MOTIVAÇÃO CORRETA - CONTEMPLAÇÃO EM 13 ITENS Lama Padma Samten ITEM 1. Homenagem ao lama Homenagem à linhagem, àquele que sabe. Na verdade, prefiro olhar isso de uma forma muito ampla: homenagem ao lama absoluto, homenagem ao Buda e também à linhagem toda. esmo no sentido de linhagem, prefiro tomar isso em uma forma muito ampla, para que nos alegremos pelo pelo fato fato de que que h! muit muitos os sere seress que, que, ho"e ho"e mesm mesmo, o, em dife difere rent ntes es linh linhag agen ens, s, em dife difere rent ntes es form formas as e dife difere rent ntes es trad tradi# i#$e $ess reli religi gios osas as,, dedi%am&se inteiramente, integralmente, ao benefi%io dos outros seres. N's N's esta estamo moss dent dentro ro de uma uma %ons %onspi pira ra#( #(o o posi positi tiva va,, h! muit muitos os sere seress arti arti%ul %ulad ados os aspi aspira rand ndo o noss nosso o bene benefi fi%i %io. o. )u diri diriaa assi assim: m: n(o n(o s' sere seress en%arnados en%arnados %omo n's estamos, mas seres em todas as dimens$es. Nesse sent sentid ido, o, n's n's pode podemo moss usar usar tamb também ém a no#( no#(o o da lin linhage hagem m %omo %omo a linhagem dos seres que est(o aqui e dos seres que "! passaram. Na vis(o do Buda ele di*: +para aqueles que n(o tem intelign%ia, eu e-pli%o morte ortess e ren renas%i as%ime men ntos tos para para aquele ueless que que tm a possi ossib bili ilidad dade %ompreens(o, e-pli%o que h! vida além de morte e além de vida, além de nas% nas%im imen ento to além além de mort morte/ e/.. )sse )sse é o ensi ensina name ment nto o maio maior. r. 0 noss nossaa presen#a, a nossa realidade se d! além de vida e morte. )nt(o n's vamos en%ontrar os Bodisatvas, os Budas in%essantemente irradiando para nosso benefi%io. 1 importante que possamos nos dar %onta disso. N's temos as difi%uldades, mas h! uma irradia#(o in%essante em nosso benefi%io. ITEM 2 – A v!a "#mana $%e&o'a N's N's tamb também ém estam estamos os em temp tempos os ausp auspi% i%io iosos sos,, temp tempos os nos nos quai quaiss os ensin ensinam amen ento toss est( est(o o pres presen ente tes,e s,e isso isso é mar marav avililho hoso, so, é real realme ment ntee espe%ial. 2omo se di* em outros te-tos e outras pre%es: +o 3arma é infinitamente pre%ioso, ele é muito raro, mesmo em milhares e milh$es de %i%los universais/. H! per4odos nos quais os ensinamentos n(o e-istem. 0gor 0goraa n's n's esta estamo moss em per4 per4od odos os mara maravi vilh lhos osos os.. N's N's esta estamo moss nesse nessess tempos auspi%iosos, sos, se n's tivermos pa%i %in%ia %ia e um pou%o de perseveran perseveran#a, #a, nossa pr!ti%a frutifi%a frutifi%a e n's podemos realmente realmente melhorar. melhorar. 1 dentro dessa perspe%tiva que %ome#amos a lembrar: n's somos filhos vem ve m os prim primei eiro ross dos dos quat quatro ro pens pensaament mentos os,, que que fala fala da noss nossaa vida vida humana pre%iosa. 5 fato de n's termos um %orpo humano, termos sa6de, e n(o estarmos em %ondi#$es n(o auspi%iosas estamos em lugares aonde os ensi ensina name ment ntos os do Buda Buda ee-is iste tem, m, e est( est(o o pres preser erva vado dos. s. 1 muit muito o import important antee %ontem %ontempla plarr os ensina ensinamen mentos tos tradi% tradi%ion ionais ais que tratam tratam dos quatro pensamentos que transformam a mente. eu mestre, 2hagdud 7inpo% 7inpo%he he enfati enfati*av *avaa muito muito a import import8n% 8n%ia ia desses desses ensina ensinamen mentos tos.. .. N's temo temoss essas essas qual qualid idad ades es.. Pa Patr trul ul 7imp 7impo%h o%he, e, ness nessee livr livro o mara maravi vilh lhoso oso +Palavras do meu Professor Profess or Perfeito/ apresenta %om detalhes esse tema, assim %omo 2hagdud. 0ssim n's dever4amos pensar9%ontemplar sobre %ada uma dessas refle-$es que tratam dessa %lasse de ensinamentos referentes aos quatro pensamentos que transformam a mente. ) aqui vou abreviadamente falar sobre essa qualidade que temos, de nossa vida humana humana pre%ios pre%iosa. a. No entant entanto, o, essas essas qualid qualidade adess fav favor! or!vei veiss das das quais quais dispomos ho"e, e-istem por um tempo, mas passam. Página 1
ITEM 3 - Im$e%man(n&a 0 impermann%ia signifi%a que aquilo que ho"e est! presente e é favor!vel pode desapare%er. amos supor os ensinamentos do Buda no Brasil, eles s(o re%entes. No final da dé%ada de ;< n's tivemos os primeiros movimentos aqui no 7io de =aneiro, ent(o isso ainda é muito re%ente, e do mesmo modo que os ensinamentos surgem, os ensinamentos podem %essar. 1 natural que isso possa a%onte%er. 3o mesmo modo, nossa sa6de, nossa %ondi#(o de aproveitar os ensinamentos também é algo transit'rio, é triste pensarmos nisso, mas naturalmente essa é a realidade. N's pre%isar4amos entender que a impermann%ia pode se e-er%er sobre esses fatores , ho"e positivos, e que dever4amos us!&los do melhor modo. )u tenho a%ompanhado diferentes prati%antes que "! entraram em pro%esso de morte... e morreram. Nessa hora, quando a doen#a surge e se instala, sempre h! essa perspe%tiva: +eu deveria ter prati%ado mais, eu deveria ter aproveitado melhor o meu tempo/. ) é evidente que essas %ir%unst8n%ias v(o a%onte%er %om %ada um de n's, porque naturalmente n's temos o 6ni%o pré&requisito essen%ial para morrer, que é estar vivo, n(o falta mais nada, n(o pre%isamos de mais nada. )nt(o, n's naturalmente vamos passar por isso. >uando formos entrar nessa rota de forma mais %lara vamos ter a sensa#(o de que dever4amos ter prati%ado mais. 0 impermann%ia aque%e as nossas %ostas, estamos andando e sentimos alguma %oisa por tr!s, sentimos que dever4amos andar mais r!pido. 1 muito importante que entendamos isso. 3ever4amos aproveitar os ensinamentos que re%ebemos e transform!&los em realidade. ITEM ) - Ca%ma 0 melhor e-pli%a#(o para essa quest(o do %arma, a%redito, é a que fala do %arma prim!rio e as %ondi#$es se%und!rias. Por e-emplo: +eu tenho um %arma de brabe*a?/ )u? n(o... %omo?/ +n's somos pa%4fi%os/. +)u teria assim... %arma para o reino dos infernos? N(o... nem para o reino dos seres famintos, nem para o reino dos animais et%/... a gente olha e pare%e que est! limpo, porém, quando as %ondi#$es se%und!rias surgem... ent(o aquilo pode apare%er. 1 importante entender as %ondi#$es se%und!rias, pois elas revelam as nossas fragilidades, revelam nossas %one-$es %om os seis reinos, revelam as a#$es n(o virtuosas. Por e-emplo, n's "amais matar4amos, e-%eto... per%ebemos que n(o far4amos nenhuma dessas de* a#$es n(o virtuosas aqui nessa sala, por e-emplo. as sa4mos daqui, sa4mos da medita#(o, vamos para um outro lugar e ai surgem as %ondi#$es se%undarias que podem propi%iar o impulso para as a#$es n(o virtuosas, %omo se fosse uma grande intelign%ia. 1 assim mesmo que fun%iona, essas s(o as %ondi#$es se%und!rias. Pre%isar4amos entender que n's temos essa fragilidade. @sso nos a"uda a %ompreender a import8n%ia de usar os ensinamentos o quanto antes. ITEM * - O 'o+%men,o 3epois, se entendemos que as a#$es n(o virtuosas, "unto %om o %arma, propi%iam sofrimento para n's, ent(o sabemos que se n's estamos bem agora, pode ser que daqui a pou%o n(o este"amos mais pode ser que este"amos imersos em sofrimentos devido às nossas pr'prias a#$es, Página 2
devido às nossas pr'prias estruturas %!rmi%as que %onstroem essas %one-$es. N's estamos bem, porém, o re%ado é esse: aproveitem essa %ondi#(o imediatamenteA ITEM – Re+go na' T%(' /0a' ) para aproveitar essa %ondi#(o, n's tomamos ref6gio no Buda. N's temos quatro pensamentos, um antes e um depois, este seria o pensamento depois, ou se"a, n's dever4amos tomar ref6gio no Buda, n(o apenas no Buda, mas nas rs ='ias: no Buda, no 3arma e na sanga. N's tomamos o Buda %omo nosso referen%ial, n's tomamos os ensinamentos do Buda e dos mestres das linhagens, os ensinamentos mais elevados, o 3arma, e tomamos a energia do nosso en%ontro, a energia da sanga %omo a pr'pria essn%ia daquilo. Costaria de %omentar brevemente, apesar de nosso tema n(o ser os rs 7ef6gios. omamos o ref6gio no Buda %omo a pr'pria imagem do Buda, %omo o Buda hist'ri%o, mas também podemos tomar ref6gio no Buda %omo a nature*a ilimitada, %omo o Buda Primordial, por e-emplo. N's também podemos tomar ref6gio na nature*a de Buda %omo aquilo que nos anima, %omo a nature*a primordial insepar!vel de n's. N's tomamos ref6gio no 3arma %omo os ensinamentos do Buda, mas n's também podemos tomar ref6gio no 3arma %omo os ensinamentos dos mestres todos, e o ref6gio no 3arma %omo a %ompreens(o que brota internamente da pr'pria nature*a ilimitada que é insepar!vel de n's. N's tomamos ref6gios na sanga %omo o grupo de prati%antes ordenados, e também podemos tomar o ref6gio no grupo de seres que nos a"uda e sustenta nossa pr!ti%a e nos ap'ia dentro disso podemos tomar ref6gio na sanga %omo esse %on"unto t(o amplo "unto %om a pr'pria nature*a, "unto %om a pr'pria biosfera que sustenta nossa vida e sustenta a vida de todos. as, espe%ialmente, gostaria que vo%s avaliassem a sanga %omo a energia que nos une, que nos fa* sorrir e nos leva a prati%ar e aprofundar na nossa pr!ti%a. o%s podem olhar a sanga n(o %omposta propriamente de pessoas, mas na seguinte perspe%tiva: a sanga %omo essa energia que nos anima quando n's nos "untamos. )u tenho uma imagem que gosto muito: pegamos muito galhos se%os e tortos para fa*ermos um fogo n's "untamos esses galhos, e a %hama %res%e. )ssa %hama é o pr'prio Buda, essa %hama é a pr'pria sanga, essa %hama é o pr'prio 3arma. No entanto, os galhos s(o %ada um de n's. orto ou reto, mais lustroso, mais "oven*inho ou mais velho, aquilo essen%ialmente é um galho que tem sua pr'pria perspe%tiva. 0inda que n(o ha"a um galho igual ao outro, pelo o que eu ve"o, todos terminam queimados nas suas diferen#as. )nt(o, essa %hama termina por remover as nossas parti%ularidades %!rmi%as e n's vamos na verdade nos transformando nessa %hama, nessa energia. Por outro lado, se n's afastarmos esses galhos, a %hama %essa. Pegamos as brasas, botamos todos "untos de novo, aqueles galhos %om brasa um pou%o fra%a, e apare%e a %hama de novo. )nt(o, na sanga n's nos "untamos %om os nossos galhos tortos, mais bonitos ou mais feios, vamos nos "untandoDna verdade, todos bonitos né?E. e a4 surge a %hama. >uando a %hama surge, todos nos aque%emos, aquilo que é %!rmi%o em n's vai se redu*indo a %in*as e aquilo que é limitado em n's vai se transformando nessa %hama, a energia surge e tudo anda. )nt(o a sanga é a e-press(o do pr'prio Página 3
Buda. >uando n's entramos numa sala h! essa energia, essa energia é o Buda, vivoA N's tomamos ref6gio nisso: no Buda, no 3arma e na sanga. omamos ref6gio também no lama. as aqui é muito importante vo%s observarem que o ref6gio no lama deveria passar por um %ontrole de qualidade que lembra uma observa#(o do pr'prio Buda: aquele que me olhar no fenFmeno da minha aparn%ia f4si%a e fi*er prostra#$es %omo diante de um Buda, esse é um herege, porque o Buda n(o pode ser re%onhe%ido no fenFmeno de sua aparn%ia f4si%a. )sse é um ponto de grande import8n%ia. )le nos permite entender por e-emplo a no#(o de atagata. 5 Buda ele é o atagata, ele é um bodisatva de nono n4vel, ele "! é o Buda: o atagata. as o atagata, na perspe%tiva dos de* n4veis de bodisatva, ele é o nono, n(o o dé%imo. 5 atagata est! em algum lugar f4si%o quando ele est! aqui ele n(o est! em outro est! naquele lugar. )nt(o ele vem àquele lugar e vai. 5 atagata é aquele que vem e vai, ele se manifesta lo%almente. 5 Buda morreu, dei-ou de se manifestar, esse é o atagata. 3a4 o Buda di*: aquele que me v, aquele que v o meu %orpo, n(o v o verdadeiro Buda, o verdadeiro Buda é o 3armamega, o dé%imo est!gio. )le se manifesta através das qualidades que n(o s(o temporais, nem espa%iais. Ho"e, por e-emplo, podemos a%essar diretamente as qualidades do Buda Ddarmamega do mesmo modo que o Buda atagata, o Buda SaGamuni a%essava essas qualidades. 0 fun#(o dos lamas é semelhante. 5s lamas se manifestam em %orpo f4si%o, todos mais pare%idos ou mais diferentes uns dos outros eles v(o manifestar essa nature*a ilimitada, essa é a fun#(o deles. N's tomamos ref6gio nessa nature*a ilimitada através dos lamas e n(o na figura deles. ITENS a 13 Paisagem & Pre%e de Sete Linhas & usamos a imagem de Curu 7inpo%he sentado no l'tus, no Lago 3anaGosha de 5rd"en. Lembramos do surgimento e-traordin!rio de Curu 7inpo%he e pedimos as bn#(os de também nas%er sobre o l'tus, é a %ulmin8n%ia da motiva#(o. 2ontemplar em energia, e n(o apenas no aspe%to mental. ITEM - O Lo!o 7e%onhe%emos as emo#$es perturbadoras, as a#$es n(o virtuosas, as %ondi#$es n(o auspi%iosas presentes na situa#(o? emos o lodo? Ia*emos %ontato, de algum modo aquilo pare%e que gruda mesmo em nosso péA 5bservar as margens e o lodo presentes no Lago 3anaGosha de 5rd"en. 5 lodo representa os JK elos, as emo#$es perturbadoras e os M animais. ITEM - A 4g#a 7e%onhe%emos o sofrimento na forma de triste*a, des8nimo, violn%ia, revolta, et%? 0s l!grimas est(o presentes? emos a !gua? Água (lágrimas dos seres) representa a verdade do sofrimento (1 ª Nobre Verdade) e o lodo e as margens são as causas do sofrimento (Avydia – 2ª Nobre Verdade). Na 3 ª Nobre Verdade ompreendemos !ue tanto o lodo !uanto a água são ultrapassáveis" pois o so#rimento $ arti#iial" onstru%do. &'istem di#erentes modos de superálo
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−
Caminho do Ouvinte
tomamos uma deisão de abandonar samsara* disiplina* busa
de um omportamento elevado* −
Caminho Mahayana todos temos a semente do +,tus- Ver
se o +,tus aparee !uando"
ao nos depararmos om o lodo e a água" brota o talo do +,tus. or e'emplo" no 11 º elo enontramos os seres dos seis reinos /euses seres sedutores* se #ormos sedu0idos" estamos presos- as" ao enontrálos" brota ou não o talo do +,tus (uma lare0a de não ser sedu0ido" ompai'ão) emideuses ompetitividade* se brotar ompetitividade em n,s" embaramos neste reino. e surgir o talo" estamos protegidos. eres 4umanos seres om muitos planos" pro5etos" tudo muito organi0ado. e ome6amos a plane5ar tamb$m" #iamos presos. reisamos #a0er elodir o talo do +,tus. Animais ontemplamos a situa6ão dos animais todos" e re0amos por eles" #a0endo surgir o talo do +,tus. 7antasmas #amintos dever%amos nos inluir 5untos" pois temos avide0 por muitas oisas" sensa6ão de !ue sempre tem algo #altando" as pessoas de um modo geral se sentem arentes de in8meras oisas. 9rota ou não o talo do +,tus :n#ernos pessoas armadas por todos os lados" então aspiramos #or6a" esperte0a e intelig;nia para podermos nos de#ender de !ual!uer situa6ão e derrotar !uem !uer !ue se5a. &m lugar disso re0amos por estes seres" #a0emos surgir o talo do l,tus-
ITEM 5 - O Talo !o L0,#' >uando re%onhe%emos as %ondi#$es n(o auspi%iosas e as l!grimas, brota em n's a aspira#(o de intervir de forma positiva? 0 rai* do talo surge no lodo Dre%onhe%imento das emo#$es perturbadorasE. @rrigado pelas l!grimas, o talo do l'tus surge e se eleva além das !guas. Ceralmente somos arrastados, n(o temos essa aspira#(o de ultrapassar. >ual seria o sinal do surgimento do talo? Nossos olhos se abrem e brilham, surge uma energia em n's. emos esse brilho, surge em n's essa energia? N(o nas%emos mais nas margens, sob o dom4nio do lodo Da partir das emo#$es perturbadorasE, mas nas%emos no %entro do lago, %omo Curu 7inpo%he. Curu 7inpo%he n(o é um ser, é uma intelign%ia que pode brotar em n's no %ontato %om o mundo. 5 ponto é a transforma#(o, o nas%imento em meio aos seis reinos Ddiante da perturba#(o, fa*emos ou n(o nas%er o talo do L'tus?E. ITEM 16 - A 7lo% !e L0,#' Surge a flor flutuando sobre a !gua. eios h!beis. 0madure%imento do l'tus. 2orresponde à base %ognitiva, os re%ursos que temos para produ*ir Página 5
benef4%ios, a base que permite tal surgimento. 5 talo é a motiva#(o D%ompai-(oE. s ve*es, pode surgir o talo, mas n(o o L'tus. ITEM 11 - O Na'&men,o 0 etapa seguinte seria o nosso nas%imento sobre o L'tus. )-iste essa vis(o de mundo que nos permite intervir positivamente? N's nos vemos surgindo no l'tus, %om re%ursos para a#(o positiva? H! essa seguran#a, essa possibilidade de uma inser#(o no mundo? 0ssumimos que vamos viver a partir da flor, dos meios h!beis ou retornamos para os reinos? Se nos damos o nas%imento na flor, a motiva#(o est! %ompleta. Ilores%imento do L'tus, ou se"a, os meios h!beis e os ensinamentos do budismo est(o presentes. Sobre a base dos meios h!beis e da lu%ide* do l'tus h! o nas%imento do Bodisatva, n(o é uma identidade para surgir e desapare%er, mas uma manifesta#(o est!vel da intelign%ia dos Bodisatvas. 5 Bodisatva senta sobre a flor. ITEM 12 - Ra!8n&a )nergia auto&surgida %om essa motiva#(o, vamos prati%ar, vamos sustentar esse nas%imento na flor de l'tus e gerar benef4%ios. Surge uma alegria, uma energia que nem sabemos de onde brota. Nos reinos tb surgem energias que pare%em dar sentido à vida, prop'sitos, et%. as essas energias, n(o importa a for#a que tenham, s(o fr!geis, %4%li%as e os%ilam. >uando os mestres est(o sustentados por essa radi8n%ia, sentem a inseparatividade dos Budas. Surge uma energia pr'pria, a radi8n%ia do Bodisatva. )ssa energia e essa radi8n%ia n(o s(o %ausais, mas s(o auto surgidas da fonte primordial.
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ITEM 13 - O C9# 0inda que tudo se"a e-traordin!rio, tudo est! dentro do espa#o b!si%o. 5s Budas e Bodistavas n(o tm realidade em si. )les surgem, s(o manifesta#$es m!gi%as, livres, l6%idas, dentro das bolhas.
ROTEIRO INTRO:;ÇÃO < ME:ITAÇÃO MOTIVAÇÃO= SHAMATA IMP;RA= SHAMATA P;RA E METHA>AVANA Lama Padma Samten D7etiro de @nverno no 2)BB 29K<<;E SHAMATA IMP;RA @nterrompemos a opera%ionalidade %omum do mundo, fun%ionando dentro de n's, e sentamos. amos prati%ar a liberdade de n(o pre%isar fi%ar respondendo a um flu-o. )nt(o respiramosA 1 a primeira forma de %ontermos nossos impulsos %!rmi%os, se n(o %onseguirmos barr!&los, fi%amos presos neste pro%esso in%essante da 7oda da ida, fi%amos %hamando esses impulsos de +eu mesmo/, ainda que estes impulsos se"am %ontradit'rios. Pro%uramos fo%ar a respira#(o e ver nosso %orpo se energi*ando pela pr'pria respira#(o. Pro%urem lo%ali*ar o que fa* os olhos brilharem. @sso é energia, o fo%o da medita#(o é esse. 3e resto, pro%urar manter o %orpo rela-ado. )sta shamata é impura pois tem n%o!a Dse mergulharem nessa medita#(o, talve* esque#am do que o%orre no mundo ao redor. Se vemos uma %oisa, dei-amos de ver outraE. as é uma medita#(o muito importante, é a primeira forma na qual vamos %onter a a#(o de Samsara. 5 mais importante n(o é teori*ar sobre isso, mas prati%ar, e-perimentar. SHAMATA P;RA Ia*emos o mesmo que em shamata impura, mantemos este brilho no olho e %orpo DestabilidadeE, mas agora aproveitamos nossos olhos e ouvidos para vas%ulhar ao redor. N(o que vamos bus%ar isso, simplesmente nos mantemos abertos ao que o%orre no mundo e-terno e n(o respondemos. Per%ebemos o que é a mente dependente dos sentidos: se a mente est! ligada aos olhos, por e-emplo, est! presa a uma sala, se ela segue o sentido auditivo ela vai longe. 2om os olhos, por e-emplo, n(o ve"o os %arros, mas eu ou#o e minha mente vai atr!s. amos fi%ar em siln%io, ouvir o que est! ao redor, olhar o que surge internamente, os pensamentos e %ontemplar a transitoriedade deles. S(o %omo ris%os numa superf4%ie de !gua, t(o pronto eles vem, eles v(o. 0 essn%ia da pr!ti%a de Shamata é n?o %e'$on!e%.
METHA>AVANA 5 que vemos nos seres n(o é o que est! ali, propriamente mas sim as mar%as da nossa pr'pria mente. ethabavana altera a nossa %apa%idade Página 7
de olhar para o mundo ao redor, ela nos %olo%a positivos mesmo quando o outro est! negativo. N(o se trata de analisar se o que o outro est! fa*endo é negativo ou n(o, simplesmente aspiramos a libera#(o deles. N(o basta apenas meditarmos, ainda que tenhamos a habilidade de shamata, quando sa4mos e andamos pelo mundo, as %oisas vem até n's e n's ent(o aspiramos a feli%idade e libera#(o de todos os seres. Ia*emos uma listinha de seres que en%ontramos regularmente e re%itamos para eles. 1E >ue D...E se"a feli*.
KE >ue D...E se liberte do sofrimento. ME >ue D...E en%ontre as verdadeiras %ausas da feli%idade. OE >ue D...E ultrapasse as verdadeiras %ausas do sofrimento. E >ue D...E se libere totalmente de suas estruturas %!rmi%as. E >ue D...E manifeste lu%ide* instant8nea diante de todos os fenFmenos. QE >ue D...E se"a verdadeiramente %apa* de benefi%iar os outros seres. ;E >ue D...E en%ontre nisso sua fonte de alegria e energia.
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