UNIVERSIDADE UNIVERSIDA DE DE METODISTA METODISTA DE SÃO PAULO FACULDADE DA SAÚDE CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
RODRIGO JOSE DE BARROS GOBBO DIEGO
Herbário Fotográfico de Plantas Toxicas
SÃO BERNARDO DO CAMPO 2010
CONFECÇÃO DE HERBARIO FOTOGRAFICO DE PLANTAS PLANTAS TOXICAS EM ANIMAIS
Trabalho Trabalho realizado pelos alunos: Rodrigo José de Barros Gobbo Diego
Relatório Relatório Semanal Semanal apresentado apresentado no curso de graduação à Universidade Metodista de São Paulo,
Curso
de Medicina
Veterinária, como exigência das aula aulass prát prátic icas as do mó módu dulo lo de Anestesiologia.
SÃO BERNARDO DO CAMPO 2010
Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza, sendo denominadas tóxicas. Em algum grau, toda planta apresenta alguma toxicidade, mas a denominação plantas tóxicas se aplica àquelas cuja ingestão ou contato provoca sintomas de intoxicação. Os princípios ativos são o que determinam a ação tóxica da planta.O ideal é não permitir que seu animal tenha contato com qualquer uma destas plantas, evitando que haja ingestão e conseqüente toxicidade. Os filhotes de cães são os mais suscetíveis à toxicidade causada por ingestão de plantas tóxicas devido a curiosidade e hábitos de brincadeira.
Plantas que afetam a orofaringe Alocasia sp. (Orelha de Elefante) Anthurium sp. (Antúrio) Caladium bicolor (Tinhorão) Dieffenbachia spp. (Comigo-ninguém-pode) Monstera deliciosa (Costela de Adão) Philodendron selloum (Banana de Macaco) Philodendron sp. (Filodendro) Sanseviera trifasciata (Espada-de-São Jorge) Scindapsus aureus (Jibóia) Spathiphyllum spp (Lírio-da-paz) Zantedeschia aethiopica (Copo-de-leite)
Plantas que afetam o tubo digestivo Allamanda cathartica (Alamanda) Abrus precatorius (Olho-de-cabra) Buxus sempervirens (Buxinho) Hedera helix (Hera) Ricinus communis – sementes (Mamona)
Plantas que causam distúrbio no sistema nervoso central Datura suaveolens (Saia Branca) Equisetum pyramidale (Cavalinha) Hydrangea macrophylla (Hortência) Ipomoea cairica (Ipoméia, corriola)
Ipomoea hederifolia (Ipoméia, jitirama) Ipomoea purpúrea (Campainha) Nepeta cataria (Cat Nip) Nicotiana tabacum (Tabaco) Palicourea marcgravii (Erva-de-rato) Ricinus communis – folhas (Mamona) Solanum fastigiatum (Jurubeba) Solanum nigrum (Maria-pretinha) Solanum sisymbriifolium (Mata-cavalo)
Plantas que afetam o funcionamento cardíaco Allamanda blanchetti (Alamanda Roxa) Allamanda cathartica (Alamanda) Asclepias curassavica (Falsa erva-de-rato) Mascagnia pubiflora (Cipó-prata) Nerium oleander (Espirradeira) Rhododendron sp. (Azaléia) Thevetia peruviana (Chapéu de Napoleão)
Plantas hepatotóxicas Cestrum nocturnum (Dama-da-noite; jasmin-verde) Crotalaria micans (Guizo-de-cascavel) Senecio brasiliensis (Maria-mole) Senecio cineraria (Cinerária) Senecio mikanioides (Hera-alemã; trepadeira-senécio) Symphytum officinale (Confrei) Vernonia rubricaulis (Vernônia)
Plantas que causam dermatite de contato Euphorbia cotinifolia (Sangue-de-boi) Euphorbia milii (Coroa-de-Cristo) Euphorbia pulcherrima (Bico-de-papagaio) Euphorbia tirucalli (Avelós; dedo-do-diabo) Ficus pumila (Unha-de-gato) Lantana camara (Cambará; camaradinha)
Muitas das plantas tóxicas são de importância relevante para a criação de animais rurais, já que podem ser encontradas com facilidade em regiões destinadas ao pastoreio de alguns rebanhos, em particular na região centro-oeste do país.Na sua maioria, as plantas tóxicas não são palatáveis aos bovinos. Porém, a fome, causada por seca ou cheia, superlotação, queimada, mudança de pastagens e viagem, e deficiências minerais levam o animal a ingerí-las. Portanto são responsáveis por graves afecções, principalmente se ingeridas repetidas vezes, podendo ocasionar, até mesmo, morte súbita.
Plantas cianogênicas Beta spp. – folhas (Beterraba) Malus sp. – sementes (Maçã) Manihot esculenta (Mandioca-brava) Pyrus sp. – sementes (Pêra) Zea mays – folhas (Milho)
Plantas que causam intoxicação por nitriros/nitratos Brachiaria radicans (Braquiária)
Plantas que causam intoxicação por oxalatos Oxalis sp. (Azedinha; trevinho)
Plantas de ação carcinogênica Pteridium aquilinum (Samambaia-do-campo)
Plantas que podem causar morte súbita Palicourea marcgravii (Erva-de-rato) Vernonia rubricaulis (Vernônia) Mascagnia pubiflora (Cipó-prata) Enterolobium contortisiliquum (Ximbuva)
Plantas que causam necrose muscular Senna occidentalis (Chuva-de-ouro; fedegoso)
COMIGO NINGUEM PODE
NOME CIENTÍFICO: Dieffenbachia sp. NOME POPULAR: “Aninga do Pará” FAMÍLIA: Araceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANIMO DE AÇÃO: A planta possui cristais de oxalato de cálcio. Estes cristais apresentam-se na forma de ráfides (agulhas), e estão contidos dentro de células ejetoras denominadas idioblastos, os cristais apresentam extremidades cortantes que perfuram as mucosas, injetando nelas a seiva contendo a dumbcaína. Esta proteína provoca a lise das membranas celulares liberando histamina, serotonina e outras aminas, desencadeando um intenso processo alérgico responsável pela formação de edemas. PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta são tóxicas: caule, folhas e látex (aquele líquido viscoso e esbranquiçado liberado pelas folhas e pelo caule
TINHORÃO
NOME CIENTÍFICO: Caladium bicolor NOME POPULAR: “Tajá”; ”Taiá”; ”Caládio”; “Coração de Jesus” FAMÍLIA: Araceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Oxalato de cálcio e saponinas. A ingestão dessas substancias promove liberação de histamina pelos mastócitos, podendo levar ao edema de glote e o animal morrer por asfixia.
PARTES TÓXICAS: Folhas
MAMONA
NOME CIENTÍFICO: Ricinus communis L. NOME POPULAR: “Carrapateira”; ”Rícino”; ”Mamoeira”; ”Palma-de-cristo”; ”Carrapato” FAMÍLIA: Euphorbiaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Nas folhas o princípio tóxico é a ricinina, um alcalóide que produz sintomas nervosos. Já nas sementes, a substância toxica é a ricina, que gera sintomas gastrointestinais
PARTES TÓXICAS: Sementes, folhas. ESPÉCIES ACOMETIDAS: Caninos, bovinos, suínos e eqüinos.
SAIA BRANCA
NOME CIENTÍFICO: Datura suaveolens L. NOME POPULAR: “Trombeta”; “Trombeta-de-anjo”; “Trombeteira”; “Cartucheira”; “Zabumba” FAMÍLIA: Solanaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Alcalóides beladonados: atropina, escopolamina e hioscina. Atuam em receptores colinérgicos muscarinicos.
PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta
DEDALEIRA
NOME CIENTÍFICO: Digitalis purpúrea L. NOME POPULAR: “Dedaleira”; ”Digital” FAMÍLIA: Scrophulariaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Glicosídeos Cardiotóxicos (Digitoxina e digitaleina) PARTES TÓXICAS: Folhas e flores
FLOR DAS ALMAS
NOME CIENTÍFICO: Senecia braziliensis NOME POPULAR: “Maria-mole”; ”Tasneirinha”; ”Flor das almas” FAMÍLIA: Asteraceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Alcalóides não Atropínicos (Senecia, sinecofilina, brasieinecina) PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos, ovinos,eqüinos e frangos
CHAPÉU DE NAPOLEÃO
NOME CIENTÍFICO: Thevetia peruviana Schum NOME POPULAR: “Jorro jorro”; ”Bolsa-de-pastor” FAMÍLIA: Apocynaceae. SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Glicosídeos Cardiotóxicos PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta
ESPIRRADEIRA
NOME CIENTÍFICO: Nerium oleander L. NOME POPULAR: “Oleandro”; ”Louro rosa” FAMÍLIA: Apocynaceae. SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Glicosídeos Cardiotóxicos PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta
COPO DE LEITE
NOME CIENTÍFICO: Zantedeschia aethiopica Spreng NOME POPULAR: “Copo de leite” FAMÍLIA: Araceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Oxalato de cálcio PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta
ANTÚRIO
NOME CIENTÍFICO: Anthurium andraeanum NOME POPULAR: Antúrio FAMÍLIA: ARACEAE SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Oxalato de cálcio PARTES TÓXICAS: Toda a planta
PHILODENDRON NOME CIENTÍFICO: Philodendron bipinnatifidum
NOME POPULAR: BANANA-DE-MACACO FAMÍLIA: Araceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Oxalato de cálcio. Ao ser mastigada, os cristais presentes na planta irão penetrar na mucosa, causando a sensação de irritação pelo efeito químico dos cristais. PARTES TÓXICAS: todas as partes da planta
COSTELA DE ADÃO
NOME CIENTÍFICO: Monstera deliciosa NOME POPULAR: Costela-de-Adão, Abacaxi-do-Reino, Monstera FAMÍLIA: Araceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Oxalato de cálcio PARTES TÓXICAS: Folhas
TAIOBA BRAVA NOME CIENTÍFICO: Colocasia antiquorum
NOME POPULAR: cocó, taió, tajá. FAMÍLIA: Araceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: PARTES TÓXICAS: todas as partes da planta.
OLHO DE CABRA
NOME CIENTÍFICO: Abrus precatorius NOME POPULAR: “Olho de cabra”; “Olho de pombo”; “Tento”; “Jiquiriti”. FAMÍLIA: Leguminosae Papilionoideae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Toxalbumina, denominada abrina. PARTES TÓXICAS: Sementes ESPÉCIES ACOMETIDAS: Pequenos animais e aves domésticas
ESPIRRADEIRA
NOME CIENTÍFICO: Nerium oleander NOME POPULAR: “Oleandro”; “Louro rosa” FAMÍLIA: Apocynaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Glicosídeos cianogênicos cardiotóxicos, alcalóides e estrofantina. Esses glicosídeos aumentam os níveis de digoxina, atuando na bomba Nak ATPase, levando a necrose das fibras cardíacas PARTES TÓXICAS: Toda a planta
ALAMANDA
NOME CIENTÍFICO: Allamanda cathartica L NOME POPULAR: Alamanda amarela , Dedal de dama. FAMÍLIA: Apocynaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: PARTES TÓXICAS: Toda a planta
AZALÉIA NOME CIENTÍFICO: Rhododendron spp.
NOME POPULAR: “Azaléia” FAMÍLIA: Ericaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Glicosideo andrometoxina PARTES TÓXICAS: Todas as partes
Euphorbia SP
1 AVELÓS FAMÍLIA: Euphorbiaceae. NOME CIENTÍFICO: Euphorbia tirucalli L. NOME POPULAR: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau pelado, árvore de São Sebastião, pau-sobre-pau PARTE TÓXICA: todas as partes da planta. PRINCÍPIO ATIVO: Látex Irritante :Toxalbumina (4-deoxygenol).
2 BICO-DE-PAPAGAIO Família: Euphorbiaceae. Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd. Nome popular: rabo-de-arara, papagaio, cardeal, flor-de-natal Parte tóxica: todas as partes da planta. Princípio ativo: látex
3 NOME CIENTÍFICO Codiaeum variegatum NOME POPULAR
Cróton, louro-variegado, folha-imperial PARTE TÓXICA Semente (Folhas, látex e raízes apresentam menor toxidade) PRINCÍPIO ATIVO Alcalóide crotina
LÍRIO BRANCO
NOME CIENTÍFICO: Lilium candidum NOME POPULAR: FAMÍLIA: Meliaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Substancia toxica não identificada, associada com toxicoses renais em gatos PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta ESPÉCIES ACOMETIDAS: Gatos, cães
ERVA DE RATO
NOME CIENTÍFICO: Palicourea marcgravii NOME POPULAR: “Erva de rato”; “Palicourea” FAMÍLIA: Rubiaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Acido monofluoracetico, alcalóides e saponinas PARTES TÓXICAS: Toda a planta
SAMAMBAIA DO CAMPO
NOME CIENTÍFICO: Pteridium aquilinum NOME POPULAR: “Samambaia do campo” FAMÍLIA: Pteridaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Tiaminase do tipo I e ptaquilosida, geram depressão da medula óssea e anemia. PARTES TÓXICAS: Todas as partes da planta, incluindo a parte aérea e os rizomas. ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos e eqüinos. Em bovinos, a depressão da medula óssea causa anemia, granulocitopenia e trombocitopenia. A neoplasia da bexiga urinaria é relatada em bovinos que consomem a planta por tempo prolongado. Já em eqüinos, a planta tem atividade da tiaminase nessa espécie, resultando em ataxia crônica, fraqueza e paralisias; e não está associada a anemia em eqüinos.
CAVALINHA Equisetum sp
NOME CIENTÍFICO: Equisetum arvense ou Equisetum palustre NOME POPULAR: Cavalinha FAMÍLIA :Equisetaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Tiaminase uma antagonista da tiamina PARTES TÓXICAS: Toda a planta ESPÉCIES ACOMETIDAS: Equinos, bovinos e ovinos
LANTANA
NOME CIENTÍFICO: Lantana camara NOME POPULAR: “Chumbinho”; “Camará”; “Cambará”; “Bem me quer”; “Mal me quer”. FAMÍLIA: Verbenaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Triterpenos lantadeno A e lantadeno B .A intoxicação por Lantana causa uma colestase intra-hepática, que se deve ao impedimento da secreção biliar para dentro dos canalículos. As conseqüências da lesão hepática incluem icterícia, fotossensibilização, estase ruminal, desidratação e insuficiência renal terminal. PARTES TÓXICAS: Folhas ESPÉCIES ACOMETIDAS: Mais freqüente em bovinos, mas ocorre também em ovinos e caprinos.
BRAQUIARIA RADICANS
NOME CIENTÍFICO: Brachiaria radicans NOME POPULAR: “Tannergrass” SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Nitritos/nitratos indutores da formação de metemoglobina e fatores desconhecidos que causam dano hepatorrenal e hemólise intravascular com hemoglobinúria PARTES TÓXICAS: Folhas ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos até dois anos de idade e ovinos em qualquer idade
GUIZO DE CASCAVEL NOME CIENTÍFICO: Crotalaria micans sp
NOME POPULAR: “Grizo de cascavel” FAMÍLIA: Fabaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Monocrotalina PARTES TÓXICAS: Toda a planta
DAMA DA NOITE
NOME CIENTÍFICO: Cestrum nocturnum sp NOME POPULAR: Dama da noite FAMÍLIA: Solanaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Glicosídeos saponinas PARTES TÓXICAS: Folhas e brotos
COMFREY NOME CIENTÍFICO: Symphythum officinale
NOME POPULAR: “Comfrey” FAMÍLIA: Boraginaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Alcalóides pirrolizidinicos e alantoína PARTES TÓXICAS: Folha e raízes secas
CANUDO
NOME CIENTÍFICO: Ipomoea fistulosa NOME POPULAR: “Canudo”; “Algodão bravo”; “Capa bode”; “Manjorana”. FAMÍLIA: Convolvulacae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Principio desconhecido. Presumimos que a planta contém um princípio ativo que impeça metabolização de substratos que contem açucares ou que induza a formação de complexos não metabolizáveis. PARTES TÓXICAS: Toda a planta ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos, ovinos e caprinos
SENNA OCIDENTALIS
NOME CIENTÍFICO: Senna Ocidentales ou Cassia Ocidentalis NOME POPULAR: “Fedegoso”: Manjerioba FAMÍLIA: Leguminosae Caesalpinoideae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Sorgu, alcalóide, uma albumina toxica, N-Metilmorfolina e Oximetilantraquinosas PARTES TÓXICAS: Sementes ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos, suínos e equinos
M. ESCULENTA
NOME CIENTÍFICO: Manibot Esculenta NOME POPULAR: Mandioca FAMÍLIA: Eophorbiaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: Glicosideos cianogenicos, Linamarina (fasolunatina elotaustralina) PARTES TÓXICAS: Folha ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos
SORGHUM
NOME CIENTÍFICO: (Sudan grass, Jhonson grass, milo) NOME POPULAR: Sorgo FAMÍLIA: Poaceae PARTES TÓXICAS: Sementes ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos
BAMBUSA SP
NOME CIENTÍFICO: Bambusa vulgaris NOME POPULAR: Bambu, bambus (alemão), bambú (espanhol e italiano),
bambou (francês) e bamboo (inglês). FAMÍLIA: Poaceae PARTES TÓXICAS: Broto
PRUNUS
NOME CIENTÍFICO: Prunus sphaerocarpa SW NOME POPULAR: pessegueiro bravo, marmeleiro bravo, coração de negro FAMÍLIA: Rosaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO
DE AÇÃO:
Glicosídios
cianogênicos que libera cianeto por hidrólise. Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. PARTES TÓXICAS: casca, frutas e sementes. ESPÉCIES ACOMETIDAS: Bovinos e caprinos
ESPADA-DE-SÃO JORGE
NOME CIENTÍFICO: Sansevieria trifasciata NOME POPULAR: Espada-de-são-jorge, rabo-de-lagarto, língua-de-sogra e
sanseviéria. FAMÍLIA: Liliaceae SUBSTÂNCIA TÓXICA E SEU MECANISMO DE AÇÃO: saponinas e ácidos
orgânicos. PARTES TÓXICAS: Todas as partes