PE. JOÃO DE DEUS GÓIS
LITURGIA UM BREVE CURSO
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Sumário
1. Liturg Liturgia: ia: vida para a Igreja 2. Tem Tempo po lilitúr túrgi gico co 3. Ciclo anual Ciclo anual 4. O es paço litúrg litúrgiico 5. Assemb Assemblei leiaa lilitúrgica túrgica 6. Assembleias Assembleias do Antigo Testamento 7. Assembleias Assembleias do Novo Testamento T estamento 8. Ati Atitudes tudes e gestos da assemb assemblei leiaa em oraçã oraçãoo 9. Os gestos da oração 10. O silêncio silê ncio e as exclamações exclamações na oração comum 11. Ministérios e serviços 12. Equi pes pes paroquiais paroquiais de Liturgia ou equipes de celebração 13. Sugestões Sugestões para missa de crianças cria nças ou com crianças Bibliografia consultada
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Liturgia: vida para a Igreja
O que é Liturgia? Liturgia é a celebração de um povo reunido em nome do Senhor, que fez de nós irmãos, filhos do mesmo Pai, membros do mesmo corpo, ramos da mesma árvore. A Liturgia cria e expressa a comunidade cristã porque ela é uma interpretação do sentido da presença cristã no mundo. Através dela, o cristão pode chegar a uma consciência eficiente e criadora de sua fé cristã. Cristo está presente nos sinais e nos símbolos sacramentais. São eles os seus meios de comunicação. Por esses sinais, conseguimos perceber e entender a realidade da presença de Cristo na Igreja e no mundo. Cristo está presente na Igreja, especialmente nas ações litúrgicas. Está presente na sua Palavra, pois é Ele quem fala, quando, em sua Igreja, se lê a Sagrada Escritura. Está presente quando a Igreja ora e louva, porque Ele mesmo disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei no meio deles” (Mt 18,25).
Por que a Liturgia é vida para a Igreja? A vida da Igreja resume-se no serviço do Cristo que salva. Por isso, a Igreja é sinal, instrumento e sacramento visível de unidade e salvação. Esse serviço é, de modo especial, a Liturgia. Etimologicamente, a palavra grega litourgia quer dizer “serviço em favor do povo”. Pela Liturgia, a Igreja atualiza o mistério pascal do Cristo, para a salvação do mundo, e louva a Deus em nome de toda a humanidade. A Liturgia é, sem dúvida, o momento culminante da vida da Igreja, da atuação do Espírito Santo e da presença do Cristo glorioso. O verdadeiro significado da Liturgia não se esgota aqui. Vai mais além. É a vida da Igreja, na qual o Cristo se faz presente, operando a salvação do seu povo. Liturgia, portanto, é a salvação celebrada, celebrada, vivida. vivida.
Como a Igreja define a Liturgia? Na encíclica encíclica Mediator Dei , Pio XII assim se expressou: “… Não é apenas a parte externa e sensível do culto, nem muito menos o aparato de cerimônias ou conjunto de leis e regras… é o exercício do múnus sacerdotal de Cristo”.
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Na constituição constituição Sacrosanctum Concilium (SC), 7, encontramos: “… Exercício do múnus sacerdotal de Cristo manifestado por sinais sensíveis, realizando de maneira própria a santificação do homem”. hom em”.
No mesmo documento, no SC, 10, define-se: “A Liturgia é simultaneamente meta para a qual se encaminha a ação da Igreja, e fonte donde promana toda a sua força”.
Qual a diferença entre ação litúrgica e exercícios espirituais? ção litúrgica
Ação litúrgica é a presença da obra de nossa redenção. Sua meta é a manifestação do mistério de Cristo e de sua Igreja na vida dos homens. Por isso, temos, na ação litúrgica: • a Igreja que, por seus ministros, proclama a Palavra de Deus; e • a Igreja que celebra os mistérios da redenção e introduz neles os homens. A ação litúrgica, por excelência, é a EUCARISTIA. Nela, celebra-se a páscoa de Cristo, na Igreja em marcha, rumo à casa do Pai. xercícios xercíc ios espirituai espi rituaiss
Exercícios espirituais são todas as celebrações, reuniões, preces, devoções tradicionais, como via-sacra, terço, adoração sem a bênção do Santíssimo Sacramento.
Que relação existe entre catequese e Liturgia? A catequese e a Liturgia se interpenetram. A catequese é anúncio vivo. É celebração encarnada da fé. A fé se manifesta na celebração litúrgica: o verdadeiro encontro com Deus e com os irmãos. A Liturgia é, pois, também catequese, porque a celebração nos impulsiona à vivência do que ensinamos e aprendemos (cf. Const. sobre a Sagrada Liturgia , 33).
Que lugar ocupa a Liturgia no plano de Deus? Deus organizou um plano que parte dos profetas e chega até nós. Deus quer o prolong prolongamento amento desse plano. plano. A Liturg Liturgiia se inscreve na continuação continuação das maravilhas maravilhas de Deus desde a criação até a Jerusalém Celeste.
Qual o papel da Liturgia na missão de Cristo? Para unir e reunir os homens em Deus, Cristo permanece presente, ativo, hoje e 5
sempre, na celebração litúrgica. Nele, encontra-se a plenitude do culto divino. Logo, trata-se de uma ação. Ação de Deus por Cristo, com Cristo e em Cristo. Esta ação exige nosso engajamento: • entrada do homem no movimento pascal de Cristo; e • Cristo é o caminho. Somos peregrinos nos caminhos do Evangelho. Sempre em marcha – êxodo. êxodo. Toda a vida de Cristo é litúrgica e sacerdotal. Está a serviço da glorificação do Pai, da libertação dos homens, da destruição do mal e da reconciliação de todos os homens com Deus.
Qual o papel da Liturgia na vida da Igreja? É o próprio Deus que envia seus profetas, sua Palavra, seu Filho, seus apóstolos, sua Igreja. E eles são enviados para: • pregar pregar a boa-nova, anunciar o Evangelho Evangelho a toda criatura; criatura; • realizar a obra da salvação, oferecendo sacrifícios e celebrando os sacramentos, em torno dos quais gira toda a vida da Igreja. A Igreja desempenha sua função em três níveis, conforme as três modalidades do ministério de Jesus Cristo: 1. pregação; pregação; 2. celebração; e 3. culto. São três as maneiras de manifestar e realizar a salvação. Por isso, a Igreja e a Liturgia cristã juntas manifestam Cristo ao mundo, depois de pentecostes. Para concluir, podemos dizer que LITURGIA é a Igreja viva como sacramento, isto é, como sinal e instrumento de união íntima com Deus. Para debate em grupos
1. Quais os sinais da presença de Cristo na Igreja e no mundo? 2. Como buscar motivação para que a Liturgia seja estudada e vivida? 3. Busquemos aprofundar as explicações em torno da Liturgia. 4. Como integrar catequese e Liturgia? 5. Posso despertar maior amor à Liturgia? De que maneira?
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Tempo litúrg li túrgico ico
O que é o tempo litúrgico? A celebração do mistério pascal é o ponto central do culto religioso cristão, no seu desenvolvimento cotidiano, semanal e anual. No decorrer do ano, juntamente com a soleni solenidade dade da P aixão, aixão, é também celebrada a Ressurreição do Senhor. Durante o ciclo anual, desenvolve-se todo o mistério de Cristo, comemorando-se também os aniversários dos santos. Nos períodos do Ano litúrgico, os fiéis são motivados a aperfeiçoar sua formação cristã e aprofundar sua fé por meio de exercícios espirituais e corporais, pela instrução e oração, pelas obras de penitência e misericórdia. O Ano litúrgico inicia-se no primeiro domingo do Advento e termina com a solenidade de Cristo Rei.
Qual o significado do domingo na Liturgia? Todos os dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do Povo de Deus, princi principal palmente mente pelo sacrifíci sacrifícioo eucarístico e pela recitação recitação do ofício divino. divino. Seguindo a tradição apostólica, o domingo é o dia da celebração do mistério pascal. É o principal dia de festa, pois cada domingo é uma páscoa.
Qual o sentido das solenidades, festas e memórias? No cicl cicloo anual, anual, celebrando celebrando o mistéri mistérioo de Cristo, Cristo, a Igreja venera também, com particul particular ar amor, a Santa Virgem irgem Maria Maria Mãe de Deus, e propõe à piedade piedade dos fiéi fiéiss as memórias dos mártires e outros santos: confessores, virgens, viúvas, pastores, apóstolos e outros.
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Ciclo anual
O que é ciclo anual? É o período durante o qual a Igreja celebra todo o mistério de Cristo: da Encarnação ao dia de Pentecostes e à espera da vinda do Senhor.
Como se divide o ciclo anual? O ciclo anual divide-se em Páscoa, Natal e Tempo comum.
Páscoa
• Tempo da Quaresma – este tempo visa a preparar a celebração da Páscoa. A Liturgia quaresmal dispõe os catecúmenos para a celebração do mistério pascal, pelos pelos diversos diversos graus de iniciação niciação cristã, pela pela celebração do Batismo Batismo e penitênci penitência, a, e dispõe os fiéis pela renovação da graça. O tempo da Quaresma vai da Quartafeira de Cinzas à missa da Ceia do Senhor, exceto a Quinta-Feira Santa. • A Semana Santa tem como objetivo recordar a Paixão de Cristo desde sua entrada messiânica em Jerusalém. Na Quinta-Feira Santa, o bispo benze os óleos e concelebra com seu presbitério como sinal visível de comunhão e participação. • Tríduo Pascal – Cristo realizou a obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus, sobretudo pelo seu Mistério Pascal, quando, no ato de sua própria própria morte, renegou renegou a morte e, ressucitando, ressucitando, renovou a vida. vida. P or isso, o e a Ressurreição do Senhor (que começa com a missa vespertina Tríduo Pascal e da Ceia do Senhor) resplandecem como ápice de todo o ano litúrgico. • Tempo Pascal – – os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes devem ser celebrados como se fossem um só dia de festa. O aleluia é símbolo dessa alegria. Os domingos desse tempo são I, II etc. de Páscoa. No quadragésimo quadragésimo dia de Páscoa, Pá scoa, celebra-se celebra-se a ascensão do Senhor – no Brasil, Brasil, ela ela foi transferida para o VII domingo de Páscoa, ou seja, o domingo seguinte ao quadragésimo dia de Páscoa. atal
• Tempo do Advento: é tempo de preparação para as solenidades do Natal. Nesse 9
tempo, se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens. É também o tempo em que, por meio dessa lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo, no fim dos tempos. O Advento, por isso, apresenta-se como um tempo de piedosa e alegre esperança. Compreende os quatro domingos que precedem a solenidade do Natal. • Tempo do Natal : após o mistério da Páscoa, a Igreja considera venerável a celebração do Natal do Senhor. Celebra-se a oitava: – no domingo dentro da oitava, ou, em falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família; – 26 de dezembro: Santo Estêvão, protomártir da Igreja; – 27 de dezembro: são João, apóstolo e evangelista; – 28 de dezembro: os santos Inocentes; – 29, 30 e 31 de dezembro: dias dentro da oitava; e – 1º de janeiro: oitava do Natal, celebramos a solenidade da Santa Mãe de Deus, na qual também se comemora a imposição do santíssimo nome de Jesus1. Tempo comum
Além dos tempos com características próprias, restam no ciclo anual 33 ou 34 semanas. Nelas, não se celebra algum aspecto especial do mistério do Cristo, e, sim, comemora-se o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Esse período é o Tempo Comum. Inicia-se na segunda-feira seguinte ao domingo depois do dia 6 de janeiro e se estende até a terça-feira antes da Quaresma, inclusive, recomeçando na segunda-feira após o domingo de Pentecostes e terminando antes das primeiras vésperas do primeiro domingo do Advento.
Encontro das equipes de Liturgia A Páscoa é a solenidade mais importante dos cristãos. Preparada pela Quaresma (40 dias), é prolongada nos cinquenta dias do Tempo pascal até o Pentecostes (solenidade da vinda do Espírito Santo). Na Páscoa, festejamos a vitória de Jesus sobre a morte. Na vida do cristão, Páscoa deve ser todo dia. É preciso estar atento a todos os sinais de vida e de morte para realizar tudo a favor da vida. A Semana Santa, que inclui o Tríduo Pascal, visa a recordar a Paixão e a Ressurreição de Cristo , desde a sua entrada messiânica em Jerusalém [cf. Normas sobre o Ano Litúrgico e o Calendário (NALC), 31].
Como preparar a Semana Santa, o Tríduo Pascal e a Páscoa? • Preparar um encontro com todos os grupos que formam a Equipe Paroquial de Liturgia, reunindo as pessoas que têm alguma responsabilidade na preparação das celebrações a fim de delinear e agendar as tarefas. 10
• • • •
Consultar o pároco sobre assuntos referentes à celebração da Semana Santa e do Tríduo sagrado. Seria bom que ele desejasse participar do encontro e apresentasse sugestões. sugestões. Um grupo para cada dia. Haverá Círculos Bíblicos? Missão Popular? Via-sacra? Onde? Quando? Quem coordenará? Qual o texto a ser utilizado? Celebração da RECONCILIAÇÃO? (Mutirão nas Foranias, ou Celebração comunitária da Penitência) – dia, hora, para que toda a comunidade tome conhecimento. CELEBRAÇÃO INDIVIDUAL DA PENITÊNCIA, dia e hora.
Domingo de Ramos No doming domingoo de Ramos, da P aixão aixão do Senhor, Senhor, a Igreja Igreja penetra no mistéri mistérioo do seu Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, o qual, ao entrar em Jerusalém, prenunciou sua majestade. Os cristãos levam ramos em sinal do régio triunfo que, sucumbindo na cruz, Cristo alcançou. De acordo com a palavra do Apóstolo: “Se com ele padecemos, com ele também seremos glorificados” (Rm 8,17), deve-se na celebração e na catequese deste dia salientar o duplo aspecto do mistério pascal [Cerimonial dos Bispos (CB), 263]. O que deve ser feito: • Reunir um grupo para cuidar somente desse dia. • Usar paramentos vermelhos. vermelhos. • Marcar horário e local para a bênção dos ramos – preparar um cartaz, anunciando o horário. • Pensar onde será a bênção. Só pode haver bênção de ramos onde houver procissão procissão – são inseparáveis. nseparáveis. Ver Diretóri Diretórioo Litúrg Litúrgico ico.. A missa missa com a leitura eitura partici participada pada da PAIXÃO PAIXÃO DE CRIST O. • Providenciar ramos para a bênção e para a procissão. Guardar os ramos para a Quarta-feira de Cinzas do próximo ano. • Fazer a coleta da Campanha da Fraternidade. Durante a segunda, a terça e a quarta-feira quarta- feirass santas, haverá Via-sac Via-sacra? ra? Por quais ruas passará? Em que horário? Quem serão os responsáveis? Como repará-la?
Cristo operou a redenção do homem e a perfeita glorificação de Deus, princi principal palmente, mente, por meio do seu mistéri mistérioo pascal. pascal. Morrendo, Ele Ele destruiu destruiu nossa morte, m orte, e, ressuscitando, restaurou a vida. Por esse motivo, o sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor nos é apresentado como o ponto culminante de todo o ano litúrgico. A mesma proeminência que tem o dia do Senhor ou o domingo na semana, a solenidade da Páscoa tem no ano litúrgico (NALC, 18). O Tríduo Pascal não é a preparação do domingo da Ressurreição, mas, sim, 11
segundo as palavras de Santo Agostinho, o sacratíssimo Tríduo do Crucificado, Sepultado e Ressuscitado (CALI, 55). O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor começa com a missa vespertina da Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as vésperas do domingo da Ressurreição.
QuintaQuinta-fe feir iraa Santa Quem irá à Catedral representar a comunidade na Missa dos Santos Óleos? No caso concreto do Vicariato Suburbano, irão representantes escolhidos pela Pastoral dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESCs) para a Catedral, na QuintaFeira Santa.
Missa da Ceia do Senhor Nessa missa, missa, celebrada celebrada na tarde da Quinta-fei Quinta-feira ra Santa, a Igreja Igreja dá início nício ao Tríduo Pascal e se propõe a comemorar aquela última ceia na qual o Senhor Jesus, tendo amado até o fim os seus que estavam no mundo, ofereceu a Deus Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do pão e do vinho, e os entregou aos Apóstolos para que também os tomassem, e lhes mandou, a eles e aos seus sucessores no sacerdócio, que também os oferecessem. Nessa missa, faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia, memorial da Páscoa do Senhor, na qual se perpetua no meio de nós, através dos sinais sacramentais, o sacrifício da nova lei e da instituição do sacerdócio, pelo qual se eterniza no mundo a missão e o sacrifício de Cristo; e também da caridade com que o Senhor nos amou até a morte (CB, 297). O que deve ser feito: • Reunir um grupo para cuidar apenas desse dia. • Cada paróquia tem seu modo de agir – e devemos colaborar, aperfeiçoar e ouvir as sugestões do pároco, da equipe e de outras pessoas. • Usar paramentos brancos. • Preparar a missa, o altar, as alfaias, os objetos sagrados e os cantos (não esquecer as partículas para a Sexta-Feira Santa). • Como será feita a cerimônia do LAVA-PÉS, a fim de que fique claro o sentido de serviço mais que de humildade? Quais os participantes – catequistas, evangelizadores, missionários, ministros, outras pessoas que sempre prestam serviço à comunidade? Onde ficarão até o momento da celebração? Os escolhidos deverão ser preparados – quem os preparará? • Como fazer para que a missa apareça como verdadeira CEIA, refeição? (Altar no centro? Colocar toalhas no altar somente depois da oração dos fiéis, à vista de todos? Distribuir a comunhão eucarística também sob as duas espécies?) • ADORAÇÃO – local, horário, pauta dos adoradores (crianças, jovens, pastorais, 12
movimentos, equipes). Haverá subsídios preparados para ajudá-los na oração? Preparar os textos com antecedência, folhas de canto etc.
Sexta-fe Sexta- feir iraa Santa Santa Celebração da Paixão do Senhor
Neste dia, dia, “em que Cristo, Cristo, nossa P áscoa, foi imolado” molado” (1Cor 5,7), torna-se clara clara realidade o que desde há muito havia sido prenunciado em figura e mistério: a ovelha verdadeira substitui a ovelha figurativa e, mediante um único sacrifício, realiza-se plenamente plenamente o que a variedade das antigas antigas vítimas sign signiificava. Com efeito, “a obra da redenção dos homens e perfeita glorificação de Deus, prefig prefigurada pelas pelas suas obras grandiosas randiosas no povo da AN ANT T IGA Al Aliança, realizou-a realizou-a Cristo Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal da sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição de entre os mortos e gloriosa Ascensão, mistério este pelo qual, morrendo, destruiu a nossa morte e, ressuscitando, restaurou a nossa vida. Foi do lado de Cristo adormecido na Cruz que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja” [Sagrado Concílio (SC), 5]. Ao contemplar Cristo, seu Senhor e Esposo, a Igreja comemora o seu próprio nascimento e sua missão de estender a todos os povos os salutares efeitos da Paixão de Cristo, efeitos que hoje celebra em ação de graças por dom tão inefável (CB, 312). O que deve ser feito: • Não esquecer que seu símbolo mais mais importante é a cruz. • P reparar a coleta coleta para os lugares lugares sagrados. • Reunir um grupo para esse dia. • ADORAÇÃO – continuação – pauta dos adoradores, horário. • Usar paramentos vermelhos. vermelhos. • Como será feita a leitura da Paixão, para que o povo possa participar melhor?
SOLENE AÇÃO LITÚRGICA – horário mais conveniente. Não há missa. Desde o Concílio Vaticano II, existe a comunhão eucarística nesse dia, com as partículas consagradas na missa da Quinta-feira Santa. ALTERNATIVAS : – Procissão com a imagem de Jesus morto? Por quais ruas passará? – A Via-sacra será na Igreja? – A Via-sacra será nas ruas? Por quais delas passará? Marcar o local das estações. – Haverá exposição das imagens do Senhor morto e da Senhora das Dores?
Sábado Sábado Santo 13
Dia silencioso silenci oso – Dia Alitúrgico Alitúrgi co
O que deve ser feito? • É um dia sem qualquer celebração, por isso, alitúrgico. • Deve ser marcado por um grande respeito.
Vigília pascal Segundo antiquíssima tradição, essa noite deve ser comemorada em honra do Senhor (cf. Ex, 42). A vigília que nela se celebra, em memória da noite santa em que Cristo ressuscitou, deve ser considerada a mãe de todas as vigílias (Santo Agostinho), pois pois é nela nela que a Igreja Igreja se mantém de vigi vigiaa à espera da Ressurreição Ressurreição do Senhor, Senhor, celebrada com os sacramentos da Iniciação Cristã (CB, 21). A vigília pascal é o cume do ano litúrgico. Sua celebração se realiza de noite; mas de maneira a não começar antes do início da noite e a terminar antes da aurora do domingo. O que deve ser feito: • Reunir um grupo para esse dia. • Em nosso Vicariato, fazemos a entrega dos Santos Óleos às paróquias pelos representantes do Batismo, Crisma e Saúde. Horário: às 10 horas, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Rosário. • Celebração solene da VIGÍLIA PASCAL – horário. Onde será feita a bênção do fogo novo, para que todos possam ver e ouvir com facilidade? Quem enfeitará o círio pascal (a vela grande da Páscoa)? Providenciar estilete e os cravos para a bênção do círio. • Usar paramentos brancos. • Destacar, de maneira participativa, o canto do PRECÔNIO PASCAL (EXÚLTET); velas, flores, incenso, repique de sinos (na hora do Glória). • Batismo de adultos (se houver). Renovação das promessas do Batismo. Como solenizá-las? O padre fará a bênção da água para os fiéis levarem às suas casas? Em caso afirmativo, pedir que todos tragam água em vasilhas. • Providenciar cantores, leitores, instrumentistas. • De que maneira destacar o canto de ALELUIA e a proclamação do EVANGELHO DA RESSURREIÇÃO?
Domingo da Ressurreição O que deve ser feito: • Usar paramentos brancos. • Realizar missas festivas. • Marcar o horário das missas. 14
Como solenizar todas as missas desse dia? Com a aspersão da água benta, após a • renovação das promessas batismais? Com a bênção solene? Com alguma lembrança para os fiéis participantes? • Reunir todos os grupos que trabalharam na Semana Santa. Os presidentes das celebrações devem se lembrar de: • preparar tudo com sua equipe; • ensaiar as partes musicais que cabem ao presidente da assembleia; • eventualmente, utilizar as bênçãos próprias indicadas no missal, caso não venham no folheto litúrgico; • vibrar com aquilo que se está celebrando; • valorizar o esforço de sua comunidade; e • após as celebrações da Semana Santa e da Páscoa, reunir-se com seus colaboradores para uma revisão dos trabalhos. Observações: a) Horário das confissões – ajudar as pessoas a buscar a confissão com antecedência, para facilitar os que não são muito participantes a se confessar também. b) Os ramos – quem os providenciará? c) O pessoal para o lava-pés – quem preparará os designados? designados? d) Círio pascal – a comunidade deverá prepará-lo, mas poderá também encomendá-lo. e) As velas para o sábado santo – não esquecer as vasilhas com água para a bênção na Vig Vigíl ília ia (programada (programada pelo celebrante). celebrante). f) Comentaristas e leitores para os diversos dias – escolhê-los e prepará-los bem. g) Local da adoração – será na Igreja ou no salão paroquial? Será em uma capela? h) Os cantos – separar os cantos do folheto litúrgico acrescidos ou não de outros mais adequados, os quais a comunidade conheça. (Prepará-los em uma folha e ensaiá-los bem.)
Tempo pascal Os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo” (Santo Atanásio; cf. NALC, 22). Os domingos deste tempo são tidos como domingos da Páscoa e, depois do domingo da Ressurreição, são chamados de segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto e sétimo domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra esse tempo sagrado de cinquenta dias (NALC, 23). No Brasil, Brasil, celebra-se celebra-se no sétimo sétimo doming domingoo da P áscoa a soleni solenidade dade da Ascensão do Senhor. 15
Para debate em grupos
1. Qual a principal festa do Ano Litúrgico? 2. E os momentos mais fortes da Liturgia? 3. Como celebrá-los? 4. O que celebramos em cada domingo com o sacrifício da missa? 5. Como participar melhor do Natal e da Páscoa na Liturgia da Igreja? 6. O que nos dizem as festas em honra de Nossa Senhora?
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O espaço litúrgico
O serviço que a Igreja presta em favor do povo, através das ações litúrgicas e exercícios espirituais, é realizado na Igreja, que é o templo ou casa de oração ou, ainda, na casa da assembleia.
Lugar sagrado Para os dias em que os cristãos se reúnem em assembleia Iitúrgica, é necessário um lugar. Normalmente, um bom local adaptado à celebração motiva esse encontro.
Templos vivos do Espírito Santo O templo, na nova aliança, “não é mais construído pela mão do homem”. É a santa humanidade de Jesus que, desde então, é o templo de Deus. Os cristãos identificados com Cristo pelo Batismo são também os templos do Espírito Santo. Assim, a Igreja total é como um templo construído de pedras vivas para a habitação habitação de Deus.
Casa da comunidade A Igreja é, primeiramente, a casa da comunidade cristã local e a de todos os cristãos que nela se encontram. Ela deve projetar a imagem da comunidade que abriga.
Funções e significações Para a realização da celebração prevista, os lugares do culto devem ser funcionais da parte dos ministros ministros e da assemblei assembleia. a. specto prático
A Igreja, como local da celebração litúrgica, deverá ser prática e adequada. O ministro deve encontrar facilidade para presidir, para proclamar a Palavra e animar a assembleia. A assembleia, por sua vez, deve ter condições favoráveis para poder se reunir, ouvir, mover-se, enfim, para participar ativamente da celebração. specto sociopessoal
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A Igreja é a casa da comunidade espiritual e deve proporcionar um ambiente favorável a todos os que nela se reúnem em espírito de fraternidade, intimidade, respeito, admiração, acolhimento, alegria e liberdade. specto místico
A Igreja é o lugar da união do Deus revelado em Jesus Cristo com a sua Igreja peregri peregrina. na. Simbol Simboliiza Deus habitando habitando e caminhando caminhando com o seu povo. É a imagem do povo eleito, eleito, salvo. salvo. É o memorial da históri históriaa da salvação. salvação. É o anúncio anúncio da Jerusalém Jerusalém Celeste. Em suma, é o sacramento da nova criação no Cristo Ressuscitado.
Funções litúrgicas da Igreja eunir a comunidade
É o local em que se reúnem os que foram “convocados pelo Evangelho”. Eles têm de descobrir o Cristo no próprio mistério de sua reunião; e, depois, participar dos ritos aí celebrados. Assim, o local deverá contribuir para: • Acolhimento dos irmãos. Os que se reúnem não são pessoas estranhas, mas membros de um corpo único. • O local da reunião deverá facilitar esse reconhecimento e acolhida mútua; • Manifestar a estrutura hierárquica da assembleia: santuário e nave. • Facilitar a participação dos fiéis: – um lugar tranquilo, onde todos possam ficar bem acomodados (não à vontade); – de onde se possa acompanhar os ritos que se desenrolam e as pessoas que os realizam; – de onde se possa ouvir todas as pessoas que se dirigem à assembleia. nunciar a Palavra
Não há Liturg Liturgiia cristã cristã sem o anúncio anúncio da P alavra alavra de Deus. Esse anúncio anúncio se faz de várias formas: leitura da Escritura Sagrada, catequese, homilia, conferências, encontros, debates, cursos. Dessa forma, é preciso: • Ambão: local adaptado “que favoreça o anúncio da Palavra e para o qual, durante toda a Liturgia da Palavra, se volta, espontaneamente, a atenção dos fiéis” [ Missal Missal Romano (MR), 272]. • Estante: local distinto do “ambão”, para os comentários, introduções, animação da assembleia e direção do canto. Orar e cantar na assembleia
A assembleia responde à Palavra ouvida com cânticos e orações, que requerem 18
várias várias funções anexas, anexas, como: • Lugar da presidênci presidênci a – “a cadeira do celebrante deve exprimir a função daquele que preside a assembleia e dirige sua oração” (MR, 271). Seu lugar é diante dos fiéis, cercado por seus ministros. • Lugar do diácono – é intermediário entre os fiéis e o presbitério: é o présantuário. Vale também para o comentarista. • Coral e instrumentos musicais – o coral necessita de um lugar apropriado para ser ouvido e, se possível, visto por todos. Ele faz parte da assembleia e deve poder participar participar das cerimônias cerimônias sagradas. atizar
Feita a preparação catequética, que utiliza os lugares da Palavra e da oração, a iniciação cristã se realiza pelo sacramento do Batismo, com o qual temos: • uma festa de comunidade, por isso o batistério deve ficar em lugar bem visível; • o Batismo é um banho vivo de água: este é o sinal; e • os santos óleos, o círio pascal e o livro de registros devem estar em local significativo. Celebrar a Eucaristia
A Eucaristia constitui o termo da iniciação cristã e o cume do culto cristão. Sua celebração, sob o sinal da ceia do Senhor, requer as seguintes disposições: • a mesa das ofertas e credências – a a primeira, à entrada do templo, e as segundas, junto ao altar; • o santuário – local onde ficam os sacerdotes; • o altar – local onde são colocados o pão e o vinho, tanto durante a oração eucarística quanto para a fração do pão. O altar é, ao mesmo tempo, o lugar do sacrifício e da ceia. Deve aparecer como centro espontâneo de convergência da atenção dos fiéis; • elementos anexos – uma cruz (a missa é memorial da Paixão e Ressurreição do Senhor); e os castiçais (sinal de festa e de glória) dispostos no santuário, preferencialmente preferencialmente fora do altar. altar. Santificar Santific ar a vida cristã crist ã
Além da Eucaristia festiva ou dominical, a Igreja abriga a celebração de diversos sacramentos e sacramentais. Por isso, é bom observar: • As missas de pequenas assembleias – de semana, de grupo – nem sempre se prestam à util utilização dos mesmos elementos elementos (cadeira presidenci presidencial al,, ambão etc.). Somente o bom senso dirá que a assembleia não deve ficar perdida no vazio de 19
uma grande nave… • O sacramento da penitência, se for celebrado comunitariamente, pode pedir espaço ordinário. Mas as confissões individuais requerem um lugar especial, reservado (discrição (discrição e encontro). • O sacramento do matrimônio – nesse sacramento, os noivos ocupam lugar especial no pré-santuário ou na ala central. Eles são os ministros; • Funerais (onde houver o costume) – é preciso preparar uma capela funerária discreta e digna, para depor o(s) corpo(s) antes da cerimônia. Nunca tornar o templo uma espécie de capela mortuária… Oração individual e adoração eucarística
Além dessas reuniões de assembleia, uma Igreja deve oferecer a toda pessoa, mesmo não cristão, um lugar acolhedor, de silêncio, de paz, para a oração e meditação. Mesmo sem assembleia, a Igreja deve significar, por sua beleza, por seu silêncio, o mistério de Deus presente entre o seu povo. Então: • A reserva eucarística, que todo templo importante deve guardar para a comunhão dos enfermos e de outras pessoas, deverá estar em um lugar que atraia e entretenha a oração privada dos fiéis. • É preciso manter a Bíblia em lugar destacado, à disposição. • Os lugares de devoção merecem destaque: “Segundo antiquíssima tradição da Igreja, as imagens do Senhor, da Santíssima Virgem e dos Santos são legitimamente propostas à veneração dos fiéis, em seus edifícios sagrados. Mas cuidar-se-á que não sejam excessivamente numerosas e que sejam dispostas de modo a não desviar da celebração a atenção dos fiéis” (SC, 125). Serviços anexos
Cursos de catequese, encontros, reuniões etc. renderão muito mais se forem realizados em salas anexas ao templo. Segundo a importância e as necessidades da comunidade, o edifício da igreja será provido provido de todos os serviços serviços úteis: úteis: sacristi sacristia, a, repartições repartições de recepção, salas salas de reunião, reunião, locais de encontro, acolhimento, ajuda mútua, sala para as crianças de colo etc. A comunidade não deve separar sua vida cultual de sua vida missionária, caritativa. Para debate em grupos
1. Você observou alguma vez as dependências de um templo? Buscou explicações em torno delas? 2. Pode constatar o que falta ao templo de sua comunidade? 3. Que se entende por templo construído de pedras vivas para a habitação de Deus? 20
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Assembleia litúrgica
O que é assembleia? Assembleia é uma reunião de diversas pessoas para determinado fim. Quando se fala em assembleia de fiéis, trata-se de uma referência ao culto da Igreja Católica.
O que é uma assembleia litúrgica? Assembleia litúrgica é o corpo de Cristo. É qualquer assembleia litúrgica de uma comunidade cristã, por menor e mais pobre que possa parecer. É o sinal visível e o lembrete do grande mistério da Igreja em toda a sua realidade.
Quem convoca convoca a assem asse mbleia? A assembleia litúrgica é convocada por Deus. Quaisquer que sejam os esforços do clero e dos agentes pastorais, foi Deus quem escolheu cada um dos seus membros por um chamado especial.
O que se e xige para particip participar ar da da asse as sem mbleia? A assembleia litúrgica é uma reunião de batizados. Deus é quem dá a graça, pelo sacramento do Batismo. Ele torna cada um dos batizados digno de lhe oferecer um culto aceitável em Jesus Cristo. A própria assembleia é sua dádiva aos homens, o sacrifício de Cristo tornado presente para determinado grupo.
Como Deus manifesta seu poder e seu plano salvífico? Deus manifesta o seu poder e seu plano salvífico por palavras e sinais.
Quais são os sinais entre Deus e o homem? Deus sempre deu a todos os homens um testemunho de si mesmo: escolha de um povo, passagem passagem do mar Vermelho, ermelho, maná do deserto, entrada na terra de Canaã etc. O homem sempre admitiu uma divindade, um ser supremo, e lhe ofereceu culto. Assim o fizeram os antigos: Abel, Melquisedeque, Abraão, Noé. No tempo e na vida, sempre encontramos sinais de comunicação entre Deus e o homem. 22
Quais os sinais de comunicação entre Deus e seu povo? Cabe a Deus salvar o homem em comunidade. Ninguém se salva ou se condena sozinho. Deus quis um povo que o conhecesse e o servisse. Escolheu para si o povo de um Israel disperso. Com Abraão, começa a reunir todos em uma só comunidade. Faz uma aliança. É o começo da história da Salvação. Com Cristo, dá-se cumprimento ao plano plano de Deus. É o novo povo de Israel. Essa nova aliança aliança é selada selada com o sangue sangue do Filho que morre.
Quais os sinais da nova aliança? A comunicação entre Deus e os homens, sinal sagrado, realidade invisível comunicada, realiza-se pelo conhecimento: • Conhecimento de Deus pela criação – culto natural, orações, hinos, ofertas, sacrifícios etc. A aliança feita com Noé, após o dilúvio. • Conhecimento de Deus pela revelação – culto histórico. Deus se revela ao povo descendente do primeiro chamado, Abraão. E com esse povo faz um pacto: Moisés, Josué, Profetas, João Batista e Cristo. A aliança implica obrigações. • Conhecimento definitivo pela humanidade de Cristo – Deus, Deus, depois de se haver comunicado com Israel de maneiras diversas, comunicou-se definitivamente com todos os homens através da Encarnação de seu Filho. E, com Cristo encarnado, sela-se definitivamente a aliança nova e perfeita entre Deus e o homem.
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Assembleias do Antigo Testamento
Havia assembleias no Antigo Testamento? A Liturgia é “serviço público”. Não pode existir culto plenamente litúrgico se não for para e por um povo reunido (comunidade). Israel, no Sinai Sinai,, como povo escolhido, escolhido, como “nação consagrada” (Ex 19,6), reúne suas assembleias cultuais. No deserto, Deus forma o seu povo disperso e lhe revela sua lei e seus desígnios. Israel é constituído como povo de Javé.
Quais os exemplos dessas assembleias? Das assembleias no Antigo Testamento, destacam-se: • a assembleia do Sinai (Ex 19,24.34); • a assembleia de Siquém (Js 24); e • a assembleia de Esdras (Ne 8,9ss).
Nessas assembleias, quais os elementos que constituem a Aliança do Povo? São quatro os elementos fundamentais que constituem a Liturgia da aliança: 1. reunião do povo; 2. proclamação proclamação da Pal Pa lavra de Deus; 3. a adesão do povo a essa Palavra proclamada; e 4. um gesto, um sinal, que sela o pacto da aliança.
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Assembleias Assemblei as do do Novo Testamento Testamento
Há asse ass e mbleias no Novo Te stamento? Cristo se apresentou como aquele que vinha reunir os filhos dispersos de Israel (Mt 23,37) para fazê-los entrar no Reino (Lc 14,23). Por sua palavra e por seus sinais, atraiu a todos. Rejeitado pelo povo, realizou sozinho o seu sacrifício pascal e fundou uma nova aliança em seu sangue. Essa nova aliança foi confirmada no dia de Pentecostes (At 2). essa assembleia litúrgica, encontramos o que caracteriza a Liturgia hoje: • reunião do povo; • proclamação proclamação da Pal Pa lavra de Deus; • oração; e • sacramento.
Quais as características da assembleia litúrgica? A assembleia é constituída de pessoas humanas. Essas pessoas são múltiplas e diversas. Aí está o seu mistério. Suas características mais importantes são as seguintes: • reunião na fé, • reunião de santos e pecadores, • reunião de um grupo unido, embora diverso, e • reunião de um corpo hierárquico.
O que quer dizer reunião na fé? Normalmente, Normalmente, só vêm à assemblei assembleiaa aqueles aqueles que creem em Deus e em sua Pal Pa lavra. Sem fé em Cristo, não se forma comunidade de amor, de membros vivos do seu corpo. A fé marca a presença atuante de Cristo: Ele está no meio de nós.
O que significa reunião de Santos e pecadores? Como é santa a Igreja que atualiza o mistério de Deus, assim também é a assembleia. Ela é uma porção desse povo que Deus adquiriu, escolheu, pôs à parte e separou, resgatou, purificou e lavou pelo sangue de seu Filho: “Os que foram batizados 25
constituem a Igreja celeste… a assembleia dos primogênitos” (Hb 12,22-23). Entretanto, “há muitos doentes e enfermos, e muitos estão mortos” (1Cor 11,30). Cristo veio chamar os pecadores. E Ele purifica e santifica. Em toda assembleia, há doentes e mortos, como nos diz a parábola do joio e do trigo.
Como explicar a reunião de um grupo unido, embora diverso? A assembleia deve acolher todos os homens igualmente, por mais diferentes que sejam as pessoas. Somos todos iguais diante de Deus. Qualquer que seja a mentalidade, nacional nacionalid idade, ade, classe classe social, social, raça, cultura, cultura, sexo, sexo, idade, profissão, profissão, passado, temperamento, não deve haver discriminação ou acepção de pessoas (1Cor 12,13; Gl 3,28). O sinal de catolicidade e universalidade da Igreja exige que a assembleia local seja aberta a todos os irmãos batizados ou não, frequentadores habituais habituais ou de passagem, ou mesmo estranhos.
Como entender a reunião de um corpo hierárquico e carismático? As assembleias necessitam de serviços e ministérios desempenhados para o bem de todos. Daí ser um organismo estruturado e um ministério hierárquico. São Paulo a compara a um corpo em que cada membro tem uma função própria (1Cor 12,30; Cl 2,18-19; Ef 4,11-16). Há, portanto, uma estrutura sacramental da assembleia com um aspecto visível para exprimir o invisível. Sinal pessoal do Senhor: o bispo ou o sacerdote. Sinal da Igreja viva: o povo exercendo seu sacerdócio batismal. Em torno desses dois ângulos, desenvolvem-se os serviços da Palavra e da Mesa.
Para debate em grupos 1. Apresentar as características de uma assembleia litúrgica. 2. Procurar explicar o que significa a reunião de um grupo unido, embora diverso. 3. Dar exemplos de assembleias no Antigo e Novo Testamento. Buscar os textos na Bíblia.
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Atitudes e gestos da assembleia em oração
Como explicar as atitudes e os gestos da assembleia em oração? Toda Liturgia é oração do povo reunido, na medida em que ele adere ao mistério proposto, em que ele ele o invoca, confessa, medita medita e canta. A assembleia assembleia traduz também sua oração nas atitudes e nos gestos. O homem exprime a si mesmo e aos outros, pelo conjunto de suas atitudes e gestos particulares, como por seu silêncio e suas exclamações, tudo aquilo que sente interiormente.
A oração é também do corpo? Sim. A oração é também do corpo. A celebração litúrgica realizada por homens reunidos em Jesus Cristo é também feita por gestos do corpo.
Pode Pode haver asse ass e mbleia de oração sem se m atitud atitude s e gestos? ge stos? Não se pode admiti admitirr uma antropolog antropologiia que leve o homem a um duali dualismo que o divida em um corpo e uma alma, um exterior e um espírito, separados um do outro. Só por meio do nosso corpo é que estamos presentes no mundo e aos outros. É o gesto que engaja, e nunca o puro pensamento ou a emoção interior. Na exp expressão ressão e comunicação, comunicação, o gesto precede, suporta, supre e prolong prolongaa a palavra. palavra. Antes das palavras, brota o gesto. Quando as palavras cessam, o gesto ainda continua – mesmo que seja uma presença silenciosa. Diante de Deus, o homem continua sendo homem. A adoração em espírito, para ser uma adoração em verdade (Jo 4,24), também deve ser corporal (Rm 12,1).
O que exprimem as atitudes comuns da assembleia? “As atitudes comuns que todos os participantes devem observar são sinais da comunhão e da unidade da assembleia; porque exprimem a comunidade de espírito e de sentimentos sentimentos dos participantes participantes e favorecem-lhes o aprofundamento” (MR, 20).
Quais as dificuldades encontradas no conjunto dos gestos litúrgicos? É possível constatar as dificuldades do conjunto de gestos litúrgicos em: • Atitudes prescritas. Elas correm o risco de se tornar simples execução ministerial 27
de uma rubrica. Os gestos devem brotar espontaneamente dos sentimentos do coração. • Repetição constante dos ritos. Isso produz quase necessariamente um desgaste dos sinais: o comportamento vira automatismo quando acompanhado de uma perda de consciênci consciênciaa da sig signifi nificação. cação. Há um modo de cantar, cantar, de dizer, dizer, de prostrar-se ou de elevar as mãos que já pode estar vazio de sentido; e outro modo que se percebe ser a expressão de um estado de alma vivido pelos ministros e pela pela assembleia. assembleia. • Celebração. Os ministros devem revitalizar, quanto possível, o gesto ritual, pela espontaneidade com que o produzem.
Como entender a pastoral da oração do corpo? Expressão pessoal, gestos e atitudes são, na Liturgia tradicional, objeto de prescrições prescrições rubrici rubricistas. stas. Tudo isso é lembrado à assembleia assembleia pelo sacerdote, pelo pelo diácono diácono ou pelo comentador através de uma monição ou aviso.
Deve-se fazer uma catequese das atitudes? Sim. Deve-se fazer uma catequese das atitudes mesmo na monição do diácono ou comentarista que as introduz. Assim: “Para escutar a palavra do Evangelho, com respeito e disponibilidade, levantemo-nos”.
Quais as principais atitudes da oração? As fórmulas de oração variam bastante, mas os gestos são quase sempre os mesmos, pois traduzem uma ou outra dentre algumas atitudes fundamentais do homem diante de Deus. Temos, por conseguinte, conseguinte, as posições: Sentado
Atitude para escutar bem à vontade. Nas assembleias apostólicas, já se fazia assim (cf. 1Cor 14,30; At 20,9). O Evangelho mostra-nos também Maria, irmã de Marta, aos pés de Cristo Cristo (Lc 10,39); e o próprio Jesus entre os doutores da lei (Lc 2,46). É a atitude atitude mais conveniente para ouvir as leituras, e até para certos cantos mais meditativos. De pé
A posição que se toma para acolher e cumprimentar, sendo a que se tem ao andar. É sentida como eminentemente humana, expressando a dignidade do homem livre. No Antigo Testamento, era de pé que o sacerdote permanecia para oferecer o sacrifício. É a atitude fundamental da oração litúrgica em assembleia (Mc 11,25). É a atitude constante do ministro quando ora em nome de todos. 28
nclinar-se, ajoelhar-se, prostrar-se
• A posição inclinada é a que o homem, de pé, toma para significar deferência, adoração. É a atitude litúrgica normal do povo, quando o sacerdote implora sobre ele as bênçãos de Deus. • A posição de joelhos é a expressão de humildade e pequenez diante de Deus. Na Antiguidade, era reservada aos dias de jejum. É a atitude preferida para a oração individual (At 7,59). São Paulo fala em “dobrar os joelhos diante do Pai” (E 3,14). • A posição de prostrar-se por terra é uma atitude fundamental da oração, conservada por muitas religiões. Impressionante imagem de aniquilamento, este gesto é mencionado na Bíblia como gesto de homenagem a um chefe (Gn 19,1), mas, sobretudo, diante de Deus, exprimindo adoração (Gn 17,3; 1Cor 14,25). Caminhar
Nas celebrações, celebrações, há também a mudança de lug ugar ar,, idas e vindas: vindas: aquele aquele que vai receber um sacramento e os que vão realizar uma função caminham para o devido lugar. Há procissões de entrada, do evangelho, das ofertas, da comunhão… A palavra “procissão” evoca um caminhar particularmente solene de um povo numeroso que se dirige de um lugar sagrado a outro. Já no Antigo Testamento, esses movimentos eram conhecidos (cf. 2Sm 6), cujo protótipo apresentado era a caminhada do Egito para a Terra Prometida (Nm 9,10; Js 6). Uma procissão litúrgica não é um espetáculo para impressionar, mas, sim, uma caminhada de fiéis em oração.
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Os gestos da oração
Quais os principais gestos da oração? Há diversas espécies de gestos: estender a mão ou a língua para receber a Eucaristia; mostrar o pão eucarístico para que ele seja aclamado; depois fragmentá-lo para que seja distribuído aos comungantes, e outros.
Qual Qual a significação significação de de sses sse s gestos? ge stos? A significação desses gestos ligados ao funcionamento dos ritos deve ser examinada nas celebrações em que eles aparecem. Assim, será muito oportuna uma catequese em torno dos gestos.
Quais os gestos expressivos? Há gestos expressivos que acompanham naturalmente a palavra, explicitando seu sentido. Estender a mão para saudar alguém, elevar as mãos para louvar a Deus, implorar-lhe favores e bênçãos, estender as mãos sobre as oferendas, invocando o Espírito Santo, bater no peito em silêncio, como sinal de culpa e de arrependimento…
Quais os gestos simbólicos? Gestos simbólicos são os que expressam uma realidade de outra ordem. O gesto de paz, que sig signifi nifica ca o perdão e o amor fraterno; erguer erguer os olhos, olhos, fixar fixar ou baix baixar os olhos. olhos. Esses gestos devem ser eloquentes por si mesmos.
Quais são os gestos utilitários? Gestos utilitários são gestos como: lavar as mãos após ter incensado as oferendas, o que é também sinal de purificação interior; a fração do pão, significando que nós somos muitos comungando de um pão único que é Cristo, e por isso nos tornamos um só corpo.
Pode Pode ríamos ríamos con c onh he cer ce r algun alguns gestos ge stos particular articularee s? Eis alguns deles: • gestos que procuram exprimir o respeito e adoração: genuflexão, inclinação profunda; 30
• • • •
a incensação é também símbolo de oração e honra; o ósculo é sinal de respeito para com o evangeliário ou lecionário e o altar; o aperto de mão, ou o abraço fraterno, é sinal de amor e reconciliação; e benzer-se com ág á gua-benta é sinal de renovação das promessas do Batismo. Batismo.
Quais os principais gestos das mãos? Depois da palavra, a mão é o mais expressivo instrumento de comunicação dos pensamentos e sentimentos: • nas orações propriamente sacerdotais, o padre deve elevar mãos; • as mãos juntas – gesto de recolhimento para encontrar a Deus dentro de si próprio; próprio; e • o gesto da mão, que é uma criação propriamente cristã – o sinal da cruz. P or esse gesto, professamos nossa fé no poder vitorioso da Paixão do Senhor Ressuscitado.
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O silêncio si lêncio e as exclamações na oração comum comum
Por si mesmo, o gesto é uma linguagem silenciosa. Muitas vezes, porém, ele vem acompanhado de silêncio, e completa a linguagem oral.
As ce lebrações de vem ve m compor comportar tar mom momee ntos de silêncio? silêncio? A celebração comporta momentos silenciosos, pois é no silêncio que Deus se faz ouvir…
Há quantas espécies de silêncio? Há duas espécies de silêncio: o da assembleia que escuta a Palavra de Deus, ou vê uma ação; e o silêncio como momento específico, em que, todos calando, se pode meditar melhor a Palavra ouvida. Antes das orações do sacerdote: o convite “oremos” deve ser seguido de um instante de silêncio. A participação do povo na oração universal (as preces dos fiéis) pode também, em certos casos, fazer-se pela oração silenciosa. Recomenda-se um silêncio mais profundo após a comunhão, para permitir uma ação de graças e uma oração mais interiorizada.
Onde encontramos as exclamações? Encontramos na invocação e na ladainha. É possível observar o seguinte: • A assembleia se exprime normalmente por exclamações, ora aclamando, ora suplicando. A invocação é uma exclamação de súplica. Popular e muito antiga é a expressão grega Kyrie eleison : “Senhor, tende piedade de nós”. Ainda que esteja na missa, onde integra o ato penitencial, ela só toma sentido em uma ladainha. • A ladainha é uma oração do gênero responsorial que consiste em um diálogo de fórmulas curtas. Na ladainha, o povo se exprime por uma invocação de súplica repetida, alternada com as intenções ou motivos propostos.
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Ministérios e serviços
O que significam significam os ministérios inistérios e servi se rviços? ços? A celebração supõe um conjunto de atores, em perfeita hierarquia e sintonia. Além dos ministérios tradicionais do bispo, presbítero e diácono, a renovação litúrgica suscitou a atualização de outros serviços em benefício do povo celebrante. Surgiram, então, os ministérios de leitor e de acólito, os ministros extraordinários para a comunhão eucarística e outros. Apareceram, em muito boa hora, as equipes de acolhimento, da Palavra, da oração, da paramentação, do canto, das ofertas, da ornamentação do templo…
Como Como esse e ssess min ministérios e servi se rviços ços contrib contribuem para para a celebração? ce lebração? Esses ministérios e serviços muito poderão contribuir para uma melhor manifestação celebrativa e um maior engajamento dos leigos na pastoral litúrgica. Como sabemos, o culto cristão tem por objeto a glória de Deus, pela maior santidade daqueles que particip participam am dos sacramentos, pelo pelo aprofundamento da vida vida de Cristo Cristo entre os fiéis fiéis,, pelo pelo crescimento da caridade e da unidade da Igreja.
Como fazer entender melhor o sentido da celebração? A comunicação do sentido da celebração depende da maneira como ela é celebrada. Grande exigência dos dias atuais são as técnicas de expressão dos indivíduos e dos grupos, leis elementares de psicossociologia, estudos dos comportamentos socioculturais e muitos outros.
Quem celebra? É todo um povo que celebra, cada um, porém, na sua função: • o presidente presidente da celebração, que é o animador de um povo em festa; • o diácono, que auxilia o celebrante no altar e se responsabiliza pelas monições ou petições; petições; • o comentarista , que introduz os momentos da celebração com pequenos comentários explicativos, para melhor compreensão da assembleia; • os recepcionistas , que fazem o acolhimento de todos, frequentadores assíduos ou 33
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• • •
não, e até de estranhos; 2 os leitores, que devem proclamar a Palavra de Deus. Não se trata aqui de simples leitura, mas de uma proclamação, o que inclui uma boa preparação, através de um exercício de leitura, uma pontuação correta, uma boa dicção. É muito importante o timbre de voz e a familiarização perfeita com o serviço de som; o salmista , os cantores, o solista e o organista. Todos eles deverão formar um conjunto harmonioso, para que o culto de Deus seja realmente o mais belo e o mais solene que se possa realizar; os acólitos ou coroinhas , aqueles que se dedicam ao serviço do altar. Eles devem estar bem conscientes da grandiosidade do serviço que prestam ao culto; o sacristão , o zelador, o pessoal da equipe de limpeza e ornamentação . Todos deverão contribuir para que seu serviço habitual possa expressar a sua fé. Não existe função alguma que se possa menosprezar, se ela estiver orientada ao culto de Deus. Por isso, o trabalho desses agentes deve ser um momento alegre e silencioso, em que o conforto da fé possa exprimir a vida.
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Equipes paroquiais de Liturgia ou equipes de celebração
No contexto de toda pastoral paroquial paroquial,, encontramos a equipe paroquial de pastoral litúrgica. Poderemos defini-la como um grupo de agentes pastorais em disponibilidade contínua para prestar à comunidade serviço de culto por meio de seu pároco. A principal função da equipe de celebração será fazer todo o povo participar (cf. SC, 14,26,30,48; IGMR 3,62; Pastoral da Eucari stia 2,21)! Dentro de toda a pastoral, pois, não se admite um trabalho isolado. Essa equipe buscará entrosar-se com a equipe equipe de canto, a equipe equipe de arte sacra, e com todas as demais que estiverem ligadas direta e imediatamente ao esplendor e nobreza do culto divino.
Como formar uma equipe de Liturgia? Em nossas paróquias, há sempre um pessoal dedicado, que presta um enorme serviço na preparação das celebrações cultuais. Será bom aproveitar todos os elementos que se distinguem no amor e no serviço ao culto divino.
Quem deve integrar a equipe de liturgia? Embora não se possa dizer o número dos elementos para uma equipe de Liturgia, há pessoas que a integram ntegram em razão da própria própria função que desempenham nas celebrações. Podemos apresentar o seguinte esquema: • o presbitério – os sacerdotes que servem à comunidade; • o diácono – quando houver; • o grupo que prepara a celebração; • o grupo de comentaristas e leitores; • o grupo de recepcionistas; • o grupo de acólitos; • o grupo dos que cuidam do serviço da mesa, que poderá ser integrado pelos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística (MECEs); • o grupo dos que cuidam da paramentação e das alfaias do culto; 35
• • • •
o salmista, os cantores e instrumentistas; o grupo dos que cuidam da limpeza e da ornamentação do templo; o sacristão, o zelador e o pessoal que prepara o ambiente; e o grupo dos que cuidam dos serviços gerais.
Delineando tarefas Qual Qual o papel do presbitério?
O presbitério é composto dos sacerdotes que servem à comunidade. O papel do sacerdote é importante e insubstituível. Ele preside a celebração. Dele dependerá a motivação para que a comunidade celebrante expresse a sua fé, em uma participação dinâmica e tranquila. O que faz o diácono?
O diácono possui muitas funções. Aqui, desejamos conhecer sua função na celebração da Eucaristia. Ele auxilia o celebrante, no altar, proclama o Evangelho, faz as monições e auxilia na Liturgia eucarística. Como devem trabalhar aqueles que preparam a celebração?
Todos devem se reunir, oportunamente, com um sacerdote (sempre que possível com o pároco) e tomar a celebração que se pretende preparar; basear-se no Missal Romano, na Bíblia, no folheto de missa adotado na paróquia 3. Preparar as preces, sempre colocando alguma coisa da vida da comunidade; não ficar apenas com as preces que vêm no folheto. Escolher e convidar pessoas para proferir as orações, para proclamar proclamar as leituras eituras etc. Qual a função do comentarista?
O comentarista é pessoa litúrgica. Ele é, depois do presidente, o animador da comunidade celebrante. Deverá fazer a introdução à celebração, à Liturgia da Palavra, à Liturgia Eucarística, às leituras; deverá ainda motivar a Aclamação ao Evangelho, a procissão procissão das ofertas, a procissão procissão da comunhão, o grande sil silêncio após a comunhão etc. o lugar determinado, onde for costume, lerá também os avisos, na hora apropriada. Como se vê, um comentarista não se improvisa. Ele precisa ser bem preparado a fim de poder prestar sempre um bom serviço ao culto da comunidade. Como deverão proceder os leitores?
Os leitores proclamam a Palavra de Deus, lembrando-se de que, hoje, ela é capaz de produzir produzir os mesmos efeitos efeitos que produziu produziu no tempo em que Jesus viveu viveu fisi fisicamente camente na terra, ou no tempo em que os profetas e apóstolos a anunciaram. Para isso, cada leitor 36
deve se preparar também através de cursos bíblicos, para perceber primeiro o sentido da mensagem que ele anuncia. Como falamos, não se pode esquecer de um exercício de leitura, de um esforço para uma boa dicção, de um aproveitamento das técnicas de comunicação. Como deverão deverão agir os recepcionistas?
Os recepcionistas têm como principal dever acolher os irmãos que vêm participar das celebrações. Deverão colocar-se à entrada do templo (às portas), indicando lugares, distribuindo folhetos da celebração, de cânticos, cuidando das crianças. Quanto possível, deverão estar bem informados dos horários de celebração, para responder às perguntas dos fiéis. Cuidarão também que os fiéis não entrem pelo centro do templo, depois que a celebração já estiver iniciada. Como orientar o salmista, os cantores e os instrumentistas? i nstrumentistas?
Todos eles colaboram para o esplendor da celebração. O salmista é o que recita os versículos do salmo, e deixa a todo o povo o canto do refrão. Os cantores iniciam e sustentam o canto, sem, todavia, impedir a participação do povo. Cuidam Cuidam das partes mais difícei difíceis, s, para não desafinar desafinar.. P reparam bem o tom, para não sair mais alto ou baixo. Os cantores deverão escolher cantos apropriados à celebração. Os instrumentistas deverão acompanhar e sustentar o canto, nunca abafando as vozes. Os instrumentos dão certa solenidade ao canto, porém não deverão substituí-lo ou cobri-lo. 4 Em se tratando de canto, é preciso deixar que o povo cante: é a maneira mais fácil e bonita que se tem de participação. E a nossa gente gosta de cantar. As partes mais difíceis são reservadas para os cantores, e o povo deve cantar os refrões, as aclamações, os cantos acessíveis. acessíveis. Como orientar os que preparam a mesa? m esa?
Os que cuidam do serviço da mesa preparam a mesa do altar, com a toalha e o missal, ao centro. À entrada do templo, preparam uma mesa com as ofertas: a âmbula com as partículas que serão consagradas para a comunhão dos fiéis e as galhetas de água e de vinho; no altar, preparam, também, outra mesa (a credência), com os vasos sagrados: cálice com patena, patenas de comunhão, jarro e bacia para o lavabo, de acordo com o costume. O cuidado com os vasos sagrados, limpeza e guarda dos cálices, âmbulas, patenas, galhetas, ostensório (custódia), vasos para os santos óleos, caldeirinha de água-benta, turíbulo e naveta, jarro e bacia – tudo isso depende do grupo que cuida do serviço da mesa. E ainda a limpeza do sacrário, quando for de metal. Também o grupo deverá escolher um casal para levar as ofertas até o altar e para sustentar as cestinhas dos donativos, quando o padre reza a oração do ofertório. Quando se tratar de ofertório de gêneros, o grupo preparará, próximo ao altar, duas 37
mesas para que as ofertas em gênero sejam colocadas. o grupo de acólitos?
Os acólitos servem no altar, durante a missa, e deverão se sentir honrados com essa tarefa. É preciso estar bem preparado para esse serviço. Espera-se que colaborem na arrumação da mesa do altar, acendam e apaguem as velas e, sobretudo, sejam muito discretos nos serviços que tiverem de prestar ao celebrante dos atos litúrgicos. Qual Qual a tarefa t arefa dos que cuidam da paramentação?
Geralmente é o mesmo grupo que cuida da paramentação e das alfaias do culto. Eles deverão observar o seguinte: • As túnicas brancas devem ser brancas mesmo, isto é, a limpeza delas deve ser ressaltada. Qualquer costura que se desfaça ou um zíper quebrado deverão ser arrumados e estar em plena ordem. As túnicas deverão ser preparadas de acordo com o tamanho e o tipo físico do celebrante. • A estola é, praticamente, hoje, o que dá a cor do paramento do dia. Por isso, deve-se adquirir um jogo de estolas das seguintes cores: branca, verde, roxa, rósea e vermelha. Para o uso correto das cores, é preciso conhecer o Diretório litúrgico , ou “folhinha eclesiástica”, em que consta a cor do paramento que deverá ser usado em cada dia do ano. • Além da estola, deverá existir a casula, pois ela compõe a paramentação, sobretudo em se tratando de celebração festiva, ou de concelebração, quando o presidente presidente deverá estar com a casula. casula. • A capa de asperges ou pluvial também na cor do dia muito servirá para o decoro do culto e solenidade da celebração. Esse grupo deve manter bem limpas as toalhas do altar, que deverão cair de todos os lados da mesa, mas com dignidade e beleza. á alguma recomendação para a ornamentação? ornamentação?
Que seja sóbria. A simplicidade torna o ambiente cheio de dignidade para a celebração. Nada sobre o altar, a não ser o Missal Mi ssal Romano para as orações presidenciais. As pessoas que cuidam da ornamentação deverão ser instruídas sobre o que se pode ou não se pode usar, conforme o tempo litúrgico. Sem a limpeza, faltaria um elemento muito importante para os fiéis sentirem-se descontraídos durante a celebração. Mas a limpeza e a ornamentação precisam ser assumidas por um grupo de muita responsabilidade, e que não queira aparecer, e, sim, prestar um serviço serviço à glória ória de Deus. Um templo templo bem limpo limpo impressiona mpressiona os que particip participam am das celebrações celebrações e os visitantes, visitantes, e nele nele todos se sentem bem. O asseio na casa de Deus mostra o zelo e o carinho que temos por ela. 38
o papel do sacristão, do zelador e do pessoal que prepara o ambiente?
Abrir e fechar o templo é serviço reservado ao sacristão ou ao zelador, segundo o costume. Tocar os sinos chamando os fiéis para as celebrações é transmitir o convite de Deus às pessoas. São trabalhos que, executados dentro de uma convicção, de uma mística, criam uma atmosfera ambiental para a celebração do culto. Quando possível, antes da celebração, convém colocar uma música suave que possa predispor predispor o espírito à oração. O cuidado com as velas, os tapetes, a posição dos bancos, os ventiladores, a iluminação etc. demonstrarão o zelo para com a casa do Senhor. O silêncio deverá ser a tônica desses agentes. os serviços gerais?
O grupo dos serviços gerais presta um grande trabalho, participando de todos os demais grupos: auxilia na limpeza, na ornamentação, cuida para que as janelas e portas não batam; orienta as pessoas que trazem crianças; acolhe os visitantes, ou pessoas que aparecem no templo pela primeira vez, além de outras funções e oportunidades. Muita coisa ainda poderia ser dita, porém, cada grupo cresce, amadurece, quando tira de sua própria experiência as lições para o futuro. Por isso, a revisão de todo trabalho executado é fundamental. Corrigir as falhas é sempre sinal de boa vontade e muito ajuda no amadurecimento da vida, na educação da fé. Para debate em grupos
1. Vamos memorizar alguns dos grupos que estudamos? Cite alguns. 2. Quais os primeiros passos que deveremos dar para formar uma equipe de Liturgia na comunidade que integramos? 3. A que grupo você gostaria de pertencer? 4. Você seria capaz de renunciar a um trabalho do qual você gosta para fazer outro de que não gosta, mas do qual sua comunidade está precisando? 5. Depois deste debate, apresente-se espontaneamente a seu pároco, a fim de prestar um serviço generoso à paróquia. paróquia.
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Sugestões para missa de crianças ou com crianças
O Diretório da missa para crianças c rianças ou com crianças permite-nos uma elasticidade maior do que o Missal Romano para a missa em caráter ordinário. Todavia, nunca se deve infantilizar a celebração, porque a educação religiosa visa a levar a criança ao crescimento na fé e ao amadurecimento na vida. A título de sugestão, apresentamos os seguintes pontos: • Podemos aproveitar a criatividade na Liturgia da palavra, utilizando histórias, dramatizações, acompanhamentos com gesto, expressão corporal e pequenas explicações das quais as crianças maiores participem. • Pode-se criar um grupo mirim de Liturgia – comentaristas, recepcionistas, leitores etc., dentro da perspectiva da missa para eles. Naturalmente, há necessidade de preparar as cri c rianças anças para isso. • Tratando-se de missa para crianças ou com crianças, não significa que a celebração deva tornar-se ridícula, sem expressar verdadeiramente o que a alma infantil sente. Às vezes, a criança é muito mais capaz de captar a mensagem que adultos. Então, uma dosagem equilibrada tornará a celebração uma oportunidade de catequese e também de vivência. • Os cantos deverão ser apropriados para as crianças – melodias fáceis e que lhes façam vibrar o espírito. Qualquer criança gosta de cantar, e o canto é um dos melhores meios de participação. • O silêncio deve ser observado, em pequenos instantes, para acostumar a criança. Ela deverá aprender que celebrar não deve ser algo barulhento, e por isso imbuirse de um silêncio interior, no qual ela possa se encontrar com Deus e consigo mesma. • As crianças gostam de participar. Por isso, é necessário aproveitar todas as chances, mas sem cansá-las. Apresentaremos, a seguir, algumas oportunidades de partici participação. pação.
O ato penitencial Poderá ser preparado com antecedência pelas catequistas e de acordo com o nível 40
médio das crianças participantes. Por exemplo: – Porque P orque não soube agradecer a Deus o dom da vida, peço perdão! E todos respondem: – Peço perdão/ Porque não obedeci aos meus pais, peço perdão! Porque não estudei! Porque brigu briguei ei com os colegui coleguinhas! nhas! E outras formas.
As procissões Há quatro procissões litúrgicas dentro da missa. Em cada domingo, as crianças poderão participar participar da procissão de entrada, juntamente com o celebrante. celebrante. Ou, então, um grupo participa a cada domingo e, no último domingo do mês, todas as turmas de crianças participam. É preciso disciplina, ordem! Os agentes pastorais da Pastoral da Infância e dolescência deverão colaborar para que tudo seja bem organizado. Vez por outra, é bom que se faça a procissão procissão do evangelh evangelho. o. Uma turma prepara a procissão, procissão, a ser realizada quando se cantar a aclamação ao evangelho. À frente do cortejo, duas crianças levam os círios acesos, e outra conduz a Bíblia, de preferência aberta, até o local onde o padre ou diácono diácono proclamará proclamará o Evangelh Evangelhoo do dia. Em volta volta do altar altar,, as cri c rianças anças formam um semicírculo, permanecendo aí até a conclusão do anúncio do Evangelho, quando voltarão a seus lugares. Na procissão procissão das ofertas, as crianças crianças levarão para o altar altar a âmbula âmbula contendo as partículas partículas que serão consagradas, e as galhetas galhetas com o vinho e a água. Logo Logo se formará o cortejo de todas as outras crianças para levar os seus donativos. Deverá ser feita uma catequese em torno do ofertório para que as crianças participem dele, mesmo quando não tiverem dinheiro para o donativo, pois a participação dessa procissão nos ensina a levar a oferta de nossa vida. O gesto de seguir em procissão é um grande sinal de particip participação ação e deve ter sentido. A procissão para a comunhão será formada com as crianças perseverantes que já fizeram a primeira eucaristia. Elas deverão vir à frente dos adultos que estiverem particip participando ando também.
As preces comunitárias Os catequistas deverão preparar a oração dos fiéis de acordo com o nível das crianças que participam da missa. Seria bom acostumá-las a colocar as intenções de sua vida, da vida da comunidade, e não ficar apenas com as que aparecem no folheto – essas servem apenas de orientação. As intenções devem ser pelas famílias, pela comunidade, pela pela Igreja, pelas pelas tias, tias, pelas pelas crianças crianças abandonadas e que não têm um lar etc. Fundamental para as crianças é que elas entendam seu engajamento na vida comunitária.
A oração do Pai-Nosso 41
Essa oração poderá ser recitada ou cantada, com ou sem expressão corporal, de acordo com cada parte da oração. As crianças também poderão colocar-se em volta do altar, espalhando-se por todo o templo e, dando-se as mãos, recitar a oração. Será bom explicar o gesto de dar as mãos como participação, confraternização, união na fé, para seguir a Palavra de Jesus Cristo.
O grande silêncio Vimos que uma das maneiras de participação é o silêncio. Assim, nas preces dos fiéis, pode-se pedir algum momento de silêncio para que a criança faça sua intenção, seu pedido pedido ao P ai. ai. Mas o grande silêncio silêncio deverá ser observado após a comunhão. P ara que o silêncio não pareça um grande vazio, o comentarista poderá fazer uma pequena catequese: – Vamos Vamos ficar em sil silêncio, êncio, cabecinha cabecinha baixa, baixa, para nos encontrarmos com Deus e com cada um de nós em nosso interior.
Ação de graças Após o grande silêncio, ou antes dele, poder-se-á fazer a oração de ação de graças. Por exemplo: algumas crianças previamente preparadas vão ao microfone e rezam, mais ou menos assim: – Obrigado, Obrigado, Senhor, pela minha vida! vida! Todos responderão: – Obrigado, Obrigado, Senhor! – Obrigado, Obrigado, Senhor, pela minha famíli família!
Expressão corporal A expressão corporal poderá ser feita nos cânticos e nas orações, sobretudo do ofertório, do Pai-Nosso etc., mas sempre tendo o cuidado de não banalizar a celebração.
Aniversários A missa é uma festa e, por isso, quando se tratar de missa com crianças, é sempre bom celebrar também os aniversári aniversários os da semana ou do mês. Chamar os aniversari aniversariantes antes à frente e cantar-lhes parabéns, no final, logo após a bênção, é uma maneira agradável de unir a missa à vida. Deve-se, no entanto, ter cuidado para evitar clima de dispersão e algazarra.
O abraço da paz É importante instruir todas as crianças sobre o sentido fraterno, confraternizador e de perdão que tem o abraço da paz. A comunidade celebrante, sem ressentimentos, aproxima-se do mistério eucarístico: o mistério do Amor. Para uma boa disciplina, é conveniente pedir que as crianças se cumprimentem da 42
seguinte maneira: a que se encontra à direita cumprimenta a que se encontra à esquerda (evitando cumprimentar a que se encontra à frente ou atrás e causar um possível tumulto). Em todo caso, é sempre bom que haja certa descontração. Uma turma de pequeninos – de primeira eucaristia, de perseverantes etc.– poderá ir até o altar, para cumprimentar o celebrante, mas isso precisa ser preparado, para não favorecer um clima de dissipação nas crianças.
Mane Mane ira ira de sen se ntar-se tar-se O dirigente poderá pedir que algumas crianças se sentem de um lado e depois outras do outro, ordenadamente, para criar um clima de silêncio e recolhimento. É provável que, se todas elas se sentarem ao mesmo tempo, venham a fazer muito barulho, causando perda de tempo até criar-se novo clima de concentração.
Para sair da igreja, após a celebração Com as crianças ainda sentadas, o dirigente vai pedindo para que elas saiam da igreja banco por banco ou turma por turma. A saída deverá ser acompanhada de um canto bem festivo e que sintetize a mensagem da missa para a vida. A palavra cantada é mais retida do que a simplesmente falada ou recitada. Por isso, é preciso escolher bem o canto para a saída. Após a celebração, nunca permita que as crianças saiam à vontade, porque isso quebraria todo o esforço educativo realizado durante a celebração, além de correr o risco de se fazer muito barulho no templo, que deverá sempre estar em clima de silêncio, mesmo quando se tratar de festa.
Celebração para adultos Vez por outra, convém que algumas das crianças participem da celebração para os adultos, a fim de conhecer a sua comunidade, e não sofrerem um grande impacto quando tiverem de trocar a sua missa por aquela. Por isso, seria bom que alguns cânticos dos adultos pudessem ser introduzidos aos poucos na missa com crianças, de acordo com seu crescimento crescimento e amadurecimento. amadurecimento.
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Bibliografia consultada
Sacrosanctum Concilium – Constituição Conciliar sobre a Sagrada Liturgia, 1963.
Pe. João Moinar. C.ss.R. Manual para agentes pastorais pastorai s. J. Gelineau, Em vossas assemblei as (2 volumes). Ed. Paulinas. A. G. Martimort. A Igreja em oração. issal Romano – A introdução geral sobre o Missal Romano (IGMR). Revista de Cultura Bíblica Bíbli ca, v. XII, fase 1/2, 1975, Ed. Loyola. vida em Cristo na Igreja, Revista de pastoral litúrgica das Pias Discípulas do Divino
Mestre. Equipes de celebração à arquidi arquidi ocese de Ri beirão Preto Preto. Ed. Paulinas. Pastoral da eucaristia eucari stia , Documento da CNBB, n. 2. V plano pastoral da arquidiocese do Rio de Janeiro .
Pe. Luiz Cechinato. A missa, mi ssa, parte por parte . Ed. Vozes. Os ministérios (coleção Iniciação à Teologia, v. 3). Ed. Paulinas.
Thierry Maertens. Reúne o meu povo. Ed. Paulinas. Diretório para a missa mi ssa com cri anças.
Apostilas do autor apresentadas em cursos de pastoral litúrgica, no Vicariato Suburbano da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
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1. O domingo entre os dias 2 e 6 de janeiro janeiro é II domingo depois do Natal. A epifania do Senhor é celebrada c elebrada no dia 6 de janeiro – aqui, no Brasil, entretanto, celebra-se no domingo entre os dias 2 e 8 de janeiro. No domingo depois do dia 6 de janeiro, celebra-se a festa do batismo do Senhor. 2.
É preciso frisar um cuidado especial espec ial para com as crianças pequenina pequeninas, s, que podem atrapalhar atrapalhar a celebração. celebração. Seja, pois, preparado um lugar adequado para elas.
3.
assembleia cristã cristã, da Edições Paulinas, que pode contribuir para a Pode-se usar também O Missal da assembleia celebração.
4. Um bom serviço serviço de som não é luxo, mas neces necessidade sidade para a boa comunicação. Os comentaristas, leitores e cantores deverão conhecer o serviço de som e se exercitar no uso correto do microfone para que o anúncio atinja os fiéis.
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© 2014 by Editora Ave-Maria. All rights reserved. Rua Martim Francisco, 636 – 01226-000 – São Paulo, SP – Brasil Tel.: (11) 3823-1060 • Fax: (11) 3660-7959 Televendas: 0800 7730 456
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Diretor Geral: Marcos Antônio Mendes, CMF Diretor Editorial: Luís Erlin Gomes Gordo, CMF Gerente Editorial: Valdeci Toledo Editora Assistente: Carol Rodrigues Preparação e Revisão: Lucrécia Freitas e Ligia Terezinha Pezzuto Diagramação: Carlos Eduardo P. de Sousa Impress Impressão ão e acaba acabamento: mento: Gráfica Ave-Maria
Edição digital: augusto 2014 Arquivo ePub produzido pela Simplíssimo Livros
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Índice Sumário 1. Liturgia: vida para a Igreja 2. Tempo litúrgico 3. Ciclo anual 4. O espaço litúrgico 5. Assembleia litúrgica 6. Assembleias do Antigo Testamento 7. Assembleias do Novo Testamento 8. Atitudes e gestos da assembleia em oração 9. Os gestos da oração 10. O silêncio e as exclamações na oração comum 11. Ministérios e serviços 12. Eq Equipes pa paroquiais de de Li Liturgia ou ou equipes de de ce celebração 13. Sugestões para missa de crianças ou com crianças Bibliografia consultada Créditos
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