Pedro Carvalho
SENSORES São componentes que captam informações para a central, transformando movimentos, pressões, e outros, em sinais elétricos para que a central possa po ssa analisar e decidir qual estratégia seguir. seguir. Os principais sensores são: Sensor de posição; Sensor temperatura; Sensor temperatura; Sensor pressão; Sensor rotação; Sensor detonação; Sensor oxigênio; Sensor velocidade; Sensor de fase; Medidor de massa de ar; Medidor de fluxo de ar.
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SENSORES SENSOR DE ROTAÇÃO Informa a central a rotação do motor e na maioria dos sistemas a posição dos êmbolos, para a central realizar o sincronismo da injeção e ignição. Na maioria dos projetos ele é montado acima de uma roda magnética dentada fixada no virabrequim, mas pode ser encontrado em outros eixos também. Este sensor é constituído de um núcleo de imã com enrolamentos ao redor do mesmo que irá produzir pulos de tensão de acordo com a variação dos dentes da roda fônica (na flange traseira do motor ou na polia da correia dentada) e através deste pulso a unidade de comando reconhecerá a rotação do motor e o PMS do 1º cilindro. Este sinal é utilizado para cálculo: Tempo de injeção;
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Tempo de ignição.
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SENSORES SENSOR DE FASE Informar a central o cilindro em ignição. Este sensor é constituído por uma placa de efeito hall que irá produzir pulos de tensão de acordo com a variação dos dentes e/ou janelas presentes na polia e através deste pulso a unidade de comando reconhecerá o PMS dos cilindros. Este sinal é utilizado para cálculo: Tempo de ignição.
Na falta do sinal do sensor de rotação a central poderá utilizar o sinal
SENSORES SENSOR DE VELOCIDADE Informa a velocidade do automóvel, essencial para varias estratégias da central. Localizado na saída do diferencial. Pode ser do tipo efeito hall, indutivo ou fototransistor. Envia um sinal, proveniente da relutância gerada entre o sensor e a roda fônica, para a unidade de comando e para o painel de instrumentos informando a velocidade do veículo. Os sinais gerados pela sensor de velocidade, influem no: •
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Controle da marcha-lenta; Processo de desaceleração; Estratégia do cut-off.
SENSORES SENSOR DE MASSA DE AR Medir a quantidade de massa de ar que entrou no coletor de admissão através da abertura da borboleta. Localizado entre o filtro de ar e a entrada para o corpo de borboleta. Os sinais gerados pela sensor de massa de ar são utilizados para cálculos de: •
Tempo de injeção;
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Marcha lenta;
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Aceleração rápida;
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Estratégia do cut-off;
SENSORES SENSOR DE FLUXO DE AR Medir a vazão de ar, ou seja, a quantidade de ar que foi admitido pelo motor. Localizado entre o filtro de ar e a entrada para o corpo de borboleta. Os sinais gerados pela sensor de massa de ar são utilizados para cálculos de: •
Tempo de injeção;
SENSORES SENSOR DE PRESSÃO NO COLETOR Responsável por informar a diferença de pressão do ar dentro do coletor de admissão, entre a borboleta e o motor, e o ar atmosférico. O sinal enviado para a unidade de comando a cada 1ms, informa a carga que o motor está submetido, a variação da tensão elétrica que é de 0 a 5 volts. Este sinal é um dos principais pra o cálculo do:
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Tempo de injeção; Tempo de ignição.
Ao ligar a ignição, o sensor informa a pressão atmosférica para correção dos mapas em função da densidade do ar (altitude). Faltando esta informação a unidade utilizará o sinal da posição da borboleta de aceleração, mantendo a mistura enriquecida.
SENSORES SENSOR DE TEMPERATURA DO AR Este informa a central a temperatura do ar que entra no motor, junto com o sensor de pressão a central consegue calcular a massa de ar admitida pelo motor e assim determinar a quantidade de combustível adequado para uma combustão completa. O sinal mede a temperatura do ar através de um termistor, que varia sua resistência elétrica em função da temperatura. Com o coeficiente negativo de temperatura (NTC) este sinal compõe o cálculo do: •
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Tempo de injeção; Ponto de ignição;
Faltando esta informação a unidade utiliza um valor fixo de 20ºC
SENSORES SENSOR DE TEMPERATURA DA ÁGUA Informa a central à temperatura do líquido de arrefecimento que é muito idêntica à temperatura do motor. Nos momentos mais frios o motor necessita de mais combustível. Está localizado na flange do sistema de arrefecimento, junto a válvula termostática. É um termistor resistor que varia sua resistência elétrica em função da temperatura, do tipo NTC. Este informa a unidade as variações de temperatura do liquido de arrefecimento dentro do motor. Este sinal compõe o cálculo para: Partida frio; Cut-off; Dash-pot; Controle da Válvula EGR; Injeção artificial de ar; Subst. o sensor de temperatura do ar (caso não exista ou venha a falhar); •
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SENSORES SENSOR DA POSIÇÃO DA BORBOLETA E NÍVEL Este sensor informa a central a posição instantânea da borboleta, ele é montado junto ao eixo da mesma. Ele permite a central identificar a potência que o condutor esta requerendo do motor, entre outras estratégias de funcionamento. Ao ser acionado informa a unidade de comando todas as variações da borboleta, fornecendo:
Posição da borboleta; Alternativa do sensor de pressão no coletor; Marcha-lenta; Cut-off e Dash-pot; Aceleração rápida; Plena carga; Progressão; Carga parcial.
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SENSORES SENSOR DE OXIGÊNIO Este sensor fica localizado no escapamento do automóvel, ele informa a central a presença de oxigênio nos gases de escape, indicando uma combustão incompleta. Nos automóveis que podem rodar com mais de um combustível ou com uma mistura entre eles (denominados Totalflex ou Bi combustível ) esse sensor é o responsável por identificar o combustível presente no tanque. Uma informação de mistura pobre em oxigênio, caracteriza mistura rica, tensão é de aprox. 800mV. Quando a mistura está rica em oxigênio, caracteriza mistura pode, produzindo tensão aprox. 100mV. Na sonda lambda existe um resistor de aquecimento, alimentado pelo relé da bomba de combustível. Os sinais gerados pela sonda lambda, influem no: •
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Tempo de injeção; Ponto de ignição;
SENSORES SENSOR DE OXIGÊNIO A sonda envia para o módulo um sinal de tensão entre 0,2 a 08 volts referente a quantidade de oxigênio dos gases de escapamento
SENSORES SENSOR DE DETONAÇÃO Permite a central detectar batidas de pino no interior do motor. Este sensor é fundamental para a vida do motor, já que os motores modernos trabalham em condições criticas, a central debilita (corta potência) temporariamente o motor para prevenir uma quebra. Este sensor é constituído por um cristal piezo elétrico, estando fixado na lateral do bloco, abaixo do coletor de admissão. Este sinal é utilizado pela unidade pra eliminar eventuais detonações no motor, mediante o atraso no ponto de ignição, sendo feito, individualmente em cada cilindro.
Na falha deste sinal a unidade atrasa o ponto de ignição, somente
SENSORES SENSOR DE DETONAÇÃO
Normal
Detonação
Pré - ignição
ATUADORES São componentes responsáveis pelo controle do motor, recebendo os sinais elétricos da central eles controlam as reações do motor. Os principais ATUADORES são: Válvulas Injetoras; Bobinas; Motor corretor marcha lenta ou motor de passo; Bomba de combustível; Válvula purga canister; Eletroventilador de arrefecimento; Luz avaria do sistema; Transformador; Réle; Eletroválvula EGR.
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ATUADORES CORRETOR DE MARCHA-LENTA Utilizado para permitir uma entrada de ar suficiente para que o motor mantenha a marcha lenta, indiferente as exigências do arcondicionado, alternador e outros que possam afetar sua estabilidade. Normalmente o atuador é instalado em um desvio (by pass) da borboleta, podendo controlar o fluxo de ar enquanto ela se encontra em repouso.
ATUADORES BOBINA DE IGNIÇÃO Componente que fornece a faísca (centelha) para o motor. Os sistemas antigos (ignição convencional) utilizam uma bobina e um distribuidor para distribuir a faísca a todos os cilindros, já os sistemas modernos (ignição estática) utilizam uma bobina ligada diretamente a dois cilindros ou até uma bobina por cilindro. A central é responsável pelo avanço e sincronismo das faíscas
ATUADORES ELETROINJETOR Responsáveis pela injeção de combustível no motor, a central controla a quantidade de combustível através do tempo que mantêm o injetor aberto ( tempo de injeção). Esses podem ser classificados por seu sistema de funcionamento: monoponto (a injeção é dada em um único ponto) e multiponto (a injeção é dada em cada cilindro). Para o calculo do tempo de injeção a unidade utiliza as seguintes informações: rotação do motor; pressão no coletor; temperatura do ar; temperatura do motor; lambda; posição da borboleta; tensão da bateria; posição Hall (PMS); posição do corretor de marcha-lenta; sinal do A/C. •
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ATUADORES ELETROINJETOR
ATUADORES ELETROINJETOR – Principais Testes Teste elétrico - Permite verificar o estado da bobina de acionamento do injetor. Consiste basicamente na medição da resistência da bobina
Estanqueidade - Consiste em submeter o injetor a uma pressão 20% maior do que a pressão de trabalho durante um minuto, porém sem acioná-lo, e verificar a existência de vazamentos. Se houver gotejamento, o injetor pode estar sujo, a agulha pode estar empenada, pode haver erosão na sede da agulha (assento) ou na própria válvula da agulha, ou o conjunto em si pode estar muito desgastado.
Teste de atomização, pulverização ou spray - Consiste em submeter o injetor às condições reais de operação (pressão de linha, tempo de abertura etc.) e observar o tipo de spray.
Teste de vazão - Consiste em medir a quantidade de líquido injetado em um determinado tempo, a uma certa rotação e com um determinado tempo de abertura. Se o tempo estiver acima ou a quantidade de líquido abaixo d recomendado, é sinal de que o injetor apresenta um certo grau de obstrução, que pode estar presente nos filtros, nos dutos e na própria agulha.
ATUADORES BOMBA DE COMBUSTÍVEL Responsável por fornecer o combustível sob pressão aos injetores. Na maioria dos sistemas é instalada dentro do reservatório (tanque) do automóvel, ela bombeia o combustível de forma constante e pressurizada, passando pelo filtro de combustível até chegar aos injetores.
KIT REPARO
ATUADORES ELETROVÁLVULA PURGA DO CANISTER Permite a circulação dos gases gerados no reservatório de combustível para o motor pelo coletor de admissão. Normalmente é acionada durante várias condições de funcionamento do motor em alta exigência para diminuir a emissão de poluentes.
ATUADORES ELETROVÁLVULA EGR Permite a recirculação de uma parte dos gases inertes e escape à mistura admitida nos cilindros que propicia a diminuição da pressão efetiva, o que resulta na diminuição da temperatura máxima na câmara de combustão e, com isto, a diminuição na formação de NOx.
ELETROVENTILADOR DE ARREFECIMENTO Posicionado atrás do radiador, ele é acionado quando o motor encontra-se em uma temperatura alta, gerando passagem de ar pelo radiador mesmo quando o automóvel estiver parado. Nos sistemas modernos ele é desativado se o automóvel estiver acima de 90 KM/H.
ATUADORES VARIADOR DE FASE Tem função de adequar o momento de abertura das válvulas de admissão de acordo com o regime de trabalho exigido, beneficiando o torque máximo ou potência máxima desenvolvida. Equipado somente em veículos turbo
Variador de fase
CONTROLE DO TEMPO DE INJEÇÃO
CONTROLE DO AVANÇO DE IGNIÇÃO
CONTROLE DA DETONAÇÃO
CONTROLE DA MARCHA-LENTA
RECIRCULAÇÃO DOS GASES DO COMBUSTÍVEL
CONTROLE DO SISTEMA DO AR CONDICIONADO
CONTROLE DA PARTIDA À FRIO
CONTROLE EM DESACELERAÇÕES
CONTROLE DA BOMBA DE COMBUSTÍVEL
POSIÇÃO DOS PISTÕES
CONTROLE DE COMBUSTÍVEL EM ACELERAÇÕES
CONTROLE DOS SINAIS DO PAINEL DE INSTRUMENTOS
SISTEMA DE IGNIÇÃO
SISTEMA DE IGNIÇÃO
SISTEMA DE IGNIÇÃO
SISTEMA DE IGNIÇÃO
SISTEMA DE IGNIÇÃO Avanço centrifugo
Avanço a vácuo
SISTEMA DE IGNIÇÃO
Ignição eletrônica
SISTEMA DE IGNIÇÃO
Ignição estática
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
Regulador de Pressão
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
Catalisador Tubo Dianteiro
Silenciador Intermediário
Tubo Flexível
Silenciador Traseiro
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR
SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR
SISTEMA DE ADMISSÃO DE AR
Sistema eletrônico
Coletor de Admissão
SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO DOS GASES DO TANQUE
SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO DOS GASES DO TANQUE
ACIONAMENTO DO ACELERADOR ACIONAMENTO MECÂNICO •
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Quando o condutor pisa no pedal acelerador, a posição da válvula borboleta é regulada diretamente por via mecânica através de um cabo Bowden Quando o pedal acelerador estiver acionado, a unidade de comando do motor não tem nenhuma possibilidade de influir na posição da válvula borboleta. Para poder influir sobre o torque do motor, tem de recorrer à outras regulagens, como por exemplo, do ângulo de ignição e o tempo de injeção.
ACIONAMENTO DO ACELERADOR
ACIONAMENTO MECÂNICO
ACIONAMENTO DO ACELERADOR ACIONAMENTO ELETRÔNICO Com este sistema, a posição da borboleta é comandada por um motor elétrico (de corrente contínua) em todo o campo de ação da válvula borboleta de aceleração. •
A posição do pedal acelerador é detectada por meio de sensores e transmitida à unidade de comando do motor. •
A unidade de comando do motor pode modificar a posição da válvula borboleta, sem que o condutor altere a posição do pedal acelerador. •
ACIONAMENTO DO ACELERADOR
ACIONAMENTO ELETRÔNICO
ACIONAMENTO ELETRÔNICO FUNCIONAMENTO O módulo do pedal acelerador detecta a posição momentânea do mesmo, através de seus sensores, e emite um sinal correspondente à unidade de comando do motor.
A unidade de comando do motor analisa este sinal e calcula os desejos expressos pelo condutor através do pedal acelerador
A unidade de comando da válvula borboleta está encarregada de estabelecer a massa de ar necessária conforme os cálculos pré estabelecidos pela unidade de comando do motor.
A memória de avaria do acelerador eletrônico indica ao condutor, que existe uma avaria no sistema do acelerador eletrônico
ACIONAMENTO ELETRÔNICO CONTROLE DA MARCHA-LENTA A unidade de comando do motor analisa a tensão elétrica dos sinais procedentes dos sensores de posição do pedal do acelerador, detectando assim que o acelerador não está sendo acionado. •
Começa a regulagem da rotação de marcha-lendo motor. •
A unidade de comando do motor aciona a borboleta pela via eletromotriz, abrindo ou fechando a válvula borboleta de aceleração •
Ambos os sensores de ângulo da borboleta sinalizam a posição momentânea da borboleta para a unidade de controle do motor •
ACIONAMENTO ELETRÔNICO CONTROLE DA ACELERAÇÃO
A central analisa os sinais elétricos emitidos pelos sensores do pedal e controla a posição da borboleta motorizada. •
Os dois sensores de ângulo detecta a posição da borboleta e a transmite a central eletrônica. •
ACIONAMENTO DO ACELERADOR ACIONAMENTO ELETRÔNICO ( ACELERAÇÃO ) Nos cálculos a central ainda calcula: Programador de velocidade
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Controle de patinação (ASR).
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Limitação do regime de rotação do motor.
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Câmbio automático.
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Caso haja necessidade de alterar o torque do motor em função de uma solicitação, como por exemplo do climatizador, a posição da válvula borboleta é modificada, inclusive sem que o condutor modifique a posição