Grupo I - A
Lê atentamente o seguinte poema de Ricardo Reis.
A abelha que, voando, freme sobre A colorida flor, e pousa, quase Sem diferença dela À vista que não olha, Não mudou desde Cecrops. Cecrops. Só quem vive Uma vida com ser que se conhece nvelhece, distinto !a esp"cie de que vive. Vocabulário freme # a
la " a mesma que outra que não ela. Só nós # ó tempo, ó alma, ó vida, ó morte$ # %ortalmente compramos &er mais vida que a vida. '()'*)+*( -ernando essoa, Odes de Ricardo Reis . /Notas de 0oão 1aspar Sim2es e 3ui4 3ui 4 de %ontalvor.5 3isboa6 7tica, +*89
/imp.+**85.
1. :dentifica a principal oposição entre o homem e a abelha que se pode observar neste poema. 2. ;plica o si
?. 3. :ndica o dese@o mais veemente do homem, se
B Ao entardecer, debruçado pela @anela, sabendo de soslaio que h campos em frente, 3eio at" me arderem os olhos B livro de Cesrio erde. Due pena que tenho dele$ le era um camponEs Due andava preso em liberdade pela cidade. %as o modo como olhava para as casas, o modo como reparava nas ruas, a maneira como dava pelas cousas, 1 F o de quem olha para rvores, 5
0 1
de quem desce os olhos pela estrada por onde vai andando anda a reparar nas flores que h pelos campos... or isso ele tinha aquela
essoa, -ernandoH in oesia de Alberto Caeiro, 3isboa6 AssIrio J Alvim, (''*.
Apresente, de forma clara e estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.
+. Na primeira estrofe, o su@eito po"tico assume reali4ar uma atividade eminentemente intelectual /ler5. %ostre como, apesar disso, Caeiro procura, nessa mesma estrofe, anular /ou atenuar5 a sua vinculação K esfera do pensamento. (. Neste poema, Alberto Caeiro traça um retrato de Cesrio erde. Aponte, a partir desse retrato, duas caracterIsticas que este heterónimo e o poeta por ele evocado partilham. GR!" II Lê o te#to seguinte.
=%as h al
2
Num livrodilo5, a passaY sta " uma filosofia que salta sobre os nossos velhos dualismos /o ser e o nada, a alma e o corpo, o consciente e o inconsciente, o tempo e a eternidade5 e que assume o ef"mero, a imanEncia, o intervalo, a passa
A
A. um eufemismo. P. uma hip"rbole. C. uma metonImia. !. uma metfora. 1.2. A e#press%o &esse grande poeta português, desempen+a a *un%o de
A. predicativo de su@eito.
P. predicativo do complemento direto.
C. modificador apositivo. !. complemento do nome. 1.3. A palara &ningu'm, classi*ica-se
A. quantificador e;istencial. P. pronome demonstrativo. C. pronome indefinido. !. quantificador universal. 1./. 4a e#press%o &este desassossego condu5 a uma est'tica do arti*6cio e da indi*erena,) o constituinte sublin+ado desempen+a a *un%o de
A. predicativo de su@eito. P. predicativo do complemento direto.
3
C. complemento direto. !. complemento oblIquo. 1.7. 4a e#press%o &a modernidade ocidental, ) a palara sublin+ada ' um
A. ad@etivo relacional. P. ad@etivo qualificativo. C. ad@etivo numeral.
!. nome coletivo.
1.8. A ora%o &a (ue pertence esta passagem sobre !essoa e a sua melancolia, '
A. subordinada adverbial consecutiva.
P. subordinada ad@etiva relativa e;plicativa.
C. subordinada ad@etiva relativa restritiva. !. subordinada substantiva completiva.
1.9. 4o pen:ltimo parágra*o) as aspas s%o usadas para
A. marcar uma e;pressão ambI
P. destacar uma parte de um te;to de 0os" %. dos Santos.
C. marcar
!. distin
(. :ndica o antecedente de =ele? em 6 =$le ", ao mesmo tempo, intervalo li
GR!" III
Num te;to bem estruturado, com um mInimo de du4entas e um m;imo de tre4entas palavras, apresenta uma refle;ão sobre o impacto que a ciEncia e a tecnolo
Grupo I ……………………………………….100 pontos A………………………………………60 pontos 1. … 20 pontos (conteúdo 12; forma 8) 2. … 20 pontos (conteúdo 12; forma 8) 3. … 20 pontos (conteúdo 12; forma 8) ! …………………………………. 40 pontos 1. 20 pontos (conteúdo 12; forma 8)
Grupo II ………………… .50 pontos 1.1. ……….… 5 pontos 1.2. ……….… 5 pontos 1.3. ……….… 5 pontos 1.4. ……….… 5 pontos 1.5. ……….… 5 pontos 1.6. ……….… 5 pontos 1.. ……….… 5 pontos 2.1. …………. 5 pontos 2.2. ……….… 5 pontos 2.3. …………. 5 pontos Grupo III …………..……......50 pontos ETD …………. 30 pontos CL ………….... 20 ontos
4
!R"!";?" =A @IA =$ AVALIA>?" 3 RIAR=" R$I; Grupo I A
+. ara o su@eito po"tico, a oposição entre o homem e a abelha reside numa questão muito simples6 o homem " mortal e a abelha " imortal. F óbvio que a abelha " tomada aqui como elemento de uma esp"cie /morre uma, nascem outrasH por isso, h sempre abelhas5 e o homem " visto, não em termos de esp"cie, mas tomado como um indivIduo. (. Nesta estrofe, afirmase que o homem tem consciEncia de que envelhece e de que " diferente dos outros seres. m suma, conhecese. . B dese@o mais profundo do homem " =ter mais vida que a vida?, isto ", " ser diferente das abelhas, não se limitar a viver. +. (.
- sa!endo de sos"a#o $%e &' campos em frente Campo e a"or#*a+,o do o"&ar 5
Grupo II
+
!H +.(. CH +.. CH +.8. !H +.]. AH +.9. PH +.\. C.
Lip"rbole %odificador apositivo ronome indefinido Complemento oblIquo Ad@ectivo relacional Subordinada ad@etiva relativa e;plicativa %arcar
( 8
f"mero Subordinada ad@etiva relativa restritiva Subordinada ad@etiva relativa e;plicativa
6