A crítica neomarxista neomarxista de Michael Apple ● ● ● ● ● ●
Constrói Constr ói em cim cima a de teor teorias ias prév prévias ias,, como como as de de Bourdi Bourdieu, eu, Alth Althusse usserr e Raymond Williams Análise Aná lise crí crítica tica do cur curríc rículo ulo e con conhec hecime imento nto esco escolar lar Influente po por dé décadas Ponto Pon to de part partida ida:: teoria teoria marx marxista ista;; luta de de classes classes;; socieda sociedade de capit capitali alista sta Relaçã Rel ação o estrutu estrutural ral,, uma conex conexão ão clara, clara, entr entre e economi economia a e educaçã educação/c o/cult ultura ura A ação ação human humana a no camp campo o da educ educaçã ação o e do cur curríc rículo ulo med mediam iam essa essa rela relação ção entre economia e educação
A crítica neomarxista de Michael Apple ●
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Usa o conceito de Gramsci e Williams de hegemonia (luta constante entre dominados e dominadores, onde os dominadores aplicam esforço permanente de convencimento ideológico Dominação hegemônica se transforma em dominação cultural por esse esforço Naturalização; senso comum O campo cultural não é apenas reflexo do econômico, tem dinâmica própria Currículo está no centro das políticas educacionais Currículo: termos estruturais e relacionais
A crítica neomarxista de Michael Apple ● ● ●
O currículo não é neutro e objetivo, ele surge de um processo que reflete os interesses hegemônicos Não se preocupa com o conhecimento, mas com a escolha de que conhecimentos integram o currículo; legítimos/ilegítimos Por que? Conhecimento pra quem? Interesses e relações de poder que incidem na escolha do currículo
A crítica neomarxista de Michael Apple ● ● ● ● ●
Currículo Oculto e currículo explícito Oculto > Bowles e Gintis: relações sociais da escola no processo de reprodução social. Oculto >Bersntein: forma como é transmitido oconhecimento Explícito > Althusser ideologia e aparatos ideológicos do estado (IHGB) Apple considera os dois, o cotidiano da escola (oculto) e o currículo oficial (explícito)
A crítica neomarxista de Michael Apple ● ● ● ● ●
Grande ênfase em ideologia e currículo e processo de distribuição de conhecimento Escola podia ser lugar de produção além de distribuição; conhecimento técnico > conhecimento relevante para economia e produção Conhecimento técnico adquire prestígio em detrimento de outros conhecimentos (artísticos, sociais, etc) Outro mecanismo que liga currículo com o processo de reprodução cultural e social Preocupação com o poder; relações de classe, gênero e raça
A crítica neomarxista de Michael Apple ● ● ● ● ●
Currículo e Poder questão central da crítica de Apple. Produção, distribuição e consumo de recursos materiais e simbólicos Chama atenção ao fato de que há uma disputa no processo de reprodução social. necessidade de convencimento. “campo conflagrado”. Questões: Conexões com relações de poder; formas de divisão da sociedade, forma de processamento de pessoas e conhecimento pelo currículo, qual conhecimento e de que grupo; quais grupos se beneficiam e quais s ão prejudicados; resistências e oposições
Currículo Oculto ● ● ● ● ●
Noção importante para o período inicial das teorias críticas Bowles e Gintis: relações sociais dentro da escola responsáveis pela socialização das crianças Althusser: noção similar de ideologia; práticas que ensinavam ideologia. Bersntein: estrutura do currículo e pedagogia ensinam os códigos de classe Características estruturais da sala de aula e da situação de ensino que ensinavam certas coisas. A saber: relações de autoridade, organização espacial, distribuição do tempo, padrões de recompensa e castigo.
Currículo Oculto ● ● ● ●
Vem de teoria conservadora (sociologia funcional) Diferença entre perspectivas funcionalista e crítica: desejabilidade ou não do que era ensinado implicitamente. Funcionalista: comportamentos necessários para o funcionamento da sociedade. Crítica: distorção dos genuínos objetivos da educação; moldam o sujeito para adaptar-se às estruturas injustas da sociedade capitalista
Currículo Oculto ●
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Conceito: todos aspectos do ambiente escolar que, mesmo não fazendo parte do currículo oficial e explícito, contribuem para aprendizagens sociais relevantes. O que se aprende: atitudes, comportamentos, orientações, valores para se adaptar às estruturas da sociedade capitalista. Ex.: conformismo, obediência, individualismo. Outros valores de esferas sociais como a nacionalidade, gênero, raça, sexualidade. Ensina filhos de operários a serem operários, etc.
Currículo Oculto ●
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O que ensina: relações sociais da escola, organização do espaço escolar, ensino do tempo, rituais, regras, regulamentos, normas, divisões e categorizações explícitas ou implícitas na experiência escolar. O que fazer ao encontrar um: desoculte! Parte da eficácia provém do fato de ser oculto. Consciência desarma. Importância como instrumento analítico de penetração na opacidade da vida cotidiana da sala de aula. Não é tão relevante como no passado, depois da “virada linguística” (foco no texto e não nas relações sociais) Está desgastado: análises trivializantes, associação com o estruturalismo e ascensão do neoliberalismo que tornou o currículo explicitamente capitalista.