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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ FACULDADE DE GEOLOGIA
FOTOGEOLOGIA E SENSORIAMENTO REMOTO: ANÁLISE DE MAPAS DE RELEVO E DRENAGEM
DOCENTE: Prof. Leonardo Felipe Brasil DISCENTES: Brenda Danile
11045000107 11045000107
Italo Kevin Moraes dos Santos
11045003107
Meyre Jéssica James
11045002807
Mônica Hellen Araújo de Paula
11045002507
MARABÁ – PA ABRIL DE 2013
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DISCENTES: Brenda Danile
11045000107
Italo Kevin Moraes dos Santos
11045003107
Meyre Jéssica James
11045002807
Mônica Hellen Araújo de Paula
11045002507
ANÁLISE DE MAPAS DE RELEVO E DRENAGEM
Trabalho apresentado para obtenção de conceito na disciplina de Foto Geologia e Sensoriamento Remoto na graduação
de
Goelogia
da
Universidade Federal do Pará – UFPA. Docente: Profº. Leonardo Felipe Brasil.
MARABÁ- PA ABRIL DE 2013
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SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
2.
ZONAS HOMÓLOGAS DE DRENAGEM ...................................................................... 4
3.
2.1.
ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM ...................................................................... 5
2.2.
DESCRIÇÃO DAS ZONAS ......................................................................................... 6
ZONAS HOMÓLOGAS DO RELEVO ............................................................................ 8 3.1.
4.
DESCRIÇÃO DAS ZONAS ....................................................................................... 9
LINEAMENTOS............................................................................................................... 10 4.1. ANÁLISE DOS LINEAMENTOS DE RELEVO .......................................................... 10 4.2.
5.
ANÁLISE DOS LINEAMENTOS DE DRENAGEM ............................................... 12
CONCLUSÃO ................................................................................................................... 14
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1.
INTRODUÇÃO
A área analisada localiza-se na Folha SB 22-Y-C na porção sul do Pará (Figura 1).
Figura 1: Localização da FOLHA SB-22-Y-C.
2.
ZONAS HOMÓLOGAS DE DRENAGEM
Primeiramente, em uma analise é notória a diferença de densidade existente na Folha SB.22-Y-C tendo como critério principal a caracterização de cada zona pelas suas respectivas densidades. As propriedades mais importantes da análise de drenagem de acordo do Soares&Fiore(1967) são descritas como:
Densidade de textura de drenagem : A densidade de drenagem é dada pelo maior
ou menor número de drenagens por unidade de área. É um parâmetro relativo a cada área de estudo. Podemos caracterizar a densidade como o inverso do espaçamento entre tributários, quanto menor o espaçamento maior a densidade de drenagem.
Sinuosidade dos elementos texturais de drenagem : São
classificados visualmente
em dominantemente curvos; dominantemente retilíneos; e curvos e retilíneos.
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Angularidade:
refere-se ao ângulo de confluência dos elementos de drenagem.
Podemos classificar zonas homólogas de drenagem em função desta propriedade: baixa, media e alta.
Tropia:
a propriedade dos elementos de drenagem se desenvolverem segundo
uma direção preferencial unidirecional - bidirecional - tridirecional - multidirecional
Assimetria:
é caracterizada pela presença de elementos com tamanho ou
estrutura sistematicamente diferentes, de um lado e de outro, do elemento maior.
Formar anômalas:
São formas diferentes do arranjo geral dos elementos de
drenagem.
2.1.
ANÁLISE DA REDE DE DRENAGEM
Pela análise sistemática do Mapa de Drenagem (Figura2), foi possível identificar 3 unidades ou zonas distintas
com propriedades diferentes através de critérios
utilizados para a classificação da rede de drenagem de acordo com Soares & Fiori (1976). O método lógico-sistemático baseia-se na separação de faixas ou zonas homólogas com posterior interpretação de suas propriedades, consistindo em uma análise inicial das propriedades das formas, e drenagem, sem considerar o significado geológico dos mesmos.
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Figura 2: Rede de Drenagem com destaque das três Zonas Homólogas.
2.2.
DESCRIÇÃO DAS ZONAS
Zona Homóloga I
Rede de drenagem de alta densidade caracterizada pelo maior número de drenagens por unidade de área. Apresentando sinuosidade mista com angularidade variando de baixa a nula, tendo uma tropia multidirecional desordenada, com assimetria fraca possuindo formas anômalas como drenagem em arco e cotovelo. Os padrões de drenagens são:
Dendrítico- caracterizado pela ramificação similar aos galhos de arvores é típico de terreno onde o substrato rochoso é uniforme ,tais como de rochas sedimentares com acamamento horizontal ou de rochas ígneas ou metamórficas mas sem orientação preferencial ou foliações. .
Figura 3: Padrão de drenagem dendrítico.
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Pinado - Representa uma modificação do padrão dendrítico.
Figura 4: Padrão de drenagem Pinado
.
Zona Homóloga II Rede de drenagem de densidade média caracterizada por numero de drenagens
intermediarias por unidade de área em relação as duas zonas , apresentando sinuosidade mista, angularidade media a baixa, com tropia multidirecional desordenada e assimetria fraca , possuindo formas anômalas como drenagem em arco e cotovelos. O principal padrão de drenagem é:
Dendrítico- Caracterizado pela ramificação similar aos galhos de árvores é típico de terreno onde o substrato rochoso é uniforme, tais como de rochas sedimentares com acamamento horizontal ou de rochas ígneas ou metamórficas sem orientação preferencial ou foliações.
Zona Homóloga III Rede de drenagem de densidade baixa caracterizado por numero de drenagens
menos por unidade de área, apresentando sinuosidade mista , angularidade baixa a moderada, com tropia multidirecional desordenada e assimetria fraca, possuindo formas angolares em arco cotovelo. Os padrões de drenagens são:
Dendrítico - Caracterizado pela ramificação similar aos galhos de arvores é típico de terreno onde o substrato rochoso é uniforme ,tais como de rochas sedimentares com acamamento horizontal ou de rochas ígneas ou metamorfixas sem orientação preferencial ou foliações.
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Subdendrítico - É uma modificação do padrão dendrítico, diferenciando-se deste pela diminuição de sua ramificação e um controle mais sinuoso em seu percurso.
Figura 5: Padrão Subdendrítico
3.
ZONAS HOMÓLOGAS DO RELEVO
Foi feita uma compartimentação morfoestrutural da área, cuja morfologia que se apresenta dominante são as de colinas com perfis convexos suavizados e topos frequentemente aplainados devido ao intenso desgaste pelo intemperismo e erosão, separados por vales abertos e entulhados por sedimentos, apesar de os rios correrem encaixados nas rochas. E por vastas planícies. O relevo foi compartimentado segundo 4 zonas homólogas (Figura 3), foram agrupadas a partir de elementos morfoestruturais com propriedades semelhantes e separadas por limites definidos. Para isso, foram feitas análises de relevo e de estruturas a partir da drenagem e imagem.
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Figura 6: Mapa de zonas homólogas do relevo
.
3.1.
DESCRIÇÃO DAS ZONAS
Zona Homóloga I Caracterizada por feições mais elevadas, com cristas alinhadas, forma de relevo
dominante tipicamente de colinas amplas dissecadas (relevo colinoso com predomínio de baixas declividades, até 15% e amplitudes locais inferiores a 100 m), serras fortemente ondulada. Predominam interflúvios, topos extensos e aplainados, vertentes com perfis retilíneos a convexos e orientação preferencial NW/SE. Algumas destas feições, encontram-se dobradas, em resposta ao seu tipo litológico com domínio de regime dúctil. Drenagem de baixas densidades, padrão subdendrítico, vales abertos, planícies aluviais interiores restritas. A configuração em parte do relevo é caracterizado como relevo de planalto residual (parte que ficou do relevo atacado pela erosão).
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Zona Homóloga II As colinas médias constituem formas de relevo também subniveladas, nessa
zona, com topos aplainados e perfil de vertente retilíneo à convexo, porém, com interflúvios menores (áreas entre 1 e 4 Km2 ) e densidade de drenagem relativamente maior (média à baixa). Há a presença de mares de morros com certo grau de dissecação definindo assim, o padrão de drenagem pinado. As colinas médias ocupam uma porção de área um pouco menor, comparada com a distribuição das colinas amplas.
Zona Homóloga III
É caracterizada pela planície de inundação dos rios, e junto às margens dos rios, sujeitos a inundações periódicas.
Zona Homóloga VI Caracterizado por planícies que são terrenos baixos e mais ou menos planos com
altitudes inferiores a 100 m. E depressões relativas, que são as áreas mais ou menos planas que sofreram prolongados processos de erosão, e altitudes que variam de 100 a 500m.
4.
LINEAMENTOS O termo lineamento segundo O'Leary et al., (1976) é definido de forma clara e
precisa como sendo uma feição linear da superfície terrestre, mapeável, e que pode ser simples ou composta; tendo suas partes alinhadas de forma retilínea ou suavemente encurvada.
4.1. ANÁLISE DOS LINEAMENTOS DE RELEVO
Através das observações do mapa de relevo foi possível extrair 1681 lineamentos (Figura 7) onde estes possibilitaram uma melhor análise das direções preferenciais do relevo com a utilização do o diagrama de roseta (Figura 8) para indicar o número total de lineamentos nas várias direções e sua frequência absoluta. Este tipo de diagrama é geralmente utilizado para representar os trends de lineamentos (Reeves et
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al ,
1983), permitindo a identificação das direções estruturais dominantes e de suas
variações na área de estudo. A frequência absoluta observada na (Figura 8) indicam lineamentos principais nas direções NW-SE se destacando no sentindo N30-50W e lineamentos secundários nas direções N50-70W.
Figura 7: Lineamentos morfoestruturais do relevo.
Figura 8: Diagrama em roseta com a orientação dos lineamentos do relevo obtidos com base em sua frequência absoluta.
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4.2.
ANÁLISE DOS LINEAMENTOS DE DRENAGEM
Figura 9: Mapa de lineamentos morfoestruturais de drenagem separado por zonas.
As análises de 3116 lineamentos de drenagem (Figura 10) foram separados em 3 zonas para uma melhor observação. Através dos diagramas em roseta que fornecem a frequência absoluta dos lineamentos, onde se percebe uma homogeneidade no que se refere às direções dos lineamentos, contudo observamos um maior destaque nas direções NE-SW para as zonas 1, 2 e 3 onde se destacam principalmente no sentido N50-60E N70-80E respectivamente. Observou-se também que na zona 2 ocorre uma predominância dos lineamentos para NW-SE, com direção predominante para N5070W. Zona 1
Zona 2
Zona 3
Figura 10: Diagramas em roseta compartimentados com as orientações dos lineamentos de drenagem obtidos com base em sua frequência absoluta.
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Os lineamentos obtidos de maneira geral e completa (Figura 11) da FOLHA SB.22-Y-C se mostra através da frequência absoluta do diagrama em roseta, uma direção preferencial semelhante às frequências de lineamento de drenagens compartimentadas em zonas. Em relação ao número de lineamentos a distribuição é bastante homogênea, com a ocorrência de lineamentos em todas as direções, contudo percebe-se que há uma maior frequência de lineamentos na direção NE-SW especificamente N50-70E mostrando-se mais presente. Mostrando também lineamentos na direção NW.
Figura 11: Diagrama em roseta da Folha SB.22-Y-C com a orientação dos lineamentos de drenagem obtidos com base em sua frequência absoluta.
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5.
CONCLUSÃO