PROANPEC PROANPE C – IBNE ECONOMIA BRASILEIRA - 2013
Questões ANPEC relativas ao tópico 7 de ECONOMIA BRASILEIRA
7 Aceleração inflacionária e os lanos !e co"#a$e % inflação& O !e#a$e so#re a na$'re(a !a inflação no Brasil&
Amaury Gremaud Sérgio Sakurai
Setembro 2013
7. Aceleração inflacionária e os planos de combate inflação! "
debate sobre a nature#a da inflação no $rasil! A segunda metade da década de %0 é notadamente marcada por um elemento primordial& a inflação! inflação! 'ários planos foram implementados implementados no sentido sentido de combater combater tal problema( problema( sendo um conceito bastante rele)ante na análise do per*odo o conceito de inflação inercial! Alguns pontos a respeito do per*odo de)em ser analisados com mais profundidade( entre os +uais pode,se citar& i-
" diagn.sti diagn.stico co da inflação inflação inercial& inercial& /co+ue /co+ue eterodo eterodoo o /moeda indeada& indeada&
ii- 4iferença 4iferença entre entre os diagn.sticos diagn.sticos e propostas propostas para para solução solução do do problema5 problema5 iii- "s planos implementa implementados& dos& diferenças diferenças e semelanças semelanças eistentes eistentes entre os mesmos mesmos 6não s. em relação ao controle de preços em si( mas também em relação conduta da pol*tica monetária e fiscal-5 i)- 7omportamento 7omportamento da demanda demanda agregada agregada frente frente os planos implement implementados! ados!
Tabela síntese dos planos de contenção inflacionária nos anos 80
8rancisco 4ornelles 03<1=%>
4*lson 8unaro 0=<1=%>
$resser 9ereira
02<1=%?
0?<1=%?
11<1=%?
7ru#ado
7ru#adino
7ru#ado
0><1=%@
Beforma monetária 67ru#ado ;o)o-
7ongelamento dos preços! "s salários não foram congelados!
D*mido pacote fiscal para desa+uecer consumo 6)éspera das eleiçEes-
:odificação nas f.rmulas de cálculo da correção monetária e das des)alori#açEes cambiais 6correção trimestral-
Betoma as correçEes monetárias e cambiais )igentes antes de 4ornelles 6correção mensal-
7o+ue 6negati)oagr*cola
7o+ue 6negati)oagr*cola
01<1=%= 9lano 'erão
Beforma monetária 67ru#ado7ongelamento de preços
:a*lson da ;.brega
9acote fiscal )isando ele)ar a arrecadação do go)erno atra)és do aFuste de alguns preços pblicos e de impostos indiretos
7ongelamento de salários e preços por( no máimo( trCs meses!
7ongelamento de preços
9rograma *brido( contendo elementos ortodoos e eterodoos para combater a inflação!
9rograma *brido& do lado ortodoo( contração da demanda5 do lado eterodoo( etinguir os mecanismos de realimentação da inflação!
Daa de cHmbio não é congelada 6mantém a regra de minides)alori#açEes-!
Daa de cHmbio é fiada!
" go)erno procura praticar taas de Furos reais!
Lndice oficial de inflação deiar de ser o G9,4 e passa a ser o
4eslocamento da base do 97A para 2%<0?<1=%?! " no)o
"s aumentos dos preços dos autom.)eis( cigarros e
Go)erno institui a IB9( uma no)a base de indeação salarial para
;97
*ndice utili#ado é o 97 6tem as mesmas ponderaçEes do 97A-
bebidas de)eriam ser epurgados do 97! ;a prática( tal epurgo não ocorreu!
)igorar ap.s o congelamento!
Daa de cHmbio é fiada em 1ISJ K 1;7#J!
;97
*ndice utili#ado é o 97 6tem as mesmas ponderaçEes do 97A-
bebidas de)eriam ser epurgados do 97! ;a prática( tal epurgo não ocorreu!
)igorar ap.s o congelamento!
Questões Falso x Verdadeiro (1999 - 12) "s diferentes planos de estabili#ação implementados a partir de meados dos anos
oitenta 67ru#ado( $resser( 'erão( 7ollor e e Beal- foram influenciados pela concepção de inflação inercial! Dal concepção& 61- 9ropEe uma distribuição de renda a fa)or dos assalariados como re+uisito da estabili#ação5 62- 4eu origem a duas propostas de combate inflação( a saber& a do congelamento de preços e rendimentos e a da moeda indeada5 63- 4esconsidera a importHncia dos co+ues inflacionários na eplicação
do
comportamento da inflação brasileira nos anos oitenta5 6M- 9roporcionou a Fustificati)a te.rica ao blo+ueio dos ati)os financeiros promo)ido pelo 9lano 7ollor 5 6>- Nplica a inércia inflacionária a partir da ineistCncia de sincronia nos processos de indeação de preços e rendimentos! Resp
61- 8AOS"( o e+u*)oco está na afirmação +ue o diagn.stico da inflação inercial propEe uma redistribuição salarial! ;a realidade( tanto a proposta do /co+ue eterodoo como a da /moeda indeada tinam como ponto de partida a inercialidade da inflação brasileira( mas ambas pressupunam resol)idos +uais+uer conflitos distributi)os da renda pré,eistentes!
Questões Falso x Verdadeiro (1999 - 12) "s diferentes planos de estabili#ação implementados a partir de meados dos anos
oitenta 67ru#ado( $resser( 'erão( 7ollor e e Beal- foram influenciados pela concepção de inflação inercial! Dal concepção& 61- 9ropEe uma distribuição de renda a fa)or dos assalariados como re+uisito da estabili#ação5 62- 4eu origem a duas propostas de combate inflação( a saber& a do congelamento de preços e rendimentos e a da moeda indeada5 63- 4esconsidera a importHncia dos co+ues inflacionários na eplicação
do
comportamento da inflação brasileira nos anos oitenta5 6M- 9roporcionou a Fustificati)a te.rica ao blo+ueio dos ati)os financeiros promo)ido pelo 9lano 7ollor 5 6>- Nplica a inércia inflacionária a partir da ineistCncia de sincronia nos processos de indeação de preços e rendimentos! Resp
61- 8AOS"( o e+u*)oco está na afirmação +ue o diagn.stico da inflação inercial propEe uma redistribuição salarial! ;a realidade( tanto a proposta do /co+ue eterodoo como a da /moeda indeada tinam como ponto de partida a inercialidade da inflação brasileira( mas ambas pressupunam resol)idos +uais+uer conflitos distributi)os da renda pré,eistentes! 62- 'NB4A4NB"& as duas propostas para solucionar a inflação brasileira( +uais seFam( a /moeda indeada e o /co+ue eterodoo foram( de fato( influenciadas pelo conceito de inflação inercial! 63- 8AOS"( pelo fato de +ue o diagn.stico da inflação inercial considera rele)ante o papel de co+ues inflacionários na perpetuação da ele)ação de preços da economia( embora o componente de tendCncia seFa o principal componente na perpetuação do mo)imento de preços e salários da economia 6principalmente +uando o componente de co+ue passa a perder importHncia ao longo de um determinado per*odo de tempo-! 6M- 'NB4A4NB"& apesar de eistir concepçEes inerciais por trás do plano 7ollor estas não Fustificam teoricamente o blo+ueio! 6>- 'NB4A4NB"& a ineistCncia de sincronia no mo)imento dos preços e dos salários é o +ue( entre outros( Fustifica a eistCncia da inflação de acordo com o diagn.stico da inflação inercial! Se o /co+ue eterodoo propuna um rompimento da mem.ria inflacionária 6inercialidade- para os per*odos subse+Pentes( a /moeda indeada propuna( por sua )e#( uma /iperinflação )isando sincroni#ar todos os mo)imentos de salários e preços da economia( retirando posteriormente os reaFustes! (2007 ! 11) A partir do in*cio da década de 1=%0 ganou adeptos no $rasil a ip.tese da
/inflação inercial! A respeito dessa ip.tese e das proposiçEes para combater a inflação inercial( são corretas as afirmati)as&
61- As epectati)as desempenam papel fundamental para eplicar a autonomia da inflação5 62- A proposta de 8rancisco Oopes , denominada co+ue eterodoo , é de +ue as pol*ticas monetária e fiscal seFam passi)as5 63- ;a )isão de ;akano e $resser 9ereira( o déficit pblico s. seria inflacionário se a economia operasse a pleno emprego5 6M- ;a proposta de André Oara Besende e 9érsio Arida( uma no)a moeda indeada inflação do mCs imediatamente anterior de)eria( obrigatoriamente( manter a paridade fia com o d.lar5 6>- 7o+ues de oferta ou de demanda eplicariam as mudanças de patamar da inflação( seFa no sentido ascendente( seFa no sentido descendente! Besp& 61- Asserti)a oficialmente anulada pela Anpec5 7onsiderando o racioc*nio contido na proposta de 8rancisco Oopes( a inércia inflacionária pode ser )ista como função da eistCncia de acordos 6contratos- com cláusulas de indeação Q em outras pala)ras( o componente de realimentação da inflação em função da inflação passada é +ue gera)a a permanCncia da espiral inflacionária ao longo do tempo Q na )alidade deste racioc*nio( a influCncia das epectati)as sobre o comportamento dos preços é mais restrita! 9or outro lado( a +uestão das epectati)as passa a ser rele)ante caso não aFa probabilidade de +ue a indeação dos contratos seFa redu#ida ou controlada( gerando automaticamente esperanças de +ue tal configuração perdure ao longo do tempo5 62- 'NB4A4NB" ;ão s. a proposta de 8rancisco Oopes( como também a proposta de $resser 9ereira e ;akano( sugere +ue o controle do processo inflacionário de)eria ser reali#ado atra)és do congelamento total de preços e salários( acompanados de uma pol*tica monetária e fiscal passi)a! Nssa passi)idade seria recomendada uma )e# +ue pol*ticas fiscais e monetárias ortodoas poderiam gerar recessão e piora das contas pblicas( sem nenum efeito mais contundente sobre o aumento de preços 6dada +ue a estrutura de reaFustamento de preços era função da Fá discutida indeação dos contratos-5 63- 'NB4A4NB" Nfeti)amente os déficits pblicos seriam inflacionários para os autores em condição de pleno emprego 6M- 8AOS" A proposta /Oarida não apresenta)a o argumento de +ue tal paridade com o d.lar seria efeti)amente necessária para o plano de estabili#ação de preços! 7ontudo( a inserção de tal mecanismo foi adotada no plano Beal como forma de auiliar o plano( uma )e# +ue a estabilidade da taa de cHmbio seria automaticamente proFetada para os preços domésticos! Ima discussão enri+uecedora deste ponto se encontra em Giambiagi 6200>-( página 1>?( na +ual é apresentada uma análise da introdução do plano Beal5 6>- 8AOS" "s co+ues se fa#em no sentido ascendente do patamar de inflação e na no descendente!
(2008 - 10) A respeito das diferentes interpretaçEes sobre a nature#a da inflação brasileira na
década de 1=%0( é correto afirmar +ue& 61- para os p.s,keynesianos( a instabilidade cambial tra#ida pela crise do endi)idamento eterno foi um dos principais moti)os da aceleração inflacionária5 62- o congelamento de preços e salários foi a nica proposta dos defensores da tese da inflação inercial( para romper a indeação dos preços correntes inflação passada5 63- para os monetaristas( co+ues cambiais ele)aram o patamar da inflação inercial no triCnio 1=%0,1=%2( en+uanto o risco de no)os co+ues tendia a acelerá,la5 6M- para os p.s,keynesianos( o principal moti)o de perda de controle da oferta de moeda entre 1=%0 e 1=%2 foi a acumulação de reser)as cambiais tra#ida pelo superá)it comercial5 6>- para os defensores da tese da inflação inercial( os co+ues de oferta tendiam a ele)ar o patamar da inflação( mas co+ues de demanda tendiam a reprodu#ir a tendCncia inercial! Besp& 61- 'NB4A4NB"5 9ara os p.s,keynesianos( a instabilidade do cambio Funto com a defesa dos mark-ups nesta situação por parte das empresas do setor fi price fa)orece a aceleração inflacionária5 62- 8AOS"5 A proposta Oarida 6moeda indeada- era uma proposta diferente do congelamento de preços 6co+ue eterodoo- e en)ol)ia( em suma( uma estratégia de indeação plena e aceleração inflacionária5 63- 8AOS"5 Nsta era parte da )isão pos,keynesiana( e não da )isão monetarista5 6M- 8AOS"5 A resposta a 60- e 62- deia claro +ue a posição pos,keynesiana )ia no risco da des)alori#ação um dos componentes da aceleração inflacionária( e não na +uestão do acmulo de reser)as5 6>- 8AOS" ;a )erdade ambos os co+ue acelera)am ai inflação! (2012 ! 12) ;a década de 1=%0( a ip.tese da /inflação inercial ganou adeptos no $rasil! A
respeito desta ip.tese e das proposiçEes para combater a inflação( é correto afirmar +ue& 61- 4e acordo com os defensores da ip.tese( )ariaçEes na base monetária e na demanda agregada seriam mais importantes para eplicar as mudanças de patamar da inflação do +ue co+ues de custo( especialmente no in*cio da década de 1=%0 62- de acordo com os defensores da ip.tese( a inflação tenderia a permanecer alta mesmo depois +ue o moti)o original da ele)ação desaparecesse! 63- alguns de seus cr*ticos afirma)am +ue a)ia uma tendCncia de aceleração da )ariação de preços em meio crise da d*)ida eterna e as pol*ticas de aFuste( por causa da grande incerte#a acerca( sobretudo( das taas de cHmbio e Furos! 6M- todos os te.ricos da /inflação inercial desaconsela)am o recurso a congelamentos de preços e salários como meio de combater a tendCncia inercial! 6>- de acordo com os defensores da ip.tese( a indeação dos reaFustes de preços inflação passada impediria a estabilidade de preços( mas não a estabilidade da taa de inflação( na ausCncia de no)os co+ues!
Besp& 61- 8AOS"5 para os inercialistas( a aceleração da inflação pode ocorrer tanto em função de co+ues de demanda como de custos( no inicio da década de %0( especialmente a aceleração da inflação entre 100 e 200R não é atribu*da a um 7o+ue de demanda 62- 'NB4A4NB"( este é o caráter tendencial da inflação ou a inercia 63- 'NB4A4NB"( esta é a )ersão de autores ditos pos keynesianos para a inflação brasileira 6M- 8AOS"( autores como 8rancisco Oopes defendiam o recurso ao congelamento +ue inclusi)e foi adotado 6>- 'NB4A4NB"( a asserti)a Foga com as pala)ras estabilidade de preços e estabilidade da inflação +ue efeti)amente ocorre com a camada inflação inercail em parte eplicada pelos mecanismo de indeação
(1997 ! 1") " 9lano 7ru#ado( além de assegurar uma estabili#ação temporária dos preços(
6162636M6>-
promo)eu uma pro)eitosa renegociação da d*)ida eterna! redu#iu a renda real dos trabaladores! estimulou a especulação no mercado paralelo de cHmbio! contribuiu para um aumento de preços dos ati)os reais! troue grande epansão da oferta monetária nominal!
Besp& 61- 8AOS"( no per*odo o $rasil cegou a romper com o 8: 62- 8AOS"( eiste um aumento da renda real dos trabaladores em parte de)ido +ueda da inflação e( para alguns autores( também de)ido aos abonos concedidos no plano 63- 'NB4A4NB"( como o plano alterou a rentabilidade dos ati)os financeiros ou)e muita especulação inclusi)e com o cambio de forma ilegal 6M- 'NB4A4NB"( uma parte da especulação se dirigiu a ati)os reais como im.)eis 6>- 'NB4A4NB"( o plano 7ru#ado não )eio acompanado de uma pol*tica monetária austera e se apro)eitou do aumento da demanda por moeda decorrente da redução da inflação para uma forte remoneti#ação da economia (2000 - 12) correto afirmar +ue o 9lano 7ru#ado( decretado em 2% de fe)ereiro de 1=%?&
61- 9ro)ocou uma redistribuição de renda em fa)or dos assalariados! 62- De)e por obFeti)o ampliar a indeação da economia! 63- Nmpreendeu rigoroso aFuste fiscal e monetário! 6M- 7ongelou os preços ao consumidor aos n*)eis )igentes na )éspera de sua promulgação( eceção feita aos bens durá)eis! 6>- 4es)alori#ou a taa de cambio e promo)eu o aFuste eterno! Resp
61- 'NB4A4NB"& o reaFuste salarial implementado pelo go)erno no in*cio do plano 7ru#ado 6abono salarial de %R para todos os trabaladores e de 1?R para o salário m*nimo e a implementação do /gatilo salarial- fe# com +ue ocorresse( na prática( uma
ele)ação dos salários reais( ele)ando portanto o poder de compra da classe trabaladora! 62- 8AOS"( pois a idéia do congelamento é de acabar com indeação informal além de se ter tempo para desindear legalmente a economia! :esmo se não alcançou este obFeti)o( não se pode di#er +ue o plano indeou a economia! 63- 8AOS"( pois os aFustes fiscais se eistiram anteriormente ao plano foram t*midos e a pol*tica monetária seguida não foi austera! 6M- 8AOS"& os preços foram realmente congelados nos n*)eis )igentes na )éspera da promulgação do plano 7ru#ado( mas com eceção s tarifas de energia elétrica( +ue foram reaFustadas em 20R! 6>- 8AOS"( pois com o congelamento do cambio e a aceleração da demanda no curto pra#o obser)aram,se problemas com o setor eterno! (200" - 11) 7om relação ao 9lano 7ru#ado 61=%?-( é correto afirmar +ue&
61- " 9lano apoia)a,se no entendimento de +ue o processo inflacionário no $rasil era impulsionado pelas epectati)as dos agentes econTmicos com relação inflação futura5 62- A proposta denominada /moeda indeada entendia +ue a inflação inercial de)eria ter um tratamento de co+ue( com congelamento de preços e salários5 63- 9reços e salários foram reaFustados( em cru#eiros( de acordo com suas respecti)as médias no +uadrimestre anterior e( posteriormente( foram con)ertidos para a no)a moeda5 6M- " seguro,desemprego( apesar de Fá estar pre)isto na legislação brasileira( s. foi implementado a partir da adoção desse 9lano5 6>- Nmbora o 9lano ti)esse fracassado( o entendimento de +ue a inflação brasileira contina uma dimensão inercial foi encampado por todos os planos de estabili#ação +ue se seguiram( inclusi)e pelo 9lano Beal! Resp
61- 8AOS"& o 9lano 7ru#ado foi implementado baseado no conceito de inercialidade da inflação brasileira( ou seFa( na falta de sincronia nos mo)imentos de preços e salários e na continuidade deste no aFustamento dos preços! 62- 8AOS" uma )e# +ue a afirmação contida na frase se refere Fustamente proposta do /co+ue eterodoo( e não proposta da /moeda indeada! )3* 8AOS"& os preços não foram congelados por nenuma media e os salários foram reaFustados de acordo com o poder de compra médio dos ltimos SNS meses( e não de acordo com os ltimos +uatro meses( contrariando assim a afirmação! 6M- 'NB4A4NB"& de fato( o seguro,desemprego s. foi efeti)amente implementado no 9lano 7ru#ado( apesar de financeiramente ainda ser de baia epressão! 6>- 'NB4A4NB" uma )e# +ue( de fato( todos os planos posteriores ao 9lano 7ru#ado foram implementados com base no conceito de +ue a inflação brasileira eibia um forte componente inercial( inclusi)e o 9lano Beal( como afirma a sentença em análise! (200# - 11) Nntre os fatores +ue determinaram o fracasso do 9lano 7ru#ado incluem,se&
61- a contração do comércio internacional5 62- a distorção da estrutura dos preços relati)os5
63- a ele)ação de impostos indiretos5 6M- a escasse# dos fluos de financiamento internacional5 6>- a persistCncia dos dese+uil*brios nas contas pblicas! Besp& 61- 8AOS"& não se pode apontar a conFuntura internacional no +ue tange balança comercaial como sendo fator determinante do fracasso do 9lano 7ru#ado( a +ueda do saldo comercial ocorre em função da diminuição das eportaçEes e estas ocorrem em função do ecUesso de demanda interno 62- 'NB4A4NB"& a asserti)a descre)e uma das caracter*sticas da estrutura de preços em )igor +uando implementado o programa em +uestão! 4e fato( o 9lano 7ru#ado foi implementado num instante de tempo em +ue alguns preços a)iam acabado de sofrer reaFuste( ao passo +ue outros esta)am prestes a serem reaFustados! Assim( tal distorção de preços relati)os pode ser )ista como um dos fracassos do 9lano5 63- 'NB4A4NB"& de fato( tanto no 7ru#adino como no 7ru#ado ( foram criadas no)as ou ele)adas as Fá eistentes tarifas dos impostos indiretos 6sobre gasolina( autom.)eis e bebidas( entre outros-! 4e +ual+uer forma( pode,se considerar ra#oa)elmente forte a idéia de +ue estes aumentos determinaram o fracasso do plano! 6M- 'NB4A4NB"( no per*odo o $rasil não tem acesso a poupança eterna o +ue dificulta as importaçEes +ue poderiam ser um )ál)ula de escape para o crescimento da demanda ocorrido pos plano 6>- 'NB4A4NB"& boa parte deste dese+uil*brio esta)a associada ao aumento das despesas com fola de salários do setor pblico( subs*dios diretos e indiretos( isençEes tarifárias e transferCncias empresas estatais( estados e munic*pios! (2009 ! 10) " 9lano 7ru#ado( implementado pelo go)erno Sarney em 1=%?( se caracteri#ou
por& 61- grande crescimento da demanda( a despeito da adoção de uma pol*tica monetária e fiscal restriti)a5 62- fa#er uso do congelamento de preços e salários( adotando uma no)a moeda atrelada "BD;5 63- considerar( em sua formulação inicial( +ue não eistiam pressEes de demanda +ue Fustificassem as ele)adas taas de inflação )erificadas na economia brasileira na+uele momento5 6M- utili#ar uma mesma regra de con)ersão para preços e salários( +uando da troca de moedas& do cru#eiro para o cru#ado5 6>- adotar /co+ue eterodoo como camino de combate inflação( em detrimento da proposta de adoção de uma /moeda indeada! Besp& 61- 8AOS"5 As pol*ticas fiscais e especialmente monetárias no per*odo não foram restriti)as( ao contrário ou)e remoneti#ação na economia! Apesar desta ser poss*)el em função da +ueda da inflação e do aumento da demanda por moeda( a
remoneti#ação se mostrou ecessi)a( a)endo uma epansão da li+uide# em um per*odo de taas de Furos +ue não continam a demanda agregada5 62- 8AOS"5 Apesar de eistir a introdução de uma no)a moeda esta não este)e atrelada a "BD;5 63- 'NB4A4NB"5 Nfeti)amente( dada a di)isão entre co+ue e tendCncia em +ue se baseia a tese da inflação inercial( +uando o combate inflação se resume a mecanismos de desindeação como o congelamento( pressupEe,se +ue a inflação é marcada pelo componente tendCncia e +ue co+ues de oferta ou( no caso( de demanda não são componentes importantes na eplicação da inflação5 6M- 8AOS"5 8oram usadas regras diferentes de con)ersão& os preços foram congelados aos n*)eis do final do mCs de fe)ereiro e en+uanto +ue os salários( foram congelados pela média com um aumento de %R 61?R para o salário m*nimo- 5 6>- 'NB4A4NB"5 4e fato( ao incluir o congelamento de preços( o 9lano 7ru#ado fa#ia a opção pelo camado /co+ue eterodoo! (1997 ! 1#) "s planos de estabili#ação V7ru#adoV e V$resserV( implementados na economia
brasileira na década de oitenta( ti)eram em comum& 61- o congelamento dos salários por pra#o indeterminado5 62- a introdução de no)o padrão monetário5 63- a introdução de uma VtablitaV para correção do )alor nominal de obrigaçEes contratuais assumidas anteriormente5 6M- o reconecimento do componente inercial da inflação brasileira5 6>- um aumento correti)o dos preços pblicos e administrados anterior ao in*cio da eecução do plano! Besp& 61- 8AOS"( o plano $resser estabeleceu um congelamento por trCs meses a ser seguido por uma fase de descongelamento de mais trCs meses( o 9lano cru#ado sim te)e um congelamento por pra#o indeterminado 62- 8AOS"( s. o 7ru#ado promo)eu uma reforma monetária substituindo o 7ru#eiro pelo 7ru#ado o plano $resser não te)e nenuma alteração no padrão monetário 63- 'NB4A4NB"( ambos introdu#iram a tablita 6M- 'NB4A4NB"( ambos reconeciam o caráter inercial da inflação( apesar do 9lano $resser reconecer também componentes ortodoos da inflação 6>- 8AOS"( o 9lano $resser reaFustou )ários pecos pblicos depois da inflação( o 7ru#ado s. a)ia subido o preço da energia elétrica (2000 - 1$) A respeito dos 9lanos 7ru#ado e 7ollor( é correta a afirmati)a&
61- "s dois planos ti)eram por fundamento a ip.tese de inercialidade da inflação! 62- ;o 9lano 7ollor( o blo+ueio de parte significati)a dos ati)os financeiros te)e por obFeti)o )iabili#ar a pol*tica monetária( +ue se tornara passi)a ao longo dos anos %0! 63- Ima das causas do fracasso do 9lano 7ollor foi o epressi)o crescimento da demanda agregada e a retenção especulati)a de esto+ues em di)ersos setores! 6M- "s dois planos foram denominados /eterodoos Fustamente por dispensar o congelamento de preços!
6>- "s dois planos foram adotados em uma conFuntura de ele)ada li+uide# internacional( o +ue permitiu +ue a capacidade de importar da economia se ampliasse! Besp& 61- 'NB4A4NB"& ambos os planos foram( de fato( implementados com base no fundamento de +ue a inflação apresenta)a um forte componente inercial! 62- 'NB4A4NB"& o plano 7ollor tina como obFeti)o( atra)és do blo+ueio das contas bancárias( fa#er com +ue o go)erno obti)esse no)amente um maior controle da pol*tica monetária brasileira Wo plano diagnostica)a +ue o esto+ue de a)eres financeiros não monetários 6:M- da economia brasileira apresenta)a li+uide# maior +ue a considerada correta( Fustificando assim a ação do go)ernoX! 63- 8AOS"( os fenTmenos descritos na afirmação estão associados Fustamente aos resultados obtidos pelo plano 7ru#ado( e não pelo plano 7ollor! Oogo( a afirmação é incorreta! 6M- 8AOS"( o e+u*)oco está na afirmação de +ue ambos os planos dispensaram o congelamento de preços& no plano 7ru#ado foi Fustamente este o instrumento implementado! 6>- 8AOS"& especialmente no 9lano 7ru#ado( esta li+uide# internacional não eistia e o plano enfrentou problemas gra)es com a capacidade de importar! (200# - 12) ;a segunda metade da década de 1=%0 e nos primeiros anos da década de 1==0
foram implementados di)ersos planos de combate inflação! Sobre estes( é correto afirmar& 61- " 9lano 7ru#ado foi formulado sob a concepção de +ue a inflação brasileira era basicamente de nature#a /inercial! 62- A manutenção de taas de Furos ele)adas foi um dos instrumentos de controle de demanda utili#ado pelo 9lano 7ru#ado! 63- Ima das diferenças entre os planos $resser e 7ru#ado foi a Cnfase do primeiro sobre o controle do déficit pblico! 6M- Ao contrário dos planos 7ru#ado e $resser( o 9lano 'erão não estabeleceu o congelamento de preços e salários! 6>- " impacto recessi)o do 9lano 7ollor foi atenuado graças ao desempeno das eportaçEes! Besp& 61- 'NB4A4NB"& conforme Fá analisado anteriormente5 62- 8AOS"& o 9lano 7ru#ado não contemplou nenuma medida espec*fica de pol*tica monetária( o +ue torna a afirmação incorreta5 63- 'NB4A4NB"& de fato( esta pode ser )ista como uma das grandes diferenças eistentes entre estes dois planos! " 9lano $resser contempla)a medidas para redu#ir o déficit pblico( embora seus impactos iniciais possam ser considerados discretos 6)ide página 3?% do "rdem do 9rogresso-5 6M- 8AOS"& os trCs planos em +uestão en)ol)eram alguma espécie de congelamento( seFa ele de salário( de preços( ou de ambos! Assim( a afirmação é incorreta5 6>- 8AOS"& com base nos dados de eportação brasileira( a afirmação é incorreta( pois se obser)a Fustamente o oposto( ou seFa( os anos de 1==0 e 1==1 representam
Fustamente anos de menor )alor eportado comparati)amente aos anos de 1=%= e 1==2 6)ide peadata( para maiores esclarecimentos-! (2007 ! 12) A respeito dos obFeti)os e da eecução dos planos de combate inflação da
segunda metade da década de 1=%0( é correto afirmar +ue& 61- ao contrário do 9lano 7ru#ado( o 9lano $resser autori#ou di)ersos aumentos de preços pblicos e de preços administrados antes de decretar o congelamento5 62- o aumento do superá)it comercial foi uma das causas do fracasso do 9lano 7ru#ado( em )irtude do impacto monetário da acumulação de reser)as cambiais5 63- a proposta de moeda indeada foi inicialmente implementada pelo 9lano 'erão( embora ti)esse Cito apenas durante o 9lano Beal5 6M- o 9lano $resser foi o primeiro plano eterodoo a reFeitar o recurso ao congelamento de preços( preferindo recorrer criação de uma moeda indeada5 6>- uma das causas do fracasso do 9lano 7ru#ado foi o impacto inflacionário do regime de flutuação li)re do cHmbio ao longo de sua implementação! Besp& 61- 'NB4A4NB" 4e fato( o plano $resser autori#ou o aFuste de alguns preços da economia 6eletricidade( telefone( combust*)eis e aço( por eemplo- antes de colocar em prática o congelamento dos preços5 62- 8AOS" Ao final do plano 7ru#ado( de)ido ao desabastecimento de alguns produtos da economia( o go)erno passou a recorrer s importaçEes 6as +uais sofreram alguns problemas de)ido a uma série de fatores( como congestionamento nos portos( por eemplo-( porém o mais importante do ponto de )ista da balança comercial foi a +ueda das eportaçEes!l ;os primeiros meses a balança comercial ainda apresenta grandes superá)it( mas a partir do Y semestre de 1=%? a balança comercial passa a apresentar superá)its menores( e a balança de transaçEes correntes déficits! 7omo não a)ia entrada de recursos pela balança de capitais as reser)as no per*odo não aumentaram aio contrário 63- 8AOS" " plano 'erão pode ser )isto como um programa *brido( por conter elementos de nature#a ortodoa 6medidas de contenção do déficit pblico e de contenção do crédito- e de nature#a eterodoa 6congelamento dos preços e salários-( mas em nenum momento ou)e a implementação da proposta da moeda indeada! Nm termos mais epl*citos( obser)a,se uma no)a tentati)a da proposta de 8rancisco Oopes( e não da proposta de André Oara Be#ende e de 9érsio Arida5 6M- 8AOS" " plano $resser ainda utili#a o congelamento de preços como forma de procurar conter a espiral inflacionária 6>- 8AOS" Ima das medidas iniciais do plano 7ru#ado foi Fustamente a fiação da taa de cHmbio 6no )alor )igente em 2@<0?<1=%?-( sem nenuma des)alori#ação pré)ia! (2010 ! 11) "s planos eterodoos de combate inflação( adotados na década de 1=%0(
ti)eram em comum os seguintes aspectos&
61- pri)ilegiaram o combate inflação de demanda( pro)ocada pelos sucessi)os déficits pblicos do Go)erno Sarney5 62- apoiaram,se( pelo menos parcialmente( na teoria da inflação inercial para Fustificar suas estratégias de combate inflação5 63- congelaram a taa de cHmbio( o +ue contribuiu para a crise do balanço de pagamentos( mesmo +ue a conFuntura fosse de grande li+uide# internacional5 6M- implementaram congelamentos de preços e salários5 6>- foram precedidos por aFustes fiscais e maides)alori#açEes cambiais! Besp& 61- 8AOS"5 " descontrole das contas pblicas é constatado( de fato( ao final do go)erno Sarney! 7ontudo( todos os planos de combate inflação adotados nos anos %0 partiram do diagn.stico de +ue a inflação brasileira Fá tina caráter inercial( diferentemente do +ue atesta a sentença5 62- 'NB4A4NB"5 Nm conformidade com o discutido no item anterior5 63- 8AOS" ;em todos os planos de controle inflacionário dos anos %0 congelaram a taa de cHmbio( como o 9lano $resser! Zá o 9lano 7ru#ado e o 9lano 'erão( por eemplo( utili#aram tal mecanismo5 6M- 'NB4A4NB" A sentença resume uma das caracter*sticas comuns aos planos de controle inflacionário implementados no per*odo5 6>- 8AOS" A sentença parece contrapor o plano 7ru#ado( por um lado( e o plano $resser e o plano 'erão( por outro! ;o +ue tange pol*tica fiscal( o primeiro plano 67ru#ado- não estabeleceu nenuma meta de aFuste fiscal( embora isto esti)esse pre)isto nos demais dois planos! Zá no +ue tange ao cHmbio( não ou)e des)alori#ação pré)ia ao seu congelamento no plano 7ru#ado( mas no plano $resser( ou)e uma des)alori#ação da moeda doméstica de =(>R ao passo +ue no plano 'erão( a taa de cHmbio foi congelada num patamar +ue( na prática( des)alori#a)a em 1%R a moeda doméstica! (201$ ! 12) 7om relação aos planos de combate inflação 67ru#ado( $resser e 'erão-
implementados na década de 1=%0( é correto afirmar& 61- A proposta de adoção de uma /moeda indeada foi incorporada pelo 9lano 7ru#ado! 62- " 9lano $resser procurou desindear os salários( ao contrário do 9lano 7ru#ado( +ue adotara o gatilo salarial! 63- " 9lano $resser apontou o déficit pblico como uma das causas da inflação( neste aspecto se afastando do diagn.stico inercialista da inflação! 6M- Sob a gestão do ministro :a*lson da ;.brega( o 9lano 'erão determinou um congelamento de preços temporário e fle*)el( e com regras de sa*da 6pra#o e indeador- claramente eplicitadas! (#) 9ara sua)i#ar inconsistCncias distributi)as +ue preFudicaram planos eterodoos anteriores( o 9lano 'erão e)itou ele)açEes nas tarifas pblicas! Resp
61- 8AOS"( a proposta de moeda indeada( também conecido com proposta Oarida( foi adotada no 9lano real( no 7ru#ado foi adotado a proposta de 8rancisco Oopes( o congelamento( camado também de 7o+ue eterodoo 62- 8AOS"( no 9lano $resser( apesar de efeti)amente ter sido abandonado o gatilo salarial( adotou,se a IB9 +ue também indea)a os salários 63- 'NB4A4NB"( efeti)amente o 9lano $resser possui aspectos ortodoos não eistentes no 9lano 7ru#ado( por isso é considerado um plano ibrido( dentre estes esta a ideia de +ue um dos problemas era o déficit publico 6M- 8AOS"( este tipo de congelamento com pra#o para sa*da é t*pico do 9lano $resser( o 9lano 'erão foi por pra#o indeterminado 6>- 8AOS"( ou)e ele)ação dos preços pblicos um pouco antes do plano )erão! (2000 - 1") Sobre o 9lano Beal e suas conse+PCncias( é correto afirmar +ue&
61- A IB' unificou os indeadores( criando uma no)a unidade de conta para a economia5 62- A pol*tica salarial restriti)a em )igor desde 1==M constituiu um dos pilares do 9lano! 63- A )alori#ação da no)a moeda contribuiu para baiar a inflação( mas também para a deterioração da balança comercial! 6M- "s ganos de produti)idade( gerados pela necessidade de as empresas se aFustarem ao no)o +uadro de abertura comercial( foram um dos determinantes do aumento da taa de desemprego! 6>- " mercado informal pouco contribuiu para a ocupação do crescente nmero de desempregados do setor formal! Resp
61- 'NB4A4NB"( inserindo apenas o esclarecimento de +ue a IB' unificou os *ndices G9,:( o 97,8ipe e o 97A especial! 62- 8AOS"5 uma )e# +ue o in*cio do 9lano Beal compreende um per*odo em +ue ou)e um aumento do poder de compra dos salários( e não uma +ueda( como afirma a sentença! 63- 'NB4A4NB"! A )alori#ação da taa de cHmbio foi importante no sentido de utili#ar as importaçEes como uma das formas de controlar os preços da economia brasileira( embora tal estratégia tena sido reali#ada s custas de um déficit na balança comercial! 6M- 'NB4A4NB"( efeti)amente )árias empresas ti)eram +ue promo)er fortes reestruturaçEes para se ade+uar ao no)o cenário de concorrCncia e parte deste reaFuste se refletiu sobre a taa de desemprego! Oogo( a afirmação é )erdadeira! (#) 8AOS"( Fustamente por afirmar o oposto ao obser)ado no per*odo( dado +ue o setor
informal absor)eu parte rele)ante dos desempregados do setor formal da economia! (2002 - 11) A despeito do sucesso +ue te)e em controlar a inflação( o 9lano Beal enfrentou
alguns problemas! 7om relação a estes( pode,se afirmar +ue& 61- nicialmente( ou)e forte apreciação do real e a pol*tica de pe+uenas e sucessi)as des)alori#açEes +ue se seguiu não conseguiu eliminar os dese+uil*brios eternos!
62- A ampliação da demanda no in*cio do 9lano Beal produ#iu forte epansão na utili#ação da capacidade instalada da indstria e rápida deterioração da balança comercial! 7om a crise meicana de de#embro de 1==M( essa situação pro)ocou +ueda nas reser)as internacionais do pa*s! 63- A depreciação inicial do Beal te)e efeitos negati)os sobre as importaçEes( ameaçando o abastecimento e gerando pressEes sobre preços! Nsse problema foi enfrentado pela intensificação da abertura da economia para o eterior! 6M- A e)olução das contas do setor pblico( essencial para a sustentabilidade do 9lano Beal( é posta em d)ida pelo déficit da pre)idCncia( notadamente o do sistema ;SS5 a situação da pre)idCncia do setor pblico está basicamente e+uacionada! 6>- Dem,se adotado( sistematicamente( pol*tica de Furos altos para enfrentar o problema do dese+uil*brio das contas pblicas( fa#endo com +ue o $rasil encontre dificuldades para )oltar a crescer! Nssa obsessão com o e+uil*brio fiscal merece reparos pois( ao estimular a demanda( o déficit pblico tem efeitos positi)os sobre o crescimento! Resp
61- 'NB4A4NB"( até o segundo go)erno 'argas a balança comercial se mante)e negati)a 62- 'NB4A4NB"( como dissemos em 60- com o plano real a balança comercial se tornou negati)a( ampliando o déficit da balança de transaçEes correntes( este não era saldado pela entrada de recursos nas crises eternas como a do :éico! 63- 8AOS" a afirmação de +ue ou)e depreciação no in*cio do 9lano é e+ui)ocada( uma )e# +ue foi obser)ado Fustamente o oposto( como Fá analisado anteriormente! 6M- 8AOS" pela afirmação de +ue a pre)idCncia do setor pblico esta aFustada( o +ue é certamente uma afirmação e+ui)ocada! 6>- 8AOS"( pode ser considerado um item parte( pois a afirmação é bastante /carregada e +ual+uer resposta depende do posicionamento pol*tico do leitor! 4e todo modo( a +uestão dos Furos e sua utili#ação para enfrentar o problema do dese+uil*brio das contas pblicas parece ser uma afirmação errada! (200$ -11) São corretas as afirmati)as&
61- Oançado no Go)erno 8[7( o 9lano Beal foi )iabili#ado pelas reformas estruturais do Go)erno 7ollor e pela pol*tica fiscal do Go)erno tamar! 62- A função da IB' no 9lano Beal foi a mesma da /moeda indeada( proposta por 9érsio Arida e Oara Besende( no debate +ue precedeu o 9lano 7ru#ado& resol)er o problema da inflação inercial( pela generali#ação da indeação e sua sbita interrupção! 63- " 9lano Beal foi implementado em trCs fases( na seguinte se+PCncia& aFuste fiscal( criação da IB' e instituição da no)a moeda! 6M- mediatamente ap.s a implantação do real( a taa de cHmbio des)alori#ou,se( )oltando a )alori#ar,se ap.s o término de 1==>!
6>- " primeiro ano do 9lano Beal foi marcado pela aceleração do crescimento econTmico 6estimulado pelo crescimento dos gastos domésticos- e pelo rápido aumento das importaçEes! Besp& 61- 8AOS" ao afirmar +ue o 9lano Beal foi lançado no go)erno 8[7! ;a realidade( o programa foi implementado em 1==M( ainda go)erno de tamar 8ranco 6uma boa /pegadina\-! 9or sua )e#( o restante da afirmação está correto& o plano Beal foi( de fato( beneficiado por algumas modificaçEes estruturais implementadas no go)erno 7ollor 6notadamente a abertura comercial- e no go)erno tamar 8ranco 6o aFustamento fiscal pré,implementação do programa( como )isto acima-! 62- 'NB4A4NB"& a afirmação define( de fato e de forma resumida( a proposta da /moeda indeada de André Oara Be#ende e 9érsio Arida para solucionar o problema da inflação brasileira! 63- 'NB4A4NB"( com apenas um comentário a ser reali#ado& é importante ter em mente como foram implementadas cada uma das trCs etapas citadas na afirmação e situá,las ao longo do tempo!
1] etapa , aFuste fiscal 6a partir de meados de 1==3-& implementação do 9lano de Ação mediata5 criação da 79:85 implementação do 8undo Social de NmergCncia5
2] etapa , implementação da IB' 6a partir do in*cio de 1==M-
3] etapa , implementação do Beal 6Fulo de 1==M-
63- 8AOS"( uma )e# +ue logo ap.s a implementação do programa( obser)ou,se uma )alori#ação da taa de cHmbio( e não uma des)alori#ação( como afirma o item! 6M- 'NB4A4NB"& o in*cio do 9lano Beal compreende um per*odo de aumento do poder de compra dos salários e de resultados negati)os na balança comercial! A abertura da economia foi um elemento importante no sentido de ampliar a oferta agregada( restringindo assim a possibilidade de ele)ação do n*)el de preços! (200# - 1") 7om relação ao 9lano Beal e seus impactos sobre a economia( é correto afirmar
+ue& 61- A utili#ação da Inidade Beal de 'alor 6IB'- como indeador de preços e contratos )isa)a a estimular a con)ergCncia de epectati)as dos agentes econTmicos com respeito inflação! 62- 7om a introdução da no)a moeda o go)erno optou por uma pol*tica de cHmbio fio como forma de garantir a estabilidade de preços! 63- "s limites fiados para a epansão da base monetária +uando da introdução do Beal mostraram,se ade+uados demanda por moeda! 6M- Nm comparação com o regime de bandas cambiais )igente até a des)alori#ação de 1===( o estabelecimento do sistema de metas inflacionárias aumentou a necessidade de se manter um )olume ele)ado de reser)as! 6>- A falta de um aFuste fiscal de caráter permanente pode ser apontada como uma das fragilidades da economia sob o Beal!
Besp& 61- 'NB4A4NB"& a afirmação apresenta de forma correta um dos obFeti)os associados implementação da IB' como no)a unidade de referCncia de preços( alterando por conse+PCncia a formação das epectati)as de inflação dos agentes5 62- 8AOS"& pode,se discutir se a taa de cHmbio em )igor época era )alori#ada ou não( mas de +ual+uer forma( em nenum momento foi implementado um sistema estrito de taa de cHmbio fia durante o per*odo considerado pela +uestão! Assim( a afirmação é incorreta5 63- 8AOS"& a asserti)a mostra,se um tanto +uanto subFeti)a( mas de +ual+uer forma( considerando a pol*tica monetária de caráter restriti)o implementada pelo go)erno( pol*tica esta implementada com )istas estratégia de estabili#ação de preços( pode,se considerar a afirmação incorreta5 6M- 8AOS"& o grau de inter)enção no mercado de cHmbio era muito mais intenso no per*odo pré,des)alori#ação( dada a necessidade de estabili#ar a taa de cHmbio dentro das bandas estipuladas pelo go)erno! 7om a des)alori#ação p.s 1=== e a maior liberdade de funcionamento do mesmo( passa a ser eigida uma menor necessidade de reser)as internacionais( o +ue fa# com +ue a afirmação seFa incorreta5 6>- 'NB4A4NB"& pode,se considerar a afirmação um pouco /)iesada( mas de +ual+uer forma( pode,se considerar a falta de um programa de maior controle fiscal como sendo um dos pontos negati)os do 9lano Beal( conforme atesta o item em análise 5 (200% ! 12) ;o +ue tange condução do 9lano Beal( pode,se afirmar&
61- foram estabelecidas( no in*cio do 9lano( metas restriti)as de epansão monetária e de crédito( +ue foram mantidas e sistematicamente perseguidas nos anos seguintes5 62- ou)e sobre)alori#ação da taa nominal de cHmbio nos meses iniciais de eistCncia da no)a moeda( conFugada a uma ampla abertura eterna! sto te)e efeito imediato sobre os preços ao consumidor dos bens comerciali#á)eis( contendo,se o *mpeto da inflação5 63- a sobre)alori#ação do cHmbio gerou uma piora na balança comercial5 6M- o aumento de reser)as resultante do forte ingresso de capitais no in*cio do 9lano não gerou impacto sobre a d*)ida pblica5 6>- a /crise russa e suas conse+PCncias modificaram o perfil da d*)ida mobiliária federal( com o aumento da participação de t*tulos pblicos p.s,fiados Besp& 61- 8AOS"5 Apesar de inicialmente o plano contemplar metas para os agregados monetários( estas não foram cumpridas( de modo +ue ou)e uma epansão do crédito( +ue em adição ao controle da inflação( permitiu uma ele)ação significati)a do consumo agregado5 62- 'NB4A4NB"5 4e fato( estes dois elementos constitu*am a estratégia de ele)ar a concorrCncia do mercado interno atra)és da maior facilidade de a+uisição de bens importados por parte do consumidor doméstico( tendo conse+PCncia importante na possibilidade de aFuste de preços5
63- 'NB4A4NB"5 Sem comentários adicionais a serem reali#ados( a afirmação atesta um dos custos associados estratégia de abertura comercial implementada pelo go)erno5 6M- 8AOS"5 9elo contrário( ou)e uma entrada de capital +ue mais do +ue compensou a balança comercial e o go)erno utili#ou o mecanismo de esterili#ação de reser)as como forma de impedir +ue a entrada de recursos fosse con)ertida em maior epansão monetária( o +ue gerou o conse+Pente aumento do esto+ue da d*)ida pblica brasileira5 6>- 'NB4A4NB"5 A afirmação descre)e um dos fatos obser)ados ap.s a crise mencionada! Nfeti)amente( o aceite dos t*tulos pblicos brasileiros pelo mercado financeiro passaria a estar associada a Furos p.s,fiados( até pela maior insegurança dos in)estidores +uanto ao retorno destes ati)os e pela probabilidade de +ue o go)erno brasileiro ele)asse a taa de Furos para manter o regime monetário implementado em um ambiente de recorrente instabilidade internacional! (2009 - 11) 4epois de )árias tentati)as fracassadas( implementou,se( no go)erno tamar
8ranco( um plano de estabili#ação bem sucedido! ;o +ue se refere ao 9lano Beal( pode,se afirmar +ue& 61- a)ia a intenção inicial de fiar limites para a epansão da oferta da no)a moeda( o Beal( +ue acabaram não sendo cumpridos5 62- enfrentou a dimensão inercial da inflação por intermédio da criação da IB' Q +ue se constituiu numa espécie de super,indeador5 63- Funtamente com a abertura comercial( a pol*tica cambial adotada a partir da criação do Beal foi decisi)a no combate inflação5 6M- da mesma forma +ue na época do 9lano 7ru#ado( a estratégia de combate inflação do 9lano Beal não pTde contar com li+uide# nos mercados financeiros internacionais5 6>- a )alori#ação cambial e a conse+Pente +ueda das eportaçEes foi o fator +ue mais contribuiu para os saldos negati)os da balança comercial nos primeiros anos do 9lano! Besp& 61- 'NB4A4NB" A afirmação é )erdadeira( pois inicialmente( o 9lano Beal estabelecia metas de epansão da oferta monetária5 62- 'NB4A4NB"5 A afirmação epEe de forma sintética a proposta /da moeda indeada( +ue estabelecia uma unidade monetária de referCncia +ue ser)iria como um indeador para todos os preços da economia5 63- 'NB4A4NB"5 A pol*tica cambial foi( de fato( um dos instrumentos utili#ados pelo go)erno com )istas a controlar o n*)el interno de preços( fosse no sentido de permitir uma maior acessibilidade da demanda interna a produtos estrangeiros 6concorrCncia6M- 8AOS"5 " ambiente de li+uide# internacional foi Fustamente um dos pontos +ue diferenciam o conteto econTmico )igente +uando da implementação do 9lano Beal( comparati)amente situação em +ue fora lançado o 9lano 7ru#ado! ;o primeiro caso( o acesso mais amplo ao mercado internacional de capitais permitiu +ue instrumento cambial pudesse ser utili#ado no combate inflação5 6>- 8AOS"5 A )alori#ação cambial troue como conse+PCncia um aumento das importaçEes por parte do $rasil( o +ue Fustifica os saldos comerciais negati)os
obser)ados na+uele momento! Nntre 1==M e 1==%( ou)e um crescimento tanto das eportaçEes como das importaçEes( mas o crescimento deste ltimo foi maior +ue o do primeiro( o +ue Fustifica os déficits comerciais obser)ados no per*odo Q entre 1==> e 1==%( o saldo da balança comercial foi sistematicamente deficitário! (200% ! 1$) Nm relação fase do 9lano Beal( +ue se estendeu de Fulo de 1==M a Faneiro de
1===( é correto afirmar +ue& 61- o 9lano Beal foi bem sucedido no combate inflação( +ue era de M>R ao mCs em Funo de 1==M e cegou a 1(@R ao ano( em 1==%5 62- as crises do :éico( da ^sia e da Bssia obrigaram o go)erno a ele)ar a taa de Furos para e)itar a fuga de capitais( deprimindo a demanda interna5 63- a pol*tica econTmica contribuiu para a redução da taa de desemprego aberto5 6M- a abertura comercial( combinada com a sobre)alori#ação da taa de cHmbio( contribuiu para a geração de ele)ados superá)its na balança comercial5 6>- ocorreu uma deterioração dos indicadores de endi)idamento( tanto o eterno como o pblico Besp& 61- 'NB4A4NB" Sem comentários adicionais a serem reali#ados5 62- 'NB4A4NB"5 4e fato( a ele)ação das taas de Furos domestica foi a resposta adotada pelo go)erno brasileiro com )istas a garantir o acesso ao mercado internacional de capitais e manter o regime cambial implementado( por outro lado este aumento das taas de Furos deprimia a ati)idade interna5 63- 8AOS"5 9elo contrário( a taa de desemprego especialmente depois da ele)ação das taas de Furos permaneceu em patamares ele)ados5 6M- 8AOS"5 os fatos do per*odo estão associados a uma maior abertura comercial e uma sobre)alori#ação cambial( +ue promo)eram déficits na balança comercial brasileira( e não superá)its( como atesta a asserti)a5 6>- 'NB4A4NB"5 Nfeti)amente eiste uma ampliação da di)ida eterna nacional em função da entrada de recursos internacionais especialmente a partir de t*tulos pblicos com ele)adas taas de Furos! Assim esta entrada de capitais eternos também esta associada a uma ele)ação da d*)ida interna +ue ocorre no per*odo também em função dos déficits primários( da taa de Furos ele)ada e do reconecimento de alguns es+ueletos! (201$ ! 1#) Sobre o 9lano Beal e a economia brasileira no per*odo posterior a sua
implantação( pode,se afirmar& 61- A +ueda da inflação nos anos posteriores ao 9lano de)eu,se mais +ueda de preços dos bens comerciali#á)eis do +ue a dos bens não comerciali#á)eis! 62- A relação cHmbio
6M- A redução da inflação propiciou taas de crescimento do 9$ sempre superiores a 1R ao ano entre 1==> e 1==%! (#) " saldo das transaçEes correntes entre 1==M e 1==% foi sempre negati)o
Besp& 61- 'NB4A4NB"( a asserti)a se refere ao fato do +ue segurou a inflação forem os bens ditos tradeables ou comerciali#á)eis( nos primeiros meses pos plano Beal( em função da abertura e principalmente da pol*tica cambial( apenas de)e,se notar um e+ui)oco na asserti)a +ue afirma uma +ueda dos preços dos bens tradeabels( +ue não ocorreu de forma sistemática( mas apenas uma ele)ação 6uma inflação- nestes preços menor 62- 8AOS"( depois do plano Beal( eiste uma +ueda dos salários 63- 8AOS"( o sistema de metas não foi adotado logo ap.s om plano real( mas apenas em 1=== e não fora eperimenmtado anteriormente pelo menos na argentina 6M- 8AOS"( no ano de 1==% o p$ cresceu menos de 1R 6>- 'NB4A4NB"( a balança comercial se tornou negati)a depois do plano real e o saldo de transaçEes correntes também foi negati)o em todo o per*odo (2008 ! 11) A respeito dos planos de combate inflação adotados entre 1=%? e 1==M( é correto
afirmar& 61- a abertura financeira de 1==2 auiliou o 9lano Beal( ao permitir a acumulação de reser)as cambiais e ao promo)er a gradual des)alori#ação da moeda nacional antes do plano de estabili#ação 62- o aumento do saldo comercial em 1=%? preFudicou o 9lano 7ru#ado( de)ido ao impacto monetário +ue resultou da ele)ação das reser)as cambiais5 63- para redu#ir os dese+uil*brios distributi)os decorrentes do congelamento de preços( o 9lano $resser instituiu a Inidade de BeferCncia de 9reços 6IB9-5 6M- o 9lano Beal postergou crises cambiais +ue preFudicaram outros programas de estabili#ação ao definir uma taa de cHmbio compat*)el com superá)its comerciais5 6>- fiel propalada a)ersão do então :inistro da 8a#enda a congelamentos( o 9lano 'erão preferiu recorrer contração da oferta de moeda para combater a inflação Besp& 61- 'NB4A4NB"5 A abertura financeira Funto com um co+ue de Furos permitiu a entrada de capitais +ue ao serem em parte acumulados na forma de reser)as( criou um /colcão amortecedor para os problemas cambiais +ue a estabili#ação do plano traria5 62- 8AOS"5 Nm 1=%? ou)e uma deterioração da balança comercial e um déficit no balança de transaçEes correntes( diferentemente do afirmado na asserti)a5 63- 'NB4A4NB"5 Nfeti)amente o 9lano $resser introdu#iu a IB9 como mecanismo +ue possibilitasse rearranFo de preços relati)os5 6M- 8AOS"5 " 9lano Beal enfrentou crises cambiais com acumulo de reser)as e entrada de capitais( mantendo um cambio relati)amente está)el frente a pressEes +ue demanda)am a sua des)alori#ação Fustamente para ree+uilibrar o balanço de pagamentos 6>- 8AOS"5 " 9lano 'erão contou com congelamento de preços( conforme pode ser )isto na tabela s*ntese!
(2011 - 11) Sobre os planos de combate a inflação das décadas de 1=%0 e 1==0( é correto
afirmar& 61- A abertura comercial e financeira( as pri)ati#açEes( a apreciação cambial e a adoção de ele)adas taas de Furos reais foram peças,ca)e na condução do 9lano Beal! 62- A utili#ação da moeda indeada no 9lano 7ru#ado tina como obFeti)o combater a inflação inercial! 63- " 9lano Beal( até os efeitos da crise do :éico( possibilitou per*odo de crescimento do n*)el da ati)idade econTmica causado( dentre outros moti)os( pelo incenti)o ao consumo decorrente da +ueda da taa nominal de Furos das aplicaçEes financeiras( principalmente dos pe+uenos poupadores! 6M- A eecução do 9lano $resser( +uando da adoção do congelamento( foi facilitada pela eistCncia de simetria entre os preços relati)os! 6>- Ao contrário da década de 1=%0( uma condição eterna fa)orá)el ao sucesso do 9lano Beal foi a facilidade de tomar financiamento nos mercados internacionais! Besp& 61- 'NB4A4NB"5 4e fato( o 9lano Beal te)e os pontos apresentados na asserti)a como suas principais caracter*sticas! 7abe destacar também( entre outros( a pol*tica de aFuste fiscal posta em prática antes da instituição do plano( por )ia do camado 8undo Social de NmergCncia( dado +ue o comportamento do saldo fiscal do go)erno era )isto como um elemento importante na condução do plano! 62- 8AOS"5 A ideia da /moeda indeada foi posta em prática durante o 9lano Beal( e não durante o 9lano 7ru#ado( em +ue a opção adotada foi o do congelamento de preços 6o camado /co+ue eterodoo-! 63- 'NB4A4NB"5 A asserti)a descre)e o per*odo )i)ido entre a imediata estabili#ação dos preços e a primeira crise internacional( +ual seFa( a meicana( de 1==>! Oogo ap.s a +ueda da inflação( ou)e significati)a +ueda dos Furos nominais e a pr.pria estabilidade de preços aumentou de forma significati)a o consumo de bens durá)eis 6eletrodomésticos( por eemplo- no pa*s5 6M- 8AOS"& A interpretação da asserti)a demanda cautela! " primeiro plano +ue contemplou o congelamento de preços foi o 7ru#ado( em fe)ereiro de 1=%?( embora o plano $resser 6Funo de 1=%@- também tena feito uso do congelamento de preços! 7omo o plano 7ru#ado foi institu*do /de surpresa( muitos preços a)iam sido recém, aFustados e( portanto( esta)am /no topo! 9or outro lado( muitos preços esta)am prestes a ser reaFustados( ou seFa( esta)am /no )ale 6eram Fustamente estes os principais produtos +ue passariam a ficar em falta no mercado-! 4esta forma( no in*cio do plano( obser)a,se uma forte distorção de preços relati)os( o +ue )iria a contribuir para o seu fracasso! 6>- 'NB4A4NB"5 4e fato( um dos principais determinantes do sucesso do plano Beal foi o ambiente fa)orá)el de li+uide# internacional( +ue permitiu ao $rasil acessar o mercado de capitais internacionais( especialmente por+ue a pol*tica de )alori#ação da no)a moeda doméstica era um dos pontos importantes para se atingir a estabilidade de preços!
(2012 ! 11) A respeito dos planos de estabili#ação inflacionária a partir de 1=%?( é correto
afirmar +ue& 61- todos os planos de estabili#ação +ue recorreram ao congelamento de preços procuraram fiar a taa de cHmbio nominal( mas foram preFudicados pela escasse# de financiamento eterno )oluntário! 62- o aumento da demanda interna durante o 9lano 7ru#ado redu#iu ecedentes eportá)eis na indstria de transformação 6sobretudo em alguns ramos de insumos intermediários-( o +ue contribuiu para diminuir o saldo da balança comercial e dificultou o uso da taa de cHmbio para controlar a inflação! 63- a grande entrada de capitais eternos em 1==M foi essencial para a pol*tica cambial usada pelo 9lano Beal como instrumento anti,inflacionário( embora pro)ocasse epansão dos meios de pagamento! 6M- o recurso ao congelamento de preços modifica)a os preços relati)os e indu#ia pressEes para remarcaçEes de preços +ue( uma )e# liberadas( in)iabili#a)am o controle da inflação! 6>- depois de 1==M( o e+uil*brio da conta de transaçEes correntes sustentou a pol*tica cambial do 9lano Beal até 1===( apesar das fugas de capital +ue a ameaçaram em 1==> e 1==@( depois das crises cambiais do :éico e da ^sia! Besp& 61- 8AOS"( o 9lano $resser não fiou a taa de cambio( esta se des)alori#ou 62- 'N4A4NB"( eiste uma redução das eportaçEes depois do 9lano cru#ado( o +ue redu#iu a capacidade de fa#er frente aos pagamento dos Furos da di)ida eterna( como também não a)ia ingresso de di)isas( a situação cambial se complicou no plano fa#endo inclusi)e com +ue o $rasil rompesse com o 8: no inicio de 1=%@ 63- 'NB4A4NB"( a entrada de capitais financiou o déficit da balança de transaçEes correntes agra)ado pelo crescimento das importaçEes do per*odo( estas por sua )e# auiliaram na pressão sobre os preços! A entrada de capitais efeti)amente pressiona)a a emissão de recursos o +ue em parte foi contido com as operaçEes de esterili#ação e o conse+uente crescimento da di)ida publica interna 6M- 'NB4A4NB"( o congelamento de preços impedia os aFuste entre os preços relati)os +ue ocorriam com a inflação de forma assincronica( este desaFuste de preços relati)os acaba)a por pressionar o mecanismos de preços indu#indo ou a falta de produtos ou uma pressão por remarcação dos preços 6>- 8AOS"( a balança de transaçEes correntes não esta)a e+uilibrada no per*odo( ao contrário( tanto a balança de ser)iços era deficitária como a comercial!
&'estes abertas (ANPEC 1992) Co"are as ol+$icas !e es$a#ili(ação !o er+o!o ,.,7 co" as ol+$icas a!o$a!as na se/'n!a "e$a!e !os anos 0& (ANPEC 1994) 'al a f'n!a"en$ação $erica !os lanos e$ero!o4os ina'/'ra!os co" o 5lano Cr'(a!o !o /o6erno Sarne8 A 9'e ra(:es 6oc; a$ri#'i o fracasso !esses lanos8 (ANPEC 1996)
"eno i"or$an$e& ?i/a se concor!a o' não co" essa afir"a$i6a@ 's$ifican!o a s'a osição& (ANPEC 1997) ?isc'$a a ol+$ica ca"#ial os$a e" rá$ica !es!e o in+cio !o 5lano Real@ falan!o so#re s'a l/ica e se's oss+6eis efei$os so#re o #alanço !e a/a"en$os@ o rocesso !e es$a#ili(ação e o cresci"en$o !a econo"ia& (ANPEC 1998) ?i/a se concor!a o' não co" a afir"a$i6a e 's$ifi9'e s'a osição "ica !as !=ca!as !e 1D0 e 1DD0 co"reen!era" "e!i!as or$o!o4as e e$ero!o4as& ?isc'$a os lanos Cr'(a!o@ Collor e Real@ e4li9'e a es$ra$=/ia e a6alie os res'l$a!os !e ca!a '"& (ANPEC 2006 * ?isc'$a e" 9'e "e!i!a os !ia/ns$icos 9'e s's$en$ara" a for"'lação !os lanos Cr'(a!o e Real o!e" ser co"ara!os& oc; !iria 9'e os !ia/ns$icos são se"elan$es8 (ANPEC 2007 * ?o 5lano Cr'(a!o ao 5lano Collor@ assan!o elos 5lanos Bresser e erão@ no$a-se n+$i!a $en!;ncia !e se ass'"ir@ ca!a 6e( "ais@ '"a 6isão or$o!o4a acerca !o rocesso inflacionário #rasileiro e" !e$ri"en$o !a e$ero!o4ia& Co"en$e $al afir"a$i6a& (ANPEC 2008 * Gaça '"a co"aração en$re os 5lanos Cr'(a!o e Real@ !isc'$in!o@ incl'si6e@ a con'n$'ra econ>"ica )nacional e in$ernacional* % =oca e" 9'e fora" lança!os& (ANPEC 2009) ?isc'$a o concei$o !e inflação inercial e e4li9'e co"o a "es"a foi enfren$a!a 9'an!o !a i"le"en$ação !os lanos Cr'(a!o )1D,* e Real )1DD*& (ANPEC 2010) I!en$ifi9'e e !isc'$a a insiração $erica 9'e f'n!a"en$o' a ela#oração e a i"le"en$ação !o 5lano Cr'(a!o )1D,* elo Ho6erno Sarne& Analise as ra(:es 's'al"en$e aon$a!as co"o resonsá6eis elo se' fracasso!
(ANPEC 2010)