Resumo para o Teste de Geografia Atmosfera A atmosfera desempenha funções essenciais para a existência de vida na Terra:
protege, em grande parte, a superfície terrestre da queda de meteoros e das radiações solares ultravioleta; regulariza as temperaturas, através do efeito de estufa (temp. ( temp. média da terra: 15 o); contém o oxigénio essencial à respiração
Divide-se em cinco camadas: 1. 2. 3. 4.
Troposfera – fenómenos fenómenos meteorológicos; gradiente térmico vertical; 12 kM de altitude Estratosfera – camada camada de ozono; temperatura sobe Mesosfera – Diminuição Diminuição rápida da temperatura Termosfera – meteoros; meteoros; estrelas cadentes; auroras boreais ou austrais; temperatura continua a subir até aos 1200 o 5. Exosfera – temperatura temperatura continua a subir, satélites artificiais.
O aumento do efeito de estufa
A atmosfera através de um fenómeno de contra -radiação, devolve novamente à superfície terrestre grande parte da energia recebida, principalmente por intermédio das nuvens, mas também do vapor de água, do dióxido de carbono, do metano e dos óxidos de azoto.
Gases com efeito de estufa: dióxido de carbono; metano; óxido nitroso; hidrofluorcarbonetos;
perfluorcarbonetos; hexafluoreto de enxofre; vapor de água e o ozono. São resultantes do consumo de combustíveis fosseis; desflorestação; agricultura moderna. A temperatura da terra está a subir muito. O que a natureza faz em milhões de anos, nós fizemo-lo em menos de 100 anos, o que não nos devemos orgulhar. Só que ninguém sabe o quanto vai aquecer.
Consequências do aquecimento global:
Dilatação térmica das águas superficiais dos oceanos; Degelo dos glaciares Subida do nível médio das águas do mar – consequências – cheias; migrações; modificação de habitats; salinização das reservas de água doce
Os primeiros condenados da subida do nível médio das águas do mar será o Tuvalu e as Maldivas (problema: o que fazer com 300 000 habitantes sem casa??). (outro problema: nenhum governo quer tornar-se no salvador das nações alagadas).
Alterações climáticas
O aumento do efeito de estufa origina alterações na distribuição das temperaturas e da precipitação a nível mundial, destacando-se:
a subida das temperaturas em quase todas as regiões e principalmente no hemisfério norte, a norte do círculo polar Árctico o aumento da precipitação termos gerais, devido a uma maior evaporação nos oceanos Situações meteorológicas extremas: inundações; furacões; ondas de calor; secas; etc.
Há algumas irregularidades na precipitação: ora aumenta globalmente, ora em algumas regiões verifica-se um decréscimo com períodos de seca prolongados, e consequentemente, diminuição da produção agrícola e avanço da desertificação. Aumento da precipitação: Austrália; norte da europa; Canadá. Decréscimo da precipitação: África; Argentina. Os EUA batem todos os recordes porque não chegaram a assinar protocolo de Quioto e assim as temperaturas ficam muito elevadas. Em Portugal (temperatura): o pior cenário para 2100 vai ser: no litoral vai aumentar pouco e no resto vai aumentar muito chegando no interior a 40 o. Na precipitação, o pior cenário para 2100 vai ser: no sul vai diminuir muito (chegando a valores de 200-300 mm) e no Norte vai diminuir pouco.
Outras consequências do aumento do efeito de estufa:
Branqueamento dos corais – (devido ao aumento da temperatura, as zooxantelas morrem) Expansão das doenças tropicais – a malária e o dengue Aumento dos incêndios florestais Diminuição da produção agrícola – Burkina Faso; Sul do Mali; Níger; Chade; Sudão; Norte de África (sobretudo Marrocos); África Oriental e Austral (desde Eritreia, Etiópia; Somália até Angola ; Moçambique e África do Sul)
Em Portugal, se as águas subissem 50m ou 100m, as cidades de Lisboa, Setúbal, Aveiro e Porto não ficavam submersas, enquanto que as cidades de altitude mais baixo não.
A destruição da camada de ozono O ozono actua como um filtro das radiações ultravioleta e a sua espessura da camada de ozono começou a diminuir devido à emissão de clorofluorcarbonetos para a atmosfera.
O ozono é benéfico quando protege-nos das radiações UV na estratosfera, e é prejudicial quando está na troposfera, porque ele é nocivo para nós, provocando irritações nos olhos e no tracto respiratório, é o componente principal do smog e actua como gás efeito de estufa. A radiação UV pode causar queimaduras e envelhecimento da pele e levar ao aumento dos casos de cancro da pele e de cataratas nos olhos, assim como à diminuição das defesas imunológicas, favorecendo o aparecimento de doenças infecciosas, e em casos extremos pode provocar a morte. Pode também reduzir o crescimento das plantas e a fotossíntese e provocar alterações genéticas no fitoplâncton. Culpados da destruição: CFC; Halons; tetracloreto de carbono e brometo de metilo. O buraco do ozono localiza-se sobre a Antárctida. Em Portugal tem se observado uma redução de cerca de 3% por década, o que vai aumentar o índice UV, bem como as suas precauções e consequências.
As chuvas ácidas As chuvas ácidas resultam da combinação do dióxido de enxofre e o óxido de azoto (poluição atmosférica) com o vapor de água, originado ácidos, que são dissolvidos na chuva. Os países mais afectados pelas chuvas ácidas são a europa do norte e os EUA oriental. Consequências: Acidificação de solos, lagos e rios e, consequentemente, aumento da erosão dos solos, diminuição dos rendimentos agrícolas e desaparecimento de algumas plantas e espécies de peixes; corrosão de estátuas, monumento e edifícios; destruição de florestas; problemas respiratórios e pulmonares na população.
Clima Urbano As cidades de grande dimensão possuem um clima com características diferentes do das ár eas circundantes, pois normalmente registam chuvas ácidas com maior frequência, mais dias de nevoeiro por ano, temperaturas mais elevadas e situações de smog. A ilha de calor (cidade quente rodeada pelo campo mais fresco) ocorre devido à densificação das construções; poluição do ar; sistemas de aquecimento; iluminação das ruas: materiais de construção; diminuição da cobertura vegetal; impermeabilização do solo urbano. Em Portugal a Ilha de calor de Lisboa localiza-se ou na Baixa ou nas Avenidas Novas, tem uma forma tentacular. Nas grandes cidades às vezes há o smog urbano devido à poluição que pode provocar dores de cabeça; náuseas; irritação nos olhos e na garganta; agravamento dos problemas respiratórios.
A Água na Terra
A água doce representa menos de 3% do total e são as subterrâneas que o ser humano utiliza. O acentuado crescimento da população mundial tem sido acompanhado por um aumento muito superior do consumo de água, pelo que são cada vez mais comuns os problemas de escassez de água. No último século o consumo de água tem vido a crescer muito acentuadamente, especialmente na agricultura. O médio Oriente é a região do mundo onde é mais atingida pela escassez de água. E nos países em desenvolvimento.
Problemas na utilização da água Alguns países têm muito menos água do que outros e estão a sobrexplorar as suas reservas subterrâneas e superficiais, o que vai comprometer a quantidade de água disponível no futuro. Os países com menos água localizam-se essencialmente na Ásia e na África. A disponibilidade de água doce também é afectada pela poluição resultante da intervenção humana:
os esgotos domésticos e os efluentes industriais e de explorações pecuárias são muitas vezes lançados nos cursos de água, sem qualquer tipo de tratamento; os pesticidas e fertilizantes químicos usados na agricultura contaminam as águas subterrâneas ao infiltrarem-se no subsolo e poluem rios, lagos e albufeiras, devido ao escoamento superficial.
Eutrofização
O fenómeno resulta da excessiva acumulação de detritos orgânicos e fertilizantes químicos na água, o que origina uma grande proliferação de algas superficiais que impedem a penetração da luz. Por este motivo, a vegetação subaquática morre e decompõe-se, levando à diminuição da quantidade de alimento, dos habitats e do oxigénio dissolvido na água. Depois aumenta o número de bactérias decompositoras que diminuem mais o oxigénio presente na água. Desta forma, o esgotamento do oxigénio provoca a morte por asfixia de peixes e de outras espécies aquáticas.
Para resolver a situação da escassez de água tem-se construído mais barragens que tem consequências negativas e positivas:
Infelizmente, devido às barragens, o lago do Chade e o mar Aral têm desaparecido. O lago do Chade era o sexto lago maior do mundo, mas devido à intervenção humana e à má regulação da água, o lago do Chade tem vindo a secar e a diminuir. A morte do mar Aral (devido a barragens e à monocultura do al godão) resultou em dois mares pequenos e altamente salinos separados por uma ponte de areia, mas o consumo excessivo da água mantém-se. E depois vai afectar a saúde pois fica uma água contaminada e as tx de mortalidade infantil vão aumentar, e uma percentagem significativa de população vai ter doenças crónicas.
Durante demasiado tempo, os oceanos e mares foram considerados grandes reservatórios para a deposição de resíduos e poluentes e, simultaneamente, fontes inesgotáveis de alimento e recursos e importantes vias de comunicação. Contudo, nas últimas décadas, têm-se revelado sérias ameaças à preservação dos oceanos e mares.
a poluição excessiva (Agro-químicos usados na agricultura; Esgotos urbanos; Esgotos industriais; Efluentes das centrais nucleares; Fugas em refinarias de petróleo), a sobrepesca tráfego de petróleo – que pode levar a acidentes, derramando crude, petróleo ou derivados para a água.
Construir mais ETAR ’s, purificando as águas residuais com uma série de tratamentos físicos-químicos, e depois de tratada é devolvida à Natureza. Parar desflorestação Evitar o tráfego de petróleo Previnir emissões Duas regiões mais afetadas pela sobrepesca são: a área à esquerda do sul de África; e à esquerda da América Latina.
Desde 1900, algumas espécies de peixe se tenham visto reduzidas em quase 90%. Culpado; Técnicas de pesca industrial; cerca de um terço das populações mundiais de peixe é um objeto de sobrepesca; água mais poluída
As Marés Negras são uma das formas de poluição mais graves dos oceanos e mares e foram originadas pelo tráfego de petróleo por via marítima, devendo-se a derrames acidentais. Como o petróleo não se dissolve na água (flutua à superfície ou próximo desta), impede o desenvolvimento do fitoplâncton e afeta moluscos, crustáceos, peixes, aves e mamíferos marinhos (ficam impregnadas e as suas penas ganham permeabilidade). Resultado: os animais ficam mais pesados e afogam-se, ou morrem por envenenamento. Quando as marés atingem as zonas costeiras, destroem a flora e a fauna; provocam enormes prejuízos à pesca e têm um forte efeito negativo na atividade turística, porque é difícil remover os detritos petrolíferos, impedindo durante muito tempo a utilização das praias.
No caso do Prestige, foi considerado um grande derramamento de petróleo, mas houve outros maiores. O Prestige pode ter sido pequeno, mas com que efeitos... Membros da guarda civil; militares e milhares de voluntários participaram na limpeza da costa e no salvamento de animais.
A erosão costeira Em Portugal, maior parte da população mundial vive perto do Litoral; a expansão urbana: a edificação de empreendimentos turísticos; a construção de portos e marinas. Com o aquecimento global e a subida do nível médio das águas do mar é cada vez mais frequente, principalmente quando ocorrem tempestades e outros fenómenos extremos, as notícias sobre a erosão das áreas costeiras. A Foz do Douro; Nazaré; Caminha; Vilamoura; Foz do Guadiana, estão a ser afetadas pela erosão costeira.
Todos os anos são destruídos milhares de hectares de floresta, principalmente para permitir o alargamento das áreas de cultivo e de criação de gado. Podem, no entanto, ser apontadas outras causas para a desflorestação como as seguintes: a exploração da madeira para fins comerciais; o consumo de lenha como fonte de energia doméstica, sobretudo nos países em desenvolvimento; a construção de vias de comunicação ou de grandes barragens; a extração de recursos minerais do subsolo; a deflagração de incêndios florestais; a ocorrência de chuvas ácidas, mais frequentes na América do Norte e na Europa Central. Entre 2000 e 2005, o mundo perdeu 7,3 milhões de hectares de florestas por ano, o equivalente a 14 campos de futebol por minuto.
Impedem o rápido escoamento superficial das águas da chuva; fixam as camadas superficiais dos solos e permitem a retenção de água no subsolo, diminuindo o risco de desertificação, fornecimento de alimento e habitat; produzem oxigénio e absorvem o carbono. : Diminui a produção de oxigénio, Redução da evapotranspiração; Diminuição da precipitação; Aumento do efeito de estufa; Extinção das espécies Erosão do solo. Escoamento superficial das águas das chuvas e reduz a infiltração, o que aumenta o desgaste e o transporte dos constituintes dos solos para os rios e provoca a diminuição dos recursos hídricos subterrâneos.
É a maior florestal tropical húmida é a Floresta Amazónica e tem um terço das espécies. Ela expande-se por quase toda a América Latina, mas é no Brasil que a destruição da Floresta Amazónica tem sido mais acentuada. Graças às táticas de corrupção e intimidação; a títulos fraudulentos de posse da terra e , sobretudo, a uma falta de pessoal e equipamentos por parte das autoridades responsáveis pela defesa da Amazónia, tem-se aumentado a desflorestação dela e o roubo da terra.
Biocombustíveis: São obtidos a partir da cana-de-açúcar; o milho; a soja ou o girassol, e podem diminuir a dependência energética. reduzir nas emissões de gases com efeito de estufa e contribuir para o desenvolvimento rural. Pode provocar o aumento da desflorestação na Amazónia.
A desertificação é a degradação dos solos provocada pelas atividades humanas; pelas desflorestações; pelo consumo de lenha; pelo sobrepastoreio; pela agric ultura intensiva e pelo reflexo das alterações climáticas. A África Subsariana e a região com o índice de desertificação mais elevado do mundo.
Faz diminuir a produtividade dos solos e as reservas de água doce; Reduz a segurança alimentar Migrações da população e conflitos O combate à desertificação pode ser feito através de uma boa gestão dos recursos hídricos, da proteção dos solos em relação à erosão e da plantação de árvores adequadas às caraterísticas climáticas da região.
Biodiversidade Cada vez mais, a destruição dos ecossistemas e dos habitats naturais aumenta, elevando assim o número de espécies em risco de extinção Causas: Desflorestação; Aquecimento global; Destruição da camada de ozono; chuvas ácidas; poluição dos meios aquáticos; a desertificação; a sobrepesca; a caça furtiva; o comércio ilegal de espécies ameaçadas e a introdução de espécies invasoras. Portugal e a Península Ibérica é um dos países do mundo mais afetados pela perda de biodiversidade.
Tigres Admirado pela sua grande ferocidade e beleza, tigre enfrenta agora um futuro incerto. Em todo o mundo, estima-se que já só existam 5000 a 7000 tigres em estado selvagem, sendo a Índia o país que possui, atualmente, a maior população de tigres, aproximadamente 2500 a3750 exemplares. Mas os poucos exemplares que restam continuam em risco devido a vários factores, incluindo o elevado crescimento demográfico e a perda de habitats, a caça ilegal e, também, o comércio de peles e ossos de tigre, os últimos muito usados na medicina tradicional, na China e no Sudeste Asiático.
Orangotango Os orangotangos são nativos da Indonésia e Malásia. Vivem nas ilhas de Bornéu e Samatra, mas a sua sobrevivência está atualmente muito ameaçada pela desflorestação ilegal, que lhes reduz as possibilidades de encontrarem alimento e refúgio nas árvores e obriga-os a aproximarem-se dos grupos humanos, sendo, por isso, mais facilmente capturados para o comércio ilegal ou caçados devido à carne ou, simplesmente, mortos para evitar que destruam as culturas. Também os incêndios florestais, sobretudo associados à rápida expansão das plantações para a produção de óleo-de-palma, têm contribuído para a diminuição do número de orangotangos. Se não forem tomadas medidas que garantam a sua preservação perante o avanço da desflorestação, os orangotangos estarão extintos dentro de duas décadas.
Os ciclos biogeoquímicos e a vida Os elementos químicos são retirados do meio ambiente, utilizados pelos seres vivos e novamente devolvidos ao meio, num processo que constituem os ciclos biogeoquímicos. Os principais elementos químicos são: a água, o carbono, o hidrogénio, o oxigénio, do nitrogénio ou azoto, o fósforo, o enxofre e o cálcio.
Ciclo Geológico
Ciclo da água
Considera-se que: Está muito irregularmente distribuída e com desperdícios; Escasseia em locais onde a população está a aumentar a um ritmo considerável e em clima quentes e secos; Se gasta demasiado nas mais variadas situações; Não se cuida em reaproveitar / reciclar; Está tão sujeita às variações extremas dos climas; É fonte de vida e igualmente se associa a catástrofes; São previsíveis os conflitos pela água; Os custos serão cada vez mais elevados.
Ciclo do oxigénio
Ciclo do Carbono
Ciclo do Azoto
Ciclo do Fósforo
Ciclo do Enxofre
Ciclo do Cálcio O cálcio é um elemento que participa de diversas estruturas dos seres vivos, ossos, conchas, paredes celulares das células vegetais, cascas calcárias de ovos, além de atuar em alguns processos fisiológicos, como a concentração muscular e a coagulação do sangue nos vertebrados. As principais fontes desse elemento são as rochas calcárias, que, desgastando-se com o tempo, libertam-no para o meio. No solo, é absorvido pelos vegetais e, por meio das cadeias alimentares, passa para os animais. Toneladas de calcário são utilizadas com frequência para a correção da acidez do solo, procedimento que, ao mesmo tempo, liberta o cálcio para o uso pela vegetação e pelos animais.