Gu ia Em Em p res resarial arial d e
Colheitadeiras
Universidade de Brasília
Guia Gu ia E Em m p res resarial arial de d e
Colheitadeiras
L u i z
V i c e n t e
G e n t i l
Universidade de Brasília
Ed ição C ase C orpo ration •C uritiba /20 02
Índice 01 A p resen t ação 0 1 Co lh eit ad eir as e Tecn o lo g ia 0 2 Si Sist em a d e Trilh a A xial 0 3 Lo Lo g íst ica d a Co lh eit a 0 4 Decisão d e Co m p ra 0 5 O Pr o d u t o Co lh id o e a Lavo u r a 0 6 A Co lh eit a d o Feijão 0 7 Cl Clim a, Terr en o e Ép o ca 0 8 Per d as, Lu cr o s e Ret o r n o s 0 9 A n álise Eco n ôm ica d a Co lh eit a 1 0 M a n u ai s 1 1 Plan ejam en t o d a Co lh eit a 1 2 Peças e Ser viço s 1 3 Terceirização 1 4 Pag am en t o via Part icip ação n o s Lu cr o s 1 5 Se Seg u ran ça e Erg o n o m ia 1 6 Cap acit ação d a M ão - d e- o b r a 1 7 Reg u lag en s 1 8 Ín d ice K 1 9 A g ricu lt u r a d e Pr ecisão 2 0 Fin an ciam en t o e Cr é d it o
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Apresentação At enden do dem anda d e mercado, estásendo lançado este Guia Emp resarial de Colheit adeiras Aut om ot rizes de Grãos, on de se leva ao u suário , alt ernativas, informações, exercícios, ch eck list de com o triu nf ar co m estas caras e com plexas máqu inas agrícolas. Émat erial prático, d e consult a empresarial para adm inistradores, propriet ário s, usuário s e àqu eles que d ecidem assuntos da colheit a, colheitadeira, lavoura, financiamento, tant o macro empresariais quanto no d ia-a-dia no campo. Trata do clima, cultura, solo, cobert ura, serviços, operação e f atores que f azem o sucesso ou o fracasso d a colheita. Éum guia em presarial para o planejament o financeiro ou agronômico. Sabemo s que o am bient e emp resarial das colheitad eiras são lavou ras extensivas, com margens m é dio -baixas, de risco m é dio -alt os de maio res investim ent os num ambiente de econo mia instável. O termo ado tado f oi colheitadeira, usando-se a filosofia vox pop uli vox dei, onde prevalece a termin olo gia mais comu m ent re usuários, té cnico s, dist ribu idor es e empresas de serviços. Foram selecionad os 21 assuntos, reun ido s em fam í lias como lavour a onde a máquina t rabalh a toda vida; aos aspect os econ ômico - financeiro -adm inistrativo s, legais, segur ança, ergon om ia, assim como trab alhistas, seja op erador, lubrif icador, m ecânico ou pessoal do escrit ório. A part e econômica ébem desenvolvida, com avaliações de cu stos em sit uações diversas, desde t erceirização ou não, econ om ia de escala no sistema e no rm as para redu ção d os custos de colheit a. Éestudado o p erfil de cu sto d a máqu ina, rendiment os de campo ou participação, t ant o da mecan ização como do custo fin al da saca colhida.
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Junto com o man ual do o perador, qu e éum a peça ligada ao equipam ento , este guia mo stra caminho s para a maior lucrat ividade da em presa, seja no aum ent o d os lucro s, redução d os custos ou agreg ação d e valo r ao sistem a. Éum guia q ue veio comp letar um vazio existent e no mercado, auxiliand o o usuário, para q ue ele p ossa tirar d a máquina e d o campo, t udo que eles pod em of erecer, aliviando riscos e abor recimen tos próprio s da at ividade agr ícola. M áquinas que custam US$ 12 0 m il não p odem ser trat adas como um arad o. Ao co nt rário, as colh eit adeiras são m áqu inas sensí veis, de alt o p reço e t ecno logia, op erando em co nd ições difíceis e de risco, po is o prazo d e colheit a écurt o em relação ao s dias disponíveis do ano. O t exto érico em exercí cios, check list, testem un hos, foto s, croqu is e sugestões no sent ido de or ient ar ou sugerir ao u suário, resolvendo e prevenindo prob lemas, d esde d ecisão d o f inanciament o at é regulagem do rot or ou cilindr o. Os nom es das prop riedades rurais são fict ícios e o d ólar de conversão éde R$ 2, 20 po r US$1 .0 0. Este gu ia éum dif erencial de m ercado d a Case IH para o client e, casando teoria co m prática no int eresse maior do prod ut or, principalment e combat endo perdas da colheit a. Deve-se usar t odo s meios otim izando o s objetivos da empr esa: prod uzir gr ãos gerando lucro p ara novos investim ento s. De ou tro lado, não se tom am d ecisões sem saber p rob abilidades de lucro, via planejament o adm inistr ativo. Comp rar e usar uma m áquin a na dúvida n ão éo caminho mais sensato.
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Colheitadeiras e tecnologias. “ O q u e vale éo b aixo cu st o d a saca co lh id a e n ão o p reço m ais alt o d a m áq u in a” .
Grand es avanços tecno lógicos acont eceram nos últim os 100 anos, gerando colheitadeiras auto motrizes de cereais de baixo custo, alt o rendim ento , colhendo vários tipo s de culturas extensivas de baixo preço específico em excelentes condições de qualidade e preço. O m esmo acont eceu com a gené tica ao d esenvolver melhor arquit etura das plant as ou a capacidade empr esarial da prop riedade rural.
teremos colheitadeiras inteligentes, totalmente automatizadas, como o corpo humano, cujos órgãos vitais (coração, pulmão, sistema digestivo) funcionam automaticamente. As naves espaciais jáoperam com esta tecnologia. Um exemplo disso éo sistema de automação de trajeto orbit al, onde o computador de bordo executa quase todas tarefas. Para isto, relacionamos os mecanismos, sistemas e as tecnologias de última geração en volvidas, que o produt or p recisa conhecer, usar e explorar, aument ando sua f aixa de lucro líquido, q ue f ica entre o piso do custo e o t eto d o preço pago ao grão vend ido.
Uma colheitadeira autom ot riz de cereais ideal é aquela que preenche estes requisito s básicos: • Colher muitos sacos por ano com despesa mínima em consertos, • Perda mínima de grãos, • Fácil manutenção, • Baixo custo da saca colhida, • Transmissão hydro, mot or t urbo e de baixo consumo, • Dispon ibilidade de peças boas, baratas e na hora, • Regulagem perfeita no oitavo ano de vida, • M oto res com reserva de torque para sobrecargas do trabalho, • Velocidade mais alta e perda mí nima de tempo durante o trabalho, • Colher bem desde semente de milheto até girassol, • Trilhar bem m aterial mais úmido, como feijão, • Não p enalizar o operador, • Trabalhar 24 horas, dias seguidos se for possí vel ou necessário, • Boa visibilidade, • Colocar no graneleiro grão limpo e inteiro, mesmo de lavoura suja.
Versatilidade em Culturas e Ambientes As culturas brasileiras mais colhidas com aut omotrizes são soja, milho, arroz, trigo, feijão, sorgo, cevada, aveia, girassol, milheto e centeio. De outro lado, as condições de campo sã o heterogêneas e constit uem desafio para as máquinas trabalharem bem em situações distintas como plant a de grão alt o ou baixo, seco ou úmido, terreno limpo ou sujo, clima úmido ou seco, maturação não-uniforme do grão, plantas caí das, excesso de erva daninha — principalmente corda de viola (Ipomoea sp)—, cultura de baixo rendiment o, excesso de f olha ou palha em relação ao grão, grão pequeno ou grande, grão escondido como milho ou girassol, grão leve como milheto ou alpiste, terreno empedrado ou cultura rasteira, com o f eijão.
Trilha Axial A t rilha axial tem as seguint es virtud es: • Trilha bem produt o úmido com m í nima perda ou dan o ao grão, • Écapaz de absorver grande volum e de massa vegetal em pouco tempo, prod uzindo maior rendim ento qu e o sistem a saca palha, • Oferece trilha múltipla, de maneira que a vagem, cacho , p anícula ou infrutescência, étrilhad a várias vezes dentro do ro to r ou gaiola, permitindo mais intensa debulha com m enor dan o ao grão, • M enor número de peças, menos manut enção, men or preço e men os regulag em • Éuma tecnologia que veio para ficar porque tem m enor custo.
Quando o prod uto r encontrar uma colheitadeira com este padrão, pode com prar, mesmo 40% mais cara, po is só trarávant agens econômicas e administrat ivas para a empresa ou f azenda. Estas máquinas têm hoje melhor nível de tecnologia embarcada que veí culos, igualando-se apenas àalguns tipos de caminhões ou aviões. Todo este acervo estáà disposição dos produtores, atendendo seis bilhões de pessoas que precisam de alimento todo dia. Assim, os grandes grupos econômicos se organizam para of erecer ao mercado colheitadeiras cada vez mais perfeitas, atendendo as necessidades do setor primário. Em breve 10
Ergonomia e Segurança Hoje, mais do qu e nunca, o operador da colheitadeira, ao trat ar com máquina complexa e de al t o p reço, pr ecisa de m elho res con dições de trabalho no sentido de colher bem mu itos sacos por dia e estar f eliz no seu trabalho, t razendo vant agem p ara a máqu ina, p ara ele e para a em presa. Acabo u a p olítica d e pagar US$ 10 0,0 0/m ês para u m peão an alfab eto qu e op era um a máqu ina de US$ 120 mil, com comando s em inglês, com put ador a b ordo e sensível sistem a el é t ri co . Con sider a-se q ue um prod ut or qu e assim pro cede, está desatualizado e provavelmente perdend o mercado. Não f az mais sent ido co locar um op erador trabalhand o sob p oeira, palhiço f ino da cultura, sol no rosto, sob um idade, f rio ou vent o co rt ant e e àno it e sob co nd ições ingratas.
Torq ue éa capacidade de giro de um eixo, no caso o virabrequim do mot or, repassado às rodas da colheitadeira, medido em Nm, ou seja, o produto da força de um New to n (N, equivalente àfo rça exercida por um kg), por met ro. Éum momento circular (força x espaço) que mede a capacidade d a máquina cont inuar trabalhando àuma mesma velocidade de deslocamento, apesar da redução da rotação do mot or. Nos mot ores de máqualidade (curva azul do gráfico), o torq ue cresce rápido àmedida que aument a a rot ação do motor e a partir de um certo pont o, cai rápido. Estes mot ores de baixa qualidade tem só uma rotação de torque máximo. János motores mo dernos com reserva, éampla a faixa do mesmo to rque, perm itido a manut enção da capacidade de trilha da colheitadeira independente das condições da palh ada que nela entra, assim com o carga do graneleiro, to pografia acident ada ou im inência de embu chament o. Como se diz na prática, a máquina évalente porque não morre facilmente diante da necessidade de mais força, no caso, mais torq ue.
Quand o as relações entr e capit al e t rabalh o são civi lizad as e boas par a am bas par t es, o op erado r ésócio d a emp resa, cu ida d a máqu ina co mo sua, t rabalh a at é18 ho ras seguid as em caso d e em erg ênci a, n ão per de t emp o ou grão na lavou ra mais que o aceito .
Motor de Torque Constante
Colheitadeira cabinada, com t odo s os recu rsos d e co nf or t o e segu ran ça, não élu xo. Éinvestim ento , qu e gera maior rend iment o d o operador.
Os grandes grupo s econômicos fab ricantes de mot ores lançaram háum a dé cada, o s mo tores de torque constant e, cham ados de última geração, graças àmo derna tecno logia term odin âmica, met alúrgica e àmat eriais aut om ot ivos ent re eles plástico e alum í nio . A ssim, f oram conseguid as curvas de t orque mais horizontais, ou seja, pequ ena variação do tor qu e em função da rot ação do motor.
As m od ernas cabines têm os segu int es recursos: Ar co nd icion ado; amp la visão n os cin co sent id os; ru ído m áxim o de 90 de cib é is; com pu tad or de b ord o; são àpro va de p oeira, od or es e pr od ut os q uím ico s; t êm rád io e CD player ; ext int or d e incênd io ; assent o reg ul ável e aju stável; volan t e escamo t eável; espelho s parabólicos; GPS; luz in ter na localizada; b anco par a o per ado r auxil iar em m áqu inas d e 3 0 pé s; galão de águ a; rádio com un icado r; con sole d e com and o inf or m at izado e d e f ácil vi sualização; fechadura na po rta; escada ant iderrapante; pain el d e co nt ro le d e silício líqu ido e comput ador de bordo na regulagem da m áqu ina, cab ine e dele m esmo. Est es recu rsos t êm a fin alidade de redu zir o custo da colh eita.
Curva d e To rq ue Nm Torque bom
Torque ruim
RPM do motor
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Transmissão Hydro
• Otimizar t oda t ecnologia mecânica, (ajuste f ino) como: comandar eletron icamente a altura de corte das navalhas, rotação do m olinete, fluxo de ar do vent ilador, alé m das alavancas situad as na cabine. A colheitadeira mecânica tem até35 ponto s que o operador precisa do minar. Jácom a eletrônica embarcada, esta sit uação muda e a m áquina faz sozinha o serviço, como regular a altura da plataforma para colh er feijão a três cent í metros automaticament e do chão, por exemplo.
As tran smissões mecânicas não f azem isto bem e de fo rma rápida. Com o apoio de no vas tecno logias eficient es e de baixo preço, surgiu a transmissão hydro, q ue supera estes prob lemas com comando elet ro-h idráulico-m ecânico, o perando com pressões extrem as de atéseis mil libras (PSI). A t ransmissã o h idr ostática t em as seguint es vantagens sobre as com uns:
Processos e M ateriais Construtivos
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Colhe mais sacas por dia e por ano, Tem menor custo d a saca colhida, Trabalha mais horas e hectares por ano, Vai àfrent e e àréna m esma h ora, Acelera e reduz a velocidade instantaneamente, Tem m enos peças, p esa men os, dámen os man ut enção e passa men os tem po parada para consertos, • Colhe melhor porqu e se adapt a à s condições locais de to pog rafia, m anejo, descarga, deslocament o e operação diret a sobre a cult ura, • Émais confo rtável para o o perador.
Esta éuma área desconhecida do público em geral, onde as indústrias conseguiram introduzir novos processos industriais automatizados, sistemas organizacionais, mat eriais de grande durabilidade e capazes de at ender às exigências de cam po. Eles são a fibra ótica, os sistemas integrados do hidráulico, elé trico, mecânico ou ergonômico. As chapas são cort adas a laser com tanta perfeição e acabamento, que permit em furos ou rasgos perfeitos para regulagens da máquina, ajustes de peças pesadas e longas de encaixe perf eito. Os gabaritos industriais são exatos, com milé simos de folga. As peças compradas encaixam com perfeição, m esmo passados oit o anos de uso. As máquinas operatrizes fazem milagres, graças àinform ática e àautomação industrial. Se as lavouras fossem t ão desenvolvidas como os materiais dos processos industriais, as máquinas colheriam no mí nimo quatro mil sacas por dia ao ano, em mé dia. M as como o trabalho no campo d epende das condições do tempo, isto não épossí vel. A s colheitadeiras de hoje são quase perfeitas, fabricadas com tint a que não desbota, pneus de garra que não derrapam ou com pactam o solo, motores de última geração, transmissão m ovida àóleo, ventiladores de grande vazã o e volum e ou trilha axial que debulha o grão várias vezes, fazendo um a trilh a perfeita. Estes processos e materiais industriais, se sof isticam a cada dia onde t alisca ou dedo do m olinete são f eitos de plástico leve, macio, àprova de ferrugem, ao tomar fatia do cereal entrando para as navalhas de corte.
Eletrônica Embarcada Recebendo cada vez mais tecnolog ia como comandos sonoros, elé tricos ou sistema eletro- hidráulico-mecânico. Este conjunto de sistemas eletrônicos échamado de eletrônica embarcada. Étecnolo gia crescente t rabalhando em f avor da fazend a e da indústria, reverten do -se em econômia, t ecnológa e conf ort o. Assim, os benefí cio s desta eletrônica embarcada são: • Tirar do operador a preocupação de controlar muit os sistemas, entre eles, funcionament o da máquina, regulagens, manejo, adapt ações e avisos, passando ao co nceito d e aut om ação, • Incrementar a segurança, ergonomia e capacidade do operado r, qu e passa a trabalhar mais e melh or, • Otimizar o tempo de colheita, aumentando o rendim ento e a quant idade de ha ou sacas colhidas por dia, safra ou ano, • Reduzir o custo/colheita da saca pelos fatores acima descrit os, • Amp liar o leque de culturas, assim como as diversas cond ições de camp o e clima on de o processo d a colheita o corre,
GPS Otim iza o desempenh o e a qualidade da colheita, ut ilizando in form ações processadas via saté lit e, on lin e e em t emp o real. Este sistema é tr atado mais detalhadam ente no capí tu lo Agricult ura de Precisão. 12
Graneleiro
Motor Turbo
A capacidad e do d epósit o émed ida em lit ros, po is a densidad e de cada grão édif eren te, ou seja a qu ant idade d e sacos de 60 kg varia de gr ão para g rão. O volu me d e um a saca de arro z em casca émaio r qu e a soja o u m ilho . De qu alquer fo rma, o graneleiro da m áquina at ual t em alg um as bo as caract erísticas:
O mot or f ica posicionado ao alto da colheitadeira, dand o lugar ao sistem a industrial e ao gran eleiro, g erand o pr ejuízo ao cent ro d e gravidade, menor estabilidad e em terreno s em declive e exigind o bit ola mais larga. O mot or tu rbinado tem as seguint es vantagens: • M enor consumo de óleo diesel, portanto menor custo operacional d o sistema, • M enor investimento, ou seja, mais cavalos pelo m esmo preço do mo to r e com u m aum ent o m é dio de 10 % na pot ência,pod endo ch egar a 20% , • M aior eficiência termo- mecânica, • Menor peso relativo do motor, • Trabalha com rot ações mais altas, gerando po t ência e tor qu e nom inais mais alto s, da ordem d e 2.200 RPM , quando os moto res comun s operam na faixa de 1.600 a 1.800 RPM .
• Capacidade de até12 mil litros, 150 sacas de 60 kg para a soja de peso especí fico de 750 kg por metro cúbico ou 750 gramas por litro e 120 sacasa de 60 kg para arroz em casca • Descarga rápida, seja pelo tempo do hidráulico levar e trazer o t ubo para pert o d a carroçaria do caminh ão, po r t er hé lice de maior diâmetro ou de maio r rotação, • Visor para controle constante do operador que pode verificar se hámuit a palha ou resí duo, • Não d anificam o g rão, ót ima p ara empresas sementeiras, • Sensor sonoro e luminoso intermitente que avisa quando o ví vel do graneleiro estáalto, convidando o op erador ao m elhor manejo ou d escarga da máquin a jápesada no talh ão.
As tu rbinas são acionadas pelo escapam ent o, valem cerca de US$ 2 m il, giram a 15 m il RPM e são de últ ima g eração no s mo tor es. A lgun s mot ores apresentam um sistema ainda mais sof isticado qu e éa entrad a de ar frio dent ro d a câmara de com bu stão. A com bu stão e feita com mais oxigênio , au men tand o a po tência. Sabe-se qu e a pot ência vem da co mbu stão do hidr ocarbon eto (óleo diesel) com o o xigênio do ar, 2 resultand o em vapo r d´águ a e CO . Ou seja, quan to mais oxigênio ent rar n a câmara, maior será a po tência. Os operad ores sent em a colheit adeira mais pot ente em d ia frio o u ànoit e, pois a baixa temp eratura comp rime o ar, aumentando a pot ência do mo t or. Esta tecno logia chama-se int ercoo ler ou aliment ação pós-resfriad a.
Colheitadeira aut om ot riz de cereais de fluxo axial da Case.
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Sistema de Trilha Axial “ Vencid o o d esaf io, o sist em a de f lu xo axial d e t ri lh a ésu p eri o r ao sist em a d e cil in d ro s t ran sversais”
At éa dé cada de 80 , co lheit adeiras usand o o sistema de t rilha foram dominadas pelo t ipo de cilindros t ransversais, que apresenta inconvenient es como a baixa capacidade de operar grandes volumes em pouco tempo e ter um mom ento apenas separando o grão da p alha.
• Colher cult uras úmidas de maneira simples e competente, • Ser co nf iável em con dições operacionais dif íceis. Trabalh os cient í ficos ent re colheit adeiras de flu xo axial e convencional de capacidade semelh ant e mo stram q ue para cond ições de maior quant idade de mat erial processado perd e-se pouco grão p elo sistema axial. No sistema co nvencional esta p erda émaior em q ualidade ou quant idade.
Poré m, a tecnolog ia d estas du as últ imas dé cadas desenvolveu e aperf eiçoou o antig o sistem a de f luxo axial, de f orma qu e temos hoje uma nova fro nteira para as colheitadeiras de cereais. Estas máqu inas atendem o s requisito s da globalização, o u seja, menor custo d e colheit a, com capacidade para trabalhar com lavouras úmidas, diversidade de t ipos e imprimindo com m aior velocidade de deslocamento.
Vantagens do Sistema de Fluxo Axial • Simplicidade do rotor sobre os muitos componentes móveis do sistema convencional, • A d ebulha cent rífu ga de passadas múltiplas é eficient e e menos agressiva ao grão q ue o cilindro convencional, sendo esta um a característica impo rtant e para produt ores de sement es, • As passagens múltiplas do m aterial de form a centrífu ga pelo r ot or o ferecem t rilha comp leta e separação do grão e palha. • O saca p alha ésub stit uído p ela porção f in al d o rot or, capaz d e separar gr ãos remanescent es no mat erial processado, assim como evitar perdas do sistem a convencional, • A trilha e separação são f eitas por u m só rot or ou mecanismo de acionamento, reduzindo tempo de manu tenção, • A f olga entre a barra de raspagem e o côncavo pod e ser maior devido àtrilh a de p assagem múltip la, resultand o m elhor qualidade de g rãos, • As palhetas do con e de t ransição ou ro tor aceleram a velocidade da lavoura para a trilha, redu zindo o imp acto das barras de raspagem, m elhorando a qualidade do grão, • O conceito axial prevêum a ampla faixa de ajustes para a t rilh a e separação, adap tand o-se às con dições de colh eit a.
Algumas empresas aproveitaram este moment o da alta competitividade int ernacional da produção de grãos sempre de baixos preços no mercado internacional, desenvolveram essas máquinas com a superação dos desafios aproveitando as mais recentes tecnologias em informática, m etalurgia ou processo industrial. Como co nsequência desse fato , as colh eitadeiras de f luxo axial se tornarão, em breve, in dispensáveis nas grandes propr iedades e cult uras que exigem grand e prod ut ividade, po is são m ais competitivas té cnica e econ om icament e que as convencionais de saca palhas e cilind ros transversais. Jáexistem mod elos de dois fluxo s axiais, dois cilind ro s ou at éa com binação simult ânea de cilindro com o axial. Desde 1979, a partir da int rodução das colheitadeiras Case de f luxo axial na úmida Europa, muitos acreditavam que o sistema com cilindro e saca palhas era o melhor mé todo de trilha e separação.
Funcionamento do Sistema Axial de Trilha
Vint e anos de constant e evolução m ostr am q ue o con ceito axial de tr ilha émais adequado em mu itas cult uras, alcançando maior capacidade com per da mínima.
• O molinete, em seu movimento circular, recolhe e deita as plant as de m aneira alinhada sobre a barra de corte, onde um conjunto de facas em vai e vem, cort a os caules das plantas, • O material cortado élevado pelo sem-fim da plataforma atéo canal alim ent ado r, que atr avé s de um a esteira transportadora, conduz o m aterial at éo cone de t ransição,
Em con dições de cam po estas colheitadeiras t êm revelado: • Processar elevada quantidade de m aterial com perd a mí nima, 16
• No co ne d e t ransição o mat erial éacelerado para den tro da gaiola do rot or, com auxí lio das lâminas impulsoras (palhet as) e aletas de transporte direcionais do cone de transição, • O rot or, graças àforça centrífug a criada pela rotação em alt a velocid ade, realiza a debu lha po r m últ ipl as passadas, at ravé s do con t ato pro mo vido por suas gengivas e barras raspadoras com o mat erial que épression ado cont ra os côncavo s e grades, • Os grãos e palhiço p assam pelas abert uras da grade separadora sendo t ransport ados pelos sem-fins da plat afo rma de grãos atéo conju nt o de p eneiras, on de o corre a limpeza do s grãos por corrent e de ar gerada pelo vent ilador de limpeza tipo f luxo cruzado, • Os grãos limpos caem na peneira inf erior e são transportado s pelo elevador d e grãos atéo tanqu e graneleiro, d e ond e serão descarregados atravé s do tub o d e descarg a, • O material restant e no final das peneiras, com po sto prin cipalm ent e po r p alhiço e gr ãos parcialm ent e trilhados ou parcialmente limpos, retorn a ao rot or atravé s dos sem-f ins e elevador de retrilha p ara nova d ebu lha e separação, • A palha épicada pelo picador lo calizado após o fim d o rotor e distr ibuída pelo s espalhador es.
grãos. Como resultado, oco rre um m aior apro veitam ent o de grãos int eiros, gerando men or perd a atravé s de ban din ha n o sistema d e limpeza, • O rotor t rilha em passadas múltiplas. Isto permite ajustar os côncavos com m aior abert ura man ipu lando mais suavemen t e o g rão e melhorand o sua qualidade, • Os côncavos podem ser de arame pequeno e grande, adapt ando-se a uma variedade de culturas e pode ser trocado em meia hora por uma só pessoa. • O ajuste do côncavo érealizado n o chão, usando -se um a alavanca tipo cat raca. Um indicador mo str a o ajuste do côncavo.
Trilha feit a por f luxo axial
Gaiola do Rotor • A m áquina axial po ssui alet as ajustáveis na gaiola do rotor e na área de separação, • As aletas pod em ser avançadas para expulsar os detrit os da máquin a, impedin do q ue entrem no sistem a de limp eza, e m aximizando o desempenho da m áqu ina, • Uma expulsão mais rápid a do excesso de material do rot or cont ribui para reduzir as solicit ações de potência permitind o àcolh eitadeira operar com m aior produt ividade.
Rotor • O rot or axial manté m o cont role cont í nuo do cult ivo àmed ida qu e este étr ansport ado em espiral em volta da gaiola do r ot or, • Não hánenh um a pert urb ação do fluxo do material, perm it ind o uma separação cen trífug a eficaz e comp leta, • O rotor, que no caso das colheitadeiras de fluxo axial, érespo nsável pela trilh a e separação de mat erial, dispensa a p resença do saca palh as, qu e écon siderad o um do s respon sáveis pelas perdas geradas no int erior d as colheitadeiras, principalment e quando t rabalha-se em lavouras de maior pro dut ividade ou deseja-se aumentar a velocidade de deslocament o para m elhorar o rendimento de colheita, • O fluxo axial permite uma trilha mais suave, comp arado ao sistem a convencional de cilindro ou bat edor, que f az a debulha por atrito , alterand o a d ireção d e ent rada d e mat erial, ocasionan do um alto índice d e queb ra de
Benefícios do Sistema Axial • Rotor único - Ap enas uma única p arte removível - Garant e conf iabilid ade, redu z manutenção • Rot or de m últipla fun ção - Trilha e separação são feit as pelo mesmo rot or, dispensando saca palhas - Eleva o rendimento • Debulha de múltiplas passadas - Trilha suave e comp leta que garant e melhor qu alidade do s grãos. 17
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Peneiras
- Elevado pro cessament o, qualidade garante fácil comercialização Côncavo com ajustes eletricamente realizados da cabine - Facilidade d e ajustes da cabine e adap tação às condições da cult ura - Conveniência ao operador, facilidade de ajuste da máqu ina Côncavos de arame pequeno e grande - Adap tação aos t ipo s de cult uras e condições de colheita - M áximo desempenho e qualidade d e grãos Côncavos de f ácil rem oção - Permite acesso total aos component es de trilha - Reduz o tempo de troca de compo nentes para colheita de diferent es cultu ras Três marchas na caixa de m udança do r ot or - Am pla gama de velocidades proporciona faixas ideais para dif erentes con dições - Elevação d o t em po op eracio nal, n ão precisa t rocar correias
• A p eneira superior édividida em seções para aument ar a versatilidade do sistem a, permit indo a acomod ação de diferen tes cult ur as em várias sit uações. • O ventilador reduz a quantidade de palhiço e a sensibilidad e na peneira inferio r em relação as variações de co nd ições da lavo ura, f acilit and o o seu ajuste e propo rcionando u m m aterial mais limpo e apro veiando mais grãos. • Os aju stes e rem oção das pen eiras são fáceis. • O ajuste das alavancas permite regulagens separadas na frent e, no m eio e parte posterior da área de limp eza. Isso perm it e regu lar a corrent e de ar para o máximo desempenho n o campo e m aior capacidade de limp eza. • O sem-f im p ossui um a alimentação con stant e e unif orm e permit indo maior eficiência das peneiras e vent ilado r. • O po sicionament o estrat é gico d os sensores permite monit oramento da performance da máqu ina.
Benefícios do Ventilador
) 8 % ( s o ã r g e d 6 a d r e P
• Ventilador de fluxo cruzado • Distribu i o ar u nifo rmement e atravé s de toda área das pen eiras - Garant e desempenho e eleva a qualidade dos grãos • Sem-fim transportador - M anté m unif orme o carregamento das peneiras, especialment e em locais inclinados - Reduz p erda d e gr ãos por sobr ecarga das peneiras • Disponibilidade de tipos de peneiras - Adapt abilidade a tod as as culturas e condições - Versatilidade operacional • Lâminas do ventilador - Prop orcion am op eração mais silencio sa - Reduz fadiga do operador • Alavancas de regulagem das peneiras - Permit em ajustes a diversas cult uras e condições de mod o fácil e prático - Reduzem perda e elevam a qualidade dos grãos • Padrão diago nal das lâmin as do vent ilador - Prop orcion a flu xo cruzad o e redu ção no requerim ent o d e po tência - Reduz consumo de com bu stível
Colhedoras Convencionais
4
2
0
Axial-Flow
2
4
6
8
10
12
M aterial processado (t/h a)
A m elhor trilha feita pelo fluxo axial
Ventilador • Ventilador tipo turbina de aletas de fluxo cruzado, result a num maior f luxo de ar distribuí do em t od a peneira. • O sistem a émais silencioso. • Velocidade de rot ação d o vent ilador éajustada eletronicament e da cabine com visor indicador de rotação, • O padrão diago nal das lâminas do ventilador de fluxo cruzado requer menos po t ênc ia. 18
Descarga de Grãos
• Conjunt o d e lâminas estacionárias do côncavo - Côncavo rem ovível perm it e f ácil acesso para manutenção reg ular - Eleva eficiência de co rt e e redu z requ erimen to d e pot ência • Facas rotativas de duplo corte - Podem ser invertidas após desgaste d e uma face, mant endo a qualidade do corte - Prolong ada vid a útil e redução de custo s • Posição aju stável do con junt o de lâminas estacio nárias d o côncavo - Perm it e fácil mod if icação do t aman ho de corte do material - Tamanho ideal de palha a ser incorpor ada em op eração subsequente • Dispersores de p alha ajustáveis - Permit em aju ste para várias larguras de dist ribuição e d ireção do ven to - Versatilidade operacional • Dispersores de p alha remo ví veis - Prática e f ácil rem oção perm it e ajust e a campo - Elevam tem po operacional, redu zem esfo rço do operador
• A o per ação d e descarg a do gr ão é realizada do int erior da cabine, pelo acionament o de bot ões que eletro- hidraulicamente comandam o tu bo de descarga, permitin do cont role preciso por parte do operador e com m enor qu ant idad e de esf orço, • O operador tem visão cont í nua do tu bo de descarga e do mat erial no t anque graneleiro, • O sem-f im de descarga garante que os grãos sejam descarregados rápid a e eficient emente, mesmo os mais pesados • A rápid a operação de descarga garant e a capacidade prod ut iva da colheitadeira elevando o tempo real de uso.
Benefícios do Sistema Picador de Palha • Duas velocidades de rotação - Facilidade para modificar o tamanho de corte do m aterial de fino para grosso - Ap licações apropriadas para t odas as cultu ras
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Logística da Colheita “ Cabe ao prod ut or ru ral, a p o lítica d e p erd a zero d e t em p o n a lo g íst ica da co lh eit a”
Ao organizar a m oviment ação de máquinas e equipament os durante a colheita –entre eles caminhão, colheitadeira, carreta, grão e a lavoura– o produtor rural dispõe de um sistema onde os tempos perdidos devem caminhar para o zero. Consegue-se com isto, máximo rendim ento da colheita, risco baixo por não ultrapassar o perí odo de maturação do grão colhido, assim com o redução da quant idade de máquinas.
As variáveis mais important es que afet am a logí stica são: •Relação caminhão-colheitadeira, •Compriment o do talhão, •Rendimento de t rabalho e da cultura, •Sistema de comunicação, •Tempo de descarga, •Vagão graneleiro intermediário .
O produt or rural ou a empresa contratada precisa conhecer element os de O&M , PERT CPM , assim com o f luxos de temp os em sistem as op eracionais, jáqu e égran de a f lutuação das variáveis do cam po na h ora de co lher.
Ou seja, o graneleiro enche com soja a cada 974,7 metros, ida e volta, onde o cálculo logístico éusado para a colheitadeira não perder tempo. Parte-se do princí pio que a máquina não pode parar, enquanto os caminhões podem esperar, assim como devem descarregar quand o o graneleiro estiver cheio.
Cálculo do com prim ent o do talhão, incluind o ida e volt a da máquina, para encher um tanque g raneleiro.
Relação Caminhão-Colheitadeira Caminhão próprio da f azenda deve rod ar no mínim o de 80 mil km/ano; caso cont rário, éant i- econômico. Assim, a t erceirização do frete seráfeita ant es, para não faltar caminhão, evitando da máquina parar. A relação caminhão ou carret a por colheitadeira se faz em função da distância da sede, cerealista ou cooperativa, do rend iment o e graneleiro da máquina. Às vezes dois caminhões por colheitadeira é suf iciente, out ras, sete por um não atende a demanda. Apenas cá lculos e ajuste f ino no início d a safra permit em ter um investim ento mí nimo em máquinas com perda zero na logí stica.
2
ML =
(10.0 00 m : LP ) x ST RL x 2
ML = metros lineares da rua para encher um tanque graneleiro, em metros LP = largura da plataforma, em metros ST = capacidade em sacos do tanque graneleiro RL = rendimento da lavoura em sacas de 60 kg/ha Cálcu lo básico : 12-
3-
4-
Comprimento do Talhão
LP (largura da plataforma) 19 pé s = 5,7 m; ST (sacas por tanque) = cálculo direto ou: ST = r x litros do t anque graneleiro¸60 (Onde r vale o peso 3 específico do grão, em t/m ) tanque graneleiro da colheitadeira com 4.286 litros x 0,7 (r=no caso da soja) = 3.000 kg ou 50 sacas de 60 kg, M L (m et r os lin ear es) p or ha = 10.000 m 2 ¸5,7 m = 1.7 54 ,4 met ros lineares/ha p ara colher RL (r en dim en t o d a lavo ur a) = 4 5 sacas/ha
Quanto maior o compriment o do t alhão e a capacidade de graneleiro, melhor seráa logí stica do sistema. Não ébom área p equena de rua curt a ou topografia acidentada. Com o plantio direto onde terraços sã o eliminados em declives menores de 4% , as ruas serão maiores, permitindo boa logí stica, as curvas de ní vel relocadas, pois a erosão m í nima. De out ro lado, o caso real calcula o comprimento da rua que f az encher um graneleiro.
Rendimento de Trabalho e da Cultura A logística associa tempo com rendimento pois é base comum. Numa lavoura de trigo irrigado com rendimento 5.100 kg/ha e outra com 1.900 kg/ha de baixa tecnologia, colheitadeira de 19 pé s operando a velocidade de 7,5 km/h, teremos 2.767 ou 1.032 metros para encher o mesmo graneleiro de 50 sacas.
2
: M L = (10.000 m 5,7 ) x 50 = 974.7 metros 45 x 2
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Ou 8,2 m in cont ra 22,1 m in. A conclusã o da logí stica acoplada ao rendiment o ésimples: não compensa colocar máquina boa em lavoura de baixo rendiment o. O rendim ento da máquina, associada ao t empo, diz que quant o m ais rápida e larga a plataform a, mais colhe no mesmo t empo.
por volume. Assim, graneleiro de 8 .850 litros recebe 88,5 sacas de arroz com casca e 118 sacas de t rigo, 33% mais peso e preço.
Vagão Graneleiro Intermediário Quando o caminhão não pode ou não deve ent rar no terreno colhido, usa-se uma carreta int ermediária chamado vagão graneleiro, recebendo o grão da co- lheitadeira e o levando para o caminhão estacionado na estrada ou carreado r do t alhão. As causas sã o um terreno pant anoso e alagado, como arroz irrigado, solo argiloso ou úmido onde a compact ação ésevera ou quando se deseja zerar o tempo de descarga da colheitadeira. Nesse caso, t rês minutos antes de encher o t anque, a máquina b uzina para o vagão graneleiro, aproxima-se dele e descarrega, enquant o a colheitadeira continua colhendo, sem parar. Assim, se consegue mais sacas colhidas por d ia com m enor custo, apesar de maior investiment o com trato r e carreta. Éimportant e frisar que se o produtor t iver logí sitca com vagões graneleiros, aproveita a vantagem da colheitadeira descarregar em m ovimento; port anto a máquina não pára em nenhum m om ent o.
Sistema de Comunicação O encarregado da colheit a terárádio ou celular para contatar a sede e evitar tempo p erdido na colheit a, def asagem caminhão-colheit adeira, t alhões longo s, obrigando a colheitadeira esperar o caminh ão, f ila para descarga no silo, ou abertura de frent e de colheita com pouco caminhão. Ou caminh ões de maior capacidad e para colheitadeiras de 30 a 40 sacas. Principalment e ànoite, em grandes distâncias campo -sede ou quando a colheita está difí cil. Não se pode deixar um a máqu ina que cu sta US$ 12 0 m il, ficar parada esperando t ransport e, enquant o o grão f ica debulhando no campo.
Tempo de Descarga As vazões de descarga variam de 50 a 100 litros/seg nesta t abela de máquinas brasileiras. Uma colheitadeira com tanque para 60 sacas num dia colhendo 2.5 00 sacos, serão 51 seg x 41,7 descargas = 35,4 min/dia e out ra de 94 seg x 41,7 descargas = 65 ,3 min/dia. E para o mesmo graneleiro de 5.000 lit ros. Este último tem descarga 84,4% mais rápida, auxiliando a logí stica do sistema. O tempo de descarga varia em f unção do t ipo ou umidade do grão, assim com o se comercial ou sement e.
Relacionamos os sete sistemas mais comuns de logística no Brasil para colheit a com automotrizes de cereais: • Colheitadeira mais caminhão dent ro da lavoura • Colheitadeira mais caminhão nas cabeceiras • Colheitadeira mais carreta estacionária na cabeceira • Colheitadeira m ais caçamba g uincho estacionária na cabeceira • Colheitadeira, mais vagão graneleiro, m ais caminh ão n a cabeceira
O peso especí fico d o g rão represent a dinheiro pois o com é rcio éfeito p or peso e a máquina opera mais
Má q uin a (lit ro s/seg )
Va zã o t a n q ue (lit ro s)
Ca pa cid a d e d o d esca rg a
Seg un d o s d e
A B C D E F G H I J
64.0 53.0 50.0 53.0 65.0 77.6 77.7 100.0 100.0 100.0
7,400 4.400 e 5.000 3,900 4,800 6,000 8,850 10,570 5,100 6,300 7,400
116 83 a 94 78 90 92 114 136 51 63 74
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• Colheitadeira mais carreta chupim de um ou dois eixos dentro e fora da lavoura • Colheitadeira mais carreta carga seca de dois eixos dent ro e fo ra da lavoura
= US$ 100 ,02/d ia de 12 horas = US$ 15 0,03 Custo/dia 12 horas do sistema colheita= US$ 531,94 • Logística ruim colh e 2.000 sacas de milho /dia de 12 horas • Logística boa colhe 6 .000 sacas de milho/dia de 12 horas
Visando criar um paradigm a, relacionamo s itens do que seria uma logística ideal p ara o sistema d e colheita envolvendo transport e:
Custo/saca colhid a com log ística ruim = US$ 725,30 ÷ 2.000 sacas = US$ 0,362 7/saca Custo/saca colh ida com log ística b oa = US$ 725 ,30 ÷ 6.000 sacas = US$ 0,12 08/saca Diferença de US$ 0,2419/saca, 66% menor, ou seja, uma boa logí stica dáum lucro a cada mil ha de milho e neste caso, de US$ 16 .933 ,00 a cada 4 meses (1.000 ha x 70 sacas/ha x 0,2419/saca)
• A colheitadeira não po de parar: perda zero de tempo, • A colheitadeira, com o t anque cheio, deve ter tr ânsito zero sobre o terreno ; o caminhão équ e espera, • Incentive descarga simultânea de duas colheit adeiras sobre um mesmo caminhão, • Colheitadeira terágrande tanque g raneleiro e rosca de alt a vazão, • Estime a relação de quan tidade colheitad eira- caminhão para cada distancia da lavou ra-sede, • Nunca abasteça a colheitadeira no meio da rua, voltando a rodar sobre o t erreno, • Cont rate o transporte um mês antes da colheita, • Trabalhe 24 horas colhendo, se puder, • Calcule o custo da saca colhida via logística, • Colheitadeiras trabalhando em comboio, som ent e se for em m áquinas boas e bem conservadas sobre t erreno lim po), • Calcule o compriment o do talhão para encher um tanq ue g raneleiro, pr ogram ando a log í stica.
Camin hões terceirizados cobram por dia de tr abalho, de form a que quanto m ais viagens/dia, mais em cont a ficaráa saca transportada. Considere tam bé m o f ato de qu e a quant idade de viag ens/dia dep end e não só da distância campo-sede, com o da log ística. Como a colheitadeira tem p rioridade, a logística do caminhão seráaprimo rada, t ransportando um máximo de sacas/dia, barateando o custo com transporte, como neste caso: Uma colheitadeira recebe 50 sacas, um caminhão de 16t, 266,7 sacas, mantendo-se proporção de 5,3 tanques por caminhão t rucado. Numa lavoura de soja de 170 ha a 46 sacas/ha, deverão ser colhidas 7.820 sacas, ou 156,4 graneleiros, ou 29,3 viagens de caminhão. Se o caminhão fizer quatro viagens/dia, serão necessá rios 7,3 dias de fret e; caso 6 viagens/dia, este t empo cairápara 4,9 dias e o preço pago, pois o frete épor dia e não por saca colhida.
Custo do sistema de colheit a em f un ção da lo gí stica: • Custo/dia de 12 horas de colheitadeira = US$ 31, 83/h ora x 12 hs = US$ 381 ,91 • Custo/dia d e 8 h oras de caminhão
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Decisão de Compra “ O b arato po de f icar m ais caro”
Pela própria natu reza do ciclo vegetativo, a colh eit adei ra ém áqu in a d e alt o pr eço, trabalhand o pou cas horas por ano, mesmo em t rês safr as anuais. Em f un ção di sto , m áqu in a d e maior tecnolo gia, d esempenh o e preço, é aquela que of erece menor custo da saca colhida pelas segui nt es razões:
no ta d e um a t rês conf orm e as virt ud es ou def eit os de cada máqu ina e para cada um do s it ens. A no t a t rês serápar a mai or vi rt ud e, enquanto a um p ara maior defeito. Ao f inal, a t abel a est ru t ur a a deci são das qu at ro m áqu in as em estud o incluindo: • Soma dos pontos, • Fatores limitantes, • Preço.
• • • • •
Colhe mais sacas no mesmo t empo, Tem maior velocidade de deslocamento , Q ueb r a m en o s, M enores perdas de grãos, Oferece maior confort o e segurança ao op erad or e àm áqu ina, red uzin do o est resse e a fadiga, resultando em maior rendiment o e meno s falhas operacionais, • Economiza tempo em regulagem, man ut enção, man ejo, consert o, t este de perdas de camp o, abasteciment o, d escarga e translado no campo, • Reduz infra-estrut ura da fazenda e própria máquin a de meno r qu alidade, em t ransporte, esto que e comp ra de p eça, t empo parada sem co lher, of icina com sua m ão-d e-ob ra, peças e insum os, abo rrecim ent os e d espesas administrativas.
A decisão seráde bo m senso, in clu sive f ato res políti cos e usando estes par âmet ros estudados. Tabela - Met odo logia para a compra de colheitadeiras de cereais, adot ando- se fat ores de p ad rão, pr eço e co nd ições lim it ant es. O pro cesso de com pra da colheit adeira é lento, f ruto do sucateamento das velhas, de no vas áreas arren dad as ou com pr adas ou eleição d e cult ur as dif eren t es. Existe u m sistem a de consulta ant es da comp ra e que inclui: • • • • • •
No ent ant o, a vid a út il econômica éo g rand e fat or da m áquin a boa se distanciar da ru im. No caso d e regulag ens e perd as, a boa só perd e 1% na soja atéo oit avo ano de vida, qu ando a ruim n ão perm ite regu lagem meno r de 3% no início, chegan do até8% no oit avo ano . Est e pr ejuízo rep resent a d uas a t rês vezes o valo r d a máqu ina d e m aior t ecnolo gia, preço e desem pen ho. Em relação àdep reciação, o s valor es são m ais f or t es. Se u m a m áqu in a ru im tem preço d e US$ 1 40 mi l e valor residual d e 5% aos 6 anos, uma m áquin a boa com custo de US$ 18 0 m il, tem valor residual de 30 % aos 6 anos. Ent ão, o cálcu lo da depr eciação anual d a boa (US$ 180.00 0 - US$ 54.00 0) ÷ 6 = US$ 21.000 por ano. No caso da ruim (US$ 140 .000 - US$ 7.000) ÷ 6 = US$ 22.160 por ano, port anto 5,5% mais caro na máquin a ruim, neste exemplo real. Apresentamos uma metod ologia de compra de colheitadeiras, em m odelo adiant e onde se mo str am q uatro máquin as. O adm inistrador d á
Revendedores, Vizinhos produtores, Té cnicos de coop erat ivas, sind icato , Feiras, exposições, di as de cam po e palestras, Literatura e folders, Estud os econômicos e consultores.
Como f rut o destes cont atos, vai-se desenhand o a d ecisão d a com pra, on de o capit al dispon ível, o valor do juro , a capacidad e da m áqu ina de resolver pr ob lemas vai dir igin do para a decisão A ou B. Este pr ocedim ent o em bo ra n ecessário, n ão ésuf icient e, p oi s a deci são m uit as vezes cai na d e men or valo r, sem saber qu e éa máqui na qu e vai t razer p rej uízo. Ap enas com a análise dos número s e do s fat os écapaz decidir-se cert o. A cada 3% de perd a de f eijão alé m do perm it ido , p or exempl o, nu ma área de 2 pivo t s de 220 ha co m um ren dim en t o de 4 0 sacas/ha e a pr eço d e US$ 2 7,0 0/saca, o preju ízo q ue o pro du t or desavisado t em, éde US$ 7. 128 ao ano o u US$ 71 mil pela vida útil de 10 anos. Ésuf iciente para pagar 6 0% de um a nova colheitadeira de alta tecno logia. 26
Para a boa com pra de colh eitadeira:
• A t ecnologia de hoje serácompetente daqui a 10 ano s? • As regulagens de hoje serão comp etent es daqui a 10 ano s? • Qual o saldo devedor da última parcela? • Haverápeça de repo sição no fut uro? • Quant o cairáa capacidade de sacas colhidas por safra? • Qual o valor residual no fim do 5º ano? • As perdas de hoje serão iguais no fim da vida útil? • O fut uro da empresa teráo mesmo p ropósito de hoje?
• Concent re sua atenção não no preço da máquina, mas sim no custo da saca colhida, • Decida pela que colha bem muitas culturas em dif erent es condições de solo -clima-planta, • Verifique a que pode colher um m áximo de sacas/safra, • Ao f inanciar, verifique o juro, prazo de entrega e o comprom etimento do seu patrimônio, • Não acredit e em p rom essas, apenas em números e fato s, • Verifiq ue se op era em cond ições crí ticas de um idade, lavoura suja, t erraço de base estreit a, àno it e, declividade de 5% , inserção baixa das vagens, velocidade teste de 11 km/ h, palha tot almente picada, • Com petência da assistência té cnica do revendedor.
Dois fat ores decidem a compra, com o mo t ivacional ond e grand e part e dos f ato res são avaliado s, e a decisória ond e o d iferen ciais sobre os out ros levam ao fechament o do neg ócio. Est e padr ão ger al da gr and e maio ria seráexo rciza do , po rq ue n ão lh e favo rece. A pen as a avaliação de t od os f at or es ag rícol as, adm inist rat ivos, econ ômi cos e sociais, ébase segura para a comp ra.
Como a sua decisão hoje ficarápelos próxim os 10 anos, pois colheit adeiras são grandes investimento s de longo prazo, responda as seguint es questões:
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Nonon nonono nononon nononon nononon Ordem
Fa tor
1ª Ma q 2ª Má q
1 2
Ba ixo nível d e perd a d e g rã os Ag ricult ura d e precisã o
3 4
Fluxo axia l d e g ra nd e va zã o Nível de q uebra de g rã os
5 6
Nível d a limpeza do g rã o Peneira a utonivela nte
7 8
Co nt ro le d e ro t a çã o d o cilin dro n a ca b in e Ra pid ez d e d esca rg a d os g rã o s
9 10
Bo a ilum in açã o n ot urn a d e o pe ra çã o Boa iluminação noturna para manutenção/abastecimento
11 12
Ba nco pa ra o pe ra d or a uxilia r Tra b a lh a be m e m t e rra ço d e b a se la rg a
13 14
Ba rra flexível Ba ixo n íve l d e q ue bra d e na va lh a o u d en te
15 16
Tra n sm issã o h id ro st á t ica Conforto na ca bine
17 18
Ext in t o r d e in cê nd io e e q u ip a me n to a n t i-f o g o Pre ço d a s p eça s d e re po siçã o
19 20
Co nf ia b ilid a de d o re ve nd ed or Co nf ia b ilid a de d o fa b rica nt e
21 22 23
Níve l d e g ara nt ia d o e q uipa me nt o Níve l d e e ng e nh a ria d o eq u ip a me nt o Fa cilid ad e d e o pe ra çã o
24 25
Resist ência a q ueb ra Ca p a cid a d e d e t ra b a lh a r e m m uit a s o p era çõ e s
26 27
Est a b ilid a d e e m t e rre no s d if íce is Alt ura d o ce nt ro d e g ra vid a de
28 29
Se g ura n ça e co n f ort o d e ca b in e erg o n o mé t rica Existência de joystick e mini-joystick
30 31
Visib ilid a d e p a ra o o pe ra d o r Su ficiê ncia d e po t ên cia d o mo t or
32 33
Fá cil a ce sso pa ra m a nu te nçã o Aut on omia de a b a st ecime nt o
34 35
Qua lid a de do co mp ut a do r d e b ord o Ma n g u eira s re sist e nt e s e a n t i-ro e d ore s
36 37
Existência de kit de primeiros socorros Mo to r co m re se rva d e t orq ue
38 39
Existência de rádio comunicador ou celular Ma n ua l d e in st ru çõ es e m p ort ug u ês
40 41
Rá p id o t ra n sp o rt e e m o vim en t a çã o e m e st ra d a s Rá p id o e f á cil a b a st ecim en to
42
Va lo r d e revend a no 5º a no Soma
Crit é rio - (1 - Ruim) (2 - Nor mal) (3 - Bom)
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3ª Má q 4ª Má q
Nonon nonono nononon nononon nononon Má q
Fa t o res limit a n t e s
Preço (US$ mil)
1ª
2ª
3ª
4ª
Observações: O té cnico responsável deveráatribuir not as para cada máquina em estudo e em cada um dos 42 itens do check list Neste exemplo, estão sendo comparadas quatro máquinas distintas, das quais uma seráeleita. O té cnico responsá vel deverárelacionar os fatores limit ant es para cada uma das máquinas em estudo.
29
O Produto Colhido e a Lavoura. “ Plan ejar, pr epar ar e co n h ecer a co lh eit a ém ais sáb io q u e am ar g ar p reju ízos o u enf ren t ar p ro b lem as” .
O p rod ut o ideal p ara colh er em cond ição ót im a éaq uele qu e t em o seguin t e perf il a ser perseguido pelo p rodut or desde o p lantio: • • • • • • • •
O produ to t em fat ores a serem decididos, regulados, conhecidos pelo produt or ru ral como:
Umidade próxima dos 14%, Alto rendimento do grão, Mínimo de palha ou f olha, Grão sadio, int eiro e de grande valor comercial, Po r t e er et o , Livre de ervas, Inserção alt a dos ramos prod ut ivos, Perda zero em précolheita.
Peso específico mé dio em g/l o u t /m 3
Cultura So ja Milh o Milho espig a Arro z se m ca sca Arro z co m ca sca Fe ijã o Trig o So rg o Aveia Ceva d a Cent eio Gira sso l Milhet o
As cult uras mais com un s no Brasil para estas colh eit adei ras são: so ja, m ilh o, arro z, f eijão, trig o, sorgo, alpiste, aveia, cevada, cent eio, girassol, m ilheto e pastagem . Cada um a delas tem pad rão p róprio de colh eit a em um id ade, relação palh a o u gr ão, peso específico , m assa/h a, g rão/ ha, f or m at o e tam anh o, d if iculd ade de t rilh a ou separação. O prod ut or t em que conh ecer bem o seu caso específico para col her cor ret amen t e. O milh o é gr ão p esado e o al pi ste leve, a soja t ril ha f ácil e o g irassol n ão. Isto signif ica que a reg ulag em d a máqu ina éf eita p ara cada pr od ut o n aqu ela con di ção da f azend a, com o um id ade, un if orm idad e de mat uração o u vol um e de palha.
Peso específico médio 0.80 0.72 0.36 0.77 0.60 0.77 0.77 0.71 0.41 0.61 0.62 0.41 0.62
Proteção da Máquina No caso de empresa sement eira, as colheit adeiras são emborrachad as por dent ro, evitand o imp acto e dano àsemente, conf erindo maiores ní veis de vig or, germ inação e stress no teste de t etrazólio. A s modernas colheitadeiras de fluxo axial min imizam estes pro blem as, pois a superf í cie e sistema d e trilha t em meno s impacto e dano sobre o grão ou semente. As partes prot egid as sã o: t ubo de descarga, elevador do d epósito e da retrilha, menor rot ação do cilindro , m enor velocidade d a máquina, m olinet e de mat erial plástico, b atedo r d e menor imp acto, algu mas vezes cilindro s de dent es, esteira transportador a de maior folg a.
Os livro s agr on ômi cos apresent am co nd ições de como t rabalhar bem cada lavoura em t ermos de variedades, clim a, solo , f ert ilidad e, é po ca, ren dim ent o, pr aga ou m olé stia. Não éob jet ivo deste gu ia de colheitadeiras tr atar deste assunt o, apen as sua int erface com as co- lheitadeiras.
Dessecação da Cultura Depend end o da relação cust o ben ef ício, esta pr ática pod e ou deve ser usada q uan do as con dições f avorecem . No caso p art icular d o f eijão, éobr ig at ória a d essecação para colh eit a com aut om ot riz axial ou saca palha. Os b en ef ício s da d essecação do grão para melhor co lheit a são:
O m anu al de i nstru ção d o f abrican t e e para cada máqu ina, t em sugestões do s prod ut os agrícolas em it ens de ro t ação o u f olg a do cilindro ou rot or, abert ura das peneiras e out ros. São d ado s básicos po rq ue a cu lt ur a naq uel e mo men t o éúni ca. Ap enas a exper iênci a ant erio r pod e fazer o ajuste f ino d as regulagens para que o sistem a industrial tr abalhe bem e com perda ou dano zero.
• Colheita antecipada com aumento do valor do produto, • Colheita no terreno limpo, oferecendo maior rendim ento de m áquin a, 32
• Produto colhido mais limpo, favorecendo o pro cesso no caso de semen t eiras, • Uniformidade de umidade em toda massa ensilada, evitando apod reciment o do produt o, • Produt o de melhor qualidade e preço, • Au sência d e massa ou gr ão úmi do , otim izando tod o sistema de colheita, desde o indu strial da máqu ina, ran cif icação do produ to, d esempenho da f rota, perdas no camp o, r edu ção d e embu cham ent o e ou t ro s, • Pode ser feito com aviões, de f orm a rápida e econômica.
resist ência àprag as. A lé m d isto, ela émod if icad a nos cereais para a b oa colh eita m ecanizada. Cabe ao p rod ut or a eleição d a variedad e qu e m ais f avor eça a colheit a. • Alt a inserção do s ramos prod ut ivos, de fo rma que a barra de corte f ique m ais livre ou alta em rel ação ao solo , como o f eijão. • Caules ou colmo s mais resistent es ao vento, principalment e aquelas com alto centro de gravid ade e d e gr and e pr od ução, com o o milho ou girassol. • M enor quantidade de palha ou massa verde, po is exige m ais adub ação n it ro gen ada, prejudicando a trilha como o arroz irrigado. • Baixa posição do grão em cult uras alt as para a plat afo rm a n ão t rabalh ar t ão elevada, prejud icando a sua estabilid ade ou velocidade, com o mi lho e g irassol. A du plicação do genom a favorece o nanismo , sem prejud icar o rendimento, como no sorgo. • Éconvenient e a unif orm idade do grão, evitando quebra ou sobrecarga da t rilha. Quan do um péde m ilho t em t rês espig as de 400 gramas cada, o p rocesso fica lento, com aument o dos custos.
Um caso m uito comum na colheita de soja e feijão, especialment e em locais de clim a úmido (Camp os Gerais-MG) éo p rod ut or dessecar a lavoura e colher antes do temp o correto (norm alment e 7 dias após a dessecação). Isso f az a máquina colher a cult ura com o g rão e vagem seco mas os talos e ramo s verdes, causando prob lemas sé rio s de sujeira. No feijão (causa umedeciment o d os grãos e a poeira “cola” no grão), alé m d o au mento nas perdas ou redução do ren dim ent o de colheita devido ao esforço adicio nal no sistema de trilha, tant o de máquinas axiais quant o convencion ais. At ualmente existe no mercado u ma 2 a geração de colheitadeiras axiais (Axial Flow Extreme Case IH) que minimiza os efeito s descritos acima.
Autodebulha ou Perda
Potencial Genético
Ist o acont ece na pré -co lheit a, sendo comb atido n os seguint es itens:
O m ilho pod e ating ir 17 t/h a, f eijão 7 0 sacas/ha, soja 95 sacas/ha e tr igo 12 t/ha. As lavour as não chegam a estes valores, po r f alta de uso de to da tecno logia disponível e preços de prod ut os. O prod ut or precisa saber disto , porqu e em dif erentes talhões ou variedades, os rend imen tos sendo ou tros, exigirão regulagen s específicas, uso e velocidade de deslocament o. Éfácil t er alto rendiment o da lavoura. O que édifí cil éacertar o lucro m áxim o, em função das despesas com insumos, bens e serviços. M ilho grão dáfacilmente 12 t/ha sob pivot central e adubação de 700 kg/ha, mas o preço da saca não épossí vel prever. O objet ivo da empresa éfazer lucro, mais que produzir grãos.
• Trânsito de an imais silvest res, do mé sticos ou pessoas na lavou ra, • Deiscência acent uada pela passagem d a mat ur ação, varied ades o u cl im a seco, • Vent o, • Praga ou doença, • Culturas ou variedades de mat uração desigual num mesmo p éou vagem, cacho o u espiga, ent re elas as legu mi no sas.
Ponto de Maturação Ao chegar ao fim do ciclo, a umidade do produto cai a 14% em mé dia, sendo o p onto ideal de colh eita. Out ras vezes épreciso colher o m ilho com 30% de umidade. Ou ainda em lugares muit o secos, o gr ão écolh ido com 12 % . O po nt o ideal é aquele em que se consegue mais peso, sem risco de
Arquitetura da Planta Os agrônom os genet icistas constro em arquit etur as das plantas adequadas aos interesses econômicos, entre eles: pro dut ividade e 33
apodrecimento pela umidade. Muit os determinam o pon to pela aparência, sendo indicado o uso de aparelhos digit ais para determ inar cada local da lavoura, t alhão e variedade, de fo rma a se program ar bem a colheit a com um mínim o de perda e máxim a qualidade e preço d o g rão.
variedade e destino d o produto, adotou a norm a de stand, onde a pesquisa de campo em m uitos experimentos determina a qu antidade de plantas adultas e produt ivas por hectare. Assim, podemos ter um stand de milho grão duro de 55 mil plantas/ha. Caso o espaçamento seja de 0,85 metros, a quantidade de plantas/m linear seráde 4,67 plantas/m (55 mil ÷ 11.764,7 m /ha). Descontando o vigor estimado em 9 5% , serão 4,92 sementes/met ro.
Érecom endável que o plantio privilegie datas anteriores e datas posteriores de variedades precoces e tardias de forma que a colheitadeira passe sobre o terreno no pon to ótimo de m aturação, am pliando os prazos da colheita, reduzindo a quantidade de máquinas e o s custos operacionais.
Sustentação A engenharia d a colheitadeira éfeit a atenden do padrões mínim os da p lant a. A ssim, a regu lagem e capacitação da plat aforma ou sistema indu strial são feito s para diversidades. No ent ant o, a máqu ina não écapaz de enf rentar lavouras fora de especificação como:
Massa e Produção O desejável em qualqu er cult ura em colheit a é ter-se máxima relação g rão-p alha, pois est e éo objetivo da empresa. Quando alé m de m uit a palha, ela estiver úmida, o pro cesso fica dif í cil pelo seguint e: • M aior quebra de máquina e dificuldade de regulagem, • Menor rendimento de colheita, • M aior perda de grão, • Grão quebrado e de menor qualidade, • M aior facilidade de embuchamento, • Au ment o d os custo s e redução d os lucros, • Vagens, espigas ou cachos não d ebulhado s, • A m assa fica elástica, não q ueb rad iça, prejud icando o s sistem as de cort e, aliment ação e t rilh a.
• Péde milho caído p or vento, excesso de prod ução o u espig as, colmo f ino de variedades, • Acamamento devido a vento, ao plantio raso da semen t e, r aízes f ascicul adas de g ram íneas em lug ar das pivot ant es das legum ino sas, • Vent os fortes em cultu ras pesadas, úmidas ou prod ut ivas, como arroz ou girassol, • Terrenos arenosos of erecem meno r susten tação do pé , p rincipalm ent e aqu eles com alto centro de gravidade, como g irassol ou milho, • Prag as e mo lé stias qu e m in am a ereção d o pé , seja f ur and o, ap od recend o, secand o o u carbonizando o colmo, h aste ou t alo.
Ciclo
Plantio Direto
O produtor rural, ao planejar, faz os mapas de tempo de plantio e colheita observando as duas variáveis do sistema, como ciclo de cada cultura ou variedade, assim como dias de plantio. O feijão éde 90 dias em m é dia, e o m ilho ou soja quatro meses. Combinando variedades e dias de plant io, se consegue ampla faixa de dias de colheita, principalment e nas empresas sementeiras, com menor rendim ento de trabalho. O que não se pode tolerar éa colheitadeira trabalhar 1 mês e parar os outros 11 m eses do ano.
Este sistema d e cult ivo m ínim o p ode favorecer a colheita n os seguint es fat ores: • Lavour a mais limpa pela redu ção de ervas daninhas, • Ruas mais longas pela ausência de curvas de nível e t erraços, • Palha sobre o terreno, produzindo m enos poeira, • Maior rendimento de colheita, • Produt o colhido mais limpo e de maior valor, • Produto de melhor qualidade.
Stand
Cobertura
O mé todo anterior de plant io era o cálculo da quantidade de sementes por metro linear e espaçament o ent re ruas. A moderna agronom ia baseada em fatores com o radiação, água, fert ilid ade,
Ent end e-se por cob ert ura, a veget ação sobre o solo, o u seja, tud o m enos o solo, a cult ura ou corpos estranh os sobre o terreno . 34
• Colher sobre t erreno sujo g era prejuí zo que o agricult or não costu ma do larizar, entres eles erva danin ha de difícil cont role. Com o cord a de viola, que enrola no molinet e e sua lateral, causando embuchamento ou quebrada a plataforma. Alé m d isto, a m áqu ina p erde temp o em limpeza ou conserto, em lugar de encher o tanq ue.
• Com a p rática da t erceirização cada vez mais constan te, a empresa cont ratada não aceita entrar em lavoura suja, alegando q uebra da máqu ina devido ao excesso de cobert ura sobr e o terreno. • A co bert ura d esejável éa palhad a para safrinha, seja do mat o nat ural dessecado ou o plant io ant erior àlavoura d e verão com cult u- ras tip o milhet o, m ilho ou sorgo. Neste senti- do, a colheit a de verão, p reparand o a safrinha o u a colheita d a safrinha, a lavoura de verão, p recisa ter p icado r po ssant e, com grande capacidade de cort e para a palhada ficar b em distr ibu ída no t erreno e na larg ura da plata-for ma. Palhada de milho q uando m al tr it ura-d a, não perm it e boa cama para a cobert ura do PD seguin te. E preju dica o plantio.
• Ervas daninhas do t erreno sujo e inimigas da boa colheita que causam mais prejuí zo sã o a trapo eraba, joáde capote, corda de viola, colonião
• Para empresas sement eiras, certas sement es de ervas prat icament e tiram o empresário d o mercado, p ois as análises labo rat oriais de pu reza in dicam níveis acima d o t oler ável e de difícil e cara separação n o p ro cesso indu strial. Algu mas prod ut oras de sement e chegam a perd er 70 % da p rod ução e vendid a com o com ercial, pois a lavoura estava suja com estas ervas daninh as não con troladas. • Em lavoura de grão, antes terra de pasto, podem aparecer touceiras tão desenvolvidas com o colon ião, on de a colheitadeira tem de dar a volta, perdendo tempo e quebrando o alinhamento do tiro. Nout ras ocasiões, o operador reduz a velocid ade, aum ent a a rotação do sistem a industrial para absorver aquela grande massa. Em algun s casos, a entrada da máquina numa touceira deste tipo, embucha e danifica mecanismos como esteira t ransport adora, caracol, dent es retráteis e sistema de t rilha, d emorando atétrês dias para o con serto num prejuí zo n o valor de at éUS$ 3 mil. Algum as lavouras sã o tão mal cuidadas que a colheita fica proibit iva.
Colheita em m ilho infestado com corda de viola, o brig ando o índ ice K baixar de 84% para 75% , como tempo perdido, eliminando- se a erva enrolada no m olinet e, caracol e cilindro. Área de 2.45 0 h a, rendiment o de 11 5 sacas/ha, jornada d as 8h 10 às 21 h1 5. Temp o t ot al de 13, 08 h s e real de 10,98 com K de 84% e 9,81 hs com K de 7 5% . Perda de 1 ,1 7 h s/dia o u r edu ção no produto colhido de 8,9% (1,17 ÷ 13,08). Ou menos milho colhido n a mesmo p razo de 2.45 0 ha x 115 sacas/ha x 0,089 = 25 m il sacas. A ssim com o m ais colheit adeiras nece ssárias.
35
A Colheita do Feijão. “ Éd esast ro so p erd er m ais d e 5% d e f eijão d u ran t e a co lh eit a” .
O f eijão d eixou de ser ativid ade de subsist ência ou d e pequ enas prop ried ades, para se transfor mar em cult ura extensiva, emp resarial e de m eno r cu sto de p rod ução.
A Axial-flow foi a pioneira na colheita m ecan izad a do f eijão, c om vário s t estes realizados em 19 96/ 199 7 e o lançament o do kit especial para f eijão em 19 98 .
As colheitad eiras, ent re elas a de flu xo axial, co m a d essecação do f eij ão an t erio r àco lh eit a, f or am as resp on sáveis p ela revo lu ção da agricultura, ao se colher diretament e e eliminan do a cara mão-d e-obr a inadequ ada pelas leis t rab alhist as.
As colheitadeiras autom ot rizes reduziram no f eijão, cu stos, t emp o, p erdas, per m it iram áreas de at édo is mil h a e estão h oje em t od o o planalto central, principalmente em regiões irrigadas com pivot central, onde os rendim ent os chegam até60 sacas/ha.
A A gropecuária Três Figueiras de Unaí -M G tem uma gleba no distrito de São M iguel e uma out ra no de Baixão. Na primeira delas e na safra de verão, foram plantados 1.200 ha com algodão, 930 ha com soja e 220 ha com feijão irrigado e na segunda gleba, apenas uma safrinha com 330 ha de feijão irrigado sob pivot cent ral. As colheitadeiras perdem 5% em condições de dessecação, inserção adequada das vagens, lavoura limpa, valores de até3% sendo aqui considerado aceit ável neste caso, 4% . A gené tica não desenvolveu arquitetura alta de inserção de vagens no feijão, como na soja. As perdas com sistema m anual de arranquio, enleiramento usando recolhedoras tratorizadas estão ent re 10% e 15% .
Dado s de d uas lavouras de f eijão sob re f eijão:
It em
Sã o Migue l Primeira lavoura d e verão Especif ica çã o
Baixão Segunda lavoura de safrinha It em Especif ica çã o
Área (Ha )
220
Área (Ha )
330
Variedade
Pérola
Va ried a d e
Péro la
Rend imen t o (sc/Ha )
35
Rend iment o (sc/Ha )
48.5
Preço d a saca (US$)
18.20
Preço d a sa ca (US$)
24.00
Perd a (%)
9.5
Perd a (%)
11.2
Cida de
Una í - MG
Cida de
Receita bru t a (US$)
140,140.00
Receit a b rut a (US$)
384,120.00
Lucro líq uid o (US$)
25,225.20
Lucro líq uid o (US$)
50,895.00
38
Una í -MG
Prim eira lavo ura de São M iguel:
Rend iment o co lhid o
-
35 sa ca s/ha
Rend iment o rea l
35 sa ca s/ha + 9,5%
38,32 sa ca s/h a
Rend iment o perd id o po ssível ha vid o
38,32 sa ca s/h a - 4%
36,79 sa ca s/h a 35 sa ca s/ha
perd id o Perd a f ísica Perd a d o la riza d a
1,79 sa ca s/ha 1,79 sa ca s/ha x 220 ha 393,80 sa ca s x US$ 18,20
393,80 sa ca s US$ 7.167,16
-
48,50 sa ca s/ha
48,50 sa ca s/ha + 11,2%
53,93 sa ca s/ha
53,93 sa ca s/ha - 4%
51,77 sa ca s/h a
Segu nd a lavoura de Baixão:
Rend iment o co lhid o Rend iment o rea l Rend iment o perd id o po ssível h a vid o perd id o Perd a f ísica Perd a d o la riza d a
48,50 sa ca s/ha 3,27 sa ca s/ha 3,27 sa ca s/ha x 330 ha
1,079,10 sa ca s
1.079,10 sa ca s x US$ 24,00
US$ 25.898,40
O f eijão mig rou das pequen as cult uras do sul br asileiro p ara as grand es áreas do p lanalt o central, agregando t ecnologia e produzindo alimento f arto, barato e constante t odo ano.
Correto pro cediment o na colh eita de f eijão com máqu ina d e flu xo axial: • Tenh a um a área mínim a de 10 0 ha co m feijão ou colhid a tot al/ano de 8 00 h a, • Tenha lavoura livre de corpos estranho s como paus, pedr as, excesso de er vas dan inh as, b ur acos, m áqu inas velhas, t ou ceir as, raízes, bu raco s de ero são e o ut ro s que podem danif icar a platafo rma, • Desseque a cultura de forma que as folhas caiam e as vagens ten ham am adurecimen to unif orm e, evit ando deiscência d esigual, • Trabalhe com velocidade nominal da máqu ina de 6 k m/h , u m máximo de 8 km /h em co nd ições ideais, m ant end o n avalhas rent es ao chão e, ob servando -se irregularidades, • Faça t est e de p erdas em pré -col heit a, • Faça teste d e perdas na platafo rma da colheitadeira, • Faça teste de perdas no ind ustrial, • O o per ado r t eráexperiência mínim a comp rovada em colheit a de feijão, conh ecendo m áquin a, lavoura e econom ia, • A umidade do f eijão serádet erminad a três vezes e em três lugares, ten do um a visão co rret a da um idade e variação nas mesmas vagens, • Os dessecant es mais usados são Finally e o Gramoxone,
As colh eit adeir as for am as respon sáveis por este sucesso n a econom ia e costu mes, ond e perdas f oram reduzid as, a mão-d e-obr a elim inad a, a pro du ção au men t ou e o risco pela ir ri gação dim in uiu .
Som as e con sider ações destas lavo ur as: • •
• • •
Perda total de US$ 7.127,12 + US$ 25.8 98,40 = US$ 33.0 25,52 Valores de 9,5% e 11,2% são considerados no rmais, embora preju í zos sejam injustif icados Receita bruta das duas lavouras som adas vale US$ 5 24.2 60,0 0 Perda dolarizada de 6,3% Um administrador que perde US$ 33 mil em um ano num a só cultura de feijão, dif icilmen te deveria cont inu ar na fazenda.
39
• Alu gue a m áquin a para o ut ros, at ravé s das associ ações ou coo per at ivas que m ais plan t am f eijão, co bran do o m esmo p reço feito com a mão-de-obra o u 1 0% acima dest e valo r, com o co m pe nsação p elo s abo rrecim ent os qu e a m ão-d e-ob ra d á, • Seja prof issional com a colheitadeira de f luxo axial, em setor es de m anu t enção, con serto s, o peração, f inan ciamen t os, aspecto social de pagam ent o d o pessoal ao redor da colheita, transporte, perdas inaceit áveis e cont ro les adm inist rat ivos ger enci ais de últ im a g eração, in clu sive informatizados, • Faça vocêmesmo os test es de imp urezas, um idade, t ipo d e grão, vend endo sem sofr er engano ou roubo do correto r, cerealista ou comprador, • Estu de uma for ma de vender o feijão limpo, ensacado em saquinh os de 1 kg ou 5 kg diretament e ao supermercado,
• Venda feijão sement e para outros produ to res agregando valor e oferecendo um prod ut o de melhor qualidade; participe da A brasem e, int rod uzind o u ma g estão com erci al na pr od ução, • Tenha na fazenda processamento incluindo equ ip am ent os de lim peza , classifi cação e secagem , en t re elas me sa gravim é t rica , separador h elicoidal, ventilad or, secador e pr é -li m pe za conve nci on al, • Estude t odas formas de agregar valor ao pr od ut o; não b asta colh er b em; épr eciso vender bem, • Com pre m áqu ina d e últ im a geração, on de a men or p erda d a máqu ina co br e a dif erença qu e vocêpag aria p or máqu ina ru im , • Faça acordo com cerealistas vendendo o prod ut o na ent resafra, a preços melhores, • Faça reforma no f im da safra, trocando as peças de m eia vida como rolam ent o, co rreia, borracha, navalha, dente e o utro s.
Planilha de custo/ho ra de colh eitad eira e custo d a saca de feijão colh ido
Máquina Marca /mode lo Tipo Va lo r inicia l (US$) Va lor f ina l (%)
Colheitadeira Axia l 180,000.00 30.0
Juro a nu a l (%)
12.0
Con sum o (l/h) Pre ço com b ustíve l (US$)
25 0.55
Peça s e serviços
70.0
Ta xa d e risco
1.0
Ano s de vida Horas a no
9 550
Ta xa a dm inistra tiva Mã o-de-ob ra (US$)
1.0 480
Horas de vida
4,950
Encarg o s socia is (%)
57.0
It em Deprecia çã o
Cá lculo (VI - VF) /Ho ra s d e vid a
Juro Ad m inist ra çã o Risco Peça s e serviço s Mã o -d e-o b ra Enca rg os so cia is Co mb ust ível So m a
((((VI + VF) /2) /Ho ra s a no ) x Juro a nua l) ((VI x Ta xa a d minist ra t iva ) /Ho ra s a no ) ((VI x Ta xa d e risco ) /Ho ra s a no ) ((VI x Peça s e serviço s) /Ho ra s d e vid a) (Va lo r mês /Ho ra s m ês) (Va lo r mês /Ho ra s m ês) x Enca rg os so cia is (Co nsumo x Preço co mb ust ível)
40
Va lo r (US$) 25,45
25,52 3,27 3,27 25,45 2,18 1,24 13,75 100,13
% 32,34
21,62 4,16 4,16 17,56 3,99 2,28 13,90 100,00
Numa lavoura de 5 0 sacas/ha e rendim ento = R = (V x L x K) ÷ 10.000 m 2 = (6.000 m/h x 7,6 m 2 x 0,65) ÷ 10.000 m = 2,96 ha/h ou 0,38 h/h a.
transporte • Fatores que fazem aumentar o custo d a saca colhida - Baixo rendiment o da lavoura, - Alto custo da colheita, - Baixo índ ice K , - Baixa velocidad e da m áqu ina, - Plataforma estreita.
Cada ho ra vale US$ 10 0,1 3 e para 1 h a = US$ 10 0,13 x 0,38 horas = US$ 38 ,05/ha Rend imen t o de 5 0 sacas/ha, o custo vale US$ 38 ,05 ¸50 sacas/ha = US$ 0,7 6/saca.
Por sua vez, a r edu ção d o cu sto /h or a da colh eitad eira op erand o em f eijão n est e caso depende do s fat ores:
A saca de US$ 18 ,00, o custo colh eita vale US$ 0,76 x US$ 18,00 = 4,22% A par t ir d estes cálcu lo s feit os, o usuário coloca dados da fazenda, ob servando:
• • • •
• Não estão inclusos os cust os de dessecação e
It em Lavoura
M uitas horas trabalhadas por ano ou pela vida, Pequ ena d espesa em peças e servi ços, Baixo consumo, Juro melhor contratado.
Especif ica çã o 1.500 ha de f eijã o na safra 2000 rend imento méd io de 32 sa cas/ha , varia nd o de 15 a 40 sacas/ha plan tio e m o utu bro e colheita em f evereiro/ma rço
Colheitadeiras
Seis má q uinas ma rca Case IH de f luxo a xia l, com 30 pés de larg ura, com dedo e na valha, capa cida de d o t anq ue de 65 sacas, operand o a 5 até 6 km/h no fe ijã o e 8 at é 9 km/h na soja
Feijão
Dessecaçã o co m 2 l/ha de Fina lly, a US$ 11,00/l, umida de na ho ra d a colheit a de 14% a 25%, produt o vend ido para at a cadista , com pe rda de 3% a 4% na lavoura, ciclo d e 90 dias, prod uto secado depo is da colheita q ua ndo ultrapassa os níveis seg uros pa ra a rmazen am ento
Terre no Rendimentos
Limpo, plan o e d e ruas long as, aplainad o com nivelad ora traseira Para o f eijão , média de 2,2 ha/dia, t raba lhand o 7 ho ras/dia e em méd ia colhend o 16 ha /dia . 1.500 ha d e fe ijã o com 6 má q uinas eq uiva le a 250 ha /an o po r máq uina com feijão , mais a me sma área com colheita d e soja e
Problemas e peças
sorgo . Média d e 600 horas/a no de uso po r máq uina Dano zero com navalhas e recolhedores de d edos na hora d a colheita feita
com a má q uina
em 3 cm de a ltura do solo e devido ao grand e cuida do de d eixar o t erreno limpo e plano . M á q u i n a f o r t e co m p o u ca q u e b r a , re ce b e n d o b o a m a n u t e n çã o e d e sg a st e norma l apena s com rola ment o e correia n estes últimos dois an os
Mão-de-obra
Abolido sistema de a rran q uio e enleirament o ma nua l, por ser ma is ca ro, por precisar d e ope rários na h ora , alojament o, cant ina, e registrar em carteira em po ucos dias. Hoje, só usand o o sistema de colheita com colheitad eiras au to mot rizes de tipo fluxo axia l por ser mais ba rato , colhendo produt o de melhor q ualidad e e com ba ixo risco de chuva 41
Clima, Terreno e Época. “ A co lh eit a éu m p ro cesso b io -m ecân ico , o n d e a m áq u in a éap en as u m a f err am en t a” .
A colheit adeira éum equipam ent o rígid o e inf lexí vel que ap enas obedece com ando s. A biolo gia da planta ou colheita envolve fat ores cuja com binação única édad a em cada mom ent o, variedad e ou talhão da fazenda. Em função disto, apenas o bo m senso do meio amb iente, aliado à tecnolog ia m ecânica da máqu ina écapaz d e virar sucesso. Ou seja, nu ma m esma lavoura pod e ocorrer variação de u mid ade, rendim ent o, cult ura caída o u altura da inserção d a vagem, obrigando a troca da velocid ade d a máqu ina, rotação do cilindro ou altu ra da plataform a. Outros fazem uma única regulagem no in í cio da colheit a, colhendo toda lavoura com um mesmo padrão e grandes perdas. Ad iant e serão d escrit os 10 aspect os de clim a, 8 de t erreno e 7 de é poca e t empo , on de o prod ut or rural do sistem a pod e trabalhar cada um deles de fo rma prof issional, otim izando fat ores para lucro máximo e aborrecimen to zero. Observa- se qu e o prob lema não égratuit o; ele vem da falt a de cuid ado com as condições de trabalho. Um a bo a té cnica échecar cada um deles ant es do p lanejamento de p lantio de f orma a t er-se uma colheita pro fissional.
a um idade excessiva produ z um a tr ilha d ifí cil, qu ebra ou esmagam ent o do g rão. Nas oleagin osas com o gir assol ou soja, a elevada um idade da plant a, da vagem e do ar são inimig os, proibindo t rabalhar certas horas do dia, baixando o rend iment o do sistem a, ob rigan do m ais máqu inas na colheita e gerand o atéprob lemas de rancificação do p rodu to colhido . Tudo isto éresolvido p ela corret a gestão do s fat ores climáticos, da máqu ina e d o processo, prevenindo- se pro blemas e ant ecipand o soluções. A filosof ia geral d e procur ar resolver o pro blema depo is que ele aparece não cabe mais no s dias de hoje. É preciso antecipar-se ao prob lema. • Chill éo vento fr io que t orna dif í cil o trabalho do operado r qu ando a colheitadeira n ão t em cabine (chamado no sul do Brasil de min uano) • Os mot ores aspirados sofrem m ais com grand es altit udes de até1.20 0 m etro s com o nort e goiano e em praticamente t odo o plan alto cent ral. A o n ível do m ar, a qu ant idad e de oxig ênio émaio r, permi t ind o m ais mo lé culas d e o xig êni o co mb inar com o hidro carbonet o do diesel, basicamente pen tad ecano. Pou co oxigênio o u maio r alti t ud e prejud icam a velocid ade, a pot ência, a temperatura do mot or e o consumo d a colheitadeira. Em mot ores turb o a altitu de po uco inf lui, po is járecebem o ar/o xigênio comp rimid os dentro d a câmara de com bu stão. • O veranico éum dos maiores inimigos do agricult or, pois écomum haver estiagem d e até 40 dias, bem na metade do ciclo da planta e exatam ente no m omen to q ue ela mais precisa de águ a na expansão d a massa veget al. O veranico po de ser combatido p elo produt or rural da colheita de algum as fo rmas: - Plantio mais fun do, - Utilização do p lant io dir eto , com p alhada farta tipo milho, milheto africano, - Evitar solo arenoso, - Sub solagem e preparação do solo com maio r pro fu ndidade po ssí vel, - Ut ilização d e varied ades mais resistent es à seca ou t roca de cult ura como : menos milho e mais sorg o, - Irrig ação.
Clima Os fator es do clima associados com a q ualidade da colheita dizem respeito a chuva, um idade do ar, temperatura, vent o, radiação solar, veranico , granizo, o xigênio do ar em fun ção da altit ud e e out ros como chill. Todo s eles afetam a qualidade em maior ou m enor grau, cit ando-se algun s itens: • Aé poca de colheita pod e acont ecer com clima seco, calor e poeira, obrigand o cuidado s na máqu ina em term os de manu tenção do sistema de ar na alimentação diesel, ved ação e emborrachamento da cabine, retentores, po rtas de acesso e part es do m ot or, risco de f ogo , confort o do operador em ambiente empoeirado e com cisco da colh eita. Em ou tr as ocasiões chove na colheit a, germ inando o g rão n a lavoura, po is a colheit a não p ôde ser feita. • O grão colhido p recisa estar limp o e inteiro, o que éfeit o p ela correta regu lagem. O clima inf lui n a qualid ade do grão quando hámu ita poeira no ar, umidade na plant a ou no ar. O excesso de secura favo rece a qu ebra do grão e 44
• O vent o t ípico d as planícies quent es of erece perig o na p ré -colh eita, balansando as plant as e causando aut o d ebulha, acamamento ou perda. • Toda colheitadeira deveria ter cabine ergo nomé trica, evitando p enalizar o op erador que respo nde por u ma m áquina cara, de alta tecnologia, que trabalha de form a intensa na safr a e não p ode de quebr ar. M esmo as de men or po rt e com o 1 7 e 19 pé s devem ser cabinad as; pressurizadas, con fortáveis e seguras; padr ão in ternacion al de ruído ; bo a ilum inação; t emp eratu ra int erior cont rolad a; som ambient e; polt ron a regulável; visibilid ade to tal; espelhos parabólicos; b anco auxiliar; relógio digit al; compu tado r de b ordo e rádio comu nicador. Sugerim os a alguns administrado res tr abalharem 15 h oras seguidas num a colheita sem cabine em dia de vento e poeira, no sentido de criar co nsciência de qu e cabine não édesperdício ; ésinal de muitos sacos colhido s por safra, p ouca qu ebra da máquin a e produ to limpo no silo, no prazo certo. • Cada fat or do clima seráestu dado para cada fazenda, cult ura e é po ca, no sent ido de se prevenir e eliminar os problemas que surgem , desde chuva na colheit a atéincênd io na palh a acumulada no m ot or aquecido em regiões quent es e secas. • Alguns problemas a serem evitados com clima: recusa do operado r a trabalhar em colheit adeira sem cabin e, principalm ent e nas regiões frias do RS/PR; per da da cult ura, espera por perí od os long os de chuvas (20 dias) na ho ra da colheit a; borr acha ressecada na cabine, que p ermit e a entr ada de poeira, ar quent e, causando a parada da máqu ina p or amb ient e insuport ável de trabalh o; colher gr ãos muit o úmid os, principalmente milho acima de 30%, o que provoca quebra, esmagamen to e trilha inadequad a; excesso de p oeira e g rão sujo no depósito (em algu mas regiões mu ito secas e quent es, o g rão de soja colhido t em 13 % de um idade, perdendo -se valor na hora da venda, jáqu e 14 % éa ref erência com ercial); atraso da colh eit a; seca ou ch uva f ora de é po ca; germinação d ent ro das vagen s ou espig as por chu vas con stantes na m aturação e com p erda da lavoura.
Pneu d e alt a flutuação, red uz a co m pact ação d o sol o.
Terreno • Émuit o f avorável a relação de custo benef icio entre investimentos para total limpeza da á rea, redução de despesas e aborrecimentos do cam po com a máquina. O solo estarálivre dos seguint es itens para uma perfeita colheita: • Paus, tocos e raí zes, • Pedras pequenas e grandes, • Ferros em geral ou máquinas abandonadas, • Torre de cupim, • Buraco de tatú ou formigueiro, • Terraço de base estreita ou murundum, • Arame ou moirão, • Sulco ou vossoroca, • Tronco caí do ou árvores desnecessá rias, • Buraco de erosão, • Cabeceiras ou cantos pontudos, • Ninho de avestruz, • Outros. •Texturas arenosas para a colheita serã o bem estudadas jáque a sí lica tem grande ef eito abrasivo sobre navalhas, dentes, caracol, esteira transportadora, rolamentos, barras do cilindro ou dent es do rotor de fluxo axial. A sí lica tem dureza de 1.350 na escala Vickers, enquanto que o m ais duro aço não ultrapassa 65 numa escala inf erior, Rockwell C. A sí lica éuma grande lima para as colheitadeiras, atépara os pneus, que desgastam mais rápido. • Texturas argilosas favorecem o patinamento, atolando mais fácil, principalmente em declives maiores de 4% ou lavouras irrigadas de arroz, em baixios de argila 45
branca, exigindo um cuidadoso planejamento e operação no sentido de evitar ficar atolada ou quebrada. Estas máquinas carregadas e com mais de 7 toneladas, têm dificuldade, podendo inclusive deformar o chassi, com sé rios danos permanent es na parte industrial. Existem casos de lençol freático tão rente ao solo e em terras altas do planalto central de argila branca, que as colheitadeiras são obrigadas a usar esteiras. Essas terras têm um pé ssimo dreno, já que a argila éde lenta percolação. • Sabem os que a máxima compact ação do solo vale 1 kg/cm de área de contato entre o pneu e o solo e cuja figura éuma elipse. Quando este valor é ultrapassado, principalmente em colheit adeiras com 60% da carga total no eixo dianteiro, os efeit os no solo e no bolso do produt or são graves, com o: expulsã o da água e ar do solo, redução da vida microbiana e de out ros agentes bené ficos, principalmente minhocas, fungos, certas bacté rias, micro fauna, principalment e insetos e suas formas evolutivas, ácaros e out ros anelí deos; dif iculdade de penetração das raízes, produzindo baixo rendimento da lavoura; pequena resistência da planta em é pocas de veranico, pela menor capacidade de retenção da água no solo compactado; fo rmação da chamada soleira ou pé de grade, camada endurecida formada a uma profundidade de 20 a 30 cm e provocada pelo peso excessivo da máquina; rápida erosão laminar, pela dif iculdade de penet ração d a água no solo. • O plantio direto (PD) elimina o trabalho com t rator, grade, subsolador, terraceador e outros implementos de preparo periódico do solo, deixando para a colheitadeira o maior trânsito no terreno, depois do caminhão. O PD não pode sofrer com o excessivo trânsito das máquinas, jáque não se tendo movimentação do solo, os espaços ou int erstí cios de ar–água entre as part í culas do solo precisam ser mant idos. Assim, a colheitadeira não deve ter contra peso, deve utilizar pneus largos e sem água, evitando a compact ação nas terras com PD, que hoje somam 60% dos grãos plantados no Brasil. • Seguidamente, as máquinas precisam operar levement e contra o declive do terreno, seja por arremate dos cantos, plantio direto que alivia o rigorismo da conservação em nível do solo e colheita no topo das morrarias. Com um graneleiro cheio com 90 sacos equivalente a 5 toneladas só de grãos, a máquina tem dif iculdade de manter o rendimento,
principalmente se os pneus não estiverem perfeitamente calibrados ou o terreno estiver fofo e úmido. O administrador deve estudar estes fatores antes do sistema da colheita, evitando problemas com o solo. M otores com curvas mais horizontais de torque e na prática chamado de reserva de torque, ajudam a superar este obstáculo da declividade. • A evolução produziu colheitadeiras de até30 pé s de plataforma, obrigando t é cnicas para colher bem em terreno pouco plano. Para isto, as colheitadeiras têm plataformas de inclinação lateral de até8 graus. • Ao se colher milho num terraço de base mais estreita, o sistem a de peneira não consegue limpar o produto, porque esse foi para lado e éventilado junt o com a palha. As peneiras autonivelantes ou as colheitadeiras de fluxo axial resolveram estes problemas. Colheitadeira de alta tecnolo gia pesando 11 t oneladas, com graneleiro cheio com 80 sacas de soja 4,8 to neladas ou 6.00 0 lit ros, tan que cheio de comb ustível pesando 500 kg , mais pneus dianteiros com 300 litros de água cada um e op erador a bor do, chega a pesar um t otal de 17.000 N, (65% no eixo dianteiro e no t raseiro 35% ). Pneus extra largos 30,5 x 32 (77,5 cm largura flanco a flanco x 81,3 cm de diâmet ro diant eiro) A área de cont ato com o solo fo rma um a elipse de semi eixo maior e meno r respectivament e 65 cm x 28 cm. O pro dutor rur al precisa saber se o í nd ice de com pactação ult rapassou o limit e de 1 k g/cm 2 e o qu e seráfeit o para aliviar o í nd ice enco nt rado, evit and o assim a compact ação do terreno. Área de cont ato do pneu dianteiro com o solo = S = a x b x p = 65 cm x 28 cm x 3,14 = 5.715 cm 2 Carga no pn eu = W = 17.0 00 N x 0,6 5 ¸2 = 5 .525 N Índice de co mpactação = W / S = 5 .52 5 N ¸5.7 15 cm 2 = 0,97 N/cm 2 Nesta circun stância, o índ ice não sup ero u o t olerável de 1 k g/cm 2 , mostrando que a máquina, mesmo em condições crí ticas, n ão ating iu o limit e e o solo não f icou compactado.
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Época e Tempo
de colheit a, o plant io seráf eito com varied ades precoces preco ces,, plant adas mais cedo cedo e variedades tardias, plantadas mais tard e, de form a que ciclos de 30 dias cheguem a 70 dias d ias.. Ist Ist o represent a menos men os máquina, qu ina, m ais horas/ano e reduç red ução do d o custo cu sto da saca colhid colh ida; a; manej m anejand and o o tem po d e fo form rmaa criativa. Estes Estes pro dut du t ores têm baixa ba ixa relaç r elação pé s de p lat af or m a/h a colh co lhid idos. os. • O máximo de horas ou ha t rabalhados por ano écon seguido segui do colhen col hen do -se trê tr ês safras safr as anu ais, alugand o-se para vizinho vizinho s, tro cando hor a/máquin a, operan do d ia e noit e, elevando elevando o índ ice K, usand o m áqu inas in as com m ais ruas no milho mi lho ou pé s de plat p lataf aform orm a, usando usand o e cuidand o bem de m áquin a com g rande tecnologia. • Cada varie variedade dade de grão tem u m rendiment o máximo d e campo u sando -se to do p ot encial gen é t ico d ado pela pel a águ a, fert f ert ilizant iliz ant e, solo adeq uad o e é po ca. Pesqu Pesqu isas m ost ram qu e o rend iment im ent o cai àmed àmed ida qu e a m aturaç at uração tard a pelo at raso raso d o p lant io. São com uns perdas de at é20% para at rasos rasos de 30 a 40 dias, dias, cont ados a partir da data ótima d e colheita para cada tipo de cultivo, levando-se levando-se em con co n sideraç side ração cada cad a m un icípio pi o ou reg ião .
• O plantio plantio direto elimina elimina 20 dias do preparo preparo do solo e perm it e t er-se duas safras anu ais, verão e safr safr inha. Isto Isto dup lica o u so da m áqu ina, reduzindo o custo h ora e diluindo custos fixos com o ju ro, ro , dep reciação e inf in f ra-estrut ra-estr ut ura d a fazenda. • Durant e a colheit colheit a, se se as cond ições da lavoura perm itir em, as máquin as devem devem t rabalhar 2 4 ho ras/dia, usando -se para t al, m anu anutt enção e serviços de d e prim p rim eira lin ha, e éclaro clar o m áqu inas in as revisadas revisadas to do ano . • O capí tu lo Índice K mostra com o t ransform ar tem pos perdido s em t empo s úteis de colheit colheit a pela pel a ot im ização do d o t empo em po . • Apro veitando veitando sazonalidades sazonalidades e regiõ regiões es,, dif erentes produ to res tr ocam hor a/máqu ina, investind investind o m etade da fro ta. Ou seja, eja, colhendo f eijão no PR e em GO, as máqu inas in as de um pr od ut or vão àreg àreg ião d o out o ut ro e vice versa. • A colheit col heit a éum pro cesso cesso crí tico, ti co, po is a mat uração bio lógica t em ho ra cert a para p ara colher. col her. São p razos curt os, amad urecim ent o simu ltâ lt âneo de produt o úmido úmido o u seco, seco, obrigando o u so de dessecant dessecantes es algumas algum as vezes vezes.. Para ampliar amp liar o s dias
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Pe rdas rda s , Lucros ucro s e Retornos. “ Não ép er erm m it id o p er erdd er m ais d e 1% na colh colh eit a de so so ja ou 27 kg / ha p ara ren d im ent o d e 45 sac sacas as//h a. Ou m ais de 1,5% 1,5% na colh colh eita do m ilho ou 63 kg /ha p ara rend im ent o de 70 sac sacas as// ha. Ou m ais d e 5% n a co co lh eit a d o f eijão o u 105 kg /ha p ara rend im ent o de 35 sac sacas as// ha” .
Existe xiste um preconceito na colh eita d e cereais cereais.. Acred ita-se it a-se ser ser no rm al perder perd er 4 sacas/ha. sacas/ha. Esse Esse fat o tr az prejuízos aos pro du to res da colheit a, pelo uso inadeq uado das máquinas. qu inas. Boa regu lagem ensinad en sinad a no s Man M anua uais is de Instr In struu ção d as máqu inas in as e conf eccionado eccionado s pelos fabricant es de colheit adeiras de excelent e engenh eng enharia, aria, serão as met as do b om administrador.
até5% ou m enos, dependend o da altu ra de in serção d a vag v agem em , n ível d e ere e reç ção d o s co lm o s e t ipo de en raizamen t o do pé . São as colh eit adeiras e plan t adeiras qu e m ais dão pr eju ízos q uan do envel hecidas. heci das. Assim, ébo m u sá-las -l as int ensame en sament nt e e bem con co n servá-las -l as atéo 4° 4 ° ano, vendendo-as logo; m antendo maior valor residu al e meno m eno r valo r da d a dep reciaç recia ção. Desta fo rma, as máquin as param param pou co, t em-se alto rendimento, rendimento, bom produto colhido, colhido, menos despesa despe sa com peças e éclaro , m aiores aio res marg ma rg ens no f im da safra. safra. Exist xist em q uat ro tipo ti poss de perdas de g rãos na colheita, o s quais pod em ser reduzidos pelos admin istrado istrado res de form a criativa criativa e compet ente:
Cada Cada cult ura e lavou ra t em suas caract caract erísticas próprias. Assim, Assim, para cada espiga espiga d e milh o p erd er d id a são d esper esp erdd içado ad o s até at é3 0 0 g rão s, enq uan t o q ue n o caso da soja apen as 4 g rãos. O arroz irrigado irrigado qu ando m uito denso, denso, costu costu ma cair os cachos flexio nan do -os para o chão úmid úmid o e sem co n di ções da m áqu in a recu rec u perá pe rá-lo. -l o. No caso do f eijã eij ão, qu and an d o n ão se f az a d essecação p ara colheita com máquin as de f luxo axial, axial, ap resent resent a grãos verdes e madu ro s ao ao m esmo esmo t emp o, fazendo as perdas irem até25% . Ag ora, qu ando d a d essecação , con co n d ição b ásica d e co c o lh eit ei t a d e gr and es ext ensões ensões de feijã fei jão, as per das caem p ara
Perda Perda no Sistema Industrial Éo segun do fat or mais pesado. A prát ica de campo ensina, ensina, qu e as perdas ou q uebras mais ocorrem n o sis sistem a industrial: trilh a, vent vent ilador, pen eira, saca saca palha e retrilh a. E pelo s segu segu int es
Exemplo xempl o de d e perdas na soja:
Soja Contagem Área Pré-colheita Plataforma Interior da Má q uina uina Perdas da Colheita olheita deira Perd a s Tot a is
A 5 Cálculo A B -C C -B C -A C
B 10 G rã o s/m 2 5 5 15 20 36
C 25 Pe rd a (sc/ha ) 0,13 0,13 0,38 0,50 0,63
Perda Perda % 0,21 0,21 0,63 0,89 1,04
Lavoura Soja A-Ár e a (h a ) B -M é d ia co lh id a (sc/h a ) C-To t a l co lh id o (sc/h a ) = AxB D -P r e ço (R$/sc) E-Re ce it a (R$) = CxD
2. 000 50 10 0 . 0 00 R$ 20, 00 R$ 2.000.000,00
Perdas
F-P e r d a s d a s Co lh e it a d e ir a s co n ve n cio n a is (sc/h a ) G -P e r d a s d a s Co lh e it a d e ir a s co m sist e m a Axia l-Flo w (s (sc/h a )
1, 0 0, 5
Economia
H -Re d u çã o n a s p e r d a s (sc/h a ) = F-G I-Q u a n t id a d e t o t a l e co n o m iz a d a (sc) = AxH J -Va lo r t o t a l e co n o m iz a d o p o r sa f r a (R$) = D xI
0, 5 1. 000 R$20. 000, 00 50
m ot ivo s: m áreg ul agem ; var iações das condi ções de cam po ; m áqui na velha; m áqui na de pé ssim a eng enhar ia; máqu ina do ti po saca palha; ausênci a do n úm ero d e cort in as; excesso de palha em relação ao grão.
• Grão seco e úmido num a mesma vagem, cacho, panícula ou espiga, • Taliscas, dent es ou m olas quebrado s, gasto s ou tort os do molinete.
Perdas na Própria Lavoura
Perdas na Plataform a
Antes da máquina entrar no camp o, a plant a faz cair os grãos no solo d evido aos seguint es fatores:
Éo f ato r m ais pesado na m aioria d as fazendas e causado p elo seguint e:
• Ven to , • Planta e grão mu ito secos, • Deiscência acen t uad a de mat ur ação d as vagen s, pan ícul as ou cacho s, • Ultrapassagem do tempo de colheita, • Trânsito de an imais silvest res ou do mé sticos e pessoas no campo , • Gr an izo , • Baixo stand (poucas plantas adultas/ha).
• Au sência de cálculo das perdas no cam po e ocorrido na plataforma, • Não regulagem da m áquina, m áquina velha o u de engenh aria ruim, n ão p ermit indo boa regulagem, • Barra de cort e não f lexí vel, cort e elevado, navalhas ou dent es quebrados, • Relação inad equad a da distância do m olin ete à barra de corte, tanto no sentido vertical como horizontal, • Rot ação in suficiente do m olinet e em relação à velocidade de deslocament o da máquina, on de a massa não é“puxad a” par a den tro do caracol. A velocidade t angencial das taliscas do mo linete serálevement e sup erio r àvelocidad e de deslocament o da máqu ina, para não emp urrar o m aterial colhido para fora da p lataforma, • Operador d espreparado, não t reinado o u embriagado, • Empenamento da plataforma ou da esteira transportado ra de alim ent ação, • Lavoura ou g rão m uito seco, • Velocidade excessiva da m áquin a, • Lavour a suja, caí da ou úmid a, • Regulagem inadequada entre o dente e a navalha, • Dentes retráteis tortos ou gastos, • Retorno de grão da esteira transport adora por falta do correto esticamento, • Colheita a favor de declive,
Outras Perdas • Grão caído no chão q uan do da d escarga d a colheitadeira, • Vazamento d a carroceria do caminhão ou carreta gr aneleira, • Roubo do prod uto , seja na estrada, destino fin al ou lavoura, p rincipalment e f eijão, • Produto colhido com umidade menor que o possí vel n a co mer cialização,
Perd as da Fazenda Santana em Desidé rio -BA com área plant ada de 1.80 0 h a de soja no verão e 6 70 ha de m ilho na safrinh a. A fazenda t em sete colheitadeiras, sendo d uas de 21 pé s, ano 19 98 e cinco de 17 pé s, com 15 anos de idade.
Os dados da lavoura da soja e d o m ilho sã o:
So ja Perd a no so lo em pré-co lheit a Perd a no so lo na pla t a f o rm a Pe rd a n o so lo n o f im d a p a ssa g e m d a co lh eit a d e ira Perd a po ssível Ppm - Peso po r mil g rã o s Preço d a sa ca Rend iment o d a la vo ura 51
1999/2000
2000/2001
9 g rã o s/m 2 77 g rã o s/m 2 180 g rã o s/m 2
3 g rã o s/m 2 8 g rã o s/m 2 35 g rã o s/m 2
1.00% 250 g /mil g rã o s US$ 9,40 54 sa ca s/ha
Milho
1999/2000
2000/2001
Perd a no so lo em pré-co lheit a Perd a no so lo na pla t a f o rma Pe rd a n o so lo n o fim d a pa ssa g e m d a co lh eit a d eira Perd a po ssível Ppm - Peso po r mil g rã o s Preço d a sa ca Rend iment o d a la vo ura
10 g rã o s/m 2 40 g rã o s/m 2 80 g rã o s/m 2
3 g rã o s/m 2 17 g rã o s/m 2 28 g rã o s/m 2
42.000 sacas de soja colhidas em maio no oeste da Bahia, na Fazenda Rio das Ondas, com rendim ento de 48 sacas/ha e com umidade de 12,8% , sabendo-se que a venda não sofre descont o a partir dos 14% . Prejuí zo: 42.000 sacas x US$ 9,1 0/saca x (0,140 - 0,128) = US$ 4.586, equivalente a 11 mil litros de óleo diesel.
1.50% 480 g /mil g rã o s US$ 7,30 110 sa ca s/ha
MIlho Perda safra 19 99 = (80 g rãos x 48 0 g ramas) ÷ 1.0 00 grãos = 38 ,4 g ramas/m 2 = 0,0384 kg/m 2 Perda safra 20 00 = (28 g rãos x 48 0 g ramas) ÷ 1.0 00 g rãos = 13,44 gram as/m 2 = 0,01344 kg/m 2 Perda de 1 ha na safra 1999 = 0,0384 kg/m 2 ou 384 kg/ha Perda de 1 ha na safra 2000 = 0,0134 4 kg/m 2 ou 134,4 kg/ha Redu ção n a perda d e 1 h a nas safras 19 99 /200 0 = 384 kg/ha - 134,4 kg/ha = 249,6 kg/ha = 4,16 sacas/ha
A metodolo gia da perda éfeit a de forma simplista no manual de instrução. Para cada tipo de grão, são relacionadas sacas perdid as por ha e grãos num copinho p lástico. Este material éentregu e pelas indústrias ou entid ades de pesquisa. No ent ant o, alguns det alhes de cálculo p recisam ser aprof undados.
Ganhos M antendo os dados constant es para três anos seguidos, serão calculados quantos trat ores de 120 HP poderiam ser comprados (no valor cada de US$ 35 mil), co m a redução destas perdas, na Fazenda Sant ana, d e Sã o Desi-dé rio-BA .
Ganho n a soja = 1 .800 ha x (6,04 - 0 ,54 sacas/ha) x US$ 9 ,40/ saca = US$ 9 3.06 0,00 Ganho no milho = 670 ha x (4,16 - 1,65 sacas/ha) x US$ 7 ,30/ saca = US$ 1 2.27 6,41 Som a anual das perdas 199 9/20 00 = US$ 105.336,41
Cálculos: Perda tolerável de 1% na soja e 1,5% no milho Soja = 54 sacas/ha x 0,01 = 0,54 sacas/ha M ilho= 110 sacas/ha x 0,015 = 1,65 sacas/ha
Caso as perdas cont inu em d uran te tr ês ano s e cada trato r custe US$ 35 mil, p oderiam ser comp rados nove t rato res de 120 HP, apenas evit and o-se perdas desnecessárias.
Soja Perda safra 1999 = (180 grãos x 250 gramas) ÷ 1.000 grãos = 45 gram as/m 2 = 0,045 kg/m 2 Perda safra 2000 = (35 grãos x 250 gramas) ÷ 1.000 grãos = 8,7 5 g ramas/m 2 = 0,00875 kg/m 2
Perdas seto rizadas na colheit a
So ja
Pré-co lheit a Pla t a f o rma Sist ema ind ust ria l So ma
Perda de 1 ha na safra 1999 = 0,00875 kg/m 2 ou 87,5 kg/ha Perda de 1 ha na safra 2000 = 0,045 kg/m 2 ou 450 kg/ha Redução na perda de 1 ha nas safras 1999/2000 = 450 kg /ha - 87,5 kg/ha = 362,5 kg/ha = 6,04 sacas/ha 52
Qua nt . (grã o s/m 2)
3 5 27 35
% 8.57 14.29 77.14 100.00
Milh o Pré-co lheit a Pla t a f o rma Sist ema ind ust ria l So ma
Qua nt . (grã o s/m 2)
%
3 14 11 28
10.71 50.00 39.29 100.00
cilindro, g aiola ou eixo axial; velocidade, localização e f luxo de ar do vent ilador; fechamento excessivo das peneiras; pou ca cort ina na palh a que passa pelo saca palha, em caso de alto rendiment o da cultura; produ to verde ou vagens fechad as; m áqu ina velha o u d e máeng enh aria, • No caso do m ilho a estrutura da perda está razo ável, embo ra valo res f í sicos sejam imp erdo áveis e na or dem de US$ 12 mil a cada três an os, • As cinco máqu inas velhas de 15 anos serão revisadas e vendidas na safra, comp rand o-se du as novas de 23 p é s ou t erceirizand o a colheita durant e dois anos, enqu anto f az-se capital para a ent rada das novas.
Conclusões: • Em hipótese alguma, um administrador pode perd er US$ 1 05 mil a cada três anos na colheit a e como neste caso, • As regu lagens serão f eitas to das manh ãs em cad a máquina, com três rep et ições de cálcu lo para t er-se valores m é dios e aleat órios, • No caso da soja, o sistema industrial passou d o padr ão 50% para 77 % , não f oi reg ulada de fo rma adequada, devendo-se observar: fo lga na frente e at rás, rotação e t ipo de barra d o
A f rot a envelhecida de colheit adeiras da Ag rop astoril Jatob áSA, em Balsas-M A; a frot a e a emp resa têm o seguint e perf il:
It em
Especif ica çõ es
Área (ha ) Lavoura Receita brut a a nua l (US$) Receita líquida anual (US$) Lucratividade Frota
6,000 soja, m ilho , g ira ssol e a rroz 3,05 milhõe s 464 mil 15,20% 4 com 3 anos (21 pés) 4 com 8 anos (19 pés) 5 com 13 anos (17, 19 e 21 pés) vende r 5 com 13 a no s e compra r 2 novas de m aior capa cida de 15,60% 241 mil
Objetivo Aumento d a á rea a colher Investimento com financiam ento pa ra 2 nova s de 25 pés (US$) Va lor obt ido pe las 5 com 13 an os Va lor a f inanciar Tempo do fina nciam ent o Reserva d o lucro líq uido pa ra investimentos Custo /ho ra má q uina s velha s (US$) Rendimento má q uinas velhas Custo ho ra /má q uina s nova s (US$) Rendimento máquinas novas
72,5 mil 83% 5 anos 18% 45.00 1,7 h a /h o u 0,588 h/ha 95,00 4,8 Ha /h o u 0,208 h /ha 53
Estim ativa de auto p agament o pelo menor custo/ ha colh ido ent re máquinas velhas e novas.
= US$ 168,5 mil necessários e que d ividido por u m prazo do M oderf rot a de cinco anos, precisamos de US$ 3 3,7 mil/ano de reserva. A r eserva anual do lucro lí qu ido da em presa é de 18% para compra de bens de capital, equivalente US$ 83, 52 m il.
• Custo /ha das máquin as velhas = US$ 45 /hor a x 0,588 h /ha = US$ 26 ,46/ha colhido • Custo /ha das máquin as novas = US$ 95 /hora x 0,208 h /ha = US$ 19 ,76/ha colhido • Diferença a favor das máqu inas novas de US$ 6,70/ha ou 25,3% menor custo • Duas máquin as novas comp radas no valor de US$ 24 1 m il menos a receita apur ada com a venda das cinco ant igas = US$ 7 2,5 mil = US$ 168,5 mil de capit al necessário. Ou US$ 84,2 5 mil de capit al para cada m áquina nova a comprar de 2 5 pé s de plataf orm a. • Quantidade de ha precisos para se auto pagar, apenas por ser mais comp etent e e de menor custo = US$ 84.250 ÷ US$ 6,70 = 12.574 ha. Como o f inanciament o da M oderf rot a éde cinco an os, cada máqu ina nova se auto pagará se colher 12.574 ÷ 5 anos = 2.515 ha/ano.
Serão u sados por ano US$ 33,7 mil ÷ US$ 4 64 mil = 7 ,26% do lu cro lí quid o anual, f icando os restantes 10,74% (18% - 7,26% = US$ 49,82 m il) para out ros investim ento s da Agr opastoril Jatob á S.A. p revisto s com a compra de um n ovo pivot , um no vo caminh ão, três trat ores pequ enos e ref orm a da balan ça rod oviária. No valor de compr a de US$ 16 8,5 m il das duas novas colheitadeiras, tem -se 83% = US$ 13 9,86 financiado pelo M oderfrot a e os out ros 17% = US$ 28,6 4 mil de capital próprio, os quais fo ram considerados como jur os de oport unid ade, no sentid o d e capitalizar a empresa e considerar o recurso próprio valorizando t anto q uanto o do banco.
Out ro raciocínio associado, mo stra que se a nova colheitadeira t rabalhar as mesmas 600 horas por ano a u m r endimen to de 4,8 0 h a/h, serã o colhidos 2.8 80 ha/ano. Ou se 12.57 4 éa quantidade de ha que pagam a compra de uma nova máquina apen as com o seu dif erencial de custo h a, ent ão em apenas 4,3 ano s (12.574 ha¸ 2.88 0 ha/ano) a máqu ina se aut o pagará.
Aum ento de t rabalho na A gropastoril JatobáS.A. Com um n ovo arrendamento a ser feito, procur a-se mant er a mesma frot a renovada de colheitadeiras, onde 6.000 ha x 15,6% = 93 6 novos ha a colh er. Como as novas consomem 4,8 ha/h, serão n ecessário s 195 ÷ 2 m áqu inas = 97,5 no vas horas por cada m áqu ina. Cada máqu ina opera 60 0 ho ras/ano o que dáum aument o de 16 ,2% em sua capacidade. Isto po deráser feito com t rabalho a noite, t erceirizando para outros, tr abalhando a t erceira safra de inverno, o u ot imizando o índice K.
Reserva de capital para fin anciamento da com pra de duas novas colheit adeir as de 25 p é s. Éde US$ 24 1 m il o valor d as duas novas, meno s o valor d as cinco vendidas de US$ 7 2,5 mil
54
Análise Econômica da Colheita. “ Est áam eaçad o q u em t rab alh a sem saber q u ant o cust a a co lh eit a e a co lheit adeira”
Custo/Hora Máquina
Análises econômicas fazem uma empresa tornar-se lucrativa. Acabou o t empo de assinar cheques, comprar máquinas sem saber se ela poderáser paga, se a lavoura daráprejuí zo ou o que deve ou pode ser feit o para ampliar as margens lí quidas pela diret a redução dos custos na colheit a. Esta éuma operação mecanizada de fort e peso nas lavouras de cereais, pois sã o extensivas e sem máquina nada acontece. Serão analisados fat ores de custos, desenho econômico, análises conjunturais da f azenda e caminhos da colheita bem sucedida. São máquinas caras de atéUS$ 100 mil, de alta t ecnologia, com retorno de mé dio prazo, analisando-se cada item para o produt or se transformar de fazendeiro em empresá rio. E para o seu próprio bem. Existem possantes ferramentas ao dispor do usuário como inf ormática, comunicações, centros de pesquisas, banco de dados, t ecnologia, empresas de serviços, entidades classistas e novos sistemas financeiros. O mundo agrícola hoje faz cont as, pois sã o grandes os investim entos em colheitadeiras e pequenas as margens numa atividade de risco.
A cada hora de uso da máquina, calcula-se um valor dolarizado, servindo de base para mecanização da lavoura como um t odo, assim como descobrindo causas dos custo s da colheita. Os custo s fixos são aqueles que independem do uso, como juro ou depreciação; os outros variam pelo uso. Como reduzir custo /hor a de um a colheit adeira: • • • • •
M uitas horas trabalhadas por ano ou vida, M aior valor residual, M eno r índ ice d e peças e serviços, Menor consumo, Um juro justo ou m aior capital próprio na hora do financiamento .
Os procedim ento s administrat ivos para con seguir isto , estão nos outros capítulos do guia. Para efeito de cálculo, o custo/hora élinear do iní cio ao f im da vida da colheitadeira. No ent anto, o custo édividido em t rês terços onde o custo/hora inicial émenor, o do terço mé dio m ais alto e o final ainda maior. Em função disto, o ideal éo produtor com prar m áquina nova, usá-la int ensamente e vendê- la no quint o ano se for máquina de boa engenharia e no quarto se for de máqualidade.
Não serão usadas ferr amentas cont ábeis de mat emática financeira neste guia, pref erind o-se um a linh a mais adequ ada, d idática e clara para o usuário.
Custo/ho ra de colheitadeira auto mot riz com plataforma de m ilho
Máquina
Colheitadeira
Marca /mode lo Tipo
Juro a nu a l (%)
Axia l
Va lo r inicia l (US$)
180,000.00
Va lor f ina l (%)
30.0
12.0
Con sum o (l/h)
25
Pre ço com b ustíve l (US$) Peça s e serviços
0.55 70.0
Ta xa d e risco
1.0
Ano s de vida Horas a no
9 550
Ta xa a dm inistra tiva Mã o-de-ob ra (US$)
1.0 480
Horas de vida
4,950
Encarg o s socia is (%)
57.0
It em
Cá lculo
Va lo r (US$)
Deprecia çã o Juro Ad minist ra çã o Risco Peça s e serviço s Mã o -d e-o b ra Enca rg os so cia is Co m b ust ível So ma
(VI - VF) /Ho ra s d e vid a ((((VI + VF) /2) /Ho ra s a no ) x Juro a nua l) ((VI x Ta xa a d minist ra t iva ) /Ho ra s a no ) ((VI x Ta xa d e risco ) /Ho ra s a no ) ((VI x Peça s e serviço s) /Ho ra s d e vid a) (Va lo r mês /Ho ra s mês) (Va lo r m ês /Ho ra s mês) x Enca rg os so cia is (Co nsum o x Preço co mb ust ível)
58
25,45 25,52 3,27 3,27 25,45 2,18 1,24 13,75 100,13
%
32,34 21,62 4,16 4,16 17,56 3,99 2,28 13,90 100,00
O Prod ut or rur al po de u sar este m é t od o p ara calcular as colh eitad eiras:
• Velocidade da colheitadeira de 3,5 km/h a 11 km/h • Índice K de 40% até90%
• A t axa de p eças e serviços po de ser assim considerada: - Baixa qualidade...............75% - Mé dia qualidade..... ........5 5% - Boa qualidade.................35% • Custos fixos valem mais da metade (34,25% + 21,37%) = 55,62%, • M ão-de-obra apenas 3,58% , • O uso de 450 h/ano pode aumentar para 600 se houver du as ou t rês safr as ano o u se f or alug ada. Isto baixaráo cu sto h ora, apesar de elevar val or es de p eças e serviços, e r eduzir o valor residu al, • Peças e consum o emp arelham nesta m áquin a, • Relação de custo hor a valor inicial: 1 :1.7 97.
Em o ut ro caso de custo/ho ra US$ 56 ,73 e custo/h a flut uand o pela velocidade da máqu ina variando de 5 km/h a 8 km/h:
R=
8.000 m /h x 6,3 m x 0,7 2 10.000 m
= 3,528 ha/h ou 0,2834 h/ha
R=
5.000 m /h x 6,3 m x 0,7 2 10.000 m
= 2,205 ha/h ou 0,4535 h/ha Custo /ha 1 = US$ 56,7 3 x 0,2834 h/ha = US$ 16,0 8/ha Custo /ha 2 = US$ 56,7 3 x 0,4535 h/ha = US$ 25,7 3/ha Se a velocidade cair de 8 km/h para 5 k m/h, o custo /ha sobe para um valor proibit ivo de 60% .
Custo/Hectare O custo/h a vale o produ to do custo/hora pelo rendim ento d a colheit adeira em h/h a. Se o custo/h ora for US$ 100 ,13 e rendimento 0 ,33 h/ha (3 h a/h), o custo/h a vale US$ 3 3,04 . Se a lavoura t iver 730 ha, o custo /colheita éde US$ 24 .119,20.
O m esmo racio cíni o vale p ara o índ ice K o u largu ra da plataf orm a. M áqu inas mais possant es com plat afor mas mais largas têm um m enor custo /ha. Algun s prod ut ores colocam plataf orm as mais estr eitas para andar m ais rápido . Ou tro s ainda colocam plataf orm as mais largas, tu rbinam o mot or para maior rend imen t o. Qualq uer mo dif icação n a eng enh aria d a colh eit adei ra não ébo a.
Dois fatores do rendimento afetam o valor f ina l, q ue éa veloci dad e e o índ ice K, r ef erid o no capítulo Índ ice K. Eles variam em f aixas como:
Estrut ura do custo colheita em sete cult uras de grãos
Cultura
Custo ha (US$)
So ja (50 sc/ha ) Milho (100 sc/ha ) Milho sa f rinha (60 sc/ha ) Feijã o (45 sc/ha ) Trig o irrig a d o (66 sc/ha ) Trig o PD (40 sc/ha ) So rg o sa f rinha (66 sc/ha ) Gira sso l (33 sc/ha ) Arro z Seq ueiro (43 sc/ha ) Arro z inund a d o (93 sc/ha ) Arro z irrig a d o (70 sc/ha )
222,98 324,11 242,53 616,41 359,22 225,91 162,85 235,46 218,66 575,64 365,08
Custo colheita (US$/ha ) 34,29 32,05 58,92 73,88 31,10 36,71 29,75 31,46 19,66 59,00 20,84 59
Refe rência 46.4 43.3 79.7 100.0 42.1 49.7 40.3 42.6 26.6 79.8 28.2
% da colheita no cust o ha 11.4 9.9 24.3 12.0 8.7 16.3 18.3 13.4 9.0 10.2 5.7
Economia da Colheita e Mecanização
• • • •
Conclusões do cu sto/h a lavoura e custo /ha colheita:
Capacidade de Pagament o e Fluxo de Caixa (si m ulação)
• O custo d e colheita do arroz inundado é2ª mais alt a po is a máqu ina m ais cara t em esteira deslocan do-se lenta sobre o t erreno, • Em cinco tipos de culturas o custo f ica na faixa de US$ 30 ,00/ ha a US$40 ,00/ ha, • Em t rês cultu ras o custo f ica na faixa de US$ 19,00/ha a US$30,00 /ha, • A colheit a do f eijão émais cara, po is a máqu ina vai lent a, jáqu e não existe feijoeiro de porte e inserção alta das vagens. O uso de colh eitadeiras de flu xo axial of erece baixo custo devido a capacidade de trilh a de material úmid o, seguidas vezes o p rodut o étrilhado permit indo maior vazão de massa. A colh eitadeira anda rápid o, trilhando bem, a baixo custo, • Quanto maior o custo/ha da cultura, menor seráa f at ia d a colh eit a e vice-ver sa.
Cálculo de pag amen to de du as colh eit adeiras com plat afo rm a de 19 pé s e out ra com cinco ruas de milho n o valor individual de US$ 86.3 63,00 por m eio do M oderfrota. Oito anos de pagamento, um de carênci a par a o pr in cip al e seis meses par a ju ro s, ju ros Fin am e d e 10 ,75 % ao ano incluind o Del Credere; to mand o-se US$ 172.7 26,00 e 10% de capital próprio. Considera-se reserva de capital de 3 0% do Lucro Bru t o para com pr ar. Três lavouras nesta emp resa, send o d uas de verão e u ma saf ra de feijão safrinh a; 739 ha de milh o, 1 .20 4 ha de soja e 11 0 h a de f eijão sob pivo t Alt ernativas, análises e conclusões desta capacidade de pagamento :
As o per ações mais caras do cust o d a mecan ização:
Valores (US$) Milho Receita brut a /ha Custo brut o/ha Lucro bru t o /ha Soja Receita brut a /ha Custo brut o/ha Lucro bru t o /ha Feijão Receita brut a /ha Custo brut o/ha Lucro bru t o /ha Soma Receita brut a /ha Custo brut o/ha Lucro bru t o /ha
Co lh eit a, Pl an t io , Transporte interno, Pul verização.
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 523.0 410.0 85.5
-19.9
35.5
96.1
-33.2
15.5
69.4
28.1
9.2
423.0 389.0 40.9
-20.4
-6.0
74.6
20.7
107.1
50.7
-33.7
94.2
1.395.0 840.0 61.0
-19.1
-13.6
22.2
0.8
10.1
-3.7
-3.2
31.6
187.4
-59.4
15.9
192.9
-11.7
132.7
116.4
-8.8
135.0
60
Capital próprio de 10% para entrada = US$ 86.36 3,00 x 2 = US$ 172 .726,00 x 10% = US$ 17.27 2,60
Entrada (mil US$) Valor reservado (mil US$) Va lor da pa rcela (mil US$) Fluxo a nua l prog ram ad o (mil US$) Fluxo a nua l acumulado (mil US$)
17.3
-
-
-
-
-
-
-
-
56.2
-
4.8
57.6
3.5
39.8
34.9
2.6
40.5
3.5
38.1
35.9
33.7
31.4
29.2
27.0
24.7
22.5
35.4
-38.1
-31.1
23.9
-27.9
10.6
7.9
-22.1
18.0
0.0
-2.7
-33.8
-9.9
-37.8
-27.2
-19.3
-41.4
-23.4
• Comprar uma só colheitadeira, deixando a segund a para d ois anos àfr ente. Reform ar as antig as e usar melho r o pós-venda, • Comprar um a só máquin a, terceirizando o resto da colheita, • Não comprar plataforma de milho, reduzindo 12,6 % do capital e aproveitand o as existent es na fazenda, • Aum entar a reserva de capital de investiment os de 30% para 40% , • Aum entar o í ndice K, • Estud ar to das alternat ivas de prestação com estas novas sim ulações,
• Trabalhar mais horas/ano, inclusive ànoit e se possível, • Alugar para terceiros, fazendo caixa, • Comprar m áquina de boa engenharia, de meno r t ecnologia, acessórios, m ais para o tip o standart, poré m cab inada, • Despedir o administrador contratando um melhor, pagando em cont rato de risco, • Reduzir os custo s de produ ção, vender p rodu to s na ent resafra e agregar valor ao g rão vend ido . Out ro exemp lo d e custo d e colheita de f eijão (R$ 1 ,20/ US$ 1 .00)
Custo d a colheita semi-meca niza da (R$) Un. V.U. Qt d e
At ivid a d e Co lheit a ma nua l Mã o -d e-o b ra a uxilia r Trilha m ecâ nica Cust o d a co lheit a (R$/ha )
HD HD HM
10,43 10,43 15,00
R$/h a
6,0 2,0 1,5
62,58 20,86 22,50 105,94
Cust o d a co lhe it a COLHEITADEIRA CONVENCIONAL (R$) Cust o - Ho ra (R$/h) Ca p. Opera cio na l (ha /h) Cust o d a co lheit a (R$/ha )
240,00 1,50 160,00
Custo d a colh eit a AXIAL-FLOW 2388 (R$) Cust o - Ho ra (R$/h) Ca p. Opera cio na l (ha /h) Cust o d a co lheit a (R$/ha )
300,00 2,00 150,00
61
Axial Flow
A- Custo do investiment o B- Número de conjuntos necessários para colher uma d eterminada área no mesmo tempo C- Custo REAL do investimento (AxB) D- Prod ução bruta E- Perda s de g rão F- Prod uçã o líq uida (D-E) G- Custo da colheita H- Custo da colheita I- Produção líquida - custo (F-H) Custo s + Perdas Numa área de 1000 ha Diferença (Custo a diciona l) Pre ço d o Feijã o (R$/sc)
Un . R$
2388 540.000
R$ sc/ha sc/ha sc/ha R$/ha sc/ha sc/ha sc/ha R$/ha sc R$ sc R$
1,0 540.000 40,00 2,00 38,00 150,00 2,72 35,28 4,72 259,60 4.720 259.600 0 0
Colheitadeira Recolhedora Convencional Tra t o r 400.000 130.000
1,5 600.000 40,00 2,50 37,50 160,00 2,90 34,60 5,40 297,00 5.400 297.000 680 37.400
2,6 338.000 40,00 2,00 38,00 105,94 1,93 35,07 4,93 270,94 4.926 270.940 206 11.330
R$ 55,00
Implantação na Fazenda do Sistema Custos
O que não fazer • Não ter nenhum tipo de controle ou análise econômica ou de custos, • Comprar colheitadeira ruim de baixo preço, • Pagar mal o operador, • Considerar normal perder 4 sacas/ha, • Assine contratos sem o parecer de um engenheiro financeiro e um advogado de contrato s, • Deixar a lavoura suja, irregular pronta para lhe of erecer grandes prejuí zos, • Fazer reforma meia sola no fim da safra usando rolamento e correia de máqualidade, de baixo preço e com m ecânico curioso, • Acreditar que o seu mecânico conhece mais a sua máquina que o distribuidor, principalment e ao fazer as revisões, comprar peças e montar os gabaritos, • Evitar manutenção preventiva, alegando que é teoria, • Quando tiver grandes prejuí zos com a colheitadeira, colocar a culpa no governo, no s juros ou no tempo ruim, • Acreditar saber tud o de economia e administração, evitando assim, ganhar dinheiro ou ter prejuí zos por incapacidade t é cnica, • Adot e operador mal pago, descontente, incompe- tent e e sem origem, • Não discutir economia de colheitadeiras com seus amigos, cooperat iva e associações.
• Reúna, estude e analise tudo que a empresa ou fazenda tem em document ação, práticas e sistemas operacionais ligados àcolheita e colheitadeiras, • Faça um inventário da frota, incluindo plantio, transporte interno ou externo, assim como registros das rotinas, formulários, desempenho das lavouras nos últimos três anos, assim como rentabilidade de cada ativo rural da fazenda ou empresa, • Caso não tenha nenhum registro, comece do zero, • Calcule o custo/hora de cada colheitadeira, o custo/ha real de cada cultura ou lavoura, o custo/colheita conforme mostrado neste t exto, • Contrate um profissional da área para maximizar receitas e lucros, e minimizar custos e riscos da colheita, • Compre, desenvolva ou use programas de computador para atender as análises econômicas da colheita, incluindo o sistema GPS, tanto do escritório como campo ou m áquina, • Faça um cronograma gradat ivo da implantação baseado no bom senso, recursos, infra estrutura e mão-de-obra disponí vel, • Levante todos os saldos devedores, máquina por máquina, checando sua capacidade de pagamento, • Relacione e administre todas restrições atuais e possí veis da economia do sistema colheita. 62
Manuais “ O m an u al d e u so o u o p eração én ecessário p elas in f o rm ações d a m áq u in a. M as n ão ésu f icien t e, p o is n ão t em d ad o s co m p let o s ag ro n ôm ico s, eco n ôm icos o u so ciais”
Existe u ma p olarid ade ent re a máquina e o processo ag rícola. A máqu ina éum con jun to int eligente de mecanismo s e ferragens mont ados, enquanto qu e o uso no campo du rante toda a sua vida e cumpr indo sua fun ção, évariável pelas cond ições de solo, lavo ura, clima, econo mia, serviços e m ão-de-ob ra. Existem man uais de excelente e de pé ssim a qualid ade, n ão só no Brasil como no m undo, refletindo a qualidade do fabricante e por con seqüência, da m áqu ina, seja ela auto mo triz ou com binada de cereais.
• Éboa prática relacionar peças e insumos necessários, enviand o para um mí nimo d e três distribuidores, verificando qual deles oferece a melhor condição de prazo de entrega, pagam ento e preço, • Estes desenhos ajudam operadores e mecânicos no conhecimento orgânico e f uncionamento da colheitadeira, pod endo o p roduto r rural usá-los como capacit ação prof issional.
Manutenção • Siga rigorosament e os serviços prescritos no manual. A chance de longa vida e lucratividade da m áquina depende da f iel observância de cada tarefa ou m anutenção periódica. Como a colh eitadeira éum a indústria volante, são m uit as peças que não podem p arar durant e a safra. Isto só se consegue quando ela estápreparada para o trabalho , seguind o-se a experiência de m ilhares de máquinas, • A lu brif icação éo assunt o m ais import ante da manut enção, pois custa 0,4% do custo/hora da colheit adeira e seu mau u so gera desgaste, vida precoce, prejuízos e quebras insanáveis. Sempre use o melhor insumo, seja com bustí vel trif iltrado, graxa multipurpose de primeira linha, bico graxeiro especial, eletrodo e estopa de boa procedência, óleo super aditivado para cárt er, caixa, tran smissão, fluí do hidráulico, • Oriente e exija que os lubrif icadores obedçam o plan o de lub rif icação do m anual.
Assim, o s manu ais tr atam d a colheitadeira, mas não do seu uso, sequer m ostram o custo /ho ra de um a colheit adeira. Élit eratu ra para ser manuseada pelo usuário apen as como consulta rápida. Esta éa r azão da confecção deste Guia de Colheit adeir as para Empresário s. Os manuais são estrut urados em secções, orientando o usuário cuidar da máquina e perm itindo que ela cumpra sua fun ção. Não se abre um manual apenas diante do prob lema, nem se acredita qu e algué m conheça a m áquina melhor q ue o fabricant e. Assim, o usuário precisa explorar t udo que a máquina e o manu al podem lhe of erecer, de fo rma a otimizar economicamente a empresa. De outro lado, as colheit adeiras de cereais são m áqu inas de alt o preço, d e alta t ecnologia, com plexas e exigentes em mão-de-obra. Hoje os bons operadores e mecânicos ganham um m í nim o mensal de US$ 500,00, levando lucro àempresa. Eles são os verdadeiros responsáveis pelo sucesso da m áquina.
Regulagens • Cada colheitadeira tem regulagens próprias para cada condição de campo. No entanto, duas partes da colheitadeira precisam ser bem reguladas, como plataforma e sistema industrial. O usuário segue as norm as do fabricante, evitando perdas ou quebras do grão, dano nos mecanismos da máquina, redução da capacidade de t rabalho, elevação de custo da saca colhida, ou sinistros, como def ormação do chassi, incêndio ou tom bam ent o, • De uma fo rma geral, as regulagens estão ligadas ao grão, seja trilhand o o prod uto, limp ando a palhada, evitando quebra, eliminando perdas no campo, plataform a ou sistema industrial, promo vendo g rande vazã o ou velocidade de trabalho e at édescarregando rápido para não se perder tempo real. O manual t raz inform ações
Os manu ais dos fabricant es pod em incluir o s seguint es assunt os:
Desenhos Explodidos de Peças • Ao comprar p eças para a revisã o anu al ou almoxarifado, coloqu e e confirme o código de cada peça, sé rie, ano e m od elo da máquina e a págin a do man ual. Evita transto rnos de peças ent regues ou pedidas fora de especificação. É comum a compra afoit a, onde chega o espelho direit o da colheitadeira, qu ando o necessário f oi o esquerdo, por exemplo, • Os desenhos são úteis para mont agem e desmon tagem de comp onent es, sendo estudados antes da máquina ent rar na oficina, 64
sobre a m áquina, mas para assuntos da lavoura o ele éfalho, • Tanto o peradores, mecânicos e ou administradores precisam do minar bem as regulagens para a colheita perf eita. Para que isto ocorra, cada cult ura, clim a, solo, região, ervas danin has inf luenciam nas regulagens. E isto o manual não tem, p ois não estão ligados à máquina. Não cabe ao fabricant e ensinar ao usuário, aspectos da lavoura dele; o fabricant e cuida mais do que fabricou e vendeu.
necessário s para compreend er os mecanismos, rot ações e capacidad es. No ent ant o, aspect os import antes do m oto r ou caixa nem sempre existem com o cu rvas caract erísticas de po tência, gradient e de velocidade de caixa de marchas, to rqu e ou con sumo especí fico. Nem velo cidade ideal p ara t rabalhar em diver sas situ ações de lavoura.
Outras Partes do Manual Acessórios, cuid ados com a máquina, seguran ça, iden tificação de comandos e posta em marcha, tecnologias embarcadas, como agricultura de precisão ou com put ador de bord o, ergonom ia da máqu ina e do processo, entrega té cnica.
Trouble Shooting • Éum dos segment os mais úteis do manual, també m chamado de resolução de prob lemas. São três grupos: problemas das colheitadeiras; possí veis causas e alt ernativas de solução. Este segm ento inclui mot or, transmissão, plat afo rma, sistem a in du strial e colheit a. Été cnica de auxí lio ao usuário fruto da experiência anterior com milhares de colheitadeiras, ident ificando e resolvendo problemas.
Alguns manuais precisam m elhorar citando -se possí veis def iciências: • Escritos em outro idioma, • Erros entre o que estáescrito no manual e o que hána m áquina, principalmente desenhos, especificações, sé rie de f abricação e dados da operação, • Legendas trocadas de desenhos ou croquis, • Erro s de digitação e de português, • Dados antigos de distribuidores, como telefon e, fax, e-mail ou endereços, • Pouco claros, com poucos desenhos, croquis, fotos e letra miúda, • São redigidos pelos departamento s de pesquisa, desenvolviment o, projet os ou assistência té cnica da fábrica, com restrito conheciment o da realidade do campo e do p rodutor, onde esta mesma m áquina t rabalha tod o o tempo, • Simp les tradução de manu ais estrangeiros e inadequ ados às cond ições brasileiras, • Uso de medidas ou nom es desconhecidos ou pouco usados no Brasil, como: acre, bushel, milha, pé . A ssim com o cult uras não usadas, como vários tipos de feijão, forrageiras e gramí neas.
Rede de Distribuição Quando o m anual tem a rede de distribuidores, ele pode ser explorado da seguinte f orma: • Usar diversos distribuidores, fazendo licitação de peças ou reforma, conseguin do menor preço, maior prazo de pagamento e entrega rápida na fazenda sem ter de pagar frete, • Relacionar-se com o gerente regional, ou mesmo com a fábrica, quando algum assunto não pud er ser resolvido com o d istribuidor, • Conseguir m aior preço d a máquina velha entregue como parte de pagamento da nova, • Tratar diretamente com a matriz distribuidora, já que mais da metade dos pont os de venda são filiais, muit as vezes sem p oder de decisã o ou grande estoq ue de peças, • Descobrir e com prar máquina b oa de baixo preço tanto de pro dutor ou distribuidor, em é poca oportuna.
Alé m do manual de uso edit ado p elo f abricant e e outr as como carreta graneleira, trato r e caminhão, existem im port ant es manuais elaborados no Brasil e Estados Unid os. Ent re eles o m anual d e of icina, de segurança, de perdas da lavoura e g uia empresarial com o este.
Especificações • Esta part e do manu al éa mais rica em dad os da máqu ina sob re mot or, t ransmissã o ou sistem a ind ustrial. Láse encon tr am t odos número s
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Manual de Segurança
Manual de Oficina
Écom um nos Estados Unidos, as m áquinas, principalmente as de grande port e e caras, terem manual de segurança àpart e do m anual de uso, editado ou não p ela f ábrica, o nde são especif icadas as normas, legislação e p rocediment os para a segurança da m áquina, do operador e d a emp resa. Estes manu ais às vezes são editados por ent idades classistas, jáque tratam de assunto s globais.
Estes manuais geralmente sã o de motores e transmissões, repassados pelo fabricante da colheitadeira, sendo usados em frotistas de maior porte como agropecuárias, agroindústrias, grupos econômicos, sement eiras ou cerealistas. Como são alt os os valores envolvidos em peças e serviços nestas frot as, o m anual éaquela condição que orienta montagem, desmont agem, folgas, procediment os e especificações de cada peça ou component e nos trabalhos da oficina.
Ao cont rário d o que se pensa, a quantidade de acidentes émuito grande no Brasil, principalment e em lugares mais afastados, on de estat í sticas oficiais não chegam , d esde pequeno s deles atémo rt e po r envenenamento, esmagamento, perf uração, queimadu ra, eletrocução e out ros. As máqu inas costumam ter avisos em lugares críticos de segurança das colheitad eiras, prevendo pro blem as, como partes móveis do molinete, correias, polias, picador, mot or ou escada escorregadia. Por isto tem extin to res, jáque a palha seca e esfarelada da cultura colhida écom bu stível.
Manual de Perdas da Lavoura Alguns fabricantes editam livretos de cálculo com procediment os na perda de grãos no campo ou máquina, provocada pela máregulagem . Estes manu ais ajudam o usuário a p erder menos dinheiro, tornando a empresa livre de dí vidas e problemas. A perd a na colheita éum assunto grave e merece este tipo de manual. Os grandes problemas não sã o as normas e ensinamentos destes manuais, mas sim a consciência de alguns usuário s acharem ser normal perder 4 sacas/ha, quando o limit e máximo varia para o caso da soja de 1% , ou seja 0,5 saca/ha, 10 vezes menos com rendiment o de 40 sacas/ha. Alguns excelentes produt ores perdem apenas 0,3% da soja na colheit a, po is sabem regu lar suas máquinas.
Incent ive seus funcionários a lerem este m anual. Af ixe-o em locais visí veis e utilize-o nos cursos prom ovidos pela CIPA, quando existir.
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Planejamento da Colheita “ Só um planejament o b em f eit o evit a per d as e risco s n a co lh eit a m ecan izad a”
Hoje, a palavra planejament o diz respeito à elimin ação d e pr eju ízos ou r iscos da colh eit a, qu and o h á20 anos signif icava teor ia e con siderações bu ro cráticas. Ho je, cada cent avo perd id o écredi t ad o àf alt a de p revisão e esti mat ivas. A ssim, apresent amo s casos reais, estr ut uras e sug est ões para resolver os maio res prob lemas na linha empresarial. Infelizmente, a grande m aioria dos produtores não pl aneja a colheit a, geran do p rob lemas, como máquin a quebr ada durant e 10 dias no campo n a hora da colheita; produt o colhido mu ito úmido e sem secador ; perda de 11% com milh o; f alta d e óleo diesel e cré dit o p ara com pra do restant e; en t rada n a é po ca das chu vas, co mo grão jágerm inan do na vagem e perd a t ot al da lavoura.
patam ares de apenas 5% , se feita com um bom pl anej am ent o. Este p or sua vez dir áqu al éa custo estim ado de colheit a dentr o da saca. Ou seja, se um a saca de milho posto fazenda vale US$ 5 ,20, a colheita valendo 8,7% , t eráum custo da ordem de US$ 0,45 24 p or unidade ou US$ 22 .620 ,00 para 50 m il sacas. A mesma linha d e pensament o vale para as perdas, hoje em m é dia p ara a soja no Brasil na f aixa de 4 % a 10 % , o q ue épr oi bit ivo p ara qu em l eva a sé rio a emp resa. Não f az sent ido dizer q ue se pod e per der t rês sacas por h a, sem saber q ual o rendim ento da lavoura. Se a lavoura t iver 31 sacas/h a seráde 9 ,7 % , se ti ver 5 8 sacas/ha será de 5,2% . Quando se faz planejamento da col hei t a, estes deslizes não d evem o cor rer, caso qu eiramo s evitar surpresas desagrad áveis no f im da safra. Assim , relacionam os assun t os relevant es para o p lanejamento da colheita:
Nest a eco no m ia gl ob alizad a n ão épossível colher bem sem planejament o em fro ta, m ão- de-o bra, hect ares, ho ras ou dias dispo níveis, insum os, capit al e t emp os para cada área ou talhão. O croqu i abaixo m ostra a estrut ura d o bom planejamento :
Timing Cada região do Brasil e cad a pr op riedad e t em u ma d at a po ssível par a com eçar e t erm in ar a col heit a. Isto varia d a é po ca das ch uvas, balanço ent re a f rot a de colheit adeiras/área a colher, ciclo dos cultivares e manejo d o plant io, rendimento d e trabalho e da cultura. O planejament o acomod a o prazo inicial e final, dent ro das possibilidades de cada fazenda e a part ir daío admin istr ador elimina os pon to s fr acos. Com o o caso de um plant io irrigado de safrinha com 785 ha milho f eito entre 15 de f ever eir o e 4 d e março e p ro gr am ação d e
Dois fat ores do planejament o são trat ados em ou tr os do is capítulo s dest e gu ia: Perdas e Custo s. Todo planejament o e seu cronog rama, tem de seguir do is objet ivos básicos, sem os quais todo tr abalho result a em fracasso. Ou seja, n o caso d a soja não se po de p erder mais de 1% da p rod ução. Da m esma f orm a, algu mas colheitas chegam a 30 % do custo d a saca, o qu e éinju stif icável, qu ando ela po de at ing ir
Mí nimo custo/saca
Colheita de tod a área e da produção, sem perd a de g rão e no prazo certo
Mí nimo de investimento Estru tu ra do Planejamento da Colheit a
Mí nim o d e fr ot a, tem pos, insum os, pessoal, serviços extern os e de risco glob ais do (clima, cultu ra, lavoura, lucro)
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Compra antecipada de insum os, peças, capital de giro e pr ovisão de caixa para a colheit a
Fluxo do planejamento
colheita entre 18 e 30 de junho , dispondo -se de du as col hei t adei ras de f lu xo axial d e 21 pé s e para um a expectativa de 1 24 sacas/ha. Neste caso, cad a máqu ina t eráde co lher 48 .6 70 sacas em 13 dias cor rid os nu ma é po ca mai s seca a um rendim ento estimado de 3.74 4 sacas dia/máquin a ou 340 sacas/hora para um to tal estim ado d e 11 horas dia ou 143 horas máquin a safra em colheit a de safrin ha. Ou ainda 2,7 4 ha/h ou 30 ,1 4 h a/d ia m é di a. Estes númer os são fru to de dado s históricos desta f azenda. Eles mo stram qu e são aper t ados ent re o real d e campo e o planejament o, com apenas duas máqu inas de meia vida, sem cabine e t ransmissão mecânica. O p lanejam ent o do t imin g seráf eito de baixo p ara cima, ou seja, trab alhando com dados históricos da fazenda, criand o a part ir daí, f ato s no vos para realizar o pro gram ado . Neste caso específico, o admin istr ador tem alt ernativas para cumprir o timing:
colh eita, se trab alha para apr essar o pr ocesso com as fo rm as e meios que a f azenda di spõe. Os dado s histórico s da próp ria f azenda e as mu danças em t ecnolo gia d o m ercado, dão u m planejamento ideal do t iming, de f orma a se colher tu do, b em e no prazo certo. Existem casos em que o produt or plant a mais do q ue po de colh er, t end o q ue t rabalh ar em é po ca de chuva, perd endo a cult ura pela g ermi nação d o grão d ent ro da vagem .
Trabalhadores Considera-se para o planejamento : operado r da m áqu ina; p essoal da of icina (própr ia ou ter ceirizada); m anut enção ou almo xarif ado ; pessoal do escritório (ent re eles o encarreg ado da colheita). Um p roblem a bastant e comum équand o se cont rata um operado r desconhecido, de últim a hora, para t rabalhar com um a máquin a comp leta e cara. Essa atit ude errada p ode g erar sé rio s pro bl emas p ara a est abi lid ade d a empresa. Um op erador desconh ecido pode:
• Deixar u ma m áquin a em stand by jáque esta colh eita éde safri nh a e t em ou t ras máqu inas sendo revisadas em p ós-co lh eit a de verão; • Fazer um a boa revisão comp leta colocando cabi ne n as duas m áqu in as; • Caso o planejamento t enha sido feito antes do plant io, u sar variedades precoces plant adas no cedo e variedades tard ias plant adas no t arde, de form a a expandir cinco d ias o per íod o de p lant io e colh eit a de 13 para 18 dias. O q ue dáum a fo lga de 2.7 04 sacas máqu ina/d ia út il, o qu e é facilmente obt ido; • Al ug ar m áqu in a de t erceir os jáqu e na é po ca da safrinh a éf ácil e a b om pr eço; • Regular a máquina para colher o milho com maior um idade e em horas notu rnas, aum ent ado ho ras diárias previstas de 11 horas/dia para 13 ho ras/dia.
• ser alcoólatra, irresponsável e vindo de lug ares du vido sos; • Não p ossuir co nh ecimen to t é cnico d a máqu ina, cu lt ura e sist ema m ecanizado; • Não cum prir o cro no gram a das áreas ou sacas colh idas por d ia; • Causar a quebra da máquin a, desgaste desnecessári o d as peças ou ir reparável n a máquin a; • Causar agit ação social no am bien t e de trabalho, podendo influenciar negativamente os ou t ros f un cion ário s; • Ser indisciplinado , pou co dedicado e não po ssui r o pr eparo m íni m o p ara a f un ção. Este m esmo r aciocínio se aplica aos ou t ro s colab or ado res (man ut enção, o f icina, t erceiro s e o próprio encarregado) na hora da colheita. Ou seja, nu nca se deve ajust ar pessoal p ara t rab alh ar n a é po ca, sem con hecim ent o p ré vio . Como a colheit a éfeit a nu m prazo máximo de do is meses, estas m áqu inas f icam ocio sas os out ros dez, onde o operador f ica liberado para ou t ras ativi dad es. Em f un ção d isto , semp re se terábo ns trat oristas para operar d uran te a safra.
O tim ing écolocado dent ro d e um cron og rama diário de área colh ida cont ra o tempo previsto, d e tal forma que t odo d ia se fazem registros entre o p rogramado e o realizado, seja no diário o u no cu mu lat ivo. Qu and o n ão se alcan ça o núm ero pr evisto de sacas ou ha colhido s, na m etade do prazo de 69
De out ro lado e como éfeit o no s Estad os Unido s, o d on o d a f azenda de até300 ha éo operad or o u ent ão o seu filh o. Desta fo rma se preserva o patrim ônio , redu z-se o risco e t em-se um a p ro gr amação just a p ara o sucesso d a empr esa nu m item caro com o são as autom ot rizes. Sempre ébom ter u m ou dois operad ores sobr essalent es para event ualidad es, mesmo q ue onere um po uco o custo d a colheita.
Cronograma O mais simp les cronog rama do p lanejamento de colh eit a éo qu e relaciona de f orm a linear, dias cor rid os con t ra áreas e sacas colhi das. Neste caso part icular, t em-se a colheita programada de 1640 ha de milho ent re 8 de março e 10 de abril nu m t ot al de 34 d ias corri do s. Com a pr evisão do INPE - (Inst it ut o Nacional de Pesqu isas Espaciais) registr a 35 % de dias co m chu va no per íod o. Serão 2 2, 1 d ias út eis, o u em númer os, serão colh idas 95 .12 0 sacas, 2. 797 sacas/dia, ou 48,2 ha/dia. Como a emp resa tem t rês colh eitad eiras, cada um a colher ápo r di a 16 h a ou 9 32 sacas/dia, o q ue é po ssível n esta cond ição em part icu lar. N este cenário d o p lanejamento , po dem acont ecer os segu int es fat os, os q uais serão resolvidos com as f err am ent as dispo níveis: • Aumento da produtividade para 61 sacas/ha; • Aum ento d o período d e chuvas para mais de 35%; • M áquina parada por mais de cinco dias; • Falta de operador; • Baixa velocidade por terreno sujo.
no prazo cert o. Isto n ão d epend e só do escritório externo , m as de pessoal t reinado e capaz de estar no camp o, em cada máqu ina, fazendo um acompanh ament o diário. O segund o segredo do planejament o éter-se um a ou du as alter nat ivas rápi das e de b aixo p reço para cada eventu al prob lema que surgir, incluind o os cinco mais comu ns citado s ant es. Estat ísticas mostram qu e 80 % do f racasso no plan ejamen t o écredit ado àf alta de acompanh ament o diário ent re o prog ramado e o realizado.
Check List De um lado , t emos a lavoura a ser colhid a com suas cond ições. De ou tr o, t emo s a fr ot a, insumos e infra estrut ura para o t rabalho d a colheita. Este con fro nt o seráfeit o d e fo rma competente e dent ro do que se chama pl anej am ent o (on de vário s aspect os serão estudados):
Diesel Baseado em con sum o h orário an t erior d e cada m áqu ina e p ara a est imat iva de ho ras a serem u sadas, seráf eit o o in vent ário par a a com pra d a lit ragem necessária par a aten der a fr ot a durant e a colheita, seja das colheitadeiras, t rat ores, cami nh ões e das carret as, caso sejam usadas. Este dado éimp ort ant e por qu e será usado para se det ermi nar os segu int es í nd ices fu tu ros: l/t de grão colh ido, l/ha colhid o, l/HP da fr ot a e l/h de cada m áquin a em t rabalho. Use semp re o TRR.
Colheitadeiras
Isto significa que o cronog rama feito antes da colh eit a serámo nit orad o dia a dia, ajustand o-se as planilhas e de for ma q ue cada cultu ra, f azenda o u t alhão seja colhido dent ro do pr azo e n a ót im a co ndi ção. Se ist o não ocor rer, de nada valeráo p lanejam ent o d a colheita. O primeiro segredo do planejament o não éf azer- se cálculo s, m as as correções d iárias do rumo original. Muit os por ingenuidade, contratam uma empresa para entregar um relatório que f ica parado n a mesa do gerent e. O prod ut or n ão qu er relatório, ele quer t oda lavoura colhida com perda zero dentr o do silo e
O prod ut or pr ecisa ter, antes da teoria, dados históricos da frot a como : sacos/safr a por m áquina; ho ras/safr a po r m áquina; ha/safra po r m áquina e ha colhidos por péde plataf orm a. A part ir daí , f az- se a pro gramação de q ual máquina ser ánecessária, qu ant idade de máqu inas, quais pé s de plat aforma serão n ecessários etc. Se a área a ser colh ida f or maior que a an terio r, essa programação servir á para se calcular o aument o do rendim ento d a cult ura, se seránecessário subst it uir m áqu inas velh as por out ras mais no vas ou se seránecessário fazer m od if icações nas máqu inas par a aum ent ar o rend imen to . O excesso de máqu inas limit a o capit al 70
de g iro e a escassez obriga a ent rar em é po ca de perd a pós-mat ur ação. A cada an o, serão aperfeiçoad os os í nd ices de desempenh o da frot a. Grandes planejament os iniciais, f eitos de cima p ara baixo, g eralmente não f uncion am. Ap enas o trab alho cont í nuo , paciente e d etalhado permit e um ajust e ent re o ideal e o p ossí vel. Um t ip o d e cálcu lo qu e nu nca seráf eit o éa det erm inação d a capacid ade d e colh eit a po r hora extrapolado por ano . Assim, alguns revendedo res mais ent usiasmad os falam qu e é po ssível co lher at é40 0 sacas po r h or a, trabalhando 1 6h/d ia, ou o equivalente a 6.4 00 /dia ou nu m p eríodo de du as safr as de 70 dias, um to tal de 4 48 mil sacas por uma única máqu ina. Um vendedo r d este éo gran de in imig o da in dúst ria, jáqu e u ma af irmação dest a nat ureza, invalida a imagem e a vend a. Isto sign if ica que n ão se deve f azer cálcu lo s de baixo par a cim a (sacas/h) nu nca serão f eit os, m as sim , de cim a para bai xo (sacas colh idas po r m áqu ina e por safra). Ou seja, se um a colheit adeira colher duas safras/ano nu m to tal de 1 05 mil sacas durant e 750 horas/ano, o rend iment o real éde 14 0 sacas/h e q ue servirápar a o verd adeir o planejam ent o d e comp ra das máquin as ou det erm inação d e sua capacid ade d e t rab alho . Doi s exempl os reais são d ado s adiant e.
• Tenha recursos preparados para atender emerg ências em t ranspor t e e armazen amen to , os quais não d epend em somente do p rodut or.
Aperfeiçoamento Constante Esta éa m elh or t ecnol og ia d e m od ern ização do sistem a de colheita e fo rnece dados para o planejam ent o. Ébaseada em dado s hist óricos da propr iedade em estu do ao long o d o t empo. Não existem n úmer os acadêmi cos de planej amen t o qu e aten dam t od as f azend as. Isso se dápela diversidade dos seguin tes fat ores: safra e/o u safrin ha; área, tip o de cult ura e rendim ent o; ano anterior o u f ut uro; grão t ipo com ercial ou sement e; tip o, larg ura, id ade e pot ência da máquin a; dias ou hor as úteis para co lher d uran te o p eríodo ; lavour a limp a ou suja, p lana ou ond ulada, d e ruas longas ou curt as. Existem out ros fat ores que impedem o planejamento da colheita baseado num a teoria tipo ”de cima para baixo ” e o nd e o usuário colo qu e índ ices gerais. O melh or sist ema aind a éo u so d e dado s próprio s ou d e prop riedade semelh ant e àsua, e a part ir daí, ch egar aos í ndi ces de excelência. Para ilustrar dois casos concret os, apresent amo s a Fazend a Três Irm ãos, de Burit is-M G d e pro priedad e do Dr. Oscar Strochöen e p ara a safra 20 00 /20 01 , tant o de verão como safrin ha, assim com o a Fazend a Sant a Eul ália d e M on t ivid íu- GO, safra 2 00 0/ 20 01 em t rês safras, verão, safrin ha e r epiq ue d e f eijão sob pivo t :
Transporte Interno, Externo e Armazenamento Estes três iten s referem -se mais ao ap oio qu e àco lh eit a em si, m as co m o eles est ão int erligados, sugerim os alguns fato s de campo, evitando t radicionais prob lemas e melhorando o desempenh o do sistem a:
Lavour a de verão co m 90 0 h a de soja, 2 00 ha de m ilho e 150 ha de f eijão. Lavoura d e safrinh a com 3 00 ha de milho. Tot al plantado de 1.5 50 ha, t anto para grão semente com o com ercial. Rendim ent o mé dio de soja, de 4 7 sacas/ha; mil ho , d e 11 2 sacas/ha e f eijão de sequ eiro, de 3 8 sacas/ha. Tot al de sacas prod uzidas 104 m il sacas, sendo 42.3 00 d e soja, 56 .00 0 d e m ilho e 5. 70 0 d e f eijão. Períod o d e colh eita d e 90 d ias corr ido s, desde 15 de m arço at é15 de ju nh o d e 20 01 . São u sadas uma A xial- Flo w 23 66 Case IH d e 22,5 pé s, t ran smissão hidro stática e mot or t urb o com 2 40 HP e out ra de 1 6 p é s, de 14 8 HP, com o m esmo mo t or e t ran smissão. Tot al de 3 8, 5 p é s, 13.3 00 0 li t ro s de diesel, to t al de 70 0 h oras/m áqu ina e 38 8 HP.
• Terceirize o transport e externo, cont ratando pel o m eno s um m ês ant es; • M antenh a as estrad as em bo as condições para evit ar perd as de gr ãos, dem ora d o f ret e ou descarga do prod uto ; • Nunca deixe a colheitadeira esperando o cam in hão; • Armazenar grãos com mais de 15% de um id ade, po de t razer sé rio s riscos; • Tenha rigo roso cont role de saí da e entrada d e caminhões na área de co lheit a, usando ficha ind ividual de carga, m ot orista, viagem e veículo; 71
Índ ices básicos para plan ejament o f ut uro:
Sa ca s/ho ra m á q uina Rend iment o m éd io d a co lheit a (ha /h) Co nsumo méd io d e d iesel (l/ha ) Sa ca s/d ia co rrid o s Sa ca s/pé d e pla t a f o rma Sa ca s/HP Índ ice d e t empo g lo b a l ha /pé na co lheit a d eira d e 23 pés ha /pé na co lheit a d eira d e 16 pés ha /pé m éd io po r co lheit a d eira Va ria çã o d e rend im ent o po r má q uina em so ja Va ria çã o d e rend im ent o po r má quina em milho Va ria çã o d e rend im ent o po r má q uina em f eijã o Lavou ra de verão com 3 .60 0 h a de soja e 1.700 ha de milho. Lavoura de safrinh a com 400 ha de trigo, 23 0 ha de cevada e 1.340 ha de feijão. Terceira lavo ur a repique co m f eijão sob pivot de 360 ha. Total plantado de 7.630 h a para grão comercial. Rendim ent o m é dio de soja, de 42 sacas/ha; m ilho de 11 6 sacas/ha, trig o 7 5 sacas/ha, cevada 70 sacas/ha e f eijão irrig ado 47 sacas/ha. Tot al de 474.4 00 sacas pro duzid as ou 2 8.4 64 ton eladas de grãos, send o 15 1,2 m il de soja, 187,2 mil de m ilho, 79 ,9 m il de feijão, 30 mil de tr igo e 16, 1 m il de cevada. Perí odo de colh eita d e
148.6 2.2 8.6 1,155 2,666 220.0 32.40% 43.1 34.8 39.7 1.000 a 2.000 sa ca s/d ia 2.000 a 3.000 sa ca s/d ia 500 a 1.000 sa ca s/d ia 240 dias corrid os, desde 15 de f evereiro até15 de out ubro d e 2001. Incluindo a terceira safra repiqu e do f eijão, u m t ot al de 265 dias corrid os, indo até10 de n ovem br o. São usadas dez colheitadeiras, send o t rês de 19 p é s, cinco d e 18 pé s e du as de 2 0 pé s, no ve com mot or tur bo e um a com tran smissão mecânica. Tot al d e 187 pé s em platafo rmas, consumo tot al de 80 mil litros de óleo diesel, 3. 80 0 ho ras tot ais de trab alho e po tência de mo tores de 1.45 0 HP. Índ ices básicos para plan ejament o f ut uro:
Sa ca s/ho ra m á q uina Rend iment o m éd io d a co lheit a (ha /h) Co nsumo méd io d e d iesel (l/ha ) Sa ca s/d ia co rrid o s Sa ca s/pé d e pla t a f o rma Sa ca s/HP Índ ice d e t empo g lo b a l ha /pé m éd io po r co lheit a d eira
124.8 2.0 10.48 1,790 2,537 327.2 59.70% 40.8
72
Peças e Serviços “ 60% a 100% do valor de um a co lh eit ad eir a no va ég ast o em p eças e ser viço s d u ran t e su a vi d a. Ép reciso an ali sar e r ed u zir est e ín d ice, par a t er-se u m sist em a q u e n ão d êp reju ízo ” .
A colh eitad eira tem mais de cinco m il peças móveis, pois éum a ind ústria qu e fo i ao cam po ceifar, t rilhar, separar, t ransport ar e carregar p alha com g rão. De ou tro lado, t em gran de responsabilidade jáqu e não pod e parar d urant e a colheit a, pelo períod o d ispo nível e mat ur ação do grão. Neste sent ido, o trat o com peças e serviços seráfeit o de f orm a prof issional, evitand o tr adicion ais prob lemas em co nserto s, p eças, revisões e garan tias. O que impo rt a éa máqu ina cum prir a sua obrigação sem p roblem as.
O almoxarifado ideal éaquele com estoque mí nim o contra zero tempo parado em consertos. A tecnologia dos distribuidores e programas disponí veis na área de informática, permitem ao usuário esta filosofia de mí nimo investimento em peças e de mí nimo tempo perdido na colheita com máquina parada. O tamanh o da of icina revela a qualidade da empresa e quanto maior na proporção da frota, pior ela é . O conserto ref az a condição original da máquina, seja pelo desgaste, mau uso ou ingenuidade em comprar máquina ruim. Neste caso, o usuário conserta o defeit o da fábrica, cobre o baixo preço da máquina, paga e sofre com í ndices que chegam a 50% em peças e serviços em relação ao valor inicial de compra. A oficina pode ser uma simples caixa de ferramentas num sí tio com um t rator de 70 HP ou uma estrutura prestadora profit center dentro da própria empresa. Ou ainda uma oficina volante de atendim ento local, com perda mínima de tempo. Nestes limites, a oficina tem seção de conserto, borracharia, mont agem, elé trica, diesel e solda, podendo ser própria ou t erceirizada. Diz-se na prática que a propriedade de sucesso de até800 ha éaquela onde o adm inistrador éum bom mecânico. Isto revela que o ponto fraco do sistema éo homem que precisa fazer um bom conserto, na hora e a baixo custo.
As peças e serviços de alt o val or e de lon go pr azo são: p neu s, ret ífica, b om ba e m ot or d o sistem a hid ráulico , alé m d e caixa d e t ransmissão. As peças e servi ços q ui nzenai s e d e m enor pr eço são: ded os ret ráteis do caracol, navalh a, d edo duplo da navalha, correia, corrente, rolament o, graxa, faca do picador e o ut ras, como parafusos. Peças e serviços de m é dio prazo e valor são: bo m ba, bi co, rad iado r, elé t rico , pen eira ou corrente da esteira transportado ra. De form a geral , os pr od ut or es não f azem esto qu e de peças na f azenda, aten dend o emerg ências da no ite, feriado ou hora de pico, po is o capital de giro semp re épequ eno. A penas quand o a fro ta de colheit adeiras émaio r ou d ist ant e da fazend a do distribu idor, éque o produ to r f az um estoqu e maio r. Isto não écor ret o, po is sacos não co lhid os tr azem m aior p rejuízo q ue o capital econ om izado em peças não com pr adas. É recomen dável um almoxarif ado com um en tr e os dez m aior es pro du t or es da reg ião p ara p eças de meno r ro tat ividade e alt o p reço. Ou en t ão u m esto que consignado p elo distribuidor para estes produ to res consorciados.
Engenharia da Colheita deira Baixa
Média
Alta
Gestão de Campo Ruim Normal Bo a Ruim Normal Bo a Ruim Normal Bo a
O t ot al de despesas em peças e serviços nu ma colheitadeira depend e de dois fato res: Engenh aria da máquin a e Operação-cam po. Para uma colh eitadeira nova de b oa engenh aria, no valor inicial de US$ 90 m il e outr a de menor qu alidade de US$ 80 mil, tem os o seguint e padrão de despesas em p eças e serviços t irad os das f rotas do p lanalto central:
Ínicio do Desgaste Aos 6 meses Fim do 1º ano Fim do 1º a no e me io Fim do 1º a no e me io Fim do 2º ano Fim do 2º a no e me io Fim do 2º a no e me io Fim do 3º ano Fim do 3º a no e me io 74
Aceleração do Desga ste Fim do 2º ano
Fim do 3º ano
Fim do 4º ano
Fim da Vida Út il Econô mica Fim do 6º a no e me io Fim do 7º ano Fim do 7º a no e me io Fim do 8º ano Fim do 9º ano Fim d o 10º an o Fim d o 10º an o Fim d o 11º an o Fim d o 12º an o
Va lo r In icia l
P eça s e Se rv.
% d e P eça s
Va lo r a n u a l
Va lo r a n u a l
Va lo r a n u a l
d a má q uina
na vida
e Serv. so b re
d e Peça s e
d e Peça s e
d e Peça s e
(mil US$)
(mil US$)
va lo r inicia l
Serviço s de
Serviço s de
Serviço s d e
0 a 3 a no s
4 a 6 a no s
7 a 9 a no s
(mil US$)
(mil US$)
(mil US$)
Colheitadeira de bo a engenharia e com bom serviço de operação
180
90
50
1.3
2.3
2.7
120
72
60
3.3
5.0
6.7
e lavoura Colheitadeira d e engen haria ruim e com péssimo serviço d e operação e lavoura
As mod ernas fro tas de colheitadeiras das agro ind ústrias ou agro pecuárias de grand e por t e t êm o segu in t e p adrão de excel ência em peças e serviços (P&S):
obr a; a peça; a ferramen ta; o eq uipam ent o da of icina; a o rd em d e serviço (OS) represent and o o pro cesso; a int erface com o almoxarifado; o s mat eriais de consumo e os fat ores econômicos de cada um deles. Estudar cada f ato r em cada f azen da e co nd ição d e t rab alh o éum a ob rig ação do adm ini strad or n o sent ido de t er-se o chamado conserto zero. O pro dut or não d eve se deixar ilud ir p elo baixo custo das peças pirat as. A b aixa qu alidad e dessas peças causa im enso d ano à m áquin a. São m ui t as peças del icad as, d e uso in t enso , q ue o per am em situ ação d if ícil d e camp o. Ent end e-se por p eças pir at as aqu elas feitas fora do s rigores do f abricant e, constru ídas com liga o u mat erial inf erior, mon tadas sem cont role de qualidade e fora do id eal. Peça ru im em m áqu in a per der rendim ent o. O fab ricant e semp re iráindicar peças de qu alidad e e bo a eng enh aria, mas o produtor pode encontrar no mercado, out ras marcas de qualidade semelhant e. Cabe ao pro dut or d ecidir qual éa marca que lhe of erece a m elh or rel ação cust o- ben ef ício , com o sugerid o neste Guia.
• P&S é“ p rofit center” p restad or de servi ços; • Cont role mensal de P&S em US$/ha para cada m áqu in a p ara ot im ização con stan t e d e custos; • Veículo volante para abasteciment o, m anut enção e co nser t os; • Uso de P&S de primeira linha; • Sistema inform atizado de P&S do almoxarifado int egrado àof icina, com pras, cont abilid ade e balanço d a emp resa; • Funcion ários com intercom unicadores, reduzindo custos e perda de tempo da colh eit a, ad m in ist ração e P&S; • Biblioteca completa da oficina com m anuais e lit erat ura para as máqu inas em seus di verso s tip os, m od elo s e sé ries; • Diagnose mecânica por amo str agem de peças via an álise do óleo e usand o- se espect of ot ôm et ro de ab sorção d e m assa; • Instalações limp as, organ izadas com f un cion ário s t reinad os e bem pago s, usando jaleco, crach á, car t ão m ag né t ico de id ent if icação e r eceben do fringe b enefits; • Aq uisição de colh eitad eiras de últ im a ger ação, subst it uin do as m ais ant ig as, com mais de cinco anos.
Sugestões de Check list da oficina: • • • • •
As segu int es variáveis int erf erem n um con sert o: a m áqu ina co m p ro blem a; a mão-d e- 75
Use bancada, nunca trabalhe no chão, Dêmacacão p ara seu pessoal, Terceirize serviços mais complicado s, Pagu e CLT mais com issão, Use OS em cada conserto com histórico dolarizado,
• Use bom material de consumo, como estopa, eletro do , químico s e out ros, • Program e a oficina na é poca de plant io e colheita, • Dêbaixa no alm oxarif ado cada vez qu e a of icina retirar peça, • Esteja preparado para usar a of icina em é pocas de plantio e colheita, • Cuidado com ro ubo de peças pequenas, caras e de alta liquidez, como rolament o, alternador, bom ba ou mo to r hidráulico, instrum ento s, • Não esqueça do extin to r d e incêndio e da sua carga, • Cada mecânico deve ter sua caixa de ferrament as, sendo respon sabilizado por cada ferrament a qu e desaparecer, • O ambiente deve ser organizado e limpo com cada coisa no seu lugar, • Use manuais de oficina antes de desmont ar as máquinas, • Tenha estant es, nichos e prateleiras bem organizados, de form a econômica, com bo a estr ut ura e sem sof isticação, • Em empresas maiores, a entrada na oficina é proib ida para estranh os.
• Terceirizar, reduzir a m ão-de-o bra ou cont ratar mecânico de melhor q ualidade, • Reduzir custos e vender máquin as velhas que dão m ais con serto , • Fazer fo ra todo serviço mais comp lexo com o bo mb a, b ico , r adi ado r, elé t rico , r et ífica, bo rrachari a, pin t ura e revisões gerais, • Pagar o pessoal por tarefa, produt ividade ou part icipação no s lucro s, • Fazer manu t enção pr event iva para evitar muit a oficina, • Canibalizar as máqu inas que d ão m ais conserto e t rabalham po uco. O cálculo do custo m ensal deste caso f oi f eito da seguinte f orma: • Depreciou-se o valor das benfeitorias da of icina pelo s meses de vida, • Som aram-se os gasto s mensais em insumos, peças e mat erial d e con sumo , • A contabilidade informou o valor mensal com encargo s da m ão-d e-ob ra, • Depreciou-se o valor das máquin as op eratr izes pelo s meses de vida com r esidu al zero, • Os serviços admi nistr ativo s são elet ricidad e, segur o, águ a, t elef on e ou segu ran ça, • Despesas men sais dos serviços e reparo s das ben feit orias, máqu inas e t arefas da of icina, • Registro da despesa mensal de terceiros em bo mb a, bico, ret ífica, radiado r e eletr icidad e.
Este éum exemp lo de cálculo do custo m ensal do s serviços mecânico s prestados àfrota numa fazenda em Rondonópo lis-M T, incluind o it ens da of icina com o depreciação de b enf eito rias e máqu inas; peças; material de con sumo; mão-de- obra com encargo s; serviços de t erceiros e ond e o prod ut or pr ecisa estu dar alternat ivas para reduzir despesas em peças e ser viços:
Esta of icina em Ron do nópo lis perm it e reflexões:
Cálculo do custo mês of icin a:
Ít em Imó veis e b enf eit o ria s Má q uina s, eq uipa ment o s e f erra m ent a s ma is ca ra s Peça s, pa rt es e co mpo nent es Ma t eria l d e co nsumo , limpeza e a d minist ra çã o Serviço a d m inist ra t ivo Mã o -d e-o b ra co m enca rg o s Serviço s d e t erceiro s Peça s ma io res d e US$ 5,00 So ma 76
Va lo r mensa l (US$)
%
13,54 1.782,52 2.346,66 2.801,31 528,17 10.017,61 3.494,90
0.06 8.49 11.18 13.35 2.52 47.74 16.65 0.00 100.00
20.984,71
• Encargos sociais pesam muit o na estrut ura do custo da oficina. O ideal éter poucos funcionários bem pagos e terceirizar alguns serviços, • Compensa ter máquina de boa engenharia, bem m antid a e operada com pessoal treinado e em lavoura adequada, • Quando o custo com material de consumo, lim peza e adm inistração estiver alt o, suspeita de rou bo, erro do almo xarife ou desperdício, • Considerando o h orário p adrão d e 160 ho ras/mês, CLT, m ais um adit ivo de 3 0 horas/mês nos mo men tos de plant io e colheit a, o custo da of icina seria de US$ 15 0,60 /hor a, • A f rota desta fazenda de Rondonópolis tem um patrimônio de US$ 1.240.000,00 conforme o último levantamento, com 14 t ratores num tot al de 1.590 HP, 3 ônibus e caminhões, num total de 730 HP, 6 colheitadeiras com 1.070 HP, 3 pick-up com 285 HP e 3 mot os de 2 HP. As relações a serem monit oradas to do o mês são US$ 28.616,86 ÷ US$ 1.240.000,00 = 2,3% de relação mensal custo oficina-patrimônio. Ou de US$ 28.616.86 ÷ 3.677 HP = US$ 7,80/HP mês da frot a,
Um out ro produt or do oeste baiano f ez reforma da transmissão mecânica usando dois rolamentos do dif erencial de pé ssima qualidade, no valor de US$ 40,00. Durant e a safra seguinte e devido aos severos esforços de tração, um rolament o quebrou danif icando o diferencial, o pinhão, a coroa (US$ 2.800,00), a cruzeta (US$ 200,00). A mão-de- obra custou mais US$ 160,00. Um par de rolamento original custa US$ 160,00). Este produtor descuidado comprador de peça ruim economizou US$ 120,00 com rolamento e perdeu US$ 3.160,00 com o consequência. Colheit a da safra d e verão de soja e safrinh a irrigada com feijão t erminada em 25 de maio. Tem- se duas colheit adeiras, sendo um a nova (ano 2.000), com 370 horas e outra com n ove anos, motivo desta análise. São do is ano s sem ref orma, send o o mo ment o para deixá-la no va, pois nu m terceiro ano seguid o, os valores aum ent arão m uito, alé m do f ato d a colheitadeira parar na safra, perdend o pro duto. Fez-se um levant ament o das peças, cotand o-se em cinco fo rnecedores, calculando-se a mão-d e-ob ra da própria fazend a, pagand o-se cantina, serviços e dand o-se mo radia p ara o mecânico t erceirizado. A m áqu ina qu e tem nove ano s, vai cust ar entre peças e mão-de-ob ra, US$ 6.500,00 consertando-se plataforma, m oto r, pneus diant eiros, sistem a indu str ial e estu dando -se colocar cabine para o op erador, a qual custaria mais US$ 6.05 0,0 0. Neste caso real, analise as alternativas:
Quando perguntado, um diretor de uma agropecuária afirm ou ter em esto que US$ 35 .000,00. Idem ao patrimônio da f rota, US$ 950 .000,00 em patrimônio de frot a, entre veí culos, máqu inas, implement os e equ ipam ent os. Foi-lhe pergu nt ado ainda se ele tinha cond ições de redu zir em 20% esta r elação d e 3,7 % ent re esto que e investim ento s no valor de US$ 7.0 00,0 0, tendo conclu í do: “n unca pensei nisto ”. Este caso de fazenda do p antanal com sede em Campo Grande-M S, dem onstra o conf orm is-mo típico d e prod ut ores qu e têm g randes perdas ao não investig ar os ativos do almo xarifado. Uma colheitadeira com mo tor aspirado, tran smissão mecânica e com 19 pé s de plataforma, trabalhando em um arrozal de Alegrete-RS, soltou os parafusos da barra da esteira alimentadora, de forma que esta ent rou n o cilindro, causando a quebra das seguintes peças: côncavo, bat edor, raspador do cilindro e esteira do alimentador do cilindro . O prejuí zo incluindo m ão-de-obra foi d e US$ 1.800,0 0. A máquina ficou parada por 3 dias, deixando de colher seis mil sacas de milho n o valor de US$ 36 mil. A simples falt a de um parafuso de US$ 0,30 causou um grande prejuízo ao produt or.
• Compensa colocar cabine nesta máquin a de nove ano s? • Compensa fazer mais esta reforma no valor de US$ 6.500,00 ? • Ou fazer meia reforma no valor de US$ 3.0 00,00 e vendê-la log o dep ois? • Compensa vendê-la e terceirizar a colheita seguint e, sabend o-se que a máqu ina ant iga colhe 2 6% da área to tal? • Compensa comprar uma nova e fazer colheita para t erceiros, jáque ficaria o ciosa em 50% da sua capacidade de co lheita? • Compensa vender esta velha e a nova, compran do um a outra de 2 5 p é s de alta tecnolo gia e baixo custo, com capacidade de colh er sozinha t od a área? • Outras alternativas. 77
Check list adm inistrativo em peças
vizinho, q ue n as revisões jogava fora ro lament os de m eia vida feit a dur ant e a revisão d e fim de safr a; ao qu e o t é cni co r et ru cou : est a éa di f erença en t re o Sr. e el e. Ele n ão t em dívid a, as colheitadeiras operam t oda safra sem p arar um min ut o e o Sr. aí, ped ind o caron a na est rada para comprar um rolamento de US$ 23,0 0 a 80 km da fazenda.
• Use semp re peças e serviços de p rim eira linha, pois têm qualidade, duram m ais, f icam mais barat os e evitam a máquina parar, • Faça compra por atacado qu ando reform ar as máqu inas nas é po cas de colheita ou plant io, • Leve a peça usada na hora d e comprar a no va, usand o paqu ímet ro o u micrômet ro p ara não levar pr odut o fora da especif icação corret a, • Contat e o seu fabricant e, exigind o a intr odu ção da f ilosof ia da p eça remanuf atu rada. Éum sistema europeu on de 30 % das peças são refeitas pela fábrica, com garant ia de nova.
Colhedeitadeira com operador em briagado em lavour a suja de soja passou sobr e to uceira de colon ião, com dano na est eira tran spo rt ador a e saca palha. Depo is de do is dias da com pra, transport e e mont agem do saca palha, o sistema industrial vibrava muito pelo desbalanceament o. For am co nsum ido s m ais três dias de co nsert o e o reven dedo r n ão acei t ou devolução d o saca pal ha comprado de form a errada. Este f ato ocorreu no sul goiano em 19 98 com u ma colheitadeira de 19 p é s, ano 1 990.
Num a estr ada ao sul de Sapezal-M T, um té cnico em máqu ina d eu caro na a um pro du t or que estava com colheit adeira parada no campo por q uebra de rolamento. Durante a conversa da viagem, o produt or f alava mal do colega
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Terceirização “ Reco m end a-se co lh eit a t erceirizad a, desde q ue o risco seja peq ueno para o pr od ut or ”
Ent re g ru po s emp resaria is de mé di o e gran de p or t e, háf or t e t end ência à t ercei riza ção, co nsid eran do -se os custo s com a produção.
Receita bruta da fazenda = 49 saca/ha x US$ 14,00/saca = US$ 686,00/ha
O quadro adiant e especifica as condições onde é mais vantajoso terceirizar a colheita, entre três padrões:
A empresa cobra 6% da soja colhida como pagament o, m ais óleo diesel: (49 saca/ha x 0,06) x US$ 14,00/saca = US$ 41,16/ha
• O custo saca colhida com máquina própria • O custo saca da empresa que t erceiriza os serviços • O preço prat icado por quem vende o serviço terceirizado
0,83 h/ha x 22 l/h x US$ 0,40/l = US$ 7,30/ha
Exemplo de 500 ha de soja na Sementes Planalto Ltda, Uberlândia-M G, Comparando-se o custo d a saca colhida com: máquina própria; custo d o empreiteiro; preço de venda do serviço do empreiteiro. M áquina própria nestas condições, dáum prejuízo de US$ 7.595,00 por cada 500 ha de soja. (R$ 1,20/US$ 1.00). Considerações desta t erceirização:
O lucro do empreiteiro estádentro dos 6% cobrados. Destes, 6% incidem despesas como: Impostos, transport e, riscos, contador e despesas administrat ivas de escritório. O resultado deste custo, acrescido das despesas, é o lucro, que normalmente não égrande para o empreiteiro.
It em Cust o co lhed eira (US$/h) Rend iment o 1.00 (ha /h) Rend iment o 1.00 (h/ha ) Preço d e cust o d e co lheit a (US$/ha ) Rend iment o d a la vo ura (sc/ha ) Preço d a sa ca po st o f a zend a (US$/sc) Cust o pa ra co lher (US$/sc) Cust o pa ra co lher (sc/ha ) Preço d e cust o pa ra 500 ha (US$) Ref erência 100.0 (%) Red uçã o d o cust o (%)
Pagamento para a empresa prestadora:
Preço do empreiteiro = US$ 41,16 + US$ 7,30 = US$ 48,46/ha
Má q uina pró pria
Cust o d e q uem t erceiriza
Preço s d e vend a d e serviço s
65.00
53.00
-
1.20
1.20
-
0.83
0.83
-
65.00
44.00
49.60
49.0
49.0
49.0
14.00
14.00
14.00
1.32
0.90
1.01
4.64
3.14
3.53
32,500.00
22,000.00
24,800.00
67.7
76.3
-
-
32.3
23.7
80
A colheitadeira própria, neste caso fica 31% mais cara que alugando (US$ 1,32/saca contra US$ 1,01/saca) O prejuízo em ter máquina própria vale 500 ha x 49 saca/ha x US$ 0,31 = US$ 7.595,00
Ficaram estabelecidos valores e cond ições básicas, despesas, operador, inf ra-estrutura, níveis de ganho conforme o rendim ento da lavoura, diesel, cantina, alojamento e out ros. O proprietário sabia do risco de ficar sem a colheita por confiar no prestador, jáque a lei não garante de forma rápida, o descumprimento de alguma cláusula.
Quando os empreiteiros sã o profissionais, honrando seus compromissos tanto quanto os produt ores, as razões da t erceirização em geral sã o:
O proprietário da Sementes Horizont e exigiu a máquina dentro da fazenda, trabalhando na safra de verão, safrinha e de inverno, tendo direito a fazer serviço fora, quando a sement eira não tivesse t rabalho.
• • • •
Baixo custo/hora pelo intenso uso ao longo do ano; Operador mais competente e bem pago; Compra de peças com preço dif erenciado; M aior rendimento de trabalho, seja pela necessidade, como pelos operadores de melhor qualidade, trabalhando dia e noit e; • M aior conhecimento da máquina e das lavouras, já que passam por t odas condições de diferent es clientes, climas e culturas, do alpiste ao girassol; • Quase sempre nas negociações o produtor dá cantina e alojamento para o operador, alé m de diesel, evitando custos de deslocamento e infra-estrutura.
Acertadas as bases, o contrat o funciona bem para ambas partes; ou seja, Sementes Horizont e eliminou o fat or risco e o prestador de serviços teve demanda garantida com liberdade de agir fora. Vantagens e desvantagens da t erceirização da colheit a de cereais:
Vantagens • Menor custo; • Menor investimento em colheitadeiras, administração, estoque, mão-de-obra, oficina; • Ganha-se tempo para atender outros assuntos da fazenda; • Cobrança de cláusulas contratuais, entre elas perda máxima de grãos, ren dim ent o m í nim o de colheit a, qualidade do produt o colhido, multa por abandono, serviço mal feito ou descomprimento de cláusulas; • Menor tempo de colheita; • Drástica redução de aborreciment os.
Check list para decisão de terceirização da colheita: • Verifique se háempresa honesta com preço justo no m ercado, • Verifique se a lavoura tem condições, pois empresários não colocam suas máquinas em terreno sujo, com corpos estranhos, de ruas curtas ou entouceradas, • Estime seus custos e do empreiteiro, • Contrate advogado, incluindo cláusula de multa com emissã o de tí tulos descont áveis na hora, em caso de desonra de cláusulas, como por exemplo abandono do trabalho ou excesso de perdas de grãos na colheita, • Planeje as áreas, tem pos, qualidade de mat uração e prazos a serem colhidos com suas máquinas e do terceirizado, • Estime os lucros havidos com o uso de máquinas terceirizadas.
Desvantagens • Recusa do prestador entrar em lavoura suja, de terraço alto ou capaz de quebrar a máquina; • Risco do prestador atender outro cliente que tenha pago a mais; • Perda de grãos na lavoura maior que o cont ratado; • Animosidade entre o operador e o pessoal do cliente; • Atraso da colheita pelo fim do trabalho do cliente anterior, demora do fret e com máquinas grandes em rodovias de maior fluxo; • Demora ou ausência da lei para cumprir pagament os e multas contratuais.
Sementes Horizont e, de Ponta Grossa-PR: O proprietário, preocupado com altos juros de seu custeio, investimento e comercialização, decidiu aliviar a carga do seu ativo em bens, entre eles colheitadeira, tendo chamado uma prestadora de colheita para negociar. 81
Pagamento via Participação nos Lucros “ Éa m ais co m p et ent e t ecn o lo g ia p ara p agam ent o da m ão-de-ob ra n o sist em a de co lh eit a”
O art igo sete da Con stituição d e 19 88 ainda não regulam ent ado, estabelece a possibilid ade de pagar emp regados por m ecanismos adit ivos àCLT, onde se benef icia a mão-d e-ob ra pelo desemp enh o, inclu sive part icipação nos lucros da empresa. Os advog ados jáencon tr aram m eios jur í dicos e adm inistrat ivos para realizar estes pagament os adicionais. Este sistema apresenta os seguintes benef í cios e vant agens sobre o sistema CLT:
• Redução do absent eí smo, alcoolismo, int rigas e preguiça, • Uma fort e rede de informações recí procas, onde cada um policia e ajuda o outro, jáque o resultado do esforço mútuo serádividido entre todos, • M aior dedicação do trabalhador, • M elhor capacitação pela necessidade de atender out ras tarefas da fazenda em caso da rotatividade de mão-de-obra, • Valorização do ser humano e int egração de todos dentro de um a só equipe.
• O empregado não vêo produt or, fazenda ou empresa como aquele que manda ou inimigo, vê como sócio e companheiro de trabalho, onde todos ganham, • Colheita em menor tempo, com menos perda e com mais sacos colhidos por máquina, safra ou ano, • Eliminação dos desperdícios em tempo, insumos, bens de capital e depreciação de máquinas, • Aumento do rendimento da lavoura, • Redução dos custos de produção, • Menos despesas em peças e serviços por máquina, devido ao maior cuidado do o perador,
It em
As fatias de pagament o de operador, mecânico, lubrificador, pessoal de escritório, associados tot al ou parcialmente ao sistema de colheita, podem ser: • • • • • • •
Milho
Área (ha ) 300 Rend im ent o (sc/ha ) 72 Preço d a sa ca (US$) 5.50 Receit a b rut a (US$) 118,800.00 Piso d e pa rt icipa çã o (sc/ha ) 65 % d e pa rt icipa çã o no s lucro s 6.0 Dif erencia l d o rend iment o 7 Receit a a nua l (US$) 11,550.00 Fo lha d e pa g t o . t o t a l (US$) Fo lha d e pa g t o . meca niza çã o (US$) Fo lha d e pa g t o . co lheit a (US$) Pa rt . no s lucro s t o t a l (US$) Pa rt . no s lucro s m eca niza çã o (US$) Pa rt . no s lucro s co lheit a (US$) Funcio ná rio s f ixo s t o t a l Funcio ná rio s f ixo s m eca niza çã o Funcio ná rio s f ixo s co lheit a Sa lá rio m éd io o pera d o r (US$) Sa lá rio m éd io mecâ nico (US$) Sa lá rio m éd io lub rif ica d o r (US$) Pa rt . no s lucro s o pera d o r (US$) Pa rt . no s lucro s m ecâ nico (US$) Pa rt . no s lucro s lubrif ica d o r (US$) 84
Fixo de carteira de trabalho, Horas extras, Comissão por produtividade, Comissão por assiduidade, Participação nos lucros, Desconto por quebra de máquina, Desconto por desempenho.
Trig o
So ja
So m a
220 75 9.20 151,800.00 63 6.0 12 24,288.00 -
830 48 8.20 326,688.00 40 6.0 8 54,448.00 -
1,350 597,288.00 90,286.00 5,863.60 2,520.18 1,230.18 5417.16 2,328.30 1,136.52 43 18 9 164.00 123.00 82.10 151.51 113.64 75.85
Conclu sões deste caso da Fazenda Jaguaré , Cascavel-PR:
Tipo d e f uncio ná rio
Sa lá rio (US$)
Pa rt . no s lucro s (US$)
G a nh o so b re sa lá rio (%)
Opera d o r Mecâ nico Lub rif ica d o r
164.00 123.00 82.10
151.51 113.64 75.85
92.4 92.4 92.4
Assim, o s emp regados da colheita entr e operador, mecânico e lubrif icador, num to tal de 9 pessoas, gan ham um 14º salário co mo p art icipação nos lucros. Este sistema vencedor éusado a part ir de em presas cerealistas mais capacit adas e com admin istrado res qualificados.
Existem sistemas ainda mais perf eitos de particip ação, incluindo cota de part icip ação nos result ados e onde os emp regado s cada vez se envolvem m ais com a emp resa. Ap resentam os exemplos práticos de como os empregado s se compo rtam pelo sistem a de participação no s lucr os da em presa:
O qu e int eressa para o resultado líquido da empr esa, éa relação custo -b enef ício entre o qu e foi g asto a m ais com salários do s empregados e os benefícios que vieram desta m aior dedicação deles.
• Quando o empregado vêum arame farpado nu ma lavo ura q ue estásend o co lhid a, ele o tira, evitand o a qu ebra das navalhas da colheitadeira; • Quando o empregado vêum a vasilha p lástica de def ensivo solt a no camp o, ele pega este mat erial, leva com ele e o coloca em lug ar qu e não p reju di qu e as m áqu inas nem o m eio ambiente, • Quando o empregado ouve um barulho estr anh o no mo to r, pára, escut a e aperta a tam pa solt a do pur ificador de ar seco, evitando q ue a poeira entre dent ro das câmar a d e co m bu stão, • Quando o operador descarrega a colheitadeira, ele chega com vagar na guard a do cam inh ão, evit and o qu ebrar o u am assar o tu bo e assim def orm ar a rosca sem f im, • O empregado regula a colheitadeira toda man hã, f azend o os cálcu lo s de p erd a em pré -colh eit a, plat afo rm a e ind ustr ial, • Quand o co meça a cho ver, ele p ára a colheitadeira, evitando colher prod ut o úmido , • Se ele puder imprimir uma velocidade de deslocamento de 8 km /h em lugar de 4,5 , assim ele o f ará, • Se o turno de trabalho termina às 21h e aind a falt am 5 ha par a colher, ele vai atéo fi m do t alhão, com plet and o o serviço, • Quando um colega comete erro vai atéele cham ando sua aten ção, po is o erro do ou t ro éprej uízo do seu l ucro ,
Neste sent ido, o p rodu to r, antes de implant ar o sistema p or um adit ivo de p articipação nos lucros, tem de calcular e dolarizar quanto a empresa ganha com isto. Relacionam os pergun tas a serem f eitas: • Qual a redução d o custo /ha de to das lavouras? • Qual a redução n os investim ento s em to do sistem a de colheita? • Qual o aumento de sacas colhidas por ano e po r m áqu ina? • Qual a redução em peças e serviços, m ecânicos, terceiros e outro s? • Qual a r edução d o co nsumo d e com bu stí vel? • Qual o aumento do rendimento da lavoura, suas receitas bru ta e líqu ida? O pagament o por p art icipação nos lucro s será feito com pru dência, pelos riscos de m udança rápid a no s crité rio s de pagament o e, po den do gerar conf lito s. A ssim, sugerim os aos encarregados, visitar algum as emp resas qu e adot am este sistema, con trat em advo gad o d a área t rib ut ária, jurídica e trabalhista. A implant ação serágradat iva, avaliando-se result ados e aument ando aos poucos, no sentid o d os problem as serem superados com pru dência. Sistemas implant ados de cim a para baixo, de u ma só vez, podem causar grandes pr ejuízos àempr esa. 85
• Quando o produt o colhido estásujo dentro do t anque, devido a lavoura, o op erador analisa e solu cion a, andan do m ais devagar, elevando a plataforma ou aument ando a rotação do cilind ro ou rotor, • O almoço dura uma hora em lugar de hora e meia, • Quando aparece tou ceira, ele a contorna,
• Se faltar transport e para a colheitadeira, ele chama a atenção d o en carregado o u m ot orista do caminhão t erceirizado, de q ue a máquina não po de parar nem u m m inut o. Abaixo, outro exemplo detalhado de ganho brut o anual de um operador de colheitadeira:
Especif ica çã o
G a n ho a nua l (US$)
Fixo d e ca rt eira 13º sa lá rio Ho ra s ext ra s Co m issã o po r rend iment o Pa rt icipa çã o no s lucro s Desco nt o po r perd a na co lheit a Desco nt o po r excesso d e q ueb ra d e m á q uina Ga nho po r a ssid uid a d e So ma Sa lá rio méd io
1,091.00 90.92 654.36 34.20 112.00 -64.11 -36.87 73.41 1,954.91 162.91
86
Segurança e Ergonomia “ O ri sco éu m in im ig o q u e apar ece quando f alt a planejam ent o”
O sucesso d a colh eit a passa pela segur ança e pela ergon om ia do sistem a. Enqu anto a ergon omia se refere ao conf ort o e bem estar do o perador para a máxima pro du tividade, a segurança abran ge o operador, a máqu ina e a emp resa. • Caso um a colheitadeira de US$ 90 mil pegu e fog o, ou um o perador sofra um acidente que cause sua m ort e, o p rejuízo e os problemas administrat ivos serão enorm es. M uit os pro dut ores só preocu pam -se com a seguran ça depo is que um acidente acont ece.
•
• Um em presário g anho u gr ande qu ant ia e com o t inh a raízes agrícolas, co mp ro u f azend a e colheitadeira, a qual ficou num campo de fut ebol de capim alto . Ao passear na fazenda no dom ingo, m andou ro çar o campo de fut ebol usand o a colh eit adeir a recé m comprada. O operador, ao fazer a curva, bateu em uma d as traves do campo de f utebol, danificando a plat afo rm a. Em seguid a, o emp resário f oi reclamar um a máqu ina no va ao revendedo r, qu e argu men t ou : colheit adeira de US$ 90, mil não é roçadeira para camp o d e fu t ebol. Igno rância associada ao risco, mult iplica este tip o d e acidente.
• • • •
•
•
•
• Joystick confere m aior desemp enho
Este caso, entre outros que ocorrem t odos dias, mostra que cuidados serão seguidos pelos produt ores em relação àsegurança e ergonomia da colheita:
de 90 decibé is, console e painel digit al, banco reserva para operador auxiliar, água potável, som, vidro fumée ambiente àprova de poeira e tóxicos, espelhos côncavos, porta com chave, celular ou rádio e poltrona reclinável, Treine, motive e pague os empregados com participação dos lucros, alé m de comissão e hora extra, Tenha lavouras limpas, sem t oco, pedra, paus, buraco de tatu ou formigueiros, erosões, m áquinas abandonadas, cupins, raízes, ruas longas, em nível ou terraço de base larga, Incentive e ofereça equipamentos, roupas e equipamentos de segurança aos operadores e té cnicos ligados às colheitadeiras, Muitos acidentes ocorrem por conta do alcoolismo e problemas familiares, Siga as orient ações de segurança e ergonomia contidas no manual de instrução do fabricante, Tenha sempre um kit de pronto-socorro na frente de trabalho ou na própria colheitadeira, Qualquer acidente com o operador, máquina ou refletido na empresa, sempre recai sobre o administrador ou responsá vel. Em f unção disto, não éfavor seguir as regras. Équestão de interesse pessoal evitá-los, Lembre que máquina agrí cola não t em seguro; se algum a se incendiar, éum prejuízo imperdoável, mot ivo de perda de emprego e imagem de prof issional irresponsá vel, Mecânicos e lubrif icadores têm que usar equipamentos de segurança durant e o t rabalho, principalmente durante as madrugadas escuras, frias, com vento e empoeiradas, As partes móveis das colheitadeiras onde mais ocorrem acidentes sã o plataforma, polia, correia, picador, escada, elevador, mot or e t ubo de descarga, Existem operadores, té cnicos agrí colas, ganhando US$ 700,00/mês, que trabalham bem a lavoura e a máquina e que têm alt o desempenho, com um mínimo de quebra ou acidente,
Relacionamos tipos de acidentes e riscos com as caras e importantes colheitadeiras, podendo servir de alerta ou informação para o usuário: • M áquina atolada, quebrada e plataforma enterrada em formigueiro de 10 m x 3 m , • M áquina caí da de quatro metros de altura, em estrada elevada de lavoura de arroz,
• Instale e ponha em prática a CIPA, • Pague os empregados pela CLT e os diaristas por meio de terceiros. Fica mais barato pagar encargos que enfrentar demanda judicial, • Use cabines com ar condicionado, extintor, máximo 88
• Bicos injetores com vazamento, em m áquina sem extintor, incendiando a colheitadeira, • Touceira de capim colonião em lavoura de soja, entrando no sistema de elevador, rom pendo as corrent es e o saca palha. M áquina parada t rês dias para conserto, • Tubo de descarga amassado e inoperante, devida à batida contra a carroceria do caminhão, • Máquina parada seis horas por falta de f usí vel do ar condicionado, • Operador irritado, ineficiente e vingativo, por ter que trabalhar sem cabine, pegando poeira, restos de palhada, sol durant e todo o dia e frio ànoite, • Dano permanente da plataforma, no valor de US$ 5 mil e três dias para conserto, em batida contra torre de cupim, • Operador ensurdecido depois de trabalhar 20 dias com máquinas sem escapamento e sem cabine, • Pneu rasgado em lavoura suja com pequenos tocos secos cortados em forma de bisel, • Falta de m anutenção adequada, gerando quebra de rolamento ou correia e as partes suport adas por eles, como eixo de saca palha, polia, vent ilador e cilindro, • Entrada de pedra ou ferragem no sistema de alim ent ação, com sé rio dano na plataforma, esteira transportadora, cilindro e rotor. • Acidente com o picador de palha, tipo faca pulverizadora. Alguns são de baixo risco e feit os com mat erial plástico, • Queda de operador da máquina, escorregando da escada, motor ou cabine,
Banco s de flu tuação e con for to m áxim o
• Falta de boa iluminação not urna, jogando-se grão fora do caminhão, batendo o t ubo de descarga na carroceria ou atropelando pessoas na ponta do talhão, • Lavoura suja éuma das maiores causas de acident es com as colheitadeiras. Preparar e limpar a lavoura antes, écerteza de ausência de problemas e acident es. Corda de viola éa erva que m ais quebra molinetes. Relacionamos benefí cios àempresa, ao administrador e àmáquina, quando o operador trabalha de forma conf ort ável e étratado com respeito e profissionalismo: • Em casos extremos, o patrão, considerado um inimigo, vira sócio, • Redução de tempos perdidos ou quebra e maior vida útil da máquina, • Mais sacos colhidos por safra, grão limpo e menos quebrados, • O operador trabalha 15 horas seguidas sem cansaço, • Operador satisfeito com seu trabalho, faz o serviço mais por amor do que por necessidade, • Cresce a boa imagem da empresa, obtendo assim, os melhores operadores da região e a um preço de mercado, • O operador estásempre disposto a trabalhar à noite, em horários e dias especiais ou f eriado s, quando a necessidade de colheit a da empresa é vital,
Em princípio, t odas máquinas mot orizadas de grande responsabilidade • Acionamento do industrial quando operador ou pessoa estáem manut enção, reparo ou vistoria, • Engraxamento mal feito, com excedente na máquina, provocando acidentes. Alguns lubrificadores fazem “guerra de graxa”, para ver quem consegue jogar a graxa mais longe, usando as bombas pneumáticas, • Sabendo-se que a velocidade ideal de colheit a éa maior possí vel, desde que f aça um bom trabalho, esta velocidade serádeterminada pelo operador, evitando acidentes, principalmente em terrenos com declive maior de 4% , nos terraços e em lavouras sujas de ruas curt as, 89
• Redução do custo da saca, do custo hora da colheitadeira e do ha colhido, • O funcionário t eráiniciativa de resolver problemas, prevenindo soluções, como se o negócio f osse dele próprio, pois sendo bem t ratado e ganhando o justo, faz atémelhor o que o administrador faria, • Redução drástica dos acidentes e seus custos, pois operador com conf ort o fí sico e emocional, sempre trabalha a favor da segurança. Os equipamentos de segurança mais indicados para o pessoal do sistema colheita sã o: luva, máscara e bota para mecânicos, protetor auricular e nasal e chapé u para operadores em máquinas sem cabine. Háum a tendência de máquinas menores ou antigas não serem cabinadas, ao passo que as novas, modernas e maiores jávêm de fábrica com esta ergonomia de proteção do operador e do dinheiro do proprietário, como colheitadeiras, tratores e pulverizadores automotrizes.
Painel eletrônico digit al das colheitadeiras
• As perdas eram de 6,8% na soja, 10,4% no feijão e 7,2% no milho, caí ram respectivamente para 3,2% , 7,8% e 5,8% , porque os operadores não só trabalharam satisfeitos em colheitadeiras cabinadas, como g anharam um adicional na redução p elas menores perdas de colheita, • Este valor equivalente na safra 1998/1999 deu uma economia de US$ 45,47 m il e em apenas um ano, apesar das cabines serem depreciadas em 10 anos junto com a máquina, • Um ano de colheita cabinada: operador satisfeito e perda reduzida em apenas um ano, pagou as cabinas e ainda sobrou um saldo de US$ 14,5 mil, • Embora não tivesse sido contabilizado no almoxarifado em cada colheitadeira, reduziu o preço da reforma e a quant idad e de peças, • O trabalho noturno das máquinas foi superior aos anos anteriores, seja no rendiment o de campo, sacas colhidas, perdas noturnas do descarregamento de grão, assim como menor quebra devida àescuridão, • M uitos bons operadores das fazendas vizinhas pediram para serem “ajustados” na fazenda Perucci como operadores, • Houve aumento da área plantada em 21,04% ou mais 68 ha, usando as mesmas quatro colheitadeiras, de form a que a mé dia de 808 ha/ano por máquina passou para 978 ha, • Observou-se operadores suportando bem 15 horas seguidas, sem perda da capacidade de t rabalho ou fadiga e fruto das cabinas extremament e conf ortáveis.
Fazenda Irmãos Perucci – Correntina-BA Área de verão (1998/1999) plantada com 2.472 ha de soja, 330 h a de feijão safrinha sob pivot cent ral, 430 ha de milho e colhidos com quatro colheitadeiras de 19 pé s, ano 1996 e plataforma de milho d e cinco linhas. As quatro máquinas foram cabinadas e avaliados os resultados do desempenho agro-té cnico- econômico. Cada colheitadeira no valor de U$ 78 ,64 mil jácom plataforma de soja, cabine com mão-de- obra para colocar US$ 7,72 mil e plataforma de milho US$ 13,6 mil. Receita brut a num a safra destes 3.232 ha plantados de US$ 1.525,65 mil e receita líquida, incluindo t odas depreciações, no valor de US$ 178,5 mil/ano, usando-se colheitadeiras sem cabine. Total de 173,07 m il sacas de 60 kg. Total do patrimônio novo de US$ 368,96 m il. Preço do cabinamento das quatro, US$ 30,88 mil. Os benefí cios observados na Fazenda Irmãos Perucci pela colocação de cabinas jána saf ra 2000/2001 nestas quatro colheitadeiras foram: • Houve aumento das sacas colhidas por máquina/ano em 11,3% na soja, 17,8% no milho e 14,3% no feijão, • Os operadores deixaram de reclamar do serviço ingrato causado pela poeira, restos de colheita e calor excessivo do sudoeste baiano, onde fica a fazenda, 90
Capacitação da Mão-de-obra “ Fica m ais b arat o capacit ar e co nt rat ar via CLT d o qu e pag ar po r d emand a judicial”
A gestão da mão-de-ob ra éum fator de enorm e impor tância que diz respeito à pro dutividade e lucrativid ade. As colh eitad eiras sã o máqu inas caras e comp lexas, g eralmen te com comand os em inglês. O bo m rendim ento da colh eit a estásujeit o àregulagem da m áqu ina, cumpr iment o d os prazos e questões como top ografia, tipo de cultura, cobertura de ervas e clim a, alé m de variações do mercado e caract erísticas de cada fazenda. Não se po de arriscar, colocan do sua colheit a nas mãos de fu ncionários analfabet os, despreparado s ou descontentes.
•
A mão-de-ob ra n a colheit a são: mecânico s, lubrif icadores, p essoal d o escritório e op eradores, on de cad a um serácom pet ent e e responsável po r cada tarefa. Relacionam os os fato res que mais prejudicam a colheita pelo m au operador: • • • • • • • • • • •
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Alcoolismo, Absenteísmo, Incompet ência com a m áquina o u lavoura, Quebra de máquina, Perda ou dano do grão, Baixo rendimento de trabalho, Não aceita t rabalhar no fim de semana, feriado e ànoite, Irrespon sábilidade, Au sência de espírit o d e equ ipe ou participação, Pequena rapidez mental, Roubo, sabotagem, p roblemas com a justiça.
•
Estes fato res devem ser avaliados e corrig idos pelo adm inistrador, caso a caso. A em presa deve capacitar e m ot ivar seus funcionários, para q ue eles trabalhem mais e melho r, evitando aind a, que um fu ncionário d escont ent e cause danos do patrim ônio da f azenda.
•
A cap acit ação adequ ada d os op eradores de colheitadeiras representa u m g rande desafio . Relacionam os a seguir algun s tópicos capazes de ajudar o produ to r nesse sentid o: • As fon tes de capacit ação m ais comu ns sã o: operador m ais experient e, da própria fazenda 92
ou não; ent rega té cnica d o distribuido r local; centro s de t reinament o das indústrias; escolas de 2 °e 3 °graus de ciências ag rárias; o admin istrado r da fazenda; entidades de governo federal, como CNA/SENAR (Confederação Nacional da Agricult ura/Serviço Nacional de Ap rendizagem Rural); ent idades estadu ais com o Emat er; escolas particu lares; ler e prat icar as instrussões do m anual d o operado r. M uitos produtores contratam operadores desconhecidos um a semana ant es do in ício d a colheita, in clusive operadores de ou tro s estado s, o que ému it o arriscado. Em f azendas ond e as máqu inas trabalham apen as 1 mês po r ano , é comu m o op erador ser desqualif icado ou mesmo o próprio dono da f azenda, como é com um no s Estados Unid os. Planejar a con trat ação de operadores capacitado s con antecedência éob rigação do pr od ut or. A rotat ividade dos operadores e mecânicos sempre preocupa, pois o processo da colheita é dinâmico, em t empo int egral, onde temos prazos e volumes certos para trabalhar. Quando se tem equipes diferent es a cada ano, f ica difí cil obter-se a colheita ideal, seja em perdas, conhecimento do operador p ara aquela máquina especí fica ou conhecimento da região de t rabalho. Ou mesmo um relacionamento amistoso ent re out ros colegas. A p rática do leilão ou da chantagem não éraro , ond e o operador d e últim a hora, sabendo das dif iculdades do pro dut or, coloca o preço q ue qu iser para o perar a m áqu ina, crian do um preceden te perigoso dentro d a polí tica salarial da empr esa. Um pr oblem a fica resolvido, criando-se out ros piores, n a pr oporção dos funcionários que ficaram em desvant agem. Neste caso, como no s anteriores, épreciso planejar com ant ecedência a mão-de-ob ra em quant idade e qualidade, no sentid o da empresa evitar perder dinh eiro. O dono, parente ou amigo éo operador nas 70 mil colheitadeiras brasileiras em campo, onde é maior o cuidado com a máquina, mas de out ro lado , menor a qu alidade do serviço pela ausência de t ecnolog ia do uso. A ssim, as perdas são grand es; a manut enção preventiva não éseguida; compra-se peça pirata e as revisões anuais são escassas. O u suário de uma colheitadeira precisa criar con sciência que ela écara. Sem ela, a
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fazenda pára. Qualquer dano ameaça a sobrevivência da f amí lia; ded icação e boa vont ade sã o necessário s mas não suficient es; o manual do operador deve ser obedecido. O fat o de ser don o da máquina não h abilit a a operá-la. Épreciso estar bem treinado, p ois qualquer operação ou procedimento in corret os podem t razer prejuízos També m énecessário conh ecer as reg ulag ens da máquina e não se pode achar normal perder 4 sacas/ha n uma lavoura d e soja de 40 sacas/ha. Quando o operador éfixo da fazenda, trabalha qualqu er out ra máquin a ao long o do ano. Quando o produt or decide cont ratar um op erador p elo períod o de colheit a, épreciso testar-lo para saber se ele atende aos int eresses da emp resa. Écom um ent re os prod ut ores usar gent e ignorant e, desconhecida, tr azendo riscos, preju ízos e aborrecim ent os, por falta d e planejament o. Diz-se na prática, que administrador q ue corre e trabalha muit o, é desorganizado, incapaz de resolver tu do sozinh o e de d elegar f un ções. Faça um check list d os principais fat ores que podem inf luenciar a cont ratação dos candidato s, pon tu ando-se cada item de 1 a 3. Assim os candid ato s serão melh or avaliados e a colh eit a serámelho r suced ida. São eles: id ade; ficha da polícia e banco ; últ imos cinco emp rego s e rot atividade; an os de experiência; teste de campo ; avaliação do conh eciment o de perdas de campo; rendimento por h ectare de colheita; conheciment o da m áquina; entrevista com a f amília; espí rito d e equipe; p ret ensão salarial; estabilidad e emo cion al; nível de asseio e apresen tação. M uitos consideram que o excelente operador é aquele que muit o colhe sem quebr ar a máqu ina. Dessa fo rm a, o o perado r pod eráser premiado , ou censurado sob os seguint es aspectos: • Sacas colhidas por safr a cont ra despesa anual em peças e serviços, • Pagar com issão por pro dut ividade descont ando part e deste valor pelo excesso d e consertos e despesas em p eças, Ensinar o operador a ser rápido sem quebr ar a máquin a, Lavoura limpa, cultura ereta, terreno regular de rua longa,
• Selecionar o operador com m elhor perfil psicológico. • Tod o ano f aça uma avaliação dos result ado s do sistem a de colheita cont ra cada operador, de fo rma a corrigir, treinar, remanejar, seja no aspect o capacitação o u m otivação p essoal. • Certa ocasião pergun taram ao presidente do conselho de um g rande grup o econômico de 55 emp resas, inclusive de ativos rurais com colheitadeiras de cereais, o que ele realment e fazia. A sua resposta f oi clara: passo o dia t odo mo tivando e incent ivando meus president es, superint endent es e diret ores gerais. Dim ensionam ent o d os prejuízos, benef í cios econômicos ou administrat ivos causados po r operadores, lub rif icador es e mecânicos com o u sem capacit ação ou mot ivação na colheit a usando automo trizes numa f azenda tomada como ref erência:
Características da Empresa • Área de verão: 3.200 ha com milho prod uzindo 224 mil sacas; 82 0 ha d e soja pro duzindo 36.9 00 sacas • Área de safrinha com milheto italiano para PD; 2.10 0 ha de girassol pro duzind o 65 .100 sacas; 330 ha de f eijão sob p ivot cent ral prod uzindo 15.1 80 sacas • Frota de 11 colheitadeiras com um t otal de 210 pé s, num valor novo de US$ 925 m il ou atu al de US$ 37 4 m il • Peças e Serviços num nível d e 53% ; • Consumo mé dio da f rota em 1 9,42 l/h • Velocidade m é dia de d eslocament o d as colheitadeiras de 4,5 km /h • Vida útil econômica atu al de seis anos
Desenho dos Benefícios e Prejuízos • O bom operador, mecânico e lubrificador pode facilm ent e redu zir P&S para níveis aceit áveis de 30% , o que daria uma economia de US$ 212 .750 ,00 p ela fro ta em sua vida útil • Bons operadores, mecânicos e lubrificadores pod e facilment e elevar a velocidade para 6,5 km /h, o qu e reduziria a colheita para 2.687 horas em lug ar da original de 3.8 65 h oras (uma redu ção de 30% ). Ist o caso a mat uração, o campo e a máquina o p ermit am. 93
• No mesmo caso anterior, em lugar das 11 máqui nas, seriam necessárias oit o d elas geran do caixa pela venda d e t rês no valor de US$ 10 2 m il. • Com bom o perador, mecânico e lubrificador a vida útil econômica po de f acilmente (para máqu inas de bo a engen haria) cheg ar aos no ve anos, co m um a redu ção d e 33 % do patrimônio. • Com bo m operador, mecânico e lubrificador, o consumo de diesel pode cair para 18,5 l/h , o que represent aria uma econo mia anual de 11 colheit adeiras de US$ 1.4 22,0 0.
• Pagar um valor justo, in cluindo se possível valo r f ixo CLT, h or a ext ra, com issão e part icipação no s lucro s, • Respeito e tratamento civilizado, sempre censurando em part icular e elogiando em público, • Discussão com un it ária do s pro blem as, • Prem iação m ensal por d esemp enho , result ados ou exemplo, • At end imen t o às necessidades da fam ília, principalm ente quand o em atividade de risco, como soldador, operadores que trab alham no períod o no tu rno ou em locais perigo sos, • At endimento social, como escola dos filhos, idas àcidad e, con trib uição event ual na alim ent ação, mor adia e serviços inclusive m é dico, • Confrat ernização de colheit a e fim de ano.
As novas t é cn icas d e m ot ivação de m ão-d e- obra resum em-se a: • Pagar em dia,
94
Regulagens “ Leia atent ament e o m anual de in st ru ção d a su a colh eit ad eira”
O ob jetivo deste g uia n ão émo strar q ue a f olg a do cilindr o com o côncavo na sua part e posterior é de 10,5 m m ou q ue a plataform a segue elevada sob re t erreno inçado. M as sim, mo strar benef í cios ou vantagens, dolarizando e cont abilizando o s benef í cios econômicos q ue se pod em conseguir com um bo m p lanejament o de colheit a, ut ilização de mão-d e-ob ra de qu alidade, aju stes e regulag ens bem feit as e um a boa administração da emp resa. Sempr e levando em consid eração as con dições do terreno , d a plant ação e do clima. Dessa f orm a, o produt or pode conseguir um aumento de pro dutividade, a valorização do pat rimônio , a dim inu ição dos custo s e do s investim ent os. Desta f orm a, os manu ais ensinam ajustes nas seguintes partes da m áqu ina e que não serão trat ados neste gu ia: • • • • • • • • • • •
M ot or, Transmissão, Sistema rodante, Cab in e, Plataforma de corte, Alimentador do cilindro, Sistema de trilha, Sistem a de separação, Sistema de limpeza, Sistema picador, Sistema de transport e e armazenamento do grão, • Sistema de descarga, • Out ros (segurança, comando s, lataria, chassi, ilumin ação, GPS).
Capacidade de Trabalho Uma colheitadeira com 5 8 m il sacos de milho po r safra d e verão, po deráaum ent ar para 10 5 m il sacos se colher m ais um a cultu ra de safrinha ou lavoura do vizinho com lavoura de inverno. Quando se analisa rendim ento de campo (R = (V x 2 L x K) ÷ 10.000 m ), os do is fatores qu e permit em aum ent ar a capacidade de t rabalho são velocid ade e K. A velocidad e seráa m aior po ssível, desde qu e faça um trabalho perfeito , não causando dano ao equipam ento . Algu ns produt ores com m áquin a ruim e lavoura pior, operam a 4 km/h, out ros com lavoura limpa, terreno plano, com equipamento de últ im a geração e t ran smissão h ydro , co nseguem colher a 11 km/h, sem p erda ou embuchamento. O segund o f ator desta fórmu la éo K, explicado mais detalhadam ente em o ut ro capí tu lo. Quand o a máqu ina éruim, a velocidad e é men or p orq ue o sistema industrial não processa toda massa colhid a sem perder gr ão. Ou quando o prod ut or descuida da lavoura, éobrig ado a colh er inçado, p erdendo m uit os sacos/ano pelo vagar d a colheitadeira. As colheit adeiras de fluxo axial têm g rand e capacidade de processo. O qu e int eressa para a em presa éa quant idade de sacos po r máquina/ano, onde o agricult or planeja a máquin a, tiran do dela tu do o q ue ela tem. Não deixando a máqu ina parad a 11 m eses por ano.
Custo da Saca Colhida O custo/colheita fica entre 3% e 20% do custo/ha. Se o custo/ha do feijão de sequeiro, em plantio direto for de US$ 628 ,00 e o custo colheita de US$ 57 ,66 (custo ho ra de US$ 67 ,00 x (1 ÷ 1,1 7 h a/h)), ent ão a fat ia seráde 8 ,45 % . A máquin a bem ajustada reduz este custo de 8,4 5% , levando em con ta algun s fat ores:
A regulagem in flu encia o result ado econômico- financeir o da empresa nas seguint es áreas: • • • • • •
colheita.
Capacidade de trabalho, Custo da saca colhida, Patrimônio em colheitadeiras, Desgaste precoce da máquin a, Redução do p reço do p rod ut o colh ido, Perda de receita da empresa e sua rentabilidade líquid a,
• Uso de colheitadeira de fluxo axial, • Aplainamento do terreno, • Retirada de todo t ipo de corpo estranho do terreno, • Plant io de variedade de alta in serção da vagem , • Uso de pivot central na lavoura, • Correto uso do dessecant e no feijão, • Plataforma larga.
Com um ajuste ou reg ulagem inad equados, não se con segue alcan çar o rediment o m áximo da máqu ina, lavoura ou ad minist ração do sistema de 96
Patrimônio em Colheitadeiras
acent uado s e pou co espaçados, as perd as que não exced eri am 1, 5% , vão a 9 % não só em f un ção dest es fat or es, com o ausênci a d a p enei ra auto nivelante ou de trilha axial. Quando as band ejas do saca palh a inclin am n o t erraça, acabam fazendo com que o milho (cultura pesada) acabe indo p ara o lado, g erando excesso d e perda. A cada 2.000 ha com rendim ento de 12 0 sacas/ha em boas lavouras e US$ 5 ,20 /saca, o preju ízo p or cad a qu atr o me ses vale:
Ému ito im port ante cont rolar o valor de depreci ação de cad a m áqu in a, p ara usar o máximo de cada um a, sem p erder d inh eiro n a ho ra da revend a os cuidado s com a máqu ina, alé m d e garant ir um a pro du t ividad e maio r, ain da p od e evit ar pr eju ízos. Uma colheitadeira no valor de US$ 5 5.0 00 ,00 , com bo as con dições de u so, costum a ter um valor residual de 40% no f inal de 9 anos de u so. A mesma m áqu ina, trab alhando com regu lagem incorreta e sem m anu t enção ad equ ada, t eráao f in al de 9 ano s um valor residual de apenas 5% . Podem or calcu lar o pr ejuízo n esta m áqu ina d a seguin t e form a: ((US$ 55.00 0 - 40% ) ÷ 9 anos) - ((US$ 55.000 - 5% ) ÷ 9 anos) = (US$ 5.805 - US$ 3.666) = US$ 2.13 9,00 anual ou US$ 19 .251,00 pela vida. O desperdício p atr imo nial vale 3 5% de uma n ova.
200 0 h a x 120 sacas/ha x US$ 5,20 /saca x (0,09 - 0,015) = US$ 93.60 0,00. Com ap enas est e ativo anu al e um lucro líqu ido de 12,3 5% , usando d uas colheitadeiras para os do is mil h a, o preju ízo em presarial seria de: Lucro líqu ido com bo a regu lagem e ajustes = (((20 00 ha x 12 0 sacas/ha x US$ 5,2 0/saca) ÷ 1,015) x 0,1235) = US$ 151 .850,24
Desgaste Precoce da M áquina Lucro líqu id o co m m áreg ulag em e aj ust es = (((20 00 ha x 12 0 sacas/ha x US$ 5,2 0/saca) ÷ 1,090) x 0,1235) = US$ 141 .401,83
Relacionam os fatos da falt a de regulagem ou ajustes, que geram envelheciment o pr ecoce e necessidade de se comp rar ou tr a colheitadeira: insum os de m áqu alidad e, com o d iesel, lubrificante, fluido, g raxa, eletrodo, rolamento, correia (incorret a folg a ou t olerância nos dentes ou n avalhas da barra de corte ou esteira t ran spor t ado ra); ro t ação, velo cida de e paralelismo d o cilindro ou côncavo; altura da plataf orm a; excesso de areia (que tem alto po der ab rasivo); uso de p eça pirat a ou sem esp ecif icação. Ou seja, q uand o o ajuste n ão éo corr eto , as peças sof rem excesso d e t ensão, m aio r co nt at o m et álico e, d ef or m ação, red uzi nd o sua vid a út il e on erand o o valor do it em P&S (peças e serviços) do cust o/ ho ra e p or ext ensão d o custo/ha.
Ou seja, a m áregu lagem em d uas colheitadeiras, durant e quatro meses em um a lavour a de m ilho , ger a um preju ízo de US$ 10 .448,41. A infra-estrut ura da bo a regulagem exige algu ma s cond ições com o: • M otivar e treinar a mão-de-obra. O bom op erad or éo respo nsável pel a reg ulag em d a colheitadeira e deve conhecer a lavoura, o ter reno , o clim a e os int eresses emp resariais. Não ad ian t a t er co nh ecim ent os se não houver comprometim ento. Nas modernas empresas, estes operadores ganham u m fixo CLT, com issão po r pr od ut ivid ade, h or as ext ras e part icip ação n os lucr os, de f or ma a t erem at éUS$ 80 0, 00 m ensais líqu ido s. M as em com pensação, po uco se perd e, a m áqu in a dura m uit o e a colheita tem b aixos custo s e boa a qualidade. • Dispor de boas ferramentas, como chaves, balança de meio kg , tacômetro dig it al, paqu ímet ro, trena, t ábu a de m adeira com 10 0
Perda de Receita da Empresa e da sua Rentabilidade Líquida A m áregu lagem de côncavo o u cilin dro , vent ilad or, vel oci dad e d a m áqu in a, r ot ação do molinete e do p róprio cilindro e out ras regu lagens, causa perd as superio res ao visto em ou t ro cap ítul o. Numa lavoura de m ilho com terraços 97
buraqu inho s para contagem de gr ãos, medido r de umidade digit al, cronômetro, calibrador de pneus, lanterna, estaca e cord ão delim itador d e área de con tagem , trat ômetro dig it al de ho ras civis, med idor elé trico e outros. • Dispor de máquina boa. A engenharia de máquina ruim não permit e boas regulagens mesmo quando nova. Depois de t rês anos, as perdas são de 5% para soja. Comprar colheitadeira de últim a geração com engenharia de vanguarda, permite perfeita regulagem atéo no no ano de vida.
• Inf ra-estru tu ra nas emp resas; as coisas não acont ecem gr atu it ament e, send o n ecessário m uit o t rab alho de o rg anização com sistem as, gent e e investim ento . A s regu lagens são p art e de u m pro cesso on de cada u m estácon scient e, seja o m ecânico con sertan do a peça on de estáa reg ulag em , o pro prietário comp rando equ ipament o de boa qualidade ou o operador contando grãos do solo e calculand o sacos perdid os por ha.
Inclinação de até8˚na p lat af or ma
98
Índíce K “ M áq u in a p arad a n a saf ra e n a en t ressaf ra ép reju ízo cer t o ”
Cham a-se Índ ice K , a r elação ent re o t em po efetivament e útil da colheitadeira trabalhand o, co nt ra o t em po em que est áàdisposição n a lavoura, onde K = Tempo útil ÷ Tempo à di spo sição. Assim , se t rês col heit adeir as trabalham das 9h às 20h e colhem efetivament e 18,5 hs, o K = 18,5 ÷ 33 = 56% . Este valor é um a janela para o con hecim ent o do desperdício e ação adm in istr at iva p ara mo der na gest ão. A máquin a aproveitou 56% da colheita e perd eu 44% em momentos como:
Cálcu lo d as horas necessárias para co lheit a de 1.2 00 h a de soja no verão e 800 ha de milho na safrinh a, o nde a velocid ade d e colh eita (21 pé s) na soja éde 9,5 km /h e n o m ilho (4 lin has de 90 cm) éde 8 k m/h . K varia de 85% a 65% . Soja (K = 85% )
R= V x L x K 2 R= 9.500 m /h x 6,3 2 x 0,85 10.000 m 10.000 m = 5,09 ha/h ou 0,197 h/ha
• • • • • • • • • •
Descarga e espera para descarga, Cabeceira e deslocament o no t alhão, M anut enção e abasteciment o, Co nser t o, Reg u lag em , Acabamento de talhão, Alim ent ação, necessidad es e conversa, Troca de turno, Troca d e talh ão, viagem sede t alhão, Atoladamento, chuva, embuchamento, cupim, fo rmig ueiro, erosão e ou tro s.
M ilho (K = 85% )
R= V x L x K 2 R= 8.000 m /h x 3,6 2 x 0,85 10.000 m 10.000 m = 2,45 ha/h ou 0,408 h/ha
O índ ice K considerado bo m para colh eita com aut om ot riz de cereais éde 85% , sendo at é 75 % t oler ável em cert as circu nst âncias. Temp o perd ido signif ica elevação d o cu sto de saca e do s investi m ent os e red ução d as marg ens de l ucr o.
soja = 1.200 ha ÷ 5,09 ha/h = 235,76 hs milho = 800 ha ÷ 2,45 ha/h = 326,53 hs soma = 562 ,29 hs
Soja (K = 65% )
R=
O au m ent o do índi ce K e a r ed ução das perd as de t emp o são f eito s pelas segu int es ações:
V x L x K 9.500 m /h x 6,3 x 0,65 R= 2 2 10.000 m 10.000 m
= 3,89 ha/h ou 0,257 h/ha
• Ruas longas em lavoura limpa, • Abasteciment o e manut enção f eitos na madru gada ou depois da colheita, • Caminh ão ou carreta pront os para receber a carga da colheita, • Sistema de descarga com a colheitadeira deslocando-se ao lado da carreta g raneleira, • Regulagem f eita uma hora antes da entrada da m áqu ina n o cam po , • Revisão pós-safr a par a a m áqu ina ter o mínim o d e rep aro s na saf ra, • Peças na f azenda, o rig inais de f ábri ca e escala de pro nt idão para co nserto s, • Log ística de carg a com mínim o d e deslocam ent o das m áqu in as.
M ilho (K = 65% )
R= V x L x K 2 R= 8.000 m /h x 3,6 2 x 0,65 10.000 m 10.000 m = 1,87 ha/h ou 0,534 h/ha
soja = 1.200 ha ÷ 3,89 ha/h = 308,48 hs milho = 800 ha ÷ 1,87 ha/h = 427,81 hs soma = 736 ,29 hs som a 2 - soma 1 = 174 horas perdidas pelo baixo Ï ndice K. 100
A variação de 65% para 85% no í ndice K, aument ou em 17 4 h, o tempo em que a máquina permaneceu no campo colhendo. O cálculo do K ésimples na colheitadeira com relógio digital: verificam-se as horas iniciais e finais da jornada à disposiçã o da máquina, contra o tempo de trabalho real dentro deste período, como dito no iní cio deste capí tulo. Quando se deseja a tipificaçã o de tempos mortos, colocam-se uma ou duas pessoas com cronômetros durante cinco dias, tabulando máquina por máquina e registrando o motivo de cada parada. Contabilizam-se estes dados como mé dia daquela fazenda, lavoura ou tipo. Todo ano faz-se a det erminação mé dia do í ndice K de colheita.
Exemplo Exato de K Selecione um jovem esperto da fazenda para acompanhar o operador dentro da cabine durante
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três dias, usando um gravador de 30 min ut os ou mais, acoplado a um microf one tip o headset. Com o cronômet ro nas mãos, o jo vem registra os tipos de temp os perdidos, em segundo s ou m inut os, para cada evento. Na falta de gravador, o jovem apon ta num a prancheta, o tempo d e cada evento, em minuto s ou segundos.
Dados Reais de Campo e Cálculo Colheita de soja co m três máquinas, sendo: um a colheitadeira de 19 pé s, motor turbo, t ransmissão hydro, o ito anos de vida, t ipo saca palha, sem cabine; outra colheit adeira de 21 pé s, mot or t urb o, transmissão h ydro, cinco anos de vida, cabinada, tipo fluxo axial; um a terceira colheitadeira tipo saca palha com peneira auto nivelante. Terreno sujo, declividade de 3% , ruas de 600 a 1.1 00 m , rendimento mé dio de 45 sacas/ha; região norte de M T.
Opera çã o
1ª Co lheit a d eira
2ª Co lheit a d eira
3ª Co lheit a d eira
Ho ra d e início : Ho ra d e t érmino :
Ho ra d e início : Ho ra d e t érmin o :
Ho ra d e início : Ho ra d e t érm ino :
Co lh e nd o
25, 2 /20,7 /23, 3 /28, 4 /24,1 24,3 /22, 9 / 21,2 /27, 8 /23,2
27, 3 /24,2 /21, 9 /25,3 /22,4
(m in )
26,3 /25,3 /26,1 /28,9 /26,4 28,8 /26,2 /23,1 /32,1 /21,1
25,3 /28,6 /26,4 /27,2 /24,2
26,1 /32,4 /26,1 /27,8
24,2 /28,3 /28,3 /25,3
25,4 /27,6 /27,9 /26,7
To t a l: 367,1 Co nsert o
78
To t a l: 358,3 0
To t a l: 358,9 0
(min) To t a l: 78
To t a l: 0
To t a l: 0
Ca b ece ira s
200 /150 /286 /300 /170
134 /148 /221 /300 /168
147 /135 /202 /280 /161
(seg )
130 /115 /134 /147
120 /110 /123 /99
125 /121 /112 /118
To t a l: 1632
To t a l: 1423
To t a l: 1401
Desca rreg and o
5,3 /6,1 /4,8 /5,2 /4,9
7,2 /5,2 /4,9 /6,1 /5,3
6,1 /5,9 /5,2 /4,7 /6,2
(seg )
4,8 /5,2 /5,3 /4,7 /5,2
5,1 /4,8 /5,3 /5,9 /5,1
6,2 /5,7 /4,7 /5,1 /4,9
3,2 /6,9 /4,8 /5,2
3,3 /5,8 /5,7 /6,1
3,5 /6,2 /5,1 /5,7
To t a l: 71,6 Ab a st eciment o
42
To t a l: 76,8 51
To t a l: 75,2 59
(min) To t a l: 42 Almo ço
35
To t a l: 38 42
To t a l: 35 38
(min) To t a l: 35 Tra nsla d o t a lhã o
0
To t a l: 28 31
To t a l: 39 27
(min) To t a l: 0 Co nversa
0
To t a l: 31 8 /3
To t a l: 27 5 /8 /3
(min) To t a l: 0 Emb ucha ment o
18 /4
To t a l: 11 6 /3
To t a l: 16 0
(min) To t a l: 22 Reg ula g ens
16,2 /3,6
To t a l: 9 0
To t a l: 0 4,2 /3,8 /2,1
(min) To t a l: 19,8 Out ro s
48
To t a l: 0 83
To t a l: 10,1 53
(min) To t a l: 48
To t a l: 20
102
To t a l: 12
Tabulação destes dados de cam po , p ara determ inação exat a de K, jásom ados os tempo s das t rês máqu inas.
Fa t o r
Ho ra s
%
%
Co lhend o Co nsert o Ca beceira s Desca rreg a nd o Ab a st eciment o Almo ço Tra nsla d o t a lhã o Co nversa Emb ucha ment o Reg ula g ens Out ro s To t a l
1,084.30 78.00 74.27 223.60 115.00 102.00 58.00 27.00 31.00 29.90 80.00 1,903.07
56.98 4.10 3.90 11.75 6.04 5.36 3.05 1.42 1.63 1.57 4.20 100.00
9.53 9.07 27.31 14.05 12.46 7.08 3.30 3.79 3.65 9.77 100.00
Oí ndice K desta colheit a éde 57 % , send o qu e as perd as de t emp o valem 43 % e ond e os fato res que mais prejudicam o u so r acional do tem po são: descarregando (27, 31% ), abasteciment o (14 ,05% ), almoço (12,46% ), conserto (9,53% ) O adm inistrado r provid enciarámelho r a logística do s caminh ões, manejo d o alm oço e das máqu inas nos talhões, org anizando pn eus sobressalent es.
10 3
Agricultura de Precisão “ Érevo lu ção ag rícola em f ase d e m at u ração a ser ad o t ad a p o r t o d o s”
O Sistem a de A gricultura de Precisão (AP) é opcion al nas colheitadeiras, falt ando ainda inf ra- estru tura do Go verno Federal em sinal dos saté lit es estr angeiros de o rigem milit ar. Éum a t ecnologia nova, ond e cada pedacinho da lavoura a colher é monit orado, (formando um g rid), onde se consegue o s seguint es dados da colh eita:
Não existem m ilagres em AP, onde cada propriedade tem soluções especificas para casos particulares. Os component es do sistema de agricultura de precisã o das colheitadeiras aut om ot rizes sã o: • • • • • • • •
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Umidade do grão colhido, Vazão d e entrada d o g rão n o t anque, Rendimento da colheita em sacas/ha, Área jácolhida e área a colher com seus respectivos t empo s, • M apa da área, mo strando maiores e menores rendim ento s em determ inada parte da lavoura. O objetivo da colheita que ut iliza sistem as AP de cada fabricant e élevar ao pro du to r, inf orm ações de form a a: • Reduzir custos, • Maior disponibilidade de tempo para administrar, • Rápida e cert a tomad a de decisã o em colheit a, • Aumentar o rendimento, • Reduzir riscos da colheita, • Aumentar o lucro, • Dispor de inf orm ações, eliminand o causas que “puxam“ para baixo, o desempenh o da colheita e da emp resa.
Emb ora este sistema n ão seja to talmente operant e no Brasil érecom endável ao p rod ut or int eirar-se dele, para quand o estiver com t odas as op erações dispo níveis, possa ter colheitadeiras pront as, e dispor de o peradores e pessoal treinado ao interpretar mapas, planejar a lavoura, eliminar perdas e colher com co rreção. Neste sent ido, apresentam os um rot eiro p ara o u suário d e colheitadeira com A P: • Consulte livros, literatura e revistas do setor. Participe de congressos, consulte a int ernet, discuta com amigos, associações classistas, sindicat os, • Não gaste dinheiro antes de ter certeza quanto irá retornar em quanto t empo, • Viaje aos EUA para conhecer na font e, esta nova tecnologia, seja em propriedades rurais de boa qualidade, fábricas, universidades, rot eiros turí sticos de agricultura de precisã o, • Visite, chame té cnicos das fábricas para receber orient ação, assim como empresas de vendas de equipamen tos ou serviços de sinais e que são os práticos da inf ra estrutura dent ro da fazenda. Discut a com eles, cot e preços, calcule retornos e verif ique com estas empresas, as condições contratuais, • Contrate consultor em Agricultura de Precisão ou fabricantes se comprar equipamento dele, • Faça análise do solo em grids maiores, depo is orce para mapear toda lavoura onde o sistema de colheita f or operar. Lembre que muitas vezes este é o f ator lim itante, po rque a análise do solo não será
SISTEMAS AFS CASE IH
Sensor de Sensor de fluxo umidade de g rãos
Antena GPS diferencial
Antena, que capta o sinal dos saté lites, Receiver para correção do sinal DGPS, Monitor do sistema, Sensor de um idade do grão, Sensor de f luxo de grão, Sensor de rendimento da lavoura, Zip drive, zip disc, com ou sem impressora a bordo, PC e soft s de escritório para emissã o dos relatórios, mapas digit ais, análise e processamento das informações.
Computador para uso na fazenda/lar. Execução d o sof tw are Ca se IH.
Car tão d e dados Mon itor de prod ução
Fluxo de colheit a AP
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uma um a para cada cada 100 ha, mas sim sim para quadrados qu adrados de 30x 3 0x30 30 m em m é d ia, • Faça simu simulaç lação com co m prod p rodut ut ores, de aum ento ent o da d a produ pro duç ção, queda qu eda de d e perdas perd as e aumento aumen to dos do s cust cust os, rebatendo rebat endo cont ra a depreciaç d epreciação dos do s equipamen equip amento tos, s, a relação custocust o-ben benef efí í cio em f orm or m a de d e fluxo f luxo de caixa, • Contate ont ate o reve revendedor ndedor,, vis visitando a fazenda fazenda modelo do fabricante, fabricante, • Capacite apacite opera o perador, dor, contabilidade, contabilidade, inf ormática e recursos hum anos na n a AP A P.
• Baixo Baixo nível de fert ilidade, • M enor quantidade de água na hora certa certa do ciclo e lâmin lâmin a, • Ataque de ins inseto eto ou praga em em reboleira reboleira,, • Deficiê Deficiência de micronut micronut riente, • Plantio lantio com stand stand fora do ideal ideal,, • Profundidade inade inadequada quada por plantadei plantadeira ra ruim, • Parte alta do t alhão sof sof reu mais com os vent vent os f rio ri o s da da é p o ca, • Ph inade inadequa quado, do, • Laga agarta rta do cartucho cartucho localiz localizada ada,, • Parte arte do terre terreno no compac compactado, tado, • Canto d o t alhão próximo próximo a eucaliptal eucaliptal alto som breando a lavoura, • Afloramento Afloramento rochos rochosoo do terreno, terreno, • Descuido Descuido de t er-s er-see colocado colocado cinco sac sacos os de sement e de milho de out ra variedade, variedade, condenada, de baixo vigor, vigor, junt o ao mat erial de plantio, • Centro do talhão dentro de um banhado dren ado, po ré m ainda mu ito it o úmid úmid o, • Ventania derrubou derrubou p arte do milharal no talhão.
Mapas Digitais O desafi de safioo éa int erp ret ação dos d os map m apas as digit dig it ais, po is são m ais de 50 variá vari áveis analisad an alisadas as em cada cad a grid , estu dand o-se t é cnicas de in f orm atizar as m atrizes at rizes cont ra pad rões rões de excelência. O s map as de pr od ut ividade são t rabalhad os ond e cada cor de grid tem um rendimento em kg/ha. Exemplo de 22 0 ha com milh o g rão du ro sob dois pivos centrais em t erra com 76% de argila em Uberlândia-M Uberlândia-M G, na safra safra de 2000 /200 1:
Ha 11 . 00 39 . 16 13 6 . 6 2 17 . 60 15 . 62 22 0 . 0 0
%
Kg /Ha
5. 00 17 . 8 0 62 . 1 0 8. 00 7. 10 1 0 0. 00
6. 450 6. 450 a 7. 200 7. 200 a 8. 400 8. 400 a 9. 800 > d e 9. 80 0
O capít ulo ul o Perdas, Lucros Lucro s e Ret Retor orno no s do lariza a red ução d as perda per dass de gr ãos na n a lavo ur a, co m a A P monit orando as perdas perdas a todo instante, instante, os investim ent os ret orn am rápido. pid o. O pr od ut or ou empr em presá esário não d eve assinar assinar cheque sem sem estim estim ar o retorno d o investim investim ento e seus seus ganh os a parti par tirr d aí . A s colheit adeiras já fu ncion am, mas out o ut ros f ato res não, com o sat sat é lite lit e ou sinal, int erpret ação dos do s mapas map as,, pro gram as de gestã gest ão, assim assim com o alt al t os custos cust os da an álise do solo. Assim Assim co mo o f og ão à àlenh lenhaa cedeu lu gar ao microo ndas, a agricultu ra caminha para a AP. AP.
A pro du ção t ot al f oi d e 27 .26 2 sacas nu m rendiment o de 12 4 sacas sacas/ha. /ha. Cas Caso o rend iment o de t od a área de 22 0 h a fo sse sse igu al àfat àfat ia maio r de 7,1% , equivalente equivalente ao rendimento rendimento de 166,7 sacas/ha (mé (m é dia di a d a f at ia d e 1 0 t /h a), a pr od ução t ot al seria de 36 .6 74 sacas ou um acré scimo d e 9.41 2 sacas sacas no valor adicional de US$ US$ 55 .800 ,00. Est Est a éa f u n ção d a A g ricu ri cultlt u ra d e Precisã Preci são . Os mapas digitais tem cada grid colo rido com um a produt ividade, e neste neste caso caso min eiro de 6.450 a 9.80 0 kg /ha. O ob jetivo ésaber porq ue num a det ermin ada área a prod ut ividade é35 ,5% men or qu e a maio r delas. O agrôno agrôno mo o u especialista especialista encon tr aráas razões razões mais imp ort ant es, es, ag ind o para que no próximo ano, to do t alhão t enha 10 t/h a. Alg um as causas causas podem ser:
M apa digital de mapeamento de produt ividade ividade
10 7
Financiamento e Cr Cr édit éd ito o “ Con t rate um adv advog og ado e um ana analis listt a f in anc anceiro eiro ant es d e as asssinar q u alqu er do cum ent o”
As fontes que o produt or tom a para comprar a colh eit adei ra são: • • • • • • •
• A linha de cré dit o chamada M oderf rot a que repass repassa dinheiro do f und o de amparo do t rab alh ado r, équ e tem t em aju a ju dad o a reno re no vação da f ro t a br asileira d e m áqu inas ag rícolas, p ois of erece erece juros de 9,75% até12,7 5% ao ano.
Consó onsórcio, rcio, Capita apitall própri próprio, o, 63 “caipira“ “caipira“ (CDC (CDC import ados), ados), M oderfrot a (finame (finame agrícola), cola), Dinhei Dinheiro ro de merca mercado do livre, livre, FCO , O u t ra ras.
A f ilo sof ia d o cré di t o é , ao m esmo t em po simp les e p erig osa, seja pel a d escapit alização do seto r prim ário ou con dição de garan t ia t ot al q ue o agen t e se se reveste reveste p ara não per der o p rod ut o vendido: o capital. Ness Nesse relacionament relacionament o, o p rodu to r, ao comprar a colheitadeira colheitadeira ou qualquer out ra máqu ina, p recisa segui segui r algu ns caminh os relacion ados como sugestões sugestões,, evitand o aborrecimentos: • Só fin ancie quand o houver real real neces necesssidade, • Contrate um advogado advogado para chec checar ar as as con di ções legai s e um anali sta f in anceir o para avaliar a viabilidade econ ômica, • Leia atentamente as quatro últimas últimas cláusulas do con t rat o, pr incip alment e aquelas relacionadas relacionadas com mult a, inad im plência e gravam es sobr e ssaldo aldo s devedores, • Não assine assine nenh um cont rat o se não pu der ho nr á-l o, • Nunca diga que: “se “se não t omar dinheiro dos ‘ t oca r’ a f azen da ”. Esta po sição não ém ui t o sau d ável, ve l, • Hoje o sis sistem a financeiro está estábem org anizado po rqu e saiu saiu d as mãos de algu ns e f oi par a a m ão de f ábr icas qu e co nh ecem o agricultor bem m elhor; ou seja, seja, o agente não éexat am en t e um elem en t o ju rídi co - financeiro, éum indu strial q ue conh ece os pro blem as e o risco do seto r pr imário, • M uit as vezes, vezes, apesar das cláusulas leon leon inas, o agen t e não t em in t eresse eresse em t om ar as garant ias de volta. Semp re hámarg em p ara neg oci ação p or at raso o u im pr evist o, t ão com um com pr eços do s pro du t os agr ícolas, que no fu ndo pagam as parcelas parcelas,, 1 10
Ent re os agent es fin anceiros mais imp ort antes para colheitadeiras, colheitadeiras, t em-se a CNH Capit Capit al, do Grupo Fiat, o Banco Banco John John Deere do grupo de mesmo mesmo n ome, a Agricredit do Grupo A GCO, alé m d e ban cos par t icu lares e estat ais. Cada Cada um com seu perfil. O op eracional d o cré dit o p ara este este tip o d e capital, segue segue a ro tina via revendedor, revendedor, o q ual recebe, pro cess cessa, analisa previamen te o client e, envian do as inf or m ações par a o agent e financeiro cent ralizado ralizado n os grandes centro centro s, para as trat at ivas e liberação d o p ro du t o se ti ver pr on t a en t reg a n a f ábr ica. Os p razos m é dio s de apr ovação variam de du as a qu at ro semanas, a partir do moment o que o cliente cliente tenha toda do cum ent ação p ron ta. Neste Neste sent ido , o t om ador semp semp re d eve ter, não só um cadast cadast ro limp o, mas t od as inf in f or m ações, e qu e n ão são po ucas, uca s, ppara ara evitar evitar atrasos atrasos na entr ega da colheitadeira. Como muit as vezes vezes o p rodu to r deixa para últim últim a hora est est es fat os, po de acont ecer da máquin a chegar depois que a colheita t erminou . Para Para evitar evitar q ue isso isso acon teça, relacionam os os docu ment os norm almente exigidos pelo agente: • Pessoa essoa f ísica: RG, CPF CPF, p edid ed ido, o, cart ão d e assinatur assinatur a e cadastr cadastr o de t od os envolvid envolvid os, CND do INSS INSS, CQTF e ou t ro s, • Pessoa essoa ju rídica: estat ut o, b alanços e alt eraç er ações, car t ão CGC/CNPJ CG C/CNPJ,, p edid ed id o e p ro p o sta d e cré cr é di t o , CRS-FGTS CRS-FGTS,, CQTF, CQTF, CND do INSS INSS, cart ão e cad astro de t od os envo lvid os, • Garantias: Garantias: bens não gravados, gravados, como f rot a até dez anos, imóveis urb anos ou ru rais, rais, com seus dad os de m at rícul a, cer t id ão d e ônu ônu s, lau do de avaliaç avali ação, cert id ão neg at iva d e trib ut os mun icipais icipais e outro s. O con sórcio sórcio , po r sua vez, émai s indicad o para fr ot istas istas com com m ais de cinco colheit adeiras, adeiras, ond e a entrada do bem reno va o parque. A vant van t age agem m d este cr é di t o équ e o sistem a está