INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Delegação Regional do Norte Centro de Formação Profissional de Rio Meão
ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL TÉCNICAS DE ACÇÃO ACÇÃO EDUCATIV EDUCATIVA A Maria José Marques
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Objectivos Reconhecer as exigências ética associadas à sua actividade profissional. Identificar os factores deontológicos associados à sua actividade profissional. Reconhecer as suas próprias competências e funçes. Reconhecer as exigências éticas e deontológicas em relaç!o aos seus colegas de trabalho" à própria organi#aç!o e ao p$blico externo. %onte$dos
&xigências éticas Discrição Consciência dos valores hierárquicos Sentido de disciplina Disponibilidade Pontualidade Assiduidade • • • • • •
'actores deontológicos Capacidade de organização Sentido de antecipação Capacidade de realização profissional Boa cultura geral acilidade de e!pressão oral e escrita Criatividade Polivalência acilidade nas relaç"es interpessoais Sigilo profissional #ivência do sentido da solidariedade social Sentido da obrigação da co$petência • • • • • • • • • • •
&xigências em relaç!o a si próprio(a e às suas funçes Co$petências Aptid"es %esponsabilidade na to$ada de decis"es e acç"es &so dos conheci$entos e e!periências no sentido da produtividade 'b(ectividade )análise racional dos factos* • • • • •
&xigências em relaç!o aos colegas de trabalho %espeito pela dignidade da pessoa hu$ana #alorização pessoal e profissional dos colegas Consideração por sugest"es+ proble$as e necessidades dos outros ,!erc-cio da liberdade co$ responsabilidade no trabalho • • • •
&xigências em relaç!o à organi#aç!o Participação nos ob(ectivos da organização Pro$oção do desenvolvi$ento da i$age$ da organização &so correcto de $ateriais e equipa$entos Discerni$ento de (ulga$ento e$ eventuais situaç"es de conflito Sigilo profissional • • • • •
&xigências em relaç!o ao p$blico externo 2
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%espeito e confiança Princ-pio da livre concorrência Co$unicação bilateral
)tica e *eontologia +rofissionais )tica A palavra .tica deriva do grego ethos que siginifica /$odo de ser0 . 1tica . u$ con(unto de valores e princ-pios $orais que norteia$ a conduta hu$ana na sociedade+ ou se(a+ aceita2se a .tica co$o u$ con(unto de regras que orienta$ o relaciona$ento e o co$porta$ento hu$ano no seio de u$a deter$inada sociedade3 A .tica não envolve apenas u$ (u-zo de valor sobre o co$porta$ento hu$ano+ $as deter$ina e$ si+ u$a escolha+ u$a direcção+ a obrigatoriedade de agir nu$ deter$inado sentido3 ,$bora não possa ser confundida co$ as leis+ está relacionada co$ o senti$ento de (ustiça social+ pois contribui para que a sociedade funcione de for$a correcta3 ,$ su$a+ a .tica . entendida co$o a ciência do co$porta$ento $oral dos ho$ens e$ sociedade3
)tica e ,oral A ,oral . u$ con(unto de (u-zos e valores+ princ-pios e regras de conduta ad$itidas e$ deter$inada .poca e sociedade3 Assi$+ as acç"es praticadas pelos indiv-duos pode$ ser valoradas de for$a positiva ou negativa dependendo se estão e$ confor$idade ou transgride$ as nor$as do grupo ou da sociedade3 A $oral . por isso relativa+ isto .+ varia de sociedade para sociedade e pode $udar co$ o te$po+ de acordo co$ as novas necessidades e relaç"es que se estabelece$ nesses grupos3 ' co$porta$ento $oral revela o estado de $aturidade de cada u$+ na $edida e$ que . capaz de guiar as suas acç"es e assu$ir as suas responsabilidades tendo e$ conta a sua relação co$ o $undo que o rodeia3 A )tica será a refle!ão sobre a acção hu$ana e as regras $orais que a sustenta$+ procurando (ustificativas para a definição do que . correcto e do que não o .3 Assi$+ reflectindo sobre a conduta e o co$porta$ento dos seres hu$anos+ sob o 3
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pris$a da bondade e da $aldade+ da (ustiça e da in(ustiça+ a .tica prop"e2se encontrar o sentido $oral da vida+co$ vista 4 sua realização3 1 neste sentido que a .tica se revela de e!tre$a i$port5ncia para a nossa vida3 ,la a(uda2nos a fazer avaliaç"es $orais $ais (ustas+ a funda$entar racional$ente as nossas decis"es+ a conhecer$o2nos $elhor e a aperfeiçoar$o2nos+ possibilitando2nos u$ $aior discerni$ento e$ $at.ria de $oral individual e no 5$bito da $oral p6blica3 ,$ especial+ recorre$os 4 refle!ão .tica quando se nos depara$ dile$as $orais3 7rata2se de situaç"es de conflito de valores+ decorrente da circunst5ncia de esses valores se revestire$ de e!tre$a i$port5ncia3
Exemplo: Suponha$os que u$ a$igo $eu co$eteu u$ roubo3 Se $e inquirire$ quanto ao cri$e+ devo denunciar o $eu a$igo ou não8 A verdade e a ami#ade são os dois valores que aqui estão e$ conflito3,!iste$ in6$eras situaç"es na nossa vida que nos coloca$ perante estes conflitos3 A eutanásia+ o aborto+ a fecundação invitro+ a poluição a$biental+etc3+representa$ outras tantas situaç"es que nos coloca$ perante a necessidade da refle!ão .tica+ sublinhando a sua i$port5ncia+ não s9 na esfera -nti$a co$o ta$b.$ no do$-nio p6blico3 :este ponto+ pode$os distinguir entre intenç!o ética e norma moral; Sendo ob(ecto de estudo te9rico por parte da .tica+ as nor$as $orais serve$ de guias de acção+ e$bora não se(a$ absolutas e este(a$ se$pre su(eitas a posterior revisão3 “As minhas intenções são inclinações conscientemente aceites e assumidas por mim. (…) A intenção é sempre intenção de realizar algo, é sempre activa, implica uma certa tensão tendo em vista a realização de uma acção (…). Quando 4
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tencionamos realizar algo, pomonos numa certa tensão para e!ecutar o "ue tencionamos.#
<3 =oster-n+ %acionalidad > Acc-on+ Alianza ,ditorial
De acordo co$ o autor+ a intenção . o funda$ento da acção+ pois . consciente$ente aceite e assu$ida por $i$3 Contudo+ ne$ toda a intenção pode ser satisfeita+ na $edida e$ que se confronta co$ os costu$es e as nor$as e!teriores+ ne$ se$pre coincidentes co$ a interioridade3 Assi$+ a intenção . avaliada pela nor$a que serve de $odelo de co$porta$ento a n-vel social3 &$a vez que o indiv-duo vive se$pre inserido nu$a sociedade+ a qual se rege por c9digos de conduta institucionalizados que serve$ de padrão ou $edida de avaliação das acç"es praticadas pelos diversos $e$bros+ a intenç!o ética
confronta-se necessariamente com o contexto moral próprio dessa cultura. Assi$+ enquanto a intenção representa o lado pessoal e -nti$o da acção+ as nor$as são institucionalizadas+ encontrando2se fora do indiv-duo+ e$bora este as interiorize3 ,nquanto a intenção . da responsabilidade do su(eito da acção+ re$etendo para a sua autono$ia+ a nor$a i$p"e2se a partir do e!terior3
&m sntese/ 2 A $oral te$ u$ carácter;
Prático i$ediato ?ist9rico %elativo
2 A .tica;
%efle!ão filos9fica sobre a $oral Procura (ustificar a $oral ' seu ob(ecto . o que guia a acção ' ob(ectivo . guiar e orientar racional$ente a vida hu$ana
Deontologia e Ética Profissional 5
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A palavra deontologia aparece da aglutinação de duas palavras gregas; “déon# + que significa dever+ e “logos# que quer dizer discurso ou tratado3 Assi$+ Deontologia seria o 7ratado do dever+ ou o con(unto de deveres+ princ-pios ou nor$as adaptadas co$ u$ fi$ deter$inado; regular ou orientar deter$inado grupo de indiv-duos no 5$bito de u$a actividade laboral para o e!erc-cio de u$a profissão3
*&O01O2O3I4 @ di$ensão .tica de u$a profissão ou de u$a actividade profissional O 5ue é um %ódigo de )tica6
&$ c9digo de .tica pode ser definido co$o u$ docu$ento escrito+ for$al que enuncia u$ con(unto de valores e atitudes funda$entais que se traduze$+ na prática e no dia2a2dia+ por nor$as de procedi$ento que inspira$ e orienta$ os co$porta$entos e as relaç"es entre a e$presa e os seus colaboradores e o $eio e!terior3
Constitui u$ instru$ento i$portante da prática .tica3 :ão pretende ne$ pode substituir a legislação e$ vigor $as deverá funcionar co$o a /consciência0 ou a cultura da e$presa3
,!iste$ nu$erosos c9digos de deontologia+ sendo esta codificação da responsabilidade de associaç"es ou ordens profissionais3 %egra geral+ os c9digos deontol9gicos tê$ por base as grandes declaraçes universais e esforça$2se por traduzir o senti$ento .tico e!presso nestas+ adaptando2o+ no entanto+ 4s particularidades de cada pa-s e de cada grupo profissional3 Para al.$ disso+ estes c9digos prop"e$ sanç"es+ segundo princ-pios e procedi$entos e!pl-citos+ para os infractores dos $es$os3
' c9digo de .tica precisa de ser feito sob $edida para as áreas funcionais da e$presa )$areting+ finanças e recursos hu$anos* ou para a sua principal linha de neg9cios3 =uitos gestores tê$ u$a preocupação .tica $as não disp"e$ de u$a organização que assegure e verifique a observ5ncia ou respeito da nor$a .tica pelos vários escal"es de decisão3 1 o caso de $uitas e$presas portuguesas3 Assi$+ . i$portante dispr de %omisses ou 3rupos de 4valiaç!o ética a que$ se(a$ sub$etidos os casos de d6vida e dile$as .ticos3 Al.$ de per$itire$ confrontar pontos de vista+ retira$+ e$ larga $edida+ o odioso da decisão de u$ 6nico indiv-duo que poderá parecer arbitrário ou unilateral3 ,$ su$a+ a simples adopç!o de um código de ética sem a existência de órg!os ou mecanismos de controlo da sua aplicaç!o e do treino ou preparaç!o 6
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ética do pessoal" tem com fre5uência pouco impacto no nvel de comportamento da empresa.
%omo elaborar um %ódigo de )tica6 :a elaboração de u$ c9digo de .tica deve2se ter e$ conta os seguintes crit.rios; 3 ,specificidade 3 Publicidade E3 Clareza F3 %evisão G3 'brigatoriedade
&specificidade Deve$ ser dados e!e$plos espec-ficos aos colaboradores a fi$ de que estes possa$ deter$inar e!acta$ente se as suas acç"es viola$ as nor$as ou não3
+ublicidade Deve ser u$ docu$ento p6blico de todas as partes interessadas para que possa$ consultá2lo eHou verificar o co$pro$isso da e$presa co$ práticas equitativas e .ticas3
%lare#a Deve ser claro+ ob(ectivo e realista a respeito das puniç"es previstas para aqueles que os violare$3
Revis!o Deve ser periodica$ente revisto3 1 u$ docu$ento que precisa de ser actualizado a fi$ de reflectir proble$as actuais3
Obrigatoriedade 1 preciso que ha(a algu$a for$a de fazer cu$prir o c9digo3 7
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%omo implementar um código de ética6 ,$ $at.ria de i$ple$entação de u$ c9digo de .tica deve2se ter conta que; 2 ' c9digo de .tica deve ser colocado 4 disposição de todos os colaboradoresI
@ A e$presa deve facultar infor$ação suficiente de $odo a evitar interpretaç"es a$b-guas ou d6vidasI E @ 's l-deres deve$ apoiar vigorosa$ente o c9digo+ cu$prir as suas ordens e denotare$ u$ co$porta$ento e!e$plar3
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Se fica institu-da a obrigatoriedade dos colaboradores denunciare$ a violação do c9digo+ então . necessário que se(a$ ta$b.$ institu-dos $ecanis$os aos denunciantes @ anoni$ato+ confidencialidade e protecção de eventuais retaliaç"es3 A e$presa deve garantir aos acusados o direito 4 privacidade+ 4 (ustiça e ao respeito $6tuo durante o processo disciplinar3 ' direito de ter voz e a possibilidade de recursos da decisão são garantias funda$entais3 ' trata$ento dos $e$bros deve ser i$parcial3 A e$presa deve $onitorizar a aplicação do c9digo+ quer atrav.s de auditorias .ticas peri9dicas e de u$a constante procura de feedbac sobre o que está a ocorrer nas várias unidades e n-veis organizacionais3
7uem é o 1écnico de 4cç!o &ducativo6 De acordo co$ o %eferencial de or$ação;
+&R'I2 *& 849*4 *escriç!o 3eral
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'Ha 4companhante de %rianças . oHa profissional que+ no respeito de i$perativos de segurança e deontologia profissional+ cuida de crianças at. aos anos durante as suas actividades+ refeiç"es e horas de repouso+ vigiando e orientando+ e cuidando da higiene+ vestuário+ ali$entação e aco$panha$ento e$ passeios+ e!curs"es e visitas+ pro$ovendo o desenvolvi$ento integral e har$onioso das crianças+ incluindo as co$ necessidades especiais de educação3
4ctividades +rincipais J #igiar e aco$panhar u$a ou $ais crianças3
J Preparar e dar refeiç"es ou au!iliar as crianças durante o per-odo de refeição3 J Au!iliar nas tarefas de vigil5ncia de crianças e$ creches e estabeleci$entos si$ilares3 J Cuidar de crianças no seu pr9prio do$ic-lio3 J Aco$panhar+ apoiar e desenvolver actividades quotidianas co$ crianças+ respeitando os seus horários e rotinas3 J Detectar e infor$ar os pais eHou oHa educadorHa de eventuais proble$as de sa6de e de desenvolvi$ento da criança3 ' presente referencial de for$ação aplica2se ta$b.$ ao e!erc-cio profissional da actividade de a$a+ que+ pela sua especificidade e natureza+ carece de u$ trata$ento particular+ de acordo co$ a legislação que a regula$enta+ designada$ente+ o Decreto2Kei n3L GMHMF+ de N de =aio e o Despacho :or$ativo n3L GHMG+ de M de
7uem é o 1écnico de 4cç!o &ducativo6 :informaç!o on-line site em rodapé;< 4 +rofiss!o/ ' t.cnico . u$ profissional da educação+ que te$ co$o função apoiar os educadores no (ardi$2de2inf5nciaI As crianças são a base do t.cnico de acção educativa3 A sua influência incide nelas e por elas+ e sendo u$ profissional da co$unicação deve tentar incutir valores+ senti$entos+ aprendizagens+ cooperação e tudo o que de$ais possa a(udar a criança a tornar2se u$ ser saudável e 1
http;HHe!perienciasefa3blogspot3co$HOOHOHcodigo2deontologico2tecnicos2as2de3ht$l 9
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intelectual$ente equilibrado3 Actual$ente a ,ducação . algo basilar e que te$ estatuto nor$ativo de /direito do ?o$e$03 Desta for$a o t.cnico deve ser criterioso e rigoroso na veiculação do direito há educação+ para que este vigore co$ sucesso e legiti$idade3 ' 7.cnico de Acção ,ducativa não sendo apenas u$ profissional que te$ e$ vista a instrução e a educação da criança+ . essencial$ente ele que procede ao direito da educação e da co$unicação pedag9gica3Q 3 ' saber2fazer2be$+ . u$a parte i$portante do profissional3 S9 assi$ . poss-vel u$a co$unicação pedag9gica 6til e provida de conte6dos3 3 Sendo u$a profissão considerada+ i$p"e2se agir e$ factores principais co$o a selecção+ a for$ação+ a avaliação+ a re$uneração+ as condiç"es de trabalho+ a autono$ia
A Deontologia . u$a parte i$portante de qualquer profissão3 Particular$ente na cultura profissional+ u$a vez que . a ciência das regras $orais da profissão3 &$ tratado dos deveres e ta$b.$ dos direitos+ representado pelos C9digos Deontol9gicos3
+rincpios +edagógicos - *eontologia/ 3 A profissão retratada e!ige u$a co$ponente .tica forte+ e$ que a deontologia incide de u$a $aneira vincada e positiva3 3 Sendo u$a profissão+ deve ser re$unerada co$o tal3 De$onstrativa do saber2 fazer2be$ que lhe . e!igida3 3 ' 7.cnico de Acção ,ducativa te$ que ter e$ $ente a $otivação e a for$ação da criança3 7e$ de pro$over as suas capacidades+ a sua criatividade e torná2las responsáveis+ interessadas e interventivas e$ tudo o que as rodeia3 'b(ectivos; ' c9digo deontol9gico te$ co$o função definir os princ-pios .ticos que u$a profissão deve seguir3 Co$ este c9digo os profissionais 7.cnicos de Acção ,ducativa deve$ $anter esta conduta e saber elevar os direitos e deveres que lhes assiste3
0ormas 3erais de %onduta )tica/ 3 7er zelo pelo ensino e cu$pri$ento dos princ-pios $orais+ dignidade+ decência+ honestidade e responsabilidadeI 3 :ão descurar nunca a confidencialidade quanto 4s infor$aç"es e actividades que faze$ parte do e no trabalhoI 10
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3 Ser$os pessoas correctas e transparentes para co$ os outros+ e de nenhu$a for$a falsear ou levar ao engano as pessoas+ infor$aç"es ou dadosI 3 Ser ass-duo e pontualI 3 Desenvolver as actividades co$ e$penho e profissionalis$o e ter se$pre presente que . necessário u$a constante actualização de conheci$entosI 3 Co$o e$ qualquer profissão+ o cuidado e$ propiciar u$ bo$ a$biente de trabalho deve ser prioridade $á!i$a de todos3 Assi$ sendo+ o t.cnico )a* deve pro$over a igualdade não per$itindo+ desta for$a+ nenhu$ tipo de discri$inação e$ função da cor+ das crenças+ do se!o+ da classe social+ da nacionalidade+ da idade+ das incapacidades f-sicas ou $entaisI
0ormas relativas à profiss!o/ 3 ' papel do t.cnico . de relevante i$port5ncia3 ,ste deve ter se$pre e$ conta o elevado grau de conduta profissional que lhe . e!igido+ nunca devendo dei!ar de agir co$ dignidade e honra independente$ente da situaçãoI 3 :ão deve descurar nunca a cordialidade e o bo$ trato a $anter perante as diversas instituiç"es+ não dei!ando de ser i$parcialI 3 :unca esquecer a i$port5ncia da confidencialidade no que diz respeito 4s infor$aç"es e actividades e!ercidas no trabalhoI 3 7er consciência do lugar que ocupa e respeitar a hierarquia estabelecida+ fazendo por cu$prir o $elhor poss-vel as reco$endaç"es superioresI 3 7entar $anter se$pre u$ bo$ a$biente de trabalho+ atrav.s de u$ bo$ relaciona$ento co$ os colegas+ esp-rito de equipa+ de$onstrar boa vontade e respeito+ ser leal e confiante3 7odo o trabalho te$ desafios e o profissional deve ter e$ $ente que te$ de assu$ir responsabilidades pelos seus actos e acç"esI 3 Co$unicar aos agentes superiores+ qualquer desvio ou falta de .tica que possibilite incorrer nu$a ilegalidade que de qualquer for$a possa vir a ser danosa para a instituição3 Se$ nunca esquecer que este tipo de situaç"es deve$ ser aco$panhadas de total sigilo profissional no que refere a fugas de infor$ação para o e!teriorI 3 Caso o profissional se encontre nu$a posição de liderança+ este deve ser u$ $odelo e!e$plar para o grupoI 3 ' trabalho desenvolvido deve ser constante$ente analisado e aperfeiçoado+ tratando falhas e lacunas que necessite$ de $elhora$entoI
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3 Deve haver o cuidado e$ dignificar se$pre a profissão durante e fora do seu e!erc-cioI 3 Desenvolver u$a atitude cr-tica e de refle!ão e$ relação ao trabalho que desenvolve e a si pr9prioI 3 ' profissional te$ de ter a noção do dever de den6ncia 4s autoridades co$petentes+ e$ caso de e!erc-cio socioeducativo+ anti2.tico+ ou que de algu$a for$a possa$ pre(udicar o be$2estar da criança3 Ruer este se(a praticado por ,ducadores+ Pais ou outros profissionaisI 3 Deve incutir o desenvolvi$ento de qualidades pessoais que a(ude$ a opti$izar e rentabilizar o trabalho e dese$penho+ tais co$o a paciência+ a toler5ncia+ o auto2 controlo+ a sensibilidade+ a e$patiaI 3 's direitos e deveres assegurados por este c9digo deve$ ser respeitados e fazere$2se respeitar3
0ormas de relacionamento com os colegas dos 1écnicos de 4cç!o &ducativa 3 =otivar2se a ser solidário co$ os colegas+ e de for$a algu$a ter atitudes discri$inat9rias co$ os $es$osI 3 Desenvolver o esp-rito de a(uda entre todosI 3 Saber ouvir e aprender co$ as e!periências dos colegas+ e ao $es$o te$po co$partilhar os conheci$entos que possuiI 3 :ão deve de for$a algu$a difa$ar ou perder a confidencialidade sobre a vida pessoal dos colegas eHou equipaI 3 Saber ser s.rio e transparente perante os colegas+ e criar u$ a$biente profissional har$onioso e de satisfaçãoI 3 Pro$over a a$izade e o respeito para co$ o pr9!i$oI 3 %espeitar as opini"es e trabalho dos outros+ e (a$ais dar a conhecer ou evidenciar publica$ente as eventuais divergências co$ colegasI 3 A(udar e $anifestar solidariedade para co$ os colegas que se(a$ v-ti$as de in(ustiças ou que de algu$ $odo este(a$ e$ dificuldadesI 3 Providenciar infor$ação sobre os recursos e acesso a que u$a pessoa pode ter e$ caso de dificuldadeI
0ormas de relaç!o com as crianças dos 1écnicos de 4cç!o &ducativa
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3Ser solidário co$ as crianças e zelar pelo seu desenvolvi$entoI 3Ser paciente e tolerante para co$ a criança de for$a a criar u$ a$biente de a$izade+ confiança e e$patia3 ,nquanto se aposta nu$a convivência saudável para que a criança se sinta segura+ confortável e dese(ávelI 3 7entar trans$itir valores i$portantes 4s crianças+ tais co$o; responsabilidade+ partilha+ honestidade+ esp-rito de a(uda para co$ o pr9!i$o+ necessidade das regrasI 3 'brigar2se ao trata$ento pelo no$e da criança+ co$o u$ ele$ento construtivo da sua identidadeI 3 %espeitar o direito ao silêncio e há privacidade da criança+ tentando+ no entanto+ perceber se e!iste u$a causa danosaI 3 %espeitar toda a parte social+ cultural e econ9$ica de cada criança+ tratando2as co$ todo respeito e não esquecendo a sua singularidade co$o su(eito co$ direitos que está inserido nu$a sociedadeI 3 As infor$aç"es pessoais da criança deve$ ser sigilosa$ente guardadas+ e!cepto por raz"es profissionais ou legaisI 3 Pro$over o desenvolvi$ento e autono$ia da criançaI Salvaguardar os direitos das crianças co$ necessidades especiais+ colaborando para a sua reinserção social e esti$ulando2as a fazer cada vez $ais e $elhorI 3 %econhecer o direito ao erro por parte da criança+ co$o sendo u$a for$a de aprender e fazer $elhorI 3 Confiar na criança e nas suas potencialidadesI 3 :ão i$por opini"es pr9prias ou de algu$a for$a levar a criança a fazer algo contra a sua vontade3 :ão ostentar nenhu$ s-$bolo ou e$ble$a de qualquer orde$ ideol9gica ou de crença+ e!cepto se esta for relacionada co$ a instituição e reconhecida publica$enteI 7entar ser (usto+ co$preensivo e bondoso principal$ente quando avaliando ou (ulgando u$a situaçãoI 3 ,star ao lado da criança e$ situaç"es co$plicadas e incutir a convicção de u$ $undo $elhorI 3 ' a$biente de trabalho onde a criança está inserida+ deve ser o $ais adequado para o be$2estar e sa6de da $es$aI 3 A criança te$ de ser tratada de for$a cordial e respeitosa+ para conseguir criar laços afectivos s9lidos e aperfeiçoar o seu siste$a de co$unicação3
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Do grego ethi$é‖ ou do lati$ ethica‖ )ciência relativa aos costu$es*+ ética é o
domnio da filosofia 5ue tem por objectivo o ju#o de apreciaç!o 5ue distingue o bem e o mal" o comportamento correcto e o incorrecto. 's princ-pios .ticos constitue$2se enquanto directrizes+ pelas quais o ho$e$ rege o seu co$porta$ento+ tendo e$ vista u$a filosofia $oral dignificante3 's c9digos de .tica são dificil$ente separáveis da deontologia profissional+ pelo que não . pouco frequente os ter$os .tica e deontologia sere$ utilizados indiferente$ente3 ' ter$o deontologia surge das palavras gregas d.on+ d.ontos ‖que significa dever e l9gos‖ que se traduz por discurso ou tratado3 Sendo assi$+ a
deontologia seria o tratado do dever ou o conjunto de deveres" princpios e normas adoptadas por um determinado grupo profissional 3 A deontologia . u$a disciplina da .tica especial adaptada ao e!erc-cio de u$a profissão3 ,!iste$ in6$eros c9digos de deontologia+ sendo esta codificação da responsabilidade de associaç"es ou ordens profissionais3 %egra geral+ os c9digos deontol9gicos tê$ por base as grandes declaraç"es universais e se esforça$ por traduzir o senti$ento .tico e!presso nestas+ adaptando2o+ no entanto+ 4s particularidades de cada pa-s e de cada grupo profissional3 Para al.$ disso+ estes c9digos prop"e$ sanç"es+ segundo princ-pios e procedi$entos e!pl-citos+ para os infractores do $es$o3 Alguns c9digos não apresenta$ funç"es nor$ativas e vinculativas+ oferecendo apenas u$a função reguladora3
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=alores >umanos/ pressupostos fundamentais da ética e valores >umanos essenciais )tica %onjunto de normas Objectivos *istinguir O bem
O correcto
O mal
O incorrecto
%ódigos de )tica *ificilmente se 8eparam da *eontologia +rofissional
Dever ou TU de deveres Princ-pios , nor$as adoptadas
O 5ue é *eontologia
3rupos +rofissionais
? Regras 5ue os profissionais devem cumprir de acordo com a sua profiss!o %ódigos de *eontologia
%egras&normas de 'ons costumes e de 'oa conduta ou 'oas maneiras
%egras ou normas "ue não são cumpridas, d direito a penalizações para inractores***
+rs palavraschave
-er ouvir calar
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@I@2IO3R4'I4 Aguilar+ =3 <3 V Ander2,gg+ ,3 )G*3 Avaliação de /erviços e 0rogramas /ociais )3W ed3*3Petr9polis; #ozes3 Ander2,gg+ ,3 )*3 1l 2é!ico del Animador 3 =adrid; ,ditorial CCS Associação de Profissionais de Serviço Social )*3 %evista do /erviço /ocial 3 XServiço Social anos OY+ 3 Kisboa; autor3 Associação de Profissionais de Serviço Social )E*3 %evista do /erviço /ocial 3 X' Serviço Social e as AutarquiasY+ GHZ3 Kisboa; autor3 Barreto+ A3 et al. )Z*3 A /ituação /ocial em 0ortugal, 34563447 3 Kisboa; [nstituto de Ciências Sociais da &niversidade de Kisboa3 Bruto da Costa+ A3 )M*3 1!clusões /ociais3 Kisboa; \radiva3 Crespi+ 3 )N*3 8anual de /ociologia da 9ultura. Kisboa; ,sta$pa3 ernández+ <3 )OOO*3 0rogramas de Animaci:n /ociocultural. +res instrumentos para su dise;o < evaluaci:n )3W ed3*3 =adrid; :arcea3 ormador 3 Porto; Ave3 ]etele+ <32=3 )F*3 ?uia do >ormador 3 Kisboa; [nstituto Piaget3 ]isner$an+ :3 )M*3 0ensar el tra'a@o /ocial, na introducci:n desde el construccionismo)3W
ed3*3 Buenos Aires; Ku$en2?v$anitas3 =artinez+ <3 )*3 +ra'a@o /ocial < Animaci:n /ociocultural. 2a dimensi:n pedag:gica de la acci:n /ocial 3 #alencia; :au Klibres3 Ruintana+ <3 )N*3 2a Animaci:n 9omunitaria3 Buenos Aires; Ku$en2?u$anitas3
%iches+ K3 %3 )N*3 2a deinici:n de lo social 3 Buenos Aires; Ku$en2?u$anitas
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