Nova Terminologia Linguística _______________________ ___________________________________ ________________________ ________________________ ____________
A NOVA TERMINOLOGIA LINGUÍSTICA
Ano Letivo 2012 - 2013 2013
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Nova Terminologia Linguística _______________________ ___________________________________ ________________________ ________________________ ____________ FONÉTICA E FONOLOGIA Inserção de segmentos
Supressão de segm egmentos Processos Fonológicos Alteração de segmentos
Prótese Epêntese Paragoge ( em registos populares) Aférese Síncope Apócope Assimilação Dissimilação Nasalização Ditongação Redução Vocálica Crase
Metátese
Em registo popular: Estômago – estôgamo; merulu-merlo-melro Nota: Na tradição gramatical, os fenómenos fonológicos eram eram classificados como exclusivos da história da língua
Morfologia Prefixação Adição de constituintes Ant-rugas morfológicos Afixação SufixaçãoDerivação ( associação florista de um afixo Parassíntese derivacional a uma amanhecer forma de base) Sem adição de Conversão ( mudança de classe constituintes morfológicos gramatical ) olhar(nome); olhar (verbo) Derivação não-afixal -derivação regressiva (gera nomes deverbais ) abraço (abraçar) Morfológica: processo de associação de um radical a outro radical ou a uma uma ou mais palavras- agricultura; lusoComposição (2 ou mais descendente formas de base Morfossintctica: processo que associa duas ou mais palavras associadas) Exs:Guarda-chuva; porta-chaves
Processos irregulares de formação de palavras
Extensão semântica- rato, janela (aplicados em informática) Empréstimo- lingerie; slogan Amálgama- constituição de uma palavra a partir de duas ou mais palavras informática; cibernauta Sigla- PSP, SCP Acrónimo-palavra formada através da junção de letras ou sílabas:FENPROF sílabas:FENPROF
Omonotopeia-toc-toc Truncação- metropolitano-metro; José-Zé
CLASSES DE PALAVRAS
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Itens lexicais
Palavra Locução ( sequência de palavras que funcionam como uma só a nível semântico e sintático) Nome Classes Nome Próprio - João Nome – Nome contável- a(s) Nome coletivo comum -cão Árvore(s) Nome não contável Nome coletivo Intransitivo (não seleciona complementos )
Verbo
Principal
Classes
Transitivo Direto ( seleciona um sujeito e um complemento direto) Transitivo Indireto ( seleciona um sujeito e um complemento indireto ou oblíquo) Transitivo direto e indireto ( seleciona um sujeito e dois complementos- direto, indireto ou oblíquo)
Transitivo-Predicativo(seleciona sujeito, complemento direto e predicativo do complemento direto) Auxiliar ( coocorre com um verbo principal, formando um complexo verbal). Copulativo- Ser; estar Classe aberta de Palavras
Relacional- musical Adjetivo
Classes Qualificativo- Tens um belo chapéu Numeral- Este foi o meu primeiro livro
Advérbio
Classes
De predicativo valor locativo -aqui, ali (Ocorre com a Valor temporal-agora, ainda função de modificador) Valor de modo –bem,devagar De frase (modifica a frase) valor modal – certamente; Valor de orientação para o falante – Felizmente;afortunadamente Valor de orientação para o domínioEconomicamente; historicamente Conectivo- assim, contrariamente; De negação- nunca, não De afirmação- sim; De quantidade e grau- assaz, bastante De inclusão e exclusãoapenas Interrogativo- Onde? Relativo- onde
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Pessoal -tu
Classe Fechada de Palavras
Preposição
Pronome
Classes
Determinante
Classes
Quantificador
Classes
(classe fechada de palavras)
Conjunção
Classes
Demonstrativo -este Possessivo –meu Indefinido -alguém Relativo- o qual, que, Interrogativo -quem Artigo Definido Indefinido Demonstrativo Possessivo Relativo Interrogativo – Que livros compraste? Universal –todo(s); nenhum Existencial –algum; poucos Numeral – um, dois, três, metade Interrogativo- Quantos eram? Relativo – Comi tantos bolos,quantos quis a, de, para … Coordenativa Subordinativa
CLASSE COORDENATIVA Conjunções E, nem
Copulativas Adversativas Disjuntivas Conclusivas
Mas, ou Logo, pois,
Explicativas
Pois, que, porquanto
Locuções Não só...mas também No entanto, apesar disso Ou...ou: ora...ora Por consequência; por conseguinte
Semântica lexical - Explicitação de conceitos: •
•
•
Estrutura lexical :
Organização interna do léxico de uma língua que obedece a particularidades fonéticas, fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas próprias do sistema dessa língua. Campo lexical: Conjunto estruturado de unidades lexicais reunidas pelas relações semânticas existentes entre si e referindo um campo conceptual comum.
Campo semântico: Conjunto estruturado de unidades lexicais, expressões lexicalizadas ou outras unidades linguísticas, unidas semanticamente por traços comuns em torno de um conceito chave.
CLASSE SUBORDINATIVA
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Conjunções Completiva
Causal
Final
que (= como se), se porque, pois,l portanto, como (=porque), que (=porque)
pois que, visto que, visto como, já que, por isso que, por isso mesmo que, pelo muito que, tanto mais que
que (= para que), para
para que, a fim de que, por que
quando, enquanto, mal, apenas, que, como
antes que, depois que, logo que, assim que, desde que, até que, primeiro que, sempre que, todas as vezes que, tanto que, à medida que, ao passo que, senão quando
embora, conquanto, que
ainda que, apesar de que, mesmo que, posto que, ainda quando, se bem que, por menos que, por mais que
se
a não ser que, contanto que, uma vez que, salvo se, dado que, desde que, a menos que, caso que, sem que, exceto se
como, conforme, segundo, que, qual, quanto ( depois de tanto)
mais... (do) que..., menos... (do) que, bem como, assim como..., assim também, como... assim, ao passo que, segundo (consoante, conforme)... assim, tão (tanto)... como, tal... qual
que ( antecedida de tal, tanto, de tal maneira, de tal modo)
de maneira que, de modo que, de forma que, de sorte que
Temporal
Concessiva
Condicional
Comparativa
Consecutiva
Locuções
SINTAXE Grupo nominal (A construção da ponte demorou vários anos.) Grupo adjetival (Os alunos estão muito felizes.) Constituintes da frase
Grupo Verbal / Complexo verbal (Verbo (s) auxiliar (es) + verbo principal – (O João tem trabalhado.) Grupo preposicional (Duvido de pessoas demasiado simpáticas.) Grupo adverbial (Independentemente da tua opinião, isto funciona)
FUNÇÕES SINTÁTICAS Simples (Quem não arrisca não petisca)
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Sujeito
Composto (Os alunos e respetivos pais compareceram à reunião.) Nulo (Choveu muito.) (O João comprou a passagem para Itália, infelizmente.)
Predicado Funções sintáticas ao nível da frase
Modificador frásico Vocativo
(Felizmente, vou ficar em casa.) (Amigos, pensem vocês no assunto).
Complemento direto (A Joana viu o professor de História.) Complemento indireto – (O João telefonou ao irmão.) Complemento Funções sintáticas internas ao grupo verbal
Complemento oblíquo – selecionado pelo verbo- (O António falou sobre a sua aventura.) Complemento agente da passiva – (O exercício está a ser corrigido pelo professor.) Predicativo do sujeito (O António é o meu melhor amigo.)
Predicativo
Predicativo do complemento direto (A turma nomeou o João seu representante).
Modificador do grupo (A Ana dormiu durante toda a tarde). verbal Complemento do nome Funções sintáticas internas ao grupo nominal
(A construção do edifício parece fácil.)
Modificador restritivo (Os alunos que estudam obtêm sucesso escolar.) O mais famoso apoio de praia do litoral – de praia c.de Modificador do nome nome; do litoral- modificador restritivo do nome. Modificador apositivo (Os alunos, que estiveram sempre felizes, gostaram da atividade.)
Funções sintáticas internas ao grupo adjetival/adverbial
Complemento do adjetivo (um grupo preposicional)
Complemento do advérbio
(O João está contente com a situação.) (A Carla ficou feliz por ter sido a escolhida ) (Independentemente da tua opinião, irei visitá-lo.)
Exemplos. O mais famoso apoio de praia do litoral- modificador restritivo do nome (grupo adjetival) O prazer que tira da comida bem apaladada - c. oblíquo Ele é o Diogo, o __Di_ para os amigos . modificador apositivo do nome
TIPOS DE FRASE Frase Declarativa Frase interrogativa TiPOS DE FRASE
Frase Exclamativa Frase Imperativa
O Manuel viu o filme Compreendeste em que consistia o trabalho? Esta história é fascinante! Façam o trabalho!
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Frase Ativa Frase Passiva
Os alunos visitaram Mafra Mafra foi visitada pelos alunos
CLASSIFICAÇÃO DE ORAÇÕES Frase simples (O M ig uel pod e v er o f il me) - Uma oração e ) - Duas or ações Frase complexa (A mãe d is se que o J oão podi a v er o f il m
Assindética F R A S E
Sindética Coordena ão
C Ar ticulação
O
entre
M
constituintes e entre fr ases
( O Ant ónio leu o livro, a Joana viu o filme)
Oração coordenada
O Ant ónio leu o liv r o ~
copulativa
a Joana vi u o fi lme.
Oração coordenada disjuntiva
Ou o Antóni o l eu o liv r o ou v iu o fil me.
Oração coordenada adver sativa (distingue-se da subordinada concessiva or poder ser anteposta) Oração coordenada conclusiva
O Ant ónio está
cansado, mas v oi ler o li vro. El e está c ansad o, l ogo não vai l er o l iv ro.
O António está com
P
Oração coor denada explicativa
L
E
sono, que estou a v ê-lo bocej ar .
Or ação
X
subordinante
A
O meu pai pr ometeu que me d ava o carro. Com letiva - O João ediu ar a ver o f ilme. )
Relativa - ( Quem corr e por g osto não Substantiva Subordinação
Oração subordinada
c ansa).
Relativa restritiva - (Os alunos gue são atent os não precisam d e estud ar tanto. )
Ad jetiva
Relativa explicativa - (Os alunos, que são os pr in c pai i s agentes d a escol a, estão f el icíssimos. )
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Causal – como a Maria estava doente, resolvi ficar .
Articulação entre constituintes e entre frases
(oração finita) ____________ Oração Temporal – até acabares o trabalho , não sais de casa. subordinada Adverbial (oração não finita infinitiva) ______________________ Concessiva – mesmo Finita tendo dúvidas , vou fazer o teste. (oração não finita Não gerundiva) finita: ______________________ - gerundiva Condicional – se comeste o chocolate, tinhas fome. - participial (oração finita) ______________________ Comparativa – o meu bolo - infinitiva •
As orações podem ser introduzidas por conjunções, pronomes relativos ou determinante s relativos.
F r a s e C o m l e x a
•
Subordinação
é mais doce do que o teu. ______________________ Consecutiva – correu tão depressa que tropeçou. / Ele foi estúpido a ponto de deixar a escola. ______________________ Final – vieram para ver o filme. (oração não finita
infinitiva)
Representação gráfica
Sinais de pontuação
Ponto (final) ______________________________________________________ Ponto de interrogação ______________________________________________________ Ponto de exclamação ______________________________________________________ Dois pontos _______________________________________________________ Ponto e vírgula _______________________________________________________ Vírgula _______________________________________________________ Reticências _______________________________________________________ Travessão
Sinais auxiliares de escrita (parênteses retos ou colchetes, parênteses curvos, aspas, aspas altas, asterisco, cardinal, barra oblíqua e chaveta). A DEIXIS elementos gramaticais
Deixis social - formas de tratamento; fórmulas rituais; relação de proximidade distância
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ que indicam no
(tratamento por " tu", por "você", na 31l pessoa , vocativo s ).
discurso oral os Deixis temporal (deíticos temporais) - mor femas ver bais do presente, pretér ito per feito e
interlocutores, o f uturo do indicativo (tempos do discur so que expr imem valor de simultaneidade, de espaço e o tempo da anter rioridade, de posteridade); advérbios e expr essões de tempo que indicam tempo enuncia ão chamam-se deíticos.
DEIXIS
ancorado na situa ão de enuncia ão ho e ontem amanhã . – Ex : O João veio ontem
Dêixis espacial(deíticos espaciais) – especificação da localização espacial) pronomes e determinantes demonstrativos, advérbios e locuções com valor locativo,, algumas preposições e locuções prepositivas. EX: Estou cá a tempo; Eu estou aqui Dêixis textual – Demonstrativos – isso/essa demarca e organiza anáfora e cataforicamente o tempo e o espaço do texto. – Ex: acima dito; a idéia exposta, antes
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Mar cadores discursivos - estabelecem conexões entre os enunciados (d e qualquer f orma , na verdad e , com certeza ... . ).
Conectores discursivos - podem ser interjeições, advérbios ou con junções (que, porque, todav ia .. .) Adição- e, além disso, e ainda, também, igualmente, do mesmo modo, não só ... mas também Ic omo ainda, bem como, assim como, por um lado ... por outr o lado, nem ... nem (negativa), de novo, incluindo ... Cer teza- com cer teza, decer to, natur almente, é evidente que, evidentemente, cer tamente, sem dúvida que ... Oposição- mas, por ém, todavia, contudo, no entanto, doutr o modo, ao contr ár io, pelo contr ár io, contr ariamente, não obstante, por outr o lado ... Concessão- ainda que, apesar de, embor a, mesmo que, por mais que, se bem que, ainda assim, mesmo assim ... Conclusão I síntese - pois, por tanto. por conseguinte, assim, logo, enfim, concluindo, em conclusão, em síntese, consequentemente, em consequência, por outr as palavras, ou se ja, em r esumo, em suma, Conf ir mação- com efeito, efetivamente, na ver dade, de f acto ... Explicitação- quer isto dizer , isto (não) significa que, por outras palavras, isto é, por exemplo, ou seja, é o caso de, nomeadamente, em par ticular , a saber , entr e outr os, especificamente ... Opinião - na minha opinião, a meu ver , em meu entender , no meu ponto de vista, parece-me que, creio que, penso que ... Dúvida- talvez, pr ovavelmente; é pr ovável que, possivelmente, é possível, porventur a ... Alternativa - fosse ... fosse, ou ( ... ou), ora ... or a, quer ... quer , seja ... , alter nativamente, em alternativa ... Compar ação- como, conforme, também, tanto ... quanto, tal como, assim como, tão como, pela mesma r azão, do mesmo modo, de f orma idêntica, igualmente ... Consequência- por tudo isto, de modo que, de tal f or ma que, de sor te que, daí que, tanto ... que, é por isso que .. Causa- pois, pois que, visto que, já que, por que, dado que, uma vez que, por causa de, posto que, em vir tude de, devido a ... Fim I intenção - com o intuito de, par a (que), a f im de, com o f im de, com o objetivo de, de forma a .. Hipótese/l condição - se, caso, a menos que, salvo se, exceto se, a não ser que, desde que, supondo que, admitindo que ... Sequência tempor al I espacial- em primeiro lugar , num primeir o momento, antes de, em segundo lugar , em seguida, seguidamente, então, durante,ao mesmo tempo, simultaneamente,, depois de, após, até que,enquanto, entretanto,quando, logo que,no fim de,por fim,finalmente, acima....
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Citação ___________________________________________________________________ Relato do Discurso direto Nova Terminologia Linguística discurso ___________________________________________________________________ Discurso direto livre - comporta-se como o discurso direto, relatando as falas dos ___________________________________________________________ outros, mas sem as marcas tipográficas e, por vezes, os verbos relatores; tipo de discurso frequente na imprensa e no romance contemporâneo. _______________________________________________________________ ____ Discurso indireto ___________________________________________________________________ Discurso indireto livre – tem as mesmas características do indireto, mas prescindese, por vezes, dos verbos relatores e da conjunção completiva “que”. _______________________________________________________________ ____ Discurso evocado – o enunciador recorre a meios simples e discretos para indicar que não é responsável pelo enunciado que ele cita; apoia-se em expressões como segundo parece, diz-se …
Processos de funcionamento Coesão textual
Protótipos textuais (podem ser híbridos)
Anáfora (gramatical, lexical) _________________________ Catáfora Mecanismos coesivos _________________________ Correferência não anafórica _________________________ Elipse (anáfora zero) _________________________ Conexão (marcadores e conectores discursivos) _________________________ Relação dos tempos verbais (deíticos e anafóricos) Textos conversacionais – a conversa usual, a entrevista, … com funções lúdicas e de intercâmbio de ideias. _______________________________________________ Textos narrativos – relato de eventos. _______________________________________________ Textos descritivos – informam como é alguém ou algum estado de coisas. _______________________________________________ Textos expositivos – análise ou síntese de ideias, conceitos, teorias. _______________________________________________ Textos argumentativos – pretendem persuadir, refutar, comprovar ou debater uma causa. _______________________________________________ Textos instrucionais ou diretivos – têm a função de ensinar ou indicar como fazer algo. _______________________________________________ Textos preditivos – que têm como função informar sobre o futuro, antecipando ou prevendo eventos que irão ou poderão acontecer, tendo como estrutura verbal dominante o futuro. _______________________________________________ Texto literário – com uma semântica fundada na representação de mundos imaginários, utilizando esteticamente os recursos de linguagem.
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Coesão. Divide-se a coesão textual em coesão gramatical (subdividida em coesão frásica, coesão interfrásica, coesão temporal (temporo-aspectual) e coesão referencial) e em coesão lexical ( subdividida em reiteração e substituição).
Mecanismos de coesão textual Coesão gramatical Coesão interfrásica Coesão temporo-aspectual -uso correlativo dos tempos verbais recurso a advérbios:; uso de datas e marcas temporais- Ex: Quando me levou à escola, o meu pai já tinha deixado a minha avó na clínica. Coesão referencial – anáfora catáfora elipse correferência não anafórica
Coesão lexical Reiteração (repetição) Substituição Sinonímia, antonímia, Hiperonímia/hiponímia relação de hierarquia Herbívoros-ovelha e holonímia/meronímia- pela relação de inclusão- cavalo –cabeça do cavalo
Cadeias de referência Todos estes recursos permitem juntar uma frase ou uma sequência a uma outra que se encontre próxima em termos de estrutura de texto, retomando num elemento de uma sequência um elemento presente numa sequência anterior: a)-Pronominalizações: a utilização de um pronome torna possível a repetição, à distância, de um sintagma ou até de uma frase inteira. O caso mais frequente é o da anáfora, em que o referente antecipa o pronome. Ex.: Uma senhora foi assassinada ontem. Ela foi encontrada estrangulada no seu quarto. No caso mais raro da catáfora, o pronome antecipa o seu referente. Ex.: Deixe-me confessar-lhe isto: este crime impressionou-me. Ou ainda: Não me importo de o confessar: este crime impressionou-me. Na correferência não anafórica há duas ou mais expressões relativas ao mesmo referente,mas nenhuma delas depende da outra.; só apenas os elementos extradiscursivos e contextuais permite detetar. Ex: O pequeno gato aventurou-se no mundo. A cria ganhou liberdade. – pequeno gato e cria podem ser correferentes (identificar a mesma entidade), sem que nenhuma delas funcione como termo anafórico COESÃO anáfora Cadeia de referência
catáfora elipse
COERÊNCIA Coerência lógico-conceptual Não contradição Não tautologia (repetição da mesma ideia por outras
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ palavras) correferência não anafórica Relevância Coesão lexical –relações semântica de relações de natureza hierárquica ou não hierárquica Coesão interfrásica –conectores temporais; conectores lógicos e conectores de sequência Coerência Pragmático-funcional Coesão temporo-aspectual tempos verbais,adjuntos adverbiais e temporais
Figuras retóricas de dicção: Aliteração Pleonasmo • •
Figuras retóricas de pensamento: Figuras retóricas
• • • • • • • • •
• • • • •
Alusão (evocação de modo velado) Antítese Antonomásia (emprego de um nome próprio como um nome comum) Apóstrofe (o autor dirige-se exclamativamente ao seu destinatário) Comparação Eufemismo Hipérbole Ironia Litote (negação do pensamento que se quer afirmar Ex: Não é feia – para afirmar que é uma mulher bonita) Oximoro Paradoxo Perífrase Pleonasmo Preterição (utiliza-se uma negação que incide sobre os verbos dicendi: “eu não vou dizer…”
•
•
•
Prosopopeia (introduz a falar num enunciado personagens mortas,seres sobrenaturais e seres inanimados) Sarcasmo (mais agressiva do que a ironia e com uma intencionalidade disfórica) Sinestesia
Figuras retóricas de natureza sintática: • • • • •
Anacoluto (rutura de continuidade lógica-sintática do discurso) Anáfora Hipálage Hipérbato Quiasmo
Figuras retóricas de adição: Enumeração •
•
Gradação
•
Alegoria
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ •
Metáfora
•
Metonímia
•
Personificação
•
Sinédoque
•
Símbolo (convenções elaboradas através de metonímias e metáforas. Ex: o sono como símbolo da morte)
Paratexto- tem a ver com elementos verbais e gráficos que fornecem informação ao leitor sobre: Autor, editor, título, prefácio, posfácio, epígrafes, biografia, índices, notas de rodapé.
As tipologias/protótipos textuais são atualizados nos diferentes géneros discursivos. Exemplos: banda desenhada, notícia, reportagem, crónica, autobiografia, editorial, texto publicitário, artigo, receita culinária, horóscopo... Géneros literários: Género lírico •
•
Género épico ou narrativo
•
Género dramático
•
Género didático-ensaístico (ensaio, livro de viagens, sermão, biografia, memórias, etc.)
Lexicologia Léxico – todas as palavras ou constituintes morfológicos de uma língua. ______________________________________________________________ Vocabulário – palavras que ocorrem num determinado contexto de uso. ______________________________________________________________ Expressão idiomática = (fraseologia) – ex: ir desta para melhor Neologismo – ex: teclar Léxico e vocabulário
______________________________________________________________ Arcaísmo – ex: cousa ______________________________________________________________ Família de palavras – ex: mãe, maré, marítimo …
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Significação lexical
Significante – imagem acústica ou gráfica de uma palavra. Denotação _____________________________________________ Conotação _____________________________________________ Monossemia – ex: flebite _____________________________________________ Polissemia – ex: partir _____________________________________________
Relações de
Hiperonímia (animal) ____________________________ Hiponímia (peixe)
Hierarquia (verbo SER) Semântica _____________________________________________ Relações de Holonímia (peixe) lexical: Parte-todo Meronímia (escama) (verbo TER) Significação e _____________________________________________ relações Relações Relações de Sinonímia semânticas semânticas ____________________________ entre as entre palavras Semelhança/ Antonímia palavras Oposição__________________________________________
Estrutura Lexical
Campo lexical (domínio conceptual) _________________________________ Campo semântico (diversos significados da palavra de acordo com o contexto. Ex- peça
O TEMPO E O ASPETO O tempo verbal situa o enunciado no momento em que se fala ou escreve (presente), no momento anterior ( passado) ou no momento posterior ( futuro). É a partir destes tempos naturais que surgem os tempos verbais que podem ser simples ou compostos. Os tempos compostos formam-se com os verbos auxiliares ter e haver e o particípio passado do verbo principal. É ao verbo auxiliar que cabe a expressão de modo, tempo, aspeto, número e pessoa . Exemplos: - Estudo gramática. (situa o enunciado no presente).
- Eu estudei/estudava/tinha estudado gramática. (situa o enunciado no passado) - Eu estudarei/vou estudar gramática. (situa o enunciado no futuro)
Entre o tempo do acontecimento e o momento da enunciação há uma relação de ordem cronológica que pode ser de simultaneidade, de anterioridade ou de posterioridade em relação ao ponto de referência que é, normalmente, o da enunciação – valores temporais. Estes são linguisticamente expressos por tempos verbais, associados ou não a complexos verbais (grupo verbal formado por um verbo auxiliar, seguido ou não de preposição, usado numa forma pessoal, seguido do
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ infinitivo, gerúndio ou particípio do verbo que se pretende conjugar. Ex: estou a estudar/devo estudar/vou estudando). O aspeto tem a ver com a forma como se desenvolve o processo no tempo, demonstrando o ponto de vista do locutor relativamente ao início , à duração e à sua conclusão da situação expressa pelo verbo – valores aspetuais. No que concerne às diferentes fases do seu desenvolvimento, a situação apresentada pode ter um valor aspetual: Inceptivo– traduz o início da ação (começar a); - traduz o desenrolar da ação (andar a, estar a, Durativo continuar a, ficar a, ir a, vir a); Pontual – traduz a conclusão da situação (acabar de, deixar de)
O aspeto permite, pois, estabelecer a distinção entre : Exemplos: 1) Situações ou estados
estativas A Maria está doente. O Pedro é simpático.
(situações não dinâmicas)
2) Eventos (situações dinâmicas) Eventos durativos O João leu o livro. •
•
(ou processo A Maria lavou a louça. culminado) Eventos não A Ana espirrou. O Luís acordou. durativos
Explicação: - A situação não é dinâmica. - Não contém a noção de fim. O estado não é delimitado (sem início nem fim). -A situação é homogénea, a ação não é divisível em momentos. - O evento tem duração e tende para o fim. - O evento é instantâneo, sendo um estado em si mesmo, portanto, sem estado consequente.
O ASPETO está relacionado com os diferentes valores aspetuais de um enunciado, podendo ser classificados em: Perfetivo – representa uma situação como um todo concluído (Exemplo: O António jogou futebol.); Imperfetivo – representa uma situação, uma atividade ou um estado prolongado no tempo (Exemplo: O António está a jogar futebol.). Quanto à quantificação da situação construída, pode ser: Genérico – representa uma situação atemporal, actualizável em qualquer momento (Exemplo: Saber esperar é uma grande virtude.); Habitual – representa uma situação que se repete no tempo (Exemplo: O António joga/jogava futebol.). Iterativo – representa uma situação que se repete regularmente no tempo (Exemplo: O António tem jogado futebol.). Relativamente à sua caracterização , pode ser: Pontual – a situação apresentada não tem qualquer duração; identifica-se, normalmente, com um evento instantâneo no tempo (Exemplo: O António jogou no domingo.); •
•
•
•
•
•
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Durativo – a situação apresentada prolonga-se durante um certo •
período de tempo (Exemplo: O António jogou futebol durante um ano.). Em suma, o aspeto é uma categoria gramatical que se realiza através do recurso a alguns tempos verbais, como o pretérito imperfeito, o pretérito perfeito simples e composto, bem como a complexos verbais. O valor aspetual é, ainda, evidenciado pelo emprego de advérbios e locuções adverbiais temporais. Exemplo: O António já acabou de jogar .
O exemplo apresentado representa uma atividade concluída pelo emprego do advérbio de tempo já e pelo complexo verbal acabou de jogar , no pretérito perfeito do indicativo. Neste caso, entrecruzam-se os aspetos perfetivo e pontual. Daqui se conclui que os diferentes valores aspetuais
se combinam entre si.
Exemplos: o v i t e f r e p
o v i t e f r e p m I l a u t i b a H
o c i r é n e G
O João leu o livro. esteve O Mário doente. O João já tinha lido o livro que os amigos lhe ofereceram. A tia acabou de chegar. O Pedro lia o livro, quando apareceste. A Joana sonhava quando a mãe a acordou. Estava a estudar, quando chegaste. Sou extrovertido e simpático. Levanto-me cedo todos os dias. Almoço em meia hora. Passo o Natal com a família. Ando a ler um livro. A Terra gira em torno do Sol. O homem é humano. Geralmente no verão faz calor. Os adolescentes são vaidosos. Normalmente,os homens gostam de futebol.
Valor aspectual:
. Estados ou processos terminados.
Referências gramaticais: - Pret. Perfeito Indicativo; -Pret. Mais-quePerfeito Indicativo; - Perífrase acabar de.
. Estados ou processos não terminados. . Estados que apresentam uma propriedade. . Processo que apresenta um hábito. .Sem intervalo de tempo delimitado. . Estados que referem situações plurais, aceites como verdades genéricas. .Sem valor temporal. . Sem intervalo de tempo limitado.
- Pret. Imperfeito do Indicativo; - Perífrases estar a, começar a, continuar a.
. Presente do Indicativo; . Sintagma adverbial e quantificação; . Sintagma adverbial de duração; Perífrase andar a. - Presente do Indicativo; - Artigo definido, - Advérbios ou locuções com sentido plural.
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ o v i t a r e t I
l a u t n o p u o o v i o s v i l t u a c s n s o e c c
Tenho almoçado em casa. A Ana tem estado doente.
Ex:A Ana carregou no botão
Ex: Deixei de fumar ontem.
. Estados ou processos com início no passado que perduram no presente. a ação realiza-se num breve momento, num instante
- Pretérito perfeito composto do Indicativo; - Advérbios ou locuções adverbiais de tempo. - Pretérito perfeito;
Representa a conclusão ou o fim Pretérito perfeito de uma ação
FLEXÃO VERBAL
Os verbos flexionam-se em número, pessoa, modo e tempo , cujos valores estão contidos nos afixos adjuntos ao verbo sob a forma de desinência. As categorias verbais de voz e aspeto não se manifestam através de processos de afixação, tal como os tempos compostos. Contudo, os valores aspetuais podem surgir em associação com os tempos verbais.
MODO
Os modos verbais expressam gramaticalmente as atitudes e opiniões dos falantes, tais como: constatação, certeza, dúvida, suposição, permissão, obrigação…
A modalidade verbal: epistémica (certeza, probabilidade,, possibilidade)
Ex: A caneta está estragada; o livro pode ter ficado no armário. deôntica (obrigação, permissão)Ex: deves comer a sopa; podes entrar . apreciativa(avaliação positiva ou negativa) –Ex: felizmente, o Francisco chegou; lamento que procedas assim.
Formas verbais finitas – podem ocorrer:
Como forma verbal única; o Admitem ser flexionadas em pessoa, número, tempo e voz; o Correspondem aos modos verbais : indicativo, conjuntivo, condicional e imperativo. Exemplos: Explicação: O dia está quente. Os exemplos mostram que as formas verbais estiveram Os pais na finitas: o
reunião. És inteligente. Serias premiado estudasses. Levanta-te.
se
- podem ocorrer numa frase simples como forma única (está); - podem ser flexionados em pessoa, número, tempo e modo ( a forma estiveram corresponde à terceira pessoa do plural, do modo indicativo, no tempo pretérito
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ perfeito); - flexionam-se no Indicativo (és), Condicional (serias), Conjuntivo (estudasses) e Imperativo (levanta).
1. Indicativo
O modo indicativo exprime, regra geral, uma ação, um estado ou um facto considerado como realidade. O indicativo é o modo fundamental nas frases simples. Exemplos: Explicação: Estou na praia. O modo indicativo projeta as ações no Quando era jovem, lia mais livros. domínio dos acontecimentos, Amanhã irei ao cinema. referindo-as no presente (estou), no passado (era) ou no futuro (irei).
2. Conjuntivo O modo Conjuntivo, por oposição ao modo indicativo, perspetiva as ações, os estados ou os factos no plano das incertezas , probabilidades, eventualidades ou irrealidades. Embora surja em frases simples e coordenadas, é fundamental, sobretudo, nas orações subordinadas.
Exemplos: Oxalá esteja bom tempo. Levantasses-te mais cedo e o trabalho estaria feito. Se quiseres, vem cá jantar.
Explicação: O modo conjuntivo não se pode verificar na realidade, na medida em que a sua realização depende de outras ações. - esteja apresenta um desejo cuja concretização está dependente de outra ação; -levantasses expressa a dependência de uma condição; -quiseres mostra uma possibilidade.
3. Condicional O modo condicional é usado, regularmente, para, em orações condicionadas, referir factos que não se realizaram e cuja realização é incerta . (Nota: alguns autores entendem que o Condicional é uma categoria temporal e não modal, sendo, nesse caso mais frequentemente referido como futuro do perfeito simples. Cunha e Cintra referem que o futuro do pretérito simples se emprega: 1º para designar ações posteriores à época de que se fala – Tens a certeza de que, passadas as primeiras semanas, não lamentaria aquele sacrifício?. Fátima Oliveira admite as duas classificações, distinguindo a categoria temporal, quando a perspetiva é o passado, e a categoria modal, quando a perspetiva é o tempo futuro .)
Exemplo: Se pudesse, gostaria de visitar Tóquio.
Explicação: O modo Condicional apresenta ações cuja realização é incerta.
4. Imperativo
O modo Imperativo expressapermissão,obrigação ou ordem, podendo também ser usado para transmitir informações, instruções, conselhos, convites, súplicas …
Exemplos:
Explicação:
Anda comigo à praia. Levanta-te e trabalha. Amai-vos. Segue até ao fim da rua e vira à
O modo imperativo transmite valores de: - convite; - ordem; - conselho;
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ esquerda.
- informação ou instrução.
Formas verbais não finitas – como regra geral :
- não ocorrem na frase como formas verbais únicas; - não variam em tempo; -correspondem aos modos verbais: Infinitivo, Gerúndio e Particípio.
Exemplos: Nos dias quentes, tenho ido à praia. Vou lendo sempre que posso. Apesar de termos fome, vamos jantar mais tarde. Vamos indo. Tenho nadado todos os dias. Adoro passear.
Explicação: Os exemplos mostram que as formas verbais não finitas: - não podem ocorrer numa frase simples como forma única, podendo constituir parte de formas compostas (tenho ido); - o gerúndio e o particípio não admitem flexão de pessoa, número ou tempo ( lendo, nadado); - o infinitivo não admite flexão de tempo (termos); - ocorrem nos modos gerúndio ( indo), particípio (nadado) e infinitivo (passear).
1. Infinitivo
Quando usado na forma invariável – infinitivo impessoal – não exprime nem tempo, nem modo. Exibe o processo verbal em potência, de forma vaga. Quando tem sujeito próprio – infinitivo pessoal – admite flexão em número e pessoa. Exemplos: Explicação: Rir como um louco. Usos do Infinitivo impessoal: Viver para o trabalho. a) Sem sujeito determinado, apresentando os estados expressos pelos verbos de forma genérica.
Marchar. Os rapazes estão a dormir e as raparigas a ler. Este livro é fácil e bom de ler. Estou a ouvir. A Joana pediu para nós irmos com ela. Antes de saíres fecha a janela.
Abandonarem assim um monumento.
b) Com valor imperativo. c) Numa descrição ou narração d) Dependendo de adjetivos como fácil, possível, bom… e) Precedido da preposição “a” com os verbos estar, andar, ficar …
Usos do infinitivo pessoal a) Quando o sujeito está claramente expresso; b) Quando refere um agente não expresso; c) Indicando indeterminação do sujeito (terceira pessoa do plural).
2. Gerúndio
O modo gerúndio apresenta a ação designada pelo verbo no decorrer do seu desenvolvimento . Exemplos: Explicação: O gerúndio é usado para:
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ Estavam todos rindo como loucos.
Vendo que não estavas, voltei para casa.
a) Dar conta da ação que se desenrola continuamente (rindo); b) Com o valor de uma cação precedente da ação principal (vendo).
3. Particípio
Apresenta o resultado da ação. As formas do particípio são frequentemente usadas com valor de adjetivo, podendo flexionar-se como tal, ou como constituintes dos tempos verbais compostos.
Exemplos: Bem vista a situação, o exame nem foi difícil. Tenho visto muitos estrangeiros. Eles tinham dito que não vinham.
Explicação: O particípio passado do verbo “ver”, vista, é usado com valor de adjetivo, concordando com o nome em género e número. - visto é a forma do verbo principal no particípio do pretérito perfeito composto do modo indicativo. - dito é a forma do verbo principal no tempo pretérito mais-que-perfeito composto do modo Indicativo.
TEMPO Indicat ivo
Conjunt ivo
A ação decorre no momento da enunciação. A ação decorre num momento Imperfeito anterior ao momento da enunciação, sendo concluída não sendo determinado o momento do fim da ação. A ação decorre num momento Perfeito o t anterior ao momento da i r enunciação, sendo concluída é t num momento determinado e r no passado. P A ação decorre num momento Mais-que anterior ao momento da - perfeito enunciação, tem como ponto de referência outro momento passado, ao qual a ação é anterior. A ação decorre num momento Futuro posterior ao momento da enunciação. 1. Tempos simples : formam-se pela junção do radical (R) com a vogal temática (VT), o sufixo de tempo, modo e aspeto (TMA) e a desinência de pessoa e número (PN).
Presente
Quadro síntese dos Modos e Tempos Verbais (simples) Modos: Tempos: Exemplos: Modo Indicativo
Presente Pretérit o
Imperfeito Perfeito Mais-que-
Ando, … Andava… Andei… Andara…
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ s a t i n i f s i a b r e v s a m r o F s a t i n i f
o ã n s i a b r e v s a m r o F
perfeito
Modo Conjuntivo Modo Condicional Modo Imperativo
Infinitivo
Futuro Presente Imperfeito Futuro Presente
Andarei… Ande… Andasse… Andar… Andaria…
Presente
Andai…
Infinitivo impessoal Infinitivo pessoal
Andar (eu) andar, andares… Andando andado
Gerúndio Particípio
(tu)
2. Tempos compostos: são constituídos por formas do verbo ter (ou haver), o verbo auxiliar, e o particípio do verbo principal . Quadro síntese dos tempos compostos Pretérito
Indicativo
Perfeito composto
Tenho andado… Tinha andado…
Conjuntivo
Condiciona l Infinitivo Gerúndio
Mais-queperfeito composto Futurocomposto Perfeito Pretérito composto Mais-queperfeito composto Futuro composto Composto Impessoal
Terei andado… Tenha andado… Tivesse andado… Tiver andado… Teria andado…
Composto
Ter andado
Composto
Tendo andado
Utilização do tempos verbais Presente do indicativo : •
- usa-se para: - enunciar um evento que ocorre no momento de enunciação; - enunciar ações ou estados permanentes; - referir ações habituais ou características do sujeito;
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Nova Terminologia Linguística ___________________________________________________________ - narrar factos do passado com vivacidade; - apresentar um facto no futuro próximo. •
•
Pretérito perfeito do indicativo - indica ações ou eventos decorridos num momento determinado do passado . Pretérito imperfeito do indicativo - usa-se para: - apresentar factos decorridos no passado, mas inacabados; - transmitir valores de continuidade e duração; - indicar ações simultâneas; - designar ações passadas habituais ou repetidas; - expressar polidez, quando se fazem pedidos; - situar narrações em tempos indefinidos.
•
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo - enuncia ações mais distantes no passado em relação ao ponto de referência.
•
Futuro do indicativo - usa-se para: - indicar factos futuros; - expressar incerteza acerca de factos atuais; - manifestar uma súplica ou pedido;
•
Presente do conjuntivo - usa-se para apresentar hipóteses, probabilidades ou intenções a partir de um ponto de enunciação no presente.
•
•
Imperfeito do conjuntivo - usa-se para apresentar hipóteses, probabilidades, intenções, colocando o ponto de ocorrência do evento no passado. Futuro do conjuntivo - usa-se para apresentar hipóteses, probabilidades, intenções, colocando o ponto de ocorrência do evento no futuro.
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