MAL-ESTAR
CIVILIZA~AO
(1930) T i TU TU L O O R I G IN IN A L : D A
U NB N B EH EH AG AG E
DE
K U L T U R . P U B L lC A O O P R IM IM E I R AM AM E N T E E M V O LU LU M E A UT UT ON ON O MO MO : V IE IE N A I N TE TE R N A T IO IO N A L E R
P S Y C H O A N AL AL Y T IS IS C H E R
V E R L A G [ E D IT IT O R A P S I CA CA N A L iT iT IC IC A N TE TE RN RN AC AC IO IO N AL AL ]
1 93 93 0
SA M M EL EL T DE G E SA
WERK
13
P P . TR TR AD AD UZ UZ ID ID O
X IV IV , P P . 4 2 1 - 5 0 5 ;
T AM AM BE BE M S E A CH C H A E M S T U DI DI E NA NA U S G AB AB E I X PP.191-270.
M A LL- ES ES TA T A R N A C IV IV IL IL lZ lZ A~ A~ A
M A L -E -E S T A R N A C I V IL IL lZ lZ A ~ A o
difi difici ci esca escapa pa
to correm corremos os
senpri-
ao se ao simp simp es
ev
inco inco ruen ruenci ci dive divers rsid idad ad
entr entr
as
ei
do seus seus dese desejo jos. s.
tes
Liluli, 192 [1919] [1919] Desd Desd makrishna
ilirnitado,
cond conder er qu
amig amig
qu falo falo
acresc acrescen entad tad em 193L] Chri Christi stian an Dietr Dietric ic Grab Grabbe be it
ubli ublica caca ca
L a v i d e V iv iv ek ek an an an an d
n ic ic h o l e n
do livr livros osLa La
(1930), na text text
a nn nn i a l
vi de Ra
reci reciso so
ai
Roma Romain in Rolla Rolland nd
" [a [a , a u d e
W i s in in d e in in ma ma l d ar ar in in " [ "Si
ar
es
[Not [Not
e l w er er de de n
fora fora do
undo undo
M A L ·E ·E S T A R N A [ IV IV I Ll Ll ZA ZA ~ A O
M A L E ST ST A
e. er
co
tu za
al en
as ss
co
fu ca
de toda toda
as eces ecessi sida da es
fisi fisiol olog og ca ta be
oder oder
se tran transt stor orna nado do
em
[Fon [Fonte te em
N A V IL IL lZ lZ A~ A~ A
ante
e ma ma t a ,
el gios giosas as
e pc pc oe oe s
fe
em co
mundo inic inicio io orie orient ntad ad
en ue
er
te as do Eu na eg
en
f e e ce ce .
en
Pros Prosse segu gu nd
e.
sa
er anen anente tes. s.
na efle eflexa xa
ve os qu
esse esse se ti nennenmesmo
desde
co
am
Id
Trad Traduc ucao ao lite litera ra do verb verb konstruieren, aqui aqui cmpr cmprcg cgad ad figu figura rado do de "rra "rraca car, r, esbo esboca car, r, conc conccb cbcr cr"; ";
subs substa tant ntiv iv
do Eu er
r uk uk titi on on e
de
n a y se se "
[ 93 93 7
xt n a c itit ac ac a
estr estran ange geir iras as cons consul ulta tada das, s, tres tres adot adotar ar Standard i ng ng le le sa sa ) c on on s r u
co
au entr entr
Eu
bjet bjet
en
a me me n
amea ameac; c; desa desa arec arecer er
fr ontr ontrar ar an
e sp sp an an ho ho l
de Re
no sent sentid id corr corres espon pon
q u e l f a d o o ma ma n
essa essa mesm mesm solu soluca ca
(a arge argenn-
e nq nq ua ua nt nt o d ua ua s p re re fe fe re re m
r d d , B ib ib l o te te c
N ue ue va va ,
re
n gl gl e
4 d e Grea Grea Book Book of th West Wester er Worl World) d) a nc nc e
de er
d ie ie r r a reconstituer. [A nota nota cham chamad adas as po aste asteri risc sc no
ut
ch
M A L E ST ST A
N A C IIVV IL IL lZ lZ A A O
MA
bili bilida da e.
nao procedencia interna.
Chega-se
que cera orgaos
que
exte-
enviarenviar-lhe lhe sensacoe sensacoe da
mais mais dese deseja jada da
furtarn-se
tempora-
trazidas
quis quisit itan ando do
re-
ajud ajuda, a,
rve, rve,
derender-se
acha "fora"
some soment nt
di tinc tincao ao
acao particular
atraves
sensacoes,
urn
fr qu nt s,
torna-se
significativos de
ua il mita mitada da
vigencia,
das sensacoes de desprazer
am acam acam
obrigado
reconheca
dado dado pela pela
da qu
principio
externo,
disturbios disturbios patologicos. patologicos. odo, odo, entao, que
Ou,
ga<; ga<;:a :a do Eu co
senti sentime mento nto do Eu, desde desde "Entw "Entwic ickl klung ungss sstuf tufen en sinn sinnes es
["Es ["Esta tagi gios os no dese desenv nvol olvi vime ment nt
de Wirk Wirkli lichk chkei eitsts-
do sent sentid id
at ra ment ment
da eali ealida dade de", ",
Eu
barc barc
[icito [icito suporm supormos os
M A L E ST ST A
N A C IIVV IL IL lZlZ A ~ A
MA
aRom aRom
ro ea
quad quadra rata ta., .,
Septimontium,
familia,
rr que
na em reco recons nsti titu tuic icao ao ca
ra prec precis is
r-
demo demons nstra tra-l -l
dos
ac
er
rn ac
Roma Roma quad quadra rata. ta. Da
mas ao pare pare ;: just justif ific icaa-lo lo
Desd Desd
uper uperam am suposicao
cons constr truc ucoe oe
M A L E ST A
MA
N A C IV IL lZ A A O
atual Panteao;
ha ruinas atual-
construcao suportaria
tr
«oes modernas
de sa
vi oe
pasode
Septizonium mente com
construcao,
original
de
gripa;
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A~ J
MA
dios,
rr
-n des religiosas?
dificuld de
fa es anteri re
do desenv lvimento
supeat
ue
cons rvacao
ri temo
om
re re enta
vi ua
ente
ss fenomeno
restabelecimento do narcisismo
qu
pode
ilimitado,
passou necessa-
fa
riamente nvolto em
evoas,
eu conteu certas condic es
ideativo
presenta-s
favoraveis Eu
M A l E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
qu
M A L E ST A R
n ap r
go
,(ao
N A C IV IL lZ A ~A O
de outr
II
th garant v id a
muns xperiencias, te minand sabe tudo
pa transforrna-lo nu
assegurou-me qu na pratic un
funcoe do corpo, co
ia as eventuai
metodo especiai de respiracao
de universalidade
regr ssoe
estado arcaicos da vida psiquica ha muit
qu
nxerga nele ur
or
Quanto
rustracoes dest
ss Providenci
ode conhecer as ne essidade
le preend undament
om fisiolo-
mu
ud isso p en s
da vida psiquica
ta
larament
ue
mim, sinto-me levado
extase. excl mar, co
mer-
de cede
or
ealida or so
un
or
de vida Aind mais vergonhoso me
ua
lh io
m an i
do
qu
embora perc bend da
ud
de
procuram de ende-l
gulhador de Schiller
in antil, ta
de
acim dest concepca om
da criatura humana
se apaziguado po se ar ependimento. ue
on di icacoe
um
or
sentimento
cobertos
o r p en s
da ioga co
seus ogos
temp
qu um soli it Provid ncia
de
nt mp
n eo s
como
insust ntavel essa religi o,
palm
palmo, numa lamentavel
un santo
[..
me
Alegre-se,
nh
sa va
resptra na lU rose
os da
cipi impessoal,
bs spectr lm nt
ue do
pr
bstrato. Se alguns do
majore espirito de tempos passados fizera
mesmo,
II tinham qu faze-Io. Em
ut
quil
qu
eu estava meno interessad home
comu
entend
om su
os
.]
Es freu
sieh
co
invejave pertei
We da at et im rosige Licht"
om
ni
eligiao, s ab i
esclarec os enigma dest mund
ho
Schiller,
m an i
arte
iencia ue
ob
la dize n:
tern iencia
arte
os
M A L- ES T A
N A C IV IL lZ A ~A o
M AL -E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
du esse tenha religiiio /5 ilusoe
face
'um luga
da religiao olhar.
privar
autoridade
do poeta. Tentaremos
inumeras
vezes. [amais en ontrou
resposta
satisfatoria,
rnuito dificil demasiadas
dores,
decepcoes,
tarefas
Para
insoluveis.
ameaca
to 'const uc es Fontane.)"
auxiliares
Existem
na
possivel",
diss
nada altera. Parece, ta
seu
Theodo
pode-
tres
em se vi substancias
ao
ho nens
ao
os
insensiveis
sabe
excet
ni descreve-los
classifica-los,
Candido
se furtara
jardirn; uma
er
s se ns ch a
nd
u ns t h es i ' (
w t a uc h e l g io n
jene heiden nich hesitTt,/ de hahe Religion!" Xenien
Em Di
if
me
"Zahme
Enta
"Es geh nicht ohn Hilfikontruktionen";
ai celebr
protagonista: maneir
ponder
ix (Gedichte aus dem Nachlass)
No original acha no
Goethe
er
ro ance de Fontane, cujo titulo
Ejji Briest
no
passaremos
da
Fromme Helene
meno
ambiciosa:
que
erc
(r895).
ai cha: " We r S or ge n h at , h a a uc h L ik or " ["Quem tern
questa
de ejam nela alcancar
rt
ta
M A L E ST A
M A L -E S T A R N A C I V IL lZ A ~ li o
N A C IV IL lZ A ~
dos desejada
el
inci
do
azer te
osse ui ento
contras-
fe te
estado." Logo
de felici ad be redo inantement
ou mesm
sa
estr ngidas
ossa co st tuicao
enos difici ex erirnentar
am
dese
en
do aparelho
fo ca com
te o, ta to
ac ocos
absoluta ente
ne eq vel,
sofrer
co
si ai
se uel' ad ertenc a;
de osissi as
inex aveis,
dest idor s;
e,
l'
munto
microcosmo.
to
na
si uico
desde
do
infelicidade
issoluca
nc
edo, co domina
ossibilidade
exclusivamente
simplesmente
rincipio
nossas
anjo
se
ta
ni er
so sa se ta
ta
to
so st
sa te
Nao
ss
sa
ossive
ape-
li ades de sofr sua
Zweckdienlichkeit,
n o r i i na l
t r t a- s
do adjetivo {weckdienlich, qu signific u r d ct er m n ad o
adecuacion.
estrangeiras
Standard inglesa), d is p s e o s
um
ti
e rs a
f r c cs a (Malaise dans la civili
sation, <;
i ng le s
oa
i vi er e (Civilizatio
te
an
ci io
ealida e, so
nrlu nc
it discontents, de
oderar
st do
undo exte no ~, desg ac
fines,
daquelas normalment
costumem
pretensoe
consulta
eficiencia, caracter acorde
efficacia utilire, efficiency, efJica~y. Aler
in ividuo
s u s ta nr iv ac a
util ou adequado (dienl£ch)
i m (Zweck). Na versoe
das encontramos:
ento
sobresofrer
le
se
la
st
M A L -E S T A
M AL -E ST A
N A [ IV IL lZ A ~ A
N A V IL lZ A~ A
rno,
fa
tarnbern mu-
de prazer
nt nc
isolamento,
desprazer. raca
cientifica ta
com
soodo enti os
enos
sentimos
tambern
valorizado
sibilidade. do
notori
ntorpecentes
qu
us amente
determ na
es
aracteri tica
tambern acia
um in ti to
do esticado.*
carate
perrnite,
irresistive1
rnuito em
mundo meta
do in tintos
que externo,
sofrimento
sublima-
sultado mente
tarnbem
Segue-se satistacao ss
proposit
atisfa ao na
ab olutamente
Ness
frase, os termos Triebregung
(aqu vertid
or "impulso
M A L -E S T A R
N A C IV IL lZ A (A O
MA
satisfacao
ocorreu falhar
quando
Se
ro ri
es
co po
procedimen
destin ad
ao
as el
cria ores."
N ii o h av en d m en t
u m d is po si ca o e sp ec ia l q u p re sc re v
d ir ec a
ve
d o i n e re s e s v it a
do
oc
d e a lg ue m
ar
cx ni pa
m pe r o sa -
pe
s ab i
de
c on -
bas-
an
at at
e co no m
receptivo
trabalho acessi-
p ro po s ve
Quem
ba
l ib id in a
N en hu m
o ut r
para
t cc ni c
condu-
oda ba o, po
no
ur
ad
oferec
cisicos, a g e ss iv o
qu na
trabalho
os relacionamcnto
m e m o eroticos _- ernpresta-Ih er
justifica<;a traz
ad
de deslocar para
nd el
da existencia n a o ci ed ad e
particular
sarisfacao quando
qu ment
impulsos instintuai
reforcados
ou
bi ns
ba
ad ap
ca
valo ao
i v e me n e ,
da sublimacao
subsistentes
E, no entanto,
ur
pa
erer ta ch as costas
a t v id ad e p ro f s io na l
e sc o h id a
uteis, atrave
existentes,
humano
trabalho na
i st o endore
ou constitucional
desejos.
muito apreciado ai
os av
Cf "Formulacoes sobr os dois principios do funcionament
psiqui
M A L - E ST A R N A [ IV I Ll Z A ~J i
lc
M A L- ES T A
li
To
N A V IL lZ A ~J i
se
ju
se T al v
lg
se tr
articula
te
ta
sc de
lm
te
ss
te
to
s at i
im ortancia te
te
li
s al a assim
lm lha
deli ri
jamais
percebe.
to
felicidade que
te
te
s ej a
ante
sa
ss
atente
distancia
te
dmi
se ao
ng er
te
se
sa
tenha te na da tecnic
tr
versas,
qu
te
felicidade 11 vida
lh s it o
lo li
s at i
si
1da
sm com
ti
ti
st
M A L · E ST A R N A [ IV I Ll Z A ~A O
es ondido
numa
rodigalidade
M A L E S TA R N A V IL lZ A ~A O
de pa avra
altisson nt
largara Para xuais secundarias. individuo
se
realizacao
an«a
tudo
Niss
capita
ha
um
on ti ui ao
libidina
articu ar en
de fa orav
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A A O
MA
prescindivel para realizacoe posteriores obte fe ic dade da su qu nd
fo
olocad
itua ao
fren
de
tera problema
xt rna,
ar fa
inda mais
ai difice s.
re ig ao
ronica ou fa psicos storva
guir fe ic dade
desesp rada
guardar-
se caminh
va or da vida
intirnidacao da inteligencia
veemen
fixaca
III
en tiva
ad pt cao, para conse-
pa
ps quic
po
ur uf
rm
in er
di fe icid de ta
humano ma nenhum qu
nh
cess ve ao er
obrigado
do Senhor es
on inevitavel Nunc dominaremo
fa
Qu n-
ao
ta
qu lh
enos um da lacuna da ex osicao de felicida
la qu signific
para
natu
rans or
limi ad
do "ines-
dm tind
acima. Um consideracao da possibilidades humana objetal. Necessitamos sabe
rend ca
completament
re a, er sempre um cons ru ao
produz um efeito paralisante; pelo contrario, el mostra os
qu devo aponta
of
segurament
an er su prom ss
rent se ve finalm nt
crutav is de ignios
om
el conduz
re ig ao pode
le
re
pr
os
IO Sint
rs
nse ns
do
os
of
este pre<_;o,ela
de
Ta pouc
rodeio.
deformar deliran-
de um nfan il sm
leva
Font de ncondi io
do sofr mento. Su te ni
supost
qu pode
submissa va
vem
ou
pena
eco
og de scolha
odos
consiste em rebaixar
om ul ma po sibilidade de on ol
pr ze no sofr mento,
[0
ss
po igualmen
A ~A O
individu qu
numa idad posterio fracassa no esforcos pela felicida
qu
VI
te se poupad
qu em gera el empreend aind jovem.
de rebe ia
NA
ul
ue
da in ox acao
restou
AR
economia libidi
de os abolir od
de sofrer pode os abol
part de e,
M A L -E S T A
M AL -E ST A
N A C I VI Ll ZA ~ A
sp
es
nao trariam
N A V IL lZ A~ A
vos. Devido
bem-estar
it
usos
protecao prevencao
constituicao
it compreensao
ao
'lOS
psiquica
atri-
buir
erradament
se devi
it ausenc
it
comp icadas
it
satisfacao da
ocasiao
nos
do sofrer
part
exigencias
ao tomarmos
conhecimen
da civilizacao.
Como ar
it civiliza-
ad
de felicidade.
?Ac com
ac
ar
solo tima bastante
para seguir
it civilizaca as
it
ja
era<,: es
consolidando
humaniclad dominic
ez progress
ex ra rdi-
M AL -E ST A
M A L -E S TA R N A C I VI Ll ZA ~ A
nar, na elevou
grau de satisfacao prazeros
N A C IV IL lZ A~ A
qu espe
da onstat ca
deveri
os
on lu
ap na
cond ao unic un
qu
oc
poder
ue
da feli id de
obje iv
do
do
sfor provav ment
casarnento
sc
prazer um inequivoco aument
on ra ria-
na sensacao de felicida mort como um redencao
fi ho qu
or
nt na de qu lorn ro
de distan a, noss atua
se logo apos
iv li ac o,
qu medida os homens de poca fic nad
fa
de
medi na have
extraordinariament
mortalidad
onseguid do bebes, uz,
onsideravelm nt iv iz do lipendiada
redu
-s
perigo
condicoe culturais. Sempre no inclinaremos
prolonga
is fe zes,
nter or
qu pape de empenhar
de noss miseri objetivamente, isto
sentir nist su apreen
no transpor
dura ao medi de vida do ho em ss
benefi ios, qu devemo
ra do van<
ecnico
vi
ientif o, pode-s
veriamos para experimental felicidade ou infelicidade Este modo de consideracao qu parece objetivo porque abstra da variacoe
dessas satisfacoe
segu
mode
do "pra er barato",
subjetiva,
natu
ralmente no sa propri
uvado
da sensibilidad
onst tu ao psiqui
no Iuga de toda as
teiramente subjetivo. POl'mais qu no arrepiemos ante vend lh
estr da ma
de ferr
de xari
para vene id de nata
as dist nc s, na
er
fi-
de er
nada
situ oe
do an ig escr vo na ga es
ne ss ri agrada Inquisic o, do jude
tlanticos,
M AL -E ST A
M A L -E S TA R N A C IV IL lZ A ~ A
to ec
ento
ai fina
cess ca
ex
ctat as
as
ai grosseiras de narcotizacao
suscetib lida
se sa
es
an
N A C IV IL lZ A~ A
as
rovocara
ze
desp azer
Na is
siti
si
ec
fe
le
co
es ecia
ad ante
teca
ss
ao
sp ct
a-
le a.
li
ti
tam
ti
ex essa
o s t ra du to re s
utur
de um ilusiio,
No original, Kultur, alemao tamber
no
es
existe "Zivilisation", m a s er i u r
t e a ut om at ic am en t e m p o t ug ue s
ul
1927.
ue on o s d oi s e rm o
po
po
alavra
r ec o r er ar n ex ec
abst atas
g er al me nt e em
" ci vi li za c. io " p a
al
nt
i mp l s m
ve
c iv il iz ac ao "
nao
culcivilui;
civiliHa{ione nem
exatarnent
aq
ve
uc
ho
que
adjetivo kulturel!
cultura, _ l [
cu
para Kulturmensch.
co
v er te r
ue
tura;
p o " cu lt ur a
an co
co
em
ad
nc
e sc e
epod 93 sim, em determinad
period
p ro fu nd o
g e m an ic o
( nu m
a le rn ao )
d if er en te me n
s up e f ic ia l
f ra nc e
considerava-se c on ce pc a
d e Zivilisation,
Ta ve
ej
algo interior,
qu
al
ilusiio,
bl vi
d o r om an ti s
er ub ad
er ac ar ur v id a
eq
an
er nt
g le s ar
oa
Unbehagen; p o
v ie r na
a r Kuliur. Pensou-sc em
"unease" "malaise", "discontent" ("desgosto, insar isfacao").
ex
e ss a o po si ca o q u F re u
futuro de um gu
Kultur
d ev ed o
ua do
e fe -
F re u
u ge r
f o a do ta d
ec
" Ma n s ol uc a
d i c om fo r d a t ra du to ra ,
i n c iv il iz at io n
m a f in al me nt e
Civilisation. and its discontents,
e nt r
time, N ov a Y or k N o t on , 1 98 8 p . ) )2 n c d b ra si le ir a s ig ni fi ca d
s e d ep re en d
m ui ta s v ez e p a ur
d o u so . N es t
d e i gn a nd
e xt o Kultur
am en
de
empregado ac o"
o lv i e n
au
as ns
Freud: um
vid para noss tempo, trad Denise Bottmann])
** No original, innere Einsicluen nas traducoe
consultadas
intui-
ciones projundas, intelecciones internas, intimi convincimenti, intuition
profondes inner attitudes inner discernments. Nao utilizamo ocasioes os termos sa intercambiaveis,
Portanto
leitor tambem
adje-
M A L -E S T A
N A [ IV IL lZ A ~ A
M AL -E ST A
comec,:o facil. Vemo como culturai toda as ativi ades
alores qu
ao utei
ar
se humano colo
N A V IL lZ A~ A
tore th colocam como eu
disposicao imensa energias qu ta
nusc lo el
de em re ar em qualquer
io da forcas naturais etc. Sobr esse aspect do qu
cultu-
lh impeca
ar
movimentacao Co
ra na parece have duvida Se voltamo suficientement
as alha da lent de eu ol o, co
at as
enorme distancias co
te po
rimeiros atos cult rais fora
de instrumentos,
domini
sobr
oradia
eles
bres ai
Entr
realizacao extraordinaria tros
home
se
fogo
construcao
precedente
imaginar Co
ntao nunc
cujo estirnul primordial na
difici
todo os seus instrumentos el aperfeicoa
que
12
Algu
desempenho deles.
material psicanalitico, incomplete
mo
de interpretaca
qu pa e-
c e t an ra st ic a
c om o s e
h o e m p ri mi ti v
e s v es s
de
h ab i u ad o
p ro ez a h um an a ao
Segund
se jato de urina.
aslenda qu possuimos, na ha duvida quanto
falica original da flam qu se crgu para
demarcadas pela estrutu-
qu guarda as fugidias impressoes visuais,
disc de gramofon
aterializacoes da su
tamber fa co
as igualmen
ac ldad
lembra
de
e-
auxili do telefone el ouve bern longe, de
distancias qu seriam tida po inalcancavei
te no
primeira
or dia, na ua
d ep a a r c o
satisfazer nele ur prazer infantil apagando-o co
supera as frontei-
at mesm
na
n te ir a e nt e s eg u a , p e m it e a o m en o u m c on je ct u a ce rc a d a o r g e
telescopic enxerg
te transitorias irnpressoe sonoras; no fundo, os dois sa moria. Co
elimin os obstaculos para
os oculos el corrig
microscopi
ra da visibilidade qu fora instrument
12
inicio ca in os qu desd
deixou de seguir
usa
i-
concepcao
alto em labareda Ap,lga co
ainda, pr vavelmente le estava egur
mais nsiada
entia-se er
Na apenas parece ur cont de fadas; mesm
cum-
or do co to
isso ue
io
tecnica, realizou nest Terr onde el surgiu primeiramenq u u r a r s ex ua l c o
ur ho em um
ru ca
d a potencia mascu-
a! prazer poupando vitro. Ao amortecer m ad o entao mu he
o go , p od e l ev a l o c on si g fogo de su propri
excitaca
eu er
sexual havi do
o rc a n a u ra l d o o go . E ss a g ra nd e c on qu is t
c ul tu ra l
o ss e d es ig na d
g ua rd i
dign de nota
peci tern qu novament entrar ( o um desamparad L it e a l e nt e
d o o g a pr i i on ad o n o l a p o
regularidade co
tentacao dess prazer qu
experienci
onde cada individu de su es n c o f n at ur e /*) como
crianc de peito. Todo esse patrimonio
e ri a
prcmio po um renuncia instintua! Alem disso,
su construcao anarornica th proibe cede tamher
c ol oc a l o
te como ur frac animal
analitic
0 , p o e ga d
d a n a u re za !" .
c xp re s a o
es ey
et
d e o ta -
M A L -E S T A R N A [ IV I Ll ZA ~ A O
le pode reivindi ar co
M A L E ST A
aqui ic
ultural. Ha tempos
N A [ IV IL lZ A~ A
II
le
te rp
fi
ri
io
ra
tudo
e d id a do home s, co tuma
er al ancado
ao inteir me te
esti essemo saudam
rg El tern
intere se sent
feli co
Portanto
exig ncia feit em prim ir
om
lugar,
iviliz do
ra r-
de noss
nega do
tamb
in esti ac o,
fa
qu
esta semelhanca
reconhecemos
il
corpo
M A L E S TA R N A I V L lZ A~ li o
M A L - E ST A R N A [ IV I Ll Z A ~l i
R o i S o le il *
acessorias. apolea
usav
na oa et
atin l. impeza
deve
inteiramente od Entretanto,
deia
se de ac
difici
os sistemas re ig os s,
pr cure
eluc da
uj
in rincad
em
no se impusesse
pr nc pio,
em povo de toda
humani ad
negligencia, re eada
dificult
faze
ua xposicao
tamber
averi-
ra bern dominic interessante nota qu Triebfeder, q u
te
palavr
conhecido
alerna aqui vertid Trieb
nt
eu
po "move!
o mp on en t s ,
M A L -E S T A
N A [ IV I Ll ZA ~ A O
M AL -E ST A
N A V IL lZ A~ A
II
pode tabele
om
dess
comunidade
"Direito", "torca bruta"
Ta substitui-
odo minoria.
passo
Tampouco limite. Portanto,
xi en ia
ultura
seguinte
rica isto deplorados
como equivocos,
re re rn
do ra
Nao
julgado, aqui
de civilizacao.
Resta-no
apreciar
ultimo do
traero caracteristi
portantes:
del'
que
ra
fo
aquele fisicament rt
valo
tico
esse direito.
curso
M A L -E S T A
civilizacao. li cao,
M A L E ST A
N A [ IV I Ll ZA ~ A O
N A V IL lZ A~ A
II
impulso on ra el simple
ente
pouc
provavel hocres-
ju teza
conflito
es
ompr en
insoluvel. is desenvolviment omento
libidina
ao enhamo satistacao,
Vorgang,
perfeicao.
f o n at ur al m n t sentid inequivoco. rna,
((oe de Ernest Jone
term e rt i is outros
" pr o e s o "
alerna
admite
termo Prozess, de tr
i-
M A L E ST A
NA
MA
V IL lZ A ~ A
(das
sublima<;ao
AR
A ~A O
IV Um tarefa desmed a, ao qu perdermos
qu ca
ma
elevadas
cientificas,
artist cas,
arece; dian
alento. Aqui esta
pouc
ela,
atural
qu pude entrever
Ap6s
deol6g cas, Ce-
Terr
dendo
mediante
al
ao
er
er ou-
civilizacao. 1v quanel
en
ao
ca
es
-se
ns in
ad
macho
sa sfacao
ra graves disturbios
14
14
ar
rnaturacao
orma
que
p e i od ic id ad e o rg an ic a d o p ro ce ss o
e u e fe it o n a e xc it ac a e st a i ga d
a nt e d e t ud o
dos quais
processo de menstruaca
na
e xu a f o m an ti da , m a
p si qu ic a r ev er te u n o o po st o E s retracao do estimulo atuava sobr
m ud an c
olfativos, atrave psique masculi-
se pape fo assumido po excitacoes visuais, que, contrastan
M A L - E ST A R N A [ IV I Ll Z A~ A O
M A L- ES TA R N A I VI L Z A~ A
tr co essencial
ur
Tote
tabu procurei
mostrar
vito ri
IV
necess dacl
externa,
home
dispensava
na
caso da
lher na
dispensava
sa
la
esr
sobr
ss
individuo,
te
to
se
se
st
ti
tr s, de co sas.
se
ce to
cultu-
do ta
novo estado
constitu am
primeiro am liacao do rnimer
ca", como defesa contra um fase de desenvolviment as
t ra s
ti ac cs sa
Daly "Hindumythologie 19 7)
t e r oc es s
m a r a c ul tu r do estimulo
r o v e! m t e
un
Kastrationskomplex"
se re et
l tr a a ss a olfativo
superada
e cu n a ri a
u tr o se to na
to
( cf . C . D .
imago,
iv l, qu nd as
r et ra ci i do se
perrando assi
necessitados de protecao
pudor. No comeco do decisivo processo de civili
zaC;aocstaria, pen-tanto,
adocao cIapostura eret pelo homem.
encadeamento part
dai, atrave da depreciaca
vo
da rnenstruaciio, at
cIoisolament
mulo visuais, continuidad
visibilidacl qu obte da excita<_;aoexual,
cIosestimulos olfati-
prepondcrancia
do esti
os 6rgaos genitais chegando fundac;a da bmilia
co
ao limiar da cultur
humana Esta
ma de importanci
suficiente para justificar urna averiguaca
do devid Tamber
des-
a ni ma i inequivoca
apenas um especulaca
isso
teorica, exat
r o i mo s a o h o e m presen<_;ade ur fato social no esforc em consi-
deracoes higienicas
impuls
limpez
ma ja se manifestav
ante delas.
vern do af para e!iminar os excrementos, qu se tornaram
desagradaveis
it percepca
sensorial. Sabemo
qu
diferent
co
e s r en d om
a r c em -
c u r op ri o
a rt i u l
c n r gi a
r n- p
p r s sa nd o
im mentos sc
valor, rcpugnantcs,
condcnaveis, Tal inver-
nojcntos
sa de valo na seri possivcl caso essa substancia destin
reservad
ao estimulo
adotou
postur
creta. Portanto
ramcnte a.
o ci al ,
id da
mo anal mostra-s
erotismo anal sucumb
ue
ao es nd
outro, na demonstr f at o
s te ri o
primei cultur ot is -
os pr ri
c r m en t s , o fe n d
rnai usuais xingamentos. home
cheiro
daquelas de outras pessoas. Quem confirmado
Pois seri incompreen
utilizar to
o rr o
para
t ra ns f r ma ca o
respeiro po ele, ()qu tarnbe
ino
<_;oesexuais.
caminh
()
ser humane
dificilmente el acha repulsiv
de suas proprias fezcs, apenas s uj o i st o
partilha
depois qu
no fato de que, niio obstante toclosos progressos
evolutivos do se humano
te
olfativo
"repressao orgfmica", qu abri
f at o
sivel
cxpeliclas do
niio fossem condenacIas, po seus fortes odorcs
pelo mais fortes
cultural pela limpcza, qu acha um justificacao posterio
s pc rt ar n n e! e a ve rs a
ue
u ca ca o i nr cr vc r
corp visiveis
ao
a rt e
u se s
m on i s .
parece consequencia do afastament
escondidos ficare
e xc re me nt o
i ss o
ate enta
b eb es .
- l e s v al io so s u m
o s e xc r m e t os ,
cachorro na provocasse se nv rg ha
c Ie su a f un -
M A L -E S T A
N A C I VI Ll ZA ~ A o
M A L- ES TA R N A C IV IL lZ A~ A
faci ente de como essa cultur
pode ao tornar elizes
os qu dela participam ntes de inve tiga
onde od vi
pert rbacao
ta pe tu sa ente agitada, de ue no enta to utilizacao do ar or ar
cher um lacuna deixad anteriormente, Afirmamo
eriva.
essa
sentimento interior de felici
qu
amor sexual (genital proporciote
Assis.
te
<;aodo principi
da-lhe realmente
do it
do prazer fo frequentemente vincula-
ig
it
ti
reno da rela<;oe sexuais, colocando tr
erotismo genita
im
concepca
etica, cujo motivo profundo
aind se fara
men colhido,
fica xp st
ao sofrimento perd
infi elidade. ca
axim
sa
ua do
gra<;a
quererno expo as nossas duas principais objecoes Urn
or caus di so os abio de to as as epo-
esacon elhara
enfaticament
obstante el jamais deixou
esse cami ho
atrair
rand
ao
eu valo
umer
ao corneter inju tica co to
de sere humanos.
ia
ma pe uena minori pode devi <;ao,achar
sua constitui
felicidade pela vi do amor ma isso requer
objeto Alem dis-
lizaca
tant em eu cunh
ti
riginal, em qu na renun-
cia it satisfacao sexual direta como em su modificacao, Na
pessoa
azem indepe de te
da co cordanci
ob
guimento
fun<;aode unir um mimero consideravel
jeto ao deslocar elas pr te ern-se da erda do objeto
voltar se ar or
te
esleix la
amor ge ital afasta do-s
et
exua de te trans-
te
co tr
qu
M A L -E S T A
sentimento nu
M AL -E ST A
N A C I VI Ll ZA ~ A
positivo entr pais
filhos entr os irmaos
milia, mbor tenhamos qu descreve
mo inibid se sual
na meta foi, na orig m, inda
no in onscient
al el
itos de pube dade
iniciacao.
qu es as sa di iculdade epoi sa
mo pl nament humano Ambos,
N A C IV IL IZ A~ A
civilizaca
ulhe
exerce
ern-no
ineren es qu
impressa
todo desenvolvi
ontraria
or nt
su influencia refreadora
dadora elas qu no inicio estabelecerarn aler da famili
estabelece
ante desconhecidas.
nova unioes co
amor genita conduz
de nova farnilias, aquele inibid na meta
de
da
retar-
fundamento
pessoa formacao
"amizades"
mulheres representa
os interesses da famili
ciavid
sexual;
qu cultural ment se tornam importantes, pois escapa vinculo entr amor
civilizaca deix de se inequivoco POl'ur
lado,
amor se opoe ao interesses da cultura; pOl'outro
lado
cultur
ameaca
amor co
sensivei restricoes
dequad
dist ibui ao da libido
quil
cluegast pa
fins
percebemos de imediato mpla
qu perten
Manifesta-se
prime irament depend nc
da
el oe
ve relegada
segund
om le
alienarn inclusive
individuo.
do principais empenhos da civilizaca
consiste em [un-
plan pela soliciracoes da cultu-
quer cede membro da familia, mais frequentemente eles tenderao se pa ta do ou ros,
mais difi il en
sexual na
ambito
ingres arao traz onsigo
filogeneticament
mais antigo
tent na nf ncia de nde-se da supe ca posterio ment
dqui ido,
ultu l.
unic
exis
to talv
proibi ao da es olha in es uosa de obje
ma
incisiva nutilaca
qu
vida amoros
pOl'aquele
separaca
da a-
tabus, le
co tumes, sa pr duzida
qu
anto os homens om
ting
mais rest icoes, mu he s.
ul
M A L -E S T A
M AL -E ST A
N A [ IV I Ll ZA ~ A O
ca," pois er
de subtrair
ex
ad
N A V IL lZ A~ A
el
amor genita
it
heterossexual,
re
eg
elas
am
civilizacao
No eu
ei
ci
es
ca
das
mo do sere
e,
mu
ac
humanos.
Isto er
eq
el
es
tes socieclacl
adjeti daquel
usad
tlich. Este te
ouco ante apenas
traduzid
sentid
enquanto
ri eiro
cado tecnic
de algo refe ente
xe
o, no
1924; nao
okonomisc
aqui em eg do no or gi al
tu
"0
comu
ode tamber blem
da
diferente
fo ma wirtschaj-
da alavra em ortugues
adquirir
ec no econ
qu ocorre no resent
es
em Freud, siqu ca
co do
contexto
signifiomo,
asoq smo" orern,
or
prejudicada,
civilizacl
viu-se
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A ~ A
MA
difici decidir."
-l
AR
VI
A~
remontar
erci
ib
aproximadamente at ra al
ps ca al tico
ensi
sa
am
stamente
ha seus sintomas
gratifica<_;:oessubstitutivas
qu
mb en st se nt
at
om ee e-
ae
h{lmais luga para (j
n a v id a d o o r e r
a mo r
E i a lg u a s o b e rv ac oe s
bern
homcm
um an
mp es
n a u ra l
e m a po i
ente
primeiro al wo hy
ue
em urn,
p si co lo g a . P a
c st a
entr atividad
passividaclc na qual identificamo nenhum
nt
an
a in d
d ua s c r a tu ra s
d a c on j c tu r
a ci ma ,
am
u ra me n
a sc u i n
o ut r
p u a me nt e
e m n in a
de foss original ment hcrmafrodita
sexualidad
gico que, embora de significa<;a extraordinaria para psicologicamente
difici de apreender. Estamo
um fato biolovida psiquica
habituados
qu cada pessoa mostra impulsos instintuais, necessidades risticas tant
na op
masculinas como femininas;
dize caracre-
natureza do masculin
ui
na psicanalis
b i e xu a
igualmente possivel qu cada meta
al
co
do
a sc ul in id ad e
cle, qu de mancir
a l d e n eq u v oc a d i p o c a
niao de varios pesquisadores.
o po s c i
c iv i z ud o d e h oj e a o
individuo correspondc it fusa de duas metade sirnetricas, da quai urna
al
no entan-
a t v id ad c e o co
te esse
ciedade.
a s o br a d o c n i ve l e sc ri to r n g e s o h
c on v n ce n c rn e t c
se al
vc como um contratcmp
t e a in d a ch ac l c on cx a
en
e ja ,
individu
quer satisfazer tant
el
o ma mo s c o
a s o ut ra s q ua nd o n i
ferninilidu-
no rcin
pc
fa
tc ri do in in os
v er da de i
qu na su
id
de na Co e xu a
os desejo masculinos como os ferni-
ninos, estamo preparados para co
p a i vi c a d c o
n a i: clar na tcoria ciabisscxualidadc,
so podcmo
e ja m c u p r d a
a qu c
prccipitadamcn
se contirma invariavclmont
q ue r q u
c ia s n a
e xe s c mp al id cc c a n
possibilidad
me
ob et
c on s eg u
de Cjueessa exigen u e n te r i ra m u rn a
a rn e l a
s e a ra da s
c on -
duzi cada impuls
po um trilha especial apropriada para ele. Ou
tr dificuldad
de qu frequentemente
ve
a le m o s e u p r6 p o s c om po ne n e s
sejunta it rela<;aoerotica,
ad co
u m q u d e n c i na ca o
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A A O
MA
AO
nevi avel
mi acao da id
fu dament
su
sexual
as na
erce emos
posica ca
e,
en
ca
ac
ac
co
ao
sexuatad
cristianismo,
am er
em
ca
<_;:oentre e1es
ab mobiliza em ra
ar
e n e nd im en t
estranha
ma im
bido nibida
t ol er an c
at
es
d a c am po ne s
qu
( "N as ce mo s
e nt r
fortes sensacoe mana na
espancava.
p r c ia c
a na l m a
a mb e
a co mp an ha d
ta ve (e
do
u b i ma co e
ac
na
ai en
erotismo
s ex ua l d ad e a me ac ;o u t or na r s e v i i m
d e u m r ep ug nd nc i
de um r um o
do
t od a
ar
on
xu
d es lo ca me n o s d a l ib id o S e q u B le ul e
"Der Sexualwiderstand
[A resistenci
os
ne
co
ce
sexual],Jahrhuch
fur psychoana/ytisch undpsychopathologische Forschungen a mo u nc pa xi en de um ud xu
da
n ex p i ca ve l d e o u r a o rm a q u
pl na
e ze s
u ri na "
1913),
ui
al
_ T a b er n o s g en i a i
e xu ai s A s i m c ri a n o xu
ue co
qu
ma
nh
p ro defesa
o rg an ic a d a n ov a o rm a d e v id a a dq u r id a c o tr
p ro du ze m
olfativas, qu para muitas pessoa sa intoleraveis
I he s e st ra ga m a s r el ac oc s
c on je ct ur a q u n o l ev a m ai s u nd o p or em , ho
am
ca
al ce
cornplicacoes com
aind
po tu
e re ta , c on -
anterior existencia animal ur result ad da investigacao cienti
ca qu de ue
nt
possibilidades d ev em o
an
ot ve co nc
xp es
co ei
da
incertas
T e nq u
niio consolidadas
m es m
na Eu op
e st i u la n e s d a s ex ua l d ad e na querem renuncia
vita sexualis
("Sobre
e xi st e
pe
pela ciencia, Tampouco
e sq ue ce r q ue , a pe sa r d a n eg av e d ep re ci ac a
o s o lf at iv o
ba as
d o e s i rn u
p ov o q u v a o ri za m
co
o s o do re s g en i a i q u n o r ep ug na m
eles (Ver as informacoe do
ol
folcl6rica obtida
vita sexualis"),
di
M A L -E S T A
mirn al
M AL -E ST A
N A C I VI Ll ZA ~ A O
qu
na
osso
es en er
N A V IL lZ A~ A
irresp nsavelmente.
an es
es
magnitude
ci am fe rneu idea
alor pr prio em minh
vi
enhuma significa
qu
ificilment
te ha ad uirido
amarei,
esta oa coisa."
17 Um
r an d
s cr it o p o
s c p er mi ti r e xp re s a r
calhao pelo meno ----verdade assi
seu cu
ao
c i a lm e
ic o.
qu Heinrich Hein confessa "Tenho eu
es jo
s ao :
ma
d es t
ma um bo cama bo comida loir diante ciajaneia, em frente eu
i se r
el te
mais
ireito
mi
es am
rt al ma
st
at ao
ad
I he s e r a re i
na ante cleserem executados
mais pacifica dispo-
b an a
t or na r i nt ei r m e t e f el i
ra ao to ad
ri
contidas
t et o
l e p al h
manteiga bern frescos, flares
ve seis ou sete de meus inimigos sere contessar,
mo
psieol6gicas severament
la ar re
e , s e born
m e c o c ed er a
a l g ri a d e
enforcados nessas arvores,
e m s u m or t
(Heine
to
ma qu
Gedanken und Einfolle).
M A L E ST A
MA ES AR
N A C IV IL lZ A ~ J
N A C IV I
A~
r, moestaca
seguinte "[ustament
porque
proxim
na
caso se el ante ao Credo qui absurdum [Crei porqu
taca
para
atisfaze
endenc
ar se pa ri on o, para humilha- o, para nf ig r-lh a-
absurdo] proximo,
uand
soli a,
ag service
as ss el ta bern pe sara
difere ca na condut po rneios rnai suaves Em circunstancias
cons derand fore
qu fora
suprimidas
ca im lica
ro uzidas po condicoe
favoraveis
de
obedecer as elevadas exigencias eti-
dano ao pr po itos
lern ra ur even
suce id
cult ra po es a-
no parlamen
france er
advogado apaixonadament 50S
su abolicao
fervorosos at qu um vo pr rr
"Que messieur
le assassin
pe
commencenil"
no reci to ente
verdad
ex stenci se ti em no demais ximo
dess co cepcao de se endo es os
agressao qu
ustificadarnente
odemos
ress po
fato qu perturba noss re acao co obriga
civilizaca
"Migra<;:ao do povos" signam
ro
em
colhia aplau-
nhores assassino comecem!"]. ss
er
Viilkerwanderung " co m
qu os na alemae obriga
seus grande
civilizaca
denomina
os pro-
dispendios.? l er na e
de
invasoes do barbaros".
seus grande
dispendios": [...
und
M A L E ST A
M A L ·E S T A R N A [ IV I Ll ZA ~ A O
sociedad
permanentement
N A I V L lZ A~ A
arneacada de desintegra-
<;ao.
nao
im-
mante-
como ocasiao comu ista
acredita
have en on rado proximo, ma
fo rn metodos
esta-
da propri dade
priv da th
orrompeu
caminho instituica
natureza
posss
nib tcnt ca rebela
de
altr ta
proximo;
contra rn
at
vive ra Q ue m r im en to u
s u j uv en tu de , i nd it cr e c a
i ve u
d e g ra <; a
r ro ga nc i
o s a b s ta do s
p ob r z a d ev er i
cx ee st a
lv die Kultur iU ihrem Aufwan da palavr
notigt damo aqui urna traducao litera
Aufwand; Strachey tarnbe
us expenditure, ma acres-
centa of energy entr colchetes; Etcheverry fa
m es m
italiana di un grande dispendio di energia. Alguma riore apresentam variacoes um dela equivocada
traducoe
o s e sf or c tudo
d e c om b t e
d c i gu al da d
iv
lu
v er sa o ante
despliegu depre-
m at er i
ig b je ta r q u
a tu r z a
d or an d
n tr e
om ns
in ti
facil
i n i vi d o s d e p ti d e s f i i ca s
talentos intelectuais bastante desiguais, introcluzi
injusticas con-
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
MA
co
co
AO
su cuti
la
es
al ess sp
eliminamos
es
ao
m.
Idade
a te r
an ce mi
ac
ca mp
el
ss
st
edia na
ma
asta
se
ey av
sp ar
me e,
sc
ec
an
ac va,
so incornpreensivel erma ic
ev cass
ab coes
psicologi
vi
ue antisser itisrn
ad
do arnor".
(1918),
para se
comple
terceira das "Contribui
M A L -E S T A R N A [ IV I Ll ZA ~ A O
ap io
sicol6 ic
perguntamos, liquidarem
M A L E ST A
ersegu ca
N A [ IV IL lZ A~ A
muda ca
IV
sa isfacarn melh
preocupados,
critica. Ma
as
ssas necess da es
talvez no familiarizemos
seus hurgueses. sexua-
dificil ser
tes
cultura,
estamos
que na
preparados,
cedera
surge-nos
esta-
om co
social home
esta elecid
ri ci al en
pe
iden if caca
civilizado estado de civilizaca
so mente ci il zaca
ci Ame-
su-
ad
et ze trabalha
ipogra o,
ar
fala
coisas eviden es
nosso 19 Ve Psicologia da massase analis
doEu,
1921.
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A A O
MA
AR
VI
AO
VI
et en
ca
eo
eo
co
ci amor
manter
se individual
enquanto
et
susten
ao
quartel-ge
narcisica,
cu ci
pel natureza,
se
an ci ef
ela introduzi objeto.
ceres ai
as
cr
praTer (1920),
ex al eu entre
ec es
en
M A L -E S TA R N A [ IV IL lZ A ~ A
M AL -E ST A
rnaiores;"
N A V IL lZ A~ A
VI
utro
ad el ao
en enci
normalme en
mperce ti e! psica-
que nele e,
ss
contra propri
instinto
com
devido dife en es
ui
va ia as
to na do-s
reconhecivei percepcao,
zo
oposicao qu ai surge, entr tu
incansavel tendenci
expansi-
M A L- ES T A
M A L - ES T A R N A [ IV I Ll Z A~ A O
N A I VI L Z A ~A O
VI
ost expr ss es "mal", pa
gr ss o,
or an o.
us as
c,:ao;ningue
dest ui ao pa
io
de
os pa
diterenca-la
da ne
crueld de
imagem de su propri perfei
quer se lembrado
or
quanto
bern mais di icil pr en er
st ulti o, qu
om le ti
difici con reve ado pela fusa co
Eros
no sadismo,
qu
le mo
ic
melhor expedient plenamente de desc rg qu
er os judeus no
esmo ss xist ncia do nifica Tend qu
pode-s ab
undo do id
pedi
ta co
ariano
om re ns
al qu el perso-
em vist essa dificuldades
da ur se in line bast nt
aconselhavel
na oc sioe
ev da
de su natu za
as ta be
Deus satisf coes pe
pela do
impeto sexu l, qu atingi os de su
al onde urge se
la
om ro
propos to sexu l, aind
na mais cega furi destruidora,
impossivel na
nhecer qu su satisfacao esta ligada co extraordinariament
la
ai
reco
ur prazer narcisi-
elevado pois mostra ao Eu
rea-
lizaca de seus antigo desejo de onipotencia. Domado juda
se benquist
te
mu ta cois perd ad
od rado como qu in bido em ua meta
21
instinto de
destruicao deve dirigido para os objetos, proporcionar No original do St dley
lJ nn di
ertr bene nido
nd he
ue etornou"],
citaca
acresceutou-as
Bastante convincent
ni
do oe
Grafen
de Goethe
instinto de destruicao
dr
ac
gekehrte
na us as as (Strachc 21
dl n,
trata-se de
Segun-
g er n
"D
"Bal da do co de nexpli ta
op
Ball de vo a-
oi Freu
lica
do rinc io ma
co
1m le
Grande geht
tt
i ch t d i ts Ap rt
s to r n g
os
Mein eigentliches
"C.. ot
tudo
so, tudo
qu
nt
ser/
chamais/
elemento e, integral."]
P'ra
im na
cena 3, trad Jenn
Element.
qu vern
No seco fr o,
eservada,!
gn
Pecado
depe ecer;l
Noss
C .· . )
tu
atua concepca nela
lt
la
a lt en ! or
a it en ,
ur mi
sar do qu nte! restaria nada."
Sena Fausto,
ossea cham Primeir
Parte,
Klabin Segall Sa Paulo: Nacional s.d.].
dest uicao, ne
born como
oc
tc ar
aag lhar s,
sagrado, em
wte de Erden un
ue
tr
que
da na urez
ortanto_
W as se r
o c n en ,
es gn
cnergi
t a s en d
H a t 'i c
Denn a ll es , w a entstehr,
na
vida -- Eros
En in
no MefistOfeles de Goethe
Ist
as
Der Lufi, d a
na edicao inglesa)
identificaca
Diab
se ad ersa o,
libido.
od
se ex ressa, de modo aproxi a-
M A L -E ST A R
MA
N A C IV IL lZ A ~
AR
VI
A~
VI
domiesse cialme
em razoes
eo icas
tambem na
objecoes teo-
ricas. Ma
babas querem
es-
futuras trarao certamen pendor
am rtecer
lu decisiva agressao
um
disposicao seu
mais poderoso
esse co
obstaculo.
II nao
POl'
investigacao,
urn
estatais
ivisao de tuncoes,
limitacao
imposta
aos
caractcristico
en
ele
23 Provavelment arti
es ecificando
de ur determinad
Referenc
ur vers
ta como teve de se configurar
aconteciment
aind
se descoberto
de Heinrich He ne em Deutschland
Ei
M A L E ST A
MA
N A C IV IL lZ A ~ A
AR
N A C IV I
Quanto na
A ~A O
VI
em do se ti en
culpa,
psicana-
ha respostas.
dm qu
arec
sc ss o:
esso
se ente culpad
(" ecad a" ec
di
uo
suce
ele,
to na
ofensi
ze
he do
om pouca.
seu os al um
es ac o,
alve
se ac escent
ue
es pro-
agressividade
nt ojetada,
inte nalizada
as
pro-
questao ou seja
di igid
cont
acolhida
proposito
equiparado
ja se reconheceu er eu ce
ue co
"c nsciencia","
sp e-
exer essa decisao?
cont
licito
ejeita
ca ac da
or
al
tensa
al
entr co
er os
azer em ag ed
te
freq enci noci
ou er go
em absoluto ar
()Eu
as
el
ur
co trar
influencia alheia el determin
individuo, ao enfra-
vado numa cidade conquistada.
Gewissen no original
Recorderno
ode significar duas coisas seus atos al gundo.
sentimento
ca acidad
BewujJtsein ossive recorrer
para verter Gewissen.
qu
erce ca
alavra
qu
ortugues
individu
tern de
de faze distincoes ei
casu
orais;
Gewissen
um parafrase ("conscienci
e-
moral"
No original
Angst, qu design tant
"medo" co
leitor dev ter isso resente, ao de arar co mo em traducoe
do alernao
"angustia"
ur desses dois ter-
M A L -E S TA R N A C I VI Ll ZA ~ A
M A L- ES TA R N A C IV IL lZ A~ A O
VI
culpa." Nest
pont
desaparece ma an
e ja r
me er
ad
mal fa co ti ual'
vi er
passad
su erado,
ma ifesra-s
espreita de oportuni i en c i
facil virtuoso Dai e le s
ar
as
de sere
er
el
mais se er
desconfiadamente
al pens
ed
in ividuo
ue th fo pr me ida,
descobertos."
ab
c im e
[Gewissen]
2)
Todo espirito lucido compreendcr.
breve exposicao
levara em cont
separado nitidarnente
em transicoes gracluais,
qu ni
qu ness
qu na realidad
se trat
sucecl
apenas da existencia de
Io 24
Recordemos
racoes atuais sobr
celebr mandarim de Rousseau guer
orte", 1916].
[Cf. "Conside
Tudo
qu at agor
sedisse sobr conscienci
de conhecimento gera
raticament
Gewissen]
incontestado
culpa
M A L -E S TA R N A I VI Ll ZA ~ A
M A L - ES T A R N A [ IV IL lZ A ~ A O
ostas, qu
conscienci mais rigorosa
tamente
trac
sa to
se
vigilante
jus-
or esse oder su emo, e, ameacada or
ca acte istico do se moral, e, quando ze
ecad
s, na
fazem, em vista da tentacoe qu se acha
se
azao
ar satisfaze
ex osto em medida es ecialmente elesa
ue
frustr ca
ncli a-se nova ente ante Su er n, qu no
ue
instinto,
co tinu
VI
negligenciar. Iss sent
om nt
el gios
ve os
ntad
a.
xp essa
cresce em as tentacoes, ao ass qu elas diminuem ao
se considerava
menos temporariament
Pa fe cair ur info unio apos
outr
com
satisfaca ocasional Ur
fato do ambito da etica, ta
que
nfortu
seja
promov bastante
co em
frustr ca
oblemas, arti
sua consciencia
te
reconhec na co
castig
se comportand
ta to
ao
Su er en ma subsiste junt
se comporta am
ap6s
nt jeca
or tras dela
visto como substituto da instanci essoa te
si mes-
infantil da consciencia
ab ndonad
no
dest no
arental; quando um
nforninio, sign fica qu na mais
da mora atrave
do inforrunio
amada
tratad
or Mark
seve os de su
eligia
fo tunio, na at qu evidentement
elao na
nela esta
qu
oube
aduro. Assist ao
ublico esse conto. De oi
first?" Co
isso
na vida"]
jii
op
de anunciar
dizi tudo
ei
Po
acaso, esse Ma
Twai
titulo el na
oi
grande
ci
dest zi
ecaminos dade
meir lend
em
arou
er
"Was
it the
unico,
sace dotal.
si
culp
na cumpri
nele em ve de cast ga
ecei os
notave como
as si
de culpa:
imei
q5es instintuais, ad
ue na
qa do desejo
e, de ois,
no ob ga
segund
se od
bate
si mesmo.
medo da auto idad
Su er cu
fetiche,
suas obrigacoes
Conhecemos entao, duas origcn para
sentimento medo ante
enunciar
satisfa-
no leva tambem ao castigo
oc ltar
Su
en
co tinua-
roibiclos. Vimo igualmente como seve idad
do Super-en,
os recla-
mo da consciencia. Ela simplesmente da continuidade ao
to meir
Is el
confianc ness relaca ne
ep eenderam
ossive entender 26 Esse reforc
outr
so
rimitivo se conduz dife entemente! Se fo vitima do
assim. Ma isso se explic
facilment pelo original estagi
ov
de Deus e, quando
erde
ofetas qu th
ta
ta
enitencias." Povo inte ro
continua ue
os
at nge, el se examina,
ivacoe
dest
arti de su conscienci de culp forjou os
sua pecaminosidade, eleva as reivindicacoes
da consciencia, im oe se
quando em
ju ti
ta
sas; quando um infelicidade
ovo, el na
fo a,
oder da conscienci no Su er-en.
to
se
favo it
os
fo tuna tend
articularmente clar
estr tament
nt
s6 fa
or essa erda de ep sentac
or da auto dade exte na
ue su ecleue
part substitui. Agor percebemos qu relaca rerninci ao instint mente
sentiment
rerninci ao insrinto
ridad externa; renuncia-se
ue em ha entr
de culpa Original-
resultado do medo
auto-
satisfacoes para nao perder
M A L -E S TA R N A C I VI Ll ZA ~ A O
M AL -E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
dientes?
VI
[a
Superastant
pois
afinal um id ia in
conscienci torn
(mai
corretamente
consciencia)
aa trocado por
renu ci
aument
ciencia de culpa.
ri co
re ticao.
Entao
mais renuncia
instintual
ss arnor,
fi
sempre ci renuncia pena
extraordinario
ma suposi
agressao
de
Isto sera naturalmente
tern or ria.
efeito da renuncia
M A L - E ST A R N A C I V IL lZ A ~ ii o
M A L- ES TA R N A C IV IL lZ A~ i
te (contr
VI
at ienci
prosseguimento
pois
Super-cu.
quaisq er
ejam as ri ac es
inst tuai
re eridas Surg
recebeu."
da
ga
a.
nc
ra
saida para essa difici situacao
independente
crianca
uma
ra essa independencia.
co st tuci nais
difici
Nao
er ados
no convenccrrno
luencias
me
re
atua
pai. ss fosse
processes."
27 Como foi corretamentc clestacado or Melani Klei
outros
autores, estes ingleses. dois ti os severidade
rincipai
de
etodos
tolcrancia excessivas
liados or Fran
Alexande
atogenicos de educacao
fora
em Psvchoanalvs
ertinentemente
keit [Psicanalise da ersonalidade total] (1927), retomando so
sso
ab
dulgente alem da conta" fa uper-c
de as ad
reee
or so
qu recebe esse filh na tera outr vi ad
qu
ao
olta-l
ar
de tr
ad cr anca
ue
ava-
de Gesamtpersonlich
so
alternativ
estu-
"b fo
acao de
essa ar
do am
su agressi-
Quanto ao abando ad
M A L- ES TA R N A C IV IL lZ A~ A
M A L ·E S T A R N A C I VI L lZ A ~ A o
VI
sp
sp lg
lo esentement ta
justificada,
oi
ti se
lp
st
te um
sa
dese
ol
ento
in
id al
ar
explicacao".
filogeneti-
sentimento sent
nt
de culp
anid de
deveri
ante
to. Refe e-se apenas
consciencia; ta to
su se ti
to
se denominado ato,
at al
sp sica
arrependimente
se ti se
ju
ss culpad
sc
lp si
to exclamasse
"Entao
ir itado:
lg
st tu
sf
mata
se ti ento
lp
va
ag essoes
el
su
satisfacao
restaurado
discussao
nsa -eu, toda
su ag essividade
-s dize qu
conscienci
de duas nfiu ncia
vitais
od
seve
se dirigi
tr
seja
Eu
ar fora Entao, abs-
tern origem na atuaca
Irustracao do instinto
qu
conjunta de enca
su
tancia
at ca
anterior
equilibrio
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
MA
AR
N A C IV I
A ~A D
VI
segredo
frente Supai, deu-Ih
pendor
agressiv
que
contra
bern Voce no trazem ei ando Depots
ue
existencia,
pobr se tome culpado,
abandonar
ao sofrimento, 29
ep
POlS
alguns individuos conflito
mpliacao
dess
Goethe, "Cancoes
comu id de fortalecido
nal: " I w e d en ,
j il h
in
e be n
D an n i ib er ld s
sich au Erden. "]
h ar pi s
" , e m Wilhel
n s h i e in ,
Meiste [n origi-
h r l as s d e A rm e
I h i h d e F ei n
e n j ed e
c hu ld i
c h l d rdclu
M A L E S TA R N A I V L lZ A~ A
M A L -E S T A R N A [ IV I Ll ZA ~ A O
V II I
de noss
VIII pree ida,
en re
investigacao
se time to
culp
cia [Bewufltsein].
esse
en arei
em seguida,
compensa
vez de sentimento
se timent as baliza
dest
es a< :oe im el nd ua
conscien
[SchuldbewuJ3tsein],
ensaio
ar
apropriando-se
margem
conteudo
as
entensentimento
culp
de muito restante
em
de culpa.
em
com
noss
de arrependimento,
em parte
defeitos
excede
ro avel
it duvida de
en ze melh r.
de
co scie cia, minando
quadro patologico
em sempre se vincula de
po de
casos
corresponde
mente
bern ao proposito
de situar
sentimento
de
form as de neurose,
porern
ele
erma ec
total-
co
meem
cultural
de
pre<;:odo progress
de felicida e, pe
acrescim
de culp
cultural
do se timent
em
de
culpa."
lhes falamo
de um
inco scie te
ecessi ad
zi
n um a e di ca o a le m c or po ra -l o 30 " As si m
a qu i
caca
na
resolvemos in
no to na
atual. El tamber
p ap e q u
er
e xu aI id ad c
n co r e ta ,
o up a d e v er a
educacao dissesse "Assir deveriam se os homens para sere t or na re m o s o ut ro s f el iz e
agressivida-
na
a o a s i m" . E m v e d is so , f az e
e du ca ca o a g c om o
p ol a c o
a i e vi de nt e u r c e t o a bu s
d em ai s c um pr e fundamentada
da
severidade destas na prejudicaria muito, caso
ze
na ta
exigencias eticas
T or na -
edu-
d ev e a ze r
peca em na prepara-lo para
u m o ri en ra ca o p si co l6 gi c
de
q ue m e nv i p e s oa s p ar a u m e xp ed ic a m ap a d o l ag o i ta li an o
t od o c ov ar de s [ .. . ] " [Hamlet,
u ni c r ec ri mi na ca o q u en
co
(Studienausgabe),
f at o d e o cu lt a a o j ov e
el
Werke. Mas, conside-
e m a lg un s o ut ro s l ug a e s
c on sc ie nc i
a t I II , c en a ] . em
m ai s r ec en t
cu ar
ante-
paragrato
de castig
de
sentimento rior na edicao alerna utilizada, Gesammelt
inconsciente";
a s p re sc ri co e exigenci
ma
p re ci s
o ve m a cr ed it a
q u t od o o s
e ti ca s q u s a v ir tu o o s
de qu el tambem
feli
t e e m c on t q u e le s
seja.
i ss o
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
MA
AR
N A C IV I
A ~A O
VI
rc
ia te
que inicio." ta determinadas
acoes, Deveri
er po sive
ompr ende -e
senti-
ia
[Gewissen],
medo ao Super-ea
ra
Super-en
re lirnpa conscienci
do Super-eu
entao
[Gewissen] esforcos Super-en,
ci
critic
(subjacent
cle castigo, influencia
cl Super-en ra
lugar"
Super-en; quanto
onsciencia
de culpa, -e
31 Refiro-m
futuro de um ilusii (1927).
ro
32 Tote
tabu (1912).
ta
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
MA
moral.
AR
NA
VI
A ~A O
VI
autori-
dade externa,
Eu
esta ultima, impeto de sati faca ra
agre sao,
instintual
ambivalencia
rodu
su erposi sen-
conscienci cont rn
moral. "Arrependimento" pouc
tr nsformado,
materi
rc de en acoe
Nao Superti
se
inicio historico,
istoria,
se unda
arrependimen-
ra devido
oniscien ia
do Super-en
Este ri
M A L E ST A
N A C IV IL lZ A~ A
MA
Na mais recent literatura psicanalitic ha um predile<;ao el teoria segund
qual toda es ecie de frustra-
<;ao toda satisfacao instintua contrariad te
onse
enci
te
ou od
elevacao do se ti ento de
AR
NA
VI
A ~A O
VI
ep essao. Os sintomas da neuroses sao, como vi os essenc alment sexuai na
ar
desejo
ealizados. No cu su do trabalho
satisfacoe
sicana
litico aprendemos
substitutiva
ar noss surpresa qu talvez toda
culpa." Acho qu reduziremo bastante as dificuldades
neuros escond um qu de sentimento de culp incons
teoricas se deixarmo isso vale apenas ar os instintos
ciente qu
agressivos
como cast go Agor
tr
na se achara muit cois qu va de encon-
essa hi orese. Pois como ex licar, dinarnic
eco-
Ol'su ve fortalece os sintomas ao usa-lo lausivel forrnula
seguinte
proposicao quando um tendenci instintual sucumb
nomicamente, qu no luga de um exigenci erotic na
re ressao seus elemento libidinais se transforma
cu
sintomas, seu componentes agressivos, em sentiment
id
surj um ac esci
do sent ment
de culpa?
Isso arec possivel apenas po um rodeio qu diment
da satisfacao erot ca desperte um qu de en
do agressiv contra
esso qu atra alh
qu essa ag essividade mesm te Mas entao
soment
agressividad
Super-eu Esto
ex or mu to
qu se transform
arente se limitarmos ao instinto do da psicanalis relativo culpa.
transmitid
convencido de qu
ocesso de modo ma
oderemos
simple
agressivos
derivaca
de culpa. Aind
qu seja apenas aproxirnadamente cor-
reta esta fras merece
nosso interesse.
satisfacao
de se su im da
em sentimento de culpa, ao se su rimida para
impe-
transacha-
do sentimento de
exam do material clinic na fornec resposta
Alguns leitores dest trabalho poclemacha qu ou vira
demasiacla veze
ao clesenvolviment do mais,
propri
dispensave
as relacoes qu existe
extremos provavelment rooFico tentad concepca
apontara na direca
extrai um
qu es e-
rimeir vantagem dess
mais igorosa, aplicando-
ao
ocesso de
processo vitais,
pmtanto participa
mais arnpla da vida Po outr ar
os
process cultural ciahumani
clesenvolvimento do individu
constataca
entr
repeticao ciamesma formul se justific
dacl
ap eciaca de caso
desvendaria, aler
segrecloda vida organica Parece 1n
esqu sa
tre processos.
do individu
to as duas es ecie de nstintos quas
aparecem
processo cultural
que se clesenrola na humaniclade, ma retere-se tarnhern
pela consideraca de qu
nunc
fo mula cialut entr Eros
instinto clemorte. Ela caracterizari
inequivoca neste ponto pois conforme nosso pressuposuras isoladas um da outra; ma
em
clessetrac
sa
tamber
da caracteristic
lado justament pOl'iss
ge al na
cont ibui em nada
dife enciacao entr eles enquanto ce ta cond
<;aesparticulares nao ver delimira-lo. So podernos nos 33 Particularment ma tambem
em Ernest Jones, Susa
segund
entendo, em Reik
Isaacs Melani Klein; Alexander.
tranquilizar entao, afirmand modificaca
que
rocess
que
processo cultural
vital experiment
so in
M A L - E S TA R N A [ IV I Ll Z A ~A O
fluenc
de um
An nk
re
M A L E S TA R N A V IL lZ A ~A O
ar fa oloc da po ne es idad
ro
instig da po
processo
ha
ul ural da hu an dade qu ambo sa de na ur
diferentes. Naturalment
proces
un
oe na va
ui
le
da superf cie. No desenvolvi
go
muit hesita
da
pape restritivo.
de
diferent
aind existe ma
na og
ra
do
no processo cultural Nele
impe id para egundo pl no quas
ri co
felicidade do individuo. individu
ui
do fenomeno advindos Em virtu-
ncorporaca
ment coincide co
er tr ce ul
pr meir et
pr process
pode enta oc
de
um
os
viment
meio empregados
re
gr de uc
de
po
vi
di nt
ut
do genero de-
va
enfase ca geralmente
ul ur
muit parecida ul ur
omun ua
processo de desen-
humano re
ut
ment individual como fo dito
volvimento ou educacao do individuo, se decidiremo
aspiraca
qu
qu essa ar fa onsist na
unia de individuos separado em um comunidade liga na
"egoista",
VI
dess
de desenvol speciais qu o;
apenas
proc ssos tern po
na comunidade qu
le ne essari
segundo.
de da su extraordinaria irnportancia na cabe silencia po ma
empo
resp it de ur trac diferenc ador do
dois proces os No proc ss
de desenvolviment
do in de
de vida Para nossos olho ob usos no ntan o, vi
para lcan ar
meta de felicidade Se pudess rnos fa eut
termos,
si Assi
ve
da
os resultados do conflito muda tamber
as duas tend nc as
or
og de nt
cons an em nt de feli idad
ndi-
desenvolvimento individual nos aparec como
ur produt
da interfer ncia de duas endenc as
spi-
om
ou
uo
oi
M A L -E ST A R
NA
MA
V IL lZ A ~A O
de rontar se
disput
ur ao outr
luta ntre individu provavelment
inconciliave entr os dois instinto
ornp rave
signific
um desavenc
brig pela dist ibuica
VI
A ~A O
VI
po
pri-
na casa
pr
nant exernplo dess conjunca pe
ut
dancia
apesar de atualmente dificultar-lhe tant analogia entr do individu
portante Pois
proc ss
ultu al
desenvolvicornunidade
Ha es
;aocultu al Pode se um tarefa at aente, pa
um o-
gr o,
ultu as humanas, pe seguir
ss analogia Eu me limitare
up r-en da ul ura, ex tament
de alhe
dest ca alguns pontos
os
mais cessiv is qu
de
gr audiveis como ecrimina oes, plano. Se
trazerno pa
qu grande
revela se qu
personalidades-lideres
de vassal do
energi
deixararn, homens
spiritual, ou no quai um da
tendencias humana acho
xp essa
pura
frequencia
pOl'isso tambem co
mais fo te
mais unilate-
inconsciente no segund conhecimento consciente,
co
os prec itos do Super-eu
Ness pont
os dois processos,
colado ur
210
outro, pOl'assim dizer. Da qu na poucaracteristica
do Super-eu pode
na
po
na
comunidade cultural do qu no individuo.
om da na
exigenci
do individuo, esta cas rnanifestacoes
nt
ns o,
nquant
mais
ng ra
oincid
cultural prevalecente
nais arni p en a
de
semelhante ao de um individuo, baseia se na impressa
ultu al tern origem
no
d iv i
frequencia fica
Super-eu de um epoc
se em pa
pr
consci ncia quando vistos no
mesmas co
notaveis
como
punido mediante "angusri de conscien
cessos psiquico em questa
evolu-
da
de oncor
ui
form um Super-en so cuja influencia pr cede nh cedo
que
cumprimenro
umaspecto im
licito afirrnar que tambem
rn outr pont
do individuo, institui severa exigencias ideais cujo na
vida.*
pode se ampliada
justa mente
de
ri daquel event prim vo
nd
do destin
da libido
entre
ment
NA
tambern
soci dade na deriva da oposic
Motte;
da libido
terreno. Ma essa
AR
ou
om
Supe -e
da ultu
desenvolve
seus id ai
el
vo suas exigencias Entr as ultirnas as qu concernern Na Standard
"[...
gles
eq en
er
essa
ltim
acao
howeve much that civilization ma oppres th life of th indivi
dua to-day", le-s al Freu
ha
ness
(S
XXI
p.
141).
trecho (er) di respeito
Ma ()pronome usad
der Kampf("a
or
oe pOl'"etica"
os todo os tempos
pessoa dera sp
se
enor
M A L- ES T A
N A C IV IL lZ A ~A O
M A L- ES T A
N A C IV IL lZ A~ A
V II I
tornamos po
infeli
me
Super-en,
bo
mandamento
Super-en
cultural
problema pendor
mandamento
ma
odo
rr
la
valor, na
ss que
provavelmente
Super-en
cultural
re ra Super-en
d er o
indi nfe
Eu, outros,
combater
cornpreensao ma para no seu mais
od
aplicacao.
rv
cultural.
nh
eliminar
M A L -E ST A R
MAL
N A C \V \L l A ~ A O
TA
qual noss rs
na
ri
civilizaca
rc
r ai s
em indignac
li i am o
eri t er a
VI
ic cuta
in
N A C \V \L l A ~A O
ti
empe-
nt re ol ra nh
irnparcialidad
il at
ss
ri
'se perigoso
jo
rt
retira-los carater ideal
Na de referencia
imediata
ra
in
en-
humanitario
r al ,
um
direc;ao
qual respeito
ic
tenden ia
tida po in uperavci
fora anim
frequentemcntc de apresentar-rne
isso
r ai s re te
fo
especie humana