(P-405)
AS MARIONETES DE ASTERA Autor
HANS KNEIFEL Tradução
AYRES CARLOS DE SOUZA
Revisão
ARLINDO_SAN (De acordo, dentro do possível , com o Acordo Ortográfico válido desde 01/01/200 01/01/2009) 9)
Os cale calend ndár ário ioss regi regist stra ram m me mead ados os de març março o do ano ano de 2.43 2.432. 2. De Desd sdee o dia dia em que que foi foi exec execut utad ado o o Proj Projet eto o Laur Laurin in,, passaram-se passaram-se cerca de dezessete meses. Para quem está de fora ou para os não-iniciados, a Terra e os plan planet etas as rest restan ante tess do sist sistem emaa-pá páttrio rio da Huma Humani nida dade de per perec ecer eram am,, junt juntos os com com o sol, sol, numa numa form formid idáv ável el erup erupçã ção o energética. Os que vivem no Sistema Solar entretanto estão por dentro: eles foram deslocados em exatos cinco minutos para o futuro, para que as frotas da coalizão anti-solar topassem com o nada, e deste modo fosse evitado que houvesse uma luta entre irmãos da mesma raça. Perry Perry Rhodan, Rhodan, o Adminis Administrad trador-G or-Geral eral do Império Império Solar, Solar, para evitar derramamento de sangue, efetuou, conscientemente, uma retirada espetacular. Este lance cósmico é parte do Plano Solar Solar de Quinh Quinhent entos os Anos. Anos. A Terra Terra desap desapare arece, ce, para para poder poder operar na anonimidade. E isto isto é amarg amargam ament entee necess necessár ário io para para contin continua uação ção da Humanidade galáctica, pois os soberanos dos reinos estelares isolados movem uma brutal política de força e não recuam diante de nada. Além disso, ainda outros grupos bem mais misteriosos fazem das suas na Via Láctea. Há, por exemplo, Ribald Corello, um mutante com capacidades fantásticas. Ele faz uso desses dons contra os habitantes do planeta Astera — e transforma as pessoas em marionetes...
= = = = = = = Personagens Principais: = = = = = = = Norman Yoder — Um homem numa “ pequena” máscara.
— Coma Comand ndan ante te da astr astrona onave ve come comerc rcia iall Cani Caniss
Gil Delaterre
Venatici. Joak Cascal Joak Cascal — Um ex-oficial da Frota Solar. Hima Kaszant
blindadas.
— Com Comanda andant ntee de um umaa divi divisã sãoo de naves aves
Major Knud Major Knud Kunutson Kunutson
— Homem de contato de Perry Rhodan
no planeta Astera. Masters — O duble do Major Kunutson. Ribald Corello Ribald Corello
— Um misterioso supermutante.
1 A Canis Venatici era uma nave esférica, enferrujada e maltratada. O nome da nave, pintado em letras gigantescas no casco globular externo, estava meio apagado pelo tempo, e a camada de verniz especial, aplicado a fogo, estava descascando. Nas longas fileiras fileiras de arrebites arrebites faltavam formações formações inteiras, inteiras, e ao longo das poucas escotilha escotilhass havia largas faixas de óleo queimado, de ácidos que tinham corroído o metal, e rastros originados por aparelhos de desembarque. Mal ainda podia distinguir-se a insígnia dos livre-mercadores — a nave e a insígnia eram velhas e corroídas. A cúpula côncava da região polar superior era quase cega, arranhada e coalhada de pequenas fendas, como uma coleção coleção de teias de aranha. aranha. O nome da nave significav significavaa “ Cão de Caça”. Não havia qualquer relação com as condições da Canis Venatici. Podia antes pensar-se num viralata já meio paralítico. Ela voava através do hiperespaço, na direção do seu destino, que ficava horas a sua frente. Os cinquenta homens desta nave honravam o estado da mesma, com sua aparência exterior. A Canis tinha levantado voo em Olimpo, o novo planeta comercial recentemente aberto ao tráfego, e voava na direção do planeta Astera. Gil Delaterre e Norman Yoder estavam sentados na cantina da nave. Yoder, um home ho mem m magr magroo de olho olhoss cinz cinzen ento toss e um umaa jaqu jaquet etaa de cour couro, o, de três três qu quar arto toss de comprimento, toda rebordada de pérolas de vidro, ergueu a sua xícara. — O chá Habasky realmente só tem algum gosto se o melhoramos com álcool — resmungou ele. — Nojento! Delaterre riu, irônico. A luz do recinto iluminou sua cabeça, com o cabelo branco espesso, que era seguro acima da orelha esquerda por uma fivela colorida. Por baixo de um nariz de águia havia um bigo bigode de hirs hirsut uto. o. Dela Delate terr rree pare pareci ciaa um ho home mem m jove jovem m qu quee tinh tinhaa enve envelh lhec ecid idoo ppre reco coce ceme ment ntee devi devido do a algu algum m acont acontec ecim imen ento to surp surpre reend enden ente te.. A sua sua mane maneir iraa de movimentar-se e a frieza do seu tom confundiu essa impressão novamente. A pesada arma energética, que brilhava azulada no seu cinturão, enfiada frouxamente atrás do largo cinto de couro, certamente não dava uma aparência de inocente a este homem. Com uma voz rouca ele respondeu ao seu hóspede, vestido de forma pitoresca: — Se eu soubesse que hóspede honorável a minha soberba nave transportaria, eu teria trazido bebidas caras para bordo. Deste modo, entretanto, o senhor terá que beber o que eu e a tripulação bebemos. Yoder sorriu, divertido. Ele usava botas de cano alto, em cujas laterais estavam enfiadas facas esguias. Por cima, uma calça de couro preto, não tratado. A mão esquerda estava enfiada numa luva de couro, também preto, que Yoder não tirara desde o momento em que viera para bordo. No dedo mindinho desta mão brilhava um anel que chamava atenção, mas visivelmente barato. — O que o senhor e a sua tripulação bebem, Gil, ainda acabará por nos matar a todos, ainda antes de termos desembarcado nossa carga. Gil enfiou um cigarro comprido e fino na boca, riscou um fósforo comum e acendeu o cigarro. — O senhor acha que vamos descarregar esta carga com toda a tranquilidade?
Yoder anuiu. — Talvez. Ou talvez não. Este é o risco que se tem quando se voa em uma nave desta, com uma tripulação como a sua. É um milagre que a carga ainda não tenha sido devorada pelos ratos. Delaterre retrucou: — Não há ratos a bordo! Chat Chatea eado do,, o seu seu inte interl rloc ocut utor or fez fez um gest gestoo im impa paci cien entte e toco tocouu a tecl teclaa do intercomunicador com o indicador de sua mão esquerda enluvada. O alto-falante deu de si uma sequência de sons esquisitos, enquanto interferências coloridas azuis e amarelas se ligaram numa padronagem verde. Dessas nuvens surrealistas finalmente surgiu o rosto do piloto. — Sim? Yoder aproximou o rosto do alto-falante. Ele usava costeletas pretas compridas, que lhe iam até os cantos da boca, e com um corte cesáreo. Na sua orelha direita estava enfiada uma pérola artificial, que se iluminava em intervalos de quartos de segundo. — Quanto tempo ainda vamos precisar para chegarmos a esse planeta Muul? O piloto olhou um relógio de bolso, que retirara do decote da camisa, num barbante, e retrucou: — Três horas, Sir. Yoder respondeu, baixinho: — Excelente! Neste caso ainda posso tirar uma soneca rápida. Dizem que dormir deixa a gente bonito. O piloto — que estava cuidadosamente penteado — disse, cortante: — O senhor precisa disso, Sir, com a sua aparência? Yoder sacudiu a cabeça, reprovando, e fixou os olhos cinzentos no comandante da nave, o capitão livre-mercador. — Jogue este homem aos ratos, Gil. Ele está muito bem penteado! O piloto desligou o rádio, indignado. — Eu lhe digo mais uma vez, Yoder — declarou Gil. — Não há ratos a bordo! Yoder Yoder lanço lançouu um olha olharr à cant cantin inaa desar desarru ruma mada da,, qu quee estav estavaa chei cheiaa dos traç traços os característicos que um cozinheiro descuidado, que além de tudo era chefe de carga, e quarenta e nove outros marinheiros, cabos e astronautas haviam deixado para trás. A inscrição CANIS VENATICI tinha empalidecido, como no casco esférico. No chão havia restos de embalagens, principalmente de legumes prontos, desses que é só enfiar no forno de radar para esquentá-los. — Uma sociedade que faz seguro para uma nave como esta deve ser maluca, ou então tem dinheiro demais — observou Yoder, sensatamente, mas com um sarcasmo que não podia ser deixado de ouvir. — O que é que se diz nos círculos dos livre-mercadores a respeito de Corello? — A respeito de quem? — perguntou Delaterre. — Sobre Ribald Corello, aquele misterioso mutante que torna as estrelas invisíveis. Gil Delaterre tossiu e respondeu ofegante: — Todas as centrais do serviço secreto da contra-espionagem solar e da USO receberam instruções. Eles devem avisar, com a maior urgência possível, quaisquer acontecim acontecimentos entos misteriosos. misteriosos. Perry Rhodan parece que teve sua atenção atenção chamada chamada para o mutante. Yoder apontou para a escotilha, que estava muito aberta, e que deixava ver a iluminação, em parte apagada, do corredor.
— Vamos para a cabine do comandante — sugeriu ele. — Ali, pelo menos, reina um mínimo de ordem. — Está bem — disse Gil. Minutos mais tarde chegaram ao recinto quadradão, que ficava na terça parte superior da nave. Uma nave que tinha um diâmetro de cem metros, era tripulada por cinquenta homens, e estava equipada com um space-jet e uma pequena nave esférica auxi auxili liar ar de trin trinta ta metr metros os de diâm diâmet etro ro.. Nos Nos depa depart rtam ament entos os de carg cargaa havia havia caix caixas as e peque pequenos nos contai container ners, s, que estavam estavam amarra amarrados dos e empilh empilhado adoss em vol volta ta das máquin máquinas as especiais, protegidas por espuma de borracha envolvente. Estas máquinas representavam um capi capita tall qu quee vali valiaa mi milh lhõe õess de sola solare res. s. Eram Eram excl exclus usiv ivam amen ente te máqu máquin inas as qu quee funcionavam em bases de módulos de construção. Era possível montar-se, junto aos moto mo tore res, s, um umaa qu quan anti tida dade de de apar aparel elho hoss adic adicio iona nais is.. Máquin Máquinas as semead semeadeir eiras, as, colhei colheitad tadeir eiras, as, máquin máquinas as para para arrotear e desbravar terrenos duros... e mais vinte outras utilidades de uso. Num planeta como Astera elas podiam ser vendidas com grande lucro. Norman Yoder jogou-se numa das poltronas, cruzou as pernas compridas e disse, num resmungo: — P erry Rhodan tem a desagradável sensação de ter P erry topa topado do com com um peri perigo go.. Ele Ele cont contin inua ua domin dominad adoo pela pela pergunta: Quem é Ribald Corello, e que capacidade ele tem, que ultrapasse as de um homem normal? Gil anuiu, compreensivo. — Em si — disse ele depois, amassando o resto do cigarro com o salto de sua bota — a situação no Sistema Solar e em Olimpo é tranquila, pelo que se ouve por aí, como um pobre livre-mercador. — Sim. O grande comércio e a economia solar estão afinados. No momento não há razão para preocupações. Mas aqui eu estou pensando em povos que ainda não têm nenhuma noção dessa nova estratificação. Delaterre riu, rapidamente. — Mesmo assim isso não o impede de ver o planeta Olimpo como o maior local de transbordo de cargas em toda a galáxia, o que, afinal de contas, ele é realmente. Yoder apontou para a vista panorâmica que, meio desenhada e meio feita com fotografias, tomava toda a parede traseira da cama do livre-mercador. Ela mostrava o continente com o porto em forma de estrela. — O que ainda nunca foi tentado — disse ele — com Olimpo aconteceu: dentro de poucas semanas conseguiu-se elevar um planeta desconhecido até então, no porto de comércio número um. Gil Delaterre puxou a arma energética do cinturão, ajeitou a fivela num outro furo e cruzou as mãos sobre o estômago. — Tudo isso nossos inteligentes superiores conseguiram fazer maravilhosamente dentro do quadro do Plano de Quinhentos Anos — observou o comandante. Yoder anuiu. — De forma maravilhosa! — disse ele, rindo alegre.
Na mesa baixa, cujo pé central ficava fixado ao chão, havia mapas e folhas de plástico, com muitas anotações feitas a mão. Norman Yoder girou a cadeira. Depois o homem esguio pegou os mapas para estudá-los. — As legitimações e os papéis da Canis Venatici estão em ordem? — perguntou Yoder, irônico, e repuxou a cara morena. — Na medida em que se pode esperá-lo de um livre-mercador, os papéis estão completos — disse Delaterre. — O senhor gostaria de estudá-los, Yoder? O outro sacudiu a cabeça. — O que é que o senhor sabe de Knud Kunutson? — perguntou ele depois de algum tempo. Gil disse: — Ele é o chefe da Central-Solar em Astera. Um homem confiável, pelo que me disseram. — O quanto eram urgentes, as notícias? Gil respondeu, irritado: — Escala um de urgência; é o que o senhor sabe desde o começo. Yoder sorriu na cara de Gil e retrucou baixinho: — Eu só queria me certificar de que o senhor não deixou de perceber toda a seriedade dessa responsabilidade. — Eu? — resmungou Gil. — Eu certamente que não. Ele acentuou a segunda palavra da sentença, para que o outro não tivesse dúvida do que queria q ueria dizer. Ele silenciou e aprofundou-se novamente nas anotações. Era inacreditável que um livre-mercador possuísse dados tão detalhados sobre um planeta praticamente ainda não colonizado. Astera pertencia ao Sistema Muul. O planeta movia-se como segundo em torno do sol — era um sistema de três planetas. O planeta mais próximo ao sol, nestes documentos, era descrito como um planeta do tipo Mercúrio. Quente e sem rotação própria visto do sol. O terceiro planeta era distante demais, e portanto ficava fora da órbita ecológica, sendo gelado. Um tipo Plutão. — Um mundo muito simpático, não é verdade? E com uma enorme capacidade de desenvolvimento! — disse Gil Delaterre. — Qual? — Astera, naturalmente. Do tamanho da Terra, ou quase do tamanho da Terra... aliás, é curioso como os mesmos sistemas, que estão afastados do Sistema Solar em 17.406 anos-luz, ainda se atem às normas que foram estabelecidas há muitos séculos atrás. Norman ergueu os olhos, admirado. — O que é que o senhor acha curioso nisso, Gil? — perguntou ele. — Que esse tipo de noções se mantêm teimosamente. Norman bateu com os nós dos dedos num rápido tamborilar sobre a mesa. O plástico muito fino produziu um som esquisito. — Talvez exista alguém que cuida para que este tipo de noções também não se extingam, mesmo nos próximos séculos. Quem sabe? Gil anuiu significativamente. — Sim — disse ele — quem sabe! Quanto mais se aproximava o momento em que a nave sairia do hiperespaço, tendo que frear à velocidade da luz a uma grande distância de Astera, mais aumentava a tensão dos cinquenta homens a bordo. Norman murmurou:
— Diâmetro onze mil e vinte quilômetros, um centésimo de gravidade abaixo da norma terrana, a temperatura média em todos os continentes, verificada num ciclo de dez anos, é de 39,6 graus centígrados; o planeta gira em vinte minutos a cada vez sobre o seu eixo. Um mundo bastante quente, muitas florestas virgens, grande quota de umidade e vapor d'água na atmosfera equatorial. Astera faz parte do âmbito de influência da Irmandade Tarey, Vinte milhões de habitantes, dos quais mais de oitocentos e cinquenta mil na capital, Silomon. É ali que vamos pousar, Gil? Gil fez um gesto indeciso com a mão. — Ali vamos tentar pousar. Sim. E agora eu lhe explico tudo pela segunda vez. Como é, aliás, que aconteceu que o senhor acabou se apresentando como astronauta e agente comercial? Herdou esse título? Norman sorriu sarcástico e retrucou secamente: — Mais ou menos. Herdei, sim. — Pois então! Podia-se ouvir nitidamente o sinal de exclamação atrás da última palavra. Astera era um mundo exterior, o planeta fora colonizado há apenas poucos anos atrás, e por isso o comércio com máquinas de tratamento da terra, de todos os tipos, mas de um só sistema, era uma coisa que prometia sucesso. Além de Silomon, a povoação central, existiam ainda outras cidades, mas as mesmas estavam espalhadas por todo o planeta, e eram totalmente insignificantes para contatos com astronaves, e com isso com outros mundos. O que acontecia, acontecia em Silomon. Um som estridente interrompeu os pensamentos do homem de casaco de couro. Gil Delaterre ligou o intercomunicador e resmungou: — Delaterre. O que há? O piloto da nave desleixada ergueu dois dedos e traçou uma linha com a mão, pelo centro da imagem. — Mais duas horas, Gil! — Obrigado. O senhor ouviu? A tela escureceu, os alto-falantes fizeram um estrépito. — Naturalmente. Eu não sou surdo! — Às vezes parece. Por uma última vez ele repassou o seu plano. O Major Knud Kunutson era chefe da central do serviço secreto, pequeno em número, mas muito ativo, em Astera. Ele fazia parte dos agentes da Contra-espionagem Solar, que estavam perfeitamente camuflados, e que não podiam se expor. Se eles fossem reconhecidos uma vez, isso custava-lhes a vida, ou pelo menos eles estavam liquidados de uma vez por todas para este planeta e muitos outros. Kunutson não tinha muita carta branca, mas o seu equipamento técnico era muito vasto. Cada central do serviço secreto possuía um equipamento deste ainda que parecesse muito insignificante. E justamente Knud Kunutson tinha reagido. Ele mandara, escondido na carga de uma nave comercial, que era uma nave-correio disfarçada, um aviso de alarme. Esta era a razão por que Perry Rhodan pessoalmente avocara o assunto — os acontecimentos com o misterioso supermutante Ribald Corello o tinham tornado cauteloso e muito atento. O que estava sendo tramado? Para saber disso exatamente, e poder agir no próprio local, Norman Yoder entrara no circuito. De Astera e dos misteriosos acontecimentos ali, o separavam ainda duas horas.
— Yoder? Norman abriu um olho e piscou para Delaterre. — O quê? — O que realmente está acontecendo em Astera? Yoder sorriu novamente, depois disse: — Eu não sei mais do que aquilo que acabei de ler para o senhor. Em Astera há andori andorinhas nhas.. Elas Elas são chamad chamadas as darsobirds . Elas Elas têm du dupl plam amen ente te o tama tamanh nhoo das das ando andori rinh nhas as terr terran anas as,, e dize dizem m qu que, e, de acor acordo do com com Kunu Kunuts tson on,, ulti ultima mame ment ntee têm têm demonstrado um comportamento estranho. O serviço secreto verificou, pelo menos foi o que eu li, que uma grande parte, mas um número desconhecido desses grandes pássaros parecidos com andorinhas, são perfeitas imitações-robôs. Dizem que os pássaros atacam os habitantes do planeta com raios. Não era possível, escreveu Kunutson, distinguir as imit im itaç açõe õess dos páss pássar aros os verd verdad adei eiro ros. s. Al Além ém disso disso,, dizi diziaa qu quee dive divers rsas as pesso pessoas as têm têm comportamento estranho. O major tem a impressão de que há forças desconhecidas em ação. Oficiais de alto escalão em Astera, o Exército, o governo e técnicos e cientistas importantes, ou seja, tudo pessoas que mantêm posições-chave, estariam se comportando como marionetes. — Fantástico — achou Delaterre, calmo — é que, em vista dessas notícias, o senhor continua tão calmo! — O perigo faz parte de minha vida — observou Yoder, secamente. — O senhor tem razão para esta suposição? — Uma razão muito boa — disse Yoder. — Mais alguma coisa? — Si Sim. m. Os para parade dete teto tore ress em Aste Astera ra estã estãoo medi medind ndoo um umaa fren frente te de on onda dass hipnossugestivas que está ficando constantemente mais forte. Essa notícia já tem treze dias, e depois disso ninguém mais ouviu mais nada do Major Knud Kunutson. — E se não está bêbado, ele ainda hoje vai escrever uma segunda mensagem — concluiu Delaterre. — Levante-se, Yoder, o seu equipamento parece estar pronto! Ele apontou para um homem da tripulação da nave, que aparecera na entrada da cabine. — O negócio está pronto, Gil! — disse ele. Delaterre levantou-se e murmurou: — Frente de ondas... de caráter hipnossugestivo... paradetetores... quando é que essa gente do serviço secreto finalmente vai aprender a se expressar compreensivelmente? Os homens deixaram a cabine do comandante e foram atrás do livre-mercador, que ia expressamente devagar pelo corredor, na direção do hangar da nave auxiliar globular. Rhodan estava preocupado. A bordo dessa nave encontravam-se quarenta e nove homens, com Yoder eram cinquenta, que além de seu ofício como livre-mercadores ainda traziam consigo dons que eram surpreendentes. Psicomímica era um desses dons... total camuflagem que aguentava qualquer exame facilmente. Os homens pareciam legítimos livre-mercadores. Rhodan desistira de pôr em uso a melhor arma da Terra: os mutantes. Sabia que cada mutante imediatamente seria rastreado por Corello, e liquidado no ato. Agor Agoraa eles eles esta estava vam m para parado doss ao lado lado da nave nave auxi auxili liar ar.. Yode Yoderr exam examin inou ou o equipamento. — Gil! — Sim, Norman? — Eu me ocupo de tudo isso aqui. Volte para a central e chame o espaçoporto de Silomon. E ligue o intercomunicador para cá.
Os homens trocaram um rápido e forte aperto de mão. — Boa sorte, Norman. Yoder anuiu e sorriu, quase imperceptivelmente. — É algo de que vou precisar, Gil! Com passadas rápidas, Gil Delaterre desceu para a central. Ele sabia que Norman Yoder voava ao encontro de uma missão difícil, que poderia matá-lo. Ele não lastimava o agente, mas também não o invejava. Segundos mais tarde, Astera respondeu, como se por lá tudo estivesse na mais perfeita paz. A missão de Yoder teve início...
2 Três homens eram suficientes para manobrarem manob rarem a nave auxiliar. Nor Norma mann Yode Yoderr mete meteu-s u-see no traj trajee de comba combate te,, ligou ligou os dive divers rsos os sist sistem emas as de alimentação e escutou, pela comunicação de bordo, como Delaterre negociava com o espaçoporto de Astera. Pelo hiperrádio o convidavam, em tom amistoso, a pousar e oferecer suas mercadorias. Dela Delate terr rree respo respond ndeu eu que havi haviaa máqui máquina nass de trat tratam ament entoo de solo solo,, com com mu muit itos os aparelhos adicionais a bordo. Esta carga poderia ser-lhes muito útil, foi a resposta. Yoder ficou desconfiado. Enquanto acenava para os três homens parecendo aventureiros, ele embarcou nos recintos de carga da nave auxiliar. — Engraçado — murmurou ele, fechando com o zíper magnético o capacete do traje. — Normalmente os povos livres que pertencem a um grupo tão solto como a Irmandade Tarey, geralmente não são muito amistosos em relação aos livre-mercadores e terranos. Bem... talvez eles precisem realmente destas máquinas. Um leve movimento giratório passou através da Canis Venatici. Uma vez que o rastreamento fora efetuado, o planeta fora determinado exatamente à sua frente. No mesmo segundo em que a nave comercial atravessou para o espaço normal, a nave auxiliar soltou-se da nave-mãe e tomou o curso de Astera. Yoder estava parado, esperando, a mão sobre o comutador que faria deslizar para o lado a pequena escotilha de carga. No videofone diante dele desenharam-se as imagens, que uma telecâmera de funcionamento excepcional retransmitia. O porto de Silomon. A cidade ainda era mais provisória que uma povoação normal. Faltava-lhe a previ previsão são e o planej planejame amento nto das autori autoridad dades es coloni coloniais ais terran terranas. as. As edific edificaçõ ações es que rodeavam a praça central, tinham todos os estilos imagináveis. Todas as formas algum dia existentes de construção, podiam ser vistas. Balcões, torrinhas e muros, muito verde e um tráfego intenso, que se congestionava nos cruzamentos. Dominantes eram os pesados planadores de transporte que deixavam a cidade. — Aqui fala Norman Yoder — disse ele. — Quantas naves se encontram no espaçoporto? A espaçonave aumentou sua velocidade aproximando-se mais, a imagem ficou mais nítida e a câmera efetuou um giro. — Exatamente vinte e quatro naves, Sir! Yoder perguntou novamente: — Há unidades da Frota ou de outras potências entre elas? A resposta veio imediatamente, e o piloto barbudo da nave auxiliar ampliou a imagem de uma única nave. A mesma era iluminada pelos potentes holofotes dos mastros do porto. Comandos de robôs e aparelhos aparelhos pesados estavam estavam justamente justamente tratando tratando do descarregam descarregamento. ento. Sobre a cidade e o espaçoporto estendia-se a noite. — Não. Somente cargueiros levemente armados. Eles vêm das mais diversas regiões da Via Láctea.
Yoder estava com os sentidos e os músculos tensos, forçando-se a não puxar a alav alavanc ancaa da eclu eclusa sa ainda ainda.. A nave nave auxil auxilia iarr agor agoraa esta estava va afas afasta tada da apen apenas as po pouc ucos os quilômetros do círculo luminoso e descia sem parar. — Será que eles nos rastreiam tão exatamente... — começou o piloto, pelo intercomunicador. — Eu não sei! — retrucou Yoder. — Vamos esperar. Ele ouviu uma conversa em tom baixo entre o controle do porto e a nave. A Canis Venatici foi dirigida a um determinado número do porto, que estava iluminado, dentro da escuridão — um número vermelho no meio de um u m piso de cimento armado amarelo-acinzentado. Um barulho leve e um solavanco passaram através da construção metálica da nave. Uma voz disse, concisa: — Baixar trem de pouso. Mais alguns segundos se passaram. Yoder puxou a alavanca para baixo e viu, através da primeira abertura, que a pequena escotilha de carga se abria na direção da beira do espaçoporto. Ele respirou aliviado, deixou o capacete espacial aberto, e apoiou a mão sobre a instalação de comutação. Um aperto do dedo ativava o agregado de voo, um segundo ligaria o campo artificial de gravidade. Agora, quase todos ao mesmo tempo, os apoios de pouso com suas largas sapatas tocaram o cimento do espaçoporto e ao mesmo tempo os alto-falantes entraram em atividade, vibrando muito, distorcidos e estridentes. Yoder entendeu somente algumas palavras. — ...lev ...levant antar ar voo novame novamente nte,, imedia imediatam tament ente, e, Canis! Canis! ...exi ...existe ste grande grande perigo perigo... ... População está... dominada... hipnótica e sugestivamente... Perigo. Repito... Dêem partida imediata... A um só tempo, Yoder girou o botão dos alto-falantes para trás, ligou o campo antigravitacional, e sentiu que lentamente se elevava do chão do recinto de carga. Ele segurou-se com uma mão e gritou no intercomunicador: — Ayed, dê partida imediata! De volta para a Canis. Entre na eclusa e dê partida. Vamos! Isso é uma ordem! — Entendido! Enquanto Yoder colocava a aparelhagem de voo em funcionamento e se dava um empurrão, ainda ouviu quando as máquinas da nave auxiliar trovejaram. Com um solavanco fundo, com o qual a nave pousara, agora era novamente lançada para o alto. As máquinas trabalhavam em carga máxima — quando Yoder, na proteção da escuridão, voou por cima do porto tentando, o mais depressa possível, sair do alcance dos canhões energéticos, e a nave subia em velocidade total. Yoder escutava as conversas pelo rádio. Os homens a bordo enfiaram seus pesados trajes de combate e se garantiram através da ligação dos seus escudos de proteção energética individual. Os raios de fogo ficaram mais finos e menores, e finalmente a nave pairou para o alto, um pontinho luminoso, que agora passou a um curso de violento ziguezague. Os livre-mercadores usaram de todos os truques, para não serem atingidos pela defesa planetária. A luz tornou-se mais fraca. Yoder encontrava-se por cima de uma língua de terra verde, que praticamente se estendia até a borda do espaçoporto e que se misturava, dentro de alguns quilômetros, com a selva dessa região. Yoder achou ter reconhecido a voz de Kunutson. Ele acionou a alavanca de pilotagem, deitou-se de costas e deixou-se derivar. O ponto luminoso contin continuav uavaa voando voando no seu curso curso desorde desordenad nado, o, e agora agora certam certament entee estava estava afasta afastado do
algu alguma mass cent centen enas as de qu quil ilôm ômet etro ros. s. Um segu segund ndoo po pont ntoo apro aproxi ximo mouu-se se de lado: ado: a espaçonave de carga. — Primeiramente esconder-se, depois negociar! — pensou Yoder em voz alta, aumentando a velocidade. Como um pássaro enorme ele pairou para o norte sem ser notado, negro na escuridão, somente uma sombra diante das estrelas. Antes de poder procurar a central da Contra-espionagem Solar ele tinha que se familiarizar com as condições existentes aqui. E isto tinha que acontecer o mais depressa possível. sorte que fomos fomos tão cautel cauteloso osos! s! ”, pensou Yoder, dirigindo-se para uma “Uma sorte enorme árvore que surgiu na selva, depois de colocar-se novamente em posição de voo. Ele Ele freo freouu e agar agarro rou-s u-see firm firmem emen ente te nu num m galh galhoo gros grosso. so. Depoi Depoiss desa desati tivo vouu os apar aparel elho hos. s. Desde Desde a part partid idaa da nave nave auxil auxilia iarr tinha tinham m se passa passado do exat exatam amen ente te trin trinta ta segundos. Yoder segurou-se e olhou fixamente para o céu noturno. O ponto luminoso ficou menor, mas ainda era visível. O piloto da nave auxiliar voava com a maior velocidade possível e parecia saber exatamente em que perigo ele se metera. Depois apareceu, no lugar onde há pouco ainda se vira o pontinho diminuto, um relâmpago luminoso maior, que se alargou em frações de segundos para um sol em miniatura, de cor branco-cal, azul azulada ada,, mo most stra rando ndo a estr estrut utur uraa cara caract cter erís ísti tica ca de expl explosõ osões es atôm atômic icas as.. Yode Yoderr tinha tinha esperanças de que os três homens tivessem desembarcado antes, como era previsto numa miss mi ssão ão plan planej ejad adaa dest destas as,, afast afastan andodo-se se com com suas suas apare aparelh lhag agen enss de vo voo, o, para para sere serem m recolhidos depois pela Canis Venatici. Mas ele não tinha certeza disso. Lentamente aquele pequeno sol transformou-se num véu de gases ardentes, difuso, que acabou se diluindo e depois sumiu. A defesa planetária tinha derrubado a nave auxi auxili liar ar de um umaa nave nave come comerc rcia iall pací pacífi fica ca,, que ela ela mesm mesmaa iden identi tifi fica cara ra como como nave nave comercial. Sem aviso prévio... e isso era assassinato ass assinato premeditado. Inimaginável, o que teria acontecido se a própria Canis tivesse pousado! ”, pensou “ Inimaginável, Yoder, e agora tinha certeza absoluta de que aqui em Astera estavam acontecendo coisas que não eram nada normais. Ele ligou sua aparelhagem de rádio. E lembrou-se exatamente do canal, no qual ele captara o aviso da nave auxiliar. Ele executou essa sintonia, e apertou o diminuto altofalante no ouvido. Mas somente escutou o distante sibilar de estática. Ninguém irradiava nest nestaa onda. onda. Lent Lentam amen ente te ele ele giro girouu o conde condens nsad ador or adia adiant nte. e. Capt Captou ou frag fragme ment ntos os de transmissão transmissão do rádio do espaçoporto, espaçoporto, uma estação local, local, a conversa de uma central com um comando externo e algumas mensagens cujo sentido ele não entendeu. A central do serviço secreto entretanto não estava mais transmitindo. Ela via a sua tarefa terminada, com a tentativa da partida da nave, pelo menos por enquanto, e naturalmente não queria ser ser rast rastre read ada. a. Nas cond condiç içõe õess rein reinan ante tess isso isso sign signif ific icar aria ia a mo mort rtee dos ho home mens ns qu quee ocupavam a mesma. — Está bem! — resmungou Yoder. — Portanto, não há jeito de uma mensagem de rádio sobre a situação presente. Por isso vamos tentar nos aproximar da capital sem sermos vistos. Ele trouxe a sua memória o mapa desta parte do planeta. Rodeado de uma massa conf confusa usa de deser deserto toss de arei areia, a, pânt pântan anos os salg salgad ados os e mo mont ntanh anhas as de altu altura ra medi median ana, a, encontrava-se aqui, na linha de intersecção dos dois hemisférios, um pedaço de selva em form formaa de L. A vert vertic ical al desse desse L ti tinh nhaa qui quinh nhen ento toss qu quil ilôm ômet etro ross de comp compri rime ment nto, o, a horizontal pouco mais de trezentos. A largura desta faixa angular tinha, no seu lugar mais
estr estrei eitto, du duze zent ntos os,, e, no seu seu mai mais amplo, plo, trez trezen enttos qu quiilôm ômet etro ross — medid edidoos aproximadamente. Esta faixa de terra acomodava o espaçoporto e a colônia maior, na parte horizontal do ângulo, separados por cinquenta quilômetros de selva e ligados em ambas as direções por uma pista de planadores com quatro vias, que serpenteavam suavemente através das florestas, e com quatro pontes e uma construção de cimento e aço, que venciam um vale sem água. Yoder encontrava-se agora na parte interior do joelho norte entre as ruas retas, a cerca de vinte quilômetros de distância do espaçoporto e distante outro tanto da cidade. Se ele agora voasse em linha reta para o sul, logo toparia diretamente com a estrada de ligação, e lentamente se esgueiraria, com muito cuidado, na direção d ireção da cidade de Silomon Norman Yoder desligou o aparelho de rádio, depois de mais uma vez ter escutado em todas as frequências. Depois orientou-se pelas luzes do espaçoporto, e saltou do galho, dando-se um empurrão. Com cerca de quarenta quilômetros horários ele voou lentamente para o sul, sempre atento para ficar por entre as cúpulas das árvores. Vapor e neblina subiam por entre as árvores. Yoder sentiu que começava a suar e elevou o impregnador do aparelho de ventilação do pesado traje de combate. Quando ele viu o holofote do primeiro planador, procurou um lugar, onde as árvores eram menos densas em número, e lentamente pairou para baixo, com muito cuidado. Segundos mais tarde a selva o envolvera. *** Um ruído surdo encheu a noite. Parecia as vozes murmurantes de muitas pessoas, além do tape-tape dos pés no cimento riscado de branco da estrada. As quatro cantoneiras eram ocas, munidas de luminárias, e cobertas de plástico. As duas pistas cortavam os muros escuros da selva espessa como uma fita luminosa, com as árvores subindo a poucos metros junto da luz. A zona entre a beira da estrada e os troncos das árvores era coberta de capim alto e arbustos. No ar havia ainda, adicionalmente ao murmúrio e tape-tape, o som de respirações e o zunido de rápidas batidas de asas. Cautelosamente, para não causar ruídos, Norman Yoder passou através das cortinas grossas de cipós entre dois troncos de árvores, passou a mão no rosto para afastar alguns inse inseto tos, s, e deu deu três três pass passos os em fren frente te.. Ele Ele paro parouu a resp respir iraç ação ão,, e sua sua mão mão pego pegouu instintivamente a coronha de sua arma, metida no cinturão. O metal irradiava um frescor, cujo efeito tranquilizador era apenas relativo — em vista do que Yoder estava vendo. Cerca de trezentas pessoas. Lentamente o seu olho movimentou-se da esquerda para a direita. Em grupos de mais ou menos três pessoas, de todas as idades, elas passavam por ele, a cerca de trinta metros de distância. O que primeiro chamou a atenção de Norman Yoder, era que aquelas longas filas se movimentavam de uma forma nada natural. Davam passadas rígidas. Os trezentos homens e mulheres — poucas po ucas crianças havia no meio deles — faziam movimentos como marionetes bem manipuladas. Yoder olhou melhor. As marionetes olhavam fixamente para o oeste, na direção da capital. Deste modo elas passavam, como sombras. Ninguém as vigiava, ninguém as tangia para a frente. Os últimos grupos desapareceram, e por um instante a faixa larga da estrada ficou vazia, branca e quieta à luz das luminárias laterais, meio encobertas. Uma sombra falciforme varreu rapidamente por cima da largura da pista e depois subiu novamente, logo logo acim acimaa da beir beira, a, send sendoo trag tragad adaa pela pela escu escuri ridã dão. o. Yode Yoderr fico ficouu mu muit itoo qu quie ieto to e praticamente fundiu-se com o tronco da árvore, no qual se segurava.
— Isso foi um pássaro? — pensou ele em voz alta. Os ruídos de passos e estes zunidos estranhos, parecendo murmúrios, perderam-se à direita, e os mesmos ruídos vieram da esquerda, tornando-se mais fortes. Sombras apareceram na pista, e as primeiras passadas de um outro grande grupo se aproximaram. Também este grupo era confuso, movimentando-se como robôs imperfeitos. O olhar, pelo que Yoder podia determinar, era fixo. Estas pessoas pareciam hipnotizadas. E agora ele também pôde distinguir o murmúrio — era a triste tentativa de uma conversação. As marionetes falavam consigo mesmas e passavam lentamente, na velocidade normal de gente marchando, marchando, mas sem passo uniforme, quase tropeçando tropeçando e preguiçosam preguiçosamente, ente, como se houvesse ali uma força invisível que as puxava meio sem e meio por sua vontade, na direção da capital Silomon. E novamente apareceu aquela sombra em forma de foice. — Pássaros-darso? A agente murmurou muito baixinho e olhou rapidamente para a outra parede da selv selva, a, sepa separa rada da dele dele pela pela larg largur uraa da pist pistaa de plan planad ador ores es.. Um veíc veícul uloo de carg carga, a, pesadamente carregado, ultrapassou as pessoas, em alta velocidade. À luz dos holofotes, Yoder viu os pássaros. Eles voavam em voltas e espirais por cima das pessoas e praticamente as envolviam do ar. Yoder contou cerca de trinta pássaros, mas ele poderia poderia ter errado na contagem, já que os bichos se movimentavam muito depressa. Ou não eram bichos? As gigantescas plantas trepadeiras, nas quai qu aiss a luz later ateral al da pist pistaa se refl reflet etiia facilmente, o trançado quase sem lacunas de uma massa de plantas parecidas com hera, um paredão sem fim de verde e de plantas exóticas, exóticas, não ofereciam ofereciam um bom fundo para uma observação da cena. Yoder movimentou-se mais uma vez alguns metros para fora daquela sombra impenetrável, mas repentinamente teve sua atenção desviada. Naq Naque uela la mass massaa de pess pessoa oas, s, surd surdam amen ente te trot trotan ando do adia adiant nte, e, de repe repent ntee ho houve uve um umaa movimentação inesperada. Um ho home mem m grand grande, e, fort forte, e, jogou jogou-s -see lateralmente para fora do grupo de pessoas, corr corren endo do com a vel veloci ocidade dade do rai raio na direção dos altos capins, e com um salto gigan gantesco sco saltou por cima da borda iluminada da estrada. Ele conseguiu chegar ainda a três metros de distância. d istância. O pássaro parecido com uma andor andorin inha ha qu quee lhe lhe esta estava va mais mais próxi próximo mo,, interrompeu o seu círculo, girou sobre si mesmo e atirou-se sobre o homem. Quando aque aquele le corp corpoo escu escuro ro,, fal falcifo ciform rme, e, aind aindaa esta estava va long longee un unss três três metr metros os do ho hom mem
tropeçando e correndo, uma língua luminosa, brilhando azulada, foi atirada na direção da nuca do homem. O fugitivo parou, como se alguém o tivesse golpeado com um soco. Yoder estava com a arma na mão, mas dominou-se e continuou esperando. O pássaro voou novamente para o alto e aproximou-se do grupo do meio dos homens marchando, como se nada tivesse ocorrido. Quando ele alcançou as pessoas, começou o grito longo, espichado. O homem rolou pelo chão, batendo furiosamente os braços a sua volta e gritou... gritou. Era menos um grito de dor e mais um de violenta raiva por uma tentativa de fuga malsucedida — como se alguém tivesse de d e conformar-se em estar decididamente perdido. O crânio, o homem que gritava mantinha num ângulo pouco natural, puxado para as costas, como se tivesse uma paralisia do pescoço. Yoder recuou novamente para a proteção da escuridão e esperou. — Portanto, tínhamos mesmo razão — murmurou ele, e o desejo de acender um cigarro ficava cada vez mais forte. Ele lutou contra este desejo do mesmo modo que lutava com sucesso contra as moscas e mosquitos que voavam a sua volta sem parar. Ele não ousava ligar o seu escudo protetor. Temia ser rastreado. As pessoa pessoass desapar desaparece eceram ram novamen novamente te atrás atrás da curva. curva. Yoder Yoder viu nit nitida idamen mente, te, quando olhou atrás das últimas, que as suas nucas mostravam uma mancha azul bem visível. — Pássaros que atiram raios azulados, homens gritando e marionetes murmurantes! Parece mesmo que já era tempo de eu aparecer aqui em Astera — observou Yoder para si mesmo, e continuou esperando. Agora não havia mais pássaros no ar, mas ainda se encontrava diante dele, a dez metros de distância, caído no capim alto, o homem que tinha uma tentativa de fuga frustrada atrás de si. Os seus gritos tinham emudecido, só de vez em quando ele estremecia. Yoder esperou vinte e cinco minutos. Depois ele viu, vindos da esquerda, os holofotes que tateavam através de uma curva longa, iluminando e tornando visíveis, partes isoladas da floresta. Yoder continuou esperando. Um silêncio assustador o envolveu, um silêncio espreita-dor, em que tudo podia se esconder. Todo tipo de perigo, invisível, rápido e mortífero. E então o pesado planador de passageiros tinha chegado perto. Ele estava cheio de gente, colonos de Astera. Novamente havia adultos de todas as idades, e somente poucas crianças ali. Yoder inalou forte o ar, quando sentiu o impulso que evidentemente vinha dos pássaros-darso. Era uma radiação fortemente hipnótica, que os pássaros emitiam. Somente um impulso. Ele era forte e conciso, não colocado em palavras, mas corporificava uma única noção: Obediência ! O planador passou rapidamente. Os darsos, semelhantes a andorinhas, por cima dele e atrás se afastaram para a esquerda. O agente esperou outros vinte minutos. Agora a vida voltou ao homem que tentara fugir. Ele levantou-se, hesitante, apoiou-se nos cotovelos e fez um esforço para levantar-se. Depois sacudiu a cabeça e olhou na direção de Yoder. Mas mesmo que tivesse sido dia claro, ele não poderia ver Yoder...
Os seus olhos estavam vazios. Eles olhavam fixamente em frente. O olhar do homem era obtuso, e na sua nuca podia ver-se também a grande mancha azul, que chegava-lhe até as orelhas. O homem agora estava parado sobre pernas inseguras; respirou fundo e se virou. Como um autômato, sozinho e não vigiado por qualquer pássaro-darso, ele caminhou na direção da cidade. Sacudindo ligeiramente a cabeça, Yoder ficou olhando atrás dele. Ele agora esperou por mais uma hora, e desde o planador de passageiros ninguém mais passara por ali. Somente um planador passara uma vez por cima do corte da floresta virgem, a toda velocidade e com as luzes abaixadas. O que significava aquele impulso? — Obediência — murmurou o agente, aprestando-se a deixar o chão da floresta. — Quem deve obedecer?... isso é claro. As pessoas deste planeta. Mas a quem? E por quê? Ao contrário das marionetes, ele não precisava obedecer a esta exigência hipnótica, pois a sua mente era imune a esse tipo de ordens. Norman Yoder estava estabilizado contra qualquer influência de radiações parapsíquicas, ou suas consequências. Qualquer influência hipnossugestiva ou de qualquer qu alquer tipo paramecânico não podiam prejudicá-lo. Ele levantou rapidamente a alimentação de oxigênio do pesado traje, que dificultava seus movimentos, limpou o suor da testa, e olhou para as estrelas. Não lhe era claro se devia ainda esperar ou não. Ele ainda tinha tempo. A noite durava pelo menos nove horas ainda. Este homem tinha sido controlado pelos pássaros, mas pôde fugir rapidamente. Então um dos misteriosos raios azuis o havia atingido e ele se transformara numa marionete total. Portanto, somente o impulso hipnótico não podia ser tão forte que influenciasse todos os atingidos. Todo mundo, de uma só vez, não poderia ser transformado, com isso, numa marionete. Portanto, somente pessoas isoladas... “ Evidentemente as forças desse transmissor são limitadas ”, pensou Yoder. Pessoas, especialmente as de grande força de vontade, podiam defender-se contra o influenciamento e eram submetidas a um tratamento especial, que se mostrava na mancha azul. Novamente o agente solitário sentiu uma influência da vontade. — Submeta-se ao Poderoso... Norman Yoder sorriu, irônico. — ... deponha as armas!... Yoder deu uma ligeira risada. — Era só o que ainda me faltava! — resmungou ele. — ...dir ...dirij ija-s a-see à cidad cidadee para para a manife manifest staçã ação o de grati gratidão dão... ... imedi imediat atame ament nte.. e.... imediatamente...!
— Imediatamente, é claro! — disse ele. Ligando o campo antigravitacional artificial, ele neutralizou a gravidade do planeta Astera, e voou cuidadosamente e devagar através de cipós, folhagens e galhos para o alto. Parou a uma altura de cem metros, orientou-se pela fita iluminada da estrada, e ligou o seu aparelho de voo. A uma velocidade de mais ou menos quarenta quilômetros por hora ele voou na direção oeste. O vento do voo refrescou o suor no seu rosto, e Yoder viu, muito à sua frente, as primeiras luzes de Silomon.
As estrelas por cima dele soltaram de dentro do negror, tornando-se nítidas, duras e estranhas, como a corporificação dos perigos, na direção dos quais o agente solitário agora estava voando. Os seus três camaradas tinham perecido, tinham conseguido salvarse — ou tinham se acabado, junto com a nave auxiliar, dentro da nuvem radioativa? Yoder sentiu a amargura subir dentro dele, e depois escutou novamente aqueles impulsos.
3 — ...Venham para a capital... depressa... depressa..!
As luzes se tornaram mais nítidas e mais claras, e o halo leitoso por cima da enorme cidade se diluía, quanto mais Norman Yoder se aproximava. A cidade tinha crescido organicamente em volta de uma praça redonda, mas a mesma não tinha qualquer imaginação construtiva. Tinham construído ruas que saíam em forma de estrela, e quando a cidade se estendera o suficiente, puxaram outro círculo de ruas em volta do centro. Entre os espaços redondos, as retas e as curvas, ficavam os edifícios da cidade. Yoder reconheceu as formas duras, tecnicamente bonitas de prédios novos de influência terrana, viu as ameias de castelos, que pareciam ter se originado na Idade Média, e outras formas muito variadas: redondas, cubistas, bizarramente encaixadas, cimento armado e pedra de cantaria, nos meio pesados trailers de moradia, casas pré-fabricadas e cabanas de telhados de zinco. Por toda parte tinham deixado de pé partes isoladas da selva, que faziam daquele triste conjunto de falta de formas, naqueles estilos variados, uma imagem relativamente unificada: edificações em extensas áreas verdes. v erdes. — ...obedeça ao Poderoso...! Yoder anuiu. Quanto mais ele se aproximava da cidade, mais fortes e mais duras ficavam as frentes sugestivas. Elas pareciam irradiadas por uma única estação, como ondas de rádio, que, além do mais, não parecia estar funcionando sem problemas — a intensidade dos impulsos transmitidos ininterruptamente variava. Já estava claro para Yoder que as vinte milhões de pessoas do planeta Astera deviam ter sido escravizadas. O mutante Corello estaria por trás dessa ação diabólica? — Devagar! — disse ele, para si mesmo. — O que era mais urgente? Os páss pássar arosos-dar darso so eram eram passar passarin inhos hos legí legíti timo mos, s, que tinha tinham m sido sido trei treina nados dos e equipados com alguma aparelhagem técnica — ou tratava-se de imitações? — ...depõe todas as tuas armas e vem... vem...!
Yoder decidiu ocupar-se em primeiro lugar com estes pássaros misteriosos. Cheg Chegad adoo à bo bord rdaa da cida cidade de,, ele ele deix deixou ou-s -see baix baixar ar para para um umaa árvo árvore re,, olho olhouu rapidamente o relógio e verificou que lhe restavam ainda praticamente dois terços da noite para agir. Ele sintonizou na sua aparelhagem de rádio o comprimento de onda, na qual se anunciara o centro do serviço secreto, durante a tentativa de pouso, e olhou em volta. Não muito longe dele, uma fila de pássaros dormiam num galho comprido e seco. Eles Eles pareci pareciam am darsos. darsos. Cautel Cautelosa osamen mente te Yoder Yoder sacou sacou sua arma arma energé energétic tica, a, deixoudeixou-aa engatilhada, e examinou algumas comutações e botões no cinturão do seu traje de voo. — ...vem... vem...!
Ele podia ligar dois efeitos com uma ação. Dentro de poucos segundos tentaria uma rápida transmissão de rádio com a central do serviço secreto. Ao mesmo tempo testava o equipament equipamentoo técnico técnico daqueles daqueles que queriam queriam escravizar escravizar vinte milhões de homens... homens... ou os pássaros-darso. Ele refletiu nas suas palavras, ligou o transmissor e disse: — Aqui fala Norman Yoder chamando Kunutson: eu estou perto da cidade para dar uma olhada por aqui. Imediatam Imediatamente ente ele desligou o aparelho aparelho de rádio. rádio. Os pássaros não muit muitoo longe dele tiraram as cabeças debaixo de suas asas, olharam-no e depois continuaram a dormir. No
típico formato da cabeça, ligeiramente como um martelo, com um penacho de penas em cima, o agente solitário reconheceu que se tratava, sem dúvida alguma, de darsos. A boca da arma afastou-se dos pássaros inofensivos e apontou para a cidade. Depois Yoder ligou o seu escudo energético protetor. Ele agora pairou novamente até alguns metros da árvore solitária. — Lá estão eles! — disse d isse para si mesmo, desengatilhando a arma. Batendo as asas audivelmente, veio chegando, visíveis contra as luzes da cidade, um bando de pássaros-dar pássaros-darso so pretos. pretos. Eles eram muito firmes nos seus voos, e se espalharam espalharam.. Vinham de todos os lados, mais ou menos uns vinte. Yoder modificou lentamente o leque de sua arma de raios, até que o seu efeito se distribuísse num cone pontudo. Agora ele tinha a prova. Havia darsos legítimos e de imitação, manipulados! Os legí legíti timo moss fica ficara ram m tran tranqui quila lame ment ntee pousa pousado doss num galh galho, o, qu quan ando do o agen agente te novamente ligou sua aparelhagem de voo, afastando-se outra vez da cidade. Onde ficava a central do serviço secreto ele não sabia — mas ela ficava muito longe do povoamento, numa montanha deserta. Kunutson parecia ser um homem que não gostava de correr riscos. As imitações agora atacaram. Enquanto o agente voava através de copas e galhos, colocando-se de tal modo que geralmente havia folhagens e galhos entre ele e os pássaros atacantes, voaram a sua volta pelo menos umas vinte imitações. Yoder mirou e atirou, e o tiro em leque fez dois pássaros explodirem. — Aha! — resmungou Yoder, furioso. — Imitações-robôs! A segunda prova. Estes pássaros predatórios possuíam aparelhos de rastreamento capazes de reconhecer vibrações energéticas. Como o domínio de todos os indivíduos deste planeta necessariamente devia ser a meta dos agressores desconhecidos, os pássaros procuravam e encontravam automaticamente a fonte energética e liquidavam aqueles que faziam uso dela. E eles também aqui utilizaram aquele estranho raio azulado, que repetidas vezes bateu contra o escudo protetor de Yoder, sendo absorvido com uma pequena explosão. Alguém devia ter construído esses robôs, trazendo-os em quantidades enormes para Astera. Isso queria dizer que... Dois pássaros tinham ultrapassado Yoder, voaram na sua direção e atiraram os seus raios azuis. Yoder fez uma mira exata, apertou o gatilho e voou para dentro dos restos da explosão das pequenas máquinas. Estilhaços, faíscas e fumaça resvalaram contra o escudo energético protetor, e os restos dos robôs caíram ao chão através das folhagens das árvores da floresta virgem. Isso significava, raciocinou Yoder, que alguém dispunha de quantidades gigantescas de espaços para o transporte, ou que os controlava. Sem ter provas concretas, Yoder estava convencido que Corello estava por trás disso. Ele derrubou mais duas imitações de darsos, e achou que na cidade, presumivelmente, só existiam apenas marionetes, cujo interesse certamente não seria despertado para um ruído quase inaudível e algumas aparições luminosas ligadas ao mesmo. Portanto ele poderia continuar fazendo fogo tranquilamente. Um grupo de cinco darsos voou diretamente para dentro de um tiro e terminou em quatro explosões, que pareciam uma só. Norman Yoder voou velozmente adiante, por cima das copas das árvores, e por entre as mesmas. Ele atirou furiosamente à sua volta e reduziu o número dos atacantes para quatro. Três deles ele derrubou no decorrer dos próximos segundos, o último parecia ter ou um
relê danificado ou então ter um equipamento especialmente bom — ele manobrou de tal modo que Yoder atirou diversas vezes, sempre errando os tiros. A luz da cidade ficou atrás deles e desapareceu completamente quando os dois combatentes tinham sobrevoado o pequeno trecho de terra coberto de vegetação. — ...depõe as armas... venha para a capital...
O último impulso, quase inaudível, sumiu. Em algum lugar, por entre os troncos, uma horda de animais gigantescos se movimentava. Um pássaro grande passou voando por cima de Yoder, completamente calmo apesar dos dois tiros que o agente precisou para liquidar o último darso. Trovejando e rebrilhando, os restos destruídos da diminuta máquina de precisão desapareceram em algum lugar por baixo dele no escuro. Alguns caíram na água. Os raio raioss paral paralis isan ante tes, s, saído saídoss do doss bico bicoss do doss páss pássar aros, os, não não tinh tinham am conse consegui guido do atravessar o escudo energético protetor do agente. Mas os robôs tinham uma mira infalível. Sempre a parte de trás da cabeça e a nuca tinham sido os alvos dos golpes paralisantes. — Fim do primeiro ato! — murmurou Yoder, e de repente sentiu-se cansado e exausto. Ele desligou o escudo energético defensivo. Depois procurou um lugar onde pudesse sentar ou deitar-se. *** Ele encontrou o lugar ideal no início do lusco-fusco da manhã. Envolto pela floresta, um lago quase perfeitamente redondo se formara sobre uma camada de solo impenetrável à água, alimentado por um pequeno riacho tortuoso. Exatamente na frente de Norman Yoder erguia-se uma enorme rocha branca, calcária, de uns quarenta metros de altura. Ela era toda perfurada, sendo flanqueada por árvores gigantescas de ambos os lados, as quais envolviam a rocha com seus galhos maiores. Tudo estava cheio de cipós secos, esbranquiçados. Yoder sobrevoou o lago, ligando o holofote diante do rochedo, iluminando bem o primeiro buraco. Depois disparou cinco tiros para dentro, usando o seu pequeno catalisador, apenas por cautela, pois assim podia ter certeza de que tudo que estava na caverna estaria paralisado. Em seguida esgueirou-se para dentro, a cabeça na frente, vendo, logo depois de cinco metros, que a gruta se alargava. A mesma estava vazia. A saída apontava para o oeste. Yoder deitou-se, esticando-se bem e abrindo cuidadosamente as bainhas magnéticas do seu traje de combate, sentindo o infinito alívio proporcionado pela abertura do traje muito rijo. Depois comeu alguns cubinhos de concentrados, fumou um cigarro, examinou o terreno que ficava a sua frente com o binóculo, e recuou novamente. Ele dormiu por nove horas, e quando acordou novamente, sentia-se bem descansado. Algumas coisas tinham ficado claras nas últimas dezoito horas passadas: Os aparelhos aparelhos de rastreament rastreamentoo nos pássaros-darso pássaros-darso são incontestav incontestavelmen elmente te dirigidos dirigidos para impulsos mentais humanos. Evidentemente as imitações de pássaros somente atacam aquelas pessoas que ainda não se transformaram em marionetes. Portanto, eles devem estar capacitados a distinguir um cérebro sugestivamente influenciado e sem vontade própria, de um cérebro saudável — uma mente que ainda não se tornou sem vontade própria naturalmente ainda é capaz de defender-se. Estes raciocínios tornavam-se cada vez mais nítidos e mais claros, quanto mais ele os formulava para si mesmo com exatidão. Os pássaros artificiais, portanto, poderiam ter apenas uma u ma tarefa:
Junto com os impulsos impulsos do transmissor transmissor,, que pouco a pouco colocaria colocaria todo o planeta sob o seu alcance de irradiação, eles cuidavam para que dos vinte milhões de pessoas nem uma só conservasse a sua vontade própria nem o seu raciocínio claro. Uma dança infernal de marionetes seria a consequência. Norman Yoder controlou o ajuste do pesado traje, no qual novamente se metera. Verificou o grau de força das armas, ligou o seu rastreador para um rápido teste, e depois regulou a aparelhagem de calefação do traje. O seu s eu primeiro problema, ou seja, certificarse do que a mensagem do agente realmente significava, estava liquidado — ele conhecia esses pássaros. Para descobrir quem estava por trás dessa invenção infernal, ele precisava achar a central da Contra-espionagem Solar. — E exatamente isso eu vou vo u tentar agora! — garantiu-se ele. Cautelosamente ele esgueirou-se para fora da gruta e ficou deitado perto da entrada. Pegou o pesado binóculo e examinou a região sistematicamente. Atenção especial ele dedicou à direção na qual se encontrava a cidade, da qual ele fugira na noite anterior. Três minutos mais tarde ele viu o que estava procurando inconscientemente. Três pontos luminosos, que se destacavam fortemente da faixa violeta, que era visível como zona de lusco-fusco, estendendo-se do sul para o norte, por cima da selva. Eles voavam numa formação combinada de três. — Estarão me procurando? — perguntou-se Yoder, baixinho. De qualquer modo ele havia revelado a sua localização aproximada, através de sua transmissão radiofônica. Agora a coisa estava ficando crítica. Se ele ligasse o seu escudo energético protetor, poderia ser tranquilamente rastreado. Se ele não o fizesse, estaria sem defesa quando os pássaros-darso chegassem com os planadores. Ele ficou deitado, sem se mexer, e apenas sacou a sua arma, de um azul brilhante, da bolsa do cinturão. Ele observou os planadores que continuavam se aproximando inexoravelmente. Eram veículos aéreos pesados, rápidos e jeitosos e tinham um raio de ação muito grande. Eles poderiam caçá-lo pela metade do planeta. Os pássaros-robôs estariam em ligação direta com alguém, que os dirigia nas operações, ou eles operavam autônomos e independentes? Esta era a pergunta cardinal. — Receio que logo o saberei! — resmungou Yoder. Embaixo de Yoder estava a selva. As diminutas luzes dos planadores espelhavam-se na superfície intocada do lago. Podia ouvir-se alguns animais. Eles causavam ruídos, mas o agente não os via. O seu interesse estava concentrado nos três planadores. Eles ainda continuavam mantendo a rota que ia dar no rochedo branco. E... Norman Yoder não deu-se conta dos darsos. Quando ele arrancou a arma para cima, já era tarde demais. Os seis pássaros voavam rapidamente à sua volta, em espirais e curvas, em volta do buraco da caverna, sem jamais se esbarrarem, e no segundo em que Yoder hesitou para ativar sua arma energética, o primeiro pássaro disparou. Apavorado, Yoder arrastou-se para trás, pois ele sabia que um único tiro o trairia, já que o mesmo seria rastreado tal como o escudo energético protetor. Foi quando ele foi acertado pelo segundo raio, indo ao chão. Ainda no desmaio, que o fez cair como um martelo, ele apertou os dentes. Tudo que aconteceu foram alguns movimentos selvagens, incontroláveis, depois o agente ficou deitado sem se mexer. Inconsciente.
No mesmo segundo em que ele foi acertado pelo raio brilhante e azulado que saiu do bico do robô, parecido com uma andorinha, os três planadores mudaram de rumo, numa curva suave e elegante, dirigindo-se para o norte. Lentamente passou-se uma hora. Yoder se mexeu. Primei Primeiram rament entee sentiu sentiu uma pontada pontada nos pul pulmõe mões, s, quando quando encolh encolheu eu os braços, braços, tent tentan ando do ergu erguer er-s -see um pouco pouco.. Ele Ele respi respiro rouu e expir expirou ou prof profun unda dame ment nte, e, e a po pont ntad adaa desapareceu. O seu olhar tornou-se claro, e ele viu que o perigo tinha passado. Novamente ele escutou as frentes de ondas sugestivas, desta vez mais claras e mais intensas. Evidentemente tinham elevado a capacidade do transmissor; Yoder escutou cada impulso, mas ao mesmo tempo observou que não precisava obedecer aos mesmos. A sua mente estabilizada também tinha resistido a esse ataque. Os planadores não estavam mais no ar. O perigo passara, portanto ele podia novamente encetar a sua procura. Lembrou-se do homem que recebera um tiro e perguntou-se se também ele não estaria agora com a mancha azulada na nuca. Lentamente deixou a gruta e pairou para baixo até a borda do lago. Por poucos instantes ligou o holofote que retirara do cinturão. Quando ele se virou e girou, viu pelo canto dos olhos uma grande mancha azul, que se estendia até os ouvidos. A aparência elegante, mas incomum, do agente sofrerá um pouco. Ele lavou o rosto, procurou limpar a mancha azul, esfregando-a com um pouco de areia, mas ela resistiu. — Não faz mal! — murmurou ele, irritado. Enxugou-se o melhor que pôde e teve consciência: também ele se transformara num Azul. — De qualquer modo — garantiu-se ele — esta cor é uma excelente legitimação em Astera. Eu só preciso, de vez em quando, me comportar como uma marionete! Ele aceitou esta pane, que no máximo o tinha retido um pouco, com um senso de humor feroz. A energia da qual ele precisava para voar muito rapidamente, em grandes círculos, em volta da cidade, era-lhe fornecida pelo reator siganês, na mochila do seu traje de combate. Yoder sabia apenas que a central do serviço secreto ficava em algum lugar distante sessenta quilômetros da cidade. Se ele incluísse no cálculo a incerteza de que se tratava do centro de Silomon ou da sua periferia, ele teria que voar um círculo em volta da capital, mais ou menos nesta distância, sendo que poderia deixar de fora a região na qual ficava o espaçoporto — ou a estação se encontrava justamente ali, porque os rastreamentos eram especialmente difíceis numa região na qual eram movimentadas constantemente massas metálicas gigantescas com as correspondentes quantidades de energia? Yoder resolveu não incorrer em qualquer risco, e começar aqui a voar um círculo fechado. Ele comparou nos próximos minutos a sua localização com a distância desejada e determinou, naquela luz difusa, alguns pontos de marcação, pelos quais pudesse se orientar melhor. Depois, bebeu um pouco da água do lago para matar a sede, e pairou para o alto. A longa procura começou.
4 A noite era o seu melhor e mais seguro aliado neste planeta, no qual ele operava sozinho. Ela era escura, silenciosa e o acolheu, enquanto ele pairava por cima da selva, e ele podia confiar em que ela ainda duraria mais sete horas e meia. Talvez ele conseguisse, com velocidade máxima e seus aparelhos de rastreamento, encontrar ainda nesta curta noite a estação, para pôr-se em contato com os homens da mesma. O pequeno aparelho, muito eficiente e capaz, na mochila que levava às costas do seu pesado traje, não o deixaria na mão. Os microaparelhos instalados no largo cinturão do seu traje perscrutavam a selva e suas clareiras, as margens dos rios e as montanhas curiosamente formadas e de picos nus, e o aparelho mal do tamanho de uma palma de mão, mão, jun junto to da janela janela transp transpare arente nte do relógi relógio-p o-puls ulseir eiraa mostrav mostravam am as ind indic icaçõ ações es do oscil oscilógr ógraf afo. o. Os po pont ntei eiro ros, s, há duas duas ho hora ras, s, ainda ainda circ circul ulav avam am tran tranqui quilo loss sobre sobre os mostradores mostradores,, destacando-s destacando-see niti nitidament damentee à esquerda, esquerda, e ficavam ficavam quase empalideci empalidecidos, dos, quando saíam à direita do âmbito da tela redonda, convexamente arqueada. — Nada! Maldição! — murmurou o agente. O seu trabalho não era absolutamente simples. Ele tinha que prestar atenção para que à sua esquerda a claridade não aumentasse, nem que ficasse especialmente mais fraca. Isso, então, significaria que ele modificava a sua distância em relação à cidade, quando esta distância deveria ser sempre de no máximo sessenta quilômetros. Norman Yoder pairava a três quilômetros de altura, carregado pelo campo antigravitacional e impulsionado para a frente pelo microaparelho de voo. Lá embaixo, a formação de terreno passava sob ele. Como proteção contra o vento de voo, ele puxara a parte transparente do capacete por cima de sua cabeça, mesmo assim de vez em quando ele precisava limpar a água nos cantos dos seus olhos. Aqui em cima, a três mil metros de altura, o ar era claro, limpo e rico em oxigênio. Mais uma vez ele olhou fixamente a telinha redonda. Mais uma hora se passou. — Devagar isso está ficando chato! — verificou Yoder, procurando pescar do bolso do peito do traje um pacotinho de ração com alimentos combinados. Era uma pequena dificuldade, mas ele conseguiu-o. Yoder abriu o laminado transparente com os dentes e meteu os cubinhos na boca. Quando, depois dessa tentativa, voltou o seu interesse novamente para a telinha, viu impulsos diferenciados. Estes não permaneciam iguais, mas mostravam, exatamente no meio da tela, fortes flutuações. — Aha! — resmungou Yoder. Ele girou o corpo em voo e controlou desse modo a direção da qual vinham os impulsos. A mesma ficava abaixo dele, em diagonal. Imediatamente ele diminuiu a velocidade e voou em espirais na direção do solo. Ele anotou o trecho com vegetação mais clara e aproximou-se do sul, quando tinha vindo do norte. Voando bem junto das copas das árvores, ele colocou a rota e a indicação do rastreamento exatamente em concordância e viu que no fim desta clareira devia estar o seu objetivo. Ele desligou os aparelhos de rastreamento. Antes de fazer-se baixar inteiramente entre os troncos, ele observou os arredores.
Por toda a parte estava a selva intransponível. Aqui entretanto começavam a elevarse as montanhas. Em dois lados a capital estava circundada por um cordão arredondado de montanhas, cuja maior elevação não atingia mais de mil e quinhentos metros. A selva neste lugar começava a ficar um pouco menos densa, libertando-se dos muitos cipós entrelaçados e das grandes raízes afloradas de enormes plantas. Uma escarpa rochosa, uma quantidade de arbustos da altura de um homem e um gramado livre, podiam ser vistos claramente à luz das estrelas. Yoder pousou cerca de cem metros distante do lugar do qual os ecos energéticos tinham sido repelidos. Entre ele e a extremidade rochosa da clareira ficavam os arbustos e um declive forte, mas ele também tinha pousado no ponto mais elevado deste declive. Ele desligou o aparelho de voo e o regulador de gravidade, e fez algumas flexões com os joelhos. Será que ali atrás estaria a entrada para a central? — perguntou-se ele, caminhando pela crista do talude. Ele ficou parado na sombra dos arbustos, a arma na mão, e esforçando-s esforçando-see para pisar o mais levemente levemente possível, apesar do seu traje pesado e rígido. rígido. Lentamente ele aproximou-se e viu que no final do atalho havia um objeto metálico bbri rilh lhan ando do no chão chão,, bast bastan ante te gran grande de e im imóv óvel el.. Essa Essa devia devia ser ser a font fontee da radi radiaç ação ão energética. Dez metros mais adiante ele teve a certeza de que aquele objeto metálico era um veículo espacial, uma pequena astronave, para ser mais explícito... agora ele podia vê-la nitidamente... um space-jet . Yoder parou, perplexo. Em algum tempo — e isso podia ver-se claramente — este jet devia ter efetuado ali um pouso de emergência. Um propulsor da protuberância equatorial parecia ter sido muito afetado. Yoder viu chapas rasgadas e ligações de alimentação entortadas. As quatro pernas pernas dos esteios de pouso estavam torcidas, torcidas, ainda que somente somente descidas descidas até a metade. A parte inferior dos dois pratos estava semeada de feias mossas, como se o jato tivesse caído de barriga. O som estalante com o qual Yoder desbravou a sua arma rasgou o silêncio. Lentamente ele aproximou-se do jato e colocou a mão esquerda no revestimento da protuberância circular. Um modelo obsoleto, pensou ele, eles eram usados antigamente na Frota Solar. Se ele quisesse tentar ler a marca e o número de série, teria que andar em volta do aparelho. Tirou a mão do metal, girou a cabeça vigilante, e deu uma olhada nos arredores. Nada se mexia, não se ouvia nenhum passo, e ele também não via pássar saros-d s-darso no noss ares.
Cautelosamente ele circundou o space-jet . Pelo que ele podia ver, o mesmo estava vazio, e a emis emissã sãoo de ener energi giaa prov provin inha ha das das bate bateri rias as do apar aparel elho ho,, ou entã entãoo de um do doss microaparelhos de alimentação que funcionavam praticamente sem cessar. Diante dele encontrava-se o propulsor arrebentado. Yoder incorreu no risco de acender a sua lâmpada, rapidamente. O círculo fraco da luz abafada passou por cima do gigante e das ligações torcidas. Com uma rápida visão, Norman Yoder viu que o dano no propulsor não era tão ruim quanto ele achara à primeira vista — o mecanismo de regulagem do impulsor de ré tinha sido arrebentado de suas ligações. Um reparo que era possível efetuar com duas horas de trabalho e usando ferramentas de bordo. Um esteio de pouso tinha sido entortado e se espichava num ângulo curioso, mas ainda suportava a carga do apoio. Yoder retirou os parafusos quebrados, jogando-os ao chão, depois ficou imaginando o que poderia fazer com com este este jato jato.. A pergun pergunta ta de como como ele ele teri teriaa cheg chegado ado aqui aqui,, somen somente te poder poderia ia ser ser solucionada depois que ele entrasse no jato. Yoder desligou a lâmpada e virou-se. Alguma coisa despertara a sua atenção. Não fora nenhum ruído, nenhuma voz, mas uma espécie de percepção telepática de que, de algum modo, atrás dele algum perigo o ameaçava. Norman apertou os olhos e procurou enxergar dentro da escuridão. Depois encolheu os ombros e afastou-se diversos passos lateralmente do jato, indo parar entre dois arbustos. Daqui ele tinha uma visão melhor do declive. De repente... — Trave a sua arma! Depressa! A três metros perto dele falava uma voz fria. Yoder, que aprendera a distinguir entre uma ameaça à qual devia obedecer e uma que poderia ser ignorada, teve que calcular que a voz era do primeiro tipo. Ele moveu o polegar e travou a pesada arma. — Deixe cair a arma! Yoder hesitou ligeiramente. — Eu o aconselho a fazer exatamente o que estou lhe pedindo. Eu tenho uma arma apontada para a sua mochila energética. Rápido, estou começando a ficar impaciente! Yoder abriu a mão, e com um ruído mole, oco, a arma caiu na grama. Passos se aproximaram; depois, num movimento rápido como o raio, um homem alto, de ombros largos, saiu da sombra. Ele usava um uniforme preto da Frota, totalmente em farrapos. Yoder começou a se sentir incomodado. Ele virou-se e olhou o homem, que agora apontava duas armas para ele. Depois ele retrucou, calmamente: — Ao que parece a vantagem é sua. — Exatamente! — disse o outro.
5 Ele ligou um holofote manual e apontou o cone de luz para Norman Yoder. Yoder piscou e quis saber, fingindo calma: — O senhor viu o bastante? O outro disse: — Vi o bastante para ficar espantado. O senhor parece ter uma noção um tanto pessoal do aspecto exterior de um agente, não importa de que lado ele esteja. Cuidadosamente Yoder tocou a pérola pulsante na sua orelha. — Realmente — retrucou ele, cansado, enquanto os seus músculos ficavam cada vez mais tensos para poderem agir no momento decisivo. Ele queria pegar o seu adversário de surpresa. — Eu me interesso bastante por coisas da moda. O outro riu friamente. Os seus olhos cinza-claros, gelados, continuaram totalmente indiferentes. — O que procura aqui? — perguntou ele. Yoder fez um gesto indefinível e movimentou-se lentamente na direção do outro. Não depressa demais, nem lento demais — o outro não devia ficar desconfiado. — O senhor está muito bem onde está agora — disse o outro. — Fique entre os arbustos. Ele desligou a lâmpada novamente. Yoder Yoder solto soltouu a fita fita magné magnéti tica ca do peque pequeno no osci osciló lógr graf afoo chat chatoo do seu seu pul pulso so e acomodou a telinha nos seus bolsos protegidos, no peito do traje de combate. De repente sentiu calor. Ele não sabia o que devia achar da situação. Isso o deixava inseguro. Com sua voz funda, quase chateada, perguntou o outro: — Ainda há pouco perguntei o que procura por aqui! Será que não ouviu minha pergunta? Parece-me suficientemente inteligente para poder me entender. — Obrigado — respondeu Yoder. — Muito amistoso. Eu procuro tudo o que possa interessar um homem aqui em Astera: As tera: informações, perspectivas, certezas e amigos. O outro anuiu silenciosamente e enfiou a arma de Yoder atrás do seu cinturão. A sua própria arma apontava para o peito de Yoder. Era uma arma de termointervalo de cano curto e rápida repetição. A luz das estrelas o metal da arma energética rebrilhava. O dedo do homem certamente estava no gatilho, e a pequena lâmpada do controle de carregamento brilhava vermelha. — O senhor parece ser exigente — disse o homem atrás da arma. Yoder respondeu-lhe calmamente: — Bastante. Além disso eu gostaria de olhar rapidamente no seu rosto. O que procura por aqui? Agora riu o homem, um riso nada cordial, frio. — Pegue a sua lâmpada. Se me ofuscar, eu atiro, e não será no vidro da lanterna. Yoder iluminou o homem rapidamente, e então ele viu o que presumira. E agora o medo realmente começou a tomar conta de Yoder...
6 O outro estava em farrapos. Semanas passadas aqui na selva tinham deixado o uniforme da Frota preto e em pedaços. As partes de couro do mesmo estavam brancas, devido ao mofo mal retirado, cheio de estrias, somente a arma estava muito bem cuidada. O homem tinha aproximadamente um metro e noventa de altura, ombros muito largos, e quadris surpreendentemente estreitos. Com cerca de quarenta e cinco anos de idade, ele era muito jovem para este tempo e este lugar. E emanava esse tipo de determinação mortal, que tem alguém que nada mais tinha a perder e só tinha ainda a ganhar. Yoder evitou de imediato subestimar este homem, e além do mais aquela arma dirigida para ele era um argumento definitivo. — Terrano? — perguntou ele, curto. — Sim, infelizmente. Yoder ficou surpreso. Realmente não era tido como uma vergonha ser descendente do centro da cultura galáctica destes milênios, mas certamente haveria razões pessoais para esta afirmação. — Por que infelizmente? — perguntou ele, frio. — Diversas razões. O seu nome? Yoder disse, como quem não quer nada: — Yoder. Norman V. Yoder. Satisfeito? O cano da arma não se mexeu nem num milímetro. Os dois homens estavam parados um diante do outro, à espreita, tentando reconhecer o outro e saber de suas intenções. — Joak Cascal. — Obrigado — disse Yoder. Na luz fraca do holofote dirigido ao solo ele viu aqueles olhos curiosamente parecendo sem cor e o rosto de corte duro, escuro e queimado, com a barba muito crescida. Cascal trazia também aquela mancha azul característica — porém Cascal não se movimentava absolutamente como uma marionete. — Cascal... — murmurou Yoder, baixinho e desligou a lanterna. — ...Cascal. Eu conheço este nome. Também conheço o senhor, a sua voz tem um som que eu não esqueci. O senhor não esteve em Terrânia, durante estes últimos meses, não é? Cascal riu, amargo. — Não, com toda certeza, não. — Mesmo assim eu o conheço. Cascal retrucou friamente: — Mesmo que isto seja certo, dificilmente irá salvá-lo de ser morto com um tiro. Uma circunstância que eu lastimo, pessoalmente, mas as marionetes de Astera não me deixam outra alternativa. Eu não tenho nada contra o senhor, acredite! Yoder Yoder sabi sabiaa perf perfei eita tame ment ntee qu quee Casc Cascal al não não esta estava va brin brinca cand ndo. o. Aque Aquele le tom tom de conversa inofensiva não podia iludi-lo. — Isso me acalmará enormemente — disse Yoder. — O senhor tem certeza de que, com isso, não vai cometer um erro?
— Não, não tenho. Mas não tenho outra escolha. Trata-se de minha vida, e como isto sto é a ún únic icaa coisa oisa qu quee aind aindaa po poss ssuo uo,, do douu-llhe um val valor bast bastan antte eleva levado do,, compreensivelmente. Yoder anuiu. — Muito compreensível — disse ele. E depois lembrou-se, repentinamente, com clareza. — Não gostaria de esperar pelo veredicto do tribunal de guerra, Cascal? — perguntou, com uma calma da qual ele mesmo se espantou. Cascal ficou sem ar. — Como é que... o senhor sabe que...? — perguntou ele. Yoder respondeu, rápido: — É minha profissão saber o mais possível. O senhor realmente contrabandeou esse howalgônio? Quase em desespero, Cascal retrucou: — É claro que não. Mas essa gente tem razão! Yoder girou o parafuso-borboleta que aumentava o decote do pescoço do traje de combate e perguntou: — Que gente, Joak? — Aque Aquele less da Frot Frotaa terr terran anaa que afir afirma mam m que indi indivi vidu dual alis ista tass e pesso pessoas as que interpretam ordens idiotas por sua própria medida devem ser punidas com imediata expulsão. Yoder riu quase cordialmente; mesmo assim ele continuou tenso e pronto a golpear a qualquer momento. — O senhor parece estar bem amargurado. Cascal anuiu e disse baixinho: — Com boas razões. O senhor conhece a história? A sua arma energética abaixou-se alguns centímetros. — Sim, eu conheço este caso. Afinal de contas ele ficou por tempo suficiente em cima de minha escrivaninha. Eu me lembro cada vez mais nitidamente. Mas, afinal de contas, eu não estou constantemente em Terrânia, mas de vez em quando também saio em excursões como esta. Yoder estava conseguindo confundir con fundir Cascal cada vez mais. Ele o sentia claramente. — O que é que o senhor faz na Administração, Yoder? — perguntou o outro homem, desconfiado. — Isso, por acaso, é um truque? Yoder sacudiu a cabeça e retrucou, a meia voz: — Não. Apesar de muitas vezes desejar ter um outro trabalho que não este que tenho neste momento. Cascal riu, duro, e depois disse, depreciativo: — O senhor só precisa ainda me dizer que é o próprio Administrador-Geral! Eu acredito praticamente em tudo que me está dizendo! Calmamente Yoder retrucou: — Era exatamente isso que eu pretendia fazer, Joak! — O quê? — Provar-lhe que eu sou Perry Rhodan. — Um momento! Perto da boca da arma que subira novamente e agora apontava entre os olhos de Yoder, apareceu o disco do holofote manual, que girou rapidamente e depois iluminou Yoder no rosto. — O senhor, Rhodan! Isso é realmente uma piada!
Yoder arrancou o mascaramento do rosto e a pérola da orelha. — Já mais parecido, não? — perguntou ele, secamente. — Eu não compreendo... O senhor... Yoder levantou a mão, abriu a parte do pescoço do traje de combate e expôs o ativador celular do tamanho de um ovo, incrustado até a metade no seu peito. — Ativador celular! — disse ele. — Também gostaria de ver minha cicatriz de apendicite, Joak? O cano da arma foi abaixado e, muito surpreso, Joak Cascal murmurou: — Mas... o senhor é realmente o Administrador-Geral! O que está procurando aqui em Astera, Sir? Enquanto Perry Rhodan fazia deslizar o ativador celular novamente entre a camisa e a pele, respondeu: — Eu já lhe disse: amigos e informações! Cascal emitiu uma risada estridente, es tridente, levemente histérica. — Neste caso veio ao lugar certo, aqui em Astera, Sir! — disse ele. Perry Rhodan deixou cair os braços frouxamente e não respondeu. Ele lembrava-se exatamente da história deste homem: Joak Cascal fora comandante de um cruzador leve da Frota Solar. Tinha o posto de major. Pouco antes do desaparecimento do Sistema Solar no futuro, uma acusação fora feita contra o major, e este colocado diante de uma corte marcial. Era acusado, com provas dificilmente contestáveis, de ser responsável pelo contrabando de howalgônio. O Major Cascal tentou de tudo, até determinado ponto do julgamento, para provar a sua inocência, e lutou como um tigre. Depois, repentinamente e de forma inexplicável para acusadores e defensores, o homem desapareceu da Terra. — Por que razão, aliás, o senhor queria matar-me com um tiro, Major Cascal? — perguntou Rhodan, calmo. Cascal travou a sua arma e jogou-a para as costas. Apesar do uniforme estar rasgado e o homem parecer sujo e maltratado, a arma estava muito bem conservada. Ela oferecia mais oportunidade de sobrevivência que um uniforme em ótimas condições. — Todo o planeta, exceto eu, está tiranizado por estes pássaros e por ondas sugestivas. O senhor também deverá ser uma marionete como os habitantes de Silomon e todas as pessoas que há dias estão vindo para a capital a pé e com todos os meios de condução. — Em primeiro lugar sou portador de ativador celular — declarou Rhodan, que recebeu sua arma de volta de Cascal, e a pesou brincando na mão — e em segundo lugar tenho uma mente que foi estabilizada. Eu sou imune aos pássaros-darso e às ondas sugestivas. Apesar do tiro com que me acertaram na nuca. Cascal anuiu lentamente. — Eu compreendo — disse ele. — E o que pretende fazer agora? Rhodan destravou a arma e apontou-a para o pescoço do major. — Antes de mais nada fazer uma pergunta, Joak! — disse ele. — Como é possível quee apes qu apesar ar da manc mancha ha azul azulad adaa o senhor senhor não não apre apresen senta ta as cara caract cter erís ísti tica cass de um umaa marionete? Para mim esta é uma prova de que o senhor tem ligações com nossos inimigos conhecidos daqui. Sem uma palavra, Cascal levantou a mão, ligou novamente o holofote e curvou a cabeça para a frente, de modo que Rhodan pôde ver o cabelo ralo da parte traseira de sua cabeça. Cascal passou a mão ali e desnudou uma superfície calva, que brilhava como aço, mais ou menos do tamanho da palma de uma mão.
— Aço terconita! — disse ele, com uma voz sonora, dura. — Ferimento? — quis saber Rhodan. — Sim. O senhor deve conhecer-me bem. Eu voei num sem-número de missões, que foram bastante difíceis. Não me deram nenhuma comenda, mas me acusaram de uma coisa que é ridícula: o que é que eu poderia fazer com howalgônio? Em vez de me honrar, por eu ainda ter escapado com vida... isso aqui foi um tiro quase certeiro que recebi. Quase tão certeiro que levou cabelos, pele, ossos do crânio e alguns nervos, mas sem ferir a meninge. E me implantaram esta placa de terconita. É o que eles chamam de agradecimentos do Império ou coisa assim. Rhodan perguntou: — “ Eles” quem? Eu? Sem nada dizer, Cascal sacudiu a cabeça e fez um gesto indefinido na direção do céu noturno. — Não, o senhor não. Os seus funcionários. A direção da Frota. Os advogados. Rhod Rhodan an trav travou ou a sua sua arma arma e reco recolh lheu eu-a -a.. Casc Cascal al era era um ho home mem m orgu orgulh lhos oso, o, consciente e inteligente. Aqui em Astera um aliado dessa classe era uma vantagem formidável. — Eu acredito que o cérebro não foi afetado, mas eles me deram um tratamento dispendioso, uma operação cara e finalmente me meteram essa placa. Ela me lembra vivamente da história do homem que trataram de sarar a muito custo, para depois poderem enforcá-lo. Depois de me darem alta do hospital, me confrontaram com o processo. O que achei muito simpático da parte deles. — Depois de um silêncio, Cascal perguntou: — O senhor não tem por acaso um cigarro, Sir? Rhodan tirou a cigarreira à prova d'água do bolso do peito, ofereceu um cigarro a Cascal e acendeu um para si mesmo, depois de ter dado fogo para o major. Eles Eles con onti tinu nuar aram am fuma fumand ndoo po porr algu guns ns mi minu nuttos, os, em sil silênc êncio; io; depo depoiis o Administrador-Geral disse: — O senhor deve a sua estabilidade no que se refere a estas ondas sugestivas e contra os tiros dos darsos, a essa operação. Não é assim? Laconicamente Cascal respondeu: — Provavelmente. Não saberia explicá-lo sob o ponto de vista médico, mas deve ser assim. Meus cinco camaradas também foram atacados, e foram submetidos a essa influência. — O que me faz perguntar — disse Rhodan, sorrindo: — Como veio a esse planeta e o que está procurando aqui? Cascal sacudiu a cinza e declarou: — Isso posso lhe dizer rapidamente, Sir. Eu fugi, retirei todas as minhas contas bancárias, e entrei em contato com os livre-mercadores. Pude comprar uma nave usada, depois liguei-me a mineradores galácticos, e consegui subir na vida com bastante rapidez, atingindo uma posição de mando. Rhodan disse: — Meus respeitos! O treinamento para a Frota, aparentemente, e em detrimento de todas as opiniões em contrário, realmente parece ser muito bom, em todos os sentidos. — Cert Certam amen ente te.. Em segu seguid idaa vo voei ei para para Aste Astera ra,, po porq rque ue aqui aqui há um umaa gran grande de quantidade de minérios, que ainda não foram descobertos pela população. Nós temos aparelhos de prospecção a bordo, e queríamos estabelecer aqui uma pequena estação de comércio, depois de havermos obtido os direitos e coisas assim.
— O que não foi tão fácil! — verificou Rhodan, amassando o toco do cigarro com a bota. — De modo algum. O senhor sabe que a principal tarefa de mineiros é a prospecção de minérios de todos os tipos. Nós tripulamos aquele jato ali do outro lado, viemos voand vo andoo para para cá, cá, e fomo fomoss atac atacado adoss just justam amen ente te qu quan ando do íamo íamoss pousar pousar.. Se Sent ntim imos os os impulsos hipnóticos, os pássaros nos atacaram com seus tiros, quando desembarcamos, e os meus cinco camaradas se reuniram aos outros como marionetes, depondo as suas armas, para irem prestar homenagens ao “ Poderoso ”. Eu fiquei deitado, esgueirei-me para o jato, fui derrubado e caí aqui. Ou melhor, eu tentei um pouso de barriga. O resultado está ali, do outro lado, em cima de três pernas. Venha, vamos até lá dentro! — Está bem — disse Rhodan. — Desde quando está aqui? — Há exatamente treze dias. Treze dias e... — ele olhou para o relógio — ...e onze horas. Eles se dirigiram para o jato, um ao lado do outro. Ali Cascal acendeu uma lâmpada num recinto que estava protegido de vista direta, e esquentou duas porções de café. A instalação de ar-condicionado da pequena nave estava ligada, e tinha sido este impulso que Perry Rhodan — ex-Norman Yoder — tinha rastreado. Rhodan tomou o seu café com muito gosto. — O que aconteceu com a astronave que o trouxe para cá? — Derrubada — disse Cascal. — Nós deixamos a nave para trás, numa órbita. Eles simplesmente a derrubaram. Aquela era a sua nave, que na noite de ontem explodiu exp lodiu lá em cima? — Nós fingimos. Era apenas uma nave auxiliar, que pousou no lugar de uma nave. Entrementes o especialista deve ter alertado a contra-espionagem ou uma formação da Frota, que espera por mim. Provavelmente três homens morreram; eles não imaginavam que eu estava a bordo. O senhor tem algum espelho? Cascal apontou para um armário embutido, para trajes de proteção e equipamentos especiais. — Lá do outro lado. O seu rosto, não é? Ótima camuflagem. Eu não o reconheci, Sir. Rhodan anuiu e retrucou, secamente: s ecamente: — Essa é que era a intenção, Joak. Ele afixou as costeletas novamente, penteou, com os dedos, o seu cabelo para a frente, e depois ajeitou a pérola brilhante novamente no lóbulo da orelha. Depois voltou para a mesa e curvou-se para a frente, as mãos apoiadas no tampo. — O que fazemos agora? Joak Cascal olhou novamente para o relógio, silenciou por alguns segundos e depois dep ois disse calmamente: — Ainda temos pouco menos de quatro horas até a aurora. Não devíamos nos apressar demais; vamos dormir, e tentar nos esgueirar até a capital, amanhã de noite. — Concordado — disse Rhodan. Também encontraram para o Administrador-Geral um lugar no pequeno jato onde ele pôde tirar a roupa e se deitar. Calor, tensão e a umidade da selva deixaram os homens exaustos mais depressa que qualquer outra coisa. A noite passou rapidamente e sem qualquer acontecimento. Os homens tentaram fazer um desjejum com o que restava de provisões no jato, bem como dos concentrados que Rhodan trazia nos bolsos do seu traje. Mais ou menos ao meio-dia eles se puseram ao trabalho.
E continuaram escutando as ondas da frente sugestionadora, que chegava até eles vinda da capital. — ... venha para a capital... depõe as tuas armas...
7 Eles trabalhavam na câmara da eclusa, cuja rampa fora colocada para fora e tocava o chão da selva virgem. Rhodan achara no equipamento do space-jet alguns cabos de plástico forte e fez com eles uma espécie de arreio de suspensão em combinação com os cintos de suspensão do seu aparelho de voo. voo . Cascal ajudou-o, observando-o de esguelha. — Os mineradores infelizmente não têm o equipamento maravilhoso e caro da Frota Solar! — disse ele, irônico. Rhodan sorriu ligeiramente. — Eu compreendo o seu sarcasmo, Joak. Mas sou inocente disso. Aliás... O major ajeitou um nó, apertando-o bem, e enganchou uma u ma argola no seu gancho de carabina. — Sim? O senhor ia dizer alguma coisa? Rhodan declarou tranquilamente: — O senhor não tem a menor ideia de que Perry Rhodan está vivo. O senhor está cem por cento convicto de que eu sou Norman Yoder, agente da Contra-espionagem Solar. O senhor me entendeu corretamente? — Entendido — disse Cascal. — O senhor pode confiar em mim, Sir. — A camuflagem é importante! — insistiu Rhodan. — E a única possibilidade de agirmos certo. Cascal olhou-o, tranquilo. — Eu já lhe disse que o entendi. Rhodan levantou-se e flexionou os seus músculos. — Ótimo — concluiu ele. — Nós partimos dentro de uma hora. A noite desceu rapidamente, depois de um curto lusco-fusco. Os dois homens deslizaram através da eclusa inferior, para dentro da escuridão lá fora, e para o capim alto do grande declive. Por cima da clareira estavam as estrelas, uma árvore isolada ainda se espichava para o alto, como uma sombra escura contra o céu. De muito longe vinham os ruídos de uma manada de animais, que se adiantava através das picadas sinuosas, na direção do bebedouro. Ouviu-se também o grito de um pássaro, mas não era nenhum pássaro-darso, que passou voando por entre as folhagens, surpreendido por um predador de ninhos. E depois: novamente aquele silêncio que parecia manter todo o planeta sob o seu guante. — Esse ambiente idiota eu já estou vivendo há três semanas, toda a noite! — resmungou Cascal e agarrou aquela espécie de arreio de suporte, enfiou as pernas no mesmo e segurou-se nas cordas compridas. Os olhos de Rhodan estavam sérios quando ele respondeu: — Este ambiente e ambientes ainda piores eu já vivencio há mais de mil anos, Joak. E a cada vez ele é novo e assustador. Rhodan parou e aumentou aumentou a capacidade capacidade do campo que neutralizava neutralizava a gravidade gravidade do planeta. Lentamente o Administrador-Geral ergueu-se no ar. Um metro, dois metros... os cabos e cintos se esticaram, o gerador trabalhou por segundos sobrecarregado, depois Cascal estava pairando por baixo dele. — Pronto? — perguntou Rhodan. — Está sentado confortavelmente? Joak sorriu, sem respeito.
— Confortável e seguro como no colo do Administrador-Geral — disse ele em voz alta. O voo começou. As diminutas máquinas carregaram os dois homens sem esforço, e quando Rhodan alcançou altura suficiente, ligou a aparelhagem de voo. Seguindo a luminosidade que se destacava no horizonte, os homens pairaram na direção de Silomon, naquele seu arranjo improvisado. Durante meia hora nada aconteceu. Eles sobrevoaram um mundo escuro, silencioso, exótico e enigmático. Árvores grandes, brilhando azuladas, cheirando forte a almíscar e eucalipto, apareceram no seu cami caminh nho, o, e sem sem faze fazere rem m ruíd ruídoo aquel aquelaa pare parelh lhaa estr estran anha ha sobr sobrev evoou oou as suas suas copas copas.. Novamente as ordens mentais tinham se tornado nítidas. — ...venham para a cidade de Silomon... Com olhos estreitados Cascal olhou a paisagem, depois perguntou tão baixo que o vento deslocado por eles quase o tornou inaudível: — Chefe? — Sim? — Está ouvindo essas ordens? — Sem dúvida. Um crime hediondo. Vinte milhões de marionetes! Joak engoliu em seco e retrucou: — O senhor acha que em Silomon ainda existam pessoas que não são marionetes? Rhodan puxou a cabeça para cima e olhou para a selva. — É possível — respondeu ele, baixinho. Nada se mexia. Nenhum pássaro, nenhum planador, planador, nada de holofotes holofotes de busca. A tela do oscilógrafo no seu pulso também não mostrava nenhum eco especial — os impulsos continuavam tranquilos e se dirigiam como fantasmas para a esquerda e para a direita. Menos de uma hora mais tarde, eles se aproximaram dos subúrbios da cidade. Cascal disse, amargo: — Silomon, pérola do planeta, cidade dos sonhos, centro de cultura e civilização, palco giratório de homens e criaturas de outras raças... o que foi que fizeram com esta cidade? — Isso — disse Rhodan, numa calma pouco natural — nós logo veremos. Durante dois longos minutos eles pairavam para a frente, sempre ainda acobertados pelas altas copas das árvores. E então estendeu-se diante deles, cada vez mais alta no centro, a cidade com suas luzes. Rhodan desceu e tentou ficar consequentemente na sombra de muros, torres e nos restos da floresta, que não fora derrubada. — O senhor conhece a cidade, Joak? — perguntou Perry Rhodan. — Não — disse o major. — Infelizmente não me deram oportunidade para alegrarme com a beleza dessa cidade meio caótica. Mas isso ainda poderemos fazer depois de nossa vitória, que graças a nossa habilidade certamente não vai demorar muito, não é mesmo? — Homem! — resmungou o Administrador-Geral, com respeito. — O senhor certamente não é nada modesto! — A Frota e o tratamento tratamento especial especial que recebi recebi da mesma, mesma, transforma transformaram-m ram-mee numa ruína psicológica, Sir. O senhor não tem culpa disso. — Não foi isso que eu quis dizer. E também não posso modificá-lo. Por mim, continue assim. Eu gosto de rir.
— Neste caso — retrucou o major, cortante — o senhor também deixou de entender a ironia. Rhodan respondeu secamente: — Provavelmente o senhor tem razão. Aquilo lá do outro lado pode ser a torre de transmissão com o seu mastro, ou será que é alguma torre comum? Esta última hipótese devia ser pouco provável numa cidade construída a toda pressa. As luzes duplas piscando naquela coluna esguia de aço indicavam a construção como uma torre de rádio. — E dali que também vêm os impulsos! — disse Rhodan. — Correto! Eles Eles prec preciisara saram m de um qu quar arto to de ho hora ra para para se apro aproxi xima mare rem m do mast mastro ro de transmissão. Duzentos metros antes, Rhodan parou perto de uma torre espigada, depois pousou e saltou em cima de um contraforte. P erto erto dele segurava-se Joak, ainda dentro dos cintos, nas saliências de um reservatório plástico de água. — O exército! — disse Rhodan e apontou para baixo. Ambos viram o anel que rodeava rodeava a estação estação de rádio, rádio, as construções construções parecidas parecidas com bangalôs com seus corredores corredores de ligação e o pequeno muro. A estação de rádio estava cercada por unidades do exército de Astera. Cascal deixou-se escorregar para junto da parede e fechou os olhos, como se em profunda resignação. Depois ele disse, em voz baixa: — Como a estação de rádio transmite esses impulsos, e além disso o exército não está bloqueando o edifício, mas protegendo-o p rotegendo-o contra um ataque, a situação está clara. — Mesmo o exército, são todas marionetes! — observou Rhodan. Um cordão fechado rodeava a estação. Este anel tinha mais ou menos um quilômetro de diâmetro. Ele consistia de blindados voadores, que lentamente voavam em círculos, de armas energéticas fixas, com as quais até poderia se defender de um ataque vindo do espaço, e de uma série de escudos energéticos defensivos. No meio de tudo viam-se pessoas em uniforme, soldados em trajes de combate, armados até os dentes. Mas ninguém tentava jogar nem mesmo uma pedri pedrinha nha na direçã direçãoo do edifíc edifício io de rádio rádio planet planetári ário. o. Num ataque ataque regula regularr nin ningué guém m pensava. Todos eles eram marionetes. Nesta cidade parecia haver apenas marionetes, alguns milhões deles. Eles tinham vindo para cá de todas as partes do planeta — a pé, em planadores, em todos os tipos de veículos aéreos, até mesmo em space-jets. Eles enchiam, nos seus veículos, todas as ruas, formando uma massa homogênea, e as instalações de aprovisionamento certamente já deviam ter desmoronado completamente. Rhodan observou, furioso: — A tentativa de irrompermos por ali, seria suicídio. O senhor tem disposição para isso, Major Cascal? — De modo algum, Sir! — retrucou o outro homem. As sobrancelhas de Rhodan subiram, e ele tocou, pensativo, a pérola na sua orelha. — Sugere alguma alternativa, Joak? — quis ele saber, depois de algum tempo. — Nós poderíamos tentar avançar até o edifício do governo, apesar de, também neste caso, continuar cético. — O senhor tem razão. Vamos tentá-lo. Neste caso não teremos mais nada para nos censurar. Eu tenho uma ideia... Ele ligou o aparelho de rádio, girou o diminuto alto-falante, abrindo-o, e sintonizou o comprimento de onda no qual ele irradiara para a base do serviço secreto.
Durante trinta segundos eles silenciaram, perturbados, enquanto os ruídos passavam sobre a cidade. Rhodan estava assustado. — Fogo de pesados canhões automáticos — disse ele. — As suas observações têm uma virtude muito desagradável — retrucou Cascal lentamente — pois sempre são constatações exatas. — Isso significa apenas que por aqui ainda há pessoas que não são subjugadas por estes malditos impulsos mentais. Com um rosto impassível Cascal apontou para o norte e explicou: — Dali é que vieram os tiros. Tiros do norte, trazem tristeza e morte. Sem querer, Rhodan teve que rir. Ele conhecia este homem já bastante bem. Cascal era forte e valente, e sempre tentava brincar com sua própria situação difícil. Brincava primeiro consigo mesmo, depois com os outros. — No senhor perdeu-se um poeta — disse ele, irônico. — Entre outras coisas. O senhor poderia movimentar suas asas, Sir? — Com prazer — disse Rhodan e aumentou novamente a capacidade do gerador antigravitacional. Eles subiram, só alguns metros, e depois pairaram para o noroeste, onde Rhodan podia presumir, levado pelas luzes, encontrar o palácio do governo. — Majestoso, não? — perguntou ele, quando eles pairavam entre as paredes altas de duas casas. O seu braço apontou para a frente. — Muito apropriado. Um palácio renascentista. Tão legítimo quanto a generosidade do Império! — retrucou Joak Cascal. — Mas tão bem assegurado, não é mesmo? — Desculpe, Sir — respondeu Joak — eu acho que não vamos conseguir penetrar ali. Um go golp lpee fort forte, e, três três ti tiro ross repe repeti tido doss rapi rapida dame ment ntee e um umaa deto detona naçã çãoo surd surdaa o interromperam. — Cercado! — verificou o Administrador-Geral. Também aqui via-se a mesma imagem que no edifício da estação de rádio. Um cordão de blindados aéreos, canhões e escudos defensivos energéticos, envolvia a frente extensa, com suas grandes escadarias e os leões junto das colunas sobre os degraus. Novamente tiros, novamente duas explosões. — Neste caso temos só mais uma possibilidade — disse Rhodan em voz alta. — Nós vamos nos colocar do lado dos não-marionetes deste planeta, e tentaremos convencêlos de que somos perfeitamente normais e inofensivos. Friamente retrucou o major: — E o senhor já pode começar a rezar para que este empreendimento muito corajoso também obtenha sucesso. — Com muito gosto. Rhodan continuou pairando adiante, o outro homem embaixo dele, dentro dos cintos pro provi visó sóri rios os do traj trajee de comb combat ate. e. Eles Eles prec precis isar aram am de cerc cercaa de dez dez mi minu nuto toss para para alcançarem o local da luta. Parecia ser uma extensa fábrica de mercadorias para a indústria pesada, pela qual lutavam, e na qual os dois grupos adversários tinham se entrincheirado. Rhodan manteve-se atrás de uma parede meio derrubada pelos tiros, toda de tijolos plásticos e disse, voltando-se para Cascal:
— Aqui nós temos a frente da luta. São sem dúvida unidades do exército que ainda não foram influenciadas. Joak Cascal deixou pender a cabeça e perguntou em voz baixa: — Quais são agora as marionetes? Aqueles que estão lutando diretamente aí embaixo de nós, ou o grupo que fica mais ao norte e que derrubou o blindado voador ainda agora? Isso, em determinadas circunstâncias, pode ser de vital importância. Rhodan tirou o binóculo do pescoço e olhou por ele. Ele observou atrás de um escudo de proteção energética, duplamente erguido, alguns homens que arrastavam um novo gerador para as proximidades de um canhão energético. Ele ajustou as lentes para os homens individualmente e descobriu abaixo da borda traseira do capacete as conhecidas manchas azuis. — Os Azuis — disse ele, tranquilizando — estão aqui por baixo de nós e à nossa frente, major. O senhor agora está satisfeito? — Infelizmente. Infelizmente. O senhor agora poderia fazer a fineza fineza de voar cautelosam cautelosamente ente até os nossos amigos, eles ainda não têm a menor ideia da sorte que terão em travar conhecimento conosco. — Para o senhor — disse Rhodan, curto — eu faço muita coisa mas não faço tudo. — Mais ais tarde arde eu vo volltarei arei a isso, sso, em oca ocasião sião mais ais cond condiz izen entte, caso aso nó nóss conseguirmos escapar com vida desse planeta engraçado. A voz de Rhodan não tinha qualquer dúvida, quando falou: — Nós vamos deixar Astera vivos, major, disso o senhor pode ter certeza. Joak Cascal respondeu secamente: — Eu acho que a gente precisa, no mínimo, chamar-se Perry Rhodan, para poder acreditar nisso. Eu me junto ao senhor, Sir. Através do terreno extenso da fábrica havia inúmeras escaramuças. Ações de dois ou três blindados voadores e alguns canhões. Como as armas eram iguais, a força do armamento de ambos os lados também, as lutas ficavam sem qualquer decisão por muito tempo, além de não fazerem vítimas. Os escudos protetores energéticos resistiam ao tiroteio, e a falta de senso de um litígio guerreiro foi mais uma vez comprovada aqui, na noite sobre a cidade de Silomon, da forma mais clássica. Num Num gran grande de arco arco,, os do dois is homens homens paira pairara ram m para para o no nort rtee e apro aproxi xima mara ramm-se se cuidadosamente dos homens em luta — dos homens que ainda não eram marionetes. — Quietos! — disse Rhodan de repente. Através do barulho da luta ele ouvira alguma coisa. Ele girou, em teste, o alto-falante do traje, para abri-lo mais, e ouviu que uma mensagem de rádio vinha através da onda sintonizada. Ele não ouvira o começo — ele não sabia há quanto tempo a mensagem já estava sendo transmitida. — ...aqui Kunutson. Chamo o agente que chegou há dois dias atrás. Urgente. Por favor dirija-se ao comandante do Primeiro Comando de Blindados Voadores. Ele o espera. Urgente. O senhor reconhecerá o blindado pelo escudo defensivo energético e pel pelaa numer numeraç ação ão:: Oi Oito to,, traç traço, o, um um...... aqui aqui Kunut Kunutso son. n..... o agen agente te deve deve diri dirigi girr-se se ao comandante. Eu repito... Baixinho Rhodan ia traduzindo tudo para o major, até ver a cara deste. Joak Cascal estava sorrindo, divertido. Imediatamente Rhodan teve certeza que o major traduzira o código do mesmo modo que ele. Para preveni-lo, ele disse: — O senhor sabe: eu sou Norman Yoder!
— Eu acho que o senhor realmente me acha meio arrebentado, sim! Eu já ouvi tanto isso aí, que já sei tudo de cor. Caso ainda tenha outros desejos, desejos, diga-o logo de uma vez. Nosso blindado de combate está justamente virando em torno de um monte de destroços que já foi uma cara portaria de edifício. O seu dedo apontou além do rosto de Rhodan, para um blindado que ia passando rapidamente em diagonal a um grupo de canhões, ao mesmo tempo em que fazia fogo ininterruptamente, tudo para poder tomar uma melhor posição pos ição estratégica. — Agora só precisamos deixar para trás cento e cinquenta metros para chegar ao blindado — disse Rhodan. — Linha aérea. E ali... pássaros-darso! Abatido, Cascal concordou: — Se irradiamos eles nos descobrem, e uma hora de desmaio é o mínimo que poderá nos acontecer. O senhor tem um escudo, eu não. Portanto, o interesse público mais uma vez concentra-se em mim. Rhodan disse, frio: — Mas o senhor também aprendeu a atirar na Frota, além de falar, quero dizer! — Sim. Certa vez ganhei um campeonato e recebi um diploma de Reginald Bell por isso, e duas semanas de licença para voltar à pátria. Eu me diverti muito nos jardins e no zoológico de Terrânia City. — Nós Nós irra irradi diam amos os du dura rant ntee o vo voo, o, e vo voam amos os ati atirand rando. o. Os páss pássar aros os nó nóss conseguiremos abater com os tiros em leques bem abertos, e a tripulação do blindado também vai nos ajudar. Cascal anuiu e tirou a sua arma das costas, engrenou-a e ajustou a largura da projeção. — Vamos! — disse ele, calmamente. Agora, repentinamente, quando o perigo tornava-se visível, na forma de quase cinquenta imitações de pássaros que se mantinham voando em círculos e espirais do lado de fora dos escudos defensivos energéticos, Cascal manteve-se calmo e evitou suas observações sarcásticas. Ele calculou a distância entre eles e a localização do blindado voador, que agora se aproximara mais, e anotou mentalmente um bom número de pontos de referência, onde eles, em caso de necessidade, poderiam buscar cobertura. — Texto decifrado! — disse Rhodan e tirou sua arma energética para fora. Eles voaram lentamente ao longo da cobertura. — Entendido. Rhodan sintonizou a onda normal da Frota e disse ao microfone: — Aqui fala o agente da Contra-espionagem Solar. Eu chamo o comandante Kaszant. Dois segundos de pausa. Somente a estática rumorejava nos alto-falantes. — Aqui fala Hima Kaszant! — disse uma voz dura, agitada. O sotaque revelou, depois das primeiras duas palavras, que Hima Kaszant era um homem que nascera em Astera. — Nós estamos pairando aqui, a uma distância de cento e trinta metros do senhor. Dois homens, não somas marionetes. Nós lhe pedimos, olhe para o oeste e nos espere. Provavelmente seremos perseguidos por darsos. — Nós lhes daremos cobertura de fogo! Venham! Ao mesmo tempo, com o solavanco com que Rhodan acelerou, começou o fogo. Das escotilhas do blindado saíram as armas automáticas, apontadas para os pássaros e dando início ao tiroteio. Num túnel formado pelos raios e pelos relâmpagos, os dois homens aproximaram-se do blindado, reconhecendo nitidamente a marcação e a fenda
enorme na grande escotilha lateral. Um soldado armado olhou para fora e levantou a sua arma automática. Uma rápida sequência de tiros de Cascal fez com que bem perto dos dois homens três pássaros explodissem, e Rhodan também atirou. Eles pairaram em linha reta na direção da escotilha, o Administrador-Geral freou o voo muito veloz, de modo que Cascal rodopiou e errou o disparo, depois Rhodan parou inteiramente. Cascal estava de pé sobre o estribo, uma mão saltou para fora e puxou-o através da escotilha. Rhodan atirou três vezes para trás, viu um pássaro explodir e desligou a aparelhagem de voo e a de antigravidade. Ele caiu para dentro da abertura da escotilha, diretamente em cima das costas do major. — Entre com alegria! — gemeu Cascal. jogou a sua arma às costas e desabotoou o cinturão. — Sejam cordialmente bem-vindos — resmungou o soldado. — Olhem só isso! Ele apontou para a escotilha. Os darsos voavam sem sentido, mas teimosamente contra contra o escudo escudo energé energéti tico co defens defensivo ivo novamen novamente te erguid erguido. o. Alguns Alguns deles deles acabava acabavam m entrando no âmbito do mesmo e caíam torrados e soltando fumaça, para o chão; os outros ergueram-se e continuaram circulando acima do blindado voador. Rhodan levantou-se e desatou os amarrados e conexões do seu traje. — O senhor é Kaszant? — perguntou ele, calmo. O homem armado ergueu a pesada carabina automática para ele e apontou com a boca para dentro da semi-escuridão do recinto interior. — Não. Rhodan, novamente na máscara e no comportamento do agente Yoder, ergueu as sobrancelhas, interrogativamente. — Por favor, leve-me até ele. O homem estava parado bem perto dele e parecia indeciso sobre quem devia apontar apontar a arma. arma. Rhodan notou que o olhar do homem se fixara na mancha azulada, azulada, para depois passar rapidamente para Cascal. — Eu vou levá-lo para Kaszant. Ele espera um agente, mas nenhum Azul. Cascal riu, irritado. — Faz semanas que não toquei numa gota de álcool. Eu sei que dizem na Frota que quando se toma um porre se fica “ azul ”. ”. Mas eu não toquei em álcool, sargento. E deixe desse teatro. Nós dois somos algo muito especial. Somos “ Azuis”, mas normais; duvido que o senhor consiga imitar isso. O sargento apontou para a frente, em resposta, e vigiou cuidadosamente cada passo deles. Quando chegaram à pequena e apertada central de comando do blindado voador, um homem baixo, atarracado, com um enorme bigode, girou na sua poltrona. Na sua mão rebrilhou uma arma pesada. Ela estava apontada diretamente para o peito do agente. — Levante as mãos! — disse ele, ameaçador. Yoder sorriu. Cascal também. Mas ambos ergueram, obedientes, as mãos, até que tocaram no teto baixo, no qual estavam afixados os condutos de renovação de ar. Lentamente Norman Yoder falou: — Não atire antes que eu lhe explique tudo. Poderia ser um erro. Hima Kaszant não se deixou absolutamente impressionar e disse abruptamente: — Informe. Rápido! Um forte forte solava solavanco nco fez o bli blinda ndado do voador voador estrem estremece ecer, r, quando quando Rhodan Rhodan-Yo -Yoder der começou o seu relatório.
8 Norman Yoder e Joak Cascal tinham um total de quatro armas apontadas para eles. Hima Kaszant, um dos homens que já tinham nascido neste planeta, trinta anos de idade, e extremamente desconfiado devido aos acontecimentos, pelos quais esta cidade foi perturbada, não tirava os olhos dos homens. Ele apontava a sua pesada arma para Yoder. Um agente se parecia assim? Descontando-se os traços dos dias passados, que estavam nitidamente visíveis, este homem mais parecia um janota, um homem na moda e não um dos homens duros como o aço que serviam de ligação com a Contra-espionagem Solar. O cabelo, as costeletas compridas, esta pérola idiota na orelha, a luva fina de pele preta — este homem era um enganador? Hima Kaszan pigarreou e ficou escutando, enquanto Yoder se justificava. O agente agente tinha argumentos argumentos difíceis de serem derrubados. derrubados. Kaszan estava estava informado informado de que há dois dias atrás um agente chegara — Kunutson Kunutson o informara sobre isso. Também fora Kunutson quem captara a curta mensagem de rádio de Yoder, mas que não pudera respondê-la, porque neste caso teriam rastreado a estação do serviço secreto. Kaszan, que ti tinha nha const constru ruíd ídoo suas suas espe espera ranç nças as sobr sobree o conhe conheci cime ment ntoo e o saber saber dest destee ho home mem, m, naturalmente não imaginava nem de longe que Yoder e Rhodan eram a mesma pessoa. — Está bem — disse Kaszant depois de algum tempo, olhando nos olhos cinzentos do agente. Ele os achava conhecidos, mas não sabia de onde. — Eu estou disposto a acreditar em você. Onde arranjou esse outro pássaro? — O sorriso de Cascal era bastante desagradável, quando ele retrucou: — Eu vim voando para ele. Confiado e faminto pela sua comidinha. Também Kaszant teve que sorrir. — Livre-mercador? Cascal anuiu e corrigiu: — Minerador, Minerador, Comandante Comandante Kaszant. Kaszant. Meus cinco camaradas camaradas encontram-se encontram-se lá fora, em algum lugar entre o exército sem nome das marionetes. E se quiser saber por que, apesar da mancha azul, eu ainda posso falar e agir tão normalmente, olhe aqui...! Ele mostrou também para Kaszant a placa de aço na parte de trás de sua cabeça. — Acredita agora? — perguntou Cascal, incisivo. Hima Kaszant observou primeiro Yoder, depois d epois Cascal, pensativamente. Era óbvio que lhe custava algum esforço, quando ele disse: — Eu acredito nos senhores. No momento em que eu sentir que me enganam, eu os mato sem compaixão. Yoder confirmou: — Com isso o senhor fará bem, comandante. E Cascal disse sarcástico: — Isso eu estou acostumado da Frota, como por todos os exércitos: atirar primeiro, pensar depois, e mesmo assim não chegar a nenhum resultado. Kaszant fez um gesto irritado. — O que é que o senhor pretende fazer agora? — perguntou Yoder, curto. Ele viu como o comandante pegou o microfone na mão para dar novas instruções ao piloto do pes pesad adoo blin blinda dado do voado voador. r. Nova Novame ment ntee um ti tiro ro ener energét gétic icoo bate bateuu cont contra ra os escu escudos dos
protetores do blindado, atirando-o alguns metros para trás. Os amortecedores gemeram protestando, e todo o veículo estremeceu barulhentamente. — Vamos voar até a estação de comutação, Yoder. Yoder sacudiu a cabeça e disse, num tom duro de quem está acostumado a dar ordens: — Na realidade eu deveria entrar em contato com Kunutson. Kaszant ouviu alguma coisa que não suspeitara no tom daquela voz e virou-se, incrédulo. — É exatamente isso que vamos fazer. Mas vamos ter que fazer alguns desvios necessários. — Eu compreendo! — disse Yoder, segurando-se no encosto do assento estreito. Com as máquinas trovejando, o blindado voador virou-se dentro de uma nuvem de poeira. Kaszant ordenou que suas unidades se colocassem em cobertura de fogo; ele queria voar para o objetivo vinte e dois e queria estar de volta dentro de meia hora. Enquanto o pesado veículo se deslocava para fora da formação de combate, movimentando-se de ré na cobertura da proteção de fogo e dentro da nuvem de poeira, que subia muito alto, os grupos de marionetes atacaram. Eles pareciam imaginar que o blindado voador Oito-um tinha algo especial pela frente e atiraram-se em cima dele. Sem intervalo, os tiros batiam contra os escudos protetores energéticos, abalando o veículo, que agora deixou o solo, começando a pairar para cima. Por trás e junto do blindado, as próprias próprias unidades abriram fogo em cima das marionetes, marionetes, colocando colocando uma larga frente de explosões e destruição entre ele e os atacantes. O blindado tornava-se cada vez mais veloz, veloz, aumentou sua altura de voo, e voou velozmente velozmente por cima de uma selva. selva. Depois o fogo amainou, os abalos terminaram. Cascal gritou, no meio do barulho das máquinas: — Para onde estamos voando, comandante? — Trinta quilômetros. No vale da montanha. — Obrigado. Cascal pediu um cigarro ao radioperador do blindado, acendeu-o e recostou-se confortavelmente. Ele fechou os olhos e procurou livrar-se da tensão, e os homens acharam que ele adormecera. Os seus pensamentos voltaram para trás. O seu nome completo era Joaquim Manuel Cascal. Ele nascera no oeste de Terrânia City, onde crescera, vendo cada dia e cada noite as naves que subiam do grande espaçoporto da Frota, ou nele pousavam. O seu sonho era — desde os dias em que aprendera a ler e escrever — voar para os mesmos lugares para os quais voavam essas naves. Ele viu as fotos de mundos distantes e paisagens exóticas, e jurou a si mesmo fazer de tudo para poder trilhar por esse caminho. Para isso precisou de quinze anos, e então finalmente ele era primeiro-oficial de um cruzador leve. O seu comandante era um homem esperto e valente e Joak, como o chamavam, aprendeu muito e depressa. Certo dia ele teve que substituir o comandante; depois de uma missão arriscada foi promovido — o resto da história ele mesmo contara para Rhodan-Yoder. Há longos meses ele tentou não amargurar-se demais com estas coisas, mas as três semanas de selva de Astera o tinham deixado com os nervos em frangalhos. O que nem Rhodan nem Kaszant sabiam, era que os acontecimentos que durante os longos anos de estudo e de trabalho, de aprendizado e de exames, tinham passado por ele — ou talvez não. Estas inumeráveis coisinhas o tinham marcado muito mais do que os anos na Frota. Ainda queimava dentro dele o desejo de sair voando para o espaço com a sua própria nave, para descobrir coisas, para ver e explorar... sem a pressão de uma instituição ou de uma Frota atrás de si.
Joaquim Manuel Cascal era um aventureiro nato, mas ao contrário de naturezas que viam as suas vidas como uma sequência de acasos arriscados, Joak continuava um cético, era reservado e sabia esperar. Ele pensava primeiro para só depois agir. E quando agia o fazia rapidamente e se possível de modo exaustivo. Como geralmente quarenta e cinco anos vividos muito conscientemente ofereciam inúmeras oportunidades, pelas normas terranas, de experimentar esta maneira de ser, Cascal hoje estava em situação de saber de tudo isto. Ele estava vendo as coisas em Astera e Silomon com tensão e curiosidade. E justamente ao lado de Perry Rhodan! Ele abriu os olhos, olhou com olhar preguiçoso o perfil do Administrador-Geral e decidiu, neste segundo, de tornar realidade os seus sonhos infantis de mundos exóticos, distantes, com a ajuda desse homem. ho mem. O que ele podia fazer para ajudar Rhodan, ele faria. — Comandante! — disse ele, em voz alta, esmagando o cigarro numa placa dizendo “PROIBIDO FUMAR”. Kasz Kaszan ant, t, qu quee ob obse serv rvav avaa as telas elas de víde vídeoo e as de infr infrav aver erme melh lho, o, viro virouu-se se rapidamente. — Cascal? — Diga ao seu piloto lá na frente que eu já voei de modo bem mais luxuoso. Kaszant sorriu sem graça e respondeu, cortante: — Por que não diz isso para Rhodan? Sugira-lhe que mande equipar estes blindados voadores com poltronas de veludo e com um molejo de compensação positrônico. Cascal levantou os braços depois de encolher os ombros. — Ora — disse ele — eu vou mesmo fazer-lhe essa sugestão, algum dia. Afinal de contas, nada é impossível para Rhodan. E então ele sentiu que o blindado voador freava, seguindo as sinuosidades de um vale. O objetivo parecia estar próximo. E lá estava ele! No meio de um rochedo apareceu um desenho retangular. Eram as superfícies de corte de um portal excelentemente camuflado e revestido de pedra, através de cujas bordas, há segundos, tinham mandado uma corrente elétrica para que se esquentasse e se tornasse visível na tela infravermelha do blindado. O blindado voador dirigiu-se para ali, alguns comandos de rádio foram trocados, e então o portal abriu-se para dentro, como um basculante, sendo puxado para cima. Com uma manobra rápida mas cuidadosa, o piloto pairou para dentro e dirigiu-se novamente pelas lâmpadas sinaleiras, que brilhavam no âmbito infravermelho. Atrás da nave o portal camuflado fechou-se novamente, tornandose invisível. O isolamento evitava que a base secreta fosse rastreada. Kaszant voltou-se para Yoder e falou: — Nós Nós orga organi niza zamo moss aqui aqui um cent centro ro de cont contro role le mu muit itoo secr secret etoo para para um umaa emergência. Só muito poucos oficiais sabem disso, e felizmente nenhum deles está entre as marionetes. Aqui está erigido um pequeno transmissor. O blindado baixou, deu um solavanco forte, e depois freou com suas lagartas. O campo energético defensivo foi desligado, e no mesmo instante a iluminação normal do bunker foi ligada. As escotilhas do blindado se abriram, e ar puro e fresco entrou no veículo. Os homens desligaram os aparelhos, colocaram o serviço de rádio para conexão interna e desembarcaram em fila. Cascal tocou o braço do comandante. — Diga-me uma coisa, será que por aqui vamos ter possibilidade de tomar banho de chuveiro e fazer a barba?
Kaszant lançou-lhe um olhar intrigado, depois anuiu anu iu em silêncio. O recinto encheu-se com os homens da tripulação do blindado e oficiais mais jovens. Eles tinham vindo através de um pontilhão metálico e levaram a tripulação para dentro. Aqui estava bem mais quente, e uma sala de banho foi indicada a Cascal. Também lhe arranjaram novas botas e um uniforme usado, mas limpo, que até lhe assentava nos ombros. Kaszant abriu uma porta diante de Yoder e deixou o agente passar adiante dele, para dentro de uma sala grande, surpreendentemente mobiliada com bastante conforto. — Precisa de alguma coisa, Norman? — perguntou ele, num tom familiar. Rhodan abriu o comprido zíper do traje de combate e anuiu pesadamente. — Três coisas: uma comida decente, um relato dos acontecimentos aqui em Astera e um contato com Knud Kunutson. Kaszan encomendou a refeição e ajudou Yoder a tirar a pesada mochila energética. — A refeição está pedida — disse ele. — As informações o senhor também vai receber. Antes porém ainda uma pergunta. pergun ta. Que é bastante pessoal. Alguma coisa no rosto de Yoder mostrou a Kaszant que o homem ficara vigilante. — Sim? — perguntou Yoder, devagar. — O que se deve achar a respeito de Joak Cascal? Quero dizer, o que o senhor acha dele pessoalmente? Yoder refletiu por três segundos, depois respondeu, a meia voz: — Cascal é um homem que foi muito maltratado. Eu estou bastante entusiasmado com ele. Além disso, eu o acho confiável. — Obrigado — disse Kaszant quase aliviado — era isso que eu queria ouvir do senhor. Agora já me sinto melhor. — Por que exatamente o senhor? Kaszan fez um movimento rápido, abrangente, com ambas as mãos. — Porque sou responsável por tudo aqui. No mesmo instante tocou a campainha da porta. Kaszant gritou: — Sim! Entre! Um jove jovem m subo subofi fici cial al entr entrou ou,, traz trazen endo do cons consig igoo mate materi rial al de escr escrit itaa de um umaa impressora automática nas mãos. O papel estava dobrado e fechado com um grampo. — Comandante Kaszant... eu estou procurando o agente da Contra-espionagem Solar. O comandante apontou para Yoder, que estava justamente lavando as mãos. — Lá está ele. O suboficial aproximou-se e entregou o papel para Yoder. — Eu estou contente, todos nós estamos contentes, porque o senhor está aqui, Sir. Esta mensagem veio há uma hora atrás pelo telex. Os homens da sala do transmissor a mandaram para nós, aqui em cima. Remetente: Major Kunutson. Yoder enxugou as mãos embaixo do aparelho de ar quente e depois examinou cuidadosamente suas unhas. — Obrigado — disse ele. Pegou o papel e rasgou a sua margem, abrindo-o. Ele o leu, uma vez em voz baixa, depois em voz alta: — “Peço ao agente da Contra-espionagem Solar que me procure imediatamente. O Comandante Kaszant arranjará tudo. Cuidado. Rastreamento pode acontecer durante o salto pelo transmissor. Nós o esperamos na central. Assinado: Kunutson.”
Yoder notou que mesmo os homens desta estação estavam pesadamente armados e usavam trajes de combate leves. Os homens em volta de Kunutson e Kaszant não queriam correr qualquer risco. Para si mesmo Rhodan pensou que Kunutson se comportara de modo excelente. O seu nome — Rhodan — nunca fora mencionado. — Nós iremos à sala do transmissor logo que estivermos prontos. Dentro de cerca de trinta minutos. — Obrigado, Sir — disse o jovem oficial e saiu do recinto. Na porta ele encontrouse com um outro ordenança que trazia a comida. Três metros atrás, vinha um homem descon desconheci hecido do que também também segurav seguravaa uma bandej bandeja, a, com uma formid formidáve ávell porção porção de comida. — Não tenham receio — disse ele, e o seu sorriso e a voz o traíram. — Sou eu, Joak Cascal, cuidadosamente recuperado novamente. Ele estava limpo, depois da ducha, e sem barba. Sua arma estava dependurada às costas, pois ele não gostava de separar-se dela, ao que tudo indicava. De resto ele parecia como se estivesse satisfeito consigo mesmo e com o mundo. — Vamos! — disse Yoder. — Nós comemos e Kaszant nos informará. Eles sentaram-se a uma mesa, ajeitaram as cadeiras e começaram. Enquanto Yoder e Cascal caíram em cima da comida, o comandante relatou o que sabia. O que coincidia, relativamente, com o que Yoder e Cascal já sabiam, mas agora eles recebiam números e dados exatos em mãos. — Onde fica a estação do serviço secreto? — perguntou Cascal, mastigando, enquanto servia-se de café. Kaszant encolheu os ombros. — Isto nós não sabemos. Naturalmente a estação tem uma entrada e uma saída secretas, mas normalmente nós nos comunicamos ou por videofone ou por escrito. Deve ficar em algum lugar profundamente abaixo das camadas de rocha da capital. Uma segunda estação de evasão, praticamente uma pequena duplicata da primeira, encontra-se em algum lugar fora da cidade. — Vamos! — disse Yoder. — Nós comemos e Kaszant nos informará. Eles sentaram-se a uma mesa, ajeitaram as cadeiras e começaram. Enquanto Yoder e Cascal caíram em cima da comida, o comandante relatou o que sabia. O que coincidia, relativamente, com o que Yoder e Cascal já sabiam, mas agora eles recebiam números e dados exatos em mãos. — Onde fica a estação do serviço secreto? — perguntou Cascal, mastigando, enquanto servia-se de café. Kaszant encolheu os ombros. — Isto nós não sabemos. Naturalmente a estação tem uma entrada e uma saída secretas, mas normalmente nós nos comunicamos ou por videofone ou por escrito. Deve ficar em algum lugar profundamente abaixo das camadas de rocha da capital. Uma segunda estação de evasão, praticamente uma pequena duplicata da primeira, encontra-se em algum lugar fora da cidade. Lentamente e com gosto Yoder tomou sua segunda xícara de café, e refletiu um pouco. Apesar do Major Kunutson ter sido informado de que Rhodan queria dar uma olhada no planeta pessoalmente, tinha sido instruído para guardar isso apenas para si. Kunutson fazia parte dos Informados Secundários. Isso significava que ele naturalmente
sabia que Rhodan vivia. Mas ele não sabia que o Sistema Solar tinha sido deslocado em trezentos segundos para o futuro. Cascal apertou diversas vezes a região do seu estômago e disse para Kaszant: — E inacreditável como uma boa refeição tem um efeito salutar. Logo nos sentimos uma outra pessoa, uma nova pessoa. E por isso eu lhe pergunto, meu caro comandante: o senhor tem, por aqui, um u m traje de combate para mim? Kaszan apontou com o polegar para algum lugar atrás. — O senhor receberá de Kunutson tudo que precisar, major. Podemos começar? Cascal e Yoder levantaram-se e Norman pegou o seu pesado traje de combate, que estava dependurado nas costas de uma cadeira. Um tecido pesado, firme, com inúmeros bolsos embutidos, e com a mochila energética levemente abaulada, além do aparelho de voo. — Choque de transmissor! — disse ele. — O que fazemos contra isso? Eu sugiro uma bomba de hipereco. O senhor tem algo assim nos seus arsenais, comandante? Não sem orgulho, Hima Kaszant respondeu: — Até mesmo a bordo do meu blindado, agente. — Ótimo. Quanto tempo vamos precisar para podermos ser transmitidos? Kaszan não precisou refletir. Ele fechou a correia no queixo do seu capacete e disse: — Cerca de dez minutos. Yoder flexionou o braço e pegou o pequeno parafuso de ajustagem do relógio entre o polegar e o indicador. — Conferir relógios! — disse ele cortante. — O senhor tem um modelo bonito, valioso — observou Cascal, comparando o seu relógio. — Eu faço explodir a bomba exatamente às onze horas e trinta — disse o Comandante Kaszan. — Ela será explodida entre a cidade e aqui, para evitar que o transmissor de tempo venha a ser rastreado. Se tivermos muita sorte, até mesmo o choque do salto pode ser sobreposto. Se tivermos sorte! — Concordo — disse Yoder. — Vamos! Ele jogou o seu traje de combate sobre o ombro e deixou o recinto junto com Kaszant Kaszant e Joak. No corredor corredor eles se despediram despediram do comandante, comandante, que logo depois reuniu novamente a sua tripulação, correndo de volta para a câmara rochosa. O ordenança conduziu Cascal e Yoder através de um sistema de corredores, que eram assegurados por pesadas escotilhas de aço, até um pequeno elevador. — Cuidado. Esse negócio dispara como um foguete! — preveniu o rapaz. — Pelo arco de Orion — disse Cascal. — Estes mundos coloniais, ou como quer que se chamem hoje em dia, são muito bem equipados. Todo o planeta é uma selva, mas os militares têm elevadores expressos! O rapaz olhou Cascal, surpreso, mas silenciou. O elevador elevador caiu velozmente velozmente para o fundo e freou com quase dois G. Os homens sustentaram a pressão com os joelhos e esperaram pelo abrir da porta. — Ali, atrás da escotilha C, está a sala do transmissor — disse o oficial e se despediu. — A equipagem já está informada. Também ele estava fortemente armado e trazia um gerador de escudo energético protetor no seu cinturão. Yoder olhou o relógio, enquanto se dirigiam para a escotilha designada. — Faltam ainda nove minutos e três segundos! — disse ele. Cascal disse, lentamente:
— Himan Kaszant me deu uma excelente impressão. Ele vai explodir a bomba no momento certo. A escotilha abriu-se para um lado e os técnicos receberam Yoder e Cascal. O microtransmissor estava bem no centro da sala e em situação de funcionar. Alguns homens estavam parados diante dos consoles de comutação; outros pareciam funcionar somente como guardas. Os dois homens pararam diante do transmissor, depois Yoder dirigiu-se ao homem que estava sentado no console de comando central. — Ouça-me — disse ele, incisivo. — O Comandante Kaszan vai explodir uma bomba lá em cima. Esta ação terá que coincidir temporalmente. Por favor acople o comutador com o cronômetro. O homem anuiu para Yoder e efetuou algumas ligações. — Hora exata? Yoder colocou o seu antebraço com o relógio em cima do console, de modo que o homem podia ver o ponteiro dos segundos. — Exatamente às onze horas e trinta minutos Kaszan explode a bomba. No mesmo segundo o transmissor tem que ser ligado. — Isso são agora exatamente quinhentos segundos... eu faço a regulagem... três, dois, um. Em exatamente quatrocentos e oitenta segundos nós ligamos. Está bem assim? Agora o duro tique-taque rítmico do relógio encheu a sala do transmissor. Uma segunda vez Yoder comparou o seu relógio com o do aparelho, depois disse em voz alta: — Excelente. Exatamente este tempo eu também tenho. Ele voltou para o transmissor, juntou o seu traje de combate e colocou-se ao lado de Cascal, entre as duas colunas. Se tudo transcorresse conforme fora calculado, eles seriam transmitidos dentro de poucos segundos. — Que destino está ajustado? — gritou Yoder, em voz alta. — A central há poucos dias se mudou. Ela se encontra na base de apoio de desvio — disse um dos homens. Isso combinava com as informações de Rhodan. Também ele procurara a estação fora da cidade. Os segundo segundoss passar passaramam-se se rapida rapidamen mente. te. O tiquetique-taq taque ue transf transform ormouou-se se no ruído ruído decisivo dentro da pequena estação cilíndrica do transmissor, depois o arco energético descarregou. Os dois homens desapareceram... ...e apareceram no mesmo segundo numa sala diferente, mas que tinha a mesma conformação. — Devagar isso está ficando bem chato — observou Cascal, apontando para o anel de homens em trajes de combate, e que apontavam armas suficientes para os agentes, capazes de transformar uma pequena lua em gases cósmicos. — Cale a boca e levante as mãos — disse um homem pequeno, magro, com uma cara inexpressiva e branca, totalmente imberbe e sem rugas. Os olhos pretos, faiscantes, não combinavam muito bem com a cabeleira loura em desalinho. Yoder desceu lentamente os degraus do transmissor, sem mostrar qualquer intenção de levantar as mãos. Atrás de Joak uma voz abafada disse: — Isso são Azuis, major! Cascal cutucou Yoder levemente e disse, sem mexer os lábios: — Acho Acho qu quee eles eles pref prefer erir iria iam m se foss fossem em verd verdes es.. Entã Entãoo eles eles po pode deri riam am no noss impressionar, demonstrando o quanto são espertos e cuidadosos. Homem! Nós estamos
vindo de Kaszant. O senhor acha que ele vai mandar-lhe uma gaiola cheia de pássarosdarso? O rosto mole, quase infantil, do major, não se mexeu, quando ele respondeu, calmo e decidido: — O qu quee eu acre acredi dito to não não tem tem mais mais nenhu nenhuma ma im impor portâ tânci ncia, a, nest nestee está estági gioo do desenvolvimento. O que eu vejo é que é decisivo. E eu vejo que a sua nuca está azulada. Nós somos muito desconfiados com “ Azuis”, isso deveria ser compreensív compreensível. el. Levantem as mãos. Os dois! Desta vez foi o sarcasmo de Yoder que se manifestou. — Ambas as mãos? — perguntou ele e olhou fixamente para o Major Kunutson. — O senhor não deve discutir, mas levantar as mãos. Ao todo quatro mãos! Lentamente Yoder levantou suas mãos até a altura da cabeça e se virou lentamente. Entre os homens, que o vigiavam e a Cascal, pelo menos a metade também era de Azuis. — Ora vejam só — observou ele. — Nós estamos em boa companhia. De onde vêm esses senhores, afinal? Eles também têm uma cor esquisita na nuca. — São todos, em primeira linha, agentes da Contra-espionagem Solar e homens de confiança do exército, que por diversas razões não tinham reagido ao influenciamento e em seguida foram atacados pelas imitações de pássaros. A situação era tensa, mas grotesca. Ambos os homens estavam parados diante do Major Knud Kunutson, de mãos levantadas, e com uma pesada arma energética apontada para eles. Enquanto na capital o caos entre os habitantes de Astera continuava quando a hiperbomba fora detonada e durante alguns segundos deixara todos os aparelhos de rastreamento, num âmbito de algumas centenas de quilômetros, em total confusão, dois homens trouxeram caixas quadradas com uma espécie de antena de radar, apontando-as para Yoder e Cascal. — Aha! Os ajudantes metálicos! — observou Joak, pragmático. — Espero que todos os robôs ainda estejam em ordem, caso contrário acabam demonstrando que na realidade nós somos robôs. Os dois homens nos indicadores dos detectores mentais anuíram depois de alguns segundos. Depois ouviu-se o ruído de dois pesados comutadores. — Major! Lentamente aquele que os homens achavam ser Knud Kunutson virou a cabeça. — O que verificaram? — Eles são normais. Aquele com a pérola pérola na orelha é mentalmen mentalmente te estabilizado, estabilizado, o outro parece ter uma operação na parte de trás do cérebro. Eles são tão normais como todos nós. Com desprezo, Cascal gritou: — Ha! Normal! O major travou a sua arma, fez um sinal para os seus homens e guardou a arma energética. Depois aproximou-se dos homens, com a mão estendida. — Meus senhores, eu estou encarregado de saudá-los cordialmente aqui, e depois levá-los à presença do Major Kunutson. De certo modo eu sou apenas o sósia dele. Por favor, perdoem nossas medidas de segurança... nós aqui só podemos contar conosco, e não podemos nos permitir qualquer erro. Silenciosamente Yoder anuiu, depois seguiu o pequeno oficial magricela. — Quantos homens têm aqui? — perguntou Cascal.
Eles caminhavam através de corredores estreitos, sinuosos, cortados na rocha com a ajuda de pequenos escavadores. Ligações, tubos e luminárias, podiam ser vistos no teto e nas paredes. No chão haviam aplicado uma massa preta, macia. — Cento e dois homens; com os senhores cento e quatro. Aqui estamos a trezentos metros de profundidade, dentro da rocha de uma montanha. — Pelo que suponho, os cento e dois homens conseguiram salvar-se, em todas as partes do planeta, com seus trajes de combate? — quis saber Joak, depois de uns três minutos. Eles estavam justamente descendo por uma estreita escada em caracol, em cujo centro havia uma coluna de módulos de construção de vidro e metal, dentro do qual havia grossos feixes de cabos. — É isso mesmo. Temos entre eles alguns com lesões cerebrais que são imunes, outros que são personalidades excepcionalmente fortes psiquicamente, que chegaram até aqui logo no começo, quando as irradiações da estação transmissora ainda não eram muito fortes... e alguns homens mentalmente estabilizados. Quase que exclusivamente agentes e homens do exército. Cascal perguntou, por sua vez: — Gente pobre? O oficial sorriu, irônico, e retrucou: — Também há alguns com não mais de cem mil solares de fortuna particular entre nós. — Logo em seguida o homem acionou um botão perto de uma escotilha retangular, em rápida sucessão, e a escotilha abriu-se. Yoder e Cascal entraram na sala, e detrás de umaa gran um grande de escr escriv ivan anin inha ha,, cobe cobert rtaa com com um grand grandee mapa mapa,, o verd verdad adei eiro ro Kunut Kunutson son levantou-se de um salto e veio rapidamente ao encontro deles. — Obrigado, Masters! — disse ele. Atrás de Masters a escotilha fechou-se. — Podemos ser escutados? — quis saber Yoder secamente, sacudindo a mão de Kunutson. Kunutson perguntou de volta, quase não querendo acreditar: — Aqui? No escritório do chefe do serviço secreto de Astera? O que está pensando? — Depois ele lançou um olhar desconfiado para Cascal, e o agente Yoder respondeu calmamente: — Este homem é importante e valioso. Como ele queria matar-me com um tiro, não consegui evitá-lo. Ele sabe quem eu sou. — Eu o saúdo, Administrador-Geral. Espero que o conhecimento sobre a sua visita esteja limitado a três homens. Aos três homens que se encontram nesta sala. — Concordo com o senhor. O Major Kunutson realmente se parecia quase com o homem de nome Masters, que os recepcionara na sala do transmissor. Pequeno, quase magro, mas com um corpo que revelava uma inacreditável força de resistência. Fracotes nunca são nomeados para planetas desse tipo. Embaixo do cabelo louro, faiscavam dois olhos negros, penetrantes, e o seu aperto de mão era duro e curto. — O que é que o senhor sabe? — perguntou ele. Os homens sentaram-se em volta da escrivaninha, depois que Rhodan colocara o seu traje de combate numa poltrona. — Tudo o que Kaszant podia dizer. O que é que o senhor sabe a respeito das imitações de pássaros?
Kunutson apontou para uma caixa, na qual as peças isoladas de um pássaro-robô desmontado se encontravam, cuidadosamente colocadas e afixadas, umas ao lado das outras. — Sabemos que os pássaros artificiais paralisam as pessoas excepcionalmente capazes de resistência. Depois que isso aconteceu, as marionetes são assumidos pelas ordens do transmissor e podem ser manipulados à vontade, com a ajuda de ordens modificada modificadass de ondas sugestivas. sugestivas. Nós avaliamos avaliamos que das vinte milhões de pessoas, pessoas, pelo menos dezenove milhões são influenciadas. O resto é imune ou se encontra escondido em algum lugar da selva virgem do planeta, para onde os pássaros ainda não chegaram. Mas nós descobrimos ainda mais que isso. Rhodan cruzou as pernas, e disse, batendo com a mão sobre o mapa: — Quando o senhor terminar, nós aqui — ele apontou para Cascal e para si mesmo —, vamos poder fazer algumas sugestões. — Ótimo. Nós efetuamos medições de grande envergadura. Foi quando topamos com uma coisa estranha. estranha. Por toda parte na atmosfera atmosfera do planeta planeta pairam coisas de forma cúbica. Elas são semelhantes a cones pontudos, com cento e vinte centímetros de base e cento e cinquenta centímetros de altura. Exatamente na ponta há uma esfera de trinta centímetros de diâmetro; trata-se de uma antena! Cascal, que se servira, mesmo sem ser convidado, de um cigarro da caixa do major, soprou a fumaça por entre os dentes, num assobio. — Quantos, acha o senhor, estão pairando acima de nós? — No tota totall deve devem m ser ser mi milh lhar ares es,, Majo Majorr Casc Cascal al — diss dissee Kunu Kunuttson. son. — De conformidade com nossas medições, pudemos descobrir que estes cones correspondem a paraamplificadores. Eles captam as radiações de um desconhecido: Elas ali são captadas, amplificadas e depois irradiadas para a superfície do planeta. Os raios atingem um círculo, e somente nos diminutos triângulos, nos quais os círculos limítrofes não se sobrepõem, sobrepõem, não existe existe nenhuma radiação radiação primária. primária. Entretanto Entretanto os efeitos efeitos secundários secundários de três cones são tão fortes que podemos dizer que cada metro quadrado da superfície planetária pode ser dominado pelos impulsos amplificados. Eu afirmo: o desconhecido deve ser uma criatura orgânica. Devido às ordens nítidas eu suponho que se trate, inclusive, de uma pessoa que pertence à raça terrana, não importa de onde venha. Rhodan disse, pensativo: — Isso poderia explicar por que a hipnorradiação é muito forte e constantemente aumenta na força do influenciamento sugestivo. O que podemos fazer contra isso, Kunutson? Kunutson respondeu, lacônico: — Derrubá-los a tiros. Mas isso pressupõe que estes cones sejam atacados a tiros por espaçonaves operando no cosmo... O Administrador-Geral o interrompeu imediatamente. — As marionetes destruíram pelo menos uma espaçonave e uma nave auxiliar. Eles receberiam a tiros até mesmo uma frota inteira. — Correto. Estas operações terão que ser controladas. Quando as naves aparecerem nós teremos que ocupar os canhões e colocá-los fora de combate. Rhodan observou o mapa, no qual o espaçoporto e a cidade estavam detalhadamente indicados. Restavam uma única área verde, mal interrompida por rios, e pequenas serras de montanhas insignificantes. A uma distância de cerca de sessenta quilômetros um círculo fino envolvia o centro, mas em nenhum lugar a localização da base de apoio do serviço secreto estava marcada. Kunutson realmente era um homem cuidadoso.
— Bem — disse Rhodan. — Vamos tentar golpear de dois lados ao mesmo tempo. Nós aqui embaixo precisamos, pelo menos, causar tanta confusão, que a Frota possa penetrar na atmosfera sem ser molestada. Cascal curvou-se para a frente e resmungou: — E como é que o senhor pretende alertar a Frota, Sir? Rhodan respondeu rapidamente: — Com uma espaçonave! — A única coisa que tem uma vaga semelhança com uma espaçonave capaz de funcionar é o meu space-jet . E ele está meio destruído no meio da selva em volta de Silomon. Rhodan apertou os olhos. Ele disse, a meia-voz: — E exatamente esse space-jet que eu tenho em mente, Joak. — Posso saber do que, exatamente se trata? — quis saber o Major Kunutson. Cascal explicou. — Tudo que precisamos — disse ele, rápido — são alguns homens. Eu acho que seis são suficientes. Além disso, as peças para a propulsão em ré de um motor da protuberância equatorial do jato, alguns novos módulos dos esteios de aterragem, um esteio de pouso completo e uma plataforma antigravitacional, com a qual seja possível erguer o jato como um macaco. Então se poderia novamente voar com este veículo. Mas... voar, nestes dias, parece ser muito perigoso. O Major Kunutson respondeu com firmeza: — Não será possível rastrear o jato, se ele vai para o espaço no lugar antípoda do planeta. Rhodan não parecia confiar nessa possibilidade, e disse: — A frota local do planeta provavelmente estará voando em patrulhas. Quando tivermos consertado esse jato, vamos fazer outra coisa. De alguma maneira, e em lugares diferentes, vamos causar confusão para que o jato possa levantar voo. O senhor tem homens e material, Major Kunutson? Kunutson anuiu, sério. — Imediatamente, Sir? — Sim — disse Rhodan. — Certas coisas não podem esperar. Chame os homens até aqui, por favor. Joak vai mostrar-lhes onde poderão encontrar a nave. O senhor tem trajes de combate suficientes? Com um traço formalmente demais, o pequeno e magro major respondeu, mas piscando o olho ao mesmo tempo: — Nós, aqui em Astera, Sir, somos um grupo pequeno mas pronto para o combate. Isso quer dizer que da emergência pessoal tivemos que fazer uma virtude. Esta virtude chama-se: equipamento de primeira linha. Temos mais ou menos tudo de que precisamos. Até mesmo peças de reposição para o jato. — Muito bem. Estamos esperando. Três minutos mais tarde seis homens, entre os quais Masters, estavam enfileirados diante da escrivaninha. Com algumas frases curtas, Joak Cascal relatou o que estava precisando de reparos no space-jet , e Rhodan observou, sorrindo, que as sugestões dele se igualavam à metade de uma inspeção geral. No estado em que o jato se encontraria depois dos reparos, ele certamente não estivera, quando caíra. — Nós anotamos tudo — disse Masters, desligando o pequeno gravador.
Kunutson disse, num tom que era uma ordem e um pedido pessoal ao mesmo tempo: — Masters! Meta os homens em trajes de combate, leve provisões suficientes e as peças necessárias. Utilize a saída secreta, fiquem entre rochedos e árvores, e não corra qualquer risco que possa custar-nos os preciosos colaboradores. “Trabalhem tão depressa quanto possam. Façam uma camuflagem, depois que essa coisa possa voar novamente, com galhos vivos; o senhor sabe. que através de fotos de cores falsas, galhos mortos podem ser notados nitidamente. E não se detenha com miudezas. Voltem logo que estejam prontos. E agora: muita sorte. Caso a estação esteja vazia, escondam-se e esperem, nós estaremos es taremos a caminho da cidade.” Esta última frase ele disse num tom como se Yoder, Cascal e ele fossem sair num passeio para ver vitrines, sob a noite morna no equador de Astera. Os seis homens se despediram e deixaram o recinto. — Satisfeito, Cascal? — perguntou Kunutson. Cascal anuiu e disse, baixinho: — Muito satisfeito, major. Muito obrigado. — Não tem de quê. Espero que tudo saia como nós calculamos. E agora: à nossa missão, Administrador-Geral. Enquanto eles discutiam os detalhes, os seis homens puseram-se a caminho, com a ajuda dos seus trajes de voo. Atrás deles pairava a plataforma, em cima da qual estavam embal embalada adass as peças. peças. Chegad Chegados os ao jat jato, o, imedi imediata atamen mente te puseram puseram-se -se aos conser consertos tos,, e armaram o pequeno depósito de materiais embaixo dos galhos de uma árvore gigantesca.
9 O Major Knud Kunutson ficou deitado, descansando por alguns minutos na sua poltrona. Há três minutos os técnicos tinham chegado ao jato — eles teriam enviado um sinal automático, caso tivessem sido atacados, presos ou postos fora de combate. Este sinal não viera e os três homens aqui no birô tinham respirado aliviados. Kunutson mostrara os outros recintos para Rhodan, e o Administrador-Geral tinha se informado sobre as possibilidades técnicas. Kunutson e Cascal estavam sentados em silêncio no birô. O major de cabelos pretos olhava fixamente para a projeção que se destacava na grande tela de videofone de mais ou menos quatro metros. Cores brilhantes, traços negros e campos verdes, intercambiantes, tremulavam, repassadas de faixas brancas. Era o mapa da cidade de Silomon, aumentado imensamente. — W 16, aquele edifício redondo, é o palácio do governo — disse Kunutson. — Entendo. De esguelha Kunutson olhava o major. O seu olhar foi desde as botas muito limpas, nas quais estava enfiada uma faca vibradora, para a calça verde-clara do uniforme, e o cinturão largo, no qual havia uma bolsa com a arma energética, e para cima até a camisa, cujas mangas estavam arregaçadas e cujo centro estava aberto no peito. Um relógio pulseira, com uma tira de metal perfurado podia ser visto no pulso. O rosto do major estava concentrado e formalmente preso com o olhar no mapa. — Nós só chegaremos lá se usarmos todos os caminhos secretos possíveis — resmungou Cascal finalmente. — O rio... ele poderia ser uma dica. Kunutson disse, tranquilo: — E é uma dica. Eu ainda tenho alguns outros truques na manga. Cascal estendeu a mão. — Como está a curva de medição? — perguntou ele, impaciente. — Inequívoca! Kunutson entregou uma folha de medições para Cascal. — A cidade foi medida no lugar em que se encontra o edifício do governo. Nisto verificou-se que a irradiação mental na periferia da cidade é apenas fraca, no centro muito forte e depois novamente mais fraca do outro lado da periferia. A curva aqui mostra isto claramente. A divisão da folha de medições era em unidades, cada uma de cem metros, e a linha demarcada parecia um triângulo obtuso com as linhas de base na extremidade inferior da folha de medições. — Qual é a distância daqui até o palácio? — quis saber Cascal, depois de ter devolvido a folha para Kunutson. Sem hesitar o major falou: — Sessenta e um quilômetros. Destes podemos voar cinquenta sob a proteção da selva. — Portanto haverá onze quilômetros críticos. Onze mil metros de obstáculos — disse Joak, pensativo. Vamos consegui-lo? Os seus pensamentos ficaram tumultuados. O plano somente teria êxito se os homens do Major Kunutson conhecessem cada centímetro quadrado do terreno com seus esconderijos e trilhas escondidas.
— Com um pouco de sorte, sim. Nós precisamos de gente boa. Esse tipo de homens temos aqui. E nós precisamos também de apoio do exército, o que traz alguns problemas. Mas nós vamos conseguir passar. Como não temos a intenção de lutar diretamente com o exército exército de marionetes marionetes,, temos temos que nos restringir restringir a operações operações de perturbação perturbação e tentar, tentar, de algum modo, penetrarmos no palácio. Vamos partir amanhã de noite. Até lá precisamos ter um plano detalhado. Podemos usar o resto desta noite para desenvolver este plano. Rhodan vai colocar a sua capacidade estratégica na balança. Nós vamos consegui-lo, Joak Cascal! — É o que espero! — disse Cascal. *** Os homens encontraram-se novamente no birô de Kunutson, depois de uma refeição copiosa. Kunutson abriu a discussão. — Eu escolhi cinco homens. Todos eles são como nós Azuis, ou seja, têm a nuca com esta coloração. Todos os outros homens naturalmente poderiam proteger-se contra os dars darsos os com seus seus traj trajes es de prot proteç eção, ão, mas mas pare parece cem m bast bastant antee inve invero rossí ssíme meis is como como marionetes. Eles seriam rastreados e atacados. Rhodan disse, mais para si mesmo: — O caminho até o palácio do governo é bastante difícil, mas parece ser bem seguro. — E é mesmo — retrucou Cascal. — Kunutson o desenvolveu comigo, no que eu banquei o recém-chegado cético. Quais, exatamente, são as tarefas desse comando, Sir? Ele se dirigira para Rhodan. Perry Rhodan, apesar de ter se asseado bastante, estava na mesma: continuava na máscara do estranho agente da Contra-espionagem Solar. — Duas tarefas. Penetrar no edifício do governo e desviar a atenção das tropas de vigilância com operações concentradas. Joak Cascal levantou a cabeça e olhou Rhodan de frente. A sua resposta estava formulada de tal modo, como se ele esperasse uma resposta exata em todos os sentidos. — Quem, acha o senhor, está no palácio do governo, agindo como responsável por isso tudo? Rhodan disse, friamente: — Corello. Ribald Corello. Eu praticamente posso sentir o seu cheiro. Surpreso, Kunutson perguntou, por sua vez: — O senhor conhece Corello, Sir? Rhodan sacudiu a cabeça. — Não, apenas ouvi falar dele. Até agora nunca falei com ninguém que o tivesse visto pessoalmente pessoalmente,, ou que saiba como ele se parece. parece. Aos poucos este homem assume o caráter de uma figura dos contos da carochinha. Os três homens ainda discutiram com os cinco outros o plano; depois Kunutson indicou a Rhodan e Cascal os seus alojamentos. Enquanto os homens descansavam, dormindo, os outros preparavam o equipamento, cujas peças principais o AdministradorGeral indicara. A noite da decisão aproximava-se cada vez mais, e nas próximas horas aconteceram muitas coisas. Os homens consertaram completamente o space-jet , e depois o arrastaram para a proteção proteção de muitos muitos galhos entrelaçados entrelaçados.. O aparelho aparelho não devia dar partida, partida, porque podia ser rastreado, mas estava totalmente capaz de funcionar.
Na capital as pessoas continuavam a chegar. Uma massa imensa enchia as ruas, bloqueando-as e fazendo com que os serviços de aprovisionamento falhassem. Os comandos do mutante continuavam sendo reforçados e distribuídos por todo o planeta. As sombras incansáveis dos pássaros-darso artificiais giravam por toda parte, quebrando resistências individuais. Um planeta silencioso parecia estar esperando por um acontecimento. A situação corria formalmente ao encontro de um ponto no qual ela teria que se modificar. O que queria Ribald Corello, essa criatura que ninguém conhecia, realmente de Astera? Ninguém o sabia. Nem mesmo Rhodan. *** Há anos o bloco de pedra do cume da montanha se desprendera e rolara para baixo. Era uma rocha de cantos afiados de cerca de vinte metros cúbicos. Em vol volta ta da rocha rocha cresci cresciam am grama grama,, arbusto arbustoss e árvore árvoress esguia esguias, s, curios curiosame amente nte torcidas. Um casal de passarinhos construíra um ninho em cima de uma raiz aflorada, e a fêmea estava sentada em cima de três ovos ov os vermelhos. De repente ouviu-se um zunido penetrante. O bloco de pedra começou a girar, como se uma força invisível o movimentasse. Girou lentamente, ao longo de um eixo vertical fictício. Então apareceu, entre os cipós e capins, um buraco exatamente redondo. De dentro deste buraco saiu pairando um homem em traje de combate, com o capacete semelhante a um capuz colocado na nuca, e uma arma pesada, pronta para atirar, nas mãos. Ele olhou em torno, procurando, girando lentamente. — Livre! Vamos! — disse ele, abafado. Atrás dele pairavam outros sete homens, saindo do buraco, orientando-se pelas estrelas e por uma microbússola, não esperando até que a formidável pedra se fechasse novamente. Depois de terem saído do pequeno vale montanhoso, eles voaram ao encontro do distante fulgor das luzes da cidade. Mantinham uma formação solta, bem aberta, para evitar um rastreamento em qualquer caso; eles voavam por entre as cúpulas das árvores, o mais rapidamente possível. No horizonte escureceu a última faixa de penumbra do ocaso. Agora era noite e os homens se mantinham tão afastados uns dos outros, que ainda mal podiam ver-se. Durante trinta minutos eles voaram velozmente através da escuridão, respirando os odores pestilentos da mata virgem, e se reuniram apenas quando viram as primeiras casas. Oito homens. Cinco nativos nativos do planeta, planeta, o Major Kunutson Kunutson e Rhodan, Rhodan, bem como Cascal. Cascal. Os seus trajes voadores estavam pesados, devido aos muitos objetos de equipamento trazidos. Eles se reuniram nas proximidades de um grupo de árvores saliente, discutiram em voz baixa, depois continuaram o seu voo, isoladamente. O seu destino era uma morada abandonada, um penthouse , cobertura que ficava, não muito longe do centro da cidade, a dois quilômetros em linha aérea de distância do palácio do governo. O Major Kunutson saiu voando primeiro. Ele voou a uma velocidade incrível pelas estradas iluminadas, mantendo-se sempre bem perto das paredes. Saltava de telhado para telhado, ficando constantemente na
sombra e desaparecendo quando suspeitava de algum perigo. Dez minutos mais tarde ele pousou no telhado da moradia, que estava escura e vazia, destravou sua arma e esgueirouse, na medida em que o permitia o seu traje de combate, em direção à entrada da casa. Era a casa de um arquiteto, que há anos, e por desvios, tinha se ligado à organização. Ele ficara para trás na estação, mas dera a chave a Kunutson — e uma dica valiosa, sem a qual a operação teria ficado ainda mais incerta. O objetivo era conhecido dos outros sete homens; eles chegariam aqui em intervalos de dois minutos cada. Kunutson, numa mão a pesada arma, na outra a pequena pistola sinaleira, foi até a porta, abriu-a e encontrou o interruptor certo. Diante de todas as portas e janelas, desceram as persianas de aço. Kunutson revistou cada quarto isoladamente. Ninguém encontrava-se na grande residência, e não havia sinais de que alguém a tivesse arrombado. Ele jogou a arma sinaleira descuidadamente num cesto cheio de luvas e outras miudezas e começou a tirar, rapidamente, o seu traje de combate. Um paralisador pesado e uma arma energética ele colocou em bolsos especiais sob os ombros, depois desenrolou a suja jaqueta de lenhador, vestindo-a. Justamente quando estava metendo o braço na manga esquerda, dez metros diante dele Rhodan pousou no telhado e veio correndo. — Tudo em ordem? — murmurou ele, da escuridão. Kunutson sorriu e retrucou, conforme combinado: — Nada Nada está está em orde ordem. m. Leva Levant ntee as mãos mãos e se apro aproxi xime me.. Rhod Rhodan an corr correu eu rapidamente pelo telhado e ficou parado no corredor. — Confortável vive essa gente aqui — disse ele, satisfeito, e depositando o pesado paralisador numa mesa. — O que há com a casa? — Os apartamentos por baixo de nós estão vazios, pelo menos não há luz acesa. Mais para baixo há escritórios, e nestes dias ninguém trabalha em Silomon. Lá embaixo, no térreo, há lojas. Estão abertas, mas não tem clientes. Marionetes calculam mal, portanto mandaram os vendedores embora. Também o Administrador-Geral tirou o seu traje de combate. Minutos mais tarde, dois homens parecendo inofensivos estavam parados um diante do outro, com uma mancha azulada aparecendo nas suas nucas. Um terceiro homem veio, um quarto, e por Cascal eles esperaram mais tempo. Finalmente ele veio voando por cima do telhado, com o seu escudo energético protetor ligado, e freou duramente bem perto do corredor. Escudo protetor e aparelho voador foram desligados. — Nenhum rastreamento! — disse Cascar rapidamente, quando Kunutson abriu a boca. — Eu tenho três rodadas atrás de mim. A região é relativamente calma, e ninguém viu vocês. A trezentos metros daqui, uma patrulha do exército vem voando para esta casa, ou pelo menos na sua direção. São marionetes. Rhodan sorriu, perplexo. Cascal comprovara que raciocinava. Se estes homens aqui tivess tivessem em entrad entradoo numa numa armadi armadilha lha,, ele ele sempre sempre poderia poderia ainda ainda tirátirá-los los daqui. daqui. Alguns Alguns minutos mais tarde, oito homens que pareciam lenhadores saíram do elevador e se mist mi stur urar aram am aas aas mari marion onet etes es na rua. rua. Os seus seus olho olhoss eram eram ob obtu tuso sos, s, sem sem bril brilho ho,, seus seus movimentos duros, como se fossem teleguiados. Quan Quando do a patr patrul ulha ha-m -mar ario ione nete te passo passouu vo voand andoo po porr eles eles,, os ho home mens ns atrá atráss dos paralisadores não notaram nada. Os oito homens do serviço secreto se movimentavam devagar, mas com um objetivo certo: o Palácio do Governo. — À direita ou à esquerda? — perguntou Cascal, sem mexer os lábios.
Ele andava duro e meio em transe ao lado de Kunutson. — Em frente — disse o major. Os oito marionetes iam arrastados através de uma passagem, abrindo caminho entre inúmeras pessoas, que aqui estavam deitadas, sentadas ou de pé. Eles tomaram uma travessa e chegaram a umas ruas mais perto do centro, novamente a uma pequena praça. — Cuidado. Ali na frente está bloqueado! Kunutson respondeu: — Aqui para a esquerda. Nós vamos circundar o bloqueio. Eles derreteram a fechadura de um gigantesco supermercado, atravancaram a porta cuidadosamente com uma pilha de caixas, e seguiram, à luz de um único holofote, ao longo de infindáveis prateleiras de mercadorias, quase quatrocentos metros em frente. Depois saíram novamente por uma entrada de fornecedores. Diante deles começava a plataforma de carga e diante deles estava o Palácio do Governo. Rhodan verificou: v erificou: — Tudo Tudo está está il ilum umin inado ado.. Lá dent dentro ro tere teremo moss pouca poucass chan chance ces, s, se cont contin inua uamo moss correndo desse jeito. Kunutson virou-se e sorriu para Rhodan, de frente. — Felizmente eu tenho os planos do palácio. Eu conheço cada recinto, cada escada, e também conheço a única possibilidade que leva lá para dentro. Cascal respondeu, sem respeito: — Como o Papai Noel pela lareira? Kunutson murmurou de volta: — Muito mais original. Vamos nadar. Através do rio e para dentro do porão. — Ele apontou para os três blindados bloqueando a ponte. Um dos cinco homens do serviço secreto disse baixinho: — Esta é a nítida desvantagem da gente, que se tornaram sem vontade, com a ajuda da hip hipnos nose. e. Eles Eles não pensam pensam autono autonomam mament ente, e, mas reagem reagem apenas apenas a determ determina inados dos estímulos. Kunutson concluiu: — Isto nós tomamos em consideração. Por esta razão eles não tiveram a ideia de controlar o rio. Nós vamos nadar. Cascal voltou-se para ir embora. — Obrigado — disse ele — eu acabei de tomar um banho. Em voz baixa Rhodan, Cascal e Kunutson certificaram-se de que as mesmas condições que tinham sido levadas em consid considera eração ção no planej planejame amento nto,, horas horas atrás, atrás, ainda ainda estava estavam m válida válidas. s. Os homens homens pretendiam dividir-se e formar dois grupos de comando. — O palácio está hermeticamente bloqueado. Kunutson apontou para o sul. — Nós voamos ao redor de tudo e ficamos com aquilo que havia sido combinado. Masters fica conosco. Os outros quatro avançam, conforme planejado. Joak disse, curto: — Vamos, depressa. Vamos pegar os trajes e o equipamento. — Entendido. Eles voltaram pelo mesmo caminho pelo qual tinham vindo. E sentiram agora, novamente, com maior nitidez: a cidade parecia alojar um gigantesco ninho de abelhas, que estava bem perto do enxamear. A tendência estava se aproximando de um ponto alto, e a escolha da hora da operação parecia ser exatamente a ideal. Com o elevador eles checaram novamente a casa vazia na cobertura e colocaram seus trajes de combate. As pequenas plataformas antigravitacionais, teleguiadas, foram carregadas.
Os quatro homens do segundo grupo enfiaram as pesadas e disformes bombas nos seus cinturões, metendo os muitos magazines, aparelhos e máquinas nos bolsos. Na casa vazia, as caixas ficaram para trás, nas quais qu ais o equipamento fora transportado para cá. — O senhor sabe o que fazer, Verner? — perguntou Yoder, pela última vez. — Tudo em ordem, Sir! O senhor pode confiar em nós. Silenciosamente os quatro homens pairaram para o telhado lá fora, depois saíram voando na escuridão, na direção de quatro objetivos diferentes. Caso se visse os pontos num nu m mapa mapa,, po poder deria ia reco reconh nhec ecer er-s -see qu quee os ob obje jeti tivo voss eram eram os qu quat atro ro cant cantos os de um quadrado, em cujo centro se erguia o Palácio do Governo. A operação decisiva começou. *** A três quilômetros de distância do palácio, Rhodan-Yoder, Cascal, Masters e Kunutson desceram novamente para o chão. Isso aconteceu numa pequena praça, agora maltratada, que estava quase abandonada. Somente alguns marionetes estavam deitados na grama, cobrindo-se com peças de roupa e dormindo exaustos. O rumorejar das águas era ouvido nitidamente. O rio, que praticamente dividia a cidade em duas partes iguais, aqui era dirigido por cima de um sem-número de altos degraus, para enriquecê-lo de oxigênio, e ao mesmo tempo limpá-lo de sujeira flutuante. Todos fecharam os capacetes, colocaram os trajes de alimentação interna e lançaram-se na água, perto do último ú ltimo degrau. Foram ao fundo e se seguraram com um comprido cabo, muito fino. Depois derivaram rio abaixo, bem devagar e alguns metros abaixo da superfície. Kunutson tinha regulado a profundidade do seu traje de tal modo, que logo poderia reconhecer as luzes da terceira ponte, sem ser visto ele mesmo. Somente ele conhecia o caminho de fuga subte subterr rrâne âneo, o, qu quee os cons constr trut utor ores es do Pa Palá láci cioo do Gove Govern rnoo calc calcul ulada adame ment ntee tinh tinham am construído, uma vez que isto lhe fora contado pelo arquiteto. Em determinado momento Kunutson puxou a corda — o sinal! Eles agora estavam bem perto da ponte ocupada. O acaso ajudou, mas o efeito dificilmente poderia ser melhorado. A plataforma voadora, pilotada por um homem do outro grupo, fora voando em volta da ponte, por um cami caminh nhoo exata exatame ment ntee calc calcul ulad adoo previ previam amen ente te.. De vez vez em quand quandoo ela ela tinha tinha joga jogado do pequenas bombas, do tamanho de uma bola de tênis, que deveriam ser explodidas através de um impulso de rádio. Finalmente a plataforma pousou no cume de uma árvore, da aléia beira-rio. O agente estava sentado sentado na balaustrada balaustrada perto do rio e não tirava os olhos da ponte. Ele apertou agora o detonador, e uma depois da outra as pequenas bombas explodiram. E o faziam com um raio luminoso violento e uma onda de choque que arrebentava todas as vidraças num âmbito de cem metros em torno. Em volta da ponte espalhou-se uma grossa cadeia de relâmpagos, acompanhados do terrível ribombar das bombas. Um décimo de segundo depois da detonação as bombas tinham se queimado — uma nuvem de neblina irritante espalhou-se e envolveu a ponte com uma névoa impenetrável. Era gás lacrimogêneo e o efeito sobre as marionetes estacionados ali foi terrível. A sua ordem se desfez, e a vantagem era de que os danos que a operação causara eram unicamente unicamente de natureza natureza financeira financeira — as fábricas de vidro de Astera, Astera, depois desta noite, teriam muitos clientes. As detonações, os relâmpagos e a fumaça branca, foram notados até pelos homens embaixo da água. Eles esperaram pelo segundo sinal, e depois aumentaram o calado dos
trajes. No fundo do rio, doze metros abaixo do espelho d'água, eles lutaram contra a correnteza até chegarem ao lado esquerdo, e esperaram pelo terceiro sinal de Kunutson. O mesmo veio, quando o major descobriu o primeiro anel de aço terconita inoxidável no muro da margem. Os homens continuaram tateando adiante. Vinte metros atrás do anel havia a saliência de uma mureta, atrás da qual se formavam pequenos torvelinhos de água. Atrás desta mureta havia um buraco no talude firme da margem. Quando Kunutson ligou o holofote do capacete, muitos peixinhos saíram, velozes, de dentro do buraco. Rhodan avaliou isto como um bom sinal — há muito tempo este caminho de fuga não fora utilizado, nem do lado de fora nem de dentro. Um depois do outro os quatro homens entraram pela abertura. Eles tocaram largos degraus e notaram que estavam dentro de uma galeria que tinha a forma de S, e que com a ajuda de uma zona cheia de ar tinha o efeito de um vidro de fermentação. Uma espécie de eclusa natural, formada por água, ar e mais uma vez água. Os degraus primeiramente levavam para o alto, depois novamente para baixo, quando a zona de ar tinha sido vencida, e mais uma vez para cima. Ela terminava num recinto escuro do porão. Kunutson desligou o escudo protetor e abriu o capacete. Ali, onde estavam os homens, espalhava-se a água. — Fui informado de que não há medidas de segurança por aqui. Só uma fechadura que pode ser aberta de dentro. Ele tirou a carga térmica de um dos bolsos do seu traje e colou-a por cima da fechadura, cujos contornos podiam ser reconhecidos pelas fortes cabeças dos pinos. Os outros três homens entrementes revistaram o recinto à procura de ligações ou detectores, mas a informação do arquiteto parecia correta. *** Um minuto antes tinha começado a segunda operação. O agente, que tinha colocado as marionetes sobre a ponte em total confusão, e assim diminuído o perigo de que Rhodan e sua gente pudessem ser descobertos, jogou o aparelho de rádio ligado no rio. Ao bater na água o envoltório de plástico inchou, e as unid un idad ades es de rast rastre ream amen ento to ti tinh nham am um entr entret eten enim imen ento to bast bastan ante te mo movi vime ment ntad adoo para para encontrarem este alvo flutuante e destruí-lo. Eles tinham simplesmente que concluir que ali onde se encontrava um aparelho de rádio ligado, também deveria encontrar-se um homem. Depois o agente pairou, sob a proteção das árvores da margem do rio, para o telhado de um edifício próximo, e começou a montar, com toda a tranquilidade, a sua pesada arma energética. Dois outros homens, com a ajuda de suas plataformas, jogaram bombas, que se quebravam ao impacto no chão. Produtos químicos liberados se misturavam, produziam uma espuma, que se espalhava como gás. Diante de uma porção do escudo defensivo herm hermét étic icoo dian diante te do palá paláci cioo de repe repent ntee subi subira ram m estr estran anha hass form formas as côni cônica cas, s, qu quee balançavam no vento morno, como se crescessem do solo. Eram violetas e vermelhas, fediam horrivelmente e espalhavam um gás que causava pânico. Alguns minutos mais tarde as formas isoladas se reuniram numa verdadeira parede, que cobria tanto os escudos defensivos, como também tornava invisíveis os canhões. As marionetes não sabiam como deviam reagir. O primeiro agente disparou, com seu morteiro leve, trinta tiros. Eles descreveram uma curva íngreme, passaram por cima dos escudos defensivos e caíram ao chão, atrás dos veículos do exército. Detonaram em relâmpagos que faziam
cegar olhos desprotegidos durante horas. Depois de trinta tiros a munição acabou e o agente voou lentamente e com cuidado para um terceiro objetivo — onde se encontrou com os outros dois homens. *** Com um pontapé, que evidentemente devia ser creditado a Astera e a sua selva, Joak Cascal abriu a porta de aço. A carga tinha queimado e acabara fundindo a fechadura. Agora a porta abriu-se violentamente e Kunutson saltou para a frente, para segurá-la, antes de poder bater estrondosamente contra a parede. O corredor atrás da porta estava vazio e escuro. Dois holofotes manuais foram acesos. Masters disse: — As bombas, Yoder! Yoder anuiu e afixou na parede, à altura da cabeça, duas caixas do tamanho de três vezes a palma de uma mão, com dez centímetros de grossura e meio quadradas. Ele enganchou cordas finas em dois anéis na parte inferior e anuiu satisfeito. — Um de nós vai ter que dar um puxão nisto, quando deixarmos o palácio. Vamos em frente! Os homens puxaram as armas, engrenaram as mesmas e saíram num trote não muito rápido. Ninguém parecia saber, pelo menos nenhum dos poderosos que estavam neste palácio, da existência deste caminho de fuga. Os quatro homens chegaram até uma segunda porta, que foi fácil abrir para dentro. Quando eles entraram num recinto retangular, iluminado, atrás da porta, eles viram por quê. Esta porta não existia. Sua superfície era cimento liso, cuja estrutura superficial ainda mostrava partes de cobertura. Masters fechou a porta e enfiou a sua faca no caixilho, porque careciam de tempo para procurar o mecanismo de abertura. Kunutson apontou para os degraus de uma escada, que consistiam de material autoluminoso. — Por aqui, para cima! Enquanto os quatro homens subiram velozmente a escada, ocorreu o ataque à estação de rádio transmissora do planeta. Um dos agentes preparou o último sinal, mas os três três out outro ross trab trabal alha hava vam m com com um umaa part partee do exér exérci cito to que aind aindaa não não pert pertenc encia ia aas aas marionetes. Um pesado planador subiu além da linha de combate, sobrevoou na proteção de fogo as próprias linhas, e depois dirigiu-se velozmente para cima do esguio mastro da torre de rádio. Quando se encontrou por cima das tropas de combate, jogou algumas bombas. Foi atacado por um canhão, que abriu fogo contra ele. Agora os três agentes sabiam até que distância era possível avançar sem s em maiores perigos. Apoiados pelo exército, os três homens prepararam uma falta de energia. A mesma deveria servir para interromper as linhas de corrente subterrâneas, que forneciam energia ao radiotransmissor. Enquanto material caro era destruído e as tropas de marionetes tinham sua atenção desviada, um comando especial ampliado avançou. O seu objetivo era uma estação de comutação na Administração Comunal. A duzentos metros deste edifício eles começaram a disparar os seus projetis. Eram foguetes de construção simples, com uma cabeça de procura de calor e uma ponta explosiva, que arrebentava um cilindro de pressão. Este cilindro continha um gás do
medo, que fazia efeito em segundos, que despertava, já em doses mínimas, o desejo incontrolável de simplesmente fugir do local correndo. Rhodan, no meio da escada, levantou a arma e disse baixinho: — Onde é que nós estamos, Knud? — Mais ou menos três andares abaixo do centro do palácio. Esta escada leva a aposentos perto da residência privada do presidente em exercício. Rhodan lembrou-se do plano e anuiu. — Ótimo. Agora já estou informado. Adiante. Eles correram para cima e chegaram a um pequeno recinto iluminado. Atrás de uma porta de vidro estavam parados quatro robôs pesados. Rhodan e Cascal reagiram, rápidos como o raio, e quase instintivamente. ins tintivamente. Eles ligaram os seus escudos energéticos defensivos e começaram a atirar. Os robôs diante deles se desfizeram em detonações, chamas e fumaça. E então também os outros dois homens estavam parados ali com seus escudos defensivos ligados. Rhodan apontou para a frente. Os quatro homens atiraram-se através dos restos do portal de vidro, abriram fogo em cima de mais dois robôs, que reagiram tarde demais, por frações de segundos decisivos. Eles ainda estavam ocupados com a identificação dos recém-chegados, quando foram atingidos pelos raios das armas pesadas. Os computadores foram destruídos, os robôs detonaram e caíram barulhentamente ao chão. — Em frente. Mais duas salas! — gritou Kunutson. A porta seguinte estava trancada, mas não deteve os quatro homens mais do que três segundos, de que precisaram para arrancar a fechadura e os gonzos dos seus pontos de fixação. E então toda a porta caiu inteira, diante deles, para dentro do salão anexo. A poeira levantou-se. Os homens saltaram s altaram para a frente, as armas prontas para atirar. Este salão possuía janelas. Era uma pequena sala de estar, recheada com as estantes de bobinas de uma grande biblioteca. Além da frente de vidro Rhodan e seus três acompanhantes viram os raios das explosões e ouviram o trovejar do ataque efetuado por vinte homens — quatro agentes e dezesseis homens do exército. — Ótimo. Ali o inferno está solto! — observou Masters. — E lá do outro lado há uma porta de ligação! — disse Joak e saiu correndo na sua direção. Eles agora estavam no centro absoluto dos acontecimentos em Astera. Aqui, nestes recintos, residia aquele que era o responsável por tudo. Os impulsos hipnossugestivos, nestas salas, tomavam uma força que dificilmente poderia ser aumentada. Joak Cascal, que ia erguer o pé para dar um pontapé na porta e derrubá-la, de repente levantou a mão. — O que é isso, Norman? — perguntou ele, confuso. Com rostos tensos os três homens aproximaram-se da porta de ligação. Agora ouviam aquilo nitidamente; antes acharam que estes ruídos intensos faziam parte da luta. Além da porta ouviam-se sons como como se um umaa máqui máquina na pesa pesada da esti estive vesse sse sopra soprand ndoo vapor vapor,, mais mais ou menos menos como como a sequência da respiração humana. Um rumorejar profundo, um pouco gargarejante, como sob grande pressão. — A respiração de Corello? — disse Yoder, em voz alta. O Major Kunutson encolheu os ombros, confuso, e depois disparou um raio sobre a fechadura. Chispas de fogo espalharam-se por todos os lados, e além da porta ouviu-se um barulho enorme. Como se alguém estivesse fugindo, derrubando objetos e móveis na tentativa de tirá-los do caminho.
— Vamos! Para dentro! Cascal deu um pontapé. Com um único formidável empurrão ele jogou ambos os batentes da porta para dentro do salão. A grande sala, luxuosamente decorada e mobiliada, estava escura. Os homens homens,, ainda ainda com os seus seus escudos escudos energé energéti ticos cos defensi defensivos vos ligado ligados, s, se espalh espalhara aram m rapidamente e Kunutson ligou um interruptor. Luzes acenderam-se em vinte pontos diferentes. d iferentes. — Vazio! O salão estava vazio. — Maldição! — disse Knud Kunutson. — Fugiram. — Correto! — retrucou Rhodan e apontou para a escrivaninha, semeada de papéis. Numa tela de um videofone ligado podia-se ver parte do espaçoporto. A imagem mostrava os apoios de pouso e a eclusa aberta de uma pequena nave espacial globular. De repente Cascal girou rapidamente sobre si mesmo, enfiou-se entre uma das portas e começou a disparar. A sua arma cuspia relâmpagos ininterruptamente, raios que se quebravam no escudo energético protetor de um pesado robô de combate que vinha correndo. Parecia que os fugitivos, quem quer que fossem, tinham ativado o robô. — Cuidado! Para trás. Ali atrás há mais autômatos! — berrou Cascal e recuou, sempre atirando, até a porta de comunicação semidestruída. Rhodan disse, calmo: — Nós perdemos nossa chance. Vamos voltar e abandonar o edifício pelo mesmo caminho. Os quatro homens viram agora que por diversas entradas vinham chegando robôs, par paraa dentr dentroo do rica ricame ment ntee decor decorado ado escr escrit itór ório io.. Com Com fogo fogo conc concen entr trad adoo os ho home mens ns liquidaram mais um robô, durante a sua retirada, e depois um após outro, mas parecia que em algu algum m luga lugarr devi deviaa have haverr um umaa font fontee secr secret etaa qu quee const constan ante teme ment ntee cuspi cuspiaa novos novos autômatos. A escada salvou os quatro homens, já que oferecia lugar apenas a uma máquina. Cascal, que garantia a retirada, liquidou o robô depois de uma violenta troca de tiros e depois correu escada abaixo, porque a máquina fumegante, que se auto-destruía com um grande número de pequenas detonações, mesmo assim vinha atrás dele como uma trovoada de aço. Depois os homens se precipitaram através do corredor vazio. Masters gritou: — Vai explodir as bombas, Yoder? — Sim! Quando Norman Yoder passou pelas duas cargas de retenção, retenção, ele puxou os cordéis e ativou as bombas. Na última câmara diante da água os homens pararam. Ainda não se via nenhum robô. Rhodan apontou para Cascal. — Joak! — disse ele, sério. — No instante em que nós aqui abandonamos o edifício, o senhor surge e dá o sinal. Todo o resto já foi combinado. Eu preciso do senhor vivo e totalmente pronto para entrar na luta. Faça o melhor que puder. Cascal sorriu, cansado, e retrucou: — Isso eu já venho fazendo desde os meus quinze anos de idade. Foi um prazer conhecê-lo, Norman Yoder! Ele acentuou as duas últimas palavras de modo que apenas Rhodan e Kunutson sabiam exatamente o que ele queria dizer. Os homens começaram a agarrar-se nos
grampos de aço, para passar através do duto em S, para fora dali e para dentro do rio. Conseguiram o que queriam sem esforço, e o que deixaram para trás era só pânico e destruição. Cascal surgiu das águas e olhou rapidamente em torno, vendo que tinha derivado rio abaixo. A cem metros atrás dele encontrava-se a ponte, cujos ocupantes lentamente se afastavam do edifício, penetrando mais para a cidade, colocando uma zona de bombas de bloqueio diante deles no chão. Cascal deixou-se levar mais pelas águas e ligou o aparelho de rádio. Ele viu a lâmpada diminuta e disse ao microfone do capacete: — Cascal para Cleming! Chamando! Um segundo mais tarde ouviu nos receptores de ouvido: — Aqui Cleming. Estou ouvindo, Cascal. O que há? — Ative essa coisa! — disse Cascal, calmo, desligando o aparelho radiotransmissor depois da última palavra, e ligando o aparelho de voo, depois de ter saído de dentro da água. Ele Ele aind aindaa ficou ficou po porr algum algum temp tempoo na cober cobertu tura ra,, depoi depoiss passo passouu vo voan ando do pelo pelo penthouse do arquiteto, e só depois de estar seguro de não mais poder ser rastreado, devido à geral confusão dentro e em volta de Silomon, tomou a direção do seu space-jet . O primeiro sinal que alcançou o quarto agente, era o sinal de que os homens tinham abandonado sãos e salvos o palácio. Um segundo sinal, deu ao homem a certeza de que Cascal chegara ao seu jato. Um quilômetro depois do lugar onde Joak Cascal ressurgira do rio e saíra voando, Rhodan e os outros dois homens treparam para a terra, nas margens do rio. A área da cidade cidade em volta do palácio estava uma confusão geral por duas razões. As operações de per pertu turb rbaç ação ão const constan ante tess provo provoca cava vam m cont contra rame medi dida dass desc descon ontr trol olad adas as,, e lent lentam amen ente te espalhou-se o pânico. Este vinha, como também as hipnoondas que agora tinham terminado terminado de golpe, golpe, do palácio. Desta vez não provocadas por um mutante, mas por um aparelho do equipamento da USO. A bomba que Rhodan ativara produzia à sua volta uma zona de radiação circular. As pessoas que eram atingidas por esta radiação, corriam rapidamente para longe do centro da radiação. Este centro era a parede do corredor do porão. Ao lado desta trabalhava ainda a segunda bomba. Que era uma bomba hiperacústica. Uma máquina, cujo efeito se esgotava depois de trinta minutos. Mas nestes trinta minutos ele se elevava de tal modo, com tamanha intensidade, até um ponto máximo que era tão forte que destruía a própria bomba. Os impulsos ficaram cada vez mais fortes, mas se limitavam a uma zona exatamente delimitada. Eles destruíram sem piedade todo tecido celular orgânico, depois toda matéria conhecida. As marionetes agora fugiam do palácio, tangidos pelas radiações do medo. Depois as paredes começariam a desmoronar, fazendo tudo ruir. Os três homens abriram os capacetes e como que brincando Kunutson derrubou um pássaro-darso que se perdera por aqui. — Para onde vamos agora, Norman? — perguntou ele, sério. — Vamos tentar chegar aos combatentes combatentes que querem querem silenciar silenciar o radiotransm radiotransmissor. issor. Eu continuo ainda recebendo radiações secundárias dali. — Ótimo. Nesta direção. Basta voarmos atrás do d o barulho.
Eles subiram, giraram para a posição correta, e depois ligaram seus aparelhos de voo. Atrás deles o palácio se esvaziava, e as primeiras paredes começaram a ruir. *** Joak Cascal sacudiu a cabeça, quando entrou no jato, pela rampa descida. O veículo espacial fora consertado novamente de modo irrepreensível. Ele ligou o aparelho de rádio, enquanto acendia um cigarro, muito merecido. — Cascal chamando Cleming! — disse ele, em voz alta. Ao mesmo tempo fechou-se a eclusa polar, a rampa foi recolhida, e as máquinas funcionaram em ponto morto. Com uma mão Cascal curvou o microfone para si, com a outra ele comutava os diferentes sistemas. Depois ouviu a resposta pelo alto-falante diante de si. — Falando Cleming. Este é o segundo sinal? — Sim, Cleming. Quanto tempo vai precisar? — Trinta segundos. Então o senhor já deveria estar nos ares. — Entendido. Desligo. Cascal olhou o relógio. Enqu Enquan antto o jato jato se ergu erguiia do sol solo, ret retrai raind ndoo o trem trem de po pous usoo e subi subind ndoo cautelosamente, ainda sem os escudos energéticos protetores ligados, da periferia da cidade, um projétil rápido, protegido, subiu velozmente para os céus. O mesmo seria rastreado, claro, mas a reação viria somente quando já seria tarde demais, e em segundo lugar, mesmo se viesse cedo, detonaria o mesmo efeito. Este pro projé jéti till carr carrega egava va um umaa mi micr crob obom omba ba atôm atômic icaa de cons constr truç ução ão limp limpa, a, ou seja seja,, um umaa construção que não produzia nenhum sinal radioativo. Depois de trinta segundos, enquanto Cascal, com toda a força de suas máquinas, atra atrave vessa ssava va o li limi mite te dos mi mill metr metros os,, a bo bomb mbaa deto detonou nou.. Ela Ela enco encont ntra rava va-s -see a oito oito quilômetros de altura, e produziu um relâmpago formidável por cima da cidade de Silomon. Este relâmpago chamou para o plano os cruzadores de vigilância, tripulados por marionetes. As ordens que estes homens tinham recebido ainda eram determinantes, apesar dos cones flutuantes não mais reforçarem impulsos de Corello. As naves saíram em disparada para ajudar a cidade — naturalmente a bomba atômica fora rastreada como o que era realmente. Somente podia significar uma coisa: ataque. Joak Cascal rastreou as naves, voou uma rota que ia mais em ziguezague que em linha reta, e mesmo assim subia cada vez mais. Com muito esforço e a utilização de toda a sua sabedoria de voo ele desviou-se das naves de vigilância, projetou-se em grande velocidade para fora, para o espaço cósmico, e acelerou tão fortemente, que logo depois podia entrar no espaço linear. A bomba desviara a atenção das naves, e nem um só disparo fora feito contra ele. — Ótimo! — resmungou Cascal, quando as estrelas ao seu redor tinham sumido. — Acho que isso nós conseguimos. Espero ter decorado o texto corretamente. Ele ligou o hiper-radiotransmissor, sintonizou a onda correta, e depois chamou a Frota. Ela esperava, em cerca de quinhentos anos-luz de distância, e Cascal pôde imediatamente falar com o responsável. Ele disse formalmente: — Aqui fala Joak Cascal em nome de Perry Rhodan. Senha: “ Dente-Canino”. Estão me ouvindo? A resposta: — A senha está correta. Temos ordens do Administrador-Geral de esperar aqui e não intervir em nenhum caso, apesar de Gil Delaterre também estar esperando aqui com a
Canis Venatici. Os três homens puderam colocar-se em segurança; a nave auxiliar perdeu-se. Que instruções Rhodan tem para nós? Calmamente o major explicou tudo. As naves aceleraram e se aproximaram. Uma formação de cem grandes espaçonaves de combate com a Canis cento e uma unidades, aproximou-se em alta velocidade. Rhodan mesmo aqui não correu nenhum risco O comandante desta Frota tinha instruções severas de não interferir em nenhuma circunstância, acontecesse o que acontecesse Somente depois que a senha foi dada é que os diri dirige gent ntes es das nave navess reag reagir iram am.. Cent Centoo e um umaa nave navess entr entrar aram am no espa espaço ço line linear ar ressurgiram depois e voaram velozmente em direção ao planeta Astera. Casc Cascal al,, qu quee não não po podi diaa arri arrisc scar ar-s -see a part partic icip ipar ar de um umaa lut luta com com a sua sua nave nave quebradiça, esperou no espaço linear, e quando, conforme seus cálculos, se passara o tempo que as naves precisavam, também ele ressurgiu novamente bem perto por cima de Astera. Em tempo certo para poder ver que cem naves de combate nada podiam fazer contra uma espaçonave globular de sessenta metros de diâmetro. Esta nave, numa manobra louca, projetou-se exatamente na direção do space-jet do major. — Maldição! — disse Joak Cascal, e acelerou.
10 Ele seguiu a rota maluca da pequena nave nas telas, e com uma rápida manobra tirou-se da rota de colisão. Esta nave saía com tamanha velocidade da camada de atmosfera do planeta Astera, que uma cauda de ar ionizado se destacava claramente. Ainda dentro de uma zona, da qual se podia falar de invólucro de gás, ou seja, depois de menos de cem quilômetros, esta pequena nave entrou no espaço linear. Cascal ligou na onda da Frota, e ficou escutando o que se dizia em vista dessa manobra. E ouviu coisas interessantes. — ...não podemos persegui-la. Nosso sensor de semi-espaço está intacto, mas não mostra nada, além de algumas cores... Um outro comandante disse: — Isso é algo inteiramente novo! A nave parece ter um aparelho que coloca fora de funcionamento nosso sensor de semi-espaço. Alguém perguntou: — Isso é fato ou suspeita? Um outro comandante interveio no debate: — Isso é apenas uma suspeita. Como é que esta nave pode ter tal coisa? Não há nada que possa colocar fora de funcionamento um sensor de semi-espaço! — Engano seu! Cascal esperou calmamente até que a última das cem espaçonaves tinha baixado para dentro da camada de atmosfera do planeta, e depois começou com o seu pouso. Ele tinha executado claramente a sua tarefa, e tudo que aconteceria daqui para frente, poderia acontecer sem ele. As cem naves executaram uma espécie de tiro ao alvo, enquanto a Canis Venatici pousava no espaçoporto. Eles atacaram os paraamplificadores. Depois, quando o jato circulava por cima de um subúrbio de Silomon, Cascal ativou novam no vamen ente te o radi radiot otra ransm nsmis issor sor e fico ficouu cham chaman ando do por Norm Norman an Yoder Yoder,, até até qu quee este este respondeu. Cascal pousou. *** Ainda antes das primeiras das cem naves começarem a circular por cima da cidade, Rhodan entrou em contato com o comandante da formação, usando o seu codinome. Ele relatou, assistido pelo Major Knud Kunutson, a altura média e a distribuição dos par paraa aamp mpli lifi fica cado dore res. s. Na noi noite te escu escura ra os homens homens do exér exérci cito to que não não tinha tinham m sido sido transformados em marionetes viram a derrubada dos do s amplificadores. A irradiação diminuiu, novas ordens não foram mais dadas. As naves de vigilância, cujas tripulações não sabiam mais o que fazer, pousaram. Depois dos resultados dos primeiros exames, levaria cerca de vinte e quatro horas até que as marionetes se transformassem novamente em pessoas normais. A troca de tiros entre as duas partes do exército terminou. Em algum lugar no terreno da fábrica destruída, na qual os cones de avanço dos dois exércitos se haviam entrincheirado, Hima Kaszant levantou a escotilha do seu bli blind ndad adoo e apon aponto touu para para on onde de os escu escudo doss tinh tinham am sido sido desl deslig igad ados os e os canh canhõe õess
emudecidos. Como bêbados, os soldados-marionetes perambulavam por entre os objetos do seu equipamento, olhando, sem entender, a destruição que tinham causado. — Olhem só isso — disse Kaszant, chateado. — Durante meses, teremos que usar nossos veículos para fins diferentes, se quisermos arrumar isso por aqui. O piloto virou-se e inalou o ar fresco da manhã profundamente. Depois disse, calmamente: — Quem lhe diz que este será um uso diferente? Por acaso foi um uso útil de nossos veículos, termos causado esta terrível destruição? Kaszant teve que concordar que o homem tinha razão. — Onde está, afinal, este estranho agente? Parece ter sido um homem muito habilidoso — disse um dos radioperadores do pesado blindado de combate. — Ele está em algum lugar próximo do Palácio do Governo. Há pouco solicitou o envio de um space-jet . Agora, com a manhã começando, e as tripulações das naves invadindo a cidade, procurando afastar a destruição e minorar o caos, tudo parecia aquietar-se em Silomon. Nenhum tiro caiu mais, depois que o Palácio do Governo se transformara num imenso monte de lixo, pedras e areia. Os terranos reuniram os soldados do exército que não estavam influenciados e organizaram os meios de transporte. Lentamente gigantescos rebocadores rebocadores cheios de gente deixavam deixavam a capital, capital, na qual a falta falta de gêneros alimentíc alimentícios ios lentamente se tornava aguda. Por toda a parte viam-se os traços da destruição. Vidraças partidas, parques destruídos, os rastros de tiros energéticos, os habitantes feridos do planeta... os prejuízos se elevavam a milhões. Norman Yoder estava na central de uma nave auxiliar, que agora estava parada junto à ponte abandonada sobre o rio. Aqui fora organizada a central da operação. Junto de Yoder encontrava-se Kunutson, e os homens ouviram os relatórios que vinham de todas as partes da cidade. — Nós colocamos o total de três tripulações de naves no espaçoporto. Eles procedem procedem metodicam metodicamente, ente, levando levando as apáticas apáticas marionetes marionetes para alojamento alojamentoss adequados, adequados, alimentando-os com rações das naves, além de medicamentos. Dentro de dez horas o espaçoporto estará novamente capacitado a operar normalmente. no rmalmente. Yoder anuiu, satisfeito. Todo Todoss os ho hosp spit itai aiss da cida cidade de e mu muit itos os aloj alojam amen ento toss part partic icul ular ares es esta estava vam m superlotados. Nem todas as pessoas tinham vencido bem a violência contra a sua mente e sua paralisação temporária. Também as manchas azuladas desapareciam dentro de alguns dias, os médicos tinham verificado isto. — Tente alcançar o jato com Joak Cascal, — disse Yoder para o radioperador muito exigido. — Naturalmente, Sir! Na grande mesa, tinham aberto o mapa detalhado da cidade. De todas as partes da cidade vinham informações. Pesadas perdas em edifícios, pesadas destruições nas ruas, fornecimento de água cortado, falta de eletricidade em outros bairros. O caos só muito lentamente seria desfeito. — Consegui, Cascal! — disse o radioperador. Yoder fez um gesto com a mão, e a imagem de vídeo foi transferida para uma tela diante do seu cadeirão. Tenso, Joak olhou para o agente. — Aqui estou eu. Yoder anuiu.
— Onde está? — Próximo da radiotransmissora. Os soldados estão evacuando a mesma, neste momento. Por dentro parece bem demolido. Milhões de solares vai custar tudo isso! — Eu sei — disse Norman Yoder. — Está se sentindo bastante forte? Cascal sorriu, brandamente, e passou a mão na nuca. Aquela mancha azulada, lentamente empalidecendo, começava a comichar desagradavelmente. — Estou bem. Precisa de mim, Yoder? — Sim. Do senhor e de um ultramoderno jato. Por favor venha até aqui, nós estamos perto da ponte. — Entendido. Imediatamente? Yoder olhou o relógio e anuiu. — Sim, por favor. Venha imediatamente. — Está bem. A imagem sumiu. Atentamente Kunutson olhou para o Administrador-Geral, depois perguntou, tão baixo que ninguém na central de comando da espaçonave pudesse entendê-lo: — O senhor se retira, Sir? — Sim. Os dois homens levantaram-se e foram lentamente até um canto da central. Ali Kunutson perguntou, realmente preocupado: — O que vai acontecer agora, Sir? Rhodan disse, baixinho: — As cem naves ficam aqui para ajudar as pessoas não-influenciadas desta cidade e deste planeta, a restabelecerem uma espécie de ordem. A Frota vai ficar aqui pelo tempo que for exigida. Avalio que durará uma semana. Eu vou me retirar. E rapidamente. Eu agora vou descer, por favor, peça um jato. Chame simplesmente um comandante e mencione a senha “ Dente Canino ”. Kunutson fez um movimento com a cabeça. — O seu traje de combate, Sir! Rhodan retrucou, baixo: — Eu o presenteio à central do serviço secreto em Astera. Passe bem, major! Pode levar-me lá para baixo? — Espere um momento. O major trocou rapidamente algumas palavras com o radioperador, depois falou com um comandante comandante de astronave, astronave, indicando indicando o posicionamen posicionamento to da nave. Levou Rhodan para baixo e ficou parado entre a nave auxiliar e o jato, que tinha pousado há poucos segundos. A rampa foi descida, e a figura de Joak Cascal podia ser vista. — O que vai fazer agora, Sir? Rhodan olhou a imagem de destruição, que agora, à primeira luz do sol, tornava-se bem visível, e sacudiu a cabeça. — Sem comentário! — disse ele. — Eu desapareço novamente. Perry Rhodan e o Major Kunutson deram-se a mão rapidamente, depois Rhodan, agora apenas vestindo o leve uniforme de bordo, dirigiu-se ao velho space-jet do minerador. — E então, agente Yoder... O senhor está cansado? — Cascal sorriu sem respeito. Rhodan observou o major de cabelos pretos pensativamente, dos pés à cabeça. Depois encolheu os ombros e disse: — O que acha, está com disposição de me levar para Olimpo?
— Olimpo? — retrucou Cascal. — Olimpo? O que vou fazer em Olimpo? — Eu já disse. Vou fazer-lhe uma proposta muito definida: eu vou me ocupar do seu assunto pessoalmente. Concorda? Cascal continuou cético e retrucou, pensativo: — Não vamos logo ficar tão burocráticos! Eu naturalmente posso experimentar, mas com esta banheira não vamos chegar a Olimpo. Pelo canto dos olhos Rhodan viu o rebrilhar luminoso, que se espelhava no casco do moderno space-jet , que justamente pousava, com seus propulsores trovejando, pousando ao lado do veículo do major. — Com aquela ali. Praticamente na primeira viagem — disse ele. — Concorda? Eles caminharam lentamente para a outra nave, e renderam o piloto. Rhodan voltou-se ao piloto. — Este jato está bem equipado? O piloto fez uma rápida continência; evidentemente o haviam informado que Yoder era um homem importante. — Sir — disse ele. — Todos nós nos preparamos para uma missão longa e difícil. O senhor encontra tudo que precisa a bordo, para uma tripulação de cinco homens: água, provisões, energia e equipamentos especiais. E até trajes de combate e armas. Rhodan anuiu. — Leve ao seu comandante meus melhores agradecimentos. Todos têm suas ordens. Não abandonem o planeta antes de tudo aqui estar novamente em ordem. Ele deu a mão rapidamente ao homem, depois embarcou, atrás de Joak. O major deu partida no jato, programou a rota e sabia que esta pequena astronave era boa para quarenta mil anos-luz. Uma distância que estava abaixo daquela que separava Astera de Olimpo. Depois o jato saiu velozmente, naquela manhã ensolarada, varrendo através do invólucro de ar do planeta, cada vez mais para fora, para o espaço cósmico. Os dois homens estavam comodamente sentados em suas poltronas anatômicas, e viam, a sua volta, através da cúpula transparente, as estrelas da Via Láctea. — Dá conta disso sozinho, Joak? — perguntou Rhodan, baixinho. — É claro, Sir. Rhodan refletiu por um instante, e depois disse, como se falando consigo mesmo: — Depois de reabrirmos o caso, e se o senhor é inocente, como afirma; eu lhe ofereço completa reabilitação. Além disso receberá um comando na Frota Solar. Em troca o senhor vai tentar esquecer que o trataram de forma tão inqualificável. Esta é uma troca razoável, Joak? Cascal virou-se, surpreso. Ele estava tão perplexo, que mal podia falar. — Está falando sério? Quero dizer, por que está fazendo isso, Sir? Rhodan disse, calmamente, sorrindo um pouco ao mesmo tempo: — Digamos que fiquei impressionado de como se comportou nestes últimos dias. Além disso, fico contente com todo homem confiável que tenho. Nós precisamos de homens do seu quilate. — Por isso vou voar, sem uma pane, até Olimpo, Sir! Um aperto de mão selou este contrato informal, mas cada um dos dois parceiros preencheria a sua parte, isso estava certo. Enquanto o jato aumentava a sua velocidade para alcançar a da luz, Rhodan ficou refletindo. Riba Ribald ld Core Corell lloo esta estava va prat pratic icam amen entte se torn tornan ando do um conc concei eito to real real.. Ele Ele se transformaria num eminente perigo para as pessoas na galáxia, se não fosse logo posto fora fora de comb combat ate. e. Mas Mas ning ningué uém m sabi sabia, a, aind ainda, a, tudo tudo qu quee se po podi diaa espe espera rarr dess dessee
desconhecido. Depois dos acontecimentos, naturalmente, sabia-se ao certo de que ele dispunha de um imenso poderio. Parecia ser seu objetivo subjugar planetas, tornando-os sua propriedade, sempre que não estivessem constantemente vigiados e controlados. Isto ficara comprovado com os acontecimentos em Astera. Rhodan regulou o seu relógio para tempo terrano normal e viu que hoje era o dia vinte e oito de março do ano 3.432. Nas próximas horas ele estava certo de que tudo correria bem — mas já os próximos dias poderiam trazer-lhe uma má notícia. O space-jet entrou no espaço linear.
*** ** *
Ribald Corello foi obrigado a fugir e os “Marione “Marionetes tes de Astera” Astera” transfor transformara maram-se m-se novament novamentee em pessoas normais — graças à intervenção pessoal de Perry Rhodan. Porém, mal a situação em Astera está liquidada, aparece uma nova crise. Um comunicado é contr contraba abande ndead ado o para para fora fora do Siste Sistema ma Ghos Ghostt — e o esco escond nder erij ijo o da Huma Humani nida dade de corr corree peri perigo go de ser ser descoberto. No No próx próxim imo o núme número ro da séri sériee você você verá verá o que que acon aconte tece ce,, na hist histór ória ia de Clar Clarkk Darl Darlto ton n inti intitu tula lada da “ Notícias do Futuro ”.
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