Sermão 1 Pe. 2.18-25 INTRODUÇÃO
Desafios profissionais para o cristão hoje: a)- Ético b)- Espiritua c)- Socia Ilustração – Verdade absoluta - !"#o$a"o contrata"o por uma $ran"e empresa para achar brechas brechas nos contratos contratos a fim "e %ue #iabii&asse #iabii&asse a recisão. recisão.
NARRAÇÃO
' Contexto imediato – preocupa(ão preocupa(ão "e Pe"ro com a con"uta socia "os cristãos. o te*to anterior+ e*posto peo ,e#. io+ Pe"ro trata "a rea(ão entre o cristão e as autori"a"es "o seu pa/s. esta passa$em+ o cora(ão "a cristoo$ia "e Pe"ro pro#0 o princ/pio fun"amenta para o #i#er retamente na estrutura socia mais comum e mun"ana: o ar. ! justaposi(ão "e "ois aparentes tpicos "ispares mehor enten"i"o %uan"o %uan "o a importnc importncia ia "os reacionam reacionamentos entos "omsticos "omsticos "entro "entro "a socie"a" socie"a"ee $reco$recoromana aprecia"a 346ES+ 2775+ p. 15). ! abertura enf9tica "e Pe"ro "os cristãos como a%uees %ue nasceram "e no#o em uma no#a #i"a com no#as i$a(es e "escri(ão posterior "os cristãos como pessoas separa"as como possessão prpria "e Deus e como reino "e sacer"otes fa& necess9rio Pe"ro e*picar como a no#a #i"a em ;risto tem %ue operar "entro "a uni"a"e socia mais b9sica+ o ar 346ES+ 2775+ p. 18). ' Tema-!a"e da arta – "e on$e+ o sofrimento 3suas #aria"as ori$ens e formas) o tema centra "a carta. É o escrito "o < on"e mais aparece o #erbo sofrer juntamente com os seus co$natos. o te*to "e hoje+ temos o cora(ão "a cristoo$ia "e Pe"ro+ bem como sua rea(ão com a tica "a no#a #i"a "a%uees %ue foram+ conforme o te*to "i&+ con#erti"os ao 6ispo "as nossas amas. T#$A% IN&U'TIÇADO' 'I$( D#RROTADO' &A$AI'
=ua a atitu"e "o ser#o cristão "ebai*o "e injusti(a> 1)- S?6@ASSB ;omo cristão %ue tem %ue Cse submeter a to"a institui(ão humana por causa "o Senhor 32.1)+ escra#os e esposas "e#em se submeter aos seus senhores e mari"os.
Escra#os+ a casse socia mais bai*a na socie"a"e $reco-romana+ tem %ue se submeter a to"o injusto senhor+ e ees+ portanto+ são a%ui para"i$m9ticos para o status "e to"os os cristãos. Desconsi"eran"o o status socia "e a$um+ cristão "e#em se consi"erar como escra#os "e Deus+ e então to"o escra#o #er"a"eiro %ue obe"iente ao seu senhor e*empifica o pape "e to"a a comuni"a"e cristã 346ES+ 2775+ p. 1F7). esta passa$em+ Pe"ro i"entifica 4esus como o Ser#o Sofre"or "e Asa/as 5+ nos pro#en"o a Gnica passa$em "o < %ue fa& isso e*picitamente e e*tensi#amente. Portanto+ Pe"ro se "iri$e aos escra#os primeiro para o propsito "e moti#a(ão tica comportamenta pea cristoo$ia+ não por causa %ue ees são numerosos na i$reja 3embora isso possa ser #er"a"eiro). 346ES+ 2775+ p. 1F1). Pe"ro aponta para 4esus ;risto como o #er"a"eiro mo"eo "e como #i#er uma #i"a si$nificante+ "i$nifica"a "e iber"a"e mesmo no meio "a mais opressi#a situa(ão. Pe"ro se "iri$e aos escra#os "omstico usan"o a paa#ra mais espec/fica οἰκέται 3oiketai+ escra#os "omsticos) ao in#s "a mais $era δοῦλοι 3douloi+ escra#os) simpesmente por%ue ee est9 preocupa"o especificamente com a uni"a"e "o ar. Essa paa#ra tambm conecta-se H cristoo$ia "e Pe"ro+ pois a IJJ "e As 5.11 refere-se ao sofrimento "o ser#o 3παῖς+ pais+ 52:1 IJJ) ao usar o partic/pio "o #erbo co$nato δουλεύω 3douleuō+ ser#ir como um escra#o). 346ES+ 2775+ p. 1F1)+ 3@!,S!II+
1KK1). C chama"o para se$uir o crucifica"o @essias era+ na on$a jorna"a+ muito mais efeti#o em mu"ar as injustas estruturas po/ticas+ econLmicas e famiiares "o %ue e*orta(es para re#oucion9-as mais "o teriam si"o. Pois uma fi"ei"a"e ao @essias crucifica"o M "e fato+ a"ora(ão "e um Deus crucifica"o M um ato eminentemente po/tico %ue sub#erte um po/tica "e "omina(ão bem no seu nGceo 3NIO+ 1KK+ p. 2 !P?D 46ES+ 2775+ p. 1F2). partic/pio ὑποτασσόμενοι 3hypotassomenoi+ se"e submissos) em 1 Pe. 2.18 o primeito "e %uatro partic/pios nessa se(ão %ue po"em ser tabea"os como imperati#os+ pois est9 no caso nominati#o e não subor"ina"o sintaticamente ao #erbo no finito. Po"e+ entretanto+ ser pensa"o como um componente e*p/cito "e uma e*pressão perifr9stica na %ua o #erbo Cse"e 3 eimi or ginomai) emp/cito. ! #o& m"ia "o partic/pio em conjun(ão com um uma forma imp/cita imperati#a "e eimi ou ginomai 0-se Cse"e submissos. 346ES+ 2775+ p. 1F2). a)- Com todo temor
Essa refer0ncia ao temor ecoa a e*orta(ão "e 1 Pe. 1.1F %ue o temor a Deus "e#e ser a moti#a(ão cristã. ! paa#ra $re$a phobos usa"a fre%uentemente na IJJ para se referir H re#erente posi(ão para com Deus %ue moti#a o justo comportamento 3P#. 1.FQ 8.1Q K.17Q 1K.2Q 2.1F). Pro#rbios 1.2K particuarmente instruti#o por%ue se refere ao Ctemor "o Senhor como a$o %ue "e#e ser escohi"o ao in#s "e uma emo(ão %ue simpesmente in#oca"a. Portanto+ ser#os cristãos+ esposas e mari"os "e#em se portar
respeitosamente "entro "as e*pectati#as sociais "e seus "ias por causa "a re#er0ncia a Deus %ue sua no#a #in"a em ;risto "eman"a 346ES+ 2775+ p. 1F2). efeito "e παντί na frase ἐν παντὶ φόβῳ intensificar ao in#s "e uni#ersai&ar a re#er0ncia "e %ue Pe"ro faa+ ren"en"o a eitura Ccom profun"a re#er0ncia 3@A;!EIS+ 2772+ p. 122). b)- Na onsi*nia +ara om Deus @as Pe"ro não otimista sobre reformar o mun"o. De fato+ ee assume %ue a injusti(a ir9 reinar at o retorno "o Senhor e %ue suportar sofrimento sem peca"o o chama"o "e to"o cristão in"epen"ente "e seu status socia. Pe"ro caro %ue ee não est9 faan"o "e sofrimento causa"o peo mau comportamento "e a$um 32.27Q .15). ! paa#ra συνείδησις ( syneidēsis) po"e tanto se referir a estar consciente aerta sobre a$o ou a interior consci0ncia mora. !s #ariantes nas eituras "essa frase nos manuscritos mais anti$os su$erem %ue a ambi$ui"a"e no senti"o "e on$a "ata. Em .1 syneidēsin ocorre com o a"jeti#o ἀα!"ν (agathēn, bom)+ on"e mais caramente essa paa#ra carre$a o senti"o "e Cboa consci0ncia+ e %ue essa instncia po"e ter moti#a"o a inser(ão "o a"jeti#o em 2.1K+ crian"o as #ariantes te*tuais atesta"as. s "ois senti"os "a paa#ra são muito pr*imos em 2.1K+ e um po"e ser "eri#a"o "e outro 346ES+ 2775+ p. 187). Essa paa#ra συνείδησις ( syneidēsis)+ portanto+ po"e ser enten"i"a mais $eramente com o senti"o "e %ue o cristão "e#e a$ir numa "etermina"a maneira por%ue prescrita pea consci0ncia %ue "iri$i"a para com Deus. 3@!,S!II+ 1KK1). I,U'TRAÇÃO – #m+reado de um bano +ri"ado – na institui(ão financeira+ sua fun(ão era iteramente fiscai&ar a boa con"uta+ e"uca(ão e o car9ter cor"ato ou não "os funcion9rios. b#iamente+ não tinha muitas ami&a"es no seu ambiente "e trabaho. Pensemos um pouco na situa(ão "esse irmão. Ee tem uma fun(ão e precisa cumpri-a com e*ce0ncia como se espera "ee. !o mesmo tempo+ parte "o seu trabaho era C"e"urar coe$as #esti"o ina"e%ua"amente+ %ue não respeita#am as normas b9sicas "a boa e"uca(ão. @ora "a histria+ não fica#a muito tempo numa a$0ncia+ muito menos numa ci"a"e.
)- 'o.rendo in/ustamente
Pe"ro cama %ue ser#os+ e pea e*pressão to"os os cristãos 3.K) são chama"os tanto para sofrer injustamente %uan"o para continuar a praticarem o bem se$uin"o o e*empo "e 4esus ;risto na sua pai*ão. esse ponto 1 Pe. 2.21-25 forma o cora(ão "a cristoo$ia "e Pe"ro+ unin"o tica H teoo$ia numa forma profun"amente con#incente. Aronicamente+ o sofrimento "e ;risto se tornou centra para a cristoo$ia "o apstoo %ue
mais fortemente objetou a pre"i(ão "e ;risto sobre sua morte 3@t. 1.21-2Q @c. 8.1). 346ES+ 2775+ p. 1F5). ! 0nfase "e Pe"ro ao on$o "a se(ão não sobre mestres %ue são Cjustos 3it. bons) para seus ser#os+ mas sobre a%uees %ue são sem justificati#a cruis 3 σκολιός+ it. Cper#ersos). 3@A;!EIS+ 2772+ p. 122). ! paa#ra fun"amenta "as tr0s primeiras c9suas ἀδικ#ς 3Cinjustamente). %ue conta para Deus não o sofrimento paciente como uma #irtu"e em si mesma+ mas suportar o tratamento %ue injusto e não mereci"o. É este %ue ee "9 0nfase no #erso prece"ente sobre senhores %ue são cruis ao in#s "a%uees %ue são bons e justos. 3@A;!EIS+ 2772+ p. 12). Do&e "as %uarenta e uma ocorr0ncias "o #erbo Csofrer no < #em "esta pe%uena carta+ junto com %uatro "as "e&esseis ocorr0ncias "o substanti#o 31.11Q .1Q 5.1+ K). Esta informa(ão caramente in"ica o sofrimento o tema cha#e "e 1 Pe"ro.
d)- 0ratiando o bem
!s con"i(es "os escra#os no mun"o anti$o #aria#am enormemente. ! situa(ão pressuposta a%ui ar$amente a%uea "os escra#os "omsticos trabahan"o em $ran"es casas e fa&en"as. @as ha#ia tambm um $ran"e nGmero "e escra#os pGbicos+ e+ na Rsia @enor+ a$uns $ran"es tempos tinham trabaha"ores mais pareci"os com escra#os. Pessoas eram escra#i&a"as por #9rias ra&es: eram escra#as "es"e crian(as+ prisioneiros "e $uerra ou %ue tinham contra/"o muitos "bitos. Sen"o assim+ parece b#io %ue o conte*to "o escra#o cristão era o "o ser#i(o ao senhor pa$ão. Io$o+ num ar pa$ão as possibii"a"es "e fric(ão eram maiores. 3@!,S!II+ 1KK1). Por isso+ não sem ra&ão Pe"ro orienta para %ue os escra#os cristãos em tais conte*tos "e#eriam praticar o bem+ especiamente %uan"o as situa(es fossem "esfa#or9#eis ou turbuentas. Se um escra#o sofren"o o não era mereci"o M "e fato+ puni(ão apica"a por fa&er o bem M então+ era uma histria "iferente. Asso recomen"9#e aos ohos "e Deus. 3@!,S!II+ 1KK1). I,U'TRAÇÃO – 1is+o Robinson Ca"alanti – bis+o anliano de Rei.e-0# . Pensa"or po/tico+ foi reitor "a ?OPE+ reconheci"o "entro e fora "a i$reja e#an$ica brasieira.
=ua o supremo e*empo "e submissão %uan"o a injusti(a cometi"a> 2)- CRI'TO
a)- Não ometeu +eado
! i"enti"a"e "e 4esus ;risto como o Ser#o Sofre"or pun$entemente e misteriosamente em Asa/as 5 bem conheci"o na tra"i(ão cristã. %ue po"e ser mais supreen"ente %ue a i$reja "e#e essa i"eia ao apstoo Pe"ro somente+ pois somente a%ui no < %ue a pai*ão "e ;risto "iscuti"a nos termos "a profecia "e Asa/as "o Ser#o Sofre"or. E*istem seis cita(es "e As. 5 no < 3@t. 8.1FQ Ic. 22.FQ 4o. 12.8Q !t. 8.2-Q ,m. 17.1Q 15.21)+ mas surpreen"entemente somente "uas "eas são usa"as com refer0ncia a 4esus. !s outras %uatro cita(es "e As. 5 no < apicam eementos "a%uea #isão aos aspectos "a e#an$ei&a(ão e missão cristã+ mas não "iretamente H pessoa "o prprio ;risto. !m "e 1 Pe. 2.21-25+ o uso cristo$ico mais pr*imo "e As. 5 encontra"o em !t. 8.5+ on"e o eunuco est9 en"o a profecia e Oiipe come(a então a e*picar ao eunuco as boas-no#as sobre 4esus. s somos então "e#e"ores ao apstoo Pe"ro somente por seu "istinti#o uso cristo$ico "a passa$em "o Ser#o Sofre"or para interpretar a si$nificncia "o sofrimento e "a morte "e 4esus. Dos cinco #ersos "o < referin"o ao 4esus como ser#o 3 παῖς+ pais) "e Deus+ "uas ocorr0ncias aparecem num "iscurso "e Pe"ro 3.1+ 2) e outras "uas numa ora(ão "a i$reja primiti#a %uan"o Pe"ro esta#a na i"eran(a 3!t. .2F+ 7). 346ES+ 2775+ p. 1F) É not9#e o uso criati#o "o materia "o !<+ eementos "a pai*ão "e ;risto são mesca"os com frase e auses "e As 5 3IJJ) %ue interpretam os aspectos "a sua pro#a e sofrimento. ;omo ooer 31KK8+ p. K) nota+ Pe"ro não apenas usa As. 5 como te*to pro#a+ mas seu uso "este materia se mo#e am "e Cum simpes apeo ao %ue est9 escrito para uma e*pana(ão "e seu si$nifica"o. Ieonar" Toppet tambm pontua %ue esta passa$em refete tr0s aspectos fun"amentais "a narrati#a "a pai*ão como "escrita no e#an$eho "e @arcos: 1)- abuso #erba usa"o para cauniar peo Sin"rio 3@c. 1.5)+ ri"icui&ar peos $uar"as romanos 3@c. 15.12-27)+ e o esc9rnio peo a"rão crucifica"o 3@c. 15.2K-2)Q 2)- 4esus aceita a injusti(a sem retaiarQ ee o aceita em si0ncio 3@c. 1.1Q 15.5). Seu si0ncio po"e ser compara"o com as au"/#eis amea(as "os m9rtires ju"eus em 2 @acabeus F.1F+ 1K+ 1+ 5+ e @acabeus 17.1-Q )- 4esus confiou no ju$amento "e Deus+ assim "ei*an"o a preser#a(ão "a justi(a para Deus+ o Pai+ somente 3@c. 1.2). ! ressurrei(ão "e 4esus ;risto não foi somente um e#ento histrico+ mas tambm hermen0utico %ue abriu um no#o enten"imento "o !< 346ES+ 2775+ p. 1F5). ! paa#ra $re$a tra"u&i"a para Ce*empo 3 ὑπο$αμμόν+ hypogrammon) era usa"a para um pa"rão "e etras "o afabeto sobre o %ua as crian(as apren"iam a escre#er 346ES+ 2775+ p. 1F).
I,U'TRAÇÃO – In3io de Antio4uia - escre#eu uma obra chama"a "e @art/rio "e Poicarpo on"e ee narra como Poicarpo "e Esmirna foi martiri&a"o. essa obra+ An9cio afirma seu "esejo "e se$uir os mesmos passos "e Poicarpo. An9cio orou para ser acha"o Ctrihan"o os passos 3 ὑπ% τ& '(νη) "e Pauo C%uan"o eu acan(ar Deus 3Efsios 12.2)+ en%uanto @art/rio "e Poicarpo concui 322.1) com uma ora(ão para ser acha"o Cse$uin"o os passos 3 π$%ς τ& )(νη) "o aben(oa"o Poicarpo %uan"o o reino "e ;risto #ier. 3@A;!EIS+ 2772+ p. 12F).
b)- Não retaliou
! cristoo$ia "e 1 Pe"ro a cristoo$ia "o sofrimento. !o focar os sofrimentos "e ;risto+ 1 Pe"ro mostra a /ntima rea(ão entre cristoo$ia e #i"a cristã: o sofrimento passa"o a presente con"i(ão "os crentes+ en%uanto a presente $ria "e ;risto a futura $ria "a%uees %ue se$uem nos passos "o ;risto sofre"or. En%uanto a cristoo$ia "e 1 Pe"ro po"e não ser a mais "esen#o#i"a "o <+ est9 entre as mais pastoramente sensiti#as. 346ES+ 2775+ p. 1F). Se$uir os passos "e 4esus atra#s "essa situa(ão "e pro#a si$nifica não respon"er no mesmo tipo %ue os acusa"ores+ ou usar o en$ano+ caGnia+ ou esc9rnio. É contu"o+ o si0ncio não "e uma passi#a resi$na(ão+ mas "e uma confian(a paciente. sofrimento injusto uma forma misteriosa "e Deus reai&ar a re"en(ão "a humani"a"e. Sofrer por se$uir a ;risto compartihar a nature&a "o sofrimento "e 4esus %ue "a%uea imereci"a 346ES+ 2775+ p. 1FF). ! pista para a resposta "e Pe"ro acha"a se ns consi"erarmos o %ue faa "epois sobre o suportar o sofrimento. Esta frase pro#a#emente si$nifica Csuport9-o sem retaliação 3@!,S!II+ 1KK1). ponto "isso ob#iamente não %ue cristão "e#em se refrear "e se "efen"erem em tribunais %uan"o for necess9rio fa&er+ mas+ ao in#s "isso+ ees não "e#eriam procurar #in$an(a sobre pessoas %ue os injuriaram 3,m. 12.1K-21). 3@!,S!II+ 1KK1). )- Carreou os nossos +eados
Pe"ro personai&a a cita(ão para a comuni"a"e cristã ao tomar Cnossos peca"os "e As. . em u$ar "e Cos peca"os "e muitos em As. 5.1. Desta maneira+ Pe"ro faa para seus eitores como a%uees para %uem o Ser#o Sofre"or "e Asa/as carre$ou o peca"o. E somente para %ue não hou#esse ma enten"imento sobre como especificamente ;risto carre$ou peca"os+ Pe"ro a"iciona "uas frases preposicionais+ Cem seu corpo+ Cno ma"eiro+ uma refer0ncia e*p/cita H morte "e ;risto por crucifica(ão. propsito "o carre$ar #ic9rio "e ;risto "o ju$amento "o peca"o tem impica(es ticas para a #i"a "os eitores "e Pe"ro 346ES+ 2775+ p. 1FF). C;arre$ar peca"os si$nifica tomar a #er$onha peos peca"os+ aceitar a puni(ão "e#i"a por ees+ e assim asse$urar a retira"a "ees 3UEIIV+ 1KK+ p. 12). !%ui+ então+ est9 a afirma(ão teo$ica fun"amenta "a base "a #i"a cristã em termos "a morte "e ;risto. É b#io+ H me"i"a %ue emos no par9$rafo+ %ue ;risto não
po"e ser e*empo "e sofrimento para ns se$uirmos a não %ue ee seja primeiro o Sa#a"or cujos sofrimentos foram suporta"os ao nosso fa#or 3@!,S!II+ 1KK1). C;risto 3ao in#s "e C4esus) o nome caracter/stico "e Pe"ro para 4esus "e a&ar em seu sofrimento e morte re"enti#a 31.11+ 1KQ .18Q .1+ 1+ 1Q 5.1) e na #i"a "i9ria "a comuni"a"e cristã 3.15+ 1Q .1Q 5.1)+ en%uanto C4esus ;risto 3no $eniti#o) usa"o em cone*ão com sua ressurrei(ão "os mortos 31.Q .21)+ seu u$ar centra na a"ora(ão cristã 32.5Q .11) e sua re#ea(ão fina em $ria 31.F+ 1). 3@A;!EIS+ 2772+ p. 125). I,U'TRAÇÃO – Disussão sobre o rui.ixo – ,ei 5idade no interior de 'ão 0aulo). !$umas "as $ran"es rei$ies "o mun"o 3bu"ismo+ isamismo e etc) tem ;risto com $ran"e apre(o+ entre outras coisas+ peo e*empo %ue "ei*ou. Por mais %ue isso seja um ponto "e contato com essas rei$ies+ ;risto foi muito mais "o %ue um bom e*empo. Ee o nosso Sa#a"or. Ee não morreu somente para nos mostrar o #er"a"eiro caminho "ooroso "a #onta"e "o Pai+ mas para nos re"imir "os nossos peca"os.
d)- 'arou +elas suas +isaduras
o %uarto pronome reati#o nesta passa$em+ Pe"ro escre#e Cfostes sara"os 32.2)+ on"e ambos os te*tos 3IJJ e <@) ns temos Cs somos sara"os 3As. 5.5). uso "o pronome na se$un"a pessoa "o pura C#s caracter/stico "o estio "e 1 Pe"ro+ ocorren"o 8 #e&es+ com a primeira "o pura CnsWnossoWnos+ usa"o apenas #e&es 31.Q 2.2Q .1F). Em matria "e estio+ Pe"ro parece "eibera"amente mu"ar os pronomes "o paa#rea"o "e As. 5.5 3IJJ)+ %ue ee se$ue. Se seus eitores são primariamente $entios+ ta#e& ee est9 subinhan"o a sua incusão no po#o "e Deus. ! ima$em fu/"a "o Ser#o Sofre"or "e Asa/as permite %ue seus "iferentes eementos sejam i"entifica"os tanto com a na(ão como com o in"i#/"uo 3As. 52.15.12). Asto con$0nito H i"eia "e Pe"ro "a nature&a "o sofrimento cristão injusto como "a%uee "o mesmo tipo "o sofrimento "e ;risto. Pe"ro i"entifica a comuni"a"e cristã como Co po#o escohi"o+ na(ão santa+ sacer"cio rea+ po#o "e proprie"a"e e*cusi#a "e Deus.
1)- Ni#er para a justi(a 2)- Ni#er uma no#a #i"a #erbo tambm tra"u&i"o em outros u$ares como Cser con#erti"o 3@c. .12Q !t. .1KQ 1
#erbo Cἐκλ"!ετε aponta para a con#ersão "o pa$anismoQ se o a#o Gtimo "a con#ersão a Cmara#ihosa u& 32.1K) ou a eterna $ria 35.17)Q seu objeti#o santi"a"e 31.15) ou+ como a%ui+ fa&er o bem mesmo %uan"o isso si$nifica o sofrimento 31