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CONTABILIDADE - TEORIA E PRÁTICA
Sumário: (clique no título para acessar o tema desejado) 1. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE 1.1 CONCEITO 1.2 OBJETIVO 1.3 CAMPO DE APLICAÇÃO 1.4 PRINCIPAIS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE 2. ¤. 2.1 PRIMEIRAS NOÇÕES DE BALANÇO PATRIMONIAL 2.2 ALTERAÇÕES PATRIMONIAIS 2.3 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS 2.4 ASPECTO QUALITATIVO DO PATRIMÔNIO 2.4.1 Classificação dos Investimentos e Financiamento Patrimoniais 2.4.1.1 Investimentos 2.4.1.2 Financiamentos 2.5 ASPECTO QUANTITATIVO DO PATRIMÔNIO 2.5.1 Ativo Permanente 2.6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LEI 11.638/07) 2.6.1 Reservas de Capital 2.6.2 Ajuste de Avaliação Patrimonial 2.6.3 Reservas de Reavaliação 2.6.4 Critérios de Avaliação do Ativo Circulante e da Realização a Longo Prazo para Direitos e Títulos de Crédito 2.6.5 Critérios de Avaliação do Ativo Intangível 2.6.6 Critério do Ativo para Operações de Longo Prazo
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2.6.7 Depreciação, Amortização, Exaustão 2.6.8 Amortização do Ativo Permanente Diferido 2.6.9 Critério de Avaliação do Passivo a Longo Prazo 2.6.10 DRE – Parte Beneficiária 2.6.11 Demonstração do Fluxo de Caixa 3. CONTAS 3.1 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS CONTAS 3.2 CONTAS DE COMPENSAÇÃO 3.3 PLANO DE CONTAS 3.4 DETERMINAÇÃO DO DÉBITO E CRÉDITO 3.4.1 Utilização da Regra 4. LANÇAMENTOS 4.1 CONCEITO 4.2 ELEMENTOS ESSENCIAIS 4.3 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 4.3.1 Boletim de Caixa 4.3.2 Bancos 4.3.3 Aplicações financeiras 4.3.4 Contas a receber 4.3.5 ICMS sobre Compras 4.3.6 COFINS 4.3.7 PIS - Faturamento 4.3.8 IRPJ 4.3.9 CSSL – Contribuição Social sobre Lucro 4.3.10 Folha de Pagamento 4.3.11 Remuneração de “Pró-labore” 4.3.12 Apuração do Custo das Mercadorias Vendidas 4.3.13 Resultado da conta com Mercadorias - RCM 4.3.14 Depreciação 4.4 OUTROS EXEMPLOS PRÁTICOS DE CONTABILIZAÇÃO •
Integralização de Capital
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Aquisição de Mercadorias para Revenda
•
Recuperação dos Tributos sobre a aquisição de Mercadorias para Revenda
•
Folha de Pagamento dos Funcionários
•
Venda de Mercadorias
•
Mercadorias Vendidas
•
Tributos incidentes sobre a Venda de Mercadorias −
Tributos Recuperados
•
Depreciação
•
Provisões de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
•
Transferências Contábeis para Apuração do Resultado
•
Transferência do Resultado do Exercício para o Patrimônio Líquido
5. LIVROS CONTÁBEIS 5.1 LIVRO R AZÃO 5.1.1 Benefícios do Livro Razão 5.1.2 Erros de Lançamentos 5.1.3 Analisando Livro Razão 5.2 LIVRO DIÁRIO 5.3 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 5.4 APURAÇÃO DO R ESULTADO DO EXERCÍCIO 6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 6.1 BALANÇO PATRIMONIAL 6.2 DEMONSTRAÇÃO DO R ESULTADO DO EXERCÍCIO 6.3 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS 6.4 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 6.5 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 6.6 NOTAS EXPLICATIVAS.
VOLTAR
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1. A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE 1.1 CONCEITO “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de e registro relativos aos atos e fator da administração econômica” Através de suas funções, controle e registro, ela alcança sua finalidade que é de orientar o administrador sobre as alterações ocorridas no Patrimônio, geradas pela sua atuação e controlar o movimento de todas as alterações através de registro próprios e sistematizados que chamamos de escrituração. 1.2 OBJETIVO Poucos sabem que um dos objetivos da contabilidade é simplesmente o de preparar relatórios para os administradores ou a terceiros (Fornecedores, Bancos ou Autoridades Fiscais) sobre os a fim de ajudar na analise e nas decisões da empresa, seja ela com ou sem fins lucrativos. Objetivo este atualmente totalmente distorcido pelo fisco (atualmente profissionais da área contábil passam mais de 70% do seu tempo cumprindo obrigações impostas pelos governos, tais como preenchimento de declarações). 1.3 CAMPO DE APLICAÇÃO O campo de atuação da contabilidade é o das entidades com fins lucrativos (empresas) ou sem fins lucrativos (instituições). A Contabilidade deixou de ser um simples instrumento de registro e de controle, para desempenhar um papel muito mais importante na vida da administração de uma entidade, ou seja é hoje a Contabilidade um poderoso instrumento que dispõe o administrador do patrimônio para a tomada de decisões. 1.4 PRINCIPAIS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE Não só os administradores se utilizam os relatórios que a Contabilidade fornece, outras pessoas, órgãos e empresas também a utilizam como ferramenta. Com a contabilidade de uma empresa você também consegue extrair informações que nos mostrará números, e através deles, podermos analisar como a empresa está (uma boa situação financeira ou não). Acontece que analisando um balanço você tem condições de tomar conhecimento de praticamente quase todas essas informações.
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VOLTAR Baseado nessas e outras situações diversas pessoas tem interesses nos relatórios contábeis, tais como:
Os empresa participam de sua Paradonos que?da Para poder que sabernão quanto à empresa estaadministração conseguindo. lucrar. Os administradores da empresa. Para que? Para saber a sua saúde financeira e como melhorá-la. Os Bancos e Financeiras. Para que? Para saber se concederem um empréstimo a uma empresa, ela terá condições de pagar. Os sindicatos. Para que? No caso de um sindicato dos empregados para saber se podem pedir um percentual de aumento maior para os funcionários. O Governo em geral. Para que? Para saber se podem tributar mais, ou se devem reduzir a tributação.
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VOLTAR 2. DEFINIÇÃO DE PATRIMÔNIO, BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES O Patrimônio um conjunto de bens. Esse conjunto de bens pode pertencer a uma pessoa física oué jurídica. Enquanto pessoas físicas possuem um conjunto de bens e consumo (caneta, televisão, relógio, etc.) as entidades, pessoas jurídicas de fins lucrativos (empresas) ou de fins ideais (instituições), possuem outros tipos de bens (mercadorias, máquinas, instalações, etc.). Considerando o Patrimônio de uma empresa, ele pode se apresentar de três formas diferentes:
Os bens da empresa, que estão em seu poder (computador, prédio, casa, carro, dinheiro em sua mão, máquinas e etc.).
Os bens da empresa, em poder de terceiros, ou seja os seus DIREITOS (uma venda feita a prazo (é direito seu receber esse dinheiro, como esse dinheiro ainda não esta contigo, ele não é um bem, e sim um direito, direito de recebê-lo), o dinheiro no banco (ele não esta com você) entre outros).
Podemos entender que o que diferencia BENS de DIREITO é a posse. Pois na verdade tudo que esta nos dois exemplos acima podem ser avaliados em dinheiro, o que diferencia é se esta ou não com você.
Os bens de terceiros, em poder da empresa, - as suas OBRIGAÇÕES (é o inverso de DIREITOS, ou seja, é algo avaliável em dinheiro que não lhe pertence mais está contigo). Exemplo: −
−
COMPRA A PRAZO – seu fornecedor lhe vendeu mercadorias a prazo, é um direito dele receber e uma OBRIGAÇÃO sua de pagar; UM EMPRÉSTIMO – é um direito do banco ou financeira e uma OBRIGAÇÃO sua pagar.
Assim, definimos o Patrimônio como “o conjunto de bens, direitos e obrigações, avaliável em moeda e pertencente a uma pessoa física ou jurídica”. 2.1 PRIMEIRAS NOÇÕES DE BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é uma demonstração que evidencia todo o patrimônio de uma entidade em um determinado momento, ou seja ela vai mostrar todos os BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES numa certa data.
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Primeiro ela registra esses dados, depois processa os relatórios e demonstrações. Uma das principais demonstrações é chamada de Balanço Patrimonial. VOLTAR Mais para ficar mais apresentável, ao invés de misturar tudo, ela preocupou-se em deixar isso de uma maneira mais fácil de se entender. O Patrimônio está divido em duas partes: um positivo chamado ATIVO outro negativo chamado PASSIVO. No ATIVO estão o conjunto de BENS e DIREITOS e no PASSIVO suas OBRIGAÇÕES ou DEVERES. A diferença entre o Ativo (+) e o Passivo (-), denomina-se PATRIMÔNIO LÍQUIDO que aparece vinculado ao Passivo, para que haja uma igualdade entre este e o Ativo, que chamamos de Equação ou Equilíbrio Patrimonial.
Resumo ATIVO BENS
(+)
PASSIVO (-) OBRIGAÇÕES PATRIMÔNIO LIQUÍDO
DIREITOS
Assim sendo, dizemos que o Patrimônio Líquido representa a diferença entre o Ativo e o Passivo.
Exemplo: ATIVO (+)
PASSIVO (-) 2.500,00 P.L.
500,00 2.000,00
2.500,00
2.500,00
Equilíbrio Patrimonial
Podemos apresentar o Patrimônio de três formas diferentes, ou seja: 1º) O Ativo maior que o Passivo ATIVO (+)
PASSIVO (-) 3.000,00 P.L. 3.000,00
2º) O Ativo igual ao Passivo ATIVO (+)
PASSIVO (-) 3.000,00
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1.000,00 2.000,00 O Patrimônio Líquido é a diferença entre o Ativo 3.000,00 (3.000,00) e o Passivo (1.000,00)
3.000,00
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Resultado numa Situação Líquida Nula ou Compensada.
VOLTAR 3º) O Ativo menor que o Passivo ATIVO (+) 3.000,00 PASSIVO DESCOBERTO 500,00
PASSIVO (-)
O Passivo a Descoberto 3.500,00 representa a diferença entre o Passivo e o Ativo
Veja
Apenas a 1ª primeira situação é real (o Ativo maior que o Passivo), pois apresenta uma situação de equilíbrio patrimonial na empresa uma vez que o conjunto de bens e direitos é suficiente superior para saldar os compromissos da empresa com terceiros, representados pelas obrigações. Na 2ª segunda situação, uma posição muito difícil de acontecer, pois sendo o Ativo igual ao Passivo, representa que toda a parte do proprietário já foi consumida pelas obrigações que representam o mesmo valor do conjunto de bens e direitos. Considerando, ainda que uma parte do Ativo é constituída de bens que são destinados ao uso da empresa (Móveis e utensílios, Instalações, Máquinas e Equipamentos etc.) não podendo se desfazer deles, são necessários ao funcionamento da empresa, o Ativo deverá ser maior que o Passivo, no mínimo pela soma desses valores, senão é bem provável que nada a empresa tenha quecontinuar alienar esses bens, para saldar seus compromissos, não sobrando para que possa funcionando. A 3ª é mais critica ainda, (o Ativo é menor que o Passivo), apresenta o Patrimônio numa situação muito difícil de ser encontrada, sendo as obrigações superiores ao conjunto de bens e direitos. Mesmo transformando seus bens e direitos em numerários, não é suficiente para cobrir as obrigações. Daí, o nome PASSIVO A DESCOBERTO, pois a soma do Ativo não da pra cobrir a soma do Passivo. 2.2 ALTERAÇÕES PATRIMONIAIS No desenvolver das operações de uma empresa, quando efetua uma transação (compra, vendas) ou qualquer outra operação, os elementos que compõem o Patrimônio se modificam. Chamamos de Exercício Financeiro, operações que acontecem, fazendo com que a estrutura do Patrimônio se modifique a cada operação realizada. A essa continuidade de operações do “dia a dia” da empresa, modifica a estrutura patrimonial. No último dia de cada Exercício Financeiro levantamos um Balanço que nos mostra a representação do que existe de Bens, Direitos e Obrigações e qual resultado do exercício que está sendo encerrado, que ser de dois tipos: 1º) Quando a Receita (+) for maior que a Despesa (-), o resultado final do exercício será um Lucro;
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2º) Quando a Despesa (-) for maior que a Receita (+), o resultado final do exercício será um Prejuízo; VOLTAR O termo balanço na Contabilidade se equipara a igualdade, assim pressupõem se que o Ativo é igual à soma do Passivo mais o Patrimônio Líquido ( A = P + PL). PL Na contabilidade nos trabalhamos com as chamadas partidas dobradas, registramos o mesmo valor duas vezes mais em contas diferentes.
Exemplo:
1) Abertura da empresa com capital de R$ 80.000,00, depositada na conta da empresa. Depósito no Banco Ativo
−
−
80.000,00
Passivo Patrimônio Líquido Capital Social 80.000,00
Esse primeiro dinheiro que o sócio coloca na empresa é chamado de CAPITAL SOCIAL. Essa operação acima em termos técnicos é chamada de integralização de capital. capital
2) Compra de instalações pagamento a vista por R$ 20.000,00. Ativo Depósito no Banco Instalações
−
−
−
Passivo 60.000,00 20.000,00 Patrimônio Líquido Capital Social
80.000,00
o dinheiro para pagar as instalações foi subtraído do banco que antes era de R$ 80.000,00 e agora ficou R$ 60.000,00. compra de instalações (bens), então ele ficará em seu ativo, o valor dele foi de R$ 20.000,00, então você registra os R$ 20.000,00 sob o nome de instalações. se você somar todos os itens do seu ativo, ou seja, depósitos no banco + instalações você tem R$ 80.000,00 no seu ativo e se você somar o conjunto do Passivo mais o Patrimônio Líquido você também tem R$ 80.000,00, é uma balança, uma igualdade que não se altera.
3) Você viu que toda a hora que você quer comprar algo você precisa passar um cheque e resolve então deixar um dinheiro na empresa (Caixa), para que não haja mais esse inconveniente. Então você tira do banco R$ 800,00 e deixa-o dentro da empresa. Ativo Caixa Depósito no Banco
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Passivo 800,00 59.200,00 Patrimônio Líquido
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Instalações −
20.000,00Capital Social
80.000,00
some o Ativo e depois compare com o total do Passivo e veja que os valores ainda continuam a totalizar R$ 80.000,00 cada um. VOLTAR
Com exceção da primeira operação, até aqui só fizéssemos operações que alterassem o ativo. Isso foi para chamar a sua atenção de que o Depósito no Banco é um direito da empresa (o dinheiro esta lá mais na hora que você quiser pode sacá-lo) e que as Instalações o dinheiro que esta dentro da empresa (Caixa) são bens que a empresa possui. 4) Você comprou mais R$ 40.000,00 de mercadorias só que dessa vez o seu fornecedor já olhou o seu balanço e viu que você tem condições de pagar esses R$ 40.000,00, então esse fornecedor lhe vendeu essa mercadoria a prazo com 30 dias para pagar. Ativo Caixa Depósito no Banco Instalações Mercadorias −
Passivo 800,00Fornecedores 59.200,00Patrimônio Líquido 20.000,00Capital Social 40.000,00
40.000,00 80.000,00
percebeu que houve um aumento de R$ 4.000,00 em mercadorias e que também houve um aumento de R$ 40.000,00 em Fornecedores, este por ser uma obrigação ficou no passivo.
5) Venda de mercadorias a vista R$ 10.000,00 por R$ 15.000,00 Ativo Caixa Depósito no Banco Instalações Mercadorias Total do Ativo −
Passivo 800,00Fornecedores 74.200,00Patrimônio Líquido 20.000,00Capital Social 30.000,00Receitas de Vendas 125.000,00Total do Passivo
40.000,00 80.000,00 5.000,00 125.000,00
a empresa entregou R$ 10.000,00 de mercadorias (preço de custo) e recebeu R$ 15.00,00 de dinheiro (preço deLíquido, venda), representado aumentando pelo o Ativo 5.000,00 automaticamente o Patrimônio lucroemnaR$ transação (R$e 15.000,00 – R$ 10.000,00), que representa uma Receita
Como vimos, cada vez que a empresa revende uma mercadoria, a diferença entre o preço de custo e o preço de venda, representa uma variação positiva do Patrimônio Líquido, ou seja uma Receita. RECEITAS representam variações positivas do Patrimônio Líquido. Assim como existem variações positivas do Patrimônio Líquido, existem também negativas que, ao contrário daquelas, diminuem o Patrimônio Líquido. O contrário das receitas (+) são as despesas (-).
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As despesas acontecem com a saída de numerários da empresa sem a entrada de outro bem ou direito em troca dessa saída de numerário. Com isso o Ativo diminui, diminuindo automaticamente o Patrimônio Líquido. VOLTAR As despesas acontecem com o pagamento de salário, alugueis, impostos, água, luz, telefone, material de escritório etc.. 6) Pagamento de Impostos (Despesas) R$ 8.000,00 Ativo
Passivo
Caixa Depósito no Banco Instalações
800,00Fornecedores 66.200,00 20.000,00Patrimônio Líquido
40.000,00
Mercadorias Despesas
30.000,00Capital 8.000,00ReceitasSocial de Vendas
80.000,00 5.000,00
−
com a saída de R$ 8.000,00 do Banco o Ativo diminui desse valor, diminuindo automaticamente o Patrimônio Líquido.
Observe na operação acima, que a despesa se vinculou ao Ativo assim como a Receita se vincula ao Passivo, como demonstrado abaixo: ATIVO (+) P.L. (-)
PASSIVO (-) P.L. (+)
Se quisermos saber o valor do Patrimônio Líquido no quadro nº. 5 teríamos: CAPITAL (+) RECEITA (+) DESPESAS (-)
Conferindo: ATIVO Caixa Banco Instalações Mercadorias
80.000,00 5.000,00 85.000,00 8.000,00 77.000,00
PASSIVO Fornecedores PL TOTAL
800,00 66.200,00 20.000,00 30.000,00 117.000,00 40.000,00 77.000,00 117.000,00
7) Venda de Mercadorias a prazo R$ 15.000,00 por R$ 20.000,00 Ativo
Passivo
Caixa Depósito no Banco
800,00Fornecedores 66.200,00
Instalações
20.000,00
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40.000,00
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Mercadorias Duplicatas a receber Despesas
15.000,00Patrimônio Líquido 20.000,00Capital Social 8.000,00Receitas de Vendas
80.000,00 10.000,00 VOLTAR
−
a venda foi a prazo, não alterou o caixa. Passamos a ter duplicatas a receber R$ 20.000,00, diminuindo R$ 15.000,00 de Mercadorias e aumentando mais R$ 5.000,00 na receita, que passou a ser R$ 10.000,00.
8) Pagamento de aluguel (despesa) R$ 5.000,00 Ativo
Passivo
Caixa Depósito no Banco
800,00Fornecedores 61.200,00
Instalações Mercadorias Duplicatas a receber Despesas
20.000,00 15.000,00Patrimônio Líquido 20.000,00Capital Social 13.000,00Receitas de Vendas
−
40.000,00
80.000,00 10.000,00
novamente tivemos uma despesa que resultou na diminuição do Banco e o aumento das despesas.
A cada operação realizada pela empresa, altera as estruturas Patrimoniais, dando assim, uma idéia de movimento, que vai acontecendo durante todo Exercício Financeiro. No último dia do Exercício apuramos o resultado do Exercício, levantamos um Balanço que representa o Patrimônio, naquele momento. momento Nesse momento podemos encontrar dois resultados: RECEITA (+) > DESPESA (-) = LUCRO (+) DESPESA (-) > RECEITA (+) = PREJUÍZO (-) Considerando o fluxo das operações realizadas até aqui e tomando por base o quadro nº. 7, teríamos
Conferindo: CAPITAL (+) RECEITA (+) DESPESAS (-)
80.000,00 10.000,00 90.000,00 8.000,00 82.000,00
ATIVO Caixa Banco Instalações Mercadorias Dupl.a receber
800,00 66.200,00 20.000,00 15.000,00 20.000,00 122.000,00
PASSIVO
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Fornecedores PL TOTAL
40.000,00 82.000,00 122.000,00
VOLTAR Ativo Caixa Depósito no Banco Instalações Mercadorias Duplicatas a receber Total do Ativo
Passivo 800,00Fornecedores 66.200,00 20.000,00Patrimônio Líquido 15.000,00Capital Social 20.000,00Lucro 122.000,00Total do Passivo
40.000,00 80.000,00 2.000,00 122.000,00
O Balanço apresentou todos os elementos constantes no quadro nº. 7, com exceção de e despesas foramdasubstituídos pelo Lucro de eR$o 2.000,00, representado Receitas pela diferença entreque o total Receita (R$ 10.000,00) total da Despesa (R$ 8.000,00). O capital inicial dos proprietários R$ 80.000,00 no final do Exercício, foi enriquecido em R$ 2.000,00, representado pelo Lucro. Se tomarmos como base para o balanço o quadro nº. 8, a alteração seria a seguinte:
Conferindo: CAPITAL (+) RECEITA (+) DESPESAS (-)
80.000,00 10.000,00 90.000,00 13.000,00 77.000,00
ATIVO Caixa Banco Instalações Mercadorias Dupl.a receber (-) Prejuízo PASSIVO Fornecedores PL TOTAL
Ativo Caixa Depósito no Banco Instalações Mercadorias Duplicatas a receber Total do Ativo
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Passivo 800,00Fornecedores 61.200,00 20.000,00Patrimônio Líquido 15.000,00Capital Social 20.000,00 (-) Prejuízo 117.000,00Total do Passivo
800,00 61.200,00 20.000,00 15.000,00 20.000,00 3.000,00 120.000,00 40.000,00 80.000,00 120.000,00
40.000,00 80.000,00 3.000,00 117.000,00
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Novamente repetimos todos os elementos do quadro nº. 8, com exceção de Despesas e Receitas. Como as Despesas (R$ 13.000,00) foram maior que as Receitas (R$ 10.000,00), sendo assim o Capital Inicial no final do Exercício ficou diminuído de R$ 3.000,00. VOLTAR 2.3 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Na administração do Patrimônio de uma empresa, ocorrem atos e fatos administrativos. A diferença do ATO para o FATO administrativo é que o primeiro não altera a substancia do Patrimônio (admitir empregados, assinar documentos etc.) e o segundo altera a substância patrimonial (compras, vendas, pagamentos, despesas etc.). As variações decorrentes dos fatos administrativos dão margem a três tipos de alterações no Patrimônio, ou seja: a) Fatos Permutativos – são aqueles que não alteram o Patrimônio Líquido. Representam modificações entre componentes do Ativo e ou Passivo, sem que o Patrimônio Líquido se modifique. Exemplo: compra de mercadorias à vista; compra de instalações a prazo; Recebimento de Direitos; Pagamento de Obrigações.
− − − −
b) Fatos Modificativos – são os que alteram o Patrimônio Líquido. Podem ser AUMENTATIVOS, quando o Patrimônio Líquido aumenta e DIMINUTIVO quando o diminui.
− −
Exemplo:
Pagamento de despesas (diminutivo); Recebimento de receitas (aumentativo).
c) Fatos Mistos – provocam alterações no Ativo, no Passivo e no Patrimônio Líquido, simultaneamente.
−
−
Exemplo:
Venda de mercadorias com Receita de vendas. Entrou dinheiro no caixa, saiu mercadorias (modificações no Ativo) e aumentou o Patrimônio Líquido; Pagamento de Duplicatas com juros. Saiu dinheiro do Caixa (Ativo), diminui as obrigações (Passivo) e houve uma despesa (juros pagos), diminuindo o Patrimônio Líquido.
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2.4 ASPECTO QUALITATIVO DO PATRIMÔNIO A composição do Patrimônio quanto ao seu ponto de vista qualitativo é estudada quanto à sua origem, ou seja, quanto ao financiamento e quanto ao investimento ou aplicação desse financiamento ou recurso. VOLTAR Quando se resolve fundar uma empresa, resolvem INVESTIR ou APLICAR um Capital. Para o Patrimônio este Capital representa um financiamento recebido o qual será investido e aplicado em diversos tipos de bens que depois de uma série de transformações, resultam em um aumento daquele Capital, representado através do LUCRO obtido.
2.4.1 CLASSIFICAÇÃO DOS I NVESTIMENTOS E FINANCIAMENTO PATRIMONIAIS 2.4.1.1 I NVESTIMENTOS −
Bens Fixos
São aquisições que recebem o Patrimônio de permanência relativamente duradoura e que constitui meios básicos indispensáveis ao funcionamento de uma empresa.
Divide-se em: a) Bens materiais ou tangíveis; b) Bens imateriais ou intangíveis.
Os bens materiais são aqueles de existências físicas, palpáveis ao homem, tais como: a) b) c) d)
Edifícios e todas as construções necessárias à empresa; Máquinas e equipamentos; Móveis e utensílios; Os meios de transportes.
Os imateriais são aqueles que, servindo a vários exercícios financeiros não estão representados por qualquer elemento material: a) Patentes de invenção; b) Marcas; c) Direitos autorais e etc.. −
Bens Numerários
Entendemos como bens numerários o dinheiro e tudo aquilo que pode se transformar em dinheiro imediatamente. Então neste grupo as “Ordens de Pagamento”, os cheques a receber, depósitos bancários de livre movimento etc..
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Bens de Venda
Estão ligados aos objetivos da empresa e se constitui na principal função de uma entidade de fins lucrativos. a) Mercadorias, nas empresas mercantis; b) Produtos, nas empresas industriais; VOLTAR c) Títulos de Renda, nas empresas de investimentos; d) Imóveis, nas empresas imobiliárias. Não importa as qualidades especificas que estes bens irão ter em outros Patrimônios mas sim para aquele que os vende com o objetivo de lucro. Um imóvel comprado, pode servir para a empresa compradora como uma imobilização ou um bem fixo mas para a empresa imobiliária, que tem como objetivo a compra e venda de imóveis, será um bem de venda. Para uma empresa que comprou uma mesa para o uso próprio, é um bem fixo, mas para quem vendeu, trata-se de um bem de venda. venda −
Bens de Renda
É exatamente ao contrário ao anterior, ou seja, os bens de venda. Se aqueles constituem o objeto de negócio, estes são o inverso, não se enquadram nas atividades normais de uma empresa, embora contribuam para com o Patrimônio Líquido. Assim em uma empresa, o objetivo de seu negocio é comprar e vender mercadoria e obter com estas transações o lucro. Mas se adquiri ações de outra Companhia, esta adquirindo bem de renda, bens que lhe proporcionarão uma receita extraordinária, acessória aquela que se destina. −
Crédito de Funcionamento
Este grupo compreende os valores numéricos cujo recebimento está condicionado em um prazo determinado. Todas as transações econômicas entre as empresa são traduzidas em moeda corrente e se resume em recebimento e desembolso de valores numéricos. Mas nem sempre são feitas pela troca imediata por dinheiro e gera um direito para aqueles que entregaram algo e que deveriam receber em troca em dinheiro. Quando uma empresa concede um prazo à outra para receber um bem numerário cria uma relação de débito e crédito entre ambos. A qual deveria receber o numerário tornase credora e a outra devedora. devedora Denomina-se Crédito de Funcionamento aqueles direitos, surgidos com a concessão de um prazo determinado para o recebimento de numerário proveniente da venda de mercadorias, produtos ou de serviços. É constituído este grupo dos Títulos a Receber, Duplicatas a Receber, Adiantamentos Concedidos etc.. 2.4.1.2 FINANCIAMENTOS −
Capitais Próprios
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São recursos internos da própria empresa que não estão sujeitos a serem restituídos a terceiros. Representam a parcela inicial do Patrimônio, e correspondem a parte dos donos da empresa, assim como suas variações. São divididas da seguinte forma: a) Capital Individual ou Social; b) Acumulados; c) Lucros Reservas. VOLTAR Capital Individual ou Social representa a parte do Patrimônio que pertence aos donos da empresa. Os lucros representam as variações aumentativas do Patrimônio Líquido, resultante da exploração de uma entidade econômica. Variações que se destinam aos proprietários que investiram aquele capital inicial, visando um ganho, que é realizado através de um lucro. Mas nem sempre toda a parcela do lucro é distribuída entre os proprietários, mas ficam retidos como reservas que constituem um enriquecimento e proporcionam ao Patrimônio mais um financiamento próprio. −
Capital Alheio
Representam fundos que pertence a terceiro que a empresa obtém através de credito. Esses capitais formam em seu conjunto, o Passivo propriamente dito ou Passivo Real. Constituem as obrigações que a empresa assume, decorrentes de ter recebido bens de outros Patrimônios e que em determinado momento terão de ser indenizados, geralmente em dinheiro. Divide-se em: a) Débitos de funcionamento; b) Débitos de financiamento. O primeiro representa os financiamentos da empresa tais como: compras a prazo, adiantamento recebido etc.. O Segundo representa os financiamento recebido. Não resultam, como os débitos de funcionamento, das operações próprios a que se consagra a empresa e, portanto não estão ligados a qualquer outra operação. Decorre simplesmente de uma operação financeira entre possuidores de um capital e os que necessitam deste capital, mediante a qual entregam a esses uma determinada quantia em dinheiro, deve ser restituída após a decorrência de um prazo pré-fixado acrescida de outra parcela, denominada juros. São os chamados empréstimos (geralmente bancários). 2.5
ASPECTO QUANTITATIVO DO PATRIMÔNIO CIRCULANTE
ATIVO
RELIZÁVEL A LONGO PRAZO PERMANENTE
PASSIVO
CIRCULANTE EXIGÍVEL A
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DISPONIVEL CRÉDITOS ESTOQUES DESPESAS ANTECIPADAS DIREITOS A RECEBER A LONGO PRAZO INVESTIMENTOS IMOBILIZADO ITANGÍVEL DIFERIDO OBRIGAÇÕES A CURTO PRAZO OBRIGAÇÕES A LONGO PRAZO
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CAPITAL SOCIAL. RESERVAS DE CAPITAL. AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL. RESERVAS DE LUCROS. AÇÕES EM TESOURARIA. PREJUÍZOS ACUMULADOS
VOLTAR Como foi visto no ponto de vista qualitativo, os bens são de várias espécies e qualidades. Os bens patrimoniais heterogêneos podem ser medidos através de uma unidade comum, a moeda, que os transforma numa grandeza homogênea que é o valor. O Patrimônio passa dessa forma a se constituir como um FUNDO DE VALORES. A classificação do aspecto quantitativo é feita segundo a lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76 com novas alterações na Lei 11.638/2007) que adotou o critério de classificação quantitativa do Patrimônio das empresas constituídas sob aquela forma e que serve como regra geral para a disposição dos Balanços Patrimoniais de todas as empresas e que é dividido da seguinte forma: ATIVO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PERMANENTE INVESTIMENTOS IMOBILIZADO ITANGIVEL DIFERIDO PASSIVO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESERVAS DE LUCROS AÇÕES DE TESOURARIA LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS No ponto de vista qualitativo do Patrimônio, foi visto que o capital dos proprietários da empresa (Capital Social) se junta com o capital de terceiros, formando o financiamento que a empresa recebe, com a finalidade de investir o aplicar em diversos tipos de bens que depois de uma serie de transformações, resultam num aumento daquele capital inicial. O ciclo das operações começa com a compra de Mercadorias ou Matéria-Prima, usando as disponibilidades existentes, através daqueles financiamentos recebidos. Essa mercadoria é vendida ou a Matéria-Prima é transformada em produto que depois será vendido. Essa venda, se for à vista, faz com que o numerário volte às disponibilidades (Caixa ou Banco), num volume maior, visto que a Mercadoria ou o Produto é vendido com lucros. Quando a venda é efetuada a prazo, o ciclo se torna maior, a Mercadoria gera um crédito de funcionamento (Duplicatas a receber), quededepois recebido, volta às disponibilidades que por sua vez servem para a compra novasdeMercadorias ou
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Produtos e para pagar obrigações, quanto à compra de Matéria-Prima ou Produto for feito a prazo, e assim sucessivamente. Chamamos de CAPITAL CIRCULANTE, este é dividido em Ativo Circulante e Passivo Circulante. No Ativo Circulante, encontramos as disponibilidades da empresa (bens numerários), os bens de venda (mercadorias ou produtos), os bens Circulantes (Matéria-Prima), os Créditos de funcionamento (Duplicatas a receber, Clientes e etc.), completando-se o grupo com despesas pagas antecipadamente, em relação ao Exercício em que foram realizadas. VOLTAR ATIVO CIRCULANTE DISPONIVEL CAIXA DEPÓSITOS BANCÁRIOS CRÉDITOS DUPLICATAS A RECEBER CLIENTES DEVEDORES POR NOTAS FISCAIS CREDIARISTAS ADIANTAMENTOS CONCEDIDOS ESTOQUES MATÉRIA-PRIMA PRODUTOS EM ELABORAÇÃO PRODUTOS ACABADOS MERCADORIAS DESPESAS ANTECIPADAS SEGUROS A VENCER Os créditos que a de empresa terceiros, prazo art. superior, término do exercício seguinte, acordo tem comcom a legislação (Leicom 6.404/76 179) sãoaoclassificados num grupo especial chamado ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO. Classificamos no realizável a longo prazo, além dos direitos a receber, por prazo superior ao término do exercício seguinte, os empresários efetuados à Sociedade Coligadas ou controladas que por sua natureza, não tem prazo previsto para serem recebidos. Trata-se de um reforço financeiro que a empresa Controladora esta dando à sua controlada, onde só será devolvido quando a situação financeira daquela que recebeu se estabilizar. Também se classificam neste grupo, os investimentos efetuados pela empresa, por ocasião de Imposto de Renda em áreas de interesse do Governo Federal. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO TÍTULOS A RECEBER EMPRÉSTIMOS A CONTROLADAS EMPRÉSTIMOS A COLIGADAS INCENTIVOS FISCAIS DEPÓSITOS JUDICIAIS Os financiamentos recebidos pela empresa, são aplicadas com a finalidade de desenvolver a atividade da mesma, proporcionando assim aos seus proprietários o retorno do capital aplicado. Nem sempre, entretanto, essa aplicação é feita no Capital Circulante, uma parte dessas aplicações é feita em bens que são de uso da empresa,
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representa o CAPITAL FIXO, de acordo com a padronização oficial dos Balanços no Brasil, chamado de: 2.5.1 ATIVO PERMANENTE empresa Neste grupo encontramos de Renda, feita pela visando à obtençãoos de Bens recursos, mas queque nãorepresentam pertencem à aplicação atividade normal da mesma. VOLTAR Exemplo: imóveis destinados a renda (aluguel), e ações compradas com finalidade de participar ou controlar outras empresas, chamadas de Controladas ou Coligadas. Este subgrupo do Ativo Permanente chama-se de INVESTIMENTOS. O principal grupo de bens, pertencente ao Ativo Permanente e comum em todas as empresas é chamado de IMOBILIZADO, é constituído dos bens fixos que a empresa possui, seu próprio, funcionamento. São os Móveis e utensílios, veículos,necessário Imóveis dea uso as máquinas e equipamentos, etc.. . as instalações, os Com a Lei 11.638/2007 são classificados no Ativo Permanente Imobilizado os direitos que tenham bens corpóreos destinados a manutenção das atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive decorrentes de operações que transfiram para a empresa os benefícios, riscos e controle desses bens. Entrando para o Grupo do Ativo Permanente o Ativo Permanente Intangível. Aqui é que agora serão classificados os bens incorpóreos. Completa grupo do Ativo Permanente, as despesas realizadas pela empresa e que emo função de osua natureza não podem ser apropriadas a um único exercício (geralmente primeiro), é despesa que vão servir para o uso da empresa em diversos exercícios e não seria correto (permitido por lei) que um único exercício suporte com todas essas despesas. Despesas estas destinadas a legalização da empresa, sua implantação, antes mesmo de começar a funcionar, classificadas por esse motivo DESPESAS PRÉ-NÃO OPERACIONAIS. Também fazem parte desse subgrupo, as despesas de reorganização, benfeitorias em prédios de terceiros etc.. Por ser composto de despesas que são amortizadas em vários exercícios, esse subgrupo é chamado de DIFERIDO, assim temos: ATIVO PERMANENTE INVESTIMENTOS IMÓVEIS DE RENDA AÇÕES COLIGADAS AÇÕES DE CONTROLADAS IMOBILIZADO IMÓVEIS DE USO TERRENO CONSTRUÇÃO INSTALAÇÕES MÓVEIS E UTENSÍLIOS VEÍCULOS
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MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ITANGIVEL BENS INCORPÓREOS DIFERIDO DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS DESPESAS DE ORGANIZAÇÃO BENFEITORIAS EM PRÉDIOS DE TERCEIROS VOLTAR No ciclo do Capital Circulante da empresa, ela recebe financiamento de terceiros que são aplicados na aquisição de bens destinados ao seu desenvolvimento. Esse financiamento recebido de terceiros representa obrigações da empresa que quando devidas a prazo inferior ao término do exercício seguinte, são classificadas no: PASSIVO CIRCULANTE DUPLICATAS A PAGAR FORNECEDORES CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS As obrigações assumidas pela empresa, por prazo superior “ao término do exercício seguinte” ou sem prazo determinado para que possam ser cumpridos, são classificados no: PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO TÍTULOS A PAGAR FINANCIAMENTOS DO EXTERIOR EMPRÉSTIMOS DE COLIGADAS EMPRÉSTIMOS DE CONTROLADAS De acordo com a Lei, quando a empresa efetua faturamento por conta da entrega de mercadorias ou produtos no futuro e esse prazo ultrapassa ao exercício, essa receita de venda é classificada em um grupo especial chamado: RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS (Não existe mais, revogado pela Lei 11.638/2007) São classificadas nesse grupo, vendas faturadas para antecipadamente, entrega no futurorecebimento (exercício seguinte), os alugueis de imóveis da empresa, recebidos antecipado referente a produtos cujo processo ultrapassa 12 meses e etc.. Esses valores, deduzidos das despesas necessárias à sua obtenção são classificados nesse grupo. PATRIMÔNIO LÍQUIDO O Patrimônio Líquido representa a parte dos proprietários da empresa (Capital Próprio) que foram investidos na mesma. De acordo com a Lei, o Capital Inicial, caso não esteja totalmente realizado, é necessário que se demonstre essa parcela. CAPITAL SOCIAL
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SUBSCRITO (-) A REALIZAR = CAPITAL SOCIAL REALIZADO O Capital Social investido pelos acionistas vai se valorizando, e nem sempre distribuída entre os proprietários. Essanem parcela de aumento Patrimônioé Líquido que não de se incorpora ao Capital Social se constitui lucrosdoa distribuir, o que chamamos RESERVAS, que podem ser de vários tipos: VOLTAR RESERVAS DE CAPITAL RESERVAS DE REAVALIAÇÃO RESERVAS DE LUCROS RESERVAS DE CAPITAL Acontece por operações estranhas à atividade normal da empresa, representando aumentos indiretos do Capital, provenientes de fenômenos extra-operacionais como: RESERVA DE AGIO NA SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES, que representa o ágio recebido quando da venda de ações de uma Sociedade Anônima, por valor superior ao valor nominal das mesmas.
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO A empresa resolveu atualizar algum bem de seu Ativo (geralmente imóveis), ao preço do mercado, a contrapartida dessa valorização do Ativo será uma Reserva de Reavaliação. A partir de 01.01.2008, não há mais possibilidade de efetuar reavaliações de ativos, em decorrência da Lei 11.638/07. RESERVAS DE LUCROS A concepção de uma reserva é que ela representa uma parte do lucro que fica retido na empresa. As reservas de lucro, portanto, representam as verdadeiras reservas, aquelas que são originárias da atividade operacional da empresa. São divididas assim: RESERVA LEGAL RESERVA ESTATUÁRIA RESERVA PARA INVESTIMENTOS RESERVA PARA CONTIGÊNCIAS RESERVA DE LUCROS A REALIZAR LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
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Por ocasião do levantamento do Balanço, o valor do Lucro Líquido apurado, deduzido das reservas e da provisão para Imposto de Renda, o saldo restante será classificado como Lucros Acumulados (tem esse nome pois é acumulado pelos diversos exercícios existentes), se o resultado final for positivo, caso contrário, haverá um prejuízo. Os Lucros (+) Prejuízos vão se diminuindo, deou acordo com (-) a soma dosacumulando mesmos. exercício a exercício, aumentando ou
VOLTAR 2.6 PATRIMÔNIO LÍQUIDO (LEI 11.638/07) O Patrimônio Líquido era dividido em: capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados. ♦ Agora o Patrimônio Líquido é dividido em: − Capital Social. Reservas de Capital. − Ajustes de Avaliação Patrimonial. − Reservas de Lucros. − Ações em Tesouraria. − − Prejuízos Acumulados. 2.6.1 Reservas de Capital Antes das alterações, o que era classificado como reserva de capital? A resposta estava no artigo 182 da Lei 6404/76. Mas houve uma alteração quase não notada no final da Lei 11.638/2007. O artigo 182 era assim em seu parágrafo primeiro: “§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; d) as doações e as subvenções para investimento.” Agora ficou assim: “§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.”
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Não são mais classificados como reservas de capital o prêmio na emissão de debêntures e as doações e as subvenções para investimento.
2.6.2 Ajuste de Avaliação Patrimonial Serão classificados como Ajustes de Avaliação Patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas dos aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. VOLTAR 2.6.3 Reservas de Reavaliação Você notou que pela lei não existem mais as Reservas de Reavaliação. De acordo com as mudanças os saldos existentes na reservas reavaliação efetiva realização ou deverão ser estornados atéde o final de 2008.serão mantidos até a sua 2.6.4 Critérios de Avaliação do Ativo Circulante e do Realizável a Longo Prazo para Direitos e Títulos de Créditos Antes tínhamos para avaliação apenas os direitos e títulos de créditos. Agora, além deles, temos que avaliar também as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive os derivativos. [Derivativos, no mercado financeiro, são ativos financeiros que derivam de um outro ativo financeiro.] A redação anterior da Lei 6404/76 era: “I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos;” Agora temos a seguinte orientação quanto aos direitos e títulos de créditos para a sua avaliação: I.
As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e b) pelo valor do custo de aquisição ou valor da emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de créditos. Considera-se valor de mercado para instrumentos financeiros: o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes.
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Considera-se valor de mercado para instrumentos financeiros quando ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: a) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e riscos similares, b) natureza, o valor presente líquidosimulares, dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de praz e riscos c) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. VOLTAR 2.6.5 Critérios de Avaliação do Ativo Permanente Intangível Os direitos classificados no Ativo Permanente Intangível serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização. 2.6.6 Critérios de Avaliação do Ativo para operações de Longo Prazo Os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 2.6.7 Depreciação, Amortização e Exaustão Anteriormente a mudança a Lei 6404/76 fazia menção à diminuição dos elementos do ativo imobilizado assim: “§ 2º A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de:”. com ados mudança temos a seguinte redação: “§ 2o A diminuição do valor dosAgora elementos ativos imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de”. Note que a lei citava apenas o ativo imobilizado, hoje fala em ativo imobilizado, intangível e diferido. 2.6.8 Amortização do Ativo Permanente Diferido Antes o prazo para amortização do Diferido era de até 10 anos. Pela nova disposição legal esse prazo não existe mais. Veja o que a lei dizia: “Art. 183 ... § 3º Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10 (dez) anos, a partir do início da operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortizá-los”. Veja o que diz a lei agora: “Art. 183 ...
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§ 3º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: I – registrados perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para a recuperação desse valor; ou II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização”.
VOLTAR 2.6.9 Critérios de Avaliação do Passivo de Longo Prazo Antes da modificação a lei falava que as obrigações sujeitas à correção monetária seriam atualizadas até aExigível data doa balanço. Agora as ajustadas obrigações, encargos e riscose classificados no Passível Longo Prazo serão ao seu valor presente as demais quando houver efeito relevante. 2.6.10 DRE – Partes Beneficiárias Anteriormente na DRE eram discriminados as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias e as contribuições para instituições financeiros ou fundos de assistência ou previdência dos empregados. Pela nova norma não deve mais ser discriminada na DRE a parte beneficiária. Veja como ficou a norma nesse ponto: “Art. 187 ... VI – as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;”. 2.6.11 Demonstração do Fluxo de Caixa Esta demonstração não era obrigatória. Agora é. Segundo a nova orientação a DFC indicará no mínimo as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, separando essas alterações em três fluxos (no mínimo), a saber: -fluxos das operações, -fluxos dos financiamentos, -fluxos dos investimentos.
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VOLTAR 3. CONTAS Para cada elemento (Ativo, Passivo ou Patrimônio Líquido) existe uma conta para representá-lo. Para o dinheiro existente, temos uma conta própria para representá-lo que se chama “Caixa”. Outras contas “Móveis e utensílios”, “Duplicatas a receber”, “Duplicatas a pagar” e assim por diante. A função de cada conta é representar a variação que um fato promoveu no Patrimônio da empresa, essa variação pode ser a DÉBITO ou a CRÉDITO da conta. A diferença entre o débito e crédito de uma conta, é chamada de SALDO, e esse saldo pode ser DEVEDOR ou CREDOR. Usamos para isso uma representação gráfica, conforme abaixo, essa representação é chamada de CONTA EM T, ou RAZONETE. Essa representação é usada para facilitar o aprendizado, na pratica veremos depois que isso é feito através de um livro chamado de Livro Razão, daí o nome de RAZONETE, o qual prefiro chamar assim ao invés de CONTA EM T.
Vamos entender que cada T desse é uma conta. E para identificá-la colocamos na parte superior, logo acima do T o nome da conta, ficou assim: Bancos
Nesse Razonete em forma de T colocamos do lado esquerdo DÉBITO e o lado direito da conta chamamos de lado de CRÉDITO, veja: Bancos Lado do Débito
Lado do Crédito
Se colocamos nesse Razonete em forma de T R$ 500,00 a débito da conta “Banco” e R$ 200,00 a crédito da mesma conta. Bancos R$ 500,00
R$ 200,00
DEVEDOR R$ 300,00
DÉBITO > CRÉDITO = SALDO DEVEDOR
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VOLTAR Ou ainda, colocamos R$ 700,00 a crédito da Conta “Banco” e R$ 200,00 a débito da mesma conta. Bancos R$ 200,00
R$ 700,00
CREDOR R$ 500,00
CRÉDITO > DÉBITO = SALDO CREDOR 3.1 CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS CONTAS Quanto as sua funcionalidade, as contas se dividem em: a) Contas Unilaterais São aquelas que sofrem variações apenas num sentido. Por isso, o saldo dessas contas, aumenta sempre. Nesse caso as contas de receitas que serão sempre creditadas e de despesas que serão sempre debitadas. debitadas b) Contas Bilaterais São aquelas que sofrem variações nos dois sentidos, o seu saldo pode aumentar e diminuir. São divididas em três classes: −
− −
Contas do Ativo que pode ser debitadas ou creditadas mas seu saldo será sempre devedor ; Conta do Passivo pode ser creditada e debitada, mas seu saldo sempre será credor; credor Contas Mistas debitadas e creditadas, apresentando o saldo ora devedor devedor ora credor. credor
3.2 CONTAS DE COMPENSAÇÃO Representa atos administrativos que não alteram o Patrimônio, contas de compensação funcionam como “lembretes” para o administrador do Patrimônio. Representam deslocamentos momentâneos de bens ou direitos para outras entidades e de compromissos firmados pelos gestores em nome da empresa.
Exemplos de atos que possam gerar lançamentos de compensação: − − − −
Empréstimo de um bem de uma entidade para outra; Fiança, endossos ou avais dados em nome da empresa; Hipotecas imobiliárias; Mercadorias compradas e vendidas em consignação;
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Entrega de “duplicatas a receber” para cobrança. VOLTAR
As contas de compensação são lançadas “aos pares”, uma conta de compensação no débito, contrapõe-se outra conta de compensação no crédito. Uma conta de compensação, soma jamais terá como conta patrimonial. de compensação o mesmo valor contrapartida que o Passivo uma de compensação pois nãoOháAtivo situação líquida, como se dá com o patrimônio da entidade.
ATIVO ATIVO DE COMPENSAÇÃO
PASSIVO P.L PASSIVO DE COMPENSAÇÃO
3.3 PLANO DE CONTAS É necessário que se tenha em qualquer empresa um PLANO DE CONTAS razoável, que estabeleça por finalidade principal norma de conduta para registro das operações da organização de qualquer sistema contábil, devem ser levados em conta três elementos básicos: − − −
Elenco das contas; Função atribuída a cada conta; Funcionamento (quando deve ser debitada e quando deve ser creditada).
É necessário se estudar a natureza da entidade a que ele vai pertencer, colhendo os seguintes dados: − − − − −
Forma Jurídica da entidade; Ramo de atividade; Sistema de operações; Voluma de negócio; Exigências de ordem legal.
Com esses elementos e outros considerados necessários, em cada caso, torna-se possível se elaborar um Plano de contas. MODELO DE PLANO DE CONTAS - GERAL 1 ATIVO 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponível 1.1.1.1 Caixa 1.1.1.2 Banco com Movimento 1.1.1.02.01 Banco X 1.1.1.02.02 Banco Y
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1.1.1.3 Aplicação de Liquidez Imediata VOLTAR 1.1.1.4 Cheques em Cobrança 1.1.1.5 Numerários em Trânsito 1.1.2 Realizável a Curto Prazo 1.1.2.01 Duplicatas a Receber 1.1.2.02 (-) Duplicatas Descontadas 1.1.2.03 (-) Provisão p/Devedores Duvidosos 1.1.2.04 Impostos a Recuperar 1.1.2.04.01 ICMS a Recuperar 1.1.2.05 Cheques a Receber 1.1.2.06 Adiantamento a Fornecedores 1.1.2.07 Adiantamento a Empregados 1.1.3 Estoque 1.1.3.01 Matérias - Primas 1.1.3.02 Produtos Material Secundário 1.1.3.03 em Elaboração 1.1.3.04 Produtos Acabados 1.1.3.05 Mercadorias 1.1.3.06 Material de Expediente 1.1.4 Despesas Antecipadas 1.1.4.01 Seguros a Vencer 1.1.4.02 Encargos Financeiros a Apropriar 1.1.4.03 Assinaturas e Anuidades 1.2 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 1.2.1 Duplicatas a Receber 1.2.2 Duplicatas Descontadas 1.2.3 (-) (-) Provisão p/Devedores Duvidosos 1.2.4 Adiantamentos a Sócios 1.2.5 Adiantamentos a Acionistas 1.2.6 Empréstimos a Coligadas 1.2.7 Empréstimos a Controladas 1.3 ATIVO PERMANENTE 1.3.1 Investimentos 1.3.1.01 Ações de Controladas 1.3.1.02 Ações de Coligadas 1.3.1.03 Ações de Outras Empresas 1.3.1.04 Imóveis para Alugar 1.3.1.05 Objetos de Arte 1.3.2 Imobilizado 1.3.2.01 Imóveis 1.3.2.02 Móveis e Utensílios 1.3.2.03 Veículos 1.3.2.04 Embarcações 1.3.2.05 Máquinas e Equipamentos 1.3.2.06 (-) Depreciação Acumulada 1.3.2.09 Terrenos
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VOLTAR 1.3.2.10 (-) Exaustão 1.3.3 Intangível 1.3.3.01 Direitos AutoraisAcumulada 1.3.3.02 (-) Amortização 1.3.4 Diferido 1.3.4.01 Custos Pré-Operacionais 1.3.4.02 Gastos com Estudos e Projetos 1.3.4.03 Gastos c/ Modernização 2 PASSIVO 2.1 PASSIVO CIRCULANTE 2.1.1 Fornecedores 2.1.2 Duplicatas a Pagar 2.1.3 Salários a Pagar 2.1.4 INSS a Recolher 2.1.5 FGTS a Recolher 2.1.6 Provisão p/ 13º Salário 2.1.7 Dividendos a Pagar 2.1.8 Imposto de Renda a Recolher 2.1.9 Contribuição Social a Recolher 2.1.10 Provisão para Férias 2.1.11 ICMS a Recolher 2.1.12 PIS Receita Bruta a Recolher 2.1.13 Cofins Receita Bruta a Recolher 2.1.14 PIS Importação a Recolher 2.1.15 Cofins Importação a Recolher 2.1.20 Empréstimos Bancários 2.2 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 2.2.1 Adiantamento de Sócios 2.2.2 Adiantamento de Acionistas 2.2.3 Empréstimos de Coligadas 2.2.4 Empréstimos de Controladas 2.3 RESULTADO DE EXERCÍCIO FUTURO 2.3.1 (-) Receitas 2.3.2 CustosAntecipadas Atribuídos as Receitas Diferidas 2.4 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.4.1 Capital Social Subscrito e Integralizado 2.4.1.01 Capital Subscrito 2.4.1.02 (—) Capital a Integralizar 2.4.1.02.01 (—) Sócio 1 2.4.1.02.02 (—) Sócio 2 2.4.2 Reservas de Capital 2.4.2.01 Reservas da Correção Monetária do Capital 2.4.3 Ajuste de Avaliação Patrimonial 2.4.4 Reservas de Lucros
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2.4.4.01 Reserva Legal 2.4.5 Lucro Acumulado VOLTAR 2.4.6 (-) Prejuízo Acumulado 2.4.7 (-) Ações em Tesouraria
3.1.1.2 3.1.1.3
3 RECEITAS 3.1 RECEITAS OPERACIONAIS 3.1.1 Vendas 3.1.1.01 Receita de Vendas de Produtos Receita de Vendas de Mercadorias Receita de Prestação de Serviços 3.1.2 Financeiras 3.1.2.01 Juros Ativos 3.1.2.02 Juros de Aplicações Financeiras 3.1.2.03 Variação DescontosMonetária Obtidos Ativa 3.1.2.04 3.1.3 Outras Receitas Operacionais 3.1.3.01 Alugueis e Arrendamentos 3.1.3.02 Vendas Acessórias 3.1.3.03 Dividendos e Lucros Recebidos 3.2 Receitas Não-Operacionais 3.2.1 Diversas 3.2.1.01 Lucro na Venda de Bens 3.2.1.02 Lucro na Alienação de Imóveis 3.2.1.03 Lucro na Alienação de Veículos 3.2.1.03 na Alienação de Móveis e Utensílios 3.2.1.03 Lucro Indenizações Recebidas 4 DESPESAS 4.1 DESPESAS OPERACIONAIS 4.1.1 Despesas Administrativas 4.1.1.01 Honorários da Diretoria 4.1.1.02 Salários e Ordenados 4.1.1.03 Encargos Sociais 4.1.1.04 Energia Elétrica 4.1.1.05 Material de Expediente 4.1.1.06 Indenizações e Aviso Prévio 4.1.1.07 Manutenção e Reparos 4.1.1.08 Serviços Prestados por Terceiros 4.1.1.09 Seguros 4.1.1.10 Telefone 4.1.1.11 Propaganda e Publicidade 4.1.2 Despesas com Vendas 4.1.2.01 Honorários da Diretoria 4.1.2.02 Salários e Ordenados 4.1.2.03 Encargos Sociais 4.1.2.04 Energia Elétrica 4.1.2.05 Material de Expediente
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4.1.2.06 Indenizações e Aviso Prévio 4.1.2.07 Manutenção e Reparos VOLTAR 4.1.2.08 Serviços Prestados por Terceiros 4.1.2.09 Seguros 4.1.2.10 Telefone 4.1.1.11 Propaganda e Publicidade 4.2 DESPESAS NÃO-OPERACIONAIS 4.2.1. Perdas na Alienação de Imóveis 4.2.2 Perdas na Alienação de Móveis e Utensílios 4.2.3 Perdas na Alienação de Veículos 4.2.3 Outras Baixas do Ativo Permanente 4.2.4 Provisões para Perdas Permanentes 5 CUSTOS 5.1 Custo das Mercadorias 5.2 5.3 6 6.1 6.2 6.3 6.4 65
Custo dos Custos dosServiços Produtos RESULTADO Resultado de Serviços Resultado de Mercadorias Resultado de Produtos Receitas Despesas
O plano de contas é o instrumento que o profissional consulta quando vai fazer um lançamento indica qual conta tido devecomo ser debitada e qual contadedeve ser creditada. O contábil, plano de pois contas, genericamente um simples elenco contas, constitui na verdade um conjunto de normas do qual deve fazer parte, ainda, a descrição do funcionamento de cada conta, com comentários e indicações gerais sobre a aplicação e o uso de cada uma das contas. O título de uma conta deve expressar o significado adequado das operações nela registradas. 3.4 DETERMINAÇÃO DO DÉBITO E CRÉDITO Este é um assunto de fundamental importância, o conhecimento da determinação do débito e crédito nas contas, é o ponto principal para todo o processo contábil. Toda e qualquer operação realizada (compras, vendas, despesas, receitas etc.) tem seu reflexo imediato na contabilidade onde são registradas de acordo com a sua natureza e seus respectivos valores. O ato de contabilizar essas operações chama-se CLASSIFICAÇÃO. Classificar uma conta representa debitar ou creditar esta conta de acordo com a operação realizada, e é dessa classificação que nascem os registros nos diversos livros (Diário, Razão, Caixa, etc.) que por sua vez dão origem aos Balanços e balancetes. VOLTAR
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Para classificar determinada operação, temos que saber inicialmente das alterações que esta operação vai provocar nos elementos patrimoniais.
Existem contas de: Ativo; Passivo; Patrimônio Líquido positivo; Patrimônio Líquido negativo.
O primeiro passo para determinar o débito ou crédito de certa conta, é saber a origem da mesma, se ele é um direito (Ativo), uma obrigação (Passivo) ou representa um elemento do Patrimônio Líquido positivo ou negativo. Lembrando, o Ativo é composto das contas de saldo devedor e o Passivo das contas com saldo credor. O Patrimônio Líquido positivo é sempre creditado o seu saldo sempre credor, credor e o Patrimônio Líquido negativo, sempre debitado, debitado seu saldo sempre devedor. SALDO DEVEDOR
SALDO CREDOR
ATIVO
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (-)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (+)
O primeiro lançamento que se faz em determinada conta terá que ser de acordo com a sua origem. Uma conta que represente um bem ou direito, seu valor inicial sempre a débito , se trata de uma conta do Ativo. Contas que representam obrigações seu valor inicial a crédito, trata-se de contas do Passivo. Contas do Patrimônio Líquido são unilaterais como já vimos, ou seja, despesas debitadas e receitas sempre creditadas. CONTAS ATIVO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVO
− −
VALOR INICIAL DÉBITO CRÉDITO CRÉDITO DÉBITO
Exemplificando Conta “Caixa” terá que fazer a débito pois se trata de um bem, portanto, Ativo. Conta “Fornecedores” terá que creditar pois representa uma obrigação, portanto, Passivo.
Partindo de um valor inicial, as contas bilaterais (Ativo e Passivo) vão sendo debitadas e creditadas com o seu saldo variando a cada operação:
ANOTA-SE NO DÉBITO − −
Os aumentos do Ativo As reduções do Passivo
Os aumentos do Patrimônio Líquido Negativo ANOTA-SE NO CRÉDITO −
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As reduções do Ativo Os aumentos do Passivo Os aumentos do Patrimônio Líquido Positivo. ELEMENTOS
VALOR INICIAL
VARIAÇÕES
ATIVO
DEBITO
PASSIVO
CRÉDITO
SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA SITUAÇÃO LQIUIDA NEGATIVA
CRÉDITO DÉBITO
(+) (--) (--) (+) (+) (+)
CRÉDITO / DÉBITO DEBITO CRÉDITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO DÉBITO
(a) (b) (c) (d)
a) As contas do Ativo têm o valor inicial a débito e aumentam os seus saldos com os débitos e diminuem com os créditos. b) As contas do Passivo têm o valor inicial a crédito, aumentam com os créditos e e diminuem com os débitos. c) As contas do Patrimônio Líquido Positivosempre. têm o seu valor inicial a crédito, serão sempre creditadas e o seu saldo aumentará d) As contas do Patrimônio Líquido Negativo têm o seu valor inicial a débito, serão sempre debitadas e o seu saldo aumentará sempre. 3.4.1 Utilização da Regra 1) Compra de Mercadoria à Vista Entrada de Mercadorias na empresa. (aumenta conta Mercadorias) e a saída de dinheiro do caixa (diminui conta Caixa).
ENTRADA DE MERCADORIA “CONTA DE ESTOQUE”
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VOLTAR DÉBITO
CONTA ESTOQUE (MERCADORIAS)
CRÉDITO
CONTA CAIXA
São contas do Ativo, e a regra diz que o Ativo aumenta com o débito e diminui o crédito, a conta que aumentou (Mercadorias) foi debitada e a que diminui (Caixa) foi creditada. ATIVO + (-) Aumenta Diminui CRÉDITO TO
DÉBITO 2) Compra de uma mesa, a prazo
Temos a entrada de um bem (Móveis e UTENSÍLIOS) assim como assumimos uma obrigação (Fornecedores) a compra foi a prazo.
ENTRADA DE UM BEM “MÓVEIS E UTENSÍLIOS”
DÉBITO
MÓVEIS E UTENSÍLIOS
CRÉDITO
FORNECEDORES
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VOLTAR Utilizando a regra temos: UTENSÍLIOS)
Aumento do Ativo com o débito
(Móveis e
Aumento do Passivo com o crédito ( Fornecedores) ATIVO + Aumenta
PASSIVO (-) Diminui
(-) Diminui
+ Aumenta
CRÉDITO TO
DÉBITO
3) Pagamento de Aluguel Aluguel, é uma conta do Patrimônio Líquido negativo (despesas) e portanto, como toda despesas, sera sempre debitada. Diminui o Caixa (Ativo), como o Ativo diminui com o crédito temos:
RECIBO Recebi de José Carlos de Souza, brasileiro, casado, portador do CPF nº. 047.488.848-94, RG nº. 3.634.436-5 SSPPR, residente e domiciliado na Rua Conde das Duas Barras, nº. 8 – Curitiba / Paraná, a importância supra de R$ 1.500,00 (Um mil, quinhentos reais) valor correspondente aluguel de uma sala comercial comercial. Por ser expressão da verdade firmo o presente recibo em duas (2) vias, para que produza seus efeitos legais. Aluguel do mês de setembro / 2007 Curitiba, 01 de outubro de 2007
1.500,00 DESPESAS COM ALUGUEL “CONTA RESULTADO”
_______________________________ Empresa XYZ Ltda CNPJ. 29.591354/0001-66 DÉBITO
ALUGUÉIS
CRÉDITO
CAIXA / BANCOS
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VOLTAR Temos que nos acostumar com as contas do Ativo e as contas de despesas, despesas elas são utilizadas nas maiorias dos lançamentos. As despesas são sempre debitadas - temos que conseguir mentalizar essas regras, assim será fácil entender que sendo o Passivo o contrário do Ativo e as Receitas o contrário das despesas.
− − − − − −
Veja é só inverter a regra: As contas do Ativo aumentam com o débito; débito As contas do Passivo aumento com o crédito; crédito As contas do Ativo diminuem com o crédito; crédito As contas do Passivo diminuem com o débito; débito As contas de despesas são sempre debitadas; debitadas As contas de receitas são sempre sempre creditadas.
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VOLTAR 4. LANÇAMENTOS 4.1 - CONCEITO Lançamento é o meio pelo qual se processa a escrituração. Os fatos administrativos são registrados através do lançamento, inicialmente no livro Diário, mediante documentos originais que comprovem a legitimidade da operação (Notas Fiscais, Recibos, Contratos, etc.). 4.2 - ELEMENTOS ESSENCIAIS O lançamento, de acordo com o método das partidas dobradas, é feito em ordem cronológica (data) e os elementos que o compõem obedecem a uma determinada disposição. −
Veja o seguinte fato ocorrido na empresa:
Compra à vista (em dinheiro), de uma Impressora, marca HP 3550, conforme Nota Fiscal nº. 91932, da Casa de Informática Ltda., no valor de R$ 750,00.
ENTRADA DE UM BEM “IMPRESSORAS”
−
Observe: todo lançamento terá os seguintes elementos essenciais:
1º elemento : local e data da ocorrência do fato. 2º elemento: conta a ser debitada.
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VOLTAR 3º elemento: conta a ser creditada. 4º elemento: histórico e valor. Para elaborar um lançamento você deverá seguir os seguintes passos: 1º Passo: Verificar o local e a data da ocorrência do fato. Resposta: considerar a sua cidade e a data de emissão da Nota Fiscal. 2º Passo: Verificar que documento foi emitido na operação. Se não houver documentos idôneos que comprove a ocorrência do fato, não poderá ser contabilizado. Resposta: no nosso exemplo, o documento emitido foi a Nota Fiscal nº. 91932. 3º Passo: Todo fato administrativo, objeto de escrituração, doisquais elementos patrimoniais, ou de resultado. Então, esse 3º passoenvolve, consiste no emmínimo, identificar são os elementos envolvidos na operação. Resposta: relendo o exemplo, notaremos: - compra à vista .... significa que movimentamos dinheiro. 1º elemento: é dinheiro. 2º elemento: uma Impressora, Marca HP 3550. 4º Passo: Verificar no Plano de Contas que conta deveremos utilizar para registrar cada uma dos elementos identificados no 3º passo. Resposta: Dinheiro seráserá registrado na conta Caixa. Computador registrado na conta, Computador e Periférico. 5º Passo: Preparar o histórico do Lançamento. O histórico consiste em relatar o fato. Este relato deve conter apenas os dados necessários para o bom esclarecimento do evento. Nunca esquecer de identificar a espécie e o número do documento comprobatório, bem como o nome da empresa com quem se transaciona. Resposta: Compra de uma Impressora, Marca HP 3550, conforme Nota Fiscal nº. 91932 da Casa de Informática Ltda. 6º Passo: Identificar que conta será debitada e que conta será creditada. O que é conta a ser debitada e conta a ser creditada ? Observe que todo fato que ocorre na empresa ocorre em forma de troca. Vamos tomar, por exemplo, a compra à vista da Impressora em questão. A empresa receber Impressora e dá em troca o dinheiro. Daí poderemos concluir, nesta fase da aprendizagem, que em todo evento ocorrido na empresa envolvendo elementos materiais, existe pelo menos um elemento que entra para a empresa, podendo acarretar aumento nos elementos patrimoniais. E existe, também, pelo menos um elemento que sai em troca do que entrou, podendo acarretar diminuição entre os elementos patrimoniais.
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VOLTAR Sendo assim, todo fato administrativo objeto de contabilização poderá aumentar e ou diminuir os elementos do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido. Continuando o raciocínio do nosso primeiro exemplo de lançamento, vamos, agora, identificar a conta a ser debitada: Resposta: Resposta é a Impressoras, porque a Impressora está entrando para o patrimônio da Empresa. Vamos agora, identificar a conta a ser creditada: Resposta: é a Conta Caixa, porque está saindo dinheiro da empresa. −
Veja como o lançamento é efetuado.
OBSERVE:
DATA CONTA 11/09/07
DISCRIÇÃO DA CONTA Impressoras Caixa
DÉBITO 750,00
CRÉDITO 750,00
Histórico: Compra de uma Impressora, Marca HP 3550, conforme Nota Fiscal nº. 91932 da Casa de Informática Ltda. 4.3 LANÇAMENTOS CONTÁBEIS 4.3.1 Boletim de Caixa Boletim de Caixa XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 Data Histórico da Operação
05/08/200 7 15/08/200
Valor saque cheque 00013 – Banco XYZ Vendas a vista n/data
7 16/08/200 7 17/08/200 7 20/08/200 7 25/08/200 7 30/08/200 7
Depósito Banco XYZ
Mês: Agosto / 2007 Fls. 001 / 001 Entrada
Saída
500,00 1.450,00 1.400,00
Pagamento COPEL
104,00
Pagamento SANEPAR
84,00
Pagamento TELEFONE
425,00
Pagamento nf. 178 de Bernardinho
350,00
SUBTOTAL
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1.950,00
2.363,00
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 42 SALDO ANTERIOR SALDO ATUAL SOMA PARA CONFERÊNCIA GERÊNCIA FINANCEIRA
1.000,00 2.950,00
CONTADOR
587,00 1.000,00
OPERADOR
VOLTAR I - Lançamentos Contábeis Verificamos os Fatos contábeis que são todas as ações que uma empresa realiza e que interferem no seu patrimônio. Na prática, o lançamento contábil informatizado é efetuado apenas uma vez, depois é só efetuar os comandos necessários para o programa de contabilidade gerar automaticamente o Diário, Razão e o Balancete.
OBSERVE:
Em 05/08 foi efetuado uma retirada em dinheiro da conta corrente do Banco para manter este dinheiro no caixa para qualquer eventualidade, portanto se o dinheiro entrou no caixa debitaremos a conta Caixa e creditaremos a conta de onde o dinheiro saiu, que foi a conta Banco. DATA
CONTA
05/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Caixa Banco XYZ
500,00
CRÉDITO 500,00
Em 15/08, foram efetuadas vendas de mercadorias, à vista, aqui sim a empresa recebeu no ato da venda, então debitaremos a conta Caixa e creditaremos a conta Vendas à vista que pertence ao grupo da Receita Bruta. DATA
CONTA
15/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Caixa Receitas com Vendas
1.450,00
CRÉDITO 1.450,00
Em 16/08, foi efetuado um depósito na conta corrente do Banco, saindo tais numerários do caixa, então, debitaremos a conta Banco e creditaremos a conta Caixa. DATA 16/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA Banco XYZ Caixa
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DÉBITO
CRÉDITO
1.400,00 1.400,00
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Em 17/08, foi pago em dinheiro, a conta de energia elétrica, sendo despesas, nós vamos debitar a conta Energia elétrica e creditar a conta Caixa. DATA
CONTA
17/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Caixa Energia Elétrica
104,00
CRÉDITO 104,00
VOLTAR
Em 20/08, foi pago em dinheiro, a conta de água, sendo despesas com vendas, nós vamos debitar Água e Esgoto e creditar a conta Caixa. DATA CONTA DISCRIÇÃO DA CONTA DÉBITO CRÉDITO 20/08/07
Água e Esgoto
84,00
Caixa
84,00
Em 25/08, foi pago em dinheiro, a conta de telefone, sendo despesas com vendas, nós vamos debitar a conta Telefone e creditar a conta Caixa. DATA
CONTA
25/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Telefone Caixa
425,00
CRÉDITO 425,00
Em 30/08, foi pago em dinheiro, a Serviços prestados, sendo despesas com serviços de terceiros, nós vamos debitar a conta Serviços Prestados e creditar a conta Caixa. DATA 30/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Serviços prestados (PF) Caixa
350,00
CRÉDITO 350,00
II – Analisando o Livro Razão Razão Analítico Conta: - Caixa Data Histórico Saldo anterior 05/08/2007 Valor saque cheque 00013 – Banco XYZ 15/08/2007 Vendas a vista n/data 16/08/2007 Depósito Banco XYZ 17/08/2007 Pagamento COPEL 20/08/2007 Pagamento SANEPAR
http://slide pdf.c om/re a de r/full/livro-c onta bilida de -te or ia -e -pra tic a
Débito
Crédito
Saldo 1.000,00 D
1.400,00 104,00
500,00 1.450,00 0,00 0,00
1.500,00 D 2.950,00 D 1.550,00 D 1.446,00 D
84,00
0,00
1.362,00 D
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25/08/2007 Pagamento TELEFONE 30/08/2007 Pagamento nf. 178 - Bernardinho
425,00 350,00
0,00 0,00
937,00 D 587,00 D
Analisando o Razão Analítico da conta 111 - CAIXA em 31/08/2007, vemos que o saldo coincide com o saldo do Boletim de Caixa, isto é com o total de dinheiro existente no cofre da empresa, exatamente igual ao saldo contábil.
VOLTAR 4.3.2 - Bancos I - Lançamentos Contábeis Em 05/08 foi efetuado uma retirada em dinheiro da conta corrente do Banco para manter este dinheiro no caixa para qualquer eventualidade, portanto se o dinheiro entrou no caixa debitaremos a conta Caixa e creditaremos a conta de onde o dinheiro saiu, que foi a conta Banco. DATA
CONTA
05/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Caixa Banco XYZ
CRÉDITO
500,00 500,00
Em 16/08, foi efetuado um depósito na conta corrente do Banco, saindo tais numerários do caixa, então, debitaremos a conta Banco XYZ e creditaremos a conta Caixa. DATA
CONTA
16/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA Banco XYZ Caixa
DÉBITO
CRÉDITO
1.400,00 1.400,00
Em 17/08, foi adquirido um computador, sendo um bem, nós vamos debitar a conta Equipamentos de Informática e iremos creditar a origem do dinheiro que foi a conta Banco XYZ. ATA DATA
1708/07
ONTA CONTA
ISCRIÇÃO DA DISCRIÇÃO DA
ONTA CONTA
Computadores Banco XYZ
ÉBITO DÉBITO
1.650,00
RÉDITO CRÉDITO
1.650,00
Em 17/08, foi adquirida uma impressora, sendo um bem (coisa boa), nós vamos debitar a conta Impressoras e iremos creditar a origem do dinheiro que foi a conta Banco XYZ. DATA 1708/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Impressoras
750,00
Banco XYZ
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CRÉDITO 750,00
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Em 20/08, foram adquiridos materiais de consumo para escritório, e nós vamos classificá-los em Despesas Administrativas debitando a conta Material de escritório e creditando a origem do dinheiro que foi a conta Banco XYZ. DATA 20/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Material de Escritório Banco XYZ
185,00
CRÉDITO 185,00 VOLTAR
Em 31/08, foram pagos os fretes referente ao transporte das compras de mercadorias efetuadas no mês. Como esses fretes estão ligadas as compras de mercadorias, nós iremos classificá-los, também, como Custo. Portanto vamos debitar a conta Fretes sobre compras e vamos creditar a origem do dinheiro para este pagamento que foi a Banco XYZ. DATA CONTA DISCRIÇÃO DA CONTA DÉBITO CRÉDITO 31/08/07
Fretes s/ compras Banco XYZ
48,00 48,00
II – Analisando o Livro Razão Razão Analítico Conta: - Banco XYZ Data Histórico Saldo anterior 05/08/2007 Valor saque cheque 00013 – Banco XYZ 16/08/2007 Depósito Banco XYZ 17/08/2007 Pg.nf. 555 de Casa da Informática Ltda - Cheque 00014 17/08/2007 Pg.nf. 556 de Casa da Informática Ltda - Cheque 00015 20/08/2007 de Papelaria Áurea 31/08/2007 Pg. Pg. nf. frete235 557685 de Anjotrans
Débito
Crédito
Saldo 2.100,00 D
0,00 1.400,00
500,00 0,00
1.600,00 D 3.000,00 D
0,00
1.650,00
1.350,00 D
0,00
750,00
600,00 D
0,00 0,00
185,00 48,00
415,00 367,00 D D
Os saldos contábeis das contas bancárias devem coincidir com os saldos constantes nos extratos das contas bancárias. Se não "bater", temos que conferir o extrato bancário com a ficha razão do Banco XZY para encontrarmos a diferença e procedermos aos lançamentos. (Ver analisando conta Banco) 4.3.3 Aplicações financeiras I - Lançamentos Contábeis
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Em 31.08, foi efetuada nova aplicação financeira, saindo dinheiro da conta corrente e passando para a conta de aplicação. Então, como no lançamento 14, debitaremos a conta Aplicação Financeira e creditaremos a conta Banco XYZ. DATA CONTA 31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA Aplicação Financeira Banco XYZ
DÉBITO 18.000,00
CRÉDITO 18.000,00 VOLTAR
Em 31.08, houve um crédito por parte do Banco do Brasil referente aos rendimentos sobre as aplicações financeiras realizadas no mês. Esses rendimentos serão classificados no grupo das Receitas Financeiras, sendo, então, debitada a conta
Banco do XYZ e creditada a conta Rendimentos sobre aplicações financeiras. DATA CONTA DISCRIÇÃO DA CONTA DÉBITO CRÉDITO 31/08/07
Rendimento s/apl. financeira Aplicação Financeira
178,00 178,00
II - Analisando o Livro Razão Razão Analítico Conta: Data
- Aplicação Financeira Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Aplicação Financeira conforme debito em conta 31/08/2007 Rendimento aplicação financeira conforme credito em conta
Débito
Crédito
Saldo 0,00 D
18.000,00
0,00
18.000,00 D
178,00
0,00
18.178,00 D
4.3.4 Contas a receber I – Lançamentos Contábeis Em 10/08, foi efetuada uma venda de mercadoria, a prazo, portanto a empresa não recebeu no ato da venda, e sim adquiriu um direito de receber futuramente, então, no grupo de Contas a Receber, debitaremos a conta Duplicatas a receber e creditaremos a conta Mercadorias Vendidas que pertence ao grupo da Receita Bruta. DATA 10/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Duplicatas a receber
1.200,00
Mercadorias Vendidas
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CRÉDITO
1.200,00
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II – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: - Duplicatas a Receber Data
Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Nossa Fatura 001 – Fabio Souza
Débito
Crédito
1.200,00
0,00
Saldo 0,00 D 1.200,00 D
VOLTAR 4.3.5 ICMS sobre Compras I - Lançamento do ICMS sobre Compras A empresa comprou mercadorias para revenda no mês perfazendo um total de R$25.540,00, valor este que pode ser observado na Ficha Razão. Estão incluídos 17% de ICMS nestes R$ 25.540,00. Explicando melhor: a empresa (compradora) pagou as mercadorias adquiridas juntamente com 17% de impostos, ou seja, está embutida neste valor total de compras a importância de R$ 4.341,80 de ICMS. A nossa empresa pagará este imposto junto com as mercadorias para as empresas fornecedoras, que terá a obrigação de recolher ao Governo Estadual de jurisdição da sua localidade. No entanto, por ocasião da venda dessas mercadorias a nossa empresa deverá compensar esse valor. ♦
Observação:
A nossa empresa deve pagar 17% de ICMS sobre as vendas de mercadorias efetuadas, mas por ocasião das compras já pagou uma parte, então nada mais justo de compensar este valor. Então devemos fazer o seguinte lançamento: II – ICMS sobre Compras no valor de R$ 4.341,80 Vamos debitar a conta ICMS a recuperar, pois pagamos este valor junto com as e devemos ocasiãoque daestá apuração do ICMS vendas. A conta acompras ser creditada será arecuperá-lo ICMS sobrepor compras no grupo Custosnas Operacionais como um conta redutora da conta Compras de Mercadorias. Poderíamos creditar direto na conta Compra de Mercadorias, onde ficaria o saldo de R$ 21.198,20, no entanto, contabilizaremos separadas porque as normas contábeis assim determinam e desta forma também facilita a conciliação contábil com os Livros Fiscais exigidos pela Legislação conforme citado no resumo acima. DATA 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
ICMS a recuperar
4.341,80
ICMS sobre compras
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CRÉDITO
4.341,80
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III - Agora, vamos para o lançamento do ICMS sobre vendas A empresa vendeu mercadorias no mês perfazendo um total de R$ 15.090,00, como pode ser observado nas Fichas Razão de Mercadorias Vendidas. Estão incluídos 17% de ICMS nestes R$ 15.090,00. A empresa, na qualidade de vendedora, vendeu tais mercadorias incluindo no preço 17% de ICMS, ou seja, está embutida neste valor total de vendas a importância de R$ 2.565,30 de ICMS. Este imposto cobrado do cliente deve ser recolhido ao Governo do Estado, mas primeiramente deve compensar àquele ICMS já pago por ocasião das compras. VOLTAR IV – ICMS sobre vendas no valor de R$ 2.565,30 Vamosque debitar a conta quesóestá grupodas dasVendas. Deduções da Receita Bruta, também seráICMS uma sobre conta vendas redutora, quenoagora A conta a ser creditada será a conta ICMS a recuperar para podermos aproveitar o crédito por ocasião das compras. DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
ICMS sobre vendas ICMS a recuperar
2.565,30
V – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – ICMS a recuperar Data Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor do ICMS sobre compras no mês de agosto / 2007 31/08/2007 Valor do ICMS sobre vendas no mês de agosto / 2007
CRÉDITO 2.565,30
Débito
Crédito
Saldo 0,00 D
4.341,80
0,00
4.341,80 D
0,00
2.565,30
1.776,50 D
Neste mês o ICMS das vendas foi menor do que o ICMS das compras, restando ainda uma diferença a ser compensada no mês seguinte. Normalmente a empresa em início de atividade compra mais do que vende e é natural acontecer isso, mas no decorrer dos meses as vendas vão ser sempre superiores às compras, salvo algum caso atípico em algum mês. 4.3.6 COFINS A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS é uma contribuição, de competência federal, a cargo das pessoas jurídicas de direito privado
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em geral, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do "SIMPLES". A base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, ressalvadas algumas peculiaridades que para efeito didático se torna irrelevante acumulativo, abordagem.e 7,6% A alíquota contribuição é de 3% podendo (três por variar cento)para paraprodutos o sistemae para odaregime não cumulativo, atividades específicas determinadas em Lei.. Vamos aplicar o percentual de 3% sobre o total da Receita Bruta mensal (vendas de mercadorias + receitas financeiras) para apurar o valor da COFINS a recolher. Em agosto /2007 o valor da COFINS apurada na empresa SUCESSO foi de R$- 458,04 (3% sobre R$- 15.268,00). VOLTAR
I – Lançamento Contábil Vamos debitar a conta COFINS que está no grupo das Deduções da Receita Bruta, pois é uma contribuição que também está embutida no preço de venda das mercadorias. A conta a ser creditada será a conta COFINS a recolher. D DATA
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
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DÉBITO
CRÉDITO
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COFINS COFINS a recolher
458,04 458,04
No caso da COFINS a contribuição incide sobre a receita bruta e não há qualquer compensação por ocasião das compras das mercadorias, como no caso do ICMS II – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – COFINS a recolher Data Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor COFINS agosto / 2007.
Débito
Crédito
0,00
458,04
Saldo 0,00 C 458,04 C VOLTAR
4.3.7 - PIS - FATURAMENTO O PIS - Programa de Integração Social, denominado PIS - FATURAMENTO, é uma contribuição de competência federal, a cargo das pessoas jurídicas de direito privado em geral, exceto as microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao regime do "SIMPLES". A base de cálculo da contribuição é a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica, ressalvadas algumas peculiaridades que para efeito didático se torna irrelevante a abordagem. A alíquota da contribuição é de 0,65% sobre a base de cálculo, no sistema cumulativo, 1,65% para o regime não cumulativo, podendo variar para produtos e atividades específicas determinadas em Lei. Portanto, vamos aplicar o percentual de 0,65% sobre o total da Receita Bruta mensal (vendas de mercadorias + receitas financeiras) para apurar o valor do PIS a recolher. Em agosto / 2007 o valor do PIS apurado foi de R$- 99,24 (0,65% sobre R$- 15.268,00). I – Lançamento Contábil Vamos debitar a conta PIS sobre Faturamento que está no grupo das Deduções da Receita Bruta, pois é uma contribuição que também está embutida no preço de venda das mercadorias. A conta a ser creditada será a conta PIS a recolher. DATA 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
PIS s / faturamento PIS a recolher
99,24
CRÉDITO 99,24
II – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – PIS a recolher Data Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor PIS - Faturamento agosto /
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Débito
Crédito
Saldo 0,00 C
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2007.
0,00
99,24
99,24 C
No caso do PIS-FATURAMENTO a contribuição incide sobre a receita bruta e não há qualquer compensação por ocasião das compras das mercadorias, como no caso do ICMS. 4.3.8 - IRPJ O IRPJ - Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas, é um imposto de competência da União. As pessoas jurídicas sujeitas ao Imposto de Renda devem apurá-lo trimestralmente, com base no lucro real, presumido ou arbitrado determinados em períodos de apuração encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. VOLTAR Alternativamente apuração por trimestral, as pessoas jurídicas poderão optar pelo pagamento mensal àdo imposto estimativa. O exercício dessa opção implica a obrigatoriedade de apuração anual do lucro real, ficando a empresa impedida de optar pela tributação com base no lucro presumido. Vamos optar pelo pagamento do Imposto de Renda mensal por estimativa. A base de cálculo do imposto mensal será o lucro estimado de cada mês determinado mediante aplicação de percentuais sobre a receita bruta auferida na atividade. Os percentuais variam de acordo com a espécie de atividades geradoras da receita. Para a espécie de atividade da nossa empresa que é a venda de mercadorias, o percentual aplicável será de 8% (oito por cento). Portanto para chegarmos a base de cálculo do imposto devemos aplicar 8% sobre a receita bruta (vendas de mercadorias + outras receitas). Em agosto nós tivemos R$- 15.268,00 de receita bruta, com isso a base de cálculo será de R$1.221,44. I - Cálculo do Imposto O imposto mensal estimado será calculado mediante a aplicação da alíquota normal de 15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo apurada de acordo com as normas acima. Para a parcela da base de cálculo que exceder a R$- 20.000,00, será aplicada uma alíquota adicional de 10%. No caso da nossa empresa a base de cálculo, em janeiro, não superou R$- 20.000,00, então o imposto será R$- 183,22 (15% sobre R$- 1.221,44). II – Lançamento Contábil Vamos debitar a conta IRPJ estimativa que está no grupo de Impostos a Recuperar e creditaremos a conta IRPJ a recolher. DATA CONTA DISCRIÇÃO DA CONTA DÉBITO CRÉDITO 31/08/07
IRPJ IRPJ a recolher
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183,22 183,22
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III – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – IRPJ a recolher Data
Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor IRPJ estimativa agosto/ 2007.
Débito
Crédito
0,00
Saldo 0,00 C
183,22
183,22 C
No final do exercício, em 31/12, será apurado o imposto com base no lucro real e compensado os valores pagos mensalmente por estimativa, e se o saldo for positivo, a diferença deverá ser paga, sem acréscimos, até o último dia útil do mês de janeiro do ano subseqüente. VOLTAR Se o saldo apurado fordevido negativo, o valor pago a maior poderá sersubseqüente. restituído ou compensado com o IRPJ mensalmente, a partir de janeiro do ano 4.3.9 CSSL – Contribuição Social sobre Lucro A CSL - Contribuição Social sobre o Lucro, é uma contribuição de competência da União. As pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa deverão também pagar a CSL pelo mesmo critério. A base de cálculo da CSL devida mensalmente por estimativa corresponderá ao somatório de 12% da receita bruta da venda de mercadorias com as demais receitas (ganhos de capital, rendimentos de aplicações financeiras entre outras). A base de cálculo da CSL da nossa empresa será de 12% (doze por cento) da receita bruta da venda de mercadorias somada com o total das receitas financeiras, sendo portanto de R$- 1.988,80 (12% de R$- 15.090,00 = 1.810,80 + 178,00). I -Cálculo da Contribuição A contribuição mensal estimada será calculada mediante a aplicação da alíquota normal de 9% (nove por cento) sobre a base de cálculo apurada de acordo com as normas acima. Em agosto / 2007 a contribuição da nossa empresa será R$- 178,99 (9% sobre R$- 1.988,80). II – Lançamento Contábil Vamos debitar a conta CSSL estimativa que está no grupo de Impostos a Recuperar e creditaremos a conta CSL a recolher DATA 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA CSSL CSSL a recolher
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DÉBITO
CRÉDITO
178,99 178,99
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III – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: Data
– CSSL a recolher Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor CSSL estimativa agosto / 2007.
Débito 0,00
Crédito 183,22
Saldo 0,00 C 183,22 C
No final do exercício, em 31/12, será apurado a CSSL com base no lucro real e compensado os valores pagos mensalmente por estimativa, e se o saldo for positivo, a diferença deverá ser paga, sem acréscimos, até o último dia útil do mês de janeiro do ano subseqüente. VOLTAR Se o saldo apurado for negativo, o valor pago a maior poderá ser restituído ou compensado com a CSL devida mensalmente, a partir de janeiro do ano subseqüente. 4.3.10 Folha de Pagamento I - Provisionamento da Folha de pagamento, INSS e FGTS I.I - INSS O INSS - Instituto Nacional do SeguroSocial, Socialque é uma federal, vinculada ao Ministério da Previdência e Assistência tem autarquia por finalidade: • • •
promover a arrecadação, a fiscalização e a cobrança das contribuições sociais; gerir os recursos do Fundo de Previdência e Assistência Social - FPAS; e, conceder e manter os benefícios previdenciários.
As contribuições patronais destinadas à Seguridade Social, variam em decorrência da atividade desenvolvida pela empresa. Assim sendo, é de extrema importância o correto enquadramento no código FPAS (Fundo de Previdência e Assistência Social) que definirá o percentual de contribuição, bem como sua base de incidência e vinculação às contribuições destinadas à terceiros (Sesi, Sesc, Senar, INCRA, etc.). Além destas contribuições, as empresas estão obrigadas ao financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (SAT), que possui alíquota variável em função: •
do grau de risco de acidente do trabalho considerado leve, médio ou grave, conforme tabela constante do anexo V do Decreto nº. 3.048 de 06 de maio de 1999;
e •
de atividade que exponha empregados à agentes nocivos que enseja a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. Este acréscimo de
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que trata a lei nº. 9.732/98 é de 12(doze), 9(nove) ou 6(seis) pontos percentuais respectivamente. I.II - FGTS FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é um pecúlio em prol do empregado, que se constituí em um depósito compulsório efetuado pelo empregador (patrão), do percentual de 8% da sua remuneração mensal. O valor deste depósito não pode ser descontado do salário do empregado. O FGTS é uma garantia para o empregado na eventualidade dele ser demitido sem justa causa, ocasião em que poderá retirar todo o saldo que estiver em sua conta vinculada. VOLTAR II – Resumo Folha Pagamento Agosto / 2007. No provisionamento da Folha de pagamento de janeiro devemos fazer vários lançamentos conforme segue: Evento Valor Salários Salário-família
2.900,00 28,74
Total das verbas
2.928,74
Descontos
Valor
INSS sobre salários
309,00
Total dos descontos Valor Líquido da Folha de Pagamento
309,00 2.619,74
Contribuição Previdenciária a recolher INSS sobre salários 580,00 Seguro Acidente Trabalho 58,00 Contrib. Outras Entidades 168,20 (=) INSS devido pela empresa (+) INSS descontado dos empregados (-) Salário-família (=) Valor líquido a recolher
806,20 309,00 28,74 1.086,46
Contribuição ao FGTS a Recolher
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Parcela incidente sobre a folha de pagamento (=) Valor da contribuição ao FGTS devida
232,00 232,00
III – Lançamento Contábil Salário Bruto: −
Debitar a conta Salários e creditar a conta Salários a pagar
DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA Salários Salários a pagar
DÉBITO
CRÉDITO
2.900,00 2.900,00
VOLTAR INSS descontado dos empregados −
Debitar a conta Salários a pagar e creditar a conta INSS a recolher
DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Salários a pagar INSS a recolher
309,00
CRÉDITO 309,00
Salário-Família −
Debitar a conta INSS a recolher e creditar a conta Salários a pagar
DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA INSS a recolher Salários a pagar
DÉBITO
CRÉDITO
28,74 28,74
INSS patronal −
Debitar a conta INSS e creditar a conta INSS a recolher
DATA 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
INSS INSS a recolher
580,00
CRÉDITO 580,00
Seguro c/ Acidentes do Trabalho
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−
Debitar a conta Seguro c/ Acidente do Trabalho e creditar a conta INSS a recolher
DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
CRÉDITO
58,00
58,00
Seguroa Ac. Trabalho INSS recolher
Contribuições para Outras Entidades (Terceiros) −
Debitar a conta Contrib. Outras Entidades e creditar a conta INSS a recolher
DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Contrib. Outras Entidades INSS a recolher
168,20
CRÉDITO 168,20 VOLTAR
FGTS −
Debitar a conta FGTS e creditar a conta FGTS a recolher
DATA 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
FGTS
232,00
CRÉDITO
FGTS a recolher
232,00
II – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – Salários a pagar Data Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor folha agosto / 2007 31/08/2007 Valor INSS desc empregados folha agosto/ 2007 31/08/2007 Valor salário família folha agosto/ 20007 Razão Analítico Conta: – INSS a recolher Data Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor INSS desc. Empregados folha agosto / 2007 31/08/2007 Valor salário família agosto /
http://slide pdf.c om/re a de r/full/livro-c onta bilida de -te or ia -e -pra tic a
Débito 0,00
2.900,00
Saldo 0,00 C 2.900,00 C
309,00
0,00
2.591,00 C
0,00
28,74
2.619,74 C
Débito 0,00
Crédito
Crédito 309,00
Saldo 0,00 C 309,00 C
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2007 31/08/2007 Valor seguro acidente trabalho agosto / 2007 31/08/2007 Valor INSS empresa folha agosto / 2007 31/08/2007 Valor contrib. Outras Entidades folha agosto / 2007 Razão Analítico Conta: – FGTS a recolher Data Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor FGTS agosto / 2007
28,74
0,00
280,26 C
0,00
58,00
338,26 C
0,00
580,00
918,26 C
0,00
168,20
1.086,46 C
Débito
Crédito
0,00
232,00
Saldo 0,00 C 232,00 C
OBS: Todos os valores devem bater com o resumo da folha de pagamento. VOLTAR 4.3.11 Remuneração de “Pró-labore” A remuneração "pró-labore" será debitada à conta de custos ou despesas operacionais. Referido valor será classificado como custo quando a remuneração for atribuída a dirigentes de indústria e de produção dos serviços, e como despesa operacional quando a remuneração for atribuída a dirigentes ligados à administração. O registro contábil referente à remuneração de "pró-labore", considerando-se os dados abaixo, poderá ser feito do seguinte modo: Remuneração IR-Fonte (valor hipotético) INSS 11%
4.000,00 453,81 440,00
I – Lançamento Contábil Pro Labore −
Debitar a conta Pró-labore e creditar a conta Pró-labore a pagar
DATA 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA Pró-labore Pró-labore a pagar
DÉBITO
CRÉDITO
4.000,00 4.000,00
INSS sobre Pró-labore −
Debitar a conta Pró-Labore a pagar e creditar a conta INSS a recolher
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DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Pró-labore INSS a recolher
440,00
CRÉDITO 440,00
IRRF sobre Pró-Labore −
Debitar a conta Pró-Labore a pagar e creditar a conta IRRF a recolher
DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Pró-labore IRRF a recolher
453,81
CRÉDITO 453,81
VOLTAR II – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – Pró-labore a pagar Data Histórico Saldo anterior 31/08/2007 Valor da folha de Pró-labore
Débito
/ 2007sobre Pró-labore 31/08/2007 agosto Valor INSS agosto / 2007 31/08/2007 Valor IRRF sobre Pró-labore agosto / 2007
Crédito
Saldo 0,00 C
0,00 440,00
4.000,00 0,00
4.000,00 C 3.560,00 C
453,81
0,00
3.106,19 C
4.3.12 APURAÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS I - Custos Das Mercadorias Vendidas – CMV A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período. O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação: CMV = EI + C - EF
Onde:
CMV EI
= =
Custo das Mercadorias Vendidas Estoque Inicial
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C EF
= =
Compras Estoque Final (inventário final)
Vamos considerar os seguintes dados para calcular o resultado com mercadorias no período de 01/01/2007 a 31/12/2007. Estoque em 01/01/2007 Compras de Mercadorias Fretes sobre compras Estoque Inventariado em 31/12/2007
1.600,00 1.300,00 250,00 1.270,00
ICMS sobre compras – Alíquota 17%
221,00
Substituindo nas fórmulas teremos:
CMV = EI + Compras + Fretes sobre Compras - ICMS sobre Compras - EF CMV = 1600,00 + 1.300,00 + 250,00 – 170,00 – 1.270,00 CMV = 1.710,00 VOLTAR I – Lançamento Contábil
Para efetuarmos os lançamentos de apuração do CMV utilizaremos a conta Custo das Mercadorias Vendidas - CMV para receber as contrapartidas das outras contas envolvidas na apuração. Utilizaremos ainda a Conta Mercadorias, que é uma Conta Patrimonial onde ficará registrado o total de mercadorias em estoque no dia 31/12/2007. DATA 31/12/07 31/12/07 31/12/07 31/12/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Custo de Mercadoria Compras de Mercadorias
1.300,00
Mercadorias Custo de Mercadorias
1.270,00
Custo de Mercadorias Fretes sobre compras
250,00
ICMS sobre compras Custo de Mercadorias
170,00
CRÉDITO 1.300,00 1.270,00 250,00 170,00
II – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – Mercadorias Data
Histórico
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Débito
Crédito
Saldo
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Saldo anterior 31/12/2007 Valor estoque de mercadoria em 31/08/2007
Razão Conta: Analítico – Compras de Mercadorias Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor nf. 15998 de Metal 31/12/2007 Valor nf. 2358 de Esquadro SA 31/12/2007 Transferência compras mercadorias para a conta CMV
0,00 C 1.270,00
Débito
0,00
Crédito
1.270,00 C
325,00 250,00
0,00 0,00
Saldo 2.325,00 C 2.650,00 C 2.900,00 C
0,00
2.900,00
0,00 C
VOLTAR Razão Analítico Conta: – Fretes sobre compras Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor conhecimento 1159 de Transvase 31/12/2007 Transferência compras para aICMS contasobre CMV Razão Analítico Conta: – ICMS sobre Compras Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor conhecimento 1159 de Transvase 31/12/2007 Transferência ICMS sobre compras para a conta CMV
Débito
Saldo 202,00 C
48,00
0,00
250,00 C
0,00
250,00
0,00 C
Débito
Crédito
Saldo 145,00 C
0,00
25,00
170,00 C
170,00
0,00
0,00 C
Razão Analítico Conta: – Custo de Mercadorias Vendidas - CMV Data Histórico Débito Saldo anterior 31/12/2007 Transferência compras mercadorias para a conta CMV 2.900,00 31/12/2007 Transferência fretes sobre compras para a conta CMV 250,00 31/12/2007 Transferência ICMS sobre
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Crédito
Crédito
Saldo 0,00 D
0,00
2.900,00 D
0,00
3.150,00 D
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compras para a conta CMV 31/12/2007 Valor estoque de mercadorias em 31/12/2007
0,00
170,00
2.980,00 D
0,00
1.270,00
1.710,00 D
OBS: Pelo Método da Conta desdobrada fica muito mais transparente a movimentação durante todo o ano, facilitando em muito a análise da situação ocorrida. 4.3.13 Resultado da conta com Mercadorias - RCM Nós já sabemos, pela apuração do CMV que as mercadorias vendidas em 2007 custaram R$ 1.710,00. Agora precisaremos saber quanto foi a receita líquida das vendas para verificarmos se houve Lucro ou Prejuízo na operação com vendas. O resultado com mercadorias surge do confronto entre as vendas efetuadas e o custo das mercadorias vendidas. Se o valor das vendas for maior do que o CMV, pode-se dizer que houve um lucro bruto. Se o valor das vendas for menor do que o CMV, podese dizer que houve um prejuízo com mercadorias. VOLTAR Se diminuirmos os impostos incidentes sobre vendas e também o CMV do total da Receita Bruta de Mercadorias chegaremos ao Resultado da Conta Mercadorias - RCM, então este pode ser calculado pela seguinte fórmula: RCM = V – DRB - CMV
Onde: RCM = V = DRB = CMV =
Resultado Com Mercadorias Vendas Deduções da Receita Bruta Custo das Mercadorias Vendidas
Vamos considerar os seguintes dados para calcular o resultado com mercadorias no período de 01/01/2007 a 31/12/2007. Vista Vendas a Prazo ICMS s/ Vendas PIS Faturamento COFINS
1.840,00 R$ 2.000,00 R$ 652,80 R$ 24,96 R$ 115,20
Já sabemos que o Custo das Mercadorias Vendidas - CMV foi de R$ 1.710,00. Desta forma, o Resultado da Conta Mercadorias RCM = Vendas a Vista + Vendas a Prazo - ICMS sobre Vendas - PIS Faturamento – COFINS - CMV. RCM = 1.840,00 + 2.000,00 – 652,00 – 24,96 – 115,20 – 1.710,00
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RCM = 1.337,84 I – Lançamento Contábil Para os lançamentos apuração do RCM das utilizaremos a contaenvolvidas Resultado da Contaefetuarmos Mercadorias para receberde as contrapartidas outras contas na apuração. DATA 31/12/07 31/12/07 31/12/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Resultado de Mercadorias ICMS sobre vendas
652,80
CRÉDITO 652,80
Resultado de Mercadorias PIS sobre faturamento
24,96 24,96
Resultado de Mercadorias COFINS
115,20 115,20 VOLTAR
31/12/07 31/12/07
Resultado de Mercadorias Custo de Mercadorias
1.710,00
Vendas de Mercadorias Custo de Mercadorias
3.840,00
1.710,00 3.840,00
II – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – ICMS sobre vendas Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor do ICMS sobre vendas dezembro / 2007 31/12/2007 Transferência ICMS sobre vendas para a conta RCM Razão Analítico Conta: – PIS sobre faturamento Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor do ICMS sobre vendas dezembro / 2007 31/12/2007 Transferência ICMS sobre vendas para a conta RCM
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Débito
Crédito
Saldo 603,11 D
49,69
0,00
652,80 D
0,00
652,80
0,00 D
Débito
Crédito
Saldo 22,09 D
2,87
0,00
24,96 D
0,00
24,96
0,00 D
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Razão Analítico Conta: – COFINS Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor do ICMS sobre vendas dezembro / 2007 31/12/2007 Transferência COFINS sobre vendas para a conta RCM Razão Analítico Conta: – ICMS sobre vendas Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Vendas vista nesta 31/12/2007 Vendas aa prazo nestadata data 31/12/2007 Transferência vendas para a conta RCM
Débito
0,00
115,20 D
0,00
115,20
0,00 D
Débito
Crédito
Saldo 3.547,71 C
0,00 0,00
79,29 213,00
3.627,00 C C 3.840,00
3.840,00
0,00
0,00 C VOLTAR
mercadorias para a conta 2.900,00 31/12/2007 Transferência fretes sobreCMV compras para a conta CMV 250,00 31/12/2007 Transferência ICMS sobre compras para a conta CMV 0,00 31/12/2007 Valor estoque de mercadorias em 31/12/2007 0,00 31/12/2007 Transferência CMV par a conta RCM 0,00 Razão Analítico Conta: – Resultado da Conta Mercadorias - RCM Data Histórico Débito Saldo anterior 31/12/2007 Transferência ICMS sobre vendas para a conta RCM 652,80 31/12/2007 Transferência PIS Faturamento par a conta RCM 24,96 31/12/2007 Transferência COFINS para a conta RCM 115,20 31/12/2007 Transferência da CMV para a
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Saldo 101,92 D
13,28
Razão Analítico Conta: – Custo de Mercadorias Vendidas - CMV Data Histórico Débito Saldo anterior 31/12/2007 Transferência compras
conta RCM Vendas para a 31/12/2007 Transferência
Crédito
1.710,00
Crédito
Saldo 0,00 D
0,00 0,00
2.900,00 D 3.150,00 D
170,00
2.980,00 D
1.270,00
1.710,00 D
1.710,00
0,00 D
Crédito
Saldo 0,00 D
0,00
652,80 D
0,00
677,76
0,00
792,96
0,00
2.502,96 D
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 64
conta RCM 0,00 3.840,00 1.337,04 C Feitos os lançamentos que envolveram as Contas Mercadorias, tanto o CMV como o RCM, vejam que sobrou apenas uma Conta com o resultado Final, que é a Conta Resultado da Conta Mercadorias, que totalizou um saldo positivo (Lucro Bruto) de R$ 1.337,04. Todas as demais contas envolvidas na apuração do resultado da conta mercadorias ficaram com os saldos zerados. 4.3.14 Depreciação A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição do valor dos elementos ali classificáveis, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal. Mais sobre depreciações clique Aqui. Bens Tratores Veículos de passageiros Veículos de carga Caminhões fora-de-estrada
Taxa de depreciação 25% ao ano 20% ao ano 20% ao ano 25% ao ano
Prazo 4 anos 5 anos 5 anos 4 anos
VOLTAR Bom, para o cálculo da depreciação, vamos primeiramente trazer a relação de todos os Bens existentes em 31/12/2007, por ordem de aquisição, conforme segue. Data 02/01/2007 02/01/2007 02/01/2007 01/02/2007 01/06/2007 01/06/2007
RELAÇÃO DE BENS Especificação Fornecedor Valor 04 Cadeiras 02 Escrivaninhas Nota Fiscal 4897 de Móveis Turca 03 Armários Ltda 1.600,00 01 Computador Nota Fiscal 555 da Casa Informática Ltda. 1.650,00 01 Impressora Nota Fiscal 556 da Casa Informática Ltda. 330,00 05 Estantes de Aço Nota Fiscal 5137 de Móveis para Escritório Ltda. 1.200,00 02 Computadores Nota Fiscal 6973 de Informara 3.300,00 Ltda. 01 Corsa Wind Nota Fiscal 55891 de Sara Veículos 18.000,00
I – Calculo da Depreciação Portanto, vamos então aos cálculos da depreciação destes bens. Para isso vamos separálos agora por Grupos de Contas do Imobilizado, conforme tabela: Móveis e Utensílios Aquisição Especificação 02/01/2007 04 Cadeiras 02 Escrivaninhas 03 Armários
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Taxa anual fixada pela SRF = 10% Valor Avos Taxa Valor Aquisição Depreciação 1.600,00 12/12
10%
160,00
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01/02/2007 05 Estantes de Aço 1.200,00 11/12 Total da depreciação do ano 2007 de Móveis e Utensílios Equipamentos de Informática
9,17%
110,04 270,04
Taxa anual fixada pela SRF = 20%
Aquisição Especificação Valor Avos Taxa Depreciação Valor Aquisição 02/01/2007 01 Computador 1.650,00 12/12 20% 330,00 02/01/2007 01 Impressora 330,00 12/12 20% 66,00 01/06/2007 02 Computadores 3.300,00 07/12 11,67% 385,11 Total da depreciação do ano 2007 de Equipamentos de Informática 781,11 Veículos para Transportes de Pessoas Aquisição Especificação
Taxa anual fixada pela SRF = 20% Valor Avos Taxa Valor Aquisição Depreciação
01/06/2007 01 Corsa2007 Windde Veículos de Transportes 18.000,00 de07/12 Total da Depreciação Pessoas 11,67
2.100,60 2.100,60 VOLTAR
Obs.: O total das depreciações por subgrupos do imobilizado ficou assim: Móveis e Utensílios Equipamentos de Informática Veículos Total
270,04 781,11 2.100,60 3.151,75
II – Lançamentos Contábeis Para efetuarmos os lançamentos das Depreciações debitaremos a Conta Depreciações e creditaremos Depreciações Acumuladas. A conta debitada, como já disse, corresponde à despesa, portanto, o seu saldo será transferido para a Conta Resultado do Exercício, no momento da apuração do Resultado Líquido. Já a conta creditada é uma conta patrimonial redutora do Imobilizado e representará o valor acumulado das depreciações efetuadas durante o tempo de vida útil do bem. DATA
CONTA
31/12/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Depreciação (-) Depreciação Acumulada
270,04
CRÉDITO 270,04
Histórico: Valor referente depreciação de Móveis e Utensílios no ano de 2007. DATA 31/12/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Depreciação (-) Depreciação Acumulada
781,11
CRÉDITO 781,11
Histórico: Valor referente depreciação de Equipamentos de Informática no ano de 2007.
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DATA 31/12/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA Depreciação
DÉBITO
CRÉDITO
2.100,60
(-) Depreciação Acumulada Histórico: Valor referente depreciação de Veículos no ano de 2007.
2.100,60
III – Analisando Livro Razão Razão Analítico Conta: – ICMS sobre vendas Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor referente depreciação de Móveis e Utensílios no ano 2007
Débito 270,04
Crédito 0,00
Saldo 0,00 D 270,04 D VOLTAR
31/12/2007 Valor referente depreciação de Equip.de Informática no ano 2007 31/12/2007 Valor referente depreciação de Veículos no ano 2007
781,11
0,00
1.051,15 D
2.100,60
0,00
3.151,75 D
Razão Analítico Conta: – ICMS sobre vendas Data Histórico Saldo anterior 31/12/2007 Valor referente depreciação de Móveis e Utensílios no ano 2007 31/12/2007 Valor referente depreciação de Equip.de Informática no ano 2007 31/12/2007 Valor referente depreciação de
Débito
Crédito
Saldo 0,00 C
0,00
270,04
270,04 C
0,00
781,11
1.051,15 C
Veículos no ano 2007 0,00 2.100,60 3.151,75 C A empresa deve manter um controle extra contábil individualizado das depreciações efetuadas de modo a saber, no decorrer da vida útil dos bens, quando é que os mesmos estarão totalmente depreciados, pois quando o bem tiver 100% depreciado, deve-se, logicamente, parar de proceder a depreciação de tal bem. 4.4 OUTROS EXEMPLOS PRÁTICOS DE CONTABILIZAÇÃO 1) Contabilização da Integralização de Capital
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Integralização Capital : 50.000,00 - depósito bancário pelo do sócio A 50.000,00 - veículo entregue pelo sócio B 100.000,00 - Total Capital Social D - Bancos Conta Corrente – Ativo D - Veículos - Ativo Imobilizado C - Capital Social – Patrimônio Líquido
50.000,00 50.000,00 100.000,00
Explicando o lançamento: Debita a conta do Banco, pois é um bem registrado no Ativo e houve um aumento do Ativo. Quando aumenta o Ativo: debita. Debita, também, a conta Veículo, pois é um bem registrado no Ativo e houve um aumento do saldo desta conta. Quando aumenta o Ativo: Debita. Credita a conta de Capital Social – Patrimônio Líquido, o qual está no grupo de contas do Passivo; houve um aumento no Passivo. Quando aumenta o Passivo: Credita VOLTAR ♦
Lembre-se:
Contas Ativo Passivo P.L.
Débito Aumenta Diminui Diminui
Crédito Diminui Aumenta Aumenta
Contas de Resultado Débito Crédito Despesas Receita
−
Explicando o Livro Razão ou Razão Contábil:
O Livro razão ou simplesmente Razão Contábil é obrigatório pela legislação tributária, é uma espécie de ficha analítica de cada conta contábil, ou seja, funciona como fosse um “extrato” de uma conta contábil, no qual constam todos os lançamentos inerentes à conta e o saldo da mesma. Razão Analítico Conta: - Bancos Conta Corrente Data Histórico 01.12.200 Saldo Anterior 7 01.12.200 7
Valor. Depósito, integralização de referente capital a
http://slide pdf.c om/re a de r/full/livro-c onta bilida de -te or ia -e -pra tic a
Débito
50.000,00
Crédito
Saldo 0,00 D
0,00 50.000,00D
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 68
Razão Analítico Conta: - Veículos Data Histórico 01.12.200 Saldo Anterior 7 01.12.200 Valor Veículo Camionete XYZ, 7 conforme integralização de capital
50.000,00
Razão Analítico Conta: - Capital Social Data Histórico
Débito
01.12.200 4 01.12.200 4
Saldo Anterior Valor Integralização de capital sócios A e B
Débito
Crédito
Saldo 0,00 D
0,00 50.000,00D
Crédito
Saldo 0,00 C
0,00
100.000,0 100.000,00C 0
VOLTAR −
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível ( caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
Saldo Devedor
PASSIVO 4. Passivo Circulante Fornecedores 50.000,00D Empréstimos Tributos a pagar 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas 50.000,00D
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
Saldo Credor
100.000,00C
7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
100.000,00D Total Passivo
DESPESAS 4. Despesas Pis, Cofins, ICMS
http://slide pdf.c om/re a de r/full/livro-c onta bilida de -te or ia -e -pra tic a
Devedor
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias
100.000,00C Credor
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 69 Custo Mercadorias Vendidas Despesas Total das Despesas
Vendas Produtos Total das Receitas
Total Balanço / Balancete
100.000,00D Total Balanço / Balancete
100.000,00C
2) Contabilização da Aquisição de Mercadorias para Revenda Em 02.12.2007 Aquisição de 100.000 unidades de mercadorias por R$ 100.000,00, a prazo, conforme Nota Fiscal 150 JL Distribuidora Ltda. D - Estoques Mercadorias – Ativo C - Fornecedores – Passivo
100.000,00 100.000,00
Explicando o lançamento: Debita a conta de Estoques de Mercadorias, pois é um bem registrado no Ativo e houve um aumento do Ativo. Quando aumenta o Ativo: debita. Credita a conta de Fornecedores, o qual está no grupo de contas do Passivo; houve um aumento no Passivo. Quando aumenta o Passivo: Credita
♦
VOLTAR
Lembre-se:
Contas Ativo Passivo P.L.
Débito Aumenta Diminui Diminui
Crédito Diminui Aumenta Aumenta
Contas de Resultado Débito Crédito Despesas Receita −
Explicando o Livro Razão ou Razão Contábil:
Razão Analítico Conta: - Estoque Mercadorias Data Histórico 01.12.200 Saldo Anterior 7 02.12.200 Valor Aquisição de mercadorias, 7 conforme NF 150 JL Distribuidora Ltda.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/livro-c onta bilida de -te or ia -e -pra tic a
Débito
100.000,0
Crédito
Saldo 0,00D
0,00 100.000,00D
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 70
0 Razão Analítico Conta: - Fornecedores Data Histórico 01.12.200 Saldo Anterior 4 02.12.200 Valor NF 150 JL Distribuidora 4 Ltda., a prazo
−
Débito
Crédito
Saldo 0,00C
0,00 100.000,0 0
100.000,00C
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 ( caixa, bancos) 1.2 Disponível Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos) Total Ativo
Saldo Devedor
PASSIVO 4. Passivo Circulante
Saldo Credor
50.000,00D
Fornecedores Empréstimos Tributos a pagar 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas
100.000,00C
100.000,00D
50.000,00D
7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
200.000,00D Total Passivo
DESPESAS
Devedor
4. Despesas Pis, Cofins, ICMS Custo Mercadorias Vendidas Despesas Total das Despesas
Total Balanço / Balancete
100.000,00C
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos
200.000,00C VOLTAR
Credor
Total das Receitas
200.000,00D Total Balanço / Balancete
200,000,00C
3) Contabilização da Recuperação dos Tributos sobre a aquisição de Mercadorias para Revenda Em 02.12.2007 Das mercadorias adquiridas acima, a empresa teve crédito de PIS, COFINS e ICMS:
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 71
PIS COFINS ICMS
100.000,00 x 1,65% = 1.650,00 100.000,00 x 7,60% = 7.600,00 100.000,00 x 12% = 12.000,00
PIS D Impostos a recuperar C -- Estoque
1.650,00 1.650,00
COFINS D - Impostos a recuperar C - Estoque
7.600,00 7.600,00
ICMS D - Impostos a recuperar C - Estoque
12.000,00 12.000,00
−
Explicando o lançamento:
Debita a conta Impostos a Recuperar (Ativo), pois houve um aumento da conta do Ativo Credita a conta de Estoques de Mercadorias (Ativo), pois houve uma diminuição da conta do Ativo, devido a transferência para a conta de Impostos a Recuperar. Nota-se que foi o mesmo procedimento para os três tributos acima. ♦
Lembre-se: Contas Ativo Passivo P.L.
Débito Aumenta Diminui Diminui
Crédito Diminui Aumenta Aumenta
Contas de Resultado Débito Crédito Despesas Receita VOLTAR −
Explicando o Livro Razão ou Razão Contábil:
O Livro razão ou simplesmente Razão Contábil é obrigatório pela legislação tributária, é uma espécie de ficha analítica de cada conta contábil, ou seja, funciona como fosse um “extrato” de uma conta contábil, no qual constam todos os lançamentos inerentes à conta e o saldo da mesma. Razão Analítico Conta: - Impostos a Recuperar Data Histórico Saldo Anterior 02.12.200 Valor PIS a recuperar s/nf .150 JL 7 Distribuidora 02.12.200 Valor COFINS a recuperar s/nf. 7 150 JL Distribuidora 02.12.200 Valor ICMS a recuperar s/nf. 150
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Débito
Crédito
Saldo 0,00D
1.650,00
0,00
1.650,00D
7.600,00
0,00
9.250,00D
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 72
7
JL Distribuidora
12.000,00
0,00 21.250,00D
Obs.: Em nosso exemplo foi utilizada uma conta contábil para todos os impostos a recuperar, porém o Contador individualizará cada crédito de tributo em conta específica. Razão Analítico Conta: - Estoque Data Histórico Saldo Anterior 02.12.200 Valor PIS a recuperar s/nf 150 7 JL Distribuidora 02.12.200 Valor COFINS a recuperar s/nf 7 150 JL Distribuidora 02.12.200 Valor ICMS a recuperar s/nf 7 150 JL Distribuidora. −
Débito
Crédito
Saldo 100.000,00D
0,00
1.650,00
98.350,00D
0,00
7.600,00
90.750,00D
0,00
12.000,00
78.750,00D
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
PASSIVO 4. Passivo Circulante Fornecedores 50.000,00D Empréstimos Obrigações Tributárias 21.250,00D Obrigações Trabalhistas 78.750,00D Obrigações Sociais 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
50.000,00D
100.000,00C
100.000,00C VOLTAR
7.2 Reservas 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
200.000,00D Total Passivo
DESPESAS 4. Despesas Pis, Cofins, ICMS Custo Mercadorias Vendidas Despesas Total das Despesas Total Balanço / Balancete
200.000,00C
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos Total das Receitas
200.000,00D Total Balanço / Balancete
200,000,00C
4) Contabilização da Folha de Pagamento dos Funcionários
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 73
Em 31.12.2007 Folha de Pagamento Contratação de um funcionário com salário de R$ 1.000,00, para pagamento em no mês seguinte D - Despesas Administrativas – salários C - Salários a pagar – Obrigações Trabalhistas −
1.000,00 1.000,00
Explicando o lançamento:
Debita Despesas Administrativas, as despesas têm natureza devedora. Credita Salários a Pagar, conta do Passivo que teve seu saldo aumentado. •
Contabilização do desconto do INSS do funcionário, em decorrência do salário
D - Salários a pagar – Obrigações Trabalhistas C - INSS a recolher – Obrigações Sociais −
90,00 90,00
Explicando o lançamento:
Debita Salários a Pagar, conta do Passivo que teve seu saldo diminuído. Credita INSS a Recolher, conta do Passivo que teve seu saldo aumentado. Na verdade, o desconto do INSS do funcionário é transferido da conta de salários a pagar para a conta de INSS apara recolher, pois- INSS). houve uma transferência do titular da obrigação (do funcionário o governo Em decorrência do salário, deve ser contabilizado o INSS e o FGTS, referente a parte que cabe à empresa: VOLTAR •
INSS 20% EMPRESA + 3% SAT + 5,8% TERCEIROS = 28,8% sobre o salário do funcionário. R$ 1.000,00 x 28.8% = R$ 288,00
D - Despesas Administrativas – INSS C - INSS a recolher – Obrigações Sociais −
288,00 288,00
Explicando o lançamento:
Debita Despesas Administrativas, as despesas têm natureza devedora. Credita INSS a Recolher, conta do Passivo que teve seu saldo aumentado. •
FGTS
8,5% sobre salário do funcionário = R$ 1.000,00 x 8,5% = R$ 85,00
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D - Despesas Administrativas – FGTS C - FGTS a recolher – Obrigações Sociais −
85,00 85,00
Explicando o lançamento:
Debita Despesas Administrativas, as despesas têm natureza devedora. Credita Salários a Pagar, conta do Passivo que teve seu saldo aumentado. −
Explicando o Livro Razão ou Razão Contábil:
Razão Analítico Conta: - Despesas Administrativas Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor Salário do mês de 7 dezembro 31.12.200 Valor. INSS sobre folha de 7 pagamento dezembro 31.12.200 Valor. FGTS s sobre folha de 7 pagamento dezembro Razão Analítico Conta: - Obrigações Trabalhistas Data Histórico 31.12.200 7 31.12.200 7
Valor Salário do mês de dezembro Valor Desconto do INSS do funcionário
Débito
1.000,00 288,00
Crédito
0,00 0,00
85,00
0,00
Débito
Crédito
Saldo 0,00D 1.000,00D 1.288,00D 1.373,00D
Saldo 0,00C
0,00
1.000,00
1.000,00C
90,00
0,00
910,00C
VOLTAR Razão Analítico Conta: - Obrigações Fiscais Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor INSS descontado em folha 7 a recolher 31.12.200 Valor INSS sobre folha de 7 pagamento dezembro 31.12.200 Valor FGTS sobre folha de 7 pagamento dezembro
−
Débito
Crédito
Saldo 0,00C
0,00
90,00
90,00C
0,00
288,00
378,00C
0,00
85,00
463,00C
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
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ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber)
PASSIVO 4. Passivo Circulante Fornecedores 50.000,00D Empréstimos
1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
21.250,00D 78.750,00D
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
50.000,00D
Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas
Total Balanço / Balancete
910,00C 463,00C
100.000,00C
7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
201.373,00C
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins, ICMS
4. Despesas
Total das Despesas
Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas
200.000,00D Total Passivo
DESPESAS
100.000,00C
1.373,00D Total das Receitas 201.373,00D Total Balanço / Balancete
0,00 201.373,00C
VOLTAR 5) Contabilização da Venda de Mercadorias Em 31.12.2007 Venda de 90.000 unidades de mercadorias, a prazo, no valor de R$ 210.000,00, conforme NF 001 ao Cliente XYZ D - Duplicatas a Receber – Ativo Circulante C - Vendas de Mercadoria – Receitas −
210.000,00 210.000,00
Explicando o lançamento:
Debita Duplicatas a Receber, conta do Ativo que teve seu saldo aumentado. Credita Venda de Mercadorias, as contas de Receita têm natureza credora.
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Razão Analítico Conta: - Duplicatas a Receber Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 7
Valor. 001 a receber Clienten/nf XYZ
Razão Analítico Conta: - Receitas de Mercadorias Data Histórico 01.12.200 Saldo Anterior 7 31.12.200 Vlr. n/ NF 001 venda de 7 mercadorias −
Débito
Crédito
210.000,0 0
Saldo 0,00D
0,00 210.000,00D
Débito Crédito Saldo 0,00 0,00 0,00C 0,00
210.000,0 210.000,00C 0
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
50.000,00D 210.000,00D 21.250,00D 78.750,00D
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
50.000,00D
100.000,00C 910,00C 463,00C
100.000,00C
7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
410.000,00D Total Passivo
DESPESAS
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Cofins, ICMS
4. Despesas Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas
Total das Despesas Total Balanço / Balancete
PASSIVO 4. Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas
201.373,00C VOLTAR
210.000,00C Pis,
1.373,00D Total das Receitas 411.373,00D Total Balanço / Balancete
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210.000,00C 411.373,00C
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6) Contabilização do Custo das Mercadorias Vendidas Em 31.12.2007 Não podemos esquecer que temos os lançamentos decorrentes do faturamento: o Custo das Mercadorias Vendidas, o qual é apurando no final de cada mês, pois deve baixar da conta Estoque as Mercadorias que não mais pertencem à empresa, que foram vendidas. ♦
Dados
a) No lançamento 2, a empresa adquiriu 100.000 unidades de mercadorias por R$ 100.000,00, conforme Nota Fiscal 150 JL Distribuidora Ltda. b) No lançamento 3, verificamos foram recuperados R$ 1.650,00 do PIS, R$ 7.600,00 da COFINS e R$ 12.000,00 do ICMS. c) Vendidas 90.000 unidades, conforme n/NF 001, no lançamento anterior. −
Então, vamos calcular o CMV – Custo de Mercadorias Vendidas
Descrição Aquisição de 100.000 unidades do produto Crédito do PIS Crédito COFINS
Valor R$ 100.000,00 (1.650,00) (7.600,00)
Crédito ICMS Base para o cálculo Dividido pelas unidades adquiridas Resultado por unidade Multiplicado pelas unidades vendidas Resultado do Custo das Mercadorias Vendidas •
(12.000,00) 78.750,00 100.000 0,7875 90.000 70.875,00
Calculamos que o CMV das 90.000 unidades vendidas é de R$ 70.875,00.
D - Custo de Mercadorias Vendidas - Resultado C - Estoque
70.875,00 70.875,00 VOLTAR
−
Explicando o lançamento:
Debita Custo de Mercadorias Vendidas – Custos / Despesas, as contas de custos ou despesas têm natureza devedora (débito). Credita Estoque de Mercadorias Vendidas, as contas do Ativo quando diminuídas são creditadas. Diminuição do Estoque pela sua transferência para custos.
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Razão Analítico Conta: - Custo das Mercadorias Vendidas Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor baixa referente Custo das 7 Mercadorias vendidas no mês Razão Analítico Conta: - Estoques Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor baixa referente Custo 7 Mercadorias vendidas no mês
−
Débito
Crédito
70.875,00
Débito 0,00
Saldo 0,00C
0,00 70.875,00C
Crédito
Saldo 78.750,00D
70.875,00
7.875,00D
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
50.000,00D 210.000,00D 21.250,00D 7.875,00D
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
50.000,00D
PASSIVO 4. Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas
100.000,00C 910,00C 463,00C
100.000,00C
7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
339.125,00D Total Passivo
201.373,00C
VOLTAR DESPESAS 4. Despesas Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas
Total das Despesas
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RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias 70.875,00D Vendas Produtos 1.373,00D (-)Deduções Vendas: Cofins, ICMS
72.248,00 Total das Receitas
210.000,00C Pis,
210.000,00C
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 79 Total Balanço / Balancete
411.373,00D Total Balanço / Balancete
411.373,00C
7) Contabilização dos Tributos incidentes sobre a Venda de Mercadorias Em 31.12.2007 Também, não podemos esquecer que ainda temos os lançamentos dos tributos incidentes sobre o faturamento (PIS, COFINS e ICMS) •
PIS- Não cumulativo – alíquota 1,65%
Valor do faturamento: R$ 210.000,00 x 1,65% = 3.465,00 D - (-) Dedução de Vendas – Pis C - Pis a recolher - Obrigações Tributárias •
3.465,00 3.465,00
COFINS – Não cumulativo – alíquota 7,60%
Valor do faturamento: R$ 210.000,00 x 7,60% = 15.960,00 D - (-) Dedução de Vendas – Cofins C - Cofins a recolher - Obrigações Tributárias •
15.960,00 15.960,00
ICMS - alíquota 17%
Valor do faturamento 210.000,00 x 17% = 35.700,00 D - (-) Dedução de Vendas – ICMS C - Icms a recolher - Obrigações Tributárias
35.700,00 35.700,00
Lembrando que, por Convenção Contábil, os tributos incidentes sobre o faturamento são contabilizados em contas redutoras de receita (deduzindo da receita) e não em contas de despesas. −
Explicando os lançamentos:
Debita Dedução de Vendas, as contas de dedução de vendas têm natureza devedora (débito). Credita as contas do Passivo - quando aumentadas são creditadas. Houve um aumento de obrigações. VOLTAR Razão Analítico Conta: - (-) Dedução de Vendas Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor PIS faturamento do mês 7 31.12.200
Débito 3.465,00
Crédito 0,00
Saldo 0,00D 3.465,00D
Valor COFINS sobre faturamento
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 80
7 31.12.200 7
do mês Valor ICMS sobre faturamento do mês
Razão Analítico Conta: - Obrigação Tributaria Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor PIS faturamento do mês 7 31.12.200 Valor COFINS sobre faturamento 7 do mês 31.12.200 Valor ICMS sobre faturamento do 7 mês
−
15.960,00
0,00 19.425,00D
35.700,00
0,00 55.125,00D
Débito 0,00
Crédito 3.465,00
Saldo 0,00C 3.465,00C
0,00
15.960,00 19.425,00C
0,00
35.700,00 55.125,00C
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
PASSIVO 50.000,00D 210.000,00D 21.250,00D 7.875,00D
5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas 50.000,00D
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
4. Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais
100.000,00C
55.125,00C 910,00C 463,00C
100.000,00C
7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
339.125,00D Total Passivo
256.498,00C
VOLTAR DESPESAS 4. Despesas Custo Mercadorias Vendidas
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RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias
70.875,00D
210.000,00C
Vendas Produtos
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 81 Despesas Administrativas
1.373,00D
Total das Despesas Total Balanço / Balancete
(-) Deduções Vendas: Pis, Cofins, ICMS
72.248,00D Total das Receitas 411.373,00D Total Balanço / Balancete
55.125,00D* 154.875,00C 411.373,00C
* Por Convenção Contábil, os Impostos incidentes sobre o faturamento, são classificados em contas redutoras de Receitas e não em contas de Despesas, porém pode-se verificar que têm natureza devedora e reduzem o grupo das receitas. 7A) - Contabilização dos Tributos Recuperados Em 31.12.2007 No lançamento 3, contabilizamos o PIS a recuperar no valor de R$ 1.650,00; o COFINS a recuperar no valor de R$ 7.600,00 e o ICMS no valor de R$ 12.000,00. No lançamento acima, contabilizamos os seguintes impostos sobre o faturamento: - PIS - COFINS - ICMS
3.465,00 15.960,00 35.700,00
Como esses impostos são não-cumulativos, credita-se o valor referente à operação anterior. Assim, recolhe-se o somente a diferença entre o crédito e o valor calculado sobre o faturamento PIS Valor calculado sobre o faturamento Valor do crédito Valor a recolher
3.465,00 1.650,00 1.815,00
COFINS Valor calculado sobre o faturamento Valor do crédito Valor a recolher
15.960,00 7.600,00 8.360,00
ICMS Valor calculado sobre o faturamento Valor do crédito Valor a recolher
35.700,00 12.000,00 23.700,00
TOTAL A RECOLHER PIS, COFINS e ICMS
33.875,00
•
•
•
VOLTAR Dessa forma, na Contabilidade devem ser feitos lançamentos de transferência das contas de Impostos da Recuperar para a conta de Obrigações Tributárias, a fim de adequação dos saldos, como abaixo:
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 82
PIS D - Obrigações Tributárias -Passivo C - Impostos a recuperar - Ativo •
•
1.650,00 1.650,00
COFINS
D Obrigações Tributárias - Passivo C -- Impostos a recuperar - Ativo
7.600,00 7.600,00
ICMS D - Obrigações Tributárias - Passivo C - Impostos a recuperar - Ativo
12.000,00 12.000,00
•
−
Explicando os lançamentos:
Debita Obrigações Tributárias no Passivo, devido a diminuição das obrigações, pela transferência dos créditos de tributários na aquisição da mercadoria. Credita a conta Ativo: Impostos a Recuperar pela diminuição do seu saldo, o qual foi transferido parado o Passivo. Razão Analítico Conta: - Obrigação Tributaria Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor crédito PIS s/ aquisições 7 no mês 31.12.200 Valor crédito COFINS s/ 7 aquisições no mês 31.12.200 Valor crédito ICMS s/ aquisições 7 no mês Razão Analítico Conta: - Impostos a Recuperar Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor crédito PIS s/ aquisições 7 no mês 31.12.200 Valor crédito COFINS s/ 7 aquisições no mês 31.12.200 Valor crédito ICMS s/ aquisições 7 no mês
Débito
Crédito
Saldo 55.125,00C
1.650,00
0,00 53.475,00C
7.600,00
0,00 45.875,00C
12.000,00
0,00 33.875,00C
Débito
Crédito
Saldo 21.250,00D
0,00
1.650,00 19.600,00D
0,00
7.600,00 12.000,00D
0,00
12.000,00
0,00D
VOLTAR −
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil ATIVO
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PASSIVO
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 83
1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
4. Passivo Circulante 50.000,00D 210.000,00D 0,00 7.875,00D
Obrigações Sociais 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas 50.000,00D 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
317.875,00D Total Passivo
DESPESAS 4. Despesas Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas
100.000,00C
33.875,00C 910,00C 463,00C
100.000,00C
235.248,00C
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos 70.875,00D (-) Deduções Vendas: 1.373,00D Pis, Cofins, ICMS
210.000,00C
72.248,00 Total das Receitas
154.875,00C
Total das Despesas Total Balanço / Balancete
Fornecedores Empréstimos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas
390.123,00D Total Balanço / Balancete
55.125,00D
390,123,00C
8) Contabilização da Depreciação Em 31.12.2007 Depreciação do Veículo O veículo utilizado nas atividades da empresa pode ter sua depreciação à taxa de 20% ao ano. ♦
Dados:
Valor do veículo: 50.000,00 x 20% = 10.000,00 O veículo foi integralizado em 01.12, portanto pode ser utilizado apenas 01/12 de sua depreciação Valor da depreciação anual = 10.000,00 / 12 = 833,33 depreciação mensal Como foi utilizado apenas um mês o veículo, o valor da depreciação é de R$ 833,00 VOLTAR D - Despesas administrativas / comerciais – depreciação 833,00 C - (-) Depreciação de bens do Ativo Imobilizado 833,00
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 84
−
Explicando os lançamentos:
Debita Despesas de Depreciação, por ser uma conta de despesas. Credita a conta redutora do Ativo Imobilizado Depreciação do Ativo, pela diminuição do saldo das contas do Ativo Imobilizado. Razão Analítico Conta: - Despesas Administrativas Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor. Quota de depreciação no 7 mês
Débito 833,00
Razão Analítico Conta: - Depreciação Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Vlr. Quota de depreciação no mês 7 −
Crédito
Débito
0,00
Saldo 1.373,00D 2.206,00D
Crédito
Saldo
833,00
0C 833,00C
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
PASSIVO 4. Passivo Circulante
50.000,00D 210.000,00D 0,00 7.875,00D
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) ( - ) Depreciação de bens Imobilizado 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
Fornecedores Empréstimos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro
7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas 50.000,00D
100.000,00C 33.875,00C 910,00C 463,00C
100.000,00C
833,00C* 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
317.042,00D Total Passivo
235.248,00C VOLTAR
DESPESAS
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RECEITAS
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 85 4. Despesas
3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos 70.875,00D (-) Deduções Vendas: 2.206,00D Pis, Cofins, ICMS
Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas
Total das Despesas
73.081,00D Total das Receitas
Total Balanço / Balancete
390.123,00D Total Balanço / Balancete
210.000,00C 55.125,00D
154.875,00C 390,123,00C
* As contas de depreciação são classificadas como redutoras do Ativo Imobilizado. 9) Contabilização das Provisões de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Em 31.12.2007 a) Apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro ♦
Cálculo:
Com Base no resultado do último balancete Receitas Despesas Resultado
154.875,00 73.081,00 81.794,00
Imposto de Renda: 81.794,00 x 15% = 12.269,10 Adicional Imposto de Renda* = 81.794,00 – 20.000,00 = 61.794,00 x 10% = 6.179,40 * O adicional do Imposto de Renda é cobrado sobre o resultado cujo lucro acumulado seja maior que R$ 20.000,00 mensais, multiplicado pelo número de meses do ano. Como a empresa iniciou suas atividades em 01.12.2007, pode deduzir do lucro acumulado apenas R$ 20.000,00, referente o mês dezembro / 2007. Então deve ser provisionado R$ 12.269,10 + 6.179,40 = 18.448,50, referente Imposto de Renda. D - Provisão Imposto de Renda e Contribuição Social - Despesa 18.448,50 C - Provisão Imposto de Renda e Contribuição Social – Passivo 18.448,50 b) Apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ♦ Cálculo: Com Base no resultado do último balancete Receitas Despesas Resultado
154.875,00 73.081,00 81.794,00 VOLTAR
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 86
CSLL = 81.794,00 x 9% = 7.361,46 D - Provisão Imposto de Renda e Contribuição Social - Despesa 7.361,46 C - Provisão Imposto de Renda e Contribuição Social – Passivo 7.361,46 −
Explicando os lançamentos:
Debita a conta de Provisão de Imposto de Renda - despesas, pois as despesas são debitadas Credita a conta de Provisão de Imposto de Renda - passivo, pois aumenta o passivo, um saldo a pagar / recolher. Razão Analítico Conta: - Provisão IRPJ e CSLL Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor Provisão Imposto de Renda 7 31.12.200 Valor Provisão Contribuição 7 Social s/ Lucro
Débito
Crédito
18.448,50
Saldo 0,00D 0,00 18.448,50D
7,361,46
0,00 25.809,96D
Livro Razão Contábil da Conta: PROVISÃO IRPJ E CSSL - PASSIVO Razão Analítico Conta: - Provisão IRPJ e CSLL Data Histórico Débito Crédito 01.12.200 7 31.12.200 7 31.12.200 7
−
Saldo
Saldo Balancete Anterior Valor Provisão Imposto de Renda
0,00 0,00
0,00 0,00C 18.448,50 18.448,50C
Valor Provisão Contribuição Social s/ Lucro
0,00
7,361,46 25.809,96C
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil ATIVO
1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
PASSIVO
50.000,00D 210.000,00D 0,00 7.875,00D
2. Ativo Realizável a Longorealizáveis Prazo Créditos
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4. Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais Provisão Imposto Renda / CSLL 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer
100.000,00C 33.875,00C 910,00C 463,00C 25.809,96C
após 12 meses 6. Resultado de
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 87 Exercício futuro
(a receber após 12 meses)
VOLTAR 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) ( - ) Depreciação de bens Imobilizado 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas 50.000,00D
100.000,00C
833,00C 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
317.042,00D Total Passivo
DESPESAS 4. Despesas
261,057,96C
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias
Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas
ProdutosVendas: 70.875,00D (-)Deduções 2.206,00D Vendas
210.000,00C Pis,
Cofins, ICMS
Provisão Imposto Renda e CSSL
Total das Despesas Total Balanço / Balancete
25.809,96D 98.890,96D Total das Receitas 415,932,9 6
Total Balanço / Balancete
55.125,00D
154.875,00C 415.932,96C
10) Contabilização das Transferências Contábeis para Apuração do Resultado Em 31.12.2007 Apuração do Resultado O Resultado do Exercício é de: Receitas Despesas Resultado
154.875,00 98.890,96 55.984,04
O procedimento contábil zeraruma todasdenominada as contas deApuração resultado (dereceitas e despesas) transferindo o saldo das agora contasé para Resultado, como abaixo: D - Vendas de Mercadorias C - Apuração de Resultado
210.000,00 210.000,00
D - Apuração de Resultado C - (-) Dedução de Vendas: Pis, Cofins, Icms
55.125,00 55.125,00
D - Apuração do Resultado C - Custo de Mercadorias Vendidas
70.875,00 70.875,00
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D- Apuração do Resultado C- Despesas Administrativas
2.206,00 2.206,00 VOLTAR
D - Apuração do Resultado C - Provisão de Imposto de Renda e CSSL
25.809,96 25.809,96
Observação: Atualmente, esses lançamentos são feitos por rotina de processamento de dados, bastando para isto fazer o comando. −
Explicando os lançamentos:
Todas as contas de resultado devedoras são creditadas Todas as contas de resultado credoras são debitadas O objetivo é zerar todas as contas de resultado e transferir os valores apenas para uma conta que recebe todos os lançamentos, tanto os de natureza credora como os de natureza devedora. Razão Analítico Contas: - Vendas de Mercadorias Data Histórico Saldo Balancete Anterior 31.12.200 Valor Transferido para apuração 7 do resultado
Débito
Crédito
210.000,0 0
Saldo 210.000,00C
0,00
0,00C
Razão Analítico Contas: - (-) Deduções de Vendas – PIS / COFINS / ICMS Data Histórico Débito Crédito Saldo Saldo Anterior 55.125,00D 31.12.200 Valor Transferido para apuração 7 do resultado 0,00 55.125,00 0,00D Razão Analítico Contas: - Custo de Mercadorias Vendidas Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor transferido para apuração 7 do resultado Razão Analítico Contas: - Despesas Administrativas Data Histórico
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Débito 0,00
Débito
Crédito
Saldo 70.875,00D
70.875,00
Crédito
0,00D
Saldo
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 89
31/12/2007 Saldo Balancete Anterior 31/12/2007 Vlr. Transferido para apuração do resultado
2.206,00
0,00
2.206,00D
0,00
2.206,00
0,00D
VOLTAR Razão Analítico Contas: - Provisão de Imposto de Renda e CSSL Data Histórico Débito Crédito Saldo Saldo Anterior 25.809,96D 31.12.200 Valor Transferido para apuração 7 do resultado 0,00 25.809,96 0,00D Razão Analítico Contas: - Apuração do Resultado Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor.transferido da conta 7 Vendas de Mercadorias para apuração do resultado 31.12.200 7 31.12.200 7 31.12.200 7 31.12.200 7
−
Valor transferido da conta Dedução de Vendas para apuração do resultado Valor transferidoVendidas da contapara Custo de Mercadorias apuração do resultado Valor transferido da conta Despesas Administrativas para apuração do resultado Valor transferido da conta Provisão de Imposto de Renda e CSLL para apuração do resultado
Débito
Crédito
Saldo 0,00C
0,00
210.000,0 210.000,00C 0
55.125,00
0,00 154.875,00C
70.875,00
0,00
84.000,00C
2.206,00
0,00
81.794,00C
25.809,96
0,00
55.984,04C
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar 1.4 Estoques (de mercadorias)
PASSIVO
4. Passivo Circulante 50.000,00D 210.000,00D 0,00 7.875,00D
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Fornecedores Empréstimos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais Provisão Imposto Renda / CSLL
100.000,00C 33.875,00C 910,00C 463,00C 25.809,96C
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 90 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses)
VOLTAR 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) ( - ) Depreciação de bens Imobilizado 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
DESPESAS
7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas 50.000,00D
100.000,00C
833,00C 7.3 Lucro ou Prejuízo acumulado
317.042,00D Total Passivo
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos (-) Deduções Vendas: Pis, Cofins, ICMS
4. Despesas Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas Provisão Imposto Renda e CSSL Apuração do Resultado
Total Balanço / Balancete
Total das Receitas
55.984,04C 55.984,04C
Total Balanço / Balancete
317.042,00
Apuração do Resultado
Total das Despesas 317.042,0 0
261,057,96C
11) Contabilização da Transferência do Resultado do Exercício para o Patrimônio Líquido Em 31.12.2007 A última tarefa é a transferência da conta Apuração do Resultado para a conta Lucro ou Prejuízo, no grupo do Patrimônio Líquido. Dessa forma, as contas de Receitas e Despesas ficam com o saldo zerado (sem valor), sendo o resultado apurado transferido para o Patrimônio Líquido. D - Apuração do Resultado - Receita ou Despesa 55.984,04 C - Lucros Acumulados – Patrimônio Líquido 55.984,04 −
Explicando os lançamentos:
O saldo da conta Apuração de Resultado (que deve ficar com saldo zerado) é transferido para o Patrimônio Líquido, na conta Lucros ou Prejuízos do Exercício.
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Como foi obtido lucro na apuração do resultado, debita-se a conta Apuração de Resultado (para zerá-la, já que está com o saldo credor) e credita-se a conta do Patrimônio Líquido, acima citado. Razão Analítico Contas: - Apuração do Resultado Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 Valor Transferido para Lucros 7 Acumulados Razão Analítico Contas: - Lucros Acumulados Data Histórico Saldo Anterior 31.12.200 7
−
Débito 55.984,04
Débito
Valor transferido referente Lucro do Exercício
Crédito
0,00
0,00
Crédito
Saldo 55.984,04C 0,00C VOLTAR Saldo 0,00C
55.984,04 55.984,04C
Reflexo dos lançamentos do Balanço / Balancete Contábil
ATIVO 1. Ativo Circulante 1.1 Disponível (caixa, bancos) 1.2 Créditos (Dupls a receber) 1.3 Impostos a Recuperar
PASSIVO 4. Passivo Circulante Fornecedores 50.000,00D Empréstimos 210.000,00D Obrigações Tributárias 0,00
1.4 Estoques (de mercadorias)
7.875,00D
2. Ativo Realizável a Longo Prazo Créditos realizáveis (a receber após 12 meses) 3. Ativo Permanente 3.1 Investimentos 3.2 Imobilizado (imóveis, veículos, máquinas) ( - ) Depreciação de bens Imobilizado 3.3 Diferido (gastos a amortizar em 04 anos)
Total Ativo
50.000,00D
Obrigações Trabalhistas Obrigações Sociais Provisão Imposto Renda / CSLL 5. Passivo Exigível a Longo Prazo Obrigações a vencer após 12 meses 6. Resultado de Exercício futuro 7. Patrimônio Líquido 7.1 Capital Social 7.2 Reservas
100.000,00C 33.875,00C 910,00C 463,00C 25.809,96C
100.000,00C
833,00C 7.3 Lucro acumulado
317.042,00D Total Passivo
DESPESAS 4. Despesas Custo Mercadorias Vendidas Despesas Administrativas
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55.984,04C 317.042,00
RECEITAS 3. Receitas Vendas de Mercadorias Vendas Produtos (-)Deduções Vendas: Pis, Cofins,
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 92 ICMS Provisão Imposto Renda e CSSL Apuração do Resultado
Total das Despesas Total Balanço / Balancete
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Apuração do Resultado
0,00 Total das Receitas 317.042,0 0
Total Balanço / Balancete
0,00 0,00 317.042,00
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VOLTAR 5. LIVROS CONTÁBEIS 5.1 LIVRO R AZÃO Trabalhamos com uma representação gráfica chamada de razonete, para facilitar o aprendizado contábil. Na prática, esse razonete nada mais é do que um livro, chamado de livro razão, a utilização do livro é bem parecida com a utilização do razonete, porém tem alguns detalhes a mais para a sua escrituração que por motivo de facilitar o aprendizado não os utilizamos, mais vale a pena entendermos e aprendermos os conceitos teóricos. O livro razão é regulado no Decreto nº. 3.000/1999 – referida norma pode ser obtida na integra no link http://www.portaltributario.com.br/rir.htm. No meio contábil esse decreto é identificado como o REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA. No artigo de número 259, ele trata do LIVRO RAZÃO, abaixo reproduzido o artigo para melhor assimilação. Para não causar confusão, atente somente as palavras grifadas. Art. 259. A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizados para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário, mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação. § 1º operações. A escrituração deverá ser individualizada, obedecendo à ordem cronológica das § 2º A não manutenção do livro de que trata este artigo, nas condições determinadas, implicará o arbitramento do lucro da pessoa jurídica (Lei n º 8.218, de 1991, art. 14, parágrafo único, e Lei n º 8.383, de 1991, art. 62). § 3 º Estão dispensados de registro ou autenticação o Livro Razão ou fichas de que trata este artigo. a) Resumindo: O caput do artigo 259, diz ser obrigatória a escrituração do livro Razão, este servirá para totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados. −
SUBCONTAS
Uma empresa que tem conta em dois bancos diferentes, o BANCO X e o BANCO Y, a conta bancos com movimento apresentado no balanço é a Conta Principal, que apresenta o saldo do BANCO X e o BANCO Y somados. 1.1.1.2 BANCOS COM MOVIMENTO 1.1.1.02.01 BANCO X 1.1.1.02.02 BANCO Y
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VOLTAR A conta de cada banco, é a SUBCONTA da conta BANCO. O parágrafo primeiro do artigo, diz que os lançamentos devem ser individualizados, ou seja, se você fez 10 pagamentos de fornecedores no mesmo dia, você não pode simplesmente lançar a soma dos 10 pagamentos, você deve fazer o lançamento de um a um. Continuando no parágrafo primeiro, além da individualização, esse parágrafo diz ainda que os lançamentos devem ser em ordem cronológica das operações. Ordem cronológica das operações nada mais é do que lançar primeiro no livro o registro obedecendo às datas, assim se você fez um registro no dia 10 de janeiro de 2005 e outro no dia 15 de janeiro de 2005, o lançamento na mesma forma, , primeiro o registro do lançamento do dia 10 e depois o registro do lançamento do dia 15. O parágrafo segundo e mais importante, diz que a não manutenção NAS CONDIÇÕES DETERMINADAS (as condições estão acima), implicara o arbitramento do lucro. O que esse artigo que dizer é o seguinte, que a empresa que não escriturar ou não mantiver em boa ordem, o livro RAZÃO. Terá seu lucro arbitrado pelo Fiscal. Isso que dizer que numa fiscalização se a empresa não apresentar o livro ao fiscal ou não o tiver como manda o artigo 259 e seus parágrafos, o fiscal pode simplesmente dizer que o seu lucro é tanto, e acabou. E o ultimo parágrafo, o terceiro, diz que o livro razão não precisa ser autenticado, ou registrado. O motivo dessa dispensa é muito simples, na verdade, quando efetuamos a escrituração das operações, não a fazemos somente no livro razão, e sim fazemos simultaneamente em dois livros, um registro no livro razão propriamente dito, e o outro no livro diário que veremos no próximo tutorial. O livro Diário tem que ser registrado. Hoje em dia com o uso de computadores, você faz somente um único registro, e o programa se encarrega que escriturar tal registro nos 2 livros. E já que o livro Diário tem que ser registrado, deu-se a dispensa ao livro Razão. 5.1.1 BENEFÍCIOS DO LIVRO R AZÃO Esse livro funciona como uma memória da conta, assim em cada conta, temos todos os lançamentos que foram feitos nela, pode ate parecer confuso a finalidade desse livro, mas quando vermos o outro livro, o DIÁRIO, você verá a diferença, pois o DIÁRIO não te mostra lançamento por contas e sim por dias.
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VOLTAR Somente no livro razão você terá toda a movimentação de cada conta. Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 Conta: Data Histórico da Operação
Data: Período: Débito
Crédito
Saldo
Totais Veja que no inicio temos o cabeçalho, que contem o nome do livro, o nome da empresa, data, o numero do CNPJ e o período, podemos ter ai mais alguma informação ainda, tais como nº. de lote, hora etc. .
Logo depois temos o nome da conta – MÓVEIS, em nosso exemplo.
Abaixo temos 5 colunas, DATA, HISTÓRICO DA OPERAÇÃO, DÉBITO, CRÉDITO e SALDO. −
−
−
−
Na coluna data, colocaremos a data do registro da operação, assim, uma compra de um mesa para escritório feita em 17 de agosto de 2007, a data que colocaríamos nesse campo seria 17/0/2007. Na coluna histórico da operação, detalharemos ao máximo a operação efetuada, utilizando DE UMA ficariaMÓVEIS assim: COMPRA DE UMAo exemplo MESA acima DE (COMPRA ESCRITÓRIO DA MESA), EMPRESA PARA ESCRITÓRIO LTDA POR R$ 420,00 CONFORME NOTA FISCAL 382704 Nas colunas de debito e crédito, registraremos como no razonete, assim a conta de veículos (uma conta de ATIVO), é aumentada com débitos, nesse caso registraríamos o valor nessa coluna, se fosse uma diminuição na conta de MÓVEIS, por exemplo se a sua empresa que estivesse vendendo, faríamos o registro na coluna de crédito, para registrar a operação. Na coluna de SALDO, será o quanto de valor tem sua conta até o momento, esse saldo será efetuado a cada lançamento.
Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. Data: 01/09/2007 CNPJ: 01.342.575/0001-87 Período: 01/08/07 a 31/08/2007 Conta: 1327 - MÓVEIS Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo Saldo Inicial 17/08/2007 COMPRA DE UMA MESA DE ESCRITÓRIO DA EMPRESADE MÓVEIS P/ ESCRITÓRIO LTDA, CONFORME NF. Nº. 382704 420,00 0,00 420,00
Totais
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420,00
0,00
420,00
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VOLTAR Vamos lembrar que cada registro é obrigatoriamente efetuado em duas contas diferentes e pelo mesmo valor. Sabemos pelo enunciado que a mesa foi comprado a vista, então a contrapartida desse lançamento seria o Banco (por exemplo). Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 Conta: 1121 - BANCO XYZ Data Histórico da Operação Saldo Inicial 17/08/2007COMPRA DE UMA MESA DE ESCRITÓRIO DA EMPRESADE MÓVEIS P/ ESCRITÓRIO LTDA, CONFORME NF. Nº. 382704
Data: 01/09/2007 Período: 01/08/07 a 31/08/2007 Débito
Crédito
Saldo 61.200,00
0,00
420,00
420,00
0,00
420,00
60.780,00
Totais
Reparem que o lançamento é o mesmo, o que mudou, foi o nome da conta (BANCO), o valor do lançamento agora está na coluna do crédito (que diminui nas contas de ativo), e o saldo final. 5.1.2 ERROS DE LANÇAMENTOS Qualquer erro ocorrido, pode ser corrigido se for achado antes do encerramento do mês. Em caso contrário, isto é, quando se der pelo erro depois de encerrado, não resta outra solução senão a de “estornar” o lançamento onde há erro e fazer novo lançamento. Os erros de elançamentos podem ser verificados de duas redação ou valor (intitulação de algarismo). Os erros de lançamentos sãomaneiras, corrigidosdecontabilmente, por meio de outros lançamentos.
Existem três tipos de correção: a) Estorno total b) Estorno parcial c) Lançamento complementar
ESTORNO TOTAL – Este tipo de correção anula o lançamento errado por meio de um lançamento inverso e depois faz a retificação através do lançamento que seria correto.
OBS: −
Lançamento errado
DISCRIÇÃO DA CONTA Mercadorias (Ativo Circulante) Caixa (Ativo Circulante)
DÉBITO CRÉDITO 95,00 95,00
HISTÓRICO: Pago aluguel relativo ao mês de agosto / 2007.
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VOLTAR −
Estorno ou anulação
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO CRÉDITO
Caixa (Ativo Circulante) Mercadoria (Ativo Circulante)
95,00
95,00
HISTÓRICO: Estorno do lançamento do dia 16/08/2007, relativo ao pagamento do aluguel do mês de agosto / 2007, por ter sido classificado indevidamente. −
Retificação
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO CRÉDITO
Aluguel (Despesas) Caixa (Ativo Circulante)
95,00 95,00
HISTÓRICO: Retificação lançamento do dia 16/08/2007, relativo ao pagamento do aluguel do mês de agosto / 2007. ESTORNO PARCIAL - Esse tipo de correção, anula apenas a conta lançada indevidamente, em contrapartida com a conta julgada certa. −
Lançamento errado
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO CRÉDITO
Móveis e Utensílios (Ativo Circulante) Mercadorias (Ativo Circulante)
70,00 70,00
HISTÓRICO: Pela venda de mercadorias a vista
−
Retificação
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO CRÉDITO
Caixa (Ativo Circulante) 70,00 Móveis e Utensílios Caixa (Ativo Circulante)
70,00
HISTÓRICO: Retificação de n / lançamento do dia 10/08/2007, por ter sido classificado indevidamente.
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VOLTAR LANÇAMENTO COMPLEMENTAR COMPLEMENTAR – Esse tipo de correção ocorre quando é cometido um erro de valor e consiste em fazer-se um lançamento acertando para mais ou para menos. −
Lançamento de R$ 55,00 quando o certo seria de R$ 58,00
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO CRÉDITO
Material de Escritório (Despesas) Banco XYZ (Ativo Circulante)
55,00 55,00
HISTÓRICO: Pago nf. referente compra de materiais diversos. −
Lançamento complementar (Retificação)
DISCRIÇÃO DA CONTA Material de Escritório (Despesas) Banco XYZ (Ativo Circulante)
DÉBITO CRÉDITO 3,00 3,00
HISTÓRICO: Complemento do lançamento do dia 15/08/07 lançado a menor. −
Lançamento de R$ 118,00 quando o certo seria de R$ 103,00
DISCRIÇÃO DA CONTA Material de Escritório (Despesas) Banco XYZ (Ativo Circulante)
DÉBITO CRÉDITO 118,00 118,00
HISTÓRICO: Pago nf. referente compra de materiais diversos.
−
Retificação
DISCRIÇÃO DA CONTA Banco XYZ (Ativo Circulante) Material de Escritório (Despesas)
DÉBITO CRÉDITO 15,00 15,00
HISTÓRICO: Retificação do lançamento do dia 15/08/07 lançado a maior.
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VOLTAR 5.1.3 A NALISANDO LIVRO R AZÃO Para chegarmos aos erros, como nos exemplos acima, é necessário fazermos uma conciliação contábil de todas as contas utilizadas pela contabilidade. Não é difícil. Vejam por exemplo: Se a conta contábil Caixa tiver um saldo de R$ 697,00, este valor deve coincidir com o saldo existente no controle extra contábil do caixa na data da conciliação . Melhor dizendo, o total de dinheiro que tiver no cofre da empresa em deve ser exatamente o saldo da conta contábil Caixa. Os saldos contábeis das contas bancárias devem coincidir com os saldos constantes nos extratos das contas bancárias. Exemplo: se o saldo da conta contábil do Banco for de R$ 2.375,00, estedata. mesmo saldo deve ser o constante no extrato da contaerrado, corrente do Banco nesta mesma Se não "bater", é porque tem algum lançamento aí temos que conferir o extrato bancário com a ficha razão do Banco do Brasil para encontrarmos a diferença e procedermos aos lançamentos de correção. O saldo contábil da conta de Clientes diversos (duplicatas a receber) deve corresponder com a soma de todas as duplicatas que a empresa tiver ainda para receber na data em que for feita a conciliação. Os saldos contábeis das Contas: Móveis e Utensílios, Equipamentos de Informática, Veículos, etc., devem corresponder com os saldos existentes no controle extra contábil de bens do Ativo Permanente que a empresa deve ter, inclusive para facilitar os cálculos das depreciações. Os saldos contábeis das Contas Vendas e Compras de mercadorias devem corresponder com os totais existentes nos Livros Fiscais exigidos pela Fiscalização Estadual (ICMS): Livro de Entradas de Mercadorias e Livro de Saída de Mercadorias, entre outros. Os saldos contábeis das contas dos fornecedores devem conferir com o total de duplicatas que a empresa esteja devendo. Os saldos das contas de Impostos e Contribuições a pagar também devem corresponder exatamente com os impostos que a empresa esteja devendo. Enfim, como já foi dito, é importante checarmos todas as contas utilizadas, inclusive as contas de resultados (despesas e receitas) de modo que tenhamos a certeza de que todos os saldos estejam corretos para aí sim partirmos para os demais procedimentos de encerramento. A conciliação contábil deve ser feita mensalmente, o que é o correto, pois desta forma não permanece erro de um mês para outro, e, ao final do ano não se perde tempo com a conciliação de um período mais longo. Em função dessa conciliação mensal não foi detectado nenhum errode contábil na escrituração da empresa, estando-a, portanto, pronta para os procedimentos encerramento da escrituração.
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VOLTAR a) Analisando a conta Caixa do livro razão da empresa XPTO Comércio Ltda., referente ao mês de agosto de 2007
Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 CONTA: - CAIXA Data Histórico da Operação Saldo Inicial 05/08/2007 Despesas com serviços de encadernação 15/08/2007 Pagamento boleto Biblioteca Pública 16/08/2007 Despesas com Xerox de documentos 17/08/2007 Despesas EBCT 20/08/2007 Despesas com TAXI 30/08/2007 Pg. nf. ref. despesas com material de escritório
Data: 01/09/2007 Período: 01/08/07 a 31/08/2007 Débito
Crédito 80,00 120,00 1,60 2,00 28,50 70,90
Totais
Saldo 1.000,00 920,00 800,00 798,40 796,40 767,9 697,00
303,00
Boletim de Caixa XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 Data 05/08/200 7 15/08/200 7 16/08/200 7 17/08/200 7 20/08/200 7 30/08/07
Histórico da Operação Despesas com serviços de encadernação
Mês: Agosto / 2007 Fls. 001 / 001 Entrada
Saída 80,00
Pagamento boleto Biblioteca Pública
120,00
Despesas com Xerox de documentos
1,60
Despesas EBCT
2,00
Despesas com TAXI
28,50
Pg. nf. ref. despesas com material de escritório
70,90
SUB TOTAL SALDO ANTERIOR SALDO ATUAL SOMA PARA CONFERÊNCIA GERÊNCIA FINANCEIRA CONTADOR
0,00 1.000,00
303,00
697,00 1.000,00 1.000,00 OPERADOR
Verificamos que o saldo da conta CAIXA em 31/08/2007, coincide com o saldo do Boletim deigual Caixa, isto écontábil. com o total de dinheiro existente no cofre da empresa, exatamente ao saldo
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VOLTAR b) Para melhor compreensão, vamos analisar a conta de Fornecedores do livro razão da empresa XPTO Comércio Ltda., referente ao mês de agosto de 2007.
Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. Data: 01/09/2007 CNPJ: 01.342.575/0001-87 Período: 01/08/07 a 31/08/2007 CONTA: - FORNECEDORES Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo Saldo Inicial 2.000,00 Compra conforme nf. 12 de XYZ Comércio, a ser 12/082007 pago em 04 parcelas 1.000,00 3.000,00 15/082007 Pagamento referente nf. 45 de ALFA Comércio 2.000,00 1.000,00 Pagamento referente NF. 12 de XYZ Comércio, 17/08/2007 250,00 750,00 parcela 01/04 25/08/2007 Pagamento referente NF. 12 de XYZ Comércio 250,00 500,00 parcela 02/04 Compra conforme NF. 25 de JJG Comércio e 25/08/2007 4.000,00 4.500,00 Indústria Ltda. Devolução de 10 unidades do produto C, da 28/08/2007 1.000,00 3.500,00 empresa JJG Com. e Ind. Ltda. 29/08/2007 Pagamento da parcela 03/04 de XYZ Comercio 250,00 3.250,00 Pagamento dos Salários dos funcionários referente 30/08/2007 5.000,00 1.750,00 ao mês de Agosto de 2007 Totais 8.750,00 5.000,00
O saldo da conta FORNECEDOR em 31/08/2007, está devedor. Verificamos nesta análise que foi feito um pagamento de R$ 5.000,00 ref. salário do mês, está evidente que esse lançamento não pertence a esta conta.
Vamos estornar esse valor fazendo os seguintes lançamentos:
DATA
CONTA
01/09/07 2112 2133
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Salários à pagar (Passivo Circulante) 5.000,00 Fornecedores (Passivo Circulante)
CRÉDITO 5.000,00
HISTÓRICO: Retificação de n / lançamento do dia 30/08/2007 por ter sido classificado indevidamente.
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Verificando nosso Razão – CONTA 2112 – FORNECEDORES Razão Analítico
XPTO Ltda. Data: CNPJ: Comércio 01.342.575/0001-87 Período: 01/09/2007 01/08/07 a 31/08/2007 CONTA: - FORNECEDORES Data Histórico da Operação Débito Crédito Saldo Saldo Inicial 2.000,00 Compra conforme nf. 12 de XYZ Comércio, a ser 12/082007 pago em 04 parcelas 1.000,00 3.000,00 15/082007 Pagamento referente nf. 45 de ALFA Comércio 2.000,00 1.000,00 Pagamento referente NF. 12 de XYZ Comércio, 17/08/2007 250,00 750,00 parcela 01/04 Pagamento referente NF. 12 de XYZ Comércio 25/08/2007 250,00 500,00 parcela 02/04 Compra conforme NF. 25 de JJG Comércio e 25/08/2007 Indústria Ltda. 4.000,00 4.500,00 Devolução de 10 unidades do produto C, da 28/08/2007 1.000,00 3.500,00 empresa JJG Com. e Ind. Ltda. 29/08/2007 Pagamento da parcela 03/04 de XYZ Comercio 250,00 3.250,00 Pagamento dos Salários dos funcionários 30/08/2007 5.000,00 1.750,00 referente ao mês de Agosto de 2007 Retificação de n / lançamento do dia 30/08/2007 01/09/2007 p or ter sido classificado indevidamente. 5.000,00 3.250,00 Totais 8.750,00 10.000,00
c) Analisando a conta de Banco XYZ do livro razão da empresa XPTO Comércio Ltda., referente referente ao mês de agosto de 2007 Razão Analítico XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 Conta: - BANCO HSBC Data Histórico da Operação Saldo Inicial 01/08/2007 Cheque nº. 10036 - Assinatura Revistas 06/08/2007 Cheque nº. 10037 - Salários / 2007 06/08/2007 Crédito recebimento duplicata 07/08/2007 Cheque nº. 10038 - FGTS 09/2007 07/08/2007 Débito fatura Sanepar 07/08/2007 Cheque nº. 10039 - INSS 09/2007 07/08/2007 Cheque nº. 10040 - Contribuição Sindical e IRRF 15/08/2007 Débito pagamento nf. 45 de Alfa Comércio 17/08/2007 Débito pagamento nf. 12 de XXY Comércio 01/04 24/08/2007 Crédito recebimento duplicata 25/08/2007 Débito pagamento nf. 12 de XXY Comércio 02/04 25/08/2007 Crédito recebimento duplicata 27/08/2007 Débito fatura Telefone 29/08/2007 Débito pagamento nf. 12 de XXY Comércio 03/04 29/08/2007 Cheque 10041 - Compra Terreno 29/08/2007 Cheque 10042 - Despesas cartório
Data: 01/10/2007 Período: 01/09/07 a 30/09/2007 Débito
600,00 6.185,00 1.000,00 1.300,00 160,00 3.965,00 740,00 2.000,00 250,00 3.280,00 250,00 3.280,00 353,00
7.913,00
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Crédito
250,00 20.000,00 1340,00 37.040,00
Saldo 61.200,00 61.600,00 54.415,00 55.415,00 54.115,00 53.955,00 49.990,00 49.250,00 47.250,00 47.000,00 50.280,00 50.030,00 53.310,00 53.663,00 53.413,00 33.413,00 32.073,00
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Feito a conciliação Bancária (Razão x Extrato Bancário) chegamos aos erros. Vamos fazer os seguintes lançamentos
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VER PLANO DE CONTAS
a) Depósito no HSBC, em 06/08/2007, no valor de R$ 10.000,00, a contabilidade acabou lançando R$ 1.000,00. Vamos fazer um lançamento complementar conforme segue: DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
CRÉDITO
Banco (Ativo Circulante) 9.000,00 Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)
9.000,00
HISTÓRICO: Complemento depósito a menor em 06/08/2007.
b) Depósito de R$ 1.500,00 em 31/08/2007, lançamento feito no código de outro Banco em vez de lançar no código da conta correta. D DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA Banco (Ativo Circulante) Outro Banco (Ativo Circulante)
DÉBITO
CRÉDITO
1.500,00 1.500,00
HISTÓRICO: Retificação de n / lançamento do dia 31/08/2007 por ter sido classificado indevidamente.
c) Pagamento Telefone no valor de R$ 353,00, debitado na conta corrente em 27/08/2007, noVamos lançamento em vez de debitaro despesas e creditar banco, inverteu oso lançamentos. corrigir estornando Lançamento errado e efetuando lançamento correto. DATA
CONTA
31/08/07 31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Telefone (Resultado) Banco (Ativo Circulante)
353,00
CRÉDITO 353,00
HISTÓRICO: Estorno do lançamento do dia 27/08/2007, relativo ao pagamento do Telefone, por ter sido classificado indevidamente. e DATA 31/08/07 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Telefone (Resultado) Banco (Ativo Circulante)
353,00
CRÉDITO 353,00
HISTÓRICO: Retificação de n / lançamento do dia 27/08/2007 relativo débito fatura telefone VOLTAR VER PLANO DE CONTAS
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b) Foi lançado o recebimento de uma duplicata no valor de R$ 3.280,00 duas vezes, portando em duplicidade. Vamos corrigir estornando um dos lançamentos: DATA
CONTA
31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
CRÉDITO
Banco (Ativo Circulante) 3.280,00 Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)
3.280,00
HISTÓRICO: Estorno do lançamento do dia 25/08/2007, relativo ao pagamento do Telefone, por ter sido classificado indevidamente. c) Não foi efetuado o lançamento da despesa com energia elétrica paga em 24/08/2007, no valor de R$ 299,00, débito em conta corrente. Neste caso vamos regularizar a situação fazendo o lançamento em 31/08/2007: D DATA
CONTA
31/08/07 31/08/07
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
Energia Elétrica (Resultado) Banco (Ativo Circulante)
299,00
CRÉDITO 299,00
HISTÓRICO: Pagamento conta fatura energia elétrica débitado em 24/08/07 cfe extrato. d) Não foi efetuado o lançamento da despesa com CPMF, no valor de R$ 86,65 período 08/2007. Neste caso vamos regularizar a situação fazendo o lançamento em 31/08/2007: DATA 31/08/07 31/08/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA
DÉBITO
CPMF (Resultado) Banco (Ativo Circulante)
CRÉDITO
86,65 86,65
HISTÓRICO: Valor CPMF periodo 08/2007 cfe extrato. e) Não foi efetuado o lançamento da despesa com Tarifa Banco, no valor de R$ 1,35 em 31/08/2007. Neste caso vamos regularizar a situação fazendo o lançamento: D DATA CONTA DISCRIÇÃO DA CONTA DÉBITO CRÉDITO 31/08/07 31/08/07
Despesas Bancárias (Resultado) Banco (Ativo Circulante)
1,35 1,35
HISTÓRICO: Valor tarifa bancária cfe extrato.
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Verificando nosso Razão – CONTA BANCO: Razão Analítico
XPTO Comércio Ltda.
Data:
01/09/2007
CNPJ: 01.342.575/0001-87 Conta: - BANCO Data Histórico da Operação Saldo Inicial 01/08/2007 Cheque nº. 10036 - Assinatura Revistas 06/08/2007 Cheque nº. 10037 - Salários / 2007 06/08/2007 Crédito recebimento duplicata 07/08/2007 Cheque nº. 10038 - FGTS 09/2007 07/08/2007 Débito fatura Sanepar 07/08/2007 Cheque nº. 10039 - INSS 09/2007 07/08/2007 Cheque nº. 10040 - Contribuição Sindical e IRRF
Período: 01/08/07 a 31/08/2007 Débito Crédito Saldo 61.200,00 600,00 60.600,00 6.185,00 54.415,00 1.000,00 55.415,00 1.300,00 54.115,00 160,00 53.955,00 3.965,00 49.990,00
15/08/2007 Débito pagamento nf. 45 de Alfa Comércio 17/08/2007 Débito pagamento nf. 12 de XXY Comércio 01/04 24/08/2007 Crédito recebimento duplicata 25/08/2007 Débito pagamento nf. 12 de XXY Comércio 02/04
3.280,00
25/08/2007 Crédito recebimento duplicata 27/08/2007 Débito fatura Telefone 29/08/2007 Débito pagamento nf. 12 de XXY Comércio 03/04
3.280,00 353,00
29/08/2007 Cheque 10041 - Compra Terreno 29/08/2007 Cheque 10042 - Despesas cartório 31/08/2007 Complemento Depósito lançado a menor em 06/08/2007 31/08/2007 Retificação n / lançamento do dia 27/08/2007 por ter sido classificado indevidamente 31/08/2007 Retificação n / lançamento do dia 25/08/2007 por ter sido classificado indevidamente 31/08/2007 Retificação lançamento do dia 27/08/2007 relativo débito fatura telefone 31/08/2007 Depósito recebimento Duplicata 31/08/2007 CPMF ref. agosto / 2007 31/08/2007 Encargos Bancários 31/08/2007 Débito fatura COPEL em 24/08/2007
740,00 2.000,00
49.250,00 47.250,00
250,00
47.000,00 50.280,00
250,00
50.030,00 53.310,00 53.663,00
250,00 20.000,00 1.340,00
53.413,00 33.413,00 32.073,00
9.000,00
41.073,00 353,00
40.720,00
3.280,00
37.440,00
353,00
37.087,00 38.587,00 38.500,35 38.499,00 38.200,00
1.500,00
18.413,00
86,65 1,35 299,00 41.413,00
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Verificando nossa Reconciliação Bancária:
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VOLTAR 5.2 LIVRO DIÁRIO O livro diário, também tem previsão no Regulamento do Imposto de Renda. Art. 258. Sem prejuízo exigências especiais da lei, é obrigatório o uso de Livro Diário em que serão lançados, dia , encadernado comdefolhas numeradas seguidamente, a dia, diretamente ou por reprodução, os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica (Decreto-Lei n º 486, de 1969, art. 5 º).
Da interpretação do artigo acima, destacamos que:
1 - Obrigatório o seu Uso. 2 - Os lançamentos serão efetuados “dia a dia”. 3 - Entende-se por lançamentos: Todos os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou que possam a vir modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica. Sobre os itens 1 e 2, eles se traduzem por si mesmo, já o item 3 merece um destaque maior o qual veremos: ATOS OU OPERAÇÕES QUE MODIFIQUEM OU POSSAM A VIR MODIFICAR
Interpretando os Atos
A empresa XYZ tem 2 sócios, e que o capital dela é de R$ 20.000,00. E os sócios resolveram aumentar o capital dela em mais R$ 20.000,00, sendo R$ 10.000,00 para cada um dos sócios. Conforme vimos anteriormente, a integralização do capital, é a entrega de dinheiro pelos sócios a empresa. Só que, somente um dos sócios tem o dinheiro para a integralização na hora, e o outro somente terá daqui a 60 dias. Para um aumento de capital é necessário um registro, chamado de alteração de contrato, onde os sócios colocam no “papel” que estão aumentando o capital da empresa, no caso acima, para R$ 40.000,00 (sendo os R$ 20.000,00 já existentes e mais R$ 20.000,00). A partir da data desse registro a empresa já tem o seu capital aumentado, só que ainda esta faltando a entrega do dinheiro de um dos sócios, logo a empresa passou a ter um ativo, o direito de receber os R$ 10.000,00 que estão faltando, logo será registrado o aumento, com um crédito na conta CAPITAL SOCIAL de R$ 10.000,00, e um débito na conta Caixa ou Bancos, dos mesmos R$ 10.000,00, referente a integralização do capital do sócio que tinha o dinheiro na hora. Já o registro do sócio que não tem ainda o dinheiro, será feito da seguinte forma: Um crédito na conta Capital no valor de R$ 10.000,00 e um débito numa conta de ativo, a qual poderíamos chamar de VALORES A RECEBER DO SÓCIO de R$ 10.000,00 também.
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VOLTAR Esse segundo lançamento é um exemplo de um ATO, pois esse valor ainda não foi realizado. Já as OPERAÇÕES DA ATIVIDADE, são todas aquelas que vimos anteriormente tal como, COMPRA DE MERCADORIAS, PAGAMENTO DE FORNECEDORES, COMPRA DE COMPUTADOR e etc.. Esses lançamentos acima são do tipo que MODIFICAM A SITUAÇÃO PATRIMONIAL da empresa.
Possam vir a MODIFICAR
Você vendeu mercadoria sua a prazo para uma empresa produtora e industrializadora de uma gama de produtos comercializados em mercados, padarias e etc. E que essa empresa até o momento que você vendeu não apresentava problemas, porém passado algum tempo, você fica sabendo que houve algumas fraudes na contabilidade dessa empresa, ou seja, que ela apresentava seu balanço como tendo dinheiro suficiente para honrar todos os seus compromissos, porém na realidade não tinha nada. No momento que você vendeu a prazo, acabou de adquirir um ativo, ou seja, um direito, o direito de receber no prazo combinado o valor da sua venda. Só que quando foi a tona a fraude da empresa, você se deu conta que provavelmente não receberá aquele valor tão cedo, e se receber. −
Colocando em números para melhor fixar: Saldo na conta de Clientes (Conta de Ativo) Venda efetuada a empresa Fraudulenta Saldo após a venda
R$ 100.000,00 R$ 800.000,00 R$ 900.000,00
Mediante isso e sabendo que o seu balanço, tem que espelhar a realidade financeira, como proceder? O mais correto seria você demonstrar que só esta esperando receber os R$ 100.000,00, devido a vários fatores, primeiro que seria o mais ético a ser feito, segundo que existe um principio na contabilidade, que veremos depois, que reza que na duvida entre dos valores possíveis, use sempre o menor para o ativo e o maior para o passivo, esse principio inclusive é uma norma contábil a ser obedecida, veja o artigo 259, onde falamos sobre o Livro Razão. Agora imagine que você demonstrou que tinha R$ 100.000,00 e recebeu R$ 900.000,00, com certeza ele vai achar que você na qualidade de administrador é um autentico “Midas” (aquela pessoa que onde toca vira ouro). É melhor ter uma surpresa boa do que uma ruim.
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VOLTAR Esse impasse é o tipo de lançamento que tem que ser feito o qual poderá VIR A MODIFICAR A SITUAÇÃO PATRIMONIAL DA EMPRESA. A empresa fraudulenta pode conseguir lhe pagar, se te pagar não houve modificação na sua situação patrimonial, você esperava receber dela os R$ 800.000,00 e recebeu. Se não pagar haverá a modificação, ou seja, após algum tempo você terá que reconhecer que aquele valor não será recebido.
Vamos a parte técnica propriamente dita:
O aspecto físico do livro diário atualmente é mais ou menos assim: Diário XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 Conta: - BANCO XYZ
Data
Data: 01/09/2007 Período: 01/08/07 a 31/08/2007
Conta a Débito Conta a Crédito
Histórico
Valor
Vimos acima que os lançamentos serão feitos dia a dia, ou seja, seguindo a ordem cronológica das operações. Assim os lançamentos dos dias 02 de agosto, 3 de agosto e 5 de agosto, terão que seguir a ordem de suas datas de ocorrência, logo você registrará o lançamento do dia 02 primeiro, depois o dia 03 e depois o do dia 5, e assim sucessivamente. Perceba que temos cinco colunas no livro, sendo elas: Data, Conta a Débito, Conta a Crédito, Histórico e Valor.
Vamos a prática
Nota Fiscal da compra EmpresadeModelo Comércio de0045, Roupas, R$ 05 (cinco) camisetas no valor total de R$ 100,00 (cem reais) na data de 15/08/2007.
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VOLTAR −
O Lançamento no livro Diário ficaria assim: Diário
XPTO Comércio Ltda. CNPJ: 01.342.575/0001-87 Data Conta a Débito Conta a Crédito 13/08/2005
1151
2112
Data: 01/09/2007 Período: 01/08/07 a 31/08/2007 Histórico Valor Compra de 05 camisetas, referente à nf. 0045 de 100,00 Empresa Modelo Comércio de Roupas.
Debitamos a conta mercadorias, porque compramos um ativo, é creditamos a conta de fornecedores, porque adquirimos uma obrigação, a de fazer um pagamento ao fornecedor na data combinada. O histórico, quando mais analítico for melhor, pois somente analisando ele, você consegue identificar quase que a maioria dos dados envolvido na operação, tal como: FORNECEDOR, QUANTIDADE, ESPÉCIE, NUMERO DA NOTA FISCAL e outros que na medida da conveniência sejam colocados, por exemplo, podemos citar o numero dessa mercadoria para controle do seu estoque, depois temos o valor, que foi o total que pagamos pela mercadoria. O Livro Diário é como a historia dia a dia da empresa, ao contrário do livro razão que é a história (memória) de uma conta só. O livro diário é a historia de toda a vida da empresa, dia por dia. Com o diário podemos saber de forma muito mais rápida tudo o que ocorreu num só dia na empresa. Se fossemos fazer isso com o livro razão, teríamos que ficar analisando conta por conta, no diário basta que abramos o livro na página que começa a registrar o dia que queremos. 5.3 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO O Balancete é um demonstrativo do saldo de todas as contas, lançadas no diário. Como já foi visto todos os lançamentos contábeis efetuados no diário, tem o seu reflexo tem o seu reflexo no Livro Razão onde lançamos o valor a débito de uma conta e a crédito de outra conta. Guardamos o principio partidas dobradas estabelece que não há devedor sem credor. Todafundamental a conta que das lançamos a débito, fazque surgir o meso valor, em outra conta, a crédito, a soma de todas as contas devedores no diário, tem que ser igual a soma de todas as contas credoras no mesmo livro. Essa é a finalidade principal do Balancete de Verificação, verificar se a soma dos saldos devedores devedores é igual a soma dos saldos credores. Serve também como uma peça contábil que dispõe o administrador do Patrimônio para ter uma visão da situação da empresa, eum uma determinada época, através dos saldos apresentados no Balancete.
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A seguir exemplo de um Balancete Mensal de Verificação, como reflexo de operações realizadas no Diário. VOLTAR BALANCETE MENSAL DE VERIFICAÇÃO COMPETÊNCIA: AGOSTO / 2007 EMPRESA: EMPRESA XPTO LTDA CNPJ: 01.342.575/0001-87 CONTAS MOVIMENTOS SALDOS SALDO ANTERIOR
1
*** ATIVO ***
DÉBITO
CRÉDITO
SALDO
0,00
151.300,00
62.080,00
89.220,00
11 111 1111 1112 112 113 1131
ATIVO CIRCULANTE Disponivel Caixa Bancos REALIZAVEL A CURTO PRAZO CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Duplicatas a Receber
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
109.000,00 103.700,00 63.700,00 40.000,00 0,00 3.500,00 3.500,00
62.080,00 60.800,00 50.300,00 10.500,00 0,00 500,00 500,00
46.920,00 42.900,00 13.400,00 29.500,00 0,00 3.000,00 3.000,00
114 115 1151 1158 116 117 118
IMPOSTOS ESTOQUES A RECUPERAR Mercadorias Material de Expediente INVESTIMENTOS A CURTO PRAZO DIREITOS REALIZAVEIS A CURTO PRAZO DESPESAS DO EXERCICIO SEGUINTE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 1.8000,00 1.000,00 800,00 0,00 0,00 0,00
0,00 780,00 250,00 530,00 0,00 0,00 0,00
0,00 1.020,00 750,00 270,00 0,00 0,00 0,00
12 121 122
ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO DIREITOS INVESTIMENTOS A A LONGO PRAZO
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
13 131 132
ATIVO PERMANENTE INVESTIMENTOS IMOBILIZADO
0,00 0,00 0,00
32.300,00 0,00 31.000,00
0,00 0,00 0,00
32.300,00 0,00 31.000,00
1325 1327 133 1332
Veículos Móveis DIFERIDO Despesas de Organização
0,00 0,00 0,00
24.000,00 7.000,00 1.300,00 1.300,00
0,00 0,00 0,00
31.000,00 7.000,00 1.300,00 1.300,00
ATIVO PERMANENTE
0,00
0,00
0,00
0,00
COMPENSAÇÃO ATIVA CONTRATOS E EMPENHOS RISCOS E ONUS PATIMONIAIS VALORES DE TERCEIROS VALORES EM PODER DE TERCEIROS BENS EM GARANTIA Seguros Contratados
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00 10.000,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
14 15 151 152 153 154 155 1551
BALANCETE MENSAL DE VERIFICAÇÃO COMPETÊNCIA: AGOSTO / 2007 EMPRESA: EMPRESA XPTO LTDA CNPJ: 01.342.575/0001-87 CONTAS MOVIMENTOS SALDOS SALDO ANTERIOR
2 21 211 2111 212 2124 213 214
***PASSIVO *** PASSIVO CIRCULANTE OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES Duplicatas a pagar OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS Promissórias a pagar OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS OBRIGAÇÕES SINDICAIS
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DÉBITO
CRÉDITO
SALDO
0,00
56.600,00
137.000,00
80.400,00 -
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6.600,00 600,00 600,00 6.000,00 6.000,00 0,00 0,00
27.000,00 3.000,00 3.000,00 24.000,00 24.000,00 0,00 0,00
20.400,00 2.400,00 2.400,00 18.000,00 18.000,00 0,00 0,00 -
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OBRIGAÇÕES OPERACIONAIS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS PROVISÕES OUTRAS OBRIGAÇÕES
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 -
22 221
PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00 -
222 223 224 225
FINANCEIRAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS OBRIGAÇÕES FISCAIS OUTRAS OBRIGAÇÕES
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 -
23
RESULTADOS DE EXERCICIOS FUTUROS
0,00
0,00
0,00
0,00 -
24 241 2411 24111 2412
PATRIMÔNIO CAPITAL SOCIAL Capital Social Subscrito (-) Capital a Realizar Lucros ou Prejuízos do Exercicio
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
50.000,00 50.000,00 0,00 50.000,00 0,00
100.000,00 100.000,00 50.000,00 50.000,00 00,00
50.000,00 50.000,00 50.000,00 0,00 0,00 -
25 251 252 253 254 255 2551
COMPENSAÇÃO PASSIVA CONTRATTOS E EMPENHOS ONUS E RISCOS PATRIMONIAIS VALORES DE TERCEIROS VALORES EM PODER DE TERCEIROS BENS DE GARANTIA Contratos de Seguros
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00 10.000,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00 10.000,00 -
BALANCETE MENSAL DE VERIFICAÇÃO COMPETÊNCIA: AGOSTO / 2007 EMPRESA: EMPRESA XPTO LTDA CNPJ: 01.342.575/0001-87 CONTAS MOVIMENTOS SALDOS SALDO ANTERIOR
3 31 311 32 33 34 35 36
***RECEITAS *** RECEITAS DE SERVIÇOS Serviços Pretados RECEITAS DE VENDAS MERCADORIAS RECEITAS VENDAS PRODUTOS RECEITAS OPERACIONAIS RECEITAS FINANCEIRAS RECEITAS DIVERSAS
DÉBITO
CRÉDITO
SALDO
0,00
0,000
16.700,00
16.700,00 -
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16.700,00 16.700,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16.700,00 16.700,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
BALANCETE MENSAL DE VERIFICAÇÃO COMPETÊNCIA: AGOSTO / 2007 EMPRESA: EMPRESA XPTO LTDA CNPJ: 01.342.575/0001-87 CONTAS MOVIMENTOS SALDOS SALDO ANTERIOR
3 41 42 421 422 423 426 428 43 431 435 44 45 46
DÉBITO
CRÉDITO
SALDO
***DESPESAS ***
0,00
7.880,00
0,00
7.880,00
DESPESAS COM VENDAS DESPESAS OPERACIONAIS Agua e Esgoto Energia Eletrica Telefones Material Expediente Lanches e Refeições DESPESAS ADMINISTRATIVAS Aluguel Premios e Seguros DESPEAS TRABALHISTAS DESPESASSINDICAIS SERVIÇOS DE TERCEIROS
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 1.280,00 80,00 140,00 240,00 780,00 40,00 6.600,00 6.000,00 600,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 1.280,00 80,00 140,00 240,00 780,00 40,00 6.600,00 6.000,00 600,00 0,00 0,00 0,00
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DESPESAS TRIBUTÁRIAS DESPESAS FINANCEIRAS DESPEAS GERAIS
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
VOLTAR PURAÇÃO DO
5.4 A
ESULTADO DO
R
XERCÍCIO
E
Corresponde em transferir todas as contas de despesas e receitas, para a conta “Resultado do Exercício”. Com esses lançamentos, apuramos o resultado do exercício, atraves do saldo da conta “Resultado do Exercício” pois a mesma recebe a débito as despesas e a crédito as receitas, caso tenha saldo credor, representara um lucro, caso tenha saldo devedor correponde ao prejuízo do exercício. Encerramos todas as contas de despesas e receitas, transferindo os saldos das mesma para a conta “Resultado do Exercício”. DATA 31/12/07
CONTA
DISCRIÇÃO DA CONTA Serviços Prestados (Receitas) Resultados de Serviços Água e Esgoto (Despesas) Energia Elétrica (Despesas) Telefone Material de Expediente Lanches e Refeições Aluguel Prêmios e Seguros Despesas
DÉBITO
CRÉDITO
16.700,00 16.700,00 80,00 40,00 200,00 780,00 40,00 6.000,00 7.880,00
600,00
HISTÓRICO: Vlr. transferido referente apuração do Resultado do Exercício. A conta “Lucros ou prejuízos Exercício” foi debitada por 7.880,00 e creditada por 16.700,00, apresentando um saldo credor de 8.820,00 que representa o Lucro do Exercício. Levanta-se o Balancete Final, com as respectivas modificações realizadas, as contas que não movimentaram aparecem com o meso saldo, as que movimentaram 9foram debitadas aparecem.ou creditadas), aparecem com novo saldo, as que foram encerradas, não mais
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 116 BALANCETE COMPETÊNCIA: AGOSTO / 2007 EMPRESA: EMPRESA XPTO LTDA CONTAS
SALDO ANTERIOR
1 11 111 1111 1112 112 113 1131 114 115 1151 1158 116 117 118 12 121 122
DÉBITO
CRÉDITO
SALDO
Disponivel Caixa Bancos REALIZAVEL A CURTO PRAZO CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Duplicatas a Receber IMPOSTOS A RECUPERAR ESTOQUES Mercadorias Material de Expediente INVESTIMENTOS A CURTO PRAZO DIREITOS REALIZAVEIS A CURTO PRAZO DESPESAS DO EXERCICIO SEGUINTE
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
151.300,00 109.000,00 103.700,00 63.700,00 40.000,00 0,00 3.500,00 3.500,00 0,00 1.8000,00 1.000,00 800,00 0,00 0,00 0,00
62.080,00 62.080,00 60.800,00 50.300,00 10.500,00 0,00 500,00 500,00 0,00 780,00 250,00 530,00 0,00 0,00 0,00
89.220,00 46.920,00 42.900,00 13.400,00 29.500,00 0,00 3.000,00 3.000,00 0,00 1.020,00 750,00 270,00 0,00 0,00 0,00
ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO DIREITOS INVESTIMENTOS A A LONGO PRAZO
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
13 131 132 1325 1327 133 1332
ATIVO PERMANENTE INVESTIMENTOS IMOBILIZADO Veículos Móveis DIFERIDO Despesas de Organização
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
32.300,00 0,00 31.000,00 24.000,00 7.000,00 1.300,00 1.300,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
32.300,00 0,00 31.000,00 31.000,00 7.000,00 1.300,00 1.300,00
14
ATIVO PERMANENTE
0,00
0,00
0,00
0,00
COMPENSAÇÃO ATIVA CONTRATOS E EMPENHOS RISCOS E ONUS PATIMONIAIS VALORES DE TERCEIROS VALORES EM PODER DE TERCEIROS BENS EM GARANTIA Seguros Contratados
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00 10.000,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
15 151 152 153 154 155 1551
*** ATIVO *** ATIVO CIRCULANTE
CNPJ: 01.342.575/0001-87 SALDOS
MOVIMENTOS
BALANCETE COMPETÊNCIA: AGOSTO / 2007 EMPRESA: EMPRESA XPTO LTDA CONTAS
SALDO ANTERIOR
2
***PASSIVO ***
CNPJ: 01.342.575/0001-87 SALDOS
MOVIMENTOS DÉBITO
CRÉDITO
SALDO
0,00
64.480,00
153.700,00
89.220,00 -
21 211 2111 212 2124 213 214 215 216 217 218
PASSIVO CIRCULANTE OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES Duplicatas a pagar OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS Promissórias a pagar OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS OBRIGAÇÕES SINDICAIS OBRIGAÇÕES OPERACIONAIS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS PROVISÕES OUTRAS OBRIGAÇÕES
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
6.600,00 600,00 600,00 6.000,00 6.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
27.000,00 3.000,00 3.000,00 24.000,00 24.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
20.400,00 2.400,00 2.400,00 18.000,00 18.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -
22 221
PASSIVO EXIGIVEL A LONGO PRAZO OBRIGAÇÕES A FORNECEDORES
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00 -
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OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS OBRIGAÇÕES FISCAIS OUTRAS OBRIGAÇÕES
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 -
23
RESULTADOS DE EXERCICIOS FUTUROS
0,00
0,00
0,00
0,00 -
24 241 2411 24111 2412
PATRIMÔNIO CAPITAL SOCIAL Capital Social Subscrito (-) Capital a Realizar Lucros ou Prejuízos do Exercicio
0,00 0,00 0,00 0,00
57.880,00 0,00 50.000,00 7.880,00
116.700,00 50.000,00 50.000,00 16.700,00
58.820,00 50.000,00 0,00 8.820,00 -
25 251 252 253 254 255 2551
COMPENSAÇÃO PASSIVA CONTRATTOS E EMPENHOS ONUS E RISCOS PATRIMONIAIS VALORES DE TERCEIROS VALORES EM PODER DE TERCEIROS BENS DE GARANTIA Contratos de Seguros
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00 10.000,00
10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10.000,00 10.000,00 -
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VOLTAR 6. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS De acordo com a Lei 11.638/2007, são obrigatórios as seguintes Demonstrações Financeiras: 1 – Balanço Patrimonial 2 – Demonstração do Resultado do Exercício 3 – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 4 – Demonstrações de Fluxo de Caixa 5 – Demonstração de Valor Adicionado 6 – Notas Explicativas
Observação : A companhia fechada não será obrigada a apresentar a DFC se na data do balanço apresentar um Patrimônio Líquido inferior a dois milhões de reais. 6.1 BALANÇO PATRIMONIAL É a representação do Patrimônio de uma determinda empresa, na data de sua elaboração.
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VOLTAR 6.2 DEMONSTRAÇÃO DE R ESULTADO DO EXERCÍCIO
Exemplo:
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VOLTAR 6.3 DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUÍZOS
Exemplo:
Devem ser relacionados nesse demonstrativo, as variações provenientes do Ativo ou Passivo NÃO CIRCULANTE que provocaram aumento ou diminuições do Capital de giro da empresa.
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VOLTAR 6.4 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA As informações contidas na DFC, quando são utilizadas conjuntamente com as informações contidas nas outras demonstrações contábeis, poderão auxiliar aos usuários na avaliaçãodedasuas capacidade da entidade de geraràsfluxos de caixa líquidos positivos decorrentes atividades, visando atender suas obrigações bem como pagar dividendos aos seus acionistas. Reflete as transações de caixa das atividades operacionais, das atividades de investimento e das atividades de financiamento, bem como a apresentação de uma conciliação de um resultado e um fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades operacionais, visando fornecer informações sobre os efeitos líquidos das transações operacionais e demais eventos que afetam o resultado. −
alguns benefícios das informações sobre os Fluxos de Caixa
quando utilizado em conjunto com as demais demonstrações contábeis, proporciona informações que habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma empresa, sua estrutura financeira e sua habilidade para afetar as importâncias e prazos dos fluxos de caixa a fim de adaptá-los às mudanças nas circunstâncias e às oportunidades;
são úteis para avaliar a capacidade da empresa produzir recursos de caixa e valores equivalentes e habilitar os usuários a desenvolver modelos para avaliar e comparar o valor presente e futuro de caixa de diferentes empresas;
aumenta a comparabilidade dos relatórios do desempenho operacional por diferentes empresas, para por que eliminatransações os efeitos edecorrentes contábeis, as mesmas eventos; do uso de diferentes tratamentos
possibilidade de uso das informações históricas sobre o fluxo de caixa como indicador da importância, época e certeza de futuros fluxos de caixa;
utilidade para conferir a exatidão de avaliações anteriormente feitas de futuros fluxos de caixa e examinar a relação entre a lucratividade e o fluxo de caixa líquido, e o impacto de variações de preço.
−
De um ponto de vista mais voltado para a análise de demonstrações contábeis e não apenas da divulgação da informação contábil, identifica outros objetivos da DFC
avaliar alternativas de investimentos;
avaliar e controlar ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa, com reflexo monetário;
avaliar as situações presente e futura do caixa na empresa, posicionando-a para que não chegue a situações de iliquidez;
certificar que os excessos momentâneos de caixa estão sendo aplicados;
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devidamente
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VOLTAR ♦
Apresentação do Fluxo de Caixa
São duas as formas de apresentação do fluxo de caixa. A forma decorrente do método direto e o método indireto. − Método Direto Por este método, a DFC evidencia todos os pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades operacionais da empresa, devendo apresentar os componentes do fluxo por seus valores brutos. A opção para este método deve apresentar, no mínimo os seguintes tipos de pagamentos e recebimentos relacionados às operações:
recebimentos de clientes;
juros e dividendos recebidos; pagamentos de fornecedores e empregados;
juros pagos;
imposto de renda pago;
outros recebimentos e pagamentos
Este método também é conhecido como a abordagem das contas T (T Account Approuach), e consiste em classificar os recebimentos e pagamentos utilizando as partidas dobradas e tem como vantagem permitir a geração de informações com base em critérios técnicos livres de qualquer interferência da legislação fiscal. Neste método começa-se a explicação dos caixas gerados pelas operações da empresa pelo recebimento das vendas. −
Modelo simplificado de DFC pelo método direto Fluxo de Caixa
Das Atividades Operacionais (+) Recebimentos de Clientes e outros (-) Pagamentos a Fornecedores (-) Pagamentos a Funcionários (-) Recolhimentos ao Governo (-) Pagamentos a Credores Diversos (=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades Operacionais Das Atividades de Investimentos (+) Recebimento de Venda de Imobilizado (-) Aquisição de Ativo Permanente
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(+) Recebimento de Dividendos (=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Investimentos Das Atividades de Financiamentos (+) Novos Empréstimos (-) Amortização de Empréstimos (+) Emissão de Debêntures (+) Integralização de Capital (-) Pagamento de Dividendos (=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades Financiamento Aumento / Diminuição Nas Disponibilidades DISPONIBILIDADES- no início do período DISPONIBILIDADES- no final do período
de
OBS: O Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações apresenta um modelo semelhante a este embora, não considere a segregação na DFC em atividades operacional, de investimento e de financiamento. −
Método Indireto
O método indireto consiste na demonstração dos recursos provenientes das atividades operacionais a partir do lucro líquido, ajustados pelos itens que afetam o resultado (tais como depreciação, amortização e exaustão), mas que não modificam o caixa da empresa. Como bem destaca o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, o método indireto, principalmente pela sua parte inicial (lucro líquido ajustado), é semelhante a DOAR, contudo, apesar de seguir a mesma linha, comenta que no método indireto parte-se do lucro líquido para, após os ajustes necessários chegar-se ao valor das disponibilidades produzidas no período pelas operações registradas na DRE, contudo no que se refere a semelhança com a DOAR, o autor destaca que as comparações se estendem apenas as contas circulantes.
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Modelo genérico de DFC pelo método indireto
Fluxo de Caixa Lucro Líquido (-) Aumento de Estoques (+) Depreciação (-) Aumento de Clientes (+) Pagamento a Funcionários (+) Contas a Pagar (+) Pagamentos de Impostos e Tributos (+) Aumentos de Fornecedores (=) Fluxo de Caixa Operacional Líquido Das Atividades de Investimentos (+) Recebimento de Venda de Imobilizado (-) Aquisição de Ativo Permanente (+) Recebimento de Dividendos (=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Investimentos Das Atividades de Financiamentos (+) Novos Empréstimos (-) Amortização de Empréstimos (+) Emissão de Debêntures (+) Integralização de Capital (-) Pagamento de Dividendos (=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades Financiamento
de
Aumento/Diminuição nas Disponibilidades DISPONIBILIDADES- no início do período DISPONIBILIDADES- no final do período
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VOLTAR 6.5 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO A DVA indicará no mínimo o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens produzidos por terceiros utilizados no processo de produção da empresa. A atual e as potenciais aplicações do valor adicionado mostram o aspecto econômico e social que o seu conceito envolve: (i) como índice de avaliação do desempenho na geração da riqueza, ao medir a eficiência da empresa na utilização dos fatores de produção, comparando o valor dasà saídas valor das entradas, (ii) comodaíndice de avaliação do desempenho social medidacom queo demonstra, na distribuição riqueza gerada, a participação dos empregados, do Governo, dos Agentes Financiadores e dos Acionistas. O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção.. A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui, desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos quedepermitem a análise dodos desempenho econômico da empresa, evidenciando a geração riqueza, assim como efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza. Pode-se verificar, no modelo abaixo, a utilização do critério de cálculo do valor adicionado com base nas vendas, o que torna mais simples a elaboração da DVA e mais fácil seu entendimento, uma vez que, assim, o valor adicionado fica relacionado com os princípios contábeis utilizados nas demonstrações contábeis tradicionais, possibilitando sua conciliação com a demonstração do resultado. Parte-se, desse modo, das receitas brutas e subtrai-se o valor dos bens adquiridos de terceiros que foi incorporado ao produto final alienado ou serviço prestado, para que se conheça o valor efetivamente gerado pela companhia. Deve-se destacar, ainda, que a depreciação de ativos avaliados pelo custo de aquisição deve ser subtraída do valor adicionado bruto para se calcular o valor adicionado líquido, não devendo ser classificados tais valores como retenções do lucro do período. Devemos ressaltar que esse modelo, não deve inibir a apresentação de demonstração mais detalhada e melhor adaptada ao segmento de negócio da empresa. Caso a empresa julgue necessária, poderá apresentar essas informações em notas explicativas às demonstrações contábeis, ao invés de incluí-las no corpo do Relatório da Administração.
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VOLTAR DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Em R$ mil DESCRIÇÃO
20 x 1
20 x 2
1- RECEITAS 1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão / Constituição 1.3) Não Operacionais 2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI) 2.1) Matérias-Primas consumidas 2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos 2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.4) Perda / Recuperação de valores ativos 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 – RETENÇÕES 4.1) Depreciação, amortização e exaustão 5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal e encargos 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.3) Juros e aluguéis 8.4) Juros sobre capital próprio e dividendo 8.5) Lucros Retidos / prejuízo do exercício * O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
Instruções para preenchimento
As informações são extraídas da contabilidade e, portanto, deverão ter como base o princípio contábil do regime de competência de exercícios. 1 – RECEITAS (soma dos itens 1.1 a 1.3) 1.1 – Vendas de mercadorias, produtos e serviços (Inclui os valores do ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde à receita bruta ou faturamento bruto). 1.2 – Provisão para devedores duvidosos – Reversão / Constituição (Inclui os valores relativos à constituição / baixa de provisão para devedores duvidosos).
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VOLTAR 1.3 – Não operacionais. (Inclui valores considerados fora das atividades principais da empresa, tais como: ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos etc.). 2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (soma dos itens 2.1 a 2.4) 2.1 - Matérias-primas consumidas (incluídas no custo do produto vendido). 2.2 - Custos das mercadorias e serviços vendidos (não inclui gastos com pessoal próprio). 2.3 - Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (inclui valores relativos às aquisições e pagamentos a terceiros). Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos deverão ser consideradosouosnão. impostos (ICMS e IPI) incluídos no momento das compras, recuperáveis 2.4 - Perda/Recuperação de valores ativos (Inclui valores relativos a valor de mercado de estoques e investimentos, etc. (se no período o valor líquido for positivo deverá ser somado). 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (diferença entre itens 1 e 2) 4 – RETENÇÕES 4.1 – Depreciação, amortização e exaustão (Deverá incluir a despesa contabilizada no período). 5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (item 3 menos item 4) 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (soma dos itens 6.1 e 6.2) 6.1 - Resultado de equivalência patrimonial (inclui os valores recebidos como dividendos relativos a investimentos avaliados ao custo). O resultado de equivalência poderá representar receita ou despesa; se despesa deverá ser informado entre parênteses. 6.2 - Receitas financeiras (incluir todas as receitas financeiras independentemente de sua origem). 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (soma dos itens 5 e 6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (soma dos itens 8.1 a 8.5). 8.1 – Pessoal e encargos (Nesse item deverão ser incluídos os encargos com férias, 13º salário, FGTS, alimentação, transporte, etc., apropriados ao custo do produto ou resultado do período (não incluir encargos com o INSS – veja tratamento a ser dado no item seguinte).
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VOLTAR 8.2 – Impostos, taxas e contribuições (Além das contribuições devidas ao INSS, imposto de renda, contribuição social, todos os demais impostos, taxas e contribuições deverão ser incluídos neste item. Os valores relativos ao ICMS e IPI deverão ser considerados como os valores devidos ou já recolhidos aos cofres públicos, representando a diferença entre os impostos incidentes sobre as vendas e os valores considerados dentro do item 2 – Insumos adquiridos de terceiros). 8.3 – Juros e aluguéis (Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras e os aluguéis (incluindo-se as despesas com leasing ) pagos ou creditados a terceiros). 8.4 – Juros sobre o capital próprio e dividendos (Inclui os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros sobre o capital próprio contabilizados como reserva deverão constar do item "lucros retidos"). 8.5 – Lucros retidos / prejuízo do exercício (Devem ser incluídos os lucros do período destinados às reservas de lucros e eventuais parcelas ainda sem destinação específica).
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VOLTAR 6.6 NOTAS EXPLICATIVAS Servem para esclarecer os critérios adotados pela empresa para a avaliação dos elementos do Patrimônio apresentados no Balanço, tais como: − − − − − − −
−
Critério da avaliação dos estoques; Critério de depreciação, amortização e exaustão; Criterio de provisão para devedores duvidosos; Investimentos em outras empresas em pormenores; Grantias prestadas a terceiros; Número e ESPÉCIE de ações que compõe o capital; Eventos subsequentes ao Balanço que possam afetar a situação financeira da empresa; Indicação da modificação (caso haja) de critérios usados anteriormente. Exemplo:
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Contabilidade – Teoria e Prática © - pág. 130 Sugestões e comentários sobre esta obra poderão ser feitos diretamente com os autores através dos e-mails:
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