A∴ R∴ L∴ S∴ FRAT∴ CLEUTON CÂNDIDO LANDRE, n° 298 Filiada a G∴ L∴ M∴ M∴ M∴ G∴ Oriente de Alfenas - MG
Linguagem Simbólica das Jóias Uma jóia maçônica é no seu caráter estrito, um pequeno adorno de metal destinado para uso dos iniciados, porém de valor figurado, que se tem como distintivo de um grau ou cargo. Na Grande Loja, as jóias dos cargos são presas aos colares. Os bastões do Mestre de Cerimônias e dos Diáconos estarão encimados com as jóias dos respectivos cargos. As cores das jóias devem ser as seguintes: metal branco, para as Lojas e metal amarelo-ouro para as Grandes Lojas e os Altos Corpos e Alta Administração. Na análise das jóias aprovadas e adotadas pela Ordem, correspondentes aos cargos administrativos da Oficina, visa-se apresentar o que elas traduzem para os maçons. AS JÓIAS DOS CARGOS EM LOJA
Ex-Venerável
Ven-Mestre
1º Vig
2º Vig
Orador
Secretário
Tesoureiro
Experto
1º Diácono
2º Diácono
Hospitaleiro
Chanceler
M.Cerimonia
M.Banquete
P.Estandarte
P.Espada
P.Bandeira
Cobridor
Arquiteto
M.Harmonia
G.Templo
Bibliotecário
Ex-Venerável - Não é cargo, mas também tem jóia. A do Past-Master é constituída
por um emblema representando rep resentando a Quadragésima Sétima Proposição de Euclides. Ao término do seu mandato, o Venerável transmite o cargo a outro Mestre eleito regularmente pelos membros do quadro, passando a ser então um ex-Venerável ou Past-Master, isto é aquele que foi Mestre ou Venerável e conservando, naturalmente, quando for o caso, a sua condição de Mestre Instalado.
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Venerável Mestre - uma esquadria, como emblema da eqüidade e regularidade
rigorosas, suspenso no Colar do V.’.M.’., significa que um chefe deve ter, unicamente, um sentimento – o dos Estatutos da Ordem -, e que deve agir de uma única forma: com retidão. Não se admite qualquer outra jóia para o cargo. 1º Vigilante – Um nível simboliza a presteza e a igualdade social, base do Direito
Natural. O NÍVEL sem o PRUMO nada vale, do mesmo modo que este sem aquele, em qualquer construção. Por isso, os dois se completam, para mostrar que o Maçom tem o Culto da Igualdade: nivelando todos os homens, e cultuando a retidão, não se deixará pender, ou pela amizade ou pelo interesse, para qualquer dos lados. 2º Vigilante - Um prumo, alegorizando a vertical diretora do espírito nas coisas
profundas. Significa que o Maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse nem pela afeição. Orador - Um livro aberto ou um sol, significando o esclarecimento da lógica pura.
Na Loja, ele é o representante do Ministério Público Maçônico, cabendo-lhe defender e aplicar a Legislação Maçônica em todas as oportunidades, sendo, denominado “Guarda da Lei”. Secretário - Duas penas cruzadas (essas penas são imitação de penas de aves,
usadas para escrita, na antiguidade),como emblema do ardor e zelo pela fidelidade. Uma das cinco Dignidades da Loja. Tem a seu cargo a redação das atas e da correspondência da Oficina. Pede diretamente a palavra ao Venerável que lhe pode conceder com preferência sobre outro. É um dos cargos que requer mais atividade. Tesoureiro - Uma chave, que simboliza ter ele o controle do cofre da Loja, sendo
assim, símbolo de segurança e confiança tácitas. Tem a seu cargo a cobrança e a guarda dos fundos da Loja, efetuando ou verificando os pagamentos. O Tesoureiro deve cumprir fielmente os deveres indicados nos Regulamentos Gerais da Potência a que sua Loja pertence e no Regulamento Interno da Oficina. Expertos – Um punhal, representando a prudência e a vigilância, para cada um
dos Expertos. O segundo experto pode usar também uma clepsidra (relógio antigo d’água), indicando a preciosidade do tempo. A clepsidra, posteriormente transformado na ampulheta, classifica o irmão que encaminha os postulantes para a Câmara de Reflexão. Como instrumento marcador do tempo, ela limita o prazo que é dado ao profano para responder o questionário filosófico. Colocada sobre o Altar do Venerável, deixa transparecer a idéia da necessidade de pronta ação no desempenho de todas as missões confiadas pela Ordem ou pela Loja; Diáconos - Uma pombinha com as asas abertas, inscrita em um triângulo,
destinada ao Primeiro Diácono e livre (sem o triângulo) destinado ao 2º Diácono, emitindo a idéia da comunicação como base para os bons entendimentos. As pombinhas dão um encanto às jóias dos Diáconos, Indicam a natureza litúrgica da função desses oficiais da Loja. Na antiguidade, os pombos eram usados como mensageiros para longas distâncias, dada a inexistência de outros meios de comunicação. A alfaia do cargo, além de estar pendente da faixa, deverá estar presente, também, no topo dos bastões dos Diáconos. Na abertura e no encerramento dos trabalhos em Loja, os Diáconos têm a função de receber e transmitir a Palavra Sagrada. No REAA, cabe ao 1º Diácono: ”Transmitir as ordens do Venerável Mestre ao 1º Vigilante e a todas as Dignidades e Oficiais, de modo
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que os trabalhos se executem com ordem e perfeição”. Ao 2º Diácono cabe também: ”ser o executor e transmissor das ordens do 1º Vigilante e velar para que todos os Irmãos se conservem nas Colunas com o devido respeito, disciplina e ordem; Hospitaleiro - Uma bolsa fechada, simbolizando a benesse da caridade, para o
Hospitaleiro. A caridade é mão que se abre para a esmola que arranca da miséria; é a mão que protege e se desfaz numa constelação de benefícios. Mas segundo a preceituação maçônica deve ser sempre oculta para não exaltar a quem dá nem humilhar a quem recebe. por isso, a bolsa do Hospitaleiro apresenta-se sempre fechada para os olhares perscrutadores; Chanceler (ou Guarda dos Selos da Oficina). - Um sinete cilíndrico. Sinete é um
utensílio que serve para gravar em lacre, papel etc.; com ele, o Chanceler grava o timbre da Oficina na documentação dela, sintetizando garantia e autenticidade, para o Chanceler. Tem a seu cargo a guarda dos selos e timbres e os apõe nos documentos principais, registrando-os em livro especial, por ordem cronológica em índice de assunto. A ordem, a exatidão, zelo, critério e assiduidade aos trabalhos são requisitos indispensáveis para chegar-se a este honroso cargo confiado ao Mestre mais antigo ou ao decano em idade. Mestre de Cerimônias – Uma régua, demonstrando o gênio do conhecimento
perfeito e completo do formalismo, para o Mestre de Cerimônias. Jóia desse Oficial. Além de estar pendente da faixa, deve estar no topo do seu bastão. No REAA, é o Oficial que tem a prerrogativa, sem necessariamente ser determinada ou ordenada, de se locomover livremente no interior do Templo durante os trabalhos em Loja. Por este motivo fica sob sua responsabilidade tudo o que está previsto no Ritual do REAA em vigor na GLESP;. Mestre de Banquetes - Uma cornucópia com dois bastões cruzados, significando
a moderação diante da fartura, para o Mestre de Banquetes. A cornucópia, na sua forma de chavelho cheio de frutos e de flores, nos tempos de antanho era o símbolo mitológico da abundância, elemento da felicidade. A Maçonaria apanhou-a como símbolo da fartura adquirida pelo trabalho honesto, indicando aos Mestres de Banquetes os irmãos que dirigem a mesa para supri-los convenientemente. Porta-Estandarte - Um estandarte de metal, insígnia que engrandece, enobrece e
honra a Loja. Os Estandartes aparecem desde os primeiros tempos da Maçonaria especulativa, como uma continuação da tradição das antigas confrarias e corporações profissionais medievais, que tinham por seu estandarte a maior veneração e respeito. Porta-Espada - Uma Espada Militar, emblemando a força e o direito conjugados,
para o Porta-Espada. Símbolo do poder, em todas as solenidades e Cerimônias da Ordem. Com um simbolismo vastíssimo, a Espada é um dos acessórios mais usados nas cerimônias maçônicas. No seu aspecto mais vulgar mais vulgar, é a arma da vigilância por meio da qual o iniciado procura defender os nossos augustos mistérios de toda intromissão violenta do mundo profano. Porta-Bandeira – Uma bandeira em metal. A Bandeira é a última a entrar no
Templo, como a mais alta autoridade presente. Será conduzida pelo Porta Bandeira, verticalmente. Ao entrar, a Bandeira ficará entre CCol.’., enquanto é feita a execução do Hino Nacional.
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Cobridor Externo - Um alfanje, caracterizando a constância e o cuidado,
reforçando o conceito de segurança, que, no caso do Cobridor Externo, tem que ser mais rígida e mais abrangente. O alfanje do Cobridor simboliza a pronta vigilância posta ao serviço de defesa do Templo. Arquiteto – Um Maço e um Cinzel, alegorizando a arte estrutural, para o
Arquiteto. A trolha de pedreiro como jóia do Arquiteto, distingue o obreiro encarregado da conservação do edifício, da decoração do Templo propriamente dito, da limpeza dos móveis, das alfaias e demais utensílios da Loja. Não tem interpretação esotérica, mas emblemiza, contudo a tolerância e a indulgência que os iniciados devem abraçar para enobrecerem seus sentimentos. Mestre de Harmonia - Uma lira, símbolo dos sentimentos apurados, para o
Mestre de Harmonia. A lira, símbolo da música, é jóia do encarregado da coluna de harmonia. A arte de Orfeu leva efetivamente aos maçons, a convicção tranqüila de que a contemplação, o arrebatamento e a emoção causados pelos acordes musicais, provocam as melhores disposições de espírito, prodigalizando aos iniciados os mais puros pensamentos de fraternidade e de elevação da alma. Guarda do Templo - Duas Espadas cruzadas mostram que o titular do cargo zela
pela segurança interna dos trabalhos alegorizando a inviolabilidade e o respeito para o Guarda do Templo, já que a ele compete velar para que o Templo fique coberto a olhares profanos. Bibliotecário – Uma pena sobre um livro aberto relativo ao oficial que
superintende e é o responsável pelos livros e documentos, organizados, ordenados e guardados em estantes, para estudo, leitura, fontes de consulta para trabalhos dos Obreiros da Loja. Ir∴Wanderley Batista Silva