UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI Campus Alto Paraopeba
Engenharia de Bioproceo Bioproceo
IND!S"RIA DE PRODU#ÃO DE $A$%A#A
Arianne Tairy Tairyne ne de Souza. Edvaldo Pereira Rocha Júnior. Natália Modesto. Samara Mayra Soares. Tamires Faria. ales!a Ste"hanie da #ruz.
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&' IN"ROD IN"RODU#Ã U#ÃO O AO PROJE PROJE"O "O DE PRO$ PRO$ESS ESSOS OS $ "ro, "ro,et eto o de "ro "rocess cessos os 8 um con, con,un unto to de ativ ativid idad ades es -ue -ue incl inclue uem m a conce"/o3 o dimensionamento e a avalia/o do "rocesso "ara o9ter um "roduto dese,ado em9asado na "es-uisa árdua3 -ue envolve tanto a multidisci"linaridade -uanto a interdisci"linaridade. Em um "ro,eto de "rocessos3 deve ser 6eito um "lane,amento ade-uado -ue deve conter uma se-u:ncia clara e l12ica dos eventos com in7cio3 meio e 6im de6inidos. $ o9,etivo do "ro,eto tam98m deve ser claro e de6inido e o "ro,eto deve a"resentar tam98m in6orma;es3 como tem"o e custos. A im"ortecu/o das eta"as do "ro,eto.
&'&E(preendedori(o Nos dias atuais3 "ara se destacar em um mercado -ue está cada vez mais com"etitivo 8 "reciso a"resentar um "er6il inovador3 tal "er6il está relacionado ? caracter7stica em"reendedora -ue o homem "ode "ossuir. A "alavra em"reendedorismo ori2ina=se da "alavra de ori2em 6rancesa @ent @entre re"e "ern rneu eur r33 -ue -ue si2n si2ni6i6ic ica a @a-u @a-uel ele e -ue -ue está está entr entre e ou inte interm rmed ediá iári rio o.. $ em"reendedorismo sem"re esteve "resente na vida do homem e 6oi a ca"acidade em"reendedora -ue "ermitiu a evolu/o e o sur2imento de novos "rodutos3 servios e tecnolo2ias no mercado. A"esar de ter estado "resente em toda a hist1ria da civiliza/o3 o termo em"reendedorismo 8 um termo relativamente novo. #om o "ass "assar ar do tem" tem"o3 o3 o term termo o em"r em"ree eend nded edor oris ismo mo dei> dei>ou ou de ser ser e>cl e>clus usiv ivam amen ente te relacionado a em"resas e "assou a ser considerado um com"ortamento. J. Schum"eter B*CD a6irma -ue @a ess:ncia do em"reendedorismo está na "erce"/o e a"roveitamento de novas o"ortunidades. Assim3 em"reendedor3 "ode ser de6inido como al2u8m -ue en>er2a o"ortunidades em situa;es -ue "essoas comuns veem a"enas "ro9lemas. Em"reendedores s/o "essoas visionárias3 -ue -uestionam e arriscam e3 acima de tudo3 -uerem al2o di6erente. Em"reendedores "ossuem al2umas caracter7sticas em comum3 -ue "odem ser enunciadas comoG 9uscam o"ortunidades e tem iniciativaH correm riscos3 riscos 3
estes -ue muitas vezes s/o calculadosH s/o "ersistentesH encontram 6ormas mais e6icazes de 6azer as coisas de maneira mais rá"ida e3 "rinci"almente3 s/o "ersistentes3 tendo a ca"acidade de mudar de estrat82ia diante de um o9stáculo ou desa6io. Al8m destas caracter7sticas3 "ode=se citar aindaG curiosidade3 em"enho3 6oco em o9,etivos3 toler
&')Deen*ol*i(ento de no*o prod+to ,DNP$ advento da economia 2lo9alizada e de alta com"etitividade 6az com -ue as em"resas 9us-uem alternativas "ara -ue "ossam so9reviver em um mercado cada vez mais concorrido. $ desenvolvimento de novos "rodutos 8 uma 6erramenta 2erencial considerada um meio 6undamental da manuten/o de em"resas no mercado3 2arantindo sustenta/o na com"etitividade das mesmas. Se2undo #raI6ord B*CCD3 "ode=se destacar cinco cate2orias de novos "rodutos3 como se se2ueG • •
Produtos novos para o mundo: consiste em "rodutos totalmente inovadores. Entrada em novas categorias: s/o "rodutos -ue 6azem com -ue a em"resa
entre em uma nova cate2oria. •
Adições nas linhas de produtos: s/o "rodutos -ue s/o e>tens;es de linha3 ou
•
se,a3 -ue com"lementam os "rodutos ,á 6a9ricados "ela indústria. Melhorias de produtos existentes: s/o "rodutos melhoradosa"er6eioados
•
-ue su9stituem os "rodutos ,á e>istentes. Reposicionamentos: consiste em "rodutos ,á e>istentes -ue s/o colocados em novos mercados3 -ue s/o destinados ? um novo uso. Para se manterem no mercado3 as em"resas devem ser din
inovadoras e estar sem"re lanando no mercado "rodutos novos ou melhorados3 o -ue si2ni6ica -ue3 ser inovador n/o 8 necessariamente "roduzir al2o cem "or cento novo e3 sim3 a"er6eioar um "roduto de 6orma -ue ele se torne mais com"etitivo no mercado. E>istem inúmeros 6atores -ue in6luenciam o desenvolvimento de novos "rodutos3 dentre eles3 destaca=seG a ada"ta/o do "roduto ao mercadoH a e>ist:ncia de um am9iente com"etitivo 6avorávelH estrutura or2anizacional da em"resa ade-uada e a"oio da dire/o 2eral da em"resa e su"erioridade tecnol12ica do "roduto. 4
Para o desenvolvimento de um novo "roduto deve=se analisar o am9iente interno e o am9iente e>terno. #omo análise de am9iente interno destaca=se a determina/o dos "ontos 6ortes e 6racos do "roduto3 isso "ermite determinar como a em"resa está inserida no mercado e -ual 8 seu estado com"etitivo. A análise de "ontos 6ortes e 6racos "ermite a identi6ica/o de o"ortunidades3 9em como a identi6ica/o de ameaas e insucesso do "roduto. A análise do am9iente e>terno consiste na identi6ica/o de ameaas e o"ortunidades3 -ue s/o 6atores -ue est/o 6ora do conte>to da em"resa. A 6i2ura * re"resenta es-uematicamente a rela/o de 5NP com os am9ientes e>terno e interno.
Fig+ra &. Rela/o do desenvolvimento de novos "rodutos com o am9iente e>terno e interno.
)' ES$OL%A DA IND!S"RIA E LO$ALI/A#ÃO A "rodu/o de cachaa 8 uma atividade 9astante "romissora3 "ois ela 8 muito consumida internamente e os seus 7ndices de e>"orta/o v:m aumentando ao lon2o dos anos. A Alemanha lidera com a"ro>imadamente K)L das e>"orta;es. $ %rasil 8 "rinci"al "rodutor mundial de cachaa e a mesma 8 a "rimeira 9e9ida destilada mais consumida no mundo e "rimeira no %rasil3 6icando atrás a"enas da vodca e do so,u B9e9ida destilada ori2inária da #oreia e 6eita de arroz. No ano de ()*(3 a "rodu/o 9rasileira de cachaa 6oi estimada em *3 9ilh;es de litros movimentando D 9ilh;es de reais "or ano em sua cadeia "rodutiva. A catalo2a/o do Minist8rio da A2ricultura3 Pecuária e A9astecimento re2istra .*( marcas de cachaa em circula/o no %rasil3 com desta-ue "ara os estados de Minas 'erais B*.D marcas. S/o Paulo contri9ui com B+D+3 Rio 'rande do Sul BKK3 Rio de Janeiro B(3 Santa #atarina B(K3 Es"7rito Santo B(K3 #eará B*+C3 Pernam9uco B*K)3 Paraná B*)3 'oiás BC) e Para79a B. 5
Ainda de acordo com in6orma;es do #entro %rasileiro de Re6er:ncia da #achaa3 o consumo nacional de cachaa "or ha9itante3 em ()*(3 situou=se em torno de **3 litros "or ano3 ao se considerar a "o"ula/o com idade entre * e C anos. Esse consumo ainda 8 in6erior 6rente a outras 9e9idas3 dentre as -uais a cerve,a Bem torno de **D litros anuais "or ha9itante3 ao se considerar a "o"ula/o entre * e C anos e o re6ri2erante Ba"ro>imadamente litros anuais per capita3 ao se considerar toda a "o"ula/o 9rasileira. A cachaa 8 um "roduto -ue "ode ser misturado com outros ti"os de 9e9ida3 o -ue aumenta ainda mais o seu consumo. #ontando com a"ro>imadamente ) mil "rodutores3 os estados maiores -ue mais "roduzem cachaa no %rasil s/oG S/o Paulo3 Pernam9uco e #eará. Minas 'erais concentra a "rodu/o de cachaa artesanal BK)L da "rodu/o 9rasileira 8 de cachaa de alam9i-ue e D)L da "rodu/o 8 de cachaa de coluna ou industrial. E deste total de "rodutores CL s/o de "e-uenos e microem"resários. Para 6a9ricar cachaa n/o 8 necessário contar com um ca"ital 6inanceiro muito 2rande3 "ois 8 "oss7vel montar 6á9ricas caseiras3 -ue e>i2em estruturas "e-uenas e s/o ca"azes de "roduzir uma 9e9ida de 9oa -ualidade.
)'& %it0rico da $acha1a Anti2amente3 "ara se ter melado no %rasil3 os escravos colocavam o caldo da cana=de=aúcar em um tacho e levavam ao 6o2o. N/o "odiam "arar de me>er at8 -ue uma consist:ncia cremosa sur2isse. 4m dia3 cansados de tanto me>er e com servios
ainda
"or
terminar3
os
escravos
sim"lesmente
"araram
e
o melado desandouO $ azedo do melado anti2o era álcool3 -ue aos "oucos 6oi eva"orando e 6ormou 2oteiras no teto do en2enho3 -ue "in2avam constantemente. Era a cachaa3 ,á 6ormada3 -ue "in2ava. 5a7 o nome "in2a. Quando a "in2a 9atia nas suas costas marcadas com as chi9atadas dos 6eitores3 ardia muito. Por isso deram o nome de á2ua=ardente. )') Obten12o da (at3ria4pri(a 0ntroduzida no "er7odo colonial3 a cana=de=aúcar se trans6ormou em uma das "rinci"ais culturas da economia 9rasileira. conhecida "or suas caracter7sticas "eculiaresG uma "lanta 6ina de 6ormato cil7ndrico3 6olhas 2randes e "ode alcanar at8 seis metros de altura. $s "8s de cana=de=aúcar s/o cultivados em locais de clima tro"ical ou su9tro"ical. Al2umas caracter7sticas im"ortantes devem ser levadas em considera/o "ara escolha das variedades da cana3 como a matura/o3 -ue "ode ser tardia ou
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"recoceH aus:ncia de 6lorescimentoH resist:ncia a doenasH teor de sacaroseH 6acilidade de des"alha e aus:ncia de ,oal. $ 6lorescimento da cana 8 uma caracter7stica indese,ada "ara a "rodu/o da cana=de=aúcar3 "ois ele acarreta uma s8rie de "re,u7zos "ara a cultura.Quando a cana 6loresce os colmos "aram de emitir novos entren1s e iniciam um "rocesso conhecido como iso"oriza/o. Esse "rocesso se constitui na sa7da "ermanente de á2ua das c8lulas do "ar:n-uima da "lanta e como conse-u:ncia3 tem=se a redu/o da densidade e do "eso da cultura Bas "erdas em "eso "odem che2ar a K)L em canas com alto 7ndice de 6lorescimento. $ melhoramento "ara resist:ncia a doenas 8 um dos "rinci"ais o9,etivos do melhoramento. 0sto "or-ue o controle de doenas atrav8s do uso de variedades resistentes 8 o mais 9arato e de 6ácil utiliza/o. $utras vanta2ens s/o a menor a2ress/o ao meio am9iente Bcom"arado com o uso de a2rot1>icos3 ao a2ricultor B-ue 6ica menos e>"osto aos a2rot1>icos e ao consumidor -ue "ode consumir "rodutos sem a2rot1>icos. $ "rocesso de matura/o da cana=de=aúcar "ode ser de6inido como o "rocesso 6isiol12ico -ue envolve a 6orma/o de aúcares nas 6olhas e seu deslocamento e armazenamento no colmo. Pode=se3 ainda3 de6inir a matura/o da cana so9 tr:s as"ectosG 9otimo armazenamento de aúcar BsacaroseH econmicoG -uando a cana atin2e o teor m7nimo de sacarose de *KL do "eso do colmo3 necessário "ara -ue "ossa ser viável industrialmente. $ ,oal 8 uma cana com muita "ilosidade nas 6olhas al8m de di6icultar a colheita manual Bdá coeira3 limita o consumo "or vacas e outras cate2orias 9ovinas. $ desem"enho do canavial de"ende dos se2uintes as"ectosG variedade da cana3 ada"ta9ilidade ao am9iente3 condi;es edá6icas Bcaracter7sticas do solo3 sistema de "rodu/o em"re2ado3 colheita3 carre2amento e trans"orte e condi;es climáticas. $ ideal 8 -ue tenhamos uma 8"oca -uente e chuvosa -ue irá 6avorecer a 9rota/o3 "er6ilhamento e crescimento3 se2uida de outra mais 6ria e seca "ro"iciando condi;es "ara o re"ouso 6isiol12ico e conse-uentemente acúmulo de sacarose nos colmos3 atin2indo assim a matura/o.
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A cana=de=aúcar 8 uma mat8ria="rima "erec7vel B( horas3 tem"o má>imo entre a rece"/o e a moa2em3 um tem"o e>cedente a este "ode acarretar s8rios "re,u7zos a -ualidade do "roduto.
)'5 Locali6a12o da ind7tria e ecoa(ento da prod+12o A indústria estará localizada na re2i/o sudeste3 no estado de S/o Paulo. Tal localiza/o 6oi escolhida "or-ue S/o Paulo 8 o maior "rodutor de cana de aúcar do %rasil3 e maior "rodutor de cachaa industrial3 as "lanta;es estar/o localizadas "r1>imas a rodovias3 o -ue 2arante o tem"o m7nimo de ( horas entre as eta"as de rece"/o e moa2em e tam98m 6acilita a entre2a dos "rodutos ao mercado consumidor.
)'8 Legila12o 9+e en*ol*e +(a ind7tria de cacha1a A cachaa vem sendo "roduzida há mais de )) anos "or a2ricultores e em"resários -ue mant:m a tradi/o de suas 6am7lias e "roduzem 1timas 9e9idas. 5o mesmo modo3 a cada dia sur2em novos en2enhos3 criados "or em"reendedores -ue en>er2am na "rodu/o de cachaa um e>celente ne21cio. Nas duas situa;es3 há muitos casos de cachaas de -ualidade -ue n/o se @trans6ormam em ne21cios de sucesso. S/o "rodutores de cachaa e "ro"rietários de en2enho -ue se es"ecializam na "rodu/o3 mas -ue n/o conse2uem com"letar as eta"as do "rocesso de cria/o e 6ormaliza/o de sua em"resa e de sua marca de cachaa. #om isto3 9ons ne21cios se "erdem e 9oas cachaas 6icam @"resas ?s vendas clandestinas. As "ortas do mercado interno e e>terno n/o se a9rem aos "rodutos sem re2istro. $ mercado 9rasileiro vem se tornando cada vez mais dini2ente -uanto ? -ualidade dos "rodutos. A -ualidade da cachaa 8 6undamental "ara sua aceita/o no mercado interno. Mas3 s1 -ualidade n/o 9asta. "reciso estar re2istrado e le2alizado3 os consumidores n/o valorizam marcas @clandestinas. E>iste tam98m o mercado internacional3 -ue tem aceitado muito 9em a 9e9ida 9rasileira. ivemos em uma era 2lo9alizada e muitas "ortas t:m se a9erto "ara os "rodutos nacionais. Nos "r1>imos anos o %rasil será "alco de 2randes eventos es"ortivos3 rece9erá muitos turistas e será ainda mais divul2ado no mercado e>terno. Para a"roveitar essas e outras o"ortunidades de mercado 8 im"ortante estar le2alizado. Para "roduzir de 6orma @le2al3 sem medo de ter o en2enho e sua
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cachaa a"reendida em uma 6iscaliza/o3 8 necessário atender ?s normas esta9elecidas "ela le2isla/o tri9utária3 sanitária3 de "rodu/o e am9iental.
)'8'& Para +( in:cio de e(preendi(ento A orienta/o "ara -uem "retende iniciar um em"reendimento na "rodu/o de cachaa 8 comear "elo "lane,amento. im"ortante ela9orar um Plano de Ne21cios e um Pro,eto T8cnico. Em9ora n/o se,am documentos o9ri2at1rios "ara a le2aliza/o de uma em"resa de "rodu/o ou comercializa/o de cachaa3 esses documentos s/o vitais "ara a instala/o e o sucesso da nova em"resa. Em"reendimentos -ue tra9alham com alimentos e 9e9idas "recisam ser muito 9em "lane,ados e o Pro,eto T8cnico 8 o documento mais im"ortante na instala/o de uma 6á9rica de cachaa. $ novo ne21cio deve se iniciar com a ela9ora/o de um Pro,eto T8cnico. Este "ro,eto deve atender ? le2isla/o3 "ois a "rodu/o de cachaa 8 re2ulamentada "or várias leis e instru;es normativas. #omo o "ro,eto deve atender leis e normas es"ec76icas da "rodu/o de cachaa3 o t8cnico res"onsável "ela sua ela9ora/o deve conhecer as e>i2:ncias relativas a cada tema e ? le2isla/o. necessário -ue o t8cnico e o "rodutor conheam o #1di2o Sanitário Munici"al3 6azendo uma consulta ? Pre6eitura. Al8m disso3 as atividades econmicas da maioria das cidades s/o re2ulamentadas "elo Plano 5iretor 4r9ano -ue determina o ti"o de atividade -ue "ode 6uncionar em determinado endereo. $ local de instala/o da nova em"resa deve estar de acordo com esse "lano.
)'8') Para +( prod+tor legali6ar o e+ e(preendi(ento ;< e=itente Quem ,á "roduz cachaa de modo in6ormal e -uer aumentar sua "rodu/o e comercializar le2almente seu "roduto deve 6azer o "rocesso de re2istro da em"resa e do "roduto. Neste caso3 as recomenda;es "ara -uem ,á está "roduzindo s/o as mesmas dadas "ara -uem vai iniciar na atividade. A am"lia/o e as melhorias necessárias no en2enhoH a cria/o e o re2istro de uma marca de cachaaH e os custos do "rocesso de re2istro e de comercializa/o 6ormal Btri9uta/o devem ser considerados. Por isso3 o tra9alho deve comear com o "lane,amento3 "ara avaliar a via9ilidade e o retorno do investimento. Assim3 nada melhor do -ue comear ela9orando um 9om Plano de Ne21cios3 o -ual deverá considerar todas as im"lica;es e necessidades do "rocesso "ara 6ormaliza/o do ne21cio. 9
)'8'5 Pri(eiro pao para e legali6ar a prod+12o da cacha1a Para se le2alizar o em"reendimento o "rimeiro "asso 8 6azer a consulta comercial -ue nada mais 8 -ue de6inir o local onde a atividade econmica será desenvolvida. A Pre6eitura Munici"al da circunscri/o da em"resa 8 -ue dará a concess/o "ara o 6uncionamento. Pode ser solicitada atrav8s de re-uerimento "adr/o e "rotocolada na Pre6eitura. Em se2uida vem o "rocesso de veri6ica/o de nome e marca -ue tem como o9,etivo veri6icar se e>iste al2uma em"resa re2istrada com o nome "retendido "ara a em"resa e "ara a marca -ue será utilizada "ara a 6a9rica/o de cachaa ou a2uardente. A marca identi6ica o "roduto. $ direito de e>clusividade so9re uma marca deve ser re-uerido ao 0NP0 "or "essoa 67sica ou ,ur7dica -ue e>era atividade l7cita3 e6etiva e com"at7vel com o "roduto -ue a marca visa assinalar. Para o9ter o re2istro3 a marca ou sinal escolhido tem -ue estar dis"on7vel. 0sso "or-ue3 no %rasil3 2anha o re2istro -uem de"osita o "edido "rimeiro3 salvo al2umas e>ce;es. 5esse modo3 se a marca ou sinal escolhido "or voc: "ara identi6icar seu "roduto ,á estiver re2istrado e "rote2ido no 0NP03 ele n/o estará dis"on7vel. E mais3 se voc: estiver usando uma marca -ue se,a re2istrada "or outra em"resa3 ela "ode entrar com "rocesso contra a sua. No "rocesso da Junta #omercial voc: ela9orar e re2istra o contrato social. Neste "asso3 os #PFs dos s1cios s/o "es-uisados "ara veri6icar os antecedentes ,unto a Receita Federal.
No "rocesso de #adastro Nacional de Pessoas
Jur7dicas 6az=se o cadastro administrado "ela Receita Federal do %rasil -ue re2istra as in6orma;es cadastrais das "essoas ,ur7dicas e de al2umas entidades n/o caracterizadas como tais. BMEU$3 ()* Na solicita/o da 0nscri/o na 6azenda Estadual 8 realizado na secretaria da 6azenda e tem como o9,etivo re2istrar a em"resa na Secretaria da Fazenda Estadual3 o9tendo=se o número de cadastro da 0nscri/o Estadual B0E. No Alvará de 6uncionamento da em"resa e Uicena Sanitária o 1r2/o res"onsável 8 a Pre6eitura Munici"al e Secretaria Munici"al da Fazenda e i2il
re2istro será analisada e concedida3 a"1s vistoria e valida/o "elo 6iscal 6ederal a2ro"ecuário. A"1s a concess/o do re2istro3 a em"resa deve solicitar3 na mesma su"erintend:ncia3 o re2istro da 9e9ida -ue "retende "roduzir3 in6ormando sua com"osi/o3 -ue será analisada se2undo os "ari2:ncias le2ais. No Re2istro na Secretaria da Receita Federal do %rasil & SRF%3 o9t8m o o9ter o selo de controle do 0m"osto so9re Produtos 0ndustrializados B0P0 e a Matr7cula no 0nstituto Nacional do Se2uro Social & 0NSS3 o "rodutor cadastra=se no 0nstituto Nacional de Se2uridade Social. $ cadastramento e "a2amento do 0NSS 2arantem o sustento do tra9alhador e de sua 6am7lia -uando ele "erde a ca"acidade de tra9alho "or motivo de doena3 acidente3 2ravidez3 "ris/o3 morte ou idade avanada.
)'8'8 Regitro no >APA No re2istro do MAPA descrito acima inclui duas eta"asG
Re2istro do esta9elecimento. Re2istro do "roduto.
Estas duas eta"as s/o 6undamentais e uma n/o e>clui a outraO Muitos "rodutores e em"resários3 a"1s terem 6eito o re2istro da em"resa Besta9elecimento no Minist8rio3 es-uecem -ue todos os seus "rodutos tam98m devem ser re2istrados.
)'8'8'&
Regitro do etabeleci(ento de bebida
Todos os esta9elecimentos comerciais -ue tra9alham com 9e9idas3 vina2res3 6ertilizantes3 inoculantes e corretivos devem o9ter re2istro no Minist8rio da A2ricultura. $ Minist8rio da A2ricultura re2istra e 6iscaliza 9e9idas alco1licas e n/o alco1licas. A -ualidade na ela9ora/o e industrializa/o desses "rodutos deve ser atestada "ara -ue n/o o6eream riscos ? saúde humana. As mat8rias="rimas inade-uadas "ara consumo devem ser isoladas durante os "rocessos "rodutivos "ara evitar contamina/o -u7mica3 67sica ou micro9iol12ica. As 9e9idas tam98m devem ser rotuladas3 com in6orma;es do "rodutor ou 6a9ricante3 do "adronizador ou im"ortador. No r1tulo tam98m deve constar o número do re2istro do "roduto no Minist8rio da A2ricultura ou do esta9elecimento im"ortador 11
= -uando 9e9ida im"ortada = al8m da denomina/o do "roduto3 os in2redientes e in6orma;es necessárias. A ins"e/o e a 6iscaliza/o desses "rodutos s/o 6eitas "elas Su"erintend:ncias Federais de A2ricultura nos estados em con,unto com a #oordena/o='eral de inhos e %e9idas B#'%. $ re2istro do esta9elecimento no Ma"a 8 o9ri2at1rio BUei nX .C**CC3 cc 5ecreto nX +.D*3 de de ,unho de ())C "ara -uem "roduz 9e9idas com 6ins comerciaisO $ re2istro 8 realizado de acordo com a atividade desenvolvida. Para vender o "roduto 6inal en2arra6ado3 a em"resa deverá ter re2istro tam98m como En2arra6ador ou Envasilhador. Por outro lado3 se a em"resa n/o "roduz3 mas "adroniza e en2arra6a ou envasilha3 deverá ter o re2istro como Padronizador e Envasilhador ou En2arra6ador. $ re2istro 8 isento de custos e n/o há necessidade de nenhum intermediário & o "rodutor ou em"resário "ode assumir o "rocesso e ir direto ao Minist8rio. 5eve ser realizado "ara cada unidade da em"resa3 ou se,a3 "or endereo de localiza/o. Se o "rodutor tiver o en2enhodestilaria em um local ou endereo3 e 6izer o en2arra6amento em outro endereo3 s/o necessários dois re2istros. válido "or dez anos em todo o territ1rio nacional. $ em"resário deve 6azer um "edido 6ormal de renova/o de re2istro ,unto ao Ma"a at8 K) dias antes do vencimento deste.
)'8'8')
Regitro de prod+to
$ re2istro de "roduto deve ser 6eito "ara cada marca de cachaa ou "or sua res"ectiva com"osi/o. A em"resa terá -ue 6azer o re2istro da cachaa envelhecida3 da cachaa n/o envelhecida3 da cachaa reserva etc. A em"resa terá -ue 6azer tantos re2istros -uantas 6orem as suas marcas ou com"osi;es. Tem validade em todo o territ1rio nacional. 4ma vez re2istrado o "roduto3 s1 "oderá ocorrer altera/o em sua marca eou seus in2redientes mediante "r8via a"rova/o "elo Ma"a. A"esar do desta-ue o9tido "ela cachaa nos últimos anos3 uma 2rande "arcela dos "rodutores3 comerciantes e consumidores n/o sa9e -ual a di6erena entre a2uardente e cachaa. A2uardente 8 o nome de -ual-uer 9e9ida o9tida a "artir da 6ermenta/o de ve2etais doces. Já cachaa 8 o nome da a2uardente de cana=de=aúcar. BM$TA3 ()*
)'8'? Rot+lage( da cacha1a 12
A rotula2em 8 um canal de comunica/o entre o vendedor e o consumidor. Por meio do r1tulo da 9e9ida3 o "rodutor tem a "ossi9ilidade de mostrar aos seus clientes a com"osi/o do seu "roduto e seu di6erencial em rela/o a "rodutos similares. 5esta 6orma3 os dizeres no r1tulo devem ser claros3 o9,etivos3 n/o "odem dei>ar dúvidas. Al8m desses as"ectos3 a cria/o de um r1tulo deve considerar os as"ectos e>i2idos "or leiO E>istem leis es"ec76icas so9re rotula2em e -uais s/o os @dizeres o9ri2at1rios B5ecreto nX +D*())C3 arts.*) e **. $s dizeres o9ri2at1rios s/oG
A denomina/o com"leta do "roduto B#achaa. A marca comercial. Produzido e En2arra6ado "orG Braz/o social ou Padronizado e En2arra6ado
"orG Braz/o social. $ endereo. $ #NPJ. $ número do Re2istro do Produto no Minist8rio da A2ricultura. $ conteúdo l7-uido. A com"osi/o. Número do Uote. A validade BProduto n/o "erec7vel. A e>"ress/o @0ndústria %rasileira. $ teor alco1lico em "orcenta2em "or volume BL vol As se2uintes 6rases de advert:ncia3 em desta-ueG @Evite o consumo
e>cessivo de álcool e @Proi9ido venda a menores de * anos. A declara/o se o "roduto cont8m ou n/o 2lúten. A cachaa e a a2uardente
de cana n/o cont:m 2lúten.
$9serva;es so9re a le2isla/o de rotula2em de cachaa N/o 8 e>i2ida a indica/o do "razo de validade "ara 9e9idas alco1licas -ue
contenham *)L Bvv ou mais de álcool. A rotula2em nutricional n/o se a"lica a 9e9idas alco1licas. $ r1tulo da 9e9ida n/o deverá conter in6orma/o -ue suscite dúvida ou -ue se,a 6alsa3 incorreta3 insu6iciente ou -ue venha a induzir a e-u7voco3 erro ou con6us/o3 em rela/o ? identidade3 com"osi/o3 classi6ica/o3 "adroniza/o3 natureza3 ori2em3 ti"o3 -ualidade3 rendimento ou 6orma de consumo da 9e9ida3 nem lhe atri9uir -ualidade tera":utica ou medicamentosa. $ Ma"a "oderá recusar o re2istro ou cancelar re2istro ,á concedido de -uais-uer dos "rodutos3 caso a rotula2em3 em9ala2em ou -uais-uer outras caracter7sticas "ossam induzir o consumidor a erro -uanto ? classe3 ti"o ou natureza do "roduto. A 9e9ida destinada e>clusivamente ? e>"orta/o "oderá ser ela9orada3 denominada e rotulada de 13
acordo com a le2isla/o3 usos e costumes do "a7s a -ue se destina3 sendo "roi9ida a sua comercializa/o no mercado interno B5ecreto nX +.D*())C3 art. *. E dever/o conter a e>"ress/o @Somente "ara e>"orta/o & "roi9ida a venda no %rasil B5ecreto nX D.(*(3 de * de ,unho de ()*).
5
S@N"ESE DE PRO$ESSOS Para o9ter a 9oa -ualidade da cachaa de alam9i-ue 8 necessário a
im"lanta/o do "ro,eto de "rocessos. Ao se de6inir al2uns "aro2rama de "rocesso 8 uma 9oa 6erramenta "ara se identi6icar tais eta"as no "rocesso.
5'& Se2o Reacional 5'&'& >oage( A cana=de=aúcar deve estar madura3 6resca e lavada com á2ua "otável. 5eve ser mo7da3 at8 no má>imo ( horas de colhida. A cana deve ser mo7da num "razo má>imo de K+ horas. As moendas se"aram o caldo do 9a2ao3 -ue será usado "ara a-uecer as 6ornalhas do alam9i-ue. $ caldo da cana 8 decantado e 6iltrado "ara3 em se2uida3 ser "re"arado com a adi/o de nutrientes e levado ?s dornas de 6ermenta/o.
5'&') Filtra12o e Decanta12o A"1s a moa2em há im"urezas "resentes no caldo de cana3 a 6iltra/o e decanta/o -ue tem "or o9,etivo retirar essas im"urezas. $ a,uste do teor de aúcar do caldo3 de 6orma a atin2ir o "onto ideal de 6ermenta/o3 entre *X e *+X 9ri>3 8 6eito com á2ua lim"a3 inodora3 incolor3 sem 2ermes "ato2:nicos e dentro dos "adr;es de "ota9ilidade.
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5'&'5 Fer(enta12o #orres"onde a eta"a em -ue o caldo de cana 8 6ermentado "ara se o9ter o mosto. #omo a cachaa artesanal n/o "ermite o uso de aditivos -u7micos3 a á2ua "otável3 o 6u9á de milho e o 6arelo de arroz s/o os in2redientes -ue se associam ao caldo da cana "ara trans6ormá=lo em vinho com 2radua/o alco1lica3 atrav8s da a/o das leveduras. A zona 1tima de tem"eratura "ara multi"lica/o das leveduras 8 um "ouco menor do -ue a de 6ermenta/o Btrans6orma/o do aúcar em álcool. $ 6ermento tem 6avorecida a sua multi"lica/o a uma tem"eratura em torno de (X #. As leveduras -ue 6ermentam o caldo s/o conhecidas como "8 de cu9a3 lo2o "eriodicamente3 -uando o "rodutor de cachaa veri6icar -ue o rendimento da 6ermenta/o de determinada dorna está com a "rodu/o de a2uardente decaindo3 deve=se realizar o tratamento do "8=de=cu9a ou 6ermento Bane>o ta9ela. Preventivamente3 esse tratamento do "8=de=cu9a "ode ser realizado3 "elo menos3 de * em * dias. 5urante a 6ermenta/o deve=se ter o controle das variáveis -ue controlam o "rocesso comoG tem"eratura3 "Y3 o>i2:nio do ar3 "8 de cu9a3 6ermento3 etc.
5') Se2o de Separa12o 5')'& Detila12o $ mosto 6ermentado3 a "artir de a2ora denominado vinho3 está "ronto "ara ser destilado e dar ori2em ? cachaa. $ vinho deve ser destilado3 imediatamente3 evitando=se -ue o álcool se trans6orme em vina2re3 "rovocando3 em conse-u:ncia3 uma "iora no 2osto da a2uardente. $ vinho de cana "roduzido "ela levedura durante a 6ermenta/o 8 rico em com"onentes nocivos ? saúde3 como alde7dos3 ácidos3 9a2aos e 9act8rias3 mas "ossui 9ai>a concentra/o alco1lica. #omo a concentra/o 6i>ada "or lei 8 de K a o'U3 8 "reciso destilar o vinho "ara elevar o teor de álcool. $ "rocesso 8 6azer 6erver o vinho dentro de um alam9i-ue de co9re3 "roduzindo va"ores -ue s/o condensados "or res6riamento e a"resentam assim 2rande -uantidade de álcool et7lico. A cachaa de ca9ea3 o9tida na 6ase inicial da destila/o3 8 rica em su9st
"roduto destilado. A cachaa de cauda3 ou @á2ua 6raca3 a"resenta um maior teor de su9st
5')') Ar(a6ena(ento $ envelhecimento 8 a eta"a de matura/o da cachaa at8 che2ar ? condi/o de consumo e "osterior en2arra6amento. $ ti"o de madeira dos 9arris de envelhecimento con6ere a tonalidade da cachaa. 4m e>em"lo3 A cachaa de selo $uro3 com tonalidade mais amarelada e sa9or mais encor"ado3 8 envelhecida em 9arril de carvalho. Já a matura/o da cachaa Prata3 a tradicional Z9ran-uinha[3 -ue "ossui sa9or mais leve3 8 6eita durante * meses em 9arril de Je-uiti9á=rosa.
5'5 Se2o de Utilidade A sess/o de utilidades consiste nos su9"rodutos resultantes das eta"as anteriores da "rodu/o3 e -ue "odem ser rea"roveitados "ara serem a"licados nessas eta"as do "rocesso. $ 9a2ao "ode ser utilizado "or e>em"lo "araG alimentar 6ornalha3 "rodu/o de adu9o3 co9ertura morta "ara a manuten/o da umidade do solo3 "rodu/o de adu9o "or com"osta2em3 etc. Já o vinhoto "ode ser utilizado como 6ertilizantes nas lavouras de "lanta/o de cana de aúcar. E "or 6im a cachaa como "roduto "rinci"al do "rocesso3 ou se,a3 9e9ida alco1lica dese,ada. Esse "rocesso conta com e-ui"amentos e tecnolo2ias -ue realizam a "rodu/o3 como dornas 6ermentativas3 moinho3 tan-ues de decanta/o3 6iltros3 destiladores3 toneis de madeira3 etc. En6im3 como todo "rocesso3 8 necessário e-ui"amentos -ue otimizam a "rodu/o.
8
FLUORA>A DO PRO$ESSO E BALA#OS DE >ASSA E DE ENERIA 8'8
Fl+=ogra(a 5e6ine=se como 6lu>o2rama3 a re"resenta/o de um "rocesso realizada
atrav8s de s7m9olos 2rá6icos -ue descrevem o "asso a "asso e o 6lu>o do mesmo. #om ele3 o9,etiva=se mostrar de maneira sim"les e clara3 o 6lu>o das in6orma;es e elementos3 al8m da se-u:ncia o"eracional -ue caracteriza tal "rocesso. As eta"as de um 6lu>o2rama s/o a"resentadas atrav8s de 6i2uras 2eom8tricas -ue "odem ser c7rculos3 trio2rama. 16
Fig+ra )G 6ormas 9ásicas utilizadas em um 6lu>o2rama. E>istem duas 6ormas mais comuns de re"resenta/o de um "rocessoG Flu>o2rama Uinear e o Flu>o2rama Funcional. $ "rimeiro 8 um dia2rama -ue mostra a se-u:ncia da "rodu/o "asso a "asso3 e a,uda a identi6icar retra9alhos3 redundo2rama Uinear e nele 6oi indicado onde cada con,unto de eta"a se "rocessaG interna ou e>ternamente. A 6i2ura K mostra o 6lu>o2rama com"leto da indústria de cachaa.
8'8'& Fl+=ogra(a e=terno Flu>o2ramas e>ternos mostram o "rocesso de maneira am"la3 desde a eta"a de a-uisi/o de mat8rias="rimas at8 a che2ada do "roduto aos clientes sendo -ue as eta"as de "rodu/o s/o a"resentadas na 6orma de macro"rocessos. Na 0ndústria de cachaa3 o 6lu>o "rodutivo mostra as eta"as de rece9imento de mat8ria="rima3 "re"aro da mat8ria="rima3 e ainda as eta"as de dis"osi/o dos res7duos no solo3 armazenamento3 análise e venda da cachaa at8 a che2ada do "roduto ao cliente.
8'8') Fl+=ogra(a Interno 4ma indústria deve ser com"letamente "ro,etada a 6im de se conhecer 9em todos os "rocessos3 assim como "ara "revenir -ue 6uturos "ro9lemas "re,udi-uem o desem"enho da mesma3 e caso aconteam3 eles "ossam ser solucionados com tran-uilidade. de 6undamental im"orto2ramas de todos os "rocessos internos "ara -ue esses "ossam ser 9em conhecidos3 al8m de 6acilitar 17
altera;es3 caso se,a necessário3 e distin2uir "ontos cr7ticos. Tudo isso a"rimora o "rocesso em si3 aumenta a "rodutividade3 "ois diminui des"erd7cios de insumos e tem"o3 acarretando numa via9ilidade econmica.
Fig+ra 5G Flu>o2rama da 0ndústria da #achaa
8'?
Balan1o de >aa %alano de massa "ode ser de6inido como o estudo da -uantidade de mat8ria
-ue entra e sai em um "rocesso "rodutivo3 e ele tem como o9,etivo a o9ten/o de in6orma;es -ue "ermitam im"lementar melhorias no "rocesso. A "artir dele 8 "oss7vel realizar a análise de a"roveitamento e "erdas em cada eta"a de trans6orma/o da mat8ria "rima3 "ara -ue se "ossa otimizar a "rodu/o. No 9alano de massa 2lo9al3 s/o 6eitos os cálculos "ara todas as correntes -ue entram e saem do "rocesso. Ele 8 dado "ela e-ua/o *.
18
dm = mentrada −m saída dt
B*
Para o 9alano de massa "or com"onente3 as es"8cies -u7micas s/o consideradas individualmente e elas 6azem "arte de cada uma das correntes -ue "assam "elo "rocesso. Ueva=se em considera/o3 tam98m3 a varia/o da -uantidade dessas es"8cies "resentes no mesmo e as -uantidades -ue s/o 2eradas ou consumidas -uando ocorre rea/o -u7mica. A e-ua/o ( re"resenta o 9alano de massa "or es"8cie. d mi dt
=
mentradai−msaídai + mgeradai −m consumidai
B(
$s cálculos do 9alano de massa da 0ndústria de #achaa 6oram 6eitos estimando=se -ue a "lanta industrial teria ca"acidade de "rocessar *)3) toneladas de cana=de=aúcar "or dia3 considerou=se -ue cada tonelada de cana "roduziria3 a"ro>imadamente3 *() litros de cachaa3 dessa 6orma3 a "rodu/o es"erada 8 de *()) litros de cachaa "or dia. 5ividiu=se o 6lu>o2rama em "artes e 6ez=se o 9alano de massa "ara cada uma delas. 0nicialmente3 a eta"a de lim"eza da cana=de=aúcar -ue 6oi realizada utilizando=se )) litros de á2ua "or tonelada de cana3 sendo -ue essa á2ua "assa "or "rocessos de 6iltra/o e decanta/o3 sendo rea"roveitada e recirculada. $ "rocesso de recircula/o de á2ua terá uma e6ici:ncia m8dia de CL3 "or esse motivo3 será 6eita uma re"osi/o de () litros de á2ua "or dia. A 6i2ura mostra o 9alano de massa "ara essa "arte do "rocesso de lim"eza.
19
Fig+ra 8. %alano de massa "ara a eta"a de lim"eza da cana=de=aúcar. Para a eta"a de moa2em3 dilui/o3 6iltra/o3 decanta/o e destina/o do 9a2ao utilizou=se como estimativa o 6ato de -ue "ara cada tonelada de cana=de= aúcar 8 2erado cerca de *L de 9a2ao. Parte desse 9a2ao B*)3) \2 será dis"oni9ilizado "ara dis"osi/o no solo e a mesma -uantia "ara com"osta2em. A ideia da 0ndustria de cachaa 8 a de "roduzir a cana=de=aúcar nos "r1"rios terrenos3 "or esse motivo3 essa "orcenta2em 8 dedicada ao melhoramento do solo "ara -ue se consi2a uma cana de melhor -ualidade e conse-uentemente maior "rodu/o de cachaa. $ 9a2ao restante 8 destinado ? alimenta/o da 6ornalha -ue 2erará ener2ia "ara a indústria. $s res7duos dessa -ueima3 ou se,a3 as cinzas 2eradas3 ser/o destinadas ? a"lica/o no solo com a mesma 6inalidade citada "reviamente. Estima=se -ue uma tonelada de cana -ue "ossui *X %ri> "roduz3 em m8dia3 D)) litros de caldo de cana com a mesma concentra/o de aúcar. 5e 6orma a se o9ter uma cachaa de melhor -ualidade3 o mais indicado 8 -ue o mosto3 -ue vai "ara o 6ermentador3 tenha concentra/o de aúcar i2ual a *X %ri>. Por isso3 "ara o9ter esse valor3 8 necessário diluir o caldo3 o volume de á2ua utilizado "ara esse 6im 8 calculado tendo como 9ase a concentra/o inicial e a -ue se dese,a che2ar e levando=se em considera/o o volume útil dos 6ermentadores. A 6i2ura mostra um es-uema desse 9alano de massa.
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Fig+ra ?. %alano de massa "ara a eta"a de moa2em3 dilui/o3 6iltra/o3 decanta/o e destina/o do 9a2ao.
Para a eta"a de 6ermenta/o3 destila/o3 envelhecimento e en2arra6amento3 comea=se "elo caldo vindo do tan-ue de decanta/o e se diri2e "ara os 6ermentadores3 estes ser/o analisados se"aradamente. Saindo dos tan-ues de 6ermenta/o3 o caldo se diri2e ? coluna de destila/o. A "artir deste3 a corrente se divideG o "roduto de to"o e o de 6undo 8 encaminhado "ara o tan-ue de vinhoto e o "roduto do meio3 chamado de @cora/o 8 a cachaa3 "roduto de interesse "ois a"resenta um 2rau alco1lico entre e 3 8 encaminhado "ara os 9arris de envelhecimento. #omo "ode ser visto no es-uema da 6i2ura + -ue mostra o 9alano de massa dessa eta"a3 o rendimento da coluna de destila/o3 no -ue diz res"eito ao "roduto de interesse3 8 menor -ue *L3 e 8 uma eta"a -ue deve ser otimizada no "rocesso. 5o tan-ue de vinhoto3 os "rodutos secundários s/o encaminhados "ara a com"osta2em "ara a "rodu/o de 6ertilizante -ue será utilizada nas lavouras de cana=de=aúcar. A cachaa de"ois de certo tem"o de descanso dentro dos toneis de madeira s/o encaminhados "ara o en2arra6amento se2uido "ara a distri9ui/o "ara os clientes.
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Fig+ra C. %alano de massa da eta"a de 6ermenta/o3 destila/o3 envelhecimento e en2arra6amento. A eta"a de 6ermenta/o ocorre em -uatro reatores de mistura com"leta colocados em s8rie e 8 utilizado um sistema de reciclo de leveduraG o "rimeiro 9iorreator o"era com alimenta/o do mosto3 e os demais s/o alimentados com meio "arcialmente 6ermentado "roveniente do reator anterior3 todos eles "ossuem a mesma vaz/o. $ 6ermentador 8 alimentado a um 6lu>o de alimenta/o i2ual ao de retirada3 "ermanecendo3 "ortanto3 um volume constante em todos os 6ermentadores. Esse sistema 2arante uma melhor "rodutividade de etanol3 menor ca"acidade volum8trica instalada e mesma "rodutividade3 melhor 6acilidade de o"era/o3 e melhor -ualidade do "roduto. No in7cio da o"era/o s/o adicionados ()2 de levedura "or litro de mosto. #ada dorna "ossui a ca"acidade de ()) litros3 o volume de "8=de=cu9a 8 i2ual a ()L da ca"acidade de cada dorna3 assim3 o volume de "8=de=cu9a 8 de *) litros em cada dorna. A 6i2ura D mostra o es-uema do 9alano de massa da eta"a de 6ermenta/o.
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Fig+ra . %alano de massa "ara a eta"a de 6ermenta/o. 8'C
Balan1o de Energia $ 9alano de ener2ia 6oi 6eito a"licando=se a * a Uei da Termodin
essencialmente um esta9elecimento matemático do "rinc7"io da conserva/o da ener2ia a"licada aos sistemas. Esta lei esta9elece -ue3 em9ora a ener2ia "ossa assumir di6erentes 6ormas3 a -uantidade total de ener2ia 8 constante3 -ue a ener2ia n/o "ode ser criada3 nem destru7da3 a"enas trans6ormada. Atrav8s desse estudo 8 "oss7vel identi6icar o consumo de ener2ia em cada eta"a do "rocesso3 e tentar 9uscar meios de otimizar a utiliza/o dessa ener2ia3 reduzindo dessa 6orma3 o custo da "rodu/o. 4tilizou=se3 "ortanto3 a e-ua/o da calorimetria3 e-ua/o BK. $s valores utilizados est/o re"resentados na ta9ela *. Q =m ´ ×c p × ΔT
BK
Em -ueG Q
] Quantidade de calor ^\callitro_H
m
] vaz/o mássica ^\2m`_H
c p
] calor es"ec76ico ^cal2#_H
ΔT
] varia/o da tem"eratura.
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"abela &G 5ados utilizados "ara o cálculo da -uantidade de calor "ara o 9alano de ener2ia do "rocesso. az/o de entrada do 6ermentador 5ensidade az/o mássica B m´ #alor es"ec76ico B c p Tem"eratura do 6ermentador Tem"eratura em um dia 6rio Tem"eratura em um dia -uente
K*D Uh *)K* !2m` K(+3K \2m` * cal2# (D# *# K#
Na 0ndústria de #achaa3 e>istem diversos e-ui"amentos -ue consomem ener2ia3 como o moedor de cana3 as 9om9as instaladas em todos os tan-ues3 as colheitadeiras3 dentre outros3 "or8m3 realizou=se o 9alano de ener2ia "ara os e-ui"amentos -ue s/o os maiores consumidores de ener2ia dentro da "lanta3 -ue seriam os 6ermentadores e a coluna de destila/o. No caso do 6ermentador3 8 im"ortante realizar o cálculo da -uantidade de calor re-uerido em duas situa;esG dias -uentes e dias 6rios. im"ortante -ue a tem"eratura interna do reator se,a mantida a e>atos (DX# "ois essa 8 a tem"eratura 1tima de atividade da levedura3 "or isso3 em al2umas situa;es 8 necessário -ue se a-uea ou res6rie o 9iorreator. Em dias 6rios3 calcula=se -ue os 6ermentadores consomem KC)) calorias "or litro de cachaa "roduzido3 como a "rodu/o diária 8 *)*K litros de cachaa3 "ortanto3 o consumo diário será de KC)3D \caldia. Já em dias -uentes o consumo calculado 8 de (+K3CK \caldia. A "artir desses cálculos3 "ode=se dizer -ue maior ener2ia 8 consumida no a-uecimento do 6ermentador em dias 6rios do -ue res6riamento em dias -uentes. Para o 9alano de ener2ia do destilador3 considerou=se -ue o mesmo tenha "ot:ncia i2ual *)))) 3 levando=se em conta -ue o mesmo tra9alha ( horas "or dia3 tem=se um consumo de ener2ia diário i2ual a ()+K+(3C \cal. $u se,a3 na "lanta da 0ndústria de #achaa3 o destilador 8 o e-ui"amento -ue consume maior -uantidade de ener2ia.
?
NO#ES DE ES"I>A"IVA DE $US"OS
C
ANLISE DE SIS"E>AS DE PRO$ESSOS Em -ual-uer "ro,eto de "rocesso 8 indis"ensável realizar a análise de
sistemas3 a -ual "ode ser realizada "elo "ro6issional da área de sistemas ou at8 24
mesmo "elo l7der do "ro,eto. Tal análise tem "or o9,etivo estudar e 2erenciar todos os dados3 in6orma;es e "rocedimentos contidos no "ro,eto3 a 6im de analisar -ual o so6tIare mais ade-uado ao ti"o de "rocesso. Qual-uer sistema 8 com"osto de dados3 "rocedimentos3 usuários3 so6tIare e hardIare. $ o9,etivo 8 automatizar o seu "rocesso atrav8s de so6tIares -ue ir/o atuar de 6orma direta ou indireta na "rodu/o. Portanto3 ao inv8s de se ter "essoas 67sicas em contato direto com a "rodu/o3 terá um con,unto de controladores automatizados como sensores3 indicadores3 conversores3 etc3 com a 6un/o de detectar as variáveis do "rocesso e in6ormá=las atrav8s do layout do "ro2rama "ara o usuário. Atualmente e>iste uma variedade de so6tIares -ue atuam em di6erentes ti"os de "rocessos industrias3 a 6im de otimizar a "rodu/o. E>istem so6tIares -ue v/o desde a otimiza/o da "arte 6inanceira3 "assando "elo "rocesso em si3 at8 a "arte de comercializa/o do "roduto.
C'& SoGtHare Ginanceiro S/o a-ueles -ue atuam or2anizando em 6icheiros as eta"as de cadastro da em"resa. Por e>em"lo3 cadastros de 6uncionários3 6ornecedores3 clientes3 má-uinas3 en6im3 s/o cadastros 2erais remetidos em relat1rios de 6ácil entendimento "ara -ual-uer usuário.
C') SoGtHare de prod+12o S/o so6tIares -ue controlam as variáveis do "rocesso com o o9,etivo de evitar 6alhas na "rodu/o "ara -ue se tenha sucesso no resultado 6inal.
C'5 SoGtHare de ar(a6ena(ento S/o a-ueles -ue atuam na eta"a 6inal da "rodu/o com ensaios 6inais3 "ara ent/o armazenar nas em9ala2ens comerciais3 se"arar "or cai>as3 destino3 controle do esto-ue3 entre outros.
C'8 An
cadastro dos 6ornecedores3
trans"ortadores3
6uncionários3 "ro"riedades3 má-uinas3 culturas3 sementes3 mudas3 de6ensivos3 6ertilizantes3 adu9os3 "ra2as armazena2ens3 com"radores3 "rodutos. Fornecendo os relat1rios de "rodu/o e tam98m da "arte do 6inanceiro 25
$ "rocesso de "rodu/o da cachaa se dá "ela 6ermenta/o do caldo o9tido da cana=de=aúcar. As caracter7sticas dese,áveis no "adr/o de cachaa s/oG cor3 aroma3 as"ecto e 2osto. Ent/o3 "ara em"re2ar o so6tIare de controle nessa eta"a3 8 necessário conhecer al2umas variáveis a serem controlados na 6ermenta/o. Essas variáveis s/o de "Y do meio3 tem"eratura3 concentra/o de sacarose3 tem"o de 6ermenta/o3 2raus %R0b3 micror2anismos3 en6im3 8 uma serie de controle -ue deve ser 6eito "ara -ue se tenha -ualidade no "roduto 6inalG cachaa. Para isto contamos com o so6tIare de controle de 6ermenta/o chamado FTNet onde temos o monitoramento via sensores "ara cada variável da 6ermenta/o. Este "ossui uma ,anela de controle "ara cada dorna de 6ermenta/o3 e há tam98m a "ossi9ilidades de altera/o dos "ar
SENSIBILIDADE PARA>"RI$A A análise da sensi9ilidade mostra a de"end:ncia do com"ortamento de um
sistema e os "ar
$s 6atores -ue in6luenciam os "ari2ente no -ue se re6ere ao solo. Em9ora desenvolvendo 9em nos arenosos3 "re6ere solos "ro6undos3 ar2ilosos3 com a 9oa 6ertilidade e 9oa ca"acidade de reten/o de á2ua. A"esar da e>i2:ncia em á2ua3 a cultura n/o se dá 9em em terreno com e>cesso de umidade. $ 9om "re"aro do solo asse2ura um melhor desenvolvimento das "lantas e 6acilita os tra9alhos se2uintes de sulcamento3 "lantio3 adu9a/o e tratos culturais. $ "re"aro com"reende ara/o e 2rada2em. As necessidades de adu9a/o variam de acordo com o ti"o de 6ertilidade do solo e com o seu uso3 isto 83 com o tem"o de cultivo e os elementos rece9idos anteriormente. As mudas de cana=de=aúcar devem ter de *) a *( meses de idade e serem "rovenientes de cana "lanta. N/o se indica usar mudas de cana madura com * meses ou mais3 isso "or-ue as 2emas do tero in6erior ,á se encontram maduras3 9rotando com di6iculdade3 tendo3 como conse-:ncia3 a 6orma/o n/o uni6orme do canavial. #omo normalmente a concentra/o natural de aúcares deste caldo varia entre *o e ((o %ri>3 2eralmente 6az=se necessária a dilui/o do caldo com á2ua "ara melhorar a "adroniza/o do "rocesso 6ermentativo.
') Fer(enta12o Na 6ermenta/o do mosto e 2era/o do vinho3 o teor de aúcar n/o "ode ser muito alto3 "ois a 6ermenta/o será "rolon2ada. #onse-uentemente "ode ter a ini9i/o da levedura devido aos "r1"rios meta91litos 2erados "or ela. $ teor de aúcar tam98m n/o "ode ser muito 9ai>o resultando num "rocesso 6ermentativo ruim3 e -ueremos trans6ormar o má>imo de aúcar em álcool. $ teor alco1lico inter6ere "rinci"almente no sa9or e na -ualidade da cachaa "roduzida. Fazer o monitoramento da tem"eratura em torno de K* a K#. $ "Y em torno de ou +. $ tem"o de dura/o. A atenua/o dos s1lidos solúveis. $ reciclo do 6ermento 8 conhecido como @"8 de cu9a "ois inter6ere na velocidade de rea/o e teor alco1lico da cachaa. Já -ue a tem"eratura e "Y inter6erem na velocidade das 27
rea;es3 decom"osi/o dos "rodutos3 vida útil das leveduras e concentra/o de álcool no 6inal da "rodu/o. $ controle da tem"eratura do mosto3 dentro da 6ai>a ideal "ara o desenvolvimento das leveduras3 6avorece a trans6orma/o do aúcar em álcool3 em detrimento do desenvolvimento de outros micror2anismos indese,áveis Bin6ec/o. As tem"eraturas a9ai>o do limite m7nimo trazem3 como conse-u:ncia3 um maior tem"o de 6ermenta/o3 "ela menor atividade das leveduras. $ 6ermento natural3 consiste de a2ente levedura natural3 -ue acom"anha a cana=de=aúcar desde a lavoura3 na -ual "redominam as leveduras3 contendo3 ainda3 2rande -uantidade de 9act8rias3 "odendo ser enri-uecida "or nutrientes or2ecutadas "elos atuadores Bválvulas3 9om9as "resentes na área o"eracional. Portanto sa9er identi6icar os "rinci"ais "ar
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