Luciio Kowar Luc Kowaric ick k
V IV IV E R
E M R IS IS C O
Editor a 34 Ltda. Edito Ltda. Rua Hungr Hungr ia, i a, 59 592 2 ]ar dim dim Euro p paa CE CEP P 014551455-000 000 Sao Pa Paul ulo o - SP Tel/F l/Faax (11 (11)) 38 381 16-6777 www www..editor a34 34..co com.br m.br
Copyri Copy rig ght © Edit Editor oraa 34 Ltd a., a., 20 200 09 Kowarick arick , 2009 Viveer em Viv e m r isco © Lucio Kow Fotog Foto gr afi fiaas © Ant nto oni nio o Sa Sag ggese, 200 2009 9 A FOToc6 oc6P PIA
DE QUA UALQU LQUER ER
APR OPR IA<;AO
I N ND DEV EVID IDA A
FOLHA FOLH A DEST ESTE E L1VRO E IL ILEGA EGAL L E CONF ONFIIGU GUR R A DO S
DIRE DI REIITO TOS S
I N NT TELECTUAI LECTUAIS S
U MA
E PATR IMON MONIIAIS
DO
AUTOR AUTOR .
Partee I Part Olhares cruzad Olhares cruzados os:: Estados Estad os Unido Unidos, s, Fr an~a e Brasi rasill
Ca p pa, a, pr o j jeeto gr afic fico o e ed itor itor a<;a ;ao o e eletroni letronica ca:: Bracch,er & Ma Bra Mallta Pr od u~ii u~iio Gra fi fica ca Fotogr afi Fot fias as das pag pagin inas as 174-5 -5,, 192 92--3, 3,206206-7, 7,2 236 Tho Th omaz F arkas arkas
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Fotogr af ias Fot ias das pag pagiinas 254 254--5, 256 e 25 e 257: 7: Luccio K owarick Lu
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K owari ricck , Lu Luccio Vive Vi ver r e e m ri rissco co:: s obr e a v ulner a bil biliid ad e soc ociioeco oeconomi nomica ca e c ciivil il//Lu Luccio K owa war r ick; ick; fot fo tograf ias d e A An ntonio Sagges Saggese. - Sao P aulo: Ed . 34,20 2009. 09. 320 p. ISBN 978 978-8 -85 5-7326 7326--429-6
1. Soc Sociiolog ogiia urb urbana ana.. 2. Mov oviimen menttos so socciais. 3. P olfti 3. P ftica ca urb ana. 4. S ao P Paul aulo o (SP) - Con Co nd i~oes sociiais. I. Sag soc Saggese gese,, Anto toni nio. o. II II.. Titul Titulo o.
. .
Part rtee II Sobre a vulnera vulnera b biilid ad e em ba bair ir r os os popul popu lares ares:: sociolog sociol ogiia, hi hisstoria e e ettnografi nografiaa
Rev Re visao: Mell B ri rit t es es
CIP - Br asil asil.. Cata atalloga< ga<;ao-na ;ao-na--Fo Fon nte (Sindica (Sindi catto Naci acio onal d os os Edit dito ore ress de Li Livros vros,, R] R],, Brasil Brasil))
1. A questa questao o d a pobrez pobrezaa e d a m maar gin inaaliz lizaa~ao nas socied ades america americana e fr ancesa { 2. Sobre a vulne vuln erabilid ad e no Br asil asil ur b baano ~
3. As areas ce c entr ntraa is is e e se seu us cor ti~os: dinamismos, dinamismo s, pob pobrez rezaa e po politicas
.
d e moradi moradias as em em a areas reas perif er er icas: os signif icad icad os os d a casa propria 5. Fave Favela las: s: olh lhares ares intern interno os e e ex xter nos
. .
Autoconsstr u~ao ( J . Autocon
6. Consid era~6es era~6es finai finais: s: vuln ulneerab rabiilid ad e socioe soc ioecon con6 6mica e c ciivil il e em m bairros po pul po pulares ares
.
163 22 3
~O B RE A VU VULNE LNER R ABILI ABILIDA DADE DE
NO BRASI BRASIL L URBA URBANO NO
"Neste "Ne ste se sentid ntid o ela [a p o breza breza]] tem sim uma f inal inalid ad e, q ual se j ja, a, a d e r e p pro rod d uzi uzir
a or orde dem m so socc ial q ue e sua desgra< desgra <;a. Co-
mo ficamos?" ficamos?"
Estte capitulo Es capitulo tern po por o bj bjeeti tivo vo di disc scuti utirr a vuln v ulnera era b biilid ad e so so-cioeconomi cioecon omica ca e civ civil il.. De im imeedi diaato, d eve e ve ser en enfa fati tiza zad d o qu quee, no percu p ercur r so so dos anos 1980 e 1990 1990 , co con nso solid lid ouou-se ur n s siistema politico ti co d emocra emocratico, tico, base baseado ado no n o vot oto o se seccre retta e uni unive ver r sal sal, comp mpeeti~aopaar tid ~aop tid aria, aria, alternanc alternancia ia nos vari varios os escal escal6es d os os legis egisllati tivos vos e executiv execut ivos os e contr cont r ole ole pe!o pod pod er judiciario judiciario d o pr ocesso ocesso eleit ito oral ral.. Ha mu muit itas as crfticas crfticas a serem f eit itas as q uan antto a cor cor rupc rupc;ao, ;ao, influ influeencia d a mid ia ou as podero poderosas sas pr ess6es ess6es d o mund o ec eco onom omiico e do doss curr ais elei eittorais orais,, mas, compa omparan rand d o-se a anos ant nteriores, eriores, cr eio eio serr possive se ssive!! afirma afirmar r que nao nao hi de fi ficcit de democracia democracia po pollit ica ica no Bra rassil il (K (K owarick, owarick, 2000a 2000a: 10 108 8-10 -10)).
o mesmo nao se se p po od e di dizer zer d os os d ireit ireitos os civis. civis. Em par tic icu ular, d a igu igualdad e per ant ntee a l ei, da da propria propria in inttegri egrid d ad e ffs ffsica ica d d as as pessoass e dos dir eit pessoa itos os soci sociais ais - acess acesso o a mor mor ad ia ia d igna, igna, servic; servic;os rneedi rn diccoo-h hospital ospitalaare ress, assist assistencia soc socia iall, niveis d e remunerac; remunerac;ao ad equ quad ad os. os. Isto pa para nao fal falar no desemprego desemprego,, nas mul multip tipllas mod alid ad es es arcaicas arcaicas e mod ernas ernas d e tra b baalho pr preecario ario,, aut uton onomo omo e ass ssaalariado ariado,, ou na enorme fat fatia das aposent aposentado adoria riass q ue pr oduz oduz ur na vel ve lhice muitas muitas veze vezess marcad marcad a po porr ace acentuado adoss gra grau us de popo~b~a ~b ~a
I" vu ner a b bIIild ad e
. no Bras rasIl Il urba urban no
br eza. Em suma: vuln ulneer a bi billid ad e em re rella<;:aoa di dir r eit ito os basicos na m meedid a em que os os sist sistemas publ publico icoss d e prot protee<;:aosoci aosociaal nao s~ sempr e f oram oram re resstr itos e pr ecari ecarios os como como tambe tambem, em an ano os r ecen ecen _ tes, houv tes uvee d esm esmont ontee d e se servi rvi< <;:o ;:osse nov novas as regulam regulameent ntaa<;:6esl ;:6eslega egais is quee se qu se tr tr adu duzzir iram am na p per er d da de d ireit ireitos os adq uirido iridoss. Quant anto o a vu vull-
, d o g gu uevar ismo ismo e se seu us de dessdobr amento ntoss guerr ilhe ilheir os, os, ou rnistIca r e d a tran transi si< <;: ;:aopa aopaccifica ao so soci ciaalis lismo mo d e Sa Sallvad or AI AI-massac ma ssac nO esttes d e b es baates pen ensa sav vam e ag agiam na supera< upera<;;:ao aod d o subde ubde-lendende-,, 'ment , d h ' N A' . nto o: malS malS 0 q ue nunca aVI VIaa um umaa uestra menca. en VO IVI s Nao ao p pr r e tend o mer gulhar nos mea meandr ndr os os desta desta di disc scu ussao qu quee
ner a bi billid ad e civil civil, nao o b bsstante algun unss intentos intentos d e t torna ornar r cenos cenos grupos grup os - cr cria ian< n<;: ;:aas, jove joven ns, mulhere mulheress ou idos idosos - mais pr otegi_ otegi_
muito tr anscend eu 0 mun muito mundo do acad emi mico co.. Quero a p peenas assi ssi-e~arr qu e~a quee 0 am b biiente inte intelec ectu tuaal da daqu queela e p poc ocaa induz induzia a f eitura
doss nos seu do seus dir eit itos, os, bas asta ta ol olh har as as n no otki kias as e as as es estatf sti ticcas eses-
~: ana analise isess cr iticas e abria abria ca caminhos minhos p para ara inves nvesttig igar ar d e forma forma ena 'ad a acerca acerca d as as im po poss ssibilid ibilid ades de n nossas ossas socie socied ad es e s se d se d e-
tampaad as tamp as na impr ensa ace acerca rca d e atos criminai riminaiss pe per r petr ad os o s por por bandid os os e p peela polk polk ia, mui muitas tas vezes impune vezes impunes, s, qu quee r evel vela~ a~ a frafragilid ad e d o Es Esttad o em urn at atr i but buto o bas asiico, 0mon monop6 op6li lio o le legf gf timo timo ~Iencia. -.,,-
Ant ntes es de enfr ent ntar ar a q uest estao ao d a vulnerabilid ade ade soci ocio oeco-
nomi mica ca e ci civ vil d a atu tuaali lida dade de br as asil ileeira ra,, con onve vem m a p pont ontaar que a probl p robleemati tica ca da "exclusa sao", o", sob var var ias ias nomenc nomenclatu tura rass conce nceiituais, tern larg tua argaa tr adi< di<;;:ao aonas nas noss nossaas ciencias socia is. Ret6 Ret6ric ricaa e enfatticam enfa icameente nte,, sem sempr pr e se se fa fallou em "ca "ca pit pitaalism ismo o ex excclud ent ntee", e a mesma adje adjetiva< tiva<;: ;:aaof oi tamb mbem em usa sad d a para dina dinami mica ca pr odu dutiv tiva, a, industri indus triaaliza< a<;;:ao, urba urbani niza za< <;: ;:ao ao ou par a al aliian< an<;:ase ;:ase sist sistema polf titico.. 0ent co nteendiment ndimento o er eraa que mud an< n<;;:ass assiignific nificaati tiv vas - dive iversi rsifi fi-ca<;:aoe cresc cresciment nto o ec eco onomi micco, mig igr r a<;:aop opar araa as cid ad es e as opor op or tuni tunid ades soc sociioeco oecon nomic as e p po olfti lfticas cas qu quee estes estes pro proccess essos os abriam - semp abria sempre re d eixava avam m d e i incor ncor p pora orarr gr gran and d es es par celas nos ben b eneef kios kios d o d esenvol esenvolvime ment nto o e d a mo mod d erni rniza za< <;:a ;:ao. o. Es Esttes era eram m incomp in complletos, in inacaba acabad d os, eliti litisstas ou ate pre red d at6ri t6rio os,
para as
0 cr esci esciment nto o a pob pobrez rezaa, cu ja sfn fnttese co com m b bin inava ava os os d d esi esiguai uaiss em ur n co conj njunt unto o ten enebros ebroso: a B mistu tur r a atrof iad a de Belgica e In e India, dia, es es p pecie ecie d e " "or or ni Beelindi ndia a , mis
vers6es inter pr etativa ivass que ass assoc ociiavam
torrin orrinco co tu pin piniiq uim im". ". Urn momen momento aur eo eo des destte d e b baate ocor ocor r reu e u em torno to rno d os ano os anoS S 196 19 60-19 197 70. Fruto Fruto d as as e bu bulli<;: ;:6 6es esd d a e p po oca -
desconsolid a<;:aoe a<;
ex p per er iencias soc ociiali lisstas em paf ses ses recem recem-ind e p peend ente tess d a Africa, A frica, os multipl multiplos os protes protesttos e gr gr eve vess naci nacionais, Cord a b baa<;: ;:os osee Bo Bog gota<;:os,que que eclodi dir r am am em va varios rios pafses pafses d d o co cont ntiinen entte e, sobretu sobretudo, as es p pera eran< n<;;:as asd d e p pos osit itaad as as na R evolu< evolu<;;:aoC aoCub uban ana, a, sem fa fallar na
~e~volveremee se em ~e~volverem emanc ancii pa par em no ambit mbito o do sistema ca pit pitaalista de produ<; produ<;:a :ao o.R Re firofiro-me me ao deba debate que que se se p pro rocessou cessou em torn rno o d a questao d a mar gin inaalida dad d e, cuj ujo o alice alicer ce c e se a poia a poiava va na nass teo eoria riass marxisstas marxi as d d as c cllasse ssess sociais sociais, se seu(s) u(s) pa partid o(s) e sua suass ca p paacid ades de cons constru truir ir ali liaan< n<;:a ;:asse, port p ortaant nto, o, fo fom ment ntar ar heg egem emo oni nias as nos os pro processosde tran cessosde ranssfor ma< a<;;:aono cont contexto d e soci sociedade dadess per if if er er ica icas e depend ent ntees (Zen (Zentteno, 1973) 1973).. No Noss limites limites d est este t tex extto nao po possso tra<;::ar tra<; os p peer cur sos sos d est esta acir r rada a da dis discu cussao ssao,, mesm smo o porq ue a rere leitura d os t os tex exttos qu quarent arentaa anos dep depo ois, por nao se es esta tar r mais no calor d a hor a, a, r equ quer er ca caut uteelas decorr ent entes do esfria esfriament nto o do doss aconteciment acontecime ntos os:: 0 sent sentido ido d est este rap rapiid o d esvi esvio o e l leva evant ntar ar algun unss poucoss t pouco teemas d est esta p po olemic emicaa que pod em, em, eve eventualm ntualmeent nte, e, alimentar 0 d e b baate atual ou, pelo menos, alert rtar ar qu quee ele te t ern uma ric ricaa trad i<;:a <;:ao ote6ric ricaa e po pollftic ftica. a.
o
pri rim meir o ponto ponto r ef ereere-se a f er er r re nh nhaa op opo osi< i<;;:ao aoF Fern rnaand o vers versus us ~enr iqu quee Ca Card rd oso oso Jose J ose Nun Nun,, q ue nao d ecor ecor r re apenas d e diferentees lei diferent eitu tur r as, p as, por or sin inaal marca marcad d amente exege egeti tica cass d os Gr undriss e e d e 0 C p' ' ' d e t a It Ita a ,I mas q ue e, ' , e, a a I em teeo,.nca ca,, d e' cu c unho poIItl ItlC CO (N 1969 u n , : 1 78-238' 78-238 ' 197 19 7 2· 9 7-12 7128' 8' e 2 200 001 1 · Cardoso Ca rdoso 197 19 71 . ,.", a. 99-1 99-13 30). Isto porque os os autor autor es es a p prese resentam ntam co conc ncee p< p<;;:6e 6ess °POs Osta tass q uan antto a (di diss/a)fun a)funccionalidad e d o exerci exercitto indus industr ial i al de ~:se :se~ ~va va,,0 q ue nada ter n d e banal sobr e as as din dinaamic micas as e id entidaentidainterr par is, 0 op in~ in ~ as as c cllass asses es tr tr a b baalh lhador ador as e, pr imus inte opeera rari riaad o UStnal t tiid ' , , d ad e ,', 0 por mU mUIto Itoss com como sUJ UJeelt lto o q ue ocup cupav avaa a cent centra raliliPoltttl Pol tlca ca n l' d f orrn orrn _ as a Ian Ian< <;:as e c e cllasses e, port portaanto to,, mo mottor d as t tra ran nsa<;;:oe a< oesshist6ric ricas. as. So br e
a vu vulln er
a
bTd II
ad e no Br asi asil
ur bano
A e buli buli~ ~ao ma maiis amp mplla d est este ca campo mpo d e d iscu cusss ao ao
dav ava-se a-se
em torno d as as teor ias d a d e p peend encia ia..
Nao pr etendo e tendo tra tra~ar ~ar as v verer-
tent ntes es int inter er pre p rettati tivas vas
suas ramifica~ ramifica~oe s
quee mar caram qu caram
tos, 2000 2000)). Sim p plles esm men entte a p po ont nto o para ques qu esttao, novame ovament ntee, nhaado nh
esta Fer nando
sociied ad es soc es
e Fa Falletto
1970 70·· , ,19
d e ac acu umul ula~ao a~ao
xic ico o e Ar genti gentin na da jor jor nad a,
do ca pit pitaal
se din amiz mizaar
isto e, n a ex extr tr a~ao a~ao
e bi bisca scatteiros tar ta r efa fass
mao d e o br a -,
d e mais-va vallia
pelo men eno os
absol abs olut utaa.
Tam p po oude modo
os ser ser vi~o ~oss pe pesssoa soais is e
pelo im imen enso so sig si gnif nifica ica~oe ~oess
rese re ser r vatorio vatorio
nao ha ha--
para que as lei eiss gerais gerais d a pro-
d a per ifer ifer ia i a ind indust ustria riali lizzada d o co comp mpo onent nentee
d o ca pit pitaal, impuls impulsionad o
de ix ixas asse sem m
d e es estar tar
tecni ecnicco d a co comp mposi osi~ ~ao
pela extr tra~ a~ao ao
a
r elativ ativaa d e ex-
estag est agn na~ a~ao ao
ou ao au-
pois suas tax axas as seguiri uiriaam os cic ciclos d e re re--
tra~ ra~ao ao e expansao expansao d o sistema ec econ ono omi micco; d a perversa di disstr ibui~ao ibui~ao d e parcel parcela d a po p pu ula~ a~ao ao..
nem, e m de de corr corr encia encia
d e rend rend a, a, haver ia sub ubco con nsum sumo o
d e g r anNao necessar ia ment Nao ntee oc ocor orr r eri riaa aumen-
to d a po b breza reza e d a miser miseria ia e h haver aver ia av avan an~o ~o nas mod ali lid d ad es es e d e expl explora~ao
avan av an~o ~o no cr escimen scimentto ment me nto o de depen pend d ent ntee
de
no re b baixam aixameento
e r e po possi~a ~ao o d a for~a for~a de de t t rab rabaalh lho: o:
ced ce d ent ntee. Tam b beem nao have averi riaa tend encia iass
produ pro du~ ~ao
0
como co mo Brasil, Brasil, Me-
prottagoni pro agonizzad os
d e tod a ordem ordem,,
ver ve r i a r azoes azoes his isttori ricc as as e e strutur strutur ais
ment nto o d e d esemprego, esemprego,
poi oiss
d o as asssim cham hamaa do set setor or informa informal -
ter iam maio iores res
no aum umeent nto o
en-
n a re du du ~a ~a o s al alar ial e a aum umeento
exec ex ecutad utad as as
d o cust usto o d e re pr odu du~ ~ao du~ du ~ao ca ca pit pitaali lissta
nao p re recisa -
d a economia mia,,
exemp exe mpllar pelas ati tiv vid ad es es as infin infind d avei aveis
econo nomi mica ca,,
na indus industria trialliza za~a ~ao o
co os setor es e s "ar "arcai caicos" cos" ambu amb ulante ntess
nao ha irred irredut utii bil bilid id ad e
e c re re sc scim imen entto/di /dive ver r sifica ifica~ ~ao
noss paises qu no quee av avaan~a ~ar r am
organi orga nica ca
eco con nom omico ico na nass
(Car ardo doso so
197 971b 1b,, 197 974 4 e 1 98 980 0). Penso se serr cor reta reta a afir ma~a ma~ao o de
tre d e p peend encia
assent asse ntaad as
acom ac om pa _
e mult ltiitrad uzida
d o d esen esenvol olvi vime ment nto o
que, qu e, par a es estta matri trizz int interp erpr r etati tiva, va, pr ocesso ocesso
Card Car d oso, o so,
na se semina minall
d a per ifer ia d o ca pit pitaali lissmo
Car d doso, o so,
de qu que no centr centr o da
Henri nrique que
na e p poca oca por Enz nzo o Fa Fallett tto o
obra ob ra so b bre re as p as po otencialid ad es es
0f ato
(D os os San an--
d o tr a b baalh lho; o; economi mico co..
mosstra mo ravava-se se
de
ava van n~o d e p pend end ente, ente, Em sint intes esee:
cami ca min nho
hisstor ico hi
mas esenvolvi0 d esenvo
passiv assivee! d e ser
peenso q ue Ru p Ruy y Ma Mau uro Ma Mari rini ni fo foii
0aut autor or
quee de mo qu modo do mais
bran b rang gent radica call se o p po o s a es esta versao versao,, mo molld ada ntee e radi a.
VIm". ".
so se sem m pre atu tuaahza zad d o p~ ur Sua evolu evolu~a ~ao o nao aprese apresent ntaa condut co ndutor or es es log ogiicas -
recorr rec orrent entees,
tern ur n '
no d e b baate a ca cad emic e mico o
intternac in rnaciiona onall
. senti se nti do do linear , mas mas guard a algu alguns fio fioss
tanto nas ind aga~oe a ga~oess
cient cie ntifico-me ifico-mettodo-
e, com como o nao podi odiaa n em em d ever ever ia deixar de ser, ser, na nass cien-
cias hu hum manas
da e po poca ca -,
Ao cont ntra rari rio o
como co mo nas pre premi misss a s d e car ate terr po polliti iti--
1969, 1973 e 2000).1
co_ id id eol eologico (Ma (Marin rinii,
dass co da colloca~oes "desenvol "desenvolvimentistas vimentistas" "
riamen ri amentte ant ntes es esb esbo~a o~ada das, s,
a ob obra ra d e Mar ini
r encia na nao o vir tua tual ne nem m pr eter ita
ira ins nsiistir na oc ocor or -
mais-va vallia
d est esta ultima ultima ur n elem emen ento to
bas asiico d o processo
ca pit pitaal. Bas asiico por que que
ao pr pr opr io
quezas qu ezas.. Suas con conseq seq uencia enciass: d e t ra ra ba balh lho o,
rellat re atiiva com a b bso solu lutta
v it ital na aceler a~ao a~ao
d ent ntee, ou se j ja, a, int intri rins nsec eco o
pr ocesso ocesso
re b baaixa xam ment nto o
centtra~a cen ra~ao o d e re rend nd a a pa pa re nt nteement ntee
contra ontrad d itor ia
e di dive ver r sific ifica~ao a~ao
0 su bcon bconssumo
n~s e rurais e es p es peelh lhaa ur urn n mod mod elo es espo poli liaativ ivo o Clmeent Clm nto o base aseaad o
em be bens de consu consumo
a um um ent ento o
cron cr oniic os os ,
d a c on on-
em re rella~ a~ao ao ao
d a econ econo omi mia. a.
d as a s camad camad as as
d e
d o exc excee-
d e cr ia~ao d e ri-
sallaria sa ariall,
e sub ubem em p pre rego go
ciaa qu ci quee escond e
e f az az
d e ac acu umul ula~ao a~ao
d e extra~ao
dese semp mprrego
grau gra u d e d esenvo vollvi vim ment ento o
sum umaa-
d o processo d e sup supeer e xp xpllorafCtO
d o tr aba abalho, q ue u e com combi bina na
jornaad a jorn
no d esenvo nvoll-
Sua o br br a, a, c om om o a de de Car dos doso
e
tra b baalha had d oras oras e pr preed ator io io
e pouc o v ol oltad o
Apar Ap areenur b baad e crespara
0
~er cad cad o int nteern rno o d e mass ssa. a. Em suma ma:: es esttas so soccieda edad d e s d a p er eri fe fe-r ia d o capit capit a l'Ismo ten .am l'els gerai gerais. d e acumul ula~ao a~ao ineren nerenttes ao d esen esenvo vollvim vimeent nto o de p pend end ente perif er er ico q ue rep repro rodu duzz ant ntiga igass for for-m _ a' s a o me smo tem empo po qu quee pro pro d uz nova novass mo mod d ahd .ades ades d e produ produ-~ao pita tall"ISt a, est . '. ca pi estrutura d as no pau pensmo, d esl esl.gual guald d ade a de e ma marr-
. t o gmah mahza zarao rao "'" , n no o su bd esenvo envollvlmen ment
--
social e ec econ onO Omico.
I N Niilo vOu vOu' . b anahsa sar r os cammh cammhos d a pr o b bllemat matiiza"i za"ilo lo por qu quee pa passsam o r as n neem" . concci! con i!''" r e p pllsa sar r as as t tn nlh lhas as q ue levam a o pos posll"o "oes es ar gum umeent ntaativas nilo lave avellS n no os ' . d e urn I d seu se us po post stul ulad ados os e re ressultado tadoss ana nall lltticos. De mod o es p pec ecial ial a 0 S ' , err a e Car d doso o so (s.d. s.d.); ); de o our ur r r o, o, Marini (2000 2000)).
estas est as
trilh tri lhaad o. o. Sa br e
a vul uln ner a b'1I J 'd ade Jade
no Brasil Brasil urban rbano o
For ~o 0 ar gumento to,, po poiis penso nao di disstorceorce-IIo ao afi firm rmar ar que pr eva que vallece, d e um umaa parte, parte, a afirma~ao d e q ue 0 des deseenvolvi _ _ mento perif erico nao se contr contrapoe apoe a reforma reformass soci sociai aiss e ec eco onomi omi-cas n naa dir e~ao de a de amp mplliar dire direiitos basi basicos cos d d e cid ci d adania adania e co con nsoli soli-dar sis sistemas democr atico ticoss. De out outra ra,, subli ublin nhaa-se se q ue as maze mazellas sociais soci ais e economica economicass sao d e cara caratter est estr utura uturall, 0 sistem sistemaa d emocdtico cdt ico e forma formall e in ineeficaz para para enfre enfren ntar r as crescentes crescentes d esigualdad es, es, ao mes me smo tempo em q ue se reafirma que a supe sup er a~ao a~ao d esestas contrad contrad i~oes i~oes es esta ta fora do h horizon orizontte d o sistema capitalis capitalista. Assim, a ruptura sim, ruptura ra rad d ical ical const constit itui ui a uni unica ca form formaa d e super a-I a-Ias e 0 corollar io des coro desta ta afi afirma rma~ao ~ao e q ue 0 sociali socialismo e d ese ese j javel avel e p possiossivell (Frank , 1969a e 1969b). ve 1969b). Seg Segu uind o ce cert rtaa tr adi di~ao ~ao mar xista do pensamento socia sociallista,
0 apar the th e id
pr ese sent ntee nos processos processos urb rbaa-
no-ind ustria no-in riaiis d e nossas cid ci d ad es e s so p po ode der r ia ia ser enfrentad o pela revolluf;ClOsocia revo uf;ClOsocial: l: eis a ult a ultima ima f r rase a se de urn ensa ensaio io que que muit ito o mar cou as anali cou analises ses d os os anos 1970 1970 e qu que, e, com se sentid ntid o e signif signifiica~ao d iver iver sos sos d a e p poca oca em q ue f oi fo formulado rmulado,, pod e ganh ganhar at atu ual aliida da--
tenh nho o du duv vida em a em af f irm rmar ar qu quee es estes de b de bat ates es alav avaancar am de ' I" teor t eor icament camentee co cons nsllstent ntee e po Itlcame tlcament ntee ma d ura os posform a uladoss e tese ulado esess d o r ef or or mis mismo v ersus a revolu revolu~ao ~ao e, por cons conseet 'nte gan ganh haram vas vastta visib ibiili lida dad d e po poHt Htica ica na hist histor ia d o pen0
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nW cdti cdtico latm atmo-a o-am menca can no. same Talvez tivessem tivessem s sid id o pesa esad d ament amentee ec econ ono omic iciista stas, s, fa falt ltan and d oo-Ihesingr edi -Ihe dieent ntes es da tra tradi di~ao ~ao - in incclu lusive sive l laatin tino-amer o-amer ica can na - d o ensamento gramsc gramsciiano. Ta Tallvez tenh tenham sid o marcad marcad ament amente es~ruturalistas, segu ~ruturalistas, seguind ind o mod elos ex pli plica cattiv ivos os a p poia oiad d os os em pr o posi~oes epistem epistemo ologi ogicas cas d a escol escola alth tho ousser iana e, ce cer r tament nte, e, deixaram de abor deixaram abor d dar a r a fo for r ma~ao d as as classes soci socia is atraves d as as suas ex p e ri riee ncia s cotidianas cotidianas d e lut luta, a, seguind seguind o a t tra radi di~ao ~ao d a hi hisstoriografia mar xista in ing glesa esa.. Con Contud tud o, o , as ana anali lises ses nao so enc e ncaar ayam os macropr ocesso o cessoss hi hisstor ic os ic os e estrutu es trutura raiis co com mo entr avam avam no merito das alterna altern ativas d estes es p peer cursos rsos,, en enf f ren rentand o que quesstoe oess teoricas e polfticas polftic as estr estr ategicas par a 0 p po or vir d a N ues estr tr a Am e ri ri-ca. Escante Escanteaara ram, m, d ef initivam ameent nte, e, as int as inter er pr eta~ a~oe oess etapi apisstas d o
d e t teor eor ica par araa chec ecar ar as vi vir tua tualidad es es da ex p pan ansa sao o cap capiitalista
marxismo genetico genetico-f -f inali lista sta ou d a evolu~ao gradua graduallista d a teoria
nas soc sociied ad es es perif er icas (Oli (Olive veira ira,, 19 197 72). Nao es esttou afi firman rmand d o qu quee es esttes debates debates ti tive ver r am imp impor or tan pos.. Se pos Sem m som som b bra ra d e du duvi vid d a, a, houve houve ac acontecim ontecimeento ntoss q ue ti tiv vera eram m refl re flexos exos dir dir etos no pensament pensamento o e na a~ao poHtico poHtico-- p paart rtiid aria aria. Bas as--
da moderniza moderniza~ao. ~ao. So b bre retud tud o, sup upeer ar am as vert ve rteente ntess du duaalistas as,, insistindo insistind o que 0 todo continh continha par tes d esi esiguais, mas que es esta tass desigualdades se combi comb inav avaam atr aves aves d e pr ocess ess o oss sociai sociaiss e economicoss em que o s el nomico eleme ement ntos os "a "ar r caico caicos" s",, "tra radici dicio onais" ou "sub ub-desenvolvidos" desenvolvi dos" nao eram pesos p esos qu quee ent ntravava ravavam m a d inami miza~ za~ao ao
ta re rellem b bra rarr Che Gueva evar r a em Punta Punta del Le Lest stee, em 1961, no ini ni--
das engrenagens pr odut dutiva ivas, s, ma mas, s, ao co contr ntr ario, a rio, co constitui nstituiaam ele-
cio d cio d a Alia ian n~a para
mentos que davam sup uport ortee ao pr ocesso ocesso d e cri ria~ao a~ao d e r iquez iquezaas. Neste sentido, vale f r f r isar que que a qu ques esttiio d a m marg argin inaalid ad e nao foi equacionadora enqu nquaant nto o algo a p par ar te, ex exccluid o da dass din dinaami micas cas
cia d ecisi ecisiva no pr ocesso ocesso d e t tra ran nsf orma~ao soc sociial d aque aqueles tem-
0Pr ogresso, ogresso,
r eferindo-s ferindo-see a es esttra rattegi egiaa d e de-
senvo sen vollvimen vimentto ent ntao ao ad otad a por iniciativa do gove gover r no no am ameer ica icano na gest gestao K enned enned y co com mo a "r evolu~a evolu~ao o das latrin trinas as", ", aludin' d o aos p aos programas rogramas d e saneam saneamento b'aslCOa lCOave vent ntaa d 'os os n naa ep epo o ca . Ou o guevar ismo ,simb simbo olo d e pur eza e za e c e co ora rage gem m revolu revolucion cionari ariaa, s, eu quennisollamen iso amento to e m mor or te na Bo Boh h,vl'a pou pouccos anos d 'ep epO OlS,a S,ass co con nse que cias para cias p ara os mov movim imeent ntos os guer rilhe rilheir os os latino-a latino-am mer ica icano noss adv advin in-d as as d as as int nter er p pre retta<;:oesfoq uis uistas ou 0 esm smaga agam ment nto o d o Chil hilee s soo,ant enda das ciallis cia istta d e Sa Sallva vad d or or All llen end d e. Dl Dla ntee d estes f atos os,, as con ten , ldea d es teori teo rico-poH co-poHtticas so b so bre re as c as cllasses asses na nass SOC es p pen en'f "enc encas eO de va ' senvollvime senvo viment nto o d epe epend ent ntee tor nam-s -see o p pacas acas.. Felta esta re ssal ,
basicas da sociedad e, mas como uma ma m mo od alid ad e d e in incclusao intermitente, acesso acessor r ia, ia, ocas casiional, margin arginaal, por em em int ntegra egrant ntee d o processo produti produti vo vo.. Nad a mais o p pos ostto, port rtaant nto, o, d a si situ tua~ao a~ao d e eXcc,!usao eX !usao'' ' s - d e d esh see por lSSOs lSSOsee ent enteend er e r con con f igur a~oes a~oes esh'ga gam men entto social e e conomlCo conomlC o q ue conf or or mam urn rn mu mun nd o is isola olad d o: o: A ,
"Seri Seriaa ut utiil e conve conveni nieente ret retorn ornaar as as im im por por tant ntes es e so solidas ana'I'lses Ia' tm , b ' I ' b tmo-ame o-amen ncan canaas e rasl elra rass so re So bre
mar ginalidad e soc ociial d ese senv nvo olvi vid d as as nos ano anos 196 960 0 e 197 970. 0. [... ..]] A Ass p po ollti ticcas ec eco onom omiica cass atuais, no Brasil Brasil e em out utro ross pai aises ses [... ] i imp mpllicam a prop propos osit itaal in incclu lusao sao pr p r ecar ia e i in nstavel, mar gina inall. [... ] D Diiscutimo moss a ex excclusaDe, sa De, por por isso, d eixam amos os d e di disc scuti utir r as for mas mas po b bres, res, insuf icientes es,, e, as ve vezes zes,, ate ind ecent ecentes es d a in incclu lusao sao"" (Mar tin tins, 1997: 16 e 2020-1). Para melh lhor or entend er os pro roccessos q ue pro produ duzzem a vast astaa vulnera b biilid ad e soc sociial e ec eco onomica mica,, talvez se j jaa per tin tinent ntee r etomar algum umaas q ues estt6es coloca ocad d as pela d iscussa sao o em t tor or no d a teo eo-r ia d e mar gin ginalidad e. Ini Iniccialm lmeente nte,, anali lissar d e m maaneir a int interli erligagada as vari varias as forma formass d e de dessin insser <;: ;:aaod a ma mao o d e o b bra ra no sist stem emaa pr odu duttivo: a ex p paansao d e t tar ar ef as as "trad icion ionaais" ce centr ntr ad as a s no tra tra- balho auton utono omo e inf orma rmall, co conjunt njuntame ament ntee co com m as "novas ovas"" ati ti-vid a d es dec es deco orr ente ntess d a a ampl mplaa ter cei eir r iza<;:aod a di dina nami micca f inan ance ceii-
redw dw;oes ;oes do minina e cons minina constant tantes es re doss nlve nlveis d e re rem mun uneer a<;:ao- 0 q ue apr esent esentaa caract racter er f f sti ticas cas altame ment ntee pre red d at6r at6r ias, como a utili utiliza-
"ao, na pont "ao, ontaa da da ca cad d eia pro rodut dutiv iva, a, d o t tr r aba abalh lho o inf antil il.. Tr ata-se se,, portaanto port nto,, d e gera<;:a gera<;:ao od e exce xced d ent ntee a poia poiad d a fo for r teme temente na ex extr tr a mais-vvalia ab abssolut a, a, se "ao d e maissem m m meencio ion nar q ue p par ar te d este pro ro-cesso se ass assem emeelha ao puttin genu nuiina d a ass assiim chautting g ou out t , marca ge
mad a acu cum mul ula" a"ao ao pri rimiti mitiva va:: a for "a "a mo mottriz d est esta mod alid ad e d e explor expl or a"ao a"ao d o trab rabaalh lho o di dina nami mizza-s -see em uni nid d ade in indu dusstr ial moderna,, tecno derna ecnollog ogiicament ntee ava van< n<;;:ad a, se sed d iad iad a em Sao Ber nard o municcipi muni ipio o d a Grand e Sa Sao o Paul ulo, o, d e gr and e tra radi< di<;:ao ;:aod d e lut lutaa o p pee~ rario-sindicall; po rario-sindica por r co con nseguint uintee, tud o lev evaa a af irm rmaar qu que, e, em r egioes gio es de de indus industri triaaliza za< <;: ;:ao aom mai aiss re reccent nte, e, esta estass f orma rmass d e cr ia< ia<;: ;:ao aod e riqueeza tambem riqu tambem oco ocor ram, ram, talve vezz ate co com m mais bruta brutalid ade (Le (Leiite,2000).
ra,, f a b ra br r il, il, co com mercial e de ser vi~o ~oss, q ue se se tr tr adu duzz na r ed u~ao d os
Para nao nao ser exa exau ustiv tivo, o, fin finaalm lmeent ntee r eme emeto a n nece ecesssaria e ini ncompleta disc discu ussao ace acerca d a perda perda d a c ceentra ralidad lidad e ec eco onomi mica ca e polltica do pr oletari ariaado in indu dusstr ial ial, r elacion cionaad a com 0 aum umeent nto o
assalar iados assa iados per mane manent ntes es e reg regul ulaar es, es, no espe spettac acul ular ar cresc crescime men nto d a fra~ao est staagn gnaad a do do e exe xerc rcito ito d e reser reser va, enqu nquaanto d imin iminui ui
do ~etor te ter ciar io, d a flexibil flexibiliza za< <;: ;:ao aoee d a exter naliz lizaa<;: ;:ao ao da pro ro-du<;: du< ;:ao aofa fabn bnll e d os os servi<;: servi<;:os, os,d do incr ement nto o d a m maao d e ob obr r a auto auto-
a inte intermit rmiteent ntee pel pelaa re redu du~ ~ao d o empr ego forma formal, par a nao me men n-
noma, do tr a b baalh lho o em domic domicili ilio o infr a e sup s upera erad d estr estr ad o da vasta desqualifica desqualifica< <;:aod a mao d e o bra e da retr a<;: ;:ao aod d o em;reg m;rego o r e-
cionar a ex e x pl plos osao ao d as a as ativid tivid ad es lega legais e ile e ilega gaiis q ue ue se avo av oluma mam m na d egr egr ad ad a~ao a ~ao e m misera isera bilid ad e do lump Colad lad a a es estta q uesmpeen. Co tao ta o social social e e eco conomi nomica, ca, re reaa p paar ece cem m as multipl multiplaas mod alidad es es d e rebaixament reba nto o d o cu cussto de r e pro produ< du<;;:ao aoee r e p po osi~ao ~ao d d a m mao ao d e o o br br a e p par ar a tant nto o (co com mo se ser r a a an nali lisa sad d o a seg seguir uir ), ), bas astta f oca ocali lizar zar 0aument nto o do doss mor ad ad or es es em f ave avelas nos ultimo ultimos ano nos. s. Por que que te te-mer 0 co con nceit ito o d e s u p peer e x x p pllora( ra(::iio
d a f or (:a d e tr aba abalh lho, o,
q uan uan-
d o se se sa sa b bee q ue a indu indusstr ia auto tom mo bill billsstica, em seu nucleo fa br il bas b asiico, tern alt ltera erad d o as as forma formass gere ren nciais e pr oduti dutiva vass ap apoi oiaada dass
g~la~e forma formal: em fac facee dest destas as e outr as as mudan<;: mudan<;:as asradi radica caiis nas dinamlCo namlC oas d e gera< gera<;:aod e ex excced ent nte, e, cab abee que quessti tio ona nar r os sign gnificad ificad os os e s~ntldos d as as cla lasse ssess trabalh trabalhaad or or as d e no nossas ssas atu atuaalid ad es e s ca p piitahstas (Or . 2000) ,. . lve velr lr a, a, . Po Por r ultimo: se 0 socia sociali lissmo sa saiu iu d o honZOntee do °d nZOnt d . _ S I ea ealls e as utopia utopias ese, ese, ade adem mais, a id eia d e re revo volulu~ao ~a o perdeu fo bOlo d n;:amo I Iz Izaa or oraa porque, porque, entre Outra utrass raz raz6e 6ess como Sa Satu turn rno o I d ' s ' e a t a tern ern ev evo ora rad d o seus filh filhos, os, p perm ermaane necce 0vasto f ososo qu quee cara ctenza 0 apar the nossas ci cid d ad es. es. the z zd d sO sOC C I al de nossas 0
0
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na r o bo bottiz iza~ao a~ao e n naa f lex exibili ibiliza~a za~ao, o, sem qu quee h haa j jaa aument ento o d a masma ssa sa sallar ial ial e d o niv niveel me medi dio o d a r emu mun nera ra~a ~ao o, ao mesm esmo o tem p pO O ATDA TDALI LID D
q ue ex extter nali liza za a f a b br r ica~ao ica~ao d e pe~as atr atr aves da mont ontag agem em em cad ca d eias prod utivas r egid egid a por r igorosos igorosos con onttro rolles d e qu quaalid ad e? Isto f az az com com qu quee n neelas imp mpeer e a int inteensif ica~ao ica~ao d o ritm ritmo pr od uti tivo, vo, au aumento d a j jo orn rnaad a, a, am pl plaa uti utilliza~ao d e m mao ao d e obr a fe-
ADES CON CONC CEITDAIS
f d N ao vo vou u a trar ern pro pr o un ar r as as raz6e raz6es q ue fi fizera zeram m es esttes es t teemas ener n d eclinio no no l' d ., cen ce nan ano o ana Itl ItlCO CO as Cl ClenClassoc associai iaiss no '0
0
S o b re
a vuln ulnerab erab''l'd
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B
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em su s ua h histori istoriaa, se seu us dil dilemas emas e su suas as p pers ers p pec ecti tivas vas d e f urur o. [... j Essa Essass di difere feren ncia~6es e segm segment nta~6es a~6es (socia sociaiis, econ eco nomica icass e civ civis) [... [... ] po pod d em e m ser to t omada dass [ j co com mo
Brasil,, mes Brasil esm mo porque porque es estte fo foii urn mov movime imento nto qu quee transc ransceend eu eu em muito no nossas fr ont nteeiras ras.. De t to o d o mo mod d o, a perd a d e for ~a ~a hegem ge monica d o assim assim chama amad d o ma mar r xismo ocid ent ntaal e suas conseconseq uenc nciias na d na d eses eses p peer an~a an~a d o id eario soci sociali lissta ta,, no d escredito escredito d as as
a cont contraf raface ace d e um umaa d estitu tui~ao i~ao d e d ireito ireitoss [ j Trata Trata--se d e uma des -se d destitu tui~ao i~ao [...] q ue, ao mes esm mo tem po em quee gera fragme qu fragment nta~ a~ao ao e exclu lusao sao,, oco ocorr rr e em ur n ce-
r u p ptu tura rass e sup upera~6 era~6es, es, vio viollen enttas ou pa paccf f ficas, i cas, e n e nas as d estitui estitui~6es d a ce cen ntra tralidad lidad e do mun mund o o p peer ario-fa ario-fa b br r il que ocorreram co com m
0
nario d e enc en colhimen entto d e l legi egitim timiid ad e do doss d ir eit eitos sosociais ais"" (Si (Sillva Te Telles, 1996: 85 e 90).
avan~o d a ultima avan ultima r evolu evolu~ao ~ao ci cienti entifi ficoco-ttecn cno olo log gica, oca ocassio iona nar r am am queest iio socia ciall , prof und ndas as mud an~as an~as nos nos modos modos de eq uacio acion nar a qu na ace p p~ao ~ao d as as int inteerr oga~6es oga~6es q ue ba balliza izam m os probl problema emass basicos d a nossa soc sociedad iedad e: e : as anos anos 198 1980 0 for foram am mar cad cad os o s pa par r es esttud os os
Nes N estte sent sentid o, o , qua qual e nossa qu Ha varia varias, s, mas queest iio soci social? Ha
sa bre sa b re as lut as lutas as na nass ag agluti lutina~6es na~6es d e bairro qu quee pa passaram, ssaram, na nao o r ar as a s vezes, a ser ser en e ncara carad d as a s co como mo pr inc incip ipaais impuls impulsionado onadora rass d as as
talvez talv ez aqu queela q ue ue mais se so b so bressai ressai no am bito da dass re rella~6es a~6es e en ntre
mud an~as a n~as soci ociaa is e p po oliti ticas cas d e cunho mais ampl amplo (K (Ko owari ricck, 2000 000a). a). Por or outr o lad o, o, mui uitto es esf f or~o or~o f oi de dess p peend ido i do para adq uirir uirir uma visao ana analit litica ica mais sistema ematic ticaa ac acerca erca d o car ater do regime aut regi utor or itario itario impl implan anttad o no p pais ais p p6 6s-1964 e d a l lent entaa e g gr r aduaal tr ansi~a du ~ao o polit litica ica q ue se ace acelero erou u na dec decaad a d e 1980, 1980, enfa fa-tizaand o, tiz o, d e mod o par ticular, ticular, as mud an~as in insstitu titucciona onais is d o s siiste te--
Estad o e soci socieed ad e r esid esid e na dif iculd iculd ad e em em exp expaandi ndirr os d ireit ireitos d e cid ad ani niaa: d epois epois d e uma d ecad ecad a d e lutas lutas e reivin reivindi dica~6es ca~6es,, num co cont ntex extto em q ue gr adu duaalme ment ntee co con nso solida lida--se ur n sis sisttema politicco d emoc liti emocra rattico ico,, d eixa d e ocorrer urn urn e enr nr aiz izaament nto o or orga gan niza za-torio e r eivind icat icativ ivo o qu quee co con nso soli lide de ur n conjunt njunto o d e d ir eit itos os basicoss. E sico Elles es p po od em estar na na Car ta d e 1988, mas nao se t se tra radu duze zem m
ma politic tico o (Mic Miceeli, 1999). ficits cits nos Do ang ngul ulo o d est este t tex extto co con nve vem m rea reafirmar firmar que que os d e fi
no forta fortalec ecim imeent nto o de ur ur n campo campo ins instit tituci uciona onall d e negoc egociia~ao d e inteer esses int esses e n e naa ar b biitr agem agem d e co con nf litos, litos, nem em po pol1ti l1ticas cas socia socia is d e al alca canc ncee m mass assiivo vo:: na nao o ocorreram process rocessos os que le levassem a co con n-
as p pec ecto toss civis, soci ociaais e economicos economicos d a cidad ani niaa co cont ntiinuara aram m am pl plos os nos ano anoss 19 199 90-20 -2000 00.. Nao ca b bee aqui d etalh lhar ar as inum inume-
mpow wer ment d e gr upos solid a~ao a~ao d e uma condi condi~ao ~ao d o empo upos e ca categorias d gorias d a soci socied ad e ci civ vil ( Fr ied man man, 1992) 992)..
ras for mas de de v vuln ulnerabi erabilid lid ad e q uant nto o ao empr ego, e go, ao aoss ser vi~ i~os os d e p pro rotte~ e~ao ao social ou ao aum a umeent nto o d a violenci nciaa crim rimin inaal. Con Contu tu--
Contud Co ntud o, o , est esta f ragili ragiliza za~ ~ao d e d ireit ireitos nao po d e ser vi vista en so oci cieed ade a de sala salaria riall (Cas quant qua nto o d ecor ecor rent rente da crise crise d d a s (Casttel, 1995 1995a) a).. Isto por p or que, que, na ace ace p p~ao ~ao for te do termo, nunca nunca houve semelh semelhanan-
d o, o , ca b bee ressalt ressaltaar qu quee estes processos pr oduzir oduzir am urn cam urn cam po po de invest in vestiiga~6es cent ntra ra d d o na q ues esttao d a fragili fragiliza~ao za~ao d a cidad cidad ania ia,, enteendid a co ent como mo perd erdaa ou a au usencia d e d ir ir eitos eitos e como como pr eca ecariz rizaa~ao de servi~os col coletivo voss que gara garan ntiam uma gam gamaa minima minima de protee~ao pu blic prot pu blicaa par paraa gru grupo poss car ent ntes es d e r ecu ecurs rsos os - din dinh heir o, o, o pod er, inf lue uen ncia - para enfr enfr entar int inteemp mperi eries es nas ass ssim im d en ropo les d o subd esenv nvo olvimen viment t o in indu dust stri ria ali zado zado.. minaada min dass met ropol Para ir ao pont ponto qu quee interessa interessa sub ublinh linhar ar,, va valle a cita~ao:
"[ ...] .] a a q uestao socia iall e 0 ang angul ulo o pelo qu quaal as socieeda ci dad d es es pode podem m ser descritas descritas, lid as, a s, pr pr o bl blem emaatizad as
te ~od alid ad e d e so soccied ad e no Bras Brasiil, e t taampou mpouco co na Ame Amer r ica La,tlll~, La,tlll ~,n nem no Chile d e All llen end d e ou na Ar gent gentiina d e Peron, Peron, da dass pnmee _lr as pnm as e p pocas ocas d e ex d l ' ' bl' ' bl ' e x p paansa sao o as po ltl ltlcas cas pu lcas cas.. I Issto porque porque eI a nao sup up-f oe ap oe apena enass qu quee a or~ a d e tra b baalh lho o este j jaa ma j jor or itar iam,e Int ntee_emp mprr ega d a d e m ' perma manelra anelra permanen nentte e re reg gul ular ar q uant anto o a legISa~ao gIS a~ao vig I I' , te id ente te.. mp lCa tamb mbeem ur n perc percu urso pro profi fiss ssion ionaal pron~ ,0 p por or Cont Contra rattos co colletivo etivoss qu quee l leevem a ascensao socia social e ecoecoomlca oml ca Ou 1 tr a' " , pe pe 0 menos os,, garant rantaam certos direit direitos aos qu quee nes estta letona fa 1" Ihad rem a !J !Jaad os o s do me merc rcaado d e tra b bal alh ho. Com omo o d etao no capitul capitulo o an antteri erior, or, os sub ubsstr ato toss hist6ricos hist6ricos d est este longo Sob re
a vU l n e r a bTd
II
ad a d e no Br asi asil urb urbaano
processo es esttao na se sed d iment imenta<; a<;::aode institui<;:6espol institui<;:6espollti lticas cas,, sin sindi di-cais e comuni comunitaria tariass que prod produzem uzem experi experieencias d e organiza<;: organiza<;:aoe
. qu quee t tfn fnh hamos com como o par amet metro ro teo teoric rico o - e pol polfti ftico co--ideolocr eW eW 'co - os se settor es e s mai mais organiza organizados dos da da c classe lasse t traba raballhado hadora ra urb urbaa-
de lu de luta ta e nas const constr u<; u<;:6esde valores valores e discursos discursos que dinamizam
g~_indusstri g~_indu triaal. Par araa alem de todas as iniquidade iniquidadess socioe socioeconomi conomi--
as energias d as as id entidades entidades e oposi<;:6es.Alem em d d e prote< prote<;:6ese gaga-
n e arbit rbitrarie raried d ad es polltica lticas, s, estava se const constitu tuind indo o na esteir esteiraa cas d a acumula acumula<;:aof or dista dista e do do mod elo nacion nacionaal-desenvo -desenvollvimentis-
rantia ran tiass q ue transcende transcendem m em muito muito
mund d o 0 mun
d o tra traba ballho, ela
constitui consti tui urn camp campo o ins instit titu uciona cionall de negocia<;:ao negocia<;:aoee arbitrament arbitramento o
ta inaugur ad o em 19 1930 30 e alavan alavancado cado no segundo segundo pos-guerra, pos-guerra, ni-
que se est estru ruttura na vir tua tualida idade de de de amp/iar amp/iar os dir os dir eit os os soci socioecon oecono o No caso frances, basta se debr debru<;:a u<;:ar r sobre proces proce s0 micos e civis. civis.
chos estr eit itos os d o ponto d e vista vista quantitativo, quantitativo, mas com crescente crescente
so histor historico ico q ue leva ao reconheciment reconhecimen to do d esempregado esempregado par a perceber que a con co nstru<;:aoda socied socied ade a de sal salaria ariall e pl p lena de confliconfli tos e negoci negocia<;:6esqu quee acabam por prod prod uzir uzir
0
reconheci rec onhecimento mento pu-
visibilid visibil id ad e polltica ica,, que vislum vislumbra bravam vam a possibi possibilid lidade ade de uma socied ade de s s alar ial: com parada aos pafses avan avan< <;:a ;:ad d os,ela os,ela seria raquf qu f tica tica nao so so p peela es esttreite reiteza za das pol polltica lticass pub publlicas, mas porque lhe he fa falt ltav avaam ex ex pe per r ienc ncias, ias, identid identid ades a des e ins insttitu tuii<;:6esq ue dessem
bli b lico co do assal assalari riaad o enq uan antto suj sujei eitto d e d ir eito eitoss colet coletivos quanquan-
for<;;:aas for< as l luta utass o p peeri rir r io- populares
d o se en encon conttra ali ali ja jad d o do proce processo sso pr pro odu dutiv tivo o (Topa opallov, 1994): 1994):
dir di r eir os os que es que esti tivesse vesse n naa base das reivind reivind ica< ica<;:6ese ;:6ese n negocia egocia<;:6es <;:6escoco-
estte ce es cert rtaament ntee nao e n nosso osso caso, poi pois as gar gar ant ntiias d o (nao) tr aa-
letivas. Este qua quadro er a muito tosco, tosco, mas ser ser via como farol faro l q ue ilu lumi minava nava a luta luta pel pelaa ex exttens ensao ao e conso consollida ida< <;:a ;:ao o d os os di direi reittos de
ballha ba hado dorr se semp mpr r e for am a m rest restri rittas e f r ragei a geis. mf n nimo que se pod pod e d izer e q ue no Br asi sill jamais jamais houv houvee o mf
e q ue for j jasse assem m urn campo campo de
cid ad ania ia.. Os "cinqu cinquent entaa ano anoss em cinco" cinco" d e ]u ]usce scellin ino o co cons nstti-
insttit ins itu ui<;:6es ;:6es p po olltica llticass si sind nd icais i cais ou com comu uni nittar ias ias com for <;:asuf ii-
tufam tu fam a a meta met afor a de desste mo mod d elo d esenvol esenvolvime vimen ntis tistta, ce cen ntrado na
cien entte para gar gar antir ntir a efet efetiva<;:aod e di dire reit itos os bas asiicos d o mundo d o tr a b baalh lho o ou pr oteger oteger 0 mora morad d or, or, transe ranseunt untee e us u suar io io d e servi<;: servi<;:os
er a a que que "mais cresci crescia no mund o". o ". Eo "mo "mom mento d e fusao" d as as
basicos d as basicos as intemperies intemperies d o mund o ur b baano. Houve, Houve, se sem m duvid a, a, ilhas ilh as d e mo mod d er er niza<;:a niza<;:ao o econo economic micaa e dinami dinamiza< za<;:ao ;:ao social social, cu cujjo
Grand e Sao Paulo, cu cujja cida dad d e, e , diz dizia ia--se na e p e po oca com orgulh orgu lho, o, lutas lut as urbano-operaria rbano-operarias, s,
cuj ujo o clfma fmax x foram as gre greves ves met metalurgi-
exem exe m p p..lo m maais ev evide iden nte f oi 0 municfpio pauli paulissta d e Sao Bernard o
cas d o final d os os ano noss 1970 e seu espra espraiiame ament nto o par a out utros ros seto seto-r es e s no percorrer percorrer do d ecenio ecenio segui seguin nte. Abr Abre-se e-se ent entao ao um umaa longa
d o Campo d os os ano anoss 197 970 0 e 1980, 1980, energ ergiiza zado do pelos tra ra b baalhad oo-
con j con ju untu tura ra d e luta lutass qu que, e, nao obst obstant ntee se seu u vigo vigor, r, rarame raramente nte at atiin-
res d res d as a s grand grand es es emp empresa resas, s, pe pella a<;:ao ;:aoreiv reiv ind icat cato ori riaa impu mpullsion sionaa-
gem s gem su uas reiv reivindica< indica<;: ;:6 6es, es,ttrad uzindo-se, no ma mais is d as a s vezes, na-
da pelo pelo "nov ovo o sind icali icalism smo" o",, pe pello emara aranh nhaado d e bair airros ros o pe-
q uilo q ue u e se con onv venc encionou ionou denomi denominar nar "experienci "experiencias de derrota" derrota"
rario-popul rario-pop ulaar es, es,
(Kowarick (Ko warick , 2000 2000aa): eo per perfodo fodo dos anos anos 1980, no q ual ual configu-
ond e pipocav pipocavam am mu multi lti pi as lut lutas as ur b ban anas as,, nas
q uais as Comunid Comunid ad es Ec Ecllesiais de Base (CEB (CE Bs) tin tinham ham pre pressen<;:a
r a-se a-se u uma ma blocage blocagem m na mobil mobilidade social ascen ascend d ent ente, fat fato o ine inedidi-
significati signif icativa va e, nest neste cont contex exto to de eb ebul uli<;:aosoc i<;:aosociial e po polllti ltica, ca, nas-
to na n a h histori istoriaa re re p pu u b bllicana. A movimen movimenta<; ta<;::aoope aooper r ario-sindical ario-sindical te te--
ce
ve ef eitos dimin diminut utos os ou nul ulos os do ponto de vis vistta da expansa expansao o dos
Partido o 0 Partid
dos Traba Trabalh lhado adores, res, ao mesm mesmo o temp mpo o impuls impulsio ionado nado
e impul impulsionado sionadorr d os o s moviment movimentos os soci sociais ais (Sad (Sad er, e r, 1988; 1988; Sin Singer ger e
dir eit eitos: a mo a mod d ern rniza<;:aotecno iza<;:aotecnollogica, produtiva e organiza organizacional cional
Brant, 1981). Esta foi u foi uma ma experiencia limita imitada da no temp tempo o e no espa<;:o, espa<;:o,eses-
sign gnifi ificou cou d est estrui rui< <;:a ;:aodo odo trabalho trabalho assa assallari ariado ado per perman manent entee e regul ular, ar, em g em gr r ande parte substit substitufdo ufdo pelo emprego emprego precirio, precirio, f lexf-
pecie de luz que ilu lum minav navaa as a<; a<;:6e 6esspol po llticas nos seus esfor<;: esfor<;:os osde
vel, instave instavell, irr irreg egul ular, ar, aut autonom onomo, o, inf informa ormall ou outra outrass desi designa gna--
amplliar os direit amp direitos os que permane permaneciam ciam restr itos a u a urn rn pal palido e atrO'
~~es. 0r esult esultaad o fo foii uma "terc "terceiriz eiriza<; a<;::aosuj aosujaa e predat predatori oriaa [na [nao o so, cliria cliria eu] u] na na ponta da cad cadeia eia produti produtiva va da empresa empresa"" (Riz (Rizek ek e
fiado Estado Estado de Bem-Estar Bem-Estar . Repe Repensa nsando ndo os an anos 19 1970 70 e 1980,
Sabre a v a vu ulnera b biili lida dad d e
n o B ra ra sil sil urbano
Silva,, 1996) Silva 1996).. Algumas Algumas cifras: cifras: em 1990, 1990, 36 36% % dos que qu e morava oravall1l ou tra trabal balhav havam am
em Sao Pau Paulo lo des desenv envolv olviam iam
ou aut auton onom omas as
mar ma r c ad ada s
tarefa tar efass assalariad as as
pela info inform rmal alid idad ade, e,
parce pa rcella
quee nO qu nOVe Ve
anoss depois ano depois so be par par a 49% 49%,, isto e, qua quase se 2,2 mil milh6e h6ess d e pessoa essoass ao passo passo que que,, em perfod perfodo o equ equiva ivalen lente te
empr preg ego o 0 em
assalari ssalariaad o
for~ fo r~
aumeento na esper aum esperanc anc;: ;:aa de vid a, mai maiar ar pro propor porcc;: ;:ao ao d e douente seq , er vid vid os por re rede de de agua agua,, e sg sgot oto o e co colet etaa de lixo lixo,, ou a 'cf llO 'cf llO S s 1 rn tag ta gem d e crianc;: crianc;:as as e joven jovenss nas esc escola olass e a que queda da nas taxas ,gm' fl ca ' s. P or cen fa b beeti tism smo o - oc ocor orre rera ram m me I h 'on onas as sl slgm catl tlva vas d e an anaa I
em 18 %:
mal decre decresci sciaa
Tabella 1 Tabe EVOL VOLU U<;: ;:Ao Ao DA FOR< FOR<;: ;:A A DE D E TRABA TRABAL LHO
"A mai maio o ria est estaa na inf inform ormali alidad dad e dese de semp mpre rego go
regulament regul amentac;:a ac;:ao o
alem de nao gar garan anttir
acesso sso 0 ace
1989
medi dio o (indi indice) ce)
Conttra Con rato toss f lexi bili biliza zad d os os (%)1 Dese De sempr mpr ego ego to tottal (%) Mais de 12 meses pr ocu curan rand d o
e,
aos d ire reiitos soc sociai iaiss e t tra ra--
basi ba sico coss [... J , ela se cara caract cteer iz iz a
d a muit ito o baixa xa""
~ment ~me nto o
na ge gerac;:ao ;:ao d d e renda. renda. P el el o
estta int es integr egr ac ac;:a ;:ao o e extrem extremaa me men nte pr preeca cari riaa
de Sao Paulo, Paulo, 198 1989 9 e 2001
Car Ca r act cter er izas zas;ao ;ao d a for s;a s;a d d ee traba raballho
[... J Pocem Pocem,, is istto na nao o si sign gnif iflc lcaa q ue u e es-
ta ins inseer c;: c;:ao se j se jaa impor importa tan nte
baalhis b histtas
Regiao Regi ao Met etropol ropoliitan tanaa
a
[... J Ela tern urn luga lu garr na
da ativ ativiidade
cadeiaa produ cadei produttiva conttnl con nlri rio, o,
em r a za zao do
e a amp mpla la ma maiiori oriaa tern como como dem demaanda
2001
100,,0 100
70,,2 70
20,9
35,,4 35
8,7
17,6
2,9
22,3
15,0
48,0
e aut utono onomos mos
que traba traba--
empr em preg ego o (%)
Dur as;ao m edi diaa d a pr ocu ocura d e t ra b baalho em semanas
p ar ar u ma ma re renn1 Assa Assallar iad os os
(CUT (C UT,, 20 200 00: 9).
sem se m car car tei eira ra,, servi servis;os ter cei ceir iza zad d os
lhaam em em lh em pr pr esa, esa,
Val alee a p pon onta tarr
quee na R egi qu egiao Met etr r o p poli olittana
evoluc ev oluc;;:ao do doss d ad os os nos anos 19 199 90-200 000 0 econom omiico
pervers erverso o
irr egul egular ar,,
e vul v ulne nerabil rabilidade idade
d esem esem prego,
repr re prod od uzi zind nd o quee marco qu rcou u
q uanuan-
d esassalariamen esassalariamento to
e
uma vasta vasta situ ituaac;:ao de pobr eza eza
0d ecen eniio
Font nte: e:
D IEE SE /S EA DE :
Pesqu Pes quisa isa Em Empre prego go e Dese Desempr mprego ego (PE (PED), D), 20 2003 03,,
indic dicaa urn dese desempe mpenh nho o
par a gr gran and d e par te dos tra ba ballhador es es
to aos nf veis veis d e r emun muneer ac;: ac;:ao, tra b bal alh ho
d e Sao Pau Paulo lo a
de 198 1980 0, a ass assim im cha chama ma--
Mass ha ur Ma urn n compo component ntee de vida urban urbanaa
a mora orad d ia. ia.
caried car iedade ade d e boa parc arceela
vit itaal na d eterm rminac;:ao inac;:ao d o pad rao rao
d as a s hab habiitac;:6 ;:6es es e porq porq ue u e in inex exis isttem
lfticaas habi lftic habitacio cionais nais
massiv mas sivas as vol volttadas
xa renda (In Insstituto
de Cid ad ani ania,
qu e, en entr tree 19 1989 89 e 2 001,
rendimeen0 rendim
mente men te as ave avella, -
enteend i da ent da s
to med io i o do doss trabal rabalh had ador ores es
caii 30% ca 30% eo dese desemp mpre rego go
so be so be de 9%
publica ou pri priva vad d a, a , cu cujjas unidades ha bit bitaci aciona onais, is,
(Lop (L opes es e Go Go tt ttscha schallk ,
1990). 19 90). Ne-
para 18% -
no inf cio do perf perfod odo o
semp se mpre rega gado doss
porr mai po ma is de doze doze me mese sess , proporc;:ao proporc;:ao qu quee sal salta ta par a
22 % 22 %,, mome moment ntaa
quee qu
temp mpo o 0 te
48 seman semanas as,, confor confor me me Dado Da doss
medi me dio o de pro procu cura ra poderi pod eriam am
bras br asil ilei eira ras. s.
mento men to da situac; situac;::ao econo economica mica cidadess brasileiras, cidade brasileiras, toss basico to sicoss -
de tra trab b alh alho o
d ee de
most mo stra ra a Ta Tab b ela 1.
dest de staa n atur tureza eza
para todas a s metropol metropoles
apen ap enas as 3% pe perm rman anecia eciam m
ser repet repetido idoss Nao Na o
insist istir ir yOU ins
ad nausea nauseam m no d etalha alha--
e social social da populac populac;:ao d as a s gr andes andes
nem dei deixar de apo apont ntar ar
qued qu edaa na mor morta tali lid d ade
quee em var qu var ios aspecaspec-
infanti fantill
deira dei ra ou casa c asass de alve alvena nari ria, a,
p o-
pa ra ra a po p pu ulac; ac;::ao de ba baii-
cessar io se faz faz acresc acrescee ntar
d a d ecad ecad a m ai ai s d o q ue u e per dida dida
d evid evid o a p~~-
Ele d e';e- se serr r ;'sa sallt~do
2000) 0)..
Reflr o-m e p ar art ic icul ularar-
co mo mo o cup cupac; ac;:ao :ao de ter ra alheia,
esttao pre es presen senttes
barrac bar racos os d e ma ma-- ;
em boa boa part partee da dass cici - :
dad es es med i as as e gr gr and es e s do Bras Brasiil, m ui uitas si situ tuad adas as
em zo zona nass in in--
salubr es es ou em ar eas e as de r isco. Des esttaco 0 ca caso so do muni municcfp fpio io de Sao Sao Pau Pau lo p or or se re m c OO-' nhecid nhec id os os aq U1, a 1gun d f I ' P ' , unss p r oc oc es es s o s e av ave Iz ac ac ;: ;:ao ao.. nmelramente, nmelramente , cabeet, cab , sarr se seu u ntm o d e cresci cresciment nto o, p oi oi s, s, se em me mead ados os do doss ano noss 19 nsa 70 'd os f avel avelad os o s re repr preesentavam a penas 1% d a populac;: populac;:a o d a Cl ad e 198 19 8 ' cer ca c a de 72 mil pes pesssoa oas, s, es esta ta par ce cella so be par par a 4,4 4,4% % em 0, pouco mais d e 800 mil habitant habitantes es,,
e ger ger al, com con con-Sob
re a v vu ul ner a b'1l'ld ad e no Br asi asil ur ban bano o
- -------- - --
e atin ting ge 11 11,,2 % vinte
J f
anos d e p po ois, qu quaand o sac 1.610 mil mil os os morad morad or es ~tipo 2 agIc;mer ado do.. ""
de --------
Vale ressalt ressaltar ar q ue m meetad e do doss favel favelado doss chegou a e esste local local extrem tremaamente es p po oli liaati tivo vo d e mor adi diaa entr e 198 987 7 e 1 19 993, deno_ tando a ac aceelera< ra<;;ao d e um umaa d inami mica ca qu quee ter n a ver ver com com a grave cr ise eco econ nomi mica ca d o inf cio d os 1990. Ma Mais aind a: 39 39% % sai air r am am de casas alu alug gad as a s e 9% d e r esid enci ncias as pr o pri prias, as,
0 q ue
ind ica voluvolu-
ltaas, ond e, nos d ias ias d e chu huva va tod a nas suas ar eas mais alt ~~ ' d e d d eetr ito ito s e de Jetos se se ml mlsstur a no lama<;a ;all d e suas zonas sorre , ' , , as gerand gerand o urn odo dorr f end o qu quee Imp Impre regn gnaa as mor ad ias d e baalX , b "
seus habir ant antes es.. Mas nao e some soment ntee pelas condi< ndi<;;6e 6essf lsico-am -am b bie ient ntaais ou pe pe-la situa<;ao situa<;aoiirreg rregul ular ar qua quant nto o a pr o p pr r ied ad e do imo imove vell qu quee ha birar em fav favela con co nstitui itui,, par a muitos, muitos, urn urn proc proceesso d e d esce escenso s o-
mosa m mo o bilid ad e so soccio-habit abitaacional d esc sceend ente. Est Estaa ar gumen gumen _
ciaal. Al ci Aleem di dissso so,, pr eval evalece fo fort rtee pe per r ce p p< <;ao ao de de q ue a f ave avela e l loo-
ta<;ao e r efo for< r<;;ad a p peelo f ato d e o oss c ch hef es de f amHia ser em em joven ovenss
cal de vaga vaga bu bun nd agem agem e des deso ord em, tid o e h haavid o como an anttro de , io e crimina crim inalid lid ad ad e. Vo Vou u r e p peeti tir r tex extto anti ntig go qu quee continu continuaa a t teer
-
47% ate 35 anos -
e s sup upo orta a af irm rma< a<;ao ;ao seg egund und o a q ual se
rompee 0 tra romp radici dicio onal pr proc ocesso esso d e aut autoco ocon nstru< tru<;;ao d a casa propria propria po p or part rtee dos que que d eixam eixam a casa casa p paatern rnaa, di din namica ext xtrem remame amen nte vig igo or osa osa no noss anos 19501950-197 1970 0 e j jaa em d ecl ecllni nio o no d ecenio se se guint uintee (Pr ef eitur a d o Muni Munid d pio d e S Sao ao Paul Paulo, o, 199 996b 6b)).
atualidad e em em f f ace ace d o aum umeent nto o d o d ese esemp mpr r ego, ego, d o tra ra b baalh lho o informal e inte int ermit rmiteente, d as famH famHias com com chefia f eminina nina,, tr afico de drogas drogas, d a violencia e d o d est estaqu quee se sen nsaci acion onaalis istta com q ue a midia trata trata 0ass assiim ch chaamado "caos urb urbaano":
Nao N ao r esta duv duvid a d e qu quee as f avelas sac extre rem mam ament entee he hetterogeneas rogen eas tant nto o d o p po ont nto o d e vista d a q ualid ad e urb urbaanistic icaa e h haa-
"[A co cond nd i<; i<;ao ao de de su sub bcid ad ania
biitacion b cionaal como como d as as condi< ondi<;;6es 6essociai sociaiss e e e econ cono omi micas cas d as cama camad d as
tantee para fun tant fundam dameent ntar ar um umaa forma forma d e c cont ontro rolle soci ociaal pela vi visstor ia d a vid a pri priva vad d a da dass p pessoa essoas: s: 0 mun mundo do d a
que ne nelas r esid sidem. em. Por outro outro la lad d o, o, e t taambem conhe nheccid o que que e em m r ela<;ao ;aoaa d ecada cadass ante nter r ior ior es es ho hou uve melh lho ori rias as nos pa pad d r6es r6es de de ha ha--
desor deso r d de m, p po otencialment encialmentee d elinqu inqueent nte, e, e jo jove vem m [...] d e
bitaa b bit biilid ad e rel relati ativos vos a mor adi diaa e a se ser r vi<;osco scomo mo col colet etaa d e lix lixo o e co con nexao a red e de agu aguaa (P (Pas astern ternaak, 19 199 97). Nao o b bsstan antte ta tais is
pref er encia nao por por ta t a ou nao tern ca cart rteeir a d e t tra ra balh balho o e mor a nos corti<;o corti<;oss das ar eas centra is is ou nas favel favelas
melhorias, melhori as, para a gr and e maiori ioria, a, ha bit bitaar em f ave avelas represe represen nta
das pe perif er ias. i as. So bre es estta modalid ad e de mor adia ,0
viver em em u ur r n meio ambi mbieent ntee suj ujeeito a a lto ltoss indices indices d e d egr ada<; ada<;aao e cont contaamina< mina<;;ao. Contamin ntaminaa<;ao e d egr egr ada< da<;ao ;ao t ten endo do em em con contta
imaginar ima ginar io soc sociial co const nstroi roi ur n di disc scu urso qu quee es esquad quad ririnha a mi misstur a d e sexo sexos e id ade des, s, a d eso sorg rgaani nizza<;ao ao f f aa-
0
d estin estino o d os os d e j jeetos os,, a baixa propo propor <;ao de unid ad es ha b bita itaccio io-nais li ga gad d as as a r ed e d d ee esgot esgoto, ao gr and and e mim mimeer o d e a ag glomera merado dos a
mar gem de corre corregos gos suj ujeeito s a inu inun nd a<;6es es e e
a
ur bana bana] e impor-
miliar, milia r, a moral moralid ad e du duvi vid d osa, osa, os h haa bit bito os per nic niciosos osos,, olhand o es esttes es l lo oca caiis com omo o fo foccos os qu quee f erment rmentam am os ger -
er osao osao ou em
are reaas d e ace centu ntuaad a d ecli ecliv vid ad e (Pasterna rnak, k, 199 1996 6): neste senti sentido do,,
mes d a d egener esce escenci ciaa e da vadi vadiaagem e d ai 0 pa passso par a a cr imina iminallid ad e. Ou se j jaa: a condi< condi<;;ao d e s su u b bccid a-
e ex e xemp mpllar a fav faveela Vil ilaa Nov No va ]ag agu uar e, e, nao longe d a Un Universi iversidada-
dao co com mo mor ad or d as ci cid d ad es constitu tuii f or te ma mattriz
d e d e Sa Sao o P Paaul ulo, o, o bj bjeeto d o Ca pi pitul tulo o 5 d este li liv vro, qu quee agre greg ga ce cerr-
que serve p que serve para ara co con nstr uir uir 0 di diaagnos osttico d a per icul ulos osiid ad e" e" (Kowar (Kowariick , 20 200 00a: 54-5) -5)..
ca d e 12 mil mil ha b biitantes e a pr a pr ese sent ntaa gra grau u r azoave azoavell d e servi< servi<;;os osur ur -
'Io e/s /superi uperin ntiva va r eali liza zad d a pelo Ce Cent ntr r o d e E Esstu tud d os d a Metrop ropo 2 Est imati tend encia d a Ha bi bitta<;:a ;:ao o P Pop opu ular, SEH SEHAB, Pr efe feit itu ur a d e Sao Paulo,
Esta stass I Io on d ' d ' r ias ias d gas 19resso 9ressoes es acerca as r ecen ecentes sltu ltua< a<;;6es 6es p pre reccaSen'd e tr a b baalh lho o e m mo ora rad d ia em em Sao Sao Pa Paul ulo o o b j jeetiv ivaam ca cam minh inhaar no tl 0 teo' d ' , es f ili liafiio afiio , pr onco e pro bl bleema matl tlzar zar 0 con once celt lto o d e d es oS O br e
a vuln ulnee
r a
b'l'd II a ad d e no Brasil Brasil ur b baano
con nf orm rmee a o b bra ra semi min nal d e R o b bert ert Castel Castel (C (Ca steel, 1, 995 995aa) pos to co pos ,ast e d esenvol esenvolvi vid d o no Capi apitul tulo o 1: s siignific ficaa per d d a d e raizes raizes e s slt ltu uaa-se se no unive niverso rso se sem mant ntico ico d os qu os quee foram foram d esli esliga gado dos, s, d esatad esatad os, d eesam sa marra arrad d os, os, trans ransf f or or mad ados os em sobra sobran nte tess e d esa esa b biilitad os par a os
os campo camponeses er am ex p pul ulssos d o cam cam p po o e er e r am a b bssorvid os os pela indus industria ria,, logo em seg segu uid a. [... ...JJ Em ou o utr as paalavr as, p as, 0 pe peri rio od o d a pass ssag ageem d o mome omen nto d e ex ex--
circ rcui uitos tos bas asiicos d a socied socied ad e. Nao se tra tratta, con conve vem m r ele lembr mbr ar ,
clu lusao sao par a
d e urn urn e esstad o ou ou con condi< di<;:ao, ;:ao,mas as d d e u ur r n pr p r ocesso ocesso qu quee e pr eci cisso p perer-
mand o num mo mod d o d e v vid id a, a , est esta se tor nando mai mais d o que urn mome que moment ntaa tr ans nsit itorio orio"" (Martins, s. s.d d .: .: 32-3) 32-3)..
qu , ,ee~t ao ao soc ocia iall seguirr para d elin segui linea earr suas trans ransf f orma< orma<;:o ;:oees,p~ s,p~iis a , ,qu so od odee ser ser equ quacio acionada nada atrav atravees da per s pec pect! t!va va hist histon onca ca.. p De Dessenr aiza zam ment nto o so soci ciaal e economi mico co signifi nifica, ca, d e urn l lado ado,,
enfr aque queccim imeent nto o d e la<;:osd a so soccia b biilid ad e pr ima ima r ia -
f ami amilia ia,,
al'rro 'rro vid a associ associativ tivaa e 0 pr o p pr baa paren tela " bal pa _ r , io mund o do tr a b lho; d e out utr r o, d esempr esempr ego ego d e l laar ga ga du dura ra< <;:aoou ,tra b baalh~ ,Ir regu regular inf orm rmaal intermit rmiteent ntee ou o oca cassiona nall, qu quee ad vem vem d e vanas mo mo-d alid ad es es d e'd e'd esin esinser ser <;: ;:aaono no s siistem stemaa produti produtivo. vo. No caso caso b bras rasiilei lei-ro, a d esfi sfillia<;:aonao pod e ser equ e quac acion ionaad a en,qu quaant nto o d ecor ren rente da crise crise d a sociedad e sala alar r ial, ial, pois poi s - com como o Ja a p a po ont ntad ad o, - esta camp ca mpo o d e c onflitos onflito s neg ne g ocia<;: ocia< ;:o o ese es e conqU conqUlsta lstass es pressupoe urn , " , tr uturado uturado em in insstitui< titui<;;:oes esssocia is e po pollitlCa itlCass sohd s ohd ament ntee cons nsttltuid as. Cont Contud ud o, pa pare recce pert rtiinent nentee fa fallar em d esen esenr aiz aizamen ento to d a condi con di< <;:ao aodo do assal salaari riaad o formal formal, cu cu j jaa ex p pres resssao r ecent ecentee e 0 ~umento men to da f ati tiaa de d esemp mprega regado doss e a mao d e o b bra ra sem ca carte rtelr lr a ass ssiinada da,, a q ual se som somaa a m maassa d e tare aref f eiro iross d e t tod od a or dem dem. Em outros outros te ter r mos: mos: nao f oram tant tanto o as pf
mun un , _ estta ocorrend es ocorrend o ur n vast vasto processo d e d ese esenr nr ai'zam zameen t 0 d o m , s, e e rnou ou--se l lU U , , d o d o t tra ra b baalh lho o na m meed id a em que, qu e, para mUltos, mUlto eI e t 0rn _ ' , h firma fi rmac c ; : ao, form fo rmaal, in insstive vell e aleator io. Nao est estou soz sozm m 0 nes estta a "A s socie ocied d ad e capit capitaalista d esenraiza, ex excclui, pa para inclu luir ir in incclu luir ir d d e o ou utro mod o [...J antes, Iogo q ue se d_ a- . ' lus lusa sao. o. va a e exc xcl usaao, em cu c ur tis ti,ssi'mo pr azo azo se d ava a I'nclu
0 mom momeento
d a in incclu lusa sao o es estta se tr ansf or-
o d esen esenr aiza zam men entto no am b biito da soc sociia b biilid ad e pr imaria ja mais dif dif icil de icil de ser ser c co onfi nfig gura rad d a. De fato, estud estud os a pon ponttam par a mudan<;:as mudan< ;:asna soci sociabilid ad e fa fam mili liaar e c comunit omunitar ar ia, ma mass t taamb mbeem
e
real<;: real< ;:am amsua importan mportancia cia par a, num co cont ntex extto d e fr aca aca pr esen< esen<;;:a da a<;: a<;:aoes esttatal, enfrent nfrentaar os d esafi esafios os de deco corr rr ent ntees d a f r ragilidade a gilidade dos direitos socia sociais. E t taamb mbeem par a, a, em temp mpo os mais rec recent entes, es, enfrentar a vuln enfrentar ulner er a b bilid ilid ad e qu quaant nto o aos dir eit ito os civis b bas asico icos, s, cujas expressoes expressoes ma mais fla flagrante grantess trans trans par ecem ecem atr aves aves d d as as vari arias as formas de vio vi olencia perpetr ada dass por ba bandido ndidoss e p peela p poli oliccia ia..3 E importa import ant ntee r eal<;:a ;:arrqu que, e, entr e 193 930 0 e 1 198 980 0, foi mass assiivo 0 deslocam desl ocamento ento d os os habita abitant ntes es d as as zonas r urais urais e d os p peequen queno os
aglomerados rum aglomerados rumo o as as g grand rand es es metr o p po oles, d ent ntre re as q uais de desstacava-se a Gr and e Sao Paulo, Paulo, 0 que im im plicav plicavaa d esenra nraiiza zament mento o social soci al e econ econo omi mico, co, tipi ipicco d a din dinaamic micaa mi mig grat rato or ia ia q ue condu conduzz aos centros centros urb urbaanos os.. Nunca Nunca e d emais r ecor dar dar q ue ue mo mo bilid ad e territorial sig si gnifi nifico cou u muita muitass vez vezes es e ate em temp mpos os atu tuaais escap es capar ar da miserabilid ad e ou mesm smo o d a violen enci ciaa perp rpeetr ad a pelos potentados ag agrari rarios. os. Por out outr r o lad o, o, via d e regra regra,, ocorr ia n no o pon-
--
3 M Mas as hi! ind ica ica<;:6e 6essno sentid o inve ver r so, A pr imeir a d elas as r r ef ereere-se ao , h fi aumento aument o d e f 'I' RMS amI las monopar entals c e ad as as po por r mulh lheer es, q ue sub ubiu iu na Dr P d e 10%, em 1988, par a 14 14%, %, no fin finaal d o d eceni nio o se seg guinte, Par araa os .".upo .uposs p o br es es f ' , rad estte enomeno ter n sldo a p es po ont ntaad o com omo o elemento d esest esestr utu tu-Or d a vid a f 'I' a p"rlnclp lar e e "causa d e em p po o br ecim cimeento, Por outr o lad o , 0f ar o d e rlnclpaal ca ami lar
usa mo m ort Is d e Jove Perif e' fI oven ns entr e 14 e 2 5 an anos, pr inci p paalr nente nas fIas as d a M ' rtII te ind ' etr o p po o e, c ceentra rarr-se se no homicfdi fdio o co con nstitu tituii tam b beem urn f or lea ead d or d e d esa - d ' b'!'d d '" caso aso d d f gr ega< ega<;:a o a so so ci cia I I a e pnrn pnrnaana: talvez ez n nao ao se j jaa 0 e alar em d ' , esttao a ind ' es , ese esenr nr alza zam mento soc as,, ce cer r tament ntee, es esttes es pr pr ocess ocess os sociial al , , mas Icar Incr ement nto o d a vulner a bi billid ad e socioeco oecon nomica e c ciivil.
possto confor po conform me a o b bra ra semi semina nall d e R o b ber er t Cas Casttel (C (C,,astel astel,, 199 1 995a 5a))
OScampo OScamp oneses eram ex ex pu pullsos d o c caampo e er e r am a b bssor -
e d esenvol esenvolvido no Ca pitu pitullo 1: signifi fica ca p per er da da d e ra rallzes e S Slltu tua-se a-se
vid os p peel a in indu dustria stria,, logo em seg seguida. uida. [. [....] E Em m outr as as paalavra p avras, s, 0 p perfo erfod d o da pas passsage gem m do mom momen enta ta d e exclu lussao par a 0 mom omen ento to d a in incclus usaao es estta se se t tra ran nsfor-
no univer niverso so sem semaanti ntico co dos q ue foram foram d esli esliga gad d os, os, desata desatad os, os, de de-samarrados, samarr ados, transf transformado ormadoss em so b bra rant ntes es e d esa esa b biilit litado adoss par a Os
mand o num mo mod o de vid vida, a, esta esta se torn tornand ando o mai maiss do
circuitos ba circu bassicos d a soci socied ade. a de. Nao se se t tra ratta, con convem vem re rellem b bra rar, r, de urn estado estado ou condi~ao, condi~ao, mas mas d d e ur n proc p rocesso esso qu quee e e pr pr eciso eciso per -
quee u qu ur r n mom momeent nto o transi ransittorio" (Mar Martin tins, s, s.d .: 32 32--3) 3)..
segui seg uirr para para d elin inea earr suas transf transf orma~6es, orma~6es, pois a ,qu ,qu , ,est est a o s oc ocia iall
esenraizamen entto o d esenraiza
no ambi mbito to da sociabi ociabillid ad e primaria primaria ja
so pod podee ser eq uacio acion nad a atraves atraves da pers p pers pec ecu uva hlston lstonca ca,, Desenraizamentto so Desenraizamen soci ciaal e econ6mi econ6mico co signif ica, d e u urn rn lado do,,
e ma m ais diff cil d e s ser er confi nfig gura rad d a. a . De fat fato o, est estudo udoss a pont pontaam pa para ra
enfraquecim enfraquec imen entto d e la~os da soci socia bilid ad e primar primaria ia -
f ami amilia,
mud an~as n naa sociabilid ad e fa fami milliar e com comunit nitaaria ria,, ma mass tam tam b bem em
parent pare nteela, bair airro, ro, vid a associ associati tiva va e 0 pr o pr io io mun undo do d o ,tra ra ba ba-lho; lh o; d e out utro, ro, d esem esem prego d e l laar ga ga du dura~ao ra~ao ou ou , ,ttrabalh rabalh~ ~ Irr egu-
real~am su real~am s ua imp mport ortaanci ciaa pa para ra,, num con conttex extte d e fr aca pre prese sen n~a da a~ao es a~ao estat tataal, enfr ent ntaar os d esafios esafios d ecorrentes ecorrentes d a fragi fragilid lid ad e
lar inf or or mal, int nteermi rmittent ntee ou o occas asiional, que a que ad d vem v em de va vanas mo mo--
dos direitos soc sociiais. E t taamb mbeem para, para, em te tem pos mais recent recentes,
d alid ad es es d e d esin esinser~ao no sistema produtiv produtivo. No caso caso brasi rasillei-
enfrent enf rentar ar a vuln ulneer abilid abilid ad e
r o, o, a d esfili esfilia~ao a~ao nao pod pod e ser equacionada equacionada enqu nquaanto d ecorre ecorrente nte
cujas express6es mais mais flagran flagranttes tran ranspa sparece recem m atra rav ves d as as var ias
d a crise d a soci socied ad e sa sallar ial, po poiis -
pr p r essup essup6e 6e ur n ca camp mpo o d e co conflito nflitos, s, ne nego go~ia~6 ~ia~6es es,, e c conqui onquisstas e~-
formas de viole violencia perpe perpetra rad d as as por ban andid did os os e p peela policia.3 E importa important ntee r eal al~ar ~ar q ue, ent ntre re 1930 1930 e 1980, f oi mass assiivo
tr utu tura rad d o em in insstitui titui~6e ~6ess so soci ciaa is e poliucas sohd ame ament ntee constl-
deslocament deslo camento o do doss habita habitant ntes es d as a s zon zonas r ura raiis e dos dos pe pequ queenos
como ja ja a p pont ontaad o -
esta es ta
q uan antto aos d ireit ireitos os ci civi viss bas asiicos,
0
tuid as. a s. Co Contud ntud o, o, parece perti rtine nent ntee fa fallar em d esen esenraiz raizam ameento da
aglomerados fUmo fUmo as gr and es e s met metro ro p po oles, d entr entr e as as qu quaais d est esta-
condi ondi~ao ~ao d o assal assalaria ariad d o f or or mal, mal, cuja ex pre ex pressa ssao o rece recent ntee e 0 ~ument nto o d a fa fati tiaa d e d esem esem p prega regad d os os e a mao de obra obra sem em ca car r telra assin ass inaad a, a, a qu quaal se som soma a ma massa ssa de tare taref f eiro ross de tod a or dem dem, " d It d o m mu unEm o out utros ros term rmos: os: nao f or am tan tanto to as prau prauca cass e u a d o f a b br r il il e sindi dica call q ue se se p peerd eram, eram, ma mass a ex a ex p perien erienccia d e re reg g~, 'd balho cont ntlllari arid d ad e qu quaant nto o a re re ndlm ndlmeent ntos os pro prov ve men mente tess e tra nuo as assa sallar iad o ou aut ut6 6nomo mo,, e p par ar a bo boaa parcel arcelaa a seg segur ur an~a tad ona par , I' conferid conferi d a pela pr prev eviisi bi bili lida dad d e em r e a~ao a aposen aposen fir r mar q q ue , ' I fi tempo d e servi servi~o, Nest Neste se senud nud o, o, pens enso o ser pos ossslv lvee a _ ' to do do m mu un d esta ocorren ocorrendo do urn urn v vasto asto proces processo so d e esenralzam ralzamen en , _ , I no nou u-se se I In n d o d o trabalh trabalho, o, na med ida em q ue, para mUltoS mUltoS,e ,e e tor tor a ao: formall, ins forma nsttave vell e aleat aleator io. Nao est estou soz sozinh inho o nest estaa afir m ~
cava-se a Grande Sao Paulo, Paulo, 0 que imp mpllicava d esen esenraiza raizam ment nto o social e econo economic mico, o, tip tipiico d a din dinam amiica mi migra grattor ia q ue co condu nduzz
, 'd "A soci ocieedade capl caplttahst staa
' lui par a esenr esen r alza, exc , que qu e se d aI inccluir inc in incluir de out outro ro mo d 0 [.',] antes, antes, ogo ~ . , , , ' clu lussao. va a e ex xclusao, em curtlsslm curtlsslmo o prazo se dava dava a III Vive ver r er J1 J1
aos centros centros urb urbaanos os.. Nun Nunca ca e d emais e mais recorda recordarr q ue mo b biilid ad e territorial significo significou muit muitas as vezes e at ate em em t teem pos at atu uais escapar da miserabilidad e ou mes mesmo d a vio iollencia perpetr perpetraad a pe pellos potentad os agrano ' , agranos. s. Por out outro ro lad e, e , vi viaa d e regra, oco ocorri rriaa no ponpon-
a
3 Ma Mass h
umento ument o RMsp
d e f T amll mllas as
inve in ver r so. so. chefi fiaad as as
A pri me meir a
d elas r ef er e-se
por mu mullher es, es,
quee su b qu biiu
ao na
d e 10 finaal d o d ecenio seguinte. Par a os 10% %, em 198 1988, 8, par a 14 14% %, no fin os po br es e t f d ' s e enom nomeeno tem sid o a p po ont ntaad o com co mo element nto o d esestr esestr utu tu-r a vid a f T a princ' ami lar e ca cau usa d e emp mpo o br ecim ecimeenro nro,, Por out utr r o lad o, o, 0f aro d e Ipal causa m 'd' , ' Per Pe r iferl ferl'' d oveens entr e 14 e 25 25 anos, pC pCll!l !lcclp lpaalm lmeent ntee nas ortis e Jov ortis as aM' te i ndi ndicc d etropo! etropo!e, centr ar -se -se no homi mid d d d io cO!!lstitu cO tituii tamb mbeem um fo rafallOr r de de de dessagr eg eg a" '.'ana: r~ a"aa-o d a socia' b'!I' Id a d e pnm pnma ta Ive vezz !l !laa-o s eJ eJ'a 0 .•••50 d e fa _~ ar em de ' ~"'O ~" 'O a indic ' sen se nra rallzam zameent nto o soc ociial, mas as,, ce cer r tament ntee, estes proc rocess ess os gr up up
A
rad ra d o
ar lllcr ement nto o
risC ris CO
no se sent ntiid o '
monopa opare ren ntals
S abre a vul ulnerabTd nerabTd
d a vulner a bilid ad ad e
soc ociioeco con nomi micca
e civil.
to d e chega egad d a,
a Metropo ropolle,
vass qu va quee po podi diaa na o s er er malre remu munera nerad d o,
0 emprego
r egul egular ar
porem co contin inu uo,
umaa in um integra~ao tegra~ao em moradi moradiaa
inse in ser~ r~ao ao nas engr enag en en s quee 0 qu
e fr eq uentement uentemen te
len enttamen amentte
con co nec ecttad a
bas b asiico cos. s. Es Esttes pr ocess ocess os, junto junto co com m alt ltamen amentte
sa d o nao metr o p po olitano. te ass ssimil imila~ a~ao ao
0 acesso
vallor iza va zad d as as
R e pr esent esentava avam m,
aoss valo ao valores res ur b baanos,
logiaa d e ter "v logi "veencid o
pro pri priaa
constitu constit uia iam m
em re rella~ao ao pas: pas:
quee se traduziam qu
"0 pre~o
ur bana bana,,
vigo vi goro rosas sas alavanc alavancas int integr egrati ativa vass
vallora va orattivos
e re a is de ascensa ascen sao o
ocupa~oess advindas ocupa~oe advindas pen pe nsa sava vam m
pagar
com in infr fr aestr ut ut ur ura
for-
na sim bo bo-d a ci cid d ade", ade" , da Metro etro--
do progre rogresso" sso"::
ed uca~ uca~ao
e sau saude de
que abr abrii am es esp pa~ a~os os
soci so ciaal, na o o bs bstan antte
d e atividad es
que fos osse sem m
por con conseguint seguintee,
Aqueeles qu Aqu quee nao er am ca p pazes azes d e sa salt ltaar os obsta obstacculo uloss moradiaa moradi
re su su lt ltando
a escola po porr pa par r te te
os assim chamad os os desafios desafios
polle er am os qu po quee nao cons onseg egui uiaam
ra de
aos ser vi~os v i~os urb rbaanos
dos filho filhos e ao ao sistema d e sa saud ud e, e, por mais pre preccario arioss signific nificava avam m co conqu nquis isttas
e
a bri briaa a p possibilid ossibilid ad e
na cid ad e atr atrave avess d a aut uto ocon consstru~ tru~aa o, o,
propri pro pria, a,
pr od od u tl ' tl--
perdur arem arem
de tod odaa or orde dem, m, ma mass q ue ue co com m-
a au aussenci nciaa ou a inter intermit miteenc ncia ia
do em emp pr ego
assalar iad iad o
Naquella Naque
situa~ao conjun onjuntu tura rall,
ciall e econo cia economic mico. o.
como com o des desenr enraiz aizaament ento o
Ao contr contr a ri rio o, parece perti pertinen nentte
maiss recentes, mai recentes,
sociais soci ais e economico economicoss,
quaand qu ndo, o, 0 p po ont nto o
no pro proce cess sso o
nao so
0 aum umeent nto o
lo, mas, mas, so b bre retud tud o, o, em melhor es es acirr ament nto o
0 f ato
condi ondi~oes ~oes
de de deslo locam cament entos os por si-
em re rella~ a~ao ao ao pon pontto de
cament con nstituindo agrega gregad d os o s is isol olad ados os da soci socied edad adee . E claro entee co pa ar ta~ao ta~ao soc socia iall qu ue e ue e po possiv ssivee! fal falaar em a p quan ando do se tern em mir a q as dif er en~a ~ass a b "Is Isma mallS qu quee separa separam m os es es trat ratos os de nos nossa sa pon pontia tia-gud a pi pir r iim iimid e so soci ciaal (Bu Buar ar que que,
1993; Si Sillva Tell Telles, es, 1994 1994b) b).. Fos-
so que que, ao segregar e di disc scrim rimin inar ar
em fu fun~ n~ao ao do loca ocall de morad morad ia, ia,
da vestim stimeent ntaa trataament trat mento o
a pr e pot encia no
ou da da co cor d a pele, fu fun nd a me me nt nt a
d os o s que sac co con n sid er ad os os
esta e a vas astta e compl compleexa
ques qu esttao
inferi in feriores ores (DaM (DaMaatta ta,, d a cid ad ania ania
tent e, c e, co onf inada, de t erce erceira ira c cllass sse, e, exc excludente ou hierarqu hierarquii zada, zada,
Telles, Tell es, 19 199 92; Sa Sant ntos, os, 199 1994; 4; Carva rvalh lho, o,
s.d. .d.;; Na Nasc scim imeent nto, o,
e d e pr ecari ecariza~ za~aao
do tra b baalho,
de
pode po de
a no~ao d e des des f f ili lia~ao a~ao.. Do pon onto to d e vist vista teor ico, com como o ja sub ubllinhado anteri anteriorm ormen-
Conve Con vem m inic niciar iar por alg al guma umass situ itua~oes a~oes d a vi vid d a co cotidi tidiaana, transito ou nos loc ocai aiss de laze lazer r , em qu quee alguns se ap apro ro p pr r iam espa~o espa ~o pu bli blico co e
0 colonizam
tituem tit uem r egra egrass d e ca car r ater a ter movim mo viment ento o
d e au auttod efe fesa sa
t~s, , ,descart t~s, descartaa
t~ntarismo t~ntarism o bem
u m ar
do
introduzzir introdu
te, ca b ca bee sa sali lieent ntaar q ue os seg segment ntos os
d esenrai esenraiza zad dos
com os qu quee se enco encont ntra ram m
nao d evem e vem se ser r
em uma si situ tua~a a~ao o
d e eX-
clusa sao. o. Es Estta no~ao tra razz co con nsigo a id eia d e nao ser ad mitid mitid o,
re-
199 994b 4b;;
198 19 87; Sant ntos, os, 199 1999) 9)..
atraves d e ju jussti tificat ficatiivas
uniive un ver r sal
pelo arb rbiitr io
quee, ao pr eser qu eser var
0 r econ econhe heci cime ment nto o
d o out utro ro e, por tant nto o,
'
em ur urn n pr iva vati tiss-
sola p paa os
1988). 198 8). To T od os os nos ja viv iveenci nciamos amos
se man manife ifesta sta no coti cotidi diaano
0 ta tax xista
no d o
quee sub qu ubss-
pess pe ssoa oall,
interesses int eresses
microceenas nas" " qu Inu,mer as as " microc quee rev reveelam a b baanalid ad e
e m ur n momen omento to
1990 19 90)):
privada, priva da, inexis-
conceedida, em suma conc subciida dad d ani nia a ou ma,, para nao ser exau exausti tivo, vo, d a subc umpeen (re da cid ad ania lump (ress p peecti ctiva vam ment ntee: Ko wa war ic ick , 200 000a 0a;; Si Sillva
d o num numeero de fa fave vellad ados os em Sa Sao o Pa Pau una cidade cidade
e fala fala--
ou gru p pos os de dessliga igados dos soc socia iall e economieconomi -
d e qu quee muitos muitos ja moravam
situ tua~ao a~ao d d ee d esenraizam esenraizament o que torna uma si torna pe pert rtin ineente
confund id os os
ganha gan ha sig signif nifica ica~ ~ao teoric oricaa quan quando do
~I~eltos cole coletiv ivos os (O (O''Donnell Donnell,,
d e ha bit bitaa bi billi da da de de ,
d o d esempr esempr ego
so-
usa-I sa-Iaa em co conn-
d e cheg chegada ada cara caracc teriz erizaa-se
tua~ ua~oe oess d e perd a e p peerc rcee p p~ ~oes negat gativa ivass
pr odu duzzir
cioso pensa sarr em cama amad d as as
tudo tu do in indi dica ca se serr err oneo oneo ut utii-
liza li zarr a no~a no~ao o de d esfi sfillia~ ia~aao, en enttendi ndida da
partid a:
~Iu Iusa sao o utiliza utilizad d o nes estte ca p piitul tulo o
~e1acion cionaad o ao aoss dir eit ito o s c iv ivis, poi pois, s, com como o ja mencionado, mencionado,
Saless, 1994; Sale 1994; DaM aMat atta ta,,
regul reg ular ar .
ju j untura urass
'd mandado emb mbo o ra ra, enfim fim,, d esign esigna ur urn n gru grupo po qu quee se encon, . e I 1 0, P cer cead cead o, o , con confin finaad o ou bam amd d o, ap on onta tand ndo o pa para ra uma con cond d itra aO d e d espos esposse sesssao- d e d "lre relt ltos os.. R essa Ite-s te-see q ue 0 conce conceiit o de ex ex--
com co m qu quee
0 au-
d as a s rel rela~oe a~oess soc sociiais. E t taam-
q ue , ao sai airr da Unive Univer r sid ad e
d e Sa Sao o Paul ulo o
'
leva
~:e,lr a f ech~d ech~d ,a e a~~ a~~ta a cha p paa d o ~utr o: o : "Ten "Tenh ho ur n c unhaq e d a PolICla Ml1l Ml1lta tarr e sseemp mpre re aJud o ele, porq ue ele nao
pode es esttar em todo lug lugar ar ". ". 0 p pass asso o seg segui uin nte e a au autod ef esa esa d a segreg segre ga , , ~ao Soc SocllOespa OespaC Clal em rec reciintos f ech echad os os e p protegi rotegid d os. os. 0lern ' a e eVlt Vltar ar 0 d 'If eren erente te,, pOl"S a ml mlsstu tura ra so soccia, I"e VlvenC venCl'd la a como como confusa confu sa d ' 0, esar en c l aves f aves f o ortificados, rtificados, esarmo moma ma ou d esor d de m: sac os Sob
r e a v u t ner a b '1t' ld ad e no Bras rasil il ur b bano ano
or gani ganiza zad d os os na "se "seg guran ran< <;:a tota otall [...] do novo n ovo conce conceiito d e m moo0 rad ra d ia ia [... ..]] a re rella<;: ;:ao aoqu quee es estta b beelecem com com res restto d a cid ade a de e S e SU Ua evit t ar ar ;;ao" (Ca vid a pu pu bli blicca e d e evi Cald ld eira, 1997: 142 e 164, grif grif os meus) meu s).. Tra Tratta-s a-see d e um umaa so soccia bilid ad e enclausura rad d a e d ef ef ensiva, ali licer cer <;:a :ad d ano r etrai raim mento d a vid a privad privad a - a casa -, q ue re jeit je itaa as esferas p u bl bliica cass - a r ua -, ti tida da como espa< espa<;: ;:o ode de a ad d versidad e, e, im pon pond d eravel eravel e im im p prev reviislve vell. E por exc exceelenc encia ia 0 esp spaa<;:o sociall do anoni socia anonim mato ato,, on ond d e tud o pod e acont acontecer, e, p port ortaant nto o,
0
loca ocall de per erig igo o e da da vi vio olencia:
t a d e hum uma anidad e' ,
d os [...] le l eva vam m muitas muitas veze vezess um umaa vid a co con nsid erad a su bumana em r ela< bum a<;;:ao aoaaos pa padr dr 6es 6 es nor ma i iss d e soci ociab abiliilid ad e [.. ....]" (O (Olliv iveeira, 1997: 51 51,, grif os os meu meuss). Em t termos ermos simp implles es:: a accen entu tuaa-se urn imag imagin inar ar io so soccial qu quee as as-socia~camad as soc pobre ress a"lim im mod mod o econdi< ndi<;:ao ;:ao de v de vid id a q ue es es-tari _ d a cre riaa n nas as ralzes ralzes resce scent ntee viol violenci nciaa que i impre mpreg gna 0ce cen nar io d as as r ~d ad es es
"Na r ua nao ha, teor ica "Na icamente, ne nem m amor , nem con co nsi sid d era< era<;:ao, ;:ao,n nem res res p pei eitto, nem ami miza zad d e. E l ocal cal p pee-
isso is so n naa medida em qu quee os exc ex cluI luI--
bra rasilei sileiras ras.. Es Estta a associa ssocia< <;:aoe ;:aoe um umaa marca da dass r e-
pr esenta< esenta<;;:6es esqu quee se semp mpre re se fl se flzer zer am am ace acer r ca ca d a p o b breza, reza, qu quee prepre-
rigo rig oso [...] Que inseg in segu ura ran< n<;;:a nos poss ossu ui qu quan and d o urn
cisava cis ava ser d ser d omesticad a e mo mora rali lizzad a no noss se seu us h a bito bitos, s, costum cos tumes es e comporta comportamen mento toss. Em co ntrap rapartid artid a, a, hav aviia tambe tambem um umaa forte forte
peeda< p da<;:o ;:od d e n noss osso o sa san ngue e d e n nossa ossa ca casa sa v vaai ao en con con--
matrizz di matri disscur siva que o o punh punhaa "trab trabaalh lhaad ores ores po b bres res"" aos " b baan-
tro d esse oc esse ocea eano no d e mald m ald ad e e inse insegu gura ran< n<;: ;:aaq ue e a rua br asil sileira" eira" (D (DaaMatt tta, a, 1998 998:: 29).
didos". dido s". A e A enton ntona< a<;: ;:aod aod est estas per ce p< p<;:6es ;:6esvar iou no t teemp mpo o e no es pa<;:o,mas p enso ser corr eto aflrm pa<; flrmaar q ue, ue, f und und ament amentaalm lmeent nte, e, a partir do doss ano noss 1990, 1990, com
o se seg gundo mov movim imeent nto o
assinal assi nalaa uma acel aceler a<;: a<;:aoqu que, e, cim cimentada nos nos ali licer cer cces es da da in inseg segu ura ran< n<;;:ae d o med o, o, ja n nao ao con ondu duzz mais ao r etr aime aiment nto o d efens fensiivo mas a d esqu esquaaliflc liflcaa<;:a ;:ao oou d estit estitui< ui<;;:aodo outr o, o, ti tid d o co com mo di div verso e ad e ad ver ver so, visto com como o pot potenci ciaalm lmeente ame meaa<;:ador .Ag Ago ora com omee<;:oa p peenetrar no amago d o conc onceeit ito o de exclu exc lusa sao, o, ao rel relac aciion onaa-llo com
0 pro processo cesso
0
aum umeent nto o d o d esempr esempr ego e sub ubeem-
prego,, d a f avel prego aveliza iza< <;: ;:ao aoee d a pr o pr ia crimin riminaalidad e, es truturoutruturou-se se urn co conjunt njunto o d e discu discur sos sos e pr p r atica cass que oper oper au uma asse assem melh lhaa<;:a <; :ao od d a situ ituaa<;:aod e pau pa u p per er ismo com 0 co compo mpor r tame tamento de linqu linqueente (Va (Vall llaad ar es, es, 199 994 4; Per alva, 2000; 2000; Ca Calld eira, 2000). Nes Neste te se senntido, e op opo ortun rtuno o r e produ produzzir ci citta<;: ;:ao aod e es p pec ecia iallista na materia materia:
d e estig es tigma mati tiza< za<;;:aoe dis dis--
crimin riminaa<;:a :ao,re o,re pul pulsa sa ou ou re re j jeei< i<;:ao,e ;:ao,em m ultima i in nstancia, d a nega ega< <;: ;:ao ao de dir eito itoss ( Na Nascimento, scimento, 199 994b 4b)): a anul nulaa<;:ao aod d aq aq ueles que que sao peer ce p ce b biido doss co com mo di dife fer r ent ntes es e infe i nferio riores res con constit titui ui uma ma q q u uest stao ao so so-cial ci al que que atraves ravessa sa noss nossaa hi hisstor ia e co cont ntiinu nuaa a se se r el e lement emento o co cons ns-titutivo d as titutivo as rel rela<;:6 ;:6es essoc sociiais f ort rteement ntee hierar quiza quizad d as as e e essti tig gmatizzad as ti as imp impera erant ntes es na n ossa soci socied ad e: "[...] 0 q ue mais im pr ime ime fo for r <;: ;:aae se senti nti do a pr o pr ia id eia d e exc exclu lusao sao tern a ver com 0 f ato de sob sobre re
eles (os out outras, ras, di diferen ferenttes es,, s ub ubaalt lter er nos, ame amea< a<;;:ad or or es, es, per igos gosos) os) se a b baater urn esti estig gma, cu j jaa conse consequ quen enccia 6r r bib imaiis d ram ma ramati tica ca se seria ria a su sua ex p pu ulsao d a propria propria ' 6
"[Di Dissti tin nguir tra tra b baalh lhaador es es d e bandid os] os] pod e ser f eito ito com us usa d e born se sen nso. Mes esm mo porqu rque, e, 0 b baandid o tup tupin iniquim, iquim,
0 nosso
tipo ologia bandid ao [. [...] ..] ter n tip
estta s emp empre re a b baaixo d a m meedi diaa. E s subnut ubnutr r id id o, d e fini finid d a , es psi sicossom cossomcciti iti-malv mal ves esttid o, o, sube subempr mpr egad egad o, enflm, te tern p ca d e f ini nid d a. A ap apare aren ncia ge gera rall d os os ban andid did os os e id ent ntiica" (Dias, (Dias, 1 197 976: 6: 6, gr if if os os meus).4
--
40 corone coronel Er asm asmo Dias era na na epo epocca Se Secr cr etari rio o da Segur an<;a Publ Publi-
~~ d o Govern Governo o do Estad Estad o d e Sao Pa Paul ulo o. Vale cit itaar ou outr tro o d e poim poimeent nto o Ir eto e a atu tuaal: "Vaga aga bund bund o
e caixao",
d iz
0 te ten nen entte-cor onel
maiis ma
da PM a seus
~or nFa nFand ados ados, "nao tern c hanc ancee! [. [.... J Vai pr o inferno, inferno, nao tern cha chanc ncee" ( Bu Bueo Iiho, 1999) 99)..
SObr e a v I
..
u n neer a bIild a de de
no Br asi asil urb urbaano
/
Inse seg gud m~a, med o, am ameea~a a~a,, peri rig go e cr ime ime t to orn rnara aram m-s -see assunto untoss dominantes dominantes d as as f alas, no mais d as vezes acusat satiivas, d o : nosso cotidi cotidiaano ur ba ban no. Com Como o sed. d etalh lhaad o nos ca ca p piitulos su b, se sequ queent ntees, tra ran nsf or mar amm-se se em em e ellement nto os qu quee es estt~am rnulrn ulti p plas las pr at~as soc socia iaiis d e car ate terr d efen fenssivo, r e pu pullsiv ivo o ou rep repres ressi_ si_
--
-
-
,vo qu quee, pa par r a ~a ~aiis' ~ par a menos, perpas rpassa sam m tod as as as cama camad as as da s da so ocied ad e br asil ileeir a, a, tor nand o-s -see tema r ecor ecor r re nt ntee e espet espetac acu ular , de ~ti ticciar ios e re p po ort rtaage gen ns da gra grand nd e midi diaa: a viol violencia con consstiI
tui urn e urn ellement nto o es estrutu trutura rad d or, ao mesmo tem p po o banal e assus as sustata-
\ d or , n nas as a~6e a~6ess e pe p ensament ntos os d o di diaa a d ia d e n no ossa ssass metr6p etr6po oles es.. , Es Estte cenar io io sociocultur al d e acirram irrameent nto o d os os ima mag gin inari arios os q ue olh lhaam os ou outr tr os, os, os d es p po o j jaado doss d e hu humani manid d ad e, e , co com mo am amea~ ea~aaenta talilid or or es, acab cabaa po por r ac acentu entuaar 0 qu quee tern rn s sid id o d enom omin inad ad o men d ade ex ext t er minat minat or ia (Oli (O liv veira ra,, 1997; Nascim Nascimeent nto o, 199 994 4a) a).. Nes es-te ponto, chego ao amago centr al d o q ue esto tou u d enomin ominaando pri p rin nci pi pia a d e e x xcclusao social , poi oiss nao se tr ata a p pen enas as d e iso solar, lar, confin co nfinar ar ou banir banir mas, seguin eguind d o as t tri rilh lhas as d e H Haann nnaah Arend t, t, de ir e' as as:: e 0 instant negar ao out ut~ ~o dir eit o d e t er d ir ntee ex exttre rema ma em que r e p pres reseent nta~6 a~6es es e pr ati ticcas leva vam m a exc exclu lussao d o our ro, ro, ti tid d o e hav avid id o co com mo enc ncar ar na~a a~ao o d a per icul ulo osid ad e e, e, p por or tanto to,, pa pass ssiv iveel d e ser elim elimiinad o.
Nao estou me r ef er er ind ind o ap apeenas
. . - es es -
~
a a~ao d e ju jussticeiro iceiross
ou da
Policcia Mil Poli iliitar q ue, na Re Reg giao Metr o po polit litaana d e Sao Pa Paul ulo o, entr e 1981 e 200 002, 2, matou 12.640 pessoas essoas,, a m maaior ia i a jo jov vens e negros, m gros, mer er os tra ran nse seunt untes es,, se sem m a an ntece eced d ente ntess cr imi imina i iss ou pr atica aticanntes d e d elitos leves (O (Oliveira Jr., 200 2003); 3); nem nem ao f ato d e 0 cr ime organiiza organ zad d o d esenvol esenvolver ver d da d eiro e iro " p po od er e r par paraalelo" em em cer cer tas tas areas po b br r es d as as perifer ias d e Sao Paul Paulo, Rio d e Janeiro Janeiro ou outro gran grande agl aglomera omerad d o ur bano, atrav atraves es de amea~as amea~as d d e mo m or te, toque de recolh recolheer , interdi interdi~ao ~ao de pred pred ios i os publ publico icoss ou ou envian enviando do carcartas na tas nass q uai aiss avi avissam aos os morador morador es es par a nao sa saiir d d e casa e casa em m cercer Pa aul ulo, o, 2000: tos di dias as e hor ario rioss (F olha d e S. P 2000: C 1). Ou ma mand nd ando r ecado cadoss a dir eto tores res d e escol escolas as pa para ra qu quee di diss p peensem os al alunos: "[ "[ .. ....] eles es fi fica cam m ass assu ustad os o s e os os pr pr of essores essores nao qu queer em trab rabaa lhar "nestas ar eas eas d e ri risco sco [... ] To T od os o s os lid os lid er es es e fun funccionar ios d essas Insessas Ins-
oito oi to ce cen ntr os os comuni comunitar ios ios qu quee atend em d e 10 a 20
tJtUI~O
' 1 eSSo SSoaas p por or mes ~:aa:t ~: :tes es par a conse conseg guir Tudo indica indica q ue pactos pactos noS S b baa_ ir ros ros pobres pobres. ress no re
~
rellatara re ram m ter f eito algum pact acto o com tratraFolh lha a d e S. P Pa aul ulo, o, 2000: C 3). tr a b baalh lhaar" (Fo com om cr cr imin iminosos sac ex p peedi dieent ntes es f requ requeenVao Va o d esd e a "l "leei d o sil ileencio cio"" d os mor a-
eri rian~as, an~as, j jov oveens, adult dulto os e id osos, d e amb mbos os os se s exos -
ue sabe sabem o ou u assi assisstem a hom homiicid ios e p pr r ecisa sam m pr otege ger r suas vi~as, at ~as, atee ac a cord os os f eito itoss por empr empr esas sas qu que, e, pa para ra r eali ealiza zar r seu se us l lu ucros cros,, fazem co fazem contribui ntribui~ ~ao mensal em em dinh dinheeiro ro.. "A "A pa par r tir d ai ai 0 'm 'mov oviiFolh lha a d e S. P Pa aulo , 20 3).5 mento' ga mento' gar r ant ante a obra obra"" (Fo 200 00: C 3). Algum Alg umas as cenas cenas pod em se serr im p por or tant ntees par a ilu lusstra rar r casos extremos extrem os d e d est estit itu ui~a i~ao o ou anul nulaa~ao d e dir eit eitos os.. Pr ime imeira cena: urn menino d e d ez a ez ano noss fo foii tra ranc ncaaf iad iad o em c caamar a f r ri gor ific ifica d o supermercad o Pao de A~ superme A~ucar , l lo ocali lizzad o em " " b baairr o no b bre" re",, por urnpoliccial militar urnpoli militar com" ficha ficha l liimpa" mpa",, q ue f azia azia " bic bico o" em s su uas horass d e fol hora folga. ga. 0garot roto o di diz: z: "Eu nao pe pe~o ~o e essmolas. Eu olho os carros la la e t to od o mundo mundo me me c co onh nhec ecee [ 0 0 '0 '] Eu f iqu quei ei com com m muit uito o fr io [...] Dentr Dentr o tinha tinha luz e as as c caarn rnees par eci eciam ped ras ras [ '0 0 0 ] ] gr ite itei e b baati na porta porta [...] F Fiiq uei co com m med o d e m morrer orrer la d ent ntro ro"". "Co "Colloca ele no fr eezer eezer ", teri eriaa d ito urn urn f f unc nciionar io ao po poli licia ciall, " [ ' 00 ] por lha a d e S. Pau Paullo, 1999 meia hora hora por que que ele le e e f f orti rtin nho" (F olh 99:: A3). Outraa cena: Ge Outr Gen ni Barb rbosa osa foi fl flagr agr ad a por vig igil ilaantes fu fur r tan and d o frascos d e pr otetor solar no Ca Carr rr ef our d e J Jaacarep repag agu ua e f oi entreguee aos traficant tregu raficantees d a r egi egiao a f im d e rece b beer a d evida evida pu puni~ao. Se ~ao. Seg gund o urn e urn ex x-d elin linqu queent nte, e, em d e p p9 9im imeento pres resttad o a policcia li ia,, ha vari rios os niv iveeis d e co cond nd ena~ao par a q uem nao res p peeita a empr esa pr otegid a: "tiro na mao, pau paulad as, as, ex pul pulsao sao d a co com mu-
-=-r n
5
os anos
M ."
" I
SStna
quee 0 qu "
Ontmuaa ' COntmu
b
a taxa astante
d e homi miccfdi fdio o s, s, e leva evad d a:
a pe pe sa sa r
37 par a
d e d ecr escent escentee
nos ulti-
cad a 1 0 0 m il i l ha bitant bitantes es no Unlcci pi Unl pio d e S· P I· , reg"· reg "· ao au 0 em 200 2004. 4. Sua I(ari ria\ a\= =ao signifi nifica cati tiv va co nf orm rmee a "d \ lao d cor t" a C Cll ad e: e: 46 no Bom R etir o e 53 no Pari ri,, di disstrit tritos os ond e se situ situaam os I\=OSqu quee s· ]" perit " e r a o a na n a Isa sad d os os no ca ca p piitul tulo o seguint uintee, 59 nos sete d istrit tritos os d a er ta suI d M "." . Os lOt UnIClPI PIO O e 6 5 no J ar dim dim Ange gella, local ond e se enco cont ntra ram m 0 earn ea rneent nto os d d • esttu a os no C ap es ap itu itullo 4.
e
A
Sob re a v ul uln ner
b"l"d a I I ad e no Br asi sill
urba rban no
nid ad e, e, 200 001 1:
d e pend end end o
(Folh lha a d e S . Pau aulo lo d o cas caso" o" (Fo
d a gr grav avidad idad e
C3).. Mai C3) aiss du duaa s cenas: Gald ino ino
ha-h -haa-hae,
queeim qu imaad o
lia ia:: "Pensava ensavam mos
vivo po por r jovens d e c1asse medi diaa em Bra Brassi _
q ue Fosse ur n men endi digo", go",
d e S Paullo , 199 S.. Pau 997: 7: C2 C2)). Fi Fin nalm lmeent ntee lato toss po pod d eria e riam m pr p r esidi sidio o
ser se r tra ran nscr itos itos::
Carandi ndir r u
Folh lh d isse isse urn d eles (Fo
0 e pil pilogo, ogo,
0 ex extterm ermini inio o
poi oiss in inum umeeros
em Sao Paul ulo, o, r eali liza zad d o
Este Es te acont acontec ecim imeent nto o
assum umee sua ple plena sig signifi nifica cacc;: ;:ao ao qu quand and o
d a cid ad e
na imp impre ren nsa
massac assacre, re,
0
(Caldeira ldeira,,
2000 000:: 176).
mass ja n ma naao mai aiss ex excepc cepcion ionaais.
como pr prin inccipi ipio o
te n os pensa sam ment ntos os individua individuais medo do 0me
consstituti con titutivo vo
d omin ominan-
e na nass for mulac; mulac;:6e 6ess col oleetiv ivaas. Mas
tern se con consstituido
em element ntos os
zem seu co cotidian tidiano o
tendo em Cont ntaa sua vulnerabi ulnerabillidad e
situac ituac;:ao ;:ao d d e aut uto od ef esa esa
proce oces ssos
e se tr adu duze zem m
pr otegi egidos. dos.
d e le leva var r ao evit vitame amen nto
no retr aim imeento
verso vers o e, a part partir ir d e urn certo certo moment mento o percur percu r so s o cr cres esccent ntee
esttari es ariam am
sos e compor compor tame ament ntos os
se for j jaand o
quee ali qu lime ment ntam am
0q ue
a e pigrafe d est este ca capi pitu tulo lo::
'
esttes atribut es tributos os
f enf enf ulle ulle..:
a s p~c ~cii~ de D NA soc ociiabi billid ad e t u pini piniqu quim im , es p
a u um ma
ou re recclus lusaao
0 ou-
e viol violent ento o: neste valor es, di disc scurur-
esttou d eno es enomina inan ndo
socioccultural socio ultural,,
cuj ujaa mut mutac ac;:ao ;:ao r equer er er ia
tac;:aod e com com pr pr omi omisso ssoss o fa favo vor r e a d ad ad iva nac;::aoc nac; aocom om pl pleexa,
como co mo fica ficamos?
enqu nquan antto
consstituti con titutiv vos.
d e es estil tilo o patrimoni trimoniaali lissta no Bras rasil il ur b baano
t~o-
esseeness secul ular ar
A con onssta-
e p paatern rnaali lissta --:-
capit apitaali lissta
divers di versaa e semp mpre re re reno novad vad a, a,
de ess sseencia nciass q ue sobr evi evive
0, e
umaa per mane um manenCia
e q ue evoluiri luiriaa atra rave vess d e se seu us at atr r ibuto i butoss
e u ma combl ombl--
e n naao ur n co conju~t nju~to o
a partir partir d e urn urn passa assado do
r emoto to,,
Im-Im
pregnaad o em noss pregn ssas as raize raizess (S (Saale les, s, 199 994) 4).. A p po onr e-se e-se
q ue na nao o ob st stant ntee
vari va riaas in inves vesti tiga gacc;:6e 6ess e precise
ainda ain da mui muitto esforc; esforc;:o par a ap aprim rimo orar
pr inci p pio io d e ex excclusCio usCio.. Par araa re rettomar
d
,
equ quaaci cio onar
e em cert rtas as ocasi asi6e 6es, s, atitud es,
ze .
ricaa ment ric ntee fal falaaci cio oso
com co mo di dive ver r so e ad-
tro pass ssaa a ser ser visto co com mo am amea eacc;: ;:ad ad or, or, perig rigo oso
r ali lissta - urn ethos, el eleemen entto lI1e 1er r e,, _ nossas ' r a, l-, 0 cu u cun hit nte _ a nossas S·trissteza cor dia S·tri dialid ad ad e, e, mi missci cige gen nac;:ao e co con nClhac lhac;: ;:aao, ou 0 Jelt JeltII-
cias que que ex pli pliccar aria iam m
d est esta dinami dinamica ca so p po o-=-
do Outr utro, o, perce bido
imagina~Cios oc ociio I 6gi 6gica", d o qu d .es eseer d " imagina~Cios quee em res result ultaad os os teoslgnou e " ' . S e e mp mpir ir icos Sl Slsstemat ematIIcos cos.. , f1COS f1CO o se t se tr r a t a d e ret re t oma om ar as mu mult ltipl iplaas pes esqUl qUlsas sas qu quee pro rocur cur aa N a emati ' " tizar zar nos ossa sa "maldic maldic;;:ao d e onge ngem m , qu quee encon tra bl II 1994 ram ra m pr o , ' es m ais pr of und und as as na escravida escravidao o (S (SJJlva Te es, suass r alz sua lzes d a: 46).. Tampou 46) mpouco co entra rare reii na pol poleemic micaa ac acer.ca er.ca d a abo abor r d d agem agem ,e
diaante d a di
sociais que que conduze conduzem m
A Co Contra ntra pa partida
r
(Lava Lavallle, 2001). Contu
~i-
violen enccia: in insegur segur anc nc;;:a, caut uteela e pr eve pr evenc nc;;:ao tornara tornaramm-se se or igi gin nando
esE£ esE £Y-
anh an ha sua significac ificac;: ;:ao ao qu quan and d o se tern em conconI' ' erguntta g ergun '" d forma 6es Ps vas SOCllOe SOC Oecon conom omllca cass e p po o , ItI ItIccas as asttas trans forma .,. ta qu que e a d eca d as nao - fora foram m ca p pazes azes d e aten enu uar a mass assllva pob obrere-, , as u!tun 'ed ad e br asi sillei eira ra.. Em outros termos, qu quaaIs , er ant ntee na SO SOC CI . _ ' , za, unp s e ac d c o n t e u d o a s q u est es t oes oe s socia so cial l s d e nossa atuaatu ac;: ;:o oes ao " , ao dlscur s em tornO tornO d a pr o bl bleemati ticca da d esI esIguald ad e e lI1Ju lI1Juss'd d e u r b baana bl ' _ , I I. ad ' c l aro ar o que qu e sem se m e lha lh a nte nt e p r o e m a tlza tl zac c ;:ao ;: ao s o p o~ Qu Queer o elxar , , tlc;:a. tent os-se maiss no ca mai camp mpo o qu quee Wnght MIll Illss d ee,ntaatl tlv v"and , o-se Ituaa Itu A
nho e s e su ua ne nega gacc;:ao, a p a pr r e pot poteencia
d os os mod os os de vid a, a, f azend o com que que as as ~ ~ o~s
em ambie ambient ntes es
TallTa
6ria, na mefalar fa lar em ment alid ad e ext erminat 6ria,
vezz se j ve jaa d ema masia siad d o
dida em qu quee nao d es es pont pontaa
nos mass assiivos,
se Sa-
cuj ujas as fotos fotos fo fora ram m est stam am pa pad d as as
escr es cr it itaa e tel telev eviisionad a
a de dessconfi confiaanc nc;: ;:aa e
d o Estado do..
0 E st st ado ado d e S. P Pau aullo, do doss ha bi bittan anttes
Esttes sac casos extr emos, Es
tur ant ntes es
esca es callao d o Go Gover ver no
Folh lha a d e S. Pau Paullo, e 44 a Fo 44% %, segund o pes-
pelo jorna jornal
a poi poiaram aram
re-re
pela PM co com m anue uen n _
d e pr ime meir iro o
quisa rea reali liza zad d a
a
d e 111 111 d eten etenttos no
cia d e aut uto oridad es es
bee q ue b u e 33%, 33%, se seg gund o
CO NC NCLU LUSO SOE ES
dos Sa Sant nto os, indi ndio o patax atax~ ~
a s int inter er p pre rettac; ac;::6e 6ess ac acer erca ca de
uma ques questtao que baliz izaa nossa f or or mac ac;;:ao his isttor ica
pos os--188 1888: 8:
mo es mo es tend er e conso consollid ar
em um umaa so soccie-
dad e ond e
0 sist sisteema
os dir eit ito os de cid ad ania
escr es cravi avist staa
n6miccas ate e po n6mi pocas cas tar d d ias ias
sedi se dime ment nto ou
co-
as re rellac;:6es soci socioeco oeco--
d o secul seculo o XIX, ao mes esm mo te tem mpo em
qUee a p qU pop opul ulaac;: ;:aao livr e e po b brre era tid tid a e h havi avid d a co com mo va vad d ia, i a, ca car r -
Sabr e a vulne ner r abil abilid id ad e
no Br asi asil urbano urbano
inutil,, impr esta inutil estave vell
para
0 traba rabalh lho o
quee per ambul mbulo ou ra l e qu
~:deiir a ~:de
icass pro ica rodu dutiv tivas as ~anco,
bas asiicas
1969 69;; Ko Kowar war ick, ick,
nidade" ,
ex p ex pr r essao essao
e do I mp mperi rio? o?
dass di da dina na-(Car (C arva valh lho o
1994 199 4). Na visao visao do doss poten potenta tado doss
ap li licad a
a po b br r eza mi mine neir iraa
0
e infe r ior, ior,
da e po-
cons co nsti tittula "uma outr utra a hum humaa-
dizz respe di respeit ito o
a~ep<;::ao a~ep<; ao pl plen enaa do term rmo o: como sub ubaalt lteemo
e regular ar,, ve verr-
por se seculos as mar marge gens ns
d a Co Collon oniia
ca essa mass assaa de d esclassi assifi fica cad d os os e co mo mo ja assina assinalado lado,,
disc di scip ipllina inad d o
do sec secu ulo XVI XVIII II
ao proc proces esso so
de ex exclu lusa sao o
nao na o re reco conh nhec ecim imen ento to
do outr outro, o,
d iver i verso so e ad adve vers rso o
na tido tid o
(Meell (M llo o e Souza,
1983 983:: 219 219)). Sem Se m cair na te ten nta<;:a ;:ao o ex pli plica cativ tivaa niaais", nem fund ni fund amentar amentar
de no noss ssas as
vileg vil egiiam os tr a<;:osde nossa nossa brasi rasillid ad e, e, - seguindo as tri rillhas de R o b ber er to Trata-se classe. class e. Trata-se
d e ing ingre red d ient ientes es
ma saD capa capaze zess d e con onv viv er er
muta mu tave veis is
em desfar ;at atez ez de
da so socciab abili ilid da de
os d e baixo, baixo, ma mas, s,
sua condi< condi<;:ao d e su perioridade.
Trataa-se, em sum Trat suma, a, d e sa be ber r lid ar a r com com pol polari aridad dades es os mais po pob br es, atr aves aves d e mu muiitas ativ ivid id ad es, e s, maiss ricos mai ricos qu quee, di diga ga--se d e pas assa sage gem, m, Toma To marr
entre
d esigu esiguai ais, s, no noss quais quais os d e ci-
s em em cul cul pab pabil iliizar
tambeem, viv tamb vivenc enciiar sem rem remor orso soss
colloco
quee pri qu pri--
pare pa rece ce se serr pos possl slve vell fa fallar
Schw Sc hwar arzz -
pesso pe ssoas as e grup grupos hierarqu ierarquiicame ament ntee
agud a piramid e
"ra ralz lzes es
a ar gume ment nta<; a<;::ao em abord abord age gens ns
muito
extrem ext remas, as, po poiis
estao es tao a ser servi vi< <;:o ;:od d os os se beneficiam
d est esta
social e ec econo onom mica ica..
as polaridad polaridad es
opacas atra rave vess
favor es e s significa significa urn vast vasto o processo
de par partticu culla ri ri sm sm os os
que im plica im plica ef icient icientee exerc ercfeio feio d e domi domina< na<;:a ;:ao, o, pela persu persuasa asao o violeenci viol cia: a: no Rio Rio d e Janeiro Janeiro tid a e havida havida com como o na nattur al
e
d e destitu destitui<;: ;:ao ao de d ireitos,
d e Mach Machad ado o ent ntre re libera iberali lissmo
0
ou
de Ass Assis is a con convivencia e es escr crav avid idao ao po porr pa parr-
t~ d a elite da e p poca oca.. Necessa ecessari rio o af afir irma marr qu que, e, para para se deso deso b brigar rigar ntee da pob dlant . f . . . - b r eza e za e t or nar a III en enon onzza<; <;::ao van vantaJ taJos osaa, nao asta ~nxer xergaga-Ia Ia como in iner er ent ntee a fu funda ndamen menta< ta<;;:ao de no noss ssaa sociedade: e t taam b b'' . em pr eCl eClSOcont SOcontro rollaa-IIa a tr tr av aves de di discur sos e a<;:6es 6esqu quee le-
ver nn a ver
S
'fi
ua pacI ca ca< <;:a ;:ao o (Sc (Schwa hwarz, rz,
1990: 199 0: 99 9 9 ss.).
d ad N 0 qu quee ha d e essenci essencial al,, a ma matr triz iz da d es esiiguald ad e d a soci ocieee b rasI ra sI!!' _ . ape elr a nao r eSI eSIde em culpa culparr os pob pobres res po porr sua pob pobrez rezaa, Sar do d ' ISCur so s o so sobr bree a va v adi diage agem m ter est estad o muito muito pr esent esentee Sabr e a v Uln Ulnee r a bTd II
ad e no Br asil asil urba urbano
em var ios mome momentos d a nos sa h his isttori oriaa co collonia oniall, imperi imperiaal e r e pu_ blican bl icanaa.6 Cont ontu udo do,, a magni magnitude d o pauperis pauperismo mo na atu atuaalidad e d e
a~ao o aos dir eit itos os d e cid ad ani niaa, e em se seu u l lu ugar Estad o em r ela~a d o d o ur gem gem
s
nossas cidad es nossa es apar ece d e forma forma tao evi eviden dentte q ue se tornou tornou cr esescenteement cent mentee dific dificiil afirmar que estamos em u em uma ma socied ad e ab abeerta
ar oes d e cu c unho humanit umanitar ar io qu quee tend nd eem a equ quac aciionar as .,.
-es d a pobrez pobrezaa em te termo rmoss d e at ateendim ndimeent nto o fo foca cali liza zado do e 1 0-
uestO
q 1 DesSa forma, forma, pas asssa m a oc ocor rer r er atu tua~6es a~6es no mais d as as vezes ca· ad as as pela boa vont vontad adee d o es p piirit rito o assi assistenc enciial, no se sentid ntid o d e marc esollver pr eso pr oble oblemas emerg emergenci enciaais, d esca esca p pac acit itaando os grupo ruposs d e
e compet competiti itiva va e que quem tr a ba ballha du duro ro e ar ar duamente duamente la cons conseg egue ue chegar. Mesmo porque 0 de dessemprego, 0 subem prego e a pr ecariecariza~ao do trabal trabalho torna tornaram-s ram-see f enomenos mass assiivos, que que atinge atingem m
:nfr ent entar seuS esca escant nteeios soc sociai iaiss e economi micos, cos, po is ess essas vu vull-
tambeem parcel tamb parcelaas important importantes es das camadas camadas medias. 0 mit mito o d a as-
nerabilid ades ades d eixa xam m de apa apar ecer e cer com como o pr ocess ocess os col coleti tivos vos d e nega~ao ega~ao d d e d ir ir eit itos. os. A quest questaao so soci ciaal e tr adu duzzid a em term rmos os de
censao social censa social pe pello esfor~o e perseveran perseveran~a ~a nao enco encon ntr a ma maiis r aiaizes para para fund am ameen ta tar r 0 id eario d a escalad escalad a social social. Ao contr c ontr ario, ario,
cor co r nis nisera era~ ~ jjo jjo::
o t traba rabalh lhador ador hon oneesto sto,, cumprid cumprid or o r de se seu us d everes everes - em f ace ace dos ganh ga nhos os prov provenien enienttes das ativ ativida idades des illcitas e ile ilegais gais -,, e v viist sto o coc omo "[.. "[...J
ar io 0or ar
que laa b que l bo or a cad a vez m vez maais p paa!a ganh ganhar ar ca ca~ ~ ve:
" [ [ . . . J a q ues esttao social social p paarece, ass assim im,, d eixar eixar de de se ser r
pro p ro pri priaa me m ente uma uma 'questao questao'' -
ques qu esttiio polltic polltica, qu ques es--
menos''" (Va menos (VallG"dares, i 9 9 4 : 107). ,---------00 probl problem emaa da po po b breza reza passa tam b beem a ser menos menos atri bui bui-
tao nacion acionaal, qu ques esttao pu pub blica - qu quee diz r esp speeito aos aos dir eito itoss como como prin princf cf p pios ios regul regulador ador es es d a ec economi onomiaa e da
"d o com co mo d e res p po onsa bilid ad e d o Es Esttado do,, me messmo por porqu quee a a~ao a~ao publica publ ica d e p pro rotte~a e~ao o se semp mpre re foi foi d e p peequena enve ver r gadu gadur r a.7 Ale lem m
socieed ad e, soci e, para se se fi fixar xar como como problema problema a ser adminis a dminis--
disso diss o no noss temp empos os chamados d e neo eolibe liber r ais, ais, ganh ganhaa corp corpo o a pe per r ce p p~;o ~;o d e q ue ele e i inopera noperant nte, e, in ineefi fica caz, z, cor r rupto, u pto, es estta f alido, alido, e
tar io q ue interpe interpela a cons consci cieenci nciaa mor al d e cad a urn urn..
quee suas f un~6es devem ser redu qu reduzi zid d as a s e sub ubsstitu tituiid as a s po por r a~e a~en ntes pr iva pr vad d os, os, mais ca p paci acittad os par a enfr entar entar as var ias mal allll!e l!ess~a~6es d ~6es d a margin marginaliza iza~ao ~ao soc socia iall e econ econom omica ica..~e.. ~e..9 9.Ue .UenC nCll:, e§ponsabllt za~a za~ao o tern rn ocorr ocorr id id o am pl plo o e d iverso iverso pr ocesso ocesso d e d esr e§ponsa
tr ado ado tecnic ecnicaament ntee ou entao entao como prob probllem emaa humani mani- Nao N ao por acaso, on onde antes al algum dis discur so d a cid adania e d os nia os dir eito itoss tinh nhaa algum lu lugar gar ou pe pertin rtineenci nciaa no cen ce nario publico, publico, e hoje hoje ocupa ocupado pelo di disscur so hu hum manitaar io nit io d a fila filant ntro ro p pia ia"" (Si (Sillva T Teelle less, 2000: 2000: 16). Sem duvid duvid a, a , as p as po otenc enciiali lid d ade dess de no nova vass ar ena nass pod em vi vir r
Co omo foi d etalh lhaad o no Ca pi pitul tulo o 1, "bl 6 C "b lami aming ng or no nott b lami aming ng th thee vic vic-1
a es esttr utur utur ar r campos campos d e p pro rotte~ao e d e lut lutaas por dire direito itoss socioeco ocioeco-nomi micos cos e civis. Pr omissor issores es sao os os e esstatuto tutoss leg egai aiss d e d ef esa esa da dass
consstit titu ui a base d a poH~mi mica ca am ameerican ricanaa acerc acercaa d a und ercl tim" tim " con erclass ass.. Polem " . 'd aa aallib ibeera rall na ca a b beettam ttameent ntee politi iticoco-id id eo Iog ogllca, opoe opoe a v viisao con conserva or ,
criaan~as e dos a cri ad d olescen escenttes es,, da dass mu mullher es, es, do doss con conssumid or es ou
ace p< p<;ao ;ao d d e pr ogr ogr essi essista.
urbaanos de nossas urb no ssas ci cidade dades. s. Mas tod os os esses esfo esfor~os, r~os, n nao ao o b bsstante a bri a brire rem m can canaais d e d efe fesa sa e r eivindi indica~ ca~ao, ao, co continu ntinuaam bas asttant ntee
'd 1 di--, Con Co nve vem m rea reafirm firmar ar qu quee, no Ca p pll-tu I0 1,, se seg guin 0 as tn 'Ih as d a tr adi " d b f 'd erd a a dl<;aore aore pub publi lica can na e j jaco aco b biina, enf atlze zell q ue 0 e at atee ran rance ces, s, a es esq q u _ ' -' ostas enfa reit re itaa d o es es p pectro ectro politi litico, co, vari riaan d 0 nos d lagnos nosttlcos e n nas as pro p b,','rd rd ad e tiza a n ecess ecessid id ad e d e f f o ort rtee pr esen< esen<;a ;a est estatal, q ue ter n como como r es es p pon onsa sa 1 1 _ _ 7
r om over over a (r (r e)in )inse ser< r<;ao ;ao d os os grup rupos os mar gin inaali lizzad os. os. 0 fund fund ament ento o d a pro P 'd 'd de q ue I pr ia d emoc ocr r aci acia r esidi esidir r ia na d inamiza<;a ;ao o de f ormas o rmas de so I an anee a nao d eixasse assem m aq ueles qu quee es esttivess vessem em fo for r a hi permane permanecer em.
a r ecent ecentee legi egissla~ao qu quee procura procura enf enfr r entar os gra raves ves probl problema mass
~mbrionario ~mbrio arios, s, 0 q ue permite continu continuaar enfa fati tiza zand nd o a ocor ocorre ren ncia e am a m p pllo e va v ar iad iad o pro proce cess sso o d e d estitu estitui~ i~jj jjo o de d ireitos. ireitos. Ele pa p arec recee ter pelo me meno noss dua duass matr izes d e atu tua~6es a~6es di diververSas mas as a ar r ticul iculaad as as ent ntre re si. A si. A prim primeeir a e a c c1 1ass assiica atu tua~ao a~ao qu quee POd eser eser ch chamad a de contr control olee e aco acom mod a~ao a ~ao soc socia iall pela na nat t urauraSa b br r e a v I
' ,
u nerabdld ad e
no Brasi rasill ur ba ban no
conwir ir io lizar,;iiodos aconteci acontecim mentos. Ao conw br es, os me mecani canismos smos
d e culp ulpaa bili bilizzar
r esid esid em ju jusstament mentee
no seu o p pos ostto,
os poq ual se-
ja, j a, em d esres esres p po onsa bili biliza za--Ios
d a situ ituaa\=ao em qu quee fora foram m lan\=a =ad d os, po p ois ela d e pend e do acaso caso,, de so sort rtee ou d e azar azar qu quee d es p es pen enca ca aleatoriam riameent ntee
so b br r e un unss e nao nao sob obre re out utros ros.. Sao os d iscur iscur sos
d a im im--
po p ond era era bilidad e
que seg segu uem as leis in controlaveis
a in inev evit itaa b biilid ad e
d aquil quilo o qu quee e ass assim porq orque ue ass assim im sempr sempr e f oi oi. A
atuali tualiza\ za\= =ao
d esse e ssess equ quac aciionamen enttos
veis d o me mer r cad cad o, o, hie iera rar r quiza quiza\\=ao
da glo b baali liza\ za\= =ao,
proclama
equ quac aciion onaado te: tr ata-se,
as leis leis in ineesca pa _
do avan\=o avan\=o tec ecn nologi ogico co esttar d esempregad es esempregad o, o,
enfim nfim,, d e urn "coit coitaado" do"..
atua\ tua\= =ao d e qu queem est staa na po pollarid ade dade da de,, mas a pr o pria
8
quee pro qu rodu duzz
e q q ue ue a
d a r ela\ a\= =ao so-
a mar gin inaaliz iza\ a\= =ao
ga-
do des escompr compr omi misso, sso, pois ela e t tamb ambem em tida
e havid a com omo o in ineelut lutave avelment lmentee natur al: urn 'nao 'nao su j jeeito',
d a Sor-
A con conse sequ queenci ciaa
d e co comand mand o
e
d os qu quee es estao tao em posi\= posi\=ao d e subalt subalteer nini-
dinaami din mica ca
nha a ne bulos bulosiid ade
mo-
pela poli liccia ou por bandid os os
como com o um umaa sin inaa qu quee ca caii so br e os d eserdad eserdad os os
ciaal nao so se ci s e d eso eso bri briga ga
ou da
aca b baa por levar a ind iviivi-
socia iall e, d ess ssaa fo forma, rma,
duaali du liza\ za\= =ao da ques questa tao o d o pauper pauper ismo mo:: r ar e m f ave avel la ou se ser r assassinad assassinad o
d a natu atur r eza eza au
a po b bre reza za
\=oes \=o es soc sociiais tornamrnam-se se
"[ ... ] torn rnaando
e co com mo que 'natur ali liza zad d a'
'natur almente nte''
excclud ent ex ntees"
"cada "ca da mac acaaco no se seu u galh lho" o" e u uma ma formul formulaa d e di disc scrim rimiina na\\=ao escrachadameent crachadam ntee
(Nasci ascim men en--
marg ina inalliza zad d or a
pdo men menos os na atua uallid ad e
e cert amente
de cont ntro rolle
e acomoda\ da\=a =ao o
soci so cial al pod e ser
neutra eutrali li zafao. Ba d e n Baseia-s seia-see tan antto em ar diloso dilososs
ar tific ficio ioss
das reme remedi diaadas
e ab abaastad as as
sos dos elev evado adores res
"soci sociaais"
ter mo vem d e "coito" o",,
isto e, "co coit itaad o" o"
e aq uele qu quee f oi oi su bme-
tid ti d o a co co p pul ulaa car nal. Dev Devo o es esta ta obse obs erv rvaa<;:a ;:ao o a Ad r r ian Gur za za Lava avall llee. Ela n~o n~o se dist se distaanc nciia d a f eita por por Rob Robeert rto o DaMatta: "[ ... ] c cr r iam amos os ate um umaa ex pr ess essao . en t e ro rodas das gros rosse seir ir a para para e ss ssee tipo tipo d e ge gen nte qu quee tern que qu e segU segUl.r r t t.mp mpeer atl tlvam vame as l eis: sac os 'f odid os' os' Vaale i nsisti tir r 9 V
d o noss osso o sistema" (DaM DaMaatta,
no ar gum umeento:
com sua mod ernid ernid ad e
199 19 90: 199).
s "[ ... ] n nossas ossas elites pod em e m fi ficcar r satisfe satisfeita ita
e d ize zer r ca candid ndid a mente que qu e a pobr eza eza e l laament ntaavel, po'
tureza turez a r em in inev evit itaavel [ ... ] N essa po br eza eza tr ansfo sform rmaad a em f ato b r uto uto d a na . _ , 0esvaZ - aocn . ca d as no< ;:o - esd 'e 1 ha tambe tambem esvaZll.ament nto o d a f un un< <;: ;:aoc n,tl tlc ;:oes 19 9uaId ad e e J U s
ti<;;:a"( ti< "(S Sil ilva va Te ll lles es,, 19 199 99: 877-8) 8)..
Mas ha
ha ur ur n ro rotei teiro ro qu quee indi dica ca os perc percurure "d e se ser r vi\ i\=o", =o", q ue nao se p pres resttam
apenas apen as par a a entre entreg ga de mer cad cad ori rias as sas adocica adocicada dass
e san san reve revellad ores ores
f ormas ormas d e es escant canteame eament nto o:
preconceituo ituosso, e preconce
d as a s nosnos-
afin inal al,, nen enh hum
mas temos am amigos igos intimos intimos ou par ente ntess
moss qu mo quee manif est esta m
r es es tr tr i\=oe i\=oess r efl fleetida tidass
ou ex pl plos osiiva vass
de nos prox roxiiaos que
sao diferentes diferent es d e sua e nos sa cor ou condi ondi\\=ao soci ociaal (Schwar cz, 2001:: 39) 2001 39).. Nessta di Ne dire re\\=ao encont ncontra ram m-se aparta\=ao a pont pontaad os
os me meca can nis ismo moss
soes, agressoes agressoes,, espancamentos espancament os ~Id~s, ~Id~ s, con consstitu titueem
d e evit vita\ a\= =ao e
em pag aginas inas ant nteerior es. es. Humilha\ Humilha\= =oes, ex exttore o outr utr as f or or mas d e violenci ncia, a, qu quee
atos cotid iano ianoss
pel a po polf lf eia e pel pelos os ban-
q ue nao faz fazeem par te d as a s est esta-
tIstIcas, pois pois as pes esso soas as,, por me med d o d e r e pr esal esalia ias, s, atos so pod em se t or orna narr pod er er osas osas
8 0
ur b banos anos..
a loc ocali aliza\ za\= =ao soc socia iall do doss
pobres. Nes este te sen sentti do do , bas astta r ecor ecor d dar a r qu quee nos pr edi dios os d as as camacama-
P?dem P?de m ch chega egar r ao homi miccfdio fdio,, pratica praticad d as as
A out ra ra mat ri riz
de di diff ff eil a pli plica\ ca\= =ao,
d os o s grand grandes es ce cent ntros ros
outros out ros meio ioss qu quee servem servem para d emar car
0 p po o bre
e as re relala-
to, 199 994 4a: 30 301) 1)..9 chamad a
. uasa asao o com omo o em esca escan ncar ad os os metod os os d e constran constrang gime men nde pers . . rao que qu e c conf onform ormam am vIgo vIg o rosos roso s m ecam eca m s m os p a ra r e for\ fo r\=a =ar r to e co a .,. . _ ". dinamicas dinami cas d e su ba ballterm termza za\\=oes es.. Co Com me\=o pelo Ob ObVl VlO, O, aludlOdo d'Ita d 0, na -o ta-o pop 1ar , qu as diciona dicion a l nao opu u que e con co n s t a nte nt e mente ment e lemle maD tra bra que as pessoa soass devem devem perm rmanecer anecer nos seus seus d evido evidoss lu lugares: gares:
se ca callam. Es Esttes
f orm rmas as d e contr ole
e ac acom omo o-
da\ao da\a o soci sociaal, po is aca b bam am fa faze zend nd o co com m q u e o s sub s ubaalt lter erno noss co co-nhe~am . d . os nscos e sa salr lr d e se seu us lu lugar gares: es: "[ .. .... ] es estte bras rasil ilei eir r o faz parte da com 'd d l' . . 1 S . um a e p o Itl Itlca ca naC aCllOna ape apenas nas nom omiina nalm lmen entte. eus dlreito dlreito '. - d . . SC IVISsan esr esresp espeelt ltaad os slstematica ematicam mente. Ele e c cul ul-Pad a ate ate pr ,. ' ova em contr co ntr a n o . A s v ezes ez es me mesm smo o a pos p os pro prova var r em C Ont ' . rano"" (Ca rano (Carva rvalh lho, o, s.d. .d.:: 92 92). ). de I No mesmo m esmo se sen nti tid d o teori oricco enco encontram ntram-se -se as an anaalises d e W Waanr ey GUi GUilh lherm ermee d S l' . ._ do a os antos em po emlCa ca cattegon gonza za\\=ao, seg segun un-quaal em n qu . l' b ' es p p'' . osso trop ropIIC a l smo exu erant rantee ha ap apeenas natur eza eza eelee d e h bb . . eel ' estamsmo smo soc socia iall , , poi o estam poiss as pess essoas oas encon nconttram ram-s -see S o b
re
a v ul uln ne
b'l' r a 1ld ad e no Br asi asil urbano urban o
isol olaad as, a s, enr enr ed ad as as em so soci ciaa bi billidad es frag fragili ilizad zad as, temem vivencia, d esconf esconf iam iam e d esacr esacr edit ditaam da dass in institu tuii<;: ;:6 6es j jurid~ urid~c: c:o on polliciais e, em conse po consequ queencia, ne neg gam e s sone oneg gam os conflitos onflitos es es e e varia ariad d as mod alid ad es es d e vitimiza< vitimiza<;: ;:aaoa q u q ue freque frequentem ement entee Se Se as as contr co ntr am am subm ubmeetid as: as: tr ata-se d a cult ultura ura civ civiica d a di dissimu ssimulla e~ _ f ao ao
(San Santtos, 199 994 4: 100 ss ss..). E nest staa mesma lin inha ha d e ar gumen menta ta < ;~a o q ue Fr ancisco d e O Oli liv veir a, em e en nsaio empolg empolgant antee por sua ra radl dl''C a tit t ui{ ui{ :iio, roubo roubo ou anul nula< a<;;iio d e f ala, ala, is lid ad e, e, r ef er er e-se a d esti isto to e
ssifi ifica ca< <;:ao aod d os o s conf conf lit ito os e da dass r eivindica eivindica< <;:6esd as as clas assse~ a d esclass
Part Pa rtee II
d omin minaad as as (Olive (Oliveir ir a, a, 1999) 1999). Pe Pen nso q ue e tambe tamb em nest estaa tr ilh lhaa inter pr etativa qu inter quee se enc encaaixam os arg argum umento entoss d e Jose d e So Sou uza Martin rtins, s, qu quaand o indic indica a ex exiistencia d e d o is mu mund nd os cr escen escente_ ment ntee irr edu duttive veiis, ond e as as p pess essoas oas se encont encontr am am "se "se p pa ar adas adas em esta tam ment os" : a m mo od ernid ad e br asi silleir eiraa es esttari riaa pr odu oduzzind o "[. [....] uma es es p peecie d e s Mar r tin inss, 19 1997 97:: 36 36,, g gr r i soc ociied ad e d e tip tipo o feu feud d al" (Ma fos meus meus). As afirma< firma<;:6es ;:6esccontida ntidass nes nestte en ensa saio io na nao o ign gno or am am q ue ue as grupo rupos, s, as cat catego egori rias as e as as c cllass assees soci sociais se m se mo ovim imeentam na ace p<;:aod e se mobi mobili liza zar r em e l lu utare arem m pe pell a co conqui nquissta d e seus d ireit ireitos os.. Elas simp implles esm ment ntee enf atiz tizaam q ue, no ce cen nari ario o atu atuaal d e nossa ossass c ciid ad es, es, estao em c cur ur so so massiv ssivo os pr proc oces esso soss de vu vullner abilid ade ade cioec oecon ono omic micaa e ci c ivil il..
so-
SOBR E A VULN VULNERAB ERABIILI LID DADE EM BAIRR OS POPULA POPULAR R ES: ES: SOCIOLOG SOCIOLO GIA,
HISTORI HI STORIA A
E ETNOGR AFI AFIA