Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
REFORÇO DE FUNDAÇÕES
Reforço de fundações. Aspectos estruturais: ligação micro-estaca estrutu
João Veludo (Prof. Adjunto da ESTG - IPLeiria)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
0/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE 1. Introdução 2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4. Ligação Micro-estaca / Estru tura 5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
1/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
1ª SESSÃO Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
2/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE 1. Introdução
2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
3/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
1. Introdução • A reabilitação e o reforço de estruturas de betão armad implicam em variadíssimas situações o reforço das sua fundações e muitas vezes o recalçamento da própr estrutura. • As operações de reforço de fundações são na grand maioria operações bastante complexas e onerosas. • Os trabalhos de reforço são executados sobre um estrutura existente e na grande maioria das situações e funcionamento. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
4/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
1. Introdução
A necessidade de reforço de fundações resulta de um mau desempenho das fundações ou quando se procede alteração de uso ou ao reforço da estrutura. Todos os problemas associados às fundaçõe manifestam-se ao nível da superestrutura na forma d assentamentos ou de fissuras sendo responsáveis po danos arquitetónicos, danos de funcionamento e dano estruturais. O diagnóstico do problema é fundamental para tomada d decisão da necessidade de reforço da fundação e qual tipo de reforço a adotar.
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
5/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
1. Introdução Limites admissíveis para assentamentos diferenciais S1
S2
S3
S4
θ - rotação β - rotação relativa ou distorção angular ω - inclinação
ω θmáx
βmáx
∆smáx
smáx - assentamento máximo
∆smáx - assentamento diferencial máximo
1/100
1/200
1/300
1/400
1/500
1/600
1/700
1/800
1/900
Limite para equipamentos sensíveis Fendilhação em edifícios correntes Fendilhação em paredes (ELS) Fissuras de grandes dimensões Rotura estrutural (ELU)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
6/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
1. Introdução - Fendilhação de elementos não estruturais
assentamento
assentamento
a) Pilares interiores
assentamento
b) Pilares exteriores
A fendilhação resulta da rotura das alvenarias por tração cuja resistência muito reduzida. O assentamento dos apoios provoca um estado de tensã com isostáticas de compressão e tração, nos elementos não estruturais. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
7/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
1. Introdução Assentamento diferencial entre pilares Pormenor nda fe
pilares
a nd fe
c)
tracção
F2
a)
ão ss e r mp co
F1
assentamento diferencial (∆)
a a´
ω
estado de tensão l
fenda
P1
tir an te
b
b
la ie
L fenda
L
β
∆
∆
+ l
b)
a´
∆
ε
ε
cos θ
θ
L´=L + ε
P2
=∆ ≅
−β π/2
ε π
= cos
2
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
−β
ε senβ
ε ∆≅ ≅ senβ João Veludo
a2 + b2 ε b 8/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE
1. Introdução 2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
9/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.1 Escolha do tipo de reforço A escolha do tipo de reforço depende de vários fatores: • Tipo de solicitação: estática ou dinâmica; permanente ou temporária; • Estado de conservação da fundação existente; • Assentamentos máximos admissíveis para a estrutura; • Condições do solo de fundação; • Profundidade do nível freático; • Estado de conservação da superestrutura; • Condições de acesso e de mobilidade para a execução dos trabalhos; • Perigo de desastres ambientais. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
10/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço a) Melhoramento do s olo de fundação (injeções; inclusões rígidas; geossintéticos); b) Reparação da fundação (fendilhação e delaminação do betão; corrosão de armaduras); c) Reforço da fundação por alteração da sua geometria (alargamento da base com ou sem sobreposição); d) Aumento da rigidez da estrutura; e) Reforço com recalçamento da fundação. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
11/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço a) Reparação da fundação - Fundações superficiais Reparação da fundação de uma antena de telecomunicações
a) Antes da reparação
b) Picagem de betão c) Encamisamento e colocação de conetores
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
d) Após reparaçã 12/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço a) Reparação da fundação -Reparação Fundaçde ões profun das armado e estacas metálicasem ambientes marítimos. estacas de betão
a) Reparação de estacas de betão com FRP Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
a) Reparação de estacas metálicas com betume mantas de PEAD João Veludo
13/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço a) Reparação da fundação - Fundações profun das de estacas de madeira Reparação
Elementos metálicos
Laje de betão para redistribuir esforços
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Encamisamento com betão João Veludo
14/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação Quando o terreno de fundação tem capacidade de carga suficiente, mas a área d fundação é insuficiente, devido a erros de projeto ou a um aumento da carg aplicada á estrutura, o reforço de fundações pode ser realizado com alargamen da fundação existente. P+∆P
P
a
c
b a
a) Tensão para cargas existentes; b) Tensão para o aumento de carga; c) Tensão total
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
15/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação P
P
q=γ.D A
q=γ.D
D
B
C
Superfície de rotura
qu =c N ⋅ cb⋅ c s⋅c ci⋅ +q N ⋅ q bq⋅ ⋅qsq i⋅ + Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Redução da superfície de rotura
⋅ ⋅ B⋅ N⋅ 0,5 ⋅b s⋅ γi João Veludo
′
γ
γ
γ γ
16/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação - Ala rgamento sem sobre posição superfície rugosa
furos a executar para selagem de armaduras
conectores
fundação existente armadura existente emenda de varões com acopladores permite uma menor escavação
alargamento
superfície rugosa
fundação existente a não utilização de acopladores implica uma maior escavação
placas de ancoragem
armadura existente
varões de pré-esforço
Aumento da área de contacto. Este reforço pode ser executado com varõe correntes selados em furos previamente executados na fundação existente ou p aplicação de varões roscados pré-esforçados. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
17/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação - Sobreposição
Esta solução permite aumentar a capacidade resistente: • à flexão;
armadura de reforço camada de betão de sobreposição
conectores s
h f i
H
• ao corte; • ao punçoamento. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
fundação existente
armadura existente
João Veludo
varões de pré-esforço
18/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação -Aumentar Alargamen to com sobr epo ão a área de contacto e asiç capacidade resistente à flexão, ao cor e ao punçoamento. armadura de reforço
armadura de reforço superfície rugosa
conectores
estribos
superfície rugosa
conectores
estribos
s
h
s
h
f
f
H
i
H
H
i
H
fundação existente
fundação existente armadura de reforço
armadura existente
a) Sapatas isoladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
estacas existentes
emenda de varões
estacas de reforço
b) Maciços de encabeçamento João Veludo
19/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação - Considerações para dimensionamento 1. Determinação das ações atuantes; 2. Verificação da capacidade resistente do solo de fundação; 3. Verificações do estado limite último de flexão; 4. Verificação ao estado limite último de punçoamento; 5. Verificação ao estado limite último de esforço transverso; 6. Verificação da tensão tangencial nas juntas de betonagem; 7. Verificação ao corte da ligação pilar / fundação. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
20/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação - •Vdimensionamento erificação da tensãode tangencial nas junta s de betonagem σs
conectores Eurocódigo 2 (2010) - cláusula 6.2.5 Coesão
A t r it o
τ w
Dowel
τ σ
action
vRdf,ci = ⋅
+ctd ⋅ +µf ⋅σ n⋅sen ⋅ρ
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
σ
σs
+ (cos µ ≤ α⋅ 0.5 ⋅f
yd
João Veludo
α)
ν 21/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço c) Alteração da geometria da fundação - Exemplo de reforço com alargamento com sobreposição
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
22/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço e) Reforço com recalçamento As técnicas de reforço referidas anteriormente nem sempre são aplicávei quer pelo aumento considerável de cargas na estrutura, quer pe natureza do solo de fundação, sendo nestas situações necessár transferir as cargas da estrutura para estratos mais profundos. Os principais objetivos do recalçamento são os seguintes: • Corrigir e evitar os assentamentos da estrutura; • Evitar os assentamentos de uma estrutura no caso da realização d escavações na sua vizinhança; • Reforçar as fundações para aumentar a sua capacidade de carga. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
23/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço d) Reforço com recalçamento - Métodos utilizados 1. Recalçamento com sapatas contínuas em betão armad ou de maciços de betão; 2. Recalçamento com estacas moldadas; 3. Recalçamento com cravação de estacas prensadas; 4. Recalçamento com injeções; 5. Recalçamento com micro-estacas. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
24/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2. Soluções de Reforço 2.2 Técnicas de reforço e) Reforço com recalçamento 3. Recalçamento com estacassobrepostos prensadas Cravação de elementos segmentados de betão armado ou metálico A sua cravação é feita com o auxílio de macacos hidráulicos. entivação
estrutura existente
prato de
macaco hidráulico bloco de aço
reação
macaco hidráulico
furo previamente executado na fundação existente
estrutura existente
selagem
estrutura de reacção
estacas
a) Instalação sob a fundação Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Instalação através da fundação João Veludo
25/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Soluções de Reforço 3.2 Técnicas de reforço e) Reforço com recalçamento - Exemplo de recalçamento de uma moradia com estacas prensadas
1
2
3
5
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
26/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE
1. Introdução 2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
27/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.1 Micro-estacas: Definição • As micro-estacas são elementos estruturais de pequeno diâmetr inferior a 300 mm, perfurados no solo e injetados sob pressão co calda de cimento e reforçados através de tubos, perfis metálicos e / o varões em aço, capazes de transferir as cargas para estratos ma profundos e / ou limitar deformações. • Podem ser igualmente cravadas, sendo constituídas por elemento metálicos de pequeno diâmetro e pequenos segmentos (0.5 a 1.0 m), instaladas com auxílio de macacos hidráulicos e de um sistema d reação. • São elementos que podem trabalhar à compressão ou à tração, send a transferência de carga feita essencialmente por atrito lateral, n interface calda / solo, podendo contudo mobilizar alguma resistência d ponta. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
28/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.1 Micro-estacas: Utilizações • Aumento da capacidade de carga de fundações devido à alteração de uso de edifícios; • Reforço sísmico de estruturas; • Controlar e prevenir assentamentos; • Resistir a esforços de levantamento em argilas expansivas ou em situações em que pode ocorrer levantamento hidráulico; • Recalçamento de estruturas; • Suporte de escavações em zonas urbanas consolidadas. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
29/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.1 Micro-estacas: processos construtivos (EN 14199-2005)
armaduras tubulares
a) injecção de preenchimento sem pressão
b) injecção de prenchimento com revestimento
tubo de injeção
obturador
tubo manchete
c) injecção de prenchimento com pressão
tubo de injeção
tubo manchete obturador
d) injecção global unitária [IRU]
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
e) injecção repetida selectiva [IRS]
João Veludo
f) injecção multi-tubo
30/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.1 Micro-estacas: processos construtivos (equipamento)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
31/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.1 Micro-estacas: processos construtivos (equipamento)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
32/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.2 Materiais a) Caldas de cimento A 14199 define caldaaditivos como um constituído água e cimen porENvezes contendo e ligante agregados finos por responsável pe transferência de cargas do corpo da micro-estaca para o solo funcionand também como proteção contra a corrosão. As caldas são um elemento fundamental nas micro-estacas e têm a seguintes funções: • Transferir as cargas entre as armaduras e o solo; • Nas secções compostas suportam parte da solicitação quand solicitadas à compressão; • Servem como proteção das armaduras; • Servem para a densificação do solo. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
33/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.2 Materiais a) Caldas de cimento: Características As principais características a que devem obedecer as caldas são a seguintes: • A relação água / cimento deve ser inferior a 0.55. Os valores usuais situam-s no intervalo 0.40-0.50 de modo a garantir uma elevada resistência e sere suficientemente fluidas; • A água a utilizar na amassadura deve ser potável para reduzir os riscos d corrosão das armaduras; • A resistência à compressão deve ser superior a 25 MPa (valores usuais situam se entre 28 e 35 MPa); • Os cimentos a utilizar devem ser do tipo CEM I ou CEM II; • Devem apresentar exsudação e variação de volume reduzidas. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
34/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.2 Materiais b) Armaduras A armadura a utilizar depende da carga a suportar e da rigidez axi necessária para limitar o deslocamento elástico da micro-estaca, podendo utilizar-se varões isolados (maciços ou ocos), grupo de varões (soluçõe multi-varões), tubos e perfis.
b) Tubos
a) Varões Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
35/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.2 Materiais b) Armaduras
a) Varões nervurados com rosca interrompida Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Varões nervurados com rosca continua João Veludo
c) Varões nervurados ocos 36/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.2 Materiais b) Armaduras (varões) Designação GEWI Threadbar (aço normal)
No rma
fy (M P a )
ft (MPa)
500
5 50
555
7 00
φ (mm)
324, 0e50
NP EN 10080 (2005) 63. 5
ASTM A615 ( 2003) GE W PlIus
670
GEWI Threadbar (aço de pré-esforço)
prEN 10138-4 (2009) ASTM A722 ( 2008)
HollowB ar
E N 1 0 0 8 3 -1 (2 0 0 6 )
950 4 7 0 -5 9 0 *
8 00 105 0 (5 2 0 -7 5 0 )*
28-63.5 2 6 . 5 -4 7 2 5 -7 6
* Estes valores variam de acordo com os diâmetros adotados; fy - Tensão de cedência à tração do aço; ft - Tensão de rotura à tração do aço; φ - Diâmetro do varão Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
37/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.2 Materiais b) Armaduras (Tubos) Designação St52eE355
No rma EN10025-2(2007)
fy (MPa) 3 55
fu (MPa) 50 0
dt (mm) 6 0 -1 6 8
et (mm) 5 -1 2 . 5
K 55 - J 55
EN 10210-1 (2008) EN 10219-1 (2009)
3 87
52 7
6 0 . 3 -7 3
5.5
N 80
API 5CT (2006) API 5L (2004) ISO 11960 (2010)
5 51
70 3
6 0 . 3 -1 7 7 . 8
7 -1 9
fy - Tensão de cedência à tração do aço; ft
exterior do tubo; et - Espessura do tubo Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
- Tensão de rotura à tração do aço; dt - Diâmetro João Veludo
38/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.2 Materiais b) Armaduras (Tubos) D ext [mm] 60,3 73 88,9 88,9 88,9 101,6 114,3 114,3 127
eA [mm] 5,0 6,0 ; 6,5 ; 7,5 9,5 9,0 7,0 9,0 9,0
139,7 177,8 177,8 177,8
9,0 9,0 10,0 11,5
8,69 12,63 16,83 19,18 23,70 26,18 23,60 29,77 33,36
I [cm4] 33 71 144 160 189 283 341 416 584
i [cm] 1,96 2,38 2,92 2,89 2,83 3,29 3,80 3,74 4,18
w [cm3] 11,1 19,6 32,3 36,0 42,6 55,8 59,7 72,7 92,0
M Rd [kNm] 5,7 10,0 16,5 18,3 21,7 28,4 30,4 37,0 46,8
N Rd [kN] 442,2 642,9 856,6 976,4 1206,4 1332,9 1201,3 1515,7 1698,5
V Rd [kN] 162,5 236,3 314,9 358,9 443,4 489,9 441,5 557,1 624,3
36,95 47,73 52,72 60,08
793 1705 1862 2087
4,63 5,98 5,94 5,89
113,5 191,8 209,4 234,7
57,8 97,6 106,6 119,5
1881,3 2429,7 2683,7 3058,7
691,5 893,1 986,4 1124,2
[cm2]
(
)
1.1; N Rd =⋅ A f yd / 1.1; VRd = Av f yd / 1.1 3 com Av M Rd ⋅= w f yd /⋅=
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
2A / π
39/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.2 Materiais c) Secções tipo As secções a utilizar dependem da capacidade pretendida podendo s constituídas por um varão, ou grupo de varões, por tubos metálicos ou soluçõ conjuntas de tubos reforçados com varões selados no seu interior. tubo calda
varão
a)
tubo
b)
calda
calda
calda
varões
c) tubo
tubo
varão
calda
varões
varão
calda d)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
e)
João Veludo
f)
40/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.3 Tipos de Micro-estacas a) Micro-estacas com varões
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
41/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 3.3 Tipos de Micro-estacas a) Micro-estacas tubulares
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
42/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.3 Tipos de Micro-estacas c) Micro-estacas auto perfurantes
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
43/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.3 Tipos de Micro-estacas d) Micro-estacas hélice Capacidade de carga
Compressão Cu=2500 kN
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
Tração Tu=2000 kN
44/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.4 Soluções de reforço a) Recalçamento de edifícios históricos
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
45/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.4 Soluções de reforço b) Suporte de escavações e obras no sub-solo
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
46/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.4 Soluções de reforço c) Reforço de fundações superficiais furo executado na fundação existente
calda de cimento
conetores
fundação existente
fundação existente
micro-estacas de reforço
a) Reforço com ligação selada Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
micro-estacas de reforço
b) Reforço com alargamento João Veludo
47/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.4 Soluções de reforço c) Reforço de fundações superficiais armadura de reforço
fundação existente furo
varões pré-esforçados
superfície rugosa estribos
conetores
fundação existente
micro-estacas de reforço
micro-estacas de reforço
c) Reforço com alargamento e aplicação de pré-esforço lateral Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
d) Reforço com alargamento e sobreposição João Veludo
48/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4.4 Soluções de reforço d) Reforço de fundações profundas superfície rugosa estribos
fundação existente alargamento
superfície rugosa
fundação existente
alargamento armadura longitudinal de flexão
armadura longitudinal de flexão ligação química
estacas existentes
ligação mecânica
estacas existentes micro-estacas de reforço
micro-estacas de reforço
a) Reforço com alargamento e sobreposição Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Reforço com alargamento e recalçamento João Veludo
49/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas Em recalçamentos os sistemas de transferência de carga podem ser divididos e dois grandes grupos: (i) os que resultam em assentamentos da estrutura após a conclusão d recalçamento, devido à compressão elástica das micro-estacas; (ii) os que não provocam assentamentos após a construção. Podem ser definidas quatro grandes categorias tendo em conta os seguinte fatores: solicitação a transferir (compressão, tração); utilização de estruturas d transferência independentes da estrutura; e eventual utilização de macaco hidráulicos ou de pré-carga. Categoria A B C D
Existência de vigas ou de estruturas Utilização de independentes de transferência de cargas macacos hidráulicos Não Não Sim Não Não Sim Sim Sim Categorias de estruturas de transferência de carga (Jouko Lehtonen)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
50/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas: CASO 1 A Situação Inicial
CASO 1 Super-estrutura
1
C Situação Final
1 Compressão
Novas micro-estacas
6
Estacas existentes
7
Compressão
Compressão Compressão
8
6
Solo
8
CATEGORIA A: Neste caso as micro-estacas são instaladas diretamente atravé
da fundação existente e a transferência de carga é feita por aderência na interfaces aço / calda e calda / fundação. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
51/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas: CASO 2 A Situação Inicial
CASO 2 Super-estrutura
1 Compressão
1
Estrutura de transferência de carga
2 Compressão
2
Novas micro-estacas
6
Estacas existentes
7
6 8
C Situação Final
Compressão
Compressão Compressão
Solo
8
CATEGORIA B: Neste caso, a carga é transferida da estrutura para as nova
micro-estacas através de uma viga metálica independente sem utilização d macacos hidráulicos. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
52/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas: CASO 10 A Situação Inicial
CASO 10
1
Super-estrutura
1
Estrutura de transferência de carga
2
B Pré-carga
Compressão
3
Macaco hidráulico
4
6
Estrutura de transferência de carga
4
Novas m icro-estacas
6
Estacas existentes
7
Tração
Compressão
Compressão
Compressão
8
Compressão Tração
3 Compressão
2
Compressão
C Situação Final
Compressão
Compressão
Solo
8
CATEGORIA C: Neste caso são utilizados macacos hidráulicos para transferir as cargas estrutura para as micro-estacas, o que permite aplicar uma carga superior à carga de servi (pré-carga), evitando desta forma a deformação elástica destes elementos após a construçã e, consequentemente, os assentamentos Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
53/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas: CASO 3 A Situação Inicial
CASO 3 Super-estrutura
B Pré-carga
C Situação Final
1 Compressão
1
Macaco hidráulico
Compressão
3 Compressão
3
Estrutura de transferência de carga
2
Novas micro-estacas
6
Compressão
Compressão
2
Compressão
6
Estacas existentes
Compressão
7 Compressão
8 Solo
8
CATEGORIA D: Neste caso é utilizado um macaco hidráulico para transferir a
cargas da estrutura para as micro-estacas, através de uma viga metálica. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
54/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas - Exemplos de a plicação
CASO 2 Fundação acessível dos dois lados Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
CASO 2 Fundação acessível só de um lado João Veludo
55/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas - Exemplos de a plicação P
C
P
C
C
a
C=
P 2
Fundação acessível dos dois lados Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
T=
T
b
P⋅a a = ⋅ +P 1 ; C b b
Fundação acessível só de um lado João Veludo
56/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.5 Recalçamentos: Casos de transferência de cargas - Exemplos de a plicação
b) CASO 3
b) CASO 10
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
57/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Reforço de fundações com micro-estacas 4.6 Metodologia para dimensionamento Avaliação da aplicabilidade do uso de
Etapa 1 micro-estacas
1) Compressão
Informação disponível sobre o projeto e
Etapa 2 condições geotécnicas da obra Etapa 3 Definição das combinações de ações aplicáveis
2) Tração 3) Flexão composta
Pré-dimensionamento da solução
4) Resistência lateral
A. Espaçamento das micro-estacas
Etapa 4
B. Comprimento das micro-estacas
1) Estruturas novas
C. Secção transversal
2) Estruturas existentes
D. Sistemas de injeção
D. Estados limite de serviço
Dimensionamento da solução A. Estado limite último de capacidade de carga do terreno
Etapa 5
Etapa 5
C. Ligação das micro-estacas à fundação existente
1) Assentamento axial 2) Movimentos laterais
E. Proteção contra corrosão F. Considerações sísmicas 3) Efeito de grupo para carregamentos axiais Etapa 6 Programa de ensaios e de monotorização B. Estados limite últimos de resistência Etapa 7 Pormenorização e especificações de construção estrutural 1) Comprimento de selagem 2) Resistência de ponta
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
58/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE
1. Introdução 2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4. Ligação Micro-estaca / Estru tura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
59/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.1 Introdução Um dos aspetos mais importantes quando se procede ao reforço e recalçamen de fundações com micro-estacas é a sua ligação à estrutura e a forma como s processa a transferência de carga da estrutura existente para os novos elemento da fundação. Existem diversos tipos de ligação de micro-estacas à estrutur dependendo a sua escolha dos seguintes fatores: • Tipo de estrutura; • Tipo de obra: fundações de estruturas novas ou recalçamento de estruturas existentes; • Tipo de solicitação; • Capacidade de carga pretendida para a ligação; • Tipo de armadura utilizada; • Estado da fundação a reforçar e pormenorização das armaduras. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
60/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.1 Introdução Tipos de ligação : a) Ligação direta das micro-estacas à estrutura através da selage destes elementos em furos previamente executados na fundaçã existente; b) Ligação das micro-estacas através da execução de novo elementos de betão armado ligados à fundação existente; c) Ligação das micro-estacas através de braçadeiras ligadas estrutura existente; d) Ligação das micro-estacas a estruturas de reação que transfere as cargas da estrutura para os novos elementos de fundação. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
61/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.2 Tipos de ligação a) Ligações seladas
calda
furo
micro-estaca
e t n e t is x e o ã ç a d n u f
Ligação direta das micro estacas à estrutura atravé da
selagem
elementos,
em
deste furo
previamente executados n fundação calda
de
existente, cimento
com nã
retrátil; Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
62/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.2 Tipos de ligações a) Ligações em zonas de alargamento alargamento da fundação te n te s i x e o ã ç a d n fu
conetores porca
chapa
Execução das micro-estaca nas zonas de alargament com betonagem de novo elementos de betão ligados fundação
existente
com
tubo calda varão
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
conetores metálicos ou com aplicação de pré-esforç lateral; João Veludo
63/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação micro-estaca / estrutura 4.2 Tipos de ligações vigas de
braçadeira te n e t s i x e o ã ç a d n fu
e t n te s i x e o ã ç a d n fu
reação braçadeira
fundação existente micro-estacas
c) Ligação com braçadeiras Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
micro-estacas
d) Ligação com vigas de reação João Veludo
64/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas - Mecanismo de tra nsferência de carga s No reforço de fundações as micro-estacas podem ser instaladas em zona de alargamento, dependendo a transferência de cargas do tipo d amarração. fundação existente
alargamento da fundação
conetores
conetores
fundação existente conetores
micro-estacas
micro-estacas
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
conetores
varões de pré-esforço
varões de pré-esforço
a) Ligação com amarração reta
alargamento da fundação
b) Ligação com placa de ancoragem João Veludo
65/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação micro-estaca / estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas: Soluções com varões conetores
conetores e t n te
contra porca
porca varão
chapa
ix s e o ã ç a d n fu
chapa
lb
contra porca
1 b l
porca
lb
contra porca
e t n te s i x e o ã ç a d n fu
porca
2 lb
e t n te is x e o ã ç a d n u f
porca varão
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
contra porca
lb
chapa
porca
e t n te s i x e o ã ç a d n u f
chapa
b l
porca varão
varão
porca
varão
chapa
e t n te s i x e o ã ç a d n u f
chapa
varão
ligação soldada
lb
varão
João Veludo
66/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação micro-estaca / estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas: Soluções com varões
conectores te n e t s i x e o ã ç a d n u f
conectores
contra porca
b L
porca com flange
e t n e t is x e o ã ç a d n u f
porca com flange
b L
contra porca varão
varão 2)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
67/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas: Soluções com varões Nas zonas comprimidas na vizinhança dos dispositivos de ancorage deve ser colocada uma armadura em espiral de modo a confin convenientemente o betão nesta zona.
Soluções comerciais da Dywidag-systems Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
68/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação micro-estaca / estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas: Soluções com tubos
anéis soldados
b l
e tn e t is x e o ã ç a d n fu
e tn e t s i x e o ã ç a d n u f
soldadura chapa de reforço chapa b l
tubo
tubo
varão
Nas ligações diretas com armaduras tubulares é usual utiliz micro-estacas com superfície texturada, conseguida através da soldadu de anéis ou de cintas helicoidais. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
69/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação micro-estaca / estrutura 5.3 Ligação a estruturas novas: Soluções com tubos
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
70/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5.3 Ligação a estruturas novas - Considerações para dimensionamento Forçasatuantes
Dimensões determinadas Esmagamento do betão na zona Dimensões em planta do superior da chapa de prato de ancoragem Compressão ancoragem (a × b) Verificação do punçoamento Altura h c Forças Dimensões em planta do verticais Tensão no betão na zona prato de ancoragem superior do parto de ancoragem Tração (a × b) Comprimento de Verificação do punçoamento amarração (l ) b Força horizontal Verificação do punçoamento nos Distância h´ (micro-estaca perto dos limites da lados da fundação fundação) Força horizontal e momento Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Verificações
Esmagamento do betão no comprimento de amarração João Veludo
Comprimento de amarração (lb) 71/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação micro-estaca / estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas - Considerações para dimensi onamento: Verificações θ
a×b σcv
d
c h
superfície de rotura
t
dt
superfície de rotura d
θ
Pd
a) E.L.U. de Punçoamento para forças de compressão Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
a×b
b l
dt
Pd
b) E.L.U de Punçoamento para forças de tração João Veludo
72/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação micro-estaca / estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas - Considerações para dimensi onamento: Verificações Esmagamento do betão: definir Ap
p
b1 ≤ 3b
Pd ≤ F Rdu =f cdA⋅ p⋅A A
A1
Punçoamento: definir hc
Ap
hc
≤ ⋅ ⋅/f ⋅A cd 3 pν
p 1
VEd ≤ 0,12 k⋅ ⋅
⋅(100 ⋅ f ρdul⋅⋅
bp hc ≥ b1- bp
1/3 ) ck
hc = d + nom c
Espessura do prato tp tp
c
σc =
r Pd
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Pd Ap
M Ed =
σc ⋅ r2 2
M Ed ≤ M c , Rd = f y ⋅ wp / γ
João Veludo
73/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas - Considerações para dimensi onamento: Verificações
superfície de rotura
H
dt
σch
b l
c) Verificação do esmagamento do betão devido à ação horizontal Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
h´
dt
H
b l
d) Verificação ao E.L. Último de Punçoamento devido à ação horizontal João Veludo
74/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Soluções de Reforço 4.3 Ligação a estruturas novas: Dimensionamento - Verificação da tensão tangencial nas junta s de betonagem
• dimensionamento de conectores Eurocódigo 2 (2010) - cláusula 6.2.5 Coesão
A t r it o
σs
τ w
Dowel
τ σ
action
vRdf,ci = ⋅
+ctd ⋅ +µf ⋅σ n⋅sen ⋅ρ
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
σ
σs
+ (cos µ ≤ α⋅ 0.5 ⋅f
yd
João Veludo
α)
ν 75/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas - Exemplo de Dimensionamento ( Ischebeck TITAN)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
76/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas: Dimensionamento Ischebeck TITAN
• TITAN 40/16 • Betão C30/37 • Adist=10 cm2/m • Força de tração de 400 kN • prato de ancoragem 200×200×30 mm3
lb=40 cm Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
77/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas - Questões na utilização de chapas de ancoragem Desvantagens:
Aumento do custo;
Dificuldades de assegurar uma betonagem eficiente abaixo da chapa;
Dificuldades de assegurar aderência perfeita entre a chapa e calda d micro-estaca;
Superfícies lisas na interface mais propicias à propagação d P
fendilhação;
Utilização de modelos de escoras e tirantes?
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
78/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.3 Ligação a estruturas novas: Dimensionamento - Chapas de ancoragem (Nadir Ansari, IWM 2005)
a) Esquema de ensaio
c) Padrão de fendilhação
b) Modos de rotura Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
d) Trajetória das escoras
e) Tensões no betão (σmáx≈136 MPa) João Veludo
79/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Tipos de ligação fundação existente
superfície lisa
tubo
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
superfície indentada
anéis metálicos
cintas helicoidais
varão nervurado
João Veludo
80/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Processo de execução
te n te s i x e o ã ç a d n fu
Fase I: Execução e tratamento do furo
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Fase II: Execução da micro-estaca
João Veludo
calda
furo armadura
Fase III: Limpeza do furo e selagem
81/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Textura da superfície do furo Após a carotagem a aderência na interface calda / betão pode ser melhorada:
Execução de dentes na superfície do furo;
tratamentos com jato de areia ou de água para aumentar a
a) Superfície lisa - carotagem Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
rugosidade da superfície. João Veludo
82/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Textura da superfície do furo superfície indentada
dentes
bd 20 hd 2 3
(unidades em mm)
b)Superfícieindentada Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
micro-estaca
Geometriadosdentes João Veludo
83/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Textura da superfície do furo A execução do furo com percussão garante uma superfície mais rugosa e a consequente aumento da aderência nesta interface mas apresenta uma grande desvantagem por causa da vibração induzida na estrutura e c) Superfície rugosa - percussão Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
nas próprias fundações. João Veludo
84/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Textura da superfície do furo
a) Carotagem com coroa diamantada Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Carotagem por percussão João Veludo
85/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Textura da superfície do tubo A utilização de tubos texturados aumenta a aderência na interface aço / calda.
a)Anéissoldados Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b)Cordõesdesolda João Veludo
86/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Textura da superfície do tubo
c) Cintas helicoidais Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
87/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Caldas de selagem 30 min após a amassadura (1) ou no fim do período Método de Ensaio Imediatamente após a amassadura especificado pelo produtor 1.2 t0 ≤ t30 ≤ 0.8 t0 e Tempo (s) t0 ≤ 25 s Fluidez t30 ≤ 25 s a= espalhamento 1.2 a0 ≤ a30 ≤ 0.8 a0 e (NP EN 445, 2008) a0 ≥ 1 40 mm médio (mm) t30 ≥ 140 s (1) A duração da amassadura deve ser medida a partir do momento em que todos os materiais se encontram na misturadora Método da mecha Exsudação ≤ 0.3 % do volume inicial da calda ao fim de 3 h Método do tubo (NP EN 445, 2008) Variação de volume Método da mecha (NP EN 445, 2008) Resistência à (NP EN 196-1, 2006) compressão Fim do tempo de (NP EN 196-3, 2006) presa Massa volúmica
( NP EN 445, 2008)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
-1 % ≤ ∆V ≤ + 5 % fc,g ≥ 30 MPa aos 28 dias ou f c,g ≥ 27 MPa aos 7 dias Início do tempo Fim do tempo de presa ≥ 3 h de presa ≤ 24 h Relação entre a massa e o volume medidos no estado liquido João Veludo
88/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Caldas de selagem Referência (Hyett et al., 1992) (Hyett et al., 1995) (Benmokrane et al., 1995)
a/c 0.32 0.41 0.51 0.30 0.40 0.50 0.45 0.60
f f E c,g t,g g (MPa) (MPa) (GPa) 68 79 58 45 52.6 34.6 49.567.8
4.7 -
3.8 3.4
0.19 0.19 0.19 0.20 0.20 0.20 0.14 -
17.4
0.11
0.45
(Zhang et al., 2000)
0.40
62.6
3.3
0.34 0.40 0.40 0.50
42 (1) 32 (1) 50.6 40.3
9.3 7.3
(Moosavi e Bawden, 2003)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
νg
16.5 18.6 12.1 9.3 15.3 8.8
(Barley, 1997)
(Kılıc et al., 2002)
Coesão,
Ângulo de
τg
c (MPa) atrito (º) (MPa) pico res. pico res. pico r 27.0 41 18.91 3 - 22.6 40.8 15.55 2 - 20.2 26.9 11.52 6 27 18.9 22 15.5 20 11.5 12.919.9 -
-
-
-
11 10
João Veludo
15.3 5.6 22.32 8.3 11.2 2.0 22.83 2.4
89/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação micro-estaca / estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Mecanismo de transferência de carga A transferência de carga da estrutu para a fundação é realizada p aderência nas interfaces aço / cald e calda / betão e por resistência n cabeça
da
resistência
micro-estaca. na
cabeça
d
micro-estaca pode ser correntement desprezada
devido
ao
pequen
diâmetro destes elementos. a) Tubos lisos Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
90/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação micro-estaca / estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Mecanismo de transferência de carga Para ligações com tubos texturado com anéis metálicos soldados, ligação é controlada pela resistênc ao esmagamento das escoras que s formam na calda devido à interaçã mecânica dos anéis, pela aderênc na interface calda / betão e pe resistência ao corte do betão d fundação existente. b) Tubos texturados Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
91/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Comportamento geral da ligação
1 in = 25,4 mm; 100 psi = 0,69 MPa
a) Ligação com tubos liso
1 in = 25,4 mm; 100 psi = 0,69 MPa
b) Ligação com tubo Texturado
[Trabalho realizado por Gómez et al (2005)] Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
92/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Ensaios realizados Autores (Ano) Al Sehn (Hayward Baker) (1998)
Timothy Myers (Layne(2004) Geo Const.)
Modelos Blocos de betão Blocos de betão Blocos de betão Blocos de betão armado
Tom Richards Fundação (NicholsenConst.) existente (2004) Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Ensaios Tip nº o
Micro-estaca (armadura) dm Tipo (mm) Varão 35 nervurado
Df lb (mm) (mm)
Tensão de aderência fb (MPa)
Indentada (3)
203
635
3.29-3.5
Furo Superfície
C
--
C
2
Tuboliso
139.7
Indentada
(3)
165
635
C
2
Tuboliso
139.7
Indentada
(3)
203
635
T
1
254
610
2.37 (5) 2.97 (6)
254
1220
3.21 (5) 4.01 (6)
Indentada (3)
203
559
4.29 (5)
Lisa
203
508
4.14 (5)
2.41-5.51
T T
1 1 1
Tubo texturado +(varão) Tubo texturado + (varão) Varão oco(2)
117.8 (--) (4)
Rugosa
117.8 (--) 103
João Veludo
93/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 4.4 Ligação a estruturas existentes a) Ligações seladas: Tensão de aderência Referência
Tensão (MPa) de aderência
(Mazo, 2003)
3.0– 6.0( ∼ 0.2 fc) (1) 0.7 a 1.4
(Cadden et al., 2004)
(Alcudia, 2005)
Observações Valores na interface calda / betão
Para superfícies do furo lisas Quando se utiliza furos de superfícies indentadas ou micro-estacas texturadas com
> 2.1
anéis soldados [(0.9/1.6)*(f ck/1.5)0.5] (2)
1.7a3.3
- Valor nominal da tensão de rotura do betão à compressão;(2) fck - Valor característi da tensão de rotura do betão à compressão (1)
fc
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
94/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação micro-estaca / estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes b) Ligações com braçadeiras Neste sistema de recalçamento, as micro-estacas são instaladas junto estrutura existente e ligadas a esta por braçadeiras.
Braçadeira plana Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Braçadeira em L João Veludo
95/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes b) Ligações com braçadeiras: Tipos de braçadeiras correntes
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
96/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes b) Ligações com braçadeiras: Braçadeiras correntes
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
97/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes b) Ligações com braçadeiras: - Considerações para dimensionamento
Colocação da micro-estaca o mais próximo possível da fundação existente de modo a minimizar a excentricidade;
A capacidade da ligação depende da:
resistência do betão da fundação existente
da resistência da braçadeira
resistência da estaca.
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
98/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes b) Ligações com braçadeiras: Transferência de cargas A B– C– P1 – L2 –
C Mhaanpgaa voeurtbicr açl adeiras Chapa de apoio Carga axial aplicada Carga horizontal aplicada P2 – Carga transmitida à micro-estaca L1 – Ação horizontal sobre a ligação
a) Braçadeira plana Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Braçadeira em L
M1 – Momento ligação resistente da M2 – Momento resistente da estaca devido á reação lateral do solo
João Veludo
99/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5.4 Ligação a estruturas existentes b) Ligações com braçadeiras: Transferência de cargas Equações de Equilíbrio - Vertical e horiz ontal
∑F ∑F
V
= 0 → P1 = P2
H
= 0 → L1 = L2
- Momentos M 0 = P1 ⋅ e
M ≤M → E
0
R
= M1 +
Compatibilidade
θ1 = θ 2 Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
100/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
2ª SESSÃO Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
101/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE
1. Introdução 2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5. Ligações Seladas (Investigação realizada)
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
102/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.1 Introdução São vários os parâmetros que influenciam a capacidade da ligação de micro-estacas de reforço seladas em fundações existentes: • Materiais da fundação existente: resistência do betão, percentagem de armadura e pormenorização; • Materiais utilizados: calda e armadura da micro-estaca; • Diâmetro do furo (D f); • Comprimento de selagem (L b); • Rugosidade da superfície do furo; • Textura da superfície da armadura da micro-estaca; • Confinamento lateral ativo e passivo. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
103/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.1 Introdução OBJECTIVOS 1. Avaliar a influência dos seguintes parâmetros na capacidade d ligação, de ligações seladas utilizando micro-estacas de tubos lisos tubos texturados: • Diâmetro do furo executado na fundação (diâmetro da calda); • Comprimento de selagem da micro-estaca; • Rugosidade da superfície do furo; • Textura da micro-estaca (lisa e texturada); • Confinamento ativo e passivo. 2. Propor expressões e recomendações para dimensionamento nes tipo de ligações. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
104/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental O programa experimental foi desenvolvido em três fases, tendo sid realizados um total de noventa e nove (99) ensaios. • Fase I - realização de trinta e oito (38) ensaios à compressão em micr estacas seladas em tubos de PVC e em tubos de aço. • Fase II - realização de trinta e três (33) ensaios à compressão e micro-estacas seladas em furos previamente executados em blocos d betão armado com dimensões 450×450×500 mm3. • Fase III consistiu na realização de vinte e oito (28) ensaios à tração e micro-estacas seladas em furos previamente executados em blocos d betão com dimensões 450×450×500 mm3. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
105/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental b) Modelos utilizados: FASE I chapa
chapa
(150×150×20) 0 5
microestaca
colar . 81 mm metálico D c . 101 mm . 119 mm
60 dt
tubo (PVC)
(150×150×20)
b l
e t,m (6.0)
lb
. 200 mm . 275 mm . 350 mm
e t,c
calda
dt,c
Dc
. 4.5 mm e t,c . 4.5 mm . 10.5 mm
0 5
microestaca
a) Confinamento com tubos de PVC Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
. 80 mm D c . 100 mm . 120 mm
e t,m (6.0)
lb
60 dt
tubo (aço)
lb
. 200 mm . 275 mm . 350 mm
e t,c
calda
(unidades em mm)
Colar
dt,c
Dc
. 5.0 mm . 5.0 mm e t,c . 5.0 mm
(unidades em mm)
b) Confinamento com tubos de Aço João Veludo
106/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental b) Modelos utilizados: FASE II chapa (150×150×20) 0 5 1
furo calda varão (φ 16) tubo armadura # φ 8//75
chapas (100×100×10)
D t=60; et =6.0 0 5 0 5 1
Df
Pe
Pe
Pe
Pe
0 0 1 0 0 1
0 0 5
varão Dywidag φ =16
poliestireno exturdido
Planta 0 0 1
5 2 2
0 5 2 5 2 2
0 0 1
225
225 450
450×450
• • • • •
450×450
(unidades em mm)
Três diâmetros do furo: Df,1=82/92 mm; Df,2=102 mm; Df,3=122 mm; Três comprimentos de selagem: lb1=200 mm; lb2=275 mm; lb3=350 mm; Três rugosidades da superfície do furo: lisa; rugosa; indentada; Dois tipos de micro-estacas: tubos lisos; tubos texturados; Três níveis de confinamento ativo (N1:Pe,total=240 kN; N2:Pe,total=360 kN; N3:Pe,total=480 kN
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
107/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental b) Modelos utilizados: Fase III 2 chapas chapa (150×150×20) (150×150×20) chapa de reforço D t=60; et =5.5 (e=8mm)
5 2 1
0 5
furo calda
0 0 3
varão (φ 16) tubo
0 5 1
Pe
Pe
Pe
Pe
0 0 5
Df
varões de reforço (φ 16)
450×450
• • • • •
chapas (100×100×10) 0 0 1 0 5 1
Planta 0 0 1
varões Dywidag 16 mm
varão Dywidag
22
0 5 2
0 0 1
132.5
185
225 450×450
(unidades em mm)
132.5
5 2 2
5 2 2
225 450
Três diâmetros do furo: Df,1=82/92 mm; Df,2=102 mm; Df,3=122 mm; Três comprimentos de selagem: lb1=200 mm; lb2=275 mm; lb3=350 mm; Três rugosidades da superfície do furo: lisa; rugosa; indentada; Dois tipos de micro-estacas: tubos lisos; tubos texturados; Três níveis de confinamento ativo (N1:Pe,total=240 kN; N2:Pe,total=360 kN; N3:Pe,total=480 kN
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
108/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental c) Materiais: Calda de selagem
3
1
4
6 1. 2. 3. 4. 5. 6.
2
Ensaios
Relação a/c 0. 40
3
Massa Teor Volúmica em ar (kg/l) (%) 1. 92 2.0
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
5
Fluidez (s) 11
7 ∆V
Fluidez Variação de vol. Exsudação Massa volúmica Teor em ar Res. à flexão
7. à compressão 8. Res. Módulo de elasticidad
(%)
Exsudação (%)
fcg,28d (MPa)
Eg,28d (GPa)
0. 0
0.53 / 0.45
61.1
1 4. 0
João Veludo
109/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental c) Materiais - Armaduras Tubos
API N80
• API N80: ˗ dt=60 mm ˗ et=6.0 mm ˗ fy/fu=760/860 MPa • API J55-K55: ˗ dt=60 mm ˗ et=5.5 mm ˗ fy/fu=655/735 MPa
Ensaios de tração dos tubos: curva σ- ε
Varões
API J55-K55
• Dywidag: ˗ φ=16 mm ˗ 500/550
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
110/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental c) Materiais - Armaduras
Micro-estacas de tubos lisos Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Micro-estacas de tubos texturados João Veludo
111/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental d) Esquema de ensaios FASE I
FASE II
célula de carga (50 tf) LVDT (25 mm)
LVDT (25 mm)
célula de carga (100 tf) LVDT (25 mm)
célula de carga (10 tf)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
LVDT (25 mm)
poliestireno extrudido
112/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental d) Esquema de ensaios
FASE III Pormenor1
Pormenor2
75 75 0 8 1
LVDT 25
0 8 1
20
80
5 2 1
0 0 3
célula 6 célula 7
240 1240 célula 1 célula 2 LVDT 5
UPE 180 célula 8 célula 9
0 4 2
2
LVDT 1
IPE 300
laje de piso
0 0 0 1
1 célula 3
0 7 2 1
célula 5 1 2
LVDT 2 0 4 2
150
150 LVDT 6 PLANTA
1000 PERFIL
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
célula 4
113/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental e) Preparação dos provetes: FASE I a) Marcação da cofragem b) Colagem das micro-estacas e dos tubos de confinamento
c) Selagem das micro-estacas
d) Provetes prontos
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
114/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental e) Preparação dos provetes e blocos de ensaio: FASE II e III
a) Montagem das cofragens
d) Carotagem Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Colocação da armadura dos blocos (Fase II)
e) Tratamento dos furos (denteação) João Veludo
c) Betonagem dos Blocos e provetes
f) Furo com superfície indentada 115/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental e) Preparação dos provetes e blocos de ensaio: FASE II e III
g) Colocação das micro-estacas nos furos
h) Selagem das micro-estacas
i) Modelos concluídos (Fase II)
j) Modelos concluídos (Fase III) Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
k) Abertura de furos e colocação dos varões de confinamento João Veludo
l) Blocos confinados com pré-esforço lateral (ativo) 116/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental f) Procedimento dos ensaios: FASE I
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
117/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental f) Procedimento dos ensaios: FASE II
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
118/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental f) Procedimento dos ensaios: FASE III
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
119/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.2 Programa experimental g) Instrumentação
superfície do bloco
20
hs
0 5 5 7 1
0 5 3
0 3 3
0 0 3
102 ext. horizontal ext. vertical (em mm)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
120/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Resumo dos resultados: FASE I Ensaio PCC-PVC-1,2 PCC-PVC-3,4 PCC-PVC-5,6 PCC-PVC-7,8 PCC-PVC-9,10 PCC-PVC-11,12 PCC-PVC-13,14 PCC-PVC-15,16 PCC-PVC-17,18 PCC-Aço-1,2 PCC-Aço-3,4 PCC-Aço-5,6 PCC-Aço-7,8 PCC-Aço-9,10 PCC-Aço-11,12 PCC-Aço-13,14 PCC-Aço-15,16 PCC-Aço-17,18
Dc
lb
Pmáx
Pr
fbu
(mm) 200 (kN) 13.3 (MPa) 81 (mm) 25.2 (kN) 0.67 275 29.8 19.9 0.57 81 350 45.8 26.2 0.69 81 101 200 40.3 20.3 1.07 101 275 46.5 18.8 0.90 101 350 70.5 33.8 1.07 119 200 45.4 25.2 1.20 119 275 69.6 39.5 1.34 119 350 91.8 43.9 1.39 200 199.1 97.1 5.28 80 275 317.5 167.0 6.12 80 350 396.3 244.3 6.01 80 100 200 160.7 71.9 4.26 100 275 244.9 133.6 4.72 100 350 345.4 169.6 5.23 120 200 99.6 59.2 2.64 120 275 151.4 85.8 2.92 120 350 245.5 115.4 3.72
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
δPmáx
K0
KPmáx
δy
µ
(mm) 0.545 0.265 0.845 0.312 0.361 0.495 0.330 0.454 0.583 1.045 1.197 1.749 0.936 1.068 1.379 1.171 1.165 1.301
(kN/mm) 95.1 119.3 96.0 129.1 128.5 142.2 150.1 153.2 174.1 290.9 324.4 320.3 281.1 340.1 358.3 137.7 206.6 259.9
(kN/mm) 46.1 114.0 57.0 129.1 128.5 142.2 110.4 94.6 162.1 191.8 266.3 228.0 172.8 229.8 250.8 87.4 133.1 189.4
(mm) 0.264 0.251 0.476 0.312 0.361 0.495 0.308 0.453 0.527 0.681 0.910 1.238 0.573 0.721 0.964 0.728 0.730 0.943
2.0 1.0 1.7 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.1 1.5 1.3 1.4 1.6 1.4 1.4 1.6 1.6 1.3
João Veludo
121/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão b) Resumo dos resultados: FASE II Ensaio BC-TL-1*,2 BC-TL-3*,4 BC-TL-5,6 BC-TL-7,8 BC-TL-9,10 BC-TL-11,12 BC-TL-13,14 BC-TT-1,2 BC-TT-3,4 BC-TT-5,6 BC-TT-7,8 BC-TT-9,10 BC-TT-11**,12** BC-TT-13***,14 BC-TT-15,16 BC-TT-17,18
Superfície
Df
lb
Pmáx
Pr
fbu
δPmáx
K0
KPmáx
δy
µδ
NC
do furo (mm) (mm) (kN) (kN) (MPa) (mm) (kN/mm) (kN/mm) 0.479 (mm) 1.41 (kN) Rugosa 102 200 281.3 160.5 7.46 0.678 586.8 415.0 Rugosa 102 275 402.2 276.8 7.76 1.668 664.2 241.1 0.606 2.76 Rugosa 102 350 485.5 220.4 7.36 1.027 659.3 474.6 0.737 1.39 Rugosa 82 350 549.8 278.1 8.33 1.290 891.9 448.3 0.640 2.00 Rugosa 122 350 410.9 182.1 6.23 1.171 746.7 351.5 0.553 2.15 Lisa 102 350 475.9 224.9 7.21 1.140 656.9 431.2 0.726 1.56 Indentada 102 350 502.2 214.6 7.61 0.971 717.5 489.0 0.699 1.39 Rugosa 1.090 12.43 2 102 200 301.8 266.8 4.71 13.550 275.0 22.4 Rugosa 0.661 12.69 2 102 275 486.3 421.7 5.52 8.382 774.9 67.5 Rugosa 102 350 802.6 334.8 7.16 1.325 1482.2 613.1 0.550 2.41 2 Rugosa Rugosa Indentada Indentada Indentada Indentada
92 122 102 102 102 102
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
350 350 350 350 350 350
864.6 638.4 842.1 980.5 1040.4 1097.6
431.5 495.5 175.5 565.9 585.0 697.6
8.55 4.76 10.79 12.56 13.33 14.06
2.540 4.611 1.152 1.578 4.535 5.661
João Veludo
1548.5 1129.7 1074.7 1529.4 1544.2 1611.5
498.6 458.2 780.6 373.9 232.4 221.1
0.559 0.571 0.784 0.623 0.674 0.683
4.54 8.07 1.47 2.53 6.73 8.29
22 2 3 4
122/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Modos de rotura: Tubos lisos
Rotura por aderência na interface aço / calda Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
123/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Modos de rotura: Tubos texturados
1. Rotura da aderência
2. Rotura monolítica
3. Rotura m ista
(Parede do furo rugosa e blocos confinados)
(Furo denteado e blocos não confinados)
(Furo denteado e blocos confinados)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
124/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Modos de rotura: Tubos texturados
Blocos confinados com o Nível 1: Pe,total=240 kN
Blocos confinados com o Nível 2: Pe,total=360 kN
Blocos confinados co o Nível 3: Pe,total=480 k
Para o Nível 3 de confinamento, observa-se que a superfície de corte é próxi da vertical, indiciando uma mudança do modo de rotura por fendilhação pa uma rotura por arrancamento para níveis superiores de confinamento. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
125/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Curvas carga / deslocamento: FASE I
FASE I: Tubo de PVC Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
FASE I: Tubo de aço João Veludo
126/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Curvas carga / deslocamento: FASE II
Tubos lisos Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Tubos texturados João Veludo
127/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Comportamento geral da liga ção: Tubos lisos
a) Comparação da resposta para vários níveis de confinamento Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Mecanismos de aderência João Veludo
128/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Parâmetros avaliados: Tubos lisos
a) Confinamento / tensão de rotura da aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Diâmetro da calda / tensão de rotura da aderência João Veludo
129/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Parâmetros avaliados: Tubos lisos
c) Comprimento de selagem / tensão de rotura da aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
d) Rugosidade da superfície do furo / tensão de rotura da aderência João Veludo
130/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Comportamento geral da liga ção: Tubos Texturados
a) Superfície do furo rugosa Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Superfície do furo denteada João Veludo
131/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Comportamento geral da liga ção: Tubos Texturados Pe Pe
Pe
Pe
trações
Pe fendilhação radial no betão
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
compressão radial
Pe
Pe
Pe
132/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Comportamento geral da liga ção: Tubos Texturados
c) Força nos varões d e confinamento Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
d) Mecanismos de aderência João Veludo
133/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Parâmetros avaliados: Tubos texturados
a) Diâmetro do furo / tensão de rotura da aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Comprimento de selagem / tensão de rotura da aderência João Veludo
134/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Parâmetros avaliados: Tubos texturados
c) Confinamento lateral ativo / tensão de rotura da aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
d) Rugosidade da superfície do furo / tensão de rotura da aderência João Veludo
135/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.3 Resultados dos ensaios de compressão - Parâmetros avaliados: Tubos texturados
d) Rugosidade da superfície do furo / tensão de rotura da aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
e) Textura d a micro-estaca
João Veludo
136/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Modos de rotura
a) Rotura por punçoamento nos blocos não confinados verticalmente Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Rotura mista nos blocos não confinados verticalmente João Veludo
137/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Modos de rotura 65
Pe
potenciais superfícies de rotura
60
Pe
0 2 1
Pe
0 5
0 2 1
0 5 1
102
0 0 3
Pe
Pe
Pe
Pe
Pe
P 0 0 3
P
4 102
3
102
2 1
a) Rotura por punçoamento
b)Roturamista (superfícieindentada)
c)Roturamista (superfícierugosa)
Verificou-se que os modos de rotura observados foram condicionados pe esquema de ensaio adotado Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
138/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Modos de rotura pré-esforço longitudinal
σt,g τg
Pg τg
σ t,g
escora
pré-esforço transversal Pe
Pa
Pe
Pa Pg
escoras ea
P a - componente de atrito; Pg - resistência da escora à ação dos anéis P e - força de confinamento; ea - espessura anelar σ t,g - tensão de tração da calda; τ g - tensão de corte da calda Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
139/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Resumo dos resultados Ensaio BT-TL-1,2
Superfície Df lb* Pmáx Pr NC δPmáx δy fbu K0 KPmáx do furo (mm) (mm) (kN) (kN) (MPa) (mm) (kN/mm) (kN/mm) (mm) µδ (kN) Lisa 0.282 1.46 102 145 52.2 36.2 1.91 0.410 185.4 130.0
BT-TL-3,4
Lisa
102
215
68.5 45.9 1.69
0.477
147.9
144.8
0.463 1.03
BT-TL-5,6
Lisa
102
280
85.9 66.5 1.60
0.739
157.8
121.5
0.544 1.36
BT-TL-7,8
Lisa
92
285
90.5 57.9 1.66
0.470
223.6
194.5
0.405 1.16
BT-TL-9,10
Lisa
122
280
76.2 55.4 1.44
0.504
158.0
152.4
0.482 1.04
BT-TT-1,2 (1)
Indentada
102
145 131.5*
--
2.83
1.003
135.1
131.2
0.973 1.03 1
BT-TT-3 (2),4
Indentada
102
220 441.1
--
6.26
4.590
315.8
96.1
1.397 3.29 3
BT-TT-5 (3),6
Indentada
102
290 618.6
--
6.66
3.613
349.8
171.2
1.769 1.56 3
BT-TT-7,8 BT-TT-9,10
Indentada Indentada
102 102
290 516.9 290 687.4
---
5.56 7.40
2.560 3.812
315.5 354.7
201.8 189.6
1.638 1.56 2 1.938 1.97 4
BT-TT-11 (3),12
Rugosa
92
295 580.3
--
6.81
3.350
402.9
189.0
1.440 2.33 3
BT-TT-13,14
Rugosa
102
290 580.1
--
6.24
2.515
353.6
228.2
1.641 1.55 3
BT-TT-15,16
Rugosa
122
285 546.1
--
5.00
2.666
309.2
216.3
1.766 1.49 3
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
140/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Curvas carga / deslocamento
Tubos texturados
Tubos lisos Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
141/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Comportamento geral da liga ção: Tubos Texturados
a) Superfície do furo lisa e denteada Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Curvas tempo / deslocamento João Veludo
142/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Comportamento geral da liga ção: Tubos Texturados
a) Superfície do furo indentada
b) Superfície do furo indentada
Força nos varões de confinamento Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
143/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Parâmetros avaliados: Tubos Texturados
a) Diâmetro do furo / tensão de aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Rugosidade da superfície do furo / tensão de aderência João Veludo
144/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.4 Resultados dos ensaios de tração - Parâmetros avaliados: Tubos Texturados
c) Confinamento lateral ativo / tensão de aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
d) Textura d a micro-estaca João Veludo
145/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.5 Comparação ensaios compressão / tração - Tubos Texturados
a) Diâmetro do furo / tensão de aderência Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
b) Confinamento lateral ativo / tens de aderência João Veludo
146/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.5 Síntese de conclusões: Tubos Lisos 1. O comportamento de ligações seladas com micro-estacas de tubos lisos depend fundamentalmente do diâmetro do furo; do nível de confinamento; da rugosidade do tubo; da resistência da calda e da resistência do betão; 2. A capacidade da ligação é controlada pela aderência na interface aço / cald inicialmente apenas dada pela contribuição da adesão e, posteriormente pelo atrit nesta interface, sendo este último proporcional ao confinamento; 3. A tensão de rotura da aderência aumenta linearmente com a diminuição do diâmet do furo e com o aumento do comprimento de selagem; 4. São adequados comprimentos de selagem inferiores a 15 vezes o diâmetro do tub (lb / dt =15), valores que representam metade dos conduzidos pelos regulamento atuais; 5. A capacidade da ligação e a tensão de rotura da aderência na interface aço / cald aumentam linearmente com o aumento da rigidez radial do confinamento. Es aumento é proporcional à classe de resistência do betão e da calda. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
147/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.5 Síntese de conclusões: tubos texturados 1. O comportamento das ligações seladas com micro-estacas texturadas influenciado pelo diâmetro do furo; pelo número de anéis utilizado; pela rugosidad
2.
3. 4. 5. 6.
da superfície do furo; pelo nível confinamento; pela resistência do betão; e pe resistência da calda; A capacidade da ligação é largamente superior à obtida com micro-estacas de tubo lisos. Neste caso os mecanismos de aderência preponderantes são o atrito e interação mecânica dos anéis; A rugosidade da superfície do furo condiciona os modos de rotura e a capacidad da ligação A tensão de rotura da aderência aumenta linearmente com a diminuição do diâmet do furo e com o aumento do comprimento de selagem; São adequados comprimentos de selagem inferiores a 10 vezes o diâmetro do tub (lb / dt =10); O aumento do nível de confinamento garante um aumento da carga máxima, u aumento da ductilidade pós-rotura e uma diminuição da fendilhação dos blocos.
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
148/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE
1. Introdução 2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 6. Ligações Seladas (Investigação em curso)
7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
149/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 5.1 Introdução OBJECTIVOS Avaliar a influência dos seguintes parâmetros na capacidade de ligaçõe seladas : • Rugosidade da superfície do furo; • Confinamento passivo. O programa experimental foi desenvolvido em duas fases: • Fase I - Estudo da calda de selagem com a realização de composições com diferentes relações A/C (0.40;0.39;0.38;0.37;0.36). • Fase II - Realização de vinte e seis (26) ensaios à compressão e provetes cilíndricos com altura e diâmetro de 300 mm. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
150/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 6.2 Programa experimental a) Provetes: não confinados Chapa de aço
Varão Ø25
Tubo PVC Ø315
Furo 0 0 3
0 0 3
0 0 3
Calda
Betão
114 6
75 303 315
114
114 6
Superfície do furo lisa
6
75 303 315
114
114 6
Superfície do rugosa
6
75 303 315
114 6
Superfície do furo indentada
Foram fabricados 3 provetes de cada tipo: Interface lisa (L); Interface rugosa (R Interface denteada em hélice (1,25 cm de altura e 1 cm de profundidade) (H Interface denteada com anéis (1,25 cm de altura e 1 cm de profundidade) (A).. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
151/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 6.2 Programa experimental - Provetes: com con finamento passivo Chapa de aço Tubo PVC Ø315 0 Varão 03 Ø6 Betão
Varão Ø16 Estribos Ø6//0.15 Varão Ø6 Calda 114
6
0 0 3
0 0 3
114 303 315
114 6
Nível 1
6
0 0 3
114 303 315
Nível 2
114 6
6
Nível 3
114 303 315
114 6
6
114 303 315
6
Nível 4
Foram fabricados 3 provetes de cada tipo: Nível 1 - 3 estribos (C3 Nível 2 – 4 estribos (C4); Nível 3 – 5 estribos (C5); Nível 4 – 6 estribos (C6).
Em todos os provetes confinados a superfície do furo é indentada. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
152/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 6.2 Programa experimental b) Materiais Calda de selagem: Relação a/c=0.36; Fluidez=15s;
Teor em ar= 1.1 %
fc,g=64,6 MPa (aos 14 dias);
Eg=16,9 GPa
Betão (betão pronto): Classe C20/25;
Classe de consistência S3
Armaduras:
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Aço A400NR;
diâmetros de 6 mm; 25 mm
João Veludo
153/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 6.2 Programa experimental c) Preparação dos provetes
Tubo com areia colada Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
Tubo com anéis de poliestireno extrudido João Veludo
Tubo com corda de nylon em hélice 154/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 6.2 Programa experimental c) Preparação dos provetes
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
155/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 6.2 Programa experimental d) Esquema de ensaio e procedimentos
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
156/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.4 Resultados dos ensaios - Comportamento geral da ligação 450
450
L-1
L-2
L-3
R-1
R-2
R-3
H-1
H-2
H-3
A-1
300
A-2
A-3
a g 200 r a C
) N 250 k ( a g r 200 a C
C3-1
C3-
150
150
C3-3
C4-
C4-2
C4-
C5-1
C5-
C6-1
C6-
400 350 300 ) N 250 (k
400 350
100
100
50
50
C6-3
0
0 0
5 10 Deslocamento (mm)
a) Provetes não confinados Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
15
0
5 10 Deslocamento (mm)
b) Provetes confinados João Veludo
157/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.4 Resultados dos ensaios 350
5.0
300
)a 4.5 P M (
4.18
4.14
4.0 u
fb , ia c n ê r e d a a d a r u t o r e d o ã s n e T
250 ) N200 k ( a g r a 150 C
100 50
A-2 (sem confinamento transversal) C3-2 (Confinamento transversal mínimo)
0 0
5
10
3.5
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
2.85
2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 Lisa
15
Deslocamento (mm)
Comportamento geral da ligação
3.10
3.0
Rugosa Indentada 1 Indentad Tratamento da Superfície do Furo
Tratamento da superfície do furo (provetes não confinados) João Veludo
158/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 5.4 Resultados dos ensaios - Compressão transversal 6.0 ) a P M (
C5 (0.82;5.17)
5.5
u
fb , a i c n ê r e d a a d a r u t o r e d o s ã n e T
C6 (1.02;5.41)
pt
C4 (0.61;4.88)
5.0
Ft
C3 (0.41;,4.25)
4.5
dt
Ft
Força transversal total 4.0
Ft = 2 Ast ⋅st f Pressão t ransversal
3.5 3.0 0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
Pressão Transversal, pt (MPa)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
pt =
2 Ast ⋅ fst
s ⋅ dt 159/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
ÍNDICE
1. Introdução 2. Soluções de Reforço 3. Reforço de Fundações com Micro-estacas 4. Ligação Micro-estaca / Estrutura 5. Ligações Seladas (Investigação realizada) 6. Ligações Seladas (Investigação em curso) 7. Dimensionamento de Ligações Seladas Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
160/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.1 Materiais a utilizar a) Caldas de cimento Características das caldas a utilizar na selagem das micro-estacas à fundação existente. • Relação água / cimento: 0.36 a 0.40 • Fluidez: ≤ 25 s • Exsudação: ≤ 0.3 % • Variação de volume: ∆V ≥ 0 % (caldas expansivas) • Resistência à compressão: ≥ 50 MPa • Módulo de elasticidade ( ≥ 14 GPa), tempo de presa (3 h ≤ t ≤ 24h ) e massa volúmica (~19 kN/m3) Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
161/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.1 Materiais a utilizar b) Armaduras P
P
Características:
d
d anéis soldados
- Geometria
calda
- Tubos: d t; e et
b r sr
tr
et
- Varões: φ - Classe de resistência
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
dt
a) Tubos lisos
João Veludo
dt dr
varão de reforço
varão de reforço
- Textura da superfície: - lisa - texturada: dimensão dos anéis
dt
dt
dr
b) Tubos texturados
162/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.2 Geometria da ligação
Df calda
• Relação diâmetro do furo / diâmetro furo
do tubo
(Df
/
ea
espessura anelar
d t)
1.20 ≤ D f / d t ≤2.0
tubo
varão
dt
• Espessura anelar (e a)
Df
ea ≥ 10 mm
calda
• Relação comprimento de selagem / diâmetro do tubo (lb / dt) lb
Tubos lisos → lb / dt ≤ 15 Tubos Texturados 6 ≤ lb/ d t10 ≤ Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
dt João Veludo
163/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.3 Ligações com tubos lisos Devem ser verificadas as seguintes situações: calda
1. Verificação da segurança à rotura da aderência na interface aço / calda; 2. Verificação da segurança ao esmagamento da calda; 3. Verificação da segurança à
calda
fundação existente
c h
dt
c h
f bu lb
lb
tubo
tubo
Pd
1) Aderência aço / calda
c h
5 4
Pd
2) Esmagamento da calda
°
c h
superfície de rotura
superfície de rotura
rotura por punçoamento para cargas de compressão e tração. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
lb
lb
d
θ
tubo
Pd
3) Punçoamento em compressão
João Veludo
tubo
Pd
4) Punçoamento em traçã
164/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.3 Ligações com tubos lisos 1) Verificação da segurança à rotura por aderência na interface aço / calda
A verificação da segurança à rotura da ligação na interface aço / calda :
Pd ≤ 3.14 ⋅ f⋅bul db⋅
t
fbu pode ser determinada pelas seguintes expressões: ≤r ≤ 0.30 + 0.0101 K K bu f+ 1.75 0.0101 r
1)
2)
2 Ec do2 − di2 ⋅ com K r = 2 2 i c i o (1 +ν c ) d ⋅ (−1 2ν⋅ )+ d d × ≤ea ≤bu f − 4.83 × 0.054 4.14 −0.054 a
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
e João Veludo
micro-estacas te n te is x e o ã ç a d n u F
pilar di=Df o d
furo
calda
ea espessura anelar
165/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.3 Ligações com tubos lisos 2) Verificação da segurança à rotura por punçoamento
P
τ vd = 4 ⋅ d +dh ⋅ h ≤vRdτ ( t c) c
c h
4
5
°
τ vRd = 0.2 cdf ≤1.2 MPa
superfície de rotura
τvRd - é o valor de cálculo da resistência ao punçoamento (fundação sem armadura longitudinal);
lb
Pd - é o valor de cálculo da carga aplicada; dt -
é o diâmetro do tubo da micro-estaca;
hc - é a altura da sapata que resiste ao
tubo
Pd
punçoamento.
Nas situações em que a fundação é reforçada com armaduras longitudinais verticais a verificação ao punçoamento deve ter em conta estas armaduras. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
166/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura .
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.3 Ligações com tubos lisos 3) Verificação da segurança ao esmagamento localizado da calda
A verificação da resistência ao esmagamento localizado da calda, FRdu,g, pode s realizada através da seguinte expressão:
Pd F ≤ Rdug ,= ⋅fcdgν A ⋅ , ⋅0AA1 0
≤ ⋅⋅f ,/ A⋅0
cd g
3ν calda
Pd - é o valor do esforço atuante ν
- é um coeficiente de redução da resistência da calda
(recomenda-se um valor de 0.6);
c h
dt
- é o valor de cálculo da tensão de rotura à
f cd,g
b l
compressão da calda, A0 e A1 -
são, respetivamente, a área carregada e a
maior área de distribuição de cálculo homotética de A0. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
tubo
Pd
167/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura .
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.4 Ligações com tubos texturados Devem ser verificadas as seguintes situações: Df
1. Verificação da segurança à rotura da aderência na interface calda / betão; 2. Verificação da segurança ao esmagamento localizado da calda; 3. Verificação da segurança à rotura por punçoamento; 4. Verificação da capacidade resistente da micro-estaca. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
calda dr
Pe
bd
f bu sr
Pe
br
tr
hd
Pe dt
Pd
Pd
1) Aderência calda / betão
2) Esmagamento da calda
Df
Df dr
d
dr
superfície de rotura
superfície de rotura d
Pd
3) Punçoamento em compressão
João Veludo
Pd
4) Punçoamento em traçã
168/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura .
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.4 Ligações com tubos texturados 1) Verificação da segurança à rotura da aderência na interface calda / betão
Pd π≤ τgd ⋅ ⋅ D⋅fn ⋅hd +dfπ
d ⋅ ⋅D ⋅l ,−fn hb µ ⋅ d +P (⋅
bdsr
Pd - carga aplicada; τgd - valor da tensão de corte da calda; Df - diâmetro do furo; nd - número de dentes na superfície indentada; hd - altura dos dentes; fbd,sr - valor da tensão de aderência na interface calda / betão na superfície não denteada;
)
,
Df Pe
f bu Pe
Pe
lb - comprimento de selagem; µ - coeficiente de atrito calda / betão e
calda / calda (0.6 a 0.8); Pe,total - pré-esforço total aplicado ao longo do comprimento de selagem. Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
etotal
João Veludo
Pd
169/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura .
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.4 Ligações com tubos texturados 2) Verificação da segurança ao esmagamento localizado da calda
A capacidade resistente da ligação é proporcional ao número de ané soldados na superfície do tubo, e pode ser condicionada pe esmagamento da calda abaixo dos anéis. calda
dr
Pd ≤ nr ⋅ F Rdug ,
bd sr
FRdu , g = ν⋅f , A⋅0cd ⋅A g1 0A
≤ /f⋅,⋅ 0A ⋅ 3.0 ν
cd g
br
tr hd dt
sr = 4 ( br ) + tr
Espaçamento entre anéis
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
Pd 170/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura .
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.4 Ligações com tubos texturados 3) Verificação da segurança à rotura por punçoamento Df
Pd ≤ VRd
CRdk⋅,c⋅
d
dr
1/3
⋅(100 ⋅ f ρkl+ ⋅ck )
1
superfície de rotura
σ cp
VRd ,c ≥ vmin + k1 ⋅ σ cp Pd
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
171/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura .
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.4 Ligações com tubos texturados 3) Verificação da segurança à rotura por punçoamento varões verticais de reforço
Para garantir a segurança ao estado limite de punçoamento
superfície de rotura
d
h
pode ser necessário reforçar a fundação existente com pré esforço lateral e / ou com varõe verticais embebidos no betão com ancoragem química.
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
172/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura .
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.4 Ligações com tubos texturados 4)Verificação da capacidade resistente da micro-estaca
Em ligações seladas em que se garanta uma elevada aderência na interfaces aço / calda / betão a capacidade da ligação pode s condicionada pela rotura da micro-estaca. C um, =A ⋅st f,+t ⋅t A f g⋅ , cgf + s, A
Tum, =As⋅ tsf +,t A⋅ t f Cu,m
compressão ( ,
tração (
)
)
e Tu,m - capacidade resistente à compressão e à tração da micro-estaca;
Ag - área da secção da calda; At - área da secção do tubo metálico; As - área da secção do varão;
- tensão de rotura à compressão da calda; ft,s e ft,t - valores da tensão de rotura à tração do aço do varão e do tubo metálico. fc,g
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
173/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
7. Dimensionamento de Ligações Seladas 7.5 Ensaios teste macaco (136 tf) fundação
prato metálico: B = 305 mm Dint = 203 mm 1 l
existente tubo metálico (d t = 139.7mm)
anéis soldados
furo (Df = 203 mm)
0 6 5
75 calda
varão (φ = 57 mm)
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
174/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
175/176
Reforço de fundações. Ligação micro-estaca estrutura
Lisboa, 18,19 Novembro de 2013
João Veludo
176/176