Tipos de riscos na actividade actividade ba b ancária Gestão Marco Amaral Bnái - DjUnt D nSeLh De DiniStçã
O risco é um elemento que existe em todas as atividades da nossa vida.
Assim, existem vários tipos de riscos que confrontam o negócio bancário, conforme apresentado no Quadro 1.
Solomon et al. (2000:449), nglobam no concito d risco todos
os tipos d riscos (fnanciros não fnanciros) q as mprsas
Quadro 1 – Tipos de riscos na atividade bancária
enfrentam e consideram que o risco pode ser entendido como a incerteza quanto ao montante de resultados associado tanto a potencialidade de ganho como a exposição a perda.
Tipos de Risco
Incumprimento
A atividad bancária, pla sa natrza spcífca, implica a x posição da instituição a diversos tipos de riscos. Para Peleias et al. (2007:24) assmir riscos stá no crn das atividads d ma ins -
titição fnancira. No contexto bancário entende-se por risco a probabilidade de per-
da (Alcarva, 2011:67), o sja, o risco pod sr tdo q impact no valor do capital da instituição, podendo ser oriundo de eventos esperados ou não.
Subcategoria
Crédito s o r i e c n a n i F Mercado s o c s i R
“... assumir riscos está no cerne das atividades de uma instituição financeira. No contexto bancário entende-se por risco a probabilidade de perda...”
Colaterais Taxa de Juro
Risco associado a
instrumentos fnanceiros transacionados em Preços/Commodities mercados próprios e/ ou por transações em Cotações Ações/Trading mercados de reduzida liquidez. Risco Imobiliário Taxa de Câmbio
Mismatches
Concentração Fraude/Erros/Processos
Falta de liquidez para azer ace aos compromissos assumidos.
Segurança/Ambiente
Risco associado a alhas da inadequação de processos, pessoas e sistemas inormação.
Negócio/ Estratégia
Decisões/Estratégias
Alterações no mercado.
Reputação
Imagem Pública
Perceção negativa da imagem.
Legal/ Compliance
Normas/Regras/ Jurídico
Violação de regulamentos.
País/Soberano
Perturbações Políticas
Risco de default de um Estado.
Fundo de Pensões
Desvalorização do Fundo
Contribuições não previstas.
Solvência
Capital
Incapacidade de cobrir perdas.
De Ativos
Contaminação de agentes do setor.
Choque Financeiro
Propagar todo setor fnanceiro.
Operacional s o r i e c n a n i F o ã N s o c s i R
Risco de ativo ou
empréstimo se tornar todo ou em parte irrecuperável no caso de default.
Concentração
Fluxos Caixa/ Liquidez
Descrição
s o r Contágio t u O
Sistémico
Tecnologias Inormação
Fonte: Elaboração própria
vários tipos d riscos fnanciros, não fnanciros otros riscos, inerentes a atividade do setor bancário, apresentam-se como os
principais obstáclos na gstão das institiçõs fnanciras, sndo q a idntifcação, controlo mitigação dos msmos são taras essenciais para a continuidade e crescimento do negócio bancário.
Assim, as institiçõs fnanciras dvm ralizar ma fcint equilibrada gestão dos riscos associados à sua atividade.
REVISORES AUDITORES
ABRIL_JUNHO 2015
37
Gestão
operação e a falência ou liquidação do devedor, que podem provo-
“... as instituições financeiras devem realizar uma eficiente e equilibrada gestão dos riscos associados à sua atividade.”
car ma prda total o parcial do valor mprstado à contrapart; Risco de concentração : possibilidad d prdas m nção da concentração de empréstimos elevados a um pequeno número de mutuários e/ou grupos de risco, ou em poucos setores de ati-
vidad; O tipo de riscos bancários pode ser distinguido de acordo com a sua
natrza do sgint modo: Risco fnanceiro:
qando o risco stá dirtamnt rlacionado aos ativos passivos montários da institição; Risco não fnanceiro:
Risco de degradação da garantia (colatral): não rslta m ma perda imediata, mas sim na probabilidade de ocorrer um evento de deault pela queda da qualidade da garantia oferecida, ocasionada por uma desvalorização do colateral no mercado, ou pelo desaparecimento do património pelo mutuário.
qando o risco rslta d circnstâncias
Os concitos tilizados por sts ators confrmam as dfniçõs
externas (fenómenos sociais, políticos ou económicos) ou internas (recursos humanos, tecnologias, procedimentos e outros) à
difundidas pelas entidades internacionais de regulação bancária e normalização contabilística. Nst contxto, o Comité d Sprvi -
institição;
são Bancária d Basilia – CSBB, ncara o risco d crédito como a
Outros riscos: risco spcífco cjo impacto ngativo rslta nm
ort dsqilíbrio para todo o sistma fnanciro, qr a nívl do país ou do mundo.
Conorm antriormnt rrido, os bancos stão sjitos a mitos riscos q vão além dos riscos fnanciros. Contdo, o oco do pr snt artigo insr-s na abordagm aos riscos fnanciros dos ban -
possibilidade que o mutuário do banco ou contraparte possa não cumprir com as suas obrigações em conformidade com os termos acordados (CSBB, 2000:1). O IASB, na Norma Intrnacional d R lato Financeiro - IFRS2 7 – Instrmntos Financiros: Divlgação d
Inormaçõs (IFRS 7, 2005: Apêndic A) dfn o risco d q m participant d m instrmnto fnanciro não vnha a cmprir ma obrigação, provocando dst modo ma prda fnancira para o outro participante.
cos, que foi em grande parte estimulada pelos reguladores do setor
q dfniram os princípios as rgras básicas a srm aplicados às institiçõs fnanciras. No prsnt artigo dá-s particlar impor tância aos riscos fnanciros d crédito, d mrcado d liqidz.
O risco de crédito é considerado como o principal risco subjacente à atividade bancária, sendo que a sua gestão consiste na execução de estratégias de maximização de resultados face a exposição dos riscos assumidos nas operações de crédito concedidas, respeitando sempre as exigências regulamentares dos supervisores.
Risco de Crédito Pinho et al. (2011:249) salintam q os mpréstimos são ma das mais antigas atividads fnanciras, stando o risco d crédito as sociado à perda por ausência de pagamento (ou incumprimento do contrato) pla contrapart. A dfnição tilizada plo ator é consis -
tnt com a dfnição prvista por Alcarva (2011:67) ntndndo q corrspond ao risco d a contrapart no fnanciamnto incm prir com a sa obrigação nma data spcífca. Ainda na mesma linha de pensamento, mas tendo em considera-
ção a avaliação do risco d crédito, Caiado (1998:226) rr q os mutuários podem vir a não pagar o crédito mutuado e os respetivos juros, pelo que se torna imprescindível avaliar, com muita atenção, ants da concssão do crédito, as condiçõs q lhs dvm sr f xadas, incluindo a prestação de garantias reais, pessoais ou outras e o envio de elementos sobre a sua situação e atividade.
Para Bssis (2010:28-31) o risco d crédito é o risco mais importan t no stor bancário, vai ao ncontro das dfniçõs dos antrio rs ators, dfnindo como o risco da contrapart m incmprir o pagamento da sua obrigação. Refere ainda, que o risco de crédito divide-se em várias componentes de risco, das quais se destacam
as sgints:
Risco de Mercado Existe uma diversidade de conceitos do risco de mercado por vários ators. Para Caiado et al. (2008:76) no dsnvolvimnto da sa atividade, as instituições estão sujeitas aos riscos de mercado, quer se situem em posições constantes do balanço, quer em posições extrapatrimoniais. Para este autor, o risco de mercado consiste na possibilidade de ocorrerem perdas derivadas de situações adversas aos preços de mercado, como é o caso das alterações de taxas de juro, taxas de câmbio, de preços do mercado acionista e mercadorias (commodities). De forma convergente, os autores Ameer (2009) e Othman e Ameer (2009) (apud Alves et al., 2013:165), idntifcam o risco d mrcado como o risco de perda decorrente das mudanças adversas nas taxas de mercado e preços, como as taxas de juros, de câmbio, preços de
mrcadorias, o as cotaçõs das açõs. Dst modo, pod-s afrmar que o risco de mercado deriva de potenciais perdas nas carteiras de negócios (trading book ) ou investimentos, decorrentes das alteraçõs às condiçõs conómicas fnanciras do mrcado. Na abor dagm às cartiras d invstimnto, Nvs Qlhas (2013:54) r ferem que, na composição de uma carteira de títulos (portolio), este
risco não pod sr totalmnt liminado através da divrsifcação, Risco de incumprimento (deault) : é o risco do mtário não cumprir com o serviço da dívida de um empréstimo resultante de um evento de deault, em certo período de tempo. O autor cita 1
como xmplos, o atraso no pagamnto; a rstrtração d ma
38
REVISORES AUDITORES
ABRIL_JUNHO 2015
uma vez que o risco de mercado afeta o comportamento de todos os títulos e, bem assim, de todas as carteiras.
Gestão Marco Amaral Bnái - DjUnt D nSeLh De DiniStçã
Por sa vz, a IFRS 7 (IASB, IFRS 7, 2005:Apêndic A) dfn o risco d mrcado como o risco d q o jsto valor o o xo d caixa tro d m instrmnto fnanciro vnha a tar dvido a al -
Risco de Liquidez
terações nos preços de mercado, podendo englobar três tipos de
A gestão de um adequado grau de liquidez é uma das preocupações
riscos, a sabr:
cntrais das institiçõs fnanciras.
Risco cambial: o risco d q o jsto valor o o xo d caixa t ro d m instrmnto fnanciro vnha a tar dvido a altra -
çõs das taxas d câmbio;
Um dos aspetos críticos no negócio bancário é precisamente o processo de transformar os fundos de curto prazo e colocá-los a médio e a longo prazo. Uma adequada gestão de liquidez representa a ca-
pacidad d as institiçõs continarm a fnanciar a sa atividad Risco de taxa de juro : o risco d q o jsto valor o o xo d
creditícia e fazer frente ao vencimento das suas responsabilidades.
caixa tro d m instrmnto fnanciro vnha a tar dvido a altraçõs das taxas d jro no mrcado;
O, nm sntido mais lato, pod-s afrmar q o risco d liqidz é o resultado do desajustamento entre os padrões de maturidade dos
ativos dos passivos dos bancos (Alcarva, 2011:70). Outros riscos de preços : o risco d q o jsto valor o o xo d
caixa tro d m instrmnto fnanciro vnha a tar dvido a alterações nos preços de mercado (que não associados a riscos de taxa de juro ou riscos cambiais), quer essas alterações sejam
casadas por ators spcífcos do instrmnto individal o do seu emitente, quer por fatores que afetem todos os instrumentos similares negociados do mercado (podemos associar ao risco das commodities, das cotações de títulos, e o risco do setor imobiliário3).
esta dfnição é consistnt com a tlizada plo CSBB (CSBB, 1998:1) q rr como o risco d prdas d posiçõs dntro ora do balanço, resultantes dos movimentos dos preços de mercado, que podem incluir os riscos com as taxas de juro, taxas de câmbio, commodities e trading book .
“Uma adequada gestão de liquidez representa a capacidade de as instituições continuarem a financiar a sua atividade creditícia e fazer frente ao vencimento das suas responsabilidades. “ Na msma concordância, Bssis (2010:270) rr q o risco d liquidez resulta da descompensação da dimensão e maturidade entre ativos e passivos.
REVISORES AUDITORES
ABRIL_JUNHO 2015
39
Gestão
Por sa vz, a IFRS 7 (IASB, IFRS 7, 2005: Apêndic A) dfn o risco de liquidez como sendo o risco de que uma entidade venha a en-
contrar difcldads para satisazr compromissos associadas aos instrmntos fnanciros. De seguida, apresenta-se de uma forma sucinta, o que se entende
por cada m dos rstants tipos d riscos (riscos não fnanciros otros riscos) q as institiçõs fnanciras stão sjitas, sndo contudo de realçar que no setor bancário todos estes riscos estão relacionados com a probabilidade de ocorrência de impactos nega-
tivos: Risco Operacional: dcorrnts d alhas na anális, procssa mento das operações, de fraudes internas e externas e da exis-
tência d rcrsos hmanos insfcints o inadqados [BdP (Banco d Portgal):Aviso n.º 5/2008, Art.º 11º]. Risco de Estratégia: dcorrnts d dcisõs stratégicas inadqadas, da dfcint implmntação das dcisõs o da in capacidade de resposta a alterações do meio envolvente ou a
altraçõs no ambint d ngócios da institição (BdP:Aviso n.º 5/2008, Art.º 11º). Risco de Reputação: dcorrnts d ma prcção ngativa da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte d clints, orncdors, analistas fnanciros, colaboradors, in vestidores, órgãos de imprensa ou pela opinião pública em geral
(BdP: Aviso n.º 5/2008, Art.º 11º). Pinho et al. (2011:270), salintam q o concito d liqidz pod ser usado em diferentes contextos. Pode ser usado para descrever
Risco de Compliance: dcorrnts d violaçõs o da não conor midade relativamente a leis, regulamentos, contratos, códigos de
condta, práticas institídas o princípios éticos (BdP: Aviso n.º
instrmntos fnanciros os ss mrcados. um mrcado líqido
5/2008, Art.º 11º).
é composto por ativos líquidos, onde transações normais podem ser facilmente executadas. E pode ser também utilizado no sentido da solvência de uma empresa.
Risco do País ou Soberano : stá associado a altraçõs o prtr-
baçõs spcífcas d natrza política, conómica o fnancira, nos locais onde operam as contrapartes que impeçam o integral
Uma das lições importantes a reter dos acontecimentos da recente
cmprimnto do contrato. É ainda tilizado para classifcar o risco
cris fnancira, q mrgi m mados d 2007 nos euA com a
de contraparte envolvido em empréstimos a entidades estatais, dada a semelhança entre os métodos de análise do risco-país e do
crise do subprime, foi a evidência do nível de fragilidade do sistema
fnanciro mndial qanto à sa xposição ao risco d liqidz.
risco d contrapart d m estado (risco sobrano), [BPI (Banco Portgês d Invstimnto), 2012:98].
Neste contexto, Martins et al. (2012:121) rrm q nm momn -
to m q grands institiçõs fnanciras s dparam m sitação d insolvência, pod-s vrifcar o sorço dspndido por vários bancos para manter níveis adequados de liquidez, os quais eram
Risco do Fundo de Pensões : dcorr da dsvalorização potncial dos ativos do Fndo d Pnsõs d bnício dfnido o da dimi nuição dos respetivos retornos esperados, que impliquem a efeti-
xigidos plos bancos cntrais dos ss paíss, a fm d sstntar as opraçõs dsss bancos , principalmnt, do sistma fnanci -
vação d contribiçõs não prvistas [MBCP (Millnnim Banco Comrcial Portgês), 2012:164].
ro como um todo.
Dst modo, a cris fnancira global alrto para a importância do risco d liqidz nas institiçõs fnanciras ao msmo tmpo para a ncssidad d o rglar. Assim sndo, o Comité d Basilia, com o intuito de complementar o documento emitido em 2008 – Principles or Sound Liquidity Risk Management and Supervision , (CSBB, 2008:1)4, apresentou, em 2010, o documento designado por o Basel III: International Framework or Liquidity Risk Measurement, Standards and Monitoring (CSBB, 2010:8-9) no qal consta o novo enquadramento regulamentar internacional em matéria de liquidez, e no qual introduz standards qantitativos para o fnanciamn -
to da liqidz, através da dfnição d dois novos indicadors q permitem responder no curto e longo prazo a ruturas de liquidez.
40
REVISORES AUDITORES
ABRIL_JUNHO 2015
Risco de Solvência ou de Capital : possibilidad d não sobrvi vência da instituição, devido à incapacidade de cobrir, com capital
disponívl, as prdas gradas plos otros riscos (CSBB, 2012:44). Risco de Contágio: ito vrifcávl qando ocorr ma contami nação dos problemas de um banco para outros bancos, resultante
da natrza do sistma fnanciro q promov intr-corrlação ntr bancos [FMI (Fndo Montário Intrnacional), 2007:5]. Risco Sistémico: dcorr d prtrbação do sistma fnanciro suscetível de ter consequências negativas graves no mercado
intrno na conomia ral (CeRS 5, 2010:Art.º 2º).
Gestão Marco Amaral Bnái - DjUnt D nSeLh De DiniStçã
Casos Emblemáticos de Riscos Financeiros no Setor Bancário
- Comité d Sprvisão Bancária d Basilia, CSBB (2008). Principles or Sound Liquidity Risk Management and Supervision ; - Comité d Sprvisão Bancária d Basilia, CSBB (2010). BASEL III: International ra mework or liquidity risk measurement, standards and monitoring ; - Comité d Sprvisão Bancária d Basilia, CSBB (2012). Core Principles or Eective Banking Supervision; - Conslho erop do Risco Sistémico, CeRS (2010). Rglamnto ue n.º 1092/2010 do Parlamnto erop do Conslho d 24 d novmbro; - Fndo Montário Intrnacional, FMI (2007). Working Papr, Contagion Risk in th In trnational Banking Systm and Implications or London as a Global Financ Cntr;
No decurso da história da atividade bancária, diversos acontecimen-
- International Financial Reporting Standard, IFRS 7 (2005). Norma Internacional de Re lato Financeiro n.º 7: Instrumentos Financeiros: Divulgação de Inormações ;
tos d riscos fnanciros q a litratra não para d rrnciar, ocorrram jnto d institiçõs fnanciras ( cr.Quadro 2). As razões motivos para o s rgisto rsltam, d vários ators, tais como: dfcint rglação sprvisão; inadqada gstão dos riscos alhas nos controlos intrnos; alta d ética alhas dos modlos de corporategovernance. Quadro 2 – Lista de exemplos de riscos fnanceiros no setor bancário
- Martins, O. S.; Prira, C. C.; Caplltto, L. R.; Palo, e. (2012). Capacidad Inormativa das Dmonstraçõs Financiras dos Bancos Brasiliros: uma anális sob a ótica do risco d liqidz; - Nvs, Maria e.; Qlhas, A. P. (2013). Carteiras de Investimento – Gestão e Avaliação do Desempenho. ediçõs Almdina; - Plias, I. R.; Amari J. M. S.; Gimarãs, I. C.; Machado, L. S.; Sgrti, J. B. (2007). Demonstrações Contábeis de Bancos Brasileiros: Análise da evidenciação oferecida à luz do grnciamnto d riscos; - Pinho, Carlos; Valnt, R.; Madalno, M.; Viira, e. (2011). Risco Financeiro - Medida e Gestão; - Solomon, J. F.; Solomon, A.; Norton D. S. (2000). A Concptal Framwork or Cor porat Risk Disclosr emrging rom th Agnda or Corporat Govrnanc Rorm;
1
Região o t i d é r C e d o c s i R
Ano
Banco Lehman Brothers – Falência do quarto
Estados Unidos
América (EUA)
2008
maior banco de investimento, com um ativo avaliado em 640 mil milhões de USD. O fm deste banco, com mais de 150 anos de história, seria ditado pelas perdas colossais resultantes da exposição ao crédito imobiliário de alto risco (subprime). Para os analistas, o banco era grande demais para alir – “Too-Big-To-Fail ”. Marcou a maior alência na história dos EUA. Barings Bank – Falência do banco de
o d a c r e M e d o c s i R
Reino Unido
(RU)
1995
investimento mais tradicional do RU (era o banco da rainha), com mais de 200 anos de história, o qual oi provocado por um único trader da instituição e que resultou de transações no mercado japonês de derivados (índices de opções e contratos de uturo). Contudo, um terramoto na cidade de Kobe originou uma descida dos índices dos mercados asiáticos e em consequência, durante um período de um mês, o banco perdeu 1,2 mil milhões de USD nas suas posições de trading . O banco seria comprado pelo banco holandês (ING Bank) pelo simbólico valor de 1 libra.
Cada institição fnancira adota o s próprio concito d vnto d dalt, stando
normalmente relacionado ao atraso no pagamento da obrigação por períodos até 90 dias. 2 IFRS - International Financial Reporting Standard na terminologia anglo-saxónica. 3 Risco associado a processos de recuperação de projetos imobiliários por via da alienação.
No qal dfn o risco d liqidz d das ormas, a sabr: o risco da ntidad não sr capaz d orma f cint azr ac aos xos d caixa prvistos imprvistos, prsnts turos, assim como afetar as garantias resultantes das suas obrigações de pagamnto, sm sr atada a sa gstão diária o sitação fnancira; Risco de liquidez de mercado: é o risco de que uma entidade não pode compensar ou liminar acilmnt ma posição a prços d mrcado por casa d ma insfcint 4
Risco de liquidez de fundos: é
distorção do mercado.
Conslho erop do Risco Sistémico – Faz part do Sistma erop d Sprvisão tma fnanciro da ue – nos estados-Mmbros stors fnanciros. 5
Financeira (SESF), sendo o órgão responsável pela supervisão macro-prudencial do sis-
SOFTWARE DE AUDITORIA LÍDER MUNDIAL
Laiki Bank – Liquidação do segundo maior z e d i u q i L e d o c s i R
Chipre
2013
banco do país, com mais de 100 anos de história, em consequência da incapacidade de reembolsar as despesas do Estado nos mercados internacionais. Este acto gerou um comportamento dos clientes através da corrida aos depósitos (bank runs), agravando a sua liquidez. O banco acabou por ter que ser resgatado pelo Eurogrupo, FMI, BCE (Banco Central Europeu) e CE (Comissão Europeia).
EFICIÊNCIA SEGURANÇA PLANEAMENTO CONTROLO PROGRAMAS DE TRABALHO CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS REDUÇÃO DE PAPEL
Fonte: Elaboração própria a partir de dados da imprensa.
Ferramenta de vanguarda à sua medida Dinamize o seu trabalho de Auditoria/Revisão de Contas e de Consolidação de Contas com a ferramenta utilizada pelas principais networks internacionais, adaptável à sua dimensão e exigências. Trabalhe em conformidade com as normas nacionais e internacionais de auditoria e de contabilidade.
ReFeRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Alcarva, P. (2011). A Banca e as PME . Vida económica;
- Alvs, M. T.; Graça, M. L. (2013). Divlgação d Inormação sobr o Risco d Mrcado: Um caso de empresas do PSI20. Revista Científca Universo Contábil ; - Banco d Portgal, BdP (2008). Aviso n.º 5/2008 d 1 d jlho; - Banco Comrcial Portgês o Millnnim BCP, MBCP (2012). Rlatório Contas d 2012; - Banco Portgês d Invstimnto, BPI (2012). Rlatório Contas d 2012; - Bssis, J. (2010). Risk Management in Banking . John Wily & Sons Ltd; - Caiado, A. C. (1998). Gestão Bancária – Conceitos e Aplicações . editora Intrnacional; - Caiado, A. C.; Caiado, Jorg (2008). Gestão de Instituições Financeiras. ediçõs Sílabo; - Comité d Sprvisão Bancária d Basilia, CSBB (1998). Amendment to the Capital Accord to Incorporate Market Risks; - Comité d Sprvisão Bancária d Basilia, CSBB (2000). Principles or the Management o Credit Risk ;
Prémios Internacionais
Para mais informações contacte-nos através do 229 445 680
[email protected] | www.inobest.com | www.caseware.com Distribuidores para: Portugal, Espanha, Angola e Cabo Verde