Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Estrutura do Sistema Linfático O sistema linfático é um sistema paralelo ao sistema circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias – vasos linfáticos – que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido intersticial que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea.
É constituído por: Linfa; Órgãos Linfóides; Linfónodos; Ductos linfáticos; Tecidos linfáticos; Capilares linfáticos; Vasos linfáticos.
Funções do Sistema Linfático
As principais funções do sistema linfático são: Drenar o excedente intersticial; Absorver moléculas de gordura; Absorver substâncias com alto peso molecular; Defesa do organismo: filtra os corpos estranhos e microorganismos que entram no organismo.
Sendo uma das funções do sistema linfático drenar o excedente intersticial, vejamos então porque há esse excedente. A microcirculação é composta por capilares arteriais, venosos e
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático linfáticos. É neste ambiente que ocorrem as trocas entre o sangue e as células dos tecidos. Isso deve-se a: Ultrafiltração – passagem de substâncias do capilar sanguíneo para o interstício; Absorção venosa – passagem de substâncias do interstício para o capilar sanguíneo; Absorção linfática – passagem de substâncias do interstício ao capilar linfático (o que não retorna pelo sangue, retorna pelo linfático para a corrente sanguínea).
Componentes do sistema linfático
Temos então como componentes do sistema linfático: Linfa; Vasos linfáticos; Órgãos linfáticos.
Linfa
Fluido levemente esbranquiçado, constituído por plasma e glóbulos gl óbulos brancos, que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos, por diapedese. di apedese. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e intestino. A sua composição tem: 90% de água; Sais minerais; Glucose; Glóbulos brancos; Proteínas; Dióxido de carbono; Baixas concentrações de oxigénio; Desperdícios celulares.
A linfa forma-se quando o líquido com nutrientes que abandona os capilares sanguíneos para chegar às células é excessivo. Esta formação de linfa é contínua nos órgãos com actividade constante. A grande maioria dos tecidos está em contacto com a linfa, à excepção por exemplo do sistema nervoso central e outros. A linfa pode ser dividida: Linfa intersticial – encontra-se nos tecidos, entre as células; Linfa circulante – circula no interior de vasos linfáticos.
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Capilares Linfáticos
São vasos microscópicos formados por uma capa simples de células endoteliais. Diferenciamse das veias porque a sua parede apresenta maior permeabilidade, o que permite drenar substâncias que não conseguem entrar no capilar venoso. Vasos Linfáticos
A união de múltiplos capilares linfáticos dá origem a estruturas de maior diâmetro, os vasos linfáticos, de grande calibre. A sua estrutura é muito similar à das veias, apresentando 3 camadas: -túnica íntima; -túnica média; -túnica adventícia. Vasos pré-colectores
A linfa entra no capilar e vai para um vaso mais desenvolvido = vaso pré colector. Tem mais ou menos a mesma estrutura dos capilares linfáticos. Apenas difere pelo seu revestimento – um tecido conjuntivo que sofre estreitamento nas pontas. Tem características elásticas, tem a concessão de válvulas. A partir daí começa a ter direcção e sentido (direcção centrípeta, sentido coração). Vasos colectores
A linfa entra nos capilares vasos pré-colectorescolectores. São vasos de maior calibre, semelhantes às grandes veias.
Linfagion
Está presente na túnica média. É a unidade contráctil do sistema linfático e é formado por duas válvulas. Propulsão da Linfa
O tecido está a receber a linfa Uma válvula está aberta (vai aumentando o volume) Há um estímulo pelo receptor de pressão Manda um estímulo para o músculo liso Faz com
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático que a válvula que estava fechada se abra e a que estava aberta se feche. A este processo chama-se propulsão da linfa Colectores ou ductos principais Após chegar aos colectores, a linfa vai para os ductos principais: Ducto torácico – toda a linfa proveniente dos MMII, hemitórax, hemicrâneo, hemiface e ME cai no ducto linfático; Canal linfático direito – toda a linfa proveniente do hemitórax, hemiface, hemicrâneo, e MD cai no canal linfático
Do ducto torácico, a linfa vai cair no sistema sanguíneo através da junção da jugular interna com a subclávia. Do canal linfático direito a linfa vai cair na circulação sanguínea através da junção da jugular interna com a veia subclávia.
Folículos linfóides Estão presentes nos órgãos linfáticos e são a primeira linha de defesa imunitária do organismo. Antes do líquido cair no sistema sanguíneo, ele precisa ser purificado. Então, antes de chegar aos colectores principais, a linfa passa pelos gânglios linfáticos para ser filtrada. Função: filtrar as impurezas da linfa e produzir linfócitos Impedem que o processo infeccioso se dissemine e detectam as células tumorais na tentativa de refrear o processo de metástase. Órgãos linfáticos
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Os órgãos linfáticos podem ser divididos em dois grupos: Órgãos linfáticos centrais ou primários Medula Óssea Timo Nestes órgãos formam-se os linfócitos, que são suprimidos ou inactivos se reconhecerem antigénios.
Órgãos linfáticos periféricos ou secundários Gânglios linfáticos Baço
Nestes órgãos os linfócitos maduros respondem a antigénios estranhos, gerando células efectoras e de memória, havendo a participação de macrófagos e de células apresentadoras de antigénios. Gânglios linfáticos
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Fisiopatologia dos líquidos biológicos Conceitos
Fisiologia é a ciência que estuda as funções metabólicas da matéria viva. Célula: A célula é a menor unidade funcional capaz de vida própria. Organelo: Os organelos são estruturas especificas da célula capazes de exercer funções metabólicas. Tecido: Nas formas mais complexas de vida as células unem-se para formar tecidos. Órgão: Os órgãos consistem na reunião de vários tecidos, destinados a cumprir funções específicas. Sistema: Os órgãos responsáveis de tarefas em comum encontram-se reunidos através dos sistemas. Indivíduo: O conjunto dos sistemas forma o indivíduo. Coordenação das funções: Todas as funções são coordenadas e vigiadas pelo sistema nervoso. Regulação e transmissão: O sistema hormonal cumpre funções reguladoras e as suas hormonas actuam como mediadores. Metabolismo: A vida manifesta-se através das transformações metabólicas. Metabolismo é a química da matéria viva. Morte: Quando não há metabolismo não existe vida.
Condições de vida: Para que as células possam ter metabolismo precisam de : - Um ambiente adequado; - Substância nutriente.
Líquidos Biológicos
56% do corpo humano consiste em líquido: - líquido intracelular
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático - líquido extracelular A composição dos líquidos, quer dos intra como dos extracelulares, é basicamente a mesma. Consiste em água, electrólitos e não-electrólitos, glicose, proteínas e lípidos. Líquido Intracelular O líquido intracelular encontra-se dentro da célula. Ele comunica através da membrana celular com o líquido intersticial, de onde recebe todas as substâncias necessárias para a sua manutenção e para onde lança todos os seus desejos. Mantém, porém, características próprias e concentrações específicas.
Líquido Extracelular Com excepção dos líquidos excretados, todo o líquido extracelular encontra-se em circulação contínua, mudando constantemente de ambiente e de composição. O plasma do sangue é filtrado na rede capilar arterial para os espaços intercelulares, enquanto parte do líquido intersticial é readmitido pela circulação sanguínea através dos capilares venosos. Outra parte do líquido intersticial penetra nos capilares linfáticos e é devolvido à rede sanguínea após passar pelo controle dos gânglios linfáticos. A mistura dos líquidos extracelulares faz-se de modo muito rápido. O sangue completa um circuito por minuto, quando uma pessoa se encontra em repouso, e até 5 vezes quando em actividade. A mistura do plasma com líquido intersticial dá-se nas proximidades da rede capilar. A troca de líquidos, substâncias nutritivas e resíduos do metabolismo celular torna-se possível graças à estrutura peculiar dos capilares sanguíneos. O meio interno/Líquido intersticial O meio interno também chamado de substância fundamental ou líquido intersticial circunda todas as células e está presente em toda parte do organismo.
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As células de todos os tecidos, independentemente da sua origem são banhadas por ele, inclusive as células de órgãos, músculos e ossos, com excepção das camadas epidérmicas exteriores como por exemplo unhas e cabelo. Apresentação Física/ Meio Interno
A substância fundamental faz parte do tecido conjuntivo. Ela apresenta-se em forma gelatinosa ou líquida, pois varia de estado conforme a acção das enzimas. É constituída de mucopolissacarídeos (ácido hialurônico e mucopolissacarídeos neutros), glicoproteídeos e enzimas ( hialuronidase, mucinase, etc. ) aminoácidos, vitaminas, hormonas, oxigénio, dióxido de carbono, gorduras, electrólitos, etc. Uma das causas fisiológicas do envelhecimento é a densificação da substância fundamental. A parte gelatinosa aumenta em detrimento da parte líquida e o volume geral diminui em relação ao volume de fibras. Nutrição das Células
Existem duas vias de transporte para os nutrientes: - a corrente sanguínea; - a difusão no líquido intersticial; A corrente sanguínea é encarregada de todo o transporte a longa distância. A difusão através do líquido intersticial efectua a distribuição “ao domicílio”.
A difusão ocorre em meio gasoso ou líquido. Ela provoca a distribuição uniforme do soluto no solvente. A força responsável pela difusão é o movimento termo-molecular - as moléculas de substâncias líquidas ou gasosas estão em movimento rectilíneo a uma velocidade constante, até chocar contra outra molécula. A molécula maior passará parte da sua energia cinética para a menor e ambas terão uma mudança de rumo e de velocidade, que permanecerão constantes até chocarem novamente com outra molécula. Membrana Celular A membrana celular é semipermeável e permite a entrada e a saída de água, de electrólitos e de algumas substâncias pequenas e hidrossolúveis. Ela consiste em duas camadas de proteínas, que mantêm uma camada dupla de lipídios entre si. Substâncias lipossolúveis com o O²,CO², álcool e a maioria das substâncias anestésicas atravessam a membrana rapidamente, por se difundirem pela parte lipídica.
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A membrana apresenta também minúsculos poros aquosos, que permitem a passagem de água e substâncias hidrossolúveis que não podem passar directamente pela membrana. Na sua face externa a membrana é revestida por uma fina camada de mucopolissacarídeos, que a torna hidrófila e permite o contacto íntimo com o líquido intersticial, além de lhe conferir um potencial eléctrico, que é positivo na sua face externa. A quantidade e a qualidade das trocas de líquidos são reguladas através do seu gradiente de concentração. O processo é denominado OSMOSE - Líquidos de concentrações diferentes separados por uma membrana semipermeável tendem a igualar as suas concentrações. Quanto maior for a diferença da concentração nos dois lados da membrana, tanto maior será o deslocamento de substâncias através dela. Fornecedores de Nutrientes
Pulmões: oxigénio; Intestino: aminoácidos, substâncias gordurosas, carbo-hidratos, electrólitos, e nãoelectrólitos, água; Fígado: proteínas, enzimas, glicose; Glândulas: endócrinas: hormonas e enzimas.
A eliminação de resíduos
Nem todas as substâncias ingeridas são necessárias ao organismo. As transformações metabólicas geram subprodutos que precisam ser eliminados. O oxigénio usado para efectuar as oxidações biológicas combina-se com o carbono proveniente das substâncias orgânicas e precisa ser eliminado. As células lançam o dióxido de carbono nos espaços intercelulares, onde ele se difunde em direcção aos capilares venosos.
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O sangue transporta o CO² principalmente em forma de iões de HCO³ (bicarbonato), já que a sua capacidade de absorção do CO² é com água, que resulta em H²CO³ e na libertação posterior do ião hidrogénio. O CO² atravessa as paredes dos capilares sanguíneos em consequência do gradiente existente entre o líquido intersticial e o sangue. Água Num organismo adulto, a quantidade de água ingerida iguala a quantidade de água excretada.
Ingestão de água Excreção de água Alimentação líquida Urina Alimentação sólida Fezes Oxidação dos alimentos orgânicos Transpiração (suor) Perspiração insensível (pele e pulmões)
Ureia A ureia é o principal produto final do metabolismo dos aminoácidos e engloba a maior parte do nitrogénio ingerido na alimentação. A ureia é responsável por 50% dos componentes sólidos da urina e não é utilizável pelo organismo. A sua eliminação é obrigatória para a manutenção da homeostase. Electrólitos Os rins não somente eliminam o excesso de electrólitos, mas também regulam os seus níveis no organismo. Os principais electrólitos são o sódio (Na+) e o potássio (k+). A sua eliminação ocorre na proporção da sua ingestão. Os seus níveis determinam o equilíbrio hídrico do organismo.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Os rins podem eliminá-los ou reabsorvê-los para garantir a sua presença em níveis satisfatórios no organismo. Os iões cloreto são eliminados pelos rins e pela transpiração, sendo que a sua eliminação na urina diminui quando a transpiração aumenta. Compostos Sulfurados Também os compostos sulfurados são eliminados sob várias formas pela urina. A quantidade depende da ingestão de proteínas e do grau da sua putrefação no intestino, sendo tanto maior quanto maiores forem estes Cálcio e Magnésio A eliminação pelos rins aumenta quando há maior absorção intestinal, por exemplo, pela acção da vitamina D. Homeostase
Entendemos por homeostase a manutenção das condições normais do meio interno. Desta função participam todos os tecidos e órgãos. Há uma cooperação recíproca de todas as células para manter a homeostase. O líquido intersticial exerce a função tampão e representa o intermediário entre o plasma sanguíneo e o líquido intracelular. Ainda é um compartimento elástico que pode expandir-se (edema) ou contrair-se (desidratação). O líquido intersticial, pela sua capacidade tampão, protege as células de mudanças bruscas nas suas concentrações intracelulares, o que garante a funcionalidade das mesmas ate que os mecanismos reguladores possam restabelecer os níveis normais. Mecanismos de controlo do meio interno
O sistema nervoso induz uma regulação rápida de actividades musculares e secretoras. O sistema hormonal regula as funções metabólicas. A sua acção é gradativa e lenta. Vários mecanismos concorrem para a manutenção da homeostase:
Membranas Receptores Conexões nervosas directas Hormonas Percepções sensoriais Mecanismo dos capilares linfáticos
Os mecanismos de controlo funcionam pelo sistema de feedback negativo. Se algum componente do líquido extracelular se encontra fora da concentração, volume ou pressão normal inicia-se reacções opostas.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Os órgãos que executam as reacções reagem em cadeia até a normalização da situação. São órgãos efectores o coração, os rins, os pulmões, etc.
FISIOPATOLOGIA – Análise de Edema
Edema devido ao aumento do líquido PH-PO-PV
O edema por aumento do aporte líquido: O edema de origem vascular, ligado ao aumento do aporte líquido, pode aparecer em consequência do aumento da pressão hidroestática. Pressão Hidroestática
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A PH aumenta nas veias ao assumir-se a posição ortostática, ou seja, em pé; A PH estimada ao nível da safena interna será nula quando a pessoa se deita. Esse valor poderá até ser negativo se o indivíduo deitado elevar a pernas.
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Isto tem a ver com a maior recaptação geral de líquidos filtrados que quer a nível arterial quer a nível venoso, quando estamos deitados.
Pressão Oncótica
Está ligada à presença de proteínas. Elas opõem-se à filtragem, retendo água na luz do capilar. Qualquer diminuição de proteínas circulantes terá como consequência a diminuição da pressão oncótica que se opõe à filtragem. O edema é um exemplo clínico do excesso de filtragem por insuficiência de proteínas alimentares.
Os Efeitos da Drenagem Linfática - Natureza e Objectivo das Manobras A drenagem linfática pelo método Dr. Vodder utiliza pressões graduadas e constantemente alteradas, imitando as contracções próprias da musculatura lisa dos vasos linfáticos e acompanhando o ritmo dos mesmos. As manobras consistem em círculos ou espirais num plano oblíquo à superfície tratada, aumentando-se gradualmente a pressão até metade do círculo e em seguida relaxando. O aumento da pressão deve seguir a direcção do fluxo linfático, o que implica o conhecimento do percurso das principais vias linfáticas e dos seus afluentes.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático A sequência das áreas a ser tratadas deve obedecer à ordem de proximal a distal, tendo como ponto de referência os ângulos venosos, onde a linfa desemboca na corrente sanguínea. Em cada região, por sua vez deve-se observar uma sequência de distal a proximal, trabalhando em direcção às áreas de aglomerados de gânglios linfáticos, ou seja, acompanhando o fluxo da linfa. A drenagem linfática drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela também é responsável pela expulsão dos dejectos resultantes do metabolismo celular. Dois processos muito diferentes contribuem para a evacuação desses líquidos. O primeiro processo é a captação realizada pela rede de capilares linfáticos. A captação é a consequência do aumento local da pressão nos tecidos. Quanto mais a pressão aumenta maior é a recaptação pelos capilares linfáticos. O segundo processo consiste na evacuação, longe da região filtrada, dos elementos recaptados pelos capilares. Esse transporte de linfa que se encontra nos vasos é efectuado pelos précolectores em direcção aos colectores. Os dois processos, muito diferentes entre si, devem, naturalmente, ser facilitados por técnicas adequadas de drenagem manual. A captação é então realizada no mesmo nível da infiltração. A evacuação é a transferência dos líquidos captados longe da zona de captação.
A manobra de captação ou de reabsorção
A mão está em contacto com a pele pela borda cubital do quinto dedo, imprimindo uma pressão sucessiva, sendo levados por um movimento circular dos dedos. Produz um aumento da pressão e a orientação desta pressão promove a evacuação. Deve então ser orientada no sentido da drenagem fisiológica.
A manobra de evacuação ou de demanda
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A mão está em contacto com a pele pela borda radial do indicador. A pele é estirada no sentido proximal ao longo da manobra.
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Produz uma aspiração e uma pressão da linfa situada nos colectores.
Objectivo
As manipulações têm como objectivo directo o aumento do volume de linfa admitido pelos capilares linfáticos e o aumento da velocidade de seu transporte através dos vasos e ductos linfáticos. Ao alcançar-se este objectivo, exerce-se uma influência considerável sobre outras funções biológicas.
Os Efeitos da Drenagem Linfática
Influência directa da drenagem linfática
A drenagem linfática manual tem influencia directa sobre:
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A capacidade dos capilares linfáticos A velocidade da linfa transportada A filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos A quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos A musculatura lisa A musculatura esquelética A motricidade do intestino O sistema nervoso vegetativo As Imunorreações humorais e celulares
Velocidade e Volume da Linfa
Tratando-se de uma drenagem, que quer dizer “colectar líquido e transportá-lo em tubos”, é óbvio que a drenagem linfática age em primeiro plano sobre os líquidos biológicos. O líquido intracelular está relativamente bem protegido dentro das membranas celulares e por isso não sofre alteração pelas manipulações mecânicas enquanto a membrana celular permanecer intacta. Já o líquido extracelular, principalmente o líquido intersticial, é mais vulnerável a pressões externas, porque uma das suas funções consiste justamente em amortecer estímulos mecânicos. A compressão do tecido intersticial em alguma região acaba por impulsionar parte do líquido livre para uma área anexa, na qual haverá um aumento da pressão intersticial em consequência do maior aporte do líquido. Este volume de líquido adicional afasta as fibras do tecido conjuntivo e estas, por estarem ligadas rigidamente aos capilares linfáticos através de filamentos, abrem as válvulas dos terminais linfáticos. Com a abertura destas válvulas, parte do líquido presente na vizinhança penetra nos capilares linfáticos até exercer uma pressão hidrostática interna suficiente para fechá-las. Ao mesmo tempo, os líquidos admitidos pressionam a válvula interna existente entre os vários segmentos do capilar linfático, forçando a sua abertura e transferindo-se para a próxima seção, onde o processo se repete.
Filtração e Reabsorção
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Quando a compressão sobre o líquido intersticial está relaxada, um novo equilíbrio hidrostático tende a instalar-se na área porque se estabelece um refluxo em direcção à região anteriormente comprimida. Porém, o líquido que já penetrou nos capilares linfáticos, não consegue mais sair dos mesmos, e consequentemente refluirá uma quantidade menor de líquido do que tinha sido deslocada no início da compressão. Por isto a pressão hidrostática da substancia fundamental nesta região será inferior ao seu valor inicial e a repetição da manobra no mesmo local resultará numa redução significativa da pressão hidrostática no ambiente intersticial. A pressão hidrostática do ambiente é contrabalançada pela filtração, que consiste na transferência de líquido do plasma sanguíneo para os espaços intersticiais, graças à maior pressão intravasal em relação ao ambiente intersticial. Desta maneira, o volume do líquido filtrado aumenta quando a pressão hidrostática da substancia fundamental diminui. Por outro lado, a reabsorção depende da pressão oncótica, aumentando quando a concentração de proteínas for elevada devido à maior actividade dos capilares linfáticos. Processamento da linfa dentro dos gânglios
A drenagem linfática manual trabalha ao longo das vias linfáticas e com ênfase especial sobre regiões de aglomerados de gânglios que estimulam as contracções da sua musculatura lisa, acelerando a passagem da linfa, e parecem influenciar a maturação dos linfócitos nos centros germinativos. Pela observação de que um maior volume de linfa penetra nos gânglios através dos vasos aferentes do que aquele que sai pelos vasos eferentes pode-se concluir que há uma reabsorção significativa de líquido pelos capilares venosos que percorrem as trabéculas, ao mesmo tempo em que a filtração dos capilares arteriais se torna mínima devido à elevada pressão hidrostática no interior do gânglio. Isto explica também a maior concentração proteica da linfa nos grandes ductos em relação à linfa periférica. Em resumo, o bombeamento sobre os gânglios, alterando ritmicamente a sua pressão hidrostática interna, interfere positivamente no sentido de intensificar a reabsorção de líquido pelos capilares venosos e transferir os pequenos linfócitos dos gânglios directamente para a corrente sanguínea. Quando existe um edema, uma inflamação ou outro problema de equilíbrio hídrico na região de afluência dos gânglios linfáticos, estes mostram-se geralmente endurecidos e enfartados. Após uma sessão de drenagem linfática, pode-se constatar a regressão destes sinais tanto pelo tacto como pela sensação de alívio do cliente.
Musculatura lisa
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Já foi mencionada a acção da drenagem linfática sobre a musculatura lisa do gânglio linfático. Também a musculatura dos vasos sanguíneo e linfáticos experimenta uma tonificação e um estímulo contráctil através das manobras. Musculatura Esquelética
Os músculos esqueléticos têm um metabolismo muito activo, sujeito a grande variação conforme o trabalho muscular exigido. Durante o exercício prolongado forma-se como resíduo metabólico o acido láctico, principalmente pela escassez de oxigénio durante o exercício. Isto, porque os movimentos voluntários são rápidos e vigorosos, de maneira que a demanda de oxigénio aumenta vertiginosamente, em pouquíssimo tempo, sem que haja um suprimento imediato adequado através do aumento da circulação sanguínea. A drenagem linfática manual, através dos seus movimentos calmos e monótonos, provoca um relaxamento muscular permitindo que a circulação sanguínea e a circulação do liquido intersticial ocorram livremente. A renovação acelerada dos líquidos biológicos extracelulares promove a desintoxicação do tecido muscular, na medida em que fornece maiores quantidades de oxigénio e nutrientes e se encarrega do transporte dos resíduos metabólicos para os órgãos de excreção. Motricidade do Intestino
Sob o estímulo da drenagem linfática manual, a musculatura lisa do intestino aumenta a amplitude e a frequência das suas contracções. Isto em consequência de uma distensão temporária dos feixes musculares para um comprimento maior que o normal, o que gera uma grande tensão de repouso seguida por um aumento do potencial de contracção. Desta maneira, é possível exercer-se influência sobre a autonomia do intestino e coordenar o seu ritmo. Além desta acção sobre a musculatura, a drenagem, que segue no seu percurso a direcção do intestino grosso, exerce uma força mecânica sobre o bolo intestinal, facilitando o deslocamento em direcção ao recto. As glândulas mucosas no interior do intestino também recebem estímulos que lhes aumentam a secreção, dando maior mobilidade ao bolo fecal. Sistema Nervoso Vegetativo
Os movimentos da drenagem linfática manual são lentos, leves e monótonos, mantendo um ritmo inalterado entre aumento e relaxamento das pressões. Eles estimulam o ramo parassimpático do sistema neuro-vegetativo, que age predominante no sentido construtivo, reparador e calmante.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático As manobras da drenagem linfática manual, que são percebidas pelos mecanoreceptores da pele, desencadeiam reflexos de aconchego, provocando relaxamento e bem-estar. A excitação dos mecanoreceptores é transmitida à medula espinhal, onde os nervos respectivos percorrem gânglios nervosos que estão em sinapse com células inibidoras. Desta maneira, contactos ao nível da pele podem anular a sensação de dor porventura existente na área. Imunorreacções
A drenagem linfática manual intensifica estas reacções, pois parece estimular os centros germinativos e acelerar a circulação dos pequenos linfócitos e a distribuição de anticorpos.
Influência indirecta da drenagem linfática Nutrição das Células
O transporte à longa distância utiliza as vias sanguíneas, enquanto a distribuição individual se realiza através da substância fundamental, tendo como agente principal a difusão e contando com o auxílio da convenção através do movimento muscular. A substância fundamental é trânsito obrigatório para todas as substâncias que entram e saem das células. Nada mais lógico do que as condições da substância fundamental serem de importância vital para a nutrição das células . A difusão, como transporte mais significativo, ocorre no meio gasoso ou líquido. Tanto a densidade deste líquido como o seu volume têm influência directa sobre a velocidade da difusão, enquanto as suas concentrações agem sobre o volume dos líquidos filtrados e reabsorvidos pelos capilares. As manobras da drenagem linfática manual retiram o excesso de líquido da substância fundamental, mantendo desta maneira a distância entre o capilar e a célula menor possível, o que garante o transporte num mínimo de tempo. A modificação temporária da pressão do líquido intersticial pelo bombeamento favorece a acelera a circulação dos líquidos extracelulares, misturando-os. Isto auxilia a convecção, normalmente conseguida através do movimento muscular. A menor densidade contribui para o aumento da velocidade difusora. Oxigenação das células
Também a difusão do oxigénio encontra condições favoráveis. O mecanismo de desprendimento do oxigénio dos carregadores no sangue é regulado pelas concentrações de oxigénio presentes na substância fundamental.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Uma difusão rápida provoca, portanto, um aumento do volume de oxigénio que passa dos capilares para o interstício. As condições da substância fundamental, favoráveis à distribuição rápida dos nutrientes e à oxigenação satisfatória das células, facilitam também a desintoxicação do tecido intersticial, já que o transporte dos resíduos metabólicos na substância fundamental ocorre também por difusão. Distâncias mínimas, mistura e troca constante do líquido intersticial, bem como a presença restrita de proteínas no interstício e a funcionalidade de capilares linfáticos e sanguíneos, são pré-requisitos para uma desintoxicação eficiente dos tecidos. Absorção de nutrientes pelo tracto digestivo
O intestino delgado, que é o principal responsável pela absorção dos nutrientes do trato intestinal, é revestido interiormente por uma túnica mucosa. Com excepção da primeira porção do duodeno, a túnica mucosa apresenta pregas circulares. Prolongamentos da túnica mucosa formam pequenas vilosidades, de maneira a dar um aspecto felpudo ao interior do intestino delgado. O conjunto de pregas e vilosidades aumenta enormemente a área disponível, tanto para a absorção de nutrientes, quanto para a secreção de muco e hormonas. As vilosidades abrigam no seu centro capilares linfáticos, os quilíferos, que são rodeados por capilares sanguíneos. Os terminais dos quilíferos encontram-se próximos do ápice das vilosidades, separados da luz intestinal somente por uma única camada de células epiteliais. Graças a esta estrutura, nutrientes não completamente dissolvidos, como por exemplo gorduras, podem passar da luz intestinal para os capilares linfáticos. As vilosidades são parcialmente recobertas por finos filamentos de musculatura lisa. A contracção destes filamentos esvazia os quilíferos, transferindo seu conteúdo para um complexo de vasos linfáticos existente na mucosa, de onde vasos eferentes conduzem a linfa para vasos linfáticos cada vez maiores, que se unificam na cisterna do quilo, onde dão origem ao ducto torácico. Os capilares sanguíneos formam um plexo sub-mucoso amplo, cujas ramificações penetram nas paredes das vilosidades, circundando o terminal linfático. A sua função é a absorção dos nutrientes dissolvidos na luz intestinal. Os capilares venosos unificam-se e transferem o seu conteúdo à veia porta, que por sua vez transporta o sangue enriquecido com nutrientes para o fígado, onde ocorrem processos catabólicos e de síntese. A drenagem linfática manual, quando executada sobre o abdómen, estimula as contracções dos filamentos de musculatura lisa das vilosidades e também as contracções rítmicas dos capilares linfáticos, através da sua acção sobre as fibras nervosas do sistema parassimpático. A
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático intensificação das contracções aumenta a eficiência e a velocidade da absorção de nutrientes pelos quilíferos e pelos capilares venosos. Observa-se também um efeito de sucção pela compressão temporária dos capilares e vasos linfáticos, que cria, cada vez que cede, uma pressão negativa em relação às secções vizinhas. Por causa da existência de válvulas nos capilares linfáticos, a pressão negativa pode atrair líquido somente na direcção quilo-colector, uma vez que o refluxo no sentido contrário será impedido por essas válvulas. Distribuição de hormonas
As glândulas secretoras de hormonas encontram-se muitas vezes distantes do local de acção dos mesmos. Após serem lançados na corrente sanguínea, muitas hormonas circulam, e os seus níveis de concentração determinam as reacções dos órgãos efectores, enquanto outros chegam a fixarse no seu local de destino. A garantia para uma distribuição eficiente destas hormonas depende novamente da normalidade da circulação sanguínea e das condições favoráveis da substância fundamental. A drenagem linfática manual, cuja meta é a manutenção da funcionalidade da substância fundamental, também contribui, portanto, para a distribuição adequada das hormonas. Excreção de líquidos Após uma drenagem linfática, pode-se notar que as pessoas sentem uma necessidade muito grande de urinar. Isto porque um maior volume de linfa processada é despejada na circulação sanguínea. O aumento da quantidade do plasma sanguíneo aumenta o volume de líquido filtrado nos rins, diminuindo simultaneamente a sua reabsorção porque o nível sérico de hormona antidiurética diminui. Consequentemente, a quantidade de urina excretada aumenta consideravelmente.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático
Indicações da Drenagem Linfática Acne
Patogénese Os adolescentes são os principais alvos da acne, que está associada ao aumento das hormonas circulantes, mas isso não impede que os adultos também o tenham. Nos adultos a causa pode ser, entre outros, o uso inadequado de cosméticos que ajudam a fechar os poros e aumentar a oleosidade da pele, stresse, reacção ao uso de certos medicamentos, etc. Efeitos da Drenagem A drenagem linfática facial é uma técnica de massagem que tem objectivos preventivos, estéticos e terapêuticos que ajuda a eliminar toxinas e activar a circulação sanguínea e pode actuar na manutenção de um rosto jovem, bonito e saudável. É indicado para eliminar processos edematosos, patologia dermatológicas pré e pós operatório de cirurgias faciais reparadoras. Ao contrário de uma massagem facial, normal, que estimula as glândulas sebáceas deixando a pele mais oleosa, a drenagem linfática facial, por eliminar toxinas e impurezas, acalma e ameniza a pele eliminando o tom avermelhado no rosto. A sua aplicação oxigena a pele, deixando-a mais firme e com mais viço e ainda reduz e suaviza as linhas de expressão. Sequência de trabalho Todos os toques e manobras da drenagem linfática facial, assim como acontece na corporal, devem ser feitos suavemente. Os movimentos são de deslizamento e bombeamento e têm a finalidade de desobstruir os canais linfáticos, causando sensação de bem-estar e provocando maior eliminação do líquido retido no organismo, através da urina. No caso de acne, a drenagem facial pode ser feita sobre compressas de gazes humedecidas em loção calmante. A sessão de drenagem linfática facial pode ser feita todos os dias, com duração média de 20 minutos, mas as sessões podem ser feitas uma vez por semana, ou até mais no caso de um tratamento para peles mais necessitadas.
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Couperose/Rosácea
Quadro Clínico Rosácea ou Couperose é uma doença, que atinge principalmente a região central da face, e caracteriza-se por manchas eritematosas e vasculite, formando pequenos vasos sanguíneos dilatados (telangiectasias), sobretudo em peles oleosas. Pode inflamar e criar pústulas e abcessos. Por esta razão é também conhecida como "acne rosácea". Dermatite Peri-oral
Quadro Clínico A dermatite perioral é a dermatite que afecta adultos jovens, caracterizada por pequenas pápulas e pústulas vermelhas, localizadas na região perioral que se inicia com frequência nos sulcos nasolabiais. A dermatite perioral pode ser confundida com acne. Celulite/Fibroadenoma Gelóide
Patogénese A celulite é um depósito de gordura e tecido fibroso causando irregularidades na pele que está por cima, encontrando-se normalmente nas nádegas e partes posteriores das coxas.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Caracteriza-se principalmente por ondulações da pele, dando a esta o aspecto de casca de laranja. Tratamento pela Drenagem A drenagem linfática liberta as toxinas e desobstrui o sistema linfático, combatendo a celulite. A massagem deve ser feita com muito cuidado. Se ela for muito intensa, pode inflamar o sistema linfático, comprometendo a circulação e causando a obstrução da linfa. A massagem terapêutica atua na prevenção de celulite e ajuda a limpar toxinas que formam os nódulos de gordura. Isso elimina o inchaço do corpo e aumenta a oxigenação da pele em curto prazo. O método ainda deixa a pele com uma aparência mais saudável, além de proporcionar uma melhor circulação sanguínea. Cirurgias Plásticas
Uma cirurgia plástica caracteriza-se, essencialmente, por 3 fases: Pré-operatória, a intervenção cirúrgica em si e a pós-operatória. Entre os diversos procedimentos que poderão ser adoptados durante o pós-operatório, a drenagem linfática constitui um dos mais importantes e eficazes, na medida em que possui a capacidade de acelerar todo o processo de cicatrização, reduzir o inchaço e contribuir para a eliminação de toxinas. Na drenagem linfática, o corpo é cuidadosamente massajado de forma rítmica e localizada, com o objectivo de direccionar e impulsionar a linfa, líquido presente dentro dos vasos linfáticos, que é rico em glóbulos brancos e possui uma ligação directa com o sistema imunológico. Mais do que um mero procedimento estético, a drenagem linfática é considerada como uma forma de terapia, uma vez que promove muitos outros benefícios para o corpo, entre eles a activação da circulação sanguínea, ajudando assim a nutrir os tecidos e a eliminar as toxinas e líquidos causadores de inchaços e edemas. Tendo em conta os seus muitos benefícios, a drenagem é um procedimento que deverá ser adoptado por qualquer pessoa que se submeta a uma cirurgia plástica, seja ela qual for. A drenagem, quando devidamente levada a cabo, originará a redução das dores, do inchaço, e a sensação de peso diminuirá bastante, deixando assim o organismo mais fortalecido, o que favorecerá uma recuperação muito mais rápida e saudável durante o pós-operatório. Segundo estudos que têm vindo a ser efectuados no decorrer dos últimos anos, a drenagem linfática ajuda a aumentar significativamente a taxa de sucesso das cirurgias estéticas, não só durante o operatório, como também durante todo o processo de recuperação.
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Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Esta técnica é, também, recomendada para pessoas que sofram de dores musculares intensas, uma vez que possui a capacidade de eficazmente relaxar e fortalecer toda a estrutura muscular do paciente.
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