Poemas de capoeira
Minha sentença é verdadeira, E por ela bato meu pé no chão E na capoeira brasileira, Eu luta pela nação... ~ Então chamo meu orixá para luta, Combatente e destemido guerreiro Que tem uma valorosa conduta, e um caboclo brasileiro... ~ !d"#a$ Camará, %araná &, %araná & %araná... ~ 'ossa nação nação se veste branco, branco, (utando pela pa) de viver E vem chegando pelo *lanco +ão rápido ue não pode ver... ~ ando cambalhotas como o vento, -m absinto negro da escuridão capoeira é o pr/prio advento, e uem luta com a ra)ão... ~ 0pa he# o#a$ Camará, %araná &, %araná & %araná... ~ !uça o ue eu vou di)er agora, Mas preste muita atenção, 1ou variar na regional, e na angola, 2a)endo soar o berimbau na mão... ~ %ois sobrevivi ao navio negreiro, Como a semente ue germinou Queimando sobre a brasa do *ogareiro, E como cin)as pelo mundo se esparramou... ~ %atacori !gum$ Camará, %araná &, %araná & %araná... ~ Quando vim da 3*rica, eu 4á sabia, Que era abençoado o chão ue bei4ei 5 a terra da minha al*orria, Com capoeira por ela lutei...
~ ! berimbau está me chamando, %ara dar 6abo de arraia na escuridão 7&nção meu pai, eu sigo rodando, %ois no tempo eu vou dar um Esporão... ~ 0pa 7abá$ Camará, %araná &, %araná & %araná... ~ ! vento está levando as *olhas secas, Mas as *olhas verdes, não leva não Mantenha a *é na sua cabeça, Mantendo o Martelo de chão... ~ !xalá, minha cabaça, arame, pedaço de pau, Com o som do ma)onas, 8una e 9ão 7ento Com atabaue, pandeiro e berimbau Maculel&, vai sacudir seu abadá ao vento... ~ Ca" Cabecil&$ Camará, %araná &, %araná & %araná... Capoeira, melodia rica de ginga a arte de Mestre 7imba :umilde her/i de ouro Que a trans*ormou em hist/ria 9ua cultura e alegria, Mestre altaneiro da 7ahia o som do berimbal ue se reverencia, Capacitando na igualdade das cores 'uma s/ linguagem -ma s/ *am;lia... verdadeira linguagem e bela sin*onia$... !usado guerreiro e educador 8nstrutor e re*erencial de honra e bene*icencia, %ovo ue se cria 'a bele)a da identidade Que enobrece a criatura E trans*orma o presente no *uturo 'um hori)onte de brilho e verdade.
Uma Nação Capoeira 2ui rebati)ado (onge da pia batismal, !s pés descalços Misturados < cor do barro, Contrastada pelo branco cordão Que trago na cintura atado, %ara não me perder, cho... %ara não voar, +alve)... o som mágico desse berimbau. Chamaram=me >outor> capoeira, Mais um >galego> negro, %ele alva salva do preconceito. Mas e teus olhos claros? 8ndagariam uns desavisados. 9ão meros re*lexos o céu de mama 3*rica, Mas são também do mar Que nos separa e ata, 'uma grande roda 7rasileira, %ortuguesa, *ricana, siática... :umana roda. E o ue cantavam nesse bati)ado? Que igualdade é irmã de liberdade$ E a isso também dançavam, toda cultura ue nos di*ere, Mas não separa E nem segrega, -ne. Capoeira ue se espalha e ata. Mas *oi >+i@> o padre, !u *oi >%reto> o *rade desse bati)ado? 2oram apenas o berimbau e o atabaue$ >7erimbau...7erimbau... 7erimba...7erimba...7erimbau...> 2omos exclu;dos da >9en)ala>. 7obagem$ 9empre *omos exclu;dos. 'ão carecemos de mais sen)alas, Auela nunca *oi a nossa casa. 9omos agora os sem >9en)ala>,
+omaram de volta o nome emprestado, Mas nada mais levaram, eixaram obstinada capoeira !nde se rir do preconceito, Que 9en)ala>, Boga=se desde o abraço da chegada, ança=se na divisão do ue nos *alta, E por auilo ue dividimos lutamos, irando uma roda solidária, %ara uando *ormos embora eixarmos noutro abraço, Que nos separa e ata, 6ea*irmado o tratado da luta e -ma 'ação Capoeira, Maior ue ualuer >9en)ala>.
SER MESTRE Conuista teu pr/ximo com amor no coração... (embre=se de ue ele está em tua vida para ue ha4a aprendi)ado m@tuo. 9e4as *irme uando necessário, porém nunca deixe de amar... (embre=se de ue podes *a)&=lo descobrir a si pr/prio para aos poucos vir a descobrir a bele)a da vida... 2aça do teu sorriso a arma mais poderosa. %eça o om do amor, mesmo uando necessário *or di)er não... %eça o om do amor, mesmo uando o caminho parecer turvo e complicado... Con*ia em ti...con*ia em tua *orça interior de ser mestre... 9e4a mestre pela vida. 9e4a mestre para o amor... 2aça com ue sua *irme)a e exig&ncia se4am sempre coerentes e paralelas aos princ;pios de *é e coragem... Consiga enxergar ue uando se ama de verdade, somos capa)es de dialogar... ialogar muitas ve)es s/ pela *orça do olhar... ialogar pela vontade de crescer e ver as sementes desabrocharem... 9u)# 1. M. 9ou)a
CORAÇÃO CAPOEIRISTA 6oda de capoeira 5 arte brasileira Esse esporte conuista meu coração e 4oelho no chão %eço a benção a meu mestre Essa é hora dDeu me apresentar ! som do berimbau o pandeiro e tambor 2a) lembrar do mestre ue eus 4á levou Esse é meu movimento 5 minha criação Com respeito < tradição Eu s/ uero vencer !b4etivo é crescer 1ou lutar por um novo cordão !bstáculos, en*im 'ão existem pra mim Quando encerro minha apresentação 9alve a pátria e a nação 1iva Conuista é meu grupo, meu irmão Meu Mestre cordeon ai a benção pra mim 9ou menino treinado por ti.
%oesia sobre capoeira >Capoeira é luta de bailarinos. 5 dança de gladiadores. 5 duelo de camaradas. 5 4ogo, é bailado, é disputa = simbiose per*eita de *orça e ritmo, poesia e agilidade. nica em ue os movimentos são comandados pela m@sica e pelo canto. submissão da *orça ao ritmo. a viol&ncia < melodia. sublimação dos antagonismos. 'a Capoeira, os contendores não são adversários, são FcamaradasF. 'ão lutam, *ingem lutar. %rocuram genialmente dar a visão art;stica de um combate. cima do esp;rito de competição, há neles um sentido de bele)a. ! capoeira é um artista e um atleta, um 4ogador e um poeta>. Gias omesH