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QUALIDADE DE VIDA NO QUALIDADE TRABALHO Como Medir para Melhorar EDA FERNANDES Copyright © 1996, by Casa da Qualidade Editora Ltda. Salvador: Sa lvador: Rua Te!lo Te!lo "raga, #$ % &ituba CE& '1(1#.)## % Tel*+ Tel*+a: a: -1/ '0$#'0 * '01$#$) 2te3di4e3to ao 5lie3te: #(## 1000 e4au: 5asa7ualidade8uol.5o4.br epsito Legal 3a "ibliote5a a5io3al 5o3;or4e e5reto < 1.($0, de $# de de=e4bro de 19# ireitos reservados e protegidos. Lei 3< 0.9(( de 1' de de=e4bro de 19). e3hu4a parte deste livro poder> ser reprodu=ida por 7ual7uer 4eio, se4 autori=a?@o prAvia da editora por es5rito. 2utor-a/: Eda Co3te +er3a3des +er3a3des Editor: SArgio 2l4eida Coorde3a?@o Editorial: eborah Boreira Editora?@o: der Dorge Sa3tos 2yres Capa: "ahia "ureau Revis@o: Li3da Couti3ho 4press@o: Lis Fr>!5a Editora Ltda. ados 3ter3a5io3ais de Cataloga?@o 3a &ubli5a?@o - C&/ -CG4ara "rasileira do Livro, S&, "rasil/ +er3a3des, Eda Co3te Qualidade de Hida 3o Trabalho Trabalho * Eda Co3te +er3a3des +er3a3des % Salvador, "2: C2S2 2 QI2L2E, 1996. S" (0(0601 l)J 1. 2d4i3istra?@o de pessoal $. Buda3?a orga3i=a5io3al ). Qualidade de vida 3o trabalho '. Satis;a?@o 3o Trabalho 1. TKtulo 90))#( C 60(.)1'$$ 3di5e para 5at>logo siste4>ti5o: 1. Qualidade de vida 3o trabalho: 2d4i3istra?@o de pessoal: 2d4i3istra?@o de e4presas 60(.)1'$$
Apresentação Co3vidado a ;a=er a aprese3ta?@o deste livro, restou3os
u4a dMvida, sobre 7ual a N3;ase a ser dada, sobre o 7ue deveria ser eplorado: o te4a, a obra ou o autor. autor. E4 ;u3?@o da i4portG35ia e da ri7ue=a de todos os aspe5tos e3volvidos, resolve4os epOorar os trNs. E4 pri4eiro lugar, o te4a: Qualidade de Vida no Trabalho é, se4 dMvida, u4a preo5upa?@o 5res5e3te e ;u3da4e3tada, de todas as e4presas 7ue bus5a4 ser alta4e3te 5o4petitivas, e4 4er5ados 5ada ve= 4ais globali=ados. Poe, h> u4a u3a3i4idade 3a 5erte=a de 7ue o ho4e4 A o pri35ipal ele4e3to di;ere35iador, e o age3te respo3s>vel pelo su5esso de todo e 7ual7uer 3eg5io. 27ui 5abe a segui3te 7uest@o: se isto A verdade, 5o4o poder@o as e4presas ser be4 su5edidas se4 a
satis;a?@o dos seus ;u35io3>rios Ser> possKvel se obter a satis;a?@o dos 5lie3tes, a partir de ;u35io3>rios des4otivados e*ou i3satis;eitos Todas Todas as orga3i=a?es e os pro!ssio3ais 7ue tN4 vis@o de ;uturo > te4 esta resposta de ;or4a 4uito 5lara: Qualidade de Vida no Trabalho A u4a 7uest@o de 5o4petitividade E4 segu3do lugar, a obra: “Qualidade de Vida no Trabalho Como medir para melhorar” A u4a 5o3tribui?@o oportu3a para as e4presas. @o trata ape3as de u4a ;u3da4e3ta?@o do te4a e “do que fazer”, 4as pri35ipal4e3te, do “como fazer”. Bais 7ue u4 livro, te4os u4 livro5o3sultoria, es5rito de ;or4a si4ples e obetiva. I4a 5o3tribui?@o i3Adita E, por Mlti4o, a autora: ra Eda +er3a3des. +er3a3des. Tratase Tratase da 4aior autoridade brasileira 3o te4a e4 7uest@o, i35luKda e3tre as 4aiores do 4u3do. os Mlti4os a3os dedi5ouse ao estudo e U 5ria?@o de u4 4Atodo “Auditoria Operacional de R para !elhoria da Qualidade de Vida” trabalho ve35edor do pri4eiro "r#mio $er umano, 5o35edido pela 2"RP a5io3al, e4 1990. 2ps a apli5a?@o be4su5edida e4 e4presas, 5o4 resultados etraordi3>rios, a autora dese3volve, e4 par5eria 5o4 a CETT2 CETT2 ;ato ali>s 7ue 3os deia orgulhosos u4 i3te3so trabalho de di;us@o desta 4etodologia por todo o paKs. Este A o lado tA53i5o da autora. Qua3to ao seu lado hu4a3o, basta4 algu3s 4i3utos de 5o3tato 5o4 a &ro;a Eda para per5eber 7ue sua 4a3eira de ser de4o3stra 7ue Qualidade se ;a= pri35ipal4e3te 5o4 a?es, 5o4 o prprio ee4plo de ser, de viver. viver. %red &ima iretor&reside3te CETT2 E5elN35ia E4presarial
$'!(R)O 2prese3ta?@o. 11 3trodu?@o. 1) CapKtulo 1 2 Fest@o da Qualidade Total Total e os Re5ursos Pu4a3os. $1 1.1 V esa!o da Qualidade. $1 1.$ V +ator Pu4a3o 5o4o i;ere35iador de Co4petitividade. $$ 1.) Qualidade e &arti5ipa?@o. $' 1.' &arti5ipa?@o e Qualidade de Hida 3o Trabalho. Trabalho. $ 1.0 4pa5tos 3a Fest@o dos Re5ursos Pu4a3os. )# CapKtulo $ 2 Qualidade de Hida 3o Trabalho Trabalho de 7ue se trata, a!3al )0 $.1 V 3teresse por Qualidade de Hida 3o Trabalho Trabalho -QHT/. )0 $.$ QHT I4a Te3tativa Te3tativa de Co35eitua?@o. '# CapKtulo ) Bodelos e +atores +atores eter4i3a3tes de QHT. QHT. ' CapKtulo ' Etapas para 4pla3ta?@o de &rogra4as de Qualidade de vida 3o Trabalho Trabalho -QHT/. 09 CapKtulo 0 QHT Bedi3do para Belhorar Co4o +a=er +a=er 60 0.1 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os: Vbetivos e Co35eitos ">si5os. 60 0.$ 2uditoria 2 uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os 5o4o 3stru4e3to de Fest@o. 6( 0.) V &ro5esso de 2uditoria: a "us5a de u4a Betodologia. 0 0.' Fuia para 2uditoria de RP. ( CapKtulo 6 2pli5a?@o da Betodologia: 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os Relato de Caso. () 6.1 Betodologia para Be3surar a Qualidade de Hida 3o Trabalho. Trabalho. ()
satis;a?@o dos seus ;u35io3>rios Ser> possKvel se obter a satis;a?@o dos 5lie3tes, a partir de ;u35io3>rios des4otivados e*ou i3satis;eitos Todas Todas as orga3i=a?es e os pro!ssio3ais 7ue tN4 vis@o de ;uturo > te4 esta resposta de ;or4a 4uito 5lara: Qualidade de Vida no Trabalho A u4a 7uest@o de 5o4petitividade E4 segu3do lugar, a obra: “Qualidade de Vida no Trabalho Como medir para melhorar” A u4a 5o3tribui?@o oportu3a para as e4presas. @o trata ape3as de u4a ;u3da4e3ta?@o do te4a e “do que fazer”, 4as pri35ipal4e3te, do “como fazer”. Bais 7ue u4 livro, te4os u4 livro5o3sultoria, es5rito de ;or4a si4ples e obetiva. I4a 5o3tribui?@o i3Adita E, por Mlti4o, a autora: ra Eda +er3a3des. +er3a3des. Tratase Tratase da 4aior autoridade brasileira 3o te4a e4 7uest@o, i35luKda e3tre as 4aiores do 4u3do. os Mlti4os a3os dedi5ouse ao estudo e U 5ria?@o de u4 4Atodo “Auditoria Operacional de R para !elhoria da Qualidade de Vida” trabalho ve35edor do pri4eiro "r#mio $er umano, 5o35edido pela 2"RP a5io3al, e4 1990. 2ps a apli5a?@o be4su5edida e4 e4presas, 5o4 resultados etraordi3>rios, a autora dese3volve, e4 par5eria 5o4 a CETT2 CETT2 ;ato ali>s 7ue 3os deia orgulhosos u4 i3te3so trabalho de di;us@o desta 4etodologia por todo o paKs. Este A o lado tA53i5o da autora. Qua3to ao seu lado hu4a3o, basta4 algu3s 4i3utos de 5o3tato 5o4 a &ro;a Eda para per5eber 7ue sua 4a3eira de ser de4o3stra 7ue Qualidade se ;a= pri35ipal4e3te 5o4 a?es, 5o4 o prprio ee4plo de ser, de viver. viver. %red &ima iretor&reside3te CETT2 E5elN35ia E4presarial
$'!(R)O 2prese3ta?@o. 11 3trodu?@o. 1) CapKtulo 1 2 Fest@o da Qualidade Total Total e os Re5ursos Pu4a3os. $1 1.1 V esa!o da Qualidade. $1 1.$ V +ator Pu4a3o 5o4o i;ere35iador de Co4petitividade. $$ 1.) Qualidade e &arti5ipa?@o. $' 1.' &arti5ipa?@o e Qualidade de Hida 3o Trabalho. Trabalho. $ 1.0 4pa5tos 3a Fest@o dos Re5ursos Pu4a3os. )# CapKtulo $ 2 Qualidade de Hida 3o Trabalho Trabalho de 7ue se trata, a!3al )0 $.1 V 3teresse por Qualidade de Hida 3o Trabalho Trabalho -QHT/. )0 $.$ QHT I4a Te3tativa Te3tativa de Co35eitua?@o. '# CapKtulo ) Bodelos e +atores +atores eter4i3a3tes de QHT. QHT. ' CapKtulo ' Etapas para 4pla3ta?@o de &rogra4as de Qualidade de vida 3o Trabalho Trabalho -QHT/. 09 CapKtulo 0 QHT Bedi3do para Belhorar Co4o +a=er +a=er 60 0.1 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os: Vbetivos e Co35eitos ">si5os. 60 0.$ 2uditoria 2 uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os 5o4o 3stru4e3to de Fest@o. 6( 0.) V &ro5esso de 2uditoria: a "us5a de u4a Betodologia. 0 0.' Fuia para 2uditoria de RP. ( CapKtulo 6 2pli5a?@o da Betodologia: 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os Relato de Caso. () 6.1 Betodologia para Be3surar a Qualidade de Hida 3o Trabalho. Trabalho. ()
6.$ 23>lise e 3terpreta?@o dos Resultados. (9 6.$.1 &osi5io3a4e3to &essoal Sobre QHT. 9# 6.$.$ Co3di?es de Trabalho. 9$ 6.$.) 2valia?@o Flobal dos +atores de QHT. 96 6.$.' 2valia?@o dos +atores por &osto*Cargo. &osto*Cargo. 9( 6.$.0 23>lise dos ;atores eter4i3a3tes e ter4i3a3tes de QHT. QHT. 1## Co3sidera?es +i3ais. 1#) 23eo 1 Bodelo da &es7uisa: Qualidade de Hida 3o Trabalho. Trabalho. 11# 23eo 2 3eo $ Roteiro Roteiro ">si5o de E3trevista. 11$ "ibliogra!a.11
INTRODUÇÃO “*+o e pode falar em qualidade de produto e er-io e aquele que -+o produzi/lo n+o t#m qualidade de -ida no trabalho W. Eda Fernandes
V teto deste livro trata, de 4odo espe5ial, da 7ualidade de vida 3o trabalho, 5o3siderada i3dispe3s>vel U produtividade e U 5o4petitividade, 5ru5iais U sobrevivN35ia para toda e 7ual7uerO A4presa. &arti3dose desta 5o3vi5?@o, 4e3surar os 3Kveis de satis;a?@o dos e4pregados sobre suas 5o3di?es de trabalho A ta4bA4 u4a 7uest@o5have para o su5esso e4presarial. &rese3te4e3te, 4ais do 7ue 3u35a, observase u4a 4ovi4e3ta?@o i3te3sa 3a bus5a de 3ovas ;or4as de gerir as e4presas e seus re5ursos de toda orde4, pri35ipal4e3te os re5ursos hu4a3os, visa3do au4e3tar sua re3tabilidade. Buitas dessas te3tativas, e4 ter4os do gere35ia4e3to da ;or?a de trabalho, 3@o s@o 4ais 7ue paliativos e 5a4pa3has pa3Xet>rias ou estratAgias pate4alistas, 3@o 4odi!5a3do e4 pro;u3didade as pr>ti5as ad4i3istrativas tradi5io3ais, 5o4 reXeos reXeos pou5o sig3i!5ativos 3os resultados globais das orga3i=a?es e 4e3os ai3da 3o 7ue ta3ge ao ate3di4e3to das 3e5essidades e epe5tativas das pessoas. Esta te3dN35ia 7ue pode ser observada e4 todos os paKses do 4u3do, i3dusive 3o "rasil, A de5orrN35ia da 3e5essidade de ate3derse a u4 4er5ado 5ada ve= 4ais a5irrado pela 5o35orrN35ia e, ao 4es4o 4es 4o te4po, a te3tativa de satis;a=er 5o3su4idores 5ada ve= 4ais eige3tes. E4 5o3se7YN35ia, i4pese a 3e5essidade de u4 gere35ia4e3to 4ais e!5ie3te da ;or?a de trabalho 1)
7ue, 5ada ve= 4ais 5o3s5ie3ti=ada e i3struKda, 3@o a5eita 5o4 ;a5Zdade trabalhar e4 5o3di?es pou5o ade7uadas e satis;atrKas. 2ssi4 se3do, dis5usses sobre &rodutividade, Co4petitividade e
Qualidade tN4 atraKdo a ate3?@o de pes7uisadores, pro!ssio3ais de todas as >reas e, evide3te4e3te, dos prprios e4pres>rios. Tal Tal 7uest@o abre espa?o para reXees sobre 3ovas ;or4as de orga3i=a?@o do trabalho e de i4pla3ta?@o de te53ologias dire5io3adas para a Qualidade Total, Total, eigi3do 4aior 5o4pro4eti4e3to e parti5ipa?@o por parte dos e4pregados, para a 5o3se5u?@o de suas 4etas, reXeti3dose 3o gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os. Sabese 7ue, e4 Mlti4a a3>lise, tais te3dN35ias s@o de5orre3tes dos ava3?os te53olgi5os e da prpria evolu?@o da so5iedade, leva3ta3do tpi5os 7ue est@o 3a base da e!5>5ia orga3i=a5io3al, 5o4o e4o5ra5ia 3dustrial, ovas +or4as de Vrga3i=a?@o do Trabalho, Qualidade Total de Hida 3o Trabalho e Qualidade Total, o 7ue i4pli5a e4 pro;u3das 4uda3?as 3as estratAgias de gest@o e4presarial, de4a3da3do, e4 de5orrN35ia, 4uda3?as 3o papel gere35ial dos ee5utivos e dirige3tes das e4presas, be4 5o4o 3o e3volvi4e3to dos prprios trabalhadores. e ;ato, tais 4uda3?as, i3Xue35iadas pelas pe las prprias 4uda3?as so5iais e 5ulturais, a;eta3do as eigN35ias do 5o3su4idor, deter4i3a4 dete r4i3a4 5o3se7Ye3tes altera?es 3o pro5esso produtivo e4 ter4os de te53ologia, e7uipa4e3tos, 4ateriais, 4Atodos e orga3i=a?@o do trabalho, 4as 7ue, se4 dMvida, se reXete4 3o gere35ia4e3to do outro ator de pro5esso produtivo: o ra!alhador" Evide3te4e3te, tais i3ova?es eigir@o 3ovas posturas, 3ovos 5o4porta4e3tos, 3ovas 5o35ep?es sobre a Fest@o de Re5ursos Pu4a3os. este se3tido, Tsu[a4oto, Tsu[a4oto, 5o3sultor i3ter3a5io3al, 3o 7ue de3o4i3a a edu5a?@o5have da 7ualidade, desta5a: “0 impo1-el obter do cliente uma ta2a ta 2a de atifa+o maior do que a apreentada pelo funciondrio repon3-ei pelo produto ou er-io oferecido. A inatifa+o, a m3/ -ontade, o deconforto e outra itua4e ne5ati-a para o trabalhador tra balhador e incorporar+o, de uma forma ou de outra, ao produto 6nal, reduzindo o n1-el de atifa+o do conumidor”. Logo, o 5o3he5i4e3to do 3Kvel de satis;a?@o s atis;a?@o dos e4pregados A esse35ial 5o4o ;o3te 4otivadora, re7uere3do te53ologia 1'
5o4porta4e3tal apropriada, tal 5o4o a 7ue se prope atravAs da Betodologia desig3ada por 2uditoria Vpera5io3al Vpera 5io3al de Re5ursos Pu4a3os para a 4elhoria 4e lhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho. Trabalho. Esta A a pri35ipal 5o3tribui?@o deste livro. 2ssi4 se3do, propese i3i5ial4e3te u4a reXe@o sobre a i3XuN35ia deter4i3a3te dos re5ursos hu4a3os 3a
produtividade, 5o3sidera3dose diretri=es oriu3das de 5o3sagrado re;ere35ial teri5o, 5o4o ve4 se3do tratado por 5ie3tistas so5iais -Bayo, Baslo\, Per=berg, B5Fregor, B5Clella3d, et5./ 3o 7ue se re;ere U rela?@o e3tre os 3Kveis de satis;a?@o das 3e5essidades hu4a3as e a produtividade e4presarial. a 4es4a ;or4a, apoia3dose e4 5o35eitos 4oder3os de autores sobre a Qualidade de Hida 3o Trabalho -]alto3, ]estley, "ela3ger, ]erther, avis, et5./ e3;o5ase, ai3da, a 5orrela?@o e3tre a 4obili=a?@o, a parti5ipa?@o e o 5o4pro4eti4e3to do pessoal 5o4 a 7ualidade de vida 3o trabalho, visa3do U 5o3se5u?@o das 4etas da Qualidade, bus5adas a todo 5usto pela 4aioria das e4presas. esta ;or4a, 5ie3tes de 7ue a 5apitali=a?@o dos re5ursos hu4a3os A t@o esse35ial 7ua3to a dos de4ais re5ursos 5o4 7ue 5o3ta4 as e4presas, se3@o o ;u3da4e3tal e 4es4o o di;ere35iador de su5esso, usti!5ase a relevG35ia da 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os, visa3do subsidiar a Fest@o EstratAgi5a dos Re5ursos Pu4a3os, de 4odo a 4elhorar a 7ualidade de vida dos e4pregados, o 7ue, se4 dMvida, ir> reXetir se 3a produtividade e4presarial. E3treta3to, a gra3de di!5uldade reside 3o leva3ta4e3to da per5ep?@o dos ;u35io3>rios sobre a prpria 7ualidade de vida 3o trabalho. E 4ais, e4 5o4o 4e3surar os 3Kveis de satis;a?@o ;a5e U 5o4pleidade de vari>veis 7ue a;eta4 o be4estar deles, 5o4 reXeos 3o dese4pe3ho pro!ssio3al. E 3esta dire?@o 7ue a 4etodologia a ser aprese3tada represe3ta u4a ;erra4e3ta opera5io3al 7ue visa ao gere35ia4e3to e 4o3itora4e3to de ite3s de 5o3trole, 5o4 vistas U 4elhoria da 7ualidade de vida de u4a deter4i3ada orga3i=a?@o. Certa subetividade, se4 dMvida, pode e3volver as opi3ies de e4pregados, e seus po3tos d^ vista 3@o 5orrespo3dere4 U realidade, viesa3do os dados 5oletados, i3valida3do a i3vestiga?@o, 10
u4a ve= 7ue a 4etodologia utili=a so3dage3s de opi3i@o i3ter3a, 5o4 base 3a epress@o dos trabalhadores de u4a dada popula?@o alvo. Este, e3treta3to, A u4 ris5o de toda pes7uisa de orde4 so5ial. &orA4, tA53i5as ade7uadas, ta3to de 5oleta de dados 5o4o de seu trata4e3to estatKsti5o 5o4putadori=ado, auilia4 a pre5isar a a3>lise e a i3terpreta?@o dos resultados, per4iti3do 7ue a 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os possa ser utili=ada 5o4o valioso i3stru4e3to de gest@o. Te4se trabalhado 3a bus5a de u4a 4etodologia 7ue visa 4e3surar os 3Kveis de satis;a?@o dos e4pregados sobre suas 5o3di?es de trabalho, pois “n+o e pode melhorar o que n+o e cone5ue medir”. Co3he5er a per5ep?@o dos e4pregados sobre aspe5tos orga3i=a5io3ais, a4bie3tais e 5o4porta4e3tais relativos U sua situa?@o de trabalho,
atravAs de tA53i5as 5o3!>veis e 5ie3tK!5as, per4ite o 4o3itora4e3to de 4elhorias 5o3tK3uas, assi4 5o4o se pro5ede e4 ter4os dos progra4as de Qualidade Total. rodar o &C2 esse35ial ao apri4ora4e3to de 7ual7uer produto ou servi?o 3a >rea de Re5ursos Pu4a3os. 2ssi4, o 5lie3te i3ter3o, tal 7ual o 5lie3te eter3o, passa a orie3tar as a?es 5orretivas e gerar diretri=es 7ue v@o subsidiar a gest@o estratAgi5a de RP. V obetivo pri35ipal A a satis;a?@o dos e4pregados, 7ue pre5isa4 ser 4obili=ados para as 4etas de 7ualidade e4 7ual7uer orga3i=a?@o. E i37uestio3>vel 7ue “+o o homen que ;a=e4 a diferena”, pois se tor3a 5ada ve= 4ais di;K5il disso5iar su5esso e4presarial do gere35ia4e3to ade7uado das pessoas. 2 rela?@o e3tre 7ualidade de vida 3o trabalho e produtividade origi3ouse de estudos e pes7uisas a5adN4i5as 7ue a autora ve4 dese3volve3do 3os Mlti4os de= a3os, e 7ue ;ora4 obeto de eperiN35ias de assessorias de RP reali=adas e4 diversas e4presas. V resultado ;oi u4a 4etodologia 7ue teve o aval da 2"RP a5io3al, 7ue lhe5o3;eriu o prN4io Ser Pu4a3o e4 1990 pelo cae “Auditoria Operacional de RP para !elhoria da Qualidade de Vida no Trabalho 7QVT8”. V trabalho ;oi 5o3siderado de apli5a?@o vi>vel, 3o se3tido de avaliar os 3Kveis de satis;a?@o de u4a deter4i3ada popula?@o. E4 li3has gerais, a 4etodologia do trabalho baseiase 3a pre4issa de 7ue toda pessoa 7ue ;a=, sabe. Quer di=er, todo trabalhador, ;u35io3>rio ou ee5utivo sabe do 7ue pre5isa e4 todos os 16
se3tidos -;Ksi5o, i3stru4e3tal, tA53i5o, psi5osso5ial, orga3i=a5io3al/ para 4elhorar sua per;or4a35e pro!ssio3al. Sabe ta4bA4 7uais s@o suas 3e5essidades para dese3volver u4 trabalho 4elhor, e elevar a sua 7ualidade de vida de3tro da orga3i=a?@o, o 7ue, se4 dMvida, reXetirse> e4 sua prpria vida pessoal. &orta3to, s@o eles 7ue tN4 i3;or4a?es valiosas a o;ere5er U gerN35ia de RP das e4presas. E3treta3to, 3@o se pode sair “per5untando”, ou distribui3do 7uestio3>rios, ou i3stala3do 5aias de sugestes, para alava35ar i3;or4a?es. E4bora possa4 auiliar atA 5erto po3to, esses 4e5a3is4os 3@o 5o3stitue4 u4 i3stru4e3tal 5ie3ti!5o 7ue sirva U 5oleta de dados 5o3!>veis. V 7ue u4a auditoria de RP prope A a utili=a?@o de u4a 4etodologia 5ie3ti!5a, 5al5ada e4 4odelo a3alKti5o de i3vestiga?@o 7ue, e4bora elaborado 5o4 base 3a literatura 7ue trata dos 5o35eitos e ;atores de QHT, sea adaptado a u4a deter4i3ada realidade e4presarial.
E4 geral, parti5ipa do dese3ho do 4odelo u4a e7uipe i3terdis5ipli3ar, 5o3stituKda por diretores, ee5utivos, gere3tes, supervis_res e tA53i5os de todas as >reas da e4presa -+i3a3?as, Pigie3e e Segura3?a, Re5ursos Pu4a3os, &rodu?@o et5./, para posterior4e3te, a partir da a3>lise e i3terpreta?@o dos resultados, sele5io3ar subsKdios Us polKti5as e estratAgias 7ue ;ore4 4ais ade7uadas U 4obili=a?@o e satis;a?@o do pessoal. 2ssi4 se3do, as etapas de u4 proeto de auditoria opera5io3al de QH de ;or4a basta3te si3tAti5a, 5o4e?a4 5o4 a elabora?@o de u4 i3stru4e3to estruturado e 5o3struKdo de a5ordo 5o4 o 4odelo espe5K!5o, 5o4 o 7ual os dados s@o 5oletados atravAs do 4Atodo de e3trevistas ;a5ea;a5e e4 pro;u3didade, reali=adas por e3trevistadores trei3ados, abra3ge3do u4a a4ostra represe3tativa de 3ature=a probabilisti5a da popula?@o seg4e3tada por setor ou 5ategoria ;u35io3al. 2 seguir, os depoi4e3tos s@o tratados 5ie3ti!5a4e3te, utili=a3dose a tA53i5a de a3>lise de 5o3teMdo, se3do 5odi!5ados, o 7ue per4ite a sua 7ua3ti!5a?@o, revela3do os 3Kveis de satis;a?@o dos e4pregados por ;ator, por setor, por seo ou por 7ual7uer outra vari>vel de seg4e3ta?@o 7ue se prete3da avaliar. Vs dados assi4 orga3i=ados passa4 a 5o3stituir u4 ar7uivo4estre 7ue pode ser pro5essado 5o4 a utili=a?@o de progra4as 5o4putadori=ados de ;>5il a5esso, atravAs de tA53i5as estatKsti5as, 7ue pode4 ser: 1
a/ u3ivariadas, para gera?@o de tabelas de ;re7YN35ia relativa, a3>lise des5ritiva e desviopadr@o` b/ bivariadas, para o 5ru=a4e3to de seg4e3tos ide3ti!5ados, visa3do deter4i3ar di;ere3?as ou asso5ia?es sig3i!5ativas e3tre eles` 5/ 4ultivariadas e, de 4odo espe5ial, a3>lise ;atorial, visa3do avaliar a estrutura de i3ter5orrela?es eiste3tes e3tre 5o3u3tos de vari>veis, de 4odo a redu=ilos, pelo estabele5i4e3to de ;atores deter4i3a3tes da QHT de u4a dada popula?@o, se4 perda sig3i!5ativa de i3;or4a?@o, ;a5ilita3do o e3te3di4e3to das 5ausas da i3satis;a?@o dos e4pregados a;eta3do sua produtividade. esta ;or4a, o obetivo deste livro A o de ;or3e5er ao leitor 5o3he5i4e3tos teri5os e i3stru4e3tos baseados e4 estudos e pes7uisas sobre Qualidade de Hida 3o Trabalho -QHT/, reali=ados 3os Mlti4os de= a3os, ilustra3doos 5o4 relatos de eperiN35ias dese3volvidas e4 e4presas brasileiras, espera3do 7ue possa4 servir de base e estK4ulo para 3ovas pes7uisas e, ao 4es4o te4po, 5o4o orie3tar a i4pla3ta?@o de &rogra4as de
Qualidade de Hida 3o Trabalho. V 5o3teMdo deste livro est> dividido e4 7uatro 5apKtulos, assi4 resu4idos: o primeiro aprese3ta 5o3sidera?es sobre a deter4i3a3te i3XuN35ia da ade7uada gest@o dos re5ursos hu4a3os 3o su5esso dos &rogra4as de Qualidade Total 3as e4presas` o e5undo o5upase do estado da arte 3o 7ue ta3ge U li3ha de pes7uisa Qualidade de Hida 3o Trabalho, i35lui3do 5o35eitos, de!3i?es, ;atores e 4odelos resulta3tes de re;ere35ial teri5o > 5o3sagrado 3a 5o4u3idade 5ie3tK!5a sobre o te4a. V terceiro 5apKtulo 5o3sta de u4a sK3tese sobre 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os, o3de se ;a= u4a breve epla3a?@o sobre seus obetivos e 5o35eitos b>si5os, ao 4es4o te4po 7ue se e35a4i3ha a eposi?@o da 4etodologia 7ue ve4 se3do obeto de estudos 3o se3tido de ide3ti!5are4se ite3s de 5o3trole 7ue per4ita4 4o3itorar 4elhorias 5o3tK3uas e4 ter4os da 7ualidade de vida dos trabalhadores, adota3do pro5edi4e3tos se4elha3tes ao &C2 -e4i3g/ ta4bA4 3o gere35ia4e3to de re5ursos hu4a3os. Tal te3tativa 4etodolgi5a, passK #$
vel de aper;ei?oa4e3to 5o4 o de5orrer de 3ovas eperi4e3ta?es, ve4 ao e35o3tro da di!5uldade de 4e3sura?@o das 5o3tribui?es da 2rea de RP para a produtividade global da e4presa, esse35ial U sua 4aior 5redibilidade e prestKgio u3to U alta ad4i3istra?@o e de4ais gerN35ias operativas das e4presas. o quarto 5apKtulo, 5o4 base e4 pes7uisas e eperiN35ias de 5o3sultoria, ee4pli!5ase a 4etodologia para a 4e3sura?@o dos 3Kveis de satis;a?@o dos e4pregados de 5erta popula?@o ;a5e aos ;atores espe5K!5os i3terve3ie3tes 3a sua Qualidade de Hida, 5o4 de5orre3tes i4pli5a?es 3a produtividade e 5o4petitividade de deter4i3ada realidade e4presarial, de4o3stra3do os pro5edi4e3tos de 5oleta e trata4e3to dos dados 5o4 base e4 u4 deter4i3ado Bodelo 23alKti5o, 4odelado a partir das 3e5essidades reais de u4a dada e4presa, ape3as a tKtulo de ee4plo. V livro, a3tes de tudo, represe3ta u4a valiosa oportu3idade para a autora reu3ir 5o3he5i4e3tos oriu3dos de estudos, pes7uisas e eperiN35ias reali=adas, e o;ere5er subsKdios ao leitor para elabora?@o de proetos de i3terve3?@o 3os ter4os de 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os 3a bus5a da 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho, 3a e4presa e4 7ue atua. &or Mlti4o, aprese3ta4se a tKtulo de 5o3tribui?@o e a5res5e3ta4se para o apro;u3da4e3to dos estudos, algu4as 5o3sidera?es e i4pli5a?es etraKdas de eperiN35ias reali=adas e4 ter4os de 5o3sultoria e pes7uisas sobre a i4pla3ta?@o de progra4as de QHT. 35luise ai3da, ao !3al, u4a bibliogra!a b>si5a,
assi4 5o4o algu3s i3stru4e3tos 7ue pode4 ser utili=ados 5o4o sugest@o 3a 5oleta de dados. 25redita3do ser esta a ;or4a 4ais e;etiva, a autora espera 5o3tribuir para a4pliar a 5o4pree3s@o sobre a 7ualidade de vida 3o trabalho, algo basta3te i4porta3te para a vida total do i3divKduo, 4as esse35ial Us 4etas da Qualidade Total. sto por7ue, u4 progra4a de 4elhoria da 7ualidade de vida 3o trabalho pode per4itir re5o35iliar os obetivos dos i3divKduos e4 situa?@o de trabalho e os propostos pelas orga3i=a?es. Este A u4 dos gra3des desa!os 7ue a so5iedade e as e4presas pre5isa4 e3;re3tar Us portas do a3o $###. 19 # A %e&'o da Q(alidade Toal e o& Re)(r&o& Humanos Eda Fernandes
#"# * O DESAFIO DA QUALIDADE “Qualidade, "roduti-idade e Competiti-idade, um tripé bucado a todo cuto pela emprea do mundo inteiro, t#m, na participa+o, ua pedra an5ular”.
2 bus5a da Qualidade A a t_3i5a do 4o4e3to, e 4obili=a es;or?os de toda orde4 3as e4presas brasileiras, o 7ue 3@o deia de tra=er resultados positivos de u4a 5erta ;or4a. o e3ta3to, “para obter um uceo cont1nuo, a emprea tem de er “e2pert” na buca de reultado 7qualidade de produto9er-io8, na manuten+o de um clima interno moti-ador e na abertura para a ino-a+o e a :e2ibilidade -&aladi3i, 199'/. Vu sea, di!dil4e3te u4a e4presa 7ue 3@o dispe3sar o devido 5uidado Us di4e3ses esse35iais 7ue a;eta4 aspe5tos 5o4porta4e3tais, ter> ple3o Nito 3o ate3di4e3to das 4etas propostas e4 ter4os de 7ualidade, produtividade e 5o4petitividade. 2 preo5upa?@o 5o4 o e7uilKbrio e a i3tegra?@o das di4e3ses te53olgi5as, e5o3_4i5as e so5iais revela ser, 3o 4K3i4o, u4a atitude i3telige3te por parte dos dirige3tes 3a i4pla3ta?@o da Fest@o da Qualidade Total, sob pe3a de ;ra5assare4 os progra4as por ;alta de suste3ta?@o e4 ;atores5have do pro5esso. a verdade, u4 estado de espKrito e u4a !loso!a 5o35reta 5al5ados e4 deter4i3ados aspe5tos 5o4porta4e3tais, 5ara5 $1
teri=ados de 4odo espe5ial por u4a lidera3?a ;orte 3a vo3tade de i4pla3ta?@o dos progra4as de Qualidade, e u4a preo5upa?@o e;etiva 5o4 a ades@o de todo o pessoal, s@o esse35iais ao su5esso. &ara ta3to, 3@o basta4 a boa i3te3?@o e a eorta?@o por parte dos dirige3tes e ee5utivos para a 4obili=a?@o do pessoal e 5o4pro4eti4e3to 5o4 as 4etas propostas. E i4pres5i3dKvel a 5o4petN35ia gere35ial 3a gest@o das pessoas, se4 a 7ual 3@o se 5o3segue ate3der Us 3e5essidades dos 5lie3tes i3ter3os e, por de5orrN35ia, dos 5lie3tes eter3os. e ;ato, o e3volvi4e3to dos ;u35io3>rios 3@o a5o3te5e ao a5aso. &ara se ati3gire4 as 4etas orga3i=a5io3ais, A pre5iso di;u3dirse a respo3sabilidade pela Qualidade, base da produtividade e da 5o4petitividade. Esta ades@o U respo3sabilidade, ao 5o4pro4eti4e3to 5o4 as 4etas da 7ualidade, eige, por sua ve=, u4 est>gio de dese3volvi4e3to orga3i=a5io3al 7ue a 4aioria das e4presas, de u4 4odo geral, 3@o se e4pe3hou e4 ati3gir. ese3volvi4e3to 5al5ado, a5i4a de tudo, 3a 4elhoria do prprio 7uadro ;u35io3al e4 ter4os de trei3a4e3to para a Qualidade, espe5i!5a4e3te, e 3a atuali=a?@o das 5he!as e gerN35ias, e 3@o ape3as 3a a7uisi?@o de ava3?adas te53ologias, so!sti5ados e7uipa4e3tos, 4elhorias 3as i3stala?es ;Ksi5as e, 4ais re5e3te4e3te, do4K3io das “ferramenta” da 7ualidade. E pre5iso dar 5o3di?es Us 5he!as para gere35iare4 o pro5esso voltado para a 7ualidade, i35e3tiva3do a 5riatividade e a i3ova?@o, 5o4o ta4bA4 5ria3do u4a 5o3s5iN35ia b>si5a de respo3sabilidade e de parti5ipa?@o por parte dos e4pregados. Sabese 7ue sete e4 5ada 1# e4presas 7ue i4pla3ta4 progra4as de TQC, 3os dois a3os segui3tes vNe4 ;ra5assados tais progra4as. 2s ra=es apo3tadas tN4 sido ligadas ao ;ato de 7ue as e4presas trabalha4 4ais e4 5i4a dos produtos e pro5essos, 3@o evolui3do si4ulta3ea4e3te ta4bA4 3a gerN35ia do pessoal e4 todos os 3Kveis. a realidade, a gest@o da Qualidade Total se ;a= atravAs das pessoas, e4 todos os 3Kveis, se3do a gest@o dos re5ursos hu4a3os u4 dos ;atores 4ais i4porta3tes do su5esso e4presarial 3o 7ue se re;ere U Qualidade. #"+ O FATOR HUMANO COMO DIFERENCIADOR DE COM,ETITIVIDADE Qua3do as e4presas volta4se 5o4 su5esso para a 7ualidade, 5o3stata se 7ue houve u4a 4obili=a?@o, e3volve3do desde a re5ep5io3ista, o ;ai3eiro, o trabalhador, o tA53i5o, os 5he;es, os $$
ad4i3istradores e e4pregadores: todos se3te4se respo3s>veis pela 7ualidade. 2 totalidade das ;u3?es da e4presa est> e3volvida 3u4a estratAgia 7ue bus5a a “e2cel#ncia W, e3te3dida 5o4o a te3dN35ia ao aper;ei?oa4e3to 5o3sta3te, 5o4o apregoa ]hiteley -199$/ 3a sua obra: “A emprea totalmente -oltada para o cliente”. este se3tido, as ;or4as de orga3i=ar o trabalho te3do e4 vista o resultado !3al, s@o dire5io3adas para a 4es4a 4eta: a bus5a de 4elhorias 5o3tK3uas do pro5esso produtivo. Cada u4, e4 seu 3Kvel, partilha da respo3sabilidade 3a Fest@o da Qualidade Total, ide3ti!5a3do dis; u3?es, sugeri3do 4edidas 5orretivas e i3ova?es. Esta A a base dos pri35Kpios do TQC -Total Quality Co3trol/ 7ue os 24eri5a3os e os Europeus e, 4ais re5e3te4e3te, as e4presas brasileiras se es;or?a4 para p_r e4 pr>ti5a. Tal estratAgia, e;etiva4e3te, 5o35orre para a 4elhoria da produtividade e4presarial, 4as eige 4uito 4ais de dirige3tes e e4pregados. sto por7ue, para ta3to, A i3dispe3s>vel ;a=erse apelo siste4>ti5o a todo u4 5o3u3to de tA53i5as e pr>ti5as 7ue orie3ta4 o 4Atodo da Qualidade Total, 5o4 N3;ase 3as 3o?es de 4e3sura?@o e 5o3trole. &or outro lado, A ;u3da4e3tal 7ue todas as ;u3?es das e4presas se e4pe3he4 3a obte3?@o da Qualidade dos produtos e servi?os, sob o !r4e 5o4pro4eti4e3to da alta ad4i3istra?@o e, se4 dMvida, dos prprios e4pregados. Vu sea, 3@o so4e3te o setor de produ?@o ou a e7uipe de 5oorde3a?@o da 7ualidade, 4as igual4e3te as de4ais ;u3?es ad4i3istrativas s@o 5ha4adas a parti5ipar. 24pliase, desta ;or4a, o papel da Fest@o dos Re5ursos Pu4a3os, pois, 3o G4bito de 5ada posto de trabalho, todos os e4pregados s@o age3tes da Qualidade, se4 disti3?@o de 5argo ou 3Kvel hier>r7ui5o. este se3tido, para a opera5io3ali=a?@o dos ;u3da4e3tos da Fest@o da Qualidade Total, 3e5essitase, de u4 lado, 5o4o ressaltouse, de u4 estado de espirKto espe5K!5o ta3to dos dirige3tes 5o4o dos gere3tes, supervisores e e4pregados, o 7ue se pode desig3ar 5o4o 5o3s5iN35ia b>si5a para a Qualidade. &or outro lado, A pre5iso ;a=erse apelo siste4>ti5o e 7uotidia3o a toda u4a bateria de tA53i5as e ;erra4e3tas de gerN35ia 7coleta de dado, dia5rama de caua e efeito, dia5rama de pareto, hito5rama, andlie de 5ri16co de controle8, o 7ue 3@o dispe3sa u4 3Kvel de prepara?@o e trei3a4e3to de todos os e3volvidos, e4 ter4os de u4 5o4porta4e3to 5o4patKvel 5o4 o espirKto da Qualidade, 3o de5orrer de reu3ies, 3os grupos de trabalho, 3o 5o3trole de $)
i3di5adores e 3as rela?es 5lie3te;or3e5edor i3ter3os, para o bo4 a3da4e3to do trabalho. Tais eigN35ias e3;ati=a4 a assertiva de 7ue o
ele4e3to hu4a3o A 3a verdade o ;ator di;ere35iador da 5o4petitividade e4presarial. #"- QUALIDADE E ,ARTICI,AÇÃO &ara ;a5ilitar o e3te3di4e3to das reXees 7ue se desea partilhar, A esse35ial a 5o4pree3s@o de 5o35eitos i4plK5itos 3a rela?@o Qualidade e &arti5ipa?@o. Bes4o se4 a prete3s@o de esgotar o assu3to, e parti3do da 5o3vi5?@o de 7ue 3@o se pode pe3sar e4 &rogra4as de Qualidade se4 5al5>los 3a parti5ipa?@o dos e4pregados, e esta 3@o A u4a 7uest@o de persuas@o, ea4i3a4se a seguir algu4as 5o3sidera?es sobre sua i4portG35ia 3a produtividade. Buito se ;ala, atual4e3te, sobre Qualidade Total -QT/, e3te3dida 5o4o a vo3tade, a preo5upa?@o !a da e4presa e4 ;a=er produtos de 7ualidade ou prestar servi?os de 7ualidade. I4a 7ualidade 3e4 i3;erior 3e4 etre4a4e3te superior, 4as a 7ualidade 3e5ess>ria e su!5ie3te. 2utores tN4 ide3ti!5ado trNs dire?es ao se re;erir a este 5o35eito: -a/ a preo5upa?@o 5o4 toda a vida do produto, 3@o s 5o4 sua 5o35ep?@o e ;abri5a?@o` -b/ as rela?es da e4presa 5o4 o a4bie3te, i35lui3do a rede de di;ere3tes i3terlo5utores -5o35orre3tes, ;or3e5edores, distribuidores, 5lie3tes/` -5/ por Mlti4o, 4as 3@o 4e3os i4porta3te, a 4obili=a?@o de todo o pessoal 5o4o po3to ;u3da4e3tal 3a estratAgia de Qualidade Total. Esta Mlti4a vari>vel aprese3tase 5o4o ;o5o 5e3tral do 7uestio3a4e3to deste tpi5o, 7ue A o de a3alisarse a di;K5il tare;a da parti5ipa?@o de todos, e4 todos os es5ales e e4 todas as etapas, 3os proetos de Qualidade Total das e4presas. i4porta3te salie3tar 7ue a parti5ipa?@o 3os pro5essos de5isivos 7ue lhes di=e4 respeito, be4 5o4o ter i3;or4a?es e4 rela?@o ao posto 7ue o5upa4, 5o3stitue4se e4 ;atores 4ais ;re7Ye3te4e3te 4e35io3ados pelos autores para elevarse o 3Kvel de parti5ipa?@o dos e4pregados. be4 verdade 7ue as eperiN35ias sobre gest@o parti5ipativa 3o "rasil tN4 sido divulgadas pela i4pre3sa 5o4o ee4 +.
plos a sere4 seguidos. Bas, para sair do dis5urso e passar ao 3Kvel pr>ti5o, A i4pres5i3dKvel 7ue a ad4i3istra?@o parti5ipativa v> alA4 do si4ples bo4se3so de gere3tes 4ais es5lare5idos. E pre5iso dese3volver 5o4petN35ia gere35ial para “ou-ir o empre5ado”, pois, 5o4o a!r4a Toledo -19(1/: “a emprea ; ter+o a 5anhar e etimularem o ep1rito empreendedor e criati-o de eu funciont1rio W. E3treta3to, pes7uisas re5e3tes tN4 de4o3strado 7ue pou5as s@o as e4presas 7ue adota4 siste4as para ouvir seu pMbli5o i3ter3o, a 3@o ser te3tativas espor>di5as orie3tadas para avaliar a reper5uss@o de 4edidas ou be3e;K5ios, se4
u4a estratAgia voltada para a 4elhoria da gest@o das pessoas. 2 gra3de di!5uldade das orga3i=a?es est> e4 trabalhar, de ;or4a 5ie3tK!5a, a epress@o parti5ipativa dos ;u35io3>rios. TA53i5as para se 4edir o grau de ades@o ou satis;a?@o dos trabalhadores, tais 5o4o so3dage3s de opi3i@o i3ter3a 5o4 rigor tA53i5o, s@o pou5o utili=adas 5o4o i3stru4e3to de i3;or4a?@o. E pre5iso, porta3to, aper;ei?oa4e3to 5o3sta3te 3a 5apa5idade diag3sti5a, a partir da 5oleta de dados 7ua3titativos e 7ualitativos, 5o4 base 3a per5ep?@o dos prprios ;u35io3>rios, de 4odo a subsidiar as a?es estratAgi5as e;etiva4e3te sig3i!5ativas. este se3tido, A bo4 le4brar 7ue o 5o3tato direto e 5o3tK3uo 5o4 essas opera?es ;or3e5e ao trabalhador ele4e3tos e i3;or4a?es 7ue 4uitas ve=es es5apa4 ao prprio tA53i5o ou supervisor. Ta4bA4 e3;ati=a a valori=a?@o estratAgi5a da 5apta?@o do seu 5o3he5i4e3to pr>ti5o e 5riativo para a i3trodu?@o de 4elhorias e4 suas atividades operativas, alA4 de tra=erlhe gra3de satis;a?@o o ;ato de parti5ipar, 5o4 suas idAias, da solu?@o de proble4as relativos U reali=a?@o de seu prprio trabalho. ar aos ;u35io3>rios oportu3idade de epress@o e de parti5ipa?@o 3as de5ises A, porta3to, ;u3da4e3tal para a 4elhoria dos 4Atodos de trabalho, dos produtos e da ra5io3ali=a?@o de 5ustos. Bas A, a5i4a de tudo, u4a ;or4a de re5o3he5i4e3to da i3teligN35ia do ;u35io3>rio, o 7ue a5aba se reXeti3do e4 sua 7ualidade de vida e 3a produtividade da orga3i=a?@o, 5o4 ga3hos para todos. Co4o se sabe, A prati5a4e3te i4possKvel obter a satis;a?@o do 5lie3te 7ua3do disso5iada da satis;a?@o do e4pregado pois, “a6nal, Qualidade é, ante de tudo, uma atitude. Quem faz e 5arante a qualidade +o a peoa, muito mai $0
do que o itema, a ferramenta e o método de trabalho”, 5o4o salie3ta4 "ar?a3te e Castro -1990/ e4 seu livro “Ou-indo a Voz do Cliente )nterno”, e3;ati=a3do a 3e5essidade de “tranformar o funciondrio num parceiro”. Esta 3@o A u4a tare;a si4ples. V pro5esso e3volve a prepara?@o de “5re5o e troiano W, patres e e4pregados. &ara 7ue a parti5ipa?@o dos e4pregados al5a35e e;etiva4e3te seus obetivos, 4ere5e4 reXe@o 7uestes 5o4o: de 7ue 4odo “a5uar” o i3teresse do ;u35io3>rio para parti5ipar e epressar suas idAias Co4o trei3ar u4 5he;e para a5eitar sugestes e 4ostrar aos dirige3tes 7ue idAias 7ue di4i3ue4 5ustos deve4 ser re5o4pe3sadas Co4o 4ostrar 7ue a parti5ipa?@o 3os resultados, o i3evit>vel passo segui3te, 3@o A “uma faca de doi 5ume”< Que os “reultado” pode4 ser, i35lusive,
preuK=os Que a 5o3!a3?a A ;u3da4e3tal ao se a3alisare4 lu5ros e perdas Se essas 7uestes, e3tre outras, ;ore4 respo3didas e i4ple4e3tadas de 4odo ade7uado, > se ter> dado u4 gra3de passo para elevar o 3Kvel de parti5ipa?@o dos e4pregados. E3treta3to, parti5ipa?@o 3@o A u4a 7uest@o de persuas@o ou eorta?@o, 3e4 ;ruto de 5a4pa3has pa3Xet>rias, 4as de 5o4petN35ia gere35ial. Vs 5o35eitos sobre parti5ipa?@o vN4 se3do tratados 3a literatura, ressalta3do os aspe5tos hu4a3os e so5iais do trabalho. Co3siderase u4a de!3i?@o 5lara do 7ue sea &arti5ipa?@o, a de Tur5otte, 7ue a trata 5o4o “um itema que permite ao empre5ado tomar parte na propriedade, no lucro e, e-entualmente, na deci4e da emprea”. V autor sugere 7ue a parti5ipa?@o pode ser e5o3_4i5a e so5ial. E o 4odelo de &arti5ipa?@o Total, e 3@o ape3as da > 5o3he5ida ;or4a de obter 4elhores de5ises ru4o ao i3teresse da orga3i=a?@o, a partir de sugestes dos e4pregados, se4 a devida 5o3trapartida. Co4o, por ee4plo, a deseada parti5ipa?@o 3a li3ha dos CCQs o3de as 4elhorias advi3das das idAias dos trabalhadores s@o re3dosas para a e4presa, 5o4 i3sig3i!5a3te 5o3trapartida para os e4pregados. 2 parti5ipa?@o pode ser 5o4pree3dida 5o4o todas as ;or4as e 4eios pelos 7uais os 4e4bros de u4a orga3i=a?@o pode4 i3Xue35iar os desti3os dessa orga3i=a?@o. este se3tido, parti5ipa?@o de!3ese 5o4o “a in:u#ncia por parte de indi-1duo que e encontram abai2o do n1-el de direao uperior, em deci4e ou $6
fun4e uualmente coniderada pri-ati-a da 5er#ncia ou do proprietdrio da emprea W. -Botta, 1991/
Tais 5o3sidera?es sobre a parti5ipa?@o se ;a=e4 3e5ess>rias por7ue 3@o se pode pe3sar e4 Qualidade se4 e3volvi4e3to advi3do do 5o4pro4eti4e3to de todos. a verdade, s@o evide3tes os deseos e as epe5tativas das pessoas por 4aior parti5ipa?@o 3as de5ises 7ue lhes di=e4 respeito 3a sua situa?@o de trabalho, observa3dose, ai3da, u4a 5res5e3te reei?@o a posturas autorit>rias, e4 de5orrN35ia de u4 4o4e3to histri5oso5ial 4ais de4o5r>ti5o, 7ue deve reXetirse 3o estilo gere35ial e 3as estratAgias e polKti5as de 4obili=a?@o de pessoal. 27uelas e4presas 7ue se 5o3s5ie3ti=ara4 da 3e5essidade de as pessoas parti5ipare4 e sere4 ouvidas, tN4 bus5ado te53ologias ade7uadas para dar vo= a u4a 5lasse trabalhadora 4ais i3;or4ada, 5o4 3ovas epe5tativas so5iais, 3ova es5ala de valores e 3ovas e 4ais 5o3s5ie3tes reivi3di5a?es e atitudes, au4e3ta3do, 5o4 tal postura, suas 5ha35es de sobrevivN35ia e su5esso 3a i4pla3ta?@o dos progra4as de Qualidade Total. E3!4, 5o4o resu4e
Be3do3?a -19(/, 5o4 base e4 autores 5o4o Shas[i3 -19('/, Hroo4 e e5i -199/, se3do u4a estratAgia so5ial, a parti5ipa?@o A e35arada 5o4 u4 vetor 4uito i4porta3te usado 3as orga3i=a?es, basi5a4e3te, para a ;or4ula?@o de obetivos, to4ada de de5is@o, resolu?@o de proble4as e 4uda3?as orga3i=a5io3ais. 2 parti5ipa?@o, 3este se3tido, 5o3stituise 3u4a abordage4 gere35ial a4parada 3a 4otiva?@o, 5e3trada espe5ial4e3te e4 tA53i5as de grupo, atribui3dose U 4es4a u4 i35re4e3to de produtividade, dese4pe3ho e satis;a?@o 3o trabalho, esse35iais U e!5>5ia das orga3i=a?es. #". ,ARTICI,AÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
a i4pre3sa, 3os livros espe5iali=ados e4 gest@o e4presarial, 3os 5o3gressos, 3os se4i3>rios, os ter4os Qualidade e &arti5ipa?@o s@o u4a 5o3sta3te. &ou5os, e3treta3to, s@o os 7ue trata4 de ;or4a pre5isa das i4pli5a?es da 7ualidade de vida 3o trabalho, o;ere5ida pelas e4presas` da reper5uss@o 3os 3Kveis de satis;a?@o dos e4pregados, e dos seus e;eitos 3a parti5ipa?@o deles. $
2 pri35Kpio, podese pe3sar 7ue as eigN35ias por 4elhor 7ualidade de vida re!ra4se ape3as U re4u3era?@o` 4as A espe5ial4e3te 3o 7ue se re;ere U 4elhoria das 5o3di?es de trabalho e 3a orga3i=a?@o psi5osso5ial 7ue as 4uda3?as de4a3dar@o u4 3ovo 5o4porta4e3to orga3i=a5io3al. pre5iso ate3tarse para u4a ga4a de ;atores 7ue, 7ua3do prese3tes 3u4a situa?@o de trabalho, reXete4se 3a satis;a?@o e e parti5ipa?@o do i3divKduo, 4obili=a3do suas e3ergias e atuali=a3do seu pote35ial. esta7uese 7ue u4a leitura apressada da teoria de Baslo\ poderia dar a i4press@o de 7ue s o ;ato de parti5ipar > seria 4otivador para o trabalhador. o e3ta3to, di!5il4e3te u4 e;etivo progra4a de Qualidade Total suste3tarseia ape3as 5o4 o ate3di4e3to de 3e5essidades a 3Kvel psi5osso5ial. e ;ato, u4a 4aior parti5ipa?@o, 5o4o a de4a3dada pela gest@o da 7ualidade, i4pli5a e4 4aiores es;or?os e e3ergia da parte dos trabalhadores, be4 5o4o 4aior par5ela de respo3sabilidade a assu4ir. E, 5o4o 3e4 todos os trabalhadores possue4 a 4es4a estrutura 4otiva5io3al, o pro5esso de 4obili=a?@o i4pli5a e4 a4pla rela?@o de ;atores 7ue a;eta4 sua 7ualidade de vida 3o trabalho. Heri!5ase, assi4, 7ue se ape3as ;o3tes de orde4 e5o3_4i5a s@o respo3s>veis pela ades@o do pessoal Us 4etas da
7ualidade e, a5i4a de tudo, ad4iti3dose 7ue e4 geral os re5ursos !3a35eiros desti3ados ao pessoal s@o es5assos, despre=ar outras ;o3tes 3@oe5o3_4i5as de e3ergi=a?@o A restri3gir de 4odo ;atal o pote35ial 4otivador das e4presas, i3dispe3s>vel para elevar o 3Kvel de parti5ipa?@o de seus e4pregados. 2 parti5ipa?@o do pessoal, A pre5iso ;risar, depois de passar por ;avor>veis 5o3di?es de trabalho, deve, ai3da, ser dese3volvida de ;or4a progressiva, atravAs de progra4as de a?@o estratAgi5a 7ue 4obili=e4 os e4pregados e4 ter4os de orga3i=a?@o grupal. sto i4pli5a, evide3te4e3te, e4 trei3a4e3to gere35ial para 5oorde3ar grupos aut_3o4os ou se4iaut_3o4os, grupos de epress@o, grupos de progresso, ou 7ual7uer outra siste4>ti5a utili=ada para 4obili=ar a e3ergia e a i3teligN35ia dos trabalhadores, ;re7Ye3te4e3te subesti4adas pelos 3Kveis hier>r7ui5os superiores. a 4es4a ;or4a, 5abe o;ere5er trei3a4e3to para os e4pregados de 4odo a obter sua parti5ipa?@o, $(
pois, de 4odo geral, a i3teligN35ia pr>ti5a dos e4pregados deve ser despertada por progra4as parti5ipativos, devido U sua gra3de i4portG35ia 3a to4ada de de5ises a 3Kvel opera5io3al 3as e4presas. E3treta3to, 3a 4aioria das e4presas, os e4pregados 3@o est@o habituados U parti5ipa?@o, e, 4es4o as 5he!as 3@o est@o preparadas para a5olher a parti5ipa?@o dos e4pregados. &arti5ipar, ta4bA4 se deve apre3der, 5o4o todo pro5esso. 2ssi4 se3do, trabalha3dose rigorosa4e3te e4 5i4a do 5o35eito de Qualidade, 5o35luise 7ue a parti5ipa?@o do pessoal e4 todos os 3Kveis te4 u4 sig3i!5ado 4uito 4aior, e4 ;u3?@o 3@o s das de4a3das de ;or4a de gere35ia4e3to 4ais de4o5r>ti5as de5orre3tes da de4o5rati=a?@o da prpria so5iedade, 4as ta4bA4 5o4 o obetivo de aper;ei?oar a Fest@o da Qualidade Total. Colo5ase, e3t@o, a 7uest@o 5e3tral: 5o4o ati3gir a t@o deseada &arti5ipa?@o, pedra a3gular da Qualidade, &rodutividade e Co4petitividade Vu sea, para sair do dis5urso e passar ao 3Kvel pr>ti5o, A i4pres5i3dKvel 7ue se v> alA4 da si4ples 5o3stata?@o de 7ue a parti5ipa?@o A ;ator i4porta3te e 7ue os trabalhadores, i3telige3te4e3te, parti5ipe4 dos pro5essos viabili=a3do os progra4as de Qualidade Total 3as e4presas. esta ;or4a, A pre5iso 7ue se bus7ue o 4aior e3te3di4e3to possKvel para respo3der a 7uestes5have, tais 5o4o: o /(e mo0e o homem1 o /(e 4obili=a o i3divKduo o 7ue o leva a e3volverse, 5o4pro4eterse, ou sea, 7ue tipo de 3e5essidades i4pulsio3a sua parti5ipa?@o 7ue ;atores 5o35orre4 para a 4elhoria de sua 7ualidade de vida 3o trabalho, eleva3do o seu 3Kvel de satis;a?@o e parti5ipa?@o E4 ter4os teri5os, este assu3to ve4 se3do obeto de
estudos e pes7uisas rela5io3ados U e4o5ra5ia 3dustrial e Pu4a3i=a?@o do Trabalho, pela li3ha de pes7uisa “Qualidade de Vida no Trabalho 7QVT8”, se3do 7ue a apli5a?@o de seus 5o35eitos b>si5os, 3a pr>ti5a, > A u4a realidade e4 v>rios paKses do 4u3do. o "rasil, porA4, e4bora algu4as e4presas se preo5upe4 espe5ial4e3te 5o4 a 7uest@o de parti5ipa?@o dos ;u35io3>rios, i3;eli=4e3te o dis5urso se dista35ia, e 4uito, do 7ue se observa e4 ter4os de suas 5o3di?es de trabalho. 2ssi4, $9
;re7Ye3te4e3te ouvese di=er 7ue a produtividade do trabalhador brasileiro A 4uito baia. &ou5os s@o os 7ue ;ala4, 3o e3ta3to, sobre u4 ;ator esse35ial para o i35re4e3to dessa 4es4a produtividade: a /(alidade de 0ida 2o ra!alho" &or outro lado, 3@o s@o pou5os os autores e 4es4o ee5utivos e dirige3tes 7ue per5ebe4 a i4portG35ia da 7ualidade de vida 3o trabalho 5o4o a base da Qualidade Total, 5o3siderada a 4ola4estra da 5o4petitividade e4presarial. &or tais ra=es, 3o pri4o 5ap;tulo, tratase espe5i!5a 4e3te do te4a Qualidade de Hida 3o Trabalho QHT 5o4 4aior pro;u3didade, be4 5o4o para posterior e4basa4e3to teri5o U 4etodologia proposta 3o 5apKtulo segui3te sobre a 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os para a 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho. #"3 IM,ACTOS NA %ESTÃO DOS RECURSOS HUMANOS
2s teorias de Qualidade Total tN4, e3tre outros 4Aritos, o de ter atuali=ado os pressupostos do siste4a s5iotA53i5o, e4 ;u3?@o de u4a gest@o s5ioe5o3_4i5a das e4presas, vi3do a valori=ar aspe5tos so5iais 5o4 4aior e4pe3ho, desta5a3do de 4odo espe5ial a i4portG35ia da parti5ipa?@o e do e3volvi4e3to de todos e4 rela?@o Us 4etas da 7ualidade. Co3stata4se es;or?os do siste4a produtivo 7ue, de 5erta 4a3eira, gere35iava suas >reas de ;or4a i3depe3de3te, passa3do a orie3tarse e4 ;u3?@o dos pri35Kpios b>si5os da teoria da u3idade dos es;or?os de produ?@o. Tal dire5io3a4e3to de4o3strou a i4portG35ia de u3tare4se as po3tas de es;or?os 7ue 5orria4 paralela4e3te, dire5io3ados pela e3ge3haria de produ?@o e pela gest@o dos re5ursos hu4a3os, obede5e3do a diretri=es 5o4u3s e4 ;u3?@o de u4a
i3tegra?@o i3dispe3s>vel U 5o3se5u?@o de seus obetivos. este se3tido, os pro!ssio3ais de RP 7ue tradi5io3al4e3te o5upava4se 5o4 “o lado humano da emprea”, tor3a4se respo3s>veis pela oti4i=a?@o do ;ator hu4a3o e4 ter4os de sua 5o3tribui?@o aos resultados globais das orga3i=a?es. as e4presas 7ue se desta5a4 por u4a gest@o 4ais ava3?ada, pare5e 5hegar ao !4 a era e4 7ue “problema de peoa +o com o =epartamento de "eoal, e problema de produ+o +o com o >erente )#
de &inha”. ;u3da4e3tal 7ue os gere3tes de re5ursos hu4a3os 3@o se ate3ha4 U ado?@o de u4a postura 5artorial, preo5upados ape3as 5o4 aspe5tos legais` 4as atue4 voltados para os resultados globais da orga3i=a?@o, 3u4a postura prativa e estratAgi5a. Evide3te4e3te 7ue tal posi5io3a4e3to i4pli5a 3u4 4aior preparo, be4 5o4o 3u4a vis@o 4ais ge3eralista e estratAgi5a por parte dos ee5utivos de RP. &or outro lado, a4pliase, e4 5o3se7YN35ia, a 5o4pleidade da 2d4i3istra?@o de Re5ursos Pu4a3os, 7ue deve eer5er u4a ;u3?@o polKti5a e estratAgi5a 3a gest@o e4presarial, se3do u4a respo3sabilidade de todas as 5he!as, e4 todos os 3Kveis e e4 todas as >reas operativas. Vu sea, 7ue 5ada gere3te eer?a, alA4 de sua ;u3?@o espe5iali=ada, a ;u3?@o de gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os de sua >rea de atua?@o. 2ssi4, a 2rea de RP deve, se4 dMvida, 5o3tribuir de 4odo e;etivo e4 ter4os de disse4i3ar i3;or4a?es, deli3ear polKti5as e estratAgias XeKveis, de ;or4a a subsidiar situa?es di;ere35iadas, de5orre3tes do prprio rit4o a5elerado das 4uda3?as so5iais e te53olgi5as, orie3ta3dose de a5ordo 5o4 a 5Alebre ;rase “todo 5erente é também um 5erente de recuro humano”. 2ssi4 se3do, se os progra4as de Qualidade Total tN4 3o ;ator hu4a3o u4 di;ere35ial de 5o4petitividade, ;a=se 3e5ess>rio 7ue as habilidades gere35iais de todo o 7uadro ;u35io3al sea4 e3ri7ue5idas para ;a=er ;a5e Us 3ovas de4a3das da 4oder3a vis@o de Fest@o dos Re5ursos Pu4a3os. Este A o 4aior desa!o 7ue se aprese3ta aos gere3tes de RP das e4presas, 5o4o age3tes de 4uda3?as 3as orga3i=a?es. &or outro lado, u4a ve= 7ue o espa?o orga3i=a5io3al dos trabalhadores, para u4a parti5ipa?@o 4ais e;etiva, deva ser a4pliado, A esse35ial 7ue os 4es4os estea4 trei3ados, 7uali!5ados e satis;eitos para i3tegrare4se Us 4etas da Qualidade, 5o3stitui3dose ta4bA4 este u4 gra3de desa!o, pois 3@o se te4 3otK5ia de u4a e4presa 5o4petitiva 5o4 u4 pessoal 4al7uali!5ado, i3satis;eito e des4obili=ado. E3treta3to, o 7ue se observa A u4 5erto des5o4passo e3tre as tA53i5as e ;erra4e3tas utili=adas, ou Us ve=es ape3as propaladas, para a
i4pla3ta?@o da Qualidade Total pelas gerN35ias operativas e a “memice” das pr>ti5as tradi5io3ais adotadas 3o 7ue 5o35er3e ao gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os, resulta3do 3o ;ra5asso da i4pla3ta?@o de tais progra4as 3as e4presas. )1
Est> 4ais do 7ue 3a hora de os pro!ssio3ais de RP de4o3strar 7ue pode4 5o3tribuir 5o4 seus 5o3he5i4e3tos tA53i5os sobre os aspe5tos 5o4porta4e3tais u3to Us >reas operativas, adota3do te53ologias ;a5ilitadoras do e3volvi4e3to e da parti5ipa?@o dos e4pregados, e ade7ua?@o das 5he!as e4 ter4os de seu rela5io3a4e3to 5o4 os 4es4os, se4 3o e3ta3to dedi5are4se U ado?@o de estratAgias e abordage3s 5opiados de outros paKses, se4 o devido a5ultura4e3to e aba3do3adas a seguir por outra 4oda de gest@o. o 5aso do TQC -Total Quality Co3trol/ 3@o se ;ugiu a tal postura 3o 7ue se re;ere U di;us@o das ;erra4e3tas da 7ualidade para o trabalhador brasileiro. este se3tido, ulgase i3teressa3te repetir algu4as 5olo5a?es, etre4a4e3te apropriadas, ;eitas por SArgio ]. Pilleshei4, preside3te da ]orld +ederatio3 o; &erso3al Ba3age4e3t 2sso5iatio3s, 3o E35o3tro sobre Qualidade e &rodutividade e4 Re5ursos Pu4a3os, re;eri3dose Us 4odas ad4i3istrativas. Segu3do ele, “n; omo uma epécie de macaco e 5otamo muito de imitar o modimo de outra cultura. Adoramo importar, principalmente e2pre4e cunhada que +o internacionalmente conhecida, e fazer de conta que implantamo io aqui dentro, como e f?emo muito moderno e atualizado” -"e3to Fo3?alves, 199)/. E3treta3to, A per4itido 5o4pletar 7ue o 4al 3@o est> 3a sua utili=a?@o, o 7ue reXete u4a atuali=a?@o pro!ssio3al , 4as 3a ;or4a apressada 5o4 7ue se te3ta i4pla3tar tais te53ologias, se4 o devido a5ultura4e3to U 3ossa realidade, e se4 o do4K3io apro;u3dado do re;ere35ial teri5o. E 4ais, se4 ate3tar para o est>gio orga3i=a5io3al e4 7ue se e35o3tra a e4presa, redu3da3do e4 te3tativas “moderna” 7ue, aps o desgaste de re5ursos de toda orde4, s@o aba3do3adas si4ples4e3te U espera de outro 4odis4o. sto 3@o sig3i!5a, e3treta3to, 7ue as e4presas 3@o deva4 a5o4pa3har os ava3?os da 5iN35ia ad4i3istrativa 7ua3do sua situa?@o o per4itir` 4as te3do o 5uidado de preparar, trei3ar e 7uali!5ar seus re5ursos hu4a3os para a i4pla3ta?@o das 3ovas te53ologias, se3do esta u4a e5ele3te oportu3idade para os ee5utivos de RP a4pliare4 seu espa?o orga3i=a5io3al e se posi5io3are4 hierar7ui5a4e3te e4 3Kvel elevado 3as e4presas.
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Salie3tese 7ue 3a prepara?@o dos re5ursos hu4a3os, 3o 7ue se re;ere aos &rogra4as voltados para a Qualidade, 3@o basta o trei3a4e3to espe5K!5o e4 ter4os do 5o3u3to de ;erra4e3tas gere35iais da 7ualidade -iagra4as de 2!3idades, 2rvore, Rela?@o, Batri= de ados, et5./ ou de ;erra4e3tas tA53i5as da Qualidade -Estrati!5a?@o, Fr>!5os, +olha de Heri!5a?@o, Cartas de Co3trole, et5./ se4 u4a e;etiva ate3?@o ao 5res5i4e3to do ser hu4a3o, pois os e4pregados di!5il4e3te assu4ir@o a postura 7ue se ;a= 3e5ess>ria para o su5esso de tais progra4as, se 3@o houver u4a preo5upa?@o holKsti5a 5o4 seu gere35ia4e3to. Vu sea, para 7ue pro5edi4e3tos 5o4o “@raintormin5”, &rogra4a 0S, BAtodo 0]1P, B2S& BAtodo de 23>lise e Solu?@o de &roble4as, et5. possa4 ser opera5io3ali=ados, A esse35ial 7ue as estratAgias de trei3a4e3to dese3volvidas pelas e4presas apie4se 3o 5o35eito de 7ue as pessoas deve4 ;a=er tare;as de valor agregado 4ais elevado do 7ue ee5utar, 5o3!ar, obede5er, repetir, et5., e 7ue passe4 a opi3ar, orga3i=ar, 4ostrar, i3ovar, et5., o 7ue sugere u4a prepara?@o e u4 trei3a4e3to 5o4patKveis, aliados a u4a 4aior valori=a?@o e 4ai4i=a?@o do seu pote35ial. Vu sea, A pre5iso trei3ar para a Qualidade, e 3@o ape3as os pro5essos 7ue 4elhore4 a 7ualidade dos produtos. Co4o be4 5olo5a "oog -1991/: “o modelo Talorita, que ainda tem forte in:u#ncia em muita de noa emprea, aume o trabalhador com moti-a4e meramente econ?mica, e neceitando de r15ida uper-i+o e car5o etreito. Ou eBa, um trabalhador que n+o pena W. E4 realidade, ao 4es4o te4po 7ue os dirige3tes espera4 dos trabalhadores u4a 5o3tribui?@o i3telige3te e e3gaada, es7ue5e4se de 7ue todo ser hu4a3o te4 outras 3e5essidades e pote35ialidades 7ue, se ate3didas e trabalhadas, pode4 tra=er valiosos ga3hos e5o3_4i5os e 5o4porta4e3tais para a4bos os lados. Cabe salie3tar, 5o4o desta5a4 "ur Carava3tes -1990/, 7ue “o treinamento é bom, e au2iliar o indi-1duo a etar melhor preparado para -iabilizar o obBeti-o or5anizacionai W. e a5ordo 5o4 os re;eridos autores, esta A u4a vis@o 7ue se apia 3a ra5io3alidade ;u35io3al e 7ue, de a5ordo 5o4 esta lgi5a, o trei3a4e3to ser> se4pre a pri4eira vKti4a dos 5ortes or?a4e3t>rios e4 4o4e3tos de 5rise. o e3ta3to, te3do e4 vista os progra4as de Qualidade, devese 5ada ve= 4ais re5o3he5er a i4portG35ia do trei3a4e3to 5o4o 7ual7uer outro i3vesti4e3to. ))
este se3tido, a gerN35ia de RP das e4presas te4 u4 papel i4porta3tKssi4o 3o dese3volvi4e3to de atividades 7ue vise4 ;or4ar a base de suste3ta?@o dos &rogra4as de Qualidade, per4iti3do a 4a3ute3?@o do pro5esso de 4elhorias 5o3tK3uas atravAs da edu5a?@o e do trei3a4e3to do pessoal, e, de 4odo espe5ial, u4 papel de age3te de 4uda3?as e ;or4ador da 5o3s5iN35ia b>si5a da Qualidade a ser vive35iada e4 todos os 3Kveis da e4presa. E a 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho, 5o4o apoio aos &rogra4as de Qualidade Total, A a gra3de 5o3tribui?@o 7ue dever> o;ere5er Us e4presas. o e3ta3to, se !5ar U 4arge4 dos 4ovi4e3tos evolu5io3istas eperi4e3tados pelas de4ais gerN35ias voltadas te53i5a4e3te para a 5o4petitividade, deiar> de dese4pe3har u4 papel orga3i=a5io3al estratAgi5o 4uito i4porta3te e 7ue ser> o5upado por pro!ssio3ais de outras >reas. )' 2 A Q(alidade de Vida 2o Tra!alho de /(e &e trata, afnal? A
or5aniza o do trabalho contitui o obBeto principal da tentati-a de melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho W. Maurice Boisvert
+"# O INTERESSE ,OR QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO -QHT/ 2 5iN35ia 5o4porta4e3tal, trata3do espe5i!5a4e3te de aspe5tos ligados ao be4estar das pessoas e4 situa?@o de trabalho, orie3tase por u4a li3ha de pes7uisa > 5o3sideravel4e3te dese3volvida por pes7uisadores 5o4o "ergero3 -19($/, "oisvert -19(#/, ]erther e avis -19()/, Vldha4 e Pa5[a4a3 -19#/, ]estley -199/, Fuest -199/, ]alto3 -190/, e3tre outros, e4 algu3s paKses da Europa, Ca3ad> e 3os Estados I3idos 5o3he5ida 5o4o “Qualidade de Vida no Trabalho” QHT. V ;o5o 5e3tral da i3vestiga?@o visa ao 7uestio3a4e3to das ;or4as a sere4 adotadas para 7ue “o car5o e motrem mai produti-o e atifat;rio, com -anta5em para a peoa e or5aniza4e, mediante a reformula +o do deenho de car5o e poto de trabalho”. -]alto3, 190/ 2 te53ologia de QHT -Qualidade de Hida 3o Trabalho/ pode ser utili=ada para 7ue as orga3i=a?es re3ove4 suas ;or4as de orga3i=a?@o 3o trabalho, de 4odo 7ue, ao 4es4o te4po e4 7ue se eleve o 3Kvel de satis;a?@o do pessoal, se eleve ta4bA4 a pro
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dutividade das e4presas, 5o4o resultado de 4aior parti5ipa?@o dos e4pregados 3os pro5essos rela5io3ados ao seu trabalho. V 5o35eito de QHT A, de 5erta ;or4a, abra3ge3te, e pre5isa ser de!3ido 5o4 5lare=a, u4a ve= 7ue, 5o4o e3;ati=a4 ]ether e avis -19()/, os 5argos*postos de trabalho represe3ta4 3@o ape3as u4a ;o3te de re3da para os trabalhadores, 4as ta4bA4 u4 4eio de satis;a=ere4 suas 3e5essidades de toda orde4, 5o4 reXeos evide3te4e3te e4 sua 7ualidade de vida. Bes4o e4 paKses o3de tais estudos se e35o3tra4 basta3te dese3volvidos, 5o4o 3os Estados I3idos -Quality o; ]or[i3g Li;e Q]L/, Ca3ad> e +ra3?a -QualitA de la Hie au Travail QHT/ e de 4odo espe5ial 3a SuA5ia, o3de esta li3ha de pes7uisas al5a3?ou 5o3sider>vel dese3volvi4e3to, “tal e2pre+o n+o apreenta coneno em ua de6ni+o”. -"ela3ger, 19()/ Dusti!5ase a preo5upa?@o 5o4 o 5o35eito de QHT por7ue 5ertas atividades e4presariais, atribui3dose o tKtulo de progra4as de QHT, 5o3stitue4se ape3as e4 es7ue4as de 4a3ipula?@o, baseados e4 abordage3s si4plistas e 4Kopes relativa4e3te ao 5o4porta4e3to hu4a3o 3as orga3i=a?es, 4otiva3do 5rKti5as a 4ovi4e3tos orie3tados por esta li3ha de trabalho 5o4o se3do 4ais u4 “modimo” da >rea de Re5ursos Pu4a3os. &or outro lado, 5o3statase 7ue o si4ples uso da epress@o “qualidade de -ida” i3du= U i4ediata asso5ia?@o 5o4 4elhorias 3as 5o3di?es ;Ksi5as e de i3stala?es, ate3di4e3to a reivi3di5a?es salariais, redu?@o da or3ada de trabalho e outras 4edidas do gN3ero 7ue, se4 dMvida, tN4 i4pli5a?@o de 5ustos adi5io3ais. Co4o de5orrN35ia 3atural de tais i3;erN35ias, surge4 as barreiras opo3dose U i4pla3ta?@o de progra4as de QHT, 5o4o algo 7ue a5arretar> despesas Us e4presas. a verdade, porA4, s@o as re;or4ula?es a 3Kvel do trabalho e4 si 7ue 5o3stitue4 o obetivo pri35ipal das a?es i4pli5adas 3a Qualidade de Hida 3o Trabalho -QHT/, visa3do gara3tir 4aior e!5>5ia e produtividade e, ao 4es4o te4po, o ate3di4e3to das 3e5essidades b>si5as dos trabalhadores. 2ssi4 se3do, 7ua3do ade7uada4e3te proposto, u4 progra4a de QHT te4 5o4o 4eta “5erar uma or5aniza+o mai humanizada, na qual o trabalho en-ol-e, imultaneamente, relati-o 5rau de repon/ )6
abilidade e de autonomia a n1-el do car5o, recebimento de recuro de “feedbac” obre o deempenho, com tarefa adequada, -ariedade, enriquecimento do trabalho e com #nfae no deen-ol-imento peoal do indi-1duo.” -]alto3, 19)/ evide3te 7ue 3e4 todos os proble4as de produtividade das e4presas, e 7ue 3e4 todo tipo de i3satis;a?@o do e4pregado, e4 7ual7uer 3Kvel, pode4 ser resolvidos pela te53ologia da QHT. E3treta3to, sua apli5a?@o 5o3du=, se4 dMvida, a 4elhores dese4pe3hos, ao 4es4o te4po 7ue evita 4aiores desperdK5ios, redu=i3do os 5ustos opera5io3ais. sto por7ue os progra4as de Qualidade Total eige4 pessoas 7ue “aibam fazer”D se3do assi4, 4as a5i4a de tudo 7ue “queiram fazer” 4ais e 4elhor, pre5isa4 5o3tar 5o4 e4pregados satis;eitos. Vu sea, 4ais do 7ue 3u35a as e4presas tN4 7ue ser 5o4petitivas, e para tal tN4 7ue se preo5upar 5o4 as pessoas, por7ue A atravAs do 5o4pro4eti4e3to das pessoas 5o4 as propostas da e4presa 7ue os resultados ser@o ati3gidos 5o4 su5esso. Sob este po3to de vista, a 4elhor 7ualidade de vida dos trabalhadores A o ali5er5e para a i4pla3ta?@o da Fest@o da Qualidade Total, por7ue a parti5ipa?@o A ;u3da4e3tal para o su5esso de tais progra4as, 5o4o > ;oi salie3tado a3terior4e3te 3este livro. o e3ta3to, o 7ue se observa por parte das e4presas A u4 5erto eagero relativo aos aspe5tos tA53i5os orie3tados para a 7ualidade do pro5esso produtivo e4 si, es7ue5e3dose de i3vestir 3as pessoas. esta7uese 7ue Qualidade Total s se ;a= atravAs das pessoas. S@o as pessoas 7ue 5o3segue4 atuali=ar os proetos da e4presa. E, so4e3te ate3de3do Us 3e5essidades das pessoas e as dese3volve3do, 4ai4i=a3do as suas pote35ialidades, A 7ue a e4presa ta4bA4 se dese3volver>, ati3gi3do suas 4etas. Heri!5a se 7ue, 7ua3do o5orre dese7uilKbrio e3tre os i3vesti4e3tos te53olgi5os e4 detri4e3to dos 5uidados 5o4 o ;ator hu4a3o, o dese4pe3ho do 5lie3te i3ter3o, 7ue A o e4pregado, !5a 5o4pro4etido pelos baios 3Kveis de satis;a?@o, a;eta3do o ate3di4e3to Us eigN35ias do 5lie3te eter3o, i3viabili=a3do as estratAgias voltadas para a 4elhoria da 7ualidade dos produtos e servi?os.
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Hale desta5ar 7ue esses proble4as 3@o s@o veri!5ados ape3as e4 e4presas brasileiras, 5o4o revela Du37ueira -199'/: “EFG do pro5rama de qualidade de emprea americana fracaam, apear de ubtanciai in-etimento em treinamento e deen-ol-imento de peoal, como também na 3rea de treinamento 5erencial”. o 5a4i3ho da e5elN35ia, a 7ualidade A u4 po3to 7ue est> 3a 4etade do 5a4i3ho.
a sua opi3i@o, “e2cel#ncia é ultrapaar a e2pectati-a do cliente e, para io, é precio aber o que o cliente querem”. Vbservase 7ue tal preo5upa?@o > A e35arada 5o4 seriedade e4 rela?@o ao 5lie3te eter3o, atravAs de pes7uisas de 4er5ado. V po3to ;ra5o reside 3a es5uta ao 5lie3te i3ter3o. Re5e3te pes7uisa reali=ada pela +ERF -1990/ revelou 7ue, de 1$# e4presas 7ue adota4 &rogra4as de Qualidade, 00 3@o adota4 3e3hu4 siste4a para ouvir sugestes dos ;u35io3>rios, e 60 delas 3@o pes7uisa4 o 3Kvel de satis;a?@o dos ;u35io3>rios. Co4o se sabe, e4 ter4os de Qualidade, o 5lie3te, o 5o3su4idor, A o rei. E3t@o, assu4i3dose tal e3;o7ue igual4e3te e4 ter4os do ;u35io3>rio, do 5lie3te i3ter3o, pre5isase saber 7uais s@o suas epe5tativas, 3e5essidades e eigN35ias, ou sea, 7uais s@o os ;atores i3terve3ie3tes 3a sua Qualidade de Hida, o 7ue, 5o4 5erte=a, ir> a;etar seu 3Kvel de satis;a?@o, reXeti3dose e4 produtividade. I4 depoi4e3to valioso, 3este se3tido, A tra3s5rito 3a K3tegra, por si3to3i=ar per;eita4e3te 5o4 as idAias epressas a5i4a. a opi3i@o de Cleo Car3eiro “Qualidade de Vida no Trabalho é ou-ir a peoa e utilizar ao m32imo ua potencialidade. Ou-ir é procurar aber o que a peoa entem, o que a peoa querem, o que a peoa penam... e utilizar ao m32imo ua potencialidade é deen-ol-er a peoa, e procurar criar condi4e para que a peoa, em e deen-ol-endo, coni5am deen-ol-er a emprea W. 2pesar de toda a badala?@o e4 5i4a das 3ovas te53ologias de produ?@o, ;erra4e3tas da Qualidade, et5., A ;ato ;a5il4e3te 5o3statado 7ue 4ais e 4ais os trabalhadores se 7ueia4 de u4a 4aior roti3a de trabalho, de u4a subutili=a?@o de suas pote35ialidades e tale3tos, e de 5o3di?es de trabalho i3ade7uadas. Estes proble4as ligados U i3satis;a?@o 3o trabalho tN4 5o3se7YN35ias 7ue gera4 u4 au4e3to do abse3teKs4o, u4a di4i3ui?@o do re3di4e3to, u4a rotatividade de 4@odeobra 4ais elevada, )(
re5la4a?es e greves 4ais 3u4erosas, te3do u4 e;eito 4ar5a3te sobre a saMde 4e3tal e ;Ksi5a dos trabalhadores, e, e4 de5orrN35ia, 3a re3tabilidade e4presarial. 2lA4 disso, A i4porta3te salie3tar 7ue a 7uest@o da produtividade e da e!5iN35ia orga3i=a5io3al 5o4o 4etas esse35iais U sobrevivN35ia das e4presas, te4 tra=ido 5o3se7YN35ias 3e4 se4pre ade7uadas para o be4estar dos trabalhadores. Vs e;eitos da Wapregoadac ad4i3istra?@o 5ie3tK!5a, 7ue ai3da hoe i4pera 3a 4aioria das e4presas, 5al5ada 3a espe5iali=a?@o de tare;as, hierar7uias ligadas, padro3i=a?@o da 4@ode obra, represe3ta4 aspe5tos de 5ar>ter 3egativo, 5o4o o isola4e3to do
trabalhador 3o seu posto, a 3@oide3ti!5a?@o 5o4 o produto !3al, o 7ue 5ausa ;alta de 7ualidade, rotatividade, abse3teKs4o, alie3a?@o, ;alta de e3volvi4e3to e outros ta3tos aspe5tos 7ue deve4 ser repe3sados pelos ad4i3istradores. sto por7ue, 5o4 o adve3to da bus5a i35essa3te pela Qualidade, veri!5ase 7ue os ee5utivos trabalha4 basta3te e4 5i4a dos produtos * servi?os 7ue 3a verdade 4elhorara4 e 4uito, 4as 3@o se observa o 4es4o e4pe3ho 3as 7uestes ligadas ao gere35ia4e3to do pessoal. 2 tais 7uestio3a4e3tos pode4se a5res5e3tar as presses 7ue apare5era4 4ais re5e3te4e3te, 3otada4e3te oriu3das das de4a3das por 4aior parti5ipa?@o e 5o4pro4eti4e3to por parte dos trabalhadores, visa3do ate3der Us 4etas dos progra4as de 7ualidade i4pla3tados e4 gra3de parte das e4presas. E3treta3to, 3@o se pode esperar 7ualidade 3o dese4pe3ho de pessoas 7ue 5are5e4 de 7ualidade e4 seu prprio trabalho. 2 5o35eitua?@o de Qualidade de Hida 3o Trabalho -QHT/ 5o4o u4a li3ha de i3vestiga?@o 7ue se orie3ta e4 ;u3?@o do “=etalorime” -]alto3, 19'/, 3o se3tido de resgatar valores hu4a3Ksti5os e a4bie3tais 3eglige35iados pelas so5iedades i3dustriali=adas e4 ;avor do ava3?o te53olgi5o e do 5res5i4e3to e5o3_4i5o, ve4 ao e35o3tro de tais preo5upa?es, 5o4 apoio e4 dois po3tos b>si5os: a produtividade e 4elhores 5o3di?es de trabalho. I4 4aior e4basa4e3to 3o re;ere35ial teri5o 7ue trata do te4a 3a literatura espe5iali=ada, e4 7ue seus 5o35eitos e ;atores > 5o3stitue4 u4 5orpo de 5o3he5i4e3tos basta3te re5o3he5ido 3a 5o4u3idade 5ie3tK!5a, poder> auiliar 3o dese3volvi4e3to de &rogra4as de Qualidade de Hida )9
3o Trabalho 5o4o suporte esse35ial aos &rogra4as de Qualidade Total. &or tal ra=@o, aprese3ta4se a seguir algu3s 5o35eitos b>si5os sobre Qualidade de Hida 3o Trabalho. +"+ QHT UMA TENTATIVA DE CONCEITUAÇÃO
Co3sidera3dose “Qualidade de Vida no Trabalho” u4 te4a 3ovo 3a literatura 3a5io3al, usti!5ase a i35lus@o, 3este teto, de algu3s aspe5tos relativos ao re;ere35ial teri5o 7ue e4basa a te53ologia de QHT Qualidade de Hida 3o Trabalho. 2pesar de a preo5upa?@o voltada
para orga3i=ar o trabalho ter sido u4a 5o3sta3te desde o adve3to da ad4i3istra?@o 5ie3tK!5a, s re5e3te4e3te as e4presas vN4se preo5upa3do 5o4 a satis;a?@o do trabalhador 3a ee5u?@o de suas tare;as, 5o4o re7uisito para ati3gire4 altos K3di5es de produtividade. Pistori5a4e3te, atribuise a Eri5 Trist -190/ e seus 5olaboradores 7ue dese3volvera4 estudos 3o Tavisto5[ 3stitute, e4 190#, e4 ter4os de u4a abordage4 s5iotA53i5a e4 rela?@o U orga3i=a?@o do trabalho, a orige4 da de3o4i3a?@o Qualidade de Hida 3o Trabalho QHT, para desig3ar eperiN35ias 5al5adas 3a rela?@o i3divKduotrabalho orga3i=a?@o, 5o4 base 3a a3>lise e reestrutura?@o da tare;a, 5o4 o obetivo de tor3ar a vida dos trabalhadores 4e3os pe3osa. a dA5ada de 6#, 3os Estados I3idos, u4 4aior i35re4e3to Us preo5upa?es 5o4 a Qualidade de Hida 3o Trabalho o5orreu, i4pulsio3ado pela 5ria?@o da “lHIational Comiion on "roduti-it”, 7ue teve 5o4o ;u3?@o a3alisar as 5ausas da baia produtividade 3as i3dMstrias a4eri5a3as, segui3dose a 5ria?@o pelo 5o3gresso do “*ational Center for "r4duti-it and Qualit of Jorin5 L;ec, 5o4 a ;u3?@o de reali=ar estudos e servir de laboratrio sobre a produtividade e a 7ualidade de vida do trabalhador. -Puse e Cu4r3i3gs, 19(0/ pre5iso di=erse, e3treta3to, 7ue, 7ua3to U epress@o “qualidade de -ida no trabalho W, 5o3sidera3dose eaustiva revis@o bibliogr>!5a sobre o te4a, 3@o se pode atribuir u4a de!3i?@o 5o3se3sual. V 5o35eito e3globa, alA4 de atos legislativos 7ue protege4 o trabalhador, o ate3di4e3to a 3e5essidades e aspira?es hu4a3as, 5al5ado 3a idAia de hu4a3i=a?@o do trabalho e 3a respo3sabilidade so5ial da e4presa. '#
Retrospe5tiva4e3te, apesar do i35re4e3to 3os a3os 6#, 5o4o registra Rodrigues -1991/ “a crie ener5ética e a alta in:a+o que acometeram a 5rande pot#ncia do ocidente, e em particular o 0tado 'nido, no in1cio do ano EF, deaceleraram e mudaram o rumo da QVT”. o e3ta3to, observouse u4 i3teresse re3ovado por QHT ao !3al da dA5ada de #, 7ua3do do surgi4e3to de ;orte 5o4peti?@o 3os 4er5ados i3ter3a5io3ais, 5o4 a parti5ipa?@o espe5ial do Dap@o e a divulga?@o de tA53i5as apo3esas de ad4i3istra?@o 3as orga3i=a?es do o5ide3te, ;a=e3do 5o4 7ue os a4eri5a3os 7uestio3asse4 seu 4odelo de gest@o e4presarial e 5o4e?asse4 a “reconhecer que tal-ez outro pa1e eti-eem fazendo al5um tipo de 5erenciamento diferente, que pudee ter rela+o com ua e6cdcia” -adler . La\ler,19()/. Tudo
leva a 5rer 7ue o adve3to dos &rogra4as de Qualidade Total te3ha igual4e3te despertado o i3teresse por QHT 3o "rasil, eata4e3te e4 ;u3?@o da globali=a?@o do 4er5ado e4 ter4os de u4a 4aior abertura para a i4porta?@o de produtos estra3geiros. possKvel, ta4bA4, atribuirse a preo5upa?@o 5res5e3te 5o4 QHT U 4aior 5o3s5ie3ti=a?@o dos trabalhadores e ao au4e3to das respo3sabilidades so5iais da e4presa, 5o3;or4e a opi3i@o de autores 5o4o Puse Cu44i3gs -19(0/. Tais autores rela5io3a4 paKses 5o4o a +ra3?a, 2le4a3ha, i3a4ar5a, SuA5ia, Ca3ad>, Pola3da e t>lia 5o4o os 7ue adota4 e4 suas orga3i=a?es a te53ologia e a !loso!a de QHT visa3do ate3der Us 3e5essidades psi5osso5iais dos trabalhadores, eleva3do seus 3Kveis de satis;a?@o 3o trabalho. gual4e3te, u4 trabalho basta3te sig3i!5ativo de adier e La\ler -19()/ ea4i3a QHT ao lo3go do te4po, > 7ue ela passou por di;ere3tes 5o35ep?es, 5o3;or4e podese veri!5ar: '1
Quadro 1 Evolu?@o do Co35eito de QHT -adier e La\ler, 19()/ CONCE,Ç4ES e0ol(i0a&
CARACTER5STICAS ou vis@o
1 QHT 5o4o u4a vari>vel -1909 a 19$/
Rea?@o do i3divKduo ao trabalho. Era i3vestigado 5o4o 4elhorar a 7ualidade de vida 3o trabalho para o i3divKduo.
$ QHT 5o4o u4a abordage4 -1969 a 19'/
V ;o5o era o i3divKduo a3tes do resultado orga3i=a5io3al` 4as, ao 4es4o te4po, te3dia a tra=er 4elhorias ta3to ao e4pregado 5o4o U dire?@o.
) QHT 5o4o u4 4Atodo -19$ a 190/
I4 5o3u3to de abordage3s, 4Atodos ou tA53i5as para 4e lhorar o a4bie3te de trabalho e tor3ar o trabalho 4ais produtivo e 4ais satis;atrio. QHT era visto 5o4o si3_3i4o de grupos aut_3o4os de trabalho,
e3ri7ue5i4e3to de 5argo ou dese3ho de 3ovas pla3tas 5o4 i3tegra?@o so5ial e tA53i5a.
' QHT 5o4o u4 4ovi4e3to -190 a 19(#/
e5lara?@o ideolgi5a sobre a 3ature=a do trabalho e as rela?es dos trabalhadores 5o4 a orga3i=a?@o. Vs ter4os ad4i3istra?@o parti5ipativa e de4o5ra5ia i3dustrial era4 ;re7Ye3te4e3te ditos 5o4o ideais do 4ovi4e3to de QHT. QHT.
0 QHT 5o4o tudo -199 a 19($/
Co4o pa3a5Aia 5o3tra a 5o4peti?@o estra3geira, proble4as de 7ualidade, baias taas de produtividade, proble4as de 7ueias e outros proble4as orga3i=a5io3ais.
6 QHT 5o4o 3ada -;uturo/
o 5aso de algu3s proetos de QHT ;ra5assare4 3o ;uturo, 3@o passar> de ape3as u4 W4odis4oc passageiro.
Tais Tais 5o35eitua?es di;ere35iadas sobre QHT eige4 eige4 u4 es;or?o 3o se3tido de apro;u3dar a revis@o da literatura, para 5lari!5ar o 5o35eito, u4a ve= 7ue 3@o se pode trabalhar 5o4 algo 7ue 3@o se sabe eata4e3te do 7ue se trata, ou sea, o pri4eiro passo para a i4pla3ta?@o de u4a progra4a de QHT A saber do 7ue se trata, atravAs da revis@o da literatura espe5iali=ada sobre o te4a. 3i5ial4e3te, deve4se desta5ar, por sua gra3de sig3i!5a?@o, os estudos dese3volvidos pelo Frupo Fru po de WQualitA de la Hie au Travailc Travailc da E5ole des Pautes Etudes Co44er5iales de Bo3tral, 5o3stituKdo de pro;essores da es5ola, e 5oorde3ados por Bauri5e "oisvert, 7ue publi5ara4 u4a das obras 4ais i4porta3tes sobre o te4a, i3titulada: “&a qualité de la -ie au tra-ailK re5ard ur lLe2périence québécoie”, -19(#/. Quatro aspe5tos da 7ualidade de vida 3o trabalho, origi3al4e3te disti3guidos por "oisvert e ThAriault -19(/, servira4 de po3to de re;erN35ia aos estudos e pes7uisas do grupo PEC. V trabalho e4 si se 5o3stitui '$
3a di4e3s@o 5e3tral, e4 tor3o da 7ual arti5ula4se os outros trNs: a parti5ipa?@o, o a4bie3te de trabalho e as 7uestes de re4u3era?@o direta ou i3direta. 2 revis@o da literatura sobre o te4a 4ostra 7ue, e4bora os autores aprese3te4 e3;o7ues di;ere3tes ao 5o35eituar a epress@o WQualidade de Hida 3o Trabalhoc, algo 7ue pare5e 5o4u4 a todos a 4eta pri35ipal pr i35ipal de tal abordage4 voltase para a 5o35ilia?@o dos i3teresses dos i3divKduos e das orga3i=a?es, ou sea, ao 4es4o te4po 7ue 4elhora a satis;a?@o do trabalhador, 4elhora a produtividade da e4presa. e4p resa. Tal Tal reXe@o A i4porta3te por7ue, 5o4o apo3ta 27ui3o -19(#/, “quando o trabalhador n+o e e ente inte5rado e aceito em eu ambiente de trabalho, tende a cuidar, cuidar, primeiramente, de eu interee particulare e, e obrar tempo, trabalhar pela emprea W. Este, se4 dMvida, A u4 5o4porta4e3to 7ue de!3itiva4e3te 3@o A dese>vel se 5o3siderar4os a i4portG35ia de seu 5o4pro4eti4e3to 3o pro5esso produtivo orie3tado 3os ter4os da Fest@o da Qualidade Total. Total. Quiri3o e Javier -19(6/ e3;ati=a4, da 4es4a ;or4a, a i4portG35ia do grau e4 7ue os ;u35io3>rios s@o 5apa=es de satis;a=er suas 3e5essidades pessoais para a obte3?@o de u4a 4elhor 7ualidade de vida 3o trabalho, atravAs de suas reali=a?es 3a e4presa. este se3tido, autores 5o4o +au3e +au3e e ubi3 -190/ asso5ia4 QHT aos atributos do proeto do 5argo o5upado pelo i3divKduo e4 ter4os do “n1-el de autonomia, oportunidade para cria ti-idade e reconhecimento pela realiza+o do trabalho”, 7ue pro4overia4 o ate3di4e3to de 3e5essidades pessoais. esta7uese, ai3da, a de!3i?@o de "ergero3 -19($/, parti5ular4e3te i3teressa3te por sua abra3gN35ia, segu3do a 7ual QHT 5o3siste “na aplica+o concreta de uma 6loo6a humanita pela introdu+o de método participati-o, -iando -iando modi6car um ou -3rio apecto do meio/ambiente de trabalho, a 6m de criar uma no-a itua+o mai fa-or3-el M atifa+o do empre5ado e M produti-idade da emprea W. e a5ordo 5o4 ]alto3 -190/, a epress@o Qualidade de Hida 3o Trabalho Trabalho te4 sido usada para desig3ar u4a preo5upa?@o 5o4 o resgate de “-alore human1tico e ambien tai, que ')
-#m endo ne5li5enciado em fa-or do a-ano tecnol;5ico, da produti-idade e do crecimento econ?mico”, econ?mico”, se4 sugerir u4a volta Us a3tigas pr>ti5as de trabalho, alerta para os e;eitos da auto4a?@o 3a 7ualidade de vida dos trabalhadores. i4porta3te ;risar 7ue, e4bora a
7ualidade de vida depe3da, evide3te4e3te, de 5o3di?es de trabalho ;avor>veis, h> outros aspe5tos 7ue pode4 tor3ar os 5argos 4ais satis;atrios, reXeti3dose i3direta4e3te 3a produtividade, e 7ue i3depe3de4 de eleva?@o do 5usto opera5io3al 5o4 pessoal ou i3stala?es. S@o ;atores orga3i=a5io3ais, a4bie3tais e 5o4porta4e3tais 7ue, te53i5a4e3te be4 ad4i3istrados e 5orreta4e3te 5o4bi3ados, i3Xue35ia4 o proeto dos 5argos, eleva3do o 3Kvel de satis;a?@o e a produtividade. Co4o de!3e4 tal 5o35eito, ]erther avis -19()/, “eforo para melhorar a qualidade de -ida procuram tornar torna r o car5o mai produti-o e atifat;rio”. &ara 5o4ple4e3tar a 5o35eitua?@o, 5itese a de!3i?@o de adler e La\ler -19()/: “qualidade de -ida no trabalho é -ita como uma maneira de penar a repeito da peoa, Tais autores apo3ta4 dois ;o5os do trabalho e da or5aniza4e”. Tais i4porta3tes 3o 7ue 5ha4a4 u4a de!3i?@o opera5io3al 5o35reta de QHT: QHT: -1/ u4a preo5upa?@o 5o4 o i4pa5to do trabalho sobre as a s pessoas, assi4 5o4o 3a e!5iN35ia das orga3i=a?es, e -$/ a idAia de parti5ipar 3a resolu?@o de proble4as e de5ises orga3i=a5io3ais. Co4o se pode depree3der para a 4aioria dos autores, a Qualidade de Hida 3o Trabalho Trabalho 5o4o li3ha de pes7uisa orie3tase e4 dire?@o a 4elhorias 3a e!5>5ia orga3i=a5io3al, te3do 5o4o prAre7uisito a satis;a?@o do i3divKduo atravAs da parti5ipa?@o 3as de5ises, be4 5o4o de 5o3di?es ;avor>veis e4 seu trabalho. tra balho. E4 ter4os gerais, 5o35luise 7ue te53ologia de QHT re;erese a es;or?os 3o se3tido de 4elhorar ou hu4a3i=ar a situa?@o de trabalho, orie3tados por solu?es 4ais ade7uadas 7ue vise4 U re;or4ula?@o do dese3ho dos 5argos, tor3a3doos 4ais produtivos e4 ter4os de e4presa e 4ais satis;atrios para os ee5utores. ee5utores. Tal Tal proposta ve4 ao e35o3tro da vis@o de 7ue e4 e 4 todo o pro5esso produtivo dois atores s@o i4porta3tes para as 4etas da p 7ualidade: o 5o3su4idor -5lie3te eter3o/ e o produtor -5lie3te ra3 i3ter3o/. as estratAgias e4presariais, o pri4eiro A se4pre e3;ati=ado` e3;a ti=ado` A evide3te a preo5upa?@o das e4presas 5o4 o 5lie3te eter ''
3o, o rei, 3@o se veri!5a3do o 4es4o 4es 4o es;or?o relativa4e3te U satis;a?@o dos 5lie3tes i3ter3os, os e4pregados, os 7ue produ=e4. e u4a ;or4a 4ais espe5K!5a, adier La\ler -19()/ ide3ti!5ara4 tipos de atividades 5o4o represe3tativos dos es;or?os de QHT, tais 5o4o: -1/ resolu?@o parti5ipativa dos proble4as, -$/ reestrutura?@o do trabalho, -)/ i3ova?@o do siste4a de re5o4pe3sas, -'/ 4elhoria do 4eioa4bie3te de trabalho. &or sua ve=, olod3y e outros -199/ i3di5a4 7ue a epress@o “Qualidade de Vida no Trabalho” pode ser usada para desig3ar eperiN35ias de hu4arii=a?@o do trabalho, sob dois aspe5tos
i4porta3tes: f a reestrutura?@o do 5argo ou a re;or4ula?@o dos postos i3dividuais de trabalho` f a estrutura?@o de grupos de trabalho autogere35iados ou se4iaut_3o4os, o3de a re;or4ula?@o dos 5argos do grupo de trabalho i4pli5a e4 dar Us pessoas u4 5erto grau de parti5ipa?@o. &or outro outro lado, podese dedu=ir dedu= ir pela revis@o da literatura 7ue os ele4e3tos5have de QHT apia4se espe5ial4e3te e4 7uatro po3tos: a/ Resolu?@o de proble4as e3volve3do os 4e4bros da orga3i=a?@o e4 todos os 3Kveis -parti5ipa?@o, sugestes, i3ova?es, et5./. b/ Reestrutura?@o da 3ature=a b>si5a do trabalho -e3ri7ue5i4e3to de tare;as, redese3ho de 5argos, rota?@o de ;u3?es, grupos aut_3o4os ou se4iaut_3o4os, et5./. c8 3ova?es 3o siste4a de re5o4pe3sas -re4u3era?es !3a35eiras e 3@o!3a35eiras/. d/ Belhorias 3o a4bie3te de trabalho -5li4a, 5ultura, 4eioa4bie3te ;Ksi5o, aspe5tos ergo3_4i5os, assiste35iais/. evese 5olo5ar 7ue os estudos e as pes7uisas reali=adas por esta autora, ao lo3go dos Mlti4os a3os sobre o assu3to, levara4 a u4a te3tativa de 5o35eitua?@o de QHT 5o4o “a 5et+o dinNmica e contin5encial de fatore f1ico, tecnol;5ico e ;cio/picol;5ico ;cio/picol;5ico que afetam a cultura e reno-am o clima or5anizacional, re:etindo/e no '0
bem/etar do trabalhador e na produti-idade da emprea” -+er3a3des, -+er3a3des, 199#/. &ara u4 4aior e3te3di4e3to desta 5o35eitua?@o, epli5itese 7ue QHT deve ser 5o3siderada 5o4o u4a gest@o di3G4i5a por7ue as orga3i=a?es e as pessoas 4uda4 5o3sta3te4e3te` e A 5o3ti3ge35ial por7ue depe3de da realidade de 5ada e4presa 3o 5o3teto e4 7ue est> i3serida. 2lA4 disso, pou5o resolve ate3tarse ape3as para ;atores ;Ksi5os, pois aspe5tos so5iolgi5os e psi5olgi5os i3ter;ere4 igual4e3te 3a satis;a?@o dos i3divKduos e4 e 4 situa?@o de trabalho` se4 deiar de 5o3siderar os aspe5tos te53olgi5os da orga3O: a?@o do prprio trabalho 7ue, e4 5o3u3to, a;eta4 a 5ultura e i3ter;ere4 3o 5li4a orga3i=a5io3al 5o4 reXeos 3a produtividade e 3a satis;a?@o dos e4pregados. esta ;or4a, 5o35luise 7ue eiste4 ;atores i3terve3ie3tes 3a 7ualidade de vida das pessoas 7ua3do e4 situa?@o de trabalho e 7ue, depe3de3do do seu 5o4pete3te gere35ia4e3to, propor5io3ar@o 5o3di?es ;avor>veis i4pres5i3dKveis ao 4elhor dese4pe3ho e produtividade. Co4 base 3a literatura, a3alisa4se a seguir os ;atores, 5ritArios e i3di5adores 5o3siderados pelos autores 5o4o deter4i3a3tes 3a 7ualidade de vida 3o trabalho por ate3dere4 Us 3e5essidades hu4a3as de u4 4odo geral. Este A o po3to de partida para 7ual7uer progra4a de QHT. QHT.
'6
Modelo& e Fatores Determinantes de QV
I4a das di!5uldades para i3vestigar a 7ualidade de vida 3as orga3i=a?es reside 3a “di-eridade da prefer#ncia humana e diferena indi-iduai do -alore peoai e o 5rau de importNncia que cada trabalhador dci M ua neceidade, implicando pro-a-elmente em denotado cuto operacional” 6Q(iri2o e 7a0ier8 #9$:;" &odese 5o4e?ar 5o4 o estudo de autores 5l>ssi5os, 5o4o Baslo\ -190'/ e Per=berg -196(/, 7ue se o5upara4 5o4 os ;atores 4otiva5io3ais ligados Us 3e5essidades hu4a3as, 5o4 reXeos 3o dese4pe3ho e 3a autoreali=a?@o do i3divKduo 5o4o se ilustra 3o Quadro $. Quadro $ Es7ue4a Cl>ssi5o de e5essidades NECESSIDADES HUMANAS Ma&lo< ! Her=!er> MOTIVADORES 6MA7IMI?AÇÃO DAS HABILIDADES E DO ,OTENCIAL; FATORES DE MANUTENÇÃO
'
&or ser u4 es7ue4a basta3te 5o3he5ido, o teto o5upase, de ;or4a 4ais apro;u3dada, 5o4 outros 4odelos 7ue ide3ti!7ue4 ;atores prese3tes 3u4a deter4i3ada situa?@o de trabalho, 7ue sirva4 de 5ritArios 4ais espe5K!5os e i3di5adores de 7ualidade de vida. 2utores 5o4o ]alto3 -19)/, Lippit -19(/, ]estley -199/, "ela3ger -19)/, ]erther avis -19()/, Pa5[a4a3 Vldha4 -190/, e3tre outros, estruturara4 4odelos 7ue ide3ti!5a4 ;atores deter4i3a3tes da QHT 3as orga3i=a?es. E4 artigo 7ue pode ser 5o3siderado 5l>ssi5o por ter ;or3e5ido u4 4odelo de a3>lise de eperi4e3tos i4porta3tes sobre a 7ualidade de vida do trabalho, ]alto3 -19)/ prope oito 5ategorias 5o35eituais, i35lui3do 5ritArios de QHT, ilustrados 3o Quadro ). CRTRVS
C2VRES E QHT
1 CVB&ES2V DIST2 e7Yidade i3ter3a e eter3a E 2EQI22 usti?a 3a 5o4pe3sa?@o partilha dos ga3hos de produtividade propor5io3alidade e3tre sal>rios $ CVES E TR2"2LPV or3ada de trabalho ra=o>vel a4bie3te ;Ksi5o seguro e saud>vel ausN35ia de i3salubridade ) ISV E ESEHVLHBETV E C2&2C2ES auto3o4ia auto5o3trole relativo 7ualidades 4Mltiplas i3;or4a?es sobre o pro5esso total do trabalho ' V&VRTI2E E CRESCBETV E SEFIR22 possibilidade de 5arreira 5res5i4e3to pessoal perspe5tiva de ava3?o salarial segura3?a de e4prego 0 TEFR2V SVC2L 2 VRF2j22V ausN35ia de pre5o35eitos igualdade 4obilidade rela5io3a4e3to se3so 5o4u3it>rio 6 CVSTTICV2LSBV direitos de prote?@o do trabalhador priva5idade pessoal liberdade de epress@o trata4e3to i4par5ial direitos trabalhistas V TR2"2LPV E V ES&2V TVT2L E H2 papel bala35eado 3o trabalho estabilidade de hor>rios pou5as 4uda3?as geogr>!5as te4po para la=er 5;a ;a4Xia ( RELEHkC2 SVC2L V TR2"2LPV 2 H2 i4age4 da e4presa respo3sabilidade so5ial da e4presa respo3sabilidade pelos produtos prati5as de e4prego Quadro ) Categorias Co35eituais de Qualidade de Hida 3o Trabalho QHT '(
Vpera5io3al4e3te os ter4os do 4odelo de ]2LTV -19)/ pode4 ser de!3idos da segui3te ;or4a: 1 Co4pe3sa?@o Dusta e 2de7uada: 5ategoria 7ue visa 4e3surar a Qualidade de Hida 3o Trabalho e4 rela?@o U re4u3era?@o re5ebida pelo trabalho reali=ado, desdobra3dose e4 trNs 5ritArios: a8 Remunera+o adequadaK re4u3era?@o 3e5ess>ria para o e4pregado viver dig3a4e3te de3tro das 3e5essidades pessoais e dos padres 5ulturais, so5iais e e5o3_4i5os da so5iedade e4 7ue vive. b8 0qidade internaK e7Yidade 3a re4u3era?@o e3tre outros 4e4bros de u4a 4es4a orga3i=a?@o. c8 0qidade e2ternaK e7Yidade 3a re4u3era?@o e4 rela?@o a outros pro!ssio3ais 3o 4er5ado de trabalho. $ Co3di?es de Trabalho: 5ategoria 7ue 4ede a Qualidade de Hida 3o Trabalho e4 rela?@o Us 5o3di?es eiste3tes 3o lo5al de trabalho, aprese3ta3do os segui3tes 5ritArios: a8 Iornada de trabalhoK 3M4ero de horas trabalhadas, previstas ou 3@o pela legisla?@o, e sua rela?@o 5o4 as tare;as dese4pe3hadas. b8 Car5a de trabalhoK 7ua3tidade de trabalho ee5utados e4 u4 tur3o de trabalho. c8 Ambiente 6icoK lo5al de trabalho e suas 5o3di?es de be4 estar -5o3;orto/ e orga3i=a?@o para o dese4pe3ho do trabalho. d8 !aterial e equipamentoK 7ua3tidade
e 7ualidade de 4aterial dispo3Kvel para a ee5u?@o do trabalho. e8 Ambiente audd-elK lo5al de trabalho e suas 5o3di?es de segura3?a e de saMde e4 rela?@o aos ris5os de i3Mria ou de doe3?as. I8 0treeK 7ua3tidade per5ebida de estresse a 7ue o pro!ssio3al A sub4etido 3a sua or3ada de trabalho. '9
- U&o e De&e20ol0ime2o de Capa)idade&@ 5ategoria 7ue visa U 4e3sura?@o da Qualidade de Hida 3o Trabalho e4 rela?@o Us oportu3idades 7ue o e4pregado te4 de apli5ar, 3o seu diaadia, seu saber e suas aptides pro!ssio3ais. E3tre os 5ritArios, desta5a4se os segui3tes: a8 AutonomiaK 4edida per4itida, ao i3divKduo, de liberdade substa35ial, i3depe3dN35ia e des5ri?@o 3a progra4a?@o e ee5u?@o de seu trabalho. b8 $i5ni6cado da tarefaK relevG35ia da tare;a dese4pe3hada 3a vida e 3o trabalho de outras pessoas, de3tro ou ;ora da i3stitui?@o. c8 )dentidade da tarefaK 4edida da tare;a 3a sua i3tegridade e 3a avalia?@o do resultado. d8 Variedade da habilidadeK possibilidade de utili=a?@o de u4a larga es5ala de 5apa5idades e de habilidades do i3divKduo. e8 Retroinforma+oK i3;or4a?@o ao i3divKduo a5er5a da avalia?@o do seu trabalho 5o4o u4 todo, e de suas a?es. ' Opor(2idade de Cre&)ime2o e Se>(ra2a@ 5ategoria 7ue te4 por !3alidade 4edir a Qualidade de Hida 3o Trabalho e4 rela?@o Us oportu3idades 7ue a i3stitui?@o estabele5e para o dese3volvi4e3to e o 5res5i4e3to pessoal de seus e4pregados e para a segura3?a do e4prego. Vs 5ritArios 7ue, 3este trabalho, epressa4 a i4portG35ia do dese3volvi4e3to e a perspe5tiva de apli5a?@o s@o os segui3tes: a8 "oibilidade de carreiraK viabilidade de oportu3i=ar ava3?os 3a i3stitui?@o e 3a 5arreira, re5o3he5idos por 5olegas, 4e4bros da ;a4ilia, 5o4u3idade. b8 Crecimento peoalK pro5esso de edu5a?@o 5o3ti3uada para o dese3volvi4e3to das pote35ialidades da pessoa e apli5a?@o das 4es4as. c8 $e5urana de empre5oK grau de segura3?a dos e4pregados 7ua3to U 4a3ute3?@o dos seus e4pregos.
0#
3 I2e>ra'o So)ial 2a Or>a2i=a'o@ 5ategoria 7ue obetiva 4edir o grau de i3tegra?@o so5ial eiste3te 3a i3stitui?@o. +a=e3do u4a adapta?@o a partir de ]alto3, para este trabalho ;ora4 de!3idos os
segui3tes 5ritArios: a8 )5ualdade de oportunidadeK grau de ausN35ia de estrati!5a?@o 3a orga3i=a?@o de trabalho, e4 ter4os de si4bolos de “tatu” e * ou estruturas hier>r7ui5as K3gre4es` e de dis5ri4i3a?@o 7ua3to U ra?a, seo, 5redo, orige3s, estilos de vida ou aparN35ia` b8 RelacionamentoK grau de rela5io3a4e3to 4ar5ado por auilio re5Kpro5o, apoio s5ioe4o5io3al, abertura i3ter pessoal e respeito Us i3dividualidades. c8 $eno comunitdrioK grau do se3so de 5o4u3idade eiste3te 3a i3stitui?@o. 6 Co2&i()io2ali&mo@ 5ategoria 7ue te4 por !3alidade 4edir o grau e4 7ue os direitos do e4pregado s@o 5u4pridos 3a i3stitui?@o. Vs 5ritArios dessa 5ategoria s@o os segui3tes: a8 =ireito trabalhitaK observG35ia ao 5u4pri4e3to dos direitos do trabalhador, i35lusive o a5esso U apela?@o` b8 "ri-acidade peoalK grau de priva5idade 7ue o e4pregado possui de3tro da i3stitui?@o` c8 &iberdade de e2preaoK ;or4a 5o4o o e4pregado pode epressar seus po3tos de vista aos superiores, se4 4edo de repres>lias` d8 *orma e rotinaK 4a3eira 5o4o 3or4as e roti3as i3Xue35ia4 o dese3volvi4e3to do trabalho. Trabalho e Espa?o Total de Hida: 5ategoria 7ue obetiva 4e3surar o e7uilKbrio e3tre a vida pessoal do e4pregado e a vida 3o trabalho. Vs 5ritArios s@o os segui3tes: a8 "apel balanceado no trabalhoK e7uilKbrio e3tre or3ada de trabalho, eigN35ias de 5arreira, viage3s, e 5o3vKvio ;a4iliar. 01
b8 or3rio de entrada e a1da do trabalhoK e7uilKbrio e3tre hor>rios de e3trada e saKda do trabalho e 5o3vKvio ;a4iliar. ( Rele02)ia So)ial da Vida 2o Tra!alho@ 5ategoria 7ue visa 4e3surar a Qualidade de Hida 3o Trabalho atravAs da per5ep?@o do e4pregado e4 rela?@o U respo3sabilidade so5ial da i3stitui?@o 3a 5o4u3idade, U 7ualidade de presta?@o dos servi?os e ao ate3di4e3to a seus e4pregados. E3tre os 5ritArios ;ora4 desta5ados os segui3tes: a8 )ma5em da intitui+oK vis@o do e4pregado e4 rea?@o U sua i3stitui?@o de trabalho: i4portG35ia para a 5o4u3idade, orgulho e satis;a?@o pessoais de ;a=er parte da i3stitui?@o. b8 Reponabilidade ocial da intitui+oK per5ep?@o do e4pregado 7ua3to U respo3sabilidade so5ial da i3stitui?@o para a 5o4u3idade, reXetida 3a preo5upa?@o de resolver os proble4as da 5o4u3idade e ta4bA4 de 3@o lhe 5ausar da3os. c8 Reponabilidade ocial pelo er-ioK per5ep?@o do e4pregado 7ua3to U respo3sabilidade da i3stitui?@o 5o4 a 7ualidade dos servi?os postos U disposi?@o da 5o4u3idade. d8 Reponabilidade ocial pelo empre5adoK per5ep?@o do e4pregado 7ua3to U sua valori=a?@o e
parti5ipa?@o 3a i3stitui?@o, a partir da polKti5a de Re5ursos Pu4a3os. Sobre este 4odelo, podese subli3har 7ue, e4bora 3@o se des5o3he?a4 a diversidade das pre;erN35ias e Us di;ere3?as i3dividuais ligadas U 5ultura, 5lasse so5ial, edu5a?@o, ;or4a?@o e perso3alidade, tais ;atores s@o i3terve3ie3tes, de 4odo geral, 3a 7ualidade de vida do trabalho da 4aioria das pessoas. Vu sea, 7ua3do tais aspe5tos 3@o s@o be4 gere35iados, os 3Kveis de satis;a?@o eperi4e3tados pelos trabalhadores e4 geral deia4 4uito a desear, reper5uti3do 3os 3Kveis de dese4pe3ho. Vutro 4odelo 7ue te4 sido apo3tado pela literatura A o de ]estley -199/, segu3do o 7ual a avalia?@o da 7ualidade de vida 3+
2a& or>a2i=ae& pode &er eami2ada !a&i)ame2e ara0& de /(aro i2di)adore& (2dame2ai&@ #" )ndicador econ?mico, repre&e2ado pela e/Gidade &alarial e e/Gidade 2o raame2o re)e!ido +" )ndicador pol1tico, repre&e2ado pelo )o2)eio de &e>(ra2a 2o empre>o8 o direio a ra!alhar e 2'o &er di&)rimi2aoriame2e di&pe2&ado -" )ndicador picol;5ico, repre&e2ado pelo )o2)eio de a(o* reali=a'o P. )ndicador ociol;5ico, repre&e2ado pelo )o2)eio de pari)ipa'o ai0a em de)i&e& direame2e rela)io2ada& )om o pro)e&&o de ra!alho8 )om a orma de ee)(ar a& area&8 )om a di&ri!(i'o de re&po2&a!ilidade de2ro da e/(ipe" O Q(adro .8 apre&e2a o modelo de e&leJ8 adapado por R(&)hel 6#99-;" De a)ordo )om e&e a(or8 o& pro!lema& polKi)o& rariam a i2&e>(ra2a o e)o2mi)o8 a i2(&ia o p&i)ol>i)o8 a alie2a'o8 e o &o)iol>i)o8 a a2omia" ,ara e&leJ8 “a ine5urana e a inButia +o decorrente da concentra+o do poder e da concentra+o do lucro e coneqente e2plora+o do trabalhadore. I; a aliena+o ad-ém da caracter1tica deumana que o trabalho aumiu pela comple2idade da or5aniza4e, le-ando a uma au#ncia do i5ni6cado do trabalho, e M anomia, uma falta de en-ol-imento moral com a pr;pria tarefa”. Quadro '. 3di5adores de Qualidade de Hida 3o Trabalho %onteK Jetle 7E8 adaptado por Ruhel 7S8
C2VRES 2 QI2L2E E H2 V TR2"2LPV ECVBCV f E7uidade Salarial f Re4u3era?@o 2de7uada f "e3e;K5ios f Lo5al de Trabalho f Carga Por>ria f 24bie3te Eter3o
,OL5TICO
f Segura3?a E4prego f 2tua?@o Si3di5al f Retroi3;or4a?@o f Liberdade de epre&&'o fHalori=a?@o do Cargo f Rela5io3a4e3to Co4 a 5he!a &SCVLmFCV f Reali=a?@o &ote35ial f Kvel de desa!o f ese3volvi4e3to &essoal f ese3volvi4e3to &ro!ssio3al f Criatividade f 2uto2valia?@o f Hariedade de Tare;a f de3ti!5a?@o 5o4 a tare;a SVCVLmFiCV f &arti5lpa?ao 3as e5ises f 2uto3o4ia f Rela5io3a4e3to l3terpessoal f Frau de Respo3sabilidade f Halor &essoal 0)
&or sua ve=, Lippitt -19(/ 5o3sidera 7ue s@o ;avor>veis, para 4elhor 7ualidade de vida 3o trabalho, situa?es e4 7ue se o;ere5e oportu3idade para o i3divKduo satis;a=er a gra3de variedade de 3e5essidades pessoais, ou sea, sobreviver 5o4 algu4a segura3?a, i3teragir, ter u4 se3so pessoal de 7ualidade, ser re5o3he5ido por suas reali=a?es e ter u4a oportu3idade de 4elhorar sua habilidade e seu 5o3he5i4e3to. &odese, se4 dMvida, a5eitar 7ue u4 4odelo de 4elhoria de 7ualidade de vida 3o trabalho, 5o3struKdo 5o4 base e4 tais ;atores 5have o;ere5e possibilidade de ate3di4e3to ta3to das 3e5essidades do i3divKduo 5o4o da orga3i=a?@o, vi3do ao e35o3tro das epe5tativas dos e4pregados. Cite4se, ai3da, ]erther avis -19()/ 7ue estruturara4 u4 4odelo 3o 7ual espe5i!5a4 ele4e3tos orga3i=a5io3ais, a4bie3tais e 5o4porta4e3tais 5o4o aspe5tos 7ue i3Xue35ia4 o proeto de 5argos e4 ter4os de 7ualidade de vida 3o trabalho, de a5ordo 5o4 o Quadro 0. Quadro 0: Bodelo de ]erther avis -Ele4e3tos de QHT/ Eleme2o& Or>a2i=a)io2ai&
Eleme2o& Am!ie2ai&
Eleme2o& Comporame2ai&
f 2bordage4 4e5a3;sti5a f +luo
f Pabilidade e dispo3ibilida des de
f 2uto3o4ia f Harledade f
de trabalho f &r>ti5as de trabalho
e4pregados f Epe5tativas so5iais
de3tidade de tare;a f Retroi3;or4a?@o
%onteK Jerther =a-i 7US8
Espe5i!5a4e3te, os elemento or5anizacionai do proeto do 5argo di=e4 respeito ao Xuo de trabalho e Us pr>ti5as de trabalho, evita3do se u4a abordage4 4e5a3i5ista. Vs elemento ambien tai, 5o3;or4e estes autores, 3@o pode4 ser ig3orados, pela sua sig3i!5a?@o 3as 5o3di?es de trabalho, e3volve3do habilidade e a dispo3ibilidade de e4pregados, e as epe5tativas so5iais. 0'
2 7ualidade de vida 3o trabalho A a;etada, ai3da, segu3do ]erther avis, por elemento comportamentai 7ue di=e4 respeito Us 3e5essidades hu4a3as, aos 4odos de 5o4porta4e3tos i3dividuais 3o a4bie3te de trabalho, 7ue s@o de alta i4portG35ia, tais 5o4o: auto3o4ia, variedade, ide3tidade de tare;a e retroi3;or4a?@o, e3tre outros. V 4odelo de "ela3ger -19)/ apo3ta os segui3tes aspe5tos para a a3>lise da 7ualidade de vida 3as orga3i=a?es, 5o4o ilustra o Quadro 6, i35lui3do aspe5tos ligados a: trabalho e4 si` 5res5i4e3to pessoal e pro!ssio3al` tare;as 5o4 sig3i!5ado e ;u3?es e estruturas orga3i=a5io3ais abertas. 1 V TR2"2LPV EB S Criatividade Hariabilidade 2uto3o4ia E3volvi4e3to +eedba5[ $ CRESCBETV &ESSV2L E &RV+SSV2L Trei3a4e3to Vportu3idades de 5res5i4e3to Rela5io3a4e3to 3o Trabalho &apAis orga3i=a5io3ais ) T2RE+2S CVB SF+C2V Tare;as 5o4pletas Respo3sabilidade au4e3tada Re5o4pe3sas !3a35eiras * 3@o!3a35eiras E3ri7ue5i4e3to ' +IES E ESTRITIR2S 2"ERT2S Cli4a de 5riatividade Tra3s;erN35ia de obetivos Quadro 6: Bodelo de "ela3ger -19)/ Pa5[4a3 Vldha4 -190/ prope4 u4 4odelo 7ue se apia e4 5ara5terKsti5as obetivas do trabalho, 5o4o 4ostra o Quadro E. e a5ordo 5o4 tais autores, a 7ualidade de vida 3o trabalho pode ser avaliada e4 ter4os de: a/ dimen4e da tarefa, ide3ti!5a3do seis atributos i4porta3tes para a satis;a?@o 3o trabalho: variedade de habilidades, ide3tidade da tare;a, sig3i!5ado da tare;a, i3terrela5io3a4e3to, auto3o4ia e ;eedba5[ -do prprio trabalho e etrK3se5o/.
00
b/ etado picol;5ico cr1tico, e3volve3do a per5ep?@o da sig3i!5G35ia do trabalho, da respo3sabilidade pelos resultados e o 5o3he5i4e3to dos reais resultados do trabalho` c8 reultado peoai e de trabalho, i35lui3do a satis;a?@o geral e a 4otiva?@o para o trabalho de alta 7ualidade, be4 5o4o o abse3teKs4o e a rotatividade baia.
Quadro Bodelo das i4e3ses ">si5as da Tare;a Pa5[4a3 Vldha4 -190/ BESES 2 T2RE+2 Hariedade de habilidades EST2VS &SCVLmFCVS CRTCVS -HP/ de3tidade da tare;a -T/ RESILT2VS &ESSV2S E E TR2"2LPV Sig3i!5ado da tare;a -ST/ &er5ep?@o da sig3i!5G35ia do trabalho -&ST/ Satis;a?@o geral 5o4 o trabalho -SF/ 3terrela5io3a4e3to -R/ 2uto3o4ia -2I/ Botiva?@o i3ter3a para o trabalho -BT/ &er5ep?@o da respo3sabilidade pelos resultados -&RT/ +eedba5[ do prprio trabalho -+T/
+eedba5[ EtrK3se5o -+E/ &rodu?@o de trabalho Co3he5i4e3to dos reais resultados do trabalho -CRT/ de alta 7ualidade -&TQ/ 2bse3teis4o e rotatividade baias %onteK Jalton 7ES8
Co35ordase, e4 Mlti4a a3>lise, 5o4 autores 5o4o Quiri3o e Javier -19(/ ao a!r4are4 7ue W... a Qualidade de Vida no Trabalho -eio apena itematizar e enfatizar pequia e etudo obre a atifa+o e a moti-a+o no trabalho”. Vu sea, Westa 3ova abordage4 i3trodu=iu aos estudos de satis;a?@o e 4otiva?@o u4a 3ova vis@o, pelo ;ato de eistire4 argu4e3ta?es teri5as 4ais 4oder3as e 5oere3tes 5o4 a realidade, e3treta3to > de!3idas pelas tradi5io3ais teorias 4otiva5io3ais. 06
i3teressa3te registrar u4a pes7uisa reali=ada por tais autores, 5o4 base e4 aspe5tos sugeridos pela literatura, e4 7ue a3alisara4 )# ;atores 7ue s@o apo3tados por se rela5io3are4 5o4 a 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho. Vs resultados de tais estudos i3di5ara4 os ;atores 7ue revelara4 4aior represe3tatividade: reali=a?@o do trabalho, oportu3idade de apre3der, i3;or4a?@o 5ie3tK!5a para reali=ar o trabalho, e7uipa4e3tos para o trabalho, segura3?a rio e4prego e propor?es ustas 3a 5o4pe3sa?@o. possKvel 7ue outras vari>veis i3terve3ie3tes 3a QHT possa4 ser agregadas Us 5itadas 3os 4odelos sele5io3ados, 5o4o por ee4plo a “participa+o”, 7ue A 5o3siderada por +e4a3des Futierre= -19(/ 5o4o u4 dos 4ais i4porta3tes ele4e3tos 5o4porta4e3tais i3terve3ie3tes 3a Qualidade de Hida 3o Trabalho. E3treta3to, a5reditase sea4 os 4odelos abordados su!5ie3tes para os obetivos propostos 3este estudo. Dusti!5ase esta revis@o da literatura 3o se3tido de ide3ti!5a?@o de i3di5adores rela5io3ados 5o4 a 7ualidade de vida 3o trabalho por7ue, 5o4 base e4 tais i3;or4a?es, s@o estruturados os 4odelos espe5K!5os para a reali=a?@o das 2uditorias Vpera5io3ais de Re5ursos Pu4a3os, 7ue se aprese3ta4 3o ter5eiro 5apKtulo 5o4o u4a proposta de 4e3sura?@o dos 3Kveis de satis;a?@o dos e4pregados.
0 " Etapas para #mplantação de ,ro>rama& de Qualidade de Vida no ra$al%o 7QVT8
E4 pri4eiro lugar 5o3vA4 le4brar 7ue Qualidade de Hida 3o Trabalho, 3a pr>ti5a, 3@o dispe3sa e4 absoluto a teoria, ou sea, A pre5iso a ;u3da4e3ta?@o advi3da de 5o3he5i4e3tos i3terdis5ipli3ares e e4 espe5ial ligados U 5iN35ia 5o4porta4e3tal, ou sea, 3@o se pode i4pla3tar u4 progra4a de QHT se4 u4 ;orte apoio teri5o e tA53i5o sobre o te4a. &or outro lado, 4es4o 7ue 5ada eperiN35ia de i4pla3ta?@o de proetos de QHT sea M3i5a, A possKvel, a tKtulo de siste4ati=a?@o, estabele5ere4se algu4as ;ases 7ue, i3depe3de3te4e3te das 5ara5terKsti5as parti5ulares, se apli5a4 a todas as e4presas. e a5ordo 5o4 tipologia deli3eada pela e7uipe de estudos sobre a Qualidade de Hida 3o Trabalho, Ca3ad> -Doh3sto3, C.` 2lea3der, B. e Robi3, B., 19(1/, s@o rela5io3adas as segui3tes ;ases 3o dese3volvi4e3to de eperiN35ias de QHT: a; Se2&i!ili=a'o A a ;ase e4 7ue represe3ta3tes da orga3i=a?@o do si3di5ato e 5o3sultores tro5a4 suas respe5tivas vises sobre o 5o3u3to das 5o3di?es de trabalho e seus e;eitos sobre o ;u35io3a4e3to da orga3i=a?@o, e bus5a4 u3tos os 4eios de 4odi!5>las. b/ &repara?@o A a ;ase o3de s@o sele5io3ados os 4e5a3is4os i3stitu5io3ais 3e5ess>rios U 5o3du?@o da eperiN35ia, ;or4a3dose a e7uipe do proeto, estrutura3do os 4odelos e os i3stru4e3tos a sere4 utili=ados. 5/ iag3sti5o esta ;ase 5o4pree3de dois aspe5tos: a 5oleta de i3;or4a?es sobre a 3ature=a e ;u35io3a4e3to do siste4a tA53i5o, e o leva3ta4e3to do siste4a so5ial e4 ter4os de satis;a?@o 7ue os trabalhadores e3volvidos eperi4e3ta4 sobre suas 5o3di?es de trabalho. 09
d; Co2)ep'o e impla2a'o do proeo U lu= das i3;or4a?es 5olhidas 3a etapa pre5ede3te, a e7uipe do proeto, dispo3do de u4 per!l basta3te pre5iso da situa?@o, estabele5e as prioridades e u4 5ro3ogra4a de i4pla3ta?@o da 4uda3?a relativa a aspe5tos 7ue se 4ostrara4 passKveis de 4elhorias e4 ter4os de: % te53ologia: 4Atodos de trabalho, Xuos, e7uipa4e3tos, et5.` % 3ovas ;or4as de or>a2i=a'o do ra!alho@ e7uipes se4iaut_3o4as autogere35iadas`
% 4Atodos de gest@o: supervis@o, to4ada de de5is@o, 5o3trole de ee5u?@o, et5.` % pri)a& e polKi)a& de pe&&oal@ orma'o8 rei2ar2e2o8 avalia?@o, re5lassi!5a?@o, re4a3ea4e3to e re4u3era?@o` % am!ie2e K&i)o@ segura3?a, higie3e, ;atores de stress, et5.` e; A0alia'o e di(&'o e4bora a avalia?@o i4ediata de tais proetos 5o3stituase e4 tare;a di;K5il pela di!5uldade de i3;or4a?es 5o3!>veis, A 3e5ess>ria para prosseguir a i4pla3ta?@o das 4uda3?as alA4 do grupo eperi4e3tal, be4 5o4o para posterior di;us@o para os outros setores. 2lgu3s autores tN4 ;eito re5o4e3da?es sobre a i4pla3ta?@o de progra4as de QHT. Fuest -199/ 5o3sidera a 5o4petN35ia do 3Kvel gere35ial 5o4o 5o3di?@o b>si5a de tais progra4as. e a5ordo 5o4 seu po3to de vista, alA4 da 5o4petN35ia, o 5o4pro4eti4e3to da alta ad4i3istra?@o 5o4 os obetivos do progra4a de QHT A vital para o Nito de tais i3terve3?es. Vutro po3to i4porta3te reside 3a prepara?@o dos gere3tes para as 4uda3?as de5orre3tes da i4pla3ta?@o do progra4a, por e3volvere4 u4 espa?o 4aior para a parti5ipa?@o dos e4pregados e i35luKre4 3ovas 4odalidades de to4ada de de5is@o 3os 4oldes do estilo 5o3sultivo. +i3al4e3te, 5o4 base e4 ;o3tes de pes7uisa, be4 5o4o pelo 7ue se te4 observado e4 proetos de QHT e4 7ue se a5o4pa3hou a i4ple4e3ta?@o, podese re5o4e3dar 7ue: % os progra4as de QHT 3@o !7ue4 li4itados a 5ertos grupos 3a orga3i=a?@o, 4as e3volva4 todos os 3Kveis e >reas` 6#
% 3@o deva4 ser i4pla3tados se4 u4 5o3he5i4e3to teri5o e tA53i5o do assu3to, ;u3da4e3tado 3a literatura espe5iali=ada` % sea4 i4pla3tados a partir de u4a 3e5essidade da orga3i=a?@o, e 3@o i3spirados pela 4oda` % i35lua4 estratAgias de resolu?@o dos proble4as orga3i=a5io3ais, atravAs de 4Atodos parti5ipativos` % pro5ure4 e3volver 4elhorias 3o 4eioa4bie3te de trabalho e4 ter4os ;Ksi5os, 4as se4 des5uidar de aspe5tos te53olgi5os e psi5osso5iais` % o siste4a de re5o4pe3sas sea reestruturado, de 4odo 7ue os ga3hos advi3dos da parti5ipa?@o sea4 partilhados pelos e4pregados` % as pessoas sea4 trei3adas para 3ova abordage4 de resolu?@o de proble4as e, espe5ial4e3te as 5he!as, para a5eitar a parti5ipa?@o dos e4pregados` % se e;etive4 4uda3?as 3o 5o4porta4e3to ad4i3istrativo e 3a 3ature=a do 5li4a das orga3i=a?es, de 4odo a apri4orar a 5ultura orga3i=a5io3al. E3!4, di!5il4e3te u4 progra4a de QHT ser> e;etivo se4 o apoio de u4a 3ova !loso!a gere35ial, e e4 orga3i=a?es 5uo est>gio orga3i=a5io3al sea pou5o dese3volvido e se4
o aval e apoio da alta 5Mpula das e4presas. Vu sea, 3@o obter> e;etivos resultados se ;or ape3as u4a i3i5iativa parti5ular do setor respo3s>vel 3o orga3ogra4a pelos re5ursos hu4a3os. Co4o 3o 7ue se re;ere U Qualidade Total, o progra4a de Qualidade de Hida 3o Trabalho A u4a respo3sabilidade de todos. 2ssi4 se3do, para ati3gire4 Nito, os progra4as de QHT deve4 estar ;u3da4e3tados 3u4a 3ova vis@o 7ue se 5ara5teri=a, segu3do Lippit -19#/, por: % u4 3ovo 5o35eito das pessoas, 5o4 base e4 u4 a4plo 5o3he5i4e3to de suas 5o4pleas e di3G4i5as 3e5essidades` % u4 3ovo 5o35eito de poder, 5o4 base 3a 5olabora?@o e 3o e3te3di4e3to` 61
% u4 3ovo 5o35eito de valores da orga3i=a?@o, 5o4 base e4 idAias hu4a3Ksti5as e de4o5r>ti5as. &ara !3ali=ar este 5apKtulo, 7ue trata da 5o35eitua?@o do te4a, devese salie3tar 7ue 3@o basta de5idir adotar si4ples4e3te a sigla QHT se4 a i35lus@o de es;or?os estruturados para orie3tar 4uda3?as 3o siste4a de re5o4pe3sas, 4uda3?as 3a te53ologia e 3o a4bie3te de trabalho, 4uda3?as 3os 4Atodos de gest@o para pro4over pro5essos parti5ipativos e e3volvi4e3to dos e4pregados e, 4ais i4porta3te, se4 u4a slida base !los!5a e a5reditar 3o 4ilagroso e;eito 3a satis;a?@o dos trabalhadores. Tais 5olo5a?es se ;a=e4 3e5ess>rias por7ue a ades@o apressada dos dirige3tes e ee5utivos das e4presas a u4a sArie de “modimo”, se4 a devida i4pla3ta?@o 5uidadosa, por ;alta de seriedade e apro;u3da4e3to teri5o, e 4es4o a5ultura4e3to dos 4odelos, resultou e4 ;ra5assos ao sere4 i4pla3tados, apesar de 5o3stituire4se e4 i3stru4e3tos de gest@o de gra3de valor, se3do por tais ra=es vKti4as da sK3dro4e das 4odas gere35iais tra3sitrias. E pre5iso 7ue, relativa4e3te U Qualidade de Hida 3o Trabalho, 5o3sidera3do a i4portG35ia do 5o35eito para as estratAgias e polKti5as de Re5ursos Pu4a3os, 3@o se ve3ha a repetir o 4es4o desvirtua4e3to, por ;alta de u4 i3dispe3s>vel e apro;u3dado estudo da literatura sobre o te4a, be4 5o4o pela seriedade 3a i4pla3ta?@o dos progra4as de QHT. 2 partir de tal perspe5tiva e 5o4 base e4 tA53i5as gere35iais ava3?adas adotadas pelas de4ais gerN35ias operativas das e4presas, dese3volvera4se pes7uisas e estudos 3a te3tativa de 5riar u4a 4etodologia 7ue per4itisse a 4e3sura?@o dos 3Kveis de satis;a?@o e4 ter4os de 7ualidade de vida 3o trabalho, orie3ta3dose 3a li3ha do &C2 utili=ado 3os progra4as de Qualidade Total. 2 proposta b>si5a reside 3o leva3ta4e3to da per5ep?@o dos trabalhadores de deter4i3ada popula?@oalvo sobre ;atores i3terve3ie3tes e4 sua 7ualidade de vida,
atravAs da 5oleta de depoi4e3tos 7ualitativos 7ue, tratados atravAs da tA53i5a de a3>lise de 5o3teMdo, pudesse4 ser tra3s;or4ados e4 dados 7ua3titativos, per4iti3do o 4apea4e3to de aspe5tos 7ue, por aprese3tare4 dis;u3?es 4ais a5e3tuadas, devesse4 ser prioritaria4e3te eli4i3ados atravAs de a?es 5orretivas. Tal estratAgia assu4e, por 5o3segui3te, o pro5edi4e3to utili=ado 6$
3a Fest@o da Qualidade Total, 3os 4oldes do Ci5lo &C2 4Atodo gere35ial 5o4posto de 7uatro ;ases b>si5as: & -&la3/ &la3ea4e3to, -o/ Ee5u?@o, C -Che5[/ Heri!5a?@o, 2 -25t/ 2tua?@o Corretiva. -e4i3g, 199)/. Es;or?os orie3tados 3este se3tido levara4 U elabora?@o de u4a 4etodologia 7ue, apesar de passKvel de apri4ora4e3to e4 3ovas pes7uisas, pro5ura adaptar o 4es4o 4Atodo gere35ial 3a gest@o dos re5ursos hu4a3os das e4presas, se3do desig3ada por 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os para a Belhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho. e ;or4a a3>loga aos pro5edi4e3tos adotadas relativa4e3te a produtos e servi?os, bus5ase, 3a ;ase &, estabele5er u4 pla3o de a?es i35lui3do 4etas e padres 7ue vise4 ao ate3di4e3to das 3e5essidades dos trabalhadores e4 ter4os de 7ualidade de vida 3o trabalho, e4 u4a deter4i3ada orga3i=a?@o. a ;ase , aps haverse dese3volvido u4 trei3a4e3to de 5he!as e gere3tes, a5o4pa3hado de devido pro5esso edu5a5io3al por parte dos ;u35io3>rios, ee5uta4se os pro5edi4e3tos relativos a pessoal 5o3;or4e o pla3eado. a ;ase C8 aps a 5oleta de dados, a partir da epress@o do trabalhador sobre sua per5ep?@o 3o 7ue 5o35er3e U sua 7ualidade de vida, pro5edese U 5o4para?@o dos dados 5oletados para ver se os padres estabele5idos se 4a3tN4 3u4 li4ite a5eit>vel de satis;a?@o. 2 ;ase 2 5orrespo3de ao pro5esso de 5orre?@o de aspe5tos 7ue se 4ostrara4 i3satis;atrios, e U eli4i3a?@o de 5ausas ;u3da4e3tais de proble4as 7ue estea4 a;eta3do o be4estar dos e4pregados. Tal pro5edi4e3to advA4 da 5o3vi5?@o de 7ue 3@o basta e3;ati=ar 7ue a 7ualidade de vida dos trabalhadores A a base para o su5esso dos progra4as de Qualidade Total. E pre5iso dese3volvere4se estudos e eperiN35ias 3a bus5a de te53ologias 7ue possa4 i3stru4e3tali=ar os pro!ssio3ais de re5ursos hu4a3os 5o4 tA53i5as apropriadas` 7ue per4ita4 o 4o3itora4e3to de ite3s de 5o3trole ta4bA4 relativos aos re5ursos hu4a3os, tal 7ual se pro5ede 3as de4ais >reas operativas das e4presas. 2 gest@o de Re5ursos Pu4a3os 3@o te4 por 7ue 5o3ti3uar to5a3do de ouvido, 7ua3do as de4ais >reas vN4 to5a3do por 4Msi5a. 25reditase 7ue A possKvel e 4es4o 3e5ess>rio prati5ar o 5o3trole de 7ualidade 3o gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os,
6)
5o4o e4 todo e 7ual7uer pro5esso, por7ue “o que n+o e pode medir n+o se pode melhorar ou 5erenciar”, de a5ordo 5o4 os pri35ipais obetivos da Trilogia Dura3 -199$/. &la3ear e 4elhorar a 7ualidade, 3o 5aso das pessoas, de vida 3o trabalho A u4a tare;a gere35ial e 4uito 4ais i4porta3te. "asta, para ta3to, 7ue se pro5eda U avalia?@o siste4>ti5a do dese4pe3ho do pro5esso de gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os e 7ue se to4e4, e4 de5orrN35ia, 4edidas 5orretivas 3e5ess>rias. 2 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os, atravAs de u4a 4etodologia 5ie3tK!5a e utili=a3do tA53i5as estatKsti5as, pode vir auiliar o 5o3trole da 7ualidade de vida de u4a deter4i3ada popula?@o, pela ;o5ali=a?@o de te3dN35ias evide35iadas atravAs de tabelas e gr>!5os 7ue ;a5ilita4 a visuali=a?@o dos padres ;ora dos li4ites de satis;a?@o dos e4pregados e 7ue pre5isa4 ser 4elhorados. V 5apKtulo a seguir o5upase 5o4 a aprese3ta?@o de tal abordage4, 7ue 3@o prete3de ser a M3i5a 3e4 a 4elhor, e4 ter4os de apli5a?@o de auditoria opera5io3al de gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os 3as e4presas. Ela servir> 5o4o i3stru4e3to b>si5o U i4pla3ta?@o de progra4as de Qualidade de Hida 3o Trabalho, passKvel das 4odi!5a?es 7ue se !=ere4 3e5ess>rias, de a5ordo 5o4 a realidade da e4presa, be4 5o4o dos apri4ora4e3tos 7ue pudere4 ser a5res5e3tados 3o de5orrer de sua utili=a?@o pelas e4presas. E ape3as u4a 5o3tribui?@o 5o4o ;ruto dos estudos e das pes7uisas desta autora sobre Qualidade de Hida 3o Trabalho. 6' QVT / Medi2do para Mel%orar & Como Fa=er1 “Aquilo que n+o e cone5ue medir, n+o e cone5ue melhorar. "ouca, muito pouca +o a emprea que focalizam eta aerti-a quando e trata de recuro humano W. 'arlito (erlin)
3"# AUDITORIA O,ERACIONAL DE RECURSOS HUMANOS@ OBPETIVOS E CONCEITOS BSICOS V 4ovi4e3to voltado para a 7ualidade a5e3tua 3as e4presas a preo5upa?@o 5o4 as eigN35ias do 5o3su4idor por 4elhor 7ualidade de produtos e servi?os, 4as, ao 4es4o te4po, 5o3stata4se epressivas 4uta?es 3o 5o4porta4e3to do trabalhador por de4a3das 3a 7ualidade de vida 3o trabalho,
pressio3a3do as e4presas 3a bus5a de alter3ativas para 4elhorar sua gest@o s5ioe5o3_4i5a. &ara ta3to, as e4presas 3e5essita4 de elevado 3M4ero de i3;or4a?es tA53i5as e e5o3_4i5as para ;a=er ;a5e U 5o4petitividade 5ada ve= 4ais a5irrada, 3@o se3do possKvel ad4i3istr> las se4 esse re7uisito. este se3tido, ava3?o 5o3sider>vel pode ser 5o3statado e4 ;u3?@o da 4assa de i3;or4a?es te53olgi5as dispo3Kveis, 4elhora3do 5ada ve= 4ais a 7ualidade dos produtos. o e3ta3to, e4 rela?@o Us i3;or4a?es so5iais sobre a vida da e4presa 3@o se pode di=er o 4es4o. Co4o 5o3se7YN35ia, 4uitas te3tativas para 5o4bater des4obili=a?@o de pessoal, alta rotatividade, abse3teKs4o, doe3?as pro!ssio3ais, 7ue reper5ute4 3a 7ualidade dos 60
produtos e 3o 5usto opera5io3al s@o i3opera3tes, eata4e3te, pela ;alta de 5o3he5i4e3to das prov>veis 5ausas desses proble4as. Co3sidera3dose 7ue Qualidade Total dever> ser utili=ada pelas e4presas de u4a ;or4a global e 5o3s5ie3te e4 todos os 5o4po3e3tes do pro5esso, i35lusive 3o 7ue ta3ge Us pessoas e3volvidas 3o pro5esso, este 5apKtulo serve de re;erN35ia para i4ple4e3tar u4 progra4a de 2uditoria de Re5ursos Pu4a3os para a 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho, 3a de!3i?@o das 5ausas i3Xue3tes do dese4pe3ho dos e4pregados. 2o assu4irse a idAia de Bi5hel Cro=ier -19(0/, para 7ue4 “homen mobilizado e atifeito fazem a diferena e que omente obre-i-er+o a emprea que ouberem utilizar eu recuro humano t+o bem como ua tecnolo5ia e eu capital W, a4pliase a i4portG35ia sobre i3;or4a?es i3dispe3s>veis para o ade7uado gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os, por sua i3XuN35ia de5isiva 3a produtividade e 5o4petitividade e4presarial. Co3sidera3dose 7ue, 4ais do 7ue 3i3guA4, A o trabalhador 7ue4 detA4 o verdadeiro 5o3he5i4e3to sobre a sua prpria 7ualidade de vida e4 deter4i3ada situa?@o de trabalho, bus5ouse dese3volver u4a 4etodologia 7ue utili=a a per5ep?@o do trabalhador para avaliar as pr>ti5as de gere35ia4e3to dos re5ursos hu4a3os. 2 4etodologia proposta baseiase 3a li3ha de pes7uisa “e2pre+o do trabalhador” 5o4o ele4e3to b>si5o para o leva3ta4e3to de aspe5tos orga3i=a5io3ais, a4bie3tais e 5o4porta4e3tais, a partir da per5ep?@o dos prprios o5upa3tes dos 5argos*postos, satis;atrios*i3satis;atrios. Tal pro5edi4e3to ;u3da4e3tase 3o re;ere35ial teri5o sobre 2uditoria So5ial e, por suas 5ara5terKsti5as 4etodolgi5as, 5o3stituise e4 u4a 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os, represe3ta3do u4a alter3ativa ai3da pou5o utili=ada pelas e4presas para avaliar aspe5tos relativos U 7ualidade de vida dos ;u35io3>rios. E4 geral, 7ua3do se ;ala de 2uditoria 3ter3a 3as
e4presas, pe3sase 3as ;u3?es !3a35eiras e 5o3t>beis. Bas, de ;ato, os obetivos e a 4etodologia de 2uditoria apli5a4se a todas as ;u3?es da e4presa, i35lusive 3a ;u3?@o pessoal. S@o, de 5erta ;or4a tradi5io3ais, auditorias dos 5o3troles 5o3t>beis, pois ;or3e5e4 aos a5io3istas e dirige3tes a segura3?a 66
dos 3eg5ios, ao 4es4o te4po 7ue serve4 para evitar ;raudes e 4i3i4i=ar desperdK5io de re5ursos !3a35eiros. 5o4u4, e3treta3to, observarse 5erta resistN35ia 3as e4presas Us pr>ti5as avaliativas 3o 7ue ta3ge a pessoal. E pre5iso, porta3to, bus5arse a 5ria?@o de u4a 4e3talidade pro!ssio3al, de 4a3eira a e35ararse a auditoria dos re5ursos hu4a3os 5o4o u4a atividade estratAgi5a, 5o3;eri3dolhe u4 5ar>ter opera5io3al, i3stru4e3tador e diretivo, ;or3e5e3do subsKdios Us e4presas sobre proble4as 7ue a;eta4 os trabalhadores, 5o4 e;eitos positivos para elas, sob a ;or4a de 4aior produtividade e para a 7ualidade de vida dos ;u35io3>rios. Co4o a5e3tua4 "ur Carava3tes -1990/, “uma da etraté5ia mai importante para a emprea conite no aperfeioainento da capacidade dia5n;tica W, espe5i!5a3do 7ue 7ual7uer pro5esso de 4uda3?a pla3eada i4pli5a e4 u4a tripla abordage4: e4 primeiro lu5ar, reu3ir os dados dispo3Kveis 7ue diga4 respeito ao estado das opera?es da orga3i=a?@o, das atitudes i3terpessoais e do 5o4porta4e3to dos i3divKduos e3volvidos 3a opera?@o` e4 e5undo lu5ar, ;or3e5i4e3to de ;eedba5[ dos dados para todas as partes e3volvidas, 7ue ir@o a3alis>los e pro5urar ide3ti!5a?@o de 5o4o os 5o4porta4e3tos est@o ;a5ilita3do ou obsta5uli=a3do o a3da4e3to das opera?es da orga3i=a?@o. E4 terceiro lu5ar, o pla3ea4e3to das 3ovas solu?es 7ue ir@o resolver proble4as opera5io3ais, per4iti3do 7ue a orga3i=a?@o, respo3da 5o4 e!5>5ia. Esta estratAgia A a 4eta 5e3tral da 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os, 7ue pro5ura diag3osti5ar a 7ualidade de vida 3o trabalho, 3a orga3i=a?@o, 5o4 base 3a per5ep?@o dos e3volvidos, e ;or3e5er ;eedba5[ para subsidiar as a?es 5orretivas a partir da ide3ti!5a?@o de aspe5tos 7ue pre5isa4 ser 4elhorados para ate3der Us epe5tativas dos ;u35io3>rios. 2ssi4 se3do, a partir de estudos sobre 2uditoria So5ial, 5hegouse U 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os, 5o4 a !3alidade de avaliar o 3Kvel de satis;a?@o dos ;u35io3>rios, 3@o de ;or4a i3tuitiva, 4as basea3dose e4 pro5edi4e3tos 5o35retos, tal 5o4o se ;a= 3a Qualidade Total, pela utili=a?@o de ite3s de 5o3trole, visa3do 4edir os resultados de u4 pro5esso, per4iti3do 7ue o 4es4o sea gere35iado, atua3dose 3as 5ausas dos
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desvios dos padres esperados e das dis; u3?es por ve3tura veri!5adas, pois 5o4o e4 7ual7uer pro5esso “quem n+o tem iten de controle n+o 5erencia W. -shi[a\a, 199)/ 2 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os 5lassi!5a se 5o4o u4a auditoria de 5o3;or4idade e de gerN35ia. 2o 4es4o te4po, pro5ura avaliar a 5o3;or4idade 5o4 u4 5o3u3to de dispositivos legais e orga3i=a5io3ais: pla3os, pro5edi4e3tos, leis, regula4e3tos e pol;ti5as de RP, be4 5o4o a e!5>5ia dos 4es4os 3a 5o3se5u?@o dos obetivos de u4a orga3i=a?@o, e bus5a gere35iar tais aspe5tos para satis;a?@o de seus 5olaboradores e4 ter4os de sua 7ualidade de vida 3o trabalho. sto por7ue, 5o4o a!r4a e33is R. 2rtes e4 seu livro 2uditorias da Qualidade para 4elhor dese4pe3ho: “>er#ncia é controle de recuro”. Esta A a proposta da 2uditoria Vpera5io3al de RP e o gra3de desa!o aos pro!ssio3ais da >rea, 3o se3tido de passare4 a gere35iar 5o4 base e4 dados e i3;or4a?es 5o35retas tratados de ;or4a estatKsti5a, 3a bus5a de u4a 4elhor 5o3!abilidade 3a to4ada de de5is@o relativa ao ;ator hu4a3o, 5o4po3e3te ;u3da4e3tal da 7ualidade e da produtividade. 3"+ AUDITORIA O,ERACIONAL DE RECURSOS HUMANOS COMO INSTRUMENTO DE %ESTAO Te3do 5o4o po3to de partida o 5o35eito de 2uditoria So5ial -2S/: “o conBunto de fun4e e preocupa4e da emprea face M dimen+o ocial a er-io da 5er#ncia de Recuro umano e da dire+o 5eral da emprea” -&eretti Ha5hette, 19('/, pro5urouse ide3ti!5ar e4 7ue 5o3siste a 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os -RP/ de u4a orga3i=a?@o e sua rela?@o 5o4 a estratAgia e4presarial 3a i4ple4e3ta?@o de progra4as desti3ados U 7ualidade de be3s e servi?os produ=idos, be4 5o4o U 4elhoria da 7ualidade de vida 3o trabalho. I4 ea4e da literatura espe5K!5a sobre o te4a leva a 5o35luir 7ue a preo5upa?@o de adaptarse o pro5esso de auditoria Us espe5i!5idades dos proble4as hu4a3os e so5iais da vida das e4presas, te4 sus5itado estudos, pes7uisas e eperi4e3tos. Bas, 4es4o e4 paKses 4ais ava3?ados e4 estudos sobre este te4a, 5o4o a +ra3?a, os “auditore ociai” tN4 atua?es 7ue pode4 ser 5o3sideradas re5e3tes. 6(
&ara !3s deste teto, podese 5o35eituar 2uditoria So5ial a partir da de!3i?@o do ter4o Wauditusc 7ue, e4 Lati4, sig3i!5a “audi+o W, 4ostra3do a sig3i!5a?@o da ;u3?@o de es5uta. esde o pri35Kpio, Wlo auditore eti-eram aociado com controle e conformidade”. -2rter, 1990/ Sa\yer -19(1/ relata 7ue a palavra “auditoria”, origi3al4e3te, ve4 da pr>ti5a de registrar a 5arga de u4 3avio, es5uta3do o 5apit@o 5ha4ar os ite3s e 7ua3tidades. V auditor represe3tava o rei, e estava l> para gara3tir 7ue todos os i4postos sobre a7uela 5arga seria4 registrados 5orreta4e3te. 2tual4e3te, 5o4 a 4es4a 5o3ota?@o de 5o3trole e 5o3;or4idade, veri!5ase a a4plia?@o do 5o35eito 3a apli5a?@o de auditorias de gere35ia4e3to, usa3do os 4es4os pri35Kpios de auditoria !3a35eira, origi3a3do auditorias de Qualidade 5o4o u4 4eio e!5a= de apri4ora4e3to dos pro5essos e4 todas as >reas da e4presa. 2 >rea de auditoria, e4 suas 4uitas ;or4as, tor3ase 4ais pre5isa 3a 5o35eitua?@o de Colli3s -199/, 7ue espe5i!5a o ter4o auditoria 5o4o se3do o “e2ame pro6ional de uma informa+o, tendo em -ita e2primir/e obre eta informa+o uma opini+o abalizada e independente, tendo como refer#ncia um critério de qualidade, o que amplia a utilidade da informa+o”. Vu sea, o resultado de u4a auditoria A a epress@o de u4a opi3i@o ;or4ulada pelo auditor e4 u4 relatrio apre5iativo, se3do, alA4 disso, u4a ;u3?@o per4a3e3te das e4presas e4 todos os setores e e4 todas as e4presas. -Re3ard, 19'#/ E4 ter4os de retrospe5tiva histri5a, A i4pres5i3dKvel registrarse, por seu pio3eiris4o, a obra de Pu4ble -19)/ “$ocial Reponabilit Audit W, 3a 7ual o autor epe suas idAias sobre a respo3sabilidade so5ial das e4presas e a 3e5essidade de utili=a?@o de 4Atodos e 4eios se4elha3tes aos utili=ados pelas de4ais >reas para a avalia?@o dos re5ursos hu4a3os. de3ti!5a3do a 2uditoria So5ial 5o4o u4 pro5esso se4elha3te ao da auditoria 5o3t>bil, o autor 5o3;ere relevG35ia U gest@o da di4e3s@o so5ial das e4presas. e a5ordo 5o4 a obra origi3al de Pu4ble, os propsitos da auditoria relativa aos aspe5tos ligados U respo3sabilidade so5ial pode4 ser resu4idos da segui3te ;or4a: 69
% Ea4i3ar siste4ati5a4e3te as polKti5as e pr>ti5as relativas Us respo3sabilidades so5iais, i3ter3as e eter3as da orga3i=a?@o. % 23alisar as ;or?as e ;ra7ue=as, a4ea?as e oportu3idades 3essas polKti5as e pr>ti5as. % &reparar u4 pla3o de 4elhorias, a 5urto e a lo3go pra=o, 5o35e3tra3dose 3u4 3M4ero li4itado de prioridades ide3ti!5adas. % Revisar a evolu?@o do ate3di4e3to regular4e3te, e reaustar tais prioridades, 3o 4K3i4o, a3ual4e3te. % E3volver 3a auditoria e 3a sua i4ple4e3ta?@o aspe5tos 5apa=es de o;ere5er a 4elhor 5o3tribui?@o para a e4presa. &ara autores 5o4o &erretti e Ha5hetti -199/, o es5opo da 2uditoria So5ial dever> respo3der a 7uestes relativas U di4e3s@o s5ioe5o3_4i5a da e4presa, tais 5o4o: % Quais s@o os re5ursos hu4a3os 4obili=>veis e para 7ue proeto % Quais s@o as a4ea?as so5iais 7ue pesa4 sobre a e4presa e as dis;u3?es 7ue s@o a orige4 da 4es4a ;or4a % 2s de5ises to4adas pela dire?@o da e4presa est@o e4 har4o3ia 5o4 os obetivos so5iais e e5o3_4i5os da e4presa D> 3a 5o35eitua?@o de gale3s -1991/, a auditoria de re5ursos hu4a3os é “um Bul5amento feito obre a qualidade do recuro humano de uma or5aniza+o”. 23alisa3dose os ter4os de tal de!3i?@o, podese desta5ar o ;ato de a auditoria dos re5ursos hu4a3os ser u4 ulga4e3to, o 7ue i4pli5a e4 u4a opi3i@o ;avor>vel ou des;avor>vel epressa sobre a 7ualidade da ;or?a de trabalho e do 4odo 5o4o A ad4i3istrada, 3o se3tido de respo3der Us 3e5essidades da orga3i=a?@o. E4bora aprese3te algu3s 5o35eitos b>si5os e4 ter4os 4etodolgi5os, a literatura dispo3Kvel li4itase, 3o 7ue se re;ere a auditorias de pessoal, a ee4plos de 7uestio3>rios. E4 #
de5orrN35ia disso, algu4as ve=es, a “pequia” 3o 7ue se re;ere a pessoal A pou5o 4ais do 7ue u4a i3vestiga?@o i3;or4al ou u4 es;or?o para des5obrir ;atos. 2 ;alta de u4a abordage4 4ais estruturada 3esta >rea A usti!5ada, de 5erta ;or4a, por 3e5essitarse adaptar a auditoria opera5io3al de re5ursos hu4a3os a 5ada e4presa. E3treta3to, a auditoria !3a35eira ta4bA4 possui esta 5ara5terKsti5a e, 3o e3ta3to, orie3tase por 3or4as be4 4ais de!3idas. 2lA4 disso, de a5ordo 5o4 gale3s -1991/, o 5o3he5i4e3to de relatrios dos gabi3etes de auditoria per4ite disti3guir di;ere3tes de3o4i3a?es 7ua3do se trata4 de auditorias da ;u3?@o de pessoal, 7uais sea4: a3>lise do 5li4a so5ial` estudo ou e37uete sobre as 4otiva?es` diag3sti5o ou auditoria so5ial` bar_4etro, 3@o have3do u4a 3o4e35latura 5o4u4. Tais atividades represe3ta4, segu3do este autor, “um e tudo da percep4e e opini4e do aalariado le-antada, rea5rupada e analiada, compatibilizando/e com a “norma” ou meta da emprea e M -eze
comparada com o reultado obtido em outra emprea W. &_dese 5o3statar, ai3da, pela revis@o da literatura, 7ue e4 paKses 5o4 dese3volvi4e3to i3dustrial 4ais ava3?ado, e4 e4presas de gra3de porte, 5o4 est>gio orga3i=a5io3al elevado, as auditorias de re5ursos hu4a3os s@o reali=adas de ;or4a 5o4pleta a 5ada 7uatro ou 5i35o a3os, seguidas periodi5a4e3te, e4 todo se4estre ou todo a3o, de so3dage3s por a4ostrage4, elabora3do assi4 u4a espA5ie de 7uadro de satis;a?@o dos e4pregados ;a5e Us polKti5as de RP. E igual4e3te utili=ada aps a i4pla3ta?@o de 4uda3?as ou por o5asi@o de u4 ;ato orga3i=a5io3al i3usitado, tais 5o4o u4a ;us@o, u4a reorga3i=a?@o de postos de trabalho, u4a 5rise su5essria, 3o se3tido de leva3tar a per5ep?@o dos e4pregados sobre o a5o3te5i4e3to. V ea4e da literatura 4ostrou 7ue a reali=a?@o de auditorias e4 todas as >reas -Bar[eti3g, +i3a3?as, &rodu?@o, 2d4i3istra?@o e 24bie3te, Re5ursos Pu4a3os/ A ;u3da4e3tal ao pla3ea4e3to geral estratAgi5o de toda e 7ual7uer e4presa, be4 5o4o aos pla3os de 5ada ;u3?@o. E o 7ue "A5our e "ou7ui3 -1991/ desig3a4 5o4o abordage4 de “auditoria total”, deve3do os auditores dos di;ere3tes setores 5o4u3i5are4se e3tre si 3o
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de5orrer da auditoria, e 5o4patibili=are4 os resultados, o 7ue per4ite subsidiar os pla3os de a?@o de 5ada >rea e sua i3tegra?@o 3o &la3ea4e3to EstratAgi5o Flobal da E4presa. E3t@o, por7ue 3@o utili=ar tal i3stru4e3to de gest@o, ta4bA4, 3a >rea de Re5ursos Pu4a3os 2 auditoria das di4e3ses do siste4a de pessoal per4itiria 5o3trolar e ;a=er diag3sti5os a5urados sobre os segui3tes aspe5tos: a a3te5ipa?@o das 3e5essidades de pessoal, o re5ruta4e3to, a sele?@o, o dese3volvi4e3to, a prepara?@o de apose3tadoria e a de4iss@o e a;asta4e3to de pessoal, assegura3do o 3Kvel de re5ursos hu4a3os 3e5ess>rio ao ;u35io3a4e3to atual e ;uturo da e4presa, e de 4odo espe5ial 5o4o os e4pregados per5ebe4 suas 5o3di?es de trabalho. o "rasil, pou5os autores publi5ara4 tetos sobre 2uditoria de Re5ursos Pu4a3os. E3treta3to, vale 5itar 27ui3o -19(#/, 7ue 5o35eitua tal atividade 5o4o “um conBunto de técnica anal1tica detinada a efetuar dia5n;tico, pro5n;tico e recomenda4e, -iando a-aliar e melhorar o planeBamento da pr3tica de peoal”. 2 auditoria de RP represe3ta, assi4, a ;u3?@o de 5o3trole do pro5esso ad4i3istrativo, u4 4eio pelo 7ual a dire?@o da e4presa veri!5a se os resultados da progra4a?@o est@o de a5ordo 5o4 os obetivos do pla3ea4e3to de pessoal, e as 5ausas de situa?es adversas 7ue estea4 preudi5a3do a ee5u?@o da progra4a?@o. e a5ordo 5o4 esse autor, a 2uditoria de Re5ursos
Pu4a3os atuar> e4 duas li3has de a?@o be4 disti3tas, porA4 5o4ple4e3tares: 1/ diag3sti5o dos ;atores e di4e3ses do siste4a de pessoal` $/ prog3sti5o das altera?es do siste4a e a5o4pa3ha4e3to das te3dN35ias. esta ;or4a, 3o 7ue ta3ge a re5ursos hu4a3os, o diag3sti5o 5o3stituise 3a tradi5io3al tare;a de auditoria, ou sea, e4 u4a a4pla i3vestiga?@o dos aspe5tos situa5io3ais e ;u35io3ais da 2d4i3istra?@o de Re5ursos Pu4a3os. V prog3sti5o 5o3stituise e4 tare;a 4ais di;K5il, por voltarse para a previs@o de situa?es e de oportu3idades ;uturas. E3treta3to, A u4a ;ase i4porta3te, por7ue subsidia as re5o4e3da?es sobre as 7uais a $
iretoria e4basar> suas de5ises polKti5as e estratAgi5as. Logo, a auditoria A u4a veri!5a?@o global de 5o3trole de 7ualidade das atividades do eparta4e3to de &essoal a servi?o da 5Mpula. 2 2uditoria Vpera5io3al de RP, 7ua3do voltada para aspe5tos 5artoriais da gest@o de pessoal, o;ere5e suporte 3o se3tido de: % gara3tir o ate3di4e3to a 3or4as e regula4e3tos` % 5o3trolar os 5>l5ulos da re4u3era?@o` % 4a3ter registro atuali=ado da ;or?a de trabalho, 4es4o dos desliga4e3tos` % gara3tir a observG35ia dos aspe5tos legais, ta3to os relativos U legisla?@o do trabalho 5o4o Us 3or4as i3ter3as da e4presa. este se3tido a 2uditoria Vpera5io3al de RP, 5o4o 5olo5a4 "A5our e "ou7ui3 -1991/, deve assegurar a eistN35ia de polKti5as de re5ruta4e3to, de pro4o?@o, de dese3volvi4e3to, de li5e35ia4e3to, de preve3?@o e previs@o, de prote?@o so5ial. Vu sea, segu3do os autores 5itados, “de-e -eri6car o Bo5o real da interface e eu equil1brio para pre-enir fraude, apecto ile5ai e ine6caze W. Co35luise 7ue a 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os per4ite ate3der Us 3e5essidades de 4Adio e lo3go pra=o, gara3ti3do e prepara3do os re5ursos hu4a3os i3dispe3s>veis U evolu?@o e U sobrevivN35ia da e4presa. &or outro lado, a ausN35ia da 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os 5o3du= U i35apa5idade da e4presa para prever a evolu?@o a lo3go pra=o de suas 3e5essidades de atrair e 4a3ter os e4pregados 3e5ess>rios U e4presa, por7ue o des5o3he5i4e3to de dados relativos, 5o4o por ee4plo, sal>rios de 4er5ado, ou sea, a i3satis;a?@o advi3da da ;alta de e7Yidade i3ter3a e eter3a ou sobre a pirG4ide de ;aia et>ria, ou do 3M4ero de postos de trabalho, e3tre outros aspe5tos, s@o ris5os 7ue pode4 ser evitados pela reali=a?@o de auditorias opera5io3ais siste4>ti5as. 2lA4 disso, a 4Adio pra=o, a 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os 5o3tribui para a elabora?@o da ;olha de paga4e3to de ;or4a 5oere3te 5o4 os obetivos globais da e4presa, ;a=e3do as adapta?es 3e5ess>rias de a5ordo 5o4 as polKti5as
de ;or4a?@o e dese3volvi4e3to subsidia3do, os )
&la3os de Cargos e Sal>rios, be4 5o4o o ese3volvi4e3to de Carreiras. E4 de5orrN35ia, redu= a ;re7uN35ia de 5o3Xitos so5iais, ao 4es4o te4po 7ue evita a i35oerN35ia ou i35o3sistN35ia ta3to 3o pla3o so5ial de preve3?@o, de prote?@o e segura3?a, 5o4o 3o pla3o de 5res5i4e3to pessoal e pro!ssio3al. @o i4porta3do 7ual sea a abordage4 da e7uipe de auditoria, ela te4 de 5oletar dados a respeito das atividades de pessoal da e4presa. E3tre os i3stru4e3tos apo3tados 3a literatura se i35lue4: % e3trevistas` % 7uestio3>rios e leva3ta4e3tos` % a3>lise de registros` % i3;or4a?es eter3a e i3ter3as` % eperiN35ias e pes7uisas` % observa?@o lo5al, et5. 2 utili=a?@o de tais tA53i5as 3a gest@o de re5ursos hu4a3os per4ite des5obrir suas 3e5essidades a 5urto, 4Adio e lo3go pra=o, 5o3sidera3dose 7ue as orga3i=a?es tN4 3e5essidades 7ua3titativas e 7ualitativas e4 ter4os de pessoal, se3do utili=ados v>rios padres de dese4pe3ho, tais 5o4o: a/ padres de 7ua3tidade` b/ padres de 7ualidade` 5/ padres de te4po. V estabele5i4e3to destes padres, 5o4o a!r4a Biller -19(0/, per4ite rela5io3ar ite3s de 5o3trole para a avalia?@o do siste4a de pessoal e4 deter4i3ada orga3i=a?@o. &ela revis@o da literatura, podese dedu=ir 7ue algu3s i3di5adores deve4 ser leva3tados e a3alisados 3o pro5esso de auditoria dos re5ursos hu4a3os: % E;etivo -por 5ategoria e total/` % Rotatividade` % Si3di5alis4o` % SaMde da popula?@o` % 25ide3tes de trabalho` % 2bse3teKs4o` '
% 2li4e3ta?@o` % 25esso ao trabalho` % Trei3a4e3to` % &olKti5a salarial` % Vutros i3di5adores i4porta3tes -3M4ero de re5la4a?es trabalhistas * 4otivos, pla3os previde35i>rios, 3M4eros de horas etras versus or3ada 3or4al, 3M4eros de pro4o?es, et5./ esta ;or4a, atravAs da 2uditoria de RP, po3tos ;ra5os pode4 apare5er 3a orga3i=a?@o e 3a ad4i3istra?@o do pessoal da e3tidade ea4i3ada, possibilita3do a 5orre?@o do 5urso de a?@o, eli4i3a3do 5ustos opera5io3ais dispe3s>veis. o ea4e da literatura sobre auditorias voltadas para ad4i3istra?@o de pessoal, 5o3statouse 7ue pou5os autores se o5upa4 e4 auditar aspe5tos orga3i=a5io3ais a4bie3tais e 5o4porta4e3tais, restri3gi3dose a i3di5adores 5artoriais, 7ue s@o sig3i!5ativos, 4as 7ue 3@o abra3ge4 a ga4a de ele4e3tos 7ue se
reXete4 3a 7ualidade de vida dos e4pregados. Se3do assi4, bus5a3do apoio e4 ;u3da4e3tos teri5os > 5o3sagrados aos do4K3ios !3a35eiros e 5o3t>beis, 5o35luise 7ue a auditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os poderia 5o3stituirse, se4 dMvida, e4 valioso i3stru4e3to para o &la3ea4e3to EstratAgi5o da Fest@o de Re5ursos Pu4a3os. Co4 base e4 tais 5o3stata?es e eperiN35ias a3teriores 5o4 proetos sobre QHT 3as e4presas, dese3volveuse u4a 4etodologia 5o4 base 3o 4odelo utili=ado 3a i4pla3ta?@o do TQC para reali=ar a auditoria de Re5ursos Pu4a3os e4 ter4os opera5io3ais visa3do ao aper;ei?oa4e3to da 5o4petN35ia gere35ial dos pro!ssio3ais de RP, 3o se3tido de 4elhorare4 suas 5o3tribui?es para o dese3volvi4e3to dos &rogra4as de Qualidade Total 3a bus5a da e5elN35ia e4presarial. 3"- O ,ROCESSO DE AUDITORIA@ A BUSCA DE UMA METODOLO%IA esde o 4o4e3to e4 7ue se per5ebeu a i4portG35ia da 7ualidade de vida para o 4elhor dese4pe3ho eigido 5o4 a i4pla3ta?@o do TQC, tor3ouse 5lara a 3e5essidade de avaliare4se 5o4 i3stru4e3tos 5o3!>veis os 3Kveis de satis;a?@o eperi4e3tados pelos i3divKduos 3as orga3i=a?es. Tal i4posi?@o de5orre da 0
5o3stata?@o bvia de 7ue A i3dispe3s>vel 4e3surar os ;atores 5have 7ue i3ter;ere4 3a 7ualidade de vida do trabalhador e 7ue a;eta4 seu dese4pe3ho. E4 visita ao Ca3ad> e4 19(6, ao 5o3tatar 5o4 o pro;essor Bar5el C_tA, 5oautor da obra “=émocratie )ndutrielie” -19(#/, 4e4bro do grupo de estudos sobre o trabalho da P.E.C.*Bo3treal, a autora obteve a4plo 4aterial bibliogr>!5o i3ter3a5io3al sobre o te4a QHT Qualidade de Hida 3o Trabalho. 2 partir de e3t@o, o i3teresse sobre o assu3to a4pliouse de ;or4a 5res5e3te e 5o3sta3te, 5o3du=i3do U 5ria?@o de u4 grupo de estudos sobre Qualidade de Hida 3o Trabalho, u3to ao &s gradua?@o e4 2d4i3istra?@o da I+RFS. 3M4eros ;rutos se origi3ara4 de tal 3M5leo, tais 5o4o disserta?es de 4estrado -Rus5hel, 199)/, -Hieira, 199)/, -Ta33hauser, 199'/, be4 5o4o artigos 5itados 3a bibliogra!a, es5ritos pela autora e 4e4bros do grupo, alA4 de de=e3as de trabalhos aprese3tados e4 5o3gressos 3a5io3ais. 2 se4e3te pla3tada e4 19(6, por Bar5el C_tA, ao ;or3e5er ete3sa bibliogra!a elaborada pelo Frupo de Estudos sobre QHT da P.E.C. do Ca3ad>, pare5e ter 5aKdo e4 terra ;Artil, pois s@o i3M4eros os trabalhos 7ue vN4 se dese3volve3do sobre o te4a desde e3t@o. E prov>vel 7ue o i3teresse despertado por tais estudos e reali=a?es 5o3ti3ue ai3da por algu3s a3os a orie3tar os es;or?os desse grupo e de 4uitos pes7uisadores brasileiros. E3treta3to, a5reditase 7ue o est>gio atual e4 7ue se e35o3tra4 os estudos e
pes7uisas per4ite a publi5a?@o da 4etodologia 7ue ve4 se3do utili=ada eperi4e3tal4e3te e4 algu4as e4presas, 5o4o estK4ulo a outros pes7uisadores e pro!ssio3ais 7ue se o5upa4 5o4 o assu3to. 2 partir de estudo apro;u3dado da literatura espe5iali=ada sobre a li3ha de pes7uisa Qualidade de Hida 3o Trabalho QHT, 5uo estado da arte A basta3te dese3volvido e4 paKses 4ais ava3?ados, bus5ouse dese3volver u4a 4etodologia 7ue per4itisse 4edir o 3Kvel de satis;a?@o e 4elhorar a 7ualidade de vida 3as e4presas. 2ssi4 se3do, aps i3M4eras te3tativas teri5as eperi4e3tais publi5adas a3terior4e3te, -+er3a3des, 19((/, -+er3a3 6
des e Futierres, 19((/, -+er3a3des e Re3do3, 199$/, e atravAs de u4 pro5esso de apri4ora4e3to 5o3ti3uado, 5o4 base e4 estudos e pes7uisas reali=ados 3os Mlti4os de= a3os, 5hegouse a u4a 4etodologia, e3t@o desig3ada 5o4o W2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os para a 4elhoria de Qualidade de Hida 3o Trabalho -QHT/c. Surgiu e3t@o o deseo, depois de haver i4pla3tado a 4etodologia e4 algu4as e4presas, de 5o4partilhar as eperiN35ias e os 5o3he5i4e3tos 5o4 os gestores de RP, e35a4i3ha3dose U 2sso5ia?@o "rasileira de Re5ursos Pu4a3os -2"RP/ u4 “cae”, relata3do u4a eperiN35ia e4 7ue se pro5urou 4e3surar a Qualidade de Hida 3o Trabalho atravAs de 4Atodos 5ie3tK!5os, 3o se3tido de subsidiar a Fest@o EstratAgi5a de Re5ursos Pu4a3os. V trabalho re5ebeu o &rN4io Ser Pu4a3o *1990, i3stituKdo 5o4 Wa 6nalidade de etimular a pequia e o penamento criador, de modo a identi6car e -alorizar, anualmente, pro6ionai e e tu/ dante que apreentem contribui4e efeti-a para o deen-ol-imento do $ere umano na Or5aniza4e.” -Ber5ado, Edi?@o Espe5ial Top de RP 1990/ 2 pre4ia?@o ;oi ;ator 4otivador de5isivo para a publi5a?@o do prese3te livro 7ue, alA4 do obetivo de di;u3dir os 5o35eitos b>si5os de QHT, prete3de epor u4a 4etodologia, 3@o a M3i5a possKvel, e 7ue pre5isa ser 5o3ti3ua4e3te 4elhorada a 5ada i3terve3?@o pela agrega?@o de 3ovas apre3di=age3s, para auiliar a i4pla3ta?@o de &rogra4as de Qualidade de Hida 3o Trabalho. o 7ue ta3ge aos &rogra4as de QHT i4pla3tados 3as e4presas, observa4se 4uitas estratAgias i3ade7uadas, geral4e3te u4 ta3to oportu3istas e i4ediatistas, 3@o passa3do de “modimo” eperi4e3tados se4 o devido 5uidado 4etodolgi5o e ;re7Ye3te4e3te aba3do3ados. Co4o se sabe, todas as >reas operativas das e4presas vN4, 5ada ve= 4ais, se3ti3do a 3e5essidade de la3?ar 4@o de 3ovas te53ologias 3a bus5a de 4elhor dese4pe3ho. 2 >rea de RP 3@o A e5e?@o, pois o e3volvi4e3to e 5o4pro4eti4e3to das pessoas 5o4 as 4etas da Qualidade voltadas
para a 5o4petitividade e4presarial 3@o o5orre por de5reto, 4as 5o4 base e4 gere35ia4e3to ade7uado. 2 4etodologia adotada, ;u3da4e3tada 3a literatura espe5iali=ada e4 QHT, 2uditoria Vpera5io3al e ai3da adota3do os
5o35eitos de i4pla3ta?@o de TQC, obetiva utili=ar o 5i5lo &C2 ta4bA4 e4 RP, segui3do o 4es4o Xuo orie3tado para 4elhorias 5o3tK3uas. Tal pro5esso pressupe a a3>lise de aspe5tos sig3i!5ativos 7ua3do a i3te3?@o A a 4elhoria da 7ualidade de vida 3o trabalho, 3as orga3i=a?es, 7uais sea4: fleva3tar o posi5io3a4e3to do e4pregado e4 rela?@o ao posto de trabalho o5upado, per4iti3do subsidiar a reestrutura?@o do 4es4o` fi3vestigar os ;atores do a4bie3te de trabalho 7ue, se 4odi!5ados, 4elhoraria4 a 7ualidade de vida dos e4pregados, de!3i3do assi4 as 5ausas i3Xue3tes` f dete5tar os po3tos 5rKti5os relativos Us ;or4as de orga3i=a?@o do trabalho ou 5ausas 4ais prov>veis de i3satis;a?@o dos e4pregados` f espe5i!5a4e3te, avaliar o 3Kvel de satis;a?@o do e4pregado e4 rela?@o Us 5o3di?es de trabalho, saMde, 4oral, 5o4pe3sa?@o, parti5ipa?@o, 5o4u3i5a?@o, i4age4 da e4presa, rela?@o 5he!asubordi3ado e orga3i=a?@o do trabalho` f elaborar u4 pla3o de a?@o 5o4 base e4 ite3s de 5o3trole 7ue pre5isa4 ser 4elhorados` f aps a i4pla3ta?@o de 4edidas 5orretivas veri!5ar, atravAs do leva3ta4e3to da per5ep?@o dos e4pregados, se as 4edidas 5orretivas di4i3uira4 o 3Kvel de i3satis;a?@o evide35iado. 3". %UIA ,ARA AUDITORIA DE RH Vpera5io3al4e3te, a 4etodologia ide3ti!5a se 5o4 o pro5esso de auditoria de 7ualidade, e3te3dido 5o4o o “e2ame itemdtico e independente para -eri6car e a ati-idade e o reultado obtido atifazem o planeBamento da qualidadeD e ete planeBamento etd e6cazmente implantado e é adequado para atender ao obBeti-o da or5aniza+o”. -Ba5edo e &voa +ilho, 199'/ 2 reali=a?@o de u4a 4iss@o de auditoria de RP, 5o4o e4 7ual7uer outra >rea, 3e5essita p_r e4 pr>ti5a u4a 4etodologia 5o4 rigor 5ie3tK!5o, isto A, 5er5ada de 5uidados i3dispe3s>veis (
para evitar o desvirtua4e3to do pro5esso, 5ausa3do tra3stor3os e gastos i3Mteis de toda orde4, ta3to para a orga3i=a?@o 7ua3to para as
pessoas. 2ssi4 se3do, “para erem Xtei, a auditoria de-em er realizada e apreentada de maneira i5ni6cati-a” -2rter, 1990/. Vu sea, 5o4o desta5a este autor, a M3i5a 4a3eira de 5u4prir os re7uisitos de u4a auditoria 5o4 su5esso A a prepara?@o, 5o3du=i3do a avalia?@o 5o4 u4 alto grau de pro!ssio3alis4o, e a aprese3ta?@o do relatrio e4 ter4os sig3i!5ativos para o pla3ea4e3to das a?es 5orretivas. So4e3te desta ;or4a, usa3do a i3;or4a?@o aprese3tada pelo relatrio da auditoria, os dirige3tes e ee5utivos ver@o ;a5ilitada sua tare;a, e estar@o aptos a ;a=er 4uda3?as para 4elhorar o dese4pe3ho das pessoas atravAs do seu 4elhor gere35ia4e3to, 4o3itorados atravAs de ite3s de 5o3trole visa3do 4elhorias 5o3tK3uas de atua?@o da e4presa. 2 7uest@o de 5o4o e 7ue4 reali=a a auditoria A u4a de5is@o 5o3tetual, depe3de3do da realidade da e4presa, pois, 5o3sidera3dose 7ue a auditoria A u4a ;u3?@o de gerN35ia, o auditor, se eter3o, “a5e como uma e2ten+o da 5er#ncia, paa a er olho, ou-ido e cérebro da 5er#ncia W. -2rter, 1990/ 2 eter3a A u4a ;or4a de auditoria e4 7ue o 5o3sultor -e sua e7uipe/ per4a3e5e 3a orga3i=a?@o dura3te algu3s dias, e produ= u4 relatrio 5o4 re5o4e3da?es e sugestes. Esta ;or4a de auditoria A 4uito utili=ada e4 todo o 4u3do, i35lusive 3o Dap@o, porA4 A rara 3o "rasil -Ba5edo e &voa +ilho, 199'/. Se a e4presa, por outro lado, dispuser de pessoal 7uali!5ado dispo3Kvel, os resultados de u4a auditoria i3ter3a 3os 4oldes pre5o3i=ados por Le4a3t e S5hi5[ -1990/, e4 seu “>uide de $elf/Audit”, pode4 atA ser superiores aos de u4 pro5esso 5o3du=ido por 5o3sultores eter3os, espe5ial4e3te pelo 4aior 5o3he5i4e3to por parte dos prprios gere3tes. o e3ta3to, A possKvel 7ue sea4 preudi5adas algu4as 5ara5terKsti5as esse35iais, tais 5o4o a i3depe3dN35ia e a obetividade. f ET2&2S E IB2 2ITVR2 V&ER2CV2L Qual7uer 7ue sea a 4odalidade, sea autoauditoria ou a 5argo de 5o3sultor eter3o, a auditoria relativa aos re5ursos hu4a3os, tal 5o4o e4 7ual7uer outra >rea, e4bora 5ada audito 9
ria sea parti5ular4e3te di;ere3te de outras, te4 etapas 7ue s@o 5o4u3s a todas elas, i3depe3de3te do tipo de orga3i=a?@o e4 7ue A e;etuada. E4 geral, pode4 ser disti3guidas 5ertas etapas 3o pro5esso de 2uditoria: 1/ &repara?@o $/ Se3sibili=a?@o )/ &la3ea4e3to '/ +ase de Ee5u?@o 0/ 2prese3ta?@o do Relatrio 2pre5iativo 6/ &la3o de 2?@o*2valia?@o
Co4o se pode 5o3statar, a +igura 1 ilustra as di;ere3tes etapas de u4a 2uditoria Vpera5io3al de RP para a 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho.
ETA,A #
V ee5utivo de RP Wtradu=c, para os dirige3tes e gerN35ias operativas, de 7ue se trata. -V 7ue A, por 7uN, 5o4o, 7ue4/ ETA,A + 2 e7uipe de alta gerN35ia assu4e e se 5o4pro4ete 5o4 a estratAgia de QHT 5o4o apoio ao TQC ETA,A -
2 orga3i=a?@o 5ria u4a e7uipe i3ter3a ou*e u4 5o3sultor i3ter3o * eter3o para to5ar o &roeto QHT. ETA,A .
2 e7uipe i3terdis5ipli3ar e o 5o3sultor i3ter3o * eter3o para elaborar o Bodelo i35lui3do ;atores i3terve3ie3tes da QHT para orga3i=a?@o * Wsur4esurec. ETA,A 3 Coleta de ados 5o4 base 3o 4odelo. Trata4e3to dos dados, seguido de 23>lise e 3terpreta?@o dos Resultados. ETA,A :
2 orga3i=a?@o se austa Us estratAgias de gest@o bus5a3do 4elhorias 5o3tK3uas 3o 3Kvel de satis;a?@o. o &C2 e4 RP. +igura 1 QHT: o &la3ea4e3to U 2?@o (#
#; ,repara'o V ee5utivo de RP ou o Co3sultor eter3o epe os obetivos da auditoria de QHT. 2 etapa preli4i3ar de prepara?@o i4pli5a e4 u4 5o3he5i4e3to da orga3i=a?@o soli5ita3te, tratase de 5o3sultor eter3o. Co3tatos prAvios 5o4 dirige3tes e ee5utivos s@o i3dispe3s>veis para dete5tar o est>gio orga3i=a5io3al da e4presa, es5lare5er os obetivos e a !3alidade de u4a auditoria de RP, e 5aptar as 3e5essidades e epe5tativas sobre o trabalho. 2uda basta3te, 3u4a
etapa preparatria, 5o4o sugere e33is R. 2rter -1990/, 7uestio3arse o 7ue os seus 5lie3tes 7uere4 5o4 a auditoria 2 resposta a esta 7uest@o A 5riti5a4e3te i4porta3te para o su5esso de u4a auditoria. E u4a ;ase de observa?@o e4 7ue se pro5ura 5olher i3;or4a?es para a elabora?@o do pla3ea4e3to da auditoria. I4a so3dage4 de opi3ies 5o4 os ;u35io3>rios, be4 5o4o a a4plia?@o dos 5o3he5i4e3tos sobre o prprio 3eg5io e o siste4a produtivo, s@o b>si5os para de!3ire4se os obetivos e o es5opo da auditoria. esta etapa 5o3vA4 7ue se deter4i3e a pessoa da e4presa 7ue ser> o 5o3tato para a e7uipe de auditoria, para toda e 7ual7uer soli5ita?@o. Este A u4 po3to ;u3da4e3tal. +; Se2&i!ili=a'o Co4 a dire?@o da e4presa A dis5utida a proposta de trabalho, reu3i3do re5ursos, pra=os e atividades 7ue estar@o i35luKdos 3o pro5esso, de 4odo 7ue a e7uipe de alta gerN35ia se 5o4pro4eta 5o4 o &rogra4a de QHT. -; ,la2eame2o Se4pre 7ue possKvel, pla3ear 5o4 os dirige3tes e u4 sele5io3ado grupo de ee5utivos -diretorpreside3te, diretorad4i3istrativo, gere3te de produ?@o, gere3te de RP, 5oorde3ador de Qualidade/, pois tN4se 5o3statado gra3des va3tage3s 7ua3do A 5riada u4a e7uipe para to5ar o &roeto QHT. .; Ee)('o V pri4eiro passo A a deter4i3a?@o do 4odelo a3alKti5o, 5o3struKdo 5o4 base 3os ;atores etraKdos da literatura espe5iali=ada sobre QHT, utili=a3dose u4a siste4>ti5a se4elha3te U (1
e4pregada e4 ter4os do iagra4a de Pishi[a\a para sele5io3ar os ;atores e sub; atores a sere4 i3vestigados e dese3hados a partir das 3e5essidades do 3Kvel e4 7ue se e35o3tra a e4presa e4 ter4os de seus padres de dese4pe3ho, o 7ue ;a= 5o4 7ue o pro5esso de 2uditoria sea dese3volvido sob 4edida para 5ada orga3i=a?@o. 2 tKtulo de sugest@o, aprese3tase 3o a3eo 1, u4 4odelo elaborado para a reali=a?@o de auditoria de RP i35lui3do obetivos, ;atores e sub;atores e 4etas propostas. Evide3te4e3te, os ;atores e sub;atores depe3de4 de 5ada realidade, e4bora baseados 3o re;ere35ial teri5o sobre Qualidade de Hida 3o Trabalho, 5o3;or4e o eposto 3o 5ap;tulo $. 0/ Apre&e2a'o do Relario Apre)iai0o I4a ve= es5olhido o 4odelo de a3>lise da QHT, i35lui3do ;atores e sub;atores, elaborase o Roteiro de E3trevista. 2 tKtulo de sugest@o aprese3tase, 3o 23eo $, u4 ee4plo de i3stru4e3to utili=ado para a reali=a?@o das e3trevistas e4 pro;u3didade, alerta3do para os 5uidados
7ue se deve ter relativa4e3te a 7ual7uer e3trevista 7ue pro5ure 5olher a per5ep?@o dos e3trevistados sobre 7ual7uer assu3to. 2ps a sele?@o da a4ostra, aleatria e represe3tativa, s@o reali=adas e3trevistas, segui3do o roteiro espe5K!5o 5orrespo3de3te ao 4odelo, 5o4 o obetivo de leva3tar as di4e3ses ;u3da4e3tais do dese3ho dos 5argos, 5o4 base 3os ;atores sele5io3ados 3o 4odelo a3alKti5o do proeto. E a ;ase de 5oleta de dados, seguida da a3>lise e i3terpreta?@o dos resultados 7ue per4ita4 elaborar o Relatrio 2pre5iativo. : ,la2o de A'o
2 siste4>ti5a adotada para o leva3ta4e3to da per5ep?@o dos e4pregados sobre ;atores i3terve3ie3tes 3a sua satis;a?@o 3o trabalho, per4ite U orga3i=a?@o austarse atravAs de 4edidas 5orretivas, bus5a3do 4elhorias 5o3tK3uas 3o 3Kvel de Qualidade de Hida 3o Trabalho. E apli5a?@o do &C2 e4 RP. Co4o 3os pro5essos de TQC, s@o de!3idas as 5ausas i3Xue3tes ou ;atores*i3di5adores de QHT, sele5io3adas as 5ausas de i3satis;a?@o 4ais prov>veis, sua a3>lise e elabora?@o do pla3o de a?@o. 2ps as 4edidas 5orretivas, 3ova rodada do &C2. ($ : Apli)a'o da Meodolo>ia@ A(dioria Opera)io2)il de Re)(r&o& H(ma2o& Relao de Ca&o :"# METODOLO%IA ,ARA MENSURAR A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO &ara ilustrar a te53ologia 7ue ve4 se3do adotada para o dese3volvi4e3to de proetos de 2uditoria Vpera5io3al de RP para a 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho, relatase a seguir u4 proeto 7ue teve 5o4o obetivo global o leva3ta4e3to da per5ep?@o dos ;u35io3>rios sobre os ;atores i3terve3ie3tes 3o 3Kvel de satis;a?@o sobre as 5o3di?es e a orga3i=a?@o do trabalho e4 u4a e4presa, visa3do subsidiar a gest@o estratAgi5a de Re5ursos Pu4a3os. o po3to de vista espe5K!5o, obetivouse: f leva3tar o posi5io3a4e3to do e4pregado e4 rela?@o ao posto de trabalho o5upado, per4iti3do subsidiar a reestrutura?@o do 4es4o` f i3vestigar os ;atores do a4bie3te de trabalho 7ue, se 4odi!5ados, 4elhoraria4 a 7ualidade de vida dos e4pregados` f dete5tar os po3tos 5rKti5os relativos Us ;or4as de orga3i=a?@o do trabalho` f ide3ti!5ar os aspe5tos de rela?@o 5he!a subordi3ado 7ue poderia4 ;a5ilitar o dese4pe3ho do e4pregado` f avaliar o 3Kvel de satis;a?@o do e4pregado e4 rela?@o U saMde, 4oral,
5o4pe3sa?@o, parti5ipa?@o` f ide3ti!5ar a per5ep?@o do e4pregado 3o 7ue ta3ge U i4age4 da e4presa` &ro5urouse i4pri4ir, desde o i3K5io, elevado esp;rito 5ie3tK!5o ao pre5esso 4etodolgi5o da pes7uisaa?@o, a partir da idAia ()
de 3@o ser a so3dage4 algo 7ue se ;a?a ape3as para ver 5o4o est> a te4peratura da e4presa, 4as para audar a 4elhorar o dese4pe3ho e o be4estar das pessoas. Este aspe5to A 5ru5ial para 7ue, aps despertar epe5tativas e espera3?as de 4odi!5a?es 3as 5o3di?es de trabalho das pessoas, 3@o se 5orra o ris5o de ;o4e3tar te3ses ou des4obili=a?@o eiste3tes. Este posi5io3a4e3to orie3tou as segui3tes etapas: f eposi?@o das idAias b>si5as sobre 7ualidade de vida 3o trabalho e epress@o do trabalhador 3o 7uadro gere35ial da e4presa` f aprese3ta?@o do proeto de trabalho ao pri35ipal ee5utivo da >rea de re5ursos hu4a3os e seus assessores, e4 ter4os de 4etodologia, per4iti3do a dis5uss@o de suas estratAgias e !3alidades` f sele?@o da u3idadepiloto 3a 7ual dese3volver a so3dage4 de opi3i@o i3ter3a` f i3;or4a?es gerais U e7uipe i3terdis5ipli3ar da u3idade, origi3a3do sua parti5ipa?@o e;etiva 3a sele?@o das vari>veis de i3vestiga?@o da pes7uisa e 3a reali=a?@o das e3trevistas` f reali=a?@o de reu3ies de es5lare5i4e3to sobre a 4etodologia e o ;u35io3a4e3to da e7Mipe, para e;etuar as e3trevistas 5o4 base 3o roteiro proposto. "aseadas 3o Bodelo da &es7uisa -23eo 1/, ;ora4 reali=adas e3trevistas e4 pro;u3didade, orie3tadas pelo Roteiro ">si5o de E3trevistas -23eo $/ por setor e por tur3o, 5o3;or4e espe5i!5a a a4ostra sele5io3ada. E i4porta3te salie3tar a ;or4a 5o4o ;ora4 tratados os depoi4e3tos 5oletados, pois ;oi utili=ada a tA53i5a de a3>lise de 5o3teMdo, 5odi!5a3dose os depoi4e3tos e4 dados 7ua3titativos, per4iti3do o trata4e3to estatKsti5o e a aprese3ta?@o gr>!5a para posterior a3>lise e i3terpreta?@o dos resultados. V 4odelo A deli3eado sob 4edida, aps u4 estudo das 5ara5terKsti5as espe5i!5as de 5ada orga3i=a?@o, servi3do o prese3te 4odelo ape3as 5o4o ilustra?@o. V i3stru4e3to estruturado, utili=ado para a 5oleta de dados, 5o3stituise 3u4 Roteiro @dico de 0ntre-ita -23eo #$/, 5o4posto ('
de de= @loco 7ue servira4 para o leva3ta4e3to da per5ep?@o dos ;u35io3>rios ;a5e aos ele4e3tos orga3i=a5io3ais, a4bie3tais e 5o4porta4e3tais, i3terve3ie3tes 3a sua 7ualidade de vida 3o trabalho. I4 Mlti4o "lo5o ide3ti!5a a popula?@oalvo da pes7uisa. V 3Kvel de satis;a?@o dos e3trevistados e4 rela?@o aos ele4e3tos rela5io3ados ;oi 4e3surado 3os de= pri4eiros blo5os por u4a es5ala polari=ada de satis;a?@o de sete po3tos, o3de 1 5orrespo3de ao 3Kvel “batante inatifeito” e “batante atifeito”. &or pressuposto, os valores 5orrespo3de3tes Us di;ere3tes per5ep?es situa4se e4 po3tos e7Yidista3tes, 5o3sisti3do assi4 e4 “e2ato inter-alo W, servi3do para 5odi!5ar os depoi4e3tos 7ualitativos, e tra3s;or4>los, atravAs da tA53i5a de 23>lise de Co3teMdo, e4 dados 7ua3titativos para sere4 tratados estatisti5a4e3te. 2ps o leva3ta4e3to da per5ep?@o dos e4pregados 3as e3trevistas, pro5edese U 7ua3ti!5a?@o dos depoi4e3tos 7ualitativos e4 dados 7ua3titativos, obede5e3dose a u4a es5ala de E po3tos, 5o4o se ee4pli!5a abaio, para a 5odi!5a?@o dos depoi4e3tos. 2 es5ala aprese3tada e3volve sete po3tos, represe3ta3do o 3Kvel de satis;a?@o:
f -/ basta3te satis;eito` f -6/ satis;eito` f -0/ leve4e3te satis;eito` f -'/ 3eutro` f -)/ leve4e3te i3satis;eito` f -$/ i3satis;eito` f -1/ basta3te i3satis;eito`
2 es5ala da pri4a p>gi3a 4ostra, a tKtulo de ee4plo, 5o4o s@o 5odi!5ados os depoi4e3tos, evide3te4e3te a3alisa3do a epress@o do trabalhador ;a5e a deter4i3ado ;ator ou sub; ator i3vestigado. (0
1 n sto vai 4al. Eu estou 4uito des5o3te3te $ n Est> rui4. ) n &oderia ser 4elhor ' n P> 5oisas boas e 4>s. @o sei di=er.
0 n Est> bo4. 6 n Est> be4. Eu estou 5o3te3te. n sto est> be4. Eu estou 4uito 5o3te3te. %i5ura $ 02emplo de 0cala de epoi4e3tos
Tal pro5edi4e3to per4ite a 5o3stru?@o de tabelas 5o4 base 3os dados obtidos, e atravAs das 4Adias s@o leva3tadas as te3dN35ias de satis;a?@o 5o4 os ;atores. Vs resultados a3alisados e i3terpretados o;ere5e4 subsKdios para a re;or4ula?@o das polKti5as e estratAgias de RP, orie3ta3do progra4as de a?@o, de 4odo a ate3der Us epe5tativas da popula?@oalvo, 5o4 vistas U 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho. V i3stru4e3to -23eo $/ aprese3ta, ai3da, u4 espa?o para observa?es, o3de s@o a3otados aspe5tos 7ue epli5a4 os K3di5es de satis;a?@o e depoi4e3tos 4ar5a3tes da per5ep?@o do e3trevistado, be4 5o4o opi3ies e sugestes espe5K!5as, 7ue per4ita4 a elabora?@o do Relatrio 2pre5iativo e4 ter4os 7ualitativos. 2ssi4 se3do, o i3stru4e3to de 5oleta de dados, 5o3struKdo a partir do 4odelo a3alKti5o da pes7uisa, 5o4 base 3a literatura sobre os ;atores de QHT, aprese3ta a segui3te estrutura: BLOCO # Quest@o I2rod(ria este blo5o obetivouse dete5tar a per5ep?@o do ;u35io3>rio sobre a 7ualidade de vida global 3a e4presa -QTH/ BLOCO $ Co3di?es de Tra!alho "us5ou eplorar a satis;a?@o do ;u35io3>rio 5o4 as 5o3di?es a4bie3tais ;Ksi5as e4 7ue os trabalhadores ee5uta4 (6
suas ;u3?es, abra3ge3do os segui3tes ite3s: Li4pe=a, 2rru4a?@o, Segura3?a, 3salubridade BLOCO - Sade Este blo5o teve por obetivo eplorar a satis;a?@o dos e4pregados 7ua3to Us a?es da e4presa 3o 7ue se re;ere U saMde, e4 ter4os preve3tivos e 5urativos. Vs ite3s i3vestigados ;ora4: assistN35ia * ;u35io3>rios, assistN35ia ;a4iliar, edu5a?@o * 5o3s5Ke3ti=a?@o, saMde o5upa5io3al BLOCO .* Moral este blo5o, pro5urouse 5o3statar a e;etividade das a?es gere35iais re;ere3tes a aspe5tos psi5osso5iais 7ue se reXete4 3a 4otiva?@o e 4orai do pro!ssio3al, tais 5o4o: ide3tidade 3a tare;a, rea?es i3terpessoais, re5o3he5i4e3to * ;eedba5[, orie3ta?@o para pessoas, gara3tia de e4prego. BLOCO 0 Compe2&a'o Este blo5o leva3tou o grau de satis;a?@o dos ;u35io3>rios e4 rela?@o a pr>ti5as de trabalho e polKti5a de re4u3era?@o, i35lui3do os segui3tes ite3s: Sal>rios -e7Yidade i3ter3a/, Sal>rios -e7Yidade eter3a/, Sal>rios Hari>vel -&RV+T, b_3us,
parti5ipa?@o 3os resultados/, "e3e;K5ios -o;ere5idos pela e4presa/, "e3e;K5ios -e4 rela?@o a outras e4presas/. BLOCO : ,ari)ipa'o este blo5o, eplorouse a per5ep?@o do e3trevistado e4 ter4os de sua a5eita?@o e e3gaa4e3to 3as a?es e4pree3didas, 3o se3tido de gerar as 5o3di?es i3dispe3s>veis U sua parti5ipa?@o e;etiva, i35e3tivadas a partir de oportu3idades rela5io3adas a: Criatividade, Epress@o &essoal, Reper5uss@o de dAias adas, &rogra4as de &arti5ipa?@o, Capa5ita?@o para o &osto. BLOCO Co4u3i5a?@o 3vestigouse a e!5>5ia das 5o4u3i5a?es i3ter3as, e4 to (
dos os 3Kveis, veri!5a3dose o 3Kvel de i3;or4a?@o sobre aspe5tos 7ue lhe di=e4 respeito, 7uais sea4: Co3he5i4e3to de Betas, +luo 3;or4a?es 7top/doYn8, HeK5ulos +or4ais -or3al,.../. BLOCO $ Ima>em da Empre&a Co3sidera3do ser a i4age4 da e4presa u4 ;ator i4porta3te de QHT, i3vestigouse a per5ep?@o dos 5olaboradores, te3do e4 vista os segui3tes aspe5tos: de3ti!5a?@o 5o4 E4presa, 4age4 3ter3a, 4age4 Eter3a, Respo3sabilidade Co4u3it>ria, E3;o7ue 3o Clie3te. BLOCO 9 Rela'o Chee*F(2)io2rio &or ser u4a ;o3te i4porta3te de satis;a?@o ou i3satis;a?@o, esta rela?@o ;oi avaliada 7ua3to a: 2poio S5ioE5o3_4i5o, Vrie3ta?@o TA53i5a, gualdade de Trata4e3to, Fere35ia4e3to pelo Ee4plo. BLOCO # Or>a2i=a'o do Tra!alho +ator 5have da QHT, a orga3i=a?@o das 3ovas ;or4as de trabalho ;oi avaliada 5o3sidera3dose os segui3tes ite3s: 3ova?es * BAtodos * &ro5essos, Frupos de Trabalho, Hariedade de Tare;as, Rit4o de Trabalho. BLOCO ## Dado& de Ide2i)a'o 2 a4ostrage4 ;oi estrati!5ada 5o4 base 3os segui3tes seg4e3tos: Setor*ept<, &osto, Tur3o, dade, Seo, Kvel de 3stru?@o, Te4po de E4presa. Vs dados ;ora4 leva3tados atravAs de e3trevistas se4idiretivas, orie3tadas pelo roteiro a3eo` e ;ora4 reali=adas pela e7uipe de auiliares de pes7uisa, trei3ados e4 ;u3?@o dos obetivos do trabalho. Cada ;u35io3>rio, 5o3te4plado estatisti5a4e3te de ;or4a aleatria, ;oi sub4etido a u4a e3trevista a3_3i4a e i3dividual, ;or3e5e3do i3;or4a?es de 4a3eira espo3tG3ea e i3dividual. Suas respostas ;ora4 5odi!5adas, 5o4o ta4bA4 tra3s5ritas, para posterior4e3te ;a=erse a avalia?@o 7ualitativa dos depoi4e3tos. ((
&ara o pro5essa4e3to estatKsti5o dos dados utili=ouse u4 oftYare espe5K!5o para tal: S.&.S.S. -Statisti5al &a5[age ;or the So5ial S5ie35es/, por 4eio de testes para4Atri5os e 3@o para 4Atri5os. 2 seguir, os resultados ;ora4 a3alisados 7ua3titativa e 7ualitativa4e3te e ilustrados gra!5a4e3te. 2s vari>veis de seg4e3ta?@o da pes7uisa ;ora4 alo5adas 3o Blo)o 11, 5o4 o obetivo de obtere4se 5ru=a4e3tos e ta4bA4 i3;or4a?es sobre as di;ere3tes per5ep?es dos respo3de3tes por grupos de seg4e3ta?@o, tais 5o4o: setor, departa4e3to, 5argos, idade, seo, et5... E4 ter4os de a4ostrage4, o u3iverso pes7uisado 5o3stituiuse de 4ais de 6## 5olaboradores. &ara a reali=a?@o da 5oleta de dados, deter4i3ouse u4a a4ostra de aproi4ada4e3te )# de 5ada setor, 5o3;or4e se des5reve 3a a3>lise dos dados. +ora4 sele5io3adas para a prese3te pes7uisa duas 5e3te3as de 5olaboradores, visa3do 5o3stituirse u4a a4ostra sig3i!5ativa e represe3tativa da opi3i@o dos e3trevistados. I4a ve= de!3ida a a4ostra, e;etivouse a 5oleta de dados atravAs da e3trevista e4 pro;u3didade 5o4 5ada ;u35io3>rio sele5io3ado. Reali=ada por pes7uisadores trei3ados, trata3dose de assegurar o a3o3i4ato do e3trevistado, pressupese 7ue estas 4edidas, ta3to de sele?@o da a4ostra, 5o4o dos 5uidados 4a3tidos 3o de5orrer da e3trevista, te3ha4 ;or3e5ido dados !dedig3os para a 5o3stata?@o de resultados reais da per5ep?@o dos ;u35io3>rios sobre ;atores i4porta3tes de 7ualidade de vida 3a e4presa. :"+ ANLISE E INTER,RETAÇÃO DOS RESULTADOS Co4o ee4plo, de ;or4a si3tAti5a, aprese3ta4se os segui3tes resultados obtidos 3a pes7uisa, apena no que e refere ao poicionamento peoal em termo 5erai obre QVT na 0mprea, alA4 dos resultados re;ere3tes a u4 dos ;atores i3vestigados, 7ual sea as 5o3di?es de trabalho. 2 siste4>ti5a adotada para a a3>lise dos dados 5o3sta de duas sesses: (9
a/ 3a pri4eira, pro5edese U a3>lise des5ritiva dos dados re;ere3tes aos pes7uisados` b/ 3a segu3da, aprese3tase a per5ep?@o dos parti5ipa3tes da pes7uisa e4 rela?@o aos ;atores i3vestigados sobre sua 7ualidade de vida 3o trabalho. esta7uese 7ue a a4ostra utili=ada para a prese3te pes7uisa, 5o3stituiuse de aproi4ada4e3te )# do total dos ;u35io3>rios da e4presa 7ue serviu 5o4o base para o dese3volvi4e3to da eperiN35ia. &ara 4elhor represe3tatividade ;ora4 5o3siderados, igual4e3te, )# de 5ada u4 dos setores da e4presa. :"+"# ,OSICIONAMENTO ,ESSOAL SOBRE QHT 3i5ial4e3te s@o aprese3tados os resultados obtidos e4 rela?@o U per5ep?@o dos
respo3de3tes, e4 ter4os gerais sobre sua 7ualidade de vida, 3a te3tativa de ape3as dete5tar aspe5tos globais 7ue possa4 e4ergir de estados psi5olgi5os de satis;a?@o i3satis;a?@o eperi4e3tados pelos e3trevistados, 5orrespo3de3do ao "lo5o 1 do 3stru4e3to Roteiro de E3trevista -23eo $/. Co3sidera3dose a es5ala de 1 a , o3de 1 represe3ta o 3Kvel Wbasta3te i3satis;eitoc e o 3Kvel Wbasta3te satis;eitoc, e leva3do se e4 5o3ta as posi?es i3tervalares 5o3sta3tes, podese registrar o posi5io3a4e3to dos parti5ipa3tes atravAs dos depoi4e3tos devida4e3te 5odi!5ados, 7ue o 3Kvel de satis;a?@o geral e4 ter4os do total de respo3de3tes A satis;atrio se 5o3siderada a es5ala adotada, ou sea te3do e4 vista a 4Adia 0.). Vbservase 7ue as 4Adias 4ais elevadas e35o3tra4se 3os setores E -6,(6/. 2lA4 disso, boa 5lassi!5a?@o ;oi obtida 3os respo3de3tes do setor 2, 7ue registrou a 4Adia de 6,1, do D -6,11/, 5o4o i3di5a a tabela 1. 9# Tabela 1 &osi5io3a4e3to &essoal Sobre QHT 3a E4presa %onteK @loco do )ntrumento de "equia ,OSICIONAME NTO ,ESSOAL SOBRE QVT
VARIVEIS SETORES DA EB&RES2
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"2SE TVT2L VS RES&VETES
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&or outro lado, veri!5ase 7ue, e4bora os 3Kveis de satis;a?@o aprese3te4 4Adias 4e3ores 3os setores L -0,$(/` 1 -0,$/ e Q -0,$#/, os de4ais setores 4a3tivera4se e3tre os po3tos 0 e 6 da es5ala, o 7ue de4o3stra estare4 todos leve4e3te satis;eitos ;a5e Us suas 5o3di?es gerais de trabalho, u4a ve= 7ue a 4Adia por setor varia 3u4 i3tervalo 5o4pree3dido e3tre -0,$# e 6,(6/. 2 a3>lise 5o4parativa 5o4 a pes7uisa reali=ada a3terior4e3te, 4ostra u4a pe7ue3a di4i3ui?@o do K3di5e de satis;a?@o geral, 7ue havia aprese3tado a 4Adia 0,96 5o3tra os 0,) da atual pes7uisa. esta possibilidade de 5o4para?@o 5o4 resultados de rodadas subse7Ye3tes A 7ue reside o valor da 4etodologia, por pe4itir a?es 5orretivas 5o4 vistas U 4elhoria 5o3tK3ua dos ite3s de 5o3trole avaliados. 91
Fr>!5o 1 &osi5io3a4e3to &essoal Sobre QHT
%onteK @loco do lntrumento de "equia
&ara 4elhor ilustra?@o, os dados obtidos s@o aprese3tados de ;or4a gr>!5a, pois ;a5ilita4 sua a3>lise e i3terpreta?@o. Evide3te4e3te, as a?es da FerN35ia de RP estar@o ;o5ali=adas de 4odo espe5ial e4 ter4os dos setores 7ue revelara4 as 4Adias 4ais baias, 3@o deia3do de avaliar a reper5uss@o de 4edidas to4adas pela e4presa e 7ue elevara4 as 4Adias 3os setores satis;eitos. :"+"+ CONDIÇ4ES DE TRABALHO
2prese3ta4se a seguir os resultados obtidos ;a5e Us 5o3di?es de trabalho` 5o3sidera3dose as deli4ita?es do teto, trata4e3to idN3ti5o ;oi dispe3sado aos de4ais ;atores e sub;atores i3vestigados. Co3;or4e espe5i!5a?es a3terior4e3te ;eitas, sele5io3ara4 se 3ove ;atores e sub;atores 5orrespo3de3tes para a avalia?@o do 3Kvel de satis;a?@o dos ;u35io3>rios, e4 rela?@o U sua 7ualidade de vida 3o trabalho, 5o3;or4e o Bodelo do 23eo 1, 5o3sidera3do sua prpria per5ep?@o 5olhida atravAs de e3trevistas 5o4 roteiro diretivo, 5uos depoir3e3tos 7ua3titativos 7ua3do 5odi!5ados, atravAs da tA53i5a de a3>lise de 5o3teMdo, oportu3i=ara4 a 9$
obte3?@o de resultados 7ua3titativos passKveis de trata4e3to estatKsti5o 5o4putadori=ado. Salie3tase 7ue os ;atores pes7uisados pode4 ade7uarse U realidade de 5ada e4presa, desde 7ue ;u3da4e3tados 3a literatura 5o4o i3terve3ie3tes 3a Qualidade de Hida do Trabalho, respeita3dose as espe5i!5idades 5ara5terKsti5as de 5ada situa?@o orga3i=a5io3al. 2ssi4 se3do, a3alisa3dose os dados da Tabela $, veri!5a se 7ue as 5o3di?es de trabalho, 4e3suradas atravAs do 3Kvel de satis;a?@o dos ;u35io3>rios e4 rela?@o U li4pe=a, arru4a?@o, segura3?a e i3salubridade, to4ados e4 ;u3?@o de todos os setores, assi3ala a 4Adia global 0,1. Tabela $ Co3di?es de Trabalho +o3te: "lo5o $ do i3stru4e3to de &es7uisa H2R2HES SETVRES
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99,0#
V gr>!5o $ -p>g. 9'/ ilustra a per5ep?@o dos ;u35io3>rios ;a5e a tais ;atores, se3do 7ue o ;ator i3salubridade de4o3stra 4aior i3satis;a?@o por parte dos respo3de3tes. Co3siderados de ;or4a i3depe3de3te os sub;atores 5o4po3e3tes do 7uesito e4 a3>lise, 5o3statase 7ue A 5o4 rela?@o U S
Fr>!5o $ Co3di?es de Trabalho %ont e: @loco $ do 3stru4e3to de "equia i3salubridade -0,1'/ 7ue a i3satis;a?@o A 4ais late3te, o 7ue eigir> a?es 5orretivas por parte da e4presa, de 4odo espe5ial e4 rela?@o aos setores B -1,##/ espe5i!5a4e3te, be4 5o4o 3o 7ue ta3ge aos setores P -',##/, O -',($/ e R -',0/ por revelare4 4Adia i3;erior ao padr@oli4ite estabele5ido de valor 5i35o. Heri!5ase, da 4es4a ;or4a, 7ue e4bora a 4Adia 0,6) dever> ser 5o3siderada a5eit>vel, este ite4 pode ser 4elhorado 3os segui3tes setores: " -',6$/, C -',6#/, F -',0/ e espe5ial4e3te 3o setor R -),0/. 23alisa3dose os dados re;ere3tes ao ite4 li4pe=a, observase 7ue as 4Adias obtidas pelos setores F -',9/ e B -0,##/ eige4 algu3s 5uidados para elevar o 3Kvel de satis;a?@o dos e3trevistados. E4 rela?@o U segura3?a -6,1'/ 3otase 7ue o 3Kvel de satis;a?@o A 4uito bo4, 5o4 e5e?@o das 4Adias 5o3statadas 3os setores " -0,1$/, -0,0/, P -0,('/ e -0,$#/. D> o gr>!5o ) -p>g. 90/ ilustra as 4Adias obtidas ;a5e aos resultados dos di;ere3tes setores. V 5ru=a4e3to dos dados 5o4 a vari>vel setor, to4a3dose 5o4o base depoi4e3tos dos ;u35io3>rios, revela 7ue os 5o4po3e3tes do setor Q8 aprese3ta4 a 4Adia 4ais alta -6,0#/ e4 ter4os da avalia?@o global dos 7uatro sub;atores. Vs setores 2 9'
e D registrara4 ta4bA4 4Adias satis;atrias, respe5tiva4e3te 6,$6 e 6,19. 2baio de 6,## e todos a5i4a de 0,## situa4se os de4ais setores da e4presa. Tudo leva a 5rer, e4 ;u3?@o destes dados, 7ue 5a4pa3has e;etivas ;a5e U arru4a?@o e li4pe=a, be4 5o4o os 5uidados 7ua3to U i3salubridade e U segura3?a e4 algu3s setores, se reXetir@o 3a 7ualidade de vida, e poder@o elevar os K3di5es de satis;a?@o 3o trabalho, 5o4 reXeos 3o dese4pe3ho. Vutras i3;erN35ias 5o4 5erte=a s@o etraKdas 5o4 4aior propriedade pelas 5he!as, evide3te4e3te pelo seu 4aior 5o3he5i4e3to da realidade e4presarial, to4a3do por base os dados re;ere3tes a 5ada setor e4 ter4os dos ;atores i3vestigados. Salie3tese 7ue, ape3as a tKtulo de ilustra?@o, 4ostrara4se os dados relativos Us 5o3di?es de trabalho, e3;ati=a3dose 7ue igual trata4e3to deve ser dado aos de4ais ;atores 7ue 5o3stitue4 o 4odelo a3alKti5o aprese3tado 3o a3eo 1. I4a re5o4e3da?@o i4porta3te re;erese aos 5uidados 5o4 a reali=a?@o das e3trevistas, be4 5o4o 5o4 a 5odi!5a?@o dos depoi4e3tos 5olhidos, o 7ue pode vir a viesar todos os resultados. Fr>!5o ) Co3di?es de Trabalho %onteK @loco [ do )ntrumento de "equia
:"+"- AVALIAÇÃO %LOBAL DOS FATORES DE QHT &ara u4 4elhor dire5io3a4e3to das a?es gere35iais, os resultados obtidos pelos diversos ;atores de u4a ;or4a global s@o aprese3tados 3a Tabela ).
Tabela ) 2valia?@o Flobal dos +atores %onteK )ntrumento de "equia H2RH ES SETVR ES
&VS.
7
7
QHT
CV TR2".
7
B2F.
S2q E
BVR2 L
CVB&.
7
7
7
&2RT.
7
CVBI C.
EB&R.
7
7
REL. C*SI"
VRF. TR2".
7
B 2 FER2 L
2
6,1 6,$6 0,(( 6,)0 6,1$ 6,1# 6,$1 :8X :
:89
38# #
:8# .
"
0,6$ 0,$( ),91 6,$$ 0,0$ 0,90 0,1 6,) 0,9) 0,( 0,6'
C
0,# 0,'# ', 0,' 0,$$ 6,#( 0,60 6,16 6,$$ 0,($ 0,6(
6,## 6,#6 0,) 6,$# 0,0# 6,'0 0,( 6,# 6,$1 0,9' 6,#'
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6,(6 6,#) ',99 6,#( 6,1$ 6,0 0,($ 6,6# 0,#9 6,1 6,#)
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P
0,) 0,0( 0,$0 0,0$ 0,66 ,EE 0,$ 6,$( ',(6 0,$ 0,0)
1
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P
6,11 6,19 0,' 6,11 6,$' 6,'$ 6,16 6,)$ 6,00 6,)# 6,19
L
0,$( 0,6# 0,(# 6,$# 0,69 6,)' 6,1$ 6,66 6,1( 0,0 0,96
B
0,0# 0,## ',) 6,# 0,'# 0,(# ',0 6,## 0,( ',) 0,)(
6,'# 0,0 ',0' 6,6' 0,'# 6,6' 6,)# 6,'' 6,9# 6,(0 6,19
V
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&
0,' 6,#1 0,1 0,(' 0,)$ 6,1( 6,1' 6,$' 6,$9 0,6( 0,()
Q
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0,0 0,## ',) 0,60 6,' 0,9( 0,9( 6,)( 0,9' 0,0 0,$
B 2 &VR 0,) 0,1 0,#$ 0,99 0,6# 6,#9 0,( 6,)1 6,## 0,(1 0,($ +2TV R E 1##
99,0 96,# 99,6 96,9 9(,( 99,0 9(,# 99,$ 9(,# 9(,0
CVRRE S&V ETES
#
$
#
1
#
#
#
0
#
6
Co4o se pode 5o3statar pelas 4Adias obtidas pelos di;ere3tes ;atores, s@o os ite3s relativos U SaMde -0,#$/, Co4pe3sa?@o -0,6#/, Us Co3di?es de Trabalho -0,1/, U Vrga3i=a?@o do Trabalho -0,(1/ e U Co4u3i5a?@o -0,(/ 7ue 4ere5e4 5uidados 4ais e;etivos. E sig3i!5ativo veri!5ar 7ue a vari>vel 4age4 da E4presa -6,)1/ A be4 posi5io3ada 3a per5ep?@o dos respo3de3tes. V 4es4o pode ser dito e4 rela?@o U &arti5ipa?@o -6,#9/ e U Rela?@o Che!aSubordi3ados -6,##/. V gr>!5o ' -p>g. 9/ ilustra o 4odo 5o4o os di;ere3tes ;atores ;ora4 avaliados e4 ter4os globais. 96
Fr>!5o ' 2valia?@o Flobal dos +atores %onteK )ntrumento de "equia
V Fr>!5o 0, por sua ve=, ilustra os dados te3do e4 vista o 3Kvel de satis;a?@o e4 rela?@o Us 5o3di?es de trabalho, 5o3sidera3dose o setor a 7ue perte35e o e3trevistado. Evide35ia4se 5o4o 4ais i3satis;eitos os setores 1 -0,'6/ e P -0,0)/. a 4es4a ;or4a, a 4Adia global 0,($ 3@o pode ser 5o3siderada elevada, de4o3stra3do 7ue a satis;a?@o dos e4pregados para as 5o3di?es de trabalho A ape3as ra=o>vel. Fr>!5o 0 2valia?@o Flobal dos +atores %onteK )ntrumento de "equia 9
:"+". AVALIAÇÃO DOS FATORES ,OR ,OSTOCAR%O 2lA4 disso, ulgouse sig3i!5ativo avaliar, de 4a3eira global, 5o4o os ;atores s@o per5ebidos, depe3de3do do posto*5argo o5upado pelo e3trevistado. &ara ta3to, ;ora4 5o3sideradas as segui3tes 5ategorias:
Supervisores*Fere3tes, E35arregados, 2d4i3istrativos, TA53i5os Vpera5io3ais. Vs resultados obtidos pelo 5ru=a4e3to 5o4 a vari>vel &osto * Cargo s@o epressos 3a Tabela '. Tabela ' 2valia?@o Flobal dos +atores &osto*Cargo %onteK @loco do =ado de )denti6ca+o MORA L
)!A>. EB&R. 7
REL. VRF. C*SI". TR2". 7 7
B2 FER2L 7
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6,1)
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CVBI C. 7
CV. TR2". 7
&VS.QH T J
CO!". 7
7
7
9(,('
otase, pelos dados 5o3tidos 3a Tabela ', 7ue o 5o3u3to de ;u35io3>rios 4ais e;etiva4e3te satis;eito, e4 ter4os gerais, A o dos e35arregados, 5o4 4Adia 6,$#, seguidos dos o5upa3tes dos 5argos de supervisores*gere3tes 5o4 a 4Adia 0,(). V grupo 7ue aprese3ta o 3Kvel de satis;a?@o 4ais baio re;erese aos ;u35io3>rios 7ue o5upa4 os 5argos opera5io3ais -0,6$/. &ara 4aiores i3;erN35ias, os dados relativos ao &osto * Cargo s@o aprese3tados 3o Fr>!5o 6 -p>g. 99/. 9(
Fr>!5o 6 2valia?@o Flobal dos +atores por &osto %onteK @loco do )ntrumento de "equia Co3siderado ;ator por ;ator, e4 Co2die& de Tra!alho8 a3alisado 3este teto 5o4 4aior detalha4e3to para ser ;or4ado 5o4o ee4plo, o 4aior 3Kvel de satis;a?@o A revelado pelos e35arregados -0,90/` se3do os opera5io3ais -0,0$/ os 4e3os satis;eitos
5o4 tais 5o3di?es, seguidos dos supervisores*gere3tes -0,0)/. D> e4 ter4os de SaMde, desta5ase o 3Kvel 4ais baio de satis;a?@o de4o3strado pelos supervisores * gere3tes -',66/, e37ua3to 7ue os e35arregados revela4 o 3Kvel de satis;a?@o 4ais elevado -6,'#/ de3tre os o5upa3tes dos de4ais 5argos * postos de trabalho. o 7ue se re;ere ao Boral, s@o os e35arregados -6,6#/ e os supervisores*gere3tes -6,10/ 7ue se 4ostra4 4ais 4otivados. D> e4 ter4os de Co4pe3sa?@o, de u4 4odo geral os 4ais i3satis;eitos s@o os supervisores*gere3tes -',0#/ e os opera5io3ais -0,$/. Vs resultados 4ostra4 7ue as oportu3idades de &arti5ipa?@o satis;a=e4 4ais aos e35arregados -6,((/ e aos tA53i5os -6,#/. o 7ue se re;ere U Co4u3i5a?@o, veri!5ase u4a a5e3tuada satis;a?@o por parte dos e35arregados -6,'#/. Ta4bA4 7ua3to Z Ima>em da Empre&a8 s@o os e35arregados -6,(#/ 7ue 4elhor a per5ebe4. E4 ter4os de rela)io2ame2o )om a& )hea& s@o os supervisores * gere3tes -6,66/ os 7ue aprese3ta4 o 3Kvel 4ais satis;atrio` e4 5o3trapartida, s@o os opera5io3ais os 4e3os satis;eitos 5o4 as 5he!as -0,(/. Co3statase ai3da 7ue, e4 rela?@o U Or>a2i=a'o do Tra!alho8 os 3Kveis se e7uivale4, aprese3ta3do u4a 4Adia por ;ator de 0,$. 99
2ps a a3>lise dos resultados das 4Adias obtidas e4 rela?@o a todos os ;atores i3vestigados, e ate3didas as espe5i!5a?es de5orre3tes das vari>veis de seg4e3ta?@o, pode4, 5o4 basta3te 5lare=a, ser estabele5idas as prioridades e 4edidas 7ue 4ostrar@o as a?es estratAgi5as visa3do 4elhorar a 7ualidade de vida 3o trabalho de deter4i3ada popula?@oalvo. Esta priori=a?@o pode ser ;a5ilitada pela apli5a?@o da tA53i5a de a3>lise ;atorial aos dados 5oletados, 5o4o se des5reve a seguir. :"+"3 ANLISE DOS FATORES DETERMINANTES DE QHT Vbetivase, 3este ite4, dete5tar a eistN35ia de ;atores b>si5os deter4i3a3tes da QHT, os 7uais tN4 5o3di?es de epri4ir 5o4 4aior 5lare=a e e5o3o4ia o ete3so 3M4ero de vari>veis 5o3sideradas. &ara tal, ;oi e4pregada a tA53i5a estatKsti5a da a3>lise ;atorial 7ue te4 a 5apa5idade de orde3ar u4a sArie de dados observados e4 u4 5o3u3to 4ais redu=ido de ;atores, possibilita3do ide3ti!5ar ;atores deter4i3a3tes 7ue epli5a4 a varia?@o b>si5a dos dados. QUADRO #* FATORES DETERMINANTES DA QVT
ORDEM
1<
$<
-[
'<
0<
6<
1##
DENOMiNAÇÃO DO FATOR
H2RHEL ETERB2TE
Co4petN35ia Fere35ial
H)02poio S5io E4o5io3al H)6 Vrie3ta?Uo TA53i5a H)gualdade de Trata4e3to H)( Fere35ia4e3to pelo Ee4plo
de3ti!5a?@o 5o4 a E4presa
H11de3tidade 3a Tare;a H)# de3ti!5a?@o 5o4 a E4presa H)1 4age4 3ter3a
&reo5upa?@o 2ssiste35ial 5o4 os +u35io3>rios
H#2ssistN35ia +u35io3>rios H#(2ssistN35ia +a4iliar
Vportu3idade E;etiva de &arti5ipa?@o
H$1Criatividade H$$ Epress@o &essoal H$)Reper5uss@o de dAias adas
His@o Pu4a3ista da E4presa
H#9Edu5a?@o* Co3s5ie3ti=a?@o H1' Vrie3ta?@o para &essoas H)) Respo3sabilidade Co4u3it>ria
E7uidade Salarial
H16Sal>rios E7. 3ter3a H1Sal>rios E7. Eter3a
2travAs da a3>lise das 5argas ;atoriais das vari>veis estudadas, ide3ti!5a4se valores sig3i!5ativos 3o pri4eiro ;ator, 7ua3to ao apoio s5ioe4o5io3al, orie3ta?@o tA53i5a, igualdade de trata4e3to e gere35ia4e3to pelo ee4plo. este 4odo, veri!5ase u4a 5orrela?@o positiva destas vari>veis 5o4 u4a preo5upa?@o relativa ao rela5io3a4e3to 5he!asubordi3ado, pelo 7ue se 5o3ve35io3ou de3o4i3ar esse 5o3u3to de vari>veis de “Compet#ncia >erencial W. esta5ase, ta4bA4, a i4portG35ia deste ;ator 3a deter4i3a?@o dos ;atores de QHT, > 7ue ;oi respo3s>vel pelo 4aior per5e3tual da variG35ia total, ou sea, 1,6. E4 rela?@o ao segu3do ;ator, 5o35orre4 trNs vari>veis 5o4 5argas represe3tativas: de3tidade 3a Tare;a, de3ti!5a?@o 5o4 a E4presa e 4age4 3ter3a. &odese ide3ti!5ar e4 rela?@o a estas vari>veis, u4a satis;a?@o de perte35er U e4presa, 5o3stitui3dose 3o ;ator “identi6ca+o com a emprea”, o 7ual epli5a ,) da vari>35ia total. V ter5eiro ;ator, represe3ta3do 0,( da variG35ia total, ;oi de3o4i3ado de “preocupa+o aitencial com o funcion3rio”, por ser ;or4ada pelas vari>veis “ait#ncia ao funcion3rio” e “ait#ncia familiar”. Este ;ator epli5a 0,1 da variG35ia total. V 7uarto ;ator, 7ue epli5a ', da variG35ia total, A represe3tado pelas vari>veis “criati-idade”, “e2pre+o corporal” e “repercu+o de idéia dada W. 2 3ature=a destas vari>veis revela a preo5upa?@o da e4presa 5o4 a epress@o dos trabalhadores, ra=@o pela 7ual se de3o4i3ou o ;ator de “oportunidade efeti-a de participa+o W. V 7ui3to ;ator A epli5ado ;u3da4e3tal4e3te por trNs vari>veis: edu5a?@o * 5o3s5ie3ti=a?@o para saMde, orie3ta?@o para pessoas e respo3sabilidade 5o4u3it>ria. sto leva a i3;erir 7ue o ;ator 4a3i;esto A o posi5io3a4e3to da e4presa voltado para as pessoas. E4 li3has gerais, esta 5o3stata?@o pare5e sugerir u4a “preocupa+o humanita da emprea” 5o4o per!l dese>vel 3a per5ep?@o dos ;u35io3>rios e3trevistados. Este ;ator epli5a ', da variG35ia total das vari>veis origi3ais. V Mlti4o ;ator epli5ase pelas vari>veis: Sal>rios E7Yidade 3ter3a e Sal>rios E7Yidade Eter3a, 7ue epressa4 1#1
',' da variG35ia total, pelo 7ue se 5o3ve35io3ou de3o4i3>lo E7Yidade Salarial. Co4 base 3os ;atores deter4i3a3tes ide3ti!5ados, 5o3;or4e 4ostrou o Quadro 1, s@o estabele5idas as prioridades 7ue dever@o orie3tar as diretri=es b>si5as do pla3ea4e3to estratAgi5o de RP.
+i3al4e3te, 5o35luise 7ue a 2uditoria Vpera5io3al prope 4e3surar para 4elhorar si4ulta3ea4e3te a 7ualidade de vida dos trabalhadores e a produtividade. Tratase de u4a te53ologia de resultados 5o4provados, 5o4 pote35ial de subsidiar o pla3ea4e3to estratAgi5o de RP, per4iti3do 4o3itorar o 5res5i4e3to destes 4es4os re5ursos hu4a3os. 2!3al, estes s@o o 4eio e o obetivo Mlti4o das 3ovas 5o35ep?es gere35iais ad4i3istrativas 7ue, 5o4o a Qualidade Total, pro5ura4 u4a 5o4bi3a?@o har4_3i5a do i3divKduo e da orga3i=a?@o, 3u4 a4bie3te ple3o de desa!os, 5o4 a 5erte=a de 7ue so4e3te atravAs do dese3volvi4e3to das pessoas, as prprias orga3i=a?es se dese3volver@o e ati3gir@o o su5esso. E 4ais, te4se 5o3statado 7ue as e4presas 7ue o;ere5e4 4elhor Qualidade de Hida para seus 5olaboradores s@o as 7ue vN4 se desta5a3do 3a i4pla3ta?@o de seus progra4as de Qualidade, 5o4o 3@o poderia deiar de ser. 1#$ Co2&iderae& Fi2ai& “A emprea que atribuem importNncia ao fator humano +o a que et+o obtendo o melhore reultado com a implanta+o do TQC.” *os+ Martins de odo-
E4 ter4os de 5o35lus@o, obetivase e3;o5ar 5ertas idAias 5have a7ui epostas, 3o se3tido de e3;ati=ar 7ue a Qualidade Total 3@o pode pres5i3dir da parti5ipa?@o e;etiva de todos os 4e4bros de u4a e4presa. Vs desa!os e as 4etas da Qualidade depe3de4 da 4obili=a?@o das pessoas para o dese3volvi4e3to das a?es do progra4a. &or outro lado, o 7ue se observa A 7ue, apesar de as e4presas estare4 i3vesti3do e4 te53ologia, veri!5ase u4 dese7uilKbrio: des5uida4se e4 rela?@o Us estratAgias de e3volvi4e3to do pessoal e4 dire?@o U Qualidade. E3treta3to, este ;ator 7ue pode ser 5o3siderado o 4ais i4porta3te para a 5o3se5u?@o das 4etas das orga3i=a?es, A despertado por progra4as parti5ipativos, desde 7ue se ate3te para a Qualidade de Hida 3o Trabalho. V pri4eiro po3to a ser 5o3siderado reside 3o des5o4passo e3tre a relevG35ia 5o3;erida aos aspe5tos te53olgi5os, se4 a 4es4a preo5upa?@o 5o4 o pote35ial hu4a3o, ta3to 3o 7ue se re;ere U 5apa5ita?@o 5o4o e4 rela?@o Us 5o3di?es e orga3i=a?es do trabalho. Vu sea, “o proceo 6ca deequilibrado, e o equil\r1o é importante para qualquer proceo de mudana”, 5o4o desta5a Du37ueira -1990/, revela3do, ai3da, 7ue esses proble4as 3@o s@o veri!5ados s 3as e4presas brasileiras, pois # dos progra4as de 7ualidade de e4presas a4eri5a3as ;alhara4, 4es4o 3u4 paKs 7ue i3veste IS '( bilhes e4 trei3a4e3to e dese3volvi4e3to de pessoal, se3do 7ue desse valor IS 1$ bilhes s@o alo5ados
e5lusiva4e3te para >rea gere35ial. 1#)
Co35luise, ;a5e a tal aspe5to, 7ue o dese3volvi4e3to de u4a 5o3s5iN35ia b>si5a da 7ualidade deve ser trei3ado` 3o e3ta3to, 5o4o a!r4a &aladi3i -199'/ “no pro5rama de treinamento de 5erente, n+o e fala na importNncia da qualidade, ma na ferramenta e etraté5ia detinada a produzi/la. 0 como e 6cae claro que o 5erente conhecem a repota M per5unta “por que qualidade<” pre5isa4, ape3as, apre3der a “como” produ=ila. E4 de5orrN35ia, a utili=a?@o das ;erra4e3tas de Qualidade Total por parte dos e4pregados, se4 esta 5o3s5iN35ia da 7ualidade 7ue se tra3s;or4a e4 h>bitos, atitudes e 5o4porta4e3tos, dese3volvidos pela 5ha4ada 5ultura de 7ualidade, 5ausa o ;ra5asso dos progra4as por 3@o se 4ostrare4 5o3siste3tes e por 3@o 5o3tare4 5o4 o 5o4pro4eti4e3to das pessoas. Vutro po3to a ;risar reside 3a epe5tativa i3gN3ua de 7ue se pode obter 7ualidade de produtos e servi?os se a 7ualidade de vida dos 7ue produ=e4 aprese3tar baios 3Kveis de satis;a?@o, ou, o 7ue A pior, se 3@o houver 3e4 4es4o o 5uidado de avaliar esta 7ualidade. Co4o po3to pa5K!5o, sabese 7ue A pre5iso 5riar u4a 5orre3te de satis;a?@o e e3volvi4e3to para a parti5ipa?@o e o 5o4pro4eti4e3to de todos os 7ue possa4, de algu4a ;or4a, orie3tar seus es;or?os e4 dire?@o Us 4etas de Qualidade. E3treta3to, pes7uisas re5e3tes 5o35lue4 7ue os re5ursos hu4a3os !5ara4 e4 segu3do pla3o 3a guerra pela 5o4petitividade. Vs resultados obtidos 3a pes7uisa da +ERFS -1990/ leva4 a po3tos 7ue pre5isa4 ser 4elhorados e4 rela?@o Us propostas globais dos progra4as de 7ualidade e produtividade 3o 7ue ta3ge U gest@o dos re5ursos hu4a3os. e a5ordo 5o4 o relatrio -Ruas, 1990/ das 1$# e4presas pes7uisadas, 60 3@o pes7uisa4 o 3Kvel de satis;a?@o dos ;u35io3>rios, se3do 7ue )) 5olo5a4 a ;alta de trei3a4e3to 5o4o o 4aior obst>5ulo U 7ualidade. E 4ais: 9$ 3@o utili=a4 o siste4a de distribui?@o de lu5ros a;eridos pelos be3e;K5ios da 4elhoria da 7ualidade. Tais dados 5o3tradi=e4 5o4 o ad>gio i35essa3te4e3te apregoado, “5ente é o recuro emprearial mai importante”. V 7ue se 5o3stata, e4 geral, A u4a te3dN35ia a estratAgias pa3Xet>rias visa3do 4otivar o pessoal` 3o e3ta3to, 5o3vA4 le4brar 7ue bus5ar 7ualidade e produtividade 3as orga3i=a?es, se4 7ue haa e4pregados 4otivados 5o4 a7uilo 1#'
7ue ;a=e4 e se4 haver usti?a, a 5o3tribui?@o deles ser> 4K3i4a` ou sea, a parti5ipa?@o 3@o A u4a 7uest@o de persuas@o. &or outro lado, pes7uisas vN4 de4o3stra3do o i3teresse 5res5e3te das e4presas 3a5io3ais bus5a3do apli5ar e4 seus pro5essos i3dustriais e de servi?os as 3or4as SV 9###. 2 partir de e3t@o a bus5a das e4presas para a ado?@o dos siste4as de 7ualidade ve4se tor3a3do u4a 4eta orga3i=a5io3al das e4presas brasileiras, o 7ue, 3u4a perspe5tiva oti4ista, leva a 5rer 7ue 3o a3o $.### a 4aioria delas estar> 5erti!5ada. E3treta3to, A pre5iso desta5ar 7ue “Qualidade requer mai do que certi6ca+o” -Vliveira DM3ior, 1990/. 2 partir da obte3?@o do 5erti!5ado, A i3dispe3s>vel a i4ple4e3ta?@o de 4uda3?as orga3i=a5io3ais 3a bus5a da 4elhoria 5o3tK3ua. E ;u3da4e3tal, para ta3to, u4 pla3ea4e3to 5o3siste3te, 5al5ado e4 4Atodos e estratAgias 5o4patKveis visa3do ao 4elhor dese3volvi4e3to da te53ologia e, pri35ipal4e3te, ao 4elhor aproveita4e3to dos re5ursos de toda orde4, pri35ipal4e3te do pote35ial hu4a3o das orga3i=a?es. V dese3volvi4e3to de 4etodologias 7ue oti4i=e4 o pote35ial hu4a3o das e4presas, A b>si5o para a gest@o da 7ualidade total, 5o4o, da 4es4a ;or4a, para o;ere5er 4elhor Qualidade de Hida 3o Trabalho. Co4 base e4 tais pressupostos e 5o4 ;u3da4e3to e4 re;ere35ial teri5o sobre tais i4pli5a?es, bus5ase elaborar u4 estudo sobre o 3Kvel de satis;a?@o dos trabalhadores e seus reXeos 3a produtividade, o 7ue leva a u4a te3tativa de 4e3sura?@o atravAs do 7ue se 5o3ve35io3ou de3o4i3ar: 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os para a 4elhoria da Qualidade de Hida 3o Trabalho. Te3do 5o4o es5opo 5e3tral a idAia de 7ue A 3e5ess>rio 4edir para 4elhorar, assi4 5o4o 3os progra4as de Qualidade Total, o 4es4o deve ser adotado para os progra4as de Qualidade de Hida 3o Trabalho -QHT/. E3treta3to, pou5as e4presas se preo5upa4 e4 avaliar de ;or4a siste4>ti5a a satis;a?@o dos seus e4pregados. esse pro5esso de auto5o3he5i4e3to, as so3dage3s de opi3i@o i3ter3a s@o u4a i4porta3te ;erra4e3ta para dete5tar a per5ep?@o dos ;u35io3>rios sobre os ;atores i3terve3ie3tes 3a 7ualidade de 1#0
vida e 3a orga3i=a?@o do trabalho, 3os 4oldes do diagra4a de Pishi[a\a, para de!3i?@o de 5ausas i3Xue3tes e es5olha das 5ausas 4ais ;avor>veis da i3satis;a?@o dos e4pregados para o &la3o de 2?es Corretivas de 4elhorias 5o3tK3uas da QDT. E o rodar do &C2 ta4bA4 3o
7ue ta3ge aos re5ursos hu4a3os. Questes 5o4o o posi5io3a4e3to do e4pregado e4 rela?@o ao posto de trabalho o5upado, ao a4bie3te de trabalho, Us ;or4as de orga3i=a?@o do trabalho e U rela?@o 5he!a*subordi3ado s@o ite3s 7ue 3@o pode4 deiar de ser avaliados 7ua3do a 4eta A a Qualidade Total -QT/. Todas as >reas operativas vN4, 5ada ve= 4ais, se3ti3do a 3e5essidade de la3?ar 4@o de 3ovas te53ologias 3a bus5a de 4aior &rodutividade e Qualidade. Essa A u4a i4posi?@o para 7ue4 7uer sobreviver e4 u4 4er5ado etre4a4e3te 5o4petitivo. E a >rea de RP deve dese3volver es;or?os 3o se3tido de atuar 5ada ve= 4ais te53i5a4e3te e4 seus pro5essos orie3tados para o 5res5i4e3to do ;ator hu4a3o das e4presas. Buitas estratAgias i3ade7uadas de i4pla3ta?@o do 5o35eito -QHT/ geral4e3te s@o oportu3istas e i4ediatistas, e 3@o passa4 de 4odis4os ;re7Ye3te4e3te eperi4e3tados. Sabese 7ue o pMbli5o i3ter3o A 5o3siderado a parte 4ais i4porta3te das e4presas, espe5ial4e3te 3a i4pla3ta?@o dos progra4as de QT. Bas a 3egligN35ia de algu3s ad4i3istradores e e4pres>rios te4 subesti4ado a 3e5essidade de u4a estratAgia orie3tada pelo 4o3itora4e3to de ite3s de 5o3trole 3a gest@o de RP. essa postura de5orre o gere35ia4e3to i4provisado 5o4 a?es e 4edidas se4 base 7ua3ti!5>vel, 5o4 5o3se7YN35ias diretas 3@o s sobre o dese4pe3ho da orga3i=a?@o, 4as ta4bA4 3o 3Kvel de satis;a?@o dos trabalhadores. I4 dos aspe5tos pri4ordiais A 7ue se dese3volva4 te53ologias 7ue per4ita4 a 7uali!5a?@o de ite3s de 5o3trole para o devido 4o3itora4e3to, ou sea, A esse35ial 4e3surar a Qualidade de Hida 3o Trabalho para progra4ar a?es 5orretivas, evita3do a repeti?@o de 5ausas e a pote35iali=a?@o de ;atores i3terve3ie3tes 3o 3Kvel de satis;a?@o, o 7ue se reXete direta4e3te 3a produtividade das e4presas, pode3do 4es4o ser 5o3siderado u4a das barreiras 4ais ;re7Ye3tes para o ;ra5asso dos progra4as de QT i4pla3tados 3as e4presas. 1#6
2 4etodologia de trabalho ;o5ali=ada 3este livro baseouse 3a pre4issa de 7ue toda pessoa 7ue ;a=, sabe. Quer di=er, todo trabalhador A 5apa= de ide3ti!5ar 7uais as suas 3e5essidades para dese3volver u4 trabalho 4elhor e elevar a sua Qualidade de Hida de3tro da orga3i=a?@o, se3do
porta3to o ;o5o de i3vestiga?@o 4ais i4porta3te. 2 2uditoria Vpera5io3al de Re5ursos Pu4a3os, 5o3;or4e se des5reve 3o prese3te teto, pode represe3tar u4 i3stru4e3tal de 7ue os ee5utivos pode4 valerse para o gere35ia4e3to e!5a= dos re5ursos hu4a3os. E4bora possa ser apri4orada 5o4 o de5orrer de suas apli5a?es e4 di;ere3tes realidades e4presariais, 5o4 5erte=a A u4 po3to de partida para o aper;ei?oa4e3to da Fest@o de RP. Co35lui3do a a3>lise proposta 3este livro, e3;o5a3do a rela?@o e3tre Qualidade Total, &arti5ipa?@o e Qualidade de Hida e seus reXeos 3a produtividade, se evide35ia4 algu4as 5o3sidera?es sobre estratAgias de parti5ipa?@o 5o4 vistas U 4elhoria da 7ualidade atravAs de 2uditoria Vpera5io3al de RP, 7uais sea4: 1 2 Qualidade Total e3volve toda a vida do produto ou servi?o. $ Vs 5o3su4idores, 5ada dia 4ais eige3tes, e as 4uta?es so5iais pressio3a4 a de4a3da por 4aior 7ualidade de produtos e servi?os. ) &rogra4as de Qualidade Total eige4 a parti5ipa?@o de todo o pessoal. ' Vs e4pregados, 5ada ve= 4ais, se resse3te4 de posturas autorit>rias, e desea4 parti5ipar. 0 &arti5ipa?@o A u4 dos pri35ipais ;atores de Qualidade de Hida 3o Trabalho, e3volve3do ;atores ;Ksi5os e psi5osso5iais. 6 2 prepara?@o de todos para a &arti5ipa?@o e para a Qualidade A o desa!o 5e3tral das orga3i=a?es. &rogra4as de &arti5ipa?@o Total i35lue4 a parti5ipa?@o 3as de5ises, 3os resultados e 3os lu5ros das e4presas. 1#
( 2 Qualidade Total, e4bora 5o4pleta4e3te dire5io3ada ao 5lie3te eter3o, 3@o deve des5uidar de seus 5lie3tes i3ter3os. 9 V 7ue 3@o se pode 4edir, 3@o se 5o3segue 4elhorar, e 5o4 7ualidade de vida 3o trabalho 3@o A di;ere3te. 1# @o eiste “qual1dade” se4 Qualidade de Hida 3o Trabalho 7ue deve ser e3te3dida e. trabalhada 5orreta4e3te. 2 2uditoria Vpera5io3al de RP A u4a proposta 3este se3tido. Qua3do a autora optou pela publi5a?@o deste livro teve ape3as a i3te3?@o de 5o3tribuir 5o4 o es;or?o de todos a7ueles 7ue, te3do dese3volvido u4a 5o3s5iN35ia b>si5a sobre a i4portG35ia da Qualidade, e4pe3ha4se 3a utili=a?@o de 4Atodos e pro5edi4e3tos tA53i5os 5ada ve= 4ais ade7uados para 4elhorar a Qualidade de Hida 3o Trabalho. Esperase 7ue os es;or?os e4 reu3ir 3este trabalho o resultado de