ABNT NBR ISO 50001
NORMA BRASILEIRA
Primeira edição 15.06.2011 Válida a partir de 15.07.201 1
Sistemas de gestão da energia com orientações para uso Energy menegement systems -
ICS 27.010
ASSOCIAçAO BRASILEIRA OE NORMAS
TÉCNICAS
Requisitos
Requirements with guidence for use
ISBN 978·85·07·02845·1
Número de referência ABNT NBA ISO 50001:2011 24 páginas
© ISO 201 1 • © ABNT 2011
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íí
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ABNT NBR ISO 50001 :2011
Sumário
Página
Prefácio Naclonal ................................................................................................................................v Introdução ...........................................................................................................................................vi
1 Escopo ...............................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ........................................................................................................... 1 4 Requisitos do sistema de geslão da energia ..................................................................5 4.1 Requisitos gerais ...............................................................................................................5 4.2 Responsabilidade da direção............................................................................................6 4.2.1 Alta direção .........................................................................................................................6 4.2.2 Representante da direção .................................................................................................6 Política energética ..............................................................................................................7 4.3 4.4 Planejamento energético ...................................................................................................7 Generalidades.....................................................................................................................7 4.4.1 4.4.2 Requisitos legais e outros requisitos ..............................................................................7 4.4.3 Revisão energética .............................................................................................................B 4.4.4 Linha de base energética ..................................................................................................8 4.4.5 Indicadores de desempenho energético..........................................................................8 4.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação para gestão da energia.9 Implementação e operação ...............................................................................................9 4.5 Generalidades.....................................................................................................................9 4.5.1 Competência, treinamento e conscientização ................................................................9 4.5.2 4.5.3 Comunlcação ....................................................................................................................10 4.5.4 Documentação ..................................................................................................................1O 4.5.5 Controle operacional ....................................................................................................... 11 4.5.6 Projeto ...............................................................................................................................11 4.5.7 Aquisição de serviços de energia, produtos, equipamentos e energia ...................... 11 4.6 Verificação ........................................................................................................................ 12 4.6.1 Monitoramento, medição e análise ................................................................................ 12 4.6.2 Avaliação da conformidade com requisitos legais e outros requisitos ...................... 12 4.6.3 Auditoria interna do SGE .................................................................................................13 4.6.4 Não conformidades, correção, ação corretiva e ação preventlva ................................ 13 Controle de registros .......................................................................................................13 4.6.5 Análise crítica pela direção ............................................................................................. 14 4.7 Generalidades...................................................................................................................14 4.7.1 4.7.2 Entradas para análise crítica pela direção.....................................................................14 Resultados da análise crítica pela direção ....................................................................14 4.7.3 Anexo A (informativo) Orientação para uso ..................................................................................... 15 A.1 Requisitos gerais .............................................................................................................15 A.2 Responsabilidade da direção..........................................................................................16 Alta dlreção .......................................................................................................................16 A.2.1 Representantes da dlreção ............................................................................................. 16 A.2.2 O ISO 2011 ·OASNT 2011 • Todoe oo dlrollos rosorvodos
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A.3
Política energética ............................................................................................................ 16
A.4 A.4.1 A.4.2
Planejamento energético ................................................................................................. 16 Generalidades...................................................................................................................16 Requisitos legais e outros requisitos ............................................................................ 17
A.4.3 A.4.4 A.4.5
Revisão energética ........................................................................................................... 17 Linha de base energética ................................................................................................18 Indicadores de desempenho energético ........................................................................ 18
A.4.6 A.5
Objetlvos energéticos, metas energéticas e planos de ação para gestão da energia .........................................................................................................................18 Implementação e operação ............................................................................................. 18
A.5.1 A.5.2 A.5.3
Generalldades................................................................................................................... 18 Competência, treinamento e conscientização ...............................................................19 Comunicação .................................................................................................................... 19
A.5.4 A.5.5 A.5.6
Documentação.................................................................................................................. 19 Controle operacional .......................................................................................................19 Projeto ............................................................................................................................... 19
A.5.7 A.6 A.6.1
Aquisição de serviços de energia, produtos e equipamentos..................................... 19 Verificação ........................................................................................................................19 Monitoramento, medição e análise ................................................................................. 19
A.6.2 A.6.3 A.6.4
Aval iação da conformidade com requisitos legais e outros requisitos ...................... 19 Auditoria interna do SGE.................................................................................................20 Não conformidades, correção, ação corretiva e ação preventiva................................20
A.6.5 A.7 A.7 .1
Controle de registros .......................................................................................................20 Análise crítica pela direção .............................................................................................20 Generalidades...................................................................................................................20
A.7.2 Entradas para análise crítica pela direção.....................................................................20 A.7.3 Resultados da análise crítica pela direção ....................................................................20 Anexo B (informativo) Correspondência entre as ABNT NBR ISO 50001:2011, ABNT NBR ISO 9001 :2008, ABNT NBR ISO 14001 :2004 e ABNT NBR ISO 22000:2006 .............................................................................................21 Bibl iografia ........................................................................................................................................24 Figuras Figura 1 - Modelo de Sistema de Gestão da Energia para esta Norma ......................................v i i Figura A.1 - Representação conceituai de desempenho energético .......................................... 15 Figura A.2- Diagrama conceituai de processo de planejamento energético ............................. 17
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Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento poderm ser objeto de direito de patente. A ABNT não pode ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT N BR ISO 50001 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Gestão e Economia de Energia (ABNT/CEE-116). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n2 04, de 11 .04.2011 a 12.05.2011 , com o número de Projeto 11 6:000.00-001. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 50001:2011 , que foi e laborada pelo Project Committee énergy Management (ISO/ PC 242), conforme ISO/ IEC Guide 21-1:2005. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope This Standard specifies requirements for establishing, imptementing, maintaining and improving an energy management system, whose purpose is to enable an organization to fol/ow a systematic approach in achievíng continuai improvement of energy performance, including energy efficiency, energy use and consumption. Thís Standardspecífíes requírements applicable to energy use andconsumptíon, including measurement, documenfation and reporting, design and procurement practices for equipment, systems, processes and personnel that contribute to energy performance.
This Standard applíes to ali variables affecríng energy performance that can be monílored and influenced by the organization. This Standard does not prescribe specific performance criteria with respect to energy. This Standard has been designed to be used independently, but it can be atigned or integrated with othar managamant syslams. This Standard is applicable to any organízation wishing to ensure that it conforms to its stated energy policy anci wishing to damonstrata this to othars, such conformity baing confirmad aithar by maans of self-evaluation and self-declaratíon of conformity, or by certífícation of the energy management system by an externa/ organization. This Standard a/so providas, in Annax A, informativa guídanca on its use.
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Introdução O propósito desta Norma é habilitar organizações a estabelecerem sistemas e processos necessários para melhorar o desempenho energético, incluindo eficiência energética, uso e consumo de energia. A implementação desta Norma visa levar a reduções das emissões de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais associados e do custo de energia, por rmeio de uma gestão sistemática da energia. Esta Norma é aplicável a t·odos os tipos e tamanhos dle organizações, independentemente de condições geográficas, culturais ou sociais. Sua implementação bem-sucedida depende do compromisso de todos os níveis e funções da organização, especialmente da alta direção. Esta No:rma especifica os requisitos de um sistema de gestão da energia (SGE), sobre os quais uma organização pode desenvolver e implementar uma política ene rgética, estabelecer objetivos, metas e planos de ação que considerem requisitos legais e informações relativas ao uso signifi cativo de energia. Um SGE habilita uma organização a atender aos comprometimentos de sua política, tomar as devidas ações de melhoria de seu desempenho energético e demonstrar conformidade do sistema aos requisitos desta Norma. Esta Norma aplica-se às atividades sob o controle da organização e a sua aplicação pode se ajustar a requisitos específicos da organização - incluindo complexidade do sistema, grau de documentação e recursos. Esta Norma baseia-se na estrutura de melhoria contínua P/an-Oo-Check-Act (PDCA) e incorpora a gestão da energia nas práticas organizacionais diárias, como apresentado na Figura 1. NOTA
No contexto da gestão da energia, a abordagem PDCA pode ser descrita como segue:
Plan (Pianejar): executar a revisão energética e estabelecer a linha de base, indicadores de desempenho energético (IDEs), objetivos, metas e planos de ação necessários para obter resultados que levarão à melhoria de desempenho energético em conform idade com a política energética da organização. Do (Fazer): implementar os planos de ação da gestão da energia. Check (Verificar): monitorar e medir processos e características principais de operações que determinam o desempenho energético em relação à política e objetivos energéticos, e divulgar
os resultados. Act (Agir): tomar ações para melhorar continuamente o desempenho energético e o SG E.
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Melhora continua
Política energética
Planejamento
erlergét•oo Análise ctilir..a pela direcão
lmplemerltação e operação
Verificação
-------
rvlonitorac5o. medição e aÔáli.ses
Auditoria interna
Não conformidades. corrcção.
doSGE
ação corretiva e preventiva
Figura 1 -Modelo de Sistema de Gestão da Energia para esta Norma A aplicação global desta Norma contribui para o uso mais eficiente das fontes de energia disponíveis, para a melhoria da competitividade e para a redução de emissões de gases de efeito estufa e de outros impactos ambientais relacionados. Esta Norma é aplicável independentemente dos tipos de energia utilizados. Esta Norma pode ser ~tilizada para certificação, registro ou autodeclaração do SGE de uma organização. Ela não estabelece requisitos absolutos para o desempenho energético além daqueles estabelecidos na política energética da organização e de sua obrigação de conformidade a requisitos legais aplicáveis ou outros requisitos. Assim, duas organizações realizando operações semelhantes, mas com desempenhos energéticos distintos. podem ambas estar em conformidade com seus requisitos. Esta Norma se baseia em elementos comuns às normas ABNT NBR ISO de sistemas de gestão, assegurando elevado nível de compatibilidade particularmente com a ABNT NBA ISO 9001 e a ABNT NBA ISO 14001. O Anexo B apresenta a relação entre esta Norma e a ABNT NBA ISO 9001:2008. NOTA ABNT NBA ISO 14001:2004 e ABNT NBA ISO 22000:2006. Uma organização pode decidir integrar esta Norma a outros sistemas de gestão, incluindo aqueles relacionados à qualidade, ao meio ambiente e à segurança e saúde ocupacional.
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Sistemas de gestão da energia -
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Requisitos com orientações para uso
1 Escopo Esta Norma especifica requisitos para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria de um sistema de gestão da energia, cujo propósito é habilítar uma organização a seguir uma abordagem sistemática para atendimento da melhoria contínua de seu desempenho energético, incluindo eficiência energ:ética, uso e consumo de energia. Esta Norma especifica requisitos aplicáveis ao uso e consumo da energia, incluindo medição. documentação e comunicação, práticas de projeto e aquisição de equipamentos, sistemas, processos e pessoas que contribuem para o desempenho energético. Esta Norma aplica-se a todas as variáveis que afetam o desempenho energético e que podem ser monitoradas e influenciadas pela organização. Esta Norma não estabelece critérios específicos de desempenho com relação à energia. Esta Norma foi elaborada para ser usada independentemente, mas pode alinhar-se ou integrar-se a outros sistemas de gestão. Esta Norma. é aplicável a qu
2 Referências normativas Nenhuma referência normativa é citada. Esta Seção é incluída para manter a estrutura de numeração idêntica a outras normas ABNT NBR ISO de sistemas de gestão.
3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e delinições. 3.1 fronteiras limites físicos ou locais e/ou organizacionais definidos pela organização
EXEMPLO Um processo, um grupo de processos, uma fábrica, uma organização inteira ou múltiplos locais sob o controle de uma organização.
3.2 melhoria contínua processo recorrente que resulta em melhoria de desempenho energético e do sistema de gestão da energ ia
NOTA 1
O processo de estabelecer objetivos e buscar oportunidades de melhoria é um processo continuo.
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NOTA 2 A melhoria contínua resulta em melhorias no desempenho energético global, consistente com a política energética da organização.
3.3 correção ação para eliminar uma não conformidade detectada (3.21) NOTA
Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2005, definição 3.6.6.
3.4 ação corretiva ação para eliminar a causa de uma não conformidade detectada (3.21) NOTA 1
Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade.
NOTA 2 A ação corretiva é executada para impedir a recorrência, enquanto que a ação preventiva é executada para impedi r a ocorrência. NOTA 3
Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2005, definição 3.6.5.
3.5 energia eletricidade, combustíveis, vapor, calor, ar comprimido e outras formas análogas NOTA 1 Para o propósito desta Norma, energia refere·se às suas diversas formas, incluindo renovável, que podem ser compradas, armazenadas, processadas, utilizadas em equipamentos ou em um processo, ou recuperadas. NOTA 2 Energia pode ser definida como a capacidade de um sistema de produzi r atividade externa ou realizar trabalho.
3.6 linha de base energética referência(s) quantitativa(s) fornecendo uma base para comparação do desempenho energétioo NOTA 1
Uma linha de base energética reflete um período de tempo especificado.
NOTA 2 Uma linha de base energética pode ser normalizada usando variáveis que afetam o uso e/ou consumo de energia, como nível de produção, graus-dia (temperatura exterior) etc. NOTA 3 A linha de base energélica é também ulilizada para cálculo da economia de energia, como uma referência antes e depois da implemenlação de ações de melhoria de desempenho energético.
3.7 consumo de energia quantidade de energia aplicada
3.8 eficiência energética razão ou outra relação quantitativa entre uma saída de desempenho, serviços, p rodutos ou energia e uma entrada de energia EXEMPLO Eficiência de conversão, energia requerida/energia usada, saída/entrada, energia teórica utilizada para operar/energia usada para operar. NOTA Tanto a entrada como a saída precisam ser claramente especnicadas em quantidade e qualidade e ser mensuráveis.
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3.9 sistema de gestão da energia SGE conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos para estabelecer uma política energética e objetivos energéticos, e processos e procedimentos para atingir tais objetivos 3.10 equipe de gestão da energia pessoa(s) responsável(eis) pela e fetiva implementação das a tividades do sistema de gestão da energia e pela obtenção de melhorias de desempenho energético NOTA O tamanho e a natureza da organização, e os recursos dispon ivels, determinarão o tamanho da equipe. A equipe pode ser uma pessoa. tal como o representante da alta dlreção. 3.11 objetívo energético resultado ou realização especrtica estabelecida para atender relacionada à melhoria de desempenho energético
à politica energética da organização
3.12 desempenho energético resultados mensuráveis relacionados à eficiência energética (3.8), uso de energia (3.18) e consumo de energia (3.7) NOTA 1 No contexto de sistemas de gestão da energia, os resultados podem ser medidos em relação à politica energética da organização, objetivos, metas ou outros requisitos de desempenho energético. NOTA 2
Desempenho energético é um componente do desempenho do sistema de gestão da energia.
3.13 indicador de desempenho energético IDE valor ou medida quantitativa de desempenho energético conforme definido pela organização NOTA
Os IDEs podem ser expressos como uma métrica simples, razão ou um modelo mais complexo.
3.14 política energética declaração da organização sobre suas intenções e diretrizes gerais relacionadas com seu desempenho energético e formalmente expressas pela alta direção NOTA A polftica energética provê uma estrutura para ações e para o estabelecimento de objetivos energéticos e metas energéticas. 3.15 revisão energética determinação do desempenho energético da organização com base em dados e em outras informações. conduzindo à identificação de oportunidades de melhoria NOTA Em outras normas regionais ou nacionais, conceitos como identificação e revisão de aspectos de energia ou de perfil energético estão incluídos no conceito de revisão energética.
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3.16 serviços de energia atividades e seus resultados relacionados ao fornecimento e/ou uso de energia
3.17 meta energética requisito de desempenho energético detalhado e quantificável, aplicável à organização ou partes desta, oriundo do objetivo energético e que necessita ser estabelecido e atendido para atingir este objetivo
3.18 uso de energia modo ou tipo de aplicação de energia EXEMPLOS Ventilação, Iluminação, aquecimento, resfriamento. transporte, processos, linhas de produção.
3.19 partes interessadas pessoa ou grupo envolvido ou afetado pelo desempenho energético da organização 3.20 auditoria interna processo sistemático, independente e documentado de obtenção de evidências e avaliações objetivas para determinar a extensão de quais requisitos são cumpridos NOTA
Ver Anexo A para mais informaç.ões.
3.21 não conformidade não atendimento a um requisito [ABNT NBR ISO 9000:2005, definição 3.6.2]
3.22 organização companhia, corporação, firma, empresa, autoridade ou instituição, ou parte ou combinação destas, sejam incorporadas ou não, pública ou privada, que possui suas próprias funções e administração e que tem autoridade para controlar seu uso e consumo de energia NOTA
Uma organização pode ser uma pessoa ou grupo de pessoas.
3.23 ação preventiva ação para eliminar a causa de uma não conformidade potencial (3.21) NOTA 1
Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade potencial.
NOTA 2 A ação preventiva é executada para impedir a ocorrência, enquanto que a ação corretiva é executada para impedir a recorrência. NOTA 3
Adaptado da ISO 9000:2005, definição 3.6.4.
3.24 procedimento forma especificada de executar uma atividade ou um processo
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NOTA 1
Procedimentos podem ser documentados ou não.
NOTA 2 Quando um prc.cedimento é documentado, o termo "procedimento escrito" ou "procedimento documentado" é frequentemente utilizado. NOTA 3
Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2005, definição 3.4.5.
3.25 registro documento que declara resultados obtidos ou que fornece evidências de atividades realizadas NOTA 1 Aegistros podem ser usados, por exemplo, para documentar a rastreabilidade e fornecer evidências de verificação, ação preventiva e ação corretiva. NOTA 2
Adaptado da ABNT NBA ISO 9000:2005, definição 3.7.6.
3.26 escopo abrangência de atividades, instalações e decisões que uma organização estabelece a través de um SGE e que pode incluir várias frontei ras NOTA
O escopo pode incluir energia relacionada a transportes.
3.27 uso significativo de energia uso de energia responsável por substancial consumo de energia e/ou que ofereça considerável potencial para melhoria de desempenho energético NOTA
Critérios de significância são determinados pela organização.
3.28 alta direção pessoa ou grupo de pessoas que gerencia e controla uma organização no mais alto nível NOTA 1 energia.
A alta direção o)ntrola a organização definida sob o escopo e fronteiras do sistema de gestão da
NOTA 2
Adaptado da ABNT NBA ISO 9000:2005, definição 3.2.7.
4 Requisitos do sistema de gestão da energia 4.1
Requisitos gerais
A organização deve: a)
estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar um SGE de acordo com os requisitos desta Norma;
b)
definir
c)
determinar como serão atendidos os requisitos desta Norma, visando atingir a melhoria contínua de seu desempenho energético e do seu SGE.
e documentar o escopo e as fronteiras do seu SGE;
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4 .2
Responsabilidade da direção
4.2.1
Alta direção
A alta direção deve demonstrar seu comprometimento em apoiar o SGE e melhorar continuamente sua efetividade através de: a)
definição, estabelecimento, implementação e manutenção de uma política energética;
b)
designação de um representante da direção e aprovação da formação de uma equipe de gestão da energia;
c)
fornecimento de recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e melhorar o SGE e o desempenho energético resultante;
NOTA
Recursos incluem recursos humanos, habilidades especializadas, tecnologia e recursos financeiros.
d)
identificação do escopo e fronteiras a serem tratados pelo SGE;
e)
comunicação da importância da gestão da energia para todos na organização;
f)
garantia de que objetivos e metas energéticas sejam estabelecidos;
g)
garantia de que os IDEs sejam apropriados à organização;
h)
consideração do desempenho energético no planejamento de longo prazo;
i)
garantia de que os resultados sejam medidos e comunicados em intervalos determinados;
j)
condução de análises críticas pela direção.
4.2.2
Representante da dlreção
A alta direção deve designar representante(s) da direção com habilidades e competência(s) apropriadas, o(s) qual(ais), independentemente de OUJtras responsabilidades, tenha(m) a responsabilidade e a autoridade para: a)
garantir que o SGE seja estabelecido, implementado, mantido e continuamente melhorado de acordo com esta Norma;
b)
identificar pessoa(s), autorizada(s) por nível gerencial apropriado, para trabalhar com o representante da direção no apoio das atividades de gestão da energia;
c)
relatar à alta direção o desempenho e nergético;
d)
relatar à alta direção o desempenho do SGE;
e)
garantir que o planejamento das atividades de gestão da energia seja destinado a apoiar a política energética da organização;
f)
definir e comunicar responsabilidades e autoridades para facilitar a efetiva gestão da energia;
g)
determinar critérios e métodos necessários para garantir que tanto a operação como o controle do SG E sejam efetivos;
h)
promover a conscientização da política e objetivos energéticos em todos os níveis da organização.
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4.3 Política energética A política energética deve declarar o comprometimento da organização para atingir a melhoria do desempenho energético. A alta direção deve definir a polftica energética e garantir que esta: a)
seja apropriada à natureza e escala do uso e consumo de energia da organização;
b)
inclua um comprometimento para melhoria contínua de desempenho energético;
c)
inclua um comprometimento para garantir a disponibilidade de informações e de recursos necessários para atingir objetivos e metas;
d)
inclua um comprometimento para cumprir os requisitos legais aplicáveis e outros requisitos aos quais a organização subscreve, relacionados à sua eficiência energética e seu uso e consumo de energia;
e)
forneça uma estrutura para estabelecer e revisar objetivos e metas energéticas;
f)
apoie a aquisição de produtos e serviços energeticamente eficientes e projetas para melhoria do deSêmpenho energético:
g)
seja documentada e comunicada em todos os níveis da organização;
h)
seja regularmente revisada e atualizada quando necessário.
4.4 Planejamento energético 4.4.1
Generalidades
A organização deve conduzir e documentar um processo de planejamento energético. O planejamento energético deve ser consistente com a política energética e deve levar a atividades que melhorem continuamente o d esempenho energético. O planejamento energético deve envolver uma revisão das atividades da organização que possam afetar o desempenho energético. NOTA 1
Um diagrama conceituai ilustrando o planejamento energético é apresentado na Figu ra A.2.
NOTA 2 Em outras normas nacionais ou regionais, conceitos como a identificação e a revisão dos aspectos energéticos ou o conceito de perfil energético estão inclusos no conceito da revisão energética. 4.4.2
Requisitos legais e outros requ isitos
A organização deve identificar, implementar e ter acesso aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos aos quais a organização subscreve, relacionados à sua efic.iência energética e seu uso e consumo de energia. A organização deve determinar como estes requisitos se aplicam ao uso e consumo de energia e à eficiência energética e deve assegurar que estes requisitos legais e outros requisitos aos quais a organização subscreve são considerados no estabelecimento, implementação e manutenção do SGE. Requisitos legais e outros requisitos devem ser revisados em intervalos definidos.
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4.4.3
Revisão energética
A organização deve desenvolver, registrar e manter uma revisão energética. A metodologia e os critérios utilizados para desenvolver a revisão energética devem ser documentados. Para desenvolver a revisão energética a organização deve: a)
analisar o uso e consumo de energia com base em medições e outros dados, isto é: identificar as fontes de energias aluais; avaliar o uso e consumo de energia atual e passado.
b)
com base na análise do uso e consumo de energia, identificar as áreas de uso significativo de energia, isto é: identificar as instalações, equipamentos, sistemas, processos e pessoal trabalhando para a organização ou em seu nome que afetam significativamente o uso e consumo de energia; identificar outras variáveis relevantes que afetam os usos significativos de energia; determinar o desempenho energético atual de instalações, equipamentos, sistemas e processos relacionados aos usos significativos de energia identificados; estimar o uso e consumo de energia futuros;
c)
identificar, priorizar e registrar oportunidades de melhoria de desempenho energético.
NOTA Oportunidades podem ser relacionadas a potenciais fontes de energia, uso de energia renovável ou outras fontes alternativas de energia, tais como resfduos energéticos. A revisão energética deve ser atualizada em intervalos definidos, bem como em resposta a mudanças expressivas em instalações, equipamentos, sistemas ou processos. 4.4.4
Linha de base energética
A organização deve estabelecer linha(s) de base energética utilizando as informações da revisão energética inicial, considerando os dados de um período de tempo apropriado ao uso e consumo de energia da organização. Mudanças no desempenho energético devem ser comparadas à(s) linha(s) de base energética. Ajustes à(s) linha(s) de base energética devem ser feitos em uma ou mais das seguintes ocorrências: quando os IDEs não refletirem mais o uso e consumo de energia da organização, ou se houver mudanças expressivas em processos, padrões operacionais ou sistemas de energia; ou de acordo com um método predeterminado. A(s) línha(s) de base energética deve(m) ser mantida(s) e reglstrada(s). 4.4.5
Indicadores de desempenho energético
A organização deve identificar os IDEs apropriados para monltoramento e medição de seu desempenho energético. A metodologia para determinar e atualizar os IDEs deve ser registrada e regularmente revisada. Os IDEs devem ser revisados e comparados com a linha de base energética, quando apropriado.
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4.4.6
Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação para gestão da energia
A organização deve estabelecer, implementar e manter documentados os objetivos e metas energéticas nas funções, níveis, processos o u instalações relevantes da organização. Devem ser estabelecidos cronogramas para cumprimento dos objetivos e metas. Os objetivos e as metas devem ser consistentes com a política energética. As metas devem ser consistentes com os objetivos. Quando do estabelecimento e revisão de objetivos e metas, a organização deve considera r requisitos legais e outros requisitos, usos significativos de energia e oportunidades de melhoria do desempenho energ ético conforme identificadas na revisão energética. Também deve considerar suas condições financeiras, operacionais e comerciais, suas opções tecnológicas e as visões das partes interessadas. A organização deve estabelecer, implementar e manter pla nos de ação para o cumprimento dos objetivos e metas. Os planos de ação devem incluir: a tribuição de responsabilidades; meios e cronogramas através dos quais as metas individuais serão atingidas; uma declaração do método pelo qual uma melhoria de desempenho energético deve ser verificada; uma declaração do método para verificação de resultados. Os planos de ação devem ser documentados e atualizados em intervalos definidos.
4.5
Implementação e operação
4.5.1
Generalidades
A organização deve utilizar os plan os de ação e outros resultados oriundos do processo de planejamento para a implementação e operação.
4.5.2
Competência, treinamento e conscientização
A organização deve garantir qu e quaisquer pessoas trabalhando para ela ou em s.eu nome e relacionadas aos usos significativos de energia sejam co mpetentes com base em apropriada educação, treinamento, habilidades ou experiência. A organização deve identificar as necessidades de treinamento associadas ao controle dos seus usos significativos de energia e à operação do seu SGE. A organização deve fornecer treinamento ou tomar outras ações para atender a estas necessidades. Registres apropriados devem ser mantidos. A organização deve garantir que as pessoas trabalhando para ela ou em seu nome estejam cientes: a)
d'a importância da conformidade com a política energética, procedimentos e requisitos do SGE;
b) d'e suas funções, responsabilidades e autoridades para cumprimento dos requisitos do SGE; c)
d'os benefícios da melhoria de desempenho energético;
d)
d'o impacto, real ou potencial , com respeito ao uso e consumo de energia, de suas a tividades e como suas atividades e comportamentos contribuem para o cumprimento dos objetivos e metas energéticas e as potenciais consequências do desvio dos procedimentos especificados.
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ABNT NBR ISO 50001:2011
4.5.3 Comunicação A organização deve comunicar internamente sobre seu desempenho energético e SGE de forma apropriada ao tamanho da organização. A organização deve estabelecer e implementar um processo pelo qual qualquer pessoa trabalhando para ela ou em seu nome possa fazer comentários ou sugestões de melhorias para o SGE. A organização deve decidir se comunica externamente sobre a sua política energética, o SGE e o desempenho energético, e deve documentar sua decisão. Se a decisão for comunicar externamente, a organização deve estabelecer e implementar um método para esta comunicação externa.
4.5.4 4.5.4.1
Documentação Requisitos de documentação
A organização deve estabelecer, implementar e manter informações em papel, meio eletrõnico ou qualquer outro meio para descrever os elementos-chave do SGE e suas interações. A documentação do SGE deve incluir: a)
o escopo e as fronteiras do SGE;
b)
a política energética;
c)
os objetivos e metas energéticas e planos de ação;
d)
documentos, incluindo registres, exigidos por esta Norma;
e)
outros documentos determinados como necessários pela organização.
NOTA
O grau de documentação pode variar para diferentes organizações pelas seguintes razões:
tamanho da organização e tipos de atividades; complexidade dos processos e suas inlerações; competência do pessoal.
4.5.4.2 Controle de documentos Os documentos requeridos por esta Norma e pelo SGE devem ser controlados. Isto inclui documentação técnica onde for apropriado. A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para: a)
aprovar documentos quanto à sua adequação antes da emissão;
b)
revisar e atualizar periodicamente documentos conforme necessário;
c)
assegurar que as alterações e o estado atual da revisão dos documentos estejam identificados;
d)
assegurar que as versões relevantes de documentos aplicáveis estejam dispon iveis em seus locais de uso;
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e)
assegurar que documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;
f)
assegurar que documentos de origem externa, determinados pela organização como necessários para o planejamento e a operação do SG E, estejam identificados e tenham a sua distribuição controlada;
g)
impedir o uso não intencional de documentos obsoletos e identificar adequadamente aqueles a serem retidos sob qualquer pretexto.
4.5.5
Controle operacional
A orgarização deve identificar e planejar aquelas atividades de operação e manutenção que são relativas aos seus usos significativos de energia e que sejam consistentes com a sua política energética, objetivos, metas e planos de ação, de forma a garantir que sejam executadas sob condições especificadas pelos seguintes meios: a)
estabelecimento e definição de critérios para a operação e manutenção efetivas relativas aos usos significativos de energia, onde suas ausências podem levar a um desvio significativo do desempenho energético efetivo;
b)
operação e manutenção de instalações, processos, sistemas e equipamentos de acordo com critérios operacionais;
c)
adequada comunicação dos controles operacionais ao pessoal trabalhando para a organização ou em seu nome.
NOTA No planejamento de situações de contingência, emergência ou potenciais desastres, incluindo a aquisição de equipamentos, uma organiza·; ão pode decidir incluir desempenho energético na determinação de como reagirá a tais situações. 4.5.6
Projeto
A organização deve considerar oportunidades de melhoria do desempenho energético e controle operacional no projeto de instalações, equipamentos, sistemas e processos, sejam novos, modificados ou reno'lados, que possam ter impacto significativo em seu desempenho energético. Os resultados da avaliação de desempenho energético devem ser incoroorados, onde apropriado, às a li viuau~:; ue e:;f.Jeuiliua<;i:íu, J.Jrujetu e aqui:;i<;i:íu uu(:;) J.Jrujelu(:;) relevarole(:;). Os resultados de atividades de projeto devem ser registrados. 4.5.7
Aquisição de serviços de energia, produtos, equipamentos e energia
Ao adquirir serviços de energia, produtos e equipamentos que tenham ou possam ter impacto no uso significativo de energia, a organização deve informar aos fornecedores que a aquisição é em parte avaliada com base em desempenho energético. A organização deve estabelecer e implementar os critérios de avaliação de uso e consumo de energia e eficiência energética durante o tempo de vida útil planejado ou esperado na aquisição de produtos, equipamentos e serviços que consomem energia e dos quais é esperado impacto significativo no desempenho energético da organização.
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A organização deve definir e documentar especificações de compra de energia, quando aplicável, para o efetivo uso da energ a. NOTA
Ver Anexo A para mais informações.
4.6 Verificação 4.6.1
Monltoramento, medição e análise
A organização deve garantir que as características-chave de suas operações que determinam o desem· penho energético sejam monitoradas, medidas e analisadas em intervalos planejados. Caracter:sticaschave devem incluir no mínimo: a)
usos significativos de energia e outros resultados da revisão energética;
b)
as variáveis relevantes relativas aos usos significativos de energia;
c)
IDEs;
d)
a efetividade dos planos de ação para o cumprimento de objetivos e metas;
e)
avaliação do consumo energético real versus o esperado.
Os resultados de monitoramento e medição das características-chave devem ser registrados. Um plano de medição de energia, apropriado à dimensão e complexidade da organização e aos seus equipamentos de monitoramento e medição, deve ser definido e implementado. NOTA A medição pode ab·anger desde apenas medidores da concessionária para pequenas organ1zações até sistemas completos de monitoramento e medição conectados a um aplicativo de software capaz de consolidar dados e disponitilizar análises automáticas. É decisão da organização determinar meios e métodos de medição. A organização deve definir e revisar periodicamente suas necessidades de medição. A organização deve garantir que os equipamentos utilizados no monitoramento e medição das características-chave forneçam dados que sejam exatos e tenham repetitividade. Os registros de calibração e outros meios de estabelecer exatidão e repetitividade devem ser mantidos. A organização deve investigar e responder aos desvios significativos do desempenho energético. Resultados destas atividades devem ser mantidos. 4.6.2
Avaliação da conform idade com requisitos legais e outros requisitos
Em intervalos planejados, a organização deve avaliar a conformidade com requisitos legais e outros requisitos aos quais ela subscreve, relativos ao seu uso e consumo de energia. Registros dos resultados das avaliações de conformidade devem ser mantidos.
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4.6.3
Auditoria interna do SGE
A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planejados para garantir que o SGE: esteja em conformidade com as ações planejadas para a gestão da energia, incluindo os requisitos desta Norma; esteja em conformidade com os objetivos e metas energéticas esta:>elecidos; seja efetivamente implementado e mantido e melhore o desempenho energético. Um plano e cronograma de auditoria devem ser desenvolvidos considerando a situação e a importância de processos e áreas a serem auditados, assim como os resultados de auditorias anteriores. A seleção de auditores e a condução de auditorias devem garantir a objetividade e imparcialidade do processo de auditoria. Registros dos resultados de auditoria devem ser mantidos e relatados à alta di reção. 4.6.4
Não conformidades, correção, ação corretiva e ação preventiva
A organização deve tratar não conform dade(s) existente(s) e potencial(is) por meio de correções e tomando ações corretivas e preventivas, incluindo: a)
análise crítica de não conformidades ou potenciais não conformidades;
b)
determinação das causas de não conformidades ou potenciais não conformidades;
c)
avaliação da necessidade de ações para assegurar que não conformidades não ocorram ou não ocorram novamente;
d)
determinação e implementação de ações necessárias apropriadas;
e)
manutenção de registros de ações corretivas e preventivas;
f)
análise crítica da efetividade das ações corretivas e preventivas tomadas.
As ações corretivas e preventivas devem ser apropriadas à magnitude dos problemas existentes ou potenciais e às consequências de desempenho energético encontradas. A organização deve garantir que quaisqJer alterações necessárias sejam realizadas no SGE. 4.6.5
Controle de registras
A organização deve estabelece r e manter registros conforme necessários para demonstrar conformidade aos requisitos de seu SGE e a esta Norma e aos resultados de desempenho energético alcançados. A organização deve definir e implementar controles para identificação, acesso e retenção de registros. Registros devem estar e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis para a atividade relevante.
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Análise crítica pela direção
4 .7 4.7.1
Generalidades
Em intervalos planejados, a alta direção deve analisar criticamente o SGE da organização para assegurar sua continuada pertinência, adequação e efetividade. Registres da análise crítica pela direção devem ser mantidos. 4.7.2
Entradas para análise crítica pela direção
Entradas para análise crítica pela direção devem incluir: a)
ações de acompanhamento de análises crflicas pela direção anteriores;
b)
análise crítica da política energética;
c)
análise crítica do desempenho energético e respectivos IDEs;
d)
resultados de avaliações de conformidade com requisitos legais e alterações em requisitos legais e outros requisitos aos quais a organização subscreve;
e)
grau do cumprimento de objetivos e metas energéticas;
f)
resultados de auditorias do SG E;
g)
a situação de ações corretivas e ações preventivas;
h)
desempenho energético projetado para o período seguinte;
i)
recomendações de melhoria.
4.7.3
Resultados da análise crítica pela direção
Resultados da análise crítica pela direção devem incluir quaisquer decisões ou ações relacionadas a: a)
alterações no desempenho energético da organização;
b)
alterações na politica energética;
c)
alterações nos IDEs;
d)
alterações em objetivos, metas ou em outros elementos do SGE, consistentes oom o comprometimento da organização para melhoria contínua;
e)
alterações na alocação de recursos.
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Anexo A (informativo) Orientação para uso
A.1
Requisitos gerais
O texto adicionallornecido neste Anexo é estritamente informativo e visa impedir falhas de interpretação dos requisitos contidos na Seção 4 desta Norma. Embora estas informações abordem e sejam consistentes com os requisitos da Seção 4, elas não têm a intenção de adicionar, subtrair ou de qualquer modo alterar esses requisitos. A implementação de um sistema de gestão da energia especificado por esta Norma tem a intenção de obter melhorias de desempenho energético. Portanto, esta Norma é baseada na premissa de que a organização analisará criticamente e avaliará periodicamente seu sistema de gestão da energia para identificar oportunidades de melhoria e a implementação destas. A organização tem flexibil idade sobre como implementar o SGE. Por exemplo, o ritmo, extensão e duração dos processos de melhoria contínua são determinados pela organização. A organização pode levar em conta considerações econõmicas e outras para determinar o ritmo, extensão e cronograma dos processos de melhoria contfnua. Os conceitos de escopo e fronteiras permitem flexibilidade à organização para definir o que está incluso no SGE. O conceito de desempenho energético inclui uso e consumo de energia e eficiência energética. Assim , a organização pode escolher dentre uma ampla gama de atividades de desempenho energético. Por exemplo, a organização poderia reduzir demanda de pico, utilizar excedente de energia ou resfduo energético, ou melhorar as operações de seus sistemas, processos ou equipamentos. A Figura A. 1 é uma representação conceituai il ustrativa de desempenho energético.
Figura A. 1 - Representação conceituai de desempenho energético
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A.2
Responsabilidade da direção
A.2.1
Alta direção
A alta direção ou seu representante, ao comunicar àqueles da organização, pode sustentar a importância da gestão da energia através de atividades de envolvimento de funcionários, como delegação de autoridade, motivação, reconhecimento, treinamento, participação e recompensa. Organizações que conduzem planejamento de longo prazo podem inclui r considerações de gestão da energia como: fonte de energia, desempenho energético e melhorias de desempenho energético nas atividades de planejamento. A.2.2
Representantes da direção
O representante da direção pode ser um funcionário atual, novo ou contratado da organização. As responsabilidades do representante da direção podem abranger a totalidade ou parte de sua decrição de cargo. Habilidades e competências podem ser determinadas em relação ao tamanho da organização, cultura e complexidade, ou a requisitos legais ou outros requisitos. A equipe de gestão da energia assegura a realização das melhorias de desempenho energético. O tamanho da equipe é determinado pela complexidade da organização: para pequenas organizações, pode ser uma pessoa tal como o representante da direção; para organizações maiores, uma equipe multifuncional provê um mecanismo efetivo para engajar diferentes partes da organização no planejamento e implementação do SGE.
A.3
Política energética
A política energética é a direcionadora da implementação e das melhorias do SGE e do desempenho energético da organização no contexto de seu escopo e fronteiras. A política pode ser uma breve declaração que os membros da organização possam compreender prontamente e aplicar às suas atividades de trabalho. A disseminação da polftica energética pode ser usada como meio de orientar o comportamento organizacional. Onde sistemas de transportes são adquiridos ou utilizados pela organização, o uso e consumo de energia em transporte pode ser incluído no escopo e fronteiras do SGE.
A.4 A.4.1
Planejamento energético Generalidades
A Figura A.2 é um diagrama conceituai que visa melhorar a compreensão do processo de planejamento energético. Esse diagrama não pretende representar detalhes de uma organização específica. As informações no diagrama de planejamento energético não são completas e pode haver outros detalhes específicos da organização ou circunstâncias particulares.
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Processo de Planejamento Energético
I
Revisão
Entradas de Planejamanto
Uso de energia passado c presento
Energética
~
• Variáveis relevantes que afetam o uso significativo de energia
sardas de Planejamento
I
A. Analisar o uso e consumo
de energia
v :::>
B. Identificar as áreas
de uso significativo de energia c consumo
• Desempenho
v Este diagrama apresenta os conceitos básicos de plancjamcnto energético
• Unha de Base Energética .IDEs • Objetivos • Metas • Planos de Ação
C. ldentiticar oportunidades para melhora de desempenho energético
Figura A.2- Diagrama conceituai de processo de planejamento energético
Esta Seção da Norma foca o desempenho energético da organização e ferramentas para manter e melhorar continuamente o desempenho energético. Análise competitiva (benchmarking) é o processo de coletar, analisar e relacionar dados de des~mpenho energético de atividades comparáveis visando avaliar e comparar o desempenho entre ou dentro de entidades. Há diferentes tipos de análise competitiva, desde análise interna, visando destacar boas práticas na organização, até anál ise externa, para estabelecer "melhor desempenho na indústria/setor" de uma instalação/planta ou de um produto/serviço específico na mesma área ou setor. O processo de análise competitiva pode ser aplicado a qualquer ou a todos esses elementos. Desde que dados relevantes e exatos estejam disponíveis, a análise competitiva é informação valiosa para uma revisão energética objetiva (ver 4.4.3) e consequente estabelecimento de objetivos energéticos (ver 4.4.6) e metas energéticas (ver 4.4.6).
A.4.2
Requisitos legais e outros requisitos
Requisitos legais aplicá•;eis são aqueles requisitos internacionais, nacionais, regionais e locais relacionados à energia que se aplicam ao escopo de um sistema de gestão da energia. Exemplos de requisitos legais podem incluir uma lei ou regulamentação nacional de conservação de energia. Exemplos de outros requisitos podem incluir acordos com clientes, princípios ou códigos de boas práticas voluntários, programas voluntários e outros.
A.4.3
Revisão energética
Convém que o processo de identificação e avaliação do uso de energia leve a organização a defini r áreas de uso significativo de energia e identificar oportunidades de melhoria de desempenho energético. Q ISO 20 11 · @ ABNT 2011 · Todos os direitos reservados
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Exemplos de pessoal que trabalha em nome da organização incluem serviços contratados, pessoal em tempo parcial e equipes temporárias. Fontes potenciais de energia podem incluir fontes convencionais que não foram previamente usadas por uma organização. Fontes alternativas de energia podem incluir combustíveis fósseis ou não fósseis. Atualizar a revisão energética significa atualizar as informações relacionadas à análise, determinação de significância e determinação de oportunidades de melhoria de desempenho energético. Uma auditoria ou avaliação energética abrange uma análise critica detalhada do desempenho energético de uma organização, de um processo ou ambos. Baseia-se tipicamente em medição e observação apropriadas de desempenho energético real. Os resultados de auditoria incluem tipicamente informações sobre consumo e desempenho al uais e podem ser acompanhados de uma lista de recomendações priorizadas para melhoria em termos de desempenho energético. As auditorias energéticas são planejadas e conduzidas como partes da identificação e priorização de oportunidades de melhoria do desempenho energético.
A.4.4
Linha de base energética
Um período de tempo apropriado significa que a organização leva em consideração requisitos regulatórios ou variáveis que afetam o uso e o consumo de energia. Variáveis podem incluir clima, estações, ciclos de atividades de negócio e outras condições. A linha de base energética é mantida e registrada como recurso para a organização determinar o período de manutenção de registres. Os ajustes à linha de base são igualmente considerados manutenção e os requisitos são definidos nesta Norma.
A.4.5
Indicadores de desempenho energético
Os IDEs podem ser um simples parâmetro, uma simples razão ou um modelo complexo. Exemplos de IDEs podem incluir consumo de energia por tempo, consumo de energia por unidade de produção e modelos multivariáveis. A organização pode escolher IDEs que informem o desempenho energético de suas operações e pode atualizar os IDEs quando mudanças das atividades do negócio ou das linhas de base afetam a relevância do IDE, conforme aplicável.
A.4.6 Objetivos energéticos, metas energéticas e planos de ação para gestão da energia Em adição a planos de ação focados em atingir melhorias específicas em desempenho energético, uma organização pode ter planos de ação que focalizem atingir melhorias na totalidade da gestão da energia ou melhorias no próprio processo de SGE. Planos de ação para esses tipos de melhoria também devem estabelecer como a organização verificará os resultados atingidos pelo plano de ação. Por exemplo, uma organização pode ter um plano de ação elaborado para atingir aumento de conscientização de empregados e contratados para comportamentos em gestão da energia. Convém que a medida em que o plano de ação atinge o aumento de conscientização e outros resultados seja verificada usando o método determinado pela organização e documentado no plano de ação.
A.S A.5.1
Implementação e operação Generalidades
Nenhum esclarecimento necessário. 18
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A.5.2
Competência, treinamento e conscientização
A organização define requisitos de competência, treinamento e conscientização baseados em suas necessidades.Competência baseia-se na combinação relevante de educação, treinamento, habilidades e experiência.
A.5.3
Comunicação
Nenhum esclarecimento necessário.
A.5.4
Documentação
Os únicos procedimentos que devem ser documentados são aqueles que estiverem especificados como procedimentos documentados. A organização pode desenvolver qualquer documento que ela determine como necessário para efetivamente demonstrar desempenho energético e suportar o SG E.
A.5.5
Controle operacional
Convém que uma organização avalie quais entre suas operações estão associadas aos seus usos significativos de energia identificados e assegu re que sejam conduzidas de forma a controlar ou reduzir seus impactos adversos associados, para satisfazer os requisitos da política energética e atingir seus objetivos e metas. Convém que isso abranja todas as partes de suas operações, incluindo atividades de manutenção.
A.5.6
Projeto
Nenhum esclarecimento necessário.
A.5.7
Aqu isição de serviços de energia, produtos e equipamentos
A aquisição é uma oportunidade de melhorar o desempenho energético através do uso de produtos e serviços mais eficientes. É também uma oportunidade de trabalhar com a cadeia de suprimento e influenciar seus comportamentos com energia. A aplicabilidade de especificações de compra de energia pode variar de mercado para mercado. Os elementos de especificação de compra de energia poderiam incluir qualidade da energia, disponibilidade, estrutura de custos, im~acto ambiental e fontes renováveis.
A organização pode usar uma especificação proposta por um fornecedor de energia, quando apropriado.
A.6 A.6.1
Verificação Monitoramento, medição e análise
Nenhum esclarecimento necessário.
A.6.2
Avaliação da conformidade com requisitos legais e outros requisitos
Nenhum esclarecimento necessário. O ISO 20 11 · @ ABNT 201 1 · Todos os direitos reserva :ias
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A.6.3
Auditoria interna do SGE
Auditorias internas de um sistema de gestão da energia podem ser executadas por pessoal interno da organização ou pessoas externas selecionadas pela organização. trabalhando em seu nome. Em quaisquer casos, convém que as pessoas que conduzem a auditoria sejam competentes e estej am em condições de realizá-la de modo imparcial e objetivo. Em organizações menores, a independência do auditor pode ser demonstrada através da sua isenção na responsabilidade pela atividade a ser auditada. Se uma organização desejar combinar auditorias de seu s1stema de gestão da energia com outras auditorias internas, convém que o propósito e escopo de cada uma sejam claramente definidos. Uma auditoria ou avaliação energética não possui o mesmo conceito de uma auditoria interna de um SGE ou de uma auditoria interna de desempenho energético de um SGE {ver A.4.3).
A.6.4
Não conformidades, correção, ação corretiva e ação preventiva
Nenhum esclarecimento necessário.
A.6.5
Controle de registras
Nenhum esclarecimento necessário.
A.7 A.7.1
Análise crítica pela direção Generalidades
Convém que a análise crítica pela d1reçáo abranja o escopo do sistema de gestão da energia, apesar de que nem todos os elementos do sistema de gestão da energia precisam ser analisados criticamente de uma vez, e o processo de análise c rítica pode ocorrer durante um intervalo de tempo.
A. 7.2
Entradas para análise crítica pela direção
Nenhum esclarecimento necessário.
A .7.3
Resultados da análise crítica pela direção
Nenhum esclarecimento necessário.
20
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Anexo B (informativo) Correspondência entre as ABNT NBR ISO 50001 :2011 , ABNT NBR ISO 9001 :2008, ABNT NBR ISO 14001 :2004 e ABNT NBR ISO 22000:2006 ABNT NBR IS050001 :2011
ABNT NBR ISO 9001:2008
ABNT NBR ISO 14001:2004
ABNT NBR ISO 22000:2006
Item
Titulo
Item
Titulo
Hem
Titulo
Item
Titulo
-
Prefácio
-
Prefácio
-
Prefácio
-
Prefácio
-
lnltoelução
-
Introdução
-
lnuoouçao
-
lnlroduçâo
1
:soopo
1
Escopo
1
Esoopo
1
Escopo
2
Referências
2
Aeferéncias
2
Referências
2
Referéncias
3
Termos e definições
3
Termos e definições
3
Termos e definições
3
Termos e definições
4
Requisitos do
4
Sistema de gestão da
4
Requisitos do sistema
4
Sistema de gestão
normativas
normativas
sistema de gootão da energia 4.1 4.2
da segurança de alimentos
ReqLisltos getais
4.1
Responsabilidade da
5
Atia direção
da gestão ambiental
qualidade
:tireção
4.2.1
normativas
normativas
Requisitos gerais
4.1
Requisitos gerais
4.1
Requisitos gerais
Responsabilidade da
-
-
5
Responsabilidade da
direção
direção
5.1
Cocnpcometimento da
4.4.1
Recursos, funções,
5.1
responsabilidades e
direr,.ão
Comprometimento da direção
autoridades
4.2.2
Representante da
5.5.1
jireção
Responsabilidade e
4.4.1
Recursos. funções..
5.4
responsabilidades e
autoridade
Responsabilidade e autoridade
autoridades
5 .5.2
Reptesentante da
5.5
direção
Coordenador da equipe de segurança
de alimentos 4.3
Politica energética
4.4
Planejamento
5.3
Politica da qualtdade
4.2
Poutica ambiental
5.2
Politica de segurança
5.4
Planejamento
4.3
Planejamento
5.3
Planejamento do
de alimentos energético
sistema de gesU'io da segurança de ahmentos
7
Planejamento e reaJização de produtos seguros
4.4.1
Generalidades
5.4.1
Objetivos da qualidade
4.3
Planejamento
5.3
Planeja.mento do -sistema de gestao
7.2.1
Determinação de
da segurança de
requiSitos relacionados
alimentos
aoptoduto 7. 1
Q ISO 2011 • @ ABNT 201 1 • Todos os direitos reservados
Generalidades
21
ABNT NBA ISO 50001:2011
ABNT NBR ISO 50001::!011
ABNT NBR ISO 9001:2008
Itom
Tflulo
11om
4.4.2
R«!uooltoo logalo •
72.1
owoe._
ABNT NBR ISO H001:2004
ABNT NBR ISO 22000:2006
Tllulo
Item
Tflulo
Uom
Tflulo
Ootormlnação do
4.3.2
R4qu,.ltoe logalo e
72 2
(sem tolulo)
7.33
caracterrstlcas de
requisiiOS releclonados
OUIIO$
ao produto
produtos Enlra<~a s de projelo
7.32 4.4.3
Revisão enetgébca
5.4.1
•
e
desenvolvimento ~IJYOs
da qualidade
4.3. 1
Aspeclos ambôenlals
Ptanejamento e
7
realização de produtos Determinação de 72.1
seguros
requisitos relacionados ao produto
4.4.4
lffllla de base ene
4.4.5
lndicado
-
-
-
-
7.4
Análise de perigos
-
7.42
Identificação
desempec.:..O
de perigos e
ene
oetormtnaçAo ae ntveis aceitáveis
4.4.6
Obte•M>s
54 1
ObteWOS da qualidade
4.3.3
Objeii\IOS, meTAS e
..,..gélocoo. metas
I - - 14.5
7. 1
I
molizoç!o do produlo
do en8f9l8
~~·
Progmma de pré·
requasi1os
PlanejameniO da
onorgéocas e pia-
de aç6o .,.... QOSIAo
7.2
P
7
~ eowzaç!o do produlo
4,4
1-
~~ ·
-
1-- 7
operaçAo
oporaçAo
Ptanejamento e
raaNzaçllo de produlos seguros
4.5.1
Gene•alidades
7.5.1
Controle de produçllo
4.4.6
Conlrole operaaonal
722
(som título)
4.42
622
Competência,
e prestação de serviço 4.5.2
Competência.
622
Competência.
treinamento e
treinamento e
Competência. treinamento e
consâenlizaçllo
consclentlzação
consdêntização
4.5.3
Comunicação
5.5.3
4.5.4
Ocx:umenlação
4.2
treinamento e consclentlzação
Comunicação interna
4.4.3
~
5.6.2
RequiSitos da
-
-
4.2
documentação 4.5.4.1
ReqUISitos de
Comunicação interna Requisitos da documentação
4.2.1
Generalidades
4.4.4
Ocx:umenlaçlloo
4.2.1
Generalidades
42.3
Conlrolo de
4.4.5
Controlo de
4.22
Conlrolo de
documentação 4.5.4.2
Controle de
docurnenl
Controle
documentos 7.5.1
Projeoo
4.4.6
o prH!aç!o de serviço
opefiiOONII 4.5.6
Controlo do produçllo
documernoe
7.3
Projeloe desenvolvimento
Controle
documentos 7 6.1
PianoAPPCC
opefiiOONII
-
-
7.3
EtapaS prellmlnores para pe(mitir a análise
de pengos
22
C ISO 2011 ·O A8NT 2011 ·Todos os d"reitos reservados
ABNT NBR ISO 50001:201 1
ABNT NBA ISO 50001:2011
ABNT NBA ISO 9001:2008
ABNT NBA ISO 14001:2004
ABNT NBA ISO 22000:2006
Item
Tftulo
Item
Tftu lo
Item
Tftulo
Item
Tftulo
4.5.7
Aquisição de
7.4
Aquisição
-
-
-
-
8
Medição, análise e melhOria
4.5
Verificação
8
Validação, verificação e melhO'ia do sistema dE gestão
serviQOS de
energia, produtos, equipamentos e
energia 4.6
Verificação
da segurança de alimsraos
4.6.1
Monitoração,
8.2.3
medição e ar\állse
Moniloramento e
4.5. 1
medição de prooessos
Monitoração e
7.6.4
Sistema para monitoraçãoe controle
medição
de pontos crfiioos
8.2.4
Monitoramento e medição de produtos
4.6.2
Avaliação da conformidade com
8.4
Análise de dados
7.3.4
AnáliSe critica
requisitos legais e
Auditoria interna do
-
Auditoria interna
8 .4.1
Auditoria nterna
Não cootormidade,
7.10
Controle de não conformK:tade
de projeto e desenvotvimento
requisitos legais e
outros
ovtros re(luisitos
4.6.3
-
Avaliação do atendimento a
4.52
8.2.2
Auditoria interna
4.5.5
8 .3
Controle de não confOC'midade de
4.5 .3
SGE
4.6.4
Não contOfmidades. correção, ação corretiva e ação
ação cocretlva e ação preventiva
produto
"""'e"liva
8.5.2
Ação corretiva
8 .5.3
Ação preventiva Con1r~e
4.6.5
Conlrole de regislros
4.2.4
Conlrole de regislrO$
4.5.4
Conlrole de regislros
4.2.3
4.7
Análise ctíliea pela direção
5.6
Análise crílica pela direção
4.6
Análise ctílica pela direção
5.8
Análise ormca pela
5 .8 .1
Generaljj.ades
5 .8 .2
Entradas pa:a análise
4.7.1
Generalidades
5 .6.1
Generalidades
4.6
Análise crftlca pela direção
4.7.2
Enlradas para análise critica pela
5 .6.2
Entradas para análise
4.6
Análise crftlca pela
critica
de .-egislros
direção
direção
critica
direçâo
4.7.3
Rewttados da
análise a itlca peta
5.6.3
Saidas para análise crítica
4.6
Análise critica pela direção
5.8.3
Saidas para análise crftlca
direção
Q
ISO 2011 • @ ABNT 201 1 • Todos os direitos reservados
23
ABNT NBR ISO 50001 :2011
Bibliografia
[1)
ABNT NBA ISO 9000:2005, Sistemas de gestão da qualidade - Fundamentos e vocabulário
[2)
ABNT NBA ISO 9001:2008, Sistemas de gestão da qualidade- Requisítos
[3]
ABNT NBA ISO 14001 :2004, Sistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso
[4)
ABNT NBA ISO 22000:2006, Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos