1 - ENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO Substâncias químicas sintetizadas sintetizadas e secretadas secretadas por glândulas glândulas endócrinas endócrinas em Hormônios: Substâncias uma parte do organismo, que são levadas pela corrente sanguínea ou linfática para outra parte do corpo onde modificam as atividades de órgãos alvo específicos. O útero e o hipotálamo produzem hormônios que não pertencem a essa definição clássica.
Fatores de crescimento: Na última década têm se realizado estudos sobre as funções destes fatores, são substâncias que controlam o crescimento e desenvolvimento de vários órgãos, tecidos e cultura de células. Glândulas Endócrinas Hipotálamo Ocupa pequena porção do cérebro, na região do terceiro ventrículo, estendendo do quiasma óptico para o corpo mamilar. Existe conexão neural entre o hipotálamo e o lobo posterior da hipófise, através do trato hipotalâmico-hipofisário e conexão vascular entre o hipotálamo hipotálamo e o lobo anterior da hipófise. O sangue arterial entra na hipófise pela artéria hipofisária superior e inferior. A artéria hipofisária superior forma capilares na eminência média e pars nervosa. Desses capilares o sangue flui até o sistema porta hipotalâmico-hipofisário, o qual inicia e termina nos capilares sem passar pelo coração. Part Partee do reto retorn rnoo veno venoso so da hipós hipósififee ant anteri erior or é pe pelo lo cami caminho nho retróg retrógra rado do e expõe expõe o hipotálamo a altas concentrações dos hormônios da hipófise anterior, o que faz com que ocorra feedback negativo. Glândula Pituitária ou Hipófise: A hipófise está localizada na sela túrgica, uma depressão óssea na base do cérebro. A Glândula é dividida em 3 partes: Lobo anterior, Lobo intermediário, Lobo posterior. A pituitária anterior tem diferentes tipos celulares, secretando 6 hormônios. 1 – Hormônio do Crescimento ou Somatotrófico. 2 – Hormônio Adenocorticotrófico (ACTH) 3 – Prolactina 4 – Hormônio estimulador da Tireóide (TSH) 5 – Hormônio Folículo Estimulante (FSH) 6 – Hormônio Luteinizante (LH) Gônadas: Funções:
Produção de células germinativas Secreção de hormônio Gonadal Células de Leydig – Células intersticiais, localizadas entre os túbulos seminíferos – Secreta testosterona Célu Cé lula lass da Teça Teça inte intern rnaa do Folí Folícu culo lo de Graa Graaff são são fo font ntee prim primár ária ia de circ circul ulaç ação ão de estrógenos. Após a ruptura do Folículo e ovulação, as células da teca e da granulosa são reguladas, formam o Corpo Lúteo que produz progesterona.
Glândula Pineal ou Epífise: Tem origem neuroepitelial, do teto do terceiro ventrículo. A glândula pineal dos anfíbios é um fotoreceptor que manda informações paras o cérebro. A Glândula Pineal dos mamíferos é um órgão endócrino. A atividade hormonal da pineal é controlada controlada pela ilum iluminação inação do ambiente e pelo ciclo sazonal, sazonal, através de um trajeto indireto envolvendo nervos simpáticos. A Glândula converte a informação neural dos olhos sobre o tempo de luminosidade em um sinal endócrino de produção de melatonina que é secretada para a corrente sanguínea e fluído cérebro espinhal. 1
Hormônios: Classificação: Os hormônios podem ser classificados tanto de acordo com sua estrutura bioquímica, tanto como seu modo de ação. Classificação bioquímica: Glicoproteicos, Polipeptídeos, esteróides, ácidos graxos, aminas. Protéicos: Ocitocina, FSH, LH. Esteróides: Derivados do colesterol – testosterona. Ácido graxo: Derivado do ácido araquidônico – prostaglandinas. Aminas: Melatonina , derivados da tirosina e triptofano. Modelos de Comunicação Intracelular Comunicação neural: Neurotransmissores são liberados na junção sináptica da célula nervosa e atua através da fenda sináptica. Comunicação Endócrina: Hormôni Hormônios os são transpo transporta rtados dos através através da circul circulaçã açãoo sang sanguíne uínea, a, típi típica ca da mai maiori oriaa dos hormônios. Comunicação Parácrina: Os produtos das células se difundem através do fluído extracelular para afetar as células vizinhas. Ex. Prostaglandinas. Comunicação Autócrina: As células secretam mensageiros químicos que atuam em receptores na mesma célula em que foi secretado. Regulação da Secreção Hormonal Feedback endócrino Gônadas O controle feedback ocorre no Hipotálamo e na Hipófise. Dependendo da sua concentração no sangue, hormônios esteróides podem exercer um feedback positivo ou negativo. Feedback Feedback negativo negativo – Aume Aument ntoo de secr secreç eção ão de estr estróge ógeno no no ovár ovário io vai vai impl implic icar ar em diminuição do nível de FSH na hipófise. Feedback positivo – Aumento da quantidade de estrógeno na fase pré-ovulatória implica em um pico de liberação de LH o que promove a ruptura do folículo ovariano. Hormônios hipotalâmicos Tanto a hipófise como hormônios esteróides regulam a síntese, estocagem e liberação de hormônios hipotalâmicos através de dois mecanismos de feedback, uma curva longa e outra curta. Reflexo Reflexo neuroendócrino neuroendócrino:: O sistema sistema nervo pode controlar a liberação liberação de hormônios hormônios através de caminhos neurológicos. Ex: ocitocina na descida do leite e liberação de LH após a cópula. Controle imuoendócrino: O sistema imune interage com o sistema endócrino para regular um ao out outro ro.. Vári Vários os órgão órgãoss en endóc dócri rino noss estão estão env envol olvi vido doss em algun algunss aspe aspecto ctoss des desse se processo regulatório: Hipotálamo, hipófise, gônadas, adrenal, pineal, tireóide e timo. Muitos destes órgãos afetam a função imune. Receptores Hormonais Cada hormônio tem um efeito seletivo em um ou mais órgãos alvo, esse efeito pode ser ativo por dois mecanismos: 2
Ligação específica é o mecanismo usual. Mecanismo de ação dos hormônios esteroidais: Por exemplo, todas as células alvo do tecido que respondem aos hormônios ésteróides contem uma proteína receptora na célula, a qual se liga especificamente ao hormônio ativando-o. Quando na célula alvo, o hormônio esteróide é encontrado no citoplasma, ligado a uma proteína relativamente grande. A ligação resulta na transformação ou ativação do comple com plexo xo proteín proteína-e a-ester steróid óide, e, promove promovendo ndo a transl transloca ocação ção no núc núcleo leo da cél célula ula.. No sítio sítio nucle nuc lear ar o comp comple lexo xo este esterói róide de se liga liga ao recep receptor tor espec específi ífico co e caus causaa a seqüê seqüênc ncia ia de respostas fisiológicas específicas para a célula. Mecanismo de ação dos hormônios protéicos: As células alvo da hipófise anterior possuem receptores de membrana para reconhecer e seletivamente ligar os hormônios protéicos, incluindo gonadotrofinas. O fenômeno de ligação dispara a síntese e secreção de hormônio hipofisário via sistema AMPcíc AMPcíclilicoco-prot proteína eína qui quinas nasee da cél célula ula.. O nív nível el de est estróge rógeno no circul circulante ante influe influenci nciaa nos receptores para gonadotrofinas.
Principais Hormônios da Reprodução Os hormônios principais estão envolvidos em muitos aspectos do processo reprodutivo: espermatogênese espermatogênese,, ovulação, ovulação, fertilizaçã fertilização, o, interesse interesse sexual, sexual, impl implantação, antação, manutenção da gestação, parto, lactação, e instinto materno. Os principais hormônios reprodutivos são derivados do hipotálamo, lobos posterior e anterior da hipófise, gônadas (testículos e ovários), útero e placenta. Liberação Hipotalâmica / Hormônios inibitórios Os hormônios do hipotálamo que regulam a reprodução são os homônios liberadores de gonadotrofina (GnRH e LHRH), ACTH, e fator inibidor de prolactina (PIF). O hipotálamo é também fonte de ocitocina e vasopressina, os quais são armazenados na neurohipófise, lobo posterior da hipófise. Resumo da origem e função de Neurohormônios Reguladores da Reprodução. Hormônios Origem Caminhos Funções Neurológicos Hormônio Inibidor da Hipo Hipotál tálam amoo Neurô Ne urôni nios os cont contem em Inibi Inibirr a libe libera raçã çãoo de Prolactina (PIH) dopamin dopa minaa no núc núcleo leo Prolactina arqueado Hormôni Hormônioo Lib Libera erador dor Hipotálamo Hipotálamo Estimula Estimula a libe liberação ração da prolactina (PRH) de Prolactina Hormôni Hormônioo Lib Libera erador dor Núcleo arqueado Feedb Feedbac ackk neg negati ativo vo Estimu Estimula la a liber liberação ação de Gonado dotr troofina Iminência média das gônadas tônica do FSH e do (GnRH) LH GnRH Área Área hipo hipota talâ lâmi mica ca Células Esti Estimu mula la o pico pico prépréanterior/ Núcleo pré- hipotalâmicas ovul ovulató atóri rioo de FSH FSH e óptico/ núcleo supra- sensíveis à LH quiasmático estrógeno, receptores na pele e genitália para espécies que tem o reflexo da ovulação. Ocitocina Núcleo Sensaç Sensações ões tát táteis eis da Indução de contração paraventricular glân glându dula la ma mamá mári ria, a, ut uter erin ina, a, de desc scid idaa do Núcleo supra-óptico útero e cérvice leite e facilita o transporte de gametas Melato Mel atoni nina na Pinea Pineall Retitina Re na Via Via fibr fibras as Ativ Ativid idad adee inib inibid idor oraa retinohipotalâmica gonadotrófica em reprodu reprodutore toress de dia diass longos Ex: hamster 3
Esti Estimu mula la o iníc início io da estaç estação ão repr reprodu odutitiva va em repr reprod oduto utore ress de dias curtos Ex: ovelhas
Hormônios da Adenohipófise A hipófise anterior secreta 3 hormônios gonaddotróficos: FSH, LH e Prolactina. LH e FSH são hormônios glicoproteicos. Cada hormônio é constituído por duas subunidades, cadeia α e cadeia β . A cadeia alfa é comum aos FSH e LH de todas as espécies, no entanto a cadeia beta confere especificidade a cada gonadotrofina. Nenhuma das subunidades isoladas tem atividade biológica isoladas. Prolactina não é uma glicoproteína. FSH – Hormônio Folículo Estimulante Estimula o crescimento e a maturação dos folículos ovarianos ou folículos de graaf. FSH não causa secreção de estrógeno do ovário por ele mesmo, ele precisa da presença do LH para estimular a produção de estrógeno. Nos machos, FSH atua nas células germinativas nos túbulos seminíferos do testículo e é responsável responsável pela espermatogênes espermatogênesee até o estágio estágio de espermatócit espermatócitoo secundário, secundário, mais tarde andrógenos do testículo mantém os estágios finais da espermatogênese. LH – Hormônio Luteinizante LH é uma glicoproteína composta de subunidade alfa e beta. O nível tônico ou basal de LH atua em conjunto com FSH para induzir secreção de estrógeno do folículo ovariano dominante. O pico pré-ovulatório de LH é responsável pela ruptura do folículo e ovulação. ovulação. LH estimula as células intersticiais do ovário e do testículo. No macho, as células intersticiais (Leydig) produzem andrógeno após a estimulação de LH. Prolactina É um hormônio polipeptídico secretado pela adenohipófise. O PIF, Fator inibidor da Prolactina, é provavelmente uma dopamina, é transportado pelo sistema porta hipofisário da adenohipófise. A fun funçã çãoo da prol prolac actitina na é inic inicia iarr e ma mant nter er a lact lactaç ação. ão. Ele Ele é den denom omin inado ado hormô hormôni nioo gonadotrófico por causa de sua atividade luteotrófica em roedores. Entretanto em mamíferos LH é o hormônio luteotrófico, sendo a prolactina pouco importante. Resumo dos hormônios secretados pela Hipófise ou Pituitária Hormônio Estrutura e célula produção Função FSH (Horm. Folículo Glicoproteína Estimula crescimento Estimulante) Gonadotrófo – Lobo anterior folicular – fêmeas Estimula espermatogênese – machos LH (Horm. Lutenizante) Glicoproteína Estimula ovulação e Gonadotrófo – Lobo anterior lute lutein iniz izaç ação ão do fo folílícu culo lo – fêmeas Estimula secreção de testosterona - machos Prolactina Proteína Promove a lactação e reflexo Mamatrofo – Lobo anterior maternal Ocitocina Proteína Estimula Estimula contração contração em útero Armazenada no Lobo prenh prenhee e caus causaa ejeç ejeção ão do posterior da hipófise leite. Hormônios Hipofisários 4
Os hormônios da neurohipófise (hipófise posterior) diferem dos outros hormônios da hipófise porque não são produzidos na hipófise, e sim apenas estocados nela. A ocitocina e a vasopressina (ADH ou hormônio antidiurético) são produzidos no hipotálamo. Esses hormônios são transferidos do hipotálamo para hipófise posterior não através do sistema vascular e sim através dos axônios do sistema nervoso.
Ocitocina Ocitocina - Sintetizada Sintetizada na hipófise hipófise e transportada transportada em vesículas vesículas pelos axônios axônios hipotálamohipotálamohipofisários e estocados na neurohipófise. A Ocitocina é também produzida no corpo lúteo, tem dois sítios de produção, o hipotálamo e o ovário. Durante a fase folicular do ciclo estral e durante os últimos estágios da getação, a ocitocina estimula contração uterina, facilita o transporte de espermatozóides pelo ouviduto no estro. A compressão do feto na cérvix no parto causada pela passagem do feto, estimula um reflexo de liberação de ocitocina (Reflexo de Ferguson). Entretanto o efeito mais conhecido da ocitocina é o reflexo da descida do leite. O estímulo tátil ou visual associado com a sucção induz a liberação de ocitocina na circulação. A ocitocina causa contração das células mioepiteliais que se situam ao redor do alvéolo na glândula mamária resultando na descida do leite. A ocitocina ovariana está envolvida na função luteal, atua no endométrio para induzir lieração de PGF2α que tem ação luteolítica. Melatonina Melatonina – É sintetizado na Glândula pineal. As células do parênquima da pinel a partir do triptofano convertem-no em serotonina, que sob controle neural fazem a conversão para melatonina. A síntese e secreção de melatonina é elevada no período escuro. Longos períodos de elevada secreção de melatonina são responsáveis provavelmente pela indução do ciclo ovariano das ovelhas e inibição do ciclo ovariano das éguas. Hormônios Gonadais Esteroidais Os ovários e testículos secretam principalmente hormônios gonadais esteroidais. Órgãos não gonadais como a adrenal e a placenta também secretam hormônios esteroidais. Os hormônios são de quatro tipos: andrógenos, estrógenos, progestágenos e relaxina. Os três primeiros são esteróides, a relaxina é proteína. Os ovários produzem dois hormônios esteroidais: estradiol e progesterona e um protéico - a relaxina, e o testículo secreta somente testosterona. Os hormônios esteroidais secretados pelo ovário, testículo, placenta e adrenal tem um núcleo em comum chamado ciclopentanoperhidrofenantreno. Com 18 C esteroidais tem ativi atividad dadee estr estrogê ogêni nica ca,, com com 19 C ativi atividae dae and andro rogên gênic icaa e com com 21 te tem m propr proprie iedad dades es progestágenas. O colesterol com 27 C se transforma em pregnenolona (20C) quando tem sua cadeia clivada. Pregnenolona é convertida a Progesterona que é convertia à andrógeno ou estrógeno. A meia vida dos esteróides no organismo é normalmente muito curta. Entretanto vários esteróides tem sido sintetizados para uso clínico. A atividade secretória dos hormônios esteróides pelas gônadas está sob controle da hipófise anterior. Estrógenos Estradiol – É o principal estrógeno. É o estrógeno biologicamente ativo produzido pelo ovário, ovário, com pequenas quantidades de estrona. estrona. Exceto Exceto pela possível possível secreção de estriol estriol na fase luteal do ciclo, que é eliminado na urina. Todos estrógenos ovarianos são produzidos a partir de andrógenos. Proteínas carreadoras na circulação carregam os estrógenos. Atividades: - Atua no SNC para induzir comportamento de estro em fêmeas, entretanto pequenas quantidades de Progesterona com estrógeno são necessários para induzir estro em vacas e ovelhas. 5
- Atua no útero para aumentar a amplitude e freqüência das contrações potencializando efeito da ocitocina e da PGF2α . - Desenvolvimento físico das características sexuais secundárias das fêmeas. - Estimula o crescimento crescimento de dutos e causam o desenvolvimento da glândula mamária. - Exerce Feedback negativo (centro tônico) e positivo (centro pré-ovulatório) no controle da liberação de LH e FSH através do hipotálamo. - Em rumi rumina nante ntes, s, estró estróge genos nos tem tem efe efeititos os an anabó abólilico cos, s, au aume menta nta o ga ganho nho de pe peso so e o crescimento.
Hormônios Secretados pelos Órgãos Reprodutivos Hormônio Estrutura e Produção Estróg Estrógeno eno 18 C est esterói eróide, de, secreta secretado do pela teça interna do folículo ovariano
Função Promove o desenvolvimento sexual, estimula o desenvolvimento de característi características cas secundárias, secundárias, efeito anabólico Atua Atua sine sinerg rgic icam amen ente te com com estróg est rógeno eno no apareci apareciment mentoo do estr estroo e prep prepar araç ação ão do trato reprodutivo para implantação Desenvolve e mantém glândulas acesórias, esti estim mula ula carac aracte terí ríst stiicas cas sexuais secundárias, maturação sexual, espe esperm rmat atog ogên ênes ese, e, ef efei eito to anabólico Dila Dilataç tação ão da cérv cérvix ix,, caus causaa contração uterina
Proges Progestero terona na
21 C est esterói eróide, de, Secreta Secretado do pelo Corpo Lúteo
Testos Testostero terona na
19 C est esterói eróide, de, Secreta Secretado do pelas pel as cél célula ulass de Ley Leydig dig no testículo
Rela Re laxi xina na
Horm.. Poli Horm Polipep peptíd tídic ico, o, c/ 2 subunidades α e β. Secretado pelo corpo lúteo 20 C insat nsatur urad ados os,, ácid ácidoo Caus Causaa cont contra raçã çãoo ut uter erin ina, a, graxo. Secretado por quase auxilia no tra transp nsport orte de todas os tecidos do corpo. espe esperm rmat atoz ozói óide de no trat tratoo feminino e no parto. Causa regressão do Corpo Lúteo Prot Proteí eína na,, en enco cont ntra rada da no Estimula a secreção de FSH fluído folicular (Fêmeas) e no fluído da Rete testis (macho) Prot Proteí eína na,, en enco cont ntra rada da na Inibine liberação FSH, o qual célula de Sertoli (machos) e mantém nas espécies Células da granulosa números esp específ ecífiicos de (fêmeas) ovulação. Prot Proteín eína, a, enc encont ontrad radaa no Modula a secreção de FSH fluíd fluídoo do folíc folícul uloo ovari ovarian anoo (fêmeas)
Prostaglandina F2α
Ativ Ativin inaa In Inib ibin inaa
Foli Folist stati atina na
Progesterona Progesterona é a mais prevalente. É secretada pelas células luteais do Corpo Lúteo. Da placenta e da glândula adrenal. Progesterona é transportada no sangue por uma globulina ligante, ligante, tanto por andrógenos andrógenos com estrógenos. estrógenos. Quem estimula estimula a produção produção de progesterona progesterona é o LH. Funções: - Prepara o endométrio para implantação e manutenção da gestação pelo aumento da atividade secretória das glândulas do endométrio e pela inibição da atividade do miométrio. - Atua sinérgicamente com os estrógenos para induzir o comportamento de estro. - Desenvolve o tecido secretório alveolar da glândula mamária. 6
- Inibe o estro e o pico pico ovulatório de LH. - Portanto é um importante regulador hormonal do ciclo estral. - Inibe a motilidade uterina.
Andrógenos Os andrógenos são esteróides com 19C com uma hidroxila ou oxigênio na posição 3 e 17 e uma dupla ligação na posição 4. Testosterona é uma andrógeno produzido pelas células intersticiais do testículo (Células de Leydig), com uma produção limitada na córtex da adrenal. Testosterona é transportada no Sangue pela α globulina designada globulina de ligação esteroidal. 98% da testosterona circulante é ligada, o restante é livre para entrar no alvo quando uma enzima no citoplasma converte a testosterona em dihidrotestosterona, quem atua no receptor nuclear. Funções: - Esti Estimu mula larr os últi último moss está estági gios os da espe esperm rmat atog ogên ênes esee e prol prolon onga garr a me meia ia vida vida do espermatozóide no epidídimo. - Promov Promover er o cresci crescimen mento, to, des desenv envolv olvim imento ento e ativid atividade ade secret secretóri óriaa dos órgãos órgãos sexuai sexuaiss acessórios do macho. - Manter características sexuais secundárias e características sexuais ou libido no macho. Relaxina É um hormônio polipeptídico formado por duas subunidades α e β unidas por duas pontes dissulfeto. A relaxina é secretada principalmente pelo corpo lúteo durante a gestação. Em algumas espécies a placenta e o útero produzem relaxina. O principal efeito biológico da relaxina é promover a dilatação da cérvix e da vagina antes do parto. - Inibe contração uterina. - Em conjunto com estradiol promove o crescimento da Glândula mamária. Inibina e Ativina Inibina e ativina são isoladas do fluído gonadal, tem efeito na produção de FSH. Possuem regulação parácrina, entretanto moduladas pelo sinal endócrino de LH. Inibina Células de sertoli no macho e da granulosa em fêmeas produzem inibina. Não é esteróide, mas sim proteína e é composta de duas subunidades. No macho é secretada pela via linfática e não venosa como na fêmea. A inibina possui um importante papel na regulação hormonal da foliculogênese durante o ciclo estral. Atua como sinal químico para a hipófise do número de folículos em crescimento no ovário. Reduz a secreção de FSH para basal. Inibe a liberação de FSH sem alterar a secreção de LH, deve ser a responsável pela liberação diferenciada de FSH e LH pela hipófise. Regula também a função da célula de Leydig. Ativina Ativina estimula a secreção de FSH, também possuem 2 subunidades, estão presentes no fluido folicular e fluído da rete testis. Ativina é membro funcional dos fatores de crescimento. Folistatina Outra proteína isolada de fluído folicular. A folistatina não somente inibe a secreção de FSH, mas também liga ativinas e neutraliza sua atividade biológica. É, portanto um modulador da secreção de FSH. Hormônios Placentários A pla placenta secreta vários hormônio nios como: Go Gonad nadotr otrofi ofina na cori coriôn ônic icaa Eqüi Eqüina na (eCG);Gonadotrofian coriônica humana (hCG); Lactogênio Placentáro e Proteína B. Gonadotrofina Coriônica Eqüina (eCG ou PMSG) 7
É uma glicoproteína com duas subunidades semelhantes ao LH e FSH, mas contendo maior quantidade quantid ade de carboidrato, carboidrato, especialmente especialmente ácido siálico, siálico, a presença presença deste ácido parece ser resp respon onsá sáve vell pe pela la me meia ia vida vida long longaa de dest stee ho horm rmôn ônio io.. O út úter eroo eq eqüi üino no secr secret etaa essa essa gonadotrofina placentária. Possui ação de LH e FSH, seno a última dominate. Não é eliminado eliminado na urina. A secreção secreção de eCG estimula o desenvolvim desenvolvimento ento de folículos folículos ovarianos. ovarianos. Alguns folículos folículos ovulam, ovulam, mas muitos tornam-se tornam-se luteinizados. luteinizados. Os Corpos Lúteos acessórios acessórios produzem progesterona, o que mantém a gestação em éguas.
Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) O hC hCG G é um umaa glic glicopr oprote oteína ína e po poss ssui ui tam també bém m dua duass subun subunid idade ades. s. Poss Possui ui ativi ativida dade de luteinizante e luteotrófico e possui pouca atividade de FSH. O hCG é eliminado no sangue e na urina. A presença dele na urina é a base de muitos testes de prenhez humanos. Pode ser detectado 8 dias após a concepção. Lactogênio Placentário É uma proteína com propriedades similares a prolactina e hormônio de crescimento. É isolado de tecido placentário, mas nunca foi detectado no soro de animais até o último trimestre de gravidez. É importante na regulação maternal de nutrientes para o feto e possivelmen possivelmente te é importante para o crescimento crescimento fetal. O lactogênio pode estar relacionado relacionado com a produção de leite, pois seu nível é mais alto em vacas leiteiras do que de corte. Proteína B O concepto bovino produz numerosos sinais durante o início da gestação. Somente uma proteína da placenta foi isolada, Proteína B. Sua ação pode estar relacionada com a prevenção da destruição do corpo lúteo no início da gestação de vacas e ovelhas. Hormônios Secretados pela Placenta Hormônio Hormônio Espécie Estrutura Estrutura e Local Fluidos Fluidos onde é presente hCG Humanos e Glicoproteínas Sangue e urina macacos Cel. Sinciotrofoblasticas eCH/PMSH
Eqüinos
Glicoproteína Sangue Sangue Cálice Cálice endomet endometrial rial de origem fetal
Estrógenos
Ovelha e Bov
Progesterona
Ovelha e Bov
Lactogênio placentário
Ovel Ov elha ha e Bov Bov
Ésteróides Sangue Unidade fetoplacentária Ésteróides Sangue Sangue Unidade fetoplacentária Prot Proteín eína, a, tecid tec idoo Sangue placentário
Proteína B
Ovelha e Bov
Proteína, concepto Sangue
Função Atividade Atividade de LH, mantém o CL na gestação em primatas Ativid Atividade ade FSH, FSH, estimula a formação de CL acessório em égua
Manutenção Manutenç ão da gestação Regula transporte de nutrientes nutrientes para o feto Reconhecimento materno da gestação
Prostaglandinas Foram isoladas primeiramente primeiramente de fluídos de glândulas glândulas acessórias acessórias masculinas, masculinas, possui esse nome devido a associação com a glândula prostática. A Prostaglandina é um ácido graxo, princ princip ipal alme ment ntee as relac relacio ionad nadas as com com a repr reprodu oduçã çãoo e PGE, PGE, são são deriv derivad adas as do ácid ácidoo aracdônico. 8
Muitas prostaglandinas atuam localmente no seu sítio de produção na interação célula a célula, não estando exatamente dentro da definição de hormônio. PGF2α é um agente luteolítico luteolítico natural do fim da fase luteal, que extingue o Corpo Lúteo, e promove o início de um novo ciclo na ausência de fertilização. Prostaglandi Prostaglandinas nas podem ser consideradas consideradas hormônios porque regulam regulam vários vários fenômen fenômenos os fisiológic fisiológicos os e farmacocinéti farmacocinéticos, cos, com a contração contração de musculatura musculatura lisa no trato reprodutivo reprodutivo e intestinal, intestinal, ereção, ejaculação, ejaculação, transporte de espermatozóid espermatozóide, e, ovulação, ovulação, formação formação de Corpo Lúteo, parto e ejeção do leite.
2 - DIFERENCIAÇÃO SEXUAL DIFERENCIAÇÃO DO TRATO TRATO REPRODUTIVO Para que ocorra a determinação do sexo temos 3 fatores: Sexo cromossômico: XX XY Sexo gonadal; Sexo fenotípico. Gônadas embrionárias Indiferenciadas possuem estrutura básica para fêmea. DIFERENCIAÇÃO DA GENITÁLIA MASCULINA Os machos possuem no cromossomo Y o Gene SRY que vai determinar a produção do fator determinante de testículo. Ocorre a migração das células germinativas endodérmicas que tem origem a partir do saco vitelínico para a crista genital. Vai se organizar formando os cordões sexuais.
O gene SRY determinará que as células germinativa germinativass originem originem as células de Sertoli, Sertoli, os túbulos seminíferos e a rede testicular. Células mesenquimais darão origem às células de Leydig (intersticiais).
9
Células Células de Sertoli Sertoli produze produzem m HIM (Hormô (Hormônio nio Inibid Inibidor or Mül Müleri eriano) ano),, hormôn hormônio io est estee que determina a regressão dos dutos de Müller, o que irá originar uma formação vestigial (útero mascul mas culino ino). ). Células Células de Ley Leydig dig produze produzem m tes testos tostero terona na que irá ser respons responsável ável pela manutenção dos Dutos de Wolff que irão dar origem ao epidídimo e aos dutos deferentes. A Testost Testosteron eronaa é transfo transforma rmada da em Dihidr Dihidrotes otestos tostero terona na (DHT) (DHT) atravé atravéss da enz enzima ima 5 α redutase, a DHT é responsável pela diferenciação da genitália externa mascululina. Sinus urogenital (uretra, gls anexas) Tubérculo genital (pênis e prepúcio) Pregas genitais (escroto) DIFERENCIAÇÃO DA GENITÁLIA FEMININA Ausência do gene SRY – não há formação de testículo. Células Células germinativas germinativas – cordões cordões epiteliais epiteliais darão origem as células células foliculares foliculares (células (células da granulosa). Células mesenquimais - (crista genital) darão origem as células da teça. Nãoo há prod Nã produç ução ão de Fato Fatorr Ini Inibido bidorr Mü Müllleri lerian ano, o, po port rtan anto to os Du Duto toss de Mü Mülller (paramesonéfricos) darão origem a Tuba uterina, útero e vagina cranial. Não há produção de testosterona e DHT, então a diferenciação da genitália externa feminina ocorrerá da seguinte forma: Sinus urogenital (vagina caudal e uretra) Tubérculo genital (clitóris) Pregas genitais ( lábios vulvares) Rudimento Sexual Gônada Córtex Medula Ductos de Muller Ductos de Wolff Sinus Sinus Urogen Urogenital ital Tubérculo genital
Masculino
Feminino
Regride Ovário Testículo Regride Vestígios Útero, trompas, parte vagina Epidídimo/ vasos deferentes Vestígios Uretra, Uretra, Prósta Próstata/ ta/ Gl. BulboBulbo-Parte da vagina, uretra uretrais Pênis Clitóris 10
Pregas vestibulares
Escroto
Lábios
3 - CARACTERÍSTICA DOS HORMÔNIOS Ação dos hormônios: Endócrina, Parácrina, Autócrina. Classificação dos hormônios: Protéicos – polares – hidrofílicos. Esteróides – apolares – lipofílicos.
ENDÓCRINA - Hormônio é produzido em um local, cai na corrente sangüínea e vai atuar distante do local de produção.
PARÓCRINA - Hormônio produzido em uma célula e atua nas células vizinhas.
AUTÓCRINA - Hormônio produzido em uma célula e atua nela mesma.
Ações mediadas por hormônios: Acontecem no interior da célula. 11
- Alteração enzimática; - Alteração do citoesqueleto; - Alteração da transcrição.
HORMÔNIO PROTÉICO Tipo de receptor - Receptor trans-membrânico. Parte interna do receptor – proteína G (3 sub-unidades - α β γ ). Hormônio se liga ao receptor – desprende a fração α da prot G – ativa enzima adenilato ciclas ciclase e AMPc. AMPc. AMPc AMPc – fo fosfor sforililação ação de prote proteínas ínas.. Altera Altera o format formatoo das proteína proteínas– s– podendo ativar ou desativar proteínas. Leva a ativação de cascatas enzimáticas – altera o citoesqueleto. Promove amplificação do sinal hormonal e ativação de fatores de transcrição (produção de RNAm).
HORMÔNIO ESTERÓIDE É hidrofílico – se liga a ABP (Proteína carreadora de andrógenos) para chegar à membrana celular. Se desliga da ABP e penetra pela membrana. Tipo de receptor – Receptor intra-citoplasmático (cortisol), Receptor intra-nuclear (P4 e T). Hormônio esteróide entra da célula – se liga ao receptor – ativa o fator de transcrição – indica qual gene será utilizado para produção de proteína. Essa proteína irá produzir alteração enzimática ou alteração do citoesqueleto.
Hormônios protéicos – ação mais rápida porém menos duradoura. Hormônios esteróides – ação mais lenta e mais duradoura.
HORMÔNIOS PROTÉICOS LH (Horm. Luteinizante). FSH (Horm. Folículo estimulante). GnRH (Horm. Liberador de gonadotrofinas). 12
- Estruturas semelhantes: Formados por 2 sub-unidades α e β . α - semelhante em todos os horm. Protéicos, β - confere a identidade do horm ao receptor e a especificidade. Sub-unidades envolvidas por um sacarídeo – ácido siálico. Qto > qtdade de ácido siálico > seu tempo de ação. Tipo de excreção: degradados no rim – Urina.
Tipo de excreção: Metabolizado no fígado. Ocorre a adição de um sal: Sulfatação ou adição de glucoronato. Excreção – Bile urina e fezes.
4 - O EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-GONADAL O que é o eixo hipotálo-hipófise-gonadal? Sistema formado por três glândulas: Hipotálamo – corresponde a região do terceiro ventrículo. Hipófise – localizada na célula túrcica e dividida em 3 partes. Gônadas – testículos ou ovários. Horm Ho rmôni ônios os do eixo eixo HHG: HHG: GnRH; GnRH; LH LH;; FSH; FSH; Ester Esterói óides des - proge progest stero erona, na, te test stos oste teron rona, a, estradiol. Mecanismos de regulação: - Feedback ou retro – alimentação.
13
14
15
16
5 - EXAME GINECOLÓGICO Anamnese: Nutrição ⇒ Quantidade e qualidade; Sanitário⇒ Densidade populacional, separação dos lotes, doenças infecto contagiosas e seus testes e sua periodicidade, manejo pré e pós parto; Índices Reprodutivos⇒Controle zootécnico; Instal Ins talçõe ções; s; Mão de obra; obra; Produto Produtoss usad usados os na propri propriedad edadee (desin (desinfeta fetantes ntes,, pes pestic ticida idas, s, produtos veterinários); Exame Geral; Escore corporal; Pelagem; Presença de ecto parasitas; Aprumos; Estado dos cascos; Comportamento do animal. Exame Físico: Mucosas Muco sas;; Tempera Temperatura tura;; Auscul Auscultaç tação; ão; Com Compor portame tamento; nto; Com Comport portamen amento to em relaçã relaçãoo ao macho; Receptividade (Estro); Repulsa (Diestro). Exame Ginecológico: Aspecto da vulva - corrimento e edema(Estro); sem alterações(Diestro); Aspecto da vagina - muito úmida e avermelhada(Estro); pouco úmida e rósea( Diestro) Inspeção Vulvar – Tamanho; Simetria dos lábios vulvares; Posição; Fechamento dos lábios; Presença de cicatrizes; Aderências; Inflamações; Inspeção - Aspecto da cérvix: muito úmida, avermelhada e aberta (Estro); pouco úmida, rósea e fechada (Diestro). Espéculo Vaginal
17
Palpaçao Retal Palpação do útero: Tenso(estro), Flácido(Diestro); Palpação dos ovários: presença de folículos (consistência flutuante); presença de corpo lúteo (consistência firme); T ama n h o dos ovários. Exames Exames Com Comple plement mentares ares:Ul :Ultras trassono sonogra grafia fia;; Dosagen Dosagenss hormon hormonais ais;; Hem Hemogra ograma ma ⇒ Alterações Alterações na série branca, em ruminantes ruminantes estas infecções podem ficar circunscritas circunscritas e não ter neutrofilia.
6 – FOLICULOGÊNESE Estágios de desenvolvimento folicular Estruturas foliculares: Folículo primordial Folículo primário Folículo secundário Folículo pré-antral Folículo antral
FOLÍCULO PRIMORDIAL: Possui uma camada de células epiteliais epiteliais achatadas em torno do oócito. Todas as fêmeas já nascem com todos os folículos primordiais. Esse folículo não secreta hormônios nem respond respondee aos hormônios hormônios da reproduç reprodução. ão. Para Para que oco ocorra rra o des desenv envolv olvime imento nto des desses ses folículos é necessária a ação de fatores de crescimento, em especial o IGF - Fator de
18
crescimento similar a insulina. Ele faz com que ocorra a proliferação da monocamada de células e passe a ser um folículo primário.
FOLÍCULO PRIMÁRIO: Possui mais de uma camada de células e essa não são mais achatadas, são cubóides. Não produz hormônios esteróides. Passa a responder às gonadotrofinas. Na presença de FSH o folículo primário se desenvolve e passa a folículo secundário. FOLÍCULO SECUNDÁRIO: Proliferação das camadas celulares e diferenciação em dois tipos celulares: Células grandes e alongadas (cél. da teca). Células pequenas e cubóides (cél. da granulosa). As célu célula lass da granu granulo losa sa produ produze zem m a zona zona pel pelúc úcid idaa que é fo form rmada ada por três três tipos tipos de proteínas PZP1; PZP2 e PZP3 (casca do óvulo), essa camada protege contra a penetração de espermatozói espermatozóides des intra-especí intra-específica. fica. É responsável responsável pelo bloque bloqueio io da poliespermia. poliespermia. Após a entrada de um espermatozóide a zona pelúcida se modifica (muda de polaridade) e impede a penetração de outros espermatozóides. FSH - estimula a produção de hormônios esteróides – estradiol. A secreção de fluído rico em estradiol vai se acumulando entre as células formando antros (buracos), formando o folículo pré-antral. FOLÍCULO PRÉ-ANTRAL: Crescimento Crescimento folículo, acúmulo acúmulo de líquido líquido entre as camadas celulares celulares e formação formação de vários antros. Quando a quantidade de líquido é muito grande irá formar uma grande cavidade, união de vários antros formando o folículo antral. FOLÍCULO ANTRAL: Acontece a formação de uma membrana basal entre a camada granulosa e a da teca. Ocorre a formação do "cumulus oóphoros" que é um pedúnculo de células que mantém o oócito projetado no interior do folículo. A camada de células que fica ao redor do oócito é chamada de "corona radiata". O folículo antral deixa de ser dependente de FSH e passa a responder ao LH. Somente os folículos antrais são capazes de ovular. Em bovinos devem ter mais de 8 mm. PRODUÇÃO DE HORMÔNIOS NO FOLÍCULO: ESTRADIOL As cél célula ulass da tec tecaa produz produzem em andróge andrógenos, nos, esses passam passam pel pelaa mem membra brana na bas basal al e na camada da granulosa esses andrógenos são transformados pela ação da aromatase em estradiol. O estradiol será responsável pela indução dos sinais de cio e desenvolvimento da glândula mamária. INIBINA Quanto maior for o folículo, maior a quantidade de inibina produzida. A inibina possui: ação parácrina - inibindo o desenvolvimento dos folículos vizinhos. ação endócrina - impede a liberação de FSH pela hipófise FOLISTATINA Parece que impede o desenvolvimento dos folículos adjacentes. ATIViNA Ação autócrina - estimula as células que a produziram a se dividir. Quem controla tudo isso é o eixo hipotálamo-hipófise-ovariano. 7 - DINÂMICA FOLICULAR 19
Consid Cons ider erem emos os dia dia 0 o dia dia da ovul ovulaç ação ão.. O fo folílícu culo lo se romp rompee (ovu (ovula laçã ção) o),, ocor ocorre re extravasamento de sangue e o antro é preenchido com sangue e após isso ocorre a luteinização do folículo (isso demora de 6 a 10 dias). Até o Corpo lúteo se organizar temos um aumento gradativo gradativo da progesterona. progesterona. (6º ao 10º dia - metaestro). Quando o Corpo Lúteo está bem formado a Progesterona atinje um platô (10º ao 20º dia). Se não ocorre a fecundação ocorre a eliminação do endométrio- e liberação da cascata do ácido aracdônico e produção de PGF 2α , por mecanismo de contra-corrente a prostaglandina é levada pelas veia veiass at atéé o CL e caus causaa a de dest stru ruiç ição ão do CL (aco (acont ntec ecee a dimi diminu nuiç ição ão grad gradat ativ ivaa de progesterona). Por volta do 20º dia - Pró-estro. 21º dia – Estro. As ovulações ocorrem em ovários alternados.
RECRUTAMENTO FOLICULAR Um a dois dias após a ovulação acontece o recrutamento, vários folículos primordiais passam para folículos primários e começam a crescer em resposta ao FSH e ao estradiol. Conforme aumenta o estradiol, aumenta o FSH, a partir de um determinado ponto quanto maior a quantidade de estradiol menor a quantidade de FSH. Conforme os folículos crescem, produzem estradiol e quando a concentração está alta diminui a concentração de FSH (Folículo pré-antral). SELEÇÃO FOLICULAR Conforme os folículos crescem diminui a resposta ao FSH, então vão ser selecionados os folículos folículos maiores e os menores entram em atresia. atresia. Aparece o folículo folículo dominante e ocorre ocorre a produção de inibina, quem vai inibir a proliferação dos folículos próximos e a liberação de FSH. Quando temos Progesterona ela modula a liberação de LH, impede a ovulação. Progesterona alta implica em liberação de LH em pulsos com amplitude alta e freqüência baixa. O LH é degradado rapidamente em média em 15 minutos, com isso a concentração média de LH na circulação é baixa. Esse folículo dominante entra em atresia e aí começa outra onda folicular, nesse tempo ocorre a diminuição de FSH porque cresceu o folículo e aumentou a concentração de estradiol. Os folículos regridem e diminui o nível de estradiol e o FSH começa a aumentar novamente, começa novamente o recrutamento dos folículos, eles vão se desenvolver, começa a aumentar o estradiol e o FSH vai diminuir novamente, acontece o início da seleção folicular e o aparecimento de um novo folículo dominante porque os outros folículos morreram, já estamos no 16º dia, morre o endométrio, aumenta o ácido aracdônico, aumenta prostaglandina e causa lise do CL. Níveis baixos de Progesterona levam a um padrão de liberação de LH em pulsos com baixa amplitude e alta freqüência. O folículo dominante necessita de LH, continua crescendo e produzindo mais estrógeno. Quando a progesterona diminui estradiol faz um Feed back positivo para o LH. Quando temos menor quantidade de progesterona, o intervalo dos pulsos de LH diminui e a concentração de LH aumenta. O pico pré-ovulatório de LH acontece acontece com a diminuição diminuição de progesterona progesterona e aumento do estrógeno. Para que aconteça aconteça o pico pré-ovulatório é necessário que ocorra um nível alto de estradiol. Quem faz com que o folículo dominante entre em atresia é o aumento da concentração de progesterona que muda o padrão de secreção de LH. O pico de LH faz com que haja aumento de líquido e produção de hialuronidase que vai dissolver o ácido hialurônico hialurônico que é o semento das células do folículo e ocorre o rompimento do folículo.
20
8 - CICLO ESTRAL O ciclo estral é controlado pela integração entre o FSH, LH, estrógeno e progesterona. Esses hormônios são comuns a todas as espécies, contudo seus padrões de secreção e seus efeitos relativos variam entre as diferentes espécies. Essas diferenças ocasionam variações variações na extensão extensão das fases luteínica luteínica e folicular folicular do ciclo, ciclo, assim como as diferenças na duração do cio. Ovelha Cabra Porca Vaca Égua gata
Duração do ciclo 16-17 dias 21 dias 19-20dias 21-22 dias 19-25 dias 14-21 dias
Duração do cio 24-36 horas 32-40 horas 48-72 horas 18-19 horas 4-8 dias 7 dias
Momento da ovulação 24-30 horas após o inicio do cio 30-36 horas após o início do cio 35-45 horas após o início do cio 10-11 horas após o fim do cio 1-2 dias antes do fim do cio Após a cópula
O período de cio é caracterizado por alta secreção de estrógenos pelos folículos préovul ovulató atóri rios os.. No fim fim do cio, cio, ocor ocorre re a ovul ovulaç ação ão segu seguid idaa pe pela la forma formaçã çãoo do corp corpoo lúte lúteo, o, resultando em secreção de progesterona. Esta secreção regride abruptamente alguns dias antes do próximo cio. O período de atividade do corpo lúteo é chamado de fase luteínica (14-15 dias ovelhas e cabras, 16-17 dias em vacas e porcas). A fase folicular, desde o período de regressão do corpo lúteo até a ovulação – 2-3 dias cabras e ovelhas, 3-6 dias vacas e porcas.
INTER-RELAÇÕES HORMONAIS Fase Folicular A fase folicular folicular do ciclo ciclo é caracteriza caracterizada da pela rápida queda dos níveis níveis de progesterona progesterona e um pico do nível sanguíneo de estradiol. Esse comportamento hormonal é essencial para a manifestação do comportamento de cio. Os níveis sanguíneos de LH aumentam duas vezes aproximadamente durante a fase folicular. O pico de estrógeno durante a fase folicular exerce uma influência retrógrada positiva sobre o eix eixo hipo hipotá tállam amoo-hi hipó pófi fisse resu result ltan ando do na on onda da ovul ovulat atór óriia de LH LH,, qu quee ocor ocorre re aproximadamente 12 horas após o início do cio. O aumento de LH e FSH é determinado pela liberação hipotalâmica de GnRH. 21
A ovulação não é um processo mecânico de ruptura devido à pressão interna excessiva. Na maioria das espécies o folículo ovulatório se torna flácido várias horas antes da ovulação, o que resulta em uma liberação lenta do líquido folicular após a ruptura do folículo. A on onda da ovul ovulat atór ória ia de LH tamb também ém au aume ment ntaa a sínt síntes esee fo folilicu cula larr de Pros Prosta tagl glan andi dina na,, especialmente a PGE2, que vai provocar a ovulação.
Fase Luteínica Após a ovulação a parede do folículo se espessa gradualmente devido à hipertrofia e hiperplasia das células da granulosa. As células que proliferam rapidamente preenchem a cavidade formada e começam a secretar progesterona. A secreção de progesterona depende da contínua manutenção de hormônios luteotróficos da hipófise. A função plena do corpo lúteo parece ser dependente da prolactina além do LH. O corpo lúteo regride abruptamente abruptamente 13 a 15 dias após a ovulação no animal não prenhe. O declínio rápido da progesterona devido à regressão do corpo lúteo é o elemento essencial para a completa seqüência de eventos que levam ao próximo cio e ovulação. Existe uma teoria chamada de mecanismo de contra-corrente, pelo qual uma substância luteol luteolíti ítica ca do útero útero pas passa sa diretam diretamente ente da vei veiaa útero-ov útero-ovari ariana ana para a artéri artériaa ovarian ovariana, a, estudos indicaram que tal substância seria a PGF2α . A concentração de estrógeno e Progesterona influi na liberação de LH e FSH. Seqüência do Mecanismo Hormonal do ciclo estral Aume Aumento nto na qu quant antid idad adee de estró estrógen genoo (cél (célul ulas as do fo folílícu culo lo)) prov provoc ocaa um aum aumen ento to na sensibilidade de GnRH e conseqüentemente um aumento deliberação de LH e FSH. Progesterona diminui a sensibilidade ao GnRH e diminui a liberação LH e FSH. A regulação do corpo lúteo pela PGF2α provoca um aumento de FSH e LH e uma diminuição de progesterona. O LH provoca um aumento de produção de estrógenos pelas células da teca e se difundem pelas células da granulosa. O FSH estimula a conversão de andrógenos em estrógenos pelas células da granulosa e provoca aumento na concentração de estrógenos. FSH promove o aparecimento de receptores para LH na granulosa. A granulosa vai produzir um fluído rico em estrógeno – antro. O aumento da concentração de estrógenos vai promover a onda pré-ovulatória de liberação de LH. A onda de LH promove a maturação dos oócitos (meiose) – formação do primeiro corpúsculo polar. A onda de LH também estimula a produção intrafolicular de PGA e PGE que vão promover a ruptura do folículo. folículo. Junto com a PGA e PGE ocorre a formação formação de corpos multivesic multivesiculares ulares,, bolsas da teça externa, elas produzem substâncias proteolíticas que digerem a substância cimentante dos fibroblastos da teca externa e promovem a ovulação. A onda de LH provoca uma diminuição dos receptores de FSH na granulosa, o que diminui a conversão de andrógenos a estrógenos. O LH se liga nos receptores das células da granulosa e iniciam a conversão da camada granulosa da fase folicular de secreção estrogênica para fase luteínica de Progesterona. Com a ovulação ocorre a formação do corpo lúteo. O corpo lúteo secreta progesterona, que provoca uma diminuição de liberação de FSH e LH pela hipófise. O corpo lúteo regride, diminui diminui a secreção secreção de Progesterona Progesterona o que provoca um aumento de liberação de FSH e LH e o ciclo se repete. Atividade sexual estacional Nos mamíferos selvagens a atividade sexual varia com as estações do ano. Nos mamíferos domésticos, domésticos, como os bovinos bovinos e suínos não ocorre esta interferênci interferência, a, isso é bem visível em caprinos, ovinos eqüinos e bubalinos. Isso está relacionado com a variação do número de horas do dia. Estação anual de reprodução: Ovelhas raças pré-alpinas 260 dias; Merino, 200 dias; Blackface, 139 dias; Southdown, 120 dias. Todos os produtos da raça Merino possuem estação sexual longa. Ciclos ovulatórios silenciosos sempre ocorrem no início e no fim da estação. Em vacas e porcas o cio se manifesta regularmente durante o ano todo e a influência estacional é discreta. A fertilidade mínima ocorre em junho e a máxina em novembro em climas temperados, esta fertilidade pode estar relacionada mais ao fotoperíodo do que à temperatura e alimentação. 22
A fertilidade na porca é mais baixa no verão do que nas outras estações, sendo menor o tamanho da leitegada. Atuação do fotoperíodo e da temperatura. São dois fatores que influenciam os ciclos sexuais, sendo o fotoperíodo mais ativo. Quando conduzidas à dois ciclos fotoperiódicos por ano, as ovelhas apresentam duas estações de monta anuais, já que aos cinco meses de gestação segue-se um anestro de lactação de um mês e meio. O foto fotoper period iodism ismoo é um sin sincro croniz nizado adorr da ativid atividade ade sexual sexual.. Nos mamíferos mamíferos o efei efeito to da temperatura é raramente mencionado. Os embriões bovino, ovinos e suínos são mais suscetíveis a danos durante os 10 primeiros dias do desenvolvimento. Em suínos a emissão de sêmen, a motilidade espermática e o número de leitões nascidos são diminuídos quando os reprodutores são submetidos à temperaturas de verão. Mecanismo de ação do fotoperíodo: Variações da luminosidade diária desencadeiam variações nos níveis plasmáticos de gonadotrofinas e prolactina. O fotoperíodo exerce ação direta sobre o eixo Hipotalâmico-hipofisário e uma modificação simultânea na sensibilidade do sistema nervoso central para o feedback negativo dos esteróides. A secreção de prolactina e tiroxina também são reguladas pelo fotoperíodo que interferem com a função gonadotrófica ou com a capacidade de resposta das gônadas.
23
Citologia Vaginal em cadelas
24
25
MUDANÇAS DURANTE O ESTRO DE CADELAS
26
FASES DO CICLO ESTRAL DA CADELA PRÓ-ESTRO Edema de vulva. vulva. Descarga Descarga sangüínea. A citologia citologia vaginal é predominantemen predominantemente te de células parabasais. COMPORTAMEN COMPORTAMENTO TO - a cadela é agitada e secreta feromonas. É agressiva agressiva com o macho. Torna-se mais passiva no começo do estro. ESTRO Aumenta Aumenta o edem edemaa de vul vulva. va. Descar Descarga ga vul vulvar var será será ligei ligeiram ramente ente cor-de cor-de-ros -rosa. a. Algum Algumas as fêmeas terão uma descarga sangrenta no estro que é normal. Na citologia vaginal haverá uma concentração elevada de células corneificadas. COMPORTAMENTO - a cadela procura o macho, fica rodeando, levanta a região pélvica , move a cauda para o lado e aceita a cópula. Cio do “lobo” - (cio dividido) Apresenta o cio aparentemente normal mas, não ocorre ovulação. Seguido por outro o cio 2-6 semanas mais tarde (cio ovulatório). METAESTRO Diminu Diminuiçã içãoo do edem edemaa vul vulvar var.. Não apresen apresenta ta descarga descarga vul vulvar var.. A citolo citologia gia vagi vaginal nal não apresen apresenta ta cél célula ulass querati queratiniz nizadas adas e apresen apresenta ta cél célula ulass brancas brancas do san sangue gue em grande grande quantidade. COMPORTAMENTO: Não aceita o macho. ANESTRO Período de inatividade ovariana. Nenhuma descarga vaginal. Retorno ao cio por volta dos 4 meses. CICLO ESTRAL DA GATA Requer copulação para ovular. – Ovulação induzida.
PRÓ-ESTRO DURAÇÃO – um dia ou menos. CARACTERÍS CARACTERÍSTICAS TICAS – o animal rola, se esfrega, emite vocalizações vocalizações freqüentes, se abaixa abaixa freqüentemente com os quartos traseiros elevados, mas ainda rejeita o macho. 27
ESTRO DURAÇÃO – 6 a 7 dias. CARACTERÍS CARACTERÍSTICAS TICAS – aumento dos sinais de pró-estro, pró-estro, porém, agora aceita macho, o que significa desvio da cauda lateralmente, aceita que o macho lhe “agarre” a nuca, monte e copule. METAESTRO DURAÇÃO – 1 a 2 semanas. CARACTERÍSTICAS – Não ocorre ovulação, não há manifestações de cio e não aceita o macho. 9 - DESORDENS UTERINAS MAIS COMUNS EM CÃES E GATOS • • • • • • • • •
Anomalias con conggênit nitas Hidro Hidrome metr tra/ a/ Muc Mucom omet etra/ ra/ He Hema matom tomet etra ra Comple Com plexo xo Hiperpl Hiperplasi asiaa en endome dometri trial al cístic císticaa – Piometr Piometraa Adenomiose Cistos serosos Metrite SubSub-in invo volu luçã çãoo dos dos síti sítios os plac placent entár ário ioss Prolapso uterino Neoplasia ut uterina
Anomalias congênitas *Aplasia unilateral – Ciclo Ciclo estral normal - hiperplasia endometrial cística. cística. *Fusão parcial. * Comprimento inadequando dos cornos uterinos. Hidrometera e mucometra – acúmulo de fluído seroso ou mucoso estéril. Podem estar relacionada com insuficiência cardíaca congestiva e neoplasia mamária. Associada com Hiperplasia endometrial cística. Patogenia – Progesterona (diestro) – aumento de produção de secreção glandular, cérvix fechada, diminuição da contratilidade uterina. Hemometra - acúmulo de sangue estéril no útero, pode ser relacionado com torção uterina ou utilização de rodenticida anticoagulante. Complexo Hiperplasia endometrial cística – Piometra Aguda Aguda ou crônic crônicaa – ocorre ocorre no diestr diestro, o, inicia iniciando ndo com presen presença ça de exudat exudato o inflam inflamató atório rio Pode ser ser cham chamad adaa de piom piomet etri rite, te, comp comple lexo xo piom piomet etra ra,, associ associado ado a divers diversos os agente agentes. s. Pode
endometrite catarral, endometrite purulenta. Patogenia - Hiperplasia Endometrtial Cística – associação baceriana. Estrógeno – hiperplasia do miométrio – vascularização – dilatação da cérvix – migração de PMN para o lúmem uterino. Progesterona Progesterona – proliferação proliferação e aumento da atividade atividade secretória das glândulas glândulas endometriais endometriais,, manutenção da oclusão cervical e inibição da contração da musculatura uterina. Animais com HEC não apresentam o FB - por deficiência na inibição dos receptores de estrógeno, e o estrógeno continua a atuar mesmo na presença de CL. Estágios da doença: Tipo 1 – Endométrio coberto por cistos (4 a 10mm) – aumento do número de glândulas. Tipo 2 – Infiltração difusa de células de células plasmáticas. Não ocorre nenhuma lesão tecidual é visível histológicamente. Tipo Tipo 3 - HEC HEC com com end endom ometr etrititee ag aguda uda.. Apre Aprese senta nta áreas áreas de hem hemor orra ragi giaa e ulce ulcera raçõ ções es.. Aprese Apresenta nta corrim corrimento entoss uterino uterinoss de col coloraç orações ões varian variando do de vermel vermelho ho ama amarro rronsad nsadoo até amarelo esverdeado. Tipo 4 - HEC acompanhada com endometrite crônica. 28
Lesões secundárias a infecção por E.coli – falência renal, azotemia, desidratação e choque séptico. Ocorre deposição de complexos Ag/AC nos glomérulos. Ocorrê Ocorrênci nciaa – Tipo Tipo 1 e 2 – ida idade de de 7 a 8 anos. anos. Tipo 3 e 4 – idade de 8 a 12 anos. Jovens – após o uso de estrógeno ou progestágenos para supressão ou indução do estro, contracepção e interrupção de gestação. Ocorre cerca de 12 semanas após o pró- estro. Sinais clínicos - Cérvix aberta – corrimento vulvar abundante, variação de cor. - Cérvix fechada – ausência de corrimento, distensão abdominal, aumento do útero e sinais sistêmicos mais graves. Depressão, poliúria, polidipsia, diarréia, vômito. Tratamento Tratamento cirúrgico – OSH – todos os casos de piometra fechada - Deve ser realizada após estabilização do quadro. Piometra aberta – eventual tratamento – mais seguro antibio anti biotic ticoter oterapi apiaa –am –ampic picili ilina na 10m 10mg/k g/kgg – 3x/d 3x/dia. ia. PGF2 PGF2α - induz induz luteó luteólilise se,, aum aument entaa a contratilidade uterina, relaxamento da cérvix. Antiprogestágenos – Aglepistrone (Alisin) – 24 após discarga uterina elevada, 12 dias após regressão total. Ocitocina e derivados de ergot não são efetivos.
Cistos serosos Estruturas que produzem líquido, partindo da superfície serosa do útero. Metrite In Inflflam amaç ação ão do úter úteroo caus causad adaa po porr infe infecç cção ão ba bact cter eria iana na pó póss-pa part rtoo e com com níve níveis is de Proges Progestero terona na bai baixos xos.. Sub-in Sub-invol volução ução dos sítios sítios pla placent centári ários. os. Desorde Desordem m relaci relacionad onadaa ao puerpério, caracterizada por sangramento vaginal sanguinolento prolongado (mais de 15 dias). Prolapso uterino Ocorre mais comumente no momento do parto. Tratamento vai depender do tempo de exposição e estado do tecido uterino. Neoplasia uterina Leiomioma, Fibroma, Fibrosarcoma, Lipoma, Adenoma. Desordens do oviduto • Anom Anomal aliias congê ongêni nita tass. • Cistos no oviduto. • Salpingite. • De Deso sorde rdens ns de cre cresc scim imen ento to – hiper hiperpl plas asia ia e neopl neoplas asia ia.. AFECÇÕES MAIS COMUNS EM GRANDES ANIMAIS Anomalias congênitas: * Persistência do ducto mesonéfrico; * Útero unicórnio; * Aplasia; * Aplasia segmentar; * Útero didelfis - não disjunção dos ductos de Muller; * Oclusão transversal da mucosa; * Duplicação de cornos - comum em marrãs (10%) não influencia fertilidade; * Agenesia das glândulas uterinas - há cio, maior intervalo entre cios, infertilidade * Degeneração e inflamação. * Hiperemia e hemorragia, novilhas no período peri-ovulatório, vacas entre o dia 8 e dia 10. * Hemorragia severa, ruptura da artéria média do útero. * Piometra pós-coito. * Piometra pós-parto. 29
* Trichomonose. * Perimetrite e parametrite. Actinomyces piogenes. * Abcessos bovinos – agente etiológico: Actinomyces piogenes. * Granuloma oleoso. Mycobaterium sp, Brucella sp, outras causas. * Metrite Infecciosas por Mycobaterium *Traumas. *Laceração complicações: hemorragia ou granuloma micótico. * Torsão. * Prolapso. *Ruptura do útero gravídico. *Sub-involução da placenta. *Atrofia. *Cistos: Endometrial; Miometrial; Hiperplasia endometrial cística.
10 - AFECÇÕES OVARIANAS LESÕES CONGÊNITAS Agenes Agenesia ia ovaria ovariana na – Unilat Unilatera erall Bilateral Hipoplasia Ovariana – Unilateral Bilateral Ovários pequenos, afuncionais ou com pouca função, parênquima indiferenciado, folículos ausentes. Quando bilateral – trato genital infantil, não ocorre ciclo estral. LESÕES ADQUIRIDAS OOFORI OOFORITE TE – Infi Infiltr ltraçã açãoo difusa difusa com cél célula ulass mono mononuc nuclea leares res,, dege degenera neração ção de cél célula ulass germinativas e fibrose ao redor dos tecidos – é rara em bovinos, pode ocorrer em caso de brucelose e tuberculose. Em cães hipótese de doença auto-imune. HEMATOMAS – formados a partir de uma pequena hemorragia no ovário podendo ser gerada por ablação de CL. DOENÇA OVARIANA CÍSTICA DEGENERAÇÃO CÍSTICA OVARIANA Cisto Folicular - Simples ou múltiplos Cisto Luteínico Cisto Germinal – estruturas sub epiteliais Cisto de Corpo Lúteo Cisto de rede ovariana ovariana – anastom anastomose ose de túbulos com formação formação cística na região do hilo do ovário Cistos paraovarianos Cisto Folicular - Falha no mecanismo endócrino da ovulação. Cresc. Folicular - síntese esteróides - controla FSH. Foliculo Gde. – ativação da aromatase nas célu célula lass da granu granulo losa sa – conv conver ersã sãoo de and andró rógen genoo em estr estróge ógeno no (17 β estradiol). Desenvolvimento de receptores de LH na teca interna e receptores para LH na granulosa (importante p/ ovulação). Estr Estróge ógeno no – FB+ FB+ sens sensib ibililid idad adee da hipóf hipófis isee ao GnRH. GnRH. LH – recept receptore oress (fol (folícu ículo loss prépréovulatórios) atividade da aromatase - síntese de estrógeno. Enzimas proteolíticas digerem a camada de ligação das células da parede do folículo, ocorrendo a ovulação. Falhas nesse mecanismo da ovulação podem causar cistos Baixas concentrações de LH. Altas Altas concentrações de LH durante a fase folicular. Alterações do FB+ do LH em resposta à concentração de estrógeno. ACTH - ACTH resposta do LH ao GnRH na hipófise e resposta do LH ao estradiol. 30
Isso indica que condições de estresse onde ocorre a liberação de ACTH podem propiciar condições para o desenvolvimento de cistos ovarianos. [ ] corticóide – leva a um pico anormal de LH. Prolactina pode reduzir a sensibilidade do ovário às concentrações normais de LH. Cisto folicular X Cisto luteínico. Cisto folicular – Parede delgada, pouco ou nenhum tecido luteínico na parede pode. Cisto luteínico – parede mais espessa, geralmente simples, grande quantidade de tecido luteínico – parede espessura > 3 mm. Diferencial – Dosagem de P4 > 2 ng/ml em leite; 0,5 a 1,0 ng/ml em soro ou plasma. Pode haver presença de CL e cisto folicular ao mesmo tempo em ovários diferentes. Cisto Folicular - Sinais clínicos Ninfomania: Sinais de cio prolongado e intervalo curto entre cios. Sinais externos – vulva edemaciada, descarga de muco claro, aceitação do macho. Hiperestrogenismo (cadelas) – alopecia bilateral, hiperqueratose. Pode causar hiperplasia endometrial cística - piometra, neoplasia mamária, ovariana e uterina. Cisto simples 1,0 a 1,5 cm; Cistos múltiplos até 10 cm. Pode ser causado por administração de estrógeno para interrupção da gestação. Células da granulosa produzem estrógeno. Níveis de estrógeno podem variar de 3 a 143 pg/ml. Cisto Luteínico - Sinais clínicos LH suficiente para causar luteinização das células mas não para provocar a ovulação. Cessa atividade cíclica – Anestro. Variam de 1,5 a 5 cm. Virilização se não houver tratamento. tratamento. Desenvolvimento Desenvolvimento de mucom mucometra etra – dilatação dilatação das glându glândulas las uterinas e produção produção de muco. Tratamentos: Regressão espontânea Remoção cirúrgica – Paracentese Tratamento hormonal Cisto folicular GnRH – 100-250 µ g – luteinização 0,1 a 1,0 mg – Ovulação e formação de CL Acetato de buserelina (análogo de GnRH) – 10 µ g HCG - 3.000-4.000 UI (IV) Cisto luteínico, Luteolítico – PGF2α .
Cistos paraovarianos Cistos remanescentes do duto mesonéfrico. Não causa interferência reprodutiva a não ser quando reduzem o lúmem da tuba uterina. NEOPLASIAS OVARIANAS PRIMÁRIAS Tumor de células epiteliais – Cistoadenoma papílífero; Cistoadenocarcinoma seroso. Tumor do cordão sexual ou Tumor estromal Tumor das células da granulosa Tumor das células da teca ou Tecoma Tumor de células intersticiais - Luteomas Tumor de células germinativas – Disgerminomas Teratomas Tumores de células mesenquimais – Fibromas, hemangiomas, leiomiomas, linfomas Tumor de células epiteliais Cistoadenoma papílífero Cistoadenocarcinoma seroso Surge das células do epitélio extendendo até a córtex ovariana. Aspecto de couve-flor ou homogêneo, cístico ou não. Pode variar de 7 a 10 cm. Pode haver produção de fluído. Sintomas Sintom as ma mais is comuns com uns: 31
Ascite e distensão abdominal; Tumor palpável em abdome cranial; Pode ser assintomático. Células neoplásicas em fluído da ascite. Tratam Tratamento ento:: Rem Remoçã oçãoo do tum tumor; or; Ciclof Ciclofosf osfami amida da (50mg/m (50mg/mm m3) 3x sem sem e Clor Cloram ambu buci cill 8mg/mm3/2xsem.
Tumor Estromal ou de cordão sexual Tumor de células da granulosa Gera Ge ralm lment entee un unililate atera ral,l, Ov Ovár ário io de cons consis istên tênci ciaa firm firme, e, geral geralme mente nte friá friáve veis is e císt cístic icos os,, Normalmente são encapsulados sem invasão local, Pode causar metástase em mesentério, diafragma, rins e vesícula urinária. Sint Sintom omas as:: Dist Disten ensã sãoo ab abdo domi mina nall e asci ascite te;; Aume Aument ntoo de estr estróg ógen enoo sozi sozinh nhoo ou com com progesterona; Estro persistente; hiperplasia cística endometrial, piometra, poliúria, polidipsia, hiperestrogenismo. estrógeno – 55 a 166 pg/ml. P4 0,64 a 110 ng/m. Tumor de células germnativas – Disgerminomas - Teratomas Disgerminomas – tumores sólidos derivados do epitélio ovariano. Teratomas – Tumores sólidos contendo diferentes tecidos de 2 a 3 linhagens celulares (ectoderma, mesoderma e endoderma). Pode ocorrer mineralização em teratomas. Tumores de células germinativas não impedem a função ovariana, possuem ciclo normal. NEOPLASIAS OVARIANAS SECUNDÁRIAS Linfosarcoma; Carcinomas mamários; Carcinoma intestinal; Carcinoma pancreático. 11 - ALTERAÇÕES DO CICLO ESTRAL 1 – Alterações da periodicidade do ciclo: 1.1 Intervalo curto entre os cios: Bovi Bovino noss – De Dege gene nera raçã çãoo foli folicu cula larr cís cística tica – ninf ninfom oman ania ia.. Pode Pode ha have verr CL e Folí Folícu culo lo concomitantes (9 a 12 dias após o cio) – sintomas de estro fraco. 1.2 Prolongamento do intervalo entre os cios: Fatores nutricionais e estresse. Produção de FSH não sofre influencia nutricional, LH sofre. Concentrações de Insulina, glicose e IGF-1 são baixos em animais com balanço energético negativo, oócitos “in vitro” não produzem blastocistos. Parece haver relação com efeitos tóxicos de ácidos graxos não esterificados sobre os folículos e oócitos. 1.3 Intervalo irregulares entre os cios: Morte embrionária ou fetal; Mudanças de alimentação; Puberdade; Começo de estação reprodutiva em animais estacionais. 2 - Alterações da intensidade do cio: 2.1 Cio silencioso – anafrodisia: Ovário Ovário cicla cicla normalmente, normalmente, ovula mas não há sintomas sintomas de cio. Pode ocorrer por deficiência deficiência de β caroteno, P, Cu, Co. 1ª ou 2ª ovulação pós-parto, puberdade, animais estacionais Terapia – PMSG, introdução de rufião. FSH – 25 a 50 UI SC ou IM 6 a 8 dias(cadelas) 2.2 Cio curto: Diferenças de idade. Puberdade. Animais estacionais em início de estação reprodutiva. Cio anovulatório. 32
2.3 Aciclia/ anestro: Em cadelas ausência de estro por mais de 24 meses. Anestro Fisiológico - Gestação e Lactação. Altas concentrações de P4 FB - inibe eixo hipotálamo-hipófise – atividade folicular mínima Após nascimento período para reativar o eixo normal. Balanço energético negativo. Deficiência em micronutrientes P, Co, Mg, Cu Sinais: ovários peq, quiescentes, lisos. Efeito genético: Gado de corte 36-70 dias pós parto. Gado de leite 10-45 dias pós parto. Ocorrência em vacas de alta produção e novilhas. Patogenia: - Os receptores de GnRH são glicose dependentes – Balanço energético negativo implica em não liberação adequada de GnRH - Hipoglicemia está relacionada à hipoinsulinemia – afeta a liberação de Gonadotrofinas - Baixas concentrações de insulina limita a resposta ovariana à secreção de gonadotrofinas afetando a ovulação e formação do CL. Tratamento: PMSG (Cresc. Folicular); GnRH(pico LH); Melhora na alimentação, reposição de micronutrientes. Drogas indutoras de anestro (cadelas) - andrógenos ou P4 exógenos, glicocorticóides exógenos. Doenças correlacionadas em cães: Hipotireoidismo – maturação dos gam gamet etas as,, hormô hormôni nios os ne nece cess ssár ário ioss p/ at atuaç uação ão do trofo trofobl blas asto to apó apóss a fec fecund undaç ação. ão. Hiperadrenocorticismo – Aumento de cortisol diminui a síntese ou a liberação de LH 3 - Anomalias da ovulação Normal – ovulação 10 a 12 h após o fim do estro, 18-26 após pico LH. 3.1 Ovulação atrasada Falha no desenvolvimento de receptores. Quantidade insuficiente de LH ou tempo de liberação inadequado. Fase folicular >, baixa P4 – Demora p/ forma CL. Deficiência nutricional. Identificação – Folículo no mesmo ovário no pico do estro e 24-36h após. Tratamento - HCG 3.2 Cio anovulatório Crescimento Crescimento folicul folicular ar s/ ovulação. ovulação. Folículo Folículo entra entra em atresia atresia e se se lutei luteiniza. niza. Forma CL CL e regride 17-18 dias após. Causas: Bloqueio da liberação FSH-LH, Bloqueio da maturação do oócito, Degeneração folicular cística. Tratamento – HCG ou GnRH. 12 - DESORDENS DE VAGINA E VULVA EM CADELA E GATA Hipertrofia clitoriana Pode ser secundária à irritação da fossa clitoriana Hormônio-dependente Intersexo 20-3-% de fêmeas com hiperadrenocorticismo Fêmeas que utilizam andrógenos Hiperplasia e prolapso vaginal Hiperplasia – estímulo de estrógeno (Pró-estro e estro) Normalmente no pico de estrógeno Pode ocorrer próximo próximo ao parto, diminuição diminuição da progesterona e aumento de estrógeno estrógeno (1º, 2º e 3º estro) Comum em boxer. Tipo 1 – Moderada eversão do assoalho da vagina sem protusão pelos lábios vulvares. Tipo 2 – Prolapso do assoalho assoalho vaginal na porção cranial cranial e parede lateral da vagina através da vulva formando uma massa. 33
Tipo 3 – Prolapso da circunferência total da vagina, é visível o orifício uretral. Pode haver disúria e secreção vulvar. Deve fazer diferenciação com tumor – relacionado com período do ciclo estral * Se ocorrer ovulação - Progesterona > 4ng/ml = regressão * Sem folículo ovulatório – Progesterona < 2 ng/ml Induzir a ovulação com GnRH 2,2 µ g/Kg I.M. ou HCG (1000UI I.M. ). A redução ocorre após 1 semana.
Corrimento vulvar Mucóide; hemorrágico; purulento. Vaginite Juvenil - < 1 ano – descarga vulvar. Aumento de volume. Citologia vaginal – PMN com ou sem bactérias. Corrimento purulento – ATB / 4 sem. Adulta – Primária – B. canis; Herpes Vírus Canino – lesões vesiculares, regride após 14-18 dias Secundária – Atrofia vaginal após OSH; neoplasia, infecção urinária, diabetes mellitus, incontinência urinária. Staphylococcus intermedius Bactérias causadoras: E. coli; Streptococcus, Staphylococcus Tratamento: estrógeno oral 1 mg/dia/7dias Vestibulite Odor anormal, Irritação vulvar. Pode ocorrer hipertrofia de clitóris em resposta ao pH alcalino da urina por uso de metionina. Tumor venéreo transmissível canino (TVTc) Aparência de couve-flor. Células neoplásicas com cariótipo 59 ± 5 cromossomos cromossomos (normal 78). Terapia – Vincristina 0,0125 – 0,025 mg/Kg I.V./semana. Regride normalmente após a 2ª ou 3ª aplicação. Pode-se associar Ciclofosfamida e Methotrexate. 13 - ANATOMIA ANATOMIA APARELHO APARELHO REPRODUTIVO R EPRODUTIVO MASCULINO Funções do aparelho reprodutivo: • Testículos • Epidídimo • Duto Deferente • Glândulas assessórias • Termorregulação
TIPOS DE PÊNIS Fibro-cartilaginoso – Bovino, peq. ruminantes, suíno Bulbo-esponjoso – cão, gato, eqüino TESTÍCULOS E EPIDÍDIMO Localização nas diferentes espécies Bovinos: Testículo: pendular Epidídimo:cabeça dorsal, corpo posterior e cauda ventral Pequenos Ruminantes: Testículo: pendular Epidídimo:cabeça dorsal, corpo posterior e cauda ventral Eqüinos: Testículo: posição horizontal, na região inguinal Epidídimo : Cabeça anterior, corpo dorso lateral e cauda posterior Suínos: Testículo: posição perineal Epidídimo: cabeça ventral, cauda dorsal Cão: Testículo: horizontal 34
Epidídimo: cabeça anterior, corpo dorso medial, cauda posterior Gato: Testículo perineal
Funções do Aparelho Reprodutivo Masculino Produção de Gametas; Produção de Hormônio; Transporte de Gametas; Excreção de urina ; Ejaculação. Os hormônios gonadotróficos da hipófise são responsáveis pelo início das atividades dos túbulos seminíferos,. A testosterona sustenta a atividade do FSH e também responsável peloo des pel desenv envolv olvime imento nto caracterís erístic ticas as sexuai sexuaiss secund sec undári árias ass e cresci crescimen mento too do trato trato desenvo dese nvolvi lvimen mento to das caract secundá undária rias sciment reprodutivo. Existe uma barreira sanguíneo-testicular que separa as espermatogônias mães da sua progênie, serve para proteger imunológicamente o epitélio gerinativo dos outros tecidos, qualquer lesão nesta barreira causa prejuízos imunológicos para os testículos. Função do testículo Produção de Hormônios; Células de Leydig; Intersticial adjacentes aos túbulos seminíferos; Produz testosterona; Estimula a espermatogênese. Células de Sertoli Túbulos seminíferos, entre as células germinativasinibina Controla a produção de FSH pela Hipófise- regula a taxa de produção de SPTZ Produção de espermatozóides - túbulos seminíferos Os túbulos seminífero seminífeross são compostos compostos pelas células células de Sertoli - de sustentação sustentaç ão e pelas sustentação células germinativas. As espermatogônias são as células pedunculares, próximas a borda externa do túbulo. O Testículo Túnica albugínia Túbulos seminíferos - espermatozóides Células intersticiais - testosterona Rede testicular Ductos eferentes Epidídimo – cabeça, corpo, corpo cauda. Artéria espermática Veia espermática A Célula de Sertoli • Resposta ao FSH • Controle endócrino • ABP / inibina • Barreira sangúineo -testicular ABP Proteína fixadora de andrógenos , secretada na luz do túbulo seminífero ajuda a manter o alto nível de andrógenos dentro do túbulo, para estimular o desenvolvimento das células germinativas INIBINA - Atua inibindo o FSH e regulando assim a produção de SPTZ A Barreira Sanguineo testicular não é penetrada por vasos sangüíneos, essa barreira possui dois constituintes principais, A barreira incompleta ou parcial as células mióides (contráteis) que circulam o túbulo e as singulares junções entre as células de Sertoli essas junções divi di vide dem m os túbulos túbul túbulos os seminífe semi seminí nífe feros ros ent entre re a o comp co mpar artitime mento nto bas basal all (esp (e sperm ermato atogôn gônia ias s e divide div idem semin íferos compar com partim timento ento basa (esper (es permato matogôni gônias as esperrm espe rrmatóc atócito itos) s)) e com compar partim timento ento adl adlumi uminal nal (forma (formass ava avança nçadas das esperm ermató atócit citos os e esperr esp errmat matóci ócitos tos) avançad avan çadas as de esp espermátides, se comunicam com a luz do túbulo. Barreira imunológica das espermátides em desenvolvimento p/ não haver produção de anticorpos contra essas células. Célula de Leydig • Célula Intersticial • Produção de testosterona • Resposta ao LH São controladas pelo estímulo do LH para a secreção de testosterona 35
Termo regulação dos Testículos Diminui de 2 - 4 ºC requisito para produção de espermatozóides viáveis Estruturas: pele escrotal músculo cremaster tunica dartos (componente muscular pele) plexo pampiniforme Epidídimo Desenvolvido a partir do ducto mesonéfrico (Wolffian) Partes cabeça corpo cauda Funções transporte de espermatozóides absorção - cabeça e cauda – concentração de espermatozóides secreção - cauda - pH, osmolaridade maturação espermática ( na cabeça do epidídimo) migração da gota citoplasmática do colo para a a porção terminal da peça intermediária do SPTZ – cabe cabeça ça - impo import rtant antes es alter alteraç açõe õess físi fífís sica cas s e citoq citoquím uímic icas as,, au aume mento nto físic icas as aumen aum ento to da capacidade motora e poder de fertilização. ganho de motilidade - corpo, cauda ganho de fertilidade - cauda armazenagem de SPTZ (3-4 dias de produção ) Tempo de trânsito no epidídimo touro- 7 dias carneiro - 16 dias suíno - 12 dias o o o
o o o o o
o
o o o
o o o o
garanhão - 8 a 11 diasGlândulas acessórias / Musculatura do Pênis
Glândulas vesiculares Glândula bulbo-uretral Glândula prostática Glândulas uretrais Músculo retrator do pênis Músculo ísquiocavernoso
GLÂNDULAS VESICULARES: São órgãos glandulares pares que estão ausentes no carnívoro e que portanto não se acredita serem essenciais para a reprodução. *Ruminantes: É a maior glândula acessória no touro, carneiro e bode. São órgãos compactos com superfície lobulada. No touro adulto medem 10-12 cm de comprimento, 5cm de largura e 3 cm de espessura. espessura. Em pequenos ruminantes ruminantes é menor e mais arredondada, medindo medindo 2,5 a 4 cm de comprimento, 2 a 2,5cm de largura e 1 a 1,5 cm de espessura. Cada glândula consiste de um tubo saculado de paredes muito espessas, dobrado sobre si mesmo de modo tortuos tortuoso. o. Em touros, touros, se dis distend tendido ido,, est estee tubo tem aproxi aproximad madame amente nte 25 cm de comprimento * Equinos: São dois sacos alongados e um tanto piriformes que se situam em cada lado da parte caudal da superfície dorsal da bexiga urinária. Cada vesícula consiste numa extremidade cega arredondada- o FUNDO; uma parte média, ligeiramente mais estreita- o CORPO; e
36
uma parte constrita- o COLO ou ducto. Tem aproximadamente 15 a 20 cm cm de comprimento, e seu diâmetro maior é de aproximadamente 5cm.
*Suínos: São extremamente grandes, consistindo de duas massas piramidais , cada uma delas medindo de 12 a 17 cm de comprimento, 6 a 8 cm de largura e 3 a 5cm de espessura . Os dutos coletores de ambos os lados se unem para formar o duto excretor. GLÂNDULA BULBOURETRAL: São est estrut ruturas uras pares deitadas deitadas dorsal dorsalmen mente te de cad cadaa lad ladoo da uretra uretra pél pélvic vica. a. Não est estáá presente no cão. * Ruminantes: Medem no touro 2,8cm de comprimento por 1,8cm de largura. A parte proximal está coberta pelo músculo bulboesponjoso e portanto pode não ser notada por via retal. Cada glândula tem um ducto que se abre na parede dorsal da uretra. Nos pequenos ruminantes mede 1 cm de diâmetro. No touro e carneiro é uma glândula tubuloalveolar e no bode é somente tubular. *Equinos: Tem comprimento de 4 a 5cm e 2 a 3 cm de largura. É composta por epitélio tubuloalveolar . Cada glândula tem de 6 a 8 dutos excretores que se abrem na uretra * Suínos: São muito muito grandes grandes e den densas sas.. São cilíndr cilíndrica icass e medem aproxima aproximadam damente ente 15 cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura. É composta por epitélio tubuloalveolar. Cada glândula tem um ducto excretor saindo da parte caudal e abrindo na uretra. *Carnívoros: No gato tem diâmetro de 5 mm, está caudalmente à prostata. Tem um componente tubular e abre-se na raiz do pênis. PRÓSTATA: Está presente em todas as espécies de mamíferos domésticos. É mais importante em cães, pelas patologias que a acometem. Consiste em duas partes, a pars disseminata, que consiste de elementos glandulares ao longo da uretra e o corpo situado atrás da entrada do duto deferente ( ocorre no porco e no touro). Os pequenos ruminantes possuem somente a pars disseminata e os equinos e carnívoros somente o corpo. * Ruminantes: É bilobulada e localiza-se na superfície dorsal da uretra . Mede 3,5 a 4 cm de comprimento e 1 a 1,5 cm de largura. Os dutos prostáticos se abrem em fileiras no interior da uretra Equinos: Situa-se no colo da bexiga e início da uretra. Consiste em dois lobos laterais e um istimo de ligação de 3cm de comprimento. Cada lobo mede 5 a 9 cm de comprimento , 3 a 6 cm de profundidade e 1 cm de largura. Há de 15 a 20 ductos prostáticos de cada lado, que perfuram a uretra. Suínos: O corpo da glândula é relativamente pequeno, localizado na superfície dorsal da uretra. A pars disseminata é maior e circunda a parte pélvica da uretra e está coberta pelo músculo uretral. Carnívoros: É relativamente relativamente grande, grande, de cor amarelada amarelada e estrutura densa. É globular globular e circunda o colo da bexiga urinária e a uretra em sua junção. Em cães com menos de 2 meses de idade a glândula está em posição abdominal enquanto que em animais de 2 a 8 meses está na posição pélvica. Após a maturidade sexual a próstata aumenta de tamanho e com aumento da idade muda de posição de pélvica para abdominal. Depois dos 10 anos de idade a próstata pode ser considerada órgão abdominal. Pode ser palpada pelo reto. A pars disseminata é representada por pequeno número de lóbulos na parede da uretra. No gato tem forma bulbar e mede 10 a 12 mm de comprimento. A glândula cobre a uretra dorsalmente. 37
14 - EXAME ANDROLÓGICO I- Anammese Anamnese geral – informações sobre o rebanho 1 - Estado sanitário do rebanho (doenças que interferem com a reprodução) 2 - Manejo do rebanho (estábulos, piquetes, aguadas, etc.) 3 - Alimentação 4 - Fertilidade do rebanho Anamnese individual - informações sobre o reprodutor 1 - Identificação do reprodutor 2 - Idade 3 - Raça 4 - Fertilidade anterior 5 - Primeira cobertura ou colheita de sêmen 6 - Estado sanitário das fêmeas cobertas pelo reprodutor e se ele serviu serviu fêmeas de outros outros rebanhos. II - Exame Físico 38
Exame físico geral 1 - Desenvolvimento corporal conforme a idade 2 - Temperamento 3 - Estado geral (nutrição) 4 - Caracteristicas sexuais Exame físico especial 1 - Aparelho circulatório 2 - Aparelho respiratório 3 - Aparelho digestório 4 - aparelho locomotor (aprumos, articulações, coluna, etc.) III - Exame Clínico do Aparelho Genital A - Externo 1- Escroto Inspeção - cicatrizes, feridas, aumento de volume (local ou geral), circunferência escrotal ou volume escrotal, simetria e coloração. Palpação - Temperatura, elasticidade e espessura. 2 - Testículos - localização, posição, simetria, sensibilidade, consistência, volume e peso. 3 - Epidídimo - cabeça, corpo e cauda - forma, tamanho, consistência e conteúdo. 4 - Cordão espermático - Consistência, volume e espessura 5 - Gâng Gânglio lio linfáti linfático co tes testic ticula ularr (Gângl (Gânglios ios ing inguin uinais ais)) - tam tamanho anho e sen sensib sibili ilidad dadee (difíci (difícill de palpar) 6 - Prepúcio - Se necessário fazer lavado prepucial - cicatrizes, ferimentos, aumento de volume, mobilidade, óstio prepucial (fimose e parafimose) 7 - Pênis - expor o órgão para exame. Mobilidade, tamanho, cicatrizes, ferimentos, aumento de volume. B - Interno (Palpação retal) 1 - Vesícul Vesículas as sem semina inais is (Gl ves vesicu icular lares) es)-- Tamanho Tamanho,, forma, forma, con consis sistênc tência, ia, sensibi sensibilid lidade, ade, espessura, mobilidade. 2 - Ampola dos dutos deferentes - Tamanho, sensibilidade, espessura, mobilidade. 3- Próstata - Sensibilidade, tamanho. C - Exame do animal em ação Libido Ereção Escato D - Exame do sêmen 1- Macroscópico 2 - Microscópico 3 - Bacteriológico 15 - ESPERMATOGÊNESE O que os hormônios fazem? Células de Leydig - Requerem testosterona para espermatogênese Células Sertoli - Diferenciação do MIH Inibina regula FSH ABP (androgen binding protein) mantém alto o nível de testosterona. Regulação Endócrina 39
Início - puberdade Necessidade Hormonal LH, FSH, testosterona --- regulação
Duas Fases Espermatocitogênese (mitose e meiose) ocorrem em ondas e Ciclos Epermiogênese 1 espermatogônia = 64 espermatozóides ( célula inicial) Produção de Espermatozóide
Ciclos e Ondas nos Túbulos Seminíferos
Ciclos – Através da secção do epitélio seminífero verificam-se associações celulares.O tempo para aparecer um tipo de associação celular até aparecer novamente é chamado ciclo celular. Para Para comp comple letar tarr o proc pr oces esso soo de esper esperma matog togêne ênese se,, reque requerem rem ciclos os leta proce pro cess sso quere m 4,5 cicl celulares. O tamanho do ciclo varia com a espécie. 40
Ondas - se refere ref erem m aos ciclos ciclo s que ocorrem ocorrem ao longo dos túbulos túbulos seminífe semin íferos ros.. Podem Podem referem ciclos seminíferos ocorrer de 12 a 14 ondas. Ciclos Espermatogênicos
Ciclos & Estagios Espermatogênese
Mudanças em uma célula individual durante ciclos sucessivos Ciclo 1: Espermatogônia tipo A ao longo da membrana basal Ciclo 2: Intermediári Intermediáriaa e espermatogôni espermatogônia a tipo B, e espermatocit esperm atocito o primário ini ciaa meiose I. espermatocito esperma tocito primário inicia inici Caminha uma camada em direção ao lúmen Ciclo 3: Desenvolve espermatócito secundário e se encontra a meio caminho do lúmen Ciclo 4: Células sofrem muitas mudanças morfológicas e se transformam em espermátides. Estão agora próximas ao lúmem Cicl Ciclo o 5: Sofr So frem em muda danç nças as fina finaiis e em emer erge gem m em dire direçã o ao lúm úmem em com omoo Sof ofre rem m as mu reçção ção esperma espe rmatoz tozóid óides. es. A mat matura uração ção ocorre rre no trajeto trajeto do aparelh apar elho o reprodu reprodutiv tivoo mas mascul culino ino e esperm esp ermatoz atozóid maturaç ão oco aparel apa relho ho feminino. feminino Epermiogênese Maturação e metamorfose da espermátide em espermatozóide acro ssomais s no Ap.Golgi coalescente coal escentes aderentes ao núcleo, Fase de Golgi - Grânulos acrossomai acrossomais acrossoma is coalescent ess aderentes estágios iniciais da cauda Fase de Capuz – Vesícula acrossomal , formação do capuz que se adere ao material nuclear Fase Acrossomal – – modificação do acrossomo, do núcleo e da cauda da espermátide, condensação da cromatina e alongamento do núcleo e do acrossomo, concentração das mitocôndrias no axonema, próximo à cauda Fase de Maturação – Completa a transformação da espermátide em espermatozóide Anatomia do Espermatozóide
41
42
O Espermatozóide Cabeça Membrana plasmática dobra apical acrossomo núcleo Peça intemediária centríolo proximal bainha mitocondrial centríolo distal Peça distal
Componentes do Espermatozóide Acrossomo - enzimas para penetração no ovo Núcleo - genes para fertilização / singamia, variação genética. Mitocôndria - energia para motilidade Flagelo – Peça principal (cauda) - motilidade 16 - PRODUÇÃO DE SÊMEN Funções –– Fluido para nutrição e transporte - provido de energia, manter osmolaridade. frutose,, ino inosi sitol tol, ácido do cítric cítrico, o, prosta prostagla glandi ndinas, nas,, fato fatores res de cresci crescimen mento, to, Composição - frutose inosit sitol, ol,, áci ndinas fatores sciment o, colesterol, lipídeos. Contribuição dos testículos e glândulas acessórias. Epidídimo cabeça >> absorção para concentrar espermatozóides >> transporte corpo >> secreção ‘madura’ espermatozóides >> absorção da gota citoplasmática >> desenvolvimento motilidade progressiva >> fertilidade 43
cauda >> estocagem para ejaculação
Vesícula Seminal Frutose Ácido Citrico Inositol Variação entre as espécies >> suíno, pouca frutose, muito inositol >> eqüino, não tem frutose >> volume variado (total e percentual) >> fração coaguladora , humanos Glândula Bulbo-uretral
Grande fração gelatinosa - suíno Cobertura natural X AI Frações separadas - suínos
A Próstata Antígenos Antígenos prostáticos prostáticos específicos específicos e outras proteínas, volume variado, homem, 30% do volume do sêmen. Ampola Pequeno volume Contrações musculares “falsa monta” aumento espermatozóide/ejaculado.
da
contração
e
reflexo
em
maior
qtd ade
de
Transporte de Espermatozóides Túbulos Seminíferos Passivamente Passivamente se movem pelo movimento movimento do fluido produzido produzido pelas Células Células de Sertoli e atravessam a rede testicular. Dutos Eferentes Escoamento dos fluidos pelos dutos e sua reabsorção Andam através dos dutos com auxílio dos cílios Epidídimo Contrações peristálticas espontânea da musculatura lisa da parede Via deferente Escoam pelos dutos deferentes e através do epidídimo até a ejaculação, contração da uretra Uretra pélvica e peniana Contrações rítmicas do músculo ísquiocavernoso para ejaculação Simultâneo esvaziamento das glândulas acessórias para prover de fluído com veículo Ejaculação Reflflex Re exoo de esva esvazi ziam amen ento too do ep epid idíd ídim imo, o, uretr ure tra a e glân gl ândul dulas as aces acessó sóri rias as caus causad adoo pe pela la ament epidíd epi dídim uret ur etra ra glând ulas usado estimulação da glande do pênis. Ereção e Ejaculação.
44
17 - AFECÇÕES AFECÇÕES DE PÊNIS E PREPÚCIO PREPÚCIO I. ANOMALIAS CONGÊNITAS: 1. Aplasia do pênis - É raro, pode ocorrer em animais hermafroditas. 2.Ausência do orifício prepucial 3.Hipoplasia do orifício prepucial (Fimose e Parafimose) 4.Hipospadia- A desemboca desembocadura dura da uretra uretra na glande glande não é normal, normal, est está á localiza localizado do no bordo ventral do pênis. Sêmen é depositado fora da vagina, há balanopostite crônica. 5.Epispadia- Ocorre menos freqüentemente que a hipospadia. 6.Diphalus ( pênis duplo ou bífido). É raro e foi citado em touros. hermafroditas de todas as espécies. espécies. Foi citado em cães Collie Collie e 7.Micropênis- Comum em hermafroditas Dachshund. 8.Megalopênis- Pincher, Chihuahua. Após sepa separa raçã çãoo do pê pêni niss e prep prepúc úcio io du dura rant ntee a 9. Frênu Frênulo lo pe persi rsist sten ente te do pê pêni niss- Após puberdade, uma porção do frênulo persiste. Pode acometer bovinos, mas é mais comum em cães Poddle miniatura e Cocker Spaniel. ( gen recessivo). 10. Desvio de pênis- Em touros, devido à insuficiência do ligamento dorsal do pênis. II. LESÕES TRAUMÁTICAS. 1.Ferida do pênis e prepúcio 2.Hematoma peniano- ruptura do corpo cavernoso com hemorragia. Comum em touros. 3.Necrose- elástico de borracha ou anéis de pelo- Bovinos, cães, gatos. 4.Fratura do pênis- condição rara em cães, devido à trauma. 5.Estenose do orifício prepucial- Fimose- decorrente de injúrias e infecções. Lavagem com desinfetantes suaves e cirurgia. 6.Prolapsosa) do epitélio prepucial- Em touros é frequente antes da ereção, durante defecação e micção e em momentos de excitação. Pode ser irreversível em raças de prepúcio penduloso e pode ser corrigido com amputação da parte prolapsada, fixar prepúcio por pontos. b) da uretra-não é comum, mas em Bulldogs é congênito e hereditário 7. Paralisia do pênis- causas: trauma, lesões espinhais. Ocorre em cães, gatos,bovinos gatos,bovinos (na flexura flexura sigmóide), sigmóide), e em 8. Urolitíase (cálculo uretral)- Ocorre bodes e carneiros no processo uretral. 9. Inflamações do pênis e prepúcio (Falopostite e balanopostite) Phallos= pênis, Posthe= prepúcio, balanos= glande Infecções bacterianas:
45
Bovinos: Campylobacter fetus subsp. venerealis - causa endometrite em vacas mas não causa inflamação aparente em touros. Vive nas criptas epiteliais da mucosa peniana que só aparecem em touros adultos. Actinomyces pyogenes - causa abcessos penianos. Corynebacterium Corynebacterium renale- causa úlceras no prepúcio. Mycobacterium Mycobacterium bovis- causa lesões penianas. Dermatophilus congolensis - atinge o prepúcio. Equinos: Pseudomonas aeruginosa e Klebsiela - afetam o pênis Pequenos ruminantes: Corynebacterium renale Suínos: Mu Muititoo comu comum m úlce úlcera rass he hemo morr rrág ágic icas as no dive divert rtíc ícul uloo prep prepuc ucia iall po porr caus causaa desconhecida. Faz-se a extirpação do divertículo prepucial. Cães: Proteus vulgaris, Escherichia coli, Staphilococcus e Streptococcus. Streptococcus. Infecções virais: Bovinos: Bovine Herpesvirus I- IBR- Lesões hemorrágicas no pênis e prepúcio, pústulas, necrose. Desaparece em 10 dias nos casos descomplicados e retorna quando há stress. Eqüinos: Equine Herpesvirus - 3 ( Equine coital exantema) - Pústulas de 2 a 3 mm na mucosa de pênis e prepúcio. Cães: Canine Herpesvirus infection- petéqui petéquias as e lesões lesões inflamatórias inflamatórias na base do pênis e prepúcio. Regride em 4 a 5 dias. Infecção por protozoários: Eqüinos: Trypanossoma equiperdum equiperdum (Douri (Dourine) ne) - Edema Edema de pêni pênis, s, prepúci prepúcio, o, tes testíc tículo ulo,, seguidos de placas na pele, paralisia, febre e morte. Lesões por parasitas: Eqüinos: Habronema cutâneo : mucosa do pênis e prepúcio com granulomas contendo larvas. Cochliomya hominivorax - lesões erosivas produzidas pelas larvas. Bovinos: Strongyloides papillosus: falopostite. III. NEOPLASIAS: Bovinos: Fibroma(fibropapiloma). Acomete pênis de animais jovens (1 a 2 anos). Sintomas: hemorragias após o serviço. Eqüinos: Papiloma escamoso ou carcinoma escamoso: acomete o pênis. Cães: Tumor venéreo transmissível: Friáveis, acometem a glande ou o pênis inteiro. 18 - AFECÇÕES DE TESTÍCULO E ESCROTO 1. ANOMALIAS CONGÊNITAS: *Monorquia- ausência de 1 testículo *Anorquia- ausência dos 2 testículos São patologias raras em animais domésticos. Foram descritas em cães e eqüinos. *Poliorquidismo- duplicação duplicação testicular testicular,, testículos testículos supranumerários. supranumerários. É raro, foi descrito descrito em eqüinos. *Heterotopia testicular- tecido testicular presente na superfície peritoneal da cavidade abdominal. Foi descrito em suínos. *Criptorquidismo- Falha na descida do testículo ao escroto. Ocorre mais frequentemente em suínos e equinos, ocorrendo também em gatos, carneiros e touros. Em equinos o testículo está presente no abdomen ou na região inguinal. Em cães , a maior incidência ocorre nas raças Chihuahua, Schnauzer miniatura, Poodle, Husky Siberiano e Yorkshire Terrier. Há o fator genético (hereditário) envolvido. *Hipoplasia testicular: Gado das montanhas da Suécia: hipoplasia detectada na década de 30. Animais mantinham a libido e a capacidade de monta ( maior incidência de hipoplasia unilateral), características sexuais secundárias normais. Causada por gen recessivo autossômico. 46
-Outras raças de bovinos: Não foram tão estudadas, porém há indícios de hereditariedade, podendo também ser produzida por insuficiência hormonal. -O testículo hipoplásico hipoplásico tem a consistênci consistênciaa mais firme que o normal e é menor. O diâmetro dos túbulos seminíferos é menor que o normal. -Pod -Podee ser ser uni ou bila bilater teral al,, total total ou parci parcial al.. A hipo hipopl plas asia ia parci parcial al é ma mais is difíc difícilil de ser ser diagnosticada histologicamente, já que os túbulos seminíferos contém células germinativas ( confunde com degeneração). -Animais com síndrome de Klinefelter (XXY) possuem hipoplasia testicular. -Em bodes está associada ao hermafroditismo e em ovinos é hereditário.
2.LESÕES NO TESTÍCULO: *Biópsia testicular- é feita para estudo da infertilidade. infertilidade. O testículo testículo de bovino tem a túnica albugínea fina com uma rica rede vascular. Se um dos grandes vasos for cortado haverá hemorragia que levará a uma severa degeneração. *Degeneração testicular- involução do epitélio germinativo *Inflamações no testículo Orquites: Afetam ou anulam a espermiogênese por um tempo prolongado ou para sempre. Pode Pode te terr orig origem em traum traumát átic icaa ou infe infecc ccio iosa sa.. A infe infecç cção ão pod podee ser ser po porr via via hem hemat atóge ógena, na, retrógrada do duto deferente ou epidídimo ou via direta pela pele. Brucella spp.- saco Agentes: Brucella saco escrot escrotal al quen quente te com cont conteúdo eúdo fibrop fibropurul urulento ento,, área área de necrose multifocal nos testículos contendo neutrófilos . Muitos túbulos seminíferos são destruídos e o resto degenera. Acomete bovinos, suínos e cães. Pseudomonas pseudomaller - suínos. Actinomyces bovis - bovinos Corynebacterium pseudotuberculosis e Mycoplasma - carneiros. Anemi Anemiaa infec infeccio ciosa sa eq equi uina na,Tr ,Tryp ypan anos osso soma ma eq equip uiperd erdum um e Stron Strongy gylus lus ed eden enta tatu tuss -equinos Sintomas: aumento de volume, calor, dor. A libido e o poder fecundante podem manter-se. Em infecções agudas há aumento de temperatura, respiração acelerada, perda de apetite, dor intensa intensa (anima (animall evi evita ta des desloc locame amento, nto, lom lombo bo arquead arqueado, o, perda perda do intere interesse sse sexual sexual), ), fertilidade baixa. Pode evoluir para orquite crônica. Periorquite: inflamação inflamação da túnica vaginalis vaginalis testicular. testicular. As lesões podem acontecer juntas à orquite ou separadas. * Fibrose testicular : decorrente da degeneração ou de processos inflamatórios do testículo, que ficam reduzidos, de consistência firme a dura e formam superfícies irregulares. A libido pode estar presente mas o ejaculado é oligo ou azospérmico. Tratamento impossível. 3.LESÕES PROLIFERATIVAS : *Hipertrofia Hipertrofia testicular testicular : aumento de tamanho das células individuais. Ocorre quando há castração unilateral. *Hiperplasia testicular : aumento do número de células , excluindo formação tumoral, porém a distinção é difícil. Diferenciar hiperplasia nodular das células de Leydig de tumor das células intersticiais. 4. NEOPLASIAS TESTICULARES . *Tumor das células intersticiais( células de Leydig) ou Leidigoma Hiperplasia: aumento das células intersticiais entre os túbulos sem destruí-los ou deslocálos. Tumor: nódulo discreto ou grupo de células intersticiais deslocando os túbulos seminíferos. Tumor maligno: aumento das células intersticiais com destruição dos túbulos seminíferos. Em cães os nódulos nódulos podem podem ser múltip múltiplos los e chegar chegar a 7 cm de diâ diâmetr metro. o. Pode ocorrer ocorrer produção de estrógenos, há alopecia e feminização. Em touros o tumor tem aparência aparência histológica histológica mais uniforme que em cães. Pode ocorrer em eqüinos e felinos. *Seminoma: neoplasia das células germinativas (corresponde ao disgerminoma ovárico). 47
É mais freqüente em cães. É multifocal, resulta na destruição da parede tubular. É branco ou cinza e a firmeza depende da quantidade de tecido fibroso. Os grandes neoplasmas podem ser lobulares e conter áreas de hemorragia e necrose. Em eqüinos são mais comuns em animais idosos. Pode ocorrer em carneiro, bode, gato e raramente em bovinos. *Tumor da célula sustentacular ou Sertolinoma ( Adenoma ou carcinoma tubular , tumor das células de Sertoli) É mais frequente em cães, são fáceis de identificar pois são cinza pálido, nodular, firme e com invaginações no parênquima testicular. Há alopecia no tórax e abdômen, flancos, pescoço e feminização. O prepúcio se torna penduloso e as tetas inchadas em decorrência do hiperestrongenismo. Em touros há nódulos de vários tamanhos brancos ou amarelos. Pode ocorrer em carneiros e gatos e é raro em eqüinos. * Teratoma: Ocorre mais frequentemente em equinos e raramente em outras espécies. Pode ser congênito. É constituído por cistos contendo cartilagem, ossos, dentes, tecido fibroso.
AFECÇÕES DE ESCROTO Hidrocele - A hidrocele é o acúmulo de líquido no processo vaginal e ao longo do cordão espermático. Tem como causa primária em cães o comprometimento da drenagem linfática, linfoma, hérnia inguinal, orquite. Os sinais clínicos são turgidez e distensão não dolosa do escroto com adelgaçamento da parede escrotal devido ao edema. Hematocele – Extravasamento de sangue , formação de hematoma ao longo do cordão espermático e no interior da cavidade escrotal Varicocele A varicocele alguns autores classificam como aumento dos vasos circulatório do escroto, outros como dilatação dos vasos do plexo pampiniforme responsáveis pela irrigação do testículo. À imagem ultra-sonográfica pode-se observar a dilatação dos vasos Hérnia Escrotal Escrotal- variação de hérnia inguinal onde o conteúdo herniário passa através do anel inguinal para o interior do escroto. Pode ser caudada por traumatismo ou fatores genéticos., Pode ser diagnosticada pela presença de tecido flácido dentro do escroto que pode ser constante ou intermitente. Se houver isquemia e necrose do tecido herniário pode haver leucocitose, dor escrotal, vômito e anorexia. Deve ser realizado um exame ultra-sonográfico ou RX para se evidenciar o conteúdo herniario. Correção cirúrgica. Dermatite escrotal – Existem vários graus de dermatite, variando desde simples prurido até auto-m aut o-mut utililaç ação ão . Pode Pode po poss ssui uirr caus causaa infec infecci cios osa, a, do doenç ençaa aut autoo-im imune une,, inges ingestã tãoo de micotoxinas micotoxinas,, granulomas granulomas espermáticos espermáticos,, reação a medicamentos medicamentos ou dermatite dermatite de contato (desinfetantes). Neoplasia escrotal Carcin Carcinoma oma de cél célula ulass escamo escamosas sas – nódu nódulos los firmes firmes e ulc ulcera erados dos na pel pelee ou aparênc aparência ia proliferativa presente nas pernas, cabeça ou escroto. Deve-se realizar a retirada cirúrgica seguida de tratamento de radioterapia ou crioterapia. Melanomas – crescimento lento, máculas pequenas marrom escuras ou de crescimento rápido pretas e com ulcerações. Pode aparecer na cavidade oral, na região digital e escroto. 19 - AFECÇÕES PROSTÁTICAS As medidas consideradas normais para a próstata de cão varia com peso, raça e idade do animal. Utilizando animais com idade abaixo de cinco anos e com peso entre 11 e 30 Kg. Medidas prostáticas: Comprimento = 3,15 ± 0,83 cm ; 48
Largura = 3,15 ± 0,9 cm ; Altura = 2,83 ± 0,60cm. Hipertrofia / Hiperplasia Benigna (HPB)
É a doença prostática mais comum em cães, Mais freqüentes em cães com idade >6 anos. Ocorre devido a um estímulo androgênico, mediado especificamente pela diidrotestosterona. Não se conhece o porquê acomete determinados machos e outros não. Essa patologia pode ser subclínica ou apresentar sintomatologia como tenesmo, hematúria e sangramento prostático. A ima imagem gem ultra-s ultra-sonog onográfi ráfica ca irá revela revelarr prostat prostatomeg omegali alia, a, com parênqui parênquima ma hom homogên ogêneo, eo, normalmente de caráter simétrico e difuso. Pode haver presença de estruturas císticas múltiplas e difusas. Cistos Prostáticos
Os cistos prostáticos são definidos como lesões cavitárias com parede definida, contendo fluído claro ou turvo em seu interior . O acúmulo de líquido ocorre no interior do parênquima prostático. Ocorrem geralmente em cães idosos. Quando muito grandes, podem causar dificuldade de micção e de defecação. A imagem ultra-sonográfic ultra-sonográficaa revela área focal ou multi focal hipo ou anecogê anecogênica nica maior que 1,5 a 2,0 cm. Prostatite Bacteriana
As prostatites processos inflamatórios da próstata, nos animais geralmente são associadas à infecção bacteriana. Essas patologias podem resultar no aparecimento de abcessos prostáticos. Podem ser de duas formas: Prostatites Bacterianas Agudas e Prostatites Baterianas Crônicas. Prostatites Bacterianas Agudas
Próstata geralmente é protegida de infecção pela IgA, IgB e micção freqüente. Animais com prostatopatias são mais sujeitos a infecção bacteriana. Infecção pode ser por via ascendente ou hematógena. As bactérias relacionadas à essas patologias são : Staphylococcus spp., Streptococcus Escherichia hia coli , Pseudomonas , Proteus spp, Klebsiella spp., Enterobacter spp., spp., Escheric Pasteurella spp e Mycoplasma spp. Infecções anaeróbicas podem ocorrer Sinais clínicos: aparecimento súbito com dor abdominal intensa, corrimento prepucial, febre, desidratação, sensibilidade dolorosa à palpação retal, pode apresentar quadros de septicemia e endotoxemia. A imagem ultra-sonográfica revela espaços intra-parenquimatosos, maiores que 1,5 a 2 cm, preenchidos por líquidos, compatível com abcesso, revelados por imagem hipoecogênica difusa ou focal. O abcesso causa uma imagem da glândula de margem interna interna irregular, cavidade cavidade lobulada e lúmen ocasionalmente septado Prostatites Baterianas Crônicas
A prostatite bacteriana crônica pode ser assintomática, salvo quando acompanadas de infecção urinária recidivante. O tamanho e a forma da próstata podem estar normais ou ela pode estar assimétrica e firme, podendo ou não estar dolorida à palpação retal. A imagem revelada pela ultra-sonografia é de uma próstata com aparência levemente hiperecogênica de distribuição irregular, que pode representar mineralização ou presença de ar. Cistos Paraprostáticos Paraprostáticos
Os cist cistos os pa parap rapro rost stát átic icos os pod podem em ocorr ocorrer er nos du dutos tos de Mül Mülle lerr (Par (Param ames esoné onéfr fric icos os)) remanescentes, nesta situação outras regiões da próstata estarão normais. 49
Pode aparecer também em decorrência de um extravasamento de um cisto prostático de retenção, nesta situação será evidenciada Hiperplasia Prostática Benigna. A imagem ultra-sonográfica é a de uma estrutura anecóica de bordos finos, deslocando a bexiga aparentando ser uma extensão da área prostática
ATROFIA DA PRÓSTATA Acontece em animais idosos, animais pós castração, pode ocorrer em cães com diabete mellitus e que receberam stilbestrol. A próstata vai se apresentar firme à palpação, as células acinares são substituídas por tecido fibroso. Neoplasia Prostática
O adenocarcinoma prostático, é o tipo mais freqüente em cães. Alguns estudos sugerem que a cast castra raçã çãoo do doss an anim imai aiss po pode de ser ser fat fator or pred predis ispon ponent entee ao ap apar arec ecim iment entoo des dessa sa neoplasia. Características da neoplasia: aumento de consistência, aumento de volume assimétrico, perda parcial ou total da rafe medial e formações cavitárias Ultra - sonograficamente a neoplasia prostática contém áreas hiperecogênicas focais ou difusas no interior do parênquima, sugestivas de mineralização. Animais com carcinoma prostático apresentam próstata com contorno irregular ou descontínuo.
20 - FISIOLOGIA DA LACTAÇÃO LACTAÇÃO A IMPORTÂNCIA DO LEITE • Única Única fonte fonte de de nut nutrie rientes ntes para filhote filhotess no iníci inícioo da vida vida após após o parto parto • O leite leite (em parti particul cular ar o colostr colostro) o) é o princip principal al veícul veículo o de passagem passagem de de anticor anticorpos pos da dass mães para os filhotes • Lei Leite te produzi produzido do por animai animaiss domestic domesticados ados e seleti seletivam vamente ente criad criados os é alimento alimento para para outras espécies LACTAÇÃO é um processo combinado de secreção e remoção do leite. A SECREÇÃO DO LEITE é a síntese de leite nas células epiteliais e sua passagem do citoplasma das células para o lume alveolar. Já a REMOÇÃO DO LEITE é a saída passiva do leite das cisternas e a ejeção de leite do lume alveolar. LACTOGÊNESE é o início da secreção do leite. MAMOGÊNESE é a descrição do desenvolvimento da glândula mamária. GALACTOPOESE é a manutenção da secreção do leite ou intensificação da lactação estabelecida MORFOLOGIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA
50
DESENVOLVIMENTO DA GLÂNDULA MAMÁRIA QUATRO FASES: • Desenvolvimento embrionário e fetal; • De Dese senv nvol olvi vime ment ntoo do nas nasci cime mento nto à pube puberda rdade; de; • De Dese senv nvol olvi vime ment ntoo da pu puber berdad dadee à conc concepç epção ão;; • Desenvolvimento durante a gestação. DO NASCIMENTO À PUBERDADE: Aumento do tecido conjuntivo e deposição de gordura APÓS O PRIMEIRO CIO: 51
Rápido crescimento do parênquima PRIMEIROS MESES DE GESTAÇÃO: Distenção adicional do sistema de ductos TERÇO MÉDIO DA GESTAÇÃO: Lóbul Lób ulos os aum aumen entam tam de tam taman anho ho tanto tanto pe pela la fo form rmaç ação ão de nov novos os alvé alvéol olos os qu quand andoo pel pelaa hipertrofia das células já existentes FINAL DA GESTAÇÃO: Distenção dos alvéolos e inicio da atrividade secretora INÍCIO DA LACTAÇÃO Crescimento mamário continua DECLÍNIO NA ATIVIDADE SECRETORA •diminuição da atividade metabólica; • diminuição do tamanho do alvéolo; • diminuição do número de alvéolos/lóbulo; • diminuição do número total de alvéolos e volume lobular; • diminuição do número de células/alvéolo; • aumento da altura da célula alveolar; colapso e desintegração dos alvéolos; • liberação de enzimas dos lisossomas, que digerem as células epiteliais; • evidência histologicamente maior de tecido conjuntivo.
NUTRIÇÃO Variação em determinados nutrientes: alteração na secreção de hormônios Gado de corte: manutenção + a produção pré-determinada Gado de leite: nutrientes necessários para a manutenção + cobertura do desgaste de produção. Máximo consumo de forragem: 3 /4 meses antes do parto Máxima produção de leite:1 /2 meses após o parto
52
PROGESTERONA – EFEITO INIBITÓRIO • Inibe Inibe a libe liberaç ração/a ão/ativ tivida idade de biol biológic ógicaa da prolac prolactin tina; a; • Inibe Inibe a síntes síntese e de recep receptore toress para para Prolac Prolactin tinaa feita feita pela pela Prolac Prolactin tina; a; • In Iniibe a pro prollifer iferaç ação ão do RER; ER; • Bloque Bloqueia ia a ligaç ligação ão do corti cortisol sol à rece receptor ptores es pa para ra glico glicocor cortic ticóid óides; es; • Inibe a síntese de lactose e α -lactoalbumina; • Co Comp mpete ete com com os rec recep eptor tores es para para glic glicoc ocor ortiticó cóid ides es
EJEÇÃO DO LEITE
INIBIÇÃO DA EJEÇÃO DE LEITE
53
21 - AFECÇÕES DE GLANDULAS ANEXAS Glândula bulbo uretral - Aplasia, aplasia segmentar - Cistos epitelióides Vesícula seminal - Dilatação de ácinos em touros velhos - Hipoplasia e glândula supranumerária (1) - Vesiculite infecciosa - concreções
54