RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
J. CABRAL
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS À LUZ DA BÍBLIA
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrina de demônios;. . I Timóteo 4.1
"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." Mateus 24.24
COLEÇÃO REINO DE DEUS
1980
Coleção REINO DE DEUS
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS à
Luz da Bíblia
1.a Edição: 10.00 0 exemplares
Editado pela: UNIVER SAL PRO DUÇ ÕE S - INDÚ STR IA E COM ÉRC IO Caixa Postal 1815 Rio de Jane iro — RJ
DIREITOS RESERVADOS
Àqueles que amam a verdade e se alistam no combate ao erro, à mentira e ao engano.
SUMÁRIO
Prefácio
..................................................................................................
9
In trodução .............................................................................................
11
Capítu lo Ca pítulo Capítulo Capít ulo
15 28 37
I II III IV
— — — —
D ia lo g a n d o ....................................................... A Reli gião no Egito e na B a b ilô n ia ........... A s tro lo g ia ................................................... O Hind uís mo .................................................
45
Cap ítu lo V
— B u d is m o ............................................................
53
C ap ítu lo VI
— Con fuc ion ism o
..............................................
65
Ca pítulo V II
— 0 Catolicismo
R o m a n o .................................
74
Cap ítu lo V II I
— X in to ís m o
.......................................................
85
Cap ítu lo IX
— T a o ís m o ............................................................
89
C apítu lo X
— 0 Islam ism o
93
C ap ítu lo XI
— 0 Rosacrucian ismo
......................................
102
C ap ítu lo X II
— M a ço n a ria .........................................................
110
C ap ítu lo X II I
— O Es pirit ism o
.................................................
119
C ap ítu lo X IV
— V o d u ..................................................................
139
C ap ítu lo X V
— B a h a ís m o .........................................................
146
C ap ítulo X VI
— O M o rm o n is m o ..............................................
151
Capít ulo X V II
— Adven tismo de 7.° Dia (Sabatismo)
. ...
164
Capítulo
— Testemunhas de Jeová (Russelismo)
....
175
C apítu lo X IX
— A Ciência Cristã (E d d y is m o ).........................
189
C ap ítu lo X X
— A Te osofia
194
C ap ítulo X XI
— Perfect L ib er ty
C apítu lo Ca pítulo Capítu lo Ca pítulo
— — — —
X V III
X X II X X III X X IV XXV
....................................................
....................................................... ....................... .......................
Igreja Messiânica M u n d ia l .............................. Seicho-No- le . \ .............................................. Hare K ris h n a .................................................... Os Menin os de D e u s ......................................
202 210 215 221 229
8
SUMÁRIO
.....................235 C apítu lo X X V I — Moon — A Igreja da Unificação Ca pítul o XX V II — Seitas do Espír ito Santo? ....................................241 — A Congregação C ris tã .........................................241 — A Obra da R estaura çã o................................. .....244
— Ca tólico s Pente co st ais..........................................251
PREFÁCIO
Mais uma vez, o professor J. Cabral é usado por Deus para presentear a todos os amantes da verdade com uma obra de ines timável valor. R EL IGIÕ ES , SE ITAS E HE RE SIAS era o livro que estava faltando na literatura evangélica para mostrar aos sinceros buscadores da verdade os descaminhos nos quais o homem na sua vã e cega procura do conhecimento de Deus e do sobrenatural tem enveredado. RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS é um livro prático, din âm ico, atual e se prop õe em uma l inguagem si mples, po rém convincente e estritamente baseada nos ensinamentos da Bíb lia — A Palav ra de Deus, tra ze r à luz o que es tá po r detrás das cortinas das religiões e seitas que estão assolando a huma nidade, mostrando que não passam de elucubrações do nosso arqui-inimigo, o diabo, que se faz passar por "anjo de luz". Desde as mais remotas religiões, até as mais recentes, in cluindo as diversas manifestações do espiritismo, o professor J. Cabral denuncia com muita felicidade neste verdadeiro compêndio de heresiologia, a mácula que está sendo colocada na pureza e na singeleza do Evangelho de Jesus. Sem este livro, as bibliotecas não estariam completas. Em bora o autor não tenha a pretensão de ser esta, a última palavra sobre o assunto, nos lega uma gama de conhecimentos que faz deste livro uma extraordinária obra e o que de mais completo e atual existe no momento sobre assunto de tão grande importância para pastores, seminaristas, obreiros e todo o povo em geral. Este livro precisa ser lido e divulgado. A humanidade precisa conhecer a grande camuflagem que o "ex-portador dfe
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PREFÁCIO
luz", o diabo, tem usado para afastar o homem de Deus. A humanidade precisa conhecer a Palavra de Deus, e nela, so mente nela, iluminar os seus caminhos. "Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e Luz para os meus caminhos.'' (Salmo 119:105)
R. R. Soares
INTRODUÇÃO
0 ho mem é um ser religios o. Deus já o fez as sim e onde quer que se encontrem seres humanos encontram-se vestígios de reli gião. A pal avr a “ relig ião " vem do latim "re liga re " e, na sua essência significa "ligar-se novamente", o que em si mesma já transmite a idéia de que o homem está separado. A B íb lia, o liv ro de Deus, mostra com o se deu a separação entre o hom em e seu c ria d o r,1 e desde então existe a neces sidade natural e latente no ser humano de voltar-se para a divindade. A verdadeira religião portanto, é aquela que através dos seus ensinamentos leva o homem a voltar-se para Deus, o criador e mantenedor de todas as coisas. É lógico que Deus teria de revelar ao homem os meios necessários para que uma vez separado pela desobediência e pelo pecado, ele pudesse encontrar condições de voltar à Sua com unhão . A í temo s uma ver dade insofi smáve l: a red enç ão do homem parte do seu criador, de Deus, e nunca dos seus esforços próprios. É justamente aqui que começa a razão de ser deste livro. As Escritura s Sagradas ensinam que a nossa geração parte de só fadescendem m ília -tr o n ctodas o — aasde pessoas, No é.2 Dos seusnos filh oleva s Sem Cãouma e Jafé o que a entender que o conhecimento de Deus transmitido a Noé e seus filhos deveria ser o mesmo hoje em todas as raças, tribos e nações. O que vemos, entretanto, são dezenas de religiões e
1 Génesis 3 .1 -2 4. 2 Gênesis 9.1 7-1 9.
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INTRODUÇÃO
milhares de seitas falsas assolando o pensamento humano. A humanidade vive num tremendo caos espiritual e cremos que milhares de pessoas bem intencionadas e que sentem o natu ral desejo de um reencontro com Deus encontram dificul dades na escolha do caminho que possa levá-las à verdadeira comunhão com o Criador. Estão tod as as religiõ es certas? as seitas são "a ta lh o s " que le vam ao verdade iro caminho ? todas a s form as de c u lto levam a Deu s? é cla ro que não ! Deus não é co nfu sã o e co m o prova disso deu à humanidade um livro, a Bíblia, que é a Sua Palavra. A Bíblia precisa ser lida e compreendida pelo homem para que este não viva em desarmonia com os desígnios divi nos. Infelizmente há um ser antagônico a Deus; Lúcifer, Diabo, Satanás, Anjo do mal ou outro nome pelo qual seja conhecido, que vive procurando enganar ao homem e evitar que est e tenh a com un hã o com Deus.3 Uma das maiores pre o cupações do Diabo é fazer crer aos homens que ele não existe; dessa maneira pode agir com mais liberdade sem ser notado ou evitado. Enganam-se aqueles que acreditam na atuação do diabo como um ser de garfo e chifres e que solta fogo pelas narinas correndo atrás de indefesos pagãos. Ele age de acordo com o é inteligente e ambiente, cultura e determinação de cada um. sagaz; juntamente com os seus anjos, os demônios, procura expressar-se por intermédio do homem e distanciá-lo cada vez mais do seu Senhor. O "exu-caveira" da Quimbanda pode ser o "D r. F ritz " do espiri tuali sm o ou o m entor int electual de certas filosofias que separam o homem das verdades divinas descritas na Palavra de Deus. Uma estratégia muito inteligente do diabo e seus anjos é a de não podendo destruir a Bíblia nem contestar as suas pala vras, procurar desacreditar, esconder ou torcer as suas verda des. Nesse trabalho maligno, infelizmente o diabo tem sido bem sucedido e tem enganado a muitos. O resultado está aí: milhares de religiões e seitas falsas, todas fundamentadas em pensamentos e filosofias humanas num esforço inútil e desvai 3 Ezequiol 28.11 -19, onde o rei de T iro é des crito como semelhante àquel e anjo que era revestido de glória, mas caiu até as profundezas por causa da sua soberba; descreve a srcem, a natureza e a queda de Satanás.
INTRODUÇÃO
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rado do homem em fazer algo que cabe a Deus — estabelecer os meios e métodos para a redenção da humanidade. O nosso estudo das principais religiões e seitas falsas e suas principais heresias está distribuído em ordem cronoló gica. Inicia m os com o que a his tória conhe ce acerca da re li gião, focalizando o Egito e a Babilônia, passamos pelo HINDUISMO, que tem suas srcens no Vedismo (2000 a.C.?) e vamos até as seitas mais modernas cobrindo assim o surgi mento das principais religiões e seitas falsas num período de quase 4000 anos! Deus abençoe a cada um na leitura ou no estudo deste livro. Cabe aos crentes sinceros pregarem a Palavra de Deus como ela é; na sua integridade. Talvez, por estarmos falhando na nossa missão, as heresias florescem e tomam corpo. Preci samos, cheios do Espírito Santo, sair em campo e proclamar a verdade, na missão que nos foi outorgada pelo próprio Jesus Cristo: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos te nh o ord ena do . E eis que est ou conv osc o to dos os dias até a consumação do século." (Mateus 28.19,20)
CA PÍ TULO I
DIALOGANDO O qu e é um a heresia? Para nós, os evan gélicos , é to da doutrina que em matéria de fé sustenta opiniões contrárias às da Pa lavra de Deus.1 No estudo d e heresi ologia (trata do sobre as heresias) procuramos apresentar uma descrição sintética das principais religiões e seitas, dando uma noção geral da história, literatura, doutrinas e outros conhecimentos que as caracterizam refutando-as com as verdades imbatíveis das Es crituras Sagradas. Muitos crentes juigam desnecessário o estudo dessa maté ria, afirmando que não nos interessa estudar heresias, mas apenas a Palavra de Deus. Sem querer criticar os que pensam assim, dentre muitos outros motivos, julgamos os seguintes, suficientes para nos levarem a estudar as religiões e seitas falsas. O seu estudo:
— Nos capacita a combatê-las. 0 apóstolo Paulo conhecia as falsas doutrinas e foi um árduo lutador no seu com bate. Precisamos conhecer o inimigo que vamos en frentar. Quanto mais conhecermos suas táticas e sua natureza, mais teremos possibilidades de vencê-lo. “ Mas, aind a que nós , ou mesmo um anjo vin d o do céu vos pregue evangelho que vá além do que temos pregado, seja anátema." (Gálatas 1.8)
— Nos auxilia na evangelização. Não sabemos quais os tipos de pessoas que vamos encontrar quando prega 1 Gálatas
5.20; I Coríntios 11.9;
I I Pedro 2.1.
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RELIG IÕES, SEITAS E HERESI
AS
mos o Evangelho. Conhecendo seu credo e suas doutri nas, teremos maior facilidade para falar do amor de Deus. É necessário que o cr istã o conh eça a verda de para combater a mentira, daí dizer que além do conhe cimento das seitas falsas o cristão deve possuir um bom conhecimento da Bíblia, a Palavra de Deus.2 — Aum enta nossa fé. Quando nos deparamos com as doutrinas das falsas seitas, na maioria das vezes ridícu las e sem fundamento, temos mais segurança naquilo em que temos crido, daí podermos dizer como Paulo: " . . . po rqu e sei em quem ten ho crid o, e est ou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia." (II Timóteo 1.12) — Aum enta nossa responsabilidade. 0 cristão é indivi dualmente responsável pela busca do conhecimento da verdade e pelo combate à mentira. Ser contrário ao erro e à mentira sem vestir a armadura da verdade é
falta òe responsabilidade cristã. "Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a ver dade, e ve stin do -vo s da cou raça da ju st iç a . . . tomai também o capacete da salvação e a Espada do Espírito, que é a Palavra de Deus . . ." (Efésios 6.14,17) COMO IDENTIFICAR UMA HERESIA Não é muito difícil para o cristão sincero identificar uma heresia. Existem alguns aspectos básicos que observados mos trarão a moderna estratégia do diabo, que é a conquista das mentes. A batalha encetada no momento em todo o mundo é uma batalha mental, onde as falsas ideologias, falsas filosofias e falsas crenças subestimam a Palavra de Deus. 1. Desarmonia com a Bíblia — No trato com as doutri nas da Bíblia, podemos dividir os argumentos da seguinte maneira: 2 I Co rín tios 2.1 2,1 3; Filipense s 1.9; I Tessa lon icen ses 5.2 1,2 2; I João 4.1.
DIALOGANDO
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a) Arg um en to Bíblico. b) Argum ento extra-bíblico. c) Argum ento anti-bíblico. O argumento bíblico é aquele extraído da Bíblia, em uma interpretação e em lógica. Foi acerca o argumento usado por Jesus em umacorreta sinagoga Nazaré de sua missão.3 O argumento extra-bíblico é o argumento que não tem base na Bíblia, entretanto não se choca com os seus ensina mentos. Muitos pregadores usam argumentos extra-bíblicos para transmitirem seus sermões; isso deve ser feito com muita cautela e é necessário uma certa dose de segurança por parte de quem o está usando. 0 argumento anti-bíblico é aquele que fere, torce, subtrai, acrescenta ou Aqui se choca com as as verdades enunciadas na Palavra de Deus. encontramos heresias que são anti-bíblicas, desarmonizam-se com os ensinamentos do cris tianismo. Algumas vezes são fundamentadas em um versículo ou uma expressão isolada da Bíblia, quando basta um pe queno conhecimento dos princípios auxiliares da Herme nêutica para refutá-las. 2. Unilateralidade de apreciação doutrinária — Em m uito s casos a heresia é caracterizad a pelo fa to de “ esc olhe r” uma doutrina para nela descarregar suas atenções em detri mento das outras. Afirma-se, por exemplo, a divindade de Cristo, abandonando-se sua humanidade ou vice-versa; dá-se ênfase à unidade de Deus e se obscurece a doutrina da Trin dade; preocupa-se com o corpo do homem e se esquece da sua alma ou do seu espírito. 3. Contradição com os fatos — His tórias e do utrin as ba seadas em fatos que não fornecem base para tal; increduli dade para com ensinamentos baseados em fatos reais, bíblicos ou com raízes bíblicas. Infelizmente muitos bons cristãos têm sido enganados por coisas deste jaez. 4. Incoerência lógica — Nada impede que o bom senso e a razão sejam usados em matéria de religião. A maioria das heresias não resiste a um confronto lógico com a história, ciência, Bíb lia ou com a reli gião pro priam en te d>ia. - E r i 3 Lucas 4. 16 -22 .
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
prevê o surgimento e a evolução das heresias como um sinal dos tempos.4
CO MO I DE NT IFICAR
UMA SEITA
FALSA
Seria redundante dizer que para identificar uma seita falsa, basta verificar se ela está fundamentada em heresias. Existem alguns aspectos muito comuns às seitas falsas; dentre eles, destacamos os seguintes: 1. Jesus não é o centro das atenções — As seitas falsas, de um modo geral, subestimam o valor de Jesus. As orientais têm os seus deuses ou profetas que colocam acima de tudo e as ocidentais o u substituem J esus po r o u tro “ C risto " ou co lo cam o Filho de Deus em posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos em conseqüência. 2. Têm outras fontes doutrinárias além da Bíblia — Crêem apenas em partes da Bíblia. Admitem e aceitam como “ ins pira do s" escritos de seus fun da do res ou de pessoas que repartem com eles boa dose daquilo em que crêem. Algumas chegam a desacreditar da Bíblia, da qual fazem muitas restri ções. 3. Dizem serem os únicos certos — Uma das principais características de uma seita falsa é esta. Pode ter sido fundada há 5, 10, 20 ou 10 0 anos; não im p o rt a — é a ún ica certa e ai daqueles que não lerem pela sua cartilha! tais pessoas deve riam pelo menos ter o cuidado de não serem tão presunçosas. 4. Usam de falsa interpretação — As in te rp re ta ções que fazem do texto bíblico, desprezando os princípios auxiliares da Hermenêutica têm levado inúmeras pessoas às vezes bem intencionadas a fundarem uma seita falsa. De um modo geral isso acontece pela total ignorância das regras de interpretação do nosso próprio idioma que são ensinadas em nossos colé gios.
Ensinam ao homem a desenvolver sua própria sal vação — Não somente ensinam os homens a se salvarem mas 5.
4 I T im ó teo 4.1; 11 Pedro 2.1.
DIALOGANDO
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prometem uma salvação inteiramente naturalista em seu con ce ito. É a vida deste mu nd o rep etid a, re tiradas a s suas feições desagradáveis. Os antigos egípcios ensinavam: "preparai-vos para os ju lg am ento s de Os íris ob se rva nd o as regras da boa conduta". Confúcio preceituava: "Andai nas veredas pisadas; sede bons cidadãos do im pé rio cel este” . Na India , o Buda aconselhava: "Andai no nobre caminho dos oito passos". O maometismo recomenda: "Firmai-vos junto dos Cinco Pilares da Conduta". De um modo geral as religiões e seitas falsas ensinam aos homens a se salvarem e a desenvolverem sua própria salvação. 6. São proselitistas — Uma das atividades principais das falsas seitas é "pescar no aquário dos outros". Fazem seus neófitos não entre os doentes, aflitos, desesperados ou neces sitados. Aproveitam a fé de que já é possuído aquele que têm em mira e com um pouco de sutileza conseguem desenca minhar para o seu meio até mesmo muitos bons cristãos. Devemos estar com os nossos olhos bem abertos para com essa gente! "O ra , o Es pírito afirma expr ess ament e que, nos ú lti mos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios." (I Ti móteo 4 .1)
OS "ISMOS" DO PENSAMENTO HUMANO A busca do saber por parte do hom em é c onhecid a te o ri camente por FILOSOFIA, de phílo s, "amigo", "amante", e sophía, "conhecimento, saber", formado do adjetivo e subs tantivo gr. philósophos, "que ama o saber", "amigo do co nhecimento. A filo s o fia , segundo a tradiç ão que re m onta a Aristó te le s, começa historicamente no século VI a.C., nas colônias gregas da Âsia Menor, entretanto, sabemos que o ser humano co meçou a filosofar desde que intentou no seu coração afastarse de Deus. 5 Infe lizm en te, o pensam ento hum ano , no in tu ito de descobrir ou redescobrir sua natureza, srcem e razão de 5 Gênesi s 3. 1-7 .
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ser, tem cria do os "is m o s " que n a realidade afastam cada vez mais a criatura do seu Criador. A pregação apostó lica com bate fe rrenham ente a filo sofia 6 ou sa be doria dos g regos e ensina que a ve rda de ira sabe doria vem do alto, de Deus e nunca de esforços humanos: "Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus que a todos dá liberalmente e nada lhes im pro pe ra; e ser-lhe-á co nc ed ida.” (Tiago 1.5) Reunimos aqui as escolas de pensamento filosófico mais conhecidas, e as suas falsas filosofias, no intuito de mostrar ao leitor uma síntese do esforço inútil do homem através dos séculos no propósito de adquirir a sua própria salvação ou redenção. O mais importante é que essas escolas de pensa
mento fornecem às falsas religiões e seitas o material neces sário à sua pregação. Há vestígios de uma ou mais filosofias seculares no contexto doutrinário de cada religião ou seita falsa em detrimento das verdades divinas registradas na Pala vra de Deus. Um exame cuidadoso e sincero mostrará isso. AG N O ST IC IS M G — O vocábulo ing. agnosticism foi forjado em 1869 por Thomas H. Huxley, calcado, por oposição ao gnosticismo, no adjetivo gr. ágnõstos, "ignorante, incogniscíve l” . Filo so fia na tur alis ta e afe ita às coisas e relações da ciênc ia e xperimen tal. "É o sistema que ensina que não sabemos, nem podemos saber se Deus existe ou não. Dizem: a mente finita não pode alcançar o infinito. Ora, não podemos abarcar a terra, mas podemos tocá-la! (I João 1.1). A frase predileta do Agnosticismo é: "Não podemos crer". Um resumo de seu ensino é o seguinte: o ateísmo é absurdo, porque ninguém pode provar que Deus não existe. O teísmo não é menos absurdo, porque ninguém pode provar que Deus existe. Não podemos crer sem provas evidentes. Mentores do Agnosticismo: Hüxley, Spencer e outros. Estão todos puramente enganados, porque Deus é facilmente compreensível pela alma sequiosa, honesta e constante. Ler Romanos 1.20".7 6 I C or ín tios 1.22 ; Coloss ens es 2.8 ; l T im ót eo 6 .20.
7 Intro du çã o à Heresiologia.
DIALOGANDO
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A N IM IS M O — Um a das cara cte rísticas do pensamento p ri mitivo, que consiste em atribuir a -todos os seres da natureza uma ou várias almas. Segundo Edward Burnett Tylor (1832-1917) é também toda a doutrina de índole espiri tualista, em oposição ao materialismo. Essa teoria considera a alma como a causa primária de todos os fatos. ASCETIS M O — Teoria e prá tica da abstinência e da m o r tifi cação dos sentidos. Tem como objetivo assegurara perfeição espiritual, submetendo o corpo à alma. Há ainda o ascetismo na tural (busca da perfeição po r mo tivos indepe nden tes das relações do homem com Deus) que foi praticado pela escola pitag órica . É m u ito p ra tica do pel as religiões e seitas orien tais. A T E ÍS M O a— Renascença, Teoria que onega de uma Deus soal. Desde termoa existê passouncia a indicar atitudepes de quem não admite a existência de uma divindade. Cha mam-se ateus os que não admitem a existência de um ser A bso lu to , dota do de in div id ua lid ade e personalidade reais, livre e inteligente. CE TIC ISM O — Se car acter iza p or u ma atitud e a nti dogm ática de indagação, que torne evidente a inconsistência de qualquer posição, definindo como da única justa tenção de acei tá-las. Foi funda p orposição P irro, filó s oafoabs gre go em 360 a .C. Ensina que v is to que só as sensações, instá veis ou ilusórias, podem ser a base dos nossos juízos sobre a reali dade, deve-se praticar o repouso mental em que há insensibili dade e em que nada se afirma ou se nega, de modo a atingir a felicidade pelo equilíbrio e a tranqüilidade. Tais pessoas não vivem, vegetam . . . DE ISM O — O deísmo disti ngue-se rad icalme nte do teísmo . Para o teísmo, Deus é o autor do mundo, entidade pessoal revelada aos homens, dramaticamente, na história. Para o deísmo, Deus é o princípio ou causa do mundo, infuso ou difuso na natureza, como o arquiteto do universo. Elaborado dentro do contexto da chamada religião natu ral, cujos dogmas são demonstrados pela razão, o conceito deísta de Deus pode confundir-se com o conceito de uma lei, no sentido racional-natural do termo. Trata-se do Deus de todas as religiões e seu conceito não está associado às idéias
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de pecado e redenção, providência, perdão ou graça, conside rados "irracionais". É antes um Deus da natureza do que um Deus da humanidade e, como um eterno geômetra, mantém o universo em funcionamento, como se fosse um relógio de precisão.8 0 deísmo surgiu dentro do contexto dos primórdios do racionalismo sob a influência de Locke e Newton. Voltaire, um dos maiores contestadores da Bíblia dos últimos tempos, era deísta. D U A LIS M O — Em sentido técnico rigor oso, dualismo signi fica a doutrina ou o sistema filosófico que admite a existência de duas substâncias, de dois princípios ou de duas realidades como explicação possível do incapazes mundo e da mas irredutí veis entre si, inconciliáveis, de vida, síntese final ou de subordinação de um ao outro. No sentido religioso são também dualistas as religiões ou doutrinas que admitem duas divindades sendo uma positiva, princípio do bem, e outra, sua oposta, destruidora, negativa, princípio do mal operando na natureza e no homem.9 Descartes (1596-1650) é quem estabelece essa doutrina no campo da filosofia moderna. EC LET ISM O — Sistema filos ó fico qu e procura co nc ili ar te ses de sistemas diversos conforme critérios de verdade deter minados. Procura aproveitar o que há de melhor de todos os sistemas. No século X IX o ecletism o e sp irit ua lista, que se preocupava com o uso do método introspectivo, deu srcem ao chamado espiritualismo contemporâneo. EM PIR ISM O — Posi ção fil o só fica segu ndo a qual to d o o co nhecimento humano resultaria da experiência (sensações ex teriores ou interiores) e não da razão ou do intelecto. Afirma que o único critério de verdade consistiria na experiência. É essa a teoria do "ver para crer". EP IC U RISM O — Nom e que recebe a escola filo só fic a grega fundada por Epicuro (341-270 a.C.). Afirma o princípio do 8 H istory of Engl ish tho ug ht i n the eighteenth centu
ry.
9 The re vo lt against dua lism; a n inq u iry con cern ing the existence of i deas.
DIALOGANDO
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prazer como valor supremo e finalidade do homem, e pres creve: 1) aceitar to d o prazer que nã o produz a do r; 2) ev itar toda dor que não produza prazer; 3) evitar o prazer que im peça um prazer ainda maior, ou que produza uma dor maior do que este prazer; 4) su po rtar a d o r que a faste uma dor ainda maior ou assegure um prazer maior ainda. Por prazer entende a satisfação do espírito, proveniente de corpo e alma sãos, e nunca de Deus. Buscar prazer e satisfação apenas na saúde ou no intelecto é não ter desejo de encontrar a ver dadeira fonte da felicidade. ESO TER ISMO — Sistema f ilos ó fico rel igi oso oc ulto. D ou trina secreta só comunicada aos iniciados. O esoterismo é ocultista e caracteriza-se pelo estudo sistemático dos símb Há simobohomem logia em tu d o compreender o que exist ease no estudo dessaolos. simbologia poderá razões fundamentais de sua existência. Vem a ser uma ramificação do Espiritismo. E S P IR ITU A LIS M O — Denominação gen érica de dou tri nas filosóficas segundo as quais o espírito é o centro de todas as atividades humanas, seja este entendido por substância psí quica, pensamento puro, consciência universal, ou vontade absoluta. O espírito é éa dualista, realidadepluralista, primordial,teísta, o bempanteísta supremo.e O Espiritualismo agnóstico. É o espiritismo com um nome mais sofisticado. É doutrina de demônios. Aceita a reencarnação e a evolução do espírito. ES TO ICISM O — Escola filos ó fica grega fund ad a po r Zenão de Cítio (334-262 a.C.), sua doutrina e a de seus seguidores. O nome deriva do gr. stoa (portada) porque Zenão ensinava no pórtico de Pecilo em Atenas. O estoicismo afirma que a sabedoria e a felicidade derivam da virtude. Essa consiste em viver conforme a razão, submetendo-se às leis do universo, a fim de o bte r-se a im pe rturba lidad e de e sp írito (ataraxia). É uma forma de panteísmo empirista que pretende tornar o homem insensível aos males físicos pela obediência irrestrita às leis do universo. EV O LU CIO NISM O — O Evolucionismo é um a filoso fia científica que ensina que o cosmos desenvolveu-se por si
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mesmo, do nada, bem como o homem e os animais que exis tem por desenvolvimento do imperfeito até chegar ao presente estado ava nçado. T ud o por m eio d e suas pró pria s forças. É preciso mais fé para crer nas hipóteses da Evolução do que para crer nos ensinos da Bíblia, isto é, que foi Deus que criou todas as coisas. Gênesis 1.1; 1.21,24, 25.10 G NO ST ICISM O — Do verbo gr. gnõstikós “ capaz de conhe cer, conhecedor". Significa, em tese, o conhecimento místico dos segredos divinos por via de uma revelação. Esse conheci mento compreende uma sabedoria sobrenatural capaz de le var os indivíduos a um entendimento completo e verdadeiro do universo e, dessa forma, à sua salvação do mundo mau da matéria. Opõe-se ra dica lme nte a o m un do e ensina a m o r tif i cação do corpo e a rejeição de todo prazer físico. É panteísta e, segund o a tr a d iç ã o ,11 deve-se a Sim ão Mago co m o qua l o apóstolo Pedro travou polêmica em Samaria a sua difusão no meio cristão.12 H U M A N IS M O — É a filo s o fia que b usca sepa rar o hom em e todo o seu relacionamento, da idéia de Deus. O homem, nessa filosofia, é o centro de todas as coisas, o centro do universo e da preocupa ção filos ó fica . O seu surto s e ve rifico u no fim do séc ulo X IV . Marx é o fund ad or do humanismo
comun ist a.
L IB E R A L IS M O — É libe rda de men tal sem reservas. Esse sis tema afirma que o homem em si mesmo é bom, puro e justo. Não há um inferno literal. O nosso futuro é incerto, a Bíblia é fa lív el e Deus é um Pai un iversa l, de todo s, logo, por criaçã o somos todos seus filhos, tendo nossa felicidade garantida. M A T E R IAL IS M O — A firm a que a filoso fia de ve exp licar os fenômenos não por meio de mitos religiosos, mas pela obser vação da própria realidade. Ensina que a matéria, incriada e indestrutível, é a substância de que todas as coisas se com põem e à qual todas se reduzem e que a geração e a corrupção das coisas obedecem a uma necessidade não sobrenatural, mas 10 Intro du çã o a Heresiologia. 1'
Ato s 8.9-24.
1 2 A polo g ia .
DIALOGANDO
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natural, não ao "destino", mas a leis físicas. Segundo essa filosofia, a alma faz parte da natureza e obedece às mesmas leis que regem seu movimento e o homem é matéria, como todas as demais coisas. M O N ISM O — Os sistemas mo nistas são vari ados e co n tra d i tórios, entretanto têm uma nota comum: é a redução de to das as coisas e de todos os princípios à unidade. A substância, as leis lógicas ou físicas e as bases do co m portamento se reduzem a um princípio fundamental, único ou unitário, que tudo explica e tudo contém. Esse princípio pode ser chamado de "deus", "natureza", "cosmos", "éter" ou qualquer outro nome. P A N T E ÍSM O — Do gr. pas, pari , "tudo, todas as coisas" e théos, "deus". Como o próprio nome sugere, é a doutrina segundo a qual Deus e o m und o fo rm a m uma unida de ; são a mesma coisa, constituindo-se num todo indivisível. Deus não á transcendente ao mundo, dele não se distingue nem se se para; pelo contrário, lhe é imanente, confunde-se com ele, dissolve-se nele, manifesta-se nele e nele se realiza como uma só realidade total, substancial.13 PIE T ISM O — Teve in íc io no século X VI11 atra vés da obra d e Philipp Spener e August Francke. É uma teoria do protestan tismo liberal que dá ênfase à correção doutrinária sem deixar lugar para a experiência da fé. Interpreta as doutrinas do Cristianismo apenas à luz da experiência sentimental de cada indivíduo. P L U R A L IS M O — Não é bem uma Esc ola de Pensament o, mas uma doutrina que aceita a existência de vários mundos ou planos habitados, oferecendo um âmbito universal para a evol ução do es pírit o. Na turalmente, para cada "m u n d o ", u m tipo de "deus". É a doutrina desposada pelas filosofias espí ritas ou espiritualistas. P O LIT E ÍS M O — Crença em m ais de um Deus. As força s e elementos da natureza são deuses. Há deuses para os senti-
13 Spinoz a et le panthéism e religieu x.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
mentos, para as atividades humanas e até mesmo deuses do méstico s. Os hi nd us tê m milhõ es de deuses que associam às suas diversas religiões. PO SIT IVISM O — D ou tri na fil os ófica
pregada po r Augus te
Comte, (1798-1857) que foi inspirado a criar uma religião da humanidade. Em 1848 fundou a Sociedade Positivista, da qual se srcinou a Igreja Positivista. O positivismo religioso ensina que nada há de sobrenatu ral ou tra ns ce nd en te. Suas crença s são tod as baseadas na ciência, com culto, templos e práticas litúrgicas. É o culto às coisas criadas em lugar do Criador.14 R A C ION AL ISM O — A expressão
racionalismo
deriva do
substantivo razão e, com o indica o pr ó p rio term o, é a fi lo sofia que sustenta a primazia da razão, da capacidade de pensar. Considera a razão como a essência do real, tanto na tura l q ua n to his tóric o. Ensi na que não se pode crer na quilo que a razão desconhece ou não pode esquadrinhar. U N IT A R IS M O — Fund ado na Itália por L élio e Faust o Socino. Segue a linha racionalista de Erasmo de Rotterdan. Filo sofia religiosa que nega a divindade de Jesus Cristo, embora o venere. É umaoutras filosofia criadaa dentro do de protestantismo afirma dentre coisas, salvação todos. Não que crê err toda a Bíblia, no pecado nem na Trindade. Semelhante ac Universalismo. U N IV E R S A L IS M O — Pens ament o religi oso da Idade Médic que estendia a salvação ou redenção a todo gênero humano É, talvez , o p recursor do m ov im en to e cum ênico moderno. C centro da história é o povo judeu, por sua aliança com Deus e dep ois, a Igreja c ristã. A fir m a que a redenç ão é universa mente imposta a todas as criaturas . . .
14 Romanos 1.25.
DIALOGANDO
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Depois de Sócrates, a filosofia ateniense se divide: o pensamento platô nico procura a explicação do mundo nas idéias; o aristotélico, na orga nização das próprias coisas. (Escola deAtenas, afresco de Rafael.)
CAPÍTULO II
A RELIGIÃO NO EGITO E NA BABILÓNIA Desde a confus ão de B abe l,1 o hom em tem se espal hado por A extraordinária fertilidade da Bacia rios todo Tigreo emundo. Eufrates, na Mesopotâmia, entretanto, fezdos com que ali se agrupassem, com o passar do tempo, povos de diferentes srcens étnicas. Essas populações, formadas por pe quenos grupos independentes, praticavam cultos a deuses lo cais, representados geralmente sob forma animal. 0 E gito,2 com uma não menos ex traord inária fertil ida de no vale do Nilo, foi também importante pólo pré-histórico de antigas civilizações e, tanto no Egito como na Babilônia, a religião constituiu deumexplicar sistema interpretativoo esplendor do universo, com a finalidade religiosamente das civilizações, bem como justificar a estrutura das sociedades e as tarefas que cabiam a cada categoria social.
A RELIGIÃO NO EGITO Na fase pré-histórica, os cultos eram de natureza local, com predominância das divindades representadas sob a forma de animais, entretanto, na fase histórica, os deuses egípcios ganharam formas humanas ou aparência híbrida (parte hu mana, parte animal). 1 Gênesis 11. 1-9. 2 Os egípcios sã o descendentes de Miz rain , fiih o de Cão, fil h o de Noé. (Gênesis 10.6).
A R E L IG I Ã O N O E G IT O E N A B A B I L Ô N I A
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A re ligiã o era pra ticada po r grupos isolados, sem fo rm as litürgicas ou corpo de doutrinas. De um modo geral, os deu ses garantiriam o equilíbrio do cosmos; a estrutura da socieda de, a fe licid ad e na vida , a sobre vivên cia apó s a m or te, o rit m o das enchentes ou a fertilidade do solo. tarde, comsob o advento escrita,ou, os através deuses passam ser Mais representados forma da humana de um a fenômeno de sincretismo, com corpo humano e cabeça de an ima l. De ntre as inúm eras form as híb rid as assumi das pelas divindades, destaca-se Anúbis — acompanhante dos mortos peran te o trib u n a l d ivin o — deus com cabeça de chaca l. Faraós — filhos dos deuses A unific ação do Egito, no q u a rto m ilê n io a.C., provocou transformações na ordem religiosa. 0 faraó e seus auxiliares detinham os conhecimentos de astronomia e geometria, que tornavam possível o aproveitamento das enchentes do Nilo. Assim , o sucesso nos em pre endim ento s agrícolas era re cebid o pelo povo como uma dádiva dos deuses, confirmando a fi liação divina do faraó.3 A Religião do Estado Da divinização do faraó à religião do estado, não houve muita dificuldade. Cabia aos faraós, na terra, manter a conti nuidade da organização cósmica. Desse modo, cria-se que a natureza era regulada pela intercessão faraônica, especial mente manifestada através do controle das enchentes e canali zação do Nilo, presente divino de fartura e riqueza ao povo egípcio. A religiã o do Estado re forçava consta nte m ente o im p o r tante papel que cabia aos reis, cuja filiação divina se asso ciava, nos períodos de maior esplendor da civilização egípcia, aos prin cip ais deuses solares — Ra, Amon-Ra eAton . 4 Na qualidade de deus e, portanto, imortal, cabe ainda ao faraó o papel de mediador dos homens perante as divindades, devendo para isso construir templos, presidir cultos, organizar 3 Gênesis 3. 5; Ez eq uie l 2 8.1 1 -1 S. 4 As Grandes Religi ões da Hu m anida de.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
ritos funerários, norteado sempre pelos ensinamentos da deusa Maat, símbolo da verdade, equilíbrio e justiça. Os inúmero s tem plo s, p irâmid es e obeliscos,5 en tre as quais os mais conhecidos remontam à quarta e quinta dinas tias (2613-2345 a.C.), demonstram atribuiçõesa dos faraós. Muitos desses monumentos essas são dedicados Ra, o deus-Sol, sendo seu culto institucionalizado pelo faraó, o "filho do Sol" e Rei do Alto e Baixo Egito. A Noção de um deus primordial Uma vez que a religião constituía a forma básica de con trole e da organização social, cada mudança de dinastia acar retava alterações no culto, conforme o estilo flexível do sis tema religioso. Quando predomina o poder central, preva lecem os deuses-cósmicos; ao ressurgir a força popular, revitalizam-se os deuses locais. Desse modo, o panteão dos deuses egípcios é muito di verso e variado. Ftá, era o criador que coexistia com mais oito deuses primordiais, entre os quais Aton. A ton , representando a inteligência e a vontade, passa, no te m po de Am en ófis I V a represen tar o disco e os raios sola-
Urna funerária de Tutankhamon, Museu do Cairo. 5 Egyp tian art; intr o d u ct o ry stu die s.
A R E L t G IÃ O NO E G IT O E NA BABILÔNIA
O deus-gato Bast ven ce a serpente Apep, adversária de Ra.
res. Horus representava o horizonte; Osfris era tido como um faraó que ressuscitou nos braços da esposa isis e foi vin gado pelo seu filho Horus. Todos os três componentes da “ fa m ília " foram divi nizados e eram ador ados no pant eão egípcio. Essas idéias religiosas, das quais já se encontram vestígios desde 2050 a.C., acham-se formuladas nos inúmeros papiros que, reunidos, compõem o conjunto designado como "Livro dos Mortos". As inúmeras descobertas arqueológicas feitas no Egito têm também trazido à luz as inúmeras formas de ado ração praticadas por aquele povo.
A RELIGIÃO NA BABILÔNIA Os princípios que regeram a formação religiosa do Antigo Egito são os mesmos aplicados à explicação religiosa da Mesopotâmia, com exceção da divinização dos reis. O mona rca não er a conside rado " f il h o dos deuses"; estes, o adotavam somente após a sua consagração. Durante muitos anos o poder religioso era submetido ao controle do Sobera no, porém com a secularização — separação entre a ordem
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R E L IG IÕ E S , S E IT A S E H E R E S IA S
ísis, irmão e esposa do deus Osíris. pú blica e a r eligiosa — tor na-se um p rin c íp io através do C ó digo de Ham urabi (sécul o X V III a.C.) a não pa rti cipa çã o do monarca no poder religioso dos templos locais.6 Como conseqüência, passam os templos a exercer maior influência política no reino. Sob outro aspecto, a relativa secularização da sociedade constituiu o fundamento para a insegurança psicoiógica e religiosa da mesopotâmia. Os deuses A concepção do arbitrários, povo envolv ia um do panteão meroso, governado relig por iosa deuses senhores des nu tino de cada ser humano,7 deuses contraditórios, bons e terrí veis. En tre os home ns e as divin da de s erguia-se um co m ple xo sistema de relações, no qual se incluía o culto, o exorcismo e a magia. 6 The birth o f civ ilizatio n in the Near East. ’
Romanos 14.12.
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O rei Hamurábi recebe de Sharna, o deus-Sol, as leis que deviam im pe rar sobre os homens. (Museu do Louvre, Paris.)
O panteão formado pelos deuses era vastíssimo. Nele se agrupavam, segundo relação encontrada na biblioteca de Assurbanípai >668 -628 a.C. ), em N ínive, mai s de 2.5 00 e n ti dades divinas, Essa relação inicia-se com os nomes de Anu, pai dos deuses, Enlil, a deusa-mãe, e outros deuses infernais presi didos p or Nergal.9, A Religião de Marduk Com a reforma política e religiosa de Hamurabi (1792-1750 a.C.}, Marduk, deus da Babilônia (nona capita! do reino), é elevado a deus principal. Filho de Ea, é o senhor da sabedoria, entendida como transmissão mágica do poder de curar e da vida superior. Todos os anos, na festa do Ano 8 A prá tica da m ed iunidad e e a adoração aos dem ônios não é coisa nova. Encontramos suas srcens, principalmente na religião babilónica.
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Novo, representava-se dramaticamente sua vitória sobre as po tências do caos e do mundo inferior. A re ligiã o de M arduk co nverteu-se na ú ltim a das grandes sínteses das correntes espirituais mesopotâmicas. Nesse sen tido o s incret ismo ga nho u imp ortânc A figura d e Ma rduk 9 tinha, dois rostos, correspondentes à sua ia. dupla personalidade (representando as cidades da Babilônia e Eridu), como o filho do sol e deus da magia, filho das águas profundas. Diversos OS Z IG U R A T H — Eram construções compostas po r pata mares superpostos, cujo número simbolizava a quantidade de planetas conhecidos. Tinha-se acesso a esses monumentos através de escadas externas. Imaginava-se que os deuses desciam do céu para esses “ m on tes " sagrados, retirando-se a penas depois de cons um ado o culto que lhes era devido. Segundo a crença popular, os zigurath constituíam a ligação entre o céu e a terra, sendo provável que neles se tenha baseado a narrativa bíblica sobre a to rr e de B ab el.10 Em sua p ar te mais secreta e inacessível repousavam as estátuas e os emblemas dos deuses.
Reconstrução de um Zigurath de Ur, cidade de onde saiu Abraão , para ser o pai da nação israelita e o pai da fé de todos os cristãos. 9 O deu s M arduk tam bém er a conh ecido p or Bei. Veja o que a Bíblia diz a resp eito de sse deu s: 1saias 46.1 ; Jeremias 50 .2; 5 1.4 4.
10 Gênesis 11.1 -9.
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O M U N D O DOS M ORTO S — Para os assíri os e babilô nios , a hora da morte era uma decisão dos deuses. O mundo dos mortos consistia num universo de sombras que se esvaíam, prisão sem saída, sinistro reino de Nergal. Face à desespe rança numa verdadeira vida futura, tornava-se mais preciosa a vivência incerta do presente.11 O C U LT O — A prim eira form a do cu lto consist ia na oraç ão e na liturgia de atendimento aos deuses. Estes, como os mor tais, deviam c om er e beber, d o rm ir e amar . Estát uas rep resentavam as divin da des ,12 ornadas de ou ro e prata, para as quais faustosos banquetes eram servidos sobre o aitar, a "mesa dos deuses", segundo ritual cotidiano, mi nuciosamente observado. Carnes de carneiro, vaca e porco, peixes e legumes, prepa rados com cuidados dignos dos divinos convivas, além de be bidas, como o hidromel, vinho e cerveja, compunham o ban quete cerimonial, finalmente consumido pelos sacerdotes. A O R A Ç Ã O — A oração, por vezes cantada em coro , e x p ri mia a admiração dos celebrantes, exaltava o poder da divin dade e supli cava p or sua int erces são: "Õ valoro so M ardu k, cuja cólera é como a de um ciclone, /Mas cuja bênção é a de um pai compassivo! /Ninguém escutou meu apelo: eis o que me destrói! /Ninguém respondeu a meu grito: eis o que me tortura! . . .” A um a oração com o esta, a B íb lia te m uma palavra bem de acordo: "Prata e ouro são os ídolos deles, obras das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos, e não ouvem . . . têm nariz, e não cheiram." (Salmo 115.4,5)
11 I Pe dro 5.1; Ro man os 8.1 7. 12 Na buc odo nos or, rei b a bilô nio , reconheceu q ue o Deu s de Dani el era o Senhor dos senhores (Daniel 2.47). Mesmo assim, fez uma estátua, provavelmente dedicada a Marduk, e exigiu a adoração de todos os seus súditos. Os verdadeiros servos de Deus não se curvam perante outros "deuses". Daniel 3.1-30.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
0 HO RÓS CO PO — Os atuais horós cop os são a evo lução dos calendários que tinham as obrigações, abstinências e oportu nidades para cada pessoa, de acordo com os meses ou perío dos do ano.13 "Mês de Elul. Sexto dia. Nefasto. Ofereça a seu deus (pessoal) os alimentos que lhe convenham e ele os aceitará. Recit e um salmo p en itencial se não quiser s er ve nc ido p or seu adversário. Sétimo dia. Completamente propício. Ofereça ali mentos a Zabala. Décimo dia. Nefasto. Ofereça sacrifícios a Ichtar e a Papsukal." Como se pode ver, os horóscopos nada têm de científicos. São, na realidade, ordenanças ou previsões demoníacas. OS D EM Ô NIO S — Os Babilônio s acreditavam que to d o mal, físico ou psíquico, ligava-se ao pecado ou ocorria por ação de demônios, instigados por feiticeiros. Chegavam a culpar os próprios deuses pelo fato de liberarem os demônios.14 O EX O R CISM O — Uma dim ensã o mágica na religiã o da mesopotâmia era a prática do exorcismo. Orações, penitências, ritos especiais e outras práticas orientadas por sacerdotesexorcistas (os "asipu") eram feitas com o intuito de afastar as forças maléficas e abolir as causas do mal.15
13 Isaías 47 .1 3, 14 . 14 D eute ronô m io 17.7; I C oríntios 10.20 . 15 Tiago 2.19; M arcos 16.17; Apocal ipse 16. 14.
C A PÍTULO
III
ASTROLOGIA
A st ro lotodos? gia uma Ései ta falsa? co nsuma ide rar here sias Éos aseus mé uma c iên cia Pode-se , uma a rte, religião ou mero charlatanismo? Essas perguntas e outras que podem passar na mente do leitor poderão ser respondidas à medida que examinamos o assunto nas linhas que se seguem.
HISTÓRICO Do gr. "ástron", astro e "lógos". Palavra, dissertação, dis curso, temos a palavra "ast rol ogi a” , que tem a sua principal forma de expressão através do Horóscopo, do gr. "hóra", instante, divisão do dia, hora, e "skopéo", examino, que observa etc. A A strolo gia é uma ciência d iv in a tó ria que supõe a in fluência dos astros sobre o curso dos acontecimentos e sobre o destino dos seres humanos. Pretende que a posição dos corpos ce lestes num dado m om en to (o do nascim ento da criança) condicione seu futuro, favorável ou desfavoravel mente. A vida torna-se, então, previsível e predizível, pelo exame do céu. Tudo fica a depender da exata configuração do firmamento na hora do nascimento do homem, que é a base dos horóscopos. Pelos documentos antigos que podem ser encontrados na biblioteca Assíria, sabe-se que a idéia do homem adorar, cul tuar e mesmo pensar ser dirigido pelos astros data desde os prim órd ios da hum anidade. A í estão os verdadeir os princ ípios
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RE LIGIÕE S, SEITAS
E HERESI AS
Concepção artística do homem Neanderthal (Idade da Pedra) entre duas filas de monólitos, fazendo a sauda ção ao sol nascente.
da astrologia. Suas raízes são místico-religiosas; a identifi cação dos planetas como deuses, na Babilônia e Assíria, levou à noção de que tais planetas, tendo presidido a nascimentos, não poderiam deixar de influir na vida dos nascidos. Nos seus começos, a astrologia era privilégio da ciasse sacerdotal, portanto, puramente religiosa. Como os reis tinham funções sacerdotais, passou a ser chamada "arte real" e era aplicada para descobrir o destino do rei e do Estado teocrático oriental. Depois da evolução da Astronom ia , esta sim, a ciência que estuda os astros, a astrologia pretendeu se assemelhar a ela, mas no decorrer do tempo o sentido divinatório e pagão da astrologia, sempre ligada a adivinhação fez com que as duas caminhassem separadas.
OS ASTROS-DEUSES Se gu nd o Ptol omeu1 (90-168 d.C) , já se pr ev iam os eclipses em 7 4 7 a.C. O curso do Sol e de ou tros planeta s haviam sido estabelecidos por volta do ano 1000 a.C. Cinco planetas do sistema solar eram conhecidos. A eles se juntaram o sol e a lua, e formou-se então o número místico sete. 1 Th e ro ya l Art of Ast rol ogy .
ASTROLOGIA
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A astrologia fez a cada um a correspondência de uma divindade maior: Marduk ou Nebiru (Júpiter), Ishtar ou Milita (Vênus) Ninurta ou Ninib (Saturno) Nebo ou Nabu (Mer cúrio) Nergal ou Meinodhac (Marte), Sin ou Nannaru (Lua), Samas ou Shamash (Sol). Esses deuses-planetas eram chama dos "intérpretes", pois permitiam interpretar o futuro, o qual, era na realidade a realização da vontade dessa "assem blé ia divina ". "Deuses não descem a minúcias". Assim, a crença num destino escrito nas estrelas não implicava na aceitação de um cego determinismo. Isso iria permitir, na Idade Média, a acei tação, embora relutante, da astrologia pela Igreja Católica. Quando nasceu a Astrologia, pensava-se que o Sol, a Lua e os planetas giravam em torno da terra, cada signo corres pondendo assim a uma determinada organização da faixa (ou cinto) celeste, mas com as revolucionárias descobertas da/4s-
A concepção de que os astros dirigem a vida do homem é fruto do desconhecimento de Deus.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
tronomia, na época de Galile u e seus sucessores, os cálculos astrológicos entraram em grande confusão. Já havia mais que sete planetas, ao passo que o Sol e a Lua deviam ser riscados do rol planetário. Não era a Terra o centro sistema, masa oastrologia Sol, de quem Lua era apenas um satélite;dodessa maneira sofreuagolpe mortal e hoje, embora adaptada para os nossos conhecimentos, não passa de uma crença em que sobrevivem resíduos do paganismo e mis ticismo antigos. QUE É O ZODÍACO? A Astrologia tomou esse termo da Astro nom etria (ciência que estuda as posições e os movimentos dos astros) do gr. "as tro” , mais " m e tr ía " , mediçã o, men suração. O centro do Sol descreve na esfera celeste um círculo máximo. Sua trajetória aparente é plana e situada no plano que contém a Terra. A tal plano, dá-se o nome de "eclíptica”, pois os eclipses só se produzem quando a Lua o atravessa. A zona limitada pelos dois círculos paralelos situados a 8o,5, de cada lado d a ecl íptica, recebe o nome d e "z o d ía c o ” . Esta zona, por onde circulam os planetas do sistema solar, foi cortada em doze casas de 30° cada, nas quais o Sol parece
Zodíaco de Denderah.
(Foto Roger-Viollet.)
A S T R O L O G IA
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progredir à razão de 1o por dia; em outras palavras, a nossos olhos, ele percorre cada casa em um mês: esses os signos do zo d ía c o .2 Assim, a expressão " te r nascido sob o signo de Carneiro", por exemplo, significa ter visto a luz durante o período da primavera — de 21 de março a 21 de abril —, durante o qual o Sol residia na primeira casa do zodíaco, pois que a tradição o faz começar em Áries (carneiro). OS SIGNOS DO ZODÍACO A astrologia moderna se baseia na história envolvida nos signos do zodíaco. Como, porém, podemos explicar a existên cia desses signos? Qu an do os cons ideram os, desco brimos que não passam de in venci onice s e que são m u it o especiais e peculiares.
Influência dos signos do zodíaco sobre o corpo humano. (Foto RogerViollet.) 2 Plutão , o ma is recente planeta descoberto, não
entra ainda nes sa hist ória.
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Uma m u lh e r co m um ra m o3 em uma das mãos e algumas espigas de milho na outra; um touro que se arremete furiosa men te; dois peix es ata dos com uma corda pela cauda; um homem derramando a água de um vaso; e assim por diante. Mesmo para o observador mais despreocupado ou despreconceituado, está claro que nada existe, em absoluto, na disposi ção das estrelas, que sugira as várias figuras com as quais são identificadas no zodíaco.
CRENDICE POPULAR Os hindus têm a astrologia como base fundamental de sua religião, o mesmo acontecendo com outros povos orientais. No Ocidente, a astrologia é largamente difundida e consul tada. Astrólogos montam seus "consultórios" e distribuem para jornais, revistas, gibis ou mesmo revistas especializadas os seus horóscopos. Nos programas de rádio e televisão, prin cipalmente nos noticiosos não faltam as informações astroló gicas que exploram a boa fé popular. A técnica de adivi nhação usada pela astrologia é a principal em uso corrente em todo o mundo ocidental.
A ASTROLOGIA E A BÍBLIA Embora alguns estudiosos (ou curiosos) tentem combinar a astrologia com a Bíblia4, as referências específicas encon tradas nas Escrituras à Astrologia, são realmente poucas e colocadas dentro do título geral de adivinhação, que é termi nantemente proibida, como sendo uma forma de idolatria e abominação aos olhos do Senhor: — Deus falo u ao pov o de Israel c on tra essa pr átic a que considerava como erro dos pagãos dos dias primitivos. Deu ter onõm io 4. 19: 3 0 Zodí aco e a Bí bl ia. * Chegam a dize r que houve uma astrologia d ivina d ifere nt e da que existe hoje, porém ascendente desta; e que os signos do zodíaco conhecidos teriam sido transmitidos à humanidade pelo próprio Adão e quando lidos corretamente, apre sentam a história de Cristo.
A S TR O LO G IA
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"Guarda-te de levantares os oihos para os céus e, vendo o sol. a lua e as estrelas, a saber, todo o exército do céu, não sejas seduzido a inclinar-te perante eles, e dês culto àquelas coisas que o Senh or teu Deus rep artiu a tod os os povos de ba ixo de todos os céus." Se tal "ciência" fosse verdadeira, a Bíblia a apoiaria. Eis o que está escrito em Isaias 47.13: "Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti." (ironia) Na "lim p e z a " do rei Josias, en con tram os em II Reis 23.5: "Também destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá, e ao redor de Jerusalém, como também os que incensavam a Baal, ao sol e à lua, e aos planetas, e a todo o exército dos céus." Os magos de Mateus 2 não eram astrólogos, como querem afirmar, mas homens tementes a Deus e que esperavam a vinda do Messias de Israel (Lucas 2.25), a quem foi dado um grande sinal da parte de Deus. Não são os astros que governam nossas vidas, e sim Deus, que nos põe em contato com Jesus Cristo. I Coríntios 10.13: "Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar." A B íb lia ainda nos recomenda a fu g ir da id o la tria . I Coríntios 10.14: "Portanto, meus amados, fugi da idolatria."
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A A strolo gia é de origem pagã e id óla tra. Seus "sacerdo tes" são na maioria espiritualistas (espíritas) e se envolvem com o ocultismo. Quando não o são, fazem da astrologia uma profissão que é uma das mais rendosas no momento, explo rando com ercial m ente s uas "pre diçõ es ." Como essas predições só podem dar certo ou errado, a percentagem de acerto é de 50%, sem contar com os "acertos" que encaixam bem para qualquer pessoa como: "você tem um grande problema para resolver"; "Há alguém na sua v ida "; "V o cê vai p assar por u ma d ificu lda d e "; "C u i dado com o seu relacionamento com a pessoa amada"; "Cuidados com a Saúde"', e coisas assim. Em quem não se encaixam essas predições? A volta do orie nte sobre o o cid ente ,5 ilustrada p o r livro s diversos e pelo crescimento da Astrologia, do Espiritismo, da Teosofia e demais seitas e pensamentos orientais, tornou-se possível pela apostasia de grandes grupos do mundo ocidental que anteriormente se diziam cristãos, tendo na igreja Católica seu principal representante. Cabe aos verdadeiros cristãos o combate a essas abomina ções para que elas não tentem substituir a fé na direção divina e providencial: "Porque dois maies cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas rotas, que não retêm as águas." (jeremias 2.17)
5 O Caos das Seitas.
CAPITULO IV
O HINDUtSMO 0 Hinduísmo é uma religião de cerimônias e observações rituais. Tem como base o sacrifício de animais, o que os seus adeptos fazem, não com o propósito de agradarem aos deuses, mas, julgando através do sacrifício, alcançarem poderes sobrenaturais sobre esse mundo e sobre todas as coisas. Peia sua relação com todos os aspectos da vida, o Hin du ísmo tem mais ex press ão socia l do que religiosa pro p ria mente. Modela toda a estrutura social, desde os atos comuns da vida diária e, inclusive, a literatura e a arte. Fugindo da teoria, o H indu ísmo é uma religião p o pu lar e po liteís ta, d a qual seus adeptos nada conhece senãoespiri seus rituaisae maioria práticas.dos Nesse aspecto, é semelhante ao baixo tismo praticado no Brasil, onde os fiéis, pelo místico medo do sobrenatural, ouvindo os conselhos dos mais velhos, se lançam à prática da religião aconselhada. O ensino do Hin du ísmo a cerca de Deus, não co nfer e com os ensinamentos do Próprio Deus dado aos profetas de Israel, para todos os homens, nem tampouco com os de Jesus Cristo, o Fiiho de Deus. Se cremos que de Sem, Cão e Jafé, filhos de Noé, são desc endent es tod os os homens d a terra, temo s de ad m itir qu e os povos orientais, como os hindus, estão afastados de Deus, pela desobediência a Seus preceitos que eram conhecidos pelos seus antepassados, dando ouvido a ensinamentos pro movidos pelo diabo e seus assessores.1
1 Gênesis 9.8 -19.
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Oferendas num templo hinduísta em Bali, Indo nésia.
DADOS HISTÓRICOS 0 H in d u ísmo, reli gião popu lar da India, P aqui stão , Cei lão e Birmânia, possui mais de meio bilhão de adeptos. Suas raízes são muito remotas e pode-se considerá-ia como um produto de duas outras religiões: Vedismo e Bramanismo. Entre 2000 a 1500 a.C., invasores arianos introduziram o Vedismo no noroeste da In dia e in flu ír a m sobre a religião animista dos nativos, os drávidas e os mundas ou coléricos. Certas formas de seu culto à natureza, como os seus grandes festivais, foram posteriormente absorvidos e modificados pelo Hinduísmo popular; mas algumas tribos (Santalis, Bhil, Gondes) conservam até hoje as religiões animistas. As repre sentações de deuses do Hinduísmo-védico posterior revelam a diversidade de antigas culturas da região.2 2 Essays and lectur es c h ie fly on the re ligion o f the Hindus.
O HINDUÍSMO
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Da mistura do vedismo com á mitologia popular, começou a aparecer uma forma de religião que veio deno minar-se Bramanismo e que permaneceu como religião da India até cerca de 250 a.C., quando o rei Asoka, da dinastia de Maurya (321-185 a.C.) aceitou o como religião Budismo suprema. Com a morte do rei, os brâmanes deixaram de cele brar os seus mitos e de estudar os VEDAS (saber ou ciência), um documento composto de quatro compilações herdado pelos brâmanes do vedismo. Da união do bramanismo esfacelado com outros cultos po pu lare s3 já existen tes na índia, surgiu o Hinduísmo, que não possui doutrina única nem classe sacerdotal organizada, nem um corpo de rituais plenamente estabelecido. Não pode ser considerado religião no Hinduísta", sentido geralmente dessa palavra; não existe a "Igreja os temposaceito são desti nados a diferentes divindades e com completa autonomia, sem qualquer submissão a uma hierarquia ou disciplina. Os escritores religiosos seguem esse mesmo sistema. Em geral, os seus deuses e as suas crenças são oriundos do vedismo-bramanismo.
OS VEDAS Um documento composto de quatro compilações, muito usado pelo Bramanismo. No Hinduísmo, o estudo dos Vedas não é de mu ita im po rtân cia , e xceto em algumas escolas fi lo sóficas. 1.
Rig Veda — Ou "Veda das Estrofes". Contém 1028
hinos dedicados às divindades. espécie de anto logia onde a maioria dos hinos Éseuma refere ao sacrifício, elemento fundamentai do Bramanismo. 2 Yajur Veda — Ou "Ve d a das Fó rm ula s". Reú ne uma combinação de diversas fórmulas que acompanham a liturgia, seguidas de comentários em prosa. 3. Sarna Veda — Ou "Veda das Melodias". É semelhante ao Rig Veda, sendo porém acompanhados por nota-
Les castes de l'Inde: nature, fonction, srcenes.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
ções musicais e se destina especificamente à execução do canto sagrado. 4. Atharva Veda — Também semelhante ao Rig Veda, porém de caráter mágico e especulativo. Existem várias escolas filosóficas no pensamento hindu. Cada uma dessas escolas apresentam dogmas, pensamentos ou liturgias diferentes. O Hinduísmo bem como qualquer outra religião hindu, parte de princípios dos "Três Caminhos":4 1.
2.
3.
Caminho do Conhecimento
(Jnana marga) — D o utr ina que declara que o bem supremo pode ser obtido através do conhecimento.5 Caminho da Ação (Mim am sak as) — Declara que o mais alto grau da ascensão espiritual que o homem pode almejar só pode ser realizado pelos sacrifícios e outras observações rituais.6 Caminho do Amor (Bh ak tima rga ) — Declar a que o mais alto grau da ascensão espiritual se realiza através do amor e da devoção à divindade. Esse caminho tornou-se o mais importante dos três na religião hindu.7
Há várias correntes no hinduísmo moderno, representadas por inúmeras quedetendem a misturá-lo com o Cristiasanto nismo, como seitas, é o caso considerado Rãma-krishna*, por seus seguidores, que tinha "visões" de Rãma, Siva, Kãli, Aiá e Jesus, e diz ia que to dos eram um só Deus, para quem a humanidade caminhava por vias diversas.9 A In dia , be rço de m uitas religiões, é um fo rte ce n tro de convivência e de absorção de vários sistemas filosóficos e reli giosos. O Hinduísmo continua a ter a maioria da população (85%), seguindo-se o Islamismo (9,9%), o Cristianismo (2,3%), o Sikhismo (1,7%), 0,1%) e outras (0,5%).o Jainismo (0,5%), o Budismo (apenas 4 A history o f Indi an philosoph y. 5 11 C or ín tio s 1.12 ; Tiag o 3.1 7. 6 Hebreus 10 .12 , 26 ; I Pedro 2.5. 7 I João 3. 1 6; 4.7. 8 Gadadha ra C hattop adh yay a, Bengala (1836-1886). 5 João 17.3.
dirigen te religioso indian
o
nasci do e m
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A imagem do deus Ganesha é levada para o ba nho, no festival Ganpati, Bombaim, índia.
Considerando-se a percentagem de cristãos e sabendo-se que aí estão incluídos a grande maioria católica, não seria demais afirmar que a fndia necessita urgentemente ser alcan çada peio Evangelho de Cristo. Oremos para que muitos obreiros se levantem em diversas partes do mundo com o propósito de evangelizar os hindus. ENSINOS DO HINDUfSMO Como já vimos, o Hinduísmo não tem um corpo de dou trinas definido; os seus ensinamentos, de um modo geral, vêm do Vedismo-bramanismo, onde está a base das suas escolas filosó ficas. Nas linhas seguintes, apre sen tamo s alguns dos en sinamentos que mais se destacam nessa falsa religião: OS DEUSES — Os hindus têm uma infinidade de deuses.10 Entre os mais famosos estão Brama, o "criador de todas as coisas", Vishnu, o conservador do universo, e Siva, o des truidor, também chamado de "O Consolador". A deusa Kali também é bastante adorada e sempre lembrada nos rituais. Brama, Vishnu e Siva, compõem a "trindade" máxima do Hind u ísmo. O paraíso hindu abrig a 3 3 0 milhões de deuses 1° Êxodo 20.1; Mi quéi as 7.18 ; Deuteronô mio 10.1 7.
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que são expressão de um Brãman único que encerra em si mesmo o universo todo. B R A M A — Proc ede de B rahm an, causa prim eira , e é id e n ti ficado como o princípio de todas as coisas e a suprema reali dade para a qual ten de o un iverso . Receb e p or esse m o tiv o a designação de Suayambhu (aquele que criou) ou A ja (o incriado). Surgiu da escuridão primordial, criou as águas e nela depositou uma semente. Essa semente tornou-se um ovo dourado do qual ele próprio teria nascido como Brama . 11 OS ANJOS (Devas "brilhantes") — São deuses ainda em es tágio inferior. Normalmente são colocados como guardiães da trindade, como é o caso de Bhaktapur e Nepal, ou auxiliares dos deuses. Estão numa planície nos céus chamada "devachan".12 OS DEMÔNIOS — São forças hostis aos deuses e aos homens. Impedem o sacrifício e a concentração durante os rituais. São esculpido s nas portas ex ternas dos tem plo s, a fim de que, ao vê-los, os fiéis evitem os seus maléficos artifícios. Podem se manifestar sob diversas formas. O HO MEM — É uma c ria tu ra co m o as ou tras, su jeito a um novo nascimento (punajarm). É a reencarnação sucessiva, a esperança de atingir uma casta mais elevada. A salvação con siste na liberação desse ciclo e na fusão final com Deus, de quem emana.13 A T E O R IA DO K A R M A — É a famosa d o u trin a da reenca r na çã o.14 Atra vé s de reencarnações su cessivas, o ho m em vai adquirindo méritos espirituais junto às divindades. A lei do Karma atinge a todos os seres vivos, inclusive os próprios deuses, e atua de maneira infalível. 0 S A M S Ã R A — Ou transm igração da alm a.15 Diz que a alma retornará ao corpo de um homem depois de ter renascido 84 11 Joã o 5. 20 . 12 Ap oca lipse 19.10; 22.9 . 1 3 Gêne sis 2.7; Jó 14.10; Salmo 144 14 Hebreus 9.27 ; Salmo 103.5. 1 s Tessaloni censes 5.2 3; Tiag o 5.20.
.4; H ebreus 9.27.
O HINDUISMO
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Laksa (ou seja, 84 x 100 000 vezes). Vinte laksa como planta, nove como animal aquático, onze como inseto, dez como ave, trinta como boi, quatro como macaco. Depois deverá nascer 2 x 100.000 vezes nas mais diversas condições humanas antes de libertar-se definitivamente do Samsâra, ciclo de mortes e renascimentos sucessivos. Eis a razão pela qual os hindus adoram animais, fazendo-os sagra dos. Segundo a crença hindu, ao matar uma mosca, você poderá estar atrapalhando a evolução de uma alma. O S A C R IF ÍC IO — Os sa crifícios po dem , inclusive, levar os deuses àqu eles que os faze m. É o m eio mais seguro de al cançar poder sobre este mundo e a realidade sobrenatural, tanto em relação aos seres visíveis quanto invisíveis, criaturas animadas inanimadas. Saber ouefetuar o sacrifício é ser um "mestre do m u n d o ". 16 Aq ue le que o faz pe rfeitam en te, terá seus desejos satisfeitos e suas aspirações realizadas. O sacrifício, para os hindus, tem um efeito mágico e não se faz com o intuito de agradar, oferecer nem obter ajuda de um deus. O efeito é místico no sentido de trazer poder a quem o pratica. Os sa crifícios, na sua ma ioria , são semelhantes a os "de sp ach os ' que muitas vezes vemos nas encruzilhadas. Um animal morto, tigelas comidas especiais, fitas coloridas, bebidas e velas, podem com ser usados. A S A L V A Ç Ã O — O destino do homem não depende de ne nh um dos seus deuses, mas no es for ço de cada u m .17 O homem pode condenar-se ou salvar-se dos sofrimentos causa dos pelo samsâra, a roda da vida que gira sem cessar, produ zindo nascimentos e renascimentos sucessivos. A salvação consiste na liberação desse ciclo e na fusão final com a divin dade. A L IB E R T A Ç Ã O — A libertação do m undo (onde tu d o é mau) é o bem sup rem o.18 A pa rticipaç ão (b h a kti) é uma doutrina que ensina que a participação afetiva do homem no divino, por intermédio do amor, fé e devoção emocional que 16 Marcos 12.3 3; Hebreus 10.5; 10.1 2; I Pedro 2.5. 1
Atos 4 .1 2; He br eu s 2. 10; Apocal ipse 7.10.
18 Isaías 61.1 ; Romanos 11.26.
RELIGIÕE S, SEITAS
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E HERESI AS
se manifestam através de um desejo apaixonado de união com o Senhor, por um abandono da vontade própria e a submissão ao Sen ho r ou aos mest res qu e fa c ilit a m o acesso a ele. A P U R IF IC A Ç Ã O — Se dá através de certas práticas, como por exemplo, a de mergulhar no rio Ganges, em Benares. A peregrinação ao rio Ganges é fe ita de do ze em doze anos, nos dias determinados pelos astrólogos como favoráveis. Os fiéis reúnem-se numa grande multidão, na confluência dos rios Ganges e Jumna para lavar seus pecados. De repente, a um só tempo, obedecendo ao ritual, todos se precipitam em direção às águas. Centenas de fiéis morrem pisoteados, mas satisfazem a seus anseios de purificação.19 OS C UL TO S — Os cu ltos e rituais variam en orm em ente. Há cerimônias para esperar o nascimento de uma criança, para acompanhar as várias etapas da infância, o matrimônio, o en terro. Só a Brama Samaj2 0 (ramo do Hin du ísm o) est abe leceu um ritual comum em todos os templos. Os sacerdotes cuidam das imagens, oferecendo-lhes comida. As festas reli giosas relacionam-se com os acontecimentos sociais. A Y O G A (U niã o ou regra) — É a prá tica consciente ou vo lu n tária que visa a dominação da totalidade dos planos da vida inferior, concentrando a energia da vida vegetativa. Existem dois tipos de Yoga: a Hatha Yoga, praticada para se conse guirem poderes mágicos; e a Raja-Yoga, para se alcançar per feição e sp iritu a l.21 A Yoga praticada no Oc idente , em bora o seja com a finalidade de "melhorar o físico e a mente'" é uma evolução da Yoga indu. OBSERVAÇÃO: As refutações bíblicas para o Hin duísmo podem ser as mesmas do Espiritismo, Vodu e outras seitas falsas. Como se pode ver, as heresias contra Deus e contra os ensinamentos bíblicos são quase sempre as mesmas nas diversas seitas. O que varia é a forma como se apresenta a heresia. 19 Salmo 119 .9; Ezequiel 37.23 ; Hebr eus 9.14. 30 Sociedade Braman ista fund ad a em Calcutá, em 1828. Cheg ou a co n st itu ir um movimento influente na alta sociedade de Bengala. 21 Tia go 1.17.
CA PÍ TULO V
O BUDISMO
As transfo ações sociais ocorrid as na In diadepor vo lta dos séculos VII e VIrma.C., possibilitaram o florescimento novas ideologias religiosas, dentre as quais o Budismo. Este, aban donando antigos conceitos, fez do próprio ser humano, alheio a qualquer divindade ou ajuda exterior, a única fonte de sal vação. Budismo é a denominação dada pelos ocidentais ao sis tema reli gioso fun da do na India, por vo lta do s écul o V a.C . por Sidarta Gautama, cognominado o Buda (do sânscrito "Desperto, Iluminado"). No Oriente é denominado Buddha, (Caminho de Buda) ou (Lei Buddha-marga Buddha-dharma de Buda) ou Sad-dharma (Lei correta ou perfeita). Visa a realização plena da natureza humana e criação de uma so ciedade perfeita e pacífica.1 A tradiç ão budis ta adm ite que além de Sidarta Gautama, cujo nascimento se deu por volta de 560 a.C., outros Budas tenham vivido sem se darem a conhecer. Todo aquele que busca a il u m ina çã o ,2 bem co m o os que depois d e consegui- la, dedicam-se a salvar o próximo, tornam-se Bodhisattvas (Bu das). O Budismo é uma religião tão falsa como as outras do seu tipo. Surgindo em meio às confusões religiosas e herdando a milenar "sabedoria" dos Vedas e as doutrinas do Bramanismo, o Budismo é um misto de filosofia e espiritismo que 1 I Corf nt ios 13 .10 . 3 Salmo 19 .8; Efésios 5.18.
RE LIGIÕES , SEITAS
E HERESIAS
visa endeusar o homem. O centro da verdadeira religião é Cristo!3
RESUMO HISTÓRICO Existem cerca de 578 biografias sobre a vida de Buda, cada uma mai s fant asios a que a ou tra. 0 prim e iro tex to c o nhecido a tratar de sua vida foi escrito 400 anos após sua morte, se bem que existam inscrições budistas anteriores em esteias de pedra. Os textos referentes ao nascimento de Buda, quase sempr e envolvem esse ac on tecim en to numa a tmosfera p oética e piedosa. Filho do rei Shuddodana, Buda é concebido no ventre da rainha Maya, durante o sono, por um pequeno elefante branco. Sem causar nenhum sofrimento à sua mãe, vem ao mundo num bosque tranqüilo cercado de flores, fon tes e árvores frutíferas. Nasceu com quarenta dentes dizendo: "Sou o Senhor do mundo", conhecendo 74 alfabetos, inclu sive o chinês, e com oitenta e tantos sinais físicos distintivos do futuro Buda. Essaé uma das lendas do seu nascimento. Das informações mais comprovadas,4 sabemos que Si darta Gautama nasceu por volta de 560 a.C. (556? ) em Kapilavastu, capital de um pequeno reino próximo ao Himalaia, na atual fronteira do Nepal. Passou a infância e juventude na corte de seu pai, o rei Suddhodana, cercado de luxo princi pesco. Casou-se ainda jovem com sua prima Yassodhara e teve um filho a quem deram o nome de Rahula. Sidarta teve sua crise religiosa perto dos trinta anos. Tudo o que se diz da sua experiência religiosa se baseia na lenda dos quatro encontros.
A LENDA DOS QUATRO ENCONTROS Fora d ito ao rei Sud dh od an a5 que, se ele quisesse ev itar que o filho o abandonasse, devia isolá-lo do mundo e 3 II C or intio s 5.17. 4 The central philosop hy of Buddism,
5 The lif e o f Buddh a as legen d an d history.
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0 BUDISMO
impedi-lo de ver o sofrimento. Um pouco difícil imaginar como teria conseguido fazer isso e ao mesmo tempo, educá-lo para governar. Em todo caso, essas medidas não adiantaram. Sidarta, acompanhado de seu escudeiro-cocheiro Xanna, fez quatro passeios sucessivos. No primeiro, viu um velho enrugado, trê m ulo , ap oiad o a um a beng ala. "O que é isso? "É a vida, meu senhor", respondeu este. E a mesma coisa aconteceu quando Sidarta encontrou um enterro e um doente coberto de chagas. Dessa forma, Sidarta conheceu a dor, a morte e o tempo que tudo consome. Mas, no quarto passeio, avistou um homem com uma magreza espantosa, nu, possuindo apenas uma tigela de esmolas, que entretanto, tinha o olhar sereno de um vencedor. Era um monge asceta, um homem que ven cera a dor, a morte e a angústia em busca do Atman (eu) e o colocara em conexão com o mar eterno do ser que flui das aparênc ias ilusó rias. Depois da festa no palácio, em louvor ao nascimento de seu filho, pela manhã, Sidarta beija a mulher e o filho que dormem e foge conduzido por seu cocheiro. Mais à frente, troca de roupa com um mendigo, corta os cabelos com uma espada e, descalço, encaminha-se ao encontro dos ascetas. Rompeu os vínculos com as ilusões; busca agora a e o absoluto que dêem sentido à vida.
certeza
A ILUMINAÇÃO Por volta de 532 a.C., Sidarta renunciou ao ascetismo. Seus cinco um discípulos por vê-lo tomar banho noabaridonaram-no rio e aceitar umaescandalizados refeição oferecida por um a jovem . De acordo co m a lenda ,6 Sidarta recon heceu não ser a mortificação pessoal que conduz à libertação.7 Após a re feição, sentiu-se mais disposto a buscar a ilu m i nação " B o d h i" e, tom an do posi ção de yoga , colocou- se sob * I T im ót eo 4.7 ; II Pedro 1 .1 6. João 8.36; Atos 7.34; Romanos 6.18,
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Fiéis no templo de Wat Po, Bangkok, Tai lândia.
O BUDISMO
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uma fig u e ira 8 e pôs-se a m ed itar. A í começa a sua vida p ro pri ame nte dita. Terminada a meditação da figueira, Sidarta procurou seus cinco companheiros e anunciou-lhes a descoberta: é possível anular as novas encarnações, o "Samsâra", e escapar aos sofri mentos do mundo. Sua premissa básica era: Todo viver é sofrer. Teria o homem de identificar os laços que unem os sofrimentos à vida e tentar eliminá-los. Daí, as Quatro Verda des Nobres e o Caminho dos Oito Passos, que veremos mais adiante. Buda faleceu com oitenta anos. Após a sua morte, o bu dismo esfacelou-se dando srcem às diversas seitas budistas, cada qual com sua interpretação das palavras do Buda. Algu mas seitas o divinizaram; outras, alegam que ele, atingindo o “Nirvana" , deixou de existir. . .
DISSEMINAÇÃO DO BUDISMO Os centros mais importantes do Budismo são: Indochina, Tibete, Nepal, China, Japão, Coréia e Ceilão. Na índia existem apenas cerca de 200 000 budistas, pois o Isiamismo ma rcou o seu fim no seu país de src em . Na Europa, muitos aderiram ao Budismo, mais por moda do que outra coisa. Nos Estados Unidos ele se introduziu de forma mais séria através da seita japonesa ZEN e possui cerca de 300 000 adeptos. A tu alm ente , devid o a razões políticas, o budis m o está em franca decadência na China e no Tibet, mas em outros países asiáticos está passando por uma fase de reavivamento, asso ciando-se muitas vezes a movimentos nacionalistas. Expoentes da cultura indiana contemporânea como Gandhi, Tagore, Nehru e Radh-krishnan, têm demonstrado grande simpatia pelo budismo. No Brasi l, um p rim e iro gru po de budistas9 s e fo rm o u no Rio de Janeiro, na década de 20. Em 1955 foi reavivado com a introdução do Budismo Zen. O movimento tomou o nome
2
s Na tana el, certa vez estava deb aixo de uma figu eira , fo i visto po r Jesus e ‘cançou grande salvação (João 1.47-51). 5 A Reconstrução
Humana.
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
de Sociedade Budista do Brasil que tem um templo no Rio de Janeiro e conta com adeptos e núcleos em São Paulo e Brasí lia. Os bud istas japones es im igra nte s têm escolas budistas cen tralizadas em São Paulo sob diversas denominações. No século XVI o cardeal Barônio utilizou na polêmica com os luteranos o exemplo da vida de dois santos assinala dos no martirológio cristão no dia 27 de novembro: São Barlaam e São Josaphat. São Josaphat era nada menos que Sidarta Gautama! O número de adeptos do budismo em todo o mundo já ultrapassa os 300 000 000.
A LITERATURA BUDISTA Cada uma das numerosas seitas do Budismo10 possui sua própria versão das escrituras sagradas, ao lado de um vasto corpo de comentários filosóficos e devocionais, imersos muitas vezes no mito, na lenda e no milagre, apresentando, conseq üenteme nte, var iaç ões qua litativas. Durante cerca de 400 anos, os ensinamentos de Buda foram transmitidos de forma orai. Grande parte da literatura das seitas perdeu-se. O que há de mais importante, e que é a base de quase todas as outras, são os seguintes cânons:
Cânon Theravada (T ipita ka — "O s três cesto s") — Te xtos escritos na língua páli e inteiramente preservado no Ceilão. Existem também duas coleções desses textos em línguas chi nesa e tibetana. Esse cânon divide-se em três partes: 1. Vinaya — "conduta" Contendo regras de disciplina. 2. Dharma — "doutrina" Discursos doutrinais atribuídos ao Buda. 3. Abhidharm a — Elaboração sistemática das idéias ex postas no Dharma.
Cânon Mahayana — Escrito em sânscrito. Divide-se em duas partes: 1. Mahavastu — A grande his tó ria . ' 0 Bu dd hism ; its essence and de ve lopm en t.
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Budas em Wat Po, Bangkok, Tailândia.
2.
Lalita-vistara
— Relato minucioso da vida do Buda, desde a sua decisão de nascer até o seu primeiro sermão.
Dois cânons que merecem citação são os Sino-japonês e Tibetan o, tend o es te ú ltim o sido tradu zido para diver sos id io mas. Exis tem mais te x to s esparsos em sân scrito, man dc hu , mongol e em vários dialetos da Ásia central, como o tangut.
FACÇÕES DO BUDISMO De ntre as diver sas facções do Bu dism o, as mai s dest acadas são:
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
— Hinayana ("Pequeno Caminho"): Sudoeste da Ásia. — Mahayana ("Grande Caminho"): Japão, China, Grécia e outros. — Vajrayana ("Caminho do Diamante"): China, Japão e outros. — Zen-Budismo : Estados Unidos e outros. — "Lamaísmo (Mistura do Budismo com a demonolatria tibe tana ): Tibet e. — Tendai : Japão, Tailândia e Birmânia. — Zenmui: Ceilão e outros países. — Asoka: fndia, China, Ceilão e outros. — Theravada : Vários países.
DOUTRINAS DEUS — No Bu dism o o rigin al não existe a idéia de um de us supremo que opera sobre o mundo. A idéia da divindade para Buda, era sem elha nte à dos b râm an es ,11 co m a exceçã o de não ad m itirem um Deus c ria d o r12 (Ishvara). O U N IVE R S O — O Budismo d ifere do hin du ísm o acerca da concepção do universo. As criações periódicas dos sistemas cósmicos são regidas por uma lei eterna e o processo nunca teve começo nem nun ca ter á fi m .13 B R A M A — "M as, se um hom em . . ., não deixa esq uecido ente algum, no mundo, que tenha forma e vida, e a todos envolve em sentimentos de amor, de piedade, de simpatia e de serenidade crescente, incessante e sem medida, então, na verdade, esse homem conhecerá14 o caminho que leva à união com Brahma." (Buda) 11 Encontram -se no Bu dismo elementos do utrin á rios pan-i ndianos ao lado de outros especificamente budistas. Os elementos pan-indianos seguem a linha Vedismo-Bramanismo. Os elementos p an-indi anos ser iam a cosmo logi a, a do utrina d o tem po cíclico e os conceitos de Karm a, samsâ ra e mo ksha. 12 Gênesi s 1,1 ; João 1,1-1'2 .
13 An ocal ipse 21 .1,
jo ã c 14j6; Aios 18.26.
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B U D A — Algum as se itas o div iniz ar am , ou tras alegam te r ele deixado de existir ao atingir o Nirvana ; outras, afirmam que ele continua vindo ao mundo em diferentes e sublimes reencarnações. Muita fantasia e muito misticismo se une à sua pessoa. Os nomes que lhes dão mostram o pensamento acerca de Buda:15 — Sidarta Gautama - Sidar ta, nome pró prio, Ga utama, nome da famflia. — Shakyamuni — O sábio da tribo dos Shakyas. — Bhagavat — O bem-aventurado. — Tathãgata — O perfeito que veio e partiu. — Jina — O vito rio so . — Buda — O ilum ina do , o homem que despertou. M A R A — É o de m ôn io das ilusõ es, pai de três filhas: V o lú pia, Cobiça e Inquietude. De acordo com o Budismo, MARA luta constantemente com o homem não permitindo que este atinja o Nirvana. S A M S Ã R A — É o cír c u lo de renascimentos suce ssivos. 16 Com a transmigração da alma para outros corpos, havia também uma retribuição. O Samsâra para o Budismo é infi nito; até os deuses estavam sujeitos à essa lei. Somente atin gindo o Nirvana, o homem ficaria livre do Samsâra. O K A R M A — Nas reencar nações, o que alguém pra tica em uma vida, incorpora-se à próxima. Se o indivíduo foi bom, continuará a sê-lo ao longo das infinitas vidas; se foi mau, irá se degradando e acabará por nascer escravo ou bicho. É a lei do "Quem faz aqui, aqui paga!"17 O H O M EM — A visão bu dista da naturez a huma na ensina que o homem em sua existência não é bom nem mau, po dendo tornar-se bom ou mau conforme sua conduta. Algumas escolas acreditam que o homem tem tendências inatas para o 15 Life of Budha, according to the le gen ds of ancien t India. 16 Hebreus 9 .2 7; 17 Rom anos 14.12 ; João 8.36.
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R E L IG IÕ E S , S E IT A S E H E R E S IA S
bem; outras, realçam que a natureza humana, com o egoísmo, a ignorância e outros fatores negativos tem dificuldade ou impossibilidade de deixar que o homem vença pelos seus pró prios esforços. 0 N IR V A N A — "O discípu lo q ue renunciou a o pra zer e ao desejo, e o que é rico de sabedoria, esse alcança, neste mundo mesmo, a libertação da morte, 0 NIRVANA, a morada “terna."18 (Buda) O Nirvana é a extinção do ser , uma auto-extinção onde toda a idéia de personalidade individual cessa, deixa de ex istir. Não haven do, p or con seg uin te, na da para rena scer , a alma se extingue no nada, a felicidade eterna, o não ser. Toda a doutrina budista visa levar o homem a se auto-extinguir. É o único meio de escapar aos horrores do Samsâra. O homem que consegue chegar a esse estágio é um libertovivo. Felicidade não exi ste, é a libertaç ão da do r. A libertaçã o da dor dá no NADA! Imaginem os leitores, perder tanto tempo na terra com especulações filosóficas, religiosidade e outras coisas mais, para chegar a nada! . . . O SO FR IMEN TO - "É m uit o d ifícil pen et ra r com a pont a de um cabelo quebrado umas cem vezes um pedaço de cabelo igualmente quebrado. É mais difícil ainda, compreender o fato de que tu d o é s o frim e n to .19 A univers ali dade da do r só se evidencia paulatinamente, à medida que o homem adquire uma experiência de iluminação espiritual, vencendo assim a causa do sofrimento e do fluxo transmigratório, a saber, a ignorância, a ilusão, o sono em que jaz a maioria dos ho mens .” (Buda) O S U ICÍD IO — O Budi smo não adm ite o su icídio, que con sidera inútil, visto levar o homem a uma nova reencarnação, à volta ao mundo e às dores. Entretanto, se o homem já atingiu I ! Parece-nos que a noção dou triná ria do Nirvana d e Bud a d ifere d a interpretaçao de muitos autores. Nesse caso, seria o Nirvana, o estado de extinção do sofrimento humano pela libertação da ilusão e consciência de sua verdadeira natureza.
15 Gálatas 5. 2 2; I Ped ro 1,8 .
O BUDISMO
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o Nirvana, o suicídio é indiferente; eie já não mais existe. Nessa caso, julgando estarem fazendo o bem, monges budistas morrem carbonizados em protesto à alguma coisa que aflija os homens. Deixando de existir, repousará na incomensurável paz do Nirvana, o não ser!20 AS TR ÊS M A R C A S — T ra dic io n alm e n te , o Budis m o é dis tinto das outras religiões, através das chamadas três marcas: e nirvana.21 impermanência, insubstancialidade A idéia da im perm anência é a de que não exis te nada no mundo que seja eterno e perene. A de insubstancialidade é a de que os fenômenos não possuem núcleo estável que deter mine jásua natureza; em sãoitem meras combinações. A idéia do Nir vana observamos anterior. AS Q U A T R O V E R D A D E S NOBRES - É, na visão budista , a lei fundamental do universo, doutrina-base de todas as esco las e seitas do Budismo. 1. Sobre a dor : 0 nascimento é dor, a velhice é dor, a doença é dor, a morte é dor, o contato com o desagra dável é dor, ao separação agradável é dor, não realizar seu desejodaquilo é dor.que Emésuma, os compo nentes da individualidade (a saber, o corpo, as sensa ções, as percepções, as formações psíquicas e a cons ciência (conhecimento) são dor. 2. Sobre a srcem da dor\ É o desejo de existir que conduz ao renascimento, que traz o prazer e a cobiça, qu e aq ui e ali pro cu ra sua satis façã o — a sede de experiência sensual, a sede de continuar a viver. 3.
completa do n Sobre desej o, aa supressão fim de queda nãodor haj: aA pextinção aixão . Ba ni-lo, renu ciar a ele, libertar-se dele e não lhe deixar lugar.
4. Sobre o caminho que leva à supressão da dor\ O sa grado caminho de Oito Passos — visões retas, vontade reta, linguagem reta, conduta reta, meios retos de sub”
Jo ão 14.2; Apoc al ip se 21 .1-8. 5-jocfhts.m; its essence and development.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
sistência, esforço reto, reto desvelo e concentração reta.22 Como podemos notar, o Budismo é uma falsa religião. Suas doutrinas fogem aos princípios do Deus Criador dos céus e da terra, de acordo com a revelação dada aos seus servos através da Bíblia. Se cremos que Deus é universal, não podemos crer que a "Ilu m in a ç ã o " encon trada p or Sidart a veio dEle. Deu s não se contradiz. O profeta Isaías, que profetizou mais de cem anos antes de Buda nascer, já alegrava nossos corações com pala vras como estas: "Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfer midades, efomos as nossas dores levou53.4,5) sobre si. . . e pelas suas pisaduras sarados." (Isaías
Altar de oferendas, num templo em Nepal. 35 I sã Tas 53.4 ,5 .
CA PÍ TULO
VI
CONFUCIONISMO
INTRODUÇÃO O Confucionismo, conhecido peios chineses como Ju Chaio (ensinamentos dos sábios), é mais um sistema filosófico-reli gioso-pol ítico, do que reli gião prop riam en te dita. 0 ca ráter do Confucionismo é um bom senso prático, utilitário e de um grande amor pela humanidade, segundo os seus segui dores. Todo o seu sistema se fundamenta nos deveres recíprocos dos divididos em relações entrealém príncipes súditos; entrehomens, pais e filhos e entre concidadãos, de dare um novo brilho à antiga religião dos antepassados. A educação do homem, dos povos e dos governos é a grande meta do Confu cionismo.
O FUNDADOR O fun do r chamava-se do C on fuc ion ism o1 eFu-tse, o mais notáv el mestdaíre oe filósofo da da China K'ong em chinês, nome Confúcio. Há poucos dados sobre a sua vida, que mistura-se a várias lendas. Nasceu no estado de L u , por volta do ano 551 a.C e diz-se qu e para o b te r a graça celeste d e uma gravidez, sua mãe teria realizado uma peregrinação à mon tan ha N i-K ie ou. Lá, a vege tação a briu-s e à sua passagem e ela
1 The l ife a nd t eac hings o f Confuci us.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Confúcio, cerâmica da época Kang Hsi.
CON FUC I ON ISMO
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encontrou cinco personagens e um unicórnio, animal benfa zejo. As cin co personagens eram representativa s da madeira, fogo, terra, metal e água, os cinco elementos considerados popularmente como responsáveis pela srcem das coisas ter renas. Foi-lhe então revelado o nascimento de um filho, fu turo "rei sem coroa". O relat o da infância d e C o n fúc io,2 apresentava-o como uma criança exemplar, desde cedo interessada nos ritos e tra dições. Conta-se que, ainda bem jovem, conquistou discípulos até mesmo entre os senhores de Lu, tendo também exercido cargos importantes no Estado; intransigente, porém aos seus princípios, Confúcio abandonou diversas vezes funções de im portância, trocando-as pelo estudo e comentários dos Livros Sagrados. Passou quase toda a sua vida à procura de um "príncipe sábio" que o tomasse por conselheiro e realizasse um governo de acordo com suas orientações. Aos 55 anos de idade, C onfú cio vis itou Estados viz in hos, falando aos senhores feudais sobre suas idéias. Foi recebido como um erudito, mas nenhum dos governantes pensou em pô-las em prática. Voltou para casa com a intenção de con centrar-se no ensino, onde foi bem sucedido. Alg uns dos seus alunos atingiram posições de auto ridade que o próprio Confúcio foi incapaz de alcançar. Seus discípu los se comportaram sempre como ministros à espera de um dignatário, porém Confúcio morreu em 479 a.C. sem jamais ter ocupado um alto cargo no Estado.
RESUMO HISTÓRICO A d o u trin a co n fu cio n ista surgiu no século V I a.C. Pro curava sobretudo elaborar um sistema político baseado em conceitos religiosos que idealizavam o passado de uma China glor iosa. Depoi s da m orte d e C on fúc io, oco rrida em 479 a.C., os discípulos se dividiram pelo menos em oito seitas diversas, Muitos deles tornaram-se professores famosos, minis tros de Estados, governantes e tutores de reis. Eram disputa-
2 Co nfucius; the man and the m yth .
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RELIGIÕ ES, SEITAS E HERESIAS
dos por serem os únicos a conservar em suas escolas uma disciplina regular de treinamento para o serviço público. Vul garizaram e distorceram o Confucionismo, inventando lendas e tradições, bem como alterando a doutrina para conciliá-la com as outras correntes intelectuais, ou para torná-!a mais agradável aos poderosos, às custas dos quais viviam. Só depois de sofrer profundas modificações, o Confucio nismo veio a triunfar na China por volta do século II a.C. Quando adotado como religião oficial do Império, o Confu cionismo apresentava-se com conteúdo, conceitos e normas mesclados a crenças animistas.J Confúcio foi venerado nos templos e elevado à categoria de deus, em 1906, pelos sobera nos da dinastia Manchu. Em 1973, a estimativa dos adeptos do Confucionismo no mundo era a seguinte: Am érica do N o r te ...................................... 90 000 100 000 Am érica d o Sul 50 000 Europa ............ 305 175 000 Ásia ................. 40 000 Oceania .......... No Mundo
305 455 000
A LITERATURA CONFUCION!STA O domínio da escrita chinesa requeria muitos anos de estudo e os letrados ou escribas, encarregados da adminis tração, tornaram-se também os intérpretes dos livros sagra dos, cuja leitura exigia o conhecimento de 10 000 signos. O Confucionismo reforça a posição dos letrados, que se torna ram um sustentáculo do poder imperial.
OBRAS TRADICIONAIS DO CONFUCIONISMO
Os Cinco Livros Sagrados — "Eu nada crio, apenas trans m ito " dizi a Co nfúcio. Sua obra constit uiu-se es sen cialment e 3 The eco nom ic pri nciples of C onfu cius and his school.
CONFUCIONISMO
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no comentário dos Cinco Livros Sagrados da China. Outros livros clássicos uniam-se aos livros sagrados e serviram de base para toda a doutrina confucionista.
i-Ching (L iv ro das Mutaçõe s) — Apresentava-se co m o um manual divinatório propondo determinados comportamentos para realizar desejos e evitar adversidades. Segundo as iendas, a primeira parte dessa obra foi entregue por um dragão voador ao místico imperador Fu-Hi e introduziu nova técnica divinatória na China. Confúcio fez muitos comentários sobre essa obra e afirmou que se pudesse recomeçar a sua vida, dedicá-la-ia inteira ao estudo do l-Ching.
Che-Ching (L iv ro dos Ritos) — Era uma obra co m po sta d e poemas populares transformados em poesia e divulgadas entre a nobreza. Compilados por Confúcio, esses poemas indicavam o modo correto do comportamento individual, condição bá sica para o equilíbrio do sistema monárquico.
Li-Chi (Liv ro dos Ritos ) — Era uma das mais im po rtan tes obras sagradas. Compilado em época posterior a Confúcio, o Li-Chi especificava as cerimônias cívicas, estabelecia as obri gações do homem para com o cosmo e com a sociedade e determinava a forma de organização de vários costumes sócioreligiosos. Houve épocas em que proliferaram escolas para o ensino exclusivo do Li-Chi.
Chou-Ching (L iv ro da His tória ) — Atravé s de má xim as e leis, essa obra narrava a história de uma China remota, mes clando realidade e mito. Um de seus capítuios, o "HonfFan", estabelecia as vinculações entre a estrutura política re comendada pelo Confucionismo e as determinações de uma ordem superior, estritamente religiosa.
Tchuen-Tsieu (Primavera e O uto no ) — Exp unh a os p rin c í pios básicos do sistema imperial. Sobre sua importância, Con fúcio declarou que "Aquele que me conhece, não me conhece melhor senão após a leitura do Primavera e Outono; aquele que me acusar, não o fará mais após a leitura do Primavera e Outono."
Tai-Ho (Gran de Es tud o) — D isc utia a essência da na ture za humana e descrevia as almas como claridades celestiais inseri-
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das nos homens. Segundo o Tao-Ho, a sabedoria possibilitaria compreensão dos mistérios e desígnios da ordem cósmica. Ela nascia do conhecimento profundo e do contato com o ele me nto divino no p resen te es pírito. 0 auto-co nh ecim en to era o principal fator.
Tchong-long (Me io Invariável) — Prop unh a a im p a rcia bili-
dade co m o a vir tu d e essencial ao soberano. O Im pe rad or era comparado à estrela polar, "que fica móvel em seu lugar, enquanto todas as outras giram em seu redor e a tomam por gu ia” . Essa era a ma ne ira co rre ta de restabe lecer a or de m e a justiça.
Pequeno Estudo — Escrito por Tchu Hi, sistematizava os preceitos sobreasa carrei moral ras e a dos vida le e trad destinava-se "aos que confucionistas não seguiri am os ” . É uma espécie de atualização do Confucionismo ante as religiões da época.
Mêricio4 — F ilós o fo cuja ob ra se to rn o u clá ssica na lite ra tura confucionista (século V a.C.). Fez várias modificações na d o u trin a e costumava d izer: "O céu vê com o o pov o vê; o céu escut a co m o o po vo escuta” . M ên cio dava mais po de r ao povo do que ao próprio Imperador.
DOUTRINAS DEU S — Em C o n fú ci o, a idéia d e Deus5 aparecia de finid a , sobretudo como um princípio cósmico imaterial denominado Tien. Mas não se negava a noção mais antiga de um Deus antropomórfico chamado Shant-ti, pai do universo, adorado num culto estatal. Admitia-se também a idéia de Deus como Tao (caminho) que assumiu o aspecto de uma lei sobrenatu ral, determinante das relações cosmos-sociedade e realizada através da prática de ritos inflexíveis. 0 CÉU — Era com o uma natur eza regul adora d e tud o o que existe no mundo. Assim, o céu regulava todos os aconteci 4 Ibid em .
5 Ecle siaste s 8.1; I Co rín tios 1 „20; A to s 14 .1; I C o rfn tios 8.5.
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mentos a atos humanos, punindo ou recompensando a cada um de acordo com a sua sabedoria para compreender os fenô menos do céu que é quase sempre uma testemunha silenciosa dos seus atos.6 AS D IV IN D A D E S — Embora o hom em do povo acreditasse na harmonia cósmica, não deixava também de venerar os mais diversos poderes sobrenaturais. Cada divindade possuía uma fun çã o esp ecífica — havia de sde es pír itos pr ote to re s das ca sas, caminhos e cidades, até espíritos conselheiros dos deuses no governo do mundo.7 Os servos (os pobres) não tinham muita preocupação com os governos, mas sim, com as suas próprias pessoas, daí aplicar o Confucionismo às coisas espirituais, misturando-o com as religiões existentes. 0 HO M EM — C o n fúc io e ra raciona list a. S uas idéias fora m , com o tempo, obtendo caráter místico, de acordo com as interpretações de sua doutrina. 0 Confucionismo aperfeiçoou a idéia do homem existente entre os chineses. O homem compunha-se de um fluido celeste, o Shen, e de um atributo grosseiro, o "Kruei". Esses, formavam a alma e só se desliga vam muito tempo depois da morte.8 OS TE M PL O S — Não h á igrejas, clero ou cred os no C o n fu cio nismo. Seu fundador estava muito mais voltado para este m und o do que pa ra a con tem plaçã o do so bre na tural.9 Ain da assim, acreditava no céu, embora o interpretasse em termos natural ist as. Influe nc iou tamb ém o costume chi nês da vene ração dos ancestrais, onde realizavam ritos de sacrifícios. O IN T E R M E D IÁ R IO — 0 monar ca firmava su a autor idade de pontífice máximo, intermediário entre o céu e a terra. No culto oficial ao Senhor do céu ("Shang-ti"), o imperador cele brava sacrifícios com um bezerro novo que era queimado 6 A tos 7.4 9; Efésios 4 .1 0; I Pedr o 3.1 0; Apo calipse 21.1 . 7 êx od o 18„1 1; D euteron ôm io 18.20. s I Timóteo 4.4.
9 Mateus 6.3 3.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
para que sua fumaça subisse ao céu. Após essa cerimônia, a população comia um touro dedicado ao primeiro ancestral dinástico.10 Com o Confucionismo, essa cerimônia popular desti tuiu-se da pompa e passou a ser um mero ato oficial, onde o povo atuava apenas como espectadores. O CU LTO AOS A N CE ST R AIS — Quando podia exer cer in fluência benéfica sobre a sua família, por várias gerações, o defunto merecia ser venerado durante o período anterior à separação do Shen e do Kuei (uma alma dualista). Esse culto iniciava-se após o cortejo funerário. O filho do morto instalava em sua casa uma prancha representativa do pai. Era a prim ofere nd a. Odigno d e fu de n tomerecer passavahomena en tão a ser considerado comoeira um antepassado gens.11 C onfú cio e xa lto u esse c u lto que passou a ser fe ito com grandes cerimoniais e grande aparato. Tinha até mestre de cerimônias. H A R M O N IA CÕ SM ICA — As forças c elestes, a terra e o homem se correlacionam. "Há uma correspondência íntima entre o céu no alto e o povo em baixo. Quem reconhecê-la no fundo de si mesmo torna-se verdadeiramente um sábio".12 Confúcio. ORDE M CÕSMI CA - O Yin, p rin cíp io fem inin o negati vo e o Yang, princípio masculino positivo, embora contrários, se complementam e se equilibram. Geram todos os elementos do Cosmo s. Imp ulsiona m os cinco est ado s m utativo s da na tu reza, através do chamado “princípio de destruição " : a terra absorve a água, a água apaga o fogo, o fogo derrete o metal, o metal corta a madeira, a madeira trabalha a terra.11 O ser humano pulsa ritmicamente com todo o universo e os fenômenos do céu repercutem na sua vida física, moral e espiritual, através dessa orientação natural e cósmica. Como 10 Lucas 9.60; Eclesiastes 9.5. 11 Eclesiastes 9.5; P rovérbios 21. 1 6. 1 2 Salmo 11.10; Provérbios 3.1 3; Tiago 1.5. 13 Romanos 8.28; Hebreus 11.3.
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intermediário entre o céu e a terra, o imperador completava com a sua sabedoria, a harmonia universal. O E STA DO — Para C onfú cio , o Estado er a uma empre sa cooperativa visandodao comunidade bem-estar edea acordo felicidade organi zado em benefício comgeral, a harmonia e a ordem cósmica. Um governo eficiente deve dispor de armas e alimentos suficientes além da confiança de todo o povo. A confiança do povo era o mais importante. O Confucionismo visa um Estado perfeito onde todas as forças, inclusive as celestes, contribuam para a formação desse Estado. Difere em muito, dos ensinamentos de Jesus, onde diz: "Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas." (Lucas 12.31) Não foi difícil ao Comunismo, que prega doutrina seme lhante, penetrar e dominar na China. No início da década de 70, logo após a "revolução cultural" daquele país, Confúcio passou a simbolizar para o regime, influências reacionárias no pla no cultural e filos ó fico .14
14 Os Princ ípios E con ôm icos de Con fúcio e Sua Esco la.
CA PÍ TULO
VI I
O CATOLICISMO ROMANO A Igreja C ató lica afirm a ser a ú nica e verd adeira Igreja de Cristo, alegando sua existência desdeque o início cristianismo, considerando inclusive ser a Igreja JesusdoCristo fundou, tendo em Pedro, um dos seus discípulos, o seu primeiro papa. 0 Catolicismo Romano pode ser encarado como uma religião tão falsa como as outras estudadas neste livro. Infeliz mente, nos últimos tempos, a Igreja Católica está usando uma estratégia que está enganando a muitas pessoas. Trata-se do Ecumenismo que tem como principal finalidade enredar to dos os credos na teia católica e que tem sido aceito até mesmo por alguns evangélicos desapercebidos.
HISTÓRICO Depois do Pentecostes, os cristãos passaram a pregar o Evangelho em larga escala. Após grande esforço entre os ju deus, por cerca de dois anos, as missões cristãs, coadjuvadas pelos que estiveram presentes no dia de Pentecostes1, passa ram a evangelizar os gentios com grande ardor missionário. Um exemplo disso está na própria igreja de Antióquia que enviou a Barnabé e a Paulo. Até aí, as igrejas eram autô nomas e não tin h a m nenhuma forma de governo eclesiástico. Admitiam serem guiadas e orientadas pelo Espírito Santo, o Consolador prometido por Jesus. Respeitavam as or ien taç õe s dos ap ós tolo s e não re co1 At os 2 .9-11
O CATOLICISMO ROMANO
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nheciam líder algum sobre eles que tivesse a incumbência de representar a Cristo quer espiritualmente, quer administrati vamen te, pap el atribu ído ao próp rio E sp ír ito S anto. 2 Muitas perseguições vieram de encontro aos cristãos, co meçando com Nero (54 a 68 AD), Imperador Romano, até o ano 311, quando apareceu o Édito de tolerância, publicado por Galério, imperador romano do oriente, reconhecendo a insânia da perseguição aos cristãos. Em 323, Constantino passou a dominar todo o Império Romano, uma vez que o império do ocidente havia caído. Esse imperador revolucionou a posição do cristianismo em todos os aspectos. Primeiramente, proporcionou igualdade de direitos a todas as religiões, e depois, passou a fazer ofertas valiosas ao cristianismo, construindo igrejas, isentando-o dos impostos e até mesmo sustentando clérigos. Podemos colocar aí, o início do Catolicismo Romano\ nessa condição, o cristianismo veio a ser praticamente a reli gião oficial do império. Isso resultou da entrada de muita gente para a igreja, somente porque era a religião apoiada pelo governo. Os verdadeiros cristãos, foram na realidade, marginaliza dos por não concordarem com tal situação, formando grupos à parte que sempre marcharam paralelos com a igreja favore cida e entremeada de pessoas que buscavam interesses polí tic os e sociais. Esses cristão s, p o r não ace itarem tal situaçã o, no decurso da história, eram agora perseguidos pelos outros "cristãos" e muitos dos seus líderes eram queimados na fo gueira em praça pública, taxados de heréticos. O Concílio de Nicéia O C o n cílio de N icéi a, n a Ásia Me nor ( 32 5 A D ), 3 presi dido comoososbispos, outros alguns que lhenomeados sucede ram, por eramConstantino, compostos bem de todos pelo Imp erado r, ou tros que se auto-nomeavam e ou tros qu e eram nomeados por líderes religiosos das diversas comuni dades. 2 C orfntios 12.13; 3.7; I Joéo 5.6; etc.
II C orfn tios 3 .17; Gála tas 3.3; Efés ios 1.3,14; He breus
3 H istória U niversal — H nG . Wells.
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Com o decorrer do tempo, o bispo de Roma passou a exerger autoridade sobre os demais; isso é lógico, pelo fato de pertencer ele à antiga capital do mundo. A palavra papa, que era usada para todos os bispos, passou a ser reservada para o bispo de Roma.
O Concilio de Constantinopla O Concílio Ecumênico de Constantinopla (381) consa grou oficialmente a designação "católica" aplicada à igreja organiz ada p o r C on sta ntin o — "C re io na Igr eja una, sant a, católica e apostólica" —, daí por diante inserida no símbolo dessa fé. A Igreja ortodoxa e as Igrejas reformadas também admitem essa qualificação.
O primeiro Papa Roma teve muitos bispos, entretanto o primeiro a sus tentar e defender sua autoridade, exercendo o direito de im por as suas ordens aos bispos de toda a parte, foi LEÃO I (440-461) que pode ser considerado o primeiro papa do Cato licismo Romano.4
O paganismo católico Depois de Constantino, o cristianismo passou a assimilar práticas pagãs; isso porque muitos pagãos entraram na igreja sem conversão, passando a exercer grande influência no culto. O culto aos santos e a veneração aos mártires e a outros homens e mulheres famosos, passaram a ter plena aceitação. Foram criados rituais que eram um misto de cerimônias pagãs, herdadas de diversas religiões, com as cerimônias sacer dotais do Antigo Testamento. Os santos passaram a ser considerados como pequenas divindades, cuja intercessão era valiosa diante de Deus. Surgiu a veneração de relíquias e até mesmo de lugares. Antes do ano 500 o culto da virgem Maria já estava vitorioso. O paga4 Pedr o não fo i seque r bispo em Rom a. Não existe nen hum a referência digna de aceitação que nos fale de outros "papas" anteriores que tenham exercido essa função.
0 CATOLICISMO ROMANO
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nismo romano teve grande influência na formação do culto ca tóli co; da í di zer-se católi co-rom ano . Um estudo interessante sobre a adaptação das divindades pagãs ao cristianismo pode ser feito na obra M itologia Dupl a de Archimfnia Barreto.5
DIFERENÇA S ENTR E A IGREJA CATÓLICA E A IGREJA EVANGÉLICA São tantas as diferenças entre a Igreja Católica e a Igreja Evangélica, que precisaríamos escrever alguns volumes para estabelecê-las. Apresentaremos resumidamente alguns con ceitos da fé católica, comparando-os com o conceito da fé que professamos, de acordo com a Bíblia, mostrando a falsi dade dos ensinamentos católico-roma nos .
Procissão da Sexta-Feira Santa, diante da Igreja de La Merced, Guate mala. 5 JU ER P,
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
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Sobre a Bíblia Igreja Católica — Não aconselha o uso da Bíblia a todos os fiéis.6 — Ensina que sua leitu ra é perigosa a os ind outo s. — Diz que ningué m deve atrever-se a in te rp re ta ra B íblia de maneira contrária a interpretação católica ou sem o consentimento dos padres. — Ac eita c om o ca nônico s (inspirados) constam do cânon hebreu.
livros que não
— Venera e aceit a o utro s escritos além da B íb lia: • • • •
as tradições; os escrit os dos "p a is " da Igreja; os ensinos da pr ópria Igreja C ató lica; os ditames in falíve is do pap a.
Igreja Evangélica — Recomenda a tod os a leitu ra da Bíb lia. — Reconhece qu e não se necessita sab edoria inte le ct ua l para entender as verdades fundamentais da fé cristã. — Aceita De utero nô m io 6.6-9: "Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo ca minho, e ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas po rtas." — Tem a B íblia co m o única regra de fé e prá tica d a vida cristã. 6 C onc ílio Trid en tino (1545-156 8). 7 Ma teus 11 .25 .
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Sobre a Igreja
Igreja Católica — Diz qu e é a ún ica e verd ad eira igreja e que for a dela há salvação. — não Diz que fo i fun da da sobre Pedr o, a roc ha .8 — Diz que é a ún ica que tem os sinais da verd ad eira Igreja: que é santa, una, católica, apostólica e romana.
Igreja Evangélica — Baseia-se somente na Palavra de Deus. — Se co m põ e de tod os os que es tão un idos em C risto po r uma fé viva nEle como O Filho de Deus e Salvador do Pecador, sem outros intermediários. — Crê qu e Jesus é o fu n d am e n to e a cabeça da Igreja. — Crê que Je sus é o ú n ic o S alvad or e o ún ico m ed iad or entre Deus e o homem. — Não está dis po sta a ac eita r as idéias ca tó lic as e nem tampouco reclama algum título para si.
Sobre as Doutrinas
Igreja Católica — Diz ser ap os tólic a, fun da da por Pedro e prega suas doutrinas baseando-se no fato de ter sido fundada por Pedro e outros apóstolos. — Ac eita do utrin a s baseadas em interpre taç õe s daquele s que chama "pais da igreja", ou dos papas.
Igreja Evangélica — As do u trin as cristãs e apostólicas são as da B íb lia . O que os apóstolos ensinaram para doutrina da Igreja consta da Palavra de Deus. 8 Baseiam-se em Mateus 16 .18 , on de Jesus afirm a que a pedra sobre a qual Sua Igreja ser ia edifica da é a afirm açã o de Pedro "T u és o C risto , o F ilho d o Deus v ivo " — versículo 16, e não o apó stolo.
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Papa Paulo VI abençoando os fiéis diante do Vaticano.
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A b aixo , uma lista de doutrin as que qs apósto lo s pregaram e que a Igreja Católica tem modificado: — Cristo é o fundamento da Igreja "Porque podeposto, lançaro outro mento, além ninguém do que foi qual éfunda Jesus Cristo." (I Coríntios 3.11) — Cristo é a cabeça da Igreja
" , . . aci ma de to d o o prin cip ad o, e potestade, e poder, e domínio, e de todo o nome que se possa referir não só no presente século, mas no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à Igreja." (Efésios 1.21,22). — Cristo é o ún ico mediador "Porquanto há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, o homem." (I Timóteo 2.5) A Igreja Cató lica te m m o d ific a d o estas e outras doutrin as, isso, nãomuitas pode chamar-se "apostólica". Além disso, crioupor eporagregou outras doutrinas e dogmas novos, exemplo: — — — — — — — — — — — — —
A dou tri na do p u rg a tó rio — 600 d.C. O com eço d o p apad o — 38 0 a 60 0 A veneração de re líq uia s — 400 A can oniza ção dos s antos — 100 0 O sa crifíc io da missa — 11 00 Os sete sa cram en tos — 1215 A transu bs tanc iaçã o — 121 5 A con fissão au ric ula r — 1216 A trad içã o — 154 6 A in fa libilid a d e do papa — 187 0 A uto riza çã o dos livros ap óc rifos n a Bíb lia — 1547 A venda de ind ulg ên cia — 1563 Cr edo do pap a Pi o IV que in tro d u ziu nov as do utrina s - 1560. — A im aculad a con ceiçã o de Maria — 195 0
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Igreja Católica — Invoca, venera e adora os santos, co loca nd o-os co m o mediadores entre Deus e os homens. Notemos a fla grante contradição com a Bíblia no ensinamento de Cristo e dos apóstolos: "Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagens." (João 10.9) "Por isso também pode salvar totalmente os que por ele chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles." (Hebreus 7.25) "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. todavia, temos advogado junto aoSe, Pai, Jesus alguém Cristo, pecar, o justo." (I João 2.1) Leia ainda: Atos 4.10; Mateus 7.7; I Timóteo 2.5; He breus 4,16; 20.20 e outros. — Ensina a con fissão au ricu la r e o brig a tó ria ao sacerdote. Vejamos o que diz a Bíblia a respeito: "Porque se perdoares aos homens as suas ofen sas, também vosso Pai celeste Vos perdoará." (Ma teus 6.14) "Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüi dade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoastes a iniqui dade do meu pecado." (Salmo 32.5) "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos ou tros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode por sua eficácia a súplica do justo.” (Tiago 5.16)
Sobre o Purgatório A Igreja Cató lica ensina que existe um lugar chamado Purgatório, aonde vão parar as almas de todos os que partem desta vida. Ali têm que purgar as manchas ou pecados veniais
0 CATOLICISMO ROMANO
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que lhes tenham ficado desta vida terrena, antes de poderem entrar no céu.9 As orações de parentes ou am igos, bem com o as missas, podem lhes ajudar a aliviar suas penas.10 As almas do purg ató rio padecem um to rm e n to m u ito semelhante ao das almas do inferno, com a única diferença de que as últimas nunca poderão sair do inferno, enquanto que as do purgatório hão de sair de lá (não se sabe quando).11 Em toda a B íblia não se enc on tra nem um. in d íc io de algum lugar chamado purgatório. A Bíblia fala de dois luga res: o inferno e o céu; não menciona nenhum lugar interme diário aonde vá a alma do defunto. O sangue de Jesus Cristo é o único meio que Deus tem dado para limpar nossos pecados: "Sendo justificados gratuitamente por sua graça, me diante a redenção que há em Cristo Jesus." (Romanos 3.25) "Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue, e sem derramamento de sangue, não há remissão-'' (Hebreus 9.22) "Se porém, andarmos na luz, como ele está na luz mantemos com os sangue Jesus, seu comunhão filh o , nos uns p u rifica de outros, to d o oepeo cado .” (IdeJoão 1.7) As Escrituras ensinam que não se espera lo ngo te m po depois da morte para chegar ao céu, senão que o traslado é imediato:
"Jesus lhe no respondeu: verdade estarás comigo paraíso." Em (Lucas 23.43) te digo que hoje "Ora, de um lado e de outro, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incompa ravelmente me lhor.” (Fi lipense s 1.23) 9 Peq uen o Dicio ná rio C atólico — A n tô n io Mai a. I 0 D icion ário d a D ou trina C atólica — Pe. José Loü renç o. II
C on cílio de Florença — 1439.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
CONCLUSÃO Estamos certos, depois do que vimos em síntese, que a religião com o aparatoso e arrogante título CATOLICISMO APO STÓ LIC O R O M AN O , nada te m de cristianis m o. Na verdade é uma descentralização do verdadeiro cristia nismo como praticado pelos primeiros apóstolos, alicerçado em doutrinas falsas e dogmas humanos destituídos do verda deiro espírito de Cristo. Pedro nunca foi papa da Igreja Católica. Paulo, escre vendo aos Rom anos , saúda a to dos os seus am igos e coo pe radores que lá estavam (veja Romanos, 16.1-24) e não men ciona o seu nome. Por que será que não inclui na relação o no me de Pedro? acaso esqueceu? Assim , estão arraigados quase to dos os ensinamentos da Igreja Católica: sobre histórias fictícias, tradições e manda mentos dos homens e dogmas absurdos. Deus tenha com paixão dos católicos. Oremos e preguemos o Evangelho puro e vivificante para eles.
CA PÍ TULO
V III
XINTOÍSMO Esta religião japonesa surgiu da adoração da natureza e dos ancestrais, em alguma época anterior ao século VI, quando apareceram os primeiros escritos. Em japonês, "shíntõ" quer dizer "caminho dos ou para os deuses" e surgiu na époc a, par a d ifere nc iá-lo do bu dism o, que era então im portado já do continente chinês. O Xintoísmo é fundamentalmente um conjunto de costu mes e rituais, mais que um sistema ético ou moral. Seus segui dores participam de festas e peregrinações e valorizam a pu reza cerimonial e a higiene corporal. Muitos xintoístas são também praticantes budistas. A re ligiã o possui um com ple xo de Kami, ou divindades, dentre elas a deusa do sol, conhecida como "governante dos cé us ".1 Também são vene rado s os imperador es deif içados, espíritos guardiães de famílias, heróis nacionais, divindades de árvores, rios, cidades e fontes de água. O advento dos deuses no Xintoísmo teve início com cinco grandes divind ad es:2 — Am enom inakan ushi (Se nhor do Aug usto Centr o do Céu) — Ta kam im usu bi (A lto G erador do De us Prodi gioso) — Ka m imu sub i (D ivino G erador do De us Prodigi oso)
Am ate ra su, deusa que se gu ndo a tra diç ão x in to ís ta , su rgiu de traje s aban donados de Izanagi, marido da deusa Izanami. : Th e meani ng o f Sh intõ.
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R E L I G I Õ E S , S E I T A S E H E R E S IA S
— U m ash iashika bihikoji ( 0 Mais velho soberano do Cálamo' — Am en otoko tach i ( 0 Eternamente Deitado no Céu) sequência prossegue com "as gerações dois Ad euses e mais cin co pares, quesete se m u ltip lic a m divinas", infinita-
Completamente dividido entre o desenvolvimento (simbolizado na in dústria} e a necessidade espiritual fo misticismo e a religiãoI, o homem moderno procura raízes no passado tendo o futuro como objetivo. Dentro desta equação, nenhum país representa melhor a divisão do homem dos nossos dias que o Japão.
XINTOÍSMO
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mente. Existem ta m bé m as divindad es maiéfi cas e divindades representativas dos astros.3
OS RITOS FÚNEBRES Uma vez que o culto dos antepassados desempenha papei proeminente no Xintoísmo, os ritos fúnebres possuem igual mente grande valor. O elemento central do culto mortuário é o mitamaya, “ casa aug usta das almas” , pequen o co fre branco em cujo interior se coloca a tábula tamashiro, "marca das aimas", que tem inscrito o nome do defunto com sua idade e ano da morte. O mitamaya é considerado, pesa as família, o aítardevidas dos ante passados, diante do qua! realizam-se oferendas às almas e aos "k a m is ".
Xintoísmo: procissão no paianquim sagrado.
3 A Study of ShintS, the reíigion of the jspanese nation.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
OS LUGARES SAGRADOS Variam de pequenas capelas à beira de caminhos até gran des santuários nacionais, como no caso do kashikodokoro, santuár io do pa láci o impe rial de Tó qu io, co nstruídos e de di cados à divindade ou às divindades. Cada casa xintoísta tem um altar sagrado no qual está colocado um santuário de madeira em miniatura, contendo tábuas em que estão inscritos os nomes dos ancestrais venera dos. A lé m de adora r a m uitos deuses, to dos eles criados pela imaginação popular ou feitos deuses pela benevolência eru dita dos seus líderes, os xintoístas cultuam os seus antepassa dos; práticas con trári as aos ensinament os b íblico s e à von tade divina.4
4 Jer emia s 22.1 0; Ezequiel 24.1 7; Lucas 20.3 8; Apocalipse 14.13.
CA PÍ TUL O I X
TAOÍSMO Juntamente com o Confucionismo, o Taoísmo influen ciou a filosofia e a cultura chinesa. Constitui-se na realidade de dois movimentos: a filosofia (Tao Chia) e a religião (Tao Chiao). Ambos srcinam-se do filósofo Lao-Tse, que, segundo a tradição, viveu no século VI a.C. No livro Tao-tehking, atribuído a Lao-Tsé, afirma-se que o Tao (ca m inh o ou r ota ) não po de ser expressado em pal avras e nem pode ser definido. A filo s o fia do T a o ísm o ,1 adota ndo um natu ralism o ra di cal, prega a aceitação de "todas as coisas em seu estado natu ral" e deplora a paixão, invenções desnecessárias, cerimônias artificiais e atividades governamentais como a guerra e os impostos. Há um interesse prático pela higiene, por problemas rela tivos à dietética e ao regime, e pela medicina. A moral sexual e a sobriedade nas obrigações cotidianas devem ser observadas como parcelas somáveis à cosmologia e ao misticismo.
OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS O Taoísm o filo s ó fico 2 co nce be um prin cíp io absol uto, o Tao, inativo e concentrado, cuja emanação gerou o que exi ste: "O Tao produ ziu o Um ; o Um pro du ziu os Dois (o yi n
1 Taoism:
2 Ibid em .
the parting
o f the way.
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Detalhe do Mural dos Dragões,cerâmica colorida, da época Ming (sécs. XIV -XV II ). Na sua juventude, Confúcio manteve uma entrevista com Lao-Tsé, fundador do Taoísmo. Esse encontro marcou profundamente o jovem filósofo, que teria afirmado: "Sou incapaz de saber como o dragão sobe ao céu nos ventos enasnuvens. Hoje vi o LaoTsé. Ele é como o dragão".
e o Y a ng );3 os deis pro du zira m os três (céu, terra, homem); os Três produziram as dez mil coisas."4 O Taoísmo religioso surgiu no primeiro século sob a lide rança de Chang Tao-iin, um líder religioso popular que curava os doentes e que fundou um grande número de mosteiros, conve ntos e tem plos. Mos qu a tro prim eiro s sécu los seguintes, Ch'ien-Chih destaca-se dentre os que lhe sucederam pelo fato de ter instituído elaborados cerimoniais e dado nomes às d i versas entidades. O Taoísmo caracterizou-se por grande número de seitas e sociedades. Desde um breve período de apoio estatal durante a dina stia T a n g (61 8-9 07 ), tem sid o a rel igi ão dos semi -alfabetizados. 3 Y in, prin cíp io fem inino negativo. Confucionismoj, 4 O tao ísm o e as religiões chi nesas.
Yang, p rinc ípio masculi no pos iti vo (vi de
TAOfSMO
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LAO-TSE (604 a.C.) O suposto fundador do Taoísmo nasceu, conforme nor malmente se aceita, em 604 a.C., na província de Honan, China, mas não se sabe ao certo se ele realmente existiu. Seu nome si gnif ica a penas "o vel ho filós o fo ". Segundo a tra diçã o chinesa, Lao-Tse nasceu com o nom e de Li Erh. Viveu como recluso e tornou-se arquivista da corte Chou. Consta que em 571 a.C., ele encontrou seu contempo râneo Confúcio, a quem repreendeu por sua vaidade e am bição. Quando se aposentou, já em idade avançada, Lao-Tse viajou para o ocidente e nunca mais se ouviu falar dele. Diz a lenda que ao sair de Honan, o guardião da província pediu-lhe que o que pensava Tao. criou escrevesse o Tao Teh-King, texto que se sobre tornou oa base da Lao-Tse filosofia então taoísta.
O monge taoísta e o filósofo confuciano: duas visões do mundo e dos homens. Ao contrário dos confucianos, que pregavam a justiça social, os taoístas eram radicalmente individualistas. (Retratos de chineses da época Ming, século X IV , Museu P. Pezzoli, MiIão.)
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DOUTRINAS O Taoísmo não dispõe de um corpo doutrinário ou de um conjunto de práticas estabelecidas mediante inspiração divina a um profeta ou um eleito. Ao contrário, pressupõe üma cosmovisão individual buscada no Tao, primeiro princípio do universo en tre vis to ou se ntido e não racio na lizad o — através do êxtase.
O SENTIDO DO COSMO Q ualqu er elem ento ex isten te — m inera l, veg etal ou animal — é influe nc iad o pelo pr in c íp io ab soluto do Tao que habita e opera em tudo e dele procede o destino de cada ser. Em conseqüência, atua em qualquer elemento existente e a alma de cada coisa, em separado, expressa verdadeira parti cipação do princípio universal. Só as almas que aprenderam o grande segredo da unidade reintegram-se no absoluto cons ciente e captam o sentido do cosmo. Viver de acordo com o Tao significa obedecer aos impul sos naturais e afastar-se de todas as artificialidades. A passivi dade e a harm onia s ãohumana". im po rtantes par a m anter a “ sim p lici dade srcinal da natureza
O TAOÍSMO MODERNO O Taoísmo moderno, já se tornou altamente instituciona lizado, caracterizando-se por numerosos deuses e seitas in fluen ciad os pelas idéi as budistas. O uso da mágica e da superstição e uma ênfase exagerada em bênçãos terrestres como riqueza, vida longa, saúde, sabe doria e outras coisas ligadas à terra caracterizam essa religião, que com o as outras é tota lm en te d estit uída do temp ero evan gélico de acordo com os ensinamentos de Jesus.5
5 Colossenses 3. 1, 2; Ma rco s 13. 11; Apocalip se 11.1 5,
Lucas 12. 11;
I Jo âo 2. 15;
5. 19;
CAP Í TULO X
O ISLAMISMO
0 Islamismo é a religi ão fundad a pelo pro feta Maomé (cerca de 570 a 632 AD), em 622, em latribe (atual Medina, Ará bia Saudita). A palavra árabe Islã significa "submissão a Deus" e os seguidores dessa religião são denominados maome tanos (seguidores de Maomé) ou muçulmanos (palavra fran cesa vema Deus). do árabe "m u s s u lm in i" o que se entr ega d e corpo que e alma No Islamismo não há sacerdócio profissional, e reco menda-se aos seguidores que se abstenham de tomar vinho. Alé m da aceitação e da récita do credo "ch ah a d a ", o devoto tem mais quatro obrigações: a oração, o jejum durante o mês lunar de Ramadan, a distribuição de esmolas e uma peregrina ção à cidade santa de Meca, se possível. É uma religião missionária, mas os muçulmanos não con sideram judeus e cristãos como pagãossua e geralmente permitiram-lhesosque continuassem a praticar religião quando conquistados. Em séculos passados, os exércitos muçulmanos ocu pa ram grande pa rte da Ind ia e chegaram certa vez aos arredores de Paris. O Islamismo, embora esteja agora tentando corrigir, ado tou certas práticas como a guerra, usada como meio de ex pandir a religião e o Estado, a poligamia, a escravidão e into
lerância.
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RESUMO
HISTÓRICO
0 fundador do Islamismo, segundo a onomástica árabe, chamava-se1 Abul gasi m Mohammad ibn Ab du llah ibn Abd al-Mutta!ib ibn Hãshim. 0 nome Maomé vem de Mohammad e significa "altamente louvado". Nasceu em Meca, na atual Ará bia Saudita, pro vavelm ente no ano 570 DC, filh o de um pobre mercador da tribo Quaraych. Seus pais morreram pouco depois do seu nascimento e ele foi educado por um avô e mais tarde p or um tio . Foi, em sua juv en tud e, pas tor e guia de caravanas de comerciantes. Maomé casou-se com Khádidja, uma rica viúva bem mais velha que ele, quando tinha vinte e cinco anos. Estabeleceu-se então em Meca como próspero mercador e iniciou uma vida contemplativa. Quinze anos depois, na caverna do monte Hira, ao norte de Meca, Maomé diz ter tido uma visão quando lhe foi ordenado que pregasse. Diz ter tido muitas outras revelações e visões de anjos e arcanjos. Em Hira, diz-se que apareceu a ele o anjo Gabriel que ihe deu um manuscrito para
Aqui a multidão correu ao encontro de Maomé. "E o fé rtil oásis de Yatrib passou a chamar-se Medina, a cidade do profeta."
1 Maomá e a s gra nde s conquistas ár abes.
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ler e disse-lhe que ele era o profeta enviado de Deus aos homens. Conta-se também que certa vez, no deserto, um eremita cristão foi revelado que Maomé era profeta e identificou-o por uma mancha branca nas costas que dizia ser a marca que identificava o profeta. Maomé passou a ouvir vozes que o mandavam pregar ou que lhe transmitiam certos ensina mentos, registrados mais tarde no Alcorão.
A "Chamada” Convencido da sua "chamada", Maomé passou a pregar a sua d o u trin a .2 Os árabes o con sideram o ún ico feta , de Deus. Possíveis desce ndentes de Ab raco ãom, oatravés d epro Ismael filho de Agar, julgam ser o Islamismo o cumprimento da promessa de Deus em Gênesis 17.20: "Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fe cundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes e dele farei uma grande nação." Maomé ju daic a ali conseguira re sidente).alguns Esse discípulos nome, sigem nificMedina a em (colônia aramaico "a cidade". Dos seus discípulos, o mais fiel era Abu-Bekr, com panheiro de todas as horas. Depois de uma conspiração dos coraixitas, Maomé fugiu, para não ser morto, para Medina, chegando ali em 22 de setembro de 622, data que marca a Égira (emigr ação ) e o iníc io do calendári o m uçulma no. A í fo i fundada oficialmente a sua religião. Por intermédio de uma "revelação" de Alá, Maomé, che fiando os muçulmanos, em 628, partiu para a invasão de Meca. Depois d e um aco rdo com o s co raixita s, entran do na cidade, destruiu todos os ídolos da Caaba (não confundir r j m Caba la) e an un ciou o adven to d e uma er a de paz e pro spe ridade geral. D ec orrid os cerca de dois an os, os vu lto s de m aio r projeç ão .em Mec a já tin ha m ad erido ao Isl ão. Depois da sua morte, ocorrida em 08 de junho de 632, seu fiel discípulo Abu-Bekr empenhou-se na islamização das
2 Grande s Personage ns da H istó ria U nive rsal.
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tribos e empreendeu expedições para a conquista da Síria e da Pérsia. Abu-B ekr foi morto em 634 e teve como sucessor Omar, que governou durante dez anos e estendeu os domí nios do Estado Islâm ico até a Ind ia, ve ncen do as força s de Bizâncio para tomar a Síria e a Palestina, bem como o Egito e outros territórios pertencentes ao Império Persa. Omar foi assassinado em 644 e Othman o substituiu à frente do já então Império Muçulmano. Othman dedicou-se a redigir a versão definitiva do Alcorão. Governou até 655 e foi morto por A li, cunhado de Maomé, que seria o quarto dos califas eleitos. Depois dele, a chefia dos muçulmanos passou a ser hereditária.3
A Expansão do Islamismo Antes do apare cim ento de Maomé, os árabes viv ia m em tribos. Eram politeístas e não tinham governo centralizado. Maomé, através da religião, controlou toda a Arábia e à me dida que dominava os povos, pela guerra, impunha-lhes também a religião muçulmana. Surge então o Império Árabe, politicamente falando. A conquista das terras para o Estado do Islão tornou-se então o primeiro fator, enquanto a prega ção da religião seria a conseqüência das conquistas. Após a m orte de Maomé (632), os qu a tro prim eiros c a li fas (sucessores de Maomé) expandiram o islão. A derrota do Império Bizantino em Damasco (635) e Jerusalém (638) e a do Império Persa em Nehavend (643) marcaram o início dessa expansão. Depois, englobaram o Egito e a Líbia, mesclando-se com os povos berbere, egípcio e outros. A dinastia Omíada (661-750) sem grande preocupação religiosa, empenhou-se em ocupar Ifrikia e o Magheb ao norte da África. O general muçulmano Tarik,4 aproveitando a confusão política em Ceuta, atravessou o estreito de Gibraltar e deu início à conquista da Espanha (711), sob o domínio visigouu. O reino franco também foi invadido. A última realização dos Omíadas, foi a fundação do Emirato de Córdoba em 756, seis
3
Ibidem.
4 A Expan .são M uç ulm an a.
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anos depois de já estabelecido o califado denominado Abássida. A máxim a expansão dos árabes, no século X I, já não correspondeu a um império unido, pois governavam califados independentes. A tu alm ente , entre as prin cip ais áreas de in fluência do islamismo, estão o Oriente Médio, norte da África, Ásia Oci dental e numerosas comunidades nas Filipinas, Indonésia e Malásia; essa influência aumenta rapidamente ainda, nos países africanos do sul do Saara. É a segunda maior religião do mundo, com mais de meio bilhão de adeptos.
Facções do Ssfamismo A ntigos debates sobre o "C a lifa ” (sucessor de Maomé) levaram às cisões dentro do Islamismo. As mais importantes ocorreram com os sunitas, os xiitas e os kharidjitas que diver giam em relação às cerimônias e leis. Outros movimentos mais modernos inc luíram os bahis e os wahabis .5
 L itera tu ra do Islamismo O A L C O R à O — "A l Q u ra n " ou Corão — Essa pala vra signi fica "recitações". Contém as revelações místicas de Maomé. Segundo o profeta, o Alcorão é inspirado por Deus.6 Num total de 114 surates (capítulos) e 6.226 versículos, o A lc orão é um c o n ju n to de dogmas e preceitos morais e, se gundo os muçulmanos, a única fonte do direito, da moral, da adm inist ração etc. É na realidade, uma mistura de zoroastrismo, judaísmo, budismo, confucionismo e ainda boas porções do Novo Testa mento, interpretados pela fértil mente de Maomé. SU N A — Uma co leção de tradiçõ es (prové rbios mo rais e anedotas) que identificam a tradição árabe com o Islamismo.
- As Grandes reli giões.
Co rfnti os 11.4 .
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SEITAS
E HERESIAS
Muçulmanos orando na Mesquita de Badshahi, em Lahore, Paquistão. U M A — Este, estabel ece a crença d e que a m aio ria dos m u çulmanos não poderia concordar em erro. 0 Alcorão, a Suna e o Ijma são os três alicerces da doutrina islâmica.
A L G U M A S D O U T R IN A S DO 1SLAMSSMO A T R IN D A D E — 0 Islamismo não aceita a d o u tr in a cris tã da Trin da de .7 Acre dita no E sp írit o Sant o com o uma força que emana de Deus e vê em Jesus Cristo apenas um profeta depois de João Batista. DEUS — O Islamismo prega a unidade de Deus e também a sua unicidade. É o mesmo Deus de Abraão que terminou sua revelação em Maomé.
7 I J o io 4.6 -10.
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JES US CR ISTO — Maomé é considerado " o ú ltim o dos p ro fetas” , aquel e que veio depois de Ad ão, Noé, Ab raão, Moi sés e Jesus. Nesse caso, nega a Jesus todos os atributos e concei tos que o cris tian ism o Lhe dá ou Lhe a trib u i.'0, O CÉU — O Céu é um "s up er-oá sis” , o sonh o de um pov o que vive no deserto. Nele, os bem-aventurados que seguiram os preceitos do Senhor, encontrarão rios de leite, mel e vinho e multidões de virgens com olhos negros de Gazela. A posição inferior que a mulher ocupava nos clãs patrilineares dos be duínos era perpetuada no céu. Os soldados mortos em Guerra Santa para expandir o Islão, tinham entrada garantida nos oito círculos do paraíso, mesmo julgamento final.eLámolestar de cimacom poderiam ouviros os gritosantes que do vinham do inferno chacotas condenados. O IN F E R N O — 0 infe rno do Islamismo nada tem d e espe cial, apenas óleo fen/ente e fogo para aqueles que não segui ram aos preceitos de Alá. A O R A Ç Ã O — Os m uçulm anos rezam cin co vezes por dia: ao amanhecer, ao meio-dia, durante a tarde, no crepúsculo eà noite. Nas orações que têm por objetivo dar graças e glorificar a Alá (Deus), o fiel senta-se sobre os calcanhares com as mãos estendidas na direção de Meca. A liturgia pública principal ocorre na sexta-feira ao meio-dia, geralmente nas mesquitas (templos). Costumam rezar também com o rosto no chão em de monstração de submissão, respeito e adoração a Alá. IM AG EN S —isso Homens, anim ais, tas recriá-los. e pedras são criaçã o divina e por os homens não plan devem Embora entre os turcos apareçam livros muçulmanos com miniaturas que representam imagens, a proibição continuou para os re cintos religiosos, e quase sempre para o rosto de Maomé. A P R E D E S T IN A Ç Ã O — Para os m uçulm anos, o homem tem um destino traçado. Quando acontece qualquer coisa, diz
* Gálatas 4 C4 ; Efés ios 4.1 3; Coiossens es 2*9.
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o árabe: "estava escrito!" Se, por uma contradição inexplicá vel, acontecer qualquer desgraça, aí, diz-se ser o homem res ponsáve l pe los seus atos. Foi co ns eq üê nc ia deles . . . A G U E R R A — Chamava-se "G uerra Santa ", to da a guerra que se fazia para expansão do Islamismo. Tinha entrada ga rantida no céu quem morresse nessas guerras (os muçulma no s).''M ao m é. massa crou aquel es que se coloca vam em seu caminho. Certa vez, sanguinariamente, depois de massacrar um exército que havia invadido Medina enquanto estava em Meca, enterrou perto de seiscentos homens na praça do mer cado de Medina. Assim queria Alá! . . ,9 A C A A B A — No in te rio r da Caaba (espécie de te m p lo pa gão) existiam 360 ídolos: o sol, a lua, os astros, o destino, vários espíritos ou anjos, e entidades sobrenaturais relaciona das com a morte. Era uma espécie de panteão dos espíritos tribais dos be duínos. Maomé, quando entrou em Meca com seu exército, destruiu todos os ídolos da Caaba, deixando apenas a grande pedra negra, que segundo a tradição foi trazida do céu pelo arcanjo Gabriel. A Caaba era considerada o centro da te rra . A pedra negra, possivelmente teria sido um meteorito. Era símbolo de Alá e diz-se que estava primitivamente no céu.10 PER EG RINA ÇÕ ES A C A A B A — Foi aconselhada por Maomé (pelo menos uma vez no ano) e é uma das mais anti gas tradições do povo árabe. Já existia antes de Maomé, de pois dele, a peregrinação à Caaba ganhou novo significado. PECADO O R IG IN A L — Alá cri ou o mundo, o homem e tam bé m os anjo s. Feitos d e luz e destitu íd o s de sexo, o s anjos são liderados por quatro arcanjos: Jibril, Kikhail, Israfii e Izrail. Um dos anjos, Iblis, por ter se recusado a adorar o homem recém-criado, foi expulso do paraíso e provocou o 9 Mateus 5.2 1,2 2. 10 Caaba era inic ia lm e n te o no me da pedra que se en co ntra na m esq uita de Meca, esse nome, por extensão, passou a denominar o próprio templo.
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exílio de Adão e Eva; o Islam, porém, desconhece o pecado o ri g in a l,11 um a vez que o erro de Ad ão não recaiu sobre s ua descendência. !bIis comanda um exército de.demônios feitos de fogo. ES C AT O LO G IA — A história human a term inará, s egund o a escatologia islâmica, com o julgamento final, que será prece dido por acontecimentos terríveis, como, por exemplo, a vinda de personagens maléficos ou propícios: O Mahdi, es pécie de Messias; o Anti-Cristo, falso messias que aparecerá entre o Iraque e a Síria; e Cristo , que matará o A n ti-C ris to .12
CONCLUSÃO De uma ou outra forma, o Islamismo crê nas doutrinas do ju daís m o, da qua! uma vez ou outra tir a in gre dientes para misturar com doutrinas de outras religiões. Disse Maomé: "Eu acredito em Deus, em seus afijos, livros e mensageiros, no ú ltim o dia, na ress urreição dos mo rtos, na predestinação po r Deus, no bem e no ma!, no julgamento, na justiça, no paraíso e no fogo do inferno." Não resta dúvida de que Maomé foi um falso profeta. A medida que foi dominando as nações e o seu próprio poderio foi aumentando, as "revelações de Deus" mudaram de estilo e começaram a responder diretamente às questões de política local e beduína, tornando-se por isso, muitas vezes obscuras para nós. Seus ensinamentos chocam-se muitas vezes com os ensina mentos de Jesus que dentre outras coisas, afirmou que o Seu reino não era desse mundo . . . "Porque surgirão falsos cristos e faisos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mateus 24.24)
■1 Romano s 5.12; 8„3; Heb re us 10. 17.
: Mo ham me danism ; an historica l survey.
CA PÍ TULO
XI
O ROSACRUCIANISMO Há, de imediato, grande dificuldade para quem estuda o cu lto Rosacruz: é o fa to de várias organizações pretende rem ser a única seita Rosacruz verdadeira. Hoje em dia, por exemplo, há duas organizações, uma chamada Ordem dos Rosa Cruzes (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis) e a outra, Sociedade dos Rosa-Cruzes. Cada qual pretende possuir a verdade em detrimento da outra.1 Diante disto, há muitas divergências quanto à srcem ver dadeira desta seita. Embora muitos historiadores rosa-cruzes situem a srcem do culto na época dos faraós egípcios, antes do nascimento de Cristo, os primeiros vestígios concretos do que posteriormente foi denominado Fraternidade Rosa-Cruz, encontram-se na Europa em 1597. Naquele ano, um alqui mista percorreu a Europa procurando criar uma sociedade dedicada às pesquisas alquímicas. Sabe-se muito pouco deste homem, mas atribuem a ele a autoria de um livro com a primeira constituição rosa-cruz. Em 1614, foi publicado um outro livro, intitulado "A Esta obra incluía a história da Reforma Gerai do Mundo". ordem. HISTÓRICO Segundo o li vro " A Reforma Ge ral do M un do ” , um ado lescente chamado pelo nome de CRISTIANUS ROSEN1 As Soci edad es S ecretas.
0 ROSACRUCIANISMO
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REFORMÀTION, í i c rg f l n & f n f p t í í m ^íí í *
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Primeiro documento rosa-cruz, datado de 1614. KREUZ, foi enviado a um mosteiro para aprender o grego e o latim. Aos 16 anos, um monge o levou a uma peregrinação à Terra Santa. O monge morreu no meio do caminho, em Chipre, e Rosenkreuz foi deixado sozinho. Viajou para a Ará bia e andou pelo Egito, onde estudou com os sacerdotes, voltando à Europa com a intenção de utilizar seus conheci mentos para a fundação da ordem. Como não conseguiu nada na Europa, Rosenkreuz regres sou à Alemanha. Ali, reuniu lentamente alguns discípulos. Segundo consta, morreu com a idade de 150 anos. As pessoas da época diziam que ele não morreu porque tinha que morrer, m as porque quis! . . .
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Em 1604, seus discípulos abriram a sepultura e encontra ram no interior inscrições estranhas e um manuscrito de letras douradas. Com o passar dos anos, a organização se tornou cada vez mais secreta. Podiam invocar espíritos e diziam pos suir o dom da invisibilidade! Eram habilidosos em encontrar pedras preciosas e a finalidade oficial da Ordem era redescobrir os segredos da ciência, sobretudo da medicina. Diz-se que cem anos depois de sua fundação, a ordem dos Rosa-Cruzes sofreu muitas perseguições por parte dos maçons, o que fez com que se introduzisse na ordem muitos usos e costumes maçons. Os rosa-cruzes possuem atualmente cerca de cem templos no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, o movimento possui e mais poderoso a Ordem dois ramos. dos (Antig O a emaior M ística O rdem Rosaeé Crucis — AM O RRosa C ), Cruzes cuja sede, o Templo Supremo da América do Norte e Sul, está localizada no Parque Rosa-Cruz em São José, na Califór nia.2 Suas revistas, Rosicrucian Digest e Rosicrucian Forum tiram 2.000.000 de exemplares, e insistem muito sobre o tema da fraternidade universal. Esta organização conta com mais de 50.000 membros e opõe-se firmemente à outra seita norte-americana, a Sociedade Rosa-Cruz t3 que con side ra um m ovim en to dissi dent e.
MAX HEINDEL A Sociedade Rosa-Cruz fo i fu ndada por Max Hein del, que se dedicou desde jovem ao estudo do ocultismo. Diz-se que durante um transe místico4 recebeu autorização de um mestre anônimo para escrever suas opiniões sobre os ensina mentos de Rudolp Steiner, grande estudioso da história e dos princípios rosa-cruzes, que havia sido seu professor na Eu ropa.
2 O D om fnio da Vida. 3 A tua lm en te dirigida pela viúv a de Max Heindel, apóstolo do Rosac rucianismo m od ern o, que d ist rib u i as reimpressões dos livros de seu marido e inúmeros panfletos e cursos por correspondência.
4 The Ros icrucian Philoso phy .
0 R0SACRUC1ANISM0
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Max Heindel afirma ter recebido, mediante práticas psicoespíritas, não só princípios, mas também doutrinas contidas nas suas obras. Em 1911, fundou uma pequena impressora no su! da Califórnia e publicou ali uma série de livros e opiniões pessoais sobre o movimento rosa-cruz. Sua atividade ficou limitada aos escritos, porém após sua morte, sua viúva pros seguiu em sua obra enviando publicações para todas as partes do mundo. Os principais movimentos da ordem, considerados em conjunto, contam com aproximadamente 100.000 adeptos e graças às diversas publicações e propagandas pode ser conside rada uma força poderosa no mundo atual. Na opinião dos estudiosos no assunto, o movimento rosa-cruz é um dos que mais cresce no mundo. Existe na Alemanha a FRATERNIDADE GERMÂNICA DOS ROSA-CRUZES que diz ser a única e autêntica fraterni dade rosa-cruz e não reconhece as obras de Max Heindel.
A AM O RC A AM O R C , com o as dem ais ra m ificações rosacruzes, afirma ser a continuação de uma sociedade que teria seu nas cimento em uma escola de mistério, de sabedoria secreta, no anti go Egito, durante a X V III Dinast ia, ou no rei nado do Faraó Amenhotep IV, cerca de 1350 a.C.D Segundo essa organização, Francis Bacon é reconhecido como autor de folhetos sobre a Fama Fraternitaris Rosae Crucis, em 1610 e o Confessio Ft:. C:. Fraternitaris, em 1615, primeiras publicações rosacruzes a aparecerem com a propagação da imprensa. A finalidad e dessa in stituiçã o , segundo suas publicações, pode ser entendida na observação dos seguintes aspectos: — — — —
Des co brir os m isté rio s do ser. A dualidad e do Eu. Co nhecim ento in tu itivo . C on he cim en to das leis da natureza.
5 O D omí Yi io da Vi da.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
— C on he cim en to além dos cin co sent idos. — Co nsciê ncia cósm ica. — Uma existên cia mais plena. Naturalmente, esse é o ponto de partida. Daí, o neófito, que é arrebanhado mediante propaganda por correspon dência, na sua maioria, vai se embrenhando no caminho do misticismo e de experiências ditas miraculosas. Os Rosacruz es perdem-se em especul ações filo só fica s, atrapalham-se em estudos metafísicos e enovelam-se em as suntos de ordem religiosa. 0 que dizem acerca de assuntos como a cruz, os mundos, a evolução do homem, a evolução universal e outros, fogem completamente às verdades enun ciadas na Bíblia, a Palavra de Deus. Basta uma pequena "olha dela" nos seus ensinamentos para descobrir quão falsos são. O que há na realidade, é uma empresa muito bem montada, amparada por grande propaganda, com o intuito de vender livros e cursos, além de manter um quadro enorme de "asso ciados" que contribuem mensalmente para com a Ordem.
A D O U T R IN A R O S A C R U C IA N A E A B ÍB L IA * JES US 6 — "F o i um e sp írito pertenc en te à evolução humana como também o foi Gautama Buddha. O espírito de Cristo que entrou no corpo de Jesus era um raio do Cristo cósmico. Jesus teve várias encarnações." A T R IN D A D E 7 — "O Pai é o In ic ia do mais elevado entre a humanidade do Período Saturnino. A humanidade comum desse período são agora os senhores das mentes." "O Filho (Cristo) é o Iniciado mais elevado do Período Solar. A humanidade desse período são agora os arcanjos."
* Fontes: The Rosicrucian Ph ilosophy — Max He indel; The Cosmo-Conception or M ystic C ristianity — Max H eindel ; The M ysti cal Interp retatio n of Christmas — Max H eind el; As Socied ades Secr etas — C iayto n M atthe ws ; O Caos das Seitas — Van Baalen. 6 Joã o 3.16; Mateu s 24.23; II Co ríntio s 5.19; Co lossenses 3.11; I Joã o 2.22. Mateus 28.1 9; I Coríntios 12.4-6; Efésios 2.1 8; Apocalipse 1.4,5.
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0 ROSACRUCIANISMO
"O E sp írito Santo (Jeová) é o Inicia do mai s elev ado do Período Lunar. A humanidade comum desse Período são agora os Anjos.” O ES PIR O S A N Tou O 8baixos — É na neces sário daqueexistência, to dos ospos seres, sejam elesITelevados escala suam veículos de expressão para uso em qualquer mundo em que queiram manifestar-se. Mesmo os Sete Espíritos ante o Trono, hão de possuir esses veículos essenciais que, como é natural, são diferentemente condicionados para cada um dEles, Coletivamente, Eles são Deus e constituem a Divindade Tri-uma, e Ele se manifesta de maneira diferente através de cada um dEles". D IV IN D A D E DO H O M EM 9 — "H á pr ogresso infind o, po is somos divinos como nosso Pai no céu, e não pode haver limitações.” P A N T E ÍSM O 10 — "Pe rgu ntaríam os : Que quer eis dizer por natureza? Bacon diz que Deus e a natu reza dife re m apenas como a impressão difere do selo . . P A T E R N ID A D E 11 "Se n ão houv er umserão Eg o infrutífe buscan do in corporação através dos — cônjuges, seus esforços ros .. . sabemos que se misturarmos hidrogênio com oxigênio em determinadas proporções, sempre conseguiremos água; sa bemos que a água escorrerá sempre morro abaixo; e assim todas as ieis da natureza são invariáveis, de maneira que, se não houvesse outro fator além da mistura química do sêmen e óvulo, haveria sempre um desfecho. E esse fator desconhe cido e invisível é o Ego reencarnador que vai aonde lhe apraz efervorosamente sem o qual ao nãoanjo pode haverque prole. o inquiridor orar Gabriel, é o Se embaixador do Re gente da Lua na Terra e, p o rta n to um fa to r p rim o na geração
8 Lucas 11 .13; I Pedr o 4.14 ; Isaí as 4.4; João 14 .17, 9 Jó 9,2 ; Mateus 19 .26; Atos 5.3 8; I I Tim óte o 3.13; Ef ési os
42-
9.27. * 0 M ateus 11
.24;
I João 4.8; I
T im óte o 1.17 ; I saí as 6^ 3
11 Mateus 11.25; 28.19; João 1.14; Atos 1.4 ; a =~ e-o s £•»
' z. ' i acrm ic Q l
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R E L IG IÕ E S , S E IT A S E H E R E S IA S
Acima: Templo Supremo no Parque Rosa-cruz,
S. José, Califórnia, onde são realizadas as con vocações fraternais.À direita: Vista do Leste. de corpos (vide a Bfbiia), pode ser que valha para trazer o resultado desejado. A m elh or hora é na segunda-feira ao nascer do soí, e da lua nova até a cheia". ORAÇÃO12 — "Santificado seja o teu nome : oração do es pírito humano ao Espírito Santo para o corpo do desejado. Venha o teu reino: oração do Espírito vital ao filho para o corpo v ital". A C R IA Ç Ã O — " N o p rin c íp io de um dia de Manifestação, um certo Grande Ser (só no mundo ocidental chamado Deus) limita-se a uma determinada porção do espaço, na qua! Ele resolve criar um Sistema Solar para a evolução da consciência adicional dos sentidos. Tudo começa com a Substância Radi do Espí cal Cósmica que é uma expressão do pólo negativo rito Universal, enquanto o Grande Ser Criador que nós cha mamos Deus (do qual nós, no caráter de espíritos, fazemos parte) é uma expressão da energia positiva do mesmo Espírito absoluto Universal Da operação de um sobre o outro, resul tou tudo que vemos ao redor de nós. 12
Salmo 141 .2; A tos 6.4 ; 12 .2; Hebreus
10 .22; .João 16 .23 ,24 ; Sslr fi©
18.41.
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Ora, há sete mundos, não separados por espaço ou dis tância (como acontece com a Terra em relação aos outros planetas) e sim pela sua velocidade de oscilação . . . mas, cada mundo, assim como o homem, passa por sete Períodos de renascimentos. Os nomes dos sete Períodos são os seguintes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.
Pe ríodo Pe ríod o Pe ríodo Pe ríodo Período Pe ríodo Período
de Satu rno. Solar . Luna r. Terrestre. de Jú pite r. de Vênus. de Vu lcano .
Esses nomes nada têm a ver com os nossos planetas; são apenas os nomes rosacrucianos dos sucessivos renascimentos de nossa terra. Os períodos de renascimento, são o acesso à divindade. Quando tiver passado por estes períodos, o homem será igual a Deus "Adquiriu força de alma e mente criadora como resul tado de sua peregrinação atr avés da m atéria. Ava nçou da im potência para a Onipotência, da nescidade para a Onisciência." Como podemos observar, embora os rosacruzes afirmem não serem uma religião, seus ensinamentos nos provam o con trário. Suas doutrinas chocam-se frontalmente com a Bíblia, a qual ainda têm a ousadia de mandar consultar para ratificação de alguns ensinamentos. Como na maioria dos casos no espiritualismo, os rosa cruzes crêem na evolução do espírito até a divindade. Um absurdo. Não existe literalmente nada que essa gente não saiba e explique. Julgam-se os donos da verdade e por mais sábio que seja o homem, se não afinar com o diapasão deles está apenas "começando". Alm e ja m , no fim de tu d o , serem Deus. Sabemos a histó ria de um anjo que teve a mesma intenção, Vide Ezequiel 28!!! Os verdadeiros cristãos se contentam em serem servos de Deus no presente e têm a grande esperança de servi-Lo na
vida eterna. Mateus 5.12.
CAPÍTULO XI!
MAÇONARIA Basicamente falando, a Maçonaria é uma sociedade se creta de fins filantrópicos e humanitários com uma filosofia religiosa semelhante ao deísmo inglês do começo do século XVIII. É lógico, entretanto, que a Maçonaria já se dividiu sobre maneira, de tal forma que não existe hoje um padrão maçom que possa ser aplicado a todas as suas divisões. Conseqüente mente, a definição de Maçonaria dependerá do País no qual é praticada; da filosofia própria de cada uma de suas divisões ou ainda do conceito que se lhe atribui.
UMA RELIGIÃO FALSA? Embora alguns maçons façam questão de afirmar que a Maçonaria não é uma religião, as mais aitas autoridades maçó nicas do mu ndo s e referi ram a ela com o ta l.1 Do Dicioná rio de Maçonaria tiramos a seguinte definição que nos deixa claro o seu aspecto religioso: "É um sistema sacramental que, como todo sacra mento, tem um aspecto externo e visível, consistente de seu cerimonial, doutrinas e símbolos e outro aspecto in terno, mental e espiritual, oculto sob as cerimônias, dou trinas e símbolos, e acessível só ao maçom que haja
1 A Maçonaria e A Igr eja Crist ã, pag. 12 -1 6,
MAÇONARIA
111
aprendido a usar a imaginação espiritual e seja capaz de apreciar a realidade velada pelo símbolo externo." (Wilmshurst, The Meaning of Masonry) A Maçonaria não é uma igre ja; e ntre ta n to em seu aspecto religioso inegável e insofismável, é um culto. Exi ge dos cand i datos a crença em Deus e na imortalidade da alma, o que inclui a existência futura. Chama Deus de "O Grande Arqui teto do Universo" e o culto a Ele consiste principalmente nas boas obras, através das quais se aguarda a salvação. Visam seus adeptos atingir um padrão moral acima do das demais pessoas e crêem que esse padrão lhes garantirá condições para habitar na Glória. Analisando Maçonaria à luz dase Sagradas chega a conclusãoaque é anti-cristã, deísta racionaüstaEscritura e que s se
agora, um tanto excêntrica —
112
RELIG IÕES,
SEITAS E HERESIAS
se enquadra perfeitamente no rol das religiões e se tas 'Bisas. Procuraremos nes te peque no esforço mo strar a inco m oa rà: dade que há entre o cristianismo bíblico e essa socieòace secreta.
-
HiSTÕRICO A Maçonaria surgiu nos meados do século X V II quando as associações de pedreiros livres da Inglaterra deixaram de ser simples associações profissionais para admitirem como membros honorários gente da nobreza, do clero anglicano e outros profissionais liberais. Em 1717, foi fundada a Grande Loja de Londres, pelo reverendo anglicano James Anderson e peio huguenote refugiado Jean Théophile Desaguliers. Seus principais princípios, no início foram; tolerância religiosa; fé no progresso da humanidade; fé em Deus; certo racionalismo que exclui as formas exteriores da religião organizada como Igreja; aversão contra o sacerdócio oficial e contra a fé em milagres e outros. Essa organização social dos pedreiros2 livres deu srcem logo a seguir a cerca de 1700 Lojas ou Oficinas, como são chamados os locais de reunião da Maçonaria. Em 1730, os ingleses introduziram as Lojas nos Estados Unidos. Nesse país está o maior número de maçons do mundo.
SALOMÃO FO! MAÇOM? É muito discutida a srcem da Maçonaria. Alguns autores situam-na nos primórdios da antigüidade oriental, outros admitem que o seu fundador foi Hiram Abif, arquiteto do templo de Salomão, que teria sido um maçom; outros ainda, que deriva de corporações operárias criada por NUMA, em 715 a.C. Certo autor maçom afirmou que Jesus usou muitos ensinamentos maçons em sua doutrina e que a srcem da maçonaria se perde na noite dos tempos . . . No Brasil a Maçonaria teve início nos tempos do Império e afirma ter influído grandemente da história nacional, prin2 A p alav ra maçom vem do francês e significa "pedreiro", na sua etimologia.
MAÇONARIA
113
cipalmente na Independência. Muitos vultos históricos da vida nacional tiveram seus nomes ligados de uma ou outra maneira à Maçonaria. A tradiç ão im pede o ingresso de mulheres, embora a fir mem os maçons que nada acontece lá dentro que a mulher não possa saber ou conhecer e que a sua proibição é pura mente tradicional. Já existe em todo o mundo e especial mente nos Estados Unidos a Maçonaria feminina organizada nos mesmos padrões da Maçonaria secular. A verdadeira origem da Maçonaria está, com o vim os acima, na socialização dos pedreiros livres da Inglaterra; o mais é lenda e fantasia.
05 SEGREDOS MAÇÓNICOS Muita lenda e superstição gira em torno da Maçonaria. Os maçons não estão preocupados em desfazê-las pois lhes agrada serem vistos pelos menos esclarecidos como pessoas misteriosas, super-dotadas, anormais, diabólicas ou coisas assim. Riem daqueles que fazem m isté rio acerc a de suas vidas e se divertem da "ignorância" dos profanos (nome que se dá ao não Os maçom). "segredos maçónicos" constam de símbolos, alegorias, ritos, cerimônias, sinais de identificação, doutrinas filosóficas ou dogmas religiosos que já foram ocasionalmente revelados. 0 maior segredo do qual o neófito toma conhecimento ao penetrar na Maçonaria é o fato de saber que na realidade a coisa não é nada daquilo que pensava. Os "altos segredos", de um modo gera), são ritos, dogmas e mistérios tirados do judaísmo e do paganismo babilónico e egípcio que misturados no caldeirão maconico dão um caído semelhante ao que é ingerido pelas sociedades espiritualistas. A Maçonaria, para defender-se . pode a fir m a r que fo ra dela há também o secretismo, entretanto è bom afirmar que há diferença entre um assunto secreto e um privativo. Numa família, firma ou igreja, pode haver assuntos privativos os quais mudam ou desaparecem, mas na Maçonaria, estes são secretos e firmes. Na Igreja Evangélica nada há em oculto; tudo é feito à vista de todos e as suas reuniões privativas nada têm de secre-
RE LIGIÕES , SEITAS
11 4
E HERESIAS
tismo, pois tal coisa entra em choque com os ensinamentos da Palavra de Deus.3
A E S T R U T U R A D A M A Ç O N A R IA A Maçonaria é o rganizada em Ritos, sendo estes divididos em graus. 0 ri to Escocês tem 33 graus, equiva lentes aos 10 graus do rito York. Cada grau procura ensinar uma moral. Os graus 1 a 3 s ão os mesmos nos do is ritos acima menciona dos. Ao a tin g ir o grau 3 o maçom te m que escolher o rito Escocês ou o York, se pretender subir a escada hierárquica. O rito Escocês tem 33 graus que são conhecidos por nú meros ou títulos. Os do rito York são conhecidos apenas por títulos. — Os juramentos'. Para cada grau da Maçonaria há um ju ra m ento específic o. M uitas vezes os maçons co n fu n dem as suas juras com as promessas evangélicas. O fato é que o maçom jura não revelar coisas que ainda nem conhece! — O : Para 1.° grau A pre n iniciação diz, ritual lhe é deposta uma venda noso olhos e com—vestes especiais é conduzido à porta do templo onde afirma ser um profano que está vindo para a luz da Maço nari a. Pode um cren te fie l fazer tal a firmaç ão s em co n tra ria r a Palavra de Deu s? Ass im, sem elha ntem en te se sucedem os rituais para cada grau . . . — Os símbolos'. Instrumentos de pedreiro e arquiteto são muito usados, bem como aqueles usados pelos sacerdo tes no Antigo Testamento. O Delta, triângulo que tem no centro um olho que representa todos os atributos da divindade, fica acima do trono do Venerável Mestre entre o Sol e a Lua que representam as forças do sumo Criador. O esquadro representa a moralidade; o nível a igualdade e o prümo, a retidão.
3
João 13„20; Efés ios 5.11-13;
Le víticos 5.4; D eu teron ôm io 29.29 ; Mat eus
5.14-1 6„
MAÇONARIA
11 5
— O Culto \ O 2.° Código maçónico diz que o verdadeiro culto a Deus consiste nas boas obras. No ritual para o candidato a Mestre Maçom (Grau 3), o Venerável abre e encerra o trabalho em nome de Deus e de um pa droeiro, no caso, São João da Escócia. É latente a blasfêmia em ligar o nome de Deus a de um santo padroeiro. — As orações: Fazem orações, entretanto não as fazem em nome de Jesus como ensina a Bíblia, nem tam pouco fazem citações a Ele ou menção do Seu nome. Parece que nunca leram João 14.13 ss. — Cerimónias fúnebres : Nos funerais há uma cerimônia na Loja , sem a presenç a do fale cid o; o utra em uma Igreja ou residência, e outra no cemitério. Em todas elas a salvação pelas obras é enfatizada e diz-se estar o falecido passando da Loja Terrestre para a Loja Celes tial, o que logicamente implica no fato de crer a Maço naria que o seu adepto está salvo; salvação sem Cristo e seu sangue expiador. Veja João 10.1-9.
POR QUE NÃO PODE UM VERDADEIRO CRISTÃO SER MAÇOM 1. A M aç on aria ensina que a s boas obr as pod em levar o indivíduo a atingir um padrão tão elevado de moral, pu reza e justiça que ao morrer ingressa na Loja Celestial. Isso se contradiz com a Palavra de Deus que ensina a salvação peia graça, por meio da fé. Efésios 2.5-8. 2.
A Ma çon aria exige que se jur e guardar segredos que ainda não se conhecem previamente. Tal procedimento pode levar o adepto a desmerecer a soberania moral do Senhor ern ocasiões que a Maçonaria venha a exigir. O secretismo maçom faz do adepto um elemento fe chado e sem condições de esclarecer determinadas si tuações. Veja o que diz a Bíblia em Mateus 5.14-16.
3. O secr etismo m açom s e opõe a o plan o div ino . As socieda des secretas se caracterizam pela sua srcem pagã e são
11S
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
0 Vene rável Mestre empunha o m alho, e t raz ao peito o " Olho da Providência".
repugnantes à Palavra de Cristo e ao caráter do Cristia nismo. 4.
 M açon aria é um a sociedade que prega a fratern ida de , ou seja, a comunhão entre todas as pessoas. Exige que se ju re solene fra te rn id ad e entre os seus adeptos. Como a d m itir isto se Cristo d isse não pode r haver com unh ão entre a luz e as trevas? A Palavra de Deus nos p ro íb e o ju go desigua l com os infiéis e ordena que saíamos do meio deles. Vide II Coríntios 6.14-1 8; I C orín tios 15. 33.
5. A M açona ria chama a Deus de 0 Gra nde A rq u ite to do Universo, en tretan to par ece ser o "d eu s” da Maçon aria um deu s difere nte d o da B íbli a, Vejamos: — A Maçonaria não crê ns Trind ad e. {1 J o io 2 ,2 3 )4 — Admite que pods levar qualquer pessoa A Loja Celes tial, desde que esta seja maçom e pratique as boas obras. (I João 2.23) — Ac eita qu alq ue r nome par a Deu s: A lá, Bra ma, Buda, Krhisria, Zumbi ou qualquer outro. Todos são identifi cados com Jeová. Dessa maneira, o deísmo, filosofia 4 M aç on aria e Sgreja C rist a.
MAÇONARIA
117
herética é praticada pela Maçonaria, (Deuteronômio 6.15,15). A Maçonaria é uma sociedade pro fa nadora onde existem símbolos, ritos, dogmas e mistérios, oriundos do ju daísmo e do paganismo egípcio e babilónico. Cerimônias e objetos bíblicos são usados com finalidades diferentes ao bel-prazer maçónico em um flagrante desrespeito às Escrituras Sagradas. O Deu s da B íblia con tinu a a ser " 0 Deus Z elo so " que não consente ser representado por imagens e concepções falsas que lhe são abomináveis. Apenas Jesus Cristo é uma repre se nta çã o dig na de Deus. Eie só é a sua expressão tangível. (Hebreus 1.3). Com respeito ao Senhor Jesus Cristo no período de 12 aos 30 anos, d iz a Maç on aria sim bólic a que H - seus ar quivos conservados religiosamente pelos monges do Tibete no Himalaia, aos quais foram confiadas tradições e documentos da maçonaria egípcia, consta que Jesus per maneceu durante anos com os monges do Tibete sendo ali conhecido com o nome de Profeta Issa. Saindo do convento, Jesus teria passado a pregar tudo aquilo que aprendeu com os "veneráveis monges''. Dentre os ensinamentos de Jesus, o que existe na verdade são fragmentos da doutrina maçónica . . . Não sei se os maçons escreveram isso para que acredi tássemos ou para que déssemos risadas. No segundo caso, queremos dizer-lhes que apreciamos sobremodo o seu senso de humor. Embora a Bíblia não descreva a vida de Jesus durante esse período, coisa sem importância, pois seu ministério se desenrolou após os trinta anos, quando se dava a maio ridade judaica; no Livro de Marcos, cap. 6, versículo 3, vemos logo no início do Seu ministério que Ele era co nhecido com o " o ca rp in te iro ". Se Ele tivesse saí do do Convento, diriam: "Não é este o monge; ou o sacerdote; ou coisa pare cida? Ad em ais , pelas palavras dos seus amigos não apenas nesse texto, pode-se sem nenhum es forço deduzir que Ele passou a sua mocidade exercendo a profissão de seu pai, José.
11 8
RE LIGIÕES , SEITAS E HERE
SIAS
Não pode ser maçom um verdadeiro cristão; pois crenças como esta devem causar repúdio ao verdadeiro servo do Senhor. Julguem os leitores, com a Bíblia na mão e a cons ciência voltada para Deus se tal coisa pode acontecer. . .
CAPÍTULO Xífi
O ESPIRITISMO
Livros e mais livros têm sido escritos sobre o espiritismo nos seus diversos aspectos. O povo evangélico brasileiro, parti cularmente, dispõe de algumas obras significantes quanto a história, doutrinas e refutações bíblicas no que se refere a essa seita-religião que de acordo com as denominações que recebe, mostra a manifestação de satanás no meio do "seu povo". A palavra espírito vem do Gr. "pneumma", sopro, exal tação, sopro vital, espírito. O sufixo Gr. ''ismós'', indica dou trina filosófica religiosa, daí, espiritismo. A d o u trin a espírita universal resume-se em cin co ponto s básicos que servem de ponto de partida para as demais doutri nas:1 1. Existência de Deus — In telig ência có sm ica respons ável pela criação e manutenção do Universo. 2. Existência do Espírito — ou alma, e nvo lvid o pe lo perispírito, conservando a memória mesmo após a morte e assegurando identidade individual a cada pessoa.
3.
Lei da Reencarnação — Pela qu al, tod as as cri atu ra s,
4.
sucessivamente, vão evoluindo ao plano intelectual e moral, enquanto expiam os erros do passado, Lei da Pluralidade de Mundos — A existência de vários planos habitados que oferecem um âmbito uni versal para a evolução do espírito. The history of modem spiritualism.
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5.
Lei do Carma — ou da casualidade moral, pela qual se interligam as vidas sucessivas do espírito, dando-se-lhe destino condizente aos seus atos praticados.
HISTÓRICO A prim eira sessão espírita teve lugar no Édem, onde a serpente serviu de médium, Satanás de guia e Eva de assis te nt e. A té ho je, as sessões esp írita s são fe ita s com esses ele mentos: os médiuns, os demônios ou guias e os assistentes.2 Desde a queda do homem no Édem, o espiritismo passou a ser praticado. Em determinadas épocas com mais intensi dade do que em outras, porém o diabo nunca deixou o homem, s eu fiel “ cavalo". E claro, que não podendo comungar com Deus e os anjos, po r ter sido lançado do céu, nem com os homens, po r terem estes corpos físicos, o diabo e seus anjos só podem viver no espaço, entre o céu e a terra, que aliás, Deus não achou bom ao criar, visto estar reservado para a habitação dos seres de caídos.3 Como é impossível a Satanás a comunhão com Deus, o astuto anjo decaído, juntamente com seus seguidores, pro cura habitar entre os homens e o faz através de encarnações mediúnicas, encostos ou usando outros métodos como: "pro tegen do” , "aju da nd o" etc. Querem, estes seres, o poder da expressão; daí usarem preferivelmente o homem, de quem usam as faculdades para mesmo que disfarçadamente o levar ao afastamento de Deus e à destruição. São inimigos de Deus, rebeldes e predestinados para o lago de fogo, para onde não querem ir sozinhos.4 Entre os cananeus e os egípcios era comum a prática da feiti ça ria.5 Os gregos tinha m o cost ume de consult ar or á culos. Pitágoras, que viveu de 580 a 500 a.C cria na transmi-
2 Gênesis 3.1 -6
3 Gênesis 1.6 ,7; Ez eq uiel 28. 4 Mateus 25 .41 . 5 Éxodo 10.3; etc.
9.11; 8. 7; D euteronôm io 18.9-14; I
Samue l 28.1-15;
I C orínti os
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gração das almas (metempsicose). Entre outras afirmações de Pitágoras encontramos a que diz que os astros são deuses. Entre os romanos era comum a prática de consultar os mortos. As Sibilas, lendárias sacerdotizas de Apoio, viviam na Sicília e eram médiuns que adivinhavam ou prediziam o fu turo. 0 próprio Alexandre, O Magno, consultou uma dessas sacerdotizas, após o quê partiu para a conquista do mundo. Na Idade Média houve uma verdadeira praga de feiti ceiros , bruxas, endem on inha dos famosos etc. A Igreja Ca tó lica queimou centenas deles na fogueira da inquisição.
O ESPIRITISMO MODERNO O espiritismo moderno é o desenvolvimento das práticas espíritas antigas, Franz Anton Mesmer, médico alemão, uma curiosa mistura de gênio, pesquisador e charlatão, assombrou a Europa com seus prodígios na prática do espiritismo e hipnotismo. Achava que os astros eram responsáveis pelas doenças e começou suas experiências em 1774. Swedemborg, contemporâneo de Mesmer, era um filósofo místico que dizia ter recebido de Deus poder para explicar as Escrituras (como Allan Kardec) e comunicar-se com o outro mundo. As americanas Magie e K atie Fox, deram in íc io d e fin itiv o ao espiritismo moderno, em Hydesville no Estado de Nova Iorque em 1848. O espírito de Charles Rosna, assassinado com a idade de trinta e um anos, começou a se comunicar com essas irmãs através de estalidos de dedos e pancadas. Porções de esqueleto humano foram realmente encontradas na adega, o que deu ao fato divulgação tão grande que atraiu pessoas de todas as camadas sociais. Ao que tudo indica, mais tarde, as irmãs Fox desfizeram as crenças que haviam difun dido, contando suas fraudes. As práticas espíritas eram cham adas antigam ente , com o podemos notar nas páginas das Escrituras, de necromancia ou magia. Seus praticantes, eram chamados de: magos, pitonisas, adivinhos, bruxas, fe itice iro s etc. Os centros, tendas ou te r reiros eram chamados oráculos, cavernas ou antros. Hoje, dependendo do ramo a que pertencem, os nomes são div ersos. Desde o Vo du até o " a lt o " es piritism o, a es
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sência é a mesma. Através dos tempos, têm sido redutos do espiritismo, a China, a India, o Tibete, o Haiti, a África, o Brasi l e os povo s indígen as em geral. 0 Brasil é ho je o líd er mundial do espiritismo que tem seu foco principal no Estado do Rio de Janeiro. Em uma estatística publicada em brasileiros uma de nossas revistas, afirmava-se que 70% dos católicos são freqüentadores de centros espíritas. Podemos, para efeito de estudo, dividir o espiritismo, da segu inte form a: — — — —
Esp iri tismo com um . Baixo esp irit ism o. Esp iri tismo c ie n tífico . E sp iritism o Kardecist a.
Espiritismo comurí)
— Q uirom an cia, Ca rtoman cia, G rafologia (Um ramo), Hidromancia, Astrologia etc.
Baixo espiritismo —
Espiritismo pagão, inculto, sem dis farce . . . encontramos nessa classificação: Vodu, Candomblé, Umbanda, Quimbanda, Macumba (sem formas nem doutri nas), e outras manifestações.
Espiritismo científico
— Também chamado A lto espirit ismo ,
Espiritismo Ortodoxo, Espiritismo profissional ou Espiri tualismo. A q u i, encontram os inclusive "socie dades" que se dizem filosóficas, teológicas, científicas ou beneficentes. Satanás coloca nomes bonitos, que apelam na maioria das vezes para o inte le cto . Pura far sa . . . no rm alm en te suas do u trin a s são diferentes das de Allan Kardec. Ecletismo, Esoterismo, LBV, Teosofismo, Rosacrucianismo e outros "ismos" que fazem parte de uma lista imensa que poderíamos fazer, também se enquadram nessa classificação.
Espiritismo Kardecista
— O es piritism o p ratica do no B ras il. Tem como base as obras de Allan Kardec, o codificador das crenças espíritas. Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), tomou o pseudônimo de Allan Kardec, porque acreditava ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Começou seu
movimento em 30 de abril de 1856, na França, onde depois
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de abandonar a medicina e a Igreja Católica, passou a escrever as obras que o tornaram a figura principal do espiritismo mo dern o. En tre o utro s livros, esc reveu : O Ev angelho segu ndo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns. O Céu e o Inferno e Gênesis. De uma ou de outra forma, o espiritismo tem se alastrado em todo o mundo e torna-se uma ameaça terrível à humani dade. Deus, felizm en te, nos últim o s temp os, tem levantado o Seu povo para lutar contra as investidas satânicas.
PRINCIPAIS TESES DG ESPIRITISMO BRASILEIRO 1. Possibilidade e con veniê ncia d e com unicaçõ es com en ti dades espirituais desencarnadas. 2.
Cren ça na reen carn açã o.
3.
Crença n a " le i da causa e do e fe ito ". Não pod em os es capar às conseqüências de nossos atos.
4.
Cren ça na plu ralid ad e de m un dos hab itado s. A terra é conside rada um plan eta de expiação . Seus ha bitan tes são espíritos exilados de outro planeta, que Francisco Cândido Xavier chama de Cabra ou Capela . 6
5.
Não há dis tinç ão e ntre o na tural e o so bre na tura l, nem en tre religião e ciência. Não há graça. 0 progresso relativ o dos indivíduos depende exclusivamente do mérito pessoal acumulado nesta e em encarnações posteriores.
6.
A ca ridad e é a virt u d e p rin cip a l — talve z ún ica — e se
7.
aplica tanto aos vivos como aos mortos (desencarnados). Deus, em bora ex isten te, é p o r demais lo n g ín q u o e se perde na distância incomensurável de um ponto espiritual que mal podemos vislumbrar.
8.
Mais p ró xim o s estão os "g u ia s " (e sp íritos que se inc or poram nos médiuns), importantes no culto espírita, e que 6 A Ca m inho da Luz.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
nos ajudam por amor. Também existem os maus e por estes, os vivos é que precisam fazer a caridade. 9. Jesus Cristo é vis to c om o a grande entid ad e encarnada — a m aio r que já apare ceu no m un do . O Evangelho fo i rs in terpretado, segundo o espiritismo, no famoso livro de Alian Kardec — O Evangelho segundo o Espiritis m o.
ALGUMAS
DOUTRINAS ESPÍRITAS
Possibilidade de comunicação de espíritos mortos com os vivos — Deus, na Sua Palavra p ro íb e exp licita m e n te ta! prátic a ,7 po r ser enganosa. Na realidade, s ão os de m ôn ios que se fazem passar por pessoas mortas. A Bíblia declara que aos homens, é permitido ou ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo. Veja Hebreus 9.27,28.
A Reencarnaçao — Classificam os espíritos, de um modo geral, em quatro categorias: imperfeitos, bons , superiores e puros. Essa d o u tri n a a nula a idéia de salvação e inv alid a a obra da redenção do pecador mediante a morte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.3
Salvação — Crêem que s e ap erfeiço am pela evolução es piritu al através do sofrimento e pela prática de Boas Obras. A Bíblia nos mostra que a salvação só se alcança mediante a fé em Jesus Cristo como Salvador, e nunca meritoriamente.9
Existência de diferentes mundos,
para habitação dos espíritos em vários estágios de evolução espiritual. Usam João 14.2, onde Jesus diz que na casa do Pai há muitas moradas, como base bíblica para essa doutrina.
7 D eute ronô m io 18.9-14; Isa ías 8.19 ,20; Levíti cos 20.6
Le vítico 19.31 ; Êx odo 22.18 ;
8 Hebreus 9.27 ; João 9.2 ,3; Lucas 16.2 2-29 ; Fili penses 1.21 -24; Ap oca lipse 14.13; Jó 10.21. 9 João 1.12; 3.16; 5.24; 6.47; Atos
16.31; Romanos 3.10 -12; 22.3 8; Isaías
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A expressão de Jesus diz respeito a " m u ito lu ga r", mos trando a amplitude do reino de Deus, e não a divisões com partimentais do universo conforme pretendem.10
Fora da caridade não há salvação — Em Efésios 2.8 ,9 en co n tramos: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem de obra s para que ninguém se glorie". No versículo seguinte (10), Paulo esclarece que as boas obras são conseqüência da vida daquele que é salvo por Cristo, e não a causa de sua salvação.
Deus existe , mas está longe demais e só se manifesta por meio de interm ed iário s — os "g u ia s ". To da a B íblia en sina que Deus nos busca, quer comungar conosco e nos é inteiramente acessível.11
Jesus é um homem que alcançou grande desenvolvimento es p iritu a l — Uma das grandes preocupações do diabo é tentar provar ao homem que Cristo não é Deus. O espiritismo, claro, sua religião de base, não poderia deixar de adotar esse satâ nico ensinamento. Que Jesus é Deus, não restam dúvidas. Os livros de Teolo gia estão por aí para, não bastarem fatos,referências nos ensinar, entretanto, a Bíblia nos se fornece em larga os escala a isto.12 O espiritismo julga ser, ele próprio, a ' Terceira Revelação", pretendendo ser o Espírito Santo prometido por Jesus. A firm a que a prim eira revelação veio através de Moisés, a segunda, através de Jesus, a terceira é o espiritismo, que com plementa a segunda! Os leitores devem estar lembrados que Joseph Smith também veio com a mesmacom história acerca do LivroJúnior de Mórmon. A Bíblia não concorda tais afirmações.13 10 João 3.3 .18 ; Lucas 23 .43 , etc. 11 João 14.23; Isaías 55.6; 59.1; Levíticos 19.31; 20.6; Deuteronômio 18.9-12; Isaías 8.19,20, etc. 12 João 1.1; Mateus Apocalip se 17.1 4; etc.
16.15 -17; Joâò 6.38 ; Mateus 1.2 3; Filipenses
13 Gálata s 1.8,9; I T im óte o 4.1.
2.1 0;
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Nega a existência do céu, inferno» condenação eterna e sobre tud o do diabo. Ali ás, uma d as maior es pre ocupaçõ es do diabo é tentar provar à humanidade que ele não existe. Assim acon tecendo poderá fazer o que bem entender e ficar desper cebido. Grande idéi a . . . Veja o que a B íblia diz ace rca dessas coisas: — Existência do Céu: Lucas 23.43; Mateus 5.12; Filipensies 3.20; Colossenses 15; Apocalipse 21 e 22. — Existência do Infe rn o : Mateus 5.29 ,30 ; II Pedr o 2,4; Mateus 25.31. — Existênci a do Diab o: Mate us 25 .41; Apoc alipse 20.10 ; Efésios 4.27; Tiago 4.7. — 25.41; Existência Demônios: Apocalipse 12.9; Mateus Lucasde 4.33, etc. O espiritismo nega todas as doutrinas básicas da fé cristã. Os livros, jornais, revistas e publicações espíritas nada têm de cristão. Espiritismo cristão não existe. É mero rótulo. Cristo é apenas um espírito a mais ou no governo da terra ou no mundo dos espíritos.14
De Ailan Kardec
Aliar, Kardec, o “papa" do Espiritismo. 14
À margem d o Espirit ismo - Imba ssah y; O Reform ador — Jornal; d e Yokaanam; Obras de Ailan Kardec; Spirit of Truth and Spirit
Nosso — Jomal
O
o f Erro r — K sith Brook s.
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Entre as seitas ou sociedades secretas ligadas ao Espiri tismo, bem como certas práticas, temos ainda: O loguismo, o Faquirismo, o Manuseio de Serpentes, o Culto do Mago A bram elim , o C u lto das Bruxas, o C u lto do Pavão, C u lto ans Discos Voadores, Culto aos Duendes e Fadas, etc. Estejamos certos também de que o mesmo Satanás que incita o homem a lhe cultuar, também o faz esquecer-se de Deus levando-o à incredulidade e ao materialismo, bem como ao ateísmo ou mesmo a uma vida monótona e "sossegada", desligado da Igreja de Cristo estabelecida na terra. Os verda deiros cristãos não podem ficar parados . . . essa é que não!
CULTOS ESPIRITAS 1.
Umbanda
A Umbanda é um misto de espiritis m o kardecista, cato licismo, budismo e mediunismo. Não tem um corpo de dou trinas definido e está se estabelecendo rapidamente no Brasil. Os terreiros de Umbanda aparecem da noite para o dia, principalmente nos bairros mais pobres das cidades prati cando a feitiçaria e prometendo resolver os problemas dos necessitados. A palavra Umbanda quer dizer "do lado de Deus, ou do b e m ". 15 Essenci alment e é reli gião de ma gia e feitiç a ria , po li teísta, fetichista e mitológica, muito semelhante ao Can domblé. A tôn ic a da Umbanda é a adoração e subserviência aos orixás (deuses) que aparecem sempre como forças divinizadas da natureza que se incorporam nos médiuns "evoluídos" para fazerem o bem. Quanto aos Exus (espíritos opressores ou obsessores), são representados em sua maioria por forças ne gativas representativas de tudo o que não é bom, como por exemplo: adultério, prostituição, pederastia, contendas, morte, maldade etc. São estes últimos, os freqüentadores de encruzilhadas, cemitérios, florestas, pântanos e coisas desse jaez.
15 Umba nd a e Qui mba nda .
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0 o rixá é adorado, servi do e m o tivo de org ulho par a o méd ium (ou cavaio). A eie se faz oferenda s e para ele, banhos de purificação ou preparação do ambiente (casa ou terreiro) com insenso ou perfumes. O exu é evitado. Quando em uma seção se incorpora, é logo afastado, muitas vezes depois de ser doutrinado. Em alguns terreiros aconselha-se fazer-lhe oferendas para que se afaste, em outros essa oferenda é feita para cobrir uma outra que já lhe fo i fe ita e coloc á-lo as sim ao serv iço do ú ltim o ofertante.
Tipos de reuniões Linha branca — Muitas vezes se apresenta como Centro de Mesa. O dirigente fica sentado a uma mesa tendo 1.
ao redor os médiuns. Quase sempre usam o nome de Jesus para dar abertura à reunião. Algumas mesas têm perfumes e flores; em raros casos também aparecem as velas.
Em algumas cerimônias do espiritismo, particularmente da Umbanda e Candomblé, nota-se as mesmas características cerimoniais católicas e de algumas religiões orientais.
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Os médiuns concentram-se e sob sons de cânticos os pretos veíhos e os caboclos se manifestam. De uma maneira geral não incorporam orixás para que não se misturem com os antepas sados. Nesse tip o de reu nião , pode -se co ns ulta r espí ritos de pessoas que morreram recentemente.16 2. Terreiro — 0 Pai ou mãe de santo, normalmente ves tid o de branco, dirige a "g ira ” ao som de palmas e pon tos. Todos se vestem de branco ou com a roupa preferida do seu guia e dançam sob o batuq ue do "a ta b a q u e " (es pécie de tambor sagrado). À medida que as entidades vão se in corporando, os médiuns vão "prestando a caridade" aos assistentes. A cada reunião a evolução do médium é observada. Chegar a Pai de Santo ou Mãe de Santo é o ideal da maioria deles. Dizemos da maioria, porque muitos estão ali forçados por um problema ou uma doença. Nesses casos, após uma consulta, lhes foi dito que precisavam desenvolver, que o mal era esp iritua l etc. Dessa maneira muitos crédulos têm se deixado arrastar para as teias malignas do Espiritismo. Explicações, passes e bênçãos são dados aos interesseiros que se dirigem às reuniões nas horas de dificuldade. 0 "você precisa desenvolver" é muito comum, entretanto, após resol vido o problema a maioria não volta mais, até uma outra necessidade. Sabemos que há muito charlatanismo nos terreiros e que podem existir muitas supostas manifestações, entretanto sabemos que na maioria dos casos os espíritos realmente in corporam; não espíritos de pessoas que morreram, mas demô nios, iludindo ao povo e muitas vezes operando sobrenatural mente.
2. Quimbanda Umbanda e Quimbanda são semelhantes. É muito comum a realização de sessões de quimbanda nos terreiros de um banda. Embora sejam semelhantes não são iguais; embora usem freqüentemente os mesmos pontos e invoquem as
16 Eclasias tés 9.5 ; Sal m o 11 5.1 7.
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mesmas entidades, há grande rivalidade, pelo menos teórica entre as duas. Somente quem já viveu nesse ambiente e parti cipou de suas reuniões pode compreender exatamente a dife rença existen te. Na m aioria das vezes nem os p ró p rios " p a is " ou "mães" de santos compreendem perfeitamente o limite entre um e outro culto. A d ificu ld a d e existe por causa do grande sin cronis m o que existe entre as duas formas de espiritismo. Na maioria dos terreiros, vê-se uma mistura dos dois cultos, entretanto, anali sando basicamente cada uma delas, podemos notar as tendên cias de cada terreiro. 1. A Umbanda dedica-se à prática do bem, embora algu mas vezes faça o mal a alguma pessoa. 2. A Qu imb and a preocupa- se m u ito mais em fazer o mal, atendendo solicitações de seus adeptos ou admi radores. 3. Uma das práticas mais comuns na Umbanda, é "desfa zer" o trabalho ruim, normalmente feito pelos adeptos da Quimbanda. 4. Na Q uim ba nd a, uma das prá ticas mais co m un s é re forçar ou fazer um trabalho maior do que foi feito na Umbanda no intuito de agradar mais aos exus para obter seus favores, para o bem ou para o mal. 5. Na Umbanda, as flores, velas, perfumes e enfeites pre dominam nas oferendas. 6. Na Quimbanda, a predominância está no sangue, no sacrifício de animais. 7. Na Umbanda, as cores branco e azul são as preferidas. 8. Na Quimbanda, o preto e o vermelho predominam. 9. A Umbanda se divide em sete linhas (agrupamentos de espíritos que trabalham nas macumbas), que se dividem em sete falanges, que por sua vez se subdi videm em falanges pequenas. Cada falange pequena se divid e ainda em sete grup os etc. Cad a linha é che fiada por um orixá (caboclos com nomes de santos. A té o nome de Jesus entra nessa . . .) e cada falange, por um ogun (espíritos de índios que têm a finalidade de fazerem o trabalho de demanda. 10. A Qu imb an da tem a mes ma d ivisão sistemá tica da Umbanda, sendo que os chefes das linhas e falanges
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são Exus. Exu é uma divindade diabólica na mitologia africana, o mesmo que diabo ou espírito maligno, que segundo eles, também fazem o bem . . . 11. Frase comum na Umbanda: "Deus é pai de todos . . 12. Frase comum na Quimbanda: "Deus é bom mas o diabo não é mau".
Culto aos demônios Os exus recebem vários nomes e atuam em vários lugares. Formam um exército numeroso e estão sob as ordens de Satanás a quem adoram abertamente principalmente na 2.a feira de carnaval. A Satanás, são oferecidos trabalhos san grentos e perversos. Coisa curiosa é que os quimbandistas têm satanás como chefe principal, mas crêem em Deus e têm São Miguel Arcanjo, o protetor da Umbanda, como objeto de veneração. Enquanto nos Evangelhos os demônios são combatidos, no espiritismo eles são servidos, agradados e até mesmo ado rados, como no caso da Quimbanda. É muito comum, por exemplo, ver-se em uma sessão de Quimbanda, pessoas sob a influência dos exus rasgarem com os dentes o pescoço de uma galinha, bebendo-lhe o sangue e usarem a pólvora para simbolicamente destruírem os seus ini migos. Nesse culto demoníaco, há exus protetores de prostitutas, de pede rastas, de viciado s, de valentões , de l adrões etc. M uita bebida, principalmente cachaça (marafo) é consumida por seus adeptos, embora essa seja uma característica maior da
Macumba. 3. Candomblé Candomblé é um culto fetichista semelhante à Quim banda. Talvez o leitor esteja se perguntando: Mas se a Um banda é Semelhante à Quimbanda e se a Quimbanda é seme lhante a o Can dom blé, to do s então sã o semel hant es? Sim, todos são semelhantes, mas não iguais, conforme já vimos na comparação entre Umbanda e Quimbanda.
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IAS
Filha de santo de Oxum, deusa orixá das águas. Fazer a cabeça é uma das práticas ca racterísticas do can domblé. É o mesmo espírito que opera nesses cultos: satanás e seus dem ônio s. Altera-se a fo rm a, os nomes e os rituais , porém essência é seja a mesma pratica ao espiritismo, ele altoem ou todas baixo, as de sessões mesa ou onde de se terreiro, científico ou inculto.
O ocultismo 0 o cu ltism o no Can dom blé é segredo mesmo par a aqueles que o praticam. Praticamente não existem livros sobre o can do m blé, suas do utrin as , seus ritu ais e sua prá tica. 0 que se
sabe a seu respeito, são declarações de pessoas que saíram
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daquele lamaçal e entregaram suas vidas ao Senhor Jesus Cristo. Acontecem coisas no Candomblé que se fossem publi cadas, a polícia, a saúde pública e até mesmo Organizações que lutam pelos direitos humanos tomariam providências a respeito. Para se ter uma idéia da diferença entre o Candomblé e a Umbanda e Quimbanda, podemos anotar o seguinte: 1.
2.
. 3.
4.
5.
6.
O sangue do ca ndom blé é verd e. Seu segredo b aseia-se nas folhas e ervas que usam nos trabalhos. Umas se destinarn a fazer o mal, outras o bem. A maioria delas vem da Africa, por contrabando. O Um bandista, achando o " o r ix á " poderoso demai s para ser facilmente invocado, chama espíritos desen carnados e espíritos menores para os representarem. O Quimbandista Adora ao Exur ao próprio satanás, a quem faz oferendas, embora creiam também nos orixás. 0 Ca nd om biista tem os orixás co m o deuses ou espíritos bons, supiicados para o cliente conseguir fa vores. Faz-se sacrifí cio s e ofe ren da s aos exus, ma s so mente para afastá-los. O Can dom blé não invoca “ pretos ve lhos " ou "alm as ", pois como já dissemos, os orixás constituem sua prin cipal veneração. Mistu ras de erv as co m pós, te rra de lugares santos, pedras e coisas desse tipo são feitas para a obtenção de várias finalidades. Pó do amor; bebida para fechar o corpo: pó da sedução; banhos para afastarem mau olhado, inveja ou para receberem benefícios, são re ceitados por suas mães de santos ou babás. É claro que por trás disso tudo existe um grande comércio de bugingangas na exploração da ingênua fé do povo. O Can dom blé, em cerim ônia s co m o o Ossê (purifi cação) Bori (expiação) Otá (sacrifício) Ofertas das primíc ias, proibições de comer certas comidas e Urr.peza do acampamento, é uma mistificação demo níaca de práticas do Antigo Testamento para enganar o povo. No C an do mblé , o âmago dos sa cr ifíci os são as pedra s que representam deuses e que após uma obrigação de sangue são batizadas com o nome do respectivo orixá.
13 4
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7.
8.
SEITAS
E HERESIAS
Por trás d os sacrifícios sangr entos do Can dom blé, das oferendas de comida e dos banhos, há um poder maligno que quer controlar e destruir a vida de seus seguidores. A prática de "fa z e r ca beça ” é uma mane ira de se ven der a alma ao orixá . É uma chantage m dia bó lica que obriga a pessoa a renunciar, enquanto vive à sua própria salvação. Daí os adeptos do Candomblé julga rem que nunca mais o poderão deixar. Para estes, é boa essa palavra de Jesus: "Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8.36)
Advertências Bíblicas 1. Não cultuar aos astros nem forças celestes: Deuteronômio 4.19. 2. Não conservar material dessas religiões falsas: Deutero nômio 13.17. 3. Não mutilar o corpo: Deuteronômio 18.9-12. 4. Não praticar a feitiçaria: Deuteronômio 18.9-12. 5. Não consultar aos astros (horóscopos): Isaías 47.13. 6. Não praticar o espiritismo sob qualquer forma: Deutero nômio 32.17,20,21,39; II Crônicas 33.6. 7. Não servir a mais ninguém, além de Deus: Josué 24.20. 8. Não queimar incenso: II Reis 22.17. 9. Não sa cr ific ar an ima is: Salmo 50 .9; Isaías 1.11 ss. 10. Não entrarão no céu os feiticeiros e idólatras: Apocalipse 22.15.
4. Macumba O termo é genérico e comumente empregado em relação a Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Vodu, bem como aos seus rituais ou oferendas. É chamado candomblé (Bahia); (Maranhão); xangô (Per tambor-de-mina, tambor-crioulo nambuco, Alagoas); babaçuê (Pará); Curimba etc. Os espíri tas praticantes de qua lque r dos cu ltos acima cita dos, preferem considerar a macumba como uma forma pro fana e liberal na prática do mediunísmo.
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De modo geral, pode-se considerar como Macumba, o culto fetichista, de srcem africana e de prática popular, sem normas, formas, doutrinas ou proibições. Aconte ce de tu d o nos te rreiro s de macumba. Há um a m istura de orixás , exus, pretos-ve lhos, alma s dese ncar nadas, es píritos de luz etc. De acordo com cada te rre iro , são aceitos ou rejeitados ou comungam da mesma maneira todos os espí ritos. Quanto aos rituais, assimilam dos demais cultos espíritas as suas práticas, porém sem nenhum compromisso sério. Fazem de tudo. No Rio de Janeiro, principalmente na Bai xada Fluminense e em São Paulo, na chamada Periferia, esses terre iros são m u ito comu ns. É claro que as ' ten dê nc ias " de cada terreiro estão de acordo com os princípios do pai ou mãe de santo que os dirige. A prá tica desse c u lto , com o os demais cu ltos africanos, começou aqui no Brasil com os escravos africanos. Após a Lei Aurea, continuara m a p ratica r o c u lto que fo i aos poucos angariando adeptos, principalmente dentre os pobres e favela dos. Hoje, pode-se ver m uita "g en te boa” nessas reuni ões. Filas de carros se fazem defronte a terreiros de macumba, oriundos de todas as partes da cidade. É comum observar-se com tristeza, dentre os praticantes, inclusive, muitas crianças, às vezes de colo . . .
As Sessões de Macumba As sessões são ta m bém chamadas giras ou engiras e de um modo geral seguem a seguinte ordem: 1.
Limpeza esp iri tual do
te rre iro com
de fum ad or. O
cambono (auxiliar) defuma primeiramente médium
por médium, depois o terreiro e às vezes também os assistentes. Chamam a isso de "descarga".
2.
C um prim en tos p elos mé diuns ao babalaô (chefe do terreiro) e aos atabaques (homens que tocam um tambor com esse nome).
3.
O ogã (elemento que puxa o ponto) inicia os cânticos de pontos com os quais saúdam os orixás.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Prece de ab ertu ra ond e oxalá (Jesus) e os orixás dão licença para a realização da sessão. 5. Pon to para despach ar o exu (satanás) e cham ada do s guias. Há te rr eiro s que rea liza m sessões separadas para
4.
6.
caboclos, e exus, estes últimos normalmente têm sessãoorixás às sextas-feiras à meia-noite. Man ifes taç õe s de guias, danças, p asses, co ns ulta s, brincadeiras etc.
Oferendas Na macumba, o "guia" exige oferendas. Marca dia e hora e local para que ela seja entregue e costuma se manifestar na hora em que o macumbeiro a coloca no lugar indicado. A isto chama-se tam bém "o b rig a çã o ’ ’, que serve para atender um pedido ou uma paga em favor de algo recebido. Também faz parte da comunhão entre o médium e seu guia. Essas oferendas são compostas de elementos de acordo com a vontade de cada "guia". Farofa, pipoca, cachaça ou outras bebidas costumam ser comuns.
Descargas Os macumbeiros chamam de descarga ao que imaginam ser o afastamento de más influências. Elas podem ser feitas com defumações, banhos, riscos, ou com a entrega de oferen das que normalmente são feitas nas matas, no mar, nos rios, em cemitérios ou encruzilhadas. A pólvora também costuma ser usada para as "descargas mais pesadas".
O Grande Segredo do Espiritismo O grande do do espiritismo, suas diversas é abrir a vida segredo às forças inferno enas ficar escravo dosformas, espí ritos, pagando um preço incrível pelos favores que o diabo presta.
5.
Kardecismo O espiritismo kardecista está apoiado nos princípios de
Aílan Kardec. Seus pra ticante s costu m am diz er que são os
0E S P IR IT IS M O
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verdadeiros espíritas, sendo que os demais são espiritistas ou mediunistas. Como já afirmamos várias vezes, a essência é a mesma. É certo que existe uma grande influência dos ensinos de Jesus na d o u trin a de Kardec. Este, chegou a escr ever o liv ro "O Evangelho segundo o Espiritismo", afirmando ser este ditado pelo "espírito da verdade". O que é bom deixar claro, entretanto, é que os ensinos de Jesus no citado livro e nos demais que Kardec e seus asseclas escreveram, encontram-se dramaticamente torcidos e mutila dos. É uma tentativa delirante de procurar equacionar os ensi namentos sublimes do Senhor Jesus Cristo aos ensinamentos demoníacos e falsos do espiritismo.
A prática O Kardecismo, como os demais cultos espíritas, não tem uma doutrina sólida. Os ortodoxos defendem apenas os ensi nos de Kardec, enquanto que a maioria assimila também os ensinamentos de diversos autores espíritas como, no Brasil, Pa storin o, Chic o Xav ier, Bezerra de Menez es, Imbassay outros.
e
De modo geral usam as seguintes práticas: — Com unicação com m orto s: es píritos de pe ssoas que viveram entre nós e que ora necessitam de caridade; ora são mensageiros celestes. — Com unicação com es píritos ev oluído s: es pírit os de seres que estão em plano superior no éter. Alguns desses dizem habitar outros planetas. — Com unicaçã o com ex tra-terrestres: es píritos qu e não viveram entre nós; de outra esfera espiritual; superevoluídos. — Caridad e e sp iritua l: fe ita a es pír itos errantes, obses sores, em evolução (conselhos, doutrina, imprecações magnéticas etc.). — D o u trin a m e n to : para o s adep tos. Pa lestras baseadas na doutrina kardecista, palestras feitas por mensageiros do além, estudos n os livros esp írit as etc. — Câ nticos : usam câ ntico s d ura nte as reuniões: têm c o rais, con ju nto s de jovens etc.
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REL IGIÕE S, SEITAS E HERESIAS
Os centros kardecistas têm um mentor espiritual (o pai de santo da umbanda) um protetor (entidade desencarnada) e organizações sociais que contribuem para com orfanatos, asilos etc. Já os vimos anteriormente as referências bíblicas que contra dizem ensinamentos espíritas kardecistas, entretanto, que remos grafar este: ". . . tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela, destes afasta-te . . . . . . que aprendem sempre, e nunca podem chegar ao co nhecimento da verdade . . ." (II Timóteo 3.5,7) às demais manifestações do espiritismo, podere mos Quanto reconhecê-las nas seitas que se seguem.
CA PÍ TULO
XI V
VODU O Vodu é uma seita secreta e misteriosa cujos adeptos são levados de cerimônias e rituais a fazer um verdadeiro cu lto aosatravés demônios. O culto Vodu é de srcem Gege-Daomeanai, praticado nas A n tilh as por escravos vin dos da Á fr ic a . A p rin c íp io , o c u lto teve uma his tó ria id êntica a da Ma cumba aqui no Brasil. Começou a ser praticado às escondidas e sofreu muita perseguição. A partir de 1803, os negros das A n tilh as fo ram levados cada vez em m aio r núm ero para os Estados Unidos e foi lá que o Vodu passou a receber certa organização. Vodu ou Zumbi, era um deus que dominava a noite e cuidava dos s eus "p ro te g id o s ” . Os adep tos dessa seita julgam que através certos sacrifícios, cerimônias, mortificações etc., podem alcançar a "graça" do Zumbi, recebendo poder para dominarem sobre o mundo e as pessoas.
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE O CULTO VODU — Foi estabeleci do inicia lm en te em No va Orleans , onde existe até hoje. — A tua lm en te, o paí s considerado a sede mu nd ial do Vodu é o Haiti e ilhas próximas onde toda a população pratica o culto.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
— Tod a ce rim ôn ia do V od u poss ui um rei e uma rainha, um pai e uma mãe. A rainha tem maior poder porque o culto é matriarcal. — A ser pent e é co nsi der ada sím bo lo do poder, po r isso está nos cultos, nos braçosquase ou nosempre pescoçopresente dos praticantes. Vejaenrolada em Gênesis 3 o juízo de Deus quanto à serpente. — As prim eiras cerimô nias livres do Vo du , fora m realiza das às margens do Lago Pontchartrain em Nova Orleans. — Um a das prim eira s rainhas ou mãe-de-santo con he cida historicamente foi Sanite Dede, considerada a organi zadora fama emdesse 1825.culto selvagem. Chegou ao auge de sua — En tre as rainhas mais famosas po de mos en co ntr ar Marie Laveau e sua filha, também Marie. Realizava ses sões em uma casa por volta de 1830.
DOUTRINAS O Vodu não tem doutrinas básicas, entretanto, crê na reencarnação e tem na prática da necromancia o seu ponto alto. Os es píritos dos m orto s, bem com o os "deu ses” , são os res ponsáveis pela sua maneira de pensar quanto a vida ou reli gião. Os seus adeptos vivem o presente; sua escatologia resu me-se em crer que todos os homens chegarão à prática do Vodu e que Zambi e seus espíritos dominarão e reinarão no mundo. No Vodu, o que interessa é a prática do culto. Os rituais e cerimoniais são o centro da religião. Não existem detalhes; a prática é o essencial.
CERIMÔNIAS As cerim ônia s Vodus variam de acord o com os pra tican tes. Não há uma regra geral, entretanto, alguns aspectos podem ser notados:
VODU
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A cerimônia africana inicia quase sempre com o ofi ciante tirando uma cobra de um cesto e permitindo que esta lamba seu rosto. Acreditam receber por meio desse c o n ta to u ma visão especial e poderes mágicos! I ! Na cerimônia dos Estados Unidos não é muito comum o uso da cobra. Um negro dançarino representando o deus Vodu ou Zambi, faz evoluções alucinógenas, en quanto a mãe-de-santo sobe em um caixote e através de passes, transmite seu poder aos demais fiéis que seguram freneticamente em suas mãos.
O Vodu pode até matar.
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R E L IG IÕ E S , S E IT A S E H E R E S IA S
— As ofe rta s fe ita s ao deus (galinhas, ca ch orro s, sapos, e sempre uma cobra) são jogadas em um caldeirão de água ferv en do . 0 va po r que sobe da panela — alta r — tem grande efeito de purificação. — Em algum as ocasiõe s o passista veste-se com um a tanga vermelha, salta no meio do terreiro com um pequeno caixão na mão, e com uma dança alucinada e violenta coloca-o aos pés da sacerdotiza (rainha). Após isso, rodopia em volta da fogueira até cair exausto no chão. 0 ato de rod op iar at é cair de smai ado t em o si gnifi cado de “ estar sendo pos suí do por Z u m b i". Norm almente, quando o praticante volta a si, traz lindas estórias e "maravilhosas visões" do além, conseqüência pura do seu estado psíquico-alucinógeno. — A dança ao so m dos tambores, tend o com o fun d o m u sical os urros e gritos fantasmagóricos tendo algumas vezes a panela dos sacrifícios sobre a fogueira como "bálsamo" e o tafiá (cachaça) como estimulante, fa zendo com que os praticantes caiam extasiados no ter reiro, é agradável aos olhos de Zumbi.
PRÁTICAS Os adeptos do Vodu têm práticas condenadas tanto pela Palavra de Deus, quanto pela medicina, higiene etc. Vejamos: — O iniciante deverá deixar um dos adeptos da seita, possuído por qualquer espírito, sugar o seu sangue, através de um corte no braço, no pulso, nas costas ou em o utr a re gião do corpo qu e possi bil ite "b om flu x o ” . — Fazem ricos e c u rio so s gris-gris (despachos) onde colo cam entre outras coisas, pedaços de carne, potes de sangue, sapos, lagartos, farofas e tafias. — Os novos adeptos s ão coloca do s em um c írc u lo tra çado no chão. Cada qual recebe entre outras coisas o seguinte: um pedaço de osso humano, um boneco de cera e fios de crina de cavalo. A mãe-de-santo bate com uma pá de madeira na cabeça do iniciado e, com o cântico de um "ponto" bem ritmado começam a trem er, o que signif ica e star "recebend o p od er” .
VODU
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— Quando o p ratican te "rec eb e” tal pode r, sai rodo piando, pulando, emite línguas estranhas e entra na dança. Recebeu o "b a tism o ” de Zu m bi ou Zam bi, o deus Vodu! — Se o iniciad o, p or qua lque r m o tivo sai do círcu lo, to dos lhe voltam as costas. Depois do iniciante cair des maiado no chão, é acordado, e presta o seu juramento a Vodu. — Em alg uns cu ltos Vodu s, após o jura m en to, o inic ian te é massageado em todo o corpo com o pó da sedução, uma espécie de mistura de pó do cemitério com pó de osso passado pelo incensário feito de ervas daninhas. Esse pó tem a virtude de deixá-los em condição de atrair os espíritos. — Usam am ule tos , quase semp re fe ito s co m pedaços de osso, pedras coloridas, poeira de cemitério, sal grosso, pimenta vermelha em pó e outros, os quais costuram nas bainhas das saias ou calças, ou presos nas ligas. Usa-se também colocar essa mistura em um saquinho que possa ser pendurado no pescoço. — A prática de usar um boneco e fisgar espetos transfe rindo os sofrimentos para a pessoa representada é de srcem africana, sendo que no Vodu do Haiti e dos Estados Unidos não tem tanta ênfase como se tem dito. — Há alguma verdade nas his tórias te rrív eis de m ortes provocadas pelo Vodu. Existem casos documentados em que os curandeiros vodus realizaram suas cerimó nias secretas e as vítimas de suas invocações morreram de fato ou enlouqueceram. O poder da sugestão é fortíssimo. Em regra geral ele ex pli ca as mortes pr ovocadas pe lo V od u. É um c u lto verdadeira mente diabólico, onde existem duas espécies de vítimas: a que pratica e a que é vitimada pelo praticante. Lançam maldi ções sobre as pessoas, que se tiver uma mente impressionável poderá ser levada à morte. Exemplos: — Trans pass ar uma boneca com alfinetes, tra n sfe rind o assim os sofrimentos para a pessoa representada.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
— Assar um pe ixe co m o nom e da v íti m a no seu interio r. — S olta r pequenos b arcos no rio, com o nom e da ví tim a dentro. Isso fará a vítima "desaparecer". — Enterrar caixõ es com o nome da v ítim a de ntro , feito de acordo com as cerimôn ias vodu s. Levará a v íti m a à morte. — Sangue de morcegos, pó de ce m ité rio e velas qu eim a das coiocados em um gris-gris com o nome de um inimigo, pode também levá-lo à morte.
MARIE LAVEAU Marie Laveau, aprendeu com a mãe, que tinha o mesmo nome, os mistérios do culto vodu. Era considerada a chefona de Nova Orleans. Dirigia a maior parte das atividades de sua casa em St A nn Street. Recebia a li, o dia in te iro , uma quantidade enorme de clientes. Usava os mais diversos amule tos, que vendia quando executava seus serviços. Os preços dos seus serviços dependiam da situação econômica dos clientes. Alguns custavam até quinhentos dólares. A morte de um ini migo custava mínimo mil dólares! Matou as muita genteaté e a segundo dizem,notinha o poder de amaldiçoar pessoas
Vodu: animais empalhados, bonecas pintadas, sinais cabalísticos, cobras, dentes de crocodilo e imagens de prata: assim começa uma infernal cerimônia Vodu.
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quarta geração (Vd. Êxodo 20.1-4). Entre outras coisas, diz-se que fazia o seguinte: — Invocava os es pír itos dos m orto s. — Fazia os qu ad ros ca írem das paredes co m um sim ples olhar. — Causou m uita s desgraças en tre as fa m ília s, — Escrevi a o no me da v íti m a em um balão, amarrava n o cordão uma imagem de São Expedito e soltava o balão no ar. O infeliz cujo nome estava escrito ali sumia na mesma direção que o balão, levado pelo vento! Será? . . . — Era especialista em gan har processo s na ju stiç a, fa zendo com os nomes dos jurados, promotor e juiz o seguinte: Com os nomes num pedaço de papel, colo cava-o dentro de uma pedra de gelo e cobria com açú car. Acendia nove velas em volta da pedra de gelo, batia nove vezes no chão recitando orações em uma língua desconhecida. Em casos mais difíceis, apelava para outros objetos como vela preta ou animais como sapos, lagartos, cobras e outros, até alcançar vitória. — Fazia bolas de c era co m pedaços de carn e (de pre fe rência humana) e espetava-as com alfinetes ou marcava-as com sangue. As bolinhas podiam causar a m orte ou q ualqu er efeito desejado. Embora muitas pessoas acreditem que o culto Vodu só é praticado no Haiti, a verdade é que está espalhado no mundo inteiro. Aqui na América do Sul existem muitos cultos semelhantes e continua sendo seguido, na sua forma antiga em muitos países da África. Em 1962, a polícia de Nova York fechou vários postos de vendas de artigos vodus. Os praticantes do culto vodu, são mais um grupo de pessoas que estão servindo a satanás. Oremos por eles . . . Jesus Cristo também os ama e gostaria de recebê-los nos tabernáculos eternos. Inclua-os na sua oração. Peça a Deus que envie alguém para trabalhar entre eles.
CA PI TULO
XV
BAHAiSMO fundada em Acre, na Palestina, p o r um nobre exilado persa, nascido em 1817 e descendente dos reis sassânidas, de nome Mirzá Husayn 'AlT Nuri, hoje conhecido pelo nome de Baha Allah (Glória de Deus) e instituída pelo seu Religião
filho, Sir Abdul-Bahá Bahai ou "Servo da Glória de Deus" (18 94 -19 21 ). Essa seit a, declar a ter mais de um m ilhã o de adeptos e diz que metade da América é Baha'i.
HISTÓRICO Considera-se o Said'Ali Muhammad, de Chiraz, o precur sor desse movimento religioso. Cognominado o "Bab" (porta), Ali Muhammad foi tido como o meio pelo qual se pode passar ao conhecimento pleno da verdade divina, de onde vem a expressão a ele associada, Bab el-Din "porta da fé". Influenciado por contatos com fontes gnósticas, sufitas e xiitas, o Bab, que fora reconhecido por dirigentes da seita islâmica xiita como o sucessor de Maomé, anunciou modifica ções que se deveriam fazer no corão, o que revoltou os orto doxos islamitas. Depois de grandes e bárbaras perseguições aos adeptos dessa seita, sobretudo porque o Bab se dizia sucessor de Moisés, Cristo e Maomé, o Bab foi morto em 1850, em Tabriz. Após sua execução, foram expatriados muitos segui dores da seita, inclusive Baha Allah, que após alguns anos chegou a Acre, na Palestina, onde se proclamou o novo pro-
BAHAÍSMO
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feta. Quanto à Ali Muhammad, Baha Allah dizia que ele teria sido uma espécie de João Batista, que veio com a missão de prepar ar o cam inho para o verdadeiro p rofeta. O centro administrativo do bahaísmo está em Haifa, Israel, principais Rússia (em isqabadOs ) edois nos E.U .A. templos (W ilmeencontram-se tte, Illino is).naExistem mai s de quinhentas comunidades dessa religião no Irã, cerca de no venta nos E.U.A,, e outras tantas espalhadas por mais de cem países do mundo. Publicam além de relatórios bienais, a re vista me nsal "W o rld Orde r Ma gazine".
BAHA ALLAH Segundo ensinava, a periódica revelação de Deus aos ho mens por meio de um profeta especial como Moisés, Jesus, Maomé, não terminara, como ensinara o fundador do islamismo, na revelação de Meca e Medina. Agora Deus falava de novo por intermédio dele. Sua missão consistia em anunciar a nova era, que se ca racterizaria pela união de todos os homens, culturas, línguas, religiões, sob a bandeira do Bahaísmo, o qual não pretendia ser outra coisa senão a comunhão de todas as religiões . . . Por determinação testamentária, o filho mais velho do fundador, Abdul-Bahá, seria universalmente considerado o verdadeiro intérprete da religião. Da mesma forma, passou a chefia do movimento, depois da morte deste, ao neto do fundador, Shoghi Effendi.1
DOUTRINAS JESUS — Fo i um p ro fe ta co m o Moisés, M aomé e B aha A llah . É uma m anifesta ção de Deus, sendo que o Baha A llah é uma manifestação mais recente. Veja as palavras de Jesus: "e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consu mação dos séculos.” (Mateus 28 .20)
' Essai sur le béha ísme , son his to ire , sa po rté e sociale.
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RE LIGIÕE S, SEITAS E HERESIAS
Israei, vista do Monte Sinai, foi a terra onde Baha Ai/ah se proclamou o novo profeta.
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ÜAHAlSMO
R E LIG IÃO U N IV E R S A L cada para atender a todos. tenta atrair a hindus, cristãos tas de outras religiões e diz
— O Bah aísmo é uma seita fab ri Embora tenha cunho islâmico, e judeus. Admite outros profe que todas as religiões são essen
cialmente iguais.2 PANTEÍSMO — Se aceita a todas as religiões e aos seus profe tas, conseqüentemente aceita seus deuses. Logo, é uma reli gião panteísta que também crê na evolução do homem até que ele alcance o nível da divindade. ES PIR ITISM O — O Bahaís mo adota qu ase todas as d o u tr i nas espíritas. Nesse caso, as referências bíblicas usadas para aquela religião se enquadram bem. R E LIG IÃO V A G A — Como o m ovim ento adm ite a uni ão de todas as religiões sem que estas tenham que abandonar seus preceitos e doutrinas, evidentemente, não pode discorrer sobr e certos ensi namentos. Não pode te r do gmas do utriná rios e não ensina nada que venha a ferir diretamente as outras religiões. PR INC ÍPIO S — Algu ns p rin cíp io s do Bahaís mo, são idéias fundamentais que embora bem elaboradas para atenderem a todos, chocam-se seriamente com alguns princípios cristãos: — — — — —
Um só Deus e um a só religião. (I C o rín tio s 6.9,1 0) Uma só hum anidade. (II C o ríntios 6.14,15 ) Liv re busca da verda de. (João 14.6) Aba ndo no de preconceitos. (I I T im ó teo 3.14) Paz in ter nac io nal. (João 14.27 )
— Idiom a intern ac ion al. (I C o rín tios 13. 1) — Igualdade social e sexual. (M ateu s 26 .11 ; Ap oc alip se 22.15) — A b o liçã o da riqueza e pob reza (espéci i; de c o m ii nismo). (Mateus 26.11) — Sa ntid ad e pessoal (sem pre ligad a ao tr abalh o) (I l*«»
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Haverá um dia em que alguns desses princípios serão esta belecidos na terra, porém nunca da maneira como pensam os bahaístas. Somente debaixo da mão poderosa de Jesus Cristo poderá a humanidade dobrar-se. "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao seu nome se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai." (Filipenses 2.9-11)
CA PÍ TULO
XVI
O MORMONISMO
Embora os mórmons sejam um aparentemente pático e tenham um programa de povo beneficência social sim igual aos melhores do mundo, o mormonismo é uma das piores seitas falsas de que se tem conhecimento. São verdadeiros lobos vesti dos de cordeiros. Apresent am-se com o m em bros d a Igreja de Jesus Cristo e na visitação de casa em casa (seu método predileto) usam terminologia cristã, confundindo e lançando dúvidas acerca das doutrinas básicas do cristianis mo, bem como da integridade das igrejas evangélicas.1 Usam Bíblia apenas "começar"; quando o prosélito já está emacondições de para "e n te n d e r" então passam para o liv ro de Mórmon, que consideram como tendo a mesma autoridade da B íblia e , na prá tica, merece m u ito mais honra. Têm milhares de missionários espalhados em dezenas de países. Esses missionários são na maioria, jovens que se apre sentam como voluntários para o campo missionário, sustenta dos por economias feitas anteriormente ou pelos próprios pais. Os missionários são itinerantes e instáveis. Daí não se poder precisar número dos mesmos. De vez em quando, fazem exatamente um trabalhoode expansão em um país, descar regando ali centenas deles para esse trabalho. HISTÓRICO O "profeta" dos Mórmons, Joseph Smith Júnior, nasceu em 23 de dezembro de 1805 em Sharon, Estado de Vermont.
' The Latter-da y Saint s in the Mo dern Day W orld.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Foi criado na pobreza e superstição. Não teve instrução al guma e em 1820, quando tinha quinze anos, já residente em Palmira, estado de Nova Iorque, havendo nesse tempo um grande movimento evangelfstico na região, Smith foi orar num bosque e (segundo eles) quando perguntava a Deus a qual igreja devia perte nc er, apare ceram dois anjos resplande centes que ficaram pairados sobre a terra. Eram Deus e Cr ist o! !! Deus ap on tou para Crist o e disse ao jove m de apenas quinze anos: "José, este é o meu filho, ouve-o." Smith pergun to u a qual igreja devia pe rte nc er e Deus disse-lhe que todas as igrejas estavam desviadas; que ele não se unisse a nenhuma. O evangelho de Cristo em breve seria restaurado . . . A 22 de setembro de 1827,2 diz te r recebid o de um anjo um livro escrito em estranhos hieroglifos e composto em placas de ouro, o qual traduziu com grande dificuldade e pu bli cou co m o Th e Book o f Mormon (1830; O Livro de M órm on). Fu nd ou a 6 de ab ril d e 183 0 a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ültimos Dias. Aquele livro e mais, A Book of commandments (1833; Um Livro de mandamentos) formam hoje, com outros escritos, a base da doutrina e orga nização da seita. Mudou-se para o Estado de Ohio e, depois, fixou-se em ■Commerce, Illinois, onde dirigiu despoticamente a primeira colônia de mórmons. Ao pregar a poligamia (1843), abriu um cisma na seita (Smith teve 27 esposas e 44 filhos) e depois de vários casos com a polícia o fundador dessa seita, juntamente com seu irmão Hiram, foram seqüestrados por uma multidão enfurecida que os matou a tiros em 27 de junho de 1844, em Carthage, Illinois, E.U.A.
O LIVRO DE MÕRMON Conta Smith que estava orando a Deus no seu quarto, quando de repente seus aposentos foram banhados em luz e apareceu-lhe por várias vezes o anjo Moroni, o qual lhe reve lou que no Monte Cumorah, perto de Palmyra, estavam es condidas as placas de ouro contendo o puro evangelho; a história dos primitivos habitantes do continente americano; o
2 L 'o ffe n siv e des sectes.
0 MORMONISMO
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Urim e Tumim, que serviriam para traduzir as placas e o peitoral sacerdotal. Isso aconteceu cerc a de dois anos depois d a p rim e ira visão de Smith. Após a tradução, Smith devolveu as placas de ouro e os objetos ao anjo que os guarda até o dia de hoje! pura invencionice. No princípio do livro de Mórmon, pode-se ler o depoi mento de três e de mais oito testemunhas do importante achad o.3 D as "tes tem un h a s", têm-se apenas o d ep oim en to e nada mai s. Algu m as del as se desligaram do m o rm o nis m o ainda no início do movimento. Citam Ezequiel 37.16,17 como referência bíblica ao livro de Mórmon. Dizem que Lehi e seus descendentes (persona gens do livro) eram da tribo de José e seu registro ou "vara" é verdadeiramente apresentado no Livro de Mórmon, como também a vara de Judá é representada pela Bíblia. Esse registro pode ser encontrado no livro de Mórmon em Nefi 5.14 e III Nefi 10.17, onde diz que Lehi emigrou de Jerusalém para a América do Norte através do Pacífico com sua fam ília e vários acompan hantes. Lá teve dois filho s: Nefi Deus designou o filho mais novo Nefi para ser o e Laman. chefe da tribo. Houve briga entre Nefi e Laman. Os nefitas foram destruídos no ano 420 a.D pelos lamanitas. O profeta e líder dos nefitas chamava-se Mórmon, o qual antes do exter mínio do seu povo escreveu a revelação divina e fatos históri cos em placas de ouro. O filho de Mórmon, chamado Moroni escondeu essas placas no monte Cumorah e em 1823, já evo luído como anjo e mandado por Deus, revelou a José Smith o local das placas. Os lamanitas, que eram judeus das dez tribos, deram srcem aos índios americanos . . . Diz o Liv ro supra citad o , que Jesus C risto após a sua ressurreição, ministrou aos Nefitas, aqui na América. Citam João 10.14-16.4 O evangelho eterno de Apocalipse 14.6,7, segundo eles, é o Livro de Mórmon emprestado a Joseph Smith! Pode um verdadeiro cristão crer nessas coisas? ? ? ' Li vro d l Mó rmon.
' III N wtl 1ti ,21
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RE LIGI Õ ES , SEITAS E HERES
I AS
Jesus Cristo aparece ao povo Nefita.
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A VERDADE ACERCA DO LIVRO DE MÓRMON Em 1812, um pastor presbiteriano aposentado chamado Salomão Spaulding escreveu um livro contendo uma história fictícia dos primitivos habitantes americanos. Morreu sem pu blicar tal livro. O manuscrito caiu nas mãos de um ex-pastor batista chamado Sidney Rigdon. Era homem douto e inteli gente. Foi o teólogo de Smith. Fundaram então uma religião baseada nesse livro. Mais tarde aparece em cena Parley Pratt, que os auxilia na composição do Livro de Mórmon.5 Existe um outro manuscrito também de autoria de Sa lomão Spaulding que os mórmons citam para desfazer a ori gem do livro. Trata-se de " A H istóri a do M an us crito” . O manuscrito usado como base para o livro de Mórmon é o chamado "O Manuscrito Encontrado". Se Salomão Spaulding soubesse que uma simples brinca deira literária de sua autoria daria nessa coisa que aí está, por certo teria queimado seus manuscritos. O Livro de Mórmon, além de conter vários trechos do A n tig o Testa m ento adultera dos, é uma fraca im itação da Bíblia. Contém também vários trechos dos livros litúrgicos das Igrejas Anglicana e Metodista. Como explicar isso se essas igrejas foram 1539modernas e 1739 respectivamente? Contém ainda organizadas expressões eemidéias que não podiam ser conh ecidos pelo se u supo sto a u to r em 42 0 A. D. Solapa a B íblia declarand o-a in su ficie nte e faz acr ésci mos e alterações aos trechos bíblicos. Traz ainda extensas citações da Bíblia na Tradução Inglesa do ano de 1611.6
A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS Foi organizada em 1830, em Fayette, Estado de Nova Iorque, depois que Joseph Smith Júnior conseguiu convencer a algumas pessoas sobre a fantástica história das visões. Em 1831 uma "revelação" ordenou aos "santos" que fossem ha bitar em Missouri, a "terra de Sião", Kirtland, Estado de Chio. * O Cnos das Seistas.
* I toldam.
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De Missourí, após algumas desavenças de ordem política e financeira, foram expulsos por ordem do governador Boggs em 1839. Encontrando acolhimento em Illinois, erigiram a cidade de "Nauvoo". Aí, o "profeta" anunciou-se entre ou tras coisas, candidato à presidência dos EUA. Após a m orte de S m ith , Brighan Young chegou da Ingla terra, onde estivera granjeando prosélitos, e, pela força de sua personalidade, tornou-se o líder reconhecido da maioria dos mórmons. Um pequeno grupo não aceitou a liderança de Young e tomou o título de/4 Igreja Reorganizada dos Santos dos Últimos Dias. Escolheram para sua liderança um filho de Joseph Smith. Um grupo ficou sendo chamado "brighamitas" e outro "jo se p h itas ". Entre ou tras difer enças, os josephitas rejeit am a poligamia e aceitam a tradução "inspirada" da Bíblia feita por Smith, contrários aos brighamitas. Aos poucos os mór mons começaram a se dividir e existem hoje pelo menos seis grupos de m órmo ns as sim co ns tit uíd os : 1. Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias — É o maior grupo e embora não gostem de falar sobre a poligamia, seu autor contemporâneo John J. Stewart afirm a: " A Igreja nunc a renu nciou, nem jamais renun ciará essa doutrina. A revelação sobre o matrimónio pluralista ainda faz parte integrante das escrituras dos SUD e sempre o fará."7 2.
Igreja Reorganizada de Jesus Cris to dos Santos dos Últimos Dias — Rejeita a poligamia e aceita a "Tra dução Inspirada" de Smith.
3.
Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias Strangistas — Tem esse no me po rq ue seguiu a lid e rança de J. Strang, que se recusou a seguir Brighan Young.
4.
Igreja de Cristo do Lote do Templo
— Tem esse nome porque se acha situada no terreno que Smith indicou como local em que seria reconstruído o templo de Sião. Não adota a poligamia.
7 Brigh an You ng and his Wives.
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Mórmon despedese de uma nação outrora grande.
5. Igreja de Jesus Cristo Bickertonista — É o menor de todos os grupos. Não aceita a poligamia. Foi fundada por W. Bickerton em 1862. 6.
Igreja de Jesus Cristo Cutlerista — Também é muito pequena. Não aceita a poligamia — Foi fundada por A. Cutler em 1853.
A LITERATURA DOS MÓRMONS A Bíblia — "Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus até onde for corretamente traduzida." Eles não são fiéis a essa decla ração. A "Versão Inspirada da B íb lia " — Feita por Smith e impressa em 1866 pelo grupo dissidente chamado Igreja Reorganizada. Dependendo da conveniência, usam o texto canônico ou essa versão. Livro de Mórmon — Publicado em 1830 como de autoria de Smllh. Nas edições sucessivas Smith aparece apenas como
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trad u tor . 0 livro con ta a vinda de Cristo r essur ret o à Am é rica, onde Ele teria pregado aos habitantes, resultando isso na formação de uma igreja cristã na América no 1.° século. Essa Igreja teria desaparecido no decorrer do 4.° século AD. No decorrer do processo de escreverem o livro, aparece outro personagem. Oliver Cowdry, que fora o escriba de Smith e quem lhe deu a idéia de fundarem uma nova igreja. Cada qual batizou e ordenou o outro, sob as supostas ordens de João Batista. Cowdry, é também uma das três testemunhas que assinam a declaração de que tinham visto as placas. Cowdry foi ex pulso da igreja logo após e negou suas declarações.8
Pactos e Mandamentos, Doutrinas e Convênios, Doutrinas e O livropor fundamental dos mórmons. 163 Pactos — dadas revelações Deus a Smith, de 1830 ãContém 1843, como sendo a Palavra do Senhor. É também chamado pela Igreja Reorganizada de "Livro dos Mandamentos". Nesse livro Deus foi apresentado como tendo corpo de carne e osso.9
Pérola de Grande Valor — É composto do Livro de Moisés e Livro de Abraão. No 2.° livro, já se nota um nítido poli teísmo: Deus é apresentado como um entre vários deuses. Possui ainda aalgumas que de se fé diz doterem sido dadas por Deus Smith erevelações os 13 artigos mormonis mo. Diz o fun da d or do m orm on ism o que Abraã o e Moisés escreveram os livros que têm seus nomes!
Discurso do Ancião King Follet
— Discur so pro ferid o p or Smith no funeral do ancião King Follet. Fala sobre a diviniza ção do homem e a humanização de Deus. Desse discurso sur giu o seguint e aforisma de Lorenzo Snow : "O que o homem é agora, Deus já o foi. O que Deus é agora, nós seremos depois."
O Diário "Deseret News"
— É o jornal oficial dos mórmons, editado na cidade de Salt Lake. 8 O liver C ow dry, Def ense. (Logo depois da expulsão de C ow dry , Sidney Rigdon tornou-se teólogo de Smith, com o qual já estava em contato e que é um dos fundad ores da igr eia. ) 9 Doc tri nes and Covenants.
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ALGUNS ENSINOS DO MORMONISMO Usamos a expressão "alguns", porque pela sua literatura podemos sentir que é vasto o campo de ensino dos mórmons. Abord are m os apenas os assuntos mais ligados direta m ente à fé cristã. Verificaremos que os mórmons nem precisam da Bíblia, pois suas doutrinas não são retiradas dela, e sim das revelações de Joseph Smith. DEUS — "O Pai tem um c orp o de carne e osso tão tang ível quanto o do homem. O Filho de Deus também é assim." Citam Gênesis 1.26'0 "Deus nosso pai celestial foi talvez uma criança e mortal como somos agora, e elevou-se passo a passo na escala de progresso até o ponto em que se encontra agora."11 T R IN D A D E — Afirm a m que exist em três deuses e não uma triunidade, no primeiro artigo da declaração de fé m ó rm o n .12 Nos escritos de seus autores, existem m uitas co n tradições, principalmente comparando com o próprio livro de Mórmon em Alma 3.3-16. A C R IA Ç Ã O — "T u d o que existe , seja visível ou in vis ív el, é eterno e sempre existiu. Deus não criou nada, apenas reuniu e coor denou a qu ilo que e ra m a tér ia."1 3 O HO M EM — O m orm on ism o eleva o home m ao nível de Deus e rebaixa Deus ao nível do homem. (Milenial Star, vol 23). "O homem estava no orincípio com Deus." (Progress of Man) ' 0 Ibidem ; Journa l o f Disco urs es — Tiago 1.17; Núme ros 23 .19 ; Rom anos 1.23,25; Hebreus 13.8. 11 Ide m, ibi de m. ' 1 Gênesis 1.1 ; IsaTas 6.8 ; Mate us 3.1 6,1 7; João 15 .26. 1 1 Pnrf lunt arí amos: e quem criou a quilo que De us reuni u? Le ia Romnnos <1 I /, C olO itsnM I 1.16 ,17; Hebreus 11.3; Salmo 14 8.1-5; Efési os 3.9; Apocn llp««
III tl n mituin iitlnrflncias.
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R E L IG IÕ E S , S E IT A S E H E R E S IA S
Exa lta a queda do ho me m. Diz te r sido além de uma oportunidade para "abrirem os olhos", um direito a terem desce ndência . . . (Liv ro de Moisés). A fir m am ainda que a morte temporal do homem não poderia ter deixado de acon tecer, nesse caso, destruiria o grande plano de felicidade. (Alma pois 42.8).14 O P EC A D O — "Pecado é um a reali dade que co ntrib ui par a impedir ou retardar o desenvolvimento da alma humana (Talmage). Aqui, os mórmons têm muito a ver com o espiritismo, aliás, para os bons observadores, já deve ter ficado na mente a grande semelhança entre a doutrina dos mórmons e a dos espíritas.15 S A L V A Ç Ã O — A sal vação vem pelas obras, princip alm ente pela obediência aos preceitos e às cerimônias da igreja mórmon. (Alma 40.21) O homem, após a morte, terá ainda uma segunda oportu nidade mediante o batismo pelos mortos. Os mórmons vivos passam pelo batismo e outras cerimônias com a finalidade de beneficiarem os mortos que estão no mundo dos espíritos; sendo que estes, têm o direito de aceitarem ou rejeitarem a obra feita para eles.16 JESUS — "Quando a virgem Maria concebeu o menino Jesus, Ele não foi gerado pelo Espírito Santo. E quem é seu pai? É o pr im eir o da raça hum ana: Ad ão ! (Jou rnal o f Dis cou rses, vol. 2). Afirmam que após a ressurreição, Jesus veio a América do Norte, pregou a seus habitantes, escolheu doze apóstolos e deixou uma igreja organizada que perdurou por quase 200 an os.idade A fir.mFoi a m gerado ainda que Jesus irmão mais a lo hu man co mo nós.é oTom am co movelh basoe dCo ssenses 1 .1 5 e Ap ocalipse 1.5. É claro que a palavra "prim og ê nito" nessas passagens não significa apenas oprim eiro gerado , mas também: 14 Gêne sis 3.5 ; Isaías 14.14 ; Gêne sis 1.26 ; Mateus 19 .4; Jó 38 .4; Ro m ano* 5.12 a 19. 15 Rom anos 5. 1 2; 6.23; Eze quiel 1 8.2 0; Tiago 1.1 5 etc. 16 A to s 4.1 2; Efésios 1.7; I Pedr o 1.1 8.1 9; Hebreus 9.2 7; R om on oi B.O
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— Preeminente em tudo — Salmo 8 9.2 7; Êx odo 4.2 2; I Coríntios 15.23. — He rd eiro de tu d o — Hebreus 1 .2. — O que tem d ire ito sobre tud o — Apocalipse 5.9 . No livro de Mó rm on , em Éter 3 .3 -1 6 , afirma-se que o Pai e Cristo são os mesmos nomes dado ao Senhor e que o corpo de que o Senhor dispõe é o corpo do Seu espírito . . . A B IB L IA — At rib ue m a Deus, no livro II Ne fi, cap. 29, as seguintes palavras: "Tu, tolo, dirás: Uma Bíblia; temos uma Bíblia e não necessitamos mais de Bíblia . . . porque falei uma palavra, não suponhais que não poderei dizer outras . . . Dessa maneira, não somente abusam da inspiração da Bíblia, como ainda admitem outros livros inspirados por Deus da mesma forma que o sagrado livro. É claro, que com isto estão apenas abrindo o caminho para que se aceite o livro de Mórmon como inspirado por Deus e conseqüentemente uma seqüência da Bíblia. O ESPIRITO SANTO — Afirmam que é uma substância etérea, espalhada no espaço, fluido divino superior a eletrici dade ou magnetismo. É somente concedido aos homens através da imposição das mãos pelos sacerdotes mórmons. Brighan Young, no Journal of Discourses, Vol. 1, declara: "Quando a virgem Maria concebeu o menino Jesus o Pai o tinha gerado à sua própria semelhança. Não foi gerado pelo Es pírito Santo. Quem então é o seu Pai? "É o pr im eir o da raça humana — lembrai-vos, pois, de agora em diante e para todo o sempre, que Jesus Cristo não foi gerado pelo Espírito Santo." Os mestres do mormonismo contradizem descaradamente a Bíblia. Mas não é só; contradizem-se uns aos outros e até mesmo ao livro de Mórmon. Pode alguém de bom senso crer nos seus ensinamentos? 17 BATISMO PELOS MORTOS E POR PROCURAÇÃO Tomam I Coríntios 15.29 como base bíblica. Nessa pas ' 1 A l o i B.3 ,4 ; 10 .1 9 ,2 0; Salm o 1 39; M ate us 2 8 .1 9; Jó 33.4 ; Lu ca s 3.2 2; I C orín tios 12.11; R omanos 8 .26 — Journa l o f Discours es: Orson Pratt, Vo l. 2 e
Éter 3.3-1 6.
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sagem, embora existam dezenas de explicações razoáveis para o ato, Paulo não ratifica tal prática; pelo contrário, uSa o exemplo de uma prática sem fundamento bíblico praticada pelos seus oponentes em Corinto para mostrar a sua incoerên cia. O verdadeiro sentido da morte é explicado por Paulo logo a seguir no versículo 31. A incoerê ncia dos oponentes de Paulo está no fa to de negarem a ressurreição e, no entanto, aceitarem o batismo pelos mortos. Tal batismo era praticado pelas seitas heréticas dos M arcion itas e Mo ntanist as. Em 393 A D o co n cílio de Hipona proscreveu tal prática. No livro Doutrinas e Pactos, esse ensinamento é claro. Whalen, informa que em 1857 o Presidente Woodruff afirmou que ele tinha sido batizado por procuração mais de 100 vezes a favor de homens eminentes como Jòão Wesley, Colombo, etc; e que só no decorrer do ano de 1962 a Igreja registrou 2.566.476 batismos pelos mortos.18 C A S A M E N T O — Os que for em real izados segu ndo os prece i tos da Igreja Mórmon, perdurarão pela eternidade, desde que haja afinidade espiritual entre os cônjuges. A doutrina de Smith acerca do matrimônio contém dois elementos: a plura lidade de e sposas e o m a trim ô n io e sp iritua l.19 P O L IG A M IA — "Se um homem c asar com uma jovem e , por consentimento desta casar com outra, e ambas forem dele somente, não há adultério." Se vier assim a casar com outras dez, não comete adultério, pois todas lhe pertencem; é justifi cado seu ato." "Jesus Cristo polígamo: Maria e eMarta, irmãs deera Lázaro, eram suasfoiesposas pluralistas, Maria as Madalena, outra. A festa de Caná era de um dos seus próprios casamen tos."20 1 8 O Caos das Seitas . 19 M ateus 22 .29,3 0. 20 W ife n.° 1 9, cap X X X V ; The True Origi n o f Mó rmon Confira com Marcos 10.7,8; I Corfntios 7.2; I Timóteo 3.12; Tito 1.6; Romanos
Pol ygamy
—
7.2,3.
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IG R EJA — To da s as igrej as estão des viadas; eles são os ú n i cos certos. O genuíno Evangelho foi restaurado por Joseph Smith mediante revelação direta de Deus (II Nefi 28,29). A V IN D A DE JESUS — Crêem na segunda vin da de C risto , porém pervertendo o sentido bíblico. A cidade de Sião será construí da na Am éri ca do N orte e também o t em plo do M ilê nio.21 RE VE LAÇ ÃO D IVIN A INC OM PLETA — "Cr emos em tudo o que Deus revelou e que Ele ainda revelará muitas coisas grandes e importantes ao reino de Deus."22 OS NJ OS — Crêem a s almas evnaolue m após a m orte . ElasAchegam a ser anjosque e prosseguem escala ascendente. Citam Hebreus 12.23.23 Os anjos não são oriundos de homens aperfeiçoados. São superiores aos homens e foram criados antes dele. Um ponto alto de seu ministério é assistir à Igreja: Hebreus 1.14; Salmo 91.11,12. Do m inam for ças e elementos da natureza: Apo ca lipse 7.1; 14.18; 16.4 etc.
21 Zacarias 14 .4; 8. 3 ,2 2 ; Isaía s 2.3 ; Ato s 1.1 1,1 2. 22 Co nfira Hebre us 1 .1,2. A exp ressã o "p o r ú ltim o " não dá lug ar par a as revelações de Smith nem das Sras. Eddy ou Whíte. Veja Marcos 12.6,7; Gálatas 1.8,9; etc. i i I ih Iii
11 11 Joio
Hnbrous 1.4; I Corfntios 11 ii 12.
4.9;
Mateus 13.41; 2
4.31;
Salmo 91.11,12,
Vido
CA PÍ TULO
X VI I
ADVENTISMO DE 7.° DIA (Sobciflsmo) O Sabatismo não é como muita gente pensa "uma deno minação às sei outras única diferença guardar o sábad o". igual É u ma ta falscom a peraigo sa que m isturademuitas verda des bíblicas com erros tremendos no que se refere às doutri nas cristãs ou interpretações de profecias. Embora o Adventismo de 7.° Dia tenha muitas divergên cias do Cristianismo evangélico, existem quatro pontos de maior destaque: 1.
O sono após a morte — Spicer, escritor sabatista diz o seguinte: a morte e a ressurreição os mortos dormem." "Entre Vd. Lucas 16.22ss Filipenses 1.23,24; II Coríntios 5.1-8; Salmo 73.24; Apocalipse 6.9,10; etc.
2.
O aniquilamento dos ímpios — "O ensino positivo das Escrituras é que o pecado e os pecadores serão exter minados para não mais existirem . . ." Spicer Vd. Ro manos 2.6-9; Apocalipse 20.10,13; etc.
3. A Expiação — Segundo a doutrina sabatista, a ex piação feitaenxergam por Jesus Em Levítico 16.5-10, é20,22, que eo Satanás. bode sacrificado re presenta Cristo e o emissário representa Satanás, le vando o pecado dos remidos para o inferno onde será aniquilado. Duas heresias se nota nesse ensino: a primeira, fala de Satanás como co-salvador de Jesus trabalhando na obra da expiação e a segunda dizendo que Satanás será aniquilado (Vd. Apocalipse 20.10).
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Esses dois bodes representam ou tipificam as duas fases da expiação de Cristo: — Expiação pela morte: Romanos 3.24-26; I Pedro 2.24. — Remoção pelo perdão: Isaías 43.25; Salmo 103.3,12. Para reforçar sua doutrina sobre a expiação, os sabatistas ainda apresentam uma outra heresia da pu rificação do santuário, o que veremos mais adiante. 4.
O Sábado — Diz a Sra. White que em uma visão, contemplou a arca no céu. Na arca ela viu as duas tábuas de pedra que continham os Dez Mandamentos, sendo que na visão, o quarto mandamento destaca va-se dos demais circundado por uma auréola de luz. Veremos também mais adiante alguma coisa acerca do sábado . . .
HISTÓRICO Guilherme Miller, fazendeiro, batista, tendo arranjado uma licença para pregar (embora tivesse muito boa vontade, era ignorante e de pouca instrução), tomou Daniel 8.13,14 e ensinou daí que as 2300 tardes e manhãs são 2.300 anos. Somou 2.300 ao ano 457 a.C., data em que Esdras chegou a Jerusalém vindo da Babilônia, e encontrou o ano 1843 a.D. Passou a pregar que Cristo voltaria à terra nesse ano e esse ensino passou a ser a base da sua pregação. D a í o t í t u l o "adventista". Como tal não aconteceu, Miller alegando um erro de cálculo por ter usado o calendário hebraico em vez do romano, marcou nova data para 22/10/1844. Tendo sido de cepcionado outra vez, Miller teve que fugir de uma multidão enfurecida frustrada pela vã espera. O fazendeiro, depois disso, cessou suas atividades, desistiu da nova religião e se gundo alguns comentadores voltou à comunhão de sua igreja. Miller, foi o precursor do movimento sabatista, porém ele nunca ensinou acerca da guarda do sábado como ensinam os sabatistas, embora tenha ensinado que os homens ainda são sujeitos à lei. Vd. Lucas 16.16; Atos 1.7; Mateus 24.36; etc. e ainda : Gó lntas 4.4 ,5 ,3 0 ,3 1 .
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Dentre os adeptos de Miller, surgiu a Sra. Hellen G. White, que se tornou a profetisa e papisa dos sabatistas. Em meio àquele ambiente de confusão que reinava em torno de Miller e do ensino do advento, aparece "oportunamente" a Sra. White e com tremenda sutileza procura dar uma explica ção do que houvera acontecido, remediando a situação com a teoria do "Santuário". Passou a ensinar que o Santuário de Daniel 8.13,14 está no cóu e não na Terra. Cristo veio em 22/10/1844 a esse santuário do céu para purificá-lo, o que ainda está fazendo; depois sim, virá .’l Terra. A Sra. W hite procurou M iller pa ra lhe tra ns m itir as "boas novas", mas estando saindo do movimento, Miller não aceitou. A Sra. White , ainda quando M iller pre gava a vinda de Cristo para o ano de com 18 43as , teve um a vpalavras: isão que "Eis contavi no seu livro "Spiritual Gifts" seguintes que Deus estava na proclamação do tempo em 1843."!!! Tendo amenizado o problema com a doutrina do san tuário, marcou outras datas como sejam os anos: 1847, 1850, 52, 54, 55, 66, 67, 68, 77 etc., e nunca Cristo veio! Que pensa o leitor dum sistema doutrinário corn uma base como esta?
FALSAS DOUTRINAS Como já ficou claro anteriormente, os sabatistas mistu ram algumas verdades com seus abundantes erros, daí poder enganar aos que com sinceridade se lançam em busca da ver dade. Normalmente, citam a Bíblia, porém sem o cuidado de examinar o contexto. Suas interpretações acerca de profecias e doutrinas, esbarram na hermenêutica e na exegese. Não respeitam as regras estabelecidas por estas e crêem naquilo que querem sem aceitar o diálogo. Consideram os livros da Sra. White "inspirados" por Deus e no mesmo nível da Bíblia, que citam apenas para compro var o que ensinam, buscando versículos ou passagens isoladas. O livro "O Conflito dos Séculos''é considerado a obra-prima da Sra. White e recomendam-no largamente. Tal livro já foi editado em 31 línguas com cerca de 2 .0 0 0 .0 0 0 de e xemp lares vendidos. En tre outras obras d a Sra. W hit e as mais imp orta n-
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tes são: Vida de Jesus, Patriarcas e Profe tas, Vereda de C risto , O Desejado de Todas as Nações etc. Mantém um serviço hospitalar muito bom e os periódicos de maior circulação são: Vida e Saúde e Atalaia. Para divulga ção dos seus escritos, os sabatistas admitem grande número de colportores que de casa em casa vendem livros em excelen te encadernação e com o indicativo de procedência levando apenas o nome CASA PUBLICADORA BRASILEIRA. Não se identificam com facilidade como "Adventistas de sétimo dia", têm medo de espantar o freguês! Os Adventistas de sétimo dia já usaram através dos tempos os seguintes títulos: — Igreja Cris tã Adventista (1 8 5 5 ). — Adventistas do Sétimo di a ( 1 8 6 0 ). — Uni ão da Vid a e Adve nto ( 1 8 6 4 ). — Igreja de Deus Adve ntista ( 1 8 6 6 ). -- Igrejas de Deus Jesus Cristo Adventistas (1921). — Igreja Ad ve nti sta . — Igreja Ad ven tista Refo rma da. — igreja Ad ve nt is ta da Promessa. — Igreja Adve ntista do Sétimo Dia (atua l). Existem outros grupos como Igreja Adventista da Pro messa, Igreja Adventista do Pacto, etc; porém o mais impor tante é Igreja Adventista do Sétimo Dia, conhecida como Sabatista ou Sabatismo.
A Teoria do Santuário — Essa teo ri a di z qu e Jesus v ei o em 22/10/1844 ao santuário do céu para purificá-lo, o que ainda está 0fazendo; depois à Terra. atual trab alh o virá de Crist o é intercessão e não purificaç ão, Hebreus 1.3; 9,24. Cristo entrou no santuário do céu 40 dias após a sua morte e ressurreição. O santuário celeste não pode estar "sujo" e o trabalho de purificação já terminou (Hebreus 1.3) . No A T , vemos , que os sacerdotes não se sentavam qu an do ministravam. A prova de que Cristo já terminou o seu tra balho quanto à salvação, sacrifício etc., é que Ele está sen tado (Hebreus 8.1). Seu trabalho agora é apenas de interceder
pelos santos (Hebreus 7.25). Vd. ainda Hebreus 1.3.
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Lei Mo ral e Ceri monial — Para sua conveniência os sabatistas dividem a Lei em Moral e Cerimonial. Chamam ao decálogo Lei Moral e ao restante Lei Cerimonial. Ensinam qu e a Lei Cerimonial foi abolida por Cristo mas a Moral permanece. Essa distinção não é encontrada na Bíblia. Em várias pas sagens bíblicas chama-se de "lei" tanto ao que está no decá logo como ao que se encontra no resto: Romanos 7.7 — passagem do decálogo. Lucas 24.44 — O Pentateuco é chamado "lei de Moisés". Mateus 12.5 — passagem de Números. Mateus 2 2 .3 6 — Jesus não perg untou : " D e qual Lei? " João 10.34 — Aqui, Jesus cita uma passagem do Salmo 82.6 e chama "Lei".
A parte mais importante da Lei não é o Decálogo. "E um deles, intérprete da Lei, experimentandoo, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeulhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. 1 O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.2" (Mateus, 22.35-39) 1 Deuteronômio
6.5.
1 Levíticos 19.18.
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A parte mais im portante da Lei não é o decálogo ao qual (Mateus 22.35-40). Nenhum dos dois chamam "Lei Moral" mandamentos se acham no decálogo. 0 pri meiro: Deut eronômi o 6.5. 0 segundo: Levíticos 19.1 8. Jesus afirma que toda a Lei depende destes dois manda mentos! Afirm am que a “ Lei Cerim on ial" foi abol ida , porém a mesma está repleta de preceitos morais que nos governam. Dizem que tudo o que não for decálogo é lei cerimonial. Quando dizemos a eles que o decálogo foi abolido, repenti namente perguntam: "Então agora podemos matar, roubar, cobiçar?". Mas dize m vivermos que a Leiteremos Cerim on fo i abo lida e no entanto enquanto aqui deialobservar coisas como: — — — —
"Serei s santos.” (Lev ítico s 19 .2) "N ão t or cer ás o ju ízo .” (Deuteronôm io 16.19) "Pe rfeito serás.” (Deu teron ôm io 18.13 ) " N ão seguirás a m ultid ão para f azeres o m a l." (Êx od o 23.2) — "N ão te vingarás nem guar darás ira .” (L ev ítico s 1 9.1 8) — Etc.
A aniquilação de Satanás — Apocalipse 20 .1 0 . O sono após a morte — Ensinam que após a morte, o espírito que não é uma personalidade, mas apenas um "fôlego de vida" desaparece juntamente com o corpo. Vd. Lucas 16.19-31; II Coríntios 5.1-8; Atos 7.59,60 etc. O aniquilamento dos ímpios — Qs sabatistas ensinam que, quando os homens ressuscitarem, tanto justos como ímpios, os justos recebe rão a vida e tern a po r Jesus (justos são aqueles que guardaram o sábado e os outros nove mandamentos) e os ímpios serão julgados e lançados no inferno. — Morte e separação são coisas distintas de aniquila mento. — Morte física é separação do espírito do corpo.
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RE LIGIÕES , SEITAS
E HERESI AS
— Morte espiritual é a separação do espírito de Deus. — Morte eterna é a separação para sempre ou banimento do espírito no corpo ressuscitado da presença e in fluência de Deus. V.d. Gênesis 2.17; I Timóteo 5.6; Efésios 2.1; Lucas 15.32; etc.
A punição dos ím pios é de duração eterna — Mateus 25.41, 46 ; Isaías 3 3 .1 4 ; Dani el 12 .2; Ma rco s 9. 4 2 -4 8 ; II Tessalonicenses 1.8,9; etc. Os sabatistas perdem-se em interpolações desordenadas na interp reta das os profecias. Não vale co os m enlivros tar dado à con fusão queção fazem seus ensinos sobre de Daniel, Ezequiel, e Apocalipse, sendo este último aquele que mais "torcem" ou desvirtuam. Como o ponto mais forte do seu ensino é O Sábado, nos deteremos ainda sobre o ensino e refutações ao nosso alcance.
A guarda do Sábado — Os sabatistas insistem no fato de que a guarda do sábado deve ser observada por todos os homens da terra. em Deuteronômio que Deus ordenou ado guardaVemos do sábado em memória ou5.15 lembrança da libertação povo de Israel do Egito. Isto mostra que a instituição do sábado é exclusivamente israelita. Ora, se em memória de algum fa to , não pode riam te r guard ado a ntes de tal fato ter ac on te ci do ! Esta passagem, pois, não pro va que o sábado fosse observado antes de ser dado a Israel no Egito (Êxodo 20 . 1 ). Na introdução ao seu opúsculo, o Rev. Matta descreve o seguinte: "H av ia 11 semanas de 8 dias no calen dár io b íb lic o . A semana era móbil. Em cada ano as datas estavam sempre no mesmo dia semanal, em virtude de os sábados inteiros e os cerimoniais tornarem a semana móbil. Não interessa precisar o dia do qual eram contados os sábados inteiros. Para uns, começavam do dia seguinte ao sábado cerimonial da páscoa; para outros, do sábado semanal da semana dos asmos. O que é certo é que eles eram intercalados nas semanas. Levando em consideração a variedade de sentido do verbo
taman, donde o radical tonsin, o qual foi empregado por
A D V E N T IS M O DE 7.0 D IA
Ezequiel no cap. 2 2 , v. 15 de seu livro com o sentido de remover, cremos que poderíamos traduzir por sábados intei ros, sábados móbeis: em cada uma das sete semanas cada um deles passava para o dia semanal seguinte. Assim se sucediam: 1 7 7 65432
1 2 3 4 5 6
2177
1 2 3 4 5 6
3 217765
6 5 4 3 4
Daí a confirmação de que todos os dias da semana eram sábado.
1 2 3 4 5 6
4 3 2 1 7 7 6 5
1 2 3456
5 4 3 2 1 7 7 6 7 7 6 54321
1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
7 6 5 4 3 2 1 7
123456
Cada dia da semana teve tod os os números de 1 a 7. Num dos 7 se trabalhava; no outro, descansava. Gênesis 2.2. Eram dois 7 sucessivos: um dia de 48 horas, visto que o ponto inicial ou porém procedência era incluso: de 0em a 7cada um, um, e deevidente 7 a 0, um também, com número positivo mente apresentam-se como 2, neste caso, 7,7. Num deles Deus trabalhou e no outro descansou. Assim Jesus quando terminou a obra redentora; no sábado trabalhou na sua própria ressurreição; no domingo, o segundo sábado, ou se gunda parte de um dia de 48 horas, descansou, aparecendo aos discípulos. Os sabatistas descansam no primeiro dos dois 7, em que Jesus tra ba lh ou na cria ção e na ressurreição; nós, cristãos , no segundo dos dois 7, em que Jesus descansou de ambas as obras. Notemos que Moisés não mandou contar semanas e sim, sábados. Semana é chabua e sábado shabbath. Tinham de contar sete shabbathôth e não sete chabuim. Na verdade, constituindo um dia duplo, reciprocamente se completavam. Um era o complemento do outro. Eram, assim, sete sábados inteiros ou completos. "Todos os Dias da Semana Eram Sábado" (Rev. Matta).
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
ALGUMAS RAZÕES PORQUE GUARDAMOS O 2P SÁBADO 1. Jesus ressuscitou d en tre os m orto s no prim eir o dia da semana. (João 20.1) 2. Jesus apareceu a dez de seus discípulos naquele primeiro dia da semana. (João 20.19) 3. Jesus esperou uma semana, e no outro primeiro dia da semana apareceu aos onze discípulos. (João 20.26) 4. A promessa da vinda do Espírito Santo cumpriu-se no primeiro dia da semana — no dia cie Pentecoste, que pela lei caía no primeiro dia da semana. (Levítico 23.16) 5. No mesmo primeiro dia da semana foi pregado pelo após tolo Pedro o primeiro sermão evangelístico sobre a morte e ressurreição de Jesus. (Atos 2.14) 6. Nesse primeiro dia da semana os três mil conversos foram unidos à primeira ecclesia neo-testamentária. (Atos 2.41) 7. No mesmo primeiro dia da semana o rito do batismo cristão em nome do Pai, Filho e Espírito Santo, foi admi nistrado pela primeira vez. (Atos 2.41) 8. Em Trôade os cristãos reuniam-se para o culto no pri meiro dia da semana. (Atos 20.6-7) 9. Paulo instruiu os cristãos em Corinto a fazer contribui ções no primeiro dia da semana. (I Coríntios 16.2) 10. No primeiro dia da semana Cristo veio ao apóstolo João na Ilha de Patmos. (Apocalipse 1.10)
20 (VINTE) RAZÕES PELAS QUAIS NÃO GUARDAMOS O SÁBADO 1. O sábado faz parte de um concerto ou pacto entre Deus e o povo israelita. (Êxodo 20.1; 19.1 a 24.8; Romanos 2.14) 2. Antes do concerto do Sinai Deus não ordenou a ninguém que guardasse o sábado. (Gênesis 3.16) 3. O sábado era um pacto perpétuo para todas as gerações dos judeus. 0 pacto era b ilate ral, só ter ia validade com o cumprimento de ambas as partes. (Êxodo 20,1,2)
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4. O sábado consta do Decálogo e esta não é a parte mais importante da lei de Deus (Mateus 22.36-40; Marcos 12.28-31) 5. A palavra "lei" em nenhuma das 400 vezes que ocorre na Bíblia se refere somente ao decálogo. (Gálatas 5.3,4; 3.10) 6. Os Dez Ma nd am en tos são apenas um resumo da lei. (I Coríntios 14.34; Mateus 22.40) 7. O sábado não é uma instituição perpétua. (Êxodo 31.16,17; 12.14; Levítico 23.21) 8. Deus aborrece o sábado (Isaí as 1,1 3 ,1 4 ), porqu e envolve um preceito cerimonial carente da verdadeira fé. (Marcos 9.2,13; Gálatas 2.19) 9. No calendário atual, em concordância com o calendário bíblico antigo, o sábado não é um dia fixo. (Gênesis 2.2) 10. Jesus foi a última pessoa que teve a obrigação de guar dá-lo. (Gálatas 4.4; Mateus 5.17; Romanos 15.8; João 5.16; Gálatas 2.1 4-1 7) II Coríntios 3.14) 1 1 . 0 sábado faz parte d a lei e esta foi abol ida to talm en te por Cristo. Colossenses 2.14; Colossenses 2.16,17; II Corín tios 3.3-14; Hebreus 7.18, etc.) 12. Estamos em um novo concerto. (Hebreus 8.6-13; 10.7,9; Gênesis 12.3; Gálatas 3.17; Romanos 8.1, 2; I Coríntios 14.33) 13. No novo concerto sob o qual estamos não existe manda mento para guardar o sábado, embora encontremos todos os outros do decálogo:
1.° Mandamento: Mandamento: 2.° 3.° Mandamento: 4.° Mandamento: 5.° M andame nto: 6.° Mandamento: 7.° Ma ndame nto: 8.° Ma ndame nto: 9.° Mandamento: 10.° Mandamento:
AT
NT
Êxodo Êxodo 20.2,3 20.5,6 Êxodo 20.7 Êxodo2 0.8-11 Êx od o 20 .13 Êxodo 20.13 Êx od o 2 0.14 Êx od o 20 .15 Êxodo 20.16 Êxodo 20.17
II Coríntios João 5.218.4-6; Atos 17.23-31 Tiago 5.12 ??? ??? ??? ?? ?? ?? ?? ?? Efésios 6.1-3 Romanos 13.9 1C orínti os 6.9 ,10 Efésios 4.28 Colossenses 3 .9 ; Tia go 4.11 Efésios 5.3.
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RELIGIÕ ES, SEITAS
E HERESIAS
14. Jesus Cr isto , nosso Salv ado r nunca ma ndo u ninguém guardá-lo. 15. 0 apó stolo Paulo era apóstolo dos genti os e embo ra tenha dito que tudo de proveitoso ele ensinou e que anunciou todo o conselho de Deus, nada ensinou acerca da guarda do sábado (Atos 20.20.27). 16. Os grandes acon tecim ento s do cristianism o se deram no domingo. (Marcos 16.9.11; Lucas 24.1,5,6; João 20.19,26; Mateus 28.1,8-10; Lucas 24.13-15; Marcos 16.9-13; João 20.1, 11-18; João 20.19; João 20.22; Marcos 16.14-16; João 20.21, etc.) 17. A Igre ja Primitiva guar dava o dom ingo. (Nã o foi insti tuído pelo papa, nem por Constantino como dizem os sabatistas. Constantino apenas oficializou algo que existia desde os primórdios do cristianismo.) (Colossenses 4.13, 16; Apocalipse 3.14) 18. Homens santos e abençoados por Deus guardavam o do ming o. (Apo cal ips e 13 .16; 19.2 0; 14 .10 ,11 ) Vd.: Tertuliano, na África, 200 AD; Cipriano, Cartago 250 AD; Anatólio, em Laodicéia, 270 AD; Eusébio, 324 AD; etc. (Constantino em 321 aD.) ordenou aos cristãos guardarem o domingo 19. Os crentes gentios que começaram a guardar o sábado e outros dias, no conceito do apóstolo Paulo poderiam des viar do "caminho". Gálatas 4.10,11; Romanos 14.5) 20 . Nã o estamos ligados a um lugar ou a um te m p o para adorar a Deus. Jesus deixou isso bem claro. (João 4.21-24) Diante de tão grandes verdades, só nos resta orar pelos sabatistas e rogar a Deus q ue afaste de suas mente s os co n ceitos errados que têm das doutrinas ensinadas por Cristo, como também, rogar ao Senhor que os liberte do jugo da lei e os traga à maravilhosa liberdade em Cristo Jesus através do poder do Espírito Santo.
CA PÍ TULO
X V III
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
(Russelismo) A seita que tem esse nome é falsa e anti-cristã. Falsa porque diz obedecer à Bíblia e na realidade, deturpa e mutila os seus ensinamentos. É anti-cristã, porque além de negar a divindade de Cristo, nega também as doutrinas básicas do cristianismo. As "Testemunhas de Jeová" são os mestres do malaba rismo exegético. Usam a Bíbli a para at ra ir os incautos, porém possuem a sua "Bíblia" particular, de tradução adaptada aos seus conceitos, onde torcem a Palavra de Deus. A "Tradução do Novo M und o das Escrituras Sagradas", que feli zm en te não tem o nome de Bíblia, é arranjada para as doutrinas que pregam. Afirmam ser a única igreja certa, e que todas as outras estão erradas e são obras de satanás. Não são evangélicos como muitos pensam e o único grupo religioso que tem alguma semelhança com eles são os Adventistas, de onde saiu Russel, o seu fundador. Costumam andar de dois em dois e preferem as casas dos evangélicos, onde se apresentam comumente como "membros de uma sociedade de estudo da Bíblia", para iniciar o prose litismo. O seu programa de doutrinação começa com a intro dução de livros nas mãos das pessoas, prossegue através da segunda visita, estudo de livros, assistência no Salão do Reino, assistência a reuniões de ofício, atividade na publica ção (distribuição de livros e folhetos) e batismo. Nos seus ensinos, misturam verdades com mentiras e levam o prosélito a uma grande confusão, tirando-o dela com uma "interpretação certa"!
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Reúnem-se em salões aos quais chamam “Salão do Reino" onde dão ênfase ao estudo da sua literatura. En quanto nós os evangélicos temos a Bíblia como única regra de fé e prática só apreciando outros livros quando estes estão em harmonia com ela, as “Testemunhas" se lançam aos seus li vros usando a Bíb lia apenas para ra tifi ca r as suas do utrin as, o que fazem apelando descarada e vergonhosamente.
HISTÓRICO Charles Taze Russel, nascido em 1852 na Pensilvânia, E.U.A., foi criado na Igreja Presbiteriana, foi membro da Igreja Congregacional o ingressou na Igreja Adventista, aban donando-a logo depois. Em 1872, Russel conseguiu reunir um grupo de discípulos sem qualquer título e dizendo-se falsa mente conhecedor das línguas srcinais da Bíblia e denomi nando-se " Pa sto r Russel", reunia seus disc ípulo s para estudar a Bíblia regularmente. Em 1874, o grupo recebeu o nome de Torre de Vigia de Sião e depois, Aurora do Milênio, Associação do Púlpito do Povo (1909), Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia (1914), Sociedade de Folhetos da Torre de Vigia, So ciedad e da Bíblia e Tratados da Torre de Vigia (tít u lo oficial) Testemunhas de Jeová (1931 — título comum), Sociedade do Nov o M u n d o e Russelitas (assim cham ados po r serem segui dores de Russel). Russel foi homem de maus procedimentos. Casou-se em 1879. Várias vezes compareceu a tribunais, inclusive por ações movidas por sua esposa, quando a situação tornou-se intole ráv el. Ela não po den do mais sup ortar o s maus tratos e o seu regime de prepotência, abandonou-o em 1897 e dele divo rciou -se em 19 13 . Essa senhora fo i levada a ta l, não so mente devido o regime de tirania em casa, mas também pelos casos imorais de Russel com sua empregada Rose Bali. Outra coisa repul siva era a sua prá tica de in du zir m orib un do s a doa r bens à organização russelita. Viu-se muitas vezes em apuros na justiça devido a escândalos financeiros. Após a morte de Russel, Joseph Franklin Rutherford, nascido em 18 96 , advogado pra tican te, to m ou a direç ão da seita e somente a deixou na sua morte em 1942. O chefe
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"Embora o Reino assumisse o poder em 1914, Jeová não destruiu imediatamente os que o serviam."
atual, sucessor de Rutherford, chama-se Nathan H. Knorr, já em idade bastante avançada. Em texto s como I Tim óte o 4.1 -6; II Pedro 2.1 e 3 .1 7 , Deus adverte ao Seu povo contra tais pessoas. Nós, os cris tãos evangélicos que fomos feitos filhos de Deus ao descer o E s p íri tc .S a n to em nossos corações, somos as verdad eiras Tes temunhas de Cristo. (Atos 1.8ss).
OUTROS DADOS As "Testemunhas de Jeová" dão grande ênfase à divul gação de seus escritos, têm uma emissora, uma editora e um Instituto Bíblico em Nova Iorque. As revistas Despertai e Sentinela são publi cadas jun tam en te com o livr eco A Ver em mais de 80 idiomas. dadeNa querevista C onduz AtaàlaVida ia deEterna, 15 de setembro de 1910, aparece a seguinte decla raç ão de Russel ace rca d os seus livros: "O s seis tomos de Estudos nas Escrituras constituem praticamente a Bíblia, não são meramente um comentário acerca da Bíblia, mas praticamente a própria Bíblia . . . Não s e pode descobr ir o plano divino estudando somente a Bíblia. Se alguém coloca de lado os Estudos, mesmo depois de familiarizar-se com eles . . . e se dirige ap enas à B íblia , de ntro de dois anos volta
às trevas . . . e se dir ige aos Estudos nas Es crituras co m as suas
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
citações, ainda que não tenha lido sequer uma página da Bíblia, ao cabo de dois anos estará na luz.” Entre outros livros, que publicam sem nome de autores, encontramos os seguintes: — Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas (Bíblia de edição particular). — Es tudo nas Escrituras (base das suas do ut ri na s te nd o os seis primeiros volumes sido escritos por Russel e o séti mo, " 0 Mistério Consumado” , escrito por Rutherford). — Seja Deus Verdadeiro (edições de 1949 e 1955) — Contém grande parte dos seus falsos ensinos. — publicado A Verd adeem Que84Con duz à Vida Eterna. qu e é idiomas, já tendo sidoLivreto impressos 59.000.000 de exemplares. É o livro usado para estu dos nas residências. — Estas Boas Novas do Re ino . Resumo das do utr in as da seita. — Do Paraíso Per did o ao Paraíso Resta urad o. — A Ver dad e vos To rn ará Livres, Religião, Salvação, Ini migos, Jeová, Qualificados para o Ministério e ou tros . . . Seus livros são vendidos por preços acessíveis. Têm boa encadernação feita quase sempre em vinyl, embora o papel usado para o texto não seja de boa qualidade. Alguns desses livros são muito bem ilustrados com desenhos em preto e branco ou a cores. As "Testemunhas" debaixo de constante pressão e com medo mortal de, pelo fato de não venderem quantidade sufi ciente dese literatura, serem rebaixados à "classe de propagar maus servos", lançam pelas praças, ruas e casas a fim de sua literatura.
FALSOS ENSINOS Russel, que considerava Guilherme Miller, fundador do Adventismo um grande mestre, herdou dos sabatistas a mania de fixar datas dos eventos bíblicos, criou um sistema com
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plexo de doutrinas, já corrigidas em alguns pontos pelos seus sucessores, porém continuando falsas, e que não vale a pena comentar muito a respeito. É perder tempo e valorizar here sias! Cita rem os a seguir, com o pr op ós ito de te r um a idéia apenas dos seus ensinos, algumas doutrinas nas quais as "Tes temunhas" mais se firmam, com o propósito de advertir àqueles que muitas vezes inocentemente andam em busca da verdade.
Sobre a Trindade — Dizem que a Doutrina da Trindade é uma superstição herdada do paganismo egípcio e babilónico. "Es tudos . . ." pág. 64; "Seja Deus Verdadeiro"; e outros. Refutação Bíblica — Gênesis 1.26, Elohim, é plural, indi cando mais de uma pessoa. Veja ainda: Neemias 9.6; João 1.3; Jó 26.13; Salmo 80.5; II Coríntios 10.1; Salmo 143.10; Efésios 1.19; Filipenses 3.21; Atos 5.3,4; Hebreus 13.8, etc. A Divindade de Cristo — Negam que Jesus Cristo seja Deus. Afirmam que é um ser criado como o são os anjos e o homem. Dizem que Deus criou a Jesus como filho e então usou-o como Seu sócio . . . "Seja Deus Verdadeiro", pag. 35; "Novo Mundo" pag. 17. Vd.: João1.1-3; João 10.30; Roma nos 9.5; Colonenses 2.9; Hebreus 1.3; 13.8; e outras passa gens. O Espírito Santo — Dizem que o E sp írito Santo é um poder ou influência de Deus para executar a Sua vontade. É a invi sível força ativa do Todo Poderoso ou um fluido que emana de Jeová Deus. Sabemos que o Es pír ito San to é uma pessoa da Tr ind ad e, portanto Deus. A^ referências bíblicas seguintes nos provam: O Espírito Santo agindo como pessoa: Fala (Atos 8.29); intercede (Romanos 8.26,27); Se entristece (Efé sios 4.20); Dá ordens (Atos 16.6.7; 13.2); Tem vontade (I Coríntios 12.11); Ama (Romanos 15.30); Convida (Apo calipse 22,17); Pode ser resistido (Atos 7.51); etc. Veja ainda: A.tos 5.3,4; Salmo 139.7-12; Atos 10.19,20; Lucas 3.21,22
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NOTA — O significado da palavra pessoa, para nós significa uma coisa muito diferente do que significava na Igreja primitiva. A mudança de significado é o que causou toda a confusão em torno da Trindade. A mudança de significado de algumas mum em todos os idiomas. A palavrapalavras igreja, ééco um exemplo. A princípio, era apenas uma reunião de membros do parlamento grego, hoje, pode se refe rir a um templo. A palavra grega "PROSOPON", pessoa, tem no grego o seguinte sentido: apa rência, aspecto exterior visível, de um ser húmano, animal ou coisa. Em conseqüência disto, quando os Pais da Igreja cha m ar am "pes soas" ao Pai, ao Filho etrês ao eram Espírito Santo, estavam dizendo queque esses manifestações ou revelações Deus fazia de Si ao Mundo, e por meio das quais o mundo pôde ver Deus e saber o que era Deus. (Estudando a Bíblia — Castex).
A Pátria — As "Testemunhas de Jeová", recusam publica mente servir à Pátria, saudar a bandeira e outros deveres que a pátria nos impõe. Afirmam ser ato de idolatria. Essa posição tem posto os "Testemunhas" de vez em quando em conflito com os tribunais.
Transfusão de Sangue — O livreto Sangue, M ed icina e a L ei de Deus, é uma apologia da posição que assumem contra a trans fusão. Citam textos como: Gênesis 9.3,4; Levítico 3.17; Deuteronômio 12.23-35; I Salmo 14.32,33; Atos 15.28,29. Afir mam que sendo o sangue a alma, não podemos passá-la a outra pessoa pois desobedecemos ao mandamento de amar a Deus com toda a alma. A palavra "Alma" vem da hebraica "Nephesh” e da grega "Psyché" e tem nas Escrituras cinco significados: 1. Alm a como o sangue — De ute ron ôm io 12 .23 ; Le ví tico 17.14. Veja I Coríntios 15.50. 2. A lm a co mo pessoa — Gênesis 4 6 .2 2 ,2 7 . 3. Alm a como vida — Le vítico 22 .3. 4. Alm a como cor ação — Deu terôm io 2.3 0.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
5.
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Alm a com o alma — Alm a é o cen tro da vida moral do homem, é responsável e será julgada. Não confundir com Esp írito que é o cen tro d a vida espiritual. Veja a diferença: Hebreus 4.12; I Tessalonicenses 5.23; Jó 12.10 :Àlma\ I Pedro 2.11; Mateus 10.28; Atos 20.10; etc.
A M orte — A pergunta: "Onde vai a alma dos que morrem?'', as "Testemunhas de Jeová respondem enfaticamente: "A parte alguma, pois não existem". Que a alma existe, já vimos no ponto anterior. Veremos que com a morte do homem a sua alma toma um destino imediato. Para isso devemos atentar para o seguinte: Segundo os srcinais hebraico e grego, através do uso das palavras "Gava", "Teleute", "Mavet", "Anairesis" e Muth ou Thánatos", a palavra morte tem o seguinte significado: Um expirar, dar o último suspiro, um fim e término de tudo nesta vida, uma separação entre o corpo e a alma e uma elevação ou levantamento a outro nível de vida. De acordo com a Bíblia, conhecemos cinco classes de morte. Vejamos: 1.
M o rtespírito e esp irithumano ua l — Éea do separação pelGênesis o pecad o do Espírito causada de Deus. 2.17; Efésios2.1; I Coríntios 15.22. 2. M or te em h erança — Trata-se da m or te de Cristo ao pecado que é herdado por aqueles que entram na "fa mília" divina. João 1.12. Veja II Coríntios 5.14,15. 3. M or te ao pecado — Fala da m o rte pessoal, real que o homem experimenta quando se rende total e absolu tamente a Cristo. Veja Romanos 6.2; I Pedro 2.24; Romanos 6.1 2. 4. A "Segunda m o rt e " — Essa mo rte é a m or te da alma, significando "separação". É a morte reservada a todos os homens que não aceitaram a Cristo como seu Sal vador, perseverando na impiedade até a morte física. Apocalipse 21.8. 5. A mo rte fí sica — É a m ort e do co rpo . Hebreus 9 .2 7 . Que a alma continua após a morte do corpo, isso é ló gico . . . Atos 7.59; Filipenses 1.21; Lucas 23.42-43; Hebreus
12.22,23; Atos 1.25; Apocalipse 7.9.14; Lucas 16.19-31; etc.
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O Inferno — Algumas vezes, dizem que o inferno é este mundo, outras vezes, dizem que o inferno é a morte ou a sepultura. Não têm certeza de para onde vão, e negam o inferno com medo da realidade que e!e encerra. "Reconci li açã o", "S ej a De us Verdadeiro", " Essas Boas Novas . . (II Tessalonicenses 1.8; Mateus 8.2; II Samuel 22.6; Ezequiel 32.21; Salmo 55.15; I Samuel 2.6; Os 13.14; Salmo 45.15; etc.) A história do Rico e Lázaro, fala do Sheol, onde havia o paraíso (Seio de Abraão) e o lugar de tormentos. Com a
Os Russelitas crêem que o paraíso será restabelecido na Terra.
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ressurreição de Jesus, o paraíso foi transferido para as regiões celestiais. (I Pedro 3 .1 9 ; Efésios 4. 8; Mateus 12 .3 9 ,4 0 ; João 14.2; etc.)
A Segunda Vinda de Cristo - Ezequiel 37.13,14; Mateus 16.27; II Tessalonicenses 1.7-10; Atos 1.11; Apocalipse 1.7; etc. As "Testemunhas de Jeová" dizem que a Segunda Vinda de Cristo aconteceu no ano de 1914. Como não aconteceu depois de 1914 aquilo que a Bíblia diz acerca da Vinda de Cristo, dizem que "Embora o Reino assumisse o poder em 19 14 , Jeová não destruiu im ed iata me nte . . . "Je ov á é vaga roso com resp eito à Sua promessa . . . " " A verd ade qu e . . ." Consultemos as seguintes referências: Mateus 24.27; Apo calipse 1.7 ; I I Tessalomicenses 1 .7 ,8 ; I Tessalonicenses 4.13-17; e muitas outras. Os 144.000 — Russel começou ensinando que somente iriam para o céu, as fiéis "Testemunhas de Jeová" (os seus seguidores naquela época). Quando completassem 144.000 adeptos fiéis, estaria pronto o "rebanho" de Deus. Acontece que a seita cresceu mais do que o seu fundador imaginou e o total de adeptos superou esse número. Foi fácil conciliar as coisas. . . Em 1935 Rutherford apresentou a "Doutrina da Grande Multidão" que se resume no seguinte: 144.000 são os servos escolhidos para reinar com Cristo no reino celeste. As demais "Testemunhas" viverão aqui na terra sob o domínio de Cristo e da Sua Igreja no céu. Os 144.000 também são chamados de "O pequeno rebanho", é a única e verdadeira Igreja. Os que ficarem na terra não serão considerados como "Igreja" (Seja Deus Verdadeiro). A Palavra de Deus não faz disc rimi naç ão en tre os salvos na eternidade. Veja João 14.1-3; I Coríntios 15.51,52; Apo calipse 3.21; João 17.24. Poderíamos continuar descrevendo os seus ensinos refu tan do os com a Palavra de Deus, po ré m não nos interessa muito ter "conhecimento profundo" daquilo que eles ensi nam, porque nada é aproveitável e não serve para a nossa edificação. O Crente estudioso da Palavra de Deus, saberá refutá-los a qualquer momento com o uso da própria Palavra
como o fazia Jesus.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Cremos que essa pequena apreciação dos seus ensinos já foi suficiente para sabermos do perigo que essa seita repre senta para o mundo e sobretudo para a verdadeira Igreja de Deus, a qual atacam e fazem alvo do seu proselitismo. Convém que os crentes, as verdadeiras de Jesus se preparem e sejam propagadores do Testemunhas Evangelho genuíno de Jesus Cristo. Muitas pessoas bem intencionadas aceitam o ingresso na seita pensando que estão se tornando crentes. Não sabem diferenciar a ovelha do lobo fantasiado de ovelha. Cabe a nós alertá-los. (Mateus 7.15; Atos 20.29)
PORQUE JEOVÀ" OS CHAMADOS DE NAO SAO"TESTEMUNHAS CRISTÃOS! Não crêem em Jesus Cristo como a Bíblia O apresenta. Negam a Sua divindade e não reconhecem a Sua verdadeira missão. Não existe um único "Testemunha de Jeová" que se conheça por pecador perdido e que necessita de um Salvador sobrenatural. Dizem que Jesus era um filho de Deus, que foi usado apenas como Seu sócio . . . (Seja Deus Verdadeiro, pag. 35). Veja o que diz a Bíblia: João 1.1-3; 10.30; Romanos 9.5; Colossenses 2.9; Hebreus 1.3; Hebreus 13.8; etc. — Dizem que o Esp írito Santo é um pod er ou influênc ia de Deus para executar a Sua vontade. É uma força ou um fluido que emana de Jeová, é semelhante à brisa ou ao vento (Seja Deus Verdadeiro, pág. 88). Isso discorda totalmente da Bíblia e de Cristo. Não podem ser considerados cristãos aqueles que não concordam com Crist o, pois Ele mesmo disse que o Es pí rito Santo fal a (Marcos 13.11) e ensina (Lucas 12.12). É fácil provar que o Espírito Santo é uma pessoa, veja mos: O Espírito Santo fala (Atos 8.29; Marcos 13.11); Inter cede (Romanos 8.26,27); Se entristece (Efésios 4.20); Dá or dens (Atos 16.6,7; 13.2); Tem vontade (I Coríntios 12.11); Ama (Romanos 15.30); Convida (Apocalipse 22.17); Pode ser resistido (Atos 7.51). Veja ainda: Atos 5.3,4; Salmo
139.7-12; Atos 10.19,20; Lucas 3.21,22.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
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— Não crêem na Segunda Vi nd a de Cristo co nf or m e Ele anunciou e toda a Bíblia declara. Dizem que Jesus Cristo veio em 1914 e embora não tenha tomado nenhuma atitude ine rente à Sua vinda, criou a classe do Servo, que começou a fun cion ar em 1 9 1 8, estabe lecen do a Teocracia na terra (A Verdade que Conduz à Vida Eterna, pag. 95; Seja Deus Ver dadeiro, pags. 188e 189). Desde quando Jesus Cristo estabeleceu datas??? Veja Atos 1.711! Como podem os "Testemunhas de Jeová" serem cristãos se não aceitam também os ensinamentos de Cristo e da Bíblia acerca de Sua Vinda.
Doze razões pelas quais Cristo vem outra vez 1. Para consuma r a salvação dos fiéis. (Heb reus 8 .2 8 ; I Pedro 1.5; Mateus 10.22) 2. Para ressuscitar os m or tos e ves tir os corpo s de inc or ruptibilidade e transfigurá-los. (I Coríntios 15.35-55) 3. Para julg ar a tod os , castigan do os maus e rec om pe n sando aos bons. (II Tessalonicenses 1.6-10; Mateus 25.31-46) 4. Para faze r ju íz o c ontra as nacões. (Isaí as 5 1 .5 ; Salmo 96.10) 5. Para man ifesta r os inten tos dos coracões. (I C o rín tio s 4.5) 6. Para tra ze r à luz as coisas oculta s, ex pl ica r to do s os mistérios e vindicar a sabedoria, amor e justiça de Deus (I Coríntios 4.5) 7. Para ser glorificado em seus santos e fazer-se admirável naquele dia em todos os que crerem. (II Tessalonicenses 1.10) 8. Para arre ba tar a Sua Igreja n as nuvens. (I Tes salo ni censes 4.7) 9. Para des truir o anti-C risto . (I I Tessalo nicenses 2 .8 ) 10. Para destruir satanás, a besta e o falso profeta, a todos os anjos rebelados e à própria morte. (Apocalipse 19.20; 20.10; Judeus 6) 11. Para restaurar todas as coisas. (Atos 3.21) 12. Para reinar Onipotente em Seu reino eterno. (Daniel 7.14; Apocalipse 11.15)
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
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Não crêem na Trindade. Dizem que nós, os evangélicos tiramos a doutrina da Trindade "dos antigos babilónicos e de outras mitologias'' (Seja Deus Verdadeiro pag. 81). 0 últim o ataque que de sfe rem contra a Trind ade é que nós aque apoiamos um só texto, o defigura I Joãonos 5.7,manuscritos e argumen tam tal textoem é espúrio, que não mais antigos do Novo Testamento etc. Vejamos outros tex tos bíblicos que provam categoricamente a Trindade: a)
O p rim eiro tip o de prova são as mú ltiplas declarações bíblicas com relação a TRÊS NOMES DISTINTOS com que se apresenta a Divindade. — O fato de não existir na Bíblia o vocábulo "Trin dade" não quer dizer que ela não exista. — O fa to de a Tr in d ad e ser ensinada de mod o seme lhante ao que os cristãos crêem, pelos antigos, não quer dizer que é doutrina exclusiva deles. Os anti gos babilónicos e egípcios criam e ensinavam sobre satanás, e os "Tes tem unh as de Jeo vá " crêem nele . . . Consulte estes textos: Mateus 28.18-20; João 14.26; Judeus 3.16,17. 20,21; I Pedro 2; II Coríntios 13.13; Mateus
b) A palavra tra du zid a p or Deus em Gênesis 1.1 , é " E L O H IM " , que em h ebr aico é uma palavra plu ra l. Vejamos biblicamente esta verdade: — Façamos . . . (Gênesis 1.26). — . . . . o h ome m se tornou co mo um de nós . . . (Gê nesis 3.22). — "A quem enviarei, e quem há de ir p o r nós . . . (Isaías 6.18). — A q u i, Jesus Cristo é qu em está fala nd o! vejamo s os versículos 16 e 17! Perceba como Jesus Cristo e Jeová se fundem em uma só pessoa! (Isaías 48.16). — A palavra E L O H IM figura m ais de 2. 2 0 0 vezes no Antigo Testamento. Por que se usou centenas e milhares de vezes o termo no plural DEUSES e não o termo no singular "Deus" para dirigir-se à di
vindade??? SIMPLESMENTE PORQUE DEUS,,
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
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QUE É UM, TEM UMA PL UR AL IDAD E D E EXISTÊNCIA! — Outra particularidade qu e tem a pal avra E L O H IM é que ainda que seja plural, o verbo que a acom panha vem sempre no singular, o que prova que ainda que haja uma pluralidade de existência nesse Deus, o Deus é U M , pois se fossem vários deuses, o verbo indispensavelmente teria que ir para o plural. c)
Em Deu tero nô m io 6 .4 se diz: "Ou ve Israel, o Senhor nosso Deus é o único S en ho r". No singular hebraico se diz: Shema Yisrael, lehová Eloheinu lehová, Ejad". Literalmente, esta passagem poderia ser traduzida como toda propriedade: O que era, o que é e será, é nossohebraica, Deus;". Um pequeno de gramá tica talvez falte conhecimento aos "Testemunhas de Jeová".
d) As Escrituras, por out ro lado, reconhec em que o que uma pessoa da Trindade fez, todas as outras também o fizeram, devido precisamente a este fato, de que as Três são uma. Assim, por exemplo, sobre a orientação do mundo, sobre a salvação, sobre o perdão, sobre a saúde física, sobre a vida eterna, e tantas outras coisas ainda, se atribuem tanto ao Pai, ao Filho, como ao Espírito Santo. e)
Das três se di z igu alm en te que são poderosas. Filipenses 3.21; Deuteronômio 4.37; Colossenses 1.16; Lucas 24.29)
f)
Das três se di z ta m bé m que são eternas. (João 1.1,2; Isaías 9.6; Hebreus 5.6)
g) 2.10; E aind a que são2.3; cheias de sabedoria. Colossenses I Pedro 1.2) h)
(I Coríntios
Fin alm en te, nen hu ma das três bu sca a Sua pr óp ria glória, mas a das outras. Por exemplo, Cristo buscava a glória do Pai (João 1 2 .2 8 ) e não só a do Pai, mas de toda a Trindade (I Pedro 4.11). Por outro lado, o Pai buscava a glória do Filho (João 17.5; 5.23) eo Espí rito Santo contribuía para a glória do Filho (Mateus 1.20); etc.
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REL IGIÕE S, SEITAS
E HERESI AS
— O fu nd ad or da se ita que hoje s e chama "Tes tem unh as de Jeová" não foi Jesus Cristo, e sim um garoto de vinte anos de idade chamado Charles Taze Russel, que anteriormente foi me mb ro da Igreja Congregacional e da Igrej a Adve ntista . Este jov dede no mi se a sde i me sm o "P as r Russ el", re un ind o em em torno si no umu-grupo discípulos, emto1872. — Não pode ser cristã uma seita cujo fundador foi homem de maus procedimentos. Casou-se em 1879, várias vezes compareceu a tribunais, inclusive por ações movidas por sua esposa. Quando a situação tornou-se intolerável, ela não podendo mais suportar os maus tratos e o seu regime de prepotência, abandonou-o em 1897 e dele divorciou-se em 19 13 . Es senhora fo i lev adatambém a ta l, pelos não some nteimorais devidodea o regime detatirania em casa, mas casos Russel com sua empregada Rose Bali. — Outr a coisa ta m bé m repulsi va era a prá tica do fun da dor das "Testemunhas de Jeová" em induzir moribundos a doar bens à organização russelita. Viu-se muitas vezes em apuros na justiça devido a escândalos financeiros. Pode uma pessoa de boa índ ole seguir os ens inam entos de um hom em co este? Osdamestres do russelismo esconde dem tas coiasas dosmoseguidores seita, porém um dia terão dares contas Deus!!! É claro e óbvio, que se os chamados "Testemunhas de Jeová" não crêem no que Cristo ensinou e nem no que a Bíblia declara, é muito lógica a conclusão de que NÃO SÃO CRISTÃOSIU
C AP Í TULO
XI X
A CIÊNCIA CRISTÃ (Eddyismo) filosofia, é uma mistura de nada curaAeCiência religião. Cristã Na realidade, não tem de sistema ciência de nem de cristã. Foi fundada por Mary Baker Eddy, nascida em 15 de julho de 1821, em Bow, Estado de New Hampshire, E. U. A. A Sra. Eddy quando jovem pertenceu a igreja Congregacional de Tilton.
Foi influenciada por um curandeiro, o Sr. Quimby, relo joeiro a quem inti tula va " d o u to r" e que era dado a práticas de ocultismo, psiquismo, espiritualismo etc. Após algum tempo de estudo com o "dr." Quimby, a Sra. Eddy, aplicando suas próprias conclusões, passou a aplicar o sistema cura de através de esclarecimentos mentais, dizendo ter recebido tal revelação diretamente de Deus e repudiando o Sr. Quimby. Diz-se que entrava em transe quando da prática de tal cura. Não foi muito difícil passar desse estágio para "igreja" Em 1879, organizou oficialmente a igreja que tem o título de: IGREJA DE CRISTO CIENTISTA tendo os seus adeptos o nome de cristãos cientistas. Afirmou ser a mulher de Apocalipse 12 e escreveu o livro Ciência e Saúde, que é a "bíblia" da Ciência Cristã (mais tarde publicado com uma Chave das Escrituras). Dizia abertamente que o próprio Deus ditou esse livro para ela. Em 1877 casou (pela 3.a vez) com o Sr. Asa Gilbert Eddy, que fez desse livro alta fonte de renda. Nessa época ela fundou em Boston o Colégio de Meta físic a, onde tu do girava em torno do dinheiro fácil. Um curso de seis lições, custava
200 dólares e um de doze, 300! . . .
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
A Sra. Eddy morreu em 2 de dezemb ro de 191 0 com a idade de oitenta e nove anos, acometida de doenças próprias da velhice, embora tenh a d ito qu e “ Deus é tu d o , Deus é Vid a, e portanto a Doença e a Morte não çxistem". Deixou bens avaliados em 3 milhões de dólares e os últi mos anos de sua vida, viveu-os solitária e sobressaltada com o magnetismo animai, que, dizia ela, seus inimigos viriam matála mentalmente. O Magnetismo Animai Maligno (M.A.M.) representava, para a Sra. Eddy, os pensamentos maliciosos e hostis dirigidos co ntra a pessoa. Em bo ra a Ciên cia Cristã ne gue a exis tênc ia do diabo, o M.A.M. tem todas as suas características quanto a relação para com o homem. Um outro ensinamento básico é o da "mente mortal" que existe em oposição a Deus e ao bem. Essa mente está repleta de erro, devendo ser-lhe atribuído todo o aparente mal. Uma vez que o mal é mental, deve ser alijado pelo racio cínio e silenciado pela Mente Divina. Veja como satanás tra balha no sentido de negar aos homens a sua existência! . . .
ALGUMAS INFORMAÇÕES — Estão espalhados em to d o o mu nd o. — 75 % dos seus ade ptos são do sexo fe m in in o . — Colo cam o manual da Sra. Edd y acim a da Bíb lia. — Ne gam to das as do u tr in as básicas Cristãs. — Denomi na-se " A Ünica e Verdade ira Religião". — É co nh eci da também como E D D Y ISM O . — Seus adeptos mostram-se gentis e afáveis e dizem-se seguidores da Bíblia.
A BÍBLIA E A CIÊNCIA CRISTA Anjos "Anjos são puros pensamentos vindos de Deus, alados de Verdade e Amor, seja qual for seu individualismo . . . Meus anjos são pensamentos exaltados." (Sra. Eddy)
A C IÊ N C IA C R IS T Ã
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A Bíblia "A Bíblia tem sido minha única autoridade. Não tive ne nhum outro guia no "caminho reto e estreito" da Verdade." Quanta hipocrisia! . . . (Sra. Eddy) A que Bíb lia ma ior sobre valo r apara o nosou so Europa." bem espiri tual "do umnão livrotem histórico América Veja a contradição!
Jesus Cristo "Jesus é o homem humano, e o Cristo é a divina idéia; daí o dualismo de Jesus o Cristo." (Sra. Eddy) "Jesus foi o fruto da comunhão auto-consciente de Maria com Deus." (Sra. Eddy) "A Virgem-mãe concebeu essa idéia de Deus, e deu a seu ideal o nome de Jesus." (Sra. Eddy) Veja: João 1.1-12; Efésios 1.17; Mateus 26.28; João 20.31; etc.
Oração "Deus não sofre influência por parte do homem." (Sra. Eddy) "Iremos pedir ao princípio divino de toda a bondade que faça seu pró prio trabalh o? Seu tra ba lho está re aliz ad o. " (Sra. Eddy) "Aqui me seja permitido apresentar o que entendo ser o sentido espiritual do Pai Nosso: Pai-Mãe Deus nosso, todo harmonioso. Ser adorável Teu reino já veio; Tu estás sempre presente. Faze-nos saber como no céu, assim também na terra Deus é onipotente, supremo; Dá-nos graça para o dia de hoje; alimenta as afeições fa mintas; E o Amor é refletido no Amor E Deus não nos co nd uz à ten ta çã o; Ele nos livra do pe cado, da enfermidade e da morte; Pois Douh é infinito, todo-poder, todo Vida, verdade, Amor, lobr» tudo, e Tudo." (Sra. Eddy) Veja! Mliimto <».(»; II Coríntios 7.14.
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c f l D D R i N nn
RE LIGIÕES , SEITA S E HERESIAS
ê n m e s h o : ff A f / 7 # r £ » ~
O Espírito Santo " 0 Conso lador de qu em Jesus fala, entendo se r a Ciênci a Divina. Em Gênesis, onde o Espírito aparece colaborando na construção do Universo, há qualquer idéia errônea." (Sra. Eddy) Veja: João 16.13,14 e outros.
O Batismo "Nosso batismo é uma purificação de todo o erro. Purifi cação por Espírito submersão por Espírito."
A Matéria
"Deus é espírito; não um Deus pessoal, logo é oposto a matéria. A matéria é um conceito humano oriundo da mente mortal."
Doença ou Dor "Deus é tudo que é bom. Doença não é coisa boa, logo, não é de Deus, e tudo o que não é de Deus não existe. Quem
insistir que sofre dor ou que há dor é porque não chegou ao
A C IÊ N C I A C R IS T Ã
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ponto em que a mente divina triunfa sobre a mente morta!.'' (Sra. Eddy) Veja: Tiago 5.14-16; Marcos 16.17,18; Isaías 53.3,4; etc.
Inferno "É uma ilusão da Mente Mortal. Para que um inferno para castigar o pecador, se não existe pecado? " (Sra. Eddy)
Casamento " A té que se discirna a criação es piritua l e se apreenda a união dos sexos no se nso da alma, e sse rit o dev e c o n tin u a r.” (Sra. Eddy) "Só é admissível até quando sentirmos ou julgarmos que temos corpos, mas o ideal é que não haja casamento. Deus é o Pai de todos, a geração não vem do sexo." Cf. I Timóteo 4.1-3. (Sra. Eddy)
Ressurreição "Isto não haverá . . ." (Veja João 5.25-29)
Satanás "Não existe. É o mesmo que mentira, erro, mal . . ." (Sra. Eddy) Veja: Mateus 4.1-11; João 8.44; Jó 1.8,9; etc.
Os adeptos dessa religião seguem cegamente esses ensina mentos, entre outros, encontrados no livro Ciência e Saúde. Satanás aparece usando esses homens para pregar que não existe pecado, morte, dor, inferno e outras coisas que o homem gostaria que não existisse para poder levar a vida no ritm o que queira, s em nenhum a obrigação para com Deus. Inclua na sua lista de oração as pessoas que foram laça das por essa falsa seita. Jesus Cristo também os quer salvar . . .
CA PÍ TULO
XX
A TEOSOFIA
INTRODUÇÃO O termo teosofia vem do grego e significa literalmente sabedoria divina. A SOCIEDADE TEOSOFICA é uma organi zação religiosa, embora não o seja no sentido comum. Se gundo a definição da própria sociedade, é "Uma sociedade de pessoas de boa vontade de todas as raças e religiões que lutam pelas relações melhores entre os indivíduos e as nações. A Sociedade Teosófica esforça-se para que as pessoas encontrem a verdade espontaneamente e organizem suas vidas em função desta descoberta." Os três objetivos principais da sociedade são: 1)
Fo rma r um núcl eo da Frate rnidad e Universal da Hu m an i dade sem distinção de raça, credo, sexo, classe ou cor.
2)
En co raja r o estudo da religião, da filo so fia e das ciências.
3)
Inve stig ar as leis desconh ecidas da na tur ez a e os poderes latentes no homem.
Como podemos notar, a teosofia procura abranger a reli gião, a filosofia e as ciências, juntamente com uma parte do mistic ismo . Orgulham -se de possuir a chave do saber div ino . Quanto mais o homem adquire sabedoria, mais se aproxima da div ind ad e. Deus é sabed oria, o hom em sábio p oderá ser igual a Deus, em outros ciclos da existência. Acham que todas as religiões estão apenas "começando".
A TEO SO FIA
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HISTÓRICO O Teosofismo é uma ramificação do espiritismo, isto é, srcinou-se aí. Suas crenças satânicas remontam a séculos e são srcinárias do Oriente. A palavr a " te o so fia ” fo i usada inicialmente por um filósofo bastante conhecido chamado A m ó n io Saccas, que fo i mestre de P lo tin o . Na realidade, a teosofia foi criada pelas religiões pagãs do oriente, sendo fortemente influenciada por elas. Até mesmo os escritos de Buda exerceram certa influência sobre as doutrinas teosóficas. Sua sede está localizada em Adyar, no sul da India. A S O C IE D A D E T E O S Õ F IC A americana fo i fu ndada em 1875, em Nova York, por uma russa, madame Helena Blavatsky. Helena Petrovna nasceu na Rússia em 1831. Seu pai era Peter Hahn, descendente de uma família nobre alemã. Aos dezessete anos. Helena casou-se com o general czarista Bla vatsk y. Ele e ra alguns anos mais velh o que e la, e Helena o abandonou, apenas três meses após o casamento. Não era uma mulher tolerante e possuía um temperamento explosivo. Diz-se que Helena era médium espírita e esteve durante dez anos sob o controle de um demônio que dizia chamar-se João King. Pouco depois de abandonar o marido, viajou du ra nte alguns anos . Interessou- se pe las reli giõe s m ística s e estudou-as sob todas as formas no Tibete, na India, no Egito, na América e em outros países. Ao regressar residiu algum tempo em Nova York e fundou ali a Sociedade Teosófica com mais dois hom ens, o co ron el H. S. O lc o tt e W. O. Jud ge, sendo que ambos acr edit avam forte m e n te na teosofia. Quatro anos depois. Helena partiu dos Estados Unidos, primeiro com destino à India, depois mudou-se para Londres. Foi alia sua que organização dividiu igualmente a sociedade W. O. Judge tarde foi dividida emem dois1895. moviMais me ntos , a FR AT ER N IDA D E U N IVE R SA L E SOCIEDADE TEOSÕ FI CA e a SOCIEDADE TEO SÕ FI CA DA AM ÉR ICA . Judge dirigiu a Sociedade Teosófica de Adyar até a sua morte em 1896. Madame Blavatsky fundou também a Escola Eso térica de Teosofia, em Londres, dotada de uma inteligência autoritária Helena Blavatsky dirigiu a Sociedade Teosófica com m io firm e até o m om ento d a sua morte em 1891.
Deixou v/ir ííis obras como fSIS REVELADA e A DOUTRINA
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Madame Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica.
SECRETA, considerada como divinamente inspirada e a " b íb lia " dos te osofistas. Annie Wood Besant, a quem madame Blavatsky associara o destino da sociedade, dirigiu a organização até o momento de sua morte em 1933, sendo o membro mais importante da Sociedade Teosófica Britânica, além de exercer uma forte influência junto à sede principal da Sociedade na índia. Fundou o Colégio Central Hindu em Benares, na índia, em 1898, e a Liga Indiana em 1916. Em 1917, foi eleita presidente do Congresso indiano, atuando de maneira decisiva
A TEOSOFIA
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Annie Besant, continuadora da teosofia.
sobre a vitória política da India. Annie Besant respeitava reli giosamente os ensinamentos de madame Blavatsky e foi sempre uma discípula extremamente dedicada. Era uma mulher muito religiosa e muito mística. Em 1925, afirmou que seu filho adotivo chamado KRISHNAMURTI ou KRISHNAJI era o Messias mais recente reencarnado. Em ou tros palavras, era o Chefe Messiânico e Reencarnação de Jesus Cr Isto I Depois de sua morte, George Arundale e C. Jinara Jodosa asBUmlrnm n direção da Sociedade Teosófica.
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RE LIGIÕES , SEITAS
E HERESIAS
PRINCÍPIOS E ENSINOS DO TEOSOFISMO 0 Teosofismo pretende se r o fun dam ento de todos os tipos de credos e religiões. Alega ser a um só tempo, uma religião, um sistema filosófico e uma ciência. — É pan teísta . Deus é tu d o e tu do é Deus. O homem é uma partícula da divindade embutida na matéria. — Crê na r eencarn ação. 0 ho m em através de encarnações sucessivas, volverá à imagem divina. — A Bíblia tem partes inspiradas por Deus, outras não. Alguns escritores da Bíblia escreveram por si mesmo. — Deus é co nh ec ido p or ilum ina çã o especial ou po r in tuição. — A sabedoria ver dad eira se ad qu ire sem ne nh um esforço pessoal. É um a ilu m in aç ão esp ecial dada aos merec edo res. Os merecedores são homens capacitados m en talm en te e espiri tualmente. — Ensina a reencarnação com mu ita difere nça d o Espiri tismo. Ensi nam que ap ós a m orte o homem hab ita um p e ríodo longo ou curto no céu que eles chamam devachan (pa lavra hindu). Aqui o homem descansa de seus trabalhos. Mais cedo ou mais tarde surge nele o desejo de regressar à Terra a fim de conseguir mais experiência e dar cumprimento à lei do carma. Por me io desta lei o ho me m opera sua salvação d e fin i tiva. — Deus não é cria do r pessoal. “ Isso seria lim it a r a Deus" dizem eles. Não resistem a uma discussão segura sobre esse assunto. — A T rin da d e existe a penas de nome. Deus é Força, Sa bedoria e Ativid ade. A soma dessas pessoas mais a Matériai, é Deus. A Matéria, ou quarta pessoa divina, chama-se MAE. Citam Lucas 1.38. Deus no seu sentido espiritual tem três pessoas: Força, Sabedoria e Atividade. No sentido material, tem quatro. A quarta pessoa é a matéria.
A T E O S O F IA
ien
— O h ome m te m dois corpos, um natural e ou tro espiri tua l. O espiritual é co n st itu íd o das mesmas pessoas da T ri n da de !!! Força, Sabedoria e Ativ idad e. O corpo nat ural é mais complicado; tem quatro partes: 1. O corpo físico, duplamente constituído, (movimento e ação) (AURA) 2. O corpo astral, emoções e desejos. 3 . O corpo mental, que se ocupa do pensamento. Cada parte do corpo natural tem relação com um mundo dife ren te. Existem três mundos: O fí sico , o astral e o me ntal. Quando o homem dorme ou entra em transe, ele abando na o corpo físico e passa a agir no corpo astral. Enquanto o Espiritismo ensina que a mente do médium pode entrar em contacto com o mundo dos espíritos através da telepatia e clarividência, o Teosofismo ensina que o próprio homem deixa o corpo físico e penetra no mundo astral. 0 mundo astral é o mundo invisível ao nosso redor onde habitam os esp írito s desencarnados. Quando alguém entra no mundo astral, seu corpo poderá ser habitado por um espírito qualquer desse mundo! NOTA:
Os Teosofistas não gostam que os chame m de esp í
ritas! !! — 0 corpo mental é o mais importante dos três, pois pode habitar no mundo mental que corresponde ao céu. Esse mundo é habitado pelos "devas" ou anjos aperfeiçoados no mundo astral. — O homem precisa alcançar a perfeição (como Buda e outros). Para isso, pode apressá-la com certas práticas como: Yo gu ism o, Fa qu iris mo , C o n tr o le do pe ns am en to etc . O C u r rículo Esotérico da referentes Comunhão do assunto. Pensamento, em São Paulo, possui obras a esse — Reencarnaçã o. Cada existência vivida na Terr a equivale a um dia na Escola do Carma. Um elemento muito imperfeito volta logo do céu. Fica lá apenas uns cem anos so me nte e logo volta. Um ou tro mais pe rfeito permanece até vin te sécu los lá. Um indivíduo pode reencarnar até 800 vezes . . . Uma criança que morre prematuramente, demonstra que seus pais foram maus para alguma criança na reencarnação
anterior.
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RE LIGIÕES,
SEITA S E HERESIAS
— Os homens divinos feito s perfeitos , podem hab itar no céu ou nos mon tes "sa gra dos " do T ib et e. Esses homen s são chamados "Mahatmas'', que significa Mestres, Sábios. Há um chefe acima de todos os Mahatmas que é o Supremo Mestre. Quando éeste encarna, temos um Cristo. Assim sendo, todo homem um se Cristo em potencial. — A hu ma nid ad e está na ter ce ira ra ça-tr onc o. Cada raça dessas teve várias sub-raças. Por sua vez, cada sub-raça levou muitos milênios para dar lugar à seguinte. 1.a Raça — A Lem úria 2.a Raça — A A tla nte 3 . a Raça — A Ariana A humanidade atual é a quinta sub-raça, chamada Teutônica. Publicam um mapa que dizem te r recebido dos Devas, do mundo há 800.000 anos. Dizem que a raça Atlante habi tou o cdntinente do mesmo nome há oitocentos mil anos atrás. O continente A tla nte ocupava parte do leito do Oceano Atlântico. Havia ainda outro continente entre a fndia e a Austrália chamado Lemúria. Dize m os Teosofist as que apren deram por meios ocultos que há 11.500 anos, houve uma grande catástrofe que submergiu os referidos continentes, le vando para o fundo do mar 64.000.000 de pessoas. — Ao iniciar-se cada sub-raça, surge um Cristo. Noutras palavras: o Supremo Mahatma do mundo encarna em alguém. Por conseguinte, a atual raça-tronco Ariana já teve até agora cinco Cristos, ou seja, cinco encarnações do Supremo Mestre no Mundo, que foram: BUDA, na India (1.a sub-raça). HERMES, no Egito (2.a sub-raça). ZOROASTRO, na Pérsia (3.a sub-raça). ORFEU, na Grécia (4.a sub-raça). JESUS, na Palestina (5.a sub-raça). Cada sub-raça presta uma contribuição especial à humani dade. A da sub -raça atual (5 .a ) é prove r o hom em intele ctu al. A da próxima será prover o homem espiritual. — Se a sexta sub-raça está para surgir, isso si gn ifica que daqui a pouco teremos um novo Cristo, que será mais podero so do que o nosso Senhor Jesus Cristo, porque será o Cristo
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da sub-raça espiritual que fará a união de todas as religiões numa só; um dos principais ensinamentos da Teosofia. — Diz em qu e o mal está na ma tér ia. Por ou tro lado a fir mam que a matéria é Deus, entendam uma coisa dessa . . . — Os anjos s ão seres que par tin do d o hom em ating iram a perfeição através da lei do Carma.
CONSIDERAÇÕES FINAIS O Teosofismo é uma doutrina de demônios, segundo I Timóteo 4.1. Esses homens insurgem contra a palavra de Deus e tentam explicar as coisas divinas a seu bel-prazer. Cumpre-se no teosofismo o que está escrito também em II Coríntios 4.4. Aquele que tem fé genuína na Palavra de Deus e em Jesus Cristo, deve sempre dar glória a Deus por não ter entregue sua vida a tal prática. Glória a Deus pela fé que nos tem dado. — Os Teosofistas não têm f un da m en to na Bíblia. (Isaí as
2 .6 ) — A e ntra da no rein o dos céus não é pela re encarn ação . (Mateus 7.21; João 1.12) — A união das religiões é antibíblica. (Gálatas 1.8; João 10 , 11 ) — O ensin o qu e Jesus e Cr ist o são duas pessoas é dia b ó lico. (I João 2.22) — O homem no mu ndo ast ral é an tibíb lico . (II C orín tios 5.1-14; Filipenses 3.21) — A reencarnação de Cristo como o atual mestre da sub-raça (Hebreus 9.26) — A reencar nação d e todos os homens. (Hebreus 9 .2 7 ) — Mahatmas e Cristos habitando no Tibete. (Mateus 24.24-26) — Deus é quem nos liberta dos pecados e não a lei do carma. (Isaías 1.18; I João 1.9; etc.) Todas as refutações ao espiritismo, já estudado anterior mente, se aplicam aos princípios teosóficos.
LEMBRE-SE : Eles não gosta m qu e se diga que são re li giosos e se enfurecem se os chamarmos espíritas! . . .
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PERFECT LIBERTY A Perfect Liberty (PL) é uma seita japonesa que tem com o tema centr al d e sua dou trina o princ ípio " V ID A É ARTE". Assim sendo, seus adeptos crêem que vivendo de acordo com os princípios ensinados pelos Patriarcas da PL (dizem que esses princípios foram recebidos por "iluminação", em uma im itação flagrante do budism o) poderão viver a liber dade verdadeira, para progredir, desenvolver-se e serem feli zes. A "liberdade verdadeira", segundo eles, é aquela que só pode ser alcançada mediante os ensinamentos da PL. Através de preces, juras, conselhos, promessas, trabalho em prol da seita e contribuição financeira, prometem ao adepto receber graças maravilhosas.
HISTÓRICO Tokuharu Miki, desde os oito anos de idade, ingressara num monastério de budismo zen. Aos 41 anos de idade, de pois de várias tentativas para fundar sua seita, conheceu um homem a quem chamava "Mestre Kanada". Tal elemento dizia ter recebido de Deus ensinamentos profundos que pode riam abalar o mundo. M ik i ingressou na seita de M estre Kanad a da qual cinco anos mais tarde já era um mestre. Por ocasião da morte de Kanada, ele nomeou Miki seu sucessor, a quem transmitiu os 18 preceitos que iriam mais tarde constituir as bases da PL.
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Miki, após anos de meditação em frente a árvoro o ao Himorogui sagrado, recebeu de Deus (segundo afirmava) trôs preceitos que juntando aos dezoito que lhe foram transmi tidos por Kanada, fizeram os 21 preceitos sagrados que servi ram de base para que finalmente fundasse a sua seita. A seita de Miki, enquanto tinha a influência de Mestre Kanada, conseguiu sobreviver, entretanto em 1936, após de sentendimentos e divisões, foi desfeita. Miki morreu dois anos mais tarde. Em 1946, Toruchira Miki, filho de Tokuharu Miki, resol veu ressuscitar a seita de seu pai na cid ad e de Tossu, em Saga, no Jap ão. De posse dos 21 pre ce ito s sagrados cri ou um sem número de dogmas, juramentos e cerimônias, moldando a PL como a temos hoje. Toruchira Miki tem o cognome de OSHIEOYÁ-SAMÁ, que quer dizer "o pai dos ensinamentos" e é o atual patriarca da PL. A sede central da Instituição encontra-se em Tondabayashi, próxima a Osaka, no Japão. Afirmam que somente no Brasil a PL tem mais de 3 0 0 .0 0 0 adeptos espal hados nas suas atuais 120 sedes.
Grande Templo Central em Tondabayashi, local da Grande Sede Central do Jnpiío.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
PALAVRAS MÁGICAS DA PL Shikiri — É o a to de p ro m e te r algum a coisa a Deus. Dizem que é um ato religioso m u ito séri o e só dev e ser fe ito p or quem real mente va i cum pri-l o.
Prece de Oyashikiri — Dizem que p ro fe rin d o as cin co sí labas dessa pa lavra, pode-se receb er a fo rç a e tod as as graças e m it i das pelo Shikiri do Patriarca. Para fazer o Oyashikiri, é preciso fazer uma oferta em dinheiro num envelope especial, ao que chamam de Hôshô e ju ra r seguir p o r to da a vid a a PL. Só dessa maneira pode-se receber as graças . . .
Mishirassê — Problemas, doenças, insucessos, acidentes, infor túnios e coisas desse jaez. Mioshiê — Orien taç ão sagrada dada pelos líd ere s da PL, sempre seguida de juramentos. O Mioshiê é sempre usado em relação às doenças.
Kaisetsu — Orientação
individu al sobre probl ema s pa rti cu la res dada pelos mestres da PL.
Missassaguê — Sentimento que leva o homem a trabalhar ati vamente, principalmente na PL, como: limpar a sede, conse gu ir adeptos , c o n trib u ir finan ceiram en te etc. M uit as graças são prometidas àqueles que praticam o missassaguê.
A ram itam á e Omitamá — Juramentos sagrados que devem ser feitos pelos adeptos. Os Peelistas são obrigados a jurar de manhã as suas decisões do dia.
Rensei — Estudos da do u trin a peelist a m inistra do s em suas sedes ou em locais especiais de encontros. São ministrados pelos mestres ou auxiliares.
Kyosso-sai — Festejos com fogos por ocasião do aniversário da m orte de To ku aru M iki, pai do atual patri arca, ocorrida em 1938.
HIERARQUIA DA PL Na PL, a ascensão ao cargo de Patriarca é sucessória. Pelo menos é a afirmação que fazem, porque até hoje ninguóm
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sucedeu a Toruchica Miki, que tem assim resguardada a sua liderança até a morte.
Patriarca — Ch ama do "O S H IEO Y Ã -S A M Á ". È o to do- pod eroso da PL, homem das virtudes divinas que garante graças extraordinárias aos seus discípulos. Bispos — Não usam essa designação, mas a função é exata mente-esta. São chamados "OYÃ-SAMÁ". São os represen tantes continentais ou regionais da PL. A Eles, os adeptos solicitam o "Mioshiê". Através de sua intuição altamente de senvolvida o adepto é esclarecido e fica em condições de receber a cura e a resolução dos problemas. Mestres — Discípulos de OSHIEOYÁ. Os mestres devem re nunciar a tudo em prol da PL e em qualquer circunstância seguir a orientação de OSHIEOYÁ-SAMÁ. São os dirigentes das sedes ou salões de reunião. Assistentes de Mestre — Pessoas que voluntariamente e sem qualquer recompensa material ajudam os Mestres a transmitir aos adeptos os ensinamentos. Nem toda boa intenção é bíblica. Aliás, alguém já disse que de bem intencionados o inferno deve estar cheio. Os "mestres” da PL pregam o paraíso na terra e acham que se o homem viver em plena harmonia com o universo, combinando a isso uma maneira criativa de viver, conseguirá a Paz Universal e assim viverá em perfeita liberdade. Como no TAOÍSMO, usam da mágica e da superstição e dão ênfase exagerada a bênçãos terrestres como riquezas, vida longa, saúde, paz, felicidade e coisas assim. Não têm corpo doutrinário nem escatologia; não se preocupam com coisas como alma, céu, inferno, julgamento, ressurreição; estão sim, é preocupados com as coisas desta vida!
OS PRECEITOS DA PL Ã LUZ DA BÍBLIA Um exame dos seus preceitos à luz da Bíblia mostrará quilo fulsa e enganosa é esse seita que a cada dia enriquece mulN <* m il ll o seu p a tr im ô n io .
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
1. V ID A É A R T E — Ensina m a viver em harmon ia com o mundo, quando Jesus mandou que desprezássemos o mundo. Pregam a vida física como o centro das atenções do homem. "Não andeis ansiosos pela vossa vida . . . não an deis, pois, a indagar o que haveis de comer ou b e b e r. . . buscai antes de tu d o o reino de Deus e estas coisas vos serão acrescentadas . . (Luca s 1 2 .2 2 -3 1 ) 2.
A V ID A DO HOMEM É A SUA AUTO-EXPRESSÃO Eis um preceito grosseiramente materialista! Tiram a de pen dênc ia do ho me m de Deus e não dão lugar à ação divina na vida do homem. "Se alguém vem a mim e não aborrece . . . e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo." (Lucas 14.26) "Porquanto para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro." (Filipenses 1.21)
3.
O EU R EA L É A EXPRESSÃO DE DEUS - Co nc ei to deísta absorvido pelos Peelistas. Deus, nesse caso é um Deus da natureza e não um Deus da humanidade. Assim, crêem que o homem é uma "parte" da divindade e assim com o Deus é reconhec ido pela natureza , o é tam bé m pela vida do homem. "Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabelecestes, que é o ho m em , que dele te lemb res? e o filh o do homem para que o visites?" (Salmos 8.3,4)
4.
SOF RE Q UEM NÃO EXPRESSA O QUE SENTE Querem dizer que se o elemento sabe o que sente e se esforça para não sofrer, principalmente praticando os an tídotos Peelistas, o sofrimento não mais existirá. Aliás, exis tem nas reuni ões verdadeiras "la vagens cereb rais" que ensinam o homem a acreditar que sofrimento não existe. "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós." (Romanos 8.18)
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5 .0 HOME M S E PE RD E QUANDO DO MINADO P O R SE NT IMEN TO S EM OT IVOS Há mui to de verd ad e nesta frase, entretanto, em si é vazia. Nada há de mais aí que a caracterize como "divina", "recebida por ilumina ção" etc. 6. A PERSONALIDADE REAL, ESTA NA AUSÊNCIA DO EGO — Este pensamento só estaria completo se acrescen tassem: "E NA PRESENÇA DE CRISTO". 7 . TUDO CO-E XI STE NA M ÚTU A RE LA TIVI DA DE Nem tudo . Não pode hav er relatividade mútua entre a luz e as trevas; Cristo e satanás; Igreja e o mundo . . . 8. V IV A R A D IA N T E COMO 0 SOL — Co mo mensagem de otim ism o é boa. 0 sol seria um grande ex em plo não fossem as violentas explosões que se processam em seu interior e as manchas negras de sua superfície. 9. TO D O S SÃ O IG U A IS — A Bíblia fal a de ovelhas e bodes; benditos e malditos; justos e infiéis; salvos e condenados; crentes e incrédulos; puros e imundos. 10. BE N E FIC IE A S I E AOS O UT R O S - Nã o sei se de pro pósito, mas o a SI está mencionado primeiro do que aos outros. Jesus, em mensagem semelhante, porém muito mais sublime, inverteu a ordem:
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Ma teus 22.39) 11. BA SE IE T U D O EM DE US - Mas em que Deus? no deus. dos Peelistas, impessoal, desinteressado e alheio, nesse, claro que não! 12 . PA RA CADA DEN OM I NA ÇÃ O HÁ UM A FUNÇÃO Este é um pensamento que traduz aquele que diz: "Tudo o que existe vem da parte de Deus, logo tudo é divino." "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém." (I Coríntios 6.12)
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13. HA UM PRO CED IME NTO PA R A O HOMEM E UM P A R A A M U L H E R — Esse pre ce ito se co ntra diz com o preceito n.° 9. Se todos são iguais, porque há procedi mentos peculiares a cada um? 14. TUD O PE LA PAZ M U N D IA L - Paz sem Cri st o é utopi a. A verd adeira paz não é ausência de guerra, mas presença de amor. Jesus disse que não veio trazer paz à terra, mas espada. (Mateus 10.34) 15. T U D O É E SP EL HO — Dessa ma neira, p ensam que tu d o o que existe, apenas reflete algo doutra coisa. Ora, se tudo é reflexo, onde está a essência; Dizem que é Deus, e aí voltam ao deísmo onde esclarecem que Deus é tudo em todos. Veja o preceito 3. 16. TUD O PRO GR IDE E DES EN VO LVE - É a fam osa teoria espírita da evolução tão refutada pelos ensinamen tos das Sagradas Escrituras. (Hebreus 9.27; Apocalipse 20.12; 22.15; etc.) 17. F O C AL IZE O PONTO C EN T R AL - Também h á verdade nesta expressão, entretanto, sem um discernimento espiri tual do que é verdadeiramente central, como focalizá-lo? para os Peelistas o "Ponto central" é aquele que eles indi cam . . . 18. SAIBA QUE ESTA SEMPRE ENTRE O BEM E O MAL — Com esse "n o v o ” e "su rpre en de nte " ensinamento da PL, encerram-se os 18 preceitos de Mestre Kanada; os três seguintes foram recebidos após anos de meditação junto à árvore e ao Himorogui sagrado por Tokuharu Miki. 19. F A Ç A AO PER CEBE R — Em outras p alavr as: "n ão deixe par a am anhã o que pode f azer h o je "; " O que tem a faz er, faze-o logo"; etc. Realmente é um "grande" princípio sagrado .. . 20. V IVA EM E QU ILÍ BRIO ESPI RI TUAL E M AT ER IAL Enquanto a PL ensina que as coisas materiais devem ser
equilibradas com as espirituais, a Bíblia ensina que deve-
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mos desprezar as primeiras em prol das segundas. (Mateus 6.25-34) 21. V IV A A VER DA DE IRA PERF EI TA LI BERDADE A verdadeira perfeita liberdade, para eles, é a escravidão aos preceitos da PL jurada e prometida por seus fiéis. Com suas juras, posições marciais para determinados tipos de preces; imposições enganosas para recolherem dinheiro dos adeptos e abundantes promessas de "graças maravilhosas"; "vida agraciada por Deus"; "Paz Universal"; "Força e fé" e coisas assim, a Perfect Liberty (até o nome já traz o sinal do engano) vive iludindo os incautos e ensinando uma fé dife rente daquela encontrada na Bíblia e vivida pelos seguidores de Jesus C risto.
CA PI TULO
XX I I
IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL
A Igreja Messiânica, de messiânica só te m o nome. Não há qualquer referência evangélica, nem ao nome glorioso do Mes sias de Israel, Jesus Cristo, o nosso Salvador. Os "messiâni cos" afirmam que como igreja, conseguirão mudar os rumos da humanidade levando o nosso planeta a ser o verdadeiro "Par aís o Celesti al” .
HISTÓRICO A Igreja Messiânica M undia l (IM M ) nasceu no Japão, fu n dada po r M o k iti Okada, hoje chamado p o r seus adeptos MEISHU-SAMA (Senhor da Luz). Embora afirmem os mes siânicos existirem há mais tempo, somente em 1947 a Igreja Messiânica Mundial foi reconhecida e oficializada pelo go verno japonês. Co m sua sede geral na cidade de A ta m i, no Japão, IMM começou a se espalhar pelo mundo. Em 1955 chegou ao Brasil trazida na pessoa de Nobu Hiko Shoda. A liderança da IMM tem sido sustentada pela família Okada, sucedendo-se diretamente: pai, mãe e atualmente a terceira filha do casal, conhecida e adorada por seus adeptos como KYOSHU-SAMA (Mestre que ensina a Luz). Segundo suas estatísticas, a IMM conta hoje no Japão com mais de 700 mil adeptos. No Brasil, calcula-se uns 60 mil
a
sendo apenas 15% desse total de srcem nipônica.
I GR EJA MESSI
ÂNI CA M UN D I AL
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Amizade, ausência de preconceitos, autoridade, srcinalidade, autorea lização ou experiências verdadeiras, seja lá o que for, o certo é que milhares de pessoas estão buscando nas seitas orientais algo que, tenho certeza, encontrariam com grande facilidade em nossas igrejas, desde que aceitássemos o verdadeiro desafio de Cristo!
DOUTRINAS É P R O IB ID O P R O IB IR — Essa é a tese ce ntra l messi ânica. Tudo é lícito; tudo é válido; o homem deve fazer tudo o que acha que o realiza. Nos dias de hoje, muitos querem uma igreja assim. (I Coríntios 6.12; 10.23) DEUS — Q ua lque r pessoa que lei a um a p ub licaçã o messiâni ca logo se deparará com uma grande realidade: sempre que falam em Deus, associam ao Seu nome o de MEISHU-SAMA. Assim
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sendo, a divindade não é suficiente em si mesma. Há uma espécie de Confucionismo nisso tudo, no que se refere à ado ração de ancestrais. (Salmo 115.17; Eclesiastes 9.5; Mateus 22.32) M E ISH U -S AM A — O cognome d e M o k iti Okad a. Em ver dade , este é o verdadeiro "deus" dos messiânicos. Usam o nome de DEUS apenas para angariar a simpatia ocidental. Não conse guem desfazer o binômio DEUS-MEISHU-SAMA. P U R IFIC A Ç Ã O — Esta do utrina prega qu e tod o sofri m en to, seja mental, físico ou espiritual, tem uma causa espiritual. Deus, a causa de todas as coisas, permite então as dificuldades e sofrimentos para que o indivíduo possa livrar-se de seus pecados. Assim, um verdadeiro "messiânico" jamais deverá queixar-se de sua sorte, pois ela é uma oportunidade para a sua participação espiritual (Salmo 119.9; I João 3.3; I João 1.7) JO H R E I — É uma ce rim ôn ia esp ecial ond e os líderes esp iri tuais estendem a palma da mão sobre as outras pessoas, afir mando que com esse ato estão liberando todos os males físi cos, me ntais e espiri tuais. A firm a m que o JO H R E I é a canali zação divinaasatravés de MEISHU-SAMA, como de graça divina da paraluzajudar pessoas a atingirem o estado cons ciência espiritual. Segundo os Messiânicos, o JOHREI pode libertar o homem de toda a miséria de sua vida. (João 8.36; Mateus 10.7,8; 18.19,20; João 8.32; 14.6) OH I K A Ri — É um a espécie de am ule to, an tiga m en te em forma de um saquinho de pano, hoje na forma de uma medalha dourada^ que a pessoa leva junto ao peito, pendu rada por um cordão de ouro ou mesmo um barbante. Entende-se que aquela medalha (ou o saquinho de pano) é "o sagrado ponto focal através do qual se canaliza a luz de Deus e MEISHU-SAMA, seu fundador. A verd adeira luz de Deus é m anifestada através da obra de Jesus Cristo: "E u vim co mo luz pa ra o mund o, a fim de que tod o aquele que crê em mim não permaneça nas trevas." (João 12.46)
I GREJA M
ESSI ÂNI CA
M UN DIAL
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JESUS C RIS TO — Os "m es siân icos " nã o falam em Cristo. Nem tomam conhecimento de sua existência. É uma seita completamente destituída de qualquer vínculo com a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. "Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a ver dad e e a vida; ning uém vem a o Pai senão p o r m im ." (João 14.6) "Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagens." (João 10.9) O E SPIR ITO SA NT O — Os "m ess iânico s" des con hece m o Espírito Santo. Aliás, todos os valores cristãos e bíblicos não constam da fé messiânica, o que a caracteriza como uma seita falsa semelhante a tantasMessiânica outras já estudadas já dissemos, a Igreja M undia l neste nadalivro. te m Como a ver, sob qualquer aspecto, com a revelação de Deus, a Bíblia Sagrada. "Perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quan do cr estes? Ao que lhe responderam : Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo." (Atos 19.2) A situaçã o dos "m essiâ nic os", bem com o a dos Peelistas, ou os dema is istascitados que estamos es tudacima. an do , Es é ainda pior Budistas do que aedesses homens no versículo tes, pelo menos tinham ouvido falar de Jesus e já criam nEle. Daí, bastou que Paulo impusesse as mãos sobre eles para que fossem cheios do Espírito Santo. " . . . E o Es píri to é o que dá test emun ho, por que o Espí rito é a verdade." (I João 5.6b) O grande e rápido desenvolvimento dos messiânicos deve-se pregam e, sobretudo, à falta de costu exi gências ao parafacilismo que osque adeptos mudem ou deixem seus mes, vícios e a própria religião. Pregam uma religião onde só se recebe e a única coisa que realmente deve ser dada são as ofertas voluntárias . . . Esta é o tipo de religião que agrada, porém choca-se lite ralm en te co m as palavras de J esus: "E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos,
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais, e herdará a vida eterna." (Mateus 19.29)
CONCLUSÃO As palavras do A p ó sto lo Paulo a T im ó te o devem servir para a nossa meditação diária, no sentido de que estejamos prevenidos contra todo e qualquer vento de doutrina seme lhante a este . . . "Conjuro-te diante de Cristo Jesus . . . prega a pala vra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, em comque toda longanimidade ensino. Porque virá tempo nãoa suportarão a sãe doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão mes tres segundo os seus próprios desejos e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas." (II Timóteo 4.1-4)
CAPITULO XXIfl
SEICHO-NO-IE
O MOVIMENTO SEICHO-NO-IE, é uma mistura mal feita de Xintoísmo, Cristianismo. Afirma de sertodas a harmonia de todas asBudismo coisas doe universo e a reunião as religiões. Ensinam que Cristo, na Judéia, Buda, na India e o Xin toísmo, no Japão, que venera miríades de deuses, são mani festações do Deus absoluto AMENOMINAKANUSHI, e que todas as religiões têm como base fundamenta! uma verdade única, a de que todos os homens são filhos de Deus. Concluem que a missão da SEICHO-NO-IE é transmitir essa verdade única iluminando e vivificando todas as religiões e completando os ensinamentos de Cristo e de Buda que não haviam sido ainda suficientemente esclarecidos. O emb lema da Seich o-no -le é c o n s titu íd o de três part es: Uma parte externa com raios, é o sol, símbolo do Xintoísmo; parte branca, parecida com a cruz suástica, é a lua, símbolo do Budismo; parte interna em forma de cruz, com as pontas picadas, também estrela, símbolo do cristianismo, sendo que os três astros representados. Sol, Lua e Estrela, são símbolos do universo. Seu próprio símbolo traduz a sua pretensa finalidade: Harmonizar todas as coisas do universo e reunir todas as reli giões. . . HISTÓRICO Após te r escrito o liv ro C R IT IC A A DEUS, te nd o Judas como herói, MASAHARU TANIGUCHI, nascido em Kôbe,
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
no Japão, afirmou ter recebido a "Revelação" e começou a escrever a revista S eicho-no-l e (La r do p rog red ir in fin ito ), que com o seu primeiro número publicado em 1930, deu início ao movimento SEICHO-NO-IE, afirmando ser o Movimento de Iluminação da Humanidade. Em 1932, TANIGUCHI publicou o livro A Verdade da Vida, obra que contém a filosofia do movimento, hoje com mais de 12 milhões de exemplares vendidos. Taniguchi publi cou mais de 300 livros, todos tendo as curas milagrosas como principal ensinamento. Em 1963, começou o movimento em diversos outros países, depois de uma visita de Taniguchi, inclusive no Brasil, adotando o nome de IGREJA SEICHO-NO-IE DO BRASIL. Embora em São Paulo o movimento seja bem mais forte, essa falsa igreja está espalhada por quase todos os estados da Fede ração, tendo feito adeptos principalmente entre aquelas pes soas que vivem atrás de curas. Esta seita, co m o as suas "i rm ã s ", tem a cre nd ice na base da compensação no campo material: saúde, dinheiro, bemestar. Quando invocam o lado espiritual da vida, o fazem com a finalidade de trazer benefícios materiais, onde o corpo é o mais importante. Têm uma revista mensal chamada ACEN DEDOR, que se apresenta como sendo a revista que traz felicidade . . .
Um enorme público de 40 mH pessoas lotou o grande Ginásio do Ibirapuera, em 1973, para ouvir as palavras do "Homem Milagroso do Japão".
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DOUTRINAS DE US - "AM E N O M INA K A N U S H I, é o Deus abs ol ut o. As demais religiões o conhecem por diversos nomes, mas na rea lidad e tod as as crencas e to dos os deuses levam a ele .” (Isaí as 44.8; 45.22; João 4.24; I Coríntios 14.33) S A L V A Ç Ã O — "Se r verdadeiramente s alvo é comp reender por que a doença se cura; porque é possível ter uma vida financeira confortável e porque se pode estabelecer harmonia no lar." (Acendedor n.° 71). Vê-se claramente o conceito materialista que têm da vida e particularmente da salvação. Tal conceito adapta-se perfeitamente à doutrina comu nista . . . (João 4.42; Efésios 5.23; Marcos 5.34; Efésios 2.5,8; I Timóteo 2.4) C A R M A — Crêe m sem elhante aos espíritas. Aliás, a Seichono-le, é um armazém onde se encontra de tudo, ao gosto do freguês. Têm doutrinas espíritas, evangélicas (muito poucas); católicas, budistas, xintoístas, etc. Dentre os "testemunhos" que publicam em sua revista, encontramos um de uma jovem que sofria perturbações e ficou curada depois de ler uma prece da Seicho-no-le para o esp írito de sua avó . . . CÉU — O Re ino dos Céus, segun do en sinam , se faz aqu i na terra mesmo. O homem pode viver um "reino do céu" desde que compreenda que não existe doença, males, dores, etc. . . . (João 1.51; 3.3; Hebreus 1.10; Apocalipse 21.1) PE CA DO — Com o as doenças; os males e a m o rte , não existem. Essas coisas são ilusões da mente; não são existen ciais reais porque Deus não os criou. (João 1.29; Romanos 5.13; 14.23; I Coríntios 15.17; João 9.31) PE RF EIÇÃ O — Dizem que o homem é pe rfei to. " A ment e em Jusão cria, pela imaginação, um estado completamente diferente do estado perfeito e harmonioso do JISSO." (Salmo 119.96; Hebreus 6.1; Colossenses 1.28)
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
JISSO — "É a Realidade perfeita criada por Deus, a verda deira existência, a natureza verdadeira do ser, ou o aspecto verdadeiro e perfeito do homem. O JISSO não se revela aos nossos s en tidos .” Dessa form a ensinam que o hom em é per feito, basta que compreenda seu estado! S H INS O K AN — "É uma oração, uma pr ece m ed itativa, uma prática espiritual, através da qual nós nos identificamos e tornamos UM com Deus (com a Perfeição, com o Jisso), fita mos a perfeição (JISSO) do verdadeiro EU, aprofundamos a convicção: “sou filho de Deus" e também purificamos o nosso ser, eliminando todos os pensamentos e sentimentos irregula res, tais como ódio, tristeza, mágoa, ciúme, cobiça, com plex os,Conseqüentemente, etc. . . . q ue estão ac um aulasaúde do s no subcon s ciente. aparecem e a nosso felicidade.” Caracteriza-se aí, perfeitamente, o pensamento estóico, onde se crê que o homem pode tornar-se insensível aos males físicos pela obediência irrestrita às leis do Universo. Veja a incoerência: "purificamos o nosso ser eliminando todos os pensamentos e sentimentos irregulares . . ." Agora, vejamos a Bíblia: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, para perdoar os pecados e nos purificar de toda a injus tiça." (I João 1.9) " . . . e o sangue de Jesus Cristo, S eu F ilho, nos p u rifica de todo o pecado." (I João 1.7b) REE IMCAR NAÇ ÃO — " A m orte não signif ica o f im do homem verdadeiro. Significa que a alma do homem, sabendo que o corpo material que neste mundo lhe servia como veí culo e ins trum en to já cheg ou ao lim ite de tem po de uso e não pode mais s er con sertado , aban dona-o e parte, a fim de mudar para um outro instrumento." "Porque ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso, o juízo." (Hebreus 9.27) O R AÇ Õ E S — Têm orações para tu d o . São preces, escr itas na maioria pelo "Mestre" TANIGUCHI. Há preces para en-
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contrar a futura esposa, para curar doenças, para resolver pro ble mas , etc. Dessa m an eira , o va lo r está na prece em si, e não na pessoa para quem ela é dirigida. Normalmente dirigem suas "orações" a Deus, só que não é o da Bíblia, pois o espírito com que elas são feitas não se coaduna com o pensa mento bíblico. (Lucas 11.1; João 14.13; 15.16; Romanos 8.26, etc.) LE I D A C AU SA E EF E IT O — Dizem que as dores, os males e os sofrimentos, ou são projeções da mente ou têm uma causa primária. No primeiro caso, basta livrar-se dos maus pensamentos ou da ilusão, e as dores, males ou sofri mentos desaparecem; no segundo, um obreiro da Seicho-no-le, iluminado, poderá ajudar a descobrir a causa e assim essas coisas serão eliminadas. Um exemplo que contam em uma das suas revistas, é a de uma mulher que sofria desde criança de dores de ouvido. Médicos, igrejas e remédios não a consegui ram curar; indo a uma reunião da Seicho-no-le, lhe foi dito que ela, em algum tempo teria ouvido um conselho de alguém mais experiente e não o aceitou. A mulher lembrou-se de que uma tia falecida lhe tinha dado um conselho para que não namorasse um rapaz e ela não aceitou tal conselho. Daí, a solução foi simples: Lhe foi aconselhado que lesse alguns tex tos sagrados da Seicho-no-le para o espírito dessa tia, o que a m ulh er fez dur ante alguns di as, fic a n do então curada . . . Cremos que tal estupidez, muito do agrado dos espíritas nem mereça comentários . . . A M EN TE É A F O R Ç A C R IA D O R A — "H á poder in fin ito na mente que tanto pode criar (imaginar) as coisas negativas, quanto as positivas." Acreditam na existência de dois egos ou "EUS", um positivo e um negativo, sendo que o EU positivo deve lu ta r para superar o negativo. 0 po sitivo , n o caso, é o verdadeiro aspecto do JISSO, enquanto que o negativo é criado pela ilusão da mente. 0 MES TRE — Ta niguch i é sempre citado com o 0 ME STR E. Suas palavras são infalíveis e "iluminadas". Tudo o que es creve torna- se do u trin a da seita. Ta niguchi diz ser a " tr o m beta", baseado em Mateus 24.27-31 e que os que se reúnem ouvindo o clangor dessa trombeta, são os anjos dos céus que
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têm a missão de reunir os escolhidos que estão espalhados pelos quatro cantos do mundo . . . (Acendedor n.° 42). MISSÃO S A G R A D A — É o ato de assinar de p ró p rio punho o seu nome em um livro que chamam Registro Espiritual, comprometendo-se a contribuir financeiramente para com o "Movimento de Iluminação da Humanidade". Este livro, é enviado ao Japão e é depositado na Arca Sagrada para receber diariamente as vibrações da luz das orações Shinsokan e Kanro No Hoou na Igreja Matriz do Japão. É prometido àqueles que se tornam membro da "missão", as benéficas orações da Igreja matriz, graças, saúde, harmonia no lar e prosperidade . . . A C EN D E D O R — É a revista da Seicho-no-le. Dizem ser a revista que traz a felicidade ou ainda; a Luz do Amor, Sabe doria e Prosperidade. Nela, Taniguchi e seus "apóstolos" transmitem uma mensagem para cada dia do mês, onde disse minam a sua falsa doutrina. Como os Testemunhas de Jeová, fazem campanhas espe ciais para que tal literatura alcance o maior número possível de pessoas, levando-a aos lares, vendendo-as em bancas de jo rn ais, livra rias, etc. D E N D O IN , ou "d iv u lg a d o ra " é a pessoa que se torna vendedora dessa revista. A Paz m undia l, a pregação de milagres, a fe licid ade e o paraíso terrestre são preocupações máximas de.seus adeptos. Como já afirmamos, têm de tudo por lá, é um verdadeiro supermercado preparado para atender a todos. Queimam in censo, cultuam aos antepassados, citam passagens bíblicas, crêem no Nirvana, como os budistas, enfim, é uma salada iiabólica que, infelizmente tem enganado a muita gente!
CAPÍTULO XXIV
HARE KRISHNA
De repente, vemos surgir entre nós um grupo estranho e que possui grande atração, principalmente entre os jovens. Seus aderentes têm seus nomes trocados para nomes com significado hindu; vestem-se de mantos alaranjados fazendo-se andarilhos empenhados na venda de livros que propagam uma nova doutrina e abandonam seus lares passando a habitar sob um mesmo teto com os mestres e demais adeptos do movi mento. 0 movimento HARE KRISHNA (Sociedade Internacional Para a Consciência de Krishna) é uma das muitas seitas orien tais que proliferam no Brasil. É uma seita falsa, quando exa minada à luz da Bíblia, a Palavra de Deus. O objetivo do culto é promover "esclarecimento espiri tual" e espalhar o puro amor de Deus (Krishna) no seio da sociedade moderna. Os devotos seguem um tradicional asce tismo hindu e têm um estilo de vida comunitário onde os novos adeptos são submetidos diariamente a uma constante lavagem cerebral.
HISTÓRICO Na long ínqu a fndia, dese nvo lveu-se po r vo lta do ano 1 de nossa Era Cristã, u m no vo estágio da religiã o pr im itiv a — o hinduísmo. Tratava-se da mais recente revelação escriturística daquela reli gião — o Bhagavad- gita, uma litera tur a devo ciona l apresentada em forma de encenação que tem seu começo numa agitada cena de batalha.
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Nessa escritura, o principal orador é o deus KRISHNA que se apresenta na forma de um condutor de carros. Krishna declara-se a encarnação do deus Brahma, até então um deus impessoal. Daí por diante, têm aparecido vários gurus di zendo deus Krish na . 0 SWAMI mais recente deles, serem foi o encarnações guru A. C,do BHACTIVEDANTA PRABHUPADA, hoje reverenciado quase como um deus por todos os adeptos do movimento Hare Krishna, que o apresen tam como "o representante de uma corrente de mestres espi rituais que começou com Krishna, a Suprema Personalidade de Deus e o Mestre Espiritual Original".
SUA DIViNA GRAÇA Prabhupada, que tem o título de "Sua Divina Graça", entre os adeptos do movimento, nasceu em Calcutá, India, em 1896. Aos 26 anos de idade, conheceu Saravasti, que
A juventude é o principal alvo dos adeptos do Hare Krishna.
H A R EK R IS H N A
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passou a ser seu "mestre espiritual" e lhe solicitou que difun disse o conhecimento védico através da língua inglesa.1 Com essa história, Prabhupada após publicar a revista "De Volta ao Supremo" e 3 volumes de comentários do Srimad-
Bhagavatam (um dos livros védicos), chegou aos Estados Uni dos em 1965, na cidade de Nova Yorque. Já em julho de 1966 o Guru conseguiu estabelecer sua primeira comunidade, passando daí em diante a publicar dezenas de comentários e estudos dos clássicos filosóficos da India, moldando aos poucos a sua própria religião que tomou o nome de Socie dade Internacional Para a Consciência de Krishna. Esta enti dade é responsável pela divulgação de toda a literatura do movimento Hare Krishna em outras línguas, a saber, as princi
pais: inglês, francês, espanhol, português, e outras. No Brasil enco ntram -se à venda mais de vin te o bras — sendo que duas delas acham-se desdobradas em vinte e um e dezessete volu mes, respectivamente; somando então um total de 56 (cin qüenta e seis volumes).
DOUTRINAS O DEUS K R ISH N A — Kri shna signi fica l iteralm en te " o completamente atrativo". Toda a literatura védica o apre senta como um personagem extremamente belo e desejado ardentemente das milhares de "pastorinhas" que com ele vivem . Krishna diz-s e ser o c ria d o r das C AS TA S (os brâ manes, a casta sacerdotal e intelectual; os xátrias, os gover nantes e guerreiros; os vaisias, os agricultores e artesãos; e a classe inferior, os sudras), atualmente abolidas oficialmente pela Constituição Indiana. PA N TE ÍSM O — 0 Sen hor Krishna tem q ua tro deuses assis tentes: Vasudeva e Sankarsana estão no meio, à esquerda e à direita, Pradyumma está à direita de Sankarsana e Anirudha está à esquerda de Vasudeva; assim estão situadas as quatro deidades.2
1 Aldm d o N asc iment o e da M ort e.
; Srimiid-Bhagavatan.
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Aquilo que muitos estão procurando nos movimentos orientais pode ser encontrado facilmente nas páginas da Bíblia, a Palavra de Deus.
O M AN TR A HARE KR ISH NA — Hare significa energia, e Krishna é o Senhor supremo. Dizem que quando entoam o mantra, recebem a energia do Senhor Supremo. O mantra, que cantam pela manhã, à noite, andando pelas ruas, em cerimônias etc, é Hare, o seguinte: HareRama, Krishna, Krishna, Krishna, Krishna, Hare/Hare HareHare Rama, Rama, Rama, Hare Hare. Dizem que essa é a única oração que se pode oferecer ao Senho r em t roc a da acei taç ão d'E le .3 Coisa com pleta m en te diferente daquela ensinada por Jesus, afirmam que o pão de cada dia não precisa ser pedido e que não há sentido em se orar pedindo, pois sempre o conseguimos.
3 A lám do N ascimento e da M orte.
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A LEI DO K A R M A — Ensinam que to d os os seres vivos estão sujeitos à lei do Karma e são obrigados a sofrer e gozar os resul tados fru itivo s do seu pró p rio trab alho . 0 verdadei ro devoto está livre de tal reação por causa da misericórdia sem causa da Autoridade Suprema, a Personalidade de Deus. Assim , após a m orte , lhe é outo rga d o um corpo trans cendental próprio para a associação com o Senhor. Este corpo está livre das afinidades materiais e está investido de três qua lidades transcendentais primárias: eternidade, liberdade dos modos materiais e liberdade das reações das atividades fruitivas.4 No capítulo Espiritismo já tivemos oportunidade de comentar acerca de tal pensamento. JESUS CR ISTO — "Je sus Cristo, Buda e Maomé fora m apenas reformadores religiosos ou "acaryas" que ensinaram de acordo com todas as instruções védicas cujo objetivo é atin gir a met a últim a da vi da — vo ltar a o S up rem o" .5 Jesus nunca ensinou tal coisa. O homem não veio do Su prem o, par a que f osse ensinado a v o lta r para Ele: . "Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus anjos, e então retribuirá a cada um con for m e as suas o bra s." (Rom anos 2.6) "Voltar ao Supremo", como ensinam, significa que o homem, antes era um espírito perfeito associado ao Senhor, vindo passar pela purgação dos renascimentos e mortes para voltar então à pura associação anterior. Onde na Bíblia tal ensinamento foi dado e em que passagem do Novo Testa mento encontramos Jesus ensinando dessa maneira? Citam João 3.1-15, aliás, passagem bíblica de muito agrado dos espí ritas porque fornece condições para uma interpretação falsa e distorcida do sublime em relação Novo Nascimento. O ensinamento versículo 12 de do Jesus texto citado acima,ao na turalm en te deve rá servi r de lição par a ta l gente: "Se tratando de coisas terrenas não me credes, como crerei s se vos fa la r das celes tiais? " 4 Srlina d Bhaga vatan. ’ A li lm d o Na ici m ento e da M orte.
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SA M S Ã R A — A única d iferen ça entre a cren ça no Samsâra budista e a dos adeptos de Krishna é que o budista é infinito e até os deuses estavam sujeitos à essa lei e o Krishnaísta é finito: "D o planeta mai s ele vado no m undo ma teri al até o planeta mais baixo, todos são lugares de miséria onde nascimentos e morte se repetem. Mas aquele que atinge minha morada nunca nasce novamente." (Krishna)6 Agora , vejamos a c ontra diç ã o com a B íblia: "Pois está ordenado ao homem morrer uma só vez, vindo depois disso, o ju íz o ." (Hebr eus 9.27) O CORPO — " O co rpo deve ser considerado co m o uma con dição doente. Um homem doente não pode se satisfazer ade qua dam ente.7 " " A meno s que nos cur emos des ta concepção doente da vida corpórea, não podemos saborear a doçura da vida es p iri tua l". Contradições não faltam a essa falsa seita. Observem: "Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?" (I Coríntios 6.19) A A L M A — "P ara a alma nunca há nascim ento nem m orte. E, uma vez que exista, ela nunca deixa de existir. Ela é nãonascida, et erna, s empre- exi stente, im ortal e p rim o rd ia l."8 "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi fe ito alma vive nte ." (Gênesis 2. 7) V ID A EM O UTROS PLAN ETA S - "O un iverso é div idi do nos sistemas planetários superior, intermediário e inferior. A terra é considerada um membro do sistema planetário inter m ed iário. Krishna cham a a atenção pa ra o fa to de que mesmo que se entre no planeta mais elevado entre todos os planetas. Bhagavad-gita. 7 A lém do Nascim ento e da M orte.
8 Bha gav ad-g ita.
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chamado BRAHMALOKA, ainda assim vai haver a repetição de nascimentos e mortes. Os outros planetas no universo estão cheio de entidades vivas. . . mesmo que entremos nos planetas onde residem os grandes semideuses, continuaremos sujeitos à morte. Novamente, Krishna repete que se atingimos Seu planeta, não temos de voltar a nascer."9 Krishna não pode ser o Deus da Bíblia. Seus princípios, seus conceitos, sua habitação, sua revelação, são completa men te dif erentes. "As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferen das a ou tro " d e u s " ;. . . O S enhor é a por ção da minha herança e do meu cálice; Tu sustentas a minha sorte." (Salmos 16.5,6) GOZO M A T E R IA L — " A qu ele qu e progredi u na vida devocional e que está saboreando o serviço a Krishna tornar-se-á automaticamente desapegado do gozo material. O sintoma de uma pessoa absorta em bhakti (serviço devocional) é que ela está com pletame nte sati sfei ta com K ris h n a ."10 Existem quatro regras básicas de conduta que todos os novos membros devem observar. Essas regras são cruciais para o estilo de vida dentro do Hare Krishna: 1. Não jo ga r — Essa regra in clu i inclu siv e passa temp os e esp ortes. Jogo de nen hum a esp écie pod e ser pra ticad o pelos adeptos. Em adição a isso, os devotos não podem conversar nada que não seja referente ao Movi mento para a Consciência de Krishna ou a execução de suas regras. Todas outras conversas ou leituras são consideradas mera especulação ou luxurias não permi tidas ao devoto. 2. Não se in to x ic a r — Essa regra in clu i n arc ótico s, be bi das alcoólicas, fumo, café, chá ou qualquer tipo de drog as. Rem édios pode m ser usado s apenas qu an do absolutamente necessários, desde que não possuam em sua composição substâncias narcóticas. O mantra Hare Krishna é considerado melhor que qualquer re médio para qualquer doença do corpo. Crêem que as 9 A lém do Nascimento e 10 Ibidem.
da M orte.
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3.
4.
doenças são um aviso de Krishna para que relembrem que "esses não são seus corpos". Não p ra tic a r sexo il íc it o — Relações sexuai s são pe r m itida s apenas en tre ca sados. 0 casamento é uma união entre dois devotos de Krishna para servi-lo melhor. Se o devoto acha que servirá melhor a Krishna casando-se, então deve casar. O principal pro pósito do casamento visa proporcionar a descendência na Consciência de Krishna. Não co m er carne, peixes ou o vos — A com ida dos devotos é preparada sob severa dieta. É um ato de serviço, dizem. Regulamentos e oferendas são prescri tos cerimonialmente por Krishna. Quando viajando ou em determinadas circunstâncias, os adeptos podem comer apenas frutas e leite, que não precisam prepara ção "especial".
SE RV IÇO NO TEMP LO — Após o devoto ter parti cipado do serviço obrigatório no templo, usualmente 6 meses, ele é eleito para a iniciação, quando é marcada a cerimônia deno minada Harer-nama, ou "nome sagrado de iniciação". Daí por diante, o adepto passa a ser um verdadeiro escravo de Krishna.
UM GRANDE PERIGO Esse m ov im en to co nstitui -se em um gra nde perigo, prin c i palmente para a nossa juventude, pois é aí que eles mais procuram suas vítimas. A Editora Bhaktivedanta BookTrust, é o departamento editorial da Sociedade e publica anual mente mais de 15 milhões de volumes de literatura védica (ao modo deles) em mais de 30 idiomas. Esse veneno tem sido espalhado em nosso país e embora alg uns escândal os já ten ha m surgido , considerem o Br asil co m o um dos centros onde o movimento mais cresce no mundo. Os Hare Krishnas são um desafio para nós, os verdadeiros cristãos, no sentido de procurarmos dar mais de nós mesmos pelos jovens de nossa sociedade e dos nossos próprios lares. Desafiam-nos quanto à nossa oportunidade de testemunhar de Cristo onde quer que estejamos.
CAPÍTULO XXV
OS MENINOS DE DEUS
Em plena época do movimento hippie nos Estados Uni dos, que chegou a influenciar a juventude mundial, onde o desabafo dos jovens contra a sociedade organizada se mistu rou com a leviandade que levou milhares de adolescentes a abandonarem seus lares e passarem a viver como nômades e peregrinos, surge uma nova seita: OS MENINOS DE DEUS! Esta nova seita foi uma tentativa de adaptar um sistema religioso ao modo de vida de hippies e viciados, quando o ideal teria sido o inverso; daí, o abandono da família, a liber tinag em e o sexo , bem co m o os vício s, fazerem parte do "m od us v ive n d i" dos adept os d a nov a reli gião. É certo q ue com o tem p o pas sado e com o fim do pesa delo hippie pelo qual o mundo passou, a seita mudou algumas das suas doutrinas, entretanto continua a ser um grande perigo para a nossa juventude, pois como iremos ver adiante, os principais valores morais do cristianismo são desprezados ou tornam-se em motivos de zombarias da parte dos "mes tres" dessa terrível falsa seita.
HISTÓRICO OS MENINOS DE DEUS é o nome de uma seitn fundada em 1970 por David Brandt Berg, um "evangelista itinerante'' da Aliança Cristã e Missionária nos Estados Unidos 1 1 Yo uth, Brai nwash ing, an d t he Extremist Cult
s.
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Berg, dizendo ter recebido de Deus uma revelação acerca de uma mi ssão " d ife re n te ” , começou s eu trabalho na C a lif ó r nia , em 19 68 entre Hippies e viciad os e m tóx ico s. Pre gando um evangelho apocalíptico e atacando a sociedade americana, bem como as igrejas organizadas, Berg não teve dificuldades para atrair seus primeiros seguidores. Por alguns me ses, Berg, sua fa m ília e per to de uns ci n quenta discípulos, viajaram pelos EEUU e Canadá pregando suas doutrinas liberais e confusas, com sabor especial para hippies e viciados. Durante esse período eles passaram a cha marem-se a si mesmos de "MENINOS DE DEUS" e seu líder, agora era chamado de MOISÉS D A V ID ou "M O ". O nome Moisés é uma homenagem ao Moisés da Bíblia do novo "pro feta". Berg fo rm u lo u então se u program a de estruturaç ão da nova seita e viajou à Europa e Israel para explorar as possibili dades de estabelecer colônias ou comunidades no estrangeiro. Em 1970, cerca de 120 adeptos da nova seita haviam obtido permissão para propagar oficialmente a doutrina no Texas e Califórnia através da TV, o que fizeram em associa ção com outro grupo bem mais forte na época, O POVO DE JESUS que lhes concedeu toda a facilidade para divulgarem a nova heresia. De um número de aproximadamente 500 membros na quele tempo, o grupo se expandiu e cresceu para aproximada mente 4.000 membros que dedicavam tempo integral à orga nização. Tudo isso aconteceu em pouco mais de um ano quando organizaram cerca de 400 colônias por todo o mundo. A E S T R U T U R A IN T E R N A C IO N A L 2 A estrutura in te rnacio n al dos Meninos de Deus se apre senta como uma teocracia, com Deus reveiando através do Rei Davi, isto é, M O as d ire triz es a serem segu idas pe lo m ovi mento. Berg é sustentado pela s ua " F a m ília Rea l” de desc end en tes e suas esposas com quem estão as regras dessa Nova
1 Observations on the Children of God.
OS MENINOS DE DEUS
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Nação. Os membros da Família Real também ocupam boas posições no Concílio de Ministros com todas as responsabili dades das atividades particulares da seita sob a supervisão de um Primeiro Ministro. A b a ixo do C o n c ílio de M in is tros estão os Bispos. O mundo é dividido em 12 grandes áreas com um Bispo respon sável por cada uma. Abaixo dos Bispos estão os Pastores Dis tri ta is e os pa sto res nom eado s par a as colô nias . As colô nia s norm alm ente se reúnem em uma casa onde buscam ter tudo em comum. Quando uma pessoa passa a fazer parte de uma dessas colônias ela é chamada "bebê", só
"Todas as coisas são puras para os puros". Com essa máxima, não exigem mudança de vida, conversão ou santificação. É uma religião onde vale tudo. . .
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
depois de três meses de treinamento onde aprende a se sub meter à nova forma de vida, se engaja ao grupo de visitação que sai pelas portas ou pelas ruas e praças anunciando as mensagens de MO. Quando uma pessoa se liga aos MENINOS DE DEUS, tem de assinar uma declaração doando todos os seus bens à orga nização. A total independência é uma das principais exigên cias para ser ligado ao grupo. DOUTRINAS CRI STÃOS NÔM ADES REV O LUC ION ÁR IOS - Go stam de serem cha ma dos assi m. A firm a m que s ão cristão s e que andam como os apóstolos de Cristo, que não têm onde recli nar a cabeça. TH AN KC O G — Vem d e Tha nk (obr igado) e COG (Chil dren o f God — Men inos de Deu s) e é um te rm o a plicad o aos paren tes e amigos dos adeptos que contribuem regularmente para a manutenção das colônias. FREECOG — Um grupo de pais que estão dispostos a cede remadeptos livremente filhos para a organização. Normalmente, os são seus sustentados por um fundo financeiro formado da arrecadação da doação dos THANKCOG ou FREECOG, ou ainda das vendas de impressos assinados por MO. TOD AS AS COISAS SÃ este pensamento básico proibido ou indecente ou tudo. Não exige mudança
O PURAS PARA OS PU RO S - Co m para os meninos de Deus, nada é impuro. É uma religião onde vale de vida, conversão ou santificação,
mas adaptação à sua maneira libertina de viver. A L IT E R A T U R A — Qualq uer pessoa que já te nha manuseado um folheto escrito por MO e que representa a filosofia do movimento, pode notar a irreverência para com Deus e para com os princípios cristãos. Seus escritos são impúdicos, imorais e indecentes. Já esti veram envolvidos com as autoridades por diversas vezes não somente por causa da literatura que distribuem mas também pelo modo como vivem.
OSM E N IN O S DE DEUS
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O SE XO É L IV R E — Desde que haja a m or, o sexo é livre . "Nós temos um Deus sexy, e uma religião sexy e um líder muito sexy com um grupo de jovens seguidores extrema mente sexy. Se você não gosta de sexo, que vá embora en quant o po de." M O.3 Havendo am or, a po ligam ia, po de até s er aceita, dep en dendo do país onde estão os adeptos de MO, que é claro, recomenda que se procure obedecer as autoridades para "não cri ar pr obl emas” . O CAS AM EN TO — "Casam ento é simpl esmente de finido co m o d o rm ir com alguém ou te r re lações com alg uém. Se você dorme com alguém, então você casou com essa pessoa. Não existe uma cerimônia formal nos MENINOS DE DEUS quando duas pessoas se casar. faze mos uma festa e elesquerem dormem juntos.Nós Daísimplesmente em diante estão considerados casa dos. ” (MO) O R AÇ Ã O — Têm o costume d e orar po r tud o o q ue vão fazer, desde o simples andar em uma bicicleta até coisas de grande responsabilidade. "Nós sempre oramos juntos pela manhã . Esta é um a das pr im eir as coisas qu e faze mo s após nos levantarmos. Nós nos reunimos em uma sala e seguramos nas mãos e oramos de mãos dadas. Às vezes fazemos um círculo e colocamos nossos braços sobre aqueles que estão ao nosso lado e oramos abraçados. Por outras vezes nós temos momentos de comunhão quando partimos o pão e bebemos vinho juntos." De que adianta orarem se suas vidas quase sempre não estão em verdadeira comunhão com Deus? JESUS CR IST O — Enaltecem a vida de Jesus some nte até o ponto em que se preocupam em fazer comparações que lhes agradem. Dizem que era como eles: nômade, não tinha pro priedades, pregava o amor, era revolucionário, se levantava contra a sociedade e as religiões organizadas e queria que um reino fosse levantado no mundo de acordo com suas con vicções. Dizem que o Reino de Dav i está se cu m p rin d o agor a com a pregação que fazem. Às pessoas que não são unidas a eles ' Y ou th, Br ainwashi ng, and the Extrem ist Cult s.
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ou que não os tem em simpatia, chamam de "servos do diabo” , "ro b ô s" , "de cadent es" , "decréptos", "des obedi en tes", "eclesi ásticas", "sem D eus", "m o rta s ", etc. PR E GéA aÇ Ã O — Em r esumo, a pregaçã o dos M E N IN O S DE DEUS seguinte: Dizem terem sido chamados e mandados como nômades pelo mundo afora para praticarem totalmente o cristianismo. Abandonam tu d o , deix am a Babilônia , o Sistema e sofrem perseguição por causa de sua fé. Berg e seus seguidores dizem não procurarem ninguém para o apr isco. Eles empr egam a imag em do "v in h o n o vo ". A velha geração (E aí incluem todas as pessoas que não aceitam o vinho novo de Deus como a nova revelação através de Berg) está em "vas ilhas velhas” que seria m quebradas pe lo se u im pa cto. Eles buscam apenas as "n ova s va silh as " nas quais possam colocar seu vinho novo e estas eles esperam achar entre os jovens e particularmente os "deserdados" e "caídos". Dentre as suas crenças, os Meninos de Deus procuram fazer crer que estão em condições de treinar pessoas para ju n to s enfrenta re m a Grande Confusão e Trib ula ção que há de vir. Para isso estão dispostos a pregarem e ensinarem suas regras de conduta com o fim de preparar o povo para o pós-Advento do Reino. Eles crêem que esta mensagem deve ser pregada através do mundo para todas as nações antes da Vinda de Cristo, mesmo que o tenham de fazer clandestina mente. UM ROBÔ DE MO ISÉS D A V I — O que acontece na real idade com uma pessoa que se torna adepta dessa falsa religião, é que se tor n a u m robô nas mãos de Moisés Davi , o " M O ". Centenas de jovens que abandonaram o grupo têm dado teste munhos alarmantes acerca da vida comunitária dos Meninos de Deus e afirmam após saírem de lá que não viviam, eram apenas zumbis, robôs, nas mãos profanas dos "pastores" de "MO". " A o hom em herege, depois de uma e ou tra admo es tação, evita-o. Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si nmsmo condenado." (Tito 3.10)
CAP Í TULO
XXVI
MOON — A IGREJA DA UNIFICAÇÃO "Igre ja da U nificaçã o” é o nome da “ Associaçã o cio Es pí fun rito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial", dada em Seoul, Korea em 1954 por SUN MYUNG MOON, e estabelecida na América em 1973. Essa falsa seita é também identificada em todo o mundo por diversas frentes, incluindo: One World Crusade; Interna tional Cultural Foundation; Creative Community Project; D.C. Striders Track Club; Colegiate Association for the Research of Principies (CARP), e muitas outras.1 É uma falsa seita que se espalha rapidamente em todo o mundo. Atualmente há muitas tentativas de fixar definitiva mente o culto no Brasil. Há da parte de muitos críticos, uma associação bem grande entre o relacionamento de Moon com seus seguidores com os fanáticos da Guiana em seu relaciona mento com seu líder Jim Jones. Têm os mesmos princípios, como veremos adiante.
HISTÓRICO De repente, apareceu um homem dizendo-se apto para trazer "novas esperanças" e "uma nova era". Sun Myung Moon, Koreano, evangelista, milionário, industrial e fundador da Igreja da Unificação. Nascido na Koreia do Norte em 1920, de pais presbiterianos, Moon começou pregando "coisas extraordinárias" quando tinha apenas 12 anos. 1 You th, Br ai nwash ing, an d the Extremist Cul
ts .
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Não somente o indivíduo, mas todo o universo deve tornar à sua forma primitiva e todos devem ser um com Deus Filosofia moonita.
A firm a , que em 1936 estava ora ndo em um m onte quando Jesus Cristo apareceu a ele e lhe disse que havia sido sele cionado para umapara grande e importante Moon orelata que foi chamado assumir a tarefa missão. de completar cris tianismo inacabado. Moon afirma ainda que durante nove anos que se segui ram à "rev ela çã o", uma s érie de "p rin c íp io s ” lhe fo i revelada, o que resultou em sua capacidade de entender claramente a natureza do universo, o significado real da história e a inter preta ção " re a l" da s pa rábol as e símb olos b íblicos. A revelação fo i recebida progressivamente através da oração, estudoespiritual de todascom as escrituras religiosas,como meditação, comunicação algumas pessoas Jesus, Moisés e Buda, e direta comunicação com Deus. No fim dest e tem po , os moo nitas afirma m que o Reve rendo Moon tem sido escolhido para resolver o vasto quebracabeças e sp iritua l e traz er a sua revel ação para o M un do . Publicamente, os Moonitas relutam em identificá-lo com o "Me ssias", o S enhor do Seg und o A dve nto. Em uma ent revi sta a uma das nossas revistas, Moon disse que era o cabeça da "fa m ília p e rfe ita " que Deus que r est abe lecer na terra. Tal
MOO N -
A IGREJ A DA UNI FI CAÇÃ O
"f a m ília " falho u com Adã o e Eva, p o r causa do pec ado , falhou com Jesus e Maria Madalena por causa da morte de Jesus antes de casar e agora está sendo levantada com ele e sua esposa! . .. Seus adept os o c hamam "pap a M o o n " e estão preocupa dos em ganharem "filhos" para formarem a grande família espiritual que dirigirá a terra e unificará todas as formas de culto, complementando o cristianismo que está inacabado, com seus ensinamentos. ALGUIV IA S DQUTRÍNAS FALSAS U N IF IC A Ç Ã O COM DEUS — Oram se mpr e pedindo que a Palavra Deus, a personalidade o coração Deus, os unifiquemdecom a divindade. Acreditame que através de do aper-
A família perfeita — o sonho dourado de Moon e seus seguidores, a ser estabelecida na terra.
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feiço am en to ind ivid ua l pode o hom em ser um com Deus — a própria essência da divindade . . . PROPÓSITO DA C R IAÇ Ã O — Crêem que o pro pó sito p rin ci pal da criação é o de estabelecer a família perfeita. Assim, lutam pelo retorno à glória de Deus como teria havido entre Adão, Eva e seus filh o s antes do pecado. Pregam a volta ao estado p rim itiv o e paradisí aco d o hom em e crêe m qu e Moon é o homem escolhido por Dous para formar esta família. PAZ U N IV E R S A L — Pregam a perfei ção p róp ria do homem e a Paz, liberda de e felicida de . Isto se aplica a o in d iví d u o , fa m í lia, sociedade, nação e universo. Todas as coisas devem voltar ao seu estado natural criado por Deus. S A T A N — O IN IM IG O Dizem que o m un do está nas mãos de Satanás; foi perdido pelo homem que deve lutar para re conquistá-lo. O R A Ç Ã O — Suas orações são decoradas, ch avões ensinados por Moon; verdadeiras lavagens cerebrais que devem ser prati cadas pelos seus fiéis. São destituídas totalmente do sabor bíblico e cristão. T R A B A L H O — Em suas oraçõ es, pro m etem sempr e o tra balho árduo e contínuo em prol do estabelecimento da verda deira família. Prometem fidelidade absoluta a Moon e aos seus p rin c íp io s até o fim de suas vidas. PRO M ETE M DAR A V ID A — A qu i está um gr ande peri go na fé dos fanáticos moonitas. Como os adeptos de Jim Jones, prometem dar a própria vida na luta pelos seus ideais e se responsabilizam totalmente prometendo levar a cabo o dever e a missão que lhes foi conferida.2 UMA SEITA FALSA Se o leitor fixou bem em sua mente as características liiincipais de um.i seita falsa, já pôde perceber com muita ' lliiilim .
MOO N -
A I GREJA DA
UN IFI CAÇ ÃO
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facilidade que a Igreja da Unificação se enquadra perfeita mente nelas: 1. Jesus não é o ce ntro das ate nções — Negam a Sua divindade e não o colocam em primeiro lugar no seu culto. Afirmam, em contrapartida que Moon é o Mes sias moderno, uma segunda revelação de Cristo. 2. Têm o utras fontes do utrin ária s alé m da B íblia — Crêem na B íblia de aco rdo co m as interpretaç õe s de Moon, que afirma ter recebido de Deus a revelação correta e a correta interpretação de muitas passagens não com preend idas pel os homens. 3.
Dizem àserfaem os ún ce rtos Aq ue le não ado. pe r tencer m ília M icos oo nita não — poderá serque restaur Todas a s religiões est ão err adas e se não fore m u n if i cadas em Moon, serão todas destruídas.
4.
Usam de falsa interp reta çã o — As interpretaçõ es fan tasiosas de Moon servem apenas para satisfazerem suas falsas doutrinas. Moon prega, como todos os seus equivalentes, que a sua interpretação é a única cer ta, pelo fa to de tê- la recebido p or “ revelaçã o d iv i na” , en treta nto , um exame cuidadoso dos seus ens ina mentos mostrará a falsidade da declaração.
'5.
Ensinam a o ho m em a des envo lver sua p ró p ria salva ção. Para Moon, Salvação, inferno, julgamento e dou trinas básicas do cristianismo não têm o mesmo signi ficado que se lhe atribuem todos os cristãos. Ser salvo é mudar a mentalidade para aceitar suas doutrinas; é pertencer ao seu grupo . . .
6.
São pro se iitistas Fazem seus neó fitos , não pregando para os doentes aflitos e necessitados. Aproveitam a fé de pessoas menos experientes e jogam a rede em qualquer aquário que encontram.
A his tó ria de M oon é semelhante a todas aquelas que são contadas pelos fundadores das falsas seitas. Pode o leitor observar que os princípios são os mesmos:
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
— — — —
Foram "ilum ina d o s desde crianças ". Tive ram uma visão, ilum ina çã o, apari ção etc . Foram escolhi dos par a uma "n ov a m issão". Recebem "d o n s " especiais.
— — — —
Se escoram se mpre em Bud a, Jesus ou Ma om é. T êm um a mensagem dife ren te. V ão revoluciona r o mun do. Pretend em e nca mp ar tod as as religi ões.
São sonhos, ilusões. Seus adeptos vivem esse fantasioso sonho e lutam para atrair pessoas às suas comunidades,vivem de ilusão, de máscara e de fantasia até que Cristo, com sua voz compassiva e amorosa seja entronizado em seus cora ções. A í, deixam tu d o . . . rec onhe cem que a ver dade é Cristo e que somente na Bíb lia pode m en con trar a verdadeira revela ção de Deus.
Papai e Mamãe Moon, durante o festival religioso em Nova York: a
felicidade nasce da disciplina.
CA PI TULO
XX VI I
SEITAS DO ESPÍRITO SANTO?
A época hodie rna seestá saturada ao deser heresias. religiões e seitas falsas apresentam humanoCentenas com os de mais variados preceitos, prometendo-lhe uma nova dimensão de vida ou dizendo-se portadoras de uma nova revelação. En tre elas estão inclusive as que têm aparência cristã e procuram base na Escritura Sagrada. Modernamente, com o grande desenvolvimento do Pentecostali smo , que dá ênfase aos dons esp irituais 1 e à inte rp reta ção literal das Escrituras, têm surgido principalmente no Bra sil seitas que se dizem levantadas pelo Espírito Santo para essa ou aquela tarefa. Tais sei tas, qu an do sob a ba nde ira evangéli ca, s ão faná ticas, extremistas e têm doutrinas e práticas em comum, das quais destacamos o lava-pés;uso de véu ; ceia com pão asmo ; batism o só em r io ; ósculo santo e batismo somente no nom e de Jesus. Se fôssemos analisar somente essas seitas, dado a diversida de de doutrinas e costumes que possuem, já teríamos de escre ver alguns grossos volumes; entretanto, veremos a seguir ape nas os princ ípios de três m ovim entos que nos fornecem subsí dios para termos uma idéia dos ensinamentos da maioria delas:
A CONGREGAÇÃO CRISTÃ A lé m das práticas acim a re feridas, o que veremos mais adiante, a Congregação Cristã do Brasil tem práticas e costu 1 I Cor ín tl os 12. 1- 11.
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mes que adicionados a algumas doutrinas lhe tiram o caráter evangélico e lhe colocam à margem em relação às denomina ções evangélicas: — Orgulho religioso. Só eles estão certos . . . São exclusi vistas, usam uma saudação diferente de todos os cristãos e chamam de irmãos somente àqueles que são membros da or ganização. Jesus classificou tais pessoas como hipócritas que ensinam preceitos de homens. (Tiago 4.11) — Não tem pastores. Chama a seus líderes de anciãos. De acordo com a Bíblia, a Igreja tem Pastores, Mestres, Apósto los, Evangeli stas, Presb íteros, Diáconos etc. A B íb lia manda obedecer aos pastores. (Hebreus 13.7,17; Efésios4.11; Filipenses 1.1) — Não aceita toda a Bíbiia. Dizem que devem se apegar apenas aos quatro evangelhos, e neles, nas palavras ditas dire tamente por Jesus. Jesus Cristo não escreveu nenhum dos livros do Novo Testamento; se não aceitam o que os apósto los ou discípulos nos aconselham como inspirados por Deus, como crêem no que escreveram??? — Não dão o dízimo. A prática de dar o dízimo é ante rior à Lei e não foi abolida por Jesus. Os dízimos são do Senhor e a Bíblia chama de ladrão àquele que não o entrega. (Gênesis 14.20; Levíticos 27.30; Malaquias 3.8-10 e Mateus 23.23) — Batizam apenas em nome de Jesus. É a doutrina do "rebatismo" criada pelo Unitarianismo Modernista. Afirmam que o batismo nas águas deve ser "em nome de Jesus". A fórmula estabelecida Cristo, a quem é a de Mateus 28.19: "empor nome do Pai, e do devemos Filho, e doimitar, Espírito Santo". O argum ento dos un itari an os, afirm an do que Pedro rece bera uma "nova revelação" (Atos 2.38) no dia de Pentecoste, é completamente absurdo e incoerente. Jesus não seria capaz de mudar a posição sobre um assunto, a respeito do qual se pronunciara poucos dias antes de ascender aos céus. Ademais, a tradução literal das palavras de Pedro é: "seja batizado so
bre o nome de Jesus", o
que significa que aos judeus, a quem
SEITAS DO ESPIRITO SANTO?
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a mensagem era dirigida, repousariam sua esperança e con fiança na autoridade messiânica. A lite ratu ra da Igreja p rim itiv a te ste m unha que ela m an teve a ordenança de Jesus. Justino Mártir, Inácio, Tertuliano e Clemente de Alexandria, pastores que viveram no primeiro século, bem como os demais que se mantiveram fiéis a Cristo, nunca deixaram de defendê-la das maléficas heresias, inclusive desta. — São predestinistas. Acreditam que Deus já tem uma lista da quele s qu e serão salvos . Se um a pessoa está na " li s ta '' , mas cedo ou mais tarde chegar-se-á à Congregação Cristã. Por isso não pregam . . . — Dizem que os anciãos não pre Não aceitam a cultura. cisam estudar; que todo o conhecimento necessário é dado pelo Espírito Santo. Quem foi Mateus, Lucas, Paulo??? — Vivem de "sentimentos". Tudo o que fazem dentro ou fora do templo atribuem ao fato de "terem sentido pelo Espí rito". Agem como fossem simples robôs de Deus que deve tocá-los sempre que têm alguma coisa a fazer. (Hebreus 9.27) — Não pre gam em pú blic o. Jesus pregou na beira do mar, na montanha, pregava nas ruas. Paulo pregou na praça e também à beira do rio. Não existe limitação geográfica para a pregação do Evangelho. Onde estiver o elemento humano há a necessidade. (Vide Marcos 16.16; Mateus 5.1; 8.1; Lucas 13.26; Atos 17.17; 16.13 etc.) — Só oram de joelhos. Torcem as palavras de Filipenses 2.10. Em Lucas 22.41 Jesus realmente se ajoelhou para orar, mas não há uma forma estática para esse ato: Ezeq uias oro u de itado . (II Reis 20 .15 ; Isaías 38.1 -5) Jonas orou no ventre do peixe. (Jonas 2.1-10) Jesus orou em pé ju n to ao tú m u lo de Lázaro. ( João 11.41-43) Jesus orou na cruz. (Lucas 23.34) Os discípulos receberam o derramamento do Espírito Santo quando estavam assentados. (Atos 2.1-4) Dnvomos orar sempre e em todo lugar. (I Tessalonicenses 5.17; Efésios 6.18; I Timóteo 2.8)
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— Não subsidiam os obreiros. A Bíblia ensina que o tra balhador é digno do seu alimento. (Mateus 10.10; Lucas 10.7; I Coríntios 9.14.) Paulo recebia donativos e ofertas das igre jas. (F ilip enses 4.1 5-1 7.) Os pastores não devem se embara çar com negócios seculares. (II Timóteo 2.4; Atos 6.4.) — Não dão chance às mulheres. A mulher na Congrega ção Cristã não tem chance para nada! A mãe de Samuel, Lídia, Cláudia e outras, eram mulheres de destaque na igreja primitiva, na qual haviam até profetizas . . . Foram duas mu lheres as encarregadas de anunciar aos discípulos a ressur reição de Cristo. — São proselitistas.
Uma das práticas mais mesquinhas
dessa seita viver procurando seus futuros adeptos entre membros dasé igrejas evangélicas. Aproveitam o fato de queosa pessoa está evangelizada, coisa que eles não fazem, e injetam em sua fé o veneno do fanatismo. A Bíblia manda que nos acautel emos co ntra os falsos profetas. (Mat eus 7.15 ) A Congregação Cristã te m suas do u trina s fu ndam enta das ém versículos isolados e mal interpretados. Qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento da Palavra de Deus sabeCoisa que isso impraticável. queé causa estranheza é o fato de muitos adeptos dessa seita se preocuparem com pormenores da natureza do que vimos acima e em contraposição, fumarem, beberem até ficarem embriagados e darem mau testemunho em suas comu nidades. Pelos textos bíblicos mencionados vemos que quem pro cede assim não tem base bíblica nem histórica. Talvez pos samos dizer que estejam enquadrados entre aqueles que coam um m osq uito e en go lem um camelo!
A OBRA
D A RESTAURAÇÃO
Enquanto a Congregação Cristã do Brasil tem seu Quartel General em São Paulo onde se concentra o maior número dos seus adeptos, a OBRA DE RESTAURAÇÃO o tem no Rio de Janeiro, onde foi fundada por um ex-oastor batista que afir mam ter-se suicidado.
S E IT A S D O E S P IR IT O S AN T O ?
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O movimento iniciou-se praticamente em 18 de dezembro de 19612 quando o Pr. Magno Guanais Simões da Igreja Ba tista de Monte Carmelo enviou uma circular às Igrejas Batistas do Brasil e também à Ordem dos Ministros Batistas do Brasil, relatando os acontecimentos de um retiro realizado por sua igreja, onde foi levantada pelo espiritual Espírito Santo uma irmã a quem foi dado o dom de profecia. O pastor Magno começou a ensinar baseado nas profecias, que o "Tempo da Restauração de todas as coisas" de Atos 3.1 9-21 havi a chegado. Dizia q ue Deus havi a dec retado o fim de todas as denominações, pois elas eram responsáveis pela apostasia doutrinária da Igreja de Cristo, abandonando alguns pontos doutrinários do Novo Testamento que seriam agora co loca de vido com s lugares. A do "Osbnos ra " seus começou o nom e de "O Santo Concerto do Senhor", mas aos poucos seus adeptos passaram a afirmar que ela não tinha nome, o que não impediu que passasse a ser chamada por "Obra de Restauração." Vieram, por intermédio da profetiza-chefe, várias profe cias consider adas co m o decretos divi nos, in clusi ve dando tí tu los e posições aos membros mais influentes do movimento. Após um escândalo que envolveu o Pastor supra -c itado e apregar profetiza caso adultério, passaram queem a questão criança em que um viria a de nascer da união seria a o ISAQUE, figura representativa de Cristo. Daí começaram as divisões sendo que alguns pastores que estavam na liderança do movimento se afastaram ou foram excluídos da Igreja. O movimento foi esfacelado por muitas divisões e princi palmente com a notícia do "suicídio" do Pastor Magno, duvi doso em virtude de o atestado de óbito apresentado estar com o nome do médico ilegível. Outras seitas
Quase todas as seitas que se srcinaram desse movimento mudaram algumas doutrinas e costumes srcinais, entretanto, grande parte delas pertence à escola das seitas fanáticas espalhadas por todo o território nacional sob a bandeira evan2 Circular á s I grej as Bat i st as do Bra si l (1 8 /1 2 /6 1 ); Revi sta "Estud ando Bíbli a em Cl asse" (1 .° S em ./ 75 — Restauração); A "R estauraç ão" e outras He re sias — Braulino J. Vieira.
a
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gélica e que se caracterizam pela semelhança doutrinária ba seada em interpretações literais de textos isolados da Bíblia que dão margem aos seus errados ensinamentos.
Refutação aos falsos ensinamentos Como já tentamos esclarecer, os falsos ensinamentos refu tados a seguir, formam uma escola doutrinária defendida por dezenas de seitas que têm histórias semelhantes a da Obra da Restauração, citada nessa obra apenas como uma represen ta nte das demais. Em regra geral, os en sina men tos dessas sei tas seguem a mesma linha doutrinária. — Os tempos da restauração de tudo . .. Atos 3.19-21; afirmam que esse tempo já iniciou e que eles são os precurso res. O te x to de A tos 3.19- 21 bem com o Mateus 19.28; II Pedro 3.13; Apocalipse 21.1-5 e outros, refere-se a restauração universal que iniciará com a segunda vinda de Cristo. São figuras de outro mundo (Mateus 12.32), isto é, do Céu, da Pátria Celestial e do novo céu e qova terra. — A queda das denominações. "Deus derrubou as deno minaçõe s e lev ou- as no sentid o do " e x " e dec retou a sua obra na terra que está predita nas Escrituras". Citam Atos 3.19 a 21; Jeremias 23.3,4; Habacuque 1.5; Isaías 29.14; Atos 13.40 etc. Todas essas passagens bíblicas se referem a Israel. Vejam o uso do AT. Onde está escrito que Deus derrubou as deno minaç ões ? e p or onde anda o "d e c re to ” de que fal am? Além disso, na realidade o que fizeram foi criar outra denominação, ou por acaso "Obra de Restauração" não é um nome??? Vejamos a seqüência do "decreto", segundo os restauracionistas: •
18 de de ze m bro de 1961 — A Igreja em Bonsu cess o aprovou a Circular anunciando a Restauração da Igreja Geral Militante. ® 6 de agosto de 1962 — A boca do Se nho r deu o primeiro toque sobre as denominações de então di ze nd o: " . . . a Minha Igreja É UM A SÓ, não olheis para as Denominações."
S E IT A S D O E S P IR IT O S A N T O ?
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• 14 d e o u tu b ro de 1962 — A boca do Senh or deu o segu ndo toq ue dize nd o: . . Não é den om inação que vale. Registra agora: É O SANGUE DO MEU FILHO QU E VA LE ." • 21 de ou tub ro de 1962 - O Senhor falou à Igreja s obr e a obra e disse: "É RESTAURAÇÃO." • 24 de novem bro de 1962 — A boca do Senhor deu o terceiro toque, dizendo: "Eis que as Denominações ja zem em trevas. Eis que derribarei uma por uma." • 31 de março de 1963 — Deus de cre tou em pr ofe cia de glória e luz a queda das Denominações. • 11 de julho de 1963 e 30 de julho de 1963 — Foram entregues ao Presidente da Aliança Batista Mundial e ao Sec. Geral da Confederação Evangélica do Brasil, respectivamente, o “ Doc um ento Universal da Queda
das Denom inaç ões Evan gélicas.1' Pode mos exa m inar na H istóri a da s denominações existen tes se essas profecias se cumpriram. Se não se cumpriram, está provado que são realmente falsos profetas (Mateus 24.24). Podemos ainda considerar tais pessoas como Evangélicos e irmãos em Cristo??? Medite nisto.
— Saudação com ósculo santo — Afirmam que o Senhor restabeleceu na Igreja a saudação com ósculo santo e citam Romanos 16.16; I Coríntios 16.20; I Tessalonicenses 5.26; I Pedro 5.14 etc. Esta saudação foi admitida segundo profecia de 21 de outubro de 1963. O ósculo era um modo de saudação usado no oriente desde os tempos patriarcais. Era saudação comum tanto entre crentes como descrentes (Mateus 26.48,49). Paulo não inven tou essa saudação e nem a deu como mandamento. O seu conselho é que o ósculo fosse santo, isto é, sem maldade ou hipocrisia, como o de Judas (II Coríntios 13.12; Mateus 26 .48 ). Dizem: "O senhor nos revel ou que o ósculo n a mão é a saudação bíblica". O único texto que cita a parte do corpo osculada é Lucas 7.38-45. Por que não beijam os pés uns dos outros, se querem usar a Bíblia literalmente? — O uso do véu na Igreja — Dizem: "O Espírito Santo restabeleceu o uso do véu na Igreja, como está escrito na
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RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
Bíblia, para as suas servas cobrirem a cabeça na hora do culto. Tipo figurativo na promessa da graça muito antes da Lei do Sinai (Gênesis 24.64,65).'' A profecia acerca do uso do véu é de 15 de junho de 1963. O uso do véu na Grécia, era um costume regional e tem porário. Não foi Paulo quem levou esse costume para Co rinto, nem tampouco deu o significado que tinha. Em Corinto, os homens livres andavam com a cabeça des coberta e a mulher que cortasse os cabelos ou se apresentasse em público sem véu, era suspeita. As viúvas também usavam o cabelo cortado, era um sinal de viuvez. (I Coríntios II. 4-16) As mulh ere s de vida livre tin h a m ta m bém o seu sinal: cabeça raspada. Paulo pregou a igualdade entre homens e mulheres diante do Senhor. As irmãs de Corinto interpreta ram mal o ensinamento de Paulo e passaram a tomar parte nos cultos sem véu. Se fosse um mandamento para toda a Igreja, naturalmente, pelo menos em todas as cartas de Paulo ele seria registrado. Paulo, para evitar ainda ser mal compreendido, diz no v. 16 que as outras igrejas não tinham esse costume, mas as irmãs de Corinto, de modo nenhum deveriam violar os costu mes do País. Cristo também mandou respeitar a Lei do País (Lucas 20.22-26). Por que os restauracionistas não andam também de vestidos e turbante? — O batismo em rio — "O E sp írito S anto rest abeleceu a ordena nça do bati sm o em rio, um só bati smo . . . o bat is mo no tanque é a n tibíb lico . . . o bati smo no tanq ue, no mar ou no poç o não tem pa rte na ordena nça de C risto . . . " Citam Efésios 4.5; Mateus 3.13; João 3.22,23 etc. Perguntamos aos falsos profetas: Onde a Bíblia diz que o batismo rio ou águao corrente? Comtem o aque famser ília em do carcereir pod eria te r sido bat izada no rio de Filipos (Atos 16.13), de madrugada (Atos 16.25-33) se as portas da cidade estavam fechadas à noite (Atos 16.13)? Como Paulo poderia tê-los levados ao rio, se ele não saiu da cidade (Atos 16.28,35-40)? Onde foram batizados, no dia de pentecostes três mil crentes, em Jerusalém? Não havia rio na cida de , mas sim
piscinas públicas. Nem se existissem trens naquela época da-
SEITAS DO ESPIRITO SANTO?
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riam para transportar tanta gente até o rio mais próximo de ida e de volta em um tão pouco tempo! — Ceia do Senhor com pão asmo — "Desde a instituição da primeira páscoa, Deus proibiu o fermento neste ato glo rioso. O ferme é símI Coríntios bolo do pecado. cas 12.1; Mateusnto26.17; 11.23,24)” (Êxod o 12.15; Lu Não conhecem a Bíblia. Na festa de Pentecostes os judeus ofereciam pães levedados ao Senhor (Levítico 23.15-17). O pão asmo que os judeus comiam na festa da páscoa lembrava a pressa com que saíram do Egito (Vd Êxodo 11.1; L2 .8,11 ,17 ). Vej a o c um prim en to disso noa versí culos 33 a 39. Era um mandamento Para Israel! Por que não comem também ervas amargas (Êxodo 12.9) e não sacrificam cordei ros (Êxodo 12.21) como diz todo o mandamento??? — A ordenança do lava-pés — Dizem: " E m 6 de jun ho de 1964 o Senhor decretou a ordenança do LAVA-PÉS na Igreja, como está na Bíblia, em Reunião com a Igreja no A rp o a d o r” . Citam João 13.3 a 5 e I T im ó te o 5.9 ,1 0. O lava-pés era um gesto de hospitalidade entre os orien tais. Os homens daquele tempo usavam sandálias e caminha vam a pé ou no dorso de animais pelas estradas poeirentas da Palest ina. Era co m um , p rincip alm en te e ntre os judeus. As famílias mais ricas possuíam até um escravo para fazer esse trabalho. Em João 13.1-15, Je sus dá um a li ção p rática conde nand o o orgulho e mostrando o valor da humildade. Isso também era necessário, porque havia por parte dos discípulos uma certa concorrência para saber quem seria o maior, e conse qüentemente o substituto de Cristo no colégio apostólico. Em I Timóteo 5.10, o lavar os pés não significa uma ceri mônia religiosa, mas sim um gesto de hospitalidade entre os cristãos. Os apóstolos entenderam o espírito desse gesto. Não inventaram nenhuma cçrimônia. Tampouco Paulo quando doutrina sobre a Ceia em I Coríntios 11, nada fala a respeito. ''Porqu e eu vos dei o exem plo.” Que quis dizer Crist o com isso? Acha q ue deve mos repro du zir li teralm en te o que ele fez, ou im ita r o e sp írito po r ele r evel ado nes te ato? A Igreja católica também aceita o primeiro sentido, como os restauracionistas. Nós aceitamos o segundo. Quem escolheu a melhor parte?
2bO
RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS
— A única Igreja certa — Como todas as seitas falsas, também a "Restauração" afirma ser a única igreja certa. "A ss im Deus está reco lhe nd o suas ovelhas e leva ndo-as a viv er como nos tempos primitivos, preparando a Igreja para o Gran de dia do Arreb atam en to." Consideram todas as igrejas evangélicas como que "apostatadas" e desviadas do Senhor. Citam I Pedro 4.17; Hebreus 10.26-31; Ezequiel 20.36,37; I Corfntios 3.12 a 15; Judas 22,23 etc. — A " Obra de Restauração" é a Rocha — "N a Rocha es tá todo aquele que pratica a Palavra de Deus; quem não pratica está edificado na areia. A Bíblia pode julgar, ainda é tempo de ser edificado na Rocha, pela obediência a todos os pontos do utri nários do Novo Tes tame nto." Tais elementos estão enquadrados em Deuteronômio 4.2; 12.32; Provérbios 30.6; Apocalipse 22.18. O Senhor que tem dado tais revelações e profecias não pode ser o mesmo no qual nós cremos (II Corfntios 11.13-15). Um conselho de Paulo aos irmãos: II Corfntios 11.2-4; Gálatas 1.6-9. Cuidado com es se po vo (Mat eus 7.15 ; 24 .11 )!
Usando a bandeira evangélica e dizendose levantadas peto Espírito Santo, diversas seitas fanáticas têm colocado "vendas" ou "antolhos" em seus seguidores.
SE ITAS
DO ESP IR ITO SANT O?
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CATÓLICOS PENTECOSTAIS? O movimento pentecostal moderno alcançou a América Latina a partir do início do século XX, onde em poucas décadas passou a representar cerca de 70% do número total de evangélicos. Tal movimento já teria se tornado vitorioso sobretudo nos EEU U p or interm éd io d e ig rejas com o Assembly o f God e F o u r Square Gospel. Sociologicamente falando, atribui-se o movimento ao crescimento da religiosidade popular, sobretudo nos centros urbanos. Historicamente, o movimento tem sido associado com as classes sócio-econômicas mais baixas da população. Em anos recentes, o Pentecostalismo tem saltado dentro das salas de e visita Episcopais, Presbiterianos, Orientais outros dos grupos que têm permitido algumasOrtodoxos mani festaçõ es dos dons carism áticos sob c o n tro le através dos anos. Em novembro de 1961, em Nova Delhi, India, o Concílio Mundial de Igrejas recebeu dentro de sua comunidade dois grupos Pentecostais do Chile. Espiritualmente, a Cristandade através dos séculos tem falado da vida cristã de duas maneiras. Primeiro, há a expe riência inicial da justificação ou salvação. Depois, a contínua experiência de santifi cação . O movimento Pentecostal e o mais recente Neo-Pentecostal afirmam existir, à disposição, outra bênção específica do E sp írit o Santo. Esta é chama da "P len itud e do E sp írit o Santo ” ou "Ba tism o com o Esp íri to Santo” . As sim v em os que os grupos pentecostais acreditam que o Espírito Santo obra de três maneiras: justificação, santificação e ple nitude
do Espírito.
Falar em línguas O movimento Pentecostal e a maioria dos neo-pentecostais dizem ser o sinal inicial e a evidência exterior do batismo, ou plenitude do Espírito Santo, o falar em outras línguas ou "língua desconhecida". O termo técnico correspondente a falar em lí nguas é "g los s o la lia" (lí ng uas — giossais; fala r —
ialein).
262
RELIGIÕ ES, SEITAS
E HERESIAS
Grupos carismáticos As cara cte rísticas desses gru pos, já reveladas em m u ito s outros períodos da história da Igreja, se prendem ao propó sito manifesto de reavivar a sua própria fé. Alguns, trazem como conseqüência o seu rompimento com a hierarquia reli giosa e a formação de uma nova seita; outros, mantendo a ligação srcinal criam comunidades ou associações e outrós, os mais modernos, tornam-se ecumênicos ficando também, logicamente ligados aos grupos de srcem.
Outras seitas Em m uitas seit as e reli giões, em alg uns casos en co ntram os até naquelas que não têm qualquer ligação com o cristia nismo, como no caso dos mórmons, grupos que se dizem carismáticos ou em outras palavras, foram batizados com o Espírito Santo. Há muito engano, muita mentira em tudo isto. Em alguns ca sos, há exp licações que pod em ser enc on tradas na própria psicologia e em outros, as perturbações mentais causadas por demónios podem criar tal crença. Tanto o batismo com o Espírito Santo como o falar em línguas desconhecidas, como evidência ou não do batismo, são bíblicos. Encontramos a experiência em Atos 2; 10.46; 19.6 e a distribuição desse dom é encontrada em I Coríntios 12-14. Não vamos entrar no mérito da questão, para explicar se as manifestações são válidas ou não para os nossos dias ou se as interpretações corretas dos textos citados são as desse ou daquele gru po . Isso é m u ito mais um a questão de fé do que de discussão teológica dado à natureza do assunto; entre tanto, existem alguns princípios básicos em tudo isso nos quais p od em os nos firm a r para fazer uma a nálise séria de tais grupos.
Católicos pentecostais Os grupos carismáticos também se manifestam entre os católicos romanos, sob formas variadas e independentes (Jesus Fr eaks, Gospel Crusader s e tc ), dos E.U .A . Nos últimos anos tem surgido um movimento cuja his
tória está narrada no livro
Católicos Pentecostais,
de Kevin e
S E IT A S DO E S P IR IT O S A N T O ?
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D oro thy Ranaghan, onde um grupo de católicos unive rsit á rios, diz ter recebido o batismo com o Espírito Santo. Tal movimento, iniciado em 1966 nos E.U.A. ganhou vulto entre os católicos de todo o mundo e tem tido um grande apoio de católicos também no Brasil.
Batismo e línguas Embora o Batismo com o Espírito Santo tenha a evi dência ou como conseqüência o dom de falar em línguas estranhas, deve ficar bem claro que falar em línguas estranhas nem sempre é evidência de ter sido alguém batizado com o Espírito Santo. — A pa raps icolog ia ens ina que ex iste a Xenoglossia , uma faculdade do inconsciente de falar línguas. — No baixo espiritismo pessoas falam línguas estranhas quando sob infl uê ncia de demônios. — Existe o caso da im itaçã o que pod e ser co nsc iente ou inconsciente que pode levar uma pessoa a falar em línguas. — Doen ças me ntais co m o E squ izofren ia Paranóic a ou ou tras que demonstram retardamento mental podem também fazer com que uma pessoa fale em línguas estranhas ou em uma linguagem ininteligível.
O Espírito Santo glorifica a Cristo No caso bíblico, o batismo com o Espírito Santo tem a finalidade de outorgar poder para que as pessoas sejam verda dei ras test emunha s de Cristo. (A tos 1.8) Dentre as diversas tarefas do Espírito Santo, está a de guiar os cristãos em toda a verdade: "Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anun ciará as cousas que hão de v ir .” (João 1 6.12 ,13) Não é de bom alvitre querer associar o Batismo com o Espírito Santo, algo sublime e imensurável, com manifesta
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ções mesqui nhas irraciona is e co ntra ditó rias . M u ito meno s o é associá-lo à idolatria romana, como vemos a seguir: — "R en ov a tuas maravilhas em nosso tem po , co m em um novo Pentecoste, e concede que a santa Igreja perseverando unânime e continuamente em oração, ao lado de Maria, a mãe de Jesus, e também sob a orientação de São Pedro, possa aumentar o reino do Divino Salvador, o reino da verdade e da justiça, o reino do amor e da paz. A m é m ." (Papa João X X I I I — Humanae Salutis)3 A q u i, o p ró p rio papa João X X I I I , consid era do p o r m uitos como o precursor desse movimento moderno, fala da mãe de Jesus e do reino de Jesus, entretanto coloca o Pentecoste, ou o movimento do Espírito Santo, sob a orientação de São Pedro, ao lado de Maria . . . — "E m fevereiro de 1967, o s q u atro católicos d e Pittsburg haviam recebido o batismo com o Espírito Santo . . . todo s exp erime ntaram um interesse m u ito maior em participar da vida sacramental da Igreja do que antes . . , " 4 — "D ep ois que o E sp írit o hab itou em m im . . . A assis tência diária à missa tornou-se minha maneira de vi ver. . ,"s — " 0 m ov im en to pentecostal nã o sep arou o u ex cluiu os católicos da sua Igreja. Ao contrário, renovou seu am or pela Igreja e ed ificou uma fé viva n a com unidad e católica."6 — " 0 Es pírito Santo t em preenchido c ada part e da m i nha experiência religiosa. Descobri um especialmente novo grau de significação em todos os sacramentos, na confissão e na eucaristia. Descobri uma profunda devoçã o a Ma ria . . . " 7 3 C ató licos Pentec ostais (pag. 7) . 4 Ibid em pag. 32. 5 Ib id pa g. 44. 6 Ib id pag. 73 .
1 Ibid pag. 92.
S E I T A S DO E S P IR IT O SANTO?
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— "O E s p írito Santo reno vou nosso amo r pela Igrej a. As devoções naturais, como a de Maria, por exemplo tor naram-se mais significativas (e eu era um dos que colo cavam Maria completamente fora de cena, anos atrás). Especialmente a vida sacramental da Igreja tem se tor nado mais significativa, particularmente o sacramento da Penitência . . . " 8 — " F o i nessa reu nião q ue recebi o do m de línguas para louvar a Deus o Pai. .. Meu interesse profundo pela Missa aumentou e meu amor e compreensão pelos nos sos cléri gos t ambém au m en tou ."9 — "N ã o somos pentecostai s . . . Somos ca tólicos que tive mos uma experiência pentecostal. .. uma experiência em profundidade com o Espírito Santo."10 A ju lg ar pelos te ste m unhos dos cató licos que se dizem bati zados com o E sp írit o San to, podem os declarar sem medo de errar, apoiados pelos ensina me ntos da B íblia , a Palavra de Deus, que estamos diante de um movimento falso e reves tido de diabólico engano. Cristo jamais encheria alguém com o Espírito Santo para que essa pessoa se tornasse idólatra ou para acentuar a sua idolatrió, como sfirmam os testemunhos citados.
Cremos que o Espírito Santo pode batizar, ou encher, ou revestir uma pessoa em quaiquer lugar que ela se encontre; en treta nto , depois da experiência, é imp ossív el para e sta pes soa continuar no erro, no engano ou na mentira. 0 Es pírito Sant o dá poder par a testem unha r de Cristo; para viver uma vida de santidade; para satisfazer plenamente o espírito humano, sem necessidade de "mediadores" ou "confissores"; para vivificar nossos corpos mortais; para nos ajudar a orar de modo sobrenatural e, sobretudo, para nos guiar em toda a verdade. Textos bíblicos como Atos 1.8; Romanos 8.1,2,13; João 14.16; Romanos 8.11,26 e João 16.12,13 nos orientam e nos ensinam o verdadeiro significado do que vem a ser uma vida cheia do Espírito Santo. 8 Ibi d p ag. 1 14 . 9 Ib id pag. 132 .
10 The Na tional Cath olic Re porter.
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Quem tem verdadeiramente a mente dé Cristo não pode viver no engano e sabe discernir as coisas que são realmente do Espírito Santo. Não, leitores, de maneira alguma podeis aceitar que idólatras, mariólatras, pessoas dadas a práticas pagãs, separatistas, e que não possuem sinal algum de justifi cação ou santificação, pois dentre outras coisas, a maioria delas permanece fumando, bebendo e em íntima relação com o mundo pecaminoso, estejam cheias do Espírito Santo ou tenham sido batizadas por Ele. "Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espí ritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipo crisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua pró pria consciênc ia." ( I T im óte o 4.1, 2)
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LTDA .
HERESIOLOGIA RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS A LUZ DA BÍBLIA
Jma estratégia muito inteligente do diabo e seus anjo a de não podendo destruir a Bíblia nem contestar as si paiavras, procurar desacreditar, esconder ou torcer as si verdades. Nesse trabalho maligno, infelizmente ele tem sido b sucedido e tem enganado a muitos. O resultado está aí: lhares de religiões e seitas falsas, todas fundamentadas pensamentos e filosofias humanas num esforço inútil e d vairado do homem em fazer algo que cabe a Deus — estabe cer o s meios e m étod os para a reden ção da hu man idade.
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