A VERDADE REVELADA
TRADUZIDO DO TAMIL POR
Sri Ramana Maharshi
Siruvamalai 1950 Índia
A VERDADE REVELADA REVELADA SAD – VIDYA
Traduzido do original em Tamil de Bhagavan Sri Ramana Maharshi
Publicado Por Niranjanamanda Swami Presidente Sri Ramanasrama Tiruvanamalai 1950
Primeira Edição Intitulada “Truth Revealed” 1936 Segunda Edição Intitulada “Ullado Narpadu” 1942 Terceira Edição Intitulada “Truth Revealed” 1950
Todos os direitos reservados pelo
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EDITOR PREFÁCIO
Nós ocident ocidentais ais temos temos conside considerado rado,, demasi demasiadam adament ente, e, a mente, mente, a ativid atividade ade mental, mental, como experiência experiência mais alta da realidade. É verdade que alguns místicos, aqui e ali, têm pronunciado, pronunciado, vagamente, vagamente, advertências, advertências, sobre meios de existência, existência, que ultrap ultrapassa assam m o funcio funcionam nament ento, o, mas mesmo mesmo um Boehme Boehme ou Sweden Swedenborg borg rapidamente perdem-se num simbolismo que deixa o leitor perplexo. Os místicos ocidentais fogem de nós para o empírico; mas os do oriente permanecem conosco até o fim, expandindo detalhes sobre o tema supremamente difícil, de como adqu adquir irir ir a libe libert rtaç ação ão das das alge algema mass da carn carne. e. O Orie Orient nte e tem tem sabe sabedo dori ria a e gentilmente, nos ensinam, se nós o permitirmos. Uma das principais razões de ser tão difícil a questão, do ponto de vista dos ocidentais é esta: a mente de ser usada, tanto para iluminar o caminho como para destruir a si mesmo, uma vez que esse é o propósito a se efetuado. Para Para dize dizerr como como o Maha Mahars rshi hi que que “o conh conheci ecime ment nto o de dive diverso rsoss assun assunto toss é ignorância” é ir a direção oposta a todos os ensinamentos que tivemos, desde a nossa infância. É uma declaração nova e exige provas bem fortes par convencer. Mas a mente aí, como em toda a parte, é o nosso único instrumento disponível para para achar achar essa essa prova prova e o primei primeiro ro ponto ponto para para reali realizar zar é a ment mente e pronta pronta e desejosa de fazê-lo, se nós a permitirmos. A mente é como um espelho, pronta a refletir qualquer coisa, que seja colocada diante dela, com a indiferença perfeita à verdade. No vigé vigési simo mo vers versíc ícul ulo o dest deste e livr livro o muit muitos os leit leitor ores es lemb lembra rarr-se se-ã -ão o de um pronunciamento de Jesus, no Novo Testamento, embora não seja tão explicito ou tão científico como Maharshi, talvez porque ele dirigia-se a uma audiência que não é outro senão o Ser. Portanto Jesus usa seu próprio nome em lugar de o Ser e assim assim satisf satisfaz az aque aquela lass ment mentes es simple simpless como como um objeto objeto externo externo para as devoções. Mas como diz Maharsi Ramana o ego empírico cai como uma presa no Infinito. O Versículo Versículo número 23 contem declaração declaração profundament profundamente e significati significativa: va: “Não é o corpo que se proclama como “EU”. Toda a criança sabe que ela não é o “EU”: quando começa a perceber-se e fala “o Neném quer isto, o neném quer aquilo”. Então os mais mais velhos, menos menos sábios do do que o neném dizem-lhe dizem-lhe que o corpo é o seu ser, e ouvindo ouvindo isto de todos lados, torna-se torna-se cada vez mais convencido convencido dessa falsidade até que tendo atingido o que chamam de “idade do juízo” o neném agora um homem está pronto para denunciar e afirmar que o corpo não é o “Ser”. Porque Porque isso isso? ? Por Por que, que, como como foi foi expl explic icado ado nos nos versí versícu culo loss vint vinte e e quatr quatro o e seguintes, seguintes, surge o que os indianos indianos chamam o jiva, e nós, por falta de uma única palavra, a alma individual. Não é a realidade, mas é potente como uma ilusão que conserva tudo o que não foi esclarecido, esclarecido, no ciclo de nascimento nascimento e morte. Mesmo Mesmo 3
entre aqueles, que foram esclarecidos, essa ilusão é persistente em algumas de suas formas, variando conforme o método das pessoas. Maharshi Maharshi Romana nos diz, nos versículos 28 e seguintes, seguintes, o que devemos fazer a fim de nos despojarmos da ilusões da alma individual. O leitor deve notar no versículo 32, o conselho dado aos aspirantes, para cessar de pensar “Isto eu sou” sem, imediatamente realizar o Ser e mergulhar nele. Fina Finalm lme ente nte no vers versíículo culo 40, 40, todo odo o sist sistem ema a de forma orma é lanç lançad ado o fora fora e completamente destruída com a declaração de que tais pensamentos são devidos ao ego empírico ou alma individual. Uma vez despojados das idéias falsas, que é o fim de nossas preocupações: A salvação foi encontrada. “Portanto realiza-te a ti mesmo”. Tal é a mensagem de Maharshi Ramana e tal é a Realidade, e tal somos todos nós, logo que conhecer conhecermos mos.. Mas a palavra palavra “conhec “conhecime imento nto”” é decepcio decepcionant nante e quando usada entre nós no Ocidente Ocidente e, ás vezes. Denota Denota mera verbalização sem qualquer realização. Uma vez achado o caminho, ele deve ser seguido até o fim – que é também o meio e o começo. Sri Ramanasramam Tiruvanamalai GRANT DUFF 26-10-1935
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NOTA
Sobre a tradução inglesa
O Título “Truth Revealed” corresponde ao original em Tamil “Ulladu Narpodu” que significa “Quarenta (versos) sobre Aquilo que é”. O que se oferece, portanto, aos aspirantes sérios, neste pequeno tratado é SAD – VIDYA ou O Conhecimento da Verdade. Quanto á “Truth Revealed”é a exposição original da “ A MAIS ALTA VERDADE” por Bhagavan Sri Ramana Ramana Maharshi, Maharshi, o Suplemento Suplemento consiste consiste de parte de Versos selecionados e traduzidos para o Tamil pelo Sábio, e parte dos Versos (que são cerca de 16) Compostos por Ele. Em estrutura e expressão a tradução inglesa de todos os versos aproxima-se muito do texto em Tamil e pode, portanto, depender inteiramente do leitor, embora não familiarizado com a língua Tamil. O Sumário Sumário dá clara clara e concisam concisament ente e a idéia idéia de cada verso, verso, em sua inteirez inteireza ae pode, portanto, ser considerado um resumo de toda a obra.
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RESUMO
1. A Reali Realida dade de é ao mes mesmo mo temp tempo, o, Ser Ser e Consc Consciê iênc ncia ia.. Conh Conhece ecerr Isso Isso no no coração, transcendendo o pensamento. (V. EU SOU AQUELE EU SOU – Êxodo) que subentende o aforismo metafísico, que a prova da existência é a própria existência). ii) ii)
A subm submis issã são o abso absolu luta ta ao Sen Senho horr Supr Suprem emo, o, pel pelo o que que o “eu “eu”” e o “meu “meu”” são são destruídos, é o único meio de realizar a Imortalidade.
1.
O Ser Supremo Supremo,, a única única e princip principal al causa do universo universo,, que se manifes manifesta ta como muitos e que se manifesta como muitos e que não existe separado d’Ele.
2.
Qualquer discussão referente à natureza da manifestação, somente pode surgir enquanto houver ego. Destruir o ego e Ser como Ser é o método supremo de realização.
3. De vez vez que o único único alvo alvo e realiz realizar ar o Ser, Ser, destr destruind uindo o o ego, ego, empenh empenhar-s ar-se e em disputa verbal sobre a natureza do mundo é simplesmente vã. 4. Para aquele aquele que se identificou identificou com o Ser sem forma, tudo é sem forma. forma. 5. A existên existência cia do mund mundo o é relativa relativa apena apenass do corpo corpo sensív sensível. el. 6. O mund mundo o é de fato fato sin sinôni ônimo mo de de ment mente. e. 7. De vez que é o Conh Conhec ecim imen ento to que ilum ilumin ina a o mund mundo, o, o prim primei eiro ro está está oculto oculto para o segundo. Esse Conhecimento é o real e permanece sempre imutável. 8. A adoraç adoração ão sobre sobre nome nome e form forma a é soment somente e o meio meio de compre compreen ender der noss nossa a identidade absoluta com a ausência de nome e de forma. 9. Soment Somente e aquele aquele que tenha tenha realiza realizado do o Ser ao Coração, Coração, conhe conheceu ceu a Verdade. Verdade. Tendo transcendido as dualidades etc. , ele jamais se perturba. 10.
O Conhecimento só é unicamente Verdadeiro àquele que é revelado através da pesquisa: “A quem pertence à interdependência par do conhecimento e ignorância.
11. O Auto-Conheciment Auto-Conhecimento o no qual, ambos conheciment conhecimento o e fenômenos fenômenos diminuem, diminuem, o Ser é a fonte de tudo. Conhecer tudo exceto o Conhecedor é só ignorância. 12. Sendo Sendo o Ser o Conheci Conhecimen mento to Absoluto Absoluto não é saber saber nem não saber. saber. Jamais Jamais pode haver conhecimento consciente.
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13. 13. O Ser sendo sendo único único e univ univers ersal, al, o conh conhec ecim iment ento o de dive diversi rsida dade de é apenas apenas ignorância, que também não é separada do Ser. 14. Ao investiga investigarr a naturez natureza a do “Eu” o conhecim conheciment ento o de diversi diversidade dade é soment somente e igno ignorâ rânc ncia ia,, que que faz faz part parte e do “Eu” “Eu”.. O Ser Ser únic único, o, entã então, o, bril brilha ha como como a Realidade. 15. De vez que o passado passado e o futuro futuro nunca nunca existe sem o presente, presente, conhece conhecerr o eterno Agora é conhecer a Verdade. 16. O imutável imutável e infinito infinito Ser transcendo transcendo o tempo e o espaço, que são relativos relativos ao corpo e á mente. 17. Para o ignorante ignorante o “Eu” é o ser limitado limitado ao corpo; corpo; para o Sábio o “Eu” “Eu” é o ser infinito. 18. Para Para o ignoran ignorante te o mundo mundo é a única única realidade realidade auto-exi auto-existe stente nte;; para para o Sábio, Sábio, aquele Ser sem forma, infinito que é base do mundo, é a única Realidade. 19.
O Sábio que realizou o Ser transcende o livre arbítrio e o destino, única preocupação do ignorante.
20. Deus não é outro outro que o Ser. Vendo o Ser tendo tendo destruído destruído o ego, é ver Deus; tudo o mais é apenas a visão do mundo. 21.
O Ser é único e idêntico ao Senhor. A fim de ver o Sr ou ver o Senhor, o ego deve ser consumido e perdido, tendo-se submetido ao Ser Supremo.
22.
O Senhor brilha como a Fonte da mente. Volta à mente para o interior, para aquela Fonte e habitar firmemente ali, é o único caminho de buscar o Senhor.
23.
Busque no interior a Fonte do “Eu”, que não pode pertencer ao corpo, mas com o qual surgem todas as outras coisas.
24. O ego é o laço sutil entre o corpo inconsci inconsciente ente do Ser – e o Ser Consciente Consciente – Realidade Absoluta. 25. O ego é na verdade verdade um fantasm fantasma, a, sem forma própria própria e que se alimenta alimenta da forma que tem, quando baseada foge. 26. De vez que com o surgir surgir do ego, tudo o mais surge surge e com sua diminuição diminuição tudo tudo o mais diminui, destruir o ego através da Auto-investigação é unicamente verdadeira renúncia. 27. 27. O Ser-c Ser-cons onsci cien ente te,, do Eu indi indife fere renci nciado ado é Aquil Aquilo o que que é o noss nosso o Esta Estado do verdadeiro, realizado pela destruição do ego, através da Auto-investigação.
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28. Com a respiração respiração e a fala controlada, controlada, e com a mente centralizada centralizada,, devemos mergulhar profundamente no interior e atingir a Fonte donde surge o “ Eu”. 29.
Mergulhar assim no interior é unicamente Atma-Vichara (Auto-investigação). A meditação sobre um preceito referente à natureza do “Eu”, é apenas um auxílio.
30. Ao
atingir o Coração, Atma-Vichara, o apercebimento do Ser ou “Eu-Eu” se revela como o Ser Perfeito e em conseqüência o “eu” se perde.
31.
Para aquele que realizou o Estado de Ser Perfeito, que é a verdadeira Felicidade inerente, indescritível do Ser Absoluto, nada mais resta para fazer.
32. Como os Srutis declaram, declaram, nós somos e sempre temos temos sido unicamente unicamente Aquilo. Devemos, portanto, permanecer como Aquilo, ao invés de meditar apenas sobre a natureza do “Eu” que é a confissão de nosso fraqueza mental. 33.
O Ser é um e o Autoconhecimento é único, pois o Ser é por si mesmo, conhecido. E nunca o pode Ser é por si mesmo, conhecido. E nunca poderá tornar-se objeto conhecido ou desconhecido.
34.
Ser como o Ser, no Coração é a Suprema Sabedoria. Toda a disputa verbal sobre a natureza e existência do Ser é somente um jogo de maya.
35.
Permanec Permanecer er como como eterno eterno ser-exi ser-existe stente nte da Realid Realidade ade é o Siddhi Siddhi Supremo Supremo.. Todos os outros Siddis são irreais como um sonho. O Sábio desperto paro o ser jamais toma conhecimento destes.
36.
De vez que somos sempre a Realidade suprema e nada mais, é supérfluo afirmar isso em pensamento ou por palavras. Tal afirmação pode ser um auxílio, somente par nos afastar da idéia “Eu sou o corpo físico”.
37.
Tendo a advaita advaita a Suprema Verdade, Verdade, ela não se torna contrária contrária a si mesma, (isto é, tornando dvaita) durante a sadhana.
38.
Se nos consid considerar erarmos mos como karta ( o autor), autor), temos temos de colher colher também também os frutos do karma triplo. Quando o ego é destruído destruído pela Auto-investig Auto-investigação, ação, não há kart karta a nem karma karma trip triplo lo.. O Esta Estado do de Liber Liberta taçã ção, o, sempr sempre e prese present nte, e, permanece unicamente.
39.
As idéias de cativeiro de Libertação são correlatas e co-existentes. Ao investigar “quem está preso” a idéia de cativeiro desaparece, e assim se dá com a Libertação. O único eternamente Livre permanece só e auto-realizado.
40.
Quest Questões ões sobre sobre a natu naturez reza a de Liber Liberta tação ção podem podem surg surgir, ir, enqua enquant nto o há individualidade. A dissolução desta individualidade é somente a verdadeira Libertação, alcançada eternamente. 8
SUPLEMENTO
RESUMO 1.
A associ associação ação com com os Sábi Sábios os nos cond conduz uz á Libert Libertação ação.. Tal associa associação ção deve, deve, portanto, ser buscada.
2. Com Com a prát prátic ica a da Auto-i Auto-inv nvest estig igaç ação, ão, tal assoc associaç iação ão é mais mais potent potente e do que qualquer outra sadhana. 3. Isso somente somente é suficiente suficiente como meio supremo, supremo, para para a nossa Libertação. Libertação. 4.
O simples darshsn do Sábio remove toda a aflição e todo o mal.
5. Pois Pois o bene benevo vole lent nte e olha olharr conc conced edid ido o pelo pelo Sábi Sábio o puri purififica ca-n -nos os no mesm mesmo o instante. 6. O Ser Ser Sup Supre remo mo é UM UM e é o Ser Ser.. 7. O Ser é a pura pura Consciênc Consciência; ia; é a Fonte Fonte de todos os tipos tipos de iluminação. iluminação. 8.
O Ser Supremo brilha como o Ser no Coração. A permanente inerência no Ser é a meta de cada sadhana
9. A Consciênci Consciência a Absoluta, Absoluta, que é o Auto Auto apercebiment apercebimento, o, destrói destrói o ego e concede concede a Libertação. 10. Essa Consciência Consciência é o Supremo Supremo Ser, Senhor Arunachala Arunachala Shiva, Shiva, que se revela a Si mesmo, na auto-investigação. 11. A Auto-Realização Auto-Realização é unicamente unicamente o verdadeiro Nascimento. Nascimento. 12. E isso não possível possível enquanto enquanto nós amarmos amarmos o nosso corpo. corpo. 13.
A perda da Consciência-eu-sou-o-corpo Consciência-e u-sou-o-corpo é o alvo único de todas as sadhanas, qualquer que seja o nome a elas dado.
14.
A Auto-investigação está implícita em todas as outras sadhanas, e a AutoRealização é a única Verdade.
15.
De que que val valor são são os didd diddhi hiss par para os jivas ivas que que perm perman anec ecem em semp sempre re dependentes? O desejo de obter siddhis é a marca de cativeiro.
16.
É impossível para quem busca siddhis realizar a paz ou obter a Libertação.
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17.
Obteremos verdadeira felicidade e paz, através da submissão ao Senhor Supremo que é o apoio e suporte de todos.
18.
O Coração que é a Sede do Ser e esta no lado direito do peito é diferente do órgão muscular situado à esquerda.
19.
O Coração sustenta o sistema nervoso e as forças vitais: nele estás também avidya. É a sede da mente com as vasanas, e da consciência.
20. 20. Send Sendo o unid nido ao Senh Senhor or do Cora Coraçã ção, o, o Ser Ser Abso Absolu lutto: é tão nat natural ural e espontâneo em Sabedoria (vidya) como a falsa identificação com o corpo é em ignorância (avidya). 21. Dos dois Corações, Corações, um é aceitáve aceitávell e o outro é rejeitável. rejeitável. 22. O órgão muscular muscular chamado de coração coração é o rejeitável. rejeitável. Aquele Coração Coração que é em forma de conhecimento Puro é o aceitável: e Ele é único universal. 23. 23. Para Para todo todoss os seres seres vivos vivos esse esse é unic unicam amen ente te o Coraç Coração ão Supre Supremo mo.. Nele Nele descansa todo o mundo. 24. O Coração é realizado, realizado, refreando refreando o ego, firmemente firmemente no interior. interior. 25.
Através de incessante prática de soam-bhavana, os desejos d esejos e as a s vasanas do ego são destruídas.
26 e 27. Agarrando-se firme á Verdade, que transcende os três três estados, as atividades da vida devem ser consideradas consideradas como uma leela. 28.
Somente aquele que conquistou os sentidos é o Jnani, o heroe.
29.
O Jnani Jnani é a perso personi nifificaç cação ão de toda todass as virt virtud udes es que que se acum acumul ulam am nele nele espontaneamente.
30. Aparentemente
ativo, o Jnani não está comprometido em qualquer ato. Aparentemente inativo, o Jnani é realmente um ator.
31.
Tend Tendo o trans transcen cendi dido do os três três esta estados dos,, o Jnan Jnanii perma permane nece ce apen apenas as como como Consciência pura, impassível às disposições do corpo e da mente.
32.
Para ele Turyateeta é idêntico a Turiya, e os outros três estados não existem.
33.
De vez que o Jnani não é o autor, é ridículo atribuir a ele prarabda-karma.
34.
Para a prática da yoga, o conhecimento acadêmico, é mais um embaraço para o doutor, do que os apegos da família para o homem comum.
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35.
O simp simple less conhe conheci cime ment nto o acadê acadêmi mico co reduz reduz a pesso pessoa a ao estad estado o de uma uma máquina reprodutiva, se ele não buscar transcender o karma.
36.
Os que não são instruídos estão salvos de muitos males, a que os doutores se tornam vítimas.
37. É difícil vencer vencer a fascinação da lisonja, lisonja, mesmo para aqueles aqueles que desprezam todo o mundo. 38.
Perm Perman anec ecen endo do semp sempre re como como o Ser Ser Abso Absolu luto to,, desp despid ido o do sent sentid ido o de diversidade, o Jnani se mantêm acima do louvor e do abuso.
39. Advaita
bhava deveria ser amado pelo coração, c oração, mas nunca posto em prática, mas não em relação ao Mestre.
40. A
quinta essência de toda a sabedoria é que, na destruição do ego, o Ser é realizado como Realidade Absoluta.
41. Todo o Universo, sendo sendo apenas uma pequeníssima pequeníssima e leve ondulação ondulação sobre o oceano infinito infinito de Sat-Chit-An Sat-Chit-Ananda, anda, chamado Senhor Ramana, eu medito medito em meu Coração cobre Ele, o Sublime Habitante da cavidade do Coração, que transcende todo o pensamento. 42.
Ó Divina Majestade! Nascido com a instintiva memória dos Sagrados Pés de Stha Sthanu nu – Sri Sri Arun Arunac acha halla, no dilúv ilúvio io perd perdid ido o de Sua Divin ivina a Graç Graça, a, metamorfoseado em Seu Ser, firmemente fixo no coração, Tu continuas a limp limpar ar o mund mundo o com Tua natu natural ral,, subl sublim ime e e etern eterna a Tapas Tapas.. Tal Tal és Tu, Tu, ó Ramana, Transcendental glória! Saudações a Ti.
(Traduzido de Sri Ramanashtottara Stuti)
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VERDADE REVELADA
INVOCAÇÃO I.
Sem exist existir ir a Real Realid idad ade, e, pode pode have haverr o conh conheci ecime ment nto o da exi exist stênc ência ia? ? Livre Livre de todos os pensamentos, essa Realidade habita no Coração, a Fonte de todos os pensamentos. É, portanto chamado o Coração. Como, então, contemplar isso? Ser como é no Coração, é sua contemplação.
II. II.
Aque Aquele less para para quem quem há inte intens nso o medo medo da da mort morte, e, bus busco co os os pés pés do senh senhor or,, como seu refúgio. Aquele que não tem morte nem nascimento.
1.
Por Porque que comp compre reen end demos emos a acei aceittação ação pel pelo o mund mundo o de um únic único o Prim Primei eiro ro Princípio, Princípio, possuindo diversos poderes, que devem ser admitidos admitidos por todos. Quadros Quadros de nomes nomes e formas formas,, a tela tela que suporta suporta e a luz que revela, revela, tudo isso, são verdadeiramente Ele.
2.
Toda Todass as reli religi giões ões post postula ulam m três três fund fundam amen ento tos, s, o mun mundo do,, a alma alma e Deus Deus.. A Realidade única manifesta-se como três. Para dizer “As três são na verdade três” somente enquanto dura o ego. Portanto permanecer em nosso nosso próprio Ser onde o Ego está morto é o Estado Perfeito.
3.
“O mund mundo o é real real,, “Não “Não,, ele ele é mera mera apar aparên ênci cia a ilus ilusór ória ia”, ”, “O mund mundo o é consciente”. “Não.” O mundo é felicidade “Não”. Assim falando que valor tem? Esse é agradável para todos, porquanto, tendo abandonado o ponto de vista objetivo, conhecem seu Ser e perdem todas as noções de unidade e dualidade, de nós mesmos e do ego.
4.
Se tive tiverm rmos os form forma, a, o mund mundo o e Deus Deus tamb também ém se afig afigur uram am igua igualm lmen ente te.. Se formos sem forma, quem é que vê essas formas, e como? Sem os olhos pode haver coisa vista? Na verdade somos o Olho e esse também é o Olho do infinito.
5.
O corp corpo o é uma uma form forma a de cin cinco co cam camada adas. s. Port Portant anto o toda todass as cin cinco co cam camada adass estão no termo, corpo. Sem o corpo existe o mundo? Existem pessoas que tenham visto o mundo sem o corpo?
6.
O mund mundo o nada nada mai maiss é do que que a pers person onififica icaçã ção o dos dos obje objetitivos vos per perceb cebid idos os pel pelo o cinco sentidos sentidos sensoriais. sensoriais. De vez que, através através desses cinco órgãos, órgãos, uma única mente percebe o mundo, este nada mais é do que a mente. Separado da mente há mundo?
7.
Embo Embora ra o mund mundo o e o conh conhec ecim imen ento to del dele e surja surjam m e desap desapar areç eçam am jun junto tos, s, é pelo conhecimento conhecimento apenas que o mundo se torna aparente. aparente. Essa Perfeição
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de que mundo e conhecimento surgem e desaparecem, e brilha sem surgir e desaparecer, é somente a Realidade. 8.
Sob Sob qualq qualque uerr nome nome e form forma a que poss possam amos os ador adorar ar a Reali Realida dade de Abso Absolu luta ta,, seria o único meio de realizar a Existência Existência Perfeita sem nome e sem forma. Somen Somente te essa essa é a verda verdade deira ira real realiz izaç ação, ão, em que que conhe conhecem cemos os nossa nossa verdadeira existência, em relação com essa Realidade; Assim realizamos nossa identidade com Ela, ao sermos absorvidos por Ela.
9.
As dualidades e trindade jamais existem sem o apoio do Único. Investigando o que é essa Realidade Única, se olharmos dentro de nós mesmos, ela desaparece. Aqueles que vêem isso são os Videntes de Sabedoria. Eles jamais ficam perplexos.
10. 10.
O conh conhec ecim imen ento to não não exis existe te sem sem a igno ignorâ rânc ncia ia;; a igno ignorâ rânc ncia ia não não sem sem o conheci conhecimen mento. to. Portan Portanto, to, esse esse conheci conhecimen mento to soment somente e é verdadei verdadeiro ro ao con conhec hecerm ermos o Ser atr atravé avés da pesquis uisa de, de, a quem pertence o conhecimento e a ignorância.
11.
Não é igno ignorânc rância ia tudo tudo o mais, mais, sem sem conhe conhecer cer a nós nós mesmos mesmos,, o subst substrat rato o do conhecimento e da ignorância, perece o conhecimento e a ignorância.
12.
Soment Somente e é Conheci Conhecimen mento to aquil aquilo o que não não é conhec conhecime imento nto nem nem ignorâ ignorânci ncia. a. O que é conhecimento não é Conhecimento verdadeiro. De vez que Ser brilha sem nada mais para conhecer ou para tornar conhecido, Ele unicamente é o conhecimento. Ele não é vazio.
13.
O Ser que é Conhecimento é unicamente a Realidade. Conhecimento da adversidade é apenas falso conhecimento e ignorância, não existe separado do Ser que é o Conhecimento-Realidade. As jóias em sua variedade são irreais. Existem elas sem o ouro, a substância?
14.
Se a primeira pessoa “eu” existe, então a Segunda pessoa “você” e a “Terceira” pessoa “ele” também existirão. Inquirindo sobre a natureza do “eu” o “eu”perece. Com isso também perecem “você” e “ele”. Este estado que brilha como o Ser Absoluto é o nosso estado natural, é o Ser.
15. 15.
Somen Somente te com refe referên rênci cia a ao prese present nte, e, podem podem o pass passad ado o e o futuro futuro exis existitir. r. Eles também embora passando são apenas o presente. Tentar determinar a natureza do passado e do futuro, ignorando o presente, é como tentar a numeração sem a unidade, um.
16.
Separado de nós, onde está o tempo e o passado? Se somos os corpos, somos envolvidos no tempo e espaço. Somos os corpos? Nós somos um e idêntico presente, agora e sempre, também, aqui lá e em toda a parte. Portanto, nós os sem tempo e sem espaço, apenas somos.
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17.
Aquele Aqueless que não não reali realizara zaram m o Ser, Ser, bem como os os que real realizar izaram, am, refe referemrem-se se ao corpo, mas com a diferença de que, os que não realizaram, o “Eu” está confinado ao corpo; enquanto os que realizaram o “Ser”, dentro do corpo o “Eu” brilha como o “Ser” sem limites.
18.
Para aqueles que não realizaram realizaram ( o “Ser” ) bem como os que realizaram, realizaram, o mundo é real. Para os que não realizaram, a Verdade tem a medida mundo. Para os que realizaram, a Verdade brilha como a Perfeição sem Forma e como o Substrato do mundo. Essa é toda a diferença entre eles.
19. 19.
Para Para aquele aqueless que não tem tem conhec conhecim imen ento to da orige origem m do destin destino o e do livr livre e arbítrio há disputas para qual delas predomina. Aqueles que conhecem o Ser como a única origem do destino e livre arbítrio, estão livre de ambos. Estarão ainda envolvidos neles?
20.
Ver o Divino se ver o Ser, o Vidente é apenas ver uma imagem mental. Aquele que vê o Ser vê o Divino, dizem eles. Somente aquele que vê v ê o Ser, Ser , tendo perdido completamente o ego, encontrou o Divino, pois o Ser não é separado do Absoluto.
21.
O que é Verdade apresentada por várias escrituras, que declaram “Ver o Ser é ver o Divino? Como podemos ver o Ser? Se, por sermos simples ver não é possível, como ver o Divino? É na verdade nos tornamos Ele.
22.
O Divino dá luz é mente e brilha em seu interior. Sem voltamos à mente para o interior interior e fixá-la fixá-la no divino, divino, de que modo podemos podemos conhecê-lo conhecê-lo através da mente?
23. 23.
O corpo corpo não não diz “Eu”. “Eu”. Nin Ningu guém ém dirá dirá que, que, mesm mesmo o no sono prof profun undo do o “Eu” não existe. Uma vez que o “Eu” se manifesta, tudo o mais surge, então. Com a mente penetrante pergunte de onde esse “Eu” emerge.
24.
Este corpo inerte não diz “eu”. A Consciência-Relaidade nunca emerge. Então os dois é limitado limitado à medida medida do corpo, algo emerge como “Eu”. E isso é cham chamado ado de Chit Chit-j -jad ada-g a-gra rant nthi, hi, (o nó entr entre e a consc consciê iênci ncia a e o inert inerte), e), escravidão, alma, corpo sutil, ego, samsara, mente, etc...
25.
Manten Mantendo do a forma forma (da ment mente) e) ela adqu adquire ire exist existênc ência ia e enquant enquanto o mantida mantida,, ela perd perdur ura; a; mant manten endo do a form forma a ela ela se alim alimen enta ta de si mesma esma e cres cresce ce.. Abandonando uma forma, assume outra. Quando buscada ela foge, este mau espírito, o ego que não possui forma própria.
26. 26.
Se o ego ego é, tudo tudo o mais mais tam també bém m é. Se o ego não não é, nada nada mai maiss é. Na verdade o ego é tudo. Portando, somente a pesquisa sobre o que é o ego, é desistir de tudo.
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27. 27.
O Estado Estado de de não emerg emergênc ência ia do “eu”, “eu”, é o estad estado o de sermo sermoss Aquil Aquilo. o. Sem Sem busca buscarm rmos os o Esta Estado do de não não emer emergên gênci cia a do “Eu”. “Eu”. E reali realizázá-lo lo,, como como podemos executar nossa própria extinção, em que o “eu” não revive? Sem esse alcance, como é possível permanecer no nosso próprio Estado, em que somo AQUILO?
28. 28.
Tal Tal como como o home homem m mergu mergulh lha a a fim fim de apanh apanhar ar algo algo que que caiu caiu dentr dentro o da água, assim, devemos com a mente penetrante, concentrada, mergulhar em nós mesmo, controlando a palavra e a respiração, encontrar o local de onde o “Eu” se origina.
29.
Sem pron pronunci unciar ar “eu”, “eu”, invest investiga igarr com a ment mente e voltada voltada para para o inter interior, ior, de onde onde o “Eu” surge, é por si a pesquisa que nos conduz ao Auto-Conhecimento. De outra forma, pode a contemplação: “Isto eu não sou”; “Aquilo eu sou”, se por si mesmo a investigação, embora possa ser um auxílio para isso?
30.
Invest Investiga igando ndo ”quem ”quem sou eu” eu” dentr dentro o de nossa nossa ment mente e encont encontram ramos os o Coraç Coração, ão, o “eu” individual mergulha abatido, e ao mesmo tempo a Realidade se manifesta espontaneamente como “Eu-Eu”. Embora se revele assim, não é o ego “eu”, e sim o Ser Perfeito, o Ser Absoluto.
31.
Para Para aquele aquele que está está imerso imerso na feli felicid cidade ade do Ser, Ser, que que surge surge da extinç extinção ão do ego, o que fica para ser executado? Ele não se apercebe de outra coisa a não ser o Ser, Seu Estado quem pode conceber?
32.
Embo Embora ra as escri escritu turas ras proc procla lame mem m “ISS “ISSO O tu és”, és”, Não inves investitigar gar o que realmente somos, e permanecer assim, mas contemplar “AQUILO eu sou”, e não isto é meramente devido à franqueza mental. Por que nós somos eternamente AQUILO.
33.
“Eu não realizei o Ser; “Eu realizei o Ser”; “Eu realizei o Ser”, Falar desse modo é provocar o ridículo. Porque, há dois seres afim de que um possa ser objetivado pelo Outro? Que o Ser é somente um é a verdade, da experiência de cada um.
34.
Não conh conhecer ecer e permane permanecer cer como como Aquel Aquele, e, que que é, para para todo todoss e para para sempre sempre a Realidade inerente na residência-Coração e discutir que Ele é ou não é, Ele tem forma, não tem forma, é dual ou não dual, ou não é nenhum deles, é apenas o mal ilusório nascido da ignorância.
35.
Busc Buscar ar e perm perman anec ecer er na Real Realid idad ade e semp sempre re reve revela lada da é some soment nte e a Realização. Todos os outros alcances (Siddhis) são apenas o mesmo que obtidos dos sonhos. Podem estes serem provados após termos acordados do sono? Aqueles que estão estabelecidos na Realidade e libertos de maya se iludiriam por eles (os Siddhis).
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36.
Somente se o pensamento, “nós somos o corpo” ocorre, a contemplação “nós “nós somo somoss isto isto,, nós nós somo somoss Aqui Aquilo lo”, ”, nos nos será será uma uma boa boa ajud ajuda a para para permanecer como Aquilo. Porque devemos estar sempre pensando “Nós somos Aquilo? É necessário que o homem permaneça pensando “eu sou homem? Nós somos sempre Aquilo?
37.
A contestação “dualismo durante a prática é não-dualismo na Realização, também não é verdade. Enquanto ansiosamente procuramos, assim como encontramos nosso Ser, que é mais do que um décimo dele próprio (1)”. _____________________________________________________________ ________________________________ _____________________________ _______(1)- Um grupo de dez homens, certa vez atravessaram um rio a nado. Ao chegarem do outro lado, para se certificarem de que nenhum deles faltava, faltava, cada um contava contava os outros nove, deixando deixando de incluir incluir a si mesmo. O grup grupo o pens pensan ando do que que o déci décim mo homem omem tinh tinhaa-se se perd perdid ido o afog afogad ado, o, começ começara aram m a chora chorar. r. Um trans transeu eunt nte e pergu pergunt ntou ou a causa causa da tris triste teza za e compreendendo compreendendo o engano, fez passarem a sua frente e eram contados, contados, por batidas, em cada um. Quando chegaram à décima batida, verificaram que não havia perda, pois o décimo homem ali estava.
38.
Se somos os autores das ações, seremos também os que gozam os frutos das mesmas. Ao conhecermos o Ser através de pesquisa sobre que é o autor, a propriedad propriedade e de executor executor é perdida e o karma triplo triplo se desprende. desprende. Isto somente é o estado da eterna Libertação.
39. 39.
Som Somente ente enqu enquan antto nos nos cons consid ider erar arm mos ligad igados os,, os pens pensam ame entos ntos de escravidão escravidão subsistem. Ao indagarmos quem aquele que é escravizado escravizado pela ment mente: e: Some Soment nte e o Ser Ser (a essê essênc ncia ia)) exis existe te eter eterna name ment nte e real realiz izad ado o e eternamente eternamente livre. Assim, quando o pensamento pensamento de cativeiro cativeiro termina, pode sobreviver o pensamento de Libertação. ?
40.
Se dizem que a libertação é de três tipos, com forma ou sem forma, ou com ou sem forma, então se permita dizer-lhe que a extinção do ego, que pesquisa as três formas de Libertação, é unicamente Libertação.
16
SUPLEMENTO A VERDADE REVELADA OU SAD-VIDYA
AQUILO ao qual todos esses mundos estão fixados, do qual são, todos surgem, para o qual existem, pelo qual todos vêem á existência e pelo qual verdadeiramente são, AQUILO por si é o Real, a Verdade. Eis Eis o tesouro no Coração. A associação com os Sábios que realizaram a Verdade, remove os apego apegoss mate materi riai ais. s. Ao serem serem removi removidos dos esses esses apego apegoss da ment mente e são são complemente destruídos, tornam-se. 1.
2. Um com AQUILO que é o eternamente imóvel. Eles atingem a Libertação ainda em vida. Se a associação com os Sábios é obtida, para que propósito são os vários métodos de autodisciplina? Diga-me, de que vale o uso de um ventilador, quando a brisa do sul, suave e fresca está soprando?
3.
O calor da mente e excitamento corporal é acalmado (pelos raios) da lua; lua; necess necessid idad ade e e misér miséria ia são removi removidas das pela pela árvor árvore e Kalp Kalpaka aka (1), (1), os pecad pecados os são lavad lavados os pela pelass águas águas sagra sagradas das do Gang Ganges. es. Todas Todas essa essass aflições são totalmente afastados pelo simples darshan do Sábio sem par. 4.
(1) A árvore celestial celestial que concede benefícios benefícios pedidos. pedidos. As águas das peregrinações, peregr inações, as imagens dos deuses, feitas de terra e pedra, não podem comparar-se com o olhar benigno do Sábio, ele nos torna puros, por inúmeros dias. Saiba que o Sábio, não concede seu gracioso, olhar, mas nos torna puros!
5.
6. Discípulo: Quem é Deus? Mestre: Aquele que conhece a mente. D: M: 7.
Minha mente é conhecida por mim, o Espírito. Sendo o que o Srutis declara, “Deus é apenas Um” Vós (como o conhecedor da mente) sois verdadeiramente Deus.
Mestr stre: O que é a luz para você? Discípulo: Para mim de dia é o Sol, de noite noite uma lâmpada.
17
M: D:
Qual é a luz que percebe essa luz? O olho.
M: D:
Qual é a luz que ilumina o olho? Essa luz é o intelecto.
M: D:
Qual é a luz que conhece o intelecto? É o “Eu”.
M: D:
Você é, portanto a suprema luz se (todas) as luzes. Isso na verdade eu sou.
8.
No interior da caverna do coração (ali) brilha sozinho o Único Brahman como *EU – “eu” verdade verdadeiram irament ente, e, o atman atman autocon autoconhec hecime imento nto.. Realiz Realize e esse esse Estado de constante inerência no Ser, entrando no Coração ou mergulhando profundamente no interior, através da Auto-Pesquisa; ou pela submergência da mente (no Ser) através do controle da respiração.
9.
Saiba que o Auto-apercebimento no coração 1) é o conhecimento que, através da dissolução do ego, concede a Libertação.
10.
O cor corpo é inerte rte como um pote ote de barr arro. Desd esde que ele não é autoconsciente e como no (esta do de) sono profundo, quando sem corpo (1) experimentamos nosso ser natural, o corpo não pode ser o Eu (2). Quem é, então, que causa o sentido-eu (3)? Donde é ele? Na caverna do Coração daqueles daqueles que assim perguntam, perguntam, saiba e permaneça permaneça como o Ser, o Senhor Senhor Arunachala Shiva, que brilha por si mesmo como a Consciência “Isto-souEu”.
11.
Quem é nascido? Saiba que e somente é nascido, quem investiga a Fonte Brahnica se ele é, de fato, nascida. Ele é eternamente o supremo, sempre novo.
12.
Afaste Afaste a idéia idéia de eu-so eu-sou-ou-o-cor corpo-d po-desp espresí resível. vel. Medi Medite te sobre sobre isso isso e realize realize o Ser de felicidade perene. Quem busca conhecer o Ser guardando a memória do corpo, é como quem se segura ao crocodilo, tomando-o como jangada, para atravessar o rio.
13. 13.
Cari Carida dade de,, Peni Penitê tênc ncia ia,, Sacr Sacrififíc ício io,, Deve Dever, r, Yoga Yoga,, Devo Devoçã ção, o, Expa Expans nsão ão de Consciência, homem de posses, paz, Verdade, Graça, silêncio, a Morte imperecedora, Renúncia, Libertação e Felicidade, saiba que tudo isso é sinônimo da anulação da Consciência o “corpo-sou-eu”.
14.
A investigação sobre a quem o Karma (ação), Vibhakti (não devoção), Viyog Viyoga a (não (não uniã união) o) e Jnan Jnana a (ignor (ignorânc ância ia)) é unica unicame ment nte e Karm Karma, a, Yoga Yoga e
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Jnan Jnana. a. Quan Quando do (ass (assim im)) quest uestiionad onado, o, o ego ego e perd perdid ido, o, e o esta estado do conseqüente conseqüente de permanência permanência como o ser, por quanto nenhum deste jamais jamais existiu, eis a Verdade. 1) Lite Literal ralme ment nte: e: esse esse Aper Aperceb cebim iment ento o é da form forma a pura pura e imut imutáv ável el Ser, Ser, no Coração. 2) Isto é, no no sono profundo profundo em que não pode pode haver haver apercebime apercebimento nto do corpo. 3) Isto Isto é, o que que emerge emerge com com a sensa sensaçãoção-eu? eu? 15.
São maníacos os que sem conhecer o fato de eles mesmos são envolvidos por por sakt sakti,i, agem agem dize dizend ndo: o: “Obt “Obten enha hamo moss todo todoss os sidd siddhi hiss (pod (poder eres es taumaturgicos) e essa farsa é como a estória do homem coxo.
16.
Se, verdadeiramente a paz mental e sempre presente ( o estado de ) Libertação, Libertação, diga-me, diga-me, como podem, os que unem a mente ao Siddhis – que não não é real realiz izáv ável el senã senão o atra atravé véss da ativ ativid idad ade e da ment mente e torn tornar arem em-s -se e mergulhados na Felicidade da Liberdade, que tranqüiliza a agitação da mente?
17.
Para suportar a carga do mundo (há) o Senhor. (Portanto) (Portanto) saiba isto: que o falso ego que presume suportar essa carga é comparável à escultura (talhada (talhada na torre), que que parece sustentar sustentar o peso peso da mesma. De De quem é a falta, se o viajante, ao invés de colocar (sua) bagagem no carro, que já suporta a carga, carrega o peso na cabeça e sofre dor?
18.
Abaixo do peito e acima do abdome, abdo me, há seis visceras de várias cores. /entre elas uma que um botão de lírio, colocado a dois dedos para a direita do extremo, é o Coração.
19.
Ele está invertido, e há nele pequeno orifício, onde está firmemente sediado com desejos desejos (tendên (tendência cias) s) etc. etc. Uma grande grande escurid escuridão. ão. Donde Donde o inteir inteiro o sistema nervoso tem o seu apoio. É a sede das forças vitais, da mente e da luz (da consciência).
Na verdade essa Divindade que brilha como o “Eu”, ( o Ser), na cavidade do Cora Coraçã çãoo-lo lotu tus, s, é ador adorad ado o como como o Senh Senhor or Guhe Guhesa sa.. Quan Quando do atra atravé véss intensidade intensidade prática, prática, a Bhavana Bhavana (1) “Ele sou eu”, eu”, isto é, “Essa Gubesa Gubesa Eu sou”, é como estar firmemente estabelecido, como acontece estar a idéiaEu profundamente enraizada em seu corpo ou quando você permanece sempre pre com como essa ssa própri pria Divindade. de. Ela bri brilha sobr obre a Avidya (ignorância), isto é, (a idéia) “Eu-sou-o-corpo-perecível” e é dissipada como a escuridão diante do surgir do sol. __________________________________________________________________ ________________________________ __________________________________ Bhavan a consiste em estar identificado identifi cado com Aquilo. 1) Bhavana 20.
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21.
Diga-me, o que é aquilo que é descrito como o Coração de todos os jivas do mundo, no qual (como num) grande espelho, espelho, todo este universo é percebido percebido como como um reflex reflexo. o. A Rama Rama que assim perguntav perguntava, a, o Sábio Sábio Vasisht Vasishta a disse: disse: “após investigação (tem sido declarado que) o /coração para todos os jivas é de dois modos”.
22.
Escuta (me) e saiba bem as características das duas (espécies) de /coração, a aceitável e a rejeitável. rejeitável. Aquele Aquele órgão chamado de Coração e situado situado num lugar específico dentro do peito co corpo, mensurável, é o rejeitável. /aquele Coração que é da forma do Conhecimento Conhecimento Absoluto Absoluto é o aceitável. aceitável. (Embora) (Embora) esse Coração esteja conjuntamente tanto dentro como fora, seja isento de lado de dentro ou de fora.
23.
Esse, somente é o /coração supremo, e nele todo este mundo habita. É o espelho de todos os objetos e é a morada de toda a riqueza. Daí, para todos os seres vivos, somente esse Conhecimento (no qual tudo se apóia), é declarado ser o Coração. Não é parte de corpo perecível que é insensível como uma pedra”
24.
Portanto, por meio de seio esforço de segurar o ego no Coração de perfeita pureza e absoluto Conhecimento, a destruição das latências de mente e com o controle da respiração, é por si mesmo realizado.
25.
Perm Perman anece ecend ndo o semp sempre re no Coraç Coração, ão, atrav através és de práti prática ca ince incessa ssant nte e de medi medita taçã ção o “Aqu “Aquel ele e Senh Senhor or Siva Siva eu sou” sou” Quem Quem é (da (da form forma a do) do) puro puro Conhecimento que está livre de todas as meditações, remove todos os apegos, que pertencem ao ego.
26.
Tendo investigado toda a natureza de todos os estados (vigília, sonho e sono profundo) e agarrando-se firmemente ao coração desse Estado Supremo, que é absoluto, e que é livre de ilusão, viva no mundo. Ó Raghava, o Herói! Você realizou Aquele, no Coração, que é o substrato da Verdade de todas as aparênci aparências. as. Portan Portanto, to, sem abandon abandonar ar essa essa (exata) (exata) perspect perspectiva iva,, viva viva no mundo tal como você gosta”.
27.
“Como alguém com simulado entusiasmo e alegria, excitamento e ódio, como aquele que torna simulada iniciativa, com simulado esforço, viva no mundo, Ó Raghava, o Herói!”
28.
Aquele que conquistou os sentidos através da Sabedoria é unicamente o verdadeiro verdadeiro Jnani, estabelecido estabelecido no Autoconhecim Autoconhecimento. ento. Proclamem-no como sendo o fogo do Conhecimento, o vencedor do Raio do Conhecimento, Morte até a Morte e o Herói que matou a Morte.
29.
Saiba Saiba que (as (as quali qualidad dades es de ) bril brilho, ho, a inte intelig ligênc ência ia e a força força se desen desenvol volve ve naqueles que realizaram a Verdade, tal como as qualidades de beleza e
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todos os outros aspectos atrativos, embelezam a natureza, com o advento da primavera. 30.
Saiba Saiba que (as (as qualidad qualidades es de) bril brilho, ho, a intel inteligê igênci ncia a e a força força se desenv desenvolve olvem m naqueles que realizaram a Verdade, tal como as qualidades de beleza e todos os outros aspectos atrativos, embelezam a natureza, com o advento da primavera.
31.
Os estados estados de ação (acordado), (acordado), de Samadhi Samadhi e de sono são para o Jnani, Jnani, que está realmente realmente adormecido, adormecido, no corpo grosseiro, grosseiro, tal como o movimento movimento do carro, sua parada e sendo desatrelado, são para o viajante dormindo no carro.
32. 32.
A Consci Consciên ênci cia a Absolu Absoluta ta (Turi (Turiya ya)) é por si a Real Realid idad ade, e, que com refe referen renci cia a aqueles que perseguem (isto, é, experimentam com alegria), os 3 estados, vigília, sonho e sono profundo, está além deles e é denominado Estado Transcendental (Turiyatita) do sono-acordado (jagrad-sushupti). Sendo que os 3 estados aparente de nenhum modo existem, saiba com toda a certeza que Aquilo (Turiya) é (com) Turiatita.
33.
Dizer que sanchita (ou karma acumulado no passado) e agami (ou karma a ser resolvido resolvido no futuro) futuro),, não aderem ao Jnani, Jnani, (mas) (mas) que prarebdha prarebdha (ou karma resolvido no presente), não permanece, é simplesmente uma resposta formal, ás perguntas feitas por outros. Saiba que tal como após a morte do marido, nenhuma esposa enviuvada (das três com quem ele casou)podem ficar sem ser viúvas, tal como, após a destruição do autor, nenhum dos três karmas pode permanecer.
34.
Para Para os hom homens ens de pouc pouca a comp compre reen ensã são, o, espo esposa sa,, filhos lhos e outr outros os compreendem a família. Saiba que para os eruditos, em sua própria mente, há uma família de inúmeros livros como um obstáculo ao yoga.
35.
De que vale (todo) o conhecimento daqueles (1) que não buscam eliminar as letras (do livro da vida) (2) perguntando: perguntando: “ Donde é o nosso nascimento, nascimento, que conh conhec ece e as let letras? ras?”” Eles Eles,, na verd verdad ade, e, adqu adquir irir iram am o esta estattus de um gramofone. Quem são ele, diga-me, Ó Arunachala!
36.
É na verdade aqueles que não são instruídos, que são salvos, de preferência aqueles para quem, a despeito de todo o seu conhecimento, o ego ainda não foi diminuído. diminuído. Pois os não instruídos, instruídos, estão salvos do inexorável inexorável domínio do diabo da auto-exaltação; da doença de um turbilhão de pensamentos e de palavras; eles estão salvos do trabalho e correr atrais da riqueza. Saiba que, de fato, de muitos males, que eles estão salvos.
________________________________ __________________________________ __________________________________________________________________ 1) Lite Literal ralme ment nte; e; o conhe conheci cime ment nto o para para aque aquele les. s.
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2)
De acordo com a concepção concepção Hindu, o destino destino de cada um está escrito na própria testa, “Eliminar “Eliminar as letras” letras” portanto, portanto, significa transcender transcender o destino destino do karma.
37.
Embora o mundo inteiro seja considerado uma palha, e toda a tradição oculta (dos Vedas, que é aprendida), esteja ao nosso alcance, quão raro é, na verdade, em redenção daqueles que se reduziram á miserável escravidão da vil degradação da losonja.
38.
Quem está separado do Ser, se nós somente permanecemos como o Ser, sem nos desviarmos desse estado principal e jamais nos diferenciando dos outros? Que importa se outros dizem algo sobre nós? O que na verdade importa se nos elogiamos? Ou nos injuriamos a nós mesmos?
39.
Retenha no Coração a advaita-bhava (idéia de não dualidade), mas nunca expresse em suas ações. Ó meu filho, advaita-bhava pode se aplicado os três mundos, mas saiba que em relação Mestre não serve.
40.
Proclamei em verdade a quinta essência das conclusões estabelecidas de toda Vedata. Saiba que aquilo, que permanece, é a Consciência absoluta.
OM SRI RAMANARPANAMASTU
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