1.ª fase - decadentsa decadentsa
Expressão do tédio e do
desencanto; saturação da civilização
2.ª fase - fuurisa
Sensacionismo; futurismo - exacerbamento
3.ª fase - abúlica
da força, da eneria, da
moderna - revolta contra a
civilização mec!nica,
ordem estabelecida; eslo confessional; busca de novas sensações.
ani"uilamento do passado,
prisão; a 'framentação do eu
Álvaro de Campos
Começa a haver meia-noite, e a haver sossego, Por toda a parte das casas sobrepostas, Os andares vários da acumulação da vida…
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Calaram o piano no terceiro andar… Não oiço já passos no segundo andar… No rés do chão o rádio rádio está em silncio… !ai tudo dormir…
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"ico so#inho com o universo inteiro$ Não %uero ir & janela' (e eu olhar, %ue de estrelas) *ue grandes silncios maiores há no alto) *ue céu anticitadino)… +ntes, recluso Num desejo de não ser recluso, scuto ansiosamente os rudos da rua… .m autom/vel 0 demasiado rápido) 0 anima-me… Os duplos passos em conversa 1alam-me… O som de um portão %ue se 1echa brusco d/i-me… !ai tudo dormir…
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(/ eu velo, sonolentamente escutando, sperando *ual%uer coisa antes %ue durma… *ual%uer coisa…
cansaço da vida; tom introspecvo e re$exivo; dor de ser l%cido; a inf!ncia como o para&so perdido; a incapacidade de senr; o desencanto da vida; o pessimismo; a inadaptação ao presente; o presente como tempo de
exaltação do presente e do futuro; erosmo doeno e febril.
#eresso ao abamento, ao
P((O+, "ernando, 2343$ Poesia dos Outros Eus$ 2$5 ed$ 6isboa' +ssrio 7 +lvim 8pp$ 93:-943;
Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas ao questionário. 1. Refere as sensações representadas no poema, fundamentando com elementos do texto. 2. Apresenta uma interpretação possíel para o erso 1!" “Os duplos passos em conversa falam-me…” . 3. Explica como # su$erida a passa$em do tempo ao lon$o do poema.
Trapo
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O dia deu em chuvoso$ + manhã, contudo, esteve bastante a#ul$ O dia deu em chuvoso$ em sei' a penumbra da chuva é elegante$ >em sei' o sol oprime, por ser tão ordinário, um elegante$ >em sei' ser suscetvel &s mudanças de lu# não é elegante$ ?as %uem disse ao sol ou aos outros %ue eu %uero ser elegante= oca bonita da 1ilha do caseiro, Polpa de 1ruta de um coração por comer… *uando 1oi isso= Não sei… No a#ul da manhã… O dia deu em chuvoso$ P((O+, "ernando, 2343$ Poesia dos Outros Eus$ 2$5 ed$ 6isboa' +ssrio 7 +lvim 8pp$ DEF-DEE;
1.1. %elaciona o estado de espírito do su&eito po#tico com as condições meteorol'$icas referidas na primeira estrofe. 1.2. (nterpreta o sentido dos ersos ) a 1*. 1.3. +xplica a importncia da refer-ncia s mem'rias da infncia nos ersos 20 a 2!.