MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
FORMULÁRIO-SÍNTESE DA PROPOSTA - SIGProj EDITAL PROEXT 2011 Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°: SIGProj N°: N°: 80708.394.30726.18042011
PARTE I - IDENTIFICAÇÃO TÍTULO: Segurança alimentar e inclusão digital em comunidades de agricultura familiar do interior baiano
( X ) Programa
(
) Projeto
(
(
) Prestação de Serviços
) Evento
(
) Curso
ÁREA TEMÁTICA PRINCIPAL: (
) Comunicação
(
) Cultura
(
) Direitos Humanos e Justiça (
(
) Meio Ambiente
(
) Saúde
( X ) Tecnologia e Produção
COORDENADOR: Pablo Rodrigo Fica Piras E-MAIL:
[email protected] FONE/CONTATO: 75-3224-8309 / 71-9902-9040
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(
)Educação ) Trabalho
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
FORMULÁRIO DE CADASTRO DE PROGRAMA DE EXTENSÃO Uso exclusivo da Pró-Reitoria (Decanato) de Extensão PROCESSO N°: SIGProj N°: N°: 80708.394.30726.18042011
1. Introdução 1.1 Identificação da Ação
Título:
Segurança alimentar e inclusão digital em comunidades de agricultura familiar do interior baiano
Coordenador:
Pablo Rodrigo Fica Piras / Docente
Tipo da Ação:
Programa
Ações Vinculadas:
Não existem ações vinculadas
Edital:
PROEXT 2011
Faixa de Valor:
PROGRAMA de R$ 0,00 a R$ 150.000,00
Instituição:
UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana
Unidade Geral:
UGP - Unidade Geral Padrão
Unidade de Origem:
UOP - Unidade de Origem Padrão
Início Previsto:
01/07/2011
Término Previsto:
30/06/2012
Possui Recurso Financeiro:
Sim
Gestor:
Pablo Rodrigo Fica Piras / Docente
Órgão Financeiro:
Conta Única
1.2 Detalhes da Ação Carga Horária Total da Ação:
7480 horas
Justificativa da Carga Horária:
A carga horária justifica-se pela multiplicação dos tempos e duração necessários para as atividades (2.720 h), que estão atualmente dimensionados conforme a disponibilidade dos participantes, mais o SIGProj - Página 2 de 40
tempo dos quatro bolsistas de extensão (4.160 h), mais o tempo de serviços de recuperação de hardware e instalação de antenas (estimados em 600 h). A carga horária total resultante (7.480 h) não é exagerada se levamos em conta que estão contempladas ONZE comunidades diferentes, onde as atividades irão se executar, além do trabalho laboratorial associado às amostragens de alimentos. Estão excluídas desta contagem o tempo gasto nas viagens a cada uma das onze comunidades, seja para atividades de instalação de hardware, seja para seminários e aulas de BPFs e/ou de informática ou outras atividades complementares, a distâncias que variam entre 14 km (Ipuaçu – Feira de Santana) e 530 km (Barra – Rio de Contas) de distância da sede da universidade.
Periodicidade:
Anual
A Ação é Curricular?
Sim
Abrangência:
Regional
Tem Limite de Vagas?
Não
Local de Realização:
As ações deste programa serão realizadas junto às comunidades congregadas em torno de: 1. AMAPI, Associação Mariense de Apicultores, em CORAÇÃO DE MARIA; 2. Comunidade Quilombola do Mangalô, em CORAÇÃO DE MARIA; 3. Associação de Mulheres de Água Branca, em CORAÇÃO DE MARIA; 4. COOPES, Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina, em CAPIM GROSSO; 5. Associação dos Produtores Rurais e Pescadores do Distrito Governador João Durval Carneiro, distrito de Ipuaçu, em FEIRA DE SANTANA; 6. Quilombo em Barra, RIO DE CONTAS; 7. Comunidade indígena Kiriri, BANZAÊ; 8. Associação dos Produtores do Assentamento Menino Jesus, ÁGUA FRIA; 9. AGROVERDE, associação de agricultores orgânicos, CONCEIÇÃO DO JACUÍPE; 10. Associação Comunitária de moradores de Soraya, SERRA PRETA; 11. Comunidade de Fundo de Pasto de Monte Santo, MONTE SANTO.
Período de Realização:
de 1o de julho de 2011 a 30 de junho de 2012
Tem Inscrição?
Não
1.3 Público-Alvo Por uma parte, pela influência que esta proposta pretende ter na evolução do projeto do Curso, são alvos naturais na instituição todos os professores e estudantes dos cursos de Engenharia de Alimentos e Engenharia de Computação. Por outro lado, ao serem contempladas com visitas, atividades de diagnóstico, mini-cursos, análises SIGProj - Página 3 de 40
físico-químicas e microbiológicas, elaboração de roteiros para páginas web, totens de informações e atividades de avaliação, as dez comunidades contempladas, e outras que porventura possam querer se acolher a este programa, com entre 50 a 100 membros cada uma (com algumas exceções, com mais componentes), serão alvo natural e espontâneo das ações. 3610
Nº Estimado de Público: Discriminar Público-Alvo: Público Interno da Universidade/Instituto Instituições Governamentais Federais Instituições Governamentais Estaduais Instituições Governamentais Municipais Organizações de Iniciativa Privada Movimentos Sociais Organizações Não-Governamentais (ONGs/OSCIPs) Organizações Sindicais Grupos Comunitários Outros Total Legenda: (A) Docente (B) Discentes de Graduação (C) Discentes de Pós-Graduação (D) Técnico Administrativo (E) Outro
A 50 0 0 0 0 0
B 550 0 0 0 0 0
C 0 0 0 0 0 0
D 10 0 0 0 0 0
E 0 0 0 0 0 0
Total 610 0 0 0 0 0
0
0
0
0
0
0
0 0 0 50
0 0 0 550
0 0 0 0
0 0 0 10
0 3 . 000 0 3. 000
0 3 .0 0 0 0 3.610
1.4 Parcerias Nome
Sigla
Parceria
Tipo de Instituição/IPES
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Participação
Cooperativa de Produção da Região do COOPE Externa à IES Piemonte da S Diamantina
Grupo Comunitário
Grupo Quilombola do Mangalô
Grupo Comunitário
MANGA Externa à IES LÔ
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A COOPES congrega produtores e produtoras de alimentos artesanais que evitam intermediários para comercializar licuri (torrado, doce e salgado, cocada e óleo de licuri) e outros produtos: biscoitos, polpas de frutas, tilápia, leite de soja, mel, doces e geléias de frutas, licor, galinha caipira e ovos, queijo, iogurte, leite de cabra, carne caprina, beiju, tapioca, farinha de soja, multimistura, pão e biscoito integral. A COOPES irá facilitar a aproximação com os membros das comunidades que participam desta forma de produção e geração de renda. Grupo quilombola localizado em Coração de Maria, se propõe facilitar a aproximação entre os proponentes da UEFS e a comunidade que representa.
Associação Mariense de Apicultores
AMAPI Externa à IES
Grupo Comunitário
Associação de Mulheres da Água Branca
AMUAB Externa à IES RA
Grupo Comunitário
Associação dos Produtores Orgânicos de Conceição do Jacuípe
AGROV Externa à IES ERDE
Grupo Comunitário
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A AMAPI- Associação Mariense de Apicultores, localizada em Cordeiro, coração de Maria, porpem com parceiros de outras várias comunidades – Santa Rosa, Cantagalo, Água Verde, Canabrava, Camboatá e Canoa, Juazeiro no município de Irará, e Sitio, no município de Pedrão - tem em seu histórico a vivência de homens e mulheres que não se acomodam diante das adversidades da vida. Com a sua missão de disseminar práticas para recuperação ambiental e melhoria da qualidade de vida a partir da produção sustentável, a AMAPI irá facilitar a aproximação entre a equipe proponente e a comunidade para a participação massiva nas atividades de capacitação e empoderamento que o presente programa sugere. A Associação de Mulheres da Água Branca, localizada no distrito do Retiro, município de Coração de Maria, propõe-se articular a aproximação entre a equipe proponente e a comunidade de mulheres que representa. A AGROVERDE reúne produtores de alimentos orgânicos que irão intercambiar informações a respeito de Boas Práticas de Fabricação, aproximando a equipe da UEFS e seus componentes.
Associação Comunitária de Moradores de Soraya
AMOS Externa à IES ORAYA
Incubadora de ITCP-U Interna à IES Cooperativas Populares EFS
A Associação Comunitária de Moradores de Soraya, localizada em um distrito de Serra Preta, a 60 km de Feira de Santana, cultiva especialmente hortifrutigranjeiros, limitando-se atualmente a atuação dos camponeses pela Grupo Comunitário disponibilidade d'água. A participação desta associação na proposta será a de intermediação entre a equipe proponente e a comunidade, visando a busca de soluções para a produção e comercialização dos produtos com maior constância e valor agregado. O grupo proponente vem participando na Incubadora de Cooperativas Populares, motivado pela proposta junto à Associação dos Produtores Rurais e Pescadores do Distrito João Durval Carneiro, conhecido também como Ipuaçu. Nesta incubadora está aprovado o projeto PRONINC, Pró-Reitoria de Extensão da em colaboração com a UNEB Universidade Estadual de (Universidade do Estado da Feira de Santana Bahia) e a UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano, em andamento. A Incubadora de Cooperativas Populares foi instalada a partir da aprovação do seu projeto em Edital público aberto na Fundação de Fomento à Pesquisa do Estado da Bahia, FAPESB.
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Associação dos Produtores Rurais e Pescadores do Distrito Governador João Durval Carneiro
APIPUA Externa à IES ÇU
Grupo Comunitário
Centro Público de Economia Solidária Portal do Sertão
CESOL - Portal Externa à IES do Sertão
Instituição Governamental Estadual
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A Associação dos Produtores Rurais e Pescadores do Distrito Governador João Durval Carneiro congrega 420 pescadores de camarão e suas famílias, que completam a renda produzindo sequilhos e outros produtos artesanais. A APIPUAÇU irá facilitar a aproximação com os membros da comunidade que estejam dispostos a participar das atividades da proposta. O Laboratório de Engenharia Bioquímica da Universidade Estadual de Feira de Santana, onde esta proposta vem sendo gerada, mantem com a Associação de Ipuaçu um vínculo de dois anos, originado na necessidade de elaborar cartilhas de BPFs para a fabricação de sequilhos, assim como o estudo da alternativa de camarão congelado. O Centro Público de Economia Solidária - Portal do Sertão, órgão público subordinado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, SETRE, desenvolve atividades de assessoria técnica (jurídica, contábil, de assistência social, administrativa, de comercialização, de identidade visual e cultural etc) com os grupos de economia solidária. O CESOL irá intermediar o contato e fornecer assessoria técnica nas áreas em que a proposta detectar necessidade.
Comunidade de Fundo de Pasto de Monte Santo
AGRIM ONTES Externa à IES ANTO
Grupo Comunitário
A Comunidade de Fundo de Pasto de Monte Santo trabalha a ampla gama de produtos próprios da agricultura familiar e tem demonstrado interesse e vínculos com professores e técnicos da UEFS, faz pelo menos dois anos. Esta Comunidade irá intermediar o contato entre a equipe proponente e os agricultores no local.
1.5 Caracterização da Ação Área de Conhecimento:
Ciências Agrárias
Área Temática Principal:
Tecnologia e Produção
Área Temática Secundária:
Educação
Linha de Extensão:
Desenvolvimento rural e questão agrária
Linha Temática:
Linha Temática 2: Tecnologias para o Desenvolvimento Social
1.6 Descrição da Ação Resumo da Proposta: O interior baiano, especialmente no semi-árido, acolhe agricultores familiares que produzem e processam alimentos em pequena escala, como forma de subsistência e, eventualmente, de geração de renda. Esta proposta pretende contribuir à sustentabilidade autossuficiente de onze comunidades que têm procurado a UEFS para uma aproximação. As vertentes deste programa são duas: segurança alimentar e inclusão digital, ambas potencialmente tributárias de geração de renda e potencializadoras do acesso pelas famílias ao alimento de forma suficiente, saudável, permanente e em consonância com a tradição cultural dos seus membros. No que tange à inclusão digital, propomos a disponibilização de máquinas caça-níqueis confiscadas metarrecicladas e a capacitação na utilização de ferramentas de informação e comunicação digital. A proposta para intervenção na elaboração dos alimentos consiste no conhecimento detalhado e eventual aprimoramento do seu processamento, através de encontros de capacitação e estudo para enquadramento dos produtos nas exigências da Vigilância Sanitária, inclusive elaborando as tabelas de composição nutricional e avaliando qualidade microbiológica e vida de prateleira deles. No entendimento de que estes trabalhos possibilitarão um melhor preço pelos produtos e que os participantes tornar-se-ão seus agentes multiplicadores, a consolidação desta proposta nos locais contemplados poderá decorrer na extensão dela para outras comunidades congêneres da região.
Palavras-Chave: SIGProj - Página 9 de 40
economia solidária, geração de renda, boas práticas de fabricação, inclusão digital, metarreciclagem Informações Relevantes para Avaliação da Proposta: Os proponentes desta nucleiam-se em torno do Grupo PET em Engenharia de Alimentos e Engenharia de Computação, constituído em novembro de 2010, como resultado do Edital 09/2010, e tem como foco exatamente a Segurança Alimentar e Inclusão Digital no Semi-árido, região de vocação e influência da Universidade Estadual de Feira de Santana. Os proponentes motivaram-se para ampliar os exíguos recursos orçamentários atribuídos àquela proposta, no intuito de aprofundar a sistematização do trabalho e possibilitar a realização de mais intervenções em comunidades de agricultura familiar. Isto porque as atividades inerentes têm um custo relativamente alto em bens de consumo, como reagentes para análises físico-químicas, análises microbiológicas ou mão-de-obra e componentes de hardware necessários para reciclar uma máquina caça-níqueis. No começo de todos os processos de mudança, as comunidades não têm os recursos mínimos necessários para ratear os investimentos que tais ações demandam. Havendo este impulso inicial, é mais provável aceder a um ambiente de segurança alimentar e inclusão digital, em particular com o preenchimento satisfatório das restrições que as respectivas vigilâncias sanitárias impõem para o cumprimento do arcabouço legal para a comercialização de alimentos. Torna-se possível, diante da promissora resposta que se obtém destas intervenções, particularmente com a conexão efetiva delas à rede mundial de computadores, que as comunidades iniciem processos de troca de experiências e dinamizem os seus respectivos processos de amadurecimento com o contato e articulação com outras agrupações congêneres. A presente proposta percebe que há, no processamento de alimentos e no empoderamento informático das comunidades, gargalos que podem e devem ser resolvidos para dar base a emancipações prementes, inclusive em termos de gênero e etnia, no cenário quotidiano recheado de desigualdades no seio da sociedade. Entre as inseridas na proposta, contemplam-se associações de mulheres e comunidades de fundo de pasto, quilombolas e indígenas. Desta forma haverá contribuição ao debate propositivo para políticas públicas em assuntos como território, inclusão digital, alimentação e outras problemáticas sociais transversais, todas de notada amplitude e complexidade, no intuito de praticar crescente e genuinamente o tripé universitário. 1.6.1 Justificativa A população rural da Bahia vem diminuindo ininterruptamente nos anos recentes, fazendo com que neste último ano tenha aproximadamente 4,39 milhões, 300 mil habitantes a menos do que em 2005 (IBGE/PNAD, 2009; apud SEI, 2009). Isto tem estreita relação com a diminuição que vem se verificando entre os trabalhadores em agricultura no Estado da Bahia (variação de -6,6% entre 2007 e 2009), e converge também com o que ocorre no Nordeste em geral (-8,9% entre 2007 e 2009, IBGE/PNAD, 2009; apud SEI, 2009). Na Bahia, 26,3% da população ou mais sobrevive em grupos familiares que percebem somente um salário mínimo ou menos. No Nordeste todo, dita situação é um pouco melhor; a média no Brasil a fração de população com esse nível tão baixo de ingressos é bem menor, pois esse percentual não passa de 14,1% (IBGE/PNAD, 2009; apud SEI, 2009). Outro parâmetro econômico é ilustrativo: enquanto que no Brasil todo mais de 50% da população contribui para o instituto da previdência, no Nordeste e na Bahia esses contribuintes ultrapassam levemente o 30%. Em um estado de média de térmica elevada, apenas 80,8% da população tem geladeira em casa, a menor média do País. Apenas 6,4% dos lares têm freezer e 17,1% têm máquina de lavar roupa, os menores do país, índices relacionados com a qualidade de vida da população (IBGE/PNAD, 2009; apud SEI, 2009). Estes valores coincidem com o que se registra para o índice de Gini, que dá indícios da distribuição da SIGProj - Página 10 de 40
riqueza (0, completa igualdade; 1, desigualdade total): 0,533 no caso da Bahia; 0,535 para o Nordeste; 0,524 para o Brasil (portanto, menos desigual que a Bahia e que o Nordeste). Por outro lado, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um índice que combina educação (média de anos de estudo), longevidade (expectativa de vida da população) e renda bruta. Serve para medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população: vai de 0 (indicativo desenvolvimento humano inexistente) a 1 (máximo desenvolvimento humano possível). Este parâmetro é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões. Nos municípios escolhidos, onde os problemas associados à baixa renda, em termos relativos, são maiores, os IDHs são: Água Fria: 0,572; Banzaê: 0,592; Serra Preta: 0,604; Capim Grosso: 0,607; Coração de Maria: 0,640; Rio de Contas: 0,653; Conceição do Jacuípe: 0,668; Feira de Santana: 0,740 (SEAGRI, s.d.). Evidentemente, as comunidades de agricultura familiar que esta proposta considera não estão adequadamente representadas pelos dados genéricos por município, mas eles, mesmo superestimados pela infraestrutura urbana disponível em cada sede, são menores do que a média brasileira, 0,699 (SEAGRI, s.d.). Dos municípios contemplados, o único IDH que ultrapassa a média nacional é a cidade de Feira de Santana, mas a comunidade de Ipuaçu está localizada em um distrito, a 14 km da sede, na zona rural. Nas cidades inclusas na presente proposta, o IDH indica um patamar entre o médio e o baixo desenvolvimento humano, deixando em evidência a difícil situação em que se encontram essas cidades e, conseqüentemente, seus distritos. Esta evidente necessidade torna oportuno propor ações que contribuam a uma melhora na qualidade de vida para a população residente nestas localidades, quase exclusivamente dedicadas à agricultura familiar. A principal alternativa para a melhora na qualidade de vida no campo é o apoio à agricultura familiar, pois ela exerce um papel crucial na economia das pequenas cidades: 4.928 municípios brasileiros têm menos de 50 mil habitantes e destes, mais de quatro mil têm menos de 20 mil habitantes. E estes produtores e seus familiares são responsáveis pelo maior número de empregos no comércio e nos serviços prestados nessas pequenas cidades (PORTUGAL, 2004). Segundo o censo 2010 realizado pelo IBGE, dos municípios que a presente proposta pretende alcançar, apenas Conceição do Jacuípe possui mais de 30 mil habitantes. O distrito de Ipuaçu em Feira de Santana acolhe 4 mil habitantes. Todos os demais municípios, nos quais as comunidades contempladas se localizam, estão aquém do número de habitantes que serve à classificação de pequenas cidades. Neste sentido, vale salientar a relevância de focalizar trabalhos de extensão junto a tais comunidades: são populações cuja vulnerabilidade tem registros históricos, que estão dentro de um longo, lento, gradativo processo de emancipação, de formação pessoal e coletiva, de esforços de produção para geração de renda, que não recebem qualificação para os processos produtivos nem investimento para viabilizar a comercialização. Torna-se evidente na maioria destes casos a pertinência de que estes trabalhos contemplem capacitações em gestão de associações e cooperativas, além de eventuais reformulações e/ou adequações da produção desses grupos à legislação vigente. De fato, a transformação de matérias-primas alimentícias em produtos comercializáveis deve estar em acordo com as regulamentações oriundas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que por uma parte garantem a qualidade alimentar desses produtos, mas que, por outro lado, impõem sensíveis barreiras à comercialização, dificuldade enfrentada por diversas comunidades de agricultura familiar ao tentarem comercializar os seus produtos. Estas regulamentações têm origem em constatações já cientificamente comprovadas e oficialmente divulgadas: segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2007), mais de 60% das doenças de origem alimentar são decorrentes de técnicas inadequadas na manipulação e contaminação de refeições oferecidas fora de casa. Complementarmente, em 8,9% dos domicílios baianos há prevalência de insegurança alimentar grave (IBGE, 2009). Baseando-se nisto, acreditamos que as comunidades rurais produtoras necessitam de suporte técnico com conhecimento na SIGProj - Página 11 de 40
área de qualidade alimentar. Mais do que ações incidentais e episódicas, segundo OLIVEIRA e colaboradores (2008) o maior objetivo da segurança alimentar deve ser seu projeto de Estado, isto é, garantir a perenidade dos programas que envolvam as políticas de alimentação e nutrição no que tange a produção, a distribuição e acesso, bem como o consumo dos alimentos, e também a permanência de estruturas que viabilizem as práticas em educação alimentar e nutricional. Assim sendo, a incorporação de tecnologias que visem à obtenção de alimentos saudáveis pelos processos produtivos destas comunidades, agregando valor a estes e tornando-os acessíveis à população, irá contribuir diretamente para a sustentabilidade dos grupos, consoante com os princípios da economia solidária (democracia, autogestão, preservação do meio ambiente, cooperativismo). Outra problemática contemporânea nas comunidades de agricultura familiar que são objeto da presente proposta é a falta de acesso às ferramentas da informática, notadamente as tecnologias de informação. Além de acesso irrestrito a numerosas e valiosas manifestações do saber universal, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) podem ser utilizadas como fonte de divulgação e comercialização dos produtos, ampliando sensivelmente a renda dos grupos. Por outro lado, técnicas computacionais e seus pacotes utilitários podem se tornar ferramenta fundamental para o planejamento financeiro dos grupos. Embora a UEFS possua vários espaços onde podem ser desenvolvidas atividades de cunho científico, outras destinadas à percepção da necessidade coletiva de aquisição popular de conhecimentos, aplicação de técnicas de processamento e análise de alimentos que garantam segurança alimentar e um correto usufruto dos recursos naturais, visando um desenvolvimento sustentável (em que pesem as contradições inerentes na conjugação simultânea destes termos) são menos freqüentes. Deste modo, faz-se necessário acolher na instituição a intervenção e interação entre o saber popular e o saber científico, que permita às comunidades a interação mais fluida com o contexto de segurança alimentar e inclusão digital, a fim de melhorar as condições de trabalho, saúde e permanência do homem no campo. Dos três elementos constitutivos do IDH -educação, expectativa de vida e renda, a atual proposta pode e pretende contribuir diretamente à melhora de uma delas nas comunidades de agricultura familiar contempladas. 1.6.2 Fundamentação Teórica Sem necessariamente um espírito apocalíptico, utilizando dados atuais, podemos supor que o mundo mergulha em uma nova crise de alimentação, se já não está nela. Por um lado, está sempre pairando a previsão do Clube de Roma, apoiado na Hipótese de Malthus, com a metáfora que diz que os alimentos esgotam-se inevitavelmente diante do crescimento populacional: em 2025 o planeta terá 8 bilhões de habitantes. De outra parte, as diferenciações entre os segmentos populacionais originam diferenças na escolha da dieta: apenas 65% dos cereais produzidos no mundo destinam-se à população, pois o restante alimenta os rebanhos que fornecem carne. Mais recentemente, surgiu a dicotomia alimento vs. combustível, pois, seja em área plantada, seja na escolha e na destinação das colheitas de grãos, hoje em dia há real competição entre um produto e outro: o milho requerido para produzir 95L de etanol alimentaria uma pessoa durante um ano (BOURNE, 2009). Para a FAO, são subnutridas as pessoas que consomem em média menos de 1.800 calorias por dia. Esta é uma aproximação, sustentada na evidência de que com esta ingesta calórica a maioria das pessoas consegue manter o seu peso. Como resultado de projetos contra a pobreza e o crescimento de alguns países, a quantidade de pessoas que estava abaixo dessa linha veio diminuindo até o biênio 1995-1997. SIGProj - Página 12 de 40
No entanto, primeiro por conta da alça continuada dos preços e mais recentemente pela crise econômica mundial, em pouco mais de dez anos, o número de subnutridos no mundo pulou de 825 milhões para 1,017 bilhão de pessoas. Nos países menos desenvolvidos a subnutrição deve avançar mais em 2009: alta de pouco mais de 15%. Na América Latina e Caribe, o número de subnutridos deve aumentar em 8 milhões, se tomada como referência o triênio até 2006, com crescimento de 13% e significando o retrocesso aos níveis de fome vivenciados na região nos anos 90 do século passado (FSP, 2009, B1). A FAO tinha recebido de lideranças mundiais em 1996 o compromisso de convergir para um número de subnutridos de até 420 milhões em 2015 no planeta. Mas isso dificilmente irá ocorrer. A organização propõe, entre as medidas imediatas: “os governos, apoiados pela comunidade internacional, precisam proteger os investimentos em agricultura para que os pequenos agricultores tenham acesso não somente a sementes e fertilizantes, mas também a tecnologias elaboradas, infraestrutura, financiamento rural e mercados” (FSP, 2009, B3). A disponibilidade de alimentos vem a se ver atingida também pelo fenômeno do aquecimento global, pois já há evidências estatísticas confirmadas de relações não desprezíveis entre ambos os fatores. Muito recentemente, na China, uma equipe de três pesquisadores em geografia e estatística, seguindo a ocorrência de séries temporais dos últimos 100 anos, nas vastas pradeiras de produção de grãos entre os rios Amarelo e Yangtze, constatou que há estreita relação entre as crescentes mudanças de temperatura e umidade e as destruições de colheitas pelas eclosões cada vez maiores de pragas de gafanhotos (YU, 2009). No cenário regional, a agricultura familiar do interior baiano caracteriza-se pela sua sustentabilidade baseada na exploração de culturas de subsistência. Esta modalidade tem como principal objetivo a produção de alimentos para garantir a sobrevivência do grupo familiar e da comunidade em que está inserido, visando suprir as suas necessidades alimentares e gerar renda, sem a presença de intermediários (o “atravessador”), a exemplo do Programa Nacional da Alimentação Escolar e do Programa de Aquisição de Alimentos. Historicamente, a agricultura familiar vem associada a comunidades rurais com baixo nível de escolaridade, em pequenas propriedades (minifúndios) de áreas muito inferiores às das áreas rurais mecanizadas. É marcada pela utilização de métodos tradicionais de cultivo, de recursos tecnológicos limitados, pelo cultivo de gêneros alimentícios de consumo imediato (arroz, mandioca, feijão, batata, milho, hortaliças, abóbora, frutas etc.), pela criação de animais (peixes, aves, suínos, caprinos, ovinos etc.) e a comercialização do excedente. Contudo, é uma realidade que está em transição, na medida em que as associações e movimentos adotam iniciativas para mudar o cenário. Dados do IBGE confirmam que a agricultura familiar responde por 10% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do País, emprega mais de 80% da mão de obra no setor rural e é responsável por 70% dos alimentos produzidos no Brasil. A Bahia responde com 14% dos agricultores familiares de todo o País, totalizando 665 mil pessoas que sobrevivem das atividades do campo (IBGE, 2009). Apesar da sua reconhecida importância social, econômica e cultural, a agricultura familiar enfrenta rotineiramente situações preocupantes. Segundo PUDELL e RUPPENTHAL (2005), o empobrecimento dos pequenos municípios e o desemprego no Brasil tem se acentuado ano após ano, e muitos fatores contribuem para esta situação. Entre muitos, os autores destacam a globalização das economias, que ocasiona profundas transformações no cenário político, social e econômico, em virtude de planos voltados à exportação, que favorecem as grandes empresas e reduzem a pauta de produção aos itens que conseguem mercado no exterior. A redução dos investimentos nas políticas sociais faz com que cada vez mais se amplie a concentração de renda e a exclusão social. Um destes reflexos pode ser notado nos pequenos agricultores. Um dos fundadores da CEPAL, Raul Prebisch, indagando nas razões para a natureza do desenvolvimento SIGProj - Página 13 de 40
latinoamericano, dizia já em 1963 que a economia dos países menos desenvolvidos é caracterizada pela exportação de produtos primários junto às importações de manufaturados, sem uma correspondência entre a renda dos primeiros e o custo dos segundos (LAVORATTI, 2006). Em decorrência, ocorre a progressiva diminuição dos recursos naturais dos que o setor agrário depende, após ser a sua produção exaurida pelos setores de indústria e comércio, que dispõem de maior capacidade e passam assim a aumentar seus recursos técnicos, humanos e financeiros. Desta forma, o êxodo rural é a conseqüência direta da ausência de política para inibir as aquisições dos grandes proprietários para a produção em escala de monoculturas, em detrimento das culturas de subsistência (LAVORATTI, 2006). Da mesma escola desenvolvimentista, Celso Furtado postula que em um país onde não se tem criação de emprego urbano com boa remuneração e onde as pessoas passam fome nas periferias das cidades, a possibilidade de continuar vivendo e trabalhando no campo deve ser mantida e até estimulada (FURTADO, 2000). A despeito do que se afirma na mídia, a situação atual no campo brasileiro não é das mais confortáveis: do ponto de vista do desenvolvimento eqüitativo e ambientalmente equilibrado, o país evoluiu até cristalizar as três características indesejáveis seguintes: 1) promoveu uma agricultura de grãos nas frentes do Oeste que prescinde quase totalmente de mão-de-obra; 2) realizou uma colonização da Amazônia socialmente precária e ambientalmente predatória; 3) criou condições para que milhões de pessoas se tornassem refugiados do campo nas favelas das cidades, engrossando o exército de bóias-frias e deixando centenas de milhares de famílias sem terra e sem perspectiva de urbanização efetiva (SACHS, 2001). SEGURANÇA ALIMENTAR De acordo com a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN), de 15 de setembro de 2006, em seu artigo Art. 3º, a segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis (BRASIL, 2006). No entanto, na maioria dos casos dos pequenos produtores, associados ou não em grupos produtivos de economia solidária, não executam o processamento exigido pela legislação e isso pode contribuir para o aumento da insegurança alimentar, ou do mau aproveitamento dos recursos que produzem. Visto que o trabalho é com alimentos, torna-se fundamental que estes produtores tenham acesso às informações referentes à legislação relativa à segurança alimentar, controlando riscos e se adequando às normas e padrões estabelecidos pelo órgão responsável pela fiscalização de alimentos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No âmbito legal de fiscalização de alimentos, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão responsável por coordenar, supervisionar e controlar as atividades de registro, informações, inspeção, controle de riscos e estabelecimento de normas e padrões. Essa atuação é compartilhada com ministérios, como o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e com os estados e municípios, que integram o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Desta forma, cada alimento possui normas especificas de acordo com suas características físico-químicas e microbiológicas, que devem ser seguidas. INCLUSÃO DIGITAL A inserção de novas tecnologias, apoio técnico qualificado, de acesso a informações organizadas, a canais de comercialização e de transporte, são alguns dos desafios que se apresentam para este setor, no sentido de propiciar ampliação e qualificação na produção, favorecendo a comercialização em novos mercados e melhorando a renda das comunidades que sobrevivem da agricultura familiar. SIGProj - Página 14 de 40
Nesse sentido faz-se relevante discutir acerca da inclusão digital, visto que a sociedade atual é fortemente influenciada pelo maciço volume de informações gerado e transmitido todos os dias mediante as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). A internet tornou-se um fundamental veículo de informação e comunicação, onde milhares de pessoas interagem umas com as outras em tempo real. Essa ferramenta, muito útil na atualidade, pode ir muito além do vislumbrado no senso comum e se configurar como um importante instrumento de mobilização e transformação social. Entre muitas possíveis, um bom exemplo para tal afirmação é a recente revolução do povo egípcio contra o seu então presidente Hosni Mubarak e sua forma de governo, em fevereiro passado. Sabe-se agora que a indignação do povo começou a convergir para manifestações massivas quando em 6 de junho de 2010 foi executado na LAN-house de perto de casa em Alexandria Khaled Mohamed Saeed, jovem de 28 anos que tinha colocado no youtube o filme baixado do celular de um policial onde os agentes repartiam-se a droga incautada de um traficante: 500 mil pessoas aglutinaram-se imediatamente na página do Facebook “todos somos Khaled Saeed”, criada por Wael Ghonim, um executivo da Google, e, estimulados pelo campo democrático que o ciberespaço permite, organizaram-se e lutaram contra o regime tirânico que cometia tais violências, com os resultados de mudança agora conhecidos (PÉREZ, 2011). Assim sendo, o acesso a essas tecnologias e o conhecimento necessário para sua utilização são elementos cruciais para inserção social do indivíduo e consolidação da cidadania, uma vez que potencializa o seu papel de sujeito crítico-reflexivo da realidade na qual participa. A proposta de difundir a informação entre distintos grupos sociais, através de um processo de inclusão digital, especialmente para aqueles que não dispõem de condições favoráveis ao acesso, é uma tentativa de minimizar as disparidades sociais existentes. Rompe-se assim com o ciclo vicioso em que as desigualdades sociais geram a chamada 'exclusão digital', fator que, conseqüentemente, contribui para manter, e até aprofundar tais desigualdades. Compreende-se que a Inclusão Digital deve ser tratada como um elemento constituinte de uma política de governo eletrônico, para que esta possa configurar-se como política universal. Esta visão funda-se no entendimento da inclusão digital como direito de cidadania e, portanto, objeto de políticas públicas para sua promoção. A necessidade de novas aplicações e o conceito de compartilhamento de informações fomentaram um novo conceito em desenvolvimento de sistemas de informação, o Software Livre, que tem como propósito principal a difusão do conhecimento e principalmente o trabalho cooperativo. A rede mundial de computadores é um espaço essencialmente colaborativo. Ao contrário das mídias tradicionais, a interação é sua alma. Porém, as forças do mercado têm dominado os fluxos da rede, mas isto só tem sido possível através de artifícios que retiram e limitam as potencialidades da Internet, seja através de softwares de vigilância, bloqueio e controle, seja por meio de legislações. O movimento do software livre é expressão autêntica desse potencial da rede e o grande modelo para a consolidação de soluções compartilhadas diante de questões complexas, a partir da interação multi-étnica, multinacional e multicultural. É a afirmação da possibilidade da Internet consolidar-se também como uma esfera pública planetária, evitando a condição hegemônica de supermercado global. É o grande exemplo da construção de uma comunidade transnacional imaginada-virtual (RIBEIRO, 2000; apud DORNELAS, 2004). IMPACTO NAS COMUNIDADES DE AGRICULTURA FAMILIAR A agricultura familiar é um setor estratégico para a manutenção e recuperação do emprego, para a redistribuição da renda, para a garantia da soberania alimentar do país e para a construção do SIGProj - Página 15 de 40
desenvolvimento sustentável (MAGALHÃES, 1997; apud PEDROSO, 2000). Por este motivo, diretamente ligado à questão da inserção de novas tecnologias, é de fundamental importância, para a conservação e permanência do pequeno produtor no mercado, formação em administração financeira. Isto porque a consolidação de um modelo de gestão para a agricultura familiar coletiva permitirá que os atores sociais inseridos nessa discussão possam potencializar os recursos naturais de que dispõem, garantindo a melhoria de vida das comunidades formadas pelos assentados (SPROESSER et alii, 2004). Para que o pequeno produtor faça frente ao mercado, que o pressiona para diminuir as margens de utilidades, faz-se necessário que ofereça produtos e serviços de qualidade com preços que o consumidor esteja disposto a pagar. Os preços devem ser suficientes para cobrir todos os custos e despesas, além de conter margem para retorno sobre o capital aplicado. O entendimento da política e formação de preços é fundamental para que as organizações conheçam seus limites financeiros (CALADO et alii, 2007). A tecnologia pode contribuir de muitas formas para os desenvolvedores de um processo produtivo. Dentre elas, é possível destacar a organização do grande número de informações relevantes do processo, e os métodos de pesquisa, que poderão auxiliar na agregação de valores à produção, na cotação de preços de insumos e produtos agrícolas. As planilhas auxiliarão na organização das atividades produtivas, na elaboração de folhas de pagamento, no controle das contas a pagar e receber, fluxos de caixa e de produção, estimativas de produtividade das atividades (BORBA, 2004). Desse modo, é fundamental que, associada à importância da inclusão digital nestas comunidades, se estude a administração financeira do processo produtivo: por falta de conhecimento da atividade e por não ter uma orientação técnica adequada, nem conhecimento de linhas de financiamento condizentes as suas necessidades, alguns pequenos produtores montam seus negócios, e/ou continuam na atividade sem saber se esta dando lucro ou não. Desse modo, a administração do comércio requer a utilização de métodos de produção que reduzam seus custos e aumentem a sua rentabilidade, através de planejamento adequado, e cuidadosa análise dos investimentos necessários (PUDELL e RUPPENTHAL, 2005). Assim sendo, faz-se cada vez mais importante a articulação entre a segurança alimentar e inclusão digital em comunidades que desenvolvem agricultura familiar, uma vez que esta proporcionará o desenvolvimento social e profissional dos produtores, agregando valor aos seus produtos e possibilitando maior competitividade no mercado e conseqüentemente a sustentabilidade do seu meio de subsistência. Pois, segundo MENDONÇA e colaboradores (1997, apud SPROESSER et alii, 2004), de fato, pequenas e médias empresas agropecuárias e agroindustriais encontram diferentes obstáculos para se inserir em um ambiente concorrencial disputado e para fazer frente a um mercado consumidor focalizado na aquisição de produtos com uma boa relação custo-benefício. As dificuldades de acesso à informação, principalmente em relação ao conhecimento de mercado, a falta de infra-estrutura de armazenagem ou estocagem, de técnicas de acondicionamento e de conservação de matérias-primas, e a falta de sensibilização das empresas ao conceito de qualidade face às exigências dos consumidores, são alguns dos principais obstáculos encontrados pelas pequenas e médias empresas, categoria na qual as comunidades de agricultura familiar podem ser inseridas. IMPACTO DOS PROJETOS DE EXTENSÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Na formação dos profissionais universitários, conhecendo a dicotomia frutífera entre saber local e saber universal, são de particular relevância os conhecimentos que possam ser gerados no contato direto com a cultura regional e as condicionantes do desenvolvimento econômico local. Reconhecendo protagonismo sócio-econômico das comunidades de agricultura familiar e a busca delas por alternativas produtivas, esta proposta irá originar no ensino de graduação dos cursos de engenharia de alimentos e engenharia de computação mais diretamente, e em outros cursos (Economia, Biologia, Medicina) de forma menos intensa, o interesse pela compreensão de soluções locais para o desafio da subsistência das comunidades. SIGProj - Página 16 de 40
A elaboração e execução de projetos de pesquisa e extensão comunicados com as atividades dos componentes curriculares, como forma essencial do tripé universitário, são atividades nas quais os membros da comunidade acadêmica aplicam os conhecimentos fragmentados dos diferentes segmentos de disciplinas, pertencentes aos blocos de formação nas matrizes curriculares dos cursos: Básica, Complementar, Geral, Profissional Específica e Profissional Geral. Desse esforço, o profissional cidadão em formação assimila a motivação por direcionar as suas preocupações na direção dos problemas contingentes e desenvolve a habilidade por procurar a resposta adequada para eles. Em sendo um trabalho em equipe, os profissionais em formação ainda fortalecem o hábito do trabalho coletivo. No cenário de disciplinas contemplando as atividades de extensão, o Grupo PET em particular e os estudantes dos cursos em geral aumentam a aproximação e aderência com atividades de aplicabilidade real no contexto local e vão construindo o caminho para a curricularização da extensão. Fica em evidência que a prática da indissociabilidade é de tal sinergismo que são inúmeros os casos de iniciativas de extensão que originam pesquisas e suas publicações, que originam assuntos para o aprofundamento acadêmico em disciplinas relacionadas e todas as outras conexões possíveis entre os componentes do tripé. Conforme autores contemporâneos (MORIN et alii, 2003; LABEYRIE, 2007; entre outros) a Universidade deve acolher reformas educacionais que intensifiquem a prática interdisciplinar. Paradoxalmente, as instituições mergulham em processos de reformas que duram décadas, diluindo o benefício dessas transformações. O surgimento de programas de extensão resgata parcialmente e acelera essa evolução necessária, com o registro e o encadeamento às ações que eles permitem, cada um e entre todos eles. A prática é fundamentada em três pilares: democratizar, qualificar e adensar a conectividade. Assim haverá um retorno epistemológico para a prática de produzir o conhecimento da Universidade em rede. Como outros problemas do mundo atual, cujo enfrentamento e solução dependem de redes de conhecimento e de ações, o da fome não é um problema individual de cada país: só poderia ser se essa nação vivesse isolada do mundo. Apenas Robinson Crusoé teve que resolver sozinho cada problema de alimentação, pela força da situação, no arquipélago chileno. Mas as populações do mundo resolvem suas questões alimentares em um sistema que implica intercâmbio. Isso ocorre também no interior dos países, entre regiões e entre locais do mesmo país. Analogamente aos obstáculos da transferência de informação e inclusão digital. A aproximação com as comunidades, em alguns casos mais afortunados, especialmente onde a participação das comunidades é intensa, vá gerando concomitantemente proximidade com prefeituras e seus órgãos ou outros grupos locais, que começam a perceber os benefícios de dialogar com profissionais desta formação voltada para a extensão, convergente com o tipo de desafio que as tarefas da gestão municipal demanda, nas secretarias de desenvolvimento social, planejamento ou equivalentes, assimilando a conveniência de ter nos quadros governamentais quem tenha capacidade sistêmica para atender à população, especialmente do segmento de menos poder aquisitivo. Contribui também para esta aproximação com comunidades e para a capilaridade desta proposta o fato da UEFS ter uma importante inserção regional e atrair estudantes de praticamente todos os municípios do Estado. Como decorrência, há também assim uma contribuição à fixação do profissional nas cidades de menor porte e dinamiza o desenvolvimento nesses municípios, atendendo um dos aspectos relevantes da proposta com a que os cursos da UEFS vêm sendo criados. 1.6.3 Objetivos Objetivo geral SIGProj - Página 17 de 40
Melhorar a qualidade de vida nas comunidades de agricultura familiar, mediante a inclusão de tecnologias sociais e de informação, direcionadas à segurança alimentar dos processos produtivos e à inclusão digital dessas comunidades, no interior baiano. Objetivos Específicos 1. Promover a segurança alimentar e a sustentabilidade de comunidades de agricultura familiar do interior baiano; 2. Inserir curricularmente o foco no processamento de alimentos pela agricultura familiar no curso de engenharia de alimentos; 3. Inserir curricularmente a preocupação com software livre, inclusão digital e metarreciclagem de hardware no curso de engenharia de computação; 4. Contribuir ao aprimoramento do processamento de alimentos pelas comunidades de agricultura familiar do interior baiano; 5. Contribuir ao enquadramento na legislação vigente da produção e comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar; 6. Aproveitar equipamentos descartados para a estruturação de salas de computadores e totens de informação em comunidades; 7. Capacitar os membros de comunidades de produtores rurais em informática básica; 8. Inserir tecnologias de informação na administração financeira e análise da viabilidade socioeconômica da produção de comunidades de agricultura familiar; 9. Discutir com os membros das comunidades temas relacionados com a produção, como economia solidária, associativismo, cooperativismo, identidade visual de produtos e outros. 1.6.4 Metodologia e Avaliação Marco zero: A partir dos problemas previamente apresentados pelas comunidades, será realizada uma avaliação global e criteriosa da situação atual através de visitas aos locais, a fim de verificar os conhecimentos acerca do processamento e segurança alimentar, além de suas necessidades e expectativas futuras, incorporando para isso os princípios de Boas Práticas de Fabricação (BPFs), desenvolvimento de Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs), elaboração das tabelas nutricionais dos produtos e outras exigências que venham a ser requeridas pelos respectivos Órgãos Fiscalizadores, como também perspectivas de inclusão digital. Mini-cursos: Com divulgação prévia por meio de material informativo nas comunidades (cartazes, panfletos, folders), serão realizados cursos tanto dos aspectos relacionados com a segurança dos alimentos produzidos para consumo e comercialização quanto para o completo aproveitamento das instalações de terminais computacionais e acesso à web. Os cursos serão, entre outros, de pacotes computacionais, de ferramentas de acesso à web e confecção de páginas quando focalizada a inclusão digital, e cursos de BPFs e desenvolvimento de POPs, quando focada a segurança do alimento. Análises físico-químicas e microbiológicas: Visando garantir a salubridade dos produtos serão realizadas análises microbiológicas conforme a RDC 12 de 2 de janeiro de 2001 que estabelece o regulamento técnico sobre os padrões microbiológicos de alimentos. O estudo da composição nutricional será realizado através de analises físico-químicas baseadas na metodologia oficial (Instituto Adolfo Lutz). A fim de agregar valor aos produtos fabricados a partir das transformações das matérias primas alimentícias, será feita a caracterização desses através da rotulagem nutricional, seguindo a RDC 360 de 23 de dezembro de 2003 que estabelece o Regulamento Técnico sobre a Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. A análise e estudo da toxidez proporcionada por possíveis agrotóxicos utilizados nas plantações dessas SIGProj - Página 18 de 40
comunidades, que podem gerar resíduos insalubres aos produtores e consumidores seguirão a portaria nº 3/MS/SNVS, de 16 de janeiro de 1992. Este corpo legal ratifica os termos das 'Diretrizes e orientações referentes à autorização de registros, renovação de registro e extensão de uso de produtos agrotóxicos e afins - nº 1, de 9 de dezembro de 1991. Adicionalmente, os critérios de segurança dos trabalhadores nessas produções obedecerão as Normas Regulamentadoras Rurais (NRRs). Roteiros: Durante o processo de aproximação e diagnóstico, serão requeridas e levadas em consideração as sugestões e preferências dos membros da comunidade contatados, tendo em vista suas experiências, valores, interesses e prioridades. Também serão realizadas reuniões de estudo, planejamento e avaliação das atividades, para inserir estas constatações nos relatórios e que eles sejam uma transcrição aderente do que tenha sido realizado no local. Tudo isto conduzirá à identificação de assuntos relevantes para roteiros apropriados para conteúdos de portais web direcionados às necessidades locais das comunidades em contato pela presente proposta. Pesquisas: As atividades serão realizadas paulatinamente. No desenvolvimento delas certamente irão sendo identificadas dificuldades de assimilação dos atendidos, que devem ser registradas e elencadas para posterior procura de soluções. Afinal, de acordo com RIBEIRO e CHAVEZ (2003), é sabido que qualquer método, revestido de uma rígida padronização, acaba assumindo dificuldades, já que o processo de resolução de problemas implica no reconhecimento da existência de uma ampla diversidade cultural, econômica, política, histórica e geográfica no âmbito das diferentes regiões. Assim sendo, as constatações ao longo do processo irão permitir a elaboração de pesquisas aplicadas diretamente aos problemas constatados. Totens de informações: Após um acordo entre a UEFS e a Polícia Federal, será disponibilizado hardware computacional suscetível de metarreciclagem, para ser recebido da ao longo do ano 2011 conforme a capacidade local de executar as adaptações e reparos necessários. Estas máquinas são produto de confiscos de máquinas caça-níqueis em Salvador e região. O Grupo PET em Engenharia de Alimentos e Engenharia de Computação (PETENG), núcleo proponente principal do presente conjunto de atividades de extensão junto a comunidades de agricultura familiar do interior baiano, com foco em segurança alimentar e inclusão digital, pretende auscultar possíveis usos para o enorme número disponível desses aparelhos. Serão sondadas interações que ampliem a capilaridade da cobertura desses totens como terminais informativos, conectados à web ou não. Em locais onde finalmente possam ser conectados, permitirão acesso às informações da rede; caso não, o acesso será restrito a clips de informações de uso quotidiano. Avaliação da inserção cidadã: Após a disponibilização de ferramentas, treinamento e informações, durante o período que o Edital abrange, no campus e nas comunidades, será feita uma avaliação do aproveitamento e do eventual aumento da capacidade dos participantes de usufruir dos direitos próprios da cidadania. Eventualmente, haverá o surgimento de aproveitamento de oportunidades de geração de renda ou melhoria da qualidade de vida, o que poderá ser detectado mediante a repetição do questionário de diagnóstico. 1.6.5.1 Conteúdo Programático A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Programa", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.6 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão O estudo e eventual assimilação de tecnologias próprias que garantam a qualidade dos produtos pelas comunidades, assim como a garantia da inclusão digital delas, contribuirá para a consolidação da renda e fixação dos membros da comunidade nos locais, permitindo o seu desenvolvimento social, econômico e cultural. Base para esta contribuição serão os conhecimentos obtidos durante a graduação, os prévios e os que resultem da reflexão com motivo da nova provocação originada no confronto com a demanda da comunidade, pois o desenvolvimento do programa terá a estrutura do método de aprendizado PBL SIGProj - Página 19 de 40
(problem based learning), colocado em prática através do estudo das necessidades locais. A partir do programa proposto tais conhecimentos serão estendidos de forma prática à comunidade contemplando, portanto, a proposta extensionista. Analisando por separado os efeitos em cima dos componentes indissociáveis do tripé universitário, a presente proposta irá catalisar os seguintes efeitos: Ensino: Proporcionar aos membros das comunidades produtoras de alimentos do interior baiano ferramentas para aplicar e multiplicar conhecimentos tecnológicos de processamento de alimentos, segurança alimentar, além das tecnologias de informação, voltados para inclusão sócio-digital. Promover a utilização de software livre e difusão da ciência e tecnologia. Inserir nos cursos de graduação em engenharia e de outros participantes no projeto assuntos e paradigmas a serem tratados nos seus componentes curriculares com sistematicidade e permanência, contribuindo a curricularizar a extensão. Pesquisa: Tornar os aspectos não completamente resolvidos entre as atividades a realizar em comunidade objeto de pesquisa científica, seja em assuntos específicos, seja em aspectos transversais e transdisciplinares. Por exemplo, coletar e estudar dados dos fatores importantes aos processos produtivos (renda, IDH, equipamentos e metodologias utilizadas pelas comunidades), objetivando a melhoria da cadeia de produção de alimentos na Bahia. Realizar análises físico-químicas e microbiológicas dos alimentos e buscar as razões para o eventual não enquadramento das amostras de produtos da agricultura familiar. Estudar novas aplicações web, incluindo metodologias de estruturação de dados. Extensão: Promover a interação entre os saberes científico e popular, tendo como objetivo a sustentabilidade tecnológica, social e econômica das comunidades, suas regiões e áreas circunvizinhas, reformulando as tecnologias atuais e desenvolver novas quando necessário, para serem incorporadas aos processos de produção de alimentos, beneficiando os produtores da agricultura familiar. Inserir as TICs tanto no processo produtivo como na vida quotidiana das comunidades. A elaboração e execução de projetos, sejam eles da natureza que forem, conectam os membros da comunidade acadêmica com o mundo real, no qual precisam aplicar os conhecimentos que vêm fragmentados nas matrizes curriculares. À medida em que vá se praticando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, percebe-se que o sinergismo entre elas pode atingir tal profundidade que o grupo proponente já acumula alguns casos em que iniciativas de extensão foram originando pesquisas e publicações, assim como assuntos para o aprofundamento em disciplinas relacionadas. Hodiernamente, as disciplinas de projeto e estágio obrigatório de ambos os cursos de engenharia estão tendo a retroalimentação de ocorrências cada vez mais freqüentes de demandas diretamente ligadas a comunidades. Mas esta curricularização tem uma permanente mão dupla, pois, por exemplo, a sala de aula se enriquece com as experiências e desafios que o envolvimento com os problemas captados nas atividades de campo origina, permitindo a dinamização de todos os três vetores de interinseminação possíveis entre os componentes do tripé universitário. 1.6.7 Programação A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Programa", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.8 Avaliação Pelo Público O “público” atual das ações consiste nos moradores pertencentes às comunidades de agricultura familiar levantadas pelo contato da equipe no projeto, especialmente mas não somente, os participantes das tarefas de produção de alimentos associadas à geração de renda local. As comunidades irão manifestar-se no marco zero a respeito da sua situação inicial e, após um ano no último mês do cronograma, nas respostas a um levantamento do impacto das ações. Com o desenvolvimento de ferramentas de TICs, os participantes poderão estruturar suas opiniões e avaliações de forma que não será necessária a presença da equipe para emiti-las e envia-las. Dependendo do grau de avanço em cada comunidade, ferramentas de participação digital como blogs e listas de discussão poderão já estar em funcionamento, e isto por si só já será um avanço obtido com a aproximação do hardware e software necessários para o aproveitamento de tais ferramentas. Embora o êxito na comercialização dependa de vários fatores, caberá à comunidade manifestar de que forma as técnicas assimiladas com o contato com a UEFS tiveram impacto no processamento dos produtos alimentícios e a renda deles decorrente. SIGProj - Página 20 de 40
A liberdade de expressão que as ferramentas de TICs conferem poderão inclusive ampliar o número de comunidades alcançadas pela notícia da existência desta iniciativa e a aproximação de novas agrupações de outras localidades do interior baiano, com as características e o interesse das atualmente consideradas no escopo da presente proposta. A constatação deste potencial aumento do número de entidades interessadas em estabelecer um vínculo análogo também será uma dimensão para a avaliação das ações da proposta pelo “público” delas (porque na verdade não apenas assiste, senão que dele participa, desde a concepção e elaboração até os seus resultados). Pela Equipe A equipe está composta por extensionistas, sejam eles professores, técnicos, pesquisadores, estudantes ou membros das comunidades. Embora cada segmento possa ter a sua visão peculiar da forma de avaliar, ou até mesmo cada membro individualmente, ao ser a equipe um conjunto estruturado em torno da universidade, particularmente em dois cursos de graduação em engenharia, uma temática inicial e necessária de avaliação, apesar de difícil de dimensionar, deverá ser o impacto que as atividades de extensão tenham na evolução da matriz curricular do curso e nos conteúdos dos seus componentes. Em engenharia de alimentos será motivo de avaliação positiva o aparecimento de algum tema de análise laboratorial de produtos de agricultura familiar em disciplinas práticas. Também poderá ser promissora a escolha de projetos ou estágios em comunidades de agricultura familiar por algum ou alguns dos concluintes, sejam essas comunidades vinculadas a esta proposta ou não. Pelo lado da engenharia de computação, dedicar tempo dos componentes curriculares ao tema do software livre, da reciclagem de hardware, conexão à web mediante hardwares mais eficazes e baratos e/ou de divulgação de metodologias para aprendizado de ferramentas de informática serão, todas essas possibilidades, notícias extremamente alvissareiras. 1.6.9 Solicitação de Apoio A modalidade da ação de Extensão Universitária é "Programa", não necessitando do preenchimento deste item no formulário do SIGProj. 1.6.10 Referências Bibliográficas AGECOM - ASSESSORIA GERAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. 2011. SEAGRI destaca importância da agricultura familiar da Bahia. Disponível em: http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2010/11/24/seagri-destaca-importancia-da-agricultura-familiar-d a-bahia. Acesso em 13 de abril de 2011. BATALHA, M O; BUAINAIN, A M; FILHO, H M S. 2005. Tecnologia de Gestão e Agricultura Familiar. In: BATALHA, M O e FILHO, H M de S (org). Gestão Integrada da Agricultura Familiar. São Carlos. EdUFSCar. BORBA, M M Z. 2004. Agricultura, computador e internet: um estudo na região Agrícola de Jaboticaba. L/SXLII Congresso da SOBER de 2004 - Cuiabá-MT BOURNE Jr, J K. 2009. Acabou a fartura. National Geographic 10(111):46-79. BRASIL. 1992. Portaria nº 3/MS/SNVS, de 16 de janeiro de 1992. Ratifica os termos das 'Diretrizes e orientações referentes à autorização de registros, renovação de registro e extensão de uso de produtos agrotóxicos e afins - nº 1, de 9 de dezembro de 1991. BRASIL. 2001. Resolução RDC nº 12, de 2 de Janeiro de 2001. Dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre os padrões microbiológicos sobre alimentos. BRASIL. 2002a. Parecer CNE/CES 1362/2001, Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Publicado no DOU 25.02.2002, seção 1 p.17. BRASIL. 2002b. Resolução CNE/CES 11/2002, Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação Superior. Publicado no DOU 25.02.2002, seção 1 p.17. BRASIL. 2002c. Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Publicado no Diário Oficial da União de 06/11/2002, Seção 1, Página 126. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. BRASIL. 2003a. Mapa de Pobreza e Desigualdade: Municípios Brasileiros. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística SIGProj - Página 21 de 40
BRASIL. 2003b. Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre a Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados BRASIL. 2004. Oficinas de Planejamento Estratégico - Relatório Consolidado. Comitês Técnicos, Comitê Executivo do Governo Eletrônico, pp. 12-14. BRASIL. 2006. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Disponível no endereço eletrônico http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11346.htm. Acesso em 15 de abril de 2011. BRASIL. 2009. Orçamentos Familiares: Avaliação nutricional da disponibilidade domiciliar de alimentos no Brasil. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística CALADO, A L C; MACHADO, M R; CALLADO, A A C; MACHADO, M A V; ALMEIDA, M A. 2007. Custos e formação de preços no agronegócio. FACES R. Adm., Belo Horizonte 6(1):52-61. DORNELAS G C. 2004. A viabilidade econômica da adoção do software livre no contexto universitário. Monografia, Ciências Econômicas, UFV, Viçosa. 53 pp. FERRARO Jr, L A; BURZTYN, M. 2008. Managing the remaining commons: challenges to sustainability in the Brazilian Northeast. CID Graduate Student and Research Fellow Working Paper no. 28. Center for International Development at Harvard Uniersity. FSP – FOLHA DE SÃO PAULO, redação. 2009. Com a crise, fome atingirá 1 bilhão de pessoas, diz ONU. Edição 20.junho.2009, páginas A1, B1 e B3. FURTADO C. 2000. Introdução do desenvolvimento: enfoque histórico-estrutural. Ed. Paz e Terra, São Paulo, 3ª Ed., 126 pp. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. 2009. Segurança Alimentar 2009, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Disponível no endereço eletrônico http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=ba&tema=pnad_seguranca_alimentar_2009. Acesso em 15 de abril de 2011. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS. 2010. População do estado da Bahia. Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/total_populacao_bahia.pdf. Acesso em 13 de abril de 2011. LABEYRIE, J. 2007. Introdução ao estado atual do mundo. In: A religação dos saberes. Morin E, org. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, Brasil. p. 29-34. LABEYRIE, V. 2007. As conseqüências ecológicas das atividades tecno-industriais. In: A religação dos saberes. Morin E, org. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro, Brasil. p. 125-39. LAVORATTI J. 2006. Alternativas sócio-econômicas no desenvolvimento regional. Aspectos relativos ao espaço rural. In: I Seminário de cultura, memória e sociedade. Santo Antônio de Jesus, 01 a 03 de agosto de 2006. EDUNEB, Salvador, 221-41. MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana. Editora UFMG: Belo Horizonte, 2006. MELLO, R L. 2007. Agricultura familiar, sustentabilidade social e ambiental. Disponível no endereço eletrônico http://www.agro.unitau.br:8080/dspace/bitstream/2315/137/1/Roxane_AF.DS.pdf Acesso em 13 de abril de 2011. MÉSZÁROS, I. A educação para além do capital. Boitempo Editorial: São Paulo, 2005. MORIN, E. 1999. A religação dos saberes: o desafio do ségulo XXI. 6ª ed., Ed. Bertrand Brasil, Rio de Janeiro. MORIN, E. 2005. Introdução ao pensamento complexo. Meridional/Sulina, Porto Alegre, Brasil. 120 pp. MORIN, E; CIURANA, E R; MOTTA, R D. 2003. Educar na era planetária. Cortez, São Paulo, Brasil. 111 pp. NETTO, M M. 2008. A agricultura familiar e sua organização. Revista Acta Geográfica II(4): 17-30. NEVES, D P. 2004. Campesinato, reprodução e reenquadramento sociais: os agricultores familiares em cena. In: 24ª Reunião Brasileira de Antropologia, Fórum de pesquisa: Campesinato e representações do rural: reprodução e reenquadramento sociais. Olinda, PE, 37 pp. NEVES, D P. 2004. Construção de novas competências para o desenvolvimento rural. In: Seminário Desenvolvimento Humano: Alagoas em penúltimo lugar. Como melhorar? Universidade Federal de Alagoas. 12 pp. SIGProj - Página 22 de 40
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1.7 Divulgação/Certificados Meios de Divulgação: Contato: Emissão de Certificados: Qtde Estimada de Certificados para Participantes:
0
Qtde Estimada de Certificados para Equipe de Execução: 0 0
Total de Certificados: Menção Mínima: 0
Frequência Mínima (%): Justificativa de Certificados: 1.8 Outros Produtos Acadêmicos
Não
Gera Produtos:
1.9 Anexos Nome
Tipo Curriculum Lattes do coordenador Declaração da Pró Reitoria de Extensão que a proposta foi aprovada nas instâncias competentes Termo de Compromisso da Reitoria de aplicação integral dos recursos nos projetos/programas selecionados Projeto Pedagógico de Curso - esse arquivo deve ser anexado caso a extensão seja integralizada curricularmente, na forma de créditos, na grade curricular regulamentar do curso de graduação
lattes_pablo.fica.pi
declaracao_da_pro_re
termo_de_compromisso
r4_renov.reconhecime
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2. Equipe de Execução 2.1 Membros da Equipe de Execução Docentes da UEFS Nome Regime - Contrato
Instituição
CH Total
Funções Colaborador, Orientador Vice-Coordenador, Colaborador Colaborador, Consultor Coordenador, Gestor, Membro da Comissão Organizadora Colaborador, Consultor, Membro da Comissão Organizadora
Consuelo Cristina Gomes Silva
Dedicação exclusiva
UEFS
124 hrs
Delmar Broglio Carvalho
Dedicação exclusiva
UEFS
86 hrs
Luiz Antonio Ferraro Junior
Dedicação exclusiva
UEFS
102 hrs
Pablo Rodrigo Fica Piras
Dedicação exclusiva
UEFS
145 hrs
40 horas
UEFS
145 hrs
Curso Engenharia de Computação Engenharia de Alimentos Engenharia de Alimentos Engenharia de Computação Engenharia de Alimentos Engenharia de Alimentos Engenharia de Computação Engenharia de Alimentos Engenharia de Computação Engenharia de Computação
Instituição
Carga
Funções
UEFS
70 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
50 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
48 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
102 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
106 hrs
Colaborador
UEFS
96 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
52 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
48 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
102 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
102 hrs
Bolsista de Extensão
Ricardo Santos Nascimento
Discentes da UEFS Nome Anderson Souza Rocha Bruna Ribeiro Rios Deise Fraga do Carmo Fernando Alberto Correia dos Santos Junior Hélia Lucila Malta Isabela Conceição Sales Jadson Francisco de Jesus Silva Jamille Santos Santana Jhielson Montino Pimentel João Carlos Nunes Bittencourt
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Lais Sant'''''''' Izabel da Silva Mariana Costa Souza Marizania Sena Pereira Natalina Souza Silva Silvana Dantas Guimarães Witã dos Santos Rocha
Engenharia de Alimentos Engenharia de Alimentos Engenharia de Alimentos Biologia Ciências Econômicas Engenharia de Alimentos
Técnico-administrativo da UEFS Nome Regime de Trabalho
UEFS
48 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
64 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS
96 hrs
Bolsista de Extensão
UEFS UEFS
84 hrs 180 hrs
Bolsista de Extensão Bolsista de Extensão
UEFS
121 hrs
Bolsista de Extensão
Instituição
Carga
Função Colaborador, Consultor Colaborador, Consultor
Cleia Pereira de Souza
30 horas
UEFS
124 hrs
Renata da Silva Costa
30 horas
UEFS
144 hrs
Instituição
Carga
Edlene Alves Paim de Cerqueira
AMAPI
70 hrs
Hudson Silva dos Santos
SETRE
112 hrs
Josenaide de Souza Alves
COOPES
70 hrs
Luciene Maria Crispim de Jesus Silva
AMAPI
70 hrs
Luzinalda Tavares Bezerra
AMAPI
92 hrs
Instituição
Carga
UEFS
67 hrs
Outros membros externos a UEFS Nome
Membros da UEFS sem Tipo Institucional* Nome Ana Ferreira Rocha
Coordenador: Nome: Pablo Rodrigo Fica Piras RGA: CPF: 01376563789 Email:
[email protected] Categoria: Professor Adjunto Fone/Contato: 75-3224-8309 / 71-9902-9040 Orientador: Nome: Consuelo Cristina Gomes Silva
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Função Colaborador, Consultor Colaborador, Consultor Colaborador, Consultor Colaborador, Consultor Colaborador, Consultor Função Colaborador Consultor Coorientador
RGA: CPF: 17624202875 Email:
[email protected] Categoria: Professor Adjunto Fone/Contato: 7532248358 Gestor: Nome: Pablo Rodrigo Fica Piras RGA: CPF: 01376563789 Email:
[email protected] Categoria: Professor Adjunto Fone/Contato: 75-3224-8309 / 71-9902-9040 2.2 Cronograma de Atividades Atividade:
(1) Elaboração do marco zero das atividades, isto é, o estado inicial em termos de segurança alimentar e inclusão digital, antes da intervenção dos proponentes do programa e da execução das tarefas da proposta. Levantar informações para avaliar o tipo, intensidade, abrangência das atividades na seqüência, averiguando da comunidade as suas reais necessidades, seja no processamento de alimentos, seja no acesso às ferramentas de informática.
Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Jul/2011 Duração: 44 Horas Total Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 8 horas Total) Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 8 horas Total) Bruna Ribeiro Rios (C.H. 8 horas Total) Silvana Dantas Guimarães (C.H. 8 horas Total) Ana Ferreira Rocha (C.H. 8 horas Total) Hélia Lucila Malta (C.H. 4 horas Total)
Atividade:
(2) Diálogo com professores e estudantes dos cursos de engenharia de alimentos e engenharia de computação, visando à inserção curricular dos temas que sejam identificados como prioritários para as comunidades de agricultura familiar. Neste leque provavelmente surgirão os temas do processamento de alimentos pela agricultura familiar e o trabalho com software livre, inclusão digital e metarreciclagem de hardware. Inicialmente, focos privilegiados desta abordagem convergente com a realidade da agricultura familiar nos cursos de graduação serão os componentes curriculares das matrizes relacionados com Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Estágio Curricular, além de eventuais disciplinas optativas de maior aproximação. Em outros componentes obrigatórios a aproximação é normalmente mais lenta, pois são componentes que tem definições que devem obedecer às diretrizes curriculares nacionais (DCNs) que regulamentam os cursos (BRASIL, 2002a; BRASIL, 2002b).
Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Jul/2011 Duração: 58 Horas/Mês Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 4 horas/Mês) Isabela Conceição Sales (C.H. 4 horas/Mês) Jhielson Montino Pimentel (C.H. 4 horas/Mês) SIGProj - Página 27 de 40
6 Semanas
12 Meses
Silvana Dantas Guimarães (C.H. 4 horas/Mês) Marizania Sena Pereira (C.H. 4 horas/Mês) Renata da Silva Costa (C.H. 4 horas/Mês) Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 4 horas/Mês) Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 4 horas/Mês) Ricardo Santos Nascimento (C.H. 4 horas/Mês) João Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 4 horas/Mês) Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 4 horas/Mês) Delmar Broglio Carvalho (C.H. 4 horas/Mês) Cleia Pereira de Souza (C.H. 4 horas/Mês) Hélia Lucila Malta (C.H. 6 horas/Mês)
Atividade:
(3) Estudo do processamento de alimentos pelas comunidades de agricultura familiar do interior baiano, inclusive ampliando o leque de produtos e fazendo síntese integrada de todos eles. O desenvolvimento de novos produtos está contemplado nesta atividade, como por exemplo, encaminhar para novos usos e produtos às matérias primas atualmente não aproveitadas (a polpa de caju se aproveita pouco, em detrimento da castanha que, pela sua vez, é torrada sem controle fino do processo; o camarão se comercializa apenas defumado, podendo ganhar mais aproveitamento congelando ele, assim como a tilápia; os hortifrutigranjeiros são comercializados sem embalagem, deteriorando-se mais rapidamente; o óleo de licuri pode ser degomado e clarificado e ganhar uma estabilidade maior; etc).
Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Jul/2011 Duração: 55 Horas/Mês Renata da Silva Costa (C.H. 5 horas/Mês) Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 2 horas/Mês) Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Mês) Jamille Santos Santana (C.H. 2 horas/Mês) Isabela Conceição Sales (C.H. 2 horas/Mês) Witã dos Santos Rocha (C.H. 4 horas/Mês) Bruna Ribeiro Rios (C.H. 4 horas/Mês) Deise Fraga do Carmo (C.H. 2 horas/Mês) Mariana Costa Souza (C.H. 2 horas/Mês) Silvana Dantas Guimarães (C.H. 2 horas/Mês) Lais Sant'''''''' Izabel da Silva (C.H. 2 horas/Mês) Marizania Sena Pereira (C.H. 2 horas/Mês) Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Mês) Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Mês) Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Mês) Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 4 horas/Mês) Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 4 horas/Mês) Ricardo Santos Nascimento (C.H. 2 horas/Mês) Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Mês) Cleia Pereira de Souza (C.H. 2 horas/Mês) Hélia Lucila Malta (C.H. 2 horas/Mês)
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6 Meses
Atividade:
(4) Enquadramento da produção e comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar no sistema regulatório articulado através das Resoluções da Diretoria Colegiada (RDCs) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Isto porque este conjunto de normas visa impor procedimentos que aprimorem a produção das comunidades do interior baiano, dotando-as de capacidade para execução do processamento de alimentos para agregação de valor comercial nesses produtos, além da possibilidade de capacitar outros membros que poderão se inserir nesses trabalhos, garantindo qualidade ao sistema local. A utilização dos Procedimentos e Operações Padronizados (POPs), Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), além da aplicação das Boas Práticas de Fabricação (BPFs) estão inclusos nesta atividade.
Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Out/2011 Duração: 9 Meses 63 Horas/Mês Ricardo Santos Nascimento (C.H. 4 horas/Mês) Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 4 horas/Mês) Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Mês) Jamille Santos Santana (C.H. 4 horas/Mês) Isabela Conceição Sales (C.H. 4 horas/Mês) Jhielson Montino Pimentel (C.H. 1 hora/Mês) Witã dos Santos Rocha (C.H. 4 horas/Mês) Bruna Ribeiro Rios (C.H. 2 horas/Mês) Deise Fraga do Carmo (C.H. 4 horas/Mês) Mariana Costa Souza (C.H. 4 horas/Mês) Lais Sant'''''''' Izabel da Silva (C.H. 4 horas/Mês) Marizania Sena Pereira (C.H. 4 horas/Mês) Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Mês) Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Mês) Ana Ferreira Rocha (C.H. 1 hora/Mês) Anderson Souza Rocha (C.H. 1 hora/Mês) Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Mês) Renata da Silva Costa (C.H. 4 horas/Mês) Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 2 horas/Mês) João Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 1 hora/Mês) Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 1 hora/Mês) Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Mês) Cleia Pereira de Souza (C.H. 2 horas/Mês) Hélia Lucila Malta (C.H. 2 horas/Mês)
Atividade:
(5) Metarreciclagem de equipamentos utilizados como caça-níqueis, apreendidos em operações de repressão ao jogo pela Polícia Federal, atualmente estocados em galpões de armazenamento, sofrendo deterioração. Estas máquinas estão, em grande quantidade, aproximadamente duas mil máquinas, em estado de conservação variável e com também diversa presença de componentes. O reaproveitamento consiste em um diagnóstico inicial, tanto da futura utilização e do estado da máquina, compra dos componentes em falta (normalmente teclado, mouse e disco duro), montagem da máquina e instalação no local. As possíveis utilizações visualizadas a priori para estes hardwares são: a instalação de centros digitais (salas de computadores) e totens de informação em SIGProj - Página 29 de 40
comunidades Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Jul/2011 Duração: 6 Meses 46 Horas/Mês Delmar Broglio Carvalho (C.H. 4 horas/Mês) Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Mês) Jhielson Montino Pimentel (C.H. 4 horas/Mês) Witã dos Santos Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Silvana Dantas Guimarães (C.H. 2 horas/Mês) Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Mês) Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Mês) Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Anderson Souza Rocha (C.H. 4 horas/Mês) Jadson Francisco de Jesus Silva (C.H. 4 horas/Mês) Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Mês) Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 2 horas/Mês) Ricardo Santos Nascimento (C.H. 2 horas/Mês) João Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 4 horas/Mês) Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 4 horas/Mês) Natalina Souza Silva (C.H. 4 horas/Mês)
Atividade:
(6) Capacitação dos produtores em informática básica inclusive em software livre, tanto em sistemas operacionais quanto pacotes computacionais utilitários (Linux, BrOffice) assim como na plataforma Windows (pacote Office: planilhas, bases de dados, processadores de textos, apresentações, mídia e Internet). Facilitando o acesso às ferramentas computacionais mais comuns, espera-se contribuir à transformação social e profissional, melhoria na geração de renda e qualidade de vida. A presença do software livre na programação se justifica também pelo fato de fornecer às comunidades uma possibilidade de não depender de licenças pagas para continuar as atividades no futuro.
Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Dez/2011 Duração: 7 Meses 49 Horas/Mês Jadson Francisco de Jesus Silva (C.H. 4 horas/Mês) Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 3 horas/Mês) Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Mês) Jhielson Montino Pimentel (C.H. 3 horas/Mês) Witã dos Santos Rocha (C.H. 3 horas/Mês) Silvana Dantas Guimarães (C.H. 4 horas/Mês) Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Anderson Souza Rocha (C.H. 3 horas/Mês) Hudson Silva dos Santos (C.H. 4 horas/Mês) Renata da Silva Costa (C.H. 2 horas/Mês) Consuelo Cristina Gomes Silva (C.H. 2 horas/Mês) Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 2 horas/Mês) Ricardo Santos Nascimento (C.H. 3 horas/Mês) João Carlos Nunes Bittencourt (C.H. 3 horas/Mês) Fernando Alberto Correia dos Santos Junior (C.H. 3 horas/Mês) Delmar Broglio Carvalho (C.H. 2 horas/Mês) Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Mês) Cleia Pereira de Souza (C.H. 2 horas/Mês)
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Atividade:
(7) Introdução de ferramentas de informática na realização da administração financeira e análise da viabilidade socioeconômica da produção dos núcleos comunitários de agricultura familiar, permitindo a documentação mais completa e sustentação do planejamento estratégico das decisões de produção com informações de qualidade. Além disto, no quotidiano, após o necessário preparo em ferramentas de informática, a comunidade poderá realizar um melhor acompanhamento de gastos, inclusive na determinação de custos de produção e preço de venda dos excedentes.
Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Nov/2011 Duração: 40 Horas/Mês Silvana Dantas Guimarães (C.H. 6 horas/Mês) Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 2 horas/Mês) Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Mês) Witã dos Santos Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Mariana Costa Souza (C.H. 2 horas/Mês) Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Mês) Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Mês) Anderson Souza Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Mês) Hudson Silva dos Santos (C.H. 6 horas/Mês) Renata da Silva Costa (C.H. 2 horas/Mês) Luiz Antonio Ferraro Junior (C.H. 2 horas/Mês) Ricardo Santos Nascimento (C.H. 2 horas/Mês) Natalina Souza Silva (C.H. 2 horas/Mês) Cleia Pereira de Souza (C.H. 4 horas/Mês)
Atividade:
(8) Realização de oficinas de discussão de temas como economia solidária, associativismo e cooperativismo, identidade visual e outros correlatos, visando aumentar a percepção de possibilidades para os grupos produtivos.
Início: Carga Horária: Responsável: Membros Vinculados:
Out/2011 Duração: 24 Horas/Mês Hudson Silva dos Santos (C.H. 6 horas/Mês) Pablo Rodrigo Fica Piras (C.H. 2 horas/Mês) Luzinalda Tavares Bezerra (C.H. 2 horas/Mês) Witã dos Santos Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Silvana Dantas Guimarães (C.H. 4 horas/Mês) Edlene Alves Paim de Cerqueira (C.H. 2 horas/Mês) Luciene Maria Crispim de Jesus Silva (C.H. 2 horas/Mês) Ana Ferreira Rocha (C.H. 2 horas/Mês) Josenaide de Souza Alves (C.H. 2 horas/Mês)
3. Receita
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8 Meses
6 Meses
3.1 Arrecadação Não há Arrecadação. 3.2 Recursos da IES (MEC) Bolsas Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) Subtotal Rubricas Material de Consumo (3390-30) Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) Diárias - Pessoal Civil (3390-14) Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física (3390-36) Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica (3390-39) Equipamento e Material Permanente (4490-52) Encargos Patronais (3390-47) Subtotal Total: 3.3 Recursos de Terceiros Instituição UEFS (Público) UEFS (Público) UEFS (Público)
Valor(R$) 4.320,00 0,00 R$ 4.320,00 Valor(R$) 78.280,00 2.000,00 0,00 15.000,00 15.000,00 30.000,00 5.400,00 R$ 145.680,00 R$ 150.000,00
Item de Dispêndio Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) Material de Consumo (3390-30) Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18)
Total
Valor R$ 3.000,00 R$ 2.400,00 R$ 15.660,00 R$21.060,00
3.4 Receita Consolidada Elementos da Receita (Com Bolsa) Subtotal 1 (Arrecadação) Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Bolsas + Outras Rubricas) Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) Total
R$ 0,00 150.000,00 21.060,00 171.060,00
Elementos da Receita (Sem Bolsa) Subtotal 1 (Arrecadação) Subtotal 2 (Recursos da IES (MEC): Rubricas) Subtotal 3 (Recursos de Terceiros) Total
R$ 0,00 145.680,00 21.060,00 166.740,00
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4. Despesas Elementos de Despesas Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18) Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20) Subtotal 1
Arrecadação (R$)
IES (MEC)(R$)
Terceiros (R$)
Total (R$)
0,00
4.320,00
15.660,00
19.980,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4.320,00
15.660,00
19.980,00
0,00 0,00
0,00 78.280,00
0,00 2.400,00
0,00 80.680,00
0,00
2.000,00
3.000,00
5.000,00
0,00
15.000,00
0,00
15.000,00
0,00
15.000,00
0,00
15.000,00
0,00
30.000,00
0,00
30.000,00
0,00 0,00 0,00
0,00 5.400,00 145.680,00
0,00 0,00 5.400,00
0,00 5.400,00 151.080,00
0,00
150.000,00
21.060,00
171.060,00
Diárias - Pessoal Civil (3390-14) Material de Consumo (3390-30) Passagens e Despesas com Locomoção (3390-33) Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física (3390-36) Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica (3390-39) Equipamento e Material Permanente (4490-52) Outras Despesas Outras Despesas (Impostos) Subtotal Total
Valor total solicitado em Reais: R$ 171.060,00 Cento e Setenta e Um Mil e Sessenta Reais A seguir são apresentadas as despesas em relação a cada elemento de despesa da atividade: Diárias - Pessoal Civil, Material de Consumo, Passagens e Despesas com Locomoção, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física, Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica, Equipamento e Material Permanente, Bolsistas e Outras Despesas. Nos respectivos quadros de despesas são apresentados itens específicos, sendo relevante destacar o campo “Fonte”. O campo “Fonte” refere-se à origem do recurso financeiro, podendo ser Arrecadação, Instituição e Terceiros. 4.1 Despesas - Diárias Não há Diárias. 4.2 Despesas - Material de Consumo Descrição combustível para o deslocamento da equipe entre as comunidades
Qtde
Unidade
Custo Unitário
Fonte
Custo Total
3.000
Litro(s)
R$ 2,80
IES (MEC)
R$ 8.400,00
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componentes e partes de micro-computadores (HDs, CD-Rom, torre etc) componentes e partes de micro-computadores (HDs, CD-Rom, torre etc) conjunto de sacos estéreis para coleta e homogeneização de amostras encaminhadas a análises microbiológicas inóculo liofilizado das cepas necessárias para as análises microbiológicas lanches nos seminários e capacitações, durante as aproximações com as comunidades material de consumo: papel, pastas, telas, tinta etc, para organização dos trabalhos e divulgação (folders, painéis, banners) material didático-pedagógico requerido para as sessões de aulas, palestras e seminários nas comunidades
20
Unidade(s)
R$ 120,00
UEFS
R$ 2.400,00
175
Unidade(s)
R$ 120,00
IES (MEC)
R$ 21.000,00
2
pacote
R$ 500,00
IES (MEC)
R$ 1.000,00
4
Unidade(s)
R$ 1.000,00
IES (MEC)
R$ 4.000,00
1.710
Unidade(s)
R$ 3,00
IES (MEC)
R$ 5.130,00
20
kit
R$ 300,00
IES (MEC)
R$ 6.000,00
250
kit
R$ 28,00
IES (MEC)
R$ 7.000,00
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meios de cultura e outros reagentes para microbiologia, visando confirmar o enquadramento microbiológico dos produtos processados pelas comunidades na legislação sanitária ou detectar eventuais contaminações por Estafilococos, Coliformes, Salmonelas e Fungos: caldo lauril sulfato de sódio, caldo verde brilhante bile lactose, caldo EC, peptona, cloreto de sódio, ágar Baird-Parker – base, caldo cérebro-coração (BHI), ágar estoque (bacteriológico), telurito de potássio, plasma de coelho oxalato ou com EDTA, emulsão de gema de ovo a 50%, caldo Rappaport Vassiliadis, caldo selenito cistina, caldo tetrationato, ágar Bismuto Sulfito (BS), ágar Entérico de Hecktoen (HE), ágar Xilose Lisina Desoxicolato (XLD), ágar Lisina Ferro (LIA), ágar Tríplice Açúcar Ferro (TSI), caldo uréia, glicose anidra, ácido tartárico, ágar azul toluidina, ágar batata dextrose
1
conjunto para 200 análises
R$ 8.600,00
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IES (MEC)
R$ 8.600,00
reagentes para análises físico-químicas, visando a realização das análises próprias da tabela nutricional, isto é, fibras, carboidratos, proteínas, lipídeos, sódio, umidade: sulfato de cobre, sulfato de potássio, zinco, vermelho de metila, detergente extran, ácido clorídrico fumegante, etanol, éter de petróleo, hidróxido de sódio, alfa amilase termorresistente, amiloglicosidase, protease, fenolftaleína, cloreto de sódio, ácido sulfúrico, dióxido de titânio, MES (ácido 2-(N-morfolino)etanossulfôn ico), TRIS (tris(hidroximetil)aminometa no) refeições nas aulas, seminários e capacitações, nas ocasiões de aproximações com as comunidades vidrarias diversas para análises laboratoriais Total
1
conjunto para 200 análises
R$ 4.400,00
IES (MEC)
R$ 4.400,00
855
Unidade(s)
R$ 10,00
IES (MEC)
R$ 8.550,00
1
lote
R$ 4.200,00
IES (MEC)
R$ 4.200,00 R$80.680,00
4.3 Despesas - Passagens Percurso Feira de Santana » Capim Grosso » Feira de Santana Feira de Santana » Conceição do Jacuípe » Feira de Santana Total
Qtde
Custo Unitário
Fonte
Custo Total
100
R$ 20,00
IES (MEC)
R$ 2.000,00
150
R$ 20,00
UEFS
R$ 3.000,00
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R$5.000,00
Observação (referente à Despesas - Passagem): Trata-se de atividades cuja realização não pode ser sem a presença física da equipe proponente, que deverá deslocar-se entre os pontos conectados com as ações. Rio de Contas (500 km), Capim Grosso (180 km), Banzaê (150 km), Salinas da Margarida (140 km), Água Fria (65 km), Coração de Maria (60 km), Conceição do Jacuípe (30 km), Distrito de Ipuaçu, em Feira de Santana (25 km) são as localidades que deverão ser visitadas, repetidas vezes, para a realização das atividades. Para a estimativa de gastos, na impossibilidade de determinar antecipadamente a freqüência e duração com que as comunidades irão desejar manter o contato, consideramos que cem viagens de R$20 ida-e-volta são suficientes. 4.4 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Descrição Fonte Custo Total serviço de montagem e metarreciclagem de hardware, R$50/h, 300 h de trabalho, uma combinação de serviços de técnico especializado e IES (MEC) R$ 15.000,00 engenheiro de hardware Total R$15.000,00 Observação: o trabalho de recuperação da grande quantidade de máquinas caça-níqueis apreendidas (por sinal, já disponíveis no galpão de armazenamento da Polícia Federal), no estado que em geral se encontram, requer uma estrutura de metarreciclagem exagerada para ser atendida somente pela equipe proponente; por outro lado, as comunidades precisam mesmo de grandes quantidades, para que a inclusão da maioria seja efetiva e tangível 4.5 Despesas - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Descrição Fonte Custo Total consertos de equipamentos de laboratório IES (MEC) R$ 4.400,00 fotocópias e reproduções IES (MEC) R$ 1.600,00 serviço técnico de montagem e manutenção de antenas de internet: por extensas, em algumas comunidades serão necessárias duas antenas, a IES (MEC) R$ 9.000,00 R$500 cada Total R$15.000,00 Observação: Trata-se de uma combinação de serviços a contratar para: (1) disponibilizar internet às comunidades; (2) ter condições de oferecer o material didático pedagógico necessário nos encontros; e (3) reacondicionar e/ou calibrar os equipamentos que estão com funcionamento precário no laboratório, que serão indispensáveis para as análises laboratoriais: estufa à vácuo, mufla, balança, destilador, manta etc 4.6 Despesas - Equipamento e Material Permanente Descrição aparelho de determinação de lipídeos de Soxhlet aparelho Kjeldahl para análises de proteínas balança semi-analítica espectrofotômetro, para as determinações analíticas da composição nutricional Total
Qtde 1 1 1
Custo Unitário R$ 3.000,00 R$ 5.500,00 R$ 5.000,00
Fonte IES (MEC) IES (MEC) IES (MEC)
Custo Total R$ 3.000,00 R$ 5.500,00 R$ 5.000,00
1
R$ 16.500,00
IES (MEC)
R$ 16.500,00
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R$30.000,00
Observação (referente à Equipamento e Material Permanente): aparelhos (balança semi-analítica, aparelhos de Kjeldahl e Soxhlet, espetrofotômetro) solicitados para poder suportar a carga de análise que decorrerá desta nova rotina no Laboratório de Engenharia Bioquímica; temos acesso a estes equipamentos, mas eles estão atualmente ou com problemas ou dedicados às atividades de rotina docente, não suportando a rotina de análises que esta demanda extensionista decerto irá originar 4.7 Despesas - Bolsistas Nome do Bolsista [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado [!] A ser selecionado
Início/Térm ino 01/07/2011 30/06/2012 01/07/2011 30/06/2012 01/07/2011 30/06/2012 01/07/2011 30/06/2012
Fonte IES (MEC) UEFS UEFS UEFS
Tipo Institucional Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação Discente de Graduação
Bolsa/Mês
Custo Total
R$ 360,00
R$ 4.320,00
R$ 435,00
R$ 5.220,00
R$ 435,00
R$ 5.220,00
R$ 435,00
R$ 5.220,00
Total R$19.980,00 Observação: embora a equipe proponente esteja composta por estudantes do grupo PET, as atividades de campo com as comunidades serão de tal intensidade e as outras atividades do grupo o suficientemente concentradoras de esforços, que pelo menos um(a) bolsista que participe torna-se indispensável para o normal desenvolvimento dos trabalhos Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s) [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: colaborar nos trabalhos de diagnóstico e avaliação das atividades de vínculo com as comunidades; interagir com os membros das comunidades no desenvolvimento das tarefas; elaborar questionários e coletar dados que sirvam à avaliação da sustentabilidade dos empreendimentos; discutir sugestões de modificação de rotinas e incorporação de tecnologias na produção. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: esta solicitação pretende um(a) bolsista que tenha habilidades e, se possível, treino para o trabalho de campo com as comunidades; será atribuida a este bolsista o cadastramento dos potenciais interessados nas atividades em todas as diferentes comunidades, assim como o levantamento de dados referentes à avaliação de sustentabilidade dos empreendimentos. [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: colaborar nos trabalhos de diagnóstico e avaliação das atividades de vínculo com as comunidades; interagir com os membros das comunidades no desenvolvimento das tarefas; elaborar textos para os manuais de BPFs discutir sugestões de modificação de rotinas e incorporação de tecnologias na produção. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: esta solicitação pretende bolsista que tenha habilidades e, se possível, treino para o trabalho de campo com comunidades; será atribuído o contato e cadastramento dos potenciais interessados nas atividades didáticas, assim colaboração no levantamento de dados referentes à avaliação de sustentabilidade dos empreendimentos [!] A ser selecionado
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Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: colaborar nos trabalhos de diagnóstico e avaliação das atividades de vínculo com as comunidades; interagir com os membros das comunidades no desenvolvimento das tarefas; elaborar roteiros para os totens de informação discutir sugestões de modificação de rotinas e incorporação de tecnologias na produção Atividades a serem desenvolvidas/Mês: esta solicitação pretende bolsista que tenha habilidades e, se possível, treino para o trabalho de campo com comunidades; será atribuído o contato e cadastramento dos potenciais interessados nas atividades didáticas, assim colaboração no levantamento de dados referentes à prossecução das informações nos meios oferecidos [!] A ser selecionado Carga Horária Semanal: 20 hora(s) Objetivos: colaborar nos trabalhos de diagnóstico e avaliação das atividades de vínculo com as comunidades; interagir com os membros das comunidades no desenvolvimento das tarefas; elaborar planos de aulas para as oficinas de associativismo, cooperativismo e identidade visual discutir sugestões de modificação de rotinas e incorporação de tecnologias na produção. Atividades a serem desenvolvidas/Mês: esta solicitação pretende bolsista que tenha habilidades e, se possível, treino para o trabalho de campo com comunidades; será atribuído o contato e cadastramento dos potenciais interessados nas oficinas, assim como a elaboração do material didático com elas relacionado. 4.8 Despesas - Outras Despesas Descrição
Fonte
Custo Total
INSS - 11%
Arrecadação
R$ 0,00
ISS - 5%
Arrecadação
R$ 0,00
PATRONAL - 20%
Arrecadação
R$ 0,00
SubTotal 1
R$ 0,00
INSS - 11%
IES (MEC)
R$ 1.650,00
ISS - 5%
IES (MEC)
R$ 750,00
PATRONAL - 20%
IES (MEC)
R$ 3.000,00
SubTotal 2
R$ 5.400,00
INSS - 11%
Terceiros
R$ 0,00
ISS - 5%
Terceiros
R$ 0,00
PATRONAL - 20%
Terceiros
R$ 0,00
SubTotal 3
R$ 0,00
Total
R$5.400,00
4.9 Despesas - Resolução de Destinação Específica da IES (MEC) Discriminação Total
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R$ 0,00