O Proê Proêmi mioo de Sant Santoo Tomá Tomáss de Aq Aqui uino no ao “Com “Comen entá tári rioo à Metafísica de Aristóteles”. Tradução e introdução de Francisco Benjamin de Souza Netto. - Quando vários são ordenados a algo, é necessário que um deles seja regulador ou diretor e os demais regulados ou dirigido, como se manifesta na união da alma e do corpo e como ocorre com as potências da alma. Todas as ciências e técnicas ordenam-se a algo de uno, isto é, a perfeição do homem que é a sua felicidade. E a que ordena todas as outras é a sabedoria, pois compete ao sábio ordenar aos demais. § 2 – Assim como o homem mais intelectual é naturalmente chefe e senhor dos demais e os de corpos robustos mas deficiente na inteligência são naturalmente servos, a ciência que é intelectual ao máximo deve ser ordenadora de todas. Esta, porém, é aquela que versa sobre o que é mais inteligível. § 3 – O máximo inteligível pode ser concebido em três acepções: 1) a partir da ordem da intelecção pois aquilo do qual o intelecto tem certeza é o mais inteligível, donde se segue que como o intelecto adquire a certeza científica científica a partir das causas, o conhecimento das causas é intelectual ao máximo. Portanto, a ciência que considera as primeiras causas é ordenadora ao máximo das outras. § 4 - 2) a partir da comparação do intelecto com os sentidos pois enqu enquan anto to esse essess últi último moss se refe refere rem m ao conh conhec ecim imen ento to dos dos particulares, o intelecto compreende os universais. Donde ser ao máximo intelectual aquela ciência que versa sobre princípios ao máximo universais que são o ente e o que se lhe segue como o uno, o múlt múltip iplo lo,, a potê potênc ncia ia e o ato ato que que não não pode podem m perm perman anec ecer er indeterminado porque sem eles não se pode obter o conhecimento completo do que é próprio a um determinado gênero ou espécie. § 5 - 3) a partir do próprio conhecimento do intelecto. Aquilo que é ao máximo separado da matéria - não somente quanto a concepção como como na mate matemá máti tica ca,, mas mas quan quanto to ao ser, ser, como como Deus Deus e as inteligências - é ao máximo inteligível. § 6 – Essa tríplice consideração deve se aplicada somente a uma ciênci ciência. a. As substâ substânci ncias as separa separadas das são as causas causas univers universais ais e primeiras de ser. Ora, cabe à mesma ciência considerar as causas próprias de determinado gênero e o próprio gênero e também as substâncias separadas e o ente em geral, que é o gênero do qual as supracitadas substâncias sãos as causas comuns c omuns e universais. § 7 – Essa ciência não considera qualquer dessas considerações feitas acima como subjectum, mas apenas o ente commune. Embora o tema dessa ciência seja o ente commnune, diz-se ela no seu todo referente ao que é separado da matéria segundo o ser e a concepção, não só aquilo que jamais pode ser na matéria, como Deus e as substâ substânci ncias as intele intelectu ctuais ais,, mas também também aqu aquil iloo que pod podee ser sem matéria, como o ente em geral. § 8 – É denominada ciência divina ou teologia na medida em que considera as substâncias separadas. Metafísica na medida em que considera o ente e o que lhe é conseqüente. É denominada filosofia primeira na medida em que considera as causas primeiras das coisas. § 1