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JAN 1996
NBR 13554
Solo-cimento - Ensaio de durabilidade por molhagem e secagem ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA
Método de ensaio
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Origem: Projeto 02:002.39-007/1995 CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil CE-02:002.39 - Comissão de Estudo de Solo-cimento aplicado na Construção Civil NBR 13554- Soil-cement - Wetting and drying tests - Method of test Descriptors: Soil-cement Soil-cement Válida a partir de 01.03.1996 3 páginas
Palavra-chave: Solo
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método para a determinação de perda de massa, variação de umidade e variação de volume produzidas por ciclos de molhagem e secagem de corpos-de-prova de solo-cimento. 2 Documento complementar
NBR 12024 - Solo-cimento - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos - Método de ensaio
3.6 Paquímetro ou outro instrumento com resolução de
0,2 mm, para medida da altura e dos diâmetros dos corpos-de-prova. 4 Execução do ensaio 4.1 Moldar três corpos-de-prova de acordo com a
NBR 12024 e identificá-los como nº 1, nº 2 e nº 3, determinando a umidade inicial (h i) do corpo-de-prova nº 1. 4.2 O corpo-de-prova nº 1 deve ser usado para obter a
3 Aparelhagem
variação de umidade e a variação de volume durante o ensaio.
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em 3.1 a 3.6. 3.6.
4.3 Os corpos-de-prova nº 2 e nº 3 devem ser usados
3.1 Balança com capacidade de 10 kg e resolução de 1 g.
2)°C. 3.2 Estufa capaz de manter a temperatura de (71 ± 2)°C. 3.3 Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°C 105°C e
110°C. 3.4 Tanque ou recipiente destinado à imersão dos corpos-
de-prova em água à temperatura ambiente.
para obter a perda de massa durante o ensaio. 4.4 Determinar o volume inicial (V i) do corpo-de-prova
nº 1, imediatamente após a desmoldagem.
4.5 Curar os corpos-de-prova por sete dias na câmara úmida. 4.6 Pesar e determinar o volume do corpo-de-prova nº 1
no final da cura. 4.7 Colocar os três corpos-de-prova imersos em água,
3.5 Escova de tiras de chapas de aço SAE 1020 nº 26, de
50,8 mm de comprimento por 1,6 mm de largura, reunidas em 50 grupos de dez tiras cada e montadas em cinco filas longitudinais e dez transversais, em um bloco de madeira dura de 190 mm por 65 mm.
removendo-os após 5 h. 4.8 Tirar o excesso da água superficial do corpo-de-prova
nº 1 com um pano úmido e pesá-lo. Determinar sua massa e seu volume.
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2 4.9 Colocar os três corpos-de-prova na estufa de tem-
5.2.2 Calcular as variações de umidade ocorridas no cor-
peratura de (71 ± 2)°C por 42 h e então retirá-los.
po-de-prova n º 1entre o final da moldagem e as umidades obtidas após cada etapa e expressá-la em porcentagem da umidade inicial do seguinte modo:
4.10 Determinar a massa e o volume do corpo-de-prova
nº 1. 4.11 Escovar a superfície de cada um dos corpos-de-
prova nº 2 e nº 3 com a escova definida em 3.5. Esta deve ser aplicada com seu eixo longitudinal paralelo ao eixo longitudinal do corpo-de-prova e paralelo às suas bases, de maneira a cobrir toda a superfície do corpo-de-prova. Aplicar a escova em todo o comprimento do corpo-deprova, com uma escovação firme correspondente a 15 N (1). São requeridas 18 a 20 escovações verticais para cobrir a área lateral e quatro para cada uma das bases, sendo duas em uma direção e outras duas em uma direção perpendicular. O esfriamento e a escovação devem se dar no prazo de 1 h após a retirada da estufa. 4.12 O procedimento descrito em 4.7 a 4.11, que constitui
(h
i
Vh,n =
- h n)
x 100
hi
Onde: Vh,n = variação de umidade do corpo-de-prova nº 1 em cada etapa, em % h i = umidade inicial do corpo-de-prova n º 1 (determinada conforme 4.1), em %
hn = umidade do corpo-de-prova nº 1 em cada etapa, em %
um ciclo de 48 h de molhagem e secagem, deve ser repetido mais cinco vezes.
5.3 Cálculo da perda de massa
4.13 Após os seis ciclos, levar os três corpos-de-prova à
5.3.1 A quantidade relativa de água nos corpos-de-prova
estufa de temperatura entre 105°C e 110°C até atingir massa constante. 4.14 Os dados coletados permitem calcular a variação
de umidade e a variação de volume do corpo-de-prova nº 1 e a perda de massa dos corpos-de-prova nº 2 e nº 3 após os seis ciclos.
nº 2 e nº 3 após atingir massa constante é igual à de água retida no corpo-de-prova nº 1, calculada conforme a equação a seguir:
A=
(M
f(1)
- M i(1)
)
M i(1)
5 Resultados Onde:
5.1 Cálculo da variação de volume
Com os dados obtidos em 4.6, 4.8 e 4.10, calcular, em cada etapa “n”, os valores do volume V n.
A
= água retida no corpo-de-prova nº 1, em %
5.1.1
5.1.2 Calcular as variações de volume ocorridas no corpo-
de-prova nº 1 entre o final da moldagem e os volumes obtidos após cada etapa e expressá-las em porcentagem do volume inicial do seguinte modo: Vv,n =
( Vi - Vn) Vi
Mf (1) = massa seca final do corpo-de-prova nº 1 após atingir massa constante, em g Mi(1) = massa seca inicial calculada, por ocasião da moldagem do corpo-de-prova nº 1, em g 5.3.2 Corrigir as massas secas dos corpos-de-prova nº 2
x 100
e nº 3, descontando a água que reagiu com o cimento e o solo durante o ensaio e que ficou retida no corpo-de-prova nº 1 a 110°C, conforme a equação a seguir:
Onde: Vv,n = variação de volume do corpo-de-prova nº 1 em cada etapa, em % Vi = volume inicial do corpo-de-prova n º 1 (determinado conforme 4.4) Vn = volume do corpo-de-prova nº 1 em cada etapa
5.2 Cálculo da variação de umidade 5.2.1 Com os dados obtidos em 4.6, 4.8 e 4.10, calcular,
em cada etapa “n”, os valores da umidade h n, conforme a NBR 12024.
(1)
Mfc(2,3) =
Mf(2,3)
( A + 1,00)
Onde: Mfc (2,3) =massa seca final corrigida dos corpos-deprova nº 2 e nº 3, em g Mf (2,3) = massa seca final dos corpos-de-prova nº 2 e nº 3 após atingir massa constante, em g A
= água retida no corpo-de-prova nº 1, em %
Essa força é medida colocando-se um corpo-de-prova, na posição vertical, na borda do prato de uma balan ça e aplicando-se escova uma força necessária para acusar 15 N a mais do que o peso do corpo-de-prova.
à
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5.3.3 Calcular a perda de massa dos corpos-de-prova
nº 2 e nº 3 como porcentagem da massa seca inicial, conforme a equação a seguir:
Pm(2,3) =
(M
- Mfc(2,3)) x 100 Mi(2,3)
i(2,3)
Onde: Mi(2,3) = massa seca inicial calculada, por ocasião da moldagem dos corpos-de-prova nº 2 e nº 3, em g
3
Mfc (2,3) = massa seca final corrigida, dos corpos-deprova nº 2 e nº 3, em g Pm(2,3) = perda de massa dos corpos-de-prova nº 2 e nº 3, em %