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Creditos
Agradecimentos Especiais:
Autor: James A. Moore Desenvolvimento: Ethan Skemp Editor: Cynthia Summers Direção de Arte: Aileen E. Miles Arte Interna: Steve Prescott Layout e Diagramação: Steve Prescott Arte da Capa: Matt Milberger Design da Capa: Matt Milberger
!i"e FGug GugH Tinney$ por ir para casa s6 para tomar
Creditos da Edicao Brasileira Copyright: White Wolf Título Original: Breebook !u"isha Tradução: Sho#nuff (Lendas, Introdução, Capítulo 3, Apêndice 2 e 3)$ %ony (Capítulo 1 e 2, Apêndice 1) Revisão: Chokos$ &u#s '.(.P.$ %hales e )ionn$ *rlos
Anarilho o (ori+onte e Pena e Prata Capas e Imagens: ,eos Diagramação e lanilha: )olha o -utono
banho e trocar e roupas entre as campanhas e Warcraft ,,. #rian F&abuH $lass$ por ser t3o mal. Tim FPrego na Cabe2aH #yrd$ por co+inhar a sobrinha para efeitos emocionais. Ro%%y FIue Iuestor stor )ala )ala>c >coom>r m>rvo vorresH oore$ por acie acienta ntalme lmente nte ivulg ivulgar ar 9ue trabal trabalha ha para para a White White Wolf. Louvie FPunha FPunhao o e AmorH AmorH Lo&"lear $ pelo mais fofo$ pe9ueno e velho companheiro e ;ogo 9ue voc= ;: viu. 'ustin FEu Sou a ,nternetH A&hilli$ por ser$ enfaticamente$ enfaticamente$ um os Caras Maus a ,nKstria e Jogos. - autor gostaria e agraecer a 8eorge (utto por sua inestim:vel assist=ncia na pes9uisa as lenas o Coiote Coiote.. m agrae agraecim cimen ento to igualm igualment entee espec especial ial a minha esposa$ Bonnie Moore$ 9uem sempre consegue me impeir e levar a via t3o a s5rio.
Advertencia
/001 White Wolf Publishing$ ,nc. %oos os ireitos reservaos. A reprou23o sem a permiss3o e4pressa e4pressa o publicant publicantee 5 e4pressa e4pressament mentee proibia$ proibia$ e4ceto para prop6sito e resenhas. White Wolf 5 uma marca registraa a White Wolf Publishing$ ,nc. 'obisomem7 - Apocalipse$ 8uia os Jogaores e 'obiso 'obisomem mem e !u"ish !u"ishaa s3o marca marcass regist registra raas as a Whit Wh itee Wolf Wolf Publ Publis ishi hing ng$$ ,nc. ,nc. %oo %ooss os ire ireit itos os reservaos. %oos os personagens$ nomes$ lugares e te4tos a9ui contios est3o registraos pela White Wolf Publishing$ ,nc. a menos 9ue o contr:rio este;a cita citao o.. < perm permit iti ioo foto fotoco copi piar ar as plan planilh ilhas as e personagem para uso pessoal. A men23o men23o ou refer=nc refer=ncia ia a 9ual9uer 9ual9uer empresa ou prouto nestas p:ginas n3o 5 um esafio a marca registraa ou ireito autoral envolvio. &evi &evio o a matu maturi ria ae e os os tema temass e assu assunt ntos os$$ recomena>se cautela ao leitor. Ent3 Ent3o$ o$ one one est: est: o Mun Munoo as as %rev %revas as na internet? -ra$ a9ui7 http7@@"""."hite>"olf.com alt.games."hite"olf http7@@"""."hite>"olf.com alt.games."hite"olf e rec.games.frp.storyteller rec.games.frp.storyteller %raga um amigo.
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Nuwisha
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[email protected]?cmmR/101T0 contato7 nacaogarouUgmail.com nacaogarouUgmail.com N!osso LV trabalho$ concluOo em LX.YL.LY/L
Conteudo Introducao: Risada ao Vento
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Capitulo Um: A Verdade Sobre o Mundo
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A hist6ria !u"isha o muno
Capitulo !ois: Como ser um "u#is$a !ecente
%&
A cultura os metamorfos coiote
Capitulo 'res: ( Mundo pelos (l$os do Coiote
3)
-s !u"isha pelo muno e al5m
Apendice Um: Brin*uedos e 'ru*ues
+)
&ons$ totens e fetiches os metamorfos coiote
Apendice !ois: ,il$os do Coiote
)
Iuatro moelos prontos para ;ogar
Apendice 'res: (s -re.eridos do Coiote
/0
-s !u"isha famosos o passao e o presente
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Livro da Wyrm
Introducao: Risada ao Vento Não leve a vida tão a sério. Você nunca sairá dela vivo.
— Pernalonga, desenhos da Warner Brothers
Existem muitas coisas para se saber sobre sua nova vida, mais do que você possa imaginar. Mas existem duas coisas que você deve saber antes de tudo. A primeira coisa que você deve saber a seguinte, existem mais outros como você do que você imagina. Eu sou um !u"isha, assim como você tambm um !u"isha. #omos apenas dois de muitos. A segunda coisa que você deve saber que estou lhe contando um segredo. !$o podemos contar aos outros que somos poderosos, porque sen$o, nos ca%ar$o e nos matar$o. &alarei mais sobre isso depois. Provavelmente você acha que sua vida acabou. !$o verdade' est( apenas come%ando. Eu contarei a você sobre o mundo, como ele realmente , e você ir( compreender que existe mais a se saber do que a maioria das pessoas pode ver. ) uma boa coisa a se saber, porque quando você entende o mundo, você come%a a ver o humor. *umor importante. !a longa caminhada, a mais importante das coisas. Por que o humor importante+ h, bem, isso vai demorar um pouco. #ente-se — era srio quando alei que vai demorar. !$o discuta, apenas a%a isso. humor importante porque a/uda você a manter a boa
perspectiva. Meu proessor costumava di0er que ele 1preeria ver o mundo com o canto dos olhos e com os olhos semicerrados2. Posso ver nos seus olhos que você n$o entende o que quer di0er. 3ocê consegue. ) s4 você ser paciente. !a longa /ornada, tudo apenas quest$o de perspectiva. lhos semicerrados e olhar com o canto dos olhos uma boa perspectiva para se ter. 5oiote o nosso pai. Ele a0 poucas exigências para n4s, mas aquelas que a0 s$o as poucas coisas que ele leva a srio no mundo. ) t$o (cil seguir suas ordens como ignor(-las. Porque — e eu digo por experiência pr4pria — o temperamento de 5oiote milhares de ve0es pior do que qualquer desastre natural que você /( ouviu alar em toda a sua vida. 6uando 5oiote est( nervoso, ele escolhe você como alvo de suas piadas. E acredite em mim, suas piadas s$o perigosas — você pode morrer rindo delas. !4s n$o estamos so0inhos. Existem outros metamoros, e todos eles acreditam que somos meramente os bobos da corte do mundo. ) o que queremos que acreditem. #e eles nos acharem inoensivos, eles n$o entender$o as tareas que n4s reali0amos. Meu nome 7o8i 9i-Pra-5aramba. &ique aqui comigo e eu ensinarei você.
Introdução: Risada ao Vento
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Riso e Vida
Por James A. Moore
Capitulo Um: A Verdade Sobre o Mundo O macaco persegue tudo. Mas nunca pega nada, porque ele é instantaneamente distraído por outra coisa. Apenas a alegria de correr e pular e nunca a terrível desordem de possuir coisas indesejadas. — Hanuman, O Mahabharata (William Buck, tradutor)
Como o Mundo Chegou ao Que e Hoje e Como os Nuwisha Aprenderam com a Tolice Alheia O Coiote foi o primeiro. Quando você lembra disto, você compreende tudo melor. Bem no come!o, "uando o mundo era novo, aviam poucas coisas para o Coiote fa#er. $le n%o tina ami&os e nin&u'm para conversar. $nt%o ele fe# os outros. $le fe# patos, pois eles &ostavam de papear e fa#erle compania. $le fe# a &ua, para ela cantar para ele dormir. *or al&um tempo, isso bastou. Com o tempo, ele ficou entediado com os patos e com a &ua, e decidiu construir o restante da +erra. sso ele fe# cantando, como ele fe# "uando criou os patos e a &ua. -ua can!%o foi &rande e &loriosa, e muitas criaturas vieram a ele, descendo das estrelas para ouvirem o Coiote cantar. +erra era nova para elas, assim ficaram na +erra, "ue era um /timo lu&ar para descansar. l&umas criaturas eram como animais e outras eram como monstros. O "uê0 1alarei a você sobre os monstros
depois, dei2eme contar do meu 3eito. l&umas criaturas, como o ornitorrinco, o Coiote criou. $le os fe# com livre arb4trio, por"ue Coiote n%o precisava de servos na"ueles dias. 5em todos os servos s%o criaturas sem mente, mas esse n%o ' o ponto. $le "ueria divers%o e conversas interessantes, ent%o ele fe# cada uma de suas criaturas o mais diferente poss4vel das outras. $le apenas repetiu partes de sua can!%o em ordens diferentes para ver no "ue dava. cada criatura "ue vina 6 +erra, o Coiote a estudava e conecia seus costumes, por"ue no fundo do cora!%o, o Coiote ' um trapaceiro e a melor maneira de pre&ar pe!as nos outros ' parecer inofensivo. O Coiote aprendeu a tomar as formas de todas as outras criaturas, de modo "ue ele poderia sempre parecer inofensivo. Com o tempo, muitas criaturas es"ueceram as estrelas e ficaram na +erra. $las n%o tinam mais outra casa. 7una, a 7ua "ue paira acima de n/s e brila a sua lu# para todos verem "uando est disposta, ficou muito cateada "uando o Coiote criou a +erra. 8Coiote9, ela &ritou, 8você fe# um lu&ar "ue ' mais a&radvel aos olos do "ue $u. &ora tudo o "ue viveu e abitou na mina superf4cie foi embora.9 O Coiote sorriu e disse: 87una, você ' t%o bonita "uanto "ual"uer criatura "ue 3 e2istiu. ;ocê n%o tem
Capítulo Um: A Verdade Sobre o Mundo
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nada a temer, pois as criaturas "ue te dei2aram ainda est%o por perto e elas voltar%o para você "uando estiverem prontas.9 7una n%o &ostou dessa resposta. 8< verdade "ue eu sou bonita, mas a +erra tem uma bele#a especial por si pr/pria e ainda estou so#ina.9 8;ocê nunca estar so#ina. Cantarei para você todas as noites, "uando o -ol se p=r. Cantarei para você sobre sua bele#a de o3e em diante, por"ue eu n%o "ueria "ue você perdesse tudo o "ue pre#a.9 8>as o "ue devo fa#er "uando o -ol estiver no c'u09 per&untou 7una. 8O -ol a a"uecer e a confortar durante o dia. Quando a noite vier, cantarei para você. < tudo "ue posso fa#er.9 7una ainda se sentia despre#ada, mas aceitou a oferta. $sse ' o motivo pelo "ual ela muda sua face a todo momento. $m al&uns dias, ela aceitava a omena&em do Coiote, em outros ela e2i&ia mais. Quando 7una brila sobre n/s, ela est contente com Coiote e com a +erra "ue ele criou. Quando ela n%o mostra sua face, ela est irritada. O Coiote ainda cama por 7una, como n/s, seus filos.
As Coisas ao !rrado — e Certo Obviamente, o Coiote cometeu al&uns en&anos ao lon&o do camino. ?m dos maiores foi criar os umanos. $le os criou para abitar a +erra e serem ami&os dos animais, mas ele os fe# dos restos de um monstro e muitos ainda carre&avam os tra!os do monstro pr/2imo ao cora!%o. 5o in4cio tudo ia bem, mas com o tempo, os umanos foram ficando &ananciosos. >uitas criaturas foram ao Coiote e disseram, 8rm%o Coiote, esses umanos s%o insensatos. 5%o pertencem a esse lu&ar.9 O Coiote meditou sobre isso e disse, 8$les s%o insensatos, de fato, mas eles est%o a"ui a&ora e eu n%o vou mandlos embora. +emos apenas "ue aceitar "ue eles s%o diferentes.9 O 7obo caminava pelas florestas e a&rupou um &rande n@mero de umanos entre suas patas. $le disse "ue levaria al&uns dos seres umanos mais nobres em sua matila. 8$les crescer%o fortes como eu e aprender%o a respeitar o mundo.9 O Coiote sorriu e comentou, 8sso ' bom, pois os umanos precisar%o de "uem os oriente caso eles forem viver nesse mundo. +alve# eu ensine al&umas coisas por conta pr/pria, talve# n%o. inda n%o decidi.9 O Aato, sempre com ci@mes do 7obo, disse "ue poderia tomar al&uns em suas dobras t%o bem "uanto o 7obo. 8$les aprender%o a ser independentes e descobrir%o como ca!ar e a se defender so#inos.9 O Coiote dissele, 8sso ' bom, pois os umanos precisar%o de "uem os oriente caso eles forem viver nesse mundo. +alve# eu ensine al&umas coisas por conta pr/pria, talve# n%o. inda n%o decidi.9 O +ubar%o recoleu al&uns umanos e os ensinou a 16
nadar. 8$les podem viver na &ua, onde eles n%o far%o mal aos animais terrestres.9 O ?rso reivindicou al&uns umanos para si, pe&andoos &entilmente entre suas &arras. 8Os ensinarei a amar a +erra e, em tempos de necessidade, eles podem me a3udar a manter a +erra forte e saudvel.9 O Corvo levou al&uns umanos a seu nino, cuidando deles e os alimentando. 8$les aprender%o a voar e ver%o o mundo acima das nuvens. esse modo, sempre poder dar o alarme aos outros "uando se apro2imar o peri&o.9 O ato pe&ou al&uns tamb'm. $le sorriu para os outros e levou seus umanos embora. 5%o disse uma s/ palavra sobre o "ue pretendia fa#er com eles. ato ' assim mesmo — si&iloso. O 7a&arto recoleu al&uns umanos para contar les se&redos do passado. 8$les se lembrar%o de tudo "ue foi es"uecido no mundo e, "uando o tempo ce&ar, dividir%o seus se&redos.9 Cobra envolveu o seu corpo em torno de al&uns seres umanos e os escondeu na terra onde vivia. 8$les aprender%o a raste3ar, aprender%o a nadar e a se esconder no fundo dos rios. $les aprender%o a subir em rvores e a trocar suas cores.9 *or @ltimo, a rana veio e reuniu o resto dos seres umanos em sua teia. 8$les aprender%o a &l/ria de construir uma bela teia e a bele#a de emboscar de maneira correta a sua presa. $les provar%o o &osto do san&ue de seus inimi&os e aprender%o a prote&er as planta!Des de outros seres umanos e de insetos "ue possam destru4las.9 cada um desses animais, o Coiote disse a mesma coisa "ue disse ao 7obo. Cada um saiu satisfeito, mas o ;erme p=sse a frente. $le tateou ce&amente, a procura dos umanos "ue ele poderia prote&er e nutrir, mas nada encontrou. 8rm%o CoioteE9 ele &ritou. 8Quero a3udar os umanos tamb'm, mas n%o ve3o como posso.9 O Coiote sorriu e sacudiu sua cabe!a. 8rm%o ;erme, sua irm%, a rana, levou todos, por"ue ela aca "ue suas maneiras s%o melores.9 8-uas maneiras s%o absurdas,9 disse o ;erme. 8Caso ela o fa! da sua maneira, o mundo se converter em infinitas teias e nada poder se mover sem ficar preso para sempre.9 O Coiote suspirou, vendo "ue o ;erme estava certo. 8+alve# se você falar a ela, conven!a a darle al&uns para "ue ensine seus modos.9 8;ou tentar, rm%o Coiote, mas n%o aco "ue ela vai escutar.9 8evo a3udlo, rm%o ;erme09 O Coiote ofereceu. 85%o "uero sua a3uda,9 &ritou o ;erme. 8-e você me a3udar, terei "ue pa&ar depois e n%o "uero isso.9 $n"uanto o Coiote observava, o ;erme raste3ou at' a teia de rana e falou bai2ino, 8rm% rana, eu poderia ensinar aos umanos muito bem, mas n%o conse&ui, pois você levou todos. *osso pe&ar al&uns deles para ensinar09 rana a3ustouse no centro da teia e pensou
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sobre o "ue o ;erme falou. p/s al&um tempo ela disse, 8*ode ter "uantos você conse&uir libertar de minas teias, rm%o ;erme, mas você mesmo ter) "ue pe&)(los.9 O ;erme sorriu e come!ou a retirar. $le recoleu v)rios umanos para si, movendo seu corpo e pu2ando(os para fora das teias. *ara cada um "ue ele recolia, de# ficavam livres das teias, e esses umanos correram para lon&e da )rea, recusando(se a aprender com os animais "ue se dispuseram a ensin)(los. 7o&o, o ;erme tina muitos seres umanos em suas m%os. Quando sua satisfa!%o era plena, ele tentou sair da teia, apenas para descobrir "ue ele pr/prio estava preso. 8rm% rana, estou preso nas suas teias. *ode me soltar09 rana olou para o ;erme e sorriu. 85%o, rm%o ;erme. ;ocê est) na mina teia, a&ora você pertence a mim. &ora você deve ficar a"ui para sempre e fa#er(me compania.9 O ;erme &ritou e pediu por a3uda, mas nin&u'm estava l) para a3ud)(lo, e2ceto o Coiote. O Coiote viu sua situa!%o e riu. 8;ocê est) bem preso, rm%o ;erme. $u posso a3ud)(lo, mas aco "ue você precisa de uma li!%o. $u vi al&uns dos umanos "ue você tentou pe&ar para si, você foi muito &anancioso.9 85%o fui &anancioso,9 disse o ;erme. 8$u apenas "uis salv)(los das teias da rm% rana, "ue nunca permitiria pensarem por si pr/prios. $la iria capturar seus sonos e devor)(los como se fosse san&ue de moscas.9 8sso ' verdade, mas esses s%o seus modos.9 O Coiote balan!ou sua cabe!a tristemente. 8inda assim, aco "ue você estava tentando ser &anancioso, pois essa ' sua maneira. ;ocê est) sempre faminto e come mais do "ue a parte "ue le cabe. Bei2arei você preso na teia e voltarei de tempos em tempos ver o "ue você est) fa#endo. Ou você prefere pedir mina a3uda a&ora, rm%o ;erme, sabendo "ue ter) de me a3udar al&um dia no futuro0 -e você me pedir a3uda, eu o a3udarei.9 85uncaE9 O ;erme debateu(se mais ainda e a teia da rana o prendeu mais firmemente envolta dele. 8$u nunca pedirei por sua a3uda, rm%o Coiote, por"ue você riu de mim.9 O Coiote saiu, rindo da estupide# do ;erme. rana riu tamb'm, sabendo "ue o ;erme nunca se libertaria dela. O ;erme n%o riu. O ;erme come!ou a corar e cora at' o3e. sto ' o "ue dese"uilibrou nosso mundo. $ste ' um conto "ue você nunca deve dividir com outros metamorfos, por"ue eles pensar%o "ue o Coiote errou ao fa#er o "ue fe#. 5/s entendemos melor. O ;erme poder) se libertar um dia de sua pris%o, isso ' o "ue o ;erme mais dese3a. O Coiote dei2ou o ;erme l), por"ue ele ' tolo e &anancioso, assim como todos a"ueles "ue o se&uem. O Coiote tamb'm decidiu consertar, ao seu pr/prio modo, os danos para a"uilo "ue tina feito. $le nos criou. partir dos umanos "ue escaparam "uando foram arrancados da teia da rana, o Coiote escoleu os mais astutos e perspica#es. estes ele ensinou a ser como ele '. $ durante o aprendi#ado, ele os mudou. $les n%o eram
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mais apenas umanos, eles eram como n/s somos a&ora. 5a"ueles dias, os escolidos pela WGrm eram poucos. $les eram 5uFisa. -im, o mesmo ;erme de "uem falei antes, mas ele ficou $sta ' a verdade sobre o "ue aconteceu e ' tamb'm doido com a trapa!a da rana. $mbora n%o ouvesse uma mentira. >as nessa ist/ria e2istem mais verdades muitas das criaturas da WGrm, elas eram o suficiente para do "ue "ual"uer outro metamorfo esperaria saber. dei2ar nossas 3ornadas peri&osas. inda assim, avia montanas para ver e cavernas a serem e2ploradas. sso era muito mais importante do "ue a se&uran!a. 5/s Quando o Mundo "icou aprendemos muitas coisas. $ para cada boa ist/ria "ue #e$ueno emais pud'ssemos contar ao Coiote, ele nos retribuiria com um $mbora muitas das a!as >etam/rficas travassem om, um tru"ue "ue poder4amos aprontar com os outros. &uerras mes"uinas entre si, visando &arantir esse peda!o Como todas as coisas, rapidamente a +erra tornou da floresta ou a"uela parte do la&o, n/s 5uFisa fi#emos se cata. s montanas n%o nos satisfa#iam mais e, o "ue fomos criados para fa#er. 5/s procuramos a verdade assim, come!amos a 3ornada para outras +erras. >as as em todas as coisas. curiosidade ', talve#, a maior pessoas nessas outras +erras n%o eram tolerantes com fra"ue#a dos 5uFisa. < tamb'm nosso maior presente. estran&eiros. O Coiote observou isso e nos ensinou um ssim como o Coiote ' curioso, n/s somos curiosos. 5%o om especial. $u disse a você como o Coiote avia um eni&ma "ue desistiremos de resolver, n%o importa estudado todas as criaturas "ue vieram para esse mundo e o "u%o complicado se3a. Quando o eni&ma est resolvido, ele conecia seus caminos mais do "ue eles pr/prios vamos embora, por"ue poucos de n/s conse&uem ficar em coneciam. >ais importante ainda, ele sabia como um s/ lu&ar por muito tempo. O lu&ar "ue antes era t%o imitlos. O "ue o Coiote aprendeu ele passou para seus incr4vel e desconecido, lo&o fica envelecido e triste. filos. O Coiote nos ensinou a nos esconder debai2o de ssim como n/s come!amos a via3ar, o Coiote come!ou outras peles, com isso n/s podemos parecer t%o normais a visitar outros lu&ares tamb'm. $le es"ueceu a >%e para os abitantes de terras estran&eiras como seus +erra e anda pela ?mbra, procurando novos lu&ares para pr/prios parentes. >uito antes dos vikin&s atravessarem ver e novos mist'rios para desvendar. o oceano em seus navios de &uerra, os 5uFisa 3 aviam *rimeiramente, n/s estvamos feli#es por va&ar tomado conecimento de todos os lu&ares na >%e +erra. apenas por uma s/ +erra, buscando encontrar novas e O "uê0 O — n/s a camamos de >%e +erra como um incr4veis coisas "ue nunca tivessem sido vistas antes. sinal de respeito. O Coiote nunca foi o mais cuidadoso
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dos pais e a +erra fe# de tudo para nos manter nutridos &rande &uerra entre a WGrm e a Weaver causou "uando 'ramos 3ovens. Os outros têm seus pr/prios muitos problemas, tantos "ue o Coiote 3 n%o podia se nomes para +erra. Os Aarou — escolidos pelo 7obo — afastar por muito tempo da >%e +erra sem arriscar "ue camamna Aaia, por"ue essa ' a @nica forma "ue eles ela fosse ferida. $n"uanto os dois inimi&os combatiam, as consideram pr/pria. 7embrese disso "uando intera&ir teias da rana cresceram desordenadamente e com eles. come!aram a capturar a >%e +erra. -e o Coiote voltasse, Onde eu estava0 , sim. ;ia3amos por vrios a >%e +erra certamente seria pre3udicada pelos danos lu&ares, estudamos muitas culturas e, de tempos em causados a Arande +eia da rana. $nt%o ele decidiu tempos, n/s retornamos a esta +erra e nos 3untamos para "ue os 5uFisa deveriam aprender como ensinar aos contar nossas ist/rias. ssim, descobrimos os se&redos outros suas responsabilidades. $les protestaram, di#endo dos outros metamorfos e aprendemos a nos misturar com "ue n%o conse&uiriam fa#er trapa!as em onra ao Coiote eles. >uitas das terras "ue visitamos n%o respeitam o se tivessem "ue ensinar aos outros como en2er&ar o Coiote como fa#emos. $les o conecem, s/ "ue por mundo. O Coiote riu e respondeu, 8;ocês n%o nomes diferentes. $le ' realmente s/ um ser, mas ele ' o compreendem, e2plicarei a vocês. s melores trapaceiro e, por sêlo, mudou muitas ve#es de nome para tra"uina&ens s%o a"uelas "ue fa#em com "ue seus ade"uarse ao ambiente onde estava. oponentes aprendam. s melores piadas s%o a"uelas "ue 5a verdade, o Coiote ' o @nico +rapaceiro. >as, ensinam a"ueles "ue as ouvem a ficarem atentos 6 por ele ser conecido de vrias formas e por muitos verdade. ;ocês n%o devem parar de pre&ar pe!as, mas sim nomes diferentes, n/s tamb'm devemos aprender esses uslas para ensinar aos outros a"uilo "ue sabem.9 outros nomes. $m al&uns lu&ares, ele ' +i >alice, o $ nossos ancestrais ouviram o Coiote e aprenderam totem arana. $m partes da $uropa, ele ' conecido as melores formas de se divertirem. O Coiote por sua como 7oki, o deus da trapa!a. $le tamb'm ' conecido ve# ensinounos a caminar entre as estrelas. 1omos os como Corvo, o metamorfo O&ma, o bardo Iocipilli, primeiros a dei2ar o eino de Aaia e entrar na ?mbra. o deus da oportunidade. $le ' o deus da possibilidade na $sse fato nos tornou especiais. 5/s somos os professores. Cina tamb'm, onde ' camado de Cun& Juel. 5o 5/s devemos ensinar aos outros, mas nunca devemos $&ito, ' camado de *ta, por l eles compreendem "ue dei2ar "ue eles saibam "ue est%o aprendendo al&uma ele criou a >%e +erra e conece tudo o "ue para saber coisa conosco. sobre os c'us. 5a Ar'cia, o camam de *an, e suas pai2Des pelo amor s%o lendrias. 5o Kap%o, ' conecido Caras No&as nas Terras #uras como Jisi3oten, e usa a forma de uma muler. $2istem "uilo a "ue temos nos referido apenas como +erra mais nomes, mas em verdade todos s%o o mesmo ' camada de +erras *uras por nossos primos, os +rapaceiro. 5/s o camamos Coiote, para n/s esse ' seu Wendi&o e os ?ktena. $les s%o Aarou, isso ' verdade, primeiro nome. mas n%o s%o t%o ruins "uanto os Aarou de outros lu&ares. *or vrios anos, a&imos como as crian!as a&em, Os Crias de 1enris, as 1@rias 5e&ras e os ndarilos do constantemente trapaceando os outros e fa#endo com sfalto — todos vieram de outros lu&ares, todos s%o "ue fi#essem o trabalo pesado. sso pode parecer cruel temperamentais e infantis. ;erdade, n/s somos infantis, para al&uns, mas essa ' a maneira do Coiote e, por assim, tamb'm, mas de uma maneira melor. $ falando em a nossa maneira tamb'm. 5a"uele tempo, a &rande criancice, pare de ficar se reme2endo — se você batala entre a WGrm e a Weaver — tamb'm conecida continuar se movendo, perder as melores partes da por n/s como rana — n%o era t%o severa. Causvamos ist/ria e n%o contarei de novo. poucos danos com nossas pala!adas e piadas. 5ossos primos camam esse lu&ar de +erras *uras Os tempos mudaram e a maioria das coisas mudou por"ue os 1ilos do Corvo, os 1ilos do Aato, os 1ilos 3unto, a maioria de n/s tamb'm. $sse ' um se&redo do 7obo e nosso pr/prio povo trabalaram bastante para desconecido para a maioria das criaturas "ue vivem na ter certe#a de "ue os 1ilos da WGrm n%o pudessem >%e +erra. -/ ' um se&redo por"ue eles n%o dese3am danificar a +erra. "ueles "ue n%o pudemos destruir saber a verdade. O Coiote en2er&a isso e por conta disto foram for!ados a um sono profundo e n%o s%o mais um ele est triste. problema. Os ?ktena tomaram para si a responsabilidade de vi&ilos, asse&urando "ue eles n%o despertassem de Quando as %icoes Comecaram seu sono e causassem mais sofrimento. 5a"uele tempo, O Coiote pensou muito e por muito tempo sobre o tudo estava calmo por a"ui, como era a vontade do modo como os umanos estavam alterando a >%e +erra. Coiote. Havia pouco "ue ele pudesse fa#er, pois ele n%o "ueria >uitos anos depois de nossa primeira travessia do pre3udicar aos "ue ele avia dado liberdade. 8+odos tem oceano, os outros vieram 6s +erras *uras. >uitos dos o direito de escoler como "uerem viver e n%o sou eu *uros os ouviram, por"ue n/s amvamos contar ist/rias "uem vai di#er para a&irem de outra maneira,9 ele falou. de outros lu&ares. $les estavam cautelosos com os inda assim, ele n%o poderia permitir "ue as mudan!as europeus, mas n/s 3 os conec4amos e n%o estvamos continuassem sem "ue pelo menos al&uns pudessem com medo. 8Certamente9, n/s dissemos, 8eles est%o en2er&ar os erros "ue estavam cometendo. apenas curiosos sobre esta terra e retornar%o para suas Capítulo Um: A Verdade Sobre o Mundo
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terras depois de observarem as coisas da"ui.9 5%o t4namos ideia de "ue a"ueles estran&eiros acreditavam em um @nico eus ou de como eles bri&avam entre si infindavelmente en"uanto decidiam a maneira apropriada de como seu eus deveria ser adorado. 5/s n%o sab4amos "ue seu @nico eus poderia têlos afu&entado de suas pr/prias terras. 5isso n/s fomos tolos. Quando os europeus vieram 6s +erras *uras, eles pareciam "uerer apenas a pa#. sso era uma coisa le&al e estvamos dispostos a dividir a +erra. *or"ue a +erra n%o nos pertencia, n/s pertenc4amos a +erra. +erra n%o precisava de n/s para sobreviver. -e todos n/s partirmos o3e, a +erra estaria melor assim. sso funcionaria especialmente para os umanos. Os europeus pareciam ami&veis, ent%o permitimos "ue ficassem. >as com o passar do tempo, viemos a entender "ue os europeus n%o vieram so#inos. $les trou2eram com eles os 1ilos da WGrm. WGrm ' uma professora ciumenta e n%o &ostou de ver uma terra onde suas maneiras n%o eram se&uidas. $la sussurrou nas mentes dos europeus e disse a eles "ue aviam lu&ares melores para viver mais lon&e do oceano. $m se&uida, "uando os europeus estabeleceramse nas novas reas, ela les disse "ue avia terras melores ainda pouco al'm de onde alcan!ava a vis%o, ainda mais distante de onde eles come!aram. Os europeus escutaram e depois foram procurar por esses lu&ares melores. 20
&ora, você deve entender "ue o Coiote ensinou al&umas de suas trapa!as para muitas das outras crian!as. l&uns ainda o se&uem o3e em dia. >uitos Aarou se&uem o Coiote. os nascidos "uando 7una sorri para o mundo, ele dedica para 7una, por"ue ele "uis "ue ela nunca estivesse so#ina novamente. >as a"ueles "ue nascem com a lua ausente do c'u, pertencem todos ao Coiote. O Coiote tamb'm ensinou al&umas de suas trapa!as para a WGrm, "ue aprendeu muito bem. $nt%o a WGrm pode en&anar os 5uFisa, "ue foi e2atamente o "ue ouve "uando os europeus ce&aram as +erras *uras. Os europeus vieram em pa#, mas a WGrm mudou a todos. 7o&o depois "ue ce&aram, os estran&eiros come!aram a ficar mal umorados. -uas coleitas n%o eram t%o abundantes "uanto esperavam e a WGrm disse les para irem para novos lu&ares, onde as coleitas seriam melores. Como sempre, os europeus ouviram. Quando vieram atrav's dos lu&ares onde viviam os *uros, os europeus fi#eram promessas e fi#eram acordos de viver em armonia. 5ovamente e mais uma ve#, os *uros concordariam, nada sabendo dos meios da WGrm, e sempre os europeus "ueriam mais, por"ue a WGrm nunca parava de sussurrar a eles. 1i#emos tru"ues e brincadeiras para os europeus, sempre esperando "ue eles pudessem aprender. o contrrio, os europeus ouviram a WGrm, "ue les disse para i&norar as li!Des "ue oferec4amos e mudarse de lu&ar, sempre se mudando.
Nuwisha
Os Wendi&o, os ?ktena e os Croatan n%o &ostavam do modo como os europeus a&iam. $les "ueriam san&ue por san&ue e vida por vida. 5%o poder4amos concordar com isso e eles a&iram sem n/s. >uitos dentre nosso povo "uiseram parar com a violência, pois v4amos "ue era 3ustamente o "ue a WGrm dese3ava. 5o fim, os Aarou eram muitos e n/s 'ramos poucos. 5ossos anos de via&ens nos abstiveram de um crescimento t%o rpido "uanto os dos Aarou e seus anos de esta&na!%o no mesmo lu&ar os fi#eram muito mais fortes em n@mero. 5/s nos afastamos e permitimos "ue batalassem por sua f@ria, balan!ando tristemente a cabe!a. $ntre os *uros, somente os Croatan compreenderam o erro "ue cometiam. -ua &uerra e o /dio dos europeus acordaram uma das crias da WGrm "ue estava es"uecida sob a terra. evoradora de lmas era seu nome, ela saiu do solo com um pavoroso ru&ido, e mesmo os Aarou europeus sabiam "ue al&uma coisa estava errada. cria da WGrm combateu a todos e muitos morreram batalando contra ela. $mbora, no final, apenas os Croatan entenderam o "ue deveria ser feito. $m seu /dio, eles acordaram a besta e apenas suas vidas poderiam salvar o resto dos *uros. *ara parar a evoradora de lmas, os Croatan sacrificaram suas vidas. O Coiote corou, por"ue os Croatan eram muito parecidos com os 5uFisa. $les têm um lu&ar especial em seu cora!%o. Os Wendi&o, com triste#a pela perda de seus irm%os, ficaram ainda mais furiosos, 3urando destruir
todos os europeus. *or sua causa, a &uerra continuou. Os ?ktena prometeram nunca mais es"uecer seu dever sa&rado de tomar conta das crias da WGrm novamente. t' o3e eles lutam contra a WGrm com uma sutile#a "ue &anou o respeito do Coiote, mas as ferramentas "ue eles usam s%o peri&osas. 1alarei mais sobre elas depois. >uitos dos 5uFisa estavam furiosos com os 1ilos do 7obo e os repreenderam por sua loucura. mbos os Aarou europeus e *uros escarneceram os 5uFisa. 8O "ue vocês sabem sobre &uerra, pe"uenos coiotes0 -omos a"ueles "ue pararam a evoradora de lmas, n%o vocês.9 85%o,9 disseram nossos ancestrais, 8Os Croatan pararam a evoradora de lmas. ;ocês somente tiveram o trabalo de acordla com seus est@pidos modos.9 $sse foi o come!o da Auerra da 1@ria, pelo menos para os 5uFisa. 5a verdade a Auerra da 1@ria muito 3 tina acontecido, mas n%o nas +erras *uras. ;e3a, os 1ilos do 7obo di#em "ue eles s%o os @nicos di&nos de servir Aaia por"ue eles lutam com mais fre"uência do "ue todos os outros 3untos. $m seu or&ulo, eles decidiram "ue eram os @nicos di&nos de servir a >%e +erra. Como aviam feito em outros lu&ares, os Aarou 3uraram destruir todos os outros >etamorfos. Os Cora2 foram abatidos e os Aural foram levados "uase 6 e2tin!%o pelo n@mero muito superior de Aarou. Os Bastet foram ca!ados e mortos sempre "ue encontrados. Os furiosos Aarou tolamente ca!aram todos os servos de Aaia. >esmo os 5uFisa estavam em peri&o.
Capítulo Um: A Verdade Sobre o Mundo
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Coiote i*ara7una era a l4der dos 5uFisa na"ueles dias. $la passou para o lado de Coiote, mas na"uela 'poca avia poucos "ue podiam i&ualla em inteli&ência ou tru"ues. $la viu o "ue os Aarou fi#eram aos outros >etamorfos e ela sabia "ue isso n%o deveria ser permitido acontecer aos 5uFisa. Os 5uFisa se reuniram em seu maior kiba, o lu&ar onde eles se conectam com o Coiote e a ?mbra. 5o kiba, Coiote i*ara7una tornou seus planos conecidos. >uitos dos 5uFisa riram ao ouvir o "ue ela "ueria fa#er e todos concordaram. $la escoleu os melores &uerreiros e os enviou para lidar com a parte mais dif4cil da miss%o. Onde "uer "ue seus &uerreiros encontrassem com os Aarou europeus, eles fa#iam com "ue eles ficassem ainda mais irritados, at' os 1ilos do 7obo n%o poderem mais pensar direito. Quando os Aarou estavam furiosos o suficiente, os &uerreiros fu&iam, mas fi#eram de modo "ue os Aarou soubessem com certe#a para onde eles iam. , os 1ilos do 7obo estavam furiososE $les perse&uiram os 5uFisa, 3urando fa#êlos morrer lentamente. Os &uerreiros apenas riram, tecendo seu camino atrav's das florestas e camando os Aarou, para ter certe#a de "ue eles continuavam furiosos. 1inalmente, "uando a corrida se tornou cansativa e mesmo os mais furiosos dos Aarou estavam pensando em voltar para casa, os &uerreiros apresentaram seus desafios finais. Cada um ofereceu um caern — o nome Aarou para os kiba — para a matila "ue prometesse dei2ar os 5uFisa em pa#. maioria dos 1ilos do 7obo aceitou o acordo, embora al&uns ainda "uisessem vin&an!a. $les abandonaram a"ueles "ue "ueriam san&ue na floresta. "ueles "ue preferiram o caern foram levados para um novo local, um local onde uma estrela caiu do c'u e criou uma clareira na floresta. < um lu&ar de muito poder e bele#a, onde o cibaku — o v'u entre os mundos — era muito fino. +odos os 1ilos do 7obo foram levados para l. $ todos ce&aram ao mesmo tempo, por"ue era isso "ue Coiote i*ara7una plane3ava todo o tempo. Os 1ilos do 7obo ficaram furiosos. 8O "ue ' isso09 per&untaram. 8;ocês disseram "ue se n/s poupssemos vocês ter4amos um novo caernE9 Os 5uFisa responderam a cada um: 8sso ' um caern. < de vocês, n/s n%o o reivindicaremos mais.9 8>as e "uanto a esses outros Aarou0 ;ocês tamb'm ofereceram o mesmo09 8;ocês s%o todos Aarou "ue lutam por Aaia. ;ocês poder%o dividir esse local sa&rado ou vocês podem decidir entre vocês "uem o possuir. e todo modo, ' de vocês. ;ocês devem prote&er a >%e +erra da WGrm e e2i&em "ue nenum outro o fa!a. $nt%o a >%e +erra, tamb'm, ' de vocês. *rote3am bem a ambos.9 Com isso, os 1ilos do Coiote sa4ram, dei2ando os lobisomens so#inos para decidirem. Os Aarou estavam furiosos e "ueriam lutar. o inv's de se unirem e dividirem o presente da >%e +erra, eles se viraram uns contra os outros, arre&anaram os dentes e atacaram. sso foi um erro. ;e3a, "uando >%e +erra deu 22
o kiba para os 5uFisa, ela somente pediu uma coisa: Qual"uer um "ue derramasse san&ue no seu local sa&rado nunca mais seria capa# de usar seu portal para as estrelas. Caso os Aarou tivessem concordado em dividir o caern, eles teriam &anado um &rande presente. Contudo, eles arruinaram o kiba, mas somente para eles pr/prios. O kiba continua e2istindo, mas nenum Aarou "ue vive nos dias de o3e conece onde o kiba repousa. $les ofenderam a >%e +erra com sua f@ria e por isso foram proibidos de conecêlo. esse modo, n/s prote&emos um de nossos mais importantes tesouros. &ora apenas os Cora2, os Aural e os 5uFisa podem usar o kiba. $n"uanto os &uerreiros mantinam os Aarou ocupados a seu modo, o restante de nosso povo trabalou duro tamb'm. $les percorreram toda a +erra e encontraram todos os mais poderosos kibas. ?ma ve# l, eles solicitaram a a3uda do Coiote e dan!aram por sua &l/ria. $les mostraram a ele a trapa!a "ue usaram com os Aarou e o Coiote riu. $le estava t%o contente "ue os a3udou com seu pedido. O Coiote escondeu os mais poderosos kibas de "ual"uer um, e2ceto os 5uFisa, tornandoos imposs4veis de encontrar. Quando ele terminou, os 5uFisa 3untaramse, todos e2ceto os &uerreiros, e eles sa4ram da +erra. tualmente a maioria dos 1ilos do Coiote vive entre as estrelas. penas al&uns ficaram pra trs, como eu, e a&uardaram pelos outros "ue iriam nascer, por"ue ir4amos ensinlos, assim com eu estou ensinando você. Os Aarou sentiram "ue n/s tra4mos a >%e +erra, "uando n/s os trapaceamos "uando demos de presente o kiba. 5a verdade, procuramos ensinlos sobre o erro nos seus modos. Os 5uFisa sabiam "ue os Aarou lutariam pelo kiba. $sse ' o seu modo. $les ainda s%o crian!as em mais coisas do "ue a maioria poderia compreender. 5/s espervamos "ue mostrando o "u%o facilmente eles pudessem perder o kiba, pud'ssemos mostrar tamb'm o "u%o facilmente a >%e +erra pode ser perdida. $les nos camaram de trapaceiros, "ue ' o "ue somos, e tamb'm i&noraram o aviso "ue demos. $les i&noraram o aviso por muito, muito tempo. &ora eles tentam fa#er as pa#es. $les tentam parar os rios san&rentos de corrup!%o com pouco mais "ue um balde para se&urar as &uas.
' 'este Sel&agem Os europeus n%o puderam ser parados. +alve# de al&um modo estivessem certos "uando falavam "ue eram os escolidos de Aaia. despeito de nossos imensos esfor!os, os europeus vinam para con"uistar toda a +erra. Quando eles encontraram os *uros, eles fi#eram as mesmas promessas "ue eles sempre fa#iam e tamb'm "uebraram essas promessas. Quando os *uros resolveram revidar, os europeus os abateram. ?ma das piadas das "uais n%o rimos ' a abilidade dos europeus de 3ustificar "ual"uer a!%o "ue eles tomam. -e n%o ' em nome de seu eus, ' em nome de uma fera m4tica camada 8pro&resso9. $ntre essas duas for!as, os rec'm ce&ados puderam encontrar ra#Des para "ual"uer atrocidade "ue cometiam.
Nuwisha
5/s, 5uFisa, nunca fomos combatentes. +emos Custer em 7ittle Bi&orn. >uitos contam como ele p=s nossos &uerreiros, mas mesmo nossos mais poderosos um fim aos piores barDes das terras roubadas dos *uros, &uerreiros preferem dei2ar o derramamento de san&ue al&uns di#em "ue ele escondeu os nossos mais poderosos para outro, sempre "ue poss4vel. violência somente kibas de serem descobertos "uando os europeus causa dor. *referimos tra#er ale&ria e compreens%o raste3aram atrav's da +erra, &ordos como vermes numa atrav's do riso. +anto para os Aarou, como tamb'm para carca!a de b@falo. iso de >uitas*eles n%o fala dessas os umanos. 5/s conse&u4amos n%o estar onde eles coisas. Quando per&untado, ele apenas sorri e se&ue seu poderiam nos pe&ar e nos esma&ar — a maioria de n/s, camino como se estivesse relembrando de maravilosas de "ual"uer maneira. H e2ce!Des para todas as re&ras. trapa!as. $ssa ' a maneira do Coiote e tamb'm a nossa. inda assim, por mais numerosas "ue tenam sido cada &era!%o 5uFisa, o Coiote escole um como suas trapa!as, iso de >uitas*eles era apenas um seu favorito. $sse escolido ' capa# de reali#ar incr4veis 5uFisa. 5o fim, os europeus tomaram o "ue eles proe#as. *ara a &era!%o nascida durante o tempo da busca "ueriam e n%o ouve nada "ue ele pudesse fa#er. +udo o europ'ia pela costa oeste da +erra, o escolido foi iso "ue ele conse&uiu esconder s%o lu&ares onde nenum de >uitas*eles. >uitas*eles nasceu dos *uros e sentiu umano 3amais foi, e mesmo os sat'lites e cLmeras "ue tina uma enorme d4vida com eles por tolerarem especiais n%o podem ver. suas in@meras brincadeiras. Quando os europeus $le continua vivo o3e em dia. +alve#, se você tiver ce&aram ao oeste, ele come!ou a pa&ar a d4vida. sorte, você poder encontrlo. l&uns disseram "ue ele era arro&ante al'm das palavras, por"ue sempre "ue os europeus o irritavam, ele A !ra (ndustrial sorria e balan!ava a cabe!a. 8+olos,9 ele di#ia 8vocês Humanos, sempre tentando tornar suas vidas mais ce&aram a minha casa a&ora e eu vou ter certe#a de "ue fceis, s%o perfeitas fontes de alimento para a WGrm. vocês compreendam "ue terras est%o cru#ando.9 esde o primeiro momento em "ue se aproveitaram do >uitas coisas s%o creditadas a iso de >uitas*eles, san&ue da >%e +erra, eles têm procurado maneiras de mas apenas ele e o Coiote sabem "uais s%o verdadeiras. "ueimar esse san&ue e viver no lu2o. *or muito tempo >uitas*eles nunca contou sobre suas reali#a!Des. $le eles podiam apenas "ueimar o san&ue em lanternas ou preferia contar as ist/rias da"ueles "ue 3 se tinam ido. uslo para mover al&umas &randes pe!as de mecanismos. l&uns di#em "ue >uitas*eles foi a ra#%o da morte de >as com o passar do tempo, eles aprenderam a fa#er Capítulo Um: A Verdade Sobre o Mundo
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novos brin"uedos, como os autom/veis. +%o lo&o eles conse&uiram por em movimento suas carrua&ens sem cavalo e todos "ueriam ter uma. *ara atender a demanda de seus pares, eles criaram o perfeito instrumento da WGrm: lina de monta&em. 7o&o os autom/veis estavam em todos os lu&ares e com eles trou2eram suas *ra&as. Onde antes os omens olavam para o ouro 6 m%o, eles a&ora têm m)"uinas "ue poderiam arrancar a carne da >%e +erra fora. Os metais dos "uais eles necessitavam em pe"uenas "uantidades antes, eles a&ora necessitam em alt4ssimas "uantidades. $les precisam do ferro e do cobre para conse&uir mais m)"uinas e mais conveniências. *ara cada parte da +erra "ue eles feriam, eles atra4am mais >alditos para se esbaldarem nas entranas da >%e +erra. Burante os tempos passados, n/s consideramos as armas dos umanos estranos brin"uedos de pouca importLncia no mundo. &ora entendemos por"uê esses e outros brin"uedos s%o mais importantes para os umanos do "ue a +erra 3amais poderia ser. Os incr4veis trens moveram(se atrav's da +erra, e trou2eram ainda mais europeus. Os trens tossiram fuma!a preta e su3eira, mas a +erra parecia bem &rande para lidar com as pe"uenas nuvens, e nunca pensamos em par)(los. *or um tempo, cada 5uFisa "ue ainda estava na >%e +erra n%o "ueria nada al'm de brincar com os trens e sacanear com as pessoas "ue andavam nos super cavalos de ferro. $les pararam "uando os europeus come!aram a fa#er suas f)bricas. s f)bricas eram estranas e misteriosas para n/s. 5enum dos *uros ima&inou uma constru!%o onde pessoas iam para construir mais brin"uedos. 5%o poucos brin"uedos, mas milares deles, mais do "ue "ual"uer um poderia necessitar. s pessoas "ue entravam nesses edif4cios come!aram a mudar conforme o tempo passava, indo de pessoas inconscientes para instrumentos da WGrm. 1omori, foi como os Aarou os camaram. $les possuem muitos nomes, mas se3a como for "ue se3am camados, eles s%o mortais. l&uns podem parecer umanos, outros parecem coisas sa4das dos pesadelos. $les corrompem tudo o "ue tocam e, no processo, eles fortalecem a WGrm em suas batalas, o tempo todo fin&indo "ue a3udam a rana e sua teia. l&umas das pessoas "ue criaram essas f)bricas reuniram(se e prometeram espal)(las por todo o mundo. $ssas pessoas reuniram(se sob uma bandeira e declararam(se como donos do mundo. >as eles n%o se van&loriaram disso e nem fi#eram essa declara!%o em vo# alta. $les murmuravam entre si e se escondiam da vis%o. Os construtores de m)"uinas usaram os &overnos europeus e manipularam os umanos para acreditarem "ue foram eles a fa#erem isto. $m tempo, os umanos come!aram a acreditar "ue eles n%o poderiam viver sem as coisas "ue essas f)bricas ofereciam. Os umanos tornaram(se dependentes de seus brin"uedos e de suas casas de pedra artificial. &ora os umanos n%o podem mais fa#er fo&ueiras para prote&ê(los do frio. $les n%o conse&uem a&itar o ar por si pr/prios para escapar do
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calor do ver%o. o inv's disso, os brin"uedos umanos cuidam de "uais"uer desconfortos "ue eles possam sentir. $les trabalavam em tarefas sem sentido toda a sua vida para colecionar esses brin"uedos, em se&uida, dando seu dineiro para as mesmas pessoas "ue prometeram matar o mundo. $les se venderam para as pessoas da *ente2. +odos n/s dever4amos temer a *ente2. *ente2 ' a WGrm em sua forma mais trai!oeira, por"ue a *ente2 aprendeu a esconder o "ue ' de verdade e parecer outra coisa. sso foi o "ue eu "uis di#er "uando falei "ue a WGrm aprendeu bastante com o Coiote. WGrm n%o precisa lutar abertamente, por"ue pode sedu#ir com sons e promessas de divers%o. WGrm pode fa#er com "ue os umanos ve3am o "ue de errado com a >%e +erra e n%o se importem com o fato de "ue o "ue eles fi#eram causou tanto sofrimento. WGrm vem fa#endo o "ue os 5uFisa falaram em fa#er. Com trapa!as e brincadeiras, tentamos ensinar 6s pessoas "ue o mundo necessita ser salvo e prote&ido. WGrm contou aos umanos "ue a >%e +erra ' apenas uma roca na "ual vivemos e um lu&ar para por todos os brin"uedos "ue você puder colecionar para fa#er a vida confortvel. Os 5uFisa ofereceram uma vida simples de divers%o e sorrisos. WGrm ofereceu uma vida comple2a de mentiras e promessas "ue somente s%o cumpridas "uando ' conveniente. WGrm ofereceu comida insalubre e ar envenenado "ue ceira docemente como os mais finos perfumes da >%e +erra. WGrm tornou poss4vel o fato de matar uma parte da >%e +erra e viver dentro da carca!a, nunca vendo os c'us claros e os riacos &elados "ue s%o t%o importantes para os 5uFisa. WGrm disse, 8< permitido dormir a"ui e defecar a"ui tamb'm, por"ue eu posso tornar o ceiro tolervel e manter as coisas ruins afastadas.9 $ os tolos umanos deram ouvidos. Os Aarou falam "ue os @ltimos dias est%o sobre n/s — a >%e +erra morrer e n%o nada a fa#er sobre isso. Os lobisomens lutam uma &uerra "ue eles sentem "ue 3 est perdida e eles o fa#em com uma pai2%o "ue beira a loucura. $les se atiram contra os servos da *ente2, nunca sabendo se podem morrer no processo. Os Aarou se punem por permitir os umanos crescerem t%o fortes "ue nem com todos os >etamorfos 3untos poderiam destru4 los. Os 1ilos do 7obo batem em suas pr/prias cabe!as por permitirem "ue os umanos constru4ssem ferramentas &randes o suficiente para destruir toda a >%e +erra e al&umas das estrelas tamb'm. urante todo o tempo, os Aarou lutaram contra os outros, insistindo "ue sua maneira era a melor, "ue seu m'todo de batala funcionava melor "ue o de "ual"uer outro. Os Cora2, os Aural, os Bastet, os okea, os nanasi, os atkin, os >okol' e os 5a&a — todos foram di#imados pelos Aarou. Outros foram completamente destru4dos, obliterados pela vaidade dos Aarou. 5/s dei2amos a >%e +erra sob os cuidados dos Aarou e eles permitiram "ue ela sofresse ferimentos fatais repetidamente. >%e +erra corou e n/s s/ pudemos
observar. 5/s demos nosso mundo para os Aarou. +4namos dito a eles "ue Aaia era sua para "ue vi&iassem. $ntretanto, n/s a vi&iamos das estrelas. ?m dia, os 1ilos do 7obo talve# pe!am por nossa a3uda e viremos para a3udlos da melor forma "ue pudermos. $nt%o os 1ilos do ;erme aprender%o como a&em os trapaceiros e sofrer%o umila!Des como as "ue tiveram no passado. Como o Coiote, somos pacientes. Os Aarou devem pedir, n/s os a3udaremos. Como o ;erme, eles est%o ofendidos por nossas risadas. *or essa ra#%o talve# eles nunca pe!am.
#ara as !strelas *or muito tempo, os umanos n%o puderam alcan!ar as estrelas. $les as observaram, se "uestionaram ao seu respeito, fi#eram poemas e m@sicas sobre elas e, 6s ve#es, lutaram e mataram uns aos outros sobre "uem as compreenderia melor. sso foi bom, por"ue en"uanto os umanos n%o pudessem alcan!ar as estrelas elas estariam se&uras. Quando os umanos cantavam sobre as estrelas, n/s ouv4amos, por"ue os umanos cantavam sobre coisas "ue n%o poderiam nunca alcan!ar e as "uais eles "ueriam. 5/s acreditamos "ue os umanos nunca alcan!ariam as estrelas. $nt%o, eles criaram asas artificiais, planadores e outras coisas en&ra!adas de se ver, e tentaram subir mais alto no c'u. 5/s trapaceamos e fi#emos brincadeiras em suas m"uinas e brin"uedos voadores, mas os umanos s%o teimosos, mais teimosos com isso do "ue com outras coisas antes. $les se recusaram a aprender, e criaram 3atos e fo&uetes poderosos o suficiente para levlos diretamente at' entre as estrelas. sso foi uma coisa ruim. 5/s n%o sabemos como os umanos conse&uiram subir t%o alto em t%o pouco tempo. l&uns de n/s acreditamos "ue eles foram a3udados pela *ente2 ou pela aliada da *ente2, camada de +ecnocracia. *ente2 e a +ecnocracia "uerem mapear as estrelas, dar a elas n@meros ao inv's de nomes, e levlas para lon&e de todos. &ora os umanos constroem =nibus e esta!Des espaciais, n%o "uerendo apenas observar as estrelas, mas morar nelas. sso ' o ;elo Oeste novamente. -e você n%o estiver assustado, ent%o você n%o prestou aten!%o. 5/s n%o estamos certos se os umanos est%o olando seu pro&rama espacial com o devido respeito. $les veem as estrelas como coisas para serem usadas, como lu&ares para construir mais abita!Des para os umanos, como novos lu&ares para a WGrm propa&ar seu veneno. +alve# os umanos precisem aprender uma li!%o verdadeira sobre respeitar as estrelas antes de retornarem a elas...
Capítulo Um: A Verdade Sobre o Mundo
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Nuwisha
Rir é o melhor remédio.
— Ditado Popular
Nós não seguimos os caminhos dos Garou, apesar deles desejarem o contrário. Não somos Filhos do Lobo, somos Filhos do oiote. Nunca hou!e ra"ão para matarmos os humanos ou despre"á#los por serem o $ue são. % oiote &e" os seres humanos como &e" todas as outras criaturas $ue caminham sobre a 'ãe (erra. )le os &e" li!res. % melhor $ue podemos &a"er * ensiná#los de !e" em $uando — e nos di!ertir no processo.
As Faces do Coiote +ma das primeiras coisas $ue !oc de!e entender * $ue todos nós seguimos o oiote, mas e-istem muitos meios de segui#lo. ada &ace do oiote nos ensina um di&erente meio de aprendi"ado e de!oão. omo eu disse antes, ele * o (rapaceiro e nós os seus disc/pulos. % oiote tem muitas &aces em muitas terras e cada uma delas demanda uma &orma di&erente de honrá#lo. 0eguir as di&erentes &ormas do oiote se torna con&uso com o tempo. % mestre gosta de ter certe"a de $ue estamos alertas, então ele nos &ora a aceitar muitos de seus aspectos indi!idualmente.
1s !e"es as e-igncias &eitas por uma das &ormas do oiote podem causar di&iculdades com outro da nossa esp*cie. No passado, os Nu2isha lutaram entre si $uase tanto $uanto os Garou. Por essa ra"ão, sempre usamos um nome especial antes do nome dado por nossos pro&essores. )sse nome anuncia $ual totem seguimos. 'eu nome próprio * 3i#Pra#aramba e eu sigo o (rapaceiro em sua &orma Lo4i. Por isso, sou chamado Lo4i 3i#Pra#aramba. 5sto * um a!iso para $ual$uer outro Nu2isha $ue encontro. % a!iso * simples6 eu sou um seguidor de Lo4i e !ou agir de &orma digna de um seguidor de Lo4i. 7oc parece con&uso. 7ou e-plicar. ada aspecto do oiote * mais di&erente de cada um dos outros do $ue parece poss/!el. ada um segue sua própria &iloso&ia e apenas pode ser seguido encontrando# se esses ideais. %s Garou chamam seus di&erentes grupos de 8tribos9. ) dentro de cada tribo e-iste !ários 8partidos9, cada um seguindo as crenas do totem tribal de uma maneira di&erente. Para eles, isto * pol/tica. Para nós, isto * como o oiote e-ige. :umanos &a"em isso, tamb*m, esse * o por$u deles terem tantas igrejas para seguir seu ;nico Deus. Para eles, isso * !aidade e
Capítulo Dois: Como Ser um Nuwisha Decente
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con&usão. 7eja, realmente não somos di&erentes dos humanos, somos simplesmente mais sábios $ue eles. % oiote manda $ue nós trabalhemos em campos tamb*m. < di&erena com os Nu2isha * $ue nós podemos mudar de um campo para outro sempre $ue $uisermos. (odos nós seguimos o oiote, mas =s !e"es uma &ace do oiote * melhor $ue outra para nossas necessidades. 0e eu &osse um seguidor de (i 'alice ao in!*s de Lo4i, me chamaria (i 'alice 3i#Pra#aramba. )ntendeu> ?em, eu espero $ue sim, por$ue não $uero ensiná#lo nada uma segunda !e". 7oc se contorce como um pei-e &ora d@água, isso * muito perturbador. % oiote &e" o jogo de troca de totens &ácil para nós. Nós apenas temos $ue ligar para ele e di"er $ue &ace iremos seguir.
?em, !ou lhes &alar das &aces &a!oritas do oiote e como obedec#las.
Ti Malice (i 'alice * uma das &ormas mais antigas de oiote. (i 'alice * uma mentirosa, uma ladra e manipuladora. Para alcanar seus objeti!os, a &orma de 9 perguntou o oiote. 8Buando eu termino de copular, eu mato e de!oro meu marido.9 % oiote entendeu o $ue ela $ueria di"er e nunca mais se o&ereceu para dormir com a
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sentem uma constante necessidade de constru/rem teias cada !e" mais comple-as.
Loki Lo4i * uma encarnaão !iolenta do (rapaceiro. ?em como os ria de Fenris seguem o chamado da guerra, o mesmo &a" os seguidores de Lo4i. < maioria dos Nu2isha não gosta de lutar. Nas pala!ras do meu pro&essor6 8'elhor dei-ar $ue os outros lutem. )u irei obser!á#los e gargalhar $uando eles e seus inimigos &orem carregados para &ora dos campos de batalha. Depois, direi aos outros os grandes &eitos $ue &i" na$uele mesmo campo e os n;meros dos inimigos $ue eu derrotei.9 Buando comparados as outras 3aas 'etamór&icas, os Nu2isha são &racos. %s Gurahl, os ?astet, os 'o4ol* e os Garou6 )sses são &eitos para lutarem e matarem. %s Nu2isha são &eitos para obser!ar o mundo e aprender com ele. Nós pre&erimos le!ar um inimigo para um dos outros metamor&os e dei-ar $ue algu*m maior e mais &orte tome conta do combate.
)sse não * o caminho de Lo4i. Lo4i se re!ela na batalha, bebe pro&undamente do sangue dos seus inimigos e conta !erdadeiras histórias de combates gloriosos. % mesmo &a" seus seguidores. %s Lo4i acreditam $ue de!em saber como lutar para !i!er entre os outros das 3aas 'etamór&icas. )u já matei !ários Garou em combate e at* consegui segurar as pontas contra um Gurahl tempo o su&iciente para me desculpar por de&ecar em sua toca. % $ue> Não * da sua contaE Parecia uma boa ideia na hora. ?em, temos sido seus pro&essores por um longo tempo e !amos continuar a ensiná#los, mesmo $uando eles não $uiserem nossa ajuda. %s Nu2isha ensinaram os Filhos do Lobo a como $uebrar a barreira $ue mant*m os mundos separados. Nós ensinamos a eles o segredo de como !iajar at* as estrelas e !oltar.
Corvo % or!o * astuto e sorrateiro. % or!o obser!a en$uanto os outros tagarelam, o or!o sempre escuta. % or!o tem sido amigo do oiote há bastante tempo e muitas !e"es o sal!ou de seus próprios erros. % oiote
Capítulo Dois: Como Ser um Nuwisha Decente
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de!e tanto ao or!o $ue =s !e"es ele se trans&orma em or!o por algum tempo, permitindo $ue o grande pássaro rela-e por algum tempo. )les são tão parecidos $ue realmente são um só, mesmo assim são di&erentes entre si. %s seguidores do or!o ainda são trapaceiros, mas eles tamb*m são a$ueles $ue tomam conta dos outros metamor&os. %s or!os passam muito tempo em seus dis&arces, espreitando entre as outras 3aas 'etamór&icas e aprendendo seus modos. )les são os l/deres dos Nu2isha, se * $ue podemos di"er $ue temos l/deres. 0abedoria * mais importante $ue o humor para os or!os. )les estudam tudo $ue há para !er e, &re$uentemente, ajudam os outros metamor&os a e!itar as loucuras $ue possam !ir em seus caminhos. +ma !e" ou outra, todos os seguidores do oiote são seguidores do or!o, por$ue isso * o $ue o oiote manda, então * o $ue nós &a"emos. Buando a Guerra da F;ria !eio at* os Nu2isha, &oi o or!o $ue nos disse o melhor jeito de se e!itar o con&lito. Buando os Garou !ieram e ordenaram $ue rendssemos nossos 4ibas para $ue eles pudessem ter caerns, nós o &i"emos sem argumentar. +ns poucos 4ibas poderosos nós escondemos, mas a maioria agora pertence aos Garou... ou assim eles pensam. 0atis&eitos por nos terem en-otado, os Garou pegaram os 4ibas $ue a 'ãe (erra nos deu e os usaram para si próprios. % oiote nos ensinou como mudar nossas &ormas para nos esconder. % or!o sugeriu $ue usássemos o mesmo Dom como um meio de continuarmos a usar nossos 4ibas. %s Garou cuidam de nossos 4ibas para nós, lutando para de&end# los contra todos os inimigos. Por sua !e", nós temos mais tempo para resol!er charadas e aprender sobre o mundo. uma coisa boa. %s or!os não tentam controlar as (ribos dos Garou. 0eria uma tolice.
Oghma %ghma * o bardo.
pela in&ormaão. )les são a memória e !o" dos Nu2isha e do oiote. %s %ghma cantam canAes de sabedoria e tolice. 0uas histórias nos lembram $ue ningu*m * per&eito, nem mesmo o oiote. % oiote cometeu muitos erros. )le morreu in;meras !e"es e !oltou repetidamente, sempre um pouco mais sábio com a e-perincia. %s %ghma nos lembram $ue nós tamb*m somos imper&eitos. :á muito pouco seguidores de %ghma a cada *poca, mas suas tare&as são tal!e" as mais importantes. )les mantm os Nu2isha humildes. %s %ghma nos lembram de rir não só dos outros, mas de nós mesmos tamb*m. %nde os Nu2isha ensinam os outros por meio de tru$ues e peas, os %ghma ensinam os Nu2isha da mesma maneira. +ma !e", comecei a acreditar $ue eu era o melhor na briga. 7angloriei das minhas !itórias e desa&iei muitos inimigos em combate. )smaguei humanos $ue me desa&iaram e derrubei todos a$ueles $ue lutaram contra mim. )m meu orgulho, dancei muito perto da boca da Crm e $uase &ui de!orado. )m minha arrogncia, es$ueci $ue o grande pecado aos olhos do oiote * o orgulho. +m dia, uma mulher !elha me obser!ou en$uanto eu derrota!a outro Garou. )la era uma !elha decr*pita, di&icilmente hábil de se manter de p* em suas &rágeis pernas. )la sorriu para mim e disse $ue poderia ter derrotado dois ao in!*s de um $ue eu ha!ia derrotado. )u olhei para o Cendigo aos meus p*s e olhei para a !elha mulher. )u gargalhei. < coroa riu comigo, então pegou sua bengala e me passou uma rasteira. Por trs horas nós lutamos. )u ia atacar e ela me derruba!a no chão, de no!o e de no!o. (oda !e" $ue eu ca/a, &ica!a mais ner!oso. )n$uanto a batalha prosseguia, o Cendigo $ue eu derrotei se le!antou do chão e obser!ou a !elha mulher me humilhar. 5sso me dei-ou mais ner!oso. )le ria en$uanto eu era subjugado. )le gargalha!a en$uanto eu me empoeira!a e ataca!a no!amente. Finalmente o Cendigo me chamou6 83i#Pra# aramba, !oc * um tolo maior do $ue eu. )u ti!e bom senso o su&iciente para permanecer no chão $uando !oc me bateu. 7oc perdeu centenas de batalhas apenas nessa hora e continua a lutarE9 )u olhei para a !elha mulher, $ue esta!a limpa e calma como no in/cio da nossa luta. )u olhei para o Cendigo en$uanto ele se senta!a na poeira, machucado e sangrando, mas gargalhando. )ntão olhei para mim mesmo. 'esmo atra!*s do meu pelo, eu podia !er os machucados e !ergAes no local $ue a coroa me bateu tantas !e"es. )u !estia tanta terra do deserto $ue escondia a cor do meu pelo. )u esta!a grudento com suor e sangrando por uma d;"ia de &erimentos. )u sentei com nojo e olhei para a !elha mulher. )ntão ela parou, com um sereno sorriso em sua &ace e um brilho em seus olhos. ) eu sabia $ue eu tinha sido derrotado por um %ghma. )u olhei para trás, para o $ue eu tinha &eito, e percebi $ue dessa !e" eu $uase ca/ para a Crm. 'inha rai!a não era a &;ria pura como as $ue os Garou tm. 'inha arrogncia não era merecida. )u tinha batalhado 31
apenas por meu orgulho e isso * errado. )u gargalhei muito depois, por eu ter percebido $uão tolo eu tinha sido. )ntão, me !irei para agradecer a !elha mulher, mas ela se &oi. 'as ela dei-ou sua pele para trás. % 7elho 'uitas#Peles me derrotou em combate e ele tinha o &eito centenas de !e"es antes. )u sou um bom guerreiro, mas agora eu entendo $ue há sempre um melhor guerreiro por a/. (i!e sorte. )u de!eria ter morrido pela minha estupide". 5sso &oi o $ue %ghma me ensinou. %s %ghma são o nosso melhor. )les não escolhem o %ghma, ele os escolhe. )les são os mais brilhantes &ilhos do oiote e um dia eu espero me juntar =s suas &ileiras.
Crm. Buando o a!ião esta!a bem acima do chão, o Hochipilli parou os motores lanando penas de tra!esseiro e osso dentro deles. om todos os motores parados, os pilotos tentaram pousar o a!ião seguramente. % Nu2isha, Iomba#as#Probabilidades, arrancou os dispositi!os de direão das asas e rasgou os pneus do a!ião en$uanto eles tenta!am pousá#lo. % a!ião capotou trs !e"es antes de e-plodir numa bola de chamas. Não ha!ia nenhum sobre!i!ente, e-ceto Hochipilli Iomba# as#Probabilidades. 0eu brao &oi arrancado na $ueda, mas ele riu assim mesmo. %s Hochipilli são insanos em suas aAes. 'as eles tamb*m estão entre os mais sortudos dos Nu2isha.
ochipilli
Chung !uel
Hochipilli * um jogador no jogo das probabilidades. )le constantemente aceita riscos $ue estão al*m de suas habilidades. 1s !e"es, ele !ence e, =s !e"es, ele perde. )m todo caso, ele sempre gargalha. Para Hochipilli, a e-citaão em desa&iar as probabilidades * melhor $ue humilhar um ria de Fenris numa grande assembleia. 0eus &ilhos !i!em sob a mesma crena. )les prosperam em desa&ios $ue desencorajariam os mais bra!os metamor&os. )les não precisam se !angloriar de seus &eitos, outros irão sempre saber $uando um Hochipilli ti!er cumprido uma demanda. +ma !e", por uma aposta, um Hochipilli subiu a bordo de um a!ião em mo!imento cheio de lacaios da
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hung Juel *, tamb*m, um mestre das probabilidades. Por*m, ele joga com as probabilidades de um modo di&erente. )le assegura $ue os outros percam, ao in!*s de tentar !encer por si próprio. % oiote ama os modos de hung Juel e, &re$uentemente, !este a &ace do deus da sorte. %s seguidores de hung Juel se dão bem nas peas $ue pregam como poucos poderiam.
Nuwisha
%s hung Juel tm mantido &eitos $ue a&etaram o mundo e continuam a &a"#lo. 7oc já ou!iu sobre a Grande Depressão> 7oc já ou!iu dos problemas $ue os humanos ti!eram com seus mercados de aAes durante essa *poca> 5sso &oi trabalho dos hung Juel. < Penteera no!a nessa *poca. )les in!estiram muito de sua grana em !árias aAes na esperana de lucrar bastante. %s hung Juel se asseguraram $ue isso não acontecesse. %s atrasos resultantes &oram algo menor no grande es$uema das coisas, mas por algum tempo a Pente- &oi atrasada. %s hung Juel nunca mais brincaram com o mercado de aAes no!amente. Não por$ue eles temiam &erir os humanos, mas por$ue eles sabiam $ue eles poderiam. 5sso era &ácil $uando !oc podia imaginar em causar um pnico entre os humanos. Destruir represas, ligaAes pró-imas a reatores nucleares, at* mesmo desmoronar !itórias de certos pol/ticos, todas essas coisas tm sido &eitas pelos hung Juel. (udo por$ue eles decidiram $uem era inimigo e então passaram a &a"er $ue esses inimigos so&ressem da pior sorte. Não pense $ue eles são maus, para os hung Juel, eles &a"em o $ue de!em. )les atrasam o progresso da Crm, não importando o custo.
"tah
Ptah * o criador do uni!erso. )le * o portão entre os mundos, a$uele $ue * responsá!el por garantir a !ida para a 'ãe (erra. 0eus seguidores são os Danarinos +mbrais, os guardiAes das estrelas. (odos os Nu2isha seguem a Ptah, a maioria o segue por todo o tempo.
Cagnerianos — $ue sabem dos Ptah e da Dana +mbral. )sses Garou são os ;nicos $ue nós con&iamos = !erdade sobre os Nu2isha. < maioria acredita $ue a Guerra da F;ria nos le!ou a e-tinão. )sse * o jeito $ue nós pre&erimos. %s Ptah ajudam os Cagnerianos em sua demanda de achar uma no!a 'ãe (erra. %s Cagnerianos se empenham em locali"ar essa outra 'ãe (erra para poder &a"er a sua própria Gaia mais &orte e ajudá#la a sobre!i!er. )les tm tido algum sucesso, mais $ue a maioria das pessoas acha. 7oc já ou!iu &alar do buraco na camada de o"Knio> ?em, esse grande rasgo na carne da 'ãe (erra está diminuindo, em parte graas aos Cagnerianos. Nós não pregamos peas neles, mas nós os obser!amos de perto. 'uito &re$uentemente eles se mo!em perto da Crm e nós de!emos guiá#lo de !olta a sal!o.
"a e !okopelli
Pã * o deus da nature"a e tudo $ue isso implica. )le * o deus da &ertilidade. (amb*m o * Jo4opelli. % oiote ainda usa a &ace de Pã de !e" em $uando, mas ele pre&ere a &ace de Jo4opelli. Jo4opelli pede pouco em suas ordens. Na maioria ele insiste $ue todos se di!irtam. Pã pede $ue eles sempre saciem suas lu-;rias, mas nunca pela &ora. &ácil seguir esses aspectos do (rapaceiro.
!ishi#oten Jishijoten * o aspecto maternal do oiote, mesmo
Capítulo Dois: Como Ser um Nuwisha Decente
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$ue muitos possam du!idar de tal capacidade do oiote estrelas. < maioria de nossa tribo !i!e na +mbra, como de se sentir responsá!el por $ual$uer um. Na !erdade, eles tm &eito há muito tempo atrás. <$ueles $ue !i!em Jishijoten * a &orma do (rapaceiro de &ornecer a$ui, na 'ãe (erra, são dei-ados com algumas ensinamento e cuidado aos Nu2isha. 'uitas !e"es no responsabilidades. < mais importante dessas são os passado, Jishijoten mostrou ao nosso po!o a bondade nossos Parentes. 0em eles nós não somos nada. $ue cura. Nós não somos tão inibidos como algumas das outras %s seguidores de Jishijoten são muitos, pois está em 3aas 'etamór&icas. Nós não !igiamos &am/lias nossa nature"a cuidar dos outros, $ueiramos isso ou não. particulares de humanos ou matilhas particulares de Depois dos muitos insultos $ue os Garou nos trou-eram, coiotes para ter como nossos Parentes. Nós estamos em nós ainda os perdoamos e ainda os estendemos nossa todos os lugares. 'esmo a$ueles de nós $ue !i!em na ajuda — $uando nós conseguimos nos esgueirar por eles. +mbra de!em !ir para casa para reprodu"ir. Portanto, os %s Jishijoten são os mais &re$uentemente encontrados Nu2isha de!em !igiar todos os humanos e coiotes por a/. entre as outras 3aas 'etamór&icas, dis&arados como um 5sso não signi&ica $ue de!emos proteger todos os deles e prontos para pro!er suporte moral ou &/sico. 7oc humanos do perigo. )u $uero di"er a$ueles $ue podem suportar so"inhos as dores lanadas contra a 'ãe !eem al*m de seus pr*dios de apartamentos e seus (erra, não importando o $ue eles digam. Duas !e"es no empregos e-austi!os. <$ueles $ue ainda sonham e passado, os Jishijoten ajudaram os l/deres dos Presas de coe-istem bem com locais sel!agens do mundo. 'uito Prata, tirando deles suas loucuras e pre!enindo $ue eles &re$uentemente, os outros humanos acham seus modos destru/ssem tudo $ue eles !iram construir. De todos os o&ensi!os. )les olham os sonhadores como párias e os Garou, os Presas de Prata so&rem mais. < coroa da temem por serem di&erentes. )ssa di&erena muitas !e"es liderana * pesada e os pecados $ue eles cometeram no le!a = !iolncia. passado os assombram. ), ah, seus pecados &oram muitos. :á uma ra"ão para os Nu2isha &icarem perto dos %s Jishijoten não acreditam em pro!ocar um combate, humanos. )ssa ra"ão * simples6 Nós de!emos nos por$ue isso apenas causaria mais triste"a. empenhar em ensiná#los a ter pacincia com os estranhos %s Jishijoten seguem a trilha mais di&/cil, pois o $ue se atre!em a !i!er di&erente. Falhando nisso, humor $ue cura * muito mais sua!e $ue a ne!e. 5sso !ai de!emos proteger os sonhadores, mesmo $ue isso contra a nossa nature"a, ser constantemente gentil. :á signi&i$ue matar para assegurar sua segurana. certa mal/cia na nossa nature"a. Nós $uase necessitamos %s coiotes são uma história di&erente. )m !ários &isicamente de pregar peas e causar inj;ria. < !ida não * lugares eles $uase &oram e-terminados. %s grandes tão doce $uando nós temos $ue e!itar humilhar a$ueles caadores dos humanos olham os coiotes e !eem apenas $ue encontramos. um inimigo. omo o coiote se atre!e a !ir perto da % (rapaceiro tem mais aspectos $ue mesmo nós &a"enda, onde uma !aca ou uma galinha pode se morta sabemos. % oiote * sábio, mas tamb*m * descuidado. pelos seus dentes> % $ue dá a eles o direito de se )le * triste, mesmo $uando está &eli". )le deseja a !ida e a alimentar dos animais $ue esses humanos rei!indicaram esmaga no amigo ou no inimigo do mesmo jeito, sem para si> )m sua in&inita carncia, os humanos muitas nenhum remorso. )le * $uase dolorosamente cuidadoso e !e"es procuram destruir esp*cies inteiras. 5sso * triste e temerário ao ponto de ser um de&eito. )le * tolo. % (rapaceiro nos colocou todos a$ui por uma ra"ão. insacia!elmente curioso e tamb*m indi&erente ao $ue ele Não * nosso lugar $uestionar sua !ontade, nós de!emos !. ) nós, seus &ilhos, somos mais parecidos com ele do simplesmente obedecer. $ue gostar/amos de admitir. Desde $ue os europeus !ieram para essas (erras, nós obser!amos a matana dos coiotes. 'uitos acreditam $ue o coiote está $uase e-tinto e eles de!em &a"#lo. 'as agora contarei um segredo a !oc. %s europeus acreditam Nós não somos a ;nica prognie do oiote, nem por $ue mandaram o coiote para longe do leste e o &orou ir um pedao da imaginaão. % oiote * lu-urioso e para o oeste. 'as o oiote * habilidoso e, assim, tamb*m sempre acreditou em dormir em $ual$uer lugar, com são seus &ilhos $ue carregam seu nome. )les permanecem $ual$uer um, a $ual$uer hora. 5sso não * algo ruim ou lá, apenas mais escondidos $ue antes. %s coiotes !i!em, por*m de &orma precária, espalhados pela (erra. Nós algo bom. 0implesmente *. 'as nós somos os escolhidos do oiote. De todos os de!emos ter certe"a $ue isso permanea assim. Nós não seus &ilhos, nós somos a$ueles abenoados com o seu podemos nos dispor a !i!er apenas nos desertos e nas humor e uma &raão de seu poder. Nós somos os montanhas. Nós de!emos estar em todos os lugares. guardiAes de seus outros &ilhos, seus tutores e mentores. )u me re&iro aos nossos Parentes. )les não tm nossos poderes especiais. )les não podem se curar de &erimentos %s Garou são engraados. )les não $uerem ser em poucos minutos, mudar de &ormas ou !iajar para as
Os Outros Filhos do Coiote
$acas
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Nuwisha
di!ertidos, mas * o $ue eles são. Para os lobisomens, a raa do pai * um importante aspecto da !ida. 5sso não * assim com os Nu2isha. Nós temos con!ersado at* agora por um longo tempo. 7oc * agitado e barulhento, mas !oc me ou!iu. 7oc nasceu dos humanos, então !oc * chamado de homin/deo. )u sou um latrani, por$ue eu nasci de coiotes. 0im, eu sou um bom adepto da linguagem humana, obrigado por notar. )u !i!i entre os humanos muitas !e"es e continuo a &a"#lo sempre $ue o instinto surge. om tempo e prática, !oc aprenderá a &alar como os coiotes e será capa" de !i!er entre eles sem atrair atenão. 7oc já tem alguma habilidade, sua linguagem coiote está suprimida. Nós nascemos de raas di&erentes, mas nós somos a mesma raa. 'esmo se !iermos do homem ou do coiote, nós ainda somos Nu2isha. Bual de!eria ser a di&erena6 Buem seu pai * ou $uem minha mãe *> Não de!eria. Não &a". 0omos Nu2isha, isso basta. :á um &ato $ue os Garou acham o&ensi!o. Buando dois da esp*cie copulam e tem &ilhos, estes geralmente nascem de&ormados, em seus corpos ou em suas mentes. )les sempre são incapa"es de ter &ilhos. )les são chamados de impuros e são "ombados pelos seus pares. )m toda a história Nu2isha, nunca te!e um impuro ou ao menos $ue se tenha conhecimento. poss/!el $ue o oiote se sinta di&erente $uanto = reproduão de seu irmão, o Lobo. (al!e" muitos de nós sejamos nascidos de dois Nu2isha. 0e &or assim, eles nunca so&reram pelas aAes de seus pais. Nenhuma de&ormidade recai sobre nós. Pessoalmente, acho $ue nunca hou!e um &ilho de dois Nu2isha. 0omos muito parecidos para &icar na companhia de um ao outro por muito tempo.
$ituais
De tempo em tempos !oc aprenderá no!os rituais e será esperado de !oc a celebrá#los da maneira correta. omo todas as coisas $ue &a"emos, esses rituais são a celebraão do oiote. Não punimos a$ueles $ue não participam dos rituais. )sse * o de!er do oiote. Nossos rituais são nossas tradiAes. Nós os &a"emos por$ue não &a"#lo seria errado. elebramos a !ida e nós celebramos a morte em nossos ritos. Danamos com as estrelas e cantamos para o (rapaceiro. 3idiculari"amos nossos inimigos e elogiamos nossos honrados herois, pois ambos mereceram os ritos $ue nós os demos. Geralmente, celebramos nossos ritos por$ue o oiote nos pede. )le nos dá tantas coisas e pede tão pouco em troca. 0omos li!res de doenas naturais. 0omos capa"es de !isitar as estrelas e olhar de !olta para a 'ãe (erra e !er os sonhos dos outros. Podemos correr mais rápido $ue os humanos e !i!er muito mais $ue os coiotes. Nós somos os Nu2isha e isso * moti!o su&iciente para celebraão. Não tema a ira do oiote, pois ele * um pai misericordioso. 3ituais e-ecutados por medo são in;teis. (ema sim o $ue aconteceria se nós perdssemos o oiote. 0em nossos rituais em sua homenagem, ele en&ra$uece. 0e !acilar e morrer, nós !amos ser ór&ãos,
perdidos no mundo e abandonados pelas estrelas.
Festivais
As Leis do Trapaceiro %s Garou tm certas regras $ue regem suas !idas. )ssas regras e-istem para pre!enir uma guerra total entre as tribos e garantir certo n/!el de dedicaão aos ideais de cada tribo. ada &am/lia de Garou interpreta e segue essa 8Litania9 em sua própria maneira. om o tempo, !oc irá achar uma tribo $ue o sir!a melhor e !oc será adotado por ela, por*m, seus membros não saberão disso. )les acharão $ue !oc pertence a ela. Nessa hora, !oc irá aprender seus modos e suas leis.
Dei%e os Tolos Morrerem uma Morte de Tolos nossa responsabilidade sal!ar os humanos de si
Capítulo Dois: Como Ser um Nuwisha Decente
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mesmos e proteg#los da Crm. Não * nosso de!er parar um suicida ou &orar uma pessoa a !i!er em dor. nosso de!er ensinar =$ueles $ue irão escutar. (odos os outros estão por conta própria. Não inter&erimos em guerras e não punimos os pecadores. 5sso * para outros &a"erem. %s Garou &oram claros $ue não somos bem !indos a inter&erir no $ue eles !eem como sua missão pessoal. % oiote dita $ue de!emos dei-ar os lobisomens lidar com os assuntos $ue eles $uiserem. Dei-e a justia para os Garou. Nós somos seus pro&essores, não seus mestres. :á uma e-ceão para essa regra. 0empre de!emos &a"er a Crm so&rer.
&nsine A'ueles 'ue "recisam uma Licao Apropriada
Sempre Sacaneie a ()rm %s Filhos do 7erme são nossos inimigos. )les não se importam com os outros ou ensinam liAes $ue precisam se aprendidas. )les matam e destroem pelo simples pra"er de &a"#lo. 3etornaremos o &a!or a eles muitas !e"es mais. )-istem tru$ues e e-istem sacanagens. (ru$ues são para amigos. 0acanagens para os inimigos. 0acanagens geralmente são &atais ou pelo menos debilitantes. Não &aa ami"ade com a Crm, sal!o a preparaão para uma sacanagem. Nunca con&ie na Crm, pois ela * tão mentirosa $uanto o oiote e duas !e"es mais &an&arrona. 5sso * mais $ue um assunto de certo ou errado, isso * uma !ingana pessoal. % 7erme escarneceu o oiote e o oiote se lembra muito bem.
Dei-e a punião se encai-ar ao crime. )u já e-pli$uei $ue não cometemos atos de !ingana. 5sso * !erdade. 'as não há uma regra contra ajudar os tolos em Se#a Sutil seu caminho. Buando !oc encontrar algu*m $ue está %s humanos não encaram bem !er a nossa nature"a desesperadamente precisando ser e-plicado sobre o erro Nu2isha. 'uitos irão imaginar $ue eles estão !endo algo de seus caminhos, !oc pode ajudá#lo. 7oc pode ajudá# di&erente $uando o tempo passar. )sse * o presente $ue o lo nos jeitos do oiote, nisso eu $uero di"er $ue !oc 5rmão Lobo nos deu. Nós estamos sob o 7*u do Del/rio. pode sacaneá#lo in&initamente at* $ue ele não possa 'as há sempre alguns $ue $uerem acreditar em nós. Por segurar o pensamento do $ue ele &e". essa ra"ão, nós não e-ibimos nossas di&erenas. )m outras )u, uma !e", persegui um assassino $ue não sentia terras, em tempos distantes, os humanos mataram as culpa ou remorso pelos crimes $ue tinha cometido. 'ais 3aas 'etamór&icas. Nós não $ueremos $ue isso ocorra &re$uente $ue !oc imagina, os &antasmas da$ueles no!amente. mortos pelos seus assassinos encontram sua própria !ingana. Nesse caso, nenhum &antasma &icou na $espeite Luna esperana de !ingana. )u tomei seu lugar. Por trs % oiote contrariou Luna e ele sabe disso. Nós semanas, eu imitei as !o"es da$ueles $ue ele matou. )u cantamos uma serenata para a Lua por$ue essa * uma sussurrei em seu ou!ido $uando ele dormia e dei-ei itens promessa do oiote. pessoais das pessoas $ue ele matou $uando ele não espera!a encontrá#los.
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Capítulo Dois: Como Ser um Nuwisha Decente
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Então eu caminho nas alturas E subo e paro na beirada Para ver o meu mundo lá embaixo. E rio comigo mesmo Enquanto as lágrimas correm Porque é o mundo que eu conheço É o mundo que eu conheço — Collective Soul, “The World !no"#
Existem apenas 100 de nosso povo na Terra a qualquer momento. A maioria de nós está meio as estrelas. sso nos deixa com uma !rande quantidade de espa"o para examinar no mundo. #s Estados $nidos % imenso, mas s&o apenas uma 'ra"&o do que está a( para ser visto. Como o Coiote, está em nossa nature)a explorar. $ma porta a*erta % um convite aos ol+os dos u-is+a. Cada continente % di'erente. #s +umanos sempre est&o lá, a /rm sempre está lá, mas al%m dessas coisas, cada lu!ar o'erece seus próprios mist%rios para serem resolvidos — e suas próprias amea"as. &o +á !arantias de se!uran"a para voc n&o importa para onde voc vai. oc pode c+amar outro u-is+a para a2udar, mas com o tempo que eles demoram a c+e!ar, seria provavelmente muito tarde para a2udar. 3or essa ra)&o, % importante con+ecer al!uma coisa so*re os que tomam conta em cada área. #s naturais e so*renaturais tam*%m. Existem coisas no mundo que
nen+um u-is+a 2amais viu. 3or essa 4nica ra)&o nós via2ar(amos pelo !lo*o centenas de ve)es. Existem coisas que os u-is+a nunca deveriam ver, coisas que podem nos destruir com um mero relance ou se alimentar de nossas entran+as por centenas de dolorosos e lon!os anos. Esse % o motivo pelo qual devemos via2ar pelo !lo*o. ós devemos sempre con+ecer nossos inimi!os, mesmo se nós nunca encontramos com eles antes. # Coiote atravessou a Terra al!umas ve)es, cada ve) encontrando al!o novo. Ele nos pediu para 'a)ermos o mesmo, em*ora voltemos 5s Terras 3uras, nossas responsa*ilidades est&o em toda parte. oc provavelmente encontrará outros u-is+a durante suas via!ens. Eles parecer&o estran+os para voc, porque eles n&o s&o da Terra. #s u-is+a vm de todo lu!ar. &o estamos atados a um lu!ar mais do que estamos atados a esse mundo. #l+e para eles. Eles tam*%m s&o sua 'am(lia, n&o importa o qu&o estran+o pare"am.
Capítulo Três: O Mundo pelos Olhos do Coiote
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Asia #s 6ons que o Coiote nos deu sempre s&o *em vindos na terra c+amada 7sia. #s Sen+ores das Som*ras e os 3ortadores da 8u) nterior est&o lá, assim como os peculiares henge$o%ai. Entre eles est&o os 9itsune, a nin+ada da :aposa. ;omenses dos 9itsune, porque o Coiote n&o precisa de nós para ensiná
Oriente Medio Se +á um lu!ar que 'oi 'eito para *rincadeiras, % o #riente =%dio. o mundo dos +umanos, existe o ocasional 'anático. $m raro +umano que insiste que seus ideais s&o os 4nicos corretos a se se!uir. o #riente =%dio, pa(ses inteiros trans*ordam com essas pessoas. 3ara mostrar o seu ponto de vista, os 'anáticos do #riente =%dio prendem *om*as em seus peitos e se matam, levando tantos outros o quanto eles puderem com eles na morte. 3or al!um motivo, nen+um deles se ateve ao 'ato de que todos eles cultuam a mesma divindade. Eles est&o ce!os com a certe)a de que apenas a sua 'orma de cultuar % adequada. Eles n&o podem estar todos certos, e por essa ra)&o, eles matam qualquer um que n&o acredita. Ac+o que a /rm % 'orte naquelas mentes como em nen+um lu!ar do planeta, mesmo na Terra. #s +umanos ras!am o san!ue da =&e Terra do c+&o de lá para comprar comida que cresce em outras partes do mundo. Eles n&o ac+am isso errado. ovamente, eles s&o insanos. #s @arou 3ere!rinos Silenciosos ainda percorrem a terra por lá, 'a)endo o que eles podem para desvendar os mist%rios da mente +umana, eu ac+o. 3essoalmente, eu ac+o que eles devem ter enlouquecido para se manterem naquela área. 3ise com cautela no #riente =%dio, mas este2a preparado para ensinar al!umas li">es para aqueles que devem ser ensinados. uma terra onde nen+uma vida % tida como sa!rada, mesmo a vida de um indiv(duo, pal+a"ada % a re!ra do dia. Eles n&o aprendem *em no #riente =%dio. 40
Australia $ma tri*o de @arou caiu v(tima da @uerra da 4ria. #s outros @arou os encontraram propositalmente e, ent&o, mataram todos eles. Enquanto os il+os do Croatan morreram para salvar a Terra, os il+os do Bun/ip 'oram a*atidos por despeito e mal(cia. # Bun/ip ainda está 'urioso. #s 'antasmas de seus 'il+os ainda o +onram, mas eles n&o podem mais dan"ar para ele ou 'a)er sacri'(cios apropriados. unca se aventure na $m*ra da Austrália em nen+uma 'orma que n&o se2a sua 'orma verdadeira. Se os Bun/ip veem outro lo*isomem, seu ódio os deixa insanos. Se eles veem um u-is+a, eles compreendem que nós n&o pretendemos pre2udicáes nos modos dos Bun/ip. ós n&o somos Bun/ip, mas as 'eridas deixadas pela sua destrui"&o ser&o lem*radas por todos os @arou que v&o 5 Austrália. ós n&o vamos permitir que os @arou esque"am que eles mataram a si próprios.
Europa unca +ouve uma terra t&o c+eia de di'eren"as. Em muitos lu!ares voc pode andar por apenas um dia e cru)ar com uma cultura completamente di'erente. #s vampiros s&o 'ortes na Europa, mais 'ortes do que s&o por aqui. Como resultado, os @arou s&o muito mais territoriais do que eles s&o na Terra. #s Crias de enris s&o mais selva!ens do que seus parentes americanos poderiam ima!inar ser. As 4rias e!ras s&o i!ualmente violentas. Sua rivalidade de lon!a data % mais aparente na Europa. #s poucos outros metamor'os existentes na Europa s&o di'(ceis de encontrar, porque eles aprenderam a se esconder dos @arou e de várias maneiras nós somos muito parecidos com eles. distDncia, podemos ser con'undidos com @arou. Entretanto, os europeus s&o particularmente divertidos. =uitos deles insistem que seu próprio pa(s % superior a todos os outros com a mesma dedica"&o que os +a*itantes do #riente =%dio mostram para seu 6eus. oc deve ser cauteloso se via2ar para a Europa, voc nunca deve revelar o que voc % para nen+um @arou naquela terra, pois suas cren"as s&o muito 'irmes, e eles suspeitam de qualquer um que n&o se2a de seu pa(s. =uitos deles 'a)em com que os endi!o pare"am calmos, por compara"&o, e isso inclui as tri*os mais “civili)adas.
Gra Bretanha 3ara uma terra t&o pequena, ela tem muitos poderes. As 'adas ainda vivem lá. Elas se escondem entre os +umanos e evitam os +á*itos dos +umanos ao mesmo tempo. Elas s&o um povo divertid(ssimo e nós somos
Nuwisha
muito a'ei"oados a elas. #s ianna s&o 'ortes por toda a Bretan+a, assim como os Crias de enris. Am*os tendem mais para a 'olia do que para a viol0ncia, exceto quando um está na área do outro. A /rm % anti!a e poderosa aqui, e seus mel+ores soldados est&o a*aixo de seus p%s. #s 6an"arinos da Espiral e!ra se multiplicam e os @arou pouco aumentam seus n4meros a cada passa!em de ano. Talve), apenas talve), os @arou na Bretan+a possam pedir por nossa a2uda antes de pedir a2uda de 'ora.
America do Sul As tri*os dos 3uros continuam a prosperar na Am%rica do Sul. n'eli)mente, a /rm tam*%m prospera aqui. ;umanos, com sua in'indável necessidade de se tornar mais poderosos e mais ricos, desco*riram que na Am%rica do Sul seu próprio povo era uma presa 'ácil. #s servos da /rm constru(ram novas Colm%ias para a Corruptora, destruindo as recompensas da =&e Terra onde quer que as encontrem. ovamente, nós a!uardamos por um convite para entrar na luta. At% lá, ande cautelosamente pelas terras do sul. A Bacia Ama)Fnica está em peri!o por causa da /rm. 3ela primeira ve) desde que eles vieram para destruir os 3uros, os europeus tra*al+am 2untos por uma causa. Eles +a*itam o verdadeiro cora"&o do território da /rm e 'a)em o que podem para deter o pro!resso das Crias da /rm. =uito pouco, muito tarde, in'eli)mente. A 'loresta queima e as maravil+as que a =&e Terra providenciou s&o destru(das. #s Balam e os =oGol% cuidavam do local sem di'iculdades. A!ora, porque os @arou os en'raqueceram durante a @uerra da 4ria, os lo*isomens tentam pe!ar de volta o que a /rm % capa) de rou*ar. #r!ul+osos e tolos esses @arou. Al!umas ve)es, nós descemos at% a Am%rica do Sul e emprestamos nossa a2uda, do nosso próprio 2eito, para a @uerra da Ama)Fnia. #s u-is+a normalmente v&o quando as matil+as dos @arou com quem eles andam c+e!am at% lá. Huando estes Ioc+ipilli est&o próximos 5 !rande )ona de !uerra, al!uns pap%is com in'orma">es s&o encontrados de modo muito mais 'ácil e as máquinas da /rm 'requentemente n&o 'uncionam como deveriam. sso % tudo o que podemos 'a)er. ós estamos proi*idos de entrar na luta, porque os @arou reivindicaram a @uerra da Ama)Fnia para eles mesmos. # Coiote nos ordena para a!uardar e assim o 'a)emos.
Africa $ma ve), muito tempo atrás, nós c+amamos os 3ere!rinos Silenciosos de nossos ami!os e aprendemos muitos se!redos do continente c+amado 7'rica. A @uerra da 4ria mudou tudo por lá. Eles eram t&o curiosos que nós estávamos nos tornando insi!ni'icantes aos nossos ol+os. Eles vivem como outros @arou, mas eles n&o continuam sendo i!uais a nós. A terra que eles uma ve) c+amaram de sua 'oi +á muito a'astada deles, tomada pelos San!uessu!as e en!olida pelo crescente deserto. ós os perdemos. Eles eram nossos ami!os. 41
Talve) um dia possamos voltar a ser ami!os. 3or ten+am ca(do para a /rm. enquanto, nós os o*servamos com uma paix&o especial, #s il+os do @ato — os Ba!+eera, os S-ara e os !uiandoes para encontrar a verdade. Sim*a — 2á prote!eram a 7'rica das maiores depreda">es Eles est&o mais próximos dela do que todas as outras da /rm. Atualmente, eles s&o poucos, !ra"as a @uerra tri*os com*inadas. da 4ria. #s @arou 'a)em *em seu tra*al+o quando se A 7'rica está morrendo. Ela morre lentamente, 2untam. Se n&o tiv%ssemos partido para as estrelas, os verdade, mas os europeus est&o conse!uindo matáes especiais. eles escol+eram lutar com os outros. A /rm tem os #s 3uros ainda est&o aqui, em*ora eles este2am pre2udicado mais do que 5 maioria de nós. Eles s&o en'raquecidos por suas perdas e pelos maus tratos que assustadores e estran+os, mas Ti =alice % uma aran+a so'reram nas m&os dos europeus. Sua inocncia 'oi tam*%m e ela % um de nossos maiores pro'essores. &o perdida para sempre a!ora. 8una ainda prospera, com*ata os Ananasi, a n&o ser que eles realmente contudo, e existem !randes v&os da Terra onde +omens
America do Norte
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sá*ios est&o pr%
A Umbra
oc ainda n&o 'oi at% as estrelas. oc ainda n&o sentiu os ventos do c%u irritar sua pele ou sentiu o per'ume especial do va)io. oc irá. oc % um u-is+a. A =&e Terra % nossa casa ainda. E podemos ainda 'icar por aqui de tempos em tempos. =as nosso lu!ar a!ora % com o Coiote, correndo entre as estrelas e o*servando os 4ltimos lu!ares a salvo da /rm. Existem outras criaturas lá 'ora que camin+am conosco. Existem muitas coisas que eu talve) nunca pudesse explicar completamente pra voc. Al!umas coisas voc simplesmente deve ver. os lu!ares entre as estrelas existem il+as especiais de esperan"as e pesadelos. #s @arou c+amam de “:einos. ós c+amamos de 6om(nios. #s 6om(nios pertencem a muitas coisas. Em al!uns lu!ares eles pertencem aos @arou e em outros eles pertencem aos +umanos que con+ecem a má!iGa. A maioria pertence a nada e a nin!u%m. Esses nós pe!amos emprestados para construir nossas casas na $m*ra. Existe um 6om(nio que c+amamos de T4nel do Coiote, apesar de n&o existirem t4neis no lu!ar. # T4nel do Coiote % onde o Coiote descansa de tempos em tempos, quando ele cansa de procurar as estrelas. =uitos u-is+a reunirames do Coiote. ncontáveis portas para outros lu!ares est&o escondidas aqui. A maioria está trancada e proi*ida para nós, mas al!umas a!uardam por u-is+a para passarem atrav%s delas. 3assando as entradas n&o *loqueadas est&o os lu!ares onde as outras 'aces do Trapaceiro a!uardam. Cada totem está aqui, a!uardando para responder per!untas. Al!umas ve)es as respostas s&o mentiras, porque a per!unta errada 'oi 'eita. A maioria delas % a verdade. 6o T4nel do Coiote, qualquer lu!ar da $m*ra está a se!undos de distDncia. ós todos seremos levados para lá,
eu sei, se pudermos manter a pa) devida. Existe muito mais a verJ Em compara"&o, a =&e Terra % um min4sculo !r&o de poeira 5 deriva num oceano sem 'im. Al!um dia, se voc 'or realmente sortudo, voc irá come"ar a ver todo aquele mar de estrelas. 3ara cada maravil+a das estrelas, existe um pesadelo esperando. A eaver e a /rm 'eriram at% mesmo a $m*ra com sua *atal+a tola. 6e tudo o que eu contei para voc, lem*re
Os Outros Metamorfos
Eu mencionei os outros metamor'os e, de repente, voc está prestando aten"&o. Eu ac+o que voc quase pre'eriria ser um deles. Bem, isso % normal. Eles podem 'a)er coisas que nós n&o podemos, isso os torna tentadores. oc tem um 'orte senso de aventura. sso 'ará voc mel+or, se voc puder sentar ainda +á tempo su'iciente para ouvir o resto da +istória. 6esamarre essa caraJ oc parece um est4pido quando 'a) essa cara. A!ora eles, os outros...
Os Garou #s outros metamor'os s&o nossos primos, para o *em ou para o mal. Em muitos casos isso % para o *em, mas +á exce">es para todas as re!ras. A maioria de nós acredita que os @arou s&o a maior exce"&o. Eles s&o 'uriosos e amar!os. Eles enxer!am os en!anos que cometem e ainda assim encontram ra)>es para cada um de seus atos, n&o importa qu&o vil ten+a sido. M claro, se voc apontar isso para os @arou, eles ir&o convidar voc para 'icar por perto por al!um tempo, para que eles possam ensinar a voc os erros a seu próprio modo. Huando eles tiverem terminado, voc talve) possa andar novamente, mas eu n&o acredito nisso. 3etulantes e or!ul+osos, esses s&o os @arou.
Furias Neras A distin"&o entre os !neros % tam*%m poderosa entre as 4rias e!ras. Elas s&o *ravas, inteli!entes e capa)es, mas elas punem os seus por cometerem o pecado de serem mac+os. sso n&o % como *ater no seu 'il+o porque n&o conse!ue cortar seu ca*elo direitoL =eu pro'essor 'alou, “As 4rias e!ras n&o so'rem com a tens&o pr%
Capítulo Três: O Mundo pelos Olhos do Coiote
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!oedores de Ossos Eles s&o so*reviventes. =ais importante, eles a2udam aqueles que necessitam. A maioria de seus parentes despre)a os :oedores de #ssos. sso % uma ver!on+a, porque eles podem aprender muito com os catadores, se eles apenas tentarem. Existem al!umas poucas exce">es, mas em sua maioria, os :oedores de #ssos s&o o mel+or exemplo de @arou. Eles s&o no*res, s&o *ravos e en!en+osos. 6i'erente de suas contrapartes, eles pensam antes de a!ir. Eles tam*%m n&o tm *oas maneiras. Eu !ostaria deles ainda mais se eles se *an+assem um pouco mais 'requentemente. Al!uns deles se or!ul+am do 'ato de que tem manc+as de !raxa de dois anos de idade na sua pele.
Filhos de Gaia #s il+os de @aia vieram de várias tri*os. Ao contrário dos outros, eles n&o vivem sempre desen'readamente. Atualmente, eles s&o uma 'ac"&o crescente dentro da sociedade @arou e s&o as mel+ores esperan"as que os @arou tm de se unirem de maneira de'initiva como uma 'or"a contra a /rm. =uitos @arou os consideram 'racos, sentindo que seu dese2o por pa) % um erro. Talve), al!um dia, os tolos ir&o aprender. Talve) nós os ensinaremos ainda. 3or outro lado, al!uns dos il+os s&o um pouco arro!antes. Eu me per!unto se eles decidir&o que os outros =etamor'os precisam ser a*atidos em al!um lu!ar a*aixo da lin+a.
Fianna esse mundo, muitas ve)es uma pessoa % selecionada e considerada de'iciente por causa de sua +eran"a. =as no caso dos ianna, o estereótipo se encaixa. =uitos deles *e*em muito e *ri!am muito. Eles cantam e dan"am, e amam a vida, mas s&o 'áceis de se irritar e di'(ceis de se acalmar. Com apenas a m(nima provoca"&o, eles s&o t&o violentos quanto os Crias de enris. Tam*%m, como os Crias, eles tm muito or!ul+o da re!i&o onde nascem e disp>em muito de seu tempo tratando dos erros de seus primos +umanos. Eles ultrapassam, contudo, os Crias na sua +a*ilidade de cantar m4sicas tristes. Eles deveriam estar lutando contra a /rm, n&o !ritando por um 'im ao dom(nio *ritDnico de suas terras. 3or outro lado, eles sa*em como 'a)er uma 'esta e o 6ia de S&o 3atr(cio % sempre divertido. oc ainda n&o viu nada at% ver uma d4)ia de @arou **ados correndo rua a*aixo com sua pele pintada de verde. M o 4nico dia no ano que eu sei que os ianna n&o se importam com o %u.
Crias de Fenris #s Crias de enris creem que s&o mais 'ortes do que os outros @arou. Eles acreditam que devem ensinar aos outros @arou como se tornar 'ortes. ;á certa sa*edoria nessa no"&o, mas eu 'ui ensinado como os Crias estavam todos muito ansiosos para ca"ar os outros =etamor'os durante a @uerra da 4ria. Eu ouvi +istórias so*re as atrocidades cometidas durante a Se!unda @uerra 44
=undial e sei como eles s&o 'requentemente racistas. Eles s&o 'ortes em corpo e mel+ores que todos em com*ate. Tristemente, 'altaes e ru'i>es, mas seus cora">es est&o normalmente no lu!ar certo. Eles atentam uns para os outros, voc pode ver. Existem al!uns que eu pre'iro ter do meu lado quando uma *atal+a se aproxima, al!uns eu pre'iro pertur*ar quando est&o se ac+ando os poderosos e os donos do peda"o. Se voc quer deixar um Cria 'urioso o su'iciente para atacar voc, di!a a eles que eles lutam como meninin+as ou que eles s&o 'racos se comparados aos :oedores de #ssos. Acredite em mim, voc de'initivamente vai come"ar uma *ri!a. unca lute com um Cria de enris pensando em so*reviver. 8ute para +umil+ar e de!radar. sso mac+uca seus cora">es nórdicos mais do que perder um *ra"o 2amais poderia.
Andarilhos do Asfalto Existem @arou que vivem nas cidades com os +umanos e 'a)em o que eles podem para lutar contra a /rm em *atal+as pol(ticas. # Ti =alice a!racia a ideia e aponta que +á um surpreendente n4mero de Andaril+os parando de lutar e come"ando a 2o!ar os 2o!os +umanos dos lucros e das perdas. =uitos deles venderiam a própria alma por um *om plano de aposentadoria. =uitos o 'i)eram. Eles !ostam de pensar que s&o especiais, !ostam de acreditar que s&o adaptáveis. Eles est&o errados e, diariamente, eles est&o cada ve) mais próximos de se alimentar da carca"a de sua =&e. 3or outro lado, eles tm ternos le!ais e muita coisa divertida para se rou*ar. Eu tive uma errari uma ve). Ela costumava pertencer a um Andaril+o do As'alto corretor de a">es em ova NorG. A!ora ela pertence a um 'erro< vel+o em ;acGensacG, ova ?erse/. Talve) eu devesse ter aprendido a diri!ir antes de rou*á
Garras "ermelhas #s lupinos dos @arou deveriam ser o exemplo per'eito do que o rm&o 8o*o tentou ensinar a seus 'il+os. n'eli)mente, eles permitiram a si próprios serem contaminados pelos ideais de seus irm&os. #s @arras ermel+as consideram todos os +umanos como uma mácula, nunca ima!inando que al!uns dos que eles mataram estavam tentando a2udáes para nada al%m de vin!an"a. 3oder(amos ter se!uido esse camin+o quando os +umanos come"aram a matar coiotes onde quer que os vissem, mas decidimos aprender com os erros dos @arras ermel+as. #s coiotes normalmente n&o s&o ca"ados com o mesmo preconceito que os lo*os. Ten+o pena dos @arras. Eles perderam muito e talve) n&o enxer!uem o que 'i)eram de errado.
Senhores das Sombras #s Sen+ores das Som*ras n&o s&o 'eli)es com a posi"&o de se!undo lu!ar. Eles enxer!am os 3resas de 3rata como inimi!os e todos os outros @arou como
Nuwisha
pe>es. Eu ten+o um pra)er especial em retri*uir o elo!io. #s Sen+ores das Som*ras s&o incrivelmente 'áceis de manipular. Apenas acalme seus e!os perpetuamente 'eridos para tornáes 4teis. &o acredite neles. Eles dan"am muito perto do cora"&o da /rm. Se voc0 está sempre procurando por um lu!ar para 'icar, a*rir camin+o por seus sistemas de se!uran"a e pe!ar emprestado seus apartamentos de cidade !rande quando eles est&o 'ora, % sempre *om para uma risada. Ten+a certe)a de que marcou *em o território, para que ele sai*a que voc0 esteve lá. M mais divertido quando eles t0m que limpar seus car(ssimos carpetes.
#ererinos Silenciosos Temos muito em comum com os 3ere!rinos Silenciosos. M muito mais 'ácil nos permitir considerá
#resas de #rata =uitas ve)es me per!unto como os 3resas de 3rata podem enxer!ar enquanto eles constantemente mant%m seus 'ocin+os er!uidos para o ar. ós sa*emos que eles causaram a @uerra da 4ria. ós sa*emos que sua insanidade % uma coisa ne!ativa. #s mais letais entre os 3resas de 3rata parecem per'eitamente s&os. Estes s&o os que sorriem educadamente antes de ordenar que sua ca*e"a se2a servida numa *ande2a de ouro. &o con'ie neles. S&o mais sutis que os Sen+ores das Som*ras, mas s&o tam*%m t&o implacáveis quanto. =ais ainda, pois eles podem comandar os outros @arou para 'a)er seu lance. Huer arrumar rapidamente um inimi!oL Espal+e rumores so*re a +eran"a de um 3resa de 3rata.
#ortadores da $u% &nterior ós compartil+amos uma curiosidade apaixonada com os 3ortadores da 8u) nterior. Eles constantemente procuram as respostas para cada eni!ma no universo. Al!umas ve)es est&o t&o ocupados o*servando as estrelas que aca*am se esquecendo de ol+ar para onde est&o indo. Eu atualmente ten+o visto n&o menos do que tr0s camin+ando entre as árvores tentando resolver novos eni!mas, em se!uida, eles pararam para contemplar como as árvores entraram em seu camin+o. Eles s&o *o*os, !osto disso neles. n'eli)mente, eles est&o 'icando acostumados a certo n(vel de complexidade nos que*ra ca*e"as que encontram e 'requentemente perdem as solu">es mais 'áceis. Em todo seu tempo, eles n&o perce*eram que o 1erme precisa ser li*erto de seus !ril+>es. $ma ve) li*erto, tam*%m perderia a '4ria que 'a) dele um prisioneiro, como certamente tam*%m o 'a) com os @arou. 45
U'tena ;ouve um tempo em que os $Gtena podiam sorrir. Eles dan"aram, cantaram e cele*raram como todos os 3uros 'a)iam. A!ora eles esqueceram as can">es e a*andonaram a memória de seus irm&os, os Croatan. a tentativa de se certi'icar que a /rm nunca possa despertar seus mais poderosos servos, eles ne!li!enciam as menores amea"as e armadil+as que ela con'i!urou para eles. =uitos dos $Gtena ca(ram para o a*ra"o da /rm. #s meios que eles usam para com*at
(endio #nde os $Gtena esqueceram o sacri'(cio dos Croatan, os endi!o n&o conse!uem esqueces puras e i!ualmente determinados a matar por aquilo que eles acreditam de cora"&o que n&o % a mel+or maneira de a!ir. A dor os ce!ou. A tri*o inteira só precisa transar e relaxar um pouco. 3asse o peiote e vamos ter um 'estival de risadas.
Bastet #s ;omens @ato s&o solitários. Eles descuidam da compan+ia de +umanos ou mesmo de outros de sua esp%cie. Se eles pudessem aprender o que necessitam sem consultar seus anci>es, os Bastet provavelmente nunca conversariam com outros dos seus. #s il+os do @ato s&o um per'eito exemplo do que acontece quando o estudante % *em ensinado. Eles s&o independentes e normalmente autossu'icientes. Eles s&o os mais sortudos entre os =etamor'os, 2unto conosco. ;á quase tantas tri*os de Bastet quanto de @arou. A di'eren"a % que, os Bastet s&o divididos por ra"a, n&o por re!i&o. #s +omens
#s +omens
Gurahl #s @ura+l s&o !randes, amáveis, con'usos e 'o'in+os. Eles s&o 'ortes o su'iciente para ras!ar um @arou comum ao meio. Como voc poderia o'erecer a2uda de maneira mel+or que uma com*ina"&o dessasL Huando voc precisa de uma m&o, os +omens
Cora) #s +omens
!at'in Eles est&o ávidos por uma 'al+a e amar!os com a @uerra da 4ria. Eles s&o discretos e 'amintos por poder. #s :atGin se especiali)aram em trapacear e 'rustrar os @arou. Eles constru(ram passa!ens secretas que eles acreditam serem invioláveis, nunca ima!inando que nós com 'requncia andamos entre elas. Essas s&o suas qualidades. unca d suas costas para um :atGin. M de sua nature)a levar vanta!em desse tipo de a*ertura. 3elo lado *om, eles s&o +onestos para com o :ato e 'i)eram
Nuwisha
admiravelmente *em seu tra*al+o de impedir os +umanos de crescerem rápido demais, at% os @arou a*aterem a maioria deles. #s :atGin crescem 'ortes a!ora, talve) eles 'a"am novamente com que os +umanos se2am redu)idos ao que eram antes. :espeite os :atGin. Eles tra*al+am duro para serem exatamente como s&o.
metamor'os. Eles voavam alto pelos ares e ca"avam na terra. Eles viveram em árvores e cavernas, cada um deles serviu a =&e Terra do modo que 'oram ensinados por seus criadores. #s @arou os mataram na @uerra da 4ria. Eu n&o 'alarei mais so*re eles.
Mo'ole
"ampiros
#s =oGol% s&o nossos compan+eiros. ós n&o os com*atemos e eles n&o nos com*atem. #s +omens< crocodilos s&o a +istória da =&e Terra e a memória de cada ra"a que passou para o esquecimento. Eles tm con+ecimentos que nós podemos aprender. ós, por nossa ve), somos seu +umor. Eles se ressentem com as li">es que os outros esqueceram e eles est&o 'uriosos com a perda de muito deles próprios. Se n&o 'osse por nós, eles iriam c+orar e !ritar. Ao inv%s disso, eles suportam.
Naah
#s +omens
!o'ea #s +omens
Ananasi
As Crian"as da Aran+a s&o ro*ustas e 'ortes. Eles tm a pacincia de esperar por anos antes de moverem
Os #erdidos $ma ve), muito tempo atrás, +ouve outros
Os Outros
#s mortos vivos s&o estran+as criaturas. Eles constantemente se imp>em em novos n(veis de manipula"&o a 'im de evitar 'icarem entediados com uma existncia que n&o podem tolerar. =e per!unto se eles 'icam insanos quando s&o drenados de sua vida natural. Eles s&o 'acilmente en'urecidos e ainda mais 'acilmente manipuláveis. Eles prosperam em sua existncia de capa e espada, at% o ponto em que permitem que qualquer um aprenda suas re!ras para participar de seus 2o!os com eles. ;e+e+e.
Maos Eu nunca con+eci um !rupo mais estran+o de pessoas, +umanos ou n&o. Comparados a eles, os outros so*renaturais parecem todos racionais. Todos eles acreditam que se qualquer um concordar com eles, tudo será mel+or no mundo. Talve) o pro*lema se2a que eles n&o querem concordar com nin!u%m. #s ma!os s&o como os reli!iososK Cada um está certo de que suas convic">es s&o mel+ores que as de quaisquer outros. Cada um se recusa a enxer!ar os m%ritos do que seus compan+eiros procuram ou as 'al+as daquilo que ele dese2a. M uma sorte que nem todos os +umanos ten+am se tornado ma!os, porque se o tivessem 'eito, todo o mundo seria verdadeiramente insano.
Fantasmas #s mortos s&o quase t&o estran+os quanto os ma!os. Todos eles lutam para se prenderem aos vest(!ios de sua vida, dispostos a entre!ar seus destinos a quaisquer outros que n&o eles próprios. M uma coisa triste, sua necessidade de se prender ao passado. A pa) que eles procuram os a!uarda se eles apenas puderem compreender que eles podem partir para a próxima vida. Eles temem o que n&o compreendem. Eles s&o incapa)es de a*ra"ar os mist%rios que poderiam ser respondidos se eles apenas tomassem as medidas necessárias. Em adi"&o, eles s&o doidos. Eles 'alam consi!o mesmo e, em se!uida, eles respondem de volta.
Chanelins Existem, atualmente neste mundo, criaturas quase t&o sá*ias como nós. #s c+an!elin!s se recusam a se ancorar no que % mundano e lutam para manter sua compreens&o em seus son+os. Huando um passa por esse estado em suas vidas, % sempre uma coisa triste. n'eli)mente, eles ainda s&o +umanos tam*%m. Eles disputam entre si mesmos com a mesma 'erocidade com que o 'a)em os @arou. =as % uma coisa linda quando eles sorriem...
Capítulo Três: O Mundo pelos Olhos do Coiote
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Nuwisha
Max: Combustão espontânea! Que golpe de sorte! — Steve Purcell, “Sam & Max: Monkeys Violating the Heaenly emple"
O Que e Ser um Nuwisha Os homens-coiotes quebram muitas regras simplesmente por serem o que são. Diferente de outros metamorfos, os u!isha não recebem dano especial por prata. "les tamb#m não t$m %&ria e podem, ocasionalmente, ficar em desvantagem por isso. 'lguns Dons de u!isha podem imitar a %&ria ou mesmo permitir um u!isha us(-la, mas fa)endo isso o homemcoiote normalmente sofrer( da mesma fraque)a * prata que os outros +etamorfos possuem. ' nature)a promscua dos u!isha muitas ve)es os leva a se reprodu)irem com os Parentes de outros metamorfos ou mesmo com outros metamorfos. ontudo, não eistem “meio Parentes/ criados quando os u!isha se acasalam com os outros, assim como não h( impuros para os u!isha. unca houve, nem deve 0amais eistir, um u!isha-1o2ea meio Parente. ' ra3a da mãe determina a ra3a do filhote quando outros metamorfos cru)am com os homens-coiotes, assumindo que a crian3a nas3a de verdade. aso contr(rio, o filhote ser( Parente de ambos os metamorfos.
Renome de Humor "nquanto os 4arou acreditam em honra como uma
marca especial de reali)a3ão, os u!isha sentem que a honra # inerente. O humor # muito mais significante para seu modo de compreender. ontudo, o 5umor não # uma mera medida de quantas risadas um u!isha pode obter com uma simples piada ou travessura. "le reflete as habilidades dos u!isha de rirem de si pr6prios e das situa37es em que se encontram. O humor tamb#m mede a originalidade do u!isha em brincar com um inimigo ou trapacear um amigo. ovidade e ast&cia são importantes aos homens-coiotes e ao 8rapaceiro em qualquer forma de suas encarna37es. 9m modo criativo de manipular uma situa3ão # frequentemente recompensado. 9ma solu3ão banal ou pregui3osa pode facilmente ser punida. 5umor tamb#m a0uda os u!isha a interagirem entre si quando chega o tempo do %estival. 9ma das principais atividades no %estival # contar hist6rias — o ponto alto, o melhor. :uando todos terminaram de contar suas hist6rias sobre o que fi)eram no ano passado, os anci7es 0ulgam se cada indivduo cresceu o suficiente ou não para merecer a recompensa especial de novas e interessantes maneiras de investigar o mundo e brincar com os inimigos. Os u!isha que ganharam 1enome o suficiente são recompensados com novos Dons nesse momento. :uanto mais um u!isha puder fa)er seus irmãos rirem e apreciarem-no, são maiores as chances de
Apêndice Um: Brinquedos e Truques
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ser concedido maior 1enome. "istem ece37es, contudo. De tempos em tempos, o oiote decide simplesmente mandar espritos para ensinar aos u!isha, assim como quando um homem-coiote decide mudar de totem. 's recompensas de 1enome por 5umor são normalmente deiadas a cargo do arrador. "le não # ganho de maneira frvola. 9m u!isha não deve ganhar esse 1enome por trocadilhos em toda hist6ria ou por fa)er piadas gratuitamente com seus companheiros de matilha. 1enome por 5umor vem apenas quando o u!isha usa o humor para instruir ou de outras maneiras verdadeiramente construtivas. ' melhor medida # se a piada ;ou outros atos< merece ser recontada ou não. Se “voc$ tinha que estar l(/, provavelmente não ser( algo digno de nota.
Qualidades e Defeitos
's :ualidades e Defeitos apresentados aqui são especficos para u!isha. Os 4arou devem se contentar com as suas ;no Lobisomem Guia dos Jogadores<. 4arou não pode ter, especialmente, 'finidade 9mbral.
rande: !" ponto de Qualidade# 9m u!isha com essa :ualidade # maior do que a maioria da sua ra3a e # facilmente confundido com um 4arou quando na forma +anabo)ho. "sse aumento de tamanho não d( qualquer b=nus fsico, mas adiciona um 50
dado em testes Sociais quando interagindo com 4arou.
Afinidade Um$ral: !%&' pontos de Qualidade# 9m u!isha com essa :ualidade tem uma forte coneão com a 9mbra. 8odas as dificuldades para atravessar a Pelcula são redu)idas em dois, para um mnimo de >. om a :ualidade de > pontos, o u!isha não precisa olhar para uma superfcie refleiva de qualquer tipo a fim de entrar na 9mbra.
(a)orecido pelo *oiote: !+ pontos de Qualidade# 'queles que são favorecidos pelo oiote t$m garantido um status especial aos olhos do 8rapaceiro. "les não precisam gastar 4nose em nenhum Dom que # diretamente utili)ado para eecutar uma trapa3a. ?sso não significa que o personagem nunca gaste 4nose, apenas que quando praticando um truque r(pido em um oponente ele não precisa considerar o custo de 4nose. "ssa :ualidade # muito rara e potencialmente apelativa. O arrador tem a palavra final se o 0ogador deve ou não gastar 4nose em qualquer Dom a qualquer momento durante o 0ogo.
,ua Ruim: !% pontos de Defeito# 'lgumas ve)es @una se vinga do que o oiote fe) a ela. Os u!isha que nasceram sob uma lua ruim t$m
Nuwisha
uma disposi3ão natural similar aos 4arou. 9m u!isha nascido sob esse aug&rio tem a mesma perspectiva na vida que os 4arou do mesmo aug&rio, mas sem nenhuma das vantagens dos 4arou. Por eemplo, um homemcoiote nascido sob a lua cheia tem um temperamento de 'hroun, mas sem %&ria. "sse Defeito não pode ser comprado por u!isha da @ua ova, devido a todos os u!isha agirem de acordo com o papel de 1agabash de qualquer maneira.
-.cessi)amente *urioso: !' pontos de Defeito# Os u!isha ecessivamente curiosos são ra)oavelmente comuns. Se houver uma porta meio aberta, um homem-coiote se sente obrigado a olhar o que h( do outro lado. Se houver um rudo assustador vindo de uma caverna que cheira * ABrm, ele simplesmente tem que conferir. Os u!isha não conseguem deiar um mist#rio sem resolver. 5omens-coiotes com esse Defeito não conseguem resistir a uma tenta3ão sem um teste de %or3a de Contade, dificuldade .
Harano: !/ pontos de Defeito# Os u!isha normalmente não sofrem de 5arano, mas um homem-coiote com esse Defeito # tão suscetvel * depressão fatal como um 4arou. ?sso nunca # boa coisa para um u!isha.
Dons Os u!isha come3am com o mesmo n&mero de Dons que os 4arou. "les devem escolher um Dom de 1agabash, um Dom de 1a3a e um Dom u!isha. Dons de 1a3a são de 5omindeo ;como os 4arou< ou @atrani ;que usam Dons @upinos<. Os Dons escolhidos para o personagem devem refletir o totem que ele segue e podem mudar quando o u!isha escolhe um novo totem 8rapaceiro para seguir. Os Dons dos Dan3arinos 9mbrais estão entre par$nteses. "sses Dons podem ser aprendidos somente depois do u!isha ter reali)ado o 1itual da Dan3a, como descrito no livro Guia do Jogador para Lobisomem. • Pele de Cobra (Nível Um) — om esse Dom, um u!isha pode abandonar uma camada de pele, instantaneamente regenerando a carne perdida, para desli)ar livremente de la3os etremamente apertados e mesmo de algemas. "sse Dom pode a0udar um homemcoiote a evitar ser arremessado por um oponente. "sse Dom # ensinado por um esprito da obra. SistemaE O 0ogador gasta um ponto de 4nose e testa Destre)a F "sportes para que o personagem remova a camada eterna da pele e se0a permitido a desli)ar livremente de quaisquer la3os. 9ma 0ogada adicional de Destre)a F "sportes # necess(ria para se livrar de armadilhas etremamente complicadas. • Ca!"o de #o$opelli (Nível Um) — "sse Dom permite ao u!isha assegurar que qualquer um dentro da faia de audi3ão da an3ão permane3a calmo e sedado.
-rrata do uia dos 0o1adores O Lobisomem Guia dos Jogadores cont#m certos erros no que concerne aos homens-coiote ;+as o que voc$ esperaria com trapaceiros como estesG<. Os seguintes esclarecimentos podem ser utili)ados em qualquer cr=nica envolvendo os u!isha. • "citar Parceiro, o Dom u!isha de vel inco, fa) com que todas as criaturas da mesma ra3a e mesmo g$nero ;não de g$nero oposto< dese0em copular com o alvo imediatamente. • 1itual da Dan3a, o 1itual de vel Dois para aderir aos Dan3arinos 9mbrais, apenas funciona para seguidores do totem Ptah. 'p6s ser aceito entre os Dan3arinos 9mbrais, o u!isha poder( seguir qualquer aspecto do 8rapaceiro que ele dese0ar. 8odos os u!isha na 9mbra seguem Ptah. Ptah # efetivamente um totem tribal para os u!isha na 9mbra, tanto quanto %enris # um totem tribal para os rias de %enris. Os u!isha devem seguir seu dogma para aprender a Dan3a 9mbral, mas eles podem seguir outros aspectos do 8rapaceiro tamb#m. • O 1itual de vel incoE antar para os +ortos est( incorreto. O 0ogador deve gastar um ponto permanente de 4nose por pessoa erguida por esse ritual e mais um ponto permanente de 4nose por cada nvel de dano que o alvo sofreu al#m do golpe mortal. Por "emploE O Celho +uitas-Peles deve reerguer duas criaturas metam6rficas porque assim o oiote quer. Dois pontos permanentes de 4nose são gastos automaticamente. ontudo, um dos metamorfos recebeu tr$s nveis de dano al#m do que era necess(rio para mat(-lo. Para ressuscitar ambas as criaturas metam6rficas, cinco pontos permanentes de 4nose devem ser gastos. "le pode cancelar o frenesi de um oponente, mas apenas enquanto o u!isha continuar a cantar. "sse Dom # ensinado por um 4affling a servi3o de oiote. SistemaE O 0ogador testa +anipula3ão F Performance, com uma dificuldade que varia dependendo da situa3ão. ada indivduo pode tentar resistir a esse efeito com um teste de %or3a de Contade, dificuldade H. ' dificuldade para resistir ao efeito do canto # aumentada em um para cada sucesso que o 0ogador obtiver na sua rolagem inicial. ' can3ão u!isha pode ser vocal ou atrav#s de qualquer instrumento musical, de gaitas a tambores. O Dom dura enquanto o u!isha eecutar a can3ão. • Lígua %&'ada (Nível Um) — Os u!isha usam esse Dom sobre um alvo para impedi-lo de falar. "nquanto esse Dom estiver agindo, a lngua do alvo incha, impedindo qualquer forma de discurso. 9ivos e sons originados do alvo são abafados da melhor maneira possvel. "sse Dom # ensinado por um esprito 'ranha. SistemaE O u!isha deve tocar seu alvo, enquanto o 0ogador fa) um teste de 4nose ;dificuldade igual a
Apêndice Um: Brinquedos e Truques
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%or3a de Contade da vtima<. om tr$s ou mais sucessos, o alvo não pode nem mesmo usar lngua de sinais, e suas mãos come3am a tremer descontroladamente. "sse Dom dura por uma cena. • oue de *o&'ipilli (Nível Um) — O u!isha utili)ando o 8oque de Iochipilli tra) sorte a si pr6prio ou para um alvo. ormalmente a sorte # a curto-pra)o, mas se essa sorte # boa ou ruim est( inteiramente nas mãos do u!isha. Se a sorte # boa, uma pessoa pode descobrir que seu cJncer foi diagnosticado incorretamente e # atualmente apenas uma impressão digital no raio- ou ela pode ter ganho na loteria. Se a sorte # ruim, um pneu pode estourar durante uma persegui3ão em alta velocidade ou a pessoa pode ser pega na malha fina da 1eceita %ederal. O u!isha não tem controle sobre como a sorte se manifesta, apenas se a sorte # boa ou ruim. "sse Dom # normalmente instantJneo, mas pode levar horas para se manifestar, a crit#rio do u!isha. "sse Dom # ensinado por um "piphling da Sorte ou um 4affling a servi3o de Iochipilli. SistemaE O 0ogador testa 1aciocnio F "nigmas, dificuldade K. O arrador tem completo controle sobre como a Sorte de Iochipilli se manifesta, mas o 0ogador pode aumentar o nvel de sorte a nveis miraculosos gastando um ponto de 4nose. • Camu+lagem (Nível ,ois) — omo o Dom Aendigo. • ,a!a de ,ioísio (Nível ,ois) — O alvo desse Dom fica desorientado e etremamente tonto. Sua visão fica borrada, seu ouvido fica )umbindo e transeuntes pensarão que ele est( b$bado. ' fala não # afetada e # possvel raciocinar, mas todas as dificuldades de testes fsicos são aumentadas em tr$s. "sse Dom # ensinado por um esprito do oiote. SistemaE O u!isha deve tocar seu alvo, enquanto o 0ogador gasta um ponto de 4nose e um de %or3a de vontade. "sse Dom dura por um turno. • Nova -a&e (Nível ,ois) — O u!isha pode mudar completamente sua identidade. "le pode se tornar macho ou f$mea, de qualquer ra3a ou esp#cie. ontudo, esse Dom apenas altera a forma 5omindea ou @atrani do personagem e não esconde sua verdadeira nature)a. "le ser( reconhecvel como u!isha se mudar de forma. "sse Dom # ensinado por um esprito de Lishi0oten. SistemaE O 0ogador testa +anipula3ão F "pressão, dificuldade H e deve gastar um ponto de 4nose. O efeito dura por uma cena. • ,e+ormar Líguas (Nível ,ois) — O u!isha pode compreender qualquer linguagem escrita ou falada quando usando esse Dom. +esmo linguagem de sinais ou epress7es faciais não oferecem dificuldade. "nquanto sob influ$ncia desse Dom, o u!isha pode falar com espritos, +alditos e at# computadores ;que dificilmente farão uma conversa interessante, mas podem ser &teis<. "sse Dom # ensinado por um esprito 8rapaceiro. SistemaE O 0ogador testa 1aciocnio F "pressão, dificuldade K. Para cada sucesso, o personagem pode compreender completamente a linguagem — com todas 52
as grias — por um dia completo. O personagem deve empregar esse Dom separadamente para cada linguagem que dese0e compreender. • Mapa Umbral (Nível ,ois) — O u!isha usando esse Dom pode locali)ar qualquer parte da 9mbra e, em alguns casos, pode at# mesmo locali)ar uma entidade individual dentro da 9mbra. "sse Dom # ensinado por um esprito 'ncestral. SistemaE O 0ogador testa 4nose contra uma dificuldade vari(vel. Se o personagem nunca foi antes para a parte marcada na 9mbra a dificuldade # K. Se o personagem 0( percorreu a (rea antes a dificuldade # H. Se o personagem frequenta a (rea a dificuldade # M. om um sucesso, o personagem pode apontar em qual parte da 9mbra ele est(. om dois, ele pode determinar qual a melhor forma de aproima3ão para qualquer (rea ou 1eino na 9mbra. om tr$s sucessos, o personagem pode ter uma id#ia sobre onde est( um alvo dentro da 9mbra. om cinco ou mais sucessos, o personagem pode apontar a eata locali)a3ão de um alvo dentro da 9mbra. • ,a!a do .badoo (Nível r/s) — O u!isha pode compelir um oponente a esquecer qualquer coisa, a não ser a necessidade de comemorar. Onde f&ria e 6dio habitaram no momento anterior, subitamente o alvo desse poder est( cheio de alegria e uma necessidade de epressar essa alegria. ?sso # usado para prop6sitos defensivos principalmente, devido ao Dom ser bastante poderoso, para não permitir nada al#m de celebra3ão. "istem alguns casos, contudo, onde este Dom pode ser um tiro pela culatra para o u!isha. 'lguns 4arou, tais como os rias de %enris, tendem a comemorar de forma muito violenta. "sse Dom # ensinado por um 4affling a servi3o de @o2i. SistemaE O 0ogador fa) um teste de %or3a de Contade contra uma dificuldade equivalente * %or3a de Contade do oponente. Dois ou mais sucessos são necess(rios para ativar esse Dom. ' Dan3a do 'bandono pode ser usada somente contra um oponente de cada ve). • ,om da 0isada (Nível r/s) — O u!isha pode terminar um frenesi com esse Dom ou pode simplesmente us(-lo para aliviar o clima em situa37es tensas. "sse Dom pode tamb#m ser usado para dar um fim a dor de qualquer um que este0a mortalmente ferido, permitindo que possa usar os <imos momentos de sua vida em pleno controle de suas faculdades. "sse Dom # ensinado por um esprito de Lishi0oten. SistemaE O 0ogador fa) um teste de arisma F "pressão contra uma dificuldade correspondente a %or3a de Contade do alvo. Pelo menos um sucesso # requerido para usar esse Dom e ao menos tr$s sucessos são necess(rios para terminar um frenesi. • ,om da -1ria (Nível r/s) — Os u!isha com esse Dom podem ter %&ria. "nquanto esse Dom permanecer ativo, o u!isha # capa) de dispor das a37es etras que a quaisquer outros metamorfos são concedidas. O u!isha tamb#m perde sua imunidade * prata enquanto esse Dom estiver ativo, pois o oiote não quer que seus filhos fiquem confort(veis com a no3ão do que #
Nuwisha
o 6dio. O Dom da %&ria # ensinado pelo esprito de @o2i. ponto de 4nose al#m de fa)er um teste de 1aciocnio F SistemaE O 0ogador fa) um teste de 4nose @(bia, dificuldade K. • Cami'ada as Sombras (Nível r/s) — O ;dificuldade K< e gasta um ponto de %or3a de Contade para ganhar cinco pontos de %&ria pela dura3ão da cena. u!isha empregando esse Dom pode visitar qualquer O personagem nunca pode eceder cinco pontos de aspecto da 9mbra, mesmo aqueles normalmente %&ria. "nquanto o u!isha possuir qualquer %&ria, ele proibidos aos metamorfos. ?sso inclui a 9mbra egra dos recebe dano agravado de prata. mortos ;a qual a maioria dos u!isha evita, tanto por ser • 2mpurrar (Nível r/s3 ,a!arios Umbrais) — muito deprimente quanto por ser muito perigosa< e O u!isha pode for3ar outro ser a entrar na 9mbra com muitos 1einos do 5ori)onte dos magos. "sse Dom # ensinado por um 4affling do 8rapaceiro. esse Dom. N ensinado por um esprito oiote. SistemaE O 0ogador deve reali)ar com sucesso um Sistema: O 0ogador deve fa)er um teste de 4nose ;dificuldade %or3a de Contade do alvo< e gastar um teste de 4nose, dificuldade K. Obviamente, o u!isha ponto de 4nose. O alvo desse Dom aparece na precisa ainda saber para onde vai. • .to de ,esapare&imeto (Nível 5uatro) — O Penumbra. • Per+ume da 4iga!a (Nível r/s) — O u!isha usando esse Dom aparenta desaparecer da vista. u!isha que usa esse Dom pode fa)er outros metamorfos ?nimigos que este0am olhando para o homem-coiote reconhecerem o aroma de um velho inimigo. podem tocar o u!isha ou mesmo persegui-lo, e não ormalmente, esse aroma # emanado de algum lugar perceber que ele est( l(. 8odos os sentidos são afetados e distante, contudo o u!isha pode tamb#m colocar o mesmo outros Dons ou poderes sobrenaturais utili)ados aroma em outro alvo, criando todo tipo de caos entre para detec3ão ;'uspcios e coisas do tipo< não podem estrangeiros inocentes ou mesmo entre amigos mais locali)ar o u!isha enquanto ele lembrar de não se pr6imos. :uando utili)ado do <imo modo, o Dom mover. "sse Dom # normalmente utili)ado para evitar ser mascara completamente o odor natural do alvo. "sse morto por um grande bando de inimigos que anseia desesperadamente pela morte do u!isha. "sse Dom # Dom # ensinado por um esprito do 4amb(. SistemaE O 0ogador testa 1aciocnio F @(bia, ensinado por um esprito 4ato. SistemaE O 0ogador gasta um ponto de %or3a de dificuldade M, enquanto produ) o odor de um velho inimigo. Se o personagem decidir usar esse Dom em um Contade e um ponto de 4nose. O Dom dura enquanto o alvo, ele deve obter sucesso ao tocar a pessoa e gastar um 0ogador não se mover voluntariamente. O Dom Apêndice Um: Brinquedos e Truques
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permanece efetivo mesmo quando o personagem # derrubado, contudo o personagem não pode se levantar sem dissipar os efeitos do Dom. • .rremesso (Nível 5uatro) — O u!isha que usa esse Dom pode arremessar um oponente a distJncias incrveis. O u!isha pode erguer seu alvo, quer se0a puramente por for3a ou se0a em combina3ão com uma manobra de combate. 'lguns homens-coiotes alegam ter arremessado oponentes * distJncia de alguns quarteir7es. "les não estão eagerando. "sse Dom # ensinado por um esprito 'ncestral. Sistema: O 0ogador deve testar Destre)a F "sportes e gastar um ponto de 4nose. Para cada sucesso, o personagem triplica a distJncia que ele normalmente pode arremessar um alvo ;>m por ponto de %or3a # a regra b(sica<. "sse Dom # cumulativamente baseado no n&mero de sucessos. Por eemplo, um u!isha com %or3a M pode normalmente arremessar um alvo a M m. +as com um sucesso, o u!isha pode arremessar o alvo a mais de Mm e com dois sucessos pode arremessar o alvo a mais de >Mm. om tr$s sucessos, o mesmo personagem pode arremessar um alvo a mais de QMm e assim por diante. • Porta ra&ada (Nível 5uatro3 ,a!arios Umbrais) — O u!isha pode impedir outros de entrar
na 9mbra com esse Dom. "sse poderoso Dom # utili)ado somente para impedir a ABrm de fugir ou para evitar a captura. "m raras ocasi7es Porta %echada # empregado para for3ar magos 8ecnocratas para fora da 9mbra. "sse Dom # ensinado por um esprito da Aeaver. SistemaE O 0ogador testa %or3a de Contade contra uma dificuldade de K e gasta tr$s pontos de 4nose. "sse Dom dura por uma cena por cada sucesso obtido. • Portal Umbral (Nível Ci&o3 ,a!arios Umbrais) — O u!isha pode abrir um portal na
9mbra. O Portal 9mbral # uma abertura direta na Pelcula entre os mundos e # aberto a qualquer um ou qualquer coisa que o u!isha escolha levar com ele. "sse Dom # conectado ao u!isha e nenhuma outra criatura pode utili)ar a abertura sem o seu consentimento. :ualquer entidade tentando passar atrav#s do portal deve efetivamente ter a permissão do u!isha para fa)$lo. "sse Dom # ensinado por um esprito do 8rapaceiro. SistemaE O 0ogador testa 1aciocnio F Ocultismo, dificuldade R, e gasta quatro pontos de 4nose. O Portal 9mbral permanece aberto por quanto tempo o u!isha dese0ar, mas não mais do que uma cena. • .lvo Umbral (Nível Ci&o3 ,a!arios Umbrais) — O u!isha usando esse Dom literalmente
arremessa um alvo na 9mbra e em qualquer locali)a3ão da 9mbra que ele dese0ar. 9m 4arou sofrendo com uma poderosa m(cula da ABrm pode ser arremessado no 1eino de 'trocidade ou nas (guas de prata do Nrebo. 9m mago 8ecnocrata pode terminar em um 1eino da ABld ou mesmo 0ogado atrav#s das portas de +alfeas. "sse Dom # normalmente utili)ado como uma severa forma de puni3ão, para auiliar qualquer um ou qualquer coisa em com especial necessidade de a0uda. C(rios Lithain foram 54
arremessados ao Portal de 'rc(dia para evitar que caiam totalmente fora de seus aspectos do Sonhar. "sse Dom # ensinado pelo pr6prio oiote. SistemaE Se o alvo desse Dom 0( estiver na 9mbra, o 0ogador precisa apenas fa)er um teste de 4nose, dificuldade M. Se o alvo estiver no 1eino de 4aia, o u!isha deve primeiro agarrar o alvo e o 0ogador gasta um ponto de 4nose para empurrar o oponente na 9mbra. Os efeitos desse Dom são instantJneos. • 6 Uivo do Coiote (Nível Seis) — 'ssim como oiote # o riador, ele # tamb#m o Destruidor. ' seu tempo, ele ir( apagar tudo aquilo que eiste, porque este # seu dever. O 9ivo do oiote permite ao u!isha con0urar uma parte pequena do poder de destrui3ão do oiote e soltar essa energia em uma pessoa ou (rea. :uando usado, o 9ivo do oiote agita toda a nature)a e a converte em uma m(quina de aniquila3ão. "sse poder pode vir na forma de um tornado ou maremoto. Pode causar um terremoto ou uma tempestade el#trica. :ualquer que se0a o caso, são poucas as coisas que conseguem ficar de p# ante o poder do 9ivo do oiote. "sse Dom # um dos mais poderosos conhecidos pelos u!isha e # ensinado pelo oiote para aqueles que ele considera dignos. SistemaE O 0ogador testa ?ntelig$ncia F Ocultismo, dificuldade M, e gasta cinco pontos de 4nose. ' energia liberada resultante ir( destruir tudo em seu caminho, com raras ece37es, de acordo com a descri3ão do arrador. "sse Dom s6 pode ser usado pelos mais poderosos u!isha e não ir( funcionar se o inimigo enfrentado não for uma verdadeira amea3a a tudo aquilo que o u!isha defende.
(etiches 2resa do *oiote vel >, 4nose O oiote morreu v(rias ve)es, normalmente como resultado de uma tentativa de provar-se melhor em alguma coisa do que qualquer outro. o processo, ele perdeu alguns dentes, que cresceram de volta quando ele voltou da morte. 'lguns desses caninos foram usados para criar adagas chamadas de Presas do oiote. 's Presas do oiote, al#m de infligir %or3a F de dano agravado, tamb#m permite aos portadores atacar simultaneamente tanto dentro quanto fora da 9mbra. enhum esprito # imune o poder da Presa, independentemente de qual 1eino ele este0a. O oiote # um egosta, contudo, por isso suas Presas funcionam somente nas mãos de um u!isha.
2o de 3ishi4oten vel >, 4nose "sse belo p6 verde, quando misturado com sangue e consumido, automaticamente cura qualquer ferimento que não se0a fatal. +esmo ferimentos agravados desaparecem sem deiar cicatri)es. +esmo que o p6 não possa curar um ferimento fatal, ele pode redu)ir significativamente a perda de sangue pelo ferimento e
retardar venenos antes que possam causar danos maiores. 9ma bolsa normalmente cont#m p6 suficiente para tr$s usos.
-spelho de Ti 5alice vel , 4nose M O "spelho de 8i +alice # um pequeno disco de prata polida. :uando utili)ado pelo u!isha, ele fa) com que todos os inimigos do homem-coiote, mesmo os sobrenaturais e outros metamorfos, sofram os efeitos do Delrio como se fossem humanos. "iste apenas um "spelho de 8i +alice e nunca mais foi visto por ningu#m al#m dos u!isha desde a Segunda 4uerra da %&ria. 'tivar o "spelho de 8i +alice requer um ponto de 4nose e sucesso num teste de 4nose ;dificuldade H<.
(lautas de 3o6opelli vel , 4nose H "ssas simples flautas de madeira são raras, mas muito &teis. 's lendas di)em que Lo2opelli usou uma grande quantidade dessas flautas enquanto condu)ia muitos monstros para fora das 8erras Puras. 'penas os homenscoiotes podem utili)ar os fragmentos restantes das flautas de Lo2opelli. 9m u!isha utili)ando uma dessas flautas pode condu)ir +alditos e espritos para dentro ou para fora da 9mbra. O 0ogador testa 1aciocnio F Performance contra uma dificuldade igual a %or3a de Contade do +aldito. Os +alditos afetados podem tentar resistir * influ$ncia da flauta testando %or3a de Contade contra uma dificuldade igual ao n&mero total de sucessos obtidos pelo 0ogador.
Olho de 2tah vel M, 4nose K O Olho de Ptah # um cristal preto, com cerca de cinco centmetros de diJmetro. 9m u!isha pode levar esse fetiche a seu olho e gastar um ponto de 4nose para conhecer a verdade sobre qualquer coisa na (rea a seu redor. 8odos os disfarces tornam-se imediatamente 6bvios e armas ocultas são parcialmente reveladas. 'pesar do Olho de Ptah ser capa) de revelar a verdade, ele nem sempre vai revelar todos os segredos por tr(s daquela verdade. Se uma bomba for plantada num local, o u!isha observando aquele estabelecimento com o Olho compreender( imediatamente que o edifcio ir( eplodir, e qual ser( a causa, mas não necessariamente onde a bomba est( locali)ada. O Olho de Ptah não ep7e itens escondidos, permite apenas ao u!isha descobrir quais os resultados das a37es desse item escondido.
As (aces do Trapaceiro — Totens 's faces do 8rapaceiro são todas em uma e iguais, e ainda assim &nicas. 8rocar entre totens não # um problema para os u!isha, 0( que oiote os ensinou a viver como ele. :ualquer encarna3ão do 8rapaceiro # satisfat6ria e em muitos casos os u!isha seguem mais de
Apêndice Um: Brinquedos e Truques
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um aspecto do oiote ao mesmo tempo. 8odos os antes disso acontecer. %requentemente, os outros Dan3arinos 9mbrais automaticamente seguem Ptah, e u!isha deveriam puni-lo severamente antes de tomar muitos seguem tamb#m Lishi0oten simultaneamente, 0( os Dons de Ptah de volta. que seu dever sagrado # proteger e curar a 9mbra. 8odos os u!isha que seguem m<iplos totens Ti 5alice Custo de .te&edetes: devem honrar os Dogmas de cada um, mas ganham caractersticas especiais de um. Por eemplo, @o2i 1i8i +alice # um delicada construtora de Pra-aramba segue ambos Ptah e @o2iT ele ganha as manipula37es. ?ntriga maquiav#lica # sua especialidade. aractersticas ben#ficas que @o2i tem a oferecer, mas +uitos dos u!isha a seguem de tempos em tempos, deve seguir os Dogmas de ambos os totens ou se arrisca a especialmente enquanto plane0am vingan3a. perder os favores do 8rapaceiro. 9m 0ogador pode Cara&terísti&as: 8i +alice soma dois dados *s escolher não tomar um totem pessoal durante a cria3ão paradas de +anipula3ão e "nigmas. do personagem, mas o u!isha dever(, eventualmente, ,ogma: 8i +alice eige que seus seguidores não oferecer sua lealdade a uma das faces do oiote. Os demonstrem piedade aos fracos, especialmente nos u!isha sem totens pessoais são considerados neg6cios. lament(veis pelos seus e poderão ter dificuldade para ,o6i aprender Dons. Custo de .te&edetes: K @o2i # um totem de guerra, mas ele tamb#m # o :uando um u!isha escolhe um novo 8otem, o 8rapaceiro. "le acredita que as melhores humilha37es arrador decide quais Dons são mantidos e quais são são aquelas que o corpo conta. @o2i # o favorito entre deiados. ' pessoa 0ogando com o u!isha pode muitos 0ovens u!isha. comprar novos Dons com qualquer eperi$ncia que ela Cara&terísti&as: @o2i garante a seus seguidores um ainda não gastou, mas o arrador deve aprovar essa adicional no vel de Citalidade e um ponto etra em decisão. Os Dons referentes * 9mbra são ensinados qualquer um 'tributo %sico, mesmo que ultrapasse M. Os apenas pelos seguidores de Ptah, mas uma ve) ensinados, filhos de @o2i tamb#m podem usar as manobras especiais eles raramente são levados embora. 9m u!isha deveria do Lobisomem Guia dos Jogadores. ter violado o dever sagrado como guardião da 9mbra ,ogma: @o2i demanda que todos os seus seguidores
Trocando Dons
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Nuwisha
sempre aceitem desafios, mesmo vindos da ABrm. 9m @o2i deve oferecer suas mortes ao totem como sacrifcio.
3ishi4oten Custo de .te&edetes:
Lishi0oten # um aspecto gentil do 8rapaceiro. 'pesar de truques e brincadeiras ainda serem importantes, cuidar dos feridos # a sua maior prioridade. Cara&terísti&as: Lishi0oten garante a seus filhos um vel de Citalidade adicional e F nas paradas de dados em +edicina. ,ogma: Lishi0oten pede a seus seguidores que sempre parem para a0udar os feridos, ecluindo os servos da ABrm.
2tah Custo de .te&edetes: M ;indisponvel durante a
cria3ão de personagem<. Ptah # o Porteiro dos aminhos e o riador do 9niverso. "le # o pai de tudo o que ele v$ e patriarca de mesmo as mais horrveis das cria37es. Cara&terísti&as: Ptah garante a seus seguidores a habilidade de via0ar para a 9mbra com a mnima dificuldade. Ptah diminui a dificuldade de passar pela Pelcula em tr$s para todos seus seguidores ;a um mnimo de ><. 'penas os u!isha que seguem Ptah são capa)es de aprender a Dan3a 9mbral. O u!isha pode tamb#m usar o DomE Sentir a ABrm livremente enquanto estiver
na 9mbra e envelhecer a uma fra3ão do ritmo natural. ,ogma: Ptah pede que todos os seus seguidores defendam as estrelas de todos aqueles que lhe queiram causar mal.
3o6opelli e 2a Custo de .te&edetes:
Lo2opelli # o Dan3arino e omediante. Pã # o Dan3arino e 'mante. Os dois são considerados um e o mesmo para os u!isha. Os dois são apaionados pelo pra)er sensual e a emo3ão da sedu3ão. Cara&terísti&as: Seguidores de Lo2opelli e Pã ganham um ponto em Cigor e F em Performance ;para instrumentos musicais apenas<. "les tamb#m podem usar as manobras especiais listadas no Lobisomem Guia dos Jogadores7 ,ogma: Lo2opelli e Pã insistem que os u!isha
que o seguem nunca ataquem movidos pela raiva.
*hun1 3uel Custo de .te&edetes: H
hung Luel # o Destruidor das Probabilidades e Doador da Sorte. 'mbas sorte e a)ar montam as caudas dos filhos de hung Luel. Cara&terísti&as: Os seguidores de hung Luel podem lan3ar o a)ar nos alvos que eles dese0am que sofram. :uando estiver visitando o cassino liderado por mafiosos corruptos, um hung Luel pode fa)er com que
Apêndice Um: Brinquedos e Truques
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todos os ca3a nqueis deem os maiores pr$mios possveis. O homem-coiote tamb#m poderia causar um curto circuito no sistema el#trico no avião que deveria ser a escapat6ria do vilão ou fa)er com que uma pistola trave e masque o tiro quando um inimigo est( apontando para um ref#m inocente. "ssa sorte # poderosa, mas funciona apenas na propor3ão direta de quão corrompido pela ABrm um oponente #. 9ma ve) por hist6ria ;não necessariamente a pedido do 0ogador<, o arrador deve rolar um dado. Se o resultado for , nada acontece. Ser for um resultado de , algo menor acontece para a inconveni$ncia do alvo da raiva do hung Luel. 9m Q significa um desastre quase certo para o inimigo do u!isha, sob a descri3ão do arrador. arradores não devem dar uma vit6ria certa para o 0ogador usando esse poder, mas pode certamente garantir ao u!isha uma bem merecida segunda chance. Seguidores de hung Luel tamb#m somam dois dados a todos testes relacionados * %urtividade e @(bia. ,ogma: hung Luel pede que as habilidades que ele concede se0am usadas contra aqueles que servem a ABrm comprovadamente.
7ochipilli Custo de .te&edetes: M
Iochipilli acredita que o melhor 0eito de viver # eperimentar a vida ao etremo. Seus seguidores estão sempre correndo insanos riscos e a maioria at# mesmo sobrevive para contar hist6ria. Cara&terísti&as: Iochipilli garante a seus filhos uma sorte imensa. '37es que deveriam matar um de seus filhos frequentemente falham ao fa)$-lo. Os filhos de Iochipilli recebem F> de Sobreviv$ncia, como um refleo de quão f(cil eles encontram aquilo que precisam para viver, mesmo nas (reas mais ermas. Os seguidores de Iochipilli tamb#m ganham cinco dados de absor3ão sempre que fi)erem manobras inacredit(veis potencialmente fatais. "ssa habilidade apenas funciona quando as chances estão fortemente contra o u!isha sobreviver. omo op3ão, o arrador pode simplesmente di)er que o personagem sobreviveu mesmo estando no centro de uma refinaria quando esta eplodiu. ?sso não significa que o personagem escapa ileso. 9m u!isha alei0ado ainda # muito sortudo de escapar de uma eplosão dessa magnitude. ,ogma: Iochipilli pede para seus seguidores nunca virarem *s costas para uma ousadia, não importando as chances de sobreviver.
O1hma Custo de .te&edetes: R ;indisponvel durante a
cria3ão de personagem<. Oghma # o Uardo e o Vui). "le escolhe seus seguidores entre os mais s(bios dos u!isha. Seus seguidores eecutam as puni37es que acham necess(rias para manter seus pares u!isha humildes.
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A Bencao do *oiote ' Uen3ão de oiote # um Dom &nico dado a um u!isha em cada gera3ão. ' Uen3ão tem a forma de um poder especial que o oiote percebe que ser( mais &til ao u!isha escolhido. 9ma ve) garantida, a Uen3ão pode assumir qualquer forma. ada Uen3ão # diferente uma da outra, mas todas garantem que o escolhido da Uen3ão nunca se0a tentado pela ABrm. o passado, foi permitido que um u!isha a mudar de forma instantaneamente e escapar para 9mbra * vontade, independente da Pelcula. ' Uen3ão 0( permitiu a um u!isha de desenvolver asas indestrutveis e ver qualquer coisa que ele queira. ' Uen3ão 0( garantiu a habilidade de remover a m(cula da ABrm completamente de uma (rea ou de qualquer ser com apenas um toque. "m cada caso, a Uen3ão # garantida apenas a um ser e a ele # dito como esse talento especial deve ser usado. enhum daqueles escolhidos pela Uen3ão do oiote 0amais fe) mal uso do favor especial do 8rapaceiro. ' Uen3ão do oiote # uma confian3a sagrada e nunca # arbitr(ria. Os arradores não devem, repito, não devem dar esse poderoso Dom aos personagens dos 0ogadores, isso ir( rapidamente 0ogar o equilbrio e a imparcialidade do 0ogo pela 0anela, em cima de um trJnsito pesado. O u!isha da gera3ão atual com a Uen3ão do oiote ainda não foi identificado, mas esse potente trapaceiro # melhor estar nas mãos do arrador. Cara&terísti&as: Os u!isha escolhidos por Oghma
podem reivindicar at# cinco pontos de %or3a de Contade por hist6ria. "les podem distribuir quatro pontos etras entre os 'tributos %sicos durante o combate e podem distribuir cinco pontos etras entre seus 'tributos +entais durante um desafio mental. "sse aumento # garantido apenas quando for ensinar * outra pessoa humildade. Oghma garante a seus filhos a habilidade de saber quando um u!isha precisa de uma li3ão e assegura que seus seguidores nunca se0am atacados de surpresa. ,ogma: Oghma pede a seus seguidores que nunca ataquem movidos pela raiva.
*or)o Custo de .te&edete: M
O orvo v$ tudo e entende mais que qualquer outro aspecto do 8rapaceiro. "le resolve charadas que outros nem tem esperan3a em compreender. Cara&terísti&as: O orvo garante ao u!isha dois pontos em "nigmas e outro em @(bia. Os filhos do orvo tamb#m são bem recebidos pelos ora. ,ogma: O orvo pede a seus filhos que nunca carreguem rique)as, eles devem confiar no orvo para prover para eles.
Nuwisha
Permita que me apresente. Eu sou Willie E. Coiote, Gênio. Eu não estou vendendo nada, tampouco terminando meus estudos na faculdade. Então, vamos começar os negócios... — Wile E. Coiote, Operation !a""it
Não há muitos Nuwisha restantes na Terra. Cada vez que um homem-coiote chega a certa idade e é iniciado na ninhada do Traaceiro! outro vai eternamente ara a "m#ra. $ortanto! a maioria dos Nuwisha que caminham ela Terra ho%e são %ovens traaceiros! ainda conhecendo a si mesmos. Claro que esses %ovens são a eseran&a e o orgulho de todos aqueles que se 'oram anteriormente. (emre que um novo Nuwisha nasce! o Coiote ri em ensar nos 'eitos que o novato eventualmente 'ará. )s seguintes novatos são *timos e+emlos do tio
de Nuwisha andando ela Terra ho%e. Todos são ,aga#ash or natureza senão or a'ina&ão! eles são a risada de /aia! aqueles que questionam os caminhos e testam a determina&ão dos 'ilhos de /aia. Em#ora nenhum Nuwisha voluntariamente via%e com outro! eles mant0m uma desrendida amizade e reseito que mantém a ra&a in'ormada dos a'azeres de cada indiv1duo. 2achuque um Nuwisha! esecialmente um %ovem! e o resto dos homens-coiotes certamente sa#erão. ,ia com um Nuwisha! esecialmente quando a iada é so#re voc0! e ganhe o reseito condicional de todos eles.
Apêndice Dois: Filhos do Coiote
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Apostador Mote: Eu ac#o que você est$ "lefando. Prelúdio: 3oc0 nasceu em 4as 3egas e voc0 acha tudo so#re essa cidade
'ascinante. 5o oceano de luzes neon e ururina 6 deseserada 'ome nos olhos dos aostadores! há ouca coisa que voc0 não ame so#re sua cidade natal — e+ceto o so'rimento. 3oc0 gosta de assistir os aostadores! mas voc0 semre odeia o desesero deles. 7 'ome a#rasiva de ganhar 6s vezes os torna loucos a onto de machucar os outros. 8uando a $rimeira 2udan&a veio! voc0 'oi levado or seu tio ara 'ora da cidade. Ele o ensinou tudo o que voc0 deveria sa#er nas ro'undezas do deserto! muito longe das luzes neon e o 'ervor de 9: horas. Ele te contou so#re os totens do Traaceiro e o aresentou aos seus modos. ) mais imortante! ele o ensinou so#re Chung ;uel e a imorts vezes! um ouco de sorte 'az toda a di'eren&a em manter as garras da W=rm longe da alma de alguém. 3oc0 %á causou aos cassinos uma dor interminável! esecialmente se voc0 marcou um deles como uma 'onte de ro#lemas. 3oc0 é semre cauteloso! mas voc0 está 'azendo a di'eren&a no melhor %eito que sa#e! traaceando os ricos e a%udando os necessitados. 3oc0 é o amigo de todo mundo. 7tualmente voc0 'requenta os cassinos! ouvindo os sinos soarem que outra essoa ganhou. 3oc0 6s vezes emresta uma orelha ara alguém que recisa conversar e voc0 gosta de dar conselhos. 8uando ninguém no cassino é digno de ganhar! voc0 vai cuidar dos seus assuntos com as r*rias mãos e %oga a sorte so#re voc0 mesmo! com uma equena a%uda de Chung ;uel. Claro que! os donos de cassinos mais esertos estão come&ando a erce#er que a sorte deles semre é ruim quando voc0 está or erto... Dicas de Interpretação: )lhe semre todos nos olhos se%a ara a%udá-los ou traaceá-los. 3oc0 tem um razer esecial em dar vida aos sonhos de essoas #onitas com #olsas grandes. 3oc0 é igualmente 'eliz em %ogar com as ro#a#ilidades e ganhar delas sem a%uda. (e não tiver riscos o %ogo 'ica tedioso. (emre use sua cara de o?er quando encontrar um oonente valoroso! mas nunca hesite em sorrir de orelha a orelha deois de levar a @ltima grana do inimigo. Equipamento: /rande ma&o com grana! terno caro e um s*lido conhecimento das melhores rotas de 'uga.
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Apêndice Dois: Filhos do Coiote
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Traquinas Mote: %ocê viu a cara dele pouco antes do trem acert$&lo' (indo) *quilo foi lindo) +a#a#a... Prelúdio: 3oc0 semre 'oi o comediante da sala. (emre que alguém lhe causava ro#lemas! voc0 retaliava com
sua l1ngua a'iada ao invés de seus unhos. Asso tornou voc0 oular entre a maioria das essoas! mas não com as v1timas de seu humor. 8uando voc0 'ez um comentário errado so#re o caitão do time de 'ute#ol! ele levou ara o lado essoal e decidiu que era hora do troco. Ele tinha a a%uda dos amigos dele! que tam#ém deviam a voc0 algumas surras. 5eois que eles terminaram! voc0 e+erimentou sua $rimeira 2udan&a. 7 dor da mudan&a era 'orte! mas nada comarado a que voc0 %á tinha e+erimentado. )s 'erimentos que voc0 so'reu curaram sozinhos e voc0 'ugiu de lá! imaginando como iria se a%ustar na vida como um monstro de dois metros e meio de altura. 3oc0 não recisou se reocuar. )utro da sua ra&a estava lhe eserando ara e+licar tudo a voc0. Conceito: 5esde aquela surra #rutal! voc0 assou or uma reara&ão esecial ara garantir que voc0 este%a rearado ara lutar com qualquer um que lhe cause ro#lemas novamente. Entre as aulas de ?arat0 e o treinamento rovido or seu mentor! voc0 está con'iante que ode lidar sozinho se voc0 realmente recisar lutar. 2as é semre mais divertido retri#uir todo o desrezo dirigido a voc0 de um %eito que todo mundo ode curtir. (ua maior e+cita&ão vem quando voc0 ensina a um de seus inimigos uma li&ão ermanente. ) seu maior crime não é onde voc0 estava a um segundo atrás! seu grande razer é olhar a cara de seu inimigo quando ele erce#e que ele 'oi l evado a ganhar uma #ela de uma queda. Não imorta muito se é ganhar ou erder. B mais imortante ter certeza que o seu inimigo caia erante voc0 numa er'eita humilha&ão! totalmente ciente que voc0 é o resonsável. Dicas de interpretação: (emre este%a rearado. (emre sorria ara seus inimigos e dei+e que seus olhos digam a eles que estão a caminho da derrocada. 4em#re-se que seus inimigos t0m uma 'alha que voc0 não Eles 'icam raivosos. 7 raiva en'raquece a mente assim como agu&a os sentidos. "se isso como sua maior vantagem. ,ia enquanto seu inimigo cai no seu truque. >s vezes ele so#reviverá 6 iada! mas tudo #em. ,ia do mesmo %eito! orque voc0 ama o olhar est@ido na cara dele quando erce#e a vala de D metros de ro'undidade atrás dele. E seus gritos são m@sica ara voc0 enquanto ele cai em dire&ão ao chão tão a#ai+o. Equipamento: 7rames! la&os! #olas de gude! *leo! as 'erramentas aroriadas ara cortar ca#os de 'reio! e uma ocasional casca de #anana.
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Professor Mote: Eu tin#a l#e dito que você iria apenas se mac#ucar se fiesse aquilo. %ocê ac#ou que eu estava "rincando' Ol#e para si mesmo, você est$ um li-o. %ocê gostaria de alguma auda' Prelúdio: 3oc0 corria no deserto na sua %uventude! ca&ando algo ara comer e evitando as armas dos ca&adores.
3oc0 semre o#servava o que acontecia com os outros antes de tentar algo novo. B melhor sa#er o que voc0 vai en'rentar e como isso ode 'erir voc0. 8uando sua $rimeira 2udan&a veio! voc0 não estava surreso! voc0 sa#ia que era di'erente dos outros coiotes desde o dia em que nasceu. ) novo coiote na área contou a voc0. 7gora o seu treinamento terminou e voc0 sa#e que deve ensinar os outros a ver e entender seus r*rios erros antes que eles aca#em matando a si mesmos. Conceito: 3oc0 é um ro'essor e o mundo é a sua sala de aula. 3oc0 é #om em mostrar aos outros os erros de seus modos e voc0 adora 'azer os 'azendeiros erce#erem que voc0 não está atrás de suas ovelhas somente or estar r*+imo a suas 'azendas. Não é 'ácil ensinar algumas essoas e voc0 'requentemente tem que reetir as li&es antes que eles a arendam. Fá muitas li&es que devem ser ensinadas e voc0 nunca está com oucos alunos! tam#ém — voluntários ou não. "ltimamente voc0 tem sido levado ara erto das cidades! elas essoas que estão numa deseserada car0ncia de ensinamentos. Fá alguns /arou! or e+emlo! que estão tão reocuados em discutir entre eles que não erce#eram a W=rm 'lutuando so#re seus om#ros coletivos... Dicas de interpretação: (orria! ois o mundo a sua volta ainda tem #eleza. (orria! orque as essoas a sua volta ainda odem arender a areciar essa #eleza antes que se%a tarde demais. (orria! orque alguns alunos recisam de mais aulas do outros e eles são normalmente aqueles que voc0 tem mais eserado ara ensinar. (orria! orque 6s vezes as aulas são dolorosas ara os tolos. Equipamento: ,ouas humanas! uma equena sele&ão de armas! aci0ncia.
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Lutador Mote: /sso era para ser um ataque' %em 0c$, levante sua "unda e tente de novo) Prelúdio: 3oc0 nunca gostou de 'azer as coisas de 'orma
segura. 3oc0 semre amou um desa'io. 8uando voc0 era aenas um 'ilhote! voc0 constantemente desa'iava seus mem#ros de matilha a lutar e quase semre erdia. Então voc0 'icou eserto. 3oc0 arou de se lem#rar que era a raa do tacho! e assou a tirar vantagem de seu tamanho reduzido. Em ouco temo a'inal! voc0 entendeu as melhores 'ormas de derrotar seus irmãos em #rincadeiras de com#ate. 8uando voc0 mudou a rimeira vez! voc0 'icou assustado or um temo. Então voc0 decidiu a arender o melhor meio de usar a mudan&a a seu 'avor. Na éoca em que seu ro'essor aareceu! voc0 %á era #om em mudar de uma 'orma a outra. 7 sua rimeira luta real veio quando as aulas aca#aram e voc0 encontrou um /arou. Ele era maior que voc0 e muito raivoso. Ele decidiu que voc0 era o alvo er'eito ara suas agresses e continuou a ensar assim até a terceira vez que voc0 o dei+ou inconsciente. Fá uma vantagem em ser menor que seu oonente e voc0 sa#e como usá-la. Conceito: B a ca&ada! não a matan&a. 3oc0 nunca 'oi muito ro#usto! mas como resultado de seu treinamento e instintos naturais! voc0 arendeu a tirar vantagem de sua estatura e a de seus inimigos. 3oc0 não recisa matar um inimigo ara sa#er que voc0 o venceu. Ele não recisa morrer ara entender a mesma coisa. 7tualmente! voc0 tende a gastar o seu temo a encontrar valentes que recisam ter a crista a#ai+ada. 3oc0 esecialmente adora quando eles o atacam rimeiro. Dicas de Interpretação: (orria. (emre sorria. 5ei+e seu oonente sa#er quando voc0 sentiu que ele #ateu #em e o rereenda gentilmente quando voc0 sentir que ele cometeu um erro. 3oc0 é um ro'essor! é o seu tra#alho 'azer com que seu oonente entenda que ele não é o mais oderoso guerreiro or a1 e é seu dever lem#rá-lo que a W=rm nunca está muito longe. (orria e lem#re-se que a raiva leva a erros. 3oc0 não está aqui ara rovar algo ara si mesmo — voc0 está aqui ara 'azer que os outros entendam que o derramamento de sangue é aenas necessário 6s vezes! não todo o temo. Equipamento: ;laive! #astão #o! machado! garrote! luvas de #o+e! soco-ingl0s #anhado em rata — a costumeira sele&ão de armas que ossam ser necessárias ara se 'azer entender seu argumento. "m ?it de rimeiros socorros e 'ai+as e+tras ara um ocasional ego 'erido.
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Ser um gênio certamente tem suas vantagens. — Wile E. Coiote, Operation: Rabbit
Os afazeres do Coiote são muitos e seus erros são tão numerosos quanto. Ele morreu várias vezes, sempre voltando porque seu tempo nesse mundo ainda não acabou. Agora o mesmo acontece com seus afazeres na mbra. Aqueles que mel!or e"emplificam a natureza do Coiote são poucos e distantes, seus n#meros diminu$ram pelo fato da maioria dos %u&is!a não viverem mais nesse mundo. 'as os %u&is!a adoram contar e recontar as !ist(rias de seus maiorais e mais astutos, atraindo uma quase interminável inspira)ão a partir deles. Afinal, nunca se sabe quando algu*m irá se tornar o pr("imo fil!o favorito do Coiote — mel!or viver a vida vigorosamente como o +rapaceio manda e dei"e vir o que ele quiser.
Coiote. A partir da$, ele ficou con!ecido como 0iso de 'uitas-eles. A 2en)ão do Coiote dava a 'uitas-eles a !abilidade de usar uma pele falsa que escondia completamente sua verdadeira natureza, permitindo a ele se infiltrar em qualquer campo e aprender igualmente os segredos de seus amigos e inimigos. 1eus truques eram numerosos e suas pe)as causaram desastres para seus inimigos por toda a parte. 0iso de 'uitas-eles foi alegadamente responsável pela derrota de Custer em 4ittle 2ig!orn. A sua deliberada desinforma)ão, alguns dizem, levou o 5il!o da Estrela da 'an!ã 6 morte. 7uando perguntado o porqu3 disso ter acontecido, sua resposta simplesmente foi8 9+in!a c!egado a !ora dele.: Alguns %u&is!a e ;arou dizem que 'uitas-eles O Velho Muitas-Peles deveria ter sido de maior a/uda na *poca da grande O el!o 'uitas-eles * um dos fil!os favoritos do marc!a dos europeus para o oeste, mas 'uitas-eles Coiote. Em sua /uventude, ele era impetuoso como o tin!a outras coisas para fazer e outros lugares para ver. Coiote e em sua vida adulta ele estudou muito para
Nuwisha
algumas perguntas. 1e isso aconteceu, ele não tem nen!uma cicatriz para provar que ele esteve lá. Agora o el!o 'uitas-eles camin!a por onde ele quer, com pouca preocupa)ão pelas opini>es daqueles 6 sua volta. Em tempos de grande necessidade, ele aparece. ?s vezes, ele a/uda aqueles em perigo, 6s vezes ignora a situa)ão inteiramente. 'uitos afirmam que o el!o 'uitas-eles fala com a l$ngua do Coiote e isso pode muito em ser verdade. Ele certamente age tão loucamente como o Coiote sempre agiu. <á poucos mist*rios no mundo que o el!o 'uitas-eles não pode responder e ele pretende respond3-los antes que seu tempo no mundo se acabe.
raivoso Coiote. A sua tristeza foi profunda e por anos ele via/ou pelas terras da 'ãe +erra aprendendo o que podia sobre outras culturas. Ele fez muitos amigos e incontáveis inimigos, mas nunca admitiu que os segredos que ele deu aos 23te foram dados erroneamente. 7uando seus #ltimos dias vieram, C!ora-comAlegria camin!ou orgul!osamente de volta 6 sua terra natal, contando aos %u&is!a e aos uros os mist*rios que os esperavam por trás das +erras. 'uitos deles zombaram, mas alguns escutaram suas palavras e se prepararam para o tempo em que os europeus iriam vir at* eles. 7uando C!ora-com-Alegria se preparava para morrer, o Coiote veio at* o vel!o %u&is!a e perguntou a ele se ele sentia remorso pelo que tin!a feito. C!ora-com-Alegria o zombou dizendo8 9;rande +rapaceiro, eu vivi como voc3 mandou. Eu e"aminei o mundo e estudei as estrelas. Eu vi as respostas para todas as perguntas e aprendi muitos de seus maiores segredos. Eu o louvei em todas suas formas e eu nunca recusei uma c!ance de sabotar meus inimigos e trapacear meus amigos. Eu não ten!o nen!um arrependimento. oc3 roubou as estrelas de mim, esse * seu direito. 7ual de n(s dois traiu o outro: O Coiote encarou o seu fil!o, com um bril!o de !umor nos seus ol!os e garantiu um #ltimo favor a seu fil!o moribundo. Ele carregou o vel!o %u&is!a para as estrelas em suas costas e o deitou para descansar no firmamento. O vel!o !eroi pode ser ac!ado descansando lá at* !o/e, se voc3 souber onde procurar. 7uando dei"ava a 'ãe +erra, C!ora-com-Alegria mereceu seu nome final. Ele gargal!ava e sorria enquanto as lágrimas escorriam de seus ol!os e a vida corria de seu corpo.
Chora-com-Alegria C!ora-com-Alegria foi o primeiro %u&is!a a via/ar para outras terras. Em sua /uventude ele camin!ava como um coiote, mas mais tarde ele preferiu as comple"idades dos !umanos. 1ua foi a primeira pata %u&is!a a ser estendida aos outros metamorfos em amizade e a primeira a provar do sangue da W@rm. Em seu tempo, ele camin!ava com 4o=i como um guerreiro, derrubando muitos inimigos e esmagando seus adversários com seus calcan!ares. Ele foi um guerreiro orgul!oso e um %u&is!a tolo. C!ora-com-Alegria foi tamb*m o primeiro a mostrar aos ;arou como camin!ar entre as estrelas. Ele treinou seus primos muito bem, pois aos ol!os de muitos, os ;arou agora pisam na mbra com imprud3ncia e levam viol3ncia onde não se deveria. or essa transgressão, C!ora-com-Alegria foi banido das estrelas por um 69
7uando sua paci3ncia ficou curta, +rope)a seus Bnimigos insultou a origem do Iestruidor da +erra e fugiu para a mbra. O grande 'aldito estava tão furioso que foi atrás, perseguindo a %u&is!a com uma f#ria cega. or fim, o Iestruidor da +erra tin!a +rope)a seus Bnimigos acuada, em um lugar onde ela não podia escapar, e deu um bote, escancarando sua boca para engoli-la. Então, +rope)a seus Bnimigos se moveu, fazendo com que a criatura da W@rm trope)asse, o mandou de encontro a uma estrela. A estrela e"plodiu, mas levou o Iestruidor da +erra tamb*m. Os %u&is!a depois disso sempre a c!amaram de C!ung Fuel 7uebra Estrela.
Coiote i-Para-!una Coiote 0i-ara-4una faz parte daqueles que receberam a 2en)ão do Coiote. A dela era um caso especial, pois fora agraciada a !abilidade de escutar os pensamentos da W@rm e conversar com o Coiote. Ela podia ver o que a W@rm plane/ava e podia consultar o +rapaceiro para como mel!or responder 6 amea)a. 1ua lideran)a foi o que salvou os %u&is!a da 1egunda ;uerra da 5#ria. 1ua vontade era que os %u&is!a protegessem as estrelas. Atrav*s dela, o Coiote falou aos seus fil!os e ditou os mandamentos que todos os %u&is!a seguem. Coiote 0i-ara-4una mandou que não mais de JJ %u&is!a camin!assem pela 'ãe +erra por vez, em qualquer *poca. Atrav*s dela, o +rapaceiro pediu aos %u&is!a que buscassem sabedoria e que ensinassem a todos como evitar a W@rm e a enfraquecer o maior Chung Kuel Quebra-Estrela inimigo do Coiote. 1eu mel!or truque salvou todos os 7uando /ovem, seu nome era +rope)a seus Bnimigos. %u&is!a de seus primos furiosos e sua sabedoria garantiu Ela viveu numa *poca antes que os europeus c!egaram a que as estrelas intocadas pela W@rm assim continuassem. +erra e andou por muitos lugares. Aos D anos, ela /á tin!a estado na C!ina e na frica. Ela era competitiva e curiosa, o que são sempre coisas boas de ser. Ela era seguidora de C!ung Fuel, pois gostava da ideia de que seus inimigos sofressem de uma má sorte. Ela era tão adepta em vencer seus inimigos dessa forma que, como 'uitas-eles, l!e foi concedido a 2en)ão do Coiote. A +rope)a-seus-Bnimigos foi garantida a !abilidade de voar como um corvo e l!e foi dado os ol!os agu)ados como de uma águia. Ela podia ver eventos a quilGmetros de distHncia como se tivesse apenas alguns metros dela. Ainda muito /ovem, umas das maiores crias da W@rm a acordou de seu sono e destruiu sua vila. +rope)a seus Bnimigos estava fora quando aconteceu, portanto sobreviveu. 1ua fam$lia e marido estavam entre aqueles que foram destru$dos antes que o Iestruidor da +erra dei"asse a área. 7uando +rope)a seus Bnimigos retornou ao seu vilare/o, tudo o que restara era um grande buraco onde a criatura da W@rm uma vez dormira. Ela furiosamente perseguiu o Iestruidor da +erra atrav*s da +erra, procurando vingan)a pelo que tin!a sido feito ao seu povo. 7uando ela encontrou a besta, ela assumiu a forma 'anaboz!o e come)ou a batal!a. Eles lutaram por muitos dias e muitas noites. O Iestruidor da +erra continuava atacando e +rope)a seus Bnimigos continuava evitando seus poderosos ataques, enquanto fazia pequenos cortes que pouco feriam o 'aldito. 70
Nome: Jogador: Crônica:
Raça: Totem: Calças?:
Matilha Garou: Apelido: Conceito:
Atributos Fisicos
Sociais
Mentais
Força _________OOOOO Carisma ________OOOOO Percepção _______OOOOO Destreza ________OOOOO Manipulação ______OOOOO Inteligência ______OOOOO Vigor _________OOOOO Aparência _______OOOOO Raciocínio _______OOOOO
Habilidades Talentos
Pericias
Conhecimentos
Prontidão ________OOOOO Esportes _________OOOOO riga ___ _______OOOOO Es"ui#a _________OOOOO Empatia _________OOOOO E$pressão ________OOOOO Intimidação ______OOOOO Instinto Primiti#o ___OOOOO Man%a _________OOOOO &'(ia __________OOOOO
Emp) c*Animais ____OOOOO Condução ________OOOOO Eti"ueta _________OOOOO Armas de Fogo ___ __OOOOO &iderança ________OOOOO Armas rancas _____OOOOO Per+ormance _ ___ __OOOOO Reparos _________OOOOO Furti#idade ______OOOOO ,o(re#i#ência _____OOOOO
Computador __ ____OOOOO Enigmas ____ _ ____OOOOO In#estigação ___ __ _OOOOO Direito _________OOOOO &inguística __ __ ___OOOOO Medicina ________OOOOO Ocultismo _______OOOOO Política _________OOOOO Rituais _ ___ _____OOOOO Ciências ________OOOOO
Vantagens Antecedentes
Dons
Dons
____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
Renome
Totem
Vitalidade
Gloria
__________
O O O O O O O O O O
O O O O O O O O O O
Humor O O O O O O O O O O
Gnose
O O O O O O O O O O
Sabedoria
Escoriado Mac%ucado Ferido Ferido 0ra#emente Espancado Alei2ado Incapacitado
-. -/ -/ -1 -1 -3 -3
O O O O O O O O O O
Posto __________
Forca de Vontade O O O O O O O O O O
Bobeira 45O ,OFRE DA4O A0RAVADO POR PRA6A
Hominideo Nenhuma Mundança
Tsitsu Força(+1)__ Destreza(+1)__ Vigor(+)__ Mani!ulaç"o(#1)__
Manabozho Força(+)__ Destreza(+%)__ Vigor(+%)__ Mani!ulaç"o(#)__ &!ar'ncia
Sendah Latrani Força(+)__ Destreza(+%)__ Destreza(+%)__ Vigor(+%)__ Vigor(+%)__ Mani!ulaç"o(#%)__ Mani!ulaç"o(#%)__
Dificuldade: 6
Dificuldade: $
Dificuldade: 6
Dificuldade: $
N*& D,-./0 /,D2D0
MM,3M0
Dificuldade: 6
Outras Caracteristicas ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 Dons
Fetiches tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado Rituais
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________
Combate &rma8Mano9ra
este8Dificuldade
Dano8i!o &lcance *ad'ncia
7ente
Armadura Nivel : ______________ Penalidade : _________ Descricao ____________________ ____________________ ____________________
Natureza:
Comportamento:
Qualidades & Defeitos Qualidade
Tipo
Custo Defeito
Tipo
Bonus
___________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________
__________ __________ __________ __________ __________
_____ _____ _____ _____ _____
__________ __________ __________ __________ __________
_____ _____ _____ _____ _____
___________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________
Antecedentes Detalhados Ancestrais _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Fetiches _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Parentes
Raca Pura _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Totem _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
entor
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
_____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Outro ( _______________ )
Outro ( _______________ )
Posses
!"periencia
Equipamento (Carregado) ____________________ _________________________________________ _________________________________________ Bens (Possuídos) ____________________________ _________________________________________ _________________________________________
!"!#L:______ #dquirido em: _____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________
Seita Nome:___________________________ ________ Localização do Caern:_________________ ______ Níel:____ !ipo:_____________________ ______ !otem:___________________________________ Líder:____________________________________
!"!#L $#%!":______ $asto em:_________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________
Historia Preludio _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________
Descricao Idade:__________________ Cabelos:________________ Olhos: _________________ Raça: __________________ Nacionalidade:___________ Sexo: ___________________ (Altura / Peso) Hoin!deo: ______ /______ "sitsu: __________ /______ #anabo$ho:______ /______ Sendah:_________ /______ %atrani: _________ /______
__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Cicatri$es de &atalha: ________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________
Visual Relacoes da Matilha
Esboco do Personagem
Nome: Jogador: Cr™nica:
Raa: Totem: Calas?:
Matilha Garou: Apelido: Conceito:
Atributos Fsicos Força _________OOOOO Destreza ________OOOOO Vigor _________OOOOO
!ociais
Mentais
Carisma ________OOOOO Percepção _______OOOOO Manipulação ______OOOOO Inteligência ______OOOOO Aparência _______OOOOO Raciocínio _______OOOOO
"abilidades Talentos
#ercias
Conhecimentos
Prontidão ________OOOOO Esportes _________OOOOO riga ___ _______OOOOO Es"ui#a _________OOOOO Empatia _________OOOOO E$pressão ________OOOOO Intimidação ______OOOOO Instinto Primiti#o ___OOOOO Man%a _________OOOOO &'(ia __________OOOOO
Emp) c*Animais ____OOOOO O+ícios _________OOOOO Condução ________OOOOO Eti"ueta _________OOOOO Armas de Fogo ___ __OOOOO Armas rancas _____OOOOO &iderança ________OOOOO Per+ormance _ ___ __OOOOO Furti#idade ______OOOOO ,o(re#i#ência _____OOOOO
Computador __ ____OOOOO Enigmas ____ _ ____OOOOO In#estigação ___ __ _OOOOO Direito _________OOOOO &inguística __ __ ___OOOOO Medicina ________OOOOO Ocultismo _______OOOOO Política _________OOOOO Rituais _ ___ _____OOOOO Ciências ________OOOOO
$antagens Antecedentes
%ons
____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO ____________OOOOO
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
Renome Gl&ria
Totem ''''''''''''''''''''''
O O O O O O O O O O
O O O O O O O O O O
"umor O O O O O O O O O O
Gnose
O O O O O O O O O O
!abedoria
#osto
__________
_______________ _______________ _______________ _______________ _______________ _______________
$italidade Escoriado Mac%ucado Ferido Ferido 0ra#emente Espancado Alei2ado Incapacitado
-. -/ -/ -1 -1 -3 -3
(obeira
O O O O O O O O O O
%ons
Fora de $ontade O O O O O O O O O O
4ão so+re Dano Agra#ado por Prata
Homin’deo
Nenhuma Mundança
Tsitsu Força(+1)__ Destreza (+1)__ Vigor(+)__ Mani!ulaç"o(#1)__
Manabozho Força(+)__ Destreza(+%)__ Vigor(+%)__ Mani!ulaç"o(#)__ &!ar'ncia
Sendeh Latrani Força(+)__ Destreza(+%)__ Destreza(+%)__ Vigor(+%)__ Vigor(+%)__ Mani!ulaç"o(#%)__ Mani!ulaç"o(#%)__
Dificuldade: 6
Dificuldade: $
Dificuldade: 6
Dificuldade: $
N*& D,-./0 /,D2D0
MM,3M0
Dificuldade: 6
Outras Caracter’sticas ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 ____________00000 Dons
Fetiches
tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado tem: __________________ N45el: __ nose: __ 7oder: _______________________ Dedicado Rituais
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________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________ ________________________________
Combate &rma8Mano9ra
este8Dificuldade
Dano8i!o &lcance *ad'ncia
7ente
Armadura N’vel !!!!!!!!!!!!!! "enalidade !!!!!!!!! Descri#$o !!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Natureza:
Comportamento:
Qualidades & Defeitos Qualidade
Tipo
___________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________
__________ __________ __________ __________ __________
Custo Defeito _____ _____ _____ _____ _____
Tipo
___________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________
__________ __________ __________ __________ __________
B™nus _____ _____ _____ _____ _____
Antecedentes Detalhados Ancestrais _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Fetiches _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Parentes _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Outro !!!!!!!!!!!!!!!" _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
$a%a Pura _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Totem _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
entor _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Outro !!!!!!!!!!!!!!!" _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________ _____________________________________
Posses
'(peri)ncia
Equipamento (Carregado) ____________________ _________________________________________ _________________________________________ Bens (Possuídos) ____________________________ _________________________________________ _________________________________________
!"!#L:______ #dquirido em: _____________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________
#eita
!"!#L $#%!":______ Nome:___________________________ ________ $asto em:_________________________________ Localização do Caern:_________________ ______ _________________________________________ Níel:____ !ipo:_____________________ ______ _________________________________________ !otem:___________________________________ _________________________________________ Líder:____________________________________ _________________________________________
Hist—ria Prelœdio _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________
Descri‹o Idade:__________________ Cabelos:________________ Olhos: _________________ Raça: __________________ Nacionalidade:___________ Sexo: ___________________ (Altura / Peso) Hoin!deo: ______ /______ "sitsu: __________ /______ #anabo$ho:______ /______ Sendah:_________ /______ %atrani: _________ /______
__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ Cicatri$es de &atalha: ________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________
Visual Rela›es da Matilha
Esboo do Personagem
Agradecimentos: E o Coiote passou a perna no Lobo... Just sixteen, a pickup truck, Out of money, out of luck. I've got nowhere to call my own, Hit the gas, and here I go. — Iron Maiden, Running ree
O Coiote Ri...
... e o Lobo aprende! (?)
Não haverá graça para mim em simplesmente trollar todos aqueles que a partir de agora irão até a nossa comunidade querendo saber se o Nação Garou vai traduzir todos os livros das aças! "erei direto como aquela #laive que entra bucho adentro$ %ste é um &eito épico de dois amigos, 'on( e "ho)nu&&! %les dois &izeram todo o livro e a qualidade da tradução de ambos estava dentro dos nossos padr*es de qualidade, eles s+ precisavam de que revisasse e diagramasse o material! 'udo bem, o#! %stá &eito! %sses dois agora estão eternizados nos egistros rateados como sendo um dos maiores entre n+s do Nação Garou, conseguiram por mérito pr+prio estarem nestas breves linhas de agradecimentos e certamente terão para sempre o nosso respeito! -s amizades redem sempre coisas boas! -s grandes amizades rendem coisas incr.veis e eternas! arabéns a ambos$
%ntão, n+s N/0 vamos traduzir os outros livros de aça, porém se 1023" quiserem &azer isso, com a mesma alta qualidade que 'on( e "ho)nu&& &izeram, &icaremos honrados e &elizes em a4udar e, certamente, os nomes de voc5s também entrarão para a hist+ria do G nacional! 0s Garou são alimentados por hist+rias de &eitos, grandes &eitos, hist+rias incr.veis e de pessoas que deram sangue e suor para que resultados que bene&iciaram a todos &ossem atingidos! -plausos nos manterão ativos por algum tempo! or algum tempo! "e voc5s acham legal a postura Galliard de ser, deveriam lembrar que até mesmo um 6ua Minguante tem 7 pontos de 89ria inicial! -4am$$ 6embrem:se do que &alei durante os -gradecimentos do Guardi*es dos 2aerns! 8açam sua parte! %staremos &azendo a nossa! — 8olha do 0utono
Agradecimentos
A
Loki Sho nu
#i"hem $ena%de%$rata
Nuwisha Black Leather Pants
$alliard dos %ianna
erdoe:me por usar minha &orma latrani para me comunicar com voc5, pois ho4e acordei numa cama estranha e estou cheio de pulgas, e adoro me coçar com minhas patas traseiras! %ntão, voc5 quer saber o porqu5 dos Nu;isha sempre sa.rem a &rente de outros <5te! "imples, n+s trabalhamos duro até nossos rabos arderem! Não somos os %scolhidos da =eusa Mãe, não viemos de uma longa linhagem heroica e muito menos somos os mais queridos! N+s corremos atrás do que queremos, não esperamos caridade ou boas aç*es, o mundo é &eito de &ilhos da puta, rapaz, compre uma revistinha de >do (oursel&? e me@a esse traseiro gordo$ Mas pelo amor do 2oiote, nunca se esqueç!!! %"ABI60$
evisar parte do livro dos Nu;isha &oi uma e@periencia nova, pois é e@atamente o que sabemos de Gaia, mas, visto por outros olhos! 0bviamente os 2oiotes ser dariam muito bem com o meu aug9rio, pois para n+s, ensinar é mais do que um dever!!! é uma satis&ação! Não vou negar que consegui HvestirH várias vezes o esteri+tipo do coiote em 4ogadores de minha mesa, pois é um suplemento muito Mas muito interessante pra quem não quer parar Hs+ no agabashH! portanto é isso$ Mais um trabalho vencido$ ail a Gaia$ ail ao 2oiote$ ail a Nação Garou$ 8orte abraço e longo uivo$
'
o"ha do Outono bani Oradores dos Sonhos (Artífices Espirituais) !" #uando pensamos #ue pouco ou nada nos falta na vida, uma coisa dessas cai $em em minha frente.%
Não quero pensar que minhas palavras no Guardi*es dos 2aerns tenha surtido algum e&eito no mundo! "eria muita arrogCncia de minha parte, pois da mesma &orma minhas palavras no %utanatos evisado impactaram a 'ellurian como eu gostaria!
Chokos
E Registre%se!!! 0 Nação Garou é especialmente grato aos membros que a4udaram nas revis*es p9blicas! "ei que a vida não é &ácil para ninguém, porém estas pessoas entenderam bem a mensagem que há muito tempo &oi cantada no Nação Garou e &azem seu poss.vel, seu melhor! Muito obrigado a =ud)s 6!!!, 'hales de 8ionn e a Jrlos -ndarilho do orizonte, que revisaram e anos a4udaram em mais uma batalha! 'ambém a =iego "uzanu;o, que elucidou d9vida sobre o =om Ra$$it's Run Kdo modelo de personagemL e a ena de rata que &icou &azendo companhia até o raiar do dia, quando &inalmente consegui terminar o livro! 6%M<%:"% AB% '0=- - -B=- 20N'-$$ K!!!L inadmiss.vel que numa comunidade com quase 7 mil membros apenas uns poucos se pronti&iquem para a4udar numa coisa tão simples! -s desculpas de não saber ingl5s para traduzir ou de não saber me@er no 2orel para &azer as capas até que colam, mas não e@iste desculpa para não a4udar numa coisa tão simples quanto é ler um pd& e apontar o que está errado ou estranho! 1ão dizer o queO Aue não sabem lerO -liás, se disserem!!! é bem provável que eu acredite mesmo, dado o rumo das coisas e das pessoas! — 8olha do 0utono
Raabash Senhor das So!bras Anci"o #lu!inado
% é com o trabalho intenso de "honu&& que o 2oiote engana mais uma vez o 6obo! ara dar boas risadas e completar a mesa, os Nu;isha surgem no Nação Garou, capazes de sacanear e colocar um sorriso até mesmo no mais sisudo dos 2rias de 8enris! Aue sorriem agora os Metamor&os, pois a isada de Gaia surgiu novamente$
B
Nuwisha