Ellen Meiksins Wood
Una obra innovadora en la que Ellen Meiksins Wood analiza las ideas de los principales pensadores políticos de la tradición occidental, no solo en el contexto del lenguaje político sino como respuestas creativas que estos personajes, apasionadamente comprometidos, dieron a las relaciones sociales y a los conflictos que jalonaron la época en la que vivieron. ofrece una brillante exposición exposición De ciudadano ciudadanos s a señores feudales feudales ofrece de los pensadores y las ideas que, desde la anti gua polis gr ie ga de Platón, Aristóteles, Esquilo y Sófocles hasta el mundo medieval de Averroes, Tomás de Aquino, Marsilio de Padua y Guillermo de Ockham, pasando por la República romana de Cicerón y el Imperio del apóstol Pablo y de Agustín de Hipona, han dejado nna huella indeleble en nuestro mundo.
d a d e i c o S y o d a t s E S Ó D I A P
Paidós
Estado Estado y Socie Sociedad dad
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E lle n M e ik ik s in in s W o o d
De ciudadanos a s e ñ o r e s fe u d a le le s H i s t o r ia ia s o c i a l d e l p e n s a m i e n t o p o lí l í t ic ic o d e la la A n t ig i g ü e d a d a la E d a d M e d ia ia
Ellen Meiksins Wood (Nu eva York, York, 1942), 1942), reside actualmente en Londres y ha sido durante muchos muchos a ños profesora de Ciencia Ciencia Política en el Glendon College de la York University en Toronto. Entre sus principales obras se cuentan Against Capi Capittali alism y Democracy Against y Empire o f Capital. al.
Æ P A I D Ó S III
Barcelona · Buenos Aires · México
PAIDÓS ESTADO Y SOCIEDAD Colección dirigida por Carme Castells Últimos títulos publicados: N. Chomsky, Sobre d em ocracia y educación, vol. 1 ít ic ic a d e l a l ib i b e r t a d p a r a e l s ig ig l o XXI XXI R . D a h r e n d o r f , E n b u s c a d e u n n u e v o o r d e n . U n a p o l ít U . B e c k , L a m i ra ra d a c o s m o p o l i ta ta o l a g u e r r a e s la la p a z a n d e s p o t e n c ia ia s d e l f u t u r o H . S c h m i d t , L a s g r an T. Pogge, L a p o b r e z a e n e l m u n d o y l o s d e r e c h o s h u m a n o s A . T o u r a i n e , U n n u e v o p ar a r a d ig ig m a an q u e r o d e l o s p o b r e s M . Y u n u s , E l b an l i ta ta U . B e c k y E . G r a n d e , L a E u r o p a c o s m o p o li re t o é t ic ic o d e l a n u e v a c u l tu tu r a d e l ag ag u a P . A r r o j o , E l re J . G ra y, C o n t r a e l p r o g r e s o y o t r a s il i l u s io io n e s A . N e g r i , M o v im ie n to s e n e l I m p e ri o . P a s aj e s y p a is a je s Z. Bauman, Vida líquida V. Shiva, M a n if ie s to p a ra u n a D e m o c ra c ia d e la T ie rr a M . C . N u s s b a u m , L a s f r o n t e r a s d e l a j u s t ic ic i a Z . B a u m a n , M ie d o lí q u id o li s m A . N e g r i,i, G o o d b y e M r . S o c i a li ta d o s p e l ig ig r o s o s . O r i e n t e M e d i o y l a p o l ít í t ic ic a e x t e r i o r e s t a N . C h o m s k y y G . A c h c a r , E s ta
ze n s t o L o r d s Título o riginal: riginal: C i t i ze Publicado en inglés por Verso, sello editorial de New Left Books
Traducción de Ferran Meler Ortí Cubierta de Judit G. Barcina
dounidense A . T o u r a i n e , E l m u n d o d e l a s m u j e re re s in a d e l sh sh o c k N . K l e i n , L a d o c t r in ia d e l f u t u r o J . A tt a li, B r e v e h i s t o r ia A. Giddens, E uropa en la era global ia p o s ib ib l e . P r i n c i p i o s p a r a u n n u e v o d e b a t e p o l í ti ti c o R . D w o r k i n , L a d e m o c r a c ia r i e sg sg o m u n d i a l U . B e c k , L a s o c i e d a d d e l ri A . N e g r i,i, L a f á b r i c a d e p o r c e l a n a M. Yunus, U n m u n d o s i n p o b r e z a L . N a p o l e o n i , E c o n o m í a c a n a ll ll a J . G ra y, M is a n e g ra Z. Brezinski, T r e s p r e s i d e n t e s A . M a t t e l a r t , U n m u n d o v i g i la la d o U . B e c k , E l d i o s p e r s o n a l . L a i n d i v i d u a l i z a c ió i ó n d e l a r e li li g i ó n y e l « e s p í r it it u » d e l c o s m o p o li ti s m o io l e n c i a r e l i g io io s a M . C . N u s s b au au m , I n d i a . D e m o c r a c i a y v io ti c a D . I n n e r a r i t y , E l f u t u r o y s u s e n e m i g o s . U n a d e f e n s a d e l a e s p e r a n z a p o l í ti P . S i n g e r y J . M a s o n , S o m o s l o q u e c o m e m o s . L a i m p o r ta ta n c i a d e l os o s a li li m e n t o s q u e d e c i dimos consumir lle g a a s e r lo lo q u e s e e r a G . V a t t i m o , E c c e c o m u . C ó m o s e ll ti c u l tu tu r a l e s . L a s n u e v a s p o l í ti ti c a s i n t e r n a c i o n a l e s d e l a d i W . K y m l ic ic k a , L a s o d i s e a s m u l ti versidad ra d a s o c i a l.l. U n m a r c o d e p e n s a m i e n t o d i s t in in t o p a r a e l s ig ig l o XXI XXI A . T o u r a in in e , L a m i ra li z a c ió ió n i m a g i n a d a ( e d . e s p a ñ o l a) a) N . G a r c í a C a n c l in in i , L a g l o b a li Z . B a u m a n , M u n d o c o n su m o H . H e c l o , P e n s a r i n s t it it u c i o n a l m e n t e ti c a m e n t e M . W a l z e r , P e n s a r p o l í ti il iz iz a c i ó n e m p á t ic ic a . L a c a r r e r a h a c i a u n a c o n c i e n c i a g l o b a l e n u n m u n d o J . R ifk in , L a c i v il e n c r i s is is
P. L. A. E.
R o s a n v a l l o n , L a l e g i t im i m i d a d d e m o c r á ti ti c a . I m p a r c ia ia l id id a d , r e f le le x i b i d a d y p r o x i m i d a d a. L a s v e r d a d e r a s ra ra z o n e s d e l a c r is is i s m u n d i a l N a p o l e o n i , L a m o r d a z a. Ma rgalit, L a s o c i e d a d d e c e n t e M. Wood, De ciudadanos a señores feudales
1 . a e d i ci ci ón ón , f e b r e r o 2 0 1 1
No se permite la reproducción total o parcial de este libro, ni su incorporación a un sistema informático, ni su transmisión en cualquier forma o por cualquier medio, sea éste electrónico, mecánico, por fotocopia, por grabación u otros métodos, sin el permiso previo y por escrito del editor. La infracción de los derechos mencionados puede ser constitutiva de delito contra la propieda d intelectua intelectua l (Art. (Art. 270 y siguientes del Código P enal). Diríjase Diríjase a CE DRO (Centro E spañol de Derec hos Reprog ráficos) si necesita fotocop iar o esca near algún algún fragmento de esta obra. Puede contactar con CE DRO a través través de la web www.conli www.conlicencia.com cencia.com o por teléfono teléfono en el 91 702 19 70 / 93 272 04 47. © E llen llen Meiksins Meiksins Wood, 2 008. First Published Published by Verso, 2008. All rights reserved © 2 011 de la la traducción, Ferran Meler Ortí © 2 011 de todas las las ediciones en castellano castellano E spasa Libros, S. L. U., Paseo de Recoletos, Recoletos, 4. 2800 1 Madrid Paidós es un sello editorial de Espasa Libro s S. L. U. www.paidos.com ISBN: 978-84-493-2482-6 Depósito legal: legal: M-79 1-2011 I m p r e s o e n A r t e s G r á f ic ic a s H u e r t a s , S . A . C a m i n o v i e j o d e G e t a f e , 6 0 — 2 8 9 4 6 F u e n l a b r a d a ( M a d r id id )
SUMARIO
E n m e m o r ia ia d e N e a l W o od od
A g r a d e c i m i e n t o s .........................................................................................
11
1.
L a histor ia social de la la teoría p o lít ic a .... ........ ........ ......... .......... .......... ......... ........ ......... ........ ...
13
2.
L a antigua p o li s g r ie g a .............. ........................... ............................ ........................... ........................... ................. ..
47
3.
D e la p o lis al im pe rio
4.
L a E dad M ed ia
C o nc lusió n
........................... ............. ............................ ............................ ............................ ................ ..
133
............................ .............. ........................... ........................... ............................ ........................... ...............
21 3
....................................... ......................... ............................ ........................... ........................... ........................... ................... ......
2 97
índ ice an alítico y de nom bres
.... ........ ......... ......... ......... ......... ......... .......... .......... .......... ......... ........ ......... ......... ....
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Capítulo 1 L A H I ST S T O R I A S O C I AL AL D E L A T E O R Í A P O L Í T I C A AGRADECIMIENTOS
¿Q u é
Como tan a menudo he hecho en otras ocasiones, quiero expresar mi especial agradecimiento agradecimiento a G eorge Co mn inel, inel, que leyó leyó todo el ma nuscrito e hizo sus acostum bradas sugerencias, generosas y saga sagaces. ces. M i gratitud gratitud también para Paul Cartledge, Jane t Co leman y G ordon Scho chet, que leyeron partes del m anuscrito e hicieron c om entarios entarios utiles, utiles, aunque, por supuesto, no son responsables de que no haya tenido en cuenta sus buenos consejos. Perry Anderson aceptó amablemente mi petición de última hora de que hiciera una lectura rápida de todo el texto y me propuso algunas sugerencias que me resultaron muy útiles. Y m i especial agradecimiento a E d Bro adbent, que con b rillantez rillantez se puso en el lugar del público con el que todo escritor sueña, el inteli gente lecto lecto r generalista. generalista. E stoy profundam ente en deuda co n él por su agudeza crítica y por el apoyo y el aliento incondicionales que me ha prestado. Pero mi mayor deuda es la que tengo contraída con Neal Wood. Hace muchos años, decidimos que algún día escribiríamos juntos una historia social de la teoría política. Por alguna razón, nunca lo conse guimos. Siempre hubo otros proyectos que emprender y llevar a buen puerto. Sin emb argo, argo, c uando, después de su m uerte, empec é a hacerlo hacerlo por mi cuenta, ha co ntinuado siendo en cierta manera su coautor. Neal fue el primero primero en introducirme en la historia del pensamiento pensamiento político político y fue él quien acuñó la frase «historia social de la teoría política». Sin su rico rico corpus de ob ras en este ámbito y su ejemplo ejemplo de integridad inte inte lectual, sumada a su compromiso apasionado, apasionado, este proyecto proyecto h abría sido sido inconcebible.
e s l a t e o r ía po l ít ic a
?
Toda civilización compleja, con un estado y una clase dirigente or ganizada, debe generar algún tipo de reflexión sobre las relaciones que se establecen entre los dirigentes y los los d irigidos, irigidos, en tre los que m andan y los que acatan, entre ordenar y obedecer. Tanto si adopta la forma de una filosofía sistemática o una forma poética como si trata de una pará b o la o de un pr o ve rb io , a es ta re fl ex ió n po de m o s lla m ar la, ta n to en las tradicione tradicione s orales com o en las culturas escritas, escritas, pensam iento po lítico. lítico. D e todos mo dos, el tema tema de este libro libro es una m anera bastante bastante particu lar de entender el pensamiento político, político, pues hace referencia a una for ma que apareció en la G recia antigua, antigua, dentro dentro de unas co ndiciones ndiciones h is tóricas muy particulares, y que a lo largo de dos milenios se desarrolló en la región región que llamamo llamamo s E uropa y en sus reductos co loniales.1 Los griegos, para bien o para mal, inventaron un modo propio y dis tintivo de lo que significa te oría política: la interrogación sistemática y 1.
l p e n s a m i e n t o p o l ítít i c o , e n c u a l q u i e r a d e s u s fo fo r m a s , s u p o n e l a e x i s t e n c i a d e
u n a o r g a n i z a c i ó n p o l ít ít ic ic a . A l o s e f e c t o s d e e s t e li li b r o , l la la m a r é a e s a f o r m a d e o r g a n i z a c i ó n e l « e s t a d o » y l o d e f in in i r é d e u n m o d o q u e s e a l o b a s t a n t e a m p l io io c o m o p a r a a b a r c a r u n a a m p l ia ia v a r ie ie d a d d e fo fo r m a s , d e s d e l a p o li s g r i e g a y e l a n t ig ig u o r e i n o b u r o c r á t ic ic o h a s t a e l e s ta ta d o - n a c i ó n m o d e r n o ( a u n q u e a m e n u d o t e n d r e m o s o c a s i ó n , a lo lo l a r g o d e e s t e l ib ib r o , d e t o m a r b u e n a n o t a d e l a s d i f e re re n c i a s e n t r e lo lo s d i v e r s o s t i p o s d e e s t a d o ) . E l e s ta ta d o e s , p o r t a n t o , « u n c o m p l e jo jo d e i n s t it it u c i o n e s m e d i a n t e la la s c u a l e s e l p o d e r d e l a s o c i e d a d s e o r g a n iz iz a s o b r e u n p r i n c i p i o s u p e r i o r a l d e l p a r e n t e s c o » , u n a o r g a n i z a c i ó n d e p o d e r q u e c o n l le le v a e l a t ri ri b u i r s e « u n a i m p o r t a n c i a p r i m o r d i a l e n l a a p l ic ic a c i ó n d e l a f u e r z a u n i l a t e r a l a l o s p r o b l e m a s s o c i a l e s » y q u e c o n s i s t e e n « i n s t r u l u t io i o n o f P o l i ti ti m e n t o s f o r m a l e s y e s p e c ia ia l iz iz a d o s d e c o e r c i ó n » ( M o r t o n F r i e d , T h e E v o lu c a l S o c i e t y , R a n d o m H o u s e , N u e v a Y o r k , 1 9 6 8 , p á g s. s. 2 2 9 - 2 3 0 ) . E l e s t a d o a b a r c a in in s t i
t u c i o n e s m e n o s i n c l u s iv iv a s — f a m i li li a s , c la la n e s , g r u p o s d e p a r e n t e s c o , e t c . — y c u m p l e f u n c i o n e s s o c i a le le s c o m u n e s a t o d o s y q u e e s t e t i p o d e i n s t it it u c i o n e s n o p u e d e n d e s e m peñar.
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D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le le s
analítica (llena de definiciones laboriosamente construidas) de los prin cipios políticos; la aplicación de la razón razón crítica a la interrogació interrogació n de sus fundamen tos, y la legitimidad legitimidad de las norm as mo rales y los principios del derecho político. Si bien en el mundo occidental ha habido muchas otras maneras de pensar la política, aquellos a los que consideramos como los clásicos clásicos — antiguos antiguos y mo dernos— del pensamiento po lítico lítico oc cidental pertenecen pertenecen a la la tradición tradición de t e o r í a po lítica lítica que fundaron los griegos. O tras civilizaciones civilizaciones antiguas que, en muc hos sen tidos, estaban más desarrolladas desarrolladas que los griegos griegos — com enzando po r las las técnicas de cultivo cultivo y terminando por el comercio, sin olvidar la navegación y cualquier for ma de arte arte o artesanía artesanía mayor que podamos c on ceb ir— produjero n abundante literatura sobre cada una de las actividades actividades hum anas y tam tam b ié n se pr eg un ta ro n c uá le s h ab rí an sid o lo s o ríg en es de la vi da y la f o r mación del Universo; pero, en general, no hicieron hicieron un estudio crítico crítico y sistemático sistemático so bre el orden po lítico. lítico. Po demos con trastar trastar,, por ejemp lo, la la manera en que los grieg griegos os e n tendían los principios del orden político con la filosofía del precepto ético, del aforismo aforismo , del consejo y el ejemplo que produjo la civili civilización zación china (mucho más desarrollada y compleja que la griega), cuya tradi ción de pensamiento político era propia, rica y variada. En ese senti do, la filosofía confuciana, para referirse a cuál ha de ser la conducta apropiada, elige elige por ejemplo la forma afo rística, rística, aunque también se ex presa, con el fin de comunicar lecciones políticas, con proverbios y anécdotas ejemplares. No lo hace, sin embargo, mediante la argumen tación, sino a través de alusiones sutiles y de capas complejas de signi ficado. O tra de las las civilizaci civilizaciones ones que resultó resultó ser más desarrollada que la griega griega clásica fue la india, india, que generó una tradición tradición de pensamiento político político en la que no aparece la reflexión teó rica y analíti analítica ca q ue carac terizó a las obras indias en otros ámbitos, como son la lógica, la episte mo logía logía y la filosofía filosofía mo ral, ral, pero expresó su comprom iso con las dispo siciones políticas existentes en una forma muy didáctica, desprovista de una argumentación sistemática. Asimismo, también podemos contras tar la filosofía filosofía po lítica lítica clásica con la an terior terior po esía hom érica, érica, c entrada en los ideales, ideales, los m odelos y ejemplos heroicos, o con la po esía política política de Solón en vísperas de la p o li s clásica. Tal como la conoc emos en O ccidente, la teoría teoría política política se remonta a los los antiguos filósofo filósofo s griegos griegos — especialmente P rotágoras, Só crates, Platón y Aristóteles— y ha dado lugar a una serie serie de pensado
La historia historia soc ial de la teoría política
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forman parte del «can on » y cuyos cuyos nomb res han pasado a ser familiares, familiares, incluso para quienes aún no han leído ninguna de sus obras: Agustín de H i p o n a , T o m á s d e A q u i n o , N i c o lá lá s M a q u i av av e l o , T h o m a s H o b b e s , J o h n L o c ke , J e an - J ac q u e s R o us se au , G eo rg W ilh el m F ri e d ri c h H e ge l y Jo hn Stuart Mili, entre entre otros mucho s. Los textos de estos estos pensadores son muy diferentes entre sí, sí, pero tienen algunos puntos en com ún. Si b ie n , en o c as io n es , an ali za n el es ta do ta l co m o es , su p ri n c ip al em pe ño consiste en hacerlo de manera crítica y prescriptiva, pues todos ellos conciben cómo debería ser la ordenación justa y adecuada de la socie dad y del gobierno. Y aquello que a menudo se concibe como «justo» se basa en cierta concepc ión de la justicia justicia y de la la vida moralmente b ue na, pero también puede proceder de algunas algunas reflexiones reflexiones p rácticas rácticas sob re aquello que es necesario para mantener la paz, la seguridad y el bienes tar material. Algunos teóricos de la política política pensaron cómo debía ser un estado idealme idealme nte justo; otros, en c ambio, plantearon cuáles debían ser las las re formas que tenían que emprender algunos gobiernos y ofrecieron pro puestas para guiar las políticas públicas. Para todos ellos, las preguntas fundamentales guardaban relación con quién debía gobernar y cómo debía hacerlo, o con qué forma de gobierno era la mejor. Pero, en ge neral, aceptaban que no era suficiente con hacer preguntas (y respon derlas) derlas) sob re cuál era la mejor forma de gob ierno, ierno, sino que postulaban que deb ían analizarse analizarse críticamente los motivos por los c uales uales algunos algunos ju ic io s te n ían m ás va lid ez q ue o tr o s. E n es ta s p re gu n ta s si em p re s u b yace una con cepción determinada de la naturaleza naturaleza humana y una idea sobre qué cualidades deben ser cultivadas y controladas por los seres humanos para lograr un un orden social justo justo y adecuado. Lo s teóricos de la política política esbo zaron sus ideales ideales con respecto a los los seres humanos e in dagaron qué género de disposiciones políticas y sociales eran necesa rias para que esta forma de concebir a la humanidad se hiciera realidad. Y, desde que se form ularon ularon estas cuestiones sólo hubo que dar un paso para preguntarse, por ejemplo, por qué y bajo qué condiciones debía mos obedecer a quienes nos gobernaban, y si siempre teníamos dere cho a desob edecerlos y rebelarnos. rebelarnos. Pueden parecemos preguntas obvias, pero la idea misma de plan tearlas, la idea de que los principios de un gobierno o la obligación de obedecer a la autoridad son temas apropiados para la reflexión siste m ática y la aplicación aplicación de la razón razón crítica, no es algo algo q ue podamo s dar por descontado. La teoría política supuso un hito cultural tan impor-
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De c iudadanos a señores feudales
tante como la reflexión filosófica sistemática o la reflexión científica so b re la n at ur al ez a de la m at e ri a, la T ie rr a y lo s c ue rp o s c el es te s. L a in vención de la teoría política resulta, en todo caso, más difícil de expli car que la aparición de la filosofía natural y la ciencia. E n las páginas páginas que siguen, siguen, exploraremo s las condiciones h istóricas istóricas en las que se inventó la teoría política y el modo en que se desarrolló en contextos históricos específicos, teniendo siempre presente que la ma yoría de sus sus ob ras clásicas clásicas fueron escritas escritas co mo respuesta a circunstan cias históricas históricas particulares. Lo s períodos de mayor c reatividad reatividad para la teoría política política tuvieron lugar en mom entos históricos históricos en los que el co n flicto flicto social y político político estalló estalló de un m odo p articularmen articularmen te apremiante, acarreando acarreando con secuencias de largo largo alcance. Pero incluso incluso en épo cas más sosegadas, las preguntas que se plantearon los teóricos de la política se presentaron de m anera específica. específica. E sto significa significa varias cosas. E n prime r lugar, lugar, que los teóricos de la política pueden hablarnos a través de los siglos. Como comentaristas de la condición hum ana, tal vez tengan tengan algo que dec ir en todas las las épo cas. Pero son criaturas históricas, como todos los seres humanos, y si tenemos alguna idea de por qué expresaron c iertas iertas co sas, quiénes quiénes fue ron sus destinatarios, con quiénes polemizaron (implícita o explícita mente), cómo observaron el mundo inmediato que los rodeaba y qué cosas pensaban que debían ser cambiadas o conservadas, podremos comprender de un modo mucho más rico y cabal aquello que tienen que decirnos, incluso la manera en que sus propias ideas podrían ilu minar nuestro momento histórico específico. No se trata sencillamente de una cuestión de detalle biográfico o incluso incluso de un «trasfon do» histórico. histórico. Co m prender aquello aquello que dicen los teóricos de la política política exige que c onozcamo s qué preguntas trataron trataron de responder, así como aquellas otras preguntas a las que se enfrentaron, no sólo como abstracciones filosóficas, sino como problemas específi cos, planteados planteados po r condiciones históricas co ncretas, en el con texto de actividades actividades prácticas espec íficas, íficas, de relaciones sociales, cuestiones cuestiones im postergables, quejas y conflictos conflictos c oncretos.
La
La historia social de la teoría política
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samiento político. Tal vez todavía precise justificarse ante la acusación, entre m uchas otras, de que, al historiar historiar las grandes grandes o bras de la teoría política, se las degrada y se las trivializa, con lo cual se les niega cual quier significado e importancia más allá de su propio momento histó rico. T rataré rataré de explicar y defender las razones razones que justifican justifican mi modo de proceder, pero para ello, en primer lugar, es preciso que esboce el mo do en que la historia del pensamiento po lítico lítico ha sido estudiada en los últimos tiempos. E n las las décadas de 196 0 y 1970, en una época en la que había rena cido el estudio de la teoría política, los especialistas académicos solían deb atir incansablemen te sob re la la naturaleza y el destino destino de esta mate ria. ria. P ero en las universidades universidades no rteamericanas, sob re todo, en gen eral se esperaba que los teóricos de la política aceptaran que los estudios se b as ab an en da to s «e m p ír ic o s » y «n o rm at iv o s ». D e un la d o , es ta b a la ciencia po lítica lítica re al, que afirmab a tratar científicamen científicamen te los los hecho s de la vida política tal como son; y del otro, la «teoría», confinada a la torre de marfil de la filosofía política y dedicada a reflexionar no sobre lo que e s, sino sobre aquello que d e b e r í a s e r . Indudab lemente, esta estéril estéril divisi división ón de la disciplina disciplina debía m ucho a la cultura de la guerra fría, que en general alentaba a que los acadé micos renunciaran a ejercer una crítica social mordaz. La ciencia polí tica perdió, perdió, en todo caso, gran gran parte de su carácter incisivo. incisivo. E l objeto de estudio estudio para esta supuesta «cienc ia» no era la acción acción creativa creativa hum a na, sino más bien el «comportamiento» político que podía ser com prendido — y así se afirmab afirmab a— po r medio de métodos cuantitativos cuantitativos adecuados a los los m ovimientos involuntarios involuntarios de los los cuerpos m ateriales, ateriales, átomos o plantas. Po r cierto, esta manera de ver la ciencia política política fue puesta en tela de juicio por algunos teóricos de la política, especialmente por Shelti c s a n d V i s i o n , reivindicaba con elocuenc ia dom W olin, cuya cuya ob ra, P o l i ti la importancia de una visión creativa en el análisis político.2 Pero, al menos por un tiempo, muchos teóricos de la política parecían estar lo b as ta n te c o nt en to s c o m o p ar a ac e p ta r el lu ga r q ue le s as ign ab an lo s ultraempiristas traempiristas «co «co nduc tistas» que por entonces do minaban los departa
h i st o r i a d e l a t e o r í a p o l í t i c a
La comprensión de la teoría política como un producto histórico no siemp re ha predom inado entre los espec ialistas ialistas en historia del pe
2.
ti c s a n d V i s io io n : C o n t in in u i ty ty L a v e r s ió ió n m á s r e c i e n t e , a m p l i a d a y r e v is is a d a , d e P o l i ti
a n d I n n o v a t io io n i n W e s t e rn rn P o l it it ic ic a l T h o u g h t , c u y a p r im im e r a e d i c ió ió n a p a r e c i ó e n 1 9 6 0 , e s
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L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í ti ti c a
D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s fe fe u d a l e s
mentos no rteamericanos de cienc ias ias políticas. políticas. E sto les les resultaba espe cialmen cialmen te con veniente a los discípulos discípulos de Leo Strauss, que en esa épo ca formaban una nefasta alianza con los conductistas, en virtud de la cual cada facción estaba de acuerdo en respetar la la inviolabilidad inviolabilidad del te rritorio rritorio de la la otra.3 Los em piristas piristas iban a dejar que los los filósofos des a rrollaran tranquilamente sus intricadas redes conceptuales siempre y cuando los teó ricos no rmativos no c entraran sus críticas críticas en el análisi análisiss político político que hacían los c olegas de la línea línea em pírica. pírica. E l ataque strausstraussiano siano con tra el «historicism o» se dirigía dirigía con tra otros otros teóricos, en una defensa sedicente de las verdades universales y absolutas en contra del relativismo de la modernidad. Y aunque después destacarían como ideó logos influyentes influyentes del neoco nservadurismo nservadurismo y tamb ién, por dec irlo irlo de al gún modo, como m entores filosóficos filosóficos del régimen régimen de G eorge W. Bush, los teóricos straussianos straussianos que pertenec ían a una generación an terior se limitaban a dar continuidad, en el plano filosófico, a su agenda política reaccionaria y antimoderna (cuando no antidemocrática), salvo en aquellos casos en los que se aventuraban completamente fuera de los 3.
N o e s é s t e e l l u g a r p a r a e n t r a r a d e b a t i r l a s o p i n i o n e s p o l í ti ti c a s d e L e o S tr tr a u s s ,
p u e s s ó l o s e t r a t a d e e n f o c a r s u e s t u d i o d e l a t e o r ía ía p o l í ti ti c a . N a c i d o e n A l e m a n i a e n 1889, Strauss emigró a Estados Unidos en 1937. Después de haber sido nom brado pro f e s o r d e l a y n i v e r s id id a c f ^ e j C h i c a g o e u . 1 9 4 9 . e j e r c i ó u n a g r a n i n fl fl u e n c i a e n e l e s t u d io io d e l a t e o r ía ía p o l í ti ti c a e n N o r t e a m é r i c a , d a n d o l u g a r a u n a e s c u e l a d e in in t e r p r e t a c i ó n a la la q u e s u s d i s c í p u lo lo s y e s t u d i a n t e s d i e r o n c o n t i n u id id a d . E l p u n t o d e p a r t i d a d e S t r a u s s p a r a e n f o c a r l a t e o r í a p o l ít ít i c a e s la la p r e m i s a s e g ú n l a c u a l lo lo s f i ló ló s o f o s p o l í t i c o s , a q u e l lo lo s a lo lo s q u e l e s p r e o c u p a n l a v e r d a d y e l c o n o c i m i e n t o , y n o s ó l o l a m e r a o p i n i ó n , s e h a n v i s t o o b l ig ig a d o s , a lo lo l a r g o d e l a h i s t o r i a d e l c a n o n , a d i s f r a z a r s u s i d e a s p a r a q u e n o l o s p e r si si g u ie ie r a n p o r s u b v e r s iv iv o s . H a n a d o p t a d o , s e g ú n l o s s t r a u s si si a n o s , u n m o d o « e s o t é r i c o » d e e s c r i b i r , l o q u e o b l ig ig a a q u e l o s i n t é r p r e t e s a c a d é m i c o s l o s le le a n e n t r e lí lí n e a s . E s t a c o a c c i ó n , p a r e c e n s u g e r i r l o s s t ra ra u s s i a n o s , n o h a h e c h o m á s q u e a g r a v a r s e t r a s e l
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muros de la academia y escribían escribían los discursos de los po líticos líticos de la de recha. Sus colegas «em «em piristas», según según parece, deb ieron de entender que los straussianos, con sus preocupaciones filosóficas esotéricas y casi cabalistas, no supo nían ningún desafío p ara la superficialidad superficialidad y la va cuidad de la ciencia política política «em pírica». Sin embargo, los straussianos no fueron los únicos en aceptar la cla ra línea de división entre lo empírico y lo normativo, o entre la teoría y la práctica. práctica. E xistía, xistía, como m ínimo ínimo , la la opinión, muy difundida, de que escarb ar en las las realidades de la política, política, aunque estaba b ien para algu nos, no era lo lo que los los teóricos po líticos líticos deb ían ían hacer. E l trabajo pio ne ro del politólogo canadiense C. B. Macpherson, quien había dado un enfoq ue diferente al estudio de la teoría po lítica lítica al situar a los pen sa dores ingleses del siglo X V I I en el contexto histórico de lo que él deno minaba una «sociedad mercantil posesiva», resultó ser algo más que una desviación respecto de la corriente dominante de la especialidad anglono rteamericana.4 Lo s especialistas especialistas que estudiaban estudiaban e impartían clases clases sob re el pensamiento po lítico, lítico, es decir, que estudiaban y enseñ a b an a lo s «c lá s ic o s » de l «c an o n » o c c id e n ta l, no si e m p re su sc ri b ían la variedad straussiana straussiana de antihistoricis antihistoricismo mo , pero a menudo se mo straban straban en desacuerdo con la historia. Muchos de ellos trataban a los «gran des» com o si fueran mentes puras que flotaban ajenas a la lucha lucha p o líti líti ca, y cualquier intento de situar a estos pensadores en un suelo históri co firme, cualquier intento que se hiciera por tratarlos como seres históricos históricos que vivier vivieron on y respiraron respiraron apasionadam apasionadam ente, co mprom etidos etidos en la política de su propia época y lugar, sería desechado como una pura triviali trivialidad dad que no h acía más que reb ajar la la grandeza de esos hom b re s, re du c ié n do lo s a m er o s pu b lic is ta s, pa n f le ta rio s y p ro p ag an d is ta s. 5 Según esta manera de ver las cosas, lo que distinguía a la filosofía po lítica lítica real de la la simple «ideolo gía» era que aquella se se hallaba por en
c o m i e n z o d e la la m o d e r n i d a d y , e n c o n c r e t o , c o n l a d e m o c r a c i a d e m a s a s q u e ( a l m a r g e n d e l as as o t r a s v i rt rt u d e s q u e p u e d a t e n e r o n o ) s e h a l la la i n e v i ta ta b l e m e n t e d o m i n a d a p o r la la o p i n i o n y , s e g ú n p a r e c e , l a h o s t i l id id a d h a c i a la la v e r d a d y e l c o n o c i m i e n t o . L o s s t r a u s s i a
ti c a l T h e o r y o f P o s s e s i v e I n d i v i d u a l is is m : H o b b e s t o L o c k e f u e p u 4 . L a o b r a T h e P o l i ti
nos se consideran una cofradía privilegiada y exclusiva en su acceso al sig nificado ver
b l ic ic a d a e n s u p r im im e r a e d i c i ó n p o r O x f o r d U n i v e r s it it y P r e s s e n 1 9 6 2 ( t r a d , c a s t.t. : C . B .
d a d e r o d e l a fi fi lo lo s o f í a p o lí lí t ic ic a , y se se t o m a n u n a s e n o r m e s l ib ib e r t a d e s d e i n t e r p r e t a c i ó n , l o
ía p o l ít í t ic ic a d e l in i n d i v i d u a li l i s m o p o s e s iv i v o : D e H o b b e s a L o c k e , F o n M a c p h e r s o n , L a t e o r ía
q u e l e s llll e v a a a l e ja ja r s e d e l t e x t o l i t e r a l e n u n p s s e n t i d o s q u e m u y p o c o s e s p e c i a l is is t a s s e
t a n e l la la , B a r c e l o n a , 1 9 7 9 ) ; p e r o , e n la la d é c a d a d e 1 9 5 0 , M a c p h e r s o n y a h a b í a p u b l ic ic a
p e r m i t ir ir í a n . E s t a - m a n e r a d e e n f o c a r la la s c o s a s , h u e l g a d e c i r l o , t ie ie n d e a lili m i t a r la la s p o s i
d o u n o s a r t íc íc u l o s e n l o s q u e a p l ic ic a b a s u e n f o q u e c o n t e x t u a l . S i b i e n n o e s t o y d e a c u e r d o
bilidades del debate entre los straussianos y quienes se encuentran fuera de su her
con él y considero que su tipo ideal de «sociedad m ercantil posesiva» es una abstrac
m a n d a d , p u e s t o q u e o t r a s i n t e r p r e ta ta c i o n e s d e lo lo s t e x t o s s o n d e s c a r t a d a s a p r io io r i p o r
c i ó n m á s b i e n a h i s t ó ri ri c a , l o c i e r to to e s q u e e s t a o b r a a b r i ó u n n u e v o e i m p o r t a n t e c a m p o
considerar que no perciben los significados «esotéricos» ocultos. Por mucho que los
de estudio.
s t r a u s s ia ia n o s h a y a n m e n o s p r e c i a d o la la c i e n c i a p o l ítít ic ic a « e m p í r ic ic a » , c o n s u m é t o d o h a n
5 . V é a s e , a m o d o d e e je je m p l o , D a n t e G e r m i n o , B e y o n d I d e o l o g y: y: T h e R e v i v a l o f P o H a r p e r a n d R ow ow , N u e v a Y o r k , 1 9 6 7 .
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De ciudadanos a señores feudales
cima de la luch luch a política y de los partidismos. partidismos. Se planteaba prob lemas universales universales e imperecedero s, busc aba los principios del o rden so cial y del desarrollo humano que fueran válidos para todos los seres huma nos, en todas las épocas y lugares. Las preguntas planteadas por los verdaderos filósofos filósofos po líticos líticos eran — así se sostenía— sostenía— intrínsecam intrínsecam ente transhistóricas: transhistóricas: ¿q ué significa, significa, por ejemplo, ser realmente un ho mb re? ¿Q ué tipo tipo de so ciedad permite el pleno pleno desarrollo desarrollo de la la hum anidad? ¿Cuáles son los principios universales universales de un orden justo para los ind i viduos y las sociedades? Por lo visto, a los defensores de esta manera de considerar las cosas no se les oc urrió urrió que incluso las preguntas «universales» podían plan tearse y ser respondidas de tal manera que sirvieran a determinados in tereses políticos inmediatos y no a otros, o que estas preguntas y res puestas podían considerarse, también, como apasionadas tomas de partido. partido. P or ejem plo, el ideal ideal humano pro pugnado y defendido po r los los filósofos filósofos nos dice mucho sobre c uáles uáles eran sus com promisos soc iales iales y políticos y qué posición defendían en los conflictos que marcaron su época. E l hecho de que esto no se reco noc iera y aceptara signifi significa ca que los especialistas consideraron que el intento de comprender las obras clásicas, situándolas en la época y en el marco geográfico en que vivie ron sus autores, autores, iba a reportar pocos be neficios. C on textualizar textualizar el pen samiento po lítico lítico o la «sociolo gía del cono cimiento » tal tal vez vez podía ser vir para conocer algo sobre las ideas y las motivaciones de los simples mo rtales rtales e ideólogos, pero no agregaría agregaría nada valioso valioso sobre un gran gran f i lósofo, sobre un genio como, por ejemplo, Platón. E ste historici historicismo smo casi ingenuo ingenuo p roduc iría iría una reacción: una escue la muy diferente que, desde entonces, ha dejado atrás a sus rivales. Aquello que acabó por cono cerse como la Esc uela de Cam bridge a pri mera vista parece situarse, con su historización radical de las obras (grandes y pequeñas) de la teoría política y la negación de cualquier significado más allá del momento local de su creación, en el lado opuesto. E l expo nente más efectivo efectivo de este mo dus operandi, Q uentin t i on on s o f Skinner, en la introducción a su obra ya clásica, T h e F o u n d a ti M o d e rn P o li ti c a l T h o u g h t, presenta una exposición de su método que parece ser directamente antitética con respecto a las dicotomías en que se basab a el enfoque ahistórico, c ontrario a la distinción distinción tajante entre filosof filosof ía política política e ideología y a la oposición sim plista plista entre lo «em píri co» y lo «normativo». De hecho, a juicio de Skinner, podemos enten
L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í ti ti c a
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que se trata de la historia de las ideologías, lo cual requiere una contextualización textualización detallada. detallada. «Po rque c onsidero que la misma vida política política marca los principales principales problem as para el teórico político político — afirma afirma S kin ner— haciendo que un determinado ámb ito de cuestiones parezcan prob lemáticas y un ámb ito ito c orrespon diente de preguntas preguntas se con viertan viertan en los temas principales principales del deb ate».6 E l principal principal beneficio que reporta este enfoque, escribe S kinner, es es que nos dota «de una manera de intuir lo lo que el autor quiere decir con m ucha más sagacidad de lo lo q ue sencillamen sencillamen te cab ría esperar esperar del hecho de leer el texto texto “una y otra vez”, tal tal como los ex ponentes del enfoque “textualista” han propuesto de m anera característica».7 Pero además existe otra ventaja: Ahora salta a la vista la razón por la que quiero sostener que, si la historia de la teoría política en lo esencial fuera escrita como una histo ria de las ideologías políticas, una de sus consecuencias tal vez sería una comprensión más diáfana de los lazos que unen la teoría política y la práctica. Pues, en efecto, a primera vista todo indica que, cuando se re cuperan los términos del léxico normativo que un agente cualquiera tie ne a su disposición para describir su manera política de comportarse, al mismo tiempo estamos indicando una de las limitaciones que pesan so b re este pro pio co mp or tam ient o. E sto sugie re que, par a ex plic ar la ra zón por la que un agente actúa del modo en que lo hace, estamos obli gados a hacer cierta referencia a este léxico, puesto que a todas luces figura como uno de los determ inantes de su acción. E sto, a su vez, vez, sugie re que, si tuviéramos que centrar nuestras historias en el estudio de es tos vocabularios, estaríamos estaríamos en co ndiciones de ilustrar los los modos exactos en que la explicación del comportamiento político depende del estudio del pensamiento político. E n t o n c e s , e x p l o r a n d o e l lé lé x i c o q u e l o s p e n s a d o r e s y lo lo s a g e n t e s políticos tenían a su alcance, así como los conjuntos específicos de preguntas que la historia había puesto en su agenda, Skinner proce dió a reconstruir una historia del pensamiento político occidental en el Renacimiento y en la época de la Reforma y, en especial, a medida que fue adquiriendo su significado moderno la noción de e s t a d o . Tan-
6 . Q u e n t i n S k i n n e r , T h e F o u n d a ti t i o n s o f M o d e m P o l i ti ti c a l T h o u g h t , vol. 1: T h e R e it y P r e s s , 1 9 7 8 , C a m b r i d g e , p á g . x i . n a i s s a n c e , C a m b r i d g e U n i v e r s it
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D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s fe fe u d a l e s
to en esta obra como en otras, la principal estrategia que siguió fue ampliar el radio de su investigación mucho más de lo que lo habían hecho los historiadores del pensamiento político, pasando a tener en cuenta no sólo a los principales teóricos, sino, tal como él mismo lo expresó, «la m atriz atriz so cial e intelec intelec tual más genérica a partir de la que surgieron sus obras».8No sólo consideró la obra de los grandes, sino también las «aportaciones contemporáneas al pensamiento social y político más efímeras» como un medio para acceder a los léxicos dis pon ibles, a las conjeturas y a los supuestos predom inantes sob re la so ciedad política que habían modelado el debate en épocas y lugares concretos. E l enfo que de Skinner tiene ciertas virtudes virtudes muy claras. claras. O tros miemb ros de la la E scuela de Cam bridge tamb tamb ién aplicaron aplicaron estos princi pios, a menudo de una manera muy efectiva, al análisis de pensadores concretos o de «tradiciones de discurso», sobre todo a quienes habían vivido vivido en los albo res de la Inglaterra mo derna. E l hecho de que las las cuestiones cuestiones p olíticas olíticas que abo rdaron los teóricos, en tre ellos ellos los grandes pensadores, son las planteadas por la vida po lítica lítica real y por las co ndi ciones históricas en las que surgen parece ser una cuestión, n i m á s n i m e n o s , de sentido común. Pero eso, en gran gran med ida, está está con dicionado por lo que la E scuela de Cambridge considera un c o n t e x t o relevante. E nseguida se se hace evi dente que el término c o n t e x t u a l i z a c i ó n no se refiere a lo que Skinner llam llam aba la «matriz soc ial e intelec intelec tual». La m atriz atriz «so cial» tiene poco que ver con la «sociedad», la economía o, incluso, con el gobierno. El contexto social se ha vuelto intelectual y al menos lo «social», ahora, parece estar definido sólo desde un punto de vista lingüístico. La «vida política», que establece la agenda de la «teoría política», es, funda men talmen talmen te, un juego de lenguaje. Al fin y al al cabo, co ntextualizar un un texto significa situarlo situarlo entre o tros textos, e ntre una serie de términos, discursos discursos y paradigmas paradigmas ideológicos cuyos niveles niveles de f orm alidad, alidad, desde los clásicos clásicos del pensamiento po lítico lítico h asta los los textos extensos y los efí meros discursos discursos po líticos, líticos, son diferentes. D el ataque ataque c ontra la historia historia puramente intelectual o la historia abstracta de las ideas, surge aún otro tipo de historia textual, otro tipo de historia de las ideas, sin lugar a dudas más sof isticada y exh austiva que antes, pero lim itada, casi, a textos q ue han perdido su realidad realidad m aterial. aterial.
L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í t ic ic a
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Un listado de lo que, en la exhaustiva historia de las ideas políticas, falta entre los años 1300 y 1600 pone de manifiesto, de un modo bas tante riguroso, riguroso, los límites límites de lo que Skinner deno mina sus «contex tos». É l se se refiere refiere a un un período m arcado por acon tecimientos sociales y eco nómicos de enorme magnitud, que dominaron y ocuparon un lugar muy importante en la teoría y en la práctica de los pensadores y actores políticos políticos europeos. Sin em bargo, en el libro libro de Skinner no h ay ninguna ponderación sustancial de la agricultura, la aristocracia y el campesina do, de la distribución y tenencia de tierras, de la división social del tra b aj o , la p ro te st a y el c o n fl ic to so c ial , de la p o b lac ió n , de l pr o c es o de asentamiento en ciudades, el comercio, la manufactura y la clase que vive vive en los nuevos b urgos.9 Cierto es que J. G . A. Po coc k, la otra figura impo rtante en la la fun dación de la E scuela de Camb ridge, ridge, parece, a primera vista, vista, más inte resado en los avances avances eco nóm icos y en lo lo que, a simp simp le vista, vista, son facto r es es m a t e r ia ia le le s , c o m o e l « d e s c u b r i m i e n t o » — e n p a la la b r a s d e P o c o c k — del capital y el surgim surgim iento de una «sociedad co m ercial» en la G ran B retaña del siglo siglo XVIII. La explicación que él ofrece de este «descubri miento repentino y traumático» se halla, sin embargo, mucho más apartada de los los proc esos históricos, a diferenc ia del planteamiento planteamiento que hace S kinner con respecto al e s tad o.10 ít ic ic o o.10 P a r a P o c o c k , e l m o m e n t o c r ít es la fundación del Banco de Inglaterra. Según él, produjo una trans formación com pleta pleta del sentido sentido de la propiedad, la metamorfo sis de su estructura y m oralidad, con una «precipitación espec tacular a m edia dos de la década de 1690, acompañada por cambios repentinos en la psicología de la la po lítica». lítica». Pero, según argumen argumen tó, el Banco de Inglate rra — en realidad, realidad, la sociedad co merc ial— ial— no parece tener historia, ya que surge de repente, plenamente desarrollado, como si las transfor maciones, en los siglos XVI y XVII, del sentido de la propiedad y de las relaciones sociales, así como la formación del capitalismo agrario in glés, glés, o el sistema bancario característicam característicam ente inglés asociado al desa rrolloo de la propiedad capitalista rroll capitalista que precedió a la la fundación del ban co nacional, no tuvieran incidencia alguna en la consolidación del 9 . V é a s e N e a l W o o d , J o h n L o c k e a n d A g ra ri a n C a p it a li s m , U n i v e r s i t y o f C a l i fo fo r n i a P r e s s , B e r k e le le y y L o s A n g e l e s , 1 9 8 4 , p á g . 1 1 . 1 0 . V é a s e J o h n G r e v i ll ll e A g a r d P o c o c k , V i rt d r t u e , C o m m e r c e , a n d H i st s t o ry ry , C a m b r iid g e U n i v e r s it it y P r e s s, s, C a m b r i d g e , 1 9 8 5 , p á g . 1 0 8 . P a r a e n t r a r e n d e t a l le le s e n e s t a d i s c u s i ó n a c e r c a d e P o c o c k y la la « s o c i e d a d c o m e r c i a l» l» h a b r á q u e e s p e r a r a o t r o v o lu lu m e n d e
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L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í ti ti c a
De ciudadanos a señores feudales
capitalismo capitalismo co mercial del siglo siglo X V I I I . Una explicación tan sorprenden temente ahistórica sólo es posible porque, para Po coc k, quizás aún aún más que para Skinner, la la historia poco poco tiene que ver con los procesos so cia les, y las transform transform aciones h istóricas istóricas sólo se m anifiestan anifiestan com o c ambios visibles visibles en los lenguajes de la política. política. Y los camb ios en el discurso que representan la culminación y la consolidación de una transformación social son presentados com o su origen y su su causa. De este m odo, la h i s toria del pensamiento político, tanto para Pocock como para Skinner, es curiosam curiosam ente ahis tóric a, no sólo po r su incapac incapac idad para abo rdar lo lo que eran, conform e a cualquier apreciación, apreciación, aco ntecimientos históricos históricos decisivos en los períodos relevantes, sino por la ausencia misma de p ro c e s o. D e manera característica, característica, la historia, historia, para la E scuela de C am brid ge, consiste en una serie de episodios incon exos, m uy locales locales y particu lares, como por ejemplo las controversias políticas concretas de algunas épocas y lugares lugares específicos, específicos, cuya relación relación con los acontecimientos so ciales más inclusivos, o con cualquier proceso histórico, grande o pe queño , es n ula.11 ula.11 E ste hincapié hincapié en lo local y en lo lo particular, sin sin em bargo, no e xc lu ye la consideración de período período s de tiempo y espacios espacios m ás amplios. amplios. L as «tradicio «tradicio nes de discurso », que son son lo lo propio de la E scuela de de Cam b ri d ge , ab ar c an un tr o zo im p o rt an te de la h is to ria , a ve c es sig lo s e n te ros e incluso incluso m ás. Una tradición p uede c ruzar las fronteras nacionales y tamb tamb ién llegar llegar a otros c ontinentes. Puede ser un género literario literario b as tante limitado en su espacio temporal y marco geográfico, como por sp e c u l a p r in in c i p u m ) , ejemplo la literatura de los espejos de príncipes ( sp que Skinne r explora de un a manera m uy efectiva efectiva al analizar analizar la la ob ra de M aquiavelo. aquiavelo. E n el caso caso de Jo hn P oc oc k, puede ser el discurso de la la «sociedad comercial» que caracterizó al siglo X V I I I , o la tradición del «humanismo cívico», cuyo alcance fue mucho más amplio y su vida, más duradera. Independientemente de cuál sea su duración o su mar co espacial, en el análisis de la teoría política la tradición del discurso desempeñó un papel apenas diferente al que tuvieron los episodios particulares particulares (que en sí mismos son una interacción de discursos), como la E n g a g e m e n t C o n t ro ro v e r sy sy en la que Skinner sitúa a H ob bes, o la C ri sis sis de la E xclusion a la que han rec urrido otros al analizar analizar la obra de 11.
P a r a u n e x a m e n c r í t ic ic o d e l t r a t a m i e n t o « a t o m i z a d o » o « e p i s ó d i c o » q u e S k i n
n e r h a c e d e la la h i s t o r ia ia , v é a s e C a r y N e d e r m a n , « Q u e n t i n S k i n n e r ’s ’s S ta ta t e : H i s to to r i c a l M e t h o d a n d T r a d i t io io n s o f D i s c o u r s e » , C a n a d i a n j o u r n a l o f P o l it e, vo l. 18 , it ic ic a l S c i e n c ,
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Locke. Los contextos, en ambos casos, son textos. En ninguno de los extremo s del espectro histórico histórico de la E scuela de de Cam bridge, desde el episodio más local hasta la larga tradición del discurso, apreciamos ningún signo de movimiento histórico, ningún sentido de la conexión dinámica entre un mo mento histórico y otro, o entre el episodio po líti líti co y los los proc esos soc iales iales que subyacen en él. Lo s largos largos proc esos his tóricos, en efecto, se convierten en episodios políticos momentáneos. E n su concepc ión de la historia, historia, la la E scuela de Camb ridge ridge tiene en común algo esencial con las tendencias «posmodernas» más en boga. Para unos y para otros, el discurso es la práctica constitutiva y, en rea lidad, la única, de la vida social; la historia, en cambio, se disuelve en la con tingencia. tingencia. Ante las «grandes «grandes narracion es», tanto tanto la E scuela de de Cam b ri d ge co m o lo s p en sa do re s po sm o de rn o s no pr o po n en el ex am en c rí tico de sus vicios y virtudes, sino que descartan, de plano, la relevancia del proceso histórico.
La
h i st o r ia s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í t i c a
La «historia so cial de la la teoría po lítica», lítica», que c onstituye onstituye el tema de este libro, libro, parte de la prem isa de que los grandes pensadores políticos políticos del pasado pasado estuvieron co mprom etidos etidos c on pasión en las cuestiones cuestiones del lugar y de la época en q ue vivieron vivieron .12A .12A sí fue, fue, incluso, cuando abo rda ron los temas desde una elevada atalaya filosófica, en diálogo con otros filósofos de otras épocas y lugares, y también, o en especial, cuando trataron de traducir, en principios universales y atemporales, sus refle xiones particulares. Sus compromisos tomaron a menudo la forma de una adhesión partidista a una causa política política con creta e identificab identificab le, o la forma, incluso, incluso, de expresiones más o meno s transparentes de intere ses particulares: los intereses de un partido o de una clase particular. Pero sus compromisos ideológicos podrían expresarse, también, en una manera más am plia plia de entender lo que para ellos era una sociedad b ue n a y el id e al h um an o . Con todo, no podemos hacer de los grandes pensadores políticos propagandistas o esc ritores ritores a sueldo. sueldo. La teo ría política política sin duda es un 12.
P a r a u n e x a m e n d e la e x p r e s i ó n « h i s t o r i a s o c i a l d e la te te o r í a p o l í ti ti c a » , vé vé a s e
N e a l W o o d , « T h e S o c i a l H i s t o r y o f P o l it it ic ic a l T h e o r y » , P o l it it ic ic a l T h e o r y , v o l . 6 , n ° 3
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D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le le s
ejercicio de persuasión, pero sus herramientas herramientas son la argumen tación y el discurso razonado, en una búsqueda legítima de cierto tipo de ver dad. Sin embargo, si bien los «grandes» se desmarcan de los pensado res y actores políticos de menor importancia, no dejan de ser por ello menos humanos o de estar menos inmersos en la historia. Cuando en L a R e p ú b l ic ic a Platón explora el concepto de justicia, o cuando subraya los diferentes niveles de conocimiento, es evidente que está planteando grandes cuestiones filosóficas y buscando verdades trascendentales y universales. Pero las preguntas que se plantea, no menos que las res puestas que ofrece, están están formuladas (como ten dré opo rtunidad de de ar gumentar en un capítulo posterior) a partir de su compromiso crítico con la demo cracia ateniense. ateniense. Reconocer la humanidad y el compromiso que los grandes pensa dores políticos políticos con trajeron trajeron con la historia no no significa rebajarlos rebajarlos o ne gar su grandeza. En cualquier caso, si no se hace un examen histórico, histórico, crítico, de las ideas, es imposible valorar la universalidad o la verdad trascendente que se atribuyen. atribuyen. L a intención, aquí, es explorar las las ideas de los los pensadores p olíticos olíticos más impo rtantes; pero siempre trataremo trataremo s a estos pensadores como seres humanos vivos y comprometidos, in mersos en la rica herencia intelectual, en las ideas que sus predecesores filosóficos les legaron, e inmersos, también, en el contexto lingüístico en el que sus propias ideas se produjeron. Los trataremos, asimismo, en el contexto de los procesos sociales y políticos que modelaron el mun do inmediato en el que vivieron. E sta historia historia soc ial de la teoría po lítica, lítica, en el sentido sentido de que hace hincapié en los contextos históricos, parte de ciertas premisas funda men tales tales que co rresponden a la tradición tradición del «m «m ateriali aterialism sm o histórico». Por ejemplo, la premisa de que los seres humanos entablan relaciones entre ellos y con la naturaleza con el fin de garantizar su propia super vivencia y reproducción social. Para co mprender las prácticas soc iales iales y los los pro ductos culturales culturales de cualquier époc a y lugar, lugar, es preciso preciso cono cer algo de aquellas condiciones de supervivencia y reproducción so cial. cial. E sto es, algo algo de las maneras c onc retas en que la gente con seguía seguía acceder a las condiciones materiales de existencia, sobre el modo en que algunos algunos logran hacerse con el trabajo de otros, sob re las las relaciones entre los que producen y los los q ue se adueñan de lo produc ido, sob re las las formas de pro piedad que surgen de estas relaciones relaciones sociales y de de cóm o dichas relaciones relaciones se exp resan en la dom inación inación política, así como en la resistencia y la lucha.
L a h i s t o ri ri a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í ti ti c a
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E sto, sin duda, no equivale a dec ir que las las ideas de un teórico pue dan predecirse o «m edirse» a partir de su su posición o c lase lase social. La cuestión consiste simplemente en que las preguntas a las que se en frenta cualquier pensador político, por eternas y universales que pa rezcan, siempre se le plantean bajo una forma histórica específica. La E scuela de de Cam bridge conviene en que, para llegar a co m prender las las respuestas que ofrecen quienes teorizan teorizan sob re política, política, debem os saber algo de las preguntas que intentan responder, así como también los di ferentes marcos históricos que, en c onjunto, plantean preguntas distin tas. En lo que respecta a la historia social de la la teoría po lítica, lítica, no o bs tante, estas preguntas no sólo se plantean mediante controversias políticas explícitas o en el plano de la filosofía o de la alta política, sino también a través de las presiones y tensiones sociales que, fuera del ám b it o p o lít ic o y m ás al lá de l m un do de lo s te x to s, f o rj an y m o de lan las interacciones humanas. E sta man era de enfocar las las cosas difiere del método de la la E scuela de Cam bridge, tanto tanto en el ámbito de lo que se considera un «con texto » como en el esfuerzo esfuerzo por percibir los p ro c e so s históricos. históricos. E pisodios pisodios ideo lógicos lógicos como la c ontroversia suscitada suscitada por el com promiso de lealtad a la Com mo nwealth nwealth de Crom well o la la Crisis Crisis de la la E xclusión xclusión pueden de cirnos cirnos algo algo sobre pensadores como T homas Ho bbes o John L ocke. Pero sólo si exploramo exploramo s la posición posición adoptada por estos pensadores ante los procesos históricos, más amplios, que estaban dando forma al mundo en el que vivían, podremos distinguir entre los grandes teóricos y los que sólo fueron publicistas pasajeros. pasajeros. Los avances en las las relaciones so ciales, ciales, en los tipos de pro piedad y en la formación del estado irrumpen episódicamente en controversias político-ideológicas concretas, lo cual certifica que la teoría política tiende a florecer en momentos así, cuando la historia invade especta cularmente el diálogo diálogo entre los los textos o las las tradiciones de discurso. discurso. Un p e n s a d o r d e p r im im e r o r d e n c o m o J o h n L o c k e , p o r e j e m p l o , a l titi e m p o que respondía a controversias controversias políticas políticas con cretas del mom ento, form u laba preguntas fundamen tales, tales, más am plias, plias, sobre las relaciones relaciones soc ia les, la propiedad y el estado, preguntas generadas por transformaciones sociales y tensiones estructurales más amplias y, en particular, por acontecimientos y avances que, por nuestra parte, asociamos con el «ascenso del capitalismo». Locke no sabía, huelga decirlo, que estaba observando el desarrollo desarrollo de aquello aquello q ue nosotros llamam llamam os «c apitalis mo», pero se enfrentaba a problemas que estaban planteados por las
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De ciudadanos a señores feudales
transformaciones características características referidas referidas al sentido de la prop iedad, a las relaciones de clase y al estado. Separarlo de este contexto social más amplio equivale a empobrecer su obra y su capacidad para ilustrar el mo mento histórico histórico en el que él vivió, vivió, e ilum ilum inar aspectos relacionado relacionado s con la «condición humana» en general. Si experiencias históricas distintas dan lugar a conjuntos de pro b le m as di f er en te s, de el lo se de sp re n de q ue es ta s di f e re n c ias as im ism o serán observables en diversas diversas «tradiciones «tradiciones de discurso». No basta, por ejemplo, co n hab lar de una experiencia histórica oc cidental o europea, europea, definida por un un legado legado c ultural o filosófico filosófico c omún. D ebemo s buscar también las diferencias entre los diversos modelos de relaciones de propiedad y los diferentes procesos de formación del estado que dis tinguieron a una sociedad europea de otra, y dieron lugar a diferentes mo delos de interrogación interrogación teórica, a conjuntos diferentes de preguntas que los pensadores po líticos líticos se enc argaron argaron de abordar. La diversidad de «discursos» no pone simplemente de manifiesto idiosincrasias personales o nacionales en el estilo intelectual entre los fi lósofos políticos, que suelen dialogar unos con otros más allá de fronte ras geográficas geográficas y tempo tempo rales. rales. E n sus estilos estilos no sólo se pon en de m ani fiesto sus particularidades o sus propias maneras de ver el mundo, sino también una eno rme variedad de discursos. discursos. E n la medida en que los fi lósofos políticos políticos reflexionan, reflexionan, efectivamente, efectivamente, no sólo sobre las tradicio nes filosóficas, sino sobre los problemas que la vida política plantea, sus «discursos» son distintos distintos porque, en gran m edida, los los prob lemas po líti líti cos a los que se enfren tan son diferentes. E l tema del estado, por ejem plo, históricamen históricamen te se ha presentado bajo apariencias apariencias diferentes, inclu so en el caso de pueb los vecino s co mo el inglés inglés y el fran cés.13 cés.13 Incluso las «preguntas perennes» se han presentado bajo formas diversas. diversas. Aquello q ue nos p arece una cuestión destacada v ariará ariará según la naturaleza naturaleza de los princ ipales ipales con tendientes, según las las fuerzas so cia les opuestas y según según los los intereses irrecon ciliables ciliables en juego. L a co nfigu ración de problemas que surgieron de una lucha como la que, en la temprana I nglaterra nglaterra mo derna, enfrentó a los terratenientes terratenientes dec ididos ididos a «me jorar» sus tierras tierras ( im im p r o v in in g l an an d l o r d s ) y a los comunes, que vivían en burgos, dependientes de la preservación de las tierras comunales y
T u v e o p o r t u n i d a d d e e x a m i n a r y d e b a t i r e s ta ta s d i f e re re n c i a s c o n c i e r to to d e t a ll ll e e n E . M . W o o d , T h e P r i s ti ti n e Q u i t u r e o f C a p i ta ta l is is m : A H i s to to r i c a l E s s ay ay o n O l d R e g i m e s a n d
L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í ti ti c a
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b al dí as , fu er o n dis tin to s de lo s p ro b le m as pl an te ad o s en F ra n c ia en tr e los cam pesinos, los los s e i g n e u r s y un estado ávido de tributos. Aun dentro de una misma configuración nacional o histórica, lo que para los co munes, que vivían en municipios, o para el campesino era un problema, no lo era, n ecesariam ecesariam ente, para el terrateniente libre, libre, para el s e i g n e u r o o para quien desempeñaba un cargo en la corona. No debemos reducir los grandes grandes pensado res políticos políticos a «luch «luch adores profe sionales» que de fienden este o aquel interés interés social con el objeto de reco noc er la la impo r tancia de identificar la particular particular co nstelación nstelación de problem as que la his toria les les ha presentado, o con el fin fin de reco noc er que el «diálogo «diálogo » que los ocupa no es sólo sólo un debate atem poral con filósofos filósofos desarraiga desarraigados, dos, sino sino un en frentamiento co n actores históricos históricos vivos, tanto con los que dom inan como co n los que resisten. resisten. Sin emb argo, esto esto no quiere decir que los teóricos de la po lítica lítica de otras épocas y lugares lugares no tengan nada que apo rtar a nuestra época. No hay una relación inversa entre contextualización histórica y «relevan cia», sino todo lo contrario: la contextualización histórica es una con dición esencial para aprender de los «clásicos», no sólo porque permi te una mejor c om prensión prensión de la intención intención y del sentido de un pensador, sino también porque es en el contexto de la historia donde la teoría surge del reino de la pura abstracción, pero entra en el mundo de la práctica hum ana y la la interacción social. social. E xisten, por supuesto, ámb ámb itos comunes de expe riencia que com partimo partimo s con n uestros uestros predeceso res, sencillamente sencillamente p orque somo s seres humanos. E xisten xisten incontab les prácticas prácticas que la hum anidad ha aprend i do a lo largo de los siglos y a las que seguimos dedicándonos tal y como lo hicieron hicieron nuestros antepasados. E stas stas experiencias co munes signifi can que buen a parte de aquello aquello que los grandes grandes pensadores del pasado pasado tienen que decir nos resulta resulta realmen realmen te cercano. P ero, para que los los c lá sicos de la teoría teoría política política nos den leccion es fecundas, no basta con re con ocer estos ámbitos co munes de la experiencia humana e histórica histórica o con explorar a los clásicos en busca de determinados principios uni versales abstractos. H istoriar es humanizar, y en este sentido sep arar las las ideas de su propio marco material y práctico equivale a perder nuestros puntos de contacto humano con ellas. E xiste un un mo do, excesivamente c orriente, de estudiar la historia historia de la teoría política política sin tener en c uenta las las aprem iantes iantes c uestiones uestiones hum a nas que abordab a. Pensar la p o lít ic a en la teoría política política es, com o m íni siderar siderar y juzgar qué significaría significaría traducir l rincipios particu
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lares en relaciones sociales reales y ordenaciones políticas efectivas. Si una de las funciones de la teoría po lítica lítica es aguzar nuestras nuestras percepc io nes y afinar nuestros nuestros instrumento instrumento s c onc eptuales eptuales para pen sar la política política en nuestra propia épo ca y lugar, lugar, ese ese propó sito sito se ve frustrado frustrado c uando vaciamos a las teorías políticas históricas de su propio significado polí tico. Hace algunos años, por ejemplo, encontré un argumento sobre la teoría aristotélica de la esclavitud natural que parec ía ilustrar ilustrar los de fectos de los los que adolece un enfoque ahistó rico.14 rico.14 No deb eríamo eríamo s, se gún este argumento, tratar la teoría de la esclavitud natural como un
14.
A n c ie n t S la A r l e n e W . S a x o n h o u s e , e n u n a r e s e ñ a d e l l ib ib r o d e M o s e s I . F i n l e y , A
in g P r e s s , 1 9 8 0 ( t r a d , c a s t . : E s c l a v it v e r y an a n d M o d e r n I d e o l o g y , V i k in it u d a n t ig ig u a e i d e o l o ít ic ic a , B a r c e l o n a , 1 9 8 2 ) , d e s c r i b ía ía d e s p e c t iv iv a m e n t e e l e n f o q u e q u e e l a u g ía m o d e rn a , C r ít t o r h a b í a a d o p t a d o c o m o e l d e u n « h is is t o r i a d o r s o c i a l » q u e , p o r lo lo q u e p a r e c e , p u e d e d e c i r n o s u n a s p o c a s c o s a s a p e n a s s o r p r e n d e n t e s s o b r e c u á l e s s o n l as as p r e d i s p o s i c io io n e s d e q u i e n e s e s c r i b e n s o b r e l a e s c l a vi vi tu tu d , a u n q u e n o i lu lu m i n a n e l s ig ig n i f ic ic a d o m á s p r o f u n d o d e la s r e f le le x i o n e s f il il o s ó fi fi c a s c o m o l a s d e u n A r i s t ó t e le le s . « L a s r e f l e x i o n e s d e A r i s tó tó t e l e s a c e r c a d e l a n a t u r a l e z a d e la la e s c l a v it it u d — e s c r i b e S a x o n h o u s e — n o s t r a s la la d a n m á s a ll llá d e u n e s c l a v o p a r t ic ic u l a r y u n a m o p a r t i c u la la r . E n c a m b i o , la la s u b o r d i n a c i ó n del esclavo a su amo refleja nuestra propia subordinación a la naturaleza. La es clavitud n o e s s ó l o l a p o s ic ic i ó n d e g r a d a d a d e a l g u ie ie n q u e n o t i e n e e l c o n t r o l s o b r e s u t r a b a j o ; e s l a c o n d i c i ó n d e t o d o s l o s s e re re s h u m a n o s c o n r e s p e c t o a la la n a t u r a l e z a . E l a m o y e l e s c l a v o n o e s u n a r e la la c i ó n q u e q u e d e li li m i t a d a a la la s s o c i e d a d e s e s c l a v i s ta ta s d e l m u n d o a n t ig ig u o y m o d e r n o a l a s q u e F i n le le y s e r e fi fi e r e . E l a m o y e l e s c l a v o s o n e s t a d o s p e r e n n e s q u e A r is is t ó t e le le s e x h o r t a a c o m p r e n d e r a f in in d e q u e p o d a m o s e n t e n d e r c u á l es es n u e s t r o p r o p i o l u g a r e n la la s o c i e d a d y e n la la n a t u r a l e z a . F i n le le y , e l h i s t o r i a d o r s o c i a l , d ir ir i g e n u e s t r a a t e n c i ó n h a c i a lo lo q u e e s p r o p i o y c a r a c t e r í s ti ti c o d e u n a é p o c a y u n l u g a r, r, y p o r e s o , a u n q u e s e ñ a l e la la i m p o r t a n c i a q u e e l e s t u d i o d e la la e s c l a v it it u d a m e r i c a n a t i e n e p a r a l a s o c i e d a d n o r t e a m e r ic ic a n a a c t u a l , n o e x p l ic ic a l a r e le le v a n c i a d e l a e s c l a v itit u d a n t i g u a . P o r e s o d e b e m o s d i r i g i r n u e s t r a a t e n c i ó n h a c i a e l f ilil ó s o f o a n t ig ig u o » ( P o l it it ic ic a l T h e o r y , vol. 9, n ° 4 , n o v i e m b r e d e 1 9 8 1 , p á g . 5 7 9 ) . E s i n n e g a b l e q u e A r is is t ó t e l e s s it it ú a la la e s c l a v i tu tu d d e n t r o d e s u s r e f le le x i o n e s f i lo lo s ó f i c a s s o b r e l a n a t u r a l e z a e n l a s q u e l o a b a r c a t o d o , p e r o p a r e c e u n a p e r v e r s i ó n n e g a r q u e , a l h a c e r lo lo , r e f l e x io io n a s o b r e l a c o n d i c i ó n e s p e c í fi fi c a d e l a e s c l a vi vi tu tu d t a l c o m o l a c o n o c í a e n e l m u n d o g r i e g o . Q u i z á s e p o d r í a n e g a r q u e A r i s t ó t e l e s p r e t e n d e ju s ti f ic a r la la e s c l a vi vi t u d t r a tá tá n d o l a c o m o u n a m a n i fe fe s t a c i ó n d e l a s u b o r d i n a c i ó n g e n e r a l d e la la h u m a n i d a d a l a n a t u r a le le z a ( a u n q u e p o d r í a m o s , a l c o n t r a r io io , i n c l i n a r n o s a p e n s a r q u e e s t a n a t u r a l i z a c i ó n d e l a e s c l a v i tu tu d s i r v a p r e c i s a m e n t e d e ju ju s
L a h i s t o r ia ia s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í t ic ic a
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com entario entario sobre una co ndición soc ial históricamente efectiva, la la rela ción entre amos y esclavos como existía en el mundo antiguo, porque hacerlo es privarla de cualquier significación más allá de las circuns tancias socioeconómicas de su propio tiempo y espacio. Más bien, de b er íam o s id en ti f ic ar la c om o un a m et áf o ra fi lo só f ic a de la c o n dic ió n h u mana universal en en abstracto. Con todo, n egar que Aristóteles Aristóteles defen día una práctica social real, la esclavitud de seres humanos reales, o suge rir que tenemo tenemo s que aprender más sobre la condición hum ana si rech a zamos abordar su teoría de la esclavitud en su significado histórico conc reto, parece una m anera peculiar de sensibilizarnos sensibilizarnos ante las reali dades de la vida social y la política, incluso de la condición humana, en nuestra propia época o en c ualquier otra. otra. E xiste tamb tamb ién otra forma en la que el análisis análisis con textual de la la teo ría política política puede arrojar luz y clarificar clarificar nuestro propio mo mento h is tórico: abstraer una teoría política de su contexto para asimilarla al nuestro. Comprender históricamente una teoría permite que contem plemos nuestra pro pia condición h istórica desde una distancia crítica, crítica, desde el punto de vista ventajoso que ofrecen otras épocas y otras ideas. Asimismo, nos permite observar de qué modo ciertas suposicio nes, que ahora aceptamo s de m anera acrítica, acrítica, llegaron llegaron a cob rar vida vida y cómo fueron impugnadas mientras estuvieron en formación. Puede que, al leer la teoría política de esta manera, no nos sintamos tan tenta dos de aceptar indiscutiblem indiscutiblem ente las ideas y los los supuestos dom inantes inantes en nuestro propio tiempo y lugar. Los enfoques co ntextúales, ntextúales, donde los episodios inconexo s y las las tra diciones diciones del discurso discurso reemplazan a los los proc esos históricos, puede que no dispongan co n tanta facilidad facilidad de esta ventaja. ventaja. L a co ntextualización ntextualización propuesta por la E scuela de Cam bridge nos lleva lleva a creer que los anti guos pensadores políticos políticos poco tienen que decirnos sobre nuestro pro pio tiempo y lugar. lugar. Nos invita invita a pensar que no h ay nada que aprender de ellos, ellos, pues sus experiencias históricas no guardan ninguna relación con las nuestras. Para descubrir qué debemos aprender de la historia de la teoría política es preciso que nos situemos en el continuo de la historia, historia, donde estamo estamo s unidos a nuestros predeceso res no sólo po r las las continuidades que compartimos, sino por los procesos de cambio que
t if if ic ic a c i ó n ) . N o o b s t a n t e , d e t o d o s m o d o s h a y a l g o m á s b i e n p r e o c u p a n t e e n l a o p i n ió ió n d e q u e u n a i n t e r p r e t a c i ó n « f i lo lo s ó f i c a » d e A r i s t ó t e le le s , q u e s e p a r a s u e x a m e n d e l a e s c l a v it it u d d e l a s r e a li li d a d e s c o n c r e t a s d e l a r e la la c i ó n a m o - e s c l a vo vo e n u n a é p o c a y u n e s p a c i o h i s t ó ri ri c o s , n o s d i c e m á s c o s a s s o b r e l a « i m p o r t a n c i a d e l a e s c l a vi vi tu tu d a n t ig ig u a » ( o ,
q u e t r a t a la la s r e f le le x i o n e s d e l fi fi ló ló s o f o c o m o r e f l e x i o n e s , p r e c i s a m e n t e , s o b r e la la e s c l a v i t u d a n t ig ig u a , n o c o m o u n a m e t á f o r a , s i no no c o m o u n a r e a l id id a d h i s t ó r ic ic a d e m a s i a d o c o n
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surgen y se interponen entre ellos y nosotros y nos llevan desde allí has ta aquí. Así, este estudio tiene el propósito no sólo de iluminar algunos tex tos clásicos y las condiciones en las que fueron creados, sino también de explicar, explicar, con ejemplos, un enfo que distintivo distintivo de la interpretación interpretación con textual. E l tema c entral no sólo serán los textos o los paradigm paradigm as discu r sivos, sino las relaciones sociales que los hicieron posibles y les plantea ron las las preguntas particulares que los los teórico s político político s abordaro n. E ste género de lectura contextual nos exige hacer algo más que seguir la ge nealogía que lleva de un pensador político al siguiente. Nos invita a ex plorar cómo determinadas relaciones sociales fundamentales establecen los parámetros de la creatividad humana, no sólo en la teoría política, sino en otros modos de discurso que forman parte del marco histórico y del clima cultural y en cuyo seno surgieron las teorías políticas, como po r ejemplo la tragedia griega, griega, el derecho romano o la teo teo logía cristiana. cristiana. Mientras trato de encontrar un justo equilibrio entre el análisis contextual y la interpretación de los principales textos, puede que al gunos lectores piensen que esta manera de proceder hace un hincapié excesivo en los grandes temas estructurales en detrimento de una lec tura textual más exhaustiva. Pero es mejor que el enfoque que se pro pone en este libro no se entienda como una exclusión o un menospre cio de ambos modos de hacer un análisis textual detallado, sino todo lo contrario: que se entienda como un medio para c larificar larificar los los textos que más tarde puedan ponerse en cuestión mediante una lectura más deta llada, minuciosa.
El
o r i g e n d e l a t e o r í a po l ít ic a
Los especialistas han ofrecido diversas explicaciones sobre el sur gimiento gimiento de la teoría teoría po lítica lítica en la antigua Grecia. S ob re ello ello se abun dará en los capítulos dedicados a las condiciones históricas específicas que, sobre todo en A tenas, produjeron el género de conf ianza ianza en la la ac ción hum ana que es condición n ecesaria para la la teoría política. política. E n este capítulo capítulo nos limitaremo limitaremo s a las con diciones generales que distinguieron distinguieron a los griegos de otras civilizaciones antiguas y establecieron la agenda de la teoría política. iv o fu fu e , s i n d u d a , e l d e s a r r o l l o , q u i z á s a f in in e s d e l E l f a c t o r m á s d e c i s iv
L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í t ic ic a
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lucionó en el sentido de una democracia que se gobierna a sí misma, como el caso de Atenas desde principios del siglo V a. C. hasta fines del siglo I V a. C. Este tipo de estado difería claram ente de los grandes esta dos imperiales que caracterizaban a otras «grandes» civilizaciones, y de los que precedieron a la la p o lis en G recia, los los reinos minoicos o micénicos. En lugar de tener un complicado aparato burocrático, la p o lis se caracterizaba por un a administración administración del estado estado b astante simple (si es que podemo s llam llam arla «estado») y una com unidad cívica cívica que se se gob er naba a sí misma, cuyas principales relaciones políticas no eran entre go b er n an te s y sú b di to s, sin o en tr e c i u d a d a n o s , tanto si el cuerpo de ciu dadanos era más inclusivo, como sucedía en el caso de la democracia ateniense, ateniense, o meno s, como en el caso caso de E sparta o de las ciudades-esta do de C reta. La política, en el sentido sentido en que hemos llegado a entender el término término como impugnación y deb ate entre diversos diversos intereses, susti tuyó tuyó al dominio o a la administración administración como el principal propósito del discurso político. E stos factores eran eran ciertamen te más sob resalientes resalientes en las democracias, y particularmente en Atenas, que en las p o lis oligár quicas. Asimismo, es significativo señalar que a fines del siglo V G recia se se había convertido en una cultura letrada sin precedentes. Aunque no debemo s sob restimar restimar su alcance, una suerte de alfabetización alfabetización popular, popular, sobre to do en la dem ocracia, sustituyó sustituyó a lo lo que algunos algunos estudioso estudioso s han dado en llamar la «alfabe «alfabe tización de los artesanos», en la que la lectura y la escritura eran habilidades especializadas que practicaban única mente, o en una amplia medida, los profesionales o escribas. Lo que ocurrió en G recia, y en Atenas en conc reto, se ha descrito com o la de mo cratización cratización de la escritura. escritura. Cuando la dominación del pueblo, que requería de una amplia y perspicaz discusión de las cuestiones sociales y políticas que eran apre miantes, y que proporcionaba nuevas oportunidades para el ejercicio de la influencia influencia y el liderazg liderazgoo político político s, se co mb inó con la prosperidad económica, dio lugar a una demanda creciente de educación y forma ción. Una cultura democrática que rebosaba de vitalidad en lo econó mico y era era relativa relativamen men te libre, libre, con unos m edios de expresión esc rita rita y de argumentación cabal y un público bastante atento al discurso de mo crático, crático, creó una atmó sfera favorable para el nacimiento de la teoría teoría política y su temprano florecim iento, un mo do a la vez vez poderoso e in genioso de introspección crítica y reflexión que aún pervive en nues tros días.
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Pero para comprender por qué este nuevo modo de pensamiento político adoptó la forma que adoptó y por qué planteó determinados tipos de preguntas que no se habían form ulado ulado antes y que, en lo lo suc e sivo, establecerían las pautas para la dilatada tradición de la teoría po lítica lítica oc cidental, es es preciso exam inar con mayor detenimiento la p o lis . E n el siguiente siguiente capítulo capítulo no s centraremos más en la sociedad y en la po lítica lítica atenienses, como e l contexto espec ífico ífico en el que fueron escritos escritos los clásicos clásicos griegos. griegos. P ero aquí, para los los propó sitos sitos q ue ahora nos oc u pan, es preciso resaltar unos unos poco s puntos generales acerca de las co n diciones en las que se originó la teoría política. L a p o lis representaba no sólo una forma política política c aracterística aracterística sino sino una organización ún ica de las las relaciones so ciales. En otras civilizaciones civilizaciones superiores, el estado encarnaba, de manera típica, una relación entre gobernantes y súbditos, que era, al mismo tiempo, una relación entre los producto res y quienes quienes se apropiaban de lo q ue aquéllos aquéllos p roducían. E l filósofo chino Mencio (siglo I I I a. C.) en cierta ocasión escribió que «quienes son gobe rnados producen alimen alimen tos y quienes quienes gob iernan son alimen alimen tados. Q ue esto es justo justo es algo algo ac eptado universalmen universalmen te en to das partes partes bajo el cielo». E ste principio principio resum e bastante bien la esencia de la relación entre gobernantes y productores que caracterizaba a la más avanzada de las civilizaciones antiguas. En estos estados antiguos existía una tajante delimitación entre producc ión y política, política, en el sentido sentido de que los los pro ductores directos no desempeñab an ningún papel político político como gobe rnantes; ni siquiera siquiera lo lo hacían como ciudadanos. E l estado estado estaba o rganizado rganizado para co ntrolar el el trabajo de los súbditos, y era a través de él como algunos se apropiaban del trabajo de otros o de sus productos. Un cargo estatal fue, proba b le m en te , el m ed io p rim o rd ia l pa ra ad q ui ri r fo rt un a. A un en aq ue llo s lugares en los que la propiedad privada de la tierra era bastante común, ostentar un cargo de este tipo debió de ser, quizás, el origen de la te nencia de una gran propiedad, en tanto que, en general, la pequeña propiedad llevaba co nsigo nsigo un a serie serie de o bligaciones bligaciones h acia el estado estado en forma de impuestos, tributos o servicios, como trabajo . E sto sigui siguióó siendo así, por ejemplo, en China. Allí, a lo largo de toda su dilatada historia imperial, la gran propiedad y las grandes riquezas siempre es tuvieron tuvieron aso ciadas con el hecho de desem peñar un cargo en el estado. estado. Y el estado estado im perial hizo hizo todo lo po sible — aunque no siempre tuviera éxito al hacerlo— para mantene r esa relación relación e imped ir el desarrollo desarrollo
L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í ti ti c a
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E l estado estado «buro crático » antiguo, antiguo, por tanto, co nstituía nstituía una una clase di rigente rigente q ue se superpon ía a y se apropiaba d e las las com unidades unidades som eti das de producto producto res directos, sobre todo campesinos. Si bien esta forma de estado estado hab ía existido existido en G recia, tanto tanto en este país país como en Ro ma surgió una nueva forma de organización política que combinaba la existencia de terratenientes terratenientes y de campesinos en una sola co munidad cí vica y milita militar. r. Si b ien hubo otros pueb los, sob re todo los fen icios icios y los los cartagineses, que vivieron en ciudades-estado en cierto modo compa rables a la la p o lis griega o la la Re pública rom ana, la la idea misma de una co munidad cívica y de ciudadanía, a diferencia de los principios de go b ie rn o a tr av és de un ap ar at o e st at al su p e rp ue st o , pr o vi en e de lo s griegos y los romanos. Po r otro lado, lado, la idea de un un c iudadano - c a m p e s i n o fue eliminada de la experiencia de otros estados antiguos. Si bien en los siguientes capí tulos tulos hab laremo laremo s del papel que la esclavitud esclavitud tuvo en G recia y en en Ro ma, por el mom ento es importante reco noc er el papel político político pec uliar uliar que desempeñ aban las clases clases produc toras, los campesinos y los artesanos, artesanos, y la relación sui géneris que mantenían con el estado. En la p o lis griega y en la República romana, los productores y los que se apropiaban de su producc ión se enfrentaban unos a otros directamen directamen te en el seno seno del cuerpo de ciudadanos como individuos y como clases, como terrate nientes y como campesinos, y no como gobernantes y como súbditos. La propiedad privada se desarrolló de una manera más autónoma y completa, separándose mucho más del estado. Una dinámica nueva y ca racterística de la propiedad y las relaciones de clase se diferenció de las relaciones tradicionales entre el estado (apropiador) y los súbditos (productores). Las características especiales de estos estados se reflejan en los clá sicos del pensamiento político antiguo. Cuando Platón, por ejemplo, criticó criticó la p o lis democrática de Atenas, lo hizo contraponiéndole una forma de estado que se apartaba radicalmente de aquellos rasgos, que eran, precisamente, los más exclusivos y específicos de la p o lis griega, y guardaba, en principio, un parecido sorprendente con ciertos estados no griegos. En L a R e p ú b l i c a , P l at at ó n p r o p o n e u n a c o m u n id id a d d e g o b er n an te s qu e se h al la su pe rp ue st a a u n a c o m un id ad d o m in ad a de p ro ductores, sobre todo campesinos, un estado en el que los los pro ductores, al ser «libres» a título individual y dueños de propiedad, no dependen de propietarios propietarios privados privados m ás ricos; ricos; pero aunque los gob ernantes, en la república platónica, no son dueños de propiedad privada alguna, los
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productores se hallan colectivamente a merced de la comunidad que gobierna y están obligados a transferir el trabajo excedente a quienes los mandan, que no son productores. Las funciones política y militar pertenecen, de m anera exclusiva, exclusiva, a la la clase gobernante, de acuerdo con la tradicional separación de las clases militar y campesina que tanto Platón com o Aristóteles admiraban. admiraban. E n otras palabras, palabras, los los gob ernados producen el alimento y los que gobiernan son alimentados. Platón se inspiró sin duda en los estados griegos que seguían más fielmente estos principios, y en espec ial en en E sparta y las ciudades-estado de Creta; aunque es posible que el modelo más concreto que tuviera presente fuera el de E gipto, o al meno s el E gipto tal y como los griegos, a veces de una manera inexacta, lo e ntendían. O tros escritores clásicos clásicos defendieron la preem inencia de las clases clases dominantes de una manera menos radical y más específicamente gre corrom ana. En particular, la la doc trina de la «co «co nstitución m ixta», que aparece en L a s L e y e s de P latón latón y que ocupa un lugar prom inente en los escritos de Aristóteles, Polibio y Cicerón, refleja una realidad griega y rom rom ana sui géneris géneris y los los pro blem as espec iales iales a los los q ue se enfren ta b a un a c las e di ri ge n te fo rm ad a po r p ro p ie ta rio s p riv ad o s en un es ta do que incorpo raba a ricos ricos y pob res, apropiadores y producto res, propie tarios de tierras y campesinos, en una sola comunidad cívica y militar. La idea de una co nstitución nstitución m ixta procedía de la clasifi clasificación cación greco rro mana de las co nstituciones. nstituciones. E n particular, particular, la distinción distinción en tre el gob ier no de una mayoría, el de una minoría y el de uno solo: la democracia, la oligarquía y la mon arquía. arquía. U na co nstitución nstitución po dría ser «m ixta» en el sentido de que adoptara algunos elementos de cada una de estas for mas de gobierno. M ás en particular, particular, ricos ricos y pobres po dían estar repre sentados por elemento elemento s «o «o ligárquico s» y «dem oc ráticos» respectiva mente; y la primacía de los ricos podía lograrse no estableciendo una divisi división ón clara e inflexible inflexible en tre un aparato que gob ierna y los prod uc tores som etidos, etidos, o en tre las las clases m ilitar ilitar y cam pesina, sino sino decantan do el equilibrio equilibrio co nstitucional nstitucional hacia los elementos o ligárqui ligárquico co s. Así, tanto en la teoría como en la práctica, una dinám ica específica específica de relaciones de p ro p ie d a d y de c las e , d iferente de las las relaciones entre gobernantes y súbditos, se intercalaba directamente en los fundamen tos de la la política griega y rom ana. E stas relacione relacione s generaro n una gama característica de problemas p olítico olítico s y-cuestiones y-cuestiones teó ricas, sobre todo en las las ciudades-estado dem ocráticas. Se trataba, por supuesto, supuesto, de pro b le te rís tic de l rd ial de ie da d, A te
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cuyo estrato de gobierno no era claramente dominante, y cuyo poder econó mico y superioridad superioridad po lítica lítica eran eran extensivos e inseparables; una sociedad en la que las jerarquías econó micas y políticas políticas no co incidían incidían y las relaciones políticas se daban más entre ciudadanos que entre go b e rn an te s y sú b di to s. E st as re lac io n es p o lít ic as se lle va b an a c ab o en asambleas y tribunales, tribunales, en un debate c onstante, que re quería de nuevas habilidades retóricas y nuevas modalidades de argumentación. Nada podía darse por sentado y, como es lógico, era una sociedad muy liti gante, cuyo cuyo discurso discurso po lítico, lítico, incluidos sus métodos y co ntenidos, pro venía, en gran gran parte, de la argumen argumen tación jurídica, que exaltaba la co n troversia minuciosa, llena de sutilezas. Los teóricos griegos de la política fueron conscientes del carácter único de su forma específica de estado. De hecho, exploraron la natu raleza de la p o lis y de aquello aquello que la distinguía distinguía de las las dem ás. F orm ula ron preguntas sobre el origen y el propósito del estado. estado. Y tras tras haber in ventado, efec tivamen tivamen te, una nueva identidad, la identidad cívica cívica de la ciudadanía, plantearon plantearon preguntas sob re su significado, significado, sobre q uién de b ía d is f ru ta r de lo s de re c h o s p o lít ic o s y si e x is tí a, ad e m ás , al gu n a d i visión visión n atural entre gobernantes y gobernado s. Se enf rentaron a la la ten sión entre la identidad niveladora de la ciudadanía y los principios je rá rq ui c o s de la n o b le za de c un a o la ri qu e za . L as p re gu n ta s so b re la ley y el principio principio del derecho , sob re la diferencia entre la organización organización política basada en la violencia o la coerción y una comunidad cívica sustentada en la deliberación o la persuasión, sobre la naturaleza hu mana y su idoneidad (o no) para la vida política, eran todas ellas cues tiones que venían planteadas por las realidades cotidianas de la vida en la po lis. lis. A falta de una clase gobe rnante cuyos c riterios riterios y principios principios éticos éticos fueran aceptados, por toda la comunidad, como los principios por los que se regía, ya no era posible suponer la eternidad y la inviolabilidad de las normas tradicionales. Inevitablemente, se hallaban sujetas al exa men teórico y la impugnación. Los defensores de las jerarquías tradi cionales estaban obligados a responder no sólo repitiendo viejos pro verbios o rec itando itando canciones épicas de los reyes-héroes aristocrático aristocrático s, sino co nstruyendo nstruyendo argumentos argumentos teóricos que pud ieran hacer frente a los desafíos teóricos. Surgieron preguntas sobre el origen de los princi pios morales y políticos, y a qué debían su condición de vinculantes. D e las mismas realidades realidades po líticas líticas nació el principio hum anista anista de que el «ho «ho m bre es la la m edida de todas las cosas», con todas las nuevas nuevas pre-
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guntas que este principio conllevaba. Así, por ejemplo, los sofistas (los filósofo filósofo s y maestros maestros griegos sob re los los q ue trataremo trataremo s en el siguiente siguiente c a pítulo) se plantearon la pregunta de si los principios morales y políticos existen por naturaleza o si sólo lo lo hacen por c ostumb re, una pregunta que podría responderse de diferentes maneras, algunas de ellas com patibles con la democracia, otras en defensa de la oligarquía. Cuando hizo explícita su oposición a la democracia, Platón no recurrió a los dioses o a la la co stumbre que el paso paso del tiempo tiempo había co nsagrado, nsagrado, sino que se vio obligado a defender su postura con los medios de la razón fi losófica. No tuvo más rem edio que c onstruir una definición definición de la justi cia y de de la vida vida buen a que, aparentem ente, exc luyera luyera la democ racia. racia.
La
t e o r ía po l ít ic a
EN LA HISTORIA:
u n v s ó ó n
GENERAL
E sta nueva mo dalidad dalidad de pensamiento p olítico, olítico, nacida en la p o li s, sobrevivió a la ciudad-estado griega griega y siguió siguió de terminando la agenda teórica en siglos posteriores, cuando prevalecieron diferentes formas de estado. E sta lon lon gevidad gevidad no se ha deb ido, simplemente, a legados in telectuales telectuales persistentes. L a tradición tradición oc cidental de la teoría política se ha desarrollado sobre los fundamentos que fueron establecidos en la G recia antigua antigua porque determinadas cuestiones cuestiones han seguido ocupando el centro de la vida vida po lítica lítica europea. D e formas diversas, la la autono mía de la propiedad privada, privada, su relativa relativa indepen dencia del estado y la ten sión entre estos focos de poder social continuaron dando forma a la agenda política. Por un lado, las clases apropiadoras necesitaban del estado para mantener el orden, las con diciones diciones para la apropiación y el control sobre las clases productoras. Por otro, en el estado hallaban una onerosa m olestia y un co ntrincante para la apropiación apropiación del trabajo trabajo excedente. Con una mirada preoc upada y recelosa puesta en el estado, estado, las cla ses dominantes apropiadoras siempre habían centrado su atención en las relaciones relaciones c on las clases productivas subordinadas. E n realidad, la la necesidad que ten ían ían del estado estuvo determ inada, en buena m edida, edida, po r aquellas relacione s tan difíciles. E n particular, a lo largo largo de casi toda la historia occ idental, idental, los cam pesinos pesinos alimen alimen taron, vistieron vistieron y alo alo ja ro n a l a m in o ría se ñ o ria l m ed ian te el tr ab aj o ex c ed en te q ue se e x tr aí a del pago de rentas, cuotas y tributos. Sin embargo, aunque el estado aristocrático dependía de los campesinos, y si bien los señores fueron
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siempre conscientes de la amenaza que suponía la resistencia de esta clase, las clases que estaban privadas de voz política desempeñaron un papel exiguo en las obras clásicas de la teoría política. Su presencia si lenciosa tiende a hacerse visible sólo en los grandes esfuerzos teóricos dedicados a justificar las jerarquías sociales y políticas. La relación entre clases apropiadoras y productoras iba a cambiar de manera fundamental con el advenimiento del capitalismo, pero la historia de la teoría política política oc cidental continuó siendo, en gran m edi da, la historia de las tensiones entre el estado y la propiedad, entre los apropiadores y los los pro ductores. E n general, la la tradición tradición oc cidental de la teoría política política ha sido sido una «historia esc rita rita desde arrib a», una refle xión que, f undamentalmente, se refiere refiere al estado existente y a la la nec e sidad de su preservación o cambio, y es vista desde el punto de vista de un miembro o de un cliente de las las clases gob gob ernantes. Sin emb argo, argo, de b ie ra re s ul ta r e vi de n te q ue es ta «h is to ri a de sd e a rr ib a» no p ue de e n tenderse sin relacionarla con lo que puede aprenderse de la «historia escrita desde abajo». La c om pleja relación relación que se da entre el estado, las las clases propietarias y los productores es lo que, tal vez más que cual quier otra cosa, distingue la tradición política occidental de las demás tradiciones. Si bien la existencia de sociedades en las que grupos dom inantes inantes se adueñan de lo lo q ue otros producen no es algo algo exclusivo de O ccidente, sí lo son, en cam bio, los mo dos en que las tensiones entre estos grupos con form aron la vida y la teoría po lítica lítica en O ccidente. P uede que sea precisamente porque las relaciones entre apropiadores y productores no han sido nunca, desde la Antigüedad clásica, sinónimas de la rela ción entre gobernantes y súbditos. súbditos. E l ciudadano-c ciudadano-c ampesino, sin sin duda, no iba a sobrevivir al Imperio romano e iban a transcurrir muchos si glos glos antes de que vo lviera lviera a surgir surgir en E uropa algo algo co mparable a la an tigua idea ateniense ateniense de una c iudadanía democ rática. rática. L a E uropa feudal y moderna temprana se iban a aproximar, cada una a su manera, a la antigua divisi división ón entre gob ernantes y producto res, dado que las las c lases lases de los l a b o r a t o r e s se hallaban hallaban privadas privadas de derecho s po líticos, líticos, m ientras ientras que el poder de apropiarse se hallaba asociado de manera típica a la posesión de poder «extraeconómico», ya fuera poder político, judicial o militar. militar. Pero la relación relación en tre gobernantes y producto res, incluso incluso en tonces, nunc a fue inequívoca, inequívoca, po rque las clases clases apropiadoras se enfren taban a sus com patriotas patriotas trabajadores en primera instancia no como un poder colectivo organizado en el estado, sino en una relación más di
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D e ciudadanos a señores feudales
rectamente p ersonal, como propietarios propietarios individuales, individuales, en rivalidad rivalidad con otros propietarios propietarios e incluso incluso con el estado. La autonom ía de la la prop iedad y las las relaciones relaciones co ntradictorias ntradictorias entre la clase gobernante y el estado significó que las clases apropiadoras de O ccidente siempre tuvieran tuvieran que luchar en dos frentes. frentes. Si bien hub iesen suscrito sin mayores problemas el principio de Mencio sobre los que gobiernan y aquellos aquellos que los los alimentan, nunc a podrían hab er dado por hecha una división tan clara entre gobernantes y productores, porque existía una división entre propiedad y estado mucho más clara de la que existía en otras partes. Si bien los fundamentos de la teoría política política establecidos en la G re cia antigua antigua resultaron resultaron ser notablemen te fuertes y resistentes, resistentes, ha hab ido muchos cambios y se han añadido muchos complementos a su agenda teórica mientras procuraba mantenerse a la altura de las condiciones históricas históricas cam biantes, tal como exploraremo s en los sigui siguientes entes c apítu los. Los rom anos, que deb ido quizás a su repúb repúb lica lica aristocrática no se enfrentaron a desafíos desafíos c omo los que tuvo que enfrentar la demo cracia ateniense, no produjeron una tradición tradición de teoría política política tan fructífera como los griegos. griegos. Sin em bargo, introdujeron otras innovaciones innovaciones soc ia les y políticas, en especial el derecho romano , cuyas repercusiones serían impo rtantes para el desarrollo desarrollo de la teoría teoría po lítica. lítica. E l im im perio marcó asimismo asimismo el ascenso del cristianismo, cristianismo, que acabó siendo siendo la religión religión im perial, perial, con todas las las co nsecuencias culturales culturales q ue eso implicó. implicó. Resulta particularmente significativo que los romanos empezaran a delinear una nítida distinción entre lo público y lo privado o inclu so, quizás, quizás, entre estado y sociedad. E n su distinción distinción entre i m p e r i u m y d o m m i u m , entre el poder concebido como el derecho de ordenar y el poder en la forma de propiedad, ellos reconocieron formalmente, por primera vez, la oposición entre prop iedad y estado estado com o dos foco s dis tintos de poder, un tema que atravesó prácticamente toda la historia de la teoría teoría política política oc cidental. cidental. E sto no descarta la concepción — expresa da ya ya por C icerón en D e O f fifi c iiii s ( D e l o s d e b e r e s )— según según la cual el pro pósito del estado era proteger la propiedad p rivada, rivada, o la co nvicción de que ésa era su razón de ser. Al contrario, la asociación del estado y la propiedad privada, que iba a con tinuar siendo un tema c entral de la la te oría po lítica lítica oc cidental, presupone la separación, y las tensiones, tensiones, en tre ellos. L a t e n s i ó n e n t r e e s t a s d o s f o r m a s d e p o d e r , q u e s e vi vi o in in t e n s i fi fi c a
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paso al imperio, iba a desempeñar, como tendremos oportunidad de ver, un papel importante en la caída del Imperio romano. Con el as iu m , censo del feudalismo, esa tensión se resolvió en favor del d o m i n iu mientras el estado era virtualmente disuelto en la propiedad individual. Al co ntrario ntrario de la antigua antigua división división entre go bernantes y producto res, en la que el estado estado era el instrumen instrumen to do minante de la apropiación, el es tado feudal apenas tenía una existencia autónom a, aparte de la cadena je rá rq ui c a de p ro p ie d ad , au n q ue c o n di c io n ad a, in d iv id ua l y de se ño ría personal. En lugar de una autoridad pública centralizada, el estado feu dal era una red de «soberanías parceladas», gobernadas por una com pleja jerarquía de relaciones sociales y jurisdicciones rivales, en manos no sólo de seño res y reyes, reyes, sino también de diversas diversas corpo raciones au tónomas, por no hablar de los emperadores y papas del Sacro Imperio rom ano.15L ano.15L as relaciones relaciones feudales — entre el rey y los señores, entre los señores y los los vasallos, entre los señores y los cam pesinos— eran, a la vez, una relación relación po lítico-m lítico-m ilitar ilitar y una forma de propiedad. L a co ndi ción de señor feudal significaba, junto con el control de la mano de obra legalmente dependiente, el dominio de la propiedad. Al mismo iu m político y tiempo tiempo , era una pieza del estado, un fragmento del i m p e r iu militar. L a resolución resolución f eudal de la la tensión tensión entre propiedad y estado estado no p o día durar siempre. En sus relaciones con el campesinado, los señores recurrieron al estado en busc a de apoyo, y la la so beranía parcelada, a su vez, dio paso de nuevo a la centralización estatal. La nueva forma de es tado que surgió surgió en la baja E dad Med ia, y que se desarrollaría desarrollaría a princi pios de la época moderna, estuvo siempre marcada por el conflicto subyacente entre monarquía y señoría, hasta que el capitalismo trans formó po r com pleto pleto la relación relación entre po lítica lítica y propiedad. En cada estadio de esta historia de la práctica política hubo cam b io s c o rr es po n di en te s en la te o ría y v ar iac io n es en lo s vie jo s te m as co n 15.
Sobre el conc epto de «soberan ía parce lada», véase P erry Anderso n, Passages
s. E l f e u d a li li s m o i n fr o m A n ti q u it y to F e u d a li s m , V e r s o , L o n d r e s , 1 9 7 4 , p á g s . 1 4 8 y s i g s. g l és és , c o m o v e r e m o s , r e p r e s e n t ó u n a e x c e p c i ó n p a r c i a l . T o d a la la p r o p i e d a d e s t a b a le le g a l m e n t e d e f in in i d a c o m o « f e u d a l » , y e r a , p o r t a n t o , c o n d i c i o n a l , p e r o e l e s ta ta d o a n g l o s a jó jó n y a e s t a b a r e la la t i va va m e n t e u n i f ic ic a d o , y e s a u n i d a d s e r í a c o n s o l id id a d a p o r l o s n o r m a n d o s d e m o d o q u e e n I n g l a t e r r a ja ja m á s e x i s ti ti ó , c o n l a a m p l i t u d c o n q u e e x i s ti ti ó e n e l c o n t i n e n t e , « l a s o b e r a n í a p a r c e l a d a » . E l p e c u l ia ia r d e s a r r o l lo lo d e l c a p i t a lili s m o i n g l é s n o d e j ó d e g u a r d a r c i e r ta ta r e l a c i ó n c o n e s t e p a r t i c u l a r « fe fe u d a l i s m o » . D e s p u é s p r o f u n d i z a r e m o s
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el propósito de con tener las las nuevas tensiones so ciales ciales y las las nuevas co n figuraciones figuraciones po líticas. líticas. Las relaciones c ontradictorias entre propiedad y estado adquirieron n uevas com plejidades, plejidades, dando lugar a nuevas ideas ideas sobre las relaciones entre monarcas y señores, sobre los orígenes y el al cance del po der mo nárquico, los límites límites co nstitucionales nstitucionales del poder del estado, los los po deres autónomo s de diversas diversas entidades co rporativas, rporativas, so b re las c o n c ep c io n es de la so b er an ía, la n at ur al ez a de la o b lig ac ió n y e l derecho a oponer resistencia. resistencia. Lo s avances del cristianismo cristianismo y el ascenso ascenso de la Iglesia como poder independiente introdujeron aún más dificul tades, planteando nuevas preguntas acerca de las relaciones entre el de recho civil y el divino, y del desafío que la Iglesia suponía para la auto ridad secular. secular. Por último, el advenimiento advenimiento del capitalismo capitalismo produjo sus sus propias transformaciones conceptuales, nuevas ideas sobre la propie dad y el estado, además de nuevas concepciones de lo «público» y lo «privado», lo po lítico lítico y lo econó mico, el estado y la «so «so ciedad », y una una resurrección de la «dem «dem o crac ia», no no en su antigua forma griega, sino sino en un nuevo sentido, característicamente capitalista, capitalista, que no represen taba ya un desafío fundam ental para las las clases dom inantes. inantes. A lo largo de toda esta historia «occidental» hubo también, como veremos, variaciones teóricas significativas entre los diversos estados europeos, no sólo debidas a sus diferencias culturales y lingüísticas, sino también a las las transformacion es de las relaciones relaciones sociales y po líti líti cas: no sólo hubo varios varios feudalismos euro peos, sino sino que la disolución disolución del feudalismo feudalismo dio dio lugar a varias varias transformacion es diferentes, que pro dujeron, a su vez, formas tan distintas distintas co mo las ciudades-estado en el norte de Italia, los principados en Alemania, el estado absolutista en Francia y las repúblicas de mercaderes en los Países Bajos, mientras que la llamada «transición del feudalismo al capitalismo» tuvo lugar sólo en Inglaterra. Inglaterra. Pese a todos todos los aspectos com unes de la la c ultura ultura eu ropea y todas todas las cuestiones cuestiones sociales sociales co m partidas partidas que c ontinuaron ha ciendo de la tradición tradición oc cidental de la la teoría po lítica lítica un legado legado com ún fructífero, cada una de estas transformaciones produjo sus propias «tra diciones diciones de discurso » características. características. Vale la la pena añadir una ob servación servación m ás. La relación am bigua en tre la clase clase gob ernante y el estado estado co nfirió nfirió a la la teoría po lítica lítica oc ciden tal ciertas características únicas. Aunque las clases propietarias no pu dieron ignorar nunca la amenaza que provenía de abajo, y aunque dependían del estado para sustentar su su propiedad y poder econó mico, las tensiones en sus relaciones con el estado confirieron un valor espe-
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cial a sus propios po deres autónomo s, sus derechos frente al estado estado y, y, asimismo asimismo , en las conc epciones de la libe libe rtad, que a menudo eran indis tinguibles de las no ciones de un fuero o privilegio privilegio aristocrático que se afirmaba contra el estado. De esta manera, los desafíos a la autoridad podían proceder de dos direcciones: de la resistencia que oponían las clases subordinadas a la opresión que ejercían los señores feudales, y de los propios señores feudales, cuando se enfrentab an a las las intromisiones intromisiones del estado. estado. E sto co ntribuyó a m antener vivo vivo el hábito de poner en duda los princ ipios más b ásicos de la autoridad, la legitimidad legitimidad y la la ob li gación de o bedec er, incluso incluso en mo mentos en que las jerarquías jerarquías sociales y políticas eran las más rígidas.
El
canon
Es preciso decir unas palabras introductorias sobre el motivo por el cual nos preocupamos y ocupamos de los clásicos de la teoría polí tica occidental. ¿Por qué razón seleccionar unas pocas obras «clási cas» o grandes libros, escritos por «hombres de raza blanca ya falleci do s» (quienes, en gran medida, son originarios originarios de E uropa occ idental) idental) y a sus vástagos vástagos c ulturales? ulturales? Salvo Salvo m uy pocas ex cepc iones, ¿no es cierto que el «canon» descuida la experiencia vital de la mayoría de la po b la c ió n d el m un d o , la do m in ac ió n m as c ul in a so b re la s m uj e re s, la opresión de las minorías nacionales y raciales, la violencia endémica en las las relacion es sociales, el conjunto de la la historia del co lonialismo lonialismo y e l im im p e r i a lili s m o , c u a n d o n o a p o y a a c t iv iv a m e n t e e s t e t i p o d e d o m i n a ción y opresión? E n cuanto a eso, ¿tiene ¿tiene siquiera sentido sentido hab lar incluso incluso de tradición tradición « o c c i d e n t a l » ? H a c e y a m u c h o t i em em p o q u e d e s a p a re re c i e r o n l o s d í as as e n que los los c ursos sob re la la «Civili «Civilización zación O cc idental» se consideraban una introducción necesaria a la educación superior, sobre todo en las uni versidades norteam ericanas. Hoy, la la división, división, incluso entre O ccidente y O riente, se co nsidera prob lemática. ¿Q ué significa, significa, por ejemplo, identificar la antigua cultura griega como perteneciente a la tradición « o c c i d e n t a l »? »? L a c o n t r a p o s ic ic i ó n e n t r e «O «O r i e n t e » y « O c c i d e n t e » e s u n c o n s t r u c t o h i s t ó r i c o a r t i f ic ic i a l,l, e i n c l us us o e l c o n c e p t o m i sm sm o d e « E u r o pa» surgió en una épo ca bastante tardía. Resulta aún aún más artificioso artificioso se parar la antigua antigua G recia de, de, pongamos po r caso, E gipto gipto o Persia, como si l gri hub ieran sido siempre europeo vivi una historia
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D e ciudadanos a señores feudales
separada y no una parte de un mundo mediterráneo y oriental. Ade más, «O «O riente» es aún aún más heterogéneo que E uropa u «O cc idente», de modo que nada justifica justifica que sea tratado tratado como una suerte de categoría residual que abarca todo lo que no es «oc ciden tal» o «europeo ». Y aun en el caso de que aceptemo aceptemo s «O cc idente» com o una manera abreviada de designar algo algo sin englob ar al resto resto del mundo en la posición posición de un otro indiferenciado, ¿de qué tradición estamos hablando? ¿Acaso no hay, hay, por ejem plo, tradicion tradicion es de c lase lase trabajado ra al igual igual que ideolo gías de clase dominante? Perm ítanm ítanm e ofrecer po r lo lo m enos una respuesta parcial a estas im im portantes dudas. E n primer lugar, lugar, en lo que a los propósitos de este es tudio se refiere, la principal justificación para utilizar la teoría política reducida a la de «O «O cc idente» tiene que ver con las pec uliaridades uliaridades de la vida política, política, desde la A ntigüedad clásica y dentro dentro del marco geográfi co de lo que, en la actualidad, llamamo llamamo s E uropa. Pese a toda su diver sidad interna interna — que se hará evidente evidente a lo largo largo de este libro libro — , el m un do «occidental» ha sido marcado por determinadas particularidades sociales y políticas políticas q ue hemos destacado b revemente en este capítulo capítulo y que han producido determinados modelos peculiares de pensamiento político político . L a justificación justificación para tratar la antigua antigua G recia y Ro ma como parte de esta esta «tradició «tradició n» es, sencillamente, sencillamente, que podemos h acer remo n tar la la divergencia política política de «O cc idente » hasta la Antigüedad greco rrom ana, y con e lla el desarro llo de la teoría po lítica.16 lítica.16 Los textos clásicos de teoría política considerados en este libro se centran, pues, en el estado occidental. Concebidos por personas muy inteligentes, inteligentes, y a m enudo escritos po r estilistas estilistas literarios literarios de primera lí nea, nos ofrecen la posibilidad sin parangón de acceder a la historia po lítica lítica de O ccidente; y nos nos guste o no, estas estas ob ras han dejado su inde inde le b le se llo en n ue st ra c ul tu ra m o de rn a y en el m un do ac tu al. E n ge n e ra l, han sido las ideas dominantes de las clases dirigentes; y esto, sin duda, también significa que las potencias imperiales que han extendido sus tentáculos po r la geografía geografía del mundo llevaron co nsigo nsigo estas estas ideas. La difusión difusión de las las ideas ideas dom inantes de O ccidente, ob ligado ligado es recono cer lo, ha tenido sus beneficios, pero tam bién han sido invocadas para jusjus16.
V é a s e P a u l C a r t l e d g e , T h e G r e e k s , , 2 a e d ., O x fo r d U n iv e rs it y P re ss , O x fo rd ,
2 0 0 2 , p a r a u n a m a g i s tr tr a l i lu lu s t r a c i ó n d e c ó m o n u e s t r a p r o p i a c o m p r e n s i ó n p o l ít ít ic ic a y c u l t u r a l p u e d e b e n e f ic ic i a r s e d e l r e c o n o c i m i e n t o t a n t o d e l a e s p e c i fi fi c i d a d h i s t ó r ic ic a d e l o s g r ie ie g o s c o m o d e l a s c o n t i n u id id a d e s e n t r e e ll l lo s y n o s o t r o s , t a n t o d e s u « o t r e d a d »
L a h i s to to r i a s o c i a l d e l a t e o r í a p o l í ti ti c a
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tificar la opresión colonial. Para bien o para mal, han gobernado, de maneras diferentes, el mundo. Asimismo es cierto q ue, desde la Antigüedad clásica, clásica, el estado oc cidental se ha caracterizado por una desigualdad sistémica y por una mayoría que es dom inada por una minoría. minoría. E sta realidad realidad también tiene su reflejo reflejo en el c anon, dado que las las voces que esc uchamos tienden a ser las las de las clases clases dom inantes, inantes, las voces de hom bres hacendado s (que no dejan de ser hombres) y de aquellos que hablan por ellos. Aunque de vez en cuando oigamos expresarse el desacuerdo de los que se hallan abajo, los labriegos que, a lo largo de la mayor parte de la historia, con form aban la mayoría mayoría de la la pob lación, lación, perm anecieron relativamen relativamen te ca llados. Su silencio, sin embargo, no es una razón para no prestar aten ción a las voces de los amos. Al contrario, a menudo constituyen la mejo r manera que tenemos de accede r a la la mayoría sin sin voz, a sus sus que ja s y a lo s de sa fí o s q ue pl an te ar o n a q uie n es lo s do m in ab an y e x p lo ta b an . P o de m o s, po r su pu es to , ap re n de r m uc ho m ás c ua n do pr es ta m o s directamente atención a las palabras palabras de quienes se opusieron y resistie ron; pero aun cuando no dispongamos de estas palabras, una lectura cuidadosa y contextual de los textos canónicos nos dirá mucho acerca de lo que las clases dominantes esperaban de sus subordinados, así como de lo lo que temían de ellos. ellos. E ste estudio estudio p arte de la premisa de que es un error tratar el canon de manera acrítica y dar por supuesto su predominio. Asimismo es también un error poner por escrito con todo detalle las identidades y culturas de la historia que no están representadas en los textos del ca non. Pero lo es también pretender que no existe nada parecido a un canon o que el predom predom inio inio de las las ideas ideas do minantes no es un hecho de primer orden de la historia. historia. Lo im portante es recono cer que este hecho tiene en realidad una historia, y esto significa, entre otras cosas, tratar de comprender las condiciones en las que esta tradición canónica sur gió y se desarrolló, las relaciones sociales y luchas que le dieron forma. Sin este tipo tipo de com prensión prensión histórica no po demos sacar partido partido de las las lecciones universales que los clásicos aún pueden reservarnos, pero tampoco estamos en condiciones de descartarlos porque no tengan nada que enseñarnos.
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Capítulo 2 L A A N T I G U A P O L I S G R I E G A
a i n v e n c i ó n d e l a p o l i s
E n L a s s u p l i c a n t e s el poeta E urípides urípides entreco rta la la acción co n un b re ve de b at e p o lít ic o e n tr e un m en sa je ro de la ti rá n ic a T eb as y el le gendario héroe ateniense, Teseo. Los tebanos se enorgullecían de que su espléndida ciudad fuera gobernada por un solo hombre y no por una m ultitud ultitud voluble, la masa de pobres y plebeyos que son incapaces de hacer juicios políticos cabales porque no pueden apartar de sus mentes el trabajo. E n su respuesta, Teseo Teseo c anta las las alabanzas de la la de mocracia e insiste en que, en una ciudad realmente libre, las leyes son com unes a todos, que ricos y pob pob res, por igual, igual, tienen tienen acceso a una jus ticia equitativa, equitativa, que aquel que tiene algo útil para decir cuenta co n el derecho de hablar en público, y que los esfuerzos de un ciudadano li b re no se m alg as ta n «m er am e n te ag ra n da n do la f o rt un a de l ti ra n o co n el propio trabajo». E ste breve e imp imp resionante resionante interludio más bien c ontribuye poco a que la acción de la obra avance, pero resume cabalmente las cuestio nes que se hallaban en juego en la teoría política ateniense. Nos dice, asimismo, muchas cosas sobre la p o lis y las condicion es so ciales que die ron origen a la teoría política. política. La c onc epción de la la libertad que T eseo eseo exalta contiene ciertos principios básicos que los atenienses, como así tamb ién otros griegos, griegos, co nsideraban exclusivamen exclusivamen te suyos, suyos, puesto que definían la esencia de su peculiar form a de estado. E l término término griego griego para designar la libertad, e l e u t h e r i a , y, en realidad, incluso el término libe be rtas — en referencia tanto a indivi latino más limitado y elitista de li indivi duos como a estados— estados— no tienen equivalentes equivalentes precisos en ninguna len gua antigua antigua de O riente Medio o de Asia, como por ejem plo la lengua lengua de B abilonia o la de la China clásica, clásica, ni es posible tampoc o traduc ir las las nociones griega y romana de «hombre libre» a aquellas lenguas. En griego, estos conceptos aparecen una y otra vez en cualquier tipo de
D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le le s
textos, desde los textos históricos hasta las obras de teatro, como una de las las c aracterísticas aracterísticas que definen a Aten as.1 Así, por ejemplo, cuando el historiador Heródoto ofrece su expli cación de la derrota de Persia por los atenienses, atribuye su fuerza al hecho de que se habían quitado de en cima el yugo yugo de la tiranía. tiranía. M ien tras vivi vivieron eron b ajo la opresión opresión de ésta, «dejaban que los los venc ieran ieran p or que trabajaban para un señ o r.. ,2Aho ra, que eran eran libres, se habían habían c on vertido en «los «los primeros de to dos». D e manera similar, similar, un autor de tragedias tragedias como E squilo, squilo, en L o s p e r s a s, s, nos dice que, a diferencia de los súbditos del rey persa Jerje s, ser un c iudadano ateniense es no tener amo, no ser siervo siervo de n ingún hom bre m ortal. ortal. Cab ría, por supuesto, atribuir la clara delim delim itación itación que los griegos griegos hacen del término «lib «lib ertad » al predom inio inio de la la esclavitud esclavitud con ceb ida como la propiedad de un bien mueble, que conllevaba una distinción ju rí d ic a y c o n c ep tu al b ie n d ef in id a en tr e lib e rt ad y e sc lav itu d. E l d es a rrollo de la esclavitud hizo que esta distinción se clarificara e hiciera más definida. Pero la c aracterística aracterística co ncepción griega de la autono autono mía y la autosuficiencia debe su origen a algo más, y la definición tajante de la servidumbre es más una consecuencia de esa concepción que su causa. E l distingui distinguido do historiador m edieval Ro dney Hilton en cierta oca sión resaltó que «el concepto de hombre libre, que no tenía ninguna obligación, ni siquiera deferencia, hacia un señor feudal, es uno de los legados más importantes, aunque intangibles, que los campesinos me dievales dievales hicieron hicieron al mundo m oderno ».3S ».3S i bien Milton estaba en lo cier to al hacer remontar el origen de este concepto al campesinado, se equivocaba, sin lugar a dudas, cuando no reconocía que el mérito ha b ía sid o de lo s an tig uo s gr ie go s. L a lib e ra c ió n de lo s c am pe si n o s de cualquier forma de servidumbre o tributo al señor o al estado, a dife rencia de sus homólogos en otros lugares, fue lo que dio lugar a una nueva concepc ión de la libe libe rtad y del del homb re libre. libre. E sta concepción se fue asociando cada vez más con la dem ocracia, hasta tal tal punto que un 1 . V é a s e M . I . F i n l e y , T h e A n c i e n t E c o n o m y , U n i ve ve r s i ty ty o f C a l i fo fo r n i a P r e s s , B e r k e ley y Los Ángeles, 1973 , pág. 28. ia n W a r s, s, t r a d , d e G e o r g e R a w l in 2 . H e r ó d o t o , T h e P e r s ia in s o n , M o d e r n L i b r a r y , N u e
v a Y o r k , R a n d o m H o u s e , 1 9 4 7 , V. V. 7 8 ( t r a d . c a s t.t. : H e r ó d o t o , H is to ri a s , l ib ib r o s I - I X , 2 v o l s . , A k a l , M a d r i d , 1 9 9 4 , v o l . 2 , l i b r o V, V, 7 8 ) . 3 . R o d n e y M i l to to n , B o n d M e n M a d e F r e e : M e d i e va v a l P e a sa s a n t M o v e m e n t s a n d th th e E n f 13 8 1 T e m p l e S m i t h , L o n d r e s , 1 9 7 3 , p á g . 2 3 5 .
li h R is in
a a n t i g u a o g r i e g a
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antidem antidem ócrata como Platon (que, com o tendremos o portunidad de ver ver,, pensaba que cualquiera que se dedicara al trabajo necesariamente de b e rí a se r d ep en di en te le ga l o po lít ic am e n te ) tr at ó de su b ve rt ir el c o n cepto de e l e u t h e r i a , haciendo que fuera sinónimo de libertinaje. Al mis mo tiempo, la liberac liberac ión del cam pesinado eliminó eliminó todo un espectro de dependencia y dejó atrás la tajante dicotomía entre libertad y esclavi tud, en la que la primera era un atributo de los ciudadanos y la segun da, una condición a la que ningún ciudadano po día ser reducido. Si bien una vida ociosa era, por supuesto, un ideal cultural, la con cepción griega de la la e l e u t h e r i a llevaba en su seno la noción de una li b e ra c ió n de la n ec es id ad de tr ab aj ar p ar a o tr o , no un a lib e rt ad re sp ec to del trabajo, sino una libe libe rtad del trabajo. E sto no sólo se aplica aplica al individuo individuo que no tiene dueño , sino tamb ién a la p o lis , que, gobernada por un cuerpo de ciudadanos, ya no debe rendir tributo alguno a nin gún otro estado. En el hincapié que hace en el trabajo autónomo y la autosuficiencia, este concepto de libertad refleja la realidad única de un estado en que los productores eran c iudadanos, iudadanos, un estado en el que una co munidad cívica, que en su seno seno c ob ijaba ijaba a las clases clases productoras y a las las apropiadoras, exc luyó luyó las las relaciones de dependen cia y de dom i nación en tre ellas, ellas, ya fuera fuera como amos y esclavos esclavos o como gobernantes y súbditos. Aquella comunidad cívica, que alcanzó su desarrollo más elevado en la Atenas democrática, fue la condición decisiva para que surgiera la teoría política griega. En el capítulo anterior, subrayábamos algunos de los sentidos en los que la p o lis y, y, en conc reto, la democ racia generaron un nuevo modo de pensamiento, un a aplicación aplicación sistemática de la razón razón crítica crítica a la la inte rrogación de los los fundamento s mismos del derecho derecho p olítico. olítico. E ste modo de pensar tenía sus raíces, así lo sugerimos, en una nueva clase de prác tica que tenía menos que ver con las relaciones entre gobernantes y súbditos que con las transacciones y los conflictos entre ciudadanos, unidos en su identidad cívica aunque aún divididos po r las las clases. La com unidad cívica cívica que se gobierna a sí misma, la práctica de la po lítica lítica — la acción acción en la esfera esfera pública de la p o lis , una comunidad de ciudada nos— alcanzó alcanzó su apogeo en la Atenas demo crática, crática, que asimismo asimismo fue el lugar de la tradición clásica de la teoría política griega.
El
D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le le s
auge de l a democracia
Los o rígenes rígenes de la evolución evolución de la demo cracia se se remo ntan al desa rrollo del principio po lítico lítico o cívico, cívico, a la la no ción de c iudadanía y a la gradual elevación de la p o lis , el derecho cívico y la identidad cívica a expensas de los principios principios tradicionales tradicionales de parentesco , casa, ascenden cia y sangre. O dicho de otro mo do: los procesos de po litizaci litización ón y de mo cratización cratización fueron de la mano. La p o lis más dem oc rática rática era aquella en la que el principio político se había desarrollado de manera más completa. En estos términos cabe entender todos los acontecimientos históricos históricos que se identifican identifican co múnm ente como los hitos hitos del desarrollo desarrollo político político de Atenas. En c ada caso, el fortalecimiento del principio po lí tico representaba, al mismo tiempo, un avance en el poder popular y una reconfiguración de las relaciones entre las clases. La arqueología y el desciframiento del Lineal B, la escritura que marcó el comienzo del alfabeto griego, han permitido dar muchas co sas a con ocer sob re los los estados que existían en G recia antes de la apa rición rición de la p o lis . E ran análogos análogos a otros otros estados antiguos, tal como ya se ha sugerido, sugerido, aunque a una escala menor, en que un poder b uroc ráti co en el centro controlaba las tierras y el trabajo, y se apropiaba de los impuestos o tributos tributos de las las co munidades campesinas subo rdinadas. rdinadas. Se sabe poco sobre el modo en que esta forma de estado desapareció o qué medió entre su desaparición y el auge de la p o lis . G ran parte de lo que sabem os de la soc iedad griega griega antes de la formación de la p o lis se basa en la épica homérica, que no describe la civilización micénica que, supuestamente, es el tema en el c ual se centra. La épica ho mérica, cuando invoca los mitos y las leyendas de una época anterior, en reali dad describe una estructura social y los valores sociales de una sociedad posterior. Puede que los poemas homéricos no describan exactamente una sociedad que hubiera existido existido en algún mom ento en G recia, pero, pero, en líneas generales, siguen siendo la mejor fuente de información de que disponemos sobre la sociedad aristocrática que precedió a la la p o lis , una sociedad que ya había llegado a su final cuando el(los) poeta(s) la inmortalizaron. La épica al menos nos permite acceder a las disposi ciones sociales y políticas que dieron paso a la p o lis . La principal unidad social y económica de la sociedad «homérica» es el o i k o s , la casa, y en especial la casa aristocrática, dominada por un señor rodeado de sus parientes parientes y criados, al tiempo tiempo que es sustentado gracias al trabajo de quienes dependen de él. En el o i k o s apenas hay
a a n t i g u a o griega
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una esfera «pública»: los deberes y derechos son primordialmente los de la casa, los parientes y los amigos. Las diversas funciones sociales, como la disposición de la propiedad y el castigo por transgredir la ley, son dictadas por las reglas consuetudinarias del parentesco, en tanto que la jurisdicción, como tal, pertenece exclusivamente a los señores. No ob stante, cuando se escribieron los poem as épicos, la fam fam ilia ilia y los lazos de parentesco ya estaban siendo desplazados por principios diferentes. Hab ía vínculos de territorialidad territorialidad en torno a un un centro u r b an o , en ta n to q ue lo s ví n c ulo s y lo s c o n fl ic to s de c las e se h al lab an ya en juego entre el señor y el siervo, o entre el señor y el campesino, y en las alianza alianzass de clase de la nobleza. Los señores «hom éricos» se habían convertido en una aristocracia de la propiedad, unidos unos c on otros por intereses comunes como apropiadores, aunque inmersos, a menu do, en un a cruel rivalidad entre unos y otros, y cada vez más aislados de sus paisanos paisanos pro ductores. La aristocracia utili utilizó zó po deres que no eran económ icos, sobre todo sus funciones funciones judiciales, para apropiarse del trabajo de los produc tores subo rdinados. rdinados. E n este sentido, sentido, aún tenía algo algo en com ún con el antiguo antiguo estado burocrático, en el que el estado y el cargo estatal eran los prin cipales medios de apropiación. E l lugar lugar de los los seño res puede que in cluso fuera un remanente del antiguo estado burocrático y su sistema de apropiación controlada por el estado. Pero la diferencia crítica es que, en la Grec ia posmicénica, no hab ía, efectivamente, efectivamente, estado alguno, alguno, ningún aparato poderoso de gobierno que sustentara el poder de los apropiadores sobre los productores. La propiedad era detentada por individuos y familias, y la aristocracia de la propiedad tenía que hacer frente a sus subordinados no como una fuerza dirigente, bien organi zada, sino como una colección, bastante deshilvanada, de este tipo de individuos y familias, inmersos, a menudo, en un enconado conflicto entre ellos. ellos. L o q ue los los diferenciaba de sus paisanos paisanos que no pertenecían a la la aristocracia no era detentar un pode r superior, superior, sino el hecho de po seer una propiedad superior y descender de la nobleza. La creciente conf ianza ianza en el campesinado c omo una fuerza militar militar no hizo más que com plicar plicar mucho más las relaciones relaciones de los señores con los pro ductores campesinos. Cuando llegamo llegamo s a las las reformas de So lón, el prim prim er mom ento de la evolución de la demo cracia ateniense, ateniense, que está relativa relativam m ente b ien do cumentado, el conflicto entre señores y campesinos pasa a ocupar de cisivamente el primer plano. Si bien Aristóteles, al explicar las reformas
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solonianas, exagera bastante cuando afirma que, en aquella época, to dos los pobres eran siervos de la minoría opulenta, apenas cabe duda de que la depen dencia, ya fuera de un tipo tipo o de o tro, era muy com ún. E xistía xistía un malestar generalizado generalizado que la aristoc aristoc racia no estaba en co n diciones diciones de sofoc ar mediante la pura fuerza. fuerza. Y, sin embargo, se intentó intentó dirim dirim ir el con flicto flicto e ntre campesinos y nob les por medio de un nuevo e i k o n o m o s , una n ueva administración administración política. política. T uviera uviera las las mo tivaciones tivaciones q ue tuviera, la la cuestión que aquí nos im porta es saber c ó m o Solón trató de apaciguar al campesinado insumi so. Para ello ello eliminó varias formas de depen denc ia que permitían que los campesinos del Atica fueran explotados por sus paisanos aristó cratas. Abolió la esclavitud de la deuda y prohibió los préstamos que tenían por garantía la persona y que, en caso de incumplimiento, po dían terminar en esclavitud; y, al instituir su célebre s e i s a c h t e i a , aquel «sacudirse de encima las cargas», abolió el estatus de los h e k t e m o r o i,i , los campesinos cuya tierra y parte de su trabajo estaban sometidos a los prop ietarios ietarios de las las tierras.4D icho con otras palabras: palabras: So lón eliminó eliminó diversas formas de apropiación «extraeconómica» que recurrían al po der político o a la dependencia personal. Los efectos de estas reformas que liberaron al campesinado de la dependencia y la explotación extraeconómica se vieron realzados por el fortalecimiento fortalecimiento de la com unidad cívica, cívica, la extensión extensión de los los derecho s políticos y la elevación del ciudadano individual a expensas de los principios tradicionales del parentesco, la ascendencia y la sangre. Si b ie n lo s c iu da da n o s si gu ie ro n si en do c las if ic ad o s aú n de n tr o de c at e gorías estratificadas, las viejas divisiones entre artesanos, campesinos y la aristocracia formada por los clanes nobles dejó de ser políticamen te significativa y fue sustituida por los criterios más cuantitativos de la riqueza, basados en un sistema ya existente de clasificación militar. Mientras que el antiguo consejo de gobierno, el Areópago, seguía li mitado a las dos clases clases más ricas, se conc edió acceso al nuevo Co nsejo de los los C uatrocientos a la la tercera clase, a fin fin de que ac tuara de co ntra peso. L a categoría militar más pobre, la de los los t h e t e s , e n t o n c e s f u e a d mitida, al parecer por primera vez, en aquella asamblea, que fue co 4.
L a h e k t e m o r ía í a , l a v i n c u l a c i ó n d e a g r i c u l t o r e s s i n t i e r r a a u n n o b l e , s o l í a e n t e n
derse como una consecuenc ia del incumplimiento de una hipoteca o préstamo, pero en l a a c t u a l id id a d e s m á s h a b i t u a l c o n s i d e r a r la la u n a c o n d i c i ó n d e d e p e n d e n c i a r e c o n o c i d a d e s d e h a c í a m u c h o t i e m p o e n l a q u e , t a n t o s i se se t r a t a b a d e s i e r v o s c o m o d e c l i e n t e s , lo lo s
a a n t i g u a o g r i e g a
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b ra n do m ayo r im p o rt an c ia a m ed id a q ue el p o d er de l c o n se jo ar is to crático declinaba. Solón reformó también el sistema sistema judicial con la creación de un tri b un al al qu e to do s lo s c iu da da n o s te n ían ac c es o . C ua lq u ie r c iud ad an o podía hacer que su caso fuera transferido a este tribunal, poniéndolo así fuera del alcance alcance del juicio juicio aristocrático aristocrático y debilitando debilitando el mono polio polio de la jurisdicción jurisdicción aristocrática. aristocrática. T radicionalmente, radicionalmente, los grupos con víncu los de parentesco siempre tom aban la iniciativa iniciativa a la hora de vengar los crímenes que hab ían sido sido com etidos etidos c ontra los los m iembros de su familia familia,, según las las co stumbres anc estrales estrales de la venganza de sangre. Con Solón, cualquier ciudadano podía presentar cargos contra cualquier otro en nom bre de cualquier miemb ro de la la com unidad. E l crimen se definía como un daño o como un atropello cometido contra un miembro de la comunidad cívica sin que éste fuera, necesariamente, un pariente. El individuo ateniense, como ciudadano, tenía la iniciativa, en tanto que la comunidad cívica, en la forma de los tribunales de ciudadanos, tenía la autoridad y la jurisdicción. E n varios varios sentidos, So lón deb ilitó ilitó de diversas diversas m aneras el papel po lítico de la estirpe noble y la sangre, del parentesco y el clan, al tiempo que fortaleció la comunidad de ciudadanos. Sería excesivo decir que sus reformas fueron dem ocráticas, pero tuvieron tuvieron el efecto de deb ilitar ilitar a la aristocracia, que de manera paulatina fue incorporándose a la co mun idad cívica cívica y quedó sujeta a la la jurisdicción jurisdicción de la o . Los princi pios impersonales de la ley ley y la la ciudadanía fueron cob rando prio ridad sobre el gob ierno ierno personal de reyes o nobles. La nueva relación c ívica ívica entre la aristocrac aristocrac ia y los campesinos, junto con o tros ciudadanos que trabajaban, significaba que los atenienses habían dejado decisivamente decisivamente atrás la antigua división entre gobernantes y productores. El estado, en la forma de una o , se había convertido en un m edio para pro teger a los ciudadanos productores de las clases apropiadoras y no en un me dio primo rdial para apropiarse de los productores directos. directos. L a o , asimismo, creó un nuevo ámbito para las rivalidades aris tocráticas. D esde luego, luego, las reformas de Solón no pusieron fin a la la in fluencia de las familias nobles ni tampoco disminuyeron la fiereza de las las rivalidades rivalidades internas q ue enfrentaban a los los m iembros de la nob leza. leza. D urante mucho tiempo, A tenas sigui siguióó siendo siendo asolada por las las luchas in testinas de la aristocracia, que rayaban en una auténtica guerra civil cuando E sparta, sparta, a veces, favorecía a uno o a otro de los los con tendientes. tendientes. Pero a los propietarios de las tierras les resultaba cada vez más difícil li
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m itar itar a ellos ellos mismos esa disputa del poder. En tonces tuvieron tuvieron que ca nalizar su rivalidad rivalidad en el seno de la co m unidad de ciudadanos, y esto significaba significaba q ue podían prom over y potenciar sus posiciones si se gana b an el ap o yo de la ge n te c o rr ie n te , de l d e m o s . El efecto paradójico fue que la rivalidad entre los aristócratas fortaleció aún más la comunidad cívica y el principio político. Aunque se ha debatido mucho sobre los «tiranos » que sucedieron a Solón, q uiénes fueron fueron y qué representaron, representaron, la explicación más probable es que fueron, precisamente, un producto de este tipo de rivalidad rivalidad entre los aristócratas atenienses;5y la tenden cia general de su régimen fue, una vez más, fortalecer la p o lis contra los principios principios tradicionales tradicionales (por ejemplo, basarse en lealtades lealtades que p od ría mos llamar «nacio nales» en co ntraposición ntraposición a las las lealtades lealtades locales, a tra vés de medios como la acuñación de una m oneda nac ional, las las fiestas fiestas y los cultos, entre ellos el culto a la diosa Atenea, la divinidad protectora de la p o lis ) . D espués de que E sparta expulsara al últi último mo de los los tiranos, siguió siguió un período, entre el 510 y el 508 a. C., de lucha particularmente vio lenta, en la que los los p rincipales rincipales c ontendientes fueron Iságoras y Clíste nes, ambos representantes de familias familias nob les. Cuando C lístenes lístenes se im im puso, al menos pro visionalmen visionalmen te, instituyó instituyó reformas q ue con el tiempo tiempo serían consideradas el verdadero fundamento de la democracia. En cierto sentido, no hizo m ás que seguir la la lógica establecida por Solón y los tiranos. Con sus reformas, en el año 508 a. C. Clístenes debilitó aún más la autoridad tradicion tradicion al de la aristocracia, aristocracia, el po der que tenía sobre sus propios vecinos y sobre los cam pesinos pesinos m ás pequeños de la región. región. Al igual igual que aquellos aquellos que lo habían prece dido, C lístenes lístenes co nsiguió nsiguió ha cerlo elevando a la p o lis y a la la totalidad de la com unidad de los los ciuda danos por encima de las antiguas formas de autoridad y de las viejas lealtades, y sometiendo el poder local y regional a la autoridad omní mo da de la la p o lis . Pero aquello aquello que resulta más característico característico y diferenciador de este mo mento de la historia historia de Atenas es que el d e m o s se había convertido en un factor verdaderamente central en la la lucha po lítica. lítica. Ahora, el pue b lo er a un a f ue rz a p o lít ic a c o n sc ie n te y do ta da de vo z. C lís te n es no creó esta fuerza, pero tuvo el buen tino de movilizarla en su favor. Tan-
5. E l t é r m i n o g r i e g o t y r a n n o s n o s e r e f e r ía ía , n e c e s a r ia ia m e n t e , a u n m a l g o b e r n a n t e o a u n a u t ó c r a t a o a u n d i c t a d o r , s i no no s i m p l e m e n t e a u n d i r i g e n t e y ú n ic ic o g o b e r n a n t e q u e
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to si fue un verdadero demócrata o simplemente otro vástago de un clan de la nobleza que trató trató de enaltecer la posición posición de su propia fami lia aristoc aristoc rática, rática, apeló al pueblo directa e inequívocamente. H eródoto escribió que, cuando Clístenes se encontró en una posición más débil que Iságoras, hizo del d e m o s su h e t a i r o i , un término difícil de traducir, aunque sugiere sugiere la idea idea de c amaradería entre com pañeros o socios. Asi mismo sugiere las asociaciones, los grupos o círculos de amigos, las etarril rrillas las (he tai taire re iiai) ai ) que formaban la base de poder aristocrático en Ate nas.6 El d e m o s , en otras palabras, había sustituido a los amigos y los descendientes de aristócratas como fuente del poder político. Cuando el enemigo de C lístenes, lístenes, Iságoras, lo lo e xpulsó con la ayuda de E sparta y su líder líder C leómenes, el d e m o s se sublevó e irrumpió irrumpió en el ámbito de lo lo político de un modo inaudito, como una fuerza política consciente de que actuaba po r derecho p ropio y en defensa de sus intereses. intereses. F ueran cuales fueran las las intenciones de Clístenes, el resultado resultado de sus reformas reformas fue el establecimiento de un m arco institucional que des de entonces y con sólo unas pocas m odificaciones iba a regir la demo cracia ateniense. Cambió toda la organización de la p o lis eliminando las funciones po líticas líticas de las cuatro tribus, do minadas por la aristocracia, que habían sido la base tradicion tradicion al de la la organización po lítica lítica — por ejemplo, c uando se trataba de c elebrar elecciones— , y las sustitu sustituyó yó por diez nuevas tribus basadas en unos criterios geográficos complejos y ar tificiales. Más significativa fue la división de las tribus en d e m e s , b a s a dos en general (aunque quizá no siempre) en las aldeas existentes, e hizo de ellos ellos el fundamen to de la dem ocracia, su unidad co nstituyente nstituyente fundamental y el lugar natural de la ciudadanía. Las nuevas divisiones pasaban por encima de los vínculos tribales y los vínculos de clase, y elevaron el lugar por encima del parentesco, estableciendo y fortale6.
P a u l C a r t l e d g e , q u e p r e f ie ie r e t r a d u c i r e s t e p a s a j e d e H e r ó d o t o l e y e n d o q u e C l í s
t e n e s « h e t a i r i z ó e l d e m o s » , h a s o s t e n i d o q u e s e t r a t a d e u n a fo fo r m u l a c i ó n t e n d e n c i o s a p o r p a r t e d e l h i s t o r ia ia d o r g r i e g o ( v é a s e « D e m o c r a c y , O r ig ig i n s o f : C o n t r i b u t io io n s t o a D e b a t e » , e n K a r t R a a f la la u b e t a l.l. , O r i g in i n s o f D e m o c r a c y i n A n c i e n t G r e e c e , U n i v e rs rs i ty ty o f C a l if if o r n i a P r e s s , B e r k e l e y y L o s Á n g e l e s , 2 0 0 7 , p á g s . 1 5 5 - 1 6 9 ) . C l ís ís t e n e s n o p u d o , p o r s u p u e s t o , h a b e r in in c l u i d o l i te te r a l m e n t e e l d e m o s c o l e c t i va va m e n t e e n s u h e t a i r í a (si es que en r e a l id id a d c o n t a b a c o n a l g u n o d e e s t o s c í r c u lo lo s n o b l e s ) . E l e fe fe c t o d e l a f o r m u l a c i ó n q u e H e r ó d o t o h a c e d e l d e m o s e s p o c o m á s q u e u n p e ó n e n m a n o s d e l d ir ir i g e n t e a r is is t o c r á t i c o , p u e s n i e g a s u f u e r z a r e v o l u c i o n a r i a ; y e l p a s a je je , c o m o s u g i e r e C a r t le le d g e , r e p r e s e n ta el uso por parte del historiador (o su fuente aristocrática) del lenguaj e aristocrático t r a d i c io io n a l ( y p o r e n d e a n t id id e m o c r á t i c o ) p a r a d e s c r ib ib i r, r, y t r a d u c i r , u n a t r a n s f o r m a c i ó n r e v o lu lu c i o n a r i a d e l a c o n c i e n c i a q u e c o n d u j o a u n a r e v o lu lu c i ó n p o l ít ít i c a e n l a p r á c t i
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ciendo nuevos vínculos, nuevas lealtades específicas de la p o lis , de aquella aquella co munidad de ciudadanos. Clístenes efectuó otras importantes reformas al introducir, por ejemplo, m edidas destinadas destinadas a ejercer cierto tipo de co ntrapeso de las las instituciones que aún dominaban la aristocracia, como el Areópago, que seguía teniendo en monopolio la jurisdicción en el caso de críme nes co ntra el estado estado y en el c ontrol de los m agistrados. agistrados. E n particular, particular, Clístenes dio a la Asamblea un nuevo papel legislativo, pero quizá más que c ualquier ualquier o tra reforma institucional fue la institución institución de los d e m e s lo que co nfirió nfirió po der al d e m o s . En el d e m e nació realmen realmen te el campesino-ciudadano. La política democrática empezó en el d e m e , donde los ciudadanos co munes y corrientes trataban trataban los asuntos inmediatos y lo lo cales que más directamente afectaban a sus vidas cotidianas, y la p o lis democrática en el centro fue construida sobre este fundamento. En el d e m e , la barrera tradicional entre la aldea campesina productora y el es tado central apropiador se desvanecía por completo, y fue en el d e m e donde la nueva relación entre las clases producto ras y el estado estado se e x tendió tamb ién a los demás ciudadanos ciudadanos que trabajaban. N ada simb simb oliza con mayor nitidez nitidez el efecto de las reformas de C lís tenes que el hecho de que los c iudadanos iudadanos atenienses atenienses se identificaron, a partir de entonces, por su d e m o t ik ik o n , el nombre del d e m e en el que se arraigaba su ciudadanía (una identificación a la que se opuso, como era de esperar, una aristocracia que seguía aferrada a la vieja identidad de la sangre y la estirpe), y no a través de su nom bre patro nímic o o de c lan. La aristocracia, no obstante, siguió ostentando posiciones de poder e influencia, al margen de que C lístenes lístenes hubiese intentado o no estable cer una verdadera soberanía popular. Pero sus reformas hicieron pro gresar el poder del pueblo. Al parecer, fue el propio Clístenes quien so n o m i a (literalmente: la igual describió el nuevo nuevo o rden político político com o i so dad ante la ley), que no sólo guardaba relación con tener derechos iguales de ciudadanía, sino con un equilibro aún más igualitario entre los diversos diversos órganos de gob ierno, ierno, dado que o torgaba a la la Asam blea del pueblo un papel legislat legislativo ivo más activo del que nunc a antes había teni do. Si bien el d e m o s , que elegía a los magistrados, no iba a conseguir el control soberano pleno mientras el Areópago conservara su función dom inante de ejecutor de las decisiones decisiones del estado estado y órgano ante el que los magistrados rendían cuentas, el nuevo papel legislativo que Clíste nes otorgó a la Asamblea supuso un incremento del poder popular de primer orden.
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Hubo otros efectos intangibles de las reformas de Clístenes. Más adelante profundizaremos en los avances hechos en los conceptos de ley, justicia e igualdad, pero vale la pena señalar aquí que a Clístenes se le ha reconocido haber realizado un cambio importante en el voca b ul ar io po lít ic o gr ie go , pu es in tr o du jo el uso de l té rm in o n o m o (en lu gar del tradicional th e s m o s ) para designar el cuerpo de leyes escritas.7 Lo que resulta significativo en este cambio es que, mientras el tradicio nal t h e s m o s implica la imposición de la ley desde arriba y tiene un resa b io di st in tiv am en te re ligi o so , el n o m o s , término que sugiere algo que se tiene en com ún, ya ya sean campos, pastos o co stumbres, implica una ley ante la que existe un mutuo acuerdo, una norma que las personas a ella sujetas consideran vinculante. La aplicación del n o m o s al estatuto legal pasó a ser de uso común en Atenas, que ya había adoptado «la palabra más dem oc rática rática en c ualquier lengua lengua para designar “la ley”».8 ley”».8
¿L a
d e m o c r a c i a e r a d e m o c r á t i c a?
D espués de Clístenes, Clístenes, el poder del pueblo siguió siguió evo lucionando lucionando , al tiempo que el Areópago perdía su jurisdicción exclusiva en los casos políticos, los jurados populares desempeñaban un papel cada vez ma yor (el pago pago po r la asistencia asistencia se introdujo introdujo en époc a de Pericles; es de cir, en la década del 450 a. C.) y la Asamblea fue ganando fuerza (aun que el pago por asistenc ia se introdujo a fines fines de la década de 39 0 a. C.). Puesto que en Atenas una gran parte de lo que podríamos considerar asuntos asuntos po líticos líticos eran tratados tratados po r medio de procedimientos judiciales, judiciales, el poder de los tribunales populares era notablemente importante, y Aristóteles — o el autor que escribió la C o n s ti ti tu tu c i ó n d e A t e n a s , la cual suele atribuírsele— atribuírsele— lo describió m ás tarde como uno de los tres rasgos rasgos más democráticos de la p o lis ateniense. La victoria de Atenas sobre Persia en la batalla de Maratón en el 490 a. C. o, más en concreto, la victoria naval en Salamina del año 480 a. C. abrieron paso a la edad de oro de la democracia, una nueva era de autoconfianza democrática. Cuando el historiador historiador T ucídides, ucídides, unas pocas décadas después, desc ri b ió a P er ic le s, el m ás c él e b re de lo s líd e re s de m o c rá tic o s, su po po n er 7 . M a r t in in O s t w a l d , N o m o s a n d th e B e g in n in g s o f A th e n ia n D e m o c ra c y, C l a r e n d o n Press, Oxford, 196 9, pág. 55. Ibid., pág. 160.
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en labios del estratega ateniense una brillante exposición de la demo cracia en en su con ocido D iscurso iscurso Fún ebre. Pese a su desacerb ado o pti mismo, este discurso nos dice mucho sobre las realidades y sobre las as piraciones de la vida política ateniense. Pericles, un aristócrata de nacimiento, nos dice que Atenas recibe el nombre de democracia porque .. .no se gobierna en interés de unos poco s sino en el de la mayo ría... En lo que concierne a los asuntos privados, la igualdad, conforme a nuestras leyes, alcanza a todo el mundo, mientras que en la elección de los cargos públicos no anteponemos las razones de clase al mérito per sonal, conforme al prestigio de que goza cada ciudadano en su activi dad; y tampoco nadie, en razón de su pobreza, encuentra obstáculos de b ido a la o sc urid ad de su co ndic ió n so cial si es tá en co ndic io nes de prestar servicio a la ciudad... Las mismas personas pueden dedicar a la vez su atención a sus asuntos particulares y a los públicos, y gentes que se dedican a diferentes actividades tienen suficiente criterio respecto a los asuntos públicos. Somos, en efecto, los únicos que a quien no toma parte en estos asuntos no lo consideramos un despreocupado sino un inútil; y nosotros en persona, cuando menos, damos nuestro juicio sobre los asuntos o los estudiamos puntualmente, porque, en nuestra opinión, no son las palabras lo que supone un perjuicio para la acción, sino el no informar a través de la palabra antes de proceder a lo necesario median te la acción...9 Y, efectivamente, efectivamente, la Asam blea a la que todos tienen derecho de asis tir deliberab deliberab a y decidía decidía sob re cualquier cuestión cuestión pública, en tanto que los casos legales eran comúnmente tratados en los tribunales popula res. El con sejo que establecía la agenda de la la Asam blea pasó entonces, cada año, a ser elegido al azar entre todos los ciudadanos. Si bien la elección se c on sideraba sideraba una prác tica oligárquica, oligárquica, se utilizaba utilizaba p ara asig nar algunos algunos cargos, típicam típicam ente m ilitares ilitares y financieros, financieros, que requerían de una hab ilidad ilidad especializada. especializada. Pero los cargos públicos, que tendían a ser a d h o c , en general no eran co nsiderados nsiderados em pleos profesionales, es pecializados, pecializados, y muchos de los cargos cargos eran elegidos por so rteo. E n prin cipio, por tanto, y en una gran gran m edida en la práctica, práctica, todo s los ciuda danos podían intervenir en todas las funciones de gobierno, ya fuera la ejecutiva, la legislativa o la judicial. Aristócratas como Pericles, por
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cierto, que alcanzó su posición influyente influyente en la dem oc racia como e s t r a t e g o s o líder militar escogido por el pueblo, todavía disfrutaban de gran
influencia, en tanto que los ciudadanos ricos y de ascendencia noble probab lemente seguían seguían teniendo un peso desproporcionado en la asam b le a. S in e m b ar go — ta l co m o alg un o s an tid e m ó c ra ta s co m o P lat ó n d e ja ro n b ie n c lar o — , no de b em o s su b e st im ar e l p ap e l c o ti di an o q ue el poder po pular desempeñaba en los tribunales y las las asambleas, ni tam poco la importancia que tenían las prácticas democráticas como, por ejemplo, el s ortition (la selección selección po r sorteo) para ocupar diversos diversos c ar gos políticos. Sin embargo, incluso teniendo en cuenta el poder históricamente sin precedentes y, y, en muchos sentidos, todavía sin sin parangón, del pue b lo at en ie n se , de b em o s h ac er un alt o en n ue st ra e x p o si c ió n pa ra p re guntarnos si es apropiado (o en qué sentido lo es) decir que la p o lis ate niense era una demo cracia. Al fin fin y al cabo, se trataba de una soc iedad iedad en la que la esclavitud esclavitud desem peñaba un papel de prime r orden y en la que las mujeres no tenían derechos po líticos. líticos. D e hecho , la evolución evolución de la democracia acrecentó el papel de la esclavitud y en algunos sentidos rebajó la condición soc ial ial de las las mujeres, sobre todo en c uanto a dispo ner de la propiedad. Es difícil negar que los imperativos de preservar la prop iedad tuvieran tuvieran much ísimo ísimo que ver con las restricciones restricciones impuestas a la libertad libertad de las mujeres, y resulta resulta fácil co ncluir que la posición de los pequeños propietarios, los campesinos-ciudadanos de Atenas, ge neró presiones particularmen te fuertes en favor de la conservación de la propiedad familiar. Resulta aún más evidente que la liberación del campesinado y su falta de disponibilidad como mano de obra depen diente generaron nuevos incentivos para la esclavización de poblaciones que no eran griegas. Así, mientras la esclavitud careció relativamente de importancia en los días de Solón, en la edad de oro de la democra cia, según según c iertas iertas estimaciones, el número de esc lavos lavos deb ía de rondar la cifra de 110.000 en una población total, en el Ática, de 310.000 ha b it an te s, de lo s c ua le s 1 7 2 .0 0 0 er an c iu da da n o s lib re s y s us fa m ilia s (e l número de ciudadanos con derechos políticos plenos entonces debía de situarse en torno a los 30.000), con otros 28.500 metecos o residen tes foráneos en la p o lis de Atenas, libres libres aunque privados privados de derechos po lítico lítico s.10 s.10
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Atenas era una dem oc racia en el sentido, sentido, y únicamen únicamen te en el senti do, en que los griegos entendían el término que ellos mismos habían in ventado. T enía que ver con el poder del d e m o s , no sólo como una cate goría política, política, sino com o una categoría social: social: la gente com ún y pobre. Aristóteles Aristóteles definió la demo cracia como una con stitución stitución en la que «los «los nacidos libres y los pobres controlan el gobierno, siendo, al mismo tiempo, una mayoría», y la distinguió de la oligarquía, en la que «los ri cos y los mejor nacidos controlan el gobierno, siendo, al mismo tiem po, una mino ría». ría». Lo s criterios criterios sociales sociales — la pobreza en un caso, la la ri queza y el linaje linaje nob le en el otro— desempeñan un p apel fundamental en estas definiciones, y al final adquieren un peso mucho mayor que el simple criterio criterio numérico. E sta noción de dem oc racia como una forma de gob gob ierno de clase clase — gobierno de los pobres— sin sin duda era un un refle jo de las c o n c ep c io n es de q uie n es se o po n ían a el la y q ue ta l ve z in ve n taran incluso la palabra y la utilizaran con el valor de un insulto; pero los partidarios de la democracia, figuras moderadas como Pericles, consideraban la posición política de los pobres como esencial para la definición de democracia. Los enemigos de la democracia la odiaban sobre todo porque con fería poder político a los trabajadores y a los pobres. Se puede decir que la principal principal cuestión que se paraba a los los dem ócratas de los antide mó cratas — al igual que separaba a Teseo y al mensajero de T ebas en urípides— era si la la m ultitud ultitud trabajado ra, las las c lases lases L a s s u p l i c a n t e s de E urípides— b a n á u s i c a s o las clases más humildes debían tener derechos políticos, es decir, si este tipo tipo de gente po día tener juicios po líticos. líticos. Se trata de un tema recurrente no sólo en la G recia antigua, antigua, donde aflora con toda claridad en la filosofía de Platón, sino en los debates acerca de la de m oc racia a lo largo largo de la mayor parte de la historia historia de O ccidente.
i n t e n c i ó n p r e s e n t a r e n a b s o l u t o e s t a c i f r a e s t im im a t i v a c o m o s i f u e r a d e c i s iv iv a . H a y o t r a s c i fr fr a s e s t i m a t iv iv a s d i f e r e n t e s y a lg lg u n a s d e e ll lla s s u g i e re re n u n c o n t i n g e n t e m u c h o m e n o r d e p o b l a c i ó n e s c l a v iz iz a d a . L a c u e s t i ó n , p a r a l o q u e a q u í n o s o c u p a , e s q u e e l a r g u m e n t o s o b r e l a d e m o c r a c i a a t e n ie ie n s e r e s u l ta ta c o n v i n c e n t e s ó l o s i in in c l u s o p u e d e h a c e r f r e n t e a la la p r e s e n c i a d e g r a n d e s c o n t i n g e n t e s d e e s c l a v o s . E l p a p e l d e é s t os os e n l a e c o n o m í a ateniense no resulta menos controvertido. Aunque éste no es el l ugar más indicado para abordar esta cuestión, que por lo demás hemos analizado con cierto detalle en t- C i ti ti z e n a n d S l a ve v e : T h e F o u n d a ti ti o n s o f A t h e n i a n D e m o E l le le n M e i k s in in s W o o d , P e a s a n t-
10.
H e m o s e x t r a í d o e s t a s c i fr fr a s e s t im im a t i v a s d e l a v o z « P o p u l a t i o n ( G r e e k ) » d e l
O x f o r d C l a s ic ic a l D i c t io io n a r y ( 1 9 7 0 ) , e s c r it it a p o r A . W . G o m m e y R . J . H o p p e r . N o e s m i
c r a c y , V e r s o , L o n d r e s , 1 9 8 8 , s o b r e t o d o e n e l c a p í t u lo lo 2 y e n e l a p é n d i c e 1 . L a c u e s t ió ió n
e s e n c i a l es es q u e l a e s c l a v i t u d n o l ib ib e r ó a lo lo s a t e n i e n s e s d e l t r a b a j o y q u e la la m a y o r í a d e l
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La cuestión cuestión que los los c ríticos ríticos de la dem oc raci/plantean no es sólo si la gente que tenía que trabajar para ganarse la vida disponía de tiempo para dedicarse a la reflexión reflexión po lítica, lítica, sino sino si aquellos aquellos que estaban o b li gados por la necesidad de trabajar para sobrevivir podían ser lo bas tante libres libres de espíritu y m entalidad entalidad para hace r juicios juicios político político s. E n el caso de los demócratas atenienses, la respuesta, sin lugar a dudas, es afirmativa. Para ellos, uno de los principios fundamentales de la demo cracia, como podemos apreciar en el discurso de Teseo, era la capaci dad y el derecho de este tipo de gente de hacer juicios políticos y hablar sobre ellos en las asambleas públicas. Los atenienses incluso se servían de un término co ncreto para designarlo, designarlo, la e g o r i a , que no sólo signifi ca libertad libertad de expresión en el sentido sentido en que entendemo s este derecho en las democracias modernas, sino i g u a l d a d en el hablar en público. Puede que ésta, de hecho, sea la idea más característica que haya salido de la demo cracia ateniense ateniense y cuyo cuyo paralelo en nuestro vo cabulario po lítico lítico no existe. La libertad de expresión, tal como la entendem os, tie ne que ver con la ausencia de interferencia en nuestro derecho a hablar. La igualdad de expresión, tal como los atenienses la entendían, tenía que ver con el ideal de la participación po lítica lítica activa de los los po bres y los trabajadores. Sólo podemos estimar la importancia de la definición ateniense si la comparamos con la democracia tal como la entendemos actualmente. Si bien debemos reconocer las severas limitaciones que pesaban sobre la democracia ateniense, hubo algunos sentidos, asimismo, que tam b ié n su p er ab an , de le jo s, a n ue st ra de m o c ra c ia ac tu al. E sto es c ie rt o en el caso de procedimientos como el sorteo sorteo o la dem oc racia directa, directa, en la que los ciudadanos ordinarios, y no sólo los representantes, tomaban las decisiones en asambleas y jurados. Pero es aún más importante el efecto de la demo cracia en las las relaciones relaciones entre clases. Cierto es que la democracia moderna, al igual que la antigua, es un sistema en el que los individuos individuos son ciudadanos ciudadanos con independen cia de cuál sea su su con dición dición o clase social. Pero si la clase no supone ninguna diferencia (legal) para el ejercicio de la ciudadanía en un caso o en el otro, en la democracia mo derna lo inverso inverso es, asimismo asimismo , cierto: la ciudadanía afecta muy poco a la clase. clase. E n cam bio, no era así en en la G recia antigua ni podía serlo, serlo, pues los derechos po líticos líticos tenían efectos de gran calado en las relacio nes entre ricos y pobres. Ya hemos presentado al campesino-ciudadano, cuyos derechos po líticos líticos tuvieron co nsecuencias más amplias. amplias. Lo s campesinos han sido, a
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lo largo de la historia, las clases productivas predominantes, y un rasgo esenc ial de su co ndición ha sido la ob ligación ligación de entregar parte de su trabajo a alguien que esgrimía una fuerza superior. Los campesinos es taban en posesión de la tierra, ya fueran como propietarios útiles o como arrendatarios arrendatarios de las tierras, pero tenían que transfe rir el trabajo exceden te a los los pro pietarios pietarios directos y a los los estados en forma de servi dumb res de trabajo, rentas o tributos. L as clases clases apropiadoras q ue les les impusieron estas exigencias pudieron pudieron hacerlo po rque no sólo tenían la posesión directa de la tierra, sino sino un acceso privilegiado privilegiado al poder co er citivo citivo m ilitar ilitar,, po lítico lítico y judicial. E staban en po sesión de lo q ue se ha dado en llamar llamar la la «propiedad po líticamente líticamente c on stituida».1 stituida».111 Los po de res político político y militar militar de la señoría feudal en la E uropa me dieval, dieval, por ejemplo, tenían, al mismo tiempo, el poder de extraer excedentes de los campesinos. Si los señores feudales y los siervos de la gleba hubie sen sido iguales en términos políticos y jurídicos, no hubieran sido, por definición, señores y siervos de la gleba, y no habría habido feudalismo. E ste tipo tipo de relación relación e incluso incluso de c lientelis lientelism m o (como el que, por ejemplo, llegaría llegaría a existir en en Ro ma) no la enco ntramos en la dem oc rá tica Atenas. Su ausencia, sin duda, tuvo el efecto de alentar la esclavi zación zación de los los que no eran griegos. Pero, una vez más, es imp imp ortante te ner presente que la mayoría de los ciudadanos atenienses trabajaban para vivi vivir, r, sobre todo , com o campesinos y artesanos, artesanos, y que la c iudada nía, en Atenas, im im pedía toda una gama gama de c ondiciones de depe ndencia legal y política que, a lo largo de toda la historia, han obligado a los productores directos a dejar el trabajo excedente a disposición de sus señores y gob gob ernantes. Sin em bargo, dec ir esto esto no equivale equivale a sostener que los ricos, en Atenas, no tuvieran ventajas ventajas sob re los los po bres, aunque la separación separación entre unos y otros otros era much o m ás limitada limitada en Atenas que en la antigua antigua Roma. L a cuestión es, más bien, que la posesión posesión de dere chos políticos políticos supuso supuso una eno rme diferencia, ya que afectó afectó al mo do en que los ricos ricos podían ex plotar a los los po bres e, incluso, si tal explotación era posible. Aq uí radica radica la gran diferencia entre la dem oc racia antigua antigua y la la mo derna. E n la actualidad, actualidad, hay un sistema sistema de apropiación q ue no depen11.
L a f r a s e « f o r m a s p o lí lí ti ti c a m e n t e c o n s t i t u id id a s d e p r o p i e d a d » l a p r o p u s o o r ig ig i
n a l m e n t e R o b e r t B r e n n e r , q u e l a u t i lili z ó p o r p r i m e r a v e z ( p r o b a b l e m e n t e ) e n e l e p í lo lo g o d e s u l i b r o , M e rc h a n ts a n d R e v o lu ti o n : C o m e rc ia l C h an g e , P o li ti c a l C o n fl ic t a n d L o n d o n ’ s O v e r s e a s T r ad a d e r s, s, 1 5 5 0 - 1 6 5 3 , P r i n c e t o n U n i v e r s it it y P r e s s , P r i n c e t o n , 1 9 9 3 ,
pág. 652.
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de de las desigualdades jurídicas o de la desigualdad de ctèrechos polí ticos. Se trata del sistema que denominamos capitalismo, un sistema en el que las clases apropiadoras y productoras son libres e iguales ante la ley, en el que la relación entre ellas es, se supone, un acuerdo contrac tual entre individuos libres e iguales, y en el que incluso es posible el sufragio sufragio universal sin sin que afecte, de m anera fundam ental, a los los po de res económ icos del capital. capital. E l poder de explo tación en el capitalismo capitalismo coex iste iste con la dem oc racia libe libe ral, algo algo que hub iera sido sido im posible en cualquier sistema en el que la explotación dependiera de un monopo lio de los derechos políticos. La razón de que sea posible es que el ca pitali pitalismo smo ha creado nuevas constricciones puramente e c onómic as ·, la ca rencia de propiedad* de los trabajadores — o, más en conc reto, su falta de propiedad de los los medios de producc ión, los medios de trabajo— que los obliga a vender su fuerza de trabajo a cambio de un salario sim plemente para acceder a los medios laborales y obtener los medios de subsistencia, y, asimismo, las exigencias del mercado, que regulan la econo mía y hacen c ump lir lir ciertos ciertos imperativos de co mp etencia y maximización de los beneficios. Así, tanto el capital como el trabajo tienen derechos democráticos en la esfera de lo político, sin que ello suponga una transformación completa de la relación que existe entre ellos en una esfera económi ca separada. D e hecho, únicam ente en el capitalismo capitalismo e x i s t e una esfera econ óm ica separada, con sus propios imperativos y, y, por tanto, sólo en el capitalismo la democracia p u e d e ser co nfinada a una esfera política separada. Asimismo , sólo en el capitalismo capitalismo se ha puesto gran parte de la vida humana fuera del alcance de la responsabilidad democrática, regulada en cambio por los imperativos del mercado y las exigencias del beneficio, la reificación que afecta a todos los aspectos de la vida, no sólo en el puesto de trabajo, sino en todas partes. La ciudadanía actual, en las condiciones del capitalismo, puede que sea más inclusi va, pero sin duda no alcanza a significar tanto tanto para los los c iudadano iudadano s c o munes y co rrientes rrientes de nuestros días — aun en las las formas más ben ignas de capitalismo que han moderado los efectos de los imperativos del m ercado— como llegó llegó a significar para los artesanos artesanos y los los c ampesinos atenienses. La democracia ateniense tenía muchos defectos y grandes * L a e x p r e s i ó n « c a r e n c i a d e p r o p i e d a d » r e c o g e e n c a s t e ll ll a n o e l c o n c e p t o d e E i g e n t u m s l o s ig ig k e i t [ P r o p e r t y le le s s n e s s ] a c u ñ a d o p o r M a r x e n lo lo s M a n u s c ri to s e c o n ó m ic o s y f i
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imperfecciones; pero, en este sentido, fue mucho más lejos que la nuestra. En otro aspecto, la democracia ateniense no fue menos imperfecta que la democracia más poderosa de nuestros días. El compromiso con la libertad cívica y la igualad entre los ciudadanos en el seno de un es tado no se extendió a la relación con otros estados. Atenas explotó cada vez más más su creciente po der para impo impo ner su hegemonía en las ciu dades-estado aliadas, en gran medida con el propósito de extraer tri b ut o s de el las . E l im pe rio at en ie n se , sin lu ga r a d ud as , es tu vo lim it ad o y fue modelado po r la demo cracia de la la p o lis . L a expansión imperial no estuvo impulsada por los intereses de la aristocracia terrateniente, y los atenienses, a menudo, desplazaron a las oligarquías locales en las ciudades-estado dependientes, estableciendo de este modo democracias amigas amigas de A tenas. Y si bien había intereses com erciales erciales en juego, el im perio ateniense ateniense tampoco fue un proyecto m ercantil. ercantil. L a misión misión im perial era, en primera instancia, la de co mpen sar las las deficiencias agrícolas in ternas con el fin de garantizar garantizar el abastecimiento abastecimiento de alimen alimen tos, c ontro lando, para ello, las rutas marítimas de importación de cereales. Se tra tó de un proyecto oneroso que requirió rentas públicas cada vez mayores, procedentes de los tributos, para m antener la flota flota de guerra de Atenas. Pero las relaciones sociales de propiedad, que eran la base de la demo cracia, garantizaban garantizaban que Atenas nunc a estableciera un imperio territorial, como más tarde haría Roma. Mientras los campesinos sol dados de Roma, como tendremos oportunidad de mostrar, estuvieron sujetos a años de servicio militar, alejados de sus casas, y dejaron sus propiedades indefensas ante la expropiación por parte de la aristocra cia terratenien te, las las empresas m ilitares ilitares atenienses, en cam bio , estuvie ron estrictamente limitadas por los ciclos agrícolas y las necesidades de los campesinos soldados, que eran libres de regresar a sus casas para trabajar sus campos. P or lim lim itados itados que fuesen sus ob jetivos jetivos impe riales, riales, los atenienses atenienses po dían ser, ser, en cam bio, espec tacularme tacularme nte brutales en la prosecución de sus metas y ob jetivos, jetivos, y nada, en su cultura cultura dem oc ráti ca, impedía el ejercicio de esa brutalidad. Las dos caras de la democ racia ateniense fueron fueron c aptadas de mane ra eloc eloc uente por el historiador T ucídides, ucídides, en dos de los pasajes más c é lebres de su H is to ri a d e la g u e rr a d e l P e lo p o n e so . E n e l D i sc sc u r so so F ú n e b re de P e ri c le s, e l h is to ri ad o r po n e en b o c a de l gr an e st ra te ga demo crático crático un discurso en el que enaltece, entre otras cosas, las las virtu
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entre ricos y pobres, entre los fuertes y los débiles, están atemperadas po r la la ley y la ciudadanía dem oc rática. En el «D iálogo iálogo M eliano», los ate nienses, en su disputa disputa con una ciudad-estado de safiante safiante que se negaba a aceptar la nueva condición de aliada pero sujeta al pago de tributo, expresan con una crueldad descarnada el principio imperial según el cual, «en las cuestiones humanas, las razones de derecho intervienen cuando se parte de una igualdad igualdad de fuerzas, fuerzas, mientras que, en caso c on trario, trario, los más fuertes determ inan lo posib le y los déb iles iles lo ace ptan».
La
e v o l u c i ó n d e l a t e o r ía po l ít ic a
La teo ría política política se ha definido aquí como la aplicación aplicación sistemáti ca de la razón crítica a la interrogación de los principios políticos, como el planteamiento planteamiento de preguntas no sólo so bre las las formas buen as y malas de gobierno, sino tamb ién sobre los fundamento fundamento s en que nos ba samos para hacer tales juicios. juicios. P lantea las las preguntas más fundam enta les sob re el origen y la la justificació justificació n de las normas m orales y políticas. políticas. ¿Las no rmas y criterios criterios de la justicia, justicia, por ejem plo, existen po r natura leza o son sólo convenciones humanas? En todo caso, ¿qué hace que sean vinculantes? vinculantes? ¿Las diferencias entre gobernantes y súbditos, entre amos y esclavos, se basan en desigualdades naturales, o los seres huma nos, que po r naturaleza naturaleza son iguales, se han vuelto vuelto de siguales siguales como re sultado sultado de las costum bres y las las prácticas hum anas? E stas stas cuestiones morales y políticas han planteado temas aún más fundamentales. De hecho , en gran m edida, la la tradición tradición de la filosofía filosofía oc cidental surgió surgió en la antigua antigua G recia en medio de unos debates que, ante todo, eran po lí ticos. ticos. E n Atenas, el debate político político generó toda una gama de preguntas filosóficas que a partir de entonces han sido planteadas y abordadas por los filósofos occidentales: no sólo las cuestiones éticas acerca de los criterios criterios y las las norm as de lo bueno y lo lo m alo, alo, sino las preguntas acerca de la naturaleza naturaleza y los fundamentos del con ocimiento, so bre la relación relación entre el co nocim iento y la la m oralidad, oralidad, sob re la naturaleza naturaleza hum ana, y la la relación relación entre los seres humanos y el orden natural o divino. divino. Resulta sencillo dar por sentadas estas formas de pensamiento, como si surgieran más o menos naturalmente de la condición humana y de los los pro blemas eternos que la hum anidad arrostra en sus sus esfuerzos esfuerzos por en frentarse a su universo universo soc ial y natural. natural. Muy poc as veces nos de tenemos a con siderar las precondiciones históricas específicas, intelec
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De ciudadanos a señores feudales
tuales y sociales que hicieron posible pensar en estos términos críticos. Pero vale la pena preguntarse qué tipo de conjeturas intelectuales es preciso hacer para plantearnos sistemáticamente interrogantes sobre los fundamentos de l buen gob ierno, los los criterios criterios y las las norm as de la jus ticia o la obligación de obedecer a la autoridad; y asimismo vale la pena preguntarse por las con diciones diciones sociales que han dado lugar a ese tipo de co njeturas. njeturas. Para po ner en duda las disposiciones disposiciones y com ponendas existentes, es preciso, com o m ínimo ínimo , tener cierta fe en en la capacidad de la hum anidad para con trolar sus sus propias circunstancias, cierta percepción de la sepa ración de los seres seres humanos con respecto a un orden natural inm inm utable y a la forma soc ial del reino reino natural. Tiene que hab er, por dec irlo irlo con otras palabras, palabras, una c oncepc ión de la historia h u m an a , y no una simple historia natural o del m ito sob renatural, renatural, una idea de que la historia im im plica un esfuerzo humano consciente de resolver problemas humanos; la idea idea de que existe la posibilidad posibilidad de un cam bio deliberado de acuer do con metas humanas conscientes y que la razón humana es un prin cipio cipio fo rmativo, rmativo, c reativo, reativo, capaz, en cierto m odo, de trascender el ciclo predeterminado e inexorable de la necesidad natural o del destino di vinamen vinamen te ordenado. Un a manera como ésta de entender el lugar lugar de la hum anidad en el mundo tiende a estar asociada con cierta experienc ia directa del camb io y la la m ovilidad ovilidad soc ial, ial, con un cierto cierto distanciamiento distanciamiento práctico con respecto a los ciclos inexorables de la naturaleza, que a menudo suele acompañar a la civilización urbana, un ámbito bien de sarrollado sarrollado de exp eriencia hum ana fuera de los ciclos y las necesidades de la naturaleza. E stas stas co ndiciones estuvieron estuvieron presentes en todas las las «grande s» civi lizaciones del mundo antiguo y dieron lugar a legados culturales ricos y diversos. diversos. Pero en n ingún otro lugar como en G recia el hincapié en la mediación humana llegó a oc upar el centro de la vida intelectual. intelectual. Los dos productos más característicos de ese legado peculiar y distintivo son la historia historia tal como los historiadores griegos griegos la practicaron, en co n creto H eródoto y Tucídides, y la teoría política política en el sentido que aquí proponem os. A quello quello que distinguió distinguió a G recia, y en especial a la la Atenas democrática, de otras civilizaciones complejas fue el grado en que el orden vigente, en especial las jerarquías tradicionales, fueron, en la práctica, puestas en tela de juicio; y el conflicto o el debate sobre las ordenaciones y componendas sociales era una parte, institucionaliza da incluso, de la vida cotidiana. cotidiana. E n este co ntexto, los atenienses se en-
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frentaron, bajo aspectos nuevos y de una manera sin sin preceden tes, con la responsabilidad política y moral por haber forjado sus propias cir cunstanc ias. El deb ate era el principio operativo del estado ateniense, y la mayoría de los los c iudadanos iudadanos tenía un interés muy arraigado arraigado en pre ser varlo. varlo. A sí era porque — y en en la medida en que— la política política en Atenas no co nsistía nsistía en sostener el gobierno de un po der dom inante, sino, sino, pre cisamente, en gestionar la relación en tre la «m «m asa» y la la «elite» con las instituciones instituciones púb licas licas del estado, que actuaban m enos com o un instru mento de dom inación inación en manos de la elite elite rica rica y hacendada que com o un contrapeso contra ese dominio, al tiempo que el pueblo llano de sempeñaba el papel de acto r político, político, y no simplemente el de o bjeto del dominio. La reflexión sobre el estado estuvo, desde un principio, mo delada por esa relación y por las tensiones tensiones que, de m anera inevitable, inevitable, dicha relación relación generaba. Para hacerse una idea de cóm o la teoría po lítica lítica griega griega se hizo rea lidad, resulta resulta útil, útil, una vez más, co nsiderarla nsiderarla en relación co n el co ntex to de la épica homérica, la última expresión importante del dominio aristocrático, indiscutido ostensiblemente, en el mismo momento en que moría. Cuando los poemas épicos fueron escritos (por el propio Homero o por alguien que también dejó constancia de una tradición oral), los los m odos de transmisión del con ocimiento y los valores valores c ultura les tradicionales tradicionales ya no eran ac eptables; hab ían empezado a aflorar las las condiciones que requerían otras formas de discurso y que planteaban nuevas exigencias exigencias para la escritura. escritura. E n ese aspecto, H om ero fue una fi gura de transición, tanto en lo relativo a la evolución de la capacidad de lectura y escritura escritura entre los los griegos griegos como en su condición de poeta ver sado, incluso incluso de manera ostensible, en la tradición tradición oral pero cuya obra quedó fijada por escrito; y él, él, H om ero, fue el poeta de una aristocracia aristocracia agonizante, que no se sentía a salvo ya en su dominio, que no era capaz de dar por segura la obed iencia y que estaba estaba cada vez más acosado po r una recusación que venía de abajo. Tal vez el propio acto de escribir los poemas épicos da testimonio del fin del orden social que describen (o del deceso de un orden social sim sim ilar ilar al que habían ideado) y la la nec esi dad de preservar sus principios principios en una forma m enos efímera q ue el re lato oral. Pero en la sustancia de la épica, en la que las clases inferiores resultan apenas visibles, no hay pruebas, en cambio, de que los valores aristocráticos requirieran entonces, en aquel momento, una defensa más recia y sistemática que los poemas que cantaban las alabanzas de los héroes-nobles.
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Un a ilustr ilustración ación m uy reveladora reveladora es lo que sucede con el con cepto de palabra palabra griega que designa a la la justicia. justicia. E n H om ero, no existe ninguna concepción real de la justicia como una norma ética. La pala b ra d i k e aparece varias veces en la O d i s e a , pero desde un punto de vis vis ta moral es, en gran medida, un término neutro que describe un com portamiento o un a disposición disposición características, características, algo algo relacionado con «el modo de ser de las cosas». Así, por ejemplo, la d i k e de los cuerpos en la muerte es que la carne y el hueso dejen de estar unidos, o la d i k e de un perro es que haga zalamerías zalamerías a su amo, o un esclavo esclavo lo hac e mejo r cuando su d i k e es tem er a su señor. señor. E xisten uno o dos usos del término cuya connotación es algo más normativa. A su regreso a la isla de Itaca, después de la guerra de Troya, un un U lises lises que aún no h a sido reco noc i do como tal se encuentra casualmente con su padre, Laertes, que está cavando entre las viñas viñas como un cam pesino o un esclavo. esclavo. Ulises le le dice que parece más un hombre de sangre real, de aquellos cuya d i k e es dor mir en una cama blanda después de haberse dado un baño y cenado. Esto podría hacer referencia simplemente a la manera típica de vida n o b l e , p e ro ro d i k e , aquí, puede también tener el sentido de un derecho aceptado. Tal vez el lugar donde Homero más se acerca a concebir la ju st ic ia c o m o un a n o rm a m o ra l e s en un pa sa je en q ue su gi er e q ue a lo s dioses no les gusta el juego sucio, sino que respetan la d i k e y los actos ju st o s, la m an er a ju s ta de actuar. La d i k e , aun aquí, no se refiere tanto a un criterio criterio ético de: de: justicia como a un c om portamiento c orrecto y ade c u a d o , s o b r e t o d o e l c o m p o r t a m ie ie n t o g e n u i n o d e lo lo s n o b l e s , e n c o n traste con la impertinente rudeza de los pretendientes de Penélope, quienes, en su convicc ión de que U lises, lises, su esposo, nunc a regresará para castigarlos, quebrantan todas las reglas de la decencia. E l uso uso ho mérico, por tanto, idealiza idealiza una soc iedad iedad en la que el modo de ser de las cosas no ha sido puesto seriamente en tela de juicio. La d i k e no aparece como un criterio de justicia con respecto al que el or den vigente pueda y deba ser juzgado. Sin em bargo, en la ob ra de Hes j o d o , casi un contemporáneo, aunque no exactamente coetáneo, de Ho mero, ya aparece un significado significado diferente de la d i k e . Y en este caso caso resulta significativo que el poeta hable no dirigiéndose a los nobles, sino a los campesinos. Campesino de Boecia de una condición media namente holgada, Hesíodo no es un radical, y aun así, su poema L o s trabaj trabajos os y los días no es sólo un compendio de información agrícola y consejos m orales, sino sino tam bién una larga y poética queja sobre la suer te de los diligentes campesinos y las injusticias que los codiciosos seño d k e , la
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res perpetran contra ellos. En este contexto, d k e aparece como la fi gura de una diosa que se sienta sienta a la la derech a de Zeus. H esíodo nos dice que la diosa observa y juzga a los señores «devoradores de regalos» que se sirven de sus prerrogativas judiciales para explotar a los campesinos por medio de sentencias «torcidas». D ike, adviert adviertee H esíodo, se asegu rará de que los nobles que quebrantan lo que es justo reciban lo que merec en. E l poeta, ciertam ciertam ente, no hace una llam llam ada a la la revuelta de de los campesinos, pero está haciendo, en cambio, algo que posee una gran impo impo rtancia con ceptual. ceptual. Propo ne un con cepto de justicia justicia que des taca por encim a de la jurisdicción jurisdicción de los nobles, un c riterio riterio respecto al cual ellos ellos y sus juicios juicios p ueden y deben ser juzgados. juzgados. D ifícilmente ifícilmente po dría ser más distinto distinto de aquel indiscutido y con vencional modo aristo aristo crático de hacer las cosas que exaltaba Homero. La diferencia entre Homero y Hesíodo es social y conceptual. El primero idealiza idealiza una clase dom inante indiscutida, indiscutida, c uyos uyos valores y jui cios pasan por ser normas universales. universales. E l segundo segundo hab la en nomb re de una comunidad dividida, en la que las normas sociales y la autoridad de las clases dominantes son objetos reconocidos de conflicto. Las cuestiones que aquí planteaba la poesía iban a convertirse en el tema de debates abstractos y complejos, en los que la escritura se converti ría, de manera paulatina, en el medio favorito, y que alcanzaría su con sumación en el discurso filosófico de los siglos V y IV a. C., sobre todo en la Atenas demo crática. E l tipo tipo de investigación investigación sistemática que los griegos ya habían aplicado al orden natural se extendería a las reglas mo rales rales y a las las disposiciones p olíticas. olíticas. L a d i k e pasaría de la poesía de Homero y Hesíodo a las intrincadas especulaciones de Platón, en el diálogo diálogo de L a R e p ú b l i c a , sobre la justicia o la d i k a i o s y n e , m ientras ientras los adversarios adversarios de la democ racia (uno de cuyos ejemplos más no tables era Platón), al no poder confiar más en la tradición, se veían obligados a b as ar su de fe n sa de la je ra rq uí a so c ial en un o s fu n da m en to s c o m p le ta mente nuevos.
La
c u l t u r a de l a democracia
Para hacerno s una idea de lo mucho que las cuestiones cuestiones de la teoría política calaron en el conjunto de la cultura ateniense, vale la pena con siderar cómo surgieron las preguntas morales y políticas en la filosofía form al, pero pero tam bién en otras formas culturales culturales más po pular ta
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b le m en te , en las o b ra s de l t ea tr o gr ie go . L as o b ras de E sq uil o , Só fo c les y Eurípides nos dicen m uchas cosas sob re la la atmósfera en la que surgió surgió la filosofía política. Ya hemos tenido oportunidad de ver cómo el de ic a n t e s de E urípides. b at e p o lít ic o in va di ó L a s s u p l ic urípides. E n E squilo, squilo, el pri mero de los grandes autores de tragedias, las preguntas de la teoría po lítica se presentan con mayor sutileza, aunque son, asimismo, más esenc iales iales a la la acción dramática. E squilo squilo se hallaba particularmente b ie n si tu ad o pa ra ju z ga r la im p o rt an c ia de lo s c am b io s q ue A te na s h a b ía su fr id o . C re c ió en un a ép o c a de ti ra n ía y g ue rr a. D es pu és de lu c h ar en M aratón, aratón, fue testigo testigo de cóm o la demo cracia alcanzaba alcanzaba el triunfo triunfo m e recido. Co n la experiencia del pasado, y empapado en sus tradiciones, tradiciones, formó parte, sin embargo, de un nuevo clima, en el que los ciudadanos se veían veían o bligados bligados a hacer frente a nuevas cuestiones sob re la respon sabilidad moral y política política de los hom bres co munes y co rrientes, rrientes, que ya no se consideraban a sí mismos simples juguetes en manos de los dio ses o súbditos o bedientes de n ob les y reye reyes. s. L a O r e s t i a d a , apareció en el año 458 La trilogía trilogía clásica clásica de E squilo, squilo, a. C., no mucho tiempo después del asesinato del líder democrático E fialt fialtes es de T esalia esalia,, que hab ía privado privado al Areópago de ÿis f unciones tra dicionales, aparte de su función como tribunal en el que se veían los ca sos de hom icidio. icidio. Es pro bab le que Esquilo, entre otras otras cosas, transm transm i tiera el mensaje de que esta antigua institución aristocrática, si bien seguía seguía teniendo un papel que desem peñar en la demo cracia, había sido sido ju st am en te d es p laz ad a po r in st it uc io n e s m ás de m o c rá tic as . L a tr ilo gía de E squilo squilo tiene tiene por tema central una una con frontación entre dos conc ep ciones opuestas de la justicia, justicia, en la forma de una c ontienda entre el ci clo sin fin de la venganza tradicional de sangre y los nuevos principios del juicio, juicio, siguiendo un procedim iento judicial. E l primero primero representa el destino, la furia del sino incontrolable; el otro, la responsabilidad hu mana, una oposición que puede representar, asimismo, la antítesis de los viejos principios aristocráticos del parentesco y la rivalidad de san gre como c ontrarios ontrarios a los los proceso s judiciales judiciales de un orden cívico cívico demo crático. E l asesinato asesinato de Agamenón , rey de Argos, por su esposa, ClitemnesClitemnestra, pone en m archa lo lo que po dría ser un un c iclo iclo sin sin fin de sangre, cuan do O restes restes o bedec e una ley en apariencia apariencia natural y venga venga la muerte de su padre matando a Clitemnestra y a su su amante, E gisto. gisto. L as leyes leyes ine xorables de la venganza signifi significan can que O restes, acosado po r las las F urias, urias,
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modo el ciclo continuará sin detenerse. En la confrontación entre las F urias urias y el dios dios Apolo se percibe también el ch oque entre los antiguos antiguos principios del parentesco — representados por las las F urias— y el com promiso de A polo con el derecho derecho aristoc aristoc rático rático -patriarcal, -patriarcal, según según el cual el asesinato asesinato de un rey es es un crimen no co mparable al matricidio. matricidio. La re solución llega en la la últim últim a de las las tres ob ras con el establecimiento , si guiendo las instrucciones instrucciones dadas por Atenea, de un tribunal q ue oiga el caso de O restes restes y ponga fin, de una vez vez por todas, a la cuestión. cuestión. E l ju rado estará formado no por los dioses o los nobles, sino por ciudada nos. E squilo squilo aún co nfiere a los dioses cierto cierto pape l, y el temo temo r desem peñará todavía su función en el cumplimiento de la ley, cuando las F urias pasen a ser las diosas benévo las de la venganza en L a e u m é n i d e s . P or su parte, el escritor escritor de tragedias tragedias tampoco repudia las las co stum b re s y la s tr ad ic io n e s de la an tig ua A te n as , pe ro se m ue st ra in eq uív o c o en cuanto a la importancia que tiene reemplazar la fuerza y la violencia del orden antiguo por los nuevos principios de la razón, el principio del derecho derecho y la «Sagrada Persuasión», el tipo tipo de orden establecido po r la p o lis y sus principios cívicos, y, en particular, la p o lis democrática, gobe rnada por sus ciudadanos ciudadanos y no por reyes o nobles. La autoría de E squilo squilo de otra ob ra, P r o m e t e o e n c a d e n a d o , ha sido puesta en duda, aunque, en general, fue aceptada en la Antigüedad. No ob stante, tanto tanto si puede leerse com o exp resión de sus puntos de vista como si no, la obra nos cuenta much as cosas de la la cultura de la la dem o cracia ateniense ateniense si com paramo paramo s su narración narración del mito mito de P rometeo con otras versiones versiones de esa misma historia. historia. El mito, en lo que pro bab lemen te es su forma más convencional, aparece en Hesíodo. Prometeo roba el fuego de Zeus y se lo entrega como un obsequio a la humanidad. Movido por su enojo, Zeus amenaza con hacer que la humanidad pa gue por habe r recibidoo aquel regalo. regalo. A c ontinuación sigue la historia historia de la «ca «ca ja» de Pando ra, una vasija vasija de almacen almacen aje que co ntiene el am am e nazante «ob «ob sequio » de Zeus. Zeus. Co ntrariamente ntrariamente al consejo que le da P ro meteo, Pandora, su cuñada, abre la vasija y deja libres todos los males, poniendo fin a la edad de oro en la que se disfrutaba sin esfuerzo de los frutos de la tierra y la humanidad vivía libre del trabajo, la enfermedad y la la aflicción; la esperanza, esperanza, en c amb io, queda atrapada dentro de la va sija. sija. Hesíodo com bina este relato relato co n otra historia sobre las etapas etapas de decaden cia de la human idad, que en otra épo ca hab ía sido sido igual a los los dioses pero que con el tiempo se convierte en una raza que trabaja y se aflige sin cesar. Para Hesíodo, en general, se trata de un relato de los
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sufrimientos sufrimientos de la vida vida co tidiana tidiana y del trabajo. trabajo. E n la narración narración que E s quilo quilo hace del mito de P rom eteo, al igual que sucede en otras variantes variantes sobre los mismos temas de Só focles, así como del sofista sofista Protágoras, se co nvierte nvierte en un himno que canta las alabanzas alabanzas de las las artes humanas y de quienes las cultivan y ejercen. E u esta esta primera o bra (la única que so brevive de una trilogía), trilogía), el P r o m e t e o ( p r o b a b l e m e n t e ) d e E s q u ilil o e s p r e s e n t ad ad o c o m o u n b e n e factor de la humanidad que es castigado despiadadamente por Zeus como consecuencia de su orgullo. Prometeo ha dado a los hombres lis diversas diversas habilidades men tales tales y manuales que han hech o la vida posi b le y b ue n a, po n ie n do fi n a l a c o n di c ió n de zo zo b ra y c o n fu sió n en qu e fueron originalm originalm ente creados. A l expresar su desprecio desprecio po r la autoc autoc ra cia de Zeus y la la servil hum ildad ildad del men sajero del dios, Herm es, Pro meto representa asimismo el amor a la libertad y a la justicia. Al igual que en L a O r e s t i a d a , el autor trágico no repudia aquí a los dioses o a la tradición, y puede que ambas partes estén en lo cierto. Pero eso no debe confundirnos sobre la importancia que tiene el modo en que el autor de la la tragedia narra la la historia prom eteica. E n la versión versión de E s quilo, las artes, las habilidades y los oficios artesanos dç los seres huma nos no denotan la caída de la humanidad, sino, al contrario, su talen to excepcional. La importancia política de todo esto resulta evidente no sólo c uando a esta manera de ver las las artes E squilo squilo c ontrapo ne las prác ticas de E sparta, donde el único arte perm itido a sus ciudadano ciudadano s es la guerra, sino también, como tendremos oportunidad de ver, cuando la comparamos con la versión adaptada que Platón hace del mito, en el que vuelve a presentar el trabajo como un símbolo de decadencia, en el contexto de un argumento dirigido a excluir del «oficio» especiali zado de la política a cuantos ejercen estas artes humanas, es decir, las clases laboriosas. E n l a A n ti g o n a de Só focles, al igual igual que sucede en las las ob ras de E s quilo, quilo, existen tamb ién dos principios principios m orales opuestos, en confrontaclon trágica, y amb amb as partes tienen tienen , de nuevo, algo algo de razón. E teocles y Po linices, linices, hijos del difunto difunto so berano E dipo y hermano s de Antigona, se han dado m uerte el uno al otro en la batalla. E l nuevo rey de Teb as, Creo nte, ha decretado q ue E teocles, que luchó luchó del lado lado de su ciudad, sea enterrado con todo s los honores m ilitar ilitares, es, mientras que Po linices, linices, que lo hizo contra los tebanos, sea dejado sin inhumar. Antigona insiste en que inhumará a su traidor hermano, desafiando el decreto del sobera no y ob edeciendo las las inm ortales leyes leyes no escritas.
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La o bra, a veces, veces, es presentada como el choque entre la con ciencia individual y el estado, pero es más exacto describirla como una opo si ción entre dos concepciones del n o m o , en la que A ntigona representa las indelebles indelebles leyes leyes no escritas, escritas, en fo rma de ob ligaciones ligaciones tradicionales del parentesco, acordes con las costumbres y la religión, y Creonte es el portavoz de las leyes que rigen el nuevo orden político. Se trata, a s im im i s m o , d e u n a c o n f r o n t a c i ó n e n t r e d o s l e a l ta ta d e s o p u e s t a s o h la b r a c u y o s e n t id id o t r a d u c e m a l n ue ue s t r a n o c ió ió n d e « a m i s a — u n a p a la tad»— una co nfrontación entre, po r un lado, lado, los vínculos vínculos de sangre y la amistad personal y, por otro, las exigencias públicas de la comunidad cívica, la o , cuyas leyes, se supone, están encaminadas a procurar el b ie n c o m ún . No puede decirse que Sófocles critique decisivamente un bando u otro. E s cierto que A ntigon ntigon a despierta en nosotros una gran sim patía patía y que el recalcitrante Creonte cada vez despierta menos simpatías; sin embargo, ambos antagonistas, Antigona y Creonte, hacen gala de un orgullo orgullo excesivo e intransigente, intransigente, por c uya causa causa ambos sufrirán. sufrirán. E l au tor trágico aquí también respeta claramente las «leyes no escritas», pero asimismo hac e hincapié en la impo rtancia de la ley ley humana y del orden cívico. Sin emb argo, pese a toda la ecuanimidad de Sófo cles, re sulta evidente evidente que el principal crimen de C reonte no es que insista en en la supremacía de la ley civil, sino más bien que quebrante los principios mismos del orden civil y otorgue a sus decretos autocráticos el valor de leyes. E n un diálogo diálogo que mantiene con su hijo Hem ón, una vez ordenado el castigo de Antigona, Creonte sostiene que el acto de desobediencia es malo malo en sí mismo. H emó n cree que es malo sólo si el acto acto m ismo ismo es también deshonesto y, afirma, el pueblo tebano no lo considera así. « ¿D ¿D e s d e c u á n d o — o b j e t a C r e o n t e d e u n m o d o q u e r e c u e r d a a l J e r j e s de L o e r s a s d e E s q u ilil o — r e c ib ib o ó r d e n e s d e l p u e b l o d e T e b a s ? S o y rey y sólo respondo ante mí». «¿U «¿U n estado de un solo hom bre? — pre gunta Hemó n— . ¿Q ¿Q ué clase clase de estado estado es ése?». «¿P «¿P o r qué no va va a per tenecer cada estado a su soberano?», afirma el rey, a lo que su hijo re plica: plica: «Serías un exce lente rey... de una isla isla desierta». En una oda que interrumpe la acción, el coro canta las alabanzas de las artes artes humanas y el principio principio del derecho , que es la co ndición in dispensable para su fecundo ejercicio. D e este interludio interludio po demo s de ducir que Só focles co nsidera el orden cívico cívico y sus leyes leyes un gran gran be ne ficio para la hum anidad, la fuente de su progreso y fortaleza. fortaleza. A pesar
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de ello, ello, es muy con sciente de los los peligros que e ntraña perm itir itir que la último y abso luto, lejo lejo s de toda tradición. E ntre los los p o lis sea el criterio último principales benef icios del orden c ívico ívico se cuenta la posibilidad de go b e rn ar las in te ra c c io n es h um an as a tr av és de la p er su as ió n y el e je rc i cio de la la mo deración. Q uizá la p o li s sea, idealmente hablando, el lu gar en»el que diferentes éticas pueden reconciliarse. Pero algo resulta evidente: la posibilidad de alcanzar una resolución a través de la dis cusión y el ejercicio de la persuasión, y no empleando la coerción, es mayor en una democracia, donde el juicio de un hombre no puede im ponerse simplemente por el hecho de que represente un poder supe rior. E n la oda hay otra señal del com promiso de Só focles con la demo cracia ateniense. De todas las maravillas del mundo, escribe, ninguna es tan prodigiosa como el género humano. Aquello que distingue a la humanidad son las diversas artes humanas, desde la agricultura y la na vegación hasta el habla y el arte de gob gob ernar. E n este interludio interludio po ético, al igual que sucede en el P r o m e t e o de E squilo, squilo, la soc iedad humana se fundamen ta en las las artes prácticas; y es es aquí donde Sófo cles resume resume los valores valores fundam entales entales de la dem ocracia: no sólo el carácter fundam en tal de la acción y la responsabilidad humanas, sino también la impor tancia de un orden cívico legal y el valor de las artes, desde las inven ciones literarias más elevadas hasta el trabajo manual más esforzado. En el entrelazamiento entrelazamiento de estos temas — la centralidad centralidad de la acción hum a na, la impo rtancia del principio cívico y el valor de las las artes— podem os descubrir la esencia de la teoría política griega, el terreno en el que se libra libra la lucha entre los dem ócratas y quienes tratan tratan de desafiarlos desafiarlos des b an c an do lo s p ri n c ip io s de m o c rá tic o s.
De m o c r a c i a
y f i l o s o f í a : l o s s o f i st st a s
Las ob ras de E squilo squilo y de Sófo cles ponen de manifiesto, manifiesto, en co ntra posición a los principios tradicionales de la organización social, el auge de la comunidad cívica, de la ciudadanía y del principio del derecho. En sus obras se refleja la evolución de la democracia con sus nuevas concepciones de la ley, la igualdad y la justicia, una nueva confianza en las facultades y en las artes humanas, incluido el arte de la política. Pero en sus tragedias se manifiestan, asimismo, las tensiones de la p o lis democrática, las preguntas que, inevitablemente, plantea sobre la na
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turaleza y el origen de las normas políticas, los valores morales y las conc epciones del bien y del mal. Los dramaturgos hablan a una sociedad que no ha rechazado cier tamente la noción de leyes leyes no esc ritas ritas y eternas, de principios principios univer sales de comportamiento u obligaciones hacia la familia, los amigos y los dioses. Pero, asimismo, se trata de una sociedad en la que la idea misma de valores universales y eternos queda abierta a debate sin que nada se dé por supuesto o sentado. La experiencia de la democracia hace que algunas preguntas sean ineluctables: ¿cuál es la relación entre leyes eternas y hum anas, entre ley natural y ley ley pos itiva? itiva? E stá muy bien unir las las dos recurriendo a un legislador legislador divinam divinam ente inspirado (como hicieron hicieron los espartanos espartanos a diferencia de los los atenienses), pero ¿cóm o d a mos cuenta de las diferencias entre las diversas comunidades que tie nen cada una de ellas sus sus propias leyes leyes con cretas? ¿Q ué les sucede en tonces a las leyes universales y eternas o a las concepciones de la ju st ic ia ? ¿S e tr at a só lo de c o n ve nc io n es ar ti f ic ial e s o b ra da s po r el h o m b re , b as ad as si m p le m en te en la ala c ri d ad , en la c o n ve n ie n c ia h um an a, en el acuerdo entre m ortales com unes y corrientes y en las las artes de la persuasión? Y de ser así, ¿por qué no podemos cambiarlas a voluntad o desobedecerlas? A partir de mediados del siglo V a. C., estas preguntas pasaron a ser planteadas planteadas de una forma cada vez más sistem sistem ática, ática, primero por los lla mados sofistas sofistas y luego luego po r aquellos aquellos que se autodeno minaban filósofos. filósofos. E xistía ya una tradición de filosof ía natural, de reflexión sistemática so b re la n at ur ale za y e l m un do m at er ial ; y, e n tr e lo s fil ó so fo s n at ur ale s, a l gunos habían em pezado a extender sus reflexiones hacia la hum anidad y la sociedad, como, po r ejemplo, el gran gran atomista D emó crito, crito, que de dicó su vida tanto tanto a la ciencia com o a la reflexión reflexión mo ral. ral. Pero los sofis tas podían reclamar para sí el honor de haber hecho de la naturaleza humana, de la soc iedad y las disposiciones disposiciones p olíticas olíticas los temas prim or diales de su investigación filosófica. Los sofistas sofistas eran m aestros aestros y escritores retribuidos, que viajaban de una o a otra enseñ ando a los los jóven es de las las familias ricas. ricas. F lore cie ron en Atenas gracias a un profundo y creciente interés por la educa ción, so bre todo por las habilidades requeridas en los tribun ales y las asambleas de la dem oc racia, las las artes de la retórica y la oratoria. Ate nas, con su vitalidad cultural y política, atrajo a maestros distinguidos de otros lugares lugares de G recia: recia: Pró dico de C eos, un estudioso estudioso del lengua je ; H ip ias de E lis, c uyo s in te re se s er an e n c ic lo pé di c o s; el b ri lla n te re to r
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G orgias orgias de Leo ntini, que llegó llegó a Atenas no como un maestro profesio nal, sino sino c omo diplom diplom ático, ático, y por encima de todos ellos, ellos, el primero y el más grande de los sofistas, Protágoras de Abdera, amigo y consejero de Pericles, sob re quien profundizaremos en las páginas sigui siguientes. entes. E ntre el resto resto de los so fistas fistas destacaban T rasímaco, rasímaco, del que hablaremos cuan do consideremos L a R e p ú b l i c a de Platón; y los sofistas de segunda ge neración como Licofrón, a quien se le atribuye haber formulado una idea del contrato so cial; cial; C ridas, el tío tío de Platón, que asimismo asimismo aparece en los los diálogos que co mpuso su sob rino; Calicles, posiblemente una fi gura de ficción, que P latón latón utilizó utilizó para represen tar la la idea radical so fista de de que la justicia es es el derecho del más fuerte; el llamado llamado «An ón i mo de Jám b lico», que se enfrentó a los sofistas sofistas radicales radicales sosteniendo que el origen del*po del*po der se se halla en el consenso de la c om unidad; AntiAntifón (o Antifonte), quizás el primer pensador que argumentó en favor de la igualdad natural de todos los hombres, fueran éstos griegos o «bárb aros », y, y, mucho tiempo después, Alcidamas, que insistió insistió en la li b e rt ad n at ur al de la h um an id ad . Los retratos poco halagüeños halagüeños que Aristófanes y Platón hicieron de estos intelectuales (para ambos representaban la deqadencia y la co rrupción de Atenas) no deben, sin emb argo, argo, co nfundirnos. Resulta im posible juzgar el retrato de los sofistas que estas críticas han hecho sin tener en cuenta el mo mento h istórico istórico en que fueron esc ritas. ritas. D urante esta fase fase de la demo cracia, incluso incluso los m iembros de la aristocracia aristocracia que, como Pericles, eran demócratas, fueron desplazados por hombres nue vos, como el rico pero «vulgar» Cleón. En los círculos aristocráticos de Platón, había, como es lógico, un ambiente de desafección y nos talgia de los buenos viejos tiempos. Por desgracia, a partir de enton ces, las quejas aristocráticas de una pequeña minoría habían ido ses gando las opiniones sobre la democracia ateniense y habían creado el mito de una Atenas en decaden cia que ha sido muy difícil de cambiar. L a d e s a f e c c ió ió n a r is is t o c r á t i c a t u v o c o n s e c u e n c i a s m á s g r a ve ve s , q u e d e j a ro ro n u n a p r o f u n d a h u e l l a en en l a d e m o c r a c i a. a. H u b o d o s r e v o l u c i o nes de la oligarquía: un breve período en el 411 y un golpe de estado en el 40 4 que , con la ayuda de E sparta, establec ió el sanguinario sanguinario go b ie rn o de lo s T re in ta T ira n o s. C o n el ap o yo de un a gu ar n ic ió n f o rm a da por setecientos espartanos que ocuparon la Acrópolis, los Treinta mataron y expulsaron de la ciudad a un gran número de atenienses. M iles iles de ellos ellos ab andonaron la ciudad y sólo tres mil — quizás un 10 % de los los ciudadano s— con servaron servaron todo s los los derecho s de la ciudadanía. ciudadanía.
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Sin embargo, cuando al año siguiente la democracia fue restablecida, mostró un notable comedimiento en su manera de tratar a la oposi ción o ligárquica, ligárquica, instituyendo, a petición de E sparta, una una amn istía istía que excluyeron la persecución política de los oligarcas y de quienes les dieran su apoyo. apoyo. P ese a las las catástrofes q ue dieron po r co ncluida la edad de oro, el siglo IV sería el período más estable de democracia, pues se disfrutó de un amplio apoyo, tanto entre los pobres como en tre los ricos. Asimismo, aquel período estuvo cauterizado por el flo recimiento de la cultura de Atenas y por el hecho de que esta cultura realm realm ente se co nvirtió nvirtió en aquello que ya había exigido exigido P ericles: «Un a educación para G recia». No hubo otra amenaza interna interna seria contra el régimen democrático, que terminó cuando Atenas, en el último cuarto de aquel siglo, perdió completamente su independencia frente a los macedonios. La noción de que el período final de la democracia fue una época de decadencia moral resultó, en gran medida, un producto del prejui cio de clase. Es cierto que hubo graves problemas, en concreto proble mas econ óm icos: los atenienses atenienses pagaron un elevado precio en la guerra del Peloponeso y padecieron el flagelo de la peste. Pero el mito de la decadencia económica tiene que ver más con los cambios sociales que marcaron el declive de la vieja aristocracia (acompañados, a su vez, por cambios políticos) tanto en el liderazgo como en el estilo: al iniciarse la demo cracia, cuando Clístenes hizo hizo m adurar su estrategia estrategia y con virtió virtió al pueblo en su h e t a i r o i , un nuevo tipo de política popular se había im puesto. Los críticos describieron estos cambios como el triunfo de la vulgaridad, vulgaridad, del m ateriali aterialismo smo , del egoísmo am oral y de de la argucia «de magógica», destinada a pervertir al ignorante d e m o s . En los ataques con tra un un líder líder com o Cleón — por parte de figuras figuras tan diferentes diferentes como T ucídides, ucídides, Aristófanes y Aristóteles— , lo más sorprend ente es que plantean, invariablemente, objeciones que no son de estilo sino más b ie n de fo n do . A ri st ó te le s, po r ej em pl o , no p ue de p en sa r en n ad a pe o r que lamentar las maneras vulgares vulgares de Cleón, el modo en que gritaba y hablaba en la Asamblea sin haberse fajado la túnica, mientras que los demás se comportaban con el pertinente pudor. Para c ríticos ríticos c omo Aristófanes y Platón Platón , los sofistas sofistas se co nvirtier nvirtieron on en la expresión intelectual de esta presunta decadencia moral y eran presentados como representantes del abandon abandon o de los valores valores tradicio nales. Se los describía como representantes de una p o lis en la que in cluso los jóvenes aristócratas habían ren unciado a la elevada elevada escala de
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valores morales de sus antepasados, una p o lis en la que todos los c rite rios de lo lo que está bien y está mal habían sido de jados de lado. E ra pro b ab le q ue in c lus o aq ue llo s q ue c o n o c ían la d if e re n c ia el ig ie ra n lo q ue estaba mal. Las estrategias retóricas que los sofistas sofistas habían perfe ccio nado, el principio de confrontación adoptado por los abogados según el cual en cualquier cuestión siempre había dos bandos, fueron inter pretadas por los críticos como un modo de «hacer que la peor de las causas pareciera la mejo r». r». Si bien algunos sofistas fueron o portunistas portunistas sin principios, entre ellos hubo pensadores que, en cambio, hicieron contribuciones sustanciales e innovadoras a la cultura griega y a las tra diciones diciones que de ella emanaron. emanaron. A unque sus ideas han llega llegado do hasta no sotros sólo en forma de fragmentos o en exposiciones de segunda mano, so bre todo en los diálogos diálogos de Platón, quien en general se mues tra hostil hacia ellos, ellos, se conserva, no ob stante, lo lo suficiente para justi ficar la pretensión pretensión de que los so fistas, fistas, y en particular Protágoras, fue ron los inventores de la teoría política y establecieron los temas generales de la filosofía occidental. E n sus ideas filosó filosó ficas, los sofistas variaban igual que en su po líti ca. Aquello que, en general, compartían, era una preocupación por la distinción entre fu s ts (naturaleza) y n o m o s (ley, costumbre o conven ción). E n un clima en el que las leyes, las las cos tumb res, los los princ ipios éti cos y las disposiciones sociales y las ordenaciones políticas ya no se da b an p o r se n ta do s, c o m o p ar te de un o rd en n at ur al in al te ra b le , y la relación entre la ley escrita y la no escrita era una cuestión práctica muy viva, la antítesis entre n o m o s y fu s is se convirtió en el problema inte lectual central. La fuerza política inmediata de esta cuestión queda ilus trada de manera espec tacular por el hecho de q ue, tras la restauración restauración de la dem ocracia, los m agistrados agistrados tuvieran tuvieran pro hibido invocar «la ley no escrita», una idea que por entonces conllevaba poderosas connotacio nes antidemoc ráticas. ráticas. Los sofistas, en general, estaban de acuerdo en que hay una dife rencia esencial entre las cosas que existen por naturaleza y las cosas que existen según la costum bre, la con vención o la ley. ley. P ero el disenso res i día en averiguar cuál de los dos modos era el mejor: si el de la natura leza o el del n o m o s . E n realidad, realidad, también q uerían uerían saber qué es el modo de la naturaleza. Tanto en un caso como en el otro, podían poner en ju e go su s ar gu m en to s p ar a de f en de r la de m o c ra c ia o pa ra at ac ar la. A l gunos, que respaldaban a la oligarquía, podían argüir que había una di visión visión natural entre gobernantes y gobernados, y que la jerarquía natu
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ral debería reflejarse en las las disposiciones po líticas. líticas. O tros, defensores de la democracia, podían argumentar que no había tal división nítida según la naturaleza, que los hombres son, por naturaleza, iguales, y que no es conveniente crear una jerarquía artificial, una jerarquía según el n o m o y en contra de la fu . Pero también eran posibles otras permu taciones: un demó crata podía argumen argumen tar que la igualdad igualdad política política c rea da por el n o m o tenía la ventaja de moderar las desigualdades naturales y hacer posible que los hombres vivieran en armonía. O podía argu men tar que, por muy similares similares que los hom bres fueran po r naturaleza, naturaleza, la vida en sociedad requería diferenciación, una división del trabajo y, por tanto, cierto tipo de desigualdad según el n o m o . A pesar de que los sofistas sofistas tanto po dían pertenece r a la oligarquía oligarquía como ser demó cratas, la propia demo cracia, sin sin emb argo, argo, es la que ha b ía pu es to to da s es ta s c ue st io n es de re lie ve . E n el c o n te xt o de la ig u a l dad cívica, cívica, la observación aparentemente ob via via de que, tal como T ucíucídides la la expresó en el «D iálogo iálogo M eliano eliano », «los «los más fuertes determinan lo posible y los débiles lo aceptan», ya no podía darse por sentada y fue sujeta a discusión de un modo sin precedentes. En realidad, entonces había dos bandos (por lo menos) en esta cuestión. La justificación, en la práctica, de la igualdad cívica y la desigualdad «natural», la desi gualdad de la fortaleza y de la la deb ilidad, ilidad, produjo tensiones que fueron particularmen particularmen te fructíferas en la teo ría y que hallaron hallaron expresión tanto en la historia de Tuc ídides ídides co mo en la filosofía. filosofía. D istinguir entre las actividades intelec tuales de los sofistas y la ver dadera «filos «filos of ía», ía», o el amo r a la la sab iduría, iduría, tal como la practicaron el propio P latón latón y el hom bre al que más le ha sido atribuida su invención, invención, Só crates, no resulta tan tan sencillo sencillo como a Platón Platón le hubiera gustado que creyéramos. Es cierto que Sócrates no era un maestro retribuido, aun que siempre podía confiar en la liberalidad de sus amigos y acólitos, habitualmente gente rica y de ascendencia noble, como su discípulo más importante, el aristócrata aristócrata Platón. Platón. P ero tanto Só crates como P latón latón llevaron sus empresas filosóficas al mismo terreno que los sofistas. Los «filóso «filóso fos » no no sólo estaban preocupado s principalm principalm ente por la natura leza humana, la la soc iedad, iedad, el cono cimiento y la la mo ralidad, ralidad, sino que pro cedían de acuerdo a sus propios propios caminos, según la distinción distinción entre n o m o y fu , entre las cosas que son según la ley o la convención y aquellas que son por naturaleza. Sin duda transformaron, como no lo hicieron los sofistas, esta distinción en una exploración filosófica del verdadero co nocimiento. A diferencia de los los so fistas, fistas, que tendían tendían hac ia
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el relativismo o el pluralismo moral y nunca se aventuraban más allá de la realidad empírica, Sócrates y Platón estaban preocupados por un tipo diferente de «naturaleza», una realidad más profunda o superior que era el objeto del verdadero conocimiento. Para ellos, y más con cretamente para Platón, el mundo empírico era un mundo de méras apariencias, apariencias, el objeto del saber con vencional imperfecto imperfecto , en el mejor de los casos, una o n ó n (más o menos) r e c t a, pero no un conocimiento real. real. Lo s filósofos filósofos establecieron una distinción entre aprend izaje y per suasión, suasión, sugiriendo sugiriendo que los sofistas, como los abogados, en realidad realidad no estaban interesados en co noc er la la verdad, sino sino en defender una c ausa y persuadir a otros otros de ello. ello. I ncluso cuando la co ncepción platónica, por ejemplo, entre gob ernantes y gob ernados, se fundamenta en esta jerar quía de conocimiento y no en una simple prueba de fuerza bruta o de nobleza, todavía se perciben, no obstante, las interrelaciones entre el fi lósofo y aquellos sofistas que se opusieron a la democracia alegando que forjaba una igualdad artificial contraria a la jerarquía natural. Y más en particular, podemos ver cómo los sofistas, sobre todo los de mócratas y, en especial, Protágoras, plantearon las preguntas que a los filósofos filósofos no les quedó m ás que responder.
Só c r a t e s y P r o t á g o r a s Sócrates, el ateniense de la Antigüedad más venerado en los siglos posteriores, es también, en muchos sentidos, el más enigmático. No dejó escrita ninguna de sus ideas ideas y tenemos q ue co nfiar en sus sus discípu lo s — e n e s p e c i a l P l a tó tó n , a u n q u e t am am b i én én J e n ó f a n e s — p a r a e n c o n t r a r sus opiniones. Aunque a menudo se han exagerado en demasía las di ferencias entre el Só crates de Platón y el de Jenó fanes, no hay duda de que cada uno de estos dos testigos, a su vez tan diferentes, el filósofo y el general con sus pies bien firmes en el suelo y poco dado a la filosofía, añaden algo de su propio talante al retrato que hacen del que fuera su maestro. Ha habido un acalorado debate sobre el Sócrates «real» y el «histórico », sobre la medida en que la la filoso filoso fía de Platón representab a una prolongación de las enseñanzas socráticas o una clara desviación respecto de ellas. Y, lo lo q ue no es menos impo rtante, sobre la actitud de Sóc rates hacia la la demo cracia. la m u e r t e d e S ó c r a t e s h a n p l a n t e a d o , p o r s í m i sm sm o s , E l p r o c e s o y la
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en general, están de acuerdo en que la sentencia de muerte fue una gra ve injusticia, difieren, en cambio, sobre lo que ella nos dice de la de mo cracia. Por un lado, están los los que sólo ven una injusticia perpetrada perpetrada por una democracia represiva contra un hombre que hablaba a con ciencia, el modelo del valiente intelectual que sigue a su razón adonde ésta vaya, vaya, desafiando desafiando toda o posición y haciendo frente a todas las ame nazas. Por o tro lado, algunos co men taristas taristas no sólo ven una injusticia, sino sino tamb ién una democ racia acosada acosada que acabab a de pasar por un pe ríodo de terror a m anos de la o ligarquía ligarquía y asesina asesinatos tos en masa después del golpe de estado contra el régimen democrático. En Sócrates, ade más, no sólo ven a un valiente filósofo con principios, sino también a un hom bre cuyos cuyos am igos, igos, aliados aliados y discípulos se enco ntraban en tre los los principales oligarcas, esto es, un hombre que, cuando los demócratas huyeron de la ciudad, se quedó a salvo en Atenas entre sus amigos oli garcas, dando a entender que ellos co nfiaban en tener su apoyo. apoyo. E stas stas páginas no son el lugar indicado indicado para repetir todos estos de b at e s .12 .12 P o de m o s lim ita rn o s a u no s po c o s he c ho s m en o s c o n tr o ve rt ido s sobre la vida y la obra de Sócrates, para luego pasar a un análisis de aquellas ideas cuyas consecuencias para el desarrollo de la teoría polí tica fueron importantes. Todo cuanto podemos decir sobre su vida es que fue un ciudadano ateniense del d e m e de Alopeke; que nació h acia el año 470 a. C., hijo de Sofronisco y Faenarete; que participó participó en algu nas campañas militares, probablemente como hoplita (lo que requería tener suficiente riqueza para sufragarse las armas y pagarle a un criado) durante la guerra del Peloponeso; que participó como miembro del Consejo en el juicio a los generales del 406 a. C., y que fue juzgado y con denado a muerte en el año año 399 a. C. Ex isten isten pocas pruebas que ava len la tradici tradición ón que hace del padre de Só crates un escultor escultor o un m aes tro cantero (puede que tuviera tuviera esclavos esclavos y que los los em pleara como arte sanos, tal como hicieron los padres de Isó crates y Cleón) y de su madre una comadrona, y son menos aún las pruebas que existen de que Só crates siguiera las huellas de su padre. Hay algunas pruebas de que fue un hom bre de posición desaho gada, auque auque no se co ntaba entre los los más ricos. Sus amigos y aliados, sin embargo, fueron casi siempre ricos y de 1 2 . P a r a u n e x a m e n d e t a l la la d o d e e s t o s d e s a c u e r d o s , v é a s e E l le le n M e i k s in in s W o o d y N e a l W o o d , C l a s s I d e o l o g y a n d A n c i e n t P o l i t ic ic a l T h e o r y : S o c r a te te s , P l a to to a n d A r i s t o t l e i n S o c i a l C o n t e x , t U n iv e rs it y o f C a lif o rn ia P re s s, L o s Á n g e le s y B e rk e le y, 19 7 8 , c a p ít u lo 3;
y W o o d y W o o d , « S o c r a t e s a n d D e m o c r a c y : A R e p l y to to G r e g o r y V la la s t o s » , P o l i t i c a l l. 14 n° 1 ( fe b d 19 8 6 ) á 5 5 -8 2
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ascendencia noble: la imagen de Sócrates conversando sobre filosofía con artesanos en las calles y mercados de Atenas sólo es cierta, en ese sentido, a medias. D urante el golpe golpe de estado oligárquico oligárquico y el régi régimen men de los Treinta en Atenas, Sóc rates rates perm aneció a salvo salvo en la ciudad, como uno más de aquellos aquellos tres mil privil privilegiados egiados ciudadanos. C uando, transc urrido urrido cier to tiempo, la democracia fue restablecida, se presentó una acusación con tra él por no recon oc er debidamente a los dioses dioses de Atenas, por in troducir nuevas divinidades y corromper a la juventud. Parece proba b le q ue es ta s ac us ac io n es , al m en o s en p ar te , re em p laz ar an o tr as m ás claramente po líticas, líticas, que la amnistía amnistía prom ulgada ulgada hacía impo sible pre sentar. sentar. D e todos m odos, no h ay duda de que los atenienses miraban a Sóc rates rates con rec elo, debido a su asociación asociación co n los enemigos de la la de mocracia. En nada esto desmerece su valentía y dignidad. La princi pal razón que adujo para negarse a escapar con la ayuda de sus amigos — a saber: que deb ía cumplir las las leyes leyes de su p o lis — atestigua atestigua el co mpro miso, basado en firmes principios, con el estado de derecho. En este sentido, Sócrates fue muy distinto de sus muchos amigos de la clase acomodada. Pero ni su valentía ni su dignidad ni la lealtad al principio del primado primado de la ley hicieron hicieron de él un partidario partidario dec idido idido de la demo cracia. La cuestión, entonces, es saber si lo que hoy conocemos de sus ideas avala las sospechas que levantaron sus relaciones oligárquicas. Aquí, una vez vez más, tenemos poco m aterial aterial en el cual basarnos. basarnos. Sabem os, con cierto grado de certeza, que adoptó un método particular de pensa miento: establecía un diálogo diálogo con uno o más interloc interloc utores, empezaba con una pregunta m uy general sobre la naturaleza naturaleza del con ocim iento o el signifi significado cado de un co ncepto como el de virtud virtud o de justicia, y pasaba por una meticulosa serie de preguntas y respuestas a fin de enumerar la m ultiplicidad ultiplicidad de ejemplos particulares particulares de acc iones «virtuo «virtuo sas» o «jus tas». Con su característica característica ironía, pon ía en evidencia las las incoheren cias y contradicciones en las definiciones definiciones que propo nían sus interlocutores. interlocutores. Si bien, de m anera característica, característica, prof esaba la igno igno rancia y la incapac i dad para enseñar, resulta resulta evidente que, al busc ar las las c ualidades ualidades com u nes de todos los casos específicos de acciones «virtuosas» o «justas», intentaba encontrar una definición «real» de virtud o de justicia, no una caracterización caracterización general y práctica de actos co ncretos en el mundo empírico, sino una definición que expresara un principio subyacente, universal y absoluto de la virtud o la j u s t i c i a . E l propó propó sito sito del ejercicio
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filosófico era elevar el alma o la y c h e , el elemento divino e inmortal presente en la naturaleza humana al que debe supeditarse el cuerpo. Ap licado licado a la la filosofía, el fin fin de ésta era co nsumar el propó sito mo ral superior de la p o lis . En sí mismo, el método socrático y la concepción del conocimien to absoluto relacionada con él tienen consecuencias políticas necesa rias. Pero la paradoja más célebre de Sócrates, aquella según la cual la virtud es conocimiento, es mucho más problemática. A primera vista, este principio principio implica, sencillamente, sencillamente, que la gente actúa de manera in mo ral por ignorancia y nunca nunca po r voluntad. voluntad. Pensem os lo que pensemos sobre esto como descripción de la realidad, en su intención parece, como mínimo, benévolo, y muestra una tolerancia y una humanidad hacia aquellos aquellos q ue obran m al que parece parece d escartar el desquite. Tampo co hay nada de político en el admirable primer principio de la ense ñanza moral de Sócrates. A saber: es mejor sufrir el mal que infligirlo. Pero más allá allá de la identificación identificación de la virtud virtud con el cono cimiento hay algo que, en cambio, tiene consecuencias de gran alcance y secuelas po líticas y antidemocráticas no menos importantes. El efecto combinado de esta identificación identificación y el propó propó sito sito mo ral que Sóc rates atribuye atribuye al es tado co nsiste, nsiste, a todos los los efectos p rácticos, en desc artar la democ racia e, incluso, hacer del «conocimiento democrático» un oxímoron. Las co nsecuencias de la la form ulación ulación planteada por S ócrates se ha cen más visibles visibles en la conf rontación con el sofista sofista Protágoras, que P la tón desc ribe en el diálogo diálogo P r o t á g o r a s . Si podemo s con fiar en la recon s trucción que hace del argumento del sofista, parece que Protágoras delinea una defensa sistemática de la democracia. Se basa en concep ciones del conocimiento, de la virtud y del propósito de la p o lis , tres con cepciones que son c ontrarias a las planteadas planteadas por Sóc rates. rates. Lo que hoy sabemos a partir del retrato ofrecido por Platón y de los pocos fragmentos escritos por Protágoras, es que era un hombre agnóstico: aseguraba que no puede con ocerse la realidad realidad si se piensa piensa que los dio ses existen; existen; que el ser humano sólo puede c onfiar en su propio juicio, y que, dado que, más allá del juicio humano, no hay un árbitro sincero para la verdad, es imposible que existan criterios absolutos sobre lo que es verdad y lo que es falso, lo que está bien y lo que está mal. Los seres humanos, en realidad cada individuo, debe ser el juez último, una idea que resumió notablemente en el más conocido de sus aforismos: «E l hom bre es la medida de todas las cosas, de las las co sas que son lo que son y de las cosas que no son lo que no son».
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E ste tipo tipo de ideas eran bastante significativas. Pero en el P r o t á g o r a s de Platón, existe un deb ate entre Sóc rates rates y Protágoras que establece el programa de lo que será toda la obra filosófica de madurez de Platón y la tradición intelectual que surge de ella. Si bien este diálogo ya no sue le ser considerado como una de las primeras obras de Platón, ha sido descrito como el último de sus diálogos «socráticos», y después de éste presentará sus propias ideas, que desarrollará de una manera más elabo rada e indepen diente de su maestro. E l P r o t á g o r a s plantea, po r tanto, las preguntas a las que el filósof filósof o de dicará el resto de su vida y que, a través de él, darán forma a la filoso filoso fía occidental en su conjunto. Lo que resulta mucho más sorprenden te del diálogo diálogo es que la cues tión cardinal sea de orden político. Sócrates propone a Protágoras un acertijo: al igüal que otros c omo él, el sofista sofista pretende en señar el arte arte de la política, prometiendo hacer de los hombres buenos ciudadanos. E sto seguramente seguramente implica, sostiene Só crates, que la virtud, virtud, las cualida des de un buen ciudadano, puede ser enseñada. Sin embargo, la prác tica política política en A tenas sugiere sugiere que las cosas son de otro m odo. C uando los atenienses atenienses se reúnen en la A samb lea para decidir sobre cuestiones como los proyectos edilicios edilicios y de co nstrucción naval, requieren requieren arq ui tectos o ingenieros navales, expertos en artesanías o en oficios espe cia lizados, y descartan las opiniones y maneras de ver las cosas de los que no son e specialistas, specialistas, por ricos y nobles que sean. E sta es es la manera en que la gente se comporta normalmente en asuntos considerados técni cos, que im plican plican e l tipo tipo de artesanía o habilidad que puede y debe ser enseñada por un experto. Pero cuando la Asamblea trata de algo rela cionado co n el gob gob ierno ierno de la p o lis , los atenienses se compo rtan rtan de una manera m uy diferente: diferente: Si en cambio se trata de los intereses generales de la ciudad, vemos q u e s e l e v a n t a n in in d i s t i n t a m e n t e p a r a t o m a r la la p a l a b r a a r q u i t e c t o s , h e rreros, zapateros, curtidores, comerciantes y marinos, ricos y pobres, n o b l e s y g e n t e s d e l v u l g o , y n a d i e l e s e c h a e n c a r a, c o m o e n e l c a s o a n terior, que se presenten allí sin estudios previos, sin nunca haber tenido m a e s t r o s , a d a r a l g ú n c o n s e j o : p r u e b a e v i d e n t e d e qu e n a d i e c o n s i d e r a q u e é s t a s e a m a t e r i a d e e n s e ñ a n z a .13
La respuesta de Protágoras es sutil y fascinante, iniciada por una versión versión nueva del relato relato de Prom eteo. E mpieza por demo strar que los los
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atenienses «no yerran al escuchar, en c uanto a po lítica, lítica, los consejos y opiniones de un herrero o de un zap atero ».14N o hay ninguna ninguna inco nsis tencia, dice, entre afirmar que la virtud puede enseñarse y la suposición de que la virtud cívica o la capacidad de emitir un juicio sobre política es una cualidad universal de todos los ciudadanos adultos más allá de su condición o riqueza. E l argumento argumento de Protágoras resulta, así, así, una defensa de la práctica democrática ateniense, en la que insiste en la ca pacidad de los ciudadanos vulgares y trabajadores para hacer juicios políticos, más que una defensa de sus afirmaciones como maestro de arte política. Si bien encontramo s una breve defensa de de la democ racia en He ro doto (III.80), el discurso de Protágoras es el único argumento sustan cial y sistemático sistemático en defensa de la dem oc racia de la la antigua G recia que ha sobrevivido. Es cierto que tenemos que confiar en Platón a la hora de dar expresión a las opiniones del sofista, y que no tenemos forma de saber cuánto de todo ello ello fue lo que P rotágoras dijo dijo en realidad. realidad. Pero , a diferencia de los los ataques que P latón latón lanza contra otros sofistas, sofistas, P ro tágoras aparece como una figura bastante simpática y profundamente inteligente, inteligente, y Sóc rates lo lo es algo menos de lo que aco stumb ra a ser en los diálogos de Platón. De todos modos, sean éstas o no las ideas au ténticas de Protágoras, sin lugar a dudas expresan una visión visión dem oc rá tica coh erente. Platón pasará el resto resto de su carrera tratando tratando de reb atir la. G ran parte de su su filoso filoso fía po sterior, inc inc luida su epistem olo gía, trata de demostrar que la virtud es una cualidad rara y noble, y que el arte político político es un oficio artesanal especializado especializado que sólo pued e ser prac ti cado po r una mino ría muy selecta, porque requiere un tipo espec ial y elevado de conocimiento filosófico. No siempre resulta evidente evidente que Platón con sidere sidere que las desigual dades naturales naturales en tre los los seres humano s son lo b astante grandes en sí mismas como para justificar la división entre gobernantes y goberna dos. Sin emb argo, en su creencia en la la existencia de una jerarquía ab soluta y universal del conoc imiento, que deb e reflejarse en la organiza ción de la o , no hay ambigüedad alguna. Más allá de las cualidades innatas de los seres humanos y de sus capacidades naturales para ad quirir conocimiento, a la mayoría le resulta imposible, en el mundo real, real, alcanzar el tipo tipo de co nocim iento filosófico filosófico que es preciso para ha cer juicios po líticos líticos sensatos. E n particular, particular, quienes p ractican y ejercen 14.
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los oficios ordinarios y necesarios — los c urtidores, urtidores, los zapateros y los herreros de los que habla Protágoras— se hallan hallan políticam políticam ente incap a citados no sólo por su falta de tiempo tiempo y ocio para adquirir cono cimien to filosófico, sino por su esclavitud con respecto al trabajo y a las nece sidades mate riales, a la vida vida «entre la m ultiplicidad de las cosas». Para llegar al conocimiento verdadero es necesario liberarse del mundo de la apariencia y la necesidad. El argumento de Protágoras procede, primero, a la manera de una alegoría. Los seres humanos, cuenta el sofista, al principio no tenían medios co mo tenían o tros animales animales para sustentarse a sí mismos. P ro meteo los halló «desnudo s, descalzos, sin abrigo y sin sin arm as».15 as».15 Y fue entonces cuando les hizo el regalo del fuego y la habilidad en las artes. Pero si bien entonces tuvieron los recursos para m antenerse vivos, vivos, aún eran incapaces de b eneficiarse de las artes artes que habían adq uirido, uirido, pues carecían de sab iduría iduría po lítica. lítica. T enían enían el lenguaje y los los medios para h a cer casas, vestidos, calzado, lechos en los que dormir, y para obtener alimentos de la tierra. Pero eran incapaces de vivir juntos y cooperar en su beneficio m utuo; se desperdigaron desperdigaron y fueron fueron devorados por las fieras fieras salvajes. Zeus dio órdenes a su mensajero, Hermes, para que diera a la hum anidad las las cualidades del respeto hacia los los o tros ( ad o ) y un se nti do de la justicia { d k e ) , a fin de que se creara un vínculo de amistad y unión entre ellos, ellos, de m odo que pudieran vivir vivir juntos en co munidades civilizadas. civilizadas. Hermes preguntó a Z eus si estas cualidades cualidades d ebían rep ar tirse solamente a unos pocos, en razón de que un solo especialista, bien preparado, era suficiente para muchos legos — al igual igual que un médico es suficiente suficiente para cuidar de muchas person as inexpertas— , o si debería repartirlas repartirlas entre todos po r igual. igual. Zeus le respondió q ue todos deb erían erían tener su parte, porque nunca podría haber ciudades o vida civilizada si sólo algunos tenían estas virtudes. D esde el principio, la alegoría alegoría de Pro tágoras com porta una con cepción del propósito del estado que es bastante diferente de la que Sóc rates tenía. tenía. La p o lis no ex iste para lograr lograr algún propósito m oral su perior, sino para servir los intereses humanos ordinarios y facilitar las condiciones en las que los seres humanos pueden llevar vidas razona b le m e n te p ac íf ic as y c ó m o da s. L a ale go rí a es tá d es tin ad a a de m o st ra r que la sociedad po lítica, lítica, sin sin la cual la la hum anidad no puede b eneficiar se de las artes y habilidades, que son sus únicas dotes distintivas, no es 15.
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posible que sobreviva a menos que la virtud cívica que capacita a la gente para la ciudadanía sea una una c ualidad ualidad universal (¿masc ulina?). ulina?). E n tonces Protágoras pasa a mostrar cómo la virtud puede ser una cuali dad universal que, sin embargo, debe y puede ser enseñada, y llegados a este punto el argumento se traslada de la alegoría a lo que podría lla marse la antropología. Las c ualidades ualidades nec esarias esarias no son, sostiene Protágoras, los tipos de características oto rgadas rgadas por n aturaleza aturaleza o al azar. azar. Req uieren instruc ción y aprendizaje. aprendizaje. L a instrucción instrucción necesaria, no o bstante, es asequible a todos. Aquellos que viven en una co mun idad civili civilizada, zada, en co ncreto en una o , desde que nacen se hallan hallan expuestos al proceso de apren dizaje que la virtud cívica da a conocer en casa, en la escuela, a través de la prevenció n y el castigo, y sobre to do a través través de las leyes y las co s tumb res de la ciudad, sus n o m o . E n u n e x t r a o r d in in a r i o p a s a je je , P r o t á goras ilustra ilustra lo lo que define al insistir insistir en que ningún hom bre racion al in fligiría castigo por un crimen con el único propósito de vengar una ofensa que, de todos mo dos, ya ya no puede ser reparada. reparada. D ado que cree mos que la virtud cívica puede enseñarse, el castigo no mira al pasado sino al futuro, ya sea para evitar que la misma persona repita el crimen o para enseñar con el ejemplo a los demás. N ingún ingún hom bre, sostiene Protágoras, puede ser un lego lego en lo rela tivo a la virtud cívica si el estado ha de existir para todo. Cualquier co munidad civilizada tiene los medios para garantizar que todos sus miemb ros logren proc urarse la la necesaria virtud. virtud. La vida en una com u nidad civilizada y humana, que tiene sus tribunales de justicia y atien de al principio principio del derecho, así como tamb ién cuenta con educ ación, es la escuela de la virtud cívica. Las costumbres y leyes de la comunidad son los maestros más efectivos. La virtud cívica es a la vez aprendida y universal en el mismo sentido en que lo es la lengua materna, que es en señada y aprendida en las transacciones normales de la vida cotidiana. E l sofista que, como el propio P rotágoras, afirma que enseña virtud virtud sólo puede perfeccionar este proceso continuo y universal; y un hom b re pu ed e p o se er la s c ua lid ad e s de la b ue n a c iu da d an ía sin el b en ef ic io de la experta instrucción del sofista. Una vez más, el objeto, aquí, no es defender las afirmaciones afirmaciones de los los m aestros aestros ex pertos, sino, ante todo, re conocer el crédito de la virtud y la vida civilizada a los n om o g e n e r a dos especialmente por una comunidad democrática. E l hincapié que P rotágoras hace en la un iversalidad iversalidad de la virtud virtud es, por supuesto, decisivo para su defensa de la la dem racia. racia. Pero igual d
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impo rtante es su concepción del proceso a través del cual se se transmite el conocimiento político y moral. La virtud, sin duda, se enseña, pero el modelo del aprendizaje del conocimiento no es tanto la erudición como el aprendizaje artesanal. El aprendizaje artesanal, en las llamadas sociedades tradicionales, es algo algo más que un medio para aprend er ha b ilid ad es té c n ic as . E s, ta m b ié n , el m ed io a tr av és de l c ua l lo s va lo re s de la comunidad pasan de una generación a otra. No hay mejor modo de ca racterizar el proceso de aprendizaje, que Protágoras desc ribe como ese mecanismo a través través del cual la la co mun idad idad de c iudadanos iudadanos transm ite su sabiduría colectiva, sus usanzas, sus valores y expectativas. No es tan fácil interpre interpre tar el argumento argumento de Sóc rates. E mpieza la la discusión discusión sugiriendo, sugiriendo, según parece, que la virtud virtud no puede ser enseña da y al final del diálogo concluye con picardía que él y Protágoras pa recen haber cambiado de bando sobre la cuestión. Pero no está siendo sincero. Al fin y al cabo, no es Sócrates quien empieza con la opinión de que la virtud no es enseñable y que, efectivamente, es una cualidad universal. universal. Sóc rates está está sugiriendo, sugiriendo, con un co nsiderable grado grado de iro nía, que los propios atenienses se comportan como si eso fuera así. La esencia de su argumento no es que la virtud no pueda aprenderse, o que no requiera enseñanza, sino que el argumento de que la virtud pue de enseñarse como una cualidad universal universal no tiene co nsistencia. nsistencia. La cuestión, por supuesto, es que las concepciones que ambos tie nen sobre el conocimiento son muy distintas. Sócrates, si bien no ex pone aquí un argumento argumento sistemático, sistemático, pro cura identificar la la virtud — la con dición dición p ara disfrutar disfrutar de derechos derechos p olítico olítico s— con la sabiduría filo sófica, el conocimiento de un bien que es absoluto y universal. Protá goras, como vimos, habla de un tipo de conocimiento diferente, más mundano , com o la con dición de una suerte de virtud política política que sirve sirve a los los propó sitos sitos m undanos de la o . Su posición sob re la virtud y so b re el m o do en q ue se ad q ui e re , n un c a c am b ia a lo la rg o de l diá lo go . Aquello que Sóc rates rates presenta con picardía como una co ntradicción ntradicción en el argumento de Protágoras es sencillamente su negativa a aceptar la identificación de la virtud con la sabiduría filosófica. Sócrates, además, se mantiene co herente. Si bien nunc a llega llega a responder del todo la pre gunta sobre la virtud política, ensaya una respuesta que Platón desa rrollará, rrollará, en la que, efectivamente, rep udia la práctica práctica dem oc rática rática ate niense: la virtud virtud puede y debe ser enseñada (aunque P latón latón deja claro que la percepción f inal del B ien, después de la esme rada tutela tutela del maes tro, no es algo que se enseñe directamente, sino que es algo que ocurre
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casi como una iluminación iluminación m ística). ística). P ero si la virtud virtud se aprende y en seña, lo lo es como un cono cimiento raro y muy especializado, especializado, un co noc i miento que sólo unos pocos pueden adquirir. El diálogo concluye con la tentadora sugerencia de que la discusión discusión so bre la virtud virtud deb e dejar se para otra ocasión. ocasión. D e hecho, P latón latón dedicará gran gran parte de su vida a ella. E l principio principio que S ócrates invoca contra Protágoras — en este esta dio, en una forma aún tentativa y poco sistemática— sistemática— es el principio principio se gún el cual la la virtud virtud es co nocim iento; esto esto es, co nocim iento filosófico, filosófico, el conocimiento de un solo bien que subyace a las apariencias de mu chos bienes particulares. particulares. E ste es es el tipo tipo de co noc imiento que perm ite a quien lo practica no sólo mostrar esta o aquella virtud ordinaria con creta, sino captar el principio fundamental omnímodo de la virtud como una sola entidad que subyace a todas las cualidades que asocia mos a las diversas y m últiples virtudes. virtudes. E l principio de que la virtud es conocimiento se convertiría en la base del ataque que Platón dirigió con tra la la dem oc racia, racia, de manera espec ial en E oítc o y L a R e p ú b l i c a . E n manos de Platón, representa la la sustitución sustitución del aprendizaje mo ral y político político de los los valores y normas de la co m unidad del que hab la Protá goras por una concepción más exaltada de la virtud como conocimien to filosófico. filosófico. No la asimilación asimilación con vencional de las las co stumbres y valo valo res de la comunidad, sino un acceso privilegiado a verdades universales y absolutas superiores que no están al alcance de la mayoría, que sigue atada al mundo de las apariencias y de la necesidad material. D e este modo, la pregunta que Só crates planteaba inaugura una se rie de muchas otras peguntas, más amplias, acerca de la naturaleza del cono cimiento y de la m oralidad. oralidad. E l relati relativismo vismo epistemo epistemo lógico lógico y moral, tal y como Pro tágoras lo lo f ormula, tiene tiene y pretende tener c onsecuenc ias democráticas. Platón responde a este desafío político oponiéndose al relativismo de Protágoras con un nuevo tipo de universalismo. En la demo cracia, en en el clima clima de la deliberación deliberación y el debate públicos, no pue de haber ideas imperantes, ningún grupo social o individuo cuyo do minio indiscutido le perm ita reclamar para sus propios valores la uni versalidad versalidad e imponerlos a los demás. E l único único mo do efectivo de poner en tela de juicio el saber convencional de los zapateros y herreros, y su capacidad para participar en el discurso y la deliberación deliberación públicos, era derrotar el saber convencional en su conjunto con alguna forma supe rior de conocimiento, un conocimiento de verdades absolutas y uni versales, versales, no de realidades em píricas píricas m undanas.
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El universalismo platónico es un tipo de universalismo muy espe cial, y tal vez las ideas de Protágoras sólo puedan ser tildadas de relati vistas vistas mo rales rales con respecto a este universalismo universalismo filosóf filosóf ico. E l sofista, sofista, ciertamente, rechaza que existan verdades morales de orden superior que sólo son accesibles al conocimiento filosófico, pero en su lugar pone lo que po dríamo dríamo s llam llam ar un universal universalismo ismo p ráctico, enraizado en una co ncepción de la naturaleza naturaleza humana y las las co ndiciones del bienes tar humano. Su argumento presupone no sólo la la co nvicción de que los hombres, en general, son capaces de emitir juicios políticos y que su b ie n es ta r de p en de de la p ar tic ip ac ió n en un o rd en c ívi c o , sin o ta m b ié n el hecho de que t i e n e n d e r e c h o a los beneficios que pro cura la vida vida cí vica. Es cierto que, según esta manera de ver las cosas, los requisitos es pecíficos del bienestar variarán variarán según la diversidad infinita de la con dición hum ana en diferentes épocas y lugares. lugares. Lo s valores valores so ciales, ciales, por supuesto, variarí variarían an en c onso nancia. Pero el sustrato sustrato hum ano que subyace sigue sigue siendo el mismo. E l bienestar de la humanidad proporciona una suerte de criterio moral universal con el cual juzgar las disposicio nes sociales y políticas o evaluar el valor relativo de las opiniones con ta s que otras, trapuestas, no sobre la base de que algunas sean m á s c i e r ta sino de que sean m e j o re re s , tal como se le hace formular a Protágoras en el diálogo T e e t e t o s de Platón. En estos aspectos, Protágoras y Platón son polos opuestos, tanto en lo po lítico lítico c omo en lo filosó filosó fico, y las las diferencias entre ellos tienen su origen en las las actitudes — tan distintas distintas las de uno y las las de otro— con respecto a la democracia. Sin emb argo, argo, hay un aspecto en el que ambos parten de un mismo punto en co mún, enraizado enraizado en la democ racia. racia. P la tón también se basa en la experiencia de la Atenas demo crática crática cuando apela a la experiencia familiar y a los valores de los ciudadanos que tra b aj an in vo c an do la ét ic a de lo s ar te sa no s, la é tic a de la t e c h n é , y trata de hacer frente al argumento democrático en su propio terreno constru yendo su definición de la virtud política y de la justicia sobre la analo gía con las artes prácticas. Sólo que, en esta ocasión, el hincapié no re cae en la universalidad o la transmisión orgánica del conocimiento convencional de una generación a otra, sino en la especialización, los conocimientos y la exclusividad. Al igual que el mejor calzado es el que hace e l zapatero zapatero experto y preparado, así el arte arte de la política política sólo d e b e rí an ej er c er lo q uie n es se e sp ec ial iz an en él . E n la A sa m b le a no h a de haber ya zapateros ni herreros. La esencia de la justicia en el estado es el principio según e l cual el zapatero zapatero deb ería dedicarse a sus zapatos. zapatos.
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Sólo la minoría que no está obligada a trabajar para vivir, ya sea culti vando los campos, ejerciendo sus oficios o dedicándose al comercio, puede tener las cualidades requeridas para gobernar. Tanto Protágoras como Platón, por tanto, sitúan los valores cultu rales de la t e c h n é , las artes prácticas de los ciudadanos que trabajan, en el centro de su argumen argumen tación po lítica, lítica, aunque con propó sitos sitos antitéti cos. G ran parte de lo que seguiría en el conjunto de la tradición tradición de la filosofía occidental tiene aquí su punto de partida. No sólo la filosofía este conflicto sob re el papel po p o lít ic a oc cidental debe sus orígenes a este lítico de los curtidores, zapateros y herreros. Para Platón, la división entre aquellos que gobiernan y aquellos que trabajan, entre aquellos que trabajan co n su men te y los los q ue trabajan físicamente, entre los que gob iernan y son alimentados alimentados y aquellos que pro ducen los alimen alimen tos y son gobernados, no es solamente el principio básico de la política. La división división del trabajo entre gobernantes y productores, que es la esencia de la justicia en L a R e p ú b l i c a , es también la esencia de la teoría del co nocimiento de Platón. La oposición radical y jerárquica entre el mun do sensible y el mundo inteligible, inteligible, y entre sus formas correspon dientes de co gnición, gnición, se fundam enta, según según P latón, latón, en una analogía analogía con la di visión visión soc ial del trabajo q ue exc luye al pro ducto r de la la po lítica.16 lítica.16
16.
S e h a s u g e r i d o q u e e s t a o p o s i c i ó n es es e l r a s g o m á s c a r a c t e r í s t ic ic o d e l p e n s a
m i e n t o g r i e g o q u e , d e s d e e n t o n c e s , h a c o n f o r m a d o l o s t e m a s q u e h a t r a t a d o la f i lo lo s o f ía ía o c c i d e n t a l.l. V é a s e , p o r e j e m p l o , J a c q u e s G e r n e t , « H i s to to i r e s o c i a le le e t é v o l u t io io n d e s i d é e s e n C h i n e e t e n G r è c e d u VI VI a s i è c l e a v a n t n o t r e è r e » , e n J e a n - P i e r r e V e r n a n t , M y th e e t s o c ié ié t é e n G r è c e a n c i e n n e , F r a n ç o i s M a s p e r o , P a r is is , 1 9 7 4 ( t r a d , c a s t.t. : « H i s t o r i a s o
c i a l y e v o l u c i ó n d e l a s id id e a s e n C h i n a y e n G r e c i a d e l s i g l o VI VI a l s ig ig l o i l.l. a . C . » , e n M it o y s o c i e d a d e n l a G r e c i a a n t i g u a , Si g lo X X I , M a d ri d , 19 8 2 , pá g s. 6 9 -8 6 ) . Si b ie n la in s i
n u a c i ó n d e q u e la la o p o s i c i ó n e n t r e l o s m u n d o s s e n s i b l e e i n t e l ig ig i b l e e s ú n i c a m e n t e o c c i d e n t a l p u e d e r e s u l ta ta r e n g a ñ o s a . E n l a t r a d ic ic i ó n f i lo lo s ó f i c a o c c i d e n t a l d e s d e P l a t o n , e x i s t e u n a c o n c e p c i ó n e x c e p c i o n a l m e n t e a n t a g ó n i c a d e l a r e la la c i ó n e n t r e l o s e n s i b le le y lo suprasensible que debe mucho a las convicciones antidemocráticas en las que s e basa e l a r g u m e n t o d e P l a tó tó n . L a r e l a c i ó n q u e é s t e e s t a b l e c e e n t r e e s t a d i vi vi s ió ió n e p i s te te m o l ó g i c a y la la d i v is is i ó n e n t r e g o b e r n a n t e s y p r o d u c t o r e s e s , a q u í , c r í t ic ic a ; y u n f i ló ló s o f o q u e p u diera dar por sentado la división entre gobernantes y productores (como hizo, por
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P la t ó n : La R e p ú b l i c a
D espués del P r o t á g o r a s , Platón nunca volvió a enfrentarse directa mente a un argumento democrático. Continuó, por supuesto, su discu sión con los sofistas, y cualquier ataque contra ellos era, en cierto sen tido, un ataque contra la democracia, puesto que, aunque fuesen antidemocráticos, a menudo los trataba como productos o expresiones de la democracia (algo que, desde luego, sí eran) alegando que refleja b an y ale n ta b an la d ec ad en c ia m o ra l de un a p o li s en la que la opinión de un hombre era tan buena como la de cualquier otro. En el G o r g i a s , por ejem plo, se nos da a entender que un amo ral y sin sin principios com o Calícles, con su pretensión de q ue la justicia justicia es el derecho de l más fuer te, es el resultado resultado lógico lógico de la actitud actitud dem oc rática, rática, aunque se invoque invoque la idea de que el poder hace al derecho para apoyar a la oligarquía. Con todo, si bien Platón defen dió su caso caso co ntra la la demo cracia sin sin co mpro meter nunc a directamente un argumento en su favor, favor, Protágoras siguió siguió siendo su adversario adversario básico, aunque inno minado. Pro tágoras, como hem os visto, visto, presentab a las las artes prácticas prácticas como los fundamentos de la soc iedad. iedad. E l «argumento «argumento de las las artes», que se ha lla en el centro de la teoría política política de P latón, latón, p retende volver el prin cipio de Protágoras co ntra sí mismo. P ara argumen argumen tar contra la la demo cracia se sirve de la ética del trabajo artesanal, que era, en gran medida, tamb ién una parte parte de la cultura cultura demo crática de Atenas. E ntenderemos toda la significación significación q ue este argumento argumento tiene para Platón sólo si co n sideramo sideramo s la relación relación que guarda con la cultura de la aristoc aristoc racia ate niense y su disposición disposición ante aquel m omento histórico. histórico. Platón nació en el año 427 a. C., en el seno de una familia que, por parte tanto de padre como de madre, pertenecía a las más distinguidas de Atenas, tal vez no a las más ricas ricas — aunque su riqueza no e ra nada desprec iable— , pero ciertam ente se contab an entre las las familias familias de la la no b lez a. N o h ay du da de l s en tir an tid em o c rá tic o de sus alia do s en ge n er al. Sus parientes más allegados se contaban entre los dirigentes del golpe oligárquico oligárquico q ue estableció el régimen régimen de los los T reinta reinta Tiranos. E l propio Platón, si hemos de hacer caso a lo que se dice en la C a r t a V I I , tuvo am b ic io n es po lít ic as en su ju ve n tu d y alb er gó gr an de s es pe ran za s de qu e a través de la revolución o ligárquica ligárquica se lograra la regeneración de Ate nás.17 nás.17
e j e m p l o , M e n c i o ) p u e d e q u e n o s i n t ie ie r a l a m is is m a u r g e n c i a a la la h o r a d e p o n e r e l a c e n t o e n la la a n t í te te s i s e n t r e e s t o s d o s m u n d o s , c o n s u s f o r m a s d e c o g n i c i ó n c o r r e s p o n dientes.
17.
L a a u t e n t i c i d a d d e l a s C a r ta ta s e s c o n t r o v e r t i d a , a u n q u e s u e l e a c e p t a r s e e n g e
a a n t i g u a o g r i e g a
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A su favor, favor, sin emb argo, argo, está el hecho de que no fue capaz de aceptar los excesos del régimen régimen que habían instaurado sus amigos y conocidos, y a diferencia de lo que se esperaba de él, se negó a unírseles. Cuando los Treinta fueron fueron derroc ados, Platón vio renovarse sus sus ambiciones po líticas sólo para volver a declinar con la restauración de la democracia. E logió logió la mo deración de los los dem ócratas que habían regresado a la la ciu dad y que, en general, trataron a sus enemigos con gran comedimiento, sobre todo comparados con los sangrientos excesos que habían come tido los oligarcas. oligarcas. Pese al juicio juicio y m uerte de Só crates, Platón Platón no c ambió de parecer. La democracia restaurada le parecía, no obstante, un sig no de la co rrupción mo ral de Atenas, que «ya no era gob gob ernada según según las maneras y las instituciones de nuestros predecesores», y en la que «todo el mantenimiento de la ley y la costumbre estaba yendo de mal en peor, a un ritmo ritmo alarm an te».18 te».18 D espués de de la la muerte de Sócrates, Platón empren dió un extenso viaje, no sólo para ampliar su propia formación, sino para ofrecer su sa b er a l a c o rt e de l re y de S ira c us a, en S ic ili a. V isi tó la c iu d ad d ur an te el reinado de D ionisio ionisio I y durante el de su sucesor, sucesor, D ionisio ionisio I I, co n quien el filósofo filósofo cayó en desgracia. Hac ia el año año 385 a. C., Platón fundó la Academia, casi a un par de kilómetros extramuros de la ciudad, con la intención intención de enseñar materias materias como matem áticas, áticas, astrono astrono mía, armo nía y filosofía, tanto natural como p olítica. E n cuanto a sus pro pias am b ic io ne s p o lít ic as , és ta s n un c a vo lv ie ro n a re n ac e r y, a la vi st a de c uá le s eran sus com pañías pañías y aliados, aliados, tenían, en todo caso, poquísimas po sibi lidades lidades de alcanzar el éxito. éxito. P ero los propósitos po líticos líticos de la Ac ade mia eran incon fundibles. Sus discípulos — los hijos de las familia familiass ricas atenienses atenienses y extranjeras— eran formados en la po lítica lítica platónica y en viados viados com o co nsejeros a los los sob eranos y las ciudades ciudades de todo el Me di terráneo. En la propia Atenas, los aristócratas desafectados abandonaban la política. política. E n este clima de desafección y repliegue, repliegue, Platón desarrolló su em presa filosó filosó fica. A fines del siglo III a. C., todavía había algunos lí deres aristocráticos, aristocráticos, com o L icurgo, pero la política política hab ía dejado de ser la carrera privilegiada que había sido antiguamente. Para Platón, el momento histórico de la política popular y del extrañamiento aristo crático, cuando los hombres nobles y educados dieron la espalda a la se planteó planteó como un problem a filosófico: filosófico: la separación separación del pensá o , se is.
Ca
a V il,
325 d-e.
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miento y la acción. acción. É l se propuso propuso la tarea tarea de volver a unirlos. unirlos. La s abi duría, duría, tal y como la c onc ibe Platón, se halla, halla, en su m isma esencia, rela cionada con la práctica y, en concreto, con la política. No podemos abrigar la esperanza de llegar a entender la tarea filosófica de Platón si la abstraemos del problema político tal y como el filósofo lo percibía. Su proyecto filosófico nunca se separó de las realidades políticas ate nienses, y su búsqueda de verdades universales y absolutas nunca se desvinculó de la misión de regenerar Atenas. No se puede prescindir de Platón diciendo que era el ideólogo de una facción aristocráticooligárquica de la política ateniense, ni tampoco puede reducirse a los valores de la cultura aristocrática la concepción de Platón con respec to a la virtud virtud filosófica. P ero no hay dudas de que su filoso filoso fía revela sus sus esperanzas esperanzas de regeneración mo ral y política, política, que exigían exigían la rec on cilia cilia ción de la aristocracia con la política. Pero tampoco se trata de una simple cuestión cuestión de sustituir sustituir una forma po lítica lítica por otra. L a separación separación del pensamiento y la acción tiene c ondiciones sociales sociales m uy específicas, específicas, y volverl volverlos os a unir requiere una transform ación so cial. cial. La democracia, tal como vemos, había evolucionado en paralelo con el princ princ ipio cívico. cívico. E l distanciamiento distanciamiento de la la aristoc aristoc racia con res pecto a la política política era la la culminació n de ese proceso histórico . E l es t a b l e c i m i e n t o d e l a p o li s a t e n i e n s e c o m o e l p r i n c i p i o d o m i n a n t e d e asociación, la comunidad cívica con sus leyes y la nueva identidad de la ciudadanía fue, al mismo tiempo, una consolidación del poder popu lar ante la dominación aristocrática. La identidad cívica, la jurisdic ción de la p o lis y el gobierno del n o m o s en A tenas tendían tendían h acia un tipo tipo de igualdad contraria a los principios aristocráticos del dominio y la je ra rq uí a. L a ta re a de P la tó n f ue re c la m ar la p o lis para la aristocrac ia. E llo llo req uería rom per el vínculo vínculo entre la política política y la la dem oc racia, y ha cer de la jerarquía (no de la igualdad) la esencia de la p o lis . L a p o lis , dicho de otro modo, tenía que sustituir al o i k o s jerárquico , la fam ilia ilia señorial de la épica homérica, como el territorio natural de la aristo cracia. Platón, así, debía idear una concepción de la p o li s en la que la relación política esencial ya no fuera la interacción entre los ciudada nos sino, de nuevo, la división entre gobernantes y súbditos, entre q u i en en e s g o b i e rn rn a n y q u i e n e s p r o d u c e n . A s i m i s m o , n e c e s i ta ta b a e l a b o rar una concepción de la justicia que invirtiera la relación, cada vez más íntima, que entre el concepto de d i k e y la noción de i so so n o m i a se d a b a e n d e m o c r a c ia ia . E n L a R e p ú b li c a, at ó n e l a b o r ó u n a c o n c e p c ió ió n a, P l at de la d i k a i o s u n e que la identificaba con la desigualdad y la división so-
a a n t i g u a o griega
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cial del trabajo entre aquellos que gobernaban y aquellos que produ cían. E l diálogo diálogo co mienza con un cruce de palabras palabras entre S ócrates y sus sus interlocutores en relación con tres concepciones convencionales de la ju st ic ia: en p rim er lu ga r, la si m pl e m o ra lid ad de l c o m er c ian te ho ne st o , cuyas cuyas reglas reglas de recta c onducta básicas son que uno debe dec ir siempre siempre la verdad, no engañar nunca a nadie y pagar las deudas contraídas. Se gundo, la máxim a tradicional de ayudar a los los pro pios amigos y perju dicar a los enemigos. Por último, la observación de que a la justicia la define el interés del más fuerte. Platón, a través de la persona de Só crates, enseguida descarta la primera con el argumento de que acciones específicas, como, por ejem plo, la de devolver alg algoo que ha sido presta do, pueden ser buenas y justas en algunas circunstancias, pero no en otras. Polemarco trata de abordar esto proponiendo, en primer lugar, que la justicia justicia es es dar a cada hom bre lo que m erece. Pero esa propuesta, claro claro está, plantea plantea nuevas preguntas sob re quién m erece q ué, y en este punto Platón ya introduce la analogía con las artes que se convertirá en el centro de todo su argumento: juzgar lo que merece alguien es similar al juicio experto, hecho por aquel que practica un arte especializado, una t e c h n é , sob re qué es una buena práctica en cualquier circunstancia particular. particular. E sto requiere co nocer el propó sito sito del arte arte en cuestión cuestión y los los fines que pretende alcanzar. Al igual que los médicos, los arquitectos y los curtidores o los zapateros deben tener un conocimiento concreto de los fines y los medios apropiados para el ejercicio de sus artes. Así, un hom bre puede vivir vivir una vida justa y buena sólo si conoc e cuál es su verdadero propósito y sabe sabe có mo alcanzarlo. Polem arco pasa entonces a afirmar que la justicia significa significa h acer el b ien a los am igos igos y pe rjudi car a los enemigos. E sta propuesta también es deficiente, pues no se puede decir que sea justo, pongamos por caso, perjudicar a enemigos que de por sí son son bueno s. Po lemarco se ve obligado a conc eder que lo lo que quiere decir es que deberíamo s hacer el bien a los los am igos igos q ue son b ue n o s y p e rj ud ic ar a lo s en em igo s q ue so n m alo s. P er o es to se n c ill a mente lo expone a la objeción de que no puede ser justo hacer daño a otros, sobre todo porque el único daño real que podemos causarles es hacer que sean peor de lo que son. ¿Có mo puede ser justo justo hacer que a l guien guien sea menos bueno ? E ntonces tenemos que b uscar aún el principio principio subyacente de la justicia que se distingue distingue de cualquier ejemplo e specí fico y que nos permite juzgar cualquier acción particular mediante un criterio universal que se aplica a todos los casos.
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La discusión con Trasimaco y su definición de la justicia como el interés del más fuerte es la más reveladora y significativa. significativa. E mp ieza con la observación descriptiva de que, en una situación dada, el interés del más fuerte o los elementos que mandan será lo que se acabe conside rando com o lo justo. justo. D e entrada, no pretende ser un un juicio juicio mo ral. ral. A es tas alturas alturas del diálogo, diálogo, T rasimaco rasimaco expresa el tipo de aprec iación iación antro pológica que c abría esperar de un sofista cabal, con el que Pro tágoras mismo po dría estar estar de acuerdo. Se trata de una proposición simple so b re lo s f un da m en to s c o n ve n c io n ale s de la m o ra lid ad , c on la o b se rv a ción añadida de que las ideas de los grupos que detentan el poder, para b ie n o p ar a m al, h an te n di do a se r las id ea s do m in an te s de sus so c ie d a des. Pero Platón tiende una celada al sofista, que le permite al filósofo movilizar y elaborar la analogía con las artes, además de transformar una sensata apreciación apreciación sofística en una amo ralidad ralidad inaceptab inaceptab le. Sócrates responde a la observación hecha por el calcedonio Trasi maco — ob jetaba que los los gobernantes pueden equivocarse sobre sus in in tereses— y conduce al sofista a co ncluir que el gob ernante es sólo sólo un gob ernante en la la medida en que no com ete errores, errores, una conc lusión lusión que fácilmente lleva a la proposición de que el gobierno es un arte especia lizado. lizado. T rasimaco rasimaco c amb ia entonces de po sición sición y, dejando atrás atrás aquella ob servación servación puramen te emp írica, írica, se atreve atreve a propon er el principio principio m o ral de que «lo justo es lo que conviene al poder». Como suele ser ca racterístico racterístico en los diálogos diálogos de P latón latón , el interlocuto interlocuto r de Só crates se ha visto convenientemente empujado a una conclusión que necesariamen te no se sigue de su primera premisa. No hay ninguna razón lógica para que la apreciación apreciación antropoló gica de Trasimaco Trasimaco sea más consistente con el juicio juicio m oral (el pode r establece lo que es justo) justo) que con el principio principio de Protágoras de que la justicia justicia es algo algo parecido al mayor bien para el mayor número. Pero la estrategia de Platón, como un preludio de lo que será su propia exploración de la justicia, justicia, no co nsiste nsiste en en frentar se a las las aprec iaciones útiles de los so fistas, fistas, sino, más b ien, en so cavar los argumento argumento s razonados de P rotágoras m ediante una suerte suerte de c ulpa por asociación, mientras se establece, también, el principio de que el gobierno es un arte especializado. Luego sugiere que la justicia es la virtud específica del alma que le permite realizar su función especial de la manera más efectiva. efectiva. E sa función función es vivir bien. A quí, Platón estab le ce un princ ipio ipio que resultará decisivo decisivo p ara su argumentación: entre las las funciones b ásicas ásicas del alma, esenciales para una vida propiamen propiamen te bu e na, funciones que sólo el alma puede cumplir, se cuentan las acciones
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como «deliberar o hacerse cargo y ejercer el con trol». E mpezamo s a com prender, entonces, que la justicia justicia tiene algo algo que ver con un equ ili b rio ad e c ua do en tr e va ria s fu n c io n es so b re las c ua le s la raz ó n ej e rc e el control. Resulta sorprendente que, al buscar una definición de justicia, Pla tón nunca emplee una concepción que exprese el principio de la de mocracia. Nunca se enfrenta directamente, por ejemplo, a un argu mento que afirma que la justicia tiene algo algo que ver con la igualad, igualad, que la a. Si algo hace, aparte de d k a o y n e tiene algo que ver con la i s o n o m i a. la primera definición que se examina en h a R e p ú b l ic ic a , y que pasa por encima ligeramen ligeramen te, es deb atir los principios principios con vencionales que, para la antigua ética aristocrática, eran fundamentales. Aquí, la división en tre amigos y enemigos, así como la que se da entre los que mandan y los súbditos, tenía un significado significado espec ial, ial, cuya proced encia era una so cie dad en la que el poder aristocrático estaba enraizado en una red de gru pos de amistad, las h e t a i r e i a i , y en la que los valores de la clase gober nante eran considerados criterios universales. Con la convicción de que, en la demo cracia, los los principios aristocráticos aristocráticos con vencionales son mucho más vulnerables, vulnerables, Platón po ne en tela de juicio juicio estos principios, principios, pero no lo hace en nombre de los valores democráticos. En la Atenas demo crática, el principal espacio po lítico lítico no es la la h e t a i r e i a sino la p o lis. E l d e m o s , por lo tanto, el pueblo, y no la aristocracia, puede ser considerado como el elemento más fuerte, el elemento que ejerce el mando. L o q ue se necesita, piensa piensa Platón, es una nueva ética aristoc aristoc rá tica, menos dependiente de la convención y de la tradición y mucho más universalista y absoluta, enraizada, incluso así, en la p o lis . Platón, ento nces, se dispone a sustituir la la prudenc ia convencion al de la oligarquía por una defensa fi lo s ó fi c a de la desigualdad. desigualdad. U n espe cialista en el mundo clásico incluso ha llegado a sugerir que la doctrina de las Ideas de Platón «descendía directamente» de la antigua ética aristoc aristoc rática rática de los mo delos heroicos, com o los que hallamo hallamo s en la épi ca de Homero. Pero en este caso, el ejemplo a imitar, el p ar ad e ig m a, tan fundam ental para el antiguo antiguo có digo digo aristocrático, se traduce en «m o delos delos fundados en lo que es», que es co mo el propio Platón define las las Ide as.19 as.19 E l argumento argumento que utiliza utiliza depende del hecho de situar la la justijusti19.
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cia en el reino de las Ideas absolutas, la realidad última a la que sólo la razón filosófica tiene acceso, más allá de la esfera de la vida cotidiana, del mun do de las apariencias y de «la m ultiplicidad de las cosas»'. cosas»'. El objetivo expreso del diálogo consiste en encontrar una defini ción de la justicia justicia que no sea meramen te con vencional, que no se preo cupe m eramente de las las apariencias, de las recom pensas y los los castigos. castigos. Se trata de desc ubrir una idea abso luta y universal de la la justicia como algo que es el bien en sí mismo. Sócrates sugiere que, aunque confía en identificar las cualidades cualidades del hom bre justo, es mucho m ás sencillo sencillo em prender la búsq ueda de la justicia en el modelo m ás amplio amplio del estado. estado. Algunos comentaristas han considerado que ello significa que L a R e p ú b lic a no es esencialmente una obra política, y que el estado ideal de Platón simplemente aparece, en este diálogo, como un medio para de finir la justicia en analogía con el alma. Pero, a medida que el diálogo avanza y el argumento se expone, va haciéndose cada vez más evidente que el filósofo está sentando algunos principios esenciales de la políti ca que, en ningún caso, tienen menos importancia que la analogía del alma, alma, sirviéndose sirviéndose siempre de esa co mparación. Sócrates propone entonces seguir, por medio de la imaginación, cóm o ese estado llega a hacerse realidad y a desarrollarse a partir de una forma simple hasta convertirse en una sociedad de lujo, de las más prós peras, de modo que podamos ob servar el el mom ento y el lugar en los los que la justicia entra en escena. E l primero de los los principios esenc iales iales en ser establecido en esta reconstrucción imaginaria es es que el estado se basa en una división división del trabajo . E sto significa que el estado no es sen cilla mente una c reación co nvencional, sino sino que se sustenta en en el principio principio natural de la interdependen interdependen cia humana, en la impo sibilidad sibilidad de que un ser humano individual pueda cumplir todas las funciones necesarias para la supervivencia, y la variedad de habilidades innatas que hacen adecuadas a las diferentes personas para ejercer diferentes ocupaciones. A medida que Sócrates construye su estado imaginario, empieza a ha cerse evidente que la justicia tendrá algo que ver con esta división del trabajo, el equilibrio equilibrio adecuado en tre los los elementos constitutivos. constitutivos. Llegados a este punto deberíamos tom ar nota del hecho de que, en la división social del trabajo, no hay nada que la haga ser intrínseca mente jerárquica. Platón, sin embargo, exige una división del trabajo
i a : T h e I d e a ls ls o f G r e e k C u l tu tu r e , W e r n e r J e a g e r , P a i d e ia , 2 a e d ., tr a d , in g le sa , O x
f o r d U n i v e r s itit y P r e s s , N u e v a Y o r k , 1 9 4 5 , l ib ib r o 1 , pá pá g . 3 4 ( t ra ra d , c a s t . : P a i d e i a : L o s i d e a
lo s c u a t r o li li b r o s c o n t r a d u c c i ó n d e J . X i r a u y W . R o c e s , M é x i c o , D . F . , 1 9 5 7 , p á g . 4 7 ) .
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de este tipo, tipo, con algunos elementos que c ontrolen o manden sobre los otros, y el establecimiento de este principio jerárquico puede ser el paso más importante en su argumentación. En este punto es donde apreciamos la función que tiene la analogía entre el alma individual y el estado. D e los los ciudadanos atenienses podía esperarse que rebatieran la no ción de que existe una división natural entre quienes mandan y entre aquellos aquellos que deben ser m andados. Platón, en todo c aso, no quería que se creyera que él estaba de acuerdo con esta noción o que se incluyera a todos todos los atenienses. atenienses. E n camb io, podía aceptar con m ucha mayor fa cilidad el principio de que el alma sana, la más propicia para una vida mo ralmen ralmen te buena, es aquella en la la que la razón razón m anda sobre los ape titos «inferiores». No es preciso suponer que la noción maniquea del alma fuera una opinión común en Atenas, pero como mínimo un prin cipio así no infringiría los valores fundamentales de la cultura demo crática, y a los ciudadanos tal vez les resultaría menos difícil apreciar la distinción distinción entre la razón y los los apetitos. A hora b ien, la analogía puede ser un persuasivo instrumento de argumentación sólo si no se da un acuerdo básico sobre uno de sus términos, que luego puede extender se — por analogía— a fin fin de apoyar una proposición m ucho más co n tenciosa. Para un público fo rmado po r atenienses, atenienses, el principio principio po lítico lítico presente en el argumento argumento de Platón Platón es indudablem indudablem ente c ontrovertido, y a su entender sería inútil invocarlo para apoyar alguna otra proposi ción supuestamente análoga. A pesar de lo que el filósofo nos dice, su intención primo rdial es defender un principio principio po lítico lítico profun damente controvertido, basándose en la noción menos polémica del alma. De todos modos, a pesar de lo que Sócrates nos dice sobre la argumenta ción, antes de empren der la reconstrucción del estado estado ya ha introduc i do la noción de un equilibrio equilibrio entre el elemento c ontro lador y racional racional del alma, alma, y los los apetitos inf eriores. Y a medida q ue avanza, hace uso, li b re m en te , de la an alo gí a en tr e el alm a y e l es ta do . Además, vale la pena señalar que, a fin de llevar a cabo este giro de cisivo cisivo en su argumentación, estableciendo la división división n atural entre go b e rn an te s y go b e rn ad o s, P lat ó n re c ur re só lo a do s p ar te s d el alm a, la «m ejo r» y la «peo r», o la razón y los los apetitos, apetitos, aunque llegará a propo ner un alma tripartita. Si bien el alma tripartita, que aparece sólo de m anera esporádica en la obra de Platón, tiene su propia finalidad finalidad po lí tica, más específica en la ideación de un tipo de estado tripartito, o me jo di h ta do b ip tit las b te ej do
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funciones distintas, distintas, la divisi división ón fundam ental entre gobernantes y gob er nados, entre los que m andan y los los que son mandado s, se sostiene gra cias a un alma bipartita. E n su otra ob ra política princ ipal (L a L e y e s ) vuelve a requerir sólo una división entre la razón, la «soberana natu ral», y las pasiones, los apetitos o funciones inferiores del alma. Inclu so en L a R e p ú b l i c a , la división esencial es la que se da entre la razón so b e ra n a y lo s el em en to s m ás b aj o s, de ig ua l m o do q ue la div is ió n primordial en el estado es entre aquellos que mandan y aquellos que produc en. E l alma alma tripartita, en la que un elemento «es piritua l» auxilia auxilia idealmente idealmente a la la razón deliberativa, le le perm ite bosq uejar las las dos func io nes distintas de la clase gobernante, la deliberativa y la militar, en con traposición a las funciones «inferiores» de las clases agrícolas y de los que ejercen otras artes prácticas. En cada uno de los pasos del diálogo, en cada aspecto de la analogía entre el alma y el estado, resulta difícil con fundirse sobre el cariz que cob ra la la argumentación, esto es, que la la doctrina del alma sirve a la teoría del estado. Al tiempo tiempo que Platón d etalla etalla las las cualidades del alma buena, exp o ne también cuáles son las cualidades apropiadas y convenientes de la clase gobernante y aquellas características que deben relegar a los hom b re s al so m et im ie n to po lít ic o . A q ue llo q ue re su lt a e sp e c ia lm en te so r prendente en esta desc ripción de la «naturaleza filosófica» de las cuali dades del alma, que son, a su vez, las apropiadas para gobernar, es la medida en que las virtudes filosóficas se corresponden con los rasgos aristocráti aristocrático co s más co nvencionales. nvencionales. E n la doctrina de Platón, resulta im im posible separar las las c ualidades ualidades m orales de la la co ndición so cial (como el conc epto inglés inglés de «nob leza», que implica un atributo atributo m oral y una po sición sición soc ial), ial), dado que el filósofo filósofo co ncede, al igual que otros críticos críticos aristocráticos de la democracia, una gran importancia al estilo y al com portamiento co mo reflejos reflejos de una virtud moral más profunda. M ás en conc reto, la reali realización zación de la naturaleza naturaleza filosó filosó fica depende de las las co n diciones de vida de una aristocracia ociosa, capaz de adueñarse del tra b aj o de lo s o tr o s y de se r li b re de la n e c e si d ad de to m ar p ar te en el trabajo productivo. E l argumento argumento de Platón aquí es significati significativo vo por diversas razones. razones. Significa que, en la determinación de las cualidades del alma que divi den a los los seres humanos en gob ernantes y gob gob ernados, son más de cisi vas las condiciones sociales que las diferencias innatas. Los hombres nacen, desde luego, con capacidades diversas, algo que es, una vez más, la razón por la que la división del trabajo es un principio natural. Las
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diferencias entre ellos, sin embargo, no son suficientes para justificar la inmensa y permanente division division entre gob ernados y gobernantes. In clu so las diferencias entre almas «áureas» y almas de «plata», por un lado, y entre almas almas de «hierro » o de «co b re», por otro, están, en lo esencial, determinadas socialmente. El abismo insalvable entre la minoría que está por naturaleza naturaleza c ualificada ualificada para gob ernar y aquellos aquellos que deben ser gobernado s se fundamenta en diferencias más profundas, en las las co ndi ciones de vida que separan a las clases privilegiadas de los pobres, de los artesanos, artesanos, m ercaderes y labriegos, labriegos, atados al mundo de la necesidad material. Cada condición de vida tiene su propia virtud específica, aquellas aquellas cualidades que son las más indicadas para cum plir con el co metido que le es propio. Pero la mayoría que se dedica a ocupaciones innobles y de ínfima importancia nunca puede alzarse por encima de las virtudes relativas a su condición social, y enseguida se hace eviden te que la más alta virtud de estas clases es la sumisión voluntaria a sus superiores. superiores. L a verdadera virtud virtud ex ige la la liberación de la «multiplicidad «multiplicidad de co sas». sas». L as co ndiciones para la realización realización de la verdadera virtud, virtud, sin embargo, no son simplemente las circunstancias soc iales iales del indivi duo. Una o gob ernada por los apetitos apetitos m ás bajos, esto es, una o dominada por sus clases b a n á u s i c a s , inevitablemente corromperá al alma más adm irable. Sólo se puede alcanzar la vida del alma virtuosa virtuosa en una p o lis que deja q ue florezcan las condiciones so ciales ciales necesarias y que se halla halla dirigida dirigida po r gobernantes que enc arnan los elementos su periores del alma. Requiere, como mínimo, de un rey filósofo que en carne las virtudes nec esarias esarias y gob ierne la p o lis de acuerdo absoluta mente con su sapiencia filosófica, libre de las restricciones impuestas por la ley. Cuando Platón pasa a rastrear los estadios que jalonan el declive de la p o lis , co nfirma la la dependen cia de la virtud virtud con respecto a las las co ndi ciones soc iales. iales. E n el declive, el mom ento decisivo es la caída de la se gunda mejor forma de gob ierno, ierno, la timoc racia, representada representada por un es tado guerrero co mo E sparta, una una caída deb ida al afán de honor, y su sustitución por la oligarquía, que se mueve guiada por el afán de dine ro. La oligarquía es el gobierno no sólo de los ricos, sino en concreto de quienes están en posesión de una propiedad inalienable, es decir, no de una aristocracia terrateniente, sino de hombres opulentos. La tran sición sición de la timo timo cracia a la la oligarquía marca el comienzo de l gobierno de las partes partes inferiores del alma, a m edida que el elemento «espiritual» cede ante los apetitos más ab yectos. Resulta más que evidente la estre
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cha relación que en la doctrina moral de Platón existe entre las cuali dades del alma y las condiciones sociales. La forma predominante de propiedad incluso es decisiva en el proceso de dar forma a la disposi ción moral de la p o lis . E l cambio que supon e pasar de de la prop iedad aristocrática y hereditaria a la riqueza pecuniaria franquea la crítica lí nea divisoria entre, de un lado, una sociedad en la que la clase que go b ie rn a — en un a ti m o c ra c ia, la c las e q ue lu c h a— «s e ab st en dr á de c ua l quier forma de negocio, actividad agrícola u oficios manuales», y del otro, una soc iedad en la la que los elementos q ue la dirigen dirigen son hom bres que han am asado una fo rtuna ganándose la vida. vida. ic a la clase E l hecho de que en la p o lis ideal de L a R e p ú b l ic clase gobern an te carezca de propiedades, en tanto que las clases subordinadas apa rentemente sí las tengan, no debería confundirnos sobre los valores aristocráticos que impregnan el diálogo. Las referencias al «comunis m o» de Platón — en relación relación con la propiedad co munal y la com unidad unidad de esposas e hijos hijos a ella vinculada— resultan resultan particularm ente desorientadoras. En la concepción que Platón tiene de la propiedad, lo im portante es que los gobernantes pertenezcan a un grupo que vive del trabajo de otros y que es ajeno a las necesidades materiales, que son la fuente más fundamental de distracción distracción para la intelección. intelección. E n el mundo real, la aproximación que más se acerca a su su ideal — una clase gob gob er nante que puede «abstenerse de cualquier forma de negocio, de culti var la la tierra o de cualquier otro o ficio»— es la la de una clase terrate niente que está segura en su propiedad, inmóvil e inalienable, que ordena el trabajo de otros y que nunca se rebaja a los sórdidos tratos comerciales. En L a s L e y e s , Platón explicitará esta relación entre el ideal y la la «segunda m ejor» p o lis . Asimismo, es significativo significativo que, c uando P latón latón respon sabiliza sabiliza a una «mala form ación» de la corrupción de los los individuos individuos b rillantes rillantes que prometían, no está pensando en el efecto nocivo de una mala vida fa miliar o en una mala educación, sino más bien, y ante todo, en la in fluencia co rruptora de la multitud. multitud. E n este punto, Platón vuelve a po ner los argumen argumen tos de P rotágo ras en co ntra del sofista. sofista. Ado pta la la opinión del sof ista ista de que la co m unidad, y no algún instructor ind ivi dual, es el maestro más eficiente, el más capaz de transmitir sus valores y promover los rasgos de carácter que más estima. Pero mientras Pro tágoras tágoras c onsideraba que la p o lis demo crática, crática, junto con sus costumbres y leyes, era la fuente más segura de la virtud, para Platón, en cambio, es el terreno de cultivo del vicio. vicio. E l d e m o s , el pueblo, sólo es capaz de una
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virtud relativa, específica a su baja condición social, pero su corrupción es más abso luta. El vicio de la multitud b a n á u s i c a no es sólo su atri b ut o es pe c íf ic o de c las e, sin o la f ue n te de la c o rr up c ió n q ue ta m b ié n infecta a otras clases, tal como infectó, nos dice Platón en el G o r g i a s , i n cluso a Pericles, al que fuera su dirigente más destacado. La posesión de la verdadera virtud y de la «naturaleza filosófica» depende, en ambos casos, de la posición so cial del individuo individuo y de la ca lidad de la p o lis com o un todo, en p articular articular del carácter social de de quie nes la dom dom inan. La importancia que Platón o torga a las condiciones so ciales de la virtud tiene que afectar, inevitablemente, nuestra manera de entender su teoría del co noc imiento y el ejercicio ejercicio de la filosofía. filosofía. R esul ta evidente que, para Platón, el conocimiento verdadero que Sócrates ha identificado identificado con la virtud no sólo exige la liberación liberación epistemológica con respecto al mundo material de las apariencias, sino también la li b e ra c ió n so c ial de la n e c es id ad m at e ria l en la vi d a c o tid ian a. Y a sa b ía mos que la libe libe rtad con respecto a la necesidad material es es una co ndi ción para quienes practican el «A «A rte R egio» de la política política o el arte de gobernar. Y, a medida que P latón latón explica el proceso de adquisición adquisición del verdadero conocimiento, aclara que el requisito esencial para aquel Arte Regio es el conocimiento del «bien humano», el verdadero pro pósito o te los de la humanidad, que no es ni el mero placer, ni el poder ni la riqueza material, sino la consumación de la esencia del hombre como ser racional. racional. La con dición dición social que Platón Platón requiere de su clase clase gobe rnante, en otras palabras, palabras, es también la con dición dición mínima del ver dadero conocimiento. Cuando Platón d elinea elinea el programa de la educación filosó filosó fica, la la li b e rt ad c on re sp ec to a l a n e c es id ad m at er ia l em pi ez a a ap ar e c e r no só lo como una condición n ecesaria, sino sino como un paso paso integral en el proc e so de adquisición adquisición del con oc imiento del Bien. E l ob jetivo jetivo de la educa ción que propone Platón consiste en conducir al estudiante al conoci miento de la bondad en sí misma, la Idea última o Forma del Bien como una esencia única e inalterable que se halla más allá allá de los casos específicos de la la bo ndad. E sto, en su su opinión, exige una comprensión de un orden cósmico mucho más grande, la expresión de una Razón superior. Platón nunca nos ofrece una definición del Bien, porque su aprehensión es un tipo de revelación, e incluso una experiencia místi ca. Pero el proc eso que c onduc e al discípulo discípulo h asta el punto de la reve lación se expone con todo detalle conforme Platón enumera, junto con sus objetos adecuados, las diversas formas de cognición en orden as
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cendente. La línea divisoria esencial es la que separa el mundo de l^s apariencias y el mundo inteligible, y cada uno de ellos se subdivide en formas inferiores y superiores: la forma de cognición más vinculada a las apariencias es la imaginación, cuyo objeto son las imágenes, y por encima de ella se halla la creencia o la opinión, que atañe a las cosas vi sibles. C ruzamo s la línea y, y, al p e n s a r los los o bjetos matem áticos, áticos, nos aden tramo tramo s en el m undo inteligible. inteligible. A partir de allí, allí, ascendemo s a la inteli gencia o al cono cimiento de las Fo rmas. E sto, finalme finalme nte, nos lleva lleva al umbral del Bien. El proceso de educación es una progresión gradual en el despren dimiento del alma alma de «la m ultiplicidad de las cosas » y de las meras apa riencias. La liberació liberació n de l cuerpo y el alma alma co n respecto a la la necesidad m aterial aterial forma parte de esa progresión, no m enos que la jerarquía de la cognición. La liberación práctica respecto de la necesidad material co tidiana es el primer momento, el momento esencial de la liberación epistemológica del alma respecto del mundo de las las apariencias.
E l p o l í t i c o y L a s L e y e s
Volvamos a la teoría del conocimiento de Platón tal como es deli neada en L a R e p ú b l i c a para estimar de qué modo nuestro juicio de todo su sistema filosó filosó fico — no sólo la filosofía política política de P latón, latón, sino sino tamb ién su epistemo epistemo logía— logía— se ve ve afectado, incluso, por sus presuposi ciones materiales y consecuencias ideológicas. Por lo pronto, una bre ve consideración de sus otras dos obras políticas importantes, E l p o l í ayudará a clarificar los los supuestos que impregnan tico y L a s L e y e s , nos ayudará su proyecto filosófico. Puede resultar engañoso considerar la progresión desde L a R e p ú blic a hasta E l p o l ít ít ic ic o y L a s L e y e s como un descenso desde lo ideal en dos etapas. Por supuesto: es cierto que en L a s L e y e s se presenta lo que será una alternativa a la p o lis ideal, la segunda mejor p o lis , y es cierto, ít ic ic o facilita una transición conceptual a la obra asimismo, que E l p o l ít posterior. Pero resulta importante reconocer que los tres diálogos ex presan, todos ellos, los mismos principios fundamentales que Platón elabora desde diferentes perspectivas. L a R e p ú b l i c a , sin lugar a dudas, muestra una m ayor lealtad lealtad hacia los principios filosóficos que h acia la po lítica lítica aristoc aristoc rática, rática, y refleja, ciertamen ciertamen te, el desencanto que el inten to de constituir una oligarquía ateniense causa en el filósofo. En
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L e y e s , Platon
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describirá con sumo detalle una constitución que no de pende tanto de que gob ierne la la sabiduría del filósofo filósofo c omo de las las ins tituciones y las leyes cuidadosamente elaboradas y destinadas a imitar, en lo posible, los los efecto s del gobierno filosófico. Si bien esta p o lis a lo sumo es una imitación de la p o lis ideal, adaptada a las duras realidades de la vida mate rial y social, en cierto sen tido aún es más revo lucion aria ic a . S i L a R e p ú b l i c a representa una suerte de experi que L a R e p ú b l ic mento im aginario, aginario, que no pretende ser un un mo delo de la p o li s ideal sino más bien un enunciado, en un estilo poético o metafórico, de ciertos principios que son fundamentales, L a s L e y e s, s , por utópico que ello pueda parecemos, convierte aquellos principios en un programa insti tucional. Es decir, propone una completa transformación de las rela ciones políticas y sociales tal como se dan en la Atenas de la época de Platón, un cambio radical respecto de todo cuanto es esencial en la práctica po lítica lítica ateniense y los los p untales sociales que la sostienen, has ta incluir las condiciones básicas de propiedad y trabajo. La p o lis de L a s L e y e s deja aún más claro que es en el estado ideal de L a R e p ú b l ic ic a ti c o , si donde aparecen los compromisos políticos de Platón. E l p o l í ti b ie n no p re se n ta p ro gr am a alg un o p ar a un a c o n st itu c ió n id e al o in c lu so de una constitución alternativa óptima, elabora, en cambio, los principios político político s que han sido sido presentado s en L a R e p ú b l ic ic a y los de sarrolla con el objeto de sentar los cimientos de la revolución que se propone en Las Leyes. E l p o l ít ít ic ic o es, ante todo, una exposición muy detallada del argu mento de las las artes, un argumento argumento que ya había desem peñado un papel a. Además, E l p o l í ti ti c o redefine el prin de primer orden en L a R e p ú b li c a. cipio del derecho derecho que en L a s L e y e s acabará por recibir una forma con creta. En efecto, tiende un puen te entre el gobierno de la filosofía filosofía y el el gobierno f ilosófico ilosófico de la ley ley.. L a primera premisa, una vez más, co nsis te en que la política es un arte especializado, que exige unos conoci mientos y una experiencia refinados, aunque aquí, más que en L a R e p ú latón hace hincapié en las diferencias entre el arte arte de gob ernar blic a, P latón y las las artes más co nvencionales, a fin de resaltar la la inco m patibilidad patibilidad en tre el arte arte de la política política y las las ocupaciones com unes y corrientes. El én fasis, como siempre, se pone en la pericia y la exclusividad de las artes especializadas, y quizá la cuestión más decisiva sea que el verdadero ex perto deb e tener carta blanc a en el ejercicio ejercicio de su arte. arte. E ste principio, principio, que absuelve al político político de o bedec er la ley ley,, creará el marco para la re definición definición del principio principio de la prim prim acía del derecho.
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Pero en primer lugar, lugar, Platón b usca la mejor an alogía alogía para el arte de gobernar. Comienza sugiriendo que el arte de la política, en lo esencial, está totalmente totalmente unido al arte arte de la la econ om ía doméstica. Huelga reco r dar lo lo im portante que de bería haber sido en la Atenas de Platón tratar la p o lis c o m o u n o i k o s magnificado, con todo lo que conlleva de es tructura jerárquica. Platón, además, se muestra especialmente provo cativo al identificar al político con el señor de la casa, o incluso con el amo de los esclavos, el d e s p o s t e s . E sto, sin sin embargo, no basta para ca racterizar el arte de la política, de modo que Platón se aventura a ir más lejos lejos e introduce, entonces, el mito del ciclo cósm ico, que ya enco ntra mos al exam inar la historia historia de Prom eteo. Lo s seres humanos, en la épo ca del filósofo filósofo , viven viven en la E ra de Zeus, la era inferior inferior del c iclo iclo cósm i co, con todas sus penas y trabajos, despojados de toda guía o ayuda divina, divina, en un marcado co ntraste ntraste con la Era de Cronos, c uando el reba ño de la humanidad era gobernado y alimentado físicamente por el pastor divino. E sto sugiere la la posib le analogía entre el po lítico lítico y el pas tor; pero, si bien Platón recon oce ciertas ciertas afinidades, no puede aceptar esta analogía de manera inequívoca. Cuenta, sin duda, con la ventaja de hacer hinc apié en que el arte de la política política trata del gob ierno y no de la ciudadanía, pero por razones q ue no tardarán en hacerse evidentes, se muestra renuente a aceptar que el arte arte político político , com o el arte de cuidar de las ovejas, comporta la nutrición física de sus súbditos. E l arte arte que más se asem eja al arte arte de gob ernar es, a juicio de Platón, el arte de tejer. tejer. E l arte de tejer seleccion a los materiales apropiados y rechaza los demás, y une una m ultiplicidad ultiplicidad de hebras diferentes en un tejido variopinto variopinto p ero unificado. E l arte arte de la política se asemeja al de de tejer porque su objetivo es crear un tejido social a partir de tipos hu manos diversos. diversos. E l político político supervisa la la selección y el rechazo de los materiales y crea la tela del estado a partir de la urdimbre y la trama de la hum anidad. Deb e tejer juntas las las hebras que realmen te pertenecen a la tela del estado, al tiempo que «envuelve» en ella otros elementos, aquellas partes no integrales del estado pero que son necesarias para su mantenimiento. Platón distingue entre el arte de tejer y otras artes auxiliares: las que se hallan «subordinadas» al tejer pero aun así son partes del proceso, como el cardado y el hilado, y las que son mera mente «contributivas», en el sentido de que no pertenecen al proceso de tejer, sino que simplemente producen las herramientas necesarias com o las lanzaderas. D e manera análoga, existen artes subo rdinadas tributivas tributivas en el reino de la po lí n particular, aquellos aquellos que
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ejercen las artes contributivas no participan del arte regio de la políti ca, y estas artes, políticamente excluidas, resulta que abarcan todo aquello aquello que es producido por los requisitos requisitos físicos de la co munidad: su alimen alimen tación, las herramientas, la la ropa y el cob ijo, los los m edios de trans porte y otros materiales que se utilizan para mantener la existencia y la salud, proporcionar diversión y dar protección. Aristóteles, que se unió a la Academ ia en en el 367 a. C., es decir más o menos en la época en que E oítc o de Platón estaba cobrando forma, acabaría más tarde ha ciendo una distinción en tre las las «partes » y las las «con dicione s» de la o cuyo efecto po lítico lítico sería similar similar:: aquellos aquellos que tienen participación en la política política y aquellos aquellos que simplemente c rean las las co ndiciones que la ha cen posible. U na vez estab lecida la naturaleza y el propós ito del arte regio, regio, P la tón está en condiciones de redefinir como correspon de el principio principio del primado de la ley ley.. L a primera prem isa que presen ta es que la ley, ley, al m e nos tal como se la entiende comúnmente en la Atenas democrática, es incom patible patible con el arte. arte. N o m o y t e c h n é son son antitéticos, antitéticos, porque el do minio de la ley restringe el libre juego del arte del artesano y porque los no expertos m andan de hecho a los los experto s. Q uienes son ignorantes ignorantes de las artes médicas no pueden, por ejemplo, decir a los médicos qué es preciso hacer. Tienen que ser libres para responder de m anera creativa creativa a cada situación, tal como su conocimiento y talento mejor les dicten ha cerlo. E l gob gob ierno de la ley ley,, tal como lo en tienden los atenienses, inf rin ge ese princ princ ipio del arte y ata las manos de q uienes los gob iernan. E l n o dirigen y mandan no en m enor m o s actúa como un control sobre los que dirigen m edida que sobre aquellos que son dirigidos dirigidos y mandados; y (tal como vimos antes al examinar la oposición entre n o m o s y t h e s m o s , como dos concepciones muy distintas de la ley) es una expresión del cometido del pueblo — el com etido etido de los no no experto s— en la la determinación de su vida en común. Platón halla, no obstante, un modo para readecuar la ley a través de la redefinición de su función. E l gob ierno d e la ley, ley, en la nueva de fini ción que P latón latón da, debe imitar, no no c oartar, oartar, el arte arte po lítico. lítico. S u objetivo debe ser el de crear y mantener un cierto tipo de tejido social, no in troducir un elemento de igualdad civil en la p o lis , sino, al contrario, personificar la desigualdad y, en particular, fijar en su sitio la relación j e rá rq ui c a e n tr e aq ue llo s q ue p ra c ti c an el ar te p o lít ic o y aq ue llo s qu e, al servir a las necesidades de la p o lis , s i m p l e m e n t e « c o n t r i b u y e n » . D e la misma misma m anera que el gobierno de un solo hom bre puede ser una mo
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narquía conforme a la ley o una tiranía sin ley, el gobierno de unos po cos puede ado ptar la la forma de una aristocrac aristocrac ia o de una oligarquía. oligarquía. La distinción distinción entre amb as no está dada por el hecho de que una significa significa el gob gob ierno de los «m «m ejo res» y la otra, otra, simplemente, gob ierno ierno de los los ri cos, sino más bien po rque una forma de gob ierno de los ricos ricos se ajusta y cumple la ley y la otra, en cambio, no. En este punto, Platón hace a regañadientes una concesión a la democracia al sugerir que, entre las malas co nstituciones, nstituciones, la form a de dem oc racia en la la que no rige rige la ley es es la más fácil de sobrellevar, no porque sea más virtuosa que otras, sino porque es más débil y, sencillamente, hará menos daño. La cuestión más relevante, sin embargo, es su sugerencia de que, entre las constitu ciones que cumplen la ley, la democracia es la peor, la forma más aleja da del arte de la política y de sus objetivos. Platón puso estos principios en práctica en L a s L e y e s , obra en la que expuso, con gran detalle, una p o lis gob ernada por un sistema sistema de le yes ideadas para emular el arte de la política. Tal como E l p o l ít ít ic ic o nos ha llevado a suponer, el gobierno de la ley se concibe aquí como un modo de estructurar rigurosamente el comportamiento social a través de una separación legalmente establecida de los tipos humanos, cuyo principal ob jetivo jetivo es dividir de manera permanen te a los los h abitantes de la p o lis en posiciones o clases sociales sociales predeterm inadas, incluso incluso en cas tas, para prohibir cualquier co nfusión nfusión entre ellas. ellas. E n especial, para se parar a aquellos aquellos que son adecuados para la ciudadanía de aquellos que se dedican a ocupaciones que corrompen el alma e inhabilitan a quie nes las ejercen p ara la participac ión po lítica. lítica. E sta división división se logrará logrará es tableciendo una tajante distinción distinción , legalm legalm ente d efinida, entre los los te rra tenientes, liberados del trabajo necesario, y los trabajadores que no poseen tierras, que realizan todo el trabajo necesario. La tierra será cui dadosamente asignada a los potenciales ciudadanos y considerada ab solutamente inalienable. La clase hacendada que logra mantenerse a través de estos medios tendrá acceso al trabajo de los otros y, de este mo do, estará cualificada cualificada para ejercer la c iudadanía. iudadanía. Si b ien entre la cla se de los ciudadanos hay quienes poseen medios modestos (propieda des mueb les), así como personas c uya riqueza riqueza es más sustancial, Platón Platón restaura, de hecho , el gob ierno de una aristocracia agraria hereditaria, hereditaria, con la salvedad de que, ahora, su principal plataforma no es el o i k o s , sino la p o lis . E l resto resto de los hab itantes sin tierra, y que incluye a los los es clavos y a los labriegos, los artesanos y los comerciantes, no tendrán de rechos po líticos. líticos. E n realidad, cualquiera que lleve lleve a cabo un trabajo ne-
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cesario se distinguirá de los esclavos sólo por su relación de dependen cia y de servilismo servilismo . E nseguida nseguida se hace evidente que P latón latón se ha lanzado lanzado a sub vertir la la co nstitución nstitución ateniense, sustituyendo, sustituyendo, de m anera deliberada, deliberada, sus princi pios democráticos por criterios aristocráticos que le resultan antitéti cos. Incluso llega a señalar su propósito al adoptar, ostensiblemente, ciertas instituciones instituciones atenienses — com o la división división de S olón en c lases lases según la riqueza y la división de la población en tribus introducida por Clístenes— y adaptarlas adaptarlas a sus propósitos antidemo crático crático s. L as clases clases de Solón, por ejemplo, lejos de convertirse en un medio para conferir una identidad política incluso a las clases más pobres, pasan a ser un instrumento de refuerzo de su exclusión. La nueva clasificación sim plemente divide divide en c uatro partes a la clase clase gob ernante según la canti dad de su riqueza riqueza mueble. E l resto resto de la población, en cam bio, está de finida por su com pleta omisión. omisión. E sta estructura de clase legalmen legalmen te fijada está destinada a hacer que la o dependa meno s del juicio juicio de los sabios gobernantes. Al se parar lo bueno de lo malo, se dejará al azar lo menos posible a fin de evitar que la la virtud se vea vea con taminada por una c onfusión entre lo no b le y lo b a n á u s i c o . Sin emb argo, argo, si bien lo hará, por adelantado, un rí gido sistema jurídico, la filosofía seguirá desempeñando un papel de primer orden en la vida diaria de la p o lis . E n ningún otro lugar, lugar, de he cho, se ponen tanto de m anifiesto anifiesto las intenciones po líticas líticas de la filoso filoso fía platónica como en la descripción del Consejo Nocturno, encargado de supervisar las leyes. Sorprendentemente semejante a la Academia platónica, aquel consejo, que se dedica a los estudios filosóficos po niendo especial hincapié en las matemáticas, la astronomía y la teolo gía, es, no obstante, una institución manifiestamente política, con un papel cen tral en en la gob ernabilidad de la p o lis , c o m o e l A r e ó p a go go n o r e formado de Atenas. El Consejo N octurno actuará como el tribunal tribunal su premo en lo que a la interpretación de las leyes se refiere, una asamblea constitucional continua que las revisará cuando ello sea preciso, una es cuela para los los funcion arios arios p úblicos y un censor m oral. Como guardián guardián de la ley, su principal función será proteger el rígido sistema de clases que, para Platón, es la esencia de la legalidad. En L a s L e y e s resulta aún más difícil que en L a R e p ú b l ic ic a evitar las consecuencias políticas del sistema sistema filosófico de Platón.
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F il o s o f í a
e ideología
V o l v a m o s , e n t o n c e s , a L a R e p ú b l i c a y a la pregunta acerca de cómo deberíamos juzgar la filosofía de Platón si aceptamos que el conocimiento y la virtud, tal como él los concibe, tienen un signifi c a d o i d e o l ó g i c o c l a r o y c o n t u n d e n t e . E l h e c h o d e c o n s i d e r ar ar e s ta ta c u e s t ió ió n e n r e l ac ac i ó n c o n P l at at ó n , e n e s t e m o m e n t o f u n d a m e n t a l e n e l desarrollo de la filosofía occidental, asimismo puede arrojar luz so b re e l c o n ju n to de n u e s tr a e m p re sa h is tó ri c a y l as c o n se c ue n c ia s q ue una «historia social» tiene para nuestra apreciación de la teoría polí tica. Aun en el caso de que ante todo interpretemos L a R e p ú b l i c a c o m o un diálogo diálogo del alma alma individual consigo consigo m isma, un diálogo diálogo so bre la co n secución del cono cimiento más que como una obra po lítica lítica esencial, esencial, no hay modo de escapar a las condiciones sociales del verdadero conoci miento tal como Platón lo concibe. Aun si la p o lis aparece sólo en fun ción de una analogía, sigue siendo significativo el hecho de que defina el conoc imiento en estos estos términos. E l ideali idealismo smo filosófico filosófico de Platón re sulta ser notablemente materialista: el verdadero conocimiento, el co nocimiento de las Ideas o de las Formas, tiene condiciones materiales muy co ncretas. Una vez más, la libe libe rtad m aterial de la persona es una condición irreductible del conocimiento verdadero, no sólo en el sen tido de que el largo y arduo proceso de educación que conduce al co nocimiento del Bien último exige tiempo libre, sino, particularmente, porque un a vida vida de trabajo nec esario esario daña el alma alma y hace que sea ina decuada para la filosofía. filosofía. L a filosofía filosofía queda inevitablemente desho nra da cuando es ejercida ilegítimamente por aquellos a los que «una vida de trabajo trabajo monó tono ha defo rmado y lisiado lisiado su alma no meno s que sus oficios seden tarios han desfigurado sus cuerp o s».20 s».20 ¿Q ué significa significa todo esto para nuestra nuestra apreciación c rítica rítica del pro yecto filosófico filosófico de Platón? ¿Si admitimos el signifi significado cado soc ial y políti co que tiene, o aun süs motivaciones motivaciones ideológicas, estamo estamo s ob ligados ligados a denigrar su su filoso filoso fía? ¿Es po sible aún, por ejemplo, que saquemos pro fundas intuiciones epistemológicas o morales de L a R e p ú b l ic ic a sin por ello ello de jar de recon recon ocer su propósito antidemo crático? Se trata del tipo tipo de preguntas a las las que inevitableme nte nos enf rentamos en el caso de todo gran pensador que está también políticamente comprometido,
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como , de un modo u otro, lo lo estuvieron estuvieron to dos los teóricos teóricos de la la po líti líti ca que forman parte del canon oc cidental. cidental. Una respuesta sencilla es que ningún margen de desacuerdo con sus inclinaciones inclinaciones políticas políticas no s o bliga ni permite desestimar los méritos teóricos de sus ideas o suspender nuestro juicio intelectual. La histo ricidad de una idea, idea, o incluso su particular toma de partido, no im pi de que tenga significación y fertilidad más allá de la época y el lugar en que vivió su creador, o al margen de la política que éste siguiera. Una lectura con textual en en el sentido sentido que propon emo s aquí no tiene tiene por o b je tiv o d e sa c re d it ar o v al id ar las id e as se gú n su s o ríg en e s o pr o pó si to s ideológicos, sino, más bien, comprenderlos mejor al identificar las cuestiones más de stacadas a las las que el teórico se enfrentó y los los térm i nos en que esas cuestiones fueron o bjetadas. E ste tipo tipo de lectura tiene tiene la ventaja añadida añadida de perm itir itir un distanciamiento c rítico rítico c on respecto a nuestros propios supuestos no examinados. La valoración que haga mos de las ideas ideas no puede co ncluir en en el recono cimiento de su histo ri cidad, sino que ése es un lugar útil desde el cual partir. Para valorar las respuestas que los filósofos ofrecen, es preciso que primero se com prendan las preguntas planteadas, unas preguntas que están co nstitui das históricamente, por mucho que el teórico busque una respuesta universal. E n sí mism a, la la idea de universalidad lleva lleva co nsigo una historia de significados cambiantes, enraizados en condiciones sociales específi cas, impregnados de ideología. L a idea de verdades universales universales de Pla tón, por ejem plo, es algo algo m uy distinto distinto del universali universalismo smo de la Ilustra ción. Las diferencias, en cuanto a la sustancia filosófica, no están b as ad as só lo en su s di f er e n c ias h is tó ri c as , sin o ta m b ié n en m o ti va c io nes soc iales iales y en po líticas líticas divergentes. La identificación característica griega de la la verdad un iversal con la razón filosó filosó fica surgió surgió de una ex periencia social y política. política. A un cuando P latón latón abo rdaba preguntas que ya se habían planteado otros pen sadores, preguntas sob re la existencia de universales y si, o de qué modo, es posible conocerlos, estas pregun tas se las planteaba planteaba no sólo como un prob lema filosófico filosófico sino sino tamb ién como un prob lema práctico, po lítico. lítico. H uelga insistir insistir en que la motiva ción de Platón era únicam únicam ente po lítica. lítica. Pretendía menc ionar las las mane ras en que la concepción de la razón y la verdad universal abandonaron el comprom iso con la política política de la demo cracia. Platón fue claro sobre las intencion intencion es prácticas de su filoso filoso fía y sobre el papel c entral que la política desempeñab a en la la con secución de una vida buen a, cuyo cuyo ob je-
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tivo era la investigación filosófica. Así, el problema de la razón y la ver dad era, para él, esenc ialmen ialmen te po lítico. lítico. La naturaleza de la verdad y el acceso de l ser humano a ella ella tenía un significado particular en la cultura democrática, que otorgaba a la razón humana un papel sin precedentes en la determinación del destino de la humanidad, en juzgar y, de hecho, en crear la autoridad. La misión filo sófica de Platón estaba orientada no sólo por su compromiso con pen sadores como P itágoras itágoras o Parm énides, sino sino por un enfrentamiento con la política de la democracia, por su concepción de la autoridad y por su atención, atención, en apariencia indiscriminada, indiscriminada, a todo tipo de o piniones, piniones, fuera cual fuera su fuente. La solución que Platón aportó, si bien iba dirigida contra la con cepción demo crática crática de la razón y la verdad, verdad, seguía siendo siendo característicamente característicamente griega. No n egó el poder de la razón. E n todo caso, en su condición de guía que conduce a las verdades universales supe riores, la razón cobró mayor importancia. Pero, en cambio, Platón redefinió el objetivo que le era apropiado, y al hacerlo, situó la verdadera racionalidad, a todos los efectos prácticos, fuera del alcance de la gente com ún y corriente. corriente. Sin emb argo, argo, hab ida cuenta de todas sus sus mo tivacio tivacio nes antidemoc ráticas, ráticas, ¿quién n egará que la la pugna de Platón co n la cul tura de la democracia fue excepcionalmente fecunda, o que el debate sobre la naturaleza del conocimiento se vio enormemente fomentado por su intento de encontrar una verdad que estuviera más allá de la transito riedad y de la la m utab ilidad ilidad de la realidad em pírica? No erraremos mucho si empezamos por admitir que el compromi so apasionado apasionado , si bien a menudo abrum a las las facultades críticas, asimis mo puede ser la fuente más segura de creatividad humana. De hecho, resulta difícil pensar en alguna contribución duradera a la cultura de la humanidad, desde las artes hasta las ciencias y la filosofía, que no haya sido impulsada por algún tipo de pasión. En el caso de la teoría políti ca, parece razonab le suponer que el com promiso relevante es político. político. Q uizás uizás una pasión po r la justicia justicia soc ial, ial, no im porta el mo do en que la definamos, o incluso algo menos sublime, como el miedo a perder el poder o el impulso a proteger los intereses de la clase a la que se perte nece. D ifícilmente ifícilmente haremos justicia a los los filósofos si simp simp lemente seña lamo lamo s los com promisos político político s ocultos en sus ideas ideas aun más osten si b le m en te ab st ra c ta s, de si n te re sa da s y un iv er sa lis ta s. P er o ta m po c o recono ceremo s sus méritos méritos si eludi eludimo mo s la cuestión cuestión de plano, plano, supo nien do que cualquier idea que pretenda ser desinteresada o universalista no
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Al mismo tiempo, debem os adm itir itir tamb tamb ién lo lo c om plejo de la la rela ción entre las ideas y sus sus co ntextos. A unque nos inclináramos a juzgar juzgar la filosofía filosofía de Platón según criterios criterios principalm principalm ente po líticos, líticos, de be ría mos acep tar su su relación relación inextricable co n la democ racia ateniense. ateniense. Aun que su elaboración del racionalismo griego y su particular manera de universal universalismo ismo se hallaran hallaran en deliberada oposición c on la cultura dem o crática prevaleciente, el enfoque filosófico de Platón estuvo determi nado tanto por la democracia como por sus propias inclinaciones aris tocráticas.
Ar i s t ó t e l e s Se ha dicho dicho — en realidad realidad lo ha dicho Sam uel T aylor aylor Coleridge— que «se nace siendo platónico o aristotélico». Si bien se trata de una ob servación servación que puede tener q ue ver más con el temperamen to que con la filoso filoso fía, existen existen diferencias incluso en el estilo filosóf filosóf ico. E n algunos algunos aspectos, en realidad, los dos filósofos parecen representar polos opuestos. El idealismo abstracto de Platón contra el materialismo de Aristóteles, o al menos su permanente interés por el mundo material. El método «mayéutico» socrático en los diálogos de Platón frente a la metodología técnica de Aristóteles. La mirada de Platón, centrada en las las incorpó reas Fo rmas puras y celestes, celestes, frente a la la inclinación de A ris tóteles a basarse en el mundo físico de los cuerpos animados e inani mados, el mundo de la física física y de de la biología. La insistencia de Platón en el primado de las verdades universales, eternas y absolutas, frente a la preocupación de Aristóteles Aristóteles por el mo vimiento vimiento y el cambio, su sim patía por la opinión convencional y su pragmatismo; la importancia que Platón le da a la virtud como conocimiento, frente a la menos exi gente aceptación por Aristóteles de las virtudes comunes, no filosófi cas, el comportamiento magnánimo y el justo medio. Visto desde un ángulo ligeramente diferente, un Aristóteles más práctico y realista da la impresión de ser un intelectual más desinteresado, un lógico frío y un hombre de temperamento científico, frente a Platón, cuyo estilo li terario sugiere la disposición propia de un artista, en tanto que sus pa siones políticas se hallan presentes al mismo nivel de la filosofía, empe zando po r la epistemo epistemo logía. logía. E stos dos filósofos, filósofos, al margen margen de la opinión que nos m erezcan, pre sentan una multitud de contrastes sorpren dentes. E n las las páginas páginas que si
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guen, tomaremos en co nsideración nsideración algunos de estos contrastes, aunque sólo sea de manera breve, pero de entrada puede ser necesario que aceptemos el desafío desafío q ue parecen p lantear a la la historia social de la la teo ría política que en este libro se propugna. Argumentaremos que, al margen de otras cosas que puedan separar a estos dos gigantes filosófi cos, sus valores sociales y compromisos políticos eran, a todos los efec tos, los mismos. Ambos se opusieron a la democracia ateniense desde el punto de vista de los valores aristocráticos. ¿No sería posible, por tanto, objetar que, si la relación entre política y filosofía es tan íntima como afirmamos en el caso de estos grandes pensadores políticos, los mismos compromisos políticos e ideologías sociales deberían producir esencialmente las mismas filoso filoso fías? O, cuando m enos, ¿no tenemo s derecho a poner en tela de juicio la utilidad utilidad de este enfo que sociohistórico si la relación entre la política o las actitudes sociales y la filosofía es tan tan variable, tan despro vista de aquello aquello que se po dría llamar llamar valor predictivo? N ada de lo lo so stenido hasta ahora justificaría una una interpretación simplista de lo que un análisis contextual de la teoría política conlleva o promete, incluso en el caso de que el análisis conceda gran impor tancia a las disposiciones po líticas líticas y sociales del teórico. P ero tal vez valga la pena incidir en unas pocas cuestiones. Si bien debiera resultar b as ta n te ev id e n te q ue c ua lq ui e r id e o lo gí a p ue d e so st en er se m ed ia n te una amplia variedad de estrategias teóricas, ésta no es la cuestión esen cial. La cuestión es más bien que, en el caso de los teóricos realmente grandes y creativ creativos, os, los co ntextos históricos y los los co mprom isos po líti líti cos no se presentan como respuestas preparadas de antemano, sino como preguntas complejas. Una interpretación histórica y política de los clásicos clásicos n unca puede predecir las soluciones soluciones teó ricas que aporta el pensador; só lo puede iluminarlas, aclararlas aclararlas a po steriori —y esto, sin duda, no es una ventaja meno r— dilucidando dilucidando las las preguntas a las que el teórico buscó respuesta, preguntas que fueron planteadas e impugna das de formas históricamen te específicas. Al mismo tiempo, también debería ser evidente que no hay dos contextos iguales, iguales, por c ercanos que estén en el tiempo tiempo y en el espacio, espacio, más allá de las las diferencias de temp eramento y de las las experiencias p er sonales, los los antece dentes, el entorno f amiliar y la formación. P latón latón era un ciudadano ateniense; Aristóteles, un meteco que vivía en Atenas, un extranjero n atural de de E stagira stagira (M acedon ia) que residía residía en la la o ate niense. E n realidad, la filosofía filosofía de Platón pertenecía ya al contexto his
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tórico en el que Aristóteles conc ibió sus ideas. ideas. E xiste, asimismo, asimismo, una diferencia crítica entre el momento político en el que Platón escribió, después de la edad de oro de la democracia de Pericles, un momento de declive de la aristocracia, y, en cambio, el período de la hegemonía m acedon ia sob sob re G recia, que fue el contexto de A ristóteles ristóteles y que estu vo muy presente en su manera de pensar la o . L a c o n q u i s t a m a c e donia de G recia marcó, efec tivamen tivamen te, el final de la o c o m o f o r m a po lítica lítica independiente, pero Aristóteles vio vio nuevas posibilidades posibilidades p ara la o en el seno del nuevo m arco impe rial. rial. M ientras ientras el autoritari autoritarismo smo aristocrático aristocrático de Platón resultaba resultaba b astante desesperado y nostálgico, nostálgico, en una época en la que una demo cracia rampante rampante parec ía haber triunfado, triunfado, al cabo de tan sólo unos pocos años Aristóteles imaginaría una admi nistración nistración política más afable y llevadera llevadera que la dem oc racia ateniense, ateniense, vigilada por una guarnición macedonia encargada de velar por su ob servancia. Aristóteles nació en el año 384 a. C., en el seno de una distinguida familia. familia. Su padre era médico de Am intas intas II I, rey de Macedon ia. El filó sofo, probablemente, se crió en la casa real, y mantuvo una amistad, que duraría toda la vida, vida, con e l hijo hijo del m on arca, dos años m ás joven, que se co nvertiría nvertiría en F ilipo ilipo II , el co nquistador de G recia. E l entorno p o líti co en el que creció A ristóteles ristóteles — tanto la oligarquía oligarquía de E stagira stagira como el reino reino tribal de Mac edon ia— era m uy diferente del que se enco ntró en la demo crática crática Atenas, y, y, además, el primer co ntacto de A ristóteles ristóteles con la demo cracia ateniense ateniense tuvo lugar a través través del entorno antidemo crático crático de la Academ ia de Platón Platón , a la que acudió a estudiar en el año año 367 a. C., huyendo de la sangrienta lucha dinástica que siguió a la muer te del rey rey Am intas. intas. Y todo indica que se quedó en la Academ ia como maestro hasta el año 348 a. C., el año anterior a la muerte de Platón, cuando se vio obligado a huir, quizá por el creciente sentir antimacedonio que se hab ía adueñado de A tenas. Según la tradición, tradición, aunque las pruebas son más bien exiguas, sirvió entre el 343 o el 342 y 340 a. C. como preceptor del hijo de Filipo, el futuro Alejandro Magno. Es pro b ab le q ue lle va ra ta m b ié n a c ab o o tr as m isi o n es po r en c ar go de F ilip o , como las negociaciones con diversas o llee is antes de la conquista final de G recia en el 338 a. C. E l filósofo filósofo regresó a Atenas en el año 33 5 a. C., después del asesi nato de F ilipo ilipo y una vez que Alejandro sofo cara diversas diversas revueltas, revueltas, en tre ellas ellas una en Atenas. E n esta ocasión, ocasión, A ristóteles ristóteles llegó llegó co mo m iem b ro de l ré gim en m ac ed o n io c o n ta n do co n el ap o yo de las fa c c io n es
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aristoc aristoc rático rático -oligárquicas -oligárquicas locales, y vivió vivió bajo la protección de su ínti mo amigo y patrocinador, Antipatro, el virrey autócrata de Alejandro en G recia. El filósofo filósofo enseñaría y viviría viviría en Atenas durante otros doce años y, aunque el célebre Liceo fue fundado técnicamente por su ami go y discípulo, discípulo, T eofrasto, eofrasto, en lo esen cial fue una creación intelectual de Aristóteles, como la Ac ademia lo fue de Platón. Platón. A la muerte de Alejan dro, Aristóteles se vio vio ob ligado ligado de nuevo a abando nar Atenas. Cuando, al año siguiente, murió en Calcis, era un hombre rico, con una hacienda mucho mayor que la de Platón. Antipatro fue el albacea de su testa mento y de sus últimas últimas voluntades. voluntades. Al cabo de unos pocos años, D eme trio trio de F alerón alerón — un ateniense de la la facción aristocrático -o ligárquica ligárquica partidario partidario de los m acedonios, discípulo de T eofrasto eofrasto y posiblemente de Aristóteles, y algo parecido a un rey filósofo que, según parece, a su vez impartió impartió do cencia en el Liceo — volvió volvió a gobe rnar en Atenas, donde in trodujo unas reformas políticas que seguían el espíritu de Aristóteles y de los los filósofos que le precedieron . Aristóteles, por tanto, probablemente estuvo comprometido de un mo do más directo en la política política de su épo ca de lo que lo hab ía estado estado Platón. S i bien no participó directamente en el día a día de la la po lítica, lítica, sin sin duda estuvo mucho más cerca del poder. Pero este com promiso, en la filosofía del estagirita, tuvo unas formas de expresión más bien dife rentes. Hemos visto cómo Platón atacó los fundamentos mismos de la cultura democrática; cómo, mediante su epistemología y el principio de que la virtud es conocimiento, se dedicó a erradicar las concepciones del cono cimiento y de la virtud virtud que justificaban justificaban la dem ocracia. E l pro pósito principal de la realidad superior de unas formas universales y absolutas, a las que sólo es posible acceder a través de la sabiduría filo sófica, era desplazar el mundo del cambio y el fluir, que era el objeto de la opinión opinión c onvencion al, al, un mundo en el que no hab ía ningún ningún bien su perior más allá de las virtudes comunes y corrientes de los ciudadanos de Atenas. Aristóteles Aristóteles puso en tela de juicio juicio la conc epción platónica de la verdad verdad y el proceso de co nocim iento, y rechazó la noción de las Fo r mas como una realidad separada, al tiempo que concedió un elevado valor a la la m oralidad oralidad co nvencional y al saber práctico, que eran acc esi b le s sin n ec es id ad de un a v isi ó n f ilo só fi c a e sp ec ial . E n es to , su po sic ió n se acercaba más a la de Protágoras. Sin duda, estuvo de acuerdo con Platón en rechazar el relativismo moral y epistemológico que propo nían los sofistas, sofistas, pero fue muy crítico crítico con la incon secuenc ia de Platón Platón
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teoría platónica de las Formas como particularmente inútil. Si bien el reposo era, para Aristóteles, el estado natural de las cosas, y todo ten día hacia un estado estado sin sin m ovimiento ni camb io, el mundo se hallaba hallaba en constante mo vimiento. vimiento. E n su manera de ver las las cosas, había una nece sidad crítica crítica de una forma forma de co noc imiento capaz de ocuparse del pro b le m a de l m o vim ie n to y el c am b io ; y a es te c o n o c im ie n to po c o p o d ía co ntribuir la teoría platónica platónica de las las form as inmutables, que parecían te ner una existencia independiente fuera del mundo cambiante de lo particular y de la experiencia sensible. Para A ristóteles, ristóteles, cada sustancia era un com puesto de m ateria ateria y for ma, que si bien eran distinguibles distinguibles c onc eptualmen eptualmen te, siempre existen y deben ser estudiadas unidas. unidas. E staba de acuerdo con P latón en que la la forma, que persiste en el camb io, es el objeto p ropio del co nocim iento, iento, y que podemos distinguir las formas universales de los particulares concretos; pero para Aristóteles esto significaba que el objetivo pri mordial del conocimiento no era abandonar el mundo natural por una realidad superior e inmutable, sino más bien descubrir el o r d e n de la naturaleza, naturaleza, aquel orden que es permanente e inalterable en un mundo sujeto sujeto al camb io. E n lugar de huir del mundo de lo particular para con templar las Formas universales, el conocimiento lo adquirimos avan zando de lo particular a lo general, investigando la generalidad a través del estudio de los particulares, estudiando el mundo cambiante en el que vivi vivimo mo s, que es el que mejo r conoc emos. L a conc epción aristotéli ca del conocimiento concede importancia no sólo a los hechos obser vados, sino sino tam bién a las opiniones co múnm ente sostenidas, y en en este sentido sentido no podría ser más diferente de la contraposición contraposición que Platón h a cía entre, de un lado, el hecho emp írico írico y la opinión, y del otro, el co nocimiento y la verdad. Puesto que esa contraposición se halla en el centro m ismo ismo de la filosof filosof ía moral y política política de P latón, latón, en particular de su impugnación de la democracia, sería de esperar que pudiéramos perc ibir una diferencia co rrespondiente en la ética y la la teoría po lítica. lítica. Aristóteles, como P latón, latón, n iega que los los c riterios riterios de lo que está bien y lo que está mal sean meras co nvenciones, pero, so stiene, stiene, no hay m a nera de desc ubrir reglas reglas rigurosas rigurosas abso lutas. lutas. No hay una Form a única del Bien, no hay una única definición que sea válida válida para todos los c a sos; e incluso si la hubiese, el tipo de conocimiento que podría apre henderla sería de poca utilidad en la comprensión de los bienes parti culares tal como se nos presentan en nuestras vidas cotidianas. Ese tipo de conocimiento no podría hacer que alguien fuera mejor artesano o
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mejor médico. Tampoco podría garantizar una vida moral buena. La m oralidad oralidad es más una cuestión de h ábito q ue de aprendizaje filosófico. filosófico. Aristóteles, desde luego, distingue entre virtudes intelectuales y éticas, o virtudes virtudes del c arácter. arácter. Al hab er distinguido distinguido en tre dos virtudes intelec tuales, tuales, el saber teó rico y el saber práctico, identifica la la co ntemplación o t h e o r i a como la virtud más elevada. Pero la ética, al igual que la me dicina, es una disciplina práctica y no teó rica, cuya meta es la acción, no sólo el entendimiento. En la determinación del bien, sólo podemos proc eder partiendo de lo que es dado en la experiencia, con to das sus sus confusiones e inc ertidumbres, y tratar tratar de alcanzar algún tipo de juicio universal razonado. E sto significa significa que debemo s co nsiderar la opinión opinión convencional y adoptar, en lo posible, la moralidad popular. Sin duda, la inteligencia práctica que nos guía hacia la vida buena es una cuali dad intelectual y práctica, y la la vida mejo r y más plena, el cum plimien to de la verdadera naturaleza de la humanidad, incluye no sólo b ienes corporales, sino bienes del alma, la vida contemplativa, la vida de la razón. Pero la virtud moral no es conocimiento en el sentido platóni co. Se trata de algo algo que se acerc a más a lo que Platón llam aría «o «o pi nión recta». E l rasgo rasgo m ás general y universal que def ine las virtudes según A ris tóteles es el apego al término medio en toda cualidad. Toda práctica, todo temperamento, tiene su exceso como también tiene su insuficien cia. La persona moralmente buena es aquella que muestra, de manera consistente, una disposición hacia el justo término medio (o, como lo definiría definiría — aunque aquí hay cierta circularidad circularidad en el argumento argumento aristo aristo télico télico — , el hom bre dotado de inteligencia práctica). Sus principios principios mo rales rales se parecen más a reglas prácticas universales universales q ue a absolutos abstractos. Sin em bargo, nos dice lo suficiente acerca de las cualidades cualidades del homb re virtu virtuoso oso como para dejar claro lo estrechamente vinculadas que las virtudes están con la aristocracia. Las cuatro virtudes éticas más impo rtantes — genero sidad; m agnificencia; el termino m edio entre la la ambición y su ausencia, y «la cima de las virtudes», la grandeza del ia )— son c ualidades alma o magnanimidad { m e g a l o p s y c k ia ualidades asequibles sólo a los los aristócratas y a los los ricos. E l homb re m agnánimo agnánimo en particular es, por definición, un aristócrata, entre cuyas cualidades se incluyen un (justificado) (justificado) sentimiento sentimiento de superioridad, o rgullo, rgullo, c onfianza en sí mis mo e incluso altanería. Puede preocuparse de los «asuntos grandes y sublime s» porque (como la naturaleza naturaleza filosó filosó fica de la la que hablaba P la tón) se halla libre libre de preo cupaciones uinas y vulg
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pañan al tener que trabajar para ganarse el sustento. sustento. «E l magnánimo », escribe el filósofo filósofo en un pasaje que podría haber sido sacado de un m a nual de co nducta aristocrática, aristocrática, ...desprecia con justicia, pues su opinión es verdadera, pero el vulgo, desprecia al azar [...]. Es también propio del magnánimo [...] ser alti vo con los de elevada posición y con los afortunados, pero mesurado con los de nivel mediano, porque es difícil y respetable ser superior a los primeros, pero es fácil con los últimos, y darse importancia con aqué llos no indica vil nacimiento, pero sería grosero hacerlo con los humil des, de la misma manera que hacer uso de la fuerza física contra los dé b iles . As imis mo es pro pio del m agná nim o ev itar ir ha ci a co sas que se estiman o a donde otros ocupan los primeros puestos [...]. Tampoco puede vivir de cara a otros, a no ser al amigo, porque esto es de esclavos, y, por eso, todos los aduladores son serviles y la gente de baja condición es aduladora [...]. Y preferirá poseer cosas hermosas e improductivas antes que cosas útiles y productivas, pues es una nota de suficiencia po seer las primeras en lugar de las últimas.21 últimas.21 E l filósofo filósofo pasa luego a enum erar los los elementos de estilo (andares sosegados, voz grave grave y una m anera pon derativa derativa de hab lar, lar, ausenc ia de prisa y excitación que son las marcas de un hombre magnánimo). Los lectores tal vez vez reco rdarán rdarán que en L a C on ttu có n d e A t e n a s , Aristóte les (si fue él en realidad su autor) singularizó en la falta de un estilo no b le de es te te n o r e l p ri n c ip al de fe c to de C le ó n , el di rig en te de m o c rá ti co de la p o lis ateniense. La vulgaridad, según todos los indicios, era una grave alteración de la moralidad.
L a P o l í t i c a d e
Aristóteles
Las convenciones morales que Aristóteles respeta claramente in cumben más a los códigos aristocráticos que a la moralidad popular. Y, sin sin em bargo, el hecho sigue sigue siendo que, en m ayor ayor m edida que Platón, está dispuesto dispuesto a co nsiderar la la opinión con vencional, no sólo en el caso de la la aristocrac ia, sino sino incluso en el de las clases clases «co rrien tes». E sto, en su política, no se refleja en el sentido de que su actitud con respecto a la democracia y sus preferencias por la oligarquía aristocrática sean 21. É ti
N i c ó m a c o , 1 1 2 4 b 5 - 1 1 2 5 a l ó .
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algo algo meno s pron unciadas que las las de P latón latón , sino más bien en el sen ti d o d e q u e p l a n t e a p r e gu gu n t a s q u e P l a t ó n n u n c a s e p r e o c u p ó d e p l a n tear y abo abo rdar (quizá porque, al menos en parte, el filósofo filósofo m ás joven tenía mayores esperanzas de ver sus principios llevados a la práctica). Al igual que en su enfo que de las cienc ias y la metafísica, Aristó teles, en lugar de dirigir su mirada de inmediato al mundo que se halla más allá de la realidad realidad mundana, se enfrenta con el mundo m aterial aterial del cambio y el movimiento: en su teoría política no sólo busca el estado ideal, sino las las fuentes del movimiento y la la inquietud en la p o lis tal como es, con vistas a co rregirlas. rregirlas. Aristóteles enumera varias formas de p o lis basadas en la cantidad de personas que la la gobiernan: formas de gob ierno ierno como la mo narquía, narquía, la aristocracia y la república, y sus perversiones, la tiranía, la oligarquía y la demo cracia. Esta clasificación clasificación se acom paña de otra cuyo cuyo papel, en su propia teoría política, es algo menor, pero que, como tendremos oportunidad de ver en los siguientes capítulos, ocupará un lugar de pri mer orden en la filosofía medieval: la distinción entre las diferentes for mas — despótica, económ ica, real real y política— política— de autoridad. autoridad. Pero en los intentos intentos que hace por iden tificar tificar las causas principales de la disco rdia civil, civil, Aristóteles se preoc upa, sob re todo, de los dos principales tipos de estado griego, la dem oc racia y la oligarquía, oligarquía, no sólo para juzgarlos juzgarlos con respecto a cierto ideal abstracto, sino para investigar los tipos de i defensas que son precisos para preservar cada una de las formas de he cho existentes: existentes: reduciendo las las tensiones q ue engendran el c onflicto y el desorden civil, o stasis. Para en tender la perspectiva desde la que Aristóteles con struye struye su teoría de la política, podemos considerarla de acuerdo a lo que se ha di cho en las páginas de este capítulo, y también en el primero, sobre el desarrollo distintivo de la p o lis , y en concreto en Atenas, y los proble mas tan particulares que plantea para el mantenimiento del orden so cial en general y, particularmente, para la posición de las clases hacen dadas. Se trata de una ilustración, peculiarmente sorprendente, de la manera en q ue cuestiones históricas ¿concretas, ¿concretas, planteadas planteadas po r co ndi ciones soc iales iales conc retas, han han determ inado el programa de la filosofía filosofía y han conformado el modelo sobre el que se ha construido un sistema de ideas. En la p o lis sobresalen dos rasgos esenciales y relacionados: la au sencia de un claro deslindam deslindam iento entre gob ernantes y productores, en unidad civil civil que amalgama, amalgama, junto a otras clases clases producto
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propietarios de tierras y campesinos. Es decir: la falta de un aparato de estado poderoso que actúe en nombre de las clases hacendadas mante niendo el orden y su su dominio sob re los los producto res. E n otras socieda des precapitalistas, los apropiadores se organizaron directamente en el estado, como en los antiguos reinos burocráticos, o fueron capaces de b as ar se en el po de r de l es ta do p ar a m an te n er su s po si c io n es de do m i nación y sofocar el m alestar alestar entre entre los los produc tores subo rdinados. rdinados. H ubo algunos algunos c asos, sobre todo en el O ccidente feudal, en el que las las clases dominantes consiguieron, durante un cierto espacio de tiempo, arre glárselas sin un estado fuerte central; pero ni siquiera una clase domi nante fuertemente m ilitari ilitarizada zada pudo con jurar la amenaza de desorden. Lo s señores feudales se hallaban hallaban sometidos a una presión presión extrao rdina ria: ria: deb ían crear un poder unificado que los defendiera, un poder con el que pudieran enfrentarse a las fuerzas centrífugas, generadas por los co nflictos nflictos internos de clase. clase. L a «sobe ranía parce lada» del feudal feudalismo, ismo, de este modo, dio lugar a un proceso de centralización del estado. Si b ie n el es ta do eu ro p eo m o de rn o e st ab a m ar c ad o po r las te n si o n es e n tre mo narcas y clases clases hacen dadas, era la instituci institución ón que mejo r protegía la propied ad y la dom inación de las clases de las las cuales dispon ía. Y así fue aceptado, con diferentes grados de renuencia, por las clases diri gentes de Europa. E n la antigua G recia, tal com o hemo s visto, visto, una clase hacendada, débilmente organizada, nunca tuvo a su disposición un estado así. La o constituye un caso extraño, casi único, en la historia precapitalista, en el que una clase hacendada, por razones históricas diversas, no tenía ni la la prepo nderan cia m ilitar ilitar ni la la hegemo nía política que se requerían para mantener sus propiedades y poderes de apropiación. L o s h a c e n d a d o s d e l a é p o c a p o s h o m é r ic ic a s e v ie ie r o n o b l i ga ga d o s a c o n fiar en diversos acuerdos y componendas políticas para mantener el orden social y así proteger su propiedad. Las reformas de Solón y de Clístenes ilustran el modo en que se gestionaban las peculiares rela ciones de clase en la Ática antigua: en ausencia de un claro dominio de clase, esto es, en un orden cívico en el que apropiadores y produc tores se enfrentaban directamente como individuos y como clase, como terratenientes y campesinos, aunque no principalmente como gobernantes y súbditos. Sin suponer que estos reformadores se mo v i er er a n p o r s i m p a t ía ía s d e m o c r á t ic ic a s , p o d e m o s r e c o n o c e r d e q u é m o d o la con figuración figuración del po der social en la o antigua los obligó a alcan zar acomodos con el d fin de m anten er el orden cívico y,
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lidad, para que los ricos y los aristócratas vieran protegidas sus pro pias posiciones. La teo ría política política de A ristóteles ristóteles se sitúa en esta dilatada dilatada tradición po lítica. lítica. Al igual que la primera teo ría política política m oderna en E uropa quedaría modelada por la relación tripartita entre señores feudales, campesinos y estados monárquicos. La teoría de Aristóteles, así, res pondía a las cuestiones específicas que planteaba la p o li s p o r s u p r o pia disposición, bastante particular, de poder social. Aristóteles, al igual que Platón, deja muy claro que hubiera preferido una división clara entre gobernantes y productores. Pero en el orden social real, con su característica co nfiguración nfiguración de clases, Aristóteles Aristóteles se sintió sintió o b li gado, al igual que les había sucedido a los legendarios reformadores de Atenas, a considerar qué género de acuerdo cívico podría librar a la p o li s de los conflictos sociales que amenazaban con destruirla. Tal v e z l o e n t e n d e r e m o s m e j o r s i te te n e m o s e n c u e n t a q u e s u c o n c e p c i ó n del orden político, tal como es posible en el mundo real, se funda menta en su convicción de que es más conveniente mantener separa dos gobierno y producción. En los estados con los que Aristóteles se m uestra de acuerdo y a los los que privilegia privilegia (E gipto, gipto, por ejem plo, o Cre ta) se da algo que guarda semejanza con esta división: la separación entre las clases agrarias y los militares. En su esbozo de la p o lis ideal (sobre el que volveremos más adelante) propone, precisamente, una división así.22 Pero cuando se trata de realidades en las que el ideal re sulta imposible, hace concesiones con respecto a este principio, aun que jamás lo p ierde de vista. vista. E l argumento argumento de Aristóteles es que la causa general de la la stasis en dos formas principales de p o lis , sobre todo en tiempos recientes, es la desigualdad, específicamente el conflicto entre, por un lado, los ricos y los los aristóc ratas, y, y, por el otro, e l vulgo. vulgo. E stos co nflictos so ciales ciales se expresan, en las diferentes diferentes co ncepciones de la justicia, en términos términos po líticos: una concepción democrática que exige la igualdad y otra, oli gárquica, que insiste insiste en la desigualdad. desigualdad. D icho de otro modo : dos co n cepciones co ntrapuestas de la iguajdad. iguajdad. U na «num érica» y la otra «propo rcion al», al», o una igualdad aritmética y una igualdad igualdad geom étrica. étrica. E s verdad, argumen argumen ta el filósofo filósofo , que deb ería haber una igualdad igualdad po lí tica entre los los ho mb res que son iguales; iguales; asimismo asimismo , que hom bres que no son iguales deberían tener derechos políticos desiguales. Pero ambas Política,
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con cepciones de la justicia justicia,, la oligárquica oligárquica y la demo crática, son inco inco m pletas, pues ignoran los criterios adecuados de la igualdad y la desi gualdad, las cualidades que dictan adecuadamente qué corresponde, en estricta estricta justicia, a cada hom bre. E l demóc rata supone, de hecho , que todos los hom bres que han nac ido libres son iguales, iguales, en tanto que el oligarca piensa que la riqueza es la medida de la desigualdad. Pero la verdadera justicia requiere que los derechos y cargos políticos varíen según la la con tribución tribución que los los hom bres hacen al cumplimiento del pro pósito esen cial del estado. estado. E ste propósito no es la la me ra vida, vida, la pros peridad material. Ni siquiera la seguridad y la defensa. Aunque el esta do sirve a todos estos f ines, su propó propó sito esen cial es la vida vida propiam ente b ue n a. P o r ta nt o , lo s ho n o re s y lo s c ar go s de b e ría n , en ju s tic ia , d is tr i b ui rs e se gú n un p ri n c ip io de e x c e le n c ia c ívi c a di st in to de la ri q ue za o del hecho de haber nacido libre. Sin embargo, si las dos nociones, la oligárquica y la democrática, son imperfectas, el compromiso oligár quico con la igualdad proporc ional es la la mejor de las las co ncepciones in com pletas pletas de la justicia, la la única que se apro xima m ás a la la forma p er fecta, en tanto que la idea democrática de justicia como igualdad numérica es sin duda la peor. No o bstante, puesto puesto que siempre hab rá ricos ricos y pobres, siempre ha b rá c o n c ep c io n es c o n tr ap ue st as de la ju s ti c ia , ta n to en la de m o c ra c ia como en la oligarquía; oligarquía; y es preciso desc ubrir medios que permitan co n tener los conflictos generados por esta ineluctable realidad. realidad. E n las las o li garquías garquías tamb ién existen los los prob lemas que plantean los con flictos flictos in ternos a la propia clase oligárquica dominante. Al mismo tiempo, los ricos y los que han nacido libres están, como sabemos, excepcional mente dotados p ara llevar llevar una vida vida buena, de una m anera que, en cam b io , a aq ue llo s q ue es tá n ab o c ad o s en c ue rp o y m en te a lo s m en es te re s del trabajo trabajo les está negada. negada. E sto significa significa que, en amb os casos, para Aristóteles es un objetivo esencial preservar, o incluso promover, a la minoría de aristócratas y ricos, con su superioridad natural y su papel decisivo, en cualquier tipo de estado. Las medidas destinadas a eliminar la ta nunca deb en ir más allá de lo lo m ínimo ínimo necesario para evitar la la inestabilidad. La prescripción general del estagirita es una prudente combinación de principios oligárquicos y democráticos, dependiendo, en diversas formas, de las circunstancias. Pero si bien evitar la ta puede requerir que se hagan concesiones a la democracia, la presunción es claramente favorable a la oligarquía, porque entre los aristócratas oli garcas por lo menos se hallará hallará a un puñado de hom bres virtuosos. virtuosos.
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De ciudadanos a señores feudales
L a o «más factible», la o ite ia* (que Aristóteles utiliza aquí en un sentido más restringido que el término general, traducido a menu do por «constitución»), sería una combinación de este tipo, en la que es claram claram ente visible, visible, pese a la presencia de algunos algunos elementos demo crático crático s, la hegemo hegemo nía de los los principios o ligárqui ligárquicos. cos. La pro piedad se ría una condición para una ciudadanía activa, incluso para participar c o m o m i em em b r o e n l a A s a m b l e a ( E c c l e s ia si bien los cam pesinos in ia ); y si dependientes con medios moderados serían incluidos y podrían perte necer, como hoplitas, al elemento combativo que es la columna verte b ra l de la p o lit e ia , en cambio, los tenderos, los artesanos y los que trabajan por cuenta ajena no tendrían derecho a hacerlo. Cuando A ris tóteles describe las mejores formas de democracia y oligarquía, resul tan ser muy similares a la p o lite ia -, e incluso en la democracia el papel del recio ciudadano de recursos moderados, el campesino indepen diente corriente, estaría limitado, porque este tipo de hombres, tal y como señala Aristóteles, «al no tener una gran cantidad de propieda des, están muy oc upados; y no tienen, po r tanto, tiempo para asistir asistir a la asamb lea»,23 lea»,23 lo cual será para bien, pues el gob gob ierno estará, a todo todo s los efectos prácticos, c onc entrado en m anos de los ricos y aristócratas. aristócratas. Los valores político político s del filósofo filósofo se hallan hallan m ás claramen claramen te expue s tos en el esbozo incompleto de la p o lis ideal que se ofrece en lo que c o n v e n c i o n a lm lm e n t e s e h a n u m e r a d o c o m o l o s l ib ib r o s V I I y V I I I d e s u Polític a. No faltan las similitudes significativas entre esta p o lis ideal y la p o li te ia , y en realidad con las m ejores fo rmas de la oligarquía y la de mo cracia. Pero los principios principios fundam entales se se enuncian de una mane ra más explícita. explícita. E n particular, particular, la propuesta se basa en una única pre misa fundam ental: ental: De los elementos indispensables para la existencia del estado, así como en los demás compuestos que crea la naturaleza [aquí hay una di ferencia que trazar entre «condiciones» y «partes»], no hay identidad entre todos los elementos del cuerpo entero, aunque sean esenciales para su existencia; de igual manera, evidentemente, se puede no contar . * E l té té r m i no n o g ri r i e g o p o li te ia , q u e a q u í r e s u m e l a c o n c e p c i ó n i d e a l d e la la p o li s en it a s s e u r e p u b l i c a e s ta ta t u s e t a d m i A r i s tó tó t e l e s , e n t r e lo lo s r o m a n o s c o b r ó e l s e n t id id o d e c i v it n i s t r a t i o . S u t r a d u c c i ó n i n g l e s a p o r p o li ty f o r z a r ía ía e n c a s t e l la la n o a t r a d u c i r l a p o r g o
b i e r n o o ‘ r é g i m e n ’ , a u n q u e a l n o h a b e r u n a e q u i va va l e n c i a e x a c t a h e m o s p r e f e r i d o d e j a r a q u í e l t é r m i n o g r i e g o . ( N . d e l t.t. )
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entre los miembros del estado a todos los elementos de los que, no obs tante, tiene una indispensable necesidad; principio que es igualmente aplicable a cualquier otra asociación que sólo deba formarse de elemen tos de una sola y misma espec ie.24 ie.24 E ncon tramo tramo s un principio principio sim ilar ilar en E oítc o de Platón, en la distinción que hace en este diálogo entre el arte del político y las demás artes auxiliares auxiliares — «subo rdinadas» y «con tributivas»— , que que excluía de la ciudadanía a todos todos aquellos aquellos que trabajaban para subvenir a las las nec e sidades diarias de la o . L a o ideal de Aristóteles relega, también, a las gentes de este tipo a la esfera de las «condiciones» necesarias y no al de «partes» integrales de la o . «E l estado estado — declara el estagirita estagirita— — no es más que una asociación de seres iguales, y sólo de iguales, que as piran a conseguir una existencia dichosa y fácil», aunque ahora deja claro que el criterio relevante de igualdad es, a fin de cuentas, un crite rio social. Ni siquiera en el estado ideal, parece sugerirnos, debemos suponer que aquellos que realizan el trabajo que es necesario pueden contribuir al propósito esencial y más elevado de la o . L a p r e s u n ción siempre debe recaer en aquellos cuyas condiciones materiales y posición social les hace ser idóneos para la vida buena, con indepen dencia de que realm ente la logren logren o co ntribuyan ntribuyan a ella. E llos llos son las partes fundamen tales tales de la o · . De estos principios se desprende claramente que el estado con una constitución constitución ideal que buscamos — un estado estado que tiene como miembros a hombres que son absolutamente justos, y no a hombres que son justos en relación relación con un criterio dado— no puede tener ciudadanos ciudadanos que lle ven una vida dedicada a un oficio mecánico o mercantil, oficios envile cidos y contrarios a la virtud. Tampoco se dedicarán a la agricultura, pues el ocio es una necesidad, tanto para el aumento de la virtud como para ocuparse de las actividades políticas.25 E xisten, por supuesto, supuesto, funcion es necesarias que no se hallan hallan suje tas a esta exclusión política: las funciones de la gobernabilidad misma, la militar y la deliberativa. Se trata de funcion es que, en algunos asp ec tos, están separadas, aunque sólo sea po rque los jóvenes tienen la ener gía para dedicarse a la guerra y, en cambio, prefieren reservar la deli 24.
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a.
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b er ac ió n p ar a lo s c iu d ad an o s de m ás e d ad y m ayo r e x p er ie n c ia . A m b as , no o b st an te , c o n st itu ye n el ej er c ic io de l g o b ie rn o , y d eb e n se r re a lizadas por hombres que dispongan de propiedades, nunca los que se dedican a otras artes y oficios necesarios. A los campesinos, los artesa nos y los los labriegos tampoc o les está permitido ejercer co mo sacerdotes. E l estado debe d ividirse ividirse en clases y, y, en particular, deb e hab er una divi sión entre la clase agríco agríco la y la clase guerrera. D e hecho , toda actividad agríco agríco la debe ser realizada por esclavos esclavos o po r siervos, siervos, preferentemen te que no sean griegos. Aunque Aristóteles critica, en diversos sentidos, la teoría política de Platón, las similitudes entre el estado ideal de Aristóteles y la segunda m e j o r o de P latón latón debieran resultar resultar ya evidentes. evidentes. E ste parecido parecido tam poco es accidental. Las afinidades entre ambos se hallan indicadas en las repuestas concretas, como la sugerencia que Aristóteles hace de que cada ciudadano debería tener dos parcelas de tierra, una próxima al centro de la ciudad y una en el linde, sugerencia que, al igual que otras medidas, toma prestada directamen directamen te de L a L e y e s de Platón. Platón. E l hecho de que esta p o lis es, para Aristóteles, un ideal quizás irrealizable y para Platón solamente la segunda opción mejor nos dice muy poco sobre cualquier diferencia diferencia entre ellos ellos con respecto a su oposición oposición a la la dem o cracia o a su compromiso co n los principios principios aristocráticos. aristocráticos. E n camb io, nos dice b astante sobre las diferencias diferencias en las tareas tareas que cada ho mb re se propone y el momento histórico, histórico, c oncreto, en el que reflexionó sobre la p o lis . Incluso las críticas que Aristóteles hace de sus predecesores están, a menudo, mo tivadas tivadas por los valores valores que com parten, parten, como cuando ale ga que algunas de las propuestas de Platón, por ejemplo, la manera en que entiende y considera la la pro piedad o la com unidad unidad de esposas e hi jo s en L a R e p ú b l i c a , lejos de contribuir al avance de su pensamiento, han puesto en peligro, quizá, las metas que ambos filósofos querían al canzar. canzar. E ste tipo tipo de propuestas no sólo son im practicables, sino que tienden a diluir diluir la .diferenciación .diferenciación de los ho mb res y la autosuficiencia que, según convienen ambos filósofos, es esencial a la p o lis .
L a P o l í t i c a y l a n a t u r a l e z a
Asimismo, debem os co nsiderar de de qué modo los sentimientos anti demo cráticos cráticos de Aristóteles, Aristóteles, aunque moderados en función del mundo real, impregnan sus ideas más fundamentales e incluso su «ciencia»
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más analítica o descriptiva. Al comienzo de la P o í t c a , plantea sus de finiciones finiciones básicas y aplica aplica su m étodo «analítico-ge «analítico-ge nético » a la política, política, al igual que lo hace en otras obras, con otros fenómenos naturales. Aq uí ya ya son visibles visibles c uáles uáles son sus preferenc ias políticas, políticas, y cuando pa samos de la P o í t c a a las obras no políticas en las que se desarrolla su método filosófico filosófico y científico, científico, resulta difícil difícil pasar por alto alto las supo si ciones políticas que las colman. Aristóteles comienza la P o í t c a definiendo las formas básicas de asociación humana, de las que la o es la forma superior. C ada una tiene su propio fin específico o t e l o s , que guarda correspondencia con diversos aspectos de la naturaleza humana. La forma más básica es el las necesidades o i k o s , la casa, que se oc upa de la necesidad bioló gica, las recurrentes cotidianas de la vida. Luego sigue el pueblo, una asociación de casas, que contribuye a la satisfacción de las necesidades materiales pero que también se ocupa de algo más que de las necesidades diarias recurrentes y es, en cierto sentido, un puente de transición transición a la la forma p o lis . p o lis , superior, la La aunque inco rpora y acrecienta las las funciones de las otras dos, tiene como propósito característico la realización de la naturaleza esen cial de la hum anidad. E s natural en el sentido de q ue se desarrolla a partir partir de o tras asociaciones asociaciones naturales, naturales, pero , más en p arti cular, es natural en el sentido de que es la perfecta consumación del de sarrollo sarrollo hum ano. «E l homb re es por naturaleza un un animal político», una criatura destinada a vivir en una p o lis , po rque sólo en la p o lis p u e de consumar su propio te los com o ser racional y moral. La naturaleza de la p o lis se define en relación, y también por con traste, con el o i k o s . La casa se caracteriza por tres conjuntos principa les de relaciones: la de amo y esclavo, la de esposo y esposa, la de pa dres e hijos. E n su misma esen cia, es una institución institución patriarcal y je rá rq ui c a c ar ac te ri za da po r de si gu ald ad es fu n da m en ta le s. A l e m pe za r, el filósofo filósofo expon e ya su teoría de la la de sigualdad sigualdad n atural sobre la pre misa de que existe un principio de gob ierno y subordinación q ue actúa en toda la naturaleza, naturaleza, la premisa de que el alma gob ierna el cuerpo. E n cuanto a esto, Aristóteles Aristóteles está de acuerdo co n el dualismo dualismo f undamen tal de la teoría platónica platónica del cono cimiento y del cosmos. A ristóteles ristóteles pasa luego a sostener que, aunque los esclavos, las mujeres y los niños po seen las diferentes partes del alma, las poseen de maneras distintas. Las mujeres poseen la facultad de deliberación, pero de una forma incom pleta. pleta. Y en los niños, niños, en c amb io, esta parte parte aún es inmadura. P or esto
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gunos hombres cuyas facultades son básicamente las del cuerpo, en tanto que su entendimiento sólo es capaz de seguir las órdenes de la razón de otro. De ello se desprende que algunos hombres sirven por naturaleza para mandar y otros, para ser mandados; algunos son por na turaleza libres libres y otros, esc lavos. D ado que el amo es el ser racion al, la la co ndición sub ordinada del esclavo es a la vez justa y ben eficiosa para todos. Aristó teles va más allá que la la m ayoría de los griegos griegos y, más aún, que los rom anos, al justificar justificar la esc lavitud lavitud sob re la base de la desigualdad desigualdad natural. Si bien los antiguos estaban dispuestos a justificar la esclavitud por o tras tras razones, a menudo simplemente pragm áticas, áticas, la idea de la es clavitud natural, basada en las diferencias innatas entre los individuos o las razas, parece que nunca llegó a tener una amplia aceptación. El carácter peculiar de la justificación presentada por el filósofo es, sin duda, importante, pero también lo es señalar que la división natural en tre gobernantes y gobernados opera, según Aristóteles, en ausencia de este tipo tipo de desigualdades desigualdades innatas. E l principio principio de jerarquía sigue sien do natural, aunque no responda a ninguna de las desigualdades innatas entre los seres humanos. Más aún, la teoría política de Aristóteles re quiere un principio de jerarquía natural entre gobernantes y goberna dos que sirva no sólo para la relación relación entre amos y esclavos esclavos — o inclu so entre hom bres y mujeres, adultos adultos y niños— , sino tamb ién a la relación de la aristocracia y el pueblo, la minoría ociosa y la mayoría que trabaja. A fin de ampliar el alcance de este principio jerárquico, Aristóteles, al igual igual que Platón, se basa no sólo en las diferencias fun damentales, innatas, entre los hombres, con objeto de justificar las rí gidas divisiones entre aquellos que sirven para mandar y los que sirven para ser mandados. A un sin desigualdades desigualdades innatas sustanciales, aque llos llos c uyas uyas vidas vidas de trabajo los atan atan a la necesidad — y este este tipo de ho m b re s si em p re e x is ti rá — no tie n e n las c ua lid ad e s de l alm a q ue se re quieren para gob ernar. ernar. Es cierto que A ristóteles ristóteles distingue distingue ex plícitamente plícitamente entre el esclavo y el artesano libre en razón de que sus grados de servidumbre son dife rentes: el artesano artesano se halla menos atado atado a un amo . E l artesano artesano tampo co es por naturaleza lo que es del mo do en q ue el esclavo esclavo es por n aturale za un esclavo. La conclusión que, sin embargo, el filósofo extrae de esto es, simplemente, que el amo tiene la ob ligación ligación de pro ducir, en el esclavo, la virtud virtud m oral limitada limitada de la que éste es capaz, en tanto que
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b le c e r lo s p rin c ip io s po lít ic o s de A ris tó te le s, las di f e re n c ias en tr e el ar tesano libre y el esclavo esclavo resultan resultan ser m enos im portantes que las sim ili ili tudes en sus respectivas condiciones, en particular su función de dar abasto a las necesidades b ásicas de la vida. vida. L a división división en tre los los tipos b a n á u s i c o s y aquellos cuyas condiciones de vida los hacen ser aptos para gobernar no está, de este este modo , menos fundam entada en la la natu raleza de lo que lo está la división entre amos naturales y esclavos na turales. Aquellos que trabajan para ganarse el sustento, ya sea en la agricul tura, en el comercio o ejerciendo sus oficios, carecen del ocio y la li b e rt ad de e sp ír it u p ar a c o n su m ar la n at ur al ez a e se n c ia l de la h um an i dad. Su sumisión a la necesidad los coloca del lado equivocado de la línea línea q ue separa a quienes quienes c ontribuyen a la la co nsumación del propó sito sito esencial del estado, su te los natural, de aquellos aquellos otros q ue atienden atienden m e ramente sus necesidades básicas, aunque Aristóteles reconoce que, en la práctica, a veces deben hacerse concesiones políticas a los hombres b a n á u s i c o s que han nacido libres. La p o lis , a diferencia del o i k o s , es una asociación de iguales y sólo de iguales; sin embargo, el principio de je rarquía establecido en el o i k o s tiene una impo rtancia crítica crítica para la de finición de las relaciones, también en el seno de la p o lis . E l criteri criterioo de igualdad y desigualdad que Aristóteles considera adecuado en la dis tribución de derechos po líticos líticos deriva de la disti distinción nción entre los princi pios de la nec esidad y de la la libertad establecidos en la casa. Asimismo, existe otra vía en la que el o i k o s fija los los términos y c on diciones del derecho político. En su examen del o i k o s , Aristóteles ex pone sus puntos de vista sobre la propiedad y el arte de adquirirla, perspectivas perspectivas que tienen un pape l esencial para definir el carácter de la adecuada clase gobernante. E l arte de la administración administración de la c asa (oik o n o m i a) a) , hablando en sentido estricto, se ocupa del uso, y no de la ad quisición, de las cosas necesarias para la vida y el bienestar. Pero el arte de la administración del hogar tiene que dedicarse, también, a la ad quisición, dado que tiene que ver con obtener y asegurar cosas que el hogar requiere, y el modo no natural de adquirir esos objetos es me diante el dinero, dinero, a través del comercio al por menor, con ánimo de lu cro. E xisten, ciertame ciertame nte, formas legítimas legítimas de intercamb io en las las que las casas adquieren otras cosas que no producen por ellas mismas, y que incluso pueden conllevar alguna ganancia. Pero dado que la ga nanc ia pecuniaria no es el objetivo, estas formas son, en cierto sentido, prolongaciones de la o i k o n o m i a en todo caso, representan una forma
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más natural de c r e m a t ís ís t ic ic a , el arte de la adquisición. La c r e m a t ís ís t ic ic a n o natural, el intercambio con el propósito primordial de obtener ganan cias pecuniarias, se preocupa no del bienestar o de la «riqueza genui na», sino de la adquisición adquisición de dinero, y este tipo de intercamb io se ha ido haciendo cada vez más predom predom inante. E n este punto, Aristóteles hace una distinción distinción que, desde una pers pectiva teórica, será fértil muchos siglos después y que sirve para ilus trar cómo la idea modelada por su contexto histórico específico, e in cluso por valores sociales particulares, puede llegar a extenderse mucho más allá de su época, lugar e ideología. «Todos los artículos de pro piedad — afirma afirma Aristóteles— tienen dos usos usos posibles. Un uso es adecuado y peculiar al artículo del que se trata; el otro no».26 Un zapa to, por ejemplo, puede llevarse puesto o puede utilizarse como un ob je to de in te rc am b io c o n án im o lu c ra tiv o . M ás en p ar ti c ul ar , e x is te un a distinción distinción entre producc ión destinada al uso uso y producción destinada a un intercambio lucrativo. Una cosa es producir un zapato para el uso propio, o aun sencillamente para intercambiarlo por alimentos o dine ro que son necesarios, en tanto que un zapato que es producido para ob tener una gananc gananc ia es algo algo distinto. distinto. Y estas formas de produc ción son b as ta n te di st in ta s en su s c o n se c ue n c ias . U n a es tá re la c io n ad a co n un a adquisición limitada en sus objetivos, en tanto que la otra, en principio, es ili ilim m itada. K arl M arx desarro llaría llaría esta esta distinción distinción con unos fines bas tante diferentes, pero en lo que respecta a Aristóteles, desempeña un papel esencial en el establecimiento establecimiento de los principios principios aristocráticos aristocráticos que fundamentan su concepción de la p o lis . A medida que la argumentación avanza, se va haciendo cada vez más evidente que las preferencias po líticas líticas del filósofo filósofo incluso se plas man en las definiciones definiciones m ás básicas y ostensiblemente n eutras eutras que p re senta. Incluso cuando desarrolla sus definiciones de las diversas aso ciaciones y les aplica su método analítico-genético, nos imaginamos quiénes son los «iguales» «iguales» que co nstituyen nstituyen propiamente la p o lis . Se tra ta, de entrada, de los patriarcas cabeza de familia, que se dedican a la supervisión pero no al trabajo, en tanto que quienes hacen el trabajo necesario son los esclavos. esclavos. D ado que la forma natural genuina de ad quisición es la que proviene de la tierra y los animales, la clase política es propiamente una c lase lase de terratenientes. Si ha de c ump lir lir realmen realmen te el te los de la p o lis , su pro piedad deb e ser lo bastante sustancial para lili26.
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a antigua o g r i eg eg a
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b er ar lo s de la n e c e si da d de tr ab aj ar . P er o , po r o tr o la do , no de b en ad quirir su propiedad a través de sórdidos medios comerciales. La pro piedad hereditaria de los aristócratas es, sin lugar a dudas, el tipo más limp limp io y ordenado de prop iedad. Aquellos, en camb io, que se dedican dedican ís t ic ic a «contraria a la naturaleza», el comercio al por a ejercer la c r e m a t ís menor o cualquier otra forma de hacer dinero, como, por ejemplo, la usura, así como aquellos que se dedican a realizar el trabajo necesario, no pertenecen propiamente al ámbito de lo político, por importantes que puedan ser en su m antenimiento. E l hecho de que A ristóteles ristóteles esté dispuesto a transigir en estos principios en grados diversos y en dife rentes circunstancias no les resta importancia en la identificación de los valores valores sociales y las preferencias po líticas líticas del filósofo filósofo , que desem pe ñaron su papel incluso en sus propuestas más pragmáticas. Resulta difícil, asimismo, separar su teoría no política de su políti ca. E l argumento argumento de la Polític a, como hemos visto, procede de ciertos principio s básico s que derivan de su teo ría general de la naturaleza. E l ob jetivo jetivo de Aristóteles, en el estudio de la naturaleza, es explicar una anom alía alía como el movimiento c onstante del mundo natural, en el cual cual todo cuerpo tiende hacia el reposo. reposo. I ntenta desc ubrir los los principios de orden que permanecen constantes a través de todos los procesos de cam b io . D o s te m as so n es en c ial es p ar a su e x p lic ac ió n : el pr im er o es la n o ción de propósito o el te los hacia el que todo proceso tiende, y el se gundo es la jerarquía intrínseca del orden natural. C u a n d o h a b l a m o s d e l t e l o s o «causa final» de los objetos que los seres humanos crean, entendemos el propó sito consc iente y deliberado deliberado que tiene el artesano artesano q ue los los c rea; pero podemo s hab lar todavía todavía de es tas «causas finales» incluso allí donde, como en el mundo natural, no hay un un propó sito sito d eliberado eliberado , no hay una mente divina que con trole el cambio natural desde fuera (aquí Aristóteles tiende a diferir nueva mente de Platón, quien algunas algunas veces parecía sugerir la la acción de una inteligen cia divina). E n la naturalez a, el te los es inmanente al objeto mismo, e l estado estado final «en «en virtud virtud del cual» tienen lugar los los proc esos n a turales turales de c recimiento y desarrollo, desarrollo, co mo el árbo árbo l encina es el te los de la bellota; y todo o bjeto o ser inm inm aduro, incluidos incluidos los niños, es po ten cialmen cialmen te lo lo que será (o debe ser) cuando m adure. Además, estos pro cesos, si bien no son el resultado resultado de una voluntad consc iente, tampoc tampoc o son aleatorios aleatorios sino o rdenados y regulares. regulares. D iferentes resultados resultados son posibles si las cosas se tuercen, pero existe un solo te los verdadero para cualquier cosa y cualquier ser en la naturaleza. naturaleza. La m anera en que A ris
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tóteles hace uso de este p rincipio en su teoría po lítica lítica queda b astante clara a medida que expone su concepción del te los humano y las con diciones políticas necesarias para su realización. Aún más clara es la aplicación aplicación po lítica lítica de su segundo principio: en todas partes de la natu raleza raleza hay un un elemento dom inante y un elemento do minado. A ristóte les insiste en que el orden natural es universalmente jerárquico y que la condición de reposo hacia el que tiende toda la naturaleza forma una G ran Cade na del Ser, en la que c ada ser natural tiene su lugar, lugar, desde lo más alto alto hasta lo lo m ás bajo. L a p o li s tiene que reflejar, a su manera, esa j e ra rq u ía n at ur al. Puede resultar difícil determinar qué es primero (la «ciencia» na tural o la la política) política) o, más exactam ente, cuál de las dos es la preponde rante. No hay duda de que este hijo de médico descubrió muy pronto los intereses científicos científicos q ue lo acom pañarían pañarían d urante toda su vida, en especial la la biología, y sin sin duda estos intereses co ntinuaron ntinuaron dando fo r ma a su pensamiento en todo s y cada uno de los ámbitos en los que los ejerció. Pero asimismo asimismo es posible que la la co ncepción que Aristóteles Aristóteles tie ne de la naturaleza estuviera influida por su predisposición a las jerar quías sociales y políticas. Sin embargo, aquí la cuestión no es si pode mos desen trañar el com plejo plejo o rden de causalidad en el pensamiento pensamiento de Aristóteles o en el de cualquier cualquier otro ser humano com plejo. plejo. Si, en su fi losofía, los los principios aristocráticos rigen tanto el orden político político como el natural, eso basta para adm itir itir que las preguntas a las que trató de dar respuesta en sus especulaciones, especulaciones, tanto c ientíficas ientíficas com o po líticas, líticas, le le fueron planteadas, en mayor medida, por su co ntexto soc ial y no por su contexto natural. natural.
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Capítulo 3 DE LA
P O L IS A L
IMPERIO
D e A r i s t ó t e l e s a A l e j a n d r o Plutarco, en uno de sus relatos sobre Alejandro Magno y sus lo gros, escribe que A ristóteles ristóteles aconsejó a su alumno alumno que distinguiera distinguiera en tre los los griegos y los los b árbaros, y que tratara a los primeros c omo un di rigente o h e g e m o n , y que se comportara con los segundos como un amo, un d e s p o t e s . A lejandro, lejandro, c ontinúa Plutarco, hizo justo lo co ntrario. ntrario. Tras negarse a dividir a los los ho mb res entre am igos igos griegos y enemigos b ár b ar o s, m ás b ie n pr ef iri ó di st in gu ir si m pl em en te en tr e h o m b re s b u e nos y malos, sea cual fuere su origen. Se ha dicho que Alejandro, de he cho, inventó la noción de una c o s m ó p o l i s, expresión teó s, que recibió su expresión rica en la filoso filoso fía estoica, reem plazando la p o li s p o r u n a c o m u n id id a d hum ana universal, universal, y haciendo h incapié en la igualdad igualdad y la hermandad del género humano frente a los los particularismo particularismo s de la p o lis . Sea o no verídica verídica la historia del consejo que Aristóteles diera a Ale ja n dr o , gu ar da re lac ió n c on un a dis tin c ió n en tr e di fe re n te s tip o s de p o testad que el filósofo filósofo expon e en la Política·. H a y u n p o d e r p r o p i o d e l s e ñ o r [ . . . ] . E n e l e s t a d o [ a d e m á s d e la la a u t o ridad que el que manda ejercer sobre las personas en posición servil] hay s ó l o u n a a u t o r i d a d , q u e s e e j e r c e s o b r e p e r s o n a s q u e s o n s e m e j a n te te s p o r n a c i m i e n t o a l g o b e r n a n t e , y s o n a n á l o g a m e n t e l i b re re s . E s t e t ip ip o d e a u t o r i d a d e s l o q u e d e n o m i n a m o s a u t o r i d a d p o l ít ít i c a ; y é s t e e s e l t i p o d e a u t o r i d a d q u e [ a d i f e re re n c i a d e a q u e l p r im im e r t ip ip o d e a u t o r id id a d ] t ie ie n e q u e e m p e z a r a a p r e n d e r e l p o l í t i c o s i e n d o m a n d a d o y o b e d ec i e n d o , d e i g u a l m a n e r a q u e s e a p r e n d e a m a n d a r u n a f a la la n g e s i r v ie ie n d o b a j o la la s ó r d e n e s de otro ...1
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Luego Aristóteles desarrolla esta distinción contraponiendo dos mo dos de gobierno: «Un modo es gobernar en interés de los que gobiernan. El otro, gobernar en interés de los gobernados. El primer modo es lo que llamamos “despótico” [es decir, el gobierno sobre esclavos]; el se gundo es lo lo que llamam llamam os “gobierno de los los c iudadanos iudadanos libres ”».2 La autoridad de un amo sobre los esclavos, «aunque hay un interés común que une al amo natural y al esclavo natural, es primordialmente ejercida en vistas vistas al interés del amo, y sólo sólo de man era incidental co n vistas al del esclavo, cuya existencia debe ser preservada para que la autoridad per man ezca».3En este punto introduce otra categoría, la la administración administración de la casa ( o i k o n o m i a), el gobierno sobre la esposa, los hijos y el o i k o s en ge neral, que «se ejerce en interés de los mandados o para la obtención de alguna alguna ventaja común, tanto al que manda co mo al que es m andado ».4 Las distinciones del filósofo no impedían una relación despótica entre gobernantes y gobernados en una p oli s-, o una p o lis g o b e r n a d a por una co munidad de ciudadanos en vez de ser gob ernada por un solo gobernante, en la que la relación relación entre ciudadanos y no ciudadanos se ría comparable a aquella que existe entre un gobernante despótico y sus súbditos. Aristóteles quería preservar el ideal cívico de la p o lis , sus principios de libe libe rtad e igualdad, m ientras ientras insuflaba n ueva vida a los los viejos principios de la autoridad, fundamentados ahora en una división natural entre gob gob ernantes y gob gob ernados. L a relación relación p olítica olítica entre c iu dadanos era una relación entre iguales, iguales, pero seguía habiendo una d esi gualdad fundamen tal entre entre la co munidad c ívica ívica y aquellos aquellos que estaban fuera de ella. La noción de autoridad se aplicaba a la vida de los ciuda danos sólo en el sentido de que la ciudadanía comportaba una alter nancia entre gobe rnar y ser gob gob ernado e, idealmen idealmen te, una capacidad en cada ciudadano para una cosa y la otra. Pero se reservaba una división mucho más rígida y permanente a las relaciones entre las «partes» y las « c o n d i c i o n e s » d e l a p o lis , entre los verdaderos ciudadanos y todos aquellos seres humanos subordinados cuya finalidad era servir los inte reses de sus gobernantes, al igual que el propósito de los esclavos es el de servir al d e s p o t e s . Si realmen realmen te Alejandro rechazó el consejo de su maestro, sin duda no lo hizo porque rechazara los principios de la autoridad, una división 2 . P o l í t i c a , 1 3 3 3 a . 3 . P o l í t i c a , 1 2 7 8 b .
Política
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profunda y duradera entre el que manda y el que es mandado o el de b e r de lo s sú b di to s de se rv ir a su am o y se ño r im p e ri al. A pe n as es n e cesario reco rdar a los los lectores que A lejandro fue un co nquistador infa tigable, tigable, un sob erano abso luto luto q ue con struyó struyó un vasto vasto im perio sob re los los cimientos que había puesto su padre, F ilipo ilipo de M acedon ia, y que pro clamó su pro pia divinidad. divinidad. L as amb iciones y políticas políticas impe riales riales difí cilmente dan pie a pensar en una doctrina de la igualdad y de la frater nidad entre los hombres. Pero si las descripciones de las actitudes y concepciones ostensiblemente humanitarias de Alejandro son ciertas, sería absurdo acep tarlas tarlas literal literalm m ente sin sin co nsiderar la la función retórica o ideológica que desempeñaron en el seno de su proyecto imperial. Q uizá tuviera tuviera presente algo como aquello aquello que el propio A ristóteles ristóteles ha b ía ap un ta do en la P oítc a ,5a saber, que cuando los griegos fueran ca paces de llegar a ser una sola o t e i a , dominarían el mundo. Ser tan explícito com o lo fue Aristóteles sobre la naturaleza naturaleza del po der despótico y sus propósitos de servir los intereses del gobernante sin duda no hubiera sido el modo más efectivo de justificarlo ante sus víctimas. Pero hacer, en cambio, hincapié en la igualdad y la herman dad entre todos los seres humanos no es, en general, el modo más ob vio de justificar el sometimiento de algunos de ellos a otros, ya sea en la forma de una monarquía o en la de la hegemonía imperial. Si Alejandro adoptó esta estrategia estrategia paradójica, lo hizo porque en el m undo he lenís tico tenía un valor propagandístico especial. Probablemente, hubiera evocado los principios ho ndamente arraigados arraigados de la vida vida po lítica lítica grie ga, sus profesiones de libertad e igualdad. C ierto ierto es que A lejandro, y más aún sus sucesores en sus luchas por el poder, invocaron los anti guos principios de la e l e u t h e r i a , de la a u to to n o m í a e incluso de la demo cracia buscando el apoyo de potenciales súbditos a los que prometían el derecho de vivir bajo sus propias leyes y ancestrales divinidades, li b re s de l pa go de tr ib ut o s y de gu ar n ic io n es im pe ria le s. P er o si es to re presentaba apelar a los antiguos valores particularistas de la p o li s a u t ó noma, la idea (putativa) de Alejandro de la c o s m ó p o l i s podría haber estado destinada a transferir aquellos antiguos principios y lealtades políticas de la p o lis al estado im perial que todo lo ab arca e incluye, al tiempo que despo jaba a la ciudadanía de su ámb ito político político y sustituí sustituíaa la ciudadanía activa activa por la pertenencia pasiva a una co munidad có smi ca. Si Alejandro pensó realmente en términos c osm opo litas, litas, el uso uso que 5
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hizo del concepto, en cambio, debió de ser, en gran medida, ideológi co en cuanto a su propósito para describir y justificar el imperio e in cluso la supresión de la política que procuró lograr, aunque sin obtener un éxito completo. D ejando a un lado lado cuál fuese su propó sito ideológico ideológico , la idea idea co s mo polita, polita, sin embargo, exp resaba una realidad realidad histórica. No sólo el im im perio — o si no, el «orden m und ial», ial», ciertamen ciertamen te una unidad mucho mayor en su extensión geográfica— reemplazaba a la p o li s , sino que el imperio que Alejandro estableció estaba compuesto también por pue b lo s m uy di st in to s, q ue q ue da ro n un ido s b aj o el do m in io de la au to ri dad m acedonia. M ientras la la c ultura griega griega ya ya se hab ía extendido por el mundo mediterráneo antes de que llevara a cabo sus conquistas, Ale ja n dr o ut ili z ó c o n sc ie n te m en te la es tr at eg ia de h e le n iz ar a lo s pu eb lo s som etidos etidos como un instrumento instrumento de hegemo nía. E l principio cosmo po lita a veces halló expresión en la supresión supresión co ercitiva ercitiva de la diferencia, pero tamb ién en el fomento de la mezcla y en el cruce m atrim atrim on ial en tre las diversas etnias, en la aparición de cultos religiosos sin fronteras en lugar de cultos cívicos y tribales particularistas, y sobre todo en la hegemonía unificadora que ejercían la lengua y la cultura helenas. Unas relaciones relaciones com erciales erciales en tre las las c iudades imperiales imperiales c ada vez mayores mayores fueron también un factor de primer orden en el impulso que cobró la idea cosmopolita. Nuevas rutas y caminos fomentaron el transporte y las comunicaciones. Se estableció una moneda que fue mucho más aceptada por la mayoría, y el griego se convirtió en la principal lengua co m ercial desde Massalia (la (la actual M arsella) arsella) hasta los los c onfines de la India. E n general, sin sin em bargo, el co smo politismo politismo helenístico significó significó la helenización helenización de las las elites loc loc ales. Las po blaciones griega y macedonia, ju n to co n las e lit es lo c ale s q ue h ab la b an gr ie go , te n di er o n a m an te n er se lejos de los súbditos cuyo trabajo las sostenía. Las clases inferiores, en el caso infrecuente de q ue hablaran griego griego (o, por lo menos, la for ma demótica simplificada del griego que se convertiría en la lengua del Nuevo Testamento), debieron de tener escaso conocimiento de las glo rias rias de la cultura griega! griega! Un mec anismo anismo similar funcionaría en el Im pe rio romano, que hacia el año 30 a. C. abarcaba ya la mitad de lo que había sido el mundo «helenístico». El dominio imperial romano des cansaría en la transformación cultural y en la lealtad de las aristocracias locales rom anizadas. anizadas. Y al igual igual que Alejandro hab ía definido definido su dom i nio imperial como cosmopolita, la idea de la ó p o l i s se traduciría en
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el Im perio romano «universal» y, y, sobre to do, con el cristianismo, cristianismo, en la «Iglesia universal» (o literal literalm m ente catóca). E sta m odalidad de dominio imperial a travé travéss de un vehículo como las aristocracias locales permitió a Alejandro, al igual que después de él a los los rom anos, gob ernar un im im perio que se extendía hasta confines re motos, sin necesidad de contar con un estado imperial pesado y volu minoso. E n cuanto a esto, esto, tanto tanto el impe impe rio helenístico helenístico com o el romano se diferenc diferenc iaron m arcadamen te de otras otras grandes civili civilizacione zacione s imp e riales como la china, cuyos estados imperiales ejercían el dominio sobre sus súbditos de un modo más directo, por medio de burocracias impe riales riales mucho más amplias. E sto significaba, significaba, asimismo , que el imperio «cosmopolita», en un sentido, preservaba o revivía, como mínimo, la forma de la o griega. griega. A las ciudades dignas de co nfianza se les les c on cedía cierto grado de autogobierno local. Y Alejandro fundó ciudades (a las que a menudo llamó Alejandría, como la celebérrima urbe de E gipto) gipto) en sus diver diversos sos dom inios, inios, aunque se hallaban hallaban claramen te so metidas a su gobierno imperial. D espués de la muerte de Alejandro, cuando su impe rio se frag mentó en los reinos macedonio o antigónida, seléucida y egipcio, la idea de un rey que gobierna a través través del vehículo que f orm aban las en tidades municipales loc loc ales desempeñ desempeñ ó un papel particularme nte im portante en la lucha por el poder que jalonó la historia de los reinos sucesores.6 Las antiguas libertades de la o , la e l e u t h e r i a y la a u t o n o sirvieron a un fin fin útil de propaganda (aunque hub o ca m a ia ia , al menos sirvieron sos en que, con la ayuda ayuda de otro de los rivales rivales imp eriales, las oligar quías, como las que había establecido Antipatro, fueron derrocadas a favor de la la «dem oc racia»). Puede que la realidad realidad no estuviera a la la altu ra de la retórica, pero la antigua cultura griega de la p o li s , e incluso de la democracia, se hallaba tan profundamente arraigada que ninguna ideología imperial tenía tenía visos visos de pro sperar sin sin invo carla. En lo suce si vo, esta estrategia sobreviviría, aunque sólo en una forma retórica, como m edio para mantener relacione relacione s de amistad entre los los m onarcas y las ciudades, como un pretexto para la guerra o como una forma de lenguaje diplomático que permitía describir las relaciones de domina ción de poderes más fuertes sobre otros más débiles.7
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Pese a todo su «cosmopolitismo», el período «helenístico», que en general se considera que abarca desde la époc a en que vivió vivió Alejandro hasta fines del siglo II a. C., fue un período de crisis política y social. Las c onq uistas uistas de A lejandro y las las luchas por el po der que siguieron siguieron a su muerte agravaron las inestabilidades políticas y sociales que existían en el mundo heleno. E l empeoram iento en las las co ndiciones de vida de de los pobres y el número creciente de desposeídos condujeron a que se reclamara una redistribución de las tierras y la abolición de las deudas, lo que dio lugar a conflictos sociales, incluso a una revolución social, que fue descrita como «uno de los grandes procesos históricos de la G recia helen ística».8E ste m alestar soc ial, ial, expresado inevitablemen inevitablemen te en insurrecciones políticas, políticas, en conflictos entre dem ócratas y oligarcas, oligarcas, se intensificó intensificó c uando los reinos sucesores rivalizar rivalizaron on por ejercer su in in fluencia en los dom inios inios de Alejandro, m ovilizando ovilizando para ello aquellas discordias sociales y políticas siempre presentes y tratando de instalar o prom prom over gob gob iernos amigos. amigos. E sparta, paradójicam ente, que había continuado siendo una p o lis vigorosa e independiente, fue también el lugar de una no table revolución en el siglo siglo I I I a. C. bajo el reinado de Agis IV y Cleomenes I II, durante el cual se se instituy instituyeron eron reformas agra rias, rias, se proclamó la cancelación de las las deudas y se impulsó una am plia ción de la condición de ciudadanía basada en concepciones bastante radicales de la igualdad. igualdad. E l efecto fue que la alarma c undió en tre las las clases hacendadas de todas las ciudades helenas. Más temerosas del m alestar alestar social y la reforma en sus ciudades que del dom inio inio m acedonio, se aliaron aliaron con M acedon ia, y E sparta fue finalmen finalmen te derrotada. E l om nipresente malestar y el temor que inspiraba en las clases clases hac enda das forman el contexto en el que los pensadores helenísticos empren dieron sus proyectos filosóficos. filosóficos.
L a FILOSOFÍA HELE NÍSTICA: p c ú r o s y s t o c o s
La filosofía helenística tuvo una profunda deuda con su pasado griego, pero sus motivaciones habían cambiado de manera fundamen tal. No sólo Atenas había sido desplazada como centro de la cultura
6 . V é a s e E r i c S. S. G r u e n , T h e H e ll l l e n i st s t ic ic W o r ld ld a n d t h e C o m i n g o f R o m e , U n i v e r s i t y o f C a l i fo fo r n i a P r e s s , B e r k e l e y y L o s Á n g e l e s , 1 9 8 4 , v o l . 1 . , e s p e c i a l m e n t e e l c a p í tu tu l o 4 .
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8. sato
A . F u k s , « S o c i a l R e v o l u t io io n i n G r e e c e i n t h e H e l le le n i s t i c A g e » , L a P a r o l a d e l P a s le n i s ti ti c S to to a : P o l i t ic ic a l 1 1 1 ( 1 9 6 6 ) , p á g . 4 4 1 , c i t a d o e n A n d r e w E r s ki ki n e, e, T h e H e l le
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por ciudades com o A lejandría lejandría o Pérgamo, co n sus grandes bibliotecas, sino que la filosofía forzosamente tuvo que adaptarse a la nueva reali dad imperial. Si es posible hablar de teoría política en este período, lo cierto es que el tema principal ya no era la o de Platón y Aristóteles. L a c o m ó o helenística, sin duda, presuponía la o . Es cierto no sólo en un sentido puramente etimo lógico, sino también en el senti do de que la idea co smo polita polita absorb ió y adaptó adaptó los principales temas que habían inspirado la vida de la o · , temas como, por ejemplo, el a, los principios de la ciudadanía y de n o m o , la e l e u t h e r i a , la a u t o n o m í a, la comunidad cívica, e incluso el concepto democrático de i so so n o m i a. a. R esulta esulta posible incluso decir que si Alejandro, sus sucesores o aquellos que vivían vivían bajo su dominio tenían alguna noción sistemática de «im pe rio», la idea de un estado imperial desempeñó un escaso papel en ello. La idea primordial del estado con la que los gobernantes helenísticos tuvieron que trabajar era la antigua concepción de la p o lis c o m o u n a co munidad de ciudadanos. L a retórica impe rial, rial, e incluso, incluso, hasta cierto punto, la realidad realidad del impe impe rio, rio, o scilaron scilaron entre la concepc ión del impe rio rio com o una colección de p o le is , cada una de ellas dotada de una auto nomía al menos nominal y gobernada por sus propias leyes particulares, y la idea de la c o s m ó p o l is is como una p o lis universal, con sus ostensibles nomoi.
E l período período helenístico helenístico produjo teo rías rías de la realeza, realeza, sobre todo con vistas a legitimar los tres reinos que sucedieron a Alejandro. La idea de monarquía estuvo llamada, inevitablemente, a desempeñar un papel mayor del que había tenido en la época de la p o lis libre, aunque sólo fuera con la finalidad de apoyar las las pretensiones dinásticas de so bera nos particulares. La importancia de la monarquía en la teoría política griega posc lásica lásica — tal como era— reflejaba la la decaden cia de la la p o lis y de la com unidad cívica. cívica. Esto dio lugar a una literatura literatura sobre el mo nar ca ideal que no tiene paralelo en la cultura griega clásica y que se inspi raba en ideas persas, egipcias y mesopotámicas, así como en tradiciones griegas que se remontaban a la época de Homero, sumadas a una ten denc ia a divinizar a los reyes. Las co ncepciones helenísticas helenísticas de la realeza, realeza, sin embargo, nunc a se d i s ta ta n c i a ro ro n p o r c o m p l e t o d e l a p o lis , al menos en el sentido de que se vieron obligadas a encarar los legados culturales e ideológicos de la p o lis y sus principios cívicos. De este modo, por ejemplo, una de las ideas más impo rtantes que emanan de la teoría de la realeza realeza helenística helenística es la noción de l rey como «ley viva» ( n o m o s e m p s y c h o s , la le x a n i m a t a
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latina), latina), transm itida itida al O ccidente m edieval edieval a travé travéss del Im perio perio romano en el Código de Justiniano. La idea del rey como «ley viva» tiene mu chas cosas en común con la p o lis , de un m odo b astante similar similar a la la re definición del n o m o s que Platón hace en E l p o l ít ít ic ic o . Tal como vimos, allí sostenía que el n o m o s , en el sentido sentido ateniense ateniense c onvenc ional, ional, era lo contrario del arte, la t e c h n é , del político, y elaboraba una nueva con cepción del principio de la autoridad de la ley que imitaría, sin frus trarlo, el arte del político. Platón se reapropió el n o m o s separando para ello ello el impe impe rio de la ley de la la co m unidad de ciudadanos y person ificán ificán dolo en el mo narca político político , que deb e tener plena libertad para ejercer su arte en nombre de la comunidad, sin trabas ni cortapisas por parte de una com unidad de ciudadanos ciudadanos no experto s que se gobierna a sí m is ma. E l dominio ab soluto sustituye sustituye a las tradicion tradicion es c ívicas ívicas de la p o lis dem ocrática, poniéndolas en co ntra de ellas ellas mismas. Hubo otras respuestas, más fecundas en términos filosóficos, ante el traspaso de la p o lis al imperio. A m edida que la identidad y la la acción cívica cívica dieron paso a diferentes m aneras de estar en el mundo social, fi lósofos com o los epicúreos y los estoicos estoicos se preocuparon m ás por el lu lu gar que el individuo individuo o cupaba en el cosmo s que por el orden po lítico. lítico. A veces se ha com entado, efectivamente, q ue ese tipo de individuali individualism sm o representó el mayor cambio de la filosofía helenística con respecto a sus antecesores griegos. Si bien este juicio juicio tiende a olvidar el papel que la asociación hum ana tiene en las las doc trinas trinas helenísticas, helenísticas, es cierto que e s tos filósofos fueron introspectivos de un modo que sus predecesores, en cambio, no lo habían sido. Al mismo tiempo, este giro hacia el interior del individuo tiene tamb ién sus raíces raíces en la p o lis . Tanto la filosofía estoica como la epicú rea, cada una a su manera, respon den a preguntas que la vida de la p o lis planteaba con particular fuerza. En el capítulo anterior sugerimos que el conflicto y el debate que caracterizaron a la p o lis , l a e x p e r i e n cia directa de modelar las condiciones de la vida cotidiana y las dis posiciones sociales, la constante puesta en duda de los valores y las las re laciones dominantes, significaron que.se enfrentaran, en unos grados y un un a s m a n e r a s s i n p r e c e d e n t e s , c o n l o s p r o b l e m a s d e la la a c c i ó n m e diadora y la responsabilidad humanas. A su vez, la conciencia cívica co nfiaba en las posibilidades posibilidades de la acción acción h um ana y, y, al mismo tiempo, se sentía desasosegada por las incertidumbres, los peligros y las res ponsabilidades que aquella acción llevaba asociados. Las filosofías es toica y epicúrea parecen derivar su carácter especial de un enfrentar-
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se a los gozos y los los tem ores de la autono m ía y la autodeterm inación, a la conciencia del ciudadano, aunque ahora en ausencia de la o . Puede ser excesivo sostener que el individuo de la filosofía helenísti ca es, en una u otra medida, una introversión del ciudadano que ac túa, pero el dinamismo de esta alma introspectiva lleva, sin duda, el sello sello del activismo activismo cívico. cívico. Pese a todo, no deja de ser cierto que el período se halla marcado por una concepción de la acción humana y por la posibilidad de que, en la o , ya no tenga su territorio territorio princ ipal. ipal. T anto anto el estoicismo c omo el epicureismo pueden leerse como respuestas más o menos apolíticas a la decadencia de la o o a la ince ince rtidumb re general y a la turbulen cia de la época. Sin lugar a dudas, es cierto que, conforme la o fue dando paso al imperio, también se desplazó el principal ámbito de la reflexión filosófica. La esfera de la acción y de la deliberación cívicas m e n g u a r o n , e n f o c a n d o a l i n d iv iv i d uo uo p r iv iv a d o e n u n e x t re re m o — s o b r e todo en el epicureismo epicureismo — y, en el otro, al orden universal de la la c o m ó o , en especial del modo en que los estoicos lo concibieron. Si bien en el estoicismo hubo espacio, sobre todo en su forma romana poste rior, para el deber cívico y el activismo político, estas dos escuelas he lenísticas lenísticas no situaron situaron la felicidad felicidad hum ana en la o , sino en los los rec ur sos internos del individuo. En el caso del epicureismo, el alejamiento de la política política resulta explícito e inequívoco . E l caso de los estoicos, sin emb argo, es algo algo más difícil, y en breve explorarem os sus com plejida des (teniendo siempre presente que es m uy poco lo que se conserva de sus obras o, en realidad, de la obra de cualquiera de los los filósofos hele nísticos). E picuro, hijo de padres atenienses, nació en el año 341 a. C. en la la isla isla de Samos. D esde pequeño experim entó los efectos de las las con quis tas macedonias cuando, después de la muerte de Alejandro Magno, Perdicas, el regente imperial, expulsó de Samos a los colonos atenien ses. Andado el tiempo, tiempo, en el 306 a. C., E picuro se asentó asentó en Atenas, donde f undó una escuela de la que derivó derivó una tradición filosófica que conservaría, a lo largo de casi seis siglos, su popularidad e influencia. Su obra ha sobrevivido sólo en forma de fragmentos o a través de las palabras de las que sus discípulos y seguidores dejaron constancia. La ob ra clásica clásica epicúrea más impo rtante que acabaría co nservándose nservándose sería tu r a ( D e l a n a tu tu r a le le z a d e l as as c o s as as ) , el poema épico que D e R e r u m N a tu Lucrecio (de cuya vida apenas sabemos nada) escribió mucho tiempo después, en el sigl sigloo la C., ya en en époc a de la la Rom a republicana.
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P ara E picuro picuro y sus sus seguidores, seguidores, el bien supremo, incluso el propó si to último de la vida, es el placer (aunque no en el sentido amoral y hedonista que vulgarmen vulgarmen te es atribuido a los los «epicúreo s») y la evitación evitación del dolor. La felicidad, ante todo, requiere la paz que acompaña a la au sencia de miedo, un miedo que, en particular, significa miedo a la muer te y a la vida vida futura. Si en la filoso filoso fía epicúrea hay un propó sito prim or dial, éste tiene que ver con su con cepc ión de la naturaleza, que significa eliminar esta clase de temores. Pero, para ello, primero hay que liberar se de la relig religión. ión. E sto co nlleva nlleva una explicación de los procesos n atura les sin necesidad de recurrir a fuerzas divinas o sobrenaturales, una ex plicación plicación que descansa en la conc epción de q ue los cuerpos m ateriales ateriales están están co mpuestos por átomos y de que la psique psique hum ana está gob erna da por sensaciones generadas materialmente y que, en gran medida, son fuentes certeras certeras de co nocimiento. L a co nsecuencia de este material materialismo ismo es que no tiene sentido temer a la muerte, porque significa la completa aniquilación. E n ningún lugar, lugar, en ningún otro mom ento de la historia, este tema ha sido interpretado con mayor elocuencia que en el poema D e R e r u rn rn N a tu tu r a de L ucrecio. P ero la propensión m ateriali aterialista sta del epi cureismo cureismo y su su co ncentración inequívoca en los bienes (tanto (tanto intelectua les como , sobre to do, m ateriales) ateriales) de esta vida vida no fue plasmada en una conc epción de la autodeterminación humana a través través del vehículo vehículo de la p o lis que se gobierna a sí misma. Su tema central no era la vida del ciu dadano, sino la experiencia y la ética de la persona individual, pues esta filosofía consideraba que la relación más elevada que puede darse entre los individuos no era la unión cívica, sino la amistad personal. Al mismo tiempo, si bien el paso de la p o lis al imperio generó un poderoso impulso hacia el retiro interior y el retrai retraimiento miento apolítico apolítico , no debemos olvidar olvidar que el con texto histórico histórico en el que escribieron los filó sofos helenísticos estuvo marcadQ por la guerra y la turbulencia social, particularmen particularmen te cuando, en diversas diversas ciudades-estado, ciudades-estado, los conflictos en tre clases o entre los demócratas y los oligarcas se vieron envueltos en las luchas luchas p or el po der impe rial. rial. S in duda q ue la agitación agitación soc ial y la la inestabilidad política política impulsaron la b úsqueda de l bienestar en el culti vo del propio terreno, pero también dieron lugar a que cierto tipo de preguntas, relacionadas con el orden, la jerarquía, la dominación y la subo rdinación, rdinación, se renovaran rápidamen rápidamen te. Los filósofos estoicos, parti cularmente, fueron quienes dieron respuestas bastante diferentes y, a menudo, cabalmente opuestas a las que habían dado sus insignes pre decesores, P latón latón y Aristóteles. Aristóteles.
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La fundación de la escuela estoica se atribuye a Zenón de Citio (333-26 4 a. C.), pero la Estoa sufriría sufriría toda una serie serie de cam bios tan sig nificativos después de su fundación que la escuela estoica suele divi dirse en tres tres períodos: la E stoa Antigua, Antigua, la E stoa Media y la Estoa T ar día o estoicismo romano. De los primeros períodos no se conservan más que algunos fragmento fragmento s, y las únicas únicas ob ras com pletas pletas que tenemos fueron las que se escribieron durante la última fase romana: las obras de Sénec a (4 a. C.-6 5 d. C.), de E picteto (h. 5 5 -13 5 ) y las meditaciones del emperador Marco Aurelio (121-180 d. C.), que en amplia medida están dedicadas a la ética. ética. S ólo a partir de fragmen fragmen tos o de la reco ns trucción llevada a cabo por pensadores posteriores, podemos recom poner algo algo que se asemeja a una descripción descripción coherente de las ideas ideas co s mo lógicas lógicas y epistemo epistemo lógicas lógicas de los primeros estoicos. L o que se puede decir, con cierto grado de certeza, es que, a medida que la era helenís tica se adentró en la époc a de la Rom a imperial y los filósofos filósofos em peza ron a responder a las necesidades de las elites romanas, en la filosofía estoica ocurrieron una serie de cambios significativos. Uno de ellos, b as ta n te im p o rt an te , tu vo lu ga r en alg ún m o m en to de la ép o c a qu e transcurrió transcurrió desde Z enón hasta los los filósofos filósofos de la la E stoa Media como Panecio (185/180-110/108 a. C.) y Posidonio (135-151 a. C.), quienes, aunque eran de origen griego, pasaron cierto tiempo en Roma, mantu vieron vieron buenas ^elaciones ^elaciones con la elite de esa c iudad y fueron fueron defensores del poder imperial. imperial. E l estoicismo, estoicismo, al igual que el epicureismo, epicureismo, b ásicamente se ocupó de la ética y del bienestar del individuo. El dominio de sí, incluso la re nuncia completa a sí mismo, que relacionamos con el «estoicismo», la aspiración a eliminar las pasiones que son la causa de la desdicha y el sufrimiento de los hombres, y el acento puesto en los bienes internos del alma, alma, parece n ser o tras tras tantas razones a favor de un retiro retiro co m ple to de la vida política. Si bien la vida vida cívica desempeñ ó un p apel im portante en la filosofía ética del estoicismo (al menos en algunas de sus formas), su cosmopolitismo, con el acento puesto en los vínculos uni versales de la humanidad frente a todas las peculiaridades sociales y políticas, puede ser calificado de apolítico. Sin embargo, hay mucho que decir en favor de una interpretación más política de lo que trataron los estoicos, estoicos, aunque sus doc trinas trinas sean com patibles patibles con una gama bas tante amplia de actitudes políticas. La obra política más importante que se conoce del primer estoicis mo es la R e p ú b l i c a , de Zenón, que sólo es posible reconstruir a partir
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de los los c om entarios entarios que dejaron sus críticos críticos y sucesores. sucesores. Z enón nació en la colonia griega de Citio, Citio, en la isla isla de Ch ipre. E ra hijo hijo de un c om er ciante, y parece que él también se dedicó al comercio hasta que, des pués de estudiar con Crates, filósofo de la escuela cínica, fundó la suya propia: la Estoa, cuyo nom bre evoca la S t o a P i k i l e , el pórtico pintado de la antigua antigua ágora ágora de Atenas do nde Z enón enseñaba. E n su R e p ú b l i c a , describe una p o lis ideal, que carecía de las instituciones instituciones que eran fam i liares liares a la ciudad-estado real, tales tales c omo los tribunales de justicia, las las escuelas, los templos, la propiedad y el dinero, y cuya cohesión sola mente se apoyaba en las las relaciones de armo nía entre individu individuos os virtuo sos. De esta desc ripción se ha dicho, po r un lado, lado, que era un extravío extravío ju ve n il, q ue re f le ja b a un id e al c o m pl et am en te im ag in ar io (t al ve z ta m b ié n tr av ie so ) q ue no p o dí a se r to m ad o en se rio . P o r o tr o la d o , se ha interpretado com o una c rítica rítica m adura y radical radical de las las realidades realidades so cia les y políticas que le eran contemporáneas, una crítica que elimina de la república ideal todas las injusticias injusticias y fuentes de co nflicto nflicto que, en aq ue llos llos días, días, laceraban los estados existentes, no só lo co nfiando sus hab i tantes a homb res sabios y virtuosos, virtuosos, sino tamb ién eliminando to das las las fuentes existentes de desigualdad, desigualdad, dom inación inación y subo rdinación, en di recta opo sición sición a la R e p ú b l i c a de Platón. D ejando a un un lado lado lo que Zenón h ubiera pretendido o no en este diálogo diálogo po lítico, lítico, hay preguntas más fundam entales que plantear sob re la epistemología, la psicología y la cosmología estoicas. Y si bien sus consecuencias políticas no son evidentes por sí mismas, podemos tra tar de sondearlas. E n el corazó n de la doctrina estoica se halla la no ción de llogos ogos , la razón universal de un orden cósmico divino, el principio di námico en la naturaleza m aterial. aterial. El universo universo estoico es com pletamen te unitario. En marcado contraste con el dualismo platónico de los mundos sensible e inteligible, de Jo racional y lo irracional, del cuerpo y del intelecto intelecto , en la filoso filoso fía estoica, al menos en su form a originaria, no existe una división división e ntre espíritu y m ateria. E l espíritu espíritu impre gna todas las cosas m ateriales ateriales y, al igual que el universo, se halla unido po r el prin cipio dinámico de la razón cósmica, el llogos ogos , que a la vez mueve el uni verso y lo mantiene unido. La razón humana participa de este l o g o s universal. D esde un punto de vista epistem ológico , esto significa significa que la sensación y la percepción humanas (cuyos contactos con la realidad son directos) directos) no son fuentes imp imp erfectas de opinión, que deban distin guirse del conocimiento verdadero al que se accede sólo a través de la ón, sino fundamen tos fiables del cono fica
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que, como en la psicología estoica no hay una escisión entre el espíritu y el cuerpo, su filosofía se aparta radicalmente de los principios que sustentaban la división división fundam ental platón platón ica entre los elementos go b e rn an te y go b e rn ad o . L as c o n se c ue n c ias é tic as de es te m o ni sm o e s toico son aún más significati significativas, vas, aunque no resultan resultan del todo inequívo cas. Si bien todos los seres vivos y objetos inanimados pertenecen al orden có smico racional, sólo sólo los seres humanos poseen la capacidad ra cional para comprenderlo. Al mismo tiempo, y por la misma razón, el estoicismo sugiere que los seres humanos son capaces de actuar en oposición al og o , es decir, de una manera que no es racional. En ese sentido, los hombres tienen la libertad para elegir o para repudiar la virtud. virtud. Si sólo actuaran de manera incon sciente o irracional según dic tan las leyes de la naturaleza, tal y como lo hacen los animales, sería im posible hab lar de virtud humana. Pero , por definición, la persona ver daderamen te racional — y por ende virtuosa— virtuosa— es aquella aquella que sólo sólo puede vivir de acuerdo con el principio universal de la naturaleza, ali neando el alma alma individual con el orden cósmico divino. divino. La preconización de una ley natural que se aplica a todos los seres humanos, y la noción de una comunidad humana universal, puede en tenderse de maneras diferentes, diferentes, con efectos mo rales rales o po líticos líticos también distintos. La idea de una comunidad universal, sujeta a una ley univer sal, podría interpretarse como una exhortación a la compasión uni versal, versal, pero, asimismo asimismo , cab ría la la po sibilidad sibilidad de que tamb ién sustentara una severa rigidez moral. Puede suscribir principios profundamente igualitarios, pero, tal y como hemos visto, también puede ser utilizada para justificar justificar el imperio. L a idea de una igualad natural trascendente, que atribuye a todos los seres humanos un og o común, puede utili zarse para suscribir la igualdad social y política, incluso la igualdad de las las mujeres y la la repudiación de la esclavitud. esclavitud. Pero tam bién puede ser vir de pretexto para aceptar la desigualdad en el mundo material, al tiempo que se relega la igualdad a un reino superior, dejando intactas, así, las jerarquías sociales y políticas existentes. Sin lugar a dudas, éste fue el efecto efecto q ue tuvo, tuvo, com o tendremo s op ortunidad de mo strar, strar, la in fluencia estoica en Roma y en la teoría política de Cicerón, aunque también se abrió abrió c amino en el cristianismo. cristianismo. Tal vez conseguiremos tener una apreciación más profunda de las consecuencias políticas de la doctrina estoica si consideramos la pro cedencia de su filosofía tal como los propios pensadores estoicos la percibían. E sto nos exigirá remontarnos aún más en la historia de la la fi
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losofía griega, griega, incluso m ás lejos lejos de la época clásica clásica de P latón latón y Aristó teles. teles. E n su rechazo de l dualismo dualismo platón platón ico y aristotélico, aristotélico, los estoicos se propusieron volver a los pensadores presocráticos y, en particular, a H eráclito de E feso (535-47 5 a. C.). H eráclito fue el primer pensador conocido que dio un significado metafísico a la palabra og o, un tér mino cuyos sentidos son muy amplios y que habitualmente se utilizaba para deno tar cualquier cosa, desde la palabra palabra e scrita o proferida hasta un pensamiento u opinión, una medida, una proporción, la verdad de un asunto, una explicación de algo, la recta razón y un largo etcétera. Adem ás, a Heráclito se le atribuye tamb tamb ién el mérito de habe r sido sido el pri mer filósofo filósofo cono cido que utilizó utilizó la palabra com o para designar el or den del mundo. Los fragmentos que se conservan de su pensamiento siguen siendo polémicos, y los comentaristas no se ponen de acuerdo sobre si el og o universal que daba orden al cosmos tenía, para el fi lósofo, consecuencias epistemológicas como después las tuvo para los estoicos. En este sentido, es significativo el hecho de que el término con el que en griego se designa la palabra, el pensamiento o la razón humana también se usara para referirse al principio universal del orden cósmico. E s razonable suponer que si el og o representaba tanto al or den cósm ico com o a la inteligencia inteligencia humana, eso incide de algún modo en las las po sibilidades sibilidades del cono cimiento humano. Sin emb argo, argo, es posible que los estoicos sacaran sacaran estas estas con secuencias epistemo epistemo lógicas lógicas m otivados otivados por sus propios propósitos. Es poco probable que Heráclito, quien en más de una ocasión expresó el desprecio que le inspiraba la multitud ig norante, aceptara las consecuencias igualitarias de la psicología estoica. E l og o heraclitiano era, sin duda, aquel que era común, pero el pro b le m a de la m ayo ría de lo s se re s hu m an o s, se gún el pe n sa do r jo n io , er a que vivía inmersa en la ignorancia de lo que era realmente común, como si viviera en función de su saber privado. Es posible que los es toicos, en su opo sición sición a las las doc trinas trinas platónicas, recurriesen a la auto ridad de H eráclito eráclito no porque q uisieran uisieran rec rear fielmente fielmente sus puntos de vista, vista, sino, precisam precisam ente, por las objecion es que P latón latón había hecho al gran filósofo filósofo presocrático. ¿Q ué podemo s aprender, entonc es, de las ob jeciones de Platón? E n primer lugar, que atañen a dos dos ideas que o cupan un lugar cen tral en en la filoso filoso fía de H eráclito y que están relacionad as entre sí: que todo todo está en co ntinuo mo vimiento vimiento (de modo que, si bien el cosmo s está sujeto sujeto a la ley, su principio operativo es una ley de cambio) y que el orden cós mico está constituido por opuestos en tensión, por una armonía de
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opuestos, de m odo que la discordia y la la guerra co nstituyen nstituyen el principio principio universal de la la naturaleza. naturaleza. L a con cepción que H eráclito eráclito tenía del cos mos, según Platón, no dejab a espacio espacio para la dicotom ía entre entre el cambio constante del devenir y la permanencia del ser, o para la distinción esencial entre conocimiento y opinión, y los dos niveles de realidad que les corresponden. Platón tampoco habría aprobado las severas críticas de Heráclito a Pitágoras. Pitágoras. Para H eráclito, eráclito, P itágoras itágoras representaba, pre cisamente, la idea de la paz y la armon ía cósmicas a las que él se opo nía; para Platón, Platón, el mundo b ien ordenado , inmóvil, del ser verdadero. verdadero. Aristóteles Aristóteles (que no podía tolerar que H eráclito eráclito h ubiese queb rantado el principio de no con tradicción tradicción : la unidad de los opuestos que sugería sugería al afirmar que las cosas, inmersas en el devenir, eran al mismo tiempo lo mismo y lo lo o tro) sugirió sugirió incluso incluso que Platón h abía ideado ideado la concepción de las las Fo rmas absolutas como una reacción ante el mundo inescrutable que, tal como Platón lo veía, se seguía de las ideas de Heráclito. E ste, en definitiv definitiva, a, no alcanzó a recono cer aquellos aquellos dualismos dualismos que servirían servirían para unir la epistemolo gía y la la teoría po lítica lítica de Platón. Sin em b ar go , de el lo no se sig ue qu e H e rá c lit o sa c ar a p o r sí m ism o las c o n c lu siones políticas políticas de su propia cosm ología, ología, que P latón latón achacó al monismo monismo filosófico. Aunque son muy pocas las cosas que se saben de las prefe rencias po líticas líticas de H eráclito, si algo algo sugieren las pruebas de las que te nemos con stancia es es que tenía inclinaciones inclinaciones aristocráticas. aristocráticas. Pero es pro b ab le qu e las di f er en c ias en tr e un o y o tr o no tu vi er an ta nt o qu e ve r co n la lógica de la argumentación filosófica como con los cambios históri cos acaecidos entre ambos pensadores. Heráclito, cuya ciudad natal, Efeso, se halla cerca de la ciudad jonia de M ileto, ileto, do nde hab ía nacido nacido la filoso filoso fía grieg griega, a, probab lemente em pe zó a esc ribir a fines del siglo siglo VI a. C., es decir, antes de la edad de o ro de la democracia griega. Platón, en cambio, sobrevivió a la edad de oro de la la dem ocracia en Atenas, en lo lo que c onsideraba com o su fase de de cadencia, y estaba obsesionado por las consecuencias que eso tendría para todo lo que él apreciaba. apreciaba. C uando H eráclito eráclito c onc ibió sus ideas ideas so b re la c o n f lag ra c ió n c ó sm ic a, J o n ia , y M ile to en p ar ti c ul ar , h ab ía n ac a b ad o de vi vi r «u n o de lo s c o n f lic to s c ivi le s m ás ra d ic al e s de l p er ío do arcaico».9Había habido una lucha por hacerse con el control entre los ricos ou t) — p r o b a b l e m e n t e a q u e llll o s q u e o b t e n ía ía n s u r i q ue ue z a d e l com ercio, dado dado que tamb ién recibían el nom bre de «m «m arino arino s que siemsiem9. Oswyn Murray,
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ontana, Glasgow, 2“ ed., 1993, pág. 233
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). pre navegan» ( a e i n a u t a i)— y los trabajadores manuales (c h e rom ac h at’). Y «después de una serie de atrocidades atrocidades entre amb as partes partes que se pro longaron a lo largo largo de dos generac iones», el co nflicto se zanjó gracias gracias al arbitraje arbitraje de m ediadores de otra ciudad, quienes pusieron el co ntrol en manos de los terratenientes o, como Heródoto lo describe:
Y los parios los reco nciliaron del siguiente modo, cuando los mejo res hombres de entre ellos llegaron a Mileto, al ver que en efecto [los milesinos] se estaban espantosamente arruinando, dijeron que querían recorrer su territorio; y mientras hacían esto y recorrían toda la tierra milesina, cuando veían en el territorio devastado algún campo bien tra b ajad o, regis trab an el no mb re del dueñ o del cam po. D esp ués de hab er recorrido todo el territorio y de haberlos encontrado en número escaso, tan pronto como regresaron a la ciudad, tras haber hecho una asamblea, designaron para administrar la ciudad a aquellos cuyos campos habían encontrado bien trabajados; pues dijeron que creían que ellos, sin duda, se preocuparían de los bienes públicos del mismo modo que de los su yos propios; y ordenaron que los demás milesinos, los que antes de eso se peleaban, los obedecieran.10 ¿Es desc abellado suponer que la la conc epción que H eráclito eráclito se hizo hizo del orden cósm ico estuvo estuvo mo delada por estos acontecimientos? E xiste xiste una sorprendente correspondencia, de todos modos, entre aquella re ciente expe riencia soc ial vivida vivida en M ileto ileto y la la no ción h eraclitiana eraclitiana de la guerra como el principio cósmico, que se resolvía no a través de la su presión presión co mpleta de una u otra de las las partes co ntendientes, sino a tra vés de un equilibrio equilibrio tenso en tre ambas, aunque con ventaja para la la cla se hacendada. Al igual que el arco del arquero está formado por la tensión tensión entre el arco arco y la cuerda, que da la engañosa aparienc ia de in movilidad, así la estabilidad en la sociedad no es un estado de reposo, sino una tensión constante entre opuestos que se mantiene en un pre cario equilibrio. Pero aunque H eráclito eráclito no aso ciara los órdenes cósm ico y social de de este mismo mo do, no hay duda de que Platón pensó en estos términos. Al escribir en la época de la Atenas democrática, sin embargo, no con templó una reso lución lución de estilo estilo milesino milesino a los los c onflictos soc iales iales de su época. H acía mucho tiempo que Atenas ya había dejado atrás el tipo tipo de tenso equilibrio equilibrio que Solón, po r ejemplo, hab ía intentado intentado establecer. Y
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hacía mucho tiempo, tamb ién, que el equilibrio equilibrio se había decantando en favor del d e m o s . P latón latón ya no no po día imaginarse imaginarse que una estabilización estabilización de la tensión se atendría a los intereses de los ricos o de la aristocracia. E n este caso, el d e m o s deb ía estar estar sometido sin amb igüedades. igüedades. La idea que Platón tenía de la estabilidad política y social era, tajantemente, un orden de jerarquía inm inm óvil en el que los los elemento s inferiores se halla b an en su m isi ó n c o m pl et a a l o s su pe rio re s. Cuando los estoicos revivieron el l o g o s de He ráclito, ráclito, lo hicieron oponiéndose consciente y deliberadamente al principio del orden que Platón hab ía propugnado, en un mom ento en que para la propiedad el peligro parecía muy real y las clases dominantes, ciertamente, tenían miedo de la revolución revolución social. Aunque no pueda afirmarse que los pri meros estoicos preconizaran un orden explícitamente democrático, rechazaban, eso sí, la concepción platónica de la h o m o n o i a , u n a c o n co rdia basada en una rígida rígida jerarquía. «Para Z enón — escribe un co men tarista— tarista— , no es que la h o m o n o i a fuera una relación entre clases que no funcion aba, sino que era una relación relación entre ho mb res sabios, indivi duales: no se basaba en la supresión de los elementos reacios y desa fiantes, lo que sería una fuente potencial de conflictos, sino en su au sen cia».11 Si bien este ideal utópico no es suficiente com o defen sa de la causa demo crática, el modo en que identificaba las fuentes de conf lic lic to resulta bastante significativo. E n el co ntexto de disco rdia civil de la la G recia helenística, la idea idea alternativa de h o m o n o i a q u e Z e n ó n p r o p o nía habría sido más atractiva para los partidarios de la democracia y mucho menos bien acogida por sus oponentes que la intransigente je rarquía de Platón. No es, por tanto, disparatado hacer hincapié en las posibilidades radicales radicales del monismo cosm ológico, psicológico y epistemo epistemo lógico lógico de la filoso filoso fía estoica, al meno s en su forma o riginaria. riginaria. M ientras podría in terpretarse como o tra doctrina ultramundana ultramundana sin con secuencias prácti cas para la vida social cotidiana, la doctrina del l o g o s que todo lo im im pregna podía tener, sin lugar a dudas, consecuencias igualitarias. El principio de que, en este cosmos unitario, la virtud es una unidad, y que los seres humanos, que participan todos del divino l o g o s , son libres e iguales, sin duda fue utilizada para apoyar el argumento de que la es clavitud es contraria a la naturaleza, como lo es la desigualdad entre hom bres y mujeres. D esde luego, luego, es po sible justificar justificar la dominación y la 11. E rski
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subo rdinación, rdinación, las las desigualdades desigualdades de c lase lase y de co ndición o la relación relación entre gobernantes y gobernados, incluso frente a la igualdad natural. Platón mismo defiende los principios del gobierno y la subordinación de una manera meno s co nsistente tanto tanto cuando se basa en las las desigual dades naturales naturales com o c uando lo hace en razón de que existe un princ i pio universal que divide a los elementos que gobiernan y a los que son gobernados, la razón y la sin razón, y cuando argumenta que una divi sión necesaria del trabajo en la so ciedad significa significa siempre que algunos algunos hombres son racionales y otros no. Parece razonable, sin embargo, sacar algunas algunas c onc lusiones lusiones po líticas líticas radicales de la filosofía estoica, aunque sólo sea porque el dualismo platónico y aristotélico, que los estoicos como Zenón deliberadamente rechazaban, aplicó esos mismos princi pios a sus teorías políticas al igual que habían hecho a sus teorías del con ocimiento y la la naturaleza. naturaleza. Resulta significati significativo, vo, asimismo asimismo , que los estoicos po steriores, steriores, sobre todo los relacionados con Roma, que eran más favorablemente procli ves al imperio e incluso a la esclavitud (aunque sólo fuera por motivos pragmáticos), se vieron obligados a modificar el monismo psicológico de sus predeceso res. Panec io y Po sidonio, los los pensado res de la la E stoa Media, por ejemplo, retomaron la psicología platónica y aristotélica. E n lo que se refiere refiere a los los estoicos plenamen te romanos, apenas se preo cuparon de estas cuestiones cuestiones filosóf filosóf icas fundamentales y mostraron un interés mucho mayor por la ética misma, sin busc ar una base só lida lida en alguna teoría sistemática del cosmos o la psicología. R ecapitulemo s. E n general, las co nsec uencias políticas y soc iales iales de la cosmología, la psicología y la epistemología estoicas no son fáciles de interpretar. interpretar. D e todos m odos, sus doc trinas trinas variaron variaron según d iferen tes circunstancias históricas. históricas. Cuando los primero s estoicos rechazaron el dualismo dualismo que impregnaba la c osm ología, ología, la psicología y la epistem epistem o logía de sus sus grandes predecesores, P latón latón y Aristóteles, Aristóteles, parece que h a b ían he c ho ta m b ié n ju ic io s pa re c id o s so b re la es c lav itu d, la lib er ta d y e l imperio. Cuando los estoicos estoicos po steriores steriores se retractaron de las posicio nes más radicales radicales que hab ían sostenido sus predecesores en la E stoa, acababan de adaptarse a la nuevas realidades sociales y políticas, sobre todo al ascenso de Roma y al conservadurismo de sus clases dirigentes. Los peligros del igualitarismo estoico se hicieron especialmente evidentes en el contexto de la revolución revolución espartana. Las victorias mili tares tares co sechadas por el rey reformador, reformador, Cleóm enes, y sobre todo la des
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alarmantes alarmantes para las las eûtes hacendadas. Si bien es una co njetura estimar estimar en qué m edida aquella aquella revolución estuvo inspirada por la doctrina es toica, se sabe que el filósofo filósofo estoico E sfero de Bo rístenes, rístenes, que escribió un breve tratado sob re la la co nstitución nstitución espartana, fue el tutor de Cleo men es, y se se cuenta que lo ayudó a instituir las las refo rmas.12 rmas.12 Sea co mo f ue re, de acuerdo con el clima que estaba viviéndose entonces, es muy poco plausible plausible so stener que las las clases clases hacendadas hab ían aceptado, de b ue n gr ad o , un p ri n c ip io de ig u al d ad n at u ra l o ju s ti c ia so c ia l q ue no reconociera diferencia alguna de clase o de condición, o cualquier im pugnación de las jerarquías jerarquías ex istentes, o una doctrina que p udiera re presentar una amenaza para la propiedad (que para los estoicos, en todo c aso, era una institución institución con vencional y no no n atural, atural, en un c osmos en el que todas las las cosas eran co m unes), aunque se lim lim itara a iden tifi car la propiedad como la fuente de la disco rdia y la inestabilidad. inestabilidad. Tras la revolución, revolución, y co n el ascenso de Rom a, la aristocracia aristocracia do minante y el imperio en expansión, surgió una corriente estoica más afín a los ele mentos dominantes. Las amenazas que se cernían sobre la propiedad parecieron tanto más cercanas cuando ciudadanos ciudadanos radicales radicales de la propia Roma, los her manos G raco, entraron en escena con sus ideas ideas de reform a agraria agraria y, y, quizá, quizá, cierto tipo de sob eranía popular. popular. Sin duda sabían griego y con o cían la filosofía griega, de igual modo que sus adversarios, que enton ces mo viliza vilizaron ron los argumento argumento s estoicos en defensa de la prop iedad, el imperio e incluso la esc lavitud. lavitud. Vo lveremos lveremos so bre estos argumento s y a las las ideas de los los estoicos po steriores steriores como Panec io y los los rom anos en los que ellos ellos influyeron, influyeron, so bre todo C icerón. Pero antes de hacerlo es pre ciso decir unas palabras sobre el contexto romano, cuando el nuevo poder im perial eclipsó eclipsó a sus predecesores helenísticos helenísticos m ientras ientras asim i laba el mundo griego y su cultura.
El
a s c e n s o y d e c a d e n c ia d e R o m a
Roma, al igual que Atenas, se desarrolló como una pequeña ciudadestado. estado. Y como la o ateniense, la Repúb lica lica rom ana estuvo estuvo gob erna da por un pequeño y sencillo aparato de estado. En el 256 a. C., la re pública ya controlaba la mayor parte de Italia al sur del río Po, y sus
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súbditos, fuera de la ciudad de Rom a, eran eran «ciudadano s» sólo en térmi nos muy vagos. Aun así, la aristocracia dirigente, más poderosa de lo que lo había sido su homologa ateniense, quiso mantener el estado en su forma rudime ntaria y, y, durante mucho tiempo, se opuso al surgimiento surgimiento de un aparato de estado profesional, prefiriendo gobernar sin necesidad de especializarse. especializarse. La aristocracia aristocracia go bernab a co lectivamente, lectivamente, los indivi duos que asumían cargos lo hacían po r períodos de tiempo limitados limitados y cada senador estaba sujeto al principio de colegialidad. Pero si bien este orden era adecuado para sus propósitos, generaba sus propios prob le mas, que requerían, com o ya había sucedido en A tenas, de una gestión gestión cuidadosa de las relaciones, a menudo tensas, entre la aristocracia y el pueblo, así como entre los propios aristócratas que eran rivales. En Roma, con su aristocracia dominante, la forma política de aco mo do no fue una dem oc racia a la manera ateniense, ateniense, sino una república dom inada por el Senado aristocrático. aristocrático. Sin emb argo, si bien la dom ina ción por parte de la aristocracia fue un tema c onstante de la política política ro mana no sólo a lo largo largo de la repúb lica, lica, sino tamb ién del im im perio, des de un principio se instaló en el corazón de la república una tensión. Se trataba de un estado construido sobre la riqueza privada, un instru mento de la amb amb ición individual y crematística crematística de una clase gobe rnan te formada po r propietarios propietarios particulares particulares que c om petían petían entre sí por la riqueza y el poder, pero cuya posición de clase, en ausencia de un po der estatal superior, se sostenía sólo gracias a su propia y frágil colegia lidad. lidad. E sta forma de estado supo nía, asimismo, asimismo, la existencia de una re lación ambigua entre la aristocracia y las clases subordinadas. Como Atenas, Ro ma se apartó del mo delo seguido seguido por otras antiguas antiguas c ivili iviliza za ciones «superiores» en las que hubo una clara divisi división ón entre gob ernan tes y productores, entre estados monárquicos y comunidades de cam pesinos so metidas. E n Rom a, al al igual igual que en Aten as, los los c ampesino s y los plebeyos urbanos pertenecían a la comunidad de ciudadanos. Si b ie n en R o m a, a d if e re n c ia de A te n as , el e q u ili b ri o de las f ue rz as de clase entre terratenientes y campesinos había dado lugar a un estado aristocrático, aristocrático, su clase dom inante se vio vio ob ligada ligada a con tar con el apoyo político y militar de sus conciudadanos subordinados, de modo que, como en Atenas, algunas de las ordenaciones y disposiciones jurídicas y políticas políticas de la la repúb lica lica reco rdaban fácilmente c onflictos aristocráti cos y acuerdos con las fuerzas populares, como, por ejemplo, sucedía con el cargo de tribuno, en el que el pueblo, la plebe, plebe, elegía a un un m iem b de la el ite in (a lo ib
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nunca fueron c on siderados siderados «m agistrados», lo que significaba significaba que su cargo no les daba derecho a sentarse sentarse en el Senado). Si bien el campesinado rom ano, en los los primeros años de la repúb li ca, fue relativame relativame nte fuerte, la historia de la república es una histo ria de decadencia del campesinado y una concentración cada vez mayor de tie rras y de poder en manos de la aristocracia. Mientras la expansión de Roma, que fue formando un enorme imperio territorial, dependió del campesinado, que aportaba los hombres para lo que sería la mayor fuerza militar que haya haya con oc ido el mundo en su historia, su m oviliza ción y despliegue lejos de la ciudad los hizo vulnerables a la expro piación de sus tierras en Roma. Cuando el ejército se profesionalizó, los campesinos pasaron a ser soldados soldados y la aristocrac aristocrac ia tamb tamb ién se ben efi ció en el sector civil, mientras que la mano de obra agrícola, en el solar patrio del imperio, recayó cada vez más en los esclavos, disponibles en unas cantidades sin precedentes gracias al comercio y las conquistas. Conforme la expansión imperial de Roma fue ganando nuevos te rritorios, la cuestión de su distribución pasó a ocupar un lugar domi nante en la agenda po lítica. lítica. P articularmen articularmen te la cuestión de la tierra tierra se parada como ag e r p u b l ic ic u s , tierras del pueblo romano, disponibles para que los los c iudadanos iudadanos las las co lonizaran lonizaran o para ser arrendadas a cam bio de unas rentas nominales. Algunos miembros de la aristocracia que ejer cían de tribunos de la plebe trataron de utilizar el a g e r p u b l i c u s para restablecer el equilibrio equilibrio entre la aristocracia aristocracia en ascenso y unos cam pe sinos cada vez más empobrecidos. Pero se encontraron con la encarni zada oposición de la clase dirigente en general, y las leyes de reforma agraria, agraria, según parece, no tuvieron tuvieron un efecto duradero . E l más célebre de los intentos de llevar a cabo una redistribución de la tierra más equi tativa, tativa, las las reformas de los hermanos G raco, terminó con el asesinato asesinato del tribuno tribuno T iberio G raco (que fue tramado tramado po r la la oposición aristocrá tica) y la posterior muerte, también violenta, del hermano de Tiberio, Cayo, que había intentado continuar y extender las reformas de sus hermanos y había mantenido, a diferencia de Tiberio, un programa po lítico lítico radical contra el Senado. Con los esclavos esclavos y los campesinos (ya fuera como colonos arren da tarios o como soldados) dedicados a crear la riqueza para los terrate nientes, y las las masas urbanas en la enorme m etrópoli de Rom a, hacina das en espantosos suburbios ( c o n v e n t o s ) insalubres y peligrosos, las diferencias de renta entre ricos y po bres en sus niveles niveles máximos se han estimado en 20.000 a 1, en contraste con la proporción de apenas 100
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a 1 que se dio en Atenas después de la guerra del Peloponeso. Como señaló un distinguido historiador de Roma, «ninguna administración en la historia se ha dedicado de una manera tan entusiasta e incondi cional a desplumar a sus súbditos en aras del beneficio privado de su clase dirigente dirigente como la Rom a de la última última épo ca de la rep úb lica».13 En el momento en que la época republicana se acercaba a su fin y sería sustituida por un estado imperial (cuya fecha de nacimiento se ha establecido establecido convencionalmente en el mom ento de la fundación fundación del prin cipado de Augusto, en el año 27 a. C.), la clase dirigente romana había amasado fortunas privadas de dimensiones colosales a través de la ex plotación y la corrupció n en el interior de sus propiedades prediales (las casas de viviendas en los barrios urbanos), de la usura, del comercio con la propiedad, los contratos con el gobierno y un largo etcétera, e inclu so, de manera aún más espectacular, a través del saqueo sistemático de ese imperio imperio en expansión. La adm inistraci inistración ón del imperio imperio propo rcionó a la aristocracia romana unas oportunidades sin precedentes para dedi carse al saqueo y la extorsión. E l cargo proco nsular en los dom inios im periales, periales, po r ejemplo, era un m edio edio seguro seguro de hacerse rápidamente rico y, para los oligarcas más destacados de Roma, un modo de consolidar su poder personal procurándose algo que guardaba, cada vez más, un gran parecido co n los ejércitos ejércitos privados. Asimismo, el imperio c ontó con la ventaja de poder desviar desviar la carga fiscal fiscal — al menos durante un tiempo tiempo — de las espaldas de sus ciudadanos, campesinos incluidos, y hacer que re cayera en los súbditos del imperio. E ste hech o, sin lugar lugar a dudas, co n tribuyó a que disminuyera el riesgo de malestar social en Roma, pero el precio que los campesinos pagaron por ello fue una creciente concen tración de tierras en manos de la aristocracia. Sin embargo, el éxito mismo de la república como un instrumento al servicio del lucro de la aristocracia acabó siendo su perdición. La ironía es que el triunfo de la aristocracia fue lo que, a la larga, condujo a la caída caída de la repúb lica, lica, c uando la deb ilidad ilidad de la amenaza que pro venía de las clases inferiores privó a la clase dirigente de la unidad que habría tenido al enfrentarse enfrentarse a un enemigo com ún. La expansión del im im perio agravó las debilidades inherentes del estado republicano, pues amplió el alcance de la rivalidad oligárquica y puso puso en p eligro eligro un nú mero de cosas cada vez mayor. mayor. Co n una indisciplinada oligarquía cada 13. E r n s t B a d i a n , R o m a n I m p e r i al a l i sm s m i n t h e L a te t e R e p u b l i , c 2 a e d ., B la c kw e ll, O x ford, 1968, pág. 87.
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vez más desmandada, el inmenso aparato m ilitar ilitar de la la expansión terri torial estaba abocado a ser desplegado, en el seno de la oligarquía, al servicio servicio de la amb ición person al y la rivali rivalidad. dad. E l im im perio, asimismo, som etió etió a into into lerables presiones presiones las capacidades adm inistrati inistrativas vas de la repúb lica lica y su principio principio de gobierno no profesionalizado. profesionalizado. Sin un esta do fuerte que mantuviera a raya a la aristocracia guerrera, la república se sumió en el caos. Como es lógico, la estructura del gobierno repu b lic an o no so po rt ó aq ue lla te n si ó n .14 .14 El momento más célebre de la historia de Roma, la época de Julio César y Marco T ulio ulio Cicerón , marcó el final final de la república: república: una épo ca de conflicto y violencia incesantes incesantes en el seno de la oligarquía, oligarquía, co rrup ción y descomposición del orden, que se desbordó extendiéndose por las vastas regiones del imperio cuando los aristócratas ambiciosos hi cieron entrar en acción a sus ejércitos proconsulares. La época de de sórdenes llegó a un final, y se consiguió preservar la cohesión y el po der de clase de la oligarquía sólo gracias al establecimiento de un estado im perial que sustituyó sustituyó a la form a ciudad-estado de la repúb lica. Si los intereses de clase de la oligarquía la habían creado y sostenido, la lógica expansionista y acaparadora de aquella misma o ligarquía ligarquía la ha b ía c o n du c id o , en to n c es , m ás all á de lo s es tr ec h o s lím it e s de la fo rm a republicana. Lo más sorprendente de la historia de Roma, y lo que resulta más importante para nuestra compresión de su vida política y cultural, es la preocupación romana por la propiedad privada. La escala monumen tal de su proyecto de usurpación de tierras, tanto en la concentración de la propiedad o ligárquica ligárquica dentro de Ro ma como en la expansión expansión im perial, no tuvo precedentes ni parangón en el mundo de la Antigüedad. R eflejaba un sistema sistema pe culiar de relaciones relaciones so ciales ciales y reproducción de clase, bastante diferente de otras civilizaciones antiguas en las que, a través través de la posesión directa del estado, se habían logrado estados cen tralizados que gobernaban sobre comunidades campesinas sometidas y tenían acceso al trabajo excedente de otras. En estas civilizaciones, la apropiación estatal estatal no impedía nec esariamente, esariamente, como hemos visto, la posesión privada de la tierra, ni para aquellos que la adquirían como un incentivo del cargo ni para los los c ampesinos m inifundistas. inifundistas. Pero el acc e so a una riqueza sustancial — es decir, decir, al trabajo trabajo exceden te de los otros 14.
L a d is is c u s i ó n c lá lá s i c a d e e s t e p e r í o d o e s e l l ib ib r o d e R o n a l d S y m e ,
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a gran gran escala— tendía a ser una función función más bien del poder estatal y no de la propiedad en sí misma. En Roma, en cambio, la propiedad de la tierra era la única fuente segura y constante de riqueza. Al igual que en otras sociedades precapitalistas, la posición jurídica y el poder político siguieron siendo factores fundamentales de las rela ciones de explotación. Pero en ausencia de un estado centralizado, apropiador, superpuesto a las comunidades de productores sometidas, y sin un claro monopolio del privilegio jurídico y del poder político por par te de la clase dirigente, dirigente, la prop iedad privada se convirtió, de man era iné dita, en un fin en sí mismo . E n ese sentido, la principal co ndición p ara la la extracción de exceden tes fue poseer tierras, con lo lo c ual se se desarrolló desarrolló una presión apremiante para adquirirlas, incluso para desposeer a los pe queños propietarios. Puesto que la ciudadanía de los campesinos excluía su dependencia jurídica, jurídica, su explotación — como arrendatarios arrendatarios o labriegos labriegos oc asionales— asionales— dependía de su vulnerabilidad vulnerabilidad econó mica. Si los los exp ro piaban, en las grandes propiedades podían ser sustituidos por esclavos como mano de obra. D urante urante el último último siglo siglo de existencia de la la repúb li ca, en la Italia romana (la esclavitud agrícola era menos importante que en otras partes del imperio, como por ejemplo el norte de Africa u O riente), riente), un tercio de la población eran esclavos. esclavos. A m edida que el im im perio fue c reciendo, la posición jurídica jurídica y política política del camp esinado, esinado, al aumentar la carga fiscal, fue declinando poco a poco. A diferencia de la antigua Atenas, el poder colectivo de la aristo cracia era suficiente suficiente para lograr una conc entración sin precedentes de tierras en manos de la oligarquía. Para la clase dirigente romana, la ca rrera princ ipal cons istía en adq uirir y administrar la pro piedad. E n las las provincias, el servicio servicio al im im perio era un m odo de saquear a las pob la ciones som etidas etidas para obtener los medios e invertir en propiedades. E n general, el ejercicio de un cargo público era, en aquella carrera, sólo un mom ento. Y si bien bien un c argo argo im perial era, sin sin duda, un cam ino para lo grar gloria gloria y fortuna, los los aristócratas aristócratas no siempre que rían rían asumirlo. asumirlo. La aspiración característica de la aristocracia romana era c u m d i g n i t a t e o t i u m (ocio con dignidad), y su principal motivación para procurar elu dir los los c argos argos púb lico lico s era b astante sencilla, sencilla, pues «su func ión y activi dad fundam entales eran, a fin de cuentas, la supervisión supervisión y el manten i miento de su riquez a».15 a».15 re , 2 7 B . C . to t o A .D . D . 4 7 6 : A S t u d y in i n S u r v i v a , l 15. C h e s t e r S t a r r, r, T h e R o m a n E m p i re O x f o r d U n i v e r s itit y P r e s s , 1 9 8 2 , p á g . 6 3 .
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Cuando las peculiares relaciones de poder romanas crecieron y re b as ar o n lo s lím it es de l e st ad o re p ub lic an o , di er o n lu ga r a un n ue vo si s tema imperial, un imperio, por decirlo así, «infragobernado». Si bien algunas de sus partes se hallaban bajo un gobierno más directo de Roma que otras, la la adm inistración inistración de esos extenso s territorios territorios no podría ha b er se lo gr ad o sin un a re d de c iu da de s q ue , de alg un a m an er a, se aut o gobernab an (a men udo c iudades iudades surgidas de una nueva fundación fundación y si tuadas, en su mayoría, en áreas rurales), que equivalían a una enorme y sólida federación federación de clase de aristocracias aristocracias locales. E ste sistema sistema m unici pal hizo posible algo que se ha descrito como «un gobierno sin buro cracia». Si bien el estado imperial, desde luego, tenía su cota de cargos designados desde Roma, el imperio «permanecía infragobernado en comparación con el imperio chino, que empleaba, proporcionalmente, un núm ero quizá veinte veinte veces mayor de fu nc ionarios».16 ionarios».16 E ste sistema sistema im perial, con su administración difusa, realzó y extendió el poder de la propiedad privada. La República romana había estableci do el derecho de pro piedad como n unca se había hecho, y el imperio imperio hizo avanzar mucho más las fronteras de aquel régimen. Constituía una aso ciación sin precedentes entre el estado y la propiedad, en contraste con todas las demás civilizaciones conocidas, en las que un estado poderoso significaba un régimen relativamente débil de propiedad privada. Inclu so muchos siglos después, en la China imperial tardía, por ejemplo, con su dilatada dilatada historia de pro piedad de la tierra bien d esarrollada, el estado estado imperial consolidó consolidó su poder expandiendo una econom ía basada en en pe queños propietarios, al tiempo tiempo que ob staculizaba staculizaba la existencia de grandes propiedades de tierra, y consolidó el po der administrativo administrativo centralizado centralizado al invitar a los grandes pro pietarios pietarios para que fo rmasen parte integrante del estado. El resultado fue una burocracia imperial de enormes proporcio nes, sustentada gracias a los impuestos y tributos que pagaban los cam pesinos, mientras la gran riqueza y el poder ya no residían en la tierra, sino en el estado im perial, una elite elite en cuya cima se alzaban la c orte y la oficialía imperial. El Im perio romano era m uy distinto, distinto, co n su modo pa r ticular de co existencia entre estado y propiedad privada. Pero las virtudes del Imperio romano eran también sus debilida des.17E des.17E l modo de administración y el sistema sistema de propiedad privada en 1 6 . P e t e r G a r n s e y y R i c h a r d S a il il e r,r,
T h e R o m a n E m p i re re : E c o n o m y , S o c i e ty ty a n d C u l
t u r e , D u c k w o rt h , L o n d re s , 19 8 7 , pá g . 2 6 .
1 7 . E l r e s t o d e e s t e p á r r a f o , a s í c o m o e l s i g u i e n t e , lo lo s h e e x t r a í d o d e m i lili b r o E m p ir e o f C a p it a l, V e r s o , L o n d r e s , 2 0 0 5 , p á g s . 3 6 - 3 7 .
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que se basaba significaban significaban que el imperio tendió, desde un principio, a la fragmentación. fragmentación. A l final, final, ésta fue la tendenc tendenc ia que se impuso. impuso. La b u rocracia imperial sobre todo se desarrolló desarrolló con el propósito de recaudar más impuestos impuestos (como siempre, en gran gran m edida para m antener el poder m ilitar ilitar del im im perio). Pero el crecimiento de la buroc racia era un signo signo de debilidad, no de fortaleza. Sin nuevas y permanentes conquistas a partir del siglo I d. C., el ejército romano, completamente dedicado al mantenimiento del control del imperio, no daba más de sí, mientras que la buroc racia y el estado, ávido de tributos, crecían para so stener ese ejército. ejército. E l peso peso y la la presión presión que, como co nsecuenc ia de esta esta situa ción, recayó sobre los súbditos imperiales de Roma hizo que, simple mente, la decadenc ia se acelerara. acelerara. Las llamadas llamadas invasiones «bárb aras» fueron menos una causa que un efecto de la desintegración de Roma. De hecho, puede resultar muy engañoso hablar de invasiones, puesto que hacía mucho tiempo que Roma mantenía interacciones más o me nos amistosas con los vecinos «bárbaros» que estaban dentro de su ór b it a, a lo s q ue ut ili za b a c o m o fu en te de m an o de o b ra m ili ta r y de re la ciones co merciales. Cuando las incursiones incursiones po r las las fronteras im periales periales dejaron de ser sólo una molestia y se convirtieron en una amenaza fatal, un estado en fase de desmoronamiento llevaba mucho tiempo conver tido en una carga insoportable para los campesinos y en una molestia prescindible para los terratenientes. terratenientes. Es un hecho sorprendente que la llamada «caída» del imperio se produje ra en O ccidente y no no en el O riente im im perial, perial, don de el mo delo delo de gobierno era más similar al de los otros imperios antiguos: un esta do burocrático en el que la tierra seguía estando, en gran medida, su b o rd in ad a al c ar go . E n el im pe rio de O c c id e n te , do n de las ar is to c ra cias que poseían enormes propiedades de tierra habían diluido y fragmentado la autoridad del estado, las deb ilidades ilidades del imperio tuvie ron consecuencias fatales. Cuando el estado imperial hizo implosión, dejó tras de sí una red de dependen cias personales que vinculaba a los campesinos con el propietario de la tierra y con la tierra misma, una tendenc ia que se vio fomen tada por el propio estado cuando , en época de crisis, ató a muchos campesinos a la tierra, sin duda con propósitos fiscales. La simple oposición entre libertad y esclavitud sería paulati namente sustituida sustituida por toda una gama de depen dencia. E n los sigl siglos os q ue siguier siguieron on a la la «decaden cia y caída», hubo muchos intentos de que este sistema repartido entre distintas monarquías di násticas (con ciclos sucesivos de centralización y repetida fragmenta
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ción, confo rme uno u otro de los los elementos se impo nía en en la incó incó mo da fusion romana de soberanía política y propiedad de la tierra) volviera a centralizarse. Pero el régimen de propiedad privada había dejado su huella, y la fragmentación del Imperio romano incluso puede recono cerse en el feudalismo europeo, un sistema de «soberanía parcelada», b as ad o en la p ro p ie da d, co n el po de r ec o n ó m ic o y e l p o lít ic o un ido s en la señoría feudal, feudal, cuyo titular dominaba y explo taba a un c ampesinado dependiente, sin necesidad de ser apoyado por un estado central fuerte.
La
c u l t u r a DE
LA PROPIEA: PROPIEA:
l derecho romano
E l régimen régimen de pro piedad romano y la forma particular de los los acuer dos de clase en Roma modelaron no sólo la vida política de la república y del imperio, sino también su formación c ultural ultural.. A unque los romanos se apropiaron apropiaron po r com pleto pleto de la cultura griega griega cuando el imperio ab sorbió el mundo helenístico, nunca superaron a sus maestros en ámb i tos tan característicamente griegos como la filosofía y la teoría política. D ejaron, por supuesto, su huella huella en las tradiciones tradiciones culturales culturales que adoptaron, en particular, por ejemplo, la filosofía estoica, pero sus con tribuciones más destacables a la teorización del mundo social y de la política política debem os b uscarlas en otra parte: parte: en el derecho y en el cristia cristia nismo, o al menos en la forma que adoptó el cristianismo en Roma, y que a la postre triunfó y se convirtió en la Iglesia «universal». Po demos empezar por aprec iar la la especificidad de la cultura políti ca romana considerando más en detalle de qué manera la resolución que Roma dio a sus primeros conflictos sociales difería de la ateniense. Como vimos, en Atenas los conflictos entre campesinos y terratenien tes, entre la «m «m asa» y la la «elite», se libraron, en am plia plia m edida, en el plano político. político. Las reform as demo cráticas diluy diluyeron eron de forma paulati na las distinciones legales y sociales entre los atenienses libres en la identidad común que era la ciudadanía. Los romanos también siguie ron, en cierta medida, el curso político, y el cuerpo de ciudadanos in cluso agrupaba a ricos y a pobres. Pero mientras la propiedad ganaba la mano a la herencia, las distinciones de rango entre ciudadanos, sobre todo entre patricios y plebeyos, continuaron desempeñando cierto pa pel, al tiempo que los patricios disfrutaban de privilegios de rango y una representación desproporcionada en las asambleas. Los romanos,
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sin duda, idearon idearon instituciones y procedimientos político político s que re gula b an las re lac io n e s en tr e lo s di f er en te s tip o s de c iu da d an o s, c o m o , po r ejemplo, el cargo tan característico de tribuno. Si bien, en un principio, estuvieron influidos por la forma de entender el derecho y la ley de los griegos, los romanos construyeron, sin embargo, un aparato jurídico mucho más elaborado, basándose, en mayor medida, que sus anteceso res griegos, en el derecho para administrar las transacciones entre la masa y la elite, entre las clases hacendadas y los ciudadanos menos prósperos. Las relaciones sociales entre estos grupos se desplegaron, en amplia medida, en la esfera del derecho privado, una categoría carac terísticam terísticam ente ro mana, y no en el dom inio inio púb lico lico de la vida vida po lítica. lítica. De ahí que la regulación de la propiedad constituyera la mayor parte del derecho civil romano. E l mo mento fun dacion al del derecho romano fue la la entrada en vigor, vigor, a mediados del siglo V a. C., de las las Do ce T ablas. ablas. Los rom anos las las en tendieron al ponde rar su historia jurídica como una reacción a las que ja s de la p le b e c o n tr a el vi ej o si st em a de l de re c h o c o n su e tu d in ar io no escrito que los jueces patricios habían interpretado y aplicado. Las Doce Tablas, sin embargo, quizá no transformaron esencialmente la sustan cia de la ley ley tradicion tradicion al o su sesgo aristocrático aristocrático , pero tampoco diluye diluye ron la distinción entre patricios y plebeyos. Los plebeyos, en todo caso, debieron conf ormarse con que la ley ley se pusiera pusiera por escrito en un có di go que exp licab licab a, de manera c oncisa y explícita, explícita, sus derechos. S i bien con po sterioridad sterioridad sería preciso realizar mucho s ajustes y añadidos, añadidos, so b re to do c ua n do la re p úb lic a se c o n vir tió en un va st o im pe rio , e l s is te ma del derecho civil que hab ía surgido surgido de este primer c ódigo escrito si guió guió siendo la base del derecho romano. E l derecho derecho romano, tanto en sus orígenes orígenes com o en su esencia, esta b a en ra iz ad o en las an tig ua s re lac io n e s en tr e te rr at e n ie n te s p at ric io s y campesinos plebeyos. M uchos de ellos, ellos, en los primeros tiempos, puede que hubieran estado en una condición de dependencia, ocupando y trabajando tierras no utilizadas que los terratenientes les habían con cedido a cambio de ob tener su apoyo apoyo po lítico lítico y militar. militar. Si bien esta re lación lación tradicional tradicional entre a t r o n u s y c l i e n s c amb iaría iaría de form a enseguida, enseguida, y la división entre patricios y plebeyos dejaría de entrañar la misma re lación que m ediaba entre terratenientes terratenientes y campesinos dep endientes, el patrocinio, en cam bio, siguió siguió refiriéndose refiriéndose a una relación relación entre hom bres de co ndición desigual, en en la que un m iembro de la elite elite romana o frecía ayuda y cial te eran inferiores (o, a veces,
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en el desempeño de un cargo púb lico lico , a grupos grupos e, inc luso, a ciudades), que se convertían en sus clientes a cambio de profesarle lealtad, defe rencia, apoyo político y diversos géneros de servicios. La concepción distintivamente distintivamente rom ana del patrocinio y la la relación entre el patrono y el cliente, una relación cuya versión no existió en Atenas, continuó dando forma a las concepciones romanas de la dependencia social y política. Aun en ausencia de la relación relación perso nal entre el patrono y el clien clien te, las relaciones sociales entre clases continuaron desarrollándose en la esfera privada, privada, en la que el derecho regulaba la propiedad y todos todos los diferentes diferentes derechos y ob ligaci ligaciones ones intrínsecas intrínsecas asoc iados. iados. E ste hecho re vela un co ncepto del ámb ito de lo lo púb lico lico muy distinto distinto del grieg griego. o. Los griegos griegos h icieron diversas distincion distincion es entre lo que era de la esfera del estado y lo que no. E n el capítulo capítulo anterior tuvimo tuvimo s op ortunidad de ver esta distinci distinción ón , por ejem plo, en la tragedia tragedia de Só foc les, A n tg o n a. P e r o si recordamos brevemente lo que estaba en juego en aquella tragedia, tal vez nos ayude también a clarificar clarificar las maneras en que estas distin ciones griegas diferían de la antítesis romana de lo público y lo priva do. Si bien A n tg o n a se interpreta a menudo como un choque, un en frentamiento entre la conciencia individual y el estado, más bien se refiere, como tuvimos oportunidad de mostrar, a la oposición entre dos concepciones del n o m o , en la que Antigona representa las leyes eter nas no escritas, escritas, en la forma de ob ligaciones ligaciones tradicionales, aco rdes con la costumb re, y reli religiosas giosas del parentesco, y Creonte, en cam bio, las le yes yes de un nuevo o rden po lítico. lítico. A simismo simismo , la obra trata de dos lealta des o formas de h a co ntrapuestas: ntrapuestas: por un lado, los vínculos de san gre y de amistad personal y, por otro, las exigencias públicas de la co munidad de ciudadanos, la o cuyas leyes se supone que se hallan dirigidas al bien común. El ámbito de lo que no es estado en ninguno de estos estos casos se describe como r i v a d o , puesto q ue los principios, principios, tan to de la p o lis como de lo lo que no es p o lis , se oc upan de las obligaciones obligaciones comunitarias. Los griegos, griegos, en la distinción distinción entre o i k o s y p o lis , se acercaron más a la dicoto dicoto mía de lo público y lo lo privado. T al como T ucídides ucídides pone de manifiesto al dar cuenta del discurso discurso que Pericles pro nunc ia en la ora ción fúnebre, los atenienses sin duda distinguían entre las preocupa ciones domésticas de un ciudadano (o los asuntos propios de un indi viduo) y los asuntos comunes de la p o lis . Pero en la teoría política griega, la distinción entre o i k o s y lis tal como la elabo ró de una for-
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ma más c lara lara Aristóteles, tiene tiene que ver con dos formas de aso ciación ciación y con los diferentes principios que las gobiernan: en particular, la desi gualdad de las relaciones domésticas y la igualdad cívica de la p o lis . D i cho de otro mo do: entre el o i k o s com o el reino de la nece sidad y la p o lis com o la esfera de la libertad. libertad. P ara Aristóteles, Aristóteles, un ho mb re al que se le denegaba, en razón de su vinculación vinculación con el trabajo nec esario, esario, el ac ceso al ámbito político, no era considerado como un individuo priva do, en contraposición a un ciudadano, sino más bien como una «con dición » de la p o lis , en co ntraposición ntraposición a los los que son «par te» de ella. ella. Los demócratas no habrían estado de acuerdo con Aristóteles sobre las consecuencias políticas de la desigualdad social si una vida de trabajo necesario inhab ilitaba ilitaba a la gente para participar en la política, política, pero hu b ie ra n c o m pa rt id o la o pi n ió n de l e st ag iri ta de q ue la c ar ac te rís ti c a d is tintiva de lo lo p olítico era la igualdad cívica, que es, des de luego, la razón por la que demócratas y antidemócratas discrepaban tan encarnizada mente so bre la participación participación de las las clases pobres y trabajadoras en ese ámb ito ito privilegi privilegiado. ado. Los romanos, en cambio, elaboraron algunas distinciones bastante claras de lo público y lo privado, aunque tenían poco que ver con el cri terio que, para los griegos, distinguía al o i k o s de la p o lis . Para los ro manos, po r ejemplo, la desigualdad desigualdad estaba form almen almen te presente en la esfera política y no era, por tanto, el criterio que separaba lo público de lo privado. privado. P or supuesto q ue no se trataba de d istinguir istinguir entre una es fera dom éstica éstica en la que el superior mandab a al inferior inferior y una esfera c í vica en la que quienes tenían condiciones sociales desiguales se reunían como iguales iguales políticos. políticos. E n Ro ma, las las relaciones relaciones entre personas de dis tinto tinto rango en el ámb ito ito privado de la propiedad se reflejaban en la es fera pública de la ciudadanía jerárquica. Lo s romanos crearon un tipo nuevo y probablemente sin precedentes de esfera privada, y la distin ción que hicieron entre lo lo púb lico lico y lo lo p rivado rivado representab a una nueva forma de dicotom ía, ía, que se halla halla c laramente laramente manifiesta en la la distinción distinción entre derecho público y derecho privado privado que está en el centro del sis tema jurídico romano. La única elaboración que se ha conservado de la distinción la de fine de la siguiente siguiente manera: «E l derecho púb lico lico se preo cupa del es ta tu tu s r e i ro ro m a n a e ) , en tanto que el derecho privado se t a d o r o m a n o ( s ta preo cupa de los los intereses de los individuos, que en el caso de algunos algunos asuntos son de interés púb lico lico y, en otros, de interés privado. privado. E l de recho público comprende la religión, los pontífices y las magistratu-
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ras ».18E ».18E l derecho privado era la principal principal preocupac ión del sistema ju rídico romano y, en comparación, el aparato jurídico para tratar cues tiones de la la administración púb lica lica era bastante rudimentario. E l pri mado del derecho privado es, en sí mismo mismo , significativo, significativo, como lo es el mero hec ho de que los romanos sintieran la necesidad de trazar una lí nea clara de separación entre lo público y lo privado. El factor deter minante no puede habe r sido sido sólo el desarrollo desarrollo del estado. estado. L a repúb li ca disponía de un estado mínimo, prácticamente no profesionalizado, en tanto que el imperio mismo se hallaba «infragobernado». En com paración, otras civilizaciones antiguas dispusieron de estados mucho más elabo elabo rados. Aq uello uello que diferenció a los los rom anos de todas las las de más civilizaciones superiores fue su régimen de propiedad y su pecu l ia ia r c o n c e p c i ó n j u r í d i c a d e l a m i s m a . E s t a c o n c e p c i ó n t r a j o c o n s i go go una esfera de lo privado que estaba delimitada de una manera mucho más nítida, en la la que el individuo individuo disfrutaba de su propio-dom inio inio e x clusivo. E l contraste con G recia resulta resulta aquí particularm particularm ente llamativo. llamativo. A menudo se ha señalado señalado que los griegos griegos no tenían una conc epción c lara lara de la propiedad, y que, en realidad, ni siquiera tenían una palabra abs tracta para designarla. designarla. Un ateniense po día reclamar que tenía más de recho que otro a un trozo de tierra, pero no podía alegar, por supuesto, que tuviera, tuviera, un derecho exclusivo com o el que implicab a el concepto r o m a n o d e d o m i n iu disputas sobre la propiedad, puede que la i u m . E n las disputas diferencia no fuera, en la práctica, tan grande como en teoría parece, pero su importancia no debe subestimarse. Nos dice mucho sobre el modo en que los romanos conceptualizaban el mundo social. La pala b ra d o m i n i u m , «y la la ley misma que la relaciona co n la pro piedad», tal como escribe un com entarista entarista del derecho en G recia, haciendo hinc a pié en el contraste con Roma, «sirve para recalcar el carácter fuerte mente individualista de la propiedad romana, que aflora convincen temente en la declaración del demandante en una vindic ation [la antigua acción jurídica en la que un ciudadano romano afirmaba tener un de recho más o menos ex clusivo clusivo a la prop iedad de algo ]»:19«reclam o que
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it u m », es decir, por el derecho legal de esta cosa es mía por el i u s Q u i r it la propiedad privada exclusiva individual de la que sólo los ciudadanos romanos podían disfrutar. De esta manera, «el ciudadano romano rei vindicaba un derecho frente a todo el mundo basado en un acto de su prop ia vo luntad».20 luntad».20 E l conc epto de d o m i n i u m , por tanto, delimitó la es fera de lo privado privado con una c laridad laridad sin precedentes, y lo privado privado es in separable de la prop iedad. La idea de una esfera privada exclusiva e individual de dominio contenida en el concepto de d o m i n iu iu m se desarrolló de forma paralela al concepto de una forma pública diferenciada de gob gob ierno público. E l ilitar y tamb tamb ién el derecho a man i m p e r iu iu m , que designaba el mando m ilitar dar conferido a determinados m agistrados agistrados civiles, civiles, evolucionó evolucionó abarc an do el gob gob ierno del emperador, aproximándo se con el tiempo tiempo a algo algo pa recido a una noción de soberanía que distinguía la idea romana de estado de la concepción griega de la p o lis com o una sencilla sencilla co munidad de ciudadanos. La asociación de d o m i n i u m .ei m p e r iu iu m , por tanto, re sume tanto la distinción distinción entre lo púb lico lico y lo lo p rivado rivado como la alianza alianza de la propiedad y el estado tan peculiarmente rom ano. D ecir que los los rom anos idearon idearon una c oncepción de la propiedad más más individualista individualista y exclusiva exclusiva que nunc a, o que diferenciaban lo privado de lo público de una forma que no tenía precedentes históricos, no equi vale a afirmar que anticiparan el individualismo liberal moderno. Su preocupación no era, por ejemplo, la protección de los derechos indi viduales frente a las introm isiones del estado. E n realidad, los los rom anos apenas tenían una concepción del estado o de los derechos individua les del tipo que se exigiría para poder pensar en estos términos; tam poco sus relaciones sociales e instituciones eran susceptibles de gene rar ideas de esta clase. Ro ma no era una soc iedad capitalista capitalista ni una una «demo cracia lib lib eral». Cierto es sin duda que, a diferencia de cualquier otra civilización anti gua, los romanos crearon un régimen con dos polos de poder diferenr o m a n a e r a « a b s o l u t a » , p e r o t a l ve ve z n o l o e s m á s q u e e l c o n c e p t o m i s m o d e p r o p i e d a d « a b s o l u t a » . S i « a b s o l u t a » s i g n if if ic ic a c o m p l e ta ta m e n t e i n v i o la la b l e , s i n r e s t ri ri c c i o n e s e n s u
1 8 . E s t a f o r m u l a c i ó n s e la la d e b e m o s a l j u r is is t a r o m a n o U l p ia ia n o ( m . 2 2 8 d . C . ) . L a
uso o sin obligaciones (como la tributación) vinculadas a ella, nunca ha habido una for
c o m p i la la c i ó n q u e , e n t ie ie m p o s d e l e m p e r a d o r J u s t in in i a n o I ( h . 4 8 2 - 5 6 5 ) , s e h iz iz o d e l d e
m a v e r d a d e r a m e n t e a b s o l u t a d e p r o p i e d a d . P e r o s e r í a u n e r r o r n o a c e p t a r la la c u a l i d a d
r e c h o r o m a n o , e l D i g e s t o d e J u s t in in i a n o , s e c o n s i d e r a q u e l e d e b e c a s i u n t e r c i o d e s u c o n t e n i d o a U l p ia ia n o . E m p i e z a c o n l a d i s t in in c i ó n e n t r e d e r e c h o p ú b l ic ic o y p r iv iv a d o . y , T h e C l a r e n 1 9 . A . R . W . H a r r is is o n , T h e L a w o f A t h e n s : T h e F a m i l y a n d P r o p e r t y,
p e c u l i a r m e n t e e x c l u s i v a d e l a p r o p i e d a d r o m a n a , e l g r a d o e n q u e p e r t e n e c í a a l in in d i v i duo en exclusión de los demás, aun en el caso de que algunas obligacione s estuvieran a s o c i a d a s a e l la la .
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tes, en el que un estado central bien desarrollado coexistía con una fuerte propiedad privada. Es cierto, sin duda, que hubo tensiones, a me dida que el estado impe rial rial iba iba creciendo, en tre las las clases hacenda das y un estado c ada vez más opresivo opresivo y gravoso. gravoso. P ero en R oma n unca hubo un sistema de apropiación como el capitalismo, un sistema que dependiera del crecimiento intensivo, arraigado en una producción competitiva, destinada a crear beneficio, y no, en cambio, en el creci miento extensivo de la propiedad apropiándose masivamente de tie rras. La expansión territorial en el imperio fue, en este sentido, una prolongación de la concentración de tierras en el interior de sus fron teras, y el poder público del estado, su fuerza coercitiva, desempeñó un papel más inmediato en la adquisición de riqueza privada. Las ideas romanas de propiedad y su relación con la esfera de lo público expresaban esta peculiar asociación de la propiedad y el esta do. El emblema del estado romano, S P Q R , S e n a tu tu s P o p u lu lu s q u e R o m a n u s , el Senado del Pueblo de Roma, no transmite tanto un concepto abstracto y formal de estado como una imagen de las relaciones entre clases dominantes y subordinadas, así como las lealtades y rivalidades en el seno de la propia clase dirigente. En esta divisa resulta significati vo que se distinga y coloque al S e n a t u s por delante del P o p u l u s , en una fórm ula que denota la la dom inación inación de las las clases hacen dadas en el Sena do y su relativo acomodo y acuerdo con el pueblo, una «constitución m ixta» que contenía elementos elementos po pulares pero pero que era gobernada po r la aristocracia. La ausencia de una noción abstracta de estado resulta evidentemente particular en la la república, con su gobierno no profesio nalizado nalizado q ue ejercen los miembro s de la elite elite hace ndada, restando restando tiem po, para ello, a la la adm inistración inistración de su riqueza riqueza privada. En ese co ntex to, la distinción distinción entre púb lico lico y privado privado no representaba una antítesis antítesis entre dos polos del poder, sino más bien a la clase dominante en sus dos aspectos diferentes. diferentes. La clara definición de las esferas de lo público y de lo privado no estaba, en general, destinada a proteger lo privado de la intromisión púb lica, lica, sino que m ás bien se trataba de gestionar y administrar la pro pia esfera privada. privada. E n el prim prim er caso, especialmente en la forma de d e recho privado, contribuía a regular las relaciones entre clases recono ciendo el carácter sagrado de la propiedad, al tiempo que hacía detallada exposición de los derechos y obligaciones a ella asociados. Más tarde, la inmersión de la clase dirigente en un conflicto autodestructivo añadiría una nueva dimensión a la administración de la pro
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piedad privada, privada, tal como tendrem os o portunidad de ver en la la ob ra de Cicerón. Y cuando la república dio paso al imperio, la relación entre público y privado cambió de manera inevitable. Sin embargo, incluso cuando las polaridades se acrecentaron con el desarrollo de la buro cracia imperial, el estado continuó basándose en una colaboración ca racterística racterística en tre la propiedad y el estado, estado, ya que la apro piación piación priva da continuaba dependiendo del poder imperial, mientras el sistema imperial se basaba en una red de lealtades lealtades en tre las las elites hacendadas. E l derecho derecho romano también aco taba el mundo social de otras otras formas significativ significativas. as. L a distinción entre el ius civile, el derecho espec ífico de los ciudadanos romanos, y el i u s g e n t iu iu m , que se aplicaba a los demás pue b lo s, c o nt ien e un a pl ét o ra de in fo rm ac ió n so b re el m un do ro m an o . E st a distinción distinción entre el derecho civil civil romano y el derecho de gentes separa por primera vez a los ciudadanos ro manos de l resto, resto, en tanto q ue recon oce la nece sidad de propo rcionar algunos algunos m edios para regular las transacciones transacciones entre romano s y no rom anos, en un sistema de comercio internac ional en iu m r e c o crecimiento y un imperio en expansión. La idea del i u s g e n t iu nocía que los demás pueblos actuaban de acuerdo con sus propias leyes y costumbres, y también trataba de enco ntrar los los principios co munes a todos qué formaran una base para las transacciones entre ellos y que pu dieran ser presentados en los tribunales tribunales ro manos. E sto valía valía no sólo para el caso de los principios q ue tenían que ver co n las relaciones relaciones entre las na ciones, como la inviolab inviolab ilidad ilidad de los los tratados, sino tamb ién para una am plia gama gama de asuntos de derec ho privado q ue atañían al cumplimiento de los contratos, las condiciones de compra y venta, etc. E l carácter exclusivo exclusivo del derecho c ivil ivil romano fue siendo cada vez más irrelevante a medida que la ciudadanía romana se fue extendien iu m , en cambio, si do más allá de los límites de Roma, pero el i u s g e n t iu guió guió sirviendo sirviendo a otros propósitos. E l hecho de recono cer ciertos prin cipios universales que eran aceptados por todos los pueblos había abierto el camino a un concepto de derecho natural, un i u s n a t u r a l e cuyo origen era la razón natural. Al mismo tiempo, la idea del i u s g e n tium entendida simplemente como aquellos aspectos comunes que eran observables entre las prácticas sociales de las diversas naciones de ja b a un m ar ge n p ar a el tip o de p ra gm at is m o ro m an o q ue p o dí a, po r ejemplo, c onsiderar que la esclavitud esclavitud era una una institución institución esencialmen te antinatural, al tiempo que, precisamente en razón de que era una práctica (supuestamente) universal, universal, aceptada po r muchos sistemas sistemas par
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El «infragobernado» Imperio romano, compuesto de fragmentos diversos que mantenían un relación flexible entre sí y que se sostenía en una alianza alianza entre las elites elites hacen dadas diseminadas po r un territo rio enorme, dependía, en cuanto a su cohesión, no sólo de una inmen sa fuerza militar, militar, sino tamb ién de los vínculos culturales y las las ideo lo gías gías universalistas universalistas que po dían co ntribuir a unir todos los fragmentos. E l papel que el derecho derecho romano desem peñó en el mantenimiento de la cohesión del imperio se debió, al menos, a los los efectos culturales culturales e ideo lógicos a los que dio lugar y al papel que desempeñó en la gobernabili dad. Incluso en el cénit del dominio imp erial, erial, el derecho derecho romano n unca llegó a ensombrecer por completo las particularidades de las costum b re s y la s le yes lo c ale s. P er o la ex te n sió n de l im pe rio se vio ac o m pa ña da por la creciente afirmación de l universali universalismo smo frente a los particulari particularismo smo s ju ríd ic o s, p o lít ic o s y c ult ur ale s de div er sa ín do le , un un iv er sa lis m o qu e, en gran medida, se expresó en el derecho natural o en el tu g e n t i u m , así como también en el cosmo politi politismo smo estoico y, y, en último último término, en la doctrina cristiana y la «iglesia universal».
L a CULTURA CULT URA E LA PROPIEA: LA FILOSOFÍA ESTOICA EN ROMA
E n la filosofía filosofía romana, la topografía de un mundo social modelado por un régimen p eculiar de propiedad es particularmen te visible visible en el estoicismo. Recordemos brevemente los cambios que experimentó la doctrina estoica a medida que la hegemonía rom ana fue extendiéndose. extendiéndose. E n general, la la transformación m ás evidente evidente fue la disminución del inte rés por las cuestiones cosmológicas, psicológicas o epistemológicas y una creciente preocupación circunscrita a la ética. Pero antes de que el estoicismo estoicismo pasara a ser un un fenóm eno verdaderamente romano, ya se ha b ía n pr o du c id o c ie rt o s di st an c iam ie n to s de las do c tr in as de lo s p ri m e ros estoicos e incluso de sus fundamentos cosmológicos y psicológicos. Posidonio de Apameia (135-51 a. C.), que fue el filósofo con quien Ci cerón estudió, no sólo modificó la doctrina ética estoica, sino que puso en duda el monismo psicológico y cosmo lógico lógico que subyacía a la la po líti líti ca y la ética ética de l estoicismo estoicismo ; y hay pruebas que sugieren sugieren q ue lo mismo po dría decirse decirse del que fuera el maestro maestro de Po sidonio, sidonio, P anecio de R odas (h. 18 5-109 a. C.), que fue el primero primero en llevar llevar el estoicismo estoicismo a Rom a y cuya influencia influencia en C icerón fue no table. En sus manos, el estoicismo estoicismo se virtió virtió en una filosofía más acorde con los intereses de la clase diri
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gente romana. S i bien la prime prime ra doc trina estoica estoica po dría interpretarse interpretarse com o una pue sta en tela de juicio de la esc lavitud, del im im perio y, tal vez vez incluso, de la propiedad m isma, esta fase «me dia» del estoicismo estoicismo pro porcionó, en cambio, los recursos filosóficos para defenderlos. Pero aunque no lo lograra, las modificaciones en la ética hicieron q ue el es toicismo fuera más adaptable a los valores de las elites romanas. Panec io llegó llegó a Ro ma durante la época repub licana licana tardía, después de haber estudiado con los filósofo filósofo s estoicos en G recia, donde había trabado relación relación con el general general rom rom ano Pub lio lio C ornelio E scipión scipión el Jo ven, que estudiaba también la filoso filoso fía de la Estoa. Con el tiempo, tiempo, re gresaría gresaría a G recia para dirigir dirigir la la E stoa de Atenas, pero m ientras ientras perm a neció en Ro ma, siempre estuvo estuvo próxim o a Esc ipión ipión el Jo ven y presentó presentó la ética ética estoica al círculo de E scipión scipión q ue estaba integrado por aristó cratas conservadores con inclinaciones intelectuales, que desempeña ron un papel de primer o rden en la diseminación de las las ideas de Pa necio.21 Las enseñanzas de Panecio resultaban especialmente atractivas para este tipo de hombres, pues adaptaban la doctrina ética del estoi cismo a las virtudes virtudes particulares particulares que m ás apreciaban en sus aspiracio nes de ho nor y gloria, gloria, dado q ue hacían espe cial hincapié hincapié «en virtudes virtudes activas activas com o la grandeza de ánimo, o la magnanim idad, la la generosidad o la libe libe ralidad, ralidad, el decoro y la la pro piedad, así com o en el vigor vigor y la la la b o rio si da d , en c o n tr ap o sic ió n al tr ad ic io n al én fa sis es to ic o en la f o rt a leza de ánimo y la justicia».22 justicia».22 D e una m anera más fundam ental, Pane cio alivió alivió la rigidez rigidez de la ética esto ica, haciendo que la doc trina fuera más adaptable a las ambigüedades éticas y los compromisos con los que se encontraba regularm regularm ente la aristocracia aristocracia rom ana, en un un mundo con s tituido no por sabios, sino por gente común y corriente. Asimismo, conc edió una impo rtancia mayor a los los bienes m enores, que no estaban a la la altura de los elevados elevados ideales estoicos. E l estoicismo estoicismo siempre hab ía tenido en cuenta una distinción entre los bienes morales y los bienes que, desde un punto de vista moral, eran indiferentes indiferentes pero podían ser 2 1 . A l g u n o s e s t u d i o s o s c o n s i d e r a n q u e e l c í rc rc u l o d e E s c i p ió ió n e s u n a fi fi c c i ó n , q u e a p a r e c e , p o r e j e m p l o , e n la la D e A m i c it ie r a o n o i t ia ia ( D e l a a m i st s t ad a d ) d e C i c e r ó n . P e r o e x i s t ie un círculo así más o m enos formalmen te organizado, no hay duda, sin embargo, de que e n l a a r is is t o c r a c i a d e R o m a e x i s t ía ía u n s e c t o r c o n s e r v a d o r , d e l q u e E s c i p ió ió n e l J o v e n e r a u n e j e m p l o p r i n c i p a l , q u e s e h a l la la b a i n f l u i d o p o r la la s i d e a s d e la la E s t o a M e d i a . 2 2 . N e a l -W -W o o d , C i c e r o ’s ’s S o c i a l a n d P o l i ti ti c a l T h o u g h , t U n iv e rs it y o f C a lif o rn ia
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valorados según su orden de preferencia sobre la base de otras razones. La riqueza m aterial aterial era un ejemplo característico característico de un bien que, de s de un punto de vista moral, era indiferente y, pese a ello, un bien pre ferible. Estos bienes secun darios darios eran los que, ahora, recibían una con dición m ás elevada de la la que los los estoico s de la E stoa Antigua les habían concedido. La justicia, en esta manera de entender las cosas, tenía que ver más con la legalidad positiva que con las leyes morales superiores, como ca b rí a es p e ra r en un a so c ie da d ta n im b ui d a de le ga lis m o . E st o si gn if ic a b a q ue lo s es tr ic to s p rin c ip io s m o ra le s de b ían da r pa so a las p rá c tic as rom anas existentes, a las las exigencias de los c ontratos y de la vida vida co ti diana en los negocios y la política, siempre y cuando se mantuvieran dentro de la ley. Pero una vez que esta noción legalista hubo sustituido a la antigua concepción estoica de una justicia universal y absoluta que se hallaba hallaba po r encima de la ley hech a por el homb re, era posible atem perar la justicia legal complementándola con principios morales de igualdad igualdad menos exaltados. E sto tuvo tuvo importantes co nsecuenc ias para algunas algunas de las co ntroversias ntroversias po líticas líticas más impo rtantes de Ro ma. E l papel de los los E scipiones scipiones en Ro ma ilustra ilustra nítidam nítidam ente la im im po r tancia po lítica lítica que tuvieron estos c ambios realizados realizados en la filosofía es toica. En el año año 13 4 a. C., T iberio Sem pronio G raco, primo primo de Escipión E miliano miliano el Joven, tamb ién un victorioso victorioso general, general, fue elegido elegido p ara desempeñar durante el año siguiente el cargo de tribuno de la plebe. Con la ayuda de su hermano, Cayo, propuso una ley agraria radical cuya finalidad era redistribuir las tierras públicas en beneficio de los campesinos empobrecidos. La oposición que suscitaron las reformas de los los G raco estuvo dirigida dirigida por su primo primo E scipión scipión E miliano miliano el Joven. En medio de la hostilidad que levantó entre la aristocracia romana el tribunado de T iberio, el tribuno fue asesinado en una refriega por los los senadores que seguían seguían las las órdenes de Pub lio lio E scipión scipión N asica, asica, miem b ro de o tr a ra m a de la g e n s de los los E scipiones. scipiones. E n los debates que rodearon a la la ley agrari agrariaa de T iberio, ambas p ar tes quizá recurrieron a los principios estoicos. La revolución espartana, anterior en el tiempo tiempo , con su program a radical de redistribución redistribución de la tierra y cancelación de la deuda, había inco rporado las ideas ideas igualita rias rias del estoicismo estoicismo antiguo antiguo junto c on el principio de que, en un cosmos regulado por un solo l o g o s común, todas las cosas eran fundamental mente comunes. Puede que estas ideas también inspiraran a Tiberio G raco. Pero tras la la revolución espartana, la modificación de los princi-
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píos estoicos (obra, en especial, de Panecio) había debilitado la ame naza que suponían para la la propiedad. S i las las reformas de los G raco pue den defenderse con ideas estoicas sobre la igualdad, la justicia social y el principio principio de co mun idad, idad, la oposición a esas reformas reformas po día acoger se, y así lo hizo, al estoicismo modificado, que identificaba la justicia con la ley existente pero atem peraba la ley ley con no ciones de eq uidad o imp arcialidad. arcialidad. E n razón razón de estos principios estoicos posteriores, nin gún criterio superior de justicia universal incidía de manera decisiva en la cuestión de la reforma agraria, mientras que su legalidad, sin duda, era un problema, porque nada podía ser justo si era contrario a la ley (de igual modo que no puede decirse que sea injusto algo que es con forme a la ley). Es decir, que más allá de la legalidad, también había re quisitos de equidad. E l hecho de que los los pensadores m ás destacados destacados de Ro ma invocaran los principios de la equidad no para apoyar, sino para oponerse, a la re distribución distribución de la tierra tierra no deja de ser sorprendente. E n D e O f f i c i i s ( D e l o s d e b e r e s ) , una obra que, según el propio testimonio de su autor, fue escrita bajo la influencia de Panecio, C icerón co menta los los daños c ausa dos tanto tanto po r los los espartanos com o po r los los G raco com o ejem plos de las las con secuencias que co nlleva nlleva quebrantar la equidad en la redistribución redistribución de la propiedad. D espués de afirmar afirmar que «la func ión distintiva distintiva del es tado y de la ciudad es garantizar a cada hombre el libre e imperturba b le do m in io de su pr o p ia p ro p ie d ad p ar ti c u la r» , C ic er ó n pa sa a c en su rar severamente las «ruinosas» medidas que habían adoptado los reformadores agrarios que «suprimen la equidad». Y se pregunta: «¿Q ué justicia hay en que un hom bre, que nunca ha tenido propiedad alguna, tome posesión de una tierra que había sido ocupada durante mucho s años o incluso durante siglos, siglos, y que aquel que la hab ía tenido tenido antes deba perder la que es suya?».23 Cicerón parece c om partir partir la m a nera de ver las cosas de su maestro, el estoico Po sidonio, discípulo a su vez de Panecio, quien sostenía que si bien no hay nada contrario a la ley en lo lo que Tiberio G raco hizo, su castig castigoo fue merecido. Sería posible, por supuesto, sostener que la ética práctica de la Es toa Media no sirvió a intereses sociales o políticos particulares, sino que proporcionó los criterios éticos que la gente corriente, y no sólo los sabios, podían satisfacer al aceptar las imperfectas realidades cotidia nas de la vida política política y eco nóm ica. Se po dría decir que las austeridaausterida23. Cicerón,
II, 78-80.
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D e la o al imp imperio erio
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des morales de la Estoa An tigua no no eran particularmen te agradables ni, mucho menos, humanas. Los principios de equidad, en cambio, eran b ue no s pa ra to do s. S i lo s arg um en to s es to ic o s se ut iliz ar o n pa ra de f en der los intereses de la clase dirigente y los filósofos pueden ser consi derados responsables de ello, ¿qué propósito tiene, entonces, describir detalladamente las fuentes y las consecuencias políticas inmediatas de estas ideas? Lo menos que puede decirse respondiendo a estas obje ciones es que, aun en el caso de que dejemo s a un lado lado las cono cidas re laciones laciones de un filósofo filósofo como P anecio y la la estrecha relación relación q ue mantu vo con dirigentes romanos que tenían un claro programa político, el hecho de identificar las condiciones históricas particulares que pusie ron algunas cuestiones apremiantes en la agenda po lítica lítica y confo rmaron las respuestas que se dieron a esas cuestion es nos lleva a aprender algo. En cualquier caso, no se trata sólo de explorar los contextos históricos para poder comprender los textos antiguos. Tal como expusimos en el p r im e r c a p í t u l o , a q u e l l o s a n á li s i s d e la t e o ría política que se muestran insensibles a las cuestiones sociales acu ciantes que esa teoría trataba de encarar, hay algo que resulta profun damente preocupante. Si tenemos en cuenta las circunstancias históricas en las que la doc trina ética de la E stoa Me dia arraigó, arraigó, e incluso los intereses sociales específicos a los los q ue servía, servía, podemo s adm itir, itir, no ob stante, que sus con secuencias sociales y políticas no fueron, necesariamente, unilaterales. E n ese sentido, la flexibilidad de los rigores estoicos despertó una amplia atracción. P anecio, sin emb argo, no se limitó a mitigar las las exigencias de la ética estoica. Las pruebas que se han conservado hasta nuestros días apuntan a que, por ejemplo, aceptaba la esclavitud de un modo que, en cambio, sus predecesores predecesores no lo habían hecho . E ra alg algoo q ue cabía espe rar de una doctrina ética que favorecía el acomodo a las prácticas nor males de Roma, pese a que distaran mucho de ser ideales. Pero tam b ié n h ay pr ue b as de un c am b io m ás f un da m en ta l en la ps ic o lo gía y la cosmología destinado a proporcionar un fundamento filosófico a la de fensa de la jerarquía social e, incluso, de la esclavitud. Al dividir el alma entre una razón que controla y unos apetitos subordinados a ella, Panec io revivió revivió e l antiguo antiguo dualismo dualismo que habían sustentado las filosofías filosofías je rá rq ui c as de P lat ó n y A ris tó te le s. E n c ua n to a la es c lav it ud , en to nc es era posible afirmar de nuevo, tal como lo había hecho Platón, que la subordinación de algunos hombres a otros era buena para ambos si conco rdaba con el principio principio del con trol racional de los los elementos más
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b aj o s. E ra po si b le so st en er , ta l c o m o A ris tó te le s lo h ab ía h ec ho , q ue la esclavitud incluso era buena para ambas partes de la relación, dado que aquellos aquellos que eran aptos aptos para ob edecer sólo podían ben eficiarse eficiarse del so metimiento a un amo superior. D octrinas similares similares fueron aplicadas aplicadas a la defensa del imperialismo imperialismo romano. S i bien no queda muy claro claro si Panecio elabo ró ese argumento argumento , Cicerón, en su D e l a R e p ú b l i c a, a, lo despliega, en cambio, con el propó sito sito de justificar tanto tanto la esc lavitud lavitud com o el imperio. E n este diálogo diálogo , que según se nos dice, tiene lugar en el jardín de la casa de E scipión scipión E miliano miliano el Jo ven, C icerón po ne en boc a de Cayo Cayo L elio, uno de los los miemb ros más destacados del círculo círculo de E scipión scipión y de una clara co n vicción estoica, un parlamento parlamento sobre el dom inio inio q ue Rom a ha logrado t e n e r «s «s o b r e e l m u n do do e n t e r o » . « ¿ A c a s o n o o b s e r va va m o s — d ic ic e L e l io io — que la naturaleza naturaleza ha oto rgado rgado el dominio a todo lo que es mejor, para mayor provecho de lo que es déb il? il? ¿Po r qué si no no D ios rige rige al hom bre, el espíritu espíritu impera sob re el cuerpo y la la razón sob re la conc upiscencia y la ira, ira, así como los otros elementos inicuos del esp íritu?». íritu?». E xiste, sin sin duda, una diferencia, diferencia, prosigue Lelio, entre el tipo de po testad que ejer ce un rey sobre sus súbditos, o un padre sobre sus hijos, y la que el amo ejerce so bre el esclavo. esclavo. L a primera — y esto esto es igualm igualm ente válido válido p ara los otros diversos diversos tipos de o rganización rganización po lítica— lítica— gob ierna del mismo mismo modo en que la mente gobierna el cuerpo, en tanto que la segunda se asemeja al gobierno gobierno que la razón razón ejerce sobre la co ncupiscencia y «otras «otras emociones perturbadoras», en que su objeto es contener y dominar a los esclavos, al igual que la razón, «la parte más noble de la mente», re frena «las «las partes inicuas inicuas del espíritu... poniéndoles m edida ...». Puesto que el imperio es el resultado de guerras justas libradas en defensa de los aliados aliados de Rom a, se nos da a entender que, si bien puede que la do minación imperial tenga elementos del primer género de potestad, también pertenece, debidamente, al segundo, en el que los seres o na ciones inferiores son sometidos por la fuerza a sus superiores en su pro pio beneficio.24 24.
tr a d u c t o r [ a l i ng ng l é s ] d e l a v e r s ió ió n e d i ta ta d a p o r l a D e l a R e p ú b l ic ic a , I I I , 3 6 - 3 7 . E l tr
L o e b L i b r a r y s e ñ a la la q u e e s to to s fr fr a g m e n t o s « f o r m a n p a r t e d e l a r g u m e n t o q u e d e f i e n d e l a ju ju s t i c i a d e l a e s c l a v i tu tu d y e l i m p e r i a li li s m o , u n a r g u m e n t o q u e s o s t e n í a q u e c i e r t o s i n d iv iv id id u o s o c i e r to to s p u e b l o s o n a c i o n e s s o n n a t u r a lm lm e n t e a d e c u a d o s p a r a s e r s o m e t i d o s y s e b e n e f ic ic i a n d e s u s o m e t i m i e n t o a o t r o s » . S e ñ a l a , a s i m i s m o , q u e s i g l o s m á s t a r d e s a n A g u s t í n e x p l i c ó e l s i g n i f i c a d o d e e s t o s p a s a j e s e n D e C i v i ta ta te te D e i [ L a C i u d a d d e
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Cuando, poco después de empezar el diálogo, Lelio refiere las conversaciones que los presentes solían mantener «con Panecio... y en presencia de Polibio, dos de los políticos más expertos de toda G r e c ia ia Y e r i titi s si re q u e C i c e r ó n e s si m i s r e r e r u m c i v i t a ti ti s ] . . . » , n o s s u g i e re t a b a p o n i e n d o e n b o c a d e L e l io io i d e as as q u e p r o v e n í an an d e P a n e c i o . 25 25 Puede que aún persistan algunas dudas en torno al rechazo de Pane cio del monismo estoico antiguo o su aplicación de un dualismo psi cológico a las relaciones sociales y políticas. Pero las pruebas de una restauración del dualismo platónico, de la dualidad entre un elemen to racion al dom inante y lo irracion irracion al que le le está som etido, es más cla ra en la obra de su discípulo, Posidonio, a quien sus contemporáneos d e s c r i b í a n c o m o u n g r an an a d m i r a d o r d e P l a t ó n y A r i st st ó t e l e s. s. P o s i d o nio se refiere, también, a casos históricos de dominación que parecen ejemplos de cómo los inferiores se someten a los superiores por el b ie n de lo s so m e tid o s. D e to do s m o do s, la te o rí a de l im p e ri o q ue aflora cuando se reúnen los diversos retazos de prueb as relativas relativas a la m anera de pensar de P anecio, y/o a la de quienes estaban m uy influi dos por él, sugiere por lo menos que el dominio imperial estaba justi ficado si redundaba en beneficio de sus súbditos. Puede que no vaya t an an l e j o s c o m o l a n o c i ó n d e q u e a lg lg u n o s h o m b r e s s o n e s c l av av o s n a t u rales como propugnaba Aristóteles y que de su esclavitud a amos que les son superiores sólo pueden beneficiarse. Pero la concepción de
ic a ] e s j u s t o , p r e c i s a m e n t e p o r q u e l a p r o v i n c i a s [ s e g ú n a f ir ir m a C i c e r ó n e n D e l a R e p ú b l ic
s e r v id id u m b r e e s ú t i l a lo lo s h o m b r e s e s c l a v iz iz a d o s y q u e e s e n s u p r o v e c h o q u e e l d e r e c h o aleja el abuso, es decir, cuando a los malvados les es retirada la licencia d e perjudicar; y q u e e s t a d e p e n d e n c i a , e n f i n , le le s s e r á t a n t o m á s s a l u d a b l e c o m o l a i n d e p e n d e n c i a le le s e r a d e l o m á s fu fu n e s t a . E n a p o y o d e e s t e a r g u m e n t o s e r e c u r r ía ía a u n n o b l e e j e m p l o e x t r a í d o , p o r d e c i r lo lo a s í , d e la la n a t u r a l e z a : ¿ p o r q u é , a l i g u a l q u e D i o s s o b r e e l h o m b r e , e l a l m a i m p e r a e n e l c u e r p o , l a r a z ó n e n l a s p a r t e s l ib ib i d i n o s a s d e l a lm lm a ? » . 25.
D e la la R e p ú b li c a , I 3 4 [ 2 1 ] . E l h i s t o r ia ia d o r P o l ib ib i o ( h . 2 0 3 - 1 2 2 a . C . ) , a u n q u e e ra ra
g r i e g o , s e r e la la c i o n ó e s t r e c h a m e n t e c o n l o s E s c i p io io n e s y f u e u n p a r t id id a r i o d e l d o m i n io io i m p e r i a l ro ro m a n o . L a g r a n h i s t o r ia ia q u e e s c r i b i ó , e n la la q u e t r a t a d e e x p l ic ic a r c ó m o R o m a consiguió realizar sus conquistas, otorga gran parte del mérito del triunfo de R oma a su c o n s t i tu tu c i ó n m i x t a , a l e q u i li li b r i o y l a i n t e r d e p e n d e n c i a d e la la s c l a s e s q u e fu fu e r o n c r e a d o s a t r a vé vé s d e l a c o l a b o r a c i ó n d e l o s c ó n s u l e s , e l S e n a d o y l a p l e b e . A l b o s q u e j a r la la s d i versas formas de co nstitución, sus orígenes y, tal com o hacía Platón, su proce so de d e g e n e r a c i ó n , p a r e c e c o m o s i P o l i b i o p r e s e n t a r a u n a d e fe fe n s a e n t o d a r e g l a d e l d o m i n i o im im p e r i a l r o m a n o d i r ig ig i d a a c o n v e n c e r a u n p ú b l ic ic o g r ie ie g o . ( V é a s e P e t e r G r e e n , A le x a n d e r to A c ti u m : T h e H is to ri c a l E v o lu ti o n o f th e H e ll e n is ti c A g e , U n i v e r s i ty ty o f
C a l i fo fo r n i a P r e s s , B e r k e l e y y L o s Á n g e l e s , 1 9 9 3 . )
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que sea benef icioso para los súb ditos ditos se halla halla sesgada, desde un buen principio, por la idea platónica y aristotélica de que existe una división natural entre quien manda y quien es mandado, y de que es mejo r que algunos hombres sean mandados (idea inconsistente con la noción de la E stoa Antigua de la presencia de un l o g o s universal en un cosmos unitario).
Ci c e r ó n Nadie expresó la cultura de la propiedad romana mejor que el es tadista, orador y pensador Marco Tulio Cicerón. Puede que sus ideas políticas no fueran muy originales, pero su síntesis de las principales filosofías, entre ellas ellas el estoicismo, fue adap tada brillantem brillantem ente a las las condiciones y los intereses de la clase senatorial romana en el mo mento particularmente turbulento de los últimos años de la repúbli ca. En aquella época, cuando la forma republicana ya no conseguía mantener el delicado equilibrio tanto en el interior de la clase diri gente como entre las clases sociales, el principal problema social al que se enfrentaban las elites elites do minantes ya no era la la amenaza que p u diera venir de abajo, sino, sobre todo, su propia autodestrucción. Como ya hemos visto, en la teoría política que Cicerón elaboró, guar dó sus flancos de las amenazas que pudieran emanar de la plebe, en tre ellas la redistribución de la propiedad, pero su principal preocu pación f ue restablece r la unidad y la la estab ilidad ilidad de la que de pendía el régimen de propiedad. E l reto que aceptó co nsistió nsistió en defen der la la principalidad de la propiedad y el dominio de las clases hacendadas, al tiempo que aconsejaba que la clase dirigente tuviera dominio sobre ella misma. Cicerón nació en 106 a. C. Pertene cía a una famili familiaa hacendada, b as tante próspera y prom inente, aunque no senatorial. senatorial. Com o m iembro de la clase ecuestre y «hom bre nuevo», quedó atrapado, atrapado, sin sin duda, en el es nob ismo. Pero como su fam ilia ilia estaba bien relacionada, disfrutó disfrutó de to das las ventajas que daba una vida señorial, como por ejemplo recibir la mejor educación. Cuando era un un joven estudiante de leyes, leyes, trabó trabó re lación lación con el tipo de estadistas estadistas rom anos que serían sus modelos po líti líti cos a lo largo de toda su carrera, defensores, a sus ojos, de la ancestral con stitución stitución y ejemplos austeros de la virtud virtud repub licana licana que, en aque lla lla turbulenta époc a, languidecía. languidecía. Su educación tam bién abarcó la fil
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sofía y pasó algún tiempo en Atenas, donde estudió oratoria y retórica. D ejó atrás atrás sus años años de formación conservando una gran admiración p o r P l a t ó n , a u n q u e t a m b i é n u n e s c e p t i c is is m o f i lo lo s ó f i c o a p a c i b l e , b a sado en las enseñanzas de Filón de Larissa y en la ética del estoicismo — no en la epistemo epistemo logía o la metafísica— , pero, en ningún caso, con sideró que fuesen contrarios a la filosofía platónica. Cuando volvió a Roma para ejercer derecho, entró de una manera tan activa y exitosa en política que pasó por una serie de cargos con no table rapidez hasta convertirse, a la edad de 30 años, en cuestor, cum pliendo sus deberes imperiales y financieros como ayudante del go b e rn ad o r de la p ro vi n c ia de la S ic ili a o c c id en ta l. E st e c ar go ta m b ié n le permitió en trar en el Senado y, y, con el tiempo, fue e legido legido — a la la edad más temprana po sible: 42 años— para ser cónsul, el cargo más eleva do que la república podía ofrecerle. En aquella época, ya era un de fensor consumado del republicanismo conservador, un opositor de las reformas agrarias y de las reformas democráticas, y era considerado por los senadores conservadores como una figura capaz de contra rrestar a los los líderes po pulares pulares c omo César y Catilina, Catilina, aristócratas que — tal como sus críticos críticos los veían— veían— se plegaban plegaban a los los deseos de la plebe. Uno de los principales principales logros de C icerón fue el de frustrar las reformas agraria agrariass del tribuno tribuno Pub lio lio S ervili ervilioo R ullo, ullo, pero co n mucho su acto acto po lítico lítico m ás célebre fue la derrota de Catilina, Catilina, que supuestamente estaba urdiendo urdiendo una co nspiración nspiración para h acerse con el poder gracias al apoyo apoyo de las masas urbanas y de los campesinos endeudados o que habían perdido sus tierras. Sin embargo, este notable triunfo de Cicerón puede que también contribuyera a su perdición. Trató a los conspiradores con una cruel dad e indiferencia hacia la ley que incluso suscitó el antagonismo de los con servadores. servadores. E n cualquier caso, los los vientos políticos, políticos, en R oma, esta b an c am b iad o ; em pe za b an a so pl ar a f av o r de sus en em igo s. M an da do al exilio, exilio, C icerón buscó consuelo en la filosofía. filosofía. En el año 58 a. C. re gresó a Roma y siete años después fue enviado a Cilicia para desempe ñar las obligaciones de procónsul, requeridas para todo aquel que ha b ía si do c ó n su l. A l f re n te de la ad m in is tr ac ió n c iv il y m ili ta r de es a provincia imperial, realizó una labor encomiable, sacando menos be neficios del ejercicio de su cargo de lo que era habitual entre los pro cónsules romanos. Si bien eso no debe hacernos albergar ilusiones en cuanto a la actitud que Cicerón tenía hacia la riqueza, incluidas sus propiedades personales (entre otras cosas, era dueño de extensas tie-
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rras en los b arrios po bres y m arginales arginales de R om a),26 a),26 a la la luz de los c rite rios romanos sin duda desempeñó sus obligaciones con una rectitud ad mirable, y llegó a obtener, incluso, un triunfo militar en la provincia del Asia Menor. A su regreso a Roma, halló su tan apreciada república su mida en un estado de guerra civil entre los bando s liderado liderado s po r César y Pom peyo, peyo, c ada uno de los cuales cuales co ntaba con su propio ejército priva do. Ciceró n se puso del lado lado de P om peyo, ya ya que co nsideraba que la vic vic toria y la dictadura de C ésar serían el fin fin de la repúb lica y, y, de hecho , del estado romano. Pese a ello, nunca sufrió a manos del vencedor, César, que según el propio testimonio de Cicerón lo trataba con suma cortesía. Cuan do so brevino el asesinato de Julio César, Cicerón se alió alió con los que lo habían asesinado y, por un breve espacio de tiempo, fue, en efec to, el gobernante de Roma. Cuando sus aliados fueron, a su vez, derro tados tados po r el general de de César, César, M arco Antonio — a quien quien C icerón había atacado atacado en el Senado con fero cidad— , el nuevo triunvira triunvirato to pro scribió a quienes lo lo h abían precedido, entre ellos ellos a Cicerón, q ue finalmente finalmente fue asesinado por los soldados de An tonio y O ctavio en el año año 43 a. C. Cicerón, qué duda cabe, no fue un pensador sistemático y, menos aún, un filósofo filósofo m etódico de la manera en que lo fueron P latón latón o A ris tóteles. Pero algunos principios afloran de manera inequívoca no sólo sólo de sus principales principales o bras, como el P r o S e s ti ti o [ E n d e f e n s a d e S e s t io io ], D e R e s P u b l ic ic a [ D e l a R e p ú b l ic ic a ] , D e L e g i b u s [ D e la la s le le y e s ] y D e O f f i c i i s [ D e l o s d e b e r e s ] , sino también de otros discursos y de sus cartas. A con tinuación, a diferenc ia de lo lo que hicimos en los casos de A ristóteles ristóteles y de Platón, no trataremos de seguir detalladamente en una sola obra una línea de argumentación, sino que haremos el esfuerzo de reunir una teoría política política más o meno s coh erente. Para ello ello estableceremo s las las re laciones que existen entre los principios esenciales que aparecen ex puestos en sus diversas obras y examinarem os cuáles son sus fuentes, su significación significación y c onsecuenc ias. ias. 26.
L a s c a r t a s q u e C i c e r ó n e s c r ib ib i ó a s u a m i g o A t i c o p o n e n de de m a n i f ie ie s t o u n á vi vi d o
interés por las propiedades que tenía, así como un buen ojo para los beneficios. Resulta d i f íc íc i l n o e n t r e t e n e r s e , p o r e j e m p l o , le le y e n d o e s t e p a s a j e e x t r a í d o d e u n a d e s u s c a r t a s : « . . . D o s d e m i s f o n d a s s e h a n v e n i d o a b a j o y la s q u e s e t i e n e n a ú n e n p i e p r e s e n t a n g r i e t a s , a s í q u e n o s ó l o s e h a n i d o l o s i n q u i l in in o s , s i n o t a m b i é n l a s r a t a s . L a g e n t e l la la m a a e s t o c a l a m i d a d , y o n i s i q u ie ie r a l o c o n s i d e r o u n a i n c o m o d i d a d . ; A h , S ó c r a t e s y s o c r á t i c o s , n u n c a o s p o d r é d a r l a s g r a c ia ia s ! ¡ D i o s e s in in m o r t a le le s , q u é p o c o i m p o r t a t o d o e s t o ! P e r o , s e a c o m o s e a , y a h a e m p e z a d o l a va va l o r a c i ó n d e l a e d i fi fi c a c i ó n , q u e , r e a l i z a d a b a j o e l c o n sejo de Vestorio, ¡hará que estos daños resulten lucrativos!» (Ático, X V I . 9 . 1 ) .
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A pesar de que el pensamiento de Cicerón no suele despertar, ge neralmente, un interés especial en nuestros nuestros días, ha ejercido ejercido una n ota b le in f lue n c ia en la tr ad ic ió n o c c id en ta l, au n q ue só lo se h aya de b id o a la enorme popularidad de la que gozó en un período fundamental, como fueron los inicios inicios de la época mo derna. Los pensadores europeos y norteamericanos, espec ialme ialme nte entre el siglo siglo X V I y el siglo X V I I I , e n contraron en su obra, sobre todo en D e O f f i c i i s [ D e l o s d e b e r e s ], una variedad de ideas que congeniaban con las suyas, algunas de las cuales llevaron llevaron a atribuirle una mo dernidad escasamente co nvincente, a pesar de sus firmes raíces en la Antigüedad. E stas ideas fueron re sum idas de la siguiente forma: [...] los principios de la ley natural y la justicia y de una igualdad moral de carácter universal; un republicanismo abnegado y patriótico; una enérgica defensa de la libertad, un rechazo enardecido de la tiranía y una justificación persuasiva del tiranicidio; una firme creencia en el constitucionalismo, en el primado del principio del derecho y la consti tución mixta; una firme fe en el carácter sagrado de la propiedad priva da, en la importancia de su acumulación y de la opinión de que el pro pósito primordial del estado y del derecho era preservar la propiedad y las diferencias de propiedad; una concepción de una proporcional igualdad social y política, que conllevaba una jerarquía de derechos y obligaciones diferenciales; un ideal vago de que el gobierno debía estar en manos de la «aristocracia natural»; y un esclarecido escepticismo mo derado en m ateria de religión y epistemo logía.27 logía.27 Cicerón no fue el único único entre los los pensado res griegos griegos y romanos de la Antigüedad en creer en cierto tipo de igualdad moral, o en defen der la libertad, libertad, el primado del principio principio del derecho o la c onstitución onstitución mixta, y sin duda no fue el único que concibió una jerarquía social y política o una especie de igualdad «proporcional» y que el gobierno debía co rresponder naturalme naturalme nte a la aristocracia. aristocracia. Lo que más lo dife rencia de los los demás es su co ncepción del derecho n atural, atural, aquello que le permite co mb inar la la defensa del gob ierno aristocrático y la jerarquía jerarquía po lítica lítica con un princ ipio de igualdad igualdad m oral universal. universal. Esta aparente co ntradicción ntradicción se convirtió convirtió en la pauta que seguiría el pensamiento p o lítico lítico oc cidental, sobre todo en los los primeros c om pases de la época mo derna, cuando las ideas de una igualdad igualdad m oral de los los seres hum anos y 27. N. Wood
o p . c i t . , p á g . 4 .
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del idéntico valor moral de todos los individuos se acompañaron (como en el caso caso de John Lo cke) de jerarquía política, política, y a veces fueron utilizadas, incluso, de forma paradójica (ante todo por Thomas Hob b es ) p ar a ju st if ic ar no só lo la je ra rq uí a sin o el p o de r ab so lut o . S i b ie n Cicerón estuvo estuvo influido por el estoicismo, desarrolló el co ncepto de ley natural como nunca lo hab ían hecho los estoicos y es, quizás, quizás, el primer primer pensador de importancia que se adentró en la interpretación y la ela b o ra c ió n de es ta pa ra do ja . E n es te ám b ito , lo s c o n tr as te s en tr e el p e n sador romano y sus predecesores en la G recia clásica, clásica, Platón y Aristó teles, son significativos. Hem os visto visto có mo P latón, latón, al escribir en el contexto histórico de la democracia ateniense, impugnó la p o lis democrática postulando un principio de desigualdad desigualdad n atural. atural. P uede q ue esto no significara, en su manera de entender las cosas, que las desigualdades naturales entre los hombres bastaran para dar cuenta y justificar la división entre gober nantes y gob gob ernados; pero esa divisi división ón por sí misma fue para P latón latón un principio natural y necesario, necesario, b asado en la partición del alma en tre ele mentos que eran «buenos» y otros que eran «malos», partición que se reproducía en la insoslayable división del trabajo entre aquellos que trabajan para ganarse el sustento y aquellos aquellos que los gob iernan. Aristó teles, teles, asimismo, hace hincapié en q ue existe una división división natural y ne cesaria entre los los elemento s que gobiernan y los gobe rnados, y en su p o lis ideal esa división se refleja en la distinción entre las «condiciones» y las «partes» de la p o lis . Cicerón pro cede a enfoc ar la la cuestión de la desigualdad desigualdad de una ma nera diferente. Sin duda co mparte las opiniones opiniones de Platón y de Aristó teles sobre la necesidad de la desigualdad política. Incluso tiene una con cepción tripartita del alma, alma, que, c omo se aprecia en el discurso discurso de R e p ú b l i c a Lelio en la , traduce de manera explícita en un principio de je rarquía po lítica lítica e im im perial. perial. Tal como ex pon e de manera m eridiana mente c lara lara en D e l o s d e b e r e s y en otras otras ob ras, ciertamente ciertamente cree en una división social del trabajo que subordina a los hombres que ejercen ocupaciones innobles y vulgares a aquellos que llevan una vida noble. Al mismo tiempo, comparte con los estoicos la concepción de un cos mos imbuido de un principio universal de razón, que no sólo rige el universo universo sino que reside reside también en el alma de todo hom bre. E ste prin cipio racion al divino divino adopta la form a de leyes abso lutas, lutas, universales, universales, inmutables y eternas, que regulan el orden cósmico y establecen las normas éticas del comportamiento humano. Todos los seres humanos,
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en principio, tienen la capacidad innata de c ono cer estas leyes leyes natura les, puesto puesto que todo s com parten la la misma razón cósm ica. Esta razón razón innata y universal constituye, a la vez, una comunidad universal, una c o m ó o a la que pertenecen todos los seres humanos en todas las épocas y lugares. Ya hemos encontrado, sin duda, el principio cosmopolita capaz de co existir con la la distinción distinción — y quizás quizás incluso de reforzarla— entre los que mandan y los que son mandados. Pero, sob re todo cuando se com b in a, co m o es en el c aso de C ic er ó n , ta n to co n el alm a di v id id a en do s partes, que fue descartada por las teorías estoicas antiguas del orden cósmico, como con un compromiso inequívoco con un orden político no igualitario, igualitario, la Repúb lica lica ro mana do minada por la aristocracia, este este principio es demasiado demasiado paradójico para que tenga una una explicación. P o dría desecharse desecharse simplemente co mo una incoherencia irreductible, pero, puesto que Cicerón (más un un estadista que un filósofo) filósofo) quiso interp re tar por todos los medios el co ncepto de ley natural de una manera que la filosof filosof ía estoica estoica nunc a había hecho , es interesante explorar las fina lidades a las que sirvió mientras tanto en la prosecución de sus fines políticos.
Ig u a l d a d
m o r a l , d e s i g u a l d a d p o l í t i c a
E n primer lugar planteemos planteemos la cuestión dentro de una perspectiva histórica más amplia. amplia. L a teoría política política o ccidental no inventó la noción de igualdad humana. La antigua filosofía china, por ejemplo, cuenta con sus propias form as de igualita igualitarismo. rismo. La teoría política política o ccidental, en camb io, al menos en algunos algunos m om entos fundamen tales tales de su histo histo ria, ria, se enfrentó al problem a muy específico específico de hallar una una m anera de ex plicar y justificar justificar el do minio o b r e l a b a s e d e una igualdad natural. O, dicho con otras palabras, dado el supuesto de la igualdad, el pensa miento po lítico lítico de O ccidente tuvo que hallar las las formas de exp licar y ju s ti f ic ar la do m in ac ió n c o m o ta l. L a n o c ió n de un a ig u al d ad n at ur al pasó a ser una cuestión cuestión prob lemática cuando, y precisamente po r ello, ello, se emparejó con un cuestionamiento de la idea misma de autoridad y dominación. Siempre y cuando el principio de dominación no fuera cuestionado en sus sus propios términos — ya fuese como m andato del cie lo o incluso, incluso, sen cillamen cillamen te, basándose en la tradición— tradición— era perfecta mente co mpatible con la igualdad igualdad fundamental humana. humana. P ero cuando el
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propio principio de dominación era seriamente cuestionado, la cosa cambiaba totalmente. El peso de la justificación pasó a recaer mucho más sobre la desigualdad humana como base natural para la dominación y la desigualdad social. En esas circun stanc ias, una noción de igualdad natural podía suponer una grave amenaza para las elites dominantes. Cuando la plebe c uestionó uestionó la autoridad apelando a la igualdad natural, natural, fue preciso idear estrategias estrategias teó ricas y políticas políticas que perm itieran itieran sup e rar la la amenaza y hacer que las ideas ideas dem oc ráticas ráticas ac abaran vo lviéndo lviéndo se en contra de ellas mismas. La h istoria de esta esta estrategia estrategia empieza en la antigua antigua G recia. El prin cipio de dominación, como ya vimos, fue puesto en tela de juicio, en la teoría y en la práctica, de maneras particulares que distinguieron a G recia de otras grandes civili civilizaciones zaciones an tiguas. tiguas. E n la com unidad de ciudadanos que c onstituía la la antigua p o lis griega, la principal relación po lítica lítica no era la que se daba entre go bernantes y súbditos, sino la re lación entre ciudadanos. Pero esto no significaba que los ciudadanos fueran iguales iguales en términos so ciales ciales o eco nóm icos, sino que los señores de las las tierras y los campesinos pertene cían al mismo c uerpo de c iuda danos, y com partían partían una igualdad cívica. E sto dio lugar a una nueva es fera política, en la que las divisiones sociales profundas, y los conflictos de clase en particular, se desplegaron en términos no sólo de luchas abiertas por el poder, sino en las deliberaciones y los debates co tidia nos de las asambleas y los tribunales. Asimismo, significó que, quizá por primera vez en la historia, hubo una importante tensión entre la igualdad económica y la igualdad política. E ste es el contexto en que las las nociones de igualdad igualdad plantearon plantearon n ue vos problemas a aquellos aquellos que q uerían justificar justificar la dom inación. G ran parte de la filosofía griega antigua, como hemos visto, estuvo motivada por la necesidad de tratar estos problem as. Al po ner en tela de juicio juicio la democracia, y al tratar de defender un principio de jerarquía social, Platón, por ejemplo, optó por la estrategia de hallar un nuevo principio de jerarquía que fuera supranatural o, si no, directamente sobrenatural; que trascendiera c ualquier ualquier igualdad natural. natural. E sta parecía ser la estrate gia más segura segura en un co ntexto en el que la dem ocracia suponía un lar go desafío para las las elites elites dom inantes. inantes. L a separación, sin emb argo, en tre la igualdad cívica y la desigualdad de clase había abierto nuevas posib ilidades. ilidades. Hasta aquel mo mento, siempre h abía sido sido evidente que el estado representaba la dominación, concretamente allí donde se su ponía que los hom bres eran iguales iguales por n aturaleza. aturaleza. Pero ahora, el pro
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p í o e s t ad ad o — d e h e c h o , s o b r e t o d o e l e st st a do do — r e p r e s e n ta ta b a l a i gu gu a l dad. Pese a las desigualdades sociales, todos los ciudadanos, en su nue va identidad po lítica, lítica, eran iguales. iguales. E sto significa significa que había nuevas m a neras de disimular las relaciones de dominación, con tal que fueran amparadas bajo la capa de la ciudadanía y la igualdad cívica. No era, por supuesto, una cuestión cuestión sencilla. sencilla. Pero, com o vimos, Alejandro M ag no y sus sucesores adoptaron algo parecido a esta estrategia cuando, en la defensa de la nueva com óo imperial, se reclamaron los valores de la o , e incluso de la dem ocracia. Las elites hacendadas de la Roma republicana se enfrentaron a al gunos de los mismos problemas que sus homólogos griegos. En esto también estuvieron estuvieron ob ligados ligados a alcanzar acuerdos y acomo dos po líticos líticos con las clases inferiores con objeto de preservar el orden social y salva guardar sus propiedades. Aquí, los dueños de las tierras y los campesi nos compartían también una identidad política como ciudadanos de Rom a. Pero hab ía diferencias diferencias importantes entre la Repúb lica lica rom ana y la demo cracia ateniense, ateniense, diferencias que dieron o casión, o requirieron, estrategias ideológicas diferentes. La república estaba, a todas luces, dom inada por la la aristocracia senatorial, cuya cuya dom inación inación también era aceptada en la esfera de lo lo c ívico. ívico. L os rom anos nunca desarrollaron desarrollaron la noción de «un c iudadano, iudadano, un voto », sino sino que sólo sólo co ntaban con los vo tos de grupo; la identidad de la ciudad no disolvía ni eclipsaba la divi sión sión entre patricios patricios y plebeyos, plebeyos, patrono s y clientes, el Senado y el pue b lo ro m an o . L a p ro p ie da d p riv ad a no só lo te n ía un a de fi n ic ió n ju rí d ic a más clara, sino que era, además, una prioridad política decisiva, y el in menso imperio territorial de Roma era muy distinto de la flexible red de alianzas y subordinaciones atenienses. Cuando, en tiempo s de C icerón, la república se desintegró, desintegró, la cues tión más apremiante a la que se enfrentó la aristocracia senatorial no era una amenaza que viniera de abajo, sino que era su propia autodestrucción. La teoría política de Cicerón constituyó a todas luces una respuesta a esta esta crisis crisis de la aristoc aristoc racia romana. L a manera en q ue per cibió la crisis y sus causas modeló sus respuestas teóricas, y puede dar nos, entre otras cosas, cierta percepción de cuál era su concepción de la ley natural. Tal como afirma en su obra E n d e f e n s a d e S e s t i o , Cicerón continúa la trayectoria trayectoria de decaden cia republicana hasta la época de los los G raco. Acérrimo adversario de las reformas agrarias redistributivas y de los miembros de la clase dirigente que las defendían, considera aquella
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época de la historia de Rom a como el momento en que finalizó finalizó la edad de oro de la república. A partir de entonces, la elite senatorial quedó fatídicamente dividida entre quienes deseaban preservar la autoridad del Senado y sus tradiciones tradiciones antiguas, antiguas, los m o s m a i or or u m , o costumbres de los los antepasados, y quienes co mplacían a la plebe apoyando al trib trib u nado, las reformas agrarias y los derechos de las asambleas de la plebe en co ntra del Senado. E sta divisi división ón entre o p t im im a te te s y p o p u la re s , que al canzó un punto culminante en la conspiración de Catilina, continuó siendo, a los los ojos de C icerón, un pe ligro ligro m ortal para la la paz y la la estab i lidad. lidad. L a respo nsabilidad nsabilidad de que así fuera recaía de lleno lleno en los p o p u lares.
Cicerón sitúa el contexto de su princ princ ipal obra sobre los principios principios fundamentales del estado, D e l a R e p ú b l i c a , en la época de los los G raco, aunque claramente se trata de un comentario a su propia época. La ob ra es quizá quizá también, co mo algunos algunos co mentaristas mentaristas han indicado, una respuesta al D e R e r u m N a tu tu r a de Lucrecio, obra que estaba siendo am pliamente pliamente leída en los círculos círculos de la elite, elite, porque Cicerón parece co nsi derar que sus principios epicúreos son una amenaza para la vida cívica y el m o s m a i o ru ru m . En el diálogo, Cicerón se pone, sin ambigüedades, del lado de los distinguidos partícipes que son acreditados enemigos de los G raco. Se trata de hom bres a los los que C icerón venera porque perso nifican las tradiciones antiguas y el m o s m a i o ru ru m . L o s p r e s e n t a c o m o mo delos para su propia época de discordia, en la que la elite elite senatorial se mueve por la insaciable co dicia de poder y riqueza, sin sin las limitacio limitacio nes que podía impo nerle la la tradición tradición , el propó propó sito sito n ob le o el deber c í vico. Cicerón tiene esperanzas de restablecer una república caracteri zada por un c u m d i g n i ta ta t e o ti ti u m , la paz o el ocio con dignidad, un lema que nos indica tanto su deseo de una armonía cívica digna en la que cada hombre recibe lo que merece según su valía como la aspiración aristocrática a una vida de ocio con dignidad. En las circunstancias tal como Cicerón las percibía, ¿cómo podía persuadirse a la clase dirigente romana para que volviera a las costum b re s de sus an te pa sa do s? ¿C ó m o se la p o dí a p e rs ua di r p ar a q ue ad o p io r u m como principio rector y restaurara una república tara el m o s m a io caracterizada por la paz social y la dignidad, un estado armonioso en el que los derechos y las recompensas estuvieran repartidos adecuada mente entre los hombres, según su mérito y valía, sobre la base del principio de la igualdad igualdad prop orcion al, y en el que tanto el estado estado c omo d i g n i ta ta t e o t i los ciudadanos que lo dirigieran disfrutaran ?
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A ese propó sito, sito, o bviamente, le eran necesarios necesarios algunos algunos principios. principios. Y lo que Cicerón tiene que decir sob re el estado estado y la la prop iedad resulta, resulta, desde un punto de vista vista estratégico estratégico , indispensable. Cuando nos refe ri mos a los estoicos, vimos vimos que, según Cicerón, «la pec uliar uliar función del estado ( c vta ) y de la ciudad es garantizar a cada hom bre la libre libre e im perturbable potestad sobre su propia propiedad particular». Asimis mo, vemos de qué modo las reformas que proponen la redistribución de la la tierra tierra — en las las que «un hom bre que nunc a ha tenido tenido pro piedad alguna» toma «posesión de una tierra tierra que había sido oc upada por otro durante m uchos años o incluso durante siglos», y que aquel que la había tenido antes debe pe rderla— quebrantan los principios de la equidad. Estos pasajes no sólo son significativos porque exponen el compromi so ciceroniano c on el carácter sagrado sagrado de la propiedad, su entrega entrega ab negada a los intereses de las clases hacendadas y la firme oposición de Cicerón a las reformas agrarias y a quienes las impulsaban o secunda b an , sin o ta m b ié n p o r to do lo q ue se sa b e so b re la c o n c ep c ió n q ue Cicerón ten ía del estado. estado. Lo sorprendente no es que co nceda tanta im portancia a la protección de la propiedad como un propósito { e l p r o pósito esencial del estado), estado), sino el hecho de que ofrezca una definición formal del estado como ningún otro filósofo occidental había hecho hasta entonces. Tal como hemos visto, la bien definida concepción romana de una propiedad ex clusiva clusiva iba aco mpañada de un a distinción distinción particular particular entre lo público y lo privado. privado. E sto requería una definición definición de la esfera púb li ca, sobre todo del estado, de una manera que, en cam bio, la experien cia griega no lo exigía. Al igual que los griegos, nunca elaboraron una idea clara de la propiedad; nunca, tampoco, fueron más allá de la no ción de esfera pública, la p o lis , com o sinónimo de la la com unidad unidad de ciu dadanos. La República de Roma y el derecho romano fomentaron la percepción de una esfera pública claramente definida y una concep ción del estado como entidad formal, separada de los ciudadanos de los que constaba, incluso diferente de las personas particulares que en un momento dado la gobernaban. Cicerón acepta el desafío de definir el estado estado de un modo que c uadre con la concepción rom ana de la pro piedad y con la relación relación entre la propiedad y el estado. Y lo hace por una serie de razones bastantes obvias. Como ideal de clase dirigente tiene a una clase que co mb ina el disfrute disfrute y el aumento aumento de sus patrim patrim o nios con las exigencias de la virtud cívica, y de este modo se plantea la tarea de co nceptuar la relación relación entre la esfera de lo púb li y la la esfera
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de lo privado, de tal modo que permita mantener el carácter sagrado de la propiedad privada al tiempo que haga hincapié en las obligaciones públicas. En el centro de su definición se halla la caracterización que hace del estado estado com o «una unión de un gran gran núm ero de hom bres que están de acuerdo en lo que es correcto y justo, y que se han asociado en aras del interés interés c om ún».28 ún».28 Justic ia e interés com ún se hallan unidos de m a nera inextricable en la formulación de Cicerón, que requiere que, en todos los asuntos públicos y privados, se conceda a cada persona lo que se merece, su d i g n i t a s , al tiempo que se preserva el interés común. Con ceder a cada persona lo que merece significa que todos deben abste nerse de injuriarse sin causa justificada, cumplir las promesas dadas y los co ntratos ntratos y respetar toda pro piedad, ya sea pública pública o privada. privada. Pero lo que cada persona merece depende de su valía, y Cicerón no deja som bra de duda de que, con independen cia de otras otras cosas que puedan determinar la valía de un hombre, la riqueza y la cuna son decisivas, y la vida de un nob le vale vale más q ue la de un trabajador. E stos son los principios principios de justicia que dicta la ley natural, co ntrariamente ntrariamente a la la o pi nión de los filósofos, filósofos, so bre todo los epicúreos y los los esc épticos, que ha b ía n su ge rid o q ue la ju st ic ia er a m er am en te un a c ue st ió n de c o n ve n ción. E xiste una justicia justicia natural que, a juicio juicio de Cicerón , debe estar reflejada tamb tamb ién en el derecho co nsuetudinario nsuetudinario y en el estatutario. estatutario. Si las leyes hechas por los hombres no se adecúan a los dictados de la ley natural, no son verdaderas leyes, y un estado gob ernado po r este tipo tipo de leyes no es un verdadero estado. L a jerarquía de la ley, ley, que des ciende a partir de la ley ley de la naturale za, se halla en el centro de la teoría política de Cicerón. La ley, escribe, . . . n o e s u n a i n v e n c i ó n d e l e s p í ri ri t u h u m a n o n i u n e d i c t o p r o m u l g a d o p o r l o s p u e b l o s , s i n o a l g o e t e r n o q u e g o b i e r n a el m u n d o e n t e r o p o r s u s a b e r a l a h o r a d e p r e s c r i b ir ir o d e p r o h i b i r . E l lo lo s e s t á n a c o s t u m b r a d o s a dec ir que esta ley, ley, a la vez la la prim era y la últim últim a, es el esp íritu íritu de D ios, cuya razón rige todas las cosas, promulgan do obligaciones y prohibicio nes. Porque tal es su origen, la ley que los dioses han dado al género h u m a n o h a s i d o ju ju s t a m e n t e a l a b a d a , p u e s e s la la r a z ó n y e l e s p í r it it u d e u n sabio legislador, que sabe qué es preciso ordenar y de qué es preciso .29 a p a r t a r a lo lo s h o m b r e s .29 l a R e p ú b l ic ic a , ! , 3 9 . 2 8 . D e la II.iv.8.
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ic a , después de haber insistido en la universalidad E n D e l a R e p ú b l ic y la inm utab ilidad ilidad de la ley verdad era, pasa a advertir «que el Senado o la plebe no pueden ser liberados liberados de sus obligacion obligacion es». Al colocar la justicia natural en el centro de su concepción del es tado, Cicerón le adscribió a éste cierto tipo tipo de propósito mo ral. ral. Sin em b ar go , es te p ro pó si to es im po si b le de di so c iar de su n o c ió n de in te ré s com ún, que tiene tiene poc o q ue ver con una meta mo ral superior superior y se se rela ciona, en cam bio, c on los intereses mundanos de la propiedad, la paz, paz, la seguridad y el bienestar material. En ese aspecto, su manera de en tender el estado y su propósito parece que tiene más cosas en común con Protágoras que con Platón, ya que se preocupa menos por la con sumación de una n aturaleza aturaleza humana superior que po r las las co mo didades didades norm ales ales de la vida co tidiana. tidiana. E n D e l a s L e y e s , el elogio que hace de la racionalidad humana incluye una apreciación de las las artes prácticas no m uy distinta de la que hizo Pro tágoras. E xiste, inc inc luso, cierta sim ilitud ilitud entre la concepción ciceroniana de la justicia como un sentido humano universal e innato, que permite a las personas vivir juntas en armonía y de manera holgada, disfrutando de los beneficios de las artes y la razón, y la concepción de un sentido innato y universal de la justicia y el res peto hac ia los los dem ás que hacía po sible, según según Pro tágoras, la la vida civi lizada y desahogada de la p o lis . Pero las con clusiones clusiones po líticas líticas que Cicerón extrae son m uy distin distin tas de las las de Protágo ras. E l se se colo ca finalmente d el lado lado de P latón y de de sus juicios juicios antidemocráticos sobre las aptitudes políticas políticas de los artesa nos en gen eral y de los zapateros y los los he rreros en p articular. E n su dis curso «E n defensa de F lacco», este gran admirador de la cultura griega griega pone de manifiesto su firme aversión a la democracia ateniense, ata cando a «aquellos zapateros y curtidores», a aquellos «artesanos, co merc iantes y a toda la esco ria» presente en la Asam blea, que fueron la ruina de la Atenas democrática y suponen una lección salutífera para la propia ralea ralea de demagogos de la Repúb lica lica rom ana. En D e l a s L e y e s , así como en o tras obras y discursos, discursos, deja bien c laro laro su desprecio hacia aquellos que se dedican a ocupaciones serviles y el completo desdén que siente por los pobres, a los que c om para con criminales, mientras canta las alabanzas de las ocupaciones apropiadas para los nobles, como son la guerra, la política o la filosofía, así como el comercio o la agricultura a gran escala. E l aristó aristó crata ideal y el líder líder po lítico lítico es el só lido lido propietario propietario terrateniente, terrateniente, e incluso los ben eficios derivados derivados del co mercio deberían idealmente invertirse en tierr
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No es de extrañar, extrañar, entonces, q ue al examinar en D e la R e p ú b l i c a los diversos diversos tipos de co nstitución, nstitución, C icerón c onc luya luya que, de los los tipos sen cillos cillos — realeza, realeza, aristoc aristoc racia y dem oc racia— , la democ racia es clara mente el peor. La igualdad demo crática, aunque el d e m o s gobierne de forma p rudente y sabia, infringe los los p rincipios de la justicia y la eq ui dad, ya que niega a los hom bres sus justos justos — y desiguales— desiguales— méritos: «pues al otorgar un honor igual a los hombres superiores y a los más in f e r io io r e s — p u e s e n t o d o p u e b l o h a y h o m b r e s d e a m b a s ín ín d o l e s — l a propia “equidad ” resulta resulta ser de lo lo m ás injusta; injusta; algo algo q ue no sucede en los estados estados go bernados po r sus mejores ciudadano s».30 La m ejor forma de estado es una constitución mixta, cuyo justo equilibrio se alcanza en el conflicto de c lase lase entre ricos y pobres, q ue, mientras asegura cierto cierto libe be rtas a cada hombre, la distribuye de manera desigual en grado de li tre sus ciudadanos según la d i g n i t a s desigual. desigual. Como en la Repúb lica lica ro mana, existe una jerarquía de órdenes sociales y, con ella, un orden je rárquico rárquico de derechos po líticos. líticos. Cicerón logra combinar, de este modo, lo que parecen ser princi pios demo cráticos cráticos de igualdad igualdad aritmética aritmética con una noción aristocrática de la igualdad «proporcional», atribuyendo a todos los hombres un sentido de la justicia de la manera que lo hacía Protágoras, aunque identificando la justicia con la jerarquía social y política a la manera de Platón. Cicerón no percibe ninguna contradicción entre sus propios principios po líticos líticos y los los de Platón, y se presenta como un fiel seguidor seguidor de los pasos del filósofo ateniense, incluso hasta en los títulos que elige para sus dos ob ras principales principales de teo ría política. política. Pero se diferencia de su gran gran predece sor griego en que la filoso filoso fía de Platón era dem asiado asiado abstracta, utópica, en tanto tanto que las intenciones intenciones de Cicerón son m uy ex plícitas, políticas y prácticas. Asimismo, es posible que a un defensor de las las elites elites hac endadas de la Rom a republicana, c uya uya superioridad era efectivamente efectivamente indiscutida, los los peligros igualitarios igualitarios de la idea c osm opo lita le parecieran menos inmediatos de lo que a las clases hacendadas de la Atenas democrática les parecía el principio de igualdad. Puede sernos útil recordar aquí el papel que desempeñaba la «ley no esc rita» en la la demo cracia ateniense. ateniense. Si bien los los dem ócratas — filó sofos, dramaturgos dramaturgos o ciudadanos ciudadanos corrientes— podían seguir apegados apegados a las ideas de leyes universales, obligaciones como las derivadas del pa rentesco o la veneración a los dioses, la relación entre este tipo de leyes
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y los n o m o de la o se había convertido en una urgente cuestión práctica en tantos sentidos que se ponían en tela de juicio las leyes no escritas en su conjunto, ya fueran de origen humano o decretadas por la naturaleza. naturaleza. H emos presenciado las tensiones tensiones entre las eternas leyes leyes no escritas y la ley cívica en la A n tg o n a de Sófocles, pero estas tensio nes se hicieron hicieron particularmen particularmen te visibles visibles c uando, después del golpe o li gárquico que llevó llevó al poder a los los T reinta T iranos, iranos, los co nflictos entre los dem ócratas y los los o ligarcas ligarcas instigar instigaron on a que la demo cracia que aca b ab a de se r re st au ra d a p ro h ib ie ra e l re c ur so a la le y no e sc ri ta de b id o a sus profundas asociaciones oligárquicas. Para los partidarios de la de mocracia no era simplemente una cuestión de poner por escrito las le yes yes a fin de que fueran co nocidas por todos los c iudadanos iudadanos y proteger los de los jueces aristocráticos. aristocráticos. F undamentalmen te, la noción de ley no escrita se había llegado llegado a identificar identificar co n los principios o ligárqui ligárquico co s de la desigualdad natural, la idea de que los hombres no eran iguales por fu (naturaleza) que, para los demócratas, había sido justamente cues tionada por la noción de igualdad cívica. Platón, por supuesto, fue el principal expon ente filosófico filosófico de esta manera o ligárquica ligárquica de ver las las co sas, sobre todo a través de la identificación que hizo de la justicia con la desigualdad, desigualdad, sobre la base de un principio principio superior de orden c ósm i co. P ara los los o ponentes dem ócratas, la la ley no no esc rita rita representaba la in ju st ic ia , no la ju st ic ia , y lo s h o m b re s de b ían re c ur ri r a l as le ye s de la o para recibir lo que les correspondía a sus justos méritos. La o y sus n o m o , como vimos en la tragedia griega, habían sustituido al caos sin fin de la venganza de sangre y la violencia irracional. En ese senti do, la ley cívica, las leyes escritas de la naturaleza, representaban el triunfo de la razón y de la «sagrada persuasión». En la concepción que Cicerón tiene de la ley natural vemos algo muy distinto. Es cierto, sin duda, que la ley natural ciceroniana incluía formas de co mpo rtamiento rtamiento que hab rían rían congeniado tanto con las de los demócratas como con las de los oligarcas; lo mismo habría sucedido con su concepción de una igualdad moral universal entre todos los hombres. Pero en la ley universal de la naturaleza de Cicerón y en las leyes tras cendentes de la razón hay inscrita una desigualdad desigualdad humana fundam en tal, que significa que los principios de la oligarquía responden a un mandato divino y superior a la ley civil. No por nada se consideraba un seguidor seguidor de P latón. latón. La no ción c iceroniana de ley natural puede, al m e nos en este sentido, sentido, entenderse, de hecho, como una traducción traducción de la fi
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La combinación de ley natural e igualdad proporcional, como Ci cerón la presenta, parece reduc irse a esto: esto: igualdad igualdad de o bligación bligación , de sigualdad sigualdad de derechos. C on este específico pro yecto po lítico lítico presente, no es de extrañar que la carga de la ley natural sea «restricción», «pro hib ición » y «aprem io», que se aplican aplican a todas las las clases, que lla lla ma a las elites a actuar con comedimiento y, a la plebe, a mantenerse en su lugar lugar.. E n las circunstancias históricas y políticas políticas d el mom ento a las que se enfrentó el estadista romano, las ventajas de esta fórmula son claras. claras. Suscribe , precisamente , el tipo de «con stitución m ixta» que favorece y propicia, asegurando a todos los ciudadanos c ierta con dición moral e incluso política, mientras delega la autoridad del go b ie rn o a l a e lit e ar is to c rá ti c a. A si m ism o , ti en e la v ir tu d de lla m ar al o r den a una aristocracia desmandada, refrenando sus excesos al tiempo que respeta su propiedad y su dominio político. Por último, aunque Cicerón dice realmente muy poco del imperio al que servía y del que personalmente se beneficiaba, su fórmula política tuvo su aplicación en la defensa del imperialismo imperialismo romano , al brindar apoyo filosófico a la la idea romana de un imperio benevolente, en el que los superiores go b ie rn an a lo s in f er io re s en in te ré s de am b o s, c o n fo rm e a la le y de la n a turaleza. E n la defensa que Cicerón hace del im im perio, al igual igual que ocurriera en el caso de sus predecesores helenísticos, la idea de c o m ó o se com bina con — mejo r dicho dicho : se derivaba derivaba de— la ideolo ideolo gía cívica cuyo cuyo origen estaba en la o . P or un lado, lado, el Im perio romano dep endía, en gran med ida, del llamado llamado sistema sistema m unicipal, una alianza alianza de unidades ostensiblemente autogobernadas que, a su vez, eran dominadas por aristocracias aristocracias locales. Y, por otro lado, al igual que Alejandro, había de finido su autoridad imperial como cosmopolita. La idea de las com ó o h podría traducirse en el Imperio romano «universal», que exten dería la ciudadanía romana mucho más allá de los límites de la Roma metropolitana. La ciudadanía, por supuesto, ya no significaba lo que había significado en la o democrática, sino que era un instrumento ideológico efectivo al servicio de la hegemonía imperial. Con el tiempo, esa ideología acabaría por transmutar la c o m ó o imperial romana, ju n to c o n la le y n at ur al q ue la go b er n ab a, en la «I gl e s ia un iv e rs al » de l cristianismo.
D e la o a l i m p e r i o
El
c r i st s t i a n i sm sm o r o m a n o
:
de
Pa b l o
de
Ta r
so a
A g u s t í n
de
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H ip o n
a
Las raíces del cristianismo en las condiciones concretas del Impe rio rio rom ano parecían poc o evidentes, al menos en la imaginación imaginación de los laico laico s. L a pec uliar uliar mezcla que es la teología cristiana cristiana difícilm difícilm ente po dría haber surgido en algún otro lugar, ya que amalgamó la idea impe rial romana junto a las aspiraciones universalistas y el derecho romano, el monoteísmo judaico, el paganismo romano, la tradición filosófica griega y el legado legado de la mo narquía helenística helenística (y la autoproclam ación de Alejandro como h ijo de un dios). dios). El surgimiento de un cristianismo específicamente romano que, a partir de entonces, daría forma a la tradición tradición de la teoría política política o cc i dental se se com prenderá mejor si examinamo s con detalle la la transform a ción de la fe cristiana, que convierte a una secta esencialmente tribal en una religión religión universal(ista), universal(ista), y que de una facción judaica rebe lde hace el fundamento ideológico del imperio. La historia de esta transforma ción se inicia con Pablo de Tarso y culmina con A gustín gustín de H ipona. Su esencia es la creación de un universalismo particular, que permite a la autoridad suprema y om nipotente de un solo solo D ios coex istir istir con los po deres tempo rales rales más o m enos abso lutos lutos de emperadores y reyes, y que la igualdad igualdad de toda la humanidad ante D ios coex ista con las las des igual dades sociales más extremas y las rígidas jerarquías terrenales, de un modo no muy distinto al delicado equilibrio que ya hemos visto en el cosm opolitismo opolitismo m odificado del estoicismo estoicismo romano y en el conc epto ci ceroniano de ley natural. E l equilibrio equilibrio do ctrinal que llev llevóó a cabo el c ristia ristianismo nismo romano tuvo tuvo unas co ndiciones so ciales, ciales, po líticas líticas y culturales culturales m uy particulares. particulares. S in duda presupuso la pec uliar uliar amalgama imperial encarnada en S aulo aulo de Tarso, que más tarde, después de su c onversión, se haría llamar llamar Pab lo, un judío helenizado y (quizá (quizá)) ciudadano rom ano.31 ano.31 Pero , mientras la capital del imperio se desplazó desplazó de O ccidente a O riente, de Ro ma a C o n s t a n ti ti n o p la la , c o n l a p r o c l am am a c i ó n , h e c h a p o r e l e m p e r a d o r C o n s tantino en el siglo I V d. C., del cristiani cristianismo smo como la religi religión ón del im im pe 31.
H a h a b i d o un un a c o n s i d e r a b l e p o l é m i c a e n t o r n o a l a c i u d a d a n í a r o m a n a q u e l o s
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rio, el triunfo triunfo y la la elaboración del cristianismo cristianismo paulino paulino dependió de la creciente divergencia de los los imperios de O riente y O ccidente, que vio surgir surgir una teo logía latina latina característica, que echó raíces raíces en las provin cias de O ccidente y que dio sus frutos en el norte del África rom ani zado. E l cristianismo se desarro lló de manera paralela al estado imp erial. El desarrollo de la doctrina cristiana, su concepción de la divinidad y la relación relación de la la hum anidad con D ios se hallan hallan inextricablem ente unidos a la idea imperial romana, que tuvo cambios importantes durante los primero s siglos siglos de la era cristiana. A med ida que el estado impe rial des plazó a la vieja república y se desarrolló según su propia lógica, el mito del p ri n c e p s que gobernaba conjuntamente con el Senado de las prime ras décadas im im periales periales dio paso, inevitablemen inevitablemen te, al emperador co nce b id o co m o un d o m i n u s absoluto. Al mismo tiempo, la noción republi cana de imperio como el fruto de las conquistas legítimas llevadas a cabo por la ciudad-estado de Roma sería sustituida por una idea más cosm opo lita lita de un un «im «im perio m undial de carácter supranacio nal», en en el que todos los pueblos eran igualmente gobernados por un solo líder absoluto y del que Roma ya no era su único centro.32 No es descabella do co nsiderar la cristianizaci cristianización ón del imperio imperio como la consumación cul tural de esta transformación. E l imperio pasó p or una crisis a m ediados de l siglo siglo III d. C., cuan do su unidad se vio amenazada por una fragmentación de consecuen cias fatídicas fatídicas y sus sus fronteras com enzaron a desmo ronarse. Cuando, po r un tiempo, resurgió con renovado vigor, lo hizo gracias a la revolución militar y burocrática completada por el primer emperador cristiano, Constantino, quien la reforzó ideológicamente con la conversión del imperio al cristianismo. Pero la consolidación de la burocracia del es tado no significó significó el deb ilitamiento ilitamiento de la aristoc aristoc racia im im perial. perial. Al c on trario, dio lugar a una nueva clase dirigente mucho más amplia, una «aristocracia del servicio», cuyas funciones militares y de desempeño de los los c argos argos o ficiales ficiales conf ería ería a quienes form aban parte de ella un ac ceso sin precedentes a la la riqueza.33A riqueza.33A l mismo mismo tiempo, las provincias oc cidentales, en las que la separación entre ricos y pobres era cada vez mayor, pasaron a estar dominadas cada vez más por la aristocracia ha-
H e c h o s d e l o s A p ó s t o l e s a t r i b u y e n a P a b l o . P e r o a u n q u i e n e s p o n e n t a l a t r ib ib u c i ó n e n t e la la d e j u ic ic i o e s t á n d i s p u e s t o s a a c e p t a r q u e , a l o s u m o , d e b i ó d e p e r t e n e c e r , p r o b a b l e m e n t e , a u n a s u e r t e d e o t e u m a , u n a c o m u n i d a d a la la q u e e l I m p e r i o r o m a n o l e c o n c e d i ó c i e r t o s d e r e c h o s a u t ó n o m o s q u e , s i b i e n n o e q u i v a lí lí a n r e a l m e n t e a l a c i u d a d a n í a r o m a n a , l e p e r m i t ía ía n d i s f r u t a r d e a l g u n a s l i b e r t a d e s y p r i v i le le g i o s a n á l o g o s .
3 2 . W o l f g a n g K u n k e l,l, A n I n tr o d u c ti o n to R o m a n L e g a l a n d C o n s ti tu ti o n a l H is to ry , 2 " e d .,., O x f o r d , C l a r e n d o n P r e s s , 19 19 7 3 , p á g s . 5 0 - 5 1 , 6 2 - 6 3 . t e A n t iq iq u i t y: y : f r o m M a r c u s A u r e li li u s t o M u h a m 3 3 . P e t e r B r o w n , T h e W o r l d o f L a te
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cendada, que había amasado una riqueza que, según se ha estimado, era de media cinco veces más grande que la que tuvo en sus manos la clase senatorial del siglo I d. C. Esto significab significab a, asimismo asimismo , un cambio im portante en la c ultura urbana urbana del imperio. L a vida pública de las anti guas comunidades cívicas dio paso a una privacidad introspectiva, y la acción benefactora de la aristocracia civil dio paso a las fastuosas os tentaciones de riqueza privada. T anto anto la co nsolidación nsolidación del estado estado im perial como la aristocracia as cendente, sob re todo en O ccidente, mo ldearon ldearon la evolución evolución de la teo logía cristiana. Aunque es posible representar de manera convincente los camb ios en la idea imperial como el triunfo triunfo del O riente helenista helenista sobre el O ccidente rom ano, y el triunfo triunfo de las las nocion es de realeza orientales sobre el republicanismo romano, hay otro elemento impor tante en este proceso proceso que pertenece de manera específica al cristianis cristianis mo o ccidental. E l «cesarop apismo » bizantino surgió surgió en O riente, riente, como una unión de religión y estado en la que el cristianismo reconocía y aceptaba su subordinación a la autoridad política, dejando el residuo espiritual del misticismo misticismo f uera del estado. O cc idente, en camb io, con el tiempo tiempo produjo su propia noción c aracterística aracterística de dos poderes iguales, iguales, uno temporal y otro espiritual, cada uno de ellos con sus instituciones y jerarquías jerarquías terrenales. La idea de dos po deres iguales iguales puede que fuera más un mito que una realidad, pero indica algunos rasgos subyacentes al imperio de O ccidente que, de manera decisiva, decisiva, mo ldearon ldearon su form a ción teo lógica. lógica. Las fuentes del dualismo cristiano occidental pueden encontrarse en las condiciones sociales y culturales que ya hemos visto al tratar so b re e l ré gim en ro m an o de p ro p ie d ad y l a p e c ul iar di c o to m ía en tr e p ú b lic o y pr iv ad o a la q ue dio lug ar . L o s ro m an o s, en c o n dic io ne s so c ia les muy concretas, libraron un dispositivo conceptual que se prestaba particularmente bien para captar y comprender estructuras distintas aunque coexistentes de autoridad (como en sus concepciones de la propiedad y del estado, o del d o m n u m y del m e r iu iu m ) . Las mismas distinciones distinciones podían utilizarse utilizarse para m odificar los los principios de univer salidad salidad y de com unidad, unidad, com o los que hab ían establecido los estoicos, permitiendo a lo particular y a lo privado invadir la esfera de lo univer sal y común. Así, por ejemplo, Sén eca (h. 3 a. C.-65 d. C.) explicaba la doc trina trina estoica demo strando strando de qué modo todas las cosas pueden ser conside radas comunes, al menos por los hom bres sabios, mientras siguen siguen sien
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do prop iedades individuales individuales y privadas. privadas. S éneca estab lecía una intere sante sante analogía con los derechos del emp erador: «E l César lo lo posee todo io ] » . S in emb argo, por su autoridad [ i m p e r io argo, al mismo tiempo el sentido sentido en el que todo es suyo suyo a título título de «imp erium » debe distinguirse distinguirse del modo en que las cosas le le pertenecen como propiedad person al a título título de patrimonio, «por el derecho real y la propiedad» o d o m i n i u m . S é neca ento nces pasaba a aplicar aplicar esta analogía a los los dioses, perm itiéndo itiéndo nos analizar en detalle la la lógica co ncep tual que une la idea idea de au tori dad divina divina a las concepc iones rom anas de la propiedad: «D e hecho, todo pertenec e a los los dioses, pero pero no todo está co nsagrado nsagrado a los dioses y [...] sólo en el caso de las cosas que la religión ha asignado a una di vinidad c abe h allar sacrilegio».34 sacrilegio».34 E ra una forma de pen sar la pro piedad y las las esferas de la autoridad lo que hac ía posible insistir en un l o g o s có smico un iversal, iversal, en una ley natural universal y común a todos, en la igualdad de todos los seres hu manos y en la exclusiva preeminencia de un Dios omnipotente, al tiempo q ue seguía seguía proclamándo se el carácter sagrado sagrado de la propiedad privada, la legitimidad de la desigualdad social y la autoridad absoluta de los gobiernos terrenales, entre ellos los que, desde cualquier pun to de vista razonab razonab le, cuestionab cuestionab an, de algún modo, los principios éti cos de la ley divina o de la ley natural. Se trataba de una manera de pensar que reflejaba las realidades realidades históricas de un im perio co smo poli ta, que apelaba a principios universalistas para sustentar su legitimidad, legitimidad, al tiempo que coexistía con un tipo de régimen de propiedad privada, al que también sostenía, sin sin preceden tes: la unión unión característica característica de un es tado poderoso y una fuerte fuerte pro piedad privada que, como hemos visto, era bastante diferente respecto de otras grandes civilizaciones antiguas. G ran parte de la la filosofía filosofía estoica romana, por no hab lar del derecho ro mano, se dedicó dedicó a mantener este equilibrio equilibrio peculiar defendiendo las as piraciones del i m p e r iu estado al tiempo tiempo que co nsolidaba el carác iu m del estado ter sagrado del d o m i n iu iu m privado. Tan sólo se requirieron ajustes con ceptuales de orden m enor para traduc ir esta lógica lógica dualista, dualista, con su característica división entre dos esferas de autoridad, a la división par ticularmente cristiana occidental en un reino espiritual y un reino se cular. E l Nuevo T estamento atribuye a las las palabras de Jesús el principio de que deb e «darse al C ésar lo lo q ue es del César y a D ios lo lo que es de
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D ios». E nunciado de esta sencilla sencilla manera, el principio es bastante con sistente con el estoicismo modificado de Séneca. Si bien no pone en duda la preem inencia de D ios, la universalidad universalidad de su ley divina divina y su «prop iedad» sob re todo en este mundo y en el más allá, allá, encuentra, no obstante, el modo de dar cabida al reino de la autoridad absoluta del César. El m e r i u m cósmico de D ios coexiste con el d o m i n iu iu m terrenal del César, de igual manera que el i m p e r iu iu m temporal del César coexis te con el d o m i n i u m privado de los los c iudadanos iudadanos h acendados del imperio. imperio. Pablo, el fundador del cristianismo tal como lo conocemos, fue quien, al defender la la ob ediencia absoluta a los los po deres terrenales, em pezó el proceso de traducción, a una teología cristiana cristiana sistemática, de la doc trina de la divinidad universal y de la igualdad espiritual de todos los seres seres humanos ante D ios, com binada con las desigualdades desigualdades terre nales de propiedad, jerarquía so cial y autoridad política política ab soluta. E s tableció sus principios principios universales universales desvinculando el cristianismo cristianismo de la ley hebrea y sustituyendo sustituyendo el particularism particularism o de lo que era una religión religión esencialmente tribal por una doctrina moral trascendente, que exten día la igualdad a todos los seres humanos, griegos o romanos en igual medida que a los judíos, y a los esclavos no menos que a sus amos. La «rectitud de D ios», escribe escribe Pab lo, se m anifiesta anifiesta aparte de c ualquier ualquier ley ley. En esto, pertenece a las tradiciones helenística y estoica del cosmopo litismo, con la que debió de haberse familiarizado no sólo a través de la filoso filoso fía estoica, sino de la S e p t u a g i n t a, la traducción que los Setenta hicieron del An tiguo tiguo T estamento estamento al griego griego en la época he lenística, lenística, en la cual cierta apertura cosm opo lita lita a los los gentiles mo difica difica la hasta enton ces exc lusividad lusividad judía de la B iblia hebrea.35 hebrea.35 E l universali universalismo smo paulista, paulista, sin embargo, es una espada de doble filo. Por un lado, afirma que to dos los seres humanos tienen el mismo valor moral y, por otro, deja las desigualdades sociales de la esfera temporal no sólo sin cuestionar, sino que de hecho las apoya, ordenando su aceptación, y afirma con gran énfasis la autoridad absoluta del estado secular. T o d o s h a n d e e s t a r s o m e t i d o s a la la s a u t o r i d a d e s s u p e r i o r e s , p u e s n o h a y a u t o r i d a d s i n o b a j o D i o s ; y l a s q u e h a y, y, p o r D i o s h a n s i d o e s t a b l e c i das, de suerte que quien se resiste a la autoridad resiste a la disposición d e D i o s , y l o s q u e la la r e s i s t e n s e a t ra ra e n s o b r e s í l a c o n d e n a c i ó n . P o r q u e 35.
P a r a u n e x a m e n d e t e n i d o d e l a r e la la c i ó n d e P a b l o y l a S e p t u a g i n t a , , v é a s e C a lvi n
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l o s m a g i s tr tr a d o s n o s o n d e t e m e r p a r a l o s q u e o b r a n b i e n , s i n o p a r a lo lo s q u e o b r a n m a l . ¿ Q u i e r e s v i vi vi r s in in t e m o r a la la a u t o r i d a d ? H a z e l b i e n y t e n d r á s s u a p r o b a c i ó n , p o r q u e e s m i n is is t r o d e D i o s p a r a e l b ie ie n . P e r o s i h a c e s e l m a l , t e m e , q u e n o e n v a n o l le le v a l a e s p a d a . E s m i n is is t r o d e D i o s , v e n g a d o r p a r a c a s t ig ig o d e l q u e o b r a m a l . E s p r e c i s o s o m e t e r s e n o s ó lo lo p o r t e m o r d e l c a s t ig ig o , s i n o p o r c o n c i e n c i a . P o r t a n t o , p a g a d l e s lo lo s t r i butos, que son ministros de Dios ocupa dos en eso. Pag ad a todos lo que debáis; a quien tributo, tributo; a quien derecho de paso, derecho de p a s o ; a q u i e n te te m o r , t e m o r ; a q u i e n h o n o r , h o n o r .36
E sta proc lamación de la autóridad autóridad diviname diviname nte orden ada del em perador puede interpretarse en más de un solo sentido. La ideología que apoya al primer emperador cristiano, Constantino, la describe el ob ispo E usebio en su célebre oración de alabanza a Constantino (que es difícil de de igualar en su obsequiosa grandio sidad), cuando identifica identifica al em perador co mo el representante de D ios, incluso incluso su partícipe, la personificación terrenal del l o g o s divino. divino. P ero pese al gran alcance que sin duda tuvieron las consecuencias de esta doctrina, en la teología paulina encontramos otro tema, que sería plenamente elaborado sólo en el O ccidente cristiano, cristiano, en co ndiciones ndiciones específicamen específicamen te occ identales: identales: el emperador no com o el representante de D ios en la la Tierra o la la perso nificación nificación del l o g o s divino, divino, sino co mo el soberano se cular (sin (sin duda in vestido por D ios) de una humanidad caída. Puede sernos útil examinar el contexto en el que Pablo escribió su E pístola a los los R omanos y la impo rtancia que sus contempo ráneos atri b ui rí an a la re af irm ac ió n p au lin a de lo s p rin c ip io s c o sm o po lit as y u n i versalistas frente al particularismo de la ley judaica. Aparte de cual quier otra co nsecuencia que p udiera tener la doc trina trina paulina, y tanto tanto si entre los primeros cristianos tuvo lugar en algún momento un con flicto flicto entre universalista universalistass «h elenistas» y «heb reo s» particularistas particularistas o no, el universalismo de Pablo presentaba algunas ventajas evidentes para las autoridades paganas de Roma y las elites del imperio. Puede que el cristianismo cristianismo empezara siendo un m ovimiento de los pob res que vivían vivían en las ciudades, pero el mensaje de P ablo dirigido dirigido a las las clases próspe ras era decididamente más tranquilizador de lo que fueron, por ejem plo, las convicciones de otros cristianos cristianos judíos que, siguiendo siguiendo a Jesús, predicaban un igualitarismo que no se limitaba a la esfera moral o es piritual, sino que repudiaba los valores materialistas y llamaba a los
R o e t z e l , P a u l:l : T h e M a n a n d t h e M y t h , T . & T . C l a r k , E d i m b u r g o , 1 9 9 9 , e n e s p e c i a l la s págs. 16-17.
3 6 . E p í s to to l a a l o s R o m a n o s , 1 3 .
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cristianos a hacer donación de sus riquezas a la comunidad. Incluso el énfasis de Pablo en la salvación a través de la fe más que por las obras tenía claras ventajas para aquellos que tenían mucho que perder si se adherían al Ev angelio angelio so cial. La esc lavitud lavitud era también com patible patible con la doctrina paulina paulina de la igualdad universal. Pablo hizo un llamamiento a los siervos para que obedecieran a sus amos «según la carne, como a Cristo, con temor y temblor, en la sencillez de vuestro corazón; no sirviendo al ojo, como b us c an do ag ra d ar al h o m b re , sin o c o m o sie rv o s de C ris to , q ue c um plen de corazón la voluntad de D ios; sirviendo sirviendo con b uena voluntad, como quien sirve al Señor y no al hombre; considerando que a cada uno le retribuirá el Seño r lo lo b ueno que hiciere, tanto si es siervo siervo como si es es libre ».37 ».37 Los principios paulino paulino s o bligan bligan al señor, al amo, a reco noc er y a aceptar la igualdad igualdad mo ral del sier siervo vo tratándolo bien, pero no representan ninguna recusación de la institución de la esclavitud. Los principios teológicos más básicos de Pablo debieron de resul tar mucho más gratos a las autoridades del estado romano que el ju daismo daismo o el cristianismo cristianismo judío de la Iglesia de Jerusalén. E n una época en que la rebelión judía se oponía a la hegemonía romana y rehusaba aceptar la divinidad del emperador, en tanto que, por su parte, los cris tianos judíos negaban de manera significativa la divinidad del César reafirmando la divinidad de Cristo, el ataque universalista que Pablo lanzó contra el particularismo judaico, y la sustitución que llevó a cabo del monoteísmo judío por un cosmopolitismo que al mismo tiempo daba al César lo que era del César, hizo perder fuerza a aquellos inten tos de recusar la autoridad imperial y brindó un nuevo apoyo al uni versalismo secular del Imperio romano, sustituyendo, entre otras cosas, las aspiraciones temporales de la ley judaica por un monoteísmo uni versalista que, a diferencia de la versión hebrea, dejaba intacta la auto ridad del César. El cristianismo paulino, dicho de otro modo, llevó a cabo una adaptación del universali universalismo smo análoga a los camb ios que hab ían tenido lugar en la doctrina estoica, una adaptación que atemperó las conse cuencias igualitaria igualitariass y su po tencial recusación de las autoridades exis tentes haciendo que la doctrina fuera más agradable a las elites de 37. E p í s to to l a a l o s E f e s io io s 6: 6: 5 - 9 . V é a s e , a s i m i sm sm o , la la E p í s t o la la d e P a b l o a F i l e m ó n , e n l a q u e p i d e a u n c r i s ti ti a n o r i c o q u e r e c i b a h u m a n a m e n t e a l e s c l a v o h u i d o q u e P a b l o
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Rom a. Se po dría decir que, al igual que que hicieron los estoicos rom anos, Pablo — que estaba familiariza familiarizado do con la filoso filoso fía de la la E stoa e influi influido do p o r l o s p e n s a d o r e s e s t o ic ic o s — l o g ró ró e s t e e f e c to to r e in in t r o d u c i e n d o u n a suerte de dualismo que permitía una separación entre, de un lado, la esfera moral o espiritual, en la que el og o cósmico dictaba una igual dad universal y, del otro, el mundo material en el que las desigualdades sociales e inclusive la esclavitud prevalecían y la autoridad política es taba facultada para imponer una obediencia absoluta y universal, al igual que los amos podían obligar a sus esclavos. Pero el cristia cristianismo nismo requirió requirió de sus propios medios c aracterísticos aracterísticos de división de las esferas de autoridad. Para los estoicos, bastaba con recono cer que, en el mundo real, no todos los homb res eran sabios, de mo do que la vida vida com ún terrenal de los los ho mb res y las las m ujeres corrien tes de carne y hueso deb ía regirse regirse po r cierto tipo de ética p ráctica y un un legali legalismo smo atemperado po r la la equidad. L a defensa estoica de la la prop ie dad, el imperio y la jerarquía política romanos se vio fortalecida, ob viamente, por los intentos de sustituir sustituir el monismo de la E stoa antigua antigua por algo que se asem ejara a los los p rincipios platón platón icos d el dom inio inio y la subo rdinación. rdinación. P ero en su mayor parte, los los estoicos rom anos, como v i mos, se lim lim itaron itaron a centrarse en el ámb ito de la ética libre libre de las trabas trabas que le podían imponer las especulaciones más profundas acerca de la psicología, la cosmo logía logía o la la m etafísica. etafísica. E l cristiani cristianismo smo precisaba de algo más. En el cristianismo acabaría por surgir una corriente neoplatónica, que adaptó la concepción platónica de un reino trascendente situado más allá de la realidad empírica y postuló la idea del Uno, la divina rea lidad lidad un itaria, itaria, última última e incogno scible de la que emanaban to dos los de más niveles de realidad. La filosofía platónica, ciertamente, aportaba un principio có smico de auto ridad y subo rdinación rdinación que podía utiliza utilizarse rse — tal como algunos algunos estoicos lo hicieron— para justificar justificar las las jerarquías jerarquías terrenales; y quizá se podía invocar la idea del Uno, del que emanaban los órdenes descendentes de realidad, en defensa del poder absoluto del emperador, por ejem plo, al mo do de E usebio y su su invoc invoc ación del og o divino personificado en Constantino. Asimismo, la antigua opo sición platónica entre el mundo sensible y el mundo inteligible podía servir de apoyo al dualismo cristiano paulino. Pero el neoplatonismo cristiano en particular no era el más indicado para brindar un apoyo positivo a las ordenaciones sociales y políticas existentes. Más bien, tendió a devaluar la existen cia terren al y el reino de lo m aterial, y alen
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tó a que los cristianos buscaran la liberación mística de este mundo, movidos, siempre, por su afán de alcanzar el reino espiritual y asimilar, en lo posible, el alma alma hum ana a D ios. Todo ello, sin duda, pudo alentar una aceptación pasiva de la injusticia terrenal y apoyar, de este modo, a las autoridades existentes, al menos a falta de otras mejores, pero hizo poco por alentar la reivindicación de la propiedad y el estado. A los cristianos, cristianos, de fender el orden po lítico, lítico, so cial e im im perial de Roma les su ponía un desafío muy especial, en vista de su universalismo teológico, gobernado por un D ios único único y om nipotente. El cristianismo cristianismo latino latino dio dio respuesta a ese desafío de maneras muy particulares. E n última última instancia, el conjunto de la estructura paulina de la auto ridad dual dependía del concepto de pecado. Un hecho llamativo es que el énfasis énfasis en el pecado fue un fenóm eno caracte rístico rístico de O cc i dente, y si bien sería una insensatez tratar tratar de ex plicarlo plicarlo refiriéndono refiriéndono s sólo a las las nec esidades ideológicas de la hegemo nía romana, no lo sería menos ignorar el papel que el pecado desempeñó a la hora de respal dar el principio de dar «al César lo que es del César». Los gobiernos terrenales y la total obedienc ia hacia ellos, ellos, de acuerdo con esta versión versión del cristianismo, son necesarios porque sólo los seres humanos son, por naturaleza, pecadores. Cierto es que, para Pablo, Cristo represen taba la salvación de la mácula universal del pecado, pero en esta vida, no en la venidera, no había modo de escapar a la maldad humana. Y eso era, precisamente, lo que hacía de la autoridad del César una ne cesidad insoslayable. insoslayable. E l principio principio de que era la maldad hum ana la que daba legitimidad a las autoridades terrenales, un principio que halla mos presente ya en Pablo, alcanzó alcanzó su pleno de sarrollo sarrollo con Agustín de H ipona, co n quien se inicia una larga tradición tradición en la teoría política política o c cidental que atribuye la necesidad y la legiti legitim m idad de la pro piedad pri vada, así como también del gobierno terrenal, a la la con dición pecadora de la hum anidad. Al mismo tiempo, entre las instituciones terrenales que organizan este mundo caído, se halla la la Iglesia, y aquí tamb tamb ién se hace m anifiesta anifiesta la singularidad del cristianismo latino. Centrarse en el papel y en las es tructuras de la Iglesia Iglesia es propio propio del O ccidente latino, latino, lo mismo que su énfasis en el pecado y en la salvación salvación perso nal. D urante el desarrollo desarrollo del cristianismo cristianismo a partir del Im perio rom ano de O riente y a través través de B izancio, izancio, el estado pasó a ser la la Iglesia. E l im im perio era la Iglesia en la la T ierra, ierra, al igual igual que el emperador era su cabeza visible. El enfo que lati no fue distinto. Para los latinos, la Iglesia era la responsable de organi-
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zar la salvación personal de los cristianos, que no podían abrigar la es peranza de ver en este mundo una armo nía y justicia verdaderas verdaderas y que estaban obligados obligados a con fiar en el César — no com o un representante sa grado grado de D ios en la la T ierra, ierra, sino sino co mo una autoridad política política profana— para que regulara sus vidas caídas. La Iglesia, de hecho, se convirtió en una estructura paralela, en una imagen especular, del estado romano, en la que las funciones religiosas se concebían como cargos. Incluso las líneas generales de la jerarquía social romana en O ccidente tuvieron su reflejo en la Iglesia, Iglesia, en la que los obispos desempeñab an las fondo nes de la aristocracia aristocracia senatorial senatorial te rrateniente. En realidad, la aristocracia eclesiástica tendía a proceder de una misma extracción social; y el episcopado se convertiría en una de las principales principales instituciones de la aristoc racia terrateniente, una reo r denación del poder aristocrático en una época en la que la autoridad secular se desmo ronab a.38 a.38 Lo s ob ispos, en el mundo latino, eran, de hecho y en su concepción, el producto del orden social característico de Ro ma, el resultado resultado de la autonom ía singular singular de la propiedad de la tierra y de la preponderancia de la aristocracia. C ontinuaron rep resen tando un poder tanto sec ular como eclesiástico eclesiástico ; y la la evolución particu lar del cristianismo latino continuó siendo la imagen especular, como tendremos opo rtunidad rtunidad de ver en el siguiente siguiente capítulo, capítulo, del destino destino de las aristocracias terratenientes, a veces reflejando su predominio y, en otras ocasiones, su manipulación por parte de por reyes comprometidos en proyectos centralizadores, contrarios a la autonomía aristocrática. Una de las muchas ironías de la historia es que, si bien el imperio se desmoronó en O ccidente y el estado im im perial dio dio paso paso a un un orden f rag mentado y dom inado inado po r la aristocracia aristocracia terrateniente, en el O ccidente latino fue donde la jerarquía de la Iglesia preservó las estructuras e ins tituciones imperiales romanas. Si bien las semillas de estos aconteci mientos ya estaban presentes en las epístolas paulinas, hasta fines del si glo II no surgiría surgiría una teología latina latina plenamente romana. D urante un un largo período de tiempo, la cultura de las elites cristianas instruidas prácticamente no se distingui distinguióó de la de sus sus co nciudadanos nciudadanos paganos, en especial en el acento que ponía en la literatura y la retórica, a diferencia de los intereses filosófico s de O riente.39 riente.39 Llegado s a este punto , a nadie 3 8 . P a t r i c k G e a ry ry , B efore Fra nce nce and Germany: Germany: T he Creation and Transformation Transformation of rs i ty ty P r e s s , N u e v a Y o r k y O x f o r d , 1 9 8 8 , p á g s . 3 2 the Merovingian World, O x f o r d U n i v e rs Y sigs.
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debería extrañarle que la primera gran figura en el desarrollo de una teología característicamente latina fuese hijo de un centurión romano destinado en Cartago, y que, ante la falta de una tradición teológica la tina, se inspirase inspirase en los con ceptos y en el lenguaje del derecho romano, en cuyo con ocimiento hab ía sido sido fo rmado. E l temperamento legalista legalista y la formación jurídica de Tertuliano pueden ayudarnos a explicar, asi mismo, su especial hincapié hincapié en el pecado. Y su doctrina del pecado o ri ginal (expresión cuya invención se le ha llegado a atribuir), como algo que cada individuo individuo humano h eredaba de Adán, hac ía de cada miembro de la humanidad el portador de una c ulpa (una doctrina quizá muy in in dicada para una teología teología que co nceb ía la la relación relación cósm ica entre Dios y la humanidad en términos legalistas, por analogía con el delito, el juicio y el castigo castigo o el perdó n sec ulares). De todos m odo s, el cristianismo lati no c ontinuó desarrollándose, desarrollándose, a partir partir de entonces, b ajo esta influencia legalista. legalista. E l legalism legalism o de T ertuliano ertuliano difícilmen te puede co nsiderarse la consecuencia accidental de su experiencia personal. Sin duda era hijo del Imperio rom ano de O ccidente; y visto visto a la luz del contexto de la doc trina trina paulina y el lugar lugar que o cupa en la historia del imperio, nada tiene de extraño que las institu instituciones ciones romanas y el derecho derecho romano tu vieran su reflejo en la organización y las enseñanzas de la Iglesia. E l modelo im perial de la la organización de la Iglesia fue, asimismo, asimismo, descrito con todo detalle detalle en C artago artago cuando, en el siglo siglo ill d. C., C i priano, obispo de Cartago y ciudadano romano de ascendencia noble, elaboró en su D e C a th th o l ic ic a e E c c l e si si ae ae U n i t at at e [ D e l a u n i d a d d e l a I g l e s ia c atólic a ] la doctrina latina más seria y de mayor autoridad sobre la je ra rq uí a de la I gle si a. P er o a gr an d is ta n c ia de l re st o , el p ro du c to m ás impo rtante del imperio de O ccidente, aunque hab ía nacido en el norte de África, fue Agustín, Agustín, el obispo de H ipona.
Agust
ín de
H
i po po n a
La obra maestra de Agustín, C i v it i t at a t e D e i [ L a C i u d a d d e D i o s] s] , se enseña en las universidades como un clásico del pensamiento político medieval, pero si bien ejerció una ho nda influencia en el cristiani cristianismo smo m e dieval, es en mayor medida un producto del Imperio romano tardío. Precisamente su compromiso con las realidades imperiales fue lo que lo llevó a abrir un campo nuevo, no sólo en la teología, sino también en la teoría política. Al preguntarse por la relación entre el cristianismo y
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el imperio, en la que llevó a nuevos extremos el dualismo paulino y su doctrina de la obediencia incluso al más impío de los poderes tempo rales, Agustín se apartó de la concepción clásica del estado y de su pro pósito m oral, y al hacerlo hacerlo abrió la po sibilidad sibilidad de plantear nuevas cues tiones tiones acerca de la o bedienc ia y la ob ligación ligación po líticas. líticas. Agustín Agustín nació en el norte de Africa en el año 354; era hijo de m adre cristiana y de padre pagano, perteneciente a la clase curial, una clase próspera aunque no aristocrática de la que procedían los magistrados locales, que eran los responsables de financiar diversas funciones pú b lic as . D es pu és de e s tu d ia r e im p ar ti r m ag is te rio , pr im er o en R o m a y después en M ilán, ilán, y de haber tenido sus devaneos devaneos con el maniqueísmo y la la filoso filoso fía escéptica, experimentó finalmen finalmen te la co nversión nversión a un cris tianismo tianismo q ue se hallaba hallaba f uertemente influido influido por el neoplatonismo neoplatonismo . Las ideas neoplatónicas de D ios como un esp íritu íritu y la conc epción del mal como un alejamiento alejamiento de D ios, y no com o una fuerza m aligna aligna indepen diente, dejaron una huella particular particular en su pensamiento, así como tam b ié n la c re e n c ia en la p o s ib ili d ad de alc an z ar la v ir tu d en es ta vi da a través través de la co ntemplación filosóf filosóf ica, una creencia que más tarde acabó por abandonar. A lo largo de toda su vida disfrutó de la amistad y del patrocinio de la aristocracia aristocracia rom anizada. anizada. En el año año 3 95, después de ha b e r pa sa do gr an p ar te de su ju ve n tu d en lo s an tr o s de p e rd ic ió n de Ro ma, se convirtió convirtió en o bispo de H ipona en su norte de Áf rica natal. natal. Aq uellas tierras eran el granero del imperio. E n ellas ellas dom inaban las grandes fincas, que trabajaban los campesinos, muchos de los cuales dependían de sus señores, y no los esclavos. Agustín vivió en la época final del imp imp erio, cuando la región, región, asolada por una agricultura en de cadenc ia, el malestar rural rural y las las revueltas revueltas po pulares pulares c ontra el poder co lonial romano, la polarización de la población y la despoblación, con los cam pesinos pesinos huyendo y abando nando las tierras, se hallaba hallaba inm ersa en agudos conflictos sociales y económicos. Las propiedades rurales donde A gustín gustín vivía vivía dependían c ada vez más de una m ano de o bra iti nerante, un tipo social que, muchos siglos después, los críticos sociales temerosos de los desórdenes que generaban los trabajadores sin patro patro nos describieron como «hombres sin amos». E l malestar malestar social que acomp añaba la decadencia econó mica se vio vio agravado por el cristianismo del campesinado africano y los cismas, como el que con dujo a la formación de la Iglesia donatista, donatista, que incluía a algunos miembros de las clases cultas y de sus clientes, pero cuya base se hallaba entre los estamentos inferiores de la sociedad. Una facción
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extremista del donatismo, los circumeliones, un grupo probablemente formado por los c ampesinos sin tierra de lengua libia, libia, algunos algunos esclavos renegados renegados y jornaleros jornaleros itinerantes, no sólo representaba un p eligro eligro teo lógico o político, sino también un riesgo social.40 Si bien ha habido un intenso debate sobre si las motivaciones de este movimiento fueron ante todo sociales o más bien religiosas, no cabe duda de que las elites terratenientes romanas lo percibieron como una amenaza para su pro pio estilo de vida. Mientras el cisma donatista y la amenaza que suponían los circumceliones celiones fo rmaban parte del co ntexto m ás amplio amplio en el que Agustín Agustín en dureció sus opiniones sobre la herejía y la necesidad de que fuera su primida por el estado, estado, el acon tecimiento inmediato a L a C ud ad d e O í o s fueron las incursion incursion es de las tribus tribus bárb aras y el saqueo de R oma po r Alarico , el rey de los los visigodos, en el año 41 0. E l norte de África se li b ró de lo s at aq ue s de A lar ic o gr ac ia s a un a to rm en ta q ue hi zo re gr e sa r a puerto a los invasores y Cartago se convirtió en un paraíso para los re fugiados fugiados de la aristocracia aristocracia que hab ía huido huido de Rom a. E ntre ellos ellos se con taban paganos ricos y cultos cultos que responsab ilizaban ilizaban de aquel desas tre al hecho de hab er abandon ado las antiguas antiguas costum bres, y ante todo todo al hecho de haber repudiado el paganismo en favor del cristianismo. Agustín, en este contexto, se planteó demostrarles, a aquellas elites im periales, que el cristianismo no era el enemigo, que no era incompati b le co n el go b ie rn o te rr en al , el o rd en so c ial o el de b er p ar a co n el e st a do ni, en realidad, con la prop iedad y la desigualdad soc ial. ial. E n el curso de la exposición de sus argumentos para defender la exoneración del cristianismo, cristianismo, logró m ostrarse ostrarse en favor de la o bedienc ia absoluta hacia, incluso, el menos c ristia ristiano no de los soberanos terrenales. terrenales. La esencia de la doctrina agustiniana era, una vez más, la condición abyecta de la humanidad y la mácula del pecado original. Agustín re forzó esta doctrina con una con cepción particularm particularm ente dura de la pre destinación. No sólo algunos estaban predestinados a disfrutar de la gracia de D ios y la salvación, salvación, con independ enc ia de cuáles fueran fueran sus actos en la T ierra, sino sino q ue la separación de o tros de la gracia gracia de D ios y su castigo eterno estaba también predestinada, sin que ello tuviera que ver con sus propios actos impuros (una versión versión extrema de la pre 40.
V é a s e N e a l W o o d , « A f r i c a n P e a s a n t T e r r o r i s m a n d A u g u s t i n e ’s ’s P o l it it ic ic a l
T h o u g h t » , e n H is to ry f ro m B e lo w : S tu d ie s in P o p u la r P ro te s t a n d P o p u la r I d e o lo g y in H o n o u r o f G e o rg r g e R u d e , e d i c ió ió n d e F r e d e r i c k K r a n z , C o n c o r d i a U n i v e rs rs i ty ty P r e s s , M o n
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destinación que sería siglos después adoptada por Calvino, pero por muy pocos m ás). Eso no significaba, según Agustín, que no existiera la libre voluntad. De hecho, es cierto que la doctrina de la predestina ción, precisamente porque hace que la gracia y el castigo sean inde pendientes de los actos humanos concretos, no tiene ninguna conse cuencia necesaria para la libre voluntad individual. Pero el propósito fundamen tal de la la doc trina trina no es resolver el con flicto flicto entre los princi pios de la libertad individual y el determinismo, sino más bien cons truir una una fundamentación para con ceb ir las las dos «ciudad es», la Ciudad de Dios y la ciudad terrenal. ' A lo largo largo de sus primero primero s años, Agustín co mpartió esencialmente la opinión opinión de otros cristianos cristianos c on relación relación al papel del del Im perio perio rom ano com o el instrumento instrumento providenc ial de D ios en la cristianización cristianización del mundo , de la la manera en que E usebio lo lo hab ía propuesto en su alaban za de Constantino. Pero los desastres que vivieron las provincias del imperio de O ccidente, tanto derivadas derivadas de las amenazas amenazas externas como de su propio desorden interno, pusieron en duda este optimismo optimismo cris tiano, tiano, al tiempo tiempo que cuestionaron cuestionaron la posición de Ro ma como el supues to vehículo terrenal de salvación salvación elegido elegido por D ios. Si Agustín Agustín h ubiera escrito L a C i u d a d d e D i o s en unas c ircunstancias históricas diferentes, en una época, por ejemplo, en que el triunfalismo de Constantino hu b ie ra p ar ec id o m ás c o n vi n c en te , se ría p la us ib le su ge rir , co m o h an h e cho algunos comentaristas, que en esta obra el logro más importante de Agustín fue el de «relativizar» «relativizar» al imperio c uestionando uestionando sus preten siones universalistas. universalistas. Pero la historia ya ya hab ía ridiculizado ridiculizado la pres un ción de Roma, tanto la pagana como la cristiana, y en aquel contexto, el argumento argumento de Agustín no era una puesta en duda de las aspiraciones aspiraciones imperiales de Roma, sino todo lo contrario: una nueva manera de apuntalar la autoridad imperial sin apelar a una inverosímil elección divina. A diferencia del O riente riente bizantino, el cristianismo cristianismo latino se enfren tó a dificultades dificultades muy conc retas debido a su relación relación co n el Im perio perio ro mano. E n O ccidente, el imperio imperio fue anterior al surgimiento surgimiento del cristia nismo, y después de su conversión conversión — y, a juicio de much os, deb ido precisamen te a aquella aquella con versión— versión— parecía estar al bo rde de la la des trucción. O riente riente no se enfrentó a este tipo tipo de co mplicaciones. E l cris tianismo tianismo imp erial y el imperio de O riente habían nacido juntos en la la époc a de Co nstantino, nstantino, y O riente no tuvo tuvo q ue hacer frente a las las mismas amenazas de los bárbaros en sus fronteras. Sin duda son muchas las ra-
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zones que justifican las divergencias teológicas entre el cristianismo de O riente y el cristianismo cristianismo latino, latino, pero no deb emo s subestimar las con secuencias que para la doc trina trina c ristiana ristiana tuvieron tuvieron sus relaciones relaciones diver gentes con el imperio secular. secular. Mientras O riente riente supo asumir la la unidad del imperio y la cristiandad, de la Iglesia y el estado, e incluso la subor dinación de la Iglesia al estado secular, el cristianismo latino tuvo que oc uparse no sólo de la ruptura entre el paganismo paganismo imperial y el cristia cristia nismo, sino tamb ién del casi desplome del imperio después de su co n versión al cristianismo. Aquello impedía cualquier suposición fácil acerc a de las las relaciones e ntre la Iglesia y el estado. estado. E sto afectó no só lo a las las enseñanzas con con secuencias inmediatas para la la co mprensión de la autoridad divina y secular, secular, sino tamb ién a las doctrinas c ristianas ristianas m ás arcanas, como, po r ejemplo, la la interpretación interpretación de la la Trinidad. G ran par te de la teología agustiniana fue un intento de llegar a un acuerdo entre la autoridad secular, cuyos fundamentos cristianos eran ambiguos, y un cristianismo cristianismo que parecía atentar c ontra el orden secular. secular. Un elemen to esen cial de la la defensa que A gustín gustín hace del cristianis mo con tra la acusación de que era respon sable de las las calamidades a las las que se enfrentaba el imperio se basa en la crítica de la definición del es tado que Cicerón hizo en D e l a R e p ú b l i c a , en el discurso que puso en b o c a de E sc ip ió n y qu e ya he m o s pr es en ta do : el es ta do , di c e E sc ip ió n , es la la unión de un gran número de hom bres que se hallan hallan de ac uerdo en cuanto a lo que es correcto y justo, y que se asocian en aras de un inte rés común. A gustín gustín rech aza esta definición definición so bre la base de que no se ajusta a la experiencia histórica. Ni la Repúb lica lica rom ana, ni el Im perio perio romano (pese a sus sus much as aportaciones al bienestar de la humanidad) ni en realidad ningún otro estado pagano p odría adecuarse a esta defi nición, puesto que la justicia justicia no puede existir sino sino b ajo la autoridad de D ios. Pero el o bjetivo de Agustín no es deslegitim deslegitim ar el estado estado pagano; al contrario, el efecto de su argumento consiste en c larificar larificar que el es tado pagano no es menos estado y no es menos merecedor de obedien cia que cualquier otro estado de la Tierra. Resulta sorprendente que, mientras su examen se centra en los estados paganos y en la Ciudad de D ios, no se otorgue ninguna posición espec ial al al estado estado cristiano cristiano que, una vez vez que todo se ha dicho dicho y hecho, es presa de todos los males pro pios de la condición pec adora de la humanidad. Agustín Agustín no intenta sos tener que los estados estados cristianos cristianos están m ás facultados facultados para ser ob edec i dos que los gobernantes paganos, sino que insiste en que no puede culparse a los cristianos de la corrupción de la c ivitas romana. Por un
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lado, Roma nunca fue una república en el sentido ciceroniano porque nunca disfrutó de una verdadera justicia; de este modo, no se puede culpar al cristianismo de destruir la civitas rom ana. Por otro lado, en la transform transform ación del paganismo al cristiani cristianismo smo , co nservó las cualidades cualidades de un estado genuino, a pesar de la ausencia, en ambos casos, de una ju st ic ia v er da de ra . P o r ta n to , en la d o c tr in a c ris ti an a no h ay n ad a q ue pueda utilizarse para defender la desobediencia al estado imperial o para promo ver el desorden c ivil. ivil. E xplicar los los m ales ales a los que se enfrentaba R oma, m ientras ientras al mismo tiempo se justificaba la obediencia a su autoridad terrenal, requería algo algo muy distinto distinto de una concepción del Im perio romano com o la con sumación del propósito de D ios en la la T ierra. ierra. Agustín repudiaba la no ción de que Ro ma tuviera una misión misión c ristiana ristiana que cumplir. cumplir. Po r enton ces, ya había renunciado a parte de su platonismo platonismo inicial, inicial, en p articular a su optimismo juvenil sobre la posibilidad de alcanzar la virtud a tra vés de la la co ntemplación p latón latón ica. Al igual que había perdido la fe en el propósito divino del imperio, sus esperanzas en cuanto a la virtud humana fueron reemplazadas por una preocupación por la maldad in nata de la humanidad. Asimismo, A gustín, gustín, en este c ontexto, rechazó su inicial creenc ia platónica en un orden racion al del cosmos que desc en día de manera escalon ada desde los cielos cielos hasta la Tierra, así como cualquier con cepción del derecho natural en la que la ley humana fu e ra un un reflejo terrenal de un orden cósm ico. E n lugar lugar de estas estas ideas, pro puso su do ctrina de las las dos c iudades. iudades. La idea agustiniana de las dos ciudades no es fácil de comprender. Si bien debe mucho, sin duda, a la tradición del dualismo romano y a sus adaptaciones cristianas, no es nada tan sencillo como una distinción entre el reino terrenal y el celestial, o entre la autoridad secular y la es piritual. Agustín recurre a diversas dicotomías para caracterizar la antí tesis entre la ciudad divida y la terrenal: una representa lo sagrado, la santidad, lo elegido, lo piadoso y lo justo; la otra designa lo impuro, lo impío, lo injusto y la la co ndena. P ero, si bien las dos son an titéticas, titéticas, es tán inextricablem inextricablem ente unidas, y amb amb as se hallan hallan inseparablemen te pre sentes en toda so ciedad humana. A gustín gustín rechaza incluso la distinción distinción entre lo lo sagrado sagrado y lo lo profano como dos esferas esferas discretas, de modo que la propia Iglesia, aunque sagrada, es para él una institución terrenal, mo rtificada rtificada como el resto resto por el co nflicto nflicto en tre la santidad santidad y el pecado. Incluso aquellos que forman parte de la Ciudad de D ios tienen tienen que pasar por la ciudad terrenal y com partir partir sus tribulaciones. tribulaciones. E l conflicto
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entre las dos fuerzas continuará así hasta el final de la historia, cuando la Ciudad de D ios triunfe triunfe def initivamente. initivamente. E ntre tanto, la la ciudad te rrenal sigue siendo la que domina, y la historia continua siendo un es pacio trágico, en el que la justicia y la verdadera armonía nunca llegan a imperar. A lo sumo, hasta que llegue el fin de los tiempos históricos, lo mejo r que cab e esperar es que se m antengan la paz paz y el orden soc ial ial en la Tierra, que no son m enos necesarios para la Ciudad de D ios en su peregrinar terrenal de lo que lo son p ara los los c ondenados que viven viven en estas tierras. Cada persona, todas las instituciones, las sagradas y las que son abiertamente im pías, deben som eterse al poder terrenal, cuyo propósito es mantener la paz y el orden en este mundo (no un orden ju st o o le gít im o , sin o un a m ed id a de se gu rid ad y b ie n e st ar f ís ic o s, co n el fin de mejorar el desorden que inevitablemente se desprende de la naturaleza esencial del mundo terrenal y de los imperfectos seres hu manos q ue lo lo hab itan). itan). En la raíz de este pesimismo se halla la noción de la condición de la hum anidad caída y el po der del pecado. E n esto, Agustín Agustín era un autén tico y explícito seguidor de Pablo y, al igual que el apóstol, de ello con cluyó que el poder terrenal del César, si bien no cumple ninguna mi sión auténticam auténticam ente divina, era, no ob stante, ordenado po r D ios en su Pro videncia. Pero Agustín llevó llevó la doctrina aún mucho más lejos al ela ela b o ra r, de m an er a si st em át ic a, la ju st if ic ac ió n p ar a la o b ed ie n c ia , ta n to a un emperador pagano como Juliano el Apóstata como al emperador cristiano Constantino, aun después de la cristianización del imperio, que Pablo, en los primeros tiempos del cristianismo romano, difícil mente pudo h aber previsto. previsto. E n todo c aso, el peso del argumento argumento agusagustiniano tiniano recae prácticamente po r com pleto pleto del lado lado de la obedienc ia a la la autoridad imperial, y esto explica, incluso, el endurecimiento de su ac titud como obispo frente a las herejías, que ha llevado a algunos co mentaristas a acusarlo de ser el inventor de la Inquisición. A primera vista, puede parecer una inco herencia ado ptar este tipo tipo de actitud represiva hacia las herejías mientras se acepta un enfoque pesimista y limitado en cuanto a lo que la Iglesia puede hacer en este mundo y se con sidera que la Iglesia Iglesia misma es una institución secular, secular, quiérase quiérase o no, imperfecta. L a noción m isma de «here jía», de hecho, es, a tenor de las suposiciones suposiciones agustinianas, agustinianas, prob lemática desde un punto de vista teórico. Pero el misterio se despeja si consideramos que la principal meta de Agustín era respaldar el poder de las autoridades existentes y el estado estado imperial. E l efecto de las do ctrinas agustinianas agustinianas
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no sólo fue dar firmeza a la autoridad de una I glesia glesia imperfec ta, cuyo cuyo derecho a ser obedecida no dependía de las virtudes personales de su clero, sino tamb ién garantizar garantizar la obedienc ia al estado secular. secular. Su no to ria campaña co ntra los los do natistas, natistas, por ejem plo, estuvo dirigida dirigida c ontra el desafío desafío que aque lla lla desviación de la doc trina suponía tanto para la Iglesia como para el poder impe rial. rial. La do ctrina donatista de una Igle sia «pura» representaba una amenaza tanto para un clero corrupto y pecado r com o para la autoridad eclesiástica eclesiástica del em perador. perador. A gustín gustín se mo stró dispuesto, por un lado, a preservar la inviolabilidad inviolabilidad de la jerar quía eclesiástica y, por otro, a soslayar el problema de las relaciones en tre la autoridad sec ular y la eclesiástica, eclesiástica, pro clamando efectivamente la supremacía del po der imperial a falta falta de una justicia posible en la T ie rra. Al recono cer que la Iglesia era una institución institución sec ular y no una e s fera distinta distinta que «era de D ios», garantizó garantizó que el principio de dar «al César lo que es del Cé sar» pudiera entenderse como una lim lim itación itación a la la autoridad del emperador. A fin de comprender el papel que la predestinación desempeña en este argumen argumen to, c onsideremo s la tarea a la que se enfrentó A gustín. gustín. S e trata de un obispo c ristiano ristiano que intentó afirmar la la preem inencia de la autoridad secular, así como preservar las disposiciones sociales basa das en los derechos de propiedad que la autoridad de reyes y empe radores co nfería. E stas autoridades seculares, que exho rtaban a los cristianos al obedecimiento, pueden incluir a tiranos no cristianos e incluso impíos, pero su potestad se aplica por igual a santos santos y a peca dores. Aho ra bien, es mucho más sencillo sencillo justificar el sometimiento de toda la hum anidad, independientem ente de la virtud o del vicio, vicio, a las mismas tribulaciones m undanas, o insistir insistir en la absoluta obligación de ob edecer a la autoridad impía, en lugar de enfrentarse a ella y opo ner le resistencia amparándose en un principio sagrado, si la gracia y el cas tigo están desligados de la acción o de la elección humanas. Ningún ser humano puede ser obligado a desobedecer a la autoridad o a recusar las instituciones instituciones injustas en razón de principios mo rales rales superiores, si esta resistencia mo ral es es tan fútil en la Tierra com o insignificante en el Cielo. E ste fue el quid de la q uerella uerella entre A gustín gustín y P elagio, elagio, o tra víctima víctima del celo agustiniano agustiniano con tra los los h erejes, que no sólo insistía insistía en la libre libre voluntad humana, sino que rech azaba abso lutamente lutamente la idea de pecado original y la necesidad de la gracia divina. Adán, según Pelagio, era sin duda un mal ejemplo, pero no el portador de una culpa universal im-
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puesta a toda la humanidad. Al igual que Cristo era un buen ejemplo, aunque no nec esariamente esariamente la fuente de redención del pecado original. original. Los seres humanos, obligados a llevar una vida virtuosa, eran, intrínse camente, capaces de vivir sin pecado. La cuestión en disputa entre estos dos teólogos no era tanto la la libre libre voluntad — un problem a que, como hemos visto, Agustín Agustín trató trató de ab ordar con ingenio— , sino sino el concepto subyacente de pecado original y sus consecuencias para la conducta hum ana en este este mundo. L a herejía pelagiana pelagiana puede darnos darnos la im im pre sión de ser muy severa en cuanto a las exigencias que impone a los se res humanos libres, ya que hace que sobre ellos recaiga la responsab ili ili dad de llevar una vida santa y ascética, pero cuestionó las realidades de la soc iedad iedad rom ana y los los valores de la aristocracia imperial de un modo que, en cambio, la teología agustiniana no lo hizo. Si bien Agustín aportaba c onsuelo a una c lase lase dirigente rica y rapaz, rapaz, e imponía ex igen cias a sus sus pensamientos pero no a sus sus actos, Pe lagio lagio den unciaba la in m oralidad de la la riqueza y era un un crítico e xcepc ionalmente severo severo de la sociedad romana. Las campañas de Agustín contra los donatistas y los pelagianos, pelagianos, tal como sostiene sostiene su biógrafo P eter Brown, representan, representan, su madas, «un significativo punto de referencia en el proceso a través del cual la Iglesia católica había llegado a abrazar, y por tanto a tolerar, al conjunto de la sociedad laica del mundo romano, con sus desigual dades manifiestas y la deprimente resiliencia de sus costumbres pa gan as».41 as».41 La teoría del pecado original, sobre todo con el peso que Agustín depositó en este concepto, ex ige muchísimo muchísimo de cada aspecto de la la teo logía cristiana. cristiana. Po r ejemplo, puede so stenerse que no no se perm ite amb i güedad alguna sobre la plena divinidad de Cristo. La tradición de las «herejías», com o, por ejemp lo, el arri arrianismo, anismo, que negaba esa plena plena di vinidad, podía entenderse como una recusación de cualquier noción estricta de pecado original, original, aunque sólo fuera po rque hacía más d ifícil ifícil entender cómo un Cristo excesivamente humano pudo estar exento de la mácula universal. Agustín, en particular, sentía claramente la necesi dad de dar respuesta a estas herejías elaborando para ello una inter pretación de la T rinidad rinidad según la la cual el E spíritu spíritu Santo «pro ce de» del P adre y del H ijo, y no sólo de D ios Padre, que se lo co nfirió nfirió luego al 41.
P e t e r B r o w n , A u g
u t n e o f H i p po p o , F
a b e r a n d F a b e r, r, L o n d r e s , 1 9 6 7 [ c u ya ya v e r
ía d e A g u s t í n d e H i p o n a , f u e p u b l i c a d a p o r la ta d e O c c i s i ó n c a s t e l l a n a , B i o g r a f ía la R e v i s ta id o r e e d i t a d a c o m o A g u s tí n d e H ip o n a , A c e n t o , M a d r i d , 2 0 0 1 . d e n t e e n 1 9 7 0 y h a s id
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H ijo. Agustín se opuso con firm eza a la versión versión de la T rinidad que era más hab itual entre los primeros cristianos cristianos griegos, griegos, q ue parecía sugerir no sólo que Cristo había recibido el E spíritu spíritu Santo del Padre, sino que los mortales de carne y hueso participaban del E spíritu spíritu Santo del m is m o m o d o e n q u e l o h a c í a e l H i jo jo , « e n g e n d r a d o » p o r D i o s P a d r e . L a versión versión agustiniana agustiniana de la Trinidad rompe la relación en tre una exp e riencia directa del E spíritu Santo y los com unes mo rtales, y los hace ser más dependientes de la intercesión de la Iglesia.42 Al mismo tiempo, respaldaba la doctrina del pecado original que tenía por corolario la obligación de obedecer a los poderes temporales, tanto de la Iglesia como del estado. Sin duda, es significativo que el cisma entre el cristianismo de O riente y el de O ccidente alcanzara su punto culm inante con la con troversia fi li o q u e , relativa a la inc inc lusión de la cláusula «y del H ijo » (fi H oq u e en latín) latín) en el Credo de N icea, de modo q ue el E spíritu spíritu Santo era considerado com o proc edente no sólo de Dios, Padre, sino del
42.
E l a in in e H . P a g e l s , e n s u l ib ib r o A d a m , E ve a n d th e S e rp e n t, R a n d o m H o u s e , N u e
v a Y o r k , 1 9 8 8 ( t ra ra d , c a s t . : A d á n , E va y la S e rp ie n te , C r í t ic ic a , B a r c e l o n a , 1 9 9 0 ) , h a s o s t e n i d o q u e l a t r a n s f o r m a c i ó n d e l c r i s t ia ia n i s m o e n l a r e l ig ig i o n d e l i m p e r i o a t r a v é s d e la c o n v e r s i o n d e C o n s t a n t i n o e s t u vo vo a c o m p a ñ a d a p o r u n a « t r a n s f o r m a c i ó n c a t a s t r ó f ic ic a d e l p e n s a m i e n t o c r i s ti ti a n o » l le le v a d a a c a b o p o r A g u s t í n d e H i p o n a , q u e s u s t it it u y ó la la d o c t r in in a d e l c r i s ti ti a n is is m o p r i m i t iv iv o a c e r c a d e l a li li b e r t a d m o r a l p o r u n a s u m i s i ó n i n e lu lu c t a b l e a l p e c a d o o r i g i n a l , p r o p o r c i o n a n d o u n a j u s t i fi fi c a c i ó n a la la s u m i s ió ió n d e l o s c r is is t i a n o s n o s ó l o a n t e la la a u t o r i d a d e c l e s i á s t i c a , s i n o a l p o d e r im im p e r i a l . L a s a c t i t u d e s c r i s t ia ia n a s s o b r e l a s e x u a l id id a d f o r m a r o n p a r t e d e e s ta ta t r a n s f o r m a c i ó n . P e r o e s t o s c a m b i o s e s t u v i e r o n p r e s e n t e s , s in in d u d a , m u c h o a n t e s d e la la c o n v e r s ió ió n d e C o n s t a n t i n o : e n la la s d o c t r in in a s d e s a n P a b l o , c u y a s a c t it it u d e s h a c i a e l p e c a d o y l a s e x u a l i d a d ( l a c a r n e ) , n o e n m e j o r m e d i d a q u e l a s u m i s ió ió n a l a a u t o r i d a d i m p e r i a l,l, p r e f i g u r a r o n l a s d e A g u s t ín ín . P u e d e q u e P a b l o n o h a y a t r a n s m u t a d o e l c r i st st ia ia n i s m o e n u n a r e l i g ió ió n i m p e r i a l — u n c a m b i o q u e t u v o q u e a g u a r d a r a la la c o n v e r s ió ió n d e C o n s t a n t i n o — , p e r o h iz iz o q u e e l c r is is t i a n i s m o f u e r a c o m p a t i b l e c o n l a s u m i s i ó n a l p o d e r i m p e r i a l , e n ra ra z ó n d e l a i n e v i ta ta b l e i n c li li n a c i ó n a l p e c a d o d e l a h u m a n i d a d . L a v e r s ió ió n q u e A g u s t í n o f r e c e d e l a T r in in i d a d , s i n e m b a r g o , e s d e ve ve r a s c a r a c t e r í s t ic ic a y ll ll e v ó e l c r i s t i a n i s m o m á s l e jo jo s a ú n e n l a d i r e c c i ó n d e l a o b e d i e n c i a a l p o d e r , t a n t o e c l e s iá iá s t ic ic o c o m o s e c u l a r. r. E u g e n e W e b b h a s o s t e n i d o q u e , a l i n t e r p r e t a r lo lo s s í m b o l o s d e l P a d r e , e l H i jo jo y e l E s p í ri ri tu tu S a n t o d e u n m o d o q u e h a c í a i m p o s i b l e l a e x p e r i e n c i a d e la la p a r t i c i p a c i ó n d e l c r i s t ia ia n o e n l a c o n d i c i ó n f i l ia ia l d e C r i s t o , A g u s t í n d i o u n p a s o d e f i n it it i v o e n la la t r a n s f o r m a c i ó n d e l c r i s t i a n i s m o e n u n a d o c t r in in a d e d o m i n io io y c o e r c i ó n ( « A g u s t i n e s N e w T r in in i ty ty : T h e A n x i o u s C i r c le le o f ig i o u s I n n o v a t io io n : E s s ay ay s in in t h e I n t e r p r e t a ti ti o n o f R e l ig ig i o u s M e t a p h o r » , e n A A . V V . R e l ig
ll ia ia m s , C o l le le t t C o x y M a r t i n S . J a f f e e , M o u t o n d e C h a n g e , e d i c i ó n d e M i c h a e l A . W i ll G r u y t e r , B e r l in in , 1 9 9 2 , p á g s. s. 1 9 1 - 2 1 4 ) .
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H ijo. El cristianismo cristianismo de O riente nunca se enfrentó a los los mismos d ile mas político político s a los que tuvo que hacer frente el O ccidente latino latino , quizá porque no estuvo tan ob ligado ligado a recurrir a las las doc trinas trinas del pecado o ri ginal o a toda la teología que las las sostenía. Cuando Carlom agno, com o veremos en el siguiente capítulo, provocó la separación entre Roma y B izancio izancio al hacer hincapié en la c láusula láusula f o q u e , siguiendo con ello a Agustín de H ipona, para afirmar afirmar la superioridad superioridad teológica de Ro ma so b re B iz an c io , sin d ud a ac tu ó m o vid o po r ra zo ne s o p o rt un is ta s in m e diatas, diatas, pero no po r ello ello debemo s pasar por alto alto la profunda im po rtan cia política que este tipo de teorías arcanas tuvo a la hora de sustentar los poderes tempo rales rales en el O ccidente latino. latino. Agustín proporciona una justificación poderosa y cristiana, tanto para la autoridad impía de soberanos no cristianos como para el com portamiento impío o no cristiano de emperadores y reyes cristianos. No sólo halla halla un mo do de rec on ciliar ciliar la moralidad moralidad c ristiana ristiana con el po der terrenal y amoral, sino que incluso llega a establecer el cristianismo c o m o u n m o d o d e ju s ti f ic a r un gobierno terrenal que es inmoral. Y lo que hace que se acentúe su carácter paradójico es que Agustín colocó una teoría de la inmoralidad política en el lugar que antes ocupaban las teorías paganas grecorromanas de la virtud cívica. Agustín se aparta de las antiguas tradiciones de la teoría política griega y romana, no sólo en las respuestas que da, sino también en las preguntas que plantea. La teoría política griega, como vimos, surgió como respuesta a la la disolución de las relaciones relaciones tradicion tradicion ales entre go b er n an te s y go b er n ad o s, y a la ap ar ic ió n de un a n ue va fo rm a de o rg a nización nización po lítica, lítica, la com unidad unidad c ívica. ívica. L a categoría cen tral de de la teoría política griega era la ciudadanía, no la autoridad y la obediencia, y con ceb ía la política política no como una relación relación entre los los que m andan y los los que son mandados, o en tre amos y sier siervos, vos, sino como una transacción transacción entre ciudadanos iguales. Filósofos antidemocráticos como Platón y Aristó teles, que trataron trataron de restablecer una relación en tre gobernantes y go b er n ad o s, aún se se n tía n en la o b liga c ió n de o pe ra r de n tr o de c at eg o ría s cívicas. Platón hizo mucho por restablecer el principio de autoridad como la categoría central del pensamiento po lítico; lítico; y la idea idea de una je rarquía cósmica universal fue sin duda utilizada por él y sus sucesores (inclusive (inclusive po r Aristóteles) para justificar justificar una división división perm anente e n tre los los que mandan y los que son m andados. Pero esta divisi división ón se pre sentó menos como una relación entre aquellos que mandaban y aque llos otros que estaban obligados a obedecerles que como una relación
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entre una esfera po lítica lítica y otra que se hallab hallab a fuera de ella. En E l p o l í lítica y las las tico, Plató n, po r ejemplo , distingue entre el arte regio de la po lítica demás artes subordinadas, que sirven a la política sin formar parte de ella. Para Aristóteles, las relaciones que caracterizaban a la p o lis , a di ferencia de las las otras formas de asociación, com o, por ejem plo, el o i k o s , eran relaciones entre iguales, mientras que las relaciones entre desi guales guales — entre, verbigracia, «parte «parte s» y «con dicion es» de la la p o li s — n o eran políticas. Las categorías cívicas de la teoría política griega pervivieron en Roma, incluso cuando el imperio sustituyó a la república. La teoría política tardó en hacer frente al desafío que planeaban las remozadas relaciones entre gob ernantes y gob ernados. E l hecho de que estas estas cuestiones volvieran a surgir en un contexto en el que los principios tradicionales tradicionales de la do minación y la obedienc ia habían sido subvertidos subvertidos desde hacía tiempo por las relaciones relaciones cívicas cívicas de la p o lis y la república, en un contexto en el que no podía haber fáciles presunciones sobre la ineluctable división entre gobernantes y gobernados o sobre una co rrespondencia entre la desigualdad de clase y la jerarquía política, sig nificaba que el Im perio perio romano tenía requisitos requisitos ideológicos ideológicos diferentes diferentes a la hora de estructurar una defensa de la obediencia a la autoridad. Es cierto que la teoría política no produc iría iría en O ccidente teo rías rías siste máticas de la ob ligaci ligación ón po lítica lítica hasta los los primeros com pases pases de la épo ca mo derna, cuando fue preciso enco ntrar argumentos argumentos para imponer, a los hombres que eran libres e iguales por naturaleza, la obligación de obedecer a la autoridad. Pero el Imperio romano abrió nuevos hori zontes al justificar justificar la desigualdad desigualdad y la dom inación. inación. Hem os visto de qué modo pensadores como Cicerón trataron de satisfacer los requisitos que impo nía la justifi justificación cación de la desigualdad, desigualdad, pero ninguno de ellos, ellos, antes de Agustín, estuvo tan sistemáticamente preocupado por las cuestiones de la gobernación y la obediencia, y el cristianismo fue la fuente que proporcionó los instrumentos conceptuales necesarios. La evolución del cristia cristianismo nismo en O ccidente estuvo, como hemos visto, visto, m oldeada de form as muy particulares particulares po r las las espec ificidades ificidades de la vida vida po lítica lítica grecorrom ana. Asimismo, tamb ién hemos visto de qué manera las condiciones especiales del Imperio romano fomentaron el desarrollo desarrollo de una teología del pecado. A gustín gustín estaba preo cupado por la cuestión cuestión de la la decaden cia de Roma y cómo, en esas condiciones, ex plicar la necesidad de ob ediencia a una autoridad autoridad secular que ya no po día ser considerada plausiblemente como el agente privilegiado de la
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misión de D ios en la la T ierra. ierra. Pero la o bedienc ia y la ob ligación ligación plantea b an p ro b le m as de ín do le m ás ge n e ra l en un a c ul tu ra p o lít ic a im b ui d a de los los principios c ívicos ívicos grecorrom anos. E l dominio imperial, imperial, que exigía la obedienc ia a un soberano s upre mo, significaba que ya no bastaba simplemente con dividir el mundo soc ial ial entre una com unidad política política de ciudadanos y aquellos aquellos que esta b an f ue ra de e lla , co m o h ab ía n he c h o P lat ó n y A ris tó te le s. E n c u al quier caso, la igualdad igualdad de los seres humanos ante D ios era un principio esencial del cristianismo, de modo que el poder político podía justifi carse, en términos cristianos, dividiendo la humanidad entre aquellos que pertenecían a una com unidad cívica cívica y aquellos aquellos que e staban fuera y se hallaban subordinados a ella. En el marco de estas limitaciones, el modo más efectivo para justificar una autoridad imperial secular con sistía en abolir por completo la esfera cívica. Incluso la variedad pasiva de ciudadanía imp erial rom rom ana fue vaciada de cualquier sustancia que pudiera quedarle. Si los antiguos principios griegos de la comunidad política presuponían algún tipo de capacidad humana para el autogo b ie rn o — ya fu er a in n at o a to do s lo s h o m b re s, ta l c o m o su po n ía P ro tá goras, o limitado limitado a unos poco s, como en la teoría política política de Platón— , esos principios cívicos podían cuestionarse mejor si se negaba seme ja n te c ap ac id ad de al c an za r la vi rt ud o el go b ie rn o de sí. Y n ad a er a más idóneamente adecuado a ese propósito que la doc trina trina agustiniana agustiniana del pecado.
Capítulo 4 LA EDAD MEDIA
De
l a
Ro
m m p p r l a l « f u d a l i s m o »
«Poca duda cabe», escribía el eminente historiador medieval, Rod ney Hilton, de que los campesinos fueron la base de las antiguas civilizaciones de las que nacieron gran parte de las sociedades feudales europeas [...]. De hecho, visto desde el punto de vista de esta clase, una de las más nume rosas de la sociedad rural, la diferencia entre la civilización tardorromana y la civilización medieval temprana puede que no fuera tan fácil de discernir.1 Sin emb argo, argo, pese a esta continuidad continuidad fundamen tal, tal, algunas conven ciones de la cultura cultura oc cidental han han dado lugar a un sentido de prof un da ruptura entre la An tigüedad tigüedad clásica y la la so ciedad «feuda l», cuando el imperio de O ccidente se sumergió sumergió en las «E dades O scuras» después después de la «decadencia y caída». Las ideas ilustradas acerca del progreso y la econ om ía política política clásica, clásica, por ejemplo, ten dieron a co nsiderar la Edad M edia como una interrupción en el desarrollo desarrollo progresivo progresivo de la civiliza civiliza ción occidental a partir de sus raíces en la Antigüedad clásica, un hiato que retardó el triunfo triunfo inevitable del racionalismo racionalismo y/o de la «so «so ciedad co m ercial» ercial» después de sus sus prometedores inicios en el Mediterráneo an tiguo. E l curso natural de la histo ria, a su juicio, sólo se reanudó con el Renacimiento. E l feudalismo feudalismo , según estas estas co nvenciones, a menudo p arece surgir de ninguna parte, o a lo lo sumo del exterior, exterior, traído a los territorios territorios im periales por los invasores bárbaros. Cada vez que el orden feudal ha sido presentado como una síntesi síntesiss de elementos b árbaros y romanos, el 1.
R o d n e y H i lt lt o n , B o n d M e n M a d e F r e e : M e d i e v a l F e a s a n t M o v e m e n t s a n d t h e T e m p llee S m i t h , L o n d r e s , 1 9 7 3 , p á g . 1 0 .
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
pasado romano parece aún un recuerdo vacío y no un legado social vivo. vivo. La reciente erudición ha hecho m ucho para enm endar esta m ane ra inco inco nexa de enten der la historia. historia. El legado de las las viejas viejas co nvencio nes, sin embargo, en última instancia ha sido difícil de erradicar porque las continuidades resultan más visibles desde la perspectiva de los cam pesinos, y rara vez se ha dejado constancia de la historia desde el pun to de vista del campesinado. Aun aquellos historiadores que son más escépticos acerca de la «dec «dec adenc ia y caída» com o ruptura, o ponen en duda las las influencias «germán icas», o rechazan la idea de un hiato me dieval, dieval, enco ntrando para ello ello raíces de m odern idad en la la E dad Media, a veces veces se han inclinado a hace r hincapié en el vacío vacío que dejó un I mpe rio romano agonizante, y que hubo de ser colmado por un orden feu dal com pletamen pletamen te nuevo, ya fuera transmitido transmitido po r las las invasiones invasiones b ár b ar as o su rg id o de lo s de sp o jo s de l im pe ri o , e l c ao s de de so rd en so c ial y guerra. La h istoria del pensamiento político político puede parec er inmune a estas ideas de ruptura histórica debido a que los legados que dejaron los pensadores antiguos, el derecho romano y el cristia cristianismo nismo son bastante evidentes en la cultura medieval. Pero la historia continua de la filoso fía y la teoría política política «can ón ica», que se hallan hallan particularmen particularmen te limita das por la experiencia de las clases dominantes y las elites culturales, aún es quizá más propensa a oscurecer las continuidades sociales que subyacen a las relaciones entre los nobles terratenientes y los campe sinos. H acer hincapié en las co ntinuidades ntinuidades no significa significa negar las las transfo r maciones sociales sociales que tuvieron lugar durante los los años en que el impe rio agonizaba y después de aquella agonía. Al contrario, se trata de ob servar el desarrollo de la sociedad feudal precisamente como una transformación y no como una intrusión foránea. Aquí, de lo que se trata no es de la inmovilidad, sino del cambio como un proceso histó rico continuo. Los «bárbaros» trajeron consigo, qué duda cabe, prácti cas e instituciones instituciones q ue m oldearían oldearían el orden fe udal, pero pero sus institucio institucio nes se fusionaron fusionaron con las relacion relacion es so ciales ciales ya existentes. Las formas políticas políticas y soc iales iales medievales resultan resultan inexp licab licab les si no se hace refe rencia a las especificidades de la sociedad romana o a sus formas carac terísticas de propiedad. Poner énfasis en las continuidades tampoco requiere que rastreemos una historia del pensamiento político occi dental derivada de las declaraciones de los campesinos, una historia que, dicho lisa y llanamente, no está ahí para que la descubran, ni si
La Edad Media
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quiera en los los archivos que recogen los documen tos de la rebelión rebelión cam pesina. Es suficiente reconocer que los terratenientes eran lo que eran debido a las relaciones relaciones que m antenían con la propiedad y con los los c am pesinos sob re los que ejercían su señoría, y que las las relaciones agrarias medievales se hallaban firmemente enraizadas en sus antecedentes ro manos. A m enudo se ha dicho que el concepto de feudalismo feudalismo tiene un valor valor cuestionable. Ha sido utilizado, de hecho, de maneras muy distintas. Aun así, apenas cabe alguna duda de que en el imperio de O ccidente los acontecimientos produjeron formas sociales que eran característi cas y sin sin las cuales la historia posterior de E uropa resulta inexplicable. De ahí que parezca casi indispensable cierta manera conveniente de designarlo. designarlo. E n aras de de esta convenienc ia y a menos — o hasta— que se halle una designación designación que sea generalmente aceptada para s ustituirla, ustituirla, podem os aplicar el término «feudalism o», o quizá la expresión expresión soc ie dad feudal, a estas estas formas soc iales, iales, al tiempo que recono cemo s que, en toda la geografía de O ccidente, no hubo un único único o rden feudal inva inva riable.2 E ntre los los siglos siglos VI y X, el período que suele identificarse como la era feudal, el Imperio romano fue reemplazado por lo que se ha dado en llamar la «parcelación de la soberanía».3No hace mucho se argumentó de una manera convincente que el proceso fue bastante más repentino de lo que convencionalmente habían sugerido los historiadores medievales, y que sólo al final final de este período período hubo una «revolución «revolución feud al».4Pero, al».4Pero, con independe ncia de si se trató trató de un proceso gradual o revoluciona revoluciona rio, el estado estado im perial dio dio paso a un mo saico de jurisdiccione s en las que 2 . P a r a u n i m p o r t a n t e d e b a t e d e l fe fe u d a l is is m o y, e n c o n c r e t o , d e la la s d i fe fe r e n c i a s e n t r e I n g l a t e r ra ra y F r a n c i a , v é a s e G e o r g e C o m n i n e l,l, « E n g l is is h F e u d a l is is m a n d t h e O r i g i n s o f C a p i t a li li s m » ,
T h e J o u r n a l o f P e a s an an t S t u d i e , s,
ju lio d e 2 0 0 0 , pá g s. 1- 5 3 .
sa g e s f r o m A n t iq iq u i ty ty t o F e u d a l is is m , V e r s o , L o n d r e s , 1 9 7 4 , 3 . P e r r y A n d e r s o n , P a s sa
págs. 148 y sigs. 4 . D e s d e h a c e m u c h o t ie ie m p o h a h a b i d o f lu lu c t u a c i o n e s e n t r e la la s h i s to to r i a s d e l f e u d a l is is m o q u e i n s is is t e n e n l a s c o n t i n u i d a d e s y a q u e l la la s o t r a s q u e h a c e n h i n c a p i é e n t r a n s f o r m a c i o n e s m á s r e v o lu lu c i o n a r i a s . U n a d e f e n s a d e u n a « r e v o l u c i ó n f e u d a l » fu fu e l a q u e a n d P r e s e n t ( « T h e “ F e u d a l R e v o l u t io h i z o , e n 1 9 9 4 , T . N . B i s s o n e n P a s t an io n ” » ) , P a s t a n d P r e s e n , t n ° 14 2 / fe b re ro d e 19 9 4 , pá g s. 6 -4 2 ) , q u e d io p ie a un d e b a te e n tr e va ri o s h is
t o r i a d o r e s e n lo lo s n ú m e r o s s i g u i e n t e s d e e s t a r e v is is t a ( n ° 1 5 2 , a g o s t o d e 1 9 9 6 ; y n ° 1 5 5 , m a y o d e 1 9 9 7 ) . E n t r e lo lo s p a r t i c ip ip a n t e s s e c o n t a b a C h r i s W i c k la la m , q u i e n , c o n a l g u n a s r e s e r va va s a c e r c a d e l a r g u m e n t o e x p u e s t o p o r B i ss ss o n , d e f e n d i ó d e m a n e r a j u i c io io s a y c o n
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se fragmentaron, en vertical y en horizontal, las funciones estatales. La dom inación inación ejerc ida por un un estado imperial omnímodo b ajo su bóveda fue sustituida por la fragmentación geográfica y la organización me diante la administración local o regional, quizás en forma de acuerdos contractuales en el seno de la clase dirigente, entre reyes y señores feu dales o entre señores feudales y vasallos, aunque estas componendas podían adoptar muchas formas diferentes, hasta el punto de que la existencia misma del vasallaje vasallaje ha sido sido puesta en tela de juicio.5E ste mo saico saico administrati administrativo, vo, jurídico jurídico y militar militar generalm generalm ente estuvo aco mp aña do por un sistema de prop iedad co ndicional, en el que los los derechos de propiedad comportaban la prestación de un servicio jurisdiccional y militar. No es éste el lugar para considerar si, o en qué medida, el feudalis mo fue un producto de influencias germánicas, aun en el caso de que fuera posible identificar una sola entidad entidad o c ultura ultura germánica. Sin em b ar go , es en gañ o so im ag in ar q ue tr ib us ge rm án ic as m ás o m en o s p rí s tinas, que surgieron surgieron más o m enos intactas de los grandes bosques sep tentrionales, tentrionales, invadieron invadieron el Im perio perio romano. L as interaccion interaccion es entre los pueblos «germ ano s» y los romanos se remontan mucho más lejos lejos en el tiempo de aquellas migraciones tardías, en masa, que consideramos como las «invasiones «invasiones bárb aras». E stas stas interacciones inc luían luían antiguas antiguas relaciones relaciones de intercamb io, que sirvier sirvieron on para agravar agravar la diferenciación diferenciación soc ial en el seno de las tribus germ anas y desestab ilizar ilizar las las relaciones entre las propias comunidades, lo cual provocaba guerras constantes y una crec iente m ilitari ilitarización zación . E n la épo ca en que las las incursio incursio nes en el interior del territorio romano se convirtieron en un factor decisivo para determinar el destino del imperio, los pueblos germanos ya habían 5.
S u s a n R e y n o l d s , e n p a r ti ti c u la la r , h a s o s te te n i d o q u e e l c o n c e p t o d e v a s a ll ll a je je c a r e c e
p r á c t i c a m e n t e d e s e n t id id o , e n t a n t o q u e i n c l u s o e l c o n c e p t o d e f e u d o e s d e m a s i a d o va va g o y variable para ser de gran utilidad
( F e f s a n d V a s sa s a ls ls . T h e M e d i e v a l E v id id e n c e R e i n t e r
p re te d , O x f o r d U n i v e rs rs i ty ty P r e s s , N u e v a Y o r k y O x f o r d , 1 9 9 4 ) . E l a r g u m e n t o , a q u í,í, ta ta l
c o m o e x p l i c a r e m o s e n la la s p á g i n a s q u e s ig ig u e n , p a r a n a d a d e p e n d e d e l a e x is is t e n c i a d e l v a s a l la la j e o , e n r e a l id id a d , d e l a n o c i ó n d e f e u d o s . R e y n o l d s h a a b o r d a d o t a m b i é n la la c u e s t ió ió n a r g u m e n t a n d o q u e , a s u e n te te n d e r , s e a t ri ri b u y e d e m a s i a d a im im p o r t a n c i a a c o n s t r u c tos intelectuales, entre ellas el renacer de la filosofía griega antigua, en la constitución d e l a s r e la la c i o n e s s o c i a le le s y p o l í ti ti c a s d u r a n t e l a E d a d M e d i a . R e y n o l d s h a c e h i n c a p i é e n « l o s v ín ín c u l o s t r a d i c i o n a l e s d e l a c o m u n i d a d » y l a s p r á c t ic ic a s c o m u n a l e s e s t a b le le c i d a s d e s d e h a c í a m u c h o t i e m p o d e m a n e r a i n d e p e n d i e n t e d e e s t e t ip ip o d e i d e a s . D e b e r í a ya ya q u e d a r c l a ro ro q u e e s t a c r í t ic ic a n o v a l e p a r a e l c o n c e p t o d e f e u d a l is is m o q u e e m p l e a m o s e n
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quedado prof undamen te marcados por sus dilatadas dilatadas interacciones interacciones con Roma. H a habido un c onsiderable deb ate sobre si las las relaciones relaciones entre los los terratenientes y los campesinos debían incluirse o no en la definición de feudalismo. feudalismo. E n un extremo de este debate está el argumento argumento de q ue las relaciones entre los terratenientes o los señores feudales y sus labra dores dependientes no pueden caracterizarse como feudales, pues el feudalismo feudalismo no tiene nada q ue ver con la dom inación inación y la dependenc ia, sino con las relaciones relaciones co ntractuales ntractuales entre iguales iguales jurídico jurídico s, entre pe r sonas de con dición dición no ble, aunque algunos algunos presten servicio a otros. otros. E n el otro extremo del debate está una definición definición de feudalismo feudalismo basada en las relaciones entre terratenientes y campesinos que, a veces, no sólo se aplica aplica a las formas medievales medievales espec íficam íficam ente o ccidentales de depe n dencia campesina, sino a cualquier tipo de explotación agraria que se realice mediante la extracción de rentas. Pero estos dos extremos no parecen prácticos ni útiles. útiles. Po r un lado, lado, de biera darse por sentado q ue la existencia existencia misma de los señores feudales, como quiera que los los definamos, de pendía de sus relaciones relaciones c on los campesinos. Allí donde hab ía señores, había tamb tamb ién campesinos cuyo trabajo dependiente servía para sustentar a los pri meros. P or otro lado, una definición diluida de «feudalismo », que abarca c ualquier ualquier tipo de relación entre el señor de la tierra y el camp e sino, oscurece las especificidades de las relaciones relaciones agrarias en el O cci dente medieval. medieval. Lo característico característico de O ccidente es la la explotación de los los campesinos por señores en el contexto de la soberanía parcelada, con relaciones relaciones de vasallaje vasallaje o sin sin ellas. ellas. E l conc epto de «feud alism alism o» es útil porq ue cen tra, y sólo en la medida en q ue lo hace, la atención en esta form ación característica. característica. E n la la unidad tan tan particular de poder económ ico y extraeconóm ico que surgió surgió en la «E «E uro pa» medieval, las las relaciones relaciones ec onó micas de apropiación estaban inextricablemente vinculadas a relaciones políti cas, tal como lo estuvieron en los estados buro cráticos antiguos. antiguos. Pero, en marcado contraste con aquellas antiguas civilizaciones en las que los estados mo nárquicos nárquicos go bernaban a campesinos sometidos, el estado se hallaba fragmen fragmen tado en una sob eranía parcelada. Los tributos de l esta do, así, dieron lugar a impuestos que los señores feudales se encarga b an de re c au d ar y a la ap ro p iac ió n en fo rm a de re n ta s. E n su se ñ o río , el señor feudal com binaba el poder de la apropiación individual con la posesión de un fragmento de l poder estatal. estatal. E l señorío señorío feudal, que
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D e ciudadanos a señores feudales
constituía una relación personal de propiedad y de dominio de los campesinos que la trabajaban, asumió m uchas de las las funciones q ue en otros tiempos y lugares lugares hab ía cump lido lido el estado. estado. E l efecto fue que la explotación privada del trabajo se combinó con el papel público que desempeñaban la administración, la jurisdicción y la vigilancia del cum plimiento de la la ley ley.. D icho c oa O tras tras palabras , se trataba de una form a de «propiedad políticamente constituida», una unidad de poder eco nómico y extraeconómico que, en la antigua Roma, presuponía el de sarrollo, sarrollo, exc epcion almente autónom o, de la propiedad privada. privada. En los capítulos anteriores, hemos mantenido cierto debate acerca de las las relaciones de pro piedad en la G recia y la Roma antiguas, hacien do hincapié en el carácter particular que tenían en comparación con otras civilizaciones «superiores». La propiedad de la tierra se hallaba separada de una manera más plena plena del estado que en los reinos reinos «b uro cráticos», en los que tendía a estar estrechame nte vinculada al servicio servicio que se prestaba al estado. estado. E n este tipo tipo de reinos, los los pro ductores agrí colas estaban sujetados, colectivamente, a la extracción de la plusvalía mediante un estado apropiador que se encargaba de redistribuir lo producido. L a aristocracia lo lo recibía, también, en la típica típica form a de im puestos y tributos, así como en la prestación obligatoria de servicios. La propiedad privada como un peculiar foco de poder alcanzó en Ro ma un desarrollo desarrollo sin precedentes. Lo s productores cam pesinos pesinos esta b an di re c ta m e n te so m et ido s a lo s ap ro p iad o re s in d iv id ua le s pr iv ad o s, quienes extraían extraían el trabajo trabajo ex ceden te en forma de rentas. rentas. E stos acon tecimientos y avances, avances, como hemos visto, quedaron reflejados en el de recho romano, que formalmente reconoció el carácter exclusivo de la propiedad privada y elabo elabo ró una distinción entre dos formas de do m i nación, la tenen cia legítima legítima de la pro piedad y el poder de la autoridad estatal, el d om nu m y el m e r i u m . La interpretación conceptual de es tos dos focos de poder tendría unas consec uencias enormes para el de sarrollo de la teoría política. Cuando surgió un estado imperial enorme, con su propia burocra cia y sistema sistema de tributació n, fue, fundam entalmente, distinto de o tros estados imperiales o monárquicos que se habían sucedido en la Anti güedad. Incluso en el mo mento de máximo poder y extensión del im perio, la forma primordial de apropiación apropiación que em pleaban las las clases do minantes romanas no era el cargo estatal mediante el ejercicio de la actividad fiscal, sino la adquisición de tierra y la explotación directa de quienes trabajaban , ya fueran fueran c ampesinos o esclavos. Lo s terratenienterratenien-
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tes y los campesinos se enfrentaron, de una manera m ás directa, como individuos y como clases, no como gobernantes y súbditos, en tanto que el gobierno im perial dependía de una red de aristócratas aristócratas hace nda dos, sobre todo en el imperio latino latino de O ccidente. E ste modo de go b ie rn o im p e ria l tu vo el ef ec to de f o rt al ec e r la p ro p ie da d, en c o n tr ap o sición a otros estados de la Antigüedad, que impidieron el desarrollo pleno y autónomo de la propiedad privada y de las clases clases hacen dadas, independientemente de la burocracia imperial.6 6.
U n a r g u m e n t o i n t e re re s a n t e , p e r o , e n m i o p i n i ó n , d e f i c ie ie n t e , e s e l q u e p r o p u s o
u n e m i n e n t e h is is t o r i a d o r e s p e c i a li li z a d o e n la la é p o c a r o m a n a t a r d ía ía y la la E d a d M e d i a , C h r is is W i c k h a m , q u e e n f e c h a m á s r e c i e n t e h a m o d i f ic ic a d o s u e n f o q u e s in in c a m b i a r e n n a d a d e l o q u e , a m i ju ju i c i o , e r a n s u s a s p e c t o s m á s p r o b l e m á t i c o s ( « T h e O t h e r T r a n s i t io io n : F r o m t h e A n c i e n t W o r l d t o F e u d a li li s m » y « T h e U n i q u e n es es s o f t h e E a s t », », p u b l ic ic a d o s i e s i n I t al a l ia ia n o r i g i n a l m e n t e e n 1 9 8 4 - 1 9 8 5 y r e e d i t a d o s a m b o s e n L a n d a n d P o w e r : S t u d ie a n d E u r o p e a n S o c i a l H i st s t o ry ry , 4 0 0 - 1 2 0 0 , T h e B r i t is is h S c h o o l a t R o m e , L o n d r e s , 1 9 9 4 ) .
E n s u f o r m u l a c i ó n o r i g in in a l , C h r i s W i c k h a m r e c u r r í a a la la n o c i ó n d e u n « s i st st e m a t r i b u t a r i o » , e n e l q u e la la e x t r a c c i ó n d e e x c e d e n t e s s e e f e c t u a b a a t r a v é s d e l a i m p o s i c i ó n d e t r ib ib u t o s , y l o c o n t r a p o n í a a l fe fe u d a l is is m o , e n e l q u e l a e x t r a c c i ó n d e e x c e d e n t e s a d o p t a l a fo fo r m a d e r e n t a s , e n l u g a r d e t r i b u t o s . E l s i s t e m a t r i b u t a r i o i n c l u y e e l r e i n o r e d i s t r iib u t i v o b u r o c r á t i c o t a l c o m o l o h e d e s c r i t o a q u í;í; p e r o e n e l e n fo fo q u e d e W i c k h a m , i n c l u y e t a m b i é n la la f o r m a « a n t i g u a » e j e m p l i fi fi c a d a p o r G r e c i a y R o m a , e n l a q u e la la c i u d a d , e n l u g a r d e u n e s t a d o m o n á r q u i c o c e n t r a l,l, e s la la e n t i d a d e n c a r g a d a d e e x t r a e r l a t r ib ib u t a c i ó n . E l c a s o g r e c o r r o m a n o e r a p e c u l ia ia r , s o s t ie ie n e e s t e h i s to to r i a d o r , t a m b i é n p o r q u e l a f o r m a t r i b u t a r ia ia c o e x i s t ía ía c o n e l « f e u d a l is is m o » . L a t r a n s i c i ó n s e p r o d u j o , n o s s u g i e r e , c u a n d o la la s t e n s io io n e s e n t r e e s t o s d o s m o d o s c o e x i s t e n te te s d e p r o d u c c i ó n c o n d u j e r o n a l a d e c a d e n c i a d e l e l e m e n t o t r ib ib u t a r i o ( e n p a r t ic ic u l a r , e l e s t a d o i m p e r i a l ) y e l c r e c i e n t e p r e d o m i n io io d e l a f o r m a f e u d a l . A m i ju ju i c i o , se se t r a t a d e u n a e x p l i c a c i ó n p r o b l e m á t i c a p o r v a r i a s r a z o n e s : c a d a c a t e g o r ía ía , « t r i b u t a r i o » y « f e u d a l » , e s d e m a s i a d o i nndiferenciada y explica muy pocas cosas, sobre todo porque cualquier relación de ex t r a c c i ó n d e r e n t a e n t r e t e r r a t e n ie ie n t e s y c a m p e s i n o s r e c i b e e l n o m b r e d e « f e u d a l » , lo lo q u e t i e n d e a o s c u r e c e r l a s p a r t i c u la l a r i d a d e s d e la s r e l a c i o n e s e n t r e s e ñ o r e s f e u d a l e s y c a m p e s i n o s e n O c c i d e n t e , m i e n tr tr a s c u a l q u ie ie r a d e l a s fo fo r m a s d e i m p o s i c ió ió n f i s c a l p a r e c e n p a r t ic ic i p a r d e l a fo fo r m a « t r ib ib u t a r i a » . E l e n f o q u e e s m á s t a x o n ó m i c o q u e h i s t ó r i c o , y p o s t u l a d o s m o d o s d e p r o d u c c i ó n s i n i n d i c a r n i n g ú n i n ic ic i o h i s t ó r ic ic o n i d in in á m i c a i n t e rn rn a q u e p u d i e r a c o n t r i b u i r a e x p l i c a r la la t r a n s i c i ó n : la la f o r m a « f e u d a l » e s t á s im im p l e m e n t e a h í y, y, e n s u t e n s ió ió n c o n l a « f o r m a t r ib ib u t a r i a » , n o e x i s t e n in in g u n a r a z ó n a p a r e n t e q u e j u s t if if iq iq u e s u p r e d o m i n io io f i n a l;l; y s o b r e t o d o , e s t e e n f o q u e n o c o n s i g u e c a p t a r l a e s p e c i f ic ic i d a d d e l a f o r m a « a n t ig ig u a » . N o b a s t a c o n d e c i r q u e la la f o r m a t r i b u t a r i a e r a d i f e r e n t e p o r q u e la c i u d a d e r a l a e n t i d a d q u e e x t r a í a e l i m p u e s t o , n i t a m p o c o b a s t a c o n d e c i r q u e c o e x i s t ía ía c o n e l « f e u d a l is is m o » . L a c u e s t ió ió n e s q u e l a c i u d a d , e i n c l u s o e l im im p e r i o , c o n s u s s i st st e m a s d e f is is c a l i d a d , y a e s ta ta b a m o d e l a d a p o r e l d e s a r r o l lo lo e x c e p c i o n a l m e n t e a u t ó n o m o d e l a p r o p i e d a d p r iv iv a d a . L a c i u d a d - e s t a d o d e la la R e p ú b l i c a r o m a
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La E dad Media
D e ciudadanos a señores feudales
La existencia de dos po los de poder, el estado estado y la la prop iedad pri vada, significaba significaba que hab ía una tendencia tendencia a la fragmentación fragmentación en el cen tro mismo del estado impe rial. Cuando el im im perio se desintegró — y lo hizo precisamente en O ccidente, donde la autoridad del estado estado ex istía istía en tensión con la aristocracia, que era dueña de enormes extensiones de tierra— , la la autonom ía de la la aristocracia aristocracia siguió siguió creciendo , aunque con tinuara tinuara existiendo existiendo alguna alguna forma de poder púb lico lico . L a cesión de las funciones p úblicas a los señores locales se produjo incluso allí allí donde los poderes monárquicos triunfaron, al menos por cierto tiempo, en sus intentos de recen tralizar tralizar el estad estado. o. L as mo narquías narquías depe ndían, de m a nera característica, en grados grados diferentes, diferentes, pero siempre de m anera ine ine vitable, de las las aristocrac ias territoriales territoriales cuyas funcio nes — judic ial, ad m inistrativa y m ilitar— ilitar— pertene cían antes al estado. Aun cuando, en el siglo VIII, y posteriormente, los francos, sobre todo co n Carlomagno, devolvieron devolvieron c ierto ierto tipo de unidad y orden a los restos caóticos del imperio de O ccidente, y crearon su propio y vasto campesinos, y el imperio que surgió de ella presuponía el desarrollo de una clase ha cendada históricamente históricamente única. única. En fecha más reciente, Wickha m ha sustituido sustituido la la distinción entre los modos de pro ducción tributario y feudal por una distinción entre dos tipos de civitas o estado: uno basad o en la fiscalidad fiscalidad y otro basado en la la tierra. E sta distinción tiene algunas ventajas ventajas con respecto a la anterior, pero aún dista mucho de caracterizar las especificidades del estado romano basado en los impuestos, y las diferencias entre este estado y, pongamos por c aso, un estado basado en la fiscalidad fiscalidad como la C hina imperial, imperial, en el que la rela ción entre el estado y la propiedad de la tierra era significativamente distinta. Resulta difícil, en realidad, hacer justicia a las divergencias entre los imperios romanos de Oriente y O ccidente sin sin rec onocer tales tales diferencias diferencias en sus relaciones estado-propiedad. E n O riente, el estado imperial se se superpuso de ma nera singular singular a estructuras de estado ya existentes y muy desarrolladas. En Oc cidente, do nde no se conocían este tipo de estructuras, el desa rrollo rrollo de la propiedad aristocrática de la tierra — y sus efectos efectos centrífugos— fue mucho más lejos, y fue en Occ idente dond e el imperio se desintegró. De todos modos, salvo en alguna alguna taxonom ía ahistórica, ahistórica, probablemente nunca ha exis tido un simple estado basado en la tierra en contraposición a un estado basado en la fiscalidad. fiscalidad. El modelo de W ickham pa ra la forma forma de estado basado en la tierra parece ser la fragmentación del estado o «parcelación de la soberanía» basada en una jerarquía de la propiedad de la tierra que surg ió en la la E uropa feuda l (y cita al gran historiado historiado r del feudalismo, Marc Bloch, como el especialista que mejor lo ha analizado); pero esa forma feudal seguramente presupone el desarrollo desarrollo pec uliar uliar de la propiedad en Roma y de la aristocracia terrateniente, así como el estado imperial romano, con su sistema fis cal. El mag istral istral y convincente convincente análisis análisis que Wickham hace de la temprana E dad Media
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dom inio inio im perial, perial, el reino reino de los los francos era administrado por co ndes regionales (¿om t e s ) , en tanto que los territorios recién conquistados eran con trolados por caudillos caudillos m ilitares ilitares loc loc ales. Esta administración fragmentada continuó incluso después de que Carlomagno fuera coro nado, el día de de N avidad del año 800 , como I m p e r a to to r a la manera de Ro ma, lo que parecía revivir revivir el imp imp erio universal. universal. El llamado llamado Sacro I m perio romano-germánico surgido de allí agravaría aún más, en los siglos siguientes, siguientes, los co nflictos de jurisdicc jurisdicc ión fragmentada, añadiendo , a la autoridad temporal, una exigencia nueva: una mezcla inflamable de autoridad papal, regia y señorial. La realeza en el Oc cidente medieval siempre siempre se c aracterizó, aracterizó, en gra dos diferentes, por una tensión entre el poder m onárquico y la señoría, entre la auto ridad cen tralizada tralizada y la la auto ridad local. E sta tensión tensión daría como resultado concepciones exclusivamente occidentales del gobier no, en las que se trataba de decidir entre aspiraciones rivales a la auto ridad. No a través de la afirmación afirmación del predominio simp le e inequívo inequívo co del poder c entral sobre el poder local, sino recurriendo recurriendo , más bien, a un cierto tipo de reciprocidad, a un acuerdo entre dos fuerzas legítimas concebido en términos contractuales o, con el tiempo, constituciona les.7Resulta difícil difícil imaginarse imaginarse de qué m odo sem ejante dispensación dispensación po dría haber surgido surgido sin el desarrollo desarrollo característicamente característicamente oc cidental de la propiedad como una fuerza autónoma en tensión y, a la vez, en con ju n c ió n co n el es ta do . D e hecho , después de finalizar finalizar el sigl sigloo I X , n o h u b o u n e s t ad ad o s o b e rano en el sentido sentido de que la so beranía estatal im im plica plica el po der legislati vo (a diferencia de la aplicación del derecho o de las leyes existentes). Algunas instituciones públicas, en particular determinados tipos de tribunales, continuaron existiendo, pero, durante dos siglos, práctica mente no hubo legislación, con la excepción de algunos cambios en el derecho consuetudinario. La desintegración de la autoridad franca en O ccidente en el siglo siglo X dejó al mando a los los seño res de los los c astill astillos os lo cales, mientras las region region es que estab an más al este, este, y G erm ania en par ticular, quedaron bajo el control de poderosos ducados. A principios del siglo X I , inclusive inclusive las funciones que venían cum pliendo pliendo los tribuna les públicos pasaron a manos de los señores locales, y los los c ondes regio 7.
P a r a u n e x a m e n c r ít ít i c o d e l c a r á c t e r p e c u l ia ia r d e l a r e s o l u c i ó n d e t e n s io io n e s en en
O c c i d e n t e e n t r e l a a u t o r i d a d l o c a l y la la c e n t r a l,l, v é a s e J a n e t C o l e m a n , A H is to ry o f P o li ll, O x f o r d , 2 0 0 0 , t ic ic a l T h o u g h t : F r o m t h e M i d d l e A g e s t o th t h e R e n a is i s s an a n c e , B la c k w e ll
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L a E d a d M e d ia ia
le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
nales se adueñaron adueñaron de las las jurisdiccio jurisdiccio nes no como cargos cargos púb lico lico s, sino sino como propiedades privadas. Se ha sostenido que, de existir algún or den jurídico y político en estas regiones, el único sector de la población que seguía sujeto a alguna disciplina social era el campesinado, que se hallaba hallaba b ajo el dominio de los señores feudales feudales individuales.8L individuales.8L a auto nomía aristocrática se convirtió entonces en una verdadera soberanía parcelada. D icho con o tras palabras, palabras, la esfera de lo público o de lo cívico cívico de sapareció por completo. Y esto fue así no sólo en el sentido de que el aparato aparato estatal se desintegró, desintegró, sino tam bién po rque las asamb asamb leas públi cas, en las las que los hom bres libres po dían participar (un tipo tipo de asam b le a qu e h ab ía so b re viv id o en to do el re in o c ar o lin gio ), h ab ían de ja do de existir.9L existir.9L as claras distinciones distinciones e ntre hom bres libres y esclavos esclavos die ron paso paso a un complejo continuo de condiciones de dependencia. E fec tivamente, tivamente, la categoría de hom bre «libre » desapareció en el antiguo antiguo imperio franco, donde los dueños de tierra libre incluso podían estar sujetos a la jurisdicción señorial y a obligaciones feudales, en tanto que el concepto de esclavitud se vio superado por una relación de depen dencia entre los señores feudales y «sus» hom bres. En el siglo X I I I , las las m onarquías feudales feudales más firmem ente establec i das rehabilitaron rehabilitaron sistemas sistemas efectivos de adm inistraci inistración. ón. Asimismo, du rante este período período , el Sacro Im perio romano , dirigido dirigido ya por reyes reyes ger mánicos, alcanzó su mayor mayor poder co mo estado centroeuropeo , en tanto tanto que el papado afirmaba su propia autoridad en el dominio temporal. D e todos mo dos, aunque la sumisión sumisión fe udal de los campesinos a los los se ñores se favoreció hasta cierto punto, los poderes autónomos de los señores, con sus desafíos administrativos y jurisdiccionales a la autori dad del rey, siguieron siendo rasgos que definían el orden medieval. Cuando reaparecieron las esferas de participación c ívica ívica y el dominio público, lo hicieron adoptando de manera característica la forma de corpo raciones, las las cuales, aunque aunque se autogobernaban intername nte, se 8. En
T h e C a m b r id id g e H i s to to r y o f M e d i e v a l P o l it i t ic ic a l T h o u g h t : c . 3 5 0 . -c -c . 1 4 5 0 ,
Cam
b r i d g e U n i v e r s itit y P r e s s , C a m b r id id g e , 1 9 8 8 , s e h a s o s t e n i d o q u e l a c o i n c i d e n c i a d e l a s e ñ o r í a f e u d a l y la la p r o p i e d a d , q u e h a c í a d e l o s c a m p e s i n o s , a la la v e z , a r r e n d a t a r i o s y s ú b d i to to s , s e d i o e n t o d o O c c i d e n t e , I n g l a t e r r a i n c lu lu i d a ( o p . c i t . , p á g . 19 19 5 ) . C o m o ve ve r e m o s , s in in e m b a r g o , e l c a s o i n g l é s fu fu e e x c e p c i o n a l , p o r q u e l a c o i n c i d e n c ia ia d e l a s e ñ o r ía ía f e u d a l y la la p r o p i e d a d n o a d o p t ó l a fo fo r m a d e s o b e r a n í a p a r c e l a d a d e l m i s m o m o d o e n q u e l o hizo en el continente.
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guían vinculadas, según los fueros que regían en relación corporativa, a las autoridades superiores. No obstante, lejos de resolver los viejos conflictos jurisdiccio jurisdiccio nales, la nueva conf iguración iguración del po der a fines de la E dad M edia dio dio lugar a enfrentamientos y querellas querellas mucho más vi rulentos, rulentos, en los que las co rporaciones y los los señoríos alegaban alegaban tener fue ros y jurisdiccio jurisdiccio nes autónom os que rivalizaban rivalizaban con los poderes de p a pas y emperadores. Además de las relaciones característicamente feudales entre seño res terratenientes, terratenientes, cam pesinos y reyes, en E uropa hubo p autas de or den social, y así fue incluso en la época de apogeo del feudalismo. Allí donde las concentraciones urbanas habían sobrevivido al desmorona miento del Im perio romano, y allí donde las estructuras de tenencia de la tierra habían dado lugar a una proporción mayor de campesinos li b re s y n o de si er vo s, el si st em a se ñ o ria l er a, en c o m pa ra c ió n , dé b il. A sí sucedió en el no rte de Italia, donde las ciudades hab ían seguido seguido siendo relativamente fuertes y el legado del sistema municipal romano había sido más persistente. Así como los municipios habían sido el dominio social y político de las elites locales romanizadas, que dominaban de manera efectiva los campos a su alrededor, la ciudad siguió siendo el centro administrativo de las autoridades seculares y eclesiásticas que preservaron preservaron el legado legado de R oma. U na estructura característica fue la la ad ministración de los obispos, que conservó algo del Imperio romano y su gobierno m unicipal, unicipal, aunque esta administración administración cívica relativa relativame me n te unificada fue dando una cab ida cada vez vez mayor a un sistema sistema fractu rado de gobernanza a través de diversas entidades corporativas y de gremios. M ientras las las elites elites imperiales habían sido, en su inmensa m a yoría, clases clases hacendadas, en la Italia medieval — sobre todo a partir de com ienzos ienzos del siglo siglo X I — surgió surgió un poderoso patriciado urbano. Algu nas de las comunas urbanas se convirtieron en prósperos centros de com ercio, con clases dom inantes inantes que se en riquecían a través través de la la acti vidad comercial y los servicios financieros que prestaban a reyes, em peradores y papas. D esde un punto de vista colectivo, estas estas clases do minaban el campo alrededor de las ciudades, el c o n t a d o , del que extraían, de un mo do u otro, riqueza, para, entre otras cosas, sostener los cargos públicos que, directa o indirectamente, enriquecían a mu chos miemb ros de la elite elite urbana. Las explicaciones históricas del feudalismo que identifican co mercio con capitalismo, considerando que el dinero y el comercio son ho stiles stiles a las las relaciones relaciones feudales, han generado m ucha co nfusión. Sin
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emb argo, argo, las rentas dineradas fueron un rasgo rasgo pro minente de las las rela ciones entre señores feudales y campesinos, en tanto que las transac ciones co merciales merciales — de manera c aracterística aracterística centradas en artículos artículos de lujo— en gran gran m edida formaron parte del orden feudal.10 feudal.10 Pue de que los pujantes centros del com ercio en el norte de Italia se hayan hayan m ante nido, en cierto modo, apartados del sistema señorial, pero cumplían una función vital en la gran red feudal europea, pues actuaban como eslabon eslabon es co merciales entre los los segmento s de ese orden fragmentado y como m edios de acceso acceso al mundo que estaba fuera de E uropa. E stas stas ciudades tampoco escaparon a la parcelación parcelación de la soberanía. soberanía. Si bien en o tras tras partes de E uropa estaba viviéndose viviéndose la exp eriencia feu dal, la administración municipal sufría su propia fragmentación. Las co munas se convirtieron convirtieron — y en grados grados diversos diversos c ontinuaron siéndolo— en asociaciones flexibles de familias patricias, partidos, comunidades y entidades corporativas corporativas con sus propios propios po deres semiautóno semiautóno mo s, con sus estructuras organizativas y jurisdicciones, tanto seculares como eclesiásticas, que a menudo se hallaban inmersas en una encarnizada pugna y sumidas en la lucha entre facciones cívicas enfrentadas. En esta mezcla, un ingrediente ingrediente letal fue la introm introm isión isión de los poderes im perial y papal. Aunque las co munas cívicas eran, en mayor o en m enor medida, autónom as con respecto a las las autoridades temporales más im portantes, a menudo se convirtieron en encarnizados campos de bata lla por el poder, en en luchas que se desplegaban en el seno de la co m uni dad cívica como despiadadas rivalidades entre facciones. Un ejemplo de ello ello fue el c onflicto suscitado entre güelfos (p artidarios artidarios de la auto ri dad y el poder del papa) y gibelinos (partidarios de la autoridad y po der del Sacro Imperio), dos grupos que, de manera característica aun que no n ecesaria, se correspon dían con las divisiones divisiones entre la clase de los m ercaderes y la la de los g n o ri terratenientes. terratenientes. Ver en ello ello un «republicanism o» m edieval, edieval, sobre todo si se concibe como un anticipo de la mo dernidad política, política, puede ser un error no sólo porque las ciudades con un autogob ierno cívico efectivo eran, en esen cia, oligarquías, oligarquías, sino sino tamb ién porque n unca c onstituyeron onstituyeron un o rden cí10.
L a o p i n ió ió n s eg eg ú n l a c u a l e l c a p i t a li li s m o s u rg rg i ó c u a n d o — y e n ra ra z ó n d e q u e — l a
e x p a n s i ó n d e l c o m e r c i o d e s t r u y ó e l fe fe u d a l i s m o f u e d e c i s i v a m e n t e c u e s t i o n a d a e n e l « d e b a t e s o b r e l a t r a n s ic ic i ó n » q u e s e d e s a r r o l ló ló , c o n t o d o s u a c a l o r a m i e n t o , a p r i n c ip ip i o s d e la la d é c a d a d e 1 9 5 0 , e n t r e M a u r i c e D o b b y P a u l S w e e z y, y, y q u e fu fu e s e g u i d o p o r u n a ri a d o r e s m a r x i st st a s ( T h e T r a n s it it i o n f r o m F e u d a li li sm sm to p o l é m i c a e n t r e o t r o s v a r io io s h i s t o ri i n tr tr o d u c c i ó n d e R o d n e y H i l to to n , N e w L e f t B o o k s , L o n d r e s , 1 9 7 6 ) . C a p i ta ta l i
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vico verdaderamente unido, con una esfera de lo público claramente definida y separada separada de los poderes privados de diversa índole. E n m o mentos de gobierno republicano más efectivo, se hicieron grandes es fuerzos por unir la comunidad cívica. Pero ninguna comuna italiana m edieval edieval llegó llegó a superar su fragmentación inherente o la fusión fusión del po der público con la apropiación privada. El triunfo de oligarquías más despóticas no representó una ruptura importante con las formas rep u b lic an as , pe ro pe rt e n e c ía a l a m ism a di n ám ic a de lo q ue po dr íam o s ll a mar feudalismo urbano. Tampoco sus intentos de extender y consoli dar su propio poder llegaron a superar realmente la fragmentación feudal de la gobernabilidad. Aun el más centralizado de los estados «renacentistas» en la Italia posmedieval continuaría dividido según b an do s, pr iv ile gio s y j ur is di c c io n es c o nf us as . La excepción más notable a esta descomposición feudal del orden estatal en O ccidente fue In glaterra, glaterra, lo lo c ual tuvo tuvo sus impo rtantes con secuencias para el posterior desarrollo europeo y para la historia de la teoría política. Aunque parece que el desmoronamiento del Imperio romano en B ritania ritania dio dio lugar a una descomp osición catastrófica de las las estructuras políticas y materiales como no había ocurrido en ninguna otra parte de O ccidente, y una disco disco ntinuidad, aún más drástica, drástica, con las formas romanas, en la la época anglosajona ya encontramo s un proc e so de formación de un estado realmente avanzado, con reyes, señores feudales y una jerarquía eclesiástica que trabajan conjuntamente para produc ir una una autoridad excepcionalmente centralizada. centralizada. Mientras F ran cia se desintegraba, los ingleses forjaban un reino unificado, con un sis tema nacion al de justicia justicia y la administración administración más efectiva de O cciden te. Fue en aquellas tierras donde también empezó a surgir un nuevo tipo de identidad n acional, la anglosajona, anglosajona, que tiempo después pasaría pasaría a llamarse «inglesa». Los reinos anglosajones eran administrados con la ayuda de las aristocracias aristocracias locales que detentaban po deres co nsiderables, nsiderables, pero los se ñores locales no gobernaban — ni en principio principio ni tampoco en la la prácti ca— como condes autónom os de una u otra región, región, sino que lo lo hacían como socios en el estado estado del mo narca, de quien derivaba derivaba su autoridad administrativa. administrativa. En In glaterra glaterra surgió surgió una relación pec uliar uliar entre el go b ie rn o c en tr al y la p e q ue ñ a no b le za . L as e lit es lo c al es , c o n un a c o n si derable autoridad local, no gobernaban como señores feudales, sino, de hecho, como los apo derados del estado estado del rey. rey. No en tensión tensión con el estado central, si njunción con el ascenso de un parla
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cional, la la asamblea de las clases clases hacend adas que gob ernaban asoc iados iados con la corona. E n el siglo siglo X I , los normandos trajeron co nsigo nsigo elementos del feuda lismo continental, pero la parcelación feudal de la soberanía no cuajó nunca en In glaterra glaterra como lo hab ía hecho en otras partes. partes. L a clase diri gente norm anda llegó llegó y se impuso a la sociedad inglesa como una fuer za m ilitar ilitar ya organ izada y unificad a, y co nso lidó lidó el po der del estado mo nárquico nárquico recién establecido establecido adaptando adaptando las las tradiciones tradiciones normandas de la libertad aristocrática a las tradiciones de gobierno anglosajonas. E s verdad que, en In glaterra, glaterra, los los seño res de los los feudos tenían dere chos sustanciales y poderes jurisdiccionales so bre quienes les arrenda b an las ti er ra s, pe ro el p o de r c en tr ali za do de la m o n ar q uí a se gu ía si e n do fuerte, con lo cual enseguida surgió un sistema nacional de justicia y jurisdicción, en forma de derecho consuetudinario inglés: la ley del rey rey. E n el fondo, la evo lución lución de la mo narquía inglesa inglesa fue — y continuó siendo— un proyecto co operativo operativo entre los mon arcas y los señores de here dades y feudo s.11I s.11I ncluso en el mom ento en el que el con flicto y, y, en realidad, la guerra civil, hizo erupción entre el rey y la aristocracia, lo que estaba en juego no era tanto una pugna entre el gobierno c entrali zado y la soberanía parcelada como los intentos de corregir los dese quilibrios en la participación en aquella empresa común que asociaba a señores feudales y mo narcas. E l desafío desafío de los baron es a la la mo narquía en los los do cumento s que co nstituyen nstituyen la la Carta M agna, por ejemplo, pue den interpretarse, ciertamente, como una interpelación para que se reinstaurara cierto tipo de fuero feudal. No obstante, si bien puede que los barones exigieran tener el derecho de ser elegidos por sus iguales en sus propias cortes, no estaban afirmando, en cambio, que tuvieran una jurisdicción propia sobre otros hombres libres. A diferencia de sus homólogos en Francia, donde la jurisdicción señorial y la del rey continuarían siendo consideradas, durante mucho tiempo, opuestas, los barones ingleses reclamaban sus derechos ante el derecho consue tudinario, tudinario, es decir, decir, derechos que derivaban del estado cen tral. tral. Pero los b ar o n e s, en ig u al m ed id a q ue el re y m ism o , ap en as da b an p o r he c ho 11.
P a r a u n e x a m e n c r í ti ti c o d e la s re re l a c io io n e s e n t r e l a a r i s to to c r a c i a y l a m o n a r q u í a e n
La Edad Media
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este estado, y así iba iba a seguir siendo siendo en cada episodio de conf licto licto e n tre la mon arquía arquía y las clases hacendadas, hasta la propia guerra civil in glesa y la Revolución G loriosa loriosa del siglo siglo XVII. La relativa fuerza que había cobrado el estado centralizado en In glaterra no significaba, significaba, sin emb argo, que la aristoc aristoc racia rural fuera dé b il. E n gr an m ed id a, su c ed ía m ás b ie n lo c o n tr ar io . H ab ía su rg id o un a división del trabajo cooperativa entre el estado central monárquico y las clases clases hacen dadas, cuyo poder no residía residía en la sob eranía fragm fragm en tada, sino en su dominio sobre la propiedad. Es cierto que el sistema romano de propiedad, al igual igual que sucediera con el estado estado rom ano, su frió en B ritania ritania una descompo sición sición m ás com pleta que en ninguna otra parte del antiguo imperio, pero así como en Inglaterra se restableció una administración administración central efectiva efectiva de m anera más rápida que en otras partes, también surgió allí una forma de propiedad fuerte y exclusiva y, en cambio, no lo hizo en otros lugares. E l derecho de propiedad inglés se co nvertiría, nvertiría, aparentemen te, en el más «feud al» de Euro pa, en el sentido de que, a diferencia de cualquier otra parte de la E uropa feudal, feudal, allí no hubo excepciones al principio principio «ninguna tierra sin su señor» y, efectivamente, no hubo tierra alodial.* Sin emb argo, la paradoj a del «feudalism o» inglés inglés es que la condición para la feudalización completa de la propiedad era la monarquía centra lizada, junto con su derecho y sus tribunales (no una soberanía parcela da, sino, al contrario, la ausencia de parcelación). Si toda tierra tenía su señor, era sólo en el sentido formal de que el monarca era concebido como el terrateniente terrateniente supremo. Sin emb argo, en la la práctica y según según el de recho consuetudinario, la propiedad, que era directamente poseída bajo la jurisdicció n del rey — incluidos algunos tipos de pro piedad mo desta que pertenecían a agricultores y propietarios que no debían prestar ser vicio vicio m ilitar ilitar y estaban libres libres de la jurisdicción señ orial— , pertenecían di rectamente a una propiedad privada más exclusiva y menos sujeta a las obligaciones hacia un señor feudal que cualquier otra cosa que existiera en el continente, a pesar de la creciente preponderancia que el derecho consuetudinario cobró sobre el derecho romano o, en algunos sentidos, debido precisamente precisamente a ella.12 La autoridad autoridad m onárquica y la propiedad privada exclusiva, dicho en o tras palabras, palabras, se desarrollaron juntas.
e l p r o c e s o d e c e n t r a li li z a c ió ió n f e u d a l d e I n g l a t e r r a , e n c l a ro ro c o n t r a s te te , e n c o n c r e t o , c o n e l d e F r a n c i a , v é a s e R o b e r t B r e n n e r , « T h e A g r a r i a n R o o t s o f E u r o p e a n C a p i t a li li s m » , e n T. H. Aston y C. E . Philpin (dirs.),
T h e B r e n n e r D e b a t e : A g r a r ia i a n C l a ss s s S tr tr u c t u r e a n d
ve r s it it y P r e ss ss , C a m E c o n o m i c D e v e l o p m e n t in i n P r e - I n d u s t ri ri a l E u r o p e , C a m b r i d g e U n i ve
* E s d e c i r , u n a t i e r r a e n p r o p i e d a d , li li b r e d e c a r g a s s e ñ o r i a l e s . N ( . d e l t.) 12. D e b e r í a h a c e r s e h in in c a p i é a q u í e n q u e e l d e s a r r o l lo lo d e l d e r e c h o c o n s u e t u d i n a
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A pesar de todos los símbolos feudales de la propiedad inglesa, y de los cambios introducidos por el derecho consuetudinario con respecto a las tradiciones jurídicas de Roma, la propiedad privada y exclusiva se desarrolló desarrolló de una manera más com pleta en In glaterra glaterra que en cualquie ra de los estados del continente en los que, en cambio, sobrevivió el de recho romano y predominó la parcelación de la soberanía. En Inglate rra, puede que la com pleta pleta descom posición del orden impe rial rial romano tuviera tuviera el paradójico paradójico efecto de que, cuando el legado legado rom ano fue reintroducido a partir del co ntinente — a través través no sólo de la conquista normanda sino incluso antes, a través de los reyes anglosajones que su pieron pieron aprovechar la experiencia jurídica jurídica c ontinental— , el régimen régimen de propiedad privada exclusiva fue implantado de manera convincente e impuesto c on rigor. rigor. No o bstante, a pesar de de lo significati significativo vo de esta excepc ión, la sobe ranía parcelada continuó siendo un tema dom inante en en la historia historia me dieval europea. Es cierto que a finales del siglo X I I empezaron a reha b ili ta rs e ad m in is tr ac io n es p o lít ic as m ás o m en o s es ta b le s en di ve rs as partes de E uropa, ya ya fuera en forma de estados estados m onárquicos o como d e p r o p i e d a d n o f u e , c o m o a m e n u d o s e h a s u g e r i d o , l a tr tr a n s i c i ó n s im im p l e d e l a s r e la la
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comunas urbanas autónomas. Los clásicos de la filosofía política me dieval pertenecen a este último último período, y en ellos las preocupaciones que más destacan no son las tensiones e ntre los señores feudales y los los estados monárquicos, sino los conflictos entre reyes, papas y empera dores del Sacro Imperio romano germánico. Sin embargo, aunque los reyes pugnaran con las jerarquías eclesiásticas e imperiales, los monar cas siguieron confiando en las jurisdicciones señoriales de las aristo cracias terratenientes y continuaron también rivalizando con ellas. Así, las entidades corporativas de uno u otro género siguieron afirmando su autonom ía frente a diversas diversas pretensiones, seculares y eclesiásticas, eclesiásticas, de tener una so beranía superior unificada. E n todos estos c asos, la la cuestión de la sob eranía jurídica jurídica y política política siempre estuvo ligada a tensiones entre la autoridad para gobernar y el poder de la propiedad. Y los conflictos políticos, a menudo, fueron presentados mediante querellas sobre derechos de propiedad. En la unidad feudal de la propiedad y la jurisdicción, las instituciones que afirmab afirmab an tener po deres jurídico jurídico s o administrati administrativos vos de algún algún tipo tipo esta b an , in ev ita b le m e n te , o b lig ad as a e n f re n ta rs e a de re c h o s riv ale s de p ro piedad, lo cual hizo que las preguntas sobre la relación relación entre m e r i u m iu m terminaran po r plantearse y d o m i n iu plantearse con especial apremio. apremio.
c i o n e s fe fe u d a l e s d e r e c i p r o c i d a d b a j o e l d e r e c h o f e u d a l a d e r e c h o s d e p r o p i e d a d i n d i vidual y exclusiva en el derecho consuetudinario inglés y defendibles ante u n tribunal n a c i o n a l d e d e r e c h o c o n s u e t u d i n a r i o ( v é a s e, e, p o r e j e m p l o , C o l m a n ,
o . c t., p á g .
616).
E l d e r e c h o c o n s u e t u d i n a r i o t e n í a su su s p r o p i a s r a í c e s e n l a I n g l a t e r r a a n g l o s a j o n a y, y, p o r t a n t o , p r e c e d i ó a l « f e u d a l is is m o » , d e m o d o q u e c u a n d o l o s n o r m a d o s t r a j e r o n a l a s is is la la s e l d e r e c h o f e u d a l d e l c o n t i n e n t e , s u im im p l a n t a c i ó n s e h i z o e n u n c o n t e x t o e n e l q u e y a h a b í a e s t a b le le c i d o u n d e r e c h o c o n s u e t u d i n a r io io . A s i m i s m o , e s i m p o r t a n t e r e c o n o c e r q u e la p o s i b i li li d a d d e d e f e n d e r d e r e c h o s d e p r o p i e d a d a n t e u n t r i b u n a l n a c i o n a l,l, t a l c o m o e x i s t ía ía t a m b i é n e n o t r a s p a r t e s d e E u r o p a , n o r e p r e s e n t a b a p o r s í s o la la u n a n e g a c i ó n d e la p r o p i e d a d f e u d a l . E n F r a n c i a , p o r e j e m p l o , c u a n d o l o s c a m p e s i n o s tu tu v i e r o n e l d e r e c h o d e d e f e n d e r s u p r o p i e d a d a n t e l o s t ri ri b u n a l e s d e l r e y, y, l a p o s e s i ó n d e l a p r o p i e d a d t o d a v í a s e a ju ju s t a b a a p r i n c i p io io s f e u d a l e s , c o n l a s o b l ig ig a c i o n e s q u e c o m p o r t a b a , y c a d a s e ñ o r í a s e g u ía ía t e n i e n d o s u p r o p i o s i st st e m a d e d e r e c h o y s u p r o p i a j u r is is d i c c i ó n a u t ó n o m a . T a m p o c o e l h e c h o d e q u e l a t i e r ra ra f u e r a a l i e n a b l e c a m b i a b a l a s o b l ig ig a c i o n e s f e u dales que llevaba asociadas o el derecho del señor a interponerse en la trans acción. Re s u lt lt a e n g a ñ o s o s u g e r i r q u e , a f in in e s d e l a E d a d M e d i a , la la p r o p i e d a d , t a n t o e n I n g l a t e r ra ra c o m o e n e l c o n t i n e n t e , y a s e h a ll ll a b a e n t r a n s i c i ó n d e l f e u d a l is is m o a l c a p i ta ta l is is m o s i m p llee m e n t e p o r q u e l o s d e r e c h o s d e p r o p i e d a d e r a n c a d a v e z m á s d e f e n d i b le le s a n t e l a le le y, y, a n t e u n t r ib ib u n a l n a c i o n a l.l. I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a e r r ó n e a f u s ió ió n d e l a p r o p i e d a d a b soluta con el capitalismo, el hecho sigue siendo que la propiedad, en Ingla terra, se de s a r r o l ló ló d e u n a m a n e r a b a s t a n t e d i s t in in t a a c o m o l o h i z o e n o t r o s c a s o s e u r o p e o s . A u n c o n s u s s í m b o l o s fe fe u d a l e s , e r a m á s « a b s o l u t a » y e x c l u s i
cualquier otro lugar
Ig l
e s i a , e s t a d o y c a m p e s i n a d o
E l cristiani cristianismo smo añadió añadió sus propios propios rasgos rasgos característico característico s a las las co m plejidades plejidades de la go bern abilidad feudal. feudal. L a división división del trabajo entre la Iglesia Iglesia y el estado que hab ía surgido surgido en el Im perio perio romano f ue mo ldea da por la desintegración del estado imperial y las tensiones medievales entre el poder señorial y el poder del rey. Los efectos de la soberanía parcelada resultan notablemente evidentes en la evolución de la doc trina cristiana. E l enunciado clásico de la división división entre un po der secular y otro otro e s piritual lo lo hizo po r escrito a fines del siglo siglo V el papa G elasio I. Aun que pretendía abordar sólo un problema muy concreto en un momento particular del cisma cisma entre O riente y O ccidente, c ontinuó siendo, a lo as s iicc us de la doc trina Cristina largo largo de to da la Edad M edia, el loc us c llas Cristina la tina sobre la relación entre las dos esferas. E n una c arta dirigida dirigida al em perador Anastasio de Constantinopla, y que se conoce convencionalmente con el título D u o S u n t , G elasio elasio I defen dió la Iglesia rom rom ana
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frente a las las pretension es impe riales riales de B izancio, insistiendo , para ello, ello, en la superioridad del po der espiritual sobre el temporal: H a y d o s p o d e r e s , a u g u s t ís ís i m o E m p e r a d o r , p o r lo lo s q u e e l m u n d o s e r ig ig e p r i n c i p a l m e n t e , a s a b e r , la la s a g r a d a a u t o r i d a d d e l o s s a c e r d o t e s y e l p o d e r r e g i o . D e e s t o s d o s , e l d e lo lo s s a c e r d o t e s e s e l d e m a y o r p e s o , p u e s t i e n e q u e r e n d i r c u e n t a s i n c l u s o d e l o s r e y e s d e lo lo s h o m b r e s a n t e e l t r i b u n a l d i v in in o . Y a s a b é i s a s im im i s m o , c l e m e n t e h i jo jo n u e s t r o , q u e a u n q u e s e os permita goberna r honorablem ente al género humano, en las cosas di v in in a s , s i n e m b a r g o , d e b é i s i n c l in in a r v u e s t r a h u m i ld ld e c a b e z a a n t e q u i e n e s d i r i g e n e l c l e r o y a g u a r d a r d e s u s m a n o s l o s m e d i o s d e v u e s t r a s a l va va c i ó n . E n la la r e c e p c i ó n y a d e c u a d a a d m i n is is t r a c i ó n d e lo lo s s a c r a m e n t o s c e l e s t i a l e s re re c o n o c e d q u e d e b é i s s o m e t e r o s a l o r d e n r e l i g io io s o y n o c o n s i d e r a r o s c o m o s u s u p e r i o r , y q u e e n t a le le s a s u n t o s d e p e n d é i s d e s u j u i c io io , e n l u g a r d e q u e r e r f o r z a r lo lo s a q u e s i ga ga n v u e s t r a v o l u n t a d .13
E ste manifiesto manifiesto revela hermosam ente las paradojas paradojas q ue, en su rela ción con el poder secular, se hallan en el centro del cristianismo latino. Su afirmación de la superioridad de lo espiritual podía ser invocada, y ciertamente lo fue, para sostener la autoridad temporal de los papas. Sin embargo, no sólo presupone la dualidad de poder, sino que, al igual que la doctrina paulina, paulina, puede tam bién — y quizás quizás aún más fácilm fácilm en te— entenderse como un m odo de dejar al poder secular esencialmente esencialmente al mando de este mundo, mientras la Iglesia se relega a una esfera ele vada más allá de las las prácticas d iarias de la gob ernab ilidad. ilidad. E l men saje guarda parecido con el de las «do «do s espadas» que go biernan el mundo, que deben ser empuñadas por dos manos diferentes, de las cuales la del poder tem poral, debe ser dada al César. César. Pero, c uando el imp imp erio se de sintegró, el cristianismo se vio obligado a adaptarse a las nuevas condi ciones. L a relación en tre la autoridad sec ular y la eclesiástica se hizo hizo más complicada, en especial cuando las instituciones y las doctrinas de la Iglesia fueron interpretadas por los francos como una suerte de su plemento de la administración administración d el estado. estado. Un elemento esen cial de la estrategia estrategia que los carolingios carolingios emplearon para ocuparse de un extenso imperio en ausencia de un poder estatal central adecuado a dicho dicho propó sito, sito, y que dep endía de señores feuda13.
« C a r t a d e l p a p a G e la la s i o I a l e m p e r a d o r A n a s t a s io io I » , e n J . H . R o b i n s o n ,
R ead
ra d , c a s t . : J . P . M i g n e , P a t r o l o i n g s in in E u r o p e a n H i st s t o ry ry , G i n n , B o s t o n , 1 9 0 5 , p á g . 7 2 ( t ra
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les regionales para administrar orden, consistió en movilizar la religión cristiana cristiana co mo un a fuerza unificadora unificadora y como una disciplina. disciplina. La p rinci pal estrategia de Carlos Martel para consolidar su autoridad fue utilizar la jerarquía de la Iglesia y la la institución institución del episcopado, con to das sus propiedades y prerrequisitos, prerrequisitos, como un medio para hacer frente al desa fío que suponía la autonomía aristocrática, creando, él mismo, una aris toc racia amiga y dispuesta dispuesta a ayudarlo. ayudarlo. Asimismo, estableció una alian za con el papado, en gran medida para desvincular al cristianismo de las lealtades locales (entre ellas, la veneración a los santos locales) que habían contribuido a sostener a los señores regionales contrarios a su proyecto centralizador. centralizador. L a alianza alianza entre el papado y la mo narquía o el imperio se haría, más tarde, tarde, profundam ente prob lemática, y el conf lic lic to entre ambos se convirtió en un tema central del pensamiento políti co oc cidental. Sin embargo, en este este estadio, estadio, ambo s poderes tempo rales rales m antenían una relación amigable.14 amigable.14 Carlomagno siguió movilizando el aparato eclesiástico para soste ner su pro pia autoridad, y esto esto significó significó , ante todo, que la conversión al cristianismo fue impuesta y hecha cumplir por la espada, y que in tentó hac er que la religi religión ón fuera uniforme en todo su reino. reino. L a estrate gia que siguió en materia religiosa requirió, entre otras cosas, disponer de un clero culto, capaz de leer y escribir, y este requisito no fue el me nos impo rtante entre las las m otivaciones otivaciones que llevaron llevaron al renacimiento renacimiento cul tural que tradicionalmente se ha asociado con su reinado. Asimismo significaba hacer que el dogma y la liturgia cristiana abarcaran todos los aspectos de la vida, vida, con f ormas litúrgicas litúrgicas cada vez más co mplejas, que hacían cada vez mayor mayor hincapié en el pecado y en el papel co rrec cional, disciplinario, de la religión. E l reinado reinado de Carlomagno fue responsable de co nsolidar algu algunas nas doc trinas fundamentalmen te agustinianas agustinianas en el cristianismo cristianismo de O cc i dente y, y, al hacerlo, hacerlo, provo có el cisma final entre O riente y O ccidente. No es éste el lugar lugar indicado para exam inar atentamente la controversia suscitada por la arcana cuestión de la cláusula fi li o q u e (que hemos tra tado en e l capítulo capítulo anterior) anterior) n i podemos juzgar en qué m edida la la insis tenc ia franca en la inclusión inclusión de esta cláusula cláusula en el Credo de N icea fue, fue, como a menudo se ha sugerido, sugerido, una m edida oportunista adoptada en la la 14.
P a r a u n e x a m e n c r í t ic ic o d e e s t a e s t r a te te g i a , v é a s e P a t r ic ic k G e a r y, y, France Before O x f o r d U n i ve ve r s i ty ty
G ermany: The C reation and Transformation Transformation o f Merovingian Merovingian World, World,
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
pugna entre los francos y el Oriente b izantino, q ue llevó llevó a tachar de he rética la interpretació n o riental griega griega de la Trinidad, en defensa de una estrategia para instituir el imperio franco como la verdadera y legítima Roma. Sin embargo, vale la pena reparar como mínimo en que, para Carlomagno, al igual que para Agustín de Hipona antes, la cláusula//oq u e pudo haber tenido la ventaja adicional de avalar la doctrina del pecado original y, y, por ende, la necesaria ob ediencia a la autoridad im perante. La adm inistraci inistración ón estatal fue com plementada con la buroc racia de la Iglesia, desde los obispos y la aristocracia del clero hasta los curas, que era con cebida como medios de transmisión transmisión de la voluntad del mo narca a los los c ampesinos.15E ampesinos.15E l clero clero fo rmaba parte, tanto como los condes { c o m i t é s ) , de la jerarquía administrativa del estado. No es de extrañar, por tanto, que a menudo se describa el gobierno carolingio como teo crático , no sólo po r sus sus reivindicac reivindicac ione s de legitim legitim idad basadas en su asociación con la Iglesia y las obligaciones mutuas en la comunidad de la fe, sino también porque el aparato del estado dependía mucho del clero. Co n todo , parece e stéril preguntar si la la realeza carolingia era más «teocrática» que «señorial» o «feudal», y resulta más útil reconocer sim plemente las las co mplejidades mplejidades del orden m edieval edieval en O ccidente, las las co la b o ra c io n es in ev ita b le m en te te n sa s en tr e m o n ar c as y s eñ o re s f eu da le s, y el papel que la Iglesia Iglesia desempe ñó en las pugnas y con tiendas entre ellos. ellos. G ran parte de las relacion relacion es entre la Iglesia y el estado fluctuaron , sin emb argo, a lo lo largo de to da la E dad M edia e incluso incluso más allá de este período. L os efectos do ctrinales ctrinales de la función adm inistrati inistrativa va y correc cional del cristianismo cristianismo , así, sigui siguieron eron profundam ente arraigados en la teología cristiana. Al mismo tiempo, las estructuras paralelas del poder y la la prop iedad eclesiásticas agravaron agravaron la fragmen tación de la auto ridad y la jurisdicción seculares. Aunque el gobierno carolingio representaba una empresa c onjunta de la I glesia glesia y el estado estado secular, secular, estaba co ndena do a que con el tiempo se acrec entaran las las tensiones entre ambo s, pre cisamente porque esa empresa co nfirmaba a la la Iglesia como po der tem poral. E stas tensiones tensiones se dejaron sen tir a lo largo largo de todo el período período que nos ocupa. Cuando , a fines fines de la la E dad Media, los los estados mo nár quicos co nsolidaron nsolidaron su dom inio, inio, se vieron vieron c uestionados uestionados de manera cre ciente por la autoridad eclesiástica, eclesiástica, so bre todo por el desarrollo desarrollo del go 15.
S o b r e e l p a p e l c a r a c t e r ís ís t i c o d e l a I g l e s ia ia en en e l e s t a d o c a r o li li n g i o , v é a s e C a m
bridg e H istory, op. cit en particular págs. 220-2 21.
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b ie rn o p ap al y p o r las as p ira c io n es v at ic an as a un a «p le n it u d de p o der». La división del trabajo entre la esfera secular y la espiritual, que pueden parece m os un a cuestión cuestión sencilla en las las relaciones relaciones entre la la Igle sia de Roma y el César, se hallaba, en cambio, comprometida, de ma nera aún más intrincada, en las complejas pugnas y disputas entre re yes, yes, em peradores, papas y otros diversos diversos po deres autónom autónom os. Cuando los conflictos entre la autoridad real o imperial y la ecle siástica siástica co braron una inten sidad aún mayor, mayor, la la do ctrina de G elasio elasio I fue desarrollada en consecuencia y sus repercusiones tuvieron un am plio alcanc e no sólo para las ideas ideas so bre la Iglesia y el estado, sino tam b ié n p ar a o tr o s as p ec to s de la te o rí a p o lít ic a. S uc es ivo s p ap as f ue ro n aún más lejos lejos que G elasio elasio I y establecieron establecieron un a división división del trabajo en tre la autoridad sec ular y la espiritual, y afirm afirm aron la superio ridad tem poral del poder eclesiástico eclesiástico de una manera m ás inequívoc inequívoc a de lo que el propio G elasio elasio la la había proclamado. E n un mo mento particularmen particularmen te crítico del siglo X I , el papa G regorio VII empezó a despojar a la la reale za de cualquier elemento teocrático o sacro que aún pudiera tener, y dio aliento a las aspiraciones papales a una plenitud de poder afirman do que los reyes reyes eran cargos simplemen te seculares, cargos cargos que, sobre todo, se po dían poner y quitar quitar.. Su h abilidad consistió consistió en poner las no ciones germánicas de una m on arquía electiva en co ntra de los los propios emperadores germánicos, e insistió en que la idoneidad de los candi datos para desempeñ ar el cargo cargo im perial era un asunto de aprob ación papal, so pena última de excomunión. Papas po steriores steriores c onso lidaron lidaron aún más a la la Iglesia como un po der gubernam ental, con jurisdicción no sólo so bre los asuntos espirituales, espirituales, sino también en el dominio de lo público. Resulta significativo que esta cuestión se desp legara legara en teo rías rías de la prop iedad privada, elaboradas por jurisconsultos, que conocían el derecho civil y el canónico, como así tamb ién por filósofo s. E l papel espiritual de la la Iglesia tenía que ver con el ser interior, con el alma de cada cristiano, en tanto que la autori dad eclesiástica en la esfera de lo público, su jurisdicción sobre los asuntos asuntos m undanos y materiales, materiales, se identificaba con su c ontrol de la ri queza y la la prop iedad. La inm ensa riqueza de la Iglesia podía co nvertir se en la base de un derecho para ejercer la autoridad tempo ral en en razón de que su ejercicio se hacía en nombre del conjunto de la comunidad cristiana. Sólo un pequeño paso separaba esta afirmación del poder temporal sobre el bienestar material de la comunidad cristiana, de la afirmación de que la autoridad eclesiástica era superior a la del estado
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
secular. secular. Los defensores de la autoridad autoridad papal, por ejemp lo, argumenta ron que el d o m n los bienes tem porales de la la Igle n u m , o pro piedad de los sia, sia, residía en la co m unidad cristiana cristiana en su conjunto y que, por tanto, la jerarquía eclesiástica eclesiástica que adm inistraba inistraba la inmensa riqueza de la co m unidad Cristi Cristina na — es decir, decir, que ejerc ía jurisdicción jurisdicción sobre e lla— lla— era, de hecho, un poder gubern amen tal, tal, cuya fuerza coercitiva coercitiva era ejercida en nom bre de los fieles fieles en aras del bien com ún, al igual que los gob ier nos seculares pretendían hacer en nombre de las comunidades que te nían bajo su dominio. De este modo, la jurisdicción eclesiástica cues tionaba la jurisdicción de los poderes seculares en su propio terreno. Con la pretensión de que ac tuaba en función del bien c omún de toda la la co m unidad cristiana, cristiana, tanto tanto por su provecho e spiritual spiritual como tem poral, el papado pudo reivindicar y hacer valer su autoridad superior. E l últi último mo paso co ncep tual lo dio dio el papa B onifacio VII I a princi pios del siglo X I V , en el marco del conflicto que lo enfrentaba a F eli pe IV de Francia por un asunto tan terrenal como los impuestos. Al proc lamar la plenitud plenitud del po der papal con la m ayor ayor inflexib ilidad ilidad e in transigencia, su bula, U nam an ctam , afirmab afirmab a la inequívoca inequívoca superiori dad de la autoridad papal sobre el po der tempo ral, ral, la primacía de la es pada esp iritual iritual sobre la espada secular. secular. E l papa B onifacio olvidó toda medida y perdió su batalla frente al rey francés. Tal vez otros hubiesen podido ser más circunspectos en la afirmación de la autoridad papal, pero una vez que las relaciones relaciones entre los poderes eclesiástico eclesiástico y secular fueron formuladas en términos de jurisdicciones rivales, habría sido sólo cuestión de tiempo que un papa u o tro hiciera algo algo p arecido a esta ju ga d a c o n c ep tu al. No deberíamo deberíamo s dar por sentado que la querella querella entre los los dos po de res, el secular y el eclesiástico, estaba destinada a adoptar esta forma ju risdiccional, ni tampoco deberíamos suponer que los conflictos entre autoridades rivales implicaban, inevitablemente, concepciones de la propiedad. Q ue este tipo tipo de conflictos, en la la E uropa medieval, medieval, se ex presara en estos términos, ref leja la la relación, tan particular, que en el de sarrollo sarrollo de O ccidente, y en las las co ncepcion es de poder, existió existió entre el estado y la propiedad. La preocupación por la jurisdicción, y tal vez in cluso cluso la m anera de co nceb irla, irla, presupone presupone el tipo tipo de disputas disputas de fron te ra a las que dieron lugar la parcelación de la soberanía y las demandas, parcialmen parcialmen te co incidentes, incidentes, que llevaba asociadas. asociadas. L a sob eranía eranía parcela da, a su vez, presuponía el desarrollo autónomo de la propiedad en la Antigüedad clásica y el surgimiento del poder aristocrático arraigado en
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la propiedad de la tierra, en contraposición al poder público del estado. E sta original original dualidad de po deres dio form a a las las diversas jurisdiccio jurisdiccio nes del feudali feudalismo smo , que se solapaban y pugnaban entre sí. Un estado b uro crático en el que la autoridad fuera delegada desde el centro y en el que los límites límites de los los cargos oficiales estuvieran estuvieran bien definido s — pensemo s en el ejemplo de China— podría generar sus sus propios co nflictos nflictos entre los emperadores y sus representantes locales. Pero serían disputas de un gé nero diferen te y no tend rían por qué dar lugar a un un aparato jurídico des tinado a negociar jurisdicciones que se impugnaran y se solaparan, o, de hech o, al discurso discurso d e las las disputas jurisdicc jurisdicc ionales. E ste tipo tipo de dispo si tivo jurídico y discursivo es algo característicamente occidental. La parcelación feudal de la soberanía, por tanto, dio lugar a una necesidad muy particular de negociar las disputas jurisdiccionales en la teoría y en en la práctica. Pero la idea de jurisdicció jurisdicció n en O ccidente no hubiera adoptado la forma que adoptó sin el legado de la propiedad romana, y la historia de la teoría política occidental seguiría siendo modelada por las relaciones entre el estado y la propiedad que se ha b ía n h e re d ad o de R o m a: en el im pe rio , c o m o vim o s, la di st in c ió n e n tre m e r i u m y d o m i n iu iu m era relativamente clara y representaba dos formas de p oder distintas, distintas, la pública y la la privada, con grados diferen tes de tensión tensión de acuerdo a los los derech os q ue el estado estado im perial pudie ra reclamar frente a los derechos de propiedad privada. El legado de la propiedad rom ana sobrevivió sobrevivió a la la parcelación de la soberanía, pero cuando el estado imperial dio paso a jurisdicciones fragmentadas, h u b o c a m b i o s c o r r e sp sp o n d i e n t e s e n el el c o n c e p t o d e d o m i n iu iu m y su re lación lación con el poder gubernam ental, cambios que ya estaban estaban en m archa en las las relaciones co mplejas entre el estado estado im perial y los reinos reinos «b ár b ar o s» . S i b ie n el se ñ o río f e ud al p re s up o n ía sin du da el de sa rr o llo a u tónomo de la propiedad y de las aristocracias terratenientes en la Roma antigua, la la pro piedad com pleta pleta y exclusiva exclusiva que sugería el concepto de d o m i n iu iu m no podía contemplar ni dar cabida, en cambio, a la propie iu m dad co ndicional del feudali feudalismo smo . T ampoco la distinción distinción entre i m p e r iu y d o m i n iu apropiación y goberiu m captaba adec uadamente la unidad de apropiación nanza en la «propiedad políticam políticam ente c on stituida» stituida» del señorío feudal. E ra necesario necesario h acer cambios en amb os lados de la la dualidad. dualidad. Por una parte, ya no podía trazarse con nitidez la línea entre el d o la posesión. E l derecho rom ano, en la época c lásica, lásica, estipula m i n iu iu m y la b a c uá le s er an lo s de re c h o s de p ro p ie da d a f al ta de un a p ro p ie d ad ab soluta, de modo que la posesión y el usufructo usufructo po dían separarse de la
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propiedad legal. Para permitir derechos condicionales que se solapa b an en la p ro p ie da d, las ad ap ta c io n es m ed ie va le s de l de re c h o ro m an o estaban o bligadas bligadas a ir más allá allá si pretendían desdibujar la línea entre propiedad y posesión. Po r un lado, la unidad feudal de propiedad pri vada y poder político político significaba significaba que la esfera de la gobernanza p úb li ca ya no no po día definirse definirse simplemente en los términos términos del m e r i u m ro mano o de la distinción entre soberanía pública y propiedad privada ni, en realidad, en los los términos de la dico dico tom ía entre lo lo p úblico y lo priva do. En condiciones de soberanía parcelada y propiedad políticamente constituida, los poderes del gobierno no pertenecían sólo a la autori dad pública de un estado central. La jurisdicción podían ejercerla au toridades sin i m p e r iu iu m , o autoridades separadas del estado secular y, de hecho, o puestas a él. él. T ambién po día ser otorgada y delegada inclu so en los derechos de señoría en los que se unían los derechos privados y los poderes públicos. La jurisdicción podía pertenecer a los terrate nientes o a los papas tanto como a los emperadores o a los reyes. La iu m y j u r i s d i c t io io no requería de una separación distinción distinción entre d o m i n iu clara de la la pro piedad privada y el poder púb lico lico . Sin em bargo, si bien permitía la unidad de propiedad y gobierno, no excluía la distinción entre d o m i n iu administración ón o con trol, de modo que, por ejemplo, iu m y administraci la alta alta jerarquía eclesiástica eclesiástica po día ejercer jurisdicc jurisdicc ión sobre la pro pie iu m d e l c o n j u n dad de la Iglesia, que en principio pertenecía al d o m i n iu to de la co mun idad idad c ristia ristiana. na. La cuestión de la propiedad abrió una serie de controversias a lo largo de todo el abanico de teorías y prácticas políticas. Las confusio nes entre la posesión, el uso y la propiedad que traía consigo la pro pie dad feudal llevar llevaron on inevitablemen inevitablemen te a plantear preguntas sob re las las re laciones que mantenían entre sí, y, en particular, si quienes tenían derechos de uso reconocidos podían reclamar, simplemente en virtud del uso, el tipo de autoridad y dominio que el d o m i n i u m implicaba. Si la propiedad efectiva podía derivarse derivarse del uso, ¿significaba ¿significaba que la pro piedad era un tipo de derecho natural, indepen indepen diente del derecho y la la convenc ión? ¿O la propiedad era un un derecho c onferido por el gob ier no civil, que sólo comportaba aquellos derechos que eran reconocidos por la ley y las obligaciones intrínsecas? Los derechos de propiedad eran una cuestión dec isiva isiva para los los go b e rn an te s se c ul ar e s q ue b us c ab an la m an er a de af ir m ar su au to ri da d pública sobre aquellos que reclamaban para sí poderes autónomos sin negarles sus derechos de propiedad privada. En el caso de la Iglesia, las
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cosas eran aún más complejas, y fue en este ámbito donde las contro versias sobre la naturaleza de la propiedad tuvieron una continuidad más sistemática. Las inmensas propiedades de la Iglesia, así como las posesiones privadas de los los fieles, tenían que ser defendidas. L a auto ri dad eclesiástica también debía ser afirmada frente al poder secular y, como vimos, se recurrió al concepto de propiedad para lograr tal fin. La Iglesia, sin embargo, también se enfrentaba a una creciente oposi ción interna a su gran riqueza, que destacaba, en un contraste provo cativo, cativo, con la pob reza de las las muchedum bres c ristia ristianas. nas. E sto fue particularmen particularmen te c ierto, ierto, en los siglos siglos X I I y X I I I , con el auge de sectas «heréticas» que denunciaban la riqueza ostentosa y la co rrupción de la Iglesia. A su vez, esto dio lugar a las nuevas órdenes m endicantes, cuya pobreza impuesta como su propia disciplina disciplina estaba destinada, entre otras cosas, a defender la ortodo xia cristiana cristiana frente a esas herejías. La pobreza de las órdenes mendicantes requería, enton ces, una explicación explicación : ¿represen taba un desafío a la la propiedad m isma o era un modo de recon ciliar ciliar la la pobreza «apostó lica» con los los derecho s de propiedad? Más allá de eso, había cuestiones que afectaban al orden mo ral que D ios había ordenado: ¿los cristianos cristianos tenían que asum ir que que la disposición existente a la propiedad y el poder en esta tierra, sea cual sea su aparente mal, ha sido divinamente ordenada y, en ese sentido, es «natural», o puede h aber un c onflicto entre realidades realidades tem porales y un orden moral divinamente establecido? En la antigua Roma, hubo diferentes puntos de vista sobre los de rechos de propiedad, pero los juristas romanos en general considera ron la propiedad como una convención establecida por los los estados que el derecho c ivil ivil hacía cumplir. cumplir. E n el bajo imperio, los Padres de la Igle sia y, entre ellos, ellos, espec ialm ialm ente Agustín de H ipon a propusiero n una re solución que seguiría ejerciendo su influencia a lo largo de toda la E dad Media e incluso incluso en períodos po steriores. steriores. Según esta doc trina, después de la expulsión del hombre del Paraíso, tanto el gobierno com o la propiedad eran m ales ales necesarios. E sto significaba significaba que, si bien la propiedad era una convención hum ana creada por el estado, que ve laba tamb ién para hacerla cum plir, plir, su función en el mantenimiento de la paz y el orden social, al igual que la función misma del gobierno, es taba sancionada po r la autoridad autoridad divina. divina. D e ello ello se desprendía que dis posiciones de prop iedad y de de poder en aparienc aparienc ia injustas injustas o poco e qui tativas podían contar con la aquiescencia de los cristianos, al igual que el César podía ordenar su obedienc ia.
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E n las postrimerías postrimerías de la E dad Me dia, la la orden de los franciscanos exigió algo más para preservar su compromiso con la pobreza apostó lica. lica. F rancisco de A sís, sís, hijo de una familia familia de mercaderes, adoptó una concepción bastante más radical al no hacer concesiones a la propie dad individual entre los hermanos de su comunidad y repudiar las tran sacciones comerciales. Una separación tan radical como ésta con res pecto a la la eco nom ía com ercial que, que, al menos en la Italia medieval, los los rodeaba y de la que dependía su supervivencia a duras penas podía sus tentarse. Y los pensadores franciscanos encontraron modos de demos trar que el uso podía ser separado de la posesión, de la propiedad. E l teólogo y filósofo filósofo Juan D uns Esco to (126 6-13 08) argumentó argumentó que, en el el estado de inocencia, todas las cosas habían sido utilizadas en común. E sto significaba significaba que el uso co mún era o rdenado po r la la ley natural natural.. Pero el uso uso co mún no c om portaba la posesión posesión c om unitaria unitaria de la propiedad, puesto que c ada uno sólo tenía derecho a utilizar utilizar lo que era necesario sin que ello excluyera el uso por parte de los demás. De eso se des prendía que el uso y la posesión de la propiedad estaban separados. N inguna inguna forma de posesión de la propiedad, y menos aún la propiedad privada, podían considerarse como naturales, aunque las relaciones com plejas plejas de la sociedad c ivil ivil requerían de la institución institución de la pro pie dad para mantener la paz y el orden civil. La doctrina franciscana de la pobreza generó una controversia so b re la c ue st ió n de la p ro p ie da d y, e n ge n er al , so b re las re lac io n e s en tr e la posesión posesión de la propiedad y la la jurisdicció jurisdicció n. E sto, tal como hemo s vis to, tuvo am plias plias co nsecuenc ias para las las relaciones entre la Iglesia y el estado, la autoridad papal y el poder secular. secular. L os franciscanos adopta ron la opinión opinión de que, como D ios había dado el mundo a la humanidad para que lo usara en común, nadie, ni una entidad individual ni una corporativa, podía afirmar que sus derechos de propiedad estaban ba sados en la naturaleza. naturaleza. Tanto el poder eclesiástico eclesiástico como el poder sec u lar sólo sólo po dían, en cualquier caso, caso, adm inistrar inistrar la la propiedad com o m a yordomos. En primer lugar, este principio podía interpretarse en el sentido sentido de que o torgaba una ventaja a la autoridad autoridad ec lesiásti lesiástica, ca, aunque sólo fuera porque, al derivar tanto la jurisdicción como la propiedad de D ios y no de algún po der tempo ral, ral, el papa, que era el vicario vicario de C ris to en la la T ierra, ierra, podía afirmar que, efectivam efectivam ente, actuaba en nom bre del verdadero dueño y que, por tanto, podía ejercer una jurisdicción superior, mientras que las otras autoridades, las seculares y las eclesiás ticas, sólo sólo d isfrutaban isfrutaban de una jurisdicció jurisdicció n, d elegada por el papa. A to-
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dos los efectos prácticos, o para la mayoría de ellos, por tanto, la juris dicción del papado equivalía al d o m n u m . La orden dominica se opondría al argumento franciscano. Por un lado, los dominicos (y especialmente Tomás de Aquino) sostuvieron que el uso no podía separarse de la posesión de la propiedad, y que una transferencia de uso equivalía a una transferencia de la posesión de la propiedad. Por otro lado, insistieron en la separación de la propiedad y de la jurisdicción, y negaron que hubiera un sentido en el que las auto ridades, tanto las seculares como las eclesiásticas, pudieran reclamar la efectiva propiedad o d om nu m sobre los bienes que administraban. E xaminaremos el argumen argumen to de los los dom inicos inicos más en detalle detalle cuando lleguemos a Tomás de Aquino y la posición franciscana, tal como fue elaborada por G uillermo uillermo de Oc kham. De mom ento nos contentaremos con dec ir que, si bien la la posición franciscana de entrada parecía co nge niar más con la autoridad papal, a principios del siglo X I V fue conside rada una amenaza e, incluso, incluso, una herejía. herejía. E l comprom iso iso con la pob re za apostólica, y todos los argumentos que se elaboraron para sostenerla, llegó a ser considerado como una recusación de la clase dirigente de la Iglesia y, con ella, de toda su inmensa riqueza. Los argumentos de los dominicos enc ontraron entonces el favor favor papal y To más de Aquino lle gó a ser, con el paso del tiempo, santo Tomás de Aquino. E l argumento argumento más sólido con tra la posición posición franc iscana fue ex p u e s to to e n la la b u l a p a p a l d e l p a p a J u a n X X I I , Q ua v r r e p r o b u s . E l papa sostenía que el d o m i n iu análogo al d o iu m de D ios sobre la creación era análogo m i n iu iu m humano sobre las posesiones terrenales, que esto fue cierto tanto antes de la Caída como después de ella, y que, por tanto, la pro piedad era, de hecho, natural. Además, podían separarse uso y pose sión de la prop iedad. Sólo la propiedad po día justificar justificar el consumo de b ie n es — es de c ir, su de st ru c c ió n — , p o rq ue só lo lo s pr o p ie ta rio s te n ían el derecho de destruir sus sus posesiones. posesiones. E l uso uso de bienes no c onsum ibles, ibles, d e r e c h o incluso, requería un de uso. Los debates medievales sobre el derecho de propiedad seguirían mo delando delando el desarrollo desarrollo de la teoría política política occ idental. idental. E n el siglo siglo X I V y en años posteriores, las diversas crisis del feudalismo, desde la peste negra hasta las rebeliones campesinas, complicarían mucho más la cuestión, al tiempo tiempo que darían lugar a «transicion «transicion es» desde el fe udalis udalis mo hasta otras formas políticas y económicas. Sin embargo, debemos resistirnos resistirnos a la tentación de co nsiderar que esos esfuerzos m edievales edievales tardíos tardíos de búsqueda de c laridad laridad para una co ncepción de la propiedad
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representan un momento de transición de las relaciones feudales de prop iedad hacia el capitalismo capitalismo . Si hab ía algo algo que ex igiese igiese una c larifi larifi cación sistemática de la propiedad era, precisamente, la realidad del propio feudalismo feudalismo . L a necesidad se hizo hizo m ás acuciante en el momento y en el lugar en que las complejidades de la jurisdicción feudal eran más poderosas: allí donde hubo un empeño con sistente sistente en bo rrar las lílí neas que separaban la propiedad y el poder público, o la propiedad y la posesión, por no hab lar de las las nece sidades de la Iglesia Iglesia en la adm i nistración de su masiva riqueza. R esulta esulta aún más discutible que prec isamente allí allí donde las relacio nes feudales feudales de sob eranía parcelada eran eran más déb iles iles — es decir, decir, en In glaterra— glaterra— la idea feudal de la propiedad fuera preservada, al menos en el derecho formal. L a ley de propiedad inglesa tal vez vez fuera, en cuanto a su principio form al, la más «fe «fe udal» de E uropa, pero se adaptó ho l gadamente a formas de propiedad privada insólitamente exclusivas y exentas de obligaciones feudales. Cuando siglos después surgió, de una manera en gran medida parecida, una teoría sistemática de la so b e ra n ía , lo hi zo pr im er o en F ra n c ia , do n de un a m o n ar q uí a c en tr ali za dora presentó b atalla atalla a la soberanía parcelada, y no en Inglaterra, don de la realidad de la soberanía central ya se hallaba bien establecida y parecía no haber ninguna necesidad urgente para idear una doctrina fo rm al.16
R l i g i ó n , f i l o s o f í a y d r c h o
Las instituciones eclesiásticas heredadas de la Roma imperial for mab an parte del tejido esenc ial del orden adm inistrati inistrativo vo y jurídico jurídico de la E dad M edia, y las doctrinas d isciplinarias de la Iglesia fueron un ins trumento indispensable para el mantenimiento del orden social allí donde las instituciones y la fuerza coercitiva de la autoridad pública no b as ta b an . P er o , as í c o m o el le ga d o de la A n ti gü e d ad p er m an ec ió vivo 16.
C u a n d o J e a n B o d i n , e n e l s ig ig l o X VI VI , e l a b o r ó s u c o n c e p c i ó n d e l a s o b e r a n í a a b
soluta en su obra
L e s s i x l iv iv r e s d e l a R é p u b l iq iq u e ,
no estaba dando expresión a la reali
d a d d e u n a m o n a r q u í a c l a r a m e n t e s o b e r a n a e n F r a n c i a , s in in o e n f r e n t á n d o s e a l d e s a fí fí o q u e l o s p o d e r e s a u t ó n o m o s d e l a n o b l e z a y la la s c o r p o r a c i o n e s s u p o n í a n p a r a l a c e n t r a
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en el cristianismo medieval, la doctrina cristiana planteó sus propios problem as específicos en la recepc ión de la filosofía antigua. antigua. E l legado legado grecorromano fue transmitido transmitido no sólo a través del cristiani cristianismo smo romano y las tradiciones del derecho romano, sino, tras las conquistas musul manas, a través del renac er de la filoso filoso fía griega griega antigua en el mundo is lámico. L as transacciones entre la filosofía filosofía y la teología adoptaron di versas formas en las distintas tradiciones religiosas, religiosas, lo c ual significó significó que la recepción del legado clásico estuviera determinada por los requisitos doctrinales, a veces mutuamente ex cluyentes, cluyentes, distintos, de los tres cre dos monoteístas: el judío, el cristiano y el islámico. Para las tres religiones, la cuestión central en la negociación de las relaciones entre la religión y la filosofía era el estatus de la ley. Lo más destacado que tenían en común, como un comentarista lo ha expresa do, era «una religión divina revelada, la presencia de la filosofía políti ca griega griega en el seno de una co munidad que está con stituida stituida — ya sea de de m anera total o en sus fines superiore s— po r una Ley revelada divina, y el desacuerdo o el co nflicto entre las exigenc ias de la Le y divina divina y las las enseñanzas po líticas líticas de los filóso fo s».17 Las tres religion religion es, asimismo, aceptaron la distinción distinción clásica, clásica, expuesta de m anera destacada por Aris tóteles, entre las ciencias teóricas y las ciencias prácticas y, en general, la superioridad de las teóricas. Sin embargo, las conclusiones a las que llegaro llegaro n so bre las relacion es en tre la ley divina divina y la ley ley secular, y por lo tanto entre teo logía y filoso filoso fía, inevitablemen inevitablemen te fueron diferentes. Sin duda, en cuanto a esto, hubo m uchas diferencias diferencias entre los propios pen sadores cristianos, igual que las las hub o entre m usulmanes usulmanes y judíos. Sin emb argo, en un aspecto esencial el cristianismo cristianismo de O ccidente en su co njunto d ifería, en su su esencia misma, de las las otras dos religiones. religiones. E sta diferencia, que surgía de la experiencia particular del cristianismo como un producto del Imperio rom ano, fue elabo elabo rada en la la teoría y la práctica medievales, y adaptada a la fragmentación en múltiples capas de la autoridad en el feudalismo. Tanto el islam islam como el judaismo judaismo se distinguían distinguían del cristianismo cristianismo por su creencia en un único sistema de leyes leyes revelado revelado po r D ios, que abar caba todo el ámbito de la práctica humana, tanto la secular como la re ligiosa. El cristianismo, en cambio, se había transformado y había pa sado de ser un culto esencialmente judío a convertirse en una Iglesia
l iz iz a c i ó n m o n á r q u i c a . E s t a s fu fu e r z a s s e h i c i e r o n m u y e v id id e n t e s e n l a s g u e r r a s d e r e l ig ig i ó n , c u a n d o l o s n o b le le s d e p r o v in in c i a s u t i li li z a r o n la la s d o c t r in in a s d e l o s h u g o n o t e s e n a p o y o d e sus poderes frente al rey.
17. E d s R a l p h L e r n e r y M u h s i n M a d h i , M e d ie v a l P o li ti c a l P h il o s o p h y , , C o rn e ll U n i versity Press, Ithaca, 1972, pág. 1.
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universal y una religion religion im perial precisamente al distanciarse distanciarse no sólo de la antigua ley judaica, judaica, sino de la idea m isma de una ún ica ley reli giosa omnímoda, aplicable sin distinción tanto a los asuntos de la fe como a las prácticas mundanas de nuestra vida cotidiana. La «Iglesia universal», universal», dicho con o tras tras palabras, nació de la distinci distinción ón entre César y Dios, y de una convicción de que cada uno ten ía su propia propia esfera. El efecto de esta distinción, quizá de hecho su propósito, fue el de legiti mar las pretensiones pretensiones del César — es decir, las las pretensiones de un esta do secular— de ser la autoridad tempo ral dominante y el origen origen de la ley. Al mismo tiempo, dio a la teología su propia condición exaltada, como, al menos en principio, la forma más elevada de conocimiento, fundamen tado únicame nte en la revelación revelación divina. divina. La do ctrina cristiana cristiana era capaz de asumir la la ob ligación ligación de o bedecer incluso al poder más irreligioso e impío, mientras seguía imponiéndo rígidas rígidas exigencias exigencias en el ámb ito ito de la fe. fe. E sto no exc luía luía nec esariam esariam en te la invocación de principios religiosos para o o n e r s e a este o aquel poder secular, pero, por m ucho que en la E uropa medieval se discutie discutie ra acerca de los límites entre las dos esferas, el principio que definía al cristiani cristianismo smo oc cidental continuó siendo el de dar al César y a Dios sus respectivos respectivos ám bitos de ley y ob ediencia. En realidad, realidad, de h aber faltado faltado aquel principio, principio, que reco noc ía tanto tanto el apoyo que cada esfera derivaba derivaba de la otra como las tensiones tensiones siempre presentes entre ambas, no se ha b rí an p ro d uc id o aq ue lla s di sp ut as so b re lo s lím it es de un a y o tr a. Y sin ello ello tampoco se podrían entender las batallas, teóricas y prácticas, en tre las múltiples y diversas formas de reclamar el poder temporal en el O ccidente medieval. medieval. E l duali dualismo smo característico característico del cristia cristianismo nismo tuvo co nsecuencias teó ricas ricas impo rtantes. En tre otras otras co sas, supuso supuso que la teología, como fo r ma distinta de co nocim iento, a la que su propia base institucional en la Iglesia sostenía y hacía valer, se encontró con dilemas muy concretos cuando se vio enfrentada a la filosofía política clásica. Sin duda, es cier to que el legado legado clásico, clásico, desde la cosm ología platónica platónica y la epistemo epistemo lo gía aristotélica hasta la ética ciceroniana, modeló las primeras doctrinas de la Iglesia, pero la filosofía política clásica, y en especial el renacer de la filosofía aristotélica en el siglo XIII, planteó sus propios desafíos par ticulares. La Iglesia no sólo estaba obligada a considerar si había in compatibilidades doctrinales entre teología y filosofía, sino si la filoso fía se inmiscuía en el dominio que era propio de la teología, si las fronteras de la autoridad estaban siendo peligrosamente vulneradas y si
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— o en qué casos— los principios principios de la fe ob ligaban ligaban a trazar una línea línea infranq ueable. D iferentes respuestas eran, sin sin duda, com patibles con la doc trina trina c ristiana. ristiana. Po r ejemplo, era po sible con struir struir una filoso filoso fía, tal tal como hizo hizo T omás de Aquino de forma destacada, que co mb inase inase las las re flexiones teológicas con las teorías acerca de la ley y la organización po lítica humanas, llegando incluso a plantear preguntas acerca de las re lacione s entre la ley divina y la ley cívica, cívica, o en qué lugar se situaban las fronteras entre la una y la otra. Con todo, por mucha capacidad para dar cabida a la filosofía que tuviera la doctrina Cristina, resulta signifi cativo que haya sido aquí donde se planteó la pregunta acerca de sus relaciones y fronteras. Al islam, que no tenía ningún poder institucional comparable al de una clase eclesiástica eclesiástica cristiana, cristiana, ni un po der autónomo específicamente dedicado a custodiar la teología, le resultó, según parece, mucho más fá cil acomodar la filosofía sin establecer líneas entre la esfera que era pro pia de ésta y el ámbito propio de la teología. Sin duda, la unidad de la ley podía con ducir a la la deslegitimación deslegitimación com pleta pleta de la filoso filoso fía y de to das las las ciencias seculares. Sin emb argo, argo, era tamb ién posible recono cer, siendo fieles al islam, que la razón y la fe podían alcanzar las mismas verdades por m edios diferentes, y sin sin provoc ar disputas disputas acerc a de los lím lím ites de una y otra. otra. D ado que hab ía una única ley y sólo sólo una fuente de autoridad legal, legal, no había razón para c onsiderar la filosofía filosofía como un peligroso rival temporal. Podía ser tratada como otra vía que llevaba a las mismas verdades eternas que la religión revelaba y hacía accesibles a cualquier ser humano, aunque la filosofía las reservaba para una elite intelectual. La filosofía y las ciencias seculares podían ser cultivadas en razón de sus propios méritos. En cualquier caso, dado que no había posibilidad de conflicto en tre las dos autoridades legales, las virtudes relativas de la filosofía y la religi religión ón no ado ptaron la forma de una disputa jurisdi jurisdiccio ccio nal. La cues tión de la inc inc om patibilidad entre las enseñan zas filosóficas y la la ley islá mica fue una cuestión reservada a los juristas, no a teólogos celosos del territorio en el que ejercían su propia autoridad. Por supuesto que hubo pensadores islámico islámico s que insistieron insistieron en los peligros peligros de la filoso fía, pero pero ésta podía defenderse sob re una misma b ase islámica, islámica, hasta el punto de otorgarle prioridad, tal como lo hizo el gran filósofo árabe, Ibn R ushd (conoc ido en en O ccidente como Averroes), cuyos comentarios comentarios sobre Aristóteles fueron una de las principales fuentes, y quizá la prin cipal, para para pensadores cristi Tom ás de Aquino.
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D istinguido istinguido jurista y erudito de alto alto rango en m ateria de derecho , médico y filósofo, filósofo, Ib n Rushd (112 6-119 8) nació en Córdoba. Ap arte de de un período en que cayó en desgracia y fue desterrado al exilio (aunque más tarde la medida sería revocada), sirvió a la dinastía almohade que dom inaba el norte de África y al-Ándalus. al-Ándalus. E n su obra, T ratado de c is ivo, expuso la relación entre la ley religiosa y la filosofía, y defendió su po sición co mo si lo lo h iciera ante un trib unal de justicia, utilizando utilizando la ley is lámica como criterio criterio de juicio. juicio. E n este tratado tratado no sólo co ncluyó ncluyó que f i losofía y religión eran compatibles, y que los ataques contra la filosofía que se daban en la época en que vivió no tenían fundamento en la ley islámica, sino que incluso apuntó que la filosofía es inherentemente su perior com o m edio para alcanzar las las verdades a las las que la religión religión as pira. pira. P ero puesto que los métodos racionales y demo demo strati strativos vos de la fi losofía sólo pueden ser comprendidos por unos pocos, los métodos religi religiosos osos de persuasión persuasión son los m ejores medios para aproximarse a la verdad por el b ien de la m ultitud. ultitud. R eligi eligión ón y filosofía, filosofía, por tanto, p ue den y deben co existir existir en una alianza alianza fructífera. Resulta significativo que Ibn Rushd, si bien se oponía a una fuerte corriente islámica, no hablaba como un intruso que se opusiera al is lam, sino como un defensor del patrocinio de la filosofía que ejercían los soberanos almohades. Aunque este argumento a veces es desesti mado como un ardid táctico de un defensor de la filosofía y un racio nalista nalista fundam entalmente an tirreli tirreligioso, gioso, p arece m ás útil recon recon ocer su compatibilidad fundamental con el islam. Con anterioridad, otro pen sador, sador, Al-Farabi (87 0-95 0), co nsiderado nsiderado a menudo po r los los musulmanes como el fundador de la filoso filoso fía en el mundo islámico, islámico, había presenta do un argumento bastante similar: cuando distinguió entre aquellos que llegan a la verdad valiéndose de su propio intelecto a través de la demostración (como en la filosofía) y aquellos, la multitud «vulgar», que acceden a la verdad a través de la persuasión y la representación imaginativa, imaginativa, que son los método s de la religión. religión. Q uizá uizá se podía enten der que el argumento argumento de Ibn Rushd o torgaba a la filosof filosof ía la última última pa labra cuando los principios principios religi religioso oso s resultan ser incom patibles patibles co n la verdad dem ostrable, y esto esto po día con siderarse siderarse un ataque co ntra la la reli gión. Pero con independencia del hecho de que aceptemos literalmen te o no su insistencia en la armonía de la relación entre las dos maneras de abordar la verdad, lo importante, aquí, es que la teología, para el is lam, no tenía los mismos derechos exaltados de superioridad, incluso de infalibilidad, infalibilidad, q ue una po derosa clase eclesiástica eclesiástica dirigente co nfería
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al dogma cristiano. cristiano. P or tanto, no h abía razón razón p lasmada en la doctrina islámica islámica para c onsiderar que los teólogos fueran mejores intérpretes intérpretes de la verdad, incluso de la verdad religiosa, que los filósofos. Se ha atribuido a Ibn Rushd un racionalismo racionalismo y un un laicismo laicismo casi mo dernos, pero no podemos captar el ambiente del islam medieval y los contrastes con el cristianismo cristianismo sin sin reco noc er las las maneras en q ue la reli gión islámica alentó la aceptación de la filosofía clásica, al tiempo que fom entaba la la ciencia. Tratar el enfoque de Ibn Rushd com o un punto de vista simp simp lemente laico, opuesto a la la religiosidad islámica, islámica, quizá sólo sea imponer al islam una dicotomía cristiana característica, rígida: es como si, cuando la filosofía traspasa los límites de su jurisdicción, sólo puede ju st if ic ar se re c h az an do de pl an o la re lig ió n . D e h ec h o , in c lus o el c o n cepto de averroísmo, tal como se aplica a aquellos que, aun siendo cris tianos, creían en una «doble verdad» y a la separación de los mundos fi losófico y religioso, se basa en una dicotomía que ciertamente no se halla presente en el propio Averroes y que posiblemente es ajena al is lam. La doctrina islámica no requería de ninguna dicotomía como ésta. Sin emb argo, gran gran parte del fundamentalismo fundamentalismo islámico islámico parece des cartar el tipo de liberalidad y amplitud de miras de las que hacían gala los musulmanes de la Edad M edia; es un un hecho sorprend ente que la doctrina religiosa islámica pudiera permitirse, en ciertos aspectos im portantes, una flexibilidad intelectual mayor que la que era capaz de adoptar el cristianismo. La otra cara de la misma moneda puede ser que el cristianismo, precisamente porque custodiaba con tanto celo la autoridad teológica en la división división del trabajo entre el estado y la Igle sia, generó su propia negación en una suerte de anticlericalismo que, en camb io, era totalmen totalmen te extraño al isla islam. m. Po r muy atractiva atractiva que pueda resultar la la m entalidad entalidad an ticlerical ticlerical a quienes se hallan co mprom etidos etidos con el laicismo (entre los que se cuenta la autora de este libro), debe mos tener en cuenta los contrastes y diferencias entre el hieratismo y la inflexibilidad de la teología cristiana y la libertad del pensamiento islá mico en la Edad M edia. Puede que la filosof filosof ía pareciera menos am enazadora a la autoridad autoridad islámica, islámica, al menos en parte, porque los árabes sólo tuvieron tuvieron un lim lim ita do acceso al pensamiento p o lít ic o clásico, clásico, en tanto q ue los los o tros aspec tos de la filosofía filosofía no suponían un desafío ni un cuestionamiento tan di recto de la ley islámica. Asimismo, cabe considerar que la filosofía política platónica que tenían a su alcance era la que mejor se ajustaba a los propósitos del isl Si bien Ibn Rushd fue un gran adm irador irador e in-
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térprete de las ideas aristotélicas sobre ciencia y filosofía, la exposición de la teoría política griega la hizo, en cambio, como la hicieron los pen sadores árabes en general: a través, principalme nte, de Platón . E n este sentido, escribió un comentario a L a R e p ú b l i c a en el que se complacía en recomendar su lectura a sus hermanos de fe sin expresar mayores re servas. Q uizá su op inión hab ría sido sido distinta de haber leído la Polític a de Aristóteles, que no estaba a su alcance. E n aquel texto clásico, la cul tura cívica de la p o lis ocupab a un lugar lugar mucho m ás prominente del que alcanzaba alcanzaba a tener en la ob ra profundamente antidemo crática crática de P latón. latón. De haber ocurrido aquello, la Polític a tal vez habría resultado menos compatible con el islam que los textos platónicos, donde la división en tre gobernantes y productores se hallaba tan nítidamente definida. Puede que incluso (aunque no hay pruebas que apoyen esta supo sición), dejando al margen las co ntingencias ntingencias de la dispon ibilidad ibilidad o no de una obra, los peligros más evidentes de la filosofía cívica de Aristó teles nos ayuden a explicar el hecho de que la Polític a esté ausente del canon islámico. Tal vez la concepción platónica de la autoridad y del go b ie rn o se ad e c ua ra m ej o r a l as as p ira c io n es de l c alif at o , en ta n to q ue la parcelación feudal de la soberanía hacía más sencillo que el cristianismo en O ccidente ab sorb iera, o al menos se las ingeniara ingeniara para hacerlo, el principio cívico cívico h eredado de la filoso filoso fía clásica. clásica. Q uizás uizás en el O cciden te medieval la nítida división platónica entre gobernantes y gobernados era menos imp imp ortante, pues en O ccidente la relación relación o stensibleme stensibleme nte estable entre los los elementos q ue gob ernaban y sus subo subo rdinados pasó a oc upar una posición posición sec undaria en en el pensamiento político político respecto de los conflictos entre los diversos pretendientes que reivindicaban para sí la autoridad y el poder de m andar. andar. O tal vez la noción aristotélica de autoridad «política» se adaptaba con m ayor ayor facilidad facilidad a una idea de m o narquía sujeta a la ley ley secular que a la idea de gob ernantes desc endien tes de un profeta inspirado por la luz divina. De todas formas, el modo en que el cristianismo latino medieval enfocó la relación entre la filosofía y la religión se hallaba arraigado en el duali dualismo smo institucional de la la sociedad feudal. E nco ntramos aquel mismo dualismo dualismo reflejado reflejado en la distinción distinción entre derecho civil y derecho canónico, que no tiene equivalente ni en el islam ni en el judaismo. Es característico característico del pensamiento po lítico lítico m edieval edieval que este dualismo dualismo en gran parte se canalice dentro y entre dos discursos jurídicos, con sus respectivos expertos. La dualidad del cristianismo latino, como vere mos al examinar con mayor detalle la figura de Tomás de Aquino, se ha-
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liaba liaba tamb ién activa en el conc epto de derecho natural, natural, que desempeña un papel fundamental en la teoría teoría política política de O ccidente, aunque, en camb io, se halla halla por com pleto pleto ausente de la filosof filosof ía política política del islam. islam.
R E D E F I N I R L A E S F E R A DE DE L O P O L Í T I C O
H asta aquí nos hemos o cupado de las ideas ideas medievales del gob ier no, la propiedad y la jurisdicción sin examinar de manera sistemática ninguno de los grandes pensadores políticos. Las complejidades de la gobernanza medieval, como hemos visto, significaban que esas ideas eran tratadas y discutidas en una diversidad de discursos, sobre todo ju rí d ic o s y te o ló gic o s, di st in to s de la fi lo so fí a p o lít ic a ta l y c o m o lo s griegos griegos y los los rom anos la habían entend ido en la An tigüedad. Esto fue especialme especialme nte cierto en plena fragmentación feudal del estado. estado. L a nue va conso lidación lidación del gobierno, a fines fines de la E dad Me dia, sin sin duda fue un acicate para la filosofía política; pero aun entonces, si bien hubo profusión de reflexiones jurídicas y teológicas innovadoras sobre las cuestiones del poder, la autoridad autoridad y la la jurisdicc jurisdicc ión — reflexiones que, en algunos algunos sentidos, estaban más directamente c om prom etidas etidas con los aspectos aspectos prácticos c oncretos de la gobe rnabilidad rnabilidad de lo que lo había es tado la teoría política política griega y rom rom ana— , resulta resulta significativ significativoo que hu b ie se m uy po c as c o n tr ib uc io n es o ri gin ale s, de h ab e r alg un a, a un a te o ría específicam específicam ente p o lít ic a del calibre de las de los clásicos antiguos o de los albores de la modernidad. Los pensadores medievales, sobre todo con la traducción de la Polític a de Aristóteles al latín en el si glo X I I I , ciertamente adop taron la tradición tradición clásica clásica de la filosofía polí tica con gran gran en tusiasmo tusiasmo e ingeniosidad, pero lo más ingenioso fue la adaptación adaptación que hicieron de aq uella uella tradición, tradición, con su tema p olítico olítico b ien definido, definido, a un marco m uy distinto, distinto, que el discurso po lítico lítico de la A nti güedad c lásica lásica no lograba c aptar con facilidad. facilidad. No sólo se trataba de extender la teoría política antigua hasta lo grar que ab arcara una variedad variedad m ás amplia de formas po líticas, líticas, ciudaciudades-estado, reinos e imperios diferentes de la antigua p o lis griega. Más b ie n su c ed ía q ue las di sp o si c io n es y la s o rg an iza c io n es so c ial es m e d ie vales vales eran tan diferentes de las form as antiguas antiguas q ue no resultaba fácil abarcarlas y com prenderlas prenderlas en el lenguaje teórico de la filosof filosof ía políti ca de Aristóteles. Cab e alegar que, en realidad, una de las características que definían a la sociedad feudal fue la virtual desaparición de una es-
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fera política claramente distinta como aquella que había conceptualizado Aristóteles. Aristóteles. Aun en el último último período, cuando los estados estados c entra lizados ya echaban firmes raíces, las complejidades del orden legal y administrativo, administrativo, las c onfusiones de la sob eranía parcelada y las las esferas com plejas plejas de jurisdicc jurisdicc ión, la intrincada red de relaciones c onsensúales o contractuales daban a entender que las fronteras de lo «político» eran fluidas fluidas y estaban m al definidas. definidas. E l laborioso laborioso razonar de los juris tas de derecho canónico y derecho civil era el más indicado para dar cuenta de estas estas c om plejidades plejidades que la filosofía política clásica. clásica. Pero al decir esto puede parecer que se está en contra de algunas opiniones am pliamente pliamente aceptadas sobre la vigencia del principio principio cívico cívico en la E uropa m edieval. edieval. Sin d uda esto lleva lleva a plantearse algunas pre guntas, guntas, tal com o ya indicam indicam os, acerca de la tenden cia a tratar la la teoría política de la comuna medieval como precursora del republicanismo moderno, una interpretación que vamos a examinar con más detalle is a menudo cuando tratemos de M arsili arsilioo de Padua, cuyo D e f e n s o r P a c is ha sido interpretado como un tratado republicano pionero. De mo mento, c onsideremos una sugerencia de orden más general que prop u so un distinguido distinguido historiador del pensamiento político, político, quien sostenía que la teoría y la práctica políticas políticas m edievales edievales estaban más — y no me nos— en armo nía con la ciudadanía activa y la co mun idad idad cívica: Los teóricos de la política medieval, así como los que la practicaban, tomaron literalmente, y luego transformaron, la máxima del derecho ro mano tardío, según la cual «aquello que afecta a todos debe ser aproba do por todos» (quod om nes tang it ab om nibus tractari et approbari debet), sacándola del contexto del Códig Códigoo de Justiniano donde la encontraron, y haciendo hincapié, con ello, en una participación deliberativa del «pueblo» en el dar consentimiento a las leyes. Además, el pueblo sería declarado capaz de elegir cargos públicos que se podían poner y quitar como el gobierno ejecutivo [...]. Esto era algo que los antiguos romanos [... ] nunca habrían aprobado, porque «el pueblo», para ellos, ellos, nunca fue co nsiderado un cuerpo delibe rativo.18 rativo.18 « [ L ] o s j u r i s ta ta s m e d ie ie v a le le s — p r o s i gu gu e l a a r gu gu m e n t a c i ó n — d ie ie r o n preferenc ia a la la sustancia de la ciudadanía y no simplemente a los los prin cipios cipios abstractos de las reglas reglas legales legales de R om a.» Esta preferencia de ri vaba de «la particular génesis génesis co ntractual de las las com unas urbanas me-
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dievales, dievales, don de el ciudadano era un m iembro activo, activo, y no pasivo, pasivo, de la c iuda d».19 d».19 E l contraste que aquí hemo s sugerido sugerido entre las las co ncepcion es me dievales de la ciudadanía activa y la variedad pasiva ideada en la anti gua Roma señala ciertas diferencias significativas entre ellos. Los ro manos, en verdad, inventaron una nueva concepción de la ciudadanía pasiva al conferir identidad de ciudadanos a los súbditos de su imperio, y el pueblo romano propiamente dicho ni siquiera ejerció jamás las funciones deliberativas que ejerció el d e m o s en Atenas. Con indepen dencia de las dudas que pueda inspirarnos la comunidad de ciudada nos medieval (y que examinaremos en las páginas que siguen), es im portante reconocer las concepciones característicamente occidentales del gobierno po r consentimiento y cóm o se enraízan enraízan en la experienc ia medieval, con su dependencia única de los acuerdos contractuales de diferentes tipos. tipos. Asimismo, es verdad verdad que estas conc epciones im plica b an n o c io n es de p ar tic ip ac ió n en la so b er an ía q ue su ge ría n un tip o de ciudadanía activa activa que, en cambio, se hallaba ausente en Ro ma. Sin em b ar go , no es m en o s im p o rt an te re c o n o c e r có m o las n o c io n es de c o n sentimiento, o las ideas acerca de la participación en la distribución feudal de la soberanía, diferían de las nociones griegas de una ciudada nía activa activa y de la la co munidad cívica. cívica. U na co mparación entre las las co ncep ciones medievales y antiguas no debe disimular las formas en las que la sob eranía parcelada parcelada desvió el discurso po lítico lítico alejándolo de lo que los griegos griegos en p articular consideraban co mo «político », y de la la ciudadanía como su tema tema principal. Com o veremos, así fue, incluso, incluso, en el caso de las repúblicas urbanas del norte de Italia, donde el c o m m u n e c i ta ta d in in o era particularm particularm ente fuerte. fuerte. En capítulos anteriores exploramos las condiciones en las que la teo ría po lítica lítica surgió en la G recia antigua. Vimos que la esfera cívica de la p o lis , do nde el ciudadano era el agente político político esencial y las las relacio nes políticas políticas eran relaciones relaciones e ntre ciudadanos, no entre gobe rnantes y súbditos, presuponía unas condiciones sociales específicas diferentes de otras en el mundo antiguo. La p o lis d e m o c r á t ic ic a r e p r e s e n t a b a u n caso quizás único en la historia precapitalista en el que una clase ha cendada, por diversas razones históricas, no detentaba el dominio ni m ilitar ilitar ni político político nec esario esario para preservar su propiedad y sus poderes de apropiación. Incapaz de imponer una dominación inequívoca, de-
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pendía de los acuerdos y acom odos po líticos líticos que alcanzara alcanzara con las cla ses subordinadas. Las reformas de Solón y de Clístenes, como vimos, fueron ideadas para gestionar las relaciones de clase en ausencia de una clara dominación de clase, creando un o rden cívico cívico en el que los los apropiadores y los productores se enfrentaban directamente entre sí como individuos y como clases, como terratenientes y campesinos, pero no primo rdialm rdialm ente com o gobernantes y súbditos. E sto asimismo asimismo creó una yuxtaposición sin precedentes de desigualdad económica e igual dad cívica, y nuevas tensiones entre una y otra. En la nueva esfera cívica, profundas divisiones sociales se desple garon garon en términos po líticos, líticos, no simplemente en luchas abiertas por el poder, sino en los debates y deliberaciones de las asambleas y jurados. E ste fue el marco en el que surgieron surgieron la teo ría y la práctica de la ciuda danía activa, como medio de entendimiento y negociación de una con figuración figuración m uy concreta de po der soc ial y los los conflictos tan específicos que engendraba. Mientras los clásicos de la antigua teoría política grie ga eran obras escritas por filósofos que no sentían un especial afecto por la unidad cívica de ricos y pobres, ello, inevitablemente, modeló sus ideas. Incluso un pensador antidemocrático como Aristóteles, en sus reflexion reflexion es po líticas, líticas, siguió siguió la tradición de So lón y Clístenes Clístenes al con si derar cuál era el tipo de acomodo cívico entre clases que podía salvar a la o de los co nflictos nflictos so ciales ciales que amenazaban con destruirla. destruirla. Las relaciones relaciones sociales sociales c onstitutiva onstitutivass del feudalismo feudalismo impo sibilita sibilitaron ron el tipo de acomodo cívico que sirvió de base a la o y a la teoría p o lí tica antiguas. Las relaciones entre el terrateniente y el campesino de pendían precisamente del tipo de desigualdad jurídica que la antigua ciudadanía griega griega descartaba (o, de hecho, el republicanismo republicanismo romano, pese a todas las limitaciones oligárquicas que impusiera al papel cívico de los los simples ciudadanos). E l pod er económ ico de la la aristoc aristoc racia te rrateniente feudal, su acceso al trabajo de los campesinos, era insepa rable de su co ndición so cial y sus sus privilegi privilegios os extraeconó mico s, de sus poderes m ilita ilitar, r, político político y jurisdiccion jurisdiccion al. La condición de señor era a la vez econó mica y política. política. E sto significaba significaba que una identidad c ívica ívica que ju n ta ra a la s c las es ap ro p ia do ra y p ro du c to ra en un a so la c o m un id ad po lítica lítica del modo en que los terratenientes terratenientes y los los campesinos, así como los artesanos, estaban unidos en la antigua o — o incluso incluso en la Roma republicana— habría significado, significado, po r definición, el fin fin del feudalismo feudalismo . Las teorías del gobierno en el O ccidente m edieval, edieval, por tanto, no se uparon de una relación cívica cívica entre terratenientes terratenientes y campesinos,
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pero el tema principal tampoco fue la relación relación entre gob ernantes y pro ductores. La constitución de relaciones entre señores feudales y cam pesinos, un nexo esencial de gobernantes y productores, fue conside rado como algo dado, y la relación entre las clases dejó de ser el tema central del discurso discurso po lítico. lítico. L as cuestiones que la teoría política política ab or daba giraban en torno a la naturaleza y la posición en la que se emp la zaba la autoridad misma, junto con las relaciones entre las diversas as piraciones, como tener la potestad de mandar, a menudo coincidentes e irreco irreco nciliables nciliables entre sí. sí. Aun cuando el po der último último se con siderara siderara que provenía del «pueb lo», este principio fue invocado para apoyar las las reivindi reivindicaciones caciones de un poder gobernante — fuera monárquico, imperial o papal— frente a otro. otro. Las co ncepciones del consentimiento o de la participación participación pop ular en en la sob eranía eranía podían ser mo viliza vilizadas das como ins trumentos de dominación por aquellos que reivindicaban su propia autoridad en razón razón del co nsentimiento popular; pero podían em plear se, asimi asimismo, smo, de una manera aún aún más ingeniosa ingeniosa — por no dec ir cínica— cínica— para cuestionar la legitimidad de un poder rival al poner en tela de jui cio su autoridad autoridad co nsensual, como suc edió, por ejemplo, en el caso caso del desafío desafío q ue el papa G regorio VI I lanzó a los los reyes de E uropa y a los emperadores del Sacro Imperio romano germánico. Más aún, en la la m edida en que las relaciones relaciones feudales eran relacio nes entre iguales, no eran transacciones políticas entre ciudadanos, sino sino acuerdos co ntractuales ntractuales entre, por dec irlo irlo así, así, fragmentos del esta do, los lazos de la obligación mutua que organizaba la soberanía par celada. No hay duda de que diversas diversas co rporaciones, desde los gremios hasta las comunas de ciudadanos, podían practicar el autogobierno dentro de sus esferas particulares, pero no se puede afirmar que las transacciones internas de las corporaciones, ni siquiera las prácticas de liberativas liberativas de la com una de ciudadanos, fueran el tema princ ipal de la teoría política. política. Podem os ac eptar que poner en tela de juicio el derecho a gobernar y hacerlo dependiente de cierta forma de consenso repre sentaba, en principio, un avance en el desarrollo de un gobierno res ponsab le, pero pero el hecho es que el énfasis, énfasis, aquí, no recaía en la ciudada nía activa, sino en el derecho a gobernar. Las ideas de la ciudadanía activa, activa, tal como f ueron co nceb idas idas en la Antigüedad clásica, serían sustituidas, en la evolución de la teoría polí tica occ idental, idental, por con cepciones del co nsentimiento pasivo; pasivo; tácito, en realidad. realidad. E n sus formas más benignas, estas estas nociones de consenso sim plemente extendieron los principios de las corporaciones medievales,
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cimentadas en el derecho rom ano, según los los cuales el todo todo corpo rativo rativo podía qued ar vinculado vinculado po r las las decisiones de la m inoría que lo lo re pre sentaba. Pero la idea tempranamente moderna de consentimiento, ya fuera corpo rativo rativo o individual, individual, sería sería incluso co mpatible con la m onar quía absoluta (sobre todo en la obra de Thomas Hobbes) y con nocio nes de sob eranía eranía que derivaban derivaban del «pue «pue blo », en las las que el pueblo, por rigurosamente que fuera concebido, en absoluto desempeñaba un pa pel efectivo. Nociones como la de consentimiento y soberanía deben más a las concepciones medievales (y, de hecho, imperiales romanas) del gobierno que a las antiguas ideas de ciudadanía activa. La gente cuyo papel político era pasivo podía haber sido aceptada, por san Agustín, como «ciudadanos», pero según los criterios de Aristóteles, habrían sido «condiciones» y no «partes» de la o . Un erro r de traducción en la primera versión versión latina co mpleta de la de A ristóteles rist óteles nos perm ite ilustrar il ustrar bastante bien lo alejado alejado que Poítca el discurso discurso político político m edieval estaba estaba del voc abulario abulario clásico clásico de la teoría política. política. G uillermo uillermo de M oerb eke (h. 12 15-12 86), al parecer a instancias instancias de Tomás de A quino, tradujo el co njunto de las ob ras de Aristóteles Aristóteles al latín, entre ellas, la P oítc a , en 1260. Una traducción incorrecta de un importante pasaje sería aceptada por el propio santo Tomás, entre otros, y tendría consecuencias significativas. Resulta importante no sólo porque ilustra los los efectos con tingentes tingentes de una traducción amb igua igua de un hombre, sino más bien porque expresa la manera medieval de entender y co mp render la política. política. E n capítulos capítulos anteriores anteriores hemo s aludido aludido a la disti distinción nción que Aristóte les hacía entre diferentes formas de autoridad. Por ejemplo, está el tipo de autoridad que se ejerce ejerce sob re homb res que ocupan po siciones siciones servi les, pero también existe una «política» de autoridad entre hombres li b re s, en la q ue lo s igu ale s po lít ic o s go b ie rn an y so n, a su ve z, go b er n a dos. Lo que hace que esta forma de autoridad sea «política» es que ocurre en, y sólo en, una comunidad cívica, una comunidad de ciudada nos cuya condición es intrínsecamente igual: todos tienen el derecho de participar en el gobierno . E xiste cierta am bigüedad en la manera en que Aristóteles concibe la autoridad «política», y si puede aplicarse a todas las formas de o t e i a , de la demo cracia a la m on arquía (si, en particular, una monarquía puede ser «política»), pero lo que queda claro es que el gobierno puede ser político sólo entre hombres que son libres e iguales, en principio capaces de mandar y de ser mandados: en la p o lis ideal de Aristóteles, en la que la co unidad cívica se limita limita a los ri y nobles, y
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en la que esta comunidad manda a las clases subordinadas productoras, excluidas de la ciudadanía, es decir, una p o lis que distingue entre las «partes» de una comunidad cívica y las «condiciones» necesarias para el cuerpo civil, aunque siempre gobernadas por él. Por lo tanto, la relación entre condiciones y partes, gobernantes y gobernados, no es «política». Aristóteles, al igual que, antes que él, Platón, sin duda deseaba re forzar la divisi división ón entre los que m andan y los los que son m andados, pero abordó la cuestión cuestión en los términos que le impo nían la experiencia y el discurso de la la demo cracia ateniense. ateniense. D ado que la com unidad cívica cívica ocupaba un papel tan fundamental en la práctica y la teoría política ateniense, al esbo zar la p o lis ideal Aristóteles definió la relación relación entre los que mandan y los los que son m andados como una relación relación en tre la la co munidad cívica y aquellos que se hallan fuera de ella. La comunidad cí vica consta de ciudadanos: las «partes» de la p o lis , que tienen derecho a gobernar y que, por lo tanto, se hallan en posición de gobernar y, a su equivale a afirmar afirmar que, para Aristóte ve zz,, de ser gobernados. E sto no equivale les, gobernar y ser gobernado o curran de m anera simultánea, simultánea, pero es la esencia de una com unidad verdaderam verdaderam ente p o lít ic a que sus ciudadanos sean sean c om petentes para ejercer una praxis política. política. En la traducción de Moerbeke, «a su vez» se convierte en un «en parte», y la la referencia de A ristóteles ristóteles a gobern ar y ser ser gobernado «a su vez» ya no se aplica a la la co mun idad idad c ívica ívica cuyos miemb ros tienen d e recho a gobernar, sino más bien a un gobernante que es, «en parte», tanto un gob gob ernante como un gobernado . D ejando a un lado lado cuál pu diera haber sido la intención intención de Mo erbeke, para To más de Aquino, tal como veremos, el gobierno es «político » en la la m edida en que el propio propio gobernante, como sus súbditos, súbditos, se halla obligado obligado po r las las leyes. leyes. L a esfe ra «política» como una relación entre iguales cívicos desaparece por com pleto. pleto. E n realidad, dista dista mucho de ser evidente que la categoría categoría de ciudadanía, tal como Aristóteles Aristóteles la entendió, tuviera significado significado en té r minos m edievales. edievales. El pueblo disfruta disfruta de derechos en virtud de la seño ría, ría, o como miemb ros de un gremio o corpo ración que tenía un fuero fuero o una carta de libertades; pero la compleja estructura jerárquica del se ñorío feudal y de las las co rporaciones q ue co nstituían nstituían el orden m edieval era algo algo m uy distinto distinto de la antigua com unidad griega griega de c iudadano iudadano s. E sto no eq uivale uivale a negar que los filósofos m edievales edievales reflexionaran sobre la gama co mpleta de formas políticas, políticas, desde el gobierno imperial o mo nárquico nárquico hasta el gob gob ierno popular. Algunos, Algunos, entre ellos Tom ás de Aquino , incluso incluso llegaron llegaron a aceptar los beneficios del gobierno m edian
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te el consentimiento popular. Pero la distinción medieval entre el go b ie rn o de «r e al e n go » o «d e l rep> y el go b ie rn o «p o lít ic o » re f le ja no sólo un orden político muy diferente de la o griega antigua, sino también una preocupación por las causas del desorden y el conflicto muy diferente de aquellas que dominaron el pensamiento político de Aristóteles. Los conflictos entre ricos y pobres, que para éste eran la fuente última de ta en la o , los conflictos que requerían, en ma yor medida, solución, no desempeñaron un papel tan fundamental en la filoso filoso fía medieval. E ste tipo tipo de conflictos, huelga decirlo, existió, pero fue sustituido, en el núcleo del pensamiento político, por desór denes producidos por la coincidencia, solapamiento y competencia de potestades de gobierno. L as relaciones relaciones po líticas líticas en cuestión cuestión no eran ni relaciones entre ciudadanos ni entre una comunidad de ciudadanos y aquellos que se hallaban fuera de ella, y las cuestiones abordadas por la teoría política no involucraban a la comunidad cívica o la ciudadanía del modo en que lo lo h abían hecho en la antigua antigua G recia. recia. Las formas en las que se plantearon estas cuestiones variaron según las diferentes c on figuraciones del poder en distintas distintas partes de la la E uro pa medieval, las formas específicas y la fuerza relativa de las reivindi caciones de derechos rival rivales es a ejercer la autoridad tem poral y la la inten sidad de las pugnas entre ellos. En las lizas jurisdiccionales entre señores feudales, reyes, papas y emperadores, el poder de los señores era, en algunos reinos, más fuerte, y la monarquía más débil que en otros, al igual que los los em peradores o los papas eran, para algunos re yes, sus principales am enazas; no así para otros. F ranc ia e In glaterra, por ejem plo, diferían en tre sí en todos estos aspecto s y, y, en gran gran m edi da, en el hecho de que en Francia las corporaciones eran más fuertes que en In glaterra, glaterra, donde la deb ilidad ilidad relativa relativa de los los po deres co rporati vos, en relación relación con la m onarquía, daba m ayor ayor pro minenc ia, ia, tanto si se trataba de un estado central unificado como del individuo privado, a las relaciones relaciones en tre derechos privados y soberanía pública. E stas stas dife rencias, como veremos, se expresaron tanto en la teoría como en la práctica. N i en un caso caso ni en otro, sin embargo, el ámbito de lo po líti líti co era definido po r una co munidad cívica. cívica. Italia, en esto, también era diferente. Aunque en el norte, donde el poder de la nobleza feudal era relati relativamente vamente débil y, y, en camb io, la co muna cívica autónoma, que ejercía una suerte de señoría corporativa y colectiva sobre el c o n t a d o , c abía espe rar cîue cîue se instaurase o tra vez en el centro del discurso político, las |)rc‘)CUPaciones que dominaban la filo
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sofía política, sin embargo, eran los poderes autónomos rivales y las ju risdicciones contrapuestas. Si bien los jurisconsultos y los versados en retórica tenían mucho que decir sobre la vida civil y la ciudadanía, las relaciones relaciones que aparecían en un lugar m ás destacado de las principales reflexiones reflexiones filosóf filosóf icas sobre el gobierno no eran, sin sin em bargo, las rela ciones entre ciudadanos como iguales en una comunidad cívica ni los conflictos — que a menudo eran intensos— entre las las oligarquía oligarquíass urb a nas dominantes y las fuerzas que se hallaban debajo de ellas. La proximidad geográfica del poder papal y la inmediatez de sus aspiraciones temporales suponían un desafío muy particular para las clases dirigentes de Italia, al igual que las reivindicaciones imperiales en aque llas llas partes de Italia más vulnerables a las intromisiones de los reyes germánicos en su condición de emperadores del Sacro Imperio romano. En las repúblicas civiles relativamente pequeñas del norte, donde los intereses m ateriales ateriales de las elites elites urbanas se hallaban hallaban firme mente depo sitados sitados en la comuna — no sólo en el poder que ejercía so b re el c o n t a d o , sino, particularmente, en su pujanza comercial y en los b en ef ic io s de riv ad o s de lo s c ar go s c iv ile s— , el ap o yo de un a u o tr a de las grandes potencias, el papado o el imperio, podía ser decisivo para el dominio de ésta o de aquella facción civil y su acceso a la riqueza. Si b ie n el c o n fl ic to e n tr e las el ite s ur b an as y aq ue llo s q ue se h al lab an p o r debajo de ellas fue siempre un hecho central de la vida civil, no resulta sorprendente, a la vista de lo anterior, que en las repúblicas la política adoptara de m anera característica, característica, en el seno del patriciado patriciado urbano, la forma de lucha entre facciones, que a menudo contaban con el apoyo externo p ara con trolar los recursos lucrativos lucrativos de la comuna. I ncluso, o de hecho, el D e f e n s o r P a c ts Marsilio de Padua, para muchos co men ts de Marsilio taristas la quintaesencia del republicanismo medieval asociado al mo vimiento comunal, tiene que ver más con la pugna entre el papa y el emperador que, como veremos, con la ciudadanía activa en una comu nidad cívica. Vale la pena tener presente que, si estas ciudades-estado italianas italianas representaban alguna con tinuidad tinuidad directa con la Antigüedad greco greco rro mana, hay que busc ar esa continuidad en el sistema sistema m unicipal del do minio imperial romano. Aun c uando la com unidad cívica cívica pasara pasara a ocu par un lugar central en la filosofía política medieval, era, de manera característica, característica, un acto r en los los conflictos entre los poderes en pugna. La com una cívica podía afirmarse frente al dom inio inio señorial o frente a las intromisiones por parte del pod er papal o imperial o, al contrari
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día ser invocada (co mo veremo s al tratar de de M arsilio arsilio de P adua) para apoyar a uno o a otro de estos poderes antagónicos. Pero el principal tema de la filoso filoso fía política política no era la vida cívica cívica de los ciudadanos en una co mun idad idad que se gobernab a a sí misma.20 misma.20 E l hecho de que, en la práctica, en estas com unas urbanas haya habido una vida cívica cívica pujan te y que se se haya conservado conservado un rico rico acervo acervo de do cumen tación que ates tigua sus actividades deliberativas sólo sirve para hacer hincapié en las preoc upaciones características características de la filosofía política política m edieval. edieval. La teoría política medieval mantuvo una relación especialmente co m plicada plicada con el legado legado de la Antigüedad clásica. Y era co m plicada plicada no sólo por las relaciones entre la autoridad eclesiástica y secular, sino también po r el alcance, siempre cam biante, del poder del estado estado secu lar y las las co ntinuas ntinuas tensiones en tre los los pro cesos de cen tralizaci tralización ón del es tado y las las fuerzas de parcelación. E l legado del imperio, junto con su herencia clásica, siguió estructurando la soberanía parcelada del feu dalismo, tanto en la práctica como en la teoría. Sobrevivió en las doctri nas teológicas del universalismo cristiano y en la jerarquía institucional de la Iglesia, pero siempre estuvo en tensión con las particularidades de reinos reinos plurales, plurales, la jurisdicció jurisdicció n señorial y las las co rporaciones autónomas de diferentes índoles. Al mismo tiempo, la filosofía política tuvo que adaptarse a la la falta de un ámbito po lítico lítico pulcrame nte definido, no de una comunidad cívica como la o , sino de una red particularmente intrincada de instituciones seculares y eclesiásticas, junto con la unidad de la prop iedad y la jurisdi jurisdicción cción .
ie n ¿ P e n s a m ie
t o po l ít ic o m e d i e v a l
?
G ran parte de este este capítulo lo lo hem os dedicado , en ausencia de una esfera claramente definida de lo po lítico, lítico, a las las reflexiones m edievales edievales 20.
L a s c o n t i n u id id a d e s e n e l p e n s a m i e n to to p o lí lí t ic ic o d e s d e la la I ta ta l ia ia m e d i e v a l h a s t a e l
R e n a c i m i e n to to p u e d e n r e s u l ta ta r e q u í vo vo c a s . P o r e j e m p l o , p o d r í a m o s i n c l in in a r n o s a i n c l u i r a M a q u i a v e l o e n u n e x a m e n c r í ti ti c o d e l a t e o r í a p o l í t ic ic a m e d i e v a l i ta ta l ia ia n a b a s á n d o n o s e n q u e r e p r e s e n t a l a c u l m i n a c i ó n d e u n a t r a d i c i ó n c u y a s r a í c e s s e h u n d e n e n la la s c o m u n a s u r b a n a s m e d i e va va l e s . P e r o e x i s te te u n a i m p o r t a n t e d i f e r e n c i a e n t r e e l p a p e l d e l a c o
sobre la autoridad y la jurisdi jurisdicción cción . H emos sugerido sugerido que la teoría polí tica, como una modalidad concreta de pensamiento, no era la ideal mente indicada para las condiciones peculiares de la gobernanza me dieval. T h e C a m b r id id g e H i st st o ry ry o f M e d i e v a l P o l it i t ic ic a l T h o u g h t incluso empieza proponiendo que «el carácter del “pensamiento político me diev al” es pro b lem ático », con lo lo cual sugiere, entre otras cosas, que en el contexto medieval las modalidades de pensamiento «político», que habían sido apro piadas para la la expe riencia de la p o lis clásica o del «es tado » en en el O ccidente posm edieval, edieval, tienen tienen poc a aplicación aplicación .21 .21 Puesto que «son po cos los autores en aquel período período que pueden ser descritos de forma significativa significativa como “pensadores po líticos”, líticos”, y de muy poco poco s se puede c onsiderar que, en realidad, realidad, hayan hecho una apo rtación rtación indivi dual de prim prim er orden al tem a», una historia historia que procede estudiando estudiando la ob ra de las las figuras figuras más destacadas «difícilm «difícilm ente no arrojará una im a gen imperfecta y distorsionada de las ideas políticas a lo largo de los si glos m edievales ».22 ».22 id g e H i st st o ry ry elige adoptar un enfoque Por estas razones, la C a m b r id co nceptual o temático en lugar de discutir discutir y exam inar sistemáticamen sistemáticamen te las las ideas de cada pen sador impo rtante. A tenor de las pec uliarida uliaridades des de la gobernabilidad medieval y de las formas de la reflexión teórica que produjo, aún es mucho lo que queda por decir sobre esta opción, pero puede sernos útil, no obstante, examinar una muestra formada por figuras sobresalientes para ilustrar la manera en que la tradición de la teoría política política he redada de la Antigüedad fue adaptada a las las c on di ciones medievales y las formas en que las adaptaciones difirieron en contextos medievales concretos. Si hay pensadores que puedan reivindicar reivindicar una «teo ría po lítica» lítica» en el O ccidente m edieval, edieval, ésos ésos son los los de la baja E dad Me dia, una época en la que gobiernos más o menos estables, en forma de monarquías y ciudades-estado, ciudades-estado, estaban en ascenso y en la que el conflicto entre el po der secular y el poder eclesiástico, o entre reyes, papas y emperadores, fue especialmente intenso. En aquella época, también la influencia de la filosofía filosofía política política clásica cobró impulso, sobre todo con la traducción latina de la Polític a de Aristóteles. Podemos adentrarnos en las parti cularidades cularidades del pensam iento político político de aquel período y form arnos una idea de conjunto si examinamos una serie de figuras destacadas que,
m u n i d a d c í v i c a e n la la f il il o s o f í a p o l ít ít i c a m e d i e v a l y la s r e f l e x i o n e s s o b r e l a a u t o n o m í a r e p u b l i c a n a y l a v i d a c í vi vi c a q u e s u r g e n e n l a I t a li li a r e n a c e n t i s t a , c u a n d o l a s p r in in c i p a l e s a m e n a z a s p a r a l a a u t o n o m í a c i vi vi l y a n o p r o v e n í a n d e l o s p a p a s o d e l o s e m p e r a d o r e s
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id g e H i s to to r y , 2 1 . C a m b r id , o p . c i t . , p á g . 1
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aunque se hallaban sujetas a influencias intelectuales similares y adop taron, en grados diversos, el lenguaje lenguaje del pensam iento po lítico lítico clásico clásico y, en especial, el de Aristóteles, las trabajaron en contextos locales dis tintos y en pos de fines diferentes. Tomás de Aquino (h. 1225-1274), Marsilio de Padua (1290-1342) y G uiller uillermo mo de Oc kham (h. 1288-h. 13 48) se enco ntraron, de un modo u otro, atrapados en los con flictos flictos que caracterizaron caracterizaron su época y respon dieron a ellos a través de la filosofía, con diferentes grados de distancia conceptual con respecto a los acontecimientos políticos y a las luchas por el poder. De los tres, tres, el más com prometido fue M arsilio, arsilio, que p arti cipó intensamente en la enconada lucha entre el papa Juan X X II y el aspirante aspirante al trono im perial Luis de B aviera, aviera, y que en su ob ra filosófica filosófica papa. L a obra is defendió la causa del emp erador frente al papa. D e f e n s o r P a c is de los otros dos fue más sustancialmente teológica, aunque ambos se movilizaron para librar la batalla de las órdenes mendicantes, Tomás del lado lado de los dom inicos inicos y G uillermo uillermo de O ckham, po steriorm steriorm ente, del lado de los franciscanos, con todas las consecuencias que esta pugna tuvo tuvo no sólo para la teología, teología, sino tamb ién para los intereses intereses tem pora les de la Iglesia y del papado. Ambos tuvieron, además, cierta inter vención directa en la vida pública y en los conflictos entre los diversos poderes temporales. Tomás de Aquino no sólo se ocupó de los asun tos prácticos de la Iglesia; llegó incluso a ser consejero del papa en asuntos públicos y, durante un tiempo, fue consejero de Luis VIII de F rancia (técnicam ente, rey de los franco franco s y con de de Artois), a quien quien le unían también lazos de parentesco. Sus ideas serían recogidas y adaptadas por otros que se se hallaban hallaban m ás directame directame nte co mprom etidos etidos en las luchas por el poder, entre ellos, Juan de París (1306), quien, como tendremos oportunidad de ver, elaboró las doctrinas tomistas para apoyar al rey Felipe IV de F rancia en el conflicto que lo enfren t a b a c o n e l p a p a B o n i f ac ac i o V I I I . G u ilil le le r m o d e O c k h a m , a l ig ig u a l q ue ue M arsili arsilioo de P adua, quedó atrapado en la la lucha entre el papa Juan X X II y Luis de B aviera, aviera, cuando sus propias intervenciones en no mb re de los franciscanos desataron la ira papal. papal. E l filósofo filósofo b uscó refugio en la co r te de Luis, una experienc ia que, huelga decirlo, decirlo, oc uparía un un lugar cen tral en aquellos escritos suyos en que trata la relación entre el poder se cular y el pod er ec lesiásti lesiástico. co. Independientemente de lo que pueda distinguir a un pensador de otro, vale vale la pena con siderar que los los c ontextos, en los los c uales uales se enfren
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trastes trastes entre ellos no pueden reducirse a divergencias divergencias en sus resp ecti vos co ntextos, hay algunas algunas no tables con co rdancias entre sus ideas ideas y las las circunstancias particulares en las que se formularon sus filosofías. Las diferencias entre entre G uillermo uillermo de O ckham y los los otros dos resultan parti cularmente sorprendentes en unos aspectos que reflejan las condicio nes específicas de la Inglaterra medieval. Antes de adentrarnos en la exploración de las ideas de estos tres pensadores, por tanto, recorde mos brevemente cuáles eran las principales variaciones entre las redes de poder y «propiedad políticamente constituida» en Francia y, con cretamente, en París (ciudad en la que el de Aquino participaba no sólo en las disputas teológicas, sino también en la política eclesiástica y se cular), el norte de Italia (el territorio político de Marsilio) y la Inglate rra de de G uillermo uillermo de Oc kham. La parcelación f eudal de la soberanía seguía seguía siendo siendo un hech o prin cipal de la vida en la Francia del siglo X I I I , en la que los derechos y las ju ris d ic c io n es se ñ o ria le s er an m uy m an if ie st o s, c o m o lo se gu ir ían si e n do hasta el auge de un estado central fuerte, en forma de monarquía «absoluta», durante los siglos X V I y X V I I , sin llegar llegar a ser erradicados por com pleto hasta la la revolución del siglo siglo X V I I I . Al mismo tiempo, la mo narquía había hecho im portantes avances en sus sus amb iciones territoria les y, a fines del siglo X I I y princ princ ipios del siglo X I I I , ya trabajaba trabajaba para ha cer de París un centro n acional, no sólo sede del gobierno, sino fuente de educación y cultura. E ste proyecto de la mon arquía, arquía, sin embargo, estaba en tensión no sólo con la autonomía señorial en el campo cir cundante, sino también con las aspiraciones aspiraciones de las corporaciones urb a nas autónomas. Incluso el gobierno de París, por entonces un pujante centro del comercio, era una red compleja de instituciones corporati vas y de la monarquía, una gran parte de cuya vida pública estaba en manos de los poderosos mercaderes y de los gremios. Más allá de las fronteras aún inestables del reino, reino, e staban los desafíos, las las provo cacio nes de los los príncipes germánicos del Sacro I mperio rom ano (c uya uya auto ridad los los franceses se negaban a recono cer) y los los enc onados conflictos entre el poder del monarca y el papado, papado, q ue culminaron en la lucha en tre el rey F elipe elipe IV y el papa B onifacio VII I. En otra parte de este capítulo consideramos los modos en que las ciudades-estado del no rte de Italia y los reinos reinos de In glaterra, glaterra, tanto an tes como después de la la co nquista norm anda, divergí divergían an del mo delo feu dal de soberanía parcelada cuyo ejemplo era Francia. Para lo que nos proponemos aquí basta con recordar la compleja organización de las
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comunas urbanas italianas: su autonomía y relativa independencia de los poderes centralizadores de un tipo u otro, y, al mismo tiempo, su fragmentación interna, los poderes semiautónomo s y las las corpo raciones en su seno, las presiones que emperadores y papas ejercieron sobre ellas, junto con las facciones internas asociadas con uno u otro poder superior. superior. Los principios principios corpo rativos rativos so bre los que se organizaban las las ciudades-estado ciudades-estado — tanto la la coo peración cívica cívica como las entidades coo perativas perativas en su interior— tendrían una particular impo rtancia en el de sarrollo sarrollo de la teoría política política que emanab a de las comunas de ciudada nos, como tendremos oportunidad de ver en el caso de Marsilio de Padua. E l caso inglés inglés difería de los los o tros dos en aspectos c uyas uyas co nsecuen cias serían serían particularm ente significativas para la teoría política. E n lu lu gar de la soberanía parcelada, los ingleses desarrollaron, a diferencia de F rancia, un estado estado precozm ente cen tralizado tralizado en paralelo paralelo a la la prop ie dad individual, individual, excepcion almente ex clusiva. clusiva. E n lugar de la jurisdicción jurisdicción señorial, los ingleses establecieron un estado unitario, al tiempo que el derecho consuetudinario reconocía un «interés» cada vez más indivi dual en la propiedad, independiente de c ualquier ualquier reivindicación reivindicación , p rivi legios legios u ob ligaciones ligaciones extraeconó mico s. Se trataba de algo diferente del derecho, de l que también disfrutaban los franceses a fines de la Edad M edia, de defender la propiedad individual ante la justicia. Estos de rechos, que incluso eran defendibles ante los tribunales de la monar quía, podían existir (como en F rancia) allí donde la prop iedad aún se poseía sobre la base de principios feudales, con sus obligaciones in trínsecas, trínsecas, y allí allí donde cada señorío c ontinuaba teniendo su propio sis tema jurídico y su propia jurisdicción autónoma. En Inglaterra, el de recho individual de propiedad era mucho más dependiente de las obligaciones feudales y de la jurisdicción señorial. A diferencia de F rancia y de Italia, Italia, don de los principios principios co rporati vos eran más fuertes y las unidades constituyentes del orden político eran entidades co rporativas, rporativas, el estado inglés fue co nstituyéndose nstituyéndose c ada vez más por una colección de individuos individuos libres, que no estab an sujetos a ningún otro señor que no fuera el rey (a pesar de los poderes privados de los los seño res feudales). E stas diferenc diferenc ias se reflejarían en el sistema de representación inglés que, muy pronto, dio lugar a un parlamen parlamen to u ni tario, que era concebido como la representación no de corporaciones (como el estado estado francés q ue representaba en tidades tidades c orpo rativas), rativas), sino sino del conjunto de la comunidad nacional, formada por hombres libres
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individuales individuales y terratenientes. terratenientes. E l parlamento parlamento , asimismo, ejerc ería pode res legislativos mucho antes de que lo hicieran los cuerpos representa tivos franceses, los poderes de las clases hacendadas, no tanto en su condición de poseedoras de una jurisdicción jurisdicción feudal, sino sino co mo p artíci pes en el estado central. Tom ás de Aquino, Juan de París, Marsilio Marsilio de P adua y G uillermo uillermo de O ckham (cada uno de ellos ellos de maneras diversas) hicieron uso de la la teo ría política clásica y, en concreto, de Aristóteles. Por supuesto, cada uno de estos pensadores era po seedor de su pro pia y distinti distintiva va geniali dad, y no hay duda, tampoco, de que diferían en cuanto a propósito y compromiso político. Sin embargo, las adaptaciones que hicieron de sus antecedentes c lásico lásico s, así como las divergencias que m anifestaron anifestaron con respecto a ellos, ellos, varían en aspectos significativos significativos inequívocamen te atribuibles a sus diferencias de contexto.
To m á s
de
A q u i n o
Tomás de Aquino nació (probablemente, pues no es una fecha se gura) gura) en 1225, en el feudo feudo de R occ asecca, entre Nápoles y Rom a, en el seno de una familia de la aristocracia (su padre era el conde Landulfo, y su su madre estaba em parentada con la dinastía dinastía im im perial de los H o henstaufen, del Sacro Imperio romano). Al pertenecer a una promi nente familia aristocrática del reino de Sicilia, en una época de enco nado c onflicto entre el rey F ederico II y el papa G regorio IX , el de de Aquino muy pronto tuvo conocimiento de las luchas entre el poder eclesiástico eclesiástico y el secular. secular. La educ ación del joven To más se inició inició en el mo nasterio nasterio be nedictino del que su tío tío era el ab ate y prosiguió prosiguió en la uni versidad de N ápoles, donde, c ontrariamente a los firmes firmes deseos de su familia, cayó bajo la influencia de la nueva orden de los dominicos. Aquella era una época de agitación religiosa e intelectual, en la que las nuevas universidades universidades fueron fueron cob rando un papel cada vez más destaca do, entre otras cosas porque satisfacían la creciente necesidad de dis poner de un clero educado, y porque divulgaban el «nuevo conoci m iento» profundamen te influido influido por las las fuentes clási clásicas. cas. Com o doc tor en filosofía, Tomás empezó a enseñar en varias ciudades de Italia, pero fue en París don de intervino intervino de una manera m ás intensa intensa en las quere llas llas y disputas teológicas teológicas so bre las órdenes m endicantes. R esulta razo razo nable supo ner que fue en P s, tamb vés de su gesti de l
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asuntos de la Iglesia y en su condición de consejero del rey, donde se involucró más personalmente en la intersección en tre la esfera esfera del po der secular y la del eclesiástico. Las c onsecuenc ias que los los aco ntecimientos y conflictos político político s de su época tuvieron tuvieron para la obra de T omás de Aquino no resultan resultan inm e diatam diatam ente evidentes. evidentes. L a defensa de la la co ncepción dom inica de la pro piedad, com o hemo s visto, visto, tuvo tuvo sin duda co nsecuencias prácticas para los asuntos temporales de la Iglesia; pero a diferencia de Marsilio y de G uillermo uillermo de O ckham , en las las luchas luchas po r el pod er que jalonaron jalonaron su época la filosofía del Aquinate no tomó un claro partido, salvo en el apoyo apoyo que, a modo de principio principio gene ral, ral, brindó al poder m onárquico, como el que detentaba su pariente pariente el rey Luis VIII . Tal vez vez deberíamos centrar nuestra atención en otro sentido, más amplio aún, en el que la filosofía política del Aquinate, y la adaptación que hizo de Aristóteles, reflejan reflejan las con diciones y las las preoc upaciones pro pias de su época. En este capítulo ya indicamos que la teoría política de Aristóteles resultaba inadecuada para las realidades de la gobernabilidad medie val. Un sistema de pensamiento que se fundamentaba en la vida cívica de la antigua o sólo podía adecuarse a las condiciones medievales incurriendo en saltos conceptuales significativos. Sin embargo, había una función esencial que la filoso filoso fía política política aristotélica aristotélica estaba de stina da a cumplir. Con ciertos ajustes, que Tomás de Aquino introdujo, la fi losofía política política de Aristóteles Aristóteles proporcion ó el marco co nceptual para si tuar al gobierno secular en un orden cósmico mayor, de modo que satisficiera con claridad las necesidades temporales de los cristianos medievales. Puede parecer una pro puesta peregrina. A primera vista, la la teoría política de un filósofo pagano como Aristóteles puede ser mucho más adaptable al estudio estudio del gobierno m edieval en sus actuaciones actuaciones m unda nas que a las las reflexiones teó ricas del lugar lugar que la hum anidad ocupa en un universo universo c ristia ristiano. no. Y, no ob stante eso, eso, fue precisamente en la elabo elabo ración de estas reflexiones reflexiones teológicas donde A ristóteles ristóteles desempeñó un papel esencial. Los filósofos cristianos medievales como Tomás de Aquino seguían estando profundamente influidos por el neoplatonis mo de los primeros cristianos (sobre todo en su forma agustiniana), pero sus necesidades eran diferentes de las que habían tenido los pri meros cristianos. La espiritualidad ultramundana del neoplatonismo, con su desvaloración de la existencia terrenal en favor de la vida espi ritual y la liberació liberació ística ística de lo m aterial, aterial, sirvió sirvió razonab lemente b ien
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a los cristianos en el turbulento período del Imperio romano tardío. Allí donde la comunidad cívica había dado paso decisivamente al do minio impe rial, rial, los los súbditos cristianos cristianos ya no tenían por qué preo cupar se de las complejidades de la gobernanza secular. A los teólogos como Agustín de Hipon a, por ejemplo, les bastaba con su scribir la divisi división ón del trabajo entre el César y Dios. Y los buenos cristianos, si bien ren dían obediencia al César, podían seguir prestando atención y cuidado a los asuntos espiritual espirituales. es. P ero era preciso algo algo diferente para dar cuen ta de la preocupación de los los c ristia ristianos nos m edievales edievales por las com plejida des de la gobernanza feudal (y posfeudal), entre ellas su obsesión por los con flictos flictos entre diferentes reivindicaciones reivindicaciones del poder tempo ral. ral. L a teoría aristotélica de la política y el lugar que le concede en su sistema filosófico proporcionaron un marco conceptual para que los pensado res cristianos admitieran el primado de lo espiritual, al tiempo que tra taban el gobierno tempo ral, ral, incluso el gobierno secular, secular, com o la mayor de las las preoc upaciones cristianas cristianas en este mundo. Consideremos, en primer lugar, de forma muy sencilla, los princi pios aristotélicos esenciales que adoptó Tomás de Aquino. Luego po dremos pasar a examinar cómo se alejó alejó de Aristóteles mientras respon día a los requisitos de la teología cristiana y a las realidades de la gobernanza m edieval. edieval. El argumento de la P o í t c a de A ristóteles, ristóteles, como hemos visto, procede de su teoría general de la naturaleza. En su in tento de exp licar licar los principios principios del orden que perm anecen invariables en un mundo natural sujeto al movimiento y al cambio, el estagirita hace hinc apié en dos principios: principios: el propó sito o t e l o s hacia el que todo proceso tiende, y la la jerarquía intrínseca d el orden n atural. atural. A ristóteles ristóteles aplica estos principios a la p o lis sosteniendo que esta forma de asocia ción hum ana es la la más elevada y que que perfeccion a el desarrollo desarrollo h umano; que el «hombre es por naturaleza un animal político», una criatura des tinada a vivir en una p o lis , porque es sólo en la p o lis d o n d e p u e d e s a tisfacer su propio te los com o un ser racional y moral. La p o lis , con sus costumbres y leyes, es la que acostumbra a los hombres a vivir de acuer do con los principios de la virtud y del bien necesarios para alcanzar la felicidad felicidad q ue es adecuada a los los seres humanos. E n cuanto al mejor tipo de p o lis , Aristóteles propone una forma ideal, en la que el principio je rárquico, que es fundamental en la naturaleza, la división entre los ele mentos que dirigen y los que son dirigidos, se reproduce claramente en la divisi división ón entre «con dicion es» y «parte «parte s» de la p o lis , pero sugiere sugiere que
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elementos de las formas oligárquica y democrática a fin de reducir el desorden que generan, en co ncreto, los conflictos entre ricos y pobres y sus concepciones divergentes de la justicia. E l arist aristotelismo otelismo de T omás de Aquino, que aparece descrito sob re ic a \ Su Su m a te te o l ó g i c a], comienza con el trata todo en su S u m m a T h e o l o g ic miento de la hum anidad como p arte del orden natural, en el que cada parte se halla dirigida hacia su propio te los natural más adecuado. Los seres humanos están excepcionalmente dotados de razón, y como cria turas racionales, tienen tienen un acceso cognitivo cognitivo excep cion al a la realidad, realidad, que incluye incluye una c apacidad natural para para co mp render los los principios m o rales fundamentales necesarios para alcanzar aquella felicidad que es específica a la la hum anidad. E l t e l o s humano consiste en hacer que se cumplan esas capacidades racionales, aplicándolas a la prosecución del b ie n , q ue es ac c es ib le a la ra zó n n at ur al. La razón práctica ensancha, tanto para el Aquinate como para Aris tóteles, la la c apacidad co gnitiva gnitiva para com prender la naturaleza naturaleza de las co sas, sas, haciendo po sible que los los seres humanos se formen juicios racio na les no sólo sobre las cosas que realmente son, sino también sobre las acciones co rrectas. Si bien los principios de la bo ndad son accesibles a la razón, razón, la bo ndad hum ana, en la práctica, es una función función de los los sen ti mientos que la razón dirige. Es una cuestión de formación y hábito, que produc e una disposición no sólo a perseguir el bien, sino a que rer lo. Com o A ristóteles, ristóteles, el Aquinate argumenta que la vida, vida, en una co mu nidad «política», forma a la gente en los principios morales y la habitúa a querer el bien para la humanidad. P or esta razón, los los seres humanos son, por naturaleza, animales «políticos », en el sentido de q ue el te los natural de la humanidad se realiza de mejor manera en las comunida des «políticas» que son gobernadas conforme a derecho. La virtud su perior es la la justicia: justicia: propo rcionar a los los ho mb res aquello aquello que merecen; y esto, probablemente, puede lograrse mejor en cierto tipo de «consti tución mixta». La «natu ralización » del hom bre, de la virtud, de la justicia y de la comunidad «política» a la manera en que lo hace Tomás de Aquino constituye un cambio de primer orden con respecto a las anteriores doctrinas cristianas. En este sentido, difiere sustancialmente de Agus tín de Hipona. La exposición que Tomás hace de la vida en este mun do es muy diferente del modo en que su gran predecesor había tra tado la historia humana en esta existencia terrenal y pecadora. Para T omás, la historia historia no es sólo un trágico trágico espectáculo, en el que no pre-
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domina ninguna armonía, ningún orden justo o legítimo. En un mun do así, a lo que se puede aspirar es, a lo sumo, a cierto grado de segu ridad y comodidad materiales, siempre y cuando los súbditos, inclui dos los cristianos, cristianos, o bedezcan al César mientras buscan la liberación liberación en el reino espiritual. Pero decir esto no equivale a afirmar que la Caída y el pecado no tengan ninguna incidencia en la teología de Tomás de Aquino, sino sólo que la asociación política no es, para él, un mal ne cesario del que deba ocuparse la hum anidad caída. caída. D ado que el orden político es también un o rden natural, tuvo tuvo que hab er existido existido antes de la Caída, aunque la propensión de los seres humanos al pecado haya requerido coerción a fin de mantener la paz y el orden de un modo que no era preciso en la con dición anterior a la expulsión del paraíso. La Caída no significó significó la pérdida de la razón natural. Y si bien los seres humanos son capaces de elegir no actuar conforme a los principios de la razón, razón, sus distintivas distintivas capacidades racion ales les les permiten c om pren der y seguir la ley natural. Pueden alcanzar la felicidad o la dicha ( b e a t i t u d e ) en este mundo si viven de acuerdo con los principios de la ra zón y la moralidad. El orden político temporal, dirigido hacia el bien común, es el medio con el que puede conseguirse ese fin. Y vale la pena añadir aquí que una concepción de este tipo del poder temporal no e ra indispensab indispensab le para una defensa cristiana del poder sec ular de la la monarquía. Los comentaristas pueden discrepar sobre el hecho de que sólo después de la muerte puede alcanzarse una dicha completa y definiti va, en un mundo que está más allá del terrenal (del mismo modo en que los com entaristas entaristas discrepan acerca de la manera en q ue Aristóteles Aristóteles entendía el valor relativo de la p r a x is en contraposición a la vida con templativa). Pero, del mismo modo que ni siquiera la interpretación más radical del compromiso de Aristóteles con la vida contemplativa puede negar la importancia que el estagirita concedía a la p o li s , tam poco se puede co nfundir el valor que para Tom ás tenía la b e a t i t u d o , la dicha que los seres humanos pueden alcanzar aquí y ahora al vivir como viven en comunidades «políticas». Asimismo, resulta evidente, aunque nunc a elabore de manera sistemática sus puntos puntos de vista sobre la relación relación entre el poder tem poral y el espiritual, espiritual, que T omás de A qui no concede un grado sustancial de independencia a la comunidad po lítica sec ular, la civitas. Sin duda, sigue siendo una función vital para la co m unidad espiritual espiritual y la Iglesia Iglesia que la representa, co mo preparación para la vida eterna, pero eso no desvía ni subordina siquiera la función
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de las asociaciones seculares, ya sean familias o estados, en su prose cución de la felicidad terrenal. Sin embargo, santo Tomás es, al fin y al cabo, un devoto cristiano, y dar cabida en el cosmos de Aristóteles a las las do ctrinas del cristianismo cristianismo requería que se llevaran llevaran a cabo algunos algunos ajustes. La concepción aristotélica del t e l o s , como vimos en el capítulo an terior, incluye las «causas finales», la condición final «por mor de la cual» tienen lugar los procesos naturales de crecimiento y desarrollo. E stas stas causas son son inmanentes a los los propios ob jetos (como la po tenc iali iali dad de la encina está inmanente en la b ellota), ellota), que no requieren de un propósito deliberado, de ningún control exterior y de ningún ningún intelecto divino. La idea que tiene del «motor inmóvil», la primera causa del mo vimiento que no es puesta en mo vimiento vimiento po r ninguna causa anterior, anterior, no sugiere un propó sito sito o un intelecto divinos. Se ncillamen ncillamen te se trata de una manera de en unciar el principio principio de que, en un cosm os en el que el movimiento es c onstante y eterno, tiene que ex istir istir algún algún principio mo viente viente que po nga las las cosas en mo vimiento vimiento sin sin que po r ello ello se m ue va, o si no, debemos suponer una regresión infinita de causas motrices, lo que a su juicio es una imposibilidad. Para Aristóteles, dicho de otro mo do, el mo tor inmóvil es un principio de la física, no de la teología. Para Tomás de Aquino, huelga decirlo, tiene que haber, en este senti do, algo algo m ás que un mo tor inmóvil. inmóvil. T iene que haber un c r e a d o r , y el or den có smico presupon e el propósito y la inteligencia inteligencia de D ios. P ara la la teoría política, política, la consec uencia más im im portante de esta ma nera de ver las cosas la encontramos en el concepto de ley. Tomás de Aquino tiende un puente entre la teología y los principios principios del gobierno terrenal al distinguir entre distintos tipos de ley: ley: divina; eterna; n atural, y humana o positiva. La ley divina, dirigida a la vida eterna y a la rela ción de la hum anidad con D ios, es el tema de la revelación divina en las escrituras. Conceptualmente es diferente de la ley eterna, que repre senta los los principios de un orden cósm ico gobern ado por D ios. En la medida en que la razón humana tiene acceso al orden cósmico, pode mos hablar de ley natural. La ley natural es aquel aspecto de la regula ción divina al que la razón humana puede acceder, que establece los principios básicos del bien en la práctica hum ana y legitima legitima el go bier no. E sta ley, ley, a su vez, debe en carnarse en las leyes leyes positivas que los go b ie rn o s de la ti er ra pr o m ul ga n y e st at uye n . E l concepto de ley natural natural de To más de Aquino representa un cam b io si gn if ic at iv o co n re sp ec to a A ris tó te le s. E n tr e lo s e sp e c ial is ta s se ha
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discutido si éste tenía o no una teoría de la ley natural. Sin embargo, si b ie n , in du da b le m en te , c re e en la ex is te n c ia , no só lo se gú n la c o n ve n ción, sino por naturaleza, de criterios de virtud, nunca formula estos principios en los los términos de una ley ley (como después hicieron, en cam b io , lo s es to ic o s y C ic er ó n ). P o r m uc h o q ue p ue da h ab er c o n tr ib ui do a las concepciones posteriores de la ley natural con la naturalización que llevó a cabo de la virtud y la justicia, en Aristóteles no percibimos una idea de la legislación y, menos todavía, de un legislador último, dejan do a un lado el tipo de castigo que se reserve a los incumplimientos de la ley. Los principios «naturales» de la virtud, según Aristóteles, ni si quiera son normas absolutas y rigurosas descubiertas por la razón, sino que, a menudo, parecen ser poco más que reglas prácticas, prácticas, tal como se encarnan (c asi de de manera tautológica, como hem os visto) visto) en el hom bre cuyo saber es práctico. Tomás de Aquino, en cambio, entiende la ley natural clara e indispensablemente como ley, que supone legislación y un legislador último. La transformación del motor inmóvil de Aristóteles en un creador y legisla legislador dor divino divino desempeña un papel ob vio vio en la teología de Tomás de Aquino y en la cristianización de Aristóteles que lleva a cabo. Pero hay más que decir sobre la función de la ley natural en la teoría políti ca medieval, que tiene mucho que ver tanto con las realidades de la go b e rn an za m ed ie va l c o m o co n lo s re q ui si to s de la te o lo gía c ris tia n a. Y a hemos señalado que ese concepto, por ejemplo, se hallaba ausente de la filosofía filosofía islámica. islámica. Pero no b asta con afirmar que el concepto desem peña un papel único único en el pensamiento po lítico lítico de O ccidente sen cilla cilla mente po rque el legado legado rom ano, incluida la la teoría de Cicerón so bre la ley natural, era más fácilmente accesible a los cristianos latinos que a los árabes. Asimismo, hemos de tener en cuenta las necesidades teóri cas que el con cepto de ley natural natural satisfacía: satisfacía: nece sidades que existían existían en el cristianismo, en el contexto del feudalismo occidental, y no, en camb io, en el mundo islámico. Ya hemos comentado la diferencia entre el cristianismo y las otras dos religiones religiones m ono teístas teístas en torno al tema tema de la ley, ley, la separación separación ex clusivamen te cristiana entre un a ley religiosa religiosa revelada por D ios y la ley civil de cada día. Sin embargo, a los cristianos medievales no les b as ta si m p le m e n te c o n im ag in ar a un le gi s la d o r di v in o , q ue le gi s la desde las alturas y castiga a quienes se desvían y apartan de su ley. P r e c i s a m e n t e p o r q u e e l c r is is t ia ia n i sm sm o m e d i e v a l e s ta ta b a c o n s t a n t e m e n t e obligado a negociar la división entre la ley divina y la ley civil, además
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de estar siempre enfrentado a las tensiones entre el poder eclesiástico y el secular, la filosofía cristiana necesitaba tender un puente concep tual entre ambos. Precisaba un ámbito legal que, en cierto sentido, tuviera un pie en cada lado, sin vulnerar la integridad de ninguno de los dos o cuestionar su autoridad. En última instancia, tenía que ha b e r un a le y sa n c io n ad a p o r el le gi s la d o r di v in o , pe ro ac c e s ib le a lo s mortales ordinarios de unas maneras que no requerían de la revela ción divina, aun cuando la revelación divina sirviera para confirmar los descubrimientos de la razón natural. Un cristiano aristotélico c o m o T o m á s d e A q u in in o n o p o d í a c o n f o r m a r s e c o n u n a s o lu lu c i ó n r e a l mente averroísta, que presuponía un único sistema jurídico. Así, a meno s que estuviera dispuesto dispuesto a aceptar una «do «do ble ve rdad», relativa relativa a los dos mundos completamente separados, la ley natural era una idea altamente útil. útil. Una de sus grandes grandes func iones era que po día tanto tanto s ituar las asocia ciones seculares en un cosmos divinamente ordenado como, al mismo tiempo, conceder a la cvta secular la independencia respecto de la autoridad espiritual, haciendo hincapié en que la razón humana, aun sin mediar la revelación divina, tiene un acceso fundamental al bien. La convención humana puede, en realidad, realidad, c om plementar la la ley natural, natural, o quizá modificar sus sus principios principios secundarios. Po r ejemplo, aunque todos los hombres son, por naturaleza, iguales, la esclavitud, que existe según el tu g e n t i u m , puede justificarse en relación con la ley natural: si bien no existe ningún principio de naturaleza que dicte que un hombre deba ser el esclavo y otro hombre, en cambio, no, la esclavitud de un hom bre po r otro puede ser, ser, en otro sentido, natural a causa de la la utili dad, que dicta que, para el esclavo, puede ser útil, tal com o dijo A ris tóteles, estar bajo el dominio de un hom bre más sabio. La funcionalidad de la ley natural, tal como Tomás de Aquino la con cibió, se ilustra, ilustra, más que en c ualquier otro lugar lugar,, en su con cepción de la la propiedad. Ya hemo s visto visto cóm o el argumento argumento dom inico inico sobre la propiedad respondía a las críticas de la Iglesia y servía para hacer que la inmensa riqueza acumulada fuera consistente con los principios de las órdenes mendicantes. Pero Tomás de Aquino, en este punto como en otros, encuentra claramente también un justo equilibrio entre los principios de la teología cristiana y los requisitos mundanos de la vida secular. D ios, argume nta, tiene d o m i n i u m so bre la naturaleza naturaleza de las co sas materiales, materiales, pero el hom bre tiene un d o m i n i u m efectivo sob re el uso uso que se les da. da. E n la naturaleza naturaleza no h ay ningún principio q ue determine
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si la posesión es, o de bería ser, privada privada o c om unal, unal, pero la pro piedad privada existe en virtud del i u s g e n t iu iu m . Mientras que el mundo mate rial estaba originalmente destinado al uso de toda la humanidad, la uti lidad de la propiedad privada lo lo h a hecho consistente con la ley natu ral, ral, e incluso sirve a un un propó sito más elevado no sólo c ontribuyendo al sostenimiento de las familias, sino también al alivio de los pobres y al fomento del bien común. E n la obra de T omás de Aquino hay severas severas críticas mo rales rales co ntra las prácticas prácticas eco nóm icas de la la usura o el fraude. E l com ercio, para él, él, no es una actividad particularmente noble. Pero aunque la idea de «precio jus to» es fundam ental para su filosofía filosofía ética, acepta los los b enef i cios del comercio, como cabría esperar de un filósofo tan profunda mente arraigado en un centro de primer orden del comercio medieval como era la ciudad de París en el siglo X I I I . Y si percibe peligros peligros y ries gos morales en la riqueza y el comercio, que requieren una regulación de la propiedad y la actividad comercial a través del derecho civil e in cluso cluso del gobierno principesco, sin lugar a dudas favorece la propiedad privada y la riqueza cuando se utilizan de acuerdo con la razón.
El
d e s pl p l a z a m i e n t o d e l a s r e l a c i o n e s c i v il il e s p o r l a s r e l a c i o n e s
JU R Í D IC AS
La dualidad dualidad del cristianismo cristianismo o ccidental, sin sin em bargo, aún no es su ficiente para explicar el papel decisivo que desempeña la ley natural. Es preciso que asimismo tomemos en consideración la abrumadora im portancia de la ley y el derecho en general para el orden medieval. M ientras ientras A ristóteles ristóteles se preocupó p or el papel de los los n o m o i en la p o li s , no enc ontramos n ada que se asemeje asemeje a aquella preoc preoc upación po r la la ley y que sea el principio co nstituti nstitutivo vo del orden social que c aracteriza aracteriza la fi losofía de To más de Aquino. E sta divergencia divergencia refleja la la diferencia entre la co mun idad idad cívica de la p o lis antigua y la compleja red de relaciones ju rí d ic as y c o n tr ac tu al es , ta n to en el se no de e n ti d ad es c o rp o ra tiv as como entre ellas, que constituía el orden medieval. Si la teoría política de Aristóteles guardaba relación con el acomodo o el acuerdo cívico entre clases en una sola comunidad cívica, los pensadores medievales estaban más preo cupados por trazar los los límites y contornos de las esfe ras de autoridad entre jurisdicciones que se solapaban y rivalizaban, así como por negociar las interacciones entre múltiples comunidades. No
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es casual que la teorización teorización de la gobernanza m edieval edieval estuviera estuviera dom i nada por juristas juristas versados en derecho civil civil y canónico. E l conc epto de ley natural, impregnado ya del antiguo antiguo legali legalism sm o romano , extendió la con cepción legalista legalista del orden al cosmos en su totalidad. totalidad. E l desplazam iento de las las relacione s civiles civiles por las relaciones ju rídi cas es muy profundo en la filosofía política política m edieval. edieval. Por ejem plo, re sulta visible en la mala traducción que Moerbeke hace de Aristóteles, en la que la la definición definición de lo lo «po lítico lítico », como hemos visto, tiene tiene meno s que ver con las relaciones relaciones entre ciudadanos q ue con la legitim legitim idad o no del ejercicio de un dominio. En el comentario que Tomás de Aquino hace de la P o í t c a de Aristóteles, resulta revelador que, aunque sigue el estudio que Aristóteles hace de la ciudadanía, traduzca la distinción entre el régimen régimen «del rey» y el régimen régimen «po lítico lítico » de la manera en que Moerbeke lo hizo. Al igual que la casa se caracteriza por un régimen dob le, doméstico y despótico despótico (uno que rige rige a los los miemb ros de la fami lia; el otro, a los esclavos), «la ciudad también se rige por un doble go b ie rn o , es de c ir, el p o lít ic o y e l re al , d el rey. E l de l re y es sin d ud a un gobierno cuando aquel que está al frente de la ciudad tiene tiene una po tes tad plena. En cambio, el político político es aquel gobierno en el que q uien está al frente frente de la ciudad tiene un a potestad que se halla halla co artada por al gunas de las las leyes leyes de la ciudad ».23L ».23L a cuestión que inm ediatamen te des taca en este pasaje es es que da por sentado el gobierno m onárquico, y no distingue distingue entre la m onarquía y las las otras formas de go bierno, sino sino en tre formas legítimas legítimas e ilegítimas ilegítimas de go bierno p rincipesco. P uede que haya razones para dudar incluso incluso de q ue Tom ás prefiriera prefiriera sin sin amb ages la la mo narquía «política», aunque es tan poco c laro laro sobre esta cuestión cuestión que ha sido considerado de todo, desde un monárquico absolutista hasta un precursor del constitucionalismo moderno. Aquí, la cuestión funda men tal concierne, sin emb argo, argo, al criterio criterio sobre el que se hace esta dis tinción y a cómo Tomás de Aquino redefine lo «político» en contrapo sición a Aristóteles. Po r supuesto, es cierto cierto que Aristóteles distingue distingue entre gob ernantes legítimos legítimos e ilegít ilegítimo imo s, o entre gob ernantes que actúan de acuerdo al in in terés común y gobernantes que actúan pensado en su propio interés. Pero la característica que define el gob gob ierno ierno «político », cualquiera que sea quien lo lo ejerza, no es simplemen te que sea legíti legítim m o, sino q ue oc u rra en el seno seno de una co mun idad idad de ciudadanos: no sólo de homb res liliti c o r u m I , 1 , 5 . 2 3 . S e n t e n t i a L i b r i P o l i ti
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27 1
b re s, es pr ec is o p un tu ali za rlo , sin o de c iu da da n o s, q ue en p rin c ip io e s tán facultados facultados para la participación participación política. política. E n cam bio, para T omás de Aquino, al igual que para otros pensadores medievales, el centro del discurso político político se aleja aleja de la com unidad de ciudadanos ciudadanos a medida que adapta lo lo «po lítico lítico » a las las co ndiciones del o rden feudal, a su jerarquía jerarquía de rangos jurídicos jurídicos y corporaciones. Hay, sin duda, indicios en la obra de Tomás de Aquino de que, aunque dé por sentado el gobierno del príncipe, el gobierno de ac uer do con el bien co mún c onlleva cierto cierto tipo de consen timiento por parte de aquellos aquellos que son go bernados; la relación que se establece entre ellos ellos y quien los gobierna tiene algo del carácter de un contrato que, quizá, puede facultarlos para deponer o hasta matar al tirano.24 No se trata, sin embargo, de un derecho privado, sino de un derecho púb lico lico , pero tampoco es un derecho c ívico ívico que pertenezca a los los c iudadanos iudadanos a título título individual. individual. Y si bien To más de Aquino nunca se muestra preciso cuan do trata esta cuestión, es probable que la autoridad pública en la que reside el derecho derecho sea, para para él como p ara la la m ayoría ayoría de sus contem porá neos, una función de rango feudal o corpo rativo. rativo. Las facultades racionales de la humanidad, que permiten a los in dividuos juzgar la rectitud de la ley, parecen sugerir que todos ellos es tán capacitados para participar en la soberanía, que reside en el con ju n to de la c o m un id ad o en alg un a en ti d ad re pr es en ta tiv a. E st o p ue de significar que las leyes leyes que no se adecúan a los los princ ipios de la razón no conllevan ninguna obligación absoluta de obedecer. La desobediencia puede, incluso, ser necesaria cuando se ordena a los individuos individuos que co metan un acto im pío. Sin em bargo, aun en el caso caso de que llevemos llevemos e s tos atisbos de consentimiento y representación hasta los límites de su interpretación, es importante identificar las diferencias entre estas ideas y la antigua antigua co ncepción griega de la la ciudadanía. D eberíamo eberíamo s re cono cer que, aunque en el mundo contemporáneo estamos tan acos tumbrados a pensar la participación cívica en términos de consenti miento y representación, ideas como las de Tomás de Aquino estaban mucho más arraigadas arraigadas en el orden m edieval edieval.. N ociones como , por ejem plo, la participación participación en la soberanía, como sugerimos sugerimos antes en este c a pítulo, tienen menos que ver con una ciudadanía activa en una comu nidad cívica, o aun con el tipo de participación cívica que existía a principios de la E dad Media en las las asamb leas de hom bres libres, libres, q ue 2 4 . V é a s e , p o r e j e m p l o , In
Rom.
13.1.V.6.
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
con la distribuc distribuc ión de la soberanía y la jurisdicción jurisdicción en una red c om ple ja o rg an iz at iv a, c on un a m ul ti p lic id ad de c o m un id ad es c o rp o ra tiv as y con la coexistencia de varias jerarquías, seculares y eclesiásticas. El agente «político» central, en este orden medieval, no es el ciudadano individual de la o clásica o el hombre libre de la época carolingia, sino aquel que posee alguna jurisdicción feudal o una corporación do tada de sus sus propios derecho s jurídico jurídico s, un grado de autono mía y, y, pro b ab le m e n te , un a c ar ta , f ue ro o es ta tu to en la q ue se de fi n e su re lac ió n con o tras tras co rporaciones y potestades superiores. superiores. Tal vez bajo esta luz podamos, también, comprender mejor la con cepción q ue Tomás de Aquino tiene tiene de una «co «co nstitución m ixta» — así como su aparente inclinación inclinación h acia ella— ella— , que com bina la la mo narquía con elementos proc edentes de las las otras dos formas de gob ierno. E sta idea puede parecer inconsistente con su preferencia inequívoca por el gobierno del príncipe príncipe hasta que co nsideramo nsideramo s las las realidades realidades de la mo narquía feudal, siempre equilibradas, en cierta medida, por el poder autónomo señorial y el poder corporativo. Puede que Tomás de Aqui no se inclinara (mucho más que gran parte de sus contempo ráneos, en todo caso) h acia una mon arquía «de sangre real», y puede hab er algu na justificación para considerarlo un monárquico absolutista avan t a vivió, una m onarquía «abs o le ttre , pero, en la época y el lugar en que vivió, luta» libre libre de la soberanía parcelada era casi incon cebib le. La concepción de la justicia que ofrece Tomás de Aquino está mo delada por estas realidades medievales características y está definida por su legalismo legalismo y organización organización c orporativa. orporativa. L a justicia, justicia, de nuevo, c on lleva dar a los otros lo que se merecen. Como principio general de la m oralidad, oralidad, expresa la regla cristiana cristiana de «no hacer al prójimo lo que no quieres que te hagan», puesto que presupone cierta preocupación por el bien de los dem ás. Su prop ia esfera es es la com unidad, la la civitas, cuyo objeto es el bien común, en el que los hombres aprenden a querer el b ie n de lo s de m ás ta n to c o m o el su yo pr o pi o . E n la c o n c ep c ió n de T o más de Aquino, sin embargo, todavía hay, como dijo bastante bien un comentarista, cierto «resabio a lo feudal» junto con una deferencia ci cero niana hacia el rango y los derecho s d iferenciales:25 iferenciales:25 «Un a co sa se debe — afirma afirma To más de Aquino— a un igual de un modo, a un supe rior de otro y a un inferior aún de otro; así como existen diferencias en tre lo que es debido por c ontrato, por una prom esa o por un favor dis
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pensado».26 Se trata de un cambio razonablemente claro respecto de Aristóteles. A fin de caracterizar este cambio, podríamos señalar sim plemente la diferencia entre la la co nvicción de Tom ás de Aquino de que «lo que se debe depende de la posición de quien lo reciba», y la opi nión de A ristóteles ristóteles de que la «posición «posición es idealmente idealmente una c onsecuenc ia del mérito mérito m o ral».2 ral».277 Con todo , existe otra manera de co nsiderar esta diferencia, que tal vez nos diga más de las divergencias entre el orden m edieval de de To más de Aquino y la p o li s de Aristóteles. No hay duda de que aun la noción aristotélica aristotélica de una igualdad igualdad pro porc ional no es atribuib atribuib le al principio principio de que lo que justamen justamen te se me rece venga determinado por cierto estado social claramente definido. Po r ejemplo, es com patible patible con la p o lis en la que diferentes clases clases com parten cierto estatus cívico. Sin duda no puede, sin embargo, decirse que las las diferencias sociales sociales no desem peñen ningún papel en la co ncep ción aristoté lica de la justicia y aquello que c ada individuo individuo m erece. E n el examen que hace del conflicto conflicto entre las las conc epciones — demo crática crática y oligárquica— oligárquica— de la justicia, justicia, una de ellas ellas co mpro me tida con la la igual dad «num érica» y la otra con la igualdad igualdad «pro po rcion al», al», Aristóteles deja muy claro que ambas concepciones son incompletas, puesto que ignoran los criterios adecuados de igualdad y desigualdad, las cualida des que propiamente dictan qué merece, en justicia, cada hombre. Es un error suponer, como hace el demócrata, que todos los hombres na cidos libres so n iguales, iguales, y asimism asimism o es errón eo tratar la riqueza, a la ma nera oligárquica, como el criterio relevante. La medida más adecuada es la contribución que los hombres hacen a la realización del propósito esencial del estado, estado, la vida vida realmen realmen te buena. Co n todo, el co mpromiso oligárquico con la igualdad proporcional, para Aristóteles, se acerca más a la forma perfecta, en tanto que la idea democrática de la justicia como igualdad numérica es sin duda la peor. Asimismo, es evidente que, para Aristóteles, es más probable que los hombres de riqueza y nob le cuna alcancen las virtudes virtudes necesarias que se requieren para rec i b ir ho n o re s y de te n ta r c arg o s. E sto si gn if ic a q ue , si b ie n es pr ec is o a l canzar ciertos acuerdos y acomodos para evitar el conflicto social, el equilibrio equilibrio nun ca deb ería inclinarse inclinarse hacia la la manera dem ocrática de en tender la justicia o hac ia la participación participación del d e m o s en la vida cívica de la p o lis más de lo que sea absolutamente necesario para evitar la stasis. 26. Ibid, págs. 97-98 .
25. Coleman,
op. cit., p á g . 9 7 .
27 3
27. Ibid, pág. 97.
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
Por tanto, sería engañoso afirmar que la concepción que Aristóte les hace de la justicia justicia es intrínsecamente intrínsecamente m ás demo crática que la la de T o más de Aquino o que se preoc upa menos po r la la diferencia social. En la o , en la que las clases comparten un mismo estatus jurídico y cívico, la igualdad proporcional y la justicia diferencial no pueden determi narse por diferencias de estatus jurídico jurídico . S in emb argo, argo, a Aristóteles Aristóteles le preoc upa más — y no m enos— la diferenc diferenc ia social y las relaciones relaciones de clase entre entre ricos y pob res. La co ncepción que elabora de la virtud virtud mo ral, ral, com o hemo s visto, visto, se halla profundamente inf luida luida por la diferen cia social e incluso por cuestiones de estilo. A menudo parece que su principal modelo m oral sea el señor señor aristocrático. aristocrático. E n el universo universo de T o más de Aquino, en cambio, donde las diferencias se hallan inextrica b le m e n te lig ad as a lo s po de re s «e x tr ae c o n ó m ic o s» y a la «p ro p ie d ad políticame políticame nte c on stituida», stituida», los los c riteri riterios os de diferencia tienen tienen m enos que ver con simples distinciones de riqueza y, en cambio, más con las rela ciones jurídicas, diferencias de estatus jurídicamente definidas, redes contractuales y jerarquías corporativas. La concepción aristotélica de la j us tic ia , dic ho de o tr o m o do , re f le ja , un a ve z m ás , la pr eo c up ac ió n de l estagirita por el acuerdo cívico entre clases, en tanto que Tomás de Aquino está más preoc upado po r las las com plejidades plejidades de la gobernanza y la jurisdicción medievales, en una sociedad en la que el poder econó mico aún se halla halla estrechame nte vinculado al estatus estatus jurídico jurídico , las iden iden tidades co rporativas rporativas y los derechos jurisdiccion jurisdiccion ales.
J u a n
de
P a r
ís*
Aunque puede que Tomás de Aquino no estuviera tan directamen te involucrado en las luchas por el poder que jalonaron su época, sus ideas ideas serían de inmediato em pleadas pleadas por o tros pensadores para una de fensa más clara de un po der tempo ral frente frente al otro. Así, por ejem plo, J u an de P ar ís , q ue pr o b ab le m en te fu e di sc íp ul o de T o m ás de A q uin o y te ciertamente em pleó argumento argumento s tom istas, istas, en su opúsculo opúsculo D e p o t e s t a te r e g i a e t p a p a l t (h. 1302) intervino en las disputas que habían generado los conflictos entre el rey rey Felipe IV de F rancia y el papa Bonifacio VII I. E n respuesta directa a la bula O n a m s a n c t am am del papa, Juan expuso la concepción dominica de la propiedad y la relación entre d o m i n i u m y
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ju r is d ic ti o con objeto de elaborar un argumento que no sólo abordase
la relación relación que la Iglesia y el estado m antenían frente a la pro piedad, sino también la relación entre el poder secular y el eclesiástico, así como los conflictos entre los reyes y los emperadores del Sacro Impe rio romano. D e acuerdo con preoc upaciones que eran propiamen propiamen te francesas (y a las que Tomás de Aquino, en sus actividades parisinas, sin duda no fue indiferente), Juan debía de enco ntrar un equilibrio equilibrio frágil: frágil: mientras el rey francés estuviera en conflicto con el papa, el reino no aceptaría la legitimidad del imperio y de sus sus príncipes germán icos. E sto significaba que un argumento en defensa de la monarquía laica frente a la hege monía papal no podía formularse en términos que dieran renovada fuerza a las las pretensiones imperiales. Juan de París afirmaría la autori dad espiritual del papa al tiempo que negaría que tuviera un d o m i n i u m absoluto y, por tanto, le negaría la supremacía temporal. Al mismo tiempo tiempo , argumentó que la universalidad universalidad del reino espiritual no puede aplicarse a los reinos seculares, con sus condiciones diversas, lo cual significa significa que nunc a puede h aber un imperio universal. universal. J u an se b as a en la te o rí a de la re al ez a de s ar ro lla d a po r T o m ás de Aquino, y sob re ella ella co nstruye nstruye su teoría de la propiedad. E l argumento argumento proviene de la defensa de la propiedad privada en con tra de la la pro pie dad comunal, en razón de que si todo se poseyera en común, sería difí cil mantener la paz. paz. E l bien co mún puede alcanzarse alcanzarse mejor permitiendo que los individuos individuos saquen partido partido de su propiedad b ajo la supervisión supervisión de cierto tipo de potestad secular cuya finalidad sea el bien común. J u an , sin em b ar go , añ ad ió un im p o rt an te pe rf e c c io n am ie n to a la d is tinción que los dom inicos inicos hacían entre propiedad y administración administración . Al definir el d o m i n i u m en términos más restringidos como d o m i n i u m i n r e b u s — es decir, decir, las las cosas m ateriales— ateriales— y no como señoría en un senti do más amplio, sostuvo que los individuos tienen derechos inalienables de propiedad que provienen de su propio trabajo e industria industria y que pre ceden a las instituciones seculares y eclesiásticas. E l estado estado secular, por tanto, tanto, tenía potestad jurisdiccion al para re gular la propiedad de los individuos y arbitrar entre sus disputas y querellas, pero no ten ía ningún d o m i n i u m . El hecho de que los indivi duos hacendados conservaran sus derechos y autonomía en relación con los poderes del estado conlleva que el estado era, en cierto sentido, un poder fiduciario cuya autoridad estaba condicionada por la prose cución del bien com ún. E n lo que a la Iglesia Iglesia se refiere, refiere, si bien la co
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poración eclesiástica eclesiástica poseía, co lectivamente, lectivamente, la propiedad de las cosas materiales, esta propiedad no pertenecía a la Iglesia y a sus sacerdotes como vicarios de Cristo o sucesores apostólicos, sino que derivaba de las concesiones que les habían sido conferidas por gobernantes o por legos piadosos. E sto significaba que ni el estado ni el papado tenían un do m n um absoluto, pero, asimismo, se hacía hincapié en la indepen dencia temporal, incluso en la prelación, de los reyes laicos con rela ción al papa. Los argumentos argumentos de Juan de París sob re la propiedad, la realeza realeza y la la autoridad temporal reflejan reflejan a todas luces luces las preocupaciones de su épo ca y de su país, entre ellas las particularmente complejas relaciones francesas entre la monarquía, el papado, el imperio y diversas reivindi caciones de la autonom ía de de la propiedad, tanto si procedían de los se ñores feudales com o si lo lo hac ían de las las corpo raciones. E l énfasis énfasis que hace en la individualidad y los derechos individuales no tiene por qué interpretarse como una anticipación del individual individualismo ismo mo derno o, in cluso, del constitucionalismo constitucionalismo m oderno. A l contrario, contrario, su argumen argumen to so b re la p ro p ie d ad p riv ad a es in s ep ar ab le de lo s pr in c ip io s f e ud ale s y d el corporativismo. E n el pensamiento político político de Juan de París, los los individuos individuos con de rechos son o e e d o r e s i n d i v i d u a l e s d e l a p r o p i e d a d , aunque depende b as ta n te de có m o se c o n c ib a la pr o p ie da d. I n c lus o la p ro p ie da d fe ud al, por condicional que fuera y al margen de las obligaciones que conlle vara, era delegada en individuos; pero estos individuos se definen por su identidad identidad jurídica o corpo rativa. rativa. Poseen su pro piedad no sólo como hombres libres, sino como señores o como terratenientes sujetos a las ob ligaciones ligaciones feudales y a la la jurisdicció jurisdicció n señorial. señorial. Q uizá uizá de una m anera aún más fundam ental, la la opinión de Juan acerca de la propiedad priva da coexiste con una concepción de la comunidad política constituida por en tidades tidades c orporativas. orporativas. S i el estado, estado, en algún algún sentido, es respo nsa b le de la po se sió n in d iv id ua l de la p ro p ie da d, es to no si gn if ic a qu e es té constituido por una multitud de individuos. En términos medievales, lo más prob able es que signifique signifique que el estado estado está co nstituido nstituido por el « p u e b l o » y e s r e sp sp o n s a b l e d e l «p «p u e b l o » c o m o u n a c o r p o r a c i ó n , o i n cluso como una colección de corporaciones cuyos representantes ha b la n en su n o m b re . L a id e a m is m a de q ue la at ri b uc ió n de de re c h o s inalienables a individuos hace que el gobierno sea, en cierto sentido, un poder fiduciario no es tanto una anticipación del constitucionalismo derno co un residuo de la sob eranía parcelada parcelada feudal y de las las rei
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vindicaciones de la autonomía señorial o corporativa frente al estado centralizador. La idea de que el gobierno deriva su autoridad del «pueblo» era ampliamente aceptada por los pensadores medievales y, en general, se estaba de acuerdo en que los reyes reyes tenían el deber de pro teger los los de rechos de sus súbditos. súbditos. E stos principios principios eran, no o bstante, co mpatibles con una amplia gama de compromisos políticos, entre ellos la convic ción de que el poder del monarca deb ía ser ser prácticam prácticam ente ilimitado. ilimitado. E l « p u e b l o » , s i ac ac a s o , e r a in in v o c a d o — c o m o e n t id id a d c o l e c ti ti v a— a— m á s como un apoyo de la autoridad monárquica que como una limitación de su poder, y mucho menos como una defensa de formas de gobierno más democráticas. Aun cuando se concediera al «pueblo» el derecho a deponer a los reyes que no cumplían con su deber, ese derecho era otorgado, de manera característica, a una entidad corporativa o a sus representantes, en tre otros a los magnates feudales de un tipo u otro. Para Juan de París, por ejemplo, los derechos de los los individuos individuos parecen co nstituir nstituir límites límites significat significativos ivos para el go bierno, lo que incluso c on lle lle va el derecho derecho a deponer a los reyes. reyes. Sin em bargo, invoca este derecho en nom bre de los magnates magnates feudales feudales y lo hace prim prim ordialme ordialme nte con o b je to de p riv ar de es e de re c h o al p ue b lo , m ie n tr as q ue el pr ín c ip e c o n ti núa siendo el árbitro del bien común.28 Con esto no negamos que las concepciones feudales de la relación fiduciaria entre los reyes y el pueblo, por estrictamente que se defina e l t é rm rm i n o « p u e b l o » , p o d í an an i m p o n e r s e v e ra ra s r e s t r ic ic c i o n e s a l p o d e r m o n á r q u ic ic o . P e r o t a m p o c o n e g am am o s l a p r o f u n d a in in f l u e n c i a q u e e s t e tipo de ideas medievales tendrían en el desarrollo del constituciona lismo moderno, por desorientador que pueda parecemos hablar de ello como si se trataran de anticipaciones de la modernidad. Precisa mente porque se basaban en los poderes autónomos de los magnates o de las corporaciones, podían, en realidad, ser más restrictivas de lo que lo fueron algunas concepciones posteriores del consentimiento i n d i v id id u a l , q u e — c o m o e n e l c a s o d e T h o m a s H o b b e s — i n c l us us o p o dían avalar la mo narquía abso luta. luta. L as teorías de la resistencia radical que afloraron en la F rancia del siglo siglo X V I , p o r e j e m p l o , s e g u i r ía ía n b a sándose en la autonom ía de los magnates y de las las co rporacione s urba28.
S e g ú n C a m b r id id g e H i st s t o ry ry , « [ . . . ] e n F r a n c i a , e l d e r e c h o d e l p u e b l o p a r a d e p o
n e r a l o s r e y e s e r a n o r m a l m e n t e d e b a t i d o s ó l o e n e l c o n t e x t o d e q u e s e i m p u g n a r a n l as as p r e t e n s i o n e s d e l p a p a d e e s t a r c a p a c i ta ta d o p a r a h a c e r l o » ( p á g . 1 5 1 7 ) .
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ñas.29 Tampoco faltaron las teorías corporativistas que ponían en tela de juicio juicio el dominio autocrático no sólo invocando po deres autónom autónom os de entidades corporativas o colectivas particulares, sino acudiendo a la superioridad de una corporación de grandes proporciones (inclusive general) sobre la base del principio de que el soberano o el papa debían ser superiores a cualquier individuo inferior, pero que eran inferiores frente a una entidad corpo rativa rativa o co lectiva lectiva co nstituida nstituida por el co njun to de toda la co munidad. E sta doctrina — que entre otros aplicó aplicó el pro pio Juan de París— fue utilizada utilizada en con tra del papa, sosteniendo que el cuerpo general de los fieles cristianos, en la forma de un concilio ge neral, era la autoridad eclesiástica última que, incluso, podía deponer a los papas. E sta idea idea fue des arrollada en la la teoría co nciliar que florec florec ió en los siglos XIV y XV. A m ediados del siglo siglo XIV, el papado, en A viñón, viñón, hab ía ido quedando cada vez más supeditado a la influencia de la monar quía francesa, y los pretendientes que rivalizaban por adueñarse del papado en Aviñón y en Ro ma se vieron vieron inevitablemen te inmersos en las rivalidades rivalidades interestatales interestatales q ue enfrentaban a Franc ia con sus vecinos vecinos europeos. E n respuesta a los los c recientes con flictos flictos en el seno de la Igle sia, sia, que con el tiempo tiempo con dujeron al Cisma de O ccidente (13 78-1 417 ), los conciliaristas elaboraron la idea de que la autoridad última en las cosas espirituales espirituales no era el papa, sino que la de tentaba la co rporación de los cristianos en la forma de un concilio eclesiástico general. Aun que surgió una resolución de una serie de concilios, el conciliarismo dio paso a un dominio papal renovado, al tiempo que pervivía como un mo delo para las las teorías laicas laicas del gobierno co nstitucional. nstitucional. Por su importancia, no obstante, conviene tener presente que las concepciones del contrato social como una transacción transacción deliberada deliberada entre individu individuos os que co nsienten nsienten y un gobierno cuyo único propó sito sito es pro teger sus sus vidas, vidas, libertades libertades y propiedades se fundam entan en c on dicio nes bastante diferentes diferentes de aquellas aquellas que Tom ás de Aquino o Juan de P a rís asumieron. Con independencia de que estas concepciones sean aducidas en defensa de una monarquía absoluta o en apoyo de cierto tipo de gobierno con stitucional stitucional lim lim itado, itado, presupon en, po r un lado, lado, un estado centralizado, no fragmentado por una soberanía parcelada y, por 29.
L o s o p ú s c u l o s y li b e lo lo s d e l a r e s is is t e n c ia ia h u g o n o t e , c o m o e l
V n d c a e c o n t ra ra T y
rm a b a n e l d e r e c h o d e l « p u e b l o » a r e s i s ti ti r i n v o c a n d o p a r a e l lo lo l o s p o d e r e s r a n n o s , a f i rm
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otro, una comunidad política de individuos desvinculados de las identi dades corporativas. Y no es un hecho baladí que una idea así aflorara por primera vez de una forma clara en Inglaterra, donde los principios corporativos eran más débiles y el parlamento era concebido como un cuerpo representativo representativo — esto es, es, que representaba a la la co munidad na cional de individuos individuos libres— y como un socio en las funciones funciones legislati legislati vas del estado estado c entral, sin sin cuyo co nsentimiento e l rey no po día gob gob ernar.
Mar
s il il i o d e
Pa d u a
Los principios corporativos, como hemos visto, desempeñaron un papel esencial tanto tanto en F rancia como en Italia, de una manera que, en camb io, no se dio dio en I nglaterra. nglaterra. E sta diferenc diferenc ia representaba representaba divergen cia no sólo en cuanto a los procesos de la formación del estado, sino también en cuanto a la naturaleza de la propiedad. La autonomía cor porativa, al igual que otras formas de poder feudal, pertenecía a la es tructura de la soberanía parcelada, en en co ntraposición a un estado estado c en tralizado. tralizado. Las libertades , los privilegios privilegios y las potestades co rporativas, rporativas, de un modo que en nada se diferenciaba de la señoría feudal, eran eran fo r mas de propiedad política constituida, una fusión de poder público y apropiación privada, en contraste con la apropiación indep endiente de estatus extraeconómico o de potestades jurisdiccionales. Las diferencias entre Marsilio Marsilio de Padu a y G uillermo uillermo de Oc kham ilustran ilustran bastante bien los efectos de estas diferencias diferencias c ontextúales. Am b o s fil ó so fo s ar gu m en ta ro n en c o n tr a de l p o d er p ap al y am b o s, c o m o consecuencia de ello, buscaron refugio en la corte de Luis de Baviera, cuyas aspiraciones imperiales lo habían llevado a entrar en conflicto con el papado. Sin embargo, sus estrategias de argumentación eran b as ta n te di fe re n te s, y sus di f er en c ias no p ue de n at ri b ui rs e si m p le m e n te a desacuerdos desacuerdos po líticos líticos o de temperamen to: el extremismo de los los ar gumentos antipapales de Marsilio Marsilio de Padua frente al esfuerzo esfuerzo de G ui llermo llermo de O ckham po r encontrar un equilibrio equilibrio menos un ilateral ilateral entre entre el imp imp erio y el papado. papado. L os dos pensadores partieron de supuestos supuestos d i ferentes, y estas estas divergencias resultan resultan so rprendentemen te co ngruentes con las diferencias que existen existen entre las com unas de ciudadanos ciudadanos en Ita lia y el estado medieval inglés. M arsilio arsilio nació en la ciudad de Padua (h. 127 5), en el seno seno de una familia cuyos cuyos miembros se hallaban hallaban m uy com prometidos, com o juristas juristas
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
de derecho civil, notarios y magistrados, en el gobierno comunal. En lugar de seguir la tradición f am iliar iliar y dedicarse a las leyes, leyes, hizo estudios de medicina, primero en Padua y luego en París, ciudad en la que en señó filosofía natural y, en 1313, se convirtió en el rector de la univer sidad. sidad. Si bien el papa Juan X X II le había prometido que se beneficia ría de la promoción eclesiástica, sus esperanzas se vieron frustradas. Al margen de si esa decepción tuvo tuvo algo que ver o no con el veneno anti papal que destiló en sus escritos, lo cierto es que entró al servicio servicio de dos de las grandes fam ilias ilias del norte de I talia, la familia D eila Scala de Ve rona y los Visconti de Milán. Amb as familias, familias, como era co stumbre en tre la nobleza hacen dada, eran de f irme irme lealtad imperial (gibelinas), (gibelinas), en una época en la que P adua se hallaba bajo la señoría papal (güelfa). (güelfa). s, que terminó de En su célebre tratado antipapal, el D e f e n s o r p a c i s, escrib ir en 13 24, M arsilio arsilio perso nalizó sus elogios en la figura de Matteo Visconti, que gobernaba Milán en condición de p o te s tá o «vicario im perial» y, y, en realidad, realidad, destruyó el gob ierno c om unal. unal. S erá importante recordar este hecho cuando examinemos las interpretaciones contra dictorias que se han hecho del D e f e n s o r p a c is i s en el sentido de un opúsculo republicano o de una firme defensa del poder imperial. Sea como fuere, una vez que la autoría de este opúsculo fue atribuida a M arsili arsilio, o, ya que durante algún tiempo tiempo circuló circuló como una ob ra anónima, éste tuvo tuvo que b uscar refugio refugio en la corte de L uis de Baviera. Baviera. Y llegó llegó in cluso a dar su apoyo sin ambages a Luis frente al papa, al punto de acompañar al rey durante la invasión de Italia. Puede que las relaciones imperiales imperiales de M arsili arsilioo se reflejaran reflejaran de una m anera mucho más c lara lara en su última obra, el D e f e n s o r m i n o r , que en su obra más importante. Pero aún nos queda por examinar si en el D e f e n s o r p a c is i s hay, en realidad, co ntradiccion ntradiccion es entre el M arsili arsilioo de Padua repub licano licano y el partidario partidario del imperio. E xaminemos primero su argumento argumento an tipapal. tipapal. M arsilio arsilio co nsidera b a q ue el p ap ad o e ra la p ri n c ip al am en az a p ar a la pa z en E ur o pa , y a ta có los fundamentos mismos de las pretensiones del papa a ejercer un poder pleno , en realidad la la noción misma de q ue el papa y el clero en general tenían el derecho de ejercer una plena autoridad temporal. El argumento argumento de M arsili arsilioo no es q ue existiesen existiesen esferas separadas de juris dicción, eclesiástica y secular, sino que la idea misma de jurisdicción no pertenece al reino espiritual. Continúa su argumento en dos frentes: primero examina el origen, la naturaleza y el propósito de la comuni dad cívica, más o menos de la manera en que lo hace el naturalismo
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aristotélico, y luego construye una defensa teológica y un argumento histórico que relata la historia de la Iglesia después de la caída y re mo nta las las aspiraciones papales hasta sus raíces imperiales rom anas en la conversión de Con stantino, stantino, el primer em perador cristiano. cristiano. E l propósito de la com unidad civil, civil, como sugiere M arsilio arsilio en el primer párrafo del D e f e n s o r p a c is is , consiste en crear las con diciones de paz y sosiego sosiego que se requieren para lograr «el mayor de todos los b ie nes humanos [...] la suficiencia para vivir». La tranquilidad en la ciu dad o el reino significa que cada una de sus partes puede cumplir su prop ia función según la razón y la la co stumb re que esté en vigor, en una armo nía orgánica. E sto requiere la impo sición de la ley, ley, y la con cep ción q ue M arsili arsilioo tiene de la ley ley es im im portante po r dos razones en par ticular. En primer lugar, hace hincapié en su función coercitiva como un m edio para alcanzar la la paz, y no, al modo aristotélico aristotélico o tom ista, ista, com o un medio para q ue los los c iudadano iudadano s se habitúen a la virtud. virtud. E ste hinca pié, a medida que elabora su argumentación, acaba poniendo con fir meza, en m anos de la auto ridad secular, secular, la jurisdicción jurisdicción , al tiempo tiempo que descarta la jurisdicción jurisdicción eclesiástica eclesiástica en la esfera tempo ral. ral. L a paz civil y el sosiego sosiego son respo nsab ilidad ilidad de los poderes sec ulares, ulares, en tanto que la Iglesia no tiene función coercitiva alguna. Las recompensas y casti gos que el cristianismo promete aguardan en la otra vida, puesto que la benevolencia de Cristo permite el arrepentimiento y el acto de con trición trición hasta el final. final. La función sacerdo tal, sin sin duda, es una parte in tegrante del orden civil, civil, al igual que lo son las funciones m ilitar ilitar y ju dicial. dicial. Pero M arsilio arsilio deja c laro laro que, en el dominio tem poral, la Iglesia Iglesia perman ece subo rdinada al al poder secular. secular. Esto, sin em bargo, no signi fica que su manera de entender el estado prefigure un estado secular de corte mo derno. E l argumento argumento de M arsilio arsilio sigue estando, estando, en este as pecto como en otros, firmemente enraizado en el orden medieval, no sólo debido a la im im po rtancia que con fiere a la función sacerdo tal, sino sino porque, como tendremos oportunidad de ver enseguida, el cuestionamiento de la autoridad temporal de la Iglesia se lleva a cabo en nom b re de o tr as re iv in di c ac io n e s de l po de r te m p o ra l in c o n f un di b le m e n te medievales. E n segundo lugar, lugar, la ley ley emana de un legislador legislador hum ano que M ar silio silio identifica identifica co n el conjunto de toda la corporación cívica, cívica, «el c uer it a s c i v iu iu m ) . La autoridad última po universal de ciudadanos» ( u n i v e r s it del gobierno civil deriva de la corporación total de ciudadanos y re-
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quiere su continuo consentimiento. Es en este punto donde nos en frentamos a la cuestión del republicanismo de este filósofo y donde surgen algunos problemas inmediatos. Ya hemos señalado que no ha b ía n ad a de in só lit o en el pe n sa m ie n to p o lít ic o m ed ie va l so b re la c o n vicción de que la autoridad civil derivaba derivaba del «pueb lo». Asimismo, h e mos observado que esta proposición era perfectamente compatible y, de hecho, estaba comúnmente asociada con la defensa de poderes que distaban distaban mucho de ser democ ráticos, ráticos, al punto punto de incluir la mo narquía ilimitada. ilimitada. E l propio propio M arsilio arsilio deja claro que la corpo ración de c iudada nos se halla representada y gobernada por una parte que manda ( a rs p ri n c ip an s) , que puede estar co nstituida nstituida por muchos, unos poco s o has ta por uno solo. De una manera que resulta aún más significativa, siem pre m atiza atiza las las referenc ias que hace al cuerpo universal de ciudadanos con la expresión expresión «o su parte parte prepo nderante» ( v a l e n t i o r p a r s , expresión latina que a veces se ha traducido como la «parte más grávida»), que en aparienc aparienc ia puede ser muy limitada limitada en número. No sólo el poder de ele gir (o deponer) a la parte que gobierna o parte ejecutiva, sino incluso la función legislativa y el poder final de consentimiento, por tanto, po drían drían residir en un número muy pequeño. Sin emb argo, al adscribir la soberanía a la la co rporación de c iudada nos, M arsili arsilioo acabaría yendo yendo en lo fundamen tal más lejos lejos de lo que fue ron otros pensadores medievales. «Su teo ría — escribe un historiador del pensamiento político político m edieval— edieval— es la la teoría medieval de la corpo ración», que co nfiere nfiere gran confianza a la la capacidad del cuerpo c orpo ra tivo tivo (a diferenc ia de uno o varios hom bres sabios ind ividuales), ividuales), tanto c o m o l a u n i v e r s it it a s c i v i u m y como una com unidad de fe, la c o n g r e g a t i o fi d e li s o u n i ve ve r s i ta ta s f id id e l iu iu m , para juzgar y hacer cumplir las leyes que más propician la vida suficiente.30 La teoría que elabora también desta ca por su insistencia insistencia en la unidad de jurisdicción, al colocar por entero el poder legislati legislativo vo en manos de la co operación de ciudadanos. N iega iega la fuerza fuerza (de hecho, la existencia) existencia) del derecho c onsuetudinario. onsuetudinario. L a teo ría de Marsilio, asimismo, resulta peculiar en la insistencia que hace en la unidad de jurisdicción, jurisdicción, hecho que co loca al poder legislat legislativo ivo en m a nos de la corporación cívica. También niega la fuerza del derecho ca nónico, lo cual, sin duda, es decisivo para atacar el poder papal. Sin emb argo, sigue sigue planteada planteada la cuestión — sob re la la que volveremos— volveremos— de cómo, o si, estos principios cuadran con una defensa del poder impe30. Coleman,
op. cit., p á g . 1 3 7 .
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rial o, en realidad, apoyan el tipo de potestad señorial de la que disfru taban los V isconti. isconti. E l argumento argumento sobre el origen y el propó propó sito sito del orden c ivil ivil se apun tala en el segundo discurso del D e f e n s o r p a c i s, argumentos de o rden s, con argumentos teológico, interpretaciones de las las E scrituras scrituras y de varias varias fuentes canó ni cas que versan sobre la autoridad eclesiástica, junto con un complejo argumento argumento de orden histórico histórico acerca del origen origen del po der papal. papal. M arsi lio lio utiliza las las E scrituras y el ejemplo de Jesuc risto, su pob reza y bo ndad, para demo strar strar que la Iglesia no tiene papel alguno que desem peñar en los asuntos tempo rales rales o en la gobernanza c oercitiva. oercitiva. E l propósito del argumento histórico es demostrar que la historia de la Iglesia es, por decirlo con las palabras de un comentarista, «una historia de perver sión gradual animada animada por el papado », impulsada por la la «co dicia de po sesiones sesiones tem porales y la la amb ición de d o m i n iu iu m secular», como conse cuenc ia de lo cual los sacerdotes actuales actuales son la antítesis antítesis de Jesucristo y sus apóstoles.31 E ste proceso de co rrupción, según según Marsilio, Marsilio, empezó paradó jica mente con la conversión de Constantino. Antes de la conversión, existía una distinción clara entre la Iglesia y el legislador humano, que era un infiel. infiel. E sto significaba significaba que la Iglesia y el obispo de Rom a estaban o bli gados a aceptar una suerte de preem inencia institucional, institucional, actuando en nombre de la comunidad cristiana, que no podía reunirse libremente para deliberar sobre asuntos de la fe. Una vez que la conversión de Constantino hizo posible que los cristianos se reunieran y regularan cuestiones tanto de rito como de fe, ya no fue necesario que la Iglesia o el papa actuaran en nombre de todos los cristianos. Sin embargo, fue precisamente entonces cuando los obispos de Roma se arrogaron la preeminencia sobre el resto de los obispos y sacerdotes. Lo hicieron así b as án do se en la lla m ad a «D o n ac ió n de C o n st an ti n o », un ed ic to qu e, se suponía, había otorgado superioridad al pontífice romano, san Silvestre. Si bien la autenticidad autenticidad de la donación siempre estuvo estuvo c uestionada, uestionada, M ar silio silio opta po r aceptarla como un hec ho h istórico, istórico, y sostiene que, mien tras Constantino seguía simplemente y con buenas intenciones lo que había sido la práctica de la Iglesia primitiva en los tiempos de los empe radores paganos, paganos, las circunstancias habían cam biado de m anera radical radical y las consecuencias fueron desastrosas. Ahora que el legislador humano 31. G e o r g e G a r n e t t , M a r s il iu s o f P a d u a a n d « T h e T ru th o f H is to ry » , O x f o rd rd U n i v e r s i ty ty P r e s s , O x f o r d , 2 0 0 6 , p á g . 1 4 6 .
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era también un creyente, un nuevo género de división se abría entre el legislador humano cristiano y las las instituciones de la Iglesia. M ientras la e r s i t as a s f i d e l iu i u m u n i v e r s it it a s c i vi vi u m permanecían unidas y el cris y la u n v tianismo tianismo mejo raba al legislador legislador humano, las ambiciones tem porales, los los b en ef ic io s de lo s c arg o s ec le si ás tic o s y la p ro pi ed ad ib an c o rr o m pie n do de manera paulatina las instituciones de la Iglesia y al clero. Sin emb argo, argo, no resulta evidente, evidente, de inmediato, el m odo en que el Sacro I mperio rom ano aparece en este argumento. argumento. Si bien M arsili arsilioo su giere que la ley ley humana puede c ump lir lir mejo r su propósito de c rear las las con diciones diciones de paz, sosiego sosiego y vida suficiente suficiente c uando la Iglesia y la co munidad cívica son una y lo mismo, también deja margen para una m ultitud ultitud diferente de com unidades unidades c ívicas ívicas que se autogobiernan, como las ciudades-estado italianas. A primera vista, no aboga por un imperio universal que una a la comunidad espiritual de los cristianos con un i m p e r iu i u m temporal coextensivo. Sin embargo, se ha sostenido convin centem ente que, en lo lo que a esto respecta, Marsilio Marsilio tiene mucho en co mún (más de lo que habitualmente se cree) con el poeta D ante, quien quien en su D e M o n a rc r c h i a defendió, de manera inequívoca, un solo sobera no universal (que resultaba ser el emp erador ro man o).32 o).32 M ientras D ante aceptaba la nec esidad de que hub iera leyes leyes diferentes diferentes para con diciones diferentes, insistía insistía en que, en asuntos asuntos com unes al conjunto de la humanidad, debe h aber un solo príncipe supremo. M arsili arsilioo no llega llega tan lejos y, en realidad, parece negar semejante necesidad. Sin embar go, no argumenta que un so berano universal sea innecesario innecesario para m an tener la paz entre los los fieles. Más b ien sostiene que la nec esidad de un ju ez c o er c iti vo un iv er sa l no h a sid o aú n de m o st ra da «c o m o n ec e sa ri a para la salvación eterna». Y afirma que «parece haber entre los fieles una mayor necesidad de esto que de un obispo universal, porque un príncipe universal es más capaz de preservar la unidad de los fieles que un ob ispo un iversal».33 iversal».33 Si un príncipe universal serviría para el útil propósito de mantener la paz entre los fieles, y si la unidad entre los fieles en aras de la salva ción no puede lograrse sin antes alcanzar la unidad por el bien de la paz, ciertamen ciertamen te puede defenderse la figura figura de un soberano universal universal o 3 2 . G a r n e t t , o p . c i t . , s o b r e t o d o p á g s . 1 6 0 - 1 6 4 , e s b o z ó e l a r g u m e n t o q u e e x p o n e m o s a q u í y e n e l p á r r a f o s i g u i e n te te . P a r a u n e n f o q u e d i fe fe r e n t e d e M a r s i lili o , vé vé a s e C a r y ti c a l T h e o r y o f M a r s ig ig l io io o f P a N e d e r m a n , C o m m u n i t y a n d C o n s e n t : T h e S e c u l a r P o l i ti d u a ’s ’s D e f e n s o r P a c is is , R o w m a n & L i tt tt le le f ie ie l d , L a n h a m , 1 9 9 5 .
La Edad Media
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ju ez c o er c itiv o . E n el D e f e n s o r p a c i s, s, Marsilio sugiere varias veces que, si bien diversas provincias y ciudades tienen a sus propios legisladores, éstos deben someterse al legislador humano supremo del Imperio ro mano para evitar, precisamente, el estado de guerra que existe en el seno del Sacro Imperio romano, donde el papa ha usurpado el papel del legislador humano universal. Puede que esta concepción de un príncipe universal no tenga el alcance geográfico geográfico del imperio universal que D ante proclama, pero sugiere que el em perador desempeña un pa pel esencial en revocar la usurpación papal que ha destruido la paz en el seno de las fronteras vigentes del Sacro Imperio romano. La poste rior ob ra de M arsilio arsilio y los los servicios prestados a L uis de B aviera aviera se ajus tan a la la perfección con este argumento. ¿E sta interpretación de M arsili arsilioo en caja con el republicanismo republicanismo que comúnmente se le atribuye? Y si en realidad fue un republicano, ¿de b em o s ac ep ta r q ue su s in c lin ac io n es re p ub lic an as en el D e f e n s o r p a c is is se vieron vieron m odificadas por la experienc ia que vivió vivió en la corte de L uis de B aviera, aviera, al punto de hacerse en el D e f e n s or o r m i n o r más claramente partidario del imperio? O dicho de otro modo: ¿debemos escoger en tre una interpretación interpretación republicana y otra imperialista imperialista de M arsilio? arsilio? A l gunos comentaristas han señalado, de una manera bastante sensata, que, a tenor de las realidades de las ciudades-estado italianas, no es ne cesario hacer esa elección, puesto que bajo la señoría del Sacro Impe rio romano (aun cuando el poder imperial siempre apoyó al gobierno de las señorías y no al comunal) podían existir las comunas que se go b e rn ab an a sí m ism as co n un a c o rp o ra c ió n c ív ic a ac tiv a. S in em b ar go , es preciso añadir algo más. En el argumento de Marsilio, lo que sor prende es que su llamamiento llamamiento en favor de la jurisdicción jurisdicción unitaria, unitaria, que es tan característica entre los pensadores medievales, sólo se aplica a la división entre la Iglesia y el gobierno secular. No elabora un argumento como éste en contra del poder feudal de los signori', p a r e c e c o m p l e ta ta men te ajeno a la amenaza que suponen para la paz civil civil — una amenaza que, en cambio, no escapó a la percepc ión de sus con tempo ráneos— , en agudo contraste con su visión apocalíptica del peligro que supone el papado. D espués espués de haber establecido una única corpo ración civil civil apa rentemente unificada, deja intacto intacto — y, en la práctica, práctica, de hecho apoya— apoya— uno dé los principales desafíos para la unidad cívica y la jurisdicción unitaria. Q uizás uizás haya una explicación explicación que perm ita tener en cuenta todas las co mp lejidades lejidades presentes en la teoría política de M arsilio. arsilio. Sería perfec-
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tamente atinado sostener que, dado el auténtico auténtico horror q ue le le inspira b an las am en az as q ue p ar a la pa z en E ur o pa su po n ían las pr et en si o n es papales, se sintió sintió ob ligado, ligado, a pesar de su profunda co nvicción repub li cana, a defender a los partidarios g n o riale s del poder imperial. Sin embargo, por un momento supongamos que justamente lo contrario fuera cierto: que realmente creía en hombres como Matteo Visconti y que su argumento argumento en co ntra del papa estuviera, estuviera, al menos en cierta m e dida, inspirado inspirado por esta lealtad lealtad hac ia los los s i g n o r i . ¿Podría haber algún modo en el que sus ideas, a primera vista republicanas, acabaran sir viendo a esta causa? E n las con diciones co ncretas de las ciudades-estado italianas italianas y, en en especial, en su Padua natal, que había sufrido dramáticos cambios de dominio entre güelfos y gibelinos, su argumento podría haberse em pleado fácilmente en apoyo de la co mun idad idad cívica dom inada por una facción señorial gibelina bajo la protección imperial. En realidad, re sulta difícil difícil im im aginarse aginarse un m odo m ás efectivo de defend er la posición posición gibelina gibelina en el co ntexto de las co rporaciones c ívicas ívicas italianas, italianas, la defen sa, en en cierto mo do, de los Viscon ti de Milán con tra los los güelfos de P a dua. Sin duda es ciertamen ciertamen te posible, e incluso prob able, que el apoyo que M arsili arsilioo manifiesta hacia los los Visconti estuviera atemperado po r los sentimientos sentimientos favorables a un gobierno más co munal que el ejercido ejercido po r la señoría para la que trabajaba, aun cuando el cuerpo cívico en cues tión pudiera ser una oligarquía restringida (aunque el gobierno señorial pudiera mantener las formas de un autogobierno comunal). Lo menos que puede dec irse es que incluso incluso la interpretación m ás republicana del luye la oligarquía, oligarquía, en tanto que el apoyo que M ar D e f e n s o r p a c is is no exc luye silio brinda a la señoría del Sacro Imperio romano tiende al dominio oligárquico oligárquico de nobles feudales como los V isconti. isconti. R esulta signi significativo ficativo que cuando M arsilio arsilio c aracteriza las las «partes » de la ciudad o la corporación cívica, cívica, lo hace de una m anera que en ver dad otorga una co ndición privilegiada privilegiada a la función m ilita ilitar, r, co nvencio nalmente asociada a la aristoc aristoc racia feudal. feudal. D e las las diversas diversas o cupaciones o partes partes de la la ciudad — que según según Aristóteles, tal tal como co menta M ar silio, son seis: «agricultura, manufactura, militar, financiera, sacerdotal y judicial o de co nsejero »— , sólo sólo la sacerdo tal, tal, la m ilitar ilitar y la judicial «son partes por excelencia de la ciudad; en las comunidades civiles, suelen suelen ser denom inadas, inadas, tamb ién, partes partes hon orables ( h o n o r a b i l i t a s )».34 34.
Def ensor pacis, pacis, 1.5.1.
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La multitud plebeya pertenece a las partes de la ciudad sólo en «un sentido amplio», porque sirve a sus necesidades. Aquellos que se de dican a la la produc ción o al co mercio — y esto incluye al patriciado m e r c a n t i l— l— f o r m a n p a r t e d e a q u e l l a c a t e g o r ía ía q u e A r i s t ó t e le le s d e n o m i n a « c o n d i c i o n e s » , e n t a n t o q u e l o s s i g n o r i serían auténticas «par tes». E l hincap ié que M arsilio arsilio hace en la función co ercitiva de la ley ley parece reforzar incluso incluso e ste punto: «D ado que las las sentencias de los los ju ec es — e sc rib e M ar si lio — so b re b ri b o n e s y re b e ld es tie n en q ue h a cerse cum plir por m edio de la fuerza co rrectiva, rrectiva, era necesario instituir instituir dentro de la ciudad una parte m ilitar ilitar o defensiva, por la que velan tamb ién much as de las artes artes y de los oficios m ecán icos ».3 ».35 E l mismo argumento que se halla en en el centro del «repub licanis m o» de M arsili arsilio, o, su exaltación de la corporación cívica, cívica, se puede con siderar que desempeña un papel decisivo en el apoyo de los intereses seño riales. riales. ¿Q ué grado de persuasión po dría tener, tener, al fin y al cab o, ex poner las razones que justificaban la causa gibelina contra la domina ción güelfa y la señoría papal atacando abiertamente el autogobierno comunal en provecho de una s i g n o r i a despiadada que estaba en manos de una familia aristocrática? En general, los poderes de las facciones m ercantiles antiseño antiseño riales riales residían residían en los gremios y en las las co rporacio nes casi autónomos que se autogobernaban. Por tanto hubiera sido mucho más efectivo empezar por atacar la autoridad autónoma de las corporaciones inferiores, invocando la corporación más general e in clusiva de la comuna cívica (¡un corporativismo de verdad!). Los mo narcas absolutistas adoptarían, tiempo después, una estrategia análoga al afirmar que representaban la voluntad general de una entidad cor porativa de carácter inclusivo, algo parecido a la nación, frente a los in tereses particulares de los aristócratas feudales, las las autoridades m uni cipales autónomas u otras corporaciones menores. La concepción que M arsili arsilioo tiene de la corpo ración civil podría entonces respaldarse im pugnando la autoridad papal que apoya intereses intereses co rporativos rporativos c on tra rios a las señorías, y defendiendo, luego, las potestades imperiales que sustentaban a los «vicarios «vicarios im periales» de la aristoc aristoc racia como las las dinastías de los Visco nti y D eila Scala.
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Defens
cis, 1.8.5.
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D e ciudadanos a señores feudales
Guillermo
de
Ockham
Aun una reflexión reflexión pun tual debería poner de m anifiesto anifiesto lo inco inco nce b ib le q ue er an lo s ar gu m en to s de es te tip o en un c o n te xt o so c ial di f e rente como la Inglaterra de G uillermo uillermo de O ckham. C ualesquiera que que fueran las razones que, al reflexionar sobre las condiciones inglesas, pudiera tener un pen sador inglés para defender la autoridad im perial frente a la papal, entre ellas no se contaban los conflictos civiles singu larm larm ente italianos italianos q ue enfrentaban a las las facciones que apoyaban y eran respaldadas por uno u otro de estos dos grandes poderes. De una ma nera más fundame ntal, aun aun si rechazamos una interpretación tan p arti dista como ésta de M arsili arsilioo y concedemo s el beneficio de la duda a su republicanismo, la co nfianza que depositó depositó en los argumen argumen tos c orporatistas tistas no e nco ntrarían, ntrarían, en I nglaterra, nglaterra, nada que tuviera la fuerza que co b ra ro n en el n o rt e de I ta lia . Para tom ar en con sideración sideración las con diciones diciones inglesas inglesas sería preciso, preciso, como mínimo, redefinir la corporación. Eso es precisamente lo que G uillermo uillermo de O ckham hace. E l punto de partida para para sus sus argumentos argumentos — epistemológicos, teológicos y político político s— es, rotundam ente, el indi viduo, viduo, hasta el punto de que su co ncepción de la corporación n iega la primera premisa del corporativismo corporativismo m edieval tal como lo hab ía conce b id o , de un a m an er a m ás de st ac ad a, M ar si lio de P ad ua ; a sa b er , la id e a de que una corporación puede arrogarse y adoptar una personalidad, con una voluntad colectiva, separada de los individuos que la compo nen y facultada para representarlos. Si bien sería una insensatez atri b u ir el in di vi d ua lis m o f ilo só f ic o de O c kh am a de te rm in ac io n e s y d is posiciones puramente c ontextúales, no lo sería menos hacer caso om iso iso del hecho de que su experienc ia formativa y su educación educación tuvieron tuvieron lu gar en Inglaterra, Inglaterra, do nde una relación particular entre el estado, la pro piedad y el individuo otorgaba a las corporaciones un papel muy dis tinto, y más débil, de lo lo que era hab itual en en otras partes de E uropa. G uillermo uillermo de O ckham nació en la década de 1280 en Surrey. Surrey. E n O xford se formó en teología y filosofía, filosofía, estudios estudios que luego prosiguió y sobre los cuales llegó a impartir docencia como miembro de la orden franciscana. C ierta polémica envuelve envuelve la cuestión del cuándo y el cómo entró en co nflicto nflicto po r primera vez con el papado, pero la opinión más general apunta a que fue llamado a Aviñón para defender, ante un tri b un al p ap al , su o b ra f ilo só f ic a y te o ló gic a, q ue h ab ía si do ac us ad a de presunta herejía. Allí se vio arrastrado a una disputa acerca de la po
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b re z a ap o st ó lic a. L a b u la p ap al de J u an X X I I , Q ua v r r e p r o b u s , era, como vimos, vimos, la ob jeción más firme co ntra la la posición que defendían los franciscanos. franciscanos. E n su respuesta, respuesta, O ckham llegó a creer que el propio propio papa era culpable de h erejía. erejía. S i b i e n O c k h a m n u n c a f u e f o r m a lm lm e n t e e x c o m u l g ad ad o , h u y ó a la la corte de L uis el año año m ismo ismo en que el rey de Baviera se se co nvirtió nvirtió en em perador del Sacro Im perio romano. A l igual igual que M arsili arsilio, o, apoyó apoyó a Luis en el conflicto que lo enfrentó con el papa, y continuó defen diendo la doc trina de la pobreza apo stólica stólica y atacando las las reivindicaciones reivindicaciones por el papado de la la plenitud de poder, lo lo que lo lo o bligó bligó a elabo rar su conc ep ción de la relación relación entre las jurisdiccion jurisdiccion es sec ular y espiritual. espiritual. Si b ien ja m ás c o m pu so un a te o rí a p o lít ic a si st em át ic a, y lo q ue e sc rib ió es su s ceptible de interpretaciones opuestas, es posible, no obstante, recons truir una teoría de la política a partir de sus diferentes obras.36 Se diga lo que se diga de sus ideas políticas, no hay duda de la originalidad y trascendencia que tienen sus reflexiones sobre las corporaciones y los derechos individuales. individuales. E xiste una congruenc ia inequívoca entre la la redefinición redefinición que O ck ham h ace de la co rporación y el enfoque individualista individualista que, en general, da a las cuestiones filosóficas, especialmente a su teoría del conoci miento. Por eso resultaría tentador decir que, sencillamente, un enfo que proviene del otro sin sin la necesidad de q ue intervengan intervengan factores c on textúales. Pero si bien sería cargar demasiado las tintas afirmar que su filosofía es enterame enterame nte una co nsecuenc ia de las las co ndiciones inglesas, inglesas, la teoría ockhamiana de los derechos y las corporaciones resulta tan sorprendentemente congruente con las realidades del derecho, la pro piedad y la gobernanz a inglesas inglesas que sería un descuido n egligente, egligente, sin lugar a dudas, no tener en c uenta las las relaciones relaciones y corresponden cias. O ckham p arte de la la prem isa de que, en este mundo , sólo hay in dividuos. No existen universales o esencias salvo como abstracciones co nstruidas nstruidas po r la m ente a partir de la la reflexión sobre lo p articular. articular. El conocimiento deriva de la cognición individual, que, por definición, 36.
ta tu tu s c o n t r a B e n e d i c tu tu m , T r ac ac t aatt u s c o n t ra ra ] o h a n n e m X X I I , V é a s e , p o r e j e m p l o , T r a c ta
p a r t e s d e l D i a lo lo g u s i n t e r m a g i st st ru ru m e t d i sc s c i p u lu lu m d e i m p e r a to t o r u m e t p o n t if if ic ic u m p o t e s t a t e ( D i á lo lo g o s e n t r e e l m a e s t ro ro y s u d i s c í p u l o s o b r e e l p o d e r d e l o s e m p e r a d o r e s y l o s p a p a s ) , e l B r e v i l o q u i u m d e p r in in c i p a t u t y ra ra n n i c o s u p e r d i v in in a e t h u m a n a ( B r e v il il o q u i o a c e r c a d e l p r i n c i p a d o t ir ir á n i c o s o b r e l a s c o sa sa s d i v in in a s y h u m a n a s ) y e l t r a t a d o D e i m p e r a t o ru ru m
la p a r e t p o n t i fi fi c u m p o t e s t a t e ( D e l p o d e r d e l o s e m p e r a d o r e s y d e l o s p a p a s) , q u e r e c a p i t u la
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
es particular y contingente, y los conceptos universales no son el re flejo de una realidad externa, sino más bien de las operaciones que realiza la mente humana. Los conceptos universales son nombres o signos signos q ue los seres seres humano s atribuimos a cosas particulares particulares en el em peño de hallar rasgos rasgos com unes entre ellas. ellas. Y son estas creacion es lin güísticas, no la sustancia de las cosas, lo que constituyen los objetos d e c o n o c i m i en en t o . Las o piniones piniones de O ckham ace rca de la la sociedad y el gob gob ierno ierno p ar ten de premisas análogas. análogas. E l cuerpo cuerpo po lítico lítico es, también, un mundo constituido por individuos y nada más. La opinión colectiva nunca puede ser algo más que un producto de las opiniones individuales, y ninguna colectividad jamás es mayor que la suma de sus partes. Esto significa que no puede haber ningún cuerpo colectivo con una perso nalidad corpo rativa rativa o voluntad pro pia que sea diferente de la suma de las personalidades y las voluntades voluntades individuales individuales que lo com ponen. Los individuos, individuos, po r supuesto, supuesto, no existen aislados aislados unos de los o tros. Se con gregan gregan po r razones soc iales, iales, po líticas líticas y religiosas, religiosas, pero lo hacen como seres libres libres y autóno autóno mo s. E l cuerpo po lítico, lítico, así, no existe como una es fera separada de la multitud multitud de individuos que lo constituyen. constituyen. N o e xis te ninguna e r s o n a f i c t a , ninguna persona imaginaria creada jurídi camente que pueda afirmar que los representa. La colectividad o la corporación nunca es otra cosa más que una colección de individuos racionales autónom autónom os. L as voluntades voluntades individuales individuales no pueden ser pre sentadas por una entidad corporativa, ni los individuos pueden, tam poco , alienar su autono autono mía, sus derechos o sus responsabilidades. responsabilidades. Sin emb argo, es cierto, cierto, según O ckham, q ue la la Caída hizo hizo nec esaria esaria la autoridad secular, secular, puesto que los individuos individuos dejaron de pode r regir se a través de su sola razón. O ckham no sólo tiene en c uenta las autori dades seculares que pueden imponer sus poderes coercitivos a los in dividuos libres, sino que acepta también la posibilidad de gobiernos que estén por encima de la ley. Los gobiernos se establecen a través del con sentimiento universal de los los individuos que ellos ellos gobe rnarán, pero, después, serán las las circunstancias las que dicten si el gob ernante ac tua rá, o debería hacerlo, según la ley positiva. No hay necesidad de actos reiterados de consentimiento por parte de los gobernados. Han dado, desde el principio, su consentimiento al gobierno para que actúe y le gisle de acuerdo con la justa razón, la equidad y el bien común, tal como lo exijan las circunstanc circunstanc ias particulares. particulares. E sto puede dar a enten der que hay derecho a oponer resistencia cuando y en el caso de que
L a E d a d M e d ia ia
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esa condición fundamental no se cumpla, pero no se prevén un con sentimiento co ntinuo ni ninguna instituci institución ón que co arte al gobernante. D ada la la falta de condiciones para la participación participación regular del pueblo o para impo ner límites límites institucionales al gobierno, la postura po lítica lítica de G uillermo uillermo de O ckham ha sido sido descrita como «abso lutista». lutista». Con todo , el suyo suyo es un absolutismo absolutismo firmemente b asado en el principio de que los individuos individuos no pueden alienar alienar su libe libe rtad y autono autono mía, y dado dado que nin gún individuo individuo puede reclamar para sí un poder ab soluto sob re otro, no existe para ellos ellos un poder de esta índo índo le que pueda ser oto rgado rgado a al guien más. E sta insisten insisten cia en la la inalienab ilidad ilidad de los derech os y las las li b e rt ad es de lo s se re s h um an o s h a h ec ho p o si b le q ue se ap el ar a a su s doctrinas para apoyar el derecho derecho de resistencia y el gobierno c on stitu cional. ¿Y, entonces, los derechos individuales y, en concreto, el derecho d e p r o p i e d a d ? E n l a p o l é m i c a s o b r e la la p o b r e z a a p o s t ó l ic ic a , O c k h a m exploró el concepto de d o m i n i u m , distingui distinguiendo endo entre co ndiciones an tes y después de la Caída. E n la con dición dición anterior anterior al pecado original, original, la humanidad disfrutaba de la capacidad de utilizar toda la creación, pero sin poseerla en propiedad. U na vez vez que el pecado de A dán trans formó la condición h umana, D ios facilitó facilitó los medios de m ejorar la vida humana otorgando a la humanidad una capacidad para apropiarse de b ie n es te m p o ra le s, en la fo rm a de p ro p ie da d in d iv id ua l, y de p ro te ge r sus derecho derecho s de propiedad instituyendo instituyendo para ello ello el gobierno. E l obje tivo tivo inm ediato ediato de O ckham en la la polém ica con el papa era demo strar que, puesto que tanto la propiedad como el gobierno resultan del pe cado de Adán, claramente pe rtenecen a la la esfera tempo ral, ral, que se halla b aj o la di re c c ió n de la au to rid ad se c ula r, lo c ua l si gn if ic ab a q ue el pa p a no podía reclamar para sí ninguna plenitud de poder. Su argumenta ción, sin emb argo, tiene tiene c onsec uencias más amplias. amplias. Si bien la propie dad es una creación hum ana, que depende de la autoridad civil, civil, la la ca pacidad para ejercer el d o m i n iu iu m en su forma posterior a la Caída es un don de D ios. La utilidad utilidad de la propiedad privada, recono cida no sólo por el derecho civil, sino por el i u s g e n t iu iu m , sugiere que es con forme a la ley natural, incluso si lo hace en un sentido diferente que la posesión co munal antes de la Caída. Y una vez reco reco noc ido y aceptado, aceptado, co nstituye nstituye un derecho inalienable. inalienable. Com o franciscano que defendía la la pobreza apostólica, O ckham se opuso a las doctrinas dominicas sobre la unidad del uso y la propiedad, ju la ió ie d ad y j is di ió P do in ic
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D e ciudadanos a señores feudales
como T omás de Aquino y otros teólogos m edievales edievales ya ya habían acep ta do el principio de que la pro piedad era una institución civil. civil. P ara los los propósitos de O ckham, esta doctrina contaba con la ventaja ventaja de que me noscab aba la autoridad autoridad del papa, ya que co locaba la propiedad de lleno lleno en el reino reino de la autoridad secular. secular. Asimismo Asimismo , com o T omás de Aquino, hacía la distinción entre las diferentes fo rmas de ley natural, y sugería que la propiedad privada era, a su manera, consistente con la ley na tural. tural. P ero si la teoría ockh amiana de la prop iedad, pese a la insisten insisten cia en su institución institución civil, civil, nos acerca, sin sin em bargo, más que cualquier otra teoría medieval, a la noción de propiedad privada como un dere cho natural irreductible, inherente al individuo humano e indepen diente de la la autoridad civil, civil, es debido a la prioridad que O ckham c on fiere al individuo como la unidad constitutiva más fundamental del orden social, en contraposición al corporativismo de otros teóricos medievales. E n la doctrina política política de O ckham no faltan faltan las las amb igüedades. igüedades. Las consecuencias prácticas de su manera de entender a los individuos y las corporaciones son más evidentes en lo relativo a la autoridad espiritual que en lo que respecta a la potestad secular, y, en efecto, el innovador tratamiento que da a los principios corporativos estaba dirigido, de una manera m ás inmediata, a tratar la la c uestión uestión del poder e spiritual. spiritual. Al en carar la relación entre las jurisdicciones espiritual y secular, no opta por la solución solución que ofrec ía Marsilio, Marsilio, que co nsistía nsistía en subo rdinar el uno al otro, sino que, una vez más, busca la respuesta, con su importancia fundamen tal, tal, en el individuo. individuo. Lo s individuos, individuos, argumenta O ckham, son seres a la vez espirituales y seculares, de modo que cualquier resolución entre las dos jurisdicciones tiene que admitir esta dualidad. Como se res espirituales, los individuos se rigen por leyes divinas, en tanto que, como seres seculares, se hallan sujetos a la ley positiva. Puesto que los individuos individuos son irreductiblem irreductiblem ente libres y autónom autónom os, tienen derecho a establecer sus propios gobiernos sec ulares ulares con sus propios propios sistemas ju rídicos. P u e d e q u e O c k h a m n o f u e r a t an an l e jo jo s c o m o f u e M a r s ilil io io c u a n d o afirmó afirmó la c ategórica subordinación de la Iglesia Iglesia al estado, estado, pero la sepa ración que establece entre las dos jurisdicciones constituye una obje ción significativa al poder temporal de la Iglesia y del papado. Con todo, al igual que niega el primado de las corporaciones en la esfera se cular, otorga poco crédito a los concilios generales de la Iglesia. Algu nos cristianos a título individual, incluso un niño o una mujer, pueden
La E dad Media
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estar más cerca de la verdad que un concilio general de la Iglesia. De igual modo que no hay ninguna corporación en el mundo secular que sea mayor a la suma de sus partes individuales y tenga derecho a re presentarlas, tampo tampo co ninguna co lectividad lectividad espiritual espiritual tiene tiene una c on di ción superior. A diferenc ia de Marsilio Marsilio de Padua y de Juan de París, cuyo corporativismo se extendió a los concilios generales de la Igle sia, a los que otorgaban una infalibilidad que los investía del derecho a depon er a los papas, Oc kham no tenía en su haber seme jante arma corporativa y se vio obligado a confiar en los miembros de la Iglesia para resistir las herejías y fechorías papales. La redefinición ockhamiana de la corporación era, por tanto, una espada de doble filo. No hay duda de que la doctrina ockhamiana de los derechos y la autonomía individuales podía adoptarse en defensa de los límites límites con stitucionales stitucionales sob re el gob gob ierno. ierno. Un a vez vez que el repre sentante no puede ya identificarse, por definición, con la colectividad que representa, queda abierta la vía para plantear cuestiones sobre la con form idad de la la voluntad del representante con los deseos de los in dividuos que afirma representar y, por tanto, acerca de la responsabili dad de los los rep resentantes hacia sus electores. N inguna de estas estas cues tiones, en cambio, se planteaban en la teoría de la corporación que M arsili arsilioo de P adua había elaborado. elaborado. L a voluntad voluntad expresada por el cuer po co rporativo, rporativo, en la persona de sus representantes, en este caso defi ne, necesariamente, el bien común, co n independenc ia de lo lo que los in dividuos puedan pensar o querer. E l corporativismo corporativismo medieval, al afirmar afirmar la existencia de derechos y poderes que eran independientes del estado central, podía aportar un fundam ento para legitimar el pod er del estado, y así así lo lo hizo. E l rechazo del corporativismo corporativismo , tal como lo en tendían sus contem poráneos, priva a O ckham de algunas algunas de las las armas más poderosas q ue estaban al alcance alcance de los los pensadores medievales para controlar los los po deres de los mo nar cas y los papas. Así, aunque algunas de sus ideas fueron adoptadas por los co nciliari nciliaristas, stas, la manera en que O ckham en tendió los conc ilios ilios ge nerales de la Iglesia Iglesia contribuyó a deb ilitar ilitar la la do ctrina co nciliar nciliar con f u nestas consecuencias. Por otro lado, resulta difícil percibir de qué modo una noción de resistencia corpo rativa rativa a la autoridad del tirano, tirano, ya fue ra secular o eclesiástica, eclesiástica, podía sob revivir revivir a la redefinición redefinición que O ckham hizo de la corporación. Con todo, como vimos en el caso de Marsilio, había también ambi
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le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
cuestión era coextensiva al conjunto de la com unidad civil civil.. Una c orpo ración universal — ya fuera un un c onc ilio ilio general de la Iglesia Iglesia o un c uer po secular de ciudadanos— ciudadanos— podía, por supuesto, supuesto, ser convo cado con tra un monarca o un papa, pero los gobernantes autócratas también po dían afirmar su superioridad sobre poderes autónomos menores ale gando que representaban un interés corporativo más general. general. E l corpo rativismo rativismo y el individual individualismo ismo eran, por tanto, c om patibles patibles con una amplia gama de opciones políticas, desde un gobierno más o menos absoluto hasta el co nstitucionali nstitucionalismo smo y la la defensa de las liberta des civiles. civiles. E n lós siglos siglos siguientes hubo tradicion tradicion es diferentes, tanto de absolutismo absolutismo como de con stitucionali stitucionalismo smo , no sólo en el ámb ámb ito de la la teo ría, sino sino tam bién en la prác tica. Y estas diferen cias, cuyas raíces raíces se hallaban en la E uropa medieval, reflejan divergencias im im portantes — sobre todo en tre Inglaterra y F rancia— en cuanto a la la naturaleza naturaleza del cuerpo po lítico lítico y las unidades que lo c onstituyen. onstituyen. Muc ho tiempo después de G uillermo uillermo de O ckham , otro inglés, inglés, sir sir Thomas Smith (1513-1577), siendo embajador de la reina Isabel en Francia, definió, en un tratado sobre el cuerpo político inglés, la «re pública» o «sociedad civil» como «una sociedad o el hacer común de una multitud de hombres libres juntos y unidos de común acuerdo y mediante pactos entre ellos, ellos, p ara su propia con servación servación así \c\ en la paz como en la la guerra».37 guerra».37 Uno de sus contem poráneos, Jean B odin (1530-1596), discurriendo sobre las condiciones francesas, tuvo una concepción distinta de lo que era una república y la entendió com puesta no por hombres libres, sino por «familias, colegios o cuerpos co rporativos».38 rporativos».38 Las m anifiestas anifiestas diferenc ias en estas dos definiciones, sin embargo, se hallaban ya bien establecidas en el siglo X I I I , y eran eran o s tensibles en los sistemas de propiedad, de leyes y de representación. En Inglaterra, como hemos visto, un tipo peculiar de hombre «li b re », su je to só lo al re y y a n in gú n se ñ o r in f e rio r al m o n ar c a, er a el c o rolario de un estado insólitamente centralizado y de un sistema de leyes excepcionalmente unificado. Los terratenientes disfrutaban, por su 3 7 . S i r T h o m a s S m i th th ,
D e R e p ú b l i c a A n g l o r u m ,
e d ic ió n d e M a ry D e a wa r, C a m
b r i d g e U n i ve ve r s i ty ty P r e s s , C a m b r i d g e , 1 9 8 2 , p á g . 5 7 ( t ra ra d , c a s t . : T h o m a e S m i t h i A n g l i d e R e p ú b l i c a A n g l o r u m : l i b r i tr tr e s : q u u b u s a c c e s s e r vn vn t c h o r o g r a p h i c a i l li l i u s d e s c r ip ip t i o a li li is is q : p o li ti c i tr a c tu s , , S e rv e i d e P u b lic a c io n s d e la U n iv e rs it ä t d e V a lè n c ia , V a le n c ia , 19 9 6 ) .
iq u e , e n su ve rs io n in g le sa e d it a d a p o r M . J . 3 8 . J e a n B o d i n , S i x L i v r e s d e l a R é p u b l iq
T o o l e y , B a s i l B l a c k w e l l , O x f o r d , 1 9 6 7 , p á g . 7 ( t r a d . c a s t . : L o s s e i s li li b r o s d e l a r e p ú b l ic ic a ,
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puesto, de grandes potestades a escala local, pero fuera de su señorío, y en su su relación relación con los hom bres libres, libres, ac tuaban co mo vicarios vicarios o apo derados de la corona. Si bien seguía habiendo una tajante distinción entre la pro piedad plena y las tenencias no libres, sujetas a la señoría feudal y sin acceso a los tribunales de la monarquía, el individuo inglés libre era una formación única, con un «interés» individual en la pro piedad, reconocido en el derecho consuetudinario e independiente de cualquier pretensión, privilegio u obligaciones extraeconómicos. En F rancia, en cambio, la co ndición jurídica y social del hom bre libre era más ambigua. Los fueros y las cartas de libertades no disolvieron la obligación señorial, y los campesinos, aunque poseyeran tierras y pu dieran acceder a la protección del rey, seguían, no obstante, sujetos a la ju ri sd ic c ió n se ñ o ria l y a sus o b lig ac io n es in tr ín se c as , en un a so c ie da d g o b e r n a d a , a u n e n p l e n o a p o g e o d e l a b s o l u t is is m o , p o r c i en en t o s d e c ó digos jurídico jurídico s locales, co stumbres y jurisdicciones jurisdicciones fragmentadas. La c ondición jurídica y social de hom bre libre en Inglaterra reque ría una identidad po lítica lítica peculiar, peculiar, despo jada de todas las m ediaciones ediaciones feudales y corporativas que se alzaban entre el estado y los individuos en otras partes partes de E uropa. E sta relación relación se reflejó en una nueva con cepción de la representación. Cuando los caballeros del condado fue ron escogidos para representar a sus condados en el parlamento de 1254, no los representaban como entidades feudales, sino como unida des administrativa administrativass bajo la corona. Y fueron elegidos por tribunales de condado, asambleas comarcales de hombres libres como los hombres que constituían el jurado de los tribunales ingleses. No hay duda de que los ingleses ingleses no eran m ás proclives proclives q ue otros europeos a hablar de la república como si fuera una corporación. Sin embargo, cuando el T ribunal de de Justic ia de Inglaterra declaró, declaró, en 1365, que el «parlamento «parlamento representa el cuerpo de todo el reino», ese «cuerpo» no era ya el tipo de entidad corpo rativa rativa que M arsili arsilioo de Padua h abía imaginado, imaginado, ni tam poco era una colección de entidades corpo rativas, rativas, como los «co legios legios y corpo raciones» de las las que h ablaba Jean B odin, ni los los (tres) (tres) estados estados f ran ceses. Se trataba, trataba, más bien, de una co lección de hom bres libres libres c omo la q u e h a b í a c o n c e b i do do G u ilil le le r m o d e O c k h am am . Es importante reconocer que estas diferencias no eran sólo teóri cas. Los pensadores europeos compartían una rica tradición filosófica y cultural, así como concepciones comunes en cuanto al desarrollo de la propiedad y del estado. Pero los legados que utilizaron en común sólo enfatizaron la importancia de las divergencias entre ellos y pusie
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ron de relieve en qué grado estas divergencias, divergencias, que pro ducían co nflic tos sociales diferentes y ofrecían distintas opciones prácticas para su re solución, reflejaban variacione variacione s significativas significativas en las las co ndiciones so cia les y po líticas. líticas. E n los siglos siglos q ue siguieron, varias pautas divergente s en la formación formación de estados estados y en el desarrollo desarrollo eco nóm ico en E uropa acaba rían rían po r expresarse en tradiciones tradiciones diferentes de pensamiento po lítico. lítico.
CONCLUSION
¿Por qué razón, entonces, concluir este libro aquí, a mediados del siglo X I V ? E l tema que trata es una historia soc ial de la la teoría po lítica lítica desde la An tigüedad clásica clásica hasta la E dad Media, pero el período m e dieval, más que la mayoría de los períodos, se halla sujeto a un debate en cuanto a sus límites y, sobre todo, en cuanto al momento en que pro piamente termina. A m enudo, las historias historias de la teoría po lítica lítica m edie val concluyen un siglo (o más) después del momento en que concluye ésta. La C am b r id id g e H i st st o ry ry , por ejemplo, se extiende, g g ro ss o m o d o , e n tre los los años 350 y 14 50, porque «en algún algún mom ento, en torno a m edia dos del siglo X V , podemos detectar un cambio lo suficientemente deci sivo en las pautas de la vida intelectual como para justificar la afirmac afirmac ión de que los principales principales mo vimientos vimientos del “pensamiento po lí tico med ieval” [...] se acercaban acercaban a un final final significativo».1Po significativo».1Po r supues to, se trata de algo que resulta difícil juzgar, puesto que hubo, como siempre sucede en los procesos históricos, una continuidad en el cam b io . S in e m b ar go — pr o si gu e la ar gu m en ta c ió n — si b ie n m uc h o s te m as medievales y «tradiciones» de pensamiento persisten con «considera b le v it al id ad a f in es de l s iglo X V y aun después [...] sobreviven cada vez más en una situación situación en la que coexisten con o tros modo s, más nuevos nuevos (y sin duda al mismo tiempo más antiguos) antiguos) de pen sam iento». E l «h «h u manism o» renacentista coexistió, coexistió, aunque entró en co nflicto, nflicto, con la «es colástica» de la filosofía medieval, «y al igual que las grandes institucio nes de la sociedad medieval — el papado, el im im perio, las las “m onarquías feudales”, los los juristas juristas de derecho canó nico y de derecho derecho c ivil— ivil— sob re vivieron vivieron só lo en otras formas c amb iadas, iadas, así las las ideas políticas políticas m edie vales sobrevivieron para desempeñar un papel en circunstancias que habían variado, variado, y al hacerlo tamb ién cam biaron». 1. d T h e C a m b r i d g e H is to ry o f M e d ie v a l P o li ti c a l T h o u g h t : c . 3 5 0 - c . 1 4 5 0 , C a m b r iid g e U n i v e r s i ty ty P r e s s , C a m b r i d g e , 1 9 8 8 , p á g . 6 5 2 .
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fe u d a l e s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s fe
Puede que estas líneas líneas no nos digan gran cosa sobre los cam bios de época, y a los lectores, tal vez, les resulte difícil imaginar algún mo mento de la historia que no pueda describirse en términos similares, como una unidad de cambio y continuidad. Puede que, en efecto, sea imposible formular nuestros parámetros temporales de una manera mucho más concluyente. Sin embargo, queda por añadir algo más. Si nos tomamos en serio el concepto de feudalismo tal como lo esboza mos en el prim prim er capítulo, capítulo, puede que los límites sean algo algo m enos d ifí ciles de trazar. Si centramos nuestra atención en el feudalismo, es posi b le si tu ar alg un o s h ito s m uy si gn if ic at iv o s a m ed ia do s de l si glo X I V y después: una época de pestilencias, de desplome demográfico, de re vueltas campesinas y de la guerra de los Cien Años. Considerados en conjunto, estos acontecim ientos significan significan la crisis crisis de la sob eranía par celada, y podemo s em pezar a hablar de «transicio «transicio nes» de l feudali feudalismo smo . D esde mediados del sigl sigloo X I V hasta fines del siglo X V , se extiende un período de escasez en lo relativo a las obras del canon, que termina de manera dec isiva con M aquiavelo.2 Cuan do se reanuda la historia del canon político occidental, nos encontramos en un mundo europeo moldeado por relaciones diferentes entre propiedad y estado. En el surgim surgim iento del estado estado ab solutista, sob re todo en Franc ia, la m on ar quía tratará de ganar para su causa a la nobleza, reemplazando la auto nomía feudal de la que gozaba por privilegios e incentivos adicionales derivados del cargo. En Inglaterra, donde un estado central ya bien consolidado se había desarrollado paralelamente con una poderosa aristoc aristoc racia hacendada, podemo s empezar a percibir el ascenso del ca pitalismo agrario. Las ciudades-estado del norte de Italia, pese a todas las las co ntinuidades ntinuidades en sus formas com unales, unales, ya ya no son terreno ab onado para los los co nflictos nflictos entre papas y emperadores del Sacro I mperio ro ma 2.
N i c o lá lá s d e C u s a ( 1 4 0 1 - 1 4 6 4 ) , p o r e j e m p l o , p e r t e n e c e a e s t e p e r í o d o d e e s c a s e z
d e o b r a s d e l c a n o n y s i n d u d a e s u n a f ig ig u r a d e g r a n i m p o r t a n c i a , a u n q u e s u s in in c o n s i s t e n c ia ia s y c a m b i o s d e p o s i c i ó n h a c e n d i fí fí c i l s i t u a r lo lo e n l a h is is t o r ia ia d e l c a n o n . C o n s i d e r a d o p o r a l g u n o s c o m e n t a r is is t a s c o m o u n t e ó r ic ic o d e p r i m e r o r d e n d e l c o n c i li li a r is is m o , t a m b i é n h a s i d o a c u s a d o d e a y u d a r a d e s t r u ir ir lo lo , c u a n d o t e r m i n ó c e r r a n d o f ilila s c o n e l p a p a c o n t r a e l c o n c i lili o d e l a I g le le s ia ia . R e s u l t a s e n s a t o , e n t o d o c a s o , c o n s i d e r a r q u e s u historia, como la de la teoría conciliar en general, pertenece a la crisis de la soberanía p a r c e l a d a y e l p r o c e s o d e c e n t r a li li z a c i ó n d e l e s ta ta d o , t e m a q u e d e j a m o s p e n d i e n t e p a r a o t r o v o l u m e n . E l c o n c i l ia ia r i s m o f l o r e c i ó e n u n p e r í o d o e n q u e l a s d iv iv i s io io n e s e n e l s e n o d e l a I g le le s ia ia , q u e c o n d u j e r o n a u n c i s m a i m p o r t a n t e , s e v ie ie r o n a g r a v a d a s y g e n e r a d a s i n c lu lu s o p o r e l a s c e n s o d e l o s e s t a d o s l a ic ic o s , y m u y e n e s p e c i a l la la m o n a r q u í a f r a n c e s a ,
Conclusión
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no, sino campo de batalla para las guerras que enfrentan a los estados mo nárquicos de Francia y E spaña. spaña. Pendiente de estos estados vecinos, que suponían un desafío com pletamente nuevo para la autonomía civil en Italia, Maquiavelo reflexio nó sobre la historia y la política de Florencia. En Francia, Jean Bodin, partidario de la centralización monárquica, intervino en las querellas y disputas filosóficas con pensadores constitucionalistas que defendían el declive de las potestades autónomas de los nobles provinciales y las entidades corpo rativas. rativas. E ntre tanto, en Inglaterra, To más Mo ro (que sirvió a un poderoso monarca y con el paso del tiempo acabó siendo una de sus sus víctimas) víctimas) ob servaba — y participaba en— la expropiación de los los pequeño s produc tores a través través de la impo impo sición sición del «cercam «cercam iento» com o un proceso en el que, según según sus palabras, palabras, «las ovejas ovejas devo ra b an a lo s h o m b re s». E stas stas diferentes «transicio nes» del feudalismo, feudalismo, y las las distintas distintas trad i ciones de la teoría política política que las aco mpañaron , son tem a para otro li b ro . P er o si po de m o s h ab la r de un a c ris is — o va ria s c ris is — de l f e ud a lismo, el momento natural para poner fin al período medieval parece situarse a mediados del siglo X I V . Con todo, deberíamos tener presen te que las transicion transicion es q ue siguieron siguieron llevaban llevaban las marcas de lo que las había precedido. Así fue no sólo en el sentido sentido de que los avances avances po s teriores teriores en el pensamiento po lítico lítico o ccidental heredasen un potente le gado, sino, de una manera más fundam ental, porque el co njunto de la tradición del canon, y todas sus variantes nacionales, siguió siendo mo delado po r la autonom ía de la propiedad y las tensiones características características entre propiedad y estado, que se manifestarían en las diversas transi ciones. El canon de la teoría política occidental, aunque incluye algunos pensadores no tablemente radicales, radicales, es, en gran medida, la obra de los miemb ros o de los c lientes lientes de las clases dominantes. Y si bien bien en la tra dición del canon a veces se presta atención a las voces del pueblo, esta tradición tradición ha sido forjada, sin sin em bargo, por una c om pleja interacción interacción en tres sentidos entre el estado, las clases hacen dadas y los los pro ductores. Las clases hacendadas dependieron del estado para proteger su pro piedad y dominio frente al desafío que provenía de abajo, pese a estar en co nflicto, nflicto, tamb ién, con el estado y las las intrusiones intrusiones desde arriba. arriba. D i cho de otro modo, siempre estuvieron obligadas a luchar en dos frentes. E sto supuso, además, que el cuestionam cuestionam iento de la autoridad política política provenía no sólo de la resistencia que opo nían las las c lases lases sub ordinadas
300
le s D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le
a la opresión que ejercían sus señores feudales, sino también, en su opo sición sición al estado, estado, de los propios señores feudales. feudales. Las c om plejas plejas interacciones entre el estado y las las clases hacendadas han sustentado, sin duda, las las tradicion tradicion es de la teoría política occ iden tal, planteando planteando cuestiones cuestiones f undamen tales tales acerc a de la autoridad, la la le gitim gitim idad y la obedienc ia, aun cuando las voces del pueblo que se opo nían a la la opresión hub ieran sido sido ac alladas. alladas. Pero esto esto acab ó po r generar algunas ambigüedades y paradojas que permanecen profundamente arraigadas arraigadas en la teoría y la práctica políticas políticas de O ccidente. P or ejem plo, es significati significativo vo que las las do ctrinas con stitucionales, stitucionales, e incluso dem o cráticas, en O ccidente, se deban tanto a las las luchas populares como a la la defensa del poder y la propiedad aristocráticos. aristocráticos. L os principios c onsti tutivos tutivos de la dem oc racia liberal liberal oc cidental, sus sus ideales ideales de un gobierno restringido y responsable, tienen que ver más con la señoría medieval y sus aspiraciones a un poder autónomo que con el gobierno del d e m o s tal como se lo lo c onc ebía en la antigua Atenas. Y no es sólo que las tensiones entre la idea de una igualdad cívica y las realidades de la desigualdad de clase hayan existido siempre. Lo que resulta más amb iguo iguo y paradójico paradójico en la tradición tradición oc cidental de la teoría política, política, q ue nació en la co mun idad idad c ívica ívica de la antigua G recia, es que sus ideas ideas fundac ionales de c iudadanía e igualdad igualdad de los c iuda danos fueron, casi desde un principio, adaptadas p ara que sirvieran sirvieran a la causa de la desigualdad desigualdad y la dominación. Hem os visto, por ejem plo, cómo los romanos utilizaron la idea de ciudadanía como un instru mento h egemón ico de o ligarquía ligarquía e imperialismo. imperialismo. No só lo la la idea im im pe rial de ciudadanía romana sustituyó la actuación activa de los ciudada nos por la obediencia pasiva, sino que un pensador republicano como Cicerón incluso encontró maneras de servirse con fineza de las ideas igualitari igualitarias, as, volviendo los principios dem oc rático rático s co ntra sí mismos mismos y relegando, relegando, para ello, la igualdad igualdad a una esfera mo ral abstracta, situada más allá de las desigualdades de la vida cotidiana y del gobierno oli gárquico. La doctrina cristiana, asimismo, declaró la igualdad de todos los se res humano s ante Dios, al tiempo que exc usaba y perdo nab a la la pro funda d esigualdad, esigualdad, la o presión y la esclavitud, incluso en la re alidad alidad mundana de la vida en este valle de lágrimas. Los teóricos de la políti ca de principios de la era m oderna dec lararían lararían que los seres humanos (o como mínimo los ho mb res) eran libres libres e iguales iguales en el estado de na turaleza, turaleza, y luego luego pasaron a form ular ular el argumento argumento que defen día la la mo
Conclusión
301
narquía absoluta (Ho bb es) o el dom inio inio de las clases clases hacendadas (Lo c ke) no en oposición a la igualdad natural, sino apoyándose sobre ella, aplicando aplicando una idea tan tan elástica elástica com o la del consentimiento. Una «ec o nomía» capitalista emergente, con sus modos de dominación de clase puramente «eco nó mico s», afinaría afinaría la paradoja, paradoja, haciendo p osible que la democracia se relegase a una esfera «política» formalmente separada, al tiempo que se dejaban intactas las inmensas disparidades de poder entre c apital apital y trabajo en el m ercado y el puesto puesto de trabajo , y dejando gran parte de la vida humana fuera de la incumbencia de la responsa b ili d ad de m o c rá tic a, go b e rn ad a p o r lo s im pe ra tiv o s d el m er c ad o . Aquí, de lo que se trata, no es de aquella tendencia tan familiar de profesar una cosa y hacer, en cambio, otra. Se trata, más bien, de que este tipo de paradojas se hallan en el centro mismo de la teoría y la práctica po líticas líticas oc cidentales. cidentales. L as ideas ideas de un gob ierno limitado, limitado, e in cluso democrático, han disfrutado de una vida dilatada y vigorosa en la tradición occidental, entre otras cosas porque una formación particu lar de la propiedad, el poder de clase y del estado, ha hecho posible que fueran adoptadas como ideas dominantes y no como meras expre siones del poder p op ular o de la la resistencia que se o ponía a las las clases dominantes. Pero con independencia de lo que esto haya podido con tribuir a la longevidad y el vigor de este tipo de ideas, ha restringido tamb ién nuestras nuestras conc epciones de la demo cracia. O frecer una visión visión más generosa de la em ancipación hum ana nos exigiría ir ir más allá de las las ideas dom inantes y pasar a una tradición tradición más rica de lucha em ancipa dora, tanto en la acción como en el pensamiento. Sin em bargo, si antes antes comprendemos la tradición del canon y la experiencia histórica en la que aquella se se arraiga, arraiga, podremos poner de m anifiesto, anifiesto, de m ejor mane ra, los límites de las ortodoxias dominantes.
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Í N D I CE CE A N A L Í T I C O Y D E N O M B R E S
a b s o l u ti ti s m o , 2 9 8 A c a d e m i a P l a t ó n i c a , e n S ic ic i li li a , 9 3 , 1 0 9 , 1 1 5 a c c i ó n , s e p a r a c i ó n d e l p e n s a m i e n t o y la , 93-94 adquisición, 130 África, norte de, 200-201 Agamenón, 70 A g i s I V, V, r e y d e E s p a r t a , 1 3 8 Agustín de Hipona, san, 15, 189, 197, 199-2 11, 232, 237, 252, 263, 264 C v t a t e D e i [ L a C i u d a d d e D i o s ], ] , 1 9 9 , 201,202 a h i s t o ri ri c is is m o , 2 0 Alarico, rey de los visigodos, 201 A l c id id a m a s , 7 6 Alejandría, 137, 139 A l e ja ja n d r o M a g n o , 1 1 5 , 1 1 6 , 1 3 3 , 1 3 6 139, 189 alfabetización, 33, 67 alma, 98-101 Amintas III, rey de Macedonia, 115 A n a s t a s io io , e m p e r a d o r d e C o n s t a n t in in o p l a , 229 a n g l o s a jo jo n e s , 2 2 6 , 2 2 8 n . A n t i fó fó n ( o A n t i fo fo n t e ) , 7 6 A n ti g o n a , vé a s e S ó f o c l e s Antiguo Testamento, 193 S e p t u a g i n t a , 19 3 A n t i p a t r o , v ir ir r e y d e G r e c i a , 1 1 6 , 1 3 7 Apolo, dios, 71 A r i s tó tó f a n e s , 7 6 , 7 7 Aristóteles, 14, 36 c a r a c t e r ís ís t ic ic a s d e l a d e m o c r a c i a a t e niense, 57 c o m p a r a c i ó n c o n P l a tó tó n , 1 1 3 - 1 1 9 , 1 2 4 127, 131 c o n s e j o a A l e ja ja n d r o M a g n o , 1 3 3 - 1 3 4 c o n t e x t o h i s t ó r i c o d e l a t e o r ía ía p o l ít ít ic ic a ,
12 1
d e f in in i c i ó n d e d e m o c r a c i a , 6 0 d e f i n i c i ó n d e l a p o li s , 12 7 definición de las asociaciones humanas, 126-127 e x p o s i c i ó n d e l a s r e fo fo r m a s d e S o l ó n , 5 1 formación, 115 islam y, 24 6 o p o s i c i ó n a la la d e m o c r a c i a , 1 1 4 p a r t e s y c o n d i c i o n e s d e l a p o li s , 10 7 p o li s i d ea ea l, l, 1 2 4 - 1 2 6 , 2 5 2 - 2 5 3 , 2 6 3 p o l ít ít ic ic a d e , 1 1 9 - 1 2 6 p r i n c i p io io s c í vi vi c o s , 2 0 9 - 2 1 0 sobre Cleón, 77 sobre el gobierno despótico, 135 s o b r e e l o i k o s , 12 9 s ó b r e l a d e s ig ig u a ld ld a d , 1 2 2 - 1 2 5 , 1 2 8 - 1 2 9 sobre la esclavitud, 30-31, 128-129, 134, 172,173 s o b r e l a g o b e r n a b i lili d a d , 1 3 4 s o b r e la la i g u a ld ld a d , 1 2 2 , 1 2 6 , 2 7 3 t e o r í a d e l a n a t u r a l e z a ( f u s i s ) , 13 2 t e o r í a p o lí lí ti ti c a m e d i e v a l y, y, 2 4 7 - 2 4 8 , 2 5 2 254, 260, 269-270 Tomás de Aquino y, 261-267 y el conoc imiento, 117-118 y l a d i c o t o m í a d e l o p u b l ic ic o y lo lo p r i v a do, 162 y l a j u st st ic ic i a , 1 2 2 - 1 2 3 , 2 6 9 - 2 7 0 , 2 7 3 - 2 7 4 y la propiedad, 124 , 129 -130 y la la v i r t u d ( a r e t é ) , 1 1 8 - 1 1 9 y la la v u l g a r i d a d , 1 1 9 y la la s c i e n c i a s , 2 4 1 y m o r a l id id a d , 1 1 6 - 1 1 9 y r e la la c i o n e s d e c l a se se , 2 5 0 , 2 7 4 P o l í t i c a , 1 2 4 , 2 4 6 , 2 4 7 , 2 5 2 , 2 5 7 , 2 6 3 , 270 a r r ia ia n i s m o , 2 0 7 a s o c i a c i ó n h u m a n a , d e f in in i c i ó n a r i s t o t é l i ca de la, 127
D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le le s
Atenas, 32-33 abandono de la política por la aristo cracia, 94 Asamblea de, 58-59, 84-85 a s c e n s o d e la la d e m o c r a c i a , 5 0 - 5 7 ataque de Platón a la, 35 c a r a c t e r í s ti ti c a s d e l a d e m o c r a c i a , 5 7 - 6 5 C i c e r ó n y la la , 1 8 6 comparación con Roma, 152, 159 c o n c e p t o d e l ib ib e r t a d , 5 0 c u l t u r a d e la la d e m o c r a c i a , 6 9 - 7 4 debate s obre la disposiciones sociales, 66-67 decadencia moral, 77 desafección de la aristocracia, 53-54, 76-77 elecciones, 58 esclavitud, 59 f u e r z a d e l o s e le le m e n t o s d i r i g e n t e s , 9 7 h e g e m o n í a d e M a c e d o n i a , 1 15 15 imperio, 64 l e y, y, 5 6 - 5 7 ley no escrita, 186 libertad cívica, 64 Liceo de, 116 m ujeres y, 59 r e f o r m a s d e C l í s te te n e s , 5 4 - 5 7 , 1 2 1 reformas de Solón, 52-53, 121 relaciones políticas, 36 revoluciones oligárquicas, 76-77, 82, 92, 187 s o f i s ta ta s y , 7 5 - 7 6 v é a s e ta ta m b i é n g r i e g o s Atenea, 71 Augusto César, 154 A u r e l io io , M a r c o , e m p e r a d o r , 1 4 3 a u t o n o m í a , 13 9 autonomía, 49 autosuficiencia, 49 averroísmo, 245, 268 Aviñón, papado en, 278, 288
Babilonia, 47 b a n á u s i c a s , c l a s e s d e ( t ra ra b a j a d o r e s m a n u a l e s ),), 6 0 , 1 0 1 , 1 2 9 B a n c o d e I n g l a te te r r a , 2 3 beatitudo, 265 b i en en c o m ú n , 2 7 1 Bien, el, 103, 117
B o d in in J e a n , 2 4 0 n .,., 2 9 4 , 2 9 5 , 2 9 9 bondad, 264 B o n i f a c io io V I I I , p a p a , 2 3 4 , 2 5 8 , 2 5 9 , 2 7 4 U n a m s a n c t am a m , 2 7 4 Brown, Peter, 207 Bush, Georg e W., 18
Calícles, 76, 92 c a l v in in i s m o , 2 0 2 C a l v in in o , J u a n , 2 0 2 C a m b r id id g e , E s c u e la la d e , 2 0 , 2 2 - 2 3 , 2 4 - 2 7 , 31 C a m b r id id g e H i s to to r y o f M e d i e v a l P o l it it ic ic a l T h o u g h t , T h e , 2 5 7 , 2 9 7 c a m p e s i no no s , 3 8 - 3 9 , 4 9 , 6 1 - 6 2 , 2 0 0 f e ud ud a le le s , 2 1 7 , 2 2 3 - 2 2 5 , 2 5 0 reformas de Solón, 52 romanos, 152-153, 155 capitalismo, 27, 41-42, 63, 164, 298 C a r lo lo m a g n o , 2 0 9 , 2 2 0 , 2 2 1 , 2 3 1 - 2 3 2 C a r l o s M a r t e l,l, 2 3 1 carolingios, 230-232 Carta Magna, 226 cartagineses, 35 Cartago, 199 castigo, 87 Catilina, 175, 182 C é s a r J J u li o , 15 5 , 17 5 , 17 6 césaropapismo, 191
China, 34, 47, 157 C i c e r ó n , M a r c o T u l io io , 3 6 , 1 5 5 c a r a c t e r i z a c ió ió n d e l e s t a d o , 1 8 3 - 1 8 5 , 2 0 3 conc epción de la ley natural, 187-18 8 d e la la i g u a ld ld a d m o r a l , 1 7 7 - 1 7 8 de la igualdad natural, 180 e s t o ic ic i s m o d e , 1 7 4 , 1 7 9 f o rm rm a c i ó n , 1 7 4 - 1 7 6 influencias en, 167 j u s t if if ic ic a c i ó n d e l i m p e r i a l is is m o r o m a n o , 172-173 obras, 176-177 principios políticos, 176 sobre constituciones, 186 sobre el papel del estado, 40 s o b r e l a e s c l a v it it u d , 1 7 2 - 1 7 3 s o b r e la la ig ig u a l d a d , 1 8 6 - 1 8 8 , 3 0 0 s o b r e l a ju ju s t ic ic i a , 1 7 7 , 1 8 4 - 1 8 6 sobre la propiedad, 182-183 s o b r e l a r e d i s t r ib ib u c i ó n d e l a p r o p i e d a d ,
lí ti ti c o y d e n o m b r e s n d i c e a n a lí
y y y y y
el declive de la República, 181-182 la la d e m o c r a c i a a t e n i e n s e , 1 8 6 la la d e s i g u a l d a d p o l í t ic ic a , 1 7 9 Platón, 175, 185 -188 riqueza, 175
D e L e g i b u s [ D e l as as le le y e s ] ,
17 6
D e O f f ic ic i i s [ D e lo lo s d e b e r e s ] , 4 0 , 1 7 0 ,
177, 178 D e R e s P u b l i c a [ D e l a R e p ú b l ic i c a ' ] , 1 7 2 ,
176, 182,203 E n d e f e n s a d e S e s ti ti o , 18 1
ciclo cósmico, 106 ciencia política, 16-20 C i p r i a n o , o b i s p o d e C a r ta ta g o , 1 9 9 D e C a t h o l i c a e E c c l e s i a e U n i ta ta t e [ D e l a u n i d a d d e l a I g le le s i a c a t ó li li c a] , 1 9 9 circumeliones, 201 ciudadano-campesino, 35, 39, 61 c i u d a d a n o s y c i u d a d a n ía ía división entre el que gobierna y el go bernado, 134 e n l a d e m o c r a c i a g r ie ie g a , 3 2 - 3 3 igualdad, 179-180 M a r s i li li o d e P a d u a s o b r e lo lo s , y la la , 2 8 1 282 r e fo fo r m a s d e S o l ó n , 5 2 - 5 3 romanos, 159, 163, 166, 188, 211, 249, 300 tensiones en el seno de, 37 t e o r ía ía p o l ít ít ic ic a m e d i e v a l y, y, 2 4 8 - 2 4 9 , 2 5 1 252 y la la p r o p i e d a d , 1 2 4 c i v i t a s , 2 6 5 , 2 7 2 C i v it it a te te D e i [ L a c i u d a d d e D i o s ] , vé vé a s e
Agustín de Hipona, Cleómenes, 55, 150 Cleomenes III, rey de E sparta, 138 Cleón, 77, 81, 119 C l ís ís t e n e s , 5 4 - 5 5 y n .,., 5 6 - 5 7 , 7 7 , 1 0 9 , 1 2 1 , 250 C l it it e m n e s t r a , 7 0 C ó d i g o d e J u s t in in i a n o , 1 4 0 , 2 4 8 C o l e r id id g e , S a m u e l T a y lo lo r , 1 1 3 c o m u n a s d e c i u d a d a n o s, s, 2 5 1 , 2 5 4 - 2 5 6 c o m u n i da da d c í v ic ic a , 3 5 , 5 0 , 2 1 0 , 2 1 1 , 2 5 2 253,256,269-270,281-284 c o n d i c i o n e s s o c i a le le s , 1 0 2 - 1 0 3 conocimiento absoluto, 83 estoicismo y, 144
30 5
teoría aristotélica de, 117-118 teoría platónica del, 91, 103, 115 u n i v e r s a l is is m o y , 9 0 y virtud, 88 Consejo N octurno, 109 consentimiento, 251, 254 Con stantino, em perador, 189, 194, 196, 202, 283 Constantinopla, 189 C o n s ti ti tu tu c i ó n d e A t e n a s , 5 7 , 11 9 constituciones C i c e r ó n s o b r e la la s , 1 8 6 c l a s i f ic ic a c i ó n d e l a s , 3 6 mixta, 36, 165, 188, 272 P l a t ó n s o b r e la la s , 1 0 8 - 1 0 9 contexto h i s tó tó r i c o , 2 7 , 2 8 - 3 2 , 1 1 4 , 1 2 1 interpretación que hace la Esc uela de C a m b r id id g e , 2 2 - 2 5 , 3 1 c o n t e x t o h i s t ó r ic ic o impo rtanc ia del, 16 y la la E s c u e l a d e C a m b r i d g e , 2 2 - 2 5 con texto social, 27 y la la i n t e r p r e t a c i ó n d e l a E s c u e l a d e C a m b r id id g e , 2 2 - 2 5 contrato social, 76, 27 8 corporatismo, 277-278, 279-287,288-296 c o s m ó p o l is is , 1 3 3 , 1 3 9 c o s m o p o l i ti ti s m o , 1 3 5 - 1 3 8 , 1 3 9 , 14 14 3 , 1 8 8 , 193, 195 cosmos, 145-148 Crates de Tebas, 144 C r e d o d e N i c ea ea , 2 0 8 , 2 3 1 Creonte, 161 Creta, 33, 36, 122 crimen, 53, 87 C r i s is is d e l a E x c l u s i ó n , 2 4 , 2 7 c r i s ti ti a n is is m o , 4 0 , 4 2 , 1 5 9 c a m b i o s r e s p e c t o a l a s t r a d ic ic i o n e s p o l í ticas antiguas, 210 c i sm sm a , 2 0 8 - 2 0 9 , 2 3 1 c o m p a r a c i ó n c o n e l i s la la m , 2 4 5 c o n t r o v e r s i a f il io q u e ( d e l H ij o ) , 2 0 8 , 231-232 d e O c c i d e n te te , 2 0 2 derecho divino y derecho civil, 268269 división entre poder secular y poder e s p i r it it u a l,l, 2 2 9 - 2 3 5 d o c t r i n a a g u s t in in i a n a , 1 9 9 - 2 1 1
306
D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le le s
d u a li li sm sm o , 1 9 1 , 1 9 6 , 2 0 4 , 2 4 2 - 2 4 3 , 2 4 6 , 269 e ig ig u a l d a d , 1 9 3 - 1 9 6 e n O r i e n te te , 2 0 2 - 2 0 3 , 2 0 8 - 2 0 9 e s f e ra ra s d e l a a u to to r i d a d , 1 9 6 - 1 9 7 , 2 0 5 h e r e jíjí a , 2 0 1 , 2 0 6 - 2 0 7 herejía pelagiana, 207 misión romana del, 203 neoplatónicos, 196 paulino, 189, 193-197,230 principios cívicos, 2 10 s u r g i m i e n t o de de l,l, r o m a n o , 1 8 9 - 1 9 1 t r a n s f o r m a c i ó n é n r e li li g i ó n i m p e r i a l,l, 208 n. u n i v e rs rs a l is is m o , 1 8 9 , 1 9 3 - 1 9 6 y e l e s t o ic ic i s m o , 1 9 2 , 1 9 5 - 1 9 6 y el pecado, 197, 199 ,204 -209 y g o b e r n a b i l id id a d f e u d a l , 2 2 9 - 2 4 0 y la desigualdad, 210 y la la e s c l a v it it u d , 1 9 5 y la la f i lo lo s o f í a , 2 4 0 - 2 4 3 y la la o b e d i e n c ia ia , 2 0 5 - 2 1 0 , 2 1 1 , 2 4 2 y la la p r e d e s t i n a c i ó n , 2 0 2 y la la p r o p i e d a d , 1 9 2 y la la s e x u a l i d a d , 2 0 8 n . v é a s e ta ta m b i é n Iglesia Cridas, 76 Cro m well, Oliver, 27
Dante, 284, 285 D e M o n a r c h ia i a , 2 8 4 D e l l a S c a la la , f a m i l ia ia d e V e r o n a , 2 8 0 , 2 8 7 D e m e t r io io d e F a l e r ó n , 1 1 6 democracia auge de la, 50-57 características de la ateniense, 57-65 Cicerón y, 186 críticas de la, de Atenas, 60 cultura ateniense de la, 69-74 de masas, 18 η. d e f in in i c i ó n q u e A r i s tó tó t e l e s h a c e d e , 6 0 griega, 3.2-38 o p o s i c i ó n a l a ,.,. 7 7 oposición de Aristóteles a, 113 orígenes de, 32-3 8 P l a t ó n y, y, 3 8 , 5 9 , 6 0 , 8 8 - 8 9 , 9 2 , 1 0 8 , 112,113 reformas de Solón, 52-53 s o f i s ta ta s y l a , 7 4 - 8 0
y la t e c h n é , 9 0 - 9 1 y pobreza, 60 y relaciones de clase, 62 D e m ó c r it it o , 7 5 , 5 4 - 5 5 , 6 0 , 9 7 , 14 9 d e m o s , derecho (ley) C i c e r ó n s o b r e e l,l, 1 8 4 derecho inglés, 225-228 derecho romano, 40-4 1, 159-167, 192193,218,228 , 2 3 5 - 2 36 36 , 2 3 7 i g u a l d a d a n t e l a l e y, y, 5 6 ley divina y ley civil, 268 l e y is is lá lá m i c a , 2 4 2 - 2 4 5 M a r s il il io io d e P a d u a s o b r e e l,l, 2 8 1 - 2 8 5 , 287 P l a t ó n s o b r e e l,l, 1 0 7 - 1 0 9 , 1 3 9 - 1 4 0 r e f o rm rm a s d e S o l ó n , 5 3 - 5 4 S ó f o c l e s s o b r e l a l e y, y, 7 3 Tomás de Aquino y, 266-269 y estoicismo , 170 y l a n a t u r a le le z a , 7 8 - 8 0 y re re a l e z a , 1 3 9 - 1 4 0 y r e li li g ió ió n , 2 4 0 - 2 4 7 v é a s e ta ta m b i é n d e r e c h o n a t u r a l , d e re r e c h o s, s, 2 7 7 , 2 9 1 desarrollo económico, 23-24 desigualdad, 94, 273, 300 A r i s tó tó t e l e s s o b r e la la , 1 2 2 , 1 2 6 , 2 7 3 C i c e r ó n s o b r e la la , 1 7 9 cristianismo y, 210 estoicismo, 149-150, 171-172 n a t u r a l,l, 7 8 - 8 0 , 8 5 Platón sobre la, 85, 97 -101, 180 romanos, 162 v é a s e ta ta m b i é n d e s i g u a l d a d p o l í t i c a desigualdad de clase, 180 desigualdad política, 179 d e s t in in o , 7 1 D i á l o g o M e l ia ia n o , e l , 6 5 , 7 9 v é a s e ta ta m b i é n P e l o p o n e s o , g u e r r a d e l ; Tucídides d i k a i o s u n e , 9 4 , 9 7 d i k e , 6 8 - 6 9 , 9 4 Dionisio I, 93 Dionisio II, 93 Dios autoridad de, 193 d o m i n iu iu m , 2 3 9 relación a, 189, 199 Tomás de Aquino y, 266-269
I n d i c e a n a l í ti ti c o y d e n o m b r e s
D o b b , M a u r ic ic e , 2 2 4 η . D o c e T a b l a s, s, 1 6 0 dolor, evitación del, 142 dominio político, 252-256 d o m n u m , 4 1 , 1 6 4 , 1 9 1 , 1 9 2 , 2 1 8 , 2 3 4 , 235-236, 239, 268-269, 275-276, 291 « D o n a c i ó n d e C o n s t a n t in in o » , 2 8 3 d o n a t is is m o , 2 0 1 , 2 0 6 , 2 0 7 d u a li li sm sm o , 1 9 1 , 1 9 5 - 1 9 6 , 2 0 4 , 2 4 2 - 2 4 3 , 246, 269 Duns E scoto, Juan, 238
E f ia ia l t e s d e T e s a l i a , 7 0 E gipto, 36, 43, 122, 137 E g i s to to , 7 0 e l e u t h e r i a , 4 7 - 4 9 , 1 3 9 e m p i r is is t a s , 17 17 - 1 9 E n g a g e m e n t C o n t ro ro v e r s y, y, 2 4
E p i c t e t o , 14 14 3 epicureismo, 141-142, 184 E p i c u ro ro , 1 4 1 - 1 4 2 escepticismo, 200 E s c i p ió ió n e l J o v e n ( P u b l io io C o r n e l io io E s c iip i ó n E m i l ia ia n o e l A f r ic ic a n o N u m a n t i n o ) , 1 6 8 , 16 16 9 , 1 7 2 , 2 0 3 E s c i p ió ió n N a s ic ic a , P u b l i o , 1 6 9 esclavitud, 48, 59 A r i s tó tó t e l e s y l a , 3 0 - 3 1 , 1 2 8 - 1 2 9 , 1 3 4 , 172-173 C i c e r ó n s o b r e la la , 1 7 2 - 1 7 3 en Roma, 166 e s t o ic ic i s m o y, y, 1 4 5 , 1 4 9 - 1 5 0 , 1 7 1 - 1 7 2 natural, 30 T o m á s d e A q u i n o y la la , 2 6 8 y c r i s t ia ia n i s m o , 1 9 5 escritura, 33 E s f a ro ro s d e B o r i s t é n e s , 1 5 1 e s f e r a c í vi vi c a desaparición de la, 222 t e o r í a p o l ít ít ic ic a m e d i e v a l y, y, 2 4 8 - 2 5 1 E s p a rt rt a , 3 3 , 3 6 , 5 3 , 5 4 , 7 6 - 7 7 , 1 3 8 E s p í r itit u S a n t o , 2 0 8 E s q u i lo lo , 7 0 L a O r e s ti t i a d a , 7 0 , 7 2 h a s E u m é n id id e s , 1 1 ) L o s p e r s a s , 4 8 , 7 3 P r o m e t e o e n c a d e n a d o , 7 1 , 7 4 estabilidad, 148 E s t a do do U n id id o s d e A m é r i c a , 3 0 n . estado
307
Agustín de H ipona sobre, 200 , 203 autoridad del, 275-279 caracterización de Cicerón, 183-185, 203 cargos del, 34 c o n c e p t o h e l e n ís ís t ic ic o d e , 1 3 9 concepto romano de, 165 c o n t r o l d e la la m a n o d e o b r a , 3 4 e ig ig u a l d a d , 1 2 6 fragmentación, 219-223 independencia del, 38 M a r s il il io io d e P a d u a s o b r e , 2 8 1 propósito, 86-87 p r o p ó s i t o m o r a l d e l,l, 1 8 5 Skinner y el, 21-22 t r a d i c ió ió n o c c i d e n t a l d e l,l, 3 8 y producción, 35, 38-39 y p ro ro p i e d a d , 4 1 , 1 8 2 - 1 8 3 , 2 7 5 - 2 7 6 y r e l ig ig i ó n , 1 9 1 estoicismo a l e j a m i e n t o d e l a p o l ít ít i c a , 1 4 1 Cicerón y, 174-17 9 c o n s e c u e n c i a s p o lí lí ti ti c a s d e l , 1 4 4 - 1 5 1 E stoa Media, 171 filosofía del, 145-150 f u n d a c i ó n y f a s e s d e la la E s t o a , 1 4 3 l o g o s , 1 4 4 - 1 4 6 , 1 4 9 - 1 5 0 , 1 9 2 p r e o c u p a c i o n e s d e l , 14 14 1 , 1 4 3 R e p ú b l i c a d e Z e n ó n , 1 4 3 - 1 4 4 v a r ia ia n t e s r o m a n a s , 1 6 7 - 1 7 4 , 1 9 2 - 1 9 3 , 19 6 y c r is is t ia ia n i s m o , 1 9 2 , 1 9 5 - 1 9 6 y la la d e s ig ig u a l d a d , 1 4 9 - 1 5 0 , 1 7 1 - 1 7 2 y la la e s c l a v itit u d , 1 4 5 , 1 4 9 - 1 5 0 , 1 7 1 - 1 7 2 y la la i g u a ld ld a d , 1 4 5 - 1 4 6 y la justicia, 184 y la ley, ley, 17 0 ética, 118-119 E u r íp íp i d e s , 7 0 L a s s u p l ic ic a n t e s , 4 7 , 6 0 , 7 0 E usebio, obispo, 194, 196, 202 e x p e r i e n c i a , á m b i to to s c o m u n e s d e l a , 2 9
F a r a b i , A ll- , 2 4 4 F e d e r i c o I I , r e y, y, 2 6 1 Felipe IV, rey de Francia, 234, 258, 259, 274 fenicios, los, 35 feudalismo auge del, 41
3 08
D e c i u d a d a n os os a s e ñ o re re s fe u d a le le s
c a m p e s i no no s , 2 1 7 , 2 2 3 - 2 2 5 , 2 5 0 d e f in in i c i o n e s , 2 1 7 - 2 1 8 desaparición de la esfera cívica, 222 d i c o t o m í a d e l o p ú b l ic ic o y lo lo p r i v a d o , 236 elites urbanas, 223 g o b e r n a b i lili d a d , 2 2 9 - 2 4 0 , 2 6 3 impuestos, 217 i n fl fl u e n c ia ia s g e r m á n i c a s , 2 1 6 - 2 1 7 inglés, 225-226 naturaleza de, 215-229 o b l ig ig a c i o n e s , 2 2 2 orígenes de, 213-214 p r o p i e d a d y, y, 4 1 n . , 2 1 8 - 2 2 0 , 2 3 4 - 2 4 0 reivindaciones rivales de la autoridad,
22 1 relaciones económicas, 217, 224 r e la la c i o n e s j u r íd íd i c a s , 2 6 9 - 2 7 4 relaciones social, 223-225, 249-251 s e ñ o rí rí a , 2 1 5 , 2 1 7 , 2 5 3 t r a n s ic ic i ó n d e l , 4 2 , 2 9 9 variedades de, 42 y c r is is t ia ia n i s m o , 2 2 9 - 2 4 0 y t e o r ía ía p o l ítít ic ic a , 2 4 7 - 2 5 6 F i l ip ip o I I , r e y d e M a c e d o n i a , 1 1 5 , 1 3 5 F i l ó n d e L a r is is s a , 1 7 5 filosofía, 65, 74-80, 83, 84, 91, 109, 110113, 114, 138-139, 240-247 filosofía confuciana, 14 F i n le le y , M o s e s I . , 3 0 η . f is is c a l id id a d , 2 1 7 , 2 1 9 - η . - 2 2 0 η . formas, 116-117 f o r m a s u n i v e r s a le le s , 1 1 7 Francia, 29, 42, 226, 240, 254 , 259, 260, 294 F r a n c i s c o d e A s í s , sa sa n , 2 3 8 francos, 220 f u n d a m e n t a l is is m o i s lá lá m i c o , 2 4 5 fu s is , 7 8 - 8 0
Gelasio I, papa, 229 , 233 Germania, 42 g o b e r n a b i li li d a d ( g o b e r n a n z a ) feudal, 229-240, 263,268 t ip ip o s d e , 1 3 3 - 1 3 4 g o b e r n a r , e l a r te te d e , 1 0 5 - 1 0 7 gobierno absoluto, 140 gobierno del pueblo, 33-34 gobierno despótico, 136 G o r g i a s d e L e o n t i n i,i, 7 6
G r a c o , T i b e ri ri o y C a y o , h e rm rm a n o s , 1 5 1 , 153, 169-170, 182 G r a n B r e t a ñ a , s u r g i m i e n t o d e la la s o c i e d a d comercial, 23-24 Gregorio IX, papa, 261 Gregorio VII, papa, 233, 251 griegos a u g e d e la la d e m o c r a c i a , 5 0 - 5 7 a u g e d e l a p o li s , 5 0 c a r a c t e r í s ti ti c a s d e l a d e m o c r a c i a , 5 7 - 6 5 c o n c e p c i ó n c a m b i a n t e d e la la j u s ti ti c ia ia , 67-69 concepto de libertad, 47-49 conc epto de propiedad, 163 democracia, 32-38 d i c o t o m í a d e l o p ú b l ic ic o y l o p r i v a d o , 161-162 e s c l a v it it u d , 3 5 , 4 9 , 5 9 evolución de la teoría política, 65-69 hegem onía de Macedonia, 114 i g u a ld ld a d , 4 7 m u j e re re s , 5 9 orígenes de la teoría política, 32-38 propiedad, 51-52 t r a d i c i ó n d e l p e n s a m i e n t o p o l ít ít i c o , 1 3 14 v é a s e ta ta m b i é n A t e n a s
guerra fría, 17 G u i ll ll e rm rm o d e M o e r b e k e , 2 5 2 , 2 5 3 , 2 7 0 G u i ll l le r m o d e O c k h a m , 2 3 9 , 2 5 8 - 2 5 9 , 261,262,279,288-296
hablar en público, igualdad de, 61 H e g e l , G e o r g W i l h e lm lm F r i e d r ic ic h , 1 5 h e k t e m o r ía ía , 5 2 η . h e l e n ís ís t ic ic o , p e r í o d o , 1 3 8 - 1 3 9 helenización, 136 H e r á c l it it o d e É f e s o , 1 4 6 - 1 4 9 hermandad, 133 H ermes, 72, 86 H eródoto, 48, 55, 66, 85, 148 H e s io io d o , 6 8 - 6 9 , 7 1 - 7 2 H i lt lt o n , R o d n e y , 4 8 , 2 1 3 H ipias de Elis, 75 historia, sentido de la, 66 H obbes, Thom as, 15, 24, 27, 178, 252, 277,301 H omero, 67-69, 97, 139 L a O d i se se a , 6 8
ít i c o y d e n o m b r e s n d i c e a n a l ít
h u m a n i sm sm o , 2 9 7 h u m a n i s m o c í v ic ic o , 2 4 h u m a n i s ta ta , p r i n c i p i o , 3 7
309
isegoria, 61 islam, 243 Isócrates, 81 i so s o n o m i a, a, 5 6 , 9 4 , 9 7 , 1 3 9 I t a lili a, a, 4 2 , 2 3 8 , 2 5 5 , 2 5 6 n „ 2 5 9
3 10
D e c i u d a d a n o s a s e ñ o re re s fe u d a le le s
Lucrecio, 141 D e R e r u m N a tu tu r a [ D e l as as c o sa sa s d e l a n a t u r a l e z a ]I, 141-142, 182 L u i s d e B a v ie ie r a , 2 5 8 , 2 7 9 , 2 8 5 , 2 8 9 L u i s V I I I , r e y d e lo lo s f r a n c o s , 2 5 8 , 2 6 2
Ibn Rushd (Averroes), 243-245 T r a ta ta d o d e c i s iv iv o s o b r e l a a r m o n í a d e l a
R e l ig ig i ó n y l a F i lo lo s o f í a , , 2 4 4 ideales heroicos, 14 Ideas, 97-98 identidad cívica, 94, 140 ideología, 111-113 Iglesia ascenso de la, 42 a t a q u e d e M a r s i li li o d e P a d u a a l a , 2 8 0 285,286 a u t o r id id a d d e , 2 7 5 - 2 7 6 , 2 7 7 corrupción de, 283 d e s a f í o d e G u i ll ll e r m o d e O c k h a m a la la , 292-293 d o m i n ic ic o s , 2 3 9 , 2 6 8 f ra ra n c i s c a n o s , 2 3 8 ó r d e n e s m e n d i c a n te te s , 2 3 8 - 2 4 0 , 2 6 8 organización, 197-199 pobreza, 237-24 0 p o d e r g u b e r n a m e n t al a l, 2 3 2 - 2 3 5 propiedad, 234-240, 275-276 r iq iq u e z a , 2 3 3 , 2 3 7 y h e r e jí jí a , 2 0 5 - 2 0 7 y la la t e o r í a c o n c i lili a r , 2 7 8 is m o v é a s e ta ta m b i é n c r i s t i a n is I g l e si si a D o n a t is is t a , 2 0 0 igualdad, 47, 57, 60, 79, 94, 133, 145, 169, 300 Aristóteles sobre la, 123, 126, 273 Cicerón acerca de la, 177-180 c r i s t i a n i s m o y, y, 1 9 3 - 1 9 6 y la justicia, 98 y la p o li s , 1 2 9 , 1 3 0 , 1 6 1 - 1 6 2 i g u a ld ld a d c í v ic ic a , 1 8 0 - 1 8 1 i g u a ld ld a d m o r a l , 1 7 7 - 1 7 8 i m p e r iu iu m , 4 0 , 1 6 4 , 1 9 1 - 1 9 3 , 2 1 8 , 2 3 5 - 2 3 6 I n d i a , c i v il il iz iz a c i ó n d e l a , 1 4 i n d i v id id u a l i s m o e p i c u r e i s m o y, y, 1 4 2 e s t o ic ic i s m o , 1 4 2 - 1 4 3 G u i ll ll e r m o d e O c k h a m s o b r e , 2 9 0 - 2 9 5 I n g l a te te r ra ra , 4 2 , 2 2 5 - 2 2 8 , 2 5 4 , 2 5 9 , 2 9 4 I n q u i s ic ic i ó n , 2 0 5 Isabel, reina de Inglaterra, 294
J á m b lic o , a n ó n im o d e , 7 6 J e n ó fa n e s , 8 0 J e s u c ri s to , 2 8 3 J u a n d e P a rí s , 2 5 8 , 2 6 1, 2 7 4 - 2 7 9 , 2 9 3 D e p o t e s t a t e re re g i a e t p a p a l i [ D e l p o d e r p a p a l y re al \ , 2 7 4
J u a n X X I I , p a p a , 2 5 8 , 2 8 0 Q u i a v i r re re p r o b u s , 2 3 9 , 2 8 9 judaismo, 241-242 J u lia n o e l A p ó s ta ta , e m p e ra d o r ro m a n o , 205 justicia A r i s tó tó t e l e s y, 1 2 2 - 1 2 3 , 2 6 9 - 2 7 0 , 2 7 3 274 C i c e r ó n s o b r e , 17 17 7 , 1 8 4 - 1 8 6 concepción cambiante de los griegos sobre la, 67-69 conc epciones opuestas de la, 70 natural, 184-185 Platón sobre la, 26, 69, 95-99 r e fo fo r m a s d e S o l ó n , 5 3 romana, 168 t e o r í a p o l ít ít ic ic a m e d i e v a l y l a , 2 6 9 - 2 7 4 y e l m é t o d o s o c r á t ic ic o , 8 2 - 8 3 y la la i g u a l d a d , 9 8 J u s ti n ia n o I: D i g e s t o , 1 6 3 n .
Kunkel, Wolfgang, 190 η.
l e g i s la la d o r e s , M a r s i li li o d e P a d u a s o b r e l o s , 281-285 Lelio, Cayo, 172-173, 178 l e y ( d e r e c h o ) n a t u r a l , 14 14 5 , 1 6 6 , 1 7 7 , 1 7 9 , 184, 187, 247, 266-274, 292 l e y vi vi va va , 1 3 9 - 1 4 0 l ib ib e r ta ta d , 4 7 - 4 9 , 6 3 , 1 6 2 , 2 2 2 , 2 7 1 , 2 9 1 libertas, 47 libre voluntad, 202, 206-207 Licofrón, 76 Licurgo, 93 Locke, John, 15, 24, 27, 178, 301
Macedonia, 138 macedonios, 115, 133-138 M a c p h e r s o n , C . B . : P o l i ti ti c a l T h e o r y o f P o s s e s s i v e I n d i v id id u a l is is m : H o b b e s to to L o c k e , T h e [T e o r ía ía P o l ít ít ic ic a d e l I n d i v i d u a li li s m o P o s e s i vo vo , L a ] , 1 9 y η . maniqueísmo, 200 M a q u i a v e lo lo , N i c o lá lá s , 1 5 , 2 4 , 2 5 6 η . , 2 9 8 -
299 M a r a t ó n , b a t a l la la d e , 5 7 , 7 0 M a r s i li li o d e P a d u a , 2 5 6 , 2 5 8 , 2 6 0 , 2 6 1 262,279-287,293,295 D e f e n s or o r m i n o r, r, 2 8 0 , 2 8 5 D e f e n s o r p a c i s, s, 2 4 8 , 2 5 5 , 2 5 8 , 2 8 0 - 2 8 1 , 283,285-286 M a r x , K a r l , 13 13 0 m a t e r i a l is is m o , 14 14 2 m a t e r i a li li s m o h i s t ó ri ri c o , 2 6 Mencio, 34, 40 micénicos, 33, 50 M i le le t o , 1 4 7 M i llll , J o h n S t u a r t , 1 5 minoicos, 33 m o d e r n i d a d , 1 8 n. n. monarquía, 220, 226, 227 , 252, 270, 272, 277 monismo, 145-146, 150 m o r a li li d a d , 1 1 6 - 1 1 7 , 1 6 9 , 2 7 3 M oro, sir Tom ás, 299 m o s m a i o ru r u m , 18 2 m o t o r i n m ó v i l,l, 2 6 6 m u j e r e s , c o n d i c i o n e s d e la la s , 5 9 , 1 2 7 , 1 4 5 m undo empírico, 80
naturaleza, ley y, 78-80 naturaleza human a, 15, 65-6 6, 74-75 , 79, 8 7 , 9 0 , 1 1 8 , 14 1 4 0 , 1 4 5 , 17 17 9 , 3 0 0 neoplatonismo, 196, 262 N i c o lá lá s d e C u s a , 2 9 8 n . n o m o i , 87 n o m o s , 5 7 , 7 3 , 7 8 - 8 0 , 9 4 normandos, 41 n., 226, 228 n.
o i k o s , 5 0 , 9 4 , 1 2 7 , 1 2 9 , 1 6 1 - 1 6 2 Orestes, 70-71 organización política, 13 n.
Pa blo de Tarso, san, 189, 193 -195 P a g e l s , E l a in in e , 2 0 8 n . Países Bajos, 42 Pandora, 71 Pan ecio de Rodas, 143, 150 , 151, 167, 170-171 p a ra d e ig m a, 9 7 - 1 0 0
P a r m é n i d e s , 11 11 2 patrocinio, 160-161 pecado, 197, 199, 204-2 09, 264-265 , 291 Pelagio, 206-207 P e l o p o n e s o , g u e r r a d e l,l, 7 7 , 8 1 , 1 5 4 P e r d i c a s , r e g e n t e i m p e r ia ia l , 1 4 1 Pérgamo, 139 P e r ic ic l e s, s, 5 7 - 5 8 , 7 6 , 1 1 5 D i s c u r so so F ú n e b r e , 6 0 , 6 4 Persia, 43, 48, 57 p h il ia , T b
Pitágoras, 112, 147 placer, 142 Platón, 14, 74 ataque a Atenas, 35 Cicerón y, 175, 185 -188 c o m p a r a c i ó n c o n A r i s tó tó t e le le s , 1 1 3 - 1 1 9 , 124-127, 131 comparación de las obras de, 104-105 « c o m u n i s m o » d e , 10 10 2 c u a l i d a d e s d e l a c l a s e d i r ig ig e n t e , 9 9 - 1 0 0 división social del trabajo, 91 en Siracusa, 93 epistemo logía, 85 e s t r u c t u r a d e c la s e , 1 0 9 formación, 92-93, 114-115 ideología, 111-113 interpretara, 110-113 islam islam y, 24 6 m e t a f i lo lo s ó f ic ic a , 9 4 , 9 9 , 1 1 1 - 1 1 2 oposición a la democracia, 38, 59, 60, 88-89, 92, 108, 112-113 p r i n c i p io io s c í v ic ic o s , 2 0 9 programa educativo de, 103 realidad superior, 116 s o b r e e l a lm lm a , 9 8 - 1 0 1 s o b r e e l a rt rt e d e g o b e r n a r , 1 0 4 - 1 0 8 sobre el Bien, 103
lí ti ti c o y d e n o m b r e s n d i c e a n a lí
s o b r e la la d e m o c r a c i a , 1 0 7 - 1 0 8 sobre la justicia, 26, 69, 95-99 s o b r e la la le le y , 10 10 7 - 1 0 9 , 1 3 9 - 1 4 0 s o b r e l a s c o n s t it it u c i o n e s , 1 0 7 - 1 0 9 u n i v e rs rs a l is is m o , 8 9 - 9 0 y el conoc imiento, 91, 103, 116 y H e r á c l itit o , 1 4 7 , 1 4 9 y la desigualdad de clase, 180 y la e l e u t h e r i a , 4 9 y la la e s t a b i li li d a d , 1 4 9 y la la i g u a ld ld a d , 8 5 , 9 7 - 1 0 1 y la la r a z ó n , 1 1 2 y la t e c h n é , 9 0 - 9 1 y la virtud, 88, 10 1, 103 , 116 y las condiciones sociales, 101-104 y los sofistas, 75, 77, 85, 92 y p r o p ie ie d a d , 1 0 2 , 1 2 7 y Protágoras, 83-9 1, 92, 102 y Sócrates, 80 Carta VII, 92 G o r g i a s , 9 2 , 1 0 3 L a s l e y e s , 3 6 , 1 0 0 , 1 0 2 , 1 0 4 - 1 0 5 , 1 0 8 , 109, 126, 185 E l p o l ít ít ic ic o , 8 9 , 1 0 4 , 1 2 5 , 1 4 0 , 2 1 0 Protágoras, 83-84 T eetetos, 90 v é a s e ta ta m b i é n R e p ú b l ic ic a , L a
Plutarco, 133 p o b re re z a , 6 0 , 2 3 8 , 2 9 1 - 2 9 2 P o c o c k , J. J. G . A . , 2 3 - 2 4 p o d e r e s p i r it it u a l y p o d e r s e c u l a r,r, 2 2 9 - 2 3 5 p o d e r p o l ítít ic ic o , f u e n t e d e l , 5 5 p o d e r s e c u l a r, r, p o d e r e s p i r i tu tu a l y, y, 2 2 9 - 2 3 5 P o l ib ib i o , 3 6 p o li s
auge de la, 50 clasificación que Aristóteles hace de, 119-120 c o n t e x t o h i s t ó r ic ic o d e l a t e o r ía ía a r i s to to t é lica de, 121 declive de, 139 definición aristotélica de, 127 d e s a r r o l lo lo d e , 3 3 - 3 4 i d e a l a r i s to to t é l ic ic o d e , 1 2 4 - 1 2 6 , 2 5 2 - 2 5 3 , 263 i g u a l d a d y, 1 2 9 , 1 3 0 , 1 6 1 - 1 6 2 partes y condiciones de la, 107 Platón y, 94 propó sito de, 87 r e f l e jo jo d e l a j e r a r q u í a n a t u r a l , 1 3 2
3 11
p o li te ia , 12 4
P o s i d o n i o d e A p a m e i a , 14 14 3 , 1 5 0 , 1 6 7 , 170, 173 p r e d e st st in in a c i ó n , 2 0 1 - 2 0 2 , 2 0 6 - 2 0 7 p r i n c i p io io s m o r a le le s , 3 8 Pródico de Ceos, 75 producción, 34, 35, 38-39, 62, 129 P r o m e t e o , 10 10 6 propiedad absoluta, 164 n. a m e n a z a e s t o ic ic a a l a, a, 7 0 Aristóteles y la, 124, 130 autonom ía de, 38 Cicerón so bre la, 183 condicional, 216 cristianismo y, 192 derecho consuetudinario inglés, 227228, 240,260 d e r e c h o s d e, e, 2 3 6 - 2 4 0 desarrollo de la, 36-37 en Grecia, 51 f e u d a l,l, 4 1 n „ 2 1 8 - 2 2 0 , 2 3 4 - 2 4 0 f il il o s o fí fí a e s t o ic ic a r o m a n a , 1 6 7 - 1 7 4 G u i ll ll e r m o d e O c k h a m s o b r e l a, a, 2 9 1 - 2 9 2 I g l e si si a , 2 3 3 - 2 4 0 J u a n d e P a rí s s o b re la , 2 7 5 - 2 7 8 Platón y, 102, 127 p r o p i e d a d d i re re c t a , 1 6 3 , 2 3 8 , 2 3 9 , 2 7 6 , 292 redistribución de, 170 r o m a n o s y, 1 5 4 - 1 5 8 , 1 5 9 - 1 6 7 , 2 1 8 - 2 1 9 , 235-237 Tomás de Aquino y, 269 y e l a s c e n s o d e l c a p i t a l is is m o , 2 7 y el estado, 41, 182-183, 275-276 Protágo ras de Abdera, 14, 72, 76, 78, 8091, 96, 102 ,185-18 6,2 11 p sy c h e , 8 3 p ú b l i c o - p r i va va d o , d i c o t o m í a , 4 1 , 1 6 1 - 1 6 6 , 1 8 3 -1 -1 8 4 , 1 9 2 , 2 1 9 , 2 3 6 P u b l i o S e r v i li li o R u l o , 1 7 5
r a c i o n a l is is m o , 1 13 13 razón, 112, 264, 265 r e a le le z a , 1 3 9 - 1 4 0 , 2 2 1 , 2 5 1 , 2 7 0 , 2 7 5 Reforma, 21 reinos sucesores, 137 relaciones de clase, 35, 38-41, 62-63, 97101, 109, 120-126, 161, 174,250-251,
3 12
D e c i u d a d a n o s a s e ñ o r e s f e u d a le le s
Relaciones económicas feudales, 217,224 r e l a t iv iv i s m o m o r a l , 8 9 , 1 1 5 relevancia, 29 religión y el estado, 191 y filosofía, 240-247 R e n a c i m i en en t o , 2 1 , 2 1 3 , 2 5 6 n . representación, 260-261 república, definición de la, 294 R e p ú b l i c a ( Z e n ó n ) , 1 4 3 R e p ú b l i c a , L a (Platón) a t a q u e a la la d e m o c r a c i a e n , 8 9 c o m e n t a r io io d e I b n R u s h d ( A v e r ro ro e s ) a , 246 c o m o i d e a l,l, 1 0 5 c r í t ic ic a q u e A r i s t ó t e l e s h a c e d e , 1 2 7 d i v is is i ó n s o c i a l d e l t r a b a j o , 9 1 i n t e rp rp r e t a r , 1 1 0 - 1 1 3 mo delo de estado, 35 s o b r e e l a lm lm a , 9 8 - 1 0 1 s o b r e l a d e c a d e n c i a d e l a p o li s , 1 0 1 - 1 0 2 s o b r e l a ig ig u a l d a d , 9 8 - 1 0 1 s o b r e l a ju ju s t ic ic i a , 2 6 , 6 9 , 9 4 - 9 9 s o b r e la la v ir ir t u d , 1 0 1 , 1 0 2 - 1 0 3 y la propiedad, 102 y las condiciones sociales, 102-103 r e p u b l ic ic a n i s m o , m e d i e v a l,l, 2 2 4 - 2 2 5 r e s i s t e n c i a , t e o r í a s d e la la ( F r a n c i a ) , 2 7 7 Reynolds, Susan, 216 n. r iq iq u e z a , 3 4 , 1 5 3 , 1 6 9 , 1 7 6 r i va va l id id a d e s d e s a n g r e , 7 0 - 7 1 R o m a y lo lo s r o m a n o s , 3 5 a d m i n i s t ra ra c i ó n , 1 5 6 b u e n a n u e v a c r i s t ia ia n a , 2 0 3 caída del Im perio de, 157, 198, 225 campesinado, 152-153, 155 ciudadanos romanos, 159-160 , 163164, 166-167, 188,211,249 c o m p a r a c i ó n c o n A te te n a s , 1 5 2 , 1 5 9 c o n c e p t o d e e s ta ta d o , 1 6 5 concepto de propiedad, 163-164 cristianización de, 190, 205 derecho, 40-41, 159 -167, 192-193, 218, 228, 235-236, 237 d i c o t o m í a d e lo lo p ú b l ic ic o y lo lo p r i v a d o , 40, 161-166 ejército, 153 esclavitud, 166 expansión de, 153 f il il o s o fí fí a e s t o ic ic a , 1 6 7 - 1 7 4 , 1 9 2 , 1 9 6
Imperio, 154-158, 163, 168, 188, 190, 219-220 influencias germánicas, 216 oligarquía, 154-155 orden social reflejado en la organiza c i ó n d e l a I g l e s ia ia , 1 9 7 - 1 9 8 patrocinio, 160 población, 154 p r o p i e d a d d e la la ti ti e r r a , 1 5 3 , 1 5 5 - 1 5 7 , 170-171 r e f o r m a s d e lo lo s G r a c o , 1 7 0 r e la la c i o n e s d e p r o p ie ie d a d , 1 5 4 - 1 6 7 República, 151-155, 163, 169-172, 174, 181-182 riqueza, 154 romanización, 136-137 saqueo de, 201 Senado, 152, 165 s i st st e m a m u n i c ip ip a l , 1 5 5 - 1 5 6 surgim iento del cristianismo, 189 -192 teoría política medieval y, 248-249 tierras públicas, 153 y desigualdad, 162 y justicia, 168 romanización, 136-137 Rousseau, Jean-Jacques, 15 r u p t u r a h i s t ó r ic ic a , 2 1 4
sabiduría, 93 S a c r o I m p e r io io r o m a n o g e r m á n i c o , 4 1 , 221-222, 229, 251, 259, 275, 285, 298-299 S a l a m i n a , b a t a l la la n a v a l d e , 5 7 Samos, 141 Saulo de Tarso, 189 S a x o n h o u s e , A r le le n e W . , 3 0 η . Séneca, 143, 191-192 S e p t u a g i n t a ( l a B i b l ia ia h e b r e a d e A l e j a n dría traducida al griego por los Seten ta), 193 sexualidad, 208 n. Sicilia, 175 Siracusa, Skinner, Quen tin, 24 T h e F o u n d a ti t i o n s o f M o d e r n P o l it it ic ic a l T h o u g h t , 2 0 - 2 3 S m i t h , s ir ir T h o m a s , 2 9 4 soberanía a b s o l u ta ta , 2 4 0
ít i c o y d e n o m b r e s n d i c e a n a l ít
corporativa, 282 p a r c e la la d a , 4 1 , 1 2 1 , 1 5 7 , 2 1 6 , 2 1 8 , 2 2 2 , 224,228, 234,259 popular, 56, 251 y ciudadanía, 249 y consentimiento, 251 s o c i e d a d c o m e r c i a l,l, s u r g i m i e n t o d e l a , 23-24 s o c i e d a d m e r c a n t i l p o s e s i va va , 1 9 Sócrates, 14, 79, 80-91, 93, 95, 98 sofistas, 75-80, 87, 92 Sófocles, 70, 72-7 4 A ntigona ntigona , 7 2 , 16 1 S o l ó n , 14 14 , 5 1 - 5 4 , 5 9 , 1 0 9 , 1 2 1 , 1 4 8 , 2 5 0 12 2 Strauss, Leo, 18 y n. Sweezy, Paul, 224 n.
stasis,
techné, 9 0 - 9 1 , 9 5 , 1 0 7 telos, 1 2 9 , 1 3 0 , 1 3 1 - 1 3 2 ,
3 13
D i o s y, y, 2 6 6 - 2 6 8 e s c l a v it it u d y , 2 6 8 J u a n de P a rís y, 2 7 4 p r o p i e d a d y, 2 6 9 sobre la igualdad, 273 y A r i s tó tó t e l e s , 2 6 1 - 2 6 7 y las constituciones, 272 y l a s r e la la c i o n e s j u r íd íd i c a s , 2 7 0 - 2 7 1 Summa Theologica, 2 6 4 trabajo control del, 34, 178 división del, 90-91, 98, 101, 178 y derechos políticos, 62 y l ib ib e r t a d , 4 9 t r a d ic ic i ó n , 3 7 , 7 4 Trasímaco, 76, 96 t r ib ib u t a r i o , s i s te te m a , 2 1 9 n . - 2 2 0 n . Trinidad, 207-208 T u c í d id id e s , 5 7 , 6 6 , 7 7 , 1 6 1
H istoria istoria de la guerra guerra d el Peloponeso, 263-264, 266
T e o f ra ra s t o , 1 1 6 teoría conciliar, 278 t e o r í a y p e n s a m i e n t o p o l ít ít ic ic o cambios que marcan época, 297-301 canon, 43-45 definición de la, 13-14, 65 división de la, 17 en la historia, 38-43 en la tradición china, 14 escasez de obras del canon, 298 e v o l u c i ó n d e la la , 6 5 - 6 9 herramientas de la, 26 historia de la, 16-25 historia social de, 25-32 medieval, 247-261,297-298 o r íg íg e n e s d e la , 3 2 - 3 8 pensadores del canon, 14, 19, 299 política de la, 29-30 p r e g u n t a c e n t r a l de de l , 1 5 , 2 0 straussiana, 18 n. tradición griega de la, 13-14 tradición hindú, 14 T e r t u l ia ia n o , 1 9 9 thesmos, 5 7 Tiberio Semp ronio Grac o, 169 tiránico, el gobierno, Tomás de Aquino y, 271 Tomas de Aquino, santo, 15, 239, 243, 252,253,258,261
64
« D i á l o g o M e l ia ia n o » , 7 9
Ulpiano, 163 n. u n i t a r i a , la la j u r is is d i c c i ó n , M a r s i l io io d e P a d u a y la la r e i v in in d i c a c i ó n d e , 2 8 2 - 2 8 6 u n i v e rs rs a l is is m o , 8 9 , 1 1 0 , 1 1 3 , 1 8 9 , 1 9 3 - 1 9 6
vasallaje, 216 n. venganza, 70-71 verdad,112 vínculos de parentesco, 50-51, 53, 70-71 v í n c u l o s f a m i li li a r e s , 5 1 virtud, 82, 84-85, 87-90, 101-104, 116, 1 19 19 , 1 4 9 , 2 6 7 , 2 7 4 v i rt rt u d e s c í vi vi c a s , 8 4 - 8 5 , 8 7 , 9 0 V i s c o n t i,i, f a m i li li a d e M i l á n , 2 8 0 , 2 8 3 , 2 8 6 , 287 V i s c o n t i,i, M a t t e o , 2 8 0 , 2 8 6 vulgaridad, 119
Webb , Eugene, 208 n. W i c k h a m , C h r i s, s, 2 1 5 η . , 2 1 9 η . W o l in in , S h e l d o n : Politics a nd V ision ision,, 17 Wood, Neal, 25 n.
Z e n ó n d e C i t io io , 1 4 3 , 1 4 4 , 1 4 9 - 1 5 0