Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy Professor: Sergio Eduardo de Pinho Velho Wanderley Disciplina: Teoria das Organizações Alunos: Ingrid Vanessa e Marcelo Felicio Turma: Mestrado Acadêmico em Administração
DONALDSON, Lex. Teoria da Contingência Estrutural. In: CLEGG, S.R.; HARDY, C.; NORD, W.R. Handbook de Estudos Organizacionais. Vol.1. RJ: Ed. Atlas, 2006, cap. 3.
Resumo A leitura atenta do capítulo do livro viabiliza certo aprofundamento sob a ótica da Teoria da Contingência Estrutural. O autor registra as diversas manifestações relacionais perceptíveis no meio ambiente organizacional. A partir dos escritos, depreende-se, que as firmas são constituídas por diversos elementos estruturantes, os quais se apresentam não somente de forma tangível, mas também intangivelmente. Estes elementos são observáveis em todas as organizações, em maior ou menor grau de evidência. Nota-se que diversos fatores influenciam o comportamento das organizações, sobretudo o ambiente no qual a firma se encontra. Nesse sentido, o texto por diversos momentos transmite fortemente a mensagem de que a firma exerce a Teoria da Contingência Estrutural constantemente por meio, sobretudo das relações com os stakeholders. Observa-se a constatação de que os dados empíricos podem identificar o nível de aderência das características contingenciais do ambiente e as respectivas firmas. O estudo materializado neste capítulo evidencia categoricamente a necessidade organizacional de que as firmas são também objetos sociais. Portanto, se elas pretendem conquistar uma incessante estabilidade competitiva, naturalmente, devem praticar a mutabilidade ambiental. Ou melhor, a organização deve ser capaz de se adaptar, positivamente, às mudanças que ocorrem no ambiente de atuação, em todos os as pectos.
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O nível de integração entre os objetivos da firma e os colaboradores pode influenciar fortemente nos impactos que o ambiente externo pode causar na organização. Na no texto proposto nota-se que a década de sessenta foi marcante positivamente no aprofundamento dos estudos da contingência estrutural das organizações. Diversos pesquisadores colaboraram para a expansão das investigações deste tema, como por exemplo, Burns e Stalker (1961), Chandler (1962), Woodward (1965), Hage (1965), Perrow (1967) e outros. Observa-se que cada pesquisador trouxe uma ótica contextual diferente, a qual contribui grandiosamente para avançar na concepção do fenômeno estudado. O capítulo em questão revela um estudo que envolve quinze países e aborda a correlação entre o tamanho da firma e a própria variável estrutural. Dessa forma, fica evidenciado que organizações adequadas às suas contingências alcançam desempenho superior àquelas inadequadas em determinado período de tempo. Porém, os escritos de estudo mostra a existência da teoria da escolha estratégica, a qual desafia a unanimidade da teoria da contingência estrutural. Pois, a primeira propõe que pode haver uma relativização no cenário o qual pode interferir no resultado da aplicação da segunda teoria da mesma forma em todos os modelos de firmas. Identifica-se que o Chefe Executivo de Ofício (CEO) exerce maior influência por meio da teoria da escolha da estratégia em pequenas empresas, diferentemente se comparado às grandes organizações. Por fim, percebe-se que a teoria da contingência estrutural poderia ser mais explorada. Porém, os resultados alcançados pelos pesquisadores praticantes são muito significativos.
Perguntas: 1 – Quais são as principais características da teoria da contingência estrutural? 2 – Cite um exemplo da aplicação prática da teoria da contingência estrutural?
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