Pronomes Pessoais Linguas Romanicas

OS PRONOMES PESSOAIS NAS LÍNGUAS ROMÂNICAS 1. INTRODUÇÃO Já no período período do gramáti gramático co Dionys Dionysio io Tráci Trácioo utili utilizava zava-se -se o termo termo αντωνυµα  para designar aquela classe de palavras que tinham por função serem ser em substitutas do nome  !o latim esse termo foi traduzido por pronomen por pronomen e  e entendido como a palavra que substitui o substantivo" ou que o acompanha para dar lhe #nfase ou para tornar mais claro o seu significado !a presente presente pesquisa pesquisa procuraremos procuraremos abordar em linhas linhas gerais" especialment especialmente" e" a hist$ria e desenvolvimento filol$gico dos pronomes pessoais desde sua fonte latina at% seus variados afluentes em algumas das línguas rom&nicas 'ntes de mais nada" % preciso destacar a característica básica dos pronomes  pessoais (les são" s ão" de fato" aqueles aqu eles que designam as tr#s pessoas pess oas gramaticais gr amaticais na emissão comuni comunicat cativ iva a )o )ont ntud udo" o" estã estãoo inti intima mame ment ntee liga ligado doss * oral oralid idade ade e" porta portant nto" o" são são a a  basicamente de 1 . e 2  pessoas +,eu e ,tu." pois" são essas pessoas gramaticais que consti constitue tuem m o ei/o ei/o do diálog diálogo o ' 3a pessoa e as demais se acrescentam por analogia e  podem" no limite" remeter-se *quelas" ,eu e ,tu0 Determina-se os pap%is no discurso segundo o que se segue1 a 1a pessoa +,eu. % a que fala2 a 2a pessoa +,tu. % aquela a quem se fala e a 3a pessoa +,ele. % a de quem se fala 3eremos que distingue-se tr#s categorias gramaticais específicas4 para o pronome  pessoal latino 5essoa" caso e n6mero a. 5essoa1 7 latim reservou o uso dos pronomes pessoais no nominativus casus e/clusivamente para dar #nfase ou precisão * fala" assim" a característica gramatical do morfema pessoal e/prime-se no carácter obrigat$rio das relaç8es que contrai ,Cada ,Cada morfema de persona determina um cierto modo de organización dentro de las demás categorías de morfemas+9ordan" morfemas+9ordan" pg4:;.  b. )aso1 ' fle/ão latina dos pronomes pessoais pess oais era abundante" isto %" mantinha os seis 7 caso ablativo e o acusativo emprestaram a forma do singular e em combinação com o plural" plural" a forma do ablativo % a mesma do dativo+!obis" dativo+!obis" 3obis 3obis etc. (ra possível" possível" a a apenas por possuir o vocativo" distinguir a 2  e a 5  pessoa envolvidas no diálogo" das outr outras as"" ou se. c. !6mero1 !6mero1 !ão % correto correto afirmar que os pronomes pronomes ,n! e ,"! são os plurais de ,eu e ,tu 7 ,n! indica tanto o con
7s pronomes pessoais são os verdadeiros pronomes" pois v#m no lugar lugar do nome ?ua origem mostra que a não são anaf$ricos 's @ s pessoas +se>0 4 9orgu 9ordan" 1 , Manual de lingüística Románica Románica pg 4:; e ss (ditorial Fredos Badrid 0;:4

0

 pronomes % a possibilidade de e/pressar no discurso o enfático e o não-enfático ' desin#ncia pessoal do verbo <á indicaria em si o su
2 E&OLUÇÃO DIACR'NICA DOS PRONOMES PESSOAIS a. G'T9B )GM??9)7 3erificando o quadro de declinação dos pronomes pessoais latinos da 0a pessoa temos1 ?ingular  !om Fen

e($ )e*

'cus Dat   'bl

)e )*+* )e

5lural eu de mim

me meE a mim  por mimEmeE-migo

n$! n$!t%u) n$!t%* n$! n$,*! n$,*!

n$s de n$s de n$s nos a n$sEnos por n$sE-nosco

7bs1 7s pronomes pessoais eram mais usados no latim vulgar que no clássico  !a 4a ?egunda pessoa" temos1 @

Gausberg" A , Lingüística Románica pg 0 Tomo 99 (d Fredos Badrid 0;:@ Tanto no Gatim quanto no Frego" línguas de larga e/pressão oral" as e/press8es de tratamento eram efetuadas em 4 a pessoa +singular e plural. ,'s e/press8es de tratamento em @ a pessoa t#m origem lit6rgica" palaciana" subserviente e servil e se baseiam no receio da abordagem direta (m alguns países e regi8es de língua portuguesa e castelhana" esse tratamento prevalece e lembra as relaç8es senhoriais de um sociedade escravocrata+A Burachco" 9bidem" pg0C. 

4

singular

plural

 !om Fen

tu tu*

tu de voc#Ede ti

'cus Dat   'bl

te t*,* te

te teE a ti tiEteE-tigo

 

"$! "e!t%u) "e!t%* "$! "$,*! "$,*!

v$s de v$s de v$s vos a v$sEvos vosE-vosco

(/emplos  !om1 Ego clamo  +,(u grito. Fen1 Mem!ni tui +,Gembrei-me de ti. 'cus1"uinque pedes ad de#tram ambulavit  +,(le andou cinco p%s para a direita. Dativo1 $e videt  +,(le se v# a si pr$prio. 'blativo1  Mecum ambulat +,(le passeia comigo.

 !a @a pessoa1  !ão há no latim um pronome que caracterize particularmente a terceira pessoa" quer se
7s pronomes chamados do ,caso reto no latim são1 (go +eu. 

Nourciez afirma ,' cIt% de ille" ipse pouvait aussi fonctioner comme pronom de la @  O pers1 cPest lui que est rest% dans cet emploi en ?ardaine" et il a %galement
@

 Tu +tu.  9s" (a" 9d +eleEela.  !os +n$s. 3os +v$s.  9i" (" (a +elesEelas.

 b. G'T9B 3UGF'V 

1a. /e!!$a $ !*n(ula% E($  W +nom. Transformado em ,eo baseado no latim vulgar" que" segundo Beyer-GXbSe" aparece em te/tos latinos do s%culo 39"C servindo ao desenvolvimento  posterior2 sendo que a forma plural ,n$! se manteve como no latim clássico M*+* 0 +dat. em ,mi M +acus. Meu)  W +abl. em ,)e($ +forma arcaica. e ,)*($ que resultou na forma  pleonástica ,$)*($ do portugu#s. 7 mesmo ocorreu com Teu) +abl. em ,teu) +forma arcaica. resultando em ,t*($ Huadro geral dos pronomes pessoais no latim vulgar  0a pess E($ e$  !om sing 4a pess Tu

0a pess M* Dat sing 4a pess T*,* t*

0a pess T

'cus sing 4a pess &4!

c. GY!FU'? V7BZ!9)'? ' língua % um recurso vivo de comunicação )omo fruto de freqXentes ampliaç8es sem&nticas e transformaç8es fon%ticas do latim vulgar os idiomas rom&nicos se formaram sustentando parte do que outrora fora a língua falada pelo cidadão romano comum"+ soldados" comerciantes etc. e tendendo a desenvolver formas específicas Noa parte dos pronomes latinos se manteve nas línguas rom&nicas !os casos chamados obliquos" observa-se a partícula formante ,m' para a primeira pessoa e ,t',  para a segunda pessoa

1a. /e!!$a $ !*n(ula%

C

3er1 , (ontos de Gramática )istórica1 9smael de Gima )outinho 9n1 Niblioteca Nrasileira de [ilologia no " pág 4:="  a(d Givraria 'ca#mica V< 0;=



E($ W +!om. Destaca-se a sincope do ,-g- como se percebe em todas as línguas rom&nicas 7bserve o deslocamento do acento no romeno" sardo" provençal e no  portugu#s Vomeno - e 9taliano - *$ [ranç#s -  6$  6e 5rovençal - 6$ ?ardo - 78$  7$ [riulano - 69 )atalão -  6$ (spanhol - :$ 5ortugu#s - eu

Me W +'cus. Banutenção deste acusativo no sardo" fr" it (tc Me W +'bl. Meu);Teu) 0 +it  Me$"  te$2  port antigo  )e($- te($ W com a adição da  preposição  u) como em ,u) *ll$ a)*$2 tosc C$) )e$" $) te$" sardo ”,  posição tInica e ,)*ne"  posição átona. !o sardo aparece a forma ,)ene e no 3eglioto ,)a*n  !o portugu#s a evolução diacrInica se deu desta maneira )*+* \ )* \ )*)2 sendo que essa forma ,)*) % resultante da nasalização por transfer#ncia e contaminação do ,m- inicial como em )ult$  )u*t$ Kcom a pronuncia anasalada )u?nt$L 7 pronome ,)*) data do fim do s%culo /v" apro/imadamente Bas % mesmo possível encontrar a forma ,)* em )am8es2 ,*uve os danos de mi (sta % uma forma átona arcaica da qual originou a atual ,)e ,7 que e/plica a função de ob
1a. /e!!$a $ /lu%al N$! +!om. 0  permanece id#ntico no rom" it" 5ort" e em fr apresenta a natural ditongação n$u! como em t%! \ t%$*! Gausberg +pg 0C4." e/plica que esta forma francesa mostra o vocalismo pr%-tInico que se dá pelo apoio do pronome-su


,n$,*! +!o 'pendi/ 5robi tem se   +obiscum non +oscum K'pp 5robi 44>" cit por  Nourciez pg ;@L. )ontudo" argumenta )outinho" admite-se ho
N$!t%u) +Fen. 0 ?ubstituido sempre por ,de nos e no sardo ,de nobis N$! +'cus. 0 5ermanece id#ntico ao latim N$,*! +Dat. 0 5ermanece dativo tamb%m no romeno" mas nominativoEacusativo no sardo

2a. /e!!$a $ !*n(ula% Tu +nominativo. T*,* +dativo.  !a 4a pessoa +,tu. a situação do latim se apresentou id#ntica nas línguas rom&nicas" no geral ,T*,* % convertido geralmente em ,t* !o romeno ,B e ,B*e Q  patente observar aqui a analogia ,t*; t*e da 4a pessoa com as formas ,)*- )*e+ ver  quadro geral dos pronomes pessoais do romeno * página ;. 7 acusativo ,te tamb%m se mostrou igual: Teu) +abl. ,te($ +arcaico." ,t*($" no portugu#s ' forma tecum originou-se do ablativo te ] u) 7 arcaico ,te($ modificou-se em ,t*($ por influ#ncia de ,t*" segundo Geite de 3asconcelos 'firma-se" todavia" que ,t*u) ascende ao latim popular  e a atual forma pleonástica $nt*($ prov%m da necessidade de reforço

2a. /e!!$a $ /lu%al &$! 0 +!om. 7 , no portugu#s mostra influ#ncia de "$!!$ +)outinho" pg4:;. &$! 0 +'cus. ^ semelhança de n$! essa forma pode tamb%m e/ercer a função de ob
 9ordan atesta que no romeno" a forma , te observa-se os derivados , te" t*ne " seg6n lo dicho para ,)*ne" puesto que tanto , )e com ,te tenían una e larga +_lat 3ogal ,e abierta." el franc%s la diptong$ em ,ei" haciendo despu%s ,oi" de donde los actuales , )$* y t$*+9ordan" 5g 4;> nota 0C. ?ão correntes tais formas no rom t*ne e no sardo tene

C

 portugu#s arcaico não havia reforço +com inclusão do ,u) latino. no emprego de "$!$

Ille 0 +masc. cu
Illa  +fem. de cu
Illu* +dativo vulgar de ,ill*. !as línguas rom&nicas2 VomE9talE[r ,lu* e o dativo feminino +forma vulgar ,*llae" posteriormente ,*llae*. resultou em Vom ,e*" 9t ,le*" [r antigo ,l* =  !o franc#s a 0 O pessoa do sing ,
's línguas rom&nicas restantes não apresentam estas formas" pois elas s$ apareceram no latim falado na 9tália em %poca relativamente tardia" não alcançando assim" provincias mais distanciadas do centro do 9mp%rio+3er1 9ordan" 9bidem pg 4;> nota 0C.

:

+Fen. *llF*u! \ e lu* 5l +!om. ll*  \ *l +metafonia. + 'cus. ll$! \ eu! +lour dialetal.2 ,euH +no frmod. +Dat. *ll%u \ a eu! +a lour dialetal.2 , euH +no fr mod. +Fen. *ll%u \ eu!2 ,euH +no fr mod.  !o 5ortugu#s" enquanto que somente o acusativo latino restou nos substantivos e ad
portugu#s arcaico )e($" $)e($"  )*($" $)*($ te($" $nte($" t*($" $nt*($ !e($" $n!e($" !*($" $n!*($

portugu#s moderno $)*($ $nt*($ $n!*($

=

Gatcl n$,*!u)  lat3ulgN$!u) +'p 5robi.

Gatcl "$,*!u) latvulg "$!u)+'p 5robi.

 port'rcn$!$  portmod $nn$!$;$n$!$

  port arc ,$!$   port mod C$n"$!$

7 emprego pelo povo do pronome de tratamento você" e/plica ?aid 'li" % originado do ,uso e abuso da f$rmula "$!!a )e% (ste emprego , acabou por aplicarse a indivíduos de condição igual" ou inferior * da pessoa que fala +'li" p ;@. 7utra forma alterada de vossa merc# % "$!!an ,Guarde ,eos a -ossanc. )outinho nos fornece a seguinte linha diacrInica no uso desse pronome1 &$!!a Me% \ &$!!e)e \ &$!)e \ &$ +)outinho" pg 4=>. 's formas )e- te - !e- n$!- "$! do latim se mantiveram )om a atenção de que %  possível encontrar a pron6ncia moderna de n$! como Knu!L" e de "$! como K"u!L 'l%m disso" percebe-se a influ#ncia pelos sons dos verbos ad
portugu#s arcaico lo

portugu#s moderno o -lo -no

9llud +acus.

lo

o

-lo

-no

9llam+acus.

la

a

-a

-na

9llos+acus. 9llas+acus. 9lli +dat. 9llis+dat. Te ?e

los las li lis

os -los -nos as -las -nas li+arcaico. e lhe lis+arcaico.e lhes che +arcaico. /e+arcaico.

3ale observar que na linguagem popular de 5ortugal ainda se ouve a pron6ncia l* Huando temos um ,l seguido de semivogal diz-se que este se molha+)outinho" p 4=>. Huer se.  !a língua [riulana +[riuli" de [orum Juli" ou cidade de J6lio )%sar. falada na região norte-oriental da 9tália;" o pronome pessoal tem dupla forma" afirmativa e interrogativa e essa 6ltima torna-se enclítica do verbo Temos aqui um e/emplo na fle/ão do verbo ,Se* KSe%L no presente do indicativo ;

Uma fai/a do [riuli oriental foi ane/ada pela 9uguslávia depois da 4 a Fuerra mundial 7s primeiros documentos em [riulano remontam ao s%culo `99 3er ?%rgio Bagnani , * /riulano pp C-: in1 ,'nais do 4o (ncontro de estudos Vom&nicos Dep De Getras U[BF 0;;

;

'lguns pronomes pessoais em [riulano [orma afirmativa [orma 9nterrogativa 9 $ S$* S$6$ Se!tu Tu tu !! Lu* $l = + 6e e 6=. !al I +I !e. N$ $ !*n S*n$ &$  !e*! Se*!$ LQ% e !$n S$n$ 7 romeno mant%m os mesmos casos do latim vulgar nas formsa dos pronomes  pessoais1 Huadro geral dos pronomes pessoais em romeno

a) Nominativo E$ \ eu Tu \ tu Illu  +acus. \ el fem Illae \ ele +nom.  b. )asos com função de complemento 1 os pronomes pessoais são" no romeno" classificados em duas formas de função completiva" a forma acentuada e a nãoacentuada" nas 0a" 4a e @a pessoas do singular +refle/ivas.2 Posição Tônica

0a 4a. @a

Dat M*e t*e !*e

Posição átona

'cus )*ne t*ne !*ne

Dat )* t* !*

'cus )a te !e

 ( 4a pessoas do plural1 [ormas TInicas

ni

o

1 . Nouã

4o &$u

[ormas átonas

ne,

"- "*

' @a pessoa e as formas tInicas no acusativo1 Basc sing Illu \ el  pl  *ll* \ e*

[emin *lla \ ea *llae \ ele

0>

[ormas tInicas no dativo1 Basc [emin *llae* e* sing Illu*  lu* pl +masc e fem. *ll$%e) \ l

%$Formas átonas no dativo: Basc e fem sing1 *ll*  ?*- * Basc e fem pl1 *llae  le  !o provençal0> 0a pessoa sing *eu- eu +as formas *$- :$ são raras.

pl

)e- )* J)e*- )u*t$ %a%a

n$! )$!

 4a pessoa sing tu te

 pl "$! "$!

 @a pessoa a. forma acentuada   masc sing. el- el+ +a forma *l % mais rara. lu*- el- el+ *l- *l+ +el+" mais rara.  pl

els, elhs, lor

 7bserva-se no provençal tamb%m o emprego de formas apoiadas" assim ,n$! apoiado na palavra precedente pode perder o ,o e se reduzir a ,ns2 tamb%m ,"$! pode perder o ,o reduzindo-se a ,u! (m resumo2

. . ieu vos1 ,*e u!" , *e  !2 +o ponto alto simboliza o apoio. .  !on nos1 ,n$ n!2 . !on vos1 ,nu!- n u! +monosilábico. 0>

,Grammaire du l01ncien (roven2al  pp 4-4= Joseph 'nglade (d RlincSsiecS" 5aris 0;40

00

.  . ,S* n! #ue n$!1 #ue n!2 . . ,S*u!- !*  u! +monosilábico.2 #ue "$!1 #ue  U!

?i nos1 ?i vos1

3e
ela! ela!2 l$%

Vefle/ivo1 7bserve que a forma do singular não se distingue da plural 7 portugu#s arcaico manteve essa mesma característica at% os tempos de )am8es onde % possível encontrar pronomes como ,lhe empregado em sentido plural +Basc e fem. sing !e- !* +!e*" raro.  pl !e- !*

[ormas átonas1 estas formas" afirma 'nglade" são empregadas no caso obliquo 7s casossu
. . . sing +dat. l* 2 forma apoiada L- l+- *l+. .   +'cus. l$2 forma apoiada L.  pl

. +dat. l$%2 forma apoiada L! [em

sing +Dat.

. . l*" f apoiada l+- ll. (tc 04

  pl  

+'c.

la

+Dat. +'c.

l$% l

%$+ a forma lu%  % rara.

7s pronomes pessoais no italiano1 0 O pess sing *$ +!om.2 )e +'cus.2 a )e  +Dat.2 * )e +Fen. 4 O pess sing tu +!om.2 te  +'cus.2 a te  +Dat..2 * te  +Fen. 0 O pess pl n$* +!om.2n$*  +'cus.2 a n$* +Dat.2 * n$* +Fen. 4 O pess pl

"$* +!om.2 "$* +'cus.2 a "$*  +Dat.2 * "$* +Fen.

  's formas )e- te" que são tanto do caso acusativo como do ablativo no latim clássico passam a ser a forma casual + praepositionalis. preposicionada 7 mesmo vale  para o franc#s" o provençal" o romeno etc como vimos acima ( as formas átonas são1 )*- t* 7 ,*$do italiano possue a forma reduzida , i  permitida" contudo" apenas na  poesia e não na prosa +Beyer-GXbSe e Dovício" pg 0C:. ' @ O pessoa masculina no italiano adv%m de *lle e */!e 'ssim2 a. *lle +!om. \ e(l* + lu*. , e(l* % a prolongação da forma antervocálica *ll*  cu
0@

7 feminino2 Gat 3 +nom. *lla \ +'cus. *lla  \ +Dat. *llae* \ +Fen. *llae*u! \

9t ella +le*. le* a le* * le*

P%$n$)e ReleH*"$V  !o que diz respeito ao pronome refle/ivo" as mesmas características do latim foram mantidas nas línguas rom&nicas (sse pronome" no latim" podia adquirir o valor de  pronome pessoal da @O pessoa em estilo indireto +oratio obliqua.  !as línguas rom&nicas" acrescenta-se uma função de índice da di$tesis refle/iva ' forma pronominal no caso do refle/ivo din&mico perde aquela característica fundamental do pronome pessoal de substituir o nome +cf Vom (l se g#ndesti. ' di$tesis m%dio-passiva do latim caiu em desuso" e isso favoreceu a apro/imação dos pronomes refle/ivos aos pessoais 'ssim os pronomes pessoais de 0O" 4O" O e O  pessoas desenvolveram um valor refle/ivo Temos" portanto" o dativo do pronome pessoal +le" l#s. no espanhol que tem a variante ,se quando um pronome pessoal no acusativo o segue (/1 $e lo prometi por  le io prometi +9ordan" pg 4;C. ?egundo 9ordan o que ocorreu foi uma dissimilação do segundo palatal pela ação dos pronomes de @O pessoa com  s' em zelo \ selo" conforme segue1 illi 3 illu 4 5lliello 4 5zello 4 zelo 4 selo

3. CONCLUSÃO Vimos que os pronomes pessoais tiveram um percurso bem defnido em seu desenvolvimento. Isso mostra que nas línguas românicas se torna crucial eercer uma avalia!"o dos seus constituintes ling#ísticos sob o ponto de vista diacr$nico e comparativo. %s pronomes pessoais c&egam 's línguas (omânicas derivados sobretudo do latim vulgar. om a *un!"o de serem substitutos do nome+ os pronomes pessoais representam os verdadeiros pronomes. ,-rego: αντωνυµα + lat. ronomen). Vimos que a &eran!a pronominal do latim nas línguas românicas se trans*eriu sem rompimentos muito abruptos. /plica0se aqui as mesmas características *onticas gerais que eplicam os diversos metaplasmos que se estabeleceram nas constitui!2es das línguas dos povos romani3ados em particular onde cada um eprimiu sua 4base comum5+ o latim vulgar+ a sua maneira. /lguns dos tra!os gerais que 0

distinguem o latim vulgar das lníguas dele derivadas s"o a perda do “g”  em “Ego”,  Italiano 6 io+ Franc7s – jo > je+ roven!al 6 jo+ 8span&ol 6 yo e assim por diante. 9onori3a!"o das surdas intervocálicas no ocidente e a sua conserva!"o no oriente e etc.

% uso dos nomes pessoais latinos+ no nominativo+ mani*estavam 7n*ase. No eemplo que se segue a 7n*ase  dada para o dono da a!"o: Ego clamo.,9ou eu quem grito). uanto ao genitivo+ as línguas analíticas o eprimiram com o uso de preposi!2es: Tui 0 4de ti5; Vestrum 6 4de v= pessoas+ pois+ s"o essas pessoas gramaticais que constituem o eio do diálogo. / ?= pessoa  de sentido re@eivo e n"o tem no latim um pronome específco. % pronome ille+ de valor espacial+ para re*er7ncia ausente do discurso em quest"o resultou em epress"o da ?= pessoa na maior parte das línguas românicas.

5. Avaliação fnal ,eposi!"o das difculdades) / bibliografa indicada se mostrou insufciente para satis*a3er a grande curiosidade que nos suscitou a pesquisa+ por eemplo+ na eplica!"o comparativa do por qu7 as diversas línguas românicas optaram por uma específca mudan!a *ontica e sua correspondente demonstra!"o.,assimila!"o+ dissimila!"o+ síncope+ e*erese+ ap
procurávamos estar dispersa. 8m geral+ isto se *a3 de modo condensado. 9e talve3+ por eemplo+ &ouvesse alguma tabela da evolu!"o diacr$nica dos pronomes seria mel&or para situá0los em seu desenvolvimento e+ qui!á compreend70los como um todo.

5. i!lio"rafa 'G9" ?aid B ,Gramática )istórica da Língua (ortuguesa in1 Niblioteca Nrasileira de [ilologia (d Belhoramentos Vio de Janeiro 0;4: N7UV)9(" Qdouard , %l&ments de Linguistique Romane 5g ;@  O (d RlincSsiecS  5aris 0;C )7UT9!A7" 9smael de lima ,Gramática )istórica 9n1 Niblioteca Nrasileira de [ilologia no " pág 4:=" a(d Givraria 'cad#mica V< 0;= 97VD'!" 9orgu 1 , Manual de lingüística Románica pg 4:; e ss (ditorial Fredos Badrid 0;:4 B((V-GNR(" " e D73YD97" [ ,Grammatica $torica della Língua e ,ei  ,ialetti 6taliani (d Della Veal )asa" Bilano 0;0; BUV')A)7" A , Língua Grega pp 0C@-0C vol9 (d 3ozesEDiscurso" ?ão 5aulo 4>>0 (ID8I(%+ 8rnesto arneiro 4Estudos Gramaticais e Filológicos5 in: %bras completas Vol. ? 8d. /guiar e 9ousa ltda. Da&ia 1EG. (HN/I+ aulo 4Não Perca o Seu Latim 5 8d. Nova Fronteira 1EJ. KICCI/L9+ 8dMin D. 4 Do Latim ao Portugus 5 trad. /nt$nio ouaiss in: ol. de Filologia III Linistrio da 8duca!"o e ultura+ Instit. Nac. do Civro 1EO1

#ena$o Ara%jo &ilolo"ia #o'(ni)a ** +ro. runo asse$o --

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