Avelina de Fátima José Paquira Eldorado Estevão Francisco Uamusse Feliciano Francisco Janet da Márcia Fulaw Sande Francisco
Método de datação K-Ar
Licenciatura em Geologia
Universidade Pedagógica Beira 2016
Avelina de Fátima José Paquira Eldorado Estevão Francisco Uamusse Feliciano Francisco Janet da Márcia Fulaw Sande Francisco
Método de datação K-Ar
Licenciatura em Geologia
Trabalho da cadeira Geoquímica a ser apresentado Departamento de Ciências Terra e Ambiente, Delegação Beira para fim avaliativo.
de no da da
Docente: Alberto Meque
Universidade Pedagógica Beira 2016
Índice 1.0.
Introdução ............................................ .................................................................. ............................................ ............................................. ................................ ......... 4
2.0.
Objectivos ............................................ .................................................................. ............................................ ............................................. ................................ ......... 5
2.1.
Geral............................................. .................................................................... ............................................. ............................................. ................................... ............ 5
2.2.
Específicos ........................................... ................................................................. ............................................ ............................................. ............................ ..... 5
3.0.
Método de datação Potássio (K) – Argonio (Ar)............................................. ............................................................. ................ 6
3.1.
Histórico........................................... ................................................................. ............................................ ............................................. ................................ ......... 6
3.2.
O Potássio Potássio e o Argonio Argonio na Tabela Periódica .......................................... ............................................................... ..................... 6
3.3.
Os minerais minerais portadores de Potássio Potássio mais comuns comuns ........................................... ....................................................... ............ 6
3.4.
O Potássio Potássio (K) e o Argonio (Ar) na carta carta de Nuclídeos ............................................. ............................................... 6
3.5.
Mecanismo de decaimento radioactivo ........................................... .................................................................. ............................ ..... 8
3.6.
Isócrona de K-Ar ............................................ .................................................................. ............................................ ..................................... ............... 11
3.7.
Temperatura de Fechamento Fechamento.......................................... ................................................................. ............................................ ..................... 11
3.8.
Idade do resfriamento ............................................ .................................................................. ............................................ .............................. ........ 12
3.9.
Determinação da idade idade pelo pelo método método K-Ar .......................................... ................................................................ ...................... 14
3.9.1.
Descrição ......................................... ............................................................... ............................................. ............................................. ...................... 15
3.10.
Vantagens ............................................ ................................................................... ............................................. ............................................ ...................... 16
3.11.
Desvantagens Desvantagens........................................... ................................................................. ............................................ ......................................... ................... 16
3.12.
Aplicacoes ........................................... ............................................................... .................... Erro! Indicador não definido.
4.0.
Conclusao ............................................ .................................................................. ............................................ ............................................. .............................. ....... 18
5.0.
Bibliografia .......................................... ................................................................ ............................................ ............................................. .............................. ....... 19
4
1.0.Introdução O estudo das idades das rochas e minerais são baseados em métodos geocronológicos que permitem identificar as idades das rochas através dos processos físicos e químicos que ocorrem ao longo dos anos, esta determinação e feita por base de dois métodos. A datação relativa e Absoluta. (Wikipedia, 2015) Tendo como principal foco no trabalho pesquisado a datação absoluta, usando o método KAr, onde iremos abordar de uma forma sintetizada sobre o historial do método K-Ar, do K e Ar na tabela periódica, minerais portadores de K e rochas que podem ser datadas pelo método K-Ar, do K e Ar na carta dos nuclídeos, dos mecanismo de decaimento espontâneo do elemento radioactivo
40
K para
40
Ar radiogénico, isócronas de K-Ar, temperatura de
fechamento, idade de resfriamento, etapas de medição da idade dos minerais usando o método K-Ar, vantagens e desvantagens do método em estudo e as suas aplicações na geocronologia e na geoquímica.
5
2.0.Objectivos
2.1.Geral Conhecer os processos que determinam a idade de rochas e/ou minerais usando o método de datação K-Ar.
2.2.Específicos Determinar os modos ou mecanismo de decaimento do 40K radioactivo
Analisar o mecanismo de decaimento de potássio para argónio não radiogênico
Analisar a temperatura de fechamento ou bloqueio de minerais portadores de K
Identificar os requisitos necessários para a datação pelo método K-Ar
Identificar as vantagens e problemas do uso do método K-Ar.
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3.0.Método de datação Potássio (K) – Argónio Argónio (Ar) 3.1.Histórico Este método de datação K-Ar teve o seu início em 1905 quando o Thompson sugeriu a radioactividade de potássio (K); em 1906-1908 Campbell & Wood demonstraram a radioactividade dos sais de potássio; 1921 Aston estudou a composição isotópica do potássio e descobriu os isótopos 39 e 41; 1935 Nier identificou o os modos de decaimento de
40
40
K; 1937 Von Weizsacker estudou
K, concluindo nas séries para cálcio (Ca) e argónio (Ar),
baseado parcialmente no fato que a abundância de Ar na atmosfera é cerca de 1000X maior que a esperada, quando comparada às abundâncias cósmicas de outros gases nobres (excesso de 40Ar deveria estar nos minerais de K); 1948 Aldrich & Nier provaram a hipótese de Von Weizsäcker e 1950 base teórica do método foi estabelecida.
3.2.O Potássio e o Argónio na Tabela Periódica O potássio (K) é um dos oito elementos mais abundantes na crosta terrestre, pertencente ao grupo dos metais alcalinos, caracterizado por 1 electrão na camada mais externa. O Argónio (Ar) pertence ao grupo de elementos dos gases nobres, caracterizado por uma camada electrónica externa totalmente preenchida.
3.3.Os minerais portadores de Potássio mais comuns O potássio é um dos constituintes de muitos minerais presentes nas rochas, como a micas (biotite, moscovite,glauconite, lepidolite, sericite ), anfíbola (Hornoblenda), feldspato potássico, minerais de argila e certos minerais evaporiticos. evaporiticos. Todos estes minerais são adequados para os métodos de datação K-Ar e Ar-Ar. Devido a sua configuração electrónica, o argónio (Ar) não forma ligações com qualquer ião presente na estrutura do mineral. Mas por conseguinte, o Ar não é incorporado na rede cristalina durante o crescimento do mineral. Contudo, isto mostra que o argónio (Ar) pode ser aprisionado em inclusões fluidas nos minerais.
3.4.O Potássio (K) e o Argónio (Ar) na carta de Nuclídeos Usa – se a Carta de Nuclídeos quando se trata de núcleos. Na carta de nuclídeos é onde encontramos todos os núcleos estáveis e radioactivos e facilmente podemos visualizar os isótopos, isóbaros e isótonos.
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Figura 1 -Carta de Nuclídeos O Potássio (K) possui três isótopos i sótopos naturais: 39 K , 40 K e 41 K . Os isótopos de Potássio não sofrem fraccionamento na natureza. Por essa razão, as composições isotópicas de todos os minerais portadores de K na Terra são idênticas. As abundancias abundancias dos isótopos são: 39K = 93,2581%, 40K = 0,01167% e 41K = 6,7302%. As composições isotópicas homogenias de K dos minerais da crosta terrestre tornam simples a quantificação do conteúdo em
40K
(que é o isótopo de interesse em geocronologia ) da
amostra que pretendemos datar – analisamos analisamos o conteúdo total em K e calculamos o conteúdo em 40K, o qual corresponde a 0,01167% do conteúdo total em K.
Figura 2 - O potássio na Carta de Nuclideos. (Kullerud, 2003) O Argónio (Ar) possui três isótopos i sótopos naturais: 36 Ar, 38 Ar
e 40 Ar .
A atmosfera terrestre contém cerca de 1% de Argónio. As abundancias dos isótopos de Argónio atmosféricos são:
40
Ar = 99,60%,
corresponde a um peso atómico de 39,9476.
38
Ar = 0,063% e
36
Ar = 0,337%. O que
8
Figura 3 - O Argônio na carta de nuclideos. (Kullerud, 2003)
3.5.Mecanismo de decaimento radioactivo O principio do método de datação K-Ar, baseia – se na presença de isótopo radioactivo natural 40K, o qual qual sofre decaimento decaimento para os os isótopos 40Ca e 40Ar. A forma natural do decaimento do núcleo de 40K a 40Ar estável efectua – se se por dois modos de
β
decaimento: Captura electrónica ou por emissão de uma partícula beta ( -) com uma energia de 1,33 MeV. Cerca de 10,48% dos átomos de
40
K desintegram a 40Ar, os restantes
89,52% do átomo de 40K sofrem decaimento para 40Ca mediante a emissão de partícula Beta
β
( -).
β
Cerca de 89,52% do decaimento do 40 K ocorre por emissão de uma partícula beta ( -), transformando – se assim um neutrão em um protão. Este processo de decaimento possui potencial como método de datação, contudo, não tem sido muito utilizado. A razão disto tem a ver com o facto dos isótopos isót opos de Ca se fraccionarem durante os processos naturais e porque o 40
Ca é o isótopo de Ca mais abundante, tornando difícil medir alterações causadas pelo 40K. 40K
=>
40Ca
+ β- +
̅ + Q
Uma pequena fracção (0,001%) fracção (0,001%) do decaimento do 40 K para 40 Ar ocorre pela emissão de um positrão (β+), transformando – se se assim um protão em neutrão. 40K
=>
40Ar
+ + Q + β+ + v
Finalmente cerca de 10,48% do decaimento do 40 K ocorre por captura electrónica para electrónica para produzir 40Ar, transformando – se se assim um protão em neutrão. 40K
- + e => 40Ar + Q
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Figura 4 - Diagrama esquemático da desintegração ramificada do 40K a 40Ar por captura de electrões e emissão de positrão; e a 40Ca por emissão de partículas beta negativa. (McDougall & Harrison, 1999) . Cada ramo do esquema de decaimento da origem a duas constantes de decaimento distintas (dois mecanismos, duas constantes)
λ Ar Ar
e
λ Ca Ca .
A constante do decaimento total λ para o
decaimento do 40K é: λ = λ Ar Ar + λ Ca Ca
O crescimento do 40Ca e 40Ar radiogénicos pode ser expresso pela equação: 40Ca
Onde λ
é a constante de decaimento
λt + 40Ar = 40K (e 1) – 1)
40
K. λ Ar Ar constante de decaimento de
40
K a 40Ar por
captura electrónica e por emissão de um positrão (β+), e λ Ca constante de decaimento de 40K a Ca constante 40
Ca, por emissão de uma partícula β-.
Constantes de decaimento de 40K, recomendados pela Submissão em Geocronologia durante o 25o Congresso Geológico Internacional (Steiger & Jäger, 1977). = 4,962 x 10 -10 anos -1 λ Ca Ca = = 0,581 x 10 -10 anos -1 λ Ar Ar = = 5,543 x 10 -10 anos -1 λ = λ Ar Ar + λ Ca Ca =
Esta constante corresponde uma meia – vida vida de:
0,639 = , − 2 = 0,639 = 5,543 10−
10
Combinando as equações podemos calcular o crescimento do 40 Ar num mineral ou rocha que contem K :
Ar = 40K (eλt – 1) 1)
40
O qual constitui a base para os métodos de datação K-Ar e Ar-Ar. Considerando que o número total de átomos de argónio 40Ar é: 40Ar = 40Ar 0 + 40Ar e supondo que o 40Ar não esta presente no mineral nem no tempo de formação do mineral, então, 40Ar≈0. Contudo a razão entre o isótopo radiogénico e o isótopo radioactivo pode ser directamente utilizada para calcular a idade. Desde que o mineral comporte – se se como um sistema fechado, isto é, que nem o 40
40
K ou 40Ar sejam transportados para dentro ou fora do mineral, a razão
Ar/40K do mineral ira aumentar sucessivamente sucessivamente com o tempo.
Figura 5 - A razão entre o isótopo radiogénico e o isótopo radioactivo. (Kullerud, 2003) Em conclusão a equação que calcula o valor da idade da rocha r ocha e/ ou mineral: t, requere, medir a concentração tanto do potássio como do
40
Ar radiogénico que se acumulou de maneira
independente, a equação é:
= [ [ +] Para que o valor de t possa possa representar a idade da rocha e do mineral, deve cumprir com as seguintes condições: 1- Não haja perda de 40Ar radiogénico produzido pelo decaimento de
40
K no mineral a
partir da sua cristalização. cristalização. 2- Que o mineral deve ter um rápido resfriamento depois da cristalização. 3- Que o
40
Ar não pode ser incorporado no mineral, no tempo de sua formação ou
durante um evento metamórfico posterior. 4- Deve realizar – se se uma correcção apropriada para a presença de 5- O mineral na sua formação deve conter potássio.
40
Ar atmosférico.
11
6- A composição isotópica do K é normal no mineral e não mudou por fraccionamento ou outros processos, excepto pelo decaimento. 7- As concentrações de 40K e 40Ar sejam determinadas acuradamente. acuradamente.
3.6.Isócrona 3.6.Isócrona de K-Ar
No caso do Ar=0 do Ar=0 não não for verificada, a quantidade de 40Ar e idade inicial pode ser determinado pelo método isócrono. isócrono. O Ar não radiogénico pode ser de origem magmática (por exemplo, produzido por desgaseificação de magmas de origem manto), proveniente de evento de metamorfismo regional; e atmosférico (Adsorção nas fronteiras de grão, microfissuras). Na datação K-Ar convencional, convencional, todo excesso de
40
Ar é atmosférico e que pode ser subtraído
40 36 do 40Ar total total na amostra, com base na razão Ar/ Ar = 295,5.
Método isocrônico (isócrona 40Ar/36Ar versus 40K/ 36Ar) pode evitar este problema sob certas circunstâncias:
Minerais cogenéticos e rocha total formam isócrona só quando todas amostras são fechadas para K e Ar e todas amostras devem ter a mesma razão inicial de Ar.
Problema: diferentes minerais de K podem ter diferentes razões iniciais de Ar, a dificuldade pode ser reduzida pela remoção do argônio atmosférico adsorvido, antes do Ar ser extraído (pelo pré-aquecimento em bomba de vácuo e/ou lixiviação com HF).
Isócronas errôneas - rochas de minerais com diferentes temperaturas de fechamento Premissas: 1. Todos minerais ou rochas incorporam Ar inicial de mesma composição isotópica; 2. Os minerais ou rochas são tão ricos em
40
Ar radiogênico que algumas diferenças na
razão inicial sejam insignificantes.
3.7.Temperatura 3.7.Temperatura de Fechamento Nos cristais de Moscovite, na sua estrutura o Al 3+ ocupa as posições octaédricas (centro do octaédrico violeta), o Si 4+ ocupa as posições tetraédricas (centros do tetraedro azul), enquanto o K + ocupa a posição entre as camadas de octaedros e tetraedros. Quando a moscovite se forma, quer durante o metamorfismo quer durante a cristalização de um magma, a
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temperatura é de varias centenas de graus centígrados, como indicado pela tonalidade vermelha do cristal de moscovite (Figura 5.a). A sua temperatura elevada permite uma elevada mobilidade interna dos iões ou átomos na estrutura dos minerais. Uma vez que os átomos de argónio, que se formam durante o decaimento radioactivo do
40
K numa estrutura de um mineral, não estabelecem nenhuma
ligação com os iões vizinhos, o
40
Ar ira rapidamente escapar da estrutura do mineral a
elevadas temperaturas, a cerca de 650 oC (Figura 5.b). Quando o grão do mineral resfria a uma temperatura entre os 375 oC e 325oC, o mineral começa a reter Ar. As temperaturas abaixo deste intervalo, todo o
40
Ar formado durante o
decaimento radioactivo do 40K é retido na estrutura do mineral. A condição de temperaturas nas quais um mineral encera a transferência tr ansferência de Ar para fora ou para dentro da sua estrutura cristalina é designada por temperatura de fechamento (ou
bloqueio) do Ar.
Figura 6 – a, a, b e c representam a temperatura de fechamento, a) um cristal de moscovite e a direita um modelo da estrutura estrutura da moscovite; moscovite; b) Cristal de moscovite a uma temperatura temperatura de o cerca de 650 C; a figura c) cristal de moscovite moscovite a uma temperatura entre os 375 oC e 325 oC. (Kullerud, 2003)
3.8.Idade do resfriamento As temperaturas abaixo da temperatura de fechamento de Ar, este acumula – se se no mineral. A concentração do 40Ar aumenta como resultado do decaimento do
40
K. Este é o momento a
partir do qual é iniciado o relógio radiométrico dos sistemas K-Ar e Ar-Ar. Por conseguinte, os métodos K-Ar e Ar-Ar não nos dão o momento da formação de um mineral, mas sim o
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tempo decorrido desde que o mineral resfriou abaixo da sua temperatura de fechamento do Ar . As idades de K-Ar e Ar-Ar são, por esta razão, normalmente conhecidas por idades de resfriamento. A temperatura de fechamento de Ar de um mineral depende da composição e da estrutura do mineral. Por conseguinte, diferentes minerais apresentam diferentes temperaturas de fechamento.
Figura 7 - Temperatura de fechamento de alguns minerais. (Kullerud, 2003)
A medida para a idade em um mineral por K-Ar inclui duas etapas: a) Determinação da concentração de Potássio Potássio A determinação de potássio realiza – se por uma das várias técnicas analítica incluindo a fotometria de chama, espectrometria por absorção atómica, diluição isotópica e inclusive por activação de neutrões (requere um reactor nuclear com alto fluxo de neutrões). b) Evolução da concentração de Argónio Argónio A concentração de argónio se determina em um espectrómetro de massa por fusão total.
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3.9.Determinação 3.9.Determinação da idade pelo método K-Ar Rocha ígnea e Metamórfica Trituração, Moagem e Peneiração Separação Magnética Líquidos Pesados Mesa Vibratória
Feldspatos Micas Anfíbolas Rocha Total
Amostra para analisar 40
K
Dissolução da amostra com H 2SO4 e HF Determinação da concentração de 40 K Processamento Processamento de dados
40
Ar
Cálculo do Argónio Atmosférico Cálculo da composição do traçador Extracção do Argónio por fusão da amostra Primeira e segunda purificação Introdução da amostra de argónio purificado no espectrómetro espectrómetro de massa massa 36 Obtenção do espectro de Ar, 39Ar, 40Ar e calculo da concentração de 40Ar
1 = ln[ ln[ ( )+1] Interpretação Geológica dos dados Obtidos
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3.9.1. Descrição Este diagrama de fluxo apresenta uma forma esquemática e procedimento experimental do método de datação K-Ar.
Primeiro quadro : Infere 3 etapas necessárias para a obtenção da amostra de rocha – trituração, moagem e peneiração.
Segundo quadro : Mostra o procedimento de separação s eparação e concentração de minerais, estes são: separação magnética, líquidos pesados e mesa vibratória. Estes são necessários para a obter a pureza (95-100%) (95-100%) dos minerais.
Terceiro quadro : Mostra a variedade de rocha e minerais que podem ser utilizados para a determinação de idades por 40K – 40Ar. Dentro de cada classificação, temos:
Feldspatos (sanidino, anortóclase, plagióclase)
Micas (biotite, moscovite, flogopite, lepidolite, glauconite)
Anfíbolas (hornoblenda)
Rocha total (rochas vulcânicas: basalto, andesito, riolito, entre outros. Rochas metamórficas de granulação fina e em ocasiões rochas sedimentares).
Quarto quadro : A amostra a ser analisada por este método, é realizado de duas formas diferentes, como descrito abaixo: : Determinação de 40K Primeiro
A dissolução da amostra com H 2SO4 e HF
(alíquotas: 100-1000 ml; homogeneização; homogeneização; ultra-sónicos; filtração)
Concentração Concentração de K medida espectrofotometricamente espectrofotometricamente
Processamento Processamento de dados em programa de cálculo (para obter a concentração de 40K)
: Determinação de 40Ar radiogénico Segundo
Calculo do Argónio Atmosférico ( e factores de analise e discriminação)
Cálculo da composição do traçador ( 38Ar – 99,6%) 99,6%)
Extracção do argónio por fusão da amostra (a temperatura de 1700 oC)
Primeira purificação de purificação de argónio com armadilhas
(Carbono activado, nitrogénio liquido, cobre e óxido de cobre, esponja de titânio)
Segunda purificação do purificação do argónio sorb-Ac ( Absorção de gases activos).
Introdução da amostra de argónio purificada para o espectrómetro de massa
Obtenção de espectro de massa de isótopos de 40Ar radiogénico.
36
Ar, 38Ar, 40Ar e cálculo da concentração
16
Quinto quadro : as concentrações obtidas tanto de 40K e 40Ar, são substituídas na equação de idade, que fornece dados para a interpretação com base em conceitos geológicos.
Sexto quadro : Interpretação Geológica Como se pode observar no diagrama de fluxo na parte experimental para calcular idade pelo método K-Ar, trata – se separadamente em dois caminhos: um calculo para determinar a concentração de K e outro caminho para a determinação da concentração do Ar radiogénico, para o qual uma quantidade conhecida de toda amostra de rocha e/ ou mineral puro, precisa – se dividir a amostra em duas fracções, que acarreia problemas de homogeneização na amostra sem resultados muito precisos. Estes problemas são minimizados pelo método de datação 40Ar – 39Ar. (ROMERO, 1992).
3.10. Vantagens A técnica de aquecimento gradativo permite detectar perdas de árgon e presença de árgon estranho.
O K é abundante em muitos minerais.
3.11. Desvantagens Procedimento analítico complicado (necessidade de um reactor atómico)
Curto tempo entre a irradiação ir radiação e análise da amostra
Perda de Ar nas bordas do mineral
K e Ar são medidos em duas partes separadas de uma mesma amostra o que resulta em problemas de falta de homogeneidade. homogeneidade.
Método menos estável.
3.12. Aplicações Idade do resfriamento em rochas ígneas e metamórficas. Moscovite 300-350 oC e Biotite 250-280oC.
Idades de eventos geradores de mineralizações de baixa temperatura (hidrotermalismo posmagmatico)
Mapear possível zonamento temal em grãos minerais, indicativo da perda de Ar durante o seu desenvolvimento. Núcleo mais antigo do que as bordas.
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Excesso de Ar em rochas basálticas, formadas no fundo oceânico à alta pressão ou por congelamento congelamento (razões iniciais muito mais alta alta que Ar atmosférico) atmosférico) enriquecimento de 40Ar radiogênico tem sido atribuído à degasificação da Terra.
Idades K-Ar de rochas vulcânicas jovens têm sido usadas para construir a escala de tempo das reversões do campo magnético da Terra (datação de basaltos do fundo oceânico e a interpretação dos padrões de anomalia magnética nas bacias oceânicas) evidência direta do espalhamento do fundo oceânico e da deriva continental.
Dados K-Ar têm sido usados para delinear províncias estruturais e para construir uma escala de tempo baseada em intervalos de tempo t empo entre episódios gerais de formação de montanhas, metamorfismo regional, soerguimento, resfriamento e subseqüente estabilização de blocos cratônicos.
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4.0.Conclusão Após termos feito tantas consultas de várias literaturas, foi possível concluir que o potássio (K) é um dos oito elementos mais abundantes na crosta terrestre, pertencente ao grupo dos metais alcalinos, na qual este baseia-se no decaimento natural do isótopo radioactivo o elemento estável
40
40
K para
Ar, e esse decaimento efectua-se de dois modos tais como a captura
electrônica ou emissão de partículas (β+) e por emissão de partículas betas (β-). Este método funciona bem em rochas ígneas que não tenham passado por aquecimento desde a sua formação, pois uma fase de aquecimento faria com que o
40
Ar escapasse facilmente na rocha
fundida, zerando o relógio de acumulação. Este processo de decaimento possui potencial como método de datação, este método K-Ar tem sido largamente ultrapassados pelo método de Ar-Ar durante as ultimas duas décadas, a qual é uma variante do K-Ar em que uma pequena parte do potássio isótopo
39
K é transformado em 39Ar para irradiar a amostra num
reactor nuclear. Isto permite a mediação simultânea de K e Ar na mesma amostra, diminuindo assim o erro.
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5.0.Bibliografia Kullerud, K. (23 de 01 de 2003). Os metodos de datacao K-Ar e Ar-Ar . Acesso em 9 de 09 de 2016, disponível em Alfa web: Webgeology.alfaweb.no/webg Webgeology.alfaweb.no/webgeology_files/brazil/ara eology_files/brazil/arar_bra.html r_bra.html McDougall, I., & Harrison, T. (1999). Geochronology and Thermochronology by the 40Ar/39Ar method. New method. New York: Oxford University Press. ROMERO, M. E. (1992). FECHAMIENTO GEOLÓGICO POR EL MÉTODO 40Ar - 39Ar. UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MEXICO, FACULTAD DE INGENIERÍA. MEXICO: TALLERES GRÁFICOS "ESCORPIO". Steiger, R. J., & Jäger, E. (1977). Subcommission on geochronology: Convention on the use of decay constants in. Earth in. Earth Planet: Sci. Wikipedia. (30 de 11 de 2015). Datacao Absoluta. Absoluta. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Data%C3%A7%C3%A3o_absoluta
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