O Poder do Elogio Jerry D. Twentier *** PARTE UM Persiga um Padrao de Vida Mais Elevado PARTE Dois Persiga um Padrao de Lideran a Mais Elevado Parte três Persiga um Padrao de Educaao Mais Elevado PARTE QUATRO Persiga um Padrao de Amor Mais Elevado *** PARTE UM Persiga um Padrao de Vida Mais Elevado Ganhamos a vida com o que conseguimos. Constru¡mos uma vida com aquilo que damos. PERSIGA UM PADRÇO DE VIDA MAIS ELEVADO Objetivos Compreenda que nossa necessidade de aprova ão e tão essencial quanto o ar, a comida e a agua! Viva com aquilo que voc ganha. Construa a vida com o que voc der. Invista na felicidade dos outros. Gaste livremente suas riquezas interiores. Encontre o bem e louve-o! Faa-o por escrito! Documente seu aplauso para que seja mais duradouro! Divulgue tudo de bom que voc ouvir a respeito dos outros. Utilize os segredos do elogio para desfrutar de uma vida bem-sucedida. Sentada no sof de nosso pequeno apartamento em um dia de outubro de 1983, minha mulher me disse casualmente que acabara de telefonar para seu pai no Offio, que ele estava a caminho de Houston em seu avião particular para busca-la e ela não voltaria para nossa casa.
Desnorteado, tentei esbo ar uma solu ão imediata para que ela mudasse de id ia. Não poderia reconsiderar os cinco anos que investimos juntos? Não. Era assunto encerrado. No dia seguinte nos tr s percorremos solenemente o trajeto at uma pequena pista de pouso a sudoeste de Houston, onde o avião estava pronto para partir. Nosso humor sombrio combinava com as nuvens cinzentas acima de n¢s. o esfor o por manter algum dilogo foi inutil. até os momentos finais, enquanto a bagagem era embarcada. Em desespero e como ultima tentativa, chamei-a de lado e perguntei precipitadamente: - O que aconteceu conosco? Encarando-me com um olhar desprovido de qualquer emoão, ela me respondeu em uma £nica frase com incontestvel certeza. - Jerry, voc não precisa de mim. Dito isso, virou-se, subiu as escadas e desapareceu no interior do pequeno avião. Chocado, fiquei observando o avião taxiar. Uma fina chuva comeou a cair brandamente enquanto o avião deslizava pela pista, descrevia uma curva ascendente e desaparecia em meio s nuvens. "Podemos enxergar mais longe atrav s de uma lgrima do que por interm dio de um telesc¢pio" disse Lord Byron. Aquelas palavras de despedida ecoavam sinistramente a medida que tomavam forma em meu pensamento, penosa e lentamente, como os pingos da chuva ao meu redor. O PODER Do ELOGIO "Voc não precisa de mim", repetia sem acreditar. claro que precisava dela! Alguma vez disse isso a ela? Bem, não, não exatamente. Mas por que ela não sabia disso? Como tudo deveria - poderia - ter sido tão simples! Ela me ensinou uma li ão bem cara naquele dia e, neste instante, Passo a dividi-la com voc . Palavras sinceras de afeto e ternura, vindas do fundo do cora ão, podem assegurar a qualidade de uma rela ão: "Amo voc . Preciso de voc . Voc importante para mim." Por que eu não disse isso a ela? Retirada do conforto do lar e da fam¡lia, a jovem rec mcasada de 22 anos buscou uma nova identidade ao meu lado. Muito ocupado com minhas pr¢prias aspira ões e interesses, fui negligente a ponto de não dizer que ela era uma parte essencial da minha vida. Absorvido por minhas ambi oes pessoais, tranquei-a do lado de fora. Desde aquele momento dramtico at agora, elaborei, rdua e cuidadosamente, uma nova perspectiva para lidar com os outros. Nenhum de n¢s pode imaginar o espantoso poder e o impacto de uma simples declara ão em que reafirmamos a outro ser humano o nosso amor, a nossa necessidade e aprova ão. Que pre o barato a pagar para solidificar nossas rela ões! Podemos nos atrever a correr o risco de viver de outro modo, mesmo que por um dia? No decurso deste livro, a busca de melhor qualidade de vida, de conhecimento, de comportamento e de afeto ser
um desafio. Entretanto, uma aventura bem maior nos aguarda. Vamos desvendar um segredo - inestimvel, mas esquecido - que ir transformar nossas rela ões. E como ouro! E de gra a e nosso medida em que vamos descobrindo a chave para dar aos outros a coisa que mais desejam, mas que nunca nos pedirão! Descubra como despertar para uma nova dimensão de expressão humana e intera ão. Leia, absorva e aplique os princ¡pios aqui contidos para alcan ar resultados mais felizes, saudveis e, sim, fenomenais, em todos os seus encontros humanos. O PODER Do ELOGIO Mais Algumas Calorias, Por Favor Tendo ingressado numa academia de ginstica de alta categoria, senti-me apto para iniciar os meus exerc¡cios. Com o firme prop¢sito de livrar-me de alguns quilos a mais, fui levado para a sala onde iria ser pesado. No caminho, fui desviado para um quartinho com aspecto de consult¢rio m dico. L, o terapeuta prendeu vrios eletrodos ao meu corpo e logo uma serie de bips e luzes piscavam na tela de um computador. Minutos depois, recebi um impresso com detalhes sobre meu peso ideal, ¡ndice metab¢lico e a quantidade de calorias necessarias para manter o peso atual. A id ia, claro, era diminuir o consumo de maneira que sobrasse menor quantidade de mim. A necessidade de aprova ão e elogio algo espantosamente semelhante entre os seres humanos. Precisamos de elogio da mesma forma que nossos corpos consomem calorias. As necessidades bsicas do homem estão organizadas em dois n¡veis. No n¡vel primrio estão nossos impulsos da respiraão, sede, fome, sexo, abrigo e prote ão. Quando não h pão, vivemos s¢ em fun ão de pão. Enquanto isso, nossa necessidade de amor, posi ão social e reconhecimento fica adormecida. Uma vez que os impulsos primrios estejam razoavelmente satisfeitos, os que estão no plano secundrio come am a aflorar - a necessidade de integra ão ao meio-ambiente, aceitaão, amizade, amor, aprova ão, realiza ão e auto-estima. Para muitos de n¢s, as necessidades primrias estão mais d¢ que satisfeitas. Vivemos confortavelmente e fazemos tr s refeiões por dia - quer tenhamos ou não necessidade. São as nossas car ncias secundrias que costumam representar o niaior desafio. PERSIGA UM PADRÇO DE VIDA MAIS ELEVADO Entendemos de imediato que uma pessoa que sofre de deficincia nutricional não sadia; a car ncia de nutrientes adequados acarreta problemas f¡sicos e comportamentais. Conseq ncias semelhantes ocorrem quando nossas necessidades de coisas mais elevadas não são satisfeitas: ficamos indispostos, como se sofr ssemos de algum mal. De nossa indisposi ão resultarão comportamentos negativos. Pessoas v¡timas de inani ão continuam consumindo taxas de calorias adequadas manutenão da vida. A medida que as reservas aliment¡cias se esgotam, os tecidos adiposos,
os mUsculos e os tecidos conjuntivos vão sendo gradualmente consumidos. No estgio terminal da inani ão, at mesmo os Orgãos vitais são devastados numa tentativa desesperada de preserva ão da vida. A morte s¢ se da depois que o corpo fez todo o esfor o possivel para manter-se vivo. Compreenda que nossa necessidade de aprovaão e tão essencial quanto ar, comida e agua! O desejo de viver prevalece na maioria de n¢s. Contudo, se nos falta o n¡vel habitual de afirma ão humana, come amos a apresentar angustia, depressão e at doenas fisicas. Padrões cont¡nuos de comportamento negativo são geralmente detectados por amigos zelosos que podem demonstrar preocupa ão ou oferecer ajuda. Esses "afagos" revigoram nossos espiritos e nos recuperam. Sem eles, podemos morrer psicologicamente de maneira muito semelhante a morte fisica por inani ão. O PODER Do ELOGIO Pense por um instante: de que modo voc se comporta quando se sente deprimido? A apresentadora de televisão Oprali Winfrey admitiu certa vez: "Toda vez que me sinto deprimida, estendo a mão e toco em alguem, exatamente como diz um anuncio. Telefono para o meu melhor amigo." A maioria de nos faz o mesmo. Falar com outro ser humano proporciona o afago, o reconhecimento, o acalento e a interaão de que necessitamos para fazer ressurgir nosso nimo. Somos consumidores de elogio da mesma maneira que devoramos nosso alimento dirio. Como o aplauso dura um breve intervalo, precisamos renovar o suprimento. Assim como despertamos de manhã imaginando o que teremos para saborear no caf da manhã, interiormente estamos buscando o suplemento dirio de reconhecimento necessrio para validar a nossa exist ncia. Todas as noites, 3 bilhões de habitantes da Terra vão se deitar famintos; por outro lado, 4 bilhões de pessoas vão para a cama carentes de uma simples palavra de encorajamento e reconhecimento, segundo afirmou o orador Cavett Roberts em palestra ao publico. (Zig Ziglar, Top Performance, RevelI, 1986). Alimentar os famintos uma de suas prioridades? Modifique um pouco a vida de algu m hoje, satisfazendo suas carncias primarias ou secundrias. D a eles mais algumas calorias, por favor! Ainda Que Sua Vida Dependa Disso. "Quando contei minha mãe que tinha AIDS, ela me disse: "Bem feito. Voc merece morrer." Isso me foi relatado por um paciente do Bering Care Center de Houston. "Quando as pessoas chegam aqui" - prosseguiu ele estão arrasadas. Tudo na vida delas acabou - o futuro lhes foi roubado e ninguem. compreende o martirio por que estão passando". Foi com essas palavras ainda frescas em minha mente que entrei no Bering Care Center, quase que esperando encon-
trar um clima de necrot rio. Ao entrar, ouvi claramente o alarido de risadas e de conversa animada, e pensei: "Devem estar comemorando algum aniversario." Quem poderia imaginar que nesse lugar poderia haver tanta alegria? Levando-se em conta que o Bering e um centro ambulatorial para portadores de AIDS, não deveria haver motivo para comemora ões, certo? Errado. Viva com aquilo que voc ganha. Construa a vida com o que voce der. A carta que recebi do coordenador Patrick R¡choux justifica a razão do comportamento positivo predominante no seu ambulat¢rio: "Creio que elogiar o que h de mais importante a ser feito em benef¡cio dos nossos pacientes! Por serem aid ticos, eles foram, em sua maioria, rejeitados pela fam¡lia, pelos amigos e pela sociedade em geral. Conseq entemente, sua auto-imagem extremamente baixa, o que, por sua vez, faz com que um grande n£mero deles venha a sofrer de depressão cl¡nica. Dia ap¢s dia venho observando casos em que um m¡nimo de est¡mulo e de aprova ão foi - e continua sendo - capaz de fazer com que pacientes, que j haviam desistido de viver, dessem a volta por cima e se tornassem voluntrios, passando a colaborar ativamente no centro. No come o, jamais consegu¡amos fazer com que ajudassem a executar tarefas m¡nimas, como arrumar a mesa ou lavar a lou a. No entanto, ap¢s serem estimulados constantemente atrav s de elogios, quase sempre tomam a iniciativa de oferecer ajuda. Não necessrio empregar grandes esfor os para obter essa resposta - o simples fato de elogiar seu empenho em virem at o centro, ou um comentrio casual sobre sua boa apar ncia, podem operar resultados incr¡veis. Em conseq ncia disso, outros pacientes deprimidos se sentem encorajados a continuar vivendo e passam a adotar uma ¢tica positiva." Richoux percebeu muito sabiamente que o elogio atinge todo o mundo poderosamente. E um aut ntico estimulante! O elogio percorre caminhos que a medicina incapaz de trilhar. Simultaneamente modificaão das atitudes e reconstruão da auto-estima, o elogio faz a esperan a renascer no espirito das pessoas. O desejo renovado de viver amplia a expectativa de vida dos pacientes de Richoux. Devolver a algu m sua autoconfian a uma proeza milagrosa! Embora no decurso deste livro seja dada nfase especial ao elogio relacionado a situa ões que envolvam comportamento, aprendizado e carinho, creio que nenhuma atividade tão essencial quanto viver. Depois de atravessar o longo e rduo caminho que nos conduziria luz do dia ainda rebilitar viver bem nesse mundo frio e cruel. A tranq ilidade que obtivemos então foi tão vital quanto o agora! Ao receber uma inje ão do poder do elogio, o espirito das pessoas reage de maneira fenomenal, inexplicvel e quase mistica. Ela produz um blsamo curativo; alivia magoas e restabelece os solitrios, deprimidos e rejeitados. Desde o
nascimento at a morte, o elogio sera sempre apropriado, sempre necessario e sempre bem-vindo - mais do que tudo, ira sempre criar resultados positivos. E comum estarmos tão imersos na tarefa de ganhar a vida. Então Voc Quer Ganhar na Loteria? "Ah, meu Deus, ah, meu Deus", repetia Leslie, ofegante, apertando na mão o bilhete premiado da loteria do Wisconsin. "Não foi fcil convencer Colleen de que eu não estava brincando. Na afli ão de conferir os n£meros, ela teve que arrancar o bilhete da minha mão, de tanto que eu tremia." Qual sera a sensa ão de ganhar uma bolada? Leslie Robins, professor de ingl s no Wisconsin, deveria saber. Ele e a noiva ganharam a quantia recorde de 111 milhões de d¢lares, o maior pr mio liquido jamais recebido por um unico apostador na historia das loterias dos Estados Unidos. Apesar desse ganho recorde, Leslie tomou uma decisão que muita gente chamaria, no mínimo, de ultrapassada: preferiu continuar no seu emprego de professor, recebendo o mesmo salrio de 30 mil dolares anuais. Por que teria feito isso, quando poderia desfrutar de qualquer coisa que o dinheiro pode comprar? - Para alguns pode parecer banal - explicou Robins, relembrando as cartas de agradecimento que recebeu de antigos alunos. - Não se pode substituir o valor dessas cartas por nenhuma quantia em dinheiro! Quem me dera ganhar alguns milhões na loteria! Ou receber aquele telefonema do Ed McMahon! Todos nos sonhamos com diferentes meios e maneiras de nos tornarmos mais ricos. UMA GRANDE NOT¡CIA: Voc Ja e mais rico do que j sonhou ser! Voc mais pr¢spero do que todos os ganhadores da loteria juntos! Voc possui recursos que Ed McMahon e seus sweepstakes jamais poderão oferecer! Cada um de n¢s dotado de um banco cujos fundos, ilimitados, podem ser doados infinitamente. Dispomos de uma moeda" com uma capacidade aquisitiva que os dolares não possuem. E ao perdulano ainda resta ficar muito mais rico do que antes. Que "moeda" e essa? E a ddiva que Leslie Robins declarou ser mais valiosa do que seu pr mio de 111 milhões! E o trof u que Louise Peattie batizou de a "moeda de ouro" do elogio. (Good Housekeeping, outubro de 1950). Verifique seus bolsos agora: revolva o fundo da sua alma para descobrir riquezas capazes de favorecer as pessoas. Fa a um balano da "moeda" que voc recebeu. Como se sente sendo reconhecido e admirado por seus esfor os? Não lhe ocorreu a id ia, de aceitar algum pagamento, mas mesmo assim voc sente que foi indenizado! Invista na felicidade dos outros. Gaste livremente suas riquezas interiores. Todo relacionamento interpessoal oferece o desafio de exercitarmos nossa capacidade de aprecia ão. Coloque-se na posião de outra pessoa por alguns segundos. De repente,
voc sente uma nova compreensão e empatia. Nesse momento, sua resposta surge naturalmente. Alguma coisa flui entre duas pessoas, aquecidas por um vinculo humanitario, silenciosamente gratificante a ambas as partes. O que e isso? a moeda dourada do Poder do Elogio! Nos tempos turbulentos e rudes da corrida do ouro em 1849 na Calif¢rnia, a popular tropeira Lotta Crabtree cantava e danava luz da fogueira do acampamento para distrair os extenuados garimpeiros. Hoje em dia, nossa maneira de reconhecer a atua ão dos artistas e mais sofisticada. Ainda assim, não deixa de ser uma reaão calorosa. Em compara ão, a maioria de n¢s exerce um papel muito mais mon¢tono na vida. Somos programados para não esperar aplauso por nossas modestas contribui ões. Apesar disso, apertamos avidamente a "moeda de ouro" atirada em nossa dire ão! Cada um de nos sente o desejo ardente de receber um elogio, e com freq ncia buscamos sutilmente conquista-lo. Por que fazemos isso? essencial para todos nos sentirmonos valorizados pelos outros. Nossa expectativa de que o elogio nos fara sentir o fervor da sua aprova ão. E isso costuma acontecer muitas vezes. Ellen McGrath, Ph.D., declarou na edi ão de dezembro de 1985, do Redbook: O apreo uma das necessidades humanas mais vitais. Precisamos nos sentir distinguidos, reconhecidos e apreciados. E o que nos faz prosseguir. A necessidade come a logo ap¢s o nascimento. Quando damos o primeiro passo, pedalamos a primeira bicicleta ou comemos at o £ltimo grao de feijão do nosso prato, queremos que algu m aplauda nossas conquistas. Não perdemos a necessidade de reconhecimento mesmo quando, ao contrrio, somos n¢s que servimos o feijão ou ensinamos a pedalar. Ele dinamiza nosso esp¡rito, edifica nossa auto-estima e nos faz sentir bem - conosco e com as pessoas que amamos. O comediante Bob Hope identificou o poder mgico do reconhecimento. Ele disse: "Não h experi ncia mais gratificante na vida do que fazer alguma coisa que contribua para a felicidade das pessoas. bom saber que atingimos o alvo. Pretend¡amos fazer algo generoso, gentil ou necessrio, mas ser que conseguimos? Como que podemos ter certeza, a não ser que algu m nos diga ou demonstre?" (Good Housekeeping, maio de 1955). Ser que podemos atribuir ao elogio um valor baseado em dolares ou centavos? Não poss¡vel. Seu efeito no esp¡rito humano não vem com pre o marcado - ele mais valioso do que as reluzentes pepitas ambicionadas pelos garimpeiros da Calif¢rnia. O Poder do Elogio OURO que jaz diante de n¢s a c u aberto, do mais puro teor, pronto para nos! George Matthew Adams declarou: Aquele que louva algum enriquece a si mesmo. O ser humano mais pobre tem sempre algo para dar que o mais rico não poderia comprar. Contudo, trata-se de uma oferta voluntaria; não se pode exigir pagamento de um avarento relutante.
Que tal esbanjar dinheiro da maneira mais gratificante que existe? Esque a a loteria. Voc dispõe de um or amento com fundos ilimitados - fundos leg¡timos, que compeliram o milionrio Leslie Robins a continuar lecionando apesar da sua recm-adquirida fortuna! Quanto mais gastarmos, tanto mais teremos para gastar. Por que haver¡amos de ser sovinas? Carregue essa fortuna no bolso e na pr¢xima oportunidade esbanje generosamente. Invista na felicidade dos outros. Gaste irrestritamente suas riquezas interiores. Agindo assim, voc ser um mestre - e não um avarento - na pratica do poder do elogio! que Ensina
As Raizes da MisericOrdia e uma Lapide
Ele era apenas mais um dos incontaveis negros americanos que sentiram a aguilhoada da discrimina ao racial. Sera que algum negro americano desta gera ão foi mais intensamente sensibilizado pelas indignidades humanas sofridas pelo seu povo? Talvez não. Sua av¢ nasceu escrava; seu av , que era ferreiro, nao p de possuir terras; seu irmão freq entou o curso de direito. Ele foi afetado por isso? Absolutamente não! Seu livro Ra¡zes produto do sofrimento e da angustia de sua alma. Recordando as vezes em que procurou se solidarizar com o sofrimento dos escravos, Haley admite que houve ocasiões em que sua vontade era "retroceder atraves da Hist¢ria, brandindo um machado contra a sociedade que permitiu o advento da escravidão". O fato de Haley ter conhecido tão intimamente o terror e a injusti a nos faz pensar que ele tenha se tornado amargo, irasc¡vel e propenso vingana. Isso não aconteceu; esse homem meigo e gentil não foi afetado pela magnitude do seu sucesso. No porão de universidade reservado aos negros. Buscando saber mais sobre a historia de sua fam¡lia, alem do que j tinha ouvido sentado no colo da avo, Alex Raley partiu para investigar, e mais tarde produziu um dos clássicos da literatura americana. Nessa pesquisa insacivel ele percorreu quase 900 mil quil metros para dar autenticidade sua hist¢ria - uma trilha sangrenta e hedionda qUe teve in¡cio quando seu tetrav foi capturado pelos mercadores de escravos que agiam ao longo da costa da Gambia Ocidental Africana. Atraves de George Haley, irmão do famoso autrir, foi possivel obter uma visão mais ampla da aventura de Alex. Com o firme prop¢sito de reviver com o maior realismo poss¡vel a experi ncia de seus ancestrais no cativeiro, Haley comprou passagem num cargueiro liberiano que se destinava aos Estados Unidos. Todas as noites, descia as interminaveis escadas de metal em dire ão s profundezas do escuro porão de carga. Durante todas as noites dos dez dias de viagem ele dormiu de cuecas, deitado de costas numa Prancha nua, tentando mentalizar os gritos e o sofrimento, O fedor dos detritos humanos, a febre avassaladora, a mis ria e a morte, tudo que seus ancestrais tiveram que suportar. Sua hist¢ria retrata um painel do sofrimento humano provavelmente sem paralelo na literatura americana moderna. Podemos visualizar sua fam¡lia indefesa suportando as
chicotadas, as correntes, as torturas e as indescrit¡veis atrocidades humanas. Tratados meramente como gado, os negros eram vendidos em leilões. Marcados com ferro em brasa, tornavam-se propriedade dos ricos plantadores. Os recem-nascidos eram arrancados dos bra os dos pais e vendidos como mercadoria. Num tributo a seu amigo, publicado na revista Parade, Lamar Alexander recorda: "Creio que Alex foi posto aqui na terra para ensinar as li ões de Ra¡zes, e depois foi-lhe permitido ficar mais um pouco para nos lembrar de outras li ões." Outras li ões? Alexander explica: "Meu querido amigo Alex costumava dizer: Encontre o bem e louve-o'. Ele gostava de dizer isso especialmente para as pessoas que viviam muito ocupadas em descobrir tudo que havia de errado com a Am rica. Foi uma mensagem poderosa, saindo da boca de um bisneto de escravos... doliornem que escreveu Ra¡zes." Haley gostava de contar uma de suas hist¢rias favoritas acerca de John Newton, capitão de um navio negreiro. Para ilustrar a filosofia positiva que adotava, ele adorava contar como Newton tornou-se cristão e mais tarde comp s um dos mais notveis hinos religiosos do mundo, Amazing Grace, ( ... ) que salvou um canalha como eu. Nessa hist¢ria miraculosa de conversão cristã, Haley percebeu toda a beleza daquilo que foi seu credo durante a vida: enxergue atrav s de todo o mal e decida 'encontrar o bem e louva-lo!'" Alex foi um patrim nio nacional! Muito mais que isso, foi um monumento a cada criatura que tenha sentido as agruras da injusti a humana. Com o produto da venda de livros - mais de 6 milhões de exemplares em 30 idiomas -, Haley poderia ter edificado uma poderosa plataforma para organizar cruzadas de acusa ão e de condena ão. E ele teria justificativa para faz -lo. Existe aqui uma li ão para todos nos' Podemos nos tornar amargos ou podemos nos tornar melhores - a escolha e nossa. Seja um paladino daquilo que e bom e correto, em vez de ser o justiceiro do que e mau e errado. Como fcil para nos assumir o papel de condenadores veementes, especialmente se fomos vitimas de uma injusti a! Com certeza foi esse o sentimento de Haley durante sua odiss ia de doze anos de pesquisas. Alex Haley morreu em fevereiro de 1992, deixando para todos nos um legado inestimvel atrav s de seu livro - mas uma ddiva ainda maior atraves da sua vida! Seu livro nos ensinou a reverenciar e admirar nossa historia; sua vida, porm, nos ensinou a evitar sermos controlados por aquelas tragdias injustas e a "encontrar o bem" para que o mundo fique melhor do que aquele que encontramos. Haley foi enterrado proximo varanda dianteira da casa de seus avos no Tennessee, ao alcance da voz da av¢ e das tias-av¢s, que lhe contaram as hist¢rias que viriam a tornarse o livro Ra¡zes. Entretanto, sua mensagem mais iMPOrtante não foi inclu¡da nas quase 700 pginas do seu livro mais vendido; ao contrrio, est gravada em pedra numa frase curta, como lembran a perpetua para as gera ões que virão. plantado no solo macio que encerra suavemente seus restos mortais, um bloco de pedra lavrada, voltado de frente para O ceus ordena silenciosamente, COMO um 11 mandamento: "Encontre o bem e louve-o".
Seja Filantropo com Dinheiro Mi£do Repita comigo: "Ei! " Va em frente, repita. Mais uma vez, tão alto quanto puder: "EIIII" Voc consegue ouvir o eco da sua voz? E capaz de recapturar o som das suas palavras? Claro que não. Ora, nisto que reside a beleza do aplauso que vem da sua caneta - em contraste com o que sai da sua boca. O eco de um comentario verbal paira no ar e desaparece numa fra ão de segundo. No entanto, o elogio por escrito pode ser apreciado e revivido indefinidamente tomando-se at digno de registro! Em agosto de 1960, Dwight Wende11 Koppes escreveu um artigo para a revista The Rotarian, intitulado "Seja filantropo com 4 vint ns", no qual garante que e poss¡vel desempenhar o papel de filantropo pelo pre o de um selo postal. (Voc acredita que em 1960 um selo custava 4 centavos nos Estados Unidos?) De todos os elogios que j lhe proporcionaram prazer, quais o que voc recorda com mais freq ncia? provavel que pelo menos alguns tenham tido a forma de palavras amaveis expressas em uma carta, um cartão ou um bilhete escrito a mão. O aplauso por escrito cont m um poder peculiar. Ele confirma que houve uma tentativa tang¡vel e vis¡vel de honestidade e boa vontade. E pode ser saboreado repetidamente, dando a sensa ão de que o reconhecimento permanente e oficial. O elogio escrito e quase sempre mais fcil de ser aceito. Podemos degustar seu sabor abstraidamente, sem que seja necessrio simular uma rea ão aceitvel socialmente. O momento pertence exclusivamente ao leitor. E delicioso! Jack Canfleld, o popular orador, descreve seu arquivo "quentinho e aconchegante" composto de cartas, artigos e cr¡ticas favorveis. Sempre que se sente depreciado ou insignificante, ele recupera o vigor lendo o material guardado em seu arquivo especial ("Self Esteem and Peak Performance", 1987). O Poder do Elogio tamb m tem potencial para atingir o mundo do com rcio. Voc se lembra da ultima vez que ficou insatisfeito com um produto ou um servi o? Sera que despejou toda a sua raiva enviando loja uma carta agressiva e desaforada? Leva-se menos tempo para escrever uma carta de reconhecimento do que uma com o intuito de "agredir" a pessoa que foi injusta com voc . Existem milhares de pessoas que merecem reconhecimento e muito poucas pass¡veis de crn¡tica. Faa-o por escrito! a duradouro!
Documente seu aplauso para que ele sej
muito fcil ficar irritado com um gar om incompetente, mas por acaso fazemos elogios a um bom gar om? E quan
to ao carteiro que nos traz a correspond ncia diria? E o policial que protege a nossa vizinhan a? E o livreiro que nos ajuda a escolher um livro? No ramo de servi os, tanto as reclama ões quanto as recomendaões são rigorosamente levadas em conta por ocasião da reavalia ão do desempenho de seus empregados. Voc por acaso tem alguma id ia do impacto que um simples elogio seu pode ter na vida (e nos bolsos) das dezenas de pessoas com as quais voc tem contato dirio que lidam com atendimento ao publico? Decerto o elogio por escrito exige mais tempo e esfor o do que o aplauso verbal, mas seu valor compensa. Algumas pessoas importantes pensam do mesmo modo - inclusive George Bush. E bem possivel que ele deva muito do seu sucesso politico ao hbito de escrever. No decorrer de sua carreira, quase todos os contatos pessoais de Bush eram sucedidos por uma carta amavel de agradecimento ou um bilhete elogioso. Não era apenas para os amigos e aliados que ele enviava seus aplausos literarios; at mesmo adversrios politicos e pessoas totalmente estranhas tiveram o prazer de receber o aplauso do antigo presidente. Imagine a surpresa e a perplexidade do indiv¡duo que recebeu um bilhete presidencial agradecendo amavelmente o guarda-chuva emprestado durante um aguaceiro inesperado! Sua opinião e honesta? Podera encorajar algu m que de outro modo permaneceria despercebido? Fa a isso por escrito e gaste um selo nele. Voc tem o enorme dever de fazer isso! Organize seu plano de a ão. Compre uma quantidade de selos destinados "apenas para elogios". Fa a uma lista de uma d£zia ou mais de pessoas a quem voc gostaria de escrever durante esse m s. Em seguida, escreva sua primeira carta. Um elogio ao cnjuge ou a um dos pais poderia seguir o seguinte padrão: "Obrigado por tudo que voc faz! Não digo isso tanto quanto devia, mas sou muito grato pelo amor e considera ão que voc tem por mim." Se isso o faz sentir-se terrivelmente piegas, v at uma papelaria e compre um desses cartões de mensagens. Certamente voc conseguir inspira ão, pois tera a sua disposião centenas de mensagens para todo o tipo de ocasião ou emoão. Com certeza achara uma que expresse precisamente seus sentimentos. Enquanto estiver na loja, d uma olhada em volta. E provvel que aconte a uma coisa muito curiosa enquanto voc olha! Rostos e nomes de seu c¡rculo familiar ou de amizade irão saltar de sua memoria. - pessoas nas quais voc não tinha pensado ultimamente. Agora voc est sentindo a sensa ão real de ser um filantropo! Por que motivo o filantropo gasta mais dinheiro em um minuto do que a maioria de nos em dez anos? Agora voc j sabe - ao menos ao n¡vel de uns trocados. E isso! V em frente, compre os cartões que tem mão - esses que cont m exatamente a coisa certa a dizer! Quem disse que e preciso uma ocasião especial para enviarmos um cartão ou uma mensagem amiga? Muitos desses cartões t m uma mensagem que come a com "porque". Assine e mande logo, antes de mudar de id ia. O unico arrependimento que voc podera ter mais tarde sera pelos cartões que não
enviou. Voc gostaria de receber uma mensagem carinhosa e inesperada de seu c njuge, de seus filhos ou amigos? Bem, creio que eles gostariam de receber uma mensagem assim de voc . Faa isso agora. Uma atitude simplespmo essa ir romper uma cadeia interminavel de inercia. E muito melhor escrever um cartão do que fazer uma lista das trinta pessoas para quem voc precisa escrever esse m s. Jimmy Calano e Jeff Salzman, em seu best seller Career acking, chamam aten ão para a ess ncia do reconhecimento escrito: "Para construir uma rela ão de simpatia, não existe maneira melhor do que lembrar o aniversrio ou uma data importante. Se voc organizado, podera escrever o equivalente a um ano de correspond ncia numa sO noite. Algumas pessoas de nossa empresa nos mandam cartões. Não existe essa expectativa, e isso não diminui o conceito que temos daquelas que não o fazem. No entanto, por sermos seres humanos normais, as pessoas mais passiveis de serem lembradas são as que chamam nossa aten ão." claro que o pre o de um selo mudou desde quando Dwight Wendell Koppes escreveu seu artigo decadas atrs. Entretanto, as rela ões humanas ficaram inalteradas. As pessoas ainda necessitam de reconhecimento e compreensão. Se pudermos transmiti-los a alguem que se sinta desencorajado e depreciado, uma nova motiva ão ira brotar no coraão dessa pessoa. Com coragem redobrada, ela se sentirá forte o bastante para uma nova tentativa de realiza ão pessoal. Mesmo com o pre o da postagem subindo todo ano, a filantropia pelo correio ainda a pechincha do seculo. D um presente inestimvel e que significa tudo. Por meros trocados, coloque em um envelope o seu quinhão de boa vontade. Seja um filantropo dos trocados. Muitas vezes reclamamos que simplesmente não h tempo para concluir tudo aquilo que tinhamos a melhor das inten ões de fazer. Mr. Koppes explicou: "Feliz da pessoa que descobre que não lhe resta tempo para não faz -las!" Cinco minutos, um selo e sua manifesta ão pessoal podem inspirar uma vida mais rica e brilhante. Transfira sua fortuna para os outros. Cultive o bem que est ao seu redor. o bem acontece - muito embora os adesivos de para-choques insinuem o contrrio. Acontece bastante. Procure por ele nas atitudes dos outros. Tenha sua caneta sempre mão e registre o fato. D a partida na dire ão certa! Quando o elogio de Segunda-mão E Melhor Kathy foi designada para Participar, durante uma semana, de uma sessão de treinamento dirigida por mim. Bonita e inteligente, era uma funcionaria veterana que ajudara a empresa a crescer, superando uma d cada de dif¡ceis mudan as. Cansada da monotonia dos seus dez anos de dever cumprido, ela nutria o sonho de pedir demissão. Seus olhos brilhavam de entusiasmo quando descrevia seus planos futuros. Alguns dias depois, constatei que se tratava da mesma "Kathy" de quem um gerente e eu haviamos falado durante o almoo, uma semana antes. Ele dissera, com alarde: "E a
melhor funcionaria que tenho. Inclusive j avaliei seu desempenho e vi que ela produz duas vezes mais do que os colegas que trabalham no mesmo setor." Infelizmente, o chefe de Kathy nunca considerou importante demonstrar a ela o seu reconhecimento. Zelosamente, contei a Kathy a admira ão que seu chefe tinha por ela. Seus olhos ficaram marejados de lagrimas. Como se não acreditasse, ela sussurrou: "E verdade? Nunca podia imaginar que ele me considerasse tanto." Uma das maneiras mais gratificantes de receber ou fazer um elogio envolve um comentrio feito por alguem que presenciou o fato. Norman Vincent Peale admite que seu passatempo predileto e transmitir elogios em segunda-mão. Como e que se faz isso? Ele conta o segredo: "Treinei a mim mesmo para ficar atento a cada palavra de reconhecimento ou de elogio dita por uma pessoa a respeito de outra, e depois passa-la adiante." (Reader's Digest, junho de 1972). Que idia simples, mas eficaz! A proxima vez que voc encontrar a pessoa que foi elogiada, conte a ela. Todo mundo sai ganhando! Quem fez o elogio se sente bem por ter recompensa inesperada. E voc , como intermedirio, passa a ser testemunha da satisfa ão com que o elogio e recebido. Geralmente, esses miniestimulantes atingem o alvo no momento exato em que a pessoa mais precisava. Os planos de Kathy mudaram nos dois anos seguintes ao elogio feito pelo gerente: al m de ter continuado na firma, ela agora tem por objetivo alcan ar um cargo de ger ncia. O dr. Peale esclarece: "Quando voc ouve algum comentrio agradvel relacionado a voc ou a outra pessoa, surge o dilema da escolha. Ou voc o assimila e fica quieto, ou desvia sua dire ão para que atinja seu alvo verdadeiro. J me utilizei muito, e com sucesso, daquilo que chamo 'o principio do ricochete', quando tive de desatar alguns nos de assuntos complicados da natureza humana." Divulgue tudo de bom que voce ouvir a respeito dos outros. O elogio em segunda-mão pode ser mais sugestivo do que o elogio direto. revigorante saber que as pessoas estão falando a nosso respeito de maneira positiva. Al m do mais, ficamos sabendo que apenas uma parte de tudo o que foi dito chegou aos nossos ouvidos, e nos sentimos bem so de imaginar as outras coisas que podem ter sido ditas. Entretanto, isso não significa que devemos fazer nossos elogios atrav s de terceiros. Se voc tem algo elogioso a dizer, voc quem deve diz -lo pessoalmente. Utilize a estratgia do elogio em segunda-mão para disseminar boa vontade entre aqueles que podem não ter a coragem, a iniciativa ou a oportunidade de elogiar diretamente. Vivendo numa d cada em que a ecologia e a reciclagem são de interesse vital, consideramos que dever¡amos nos dedicar com maior afinco preservaão das petalas preciosas mas pereciveis do elogio. Deflagre um movimento de reciclagem! Divulgue tudo de bom que ouvir. Desenvolva a prtica de repetir qualquer coisa positiva, agradvel ou lisonjeira que escutar. Quanto mais essas pequenas centelhas de boa vontade forem recicladas na atmosfera, menos ficaremos expos-
tos a polui ão da infelicidade e da insignific ncia. Benjamin Franklin era um defensor da reciclagem do elogio, h dois seculos passados. Em sua sabedoria, Franklin aconselhava: "Não falem mal de ninguem, mas digam todas as coisas boas que souberem dos outros." Na Sagrada Escritura, o mesmo foi sugerido por Paulo, h dois mil nios atrs. "Finalmente, irmãos. " - resumiu ele - "seja qual for a verdade e desfiou um rosario de coisas positivas, incluindo ser nobre, justo, puro, amavel, ditoso etc. Para culminar, declarou: "Se existir algo digno de louvor, meditai sobre essas coisas" (Filipenses, 4:8). Estudiosos da B¡blia são espec¡ficos com rela ão ao intuito de Paulo: identifique o que e elogivel nos outros e concentre-se nisso. Adote esse principio do Poder-do-Elogio, que tem dois mil anos de idade. Voc vai descobrir que ele tão relevante Como Despertar Seu Poder-do-Elogio "Bem,ahhnn... Não sei realmente o que dizer..." "Não sou muito bom em..." "e... Voc sabe como eu sou..." "Bem, eu, ahnn, de qualquer jeito isso não est muito certo... "Se eu pudesse me expressar realmente-" "Não e exatamente o meu..." "Nunca fui muito bom com palavras..." "Para mim dif¡cil..." "Meu Deus, que posso dizer? "Não consigo fazer isso! Não me sentiria eu mesmo, se falasse todas essas coisas sentimental¢ides em que ningu m acredita mesmof". Ningum deseja se sentir uma fraude, se tiver que dizer coisas que de fato não sente. Mas voc pode se tornar competente na arte do aplauso sincero. O elogio não s¢ ir enriquecer voc emocionalmente, como vira acompanhado por muitos benef¡cios. Utilize os segredos do elogio para desfrutar de uma vida bem-sucedida O doutor Donald Moine escreveu um artigo na revista Glamour onde afirma que "o elogio pode ajudar voc a estabelecer um dilogo, fazendo com que os outros o vejam como uma pessoa terna e carinhosa. Pode ajud-lo tambm a elevar sua auto-estima e at mesmo a modificar o comportamento de outras pessoas". Bem, este exatamente o tipo de poder de que estamos falando - o Poder-do-Elogio propulsor! Não se trata de uma for a capaz de controlar as a ões alheias, mas da for a transmitida aos outros para fortalecer suas vidas e seus atos. o elogio, quando conduzido com habilidade, funciona para quase todo mundo. Fa a da sua capacidade de se relacionar com as pessoas um sin nimo da palavra-chave ELOGIO! Procure pessoalmente esses poderosos pontos comprovadamente perfeitos para usa-los como propulsores do seu Poder-do-Elogio pessoal! Empregue a sua marca!
Para dar mais nfase ao seu aplauso, personalize seu elogio. Faa um comentrio que seja £nico e original - algo que seria impr¢prio para qualquer outra pessoa que não aquela a quem voc se dirige. Comece por dizer o nome dela. O elogio um grande apelo a natureza humana, principalmente quando se refere a alguma coisa que sabidamente não e o nosso forte. Quando algu m faz publicidade de um detalhe pouco conhecido da nossa personalidade ou da nossa capacidade, toma-se um amigo eterno! O Poder-do-Elogio come a pelo toque pessoal dado ao seu aplauso. Ele tem potencial não s¢ junto a primeiros-ministros e principes, professores e reitores, como tamb m a pupilos, pregadores, padres e procos, pais e parceiros, particulares e ao p£blico em geral. Bem, já deu para pegar a id ia. Localize! O PODER Do ELOGIO A maior premissa do Poder-do-Elogio est fundamentada na capacidade de identificar o bem que h nos outros de maneira sagaz e oportuna. A forma mais pura de elogiar vai al m de dizer alguma coisa agradvel; necessrio fazer o mximo poss¡vel para estar inteiramente afinado com a outra pessoa. O segredo reside em saber focalizar a aten ão. Procure se inteirar daquilo que mais motiva a pessoa para que o esforo despendido com o elogio tenha um prop¢sito mais significativo. Procure distinguir alguma faceta singular que voc não tenha reparado antes. As qualidades e o potencial de cada um de n¢s são em geral nossos segredos mais bem guardados. Olhe debaixo da superfície. Procure poderes ocultos em lugares menos evidentes para identificar e divulgar o que descobriu. Quando aplaudimos os outros porque nos sentimos obrigados, estamos elogiando pelo motivo errado. Pode ser que nossa meta pessoal seja sair-pela-rua-elogiando-os-outros, mas pode ser tamb m que não seja isso que a pessoa esteja precisando no momento. O reconhecimento que podemos oferecer e estarmos conscientes. Quando enfocamos nossa atenão em outra pessoa, podemos não s¢ reconhecer o bem quando manifestado, como tamb m, atravs dessa percepão, oferecer a resposta apropriada. Observe! O Poder-do-Elogio requer que voc analise seu alvo antes de fazer pontaria. Para cada pessoa h uma medida de elogio diferente. A arte do elogio pessoal implica definir o grau de receptividade do seu ouvinte. Ao elogiar, analise a rea ão da pessoa elogiada. Aja de acordo com o retorno que ela lhe der. A linguagem corporal pode lhe dar uma s rie de pistas. Um sorriso um sinal positivo. Entretanto, se a pessoa come ar a balanar a cabea, fazer caretas ou evitar seu olhar, isso pode ser ind¡cio de uma escolha errada, seja do local ou daquilo que foi dito. Se for o caso, volte atrs com delicadeza. Um professor de uma grande universidade sugere: "Quando voc elogiar uma pessoa, procure não exceder o n¡vel de tolerncia dela. Se exagerar, dar margem a que ela pense: 'O
que ele est dizendo não tem nada a ver comigo e faz com que me sinta um impostor'. - Em se tratando de reconhecimento, nossas prefer ncias individuais foram padronizadas desde a inf ncia. Se recebemos uma enxurrada de elogios maior do que o limite permitido pela nossa zona de conforto, ficamos constrangidos. Ao elogiar uma pessoa que tem baixa auto-estima, voc deve empregar ao mximo sua sensibilidade. Quando recebemos um elogio por alguma qualidade que não acreditamos possuir, habitualmente deixamos transparecer incredulidade, revolta ou duvida quanto ao julgamento do nosso admirador. Quase sempre a necessidade de afirma ão do elogiado e mais forte quando não h auto-estima. E uma questão de combinar o estilo do elogio com o estilo da pessoa elogiada. A anlise requer o acesso ao estado de consci ncia do outro - e isso e o que chamamos de empatia. O exame de uma pessoa por inteiro fornece pistas que podem nos levar a descobrir o que ela precisa. Ganhe com o Improviso? A unica coisa que causa mais prazer do que o aplauso MAIS aplauso! Se a rea ão de quem foi aplaudido for positiva, maximize seu Poder-do-Elogio, aplaudindo quando a situaão assim o permitir. Proporcione o prazer de cada doce segundo da sua aten ão. Como? Improvise e intensifique seu elogio! D asas imaginaão! Seja o juiz. Como anfitrião de um jantar, qual destes comentarios lhe agradaria mais? - Uma excelente refei ão! - Lee, ningu m prepara uma vitela como voc ! Como consegue que ela fique sempre tão saborosa e macia? O £ltimo comentrio convida a uma resposta cordial e ao mesmo tempo faz um elogio. claro que voc não pode repetir sempre a mesma coisa; fa a a lisonja de acordo com o espirito da ocasião. Eis o momento em que a improvisa ão entra em cena! Explore ao mximo o instante em que a susceptibilidade seja favoravel. S¢ voc pode ter certeza absoluta de quando isso acontecera. Improvisar, as vezes, tamb m subentende calar. Suas respostas vão variar, dependendo da ocasião e das rea ões. Em alguns casos, e claro que o elogio deve ser rpido; em todos os casos, deve ser adequado a ocasião e a pessoa elogiada. O melhor dos elogios pode ser arruinado se o indiv¡duo for pressionado a responder verbalmente. Nunca exija que a resposta seja imediata, ou melhor, não exija resposta. Permita-lhe o prazer de responder (ou não) a sua maneira, seja ela qual for - afinal de contas, o elogiado ele! Incite o consumo. Investigue. Entreviste. Improvise! IndIvIdualize! O aplauso verbal deve ser espec¡fico, não terr¡fico! Uma anlise que dois ling istas fizeram das frases elogiosas revelou uma falta quase total de originalidade: mais de 40% dos comentrios inclu¡am as palavras "bom" ou "bonito". Muitos de n¢s, quando decidem elogiar, o fazem generi-
camente - uma tcnica que dilui o poder contido no elogio. Termos vagos denotam falta de reflexão e de criatividade Por parte de quem elogia. Murmurar "um belo trabalho, mo ada" não tem a conotaão de elogio. Que tipo de recompensa essa, em se tratando de empregados cheios de meritos? Ser especifico leva a crer que o nosso aplauso foi sincero. Preste aten ão no que diz ao elogiar sua equipe de vendas durante a reunião semanal: "Com as novas contas que voc s conquistaram este m s, excedemos nossas quotas em 20% Ora, esse resultado, pelo qual voc s são responsaveis, representa um esforo fenomenal! Meus sinceros agradecimentos!" Simples? Sim, mas pequenos detalhes pagam grandes dividendos. Para obter o maximo efeito, qualifique o seu elogio com pontos espec¡ficos! Opere exerCICIOS! Um mUsculo se desenvolve e fica mais forte medida que o exercitamos. O mesmo acontece com o seu Poder-do-Elogio. Domine uma nova modalidade da arte do relacionamento interpessoal - o "express-erc¡cio". Exercite o seu direito de elogiar expressivamente! Desenvolva uma rotina de rela ões humanas com o mesmo ¡mpeto com que voc desempenha seus exerCiCios fisicos. Transforme num hbito dirio a procura do bem que h nos outros e a divulga ão das suas descobertas! Para conseguir o mximo de resultados e preciso usar todas as chaves mencionadas aqui. Se qualquxr um dxssxs xIxmxntos ficar dx fora, sxu xlogio não sxr tão xficaz quanto podxria sxr! Viu como uma tecla, pxquxna x inxrtx, afxtou todo xssx paragrafo? As outras vintx x cinco lxtras xstão funcionando pxrfxitamxntx. O mxsmo motivo podx limitar o xlogio. Implxmxntx todos os xlxmxntos para obtxr o mximo do podxr dx xlogio! Expr=xrc¡cio! Expr=xrcicio! Aprovxitx! Apromitx! Resumindo, vamos reavaliar o nosso ELOGIO: Empregue sua marca: Procure dizer algo £nico, original e apropriado que possa distinguir a pessoa elogiada de to das as outras. Localize: Aprenda a reconhecer o bem que existe nos outros. Busque identificar poderes espec¡ficos e coisas posit¡vas atrav s do reconhecimento deliberado e direcionado. Observe: Antes de fazer pontaria, analise seu alvo. Molde um elogio que se adeque no figurino da pessoa elogiada. Enquanto elogia, analise qualquer rea ão, positiva ou negativa. Ganhe com o improviso: D asas ao elogio! Improvise, max¡mize ou adapte o seu elogio de acordo com a resposta que estiver recebendo. Individualize: Seja espec¡fico e não "terr¡fico"! Evite generalidades tais como frases amb¡guas e triviais. Opere exerc¡cios: Exercite o direito de elogiar expressivamente. Transforme num hbito dirio e consciente a procura do bem que h nos outros e a divulga ão das suas descobertas! Proxima Fronteira: o Espa o Interior!
"Houston, Base da Tranq ilidade falando. A Aguia aterrissou." Foi um momento que entrou para os anais da Hist¢ria! No dia 20 de julho de 1969, a espa onave americana Apollo pousou na superficie lunar. A partir desse dia, uma quantidade imensurvel de tempo, despesas e vidas humanas foi dedicada a explora ão do espao. O homem chegou a lua. Homens e mulheres andam e trabalham no espa o, livres das limita ões da gravidade. Neste exato momento, vrios sat lites descrevem sua orbita em torno da nossa Terra. A aeronutica atingiu um n¡vel muito alem do limite da nossa compreensão. Todos nos aplaudimos os esfor os que procuram dar prosseguimento a futuras investiga ões dos misterios do espao exterior. No entanto, ainda existe, a espera de ser totalmente explorada, uma galxia muito maior: o espa o interior! Que ser que existe dentro de cada terraqueo que o impele a procurar resultados c¢smicos? O que e que inflama nossa vontade e nos impele a atingir altitudes muito alem dos nossos limites? Por que ser que tanta gente, apesar de ter talento e capacidade, jamais consegue al ar v o? Como exploradores do espa o interior, vamos ver o que o nosso plano de v o tem programado para revelar nesse livro. Suponha que hoje voc diga uma palavra de elogio a duas pessoas, e amanhã cada uma delas repita a mesma gentileza. Se o processo continuasse, 120 pessoas sentiriam a mgica do elogio em uma semana! Se o ciclo prosseguisse, 16 mil pessoas seriam atingidas no espa o de duas semanas! Em apenas trs semanas, dois milhões de pessoas teriam sido elogiadas! O elogio poderoso! Mas o elogio não a po ão mgica definitiva capaz de curar todos os males do mundo. E nunca relaões humanas! Dez, nove, oito, sete... Todos os sistemas, agora! Seis, cinco, quatro... Dispare suas boas inten ões! Trs, dois, um... Lan ar ao espa o! Acelere seu Poder-do-Elogio em dire ão a essa nobre fronteira: o espa o interior. Seu lan amento vai ter uma aterrissagem suave, num plano de vida mais elevado e mais feliz! PARTE Dois Persiga um Padrao de Lideran a Mais Elevado O maior beneficio que podemos fazer aos outros não dividir nossas riquezas com eles, e sim mostrar-lhes as suas pr¢prias riquezas. Objetivos Aborde de corpo e alma a lideran a. Lembre-se: seu elogio vale mais do que dinheiro. Fomente a empatia: o que voc quer e o que eles querem. Fale para valer! Diga a eles quando estiverem indo bem. Cuide bem do seu pessoal, e o seu pessoal cuidara bem do seu neg¢cio. Faa com que escutar seja a sua primeira escolha
de uma segunda chance. Esteja presente para testemunhar e aplaudir conquistas. Seja contagiante! Dissemine uma epidemia de elogios, come ando pelo seu patrão. Faa dos seus empregados seus parceiros. Permita que vejam e sintam o seu lado humano. Faa com que "muito obrigado" seja parte do seu vocabulrio profissional. Identifique e divulgue as coisas positivas do seu pessoal. Ornamente seu elogio com estrelas douradas. Valorize o empregado invis¡vel-por m-essencial. que trabalha na retaguarda. Procure pelo melhor que eles t m, para poder extrair o melhor deles. Avalie o seu aplauso. Aprenda a ser aplaudido. Quer ser um l¡der bem-sucedido? claro que sim! At que ponto? Nunca pensou nisso? Então feche esse livro e presenteie a um de seus amigos mais ambiciosos com ele. Voc continuou a leitura, portanto est interessado na liderana eficiente. Quer mesmo alcan ar o topo da escada e anseia por aquele tipo de sucesso que causa pasmo e perplexidade s outras pessoas! Como profissional atarefado, voc quer tirar o mximo proveito do seu tempo e dos seus recursos. Milhares de livros foram publicados este ano e estão exigindo a sua leitura. Nenhum escritor pode esperar que voc leia seu livro, a não ser que haja nele algo que lhe interesse - como o caso do segredo da lideran a eficiente, mencionado ha, pouco. Bem, voc pode ter isso! Perde-se um tempo precioso toda a vez que ocorre um atrito dentro de uma equipe. A efici ncia e a produtividade declinam. Com uma pol¡tica de bom relacionamento profissional, as opera ões de rotina funcionarão harmoniosamente, ao passo que a produtividade e a qualidade atingirão as alturas! Voc Ter Respeito, Coopera ão e Lealdade ... atravs do esfor o para criar um relacionamento honesto com a sua equipe. Não necessario um diploma em psicologia para entender os princ¡pios bsicos das rela ões humanas. Uma coisa fazer com que tudo funcione direitinho; outra coisa completamente diferente apelar para a sua equipe e v-la empenhar-se com mais afinco porque voc pediu. Esse tipo de lideran a constitui a diferen a entre um sucesso modesto e uma vitOria brilhante! Estabelea empatia com a sua equipe. Por qual dos dois voc se empenharia mais: pelo gerente que voc respeita e admira ou Por aquele que tem se mostrado indiferente e distante? claro que voc sabe responder a essa pergunta! Sua Reputaão e Sua Carreira Vão Crescer
... enquanto voc ajuda sua equipe a crescer. Em seu livro Management Without Tears (Crain Books, 1981), Robert Halt afirma: "Existe algo mais raro do que a capacidade: a capacidade de reconhecer a capacidade." Seus esfor os não passarão despercebidos! Voc est deixando sua equipe em ponto de bala para atingir o sucesso e a realiza ão das suas aspira ões profissionais. Pelo fato de ser algu m que treina pessoal e obt m resultados, voc sera visto como um elemento positivo na sua organiza ão. Adivinhe quem vai ser escolhido quando as promo ões estiverem em jogo? Voc se Mostrar Eficiente ... por seus esfor os sinceros e veementes no sentido de fornecer resultados importantes e positivos. Como que isso acontece? Sua sinceridade gera cooperaão, que gera o espirito de equipe, que gera aumento de produtividade e de qualidade, que nutre um sentimento de orgulho por aquilo que sua equipe est realizando! Todos esses resultados irão se destacar nos relat¢rios. Errando o Alvo por Alguns Centimetros Voc trabalharia para esse homem? Como s¢cio sobrevivente da Scrooge & Marley Company, ele projetava uma atitude de descren a e desconfian a em relaão a tudo e a todos! O t¡pico gerente do passado, que Charles Dickens retratou em sua obra clssica, nos enche de medo. Para esse ditador insens¡vel, os empregados não tinham identidade, sentimentos, personalidade - existiam exclusivamente como mão-de-obra para fabricar maiores lucros para o patrão. O treinamento, a sofistica ão e a preocupa ão atuais fizeram do sr. Scrooge um ser em extin ão. Ele representa a mentalidade do homem das cavernas, que todos n¢s esperamos ter desaparecido para sempre. O l¡der moderno deve ter qualidades que os executivos pr-hist¢ricos desconheciam. Seu papel flui permanentemente, e ele deve aprender a adaptar-se sempre que necessario. Os cursos de administra ão das universidades aperfeioaram atrav s de vrias gera ões o of¡cio de executivo. A tecriologia e a sofistica ão esculpiram o gerente moderno. Esses clones inexperientes, como produtos de uma linha de montagem, j saem em perfeita sintonia com o que reza o manual da arte da administra ão. Como eles mesmos dizem, aprenderam a "trabalhar direito". Warren Berinis e Burt Nanus, no seu cativante livro Leaders, definem a principal diferen a entre administradores e l¡deres de uma forma brilhante e sumria: " Os administradores fazem corretamente as coisas; os l¡deres fazem a coisa correta." A t cnica de seguir estritamente o que reza a cartilha produz administradores versados na teoria da lideran a. Embora situados margem do sucesso, muitos administradores não progridem muito al m disso. Tm a coisa na cat¡metros! Surge assim outro ¢rgão igualmente importante na arte de administrar pessoas: para dar um retorno expressivo ou fazer uma avalia ão e necessrio ter um cora ão repleto de
qualidades raras. Elogiar um desempenho requer a capacidade de avaliar as pessoas de acordo com as suas pr¢prias capacidades. Quando se avalia uma pessoa segundo padrões empresariais, e fcil deixar de enxergar o valor fenomenal que suas conO reconhecimento e o respeito são dois dos artigos mais valiosos e raros do mercado de trabalho atual. Por qu ? A £nica maneira de obt -los distribuindo-os! Caso voc não esteja gozando do prest¡gio e do respeito ainda, é possível que esteja administrando com a cabe a, não com o cora ão. Um n¡vel mais elevado de lideran a utiliza um equil¡brio delicado entre ambos. Utilize a cabe a e o cora ão como abordagem a lideran a. Em algum ponto do caminho os administradores cismaram que a intimida ão, o medo e a coa ão equivalem a uma liderana produtiva. Na verdade, essas tticas podem surtir efeito a curto prazo. poss¡vel que as pessoas se sintam motivadas pela amea a de perder o emprego, mas voc jamais conseguira obriga-las a se importar com voc ou com a sua empresa. Se a capacidade de impor-se aos empregados fosse um meio eficaz de se obter produtividade, a extinta União Sovi tica teria tido soberania absoluta nos mercados globais de exportaão. o colapso total dos seus sistemas pol¡tico, governamental e econ mico uma prova gritante de que a disciplina pura e simples um estimulante ineficaz. O empregado produtivo deve ser motivado por outros meios, e um dos mais valiosos, embora o menos utilizado, e o reconhecimento sincero - ou o Poder-do-Elogio! Por que sera que alguns administradores conseguem desempenhos fenomenais enquanto outros lutam para atingir um min¡mo de resultados? Por que alguns treinadores formam times vitoriosos ao passo que os demais conseguem apenas vit¢rias espordicas? A resposta aponta para a capacidade de um l¡der de inspirar um desempenho melhor. Como administrador, seu sucesso depende da sua habilidade em conseguir que as coisas sejam feitas por intermedio de outras pessoas. O espirito de aão, entusiasmo e eficcia que e preciso haver na sua equipe nasce no cora ão do l¡der. Não existe no mundo um manual de administra ão capaz de transmitir esse tipo de lideran a! Em tais circunst ncias, a teoria fica no banco dos reservas. A administra ão participativa. consegue vitorias estrondosas que a ideologia dos manuais, por si so, não consegue igualar. Um dos princ¡pios bsicos para manter o equil¡brio do estilo de administra ão cabea-coraão e: 'As empresas nada produzem - as pessoas produzem tudo." Uma organiza ão so e bem-sucedida quando as pessoas que trabalham nela são bem-sucedidas. O administrador que procura atingir um padrão mais alto de-liderana compreende e procura implementar a administraão participativa. Ele sabe que o recurso mais importante com que pode contar não reside necessariamente na sua pr¢pria intelig ncia; ele conhece seus empregados, mostra-se sens¡vel, escuta e responde a eles. Como resultado, sua equipe atinge n¡veis mais altos de sucesso pessoal e desenvolve
um padrão cont¡nuo de evolu ão. Eis o cerne da questão: sendo voc um l¡der, suas expectativas nunca são desperdi adas na sua equipe. A tend ncia das pessoas e subir (ou descer) ao n¡vel que lhes foi estabelecido. Se voc demonstrar confian a na compet ncia delas, logo estarão acreditando nisso. o Poder-do-Elogio diz respeito a essa questão - dar s pessoas a capacidade de atingir um estado de consci ncia novo e esclarecido e de redescobrir seus proprios poderes e talentos! Os administradores costumam obter um retorno maior quando criam uma expectativa de melhor desempenho; os professores que estabelecem padrões mais altos v em notas mais altas; os treinadores que contam com mais vit¢rias realmente ganham mais jogos. Por qu? Porque suas expectativas são honestas e sinceras. Eles administram com o fervor dessa cren a. para eles, a distncia de alguns centinletros que vai da cabe a ao coraão e uma trilha muitas vezes percorrida! Eles transrnitem suas convic ões com sinceridade, e com isso a sua equipe atinge n¡veis de desempenho mais altos, que nunca sonhara alcanar! Como Fazer Seu Pessoal Dizer: "Faria Qualquer Coisa pelo Meu ChefeV' Almoando numa lanchonete, h algum tempo, não pude deixar de ouvir a conversa de quatro mocinhas sentadas na mesa ao lado. - Vocs acreditam que ele fez mesmo um elogio a n¢s todas? - perguntou uma delas em tom de espanto. - Nunca imaginei que ele conseguisse dizer isso sem se engasgar - a outra comentou, zombando. - Nunca pensei que isso fosse acontecer na minha vida! - exclamou uma outra. E a reaão da quarta mocinha? Bem, digamos apenas que ela e impublicvel. A situaão desse quarteto de jovens profissionais bastante comum, infelizmente. Um relat¢rio apresentado pelos sociologos Ronny Turner e Charles Edgley demonstra que em 245 declara ões elogiosas apenas 8% ocorreram em ambientes de trabalho. O instrumento mais din mico que o l¡der tem nas mãos e o Poder-do-Elogio - simples, barato e disponivel em quantidades inesgotveis. Surpreendentemente, tambm o menos usado. E tiro-e-queda para manter seu pessoal satisfeito a moda de "faria qualquer coisa pelo meu patrão". Como estimulante, o elogio imbativel. E o que todo mundo quer, mas nunca vai pedir. Nos meios empresariais ainda persiste o mito de que o dinheiro e o motivador todo-poderoso. Diversas pesquisas indicam o contrario: o elogio feito por um chefe respeitado e admirado um estimulante mais eficaz do que um aumento de salrio. Mesmo que o nosso desempenho seja notvel, as promo ões não são concedidas com freqncia. No entanto, qualquer administrador pode recompensar um empregado com um elogio quando for merecido. O Avanced Management Journal publicou um estudo concluindo que os empregados em geral consideram prioritria a apreciaão completa do trabalho realizado. Uma pesquisa
de opinião entre administradores e seus funcionrios revelou mais algumas surpresas. Causou perplexidade aos administradores que seus subordinados fossem tão interessados no reconhecimento. Eles - os administradores - colocavam em primeiro lugar os salrios, a seguridade social, as promo ões e as condi ões favorveis de trabalho. Um deles protestou: "Se eu disser que eles estão fazendo um bom trabalho, vão logo me pedir um aumento!" A verdade e que quando os dirigentes desenvolvem o hbito de verbalizar elogios, cai o n£mero de pedidos de aumento de salrio. Lembre-se: o seu elogio vale mais do que o dinheiro. Claro que algum espertinho vai zombar: "Quero o valor do meu reconhecimento creditado no meu contracheque." Entretanto, a maioria da sua tropa vai vibrar de satisfa ão com o calor do seu aplauso. Quando atingimos o padrão de vida que desejvamos, passamos a enfocar nossas energias na realiza ão de outros desejos. O respeito, o reconhecimento, a satisfa ão profissional e o reconhecimento dos colegas passam a ser metas conscientes. O administrador inteligente procura compreender que a sua equipe precisa atingir essas metas não-materiais. Um bate-papo descontra¡do pode substituir a recompensa pelo elogio. O potencial mximo do ser humano nunca foi avaliado. Sabe-se que, em uma jornada de trabalho, ate o trabalhador mais esforado raramente excede os 15 a 20% da sua capacidade mental. A produtividade media de um empregado pode ser duplicada ou ate triplicada. O que aconteceria se os administradores mudassem a sua maneira de pensar e come assem a administrar fazendo coisas em favor dos empregados em vez de faz -las a seu proprio favor? A produtividade passaria dos limites dos grficos! Gastamos um bocado de energia para provar aos chefes que somos importantes. E tipico da natureza humana. O que fazem os lideres? A mesma coisa! Aumentam o tamanho dos escrit¢rios, das equipes, dos territ¢rios e da autoridade que exercem. E claro que o dinheiro recompensa, e muito, mas tamb m e primordial para as pessoas receber um tratamento diferenciado. Isto faz com que se sintam de fato especiais. Os subordinados sentem a mesma coisa - procuram receber elogios dos colegas, nem que seja apenas porque, ao se sentirem aceitos por outras pessoas, podem come ar a aceitar a si mesmos. Tim, que e dono de uma pequena grfica, relata um principio da lideran a eficaz: agradar em vez de dar dinheiro. "Decidi procurar, pelo menos uma vez por semana, algum tipo de evento para comemorar. A comemora ao não costuma ser especial, e não da muita despesa. Geralmente e caf com biscoitos. O importante são as pessoas, não os detalhes. Ali, meu caro, como n¢s comemoramos! E eu comemoro mais ainda cada vez que dou uma olhada nas contas e vejo
como naquele ano nos saimos bem. Muitos trabalham por amor e por dinheiro. Poucos conseguem uma parcela justa de um ou de outro. Atribua prioridade mxima a tarefa de estimular sua equipe a progredir, e tera resultados fenomenais. Isso so acontecera se voc fizer grandes coisas, tais como fortalecer sua equipe por intermdio do Poder-do-Elogio, sem se esquecer das pequenas coisas, tais como caf com biscoitos. Sera Que Queremos o que Eles Querem? Em 1989, Louis Harris & Associates pesquisaram ftmciOnarios administrativos e gerentes de uma empresa de moveis de escrit¢rio muito famosa. A pesquisa encontrou um crescente "conflito de percep ão" entre aquilo que os f£ncionarios de fato desejavam e o que a alta administra ão pensava que quisessem. Então, o que e que eles queriam? Maiores salrios, melhores condi ões de trabalho, mais beneficios? Voc acredita que nada disso estava no topo da lista de reivindicaões dos empregados? Os administradores imaginavam que a garantia no emprego era a preocupa ão principal dos empregados. No entanto, para os empregados, essa preocupa ão ficava abaixo de aspira ões como respeito, apoio, maior reconhecimento e comunicaão mais direta entre empregados e administraão (Fortune, 4 de dezembro de 1989). Charles M. Schwab ficou famoso por ter conseguido obter mais produ ão dos seus fornos do que qualquer outra sider£rgica. Entretanto ele não pagava salrios superiores aos que eram pagos por seus concorrentes. Em vez disso, o sr. Schwab fazia algo mais criativo: sempre que uma turma produzia uma quantidade extraordinaria de tonelagens de a o, ele fazia uma visita ao alto-fomo para agradecer pessoalmente. A reaão dos seus empregados a esses elogios fez com que ele fosse coroado o rei da ind£stria do a o. "Considero a minha capacidade para despertar o entusiasmo entre os homens o maior bem que possuo, e a maneira de desenvolver o melhor que existe em um homem atraves do elogio e do est¡mulo" - explicou Schwab. "Não existe algo mais daninho as ambi ões de um homem do que uma cr¡tica dos seus superiores." (The Master Manager, John Wiley and Sons, 1980). Para destruir o mito do dinheiro todo-poderoso, o co-autor James Evered apresenta uma brilhante analogia em seu livro Shirt Sleeves Management: Escolha o seu time de futebol favorito. Vamos supor que a cada jogador fosse oferecido um aumento de 20% em cima do salrio contratual com duas condi ões: proibi ão absoluta de torcedores no estdio durante o jogo e total aus ncia de cobertura da imprensa antes ou depois da partida. Quanto tempo duraria o futebol profissional? Ele acabaria logo. Por qu ? Porque os jogadores teriam perdido a sua maior motiva ão: o reconhecimento merecido por uma conquista. Em 1988, a Opinion Research Corporation of Chicago pesquisou 1 mil empregados das 500 companhias listadas na revista Fortune - desde gerentes, profissionais liberais e vendedores a t cnicos, clerigos e empregados temporarios.
Suas descobertas serviram apenas para confirmar os resultados de pesquisas anteriores. Estabelea uma empatia. O que voce quer e o que eles querem. A grande maioria dos empregados achava que hoje em dia a alta administra ão se encontra menos inclinada a ouvir os problemas deles do que h cinco anos. Os mesmos f£ncionarios tamb m acreditam que recebem menos respeito pessoal por parte dos administradores. Descobriu-se que as portas "sempre abertas" de algumas empresas na verdade eram apenas portas entreabertas. O que e que os seus empregados querem de verdade? A figura n£mero 1 mostra dez componentes utilizados Para avaliar as reivindica ões dos empregados. No lado esquerdo marque as tr s que considera mais importantes. Tome a examinar a lista e marque no lado direito aquelas que voc considera de maior valor para os seus empregados. O que foi que voc descobriu? Sua escolha foi id ntica em ambas as colunas? Provavelmente não, se voc for como a maioria dos administradores. Quando o mesmo questionrio foi apresentado aos empregados, as respostas se mostraram quase id nticas as que foram dadas pelos gerentes. O que eu quero: O que eles querem: Condiões de trabalho favoraveis Aliana entre gerencia e empregados Estabilidade no emprego Compreensão de problemas pessoais Trabalho criativo e estimulante Salrio justo Oportunidades de promo ão Disciplina adequada Reconhecimento por trabalho bem-feito Identificaão com metas e diretrizes da empresa FIGURA 1 Ser que isso diz alguma coisa a respeito da natureza humana? Deveria dizer. Todos n¢s temos as mesmas necessidades bsicas e os mesmos desejos, não importa qual seja a camisa que vestimos- se a de dirigente ou a de dirigido Seu pessoal quer exatamente as mesmas coisas que voc quer! O elogio e o reconhecimento coroam a lista das aspiraões, como bem indicam as pesquisas. Ser que o administrador eficiente deve hesitar por mais
um minuto sequer? Um padrão mais elevado de lideran a convida o l¡der esfor ado a uma reflexão maior: o Poder-doElogio e um estimulante por excel ncia, e faz com que uma equipe se tome mais feliz, mais ajustada e mais produtiva! "Enquanto Não Tiver Noticias Minhas, Voce Esta Indo BemP' Rocky e um homem de poucas palavras - poucas e boas. Ele e gerente de um setor de recursos humanos muito grande, e e do tipo que vai direto ao assunto. Ele funciona dentro da seguinte filosofia: "Se não h novidade, est tudo bem." Quando alguma pessoa da equipe vem com perguntas insistentes sobre a qualidade de seu desempenho, Rocky tem orgulho em responder "Enquanto não tiver not¡cias minhas, voc est indo bem." Essa tcnica de administra ão-pela-exceão utilizada demais pelos administradores. Uma rea ão como essa, do tipo "passa-fora", priva os empregados de informa ões preciosas, essenciais para mant -los motivados a trabalhar melhor. Faz tamb m com que o relacionamento profissional seja negativo. Se sO temos noticias do patrão quando fazemos alguma coisa errada, então nosso relacionamento jamais ser positivo, agradvel e saudvel. O antigo presidente da Ford, Donald Petersen, acostumou-se a diariamente mandar bilhetes de natureza positiva para os seus auxiliares. "Os dez minutos mais importantes do seu dia são aqueles que voc usa para estimular as pessoas que trabalham com voc ", declarou Petersen. "Muitas vezes pensamos: Se nãofiz cr¡tica alguma, por que razão devo dizer alguma coisa positiva? Esquecemos que os seres humanos precisam de refor os positivos. Na verdade, eles nos enriquecem interiormente." A falta de um retorno positivo e de reconhecimento afetam diretamente a qualidade do desempenho dos seus empregados. Não h nada que magoe mais do que ser ignorado. E o £ltimo dos insultos! Se a sua resposta aos esfor os deles o silncio, os empregados se tomam desinteressados e negligentes. Sua equipe se sentir mais segura e sob controle se voc estabelecer objetivos transparentes e transmitir a eles informa ões espec¡ficas e o seu reconhecimento. Os l¡deres bem-sucedidos mant m seu pessoal plenamente informado não s¢ a respeito do desempenho deles mas tambm sobre os projetos em andamento e os planos para o futuro da empresa. A pol¡tica mais hbil fornecer aos funcionarios todas as informa ões que eles possam ter interesse em saber. Encobrir detalhes gera apenas suspeita, descr dito e um enxame de boatos. Mantenha os empregados bem informados para que não sobre espa o para boatos. Voc gosta de estar por dentro de tudo que est se passando, não verdade? muito bom quando o patrão, dando uma prova de confian a, põe voc em dia com assuntos vitais da empresa. Quando ele não age assim, voc se sente um tanto deslocado, desmotivado e talvez at menos cooperativo. Por que razão os seus subordinados pensariam diferente? Praticamente todo empregado (incluindo voc ) nutre o desejo de fazer alguma coisa formidvel pelo patrão. Reter informaões at que alguma coisa saia errada prejudica o
seu relacionamento com o seu funcionrio. Em conseq ncia, os nimos se exaltam, os temperamentos explodem, os egos são pulverizados, provocando uma queda vertiginosa da confian a e da produtividade dos empregados. Os metodos de gerenciamento de crise costumam conduzir a diversos males f¡sicos, mentais e emocionais, relacionados com a tensão. Não existe justificativa para tanto desperd¡cio. Evite essa tragdia administrativa, fazendo um esfor o para debater regularmente as exig ncias, as expectativas e a avalia ão do rendimento no trabalho. Voc se lembra do seu primeiro dia de trabalho? Repleto do entusiasmo dos novatos, voc suplicava por aceita ão. Lembre-se at das leves indica ões de que o seu patrão estava satisfeito com o seu desempenho. Como que voc se sentiu? Aceito? Aliviado? Mais confiante? Por que sera que os administradores não fazem uso melhor desse instrumento tão valioso e inesgotvel? Existem vrias razões. Para muitos de n¢s, a aceita ão uma l¡ngua estrangeira. Nossa tend ncia imediata e não dar cr dito ao seu valor, porque desconhecemos o prazer que ela nos traz. Possivelmente esse padrão come ou a se desenvolver com as experi ncias que adquirimos desde a tenra inf ncia. Quando deixvamos cair comida durante as refei ões e a nossa roupa ficava toda suja, nossas mães imediatamente diziam que eramos muito bagunceiros. Nossos hbitos domesticos despertavam a mesma rea ão: nossos pais reclamavam da desarruma ão dos quartos, mas pareciam nunca notar quando as coisas estavam mais em ordem do que costumavam estar. Nossos pais, cheios de boas inten ões, acreditavam piamente que ir¡amos melhorar com as repreensões que faziam. Entretanto, o esfor o feito para nos mostrar que estvamos fazendo bagun a, sendo infantis ou muito barulhentos, contribuiu muito pouco, ou quase nada, para que os nossos hbitos se modificassem. Hoje em dia, fazemos as mesmas coisas que o comportamento cr¡tico dos nossos pais incutiu em n¢s. Durante os anos da nossa forma ão, enquanto pais e professores apontavam os nossos defeitos continuamente, fomos adquirindo o hbito de criticar. Finalmente, como adultos, aprendemos a lidar com os outros da mesma maneira como fomos tratados. Devido nossa autocritica, somos tipicamente cr¡ticos com os outros. Nos esperamos que eles atinjam os nossos proprios padrões de desempenho. Como nossos pais, anotamos e denunciamos cada erro e cada defeito deles. E, assim, o circulo vicioso e destrutivo se perpetua. Os administradores s vezes relutam em fazer elogios, por um motivo intimidante. E se o elogio for mal empregado? E se a tarefa que o nosso subordinado desempenhou não for tão boa quanto parece? Certamente ele não vai protestar contra o nosso elogio, mas ser que ele não vai sair por ai debochando do nosso julgamento apressado? Não fazer qualquer comentrio a atitude mais segura. Mas pode ser tamb m que, como administrador, voc hesite em desempenhar um papel que pare a manipulativo - alguma coisa como o vendedor que vive dando tapinhas nas costas das pessoas. Na verdade, nenhuma encena ão e
necessria para se fazer um elogio a um empregado que o merea. Se voc e a sua equipe gozam de confian a reciproca, não fica rid¡culo dizer: "Bill, voc caiu do ceu! Fale mesmo! Diga que estão indo bem. H tambm aqueles que t m medo da terr¡vel verdade: os administradores precisam dos empregados' Elogi-los pela qualidade do seu trabalho pode significar que o patrão depende deles. Os administradores inseguros ou arrogantes talvez vacilem antes de fazer um elogio por medo de ficarem a merc dos seus subordinados. O l¡der confiante e competente não se intimida diante de um fato tão ¢bvio. Sim, ele precisa dos seus funcionrios! Sua atenão constante protege o pacto forjado entre ele e a sua equipe. Não havendo elogios, a conclusão dos empregados que um bom desempenho est em pe de igualdade com um mau desempenho. Pode acontecer que os empregados veteranos temam que o entusiasmo dos novatos venha a ter um reflexo negativo sobre o seu pr¢prio desempenho e procurem exercer uma influncia sutil para que isso não aconte a. Se nenhum reconhecimento e demonstrado pelo esfor o extra, quase sempre fica prevalecendo essa pressão exercida por colegas. O administrador então fica imaginando o que pode ter acontecido com aquele novato zeloso e cheio de energia. Esse tipo de administra ão, de segunda categoria, oferece um terreno frtil para cultivar funcionrios mediocres. uma situa ão de perda total. Todos saem perdendo, do gerente aos empregados. Alguem sai lucrando? E claro! Seus concorrentes mais bem administrados! O zelo dos seus empregados no trabalho nunca atingira um n¡vel tão elevado quanto o seu pr¢prio. Lembre-se de que o grande motivador e voc . Ser que pode esperar realisticamente que eles excedam o seu n¡vel de entusiasmo e de paixão pelo trabalho? Se esconder sua aprova ão atrs de um "enquanto não tiver not¡cias minhas, voc est indo bem", sua equipe correr para consolo na indiferen a: "Ningum se importa mesmo se eu fa o um bom trabalho." Eles precisam saber quando seu desempenho e excepcional. Deixe que eles ou am voc dizer isso. D in¡cio a uma nova filosofia que demonstre que "voc s terão noticias minhas, com toda certeza, sempre que estiverem trabalhando bem!" Nenhuma outra atitude que voc tomar trara maiores recompensas. V em frente. hora de b£scar uma nova dimensão da expressão humana. Durante o seu periodo de calouro em Yale, Fred Smith apresentou, numa prova, um projeto detalhando as suas idias sobre a explora ão de uma linha aerea exclusivamente para o transporte de carga. Nem ele, nem seu professor de economia poderiam imaginar o impacto que esse conceito iria causar a estrutura do comercio global. O professor deu a Smith uma nota regular. Contudo, o mundo empresarial reagiu com um pouquinho mais de entusiasmo a id ia incomum de Smith. A Federal Express abriu suas portas em abril de 1973 com muito orgulho da sua frota de oito aviões, e transportou oito
pacotes na primeira noite. Esse inicio modesto foi a aclamaão de muito mais do que o nascimento de uma empresa, pois significava o limiar de uma nova ind£stria: o expresso aereo noturno, que modificou a nossa maneira de fazer negocios. Em 1983, a Federal Express fez histOria ao se tornar a primeira companhia americana a exceder 1 bilhão de d¢lares de renda durante a primeira d cada de exist ncia. Ela gerou um aumento superior a 7 bilhões de d¢lares de renda anual e detem uma parcela de 43% do mercado expresso aereo. Quase 1O0 mil empregados em duzentos paises movimentam 3O0 milhões de encomendas por ano. Mantendo uma frota superior a 430 aeronaves, a Federal Express comanda a maior frota de carga a rea do mundo. Como foi que tudo isso aconteceu tão rpido? Preste aten ão em outra faanha estelar: em 1990, a Federal Express recebeu o Pr mio Malcolm Baldrige de Qualidade, que representa a maior distinão concedida a qualidade de uma empresa americana. A Federal Express foi a primeira empresa de servi os a ser agraciada com o trof6u Baldrige (Aviation and Space Technology, 22 de outubro de 1990). Qualidade. Qualidade. Qualidade. O Grande Qse tomou o grito de guerra no mundo dos neg¢cios americano. Cansadas de ficar olhando os japoneses conquistarem muitos dos nossos pr¢prios mercados, as companhias americanas estão redobrando a nfase que os japoneses dão a qualidade. Qua,se todas as principais empresas americanas t m entoado a canão de sucesso chamada O Grande Q. Milhões de dolares das empresas estão sendo usados para consultoria pessoal, treinamento e programas de controle de qualidade. Entretanto, Fred Smith acredita que a verdadeira chave para se chegar qualidade est num artigo ia existente em toda empresa - seu pessoal. A convic ão de Smith e expressa atraves de uma filosofia empresarial simples, que governa a sua organiza ão internacional, e que se resume em tr s palavras: Pessoal-Servi o-Lucro. Nessa ordem. "Quando as pessoas são colocadas em primeiro lugar, diz Smith, "elas executam o melhor servi o poss¡vel, e os lucros aparecem." Cuide dos seus empregados, e eles cuidarão da sua empresa. Para utilizar essa filosofia, a Federal Express imaginou varios artificios eficazes para demonstrar que as opiniões dos empregados são importantes e que suas sugestões são bem acolhidas. Uma das mais importantes e a Pesquisa-RetornoAão, uma maneira in dita de promover o dilogo entre grupos de trabalho e a administra ão. Em cada primavera, os empregados preenchem um relat¢rio de avalia ão do desempenho dos seus administradores. As opiniões são confidenciais. No entanto, o resultado das pesquisas influi maci amente na avalia ão que a empresa faz de cada administrador individualmente. Veja uma das afirma ões submetidas aos empregados: "Meu gerente me diz quando fa o um bom trabalho." Por incr¡vel que pare a, do total da for a de trabalho que foi pesquisada em 1993, 75% responderam afirmativamente a isso! Uma outra opinião inclu¡da na pesquisa dizia: "Meu
gerente me trata com respeito." Os empregados concordaram, acusando um retumbante n£mero de 85% de respostas positivas. Poderia existir uma conexão direta entre o reconhecimento fortemente presente no relacionamento empregado-patrão e o sucesso fenomenal alcan ado por essa jovem empresa? Fred Smith acredita que sim, e declara com muita convicão: "A impressão que a qualidade causa nos clientes est nas mãos do nosso pessoal. A satisfa ão do fregu s comea com a satisfa ão dos empregados. Os pr dios, os equipamentos e os produtos não fazem o sucesso de uma companhia. As pessoas fazem!" Na opinião de um consultor, "a unica aresta a ser aparada e relativa ao seu pessoal. A qualidade dos produtos esta sendo superada pela qualidade do relacionamento, e isso requer um modo muito diferente de conduzir uma organizaão". O administrador moderno em busca de qualidade deve aprender o quanto vale transferir a nfase dos produtos para os empregados. O l¡der bem-sucedido sabe que, se cuidar bem dos seus empregados, eles por sua vez cuidarão bem da sua empresa. E "cuidar bem" inclui elogios quando forem merecidos. "A medida que nos expandimos, fomos descobrindo que a id ia central da filosofia do nosso pessoal e bem traduzida internacionalmente", declara Smith. "A cultura e a l¡ngua podem ser diferentes mas, pelo que pudemos observar, a natureza humana universal." A partir dessa abordagem humana, a Federal Express sinaliza um novo caminho para quantos estejam a procura de qualidade em sua empresa. Simplesmente criar o "produto perfeito" j não suficiente. Hoje em dia, o sucesso nos neg¢cios exige que o l¡der se relacione com seus clientes e empregados de um modo tal que a razão principal dos seus lucros seja o seu pessoal, não o seu produto! (The Human Side of Quality, Federal Express, agosto de 1990). Bisbilhotando no Banheiro "Por que ele não me contou antes?" "Se eu soubesse disso..." "Eu gostaria que ela me escutasse..." 'Acho que o que ele queria realmente dizer..." "Se eu pudesse saber em que pe estou com ele!" "Ela não escutou uma s¢ palavra do que eu disse!" "Est brincando? Por mim ele não vai descobrir nunca!" Sera que voc quer saber o que os seus subordinados pensam? Tem coragem de descobrir? Esta certo disso? Fique de vigia num dos reservados do banheiro. Como os comentrios acima podem comprovar, sua aventura pode ser muito reveladora. Na verdade, voc pode ficar sabendo de mais coisas sentado num trono de porcelana do que instalado confortavelmente na elegante poltrona de couro do seu gabinete. Por que que não desenvolvemos um relacionamento mais saudvel e produtivo nos locais de trabalho? Talvez porque fazemos mais suposi ões do que deveriamos. Como administradores, presumimos que os nossos empregados estão conscientes das expectativas profissionais. Ficamos tão ocupados em administrar que paramos de escutar. Quanto
mais alto subimos na empresa, maior a dist ncia que criamos entre nos e os outros. E muito fcil nos encantarmos com nossos proprios metodos, excluindo todos os outros. A curto prazo, um desempenho solitario pode funcionar, mas cada gerente sempre acabar precisando de um saudvel trabalho de equipe. Quando um gerente não da ouvidos aos seus subordinados, eles relutam em expor suas id ias. Pior ainda: ningu m se dispõe a lhe dar as mas noticias. E isso pode ser catastrofico! Devemos demonstrar nossa equipe que acolhemos de bom grado suas opiniões e sugestões, sejam elas boas, mas ou terr¡veis. ou então podemos partir para o reservado do banheiro. Aquelas palavras francas ouvidas por trs das portas do banheiro sugerem que o administrador não deu aos seus subordinados um retorno cont¡nuo e claro. Ele se esqueceu que ningu m tem o monop¢lio das boas informações, mesmo ele. Empoleirado no vaso sanitrio, ele descobre que a sua capacidade de lideran a vem sendo questionada. Alguns conceitos de administra ão não precisam ser verbalizados, mas precisam sempre ser ouvidos. A maneira mais efetiva de se familiarizar com as pessoas e inclui-las no desenrolar dirio do seu neg¢cio. Reaproxime-se da sua equipe, Pergunte a cada um, pessoalmente, as suas id ias sobre determinado assunto. Fale com eles, mas primeiro ou a. Faa com que escutar seja a sua primeira escolha de uma segunda chance. Para aperfei oar sua capacidade de escutar, tornando desnecessrias aquelas idas ao banheiro, procure utilizar as seguintes tecnicas: Olhe para o seu interlocutor. Mantenha contato visual, mas evite um olhar hipn¢tico. Resista ao impulso de pensar no que a outra pessoa ainda vai dizer em seguida. Ou a tudo o que ela tem a dizer antes de tirar suas pr¢prias conclusões. Evite interrup ões. Deixe que ela se expresse Mantenha a mente aberta. Fa a perguntas elucidativas para facilitar seu racioc¡nio. Fique atento ao que não se pode ouvir. Analise os sinais não-verbais. Procure perceber se existe alguma mensagem oculta nas entrelinhas. Nunca deixe que a voz, os maneirismos, a apar ncia ou a maneira de falar interfiram no conte£do da conversa. Avalie a subst ncia, não o orador. Faa algumas anota ões. Escrever frases curtas demonstra que as respostas são importantes para voc . Resista s respostas emocionais. Não permita que palavras carregadas de emo ão desarmem voc . Mantenha a calma e um comportamento profissional. Evite que fatores externos perturbem a sua concentra ão. Faa a gentileza de dedicar aten ão total ao seu interlocutor. Mantenha-se atento linguagem corporal. incline-se levemente na dire ão da pessoa para demonstrar o seu interesse, mas tenha o cuidado de não invadir o espa o dela.
Procure identificar reas de interesse comum que possam ser usadas para estabelecer la os de afinidade e confian a, com vistas a contatos futuros. Quando a conversa estiver chegando ao fim, fa a um resumo do que o seu interlocutor falou: 'Sem, voc disse que ... " Um sumrio verbal demonstra que tudo ficou bem claro e que voc esteve atento conversa. A sua equipe deve saber que as informa ões trazidas por ela são bem-vindas. Mas o seu sucesso depende de mais do que apenas convid-los a colaborar. Obviamente, e muito fcil recorrer ao retorno, mas muitas vezes estamos emocionalmente presos s nossas proprias convic ões. A disposi ão para implementar id ias requer esfor o e compromisso. Se voc vem orientando a dire ão do seu negocio apenas com as suas id ias, não espere que a sua equipe va se sentir muito excitada com uma nova pol¡tica toda-ouvidos. Vai levar algum tempo ate voc conseguir conquistar sua confiana. A partir do momento em que a sua equipe perceber que voc d valor aos talentos especiais que ela possui e aos seus esforos, voc vai se espantar com a criatividade que ela vai passar a demonstrar. Seus empregados come arão a perceber tambm que são uma parte importante da sua companhia, e com isso vão trabalhar com mais afinco para atingir os objetivos da empresa. De posse de tais vantagens, voc não pode deixar de fazer algumas mudan as no seu estilo de administra ão. Comece por reatar suas rela ões hoje mesmo. Se houver duas chances, fa a com que ouvir seja a primeira escolha. Sem duvida alguma, aprimorar a capacidade de ouvir a sua equipe e muito melhor do que escutar pelo m todo mais dificil, ou seja, sentado no Grande Vaso Branco. Trate cada um dos seus empregados com a considera ão de uma intera ão individual. Eles merecem toda a sua atenão, ou então não deveriam estar trabalhando para voc . E, por favor, mude para um assento mais confortvel! A Tacada que Ningu m Viu Era uma manhã pregui osa e nublada. Grant foi ao campo de golfe no seu dia de folga para jogar uma partida sozinho. O jogo corria muito bem at chegar ao sexto buraco. Retirando o taco de ferro n£mero tr s da sacola, Grant ensaiou algumas tacadas e depois posicionou-se para a jogada definitiva. Com uma rapida olhada na dire ão do buraco seguinte, ele firmou os p s no chão e, girando o corpo levemente para trs, ele se preparou. Flexionando os bra os por cima do ombro, ele desfechou a tacada que atingiu a bola com a rapidez e a for a de um rel mpago. Vuuuuptl A bola disparou com um chiado caracter¡stico. No instante exato em que o taco atingiu a bola, Grant soube que a tacada tinha sido perfeita. Mais alto, mais rpido, mais longe! Aquela faixa branca quase impercept¡vel descreveu um arco contra o c u cinzento. Grant ficou olhando satisfeito enquanto a bola aterrissava a quase 200 metros de dist ncia na zona de grama lisa, rolando em dire ão ao buraco. Que tacada espetacular!
For ando a vista, Grant ficou boquiaberto ao ver que aquela manchinha branca continuava rolando em dire ão ao buraco cada vez mais perto, mais perto, mais perto, ate desaparecer dentro dele. Grant ficou abismado. Por alguns instantes, o sil ncio envolveu o campo de golfe. De repente, um grito irrompeu da torcida de um homem s¢. "Siiiiiimmm!" Grant saiu gritando, enquanto atirava o seu taco para cima e corria em dire ão bandeirola que marcava o buraco. Seu grito ecoou atraves do campo deserto. "Eu não acredito! ele continuou gritando, para ningu m. em particular. O fluxo de adrenalina aumentava ainda mais o seu estado delirante de excita ão. "Espere at eu contar isso para a rapaziada!" Mais tarde, Grant explicou: "O estado de euforia deu lugar, logo em seguida, a uma frustra ão enorme. E se ninguem acreditasse? Como e que eu ia provar que tinha emburacado a bola de primeira? Por mais ridiculo que pare a, pensei at em fotografar aquela bola dentro do buraco! Não sei explicar como foi dificil apanhar a bola e continuar jogando." Assim como Grant e a sua grande jogada, as nossas conquistas podem valer muito menos e, pior ainda, causar menor regozijo, se não forem reconhecidas pelos outros. Aceitar e desfrutar do reconhecimento são necessidades vitais para o homem. Nos progredimos por isso e vivemos para isso. Aqueles que alegam desinteresse em receber um reconhecimento ou um elogio ou são anormais ou estão se iludindo. Esteja presente para testemunhar e aplaudir conquistas. Por que outro motivo enchemos nossas paredes de trofus, placas e diplomas? Eles são a prova visivel. das nossas conquistas e exprimem a nossa necessidade da aprova ão alheia. Essa e a maneira aceitvel socialmente de comunicar aos outros o nosso sucesso: "Olhem aqui, companheiros, eu conquistei algumas coisas, portanto quero que me tratem com o devido respeito." Voc acha que pode descobrir outro lugar onde esse credo seja aplicavel? Que tal o seu escrit¢rio? As pessoas que o cercam vencem desafios diariamente. Algumas dessas vit¢rias são como a grande tacada do golfista Grant. Imagine a decepão das pessoas se ningu m da torcida vibrasse. Portanto, não e de espantar que os empregados geralmente demonstrem uma apatia do tipo "ningu m-liga-de-verdadepara-o-que-eu-fao". Mais alto, mais rpido, mais longe! Não sera essa a sua meta, dentro e fora do campo? Como l¡der, voc j testemunhou diversas tacadas perfeitas da sua equipe. E por causa disso que est lendo esse livro. Mas o que voc realmente quer e um desempenho profissional! Como pode fazer isso acontecer? Seus elogios e o seu reconhecimento irão determinar a margem de desempenho necessria para transformar os jogadores do seu time em campeões. Embora o golfe não seja um jogo de for a bruta, ele não
deixa de ser um esporte de contato. Tudo se resume em um fugaz mil simo de segundo no ponto de contato entre o taco e a bola. Esse e o momento crucial em que tudo se decide. infelizmente, nos neg¢cios - assim como no golfe -, quase sempre são os jogadores mais fracos que precisam dar um numero maior de tacadas. Ser que podemos imaginar a importncia do ponto de contato - contato humano e reconhecimento para todos os nossos jogadores? Esse o momento em que tudo se decide - a motiva ão, a atitude e o comportamento. Voc acha que pode ter sucesso sem toda essa aporrinhaão com elogios? Talvez. Mas quem pode arriscar? Dominar a arte da lideran a maior, sem utilizar o poder do elogio, depende de muitos "ses"e "tacadas". Sendo um profissional atarefado, voc tem coisas melhores a fazer do que montar guarda aos seus empregados durante 40 horas por semana. Ninguem est sugerindo isso. Mas quando voc estiver no escrit¢rio, esteja atento para dar ao seu pessoal a aten ão que for necessaria. Lembre-se: a lideran a eficaz um jogo de contato - contato humano. Não seja um administrador ausente, que fica dando tacadas a esmo. Aproveite o mximo da sua presen a - e da deles - reconhecendo tudo de bom que voc observar. No jogo de golfe, ou dos neg¢cios, ou da vida, cada um de n¢s faz parte da equipe e da torcida. Cada manhã marca o inicio do campeonato. Não h lugar para jogadas de ensaio. Quando for a sua vez de jogar, d a melhor tacada que conseguir. Quando não for a sua vez, seja o torcedor mais entusiasmado e mais satisfeito da galera! Todos os dias. Todo o tempo. Durante toda a partida. Todo esse papo elevado conduz a uma conclusão bem terra-a-terra: esteja presente para testemunhar e aplaudir as conquistas da sua equipe quando elas acontecerem e premiar com o reconhecimento merecido. E este o estilo dos campeões. Experimente. Tudo que voc tem a perder e o seu handicap. E Para Isso Que Ele Ganha Essa Grana Toda!" "E o meu gerente, que nunca elogia qualquer coisa que eu faa?" Durante a leitura desse livro, esse problema já deve ter passado pela sua cabe a. Boa pergunta. Agora eis outra melhor: quando foi a Ultima vez que voc elogiou o seu gerente? A¡ voc protesta: "Mas e para isso que ele ganha essa grana toda! Se eu tivesse o salrio dele, não precisava que outros engomadinhos me ajudassem a tocar o barco." Srio? A id ia de elogiar o patrão parece estranha. Nos presumimos que os nossos supervisores j recebem uma recompensa pecuniria suficiente para suprir todas as suas necessidades. Não verdade que eles são muito bem pagos para enfrentar as responsabilidades que a fun ão exige? Sera que o seu superior quer ser elogiado? Visualize a sua reaão quando alguM da sua equipe elogia voc . Acredite ou não, os administradores tamb m são gente. O que nos queremos e o que eles querem, voc se lembra? Elogiar ou at mesmo criticar o seu gerente mostra que voc est atento ao procedimento dele e que se preocupa com a
maneira com que voc supervisionado. Antes que voc descarte como besteira o "elogio ao patrão", considere pelo menos isso: possiVel voc se conduzir de maneira que os seus colegas de trabalho não precisem perguntar constantemente como que voc planeja assoar o nariz ou limpar o queixo babado. Este livro não aconselha as seguintes atitudes: (lamber o sapato do chefão), (puxar o saco do homem ) ou (trazer lembrancinhas para o chefinho) . É verdade que neste exato momento existe um cordão de puxasacos agindo, o que e suficiente para causar nauseas; a todos n¢s. Bem, a menos que voc queira ter a reputa ão de ser cara/garota que fica de esfrega ão durante quase todo o expediente), fique de fora dessas atividades duvidosas. Não nada fcil fazer elogios sinceros ao patrão. Voc corre o risco de estar pisando em areia movedi a. Ainda assim, seus comentrios devem seguir as instru ões fornecidas para possibilitar o reconhecimento da sua propria, equipe. Seja sincero, espec¡fico e breve. E esteja presente. Faa uma experi ncia com o seu supervisor e aguarde uma surpresa agradvel. Ele não esta acostumado a receber elogios vindos de um n¡vel inferior ao seu e, provavelmente, nem mesmo de n¡veis superiores. Seja contagiante! Dissemine uma epidemia de elogios, come ando pelo seu patrão. Para transmitir esse tipo de molestia, voc tem que estar infectado antes. O seu elogio, como um presente inesperado, ser um acrescimo bem-vindo a essa grana toda que ele ganha! Prossiga com a id ia singular de elogiar o patrão, mas agora com outra atitude ousada: d um exemplar deste livro de presente para a sua supervisora. Conte-lhe como ele ajudou voc a melhorar o n¡vel de relacionamento com o seu pessoal. Existe maneira melhor de convenc -la a introduzir a id ia do elogio no seu estilo de administraão? Essa coisa e contagiante! Um pouco de elogio ao patrão somado a esse livro, e - quem sabe? - seu patrão pode ter uma crise s£bita de EEPMACET (Ei! Eu poderia me acostumar com esse tro o). Voc pode iniciar uma epidemia. Mr. Sam" e o Hula-hula na Wall Street Aos 22 anos de idade ele teve seu batismo de fogo no mercado varejista como aprendiz da firma J.C.Penney, recebendo um salrio de 75 dolares por m s. Depois se transformou no orgulhoso proprietrio de uma franquia da cadeia de lojas Ben Franklin. Contudo, ele tinha ideais muito maiores. Muit¡ssimo maiores. Com a mulher e os quatro filhos, foi morar numa casa alugada numa pequena cidade no Arkansas, onde abriu uma loja propria. Pregou na parede um engradado vazio para servir de estante de livros e com uma serra tico-tico e uma prancha de compensa-
do fez um arremedo de escrivaninha. Trinta anos depois, Sam Walton e a sua cadeia de lojas Wal-Mart ultrapassaram a Sears; e a KMart, atingindo a posião de varejista mais importante do pais. Seu imperio se estende atraves dos Estados Unidos e emprega quase meio milhão de associados. O resultado desse processo e que ele se tornou o homem mais rico da Am rica. Como foi que ele fez isso? Com toda a certeza não foi pelo mtodo convencional. Conhecido como "Mr. Sam" pelos empregados que o adoram, Walton desafiou o comportamento tradicionalista ao reescrever as regras das vendas a varejo e do merchandising de massa, atraves de uma mescla cuidadosa de intelig ncia para fazer negocios, uma energia incr¡vel e um toque de simplicidade, que fizeram dele um caso £nico. Sendo um homem carismtico, Mr. Sam era famoso por usar roupas modestas e sapatos informais, e ter sempre na cabe a um bone de beisebol, quando dirigia pela cidade a surrada caminhonete vermelha e branca. Quando morreu, em abril de 1992, Sam tinha amontoado uma fortuna pessoal de 22 bilhões de d¢lares e perto de 44 bilhões de dolares de vendas anuais. Como que um homem que possu¡a essa enorme fortuna podia viver e trabalhar tão despretensiosamente? Um dos segredos do sucesso de Sam era a maneira como ele mantinha contato com seus empregados. Em 1983, ele desafiou seus auxiliares a conseguirem um lucro l¡quido de 8% no ano seguinte. Se conseguissem alcanar esta meta, ele comemoraria dan ando hula-hula na Wall Street. Para grande alegria de Walton, os funcionrios da Wal-Mart premiaram o seu adorado patrão com o lucro projetado, e mais um pouco! Para grande divertimento dos empregados, Mr. Sam cumpriu sua promessa: acompanhado por um conjunto de m£sicos e dan arinas havaianas, ele vestiu um saiote de palha e saiu rebolando pela rua! Agora me diga: quantos executivos voc conhece que danariam hula-hula em p£blico e ainda por cima na Wall Street? Bem, esse um dos fatores que fizeram Sani Walton ser inigualvel e bem-sucedido, muito bem-sucedido. Podemos perfeitamente continuar usando nossos ternos listrados e nossas gravatas vistosas, e ainda assim aprender muita coisa do estilo folcl¢rico de Mr. Sam. Com freq ncia, empresas internacionais despacham os seus principais executivos para Bentonville, em Arkansas, para estudar a filosofia empresarial do fundador da Wal-Mart. Quando um grupo de empregados permanece reunido 40 horas por semana, importante que existam amizade e respeito m£tuo. A atmosfera de informalidade que cercava Sani favoreceu a cria ão de um ambiente onde seus empregados ainda progridem. A lealdade entre os empregados da WalMart inspirada na filosofia de Sam, na qual as id ias e os lucros são compartilhados de forma liberal. Sam aprendeu o valor de não levar a si mesmo muito a s rio e procurava mostrar ao seu pessoal que não era bom demais para trabalhar ao lado deles na loja. os modos carinhosos e humildes de Walton sedimentaram uma união entre os membros da sua equipe. Todos os empregados, dos mais humildes aos mais graduados, eram
chamados de "associados". "Quando come amos a experimentar a id ia de tratar os nossos associados como parceiros, não levou muito tempo para percebermos o enorme potencial que ela continha para melhorar o nosso negocio" explica Sam. Resumindo as vantagens obtidas a partir desse relacionamento vitorioso com seus associados-parceiros, ele o denominou "a decisão mais esperta que j tomamos". Os empregados precisam do senso de esfor o conjunto, precisam saber que fazem parte de um time. Sam lhes proporcionou isso com aquele toque de simplicidade, aquele estilo despretensioso e a disposi ão de não se isolar do seu pessoal. Walton visitava as lojas com freq ncia, onde promovia verdadeiros comicios-rel mpagoss, como quem conduz sua tropa com gritos de guerra: "E W! E A! E L! WAL!" Em Memphis, ele se sentou no chão da loja junto com os funcionrios e ficou ouvindo suas sugestões para manter a dianteira dos concorrentes. Em Denver, na Georgia, Sam chamou oito funcionários diaristas para comer pizza, enquanto ouvia suas opimoes sobre uma nova loja. Andy Sims, gerente de uma loja, observou: "Ele e mestre em apagar a impressão de onipot ncia que as pessoas lhe atribuem. Quantos chefes de estado come am uma conversa querendo saber o que e que voc pensa e qual e a sua id ia?" Enquanto a recessão provocava o corte de todas as mordomias na maioria das empresas, desde a participa ão acionária at o cafezinho, a Wal-Mart apresentou lucros saudaveis, superando esse per¡odo nebuloso da economia . Por qu ? Sam Walton entendeu que havia fatores tão importantes quanto amenizar a situa ão precria com um remanejamento de custos. Percebeu que a situa ão dependia igualmente da arte de administrar pessoas. "E preciso falar com as pessoas", disse ele. "E principalmente ouvi-las. E preciso fazer com que elas saibam que isto aqui e uma sociedade. Esse e o nosso segredo." Embora muitos l¡deres empresariais insistam em manter uma dist ncia profissional da for a de trabalho, essa filosofia nunca atraiu Mr. Sam. Aquela mesma "dist ncia profissional" quase sempre impede o l¡der de detectar fatores vitais ocorridos na sua equipe ou nas opera ões em geral. Não h situa ão onde se aplique melhor o ditado popular que diz: "Temos que dan ar com quem nos trouxe ao baile". O sucesso que voc alcanar ser devido em grande parte ao esfor o dedicado daqueles que trabalham com voc . Gestos simples como arrega ar as mangas e meter a mão na massa, seja na fbrica ou no escrit¢rio, com certeza vão levantar o moral do time. O pessoal vai reconhecer, satisfeito, que voce, apesar de ser o chefe, e antes de tudo um membro da equipe, e que não se da ares de superioridade. Nenhum outro tipo de demonstra ão vai gerar maior lealdade do seu pessoal! Portanto, e so desfilar com o seu saiote de palha, para verificar que ele foi feito sob medida para elevar o moral e a produtividade da sua equipe. Escolha o seu parceiro - seu pessoal! Fique perto deles. Não se leve tanto a serio. Alegrese. Crie diversão e camaradagem. Ria junto, conte piadas, compartilhe um momento de alegria. Permita que eles vejam e sintam o seu lado humano. Vamos l! Estão tocando a sua m£sica! Mostre que e um
verdadeiro p -de-valsa, e entre no ritmo que vai tomar a liderana empresarial mais humanizada. Foi aquela noite de encantamento! Um fascinio que cruzou o espao de mais de 30 anos, indo pairar sobre uma sala cheia de empresarios concorrentes. Antes de ser condecora4, 94 do com a Medalha Presidencial da Liberdade, alguns dias antes da sua morte, Mr. Sam atribuiu carinhosamente as gl¢rias do sucesso acumulado durante toda a sua vida ao seu parceiro, o mesmo que ele havia escolhido pelo tempo que durasse a sua carreira de negociante: o seu pessoal. Faa dos seus empregados seus parceiros. Deixe que vejam e sintam o seu lado humano. Sam definiu: "Tudo isso e fruto de uma parceria, um trabalho de companheiros que se uniram e trabalharam com prazer e compartilharam daquilo que n¢s realizamos." Voc ouviu isso? Esta come ando a soar como uma conhecida can ão do repertOrio dos lideres fenomenais que andam por ai! Toque outra vez, Sam! Voc Tem o Direito de Permanecer em Silencio Brian, gerente de vendas de uma pequena ag ncia de publicidade, saiu de sua sala e foi ate o almoxarifado, onde mandara instalar a sirene, que fez soar em seguida. Todo o mundo apareceu correndo e aplaudindo estrepitosamente. Por que tanto estardalha o? Gerrie, uma representante de vendas, acabara de assinar um contrato enorme, que ela vinha perseguindo h meses. Com o fervor de um pastor evang lico, Brian fez um breve resumo do que Gerrie tinha conseguido e então convocou a equipe para uma estrondosa salva de palmas. Depois mandou servir sorvete. Quinze minutos mais tarde, estavam todos de volta ao trabalho. Voc trabalharia para uma firma que expressa gratidão de um modo tão interessante e divertido? Pergunta cretina. Perguntando melhor: por que sera que mais empresas não demonstram gratidão aos empregados merecedores de uma maneira criativa e divertida? O consenso geral da administra ão moderna implica quase sempre em: "Nosso acordo e: voc trabalha, nos pagamos. Dizer 'muito obrigado' não faz parte do contrato." No local de trabalho, as duas palavras mais dificeis de serem pronunciadas são muito obrigado - uma expressão que freqentemente nos fica entalada na garganta. Infelizmente, ningu m sai ganhando numa situa ão como essa. Um contracheque de pagamento nunca ir representar adequadamente o reconhecimento e a gratidão dos administradores para com seus funcionarios. O salrio que se leva para casa e meramente uma permuta pelas obrigaões prescritas. Ele importante, mas não exatamente uma demonstraão de gratidão por parte da empresa.
A gratidão sincera deve ser demonstrada de maneira a mostrar que houve um esfor o deliberado por parte da d¡reão. A administra ão que se furta a demonstrar reconhecimento est desperdi ando uma oportunidade real para aumentar a motiva ão. Vrbalizar de maneira espec¡fica o elogio e a gratidão e algo importante demais para ser abandonado. Muito obrigado! Muito obrigado! Muito obrigado! Essas duas palavras dif¡ceis devem manter-se para sempre na ponta da l¡ngua do l¡der por excel ncia. São a primeira li ão da cartilha que ensina o donifflio fluente do "empregad s". Procure lembrar quantas vezes voc poderia ter pronunciado essa frase de duas palavras. E uma recompensa de custo zero que inspira esforo extra. Se funcionar apenas uma vez a cada dez tentativas, esse investimento j tera valido a pena. Aqueles que buscam um padrão de lideran a mais elevado sabem que as pessoas respondem positivamente ao reconhecimento e ao aplauso, mesmo quando insistem em afirmar o contrario. Faa com que "muito obrigado" seja parte do seu vocabulario profissional. Voc tem o direito de permanecer em sil ncio, e o que nos dizem. Que conceito mais absurdo! A liberdade de expressão e nosso direito constitucional. Qualquer coisa que voc diga poder ser usada contra voc .. E claro, pode acontecer. Esse exatamente o motivo por que muitos administradores se calam: elogiar toma-os vulnerveis. E se esse impulso de gratidão sair pela culatra? Sera que e uma razão vlida para não usar uma ferramenta que tem provado ser tão eficaz? Não. Sim, voc tem o direito de permanecer em sil ncio. Voc tem tamb m o direito de continuar marginal, alienado e med¡ocre. A li ão e elementar: retire beneficios surpreendentes de uma simples expressão de gratidão. Aquelas duas palavras pouco pronunciadas podem inspirar resultados que desmentem sua simplicidade. Qualquer coisa que voc diga (expressando gratidão) podera ser - e ser - atribu¡da ao seu sucesso na lideran a. Voc não precisa se preocupar com f¢rmulas corretas para dizer muito obrigado. Em nenhuma circunst ncia o conceito de agir com naturalidade e tão aplicavel quanto nesse caso. Quando voc for expressar sua gratidão, olhe bem nos olhos da pessoa, sorria, d um aperto de mão se tiver vontade e apresente cordialmente os seus agradecimentos. A maioria das pessoas não agradece com a freq ncia devida. os l¡deres bem-sucedidos, sim. Agora voc j tem uma no ão bsica - com duas palavras simples no seu vocabulrio - e esta a caminho da flu ncia na linguagem do "empregad s". Cuidado com os Vermelhos! Quando Clay recebeu, das mãos de sua chefe, uma avalia ão do seu desempenho, ele passou a l -lo com muita atenão. Em seguida, p s-se a sublinhar o texto, usando duas
cores de tinta: os comentarios positivos eram sublinhados em azul, os negativos, em vermelho. Então ele foi pedir a Sybil - sua gerente - que resumisse verbalmente o que pensava sobre o desempenho dele. - Na verdade, estou muito satisfeita com o seu trabalho, Clay - respondeu Sybil. Ele mostrou a ela o texto da avalia ão com as cores que distinguiam os comentarios positivos dos negativos. - Fiquei olhando estarrecida para um mar de vermelho, onde uma linha azul aparecia de vez em quando, aqui e ali - confessou Sybil. - Foi uma prova evidente de como eu tinha sido realmente negativa, apesar de ter ficado satisfeita com a maior parte da avalia ão. As revisões anuais de desempenho são uma ponte para elogiar os membros da sua equipe, e a unica ocasião em que muitos trabalhadores recebem feedbacks especificos. Assim como aconteceu com Clay, as revisões anuais quase sempre acarretam confronta ões traumticas e emocionais, que podem amea ar o sentimento de seguran a de um empregado. Voc se lembra do tempo de col gio, quando a professora devolvia as provas? Mesmo que a sua nota desse para passar, a pagina sangrava profusamente. Os rabiscos em vermelho-sangue, feitos pela professora, pareciam gritar: Como e que voc foi tão burro a ponto de errar isso?! Barbara Gurley, professora da penitenciria Gib Lewis em Huritsville, Texas, aperfei oou a arte dofeedback positivo. Na qualidade de especialista em leitura, Barbara tem absoluta certeza de que seus alunos experimentaram fracassos e frustraões durante quase todo o tempo que freq entaram a escola. "Percebi que assinalar as respostas corretas - não as erradas - da aos estudantes o sentido do que fazer alguma coisa certa - escreveu-me Barbara. - "E por ai que comeamos. A mesma tecnica funciona muito bem na arena dos negocios. Alguns anos atras a Preston Trucking, uma transportadora com base em Maryland, passou por uma crise de relacionamento entre administradores e empregados. Depois de um longo periodo de impasses, a alta administra ão decidiu solucionar o problema implementando diversas reformas e inova ões. Uma das novas tecnicas era a regra do quatro por um: para cada critica feita por um gerente ao trabalho de um motorista, esse mesmo gerente devia apresentar quatro comentarios favorveis. Uma das tarefas rotineiras de cada gerente e estabelecer metas para o aperfei oamento das reas que controla. Deploravelmente, muitos administradores se distinguem por deixar de assinalar as coisas positivas. Devemos ficar inclinados a tomar conhecimento do que e bom e do que não e tão bom. Voc j notou quantas coisas encaramos por um ponto de vista negativo? Voc j viu alguma placa avisando "Cachorro Manso"? Em vez de publicar an£ncios de nascimento, os jornais estampam obiturios; em vez de 70% de chances de bom tempo, e uma chance de 30% de chuva' Apesar da midia nos manter em dia com os conflitos internacionais, somente 1% da popula ão mundial est de fato envolvido em guerras. Por que sera que podemos fazer nossos deveres com perfeião e ningu m parece notar? Quando estamos certos, parece que ningu m se lembra, mas quando estamos erra-
dos, parece que ningu m se esquece. Um errinho toa e... te peguei! O chefe entra instantaneamente em a ão para deter o empregado infrator. Essa pratica imatura e produz uma rea ão negativa que corroi os alicerces do relacionamento. Ken Blanchard, co-autor de O Gerente-Minuto, sugere a cura para administradores viciados no jogo do "te peguei". Em muitas empresas, insiste Blanchard, os administradores passam a maior parte do tempo tentando flagrar alguem cometendo algum erro. Voc pode adotar a t cnica de Blanchard: flagrar o seu empregado no ato de "estar fazendo alguma coisa certa". Identifique e divulgue as coisas positivas do seu pessoal Robert C. Dom, diretor de treinamento do Center for Creative Leadership em Greensboro, Carolina do Norte, observa: "As pessoas deveriam estar fazendo coisas certas durante cerca de 80% do tempo, portanto quase todas as avaliaões deveriam ser positivas; apenas 20%, - ou menos - deveriam ser negativas." Muitos administradores fazem estat¡sticas onde a m dia vem se mostrando cada vez mais negativa. Nessa acirrada partida de "morder e soprar", o resultado deveria ser no m¡nimo de quatro a um em favor de "soprar". Arme o seu plano de jogo para que isso ocorra. Quando for apresentar uma avalia ão por escrito, lembre-se daquilo que aprendeu - tanto com o erro de Sybil quanto com a experi ncia de Barbara - para ter a certeza de que os vermelhos não vão sobressair. Por que não usar canetas coloridas para salientar o desempenho exemplar dos funcionrios? Quando for feita a avalia ão, a aten ão do funtivos do seu desempenho, e não para os negativos. Se a maior parte do nosso trabalho e feita corretamente, não seria otimo que alguem assinalasse esse aspecto junto com aqueles que necessitam de melhoramentos? Lembre-se: quando os vermelhos ganham, todo mundo sai perdendo! O Trofu Cor-de-rosa sobre Rodas e Algumas Estrelas de Ouro Anis de diamante! Colares! Braceletes! Casacos de vison i Ferias na Europa e no Havai! Buicks e Cadillacs de presente! Sera um concurso publicitario ou uma propaganda de loteria? Sim e não. Não, não e a araptica comercial de sempre para empurrar-lhe a assinatura de uma revista que voc não queira; e sim, isso faz com que todos os f£ncionarios da Mary Kay Cosmetics se sintam como se tivessem ganho na loteria. Mas os vencedores dos concursos da Mary Kay não são escolhidos atrav s de sorteio. Mary Kay Ash, um nome proeminente da ind£stria, de cosmeticos, revela o segredo do seu sucesso em Contemporary Authors: " por reconhecermos a necessidade das pessoas de serem elogiadas que fazemos um esfor o concentrado para proporcionar o mximo possivel de reconhecimento. Quan-
do uma consultora da Mary Kay desfila seu Cadillac cor-derosa, ele e realmente um trof u sobre rodas, e ela e reconhecida como uma pessoa que fez alguma coisa extraordinaria. O carro significa que ela e muito importante na nossa organizaão. E, com certeza, quando ela atinge esse status de importncia, não vai querer abrir mão do privil gio por coisa alguma nesse mundo." Os prmios deslumbrantes são componentes vis¡veis do estilo teatral e chique de Mary Kay. Mas ela da muito mais! Milhares de faixas, que custam alguns centavos, são destinadas a esteticistas e a diretoras que se tenham destacado. Mary Kay faz com que elas subam ao palco para receber os aplausos como se fosse a elei ão de Miss Amrica! Some a isso a publica ão de trs diferentes revistas para documentar e elogiar em letra de f rma aquelas que mais se distinguiram. Mary Kay aprendeu, praticou e aperfei oou a teoria da estrela de ouro. Ela chama isso de "conduzir pessoas ao sucesso pelas mãos do elogio". A maneira mais espetacular que ela usa para aplaudir não custa um centavo: um simples elogio. "Deve-se elogiar as pessoas sempre que possiVel. A reaão será id ntica de uma planta sedenta quando regada", aconselha Mary Kay em Mary Kay on People Management (Warner, 1984). As empresas prosperas, que valorizam o elogio sincero, destinam verbas espec¡ficas para agradecimentos. claro que não se deve esbanjar dinheiro com presentes sO porque as pessoas estão fazendo o trabalho delas. E nem todas as empresas podem distribuir trof us caros. Enfeite sempre o seu elogio com estrelas de ouro. Esteja sempre pronto para premiar uma atua ão extraordinria, da melhor maneira poss¡vel: entradas para o teatro, cinema ou futebol, um convite para jantar e talvez um dia de folga - qualquer coisa que anuncie a todos da equipe que voc demonstra o seu reconhecimento por um desempenho excepcional. Voc tambm pode indicar o seu empregado para disputar um pr mio. Ou deixar que ele participe de um seminrio de aperfei oamento pessoal, por conta da empresa. "Caia na real!" protestam os incr dulos. "Isso coisa de criana! E como aquelas estrelinhas douradas coladas no alto do boletim para dizer que fomos bem comportados." Exatamente. O mesmo princ¡pio se aplica aqui e produz a mesma sensa ão de contentamento experimentada pelo estudante. Os adultos tamb m gostam de estrelas de ouro - talvez at muito mais do que as crian as! No seu best seller All You Can Do Is All You Can Do, o magnata dos seguros A.L. Williams retrata uma id ia que merece uma estrela de ouro. Nos prim¢rdios da empresa, Williams se viu sem dinheiro para mandar fazer placas comemorativas para seus vendedores mais eficientes. "Foi então que me ocorreu a id ia de distribuir como pr mio camisetas iguais as que eu dava aos jogadores do time, quando eu era treinador num colegio" - recorda Williams. "Então distribui esses prmios e as pessoas adoraram. Os dizeres eram simples, e alguns at engraados. Hoje, passados dez anos e um bo-
cado de sucesso, distribuo montes de pr mios variados, mas as camisetas ainda são os pr mios mais populares e os mais divertidos." Pense nisso. Quanto reconhecimento voc acha que um trabalhador m dio recebe durante a vida? Talvez uns dois trofus de futebol na escola, um diploma de segundo grau, um emblema por vinte anos de servi o e não muito mais que isso. E o que isso deveria significar para voc ? Acorde! a sua oportunidade de fazer com que seus empregados se interessem vivamente por seu elogio - que certamente render gordas recompensas atrav s do seu empregado assim motivado. O campo vasto para a descoberta de maneiras; criativas de premiar um trabalho bem-feito. Andrew Carnegie afirmou: "Trabalhar com gente como procurar ouro: e preciso mover literalmente toneladas de terra para se conseguir umas poucas pepitas. O que se procura não a terra, e sim o ouro!" Seja qual for o seu modo de descobrir pepitas de ouro nos outros, voc s¢ ter a lucrar se paga-lo tamb m com ouro. Desenvolva uma nova percep ão de todo o bem que h sua volta e crie mais momentos dourados! Para isso, temos que aprender com nossos empregados, bem como mostrar nosso reconhecimento a eles e depois recompens-los. E, como Mary Kay descobriu, uma vez que os empregados tenham atingido o status da estrela de ouro, eles farão tudo para mant -lo! As estrelas douradas são importantes para eles, e são essenciais para quem esta a procura de um padrão mais alto de lideran a. Que altura voc quer atingir? "O que E Preciso Fazer para Receber um Pouquinho de Reconhecimento Aqui, Neste Lugar?" David tem uma secretria executiva, Michelle, a quem nunca dirige a palavra, a não ser quando a qualidade do servio dela cai abaixo de zero. Então ele se apressa a apontar os erros que encontrou. Apesar disso, Michelle sabe que faz um bom trabalho, e as vezes ate um trabalho excelente. Mesmo assim, David nunca se mostrou satisfeito. Michelle jamais esperou receber uma enxurrada de elogios constantes, mas gostaria, e com toda razão, de receber ocasionalmente uma palavra de estimulo. - Afinal de contas, o que e que a gente precisa fazer para receber um pouquinho de reconhecimento aqui neste lugar? - queixava-se Michelle, furiosa. Dizer a Michelle simplesmente que o trabalho dela estava sendo reconhecido teria feito a diferen a entre a produtividade e o ressentimento. Dessa forma, David teria refor ado as normas de conduta que ele esperava, ou seja, um trabalho eficiente e dedicado. Voc e um daqueles administradores fi is que nunca se esquecem do Dia da Secretaria? Ou ser que e um daqueles negligentes, como David, que ignoram a secretria todos os dias do ano? As pessoas que mais precisam de elogio são aquelas que quase sempre são esquecidas. A maior parte dos profissionais goza de benef¡cios intrinsecos s funões que exercem
que os deixam satisfeitos. O reconhecimento supremo geralmente e apresentado na conclusão de um projeto bemsucedido. Os jogadores do time vencedor são homenageados com trof us, gratifica ões e vrios outros afagos. Mas o que dizer daquelas fun ões em que o sucesso não e tão aparente? Os funcionrios que trabalham como coadjuvantes freqentemente são condenados ao ostracismo, ao contrrio daqueles que t m funão mais visivel. E comum dedicarmos nossos mais efusivos aplausos s vitorias ¢bvias. No entanto, vivemos cercados por vit¢rias individuais obscuras. Valorize o empregado invis¡velporem-essencial que trabalha na retaguarda. No livro Good Bosses Do, Betsy Lazary explica que o reconhecimento não precisa ser demonstrado com banquetes, discursos e grandes honrarias. "Passar do limite com boas intenões pode ser uma faca de dois gumes, porque as secretrias profissionais reagem negativamente ao favoritismo. A demonstra ão de reconhecimento deve ocorrer de maneira regular, e não apenas durante a avalia ão anual ou no Dia da Secretria." Procure adotar essas cortesias - pequenas mas importantes - para que os seus auxiliares sintam que são reconhecidos: Apresente os auxiliares aos clientes e associados - isso cria um sentimento de import ncia. Escreva mensagens positivas nos documentos que passarão pela sua secretria ou pelos seus auxiliares. Blocos de rascunho com frases positivas geram rea ões da mesma natureza. Informe pessoalmente aos seus assistentes sobre o resultado final dos projetos da empresa. Se a sua equipe de apoio trabalhou junto com voc o tempo todo num projeto exaustivo e desafiador, informe-a em primeiro lugar sobre o sucesso alcan ado graas a esse esfor o conjunto. Fale abertamente sobre a colabora ão dos seus assistentes. Deixe que todos percebam que voc est seguro a ponto de dividir as gl¢rias com todos que foram responsveis por elas. "Isso não teria sido feito sem voc !" Adote essa atitude no seu dilogo com os funcionrios. Voc não sair perdendo, se isso for dito com sinceridade. A sensa ão de ser indispensvel uma agradvel recompensa. Empenhe-se em informar a todo o mundo, incluindo a alta administraão, sobre os esfor os feitos por toda a equipe. Redija um memorando para o seu chefe dando detalhes da participaão de cada um no projeto. Envie-o tamb m para o chefe dele! Ningu m sair ferido com esse tipo de consideraão. Escrever sai barato, mas as recompensas são inestimveis. Pense no ultimo filme a que voc assistiu: lembra-se do nome dos artistas principais? Provavelmente sim. Pode dizer o nome de algum dos editores, dos dubl s ou dos tecnicos? Provavelmente não. Em cada filme produzido em Hollywood, centenas de assistentes, editores, extras, dubl s e equipes de t cnicos
trabalham por tras das c meras. Dificilmente saber¡amos da existncia dessa gente toda, se não fosse a lista interminavel de cr ditos espremida no final do filme. Apenas um punhado de atores arrebanha o reconhecimento, a admira ão e a atenão da platia. SO que nenhum filme jamais poderia ser feito sem o esfor o absoluto das equipes de apoio. Quase sempre voc o astro da sua pr¢pria produ ão. Nos neg¢cios não existe essa coisa de espetculo individual. Lernbre-se das numerosas equipes de apoio, dos funcionrios annimos que atuam nas salas de arquivo, de correspond ncia, de c¢pia e de almoxarifado do seu "estUdio". A colaboraão deles essencial para o seu roteiro. Inclua o nome deles nos seus "cr ditos" - afinal, são eles que fazem do seu filme um cartaz permanente. Quer a sua produ ão esteja totalizando milhões de bilheteria, ou um mero salrio no final do m s, o seu comportamento deve ser o mesmo. Beneficios surpreendentes vão brotar a sua volta. E o seu pessoal vai brilhar sob a luz dos refletores do seu elogio. Em All You Can Do Is All You Can Do, A.L. Williams aconselha: "Não se faz nada sozinho, não importa qual seja o negocio ou a profissão. Quanto mais sucesso a pessoa alcanar, e quase certo que ir precisar de mais pessoas na sua equipe." A maneira de tratar essas pessoas pode definir se o negocio vai ser um sucesso retumbante ou um fracasso total. Então o que e preciso fazer para ter um pouquinho de reconhecimento aqui nesse lugar? Resposta: apenas um chefe dedicado que se sinta suficientemente seguro para deixar que os refletores iluminem todos os que foram responsveis pelo sucesso dele! O Questionrio de 10 Itens que Todo Chefe Devia Carregar no Bolso! De repente o chefão entra na sua sala e pergunta: - Como que vai indo a sua turma? A¡ voc murmura qualquer coisa entre um bocejo e um "tudo bem". Ele então faz nova sondagem, mais especifica: "Qual e o nivel de desempenho que voc atribui a sua equipe? Quer me informar a respeito?" Qual a sua resposta? a) Não tenho queixas a fazer. b) Eles vão indo muito bem. c) Eles trabalham direitinho. d) E tudo gente-fina. Se a sua avalia ão nessa base, voc não e o £nico. E est precisando enxergar as coisas com mais clareza. Nada nas respostas acima indica um desempenho al m da m dia ou revela a sua preocupa ão com o assunto. Voc conhece bem os seus subordinados? Ate que ponto? De que modo utiliza as informa ões que tem? Que atitudes especificas voc pode tomar agora para delegar poderes aos seus funcionrios e com isso extrair deles mais empenho e maior produtividade? Talvez voc não tenha refletido muito sobre isso - mas deveria! Reveja os itens do questionrio para definir sua capacidade de l¡der eficiente, que sabe motivar seus subordi-
nados. Para que as informa ões obtidas possam surtir o mximo efeito, preciso preencher um para cada funcionrio. A revisão peri¢dica para atualizar esses questionarios deve ser uma das suas prioridades. Passe a identificar a contribui ão deles e cumprimente cada um pelo esfor o dispendido naquela semana. Voc est sentado sobre uma mina de ouro de produtividade. Se implementar o uso dos questionarios, tera acesso a um veio de ouro puro. E essencial observar seus subordinados, para poder conhec -los melhor, não s¢ para estimular, maspara aprimorar os recursos humanos dispon¡veis. E preciso evitar que haja um conflito entre o empregado e o trabalho que ele faz. E necessario um esfor o cont¡nuo e consciente para criar o tipo certo de desafio para o seu empregado. Quando um funcionrio percebe que seu talento e sua capacidade não estão sendo reconhecidos e utilizados, surge rapidamente a insatisfa ão com o emprego. A não ser que essas condi ões se modifiquem, ele ira procurar um trabalho mais criativo assim que puder. Procure pelo melhor que eles tem para extrair o melhor que eles possam dar! Recentemente, uma firma de computa ão de Newjersey pesquisou cem profissionais para descobrir as razões especificas que os levaram a deixar de trabalhar na empresa. A diretoria ficou surpresa quando soube que 25% alegaram "falta de oportunidade para utilizar a minha compet ncia". Ser extremamente ben fico para voc implementar idias e programas que mantenham os funcionrios motivados. Ou voc prefere ficar olhando enquanto eles vão embora e a¡ se perguntar: "O que foi que saiu errado?" Quando uma fun ão comea a se tornar in£til, mec nica ou maante, hora de despertar os funcionrios, remanejando as tarefas que executam. E como uma poliniza ão cruzada! D-lhes a oportunidade de aprender novas fun ões. Ou então obtenha uma resposta direta: "Quais são as atribuiões que voc não tem agora e que gostaria de ter?" Pode ser que voc consiga descobrir talentos ocultos, id ias din micas ou motiva ões inditas, que servirão melhor do que nunca aos seus prop¢sitos. SO que voc nunca vai saber disso, se não tiver flexibilidade para testar esses novos recursos. "Se voc quer extrair o melhor que algu m pode dar" sugere Bernard Haldane -, "procure o melhor dentro de cada um. A leitura do seu potencial mximo conduz a extra ão da sua máxima performance." Comece a usar o questionario para obter resultados fenomenais. Nenhum gerente deveria ser surpreendido sem ele! E da pr¢xima vez que o chefão for entrando sem ser chamado, voc estar pronto para encara-lo! Questionrio de 10 Pontos Nome do empregado: Data de admissão:
At que ponto conhe o essa pessoa? De que fatos ou detalhes consigo me lembrar sobre sua familia, as metas pessoais, os interesses extraprofissionais? VO que sei especificamente a respeito dos seus planos profissionais, a curto e a longo prazo? Que frase ou palavra descreveria melhor o seu desempenho profissional? Se ele/ela se demitisse hoje, o que faria mais falta? VO que mais se destaca nele/nela em mat ria de potencial, talento, colabora ão, especializa ão? Quando foi a £ltima vez que conversei diretamente com ele/ela sobre esse potencial? VO que fiz recentemente para que ele/ela se sentisse parte importante da minha equipe? Quando foi a £ltima vez que lhe pedi sugestões, id ias ou opiniões sobre suas fun ões? Que comentrio espec¡fico e positivo posso fazer hoje com relaão ao seu potencial, talento, ou contribuião? Baseado nas minhas respostas, que nova id ia posso introduzir hoje para maximizar a sua especializa ão ou o seu talento em beneficio da minha empresa? FIGuRA 2 Posso Ser Chefe e Ser Gente ao Mesmo Tempo? Ser que poss¡vel usar o seu Poder-de-Elogio e manter a sua integridade e o respeito alheio como profissional? Sim! Considere os itens discutidos aqui e modifique a sua postura de acordo com eles. Cuidado! Os resultados serão espantosos medida que voc comear a apoiar o seu pessoal com seus elogios verbais. O Elogio Pode Ser Demais? Sim. Se ele e freq ente demais perde o impacto. Uma coisa boa, quando e demais, perde a eficcia. O elogio em demasia pode criar um padrão indesejado e dar a impressão de que voc espera que o trabalho deles seja impecavel o tempo todo. Devo Elogiar Todos os Empregados do Mesmo Modo? Por acaso todos os empregados t m um desempenho igual? Não. Todos fazem o mesmo esfor o? Não. Então o seu elogio deve ser proporcional ao desempenho e ao esfor o de cada um.
Os empregados de desempenho estvel requerem menos est¡mulo do que aqueles que estão se esfor ando para melhorar. Elogiar repetidamente o mesmo comportamento ideal pode não surtir efeito, mas aqueles que estão aprendendo a realizar novas tarefas precisam de um retorno cont¡nuo e direcionado at conseguirem execut-las rotineiramente. E Muito Importante Elogiar na Hora Certa? O reconhecimento deve vir logo em seguida aão bemfeita para que o assunto e o objeto fiquem bem claros. A faanha do funcionrio não costuma permanecer na mem¢ria dele por muito tempo. Ao expressar de imediato o elogio, voc garante que a fa anha sera repetida. O profissional entende exatamente o que motivou o elogio e o que ele deve continuar fazendo. Se hoje ocorrer alguma coisa digna de louvor, louve-a hoje mesmo. Se o seu reconhecimento for expresso algum tempo depois do fato ter ocorrido, voc comunicar uma atitude casual que diminui o impacto do elogio. Confira um efeito especial ao seu incentivo, desfechando-o no instante exato em que flagrar o empregado praticando o ato louvavel. O Elogio Deve Ser Feito em P£blico ou em Part¡cular Um corretor de seguros muito atarefado utiliza as reuniões semanais de sua equipe como uma oportunidade para expressar seu reconhecimento aos participantes merecedores de est¡mulo. O resultado que ele vive cercado por pessoas ferozmente leais e produtivas, motivadas pelos seus elogios. Avalie o seu elogio. Permita que o seu elogio ecoe muito alem da pessoa a quem e dirigido. Uma plat ia amplia e valoriza o significado de um elogio, sobretudo se ele for feito diante daqueles a quem o profissional tem a maior preocupa ão de impressionar: seus colegas de trabalho. E os ouvintes quase sempre ficam tão satisfeitos quanto o seu campeão. Adivinhe quem vai fazer um esfor o extraordinário para receber a recompensa da pr¢xima vez? inamento da Federal Corky Epperson, gerente de tre Express Corporation, utiliza uma ferramenta muito importante para elogiar as conquistas pessoais da sua equipe. E muito dif¡cil para ele juntar os seus funcionrios para reuniões freq entes, porque todos trabalham espalhados nas cidades mais importantes do sudoeste do pais. Em vez disso, ele redige um memorando de elogio dirigido ao empregado merecedor e envia c¢pias para todos os membros da equipe, inclusive para a alta dire ão da empresa, atraves de correspond ncia informatizada- Imagine o bem que isso faz - saber que os seus colegas (e os seus superiores) leram o memorando elogioso que o chefe lhe enviou! Não existe barato igual! "Aquilo que elogiado e feito", ele afirma, convicto. "E tambm uma garantia para que desempenhos excelentes tenham continuidade." Epperson tem a sbia convic ão de que o elogio vai alem
de exibir apenas reconhecimento a um empregado que o merea: e uma declara ão formal, para toda a equipe, de que o desempenho excepcional sera sempre reconhecido e recompensado. O Elogio Pode Ser Usado Como Corretivo?
go.
Perfeitamente! Se voc elogia um empregado para lhe dar conscincia daquilo que voc lhe pediu, as chances de que ele o far aumentam consideravelmente. As crian as - e tambm os adultos - reagem mais facilmen te a um elogio do que a um casti Um estudo sobre funcionrios cronicamente atrasados indicou que elogiar sua pontualidade infreq ente provou ser mais eficaz do que reclamar dos seus atrasos. Um administrador inteligente resolvera o problema com rigor profissional, mas desprovido de cr¡tica. Se o elogio e eficaz, a aus ncia dele e igualmente convincente. Da mesma forma que os empregados se esfor am para garantir seus elogios constantes, eles reconhecem quando voc os suprime. como Posso Saber Se o Meu Elogio E Eficaz? o segredo est na sua percep ão. Pode ser que voc considere extraordinrios e altamente eficazes os esfor os que emprega para elogiar os seus subordinados, mas pode ser que eles percebam as coisas de maneira bem diferente. Faa uma pesquisa que lhe forne a uma avalia ão real e confivel daquilo que os funcionrios pensam. Ou então conduza uma sessão de debates na pr¢xima reunião de equipe para estimular id ias e promover uma saudvel intera ão. E se o Meu Elogio Soar Sempre Igual? Esforce-se para fazer elogios sempre diferentes, personalizados e espec¡ficos. Evite comentrios de rotina. Anunciar de vez em quando um "bom trabalho, mo ada" não elogio - e for a do hbito. Sorria para o seu alvo. Olhe-o diretamente nos olhos. Chame-o pelo nome. Diga-lhe exatamente o que ele fez para receber a sua aprova ão: - Ben, o seu relatOrio sobre o projeto da Heinz acertou na mosca. Deu ao nosso cliente exatamente o que ele precisava, e agora ele est pronto para assinar o contrato. O Poder-do-Elogio significa entender a sua gente. Quando eles fazem um bom trabalho, querem que o chefe, alem de ficar sabendo do resultado, saiba com detalhes a maneira como foi conseguido. Ochefe que murmura "bom trabalho" não deixa de causar uma gotinha de satisfa ão, mas como seria mais eficaz se voc incutisse um pouco mais de energia no seu elogio! D a sua funcionari a alegria de explicar como foi que se desencumbiu da tarefa que lhe foi proposta. Fa a perguntas que voc sabe que ela tera prazer em responder. Observe o ar de j£bilo provocado pelo orgulho da vit¢ria, enquanto ela explica - com detalhes - como se passaram as coisas.
Compartilhar id ias ou informa ões com o chefe proporciona a maioria das pessoas uma tremenda satisfa ão pessoal. E a melhor parte? Da pr¢xima vez, o seu pessoal vai trabalhar com mais empenho para conquistar resultados semelhantes ou melhores. Isso não e uma ampla recompensa por ter feito a avalia ão do seu proprio elogio? Eles vão ter o que eles querem e voc vai ter o que voc quer. Todos saem ganhando! Como Não se Molhar Quando Chover Elogios Ele: "Voc fez um bom trabalho no projeto da FischerV' Voc : a) "Nem sei o que dizer..." b) "Qualquer um podia ter feito o mesmo." c) "Teria sido melhor se eu ao menos..." d) "Ora, não foi nada." Aceitar elogios tamb m costuma ser dificil. Ouvindo palavras elogiosas, podemos nos sentir mal, ou pelo menos um pouquinho constrangidos. Uma chuva de elogios nos deixa embara ados e t¡midos, como crian as que se poem a remexer-se na cadeira. Os soci¢logos Charles Edgley e Ronny Turner bisbilhotaram. conversas ocorridas na vida real em quantidade suficiente para encontrar 245 que continham algum elogio. As entrevistas subseq entes com as pessoas elogiadas revelaram resultados estarrecedores. Muitos, apesar de se considerarem merecedores, mostraram dificuldade em aceitar o elogio. Por falsa mod stia, muitos achavam que deviam recusar a total responsabilidade pelo sucesso: "Bem, não posso ficar com todo o cr dito, pois tive um bocado de ajuda." (Reader's Digest, outubro de 1975). O elogio - o mais doce de todos os sons - pode nos deixar embara ados, quase nauseados. Muito embora as pessoas desejem, precisem e geralmente busquem um elogio, quando surge o momento não sabemos como reagir. E uma situa ão em que quase todo o mundo fica desconsertado. Basta algu m nos dirigir uma palavra de admira ão para ficarmos enrubescidos, comovidos e melosos. Caso sirva de consolo, sabe-se que o elogio sempre teve suas consequencias. Em certas culturas, se a pessoa gostasse muito de alguma coisa pertencente pessoa Y, a pessoa X era obrigada a dar essa coisa para a pessoa Y. (Pense nisso na pr¢xima vez que algu m ficar de olho na sua pasta de couro, no seu escrit¢rio panor mico, ou mesmo na sua secretria) Em outras culturas, havia uma prtica muito criativa que consistia na obriga ão de retribuir uma cortesia COM Outra, que por sua vez devia ser correspondida, e assim por diante - O que, convenhamos, devia ficar bem cansativo l pelo fim da tarde! Mesmo na nossa cultura, sentimos o dever de retribuir uma gentileza, assim COMO devemos retribuir um convite para jantar ou um cartão de Boas-Festas. Nossa tend ncia ' achar indispensvel quitar o d bito o quanto antesAprenda a Ser Aplaudido. Desde a mais tenra inf ncia fomos ensinados a não alardear nossas qualidades, portanto não estamos habituados a ver os outros fazerem isso por nos. Temos medo de aparen-
tar arrogncia. Agradecemos com facilidade pelos presentes materiais, mas aceitar a oferenda abstrata de um elogio e uma aptidão social pouco desenvolvida. Contestar um elogio causa ao outro decep ão e uma sensaão de vazio, como se voc estivesse rejeitando um presente ofertado com tanta considera ão. Um elogio tamb m pode nos deixar preocupados com a possibilidade de não conseguirmos manter a virtude - seja qual for - que esta sendo exaltada. Tamb m podemos nos apavorar com a hip¢tese de não nos sairmos tão bem na proxima vez. Palavras amveis podem nos causar ressentimento, se acharmos que estão nos julgando. o ato de elogiar, em essncia, implica naquele que elogia estar - pelo menos temporariamente - na posi ão de juiz, o que não e uma sensaão agradvel. portanto, o elogio pode gerar uma suspeita sobre as verdadeiras inten ões do outro. Há pessoas tão corrigidas, e criticadas que invariavelmente analisam com atenão o elogio que recebem. Saborear Pode ser que o segredo mais importante para um elogio seja aprender como reagir a ele. sorria Se sorrir não for uma rea ão natural sua, obrigue-se a sorrir. um sorriso acrescenta muita coisa ao seu visual f¡sico at que ele vire um reflexo condicionado. Ao som de um elogio, a sua resposta será automtica - e sincera com um sorriso. Aceite e Agrade a Agora vamos expressão verbal. Ao ouvir um elogio, não se apresse a recusar, retribuir ou mudar de assunto - aceite-o com amabilidade. isso não so deixar contente aquele que elogia como tamb m revelara a sua autoconfian a. A £nica resposta sensata se resume em treze letras, colocadas ordenadamente numa frase de duas palavras: "Muito obrigado." Reprima o impulso de Retribuir Resista ao reflexo condicionado de retribuir cada elogio recebido. Economize-os para quando eles soarem espont neos e sinceros. Ou, se quiser temperar o seu agradecimento com uma pitada de elogio, acrescente: " muito gentil da sua parte dizer isso." Aproveite! Depois de um breve agradecimento, inspire profundamente para que o elogio percorra o seu corpo como uma clida energia. Reconhe a as suas qualidades e o fato de outra pessoa t-las percebido. E... aahhh! Aproveite! Guarde para Mais Tarde a Estopa e a Lata de Oleo
Em alguma parte desse livro voc com certeza resmungou: "Humm, isso não vai dar certo comigo." Ou "pra mim tudo isso papo-furado!" A sua empresa £nica, mas as pessoas são quase todas iguais. As necessidades bsicas, os impulsos e as rea oes variam muito pouco. As rela ões humanasfuncionarão onde quer que existam seres humanos! O desafio consiste em seguir as id ias sugeridas aqui, juntamente com os recursos que voc tem, modificando e improvisando onde for necessrio para coincidir com o seu objetivo. A sua primeira impressão pode ter sido de que o conteudo deste livro impraticvel, pura retOrica, com pretensões a convencer o leitor de que a cura para todos os males empresariais se encontra numa administra ão orientada pelo coraão: tratar os empregados com do ura, confiar neles cegamente, assegurar-se de que todos eles o adoram. Esse não o objetivo deste livro; o que ele propõe diverge bem nitidamente do estilo da administra ão que prevalece hoje em dia. H uma urgente necessidade de respeitarmos e sermos gratos nossa gente. Os l¡deres devem enxergar todos os seus empregados como seres humanos sens¡veis, capazes e produtivos, em lugar de v -los como simples mquinas de produão. O l¡der que reconhece o valor genuino dos seus empregados pode criar uma atmosfera em que e poss¡vel e provvel conseguir um desempenho extraordinrio. Apesar de toda a nossa gera ão supersnica, da magia high-tech e das inven ões da informtica, não existe recurso tecnol¢gico que se compare ao elogio. Enquanto estivermos trabalhando com seres humanos, o Poder-do-Elogio sera sempre um dos nossos melhores aliados para assegurar o sucesso da lideran a. Quando - e se algum dia - os nossos trabalhadores forem substitu¡dos por rob s, então poderemos jogar fora esse livro e comprar uma lata de oleo e um saco de estopa para manter a mquina empresarial funcionando suavemente! Esse livro desafia voc a enfocar o que h de melhor nos outros. Todo indiv¡duo possui algum dom extraordinrio. Os grandes l¡deres identificam os talentos e as propensões de cada empregado para nutri-las com o maximo proveito. Dessa maneira, os seus empregados ganham, pois aprendem a acreditar no seu proprio valor, a sua organiza ão ganha, atravs do aumento dos lucros e da produtividade; voc ganha, atrav s dos resultados que conseguir extrair da sua equipe. Enfim, pratique o ato de elogiar. Treine bastante I H uma boa chance de voc não ouvir muitas reclama ões. Não precisa se preocupar: não e o mesmo que voc tocar tuba ou berrar o Hino Nacional no chuveiro; o elogio geralmente agradvel aos ouvidos cansados do clamor e dos ru¡dos desta vida. Voc decerto esta procurando meios de aperfei oar as suas habilidades, caso contrrio não teria lido este livro at aqui. Os lideres bem-sucedidos possuem uma fome insacivel de novas id ias e melhores metodos. Aceite o desafio; adote esses conceitos. Guarde a lata de ¢leo e a estopa. Seja excepcional - não, seja fenomenal nas suas rela ões humanas!
- Voc não vai ser considerado avan adinho - simplesmente vai estar nafrente! Parte três Persiga um Padrao de Educaao Mais Elevado Nada amplia mais a audi ão de uma crian a do que um elogio. Objetivos Lembre-se: não existe tempo melhor do que o presente; não existe presente melhor do que o seu tempo. Concentre-se nos "eu posso", que o potencial cuidar de si mesmo. Convena-se de que, alem do amor, o elogio e a maior dadiva que podemos oferecer s nossas crianas! jogue limpo. Deixe a bola rolar na comunica ão em fam¡lia. Assegure diariamente a seu filho: "Eu te amo, não importa o que aconte a." Fique atento s preciosas li ões de vida que os seus filhos vão lhe proporcionar. Seja um Impressionista! Aplique toques constantes para criar uma obra-prima. Faa seu dever de casa! Ident¡fique e reveja regularmente o potencial do seu filho. Expresse os seus elogios de maneira espec¡fica para obter o mximo impacto. Reconhea que a presen a ou a aus ncia do seu incentivo pode significar a diferen a entre um triunfo e uma trag dia. Este livro é para voc , pai zeloso ou professor dedicado. claro que voc est procurando pela f¢rmula ideal para ajudar o seu filho a ter sucesso nos estudos, na sociedade, no desenvolvimento fisico e na vida! J tive contato com centenas de pais e sempre me deparei com um fator evidente: nunca encontrei algum que quisesse outra coisa senão o melhor para seus filhos. O desejo e as boas inten ões sempre estiveram presentes. O que geralmente faltava era o conhecimento e a dire ão certa para orientar seus filhos no caminho rumo ao sucesso. O que e que voc pode fazer para ter sucesso na orientaão e na instru ão dos seus filhos? Comprar a mais moderna e mais volumosa enciclop dia? Que tal um curso de leitura dinmica? Sera que um computador seria a solu ão? Não existe receita magica para garantir o sucesso dos seus filhos, mas existem maneiras decisivas para que eles tenham melhores chances. Não e preciso ser professor diplomado para proporcionar as crian as um ambiente que as estimule a estudar. Não e preciso ter um diploma universitrio, nem ser um psicologo. Voc j tem o unico ingrediente essencial - senão não estaria lendo este livro. A sua vontade de melhorar as suas
aptidões atuais ir conduzi-lo ao sucesso. Ninguem pode prever os desafios que o seu filho ir encontrar. Entretanto, voc pode fornecer a ele a base necessaria para enfrentar cada situa ão. A prepara ão do terreno não pode ser deixada de lado. Ha muito que voc pode fazer para melhorar as chances deles. O seu envolvimento pessoal não poder ser mais importante do que esses anos de formaão. Agora o momento de voc dar tudo que tem! Não Ha Presente Melhor do que o Seu Tempo! A fase que vai do nascimento ate os seis anos de idade e a fase mais rpida do desenvolvimento humano. Em nenhuma outra voc podera ter mais influ ncia sobre seu filho. Quase todas as futuras experi ncias infantis vão depender do que acontecer agora. "Ei, mãe, olha so pra mim! Pai, presta aten ão! Muitas vezes por dia os pais atarefados ouvem esse chamado e param para dar aten ão: "Mas voc e mesmo um bom goleiro!...........Uma boa doceira! Um Otimo pintor!" os pais. Voc s, Ninguem est mais bem equipado para educar uma criana durante os primeiros seis anos de vida do que voc s Tambm pode ser que a mamãe e o papai estejam muito absorvidos com seus afazeres e não respondam. A¡ então aproveite para dar a ela o empurrão inicial. Voc deve ser o primeiro e o melhor professor do seu filho! Os gritos vão aumentando de intensidade e sO quando se aproximam do clamor de uma guerra e que os pais finalmentef atendem. Os gritos de "olha aqui" percorrem uma escala ascendente a medida que a crian a descobre novos desafios, atividades e habilidades. Lembre-se: não h presente melhor do que o seu tempo. não ha tempo melhor do que o presente. Aquilo que a crian a est pedindo, excitada pelo seu pr¢prio grito de "olha sO pra mim", exprime tudo que queremos, s¢ que ela e inocente demais para mascarar esse desejo! Ela pede com toda a franqueza que alguem participe da alegria do feito heroico que est realizando! Se voc vai ser ou não o melhor professor, vai depender do tipo de prepara ão que est disposto a fazer. Voc tm um investimento enorme a fazer pelo futuro dela. Não preciso treinamento especial.. Havendo vontade. Sabendo direcion-la, j estara no caminho certo. Conquanto as expressões de aprova ão sejam vitais no in¡cio de uma carreira, elas são muito mais cr¡ticas no crepUsculo de uma vida. As crian as ainda precisam descobrir, atraves da experi ncia de vida, que o tempo corrige a maioria das trag dias, que o mal acontece paralelamente ao bem e que o fracasso quase sempre seguido pelo sucesso. Podemos dar exageradamente as nossas crianas uma porão de coisas, exceto nos mesmos. Para deslanchar o seu filho na rota das atitudes positivas, não h momento melhor do que o atual. Para presentear o seu filho com vanta-
gens da melhor qualidade, não lia presente melhor do que o seu tempo' Apesar de todos nos precisarmos de elogio, as crian as precisam muito mais. Um beb de trs semanas olha fixamente o rosto da mãe procurando nele aquela expressão de aprovaão e encantamento. "Uma aceita ão positiva e sorridente, o olhar que diz 'sou feliz por ter voc ' reflete a autoconscincia da crian a"', declara a dra. Bernice Berk, uma psic¢loga de Nova York (Redbook, junho de 1984). "'Eu PossoV' Versus "Não ConsigoV' "Quando Jarett veio para a minha classe, no terceiro ano primario, tinha desistido de estudar", escreveu JoAnn Williams, professora em Utica, Nova York. "Ele so conseguia ler algumas palavras. Cada tentativa recebia incen tivo e elogios constantes de minha parte. A paci ncia saiu vencedora, pois o progresso de Jarett sofreu uma reviravolta: em um £nico ano letivo ele teve um adiantamento de trs anos no seu n¡vel de leitura! Subitamente, passou a gostar de si mesmo e a sua auto-estima come ou a crescer. O elogio faz milagres!" O prazer contagiante da sra. Williams em lecionar influi nas atitudes de seus alunos, dentro e fora da classe. J vi estudantes com hist¢ricos problemticos desabrocharem e florescerem nas classes onde o elogio e praticado. A atitude de Jarett perante o aprendizado ser fortalecida pelos novos valores que consegue ver nele proprio." A auto-estima e uma parte do crescimento do seu filho que não pode ser deixada pr¢pria sorte. Como se fosse uma cmera de video, e ele vai registrando cada experi ncia de vida para avaliar seu proprio valor. As crian as que se sentem amadas, respeitadas e estimuladas geralmente gozam de uma elevada auto-estima. O sucesso na escola esta ligado diretamente a auto-estima do estudante. Um aluno com um Q1 elevado, mas com baixa auto-estima, pode ter um desempenho fraco, ao passo que crian as com aptidões medias e uma elevada autoestima tm maiores possibilidades de sucesso. Wattenberg e Clifford fizeram uma pesquisa com crianas de jardim de inf ncia para determinar os efeitos de uma auto-estima elevada comparada a um Q1 elevado. Surpreendentemente, as crian as com um Q1 mais alto e com baixa auto-estima não aprendiam a ler tão cedo ou tão bem quanto os colegas que possuiam auto-estima maior. (111100 Ways to Enhance Self Concept in the Classroom, Prentice Hall, 1976). Fora da classe tamb m importante ter um bom conceito de si pr¢prio. As decisões cr¡ticas tomadas na idade escolar são influenciadas pelo senso que a crian a tem do seu proprio valor. Decisões tais como usar drogas ou não, matar aulas ou mesmo dar inicio vida sexual são influenciadas pela auto-estima. Concentre-se nos "eu posso", que o potencial cuidar de si mesmo. O que e que voc pode fazer para ter a certeza de que o seu filho tem uma auto-imagem positiva? Voc pode facilmente aumentar o quociente do "eu posso" do seu filho, concentrando-se no aspecto positivo. Quando voc critica
uma crian a, o resultado e geralmente um quociente de "não consigo", já que isso diminui a auto-estima dela. A atitude de "não consigo" conduz a sentimentos de inadequa ão e fracasso. Louise Mears, professora aposentada de Nova York, recorda: "Não me lembro de um professor que me tenha dito alguma coisa positiva na sala de aula. Para eles, lecionar era apenas um emprego. A falta de elogios criou em mim uma falta de auto-estima, que sofri durante anos. Desenvolver a auto-estima e a conquista mais importante que podemos proporcionar a uma crian a." Fique mais atento a todos os "eu posso" que o seu filho adquire. Tire fotos. Conte aos av¢s e aos vizinhos. Diga em publico, quando puder, sem constranger a crian a. Os adolescentes podem ficar roxos de raiva se um elogio for feito diante dos colegas, mas quando ouvem um adulto contando a outro sobre algo elogivel, eles se derretem de prazer. Observe quantos "eu posso" desenvolvidos em casa se transformam em "eu posso" no colegio. Recordando o tempo em que foi professor, Bill Wallace, executivo de Atlanta, enftiza a import ncia de criar uma atitude de "eu posso" nos alunos: Eu ensinava hist¢ria americana a alunos que, em sua maioria, iam cursar uma universidade. Na minha turma, havia Jon, um aluno que fora reprovado nessa mat ria no ano anterior. Ele era, no mximo, um estudante marginal, que precisava cursar minhas aulas s¢ para se formar. Compreendendo as limita ões de Jon, ofereci-lhe uma alternativa ao trabalho de pesquisa de no m¡nimo quinze pginas. O est¡mulo e o reconhecimento cont¡nuos foram bons para n¢s dois. O meu aluno problema apresentou uma pintura a ¢leo retratando, como se fosse uma colagem, os fatos hist¢ricos em seq ncia. Estimulado pela confian a na habilidade rec m-descoberta, Jon fez uma brilhante apresentaão para a classe, descrevendo os fatos ilustrados. Fiquei tão impressionado que comprei o quadro, que est pendurado na parede da minha casa at hoje. Jon e um sujeito de sorte, por ter sido aluno de Wallace. Outros estudantes problemticos não tiveram a mesma chance. Voc pode imaginar o fracasso, a decep ão e a baixa auto-estima que Jon poderia ter sofrido em muitas classes? Voc se lembra do seuprofessor favorito no col gio? O que o tornava favorito? E quase certo que ele, de algum modo, comunicava um sentimento de afeto, estimulante para a sua auto-estima. E capaz de se lembrar do seu pior professor? O que que ele lhe fazia para ser o pior? Humilha ões? Sarcasmo? Gozaões? Todas essas atitudes criam uma auto-imagem negativa que permanece por muito tempo ap¢s a formatura. Rick Alvarado, diretor de uma escola primria em San Antonio, Texas, ilustra a beleza da teoria do "eu posso" em aão: Um professor pediu aos alunos que lessem frases simples escritas em cartazes, enquanto os observava. Chamando Alex, um mau aluno, o professor ergueu o cartaz. Alex olhou e disse: "Eu não sei ler."
O professor respondeu: " claro que sabe; eu ajudo voc!" Com a ajuda do professor, Alex leu a frase, hesitante. Ao sair da sala, escrevi um bilhete para Alex dizendo que tinha gostado muito da leitura dele. Uma semana depois, Alex veio ao meu escrit¢rio e leu uma pequena hist¢ria. Ele vai indo muito bem, gra as a um professor dedicado que salientou o que Alex podia fazer e não o que ele não conseguia fazer. A chave para chegar at as pessoas concentrar-se nos seus potenciais e estimul-las. Todo o mundo tem algo a oferecer, e nossa obrigaão como educadores fazer com que as pessoas tenham consci ncia de que a contribui ão delas importante. (Extra¡do de uma carta escrita ao autor). O diretor Alvarado sustenta esse teorema para educar com sucesso: alimente uma auto-imagem positiva focalizando os "eu posso", e os QI's tomarão conta de si mesmos! Sera que E Só uma Paranoia Elogiosa? Pense, seus filhos vivem em busca de aprova ão. Talvez eles não meream aprovaão, protesta voc , que não quer prejudica-los fazendo vista grossa para os defeitos e os erros deles. Voc não tem o menor interesse em mima-los agora e v-los crescer como adultos perplexos. "Sera que nossos filhos repletos de elogios estarão preparados para o mundo exterior, frio e cruel?" "Sera que essa preocupa ao e realista? " Por melhores que sejam as nossas inten ões, algumas vezes dificil perceber que os nossos rebentos são maravilhosos, porque quase nunca fazemos a mesma imagem de n¢s. Como produtos de uma sociedade derrotista, passamos a acreditar que e imoral ser confiante ou determinado. Como resultado, quase sempre deixamos de proporcionar as crian as o apoio reconfortante sem o qual elas se sentirão inseguras e vulneraveis. "Não sera apenas uma guloseima psicol¢gica?" "Ser que esse neg¢cio em excesso não vai deixar os adultos viciados em elogio, precisando a toda hora de um estimulo no ego?" É bem provavel que surJa algum profissional para questionar esse neg¢cio de elogio, afirmando tratarse apenas de um capricho tendencioso que deve ser superado. "Sera que um padrão de elogio verbal constante não ir moldar crianas eternamente dependentes das opinioes e da aprova ão dos outros?", eles vão perguntar. Poderia ser. Entretanto, antes de rejeitar este livro como sendo parte de uma paranoia elogiosa, examine os fatos. Em uma pesquisa da Newsweek realizada em 1992, a organizaão Gallup revelou que 89% dos americanos acreditam que a autoestima desempenha um papel muito importante na nossa motivaão, levando-nos a trabalhar com mais afinco e alcan ar o sucesso. Convena-se de que, alem do amor, o elogio e a maior dadiva, que podemos oferecer aos nossos filhos! Em um artigo publicado no Redbook, o dr. Barry Lubetkin. escreveu: "Quando os pais me procuram trazendo os problemas de comportamento dos filhos, pergunto a eles
ios."
se elogiam um ao outro e a si mesmos, habitualmente. Então pergunto quantas vezes por dia elogiam seus filhos. Geralmente eles ficam surpresos com a raridade desse hbito. Portanto, e por ai que come amos; aumentando a dose Voc acha que o tempo gasto em elogiar os outros e nutrir a sua auto-estima vlido? De acordo com as mesmas descobertas feitas pelo Gallup, pelo menos 63% das pessoas concordam. Evid ncias esmagadoras mostram que o elogio traz resultados positivos a todas as areas das rela ões humanas: em casa, no col gio, no campo de futebol e no trabalho. Se voc tem interesse em melhorar qualquer dessas reas, continue lendo. Infelizmente, o padrão de baixa auto-estima vem se perpetuando atraves das gera ões at que algum rompa o ciclo. Dizer a seus filhos que voc os ap¢ia um m todo primordial para que se verifique uma mudana positiva. O bem mais valioso que voc pode dar aos seus filhos um bom exemplo. Na inocncia do nascimento, na tenra idade de quatro anos, na idade sens¡vel de seis anos... O ego nunca e tão resistente que não revele uma pequena fenda pela qual poss¡vel introduzir um pouquinho de reconhecimento. Mas os elogios são altamente biodegradveis e podem sumir rapidamente, sendo essa a razão pela qual podemos fazer bom uso de outro elogio, e mais outro e assim por diante. Herbert Moore, em um livro Psychology for Business and Industry, revela estudos cient¡ficos que indicam o elogio como sendo mais do que uma mania. De 200 pessoas envolvidas num estudo sobre suas manifesta ões, apenas uma reagiu negativamente a um elogio, enquanto 87.5% tiveram, efetivamente, uma melhora na qualidade de trabalho. O dr. Beri Williams, psic¢logo em Houston, em carta dirigida a mim, afirma que acredita na eficcia do aplauso verbal. Tendo testemunhado os seus efeitos em pacientes famintos por elogio, ele explica: "As crian as crescem deslocadas, e tm uma percep ão imprecisa do mundo sem elogios, recompensas e satisfa ões emocionais. O elogio, ou a sua aus ncia, e o meio mais importante de ensinar - social, emocional e academicamente. O elogio e vital para a nossa exist ncia e para podermos desfrutar positivamente do convivio com os outros e com nos mesmos." O mundialmente famoso cirurgião card¡aco, dr. Denton Cooley, endossa os beneficios do elogio sob a sua propria perspectiva: "Na busca por cora ões mais saudveis, não podemos descartar o poder das emo ões ou o potencial da palavra que cura. O elogio e o meio mais fcil e barato de premiar empregados, amigos e pessoas queridas, manter o moral elevado e a harmonia interpessoal." O cantor Pat Boorie reflete sentimentos semelhantes: "Se o pr¢prio Deus se alegra e reage a um elogio, como poderia ser diferente conosco?" B. F. Skinner, o principal defensor do beliaviorismo, atesta: "O elogio e a melhor ferramenta para a modifica ão do comportamento. Ele nos impele a melhores desempenhos e nos encoraja a correr os riscos que expandem as nossas vidasf (Redbook, junho de 1984).
de elog
"Tenho visto com freq ncia as pessoas redefinirem seu potencial quando são adequadamente elogiadas e encorajadas", escreveu certa vez o psicol¢go Jonathan Parker. "Eu acredito que, alem do amor, o elogio e a maior ddiva que podemos oferecer a outra pessoa!" A maior ddiva, al m do amor? E agora, onde est aquela tal paranoia elogiosa? Não, a ddiva do elogio não pode ser descartada como apenas mais um modismo efemero. Cirurgiões, cantores, senadores, psic¢logos e um incontavel numero de profissionais de todas as reas concorrem com as suas pr¢prias experiencias e opiniões favorveis! O elogio transforma o corpo, a mente e o espirito. Que outro componente afeta tão positivamente cada faceta da estrutura humana? Se voc ainda tiver necessidade de testemunhar os benef¡cios imediatos que esse tipo de est¡mulo e capaz de trazer, aprenda com a vasta experi ncia dos outros e encaminhe os seus filhos para o sucesso atrav s do elogio. "Para Ser Vista e Não Ouvida'? Trata-se de um dos mandamentos, e aparece junto de todos os outros "Vos não fareis". Desde onde alcan a a nossa mais remota recorda ão, fomos lembrados de que as crian as devem ser "vistas e não ouvidas". Como um truque dos pais e professores para inspirar um bom comportamento, at que funcionava. Mas sera isso o que realmente desejamos? Não pode ser! A filosofia do visto e não ouvido pode ser a causa das muitas inibi ões e da falta de personalidade propria que muitos de nós sofremos. Ao relembrar sua experi ncia como professora de escola publica na Georgia, Linda McElwaney recorda um desafio que enfrentou em uma das turmas: "Lon era retra¡do, inseguro e muito hesitante. Não mostrava reaões espont neas. Fazendo um esfor o enorme para atra¡-lo, eu elogiava qualquer resposta que ele desse - certa ou errada. Com isso, consegui aumentar a sua auto-estima, ajudando-o a compreender que as suas respostas eram uma conquista! Logo ele ficou mais confiante e menos inibido. O segredo foi o elogio!" Para professores e outros profissionais da educa ão, e fcil negligenciar os alunos hesitantes e vistos-mas-não-ouvidos em favor dos que são mais extrovertidos e confiantes. Linda McElwaney entende a import ncia da intera ão verbal saudvel e faz um esfor o especial para incluir todos no processo de aprendizagem. Nem sempre devemos nos deter mais no desempenho do que no progresso. A presteza em elogiar um progresso de qualquer n¡vel levar o aluno, em £ltima inst ncia, a atingir o desempenho que desejamos. Maureen O'Donnell, eleita "Professora do Ano de 1983" na Virginia, afirma: "E sempre muito fcil elogiar um aluno nota 10, mas não tenho so alunos nota 10. Nas minhas turmas h uma grande variedade de adolescentes. Não importa se eles são estudantes bons ou m dios, o fato que existe alguma qualidade e algum talento que merecem ser elogiados." (U.S. News and World Report, 19 de setembro de 1983). Todos n¢s desejamos uma melhor rela ão com nossos
estudantes e crian as. Esperamos responder de uma formaque os fa a sentir seguros e confiantes. As crian as precisam ser vistas e ouvidas! Quando não estamos em sintonia com elas, perdemos sua mensagem. Mais do que isso: somos incapazes de decifrar os sentimentos ocultos que elas possam estar tentando expressar. Jogue limpo. Deixe a bola rolar na comunica ão em fam¡lia. Fazer com que uma crian a seja mais atenta necessita de um esfor o consciente para que ela desenvolva essa capacidade. Embora sejamos ouvintes durante 80% do nosso tempo de intera ão, poucos de nos conseguiram dominar essa arte. Em vez de escutar, o que fazemos e deixar que a outra pessoa fale. Em seu livro How to Speak, How to Listen, o dr. Mortimer J. Adler compara o ato de ouvir com o jogo de bola: "Agarrar e arremessar uma bola são atividades que requerem a mesma habilidade, embora sejam aptidões de natureza diferente. Sem os esforos de ambos os jogadores, devidamente concentrados um no outro, não seria poss¡vel completar uma jogada." Estude essa pgina do manual do jogo; ele vai ajud-lo a dominar as t cnicas do jogo de bola dial tico. Assinale cada uma das afirmativas que melhor descreve as suas tend ncias como pai ou professor ouvinte. Quanto maior o n£mero de afirmativas assinaladas, tanto maior a sua inclina ão para ser um ouvinte melhor. As afirmativas que não refletirem os seus hbitos atuais indicarão as areas sobre as quais voc deve se concentrar para obter um aprimoramento. - Dou total aten ão, sem me distrair - Mantenho contato visual. - Ou o com respeito, compreensão e simpatia - Ou o os sentimentos, assim como as palavras - ou o pelo menos tanto quanto falo. - Escuto sem interromper. - Observo e reajo a sinais não-verbais - Respondo calmamente e em tom descontra¡do - Repito o conte£do do que foi dito para resumir e esclarecer o assunto tratado. - Falo e escuto meu filho/aluno do mesmo modo como quero que ele/ela fale e me escute. Enquanto estiver ouvindo da maneira descrita na lista acima voc estara, transmitindo a seu filho um sinal claro. Ele ouve e sente a sua expressão. Ao permitir que, alem de "agarrar a bola", ele tamb m a arremesse, voc est lhe dizendo: Voc importante para mim o bastante para que eu dedique algum tempo tentando descobrir quem voc e.
Ouvir realmente fala! O £nico meio eficaz de exprimir nossos sentimentos mais interiores e atraves da certeza de que somos compreendidos. Um padrão de educa ão mais elevado s¢ pode existir enquanto n¢s perseguirmos um padrão mais alto de audi ão! Mantenha uma igualdade de equilibrio nesse jogo de "arremesse e agarre" com todos os jogadores da sua f milia. Não fa a cêra! Jogue limpo - do contrario, jamais sera um artilheiro. Deixando rolar a bola do dilogo, voc poder colocar a sua fam¡lia entre os times da primeira divisão da qualidade de relacionamento. Deixe a bola rolar! Como Falar Familiez Fluentemente Lisa, de 16 anos, jogou os livros com for a sobre a mesa da cozinha. - Qual e o problema? - perguntou a mãe. - Ah, deixa pra lá. Voc não ia entender mesmo! -retrucou Lisa, fugindo para a privacidade do seu quarto. Para ambas restou o sil ncio e a mgoa. Milhares de pais frustrados repetem cenas semelhantes todos os dias. - Estou cansado de ser tratado como uma criancinha! - Se quer ser tratado como adulto, comece a se comportar como adulto! - Como e que eu posso, com voc atras de mim o tempo todo? A frustraão dos pais diante da falta de habilidade para dialogar com os filhos e constante, sendo apenas superada pela sua preocupa ão com rela ão as drogas. Das mil adolescentes pesquisadas por uma revista dirigida a jovens, apenas um tero fazia confid ncias as maes. As crianas fazem coisas que nos deixam de cabelo em p. Tais ocasiões nos deixam apavorados e confusos. Nossa vontade e ajudar, mas não sabemos como. Sera que vamos piorar as coisas com as nossas tentativas desajeitadas de manter um dilogo? Procuramos respostas sem ter certeza das perguntas. Então, o que e que os pais podem fazer? Para ser um bom pai e preciso que voc use duas linguagens - a sua e a deles. Dar o melhor de si implica saber quando dar aten ão ao seu filho, bem como identificar o significado real do que h por trs das palavras dele - ou da ausncia delas. J que as crian as nem sempre dizem exatamente o que pensam, ser fluente na linguagem do famili s ajuda a decifrar os sentimentos verdadeiros delas. Na idade pr -escolar, os pais podem ficar mais seguros quanto aos sentimentos dos filhos. Mesmo os recem-nascidos enviam mensagens fceis de entender quando estão aborrecidos, com fome ou molhados! Os anos da adolesc ncia apresentam um desafio ainda maior para a arte da conversa ão. Os adolescentes geralmente se comunicam mais com sinais do que com palavras. E a maneira deles dizerem a voc coisas que não conseguem transmitir atrav s do vocabulrio convencional. Essas mensagens ocultam um sentimento complexo ou muito assustador para que sejam capazes de discutir. E como se eles vivessem numa montanha russa emocional. Devido ao amplo leque de emo ões experimentadas, eles s vezes ferem aqueles que estão mais pr¢ximos - e isso geralmente significa
vocs, os pais. O familis não um dialeto que se possa dominar em um ano e pouco. Ao contrrio das l¡nguas convencionais, o vocabulario muda. uma forma de se expressar com mais emoões e menos palavras. Saber substantivos e verbos menos importante do que saber decifrar as emo ões disfaradas por tras deles. Complicado, não ? Pergunte a qualquer pai. Um primeiranista do curso de famili s pode dizer: - Esta a minha gatinha! Que passos grandes! Vem com o seu papai! Um sextanista j arriscaria frases como: - Como e que foi no col gio hoje? Foi voc quem desenhou isso? Que lindo! Vamos pendurar aqui na parede. Um pai com doze anos de curso ira acrescentar um novo dilogo, tipo: - Oi! j chegou? Não vai bagun ar a cozinha! E v se tira essa mochila de cima da mesa! Um pai com dezesseis anos de famili s vai falar em outro estgio de expressão: - Voc deixou o seu quarto todo revirado hoje de manhã!... Olha aqui, quando eu tinha a sua idade... No meu tempo... Porque eu mandei, e ponto final! Voc reconhece algum desses padrões? Não melhoramos necessariamente com a prtica. Nos primeiros anos, o elogio coroa o nosso discurso. A medida que a crian a cresce, a critica passa a nos dominar. Em qual desses estgios voc se sente motivado para tentar com mais feracidade? Na inf ncia, estimulados pelo orgulho e os louvores do famili s, aprendemos a andar. Todas as crianas conseguem! Assegure diariamente a seu filho: "Eu amo voc , não importa o que aconte a." Como podemos superar as armadilhas associadas ao linguaJar do famili s? Um exercicio importante vai ajudar. aprenda a pensar como se fosse o seu filho. Tente construir mentalmente o mundo dele. uma tarefa ardua. Voc vai descobrir que a sua lOgica est prejudicada pelas suas proprias percep ões como adulto. Vai ser dif¡cil pensar do ponto de vista imaturo do seu filho. A empatia entra em a ão quando a sua voz interior impele voc a perguntar: Que e que mefaria agir da maneira como meu filho est agindo? Por que ele est dizendo isso? Por que o meu filho est tão perturbado? Tentar responder a essas perguntas pode dar a voc uma compreensão das emo ões introspectivas, mas ainda inseguras, do seu filho. então que a flu ncia do seu famili s vai alar v o. Evite tratar seu filho como se ele fosse um menor desamparado. Embora voc saiba o que e "certo", ele deve descobrir algumas coisas por si mesmo - ainda que isso signifique cometer alguns erros que farão com que ele sofra. No mundo real familiar, de pais e mães, nem todos os sons saídos dos seus lbios serão frases de elogio. A vida real exige que digamos outras palavras. Corre ões e instruões, decep ões e frustra ões devem ser expressos. Voc
vai discordar, e em alguns momentos passara dos limites. Vai berrar um pouco, fumegar um pouco, e esquecer que a criana com quem esta falando apenas isso - uma criana. Voc não e perfeito. E ninguem, nem mesmo o seu filho, espera que voc seja. Mas ele precisa que voc o escute - e escute ate mesmo o seu sil ncio. Ele espera que voc preste aten ão aos sentimentos dele e compreenda a maneira como ele enxerga o mundo. A sua compreensão afetuosa e a sua aceita ão vão acompanh-lo no longo caminho a percorrer, na escolha dos sentimentos que ele vai tentando ordenar. A flu ncia do famili s vai servir para preencher o vacuo de comunica ão e forjar um pacto entre voc s dois. Como e que os pais podem fazer , tudo isso? Ningum disse que ia ser fcil. E claro que sabemos o que e melhor para os nossos filhos; aprendemos com a nossa experi ncia. Portanto,não seria otimo se pudessemos poup-los do sofrimento de ter que cometer os mesmos erros? Esfore-se para assumir uma atitude, um tom de voz, uma empatia e uma sinceridade que digam: Eu amo voc , não importa o que aconte a! Seja corajoso o bastante para confiar sua crian a os seus desapontamentos, suas esperan as e seus sentimentos. Eles nunca serão velhos demais para dizermos a eles que os amamos. Fa a disso uma atitude de vida - não apenas um ocasional tapinha verbal na cabe a. O familis significa amor paterno em a ão. Colocandose no lugar do seu filho, voc far brotar novas expressões na sua comunica ão. a linguagem do cora ão amoroso dos pais que faz aconchegar. E quanto mais pr¢ximo voc s estiverem dos seus filhos, mais afastados eles ficarão dos problemas. Relaões Humanas - Primeira Lião e o Professor de Dez Anos de Idade Deborah chegou em casa do trabalho e fechou a porta. Havia tensão pairando no ar. Nicholas, seu filho de 10 anos, tinha brigado de novo com Terry, o rival dele na vizinhan a. No final das contas, a culpa era toda do vilão da redondeza. No entanto, Mark e Deborah acharam que Nick devia ser castigado, j que ele fora um dos participantes da contenda. O que que faz um pai quando ocorrem essas situa ões embaraosas e frustrantes? Voc tem vontade de berrar, de mandar o filho para o colegio militar ou deix-lo de castigo at a maioridade. Voc espera que ele se comporte com as maneiras e o desembara o social de um adulto, mas isso não acontece muito. Decerto Mark e Deborah tiveram o mesmo impulso que a maioria dos pais t m mas sabiam que esbravejar, rosnar de raiva ou mandar Nick para o quarto teria muito pouco efeito sobre os futuros confrontos dele com o valentão do bairro. Foi então que Mark e Deborah decidiram fazer uma coisa muito rara e inteligente - talvez um clssico da educaão familiar. Nada de surras, repreensões, comentarios maldosos, ret¢ricas cheias de sabedoria, sermões; nada desse papo de "quando eu tinha a sua idade..." O que, então?
Mandaram Nick sentar-se mesa, munido de papel e lpis, e fazer uma lista das dez coisas que ele mais apreciava em Terry - seu desafeto da vizinhan a. Dez? Nick não poderia pensar em uma coisa sequer, quanto mais em dez. Vocs podem imaginar uma p¡lula mais dif¡cil de engolir, quando tudo que voc est sentindo são emo ões hostis. "existe sempre algo de bom em qualquer pessoa, independente de ela nos parecer desagradvel ou dif¡cil." Poucas semanas mais tarde, aconteceu uma reviravolta na administra ão da empresa onde Deborah trabalha, e ela se viu diante da possibilidade de ter um novo chefe. Dos tr s provaveis candidatos, Deborah se sentia vontade com dois. E se o escolhido fosse o terceiro? Impensvel! De qualquer maneira, quais seriam as chances disso acontecer? Adivinhem quem foi o escolhido e se tornou o novo chefe de Deborah? O sr. Impensavel! Vendo materializados os seus piores temores, Deborah passou diversos dias tensos, mentalizando todas as experiencias negativas e os detalhes que ouvira sobre o seu novo supervisor. Então, como uma visão do passado, Deborah lembrouse do incidente entre Nick e T rry. "Foi então que me convenci de que poderia continuar a me sentir uma infeliz e acabar odiando o meu trabalho, ou me concentrar no lado contrario, dando a ele uma oportunidade", lembra Deborah. "Peguei papel e lpis e comecei a fazer uma lista daquilo que apreciava em Ben, o meu chefe. Que qualidades positivas esse homem possui? O que e que eu poderia admirar nele? Depois de fazer uma tentativa honesta com esse teste, minha atitude mudou. E foi fantstico", continua Deborah, entusiasmada. "Ele se transformou no melhor chefe que j tive, totalmente oposto ao que eu imaginava. Ele me d apoio, e est sempre do meu lado. Uma grande cabe a pensante e criativa! Ele me fez crescer nas areas em que eu de fato precisava." Que foi que operou a transforma ão em Nick? E em Deborah? Por acaso o vilão do bairro passou por uma modificaão radical de comportamento? Ser que o novo chefe de Deborah mudou seu estilo de administrar? Não. A diferen a surgiu da decisão de enfocar o problema de uma nova maneira - a partir do aspecto positivo. Existe tanto bem no pior de nos e tanto mal no melhor de nos, que não faz sentido olhar apenas o que h de negativo em nos mesmos e nos outros. Ele existe, e claro, e bastante - mas o mesmo acontece com o bem. Decida-se agora a ver os outros sob uma perspectiva nova e positiva. Fazendo isso, voc podera mudar o destino e a dire ão da sua vida, e da vida dos seus filhos! A unica coisa mais importante do que aquilo que e colocado para dentro do seu filho e o que sai dele, isto e, o fruto dos seus esfor os como pai. Não existe um legado maior que voc possa destinar ao seu filho, para equip-lo para sobreviver e progredir, do que a capacidade de encarar o mundo sob o aspecto positivo. Voc tem razão: esse conceito não e tão brilhante nem tampouco novo. Na verdade, ele faz parte das regras bsicas para a nossa sobreviv ncia neste mundo, podendo ser codificado como Rela ões Humanas - Primeira Li ão. Entretan-
to, na procura de um padrão de educa ão superior, extrairemos alguns benef¡cios se fizermos uma revisão dessas regras bsicas. Somos muito ocupados, acabamos nos esquecendo; desprezamos o ¢bvio e corremos atrs de coisas mais sublimes, profundas e avan adas. Atraves dessa s rie de incidentes, Mark e Deborah colheram um dos mais inestimaveis benef¡cios que os pais sonham conquistar. No decorrer desse ciclo constante de incentivo, educa ão, preocupa ão, bajula ão e aborrecimento, de repente somos surpreendidos por uma inversão de papeis - nossos filhos se tornam os professores e nós, os alunos. Se vocs ainda não passaram pela experi ncia de Deborah, com certeza vão passar, e da maneira mais inesperada. Em algum ponto do inesgotavel fluxo de a ões paternas, o seu filho vai marchar para a frente da classe, de giz na mão, e abrir o livro para discorrer sobre alguma verdade, como so um professor experiente e capaz de fazer. Ao mesmo tempo voc vai voltar para a sua velha carteira escolar e ali, de caneta na mão, vai abrir o seu fichario para aprender com o sbio, mas ainda inocente professor - o seu filho! Ei, Nick! Não diga nada aos seus velhos por enquanto, mas qualquer dia desses eles vão perceber que voc foi o melhor professor que j tiveram! Retrato de uma Criana Peliz em 12 Pinceladas Monet. Renoir. Van Gogh. Quais são as inIpressões vividas que invadem a nossa mente? Por que ainda reverenciamos e admiramos a arte deles mais de uM s culo depois? COMO artistas Proeminentes da fase impressionista, eles pintavam num estilo singular, com pinceladas curtas e ligeiras, de puras cores Prismaticas. Cada tela era composta de incontaveis toques do pincel, diferentes e deliberados. A verdadeira beleza dessa tecnica pode ser apreciada ainda melhor, de uma distância que permita a vista mesclar as pinceladas e obter um efeito agradvel. Na qualidade de pais, voc s foram admitidos ao requintado clube dos imPressionistas, gra as ao fato de terem um filho. O desafio e criar uma impressão positiva, vibrante e duradoura. Os peritos em desenvolvimento infantil concluiram que O MOmento exato para elogiar e muito importante. O que imPOrta e quando e como as pinceladas são executadas. Aplique as doze pinceladas sugeridas aqui para produzir o retrato de uma crian a feliz. Uma vez que as pinceladas verbais e não-verbais vão definir o mundo em que o seu filho vai viver, pegue palheta e pinceis para compor uma obraprima v¡vida e repleta de pinceladas, digna de um museu. Oferea uma frase de Elogio Positivo Escolha cuidadosamente as palavras para que a crian a não se confunda com os sinais. Não use um tom de deboche: "como e bom ver voc agir direito de vez em quando!" Ou "Otimo! Que bom se fosse sempre assim!" Como bom impressionista, selecione na sua palheta as
cores complementares; os matizes em desarmonia não se misturam bem. As crian as ficam perplexas e frustradas quando ouvem um elogio confuso, que transmite justamente o oposto do que pretendia ser dito. O seu aplauso deve ser esboado para refor ar um comportamento, não para criar confusão na cabe a da criana. Uma criana não pode se sentir incentivada se o professor ou os pais elogiam e criticam em um sO f lego. O elogio deve ser feito sem que nada interfira para nublar o seu brilho. Seja Imediato e Especifico O dr. Mike Wronkovich, diretor de uma escola em Offio, sublinha a import ncia do elogio imediato: Fiz uma visita sala do professor Craig, que era conhecido pelo sucesso que fazia nas aulas. A princ¡pio, fiquei intrigado. Craig não era nenhum grande orador, suas aulas não eram brilhantes. Certamente não era um artista. Tive que me perguntar como ele conseguia tanto sucesso, quando aparentava ser tão banal. Procurando mais a fundo e observando com maior freq ncia, descobri que esse homem sabia exatamente o momento exato de elogiar um aluno! O elogio deve ser feito imediatamente apOs o ato elogiado. O elogio instant neo enfatiza mais claramente o tipo de comportamento que esperado, e que ser recompensado. Assim como o elogio deve ser imediato, preciso que seja espec¡fico. Se a crian a agraciada com um elogio coletivo, ou se cada vez que fizer uma gra ola for aplaudida com exclamaões de "que maravilha!" ou "voc e o maior!", ela não tera a menor chance de saber de fato o que est qualificada a fazer. J que voc e um impressionista, guarde a sua arte abstrata para outras telas. No caso de uma crian a, as pinceladas devem ser bem definidas, distintas e realistas. O elogio deve estar vinculado a um comportamento especifico. Fa a com que a crian a perceba exatamente o motivo pelo qual est sendo elogiada. "Voc fez muito bem em guardar os seus brinquedos tão arrumadinhos." Com isso, ela passara a se perceber como uma pessoa ordeira e organizada. Melhor do que murmurar um elogio vago e reconstituir o comportamento elogivel e usa-lo como um momento propicio para ensinar. Voc pode dizer: "Obrigado por ter guardado a lou a." Quando fazemos um trabalho em conjunto, terminamos mais cedo e temos mais tempo para ficar no parque." Um retorno especifico e imediato e essencial para as crianas. Essa e a hora de "refor ar" o hbito com um retorno especifico. Diga Mais "Voc " e Menos "Eu" O papel dos pais não e fazer julgamentos. Permita que o seu filho tenha o privil gio de avaliar e saborear as proprias conquistas. "Eu sinto muito orgulho de voc " soa bastante positivo, sO que o realce est na pessoa errada - no "eu" do inicio da
frase, e não no "voc " que vem no fim. Fica parecendo que aquilo que a crian a conquistou importante apenas a partir da perspectiva do que eu sinto a respeito do fato. A frase est impregnada de condescend ncia, caracterizada por um tom de "eu-sou-grande-e-voc --pequeno". Uma abordagem mais favoravel poderia ser: "Voc deve estar muito contente por ter feito tudo isso sem a ajuda de ninguem. Como acrscimo ao refor o positivo que voc oferece, encoraje seu filho a interiorizar sentimentos positivos, motivados pelas proprias realiza ões: "Meus parab ns!Voc terminou o seu projeto bem antes do previsto. Qual a sensaão que isso lhe d?" Esse tipo de orienta ão encoraja o seu filho a pensar a respeito de si mesmo de maneira positiva, que faz nutrir a auto-estima. Impulsione Seu Filho Atrav s de Elogios "Ontem noite, Phil deixou para fazer o dever de casa no ultimo minuto", relata seu pai, Justin. "Ele estava doido para não terminar a tarefa. Eu disse a ele: "Phil, voc est indo tão bem com os seus deveres de casa. Acho que voc merece todo o cr dito poss¡vel por ter ficado debru ado sobre os livros. Mais uma forcinha e voc termina. Deve estar realmente satisfeito com tudo que j fez ate hoje!"' "Bem, Phil tomou coragem e fez o dever. E ficou muito feliz consigo mesmo! O resultado que ele vai aprender a fazer uma f¢rcinha extra sempre que tiver outras tarefas desafiadoras pela frente." As crianas perdem muito rapidamente o interesse pelas atividades. O seu elogio - como o de Justin - pode motivar o seu filho a terminar aquilo que come ou. Estabelea um Ambiente de Seguran a e de Apoio Procure estabelecer na sala de aula ou em casa um ambiente que conven a as crian as de que elas são bem-vindas e aceitas da maneira que são. As crian as, em geral, ficam apavoradas pelo medo de serem ridicularizadas. Quando os pais e os professores criam essa atmosfera de seguran a e apoio, elas se sentem mais aptas a participar e aprender. Estabelea regras de comportamento e diga que não sera tolerado qualquer comentrio negativo nem a menor tentativa de menosprezar os outros. Explique calmamente por que derrubar os outros e tão prejudicial. Toda vez que surgir um comentrio negativo, procure, o mais rpido poss¡vel, defender a sua pol¡tica contraria de não derrubar os outros. Tome cuidado para que o seu exemplo não seja contradit¢rio. A medida que os filhos vão crescendo, importante proteger e respeitar a privacidade de que necessitam. Talvez seja dif¡cil entender que de vez em quando eles precisam ficar sozinhos para colocar as id ias em ordem. Esse territ¢rio bem protegido o ref£gio ideal para cultivar a confian a, a f e a auto-estima. Procure Algo de Bom nos Erros Deles Lucy, a conhecida fil¢sofa das hist¢rias em quadrinhos, apa-
rece num campo de beisebol consolando um jogador que est desolado com mais uma derrota humilhante. " A gente aprende mais quando perde do que quando ganha", diz ela. No quadrinho seguinte, o furioso Charlie Brown joga o taco para o alto e admite: "Isso faz de mim o cara mais esperto do mundo!" A sabedoria nada convencional de Charlie Brown constitui uma lião para os pais. Procure o que h de bom nos erros e nas derrotas do seu filho, ajude-o a enxergar os erros e os infort£nios como uma oportunidade de ouro para aprender uma nova lião e progredir pessoalmente. Minimizar os erros far com que ele aceite como vlidas as conseq ncias desagradveis que geralmente acompanham as tolices cometidas. Converse com seu filho sobre algumas das suas pr¢prias trapalhadas. Ria com ele durante o relato, mostrando quais as liões que aprendeu como resultado delas. Depois procure alguma coisa que voc possa elogiar nos momentos em que ele estiver assustado com algo que fez de errado. Com isso, voc encoraja seu filho a acreditar que os erros são normais e devem ser encarados como uma parte normal do processo de aprender, viver e crescer. Seja Como For; Ame Seu Filho! E essencial que as crian as bem ajustadas recebam toneladas de afei ão, fisica e verbal. No entanto, não obrigue seu filho a comprar o seu elogio e a sua afei ão. O seu amor nunca deve ser condicionado a um bom comportamento ou a uma conquista. Deixe que seu filho tenha certeza de que o fato de estar aborrecido com o comportamento dele não modifica em nada o amor que voc tem por ele. A capacidade de separar as atitudes de uma pessoa fundamental. Uma educa ão bemsucedida requer que os pais reiterem os seus sentimentos positivos em rela ão a seus filhos enquanto tomam as providncias adequadas para corrigir os erros deles. Seja um Impressionista! Aplique pinceladas constantes para criar uma obra-prima. Assegure aos seus filhos que voc os aceita como são - momentos bons e ruins, qualidades e fraquezas. Evite pressionar seu filho para que ele esteja a altura da imagem que voc concebeu, ou comparar as conquistas dele com o que Os vizinhos ou os irmãos alcan aram. O verdadeiro amor dos pais permite aos filhos a liberdade de serem £nicos. Reaja com "Sim" em vez de "Não" "Fiz um esforo enorme para elogiar Nicole e evitar dizer'não, tantas vezes", explica sua mãe, Sue Ellen. "Quando ela puxava a orelha do cachorro, eu ignorava. Quando ela não puxava, eu a elogiava, dizendo que tinha sido muito boazinha e carinhosa com o cachorrinho. Foi preciso muita pacincia minha - e do cachorro - , mas valeu a pena. " Se voc vibra com aquilo que lhe agrada, a aus ncia de vibraão vai indicar aquilo que não lhe agrada", explica o dr. Sirgay Sanger, psiquiatra infantil de Nova York. "Espere at
que a sua filha não derrube a comida - então aplauda a limpeza dela." Jeremy, de dez anos, estava ajudando a mãe a enxugar os pra-tos depois do jantar. Ao secar uma travessa grande, ela escorregou das mãos dele e se espatifou no chão. Sil ncio. A mãe escolheu esse momento carregado de tensão para dizer sim em vez de não. Falou com toda a calma: "Sabe, Jererfty, de todas as vezes que voc enxugou a lou a para MiM, essa foi a primeira vez que deixou cair um prato. Acho que Voc estabeleceu um novo recorde!" A ansiedade desapareceu do rosto de Jeremy, dando lugar a um largo sorriso. Como resultado, ele e sua mãe desfrutaram de um momento positivo. Crie Oportunidades para Elogiar Na nsia de sermos bons pais, todos nos em geral exageramos. Um grande n£mero de pais se sobrecarrega fazendo coisas que os filhos deviam estar fazendo para s¡ mesmos, como arrumar os quartos, preparar o almo o, lavar a roupa etc. Estabele a as posi ões definidas de cada um, no mbito do lar ou da sala de aula, para permitir que as crianas experimentem sentimentos positivos com rela ão a propria capacidade. D -lhes a chance de praticar a responsabilidade atrav s de tarefas importantes. Os pais e os professores inteligentes delegam responsabilidades para depois elogiar a realiza ão. Que excelente maneira de potencializar a auto-estima, a confian a e a maturidade! Fa a com que sintam que essa colabora ão significativa e muito importante. Crie um ambiente onde o seu filho possa experimentar o sucesso. D um descanso a si mesmo. Deixe que eles fa am as coisas, depois elogie o que foi feito! Elogie com Total Envolvimento "Mas que castelo maravilhoso voc construiu com os seus blocos de madeira!" Observe dois pais dizendo as mesmas palavras. O pai A passa por ali e faz esse comentario de maneira casual e desligada. A aten ão e o interesse dele estão voltados para outra coisa. O pai B faz o mesmo comentario, exprimindo entusiasmo e atenão. Ele para e estica a conversa, perguntando: "Como e que voc fez isso? Voc gosta de construir coisas? Que mais voc construiu?" Examine as duas abordagens e tire as suas propr¡as conclusões- O pai envolvido con, O filho expressa que esta querendo se comunicar E a crian a traduz essa aten ão como linguagem de amor, afeto e prote ão. an's Day, em 1988, Em um artigo para a revista Worn Fredelle Maynard escreveu: -Ainda me lembro da rea ão da minha mãe quando lhe dei de presente de aniversrio um buqu de flores colhidas por mim. Só tinha conseguido encontrar umas poucas violetas? alguns botões-de-ouro e uma simples margarida, j meio murcha. minha mãe não fez nenhum alarde da beleza das flores. Simplesmente foi buscar o melhor vaso de cristal que
total!
havia na casa, fez um arranjo com todo o cuidado, como se fossem orqu¡deas raras, e me deu um abra o prazerosamente bem apertado! Aquilo foi um elogio de verdade) Que exemplo perfeito de um elogio com envolvimento Como o elogio um e uando o elogio se origina de duas fontes distintas. Se Papai ainda fica constrangido , é fcil induzi-lo a come ar. Faa com que ele esteja presente na hora em que a mamãe fizer um elogio. Enquanto estiver dizendo a sua filha que as notas dela foram excelentes, a mamãe pode acrescentar "O Papai tamb m acha"' Desse modo, o pai pode entrar na hist¢ria. "Espere o vov ver isso! Ele vai ficar encantado!" Existem in£meras Maneiras para se demonstrar reconhecimento positivo ao seu filho. Invente ocasiões especiais. Mantenha vivas as recorda ões, atraves de fotografias. A comemoraão de um fato digno de elogios não precisa ser muito elaborada. As crian as adoram o divertimento e a bagun a dos rituais e lembram-se deles durante muito tempo. Mostre seu reconhecimento por uma conquista Ou um progresso, com trof us, escudinhos Ou adesivos. Uma simples medalha pintada num papelão e colada no peito da criana significa o mesmo que um tapinha carinhoso nas costas. E, esse "trof u" permite que ela compartilhe a faanha premiada com os amigos e parentes. Um pai criativo desenhou mapas de controle para que seus filhos g meos registrassem o progresso das diversas tarefas de que eram encarregados, tais como: arrumar e limpar os quartos, escovar os dentes ou alimentar os cachorros. Essas modalidades criativas de elogiar, em conjunto com a aprovaão verbal, darão ao seu filho a sensa ão de realizaão, j que, alem de ouvirem o seu elogio, eles podem v -lo. Nossa tend ncia premiar o resultado, esquecendo de premiar o esfor o. Enquanto voc continua exercendo a arte de pincelar, avalie regularmente o seu progresso. Isso lhe dara a certeza de que os pequenos esfor os dirios conduziram a resultados maiores - o que servira de lembrete a ambos para que se alegrem de ter chegado ate esse ponto! Ao nascer, seu filho era como uma tela em branco. Voc comprou o melhor que havia de pinc is e tintas, uma palheta e um cavalete - mas nenhum desses acessorios fara do seu projeto uma obra de arte. O que conta e o que aparece na tela! Não faa rabiscos descuidados, criando uma pintura pobre e abstrata. Aplique cor, expressão, pinceladas vigorosas - uma porão delas! Enquanto o seu filho amadurece, voc
da um passo atras para observar a dist ncia o efeito harmonioso e saborear o orgulho de ser pai. Pode ser que a sua obra não seja admirada por todos hoje ou nos proximos anos, como aconteceu com muitos impressionistas. Mas o impacto causado pela sua tecnica amorosa vai ficar gravado na memOria do seu filho pelo resto da vida! Agora, come e a pintar! Faa Seu Dever de Casa Era uma daquelas coisas que todo o bom menino faz; a linha divis¢ria que separa o bem do mal. Cheirava a dedicaão e a responsabilidade. Voc tinha que fazer o dever de casa! Aqueles que não fizessem eram comparados aos bandidos procurados pela policia, cujos rostos aparecem nos cartazes afixados nos lugares p£blicos. Faa seu dever de casa! Identifique e reveja regulannente o potencial do seu filho. Bem, o dever de casa não mais privilegio das crian as. Voc est fazendo o seu dever de casa? Identifique e fa a uma revisão do potencial do seu filho regularmente, junto com ele. Até que ponto voc e bom? Qual e o seu CEP (Coeficiente de Elogio Paterno)? Para descobrir, estude as dez afirmativas seguintes. Cada resposta positiva vale dez pontos para a contagem final do seu CEP. Elogiei pessoalmente o meu filho por uma atitude ou conquista nos £ltimos tr s dias. Posso identificar imediatamente o seu maior potenCcial. Sempre fao com que ele se sinta importante, como parte integral da nossa fam¡lia. Evito comparar as realiza ões e os potenciais do meu filho com parentes ou vizinhos. Freqentemente pe o opiniões e sugestões ao meu filho. Dou a ele a mesma aten ão que dou a pessoas estranhas a fam¡lia. Estou envolvido na educa ão do meu filho. Costumo procurar o professor dele para conversar sobre seu progresso, capacidade, desafios, potenciais etc. Asseguro aos meus filhos que eles são amados mesmo quando suas atitudes são inaceitveis. Reconheo os talentos especiais do meu filho, mesmo quando existem ind¡cios contrrios no boletim de notas.
Nas ultimas 24 horas, tenho dedicado algum tempo a ele, em conversas ou em outras atividades. Total de pontos: Maneiras De Elogiar (Sem Dizer "Grande!") "Voc realmente decidiu a questão quando"... E assim que se faz..." "Agradeo a sua ajuda por..." "Sua opinião e vlida porque..." "Foi uma grande fa anha que voc..." "Voc foi muito perspicaz ao..." "Voc teve muita paci ncia quando..." "Voc tem toda razão quando diz..." "Voc sempre se empenha tanto quando faz..." "Fiquei impressionado com a sua..." "Voc est na trilha certa..." "Acho que e a melhor coisa que voce Ja fez para..." "Voc realmente se dedicou a esse..." "Voc realmente fez tudo o que p de quando..." "Voc foi at as ultimas conseq ncias no..." "E uma grande conquista que voc ..." "Sabe, voc e incr¡vel porque..." "Voc chamou minha aten ão quando..." "Voc teve muito peito para fazer..." "Voc tem tudo o que e necessrio para..." "O seu esfor o valeu a pena porque voc ..." "Voc est fazendo muito progresso com..." "Uma das coisas que eu mais aprecio em voc e..." "Voc esta fazendo um trabalho de primeira qualidade no..." "Eu admiro voc por causa de..." "A sua dedica ão deu certo, porque voc ..." "Voc esta tendo um sucesso vis¡vel porque voc ..." "Voc realmente impressiona quando..." "Voc sabe fincar o pé quando..." "Foi por causa da sua persist ncia que..." "Isso demonstra a sua preocupa ão-" "E assim que se faz..." "Voc mesmo duro na queda quando..." "Voc est perseguindo exatamente aquilo que nos..." "Voc fez um excelente servi o naquele..." "Voc realmente abriu o caminho para..." "Foi uma atua ão fora do comum no..." "Voc conseguiu se superar na..." "Estou aprendendo muita coisa com o seu..." "Voc merece todo o credito pela sua..." "Voc fez um progresso enorme com..." "Voc liquidou mesmo o assunto quando..." "Voc provou que podia fazer..." "Voc me fez ganhar o dia com..." "Voc consegue dominar a situa ão quando..." "Gosto muito do seu estilo de..." "Estou percebendo uma melhora n¡tida no seu..." "A sua determina ão evidente porque voc ..." "Voc deve estar muito contente com..." "Voc adquiriu o nosso respeito porque..." "Acho que vai ser uma barbada porque voc ..."
"Voc tem um talento todo especial para..." "Eu admiro muito a sua maneira dedicada de..." "Voc obteve o nosso reconhecimento pelo..." "Voc conseguiu uma vit¢ria espetacular no..." "Voc e de fato um vencedor porque..." "Voc conseguiu mais uma vez..." "Não poder¡amos fazer sem a sua..." "Voc conquistou a nossa admira ão por..." "Gosto muito de trabalhar com voc porque..." "Voc sabe realmente como..." "Estou do seu lado para o que der e vier no..." "Que maneira eficiente de..." "Eu sei que posso contar com voc porque..." "Voc vai sempre aos lugares certos quando..." "Voc tem a no ão exata do..." "Ninguem faria um trabalho melhor do que o seu com..." "Voc e incr¡vel! Era isso mesmo que estvamos procurando!" "Voc esta em franca ascensão porque..." "Voc conseguiu levar a cabo o..." "Isso demonstra muita seguran a da sua parte porque voc..." Seja especifico no seu elogio para obter maior impacto. "Olha, voc esta indo na dire ão certa para..." "Esse e o melhor trabalho de que j vi at hoje!" "Voc tem o dom especial de..." "Parece com o trabalho profissional de..." "Agora voc tem uma id ia melhor do..." "Queremos aplaudir os seus esfor os por..." "Eu tiro o meu chap u para a sua..." "Gostaria de cumprimentar voc pelo trabalho que fez no..." "Voc conseguiu, como sempre, realizar o..." "E claro que voc vai fazer um trabalho brilhante no..." "Repare como voc chegou longe com..." "A sua ajuda foi inestimvel nesse..." "Formamos uma equipe melhor porque voc ..." "Eu fico muito agradecido pelo seu..." "Voc tão divertido! Eu sinto prazer na sua companhia." "Mas que servi o bem-feito, esse que voc ..." "Estamos todos muito satisfeitos com a sua maneira de..." "Eu gosto de trabalhar com voc porque..." "Voc est fazendo realmente um bom trabalho com..." "E um prazer observar um profissional como voc , quando..." "Voc assume a postura de um vencedor, sempre que..." "Eu vejo uma verdadeira lideran a no seu..." "Voc agarrou o touro pelo chifre e não..." "Voc acrescenta ao sucesso do nosso grupo..." "Voc e realmente especial porque..." "Voc sabe que tem fama de..." "Fico contente que voc esteja na minha equipe porque..." "Isto tem ou não tem qualidade?"
Um Elogio Teria Mudado a HistOria? Ele teve todas as caracter¡sticas de um lar desfeito. A mãe se casou tr s vezes; o pai morreu dois meses depois de o filho ter nascido. Até os quatro anos ele freq entemente ia parar num orfanato. A mãe vi£va trabalhava horas a fio para sustentar os trs filhos, mas não sem ressentimentos. Um dos filhos relatou mais tarde: "Nós aprendemos, desde muito cedo, que éramos um peso." Ela dispunha de muito pouco tempo para dar aten ão, carinho, elogios ou disciplina, durante os anos de forma ão dos filhos - ao contrrio, eles lhe causavam amargura e revolta. Ele foi um adolescente solitrio. As garotas o ignoravam; os rapazes ca oavam das suas roupas e da sua maneira de falar. Era baixinho e magricela, e tinha a voz esgani ada. Mesmo tendo um Q1 elevado, ele não teve o estimulo necessario para concluir uma forma ão acadmica. Finalmente, desistiu de estudar. Em busca da aventura, do orgulho e da confian a estampados nos cartazes de recrutamento, aos 17 anos ele se alistou no Corpo de Fuzileiros Navais. Diziam estar a procura de homens de verdade. Sera que ele seria aceito? At ali a felicidade lhe escapou. Os colegas de quartel o humilhavam e zombavam dele. Ao reagir a essas afrontas, ele perdia o controle e desacatava os superiores. Foi levado a corte marcial e mais tarde desligado da corpora ão. Para escapar dos problemas, viajou por meio mundo e acabou se instalando em outro pa¡s. L, ele se casou, e mais tarde trouxe a mulher para a Am rica. Nada mudou. Logo a mulher tornou-se v¡tima do seu comportamento instvel e amea ou abandon-lo. Enquanto ele pulava de um emprego med¡ocre para outro, seu casamento come ou a desmoronar. A esposa jovem e a fam¡l¡a precisavam de coisas que ele não podia suprir. Frustrado, tomou-se mais instvel e violento. Em pouco tempo o casal se separou. Tentando trabalhar por conta pr¢pria, ele fracassou. Depois de suportar muita solidão, voltou para casa e, de joelhos, ps-se a chorar, implorando a mulher que o aceitasse de volta. Despido de respeito humano e de dignidade, ele voltou rastejando. Reconhea que a presen a ou a ausncia do seu incentivo pode significar a diferen a entre o triunfo e a tragedia. Muito sens¡vel, ele chorou quando um amigo da fam¡lia surpreendeu-o com um bolo pelo seu 24 aniversario. Alguns dias depois chorou de novo, quando nasceu a segunda filha do casal. Finalmente, desistiu de continuar naquela amarga luta interior. Ningu m precisava dele, e sequer o desejava. Parecia que ninguem jamais tinha precisado dele. Al m de ser tão pouco amado e tão indesejvel, ele se impressionava com facilidade. Durante toda a vida lutou ardentemente por uma causa - compreensão e reconhecimento - embora com muito pouco sucesso. Faminto por aceita ão, possivelmen-
te foi v¡tima dos des¡gnios de for as mais poderosas. Sua vida pode muito bem ser considerada a trag dia humana do s culo. Certa manhã de inverno ele acordou com uma sensa ão estranha, sentindo-se diferente. Depois de tanto tempo, encontraria ele o reconhecimento e a aceita ão que buscava tão apaixonadamente? Com nova disposi ão, ele foi para o deposito de livros onde trabalhava por um d¢lar e 25 centavos a hora. Poderia o elogio de um amigo ter mudado o rumo da sua vida? Sera que um abra o afetuoso ou uma palavra de carinho poderiam t -lo dissuadido de cumprir sua decisão? Teria a sua vida seguido um curso mais feliz, livre das suspeitas e das alega ões que continuavam a pesar sobre ele? O mundo jamais saber. Muitos acreditam que, naquela tarde de novembro, de uma janela do sexto andar, ele tenha disparado as duas balas fatais que atingiram a cabe a do Presidente dos Estados Unidos. O Triunfo do Time da Casa As crianas não exigem a perfei ão. O que elas mais precisam de receber aquilo que Lee Harvey Oswald tanto procurou e, infelizmente, nunca encontrou. Seja ele culpado ou inocente, o fato que os breves 24 anos da sua exist ncia exibem evid ncias trgicas da falta de auto-estima e do alento amoroso. As crianas necessitam que os adultos caminhem a frente, limpando a trilha, delimitando fronteiras e orientando o progresso da marcha. Elas contam conosco para identificar e utilizar o seu potencial, treinando-os adequadamente. Elas dependem de nos para fazer os gols certos. E, quando experimentam o sucesso, gritando "ei, olha s¢ o que eu fiz!", esperam a nossa constata ão da vit¢ria. Sim, necessario que todos se esforcem para garantir a vitOria do time da casa! Lembrem-se: voc s todos são do mesmo time, companheiros de equipe, e não oponentes. Quando os seus filhos vencem, voc tambm é um vencedor. O renomado clrigo e escritor, dr. Charles Allen, recorda com carinho o seu time da casa: "Fui aben oado por ter crescido num lar onde recebia amor em vez de cr¡tica. Nos meus primeiros anos como pastor, meu pai, tamb m um ministro de Deus, nunca criticou meus sermões. At hoje me sinto inspirado por ele." Nas tarefas de educar, ensinar ou treinar, o elogio não um requisito temporrio a ser feito de vez em quando; ao contrario, e um processo continuo. A meta suprema e desenvolver uma personalidade que não dependa sO da opinião dos outros, mas que possa buscar os proprios ideais, porque cresceu confiante em sua capacidade de obter conquistas. Por estar segura de possuir as aptidões necessarias, a pessoa pode acreditar que o mundo e seu. juntos, voc s conseguirão uma vit¢ria esmagadora para o time da casa! PARTE QUATRO Persiga um Padrao de
Amor Mais Elevado "O sucesso da sua fam¡lia e o sucesso da nossa sociedade não dependem do que acontece na Casa Branca, mas sim daquilo que se passa no interior da sua casa." - Barbara Bush, ex-Primeira-Dama. dos Estados Unidos Objetivos Lembre-se: voc não tem apenas um emprego voc tem uma vida. Descuidem de todo o mundo, menos um do outro. Venha escutar. Venha aprender. Preste aten ão! Coloque um pouco da magia "de mim para voc " em todas as suas expressões de amor. Explore e pratique novas maneiras de dizer "eu te amo . Prolongue a sua vida distribuindo beijos e abra os generosos. Pergunte a si mesma: Que seria da minha vida sem ele? Oferea-lhe diariamente "arpejos de carinho" para que o seu amor seja uma eterna sinfonia. Onze meses se passaram desde que Keith e Karyn se casaram em uma cerim nia de conto de fadas. Seus olhos cintilavam de alegria, como se fossem a Barbie e o Ken. Estava tudo perfeito. A união dos dois prometia ser uma luade-mel eterna! Quase um ano depois ao encontrar Keith no aeroporto perguntei a ele, com toda naturalidade: - Então, como vai a feliz vida de casado? A dura realidade da coexist ncia matrimonial tinha se instalado - e pra valer. Ele me respondeu, com um gracejo: - Não sei onde foi parar a tal felicidade! O que acontece com aquela parte da hist¢ria que fala em "viveram felizes para sempre?" Num pa¡s onde 40% dos livros mais vendidos são de fic ão romntica, por que que não podemos criar um pouquinho de não-fic ão para a nossa pr¢pria felicidade? Podemos sim! E isso que vai ser revelado nessa parte do livro. - Como que estou? - ela pergunta. - ¢tima -resmunga ele. - Por que que voc nunca conversa comigo? - ela provoca. - Mas eu estou conversando com voc nesse instante! - ele rebate. Voc j ouviu algum dilogo assim? Em algum lugar familiar - quem sabe na sua casa? Voc descreveria o seu relacionamento com a mesma paixão e o charme do de Barbie e Ken? Ou com os olhares ressentidos de Edith e Archie? incr¡vel como aquela paixão inicial pode murchar quando o sonho do "s¢-n¢s-doisjuntos-para-sempre" se torna realidade. Não existe um relacionamento em que o elogio seja tão
apreciado e menos praticado quanto na conviv ncia amorosa. No dia a dia, nossa percep ão interior fica obscurecida, e os valores passam a ser encarados como corriqueiros. Com isso nos esquecemos de elogiar aqueles que mais amamos. Os menores deslizes assumem propor ões tais que acabamos parecendo dois rivais em vez de dois seres que se amam. As pessoas em geral não são fontes seguras de carinho, por isso criamos relacionamentos. Embora cultivemos essas relaões para que possamos ter continuamente afeto e sentimentos positivos, muitas vezes nos esquecemos dos ingredientes que serviram para cria-las. Engraado, não ? Quando voc s dois se apaixonaram, viviam grudados como unha e carne, e acreditavam piamente que metade das can ões de amor foram compostas so para vocs. O tempo era sempre curto demais quando estavam juntos. Geralmente, o passar do tempo modifica essa fase vertiginosa da paixão. Ficamos acostumados um com o outro e deixamos de reparar nas atitudes positivas do nosso parceiro. Antes, o amor tinha aberto um buraco sob os nossos p s; agora, ele esta prestes a acabar no buraco. As vezes nos acostumamos s coisas boas da vida. Finalmente chegamos a nos convencer que temos direito a elas! A aus ncia de elogios e manifesta ões de amor serve para alertar que o seu relacionamento anda sob tensão, ou que os sentimentos negativos estão se acumulando. Interprete esse padrões cruciais como sinais cr¡ticos. Voc est agitando um pano vermelho diante do seu consorte, como se fosse um toureiro. Esperamos inconscientemente sentir de novo as emoões amorosas antes de expressar os nossos elogios ou o nosso amor. Mas como podemos reavivar esses sentimentos sem primeiro despert-los em n¢s? Assuma a responsabilidade de cuidar do seu amor em vez de esperar que o seu parceiro tome a iniciativa. O parceiro atento, que se incumbe de fazer esses comentarios carinhosos na hora certa, estara garantido contra os desafios que amea am qualquer relacionamento. Pergunte a si mesmo: Estarei vivendo o "feliz" ou apenas o "para sempre"? Não, voc não precisa de um saPatinho de cristal ou de uma carruagem de abobora para fazer isso acontecer. Na verdade, e preciso muito mais. Ser que, na sua busca por um padrão de amor mais feliz e mais elevado,voc se sente mais disposto a dar do que a receber? E Isso Ai, Barbara! Quando a Universidade de Wellesley programou o discurso inaugural da cerim nia de formatura do ano de 1990, Barbara Bush foi escolhida em segundo lugar. Algumas formandas da Wellesley questionaram se a sra. Bush seria o modelo ideal para a mulher moderna de hoje. Elas protestaram dizendo: "Conceder essa honra a Barbara Bush significa glorificar uma mulher que obteve o reconhecimento atrav s das conquistas do marido, o que contradiz tudo o que vieram nos ensinando nesses anos. Lembre-se: voce não tem so um emprego - voce
tem uma vida. A sra. Bush não ficou ofendida nem intimidada com esses protestos. Sem se desculpar pelos seus valores tradicionais, a Primeira-Dama fez a seguinte recomenda ão no discurso de abertura: Tratem com muito carinho os seus v¡nculos humanos, o relacionamento com amigos e com a pr¢pria fam¡lia. Durante alguns anos voces se impressionaram com a importncia que a dedica ão e o esfor o tm em suas carreiras. Tudo isso verdade, mas por mais importantes que sejam as suas obriga ões como m dica, advogada, ou l¡der empresarial, voc s são em primeiro lugar seres humanos, e esses v¡nculos humanos - com esposos, filhos e amigos - são os investimentos mais importantes que poderão fazer. No final da vida, voc s nunca se arrependerão de não ter obtido mais um doutorado, não ter ganho mais uma causa ou não ter fechado mais outro neg¢cio; vão lamentar o tempo que não foi gasto com um marido, um amigo, um filho ou um parente. Esse conselho da Primeira-Dama salienta o principio mais valioso contido neste livro. Conquistar um padrão mais elevado de vida, de educa ão ou aprendizado são de fato um objetivo respeitvel, mas nada disso deve ser o mais importante. As nossas rela ões amorosas e os nossos v¡nculos humanos nutrem as nossas almas e dão sentido a nossa vida. Sem eles, todos os outros ganhos perdem o valor. E quase como um ator realizar a sua melhorperformance apenas para o eco de um teatro vazio! Com muita freq ncia perdemos de vista aquilo que e realmente importante. A sensa ão que temos depois de fechar um neg¢cio de alto lucro, ou depois de conquistarmos um diploma dif¡cil, exerce uma atra ão que não se encontra em montes de fraldas sujas e lou as para lavar. A sociedade afirma que as £nicas metas que valem a pena perseguir são aquelas que v m acompanhadas de um cheque no final do mes. Chegamos conclusão de que devemos ser mestres apenas naquilo que vai valorizar nosso curriCulo. As relaões humanas são uma rdua tarefa. Essa a razão pela qual tantas pessoas fracassam quando surgem as dificuldades. Os relacionamentos constituem um alto risco. Contudo, tamb m oferecem grandes recompensas - a maior delas -, e são o mais perto que podemos chegar da felicidade, do prazer e da realiza ão. Em contrapartida s prioridades que nos são impostas por uma sociedade que justifica qualquer meio empregado para se obter o fim desejado, não consuma todas as suas energias na busca de objetivos puramente profissionais. O que voc faz para ganhar a vida não tudo que existe de importante. Lembre-se: voc não tem s¢ um emprego - voc tem uma vida! V em frente e descubra as suas multifacetadas e numerosas dimensões. O amor não saiu de moda. Os nossos contatos humanos ainda são os mais importantes. isso a¡, Barbara! Se Ele Pudesse Escutar
o que Ela Não Consegue Dizer.. Não foi a maçã na arvore, mas sim o par no chão, quem causou todo o caos no Para¡so. Desde o tempo do jardim do den o relacionamento homem/mulher tem sofrido freq entes curtos-circuitos no sistema de comunica ões. Ela tem vontade de dizer a voc o que esta realmente sentindo, mas não diz; ele quer dizer a voc o que realmente pretende, mas não consegue. um dilema de perplexidade, comum a quase todas as relacões. Somos muito parecidos com Max, que declarou para sua esposa Marge: "As vezes, querida, quando penso no quanto voc significa para mim, mal consigo me conter para não dizer isso a voc ,"' O dr. Nathaniel Branden, autor do incr¡vel livro If you Could Hear What I Cannot Say, oferece ajuda para casais que tm dificuldade em manifestar seus sentimentos. Como diretor do Biocentric Institute em Beverly Hills, o dr. Branden desenvolveu um sistema singular de completar frases, que estimula parceiros hesitantes a manifestar emo oes ocultas. Quando o casal chega para a consulta, colocado frente a frente. Um dos parceiros fica em silencio, enquanto o outro responde a t cnica verbal do dr. Branden. Branden pede ao cliente para completar a frase: "Uma das coisas que eu queria de voc e que não sei como pedir ..." Repetindo essa declara ão parcial, Branden encoraja o cliente a preencher os espa os em branco com pelo menos seis complementos. Se ficar dif¡cil, ele deve inventar. Seis? E claro, pode ser um exagero para alguns de n¢s. Respostas tipicas podem revelar descobertas como "mais um pouco do seu tempo", "mais aten ão", "mais conversas ¡ntimas". Ap¢s diversas declara ões reveladoras, o parceiro que estava em sil ncio afirma igualmente: "Enquanto fiquei aqui ouvindo voc , eu..." Tais reaões podem desencavar declara ões como "reconheo que cometemos os mesmos erros"; "entendo por que sentimos falta um do outro"; "gostaria que f ssemos mais sinceros um com o outro". "Se voc quiser melhorar a comunica ão no seu casamento" - explica o dr. Branden - "assuma a responsabilidade de transmitir o que voc quer que ele saiba, independente de serem coisas boas ou ruins." "Os casais que permanecem profundamente enamorados fazem freq entes declara ões de amor e muitas vezes repetem aquilo que admiram e apreciam um no outro. Eles entendem o poder estimulante da comunica ão." Branden sugere que essa t cnica seja usada para identificar reas problemticas e tamb m para demonstrar apreo. Mesmo que voc desfrute de um casamento feito no c u, o servio de manuten ão deve ser feito aqui na terra. Mesmo sem a participa ão de um profissional, experimente esse exerc¡cio para expressar o bem que h em cada um de voc s. Encare o seu parceiro e revezem a vez de falar. Troquem os pap is. Se um de voc s sentir desconforto em ter que responder verbalmente, responda por escrito. Complete as frases seguintes para estimular uma aprecia ão renovada com o seu parceiro: Uma das qualidades que admiro em voc ...
Uma das coisas que adoro no nosso relacionamento ... Uma das coisas pelas quais sempre serei grato a voc ... e, Quanto mais tempo conhe o voc, mais gosto de voc,porque... Quando estou longe de voc , o que mais sinto falta de... Uma das suas conquistas de que me orgulho ... Uma das coisas mais bonitas que voc j me disse foi... Um dos tra os que me atra¡ram primeiro em voc foi... Uma das minhas lembran as prediletas de n¢s dois juntos ... Eu me sinto mais perto de voc quando n¢s... Uma vez que os canais de comunica ão estejam desobstru¡dos e fluindo livremente, empregue a mesma t cnica para abrir novos caminhos para o seu relacionamento. Os amantes geralmente procuram experimentar novas maneiras de exprimir o amor, nunca sabendo exatamente o que que agrada mais ao seu parceiro. Esta a sua chance de descobrir. Descuidem de todo o mundo, menos um do outro. O m todo esse: faa uma lista das coisas agradveis que o seu parceiro costuma fazer, poderia fazer ou voc gostaria que ele fizesse para que voc se sinta mais valorizada, estimulada ou especial. Isso e otimo. Sirva-se vontade! Redija a sua lista de desejos cuidadosamente. Evite termos genericos como consideraão, amor, respeito etc. Pense especificamente: voc gostaria que acontecesse exatamente o qu ? Complete essa declara ão descrevendo dez atitudes precisas: "Eu sinto seu amor e seu carinho cada vez que voc ..." A sua lista de desejos pode incluir expressões como: Pergunte como foi o meu dia. D-me um beijo de despedida de manhã. Telefone para mim durante o dia. Fique de mãos dadas comigo quando estamos juntos. Mande um cartão ou um bilhetinho de surpresa so porque... Depois que terminar, troque de lista com seu parceiro. Leia com muita aten ão. Esclarea todos os detalhes para evitar mal-entendidos. Discuta, modifique e pe a emprestadas id ias listadas pelo seu parceiro. Essa histOria, de relacionamentos um desafio cont¡nuo e perptuo. Como qualquer ser vivo, o seu amor precisa de esforo deliberado, de aten ão e de manuten ão. E tudo isso vale a pena? Sim! Existe alguma coisa mais importante no mundo? Ann Landers, que escreveu duzias de pensamentos preciosos sobre a maneira de manter um casamento feliz, aconselha: "Descuidem de todo o mundo, menos um do outro. A sua lista de desejos e apenas mais uma maneira de evitar que a neglig ncia possa se esgueirar, sorrateiramente, para dentro da sua parceria'"
Mantenha a lista do seu parceiro bem a vista, no espelho do banheiro, no painel do carro, na sua pasta, na escrivaninha - enfim, em algum lugar em que voc possa v-la sempre. Tenha como meta diria expressar o seu amor pelo menos atravs de duas das atitudes descritas na lista. Estabeleam desafios para ver quem consegue satisfazer o maior numero de desejos do outro durante a semana. Graas sua lista de desejos, voc estara, em breve, usufruindo da aten ão deliberada de quem ama. Saboreie essa sensaão! Agora voc tem uma razão especifica para utilizar o seu Poder-do-Elogio na busca de um apre o ainda maior pelo seu parceiro. Que m todo maravilhoso e divertido para manter aceso o fogo da sua paixão! E impressionante como nos condicionamos a responder aos nossos parceiros sem estarmos realmente ligados. O que e que voc acha que pode fazer quando o tudo que ele (ou ela) diz e "hein"? Embora a principal mensagem deste livro ressalte a expressão pessoal positiva, a verdadeira comunica ao e uma via de mão dupla. Sera que as nossas palavras podem ser eficazes se não estivermos em contato uns com os outros? Conhecer o temperamento e o humor do parceiro e tão importante quanto saber o seu proprio endereo: sem qualquer um deles voc não consegue voltar para casa. Escutar algu m com quem convivemos h muito tempo pode ser dificil. Não conseguimos deixar de pensar que j sabemos de antemão o que a outra pessoa vai dizer. Nossa reaão : "Pronto! vai come ar tudo de novo!" Depois de muitos anos juntos, um consegue terminar as frases do outro, não verdade? Procure aperfei oar, junto com o parceiro, a capacidade de escutar o outro. Experimente essas dicas de audi ao para obter um relacionamento confortvel. Que Fazer Quando Tudo que Ele Diz E "Hein?" Randall, vou abandonar voc por outro homem. Hein? Ahhh... ¢timo, benzinho, estarei pronto num minuto. Procure Sintonizar-se com os Sentimentos do Parceiro Seja atencioso com o parceiro. Mostre interesse nos sentimentos dele e crie uma atmosfera de amor incondicional. Evite interromp -lo, dar conselhos ou fazer julgamentos. Evite dizer ao parceiro por que ele não devia sentir isso ou aquilo. Procure não se mostrar como o salvador da patria em relaão aos problemas do outro. A melhor maneira de não ficar pegando no p do parceiro e colocar-se no lugar dele. Experimente! Resista s Distra ões Desde os tempos da arca de Noe, nunca fez tanto sentido fugir da confusão aos pares. Ir com o parceiro para um lugar onde não haja distra ões - um fim de semana fora, um restaurante afastado - onde o tempo possa ser dedicado ao seu relacionamento, deve ser uma pratica regular.
E imposs¡vel manter um dilogo atento em meio a fam¡lia. Antes de entrar em sintonia com o parceiro, cuide para que não ocorram distra ões externas que possam afastar a atenão dos dois - crian as, telefone, televisão, as mil e uma atividades dom sticas. Ceder a tais distra ões durante o dilogo e passar uma imagem negativa: Com licen a, mas esse telefonema mais importante para mim do que isso que voc est dizendo. Espelhe o Parceiro Quando for responder, resista ao impulso de falar primeiro sobre voc Ou suas idias. Em vez disso, repita ou espelhe o assunto que ele abordou. Suponha que ela diga: "As crian as estão me enlouquecendo! Não consigo ter paz nem sossego nesta casa!" Em vez de contradiz -la, espelhe a reclama ão dela, dizendo: "Voc parece estar chateada. Acho que o seu espa o não est sendo respeitado por aqui, certo? Obter de inicio a concord ncia dela aumenta muito as suas chances de fazer progressos. Se ignorar as emo ões dela, ela se sentira negligenciada e a oportunidade de comunicaão sera menor. Venha Ouvir E claro que voc deve manter uma conversa com seu companheiro, mas pare de vez em quando. Podemos imaginar que nossos parceiros desejam ouvir conselhos s¢ porque pediram, mas em geral o que eles realmente querem e um ombro amigo e a chance de falar sobre o assunto. Guarde os seus conselhos; resista ao impulso de pensar: primeiro eu vou ouvir, depois darei o meu conselho. Ann Landers revela: "Depois de 36 anos, acredito que muitas das pessoas que me escrevem não querem meus conselhos; elas precisam apenas de alguem que as escute." Existe uma grande diferen a entre ter que dizer alguma coisa para ter alguma coisa a dizer. Evite oferecer o beneffcio da sua sabedoria, caso perceba que o outro precisa falar sobre algum assunto. Sente-se mesa não para negociar, mas simplesmente para ouvir. Venha Aprender A capacidade de ouvir talvez seja o fator mais valioso para o crescimento das suas rela ões. Pergunte a si mesmo: Que foi que deixei de perceber no meu parceiro que posso descobrir neste momento? Faa perguntas com muito cuidado; elas podem perpetuar um dialogo, mas tamb m o podem liquidar. A diferena esta na habilidade de quem faz as perguntas. Nas conversas entre homens e mulheres, elas fazem a maioria das perguntas. As mulheres consideram as perguntas um modo eficaz de manter viva uma conversa ão; os homens as encaram como um meio de pedir informa ões. Venha ouvir Preste aten ão!
Os homens são menos inclinados a fazer perguntas pessoais. Eles racionalizam: "Se ela quer que eu saiba de alguma coisa, na certa vai me dizer." J as mulheres concluem: "Se eu não perguntar, ele pode achar que não estou interessada." Preste Aten ão! Marianne acusa o marido: - Voc não est escutando uma palavra do que eu estou dizendo! Mike responde: - Sou capaz de repetir cada v¡rgula do que voc disse! Evite esse dilogo hediondo; estimule o companheiro com ocasionais "ah!" ou "sim, isso mesmo" para mostrar que voc est prestando aten ão, e não em estado de letargia. As mulheres são particularmente adeptas do uso de gestos e expressões faciais para demonstrar o seu interesse. Os homens precisam se esfor ar para utilizar uma linguagem corporal que signifique: "Estou consciente e interessado no que voc est dizendo." Voc aprendeu os meios de fazer isso; agora ponha-os em pratica. Ouvir não a mesma coisa que escutar. Voc escutou quando ela (ou ele) disse "hein?". Ouvir um ato passivo; acontece porque voc tem ouvidos. Ouvir uma busca ativa que requer per¡cia, paci ncia, energia e muita prtica. No entanto, e uma das expressões de afeto mais sinceras para o ser amado. Venha escutar, venha aprender, preste aten ão! Formule a equa ão perfeita dos amantes dentro das mais elevadas leis da matemtica, a saber: "O ato de escutar verdadeiramente e igual ao ato de amar verdadeiramente. Feliz escuta para voc - e feliz amor!" Ouse Dizer o Melhor que Existe em Voce! Quando Toyce Clyde Hall, ainda adolescente, saltou de um trem em Kansas City, em 1910, não podia imaginar o impacto que iria causar na comunica ao humana durante o seculo seguinte. Ele carregava dentro da maleta duas caixas de sapato com cartões-postais e dentro da cabe a um plano para distribuilos. O negocio que come ou a desenvolver de dentro do seu quarto na ACM multiplicou-se infinitamente sob o noturne de Hallmark Cards, Inc., rei sem concorrentes da industria de cartões e e icita ões que, alem de multibilionaria, prossegue em franca expansão. Mais do que ningu m, Joyce Hall foi o arquiteto da exploraão dos cartões de felicita ões. Ele estabeleceu um hbito social que não mostra sinal de decl¡nio. A Hallmark hoje em dia tem muita concorr ncia - mais de mil companhias similares produzem cartões nos Estados Unidos. Os consumidores gastam 5 bilhões de dolares para comprar sete milhões de cartões anualmente. Como conseguem isso? Não e fcil compor frases que traduzam os nossos sentimentos reais; quase sempre ficamos Paralisados pelo medo do rid¡culo. Evite a sa¡da mais fcil; vamos praticar, usando algumas dicas dos profissionais do ramo, para sermos mais expressivos na linguagem do amor:
Diga o que Sente Utilize uma linguagem descontra¡da; não tente dizer alguma coisa que não combine com o seu modo de ser. Os desenhistas dos cartões de mensagens buscam adapt-las forma de expressão do remetente. Hoje em dia, mais do que nunca, existe uma grande variedade de cartões, para todos os gostos e sentimentos. Pode-se at comprar cartões em branco e criar a pr¢pria mensagem. Os analistas de mercadologia insistem em dizer que os consumidores se recusam a comprar cartões que não comuniquem aquilo que estão sentindo, mesmo que a ilustra ão seja a mais atraente poss¡vel. Para a sua propria expressão pessoal, diga exatamente o que sente, com palavras que voc se sinta vontade para dizer. Procure Ser ¡ntimo e Pessoal Ahhh! aqui que voc leva uma grande vantagem sobre a ind£stria de cartões. O objetivo deles e criar mensagens que tenham um apelo universal e que, ao mesmo tempo, paream ter sido escritas por quem os est enviando. A ind£stria chama isso de a magia de "mim para voc ". Pense sobre o seu relacionamento: voc s são uma dupla original, nenhum casal no mundo exatamente igual a voc s. O que que vocs dois t m de exclusivo? Os amantes normalmente inventam seus pequenos c¢digos, olhares e nomes carinhosos. Nomes carinhosos? Os an£ncios classificados, no Dia dos Namorados, revelam algo muito interessante sobre o nosso relacionamento: numa £nica pgina, as mensagens de amor cont m uma infinidade de nomes carinhosos, tais como "pudinzinho," "shuga. booga", "punkie", "coelhinha" etc. Use o seu dialeto particular para borrifar um pouco da magia ¡ntima "de mim para voc " em todas as suas expressões de amor. Seja voce Mesmo Seja franco. Seja honesto. Seja criativo. Hoje em dia, cada vez mais cartões trazem um estilo de redaão que transmite um sentimento de integridade franca e sincera com o qual o remetente se identifica. Essa caracter¡stica d ao cartão um poder de maior sele ão. Embora ainda possamos encontrar versos que gotejam sentimentos, o que os editores procuram em primeiro lugar a sinceridade. Concentre-se na Pessoa Evite comparar o alvo das suas aten ões com terceiros. Quem se importa com todos os outros? O seu bem-querer certamente não! Diga pessoa, com palavras simples, sinceras e afetuosas, o que ela significa para voc . Coloque um pouco da magia "mim para voce" em todas as suas expressões de amor. Qual a palavra que aparece com mais freq ncia em
cartões de felicita ão? Voc! Ora, eis uma palavra-chave! Transforme todos os outros numa vaga lembran a comparado ao resplendor do seu bem-querer. Fa a do objeto amado o tema central da sua mensagem! Dê o melhor que Existe em voc Pergunte a si mesmo:ser que ela vale o esfor o? Desde 19?? a Ralimark ven, usando o seu slogan familiar , incitando consumidores enamorados onde quer que eles estejam: ,Envie o melhor que existe em mat ria de cartões.- Esse sloga tem funcionado muito bem, sugerindo tambm confiana. As anlises de qualidade de mercado indicam que esse e O slogan comercial de maior credibilidade nos Estados Uni dos! Quando voc ousa dar o melhor que existe em voc , os que estão a sua volta reconhecem e dão valor aos seus esforOs supremos. E, s vezes, um desafio: expressar nossos sentimentos verdadeiros e Profundos muitas vezes nos da a sensaão de sermos vulnerveis e indefesos diante de uma Poss¡vel rejei ão. Muitos de n¢s evitariam esse tipo de declaraãO ¡ntima e arriscada Por medo de Conseq ncias negativas. Ao expressar o amor, aventurando-se de peito aberto e Com risco total, voc conquista a mesma credibilidade do slogan da Hallmark: qualidade e confian a. Ser que isso não caracteriza o seu relacionamento amoroso? Os relacionamentos que duram são aqueles em que os Parceiros estão totalmente comprometidos em fazer esforos, gastar energias e se comunicar, Amarre os seus la os de amor com expressões afetuosas que provem que voc ousa dizer o melhor que existe em voc ! NOvas Maneiras de COntar a Mesma Velha História "Ser que voc não v que o meu amor brilha em seus Olhos, vive no seu sorriso e est aqui nos meusbra os? "Estou feliz. Estou contente. Sou amado. Por qu ? Porque estou aqui com voc -. "Amar saber que voc me v como sou de verdade e mesmo assim ainda gosta de mim." "As vezes eu me pergunto: o que ha de bom nesse mundo tão louco? A¡ eu me lembro de voc ! " "Para mim, o lar e onde quer que voc esteja. Quando olho nos seus olhos, sei que estou em casa." "Tode haver coisa melhor do que ter voc nos meus bra OS? Sim, ter voc no meu cora ão." "Minha Primeira escolha, de todos os lugares do mun do, o mais perto que eu Possa -ficar de voc ." "Esse CUPOM vale um beijo e um abra o grtis. Deve se apresentado Pessoalmente." "Deus nos d presentes tão bonitos e perfeitos. Uma das melhores ddivas que Ele me proporcionou foi voc !" "Verão e inverno. Primavera e outono. O alvorecer e o pr-do-sol. Voc e eu. isso que eu chamo de toda a vida!" "Nem sempre temos tudo que desejamos, mas temos o mais importante: um ao outro."
"Completamente. Despudoradamente. Intensamente Sem desculpas. Sem explica ões. Sem reservas. Eu sempre VOU amar voc ." "Mais um ano que passamos juntos! Obrigado pelas 365 vezes que voc me fez ganhar o dia durante esse ano!" "Voc a parte mais maravilhosa de mim, que não quero perder de jeito nenhum." "Fico tão acuado pelas pressões da vida que as vezes esqueo como sou aben oado por poder reparti-la com voc !" "Quando os poetas escreveram sobre o amor verdadeiro e a beleza, descartei todas as aspira ões do meu cora ão. Foi então que encontrei voc ." Explore e pratique novas maneiras de dizer "eu te amo". "Mesmo que a vida traga muitas mudan as, h uma coisa que nunca, jamais mudara: o que sinto por voc . um sentimento eterno!" "Qualquer um pode dizer'eu te amo'; a parte mais fcil. Achar a pessoa certa para dizer isso levou uma eternidade, mas aconteceu quando encontrei voc ." "Voc o brilho dos meus olhos, o calor do meu sorriso, o melhor dos meus pensamentos, o pulsar do meu coraão e o amor da minha vida!" Leia Meus Lbios! No livro The Brother's System for Liberated Love and Marriage, a dra. Joyce Brothers oferece uma sugestão clssica para expressar o reconhecimento. Nem sempre a admira ão que voc tem pelo seu parceiro precisa ser comunicada atrav s de palavras; a comunica ão não-verbal pode ser igualmente - e as vezes at mais - eficaz! A sugestão da dra. Brothers, que quando comprovada ajuda a intensificar relacionamentos, tamb m promete melhorar a sa£de e aumentar a longevidade e a capacidade de obter ganhos! Na Alemanha, um grupo de psic¢logos, m dicos e empresas de seguro colaboraram em um projeto conjunto de pesquisas. Seu objetivo: definir os fatores espec¡ficos de comportamento que conduzem longevidade e ao sucesso. Um m dico resumiu o que descobriram: para viver mais tempo, mais feliz, com mais sa£de e prosperidade, basta realizar um ato simples: beijar o parceiro todos os dias antes de sair para o trabalho. Mas e so isso? Sim, mas o segredo est na persist ncia. Não precisa sentir vontade de beijar - apenas beije. Os pesquisadores alemães revelaram que as pessoas que beijam o seu parceiro todas as manhãs sofrem menos acidentes no caminho para o trabalho. Somado a isso, os beijoqueiros matinais faltam menos ao trabalho por motivo de sa£de do que os não-beijoqueiros. Por incr¡vel que pare a, os que beijam ganham salrios 20 a 30% maiores e vivem cerca de cinco anos a mais. Todos n¢s tendemos a nos preocupar com as obriga ões impostas por compromissos e horrios. fcil come ar o dia com sentimentos negativos e d£vidas acerca dos nossos valores pessoais.
Uma beijoca, uma bitoquinha, um agarrão; o beijo e um selo que ratifica o seu sentimento. Expressamos com palavras, cartões, bombons ou flores mas selamos nosso amor com um beijo. Ele confere sentimentos positivos ao nosso relacionamento, Um beijo Proporciona o toque de calor humano que as palavras não podem igualar. Prolongue a sua vida distribuindo beijos e abraos. Geralmente o beijo e subestimado nos nossos relacio namentos. pressu ondo que a pessoa amada estar sempre disPOnivel, esquecemos o poder e o apelo do contato humano- VaMOs mudar isso: decida-se a nunca chegar ou sair sem uma sauda ão afetuosa. Fa a um esfor o consciente Para se declarar ao parceiro, dando um novo significado a uma exPressão muito usada: "Leia os meus lbios p, Como Fazer Seu Parceiro Dizer: "O que Eu Tenho em Casa E Muito Melhor" Voc anseia pela afei ão dele; sente falta de um carinh sa palavra de reconhecimento da parte dele. S¢ Deus sab bcoaimxoo evosca cumdei-rleocat! cair um elogio. Voc gostaria de virAo de cabe Antes que algu' -a par 1 em saia machucado, estude outra alter nativa: experimente elog¡a-lo antes. A expectativa e que ele se junte ao seu coro de elogios Mas ainda que ele não se Pronuncie, fa a um solo. Cedo ou tarde haver uma rea ão - que ser uma sinfonia para os seus ouvidos! A melhor maneira de fazer o seu parceiro valoriz-la e dar a partida voc mesma. Ele pode ter sido alvo da admiraão de Outras mulheres durante encontros cotidianos. Voc tem que garantir que ele mantenha a sensa ão de que "o que eu tenho em casa muito melhor". Para ter a certeza de que voc não vai ser uma das metades do pr¢ximo casal separado, pratique essas sugestões para aperfei oar a sua parceria. Se ele levar a roupa para a lavanderia, cuidar do lixo, buscar as crian as ou levar voc para jantar fora - anote na sua lista. Continue a documentar tudo que ele fizer por voc durante pelo menos uma semana. Vai ficar espantada ao ver o quanto ele Coopera. Agora voc tem todas as evid ncias necessrias para comear a elogiar o seu parceiro! Não tente encharc-lo de elogiOs - ele pode afogar-se nessas ondas de ressaca. Polvilhe-os cuidadosamente sobre o parceiro, como se fosse um tempero, quando ele menos esperar. Não se surpreenda se esse condimento espalhar-se por outras areas do seu relacionamento. Mesmo que ele não fa a tudo o que voc gostaria que ele fizesse, concentre-se primeiro naquilo que ele fez, em vez de fazer um cavalo de batalha em cima do que deixou de fa-
zer. Assim voc aumenta as suas possibilidades de conquistar maior coopera ão em oportunidades futuras. Marque um Programa com Ele Uma vez por m s, Valerie faz p firme: exige sair a noite com o marido. Nessas ocasiões festivas, Valerie faz questão de externar seus elogios como parte principal do programa. Recentemente, ela agradeceu a Karl. pela efici ncia dele ao providenciar o conserto do carro. De outra vez, expressou sua gratidão por Karl ter sido tão prestativo durante a doen a da mãe dela. Seja qual for o pretexto, ela promove uma noite especial para que ambos possam recordar. Voc acha que Karl se sente reconhecido e incentivado? Que cara sortudo! Acerte um Tiro na Mosca Todos os Dias Aqui a observa ão conta pontos. Todos n¢s temos algum -talento, e nos orgulhamos dele. Ficamos mais orgulhosos ainda quando alguem muito especial salienta o fato. Escolha como alvo as reas onde o seu homem mais seguro de si. Onde que ele brilha? Nas atividades atl ticas? Nas habilidades mec nicas? Em seu senso de humor? Faa pontaria para dar ao seu elogio o mximo impacto e acertar na mosca. Comprometa-se a dizer pelo menos uma frase elogiosa por dia. Antes do dia acabar, verifique se cumpriu essa tarefa - se não cumpriu, um cochicho antes de dormir um papo intimo perfeito. Agora, tente incrementar o numero de seus elogios; estabem , estabele a como meta diria dizer a ele tr s coisas positivas. Esse exercicio ira ajuda-la a focalizar melhor a sua aten ão, porque voc precisa come ar a identificar as coisas boas. Embora voc possa considerar o elogio uma doce ilusão, os terapeutas conjugais afirmam que esse tipo de dilogo e um ingrediente singular da preserva ão de relacionamentos romnticos e duradouros. Segundo a psicologa Doris Wile Helmering "o elogio e a cola que consolida um relacionamento; uma das melhores maneiras de os parceiros cuidarem um do outro". Cante Algo Simples e Sincero Faa com que o seu elogio seja simples e na medida certa. Poucas palavras, mas bem escolhidas, são muito mais eficientes do que um longo discurso, que podera levar o seu parceiro a pensar no que pode estar escondido por trs da sua enxurrada de elogios. Ele tem um radar instintivo para detectar bajula ões. Haveria menos tensão em nossa vida se existisse nela menos ficão. Charles Sedd aconselha: "Certifique-se de que as suas palavras transmitem sinceridade. Ele necessita da sua autenticidade." Precisamos reafirmar aos nossos parceiros que os amamos exatamente como eles são. Se o seu homem barrigudo, não admire o f¡sico dele; escolha alguma coisa que voc aprecia de verdade, como, por exemplo, os lindos olhos azuis
ou os cabelos negros encaracolados. Elogie algo que ele possa reconhecer como verdadeiro. Realce alguma coisa que ele j conhece. Se ele costuma engolir "frangos" nas peladas, não tente convenc -lo de que ele devia ser goleiro da sele ão nacional. Mostre a sua satisfa ão com sutileza. Um homem cuja careca esta se expandindo assustadoramente vai ficar satisfeito ao ouvi-la dizer que uma cabeleira de Sansão não tem nada a ver com atra ão sexual, Se o grau de miopia dele aumentou, diga o quanto ele fica elegante de ¢culos novos. Permita que o seu elogio penetre bem fundo. Todo homem quer ser admirado pelo que e não pelo que aparenta ser. Em situa ões não-sexuais, os homens - tanto quanto ou mais que as mulheres - não gostam de ser vistos como objetos sexuais. Quando ele est aborrecido ou perturbado com algum problema, preciso um esfor o para fazer um elogio honesto, pois a £ltima coisa de que ele precisa um elogio artificial. A melhor coisa que voc pode fazer ajud-lo a entrar em contato com o seu pr¢prio potencial. Cabe a voc lembrar isso a ele! Faa Contatos Positivos Através de Novas Lentes A partir de hoje, procure aumentar a percep ão que voc tem do seu parceiro. Coloque as suas lentes positivas e disponha-se a ver alguma coisa nova, que voc não tenha notado anteriormente. Desafie a si mesma a esmiuar as facetas do que at agora voc não tinha consci ncia. Repita esse exerc¡cio diariamente at que se torne um hbito. Algumas das melhores coisas nos nossos relacionamentos são geralmente encobertas ou ate mesmo condenadas. Faa uma garimpagem profunda; realize sondagens nas reas mais improvaveis e menos manifestas para encontrar pepitas de ouro e qualidades que voc possa identificar e expressar ao seu parceiro. Pea Conselho a Ele Em vez de dizer a Kenny que admirava o seu f¡sico perfeito, Shari pediu a orienta ão dele para lhe planejar uma rotina ideal de exerc¡cios matinais. Foi um elogio irretocvel. Shari conquistou mais do que um simples objetivo com esse pedido criativo: al m de demonstrar que admirava o físico dele, distinguindo-o entre todos os demais, obteve os beneficios da experi ncia de Kenny. Ele ficou lisonjeado com o pedido de Shari, e p de dar a orientaão que ela pediu sem precisar alardear satisfa ão pelo elogio recebido. Alem disso, provavel que Kenny esteja pensando que Shari sem d£vida uma garota muito esperta e sagaz. Surpreenda-o com um Bilhetinho Os homens geralmente ficam tão preocupados com o trabalho ou com qualquer outro interesse que se esquecem
completamente de sintonizar aquilo que est se passando a volta deles. Procure captar a aten ão dele, escrevendo um recadinho inesperado que na certa vai capturar a aten ão e o coraão dele. Provoque o seu marido a procurar pelo seu amor nos lugares mais surpreendentes e menos convencionais. Pergunte a si mesma: Que seria da minha vida sem ele? Se ele viciado em computadores, deixe um recado no micro ou imprima-o em um formulrio cont¡nuo, colocando a folha entre os pap is dele. Imagine o seu companheiro encontrando um bilhete de amor no bolso do palet¢, no meio de um dia super-atarefado. Voc pode visualizar a imagem dele abrindo um envelope de remessa expressa e descobrindo os seus sentimentos misturados aos documentos? Se ele for fantico por esportes, seja voc a campeã! Escreva sua mensagem no caderno de esportes do jornal que ele vai ler, ou prenda um bilhetinho na maleta de golfe ou de ginstica dele, ou - por que não? - use o controle remoto da televisão. Se ele um homem de neg¢cios, escreva o seu recado na seão de finan as do jornal, ao lado da coluna de cotaões da bolsa, ou então na primeira pgina do Wall Street Joumal. Não uma ¢tima id ia para criar suas pr¢prias not¡cias de amor? E ainda restam o bolso da camisa e o embrulho do sandu¡che. Transforme a pasta de trabalho carregada de preocupaões que ele carrega na sua pr¢pria versão da maleta 007, com surpresas de amor. Escreva o seu elogio no verso de um cartão-de-visitas dele, dizendo "com muito amor, da sua cara-metade!" Não se esque a dofax! onde o romance moda antiga e a tecnologia moderna se fundem para proporcionar algumas opões criativas! Mande os seus sentimentos viafax para o escrit¢rio dele - com certa discri ão, e claro! Seja Espont nea! Com que rapidez fazemos nossos parceiros perceberem quando estamos irritados! Mesmo contrariada, procure habituar-se a reagir como se estivesse recebendo um agrado. Tome a decisão de falar sempre num tom amigavel. As palavras suaves e doces são muito mais fceis de desdizer mais tarde, caso seja necessario. Em seu livro Letters to Karen, Charles Shedd aconselha a filha dele sobre relacionamentos: "Voc s¢ deve dizer que ele não e maravilhoso naquilo que voc acha que não e se voc j tiver dito que ele e maravilhoso naquilo que voc acha que ele ." Diga o que voc est sentindo no momento, mesmo que va se sentir diferente no dia seguinte ou uma hora depois. Aja com espontaneidade, de acordo com seus sentimentos positivos, para criar vrios momentos especiais entre voc s dois. Faa a Mesma Pergunta Conclusiva Pense por um instante: como ficaria o seu mundo sem ele?
Voc sentiria mais falta de qu ? Jeneanne Sims pode responder essa questão. No dia 5 de setembro de 1991, Jim. se despediu de jeneanne na porta da casa deles em Houston antes de sair para o trabalho, por volta das dez horas da noite. Mal voltou para dentro, Jeneanne ouviu tr s disParos que a levaram correndo de volta para a rua. Ela se jogou no chão ao lado do marido ferido e segurou-o nos bra os at que ele morreu minutos depois. Jeneanne conta: Do que que sinto mais falta? De mil coisas! Depois de 31 anos juntos, anseio pelo calor, pelo carinho, pelo meu lugar nos bra os dele... Sinto falta de ficar de mãos dadas na igreja ... De ouvi-lo dizer "minha coisinha linda, eu te amo! " ... Sinto falta de poder dizer a ele coisas sem a menor importncia e coisas importantes, qualquer coisa, tudo que eu quisesse dizer.. Olho com saudades para o marcador de pginas que ele me deu para que me lembrasse dele quando estivesse ocupada no trabalho... Tenho saudades da jovialidade, do empenho dele em fazer doidices para me divertir, como sairmos s tr s da manhã para comer um hamb£rguer.. Sinto falta de ficarmos deitados na cama horas e horas, conversando, rindo, brincando, compartilhando... De preparar o prato favorito dele... Sinto falta dele cantando, meio desafinadoJeanie with the Light Brown Hair. "Deus nos deu a mem¢ria" - disse James Barrie - "para podermos ter rosas no inverno." Agora, e inverno para Jeneanne - e ela revive a fragr ncia dos anos que ela passou ao lado de Jim. Voc se identifica com alguma das lembran as favoritas de Jeneanne? Nesse caso, existem motivos mais do que suficientes para oferecer a ele um elogio do fundo do seu cora ão! "Divida com o seu amado a alegria que voc encontra nele" - aconselha jeneanne. Esbanje elogios e gratidão, quando ele fizer alguma coisa para voc - mesmo que não seja algo especial. Mas acredite: e sempre especial!" Muitas mulheres são aben oadas com o instinto de dizer as coisas certas para dar apoio e seguran a aos sentimentos dos outros. De um modo geral, elas enxergam a vida com o coraão. Acione e verbafize a sua sensibilidade para tornar o seu homem inequivocamente seguro do lugar que ele ocupa em seu cora ão! D a ele o presente que ir sobreviver a voc . As lembranasespeciais que voc criar e os momentos que comemorar hoje poderão instilar a fragr ncia que ser o consolo de uma vida inteira. Lembre-se: voc est plantando rosas; cuide para que sejam belas! Como Fazer Sua Parceira Dizer: "Não Troco Meu Marido por Um Milhão de Dolares!" O mundo la fora uma selva. O amor ou o dinheiro tem motivado muitos crimes misteriosos - e nem todos são obras de fic ão! Os prmios multimilionrios dos seguros de vida pagos aos beneficirios fazem o impensavel passar pela cabe a de muita gente boa. Na condi ão de um simples assalariado, voc tem mais valor morto do que vivo?
Deus sabe que não. Mas não fique por a¡ dando sopa, para ter certeza de que verdade! Antes que alguém. sa¡a ferido, invista em outro ramo de cobertura de seguro - uma ap¢lice de benfeitorias no lar, que garante com muito amor a sua moradia eterna no cora ão dela! Siga essas instru ões para ser o subscritor e o corretor da sua pr¢pria ap¢lice - antes que o seu beneficirio comece a ter algumas id ias brilhantes sobre o assunto. Certifique-se de que ela tem por voc uma afeião do tipo "não troco meu marido por um seguro de um milhão de d¢lares! " Como resultado, voc s dois vão receber ricos dividendos. Apenas Diga Alguma Coisa N¢s, homens, em geral de pavio curto, costumamos perguntar: "O que voc quer dizer quando pergunta se eu amo voc? Eu me casei com voc , isso não basta?" Troy racionaliza: "Ela sabe que eu a amo, porque não tenho amantes nem saio para beber com os meus amigos." Como se isso o qualificasse para ser canonizado junto com Madre Teresa de Calcut! Quando uma mulher est com uma boa apar ncia e tem certeza disso, ela se sente bem. E quando a dama est superproduzida e o cavalheiro diz que ela est bonita, ela se sente maravilhosa, o que e muito melhor do que se sentir bem! o problema e que não ocorre a muitos de nos, homens fazer esse tipo de comentrio no momento certo! Por que e que muitos homens nunca deixam de prestar aten ão as outras mulheres e no entanto ignoram as suas parceiras? Quando uma garota encontra algu m, ela troca a atenão de muitos homens pela desaten ão de um sO. Por que o homem acha tão dificil. demonstrar a admira ão que tem pela propria mulher? O ideal seria que ambos os parceiros se elogiassem mutuamente, em propor ões idnticas, mas esse tipo de igualdade resulta da conscientiza ão, adquirida atraves de muita prtica e de esfor os conjuntos. Dottie Walters, co-autora do best seller Speak and Grow Rich, discorre a respeito da sua filosofia do elogio, o que vale como um grande conselho, considerando-se que veio de uma dama ilustre, que deve saber o que diz. "O elogio sempre funcionou! " ela afirma. "Meu. versiculo favorito da Biblia esta no £ltimo capitulo do Livro dos Proverbios, e foi escrito por uma mulher que aconselha o filho sobre o que procurar na hora de escolher uma companheira. A descri ão combina com a mulher moderna de hoje! A esposa ideal e caracterizada como tendo a habilidade de organizar e administrar os empregados, acordar cedo, tratar de neg¢cios, comprar im¢veis, fazer trabalhos de caridade e cuidar da fam¡lia. No final, o esposo recebe uma unica instruão, que geralmente e negligenciada: Elogie a sua esposa!" E isso ai, mo ada - diretamente da Biblia! Por mais acanhado que voc fique ao entoar elogios para ela, pode estar certo de que eles serão muito bem recebidos como prova do seu amor. E ela ainda ficar muito grata pelo carinho demonstrado pelo seu esfor o de ensaiar um elogio. Não precisa morrer de vergonha; apenas diga alguma coisa! Elogie em P£blico Certa vez, numa coluna de consultas sentimentais de um
jornal, foi publicada a carta de uma recepcionista. Ela estava indignada porque uma colega de trabalho recebia com freqncia flores do marido, que eram entregues no escrit¢rio, mesmo não se tratando de uma data especial. Junto com elas vinha sempre um bilhetinho de amor. A remetente estava aborrecida (e talvez um pouco enciumada) com o absurdo dessa demonstra ão p£blica de sentimentos pessoais. A resposta da colunista e um bom conselho para todos os homens que estão envolvidos amorosamente: "Trata-se de um marido inteligente e atencioso, que mostra aos outros que ama e admira a esposa. Quando um homem elogia sua mulher publicamente, o elogio multiplicado." Em sua autobiografia intitulada An American Lif , Ronald Reagan escreveu na primeira pgina, com a sua pr¢pria caligrafia, a seguinte dedicat¢ria: "Para Nancy. Ela sera sempre a minha Primeira-Dama. Não posso imaginar a vida sem ela." At os democratas são capazes de admirar um cavalheiro republicano que enaltece a sua dama com palavras tão apaixonadas! H um detalhe singular que caracteriza os relacionamentos duradouros: a disposi ão de cada parceiro em elogiar o outro publicamente. Se um dos dois ocasionalmente elogia o outro em púlico, nada podera estremecer essa união! Busque expressões que não deixem margem de duvida: Eu amo voc, pode contar para todo mundo! ]Escreva-lhe um Bilhete de Amor O que dizia o ultimo bilhete que voc deixou na porta da geladeira: "Eu te amo, minha querida!" ou "Acabou o iogurte?" Lembre-se de que agora somos adultos. Mandar "torpedos" para a sua namorada j não indisciplina. Ao contrario, recomendvel! O valor do elogio documentado já foi discutido: nada que voc diga significa mais para ela do que encontrar o seu bilhete de amor no espelho do banheiro, no painel do carro ou na bolsa. jeneanne, que enviuvou recentemente, recorda: "Jim e eu escrev¡amos cartas de amor constantemente. Cada dia deixvamos um bilhetinho num lugar onde sabiamos que o outro ia encontrar. Tenho um monte deles, e agradeo a Deus por isso!" O som das palavras desvanece em segundos, enquanto o elogio escrito pode ser saboreado infinitamente. Escreva! Conquiste-a com Rosas na Ter a-feira... ... ou na quarta, ou na quinta - em qualquer ocasião não-especial e nos dias em que voce não faz aniversrio. Kirk e Derek são amigos e se encontraram por acaso numa loja de flores. "O que que voc esta fazendo aqui?" perguntou Kirk, espantado, como se os dois amigos houvessem se esbarrado dentro de um hosp¡cio. Por que e que n¢s, homens, achamos que as £nicas ocasiões apropriadas para se mandar flores são o Dia dos Namorados e o nosso aniversrio de casamento? Ou talvez quando cometemos algum erro imperdoavel que nenhuma outra atitude nossa não conseguiria apagar? L vamos n¢s
de novo tentar sair de uma enrascada - um problema que talvez pudessemos evitar, se estiv ssemos acostumados a mandar flores. As flores ajudam as palavras - mas o seu carinho não precisa ser demonstrado com flores. Qualquer presente material que agrade a sua parceira surte o mesmo efeito - bichinhos de pelucia, j¢ias, uma revista de moda, um cartão bem-humorado ou um livro predileto. Agora que voc tem uma noão da coisa, surpreenda-a amanhã. Não, ' melhor fazer isso hoje noite. Sem motivo? E claro que não - voc vai encontrar algum! Aproveite a Ocasião! Depois de um dia de trabalho exaustivo, instalando um sistema telef nico num bairro pr¢ximo, Neil voltou para casa. Sem dizer uma palavra, ele cumprimentou Lisa, abraando-a mais afetuosamente do que de costume. - Que foi que houve? - ela quis saber. Neil explicou, sorrindo: - Estive trabalhando o dia inteiro numa casa que uma verdadeira bagun a. E como se tivesse passado um tufão l dentro. Voc mantem a nossa casa tão arrumada, apesar das crianas, que eu gostaria de lhe dizer obrigado. Lisa contou, mais tarde: "Eu me senti condecorada com uma medalha de ouro. A gente se mata para cozinhar, limpar a casa, lavar e passar roupa, e fica achando que ningu m valoriza esse trabalho. Mas Neil fez o contrrio: mostrou que reconhece o que eu fa o, de verdade!" E imposs¡vel sugerir aqui um roteiro para o seu elogio. Deixe que o momento determine a escolha das palavras. Seja sincero. A poesia est namaneira de dizer. Observe o romance brotando da rea ão dela! Diga que "Ela Merece!" Atraves das Suas Atitudes As atitudes falam mais alto do que... voc sabe o resto. O mesmo vale para o elogio. As vezes e mais fcil fazer do que falar. Uma das coisas boas que voc pode fazer por ela e tomar a vida mais fcil de ser vivida. Prepare o jantar, fa a as compras ou vista as crian as para irem ao col gio. Fazendo qualquer uma dessas tarefas, voc mostra que se preocupa em proporcionar um pouquinho mais de espa o para ela. Esses gestos inesperados t m um significado especial e surgem como surpresas bem-vindas e agradveis. Transforme o seu elogio numa a ão e não num simples pronunciamento. Procure se Interessar Pelas Ocupa ões Dela Seja franco: voc não e nenhum maniaco por croch , ¢pera ou violetas africanas. Entretanto, se ela tem uma paixão especial por um assunto, uma atividade ou um objetivo, a media do seu prestigio estar sempre em alta se voc apoiar os interesses dela. Fique de olho nas coisas que ela gosta de fazer. Suas experi ncias cotidianas, os jornais que voc l e as pessoas que encontra podem ser excelentes fontes para acrescentar pitadas de qualidade e interesse s ocupaões
dela. Surpreenda-a com a sua considera ão! Leve o seu interesse alguns passos adiante. Investigue e identifique os interesses especiais dela e planeje um programa baseado neles - uma exposi ão de flores, um bal , uma farra de compras numa feira de domingo. Cuide pessoalmente de cada detalhe, procurando personalizar esses programas para mostrar sua consideração. Perceba as Diferen as Entre Vocs Dois Ocupando a vice-presid ncia de um grande banco, Mark proporcionava uma vida bem folgada a Sandy, sua esposa. Depois de vinte anos de casamento e dois filhos, Sandy decidiu que queria trabalhar. Trabalhar para qu , perguntou-se Mark, se euja ganho tão bemp Não precisamos de um salrio extra. Contudo, mesmo não havendo a necessidade financeira, Mark teve a sabedoria de incentivar a esposa. Ele compreendeu que Sandy precisava de um novo desafio, uma chance de provar seu valor pessoal as pessoas de fora do meio familiar. Embora preferisse o contrario, Mark teve a atitude inteligente e carinhosa de encorajar Sandy a procurar emprego e de elogiar as conquistas que ela obteve. Um dos maiores desafios de um relacionamento est nas diferenas entre homens e mulheres. N¢s não pensamos igual, não reagimos igual, não percebemos as experi ncias da vida sob os mesmos pontos de vista. No entanto, isso que faz a vida ser interessante - e, muitas vezes, frustrante. Katharine Hepbum disse certa vez: "As vezes fico imaginando se o homem e a mulher são de fato feitos um para o outro. Talvez fosse melhor se vivessem como vizinhos que se visitam de vez em quando." Oferea-lhe diariamente arpejos de carinho, para que o seu amor seja uma eterna sinfonia. Compreender tais diferen as e o elogio mais dif¡cil de se oferecer, mas o mais gratificante para quem receb e e contribui contribui para o crescimento crescimento de quem o oferece. Não existe um casal perfeito, desde Adão e Eva. As diferenas de estilo ou de temperamento são habitualmente as primeiras coisas que fazem duas pessoas se sentirem atra¡das uma pela outra. Veja essas diferen as como qualidades exclusivas da sua parceira. Reconhe a que ela uma outra personalidade, com um conjunto diferenciado de necessidades, emoões e comportamentos. Elogie de Cora ão Evelyn, que e vi£va, lembra que, de todas as coisas amveis que o marido lhe dizia, a que mais apreciava era: "Voc e a minha melhor amiga. Adoro estar com voc ." Faa a sua mulher saber que voc adora desfrutar do simples prazer de estar na companhia dela. o elogio supremo! Jules Renard aconselha: "Não diga a uma mulher que ela bonita; diga que não existe outra igual a ela, e todas as
portas se abrirão para voc !" Os homens costumam protestar: "Mas eu não consigo dizer esse tipo de coisa. Não consigo colocar em palavras. Ela sabe o que eu sinto realmente. Acho que j suficiente." Mude de atitude. A sua determina ão e a sua prtica vão fazer toda a diferen a para ela. Ninguém est dizendo para voc escrever uma obra-prima da literatura; apenas elogie de coraão. Faa a Pergunta Fundamental JoAnne Speicher, como todas as outras esposas de pilotos de guerra, temia que o marido fosse atingido nos combates areos sobre o Golfo P rsico. Infelizmente, seus temores não foram infundados, pois ao ver um almirante e um capelão chegando em sua casa ela logo percebeu que traziam not¡cias trgicas: Scott Speicher foi a primeira baixa nas foras americanas da opera ão Tempestade no Deserto. Em uma entrevista com Kathryn Casey, editora do Ladie's Home Jaumal, a sra. Speicher revelou as emo oes sentidas com a sua trag dia pessoal. Em uma das manhãs seguintes morte do marido, ela recebeu um envelope marrom contendo os objetos pessoais dele. junto com a carteira, a alian a de casamento e o emblema de piloto havia uma carta datada de 16 de janeiro de 1991, um dia antes da sua morte. Na carta Scott escreveu um trecho para cada um dos dois filhos pequenos. Depois terminou com palavras de amor para JoAnne que ela nunca vai esquecer: "Voc a razão da minha vida. Vivi com voc na mais completa satisfa ão. Se eu for embora, aprenda a amar de novo." Pense, por um instante, na sua mulher e no relacionamento que voc s desfrutam. Que seria da sua vida se ela se fosse? Do que que voc sentiria mais falta? Pense novamente. Que seria da vida dela se voc morresse? Que palavras ou lembran as voc gostaria que ela mais apreciasse da sua vida em comum? Qualquer que seja a sua resposta, tenha a coragem de reparti-la com a sua mulher. Pode muito bem ser o elogio supremo da vida dela - aquele que ela nunca ir esquecer. Não permita que o seu reconhecimento silencioso e inexpressivo seja a coisa mais bonita que nunca aconteceu a ela! Talvez compliquemos muito os nossos relacionamentos, que no fundo consistem no carinho e na união de duas almas em busca de sentido e realiza ão. E as exig ncias são inteiramente razoveis - confiar em alguem, ser necessario a algum, e ouvir de vez em quando uma palavra de amor e confian a desse mesmo algu m. Não e pedir muito. Mas para JoAnn Speicher - e outras esposas - significa tudo! Este Livro Come a Aqui Voc chegou ate o capitulo final, onde o livro come a realmente - quando a sua aten ão, que estava presa ao papel e as palavras impressas nele, volta para o mundo real