Ministério da Educação Universidade Federal do Rio Grande Escola de Engenharia Área de Expressão Gráfica e Arquitetura
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Errâncias no centro da cidade [corpografia/walkability walkability urbana como método de percepto percep e projeto ambienta para as cidades de Pelotas e Rio Grande] ambiental Grande topnvvvabcdefghijklmnopqrstuvxgbsjklaopewfurgmnsjulinaoeduardo abcdefghijklmnopqrstuvxgbsjklaopewfurgmnsjulinaoeduardoindiobrpierremoreirad pierremoreiradfhjuoltwengenhossantosp
Pesquisador: Prof. Arq. Dr. Eduardo Rocha
[email protected] http://arquiteturasdoabandono.blogspot.com
Rio Grande, março de 2010.
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SUMÁRIO Apresentação
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Delimitação do tema
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Formulação do problema
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Hipótese de estudo
5
Objetivos da pesquisa
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justificativa
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Procedimentos metodológicos e metas
7
Cronograma de execução
10
orçamento
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equipe
11
referências
12
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Apresentação Esta proposta de pesquisa tem como ponto de partida o caminhar no centro das cidades. O caminhar do errante1, aquele que sai sem rumo, não tem um ponto de partida e nem de chegada fixos. Caminha perdido por dentre um território urbano conhecido e ignorado ao mesmo tempo. Ao caminhar esse corpo (usuário, turista, etc.) cria mapas, deixa marcas e rastros – corpografias – que podem nos auxiliar a compor um novo universo sobre a cidade na contemporaneidade. Na fronteira entre o urbanismo, a arte e a filosofia; que não somente divide os campos do saber, mas une saberes e antecipa encontros e distânciamentos. Esse encontro potente que se faz no movimento do caminhar pela cidade, um conflito que escapa a todos os mapas e projetos prédeterminados de direcionamentos propostos pelos planos e projetos urbanisticos implantados na cidade. Quem, por onde, como e porque percorremos certos caminhos pelo centro da cidade? E porque não percorremos outros? É por aí que peregrina essa pesquisa e o grupo que se forma em sua função dela: Corpo, Urbanismo e Contemporaneidade2.
Delimitação do tema A temática geral dessa proposta de pesquisa é a corpografia urbana, pensada aqui como uma das formas emergentes de pesquisa de percepção [percepto] ambiental na contemporaneidade3, tudo isso utilizando como caso de estudo o caminhar na cidade.
Corpografia urbana seria a memória urbana inscrita no corpo como registro da sua experiência de cidade. “A cidade é lida pelo corpo e o corpo escreve o que poderiamos chamar de corpografia” (JAQUES, 2006, p.119). A idéia da pesquisa é aproximar as corpografias urbanas com as técnicas de percepção e sustentabilidade urbana (walkability4), e fazer surgir quem sabe uma terceira via de pesquisa a partir dessa experiência: que chamamos aqui de percepto5 ambiental. Por um lado olhamos para a caminhabilidade dos espaços públicos analisada como um dos aspectos fundamentais da sustentabilidade urbana – trajetos; de outro propomos a experiência
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Errância urbana é um tipo específico de apropriação do espaço público, que não foi pensado nem planejado pelos urbanistas ou outros especialistas do espaço urbano. Segundo Paola Jacques (2006): “Errar, ou seja, a prática da errância, pode ser um instrumento da experiência urbana, uma ferramenta subjetiva e singular, ou seja, o contrário de um método11 ou de um diagnóstico tradicional. A errância urbana é uma apologia da experiência da cidade, que pode ser praticada por qualquer um, mas que o errante pratica de forma voluntária. O errante é então aquele que busca o estado de espírito (ou melhor, de corpo) errante, que experimenta a cidade através das errâncias, que se preocupa mais com as práticas, ações e percursos, do que com as representações, planificações ou projeções”(p.6). 2 Grupo de pesquisa CNPQ, da qual fazem parte pesquisadores da FURG e da Oxford Brookes University. 3 A pesquisa sobre a cidade na contemporaneidade vem, nos últimos tempos, buscando formas de dar visualidade a uma cidade informal, rizomática e muitas vezes caótica. Desse modo os pirncipios modernistas de uma cidade governada como tabula rasa acabam por entrar em decadencia e não dão mais conta de explicar a cidade como um todo. 4 Walkability em inglês significa uma medida de condição de caminhamento em uma determinada área. O aumento desse índice traz comprovados beneficios à saúde do indíviduo e da comunidade, aumento da interação social, redução da violência urbana e beneficios econômicos. In: LO, Ria Hutabarat. Walkability: what is it? Journal of Urbanism: International Research on Placemaking and Urban Sustainability, ano 2, pg. 145-166, 2009. 5 O percepto, termo cunhado da filosofia contemporânea francesa deluze-guattariana, e que vai além da simples percepção. “Os perceptos não são percepções, são independentes do estado daqueles que os experimentam; os afectos não são sentimentos ou affecções, excedem a força daqueles que passam pelos afectos. As sensações, os perceptos e os afectos são seres que valem por si mesmos e excedem todo o vivido. Existem na ausência do homem, pode-se dizê-lo, porque o homem, no modo como é captado na pedra, na tela ou pelas palavras, é ele próprio uma composição de perceptos e de afectos”(DELEUZE,1992, p.154-155).
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corporal da cidade a partir de eventos que estimulem a errancia urbana – derivas6. Duas técnicas: corpografia e walkability. O trabalho de campo irá consistir em trajetos/derivas pelos centros das cidades da região sul do Rio Grande do Sul7, em especial Pelotas (Fig.1) e Rio Grande (Fig.2), através dos quais se pretende coletar aspectos físicos e emocionais percebidos e documentados, como condicionantes importantes para o caminhabilidade dos usuários. O trajeto/deriva e o usuário serão fotogrados, filmados e mapeados, assim como todos os elementos físicios constituintes da ambiência urbana (como: largura, condição de conservação, automovéis estacionados, paradas de ônibus, declives declives e aclives, equipamentos diversos, barreiras arquitetônicas, rampas, escadas, etc.).
Figura 1 – Área central da cidade de Pelotas. Praça Coronel Pedro Osório. Fonte: ROCHA, 1999. Mapa: Edu Rocha/Fotos: Laura Azevedo.
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A Teoria da Deriva tem como um de seus principais representantes o pensador situacionista Guy Deboard. A Deriva é um estudo psicogeográfico, que tem por principal princip finalidade estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer, e comum, à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando ndo que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar, por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita. Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não. Apesar de serem inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total. In: JACQUES, Paola Berenstein [org.]. Apologia da deriva: deriva escritos situacionistas sobre a cidade/internacional situacionista. Salvador: EDUFBA, 2006. 7 Pretende-se se utiizar como base de dados o levantamento realizado na pesquisa intítulada: A Praça no Espaço Urbano: limites, caminhos e centralidade dade no desenho das cidades da Região sul Do Rio Grande do Sul, desenvolvida dentre os anos de 1998 e 1999 junto ao Programa de Pós-graduação Pós graduação em Patrimônio Cultural do Intituto de Artes e Design, da Universidade Federal de Pelotas, orientada pelo Prof. Dr. Gilberto Sarkis Yunes. Apartir de uma leitura fenomenologica orientada pelos principios de Kevin Lynch e Cristian Norberg Schulz realizou-se realizou se o levantamento das 13 praças centrais, das 13 cidades existentes na Região sul do Rio Grande do Sul (desmenbrados da área do municipio de Rio Grande) até o ano de 1900.
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Figura 2 – Área central da cidade do Rio Grande. Praça Antônio Xavier Ferreira. Fonte: ROCHA, 1999. Mapa: Edu Rocha/Fotos: Adriana Monteiro.
Ao final pretende-se se elaborar índices a partir de um conjunto de váriaveis (qualidades e deficiências – mal e bem estares), e por último, os resultados devem ser representados na edição de vídeos e gráficamente em mapas (cartografias geográficas e psicosociais) psicosociais) demosntrando as condições de caminhabilidade e os possíveis pontos de intervenção nas ruas da cidade. Paralelamente iremos informar as ações da pesquisa em sítios digitais, desde blog, a um twitter ou uma página de facebook.
Formulação do problema Como a corpografia urbana e o walkability podem compor uma nova metodologia de percepto e projeto ambiental na contemporaneidade? Quais as variáveis metodológicas possíveis? E como este estudo contribui para um projeto de sustentabilidade urbana voltado para pa o pedestre?
Hipótese de estudo A hipótese do estudo considera as respostas obtidas por pesquisass que utilizaram as ténicas tén de corpografia urbana e walkability e acredita que a partir dessas duas metodologias distintas: uma que considera as marcas corporais corporais e outra as marcas do trajeto possa dar uma nova resposta metodológica para os trabalhos de percepção e projeto ambiental urbano. A corpografia urbana prevê variáveis que buscam am descobrir os gestos improvisados que são estimulados pelo espaço de caminhância, sejam eles de dominio ou indignação. Uma memória escrita no corpo, termo emprestado de Paola Jacques (2006), ( ), com origem sempre na Sociedade de Consumo (consumidor/consumo, opressor/oprimido). Ao apropriar-se apropriar se dessas afecções descobre-se descobre que o espaço spaço de errância do centro da cidade são capazes de revelar no corpo sinais de domínio, subordinação e/ou indignação. O que será revelado na pesquisa (ver anexo1) poderá ser pensado como uma memória escrita no corpo, um mapeamento corporal onde se expõe todas t as impressões sobre o caminhamento e a vida urbana. Porque e como caminhamos por determinados trajetos/errâncias?
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O walkability, por sua vez, prevê algumas variáveis fixas de análise e que levam em conta de forma geral os diversos aspectos físicos da ambiência urbana existente no trajeto/errância, tais como: Conexões: o percurso faz a ligação dos lugares onde as pessoas querem ir? Conveniência: as rotas são diretas e as travessias de fácil utilização? Não se espera mais que 10segundos para cruzar a via? Convívio: são caminhos atraentes, bem iluminados e seguros? Conforto: qual a qualidade e a largura dos passeios? Que obstruções existem? Visibilidade: é fácil encontrar e seguir um caminho? Existem tratamentos de superfície e sinais para orientar os pedestres? (URBAN DESIGN COMPENDIUM, p.71-72) A técnica de walkability vem sendo traduzida como caminhabilidade (LITMAN, 2003), utiliza como instrumentos de pesquisa (ver anexo 2): levantamentos in loco e entrevistas com os usuários (LITMAN, 2003). Acredita-se que a união corpo e ambiente físico poderão trazer a tona uma nova forma de pesquisar e propor projetos ambientais urbanos. A partir da descoberta de novas variáveis e o cruzamento das já utilizadas em pesquisas de corpografia e walkability urbanos.
Objetivos da pesquisa Geral Demostrar a aplicabilidade da corpografia/walkability urbana como método de percepto e projeto ambiental para os centros urbanos das cidades da região sul do Rio Grande do Sul na contemporaneidade. Específicos Os seguintes objetivos constituem a base conceitual de cada uma das fases que consideramos no processo de aproximação e leitura da cidade: - Conhecer por meio da relação direta com as errâncias na cidade seu potencial cultural e pedagógico, entendendo mesmo que a cidade como pode ser: ensina; - Analisar diferentes porpostas de aproximação de uma cidade e estabelecer variáveis que permitam ilustrar de maneira clara o espaço e o tempo como sentido básico de orientação, atraves de elementos de leitura de planos e cartografias, como também propostas de passeios desde diversas áreas e disciplinas; - Propor um exercício prático sobre as imagens de cada participante do processo reconhece a cidade, consistentes da elaboração de uma proposta de itinerário que defina uma primeira intenção de intervenção no espaço urbano.
Justificativa Este processo de pesquisa parte da premissa que a análise urbana não deveria ser exclusivamente um nicho de experts, mas também um processo aberto à participação cidadã e de todos os agentes implicados e interessados. Estas demandas devem ser traduzidas a linguagem do urbanismo, arquitetura e do meio ambiente, por planos e mapas, é necessário dar visibilidade ao invisível.
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Esta pesquisa é um convite a tomar as ruas e passear por elas, utilizar o caminhar como prática de análise urbana. Para tanto se justifica tal leitura a partir de seis fundamentos filosóficos necessários ao pensamento do universo da pesquisa sobre a cidade na contemporaneidade: Intersdiciplinaridade e Responsabilidade do Técnico A cidade não é so feita por aquitetos e engenheiros, apesar de que pensá-la e projetá-la é em grande parte sua responsabilidade. A abertura interdisciplinar é fundamental na concepção, construção e vivência da cidade atual. Com base nesse argumento definimos alguns perfis que busquem dar conta de áreas do conheciento e de personagens representativos da cidade, que ajudem a perceber as diversas linhas de aproximação, e fazer clarear as fronteiras e os limites da especialização e da responsabilidade técnica de engenheiros e arquitetos. Ler outras cidades Conceber que a cidade não é outra coisa, senão a apreciação que cada um tem dela, apartir de sua experiência particular; já que quando dizemos conhecer uma cidade, o que estamos fazendo é referenciar a cidade de cada um, “a nossa”. Da mesma maneira, os espaços que conhecemos, temos a oportunidade de fazer-lo a partir do conhecimento prévio de nosso espaço essencial e existencial (PÉRGOLIS, 1995). O sentido de localização e a cartografia Localizar-se e deslocar-se em uma cidade poderia se conseiderar uma aticidade, todavia, por traz desta há um exercicio de relação espaço-tempo que somado a possibilidade de representação cartográfica (seja ela geográfica, social ou sentimental) como argumento comunicacional mediático, nos permite através de convenções gráficas darem sentido a nossos possiveis deslocamentos dentro de um espaço previamente definido e sistematizado. Fazer este processo consciente e ressaltar a relação espaço-tempo é um exelente exercício como introdução ao tema urbano e da concepção do espaço e da forma como essencia da arquitetura. Aprender fazendo na prática O caracter tangível da cidade e da arquitetura de aproximar-se a ela e percorre-la é uma vantagem com outras disciplinas que devem conforma-se com abstrações e elaborações subjetivas em torno de suas práticas acadêmicas; em nosso caso existe a possibilidade de entrar em contato direto com o objeto de estudo, e através dos percursos procuramos potencializar essa possibilidade. O jogo como argumento pedagógico Vamos conceber toda a proposta de aproximação da cidade como um grande jogo que envolve diferentes aspectos participativos e criativos, é uma estratégia de desenvolvimento que garante a dinamica atualização permanente dos conteudos e exercícios, que se sustentam no aspecto lúdico do disfrute. O jogo ou a lúdica são considerados em nossa proposta como a possibilidade de desenvolver nosso trabalho por vias não convencionais. A viagem e a experiência A condição de viajar encerra todos os demais fundamentos filosóficos que justificam esse projeto, viajar condiciona o estado de animo e permite descobrir e fazer concientes detalhes que em outras condições não percebemos. Embora estejemos em nossas próprias cidades proponhamos realizar viagens em espaços e tempos diferentes aos que já conhecemos, descobrir novas referencias sem deixar de lado os elementos históricos que fazem parte de nossa imagem da cidade.
Procedimentos metodológicos e metas Os precedimentos metodológicos – qualitativos – que traçamos para esta pesquisa se desenvolvem em três planos: teórico, prático e projetual, assim como o processo estão previstos para acontecer também em três níveis: introdução, desenvolvimento e conclusão, as quais correpondem aos tres objetivos especificos do projeto.
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A relação entre essas fases e seus níveis determina um esquema de desenvolvimento que podemos vizualizar na tabela abaixo e que estabelece nove momentos de avanço no processo geral da pesquisa: fases/tempos introdução desenvolvimento conclusão
teórico conceitualização alternativas propostas
prático visitas errâncias/trajetos descrição
projetual identificação mapas realização
Tabela 1 - fases e tempos da pesquisa.
Atores Outro aspecto importante da metodologia está na relação dos atores que participam do exercício, pois em cada fase do processo entram no jogo três atores (pesquisadores – professores e/ou bolsistas – colaboradores e participantes) que desempenham funções específicas, denominadas da seguinte maneira: fases/função introdução desenvolvimento conclusão
facilitador pesquisadores pesquisadores/colaboradores participantes
receptor participantes participantes pesquisadores/colaboradores
Tabela 2 - fases e função dos atores na pesquisa.
Escalas No processo de estudos poderemos estabelecer questionamentos que serão respondidas em cada uma das fases da pesquisa, e estabelecer as variáveis disciplinares que denominamos nesse projeto como escalas. fases introdução desenvolvimento
conclusão
questionamento cidade estruturas ambitos componentes fragmentos Tabela 3 - fases de questionamento da pesquisa.
Descrição das fases a. Fase de introdução Esta primeira fase do processo contextualizar os participantes desde a idéia “convencional” do walkability e; a “abstrata” das corpografias, delimitando marcos de referência históricos e conceituais, que poderão ou não, segundo expectativas particulares de cada processo, ser determinante no resultado final da pesquisa. Consideramos três momentos para esta fase: Conceitualização em nível teórico - Exposição e revião de conceitos como: corpografia, walkability, história da cidade, crescimento, morfologia, mobilidade, caminhancia, errância, percepçao ambiental, sustentabilidade, percepto e afecto, políticas de governo, infraestrutura, projetos históricosrelevantes, projetos atuais relevantes, estudo da cidade e relação de seus elementos como conceito. Visitas de nível prático - Busca e reconhecimento das caracteristicas formais e espaciais como testemunha dos processos históricos que constituem a cidade estudada, através de errâncias propostas por cada participante. Identificação no nível projetual - Expressão e desenho das observações em mapas (fotográficos, planares, tridimensionais, mentais, etc.) como instrumento de comunicação.
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Os atores que intervém nessa fase de introdução relacionam-se da seguinte maneira: - Pesquisadores (professores e bolsistas) agem como facilitadores (devem coordenadar o processo de introdução oferecendo uma ampla base conceitual que permita aos demais paticipantes e a si mesmos estabelecer relações para definir o seguimento do processo). - Participante age como receptor (ao final da etapa os mapas errantes devem ser organizados para uma exposição no local da experiência, de modo interativo com os usuários do espaço público, para que desta forma possam ser identificados as tribos urbanas8 que podem ser convidados para participar dos trajetos na próxima fase). A variável de estudo – escala – desta fase corresponde a uma abordagem dos caminhos do centro da cidade como uma questão a resolver, partindo dos temas como a imagem da cidade e seus elementos ordenadores. b. Fase de desenvolvimento Na segunda fase do processo se busca conhecer outros pontos de vista sobre os trajetos e errâncias no centro da cidade – entram em cena os atores das tribos urbanas – ampliando o campo da pesquisa a comunidade usuária e caminhante do cotidiano do espaço urbano, desde um idoso até uma criança, com a intenção de entender a cidade como a sima de cidades sobrepostas, enlaçadas, relacionadas, etc. para esta fase se consideram três momentos: Alternativas em nível teórico - Pretende-se realizar um Ciclo de encontros com outros pesquisadores da mesma temática e também participar de seminários que possam interagir com o processo de pesquisa. Errâncias e trajetos no nível prático Serão realizadas as errâncias com convidados diversos utilizando a técnica de corpografia urbana para posteriormente nos mesmos trajetos aplicar as análsies de walkability. Mapas no nível projetual Identificação dos elementos que cada participante descobre nos passeios (coporais ou extracoporeos) realizados (sejam pesquisadores, colaborador ou participantes) confrontando através de todo o material produzido as possíveis e superposições (encontros) entre os itinerários. Os atores que intervém nessa fase de desenvolvimento se relacionam da seguinte maneira: - Pesquisadores e convidados agem como facilitadores. - Participantes são os receptores da pesquisa (tanto como ouvintes em colóquios sobre o assunto, ou como sujeitos das errâncias na própria pesquisa). Esta fase se concentra no bloco de escalas que auxiliam a delimitar espacialmente nosso tema de estudo, através das escalas: Estruturas, ambitos e componentes. Cada uma dessas escalas complementa a idéia de caminhos da cidade, e nos remete a temáticas concretas diante das caminhancias percorridas. c. Fase de conclusão e metas Esta é a fase final da proposta e pretende fazer com que seus participantes traduzam e reconheçam as caracteristicas gerais e particulares de cada cidade, e de cada errância/trajeto, apartir de toda a sua experiência e aproximação, tentando conjugar os diversos elementos que ao longo do processo tenham determinado su relação corpo-espaço. Procurando estabelecer itinerários: convencionais e não convencionais, de encontro, com melhorias urbanas e que possibilitem novos olhares sobre a cidade que estamos estudando. Proposta num nível teórico
8
O conceito de tribo urbana, segundo Michel Maffesoli (1998), se constitui nas “diversas redes, grupos de afinidades e de interesse, laços de vizinhança que estruturam nossas megalópoles. Seja ele qual for, o que está em jogo é a potência contra o poder, mesmo que aquela não possa avançar senão mascarada para não ser esmagada por este”(p.70). No caso dessa pesquisa irão participar representantes das diversas tribos urbanas que utilizam o centro da cidade para seus movimentos errantes, como por exemplo: os estudanes, as diversas tribos adolescentes, os aposentados, os trabalhadores, etc.
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- Abordagem de um projeto de errância/walkability, porpostas temática de itinerários, com enfase na delimitação espaço-tempo. Procurando estabelecer relações com leituras cruzadas que alimentem a proposta com referências bibliográficas. Descrição de nível prático - Seleção de propostas finais para o itinerário, edições, cartografias e demais instrumentos midiáticos que suportem a apresentação (vídeos, fotografias, desenhos, etc.). Realização a nível projetual - Promoção e instalação das propostas errâncias/walkability: sejam para apresentação as autoridades locais, agenciamento de passeios pelos lugares delimitados na pesquisa, a exposição do material em eventos e a publicação dos mesmos. Nessa etapa propõe-se que os atores possam ao término do trabalho inverter-se: - Pesquisadores como receptores e participantes (usuários da cidade) agora como facilitadores. A ideia é conseguir ao final do trabalho que os resultados afectem a população local, de tal forma que as errâncias pelo centro da cidade sejam agora carregadas de sentido e sensações (corpografias), assim como condições favoráveis a sua prática (walkability). Na última fase os participantes devem estabelecer às relações desde seu cotidiano de caminhancia até o que denominamos aqui fragmentos urbanos. Confrontar o percepto de outros indivíduos com sua própria a fim de recriar a imagem e os perceptos sobre a caminhancia na cidade.
Cronograma de execução Físico:
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set
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nov
dez
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nov
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Elaboração do projeto Encaminhamento p/FAPERGS/FURG Revisão da bibliografia Saídas de campo experimentais Elaboração do material de coleta Organização de evento Divulgação Relatório parcial ATIVIDADE ANO/MÊS
jun
mai
abr
mar
fev
2011
jan
ATIVIDADE ANO/MÊS
jul
jun
mai
abr
mar
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jan
2012
Reelaboração do projeto Rencaminhamento p/FAPERGS/FURG Revisão da bibliografia Coleta de dados Organização de evento Evento Organização de publicação Impressão de publicação Lançamento de publicação Viagem de estudos Relatório final
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Financeiros (conforme orçamento enviado a FAPERGS):
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set
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nov
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ago
Aquisição de material de consumo Diárias Despesas de locomoção Serviços de terceiros Despesas de capital ATIVIDADE ANO/MÊS
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mar
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2011
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ATIVIDADE ANO/MÊS
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mar
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2012
Aquisição de material de consumo Diárias Despesas de locomoção Serviços de terceiros Despesas de capital Obs.: o cronograma poderá ser alterado conforme calendário vigente na Universidade.
Orçamento Proposta de orçamento será enviada a FAPERGS conforme o edital 001/2011/ ARD em formulário específico.
Equipe Coordenação: Eduardo Rocha [12 horas semanais] Professor Adjunto da Área de Expressão Gráfica, da Escola de Engenharia, da Universidade Federal do Rio Grande [FURG]. Doutor em Arquitetura [PROPAR/UFRGS], Mestre em Educação [FaE/UFPel], Especialista em Patrimônio Cultural [IAD/UFPel] e Arquiteto e Urbanista [CAU/UCPel].
Colaboradores: Karen Melo da Silva [6 horas semanais] Professora da Área de Expressão Gráfica, da Escola de Engenharia, da Universidade Federal do Rio Grande [FURG]. Mestre em Ciências Sociais [UFPel], Especialista em Gestores Regionais de Recursos Hídricos [UFPel], Especialista em Gestão Pública Participativa [UERGS] e Arquiteta e Urbanista [FAUrb/UFPel].
Laura Novo de Azevedo [1 visita anual e videoconferências] Professora e Pesquisadora do Join Centre for Urban Design [Entornos Vitales], Oxford Brookes University. Doutora em Desenho Urbano [Oxford Brookes University], Mestre em Planejamento Urbano e Regional [PROPUR/UFRGS], Especialista em Patrimônio Cultural [IAD/UFPel] e Arquiteta e Urbanista [FAUrb/UFPel].
Tim Jones [1 visita anual e videoconferências] Professor e Pesquisador do The Oxford Institute for Sustainable Development (OISD)/Spatial Planning Group, Oxford Brookes University. Doutor em Sustainable Urban Mobility[Oxford Brookes University].
Bolsista: Rafael Augusto De Conto [12 horas semanais] Acadêmico do Curso de Engenharia Civil [FURG], Bolsista PIBIC/FURG. Obs.: irão participar ainda diversos alunos voluntários, dos diversos cursos e áreas da Universidade Federal do Rio Grande.
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