2
•Im po rtân ânci cia e in flu ên cia do d o s sistem as de acionam ent entoo •Regu lagem dos pedais e sistem as de acionam ent entoo
M a n u a l d e Re p a r o d e
Si st em as d e Em Em b r eag em Ca m i n h õe s e Ô n i b u s Sac achs hs Aft erm arket Cent er
Colecione Colecio ne os fascículos:
1.
3.
4. 5. 6.
D es esig n a çã çã o p a ra ra p la la t ô s e d is isco s Remoção e ins nsta ta lação do conj onjunto unto de emb reagem Diag Di ag nóstic nósticos os de a vari varias as Serv ervoo da embrea ge m Indicador de desgaste do disco de embreagem Manutenção peri periódic ódicaa do sistema de embreagem Usiinag em do vol Us volant ant e do moto r Dimensões Di mensões para controle do s volant volant es Desmonta Des monta gem e monta gem de embreagens Substi ubstituiç tuição ão do s ma ncais de em breag em P ro ro d u t o s re co co m e nd n d a d o s p a ra ra o si sist e m a d e em e m b re re a g e m Sangria dos sistemas hidráulicos Clas lassse d e resis resistência e t orque de para fusos
A PRO VA VAD D A S EM TOD TODA A S A S PIS IST TA S NA S M A IS EXTR XTRE EM A S SITUA ÇÕES
A s em breagen s Sachs são são utilizada zadass nas m ais diver versas sas cat categ eg o rias do d o au to m o b ilism o esp espoo rtivo vo:: d as catego categ o rias tu rism o at a té a el e lite d o espo esporrte m o to r: a Fór Fó rm u la 1 . Sem m en enci cionar a par p artticipação na categ categooria m ais pe pessad adaa do au auttom ob ilism o, a Fórrm u la Tru ck. Fó
O resu esulltad o d a p art artiicip açã açãoo - e vitó rias da Sachs em tod as as pistas do aut autom om ob ilism o esp espoo rtivo vo,, in clu sive n a Fó Fórrm u la 1 , o n d e é a fo rn eced o ra o ficial d a Escudd eria Ferrari, g arante a vo Escu você cê a m ais alta e ap apuu rad a tecno tecn o lo g ia em em em br breagen eagen s e am or orttecedor ecedores es..
Para a Sachs Sa chs as pist pistas de com pe pettição ser ervem vem com o extensão d o seu labo rat atóório d e d esen esenvo vollvim en to e p esqu isa, já qu e ali as em br breag eagen enss são sub m et etiida dass à fo rças extr extrem as.
Q u an d o for tro cácá-llo s,tro q u e-os por po r Sachs.
Esta m ar Est arca ca prova prova o qu e prom prom et ete. e. Em q u alq u er p ista!
M A N U A L D E REPA RO RO
S I ST EM A S E DM E E BMR B ERAEG AG E EM E NMS
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1 DE
1 . A p r esen sentt ação
Este m an anuu al ab aboo rd a to to d o s os det d etal alh es rel relat atiivo voss aos ao s rep epar aroo s das da s em b rea eagg en enss d o s veícu cullo s co comm er erci ciais. A ssim , p ro cu curram o s co comm p ilar to d o s o s d ad adoo s, esp especi ecificaçõ cações, es, etc, ab ran g en d o , in clu sive, o d iag n ó stico d e fa falh as,p assan assandd o p elo s sistem as de acio n am en entto e suas sua s reg eguu lag agen enss, at atéé cheg ch egar ar ao conj co njun to da d a em b reag eagem em pr proo pr priiam en entte dito . Por ou outtro lado ado,, em nen nenhu humm m om ent entoo ti tive vemm os a pret pretens ensão ão de de enssin ar q u alq u er m ecân en ecâniico a tro car em b reag eagen enss, m as ap apen enas as auxi au xiliáá-llo relem b ran andd o alg u n s p o n to s e m u n iciáá-llo co comm in fo rm açõ ações es út ú teis ao seu trab abal alh o . To d o s o s d ad adoo s aq aquu iexp expoo sto s fo ram ext extrraíd o s d e m at ater eriiais elab aboo rad adoo s e pu p u b licad cadoo s p elas m o n tad adoo ras e fab fabrrican canttes de p eças ori orig in ais, com p lem en enttad adas as co co m a expe e xperriên ênci cia do d os p ro fissio na naiis d a SA C H S A U TO M O TIV E, qu e for fornn ece a m aio ria d as em b reag eagen enss às m o n tad adoo ras br b rasileiras. SACHS AUTOMOTIVE BRASIL LTDA.
Publicaç cação ão de propri propriedade da SA C H S AU TO M O TIVE BR A SIL LTD A . Proib id a a repr rep ro d u ção totalo u p arcial sem p révia au a u torizaçã zaçãoo p o r escrito da d a pr p ro p rietária. A s descriçõe çõess e dado da do s cont con tid os na n a pr p resen esentte p ub licação est estão ão sujeitos a al a lteração sem prévio avi a viso. M ecân ecâniicos ine nexperi xperien enttes,sem treina namm en entto o u n ão fam iliar ariizado s com com os procedim procedim en enttos de reparação n ão devem de vem execu tar os serviços descr de scrito s ne nest ste m an anua uall. A SA C H S A U TO M O TIV E BR A SIL LTD A . não se respon esponssabiliza por dano s m at ater eriiais ou pess p essoais causado causado s po r: a) ino bservân bservânci cia das da s no rm as de seguran seg urança ça e das da s in struçõ es descri descritas neste neste m an anuu al; b) n ão utilização , qu an ando do for o caso, da dass ferram en enttas especiais e equ ip am en entto s ap aprro priad adoo s. Ediição n º 03 –Fevereiro/20 Ed o/2003 03 1
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
2. Índice
Fa s c í c u l o 1
Capítulo 1. Apresentação 2. Índice 3. Designação para platô s e discos 4. Remoção e instalação do conjunto de embreagem 5. Diagn ósticos de avarias
Fa s c í c u l o 2 6. Importância e influência dos sistemas de aciona mento 7. Regulagem dos pedais 8. Regulagem d os sistemas de acionament o
Fa s c í c u l o 3 9. Se rv o d a e m b re a g e m 10. Indicador d e desgaste do d isco de embreagem 11. Manutenção periódica do sistema de embreagem
Fa s c í c u l o 4 12. Usinagem do volante do motor 13. Dimensões para controle dos volantes
Fa s c í c u l o 5 1 4. D e sm o n t a g e m e m o n t a g e m d e e m b r e a g e n s 15. Substituição dos mancais de embreagem
Fa s c í c u l o 6 16. Produtos recomendados para o sistema de embreagem 17. Sangria do s sistema s hidráulicos 18. Classe de resistência e to rque de pa rafusos
O M anualde Reparo de Sistem as de Em breagem para C am inhões e Ô nibus é um a publicação d a SA C H S AU TOM O TIVE BRA SIL LTDA . São seis fascículos, pu blicado s em seqüência, form ando um conjun to ú nico depois de com pleto. Em cada fascículo u m ou m ais assuntos são abo rdados de form a direta, clara e ilustrada. É im po rtante ressaltar que, devido ao constante d esenvolvim ento e lançam ento de no vas tecno log ias relacion adas ao tem a, nem tod os os assun tos pu deram ser abordad os em detalhes. A tôn ica d os seis fascículos reunido s é fornecer, de m aneira resum ida, as principais e m ais im po rtantes inform ações sob re os sistem as de em breagen s em cam inh ões e ôn ibu s. N o caso de haver a necessidad e de con hecer um dos tem as abo rdad os nos fascículos com m aior profundidad e, acion e o C allC enter Sachs pelo 0 80 0 1 9 44 77 . A ligação é g ratuita e técnicos preparado s estarão aguardando sua ligação para auxiliá-lo.
2
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
6. Importância e inf luência dos sistemas de acionament o Veículos Merced es Benz
A. Conjunto ped al da e mbrea g em e seus compo nent es
9
Eixo do pedal da em breagem 4
M ola de retorno do pedalda em breagem Rolete de acion am ento do grupo desm ultiplicador (G V) 5
6
C am e do pedalda em breagem de acionam ento do grupo desm ultiplicador (G V )
H aste de acionam ento do cilindro em issor 8
3
2
Batente superior do pedalda em breagem
Batente inferior do pedalda em breagem
C ilindro em issor (m estre) da 7 em breagem
1
Pedal da em breagem
3
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
6. Impo rt ância e influência dos sistemas de acionam ent o (cont.)
A. Conjunto pe da l da e mbrea ge m e seus compo nent es (cont .)
GF2 380
Veículos Mercedes Benz
Pe d a l d a e m b re a g e m Falha:
com prom etim ento geral do acion am ento da em breagem .
M otivo: ß
ap licação do ped al incorreto e/ou ped al desregulado.
1
Procedim ento:
no m om ento da regulagem , com parar com os dad os para reg ulag em para verificar qual o tipo de ped al que está no veículo.
Nota: com o n o exem plo ao lado, existem pedais qu e possuem o m esm o 168
curso, po rém , po ssuem ângu los diferentes para ancoragem do pino da m ola d e d up la ação e/ou da haste d e acion am ento do cilind ro em issor.
MFZ 430
* A mu dan ça dest e âng ulo alt era sub stancialm ent e a r eação d o pedal e comp rom ete a emb reagem.
ß 1
168
Bate nte infe rio r do pe dal h = 8,5 mm
Falha:
curso excessivo, dan ifican do o cilindro em issor (qu ebra d a m ola e/ou vazam ento) ou falta d e curso para debrear.
M otivo:
falta de baten te ou baten te dan ificado.
Procedim en to:
verificar a existên cia, as condições e dim en sões do batente. Substituí-lo se n ecessário.
Nota: 1) todos os batentes inferiores po ssuem a m esm a altura e são fixos. 2) A ausência d e b atente au m enta o curso de acion am ento da em breagem .
4
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
6. Import ância e influência dos sistemas de acionament o (cont.)
A. Conjunto pe da l da e mbrea g em e seus compo nent es (cont .)
Veículos Merced es Benz
Bate nte supe rio r Falha:
curso excessivo do ped al, dificuldad e no ajuste do ângu lo d e reação (C ) da m ola au xiliar ou d e dupla ação .
M otivo:
batente danificado ou desregulado.
Procedim en to:
reg ular ou sub stituir se necessário.
3
Nota: 1) o ângulo de reação (C ) não é regulado e só po de ser verificado, necessitan do para isso de u m a ferram en ta especial, pois Influen cia n a força de acion am ento d o p edal. 2) ver regulagem do curso d o êm bo lo n o cap ítulo “Reg ulag em dos Pedais”.
Mo la do re t o rn o d o p e d a l
4
(esta m ola só é aplicada aos ped ais dos veículos com servo hidropn eum ático) Falha:
não retorno totaldo pedal e pré-acion am ento da em breagem .
M otivo:
falta ou ruptura da m ola.
Procedim en to:
instalar nova m ola.
Im po rt an t e: est a mo la éab solu t am en t e necessári a no s veículo s qu e possuem sistem a de acionam ent o hid rop neum ático.
Cilindro emissor Falha:
não acion a a em breagem ou a m antém pré-acion ada.
M otivo 1:
vazam ento e/ou rup tura da m ola.
Procedim en to:
sub stituir o cilindro e verificar os batentes do ped al da em breagem .
M otivo 2:
dificuldade na m ovim entação do êm bo lo, po r inchaço das gaxetas, por qualidade e/ou problem as com o fluido.
Procedim en to:
sub stituir o cilindro /rep aro e/ou o fluido do sistem a.
Impo rt ant e: verificar tam bé m o cilindr o recepto r ou o servo, jáq u e p o d er ão so f r er o m esm o pr o b le m a, n o caso de con t am in ação do sistema.
M otivo 3:
7
dan o /dificuldad e de m ovim entação do êm bo lo por pen etração de sujeira.
Procedim en to:
substituir o cilindro e verificar as condições de assentam ento da coifa. 5
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
6. Impo rt ância e influência dos sistemas de acionam ent o (cont.)
A. Conjunto pe da l da embrea g em e seus compo nent es (cont .)
Veículos Mercedes Benz
Ha s te d e a cio n a me n t o Falha:
dificuldade/im possibilidad e de ajuste da folga, resultando em : - acionam en to insuficien te do platô (folga excessiva).
8
- pré-acion am ento da em breagem (ausência d e folga). M otivo:
rosca dan ificad a/reg ulag em incorreta ou haste errad a/desgaste excessivo da articulação.
Procedim en to:
verificar as condições/substituí-las se necessário.
Impo rt ant e: lubrif icar com gr axas especiais com o UNIM OLY ou M OLIKOTE.
9
Eixo do pe dal Falha:
folga no pedal/pedal com jogo excessivo/pedal duro.
M otivo:
falta de lubrificação e/ou pen etração de sujeira, rolam en tos/buchas danificadas, eixo d esgastad o.
Proced im en to:
sub stituir o eixo, rolam en to de agulhas e/ou buchas e lubrificar.
Re g u la g e m d o co n ju nt o p ed a l d a e m b re a g e m A regulagem incorreta p od e p rodu zir as seguintes anom alias: vazam ento do cilindro em issor, quebra d a m ola d o cilindro, dano da coifa d o cilindro em issor, esforço elevad o no acionam en to da em breagem , não retorno do ped al da em breagem e/ou retorno lento, sistem a “en forcado”, excesso de curso da em breagem , etc. A reg ulag em deve ser feita após a verificação prévia d os seu s com po nentes,conform e descrito anteriorm ente.
6
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
6. Impo rt ância e influência dos sistemas de acionam ent o (cont.) Veículos Merced es Benz
A. Conjunto pe da l da embrea g em e seus compo nent es (cont .)
Re g u la g e m d o co n ju nt o p ed a l d a e m b re a g e m
C B
 ngulo de reação (C ) da alavanca da haste da m ola auxiliar.
(**) A
M edida (A ) de m ontagem da m ola auxiliar (de dupla ação) (*).
Porca d e ajuste da altura da mola
(**)
Folga (B) entre a haste de acion am ento e o êm bo lo do cilindro em issor.
(**)
C urso (D ) do pedal da em breagem .
D
O valor indicado é regu lado alterand o-se a altura d o batente superior.
(**)
(*) A juste d a altura d a m ola. Efetuado através da p orca situada sob re o prato sup erior da m ola, com auxílio de um paqu ím etro. (**) Ver capítulo seguinte “Reg ulagem dos Ped ais“ .
Âng ulo de re ação (C) da m o la auxiliar o u de dupla ação Falha:
com prom etim ento do sistem a de acion am ento. Ped al duro o u co m dificuldade de retorno à po sição d e repou so.
M otivo:
alavanca do pedal errada/m ola errada e/ou desregulada.
Proced im ento:
conferir ângu lo, dim ensões e regulagem da m ola.
C
7
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
6. Impo rt ância e influência dos sistemas de acionam ent o (cont.)
B. Tubula ções do siste ma de a cion a men to Falha:
com prom etim ento do acionam ento, curso insuficiente, retorno len to.
M otivo:
vazam entos, do bras e/ou am assam ento das tub ulações, falta d e estan queidad e n as conexõ es, flexíveis dilatando com a pressão.
Proced im ento:
verificar as con dições das tub ulações e con exões e distribuí-las se necessário.
C. Cilind ro h idropne umá tico (recepto r) Falha:
acionam ento parcial ou pré-acionam ento.
M otivo 1:
gaxetas danificadas/inchadas devido à con tam inação do fluido .
Procedim en to:
sub stituir o cilindro e o fluido do sistem a.
Impo rt ant e: verif icar tam bé m o cilindro emissor.
M otivo 2:
contam inação da parte pn eum ática po r água e/ou óleo do com pressor.
Proced im en to:
dren ar a água do s reservatórios e verificar as condições/ funcionam ento da válvula de d renagem /reparar o sistem a.
Ob ser v ações - Instalar r eservat ório au xili ar com capacidade d e 10 litr os, caso não exist a. - Na cont am inação p or óleo do m ot or, verif icar o comp ressor d e ar.
M otivo 3:
sujeira/desgaste do êm bolo pneu m ático do servo (coifa danificada).
Procedim en to:
rep arar o servo ou substituí-lo e verificar as con dições da coifa.
8
Veículos Mercedes Benz
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
6. Impo rt ância e influência dos sistemas de acionam ent o (cont.) Veículos Merced es Benz
D. Conjunto g arfo da embreag em 1. Rolam en to/luva deslizante (m an cal) 1
2. G ram po de fixação do rolam ento/luva deslizante
4. Parafuso de fixação do con junto g arfo da em breagem
5
7
garfo da em breagem
2 3
5. G arfo da em breagem M ancalde acion am ento da h aste ou
(**)
6
3. C on jun to garfo da em breagem
(**)
4
6
8 9
6. Bucha de articulação do garfo 7. Eixo do garfo d a em breagem 8. A rruela 9. A nel-trava
(*)
10. En graxadeira 11. Tam pa da bucha
10
(**)
12. C oifa
2
1
3
(**) (**) 7 6
11 12
(*) U N IM O LY G LP2 ou M O LIKO TE LO N G TERM 2 (** ) U N IM O LY R2 4 ou M O LIKO TE G RA PID (inclusive para estrias do eixo piloto)
9
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
6. Impo rt ância e influência dos sistemas de acionam ent o (cont.) E. Rolam ent o da emb rea g em/luva d eslizant e/ t u b o g u ia d o m a n ca l “ m o r in g a ” Falha:
em breagem sem curso suficiente, patina no retorno, em breagem com tranco repentino , end urece ped al e/ou ruído na em breagem .
M otivo:
giro do rolam ento sobre a luva, acúm ulo de im purezas na gu ia do m an cal “m oringa”ou luva com desgastes irreg ulares. Ro lam ento engripado /fun dido .
Procedim en to:
verificar o m an cal do rolam en to, sub stituí-lo se necessário.
Nota: para evitar o g iro do rolam en to sob re o m an cal, ap licar, se necessário, trava qu ím ica Loctite 601 entre o rolam ento e o corpo do m ancal. Impo rt ant e: 1) não lavar o rolam ent o/man cal. Para sua lim peza, usar pano embebido em solvente. 2) Nos veículo s que p ossuem man cal com bu cha d e m aterial aut o- lubr ificante, n ão se deve aplicar g raxa p ara evit ar o acúmu lo de sujeira. 3) Limpar e ret irar r ebar bas event uais da “m or ing a”. No caso d e aplicação de n ov a peça, rem ov er com plet am ent e a cera d e pr ot eção. 4) Cuidad o p ara a corret a instalação do man cal n o g arfo , med iant e a ap licação d o s gra m p o s (2) - ver ilu str ação d a pág in a an t er io r.
F. Conjunto g arfo da emb reag em Falha:
acionam en to insuficien te, en durecim en to do ped al, retorno lento com patinag em .
M otivo:
desgaste e/ou qu ebra das bu chas (7) do garfo da em breagem . falta d e folga entre o m ancal e a “m oringa”por desalinham ento quando da instalação do garfo, acúm ulo de sujeira, deform ações e/ou desg aste irreg ular na “m oringa”.
Proced im en to:
verificar as condições do conjunto quan to a: - Folga n o con junto garfo e condições das bu chas (7) e suas articulações. - C ondições da fixação e alinham ento d o conjunto g arfo. - Facilidade de m ovim entação do m ancalsob re a “m oring a” (acionam ento e retorno). - C ondições da “m oringa”quanto a d esgastes, deform ações e/ou reb arbas. Se necessário, sub stituir as peças sem condições e lubrificar as buchas.
Nota: a) as bu chas, quan do produzidas em m aterial au to-lubrifican te, não necessitam de lubrificação. b) Lubrificar ligeiram en te a reg ião de contato do g arfo com o m ancal.
10
Veículos Mercedes Benz
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem dos pedais Veículos Merced es Benz
A. Considera ções sob re os conjuntos “ peda is da emb reag em” São tantos os m odelos e as m odificações ocorridas
9
qu e com pilam os dados que vão d esde os veículos com acion am ento m ecânico até os de acion am ento
4
5
hidrop neum ático. Ad ver t ências: - ao remover o conjunt o pedal da embreagem do veículo ou ao d esconectar a haste d o g arfo da emb reag em, m anu seá-lo com m uit íssim o cuid ado po is, após um pequ eno deslocamen to (curso) do pedal, ele éacion ado violen tam ent e p ela a ção d a m o la au xi li ar ( ou de d u pl a ação ). Tal f at o p od e ger ar sé ri os aciden t es pessoai s.
6
8
3
- Qu ando no veículo, ad ot ar as medid as necessárias p ara qu e o ped al n ão seja acion ado quan do o servo h idro pn eum ático estiv er afas- t ado / rem ov ido e com as tub ulações con ectad as. Tal oco rr ên cia p od er ácausar sé ri o s da n o s pe s- soais devid o àexp losão d o cilin dr o do servo.
7
2
1
B. Veículos com a ciona men to mecâ nico Tabela de dado s para regulagem
Veículos L/LK/LS 111 3/11 14 LA/LAK 1113/1313/1314 LPO 1113 L/LK/LS 131 3/13 16 L/LK 1313/1314/1513/1514/1516 L/LK/LS 151 9/15 20 LG 1819/1820 LS 1524/1525 L 201 3/2014/2225 L/LB/LK 2213/2214/2216/2217/2219 /2220 L 2215/2216 LS 1924/1924A /1929 O F 1113/1114/1313/1314 O H 1313/1314/131 6/151 7/151 8/141 9/1520* O 364/0 365 L/LO 608 D
Curso livre do peda l da embrea g em
Curso livre do rola mento da embrea g em
35,0 30,0
3,0 2,0
Legenda: * Introduzida em breag em de acionam ento hidráulico a partir do chassi nº...79354 4 A regulagem do “C urso livre d o pedal da em breag em ”é feita através das roscas das hastes de acionam ento e suas articulações e com o con seqüência deste valor, obtém -se a folga entre o rolam ento e o platô. 11
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
7. Regulagem dos pedais (cont.)
C. Veículos: 608/708 (acion a me nt o hidrá ulico)
Veículos Mercedes Benz
Para este tipo de p edal suspen so, as regulagens consistem em :
2
- ajustar a altura (A ) da m ola da d upla ação . - Regular a folga (B) entre a haste de acion am ento e o êm bolo d o cilindro-em issor.
1
O curso do ped al, neste caso, não req uer reg ulag em , pois está lim itad o pelos baten tes.
A B
1. Porca de regulagem 2. Batente superior do pedal
3
3. Batente inferior do ped al Dados para regulagem:
A ltura (A ) da m ola de dupla ação
57,5 m m
Folga (B) en tre a haste d e acionam ento e o êm bolo do cilindro
1
0,5 m m
Re g u la g e m d a m o l a d e d up l a a çã o
A
A través da p orca d e reg ulag em (1) ajustar a altura (A ) da m ola para 57,5 m m .
Re g ulage m da fo lg a (B) So ltar o p arafuso (1) e g irar a porca excên trica (2) até obter um curso
2 1
livre do ped al de 3 a 5 m m . Tal curso livre corresponde a ap roxim adam ente 0,5 m m para a folga (B) en tre a haste e o êm bolo do cilindro-em issor. Reap ertar o parafuso (1) com a p orca (2) segura n a p osição. Verificar no vam en te o curso livre.
12
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem dos pedais (cont.) D. Veículos com ped a l no a ssoa lho (aciona ment o h idráulico e hidropne umá tico) Veículos: 1118 /1317 /1318 /1319 /1517 /1518 /1932 /1933 /1934
Alavanca do pedal
Veículos Merced es Benz
C
A
Encosto Pa rafuso d e regulagem Suporte do pedal
D
Contra-porca B Cilindro emissor Dados para regulagem
C urso (A ) do pedal
162 a 168 m m
Folga (B) entre a haste de acionam ento e o êm b olo do cilindro-em issor
0~ 0,1 m m
 ngulo (C ) da posição inicialda alavanca do pedal
51º
M edida (D ) de regulagem do ângulo do pedal
17,5 a 18,5 m m
Nota: dado s e proced im entos não aplicáveis a veículos com acion am ento hidrop neum ático da em breagem .
Re g ulage m do âng ulo (C) e do curso (A) Em bo ra o ân gu lo (C ) po ssa ser regulado em bancada, neste m anual abordarem os apenas a regu lagem rotineira, a ser feita d iretam ente n os veículos.
1. Retirar a tam pa de m adeira d o assoalho da cabine. 2. So ltar a con tra-porca (2) e através do parafuso d e reg ulag em (1), ajustar a m edida (D ) para 18 + /- 0,5 m m .
Nota: o ajuste desta m edida leva indiretam ente à regulagem do âng ulo (C ) em aproxim adam ente 51º e do curso (A ) do pedal entre 162 e 1 68 m m .
3. A pertar a contra-porca (2) e co nferir o curso d o ped al.
D 1
2 13
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
7. Regulagem dos pedais (cont.) D. Veículos com ped a l no a ssoa lho (a ciona ment o h idráulico e hidropne umá tico) Veículos: 1118 /1317 /1318 /1319 /1517 /1518 /1932 /1933 /1934 (cont.)
Veículos Mercedes Benz
Re g ulage m da fo lg a (B) 1. A fastar a co ifa (1) e soltar a contra-porca (2). 2. G irar a h aste d e acion am ento até elim inar sua folga com o êm bo lo
1
do cilindro.
2 Nota : a elim inação da folga é percebida m ovim entando-se lateralm ente a h aste.
3. A pertar a contra-porca (2) e co nferir a folga, que d eve ser a m ínim a 1
possível.
4. Reinstalar o assoalho da cabine. 2
At enção: se n ecessário , rep arar o conju nt o de ped ais ou rem ov er o cilin dr o em issor, an t es de deslig ar a t ub ul ação h id rául ica, imo bilizar a alavanca do p edal (1) para evit ar acident es, visto qu e, após um p equ eno curso da m esma, a mo la de d up la ação (2), puxa violent amen te a alavanca para baixo po dend o causar gr ave s dan os ao at in gi r o s pé s ou a s mãos d o m ecâni co.
E. Veículos: O 370 /O 371 (acionamento hidráulico)
C
Bucha
F
Parafuso do b atente Haste do pedal
B
Parafuso especial
A
D
Alavanca do pedal Parafuso de encosto
14
Batente fixo E Haste de acionamento
Cilindro emissor
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
7. Regulagem do s pedais (cont.)
E. Veículos: O 370 /O 371 (acionamento hidráulico) (cont.)
Veículos Mercedes Benz
Re g u la g e m d o cu rs o d o p ed a l
170 ˜177 mm C
1. A regulagem descrita anteriorm ente deverá correspo nder a um curso
1
(C ) do ped al, de 1 70 a 17 7 m m , m edido do centro d o p edal entre a
2
posição d e repouso e a p osição totalm ente acionado.
Nota: caso o curso do pedal não seja o btido com pletam ente, a regulagem através das 3 posições de fixação da h aste (1) na alavan ca do ped al (2).
Re g ulage m da fo lg a (E) 1. So ltar a contra-po rca (1) e g irar a haste (2) até obter um a folga (E) entre a h aste e o êm bo lo d o cilind ro em issor de 0 a 0,5 m m de folga.
2. A pertar a contra-po rca (1).
E 1
0 ˜0,5 mm
Nota: percebe-se a folga m ovim entando-se lateralm ente a h aste enqu anto se efetua a regulagem .
2
Re g ulag e m da d istância (B) da m o la de re tro ce sso ao ce ntro d o e ix o d o p e d a l B
1. C om o p edal na posição d e repouso, regular a distância (B) de 24 m m com auxílio do parafuso especial(1) travan do em seguida a contra-porca (2).
2
16
1
24 mm
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem dos pedais (cont.) Veículos Merced es Benz
E. Veículos: O 370 /O 371 (acionamento hidráulico) (cont.)
Re g u la g e m d o b a t e n t e 1. So ltar a con tra-porca do batente (1) e ajustá-lo de form a q ue encoste no ap oio (2) com 80 m m de curso do pedal.
2
1
Verificação do curso da haste Estando corretam ente regulado o m ecanism o, ob ter-se-á u m curso (D ) da h aste de acion am ento d o cilind ro em issor de 3 4 m m qu e, com o sistem a h idráulico devidam ente sangrado, proporcionará u m curso (F)
D
da h aste de acion am ento d o cilind ro receptor de 12 ,9 a 13 .5 m m .
12,9 ˜13,5 mm
F
At enção: send o n ecessário efet uar rep aro s no conju nt o do s pedais ou remover o cilindro -mestre, antes de desligar a tu bu- lação d o sistem a hid ráuli co, int ro du zir u m pin o n a bu cha (1) par a im ob ilizar a alav anca (2) jáqu e sem cont rap ressão hi dr ául ica, a mo la d e du pl a ação (3), ap ós cert o cur so do ped al, pux aráviolen tam ent e a alavanca (2) para b aixo, po dend o causar graves acident es.
1 3
2
17
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
7. Regulagem dos pedais (cont.) Veículos Mercedes Benz
F. Veículo s: O 371 /O 400
1 - P a rafuso de enco sto 2 - Cilindro-mestre 3 - Ala vanca do peda l 4 - Mola de retroc es so 5 - Haste do peda l
C 5
4
A
3 1 D
2
E
Dados para regulagem
Veículo s
Tipo da embrea g em
Curso “ C” do peda l
Curso “ D” do êmbo lo
(a partir do nº finalde m otor...075129)
G M F 330
142 a 147
29 a 30
0 371 U L (até 06/95)
G M F 350
155 a 165
31 a 33
0371 U (a partir de (06/95)
G M F 350
153 a 158
31 a 32
170 a 177
32 a 34
G M F 420
148 a 159
31 a 32
0 400 RS / RSL / RSD (até 12/93)
G F2 / 380
145 a 156
30 a 31
0 400 RS / RSL / RSD (M otor série 400,após 01/94)
G M FZ 430 127 a 132
26 a 27
0 371 U (M otor O M 366 / 366 A )
0 371 U P / R / RS / RSD (M otores O M 355 / 5 / 5A ) (até m otor nº final076889) 0 370 / 0 371 RS / RSD (M otores O M 355 A / LA ) 0 371 R / 0 400 R (M otor O M 449 A )
G F 380 G M F 380 G F 420
0 37 1 RS / RSL / RSD (M otores O M 447 LA)
M FZ 430
18
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem do s pedais (cont.) Veículos Merced es Benz
F. Veículo s: O 371 /O 400 (cont .)
Regulagens 1. M odificando-se a po sição da haste do pedal (5) em relação à alavan ca d o ped al (3), ajustar através d o parafuso d e en costo (1) o curso d o pedal (C ) de form a q ue o curso da h aste (D ) atinja o valor especificad o na tabela ao lad o.
2. Soltar a contra-porca da haste de acionam ento do êm bolo e ajustar a folga (E) para 0~ 0,5 m m . Rep osicionar a coifa e travar a contra-porca.
Nota: percebe-se a folga da haste m ovim entando-a lateralm ente.
G. Veículos com ped a is suspensos e p eda leira inde pend ent e Impo rt ant e: antes da regulag em, verif icar estado/existência dos bat ent es inferio r/superio r do pedal. Instalar/sub stit uí-los, se n ecessári o .
C
Ajuste do curso d o ê m bo lo O L
Esta regulagem po de ser feita em bancad a, especialm ente q uand o se desejar substituir alguns com ponen tes do ped al.
C P
Nota: para facilitar o ajuste, retire a m ola de d upla ação , pois a m esm a po de provocar aciden te no m om ento do acion am ento do ped al para a regu lagem .
1. Posicionar o pedal na p osição totalm ente acionado e m edir a distância da haste até a carcaça da pedaleira com um paquím etro de p rofun didade.
2. Som e a este valor a m edida d o curso do cilindro-m estre - ver “Tabela d e D ados para Regulagem dos Pedais”- capítulo 7-H .
3. C oloq ue esta m edida n o paq uím etro de profun didad e 4. Reg ule o batente superior até qu e a distân cia d a h aste até a carcaça da p ed aleira atinja o valor desejad o.
5. A perte a contra-porca do b atente superior. 6. M on te e ajuste a altura da m ola de dup la ação.
19
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
7. Regulagem dos pedais (cont.)
G. Veículos com ped a is suspensos e ped a leira indepen den te (cont.)
Porca de regulagem O L
Veículos Mercedes Benz
Ajuste da m e dida (LO) da m o la de dup la ação A través da po rca de regu lagem e com auxílio de um paq uím etro, ajustar a m edida da m ola para os valores correspondentes, con form e tab ela “Tabela de dad os para reg ulag em dos ped ais”- cap ítulo 7 -H .
Ajuste da fo lga (B) e ntre a hast e e o ê m bo lo d o cilin dro e m i ss o r 1. D esapertar a contra-porca d a haste.
B 2. G irar a h aste até a elim inação da folga o u até q ue ela seja a m ínim a possível.
Nota: a elim inação da folga é p ercebida m ovim entando-se lateralm ente a haste. N ão forçar em dem asia para não estrangular o retorno do fluido.
3. A pertar a contra-porca e rep osicionar a co ifa d a haste.
20
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem do s pedais (cont.) Veículos Merced es Benz
H. Tab ela de da dos para regulag em d os peda is
Ca m in h õ e s co m p ed a i s s u sp e n so s e p e d a is in d e p e n d e n t e s
C
O L
C P
Veículo s
Âng ulo inicia l “ C”
Medid a Inicia l
Curso d o peda l “ CP”
d a mo la “ LO”
Curso d o cilind ro mest re“ CM”
709/712/912/914
9˚30’
59,0
152,5
28,5
1114 (com eixo auxiliar)
10˚30’
58,5
147,5
27,5
L/LK 1215/1615/1621/1721
8˚
61,5
167,5
36,5
L 1218/1418/1614/2314
7˚
61,0
162,5
35,5
L/LB/LK 2325
20˚30’
68,0
144,5
31,5
(Veículos com em breagem G F 420)
19˚30’
67,5
139,5
29,5
L/LK 12 14 /14 14 /16 14 /17 14 L/LK 16 18 /16 20 /17 18
LA /LA K 14 18 L/LK 14 18 E/16 18 L/LB/LK 23 18 /24 18 L/LS 1625 /16 30
LS 19 35 /19 38/19 41 L/LK 1935
24˚
68
165
36
L/LK /LS 2635
23˚
67
160
35
L/LS/LK 2635
11˚30’
61,5
160
30
(Veículos com em breagem M FZ 430)
10˚30’
61,0
155
29
(Veículos com em breagem G F2 380) LS 19 35 /19 38/19 41
Nota: a) os dad os acim a servem para controle, sendo qu e as ún icas dim ensões qu e po dem ser reguladas são a m edida d a m ola (LO ) e o curso do cilindro m estre (C M ) ou o curso d o pedal (C P). b) D ados extraído s da publicação nº B 09924885 , edição 09/95 da M ercedes-Benz do Brasil S.A . c) O s dad os acim a já incorporam os contidos nas “Inform ações de Serviço”nº 02, 03 e 0 4/95 de ou tub ro de 19 95 editados pela M ercedes-Benz d o Brasil S.A .
21
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
7. Regulagem dos pedais (cont.) Veículos Mercedes Benz
H. Ta be la d e da do s pa ra reg ulag em d os peda is (cont.)
Chas sis p ara ô nibus m o de los OF/OH (p e d a is s u s p e n s o s e in d e p e n d e n t e s )
C
O L
C P
Veículo s
Âng ulo inicia l “ C”
Medid a inicia l
Curso d o
Curso do cilindro
d a mo la “ LO”
peda l “ CP”
mest re “ CM”
O F/O H / 809/812
10˚30’
59,0
152,5
28,5
LO 809/812/814
9˚30’
58,5
147,5
27,5
O F 1115 O F/O H 1315/1318
8˚
61,5
167, 5
36,5
(Veículos com em breagem G M F 330)
7˚
61,0
162,5
35,5
(com cilindro am pliador e
17˚30’
65,0
163,5
32,5
em breagens G M F 330 ou 350)
16˚30’
64,5
158,5
31,5
(com servo W abco e
20˚30’
68,0
135
29,5
em breagens G M F 350 ou M F 350)
19˚30’
67,0
130
28,5
O H 1625 L até 05/95
20˚30’
68,0
144,5
31,5
(com em breagem G M F 420)
19˚30’
67,0
139,5
29,5
O H 1625 L /1630 L /1635 L /1636 L
14˚30’
61,5
155
30
(com em breagem M FZ 430)
13˚30’
61,0
160
29
O F 1618/1620/O H 1621
O F 1618/1620/ O H 1621
Nota: a) os dad os acim a servem para controle, sendo qu e as ún icas dim ensões qu e po dem ser reguladas são a m edida d a m ola (LO ) e o curso do cilindro m estre (C M ) ou o curso do pedal (C P). b) D ados extraído s da p ub lcação n º B 09 92 48 85 , edição: 09 /95 da M ercedes-Benz d o Brasil S.A . c) O s dad os acim a já incorporam os con tidos nas “Inform ações de Serviço”nº 02, 03 e 04/95 de outubro de 1995 editados pela M ercedes-Benz do Brasil S.A .
22
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem do s pedais (cont.) Veículos Merced es Benz
I. Veículos com ped a leira integ rad a (emb reag em e freio) 1. Su porte da ped aleira. 2. Pedalda em breagem .
1
3. Pedal do freio. 3a . Interruptor da luz de freio.
3a
3
Pe da l d a e m b re a g e m 1. C ilindro h idráu lico em issor
2
2. H aste d e acionam ento do cilindro 3. Pedal da em breagem 4. Batente do ped al 5. Supo rte d o batente 6. Eixo de articulação da h aste 7. Bu cha excêntrica de regulagem da haste
B. Folga d a h aste
7 6 B 2 4
4 5
1
3
3
23
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
7. Regulagem dos pedais (cont.)
I. Veículos com ped a leira integ rad a (emb reag em e f reio) (cont.)
Veículos Mercedes Benz
Re g u la g e m d o co m p rim e nt o d e m o la auxiliar do pe dal A Nota: o com prim ento “A ”da m ola deve ser m edido com o p edal na po sição de repou so.
1
1. A través da porca (1) ajustar a m ed ida “A ”especificad a p ara o veículo. Ver tab ela n o cap ítulo a seg uir.
2. A cion ar o pedal várias vezes e confirm ar o com prim ento “A ” especificad o.
Re g u la g e m d a fo lg a d o p ed a l (e nt re h a st e e ê m b o lo d o cilin dro e m is s or)
B 2 4
Nota: antes desta regulagem , o sistem a d everá estar sangrado e a
calço de 0,4 mm
1
3
m ed ida d a m ola auxiliar estar ajustad a.
1. C olocar um “calço”de 0,4 m m entre o ped al da em breagem (3) e o batente do ped al (4).
2. C om um a chave d e boca, segurar a porca da b uch a excêntrica (7) e soltar levem en te o eixo de articulação (6).
3. Segurar o eixo (6) e g irar a b ucha excên trica até q ue a folga “B”seja
7 6
a m ínim a possível.
Nota: a folga existen te entre a haste e o cilindro pode ser perceb ida deslocando-se a h aste (2), lateralm ente, com a p onta d os ded os.
4 5
4. N este p onto, segu ran do a b ucha (7), ap ertar o eixo (6) para fixar no po nto desejado.
5. A cionar várias vezes e confirm ar a folga entre o batente e o ped al, qu e deverá ser de 0 ,30 a 0,40 m m .
3
24
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem do s pedais (cont.) Veículos Merced es Benz
I. Veículos com ped a leira integ rad a (emb reag em e freio)
Tabe la de d ado s para re g ulag e m do s pe dais (pe daleira integ rada)
B 2 4 1
A 3
1
Veículo s
Med ida “ A” da mo la a uxilia r
O H 1421 L O H 1621 /162 3 (gás) O H 1621 (Euro 1 e 2)
42,5 a 43,0
141 8/1418 R/171 8 A /A K /172 0/1720 K / 17 23 /17 23 S/24 23 (tod os) O H 1625 L /1628 L /1635 L /1636 L /1835 L
38,5 a 39,00
71 2/91 4/ LO 914 O F 1417
43,0 a 43,5
O H 1 72 1 O F 1721 12 14 /12 14 C /121 4 K /12 15/12 18 /14 14/14 14 K / 1418/1418 K /1714/1714 K /1715/1718/1718 K /
40,0 a 40,5
17 20 /17 21/17 21 S/17 22 S 241 4/2418
25
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
8. Regulagem dos sistemas de acionamento Veículos Scania
A. Descriçã o de funciona ment o
Generalidades O com and o e fun cion am ento d o servo op era hidráulica e pneu m aticam ente. Q uan do se pression a o p edal da em breagem , aciona-se o cilindro principal que está localizad o diretam en te na fren te do ped al. O cilindro principal tran sm ite a pressão hidráulica para o circuito hidráulico do servo. A li é acionado um êm bolo de reação que abre a válvula d e com ando para d eixar entrar o ar com prim ido dentro do servo-cilind ro e p rod uzir o acion am ento m ecânico d a alavanca d a em breagem .
press ã o de tra ba lho 7,3 ˜7,6 ba r
3
6 1
4 2
5
1. C ilindro em issor
4. V álvula de segurança
2. C on jun to do pedal
5. A lavanca externa da em breagem
3. Reservatório pneum ático
6. Servo de em breagem
26
Tubulação hidráulica Tubulação pneum ática
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
8. Regulagem do s sistemas de acion ament o (con t.) Veículos Scania
A. Descrição de funciona ment o (cont.)
Re m o çã o do s e rv o da e m b re a g e m A 1. M eça a dim ensão “A ” 2. A no te a dim ensão m edida para voltar a colocar na m esm a p osição o n ovo servo-em breagem ou um recon dicionad o.
3. So lte as conexões pn eu m áticas e as conexões hidráu licas. C oloq ue bu jões protetores em tod as as conexões.
4. Retire o contrap ino e o pino do garfo. So lte os parafusos de fixação e retire o servo-em breagem .
Instalação e ajuste do se rvo da embreagem 1. Fixe o servo no sup orte da caixa de m ud ança. M on te o garfo n a alavanca externa d a em breagem com o p ino de articulação en graxado. Trave com contrapino .
2. A juste a po sição co rreta da h aste do êm bo lo conform e o tipo de servo, observando os valores da coluna “A ”para disco novos. À m edida qu e os discos se d esgastam , a dim ensão “A ”dim inu i e ao atingirem o valor m ínim o da tabela, significa q ue estão totalm en te desgastados e deverão ser trocados.
Em breagem
“A ”M ínim o
“A ”p/ discos novos
K 422-9 (tipo 1)
50 m m
67 + - 1 m m
K 422-9/ 10/ 11 (tipo2)
52 m m
64 + - 1 m m
K 422-10 (tipo 3)
33,5 m m
64 + - 1 m m
K 422-10 (tipo 4)
38 m m
50 + - 1 m m
K 422-10 (tipo 4)
38 m m
58 + - 1m m
K 432-06 (tipo2)
40 m m
64 + - 1 m m
K 432-06 (tipo 3)
33,5 m m
64 + - 1 m m
K 432-06 (tipo 4)
38 m m
57 + - 1 m m
K 432-14 (tipo 2)
42 m m
64 + - 1 m m
K 432-14 (tipo 4)
38 m m
55 + - 1 m m
Obs: ver tipo de servo-em breagem na página seguinte. 27
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
8. Regulagem dos sistemas de acion amento (cont.) Veículos Scania
A. Descriçã o de funciona ment o (cont .)
Tipo s de se rvo -e m bre ag e m A
Tipo 1
A
Tipo 2 A
A
Tipo 3
Tipo 4
Nota: nos veículos equipad os com indicador de d esgaste (ilustração 4), um aum ento sensívelna força de acion am ento d o p edal ind ica qu e o disco deve ser substituído.
3. Bloqueie a haste de articulação com a contra-porca. 4. C onecte os tubos de ar com prim ido e as linhas hidráu licas. U se vedador de rosca aprop riado.
5. Sangre da form a usual. 6. Verifique se a folga do pedal é de 15 m m . Ela é ajustada afrou xando-
15 mm
se a con tra-porca n a h aste d e p ressão e g irando-se esta em relação ao garfo e, dep ois, travando-se a contra-porca.
7. M on te o g uarda-pó sob re a porca da p edaleira na haste de pressão e m onte a tam pa.
28
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
8. Regulagem do s sistemas de acion ament o (con t.) Veículos Volvo
B. Descriçã o d e fun ciona ment o
Generalidades O com and o e fun cion am ento do servo-em breagem op era hidráulica e pneum aticam ente. Q uando se pressiona o pedal da em breag em , aciona-se o cilindro principal que será localizado diretam ente n a frente d o pedal. O cilindro principal tran sm ite a pressão hidráu lica p ara o circuito hidráu lico do servo-em breagem . A li é acionad o um êm bolo de reação que ab re a válvula d e com ando para d eixar entrar o ar com prim ido dentro do servo-cilindro e p roduzir o acionam ento m ecânico da alavanca da em breagem .
1
6
7
5
2
4
3
Mecanismo de aciona ment e servo-assistido 1-Reservatório de fluido
5-Tubo pneum ático
2-C ilindro m estre
6-G arfo da em b reagem
3-Tubo hidráulico
7-Tubo de respiro
Tubulação hidráulica Tubulação pneum ática
4-Servo da em breagem
29
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
8. Regulagem dos sistemas de acion amento (cont.) Veículos Volvo
C. Instruções de reparo
Re g u la g e ns d o p ed a l da e m b re a g e m e d o s e rv o d a e m b re a g e m
1
O curso livre do ped al da em breagem deve ser de 4 -5 m m . A regulagem é feita por m eio d o p arafuso d e regulagem superior (1).
Nota: é im portan te q ue esta folga seja m an tida, do contrário a 4-5 mm
em breag em pod erá ficar pré-acionada e patinar.
Obs: esta regu lagem tam bém po de ser feita na b ancada com o supo rte do p edalpreso em um a m orsa.
( * ) A
1. M edir a distância “A ”qu e deve ser de 45 a 32 m m . Regu lar em 45 m m para disco novo. * C on form e se desgasta o disco, essa m edida vaidim inu ind o até atingir 32 m m , indicando o fim da vida ú til do disco.
2. Ped ir a u m auxiliar para acionar e m anter acionado o pedal da em breagem . M ed ir a nova distân cia “B”.
A = 45 ˜32 mm
3. Su btrair a m ed ida “A ”da m ed ida “B”. A diferen ça co rresponde à m edida do curso do êm bo lo do servo-cilindro, a qualdeve ser de 27 - 30 m m .
B
B - A = 27 ~ 30 m m
O u seja, o curso d e acion am ento d eve ser de 2 7 a 3 0 m m .
30
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
8. Regulagem do s sistemas de acion ament o (con t.) Veículos Volvo
C. Instruções de reparo (cont.) 4. Se o curso do êm bolo d o servo n ão estiver correto, reg ular o parafuso do batente inferior (2) do pedal da em breag em . Se o fluido estiver aerad o não será p ossível obter estas m ed idas para u m correto fun cion am ento da em breagem . O teste de aeração do fluido po de ser executado, reduzindo-se a pressão no s reservatórios de ar (com o m otor parado, ap licar várias vezes o ped al do freio). A cion ar no vam ente a em breagem , a qu al deve fun cion ar, po rém exigindo m uito esforço sobre o pedal. Se o pedal for acionado sem m uito esforço, indica que o fluido ap resenta-se aerado e o sistem a deverá ser sangrado e/ou reparado. Em seguida, regular novam ente o
2
curso d o p edal e o êm bo lo d o servo com o d escrito.
5. A justar a m edida d a rosca da haste de acion am ento. Nota 1: se o garfo for totalm ente rosquead o e n ão se ob tiver o valor correto da regu lag em , e d esde q ue o (s) disco(s) de fricção não esteja(m ) dem asiadam ente gasto(s), a posição da alavanca do garfo d a
C
em breagem po de ser avançada em um a estria. M arcar a po sição relativa antes de rem over a alavan ca do eixo.
Nota 2: quan do instalar um novo disco d e fricção , verificar a posição da alavanca relativam en te ao eixo. A posição é correta se a distân cia “C ”for de 15 a 25 m m .
15 a 25 mm
31
C A M I N H ÕE S E Ô N I B U S
Faça aqui suas an otações
32
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
Faça aqui suas an otações
M A N U A L D E REPA RO
SISTEM A S E DM E EM B R BREA EA GG E EM N S
DE C A T Á L O G O 2 0 0 1
7. Regulagem dos pedais (cont.) Veículos Merced es Benz
E. Veículos: O 370 /O 371 (acionamento hidráulico) (cont.) Dados para regu lagem
 ngulo (A ) da posição inicial da alavanca do pedal
21º
D istância (B) entre a parte superior da m ola e o centro do eixo do pedal
24 m m
C urso (C ) do pedal da em breagem
170 a 177 m m
C urso (D ) da haste de acionam ento do cilindro em issor
34 m m
Folga (E) entre a haste de acionam ento e o êm b olo do cilindro em issor
0 a 0,5 m m
C urso (F) do pedal para ajuste dos batentes
80 m m
Nota: dado s e proced im entos não aplicáveis a veículos com acion am ento h idrop neum ático da em breagem .
A seguir, tratarem os apen as da regulagem do pedal m on tado n os veículos, um a vez que, no caso de rem oção d a pedaleira, o ângulo (A ) pode ser ajustado em bancada com auxílio d e um dispositivo apropriado.
Fe rram e nta aux iliar 1. Tornear um pino pad rão com as m edidas em m m , ind icadas na figu ra
70 20
30
ao lado. Ele será usado p ara regulagem do ângulo (A ).
9,5
14,9
10,8
Re g u la g e m d o â n g u lo (A) 1. C om o p edal da em breagem na p osição de repo uso, introd uzir totalm en te na bucha (3) o p ino p ad rão descrito n o item an terior.
Nota: existem bu chas com diâm etros de 9,5 e 1 0,8 m m .
A
2. Instalar o p ino usand o o lado em qu e o m esm o entrar m ais justo. 3. Reg ular o ângulo (A ) através do parafuso de encosto (1). Ele estará regulado q uando a alavanca (2) encostar no d iâm etro m aior do p ino
1
23
padrão.
4. A pertar a con tra-porca do parafuso de encosto e retirar o pino padrão.
15