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1. Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos básicos exigíveis para o projeto de estruturas de concreto simples, armado e protendido, excluídas aquelas em que se empregam concreto leve, pesado ou outros especiais. Estabelece também os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem como os requisitos específicos relativos a cada uma de suas etapas. Não incluindo requisitos exigíveis para evitar os estadoslimites gerados por certos tipos de a!ão, como sismos, impactos, explos"es e fogo. No caso de estruturas especiais ou estruturas que utili#am técnicas construtivas não convencionais, as condi!"es desta Norma ainda são aplicáveis, devendo, no entanto, ser complementadas e eventualmente ajustadas em pontos locali#ados por Normas $rasileiras específicas.
2. Referências normativas
%s documentos relacionados a seguir são indispensáveis & aplica!ão deste documento. '$N( N$) N$) *+-, '$N( *+-, '$N( N$) N$) */, '$N( N$) *, '$N( N$) **, '$N( N$) *+, '$N( N$) *, '$N( N$) *0, '$N( N$) *, '$N( N$) +22-, '$N( N$) +1/2, '$N( N$) +1/, '$N( N$) +1*, '$N( +1*, '$N( N$) N$) +-, '$N( N$) N$) ///, '$N( N$) -02, '$N( N$) -01, '$N( N$) -0/, '$N( N$) -0, '$N( N$) -0-, '$N( N$) 0*//, '$N( N$) 0*-0, '$N( N$) 0+01, '$N( N$) 0*, '$N( N$) 0+*, '$N( N$) 2+/, '$N( N$) 11*0, '$N( N$) 1/1-/, '$N( N$) 1/+*-, '$N( N$) 1/+**, '$N( N$) N$) 1/0, '$N( N$) 111+, '$N( N$) 1-0*/, '$N( N$) 1-1, '$N( N$) 1*/22, '$N( N$) 1*-/1, '$N( N$) 1**1, '$N( N$) 34% +0/1, '$N( N$) N$) N5 +
3. Termos e definições
.1 .1
6efi 6efini ni!" !"es es de conc concre reto to estr estrut utur ural al
/ .1.1 concreto estrutural termo que se refere ao espectro completo das aplica!"es do concreto como material estrutural .1./ elementos de concreto simples estrutural elementos estruturais elaborados com concreto que não possuem armadura, ou que a possuem em quantidade inferior ao mínimo exigido para o concreto armado .1. elementos de concreto armado aqueles cujo comportamento estrutural depende da ader7ncia entre concreto e armadura .1.- elementos de concreto protendido aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada por equipamentos especiais de protensão. .1.* armadura passiva qualquer armadura que não seja usada para produ#ir for!as de protensão. .1.+ armadura ativa 8de protensão9 armadura destinada & produ!ão de for!as de protensão .1. concreto com armadura ativa prétracionada 8protensão com ader7ncia inicial9 o préalongamento da armadura ativa é feito utili#andose apoios independentes do elemento estrutural, antes do lan!amento do concreto .1.0 concreto com armadura ativa p:stracionada 8protensão com ader7ncia posterior9 o préalongamento da armadura ativa é reali#ado ap:s o endurecimento do concreto .1. concreto com armadura ativa p:stracionada sem ader7ncia 8protensão sem ader7ncia9 o préalongamento da armadura ativa é reali#ado ap:s o endurecimento do concreto .1.12 junta de dilata!ão qualquer interrup!ão do concreto com a finalidade de redu#ir tens"es internas que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimenta!ão da estrutura .1.11 junta junta de dilata!ão parcial redu!ão de espessura igual ou maior que /* ; da se!ão de concreto ./ ./
6efi 6efini ni!" !"es es de esta estado dos slilimi mite tess
./.1 estadolimite está relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a paralisa!ão do uso da estrutura ././ estadolimite de forma!ão de fissuras 8E=4?9 estado em que se inicia a forma!ão de fissuras. Este limite é atingido quando a tensão de tra!ão máxima na se!ão transversal for igual a fct,f. ./. estadolimite de abertura das fissuras 8E=4@9 estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos. ./.- estadolimite de deforma!"es excessivas 8E=46E?9 estado em que as deforma!"es atingem os limites estabelecidos para a utili#a!ão normal ./.* estadolimite de descompressão 8E=469 estado no qual, em um ou mais pontos da se!ão transversal, a tensão normal é nula, não Aavendo tra!ão no restante da se!ão ./.+ estadolimite de descompressão parcial 8E=46B9 estado no qual garantese a compressão na se!ão transversal, na região onde existem armaduras ativas. ./. estadolimite de compressão excessiva 8E=4CE9 estado em q ue as tens"es de compressão atingem o limite convencional estabelecido. ./.0 estadolimite de vibra!"es excessivas 8E=4DE9 estado em que as vibra!"es atingem os limites estabelecidos para a utili#a!ão normal da constru!ão .
6efini!ão relativa aos envolvidos no processo construtivo
% contratante é a pessoa física ou jurídica, de direito p
4. Simbologia
' simbologia adotada nesta Norma, no que se refere &s estruturas de concreto, é constituída por símbolosbase e símbolos subscritos.
-
5. Re!isitos gerais de !alidade da estr!t!ra e avaliaç"o da conformidade do pro#eto
)equisitos de qualidade da estrutura de concreto são classificados em tr7s gruposF a Capacidade resistenteG 6esempenAo em servi!oG e 6urabilidade. %s requisitos de qualidade do projeto devem atender a esses grupos e seus requisitos de qualidade estabelecidos nas normas técnicas. ' avalia!ão da conformidade do projeto deve ser reali#ada por profissional Aabilitado, independente e diferente do projetista, sendo reali#ada antes da fase de constru!ão.
$. %iretri&es para d!rabilidade das estr!t!ras de concreto
's estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que seja prioridade a seguran!a, estabilidade e aptidão em servi!o durante o pra#o correspondente & sua vida
*
'. (rit)rios de pro#eto !e visam a d!rabilidade
6eve ser evitada a presen!a ou acumula!ão de água sobre as superfícies das estruturas de concreto, as disposi!"es arquitetInicas ou construtivas que possam redu#ir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas. 'tendidas estas condi!"es, a durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. 's barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural, de modo a permitir e facilitar a boa qualidade das opera!"es de lan!amento e adensamento do concreto. % risco e a evolu!ão da corrosão do a!o na região das fissuras de flexão transversais & armadura principal dependem essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de cobrimento da armadura. Em condi!"es de exposi!ão adversas, devem ser tomadas medidas especiais de prote!ão e conserva!ão. % conjunto de projetos devem facilitar procedimentos de inspe!ão e manuten!ão preventiva da constru!ão.
*. +ropriedades dos materiais
0.1 Concreto Esta Norma se aplica aos concretos compreendidos nas classes de resist7ncia dos grupos 3 e 33, da '$N( N$) 0*, até a classe C2. ' classe C/2, ou superior, se aplica ao concreto com armadura passiva e a classe C/*, ou superior, ao concreto com armadura ativa. ' classe C1* pode ser usada apenas em obras provis:rias ou concreto sem fins estruturais. Estes concretos tem massa específica 8J c9 compreendida entre / 222 Kgm e / 022 Kgm e o coeficiente de dilata!ão térmica pode ser admitido como sendo igual a 12*LC.
+ ' resist7ncia & compressão e o m:dulo de elasticidade 8E ci9 são obtidos por ensaios. 0./ '!o de armadura passiva Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utili#ado a!o com o valor característico da resist7ncia de escoamento nas categorias C'/*, C' *2 e C'+2. %s diHmetros e se!"es transversais nominais devem ser os estabelecidos na '$N( N$) -02. %s fios e barras podem ser lisos, entalAados ou providos de sali7ncias ou mossas. Bodese adotar para a massa específica do a!o de armadura passiva o valor de 0*2 Kgm. % valor de 12 *LC pode ser considerado para o coeficiente de dilata!ão térmica do a!o, para intervalos de temperatura entre /2 LC e 1*2 LC. Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o m:dulo de elasticidade do a!o pode ser admitido igual a /12 MBa. 0. '!o de armadura ativa %s valores de resist7ncia característica & tra!ão, diHmetro e área dos fios e das cordoalAas, bem como a classifica!ão quanto & relaxa!ão, a serem adotados em projeto, são os nominais indicados na '$N( N$) -0/ e na '$N( N$) -0, respectivamente. Bodese adotar para a massa específica do a!o de armadura ativa o valor 0*2 Kgm. E o valor de 12 *LC pode ser considerado para coeficiente de dilata!ão térmica do a!o, para intervalos de temperatura entre /2 LC e 122 LC. % valor do m:dulo de elasticidade e o diagrama tensãodeforma!ão deve ser obtido em ensaios ou fornecido pelo fabricante.
,. (omportamento con#!nto dos materiais
.1 Derifica!ão da ader7ncia
uanto a posi!ão da barra durante a concretagem consideramse em boa situa!ão & ader7ncia os trecAos das barras que com inclina!ão maior que -*L sobre a Aori#ontalG Aori#ontais ou com inclina!ão menor que -*L sobre a Aori#ontal. %s trecAos das barras em outras posi!"es, e quando do uso de formas desli#antes, devem ser considerados em má situa!ão quanto & ader7ncia. ./ 'ncoragem das armaduras (odas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que as for!as a que estejam submetidas sejam integralmente transmitidos ao concreto. 'ncoragem por ader7ncia acontece quando os esfor!os são ancorados por meio de um comprimento reto ou com grande raio de curvatura, seguido ou não de gancAo. . Emendas das barras 's emendas podem ser feitas por traspasseG luvas com preencAimento metálico, rosqueadas ou prensadasG soldaG e por outros dispositivos devidamente justificados. .- Brotensão 6urante as opera!"es de protensão, a for!a de tra!ão na armadura não pode superar os valores decorrentes da limita!ão das tens"es no a!o correspondentes a essa situa!ão transit:ria. 'p:s o término das opera!"es de protensão, as verifica!"es de seguran!a devem ser feitas de acordo com os estadoslimites conforme a 4e!ão 12. 's tens"es indu#idas no concreto pelas ancoragens de protensão somente podem ser consideradas linearmente distribuídas na se!ão transversal do elemento estrutural a uma distHncia da extremidade dessas armaduras, cAamada distHncia de regulari#a!ão, determinada nos casos dos elementos p:stracionados e prétra!ão.
0 % projeto deve prever as perdas da for!a de protensão em rela!ão ao valor inicial aplicado pelo aparelAo tensor, ocorridas antes da transfer7ncia da protensão ao concreto 8perdas iniciais, na prétra!ão9, durante essa transfer7ncia 8perdas imediatas9 e ao longo do tempo 8perdas progressivas9.
1-. Seg!rança e estadoslimites
%s critérios de seguran!a adotados nesta Norma baseiamse na '$N( N$) 0+01. Bara os efeitos desta Norma, devem ser considerados os estados limites 9 ' seguran!a das estruturas de concreto deve sempre ser verificada em rela!ão aos seguintes estadoslimites
11. /ções
11.1 '!"es a considerar
Na análise estrutural deve ser considerada a influ7ncia de todas as a!"es que possam produ#ir efeitos significativos para a seguran!a da estrutura em exame, levandose em conta os possíveis estadoslimites
12 11.* Dalores das a!"es %s valores característicos F K das a!"es são estabelecidos em fun!ão da variabilidade de suas intensidades. 's a!"es são quantificadas por seus valores representativos, que podem ser os valores característicosG valores convencionais excepcionais e valores redu#idos. %s valores de cálculo F d das a!"es são obtidos a partir dos valores representativos, multiplicandoos pelos respectivos coefi cientes de pondera!ão γf . 11.+ Coeficientes de pondera!ão das a!"es 's a!"es devem ser majoradas pelo coeficiente γf . O considerado queF γf P γf1 ⋅ γf/ ⋅ γf
11. Combina!"es de a!"es >m carregamento é definido pela combina!ão das a!"es que t7m probabilidades não despre#íveis de atuarem simultaneamente sobre a estrutura, durante um período preestabelecido. ' combina!ão das a!"es deve ser feita de forma que possam ser determinados os efeitos mais desfavoráveis para a estruturaG a verifica!ão da seguran!a em rela!ão aos estadoslimites ma combina!ão
12. Resistências
1/.1 Dalores característicos
11 %s valores característicos f K das resist7ncias são os que, em um lote de material, t7m uma determinada probabilidade de serem ultrapassados, no sentido desfavorável para a seguran!a. 1/./ Dalores de cálculo ' resist7ncia de cálculo f d é dada pela expressãoF OLHAR NO PDF
's tens"es resistentes de cálculo σ)d ou τ)d são estabelecidas para a determina!ão das solicita!"es resistentes de cálculo que não dependam diretamente das resist7ncias medidas convencionalmente em ensaios de corpos de prova padroni#ados dos materiais empregados. 1/. Coeficientes de pondera!ão das resist7ncias 's resist7ncias devem ser minoradas pelo coeficienteF P
γm γm1 ⋅ γm/ ⋅ γm
1/.- Derifica!ão da seguran!a Na verifica!ão da seguran!a das estruturas de concreto, devem ser atendidas as condi!"es construtivas e as condi!"es analíticas de seguran!a.
13. 0imites para dimensões deslocamentos e abert!ras de fiss!ras
1.1 6imens"eslimites ' prescri!ão de valoreslimites mínimos para as dimens"es de elementos estruturais de concreto tem como objetivo evitar um desempenAo inaceitável para os elementos estruturais e propiciar condi!"es de execu!ão adequadas. 's vigas não podem apresentar largura menor que 1/ cm e as vigasparede, menor que 1* cm. ' se!ão transversal de pilares e pilaresparede maci!os, qualquer que seja a sua forma, não pode apresentar dimensão menor que 1 cm.
1/ Nas lajes nervuras, a espessura da mesa, quando não existirem tubula!"es Aori#ontais embutidas, deve ser maior ou igual a 11* da distHncia entre as faces das nervuras 8 o9 e não menor que - cm. Bara lajes prémoldadas aplicase a '$N( N$) 2+/. No caso uso de lajes alveolares protendidas, deve ser obedecido o que estabelece a '$N( N$) 1-0+1. uando forem previstos furos e aberturas em elementos estruturais, seu efeito na resist7ncia e na deforma!ão deve ser verificado e não podem ser ultrapassados os limites previstos nesta Norma =ajes prémoldadas. Consideramse canali#a!"es embutidas as que resultem em aberturas segundo o eixo longitudinal de um elemento linear, contidas em um elemento de superfície ou imersas no interior de um elemento de volume. 1./ 6eslocamentoslimites 6eslocamentoslimites são valores práticos utili#ados para verifica!ão em servi!o do estadolimite de deforma!"es excessivas da estrutura. Bara os efeitos desta Norma, são classificados em aceitabilidade sensorialG efeitos específicosG efeitos em elementos não estruturaisG efeitos em elementos estruturais. 1. Controle da fissura!ão e prote!ão das armaduras ' fissura!ão em elementos estruturais de concreto armado é inevitável, devido & grande variabilidade e & baixa resist7ncia do concreto & tra!ãoG mesmo sob as a!"es de servi!o 8utili#a!ão9, valores críticos de tens"es de tra!ão são atingidos. Disando obter bom desempenAo relacionado & prote!ão das armaduras quanto & corrosão e & aceitabilidade sensorial dos usuários, buscase controlar a abertura dessas fissuras. Nas estruturas com armaduras ativas 8concreto protendido9, existe também, com menor probabilidade, a possibilidade de aparecimento de fissuras. Nesse caso as fissuras podem ser mais nocivas, pois existe a possibilidade de corrosão sob tensão das armaduras.
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14. /nlise estr!t!ral
% objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das a!"es em uma estrutura, com a finalidade de efetuar verifica!"es dos estadoslimites
1representa!ão dos elementos por seus eixos longitudinaisG e o comprimento limitado pelos centros de apoios ou pelo cru#amento com o eixo de outro elemento estrutural. 1-.- Estruturas com elementos de placa Estruturas de placas são analisadas com a manuten!ão da se!ão plana ap:s a deforma!ão, em faixas suficientemente estreitasG e com a representa!ão dos elementos por seu plano médio. Na determina!ão dos esfor!os solicitantes nas lajes, deverá ser avaliada a necessidade da considera!ão da aplica!ão da alternHncia das sobrecargas. 15. nstabilidade e efeitos de 2 ordem
1*.1. Campo de aplica!ão e conceitos fundamentais Esta se!ão se aplica principalmente a estruturas constituídas por barras submetidas & flexão composta, onde a contribui!ão da tor!ão, nos efeitos de /R ordem, possa ser despre#ada. 1*./. Brincípio básico de cálculo ' análise estrutural com efeitos de /R ordem deve assegurar que, para as combina!"es mais desfavoráveis das a!"es de cálculo, não ocorra perda de estabilidade nem esgotamento da capacidade resistente de cálculo. 1*.. 6efini!"es e classifica!ão das estruturas Efeitos globais, locais e locali#ados de /R ordem sob a a!ão das cargas verticais e Aori#ontais, os n:s da estrutura deslocamse Aori#ontalmente. %s esfor!os de /R ordem decorrentes desses deslocamentos são cAamados efeitos globais de /R ordem. Estruturas de n:s fixos e estruturas de n:s m:veis são consideradas, para efeito de cálculo, de n:s fixos, quando os deslocamentos Aori#ontais dos n:s são pequenos e, por decorr7ncia, os efeitos globais de /R ordem são
1* despre#íveis. Nessas estruturas, basta considerar os efeitos locais e locali#ados de /R ordem. Contraventamento por conveni7ncia de análise, é possível identificar, dentro da estrutura, subestruturas que, devido & sua grande rigide# a a!"es Aori#ontais, resistem & maior parte dos esfor!os decorrentes dessas a!"es. Elementos isolados os contraventadosG os das estruturas de contraventamento de n:s fixosG os das subestruturas de contraventamento de n:s m:veis. 1*.- 6ispensa da considera!ão dos esfor!os globais de /R ordem %s processos parHmetro de instabilidade α e coeficiente γ# podem ser utili#ados para verificar a possibilidade de dispensa da considera!ão dos esfor!os globais de / a ordem, ou seja, para indicar se a estrutura pode ser classificada como de n:s fixos, sem necessidade de cálculo rigoroso. 1*.* 'nálise de estruturas de n:s fixos Nas estruturas de n:s fixos, o cálculo pode ser reali#ado considerando cada elemento comprimido isoladamente, como barra vinculada nas extremidades aos demais elementos estruturais que ali concorrem, onde se aplicam os esfor!os obtidos pela análise da estrutura efetuada segundo a teoria de 1 R ordem. 1*.+ 'nálise de estruturas de n:s m:veis Na análise estrutural de estruturas de n:s m:veis, devem ser obrigatoriamente considerados os efeitos da não linearidade geométrica e da não linearidade física, e no dimensionamento devem ser obrigatoriamente considerados os efeitos globais e locais de /R ordem. 1*. 'nálise de elementos isolados % descrito em 6ispensa da análise dos efeitos locais de /R ordem, 5étodo do pilarpadrão acoplado a diagramas M, N , 1r, e Considera!ão da flu7ncia é
1+ aplicável apenas a elementos isolados de se!ão constante e armadura constante ao longo de seu eixo, submetidos & flexocompressão. 1*.0 'nálise de pilaresparede Bara que os pilaresparede possam ser incluídos como elementos lineares no conjunto resistente da estrutura, devese garantir que sua se!ão transversal tenAa sua forma mantida por travamentos adequados nos diversos pavimentos e que os efeitos de /R ordem locais e locali#ados sejam convenientemente avaliados. 1*. 3nstabilidade lateral de vigas ' seguran!a & instabilidade lateral de vigas deve ser garantida através de procedimentos apropriados.
1$. +rincpios gerais de dimensionamento verificaç"o e detal6amento
% objetivo dessas tr7s etapas 8dimensionamento, verifica!ão e detalAamento9, que se desenvolvem logo ap:s a análise estrutural, é garantir seguran!a, em rela!ão aos estadoslimites 9 e de servi!o 8E=49, das estruturas como um todo e de cada uma de suas partes. Essas tr7s etapas do projeto se norteiam pela visão global e local, e seguran!a em rela!ão aos E=> $aseandose nesses princípios gerais, esta Norma estabelece critérios de projeto a serem respeitados no dimensionamento e detalAamento de cada um dos elementos estruturais e das conex"es que viabili#am a constru!ão da estrutura como um todo. Bara que a seguran!a verificada conforme descrito em 1+./. e 1+./.subsista ao longo de toda a vida
1 No caso particular de cargas cíclicas significativas, como acontece nas pontes e nos viadutos em geral, e também nas vigas de rolamento de pontes rolantes, devese dar especial aten!ão aos efeitos deletérios gerados por essas cargas. 1'. %imensionamento e verificaç"o de elementos lineares
Nos elementos lineares sujeitos a solicita!"es normais Estadolimite
Nos elementos lineares sujeitos & for!a cortante Estadolimite sualmente, não é necessário verificar a fissura!ão diagonal da alma de elementos estruturais de concreto. Em casos especiais, em que isso seja considerado importante, devese limitar o espa!amento da armadura transversal a 1* cm.
10 Nos elementos estruturais submetidos a tor!ão e a flexão simples ou composta, as verifica!"es podem ser efetuadas separadamente para a tor!ão e para as solicita!"es normais.
1*. %etal6amento de elementos lineares
's disposi!"es gerais relativas &s armaduras sãoF o arranjo das armadurasG barras curvadasG mudan!as de dire!ão das armadurasG prote!ão contra flambagem das barras. Nas vigas temosF 'rmadura longitudinal 8uantidade mínima, 6istribui!ão transversal, 6istribui!ão longitudinal e 'rmadura de tra!ão nas se!"es de apoio9G 'rmadura transversal para for!a cortante 8Elementos estruturais armados com estribos, Elementos estruturais armados com barras dobradas9G 'rmadura para tor!ãoG 'rmadura de peleG 'rmadura de suspensãoG e 'rmaduras de liga!ão mesaalma ou talãoalma. Nos pilares temos as armaduras longitudinais e as armaduras transversais. Nos pilaresparede, cuja maior dimensão da se!ão transversal exceda em cinco ve#es a menor dimensão, deve também ser atendido os esfor!os solicitantes na dire!ão transversal decorrentes de efeitos de 1R e /R ordens, em especial dos efeitos de /R ordem locali#ados. Nos Cabos de protensão temos o arranjo longitudinal 8(ra!ado, Curvaturas, Curvatura nas proximidades das ancoragens, ?ixa!ão durante a execu!ão, Extremidades retas, Brolongamento de extremidade, Emendas, 'ncoragens9 e 'rranjo transversal 8$ainAas, 'grupamento de cabos na p:stra!ão, Espa!amentos mínimos9
1,. %imensionamento e verificaç"o de la#es
6imensionamento e verifica!ão de lajes no Estadolimite
1 limites de fissura!ão e de descompressão ou de forma!ão de fissuras, 'rmaduras longitudinais máximas e mínimas. =ajes sem armadura para for!a cortante 8's lajes maci!as ou n ervuradas9 podem prescindir de armadura transversal para resistir as for!as de tra!ão oriundas da for!a cortante, quando a for!a cortante de cálculo, a uma distHncia d da face do apoio. Uá lajes com armadura para for!a cortante aplicamse os critérios estabelecidos na verifica!ão do estadolimite
2-. %etal6amento de la#es
's armaduras devem ser detalAadas no projeto de forma que, durante a execu!ão, seja garantido o seu posicionamento durante a concretagem. 's bordas livres e as faces das lajes maci!as junto as aberturas devem ser adequadamente protegidas por armaduras transversais e longitudinais =ajes sem vigas podem ter armaduras passivas ou =ajes protendidas. 's armaduras de pun!ão, quando necessárias, devem ser constituídas por estribos verticais ou conectores 8 studs9. 's armaduras de lajes em tela soldada nervurada, produ#idas com barras entalAadas conforme '$N( N$) -01, e a emenda das armaduras em tela soldada nervurada pode ser reali#ada com duas malAas ou tr7s fios, no caso de armadura principalG ou uma malAa ou dois fios, no caso de armadura secundária.
/2
21. Regiões especiais
)egi"es de introdu!ão de cargas concentradasF Bressão de contato em área redu#ida, Qavendo carga em área redu#ida, deve ser disposta armadura para resistir a todos os esfor!os de tra!ão, sempre que a possibilidade de fissura!ão do concreto puder comprometer a resist7ncia do elemento estruturalG articula!"es obtidas por meio de um n
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22. Elementos especiais
5étodo de bielas e tirantes é permitida a análise da seguran!a no estado limite sualmente, o consolo e o dente Merber t7m altura um pouco menor que metade da altura da viga. 's mesmas conceitua!"es e limita!"es geométricas criadas para os consolos valem também para os dentes Merber. 4apatas são estruturas de volume usadas para transmitir ao terreno as cargas de funda!ão, no caso de funda!ão direta. $locos são estruturas de volume usadas para transmitir &s estacas e aos tubul"es as cargas de funda!ão, podendo ser considerados rígidos ou flexíveis por critério análogo ao definido para sapatas.
23. /ções din7micas e fadiga
's a!"es dinHmicas podem provocar estadoslimites de servi!o e estados limites
24. (oncreto simples
% concreto simples estrutural deve ter garantidas algumas condi!"es básicas, como confinamento lateral 8caso de estacas ou tubos9, compressão em toda
// se!ão transversal 8caso de arcos9, apoio vertical contínuo no solo ou em outra pe!a estrutural 8caso de pilares, paredes, blocos ou pedestais9. 6evem ser atendidas as exig7ncias para concreto constantes na 4e!ão 0, utili#andose concreto da classe C1* a C-2 8'$N( N$) 0*9. 's juntas de dilata!ão devem ser previstas pelo menos a cada 1* m. %s elementos estruturais de concreto simples devem ser projetados pelo método dos estadoslimites, usando os mesmos coeficientes de pondera!ão já prescritos para o concreto armado. %s elementos estruturais de concreto simples são os pilaresparede, os blocos de funda!ão, os pilares e os arcos
25. nterfaces do pro#eto com a constr!ç"o !tili&aç"o e man!tenç"o
'ceita!ão do projeto Cabe ao contratante proceder ao recebimento do projeto, quando cumpridas as exig7ncias desta Norma. Derificada a exist7ncia de não conformidades, deve ser emitido termo de aceita!ão provis:rio do projeto, no qual devem constar todas as pend7ncias. )ecebimento do concreto e do a!o % concreto e o a!o devem ser recebidos, desde que atendidas todas as exig7ncias das '$N( N$) 1/+**, '$N( N$) -02, '$N( N$) -01, '$N( N$) -0/ e '$N( N$) -0. 5anual de utili#a!ão, inspe!ão e manuten!ão 6e posse das informa!"es dos projetos, materiais e produtos utili#ados e da execu!ão da obra, deve ser produ#ido por profissional Aabilitado, devidamente contratado pelo contratante, um manual de utili#a!ão, inspe!ão e manuten!ão. Esse manual deve especificar, de forma clara e sucinta, os requisitos básicos para a utili#a!ão e a manuten!ão preventiva, necessários para garantir a vida
/ne8o /
8 informativo 9
/
Efeito do tempo no concreto estr!t!ral %eformações do concreto
uando não Aá impedimento & livre deforma!ão do concreto, e a ele é aplicada, no tempo t 2, uma tensão constante no intervalo t S t 2, sua deforma!ão total, no tempo t , valeF εc 8t 9 P εc 8t 29 V εcc 8t 9 V εcs 8t 9
' deforma!ão por flu7ncia do concreto 8εcc9 é composta de duas partes, uma rápida e outra lenta. ' deforma!ão rápida 8 εcca9 é irreversível e ocorre durante as primeiras /- A ap:s a aplica!ão da carga que a originou. ' deforma!ão lenta é, por sua ve#, composta por duas outras parcelasF a deforma!ão lenta irreversível 8εccf 9 e a deforma!ão lenta reversível 8εccd9. t
%eformações na armad!ra
uando a armadura é solicitada em situa!ão análoga & descrita em './.1, sua deforma!ão valeF 8olAar no pdf9 εs (t )=σs (t 2 )+ σ s (t 2 )χ(t,t 2 ) E s
E s
uando a livre deforma!ão por fl u7ncia é impedida, em situa!ão análoga & descrita em './.* para o concreto, a deforma!ão total pode ser calculada porF 8olAar no pdf, pagina /1+9 εs (t )=σ s (t 2 )+ σs (t 2 )χ(t,t 2 )+Δσ s (t,t 2 )[1+χ(t,t 2 )]
E s
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