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FACULDADE DE TÉCNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE MECÂNICA INDUSTRIAL
ANIZIO GONÇALVES DOS SANTOS
SOTRIGO
RELATÓRIO DE DISPENSA DE ESTÁGIO
Anápolis, Setembro de 2014
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FACULDADE DE TÉCNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA INDUSTRIAL
Anízio Gonçalves dos Santos
Relatório de Dispensa de Estágio Relatório de dispensa de Estagio realizado na empresa SOTRIGO, no setor de manutenção mecânica com duração de 400 horas, apresentado à Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange como requisito básico para aquisição do título de Técnico em Mecânica Industrial
Anízio Gonçalves dos Santos Estagiário
Marcio José Dias Coordenador Técnico de Mecânica SENAI
Ricardo Araujo Moura Diretor/Coordenador de Estágio
Anápolis, Setembro de 2014
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“O único lugar aonde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.” Albert Einstein
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SUMÁRIO 1 DEDICATORIA ....................................................................................................... 5 2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6 3 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 4 HISTORIA DA EMPRESA SO TRIGO ALIMENTOS ................................................ 7 5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ............................................................................. 9 5.1 Tipos de Manutenção .......................................................................................... 10 5.1.1 Manutenção Industrial ...................................................................................... 10 5.1.2 Manutenção Corretiva ...................................................................................... 10 5.1.3 Manutenção Preventiva .................................................................................... 11 5.1.4 Manutenção preditiva ....................................................................................... 11 5.2 Regulagem da Empacotadeira ............................................................................ 12 5.3 Substituição da Correia do Motor ........................................................................ 13 5.4 Banco de Cilindros .............................................................................................. 14 5.5 Preventiva no Compressor Atlas Copco GA 18................................................... 15 5.6 Ajuste do Motofreio da Ponte Rolante ................................................................. 17 5.7 Plansifter ............................................................................................................. 18 5.7 Procedimentos de Segurança..............................................................................19 6 CONCLUSÃO......................................................................................................... 20 7 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 21
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DEDICATÓRIA Este trabalho é dedicado a alguém que sempre caminha ao meu lado dando me, vida, força e inteligência para encarar as batalhas da vida e que é digno de todo louvor, toda honra e toda gloria, a ti Jesus tu que és meu melhor amigo, Aos meus filhos queridos, e a minha digníssima esposa a quem dedico muito de meu amor, carinho e gratidão.
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2 OBJETIVOS Este relatório tem como objetivo principal a demonstração das atividades realizadas no setor de manutenção mecânica de empresa do seguimento alimentício, só trigo. E propõe-se com este demonstrar o aprendizado prático adquirido com a realização das atividades práticas vivenciadas no setor que realiza a manutenção das máquinas e equipamentos da planta fabril da empresa SÒ TRIGO. Tem como interesse reforçar a importância da manutenção para a conservação do conjunto de equipamentos, e para garantir a permanência da empresa no mercado globalizado. 3 INTRODUÇÃO A intenção do estágio do Curso de Técnico em Mecânica Industrial é realizar o complemento de conhecimentos curriculares, garantindo assim, que o estagiário possa se desenvolver e colocar em pratica todo o conteúdo absorvido no decorrer do curso dentro da sala de aula. Este relatório de estagio supervisionado relata de forma geral e abrangedora as atividades de maior relevância desenvolvidas e executadas durante todo o período do estagio. Vale ressaltar que todas as tarefas mencionadas neste relatório foram acompanhadas por profissionais experientes e supervisionadas pelo supervisor de manutenção, garantindo total esclarecimentos nos momentos de duvidas e insegurança, avaliando de maneira clara e detalhada a atuação do estagiário, para que seja absorvido o maximo de aprendizado prático no setor de manutenção mecânica, validando também a formação inicial do futuro técnico .
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4 HIST RIA DA EMPR SA SOTRIGO ALIMENTOS Com o foco na pr dução de farinha industrial em sacarias de 50 kg e 25 kg, a Sotrigo Alimentos inici u suas atividades no ano de 2001, na cidade de Anápolis. Priorizando sempre a q alidade de seus produtos, a Sotrigo se iu em uma onda de reconhecimento e cres imento diante de seu público, até então apenas indústrias e padarias. A partir diss , começou a trabalhar no envase para outras marcas que terceirizavam a produção pela empresa. (http://www.sotrigoalim ntos.com.br/institucional)
O aumento da demanda levou a expansão de suas atividades. Em 2006, a Sotrigo lança suas próprias marcas, Sotrigo e Lilita, e passa t mbém à fabricação de farinha de trigo 1 kg, destinada ao consumidor final, com um rigoroso controle de qualidade em todos os seus processos para agregar aos seus produtos a certeza do que é produzido e co ercializado por essas marcas que viv m de uma missão “Proporcionar mais fartu a e qualidade à mesa dos brasileiros”. Mais de 80 olaboradores integram a equipe Sotrigo Alimentos comprometidos com a qualidade dos produtos e a satisfaçã de seus clientes, responsáveis pela produção e pela entrega dos produtos com a ilidade e segurança por diversas cidades no Centro Oeste e Norte do país. Além disso, a Sotrigo controla a seleção de to a a matéria prima que entra na produç o e a qualidade de seus produtos através d testes com amostras da farinha produzida diariamente. Com muita visão, ética, força coorporativa e a experiên ia de mais de dez anos no mercado, a Sotrigo atende aos estados de Goiás, Tocantins além do Distrito Federal. Hoje e dedica à fabricação de dois seg entos distintos de produtos: a primeira é a Linha Padeiro, voltada às indústrias e padarias, com farinhas de trigo em sa arias de 25kg e 50kg; e a Linha Família, com um mix de produtos des inados ao consumidor final (http://www.sotrigoalime tos.com.br/institucional).
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Assim, com um dos maiores moinhos de trigo do Centro Oeste que apresenta capacidade de moagem de 36.000 toneladas/ano, com uma equipe eficiente e logística estrategicamente organizada, a Sotrigo apresenta crescimento inquestionável. Não é apenas questão de mágica, mas é resultado de muito trabalho e comprometimento com nossos clientes, parceiros e colaboradores. A Sotrigo Alimentos tem como política buscar a excelência no padrão de qualidade, sempre zelando pela higienização e segurança de todos os processos de produção, empacotamento e distribuição de seus produtos. Para isso, a empresa conta com os melhores fornecedores e com uma equipe qualificada e comprometida com a superioridade no desempenho de todas as funções, desde a seleção da matéria prima até o carregamento das cargas para transporte, ansiando a satisfação dos clientes. Nesta busca, a Sotrigo Alimentos cuida para minimizar ao máximo os impactos nocivos ao meio ambiente, porque se sente responsável pelo patrimônio ambiental e reconhece que a preservação da natureza é a preservação do próprio homem. Assim, a Sotrigo planeja ações dinâmicas, almejando o crescimento empresarial e humano, com esforços mútuos de sócios, colaboradores e parceiros unidos com o objetivo de superar as expectativas e conquistar os consumidores com sabor e mágica
Figura 1 e 2: Estrutura da Sotrigo Fonte: http://www.sotrigoalimentos.com.br/institucional
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5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES No longo percurso de nossas vidas diversos desafios sejam pessoais ou profissionais surgem para nos desafiar, e estes nos proporcionam e nos conduzem a novas e diferentes situações que podem nos oferecer inúmeras descobertas. As situações vivenciadas na industria não é diferente, pois somos solicitados a oferecer e desenvolver soluções que visam manter ou melhorar maquinas e equipamentos de uma empresa, independente se sejam complexos ou simples requerem do nos sempre a melhor solução, onde procura se trabalhar com o menor tempo possível para solucionar um problema ou as vezes a solução mais barata e funcional. E tais oportunidades possibilita o chamado crescimento profissional pois, a possibilidade aplicarmos nossos conhecimentos e técnicas em um equipamento, uma célula de produção ou uma linha produtiva, correções ou melhorias, para que estes possam produzir mais e cada vez com maior qualidade. O alcance de tais objetivos necessário e impostos pelas empresas, vão desde uma pesquisa teórica, às ações preventivas e corretivas, em bombas, motores elétricos e equipamentos, preditivas, e corretivas, como: reparos de elementos pneumáticos, correias de tração, válvulas, redutores etc. Trabalhar no planejamento de atividade de conservação e melhorias do parque fabril, dentro do s setores de sólidos e embalagens.
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5.1 Tipos de Manutenção Com a evolução do mundo globalizado, as empresas são forçadas a se adequarem e estarem competitivas por isso há a necessidade de se buscar o aprimoramento profissional e aplicar em equipes de profissionais, que através de seu conhecimento técnicos desenvolvem ações para melhorar a disponibilidade dos equipamentos industriais visando garantir qualidade e produtividade das empresas. A manutenção pode ser definida na concepção industrial como a atividade de fazer com que o ativo físico da empresa seja mantido de forma a garantir sua funcionalidade operacional. A Norma Brasileira NBR-5462 (ABNT, 1981), define manutenção como o conjunto de ações destinadas a manter ou recolocar um item em um estado no qual pode executar a função requerida. Na Norma Britânica BS – 3811 (BS, 1974), a definição de manutenção, é a combinação de qualquer ação para reter um item ou restaurá-lo, de acordo com um padrão aceitável (MONCHY, 1989 apud MUASSAB, 2002). 5.1.1 Manutenção Industrial Manutenção é um termo utilizado para abordar a forma pela qual as organizações tentam evitar as falhas ao cuidar de suas instalações físicas. È uma parte importante da maioria das atividades de produção, especialmente aquelas cujas instalações físicas têm papel fundamental na produção de seus bens e serviços. Em operações como centrais elétricas, hotéis, companhias aéreas e refinarias petroquímicas, as atividades de manutenção serão responsáveis por parte significativa do tempo da gerência de produção (BONIFÁCIO, 2005). Na prática, as atividades relacionadas a manutenção dos equipamentos de uma empresa consistem em uma combinação de três abordagens básicas para cuidar de suas instalações físicas. Elas são: manutenção corretiva, preventiva e preditiva. 5.1.2 Manutenção corretiva: Como o nome diz, essa atividade significa deixar as instalações continuarem a operar até que quebrem. O trabalho de manutenção é realizado somente após a falha ter ocorrido. Por exemplo, as televisões, os equipamentos de banheiro e os telefones em quartos de hotéis provavelmente somente serão consertados depois de terem quebrado.
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5.1.3 Manutenção preventiva: Este tipo de manutenção tem o propósito de reduzir o quanto possível a probabilidade de falhas por manutenção (limpeza, lubrificação, substituição e verificação) das instalações em intervalos pré-planejados. Por exemplo, motores, máquinas e qualquer tipo de equipamento, são verificados, limpos e calibrados de acordo com uma programação regular depois de determinado número de horas de trabalho. A limpeza e lubrificação de máquinas, e até mesmo a pintura periódica de um equipamento, podem ser consideradas manutenção preventivas. Qualquer ativo físico solicitado para realizar uma determinada função estará sujeito a uma variedade de esforços. Estes esforços gerarão fadiga e isto causará a deterioração deste ativo físico reduzindo sua resistência à fadiga. Esta resistência reduzir-se-á até um ponto no qual o ativo físico pode não ter mais o desempenho desejado, em outras palavras, ele pode vir a falhar (MOUBRAY, 1997). 5.1.4 Manutenção preditiva: Visa realizar manutenção somente quando as instalações precisarem dela. Por exemplo, equipamentos de processamento contínuo, como os usados nos processos para embalagem de medicamentos, funcionam por longos períodos, de modo a conseguir a alta utilização necessária para produção eficiente em custos. Nesse caso, a manutenção preditiva pode incluir a monitoração contínua das vibrações, por exemplo, ou algumas outras características da linha. Os resultados dessa monitoração seriam então a base para decidir se a linha deveria ser parada e os mancais substituídos. Esse tipo de manutenção caracteriza-se pela previsibilidade da deterioração do equipamento, prevenindo falhas por meio do monitoramento dos parâmetros principais, com o equipamento em funcionamento, a manutenção preditiva é a execução da manutenção no momento adequado, antes que o equipamento apresente falha, e tem a finalidade de evitar a falha funcional ou evitar as consequências desta (MOUBRAY, 1997).
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5.2 Regulagem da Empacotadeira A empacotadeira é um equipamento destinado a dosar e fazer a formação da embalagem de produtos farináceos, e na empresa só trigo é utilizada para embalar os pacotes de farinha de trigo. O produto é colocado na parte superior da máquina, e após passar pelo dosador é inserido na embalagem já com o peso determinado em set point do controlador do equipamento. Esta é uma máquina acionada via comando de um controlador lógico programável que executa uma série de tarefas pré determinadas através de acionadores eletropneumáticos, e que este dispositivos proporcionam uma capacidade produtiva de cerca de 15 toneladas diárias, em embalagens de um kilo de produto. A máquina começou a apresentar falhas no acionador pneumático, impedindo que a farinha se posicionasse no local a ser inserido na embalagem, a primeira iniciativa em busca da solução foi solicitar a parada do equipamento, realizar uma limpeza geral nas partes externas da mesma, e verificar as condições de funcionamento e posicionamento de cada acionador, finalizado a inspeção visual, fez se a conferencia da fixação de todos os pontos pneumáticos, e encontrou se a fonte da falha, era um parafuso solto que quando o cilindro avançava para empurrar a farinha ele impedia o total avanço da máquina. fez-se o ajuste do parafuso e a máquina voltou a desenvolver sua tarefa com perfeição e boa capacidade produtiva.
Figura 3: Empacotadeira de trigo Fonte: O autor
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5.3 Substituição da Correia do Motor Ao realizar se a inspeção de rota nos motores da empresa, verificou-se que num dos sistemas motorizados, havia muito ruído e um alto nível de vibração quando o equipamento estava em funcionamento, percebendo se que a correia de tração estava em processo de desgaste avançado. Seguindo os procedimentos conforme o check list da atividade e atendendo os preceitos relacionados à segurança de forma geral, para a realização de manutenção em equipamentos com movimentos elétricos, desligou-se a chave geral máquina e retirou se a tomada do fornecimento energia elétrica, retiraram-se as tampas de proteção das partes móveis da máquina, fez-se em primeira instancia uma analise para saber o que levou ao fim da vida útil da correia, verificaram-se as descrições técnicas da correia, soltaram-se os parafusos da base do motor colocou a correia nova esticou e alinhou-se conforme sugerido pelo manual do fabricante, com uma chave fixa 9/16’’ reapertou-se os parafusos e testou manualmente o posicionamento da correia, então o operador colocou a maquina para funcionar, e concluiu-se a tarefa. Características do Equipamento: Marca WEG Modelo WEG Motor 10 CV 380 v Correia em V 45ª
Figura 4: Motor weg Fonte: O autor
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5.4 Banco de Cilindros Este equipamento é composto de um motor elétrico de 15CV para o acionamento da máquina, e a transmissão por polias e correias em V e correia sincronizadora, tem um par de cilindros interno, com regulagem nas laterais para distanciar e aproximar os cilindros, para esmagar os grãos de trigo para extrair a farinha. O equipamento apresentou um problema durante a regulagem da altura dos cilindros esmagadores, e segundo o operador os grãos estavam ficando com tamanhos diferentes. Para solucionar o problema, interrompeu-se o funcionamento do equipamento, desligou a rede elétrica e retirou-se as proteções externas da máquina, ao se fazer a verificação de rotina percebeu-se que o parafuso usado para ajustar a distancia dos cilindros estava desgastado e por esta razão era impossível padronizar o esmagamento dos grãos, então, retirou-se o parafuso danificado, e colocou-se outro no lugar, fez-se a lubrificação adequada para reduzir a possibilidade de um desgaste prematuro, ajustou-se as distancias e durante o funcionamento do equipamento conferiu-se as condições de trabalho e uniformização do esmagamento dos grãos de trigo, tudo estava conforme determina as normas de produção do produto.
Figura 5: Prensa grãos COPPI Fonte: O autor
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5.5 PREVENTIVA NO COMPRESSOR ATLAS COPCO GA 18 Conforme cronograma de manutenção preventiva, chegou o dia de se realizar a preventiva do principal compressor da empresa. Organizou-se toda a operação para ser realizada no dia de sábado pois, neste dia a produção estaria parada, dando assim melhores condições para a realização da manutenção, informou-se à liderança da empresa a necessidade de parar toda a empresa pois o outro compressor não teria condições de fornecer ar comprimido para o funcionamento das linhas de produção. Iniciou-se bem cedo, o desenvolvimento dos trabalhos, iniciou-se a tarefa, verificando o check list do equipamento, para o desenvolvimento da manutenção,cada passo estava descrito no manual de manutenção, fornecido pelo fabricante e alguns itens também foram acrescentados pelo pessoal da manutenção mecânica com o objetivo de melhorar ainda mais a preventiva a ser feita. Desligou-se a alimentação elétrica, e iniciou-se a manutenção. Retirou-se as tampas laterais da caixa do compressor, facilitando assim a trabalho de identificação e substituição dos itens a serem verificados, o ponto de partida foi a verificação do estado de conservação e troca dos elementos filtrante do ar e também de óleo, após substituir-se dois elementos, analisou-se a viscosidade do óleo do motor, e constatou-se que havia também a necessidade de substituir o óleo pois sua coloração estava meio escura e com partículas metálicas, e assim realizou-se a troca do mesmo, verificou-se o separador de condensados que se encontrava cheio, retirou-se o acumulo de líquidos no recipiente, limpou-se o orifício de saída e o mesmo ficou em perfeitas condições de trabalho, conferiu-se também os resfriadores, e a retenção do óleo, válvulas de retenção de ar e de óleo, substituiu-se os coxins, verificou-se o funcionamento da válvula termostática, levando a para uma bancada na oficina onde fez-se os testes e após a confirmação de que estava operando perfeitamente recolocamos a no seu devido lugar, e por fim verificou-se as condições externas do motor e fez-se a limpeza da ventoinha, testou-se o nível de ruídos dos rolamentos através de um estetoscópio e verificado que os rolamentos estavam todos em bom estado de conservação, iniciou-se a montagem dos elementos mecânicos e ajustes das partes moveis do compressor. Após o termino da montagem, conferiu-se a marcação dos itens da lista de manutenção, e como todos estavam preenchidos, conferiu-se os passos da montagem, e acompanhou-se o funcionamento do compressor durante alguns
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minutos e então encerrou-se a manutenção preenchendo toda a documentação para o controle das próximas preventivas e corretivas.
Figura 6: Compressor Atlas Copco Fonte: O autor
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5.6 AJUSTE DO MOTOFREIO DA PONTE ROLANTE: Equipamento: Ponte Rolante 1,5 Toneladas A ponte rolante apresentou deficiência na frenagem, do trole de elevação, ao içar peso, fazendo com que o mesmo viesse a descer, pois o entre ferro não estava travando os movimentos verticais. Causa do Problema: Desgaste das lonas do freio. Primeiro passo para a solução do problema, foi desmontar o conjunto para analise visual do estado das pastilhas do freio, depois de constatado que estavam boas, utilizou-se uma chave de boca 19 mm, para apertar o parafuso de ajuste, atendendo às recomendações contidas no manual do fabricante, girou-se ¼ de volta para apertar, e a cada ¼ de volta testava-se o travamento de uma carga de 15 Toneladas, assim que se conseguiu ajustar o freio de aproximadamente 2.5 mm de distância, e garantindo que as distancias entre os quatro parafusos prisioneiros estivessem distancias iguais, conforme a necessidade travou-se as contra porcas, pediu-se ao operador para realizar alguns testes com o mesmo peso de 15 toneladas, após o operador dar validade à manutenção, encerrou-se a tarefa. Com esta manutenção foi necessário reduzir o tempo de manutenção do sistema de freio do trole de elevação, pois, devido ao ritmo acelerado de uso da ponte rolante, houve um desgaste maior do que o planejado para as pastilhas do freio. Características do Equipamento: Marca: EBERLE Carcaça: 132m4 Forma Construtiva: B 5 D Potencia Nominal: 15 cv Rolamentos: Traseiro 6308Z Dianteiro 6308ZZ
Figura 7: Ponte Rolante Fonte: O autor
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5.6 Plansifter Este equipamento tem um motor elétrico de 12.5CV situado no centro interno da máquina que impulsiona um sistema de transmissão por polias e correias em V, com eixo central na vertical e dotado de dois super pesos desbalanceados, para provocar o movimento de vibrações nas inúmeras peneiras internas, que quando movimentadas fazem a separação do produto, em seus diversos tipos e estágios, por exemplo a farinha, o farelo e a sêmola do trigo, e também o germe. O problema apresentado foi a ineficiência no processo de separação dos produtos, causado por redução na frequência da vibração do equipamento. Para solucionar o problema parou-se a máquina, retirou-se as tampas laterais e constatou-se que uma das correias dentadas encontrava-se em estado de desgaste avançado e assim estava deslizando durante o funcionamento. Desmontou-se o sistema de tração, substituiu-se a correia danificada, ajustou-se e alinhou-se devidamente, fixando a conforme orientação do fabricante. Colocou-se em funcionamento a máquina e acompanhou-se seu funcionamento, o qual estava devidamente correto, após uns trinta minutos de funcionamento parou-se o equipamento fez-se uma conferencia na fixação da correia e encerrou-se a tarefa.
Figura 8: Plansifter Fonte: O Autor
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5.7 Procedimentos de Segurança: Para a realização de cada tarefa de manutenção utilizou-se de procedimentos relacionados a segurança do trabalho, conforme a necessidade real de todos os profissionais que desenvolvem atividades laborais, para garantir sua integridade física e sua saúde. Segundo o que diz no item 12.1 a norma regulamentadora numero 12, que trata sobre a segurança em máquinas e equipamentos: 12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referencias técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de maquinas e equipamentos de todos os tipos, e ainda a sua fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer titulo, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria no 3.214, de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais aplicáveis, (NR 12,BRASIL). 12.1.1. Entende-se como fase de utilização a construção, transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da maquina ou equipamento, (NR 12, BRASIL). 12.3. O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em maquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho. 12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade: a) medidas de proteção coletiva; b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e c) medidas de proteção individual. Observadas as exigências de se manter o mínimo de segurança todas as atividades são finalizadas de forma a manter a funcionalidade do equipamento e a continuação do trabalho do estagiário.
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6 - CONCLUSÃO O acumulo de todas estas informações trouxe-me parte de um conhecimento prático que busco e que almejo, a realização de um período de estagio permiti ao aluno vivenciar num ambiente de trabalho condições onde estejam presentes situações típicas das tarefas de um técnico profissional, nas quais o aluno esteja envolvido e onde possa desenvolver habilidades relativas à: trabalho em equipe, organização e atendimento a cronogramas, e inserção de um determinado projeto no contexto mais amplo dos objetivos da empresa. Esta etapa de aprendizado permiti ao futuro técnico experimentar a realidade do trabalho do profissional em uma ou mais situações simultâneas, traduzindo se numa dura realidade capaz de dar a ciência ao aluno de outros aspectos de seu desenvolvimento pessoal que devem ser trabalhados e que não estiveram envolvidos até então durante suas atividades normais como aluno em sala de aula. A adequação e uso de ferramentas, procedimentos que facilita e minimizam nossos esforços físicos, a aplicação dos conhecimentos teóricos, para realizarmos bem uma determinada atividade, os conhecimentos práticos daqueles que atuam há mais tempo na área técnica , a busca de informações em documentos na tentativa de solucionar os problema com rapidez e eficiência, trouxe-me a uma realidade que até então não era de meu conhecimento. Agora sinto me melhor preparado para desenvolver tarefas designadas a conservação de equipamentos industriais pois sei que é com muita luta e muito esforço que se consegue se tornar um profissional desejado no mercado de trabalho.
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7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
Telecurso 2000 - Profissionalizante: Mecânica: Manutenção Fundação Roberto Marinho Manual Prático de Manutenção Industrial - Valdir Aparecido dos Santos ANO 2000 EDITORA LTC FUCHS, James Dicionário de Mecânica Industrial e Metalurgia Editora: RIGEL ano de 2000. http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/5347-tipos-de-dessencantes/ Acessado em 10/11/2011. Norma Regulamentadora 12 http://portal.mte.gov.br/legislacao/normasregulamentadoras-1.htm: Acessado em 22/03/2014. http://www.sotrigoalimentos.com.br/institucional