educação da vontade
ducação da vontad PYOT
Tradução Roberto Mallet
KN
A eucaão a voae ules ayo • eião ouubo e 2- CEET Tíulo oigial 'édn d vné 94
Resevaos oos os ieios esa oba oibia oa e qualqe eouão esa eião o qualque meio ou ma seja ela eleôica ou mecâica ocóia gavaão ou qalque ouo meio e eouão sem emissão exessa o eio
Ed: Felie eai Tdçã: Robeo alle vã & çã: Vióio Ameli & dmçã: Gabiela Haeima vã d v: TomazLemos William assaii
Os ieios esa eião eecem ao CEET Ceo e esevolvimeo ossioal e Tecológico Rua Amao Sazzacaa 49 CE 376 CamiasS Telees (9) 3249 / 3327227 email livos@ceecomb
h d: Aelice Gooy Césa y 'Ávila Silvio Gimalo e Camago
SUMÁRIO
Precio a primeira eição Prefácio a seguna eição I RE EÓRIC LIVRO I REIMINRES
Capítuo I O ma a combater: as iversas rmas e abuia no estuante e no trabahaor inteectual.. Capítuo II O ojetivo a atingir Capítuo III Negação as teorias esanimaoras e sas sobre a eucação a vontae LIVRO II SICOLOGI D VONDE
Capítuo I Estuo o pape as iéias na vontae Capítu o II Estuo o pape os estaos afetivos na vontae Capítuo III Possibiiae a soberania a inteigência IVRO III OS MEIOS INERIORES
Capítuo I A reexão meitativa Capítuo II O que é meitar e como meitar Capítulo III O pape a ação na eucação a vontae
Capítuo V hgene corpora conseraa o ponto e vsta da educação a vontade no estuante Capítuo V a vsão gera PART PRÁTCA IVRO V AS MEDTAÇÕES PARTICUARS
Capítuo Os ngos a cobater: o sentento vago e a sensuaade Capítulo Os ngos a cobater os colegas, etc Caítulo Os ngos a cobater: os sofsmas os preguçosos Capítulo V s alegras o trabalho VRO V OS RECURSOS DO MO
Capítuo opnão, os proessores, etc Capítulo - nuênca os "grandes mortos Conclusão
,
�
�
;
!
· •
' :- ·
A Monsenhor Ribot Dreor Rvista Filosófca rossor e soog Exeren no Cog d Fanc Hoenge e feção e reseio. J. P.
Prefácio da primeira edição "O qu é adáv é qu s cohc qu tê ncssdad d st d strução paa todas as outas cosas; studaas co cto cudado: sot a cêca d vv é qu ão apd dsja aprd Nco Discurso sobre a necesside de não se conduzir ao acaso.
o sécuo XV e uate ua ate o século XV, a e
gão eava sobe os esítos sem qualque cotestação. O oblea a eucação a votae ão oea se coocao e toa sua geeaae as as e que suha a geja Católca, essa icoaáve eucaoa os caactees, bastava aa oe ta, e suas gaes lihas, a va os fés. Mas hoje essa eção ão exste aa a aoa os esírtos esates Naa a substtuu Ass, joas, evstas, ivos, e até oaces eoa cotuaete o íve baxísso a votae e ossos teos.1 ssa eeae gea as votaes susctou utos éicos. Mas esses écos a ala elzete estão eetaos elas
Hery Béreer, , Armad Coli, Paris,
O que, do osso oo de visa, d a esse livro um a siifcaão caracerísica, é que seu auor era ouco emo residee da Associaão dos Esudaes de Paris 18
A DUCAÃO DA VONTAD
outrinas psicológicas reiates. Atibue ua cata iot cia inteligcia a votae. agia que o que os la é a teoia etasica rovaa sobe o alé. Sua ignoncia é bastate esculável. ua lei aceia e eco oia potica que a cultua vai see os eeos as o utivos, poré ais áceis, aos tereos as éeis, oé as ceis e vaoiza. Acotece o eso o cao a cca s coógica. stuouse ieio os eôeos as ces, os as ecunos e conseqücas ipotates aa a coua, ates e aboar os enôeos esseciais, as cujo estuo é ic. Ma se coeça agoa a ve caaete a isigifcca a éia o caáe e sua ireeiável ierioae a batalha as iciaçes. A vo tae é ua potnca senteta, e quaquer iéa, aa agi sobe ela, eve coorse e paxão. Que estuou e perto o ecaiso a votae coeeeu que as teorias etasicas t pouca iotca, e qe ão há setieto que, eiberaaete escohio, ão ossa, eo uso teigente e ossos ecursos psicoógicos, eteia a eão a via iteia. avaento sacifca toas suas satisçes coo rais, alieta-se a, ore o chão uo, vve se aigos, se satisçes, pelo aor o iheio, e voc esesea e chega, escoheo u seteto sueio, a ze esse seeo ão poeroso a coscicia a poto e eteia a eão e sa va? que voc igoa coo são vaaos os eos qe a scoo ga os oeece paa coseguos oaos o qe eseaos se eizete, até agoa estuou-se uito ouco ossos ecusos sob esse poto e vista. Os espitos qe iiga o esaeo euroeu os tios tita aos ivase sego as e oias que são a egação ua e ses a ecação a voae. A ieira cosiste e ve o caáte coo boco áve, sobre o qua ão teos ehu oe. xaaeos aae essa teoia it. A segua aece se, iea visa, voáve ecaão a votae. a teoia o live abtio. O óo Stua M chega ao ponto e izer que ess outrina alietou os seus eesoes 2 , élx lca, Pa, V ca 2
PEFÁCO DA PEA EDÇÃO
stto vvo " a cta ssoa Mto b, asa ssa aaão tsta, ão tos cosa a toa o v abto tão gosa aa o oío s so q a ct, tvat tão saaoa qato aqa Co to, a vo a q s cosass cosa c, ata, a taão o , q ao cotáo é a oba ogo ôgo, a oba q aa tos caos, q xg cohc to to cso ossos csos scoógcos o sa sca sa, ssa toa svo tos sí tos to agos, to tats, o stuo as cos a vota caso ass scooga, as , haa, u zo aáv o sso q caos st vo a Mosho bot caoo os a osso atgo osso, a q vos o gosto os stos scoógcos, q ao ho catva q, a a vz a aa, sao a taísca a scooga, q a a vz abaoo sotat o sto a a tza os ôos a coscca aa sta, aa os ctstas, os atcts os cocotats cocoas os staos tctas, votvos, tc ss étoo, ots b, ão ga aa aga a tasca ão xc a scooga a tasca, as aas a tasca a scooga, o q é uto t Cosst tata a scooga coo a cca Oa, o ob tvo o ctsta ão é sab, as rvr ara or. S, o xo, oco ota ao sco s a toa oatóa a luz ão assa a hóts vcáv, s q ssa hóts fco q ota aa o scóogo q sa hóts, o xo a hóts a coaão absota os staos vosos os staos scóogcos , sa vcáv, s q co? coa aq é o so q v o to, oca os ôos coo qsos, sa zr co o fro a ao ro a s o a o ctsta, otato o o scóogo o os é ssa a cocão q t os a ossa ta osoos a bsca as casas a aqza a vota os ossos tos Actaos q o co éo aa ssa 3
A EDUCAÇÃO DA VONADE
aqueza eve se buscao a cutua hb os estaos aetvos Os eos e ze asce ou e tfca os setetos be taoes, e aqula ou e os setetos hosts a osso oío e ós esos, esse oea se o subttulo o vo que aesetaos ao bco uo estava o ze esse caho Oeeceos ossa ate cotbutva e esços aa essa oba a ao otca E vez e tata a eucação a votae araco toaos coo tea esseca a ucaço a voa a coo é xa o raao cua rooao rvra Estaos esuaos e que os estuates, e e geal toos os tabahaoes a te gca, ecotaão aqu caçes e gae utlae J ouv utos joves aetaese a ausca e u éoo ara car ao oo Oeeçolhes o que e sugea sobe esse assuto ceca e quato aos e estuos e etaçes
J YT Chaox, e agosto e
Prefáco da segunda edção acolha a esa acesa e estagea, e o etu co que os letoes esgotaa sua ea eção e oucas seaas, ova que este lvo veo u oeto oíco e que esoe a ua ecessae oa o blco escaeco Agaeceos aos ossos ueosos coesoetes e c alete aos estuates e eto e e eca que os eva a ocuetos tão abuates e tão ecosos e aoo ao caí tulo o lvo V Algus eguease cota osso essso Jaas, ze eles, a juvetue lou tato e ag e e ação Mas, a!, la é ouco quao se tata e ag aeceos que a aoa os joves coe a baba e a agtação co a ação caoa Algus, e os as autozaos, ce que a juvetue e ossas escoas é coosta e gae ate o etates e ee vaos Oa, o etatso e a eevação são uas eeaes a votae, que é ecessáo cua A ate átca a eucação a votae só ecotou elogos Não ocoeu o eso co os caítulos o lvo e o eo caítulo o lvo seávaos se cobatos esses otos, as utas as cítcas aece-os assa ao lago a questão Ates e tuo, eveos sublha que jaas aaos que a éa ão te ehua uca sobe a votae Atbuíos e to u gae ael e ossas voçes aos ulsos sttvos e aos hábtos1 Mas o que sustetaos é, o u ao, que a vo tae sueo cosste e subete ossas caçes a éas, e, C p 25 t
A EDUCAÇÃO DA VONADE
oo lao, qu a éa ão te ra e aa ha a cota a "bta coote as cas eoes A a a éa cota tas avsáos é a la v, se ão s acassa, bsca ssa a o ea xst, o sea, os s aos avos osa, agávaos v ossa toa a lbae v a coata los esoes o v abío, e a a s os aáos o atso o caáte qe s lvataa cota la va qu a toa o v abíto aec caa vez as abaoaa eos ecaos, qu ão tata co absta s, as co aas vvas. Obsvaae q Mao, ca aoa é ão ga ssas atéas, aotava co eega, s cso - o a q go a áca a hóese asca o abío, oos esa as co s a la al stta alás , q os ec co sa o ossos óos esos Mao, o eáco e sua s so a soaae oa, oe ecsaete óua e ollé q a éa e ossa bae os z vs, a são acaet as veaea e as tl qe, acetaoos o vs, otoos e assga o tato e lbae que oos ate te Naa as usto qe essas alavas e ao Soos vs sote se sobos coqsta ossa a co a ta ato cesa ga ao auto e ão te ao ta oca ao caát ato, ela aeceos baseas a coce ão to eeta o que seja u caáte caáte ão é ua substca ses ua esutate o colxa claes, éas, etc otato, afa o aso caát é afa eas absas aa, o luga, qe a sltate, qe u go os heogeos, qe oo agaeo as, o s ao o qe é tgívl aa abé q oeos caa stao eta a o lo ato, que oeos saálo o aálgaa cas o eo e a eucaão qe o evov o que é ossívl ssa ossba eos a ao seva a eaão a at que oca ee o atso
PEFÁCO DA SEGUNDA EDÇÃO
to uga, afa que o caáte é ato ca ua as seção cota a qua sugese toa ossa execa íta, toa execa os eucaoes, e a átca a huaae tea, a sabe, que os eeetos essecas o caáte, as caçes, são absoutaete utáves! Nós esos ovaos que sto ão é ass,2 e que se oe ofca, e ou eça u set eto Se a huaae tea ão sse essa oão, gué se aa ao tabaho e euca as caças A atueza se ecae gaa sso co suas es ateáves ssas obsevaçes teócas basta aa vaa a outa o atso o caáte aa taece essa covcção oese e ta bé os ecetes tabahos ubcaos sobe o caáte3 stuese sobetuo a tecea ate a oba e auha e se veá que a ao ate as vezes há ua uaae e tos e u eso ví uo que a evoução z esaaece uas caçes e taz outas co a ae que são eqüetes as substtuçes e caactees e ua esa essoa O que euvae a ze que aa é as ao o que u caáte! Na sua esa aoa as caças aeseta o esetácuo e ua aaqua e caçes: a eucação ão te justaete o objetvo e oea essa esoe, e ogaza a estabae e a uae? é eso uto eüete que, quao se esa que a oba está teaa, chegue a cse a ubeae e, coo ua teestae, tuo tastoe: a aaqua ecoeça, e se o jove, aí e ate soao, ão etoa o sua óa cota a oba e ufcação oa, se ão cra seu caáte, vaá ua essas "aoetes e que laos Aás, s o caáte sse ato, se caa u ao asce ecebesse o aavhoso esete a uae e sua va, eveíaos eco ta utos caactees o aí Oe estão ees? Seá o uo a oítca que os ecotaeos? Savo as atas 2 éodule Ribo v il ov 182 édéic Paulha L C éli lca Pai 184 ead Pee L C l 'f à lh éli lca Pai 182 4 P 25
7
A EDUCAÇÃO DA VONADE
exceões ue torna as volento o contraste, não veos nee nenhua vda nteraente orentada a u f superor: a con são das déas e dos sententos é tão grande, a agtaão tão cou e tão rara a aão ecunda, ue o ue encontraos nee são geralente alas de cranas e corpos de adutos. E na teratura, não vos a uase unandade dos ue traa hava co a pena consagrar suas ras, depos do terríve ra cão de gorfcaão da besta huana? O ue ostra be a soberana exatdão da opnão de Manzon5 de ue a nataldade descresce na esa edda e ue cresce as exctaões. E vez de estuar o ue há de aor e de as nobre e ns, uase todos os nossos escrtores se tê drgdo aos nossos nstntos n erores; consderanos reduzdos edula espnhal e edula oonga; e ugar de ua teratura de pensadores, tê-nos dado ua lteratura de decaptados Mas de ue adanta contnuar? Não está claro ue, se o caráter iplica undade e establdade, e se tabé plca orentaão para fns superores, ee não pode ser nato? Essa undade e essa estaldade ue repugna rteente anarua natura ue so os, deve ser entaente conustadas. Aueles ue não pode ou não uere zêlo deverão renuncar guaente uo ue consttu a grandeza da personadade huana, ou sea, ber dade e ao doíno de s esos.6 Bar-le-Duc, de anero de
5 20 8. 6. cr it vee o tor de deixr e reot eite qetão oqitdo o doio de i eo qê er dee?" O tor oderi dier qe obr é obr de icooi e qe e e bt i me M rei dde coider qe Ecçã v cri icomlet e oo d vid qe é e coeeto, e qe liá etá e rerão á btte teo
Ó
LR PRELMNRES
Capí
O mal a combater as diversas formas de abulia no estudante e no trabalhador intelectual
e
AÍGUA deseava ue os roanos tvesse ua únca ca
bea para decaptálos de u s golpe. nútl rar se elhante deseo uanto aos ngos ue deseaos cobater: a causa de uase todos nossos acassos, de uase todos nossos ales, é ua s: a aueza da vontade. nosso horror do es ro, prncpalente do esro prolongado. Nossa passvdade, nossa levandade, nossa dsspaão, são outros tantos noes para desgnar esse ndo de unversal pregua ue é para a natureza huana o ue é o peso para a atéra. bastante evdente ue o verdadero antagonsta da vontade perseverante s pode ser ua ra contínua. As paxões são, por natureza, transtras; dura tanto enos uanto as volentas elas são; sua ntertência não nos perte consderálas e si esas exceto nos raros casos e ue elas chega a ua fx dez e a ua ra ue confna co a loucura , coo os verda deros obstáculos contnudade do esro. Há nos ntervalos en tre seus acessos uto espao para ua grande soa de trabalho. Mas há u estado de ala ndaental, de aão absoutaente contínua, e ue se denona ndolênca, apata, pregua, ocos dade. Renovar eüentes esros é renovar essa luta contra esse estado natura, se aás obter contra ee ua vtra defntva.
A EDUCAÇÃO DA VONADE
Estado ndaenta, natua, dzeos é ue eaente o es o contnuado o ongo teo não é aceto eo hoe senão so a essão da necessdade. Os vaantes são unnes e deca a ue ente todos os ovos cvzados constata-se a ncaacdade asota de uaue eso eseveante. Rot oseva udco saente ue os eos esos da atenão vountáa deve te sdo etos eas uhees ogadas, eo edo dos goes, a u taaho ega, enuanto seus senhoes eousava e doa. ão veos desaaecee, de ceta a so os nossos ohos, os ees-veehas, ue eee dexa-se extena do ue tenta u taaho egua ue hes gaanta ua vda enos enosa? as se sca tão onge exeos e conhecdos, não sae os co ue entdão a cana se sueta ao taaho egua? Quão aos são os caoneses e os taahadoes ue ocua ze ago eho do ue se ez antes dees ou do ue se z e vota dees? ocê ode, co Sence,1 assa e evsta todos os oetos ue utza ao ongo do da: não há nenhu ue u eueno eso de ntegênca não tonasse as ato ao uso a ue se destna, e con cuá co o auto ue na vedade, aece ue a ao ate dos hoens tê o oetvo atvessa a vda dsendendo o no de ensaento ossve. Se agoa nteogaos as eanas do nosso teo de estudantes, uantos taahadoes odeaos cta ente os nossos coanheos? ão za uase todos o no eso necessáo aa assae de ano? Aás, desde os eos anos de escoa o eso essoa, o eso de eexão, ea-hes e noso! Sae-se uto e e seus exaes, e todos os ases, ae nas co ses eso de ea! Seu dea taé não é uto eevado. O ue desea, e aneuve dsse-o e exceentes teos no ue concene ao nosso as, ã e ár a ag e pa eraã e e hre e e he evelhee re a a a e r e e ae a a a va e a a ã a e eérl à deaa e a eae graa e a ae a e e eaã era a eável Hrbrt Spcr
i à l Si il élix lca Paris
· 2-8
18,
LV 1 PELNAES
ee e er pe e per e erer e e r U re eã er pre à ve ve rer e re e exere v r e r e e vver 2
ão deeo, aá, aca excaente o nconáo odo oco, toda caea, po a eeada e ea, não ata aa paa aagada a peonadade, o go e a enega Dante o peo ano o epto pode ata ataente Ma ogo o neo de noa conaõe, o neo e a podade do cao e neceta o eo da eexão, da netgaão, dn O cpento da a ata nõe, e apaente ente exge gande eo do epto, tonae paente a etão de háto O adogado, o agtado, o édco, o poeo e oe ndo addo e aenta então to entaente e to aaente O eo dn de ano paa ano de ano paa ano dne a ocaõe de tza a cdade peoe do epto O co á etá taado, a nte gnca enaece po ta de execco, e co ea a atenão e o go do acocno e da eexão Se o eto não ca ao ado da caea a ode de pocpaõe nteecta, não conege ecapa dee eotaento gada da enega Ma coo noo o detnae oetdo ao etdante e ao taahadoe da ntegnca, é neceáo condea de to peto a a e toa nee o a a coate A a a gae dee a no etdante é ea atona, ea oxdão da aa3 e e aneta e toda a aõe do hoe oe Doe áa hoa a a do e é neceáo, acoda entopecdo, oe, ndoente, aae entaente, o ceando, pedendo no condeáe tepo ão e ente a , não te goto po nenh taaho az tdo aente, tteente, oxaente Sa pega tanpaece até no e oto podee e nee a adão te o a ago, ao eo tepo ndoente e peocpado e go, ne pecão de oento 2 Édouard Mauvrir Li l gii l li 3ª dião Léopold r Paris 1 8 8 8 3 . élo i Librairi Hac Paris 10, cap 2
A DUCAÃO DA VONTAD
Depos da anhã perdda, va aloar, va ao caé ler os ornas, prncpalente os títulos, porque sso ocupa se exgr esros. Encontra então u pouco de vgor depos do eo-da, as esse vgor é gasto e conversaões, e discussões estéres, e sobre tudo (pos todo preguoso é nveoso) e aedcncas: polít cos, lteratos, proessores, todos recebe seu qunhão de crítcas. note, o nz deta-se desesperado, u pouco as rritado ue na véspera pos essa atona que o acopanha no traaho, acopanha-o quase sepre nos prazeres: não se acana nenhua alegra se dfculdades, toda elcdade supõe agu esro. A letura de u lvro, a vsta a u useu, u passeo nu ard, são prazeres que deanda ua ncatva, são prazeres atvos. Coo por outro lado os prazeres atvos são os úncos que vae, os úncos que pode ser sepre e voluntaraente renovados, o preguoso põe-se a vda mas vaza que algué pode por a s eso. Os preguosos dexa os prazeres escapare entre seus dedos s para não se dare ao trabaho de char a ão. São ermo compara-os comicaente co esses sodados de gravura, que t sepre a espada erguda se aas deserr u gope. A pregua ndaenta não pede de ra algua ocaso nas oentos de energa. O ue repugna os povos não cvlza dos não são os esros voentos: é uncaente o trabalho regu lar, contínuo, que no f das contas consoe ua quantdade de energa e aor; u desgaste, eso pequeno, as constante, acaba deandando ais do que grandes desgastes separados por longos períodos de repouso. Os árabes conqustara u vasto péro. Não o conservara porque hes tou a constncia de esros que organza a admnstraão de um país, constroem estradas, nda escolas e ndústras. Da esa ra, quase todos os estudantes preguosos, accatados pela aproxaão dos exaes, pode zer u tour rc. O que lhes repugna são os esros oderados as reterados da aps da, ao longo dos eses e dos anos. tão certo que é no esro moderado, as contínuo, que resde a energa real e ecunda, que todo trabalho que se asta desse tpo pode ser consderado u trabalho ruiçoso Trabalho
VO 1 PENAES
contínuo pca, ne é precso dzer, contnudade de dreção. os a energa da vontade traduz-se enos pelos útiplos esr ços ue pea orentação a u eso f de todas as potêncas do espírto. Es, co eeto, u tpo de preguçoso uto cou. O ove é vvaz, aegre, enérgco. Quase sepre está zendo agua cosa. Ao ongo do da, eu agu tratado de geooga, u artgo de Brunetre sore Racne, heou aguns ornas, reeu aguas notas, esoçou u pano de dssertação, traduzu aguas págnas do ngês. ão fcou u s nstante natvo. Seus agos adra sua capacdade de traaho e a varedade de suas ocupações. s, entretanto, deveos dar a esse ove o noe de preguçoso. ara o pscogo, o ue essa utpcdade de traa hos ndca é ua atenção soâa ue te certa rueza, as ue anda não se tornou atenção voára. O ue essa pretensa capacdade de traaho varado ndca é ua grande aueza da vontade. Esse estudante rnece-nos u tpo de preguçoso uto eüente, ue denonareos o o srso. Esse "passeio do espírto4 é agradáve, co certeza as ão passa de u bo passeo. Ncoe denona "espírtos de oscas5 a esses traa lhadores ue pousa ora au, ora acoá, se nenhu proveto. São, para erar a ea age de Fénelon,6 "coo ua vea acesa nu ugar exposto ao vento. O grande ncovenente dessa dspersão dos esrços é ue ne nhua pressão te tepo para sedentar-se. ode-se dzer ue a e asouta ue rege o traaho ntelectua é ue as déas e os sententos ue aloaos e s, apenas coo se aoa nua estalage hspedes ue estão de passage, são e perae ce para ns estranhos, ue logo tereos esuecdo. Vereos no prxo capítuo ue o traaho ntelectua verdadero plca a orentação de todos os esrços e ua únca dreção. Esse horror peo verdadero esrço, ou sea, pea coordena ção de todos os esrços partcuares e vsta de u f precso, ibiz, ic § 56 5 Pirr ico, g i cap r Ei Ml c iv i li vi i Guau Dsprz t Ja Dsssartz, aris, 1715, 6 Lc ci cap 5
7
A EDUCAÇÃO DA VONADE
cocase co u hoo guaente gande eo eso es soa a cosa, co eeto, é a caão de ua oa, o taaho de nvenão, de dsosão ogna, e outa o aazenaento na ea dauo ue outos fzea Aás, se o eso essoa é tão enoso é oue ee ca ecessaaente coodenaão As duas as sueas de ao nteectua estão seaaveete udas e todo taaho de oduão odeos eso consta ta coo esse taaho é desagadáve aa a gande aoa dos aunos ue, entetanto, seão aanhã a casse dgente Os au nos das casses de fosofa, o exeo, são ons aunos, est uados eo exae fna São aoosos e, e gea, ecsos e seus taahos Inezente, uase não eete ssa egua de esíto taduzse o ua oensão a ensa aenas co as aavas Ass, estudado scooga, nenhu dees teá a no ão de ue, tendo eto scooga acada desde seu nascento e todos os das, coo Joudan ava e osa se o sae, sea nfntaente ses exana a s eso e enconta exeos essoas e vez de eoza os exeos ctados e seus vos as não, ees tê ua tedênca nvencíve aa a e vez de va A enoe soecaga ue õe ass sua e a ateozaos enos ue o as eve eso essoa São assvos e tudo exceto, e entenddo, e e u eo uto eueno, a ete dos ons aunos A ova exeenta dessa caacdade de esos essoas nos é necda eos concusos testas aa o eo uga da casse A aoa dos aunos tee esse execíco Se ogado a edg soe u assunto se ue sea anda ecso nvestga o s esos, as na aoa dos casos sesete edstu segundo u ano novo os ateas necdos eo cuso ô e sua exosão a caeza e a c oo ue o eto exge é aa ees u execíco ancaete desagadáve cao ue esse hoo eo taaho essoa contnuaá na unvesdade e se gade euízo, os nenhu exae avaa ue é o canddato, o uato ee vae, as aeas o estado de sua e e o gau, o níve a ue chega as cosas ue ee aendeu 7 Proaoista da pa d Molir O gê lg T
LVO 1 PELNAES
d etdate e e aa eet ea a e é peea e a de eda de det de êa ata de hta a a d e a e de ea aé é t ea até t e ta a pea ea e eted e e a ex ade taah e peada pepae p a a atdade tt a adade a ada a a tdade de taah é eüeteete a a adade exep edt aee ta de za de ; a da a ta d a ataha e e A paaã paee t ta a é taah de ed R D r rr ã C rr ã U v r v Tr r r r9
eet taah e e dexa e e eta tateete ehad text ept z a de ad e pde etda t e a pede a a pta de peeta O tep e eaea e a a pee de ea e a êa de pa edã a tê t Se etad ã pe dea et a td tp de téa a de te e e a ada a atae a tea Naa te e e de üeta a aeetad e ta a e ped h e e e ata hã de e! Traas da ula d La oai O aa ga; Racum é o om do ao u é covcido plo macaco a rirar com rpidos olps da pata as casaas imdiaamt abocaadas plo macaco 9. Rao avc as pa 'u mair délica Écart um pu la cdr t rir ls dois Puis ls rport à plusiurs is Tir um marro puis du puis ris m scrou 8.
9
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
Tomando como espessura méda do volume dos centímetros, sso rma uma pha uatro vezes mas ata ue o Monte Branco! ão é evdente ue cada vez mas a hstra se desemaraar dos nomes prpros para fcar apenas com os grandes acontecmen tos socas, cuas causas e eetos são astante hpotétcos, e ue a erudão pura perder, destruída pela enormdade dos materas acumuados, ualuer autordade para os espírtos pensantes? Ser cada vez mas consderada como um traalho de acumulaão o fm, se dar a essas ocupaões seu verdadero nome, ocaçs. O nome rabalo ser reservado composão, elmnaão dos detalhes nútes, concentraão ue produz o supremo esro do pensamento Crar, com eeto, é uscar a slhueta essencal, do mnante, e coloc-la em pena uz Os detalhes nútes, paralelos, acaam alterando a verdade, e ndcam de certa rma, a um olhar expermentado, as nfltraões nas ras de energa nteectual do ndo de pregua ncoercível ue h em ns Podemos dzer, nelzmente, ue o nosso sstema de ensno tende a agravar essa pregua ntelectual ndamental Os programas de ensno secundro parecem destnados a zer de todo aluno um isrso. Orgam esses nelzes adoescentes a adear sore todas as cosas e proíemnos, pela varedade de matéras a asorver, de penetrar com pronddade em ualuer assunto Como o ovem podera pensar ue todo o atual sstema de ensno secundro é asurdo? E entretanto, ele tende a matar no auno todo espírto de ncatva e todo deseo de lealdade no traalho H aguns anos o poder de nossa artlhara era medíocre; hoe est decuplcado Por uê? Porue antes o ous expoda ao chocar-se com o ostculo, exploda contra ele sem causar-lhe maor preuízo Hoe, pela n venão de um onaor especal, o ous desloca-se anda alguns segundos depos do choue; penetra prondamente, e s então, aoado no prpro coraão da parede, expode, despedaando e pulverzando tudo Em nossa educaão atua, esueceram-se de colocar no espírto seu detonador unca se dexa os conhecmen tos adurdos penetrarem prondamente Est uerendo parar? Anda! Anda! Mas eu não compreend muto em, esse sent mento mal se esoou em mm por essa etura Anda! Anda! Novo udeu errante, tens de andar sem descanso tens ue atravessar 30
VO NA
as ateátcas, a sca, a quíca, a zoologa, a botnica, a geo loga, a stra de todos os povos, a geografa das cnco partes do undo, duas línguas vvas, váras lteraturas, a pscologa, a lgica, a oral, a etasca, a stra dos ssteas ... Anda, anda para a edocrdade; leva do lceu ou do gnáso o ábto de olar para tudo superfcaente, de tudo ugar pelas aparências ... Essa ráda carrera não raentará até a unversdade, e, para utos estudantes, ela se tornará as rápda anda. Acrescente a sso o to de que as condções da vida oderna tende a reduzr a nada nossa vda nteror, que elas leva a ds persão do espírto a u grau que dfclente poderá ser utrapas sado. A cildade das councações, a eqüênca das viagens, as das ao ar, s ontanas, dsspa nosso pensaento. Não se te tepo ne eso para ler. Vve-se ua vda tanto agtada quanto vaza. O ornal, a exctação ctca que ele dá ao espírto, a cldade co que as inrações atrae o interesse pelos dver sos acontecentos das cnco partes do undo, ze co que, para utos, a letura de u lvro pareça tedosa. Coo resstr dspersão do espírto que o abente tende a produzr, quando nada na educação prepara-nos para essa ress tênca? Não é desolador pensar que a obra captal, a educação da vontade, não é e lugar algu epreendda dretaente, cons centeente? Tudo que se z nesse sentdo é eto e vsta de outra cosa: a únca preocupação é equpar a ntelgênca, e s se cultva a vontade na edda e que ela é necessára para o traba lo intelectual. Que dgo eu? Não se cultva, se excta a vontade, e sso é tudo S se pensa no presente. Hoe, á todo u aparelo de repressão e de galvanzação: de u lado, as advertêncas do proessor, as zobaras dos colegas, as punções, e, de outro, as recopensas, os elogios Aanã, nada alé da perspectva lon gnua, vaga, de u exae de cencado e dreto, de doutorado e edicna, ue os as preguiçosos consegue conqustar. A educação da vontade z-se ao acaso; e, no entanto, não é a energa que z o oe copleto? Não é verdade ue se ea os dons as brilantes da ntelgênca peranece estéres? Não é ela o instruento por excelência de tudo aqulo que os oens á fzera de grande e d e belo?
A EDUCAÇÃO DA VONADE
osa estaha! oo uo z aa s eso o ue s zeos au oo uo soe essa esooão ete a cu tua sueaueca o esíto e essa aueza a votae as ão aaeceu aa ehu vo soe os e os e e cou z a eucaão a votae O ue se z assu o s eso essa oa ue ossos oessoes seue esoaa Iteoue ez estuates escohos aeatoaee ee aees ue uase ão taaha; suas cofssões esuese o seute Ote o ce o oesso eteou aa caa a as aa aa caa hoa a tae ue eveos executa A oe a executa ea aa ecsa tíhaos ue estua ta catuo e hsta ta teoea e eoeta ue ze ta eve auz ta assae A sso aos auxaos ecoaaos ou cas taos; a euaão ea estuaa co ao e haae oe ão há aa sso ehua tae esecífca eteaa soos o osso teo a osso oo oo aas tveos ehua catva a stuão o osso taaho os ão os esaa ehu too aoao ossa aueza es taos exataete coo essas essoas e se oa áa tota ete uas eos e hes tee to aa aae evoveo as cuaosaete co u ctuão to e cota Aao os evete ão saeos e taaha e uee; as aa ão saeos seue oe aee os eos e zeos s esos a eucaão a ossa votae ão há ehu vo átco soe esse assuto Ass esaoos e tataos e ão esa a ossa acaão Isso uto oooso eos há o ca a ceveaa os aos ue tê ua eatva aea O teo assa e toa aea esse vo ue tatos oves aeta ão ecota ue tetaos esceve
3
Capítulo II
O objetivo a atingir
BRA
o roraa e enno nore a vontae a crana e o ove ento to e e ó valeo ela eera e teo e e não e oe efcar naa o nenh onto e vta ore hoe aco Coo or otro lao aeo e noo traalho a ea aroaa o oer a oa vo tae não teo enh rro e no valorzar nee oto Eaerao o traalho e zeo Não no cta naa afr ar e no levantao atro hora a anhã aeno e nné no r a nra e vr confrar noa eclarae E ano oto hora alé vta ea "na e traalho e en contra o eto na caa ecore e caa a e a rara v ta conce co a nelz concnca co a a ao teatro o a eão lterra e elca ore não et traalhano ee a atro hora Aear o ee erao traalhaor é rerovao no eae Não h ato e e a entra entre o etate ea tão co. a ana não h ove e não ta ara eo e e o tea rae le ore e traalho e a caacae e e ro a o e ão ea entra enão a hoenae a eta rane verae e o hoe vale ela enera e te Qaler va e e levante ore noa vontae ereno crelente
A EDUCAÇÃO DA VONADE
Contetar noa potênca e traalho não nfca apontar noa aeza e noa laão Qano alé no crê ncapa ze ea pereverana e ero e a qal e eve renncar a elevare aca a oreza ntelectal a aora a peoa qe povoa a carrera ta lera não evale a conerarno coo rreeavelente eocre Ea hoenae eta ao traalho rova a etênca e eeo e enera e too o etante E noo lvro conte no eae o proceento qe poe er pratcao por hoe co veleae vaclante para rtfcar e o eeo e traalhar até tranrlo prero e a fre arente e rvel reolão e por f e hto nvencíve Deveo entener por traalho ntelectal o eto a nat reza o a ora e alé o a proão peoal O tra alho e proão ee rero o eto e encerra too o ênero e ero ntelecta O ntrento e traalho é no rero cao a atenão proraente ta e no eno a e taão o concentraão e eo a no o cao tra tae e lta ntnca e atenão E traalhar é etar atento Inelzente a atenão não é etao etvel fo raoro Poeríao coparla a arco contanteente tenconao Ela conte eencalente e nero repeto e ero e tene a o eno ntena e eee a otra co aor o enor velocae E a atenão enérca e aerra ee ero eee tão próo n o otro qe ão a lão e contnae e ea aparente contnae oe rar ala hora a caa a O oetvo a atnr é ortanto coner zer ero e atenão nteno e pereverante certaente o a e lo reltao e a cltra e noo oíno ore nó eo poe oter a repetão ra coraoaente aa o er o coa artcarente penoa ara o etante e ne le a vente arente tranorante tene a zer preonar contanteente a va ana ore a va aparenteente a ecolora e contra a natreza a aora o traalhaore a ntelênca
3
VO - PENAES
a o ero nteno e ereverante não ata; ele o e er anrco e ero Portanto ele eve taé er orentao ara eo oetvo Para e a éa ara e entento e enraíze e nó e ara reto e ca na h cone e hataão e convívo e ntae ne cero e or a lenta e ereverante roreão e nn ca ea éa ee ent ento etena o círclo e a relae e e onha oco a oco or e vaor eoal Vea coo e cra a ora e arte: enaento co eünca enaento a vente e nace vvel eranece a rn cío tío e ocro no hoe e no. Ua letra al ncente a va a ereão elz ta e aae or al ator ocao e otro anto o e não et rearao ara ea ore e enaento e ercee a éa e coreen er a ecnae ão a ea éa ncaa concnca o e valor e e e oível etno A artr ee a ela e alentar e to Vaen converae letra varaa lhe rnece ele ento alve co o a e alentar e rtfcar a e the carrea or trnta ano a conceão o Fato Ela levo too ee teo a ernar crecer lanar a raíze caa vez a no a etrar a eernca o co ntrente e e eta ea ora e no E a eve er araa a eva roore ara toa éa ortante Se ela aena aa or nó é coo e não e te e não tvee o concea eo e arlhe a atenão reeta eüente aoroa; não eveo aanonla ante e oa vver or ea ante e e tenha tornao centro e oranzão eo e conervla na concnca or lono teo e voltar a ela ta veze: arr a a vtalae necera ara atrar ara ea ra teroa e antaão e roca a aocaão a éa o enaento ecno e o entento oeroo e ara ncororlo Ee traalho e oranzaão a éa o o entento eetae lentaente ela etaão cala e acente Acontece co ee eenvolven to coo co ee arve crta e laoratóro ele ee no eo e lío aoltaente tranülo o eóto lento
3
A EDUCAÇÃO DA VONADE
e relar e lhare e olécla ne ento e toa e coerta é a ora a vontae "enano ere no e Neton verfco a ecoerta a ravtaão nveral Se al é ana va e o no ea a "lona acnca'' oa a confão e Darn : "Por anto e etaão e e letra ó ecolha aele e e za retaente enar nao e tnha e vta o nalo e rovaveete vera to certo e e ea cna e e torno caaz e zer o e fz na cnca'' e e flho acrecenta "e a tnha a caacae e não erer e vta anto ao lono e rane nero e ano1 Para al ntr ore a verae tão evente ata no zer reo O oetvo e o traalhaor nteectal eve var é a enera a atenão volntra enera e e traz não oente elo vor ea enca o ero a taé e oreto or a orentaão to cara e too o ena ento ara f nco e ela ornaão rante oo o teo necero e e entento e éa rane éa retrz onaora ara a al traalha ee eal a rea hana r ere tancarno e nó eeo car reazo o a coletaente oível Ante e eanar a etaente o eo e tranrar eeo aco e ntve e a vontae raora é or tante eearaarno e a teora floófca oota a aente neta ara chear ao oíno e eo
1
a víe e la epae e awi trad d Hr d Vari Riald
Paris 1 8 8 8 , 69 135·
Capítulo
Negação das teoias desanimadoas e lsas sobe a educação da ontade §
oca ão eve aar e traaho rearatóro e o ecrtor eve zer caoaete a arar ara eo Naa e a otete e a ra eaão: ara co vecer e aa erve crtcar é reco cotrr ore too oo vro é traaho e cotrão ore rece a otra a ã a oreto a oaete e taeeca ore o a caro retao a cooa e aora o retaete a a teora to a e tão eo rve or e retao rtco ato eecatvaete a aa e ea e ratcaete aetve a teora e co era o carter tve o é o a ato ra Eota or Kat reovaa or Schoehaer ea hótee taé te o aoo e Secer e acoro co Kat ecoheo oo carter o o ea e ea ecoha é ee etão rrevove a vez "eco ao o o eao e o teo oo carter e ortato oa votae eraece o eo e e oao ofco or oco e ea
eal: o mudo dos úmos das cosas m s'' sudo Kat E
A EDUCAÇÃO DA VONADE
Scopenaer eclara tabé qe o erente caractere ão nato e táve Não e poe ar a séci o otvo a qe a vontae o eoíta por eepo é aceíve Voc poe atravé a ecaão nanar eoíta o elor corrr a éa leváo a copreener qe e á eo ero e alcanar o beetar é pelo trabao e pela onetae e não pelo ebte a qanto a tornar a aa eníve ao oento aeo é reco renncar: é certaente a poíve qe tranrar o cbo e oro Podmos zr m goísta vr q, rnncando a ma pqna van tagm, l pod chgar a ma maor; ao ma, q por casar m so mnto m algém l ng a s msmo m mas vvo. as qanto a rtar o gosmo o a maldad m s msmos, sso é mpossvl; tanto qanto provar para m gato q l não dv gostar d ratos. 2
erbert Spencer ebora e ponto e vta be erene ate co a ecola nea qe o caráter ano poe er tran rao a lono prazo o a nnca e ra eterore a cone e va a ea obra ee éclo e na rátca ea teora é eanaora po etante não poe contar co ez éclo e va a apena co vnte ano e patcae Se e qee apcare a e aproraento oral não oe ra Não poera tar contra o e caráter erana qe e eaa por e ancetra e qe repreenta lare talvez le e ano e epernca orancaente retraa e e cérebro O qe zer contra ea rável coalzão e ancetra reno contra na aca vontae peoal e e qer ee baraare e a parte o eao qe e trantra Não é ne eo razoáve tentar a nrreão: a errota é certa e anteão Poo entretanto conoare penano qe aq a cn qüenta l ano e ecenente pela nteraão rear o eo ocal e a eretareae vão er coo áqna aereoaa reraa ao ono o éclo caaze e ecaão co epírto e nctatva etc 2. Arthur Schopenauer, Fonement e la mora/e trad de A Burdeau, Félix Alcan, Paris, 1891, p 172
VO 1 PENAES
Eora ea qetão o carter conerao o ee onto e vta ltraae o qaro o noo tea reero eanla e toa a eneralae e na taão a vorvel a noo averro A teora qe acaao e eor areceno eelo notvel a rea ertal qe é coo qe o ecao orna neéve a aore ntelnca rea erta qe z co qe oa avaente a ete a a. Etao tão acotao a enar co a alavra qe a alavra oclta no a realae e qe é no Por er na a alavra nclnano rteente a acretar na nae real a coa a ea etão rovocaa ela alavra carár qe eveo a teora reoa o carter tvel Qe não v co eeto qe o carár é a rsa? E a reltante e ra ere e va e e ofcar Noo carter te a nae anloa a Eroa: o oo a alana a roerae e a ecanca e Etao ofca nceanteente a reltante to e taé é a qanto a noa aõe entento éa qe etão n eréto evr e qe or otro lao ela alana qe ze o qe roe entre oe ar a ntenae e eo a natreza a reltante Noo tratao ntero er a a eon traão a oae e a tranraão o carter Se eanao aora qa ão o arento e vor a qela teora não encontrao e Kant enão raze a ror e ea razõe a ror qe ele la necera ara etaelecer a olae a lerae era etacaa o tea coo alo orto e Kant não tvee conno o talo co o deterno coo vereo loo a er E Scoenhaer encontrao a lca qe arento o ele ota e zer alare e a erão e e aear ato rae A atorae não vale a enor rova cta E o nco arento qe encontrao na a ena: °, e o carter e erectível "everíao encontrar eventeente a vr te na arte a vela a hanae qe na a arte a ove o qe não e verfca; 2°, alé qe a nca vez tena e otrao hoe a ere ara ere noa confana o qe rova qe acretao too qe o carter é tvel 9
A EDUCAÇÃO DA VONADE
e rova ara e reetr ntante ee aren to? A tratae e arento? E ea aere a eata na a eneraae rova e nné oe ofcar e carter? Prova aena e o nné va) qe a ena aora a eoa aa ereene eraente nenha re ra e e carter Ea contata qe a nclnae ona ae too o ato a a va e ntervenão a vontae A aora o hoen ão overnao elo eteror: ee a oa a onão e ena tanto e retr a ea anto nó enao e no recar a er a erra e e ovento e tranlaão e torno o So Lone e nó contetar e a rea é ae nveral! A aora o hoen aa a va e ca e a tnca traahaore o ore a lhere a cran a o nano não reete ore naa ão "aronete''3 aronete oco cocaa e concente é verae a e t o rncío e e ovento na reão o eeo n vontro e a ete eterore Saío a analae or a enta evoão o a reão a cré neceae a ta ela va a aora a vez e a crcntnca eterore e a e etlo t a tennca a rerer E too ee ara e a arente ee e ea e a certa noreza e aa não rnece otvo nterore ara ereener a enoa tare e ertare caa vez a coetaente a anaae ea e r erva Não h ortanto naa e eantoo e contatar e o nero e ancão vrtoo não ltraaa o o oven e é razovel econfar e alé qe a coo canaha nco arento vlo era rovar qe toa ta é nt e eoíta aa oera realzar eear rane acrco Seelhante aerão não erece eae Veo covare aontar a orte ara anhar nhero! Não h a ó aão e não oa eafar o eo a orte! ra o aor e e o eoíta o é certaente a va E nnca e v eoíta toao or entao aaero acrfcare a etnca ea tra o or aa caa nore? E e ee etao aaero é oí ve coo oera nee oento valer o oo ao: orar r ? U carter e e tranra racalente ne e 3. Ry Lique
VO PENAES
ea o ea hora não é cate tvel e h eeana e enova ea tranraão caa vez a eüenteente Al one e Schoenhae encontro caactee ao ltaente coeente eoíta o eelo o eo ao l to enaento o eo ao lto entento a tal fcaão a nateza hana ovavelente aa et e eto novaente ea cena e e o cate é a coa na loco hooneo eoa oe a oevaão aolta ente erfcal cate é a eltante e a heteo nea e ea aeão naa oe a oevaão e hoen vvo e não oe atae ata aa eta o tea a nna teoa e Kant e Schoenhae Qanto a Sence ata oevalhe e a oa nclnae ão tão heeta e tão teente o anzaa anto a e e e oe te a vo co halae tanto oe ancetral anto e oea te conta . E too cao a etão não aa e a etão e a o e eno e eeao e a contnaão ete lvo a eolva lenaente Deeo otanto ea teoa o cate tvel e ta é ela não e tenta e é Aaeao a Schoenhae o tla noclao na Aleanha: ela valea aa nó o evalente a a lee e eécto e não tvéeo taé noo teóco o eno e atcla ane e co a eteteza e vão nconceível e ane eíto não oe tn o ta lo o eterno e e o eaão contra o etalo conano cheo a onto e conea noa va coo neen ente a noa vontae e a vrte coo oto alo a coo a lcoe Iae nna nntl e o a talae e o to teo o eto o eteno colóco e e lo ano aaece e ante to ano eo a n fcaão o lvo e ot oe a eneae a vontae anto é veae e oeto nea atéa elcaa elhor vale a leão e aveo e ao otco e ataalhao § II etano aoa ta o canho a ota teoa e a etencoa e afa a olae e no tonao enhoe
A EDUCAÇÃO DA VONADE
e nó eo a qe or ter conerao ee traaho e lertaão to c roz tanto o a eanao qe a teora tata Etao ano a teora o lvre arítro vre arítro co ento tee tentao aocar ao a erae ora não oente não te naa a ver co ea a é eo o e contrro o areentar ao oven coo a coa c qe eene aena e o traaho ono enoo qe ee ta ereverana a ertaão e eo é con eno antecaaente ao eaento No oento e qe oto ano e convívo aío co o hoen e vontae a antü ae enraneco ea erectva renara o ove e entao é o cooco e reena a tare or ecenca e nrhe nenha a fcae a taé o tranohe qe o trn é certo e ee ereverar Não é oíve tornare enhor e eo or a coo a Frana não e torno or eo e 870, a otn ca qe é hoe A tra evo vnte ano e ero ereverante enoo ara reerere A taé noo aereoaento eoal er a ora e acnca Veo an aare trnta ano traahano ro ara conqtar o reto e ecanar na caa e cao e a ea ora tão rane e tão nore o oíno ore eo não e conarara nenh teo Dea eene o qe vaereo e ortanto o qe ereo; ea eene o ae qe eeenhareo Por ea oereo or a e ta o reeto or nó eo Ela no arr aaente toa a nte e ecae o toa ecae rona rové e a atvae e reraa) e entretanto qae nenh ato reocae co ea ora! Ee erezo aetao or ea octa eventeente oento ecreto qe a too nó e erentao Qe etante não ent ooroaente a e roorão entre e eeo e traahar e e a aqeza e a vontae "Voc é vre! za noo etre E entíao co eeero qe ea afraão era entroa Nné no en no qe a vontae é entaente conqtaa nné eno e etar coo ela é conqtaa Nné no eercto ara ea ta nné no aoo e então or a reaão to natra acetao areaaente a otrna nnt e ane
IVO PIINAS
e o talta qe ao eno no conolava ennanono a renaão erante a ntlae a lta. E eaono tranqü laente r erva aortecenono ara não erceber a entra ea otrna conolaora e noa rea. E a caa een cal ea teora talta a vontae é a teora a ó teo nna e neta o flóo o lvre arbítro! A lberae oral coo a lberae olítca coo to aqlo qe te valor nete no eve er conqtaa co ta lta e nceanteente reervaa. a recoena o rte o hbe o ereve rante. Son é livr u rc sr livr. A lberae não é ne reto ne to; ela é a recoena a a alta recoena a a ecna e elcae. Ela é ara too o acontecento a va o qe é a lz o Sol ara a aae. E ao qe não a conqtare erão recaa toa a alera rona e rve a va. nelzente nenha qetão a obcreca o qe a qetão vtal a lberae. Ban enona-a a chaura nrru jaa a asica. claro qe enteneo or lberae a oe e eo o oíno qe t e nó o nore entento e a éa ora obre o lo a analae. O ecvel oíno e eo é nalcanvel: oqío éclo eara-no o noo elvaen ancetra qe orava e caverna ara qe oao eebaraarno aoltaente a herana e raclae e eoío e conccnca e re a qe ele no leara. O rane anto qe vencera nea lta e tréa e noa natreza hana co noa natreza anal não conhecera a alera o trn ereno e ncontete. a oberveo novaente a obra ca rane lnha tra ao aq não é tão cl qanto a obra e antfcaão o a coa é ltar contra a rea e a ae otra é ltar ara etrar e aboltaente o eoío. eo rezo a ee tero o cobate é lono e ícl. Ne o norante ne o renoo conerão vencer. H a ttca a er qe é reco conhecer e lono traba lo qe teo qe ar. Entrar na arena e conecer a le a coloa o e er o conelho e qe a conhece é erer vencer no arez averro eerente e conhecer o
A EDUCAÇÃO DA VONADE
ovento a ea a rão o artro e lvre ar tro érco e voc não oe crar naa e or a voln tro não er ar a certo otvo o a ól a ra e ele natralente não te então voc não é lvre! a nó oo lvre ara zlo e não eeao er lvre e otra anera e vez e retener coo voc ze ar ra a otvo or a le volão ) or ato teroo zarro contrro a toa a le centífca ó reteneo la or a ntelente alcaão a le e aocaão Só coana o a natreza hana e taé lhe oeecero A ca a ranta e noa lerae ão a le a coloa e ão taé o nco ntrento oível e oa ertaão Só h erae ara nó no eo o eterno E a o onto central o eate Dzeno e voc não acetar e a vontae oe aoa áo a n caente or a lvre ncatva arantr a reoerca e otvo e ra ore oeroo óe você r o a. Se etante e não eea traalhar não traalhar aa Eno a e volta reetnaão e a a reetnaão a crel e a reetnaão calvnta o o calvnta reetao ao Inerno não ae e lhe et reetnao e a eerana o Cé não o aanona aa a o e etante or eae e concnca rono oe ecorr e não te o e eo a raça e e ortanto too ero é tl ele eve ear no ortal toa eerana E a etão colocaa tão claraente anto ovel e tenho o não tenho o eeo o elhor e não o tenho too ero é vão ora coo o eeo não eee e o a raa ora one er eno cheao ao tao a aa reetnaão! to e a conceeno o cocee o eno o qe arece Note e o eeo o elhor or a fraco a atano ore eao e ere ano o eo e ctra aeao oeo eenvolvo rtfclo e tranrlo e a óla e rvel reolão a ee eeo or a aco e voc o otle é nece ro! Se ele não reetr voc naa oe! Ato le naente creo eo qe o róro artro a erae
VO PENAES
or a conceerão e não é oível toar a ecão e elhorar e ela não e aear ore al eeo e elhorar! eazar contrarao a ora e lono ôleo não aar o e e retene zer é enar toa olae e ceo Para coner é reco o aor ea tare a ana a vez ee aor ee eeo o e etante te o não te Se ele não o te et conenao e reão Concorao e ete ee ea o eo S o eeo é necero; e eeo e ertaão nã o h erae oível! a o ooroo eeto ea reetnaão ó atne a cateora e eoa e o artro o lvre arítro a aolto conera taé ee coo neze reetnao Co eeto o ro o noo reetnao conce co o ro ee eartnao alenao e oe e oucura ora Ato e oer eontro e ncaente ore aa encontrao cao neatvo e e erntao a hoe uaur e não oa e aenaão e ee reere a car rera oroa e Pater e ao nveterao ee hoe reoner e Eventeente to é otlao é o noo otao a e o contetar Qe conhece hoen aoua neníve ao elen or o no a eeza a raneza oral Se eelhante rto ete o et cono e e cao eae nerente E e e otao é certo e ele o é ara a rane aora o hoen uao to e ata Po ee e hoe refra ao nól avtaento o a relvo eelare a eéce hana a raneza e Sócrate e el e Vcent e Pao ea reernca or aca e ea ata Po reerr ca aar eear Ee eeo or a o e o onhao oe er roteo rtaleco Crecer e r ct vao e e tranrar elo hl o a e colóca e a reoão vr a e e a eente reeão e a r a a oeroo carvalho e eafa a teetae Por conente etaro eto a ea reetnaão não no ertra e naa o ra ro e aenao e o róro artro o vre arítro eo a acrfca e tal vez ro e ala ezena e rto rretíve oo
A EDUCAÇÃO DA VONADE
too reetnao ovaente A oral não te nena neceae e lar e etno a teora tão ncerta e voltao a reetr tão eanaora coo a o lvre arítro A oral s ssa a lra o é o r. E ssa lra s é ossvl ro aravés o rso. Para aerar noa lerae ata e noa anaão ea caaz e conceer lano e va a realzar. Noo conhecento e noa rtca a le a coloa vão no ertr or eo e evo or eo e alana aerar a reonernca o lano ecolo e zer traalar or noo roeto o teo e é a rane otnca e lertaão a éa e nó. Noa conceão a lerae talvez não ea tão etora ara noa rea anto a teora o lvre arítro. a te ore ea a enore vantae e er aeaa realae e noa na treza colóca e oral e e não no eor ao ríclo e a afraão orlhoa e noa lerae aolta contanteente contrataa or a vaalae to real a noo no nterno Se ee conto e aena a verão ara o có loo oervaor não era tão al a ele não tara e levar ao eno até o e elor ntenão Alé o ea teora o l vre arítro ato o e é a era rrearvel to eírto enetrante o eto a cone a vontae Aora e a etraa et lvre a teora e voa ore a nat reza a vontae oeo enetrar retaente e noo anto e etar e erto a coloa a vontae 4 Pr nvnr d, bt br m qu prnd qumnt u
br póg m ód qu prduzu d u n m rçã vn td Rrmn dm ráv uaro a ativiae voluntária para servir à cincia a eucação d Db Amn, 1844. Dv nmnt d br à gntz d ggr, p rr n Fudd d Ltr d ny nd n mund ntíf pr u b vr br Palavra interior pr um rnt mgtr tud br u íz) Db mrru m r d trnt qutr n, pr á m u vr pá gn d um pntrçã prdg, vm m nt dt d br N pá gn 30 n gunt n u xpçã mut r d tr rprduzd pr m Jm d qu vntd nã g trm nã n rdm mnt O qu nã tr t n rdm d tud pírt t ã gud d Jury nã tv d dvrd p duõ b zntn, ntã m md, br vr rbtr! E t tr przu pr m éu tud d vntd
LIVRO II A PSICOLOGIA DA VONTADE
Capíuo
Estudo do papel das idéias na vontade
o eleento e noa va colóca e le naa
era a cl o e etar o ero e o recro e oerece ara a conta o oíno e eo a ee ele ento ra lao entre e taé conaõe e torna elcao o traalho e anle etalhaa Entretanto é cl oervar e too o eleento a noa va ínta rezee a trê: noa éa noo etao aet vo noa aõe § A alavra "éa aarca to eleento erente A tnão a rona e o cóloo reocao co a relaõe en tre a ntelênca e a vontae oe eetar entre noa éa é a tnão entre éa centríeta e éa centría U rane nero e éa veno e ra "fca no fltro coo z ontane 1 veraero hóee aaero e não oe ra nenh traalho e alaão a noa eóra erve aena e entreoto contratóro eotae nela lao a lao e too nó teo na caea rane nero e r A expreã em nê é gée en étmne"
Étamine é um epée de
gze, utzd pr ftrr pr n étmne gnf, prtnt, n r, ub meter um exme, e dé ue ne fm pre ã ue ue egm té mete m ã ã exmnd
DUCÃO D VONTD
pesametos advidos de ossas leituras, de ossas coversas, e até de ossos sohos: estrageiros ue se aproveitaram de ossa preguiça de espírito para etrar em ossa alma, a maioria sob os auspícios da autoridade de algum escritor ou de algum proessor. esse arseal, ode há coisas boas e ás, ue nossa preguiça e ossa sesualidade ecotrarão suas ustifcativas. Das idéias dessa atureza, somos sehores; podemos ordeá-las, desevolvê las a osso bel prazer; mas se temos todo o poder sobre elas, elas ão têm ehum poder sobre s. A maioria delas são apeas palavras, ada ais. E a luta das palavras cotra ossa preguiça e ossa sesualidade é a luta de u pote de barro cotra u pote de erro. ouillée deedeu uma tese em geral lsa lando de idéiasrças. Ele ão percebeu ue o ue a idéia tem de rça exe cutiva vemlhe uase sempre de sua aliaça com as verdadeiras potêcias ue são os estados aetivos. A todo istate a experiêcia vem os cofrar o aco poder de ua idéia. Há ua enorme distâcia etre o assetimeto puramete rmal e a é efciete e istigadora de atos. Quado a iteligêcia está lutado soziha, sem ehum auxílio, cotra a brutal coorte das potências sensu ais, está codeada impotêcia. Num estado saudável, esse iso laeto da iteligência é ipossível; mas a eeridade rnece os com uita evidêcia a prova de ue toda rça istigadora de atos importates emaa da sesibilidade. Não pretedemos ue a iteligência ão teha rça ehua; as ue ela é ipotente para vecer ou recalcar as pesadas e espessas icliações aimais, isto os parece evidete. Ribot2 demostrou, com o apoio de exemplos covicetes, ue uado a sesibil idade está proda mete lesada, uado a alegria que decorre da sesação ão surge, uado a idéia permaece seca, ia, um ser iteligete torase icapaz até de mover a mão para zer sua assiatura. Quem de s, ao despertar depois de uma oite agitada e de um repouso impereito, ão se encotrou em seelhante estado? Mergulhados em um prodo torpor, com a iteligêcia bem desperta, entre tato, vemos o ue deveria ser eito, mas por desgraça setimos ue essa idéia tem muito pouca rça por si mes ma. E se ouviros édu Rb es ma/aies e la volonté Féx An P 888 38 3 43 50
LVO A PSCOLOGA DA VONTADE
nesse oento a craa conersar co ua stante, no para u encontro ue esuecêraos, o receo e seros pegos e lta o ue é u sentento , lançanos para ra a caa e u salto Nos casos ctaos por Rbot teos ua a lustração esse contraste entre os eetos e ua éa e os e u sentento os eneros e e ele la, ncapaz e zer o enor o ento oluntáro, ebora sua ntelgênca estesse ntacta, o prero a escer e ua carruage ue atropelara ua uler Inelzente, ensase ue os estaos patológcos são estaos stntos, uano na erae não passa e ua aplação a realae Ass coo u aarento estará sepre pronto a rrse os atos rículos o Harpagão, se entfcarse co eles, tabé nós recusaos a nos er nos estaos claros, stntos as oenças entas as toa nossa experênca nos la a po tênca a éa Se ar os alcoólatras e sabem uto be as conseüêncas e suas bebeeras, as ue não as sentem senão no prero ataue e apoplexa, uano já é uto tare, o ue é a pruênca senão a são e aeaças se o sentento es sas aeaças? Cega a séra se eu soubesse!, o sujeto exclaa le saba, as não co esse conecento sensíel, ae to, ue para a ontae é o nco ue conta Abaxo essa caaa superfcal e éas e não tê pene tração, encontrase éas ue poe benefcarse o apoo e sententos passageros Por exeplo, algué acaba e passar á ros as e ua sepreguça, leno, e se tocar no lro ue ee escreer; este esrço repugnale, apesar as excelentes ra zões ue apresenta a s eso para zêlo; subtaente o correo traz a notíca o sucesso e u ago, e es ue o sujeto é açulao pela eulação, e o ue as as altas e as sólas conserações não consegura prouzr, ua ona eota e ore neror o z ncontnente Nunca e esuecere e u acontecento ue ostroe co erana eênca a erença entre a éa e a eoção Antes o aanecer, e Buet, eu tna ue escer por ua laera coberta e gelo cujo fnal esapareca na escur ão a escorregano nenu oento per o sangueo Tna conscênca a na stuação crítca e ua clara são o pergo Consegu, sepre pensano ue poera orrer, nur
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
a elocae e por f parar na esca ce etros abaxo. Co uta cala, atraesse lentaente a caaa e gelo, co a ajua e eu aenstock,3 e uano estaa e segurança sobre u roceo, efnaente salo, (talez por causa o cansaço proocao pelos excessos esrços) toao por ua olenta tre eera. eu coração bata, eu corpo cobruse e u suor o, e somente ento te eo, u terror extreo. u nstante a vso o ergo tornou-se sentmento o ergo Nua zona as prona ana ue a essas éas e orge externa, aotaas prosoraente por estaos aetos transtó ros, encontrase as éas ue, ebora tabé pronas o exteror, estão e arona co nossos sententos naen tas e ue ra co eles ua alança tão est reta ue não poe os saber se é a éa ue absoreu o sentento ou o sentento a éa. Nesse grau elas connese co as éas e orge nterna, ue ê as nossas pronezas, e ue são a traução e órulas claras e nosso caráter eso, e nossas nclnações pronas. Nossa personalae ata áles ua arente colo ração; são e certa ra sententos. Coo a laa, já resaa na superce, conserase urante anos areno nua certa pron ae, essas éas consera e suas etaorses ntelectuas o calor e sua orge aeta. ssas éas são ao eso tepo as nspraoras e os sustentáculos e toa atae prolongaa e ua eternaa reção. ntretanto, noteos be, essas éas não são exataente éas: são substtutos claros, precsos, coo aente anejáes, e sententos, sto é, e poerosos estaos pscológcos, poré lentos, pesaos e ces e anejar. las são uto erentes as éas e superce ue consttue o "o e erbal e ue eüenteente não passa e palaras, sgnos azs e cosas sgnfcaas. Sua energa eles, e certa ra, as suas raízes. ua energa eprestaa, ue eles aure a nte a os sententos, as paxões; e sua, os estaos ae tos. Quano ua éa coo essa e ue laos nasce e ua ala esejosa e acolêla, por u uplo e steroso enôeno 3 Itrum pr r, tuíd d um btã m u pé d pr p É j bt, ubuíd p piolets NT.
VO A PSCOOGA DA VONADE
e enosose ue ana estuareos, a éa atra sententos apropraos a ecunáa; nutrese ees, e agua anera, r tfcase co ees, e por outro ao a clarea a éa passa para os sententos, áles, não gor, as oo A é é para o sententos o ue a antação é para os nueáes eos e ua corrente e erro aco; rgeas nu eso sento, estró os contos, e aulo ue não passaa e u aontoao ncoerente, ra ua corrente scpnaa, co ua rça centupcaa ass ue, e potca, basta s ees ua órua el ta por u oe popuar para rgr para u eso f toas as rças até então anárucas e contratóras e ua eocraca Reuas a s esas, poré, as éas não tê poer con tra a brutaae as ncnações A ue já não aconteceu ser toao note por u eo escabo, absuro, e contnuar etao na caa, co o coração bateno oentaente, as tê poras lataas pelo auxo e sangue, e não consegur, apesar a raão estar nconano noraente e a ntegênca perane cer lca, rarse esse rcuo teor? A ue não tee essa experênca, aconselo ue lea no capo, sob u rte ento e nerno, epos a eanote, a Pota muaa os contos n tástcos e Hoann: erão co eênca coo ae pouco sua raão, suas éas caras, contra a eoção o eo Se ar e sententos tão rtes e uase nstntos, poese constatar caraente a rença entre o poer reaaor a éa e a os estaos aetos estuanose os sententos uos Copare a crença "erborrágca, esse pstacso puraente nteectual a burguesa as caes peuenas, co a crença senta e u o ncano Por s a erae relgosa, este lto poe ere o sacrco absouto e s, prarse e tuo o ue o uno apre ca, acetar a pobrea, as acerações, o as uro rege e a burguês e ue a crença é e ore nteectua a ssa, as não te nenua repugnnca peo egoso as torpe rco e expora se peae u pobre crao, ue aenta a e o ua exge u trabao extenuante Coparese tabé as eeaes o socaso e u gaão, ue não se pra ne e u pra er e ne eso e ua espesa e pura aae, co o soca so sto e u Tolstó ue, rco e toos os bens, nobrea, 3
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
rtuna, gêno, e a da de u caponês russo. taé as s ue a déa de ue a orte é netáel é astrata para a ao ra das pessoas. essa déa, afnal de contas tão consoladora e tão repousante, tão própra para enauecer e nós os sententos acosos, o orgulo e o egoíso, e para secar a nte os nos sos soentos, não te nuênca sore a nossa conduta. Coo não sera ass já ue entre os própros conenaos essa éa só é geralente sentia e seus ltos oentos? sse pensameno esava sempre presente em se espírto, mas de ma maneira vaga e gera, e não consegia xar nee se espíro Assim, enqanto tremia de error e cava rbro como o go ao pensar qe logo ra morrer, pnhase involntaramete a cotar as barras da grade do trbnal, esranhava qe ma delas estvesse qebrada e per gntava para si mesmo se a consertariam . ]. Foi somente à noe desse úlimo e rise da qe o pensameto de sa stação deses perada e do espantoso desenlace qe se aproxmava srg em se espírio em todo se horror; inha aé etão entrevso de ma vaga maneira a possibiidade de morrer tão cedo.4
ntl, alás, acuular outros exeplos. Toos poe en contrar e sua experênca passaa ua grande uantade e tos característcos ue os conencerão rteente de nossas con clusões. Não, a déa por s esa não te rça. Tera rça se exstsse sozna na conscênca. as coo ela entra e conto co os estados aetos, é orgada a uscar nos sententos a rça ue le lta para lutar. § ssa potênca a déa tornase ana as esolaora por ter os absoluto poer sore ela. eternso a assocação os estados de conscênca, alente utlzao, ános, no plano ntelectual, ua lerae uase asoluta. São as esas les de assocação ue nos perte roper ua caea e estaos assocaos, ntrouzr nela eleentos noos, e epos reconstrur Crs ks Olivier Twist Htt Prs 883 p 52
VO A PSCOOGA DA VONTAD
a cadeia. Enuano eu buscava um exemplo concreo para "ilus rar essa afrmação eórica, o acaso, fel provedor daueles ue buscam uma idéia, rneceu-me um. Ouvi o apio de uma brica. Esse som e o esado ue provocou em mim uebrou, sem ue eu o uisesse, a seüência de idéas ue eu seguia, e inroduzu brus camene em mina consciência a imagem do mar, um perf de montanhas da Córsega, e depos a amiráve paisagem ue se vê do cais de Basia. ue o apio ina examene o mesmo som ue o apito do pauee ue escutei eüenemene durane rês anos. Muito bem; aí esá nossa lberação: é a lei do mais re. Um esado presene é em geral muio mais re ue um esado pensado e se o apo ouvido pôde uebrar uma seüência de idéias em ue eu queria pensar, basa ue empreguemos conscien emene o mesmo procedimeno. Podemos, uando o uisermos, produzir em nós esados pre senes inroduzir, para nos liberar de uma associação muo re, esados presenes ue rompam violenamene a cadeia. Há sobreudo um esado noavemene dócil e cômodo: o movimeno, e, enre os movimenos, os ue são consiuídos pela linguagem. Podemos pronunciar palavras em voz ala, podemos ler. Podemo mesmo, como zem os religiosos em suas enações, sigar e uebrar com voênca as associações ue desejamos romper. Podemos assm impor pela rça a idéia cuja viória ueremos as segurar, de maneira ue ea passe a ser o pono de parida de uma nova direção do pensameno. Aliás, somos aui poderosamene auxiliados em nossa are pela grande lei da memóra. Toda embrança, para ser gravada pron damene, precisa de uma repeição eüene e prolongada. Precisa sobreudo de uma aenção viva e simpáica, se posso expressar-me assm. Também os substraos cerebrais das cadeas de idéias ue enamos expusado da conscência e mando no exíio anui am-se, dssovem-se e acarretam em sua arofa o esaparecimeno das éas ue es correspondem. Podemos enão ser senhores de nossos pensamentos: poemos arrancar as panas nocivas, e mas ainda, cegar a destruir a porção do terreno ue as alimentava. Ao contráro, uando ueremos conservar as assocações pre sentes e permtr ue se esenvovam, evemos prmero ter o cudado de impedir ue esados estranos ao nosso assuno e
A DUCAÇÃO DA VONAD
propícos a rroper na conscênca se torne presentes; busca reos o slênco, a caa, até ecareos os olos se a traa os nossos pensaentos r uto ág as, buscareos o auxí lo e estaos presentes ue nos seja Útes: a escrta sobretuo é u recurso araoso nas longas etações la sustenta o pensaento e torna os olos e as ãos cplces o oento as éas , ua sposção natura rteente cultaa pea profssão peee e ler se atcua e anera ue o pensaento é sustentao por três caeas e sensações presentes, e eso por uatro, pos é c artcuar se a as aaras5 resuo, é porue teos pleno poer sobre nossos scu los, e especalente sobre os os órgãos os sentos e os uta os na lnguage, ue poeos lbertarnos a escraão as assocações e éas enteente poe aer erenças e as naturea e caa u e nós, e e pscologa, atuaente, coetese o erro e uerer generaar u caso partcular para epos escobrr a caa a noos tpos ue era antes conn os6 O ue afro é ue, para , a nca lebrança ue teno sposção, e sepre o ue prero eoco uano uero nterr e eu pensaento a f e ofcare o curso, é a préagnação e u oento Só teno poer sobre o eu pensaento porue teno poer sobre os eus scuos Seja coo r, o pont e sta a autoeucação a ontae, a concusão este capítuo é bastante esencorajaora Teos peno poer sobre nossas éas, as, nelente, o poer e nossas éas na luta contra a preguça e a sensuaae é uase neggencáel; ejaos se soos as eles estuano os re cursos ue oerece os estaos aetos para a obra o oíno sobre s eso 5 Sbs u lmbr d um plvr é muto ompl ompõs d utro lmtos, sbr: rº um mm motrz (plvr proud); °,
um m m vsul (plvr mprss ou musrt); 3°, um mm udtv (plvr ouvd); 4º, um mm motor rf (plvr srt) omo o psmto é mpossívl sm lum, é lro u sob tod trm do psmto dsvolvms um ou ms trms rmds pls ms d u bmos d lr Qudo srvmos, s utro trms d ms podm srvr d poo pr o psmto éodul Rbot, Lvolution es ies generales él l, Prs 1 8 9 r
Capuo
Estudo do papel dos estados afetivos na vontade § "
dc exagerar o poder ue tê os estados aetvos sobre nossa vontade udo pode, até ernos aontar se es taão a orte e o soento Constatar seu poder é constatar ua e eprca unversa Mas essa e eprca é possve transrar e ua e centfca, ou sea, derva de ua e as ata e consera coo ua conseüênca deduda de ua verdade evdente Se separaos pea anse os eeentos ue se encontra un dos no sentento, descobrreos ue este é seeante a u adgo de Beetoven: u otvo ndaenta sob todas as varaões, ue ora o encobre, ora o enta Essa ase ue sepre ressurge sob ras é coo ue a aa, ao eso tepo dversa e una, ue d vda ao desenvovento usca Essa ase ue sustenta o adgo ntero, co suas prodgosas r ueas, corresponde, no sentento, a ua ncnaão eeentar Essa ncnaão d ao sentento sua undade Sobre ea pode desenvoverse as varaões as rcas das sensaões, do praer e da dor, e das recordaões Mas é ea ue coore co u at partcuar todos os eeentos secundros Coo as craturas e escartes só exste devdo a ua caço contnua de eus, tabé nossos praeres, noas o osas seaõe ossas
A DCAÃO DA VONTAD
recordações só êm reaidade por uma espécie de criação conínua: é a energia viva da inclinação ue resplandece neles. Se esa desa parecer, sobra apenas um amonoado de esados psicológicos ios, moros, puras absrações sem colorido e sem efcácia. Esse ndo subsancial de odo senimeno permie-nos com preender porue esses esados êm um ão grande poder em nós. Com eeio, o ue são as inclinações senão nossa aividade, nosso uerer viver ue, remene discipinado pela dor, i obrigado a abandonar muias direções em seu desenvovimeno, e ue se esendeu por caminos auorizados, soendo de cera rma a lei de, ou perecer, ou correr peos canais ue são as inclinações pari culares organizadas? Essa aividade reguada pela dor e ue a par ir de enão vai se raduzir por séries de movimenos musculares i nerligados e cons iuindo uma ação ou um cero grupo de ações claramene die renciado dos ouros, é a rma inicial de oda incli nação. A aividade, sem a disciplina da dor, acabaria dispersando-se em várias direções e perderia sua rça; a experiência exige ue ela seja canalizada em nossas inclinações, e essas inclinações, como vemos, resuam de cera rma de nossa energia cenral, primi iva, ue por jorros ardenes vem luz aravés da crosa superf cia das idéias aduiridas, dos senimenos secundários de origem exerna. nossa rça viva derramando-se nos múscuos ue e correspondem, raduzindo-se em aos abiuais, e isso explica a poência moora das incinações. Elas consisem em um grupo de movimenos, ou anes em uma massa de movimenos elemena es. Por exemplo, o maerial muscuar poso em jogo pela cólera, pelo amor, ec., é sempre em seu conjuno o mesmo, em odos os casos. E é mais sensivelmene o mesmo na espécie ineira. em sido o ue é agora nas inumeráveis gerações ue nos rasmiiram a exisência. Sobre esse ndo um pouco usro, cada um ins creve suas inovações pessoais, mas o conjuno é ão coerene ue os própios bebês compreendem sua signifcação. Essa ligação enre uma cera inclinação e uma série de expressões musculares é ransmiida erediariamene. um laço de inumeráveis sécu los. Compreende-se ue as ramas ecidas conscienemene peo sujeio enre al idéia ou a movimeno muscular não enam
VO A PSCOOGA DA VONTAD
uta rça e copaação co esses outros aços ue se torna ra autoátcos; sua única cance de não ser esmagado nessa uta desgua será, podeos já prever, procurar aanças e er causa cou co as ncnações eredtáras: dessa anera po ese entar e ua uta e ue a taa ág ue ga a éa ao ovento não suporte o coue A rça o sentento anestase por ua grande ruea de aetos. sentento vvo pode perturbar estados pscóo gcos ue são apaenteente os as independentes dee, coo a pecepção e objetos sensíves verade ue toda percepção, eso eeentar, é ua nterpretação de certos signos. Eu não vejo esta aranja, apenas jugo, por certos signos, ue deve ser ua aranja Mas essa nterpretação torna-se, com o ábto, instantâ nea, autoátca, ue er, be díc de aterar Muito be, o sentento recusa a cada nstante a nterpretação verdadera, e sugere ua nterpretação aucnatóra ue toma o seu ugar na conscênca. Se ar do edo ue note provocam as inter pretações pereitamente absurdas dos ruídos as naturas, todo undo sabe ue a rava nos cega uanto aos tos ais evdentes. Para se convencer dessa curosa sfcação basta ue se pense nos erros das ães uanto beea de seus flos, ou reeia-se a bea traa de More obando as usões provocadas peo aor: ála é e rara a ja arável; rea e eer e a rea adrável
Mas não é soente a percepção ue o sentmento pode lsear Os sentmentos as rtes tabé não respeta os sententos as acos Por exepo, e as adante subnareos a impor ânca dsto, a vadade, sentento tão vivo em utos, pode ex pusar da conscênca os sententos realmente experientados. Os sententos ue é convenente, eegante expermentar, são teente sugedos peo aopópro E esses estranos pene tra na conscênca e recobre os sentmentos reas, ass coo r L pâl st u sm blur omprbl L oir à r pr u bru dorbl" O misantropo II 5
9
A EDUCAÇÃO DA VONADE
u especro ue surge iane e ua paree ocua ao aucinao os esenos a apeçaria, coo aconeceria se agué estivesse reaene presente. por causa e ua auosugesão essa nau reza ue o esuane sacrifca as pronas aegrias e sua iae e e seu esao a preensos prazeres ue, esearaçaos o reo ao os senienos sugerios pea vaiae e por seus coegas, são iseráveis aé assi ue os unanos superciais, por goso e por incapaciae, jaais usca o no e si os senienos reais ue experiena e sua via a u só epo atarea, oa e eséri. Auire o áio e fngir para si es os ue experiena reaene os senienos convencionais ue e seu uno e aparências fca e osenar, e esse áio acaa por aiuiar nees a possiiiae e ua veraeira eo ção. Essa sujeição ao uê irão? z ees seres aáveis, poios, se nenua originaiae, gentis arionees ecicas cujas coras esão nas ãos e ouros Meso nos oentos ais er ríveis, o ue ees sene é oaee convenciona. caro ue, se poe sifcar nossas percepções e sentien os, coisas ensas e sóias, os esaos aeivos perura co uia ciiae esses ágeis estaos psicoógicos ue são as e ranças. E coo oo juízo, toa crença, repousa sore inves igações ais ou enos copetas, seguias e ua avaiação precisa os eeenos a invesigação, é caro ue o senieno poerá er aui conseüências proigiosas "O principa uso ue zeos e nosso aor verae é persuairnos e ue uo ue aaos é veraeiro2 Quase oos nós fgios ue oa os ua ecisão, ue escoeos enre vários cainos a seguir! Ineizene uase sepre nossa ecisão é oaa e nós, e ão por nós; não á nea neua participação e osso uerer cons ciente: as incinações, ceras e sua vitória efniiva, consene e cera ra e eixar a ineigência eierar; uere assi are a eséri saisção e acreiar ue reina, uano na rea iae é ua raina consiuciona ue se pavoneia, ue perora, as ue não govera naa e la connaissance e soimme 6 n u anger es entre tiens n Essais e ora/e contenus en ivers traits sur plusieurs evoirs importants 2 Perre Ncole,
Gullaume esprez et Jean esessartz Pars 1 7 1 , III
0
VO A PSCOOGA DA VONADE
Co eeto, a ntegênca, ue tão ocente subetese s olêncas os estaos aetos, não encontra uta satsção e relação ontae sta não gosta e executar as orns secas ue recebe auela: potênca sententa, ela pra ors o tas, coloras e paxão A patooga já os ostro u noáro absoutaente ncapa e uerer saltano eataente para ra e ua carruage para socorrer ua uher aropelaa3 Isto uanto a ua olção partcular Co as raão ana ua ontae uráel e potente ee ser sustentaa por sententos ue tabé ee ser potentes e, se não constantes, ao enos eüenteente proocaos a elae ea é re e a ã e ere exerer re e er a ea rea er vaa ara Qa reee ea rearaã ã ra aea her rer ve a her a vae e é a e ea hra e a exera rva e ã araere a aaxa e ra a ar âa e ar rgr e e ee e ever a a axã rga ee e
Que se obserar co cuao erá ue, parte os atos ue se tornara autoátcos por hábto, toa olção é precea e ua ona eota, e ua percepção atva o ato a realar Às ees, coo já os, a éa o trabalho ue se ee epreener é potente para arrancarnos a caa, ao passo ue o sentento e ergonha por ser surpreeno na caa, uano tnhaos pro eto na éspera ue eanaraos e arugaa, basta para ue rapaente nos staos Às ees é o senteo e njus tça ue nos lea a er u protesto ue nos é custoso, etc , etc Alás, a eucação tão pouco raconal ue se á hoje s cranças esá e parte baseaa sobre ua aga percepção a erae Too o sstea e concessões, e recopensas, e punções, repousa sobre a crença consa e ue soente as eoções poe pôr as Loc cit 48, nota 5. Jon Stuart ll, Lssujettissement esmmes Gullaumn, Pars, 1 876, 150 ss bot, loc cit 78 169 3
A EDUCAÇÃO DA VONADE
vontades em movmento Assm, as cranas cua sensbdade é de um nível muto baxo são neducáves no ue tange vontade, e portanto em todos os outros aspectos "evemos conessar ue, de odas as dfculdades da educaão, nenuma é comparável de educar cranas ue não têm sensbldade todos seus pensa menos são dsraões escutam tuo e naa sentem5 Se consderamos as socedades e suas volões coletvas como uma amplaão do ue se passa nos ndvíduos, veremos de rma bem mansta ue as déas só movem o mundo ndretamente e apoando-se sobre os sentmentos "O advento de uma déa, observa Mcelet, "não é tanto a prmera aparão de sua r mula uano sua defnva ncubaão, uando, recebda no po deroso calor do amor, eclode, ecundada pela ra do coraão Spencer sustenta, com razão, ue são os sentmentos "ue movem o mundo7 Objeta-le Stuart Mll ue "não são as emoões e as paxões umanas ue descobrram o movmento da terra8 Ceramene ue não Mas essa descoberta conustou a seu vor oderosos senmentos, sem os uas não tera tdo nenuma nuênca sobre a conduta umana Fo na alma de um Pascal, de um Spnoza, ue a déa germnou Soretudo deste últmo, em cuja alma o senmento da nsgnfcânca de nosso globo no unverso, e por consegunte o sentmento de nosso nada penetrou ão prondamente ue nnguém pode ter um comérco ínmo com suas obras sem expermentar um pouco da grane calma das cosas eternas Fo somente nos flósos medtatvos ue essa des coberta produzu eetos prátcos, porue somente neles provocou a eclosão de prondas emoões A vontade de uma naão, de um grupo polítco, é uma resultante de estados aetvos (nteresses, temores comuns, smpatas comuns, etc) e as déas puras têm pouca efcáca para conduzr os povos raços de elo Éucaton es es Lbrare des bloples Pars 88 cap 4. 6. Jes ceet Les Femmes e la voluton Adope elaas Pars 1 8 4, p 21 erbert pecer Pourquo je m e spare e uguste Comte 8. tart ll uguste Comte et le Postvsme trad de Cemencea x Aca Pars 1 8 9 , pp roo e ss
VO A PSCOOGA DA VONTADE
Basanos aliás camar a aenção de nossos eiores sobre esse pono Ees enconrarão na isória numerosas provas da aueza da idéia sobre a condua e a rça das emoções Saberão disinguir, por exempo, a pare das idéias sem mescla de emoção, e a pare de soimenos, de cóeras, de emores e de es peranças no senimeno parióico ue ania a odos nós Quano s provas individuais, o oar mais disraído ançado sobre a "co média umana rnecerá dezenas delas Aém dos exemplos ue ciamos no primeiro capíulo dese livro, observarão devoas ue eriam escrúpuos e lar a um ocio e ue não esiarão em deserir belos gopes na repuação de suas "amigas; verão poíicos zerem aare de sua flanropia e ue recuam com orror diane da idéia de visiar barracos repugnanes, de enrar em conao com o pobre uias vezes sujo, sepre grosseiro! Assisirão em cer os momenos, esupeos, aos abalos provocados e sua própria consciência pela sensualidade, e fcarão surpresos com as idéias ignóbeis ue uma secreção acuuada em um pono do corpo é capaz de produzir num pensameno ue abiualmene é muio senor de si Compararão essa impoência com a idéia de sacri cio absoluo, não somene da exisência, mas aé de odo amor -próprio ue um prondo senimeno reigioso pode produzir numa ama Compreenderão a verdade do provérbio da Imitação ui amat non laborat para uem ama, co eeio, udo é á ci, agradável de reaizar Verão co ue cilidade o senimeno maerno poe sucar as idéias de onra, de parioiso: ue ele viva, ue seja um ine, mas ue viva! Mas verão ambém, num enômeno inverso, o parioismo de Cornélia provar ue, aos sen imenos mis poenes, podese enreano opor senimenos de criação secundária, arifcia, e vioriosamene, exempo ue nos é caro porue prova a possibiidade de desenraizar os mais sóidos seienos isiivos epois de u tal inuério, eso su ário, ninguém poerá recusar-se a consatar a onipoência dos senimenos aivos sobre a vonade
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
§ II Inezene, se o ado avo de nossa naueza e e ossa vda pscoógca ua pepondeânca ão ansa, nosso poder sobre ee é basae aco E o ue é as grave, se exanaos os os veeos ue essa aueza ão só é a as ue se poe aa pova ue ão poea se de oua aea Essa po ênca é, co eeo, ua conseüênca da aueza esa do seeno eonsaos e ouo uga9 ue oda ação sobe o udo exeo e necessaaene ossos úscuos po ueno: se úscuos, não há ação exeor Oa, odo puso vno e a, po uaue va ue seja, e o eeo e povocar ua esposa o se ue a ecebe, esposa uscuar, be enen ddo Mas as pressões exenas são exeaene vaadas: exeaene vaadas seão poano os ajusaenos uscu aes Mas, uaue a ue oe o ao uscua, ee pecsa gasa cea ça Essa ça, a naueza engenhosaene povê: basa ue ua pessão anja os sedos, subtamnt o coa ção coeça a bae as rápdo, a espração aceease, o co juno das nções e nurção ecee ua chcoada Esse abao fsoógco edao é o ue consu popaene a eoção A eoção é ano as e uao as e esse aao, e se a esse abao, a a eoção Ora, esse abao é auoáco, as anda, ee escapa uase copeaene nevenção a ossa vonade, e so é u gae covenene paa osso o íno de nós esos Não podeos ne paar, ne eso odea deaene os baenos e nosso coração; não poeos abeva u acesso e ero paa pedr a uase oa parasa os esnos Não podeos, nos acessos e sensuadade, ped a eaboação de udo sena e sua acuuação Ngué as o ue nós esá convenco da éa e ue os hoens ue ê oío sobe s esos são raos, de ue a bedade é ua ecopensa de es rços poongaos ue poucas pessoas ê a coage de ena Resua dso ue uase oos os hoens são escavos da e do 9. Ssato, plasr et douleur"� evue pilosopique mao de 18 90
VO A PSCOOGA DA VONADE
eteiiso ue são couzos po sua vaiae suas icia es ascves e e ue potato ees são e sua ae aioa coo isse Nicoe "aoetes ios e copaixão ate e uaue viaia ue os ze a úica atite ue cové a u fóso é a caa e a seeae supeo Que Aceste ue cê o ive ato iitese aiás se esutao é justo as a ós cae a taüae soiete e Fito: E exerg ee e e a há a C v a a e ã a; Pré e er ã é a e Pr ver v a e reg Qe r ver r aáver Maa eraa erave10
s teocaete ua eve se a atitue o pesao Se ee se via eve zêo co a ao caa popaete ao o sáio jaais se via Busca soete pevese uato ao tuo castao auees ue ateta cota o seu epouso e ta aeia ue ai e ate iué ioe ue é eho eixáo taüio vez essa ae caa esehosa ue veos? a eia o aopópo ua iecaeza ue os é eta povoca eiataete apesa e ós esos ua eaão fsoóca coaão coea a ate ieuaete covusivaete; fca coo ue e pâico ae ú eo e suas cotaes toase ipeeitas espasócas ooosas saue é evao ao céeo e voetos ipu sos coestioao esse óão tão eicao e povocao ua toete e pesaetos vioetos e éias e viaa éas asuas exaeaas ipaticáves Nossa fosofa assiste potete a essa voêca aa ue ea cesua e esapova O Quo uà caue pas je pusse vor parare En courroux comme vous on ne me vo pon êre E mon espr enfn nes pas plus oensé e vor
un omme urbe nuse néressé Que de vor des vauours aamés de carnae es snes malsans e des loups plens de rae " Molre O misantropo rad de rbara Helodora Zaar o de Janero 0 ao I cena I versos 7 7 8 N
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
Por ue essa impoência? ue a emoção em por anecedenes incondicionais uma reação visceral sobre a ual nossa vonade não e poder agu. não podendo eviar essa peruração orgâ nica, não podemos impedir ue sua represenação, sua radução em ermos psicológicos, invada a consciência necessário muipicar os exempos? Não emos na sensualidade uma prova "crucial da causa orgânica da perurbação psíuica? não ocorre ue a oucura ransiória, o auomaismo de nossas idéias cessa uando a causa presumida é expulsa? necessário reomar o exemplo do medo, analisado mais acima? Não é de uma careza meridiana ue evemos ser impoenes conra os senimenos porue suas causas essenciais, as causas de ordem fsioógica ue os pro duzem, escapam ao nosso domínio? Que e seja prmiida uma análise pessoal ue comprovará esse cono desigual enre o pen sameno e as vísceras: Há cero epo vieram me anunciar ue mi nha flha, ue inha saído de manhã, não inha chegado casa das amigas onde deveria esar. Meu coração pôs-se imediaamene a ba er muio rápido Pus-me a pensar e logo enconrei uma explicação plausível dessa ausência nreano, a angúsia exrema ue havia em orno, e a idéia ue não lembro uem sugeriu de ue a menina poderia er caído numa correne muio rápida e voumosa ue passa pero de minha casa, acabaram perurbando-me. Logo, embora eu senisse ue essa ineiz hipóese era de uma ridícua improbabili dade, o abao psicológico de ue ávaos ais acia ornou-se exremo: o coração baia a pono de expodir, senia no couro cabe ludo uma dor viva, como se os cabelos se eriçassem, minhas mãos remiam, e as mais oucas idéias passavam pea minha cabeça, ape sar de odos os eus esrços para me ivrar desses assalos ue con siderava insanos. Quando a criança já inha sido enconrada, depois de meia-ora de buscas, meu coração coninuava a baer remene. , coisa curiosa, como se essa emoção ue eu desaprovava, usrada em seu fm, uisesse ainda ser utilizaa evou-e, ua vez ue o maeria da cóera e a inuieude violena são sensivelene seme lhanes, a zer uma cena com a pobre criada, ue não inha naa a ver com o ue aconecera nreano ogo me deive, perane a expressão de dor da pobre enina, e decidi deixar a empesade acalmar-se por si mesa, o ue exigiu u cero epo
O COOG D ONTD
Todos pode zer por sua própria cona observações análo gas, e cegarão desoadora concusão de ue nada podeos zer direaene co os nossos senienos. § is-nos, porano, nu beco se saída. A conuisa do doínio de si eso é aniesaene ipossível. O íulo dese ivro é enganaor. A educação de si é ua uiera. Pois, por u ado, não eno poder sobre o eu pensaeno. O eprego ineligene do deerminiso e libera, e perie-e uiizar as leis da asso ciação de idéias. Mas a idéia é ipoene. Não passa de uma rça derisória conra as poências bruais co ue deveos ravar a baaa. Por ouro lado, se os senienos são onipoenes e nós; se rege coo uere nossas percepções, recordações, juízos, ra ciocínios; se eso os senienos res aniuila e expulsam os ais acos; se, e sua, eles exercem u despoiso uase se liie, enão ees são déspoas inransigenes e não aceia as ordens da razão ne o conrole da nossa vonade. Soos ricos e eios de ação soene onde esses meios são inuiizáveis. A consiuição ue rege nossa vida psicológica asse gura a onipoência a ua pebéia indiscipinada e ingovernáve; as poências sensaas só ê o noe de poências; ê voz consul iva, as não deliberaiva. Só nos resa enão, nu golpe de desespero, lançar ao cão a espada e o escudo, deixar o capo de baala, aceiar resig nados nosa derroa e regiar-nos nu aliso ue ao enos nos rnecerá consolações para odas as nossas vilezas, preguiças, covardias. § V Feizene a siuação não é ão desesperadora uano se poderia pensar. A rça ue a ineligência não possui, u or essencial ue aé aui oiios, pode nos auxiiar. O ue ea não pode au aene, a grande poência ieadora, o temo vai permiir-le
A DUCAÇÃO DA VONAD
poder, a ongo prao berdade medaa ue é ncapa daremo um crecene poder aravé de uma eraéga, uando eo medao, ndreos. § V Ma ane de expor o méodo ue eo paa bearno, é b não neggenca nenum do noo ecuo, e exana e, n podendo nada, ou uae nada, obre o ssncia de no ea aevo, nã podeamo er agum pode enando nur bre maera scunário da emoção Sobre maea foógco eenca ue copreende a a ra do órgão nvounáro, o craçã pncpaene, não e nenum dmno dreo aravé de meo pcóco O únc meos de ação ão exerore e perence eapêuca a v ena cóera pde er apdamene domnada pea abção e u pouco de dgana, ue eguaa a bada do coação Podee pôr um ermo ma vena eevecênca exua pea aboção de ceos medcameno Podee vence a preuça, o orpo co e neecua pea ngeo de caé Ma ee aceera o movmeno do coração, onao u pouco epaódc e predpõem muos cóera E u gande núeo de peoa nevoa, o caé ocaona dpnéa, uma enação e cnçã e reor no embro; pedpõena abé a angúa, a ueude e movo, e emo a erroe racna Ma no meo de ação não ão uo, e, udo a, noso pode dreo obre o eenca do eneno nã erece ue no deenamo obre ee Não ocorre o memo para udo ue, no aea d en meno, é mucua A radução exeo do eneno n pe ence, po eá em noo dono execuar ou nã execua movmeno coo bem ueo á ene eneno e ua adução exero ua aocação cnane Ora, é ua e ea da pcooga ue, uando do eemeno uauer evere e üenemene asocado, um em a endênca a deperar u em cneüênca dea e ue o ma prondo pcóog práco ue e ocuparam da educação do enmeno, ano Inác de Loyoa uano Paca, ecomenda ao exeno de é co
LVO A PSCOOGA DA VONADE
tt aproprados a coocar a aa o stado atvo corrspodt Sa-s u, u stao d soo pótco, a at tud corrspodt a ua oção é sobraa para sugrr ssa oção Sja ua r a paxão u s ur xprir pa attud o pact, uado os úscuos cssáros a ssa paxão tra atvad, a própra paxão sutat aista-s a orga ação toda rspod a a.11 ugad-Stwart cota u Burk assgurava u ütt a córa acda-s dda cotraa os sas xtrors dssa paxão. Não acotc u os cãs, as craças, so adutos u rca d utar, acaa grat zagado-s d vrdad? Não são o rso as ágras cotagosos? E o povo já ão osrvou u, uato ais gt agr, as ós ros? Ua pssoa trst orosa ão é straga-prars, ua caadad para a ía? O cro a cês, tão aproprado para dar ua vada déa da auto rdad, ão dradat stacdo por Coco, u, coo Loyoa, psava u os gstos td a sugrr os sti tos corrspodts? As popas catócas, co su croa d ua pscooga proda, ão são sguart aduadas para produr as aas, so pouco dvotas, ua rt prssão? safo u o d é a pdir u surja sua aa u stto d rspto o oto u, sucddo-s aos catos, stac-s u grad sêco acopahado da prostra ção â dos féis Na sa ord d déas, a vsta d u ago trasordado agra ão os rrgu do io das as psadas utuds? Cro u é út acuuar as xpos; s são ct cotrávis Iizt, o u s provoca são stitos já existentes Es são dsprtados, ravvados, as ão craos Os sttos ass rovados prac uito acos; o procdto u ata d ra sor o tror ão pod, portato, sr cosdrao u axío prcoso Srv ats para manter o stto pa da coscêca E corrspod ao u já vos ue são os o vtos, sortudo a scrta, para o psato, ou sja, u rcurso prcoso para pdr u as dstraçõs ça a atção 1 1 C James rad
Neupno Jo Crc Lodo 1 84
A DUCAÃO DA VONTAD
vaciar e para maner em primeiro plano a cadeia de esados de consciência sempre preses a se romper e deixar inroduzir-se em seu lugar novos esados. Mas enar dessa maneira sugerir numa ama um senimeno ue não esá nea em germe é ignorar ue o elemeno essencial de odo senimeno escapa da nossa açada. Também uando uma emoção surge em nós podemos impe dir ue ela se raduza exeriormene. A cólera tem necessidade de exprimir-se pelos punos ecados, peos maxiares cerrados, pea conração dos músculos do roso, por uma respiração oegane: quos ego!, posso ordenar a eus úsculos ue reaxe, a mina boca ue sorria, posso moderar os espasmos respiraórios. Mas se não enei impedir as primeiras maniesações ainda acas da emoção nascene, se a deixo crescer meus esrços provavemente serão inúeis, sobreudo se não vier da própria vonade o auxíio de ouros senimenos ais como o senimeno da dignidade pessoa, o medo de uma explosão ec. Poderíamos zer a mesma consa ação para a emoção sensua. Se o espírio r cúmplice do desejo, se a resisência inerior é aca a resisência dos músculos agenes do desejo dura pouco. E regra geral não serve de nada blouear a ação do inimigo evanando conra ele barreiras maeriais, se as ropas de aaue senem ue seus comandanes abaem-se, se esão preses a se render. Essa recusa dos músculos a obedecer paixão deve ser energicamene susenada por odas as poências ineriores unidas. O o é ue dera eos uio pouco poder sobre o inerior. Nossa inuência direta para provocar na ama um senimeno ou para imobilizar, reduzir impoência, e so breudo para exinguir um senimeno é porano muio pouca. Esses meios exernos ue rnecemos são simpesmene um aoio apoio precioso sem dúvida mas ue não pode deer uma ação inerna já vigorosa. § V Se, porano resringirmo-nos ao presene, se vivermos cada dia como se sse o único sem previsão, oda ua será inúil. Assisiremos impoenes ao cono das idéias dos senimenos das paixões em nós. A lua seria ineressane mas a ineigência 70
VO I - A PSCOOGIA DA VONADE VONADE
sera ua especadora desecorajada de aeão. Podera o á xo, coo ue aposa as corrdas, enreer-se e prever ual será o resuado da lua; acabara aé adurido ua espécie de ibilidade i bilidade esse esse prognós prognósco co alás, a aor aoraa das pessoas, ela e esse papel, pos uase odas são víias de sua prescênca. prescênca. Porue prevêe prevêe o ue acoecerá acoecerá,, e porue aconece precsaee precsae e o ue seu desejo qur ue acoeça, acreda ue são vres. A iegêca, envergoa envergoada da de sua poêca, poêca, gosa de ale al e ar a doce lusão lusão de d e ue é soberaa. Mas e readade as cl a ções ze odas as egocações se ea; e ea ão e as u u êca no resuado do coo do ue o eeoroogsa ue sabe ue aaã aa ã coverá coverá e sobre o grau de sauração s auração da aosera aosera.. Mas o ue é a regra, e ua regra erecda, para odos os ue ão fzera eu esrço esr ço para cousar cousar sua su a lberdade, ão é ua regra necessária. Cada u de ós pode esabelecer sua pró pra lei. A lberdade ue nos é recusada no presee, o epo nos perirá per irá conusar. conusar. O epo é nosso grande liberador. o po der soberano ue libera a eigência, ue le dá a possbil idade de subrair subrai r-se vassalage vassalage das paxões e da aadade. a adade. Pos os esados aevos aevos de odas as ordes são rças bruas bru as e cegas, cegas , e é a sa s a das das pessoas pess oas ue ão vêe, eso e so ue ue seja ercúeas , sere coduzidas peas pessoas ue vêe co careza. A egênca, orado-se orado-se ábil, irá, por sua aaça co a duração duração,, ou seja seja,, por ua áca pacee, raüia as eaz, oar ena e segura ee ee o poder, e eso a dadura dadur a ua dadura dadur a eauecda soee pea preguça do soberao e peas revoas eporáras dos súdos. a naueza e os eeos dessa liberação aravés do epo ue deveos esudar agora. Esudareos e seguda os eios rácos de berar-os.
Capítulo
Pobldde d obern d nelgênc §
ue é e sobeana potnca na oba a conusta e s é a gação e sóos hábtos as éas e as conutas; gação tal ue sugno a éa no espto seguese o ato co a pecsão e o go e u eexo Oa á auos a esoaoa certeza e ue soente o sentento poe pouz os atos uase ue autoatca autoatcaente ente ssa gação ente ua éa a éa e ta balha po exepo e sua taução e atos não poe opease a o neces sáo ue a soaua paa se sóa e c c e ope ope necessáo sea eta eta no calo os estaos est aos aetos aetos la poe au ass ua extrea uabae O ue é aás a eucação senão o uso e poeosos sententos paa ca hábtos e pensa e ag ou sea paa oganza no espto a crança ssteas cooenaos e éas co éas e éas co sententos sent entos e éas co atos? peo pe o leaa leaa peo eo peo aoprópo peo eseo e agaa seus pas ue a cança o na pouco a pouco sua atenção ue epe sua su a tenênca a ze baruho seus gestos exubeantes ue apopas apopasee e s eso ue tabaha outos teros os poeosos sententos natuas aplcaos habente são utzaos paa ope o laço ente cer tas ncnações e sua expessão natura e paa ca ente cetas éas e certos atos até então esconectaos esconectaos sóas solauas
A DCAÃO DA VONTAD
As emoções religio rel igiosas, sas, nas épocas o nos meios de é prond pronda, a, rmam uma massa de exrema energia porue são são composas de senimenos senime nos elementares ue são muio poentes em si mesmos , e ue são aina agrupados e um eixe coerente. O edo da opi nião pública, o respeio pea auoridade das pessoas revestidas de um caráer sagrado, as recordações acumuladas da educação, o medo dos casigos eernos, a esperança do Céu, o error de um Deus justiceiro presene em odos os lugares, udo vendo, udo escuando e discernindo disce rnindo até mesmo os pensamenos mais secreos, udo isso esá como ue ndido em um esado aeivo exrema mene complexo, mas ue parece simples si mples consciência. consciênci a. Na N a cama ardene desse senimento vigoroso, vigoroso, operam-se sodaduras defnii vas enre idéias e atos. assim ue, nas naurezas religiosas supe riores, uma in i nj úria não pode provocar provocar a cólera, pois nelas a resig resig nação é imediaa e sincera; a própria casidade não provoca mais combaes, pois as exciações sensuais ue abrasam os cérebros cérebros dos seres moramene moramen e ineriores ineriores estão aniuilaas, aniuila as, oras, depuradas. Belo exemplo de riun obido sobre inclinações muio poenes pelo simples anagonismo de senimenos superiores. Renan dizia: "Sino ue mina vida é sempre governada por uma é ue não eno mais. A é tem esa paricularidade: conti nua agindo depois de desaparecer. desaparecer. so s o não é de maneira alguma específco da é Toda emoção sincera ue por muio empo rela ciona os aos com ceras idéias pode desaparecer, mas deixa arás de si esse laço, assim como, desaparecio o ermo édio de u silogismo, a conclusão permanece. Mas essas igações ue o senimeno ata com ana cilidade a idéia ambém pode esabelecer, desde ue conuise a cumplici dade de esados aeivos. sso é muito eüene: na educação ue recebemos na míia e na escola, nossos pais pais e mestres mestres podem ope rar as soldadur soldaduras as ue uiserem, uis erem, como já já vimos. A religião religião ambém a mbém.. Mas no trabalho da da n ossa ossa educaço educaço ito or o r nós nó s mesmo me smoss não é mais assim. A are é bem mais compicada; emana um conecimento apronao apronao a nossa natureza psicológica, e seus recursos para esse objeivo. Quando os jovens saem da escola, guiados aé enão por seus pais ou por seus mesres, obrigados pelo reguameno a escola a um trabalo reguar, pereiamente
VO - A COOGA DA DA VONTAD VONTAD
defnido, eles se deparam com o seu amanã sem uma preparação especia, ançados soliários numa grande cidade, sem vigiância, eüenemene sem conseos, e sobreudo sem uma are ca ramene defnida. Preparar um exame não é a mesma coisa ue eermiar ia a ia o emprego do seu empo. Agora não há ais sanções: sanções : a única ún ica (e como como ela é longínua, longínua , como é pouco efcaz!), efcaz! ), é a emíve emíve reprovaçã reprovaçãoo no fnal fn al do ano. a no. Mas a maioria os esuanes, ue acabam seno aprovaos uase sem rabalo, elimiam ualuer preocupação séria di zendo: "No úimo ú imo ês recupero o empo perdido!. Será preciso, em meio a condições ão ingraas, assegurar o do míio da iéia e enconrar apoio nos senimenos já exisenes ex isenes no esudane. uma uesão de áica, e pri meiro mei ro devemos devemos passar passa r em revisa nossos recursos, sem omiir nenum, e examinar aena mene a uesão ues ão de saber saber como operar as ligações necessárias enre en re ceras idéias e cera condua. § II Examinaremos primeiro as relaçõe da idéia com co m as otências tências conuisa do domínio de si. ativas voráveis v oráveis à conuisa Os pouuíssimos flósos ue se ocuparam das relações da in eigência com o senimeno endem a isingui isi nguirr duas espécies de conecimeno: o conecimeno propriamene inelecual e o co necimeno do coraço1 uma rma i ncorrea e expor uma um a ver ver ae a e namenal name nal.. oo oo conhecieno é inelecu a Mas uando o conecimeno é acompanado e uma emoção, á uma são ínima dos elemenos inelecual e sensível, sensível, e o senimeo, ue é de cera rma rma mais mai s volumoso e mais inenso i nenso ue a idéia, fca fca sob a luz da consciência, rejeiando na penumbra a idéia a ee associada. á vimos exempos de idéias ue são as aé subiamene esper arem emoções violenas, se bem ue, a parir e enão, a idéia não poerá mais surgir na consciêcia sem imeiaamene razer consigo a embrança a emoção; lebrança ue, em suma, não é C noadamee Edmnd Ca Lernative, rad de A urdeau Fx Acan Pars 1898, r
A DUCAÇÃO DA VONAD
oura cosa senão a emoção no se esado nascente ass e aamene, depos de uma experênca mto tesa,2 ã pss magar-me escorregado um recve sem og experetar um senmento de vertgem. Poranto, etre ma déa e esado aetvo aé enão desconecdo par , estaeecese e um só gope a gação ue ezmete tr-se attca Poderíamos cmenar gaões coo essas artcaete? Se a resposta sse negatva, nã podera aver ea edcaçã da voade. Mas acaams de ver e tda edcaçã repsa sore essa possdade Etretat, o ue sss pas e estres conseguram zer, estudate vre, e só depee e s mes, poder amé epreeder pr cta própra? Se , a educação de s mesmo sera m raaho mpossíve Qe essas assocações são mto dces, é certo Qe exge empo e perseverança, amém é certo Mas e eas sã pssí ves, consderamos ser mas cero anda Ora, essa pssdade é nossa bertação. Arm-a é armar e soos vres Mt bem, não hesamos em zer essa armação S, nós sos vres. Cada um de nós pode, se user, assocar, por exempo, a déa de um raao aorrecdo com sentmets e acaar por orná-o agradve zemos "sentmeos n pra, pre, no raaador nteecual, essa assocação em gera se pera com um grande número de estados aetvos. Aé dss, ea raraete é resuado de ma experêca úca, como n exemp ctad acma. Procedemos como um desensta, com scessvs traçs de ps: cada assocação reazada dexa a coscêca, graças le do o ue começa a agr desde a prera experêca, a espéce de esoço sumro; as ue reazamos nos momets de mua eerga zem de cera ra os traçs decsvos e de nem a ora esboçada, ue ser depos paceeente cpetaa com vros reoues. Essa eta eaoração é necessra, ps raah str d pensamento é tão conrro natureza mana, a ateç ss enada e perseverane é tão penosa para jve e, para ar contra a repusa nsprada por esse estad de mdade e er
VO A PSCOOGA DA VONTADE
oetuo e cocetaão a ateão obe ua éa ão é ú tl eu e u exe ólo e coeete toa a otêca aetva óa a uteta a votae e ua retêca à otêcia ta a éca e a egua uaa a que e exaao o que uté a eega ea loga e oa ée e eo que eceta a cooão e u vo e logo ôlego e ao qual o ao e too coaão e coto ua oeoa coalão e eteto oetao a u eo f: eo e eataete o eteto e eerga ue o taalo o á u alto gau e vivacae; a eta ão ecoeaa elo eultao ela alega a ecobeta; o eteto e ueoae que á a uca e ua elevaa fal ae; o eteto e vgo e e-etar co que á a atvae ecaaa e totaete utlzaa e ua a rovetoa. ceceteo a ee otvo já atae rte a cocêca a eta aquele que e aa ze egueo u co grae ata outo ão e ua ota e veja; e a alega o ozote telectual que va e alao Acreceteo aa a ate o aoóo a aão atecaa; a alega e ve alege aquele que o ão cao; e or f otvo ai eevao o ao a uaae o evo que e oe retar a ao jove que ea e aêlo e que gué le ea otao o cao aa cega à cêca a cêca que é o oío e Seteto egoíta o eete e o tuo eteto altuía e eoa receo u rco teouo e clae e eoe e axe que oeo utlzar e oo auxílo co que oeo coorea a eega até etão coeee aa taa ua falae até etão a eul va e ua falae vva ataete. ojeteo ore ela tuo o que eo e ó e etuao aete e vate a coo o aae aaxoao aoa co eu oo e eu eejo a jove aaa; co a ea e que ea ojetivaão a ua lue é gêua equato aa ó é ecola eleaa e ó a logo azo oe coo que eoea Oa o avaeto cega a acifca ua aúe eu azee até ua oetae ao ero e ó ão oeo cegar a aar u ojetvo geeroo coo é o trabalo itelectual a oto e
A DUCAÇÃO DA VONTAD
zer-le o sacricio e nossa regua renovao a caa a ao longo e alguas oras U coerciante levana-se toas as a nãs s cinco oras e fca isosião e ses clientes até as nove a noie na eserana e reirar-se u ia ara o cao e gozar e ua coleta ociosiae e nossos jovens recusaria assar cinco oras sua esa e trabalo ara assegurar ara si esos agora e no turo toas as últilas alegrias a alta cultura inte lecual Meso que essa are seja esagraável e se eita e oo coraão ela nunca o é oeos esar certos e que elas leis a associaão e éas o ábto inuirá os soienos o esro e logo este coeará a ser agraável. Co eeito nosso oer ara tornar atraente através as asso ciaões o que antes não o era vai uito longe. oeos rieiro erquecer os sentientos voráves a nossa vontae eriquecê -los a onto e ransrá-los. Que reconeceria nos eliciosos sentientos o ísico que seguno a exressão e São Francisco e Sales eixa sua ala erraar-se e liquezer-se e Deus ua sínese e aor e esse teor os rieiros oens que nus e lanaos e eio a natureza otência incoensurável co a sua ina o vivo sentieno e seu esao iserável e o terror iante as ras naturais Do eso oo não á naa coo o senieno a breviae a via esse esenrolar o teo essa ga ercetível enlouqueceora quano ensaos nela esse esfle infnio e equenos velozes segunos que corroe os coros e a via os oens ara nos ajuar ensnano-os a esrezar oas as istraões vulgares. Ceraente não oeos ne incitar ne criar senentos que não exisa já na consciência. Mas não creio que os seni entos eleenares ossa lar a ua consciência uana. E oo caso se á oens que oe ierir tão ronaene e seus seelanes não é a eles que nos irigios. Escreveos u tratao ara jovens noras e não u anual e teratooga. Aliás esses osros não exise. One já se viu or exelo oens cujo caráer istinivo é a cruelae e que jaais e nenua circunsância tena sentio ieae ne or seus 3 uy d u Fort comme la Mort, P Odr Pr 1 8 89
VO I A PSCOOGIA DA VONADE
a e or eo Dzeo jamais orque ebora ee oveto eja raro ão é eo veraero que ão e erão ere oíve Muto be coo abeo or u lao que o eteto a colexo o a elevao ão ítee r aa a aocaão íta e uto eteto eleetare4 e coo or outro ao é aeto que a ateão vgoroa e ro logaa aa elo eírto a u etao e cocêca qualquer tee a colocar ete lea luz a cocêca e o coegute erte que e eerte o etao a ele aocao toraoe u cetro e orgazaão utetao e caa u oe verfcá lo o eo) que oeo ecorajar rtfcar etao aet vo e certa ra tío ule que até etão era aea u oro cotrago ulao ela otêca vza e que vegetava e glóa coo a etrela que ão exa e brla urate o a ebora o gorate ão uete e ua reea Noa ateão a qual oo eeea a ão o oer craor que o lta Alá coo exlcar o uceo o romace e obretuo or que razão ele ão coreeo or too que caa u ele erte atvar u gruo e eteto que a va orára ão e te ocaão e atvar coo ua equea guerra a auêca a guerra e verae E e ala ore o úblco oe egu o roace o grae etre to ão é ua rova e que a aora o letore o eteto etão ao eco aea eerao a ocaão e ugr luz a coc êca O que o roacta realza e ó era etrao que eore a oa ateão e a oa agaão ó eo ão uéemo ealzar Ora ó o oeo oo quao be eteer rovocar e or exelo cólera artfca etereceto etuao ef o eteto e que reco ara alcaar u f eejao Não veo a ecoberta cetífca care o eto u ao a alavra eteto teraete ovo Há algo que eja aareteete a o o que o ecao carteao erbert Spencer, Príncipes e Psycologie trad. éode Ribot, I , cap Sentiments Féix Aca, Paris, 1 89 2.
9
A EDUCAÇÃO DA VONADE
etetato ea teoa atata etao a ala aete e Soza ão cooeou u ovo tea e eteto que e tava eao ele aguaoo e too o eteto tío que ele ta e oo aa ão ovocou a ecloão o a aaxoao e a aável o oace etaco que coeceo? oee ze que o eteto uatáo eja ato o oe? Não é ee u outo cocete ua ova ítee ítee e ua a coaáve? ão é evete que ll te azão quao eceve que "o culto a uaae oe toa cota e ua va uaa coo eu eaeto eu eteto ua aão co ua a e que a elgão ão oeá a eão ua éa ua eéce e ategoto?5 lá ão é o ael que cae telgêca oeta e oea a ão e eteto eleetae aáquco aoe ua claa exeão? o too etao aetvo too eejo eaece e eo uto vago cego e otato otete Salvo o eteto ttvo coo a cólea e o eo que e tauze o eo o exteo a aoa eceta a cooeaão a tegêca ovoca a ala u aleta u oeto e é o eíto que á a ee aleta ua gfcaão eca ao eíto que cue a uca o eo e atze o eejo Se o ueeo o ua toeta o ote Baco a ao o teeo ua ote oível a telgêca é que ge á cava ua aee e eve ua guta oe aguaa o f o ego Se o jogao e ua a eeta coo oo Cuoé que eá e oa clae olooaete exaeaa e a telgêca ão taala aa atzêla? Se etou a é a e ela eejo a é taé a tegêca que va a a couta ua eão caa e efa Coaee a ete aa e vaga eoão ouza ela claão exual e u jove eetaete uo e goate co a claeza e a eega que teá aa ele o eejo eo e ua ea exeêca e e veá coo a telgêca oe v e ocoo o etao aetvo Bata o coegute aa a a u eejo a a eoão ua Jon Stuart Ml L 'utilitarisme trad de Le Monner lx Alcan Pars 1 9 cap 3.
5
VO A PSCOOGA DA VONADE
gae vvacae toa o ojeto aejao eetaete eco aa o eíto e a que too eu aecto ataete euto e ou eete úte eja vgooaete etzao Veo otato que elo e to e eo tegete e caaze e evão o eftvaete ae é eve) oe o utlza too o eo e oo oe o qua já etuao aa ea o eteto af eo uto ouco oe eto e a oe oo etao aetvo; a oo oe gaa ua extea altue atavé a alcaão telgete a le e aocaão Veeo que oeo ece a ee oe u auxío que o ultque coocaoo u aete óo ecoão e ceto eteto aete a ou aete e ago e eae e etua e exeo etc tuaeo aá oga ete ee oo eto e aão oe ó eo6 coeae eceete ão uto óa a o ecoa ja Se a éa aa ue ao ato eceta o cao o etao aetvo ee cao ceo que gué a oe uva oe o ouzo oe o út ão o u at a elo e ego acoal a le e aocaão ueaca a telgêca exa etão e aece oíel Ma eveo exaa aa a e eto a eae a éa co o aeto O eteto é u etao voluoo eao c e eeta e o coegute oeo eve a rr o que é cofao ea exeêca qe o eteto é u etao eat vaete ao a cocêca O to e eu aaeceto e e eu eaaeceto é uto eto eoe tê coo que u uxo e u euxo o tevalo a aa ecotae e u etao e caa e taqüae aálogo ao eíoo e caaa o a a atueza eóca o etao aetvo eteo aegua co ua gae feza o tu a eae acoa O ea eto é atuaete taé ee ujeto a u eaete va eve; a o jove já eucao ea evea ca a coa e eo eo o a e ete te u gae oe oe ee oe ate o uto teo a cocêca a eeetae que que 6 Livro
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
Diante a intailiae o etao aetio uma iéia oe-e cla ramente or ua uraão or ua eritência eranece reente urante a utuae o entimento ara utilizar o eu ovi mento; urante o reuxo oe aroveitar-e ativamente e ua itaura roviória ara rearar o traalo e eea contra o inimigo e ara rtalecer eu rório aliao Quano o entimento cega conciência conieamo aqui omente o entimento vorávei ao noo ojetivo) evemo aroveitar a ocaião ara ielir noo arco recio utili zar o on movimento como e e u aelo a rória voz e Deu ara toar reolue efcaze7 Seja qual r o entiento vorável que invaa noa alma aroveitemo-no ieiatamente ele ara noa ora Se ouero o uceo e um amigo que ele ê noa vontae vacilante a cicotaa: Derea ao traalo Derea eemaracemo-no corajoa mente ea tare que no tortura á ia orque incaaze e encarála iretaene e incaaze tamém e no eemaraar e ua oeão ela abitava e nó coo um remoro. Se temo eoi e ua leitura o entiento a graneza e a antiae o traalo toeo erea a ena na mão Ou ai imle mente e exeimentamo ee entiento e leno vigor ico e intelectual que torna agraável o traalo vamo erea a ele Devemo utiliza ee on momento ara etaelecer áito ólio ara gozar e moo que conervemo or uito temo eu aroma a alegria viri o enamento routivo e ecuno o orgulo o omínio e i emo O entimento ao e retirar eixará eoitao como que um limo enito o ábito rtifcao o trabalo a lerana a alegria exerimentaa e enérgica reolue Deoi que o entimento eaareceu na calma que o ucee o oer itatorial ercence iéia que reina oerana na conciên cia Ma a iéia coo oerva Scoenauer ão o ique o e ervatório one quano are-e a nte a moraliae e que não jorra contantemente vêm eoitar-e o on entiento e e one quano ee a ocaião vão er itriuío aone re
Leibniz Nouveaux essais II § 3 5
VO A PSCOOGA DA VONTADE
necessáros or canas e ervaão.8 Isto equvale a izer que a solaua oeraa entre a éia e os oventos sob a nuênca os sententos ua e or outro lao que teno a éa so e qüenteente assocaa a sententos voráves acaba ocoreno que eso na ausênca esses sententos ela oe elas les e assocaão esetá-los nu estao ais aco é verae as sufcente ara rovocar o ato. § III Deois e ter estuao as relaes a ntelgênca co os estaos aetvos voráves resta estuar as rlaçõs da ntlgênca com os stados atvos hosts à obra do domíno d s msmo. Vios que o oer reto que teos sobre nossos estaos aetivos esejos axes é uto aco se é que cega a ser arecável Só teos os eos nretos. eos oer uncaente sobre nossos úsculos e sobre o curso e nossas iéas. Poeos reriir as aniesta es exteriores as eoes suriir sua linguage natural. O cortesão e o oe unano que eqüenteente é u cortesão subsso a u oe as tnico e ais nnteligente ou seja à onão ública aqure nu alto grau o oer e rerr toa trauão aarente e sua rava e sua cólera e sua ngnaão e seu esrezo or outro lao u esejo ua nclnaão estão absolutaente searaos o uno exterior; só oe anestar-se através e atos usculares: a cólera satszse or njúras ou socos; o aor or abraos beijos carícias Mas nossos úsculos eene e grane arte e nossa vontae e já que toos oeos recusa oentaneaente o nstéro e nossos ebros a ua a xão é claro que oereos esenvolver nosso oer e cegar a sucar a eoão e nosso rório ntero. oa nclnaão exgno ela le a conservaão a ra ser consua a nclnaão que é contraraa exteoente é re conaa ara o ntero e levaa a abrasa o céeo ovocano 8 Arthr Schopenhaer, Le Fonement e la ora/e trad de A Brdea Féx Acan Pars 18 9
A EDUCAÇÃO DA VONADE
ele u uxo eoeao e éa que o ua vez ão eeta eteto aocao a ela ee eto que acal e que ea que teo a eíto aoe ão oa axe Ma ão equeceao a eão o oo eaeto a ó etece; oeo evta que o cêo e alate a e a À veze teeo que voece o go e eto que é oível extgu-lo e o xeo exa que oa cóea e exa e alava e ojeto e vgaa ceto e que co egueo veco quao ea evaão tve aazguao u fceteete a eoão etúa e cega que a oa votae a u uete ecuo exeo a o aveáo egotae ate e ze ua ova oeva Outa veze oeo eta e aão etaete o coo vo ua claão u ouco coexa o e cega ee eca a tegêca la etá coo que uea a ua éa a uão o tuaão cuja vta é aca e o oto ulo co eu loto que o gua aa a ea e e o qual o equalo egue e ete utaete e ceeto aé o eo eeto e toa axão e too eejo é evete a telgêca a f e e legta Não á eguoo que ão exoa excele te aze aa ão ze aa e que ão tea óla eota a oo a que o cta a taala éota ea eeto e ão etvee coveco e ua ueoae oe aquee que exloa e e ão tvee exaao cuaoaete o últo coveete a eae a axão legtaa a o o fa toae teível a ea aea é a éa ou o guo e éa que eve e loto aa cega ao etao aetvo que ee jao alcaa São ee ofa que eveo eta etu São a lue co que a axão evove eu ojeto que ecao a a a vão eeaaaa a eta e o eo; a ecoeta aa alé a lacoa oea o eete e u tuo egaoo; a evão e coeüêca oooa aa oa vaae aa oa aúe aa oa ecae aa oa g ae uctaão e ce o eejo que e o tea ucao a coeae óa a eeálo outo eejo outo etao aetvo que le ão otáculo e que e ão coegue ve cêlo aea e etão ua vtóa uvoa eooa e
LVO A PCOLOGA DA VONADE
ceta a e ecáa taqüa oe a cocêca oevá a guea a quetue a que cota a egua cotete e ea oeão ug a cocêca o váo qu egaaão a uta e que acaaão o cou a eqüete caa vez a ecva oa ea aoáve a e ueu o asam Fa Nã dd v td t td; ã t vã d l; v vlú t t E dd d d " t ! t tã d d t t t à áv vt Ot t M S (rindo): ! ! ! ! h! Q ã? E ! E v! U ! h d!
Muto e e ueu e caa e vota a oetae aete e cuae e oa e eto Macea e ecee ua eúa ua vleza e ua toce eu eeo ea gaveete eo o que o ataa? O exae ateto a veae te axão ee o eeta o eíto cítco; a e a aaç ua o oeto e axão é oível a axão coe o ego e eece O eguoo eo o a tfcao exteoete o oa ae otca te uo e taaa e ceto oeto aquee e que a oa a ueoae o aao oe ua va ocoa aa acaa a elcae toae eete e ee oeto toa oíve eo ua va eguoa eta e eoo O que é oíve quao e tata e oo veae a ofa é oíve taé o cao que aece a íce: quao e tata ou e oo a ofa veaea eta voutáa ou o que é a taaoo quao é eco oo a ua veae que cotaa a oa o oío e u guo e eta úte cao que ua eta voutáa ó oe te algua uêca oe a couta e le eo agua é Se ea
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
mentira não passar e uma rmua ã e um psitacismo não servirá para naa Mas aqui poerão talvez nos objetar ino O quê Conseguríaos entir aa nós esos Meti paa nós mesmos conscienteente elberaaente e semos enganaos pela mentira Si é absuro em aparência mas pereitamente expicáve para quem eetr no extaorináro oe e lbertação que nos ão as leis a atenção e a meóia. ão é com eeito a lei mais gera a memória que toa lem brança que não é avivaa e tempos em temos te a tenência e pee sua caeza e tonase consa caa vez as pála até esaparecer a memória usua9 Ora e uma larga meia somos senores e nossa atenção Poemos portanto conenar à morte uma embrança apenas ecusanonos a conserála no vamente; oemos ao conráo intensifca sua motnca na consciência anoe muitas vezes uma vgorosa atenção. Toos os rabaaores a inteigência cegam a eter somente aquilo que ees querem rete Tuo aquio a que não as voltaos e que não queremos mais pensar acaba esapareceno efnitiva mene (savo bem entenio pouquíssimas exceções). eibniz compreeneu muito be a iportnca que essa lei poe ter para nós quano esejamos rma a longo prazo ua convicção que aina não temos Poemos isse ele obiga-nos a ce ] naqlo q qsrmos crr dsvando a atn
ção d m objto dsagradvl para aplcarnos a m otro q nos agrada: o q z com q, consdrando mas as razs d ma dcsão vorta, acabmos acrdtando q la é mas vrossml.
Deniivamene uma convicção resuta necessariamente os mo ivos ue esão presenes ao espírio. Mas eunir esses motivos é e ceta a zer u nquéto E ós oeos aola esse inquéto e uas aneas Peio está e osso poe eixálo muio incompeto recusanonos a zer certas conse rações mesmo imotantes. Too nquéto eana uma ceta ativiae o esírito; a eguça nos é tão natual que não á naa Acrescentaos a palara
usual a de deixar intacta a qesto de saber se
aga recordaço pode desaparecer copetaente
VO A COOGA DA VONTAD
mais ácil o que eterse logo. A ciliae reobra se teemos ecotrar otivos que os esagraarão. Deois trucao o i quérto oeos a areciaão o valor os motvos exar que ossos esejos etease sobre os que os agraam e suees tie seu eso. U jovem que aa ua oa e que está ec io a esosá-la ão quer irmaões sobre os seus ais sobre seu estao e saúe sobre as orges e sua rtua. rovamle que essas orges são obscuras Que imorta Etão ua moa é resosável elas ltas e seus asceetes Se ao cotrário ele quiser se livrar e laos que o costrajam e e romessas que e arracaram a surresa os setios e a iexeriêcia será imla cável quato ao assuto a resosablae iliar io até os seus ais istates acestrai. ato é verae que os otivos ão são coaráves a e sos semre iêticos a s mesmos. Assi coo ua cia osta iate e outra e uas outras torase ez ce vezes maio um motivo associao a um setimeto ou a muitos tem um valor bastate ierete. E como somos em larga meia seores e ossas associaões oemos ar às éias que reemos o valor e a efcácia que quisermos. Além sso aa aumetar esse oer iterior com toas as iuêcias exteriores voráveis. Disomos ão aeas o resete as tabém através a meória o assao; or u emrego ábil os recursos a itelgêca torao-os seores o turo. Somos livres ara escoler ossas leituras e aeira a elimiar os lvros que oeriam estmular ossas cliaões se suas reisor-os aos soos vagos setimetais tão voráveis à reguia. oemos sobretuo elimiar seja or um ato seja ela erea aqueles coecios ossos que or seu eitio e esí rto or seu caráter or seu gêero e via rtifca ossas ás sosões ssaos arastaos e que sabe legtar sua egua o esecosas azões. Nem toos teos u eto ara laar-os ao ar o moeto erigoso as á u eio uito sles e ão aortar ua la e eão: ão ebarcar. Es o cojuto e eios que teos ara lutar cotra as o têcas igas e azão. oemos elas e se exrrem a lguage que les é atual; oeos arruar or uma boa
A EDUCAÇÃO DA VONADE
etratéga o erro o ofa e que eee oo eejo e eo trar too créto a verae eta ee eo e aão acreceteo a oão tegete o eo exterore o ataeto o aete róro a aletar oa axe e a coe róra a vorecê-la § IV Ma ee cojuto e roceeto tátco é ate a rearaão a guerra o que a guerra roraete ta ea rearaão oe er utaete terroa or algua axão que tea creco aear e oo ero ou a eqüeteee aro vetao-e a oa eateão e o aoreceto a oa votae Ma quao oa a teetae quao or exeo a eualae vae a cocêca ão oeo equecer que too o aleto e que a axão oe e utrr ão éa e que ea éa que a axão tee a aocar su vr oe o tetar aocá-la nss vr Se a luta é veraeraete egual e o cêo aueta caa vez a é eceáro que oa fa e ura votae ueror que a ota e oo eír to10 ão cota coo ea aré crecete e etao aetvo ão é ua otêca úca o oveto e u ulo a ão otêca eaa va que e ua oa tuultuoa ecore otêca oota e veca cae a ó o ero e aoar co oa ateão e oa ata oo elze alao Talvez cogao reu-lo e retoar vtoroaete a oe va ou elo eo zer ua retraa e oa ore; a reco quta e ó eo erá a a cl e egua a rá a e ecva or exelo u ataque e eualae oe o ão erer e vta u úco tate a vergoa e oa errota; oeo evocar e talvez ater o eírto a ré-ag aão clara a ereão que vrá eo a atão o eejo a era e ua ela e aa joraa e traalo routvo a ea aera e u aaque e regua coo oe o a traalaore oeo eo ão coeguo oreujar o So Francisco de Sales ntrouction à la vie évote Lib. Victor Lecore Paris 1 9 parte I
VO A PSCOOGA DA VONADE
oa eca e vece a evolta o "aal etoeco taze cotateete ao eaeto a alega o taao o leo oío e eo etc Cetaete a ce eá eo loga e a etoaa e eo a cl eveo até eca co eqüêca lta eta e o exelo acala o ove to ea levataoo ao aa aea zeo a vta etc a tatao e ela a éa fxa e egotá la eotála ogála ao eo a v a cocêca co oto etao tozo a atfcalete aé oe o egaa a ega eo lvo vage eeao ocao oco e úca e qao o eíto é eetao oeo aoveta ee eeta aa etoo ao taalo á oco aaoao o ega o etoeceto f e a votae é veca o qe acotece co eqüê ca ão eveo ee a coage Bata qe coo aa o qe e eaa co a te coete avaceo oco; aa até aa ão eeea qe cogao e aatao co eo velocae qe o eíao e o aaoáeo Coegeo to co o teo ele qe a o áto e qe le á a a e a eega a clae ata O oe e qe jaa eeea é aavloo o le á gagata o gato qe tê ce eto e oae; ee ogo o ao a ecavao ela aage ceate a ága caegaa e aea a caa veão; a a eoe ae eeta efaete acaa ozo eltao eoocoa a caa veae qe ão oo e cetea e é co coo a ateza a taé ão teo qe ecava o gato O qe o cae é eela o a áto e ca oco a oco áto excelete Noo ojetvo é oete ate a ealae e a ega e lte azoáve e eea el áa coletaete á até oa eota oe e aa a oo vo já qe teo eoo eco aa aeeoao C o eeto o aco ea eéce e egoto aago e ga ca e aata teecta e qe o exa a eaae ateta é excelete aa qe a atge e toe a atga a f e et too e aago e aa gava a ecoaão a eóa
A EDUCAÇÃO DA VONADE
lgu a e aoluta regua ão taa a ovocar u eteto e toleralae acoaao e u egoto e eo recioo ara oo creceto o ter e vez e quao ea exerêca e clara e tão cocluete quato oível ara que or coaraão a vrtue e o traalo area o que a realae ão: te e elicae e tura e tga ore o eteto a ore e a eérgco coo o e teto a róra ra o orgulo e etre u traalaor oliaete teerao e aravelete rearao ara etar grae ervo ao eu eelate e a eu aí Nea luta ela lietaão á ortato errota que equvale a vtóra Ma é teo e ar a coerae gera Já etá e claro que oeo ur e tea olaete cetao ceta vol ão co certa ére e ato e veraete que oeo roer a a óla aocae ieejáve Já fcou evete que a eucaão a róra votae é oível Reta agora etuar etiaete o como a aociae ou eja o roceeto efcaze ara cega à lea oe e eo O elore ee roceeto e o a efcaze ão e orge e e exercíco ujetvo São o oceeto uaete cológco O outro ão roceieto que eoareo exterore ojetvo Cote o erego telgete o recuro que o uo exteror o a alo eto e à oão e que o ouer utlizar
90
LIVRO III OS MEIOS INTERIORES
eo teoe cja efcáca é líe aa ca tf ca ou etu ceto etao aeto e que ee ecea aete ecee a utlzaão o eo exteoe coeee
. eexão etata; . aão
cecetaeo e aêce o etuo a gee cooal e ua eae co o oo e eega eecal que toao o ojeto e oo etuo ou eja co o taalo teecta
Cat A reexão meditativa
IZEMS D
§ I
rxão mditativa ara sgur claraee essa oeraão ielecual as oeraões que le são silares. Não eeeos or essa exressão e é recso zer o eva neo rcalene o evaeo seeal que é coo vere os u os igos que eveos cobaer co energa na obra o oío sobre ós esos. Equao o evaeo a aeão fca aoreca exao as raas as éas e os seeos aare vreee a coscêca encaearese ao sabor as assocaões e éas e eqüeeee as aeras as re vsas a reexão eaiva ão exa aa ao acaso. Ela ere oré o esuo que visa a aquisião e coeci eos específcos orque ee ão a over a ala as a r já-a.1 No esuo co eeo o que vsaos é coecer; a re exão eiaiva é algo coleaee eree. Nosso objevo é rovocar a ala oveos e óo ou e aor. No esuo soos oaos ela reocuaão co a verae; a reexão eava a verae ão e orca algua. reeros ua era úl a ua verae ocva: oa ossa vesgaão é oaa xclusivamnt or um roósito d utilidad ara ereeer co uo essa oeraão é ecessáro er es uao eaee a scologa. ecessáro que os eores r
Miche de Motaige, ssais J Bry Aié, Paris, 189, III, cap 3
A DUCAÇÃO DA VONTAD
etales a ceca e ossa atureza os seja lares. Soretuo as causas os atos telectuais as ossas voles e ve ser coecas. ecessáro ter estrao as elaes que es ses ôeos tê us co os outros escrutao sua uêca recí roca suas associaes suas coiaes. ecessáro alé sso coece as uêcas o aete sco telectual oal so re ossa va scológca. uo sso eaa u grae áto e oservaão e ua osevaão agua e sutl oretaa o esse esecal oto e vsta utltáo. a ua vez a tare cosste ara ós e vestgar a ceteete toos os otvos caazes esertar e ós o vetos e aor e e óo e cetar ete éas e éas etre setetos e outros setetos etre éas e setetos alaas coaes ou e oer assocaes que julgueos estas; cosste e utlzar toas as les a ateão e a eóa ara aagar a coscêca ou ela gravar aqulo que julgaos útl aagar ou gavar. ecessáro que cosgaos "r e ossa ala éas e setetos voáves e que taseos e aees sesíves vivetes aqulo que e ós é aeas ua éa astrata. reexão eitatva alcaa sua falae quao ovoca a ala oeosos ovetos aetuosos ou vgoosas re ulsas. quato o estuo tee ao saer ela eve teer aão. Se coseraos que a aão é too o oe que ele vale e ooão ao e que realza e se o outro lao lerao-os e que ossas aes são quase ucaete seão ucaete ro vocaas elos estaos aetvos coreeereos eataete a catal ortca que te o estuo o elcao ecaso elo qual se esevolve ou se alfca os aetos voáves a ossa tare. § II quíca se ergulaos u cstal ua soluão que co tea város coros e saturaão as roezas a soluão as oléculas que tê a esa atureza o crstal ovas or ua atraão sterosa vê agruar-se letaete e volta ele.
VO OS EOS NTEOES
O ctal aueta ouco a ouco e e a oluão fca e eouo o eaa ou ee oteeo ee aáve cta que o eu volue e ua eleza ão a alega e o ogulo e u laoa tóo e ee taalo é etuao a caa tate agtao e o líquo? O eóto ze egulaete o ctal a e al e fca uto equeo cotece o eo e cologa Matea e eo lao a cocêca u etao co lógco qualque; evelete o ua afae ão eo teoa que a outa o etao telectua e o etao aetvo a ea atueza vê aguae e volta ele Se ee etao é ato o logo teo oe ogaza ao eu eo ua aa coeável e otêca aqu e aea ecva ua oeaa quae aoluta oe a cocêca e ze calae tuo o a Se ea ctalzaão oeae letaete e aalo e teuão toa u caáte e olez aável O guo a ogazao te algo e otete e uável e eftvo otee que talvez ão exta eua éa que ão oa e o queo ca e ó u coeável elã éa elgoa o eteto ateal e eo eteto eáve vego oo coo o ao o eo elo eo oe cega e ó ootêca Ma ao ão o oe e co a azão aa o jove que tê e a cala eceáa a ee taalo e leta ctalzaão aa o etuae a va é uto ácl e uto vaaa cal ete e a e a gae cae a oa e exctae extea e toa a eéce ve eagua o la e ua cocê ca: ua éa ucee a ua éa eo ua outa; atá e u eteto vê ua coete elouqueca vte tta et eto veo cecete a ee taoaeto o lae e eae que aalta o eto acecete o cuo a letua o joa a coveae e ea coete que vae a cocêca ó oe e coaaa toete que aata oeoaete a ea que otue eu leto zeo u etoo eueceo S aquele que e ecole o u tate e que aa alé o oeto eete teta eteve o tuo ão e ouco tão gotoo exae leva o ea vaão eoe aa e ee algo que ão eaa eu eo 9
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
Basta eixarse aturir e arrastar Coo observa Cag a aoria os oes são tão escoecos ara si esos coo o são ara ós os aíses o cetro a Áca2 Jaas volta volutariaete seus olos o uo exterior aa s esos; ou ates coo tê sua cosciêcia teaete aberta s cosas exterores jaais tê a coage e ir sob a torete e orge extera soar o o sólo e eraete e seu róro ser Resulta que atravessa sua va ebalaos elos acotecietos exteros tão ouco orgas tão ouco seores e s esos quato as las que turbloa ao sabor o veto e outoo O roveito que tra e suas exeêcas é ulo; exar os olos errare sobre tatas cosas equivale co eeito a aa ver Só ze ua ala colea e escobertas aqueles que ergula a torrete e iresses se exarse levar e que atê o sagueio ecessáro ara catar o eo as crcustcas as iéias os setietos que scolhm, e co os quas rão e se gua u veraeiro trabalo e assiilaão Ua vez que teaos os torao claraete coscietes e osso proósto que é rtfcar ossa votae e e artcular ossa votae e trabalar é reciso que aos a triage e toas as circustcas exteriores e toas as resses iéias e setetos que obrgueos as otêcias voráves a se fxare a rouzre seus eetos itegalete e eixeos esaaecer se seque u olar e ateão as otêcas osts O segeo o sucesso é arovetar tuo aqulo que serve ara ossos fs § III O trabalo e scólogo é ortato claraete icao or toos os estuos receetes. Eilo e suas graes las
1°. Quao u seteto voável surge a coscêca ieilo e evarse logo fxar sobre ele a ateão obrgálo a esertar as éas e os setetos que oe eseta E outos teros orgálo a rolerar a a tuo que ele oe oerecer Channin, e l 'éucation pesonee in uves Sociales e Channing trad de doard Labolaye, G. Charpentier, Paris, 1 880
VO O O NTO
2°. Quano u sentento nos lta quano recusase a aarecer exanar co que éa ou co que gruo e éas ele oe estar assocao; fxar a atenão sobre essas éas antêlas rteente na conscênca e eserar que o jogo natural a assocaão eserte esse sentento
3° Quano u sentento esvorável a nosso trabalo rroe na conscênca recusarle a atenão tratar e não ensar nele e zêlo e certa ra orrer e nanão
4°. Quano u sentento esvorável tena cresco e se osto à atenão se que tenaos conseguo elo realzar u trabalo e crítca estrutva sore toas as éas e que esse sentento eene e sobre o róro objeto o sentento
5°. anar sobre as crcunstâncas exterores a va u olar e netrante no até os seus ínos etales e ra a utlzar ntelgenteente toos os recursos e evtar toos os ergos Tal é or ass zer o rograa geral que eveos alcar § IV Mas á alguns ontos sobre os quas é recso nsstr Quano sentrse enetrao ela necessae e não ser u gtvo e s eso quano tver coreeno be que a straão é ua aqueza análoga ao estreecento os ebros o estuante sa beá encontrar oentos aa o recolento Dexará e ser sar seu esírto coo o ze toos os seus colegas Não lerá ez jornas es o aloo não eserará seu teo jogano cartas scutno aseraente sobre nnaras atoroanose e toas as ras Conserará ua questão e onra estar senor e s eso e não se exará arrastar nerte ela corrente que arasta os outros Ora o eo as efcaz e cegar a essa osse e s eso é sus ctar na róra ala vgorosos aetos e veeentes reulsas le bus cará então or reexões sles e lares obrgarse a aar o trabalo obrgarse a etestar a va ole nútl e tola o óco Sua róa exerênca le rnecerá essas reexões a caa nstante 99
A DUCAÃO DA VONTAD
Ele não eixará que seja exulsas e seu ensaento or outras iéias. oará o cuiao e saborá-as Fará co que se esen volva coleaene e oa sua alitue. E vez ensar co alavras coo o oe vulgar esejará ver e ra con crta circunstanciada aquilo sore o que reetirá Ver e gera e co que e assage é o étoo os esíritos reguiosos Os esíritos que reete ao contrário eixa estilar gota a gota e zer seu el no ensaento os iversos ontos a eitaão oos sae e reete or exelo que o traao traz alegrias e toas as orens Enuera-nas: rieiro as intensas satis es o aor-rório; a alegria ais alta e sentir suas culaes rtalecere-se a e encer e eliciae seus ais a e rearar ua ela velice ara si eso etc Mas nosso estuante não se conentará e aneira algua co ua tal enueraão ura ente veral. s alavras são signos reves côoos que sus tiue ara o ensaento as coisas esas sere colexas sere ensas que origa a u esro e ensaento tanto aior quanto ais nuerosos re os etales. ssi os es íritos eíocres ensa co as alavras coisas astratas or tas e aneira que sua reercussão na via interior é nula liás que não vê que as alavras sucee-se co extrea raiez e que essa ultião e iagens que tene a nascer evocaas or elas nenua torna-se clara? O resutao essas evocaes suer fciais ara o esírio é ua iga estéril ua esécie e atoro aento rouzio or essa aunncia e iagens aortaas O reéio ara esse al é ver claraente e etale. or exeo não iga: Meus ais fcarão contentes. Evoque a recoraão e seu ai oserve suas aniestaes e aegria a caa sucesso seu vejao e sua iaginaão receeno os curientos os aigos a ília; reresente-se o orgulo e sua ãe se u razer e as sear urante as érias e raos co o flo e qe se orgula; as sista e ensaento ao janar e que se la e você: saoreie na ente até a vaiae ingênua a irãzina or causa o seu irão ais velo. E outros teros ela evocaão recisa e etales George Sand Lete à Flauet in Coesponance ente Geoge San et Gustave Flau et Caannéy Paris.
LVO I OS EOS NTEOES
geto alava eecífca ocue exeeta oaete a elcae e too ee ee aao que uea a e o o ua caua e e eo et-lo o a eao acíco que va-e e alega aa toa ua juvetue a elz e que toa obe o ôu a extêca a f e alva ua cota a ea aea é eco evoca o eoe etale co ceto a alega e ua velce cooaa o ua va e taba lo autoae o que zeo o que eceveo o eeto e too o gae teee que te a va e ea quao etá vaa e too o azee atea etc tabé eve-e "aoea a coeae coceete eeêca que o tabalo oocoa o eteto e a e oe que ele eevolve a ueáve alega que taz ao eégco a alega cujo abo ele ultlca Quao e etou co eqüêca obe toa ea coe ae e obe outa aa quao e exou o eaeto ega-e o uto teo e eqüeteete co eu ee é oível que u etuao taqülo a vl ão vvfque oa votae Ma aa ua vez quao u oveto e evo ua-e é eceáo t a-le toa ua altue toa ua eega Meo quao e tata e u eteto bu caete touzo a cocêca po u acoteceto exte o o exelo o ua ceôa e oa e u cetta é eco alca-e e eevolvê-lo e tfcá-lo útl ze que quao a coeae ão e atueza a ucta ua aveão ela va que ocuao evta é peco taé a ua vva e te éa o a peco etale eco e ceta a eoe a ealae a va eguoa Se egolo u gão e eta obeva u acão ão o e to Se ao cotáo o atgao e evolveo e too o eto co a lígua ele age o alato ouz u abo ace uotável z-o ea e taz lága ao olo Teo que ze o eo co a age e ua va e egua e eualae e a a ovoca e ó egoto e vegoa e egoto ão eve alca-e oete ao al a "a tuo e ue ele eee e que eee ele Não eveo ze coo o IOI
A ECAÇÃO A VOTAE
glutão a que os écos proibra e coer elão que toa vez le causava graves recaías. Ele não o coe porque os écos aeaara-no co orte se o coesse as atorenta-se co essa prvaão la ela [... ; quer ao enos cerá-lo e aca elcís sos toos os que poe coê-lo.4 ss tabé eveos não apenas etestar a va preguosa esse serável estao e que o espírito esocupao vazo evora-se a si eso tora-se víta e preocupaes esquinas riículas as recsaos tabé abster-nos e nvejar a existênca os ocosos e lar eles. Deveos oar os colegas que nos se à vaage os prazeres que nos conuze a ela. precso e sua etestar ão soente a oena as tabé o elão que provoca as recaías. Coo veos o grane segreo para rtfcar e nós u sentento seja ele qual r é anter na conscênca por uto tepo e co eqüênca as éas a que ele está lgao. ar a essas éas u relevo u vgor ua precsão uto grane. E para zer isso é nspensável ver concretamente, no etale vvo e característico. lé sso esse étoo perte que o sen tento se esenvolva pela própra atraão que exerce sobre os sententos slares e pela rqueza as conseraes que uns esperta sobre os outros. ara auxlar esse traalo oerá ser útl zer leturas co o objetvo específco e vorecer a eclosão e u senteto par tcular. Os exeplos que esenvolvereos na parte prátca este lvro poerão ser e grane ajua àqueles que não tê o ábto essa espécie e reexão. Toos os livros que expe os benecios ou as alegras o estuo e as ealaes e ua va ociosa serão excelentes a título e auxílo. letura e certas eóras coo as e Mll as cartas e Darwn etc. poe ar bons utos. Se a etaão r be conuzia se souberos crar ex teror e nteriorente a cala e o slênco que perta aos oventos eotvos propagar-se até as pronezas a cons cênca certaente cegareos a ua resoluão. Mas ana que nenua resoluão se rasse não se eve pensar que to os esses esros seja nútes para o nosso esenvolvento. ão rcsco de les loc cit
0
LVO OS EOS NTEOES
Coo oeva Mll Qd h tá td xpl pçõ ldd t dl ql l p ptt pl ql l l tt çõ d t t lçõ hbt dl p v t d b xtçã p d dd5
Co eeto acotece cooco coo co ee tueto que ze toae eloe a ão e u gae atta Quao coeao co u ola fe oa va tea é oível que o oeto eete ão toe aa ó ua g fcação coletaete tta a que te quao vveo ao ao a ccutca e quao vveo e agação toa a alega que á o taalo e oeo toa a aagura a aca va o "aúlco ão é oível que too oo eaeto e oa atvae ão ecea ua vgoroa e eérgca ul ão. Ielzete e ão etoao co eqüêca oe ee eeo eoçao aa coleta eu etale e eça eu taço a toete e olctaçe extea va ovaete aao o oa cocêca e logo z tuo eaaece O o ov eto e ão o eteao ão ouzão a coleta o ato. § V otato é e ua ortca catal ão aeae aa eto a ao tovelo a ree que vê e a eceáo ecolee a ao oveto e etuao elo taalo e eula ela reguça o teo e alcaçae eu f ou eja e ouze fe eoluçe. eolução vva claaete ulaa é e ua eceae aoluta ea oa e eovação e eo Há e ceta a ua eéce e eoluçe aa ouza ela etação. Há a grae eoluçe gea que aaca toa a extêca que oeta ecaete a va e ceta eção a eoluç 5 John Start Mill, Lssujettissement esmmes
0
A EUCAÇÃO A VOTAE
vê gealete epo e loga etae ete váo cao poíve. De aea a geal aa ela ece peoa luta aca a gae ala a ejeão uca eftva e ua ce e etuao a ugetão exteaete te a o lctae a íla a elae e o pecoceto uao que tee a aeola a va o jove o cao atual eqüetao pela aoa aa a ala aca paa a atueza gegáa a eoluão é a paz vegooa e covae o veco; é o tu ele a eo cae o aaoo eftvo e toa tetatva e luta a acetaão a va e too uo e a ecua e peta ouvo olctae e u eal a elevao que ão copota a á qualae e ua ala. Ete ee o cao clao que cega a evogáve ece ecota-e too o gau e aqueza o jove que váa veze etoa o taalo oe eo que ão cega a euece o apelo e ua va upeo a que po lta e votae ecae cea a va que tato epeza Ecavo evoltao e aago que ão aceta coo o peceete ua ecaêca que ete a eleza e ua extêca e taalo e ão coegue taala que oe a eúa e ua va e pegua e etetato ão ze aa São ecavo que o coeceto a le a pcologa poe leta e ão eepeae uto ceo e eu egate e e ão quee ealzálo eataete Se ea eolue tê tão gae potca é poque ea ão e ceta a ua cocluão São a tauão ua ó ula peca e eve e ua ueável quatae e velea e e expeêca e eexe e etua e eteto e clae o exeplo paa a eão geal a couta eveo ecole ete ua gae pótee que teo oe o eto geal o uveo Ou ó acetao co o cétco que o uo tal coo exte é e ceta a o eultao e u ez lace e a o que jaa e epouzá que a va e a cocêcia uga a upece a tea po puo acao Ou acetao a tee opota e ceo que o uveo é u poceo evolutvo que alcaa ua peeão caa vez a alta.
LIVO II I OS EIOS INTEIOES
A tese cétca só te a seu vor u únco arguento: que naa saeos que estaos enclausuraos nesse recanto ero a natureza nessa equena asorra e que sera ua grane retensão ergr e les unversas o naa que coneceos tee oosta te a seu vor a verae e to e e certa ra a ev ênca Só coneceos nosso uno as esse uno te ua ore e a te á u longo teo os a va sue a nvarável estalae as les a natureza Se oje co as qualae vsu as o trgo or exelo coexstsse qualaes coestíve e aanã caracterítcas erentes e eos e aanã rorea es venenosas nenua va oera organzarse u vvo logo as les a natureza são constantes Coo a va ata o eríoo slurano já z alguns les e anos que as les a natureza são o que são a sso que aluos quano zeos que a tese oralsta te a seu vor a evênca or outro lao essa longa evoluão que ura á tato lares e anos rouzu seres ensantes e eses seres ensantes seres oras Coo então atr que a arca as cosa ão tene ara o ensaento e a oralae? stóra natual e a stóra uana ensna que toos os orrores a strur resulta ra a raão e ua uanae sueror or outro lao o ensaento coo a va lca a ore e a constnca O caos é ensável enar é organzar é clasfcar E o ensaento a conscênca não são a úncas realaes que coneceos? acetar a tese cétca ão equvale a rocaa que a únca realae que coneceos não assa e ua quera? roclaar sso não z uto sento ara nós São rooes enuncaa veralente se naa que a just fque eorcaente á ortanto uto rtes razes e vor a tese oralsta Na rátca elas são ecsvas A tese cétca resulta na justfcaão o egoíso essoal e só reconece valor a lae Se a vrtue recee ela alguns elogos é a títuo e ua alae sueror crescenteo a essas conseraes que a escola ão é culta tva Não escoler é ana escoler Acetar ua va e regua e e razeres é acetar na rátca a ótese e que a va uana
A ECAÇÃO A VONTAE
só em valor como nstrueno e prazer. Ora não é orque essa ese seja sles e ngênua que ela exa e ser einenemene e asca. Muas essoas são bem mas eascas o que pensa: são sem que o saba esa é que é a verae. ortano é mossível não escoler enre as uas ganes póeses eascas. Essa escola oe ser precea o anos e esuos e reexes. E epos subaente u belo a u argu meno oa uma ra mas vva a beleza e a graneza a tese moralsa cavam a ala e oma-se uma resoluão. Dece-se acei ar a ese oral porque ela é a únca que á ua azão ara nossa exsência porque é a únca que á u seno aos nossos esros em reão ao bem a nossas luas conra a njusia e a orali ae. Enão ea a escola não se ere as que e nenu nstane as razes cécas enetre no espío; ecusao-as co esrezo por aver um ever suero ao razer e flosor: o ever e agr e e agr co retão. Guaramos cuaosamene a é oral que se orna u pri ncípo e via e á a nossa exsênca um sabor ua elevaão u escor que jamas oe ser cone cio pelos ileanes cujo ensaento permanece moente ara produzir aeies e ua avae sóa e vrl. A vi a parr essa solene resoluão ornase orienaa. Nossos aos exam e vacilar ao sabor os aconecmenos exe rores. Não sereos mas nsruenos óces nas ãos e oens mas enérgcos que nós. Meso stgaos pela epesae sabe remos peranecer em nosso cano; esareos mauros ara as ares suerores. Essa resoluão é coo o cuno nas moeas; a usura poerá apagar-le alguns raos as sere poerá ser reconeco elas granes lnas a ce gravaa sobre o bronze. Essa grane resoluão oral eve ser acompanaa no rabalo por uma oura resoluão: como Hércules est rao enre o víco e a vrue eveá acear resoluaene a va e rabalo e rejea a va preguiosa. Isso ara as resolues geras que evemos toar ua únca vez em nossa existência. Essas esolues solenes são a acetaão e u eal a afraão e uma verae exerentaa... Mas fxao o objetvo não o atngemos e ua só ea e não o angreos se não qusrmos os eos que leva a ee. 06
VRO O O NTROR
Um esudo aeno revela-nos os meios mais apropriados. preciso uerer esses meios e oda volição implica uma resolução. Mas essas resoluções parciais ornam-se singularmene ceis uando a grande resoução i bem e correamene eia. Decorrem dela como os co rolários decorrem do eorema. Podemos enreano se nos cusa o mar uma resolução paricular por exemplo a resoução de raduzir cero exo de Arisóeles pensar nas considerações ue nos podem dar goso por essa are e se o exo em si mesmo nos desencoraja não podemos negar ue o esrço necessário para exrair senido de uma página ue alvez jamais ena ido agum não seja uma ginásica vigorosa e depois de oio dias de rabalo subiamene omamos conscincia da grane peneração de espírio desenvovida por essa lua enaz com cada palavra com cada proposição e pelo esrço para enconrar uma seüncia lógica uando aplcamos essas culdades assim robusecidas a uma página das Mditaçõs de Descares ou a um capíulo de Suar Mil. Assemelamo-nos a esses sodados romanos ue ziam seus exercícios com uma carga duas vezes mais pesada ue a exigida na guerra. raro ue a re solução de conjuno permanecendo bem presene e mais algumas considerações simples miliares e precisas sobre alguma resoução paricuar ão asem para mover a vonade. O ue precede mosra-nos como no ensino os mesres privam -se de um imporane elemeno de sucesso uando não zem cada campo de esudo ser precedido por uma exposição persuasiva das grandes vanagens gerais e paricuares ue os alunos erão com esse esudo. Posso dizer ue esudei por muios anos com desgoso o laim porue nnguém me ina mosrado sua uilidade: por ouro lado curei desse desgoso muios alunos ue dele soiam unicamene zendo-os ler e comenando a admirável exposição de Fouilée sobre a necessidade dos esudos cássicos. § VI Todavia sem dúvida uma objeção apresena-se obsnadamene ao espírio de alguns leiores. Eles m ouvido com ana eüncia ue á aninomia enre a aividade e a mediação proongada e ue os pensadores são e ordinário pouco aiiados para a vda
A EAÇÃO A VONTAE
rátca que a utlae a reexão etatva rologaa aa a va rátca ão les arece uto certa que eles coe os agtaos co os oes e aão veraeraete gos esse oe O agtao é o cotráro o oe e aão O agtao te necessae e agr; sua atviae trauzse ela aão eqüete coerete ao sabor os as Mas coo toos os sucessos a va e olítca e e tuo as só se obtê ela cotuae e es ros nua esa reão essa agtaão trasborate rouz uto barulo as realzaes sobretuo oas realzaes ou cas ou eua atvae oetaa segura e s esa exige a etaão roa E toos os graes atvos coo Heque IV e aoleão reete logaete seja or s esos seja co seus stros (Sully) Que ão eta que ão te sere a eória o objetvo geral a que eve cegar que ão usca assuaete os elores eios ara atgr os fs artculares torase necessariaete u joguete as crcustcas o re vsto erturba-o e obrgao a caa istate a a resostas o vsaas que acaba zeo co que eca a reão geral que eve segur Etretato coo vereos a aão eve see segur a reexão etatva; esta sozna ão basta ebora seja a co ão ecessára e toa va atva ecua Coão ecessára zeos os toos ós soos as es trageiros a ós esos o que esaos co razão que o eos os etrstecer ao observar que ão á u oe e l que seja ua essoa quase toos são tato o cojuto e sua couta quato e seus atos artculares coo que aroetes ovas or u cojuto e ras rogosaete ais oe rosas que as suas ão vive ua va róra as o que ua lasca e aera jogaa a torrete e que é levaa se saber e or quê e coo ara retoar ua age célebe toos são ovos coo oios coscetes e seus ovetos e ão coscetes o veto que os ove eucaão as sugestes tís sias a lguage a ressão extreaete oerosa a oão os colegas e o uo os rovérbos que arece categócos e ais as claes aturas couze a aora e ós e são uto raros os que agtaos or tatas corretes susetaas oreta resolutaete seu cao ara u orto escolo 0
LVO II OS EIOS INTEIOES
e antemão e sabem paa com eqüência, a fm de oienta-se e etifca sua ota. Mesmo paa aqueles que ousam tentar esse domínio de si mesmos, quão estito é o tempo que de to possuem para essa tae! Até os vinte e sete anos são levados sem muita eexão sobre o póprio destino, e quando começam a queer tomar posse a dieção da pópria vida são tagados pelas descomu nais engenagens que nos rodeiam. O sono consome um teço a existência; as necessidades egulaes, vesti-se, comer, digei, as exigêncas o mundo, as exigências do ocio, os mal-estaes, as doenças, eixam pouco tempo paa a vida supeio! Vai-se indo, va-se ino; os dias sucedem-se e quando o sujeito começa a ve cao a pópia existência, já está velho. Daí o poigioso pode da Igreja Católica, que sabe paa onde conduz as pessoas, e que, conheceno, pela confssão e pela dieção das almas, as mas pondas veades da pscologa pática, traça um lago caminho paa o gande ebanho de maionetes , sustenta os acos que vacilam, e conduz numa dieção sensvelmente uni me essa multidão que sem ela caia, ou pemanecea, do ponto de vista da moalidade, num nível animal. Ah, sm, quase todos soem num grau inaceditável as suges tões que lhes vêm de a! Em primeiro lugar pela educação que ecebem da míla, e as mílias de flósos são raras! Raras por consegunte são as cranças que ecebem uma educação acional. Aqueles mesmos que recebem uma tal educação vivem de certa ma numa atmosea de tolices. O ambiente social, os criados, os amgos, que soem podeosamente a inuênca da opinião pú blica, povoam a memóia da criança com as mulas que esto em cuso na sociedae. Mesmo que a mília tenha consegudo egue baeas conta esses peconcetos, a criança teá proessoes que eetem muto pouo, e colegas inestados do espíto comum. Além sso, vvendo ente seus semelhantes, po melho educada que sej, a ciança teá que la a linguagem de seus semelhantes. Oa, todo mundo sabe que a lnguagem é e oigem popula. A multão ciou uma lnguagem sua magem. Verteu nela sua meocidae, seu óio po tudo aquilo que é vedadeiamente supeo, seu juízo gosseo e simplóio que não vai além das
A ECAÇÃO A VOTAE
apaências. Assim a ciança enconta na linguagem uma enome quantidade de associações de idéias elogiosas à tuna, ao pode, aos eios guereiros, e desvoáveis à bondade, ao despojameno, à vida simples, ao rabalho inelecual. E odos nós soemos em alto gau essas sugestões da linguagem. Queem a pova? Quando alguém ponuncia a palavra "grandeza, na imensa maioia das vezes ea evoca em nós as idéias de pode, de apaato, em vez de nos ze pensa na gandeza moal. Todos evocaão Césa, nin guém Epicteto. Se la-se em elicidade, eis que sugem no espíito as idéias de tuna, de pode, de aplausos! Faça, como eu já fz, a expeiência com uma quinzena das palavas mais caaceísticas de udo o que para um pensado torna a vida digna de se vivida, diga que está investigando, do ponto de vista psicoógico, as i ma gens que acompanham as palavas, paa que ninguém duvide do alcance moral desse execício, e você seá edifcado. Concluiá que a inguagem é o mais podeoso insrumento de sugestão que a ignorância ola e vuga possui, em pejuízo dos espírios de valor Ora, sobe essa olice univesal, cada colega de nosso estudane tece um conjuno de obigações que ele conveerá em moeda corrente de acordo com as ocasiões de despesas coidianas. Os povérbios contêm, sob uma ma viva e concisa, a sabedoia das nações, ou seja, as obsevações das pessoas que não conhecem as egras elementaes de uma coeta observação, e que seque suspei tam em que pode consistir uma expeiência pobane. Esses pro vérbios epetidos incessantemente acabam tendo uma autoidade que não é de bom tom contesta. Sobe um jovem que sacifca estupidamente todos os prazeres vedadeiamente dignos desse nome à vaidade de i de ba em bar com uma mulhe gosseia e caprichosa, diz um grave personagem que que paecer ago de idéias: "Loucuas da juventude!; e já nos demos por satiseitos se ele não encoaja o jovem a continua assim, maniestando um vivo pesar de que o seu empo de loucuras tenha passado. uito bem, temos que ter a coagem de dize: tais muas consagadas zem ao jovem um mal que não se poderia exagea, impedindo-o de eetir, de ver a vedade. E como, em todos os pa íses da Europa e da América, somos lançados, ao sair da escola ou do liceu, sem nenhuma vigiância real, sem nenhuma tutela mo IIO
IVR III S EIS INTERIRES
ral, em alguma grande cidade; como jamais nos advertem contra essa tal atmosera de preconceitos absurdos que se respira num meio estudantil, nossa conduta incoerente e desastrosa é cil mente explicável Essas ordas de estudantes turbulentos, que são censurados pelos omens bm-comportados, são as próprias idéias sem crítica que povoam os cérebros desses omens bem-compor tados encarnadas e realizadas objetivamente Essa sugestão é tão rte que aqueles que conseguem desemba raçar-se dela na maturidade são de invejar A aqueza da vontade e a rça das inclinações ineriores cooperando, muitos apressam se em tentar legitimar através de provérbios sua juventude des perdiçada e sua idade madura que prolonga a juventude Todos os erros acumulados pela educação, pelo exemplo, pela linguagem, pelo meio, vorecidos pelas incli nações, rmam no espírito como que uma densa névoa que derma a visão das coisas Para dissipar essa névoa, só á um meio: regiar-se eqüentemente na solidão meditativa; substituir em si as sugestões medíocres do ambiente pes sugestões de um grande espírito, e deixar que na tranqili dade essas sugestões benzejas penetrem até o ndo da alma A solidão propícia a essa penetração é cil para o estudante; j amais ele encontrará depois uma tão grande liberdade, e é verdadeira mente triste que se tena tão pouco domínio sobre si mesmo nessa se em que a independência é tão grande as nem por isso deixa de ser verdade que podemos, nesse re tiro interior, seja por nós mesmos, seja com a ajuda das reexões de pensadores, dissipar pouco a pouco nossas ilusões Em vez de julgar as coisas segundo a estima que os outros têm por elas, cria remos o costume de olar para elas mesmas Romperemos sobre tudo com o ábito que temos de julgar nossos prazeres e nossas impressões de acordo com a opin ião vigente Veremos como o o mem vulgar, que se contenta com os prazeres ineriores, por ser incapaz dos prazeres superiores, não somente recobre os primeiros com aparências enganosas, reservando para eles todos os termos elogiosos da linguagem, como também envolve em desprezo e zombarias os prazeres superiores e desvirtua tudo aquilo que é digno de estima Um flóso que reete e não segue a corrente é um sonador, um excêntrico, um maluco Quem medita é um III
A EDCAÇÃO DA VONTADE
divagado que cai em um poço enquanto mia as estelas. Todos os epítetos laudatóios, os aleges dátilos, são paa o vício, e os pesados espondeus paa a vitude: enquanto um é gacioso e ele gante, a outa é austea, ígida, pedantesca. O pópio Molie, com todo seu gênio, não conseguiia ze-nos i do vício. Celimena, a coquete sem bondade nem anqueza, não é idícula; é o homem bom, cujas palavas e gestos maniestam uma alta eti dão, é Alceste, que tem o dom de se cômico.6 E é u m vedadeio espanto paa os alunos de ambos os sexos quando descobem que Alceste é um homem jovem e elegante; a palava "vitude caega com tanta ça as sugestões pesentes na linguagem coente que, ainda uma vez, tona-se o depósito consagado de tudo aquilo que é vulga e baixo. Max Mülle calculou que o númeo de palavas usadas po um inglês cultivado está ente tês ou quato mil; o das palavas usadas pelos gandes mestes, ente quinze e vinte mil; muito bem, é no catálogo das palavas que só aamente são usadas na convesação, e que zem a dieença ente a bagagem do homem do mundo e a do pensado, que se enconta tudo o que é gande, nobe, elevado. Inelizmente, acontece com essa elevação que o pensamento poduz na linguagem o mesmo que nas mon tanhas: o vulgo pode ze beves excusões às altuas, mas são as planícies que ele habita. Eis poque as associações de idéias vão conta tudo aquilo que é elevado. Dsd fâc ovos snt cts coss coo s ots coo ls qls q l conosco ós id d ss ovtos os costos vêls d s q ls láls os sos ovtos às ss xõs; [ ] ão s los s o s vddo vlo s lo vlo q tê oão dos hos7
Ainda uma vez, é na eexão atenta que o estudante encontaá o emédio paa isso e conseguiá ve po si mesmo. Que ele me 6 Personaens da pea O misantopo de Moire N 7 Pierre Nicole, u ange es entetiens in Essais e oale contenus en ives taités su plusieus evois impotants Gae Desprez et Jean Desessartz, Paris, 1715, II
LIVRO III OS EIOS INTERIORES
gulhe na vida, como todos os outos, é bem necessáio: sem isso, no teia nenhuma expeiência e no sabeia evita peigo algum . Mas que, depois da expeiência adquiida na vida comum, volte paa si mesmo e analise cuidadosamente suas impessões; deixaá ento de enganase quanto ao valo, à gandeza, e sobetudo à e laço das coisas consigo mesmo; descataá o que é de impotaço estangeia. Logo extaiá da vida de estudante odináio a conclu so que a esume: ela é gealmente o sacicio de todos os pazees duáveis, das alegias altas e seenas, à vadad. Vaidade de paece live, de enche os baes de gitos e algazaas, de bebe como um ébio, de volta paa casa às duas hoas da manh po nice, de mostase po aí na companhia de mulhees que amanh veá nos baços de sucessoes no menos ogulhosos de se exibiem. Depois da coeção do intenato, depois da vigilânca to in quieta de seus pais, é clao que há nessa conduta uma manies taço apaatosa de independência. Mas paa quê essa ostentaço? O sentimento eal de sua independência, eis a gande alegia. O esto no passa de vaidade. Há uma lsíssima apeciaço da ex tema elicidade dessa vida ustosa. E quanto à vaidade, é muito ácil satiszê-la de uma ma inteligente! Como a alegia de se apeciado pelos poessos, de ze excelentes exames, de satis ze os deseos dos pais e de se consideado um gande homem em sua cidadezinha é muito supeio a essa satisção vaidosa do estudante com o paze, satisço que está ao alcance do mais tolo dos poteios, ou do balconista que acabou de ecebe seu saláio! Que o estudante ente, potanto, em si mesmo, e empeenda uma cítica penetante de todos esses pazees que no so no ndo seno digas e desgostos dissimulados po uma ilusão de vaidade. Que disseque, além disso, um a um, todos os peconcei tos e sofsmas que pululam conta o tabalho intelectual; que aba muito bem os olhos e olhe cuidadosamente, m sus dtalhs, al guns de seus dias e os pincípios que o guiam. Que essas eexões seam eniquecidas po leituas bem escolh idas, e ele eixe e lado tudo o que no sea de auxílio à sua vontade. Descobiá assim um novo mundo. No estaá mais condenado a contempla, como os pisioneios acoentados na cavena de Platão, as sombas das coisas: veá ento ce a ce a pua luz da vedade. 3
CÇÃ VT
Cirá ssim pr si um tmoser de impessões slut es e viis, será um personidde, um inteligênci senho de si mesm. Não seá mis rstdo ns mis contáris direções pels incitções vinds sej ds inclinções cegs, sej d lingu gem sej dos colegs, do mundo e do mbiente. netnto é clo que ele pode se egi n mis pond solidão e viver pelo pensmento no meio do mundo. A solidão que popomos consiste em ecus cesso às preocupções mesqui nhs obrgse somente ceit os objetos e s considerções cpes de despet n lm os sentimentos que se que expe ment. Ess obr não necessit um etio p Gnde Ctux e é peeitmente comptível com s ocupções hbituis; bst que se sib eserv um psseio ou n su própi cs um "e tio interior e diigir tenção unicmente, dunte um tempo mis ou menos longo cd di ou cd semn, os motivos susceíveis de povoc sentimentos de epuls ou de mor. VII ntão nosso jovem não somene escpá à vsslgem ds su gesões vulges e os eros povocdos pel pixão; não somente su condut se moldá melhor à vedde, ms ele escpá ges perigos. O domínio de si mesmo com eeito, implic n reconquist do eu em ce ds mil sugestões do mundo exterior, ms mplic tmbém e sobetudo, no império d inteligênc so be s potêncis cegs d sensibilidde. Se lnçrmos um olh teto sobe condut ds cinçs de quse tods s menins e d mioi dos meninos noemos endênci que tods têm de gi segundo o impulso do pimeiro momento e mniest inc pcidde que têm de dptr su condut fns distntes, mesmo que pens um pouco distntes. A cd instnte são s emoções dominntes que nos levm ze est ou quel ção. A um ond de vidde sucedese em su consciênci um ond de cóler, um impulso etivo ec.; e, se em elimindos os tos hbitu is ou obigtóios, o que rest sobetudo em socedde tem po pincípio necessidde de povoc um bo opinião de si mes mos em pessos cujo citéo é de odinário muio pouco elevdo.
LIVO I - OS EIOS INTEOES
E a tendência de considerar ingenuamente isso como o tipo do que é bom é tão rte, que o público considera como homens de ação unicamente os turbulentos, que não conseguem fcar parados, os agitados Qualquer um que se eche na própria solidão para medi tar e pensar é censurado Porém, tudo que i eito de grande e de duráve no mundo i realizado por mediativos, por pensadores O trabalho utuoso da humanidade i realizado na tranqüili dade, sem pressa e sem espalhato, por esses sonhadores de que lamos e que "caem num poço enquanto miram as estrelas Os outros, os barulhentos, os homens políticos, os conquistadores, os agitados que enchem a história com suas olices, êm, considera dos à distância, um papel muito medíocre na marcha da humani dade Quando a hisória tal como é atualmente compreendida, e que não passa de um amontoado de anedotas desinadas a satis zer a curiosidade um pouco simplória do bom público letrado, tiver dado lugar à história escrita por pensadores para pensadores, será espanoso ver como a ação dos "grandes agiados modifcou pouco a larga corrente da civilização Os verdadeiros heróis da história, que são os grandes inventores das ciências, das artes, das letras, da flosofa, da indúsria, ganharão o lugar que lhes é de di reito, o primeiro Um pobre meditativo como Ampre, que jamais soube ganhar dinheiro, de quem a porteira devia chorar de rir, ez mais com suas descobertas para revolucionar a sociedade e mesmo a guerra moderna, que um Bismarck e um Moltke juntos Um Georges Ville ez e rá ainda mais pela agricultura que cinqüena ministros da agricultura reunidos Como esperar que o estudante resista à opinião geral que en che de elogios a agitação, que ela connde com a ação ecunda? Como querer que ele não considere uma necessidade dar pelo me nos para si mesmo a ilusão de viver, ou seja, de zer barulho e agir sem pensar, pois que iso é viver segundo a rmula comumente aceita? Todas as nossas desgraças vêm dessa tal necessidade de agir imediatamente, necessidade estimulada pelos louvores da opi nião Essa agitação, na solidão, não seria em si mesma um grande perigo, pois não teria onde ser empregada Mas, por essa tendên cia a agir sem pensar, o esudante orna-se o joguete das circuns tâncias exteriores A chegada de um colega na hora do rabaho, II
A ECAÇÃO A VONTAE
um reuo públic, um est, um contecimento qulquer o rrstm. Pois, como é cilmente verifcável, o imprevisto "des mont s vontdes cs. A slvção só pode ser encontrd n reexão medittiv; previsão dos acontecimentos exteriores pode té mesmo substituir lt de energia. Or, o estudnte pode lmnar o mrvsto de su existênci. Pode cilmente prever s ocsiões de dissipção que poderão presentr-se. Sbe, por exem plo, que tl coleg tentrá levá-lo, sej pr um br, seja par um psseio, e pode pereitmente preprr de ntemão as órmulas de recus, ou se recus pur e simples lhe r dicil, pode preparar uma bo desculp e impedir qualquer insistênci;8 mas, ainda um vez, se não se deciiu antecipdamente e com frmez f cr em cs para zer determino trablho e se não preparou as rmuls que impedirão qulquer tenttiv de ser rrstdo pr ociosidde, há grndes chances de se perder a jornad. Prever, do ponto de vist psicologico, é pré-imaginar os contecimentos Ess pré-imaginção, se r viv e clr, equivle um estado e semitensão tl que respost, ou o to, são relizdos com um grnde rpidez; mesmo que, entre o pensmento do ato ou d respost dr e relizção objetiv desse pensmento, não haja tempo mteril pr que s incitções dos contecimentos exte riores ou s exortções dos colegas possm interclr-se, os acon tecimentos hostis nossa decisão não zem de cert rm senão provocr execução automática dos atos conrmes à decisão pens para os cos que vid é eit de improviso. Pr quem não tem um objetivo clrmente fxdo, ou para quem, tendo esse objetivo fxdo, não sabe mnter o olhr sobre ele, e constntemente deix-se distrair, pr este, vid torna-se 8. No aproaos de aneira agua a intransigência de Kant sobre esse ponto. Coo? ! Pois e seria peritido atar u hoe qando se tratasse de inha egítia deesa e ua descpa no e seria peritida no caso de ua deesa to egítia quanto aquela contra os indiscretos? É ais que direito, é u deer deender contra ees seu trabalo e seu pensaento É uito e qente que essa seja a única ara de que se dispõe para protegerse se oender graeente o próxio A descupa iperdoáe odiosa é a descpa que prej dica algé. Ua erdade dita co a intenço de oender é to cpáe qanto ua inexatido O qe z ao cpáe é a á intenço
LVO OS EOS NTEOES
incoeente. Ao contao, paa quem se detém eqüentemente a "etona ao ponto e a etifca a dieção, nada é impevisto; mas paa tanto é necessáio toma claa conscna aqlo qe somos, de nossas ltas habituais, das causa q oo no zem pede tempo e taça a pati dso ma lnha e con duta paa nós mesmos; não devemos, em nenhum caso, ped nos de vista. Podeemos assim chega a diminui dia a dia a pate de acaso em nossa existncia. Não apenas sabrms sem hestação o e devemos dize e ze em tal acontecimento exteio (po exem plo, ompe com um colega, muda de quato, de estauante, gi po um tempo paa o campo), mas podeemos ainda institui um plano de batalha completo e detalhado conta todos os acasos inteioes. Esse plano é de uma impotância capital. Se ele bem con cebo, sabe-se o que deve se eito quando uma sugestão sexal se implanta no pensamento e não se consegue expulsá-la; sabese como vence os acessos de sentimentalismo vago, como tiun da tisteza, do desânimo. Tem-se, como um bom geneal, uma noção de todos os obstáculos que povm do inimigo, das difculdades do teeno, dos deeitos de suas pópias topas e se calculou também as chances de sucesso levando em conta as incapacidades do comando inimigo, as vantagens de ceta pate do teeno, de ceto elevo do solo e das qualidades do entusiasmo das topas. Então pode-se avança. Os inimigos extenos e intenos são co nhecidos, são conhecidas também suas táticas, seus pontos acos: a vitóia fnal não é duvidosa poque tudo i pevisto, mesmo a etiada odenada depois de uma deota pacial. São pecisamente os peigos inteioes e exteoes que po dem assalta o estudante que devemos considea atentamente. Devemos estuda a tática adequada paa venc-los. Veemos como se pode utiliza as cicunstâncias extenas e z-las concoe paa a educação da pópia vontade, mesmo aquilo que habitualmente ajuda a aumenta nossa aqeza moal. Tanto é vedaeio que a eexão, a inteligência, são de to lbetadoas, como é ceto, com o tempo, o tiun dessas potncias luminosas sobe as densas e cegas potncias sensíveis!
A CAÇÃO A VOTA
§ V Como se pode ve, a reexão meditativa é de uma eundidade maravilosa em resultados Dá nascimento a potentes movimen os aeivos, transma as veleidades em resoluções enégicas, neutralia a inuência das sugestões da linguagem e da paixão, prmite lançar sobe o turo um olhar lúcido e peve os pe rios de origem interna, evita que as circunstâncias extenas, o ambiente social, ercem nossa peguiça inata Essas impotantes vantagens são as únicas que podemos espera dessa podeosa ben eiora o, pois além da ajuda que nos dá diretamente, ela é rica em resulados indiretos la permite extrair da expeiência de cada dia egas inicial mene provisórias, que se vão confmando, defnindo, e acabam por adquirir a auoidade e a clarea de princios dirtors da con duta sses princípios mam-se pelo lento depósito no ndo da mene de múltiplas observações de deale Esse depósio não se rma nos urbulenos nem nos agitados; eles ambém não se aproviam do passado e, como nos aluns desatentos, enconta mos neles sempre os mesmos solecismos e as mesmas incoeções a aqi o solecismos e incorreções na condua Ao conrá rio, naqueles que eetem, o passado e o pesente são como que uma perpétua lição, lição que permite não mais repodui no tro las q são eviáveis essas lições condensam-se paula tinamente em regas que são como que expeiência concentada e reduida ao esado de elixir Essas egas, muladas em máximas bm claras, ajudam a disciplinar os desejos mutáveis, os movimen o narais q têm direções divegentes, e a er reinar na vida um ordem constante segua a rça inerene a odo princípio claramente rmulado pro vém de duas causas concorrentes Primeio, á uma ega quase absoluta em psicologia: toda idéia de uma ação a realiar ou de uma ação a não realiar, se r bem disinta, tem, na ausência de estados aetivos ostis, um pode de realiação que se explica pelo to de que, ente a idéia e o ato, não á uma dierença essencial Uma ação concebida é já uma ação co meçada A pré-imaginação é como o "ensaio geal da ação; é uma II
LIVO III OS EIOS INTEIOES
semitensão que precede tensão fnl, de t sorte que ção pre concebid é rpidmente executd. A turb ds inclinções não tem o tempo de se zer ouvir. Por exemplo, você está resolvido começr trblhr e previu que tl coleg, que já o convidou compnhálo o tetro, insistirá. Você prepr su respost e, encontrndoo, previneo: "Lmento, pensei em te compnhr, ms tive certo contrtempo que me obrig ir pr cs. O tom decidido, muito frme em que lhe diz isso impedirá você mesmo de mudr de idéi e tmbém tirrá do migo tod possibilidde de insistir. Como em poític são s pessos de inicitiv clr e frme que conduzem os indecisos, os timortos, os rgumentdores, ssim n consciênci são os estdos clros, decididos que permnecem senhores d situção; de rm que se você determinr detlh dmente condut que deverá seguir, relizção do progrm trçdo de ntemão prevê s sugestões d preguiç e d vidde ... Eis primeir cus do poder dos princípios. El não é únic, nem mesmo mis importnte. Com eeito, pr pensr não podemos crregr em nós um volumos bggem de imgens. Substituímos os grupos de objetos prticulres por brevições cmods, por signos que possmos ter à mão, e que não são outr cois senão s pvrs. Sbemos que, qundo quisermos, bst mnter um instnte de tenção sobre o signo pr ver surgirem s imgens prticulres, como centens de rotíeros ressequidos ressuscitm qundo deixmos cir sobre eles um got d'águ. Acontece o mesmo com os sentimentos. Eles são coiss pesds e volumoss, difcilmente mnejáveis pelo pensmento; por isso são substituído no uso corrente por pvrs, que são signos curtos, mnipuláveis, e que por ssocição são eminentemente propri dos despertr os sentimentos que representm. Algums plvrs são por ssim dizer vibrntes d emoção que signifcm: ssim são s plvrs "honr, "mgnnimidde'', "dignidde humn... "trição, "covrdi'', etc. Muito bem, os princípios tmbém são brevições conciss, enérgics, sobernmente proprids des pertr os sentimentos complexos mis ou menos poderosos que repesentm n consciênci comum. Qundo meditção pro vocou n lm movimentos etuosos ou movimentos de repuls, 9
A EDCAÇÃ DA VTADE
como esses movimentos logo desaparecem, é bom conservar uma ómula que possa recodálos em caso de necessidade e que os resuma de alguma maneia. Isso é ainda mais útil porque uma r mula pecisa fxase no pensamento com muita rça. Facilmente evocada, traz consigo os sentimentos associdos de que é o signo prático, recebendo o poder deles, e comunicalhes em toca sua claeza, a comodidade com que é evocada, sua cilidade de tans pote. Se na educação de si mesmo não se tem egras claas, pe dese toda a desteza, toda visão da conduta na luta contra o meio e contra as paixões. Sem elas combatese no escuro, e as mais belas vitórias fcam inecundas. Assim, as regras de conduta dão para nossa vontade a decisão, o vigo rápido que assegura o tiun; são cômodos substitutos dos sentimentos que desejamos despeta. Esses novos e peciosos auxiliares da nossa libertação, é ainda a meditação eexiva que suscita, pois somente essa meditação permite ao espíito abstair das nossas expeiências incessantes as coexistências e as seqüên cias constantes de que é eita nossa ciência da vida, ou seja , nosso pode de prever e de diigir o turo. § IX Em esumo, a reexão meditativa produz na alma movimen tos aetivos peciosos paa quem os sabe utiliza; é também sua grande libetadoa, pois permitenos esisti à eevescência dos sentimentos, das paixões e das idéias que se pecipitam desode nadamente até a luz da consciência. Permite também que fque mos fmes em meio à torente de excitações que vêm do mundo exterio, e esse poder de nos reconquistarmos, de nos mantemos em nós mesmos, é uma causa ecunda de elicidade, pois em vez de deixarmonos leva passivamente, sem nunca olhar paa trás, podemos reorna sobre as lembranças agadáveis da existência, uminálas, revivêlas uma e outra vez. Além disso, não é extemamete valioso te um a gande cons ciência da própria pesonalidade? Não experimentamos nisso algo da alegria que tem um bom nadado ao luta conta as ondas, oa deixandoas cescer e passar sobre ele, como uma caícia, oa 0
LVO - OS EOS NEOES
povocando-as e atavessando-as? e o sentmento do nosso pode na luta vtoiosa conta os eementos da natueza sempe ovoca em nós pondas emoções agadáves, ue inteesse palptante não encontaemos nessa luta da vontade conta as potêncas bu tas da sensibildade? Fo justamente po te pintado as alegias do domíno de si mesmo ue Conele i colocado tão alto na admiação da posteidade, e se suas esonagens tvessem otdo a vtóia com meno cldade, se sua luta conta as taldades da nossa natueza anmal tvesse sdo mas longa, seu teato tea sido ainda mais pondamente humano, e como ele nos oeece um tão nobe ideal, Conelle tonou-se não somente o pmeio dos poetas damáticos, mas o gênio mas alto e admável de to dos os tempos
Capíto
O que é meditar e como meditar § I
E a reexão meditativa tem uma importância tão capital em
nosso trabalho de libertação, é urgente entender como se deve meditar, e examinar os recursos materiais, de certa rma, que o conhecimento das leis psicológicas e a experiência podem nos rnecer para esse exercício. Ainda uma vez trata-se, para a reexão meditativa, de despertar em nós poderosos movimentos de ato ou de ódio, de provocar resoluções, de estabelecer regras de conduta, de escapar ao duplo turbilhão dos estados de consciência de origem interior e dos esta dos de consciência provocados pelo mundo exterior. A grande regra geral para reetir e meditar de uma rma útil decorre do exame mesmo da natureza do pensamento. Nós pensamos com as palavras. Como indicamos precedentemente, para pensar temos que nos desembaraçar das imagens reais, pois elas são pesadas, densas, de diícil manejo. Nós as substi tuímos por signos breves, ceis de reter, ceis de transmitir aos outros; esses signos são geralmente palavras. Essas palavras asso ciadas às coisas têm a propriedade de poder evocar essas coisas quando o quisermos, sob a condição de que a palavra tenha en trado na memória depois da experiência das coisas, ou pelo me nos de que lhes tenhamos acrescentado a experiência das coisas.
A ECAÇÃO A VONTAE
Inelizmente apendemos, quando somos cianças, pimeio as palavas (salvo no que concene aos conhecimentos elementaes, pecepções simples, etc.). E, paa a maioia dessas palavas, não ti vemos o tempo, ou a possibilidade, ou a coagem de acescenta à "sua palha, o gão das coisas. São espigas leves, ou mesmo vazias. Todos nós, sem exceção, temos um gande númeo dessas palavas na memóia. Eu jamais ouvi um elente barrr; a palava "bai é paa mim uma espiga vazia. O homem comum possui uma mul tidão dessas palavas. Alguém declaa, po exemplo, paa acaba com uma discussão, que a expeiência já se ponunciou. Ele ignoa absolutamente as condições necessáias paa que uma expei ência seja vália. E assim po diante. Se examinamos as ases usuais que ponunciamos, fcaemos estupetos com a vagueza de muitos dos nossos pensamentos, e descobi emos que mesmo os mais inteligentes eqüentemente lam como papagaios , sem que suas palavas coespondam a ealidade alguma. Muito bem, medita é de ceta ma bate a palha paa ze cai o gão. A ega que domina tudo aqui é sempe substitui as palavas pelas coisas. Não po uma imagem vaga e indetemi nada das coisas, mas pelas coisas vistas mi nuciosamente em seus detalhes. Devemos sempe paticulaiza nosso pensamento, toná-lo conceto. Se o objetivo é, po exemplo, chega à eso lução de paa de ma, examinaemos todos os incovenien tes de ma, sem omiti nenhum, desde o escuecimento dos dentes até os cem ancos po ano que custa um único cigao mado depois do almoço. Consideaemos a tão justa obse vação de Tolstói de que o tabaco diminui a penetação do espí ito. Tentaemos, num dia de peeita lucidez intelectual, segui uma sutil dedução flosófca, e continuá-la depois, mando. Pecebeemos a di fculdade que temos, depois de te mado, de fxa o pensamento, de compeende. E outas expeiências se melhantes nos convenceão de que o tabaco embota a fna ponta supeio do espíito. Pensaemos, po outo lado, que o paze de ma é um desses pazees sicos que logo extinguem-se enquanto pazees e tonam-se um tiânico hábito. Pensaemos em todos os casos em que se pode soe com essa tiania. Com essas obsevações e outas ainda, daemos uma gande ça
LIVO II OS EIOS INTEOES
à resolução que tomaemos, esses mometos e sehoio sobe si mesmo, de ão mais mar. Deveemos pocee a esma maeia quato aos detahes as múip ie e s taz o trabalho. também desceo aos míimos ee ie e chegaemos a issipar as sugesões a igage, s ise a paixão, veifcao meticuosamete as afmaçes egaosas. Examiaemos assim, a pate pática o ivo, a afaçã e qüetemete eiteaa e qe só se tabaha bem em aris. Efm, é aia pea obsevação etalhaa que a pevisão os peigos que vêm e ossas paixões e e ossa preguiça poeá se impecáve, bem como a previsã os peigos e os ecusos e vêm o ambiee social, as eaçes, a pofssão, os acasos, etc. aa ajuaos em ossas meitações, evems evita o ío, ecolheos, epois costa os ivos que atem o assuto a ata meitação, ee ossas oas, e efm, po um tabaho eégico a imagiação, epesetaos e ma caa, pecisa, coceta, toos os etahes o peigo que coemos, as vata ges esta ou aquea cta. Não basta passa apiamee po isso; é preciso ver, ouvi, sei, toca. peciso, po ma iesa reexão, zer com que o objeo examiao os seja tão pesete quato se realmete estivesse aí. Que igo? Mais pesee aia; pois assim como a ate tora uma cea, uma paisagem, mais ló gica, mais tegra, e potato mais veaeira e a ealiae, ossa imagiação eve também ta o objeto a meitação mais caro, mais lógico, mais veraeio paa ós o e ee o é a ealidae, e potato mais vivo, mais capaz e iuecia. § II Há icotestáveis auxiliares paa ue ossas eexões pouzam to seu eito. Ricos as expeiêcias e ses peecessoes, icos das obsevações pessoais icessatemete veifcaas pea cofs são, os gaes ireores espiitais catóicos, paa s ais es pertar a ama poderosas emoções é ão um meio, como para ós, mas o fm supremo, mostramos como em psicoogia as meores práticas têm importâcia. Não se poe assistir a ma
A EDCAÇÃO DA VONTADE
ceimônia numa igeja sem se penetado de admiação pela ciên cia impecável que detemnou seus menoes detalhes. Po exem plo, numa ceimônia nebe, todos os gestos, todas as atitudes, todos os cantos, o ógão, a pópa luz dos vitais, concoem com uma lógica maavilhosa paa tansma a do dos paentes em gandes impulsos eligiosos. Paa quem assiste a tais cemônias com uma é sincea, a emoção chega a peneta as mas íntimas pondezas da alma. Mas mesmo na igeja essas ceimônias tão efcazes são uma exceção, e os dietoes espiituais aconselham um ceto númeo de pocedimentos páticos muito efcientes paa move a alma. Sem la dos "etios, e paa nos ocupamos apenas das páti cas que eles aconselham individualmente, não podemos dexa de admia o auxílio que pedem ao coo paa sustenta o moal São Domingos inventou o Rosáio, avivando assim a meditação com uma ocupação manual, e de ceta ma com um jogo. São Fancisco de Sales ecomenda, sobetudo nos momentos de se cua, que se ecoa a atos exteioes, a atitudes pópas a sugei cetos pensamentos, às leituas, e também às palavas ponun ciadas em voz alta Pascal não la constantemente em "inclina o autômato? O pópio Leibniz,1 em uma passagem pouco conhecida, diz: o posso concod co o penseto duees que sob o petexto de do e espíto e vedde bne do cto dvo tudo o que c sob os sentdos tudo o ue exct o descosdendo ss enfedde hun ] no podeos e x oss te ço sobe nosss dés nteoes nem vás e nosso espíto se cescenthes uns ecusos exteoes .. ] e esses snos so tnto s eczes qunto s expessvos e.
Assim, apoveitandonos da expeênca, deveemos, na ee xão meditativa, quando não vie a inspiação, ecoe a letuas especialmente aopadas ao nosso objetivo, deveemos mante nossa atenção atavés de palavas ponunciadas em voz ata, o que, r
S ystema theologicum
IVO II I OS EIOS INTEIOES
como vimos,2 é um meio seguro de violentar nossas representações e obrigá-las a obedecer-nos Deveremos mesmo escrever nossas meditações, em suma, usar, para dirigir à vontade nossas represen tações, da precedência que têm sobre elas os estados presentes, e principalmente aqueles que recomendamos (palavas pronunciadas, a escrita, etc) assim que poderemos retirar da consciência os principais obstáculos à reexão, a saber, a lembrança dos prazeres sensíveis e as distrações da imaginação, e nela implantar as tramas de idéias que quisermos Quanto ao tempo mais conveniente para essas espécies de me ditações aetivas, parece-nos ser a última semana das érias, a que precede a retomada dos cursos Em todas as érias, ou seja, três vezes por ano, é bom retomar completamente as meditações úteis em uma espécie de retiro, que é bom zer caminhando pelos bos ques ou à beira-mar Esses "retiros são inf nitamente proveitosos Retemperam a vontade, zem do estudante uma personalidade consciente Mas é necessário ao longo do ano escolar dedicar-se a numerosos instantes de reexão sobre si mesmo, nos intervalos das ações noite, ao ir dormir, ou ao acordar, ou nos momentos de repouso, em vez de deixar que as preocupações mesquinhas invadam a consciência, o que há de mais ácil que renovar as boas resoluções e dispor as ocupações e os recreios? Que ocupação ma tinal é mais útil que, ao se levantar, ao se vestir, ao ir para o tra balho, "zer a planta dos bons desejos reverdecer e traçar um plano de conduta para o dia? Esses hábitos de meditação eqüente adquirem-se em pouco tempo Adquiri-los é aliás tão értil em bons resultados que nunca é demais insistir que os jovens çam os esrços necessários para tornar esse hábito, por assim dizer, uma necessidade
C
Capíto
O papel da ação na educação da vontade
reexão meditativa é idispesável; mas isolada, é impotete. Ela ue por uma ação comum as rças esparsas da alma, ela dá o movimeto, mas, assim como os mais potetes vetos em alto-mar sopram iutilmete se ão ecotram uma vela para ear e impelir, também as mais vigorosas emoções perecem estéreis se cada um de seus movimetos ão capitaliza algo de sua eergia em ossa atividade. Se é sob a rma de recordações que se deposita a memória do estudate uma parte do trabalho que ele realiza, é sob a rma de hábitos ativos que se deposita em ós ossa atividade. Nada se perde em ossa vida psicológica: a atu reza é um cotador miucioso. Nossos atos aparetemete mais isigifcates, por pouco que os repitamos, rmam, ao logo das semaas, dos meses, dos aos, uma soma eorme, que se is creve a memória orgâica sob a rma de hábitos iarredáveis. O tempo, esse tão precioso aliado da ossa libertação, trabalha com a mesma obstiação traqüila cotra ós, quado ão o obri gamos a trabalhar por ós. Utiliza em ós, a osso vor ou cota ós, a lei domiate da psicologia, a lei do hábito. Soberao e certo de seu triu, o hábito procede com uma marcha isidiosa, e sem pressa. Diríamos que ele sabe a prodigiosa efcácia das le tas ações idefidamete repetidas. Feito um primeiro ato, aida
A ECAÇÃO A VONTAE
que penoamente, ua repetição já cutará meno. Numa terceira, numa quarta reprodução, o erço diminui ainda mai, e vai e atenuando até deaparecer. Que digo? Não deaparecer, poi ee ato difcultoo no início vai e tornando pouco a pouco uma ne ceidade, e, ancamente deagradável ante, agora é não reali zálo que e torna diícil! Para o ato que deejamo, que aliado precio é ee! E como ele e preta a tranrmar prontamente num caminho amplo e belo a enda pedregoa que no repugnava eguir! Fazno uma doce violência para no conduzir aonde deci dimo ir, e para onde noa preguiça ante recuavae a ir! uito bem, ea fxação em hábito da noa energia não é a reexão meditativa que pode realizar, ma a ação. a não bata proclamar em termo gerai a neceidade da ação. A palavra ação encobre, e com muita eqüência econde ao olhar, a realidade que deigna. Aqui, o que no interea é a ação do etudante. Ora, agir, para o etudante, é realizar uma multidão de ato epeciai, e aim como não há vontade, ma omente ato voluntário, tam bém não há ação, ma omente açõe particulare. Agir, para o etudante de floofa, por exemplo, é levantare à ete hora e ler com uma penetrante atenção tal capítulo de Leibniz, ou de Decarte; é tomar nota, ec. Ler, também, inclui uma grande quantidade de erço de atenção uceivo. Agir é ainda repa ar a nota, apreendêla de todo coração; é pequiar o materiai de uma diertação, ordenar eu plano geral, depoi o plano de cada parágra; é meditar, pequiar, corrigir, etc. Rara ão na vida a ocaiõe de realizar açõe etrondoa. Aim como uma excurão ao onte Branco é eita de miríade de pao, de erço, de alto, de inciõe no gelo, também a vida do maiore ábio é eita de longa érie de paciente erço. Agir é, portanto, realizar milhare de pequena açõe. Bouet, que i um admirável diretor epiritual, "ao grande erço ex traordinário a que e chega por grande arrouo, e de onde e cai numa queda pronda, preeria "o pequeno acricio que ão à veze o mai mortifcante e o mai extenuante, o ganho modeto, ma eguro, o ato ácei ma repetido e que e tor nam hábito inenívei Bata pouco a cada dia e a cada dia
30
IVO II - OS EIOS INTEOES
reimos esse pouco.1 Com eeito, o homem corjoso não é quele que reli corjosmente todos os tos d vid. o uno que, pesr d repugnânci, obrgse evntr pr procurr um pvr no diconáro, que cb su tre pesr do de sejo de descnsr, que termin leitur de um págin tedos. nesss m ções prentemente insgnfcntes que se temper vontde. "Tods s obrs em crescer. Devemos, n lt de grndes esrços, relir tod or os pequenos, excelentemente e com mor. Qui sprnit modica paulatim dcidt.2 A grnde regr qui é escpr sempre, té ns mínims ções, à vsslgem d preguiç, dos desejos e ds inuêncis exteriores. Devemos mesmo buscr s ocsões de cnçr esss pequens vtóris. Chmm lhe qundo está trblhndo, e você experiment um sentimento de revolt: levntese sem demor, obrigndose ir vigoros e legremente onde i chmdo. Antes d u, um migo con vido pr psser; um belo d; vá vigorosmente trbhr! A vitrn dquel livrri tri-o n hor do trblho: vá pr o ou tro ldo d ru e cminhe rpidmente. por esss "crucifxões que se hbiturá triunr sobre sus ncinções, ser tivo em tod prte e sempre ... mesmo qundo dorme ou pssei, que sej porque escoheu esse repouso. ssim que nos bncos do iceu, es tudndo, crnç prende um cênci mis precios que o tim ou s mtemátics que deve sber: ciênci do utodomínio, de lutr contr destenção, contr s difculddes desnmdors, contr o tédio ds pesquss no dcionário ou n grmátic, contr o desejo de perder o tempo sonhndo; e por um conseqüênci consodor, ocorre que os progressos relidos no estudo estão sempre, digm o que dsserem, em rão diret com os progressos relidos ness obr de domínio sobre si mesmo, tnto é verdde que energ d vontde é o mesmo tempo mis precios ds conquists e mis ecund em bos conseqüêncis! por ue esses pequenos esrços têm tnt importânci? que nenhum deles se perde; cd um dá su prcel à rmção
Ver o Bossuet de Lanson [Gstave Lanson, Bossuet Société ançaise diprierie et de ibrairie, Paris, 1890 NT. 2 O qe despreza as coisas peqenas poco a poco cairá". Eco 19 , b NT
3
A CAÇÃ A VTA
do ábito, cada um torna os próximos atos mais ceis Nossas ações agem sobre nós, criando ábitos em nós: o ábito de prestar atenção, o ábito de dedicarse vigorosamente ao rabalo, o á bito de não levar em conta as soicitações dos desejos mais do que se leva em conta os zumbidos das moscas Além disso, a ação, como vimos precedentemente, sustenta com efcácia o próprio pensamento Lançando na consciência a cada iante estados reais da mesma natureza que nossas idéias, r tifca a atenção, reavivaa quando está se extinguindo Escrever seus pensamentos, tomar notas durante as leituras, precisar suas objeções rmulandoas, exerce, como dissemos, o mesmo papel de suporte para o pensamento que os trabalos manuais de labo ratório para o cientista, que as rmulas para o geômetra Mas há um outro resultado extremamente importante da ação Agir, com eeito, é de certa maneira maniestar, proclamar nossa vontade Nossos atos engajamnos publicamente em um partido Todos os moralistas afrmam a necessidade, para quem quer ado tar um gênero de vida conrme ao dever, de tomar " frme e com pletamente o bom camino, em completa oposição a todos os ábitos e a todas as inclinações anteriores [ ] é preciso aontar tudo, arrancarmonos do nosso velo eu e, segundo a vigorosa expressão de Veuillot, é preciso servir a Deus "descaradamente É que não se pode exagerar a energia que uma maniestação pú blica e clamorosa acrescenta aos sentimentos e à vontade Nossos atos anteriores obrigamnos mais do que se imagina: primeiro por uma necessidade lógica que z com que uma vida incoerente seja tão cocante que se preere permanecer igual a si mesmo do que mudar, mesmo para melor; depois por um respeito humano muito poderoso e muito justifcado, pois sabemos que essa inco erência em nossos atos será como que um sinal de aqueza da vontade próxima à loucura Eis porque é importante, quando se rompe com uma vida de preguiça, romper com clamor, engajar a própria onra perante si mesmo e perante os outros Mudase de restaurante, de apartamento, de relações; cada palavra que se pronuncia deve ser uma afrmação da vontade de agir bem; todo sofsma desencorajador deve ser rejeitado com polidez, mas com energia Não se permite que zombem do trabalo na nossa pre
IVO III OS EIOS ITEIOES
sença, nem que se louve a vida sem umo de um estudante Se visto pelos outos tal como devemos se duplica nosso pode de melhoa, pois põe a seviço da nossa aqueza essa necessidade tão ponda que todos temos da apovação dos outos, mesmo daqueles que não conecemos. Acescentemos a essas divesas i nuências da ação o paze que temos em agi, paze tão vivo que muitas pessoas agem po agi, sem fnalidade, sem poveito, e eqüentemente com pejuízo Esse paze tem qualque coisa de inebiante, de excitante, e isto talvez povenha do to de que a ação, mais do que qualque outa coisa, dános o sentimento da nossa existência e da nossa ça Potanto é indispensável, sob todos os pontos de vista, aces centa a ação à meditação; indispensável poque somente a ação pode oganiza hábitos sólidos, e mais ainda, tansma em ncssdads atos que eam antes ancamente desagadáveis agindo que nos agueimos paa luta conta as inclinações tais de nossa natueza, paa tiun constantemente e a cada minuto sobe tudo aquilo que é hostil ao pleno domínio de si mesmo Ademais, manistando exteiomente nossa vontade, a ação en volve nossa pópia hona; eafma nossas esoluç Õ es tanto po si msma quanto apelando à ajuda do pode da opinião po acéscimo, ela nos dá em ecompensa suas alegias viis e es § II Inelizmente, o tempo da atividade voluntáia é mito cuo e uma gande poção da existência é devoada pelas necessidades fsiológicas e sociais Até os cinco ou seis anos o menino tem uma vida animal Sua existência consiste em domi, come e binca; tem bastante o que ze desenedando o caos das impessões ex tenas que assaltam o limia da sua consciência, e longe de domi na o mundo exteio, é como que atudido po ele Até os oito anos, tem muito o que ze estudando o que os outos pensaam, paa que pense po si mesmo Podeia, paece, teminados seus estudos pimáios, toma posse de sua vida e dedca-se ao estudo de si mesmo e à obsevação da sociedade em que está entando, com todas suas culdades aguçadas, tempeadas pelos anos de
A ECAÇÃO A VOTAE
cultura desinteressada; inelizmente, conhecendo muito bem o mundo sico em que tem vivido, bruscamente seu olhar se vela, uma nuvem interpõese, por um ado entre suas culdades de ob servação e ele mesmo, e por outro entre seu espírito crítico e a sociedade. Vagos devaneios, grandes impulsos sem fnalidade to mam sua consciência; é que nessa idade realizase uma revolução no corpo do adolescente: começa a puberdade. E na idade em que o jovem poderia tomar posse de si mesmo, as paixões invadem sua alma. Pobre dele se, como acontece em todas as culdades da Europa e da América, r abandonado a uma plena liberdade, sem apoio, sem um diretor espiritual, sem possibilidade de deszer a densa atmosera de ilusões que o suca! O estudante encontra-se como que aturdido, incapaz de se conduzir, levado pelos precon ceitos reinantes ao seu redor. Qual o homem eito que, dirigindo seu pensamento a essa época, não maldiz a imprevidência da so ciedade que nos jogou, ao sairmos do liceu ou do ginário, abso lutamente isolados numa grande cidade, sem apoios morais, sem conselheiros senão as estúpidas rmulas em voga que pintam com cores brilhantes aquilo que não passa de uma vida de bestialida des? E o espantoso é que entre muitos pais de mília existe uma espécie de preconceito contra a vida de um estudante trabalhador e honesto, tamanha a inuência das idéias correntes! Acrescentese a isso que em seu isolamento o jovem nem mesmo sabe trabahar; jamais lhe deram um método de trabalho adaptado a suas rças e à natureza de seu espírito. Assim, os anos de estu dos superiores são geralmente perdidos na obra de libertação de si mesmo. E, entretanto, são os mais belos e radiosos anos da vida. O estudante tem uma posse quase absoluta de si mesmo. As mil sujeições da vida social pesam muito pouco sobre ee. Não carrega ainda ao pescoço a coleira do ocio, da carreira a seguir. Também não tem sobre si os cuidados que terá como chee de mília. Seus dias lhe pertencem, são todos seus. Mas o que é a iberdade exterior para quem não é senhor de si mesmo? Você manda em tudo aqui, poderíamos dizer, menos em si mesmo,3 e os dias escoam eqüen temente estéreis. Aliás, mesmo nessa plena liberdade, as talidades 3 Beaachais, L maiag Figao
I 3
LIVO II I OS EIOS INTEIOES
da existência roubam muito tempo. Levantar-se, mea-hora para a toalete, as idas e vindas do quarto à culdade, do quarto ao restau rante; as reeições, o tempo da digestão, incompatível com o tra balho do espírito; algumas visitas, algumas cartas a escrever, con tratempos imprevistos, passeios necessários, horas tomadas pelas doenças, todo esse conjunto de necessidades imperiosas devoram, se lhes acrescentamos as oito horas de sono necessáras para quem trabalha, dezesseis horas por dia. Basta zer a conta. Mais tarde, a todas essas necessidades virão juntar-se as da carreira, e então, mesmo reduzindo tanto quanto possível o tempo das reeições e do passeio, raros serão os que dispõem de cinco horas por dias para si, para serem ocupadas no trabalho preerido e na meditação tranqüila! Por outro lado, se do trabalho total subtraímos o tempo das pesquisas nos livros, o tempo usado para copiar, para escrever, e mesmo o tempo usado para respi rar, durante o qual o esrço não é possível, veremos como é exíguo o tempo de rço ral do spí rito. E quem reete sinceramente chega a indignar-se contra essas biografas mentirosas, e tão próprias para desencorajar os jovens, nas quais mostram-nos cientistas, ou políticos, trabalhando diaria mnt durante quinze horas! Felizmente, como observa Bossuet numa passagem que já ci tamos, pouco basta para cada dia se a cada dia realizamos esse pouco; continuamos o caminho, mesmo num passo mais lento, se não estamos parados. O importante para o trabalho intelec tual é, não digo a regularidade, mas a continuidade. O gênio é uma longa paciência, já disse alguém. Todos os grandes traba lhos ram realizados pela paciência perseverante. Foi pensando constantemente que Neton descobriu a gravitação universal. "É incrível o que se z com o tempo quando se tem a paciêna de esperar e de não se apressar, escreveu Lacordaire. Vejam a na tureza: uma torrente que devastou o vale de Saint-Gervas levou consigo uma quantidade irrisória de detritos; ao contrário, a lenta ação dos gelos e das chuvas, a marcha quase imperceptível das ge leiras desagregam, a cada ano, pedra a pedra, poderíamos dizer, as paredes rochosas, e derramam nos vales prodigiosas massas de aluviões. Uma torrente que carrega cascalhos desgasta dia a dia o granito sobre o qua corre, e chega, ao longo dos séculos, a cavar na 3
ECÇÃO VOTE
rocha gargantas de grande prondidade. Acontece o mesmo com as obras humanas: todas procedem por acumulação de esrços tão pequenos que, considerados em si mesmos, parecem não ter proporção alguma com a obra realizada. A Gália, outrora coberta e orestas e de pântanos, i cultivada, atravessada por estradas, canais, caminhos de erro, semeada de vilas, de cidades, graças a miríades de esrços musculares insignifcantes em si mesmos. Cada uma das letras que compõem a gigantesca Suma de São Tomás de Aquino teve que ser escrita por São Tomás; i neces sário depois que os trabalhadores juntassem uma a uma as letras da nte no caixotim para a impressão e i desse labor inces santemente repetido durante várias horas por dia e ao longo de cinqüenta anos que saiu essa obra prodigiosa. A ação, a atividade corajosa, toma com eeitoduas rmas de valor desigual. Ora ela procede por grandes impulsos, por bruscos ímpetos de energia, oa ao contrário é um trabalho obstinado, perseverante, paciente. Mesmo na guerra, as qualidades de resistência à diga e ao desâ nimo são as qualidades ndamentais, e é sobre elas que de tempos em tempos realizam-se as ações brilhantes. Mas no trabalho não há essas brilhantes peripécias: os bruscos impulsos de trabalho exa gerado não são recomendáveis sob nenhum ponto de vista, e quase sempre são seguidos de períodos muito longos de aqueza e de preguiça. Não, a vedadeira coragem aqui consiste na longa paciên cia perseverante. O importante para o estudante é não estar jamais ocioso. O tempo, é cil constatá-lo, tem um valor incomparável, pois os instantes perdidos não retornarão jamais, irrevogavelmente. É preciso, portanto, economizá-lo. Mas não sou de maneira al guma partidário dessas regras rigorosas, desses empregos do tempo com tabelas muito bem estrutuaas, nos quais o uso das horas é fxado antecipadamente. É raro alguém segui-los exatamente, e nossa preguiça é muito hábil para criar raciocínios apaentes, ser vindo-se deles como desculpa para não zer nada nas horas que não ram pogramadas para o tabalho. Os únicos momentos que se respeita escrupulosamente são os dedicados ao repouso, ao pas seio. E, por outro lado, a impossibilidade de restringir-se a seguir as regras no detalhe fxado habitua demasiadamente a vontade a se ver derrotada em seus esrços; e esse sentimento de que nessa luta
LVO OS EOS NEOES
somos e seemos sempe vencidos pela ega é muito popício paa poduzi o desânimo o outo lado, acontece com eqüência que se está mal disposto paa o tabalho nas hoas fxadas paa ele e bem disposto nas hoas esevadas ao passeio No tabalho inteectual, é peciso mais libedade e mais espon taneidade, e o objetivo a alcança nessa educação de nossa enegia não é a obediência estita às odens de um comandante pussiano Não, com ceteza O objetivo que o estudante deve se popo é absolutamente outo: tata de se ativo sempe e em todo luga Não há hoáios paa essa tae poque todos momentos he são popícios Se ativo é sai da cama de manhã coajosamente, é ze ápida e vigoosamente a toaete, é coocase sem demoa, sem pemiti que nenhuma peocupação estanha penete no espíito, à mesa de tabaho se ativo no tabaho é jamais e passivaente, é ze um constante esço Mas tabém é se ativo eguese esolutamente paa da um passeio, sai paa visita um museu quando se sente que a eseva de ça nevosa está acabando e os esços deixando de se ecundos ois é uma gande toice pese vea muito tempo em esços estéeis que esgotam e desanimam Temos que sabe apoveita esses instantes de descanso paa visita as exposições de quados, paa as convesações com amigos inte ligentes, etc odese se ativo comendo, esçanose paa as tiga os alimentos de aneia a evita que o estôago tenha uma sobecaga de tabalho A gande miséia do estudante são esses momentos de inécia, de nãoquee, estupidamente despediça dos numa peguiça vegonhosa Leva hoas paa ze a toaete, pede as manhãs bocejando, heando indolentemente um livo, depois outo Não toma nenhuma atitude claa, nem a de anca mente não ze nada, nem a de tabaha Não há absolutamente necessidade de pocua ocasiões de se ativo, pois essas ocasiões apesentamse todos os dias, do nasce ao ôdoso O pincipa meio de chega a esse domínio da ppia enegia é jamais domi sem fxa pecisaente a tae que se deve ze no dia seguinte Não lo aqui da quantidade de tabaho, ois po demos aplica a essa medida exata o que dissemos há pouco sobe o "empego do tempo, lo somente da sua natueza Assim, pea manhã, ao acoda, ao toma subitamente posse do ppio espí 3
A EDCAÇÃO DA VONTADE
rito, obrigamo-lo, sem lhe dar tempo para distrair-se, a dedicar-se imediatamente à tare, mesmo duante a toalete, e conduzir o corpo para a mesa de trabalho e tomar a pena na mão sem dar-lhe tempo para resistir. Por outro lado, se durante o passeio, se durante uma leitura, surge na consciência um remorso de estar ocioso, se nos senti mos tocados pela graça, se constatamos que um bom movimento sur giu na alma, devemos imediatamente aproveitá-lo. Não devemos imitar aqueles que, na sexta-eira de manhã, decidem heroica mente que a partir de segunda-eira, sem lta, começarão a tra balhar; se não começam logo, sua pretensa resolução não passa de uma mentira para si mesmos, de uma pobre veleidade impotente. É preciso, como disse Leibniz, aproveitar dos bons movimentos "como de um apelo da voz de Deus; desperdiçar esses bons mo vimentos, ustrá-los adiando sua execução para mais tarde, não aproveitálos imediatamente para criar bons hábitos e para zer nossa alma experimentar as viris alegrias do trabalho de rma a guardar seu sabor, é o maior crime que se pode zer contra a educação da energia. Uma ez que a fnalidade não é adequar a atividade a um regu lamento, mas agir vigorosamente sempre e em todo lugar, é pre ciso aproeitar os quartos de ora e os minutos. Ouça o que o flho de Darin disse sobre ele: trço d u crátr r u rpto plo tpo. J quc coo l é u co prco [. . conov o nuto [ . . ] no prd j o nuto qu prntv l gnndo qu no vl pn pôr trblhr [ . ] xcutv tudo rpdnt co u péc d rdor codo.4
Esses minutos, esses quartos de hora, que quase todos perdem tão tolamente sob o pretexto de que não vale a pena começar alguma coisa, aabam no fnal de um ano rmando uma soma enorme. Foi Aguesseau, se não me engano, que, como o desjejum jamais La e et la Coesponance e Chales awin avec um chapite autoioga que puliés pa son ls ancis awin Trad de enry de Variny, Reinwad, Paris 1888 ! pp 1 5 e ss.
I3
IVRO II I - O EIO INTERIORE
er ervido n or, preentou um di u muer como apei tivo um livro ecrito durnte o quto de or em que epe. tão ácil "encluurr o epíito por cinco ou dez minuto e ler com ervo um prágr, ou continur um trbo com lgum lin, ou copi um pgem, ou reve o qudo de mtéi de u not e de u eitur! Portnto tem rzão quem diz que o tempo nunc t pr quem o be ur. Como é jut obervção de que ão precimente o que têm mi lzere que têm meno tempo pr zer o que devem; tnto ito é verdde que lmente de não ter tempo pr tblr é coner que e é um co, e que e tem orror o erço. M e exminrmo porque perdemo tempo, veremo que, n mior prte do co, no quez é de cert mneir vore cid pel indeterminção d tre cumprir. um experiênci contnte pr mim que, e nte de dormir não vejo crmente min tre do di eguinte, min mnã é inutuo. Não e dve jmi etbeecer um objetivo gerl; jmi dizer: mnã eu trblrei , nem memo: mnã começrei etud mo l de Knt; é precio empre etbelecer um te clr e epe cífc, como: mnã começrei reoutmente e do eu começo eitur d Cítica da azão pática de Knt, ou etudrei e reu mirei certo cpítuo de fioogi. A ee preceito de empre fxr crmente tre é precio crecentr o de empre terminr, e de terminr conciencio mente, o que e começou, fm de não ter que retornr io. Não ter jmi neceidde de retomr um trblo, zer com que tudo que çmo ej defn itivo, é um economi de tempo extrordinári. im que o etudnte deve zer u leitur oidmente, energicmente, que deve reumi- por ecrito, co pir e precio o extrto que prevê que le poderão er útei, e logo orgnizr u not ob o título de eu qudro de mtéri que le permitirão encontrál qundo quier. De mnei que jmi, não er no co de um livro de cbeceir, ele ten nece idde de recomeçr um leitur. Cmin-e lentmente im, m como não e dá um po dinte em ter defnitivmente egurdo o po nteriore, jmi e terá que recu, e com um ndmento lento, m frme e contínuo, vnç-e, e memo, I3
A ECAÇÃO A VONAE
como a tatauga da ábula, chegase anes da lebe mas ágl e menos metódca. Em nossa opnão, não há ega mas essenal paa o tabalho: qu as; ze ada os no se empo, ndo, sem pessa, sem agtação O pensonáo Wt ga oos os negócos da Repbla e ana enonava empo pa v soc e paa jana bem aompanhado5 egnme omo consegua aha tempo paa temn negóos ã mpos e anda pa se dvet: "Não há nada mas l, espone; "bsa apenas ze uma osa de ada vez e jamas ex pa mnã o qe pode se eto anda hoje Lod Chesefe eomenv a seu flho que não pedesse empo, nem no bnheo, e avhe como exemplo um homem qe evava paa o baneo ms págnas de ma edção vga de oáo, "qe epos jogv n sso como m saío a Cloan! em ev eonom a esse exemo, é ceto que a tlzação de odos os nsnes em vo de um no objetvo é de uma gande ndae ma atv dade que não sabe dobase à e de só ze m os e vez é uma atvdade desodenada; despovda e undae, esvoaça de objeto em objeo, e talvez seja po qe a oosde, pos a ocosdade ausa desgosto po s mesm, enqanto essa agação, po sua esteldade, aaba ausando m esgoso peo aao; substtu à tão te alega da tae "qe avança, o esono, a petubação, o desencoajameno podzdo pes mlplas ta es sem aabamento ão Fanso e aes va nessas pepés muanças uma atmanha do ao Não se eve, dsse ee, se váos exeíos o mesmo empo, p c üêc tt d td vá pt d d tt t ã cplt d dx td pft [ À v c à vtd tt c xct t l l pvê ã t p dv d d xct tí ct ct6 Pensionário" nionnai) era o adinistrador dos órãos executvo e le gislatio da República das Provncias Unidas do Pases aixos Joan de itt 12172) ocupou esse caro de 1 a 172 N São Francisco de Sales Taité lmou iu n u mpt v V erce et Tralin Paris 1 9 caps 9
LVO OS EOS NEOES
o oto ao, como j obsevei mitas vezes, são as coisas comeaas e não acabaas qe nos zem pee mais tempo. Elas eixam como qe m malesta, anloo ao qe scee a uma ona bsca a soão e m pobema qe po f m não chea a nenm estao; expeimentase m escontentamento, o as snto abanonao vina-se e nosso espezo voltano a nosso espíito, atapahano os otos tabahos, pois a atenão excitaa não enconto sa eítima satisão. Ao contio, o tabaho eaizao femente eixa o espíito contente e, e ceta ma, o apetite satiseito; o pensamento fca isento essa peocpaão e est ive paa eicase a novas ocpaões. qe vae paa m tabao inteompio vae também paa m tabao qe se eve ze e não é eito. Temos po exemplo o cao sentimento e qe evemos esceve ma cata, e não a escevemos. s ias passam; esse pensamento é consevao como m emoso qe se vai exaspeano. Aina assim a cata não é escita. A obsessão tonase tão te qe esovemos escevêla; isto eito, j não nos vem nessa hoa taia a aleia que u ma tae bem eaizaa. Faamos potanto caa coisa no momento em qe eve se eita, e amoa e too coaão. § III ano est consoiao nm jovem esse impotante e ecno hbito e se ecii esotamente, e ai sem ma aitaão e bi, anca, simpes e sinceamente, não h estino intelecta tão ato qe não possa se almejao. e ele tem alumas iéias novas o se vê qestões antias e ma ma nova, apona essas iéias no pensamento ao ono e oito o ez anos e tabaho contíno. Eas ataião paa si centenas e imaens, e compa aões, e simiites octas paa toos; eas oanizaão esses mateiais, vão se nti com ees, tifcase e cesce. E como a semente e cavaho sem manífcas voes, esses pensamen tos ecnaos pea atenão ante anos sião vioosos ivos qe seão paa as pessoas e bem, em sa ta conta o ma, o que são paa os soaos os toqes e caim instiano ao ataqe;
A CAÇÃO A VOTA
ou então esses pensamentos vão se concretizar, se realizar numa bela vida, una, reta, eita de uma generosa atividade. E não o devemos dissimular: se tivermos a grande elicidade de poder chegar à vida da inteligência, essa aristocracia que a ins trção nos conere é tão mortalmente odiosa quanto a aristocra cia do dinheiro, se não nos fzermos perdoar, por essa superiori dade intelectual, pela superioridade de nossa vida moral. Todos vocês que, saindo do ensino secundário, tornaramse estudantes de direito, das ciências, das letras, da medicina, têm o dever de ser os mais ativos, os mais perseverantes beneitores daqueles que estão limitados a ganhar duramente sua vida sem poder lançar um olhar para além da hora presente. Os estudantes rmarão necessariamente a classe dirigente em todos os países, mesmo na queles em que há o suágio universal. Pois a multidão, incapaz de dirigirse a si mesma, buscará sempre essa direção nas uzes daqueles que desenvolveram e rtifcaram seu espírito por anos de cultura desinteressada Essa situação cria deveres muito claros para todos os ovens que receberam o benecio do ensino superior, pois é evidente que, para condzir os otros, é preciso antes saber conduzir-se a si mesmo. Para pregar aos outros a moderação, o desinteresse, a dedicação, é preciso pregar com o exemplo e saber aceitar alegremente uma vida de trabalhos e de enérgica atividade pela palavra e pelas ações. Ah!, se a cada ano uma meia-dúzia de estudantes voltasse para suas cidades, para suas aldeias, como médicos, advogados, pro ssores, completamente decididos a não deixar passar nenhuma ocasião de lar, de agir em prol do bem, decididos a testemu nhar para todo homem, por mais modesta que sea sua situação, o maior respeito; a jamais deixar passar uma injustiça sem um protesto ativo e perseverante; a introduzir nas relações sociais mais bondade, mais eqüidade, mais tolerância em vinte anos, para o bem da pátria, de cada pátria, seria constituída uma nova aristocracia, absolutamente respeitada e que seria onipotente para promover o bem geral. Todo ovem que deixa uma universidade e só considera na advocacia, na medicina, etc., o dinheiro que essas carreiras podem dar e que só pensa em se divertir tola e grossei ramente, não passa de um miserável, e elizmente o sentimento público deixa-se cada vez menos enganar a esse respeito
LIVO II OS EOS NTEIOES
§ IV Mas, pode-se objetar, o trabalo contínuo, a preocupação cons tante co ua idéia, essa atividade sepre presente, não pode ser nociva à saúde? Essa objeção ve da lsa idéia que se z do trabao intelectual. A continuidade, co eeito, é toada aqui no sentido uano. claro que o sono interrope o trabalo e iplica e repouso; é claro tabé, de acordo co tudo que disseos acia, que a aior parte do tepo de vigília é neces sariaente alheia às ocupações intelectuais. Trabaha é obriga nosso espírito a pensar soente no objeto de nosso estudo durante todo o tepo e que não tiveros outra coisa para zer. Por outro lado, a palavra trabalo não deve evocar a iage de u estudante sentado, o busto inclinado sobre ua esa. Pode-se ler, editar, conceber, passeando; este é o elhor étodo, o enos tigante e o ais ecundo e descobertas. O passeio cilita sin gularente o trabalo de assiilação dos ateriais intelectuais e sua disposição e ua obra. Co eeito, ser u trabalador intelectual não pressupõe coo corolário ser iprevidente. Hoje, sobretudo, que coneceos uito be as relações do sico e do oral, seríaos dignos de nos tornar a zobaria dos ignorantes se não soubésseos cuidar da nossa saúde. Ainda ais que a aquisição dos ateriais é a parte inerior da tare; sua escola e sua organização te uito ais iportância. U sábio não é aquele que sabe ais detales, as aquele que te u espírito sepre ativo, sepre trabalhando. Não se deve conndir ciência e erudição. A erudição é co e qüência preguiça espiritual. Ua boa eória não basta para criar; é preciso que o espírito doine os materiais, e que estes não o obstrua. Ebora seja certaente de uito bo to parecer adoen tado por tanto trabalhar, ebora isto pareça honrar nossa von tade, deveos reconhecer que é necessário provar que o tra balho em si mesmo é a causa da nossa debilidade. Essa prova é ipossível. Seria preciso contabilizar todas as outras causas de enaqueciento, epreendiento absurdo. E, digaos reso utaente, nunca sabereos se o que se atribui ao trabalho não vena, por exeplo, da sensual idade Não creio que seja eqüente 3
A ECAÇÃO A VONTAE
encontamos na escola jovens, e mais tade esudantes, ta mnt ajuzads, sobecaegados de tabalhos; a única sobecaga nessa idade, inelizmente, é a causada pelos hábitos viciosos. Descontada a pate da sensualidade nesse lamentável desgaste, se houve alguma sobecaga, ela vem das decepções, da inveja, dos ciúmes, e pincipalmente do amopópio doentio, hipeestesiado, povindo de uma visão lsa do nosso luga no mundo e de um sen timento exageado da nossa pesonalidade. Se o sujeito bastante enégico paa expulsa da consciência esses sentimentos coosivos, uma gande causa de diga seá imediatamente eliminada. Paecenos que o tabalho intelectual bem odenado, com es peito pela higiene, isto é, pela vida, e também pelo tempo, é a única coisa que pode pemitinos os altos desenvolvimentos do pensamento; o tabalho destacado dos compomissos da sensu alidade, o tabalho alege e confante, sem inveja, sem vaidade eida, é eminentemente adequado a tifca a saúde. Se ne cemos à atenção belas e ecundas idéias, o pensamento elaboaas e oganiza-as; se deixamos o jogo cego das impessões nece os mateiais, a diga é sensivelmente a mesma do que quando a von tade peside sua escolha. Mas é ao que o acaso, esse inimigo do epouso, não taga consigo um enxame de contaiedades. Com eeito, o homem vive em sociedade, e tem necessidade da estima e mesmo do elogio dos outos. Como os outos aamente têm uma opinião sobe nós tão boa quanto a que nós mesmos temos, como po outo lado um gande númeo dos nossos semelhantes tem pouco tato e com eqüência muito pouca caidade , acontece co mumente que, em todas as situações, a vida social seja cunda em pequenas oensas. um encoajamento a mais paa o tabalhado ve os peguiçosos pagaem cuelmente sua peguiça, pois em seu espíito vazio nascem, como num campo inculo, uma multidão de evas daninhas. Passam o tempo a umina idéias medíoces, oensas medíoces, ciúmes, ambições medíoces. Nada melho paa a elicidade que toca peocupações po ocupações, e quem diz elicidade diz saúde. A vedade é que o tabalho é a lei ponda da humanidade, e que todo aquele que nega essa lei enuncia ao mesmo tempo a todos as alegias elevadas e duáveis!
LVO OS EOS NEOES
Acescentemos a essas obsevações que o tabalo srs sem método, esgota, e que se atbu ao tabalho em s mesmo o que povém de uma lsa deção do tabalo O que esgota é a multi plcdade de ocupações, nenuma das quas taz consgo a alega epousante das taes temnadas O espto estenddo em dve sas deções tem em cada tabalho como que uma suda inque tude São os tabalhos deixados em estado de esboço que podu zem a umnação ntelectual mas desagadável Mcelet dza a oncout que duante tnta anos soa de oves enxaquecas povndas do númeo de coisas que za; esolveu então não le mas lvos, mas escevêlos: "A pat desse da, ao me levanta, saba claamente o que tna paa ze, e colocando meu pensa mento em um só objeto de cada vez, cuado Nada mas ve dadeo: quee executa váas obas ao mesmo tempo cetamente povoca tga Ag qu ags: çamos a ndo o que estamos zendo Este não é somente o meo de camna depessa, como já vmos, ma s é o meo seguo de evta a dga e de cole as ampas alegas das taes levadas a bom temo § V Em suma, se a medtação despeta na alma podeosas emoções, ela não pode captalizálas sob a ma de hábtos Oa, a educa ção da vontade é impossvel sem a cação de excelentes e sóldos hábtos; sem ees nossos esços team que sempe ecomeça Somente eles pemtem fxa nossas conqustas e possegu adante Oa, esses ábtos, agoa o sabemos, somente a ação pode ca Paa ag, é pecso ealza coajosamente cada uma das peque nas ações que concoem paa alcança uma fnaldade A ação fxa o pensamento, engajanos publcamente num patdo, poduz uma ponda alega
7 ounal es Goncout - mémoies e la vie littéaie Charpentier et Cie, Paris, 1887 1 de aro de 1864
A ECAÇÃO A VONTAE
Ieizmete, o tempo d tividde, já tão curto, é ida dimi uído pe ta de método do etudte em eu trabho; per dio, como já diemo, "bt pouco pr cda di e cd di relizmo ee pouco A pciêci do erço iceatemete reovdo produz reultdo prodigioo: é, portto, o hábito d tivide icete que o etudte deve adquirir. Pr tto, ee deve fxr tod oite tre do dia eguite, proveitr de todo eu bo movimeto, termir too trbalho começado, zer um ó coi de cd vez e ão deperdiçar ehum prcela de eu tempo. Ti hábito lhe permitirão eperr o mai alto e tio e he drão codiçõe pr pagr à ociedade dívid de recohecimeto que o beeício que de recebeu obrigam-o recohecer O trblho aim compreedido ão pode jamai er uma o brecrg: a dig que e tribui o trabho provém de to, quae empre, do exceo d euidde, da iquietude, d emo çõe egoít, de um mu método; o trbho bem compreedido, o ábito do pemeto obre e eevdo, ó zem rtifcr úde, e é vedde que um codição fioógic excelete é eit de cm, trqiidde, eicidade
6
Capí
A hgene corporal consderada do ponto de vsta da educação da vontade no estudante § TÉ aqui esudamos o aspecto psicológico do nosso assunto .
examinar as condições fsiológcas do domínio de si . A vontade, e sua mais alta maniestação, a atenção, são inseparáves de um sistema nervoso. Se os centros nervosos esgotamse rapida mente, ou se, uma vez esgotados, só recuperam seu vigor muito lentamente, nenhum esrço, nenhuma perseverança é possível. debilidade corporal seguese uma vontade aca, uma atenção curta e lânguida. E se notamos que em todas as ordens de atividade o sucesso depende mais de uma energia intigável que de qualquer outra causa, chegaremos à conclusão de que a condição primeira de todo sucesso na conquista de si é ser, conrme uma célebre expres são, "um bom animal . Quase sempre o entusiasmo moral coexiste com esses momentos radiosos em que o corpo, como um instru mento bem afnado, desempenha sua parte sem notas dissonantes e sem distrair para si a conscência íntima. Nesses momentos de pleno vigor, a vontade é onipotente em nós, e a atenção pode ser intensamente sustentada. Ao contrário, quando estamos acos, dé beis, sentimos penosamente as correntes que ligam nosso espírito ao corpo, e os acassos da vontade são eqüentemente causados por doenças de ordem fsiológica. Acrescente-se a essas considerações
A ECAÇÃO A VONAE
que a ecompensa natual de todo tabalho que utlza as ças sem esgotálas é um sentmento de bemesta, de alega, que ua muto tempo. Se o esgotamento se dá ao fnal do tabaho, esse sentmento agadável de ça acescda não apaece, e é substtuío po uma sensação penosa de dga, de desgosto; paa esses nelzes assm debltados, o tabalo despovdo da alega penetante que é sua ecompensa, é uma caga, um ageo, um somento. demas, todos os pscólogos estão de acodo sobe a mpotân ca das condções fsológcas paa a memóa. uando uma ccu ação atva leva ao céebo um sangue bem nutdo, muto puo, as ecodações, e potanto os hábtos, gavamse com pontdão e po muto tempo. Condção de uma volção e de uma atenção polongada e vgo osa, emnentemente voável à memóa, a saúde não se lmta a ecompensa o tabaho com a aega que é sua conseüênca; tem também uma nuênca extema sobe a elcdae. Ela é, como se dz, a ca que, colocada dante dos zeos da vda, dálhes seu valo. A magem é elz, e Voltae dza de Halay, ue tnha uma mulhe encantadoa e todos os bens da tuna: "Ele não tem nada, se não os gee. Inlzmente, o tabalho ntelectual mal compeenddo pode se extemamente nocvo. Impõe uma mobldade ao copo, m põe o sedentasmo, a eclusão em ambentes mal aejaos, e po fm, mpõe uma posção sentaa. Esses gaves nconvenentes, aos quas vem se ajunta uma um hgene amenta, não taam em deblta o estômago; as dgestões tonamse tabalhosas, e como o estômago está envolvdo po uma densa camada de nevos, a nuênca dessas petubações sobe o sstema nevoso é cons deável. Depos de uma eeção a cabeça congestonase, os pés esamse clmente; expementase um topo, uma sonoênca que logo dá luga a uma tação que contasta sngulamente com a alega dos camponeses e os atesãos depos o amoço O estado nevoso poa pouco a pouco e mutos tabalhaoes nte lectuas acabam não podendo mas domna suas mpessões: seu coação palpta à meno contaedade, seu estômago contase. o pmeo gau o nevosismo, pos o ponto de patda o nevo ssmo é quase sempe um estao eetuoso as nções nuttvas.
LVO OS EOS NEOES
O céebo exa e se o gane egulao e, e vez os tos caos e vgoosos a va saa, vê a taae e a etu bação a va oenta E entetanto, a onotênca ue o teo nos n a oa e ono sob ns esos, o teo taé nos on aa ua nosso teeaento e tfca nossa saú ua céle be assagen, uxley coaanos a jogaoes e xaez: nosso aceo é u avesáo acente e eoso ue não nos eoa a eno lta, s ue aga co ua abunante geneosae os bons jogaoes Ess avesáo é a natueza, e tanto o aa ue gnoa as egas esse jogo Estuano essas gas, ue são as les escobets elos centstas, e soetuo acanoas, o ese esta seguo e ganha o jogo, sto é, a saúe Mas co essa conusta a saúe acontece o eso ue co a conusta a leae: ea não é o esultao u t as antes e ua ul tão e euenas ações ealzaas centenas e vezes o ês, ou ue ecusaos ealza Devese esta atenção e utos onts e atbu a caa etalhe sua otânca. ecso esta vg lante uanto ao calo, ao o, à uae é ecso esta vglante uanto à ueza a atosea, à lunosae, às eeções, ze os execcos necessáos, etc. Mas, otestaão, tas cuaos tonaão a va cula e toa ão too o nosso teo! uo sofsa Esses cuaos são uestão e hábto ão se gasta as teo coeno seguno as egas ue coeno esoenaaente ão se gasta as teo as seano u ouco ue zeno a gestão eguçosaente nua otona, ou leno os jonas no caé ão é ua ea e teo aecável enova e vez e uano o a e seu gabnete e taa lho asta fxa e ua vez o toas as ofcações ue eve se etas e seu estlo e va O únco otvo ue se te a não ag azoaveente é a eguça: eguça ntelectual aa e v, guça sca aa executa An ua vez, a ecoensa seá a saúe, ou seja, a conção e too o esto, o sucesso e a ecae As nções sobe as uas eveeos ô as atenção são as nções e nutção A uestão essenca au é a natueza e a uantae e alento a nge Até os tabalhos e ethelot, 9
A ECAÇÃO A VONTAE
questão questão d limentção li mentção encontvse encontvse num nível nível empíico empíi co Hoje, Hoje , o poblem poblem coloc-s coloc-see de um u m m bem m is cl Sbe-se tul mente que nenhum limento goduoso ou hidocbônico pode substitui lbumin n econstituição dos tecidos Ms, po ou to ldo, se em vez de ingei um ção sufciente de lbumin ultpssmos dose, o esultdo obtido obti do é extemmente extemmente cuioso: ess ção exged povoc um pecipitção de lbumin em detimento dos nossos ógãos, bem supeio à quntidde de lbu min ingei i ngeid. d.11 Bst ingei diimente cec de 7 5 gms de limento l imento zotdo zot do Tudo Tudo que se bsove cim dess medid me did, , longe de se ssimildo, ssim ildo, tende pov povoc oc um pecipitção pecipitção de lbumin lbum in nos músculos Este é um pimeio ponto: o estudnte come nos estuntes dus ou tês vezes mis cne do que é útil come. Além disso, sej qul quntidde de lbumin igeid, se não bsovemos o mesmo tempo limentos l imentos goduosos ou hi dtos de cbono, ocoe pecipitção de lbumin; no cso contáio, el não contece Dí o nome ddo esses imentos qundo compnhdos de 5 gms de lbumin: ção zotd potegid Po outo ldo, sbe-se sbe -se que o tblo tb lo povoc povoc pinciplmente decomposição d godu ou ds éculs. Sbe-se tmbém que o homem dispende diimente 2800 clois, e té 3.400, se o tblho intenso.2 7 5 gms de lbumin necem 307 clois; considendo necessidde médi de 3.000 clois, o tblhdo intelectul pecis encont mis cec de 2700 c lois Como não se ssimil mis do que 200 250 gms de godu (222 x 9,3 = 2092 clois), est ind pedi em tono de 600 clois os limentos hidocbônicos (em tono de 150 gms) Bst pocu nos livos especilizdos especi lizdos o vlo vlo d e cd limento li mento em lbumi lb umin, n, godu godu e elementos elementos idocbônicos p compo compo su limentção limentção diái. diá i. A conclusão que se impõe, eit expeiênci, é que comemos demis, cne demis, sobetudo Impomos o estômgo e os mu laie alimen a limenttaie Bataie et C G. Sée, Fo mul et Cie., 89 graa e abin a rnece caorias. graa e e gorra, gorra, 9, caorias. graa e hirato e carbono, carbo no, caorias.
IVRO IVRO II I OS EIOS ITERIORES ITERIORES
intestnos m m trabao absrdo Na maioria maiori a das pessoas pes soas abastadas abastadas , a maior parte das rças adqridas adqrid as pea dgestão acabam sendo sa sa das no trabao de digerir. Não pensem qe exageramos. Drante o ato da digestão, com eeito, digeriríamos as paredes do estômago e dos intestinos se sa spercie não renovasse ncessantemente o tecido qe as protege, e qe se renova com ma grande rapdez à medida qe os scos gástricos a atacam. Esse trabao é enorme. Os ntestinos ntestinos,, qando estendidos, têm de sete a oito vezes o com com primento do corpo, por 30 centímetros de largra. A spercie em atividade nos intestinos e no estômago é de pelo menos 5 me me tros qadrados. Acrescente-se ao consideráve trabao qe cons titi sa incessante renovação, drante várias oras por dia, as viosidades qe atapetam essa speríce, as rças empregadas na mastigação, as rças sadas pelos movimentos peristálticos do es tômago, pela rmação rmação de ma ma qantidade considerável considerável de saliva, pela prodção dos scos digestivos do estômago, do pâncreas, da vesícla biar, e se perceberá a prodigiosa qantidade de rças qe o ato dgestivo dgestivo necessta . . . Não fca claro qe os omens qe comem demas são pros animas redzdos ao pape poco onoráve de servdores de se tbo digestivo? Acrescente-se qe a maior parte, perante a qan tidade de alimento a engoir, acam cansativo mastigar bem os aimentos e assim sobrecarregam ainda mais o abor da igestão, e prolongamna, prolongamna, j á qe os scos digestivo diges tivoss penetram penetr am mito enta mente em massas mito poco agmentadas. Como seria úti ma peqena brocra indicando para cada amento se teor de abmina, de gordras, de elementos dro carbônicos assimiláves! Todos os tratados especializados dão o teor teor de azoto; ora, o ra, nó nóss sabemos sabe mos oje qe mitos compostos azota dos não são, propriamente ando, alimentos reparadores Com m tal qadro, o estdante poderia compor mais o menos se n com o dplo resltado de se ntrir bem e de evitar a ses órgãos digestivos digestivos m trabao exagerado, eito eito em detrmento d etrmento do trabalho intelectal. A qestão do número e da hora das reeições é ma qestão menor diante da capita importância da dosagem dos alimentos. Não qeremos qeremos qe o estdante pese todos ses ali mentos, como zia Cornaro; mas, depois de algmas pesagens,
A EDCAÇÃO DA VONADE
ele sabea sabe a mais ou menos o que eve eve come, come, e evtaia evta ia pelo menos o enome espeício e ças a que está sujeito o jovem que e qüenta os estauantes estauantes,, e que, o meo o uío as conv convesações, esações, a s iscussões, come até até fca epleto epleto A giene a espiação é mas smples; poém, espa a puo quase não paece uma u ma ecessae: quatas vezes vezes vi jov j ovens ens pee pee espa um a vciao, epugnante, em vez e ntouzi junto com o a puo um pouco e o A giene as casas e eua ção e os apatamentos matevese sob esse aspecto num estao pimitvo Entetanto é gaanto que o a vicao toa a pessoa inquieta, azea, escontente em o saio estímulo ao pelo a puo, o ogansmo tene a busca bus ca estímulos vciosos vciosos O estuante es tuante não é obgao a "umina, em seu quato, um a já espao; poe aejálo aejálo com eqüênca eqüênca e poe, o que é melo, melo, taala ao a lve lve Ele E le tamém poe passea em seu quato e le ou la em voz alta abese que os suosmuos suosmuos que não exectaam exectaam a la la têm os pulmõe pul mõess muto acos acos e mal mal são são capazes e apaga uma vea posta a poucos centímeto centímetoss e sua boca; la é uma ginástca enégica os os pulmões pulmõe s Devese nota também que a postua post ua encuvaa encuvaa ao esceve esceve ou le é um te mpeimento mp eimento paa os movimentos movimentos espiatóios, espiatóios, m pemento que poe a longo pazo toase ocivo paa o taba ao; é peciso, paa luta cota essa causa e eaquecimento, eaquecimento, aqui aquii i o ábto e mante o busto eeto, a fm e bea o tóax e gaant a beae os movmentos espatóios oém, essas pecauções são nsufcientes, e é inispensáve in teompe teom pe com eqüênca o tabalo ta balo e evantase paa ze os ex ex celentes execícios execícios que Lagange cama ca ma e "ginástca "giná stca espatóa 3 Não podeos po deos abandonar ese assuno se lar do uso do caé Ele não deve
ser proscrio nerido e rande uanidade e preparado preparado co u flro ue o depura ineiraene, ele enerva Preparado à aneira árabe, inso e peue nas xícaras, é enos irriane, e rnece u auxílio ao rabalho da diesão Meso ra das reeiões, reeiões, ua peuena uanidade pode, de anhã, por exeplo, expulsar o peso do pensaeno de ue se ueixa anos r abalhadores e provocar ua viva exciaão inelecual Co a condião de ue não se abuse dele, e ue, por ouro lado, la do, aproveiese aproveiese loo essa exciaão exciaã o para rabalhar, rab alhar, não n ão há inconveniene e uilizálo
IVO IVO II I OS EIOS EIOS INTEIOES INTEIOES
Esses exercícios consistem em ampas inspirações eitas artifcial mente, a exemplo do que acontece quando pela manh, instinti vamente, nos espreguiçamos. Erguese muito lentamente os dois braços, astandoos, respirando o mais prondamente possível, e depois dep ois se abaixa abai xa os os braços expulsando o ar inspi in spirado rado É também útil, ao elevar os braços, erguerse sobre a ponta dos pés como se quiséssemos crescer; essa operaço provoca o endireitamento das curvas da coluna vertebral, vertebra l, endi end i reitamento reitame nto que permite às costelas descreverem de baixo para cima um segmento de círculo sensivel mente mente maior maio r que que o segmento habitual habit ualmente mente percorrido. Esse exer exer cício cício também impede a ancilose das costelas, " liberta liber ta um grande número de vesículas pulmonares comprimidas, onde o oxigênio já no penetrava. Assim, a superície de trocas entre o sangue e o ar aumenta, o que explica o enômeno constatado por Marcy de que o ritmo respiratório mantémse modifcado modif cado mesmo no re pouso depois de semelhantes exercícios itos prolongadamente Notemos que a utiliaço de halteres é aqui contraindicada, pois nenhum esrço é possível sem suster a respiraço Essas precauções, que so muito boas, no passam entretanto de paliativos, que em nenum caso podem dispensar o exercício propriamente dito. O exercício, exercício, é evidente, no cria nada por si mesmo. Age indi re tamente, melhorando o conjunto das nções nutritivas. Pode-se no seu próprio quarto, como vimos, aumentar a capa cidade respiratória respi ratória por exercícios exercícios eitos eitos de tempos em tempos, tempo s, mas no se pode er o sangue sangue circular mais rapidamente e, portanto, por tanto, passar com mais mai s eqüência pelos pelos pulmões pul mões.. A nço respiratória respiratória e a nço circulatória circu latória so, de certa rma, rma , a mesma nço sob sob dois pontos de vista. Tudo que ativa uma age sobre a outra. Lavoisier, em uma comunicaço à Academia de Ciências (1789), chamava a atenço para o to de que um homem assimila, em jejum, de pois de um trabalho muscular, cerca de três vees mais oxigênio que em repouso. Por conseguinte, o primeiro eeito do exercício é er uma quantidade considerável de oxigênio entrar no orga nismo. E enquanto o estudante que tem o hábito da imobilidade vive uma vida diminuída, quem pratica o movimento ao ar livre aborda abo rda o trabalho trabalh o com um sangue sangu e mais rico, uma respiraço mais mai s 3
A ECAÇÃO A VONTAE
tiv O cérebro tornse cpz de esrços mis enérgicos e mis prolongdos. O próprio trblho do corção diminui, o mesmo tempo que rende mis, pois enqunto imobil idde tende zer o sngue estgnr nos vsos cpilres, estgnção compnhd d diminuição ds combustões vitis , no exercício, por um ção de "vizinhnç, circulção nos cpilres é provocd pelos músculos que gem, e esse "corção periérico, constituído pel elsticidde ds rtéris mis fns, reduz em muito o trblho próprio do órgão centrl Ms não são pens esses os benecios d tividde musculr, pois os músculos são, como demonstrou Pul Bert, os fxdores do oxigênio São proprimente órgãos respirtórios; operse neles um troc extremmente importnte do oxigênio inspirdo com o ácido crbônico, que deve ser elimindo Or, qunto mis enér gics rem esss trocs, mis enérgic é tmbém combustão ds gordurs d limentção; imobilidde não "queim s reservs grxs, permitindo o seu depósito e levndo mesmo à obesidde Esses depósitos não são liás os ún icos inconvenientes d preguiç corporl, se é verdde, como prece demonstrdo, que rtrite, got, o cálculo renl, o mu hálito, têm por cus essencil os produtos incompletmente queimdos n usênci de um respi rção mis enérgic Or, ess respirção dos músculos tão im portnte não continu somente durnte o trblho, pois, como vimos, esses órgãos conservm por muito tempo um supertivi dde respirtóri Notese liás que o exercício é bsolutmente indispensável pr miori dos jovens de mílis bstds, que comem em demsi O exercício, exercício violento mesmo, é útil pr eles, pr queimr o excesso de mteriis ingeridos Se comese muito e temse um vid ocios, todos os vsos que recebem o quilo brrotmse Os mlestres e s lts de petite são eqüentes, sobretudo de m nhã, qundo o repouso d noite veio grvr ess supernutrição O estômgo tornse então preguiçoso, literlmente, o sngue fc "es pesso, ou sej, sobrecrregdo de mteriis que deverim ser quei mdos Produzse eqüentemente um estdo prdoxl durnte o sono; refrome ess lssidão, esse torpor, ess preguiç do espírito que vem d cumulção ds reservs Há um prov crucil de que é ess origem de um tl lssidão: qundo se tom corgem de
IVO III - OS EIOS INTEIOES
se pôr resolutamente a trabalhar, a tiga, que deveria aumentar, diminui, como também diminuem pela oxigenação os materiais acumulados em excesso no sangue. Resumindo, o exercício provoca um vivo e enérgico trabalho de assimilação, o transporte acelerado de um sangue rico, e em oposição, a evacuação rápida dos materiais de desassi milação. Além dos eeitos gerais sobre a saúde, nem é preciso mencionar os eeitos benéfcos do passeio sobre os movimentos peristálticos do estômago.4 § II Só consideramos até agora o papel do exercício do ponto de vista das nções de nutrição. Este é o ponto de vista essencial para nosso assunto, pois a vontade e a atenção dependem estreita mente do bom estado do organismo. O exercício muscular tem além disso relações menos importantes e entretanto mis ínti mas com a vontade Com eeito, é através dos atos musculares que a vontade começa a nascer timidamente n crinç A onga aprendizagem necessária a cada um de nós para que nos tornemos senhores dos nossos movimentos tempera nossa vontade e disci plina nossa atenção. Quem de nós não tem o sentimento muito claro de que mesmo atualmente, nas horas de pronda preguiça, tentar um movimento, evantar-se, sair, etc., é um dicil ato vo luntário? E quem por conseguinte pode contestar que a atividade muscular, ou melhor, os movimentos vivos, precisos (pois o ca minhar, tendose tornado puramente automático, não tem valor sob esse pono de vista) não sejam excelentes exercícios de vontade e de atenção? Isto é tão verdadeiro que aconsela-se o exercício Sedo a atitde geral do estdante car ióe setado o e p os ús cos qe eole as sceras abdoiais ca geraete estado de reaxaeto Sa natidade dexaos potentes cora os depóstos gord rosos qe aeta o oe do abdôe e adeas dexa de ssenar gorosaee o esôago qe e a edêca a s aar agag se beo ro ndca os procedenos qe a gásca seca ti za paa cobae esse esado de coisas Esses procedetos cosste e sete oeos qe ác exectar daraente e casa. C Ferad agrage De !xecice chez les aues, Fx Aca Pars 1 8 1 pp. e ss
l
A ECAÇÃO A VOTAE
muscul os neuopts incpzes de tenço. Um esço im plic vontde e vontde desenvolvese, como tods s nosss culddes, pel epetiço. Ademis, o tblho muscul, qundo tende à dig tnsmse em do, e sbe esisti à do no é um execício d vontde, e um lto execício del? Vêse potnto que o execício é dietmente, em si mesmo, como que m escol pimái d vontde. Podese dize que ele no tem inuênci sobe inteligênci? De mnei lgum. Ess inuênci é el; peguiç copol é nest, nosss pecepções enovmse pouco, queemos fc em cs num mon monotoni, dixmonos invdi pelo tédio e pelo desgosto. E ess mnei de se, to tiste, de que todos nós temos expeiênci, povém de um vid sic dimuíd, ds idéis diceis de despet, d usênci de excitções exteioes; esse estdo contst singulmente com lucidez de idéis e com gnde vivcidde e iquez de impessões de quem medit ps sendo pelo cmpo. No se pode neg inuênci extem do execício sobe nosss culddes.
Entetnto, o estudnte deve conside tentment os conside áveis eos em cuso sobe esse execício sico cuos benecios demonstmos. Conndese com eqüênci dus coiss muito dieentes: súde e ç muscul. O que constitui um súde obust é o vigo dos ógos espitóios e do pelho digestivo. Est bem é digei bem, espi livemente, te um ciculço enégic e egul; é tmbém esisti cilmente às vições de tempetu. O, esss quliddes de esistênci no têm ne nhum lço de cuslidde com muscul. Os tlets de ei e os que zem d ç su pofsso podem te um súde muito uim, e um homem de gbinete possui um súde de eo coexisti ndo com um potênci muscul meíoce. No somente no devemos busc ç tlétic, ms devemos evitál, pois el só ument pelo execício violento, e lém de esses execícios en tvem o tblho egul d espiço e povocem um con gesto visível ds veis do pescoço e do osto, é cetíssimo que so
IR III - MI INTRIR
etenunte Or, é impoíe dedicr-e erço ico inten o e erço intelectui enérgico Ademi, o egotamento re ultnte do erço dei o corpo prediposto aos esados, tão eqüente entre o cmponee e o hbitantes das montanhas crecentemo que o eercício iolento só é útil nos casos em que é precio queimr reer nutritivs provenientes de uma obrenutrição; or, o trblhdor que z erço enérgico de tenção u tnto ou tlez mi mteriai que o cmponê que cultiv terr, de rm que o etudnte digno dee nome não pode de mneir lgum comprre o ncionário entdo em u ecrininh zendo empre o memo tablho, e cuj inteli gênci é tão preguiço qunto eu corpo Qunto mi e trb lh intelectulmente, meno neceidde há dee eercício mu culr detindo queimr o eceo de mteriai não empregdo O curioo é que n Frnç louamo educção tltic que o joen inglee recebem, e dmirmol em dicernimento, com e totl uênci de epírito científco que cracteriz o epírito público tul Ficmo como que delumbrdo por lgum gran de ecol que cutm 5000 nco por no, e pelo riquíimo flho de lorde que eqüentm unieridde como mdore; não emo bolutmente que e minori dee jutmente er comprd à minori do eportit entre nó O inglee inte ligente não êem com przer o egero do eercício ico n ecol inglea ilkie Collin, no precio de Marido e mulher, ecrito em 1871, contat n ociedade britânic um ineliz deen olimento d groeri e d brutlidde; e o buo do eercício ico tem contribuído em bo prte pr io, diz o utor tthe Arnold, cuj imprcilidde ninguém constetrá, inej o item educcionl ncê O que, egundo ele, crcteriz o bárbro e o fliteu é que o primeiro mm unicmente dignidde, tiçõe d idde, o eercício corpori, o eporte, o pr zere ruidoo, e o egundo ó precim ebre e conão do negócio, rte de gnhr dinheiro, o conrto, intrig Or, egundo ele, a educção ingle tende umentr o número do fliteu e do bárbro Ee ober, com rzão, que o puro tr blhdore d intligênci ão tão mori qunto o puro tlet'', e poderi ter crecentdo que o gináio grego, onde o eercício
DUCÇ D NTD
sicos erm muito bem considerdos, erm desonrdos pelos mo res contr nturez. Hverá liás um trblhdor intelectual que no tenh um experiênci pessol sobre isso par consultar? Nosso cpitl de rçs no está lojdo em dois comprtimentos separdos por divisões estnques: o comprtimento ds rçs cerebris e o ds rçs sicas. Tudo que dispendemos em excesso em exercícios sicos é perdido pr os trblhos do pensmento. Que o imbecil, incpz de reetir, entupse de limentos e de bebids erment ds, e depois dispend s rçs que lhe sobrm pós digesto em exercícios tigntes, que contemple com orgulho seus músculos de tlet, no vemos nisso nenhum inconveniente. Ms propor um tl vid nossos turos médicos, nossos turos dvogdos, a nossos cientists, nossos literatos, é um contrasenso. As grndes vitóris humns no so gnhs de rma lguma com os múscu los; so gnhs com s descoberts, com os grndes sentimentos, com s idéis ecunds, e drímos os músculos de quinhentos es tivdores, mis os peritmente inúteis de todos os desportists, pel poderos inteligênci de um Psteur, de um Ampre ou de um Mlebrnce. Aliás, o homem melhor treindo no vencerá jmis um corrid com um cvo, nem mesmo com um co, e um goril no teme lutr com um hércules de eir. Noss superioridde no consiste portnto no peso de nossos músculos; a prov disto é que o homem domesticou os mis poderosos nimis e enjul tigres e leões pr legri das crinçs que eqüentm os jrdins públicos. mniesto que o ppel da rç musculr diminui dia di, porque inteligênci substitui pels rçs incomprvelmente miores ds máquins, e por outro ldo sorte dos homens com músculos potentes é serem cd vez mis ssimildos o ppel de máquins; so instrumentos dóceis ns mos dqueles que pen sm. Um empreiteiro que no trblh dirige os operários, e os empreiteiros so por su vez dirigidos por um engenheiro sem ca los nas mos. Em sum, cmpnh que se z pr transrmar as crinças em tletas é absurd. Repousa sobre uma grosseira conso entre súde e rç musculr; tende zer de nossos jovens, em detri mento de su rça intelectual, utadores sem delicadeza Entre os rtes em idéis e os rtes no boxe, nossa escolha não pode ter dú
I III MI INTI
vids o ommos po m pogsso ss ndênci nos con di à nimidd Excsso po xcsso, pfo os ds scols d dd édi, q gm So To más d Aqino, onign Rblis, os ds scos q nos go vncdos no mo Fncmn, s sbíssmos dsss onios o vlo q lhs dá m vidd simplói (simplói, pois q vidd é ss q pci spioidds o inios às d mios nimis?), nin gém s sjii às digs q xig o inmno p m disp nos mos o é ng oini bl q d vmos imi sob ss spco, ms nts Séci, q nncio complmn m ss scos p s povo sss nsos sços sicos Ali s pocpm m jovns obsos sdios, compnds q o bso dos xcícios sicos cond, mis cmnt q o sdo xcssivo, à sobcg Rslt do q xpsmos q, d os xcícios q dvmos comnd os sdns, scolh é ointd po m g bso: os xcí cios no dvm nv, nm msmo v m dig xcssiv § S so comidos os o pjdiciis m ço o xcício sico, so gmn dmiidos os no mnos nsos spio do tblho inlcl E é psndo como ncssim sdnáio Como já dissmos, idéi d m blhdo inlc l dsp imdimn imgm d m homm sndo, cbç n s mos p mdi, o o pio ncvdo so b ms p scv Rpimos: no há idéi mis ls O pimio lbo só pod s xcdo à ms d blho P di, pcismos d m gmáic d dicionáios; p l, mos q mn nço fx os pnsmnos omndo no s, fxndo no pp s sgstõs vocds po o; ms, lido ss pimio tblho, todo o tbho d mmói po pimt dito, no pns pod s io d cs, ms gh mito s lido cé bto o nm jdim púbico Além dss bho d mmói, mdiço bsc d m pno d ogniço dos mtiis so considvmnt cilitds plo pssio o liv Cosso, qto mim, q tods s idéis I
U NT
ns ue e elcdde de descb em-me dune um psse. O Medeâne, s Alpes u s ess de Lone mm cm ue psem de nd de ods mns concepções. se edde, cm m ebe Spence, uem não pode ms cus de peuçs, ue nzçã ds cnecmens bem ms mpne ue su usçã, e se, cm ele o dz, p ess nzçã dus css sã necessás, o empo e o bl espnâneo d pensmeno, poclmo ue ess on zçã jms ã s cm cu be. Quidquid concio aut cogito in ambulationi re tempu conro.6 O momeno no psse, snue ue ccul eemene, puo e vvo ue m pen cp cm xn em bundânc, ods esss ccuns âncs dã pensmen um o, um esponnedde, ue ele mene em n bl sedenáo. Mll con em sus Memória ue cmpôs um nde pe de su óc no cm n p s escós d Cmpn ds nds, no vedde ue bl ecund pde se em nde pe execud o le e à plen luz d d. § V
A ue já ms do exec, es-nos do epuso. Repus nã peuç. Ms nd, peuç ncompíve cm epus. O epus, com eeo, supõe um blo pe cedene ue, mesm ue nã ue, menos necess de e pçã. Nenum peuçs z ds es de um epouso bem meecdo, pos se, cm dsse Pscl, o dáve p ns uecems, blo dáel p epousms. O e pus sem o blo ue o on necessáo ocosdde com seu mn d, su nlebldde. Cmo dsse Ruskn, e pus ls d cbo mnns uejne em seu eo de n, e nã do bo no esábul, umnndo su em. O epus p excelnc sono. Qundo cmo e po nd, ele peme epções compes. Pouco depos de Hebert Spener D lucation intctul moal t physiqu éix Alan, ar r 84 24. Cí Ad Quinil, 3
60
LVO OS EOS NEOES
espeta, expeimentamos um bemesta e sentimos em nós mes mos uma povisão e enegia paa o tabaho o ia. Ineizmente a questão o soo é uma as mais ecobetas e sas iéias Com essa mania e egulamenta tuo com uma autoiae tanto mais isíve quanto mais sua ciência não passa e um amontoao e eis empíicas, os higienistas imitam o tempo o sono em seis ou sete hoas. A única ega apicáve aqui é te apenas uma ega gea: não se eita muito tae e sata a cama ogo ao acoa. Dizemos que não se ee eita muito tae poque evemos conena absolutamente o tabaho poongao até a meianoite. Sabe-se que a tempeatua o sangue começa a cai em tono as quato hoas a tae e que o sangue tem a tenência a sobecae gase e mateiais e esassimiação até a noite. Jamais o esço inteectual é muito intenso a essa hoa, e se aguém pensa que está então meho isposto o que uante o ia, temo que seja poque o espíito embotao contentase com muita ciiae com um tabaho meíoce, iuinose. Aemais, essa contenção taia o espíito é nesta paa o sono e causa uma agitação que poe tona o epouso muito insufciente. Poese cia uma espécie e ebe no momento em que tuo con via ao sono, mas este é um péssimo cáculo! Sobecaegase o céebo com um tabaho meíoce, em etimento o esco e o vigo a meitação matutina. O esutao mais seguo essa absua eogação as leis natuais é aumenta a iitabiiae. Devese eseva paa a noite os tabahos mateiais, notas eitas a ápis no livo e que se eve ecohe, buscas e passagens a cita, esclaecimentos, etc uanto ao tabaho a maugaa, contesto também sua utii ae. Pimeio poque é ao que se enconte enegia paa evanta às quato hoas toos os ias. necessáio ecoe a um outo auxíio além a pópia vontae, sempe aca, quano se tata, no inveno po exempo, e passa o oce cao a cama paa a atmosea ia o escitóio. Numa ciae o cento, moei na casa e um paeio cujos fhos tinham a oem e, ao sai o tabaho, obigame a levanta, apesa os potestos o "anima violentao. Passei too um inveno iante a mesa e tabaho ese as cinco hoas. iei essa onga expeiência a concusão
A ECAÇÃO A VONTAE
de que, mesmo demoando paa esta em plena atividade, sempe o conseguia, peseveando. O tabalho não tadava a se tona excelente e todas as aquisições de conhecimentos eam de fnitivas; mas no esto do dia fcava um pouco sonolento e no cômputo fnal, a utilização das belas hoas da manhã vale mais que o taba lho antecipado. A nica vantagem desse método é que nenhuma jonada é pedida; cada dia tem seu tabalho, enquanto que, dei xando o tabalho paa as hoas lives, coe-se o isco, se a vontade aca, de despediça o tempo devido ao esço. Não se deve, entetanto, exagea o tempo de epouso na cama po duas azões. Pimeio que, polongado habitualmente além do tempo necessáio e vaiável paa cada um, o sono "tona o sangue espesso. Toda a manhã fca pejudicada; fcamos moosos, indolentes, tistes. Sentimos io com cilidade, fcamos impes sionáveis. Mas esse não é o mais gave inconveniente do epouso exageado: podemos estabelece como uma ega absoluta, sem exceção, que todo estudante que fca peguiçosamente na cama até tade, que se demoa nela muito tempo depois de acorda, é invencivelmente conduzido às páticas solitáias. Dizeme a que hoas levantas e di-te-ei se és vicioso § V Foa do sono, o epouso toma a ma de eceações. indis pensável não tabalha ininteuptamente. A velha compaação do espíito com um aco, que se estive sempe esticado acaba pedendo toda a rça, é exata. O tabalho sem sua ecompensa natual, que é o epouso, tonase uma covéia. Mesmo paa a assimilação de nossas aquisições, e paa seu desenvolvimento, sua ecundidade, é peciso have espaço ente os divesos tabalhos. Esse repouso é um ganho puo e simples paa o pópio taba lho: com eeito, o tabalho intelectual não se dá sem um ativo trabalho nos centos nevosos. nvesamente, um tabalho ativo nos centos nevosos esulta sempe, mesmo se esse tabalho é eito sem nenhuma conscincia, num avanço em nossas inves tigações intelectuais. Não se pode mais nega hoje essa ecunda descoeta da coelação das idéias com um "susrum nevoso.
LIVO III OS EIOS INTEIOES
Oa, quando o tabalho intelectual cessa, a atividade dos centos nevosos não páa imediatamente: o tabalho inconsciente conti nua e, defnitivamente, é a fxação e a elaboação das lembanças que ganha com isso Po isso é uma tolice passa logo a um novo tabalho Pimeio poque se pede o benecio desse tabalho es pontâneo opeado nas egiões subconscientes do espíito, e depois poque é peciso de ceta ma contaia as coentes sanguí neas estabelecidas e eadaptálas de acodo com um novo plano É como um tem que se deve paa, ze etocede, paa em se guida encailha em outo tilho É melho deixa que se esgote natualmente o impulso adquiido, zendo um pouco de epouso e um pouco de execício, e espea que a calma seja estabelecida na ciculação ceebal Em uma longa pática de ensino, vi com eqüência alunos que tinham difculdade em segui o andamento do cuso, e que não viam bem o encadeamento das questões, e tonaem tansmados depois de quinze dias de epouso intelec tual absoluto duante as éias de Páscoa Uma odenação tinha se opeado em seu pensamento; a oganização dos mateiais tinha -se concluído, e voltavam defnitivamente senhoes de seu cuso Sem essa benéfca pausa de novas aquisições, talvez nada disso se tivesse poduzido neles Ainda não se poclamou sufcientemente a necessidade do e pouso paa o tabalho Quanta azão tem Tpe: "É peciso ta balha, meu amigo, e depois não ze nada, ve o mundo, toma um a, passea, poque é assim que digeimos o que apendemos, que obsevamos, que elacionamos a ciência à vida em vez de ela cionála à memóia Mas nã devemos busca o epouso como um fm Ele não é e não deve se senão um meio de enova nossa enegia Há, poém, muitas maneias de epousa, e a escolha das dista ções não pode se indieente paa quem que tifca a vontade As caactesticas essenciais de uma boa distação devem se: ace lea a ciculação e o itmo espiatóio, e especialmente povoca um tabalho amplo dos músculos do tóax, da coluna vetebal, das camadas musculaes do estômago, e epousa a visão R Tper
e peyte ]] uboce e Cie, Paris, 1 86,
A EDUCAÇÃO DA VONADE
ea vta ea coe eea evao a a aoltaete o tee too o coveete a eetaeae e taé a aoa a veze o covee te e a atoea aã o jogo e cata o xaez e e gea too o jogo e ão atcao e aete ecao co a oecaegao e aa e cgao e e eoaão o cotáo caa ao a ve agaáve aeo e lo oqe eece a oa ate o ogaa oto Ielzete ee azee ão eece toa a coe caa o exa óve o co a coa vetea lcao a eaão e o e evove o etôago co eaão a o le e a o e ecaa agaa veete o oo ataão o a teo o azee ao eo execíco e o a coeto ato vaeae e oveto e a ataão o veão o a vgooo o execí co eatóo tê aavoo oe e oeece ecao aa o taaao a telgêca cecetee a ee execío o eo co a ea aage e agea o o e a jaa ge co o a veo oveto e ela e caa o a e cva o a o a aceaa ão exce lete ocae No ja oee joga oa oce eteca e too ee veo jogo acee e ão evea ata e o cocktt e o lawn-tnnis. ate a éa aa ae a o qe a aege exce oca cota o e o e o Voge o a Betaa evee ca ate o ee e taao a éa ão á coveete o) aa qe ee execíco eo ovocao o ca ovoe a qe leve caao oa ga é exceva o acecetaa ao taalo teectal toae a oecaga é o eeco eato a tae e coee a a aega o execíco ao te coo toa eoão eve e alega eeto gêco to gae O eo tcate 8 Não lamos aui da caa eüeemee eeuae e e ão oe em neum caso ser um eerccio aiual em a esria ue rocado ua dia nevoa é rmalmee coraidicada ara as essoas ue raaam com o cérero Larae e lecice ce le alte éli lca Paris 18 91 99 e ss)
LV S ES NEES
e é a alega; a alega a é oo o ao e u o ogao e eulao uao a ea alega aa vê uae a aa ae o aalo eleua que ão eue eua oua elae a aa ue ão u ao ão ao e aooo ao ouo aee a elae é olea aa o ove ueeee eoe e eo a ega ua va e ua oa a a va vale a e e e vva ea ooe e ele oo ó oeo e ae e o ueo § VI I euo a eega a voae a voae eeveae la a oae e logo eo Oa e aúe ão á eo uáve aúe é oao ua oão eeal a eega oa "gué ee au e ão geôea a laão; ue gué ee au eo ó e ão egu a e a gee o ue ela ê e eo oo a voae é ea e eo eeao ela aé é ea e eu a eo e uao gêo: uao o uão o o a ue e ea o o oveo o ague la ue eouo e eeío o aequao eve a ee oóo o ae o eageo ue eá oe a oa e oa ueal aão a Igaea; evao o eúulo ao oo e gu a ae ova a ue ão Úe ão e o ao eao a oe e u aalo eleual euo: é ue eo a oa ovão e ue a elgêa a elae e a voae eee e laga ae o eao ooal Se ua ala oo e Boue é eoa o oo ue aa ela ão o eá o uo eo e o oo eauee auae a oe oeo ea u eo eóo a ee e o eo ão oeá e aoaao o uo ouo o o eo eulaá u egoaeo aoluo a va al oo ela e á a vlaão a oae e eoío ão a a ão aa ue ão é aa ela ue o eveo eaa a ae aa eeao eo e eae eeo a aa a a aa oa Veeo o aéo ue ua voae eeaa
DCÇ D NTD
por esses perpétuos esrços estar melhor preparada que outra qualquer para grandes ações, quando soar a hora de ealizlas. A esses esrços reiterados denomina-se constância, espírito de continuidade, e desde que haja perseverança no esrço, deve ha ver também perseveança na eclosão das rças. Nunca se pensa no quanto os antigos tinham razão quando anunciavam sua mosa mxima: mens sana in corpore sano. Sejamos sadios para necer à nossa vontade as provisões de energia sica sem as quais todo esrço, seja ele qual r, resulta caduco e inecundo.
Captuo
Uma visão geral
N O chegaos ao temo a pimeia pate o nosso
tatao Pimeio eteminamos claramente a natueza os inimigos a combate nessa luta tão nobe e tão ecuna contas as potências ineioes a nossa natueza Compeenemos que as paixões só têm muita impotância nessa luta pela conquista e si po causa o auxílio que ão a nossa gane inimiga: a peguiça, a ça e inécia que tene incessantemente a ze o homem volta ao ponto e one com tanto custo elevou-se ao longo e séculos e esços Compreenemos que o omínio e si não poe se en tenio como uma vontae intemitente que a supema enegia é a enegia contínua, polongaa uante meses e anos, e que a pea de toque a vontade é a duação Depois, tivemos que limpa nosso caminho e uas teoias flosófcas que aceitamos se esencoajaoas Uma petene que não temos nenhum poe sobe nosso caáte, que ele é pé-etemnao, inato, que somos aquilo que somos, que naa poemos ze po nossa lbetação teoia absua e que enota um tal hábito e pensa com as palavas e uma tal ignoância os tos elementaes a psicologia que nos espantaia vê-la enia por flósos e valo se não conhecêssemos a podeosa sugestão execia pelas teoias preconcebidas, sugestão que á ao espíito antolhos que o impeem de ve os tos mais maniestos
A EDCAÇÃO DA ONTADE
A outa teoia, a do live abítio, não é menos simplóia nem menos nesta, pois consiea a ema do caáte como oba de um instante, o que cetamente astou os moalistas o estudo da psicologia, pois é somente com o conhecimento apondado das leis a nossa natueza que poemos enconta as inicações que pemitião a ema do nosso caáte. Expugado o teeno dessas duas teoias, entamos no estudo psicológico do nosso assunto. Salientamos o gande poe que temos sobe nossas idéias, e o aco apoio que elas podem nos da dietamente, já que não temos quase nenhum pode dietamente sobe o sentimento, que é onipotente em nós. Mas, elizmente, com a ajuda do tempo e e uma diplomacia pespicaz, podemos supe a todas essas ifculdades e, atavés e pocedimentos indietos, chega a tiun one a eota paecia inevitáve. Estuamos pa cientemente esses poceimentos que nos dão o d omínio sobe nós mesmos nos capítulos sobe a eexão meditativa, sobe a ação, e nos dedicamos, cetos da esteita elação ente o sico e o moal, a examina num capítulo sobe a higiene as condições fsiológicas voáveis ao execício da vontade. A pate puamente teóica de nosso tabalho está, potanto, concluída. Restanos i aos detalhes, e aplica à vida de estudante as gandes leis geais estudadas até aqui em si mesmas. Em outos temos, devemos estuda com cuidado a natueza dos peigos es pecífcos que ameaçam a autonomia moal do estuante, e a na tueza dos auxíios que ee pode enconta paa se pecave conta eles, seja em si mesmo, seja exteiomente. Dividimos esta segunda pate, que é um tatado pático, em dois ivos, os livos IV e O livo IV compeende duas ganes divisões: uma é consa gada aos inimigos a combate (ars srus) a outa (ars cos rus) é uma exposição das meditações pópias a povoca no jovem um vivo desejo de uma vida enégica unicamente subme tia à vontade. O livo V passa em evista os aiaos exteioes que o estuante pode enconta na sociedade que o odeia paa a educação da sua vontade.
Á
IVRO IV AS MDITAÇÕS ARTCUARS
Capítulo
s inimigos a combater: o sentimento vago e a sensualiae §
inimigo ombter ão, oo vimo, oi: enuie e reguiç. Seno reguiç o bnono erétuo e i memo, ontitui o "meio neeário o eenvolvimento e to o o germe viioo, e em erto entio to ixão bix vem reguiç. Se no ergute, não temerímo elrr que to ixõe inferiore vêm, oo izim o etóio, e um relxmento vonte. O que é etr ixono, om efeito, enão eixr e er enhor e i memo? ixão é nim lie vitorio, é o ego imulo hereitriee que oburee in teligêni, o rime e, mi ind, õen eu erviço; é ure ão humnide em nó, o rebixmento o que é o memo temo no honr e no rzão e er; urnte o temo em que el rein, regreimo n el zoológi. entretnto ixõe ão meno erigo, remo, or u e u ou durção, que e rç que têm um ção noiv too o intnte, e que á omrmo ção grvie obre er. im omo um eiio ó é ólido quno o rquiteto z trblhr r etbilie ree mem lei grvide, tmbém qui, obr no regenerção ó erá u rável e tivermo neutrlizo bolutmente ção otêni
DUCÇO D ONTD
hostis, opondo-lhes a oganização vitoiosa das ças voáveis ao nosso fm, e se tivemos obigado mesmo algumas dessas po tências hostis a luta po nós. Mas como econhece como que à pimeia vista se uma ça nos é hostil ou voável? Nada é mais simples Toa ça psicológica é peigosa paa nossa vontade se ela age no mesmo sentido da peguiça, e vantajosa se agi em sentido contáio O tabalho a se empeendio tona-se assim muito clao peciso pimeio enaquece ou destui, se possíve, as potências que tendem a auina a enegia, e conei a maio ça possível àquelas que tenem a da-lhe maio vigo. As causas e enauecimento a vontade peseveante são nu meosas: a pimeia em impotância é esse sentimentali smo vago, tão eqüente ente os jovens, que conduz insensivemente a ima ginação a se compaze em devaneios voluptuosos, os quais são a causa habitual dos tistes hábitos solitáios Vêm em seguida a inuência nesta os colegas que abandonaam too esço de melhoamento de si mesmos, a vida nos baes e estauantes, a tisteza, o desânimo, a teível coote de sofsmas de que se se vem os peguiçosos paa desculpa sua ociosidade, sofsmas tão eüentemente epetidos que se impõem mesmo às pessoas es claecidas e que acabam aduiindo a autoiade, a evidência de axiomas: axiomas nestos, mesmo ue ssem vedadeios! § II Começaemos então o estudo dos tos psicológicos nestos paa a vontade pelo exame do sentimentalismo vago, das aspiações sem fnalidade Na escola, o jovem adolescente, contido pela isciplina a ins tituição, ocupado com as váias taes obigatóias, atento po causa da emulação, pela peocupação com os exames, obigado a leva uma vida sóbia e igoosamente egada, não tem tempo paa abandona-se a longos devaneios atualmente, ao menos, pois diminuíam o númeo de hoas e estudo e aumentaam o das hoas e eceação. Ele não pode mais, como, ineizmente, quase todos os alunos intenos ziam outoa, consaga um bom 7
IO I DITÇÕ PTCU
tempo e seus estuos a noite ao evaneio e à evocação e cenas e tenua apaixonaa. Mas ao sai o liceu, buscamente lançao sozinho numa cae, sem paentes, sem vigilância, sem tabalho imeiato obgatóio, e mesmo sem tabalho caamente efnio, as hoas e inteio abanono, e lassião, e peguiça absoluta, acumulam-se. Po esgaça, justamente nessa época as tans mações fsiológcas ue vêm seno elaboaas há um bom tempo completamse. O cescimento está uase teminao o enome es ço necessáio à cança paa oena e esemaanha o muno exteio acabou a gane uantae e ças ue agoa estão sem empego tona-se uma causa e petubações o espeta completo o sentio genésico coloe subitamente o pensamento e eexos ue ele não tinha. A imaginação tem nisso uma boa pate: é esse estao e soimento eal, mas poetizao pela liteatua, ue esenha tão bem Beumachas em Queubi. O ovem não ama nenhuma mulhe eteminaa, ele aina está "amano o amo. á em nós, nessa idae, um tal pode de tansfguação, um tal vgo e via tansboante, uma tal necessiae e expanir paa o exteio, e se evota a uma causa ualue, e sacifca-se, ue z ela uma época abençoaa. Mas, ai!, esse é um peíoo ecisivo na via: é inispensável que esse ao seja ispenio. Se não usao em ocupações honosas, coe-se o isco e consum-lo em pazees vs e vego nhosos. esse o momento a luta e Hécules ente o vício e a vitue: seja ual o patio escolhio, seá aotao com um a o extemo. Paa a gane maioia os jovens, não há úvias na escolha. Vão paa one lhes levam o esgosto pelo estuo, os e ploáveis exemplos, a ausência e eceações sauáveis, a aqueza e sua vontae, sua imaginação já poluía e coompia. Desses, é impópo ize ue esetam a luta, pois seue tentam luta po um só instante. Devemos aliás concoa ue esses belos o mances vivios em imaginação, esse tuo aanjao a seu pó po gosto, são infntamente mais nteessantes ue o tabalho, e exigem menos esços. Assim, uano o estuo se tona esaga ável, como o estuante pode sempe eixa paa o ia seguinte o ue está zeno, eixa-se leva po esses evaneios ue conso mem o melho o seu tempo. uantos jovens vvem assim um 7
A EDUCAÇÃO DA VONADE
omance, constuío em toos os seus lances, uante semanas e semanas, etomano o tema e cem maneas eentes, mag nano sua heoína em váas ccunstâncas, gnolhe mesmo em vo alta aavas ue jamas he am mas tenas, mas oces, mas aentes! Ah, como os omances os nossos omancstas são álos e escoloos eto os nossos os omances os e oto anos! Falta a suas stuações e a seus esonagens essa gane sueaunânca e aeções, essa geneosae e esnteesse ue é o aanágo esses anos vlegaos. aenas mas tae, uano a magnação se volta aa ojetos séos e é esaa, ue emos aos omancstas ue susttuam o oeta ue mos e ue não somos mas. nelmente esses elos omances são constuíos nas hoas ue eveam se ecaas ao taalho, e com muta eüênca os jovens auem tão em o háto o evaneo, ue too taalho séo tonase mossível. ma ase la, uma sugestão, astam aa nos asta totamente o taa lho. ma hoa aamente se va antes ue nos econustemos. E aemas, o contaste, a va soltáa o estuante solao em seu uato, seus taalhos eüentemente teosos, aecem tão amagos, ue toa coagem esmoece. muto uo esce e um cé encantao aa o osaísmo a va ea! Em toas as suas mas, o evaneo vago é etemamente nocvo. uantas hoas ecunas aa o taalho consomemse, ntes e vaas! Esse eseíco e ntelgênca e e sentmento ovém e cau sas suefcas , e um esegamento a magnação, mas nel mente tamém e causas onas. ma causa ona é a tansmação fsolgca e ue já lamos. o avento a vlae. o outo lao a stânca con seáve ue há ente essa caacae fsolgca e a caacae so ca coesonente. ese o fnal e seus estuos secunáos, o jovem eve taaha e oto a e anos a fm e ca aa s uma stação ue he emta casase "conme as convenêncas. amto em nossa soceae ue uma jovem eve "au se mao, e aos são os jovens ue ousam encaa o casamento sem ote, contano com sua juventue, seu ao, sua coagem, aa chega a ma va contável. eeem esea e em com eüênca um cálcuo eao: os nelmente o ote não vem
LVO V AS EDAÇES PACLAES
se a jove, e co uita eüêcia ele é cotaalaçao o sua sae vacilate, elo gosto as esesas, ela icaaciae e ualue taalho iteio, e elos icoveietes ue eslta aa a ulhe e aa o aio a ociosiae a ulhe Co tais háitos sociais u estuate aaete oe se casa ates os tita aos, e a ue os ez ais elos aos a via assase ou as lutas see eosas cota as ecessiaes fsiológicas, ou etão o vício Oa, aos são aueles ue luta e o uito teo, e é ua via tola, asua e esoali zate ue a aioia os estuates eseiça sua juvetue tiste calcla a soa e ieliciaes causaas ela tal oa o casaeto taio uatas aegias, uata sae, uata eegia isesataete eseiçaas! ois, se o casaeto te icoveietes, se iõe esaas esosailiaes, iõeas ua iae e e se é caaz e suotáas aegeete s esços ecessáios aa vive e susteta os seus ao eos ão são esços exclusivaete egoístas; ão ao jove hoe ua viil e sã iscilia e taalo altuísta Aeais, se o casaeto se ote te icoveietes, ele te gaes vatages oais u iteesse ioial a ule ate a iteligêcia o aio claa e cuia a sua sae Ela ão elega a ualue ciaa se oaliae o cuiao e eaa as eeições; os i sos alietos são aa ela teclao estuao e cohecio, ue ela toca hailete e cujos eeitos soe a sae auele ue é tuo aa ela lhe são cohecios O aio o seu lao sete se esosável elas alas, e ão te ehua iuietue, ois oe ecavese a ossiiliae a ote o seguo e via Deixa e casa, ao sai, ua ulhe e o seso e e coação, saia e coo e vigoosa; sae ue see ecotaá ao volta ua aeição segua e oas cosolações os issaoes a ue ecotaá a casa lia, asseaa, co esse a e esta ue tê os laes elizes ão há aa u jove setieto ais tifcate ue o ouzio o essa associação e uas essoas e o seso e e coação cota a ieliciae e a oeça À eia ue se avaça a via, o aeto e a eliciae cesce: o taalho e u, a ecooia a outa, eite eeleza o iteio a casa; caa eeite coao, caa óvel ovo é o esultao o sacífco e 77
DUCÇ D NTD
todo prazer, de toda alegria que não é comum; isso, sem lar nas crianças cria laços de uma rça extraordinária. Nas uniões que começaram modestamente, o conrto aumenta com a idade, as cargas diminuem, e a velhice é pereitamente eliz, porque não se ui bem da segurança, da tranqüilidade, da rtuna senão depois de ter trabalhado longamente para obtê-las. Tanto isso é verdade que, como diz o poeta: L'homme ne jout longtemps et sans remords Que des ens hremente payés par ses eorts1
Não se deve hesitar em casar-se jovem, e como isso só é possível renunciando a um grande dote, a vantagem é que se escolherá a esposa por ela mesma, por suas qualidades. Aliás, é precso reco nhecer que as jovens que desposarão mais tarde nossos estudantes estarão cada vez menos aptas ao casamento. A educação de est que recebem, a ausência de exercícios, de ar livre, o abuso do es partilo ornam-nas eentemene impróprias para os encargos da gravdez; bem poucas têm a coragem ou a rça para amamen tar seus flhos. Os médicos são unânimes em constatar a eqên cia alarmante de enermidades ternas. E o que é mais grave, a ociosdade absoluta em qe elas passam os anos subseqentes à saída do pensionato, a nutrição excelente que recebem, a ausência de toda diga, as noitadas excitantes a que vão, a ópera, a leitura de romances sentimentais que lhes é permitida e que lhes dão os jornais sobre moda ou eitos para se nhoritas, esse conjunto de causas z com que sua imaginação não escape à perversão. Não se calcula como são terríveis os soimen tos ocultos dessas ociosas jovens. Ademais, criadas à margem da vida, só percebem as aparên cias polidas das relações mundanas, vivem seguras do amanhã, não conecem nada da verdade e zem de todas as coisas idéias eminentemente aptas a produzir, quando enentam a realidade, dolorosas desilusões . Elas com certeza têm geralmente menos bom senso que as jovens das mílias trabalhadoras. r Sy Prdhoe,
Le Bonheu X Le Sacce O hoe só oza ona-
ene e e reosos / Dos bens qe pao caro co ses esrços
-
NT.
I I S DITÇÕS PTICUS
Mas, dizem, essas jovens ricas têm ao menos a superioridade da instrução Ah, são grandes as ilusões que se tem sobre isso! Quase nunca chegam a ter uma cultua sólida. Podem pôr muitas coi sas na memória, mas não esperem delas os esrços da imagina ção criadora Difcilmente obtém-se delas "uma personalidade, e Manuel, inspetor geral, presidente há muitos anos do júri de admis são de meninas, constatou-o em muitos dos seus relatórios anuais Aliás, çam o que fzerem, quando as desposamos temos uma tal vantagem sobre elas, que jamais parecerão para o marido, so bretudo se o marido trabalha e pensa, senão alunas medíocres. Mas mesmo sem grande instrução, a mulher de espírito reto, de raciocínio judicioso, de observação penetrante, é infnitamente preciosa para o homem de talento. Ele vive, com eeito, e cada vez mais, acima da humanidade Continua com perseverança sua caça às idéias e acaba perdendo totalmente o contato com o mundo em torno. Enquanto a mulher vive inteiramente neste mundo. Ela pode zer nele ricas colheitas de observações que o mardo, desdenhando os detalhes, simplesmente não percebe; ela sere de traço de união entre o mundo e ele; retira às ezes com um lance de rede uma pesca milagrosa de preciosos ensinamentos, dos quais seu marido vê o alcance geral. Stuart Mill la constantemente em termos elogiosos da senhorita Taylor; seus amigos, ao contrário, principalmente Bain, declaram que ela tinha um espírito muito ordnáio2 Eles não compeendeam que para um pensador como Mill, extremamente confnado na abstração, se a senhorita Taylor tinha um juízo perspicaz e um espírito observador, deve lhe ter rnecido, como declara Mill, matéria para suas mais belas teo rias econômicas. Ora, constantemente, em seu Economia política, Mill louva o espírito eminentemente prático das mulheres, seu gê nio para o detalhe. Eis a grande inuência da senhorita Tayor E por um motivo análogo, uma mulher dotada de um espírito de observação um pouco terra-a-terra, mas penetrante, é mais pre ciosa para um pensador que todo um harém de mulheres sábias3 2. Bain, Stuat i a citicism ongans Green, ondon, 1 88 2 p 1 . . A her soe d e a iopia inteecta, disse co stiça Schopenhaer, qe he perite, por a espécie de intiço, ver de a ra penetrante as coisas qe esto próxias Para nós, ao contrário, nosso ohar transpassa as
7
A EDUCAÇÃO DA VONADE
Mas, por mas ceo e se case m jovem ecao ao trabalo ntelectal, como ele não poe se casar ao sar o lce o o g náso, restam-le város anos em e terá e tar para bertarse a vassalagem às necessaes fsolgcas Essa lta é ra estão e tátca; se mal empreena, a errota é certa § III Não evemos temer, em m lvro escrto sobreto para jovens e ezoto a vnte e cnco anos, aborar ma estão tão mportante anto a a sensalae Não lar e algo e e soeram os mas pros gênos manos é pra pocrsa Kant escreve sobre esse assnto ma págna belssma, e sbstta na tração ancesa por váras nas pontlaas! Esses ontos zem to sobre o estao e esrto o pblco sobre essa estão, e ano pensamos na grossera as conversas e têm epos e antar, na sala e mar, os omens "bem ecaos, sera mta ngen ae tomar por moea veraera esse por e não passa e pocrsa, e para não osar zer o e m omem e coração eve zer a mas pra verae e o sentmentaso vago prozo pela pberae ceo transrmase em sensaae As magens consas precsamse, os vagos esejos tornamse atos e o estante, o se exa levar a vergonosos ábtos o, como a mnora os jovens mas osaos o as rcos, passa a eüentar as mleres cjo oco é venerse As conseüêncas esse estao e cosas são abtalmente exa geraas e tal rma e o aro, por mto carregao e seja, nã o espanta nngém Não é menos veraero e a sae ressen tese seramente os excessos: os jovens e os cometem are m aspecto enveeco, e se proz por casa a consmp ção orsa, a negável ebae msclar, e grane eso na colna vertebra, sntomas octos neglgencaos no arroo e ocra a exberânca anmal O coloro se esva, o escor oia ue etão a oa aa em detee ea e bua o ue et aém; emo eeidade de emo evado a uma maeia de ve mai ie e imediaa enée etagent éi a Pai 1 3
0
LVO V AS EAÇES PACLAES
esapaece; s hs tmam um aspect ten, ângui; fcam eas e um ccu acinenta. A fsinmia epime aa timent. Tu enta uma iga, ue etise üente mente acaa atacan as pópias ntes é a aaã as gastites, as neagias, s c aã, as aueas a ia ue cmeaã a esa a esnca s impeientes j pes seus tinta ans. Mas nã é smente se cp ue age a esastsa inun cia a sensuaiae; a memóia etase e ma pigisa, espit pee ta eiiiae, t ig. Aastase e maneia ânguia, e cm ue tma pe tp. A atenã é aca, aci ante. s ias anscem numa inieena aptica, numa in ncia, numa peguia esanimaa. eese setu essa ae gia mscua ue taah : este se tna um castig, uan nã em sua naua ecmesa. nfm, hit pae sic sustitui as emões mais ces e mais ueis a ma p emões gsseias e tes. Esses ients aas aunam a aegi s paees tanüis. cm as alegias sensuais sã ees, e eiam as e si a iga e esgs, cate tnase haituamente tiste, ms, e uma tistea pimia, ue ea a usca s paees estepitss, utais, ients. um ccu icis esa. iti acesceta esse ua, nem um puc eagea, as cnseüncias sciais a epaaã, tã sas aa a muhe numa scieae cm a nssa, semiaa aina, ue assegua as jens as casses aastas a impuniae a seuã, e ue se esa p tna i nensias s cnseüncias a sua epaaã cm suas jens peias. As causas essa sensuaiae sã mtipas. ims ue h uma causa gânica. Assm cm ape estômag à cnscincia tma a ma esse siment ue enminams me, assm cm ae as ias espiaóias se tau nesse sentiment e sucament ue suge ientamente ua a eia e che ga as pumões, assim h um ape s ógãs seuais uan lui seminal acumuase, apel uta, impeis, e ue ata és e um pe ma epic, uan esej nã é satsit, petua taah egua a inteigência.
DUCÇ D NTD
Entetnto não á qui, como no cso d me, soimento po um lt, ms ntes soimento po um pleo Há supe bundânci de çs dispende O, em fsiologi, como num oçmento, s tnseêncis de ndos são possíveis, e podemos insceve num out colun s soms não utilizds Há um sis tem de equivlêncis que deve se encontdo, e sej qul oiem d ç supebundnte, um dig, de qulque ntu e, consome e destói De m que, se necessidde pemnecesse, pu e sim plesmente, lut cont el, cont sus solicitções, sei ácil s ess necessidde é como que mentd, supeexcitd po muis cuss que tnsmm às vezes s solicitções num ím peto de loucu ios, iesistível, que pode conduzi comete tos insenstos, ciminosos pimei cus de supeexcitção está em nosso egime limen Como já vimos, quse odos comem em excesso Noss limen tção é muio bundnte e muito e; como disse Tolstói, li mentmonos como gnões Obsevem, qundo se levntndo d mes, esses esudntes vemelos, congestiondos, lndo lo, num egi violent e digm-me se o blo intelectul les seá possível dune s os de lboios digestão que se seguião, e se pu nimlidde não vi tiun neles? cescentemos ess cus de excitção os longos peíodos sendos, eqüentemente n tmose quente ds sls de ul, ou n mose pesd, cegd, dos cés dunte o inveno; cescentemos ind o sono polongdo que é um cus ce de sensul idde exsped dizemos cus cet poque n lngui de minl que sucede o sono, vontde fc como que dissol vid o niml ein sem oposição O pópio espíito está sono leno e se pece muios que o tblo de medição nesss os mons é excelente, eles se iludem: fn pont do espíito esá embotd; s mis bnis idéis pecem oiginis, e qundo se esceve esses belos pensmentos d mtin, pecebese que nd se ez; o petenso tblo do espíito e pens um utomtismo do pensmento, sem gnde vlo éon Tostói Sonate à Keutze
I I S DITÇÕS PTICS
Automatismo, com eeito, e o autmato em nós é o animal in dolente, com seus instintos, seus desejos e sua inclinação natural, a meta de seu movimento, é o prazer sensual. De rma que po demos estabelecer como uma regra sem exceção, como dissemos acima, que todo jovem que permanece na cama uma ou várias horas depois de acordar é talmente vicioso. A essas causas de ordem sica vem acrescentarse a atração do ambiente. claro que a eqüentação dos colegas medíocres, sem caráter, sem energia, sem moralidade, só pode ser nociva. E inelizmente, é preciso conessálo, há entre os estudantes de nosso país um número considerável de sacripantas. Cria-se nos grupos uma emulação insensata: os piores tolos dão o tom aos ou tros. No restaurante, sobretudo nas repletas mesas das pequenas culdades, as reiçes são itas no meio do ruído, entramse em discusses ridículas , sem método; os jovens saem de lá numa supe rexcitação, suscetível para aceitar as sugestes dos colegas grossei ros e temerários. Vão para as cervejarias, e a orgia começa. Depois de abalos tão violentos fcam por muito tempo incapazes de voltar ao trabalho tranqüilo e às delicadas alegrias do pensamento. Essas desordens depositam como que um mau ermento, que desorga niza os sentimentos superiores já tão instáveis no jovem. Se ao menos ssem essas a s únicas causas de depravação, as na turezas simplesmente boas ainda poderiam evitálas inelizmente há outras sugestes de ordem mais elevada, e sofsmas correntes, aceitos, que legitimam os piores excessos. Na parte psicológica deste livro, estudamos as relaçes da incli nação com a inteligência. Cega em si mesma, a inclinação recebe do intelecto a direção precisa, e a partir do momento em que se torna consciente do ob jetivo e dos meios, seu poder multiplicase. Por outro lado, a in clinação atrai, de certa rma, e reúne em torno de si as idéias que têm a mesma natureza que ela emprestalhes seu poder e recebe delas um poder acrescido. Há nisso uma aliança estreita mais que uma aliança, uma solidariedade tal que tudo aquilo que enaquece uma das partes contratantes enaquece a outra, e que tudo o que rerça uma, rerça a outra. Isso é verdadeiro sobretudo para as inclinaçes de ordem sxual. s imagens têm aqui um considerável
A EUCAÇÃO A VONAE
poe e povocação Reveeam com uma apez poosa soe os óãos epoutoes uano a nclnação é exctaa ela envolve a ntelênca ntea e tene a pouz uma suestão vo lenta uase aucnatóa; e po outo lao nenhuma nclnação é mas clmente espetaa peas éas e maens O papel a manação na paxão amoosa é tão ane ue não se poe exa eáo um espto esocupao soetuo poese ze ue o taaho automátco o pensamento tem po ojeto pncpal essa oem e esejos A pova sso é ue o amo só é a ocupação omnante na va no peoo escola e no "muno atua poue os munanos vvem na mas eploável ocosae aa os taa lhaoes ee não passa o ue eve se um suplemento amém é uma ane esaça ue nessa luta já tão cl em vez e se apoao encoajao peo amente em ue vve o es tuante enconte apenas estmuos paa captua O men nc ente poe au ompe a á éea e oveno e aanona a ama ao automatsmo a paxão Acontece com a conscênca o jovem o mesmo ue ao ma no mês e maço: jamas está camo e uano o está em apaênca um exame atento escoe potên cas aomecas no no ue o meno vento poe tansma numa vaa teve pecso potanto evta com um cuao escupuloso tuo auo ue poe povoca uma oasca ana ue passaea Mas o ue eve ze uem vve no meo e uma soceae e e uma lteatua ue poazam as exctaçes O jovem vve como ue numa atmosea nstante uo paece concetao em tono ele paa petua seu scenmento uanto aos pazees o amo ceto ue a ane maoa as pessoas "em eucaas são estanhas aos pazees atstcos e ntelectu as e com eüênca ncapazes tamém e u ponamente e e ma uável as elezas a natueza; ao contáo os pazees sensuas acessves não somente ao hmem mas a uase toos os anmas não emanam saccos poonaos; são cmente a cançaos e em pouco tempo os ostos elcaos esapaecem e não se é mas capaz e outos pazees senão os mas osseos O esultao esse ea estao e cosas é ue toas as eu nes munanas são apenas exctaçes sensuas mascaaas com
LVO V AS EDAÇES PACULAES
petextos divesos, msica, epesentações teatais, etc O jovem, que depois de uma soié volta paa seu modesto quato de es tudante, chega com a imaginação caegada de petuações: o contaste dessas luzes, dessas danças, dessas toaletes povocantes com o seu poe quato de taalho é motal paa a sade do es píto ão há mpessão mais desanimadoa paa ele, pois nada o haituou a ze a cítica desses petensos pazees Ele não i muído desta vedade, que, cheio de ças e de ilusões como está, não é capaz de ve as coisas como de to são Foja em todos os detalhes seu mundo exteio e as pesonagens que nele movi menta, e essa alucinação é tão viva que se intepõe ente ele e a ealdade que ela oculta ão é de espanta que, po contaste, sua vida tão calma, tão tanqüila, tão lve, tão vedadeiamente elz peçalhe nsuptvelmente montona e tiste Jamas tentou, esse pe estuante, enta em s mesm ada em sua educação anteio pevenuo conta esses peigos Muito ao cntáo! A lteatua contempoânea é quase toda uma gloifcação do ato sexual e aceditamos nos nossos omancistas, em muitos dos nossos poetas, a mais alta, a mais noe fnalidae que um se humano pode almeja é a satisção de um instinto que nos é co mum com todos os animais! ão é do pensamento que devemos nos ogulha, nem da ação, mas de uma necessidade fsiolgica! O Cyl xv tdd ky tv à d td x tê d t t tá (l d ) x ú d d vd d ã t d t ã d um d t dt ltdã d t t tt d td d d tã áv tdd dv tl d t d l 5
Ciado pela Seora Carlle
DUCÇ D NTD
E anzoni: stou entre os que diem que no se deve r de mor de rm incinr lm dos eitores pr ess pio ] ; o mor ecessário neste mundo e sempre eist irá o stte nele: o portto muito ti drse o trlho de cutiváo pois, querendo uivá-lo, o que se fz é provoálo onde não havia neessidade. Há outros sentimetos de que mor tem necessidde e que um escritor deve segundo sus rçs incutir cd ve mis ns lms como piedde o mor do próimo doçur indulgênci o espírito de scricio [ J6
As palavas de Calyle e essas de anzoni são as mais sensatas palavas que já am escitas sobe esse assunto tão impotante que é o amo Além da tendência absuda da liteatua popula, ou seja, no fm das contas, da liteatua de segunda categoia, um gande númeo de sofsmas está no a, os qais desamam an tecipadamente o estudante em suas tentativas de autodomínio Esses sofsmas são na sua maio pate da autoia de médicos Eles os emitiam com esse tom dogmático que muitos deles utilizam quando afmam como indubitáveis axiomas poposições esul tantes de induções vedadeiamente inntis Pimeio, citam o exemplo dos animais paa pova, pela séie inteia, a necessidade natual de exece essas nções fsiológicas Como se as lagas in temitências dessa nção na maioia dos anima is não contestasse essa tese e como se, po outo lado, ão sse pecisamente a hona do homem sabe libeta-se das necessidades puamente animais O que é aliás uma necessidade à qual tantos homens soubeam escapa? E não temos o dieito de fcamos estupetos quando lemos na oba de um médico célebe que "o amo tem um luga pepondeate na vida Quando se chega a uma ceta idade, e não se pode mais te nenhuma espeaça senão desce apidamente a ladeia que leva à velhice, é que se econhece que tudo é vaidade, salvo o amo! o amo sico, bem entendido, pois não se tata de outa coisa nesse capítulo Como?! O conjunto das alegias in electuais e atísticas , o amo pela natueza, os esços paa a me lhoia dos pobes e dos desedados da sociedade, o amo pateno, o po Bogh. Revue des Deux Mondes, 1 e jho e 1 9 3 p 3 9.
6
O S DTÇÕS PTCUS
a caridade, tudo isso não seria nada, e tudo isso poderia ser tro cado por alguns instantes de um espasmo que nos é comum com quase todos os animais?! Que o próprio Renan tenha pronunciado palavras semelhantes, nós o compreendemos, porque jamais esse grande estilista teve em seus estudos nenhuma preocupação hu mana. Seu otimismo tolo, sinal exterior de uma alma em última instância medíocre, não tem nada que repugne tais convicções. Mas que um médico, que todos os dias está em contato com a dor humana, que todos os dias vê pessoas morrerem, proesse uma tal opinião, é de espantar. Mas, ainda uma vez, se sso sse o fm supremo da vida humana, por que os amores senis nos parecem tão desprezíveis? E que seria a existência dos anciãos, colocados pelo tempo ra da humanidde, ou, como deveríamos dizer, da animalidade? Tais máximas são puramente insensatas e ignóbeis, digamolo ancamente, e além disso denotam nos que as afr mam uma vida tão miserável, tão longe da reaidade, que fcamos aturdidos ao encontrálas em homens de ciência, que deveriam estar habituados com inerências sólidas. Examinemos toda nossa existência, examinemos a dos outros: não é maniesto que na grande maioria dos camponeses, dos tra balhadores, de todas as pessoas que vivem uma vida sadia, ativa, que não comem diariamente até a indigestão e não fcam doze horas na cama, o amor não é, como disse Carlyle, senão um com plemento? Sua parte não é muito restrita? Que o amor seja tudo para os ociosos, concedemos. Sabemos disso até porque se z para eles jornais e livros destinados a estimulálos. Mas como é duro o seu castigo! Na idade em que essas satisções lhes são recusadas, a vida se decolore para eles e perde todo interess e; passam a exi bir o grotesco e repugnante espetáculo de moleques impotentes. Que lamentável asserção declarar que não há para a velhice otras ocupações senão comprazerse em imagens sensuais! Não vale cem vezes mais, como zia Cícero, elicitarse por ter escapado à vassa lagem das paixões, e consagrarse à política, à literatura, às artes, à ciência, à flosofa? Essa opinião estúpida de que o amor é tudo na vida é e qüentemente acompanhada de sofsmas tão monstruosos quanto ela. Declara-se que a castidade é nociva à saúde! Não vemos,
A EUCAÇÃO A VONAE
no entanto, que as odens eligiosas, onde a castidade é ega ab soluta, sejam mais ecundas em doenças que os postíbulos Se e chássemos num quato, sem livos, sem possibilidade de tabalha, um jovem homem, cetamente a sugestão sensual podeia toase iesistível e podui uma gave petubação, não a sade, mas na iteligência Mas paa um jovem ativo, eégico, a sugestão jamais tonase incoecível Aida uma ve, as taseêcias de dos são possíveis, e o tabalho logo tiun sobe o desejo Po outo lado, os peigos da contingêcia, tão poblemáticos, ão são nada em compaação com as conseqüências do excesso cotáio Quando, somente em Pais, há dois hospitais paa enemidades dessa oigem, quando a cada ano o nmeo de pessoas atigidas de amolecimento da medula espihal e de ataxia locomotoa em vitude de excessos está aumentado, é pelo meos iisio ve o auto de um enome ivo sobe higiee, de páginas em 8°, poclama que a cotiêcia peuica a sae! ão é eviete qe o pae venéeo é uioso e que, ao contáio, a cotiência dá ao oganismo, à inteligência, um vigo, uma pleitude de enegia ad miáveis? Seá que o meio de tiun sobe nossos apetites cosiste em cedelhes sempe? Os ppios pincipiates em psicologia não sabem que o caáte essecial dos apetites, sejam eles quais em, é uma espécie de isaciabilidade que se exaspea na mesma medida em que se cede a eles com mais cilidade? Cuiosa maeia de e pimi a audácia do inimigo, bate em etiada ogo que ee apaece! sobetudo da pova de uma tota ignoância e si mesmo espea domina seus apetites sexuais atavés de concessões Aqui, cede não é apaigua, é exaspea aa domina a sensualidade é peciso luta conta ela po todos os meios Mas deixemos essas teoias médicas; não sejamos tão ingênuos, nem tão intis, a poto de não vemos elas uma ova pova da adical isufciêcia dos estudos lgicos, psicogicos e moais a maioia dos estuates e medicia peciso luta conta o dsejo vedae que a vitia é dicil Ea é o supemo tiu do domíio de si mesmo E quando se tem o costume de omba da puea de um jovem de vinte anos, quando se vê na libetinagem uma pova de viilidade, ão é tiste pensa na extaodináia invesão das coisas poduida pela liguagem, pelas mulas pontas?! A ça das ças, a pua
LVO V AS EDAÇES PACLAES
enegi, vonte libet, vitoios, não seá penece senho e si eso n lut cont esse instinto tão poeoso A viiie está nisso, não e out cois; el está no onio e si eso e Ige te zão e ve n cstie gnti sup enegi vonte, enegi ue po seu tuno nte o pe possibiie e toos os outos scicios Ms, se o tiun é possvel, ele não é cil Aui, coo e tuo, unto is eseável é conuist, is cust esços e hbili e pesevente s eéios são váios, coo o são s cuss ugente pieio cobte s coniçes ieitente pe isponentes eg vigoosente o sono, eitno soente uno se está cnso e levntno logo epois e co Evit s cs uito cis, ue convi às longs peguiçs nhã e noss vonte uito c p nçnos c logo o co, é bo pei u e lgué, se e ceio e incubilo ess nção, p ue nos obigue evnt pes os nossos potestos Aeis, o estunte eveá vel sobe su lientção, evit os lientos excitntes, o excesso e cnes, os vinhos geneosos ue e n seve ness ie is seguo seá escolhe, longe cule, u estunte tnüilo, gável, cheio e e e so, e coe co eünci e cs ptos áceis e pep eveá evit penece uito tepo sento, nte e seu uto u tose pu, u tepetu oe Deveá si c noite eitno sobe o tblho o i seguinte e continu su cinh té se cns; epois eitá eveá i pose esses psseios, não ipotno o cli; coo obsev u huoist ingls, chuv sepe ci uito is te, e o tepo é sepe uito pio p ue olh p u tvés s viçs e u ptento, o ue p ue não tee si Ms não esueços ue, ente os ovens ue t u egie ient oeo e ue segue s leis e u si higiene, s solicitçes e oe psicolgic não são ne eüentes ne iceis e ecus, e lut cont sensuie sei ácil se os estulos e oige intelectul e o pze ue se sente neles não touxesse à sugestão sic o poio e igens peciss e e u tenção benevolente
DUCÇ D VNTD
á estdamos acima demoradamente as relações estreitas entre a ntelgência e as paxões. A paixão, essencialmente cega, nada pode sem o axílo da nteligência; se consege conqistar a cm plcdade desta, a paxão pode exacerbarse e criar a se vor m movimento torrencial de idéias e de sentimentos acessórios, ao qal não consegem resistir nem as vontades rtemente ager rdas. Portanto é preciso ter o cidado de recsarlhe o concrso do pensamento; e, regra geral, a lta direta contra a sensalidade é pergosa, e toda atenção dada a ela, mesmo para combatêla, rtfcaa. A coragem, aq, é gr. Ltar é manobrar. Atacar o nmgo ontalmente é correr para a derrota. Enqanto as grandes conqistas intelectais zemse com m pensamento constante, as grandes conqistas sobre a sensalidade zem se não pensando nela jamais. É preciso evitar a todo preço a conênca das idéias com a tentação nascente. É preciso evitar a todo preço qe despertem inadvertidamente as imagens sensais qe estão adormecdas no espírito. É preciso evtar a letra de romances, e sobretdo de livros e revistas obscenas. Há certas págnas de Diderot qe equvalem à absorção de ma sbstância volentamente aodisíaca. É preciso evitar ver fguras obscenas, mas pergosas ainda para a tranqildade do espírito qe as descrções. É precso evtar a socedade dos colegas lbdnosos; é preciso prever as ocasiões até nos ses mínimos detalhes, não se dexar jamas srpreender pela tentação. No início ela é m simples pensamento ainda sem rça, qe se insina. Se nesse momento estamos atentos, nada mas ácil qe explsar a inopor tna. as se dexamos a imagem defnirse, se tivemos prazer em evocála e nos comprazemos nela, então já é tarde. Eis porqe o soberano remédio é o trabalho do espírto. Qando o pensamento está rtemente ocpado, as tímidas solicitações da paxão são dexadas, mpotentes, na entrada da consciência. Nenhma adiênca lhes é concedda. Elas só têm chance de en trar qando o espírito está vazio. É com eeito mas verdadeiro do qe se pensa qe a ociosdade é a mãe dos vícios. Nos momentos de devaneo, o no momento em qe o espírito está desocpado, a tentação se introdz na consciência; a atenção, voltandose para ela, rtfcaa, defnea. O desperar das recordações gravadas na
IVO V S DTÇÕS TICUS
memória opera-se pauatinamente, e o partido do anima sensua vai se organizando até o momento em que a vontade racional ab dique, deixando o campo livre às potências animais. Pode-se também dizer sem medo de errar que o preguiçoso, o ocioso, será com muita eqüência vítima de sua sensualidade, não somente porque o vazio de seu pensameno deixa a consciência de certa rma aberta às sugestões sexuais, mas também porque um homem, um jovem sobretudo, tem necessidade de prazer, de comoções vívidas . E quando esse prazer, essas comoções, não pro vêm do trabaho inteectua, das distrações sadias e robustas, é tal que sejam solicitadas, mais enérgicas e mais vioentas, dos hábitos viciosos e da intemperança. Por isso não basta ter o espírito ocupado para resistir às paixões sensuais, é preciso que essa ocupação traga consigo o razer, a ale gria do trabalho ecundo. O trabalho disperso, a atenção espalhada sobre vários objetos, como não traz consigo nenhuma alegria, mas ao contrário, produz irritação, descontentamento consigo mesmo, é quase tão propício a rovocar paixões quanto o próprio ócio. Somente o trabaho metódico, ordenado, dá ao pensamento um poderoso interesse, um interesse conínuo e durável Dá a alegria que experimentam os turistas, ao zer o trabahador sentir sua própria energia e ver o cimo da montanha aproximar-se cada vez mais; somente assim ele pode contrapor à invasão do pensamento peas sugestões sexuais uma muraha de granito. Se a esse alegre trabalho acrescentamos hábitos enérgicos, e se soubermos procurar os prazeres que enumeramos acima, não resta, para estarmos seguros, senão dar às vagas aspirações que a puberdade desperta as satisções precisas. Nada é mais áci, nessa eliz idade que vai dos dezoito aos vinte e cinco anos, que enamorar-se da natureza, das montanhas, dos bosques, do ar; que amar apaixonadamente tudo aquilo que é belo, grande, recon rtante: beas-artes, literatura, ciências, história, sem contar os novos horizontes que oerecem à devoção as idéias sociais. Como o jovem que cumprir esse programa será bem pago por seus esr ços! Seu vigor aumentado, sua inteligência ampiada, sua sensi bilidade nobremente cultivada, dão-lhe uma existência digna de inveja; os próprios acassos, porque experimentará seu amargor,
A EDCAÇÃO DA VONADE
naa taão e sua gnae vl sabeá eeguese esoluta ente e ecoeça a luta A vtóa copleta é uase possível, as nesse cobate, não se venco eüenteente e jaas ace ta suas eotas passvaente, já é se vtooso § IV Mas teos ue estua as etaente as uas as ue toa a sensualae na va o estuante Coo já sseos, a oalae éa os estuantes é exteaente eíoce, e sto se eve ao to e eles see envaos se vglnca ne e ção paa ua cae gane abé u gane neo eles pee seu entusaso e sua vgoosa enega e aoes neoes ngué os avete sso atuos coo estão, são ncapazes po uto tepo e sspa as luses ngênuas ue seve e naento a sua conceção a va e estuante ngué os leva a eet sobe seus pazees, e po sso só uto tae é ue cega a suspeta a pate peponeante ue te sobe seus aoes a vaidade. s colegas ue vêe no estauante não seve paa esclae cêlos Mutos eles tê aantes e, e pa te poue eles esos estão euvocaos, e pate po ostentação, exagea as alegas a sua stuação, se ase conta e ue essas alegas são bastante eteócltas e custa uto cao ão obgaos a vve na copa na e ulees gosseas e nntelgentes, cujos capchos, tol ces, au-uo e ao pelos gastos tê ue supota E ãolhes e toca u paze ateal se nenua elcae A aoa os estuantes só tê aantes po pua vaae, paa poe van gloase elas, paa passea co elas só as tê paa exblas, e não consegua supotálas oto as seguos á ua ausênca absoluta e cítca se o paze ateal e as satsçes a vaae são postos no pato e ua balança, evea coloca no outo as belas anãs e bo e elcoso tabalho peas e substtuías Vease sbre esse assu u m bel capul de Maime du amp em seu
esame lierri: e Cépuscule pps u si Hacee Paris 19 cap 2,
a Vanité
LVO V AS EDAÇES PACULAES
o teo e et e í c e eteceto eve ô ee el vge toete e ív cotí o eeeto te e to ttez too o vlteto o teo eete Só á eo g o ego e e te e o e eotete e ete o o coeg qe exece á êc e eco e qto o eo e o eceáo ot e eeto e v e o v cotá qe o e e oeto eceáo ze e too o zee ovo eqüet ão "ee e ette exe cítco eoo Se o ette ce o qze o too e v ão ee oe geo; e c ote eo e exe oo e co o zee e ot o oeceto fc eteto co o eto c e c ote o eo c e o oeve e "eto e oe e cot extoá lão qe fc tote e c e c ê e qe e z ce qe e vete o e vet qo c tte o too e eo te tte e téo e egoto o o eo o co e ee O eo evee coo eôeo e togetão qe ecoe ecoão ee e tte o ecoão vet e et o eoecoão eto coetete g o qe e coo co o gê ão dvia t exto qe ão eteve ó tte eete cocêc oo oe e ão o ee ecto eo tão ge qe co eqüêc ão eto e teão o eto eete e e o oqe ee eto e ão e ecx co o qe ceto qe ee eve e to e e g e ão te e eoáve qe o ette o o eto e qe v o zee qe ão ee eeto qe tote o zee o co ee oe ceo oto e goe e et ceo e cco otáve é e e egável e o ee oe to egáve o êc ve te ecoão gáve Não e ecee ão teo eeto e 93
DUCÇÃ D NTD
o tempo despediçado, nem o dinheio toamente gasto, nem a u ína inteectual que decoe dos excessos. Não se eete nas alegias sacifcadas, nos museus que se podeia visita, nas leituas elevadas que podeiam te sido eitas; esquece-se o sacicio das convesações inteligentes, dos passeios com os bons amigos. Não se pensa que o desgosto subseqüente às ogias é uma das coisas mais tistes da existência e uma das mais despezíveis Não se pensa que se dei xou de visita nas éias os Apes, ou os Piineus, ou a Betanha. Esquece-se que peo peço de algumas noites de embutecimento se podeia ze uma viagem à Bégica, à Holanda ou às ma gens do Reno, ou à Itália Não se pensa nessas adoáveis saas de ecodações que os viajantes ecohem nas memóias dos vinte anos, ecodações que são mais tade umi nadas e que encantam os dias de tisteza e as povações ingatas. O que é assim despediçado são os belos livos de ate, os livos de viagem, as gavuas, os quados, etc.; os féis companheios de uma vida inteia, que se podeia te à mão duante as longas noites de inveno, e que não se ganjeou. A pópia vaidade, satiseita po essa necessidade de se vango ia, é de uma quaidade muito ineio Não vae cetamente o oguho dos sucessos que vêm do tabalho, nem mesmo as mil vaidades escusáveis do estudante gabola que mosta seus modestos tesouos atísticos , ou que conta suas viagens A vida do estudante que "se divete é, potanto, uma vida depoavelmente monótona, deploavelmente estéil, e mais do que tudo estúpida, estúpida a ponto de se epusiva. § V
As conseqüências sociais da postituição são muito amentáveis; essa vida tão tiste, denominada, sem dúvida po antíase, de "vida ácil, pepaa muito bem o jovem paa uma moal escusa, e muitas vezes paa que se deixe leva po sentimentos de extema cuedade; enfm, os peigos que ameaçam o estudante são tão gandes, e tão duável é o eeito dos despedícios de dinheio e de tempo sobe os anos seguintes, que po todos esses motivos eu nidos nenhum jovem de coação hesitaá em volta a si e a toma boas esoluções.
RO DTÇÕ PRTCUR
as á uma outra rma da sensualidade que devemos abordar sem lsos pudores e cujos eeitos devastadores, por serem mais ocultos, não são menos lamentáveis. Trata-se de um vício que não tem em si mesmo nada de sedutor, tanto que nenhuma questão de vaidade pode lsear a estimação dos prazeres ignóbeis que ele proporciona. Ele é pura e simplesmente um vício, e um vício ver gonhoso, que é sempre escondido. É manistamente uma tara. Constitui um caso patológico tão claro, e só se cai nele deplorando ter caído Todas essas razões zem com que seu tratamento seja simples e a cura certa. Nenhum sofsma consegue encobrir a eiúra desse ábito deplorável. É certo que o i neliz que soe dessa nevrose fca encerrado em suas próprias sensações, sem o acréscimo de outros sentimentos. É o que torn a luta, não diria ácil, mas possível. Aqui ainda, não é preciso muita coisa; é possível operar "transrmações de ndo e inscrever numa outra coluna do orçamento o excedente de rças . Todo o mal vem da imaginação; se o sujeito r prudente, quando surge uma sugestão na consciência e ele já se sente s ubjugado por ea, que saia, busque compania, ou pona-se a trabalar com energia. Aqui sobretudo a luta direta é perigosa, e é gindo que se alcança a vitória. preciso seguir caminhando como se z quando os cães latem, e eles latem mais tempo quando se presta atenção aos seus latidos. Se o sucesso absoluto é impossível, é preciso ao menos esrçar-se por tornar as quedas o mais raras possível, e zer um esrço para esparsálas Acrescentemos que a grande causa desse vício é ainda o vazio do espírito, que deixa toda a rça às sugestões, e a ausência de excitações sdias e vigorosas. O grande remédio é, portanto, uma vez mais, o trabalho metódico, ou seja, ecundo e alegre, e uma vida rica em prazeres ativos e enérgicos.
Capuo
s inmigos a combater os colegas, etc.
F
a maior parte do trabalho, resta passar rapidamente em revista os perigos secundários que ameaçam o trabalho do es tudante. claro que ele deve escolher com cuidado os colegas com que convive. À sua volta ee encontrará, sob a gura e amigos, os mais seguros inimios de seu turo. Primeio, etermiao número de jovens ricos que, sem o estímuo da necessidae da própria subsistência e estragados pelos indolentes hábitos de casa, passam tolamente sua adoescência a preparar a nuidae da sua vida aduta, e que, não querendo confessar que são bastante des prezíveis, para ocultar esse desprezo íntimo, zombam dos hábitos aboriosos dos trabahadores. Mas há uma outra espécie mais te mível e que já na escola z seus estragos; são os pessimistas po aqueza, os que esanimam antes do combate. Como todos os impotentes, são extemamente invejosos, hipócritas e gosseira mente ciumentos. Esse vil estado de esprito z deles prosélitos de um novo gênero, proséitos pacientes, perseverantes: seu objetivo parece ser desanimar as boas vontades; exercem uma ação cons tantemente deprimente. Aproveitando-se de todos os acassos, acabam adquirindo uma inuência nesta. Conscientes de sua aueza e do triste tuo que os aguada, têm prazer em impedi que os outros se escem. 1
DUCÇ D NTD
Outros são simplesmente preguiçosos que exortam, que convi dam seus colegas a ão zer nada; tentaão arastálos à cerveja ria, cilitarão as ocasiões de luxúrias . Os estudantes anceses são bem supeioes sob cetos aspectos aos estudantes alemães, encer rados cautelosamente em sociedades que lhes impedem qualquer iniciativa, qualquer independência, e levamnos a bebe em exces so.1 São sóbrios e têm mais autonomia. Mas a maioia exagera muito a extensão de sua libedade. Quando abandonados numa grande cidade, sua escavidão é mais dura, e eles a levam consigo paa onde rem; é que a causa dela está neles mesmos. A vaidade, tão grande nos seus vinte anos, submetelhes cilmente à opinião pública, ou seja, à opinião dos colegas, e principalmente dos pio res sacripantas, que têm geralmente a autoridade da audácia, uma aparência decidida, segua de si mesma, um tom peremptóio e termos violentos para desfgurar a conduta reta e estimável. Têm quase sempe um conjunto de qualidades que os i mpõem sobe as vontades acas, e dão o tom a todos os que deles se apoximam. Essa autoidade é aumentada pela rça que lhes dão os prosélitos já convertidos, que aceitam cegamente como uma vida de pra zeres, como a vida do estudante por exceência, a vida mais ti gante, a mais vazia, a mais tola que é possível imagina. Aruínam sua saúde, sua inteligência, paa compazer quem admiam a ponto de imitaem sevilmente. "Se atentarmos aos seus pópios vícios, observa Chestefeld, existem poucas pessoas tão viciosas quanto eles! .2 Bilha como bilham os jovens que têm uma vida de prazees é brilhar, como diz o mesmo autor, como z a ma deia podre na escuidão. O jovem vedadeiramente independente é aquele que rejeita tais sugestões, que sabe chamar essa elicidade com seu verdadeiro nome: escavidão tigante e perigosa. Sabe opor às solicitações uma ecusa polida, mas inquebantável. Não se deixa expo ao idículo, evita toda tentativa de discussão sobe trabalho e sobre questões de prazeres cuja verdadeia solução vê com clareza. Sabe que a grande maioria dos colegas jamais eetiu Wyzwa a vi s mrs m Amagn"
Revue es eux
Mones 1 5 maro 61 ° ano z Lettres e lor Chesteel à son ls Ph. Stanhope aras smbroobro 1748
O S DTÇÕS PTCUS
sobre ireção e sus própris vis, e sbe que eles são crre gos como que num turbilhão, joguetes inconscientes, levos por rçs exteriores, e não tribui mis impotânci à su opi nião o que um méico lienist os esequilbrios qu exmin. O quê? Porque esses jovens têm preconceitos bsuros, eu, que tenho consciênci ess bsurie, ii submete-me seu ponto e vist?! Iri scrifc minh libee, minh súe, s ecuns legis o trblho pr evt seus srcsmos e p merece seu perão ou mesmo su mirção?! Eu, que sei qu seus przeres não pssm e ig e embrutecimento, iri mis tur-me su blbúri? Sbeno que lingugem corente não é mis o que o eceptáculo meiocrie e grosseri s msss, soei scenênci os eptetos, s ssocições e p lvrs, s rmuls, os pretensos xioms que sevem pr le gitimr o tiun o niml humno sobre vonte rzoável?! mis bicrei: solião é mil vezes preevel muito melhor gi s csens e estuntes, cir, num bio cuj istânci st os colegs esocupos, um mo grável, orn, bem mobili, bnh pel luz o sol e, se possvel, com muito vere em torno é peciso busc o convvio e pessos que lhes são supeiores, visitr seus poessores, est o coente e seus trblhos, e sus espençs, e sus esilusões, e encont neles como que um ireto e consciênci peciso substitui cer vejri, o cé, pel visit metóic os museus, por psseos no cmpo, por converss em cs com um ou ois migos e espito sólio e elevo Qunto à titue o estunte pernte s ssocições e seus co legs, el eve ser e um intei simpti A multião os jovens só tem gnh em esertr os cés pel cs os estuntes: encontrrão um mbiente certmente meocre, ms tbém poerão se encontros inivuos superiores, conhecê-los e cir mútus simptis O único perigo muito grne, ms não mior que o o cé são esses costumes que lnçm ns egiões obs curs e noss tivie rzes prons e que pouco pouco vão ominno vonte, imobilizno-, tl um uliver preso o chão pelos milhres e lços presos seus cbelos, que os lilipu tinos tinhm to um infnie e estcs fxs n ter .. 99
DUCÇÃO D VOND
O estuante, pouo a pouo, passa a te neessae a exta ção pouza peos oegas, e patpa no jogo habtua ue onsoe, e saas eüenteente cheas e aça e gao, e nua obae nesta, áas hoas oubaas ao passeo ao a e outo pego uto gane é esse onte e jonas e estas ue spesa o espíto, eno e po onsegunte anua suas ças O pensaento eebe ees ua extação eb, anáoga à ue ão os estuantes ao copo, e essa extação é upaente unosa: unosa e s esa, enuanto exctação, e unosa po sua esteae uteo ue não fa e au hu o e tao ao sa a etua e oto ou ez jonas, e ue não eao a opaa a ga neosa asã ue se segue a essa etua o a aega sensíe e obusta ue á o tabaho et o, caz, utuoso as, a f e peanee senho e s eso, d não adii as hábitos, e não espeça suas ças entas, o estuante poe enconta nas "assoações ua esão t, ua aega epousante, o so e aeges oegas, e eso sussões suges tas; e epto ue há as hanes e enonta bons oegas en te os ebos e ua assoação Ass oo a nenção a pensa betou a ntegêna, pono à sposção os espítos nepenentes as obas os ganes gênos e toos os tepos, as assoações e estuantes beta aa u ees os aços banas o estauante, os encontos asuas, e põe ao seu aane es pítos e aatees uto eentes uns os outos, ente os uas ees poe enonta agos onoes e essas assoações, as eações tea peaneo ua uestão e aaso As ganes exposções e aas ue são as assoações e joens pete o agupaento os espítos e aactees spátos ente s, seja po seehança, seja po ontaste, agupaentos neessáos à auteuação, oo eeos abaxo uanto às eações unanas, o estuante não poe au o eas senão a ouxão os ostues e esse enz e stnção ue é o nco espo ue ee poe ea eas O ue se eno na e "uno, sobetuo na poína, não é ua soeae aeuaa paa tepea a ntegna, ne o aáte A oa é nee e ua esoaoa neoae e e ua hposa se
LVO V AS EDTAÇES PATCULAES
liite Ali, o inheio to eitia A eião e ena nee é a aoação evi a tna: o jove ó ecee çõe e e tão no aixio nve éio a concência ão ecee ce taente nenha ção e oieae ão apene a etia a peoae a nteliência, ne a o caáte A peoa o no, po caa e a lta e toa clta pona, etão e teitaente a ao peconceito einante Coo a toice é contaioa, o jove não taaá, e eüenta ito ee no, a ve ioveee a iéia ai caa, e, o e é ai ave, a ve tonaee ica a eneoa cólea conta e tao ocia eeitoo, e a ee e jtça e e evotaento O no oo va tono, a e exepo, neente a to e não eja o cao co a pópia caeia ai tahe toa a azõe e te paa vive, e ecaá nee a nte o entiao E io continaá até e ee e tone ee hoen epe oevano, epe ectano, nnca penano e Maivax copaa jcoaente co a peoa e paa a va à janea E o contnaá até ee vve e e inteea po naa, oao, paa iia e i eo o vazo oveente te ioo e a extência, a atinie à oiaçõe tinica e ze a via o hoe o no a via ai tante, ai inenata, ai ieeiaveente onótona e e poe iai na oa icão oe anto e poe ea iconcia paa po ina e á ecação, e a conveação ó poe vea oe tiiae jove e nteência e e caáte entee a exiao; não oente pee e tepo, a pee taé ao e e vo oa Mai vae cetaente o convvio o coea, o choe volento a ivea poçõe, a icõe eeaa, coo a o heói e oeo, e epteto apaxonao
3
a vie e aianne ae (Macaula declaa ue ese é o mas admvel
omace esco e em aão)
Capío
Os inimigos a combater: os sosmas dos reguiçosos § I como todas as paixõ es, busca legtma-se atavés da E como a maoa dos homens não tentam mesmo combate as inclinações neioes que possuem, pode-se peve que não ltaão solenes axiomas e povébios de aspecto inlível paa a desculpa, e mesmo paa a glofcação dos desocupados. Estudamos acima e, é o que espeamos, destuímos defntiva mente a cença na mutabldade do caáte ecebdo no nascmento. Vmos, nessa teoa ingênua, um exemplo do pode que têm as pa lavas de nos ze ce na undade das coisas que elas designam: não voltaemos a sso senão paa obseva o podeoso apoo que essa cença dá a nossa covada, a nossa peguiça. Ela talvez tenha encon tado em nossa evolta conta a demoa da conqusta de nós mesmos o nevo de sua ça e, como etibuição, dá a nossa peguiça o cên tuplo da ça que lhe etou. Essa teoa não é alás senão um dos ecusos que enconta a peguça no asenal de máximas nventadas po seus asseclas. O diabo, diz uma velha bula, tem que vaa seus ads paa tenta os outos vcosos: paa os peguçosos, sso não é pecso. Eles engolem as mas gosseias iscas e o teível pescado está sempe seguo de apanha de cada vez uma pesa. Com eeito,
A ECAÇÃO A VONAE
nenhuma paixão se apessa mais em aceita as justifcativas mais especiosas, as mais simplóias. A lamentação é geal ente os estuantes os ue paa vive são obigaos a aceita nções e auxiliaes ou e poessoes em pequenos colégios, ou e peceptoes, e até aueles ue pecisam a algumas aulas, afmam sem paa u � o tabalho mateial os absove. Oa, o tempo, como se iz, ene muito paa uem sabe apoveitá-lo. impossível ue nas vinte e uato hoas o ia não se consiga enconta as uato oas necessáias e sufcientes paa alguém auii uma sólia cultua intelectual. asta com eeito algumas hoas po ia uano se toma o cuiao e utiliza paa o estuo o peíoo em ue o espíito possui to seu vigo, toos os seus ecusos. e a essas hoas e atenção vigoosa acescenta -se, paa o tabalho e anotações, e cópia, e oganização os mateiais, a utilização os momentos ue e hábito se pee tola mente, não há caeia ue não pemita ao mesmo tempo o mais amplo esenvolvimento o espíito. Tanto mais ue as pofssões apaentemente menos otineias, como a avocacia, a meicina, o ensino, não taam, como já vimos, a eixa uase ue completa mente e exigi a contibuição a inteligência. Em poucos aos o poesso sabe o seu cuso, o avoao e o méico esgotaam, com aas exceções, toos os casos esconhecios: é isso ue explica como nos postos mais elevaos encontamos omens tão notveis em sua especialiae e ue, sem peceêlo, eixaam eneuja -se, po lta e uso, suas culas supeioes, e ue, a e suas ocupações e oício, são e uma tolice ue conne. iga os poessoes, ente outos, não é absolutamente e natueza intelectual. ovém a sobecaga os msculos ue cncoem paa a emissão a la e como esses msculos mam um gupo estito, são ceis e tigaemse. Mas essa iga local só tem um eeito moeao sobe o estao e ças geal, e não exclui e ma alguma a possiil iae o taalho intelectual. Aliás, muitas pessoas econhecem, uano uestinaas, ue poeiam enconta tês ou uato hoas po ia paa estuo mas, izem, paa passa num ceto exame teiam ue taalha pelo menos seis oas po ia, e potanto têm azão em ã ze naa! Oa, iia eu, ponham-se então a tabalha tês has po
LVO V AS EAÇES PACULAES
a e veão aaete e ão é t taaha e a oa a hoa e taaho é a ea e t hoa o a o e ee e e e hoa o a e t ee a ea a o taaho ão a ea aa o etao o coo ato ão é veae e oo eto e toa a o eo eeo e eto e ao oto ta eeo eoahe to eoo eohee e ão he ta teo a ze e é t ôe a aaha ao ão e et oto a o eto fa eao ooeto ão z aa e vaha a ea A ze ee eao a taaha e ahã ao o teo e eeo até fao evaete oto Qe eo Se o oo oo é sp ove eeveao ato e hoa ee eo fa evaete oto jaais, a eo e a ote ão teha o eoate v ove ão ee eoeao o eeete taaho ao eeveaa e ta ota ea ooa ata a tea oo e eta e ae o ae e o f a ota ee eteo to o a tea aa a é e too a votae II Não oeo aa e evta too o oea a ea tetato vo eao ao ove e taaha e veo oea o aoa a eto e ee aoa eao o ta evaae o hoe e etão oe e ea o ao e a aava oe aa eeoaae ateaaete o taahaoe e vve e eea cae afao e o aaho eecta ó é ove a ae veae Na aa ovee ze e o taaho ó é ove e a Não h afaão a ta e a eaaoa e ea etoaa oeeete eo ho e e taeo a ea oté oete a eea ate e veae Não ota a atoae e e oa ta aa aoa ea é ae e teaete a eo ea te cota o to A aoa o eaoe aaecea a cocee a oão ecate Soza
A DUCAÇ DA NTAD
nt, Roueu, e em noo di Drin, Stuart-Mill, Renouvier, Spencer, Toltói, que renovrm o penamento moderno em tan o ponto, devem melhor prte de eu uceo à olidão. Com eeito, não há nad na naturez do trbalho ntelectul que exij que e viv em Pri. Que n Franç omente Pari dê nção do lento, que omente el po organizr em torno do homem que cheg um contnte publcidade, não duvdamo Por cu de no exceiv centrlizção, no tenção volte pr Pri e et e torn o lugr ara onde convergem todo o olhare em que reputçõe e tornm extrordinária; m ee priviléio não e reringe o tlento, e um ino célebre be nefcie de publicidde tnto quanto um ecritor cuja obra durrão pelo éculo. Além dio, e Pri é útil pra expor à luz do di o nome céle bre, Pari não é neceári durante o longo período do trablho, do erço, que deve preceder o primeiro uceo. Que Pri ej indipenável o ico, ao pcólogo que têm ne ceidade de labortório, ito não etá de rm lgum provado, e deixri de er bolumene verddeiro e culdde erigid em univeridde tiveem o direito de pouí-lo e de adquiri-lo, podendo deenvolver mi u intlçõe1 E univeridde rnecerim uma nov prov d lei etbelecid por Hecel, o grnde nturlita lemão, de que "a produçõe científc d univeridade etão em rzão inver do eu tamnho É que em ciênci, im como em tudo, o vigor de epírito, iniciatva, pixão pel pequi uprem o meio materiai, e com pouco recuro em mrvilh, enqunto que, com eplêndido lbo rório, inérci do penmento torn-e etérl O que import qui, poranto, é pouir o entuimo que reliz a grnde coi Um boraório ó erve pra vica já concebid de cobert é idéi, e déi não ão ugerid pelo aparelho. 1.
É d srprdr d at ar qado s sab q o projto d Liard sob r
as ivrdads rioais ão i aprovado po Sado, raças à itrvção d ato prossor d osoa, ChatLacor ss projto, aratido a ibrdad do prossor d cdad, ibrtaria absotat o psato ctco d toda irêcia straira, alé disso sria aco coço d dsctraização tcta.
06
S DTÇÕS PTCUS
Além das ciências, resta a istória, que necessita de documen tos, que deve ser consultaos one estão; mas a flosofa, a ite ratura, a flosofa da istória, e entre as ciências, as matemáticas, a botânica, a zoologia, a química vegetal, a geologia, necessitam que se viva numa grande cidade? Se o talento consiste menos na absorção os numerosos materiais que na assiiação dos mate riais escolidos, e se os espíritos de valor distinguem-se sobretuo por seu poder de organizar os tos observados ou recoidos, e e vivifcá-os, quem não vê que ongos períodos de meditação e de tranqüiidade devem suceder-se às invesigações nas bibiotecas? ssas mesmas bibioecas não eixam de er sérios inconvenien es Com a cilidade de ver o que nossos preecessores pensaram sobre as quesões que nos interessam , acabamos perdeno o ábio de pensar por ós mesos como nenhum poder se enaquece tanto pela ta e exercício como o o esrço pessoa, cega-se logo a subsiuir sempre e em uo os esrços da memória aos esrços e investigação pessoa ativa Quase sempre a capacidade de pensamento pessoa é inversamente proporciona à riqueza de recursos que rnecesse o meio em que se vive É por esse moivo que os esudanes dotados de muio boa memória são quase sem pre ineriores a seus coegas menos bem-doados sob esse aspeco ses útimos, desconfando de sua capacidade de reter, recorrem a ela o meos possível Fazem uma escola escrupulosa dos ma teriais que a repetição introduzirá na meória; só confam-e o que é essencial, e deixam o esquecimento apagar tudo aquio que é acienal mesmo o essencia, é urgente organizá-lo muio bem Uma ta memória é como uma tropa de eite composta somente peos melhores ofciais Assim, quem não tem acesso às inumerá veis bibliotecas, cerca-se somente dos melores livros, que ê com cuidado, que media e anaisa, suprindo o que e a pea ob servação pessoa e por esrços de penetração que constituem um airáve exercício para o espírito O recoliento tranqüio é inispensáve a esse trabaho e organização e que aos, e é iíci gozar essa tranqüiiae em Paris lém de não se encontrar jamais aquele silêncio abso uto que há no capo, no qual quase os ouvimos pensar, o eio higiêico é eporve O horizonte e chainés e e tubos e 0 7
A EDUCAÇÃO DA VONADE
ventação as ssas que se tem ante a janea, esse meo atf cal, supeexctante, esse seentasmo quase obgatóo o paze como o estuo, tuo contbu paa ana a sae Aemas, acabase aquno em as um pouco essa agta ção vaza que é como que a caactestca o habtante as ga es caes As mpessões são mutpcaas, evem em tono e nós; acabase, nessa agtação, peenose muto a pópa pesonaae A atenção voltase constantemente paa cosas mas; fcase assm justamente poque é c vota a s no meo essa coa pecptaa, totamente submssa à moa Acescentem a sso que o pópo tabalho humano tem ago e eb e e malsão asta, paa se covence e como o estao e espto o tabalho nteectual essentese e toas as causas e tabae enantes, e a tão nstutva e tão sncea pesqsa ta po Het sobe a evolução teáa2 Vêse nea os eetos o mtuo acotoveamento num meo e enevaos, e fcase com peae os somentos e toos esses jovens teatos evoaos pela veja, peas quetações, e aém sso tão ezes ato a mm, ecao que, se vejo o quato habta num uga pequeno no quato ana, numa ua cea e bauho, onge os campos e os bosques, pode pouz e tação, não vejo e ma aguma o que esse estao e cosas poe acescenta ao vao nteectua e um jovem E que não se venha a a soceae que se eqüeta em as osso, no meo e um a alea, te contato com os maoes esptos contempoâneos asta paa sso aqu os seus vos Esses ganes homens confaam o meho o seu gêno a suas obas, e como geamente não gostam naa e a as obas que estão em gestação, conseam o convvo soca como uma ma e escanso, e o poveto ntelectua que os jovens têm o con tato com ees é tão pouco que é bem mas mpotante o que ees ganham com a metação e suas obas A mensa vantagem que tas eações poem te aa um jovem e taeto e e eega é a nobe emuação que se expementa ao toca, po assm ze, os esultaos e uma va e tabaho; mas essas convvêncas são o qunão e uma nfma mnoa Jle Hre, Enquête sur l 'évolution littéraire Hecee, Pari 1 8 9
O AS EDTAÇÕES PATCUAES
A única gane vantagem e moa em ais e esta não é e se espea é a clta estética e se poe aii ali Música, pinta, esclta, eloüência, há nessa aavilhosa ci ae ma iniciação paa essas ates e lta na maioia as ci aes e povíncia Mas essa iniciação eceia, a povíncia ape senta ao taalhao intelectl mitos ecsos paa e os ise tilia Aliás, se povinciano não é haita em a vila o e ma speeita oese se povinciano em ais, pois se essa esignação tem m sentio, só poe signifca a asên cia totl e peocpações speioes O povinciano é o home e tem o espíito epleto e mexeicos sem ipotância, e não vê naa na via além e coe, ee, omi e ganha inheio é o iecil e não tem oto passatempo senão ma, oga catas, convesa gosseiamente com otos e tem o se esmo nível intelectal as se, sea na povíncia, sea nma ciae, m ovem tive o gosto pela natea, se ele peanece em constante conicação com os maioes pensaoes, ceamente não eece o epíteto, e se tono ltaante, e povinciano E e compensações não há e esta istante os ganes centos! Algns atoes á compaaam as peenas ciaes a conventos Encontaos nelas, com eeito, o silêncio, a tanüili ae os clastos. Nelas, poemos segi o movimento o pen saento sem seos constanteente istaíos pelo aiente Não há ispesão Vivemos centaos Fímos e nosso pópio pensamento Nessa gane tanüiliae, as impessões ais a as ganham em poniae As iéias nasce poco a poco, agpase e acoo com sas afniaes as ecoações tomam via, e o cescimento lento, tanüilo e potente a inteligência é em speio ao esenvolvimento agmentao, esigal, eil e ela ecee nas ganes ciaes. As noites são noites e eposo, e ão ao ia seginte a gane enegia, e as hoas e eceação e se passa nos oses, ao a live, são hoas e evigoamento Não há iitailiae, não há ee o acompanhamento assío e tanüilo e a iéi até sas mais ponas amifcações tonase ácil oese e os taalhos e memóia e co mito to! sem esta eçao soe a mesa e taalho, nas oestas, nos capos:
DUCÇ D NTD
o sangue açuado pea camin ada e como que inundado de oxigê nio grava para sempre no cérebro as recordações que e confamos nesses artunados momentos. O trabalo e composição, a me ditação, tornam-se áceis: as idéas acorrem ao pesamento, agru pa-se vvamente; vota-se à mesa de trabalo co um pano caro, uma ampa coleita de imagens e de idéias, e, além dsso, com odas as vantagens igiênicas do exercício ao ar livre. Mas é inúti insistir nisso, pois não são as circunstncias exterio res que rjam o taleno. O desenvovimento não se z de ra para dentro, mas de dentro para ra. As circunstncias externas são sem pre acessóras: ajudam ou contrariam, e avez menos do que geral mente se pensa. Não deveos portanto cassifcar os estudantes em estudantes que moram em Pars e estudantes que á não moram. Só á duas grandes categorias entre ees: os que agem com seredade, os enérgicos, e os que não sabem agir, os de vontade aca. Os primei ros, seja qua r o ambiente em que estiverem, rão, com poucos meios, maravilas, e geralmente sua energia começará a crar novos meos; os segundos, mesmo que roeados de bibiotecas e e abora tórios, não zem nada, jamais rão nada. §
Tendo cegado quase ao fna do quarto livro, era preciso abordar de perto a questão da sentimenta idade vaga, estado tão perigoso para a vontade. Examnamos suas causas e seus remédios . Depois tivemos que destrur as ingênuas iusões que provocam tão prodi giosos equívocos na avaiação que o estudante z de seus prazeres. Tivemos que nos demorar sobre esse triste assuno da sensuali dade, sobre as diversas rmas que ea toma e examinar os meios de utar contra eas. nfm i necessário, eito esse caino, estrur os preconcetos, os sofsmas so a rma e aiomas que a preguiça sugere àquees que se recusam a trabahar a quaquer preo. Resta-nos agora zer a operaão nversa, ou seja, edifcar. Após as meditações estrutivas que emos como eempo, e que cada estudante deverá competar com suas experiências e suas re exões pessoas, devem vir as meditações rtifcantes, própras para estimular a vontae, para rerar a energa.
Capí
As alegrias do trabalho §
Ão á pensameno mais rise do que aquele que nasce do
rápido escoameno da nossa exisência Senimos irem-se irreparavelmene as oras os dias os anos. Tomamos consciência desse movimeno que nos leva rapidamene para a more. Aqueles que desperdiçam seu empo em ocupaçes ívolas que não dei am obras como marcas do camino ercorrio experimenam ao lançar um olar rerospecivo uma singular impressão: os anos que não deixam oura lembrança senão a dos esrços que uuo samene os preenceram parecem vazios. A vida passada reduz-se a nada na consciência e irresisivelmene nasce o senimeno de que o passado não mais do que um sono vão. Por ouro lado quando a esrada começa a perder seu ineresse de novidade quando as difculdades da exisência ensinaram-nos sobre o limie das nossas rças e a monoonia do presene e do uro aparece o movimeno da vida parece acelerar-se e a essa impressão e que o passado não mais que um sono una-se esa oura mais penosa de que o próprio presene ambm o . Para aqueles que não sabem vencer as aiades da via orgânica a preguiça as sueições da via socia e da sua nção co as belas oras e mediação esse sono mesmo em ago de dolorosamene passivo São ransporados como prisioneiros em u rem muio rápio e conra a sua vonade.
DUCÇ D NTD
O sáo é transportao tão rapamete anto eles, as e et sore a ntlae e qaler resstênca, lertose acetano o e não se poe etar, e trato ao eos e ar a trajeto a aparênca e longo trajeto Faz sso não permto e o passao esapareça nteramete Sae e, para eles cja passagem não exa nen traço, o sentmento e e a exstênca é a lsão têne, se realae, torase toleáe Sae qe esse sentmento é netáe no caso os ocosos, os "oens o mno, os poltcos ráros ca a se pere nas preocpaçes nfmas e no esrço estér, e toos aees, e sa, cjo traalo não exa restaos palpáes Ora, não se poe etar ese sentmento estrto a realae se não se ter sornao a exstêna ntera a alg rae pensamento, realzao palatnamente com os pópos esçs Expermentase então m sentmento oposto, o a realae a a Mto o já no cltaor, para em toos os esçs exam traços, é no escrtor penetrao e se papel socal e ee atnge se mas ato esenoento ara ele, caa a aescet ago aos restas tanges a éspera Sa a aaa mes por se entfcar em parte com sa ora, e por empestarle ago e sa realae concreta Tamém poemos zer e a a o traalaor é mto as prona e sstaca e a o es cpao A ocosae cotana roanos portanto o sentmeto a nossa exstênca, e sstto por m sono ão e espeze Somente o laor o, tanülo e ecno poe ar a t o se saor Esse sentmento tão peno e camamos e er a a somente o traalo poe regarza, tornar ata ee ecplca a alegra e er, e o pregçoso gnorao or otro lao, se a a o traaaor nteectal não sse natralmente ecna em oras elcosas, se não sse ma te a, a qal jorra em annca as alegas a a ata, aa assm ela sera o contráro e ma a ocosa E peo smes t e e o traalaor escapa s conses, s preocpaçes mes nas, ao téo morno, ntoleráe, os ocosos, sa exstêca é entre toas esejáel "Drante mna estaa e Maer, este mal e saúe e escanalosamente pregçoso: fe com a mpres
O AS DTAÇÕS PATCUAS
ão e qe não há naa ai intolerável qe a preguiça'1 "Qano oao o traahaor reclaa a ua ore, ponhao a não zer naa, ie Pacal Co eito, a pregiça é he aurues, carraco e i emo, e a ocioiae a ota o epírito e o corpo não tara e engenrar peao, ooroo téio e téio peao e oloroo, uita gente rica, eearaçaa peo inheiro a altar neceiae o traaho, e não teno a corage e epreener aga ora rável, não tara a experentar Cae no splee, carrega e egoto por one vão, o ca no prazere enai ma iverão qe não eora, na aceae, a utiplicar e oiento a a ocioiae aota é rara e, coo iz o provério, "o iao inventa traalho para o qe não o tê Qano o epírto não te ocpaçe eevaa, não tara e er inva io por preocpaçe meqinha Qe não z naa tem tepo para oer e reoer a peqena contrarieae a rnação, longe e aientar o epírito, arrínao A rça o entento não canalizaa, não poeno er tiizaa para ertzáo na ata regie a noa natreza, expanee no pore a aniaiae e e corrope A iperceptívei eria o aorpróprio exacerae, a contrarieade inevitávei da via envenena o ia, pertra o ono Be coniderao, não é naa inveáve o repoo o grane enhor! O próprio prazere torae ôn; pere too aor, toa volpa, porqe para o oe o prazer é ineparáve a ativae A pregiça repercte ore o próprio corpo, e tende a detrir a ae pelo angor, pea oeza qe etaeece na nçe e nutrição e e relação Qanto inteigência, e caractere ão nee etao a vagião, a preocpação etér e tigante O epírito fca e reoeno, conre a enérgica expreão popar Qanto vontae, ae ão é preco erar com qe rapez ea e atrofa no hoe ocoo too erço tornae oloroo para ele, tanto qe ee en contra eio e oer á one o hoe ativo ne pe a poae e oento Coo é erente o traahaor! Seno o traaho a ra contínua, ráve o erço, ee e 1
iáio e awin agt de 1830
3
DCÇ D NTD
consiui numa exceene eucação a vonae mais que toos os ouros trabalos, o trabalo ineectual, pois com a maioria os rabalos manuais poe coexistir uma vagabunagem o pensa meno quase complea. Ao contrário, o trabalho o espírio supõe ano a obeiência o corpo, e cera rma ominao pela aen ção, quano a vigorosa isciplina os pensamenos e os sentimen os Se esse poer itatorial sobre o pensameno não r suceio pela iga e um abanono absoluo e si, se houver o cuiao e não abusar as próprias rças, se elas ram manejaas e maneira a conserválas urante longas oras, ano ao rabalho um vigor iminuío mas sufciene, aquirese o hábio essa presença e espírio, essa vigilância o conrole e si e como o segreo a eiciae consise numa cera ireção o próprio pensamento e os senimenos, enconrase, aravés a via inireta o rabalo, a pera flosol a eliciae. É aliás amenável que o vugo, que ez a linguagem, ena associao à palavra "rabalo oas as iéias e pena, iga, or, uano em psicologia é e uma eviência superabunane que oo esrço provoca prazer, ese que não se gaste mais o que o exercício normal e regular a nutrição poe rnecer2 Monaigne observa em reação à virue que a mais clara marca da sabedoria é um prazer constante . .] ; seu estado é sempre sereno ] . A virtude não está situada sobre uma montanha íngreme, escabrosa e inacessíve: os que a conquistaram encontra ram-se, ao contráro, em um belo prado fértl e ordo ]. Podese chegar a ela, conecendo seu endereço, por caminhos sombreados, relvados e cheos de doces ores ..]; por não terem eqüentado essa vrtude sprema, bea, trunnte, amorosa, galmente deliciosa e corajosa, nmga professa e irreconclável da amargura, do despra zer, do temor e do constrangmento .] , é que mutos ram evados a pintá-la com essa tola imagem, triste, belcosa, despótica, ameaça dora, destrudora, e a colocá-a sobre um rochedo distante, cheo de escolhos; um ntasma para assustar as pessoas.3 er r o deseoeto desse eseto, e s rgoross ros qe o cor, n evue phlosophque de o de 1 8 0, nosso rtgo Przer e dor. ce de otge ssas
O A EDTAÇÕE PATCUAE
O que Montagne dsse da vrtude podera ter to do trabao nteectua Nunca ensnaremos os jovens o bastante sobre sua na tureza rea, que é, também ea, "bea, trunnte, nmga proessa e rreconcáve da amargura, cea de doces ores, e decosa os a ecdade que o trabao proporcona não é puramente uma ecdade negatva Não mpede apenas que a vda perca seu sabor, que se transrme num sono sem readae; não mpede apenas que o espírto seja nvaddo peas contraredades e peos pequenos embaraços, mas, para aém dsso, é em s mesma e pelos eetos de sua acumuação uma nte vva de ecdade or s mesma, ea nos eeva bem acma do vugo Faznos entrar, em pé de guadade pereta e numa prazerosa ntmdade, com a socedade dos maores e mas nobres espírtos e todos os tem pos Assm, renova constantemente para nós as ntes de nteresse Enquanto o ocoso tem necessidade de uma socedade eqüente mente muto neror para passar o tempo, o trabaador bastase a s mesmo A mpossbdade de basar-se põe o ocoso na depen dênca do outro, obrgao a m servdões que o trabaador não conece, de rma que quano se z o trabao é a berdade, não se trata de uma metára Epcteto dvde as cosas em cosas que ependem de nós e cosas que não depenem de nós Observa que a busca das cosas que não dependem de nós é que nos vêm a maor parte as nossas decepções, dos nossos somentos Muto bem, enquanto a ecdade do ocoso depende uncamente do ou tro, o omem abtuado ao trabao encontra seus maores praze res em s mesmo Ademas, a sucessão dos das, que marca para o ocoso somente o progresso da dade e de uma vda estér, aumenta entamente, mas com segurança, o tesouro dos conecmentos do estudante aboroso, e assm como a cada da podese cacuar o crescmento de certas pantas, também a caa semana e esrços o jovem pode tomar conscênca do crescmento do poder e suas cuades Esses crescmentos entos, mas ndefndamente repetdos, vão e váo a um atíssmo grau de poer nteectua E como, depos da grandeza mora, nada bra com um espendor tão vvo quanto uma ntegênca cutvada, enquanto o ocoso se anmaza com a dade, o trabaador vê crescer ano a ano sua autordade sobre aquees que o cercam
A DUCAÇÃO DA VONTAD
O que acotece etão? A ehce, astao-se ouco a ouco e toos os azees os setos, ao s satsões uaete egoístas os as ues esetos, utlca aa aquees que se equecea co ua aga cultua huaa as aegas a a ehua as tes e ecae eaea oe seca co o assa os aos e o teesse que agué te ea cêca, eas easates, ela atueza, ela huaae, ue uto eo coto E aa é as justo que as aaas e Quet: Qd v pvt d ptd O áv ú d d dp p d d v td [ Epv d dt tt d ; p tá t d vt t d ã t dt l V td . ]
E acescetaa: áv tt bt dt vd M t t b pd vv u u ã t vt4
Ass, a a o taahao teectua é a a ez o ex ceêca ão a e ehu aze ea Soete ea os leaete o seteto a eaae a ossa exstêca: exulsa essa essão ete e ooosa aa o ocoso e que a a é u _ soho se cosstêca La-os a see seão o esaeto que z o esocuao u queo oo e as ccustcas exteas ão exa que o esíto ue as eocuaões eíoces e os axos esaetos A esses ee ícos etos, a a aoosa acesceta outo: teea a o tae, te e toa ecae ue, z e s hatates a cae e uz ooaa ea ete a huaae, e ef ea a-os ua ehce ez, eota e eeêca e eseto o u 4
'eit nouveau VII c
2.
O AS DTAÇÕS PATCUAS
caho reto á co rogalae, alé as alegras suero es o esírto e a ala, até as satses as oces o orguho, e ue se resue a autorae ue se aure e o seteto a ra sueorae e sote ue essas satses ue os e ocres usca, eüeteete se ecotrálas e sere to eetas e aculaas! , a ostetao e seu luxo, a sua tua, as gaes, o oer oltco, o traalhaor eco traas, se uscálas, e coo u acésco ao geeosaete, ara alé a oa ea, utaete co a rca colheta as ale gas sueroes e ue lhe cuula as ustas les ue exste o o as cosas § II
claro ue as etaes receetes, tato as etaes estrutvas uato as etaes estaas a rtfcar o eseo o e, o oe se as ue esoos soos alás uto coletos e ue caa u everá eruecer core suas execas essoas, coe sas exes e suas etuas5 O oto essecal, essa eséce e etaes, é aas assar suefcalete e soe ua éa, e sore u seteto aeuao ara rera o esgosto ela va ocosa ou ara au etar o vgor a oa votae recso, coo sseos aca, ue caa coseaão este letaete a ala, eetrea até o o, e rouza vvos ovetos e reusa ou e aeo té au a soretuo ossos ecursos tos ue estu aos esta aar u olhar sore o uo exteor, sore o abiente, o seto as gera, e exaar co cuao os re cursos ue oe ecotrar ele o ove eseoso e coletar a eucao e sua votae
5 O auo cosidea seu
Tata a ucaçã a vnta como o lvo mais úil
ue podea e esco e uma palava como sua oba capial Também pesa em uadla aida po loos aos sobe a escivah a a fm de complela edla o ue ue de ue acea aadecido odas as comuicaões ue lhe em eias sobe esse assuo ue es sempe em seu coaão
7
VRO V OS RECURSOS DO MEO
Capíuo
A opnão, o proore, etc.
XANA
§
até au a uestão a ucaçã a va coo se só susésseos e recursos uraente essoas ; coo se estvésseos soaos se oer eserar u aoo uauer a soceae Mas é e claro ue aanonaos ela sorte nossa róra energa não tararaos e ogar ra as aras e sentar esen coraaos ela tão eoraa conusta e nós esos: os se o ulso ara o aereçoaento a nossa vontae eve necessara ente rovr e nossa natureza oral nta esse uso recsa ser sustentao or sententos socas uto otentes. reaae aas estaos soaos e reuzos a nossos ró ros recursos: nossa la nosso aente eato as essoas a nossa alea ou e nossa caeznha sustenta nossos esrços co seus alausos co u auento e aeto e e sata se reuzo uano se trata e u rhante sucesso os alausos e u lco as vasto Naa e grane se z neste uno se esrços roongaos e nenhu esrço oe sustentarse ao longo os eses e os anos se essa galvanzação a energa ea onão lca uees ue reeta aertaente as ones ue recee encontra na caorosa sata e ua nora entusasta a corage ara
DUCÇ D NTD
onr miori. Ms resisir sozino um unnimidde, e durne ongos nos, é um obr sobreumn de que não co neço nenum exempo. Bin, ndo com Mi sobre energi, decrv que sus dus nes essenciis são ou um vigor nurmene superbundne, ou um esiulnte que superexci. Mil respondeu: "ere! simulion is w people never sucieny ow r. Co eeio, opinião púbic é um enérgico esimulne, e qundo nd nem ninguém conrdiz, seu poder pode tornrse pro digioso. É impossíve exgerr seus eeios. Em Aens, unni midde d dirção pe rç sic e peo gênio iterário ez ecodir, mgrdo pequenez do erriório, mis ric orção de es, poes e ósos que nenum outro pís já coneceu. N Lcedemôni, o desejo do elogio público produziu u rç de um energi extrordinári. É coneci isóri, bstnte verossími, dquele menino esprno surpreendido o roubr um rpos e ue, endo ocudo sob sus veses, deixou-se cruemene morder e rsgr-e o venre sem rir seu segredo. E que não se dig ue são povos excepcionis, pois mb ve mos, nos mis bixos esces d rç humn, os pelesvermes suporrem, insundo seus inimigos, os mis cruéis supícios, e muios ceerdos enconrrem no eor de precerem covrdes um corgem esóic pr se dirigire o cdlso. E ns nosss socieddes moderns, o desejo, não de gnr independênci e segurnç, ms de gnr uxo, m, o desejo de denigrir os ou ros, de osenr um o vidde, z que o u muidão de comercines, bnqueiros, indusriis, supore s ocupçes mis repugnntes. Quse odos os omens jugm s coiss unicmente de cordo com o vor que es dá opinião. E não somene opinião insu s ves que movem nosso nvio, ms é ind el ue determin su di reção, irndonos mesmo escolh do nosso cinho e reduzindonos um ppe purente pssivo. Esse poder d opinião sobre nós é ão re que não supor mos nenum sinl de desprezo, meso de desconecidos, mesmo de pessos que emos ods s rzes pr menosprezr. Aexader Ba Stua Mil! a cticim, ogas odo 188 2, 149·
O - OS CUSOS DO O
Todo o proor d gntca ab coo a prna d u trano lva o aluno a ralzar proígo a cola d nata ão, na patnaão, ntr- obrvao rdobra a nrga l, ur dr no por o outro obr nó, ag n o onto u xprntaríao ar vtdo coo ndgo, o nua cdad u não ôo concdo, obrtudo anar pla noa rua co ua vtnta rdícula O onto u nt ua ulr ao uar u vto u t ra oda d ua déa o po u t obr nó a opnão ala Lbro- clarant da dor lancnant u xprn t ao vnt ano, no anda uto ov, na cola, uando aí vtdo co u caaco u tna no cotovlo u nculo rno, u dvda ra u o nco a notar! Muto b, dpoto autaor u a oca xrc obr a nor a noa aõ, nngué pna organzar d lbraant para o b Dprda- a ra, vz d utlz-la Na cola, a crana o no a alto grau a prão da opnão d u coga, d u proor, d u pa, po convrgn ca da vra ra Entrtanto a ra ó xrc rlaão ao trabalo ntlctual, , o obr t ponto, o col ga ulga uto al El crtant t u crto przo plo aluno dcao u tna ua ntlgnca íocr O uco c, lgant, crta ra, u ocorr vo rtda do trror, duz-no Rncontrao na crana o rro captal do noo ta d ucaão, u acrfca a cultura da von ad cultura ntlctual Ma, gral, a trpla opnão o pa, do proor do aluno n- nua larga corrnt co ua nca drão Obté- a, no lcu, aravla d jovn u, abandonao a o, nada a rão lé o, a opnão traduz clarant a caa ana por na tangív, plo lugar obtdo raão, pla nota lda ala d aula, pla rcrnaõ ou logo o proor ant do outro colga Faz o u apo xagrado ao ntnto goíta, ulaão, ao jo logo uto pouco ao ntnto poal do vr ão caa ufcnt nt a atnão para o vvo prazr u o ntnto o vgor
A EDUCAÇO DA ONTADE
intelectual aumentao, sobre a alegria o aereioameto es soal, sobre as mltilas satises ue o trabalho, tato or s mesmo, meiatamete, uato or suas coseüêcas ercase e certa rma o auo e aoos, em vez e eslo a aar sem auxlio; isso é tato ais esto orue, uao ele chega à culae, ecotra-se comletamete isoao O roessor est muito acma ele e os seus as, muito loge ca coisa ue aia oe agir sobre o estuate é a éia o turo, iéa uto vaga, e ue als o exemlo os mais vehos ue trura sem esros acaba or reuzir à imotêca aroxaão os exa mes rovoca esros mometeos, semre esoreaos e ue são mais um almeto artfcial ue veraera utrião O estuante oeria ser aoao exteraete ea oão os colegas Iezmete, essa oião, coo vos, orara mete glorfca, ou aeta glorfcar, outras cosas, e ão o traaho Se um ovem tiver ecessiae, ara agir em, esse estulate ue é o elogio os outros oves, ão o ever eserar seão e um eueo gruo, e uma elte cuiaosamete escolha o meo a multão O estuate ue ecr zer e sua va algua coisa ue ão sea como ue um cometro em aes as caes e Bérager ou as oesias e le e usset, oe clete, se uiser, ecotrar, e eso criar um meo rocio aos seus roetos Numerosos são os oves ue sae o ceu co elevaas asraes as, como observa ll: A dsosço ara os nores senenos é e us naueas ua lana elcaa ue clene fenece so nuêncas oss [ ] Na aora dos ovens essa lana orre clene se suas ocuções e a socedade e ue so coo ue lançdos no re voávs ao exercco de suas culdades nores [] Os oens ede ss asrações nores coo erde seus gosos nelecuas oue o ê o o ne o goso de culválos e eegse aos rees axos no oue os rea as orue eles so os úncos cl ene cançáves e logo se orna aé os úncos ue eles so caes de uscar 2 Jon Stuart Mi, 'utilitarie trad de Le Monnier, éi can, aris, 8 89, c 3
22
LVO V OS CUSOS DO O
A elo oão aa a fcae oa a eo ae oa a aa o eae ea aa qe e a ão oco a aa a aão e eqeo go e ê o qao ao eco a coaa e eo aq qe o ae o oeoe e clae oea e eo e oae cocêca ao a gaeza e a ae qao e a aoae oe o eae Iezee o eo gee oe o ae o eo eo ee a aoa ee e oa cocêca e e eee cae eeo qe o ae o oo e cae ee eecaee o ae o oeo e lce e o é ae e o ecao O eo é cea ae ao o ag oe a aa a caa oeáa e oe; ao eo a eea eea o egao qe e eoca caee co a eae Oa ea aee ão ooa e a e eo eo e coo ao oao aceáe Se eo qe o oeo e cae é cea qe ó e eee eae a cêca a eeão ea aceáe e o o eo ee caee e a cêca e a ecoea e eee oao e laoaóo o e e ecóo a o ão é a Seo oeo e cae aa o caxa oo ê e eqeo ao ão aaee eazao e qe ó e oz oze eze o ao é o eao fcee aa aa a aão o cea ants d tdo a e oe o qe e eee ão oee aa co a cêca a aé aa co o eae aa e co caeza ee eee é eceáo ea o e ao e ala o eae qao cega cae A aéa ee eo o é eca aaé e ola aca aa ó eo; eo aeo e ago coco egao e caa; ea eoa o ea aa a coega qe co ea e eceee eaeo qeoáo aee ao; ef ela cofêca e eae eja ea e agaeee oocaa eja eea e aga E o rrio ouillée aceiou de assaem essas visões suerfciais em seu livro ão admirvel o ue se reere ao esi secudri clssico 3
225
DUCÇ D NTD
onssão inolunári, sejm poss ingenumene em lgums prs rersis pr um obserdor eno. is os grndes rços desse esdo de m: Durne s primeirs semns, o esudne experimen uma embriguez semelne à do prisioneiro que b de gnr liberdde. um esdo negaio, de er rm é sensação de esr lre de qulquer oerção. A quse unnimidde experimena neessdde de afr mr por si mesmos ess liberdade pelo esndlo, pels eqüen çes prolongads noie denro ns erejris e em ouros lugares. Que orgulo no di seguine qundo se pode nglorr de er oldo pr s às dus ors d manã! ... O grnde número dos medores, dquees que não êm onde, oninurão durne odo o empo ness id ol, igne, esérl. As nurezs de eie não rdrão olr si. Tmbém de dinero obrg logo os esudnes pobres mudrem de id, a romperem om os olegs de preguiç e é sob ess eund oerção que despera o goso or um id superior em muios bons esprios de onde is são s dus egoris de esudnes que mereem o ineresse de seus proessores, e, grçs Deus, eles rmm um eeio onsodor. Um ez que o ábio d liberdade dissipou insn embri guez dos primeros empos, e que os joens olm s mesmos, quse odos senem que esão ruelmene isoldos. Vários êem lrmene o que es l. Ness idde, neessdde de um re unão n d moral é ão , que eles busam nsna ene seus migos enre quees em quem enonrm sus pró pris spirções. Tis grupos serm eis de rmr, omo disse mos, se odos os joens de orção se insurgssem resoumene onr irni d opinão do mbiene, que os obrig a preer ser o que no ndo de si mesmos esrçm-se por não ser. Como, por imidez, por l de orgem morl, repetem as órmuls genes que eles mesmos senem omo meniross, smulam uma onepço medore d id que eles não êm, em um grosse ri que iniilmene repugnes, e à qual, inezmene, abam se bundo. Ms esses grupos om os seus iguis não bsm, não ser que gum oeg en um lor morl dedidmene predom-
O O ECUO DO EO
nante, o que é muito dicil nessa idade. necessário um apoio mais elevado, uma aprovação pessoa que vena do ato. essa necessidade muito umana que a Igreja Católica satisz com seus diretores de consciência. Aqui não á nada d sman o abandono é completo. Ora, quando se constata a admiração qu têm os estudantes peos mestres que estimam, quando s com prova a rça de sua é nees, por pouco que esses mestres mos tremse dignos disso po seu taento, não se pode dixar de lamn tar pondamente que não se ça nada com esse sentimento. O proessor mal conece seus alunos, não sabe nada de seus antece dentes, de sua míia, de seus desejos, de suas aspirações, de sus sonos para o turo. Se suspeitassem a importância que pod er uma palavra de encorajamento, um bom conseo, mesmo uma amistosa reprimenda, nessas benditas oras do vigésimo ano! S a universidade, com sua cultura mora superior, sua ciência pro nda, copiasse da Igreja Católica tudo o que o admi rável cone cimnto do coração umano sugeriu a ssa prodigiosa i nstiuição a universidade governaria, sem contestação sm rivaidad possí vel, a ama da juventue. Quando se pensa no que Ficte e os pro essoes alemães, apesar de sua ignorância de psicologia, puderam zer para a grandeza da Aemana unicamente pea convrgência pereita de suas visões e pela ação pessoal sobre seus estudantes fcase desolado por ve que nada i eito, embora ssem possíveis movimentos dez vezes mais potentes com nossos jovens! Vjam o que se passou na França, e o que poderia ter realizado um omm enérgico, consciente do fm que se tivesse fxado. Ele teria antes d tudo agrupado os studants. Depois, criados alguns grupos, bastaria que dissesse em trmos muito caros que tare internacional dveria proporse a juventud da França, e essas órmulas precisas, pronunciadas por um mm amado pelos jovns, teriam, como um poderoso ímã, orientado numa mesma dieção rças inumeráveis, até então em estado anáquico, e que se aniquilavam umas às outras contradizendose. Muito bem, se o que Laviss ez em um ponto deteminado paa o conjunto dos estudantes, cada proessor fzesse na intimi dade pela eite de seus alunos, os resultados obtidos suprariam todas as esperanças. O copo docnte poderia criar no país ssa
A DUCAÇÃO DA ONTADE
arsocraca de qe lamos acma, arsocraca de caraceres alha os para odas as ares sperores § II O segdo poslado aceáel qe spõe a cocepão habal qe se z do eso speror é a dedade de erdão e cêca Os esdaes recamam da massa eorme, dgesa, de maeras qe êm qe assmlar, e reclamam ambém da la de experêca com m bom méodo e rabalho Essas das reclamaões são coexas Se o esdae ão em m bom méodo de rabalho, é ma coseqüêca da absrddade a orgazaão dos esdos arece qe se acea como m axoma qe m esdae, ma ez sao da clae, ão rabalhará mas esla dsso qe, eqao ele esá lá, procram despejarlhe, como "m l, oas as oões qe é possel esarlhe Os reslados desse méodo são desamadores! rase para sempre o goso pelo ra balho da maora dos joes Essa bela maera de agr spõe alás, o qe é lso, qe do o qe se aprede permaece a memóra! Como se ão sse apeas o qe se repee eqüeemee qe se fxa, e como se a repeão eqüee pdesse ser realzada com oda ma desecorajaora ecclopéa! alás l dscr mcosamee os coeees do eso speror, al como o zem os qe ecessam de exames ma coceos Basa apoar a chae e abóada qe ssea odo o ssema Essa chae de abóbada é a déa errôea sobre a areza da cêca, sobre o alor de m espro cefco, sobre as qaldades essecas do "esgador, sobre o modo e rasmssão da cêca aos scplos lemaha prodz os aes cocao-os sas lsas cocepões sobre odos esses poos: ão, a erdão ão é a cêca! Fala poco para qe ela seja a sa egaão Essa palara "cêca sgereos eaamee a déa de m espro osado, goroso, cheo de caa, mas exremaee pree a erfcaão maora dos cesas de prmera ordem, os grades descobrdores, são e mas goraes qe ses alos Não podem mesmo ser er aeros cesas se ão erem o espro lre, e a codão de
VO V - OS ECUSOS DO EO
toa escobeta é sobetuo uma atae e esíto nte em uma eteminaa eção J ctamos a céee essta e Newton a aluém que lhe ea o seeo e n ét J mostamos Dawn obnose quaq t q eacionasse com o assunto e suas met t q tinta anos ino seu esíto cuoso a tos s ts setí eis e enta como éuas as no oansmo que é seu sstema Poe e metação nfntamente pacente e enetante esíto cítico sempe eseto es o que z um ane centsta essa pacênca essa atenção cometamente oentaa aa um únco fm pecsa se sustentaa com a paxão ea eae com um entusasmo ue A euição tene ao conto a tona o esíto eao O acú mulo e equenos tos abaota a mema m esíto se confa às suas notas o mao númeo ossíe e coas A aae e se um cono o não o tenta: cua conentase nas iéas omnantes e suas nestações submeteas a uma cí tca seea e se eas esstem às onas oas aotaas eaas tfcaemse entamente aaas, e assm fcas acbam eixano e se em seu ensamento éias mota assas aa tonaemse potêncas atas oosas ntão a éa meo suea eo estuo os tos asa o sua ez a oganiza os tos Como um ímã ata a maha e sõena em fuas eu es a éa õe oem na esoem z e uma consão e cosas uma oba e ate e os mateas amontoaos um eíco atos sem motânca apaente são eaçaos quano umnaos tos que ataaham são ejetaos com esém m homem que tem a eliciae e te assm eamente efcaas aumas iéas capazes e tonaemse aentes atos e potêncas oanzaoas e tos é um ane homem Potanto o ao o centsta não é oocona à qantae e tos acumuaos e coesone à enea o esíto e n estação e e aentua se assm osso ze constantemente contolaa o uma seea cítca O núeo os tos não é naa sua qualidade é tuo é o que se esquece com eqüêna no I II
9
DUCÇ D NTD
eio perior o e eenvove nee e manera aguma o v gor do jlgamento, o epírto de audáca undo à pruênca; so brecarregae o jove e oçõe e valor muto desgua, ó se cva a a memória, de rma ue e esuece do essencal, ue , não temamo repetr à sacedade, o epírto de ncatva alado à úvia meóica oem ue o exame sngularmente ctado, no estado de coia ata, tanto para o aluno uanto para o proessor Para o primeiro, m amontoao conciencioo basta para causar uma boa impreo Qanto ao examinaor, muto mas cl para ele conaar e o ano abe ito, mai auio, mas alo outro, o e zer um jugameno sobre seu vaor como espírto O exame orna-e ma oeria Bata verifcar eas asserções no programa montruoo do prmero ano de medcna, no a cencatura e cência natrai, no da lcencatura em hstóra, sem ar do pro grama a maora a agregaçõe, e se verá exposta essa tal en ênca a trarmar o ensno peror em cultura a memóra5 o bem precio ue o proessore o saibam: o ue á e mehor em e eninameno não são os seus cursos Necessariamente agmentáros em s mesmos, sem relação com o oro cro, no ervem para mta coa, e o ma beo cro o mno, epo a saía o lceu (e at mesmo antes) não aem agmas ora e m ncero erço peoal o estudane O ue z o ato valor o ensno superior ão o trabalhos prátcos o conao o alno com o mestre Primero pelo smples o de etar á, o mere prova a pobae o trabaho o exempo vivo, concreto, angível e repeitado o ue e poe zer traba ao Por ouro ao, a converações, seu encorajamenos, e eemnhos, sua peuena confênca obre o moo; ma do e o io, o exempo ao no laboratóro; mas anda o ue udo so, a ncatva do aluno encoraada; os traalhos Dso o bo snso lr s inignção a lista das qstõs proposts os cnitos Poitécnica SintCyr É coo s qisss sncorjr os spritos or ntrr nsss scos não s po tnês otr nir A própri sco grr sbstiti o trabaho rxio xgros srços óri C Nouvee evue La ission socia d ocir, rº 5 jo 83
30
I I CU D M
pessoais ssciados, as exposições diane dos coegas, os resmos caros e simpes si mpes dos ivros idos, idos , udo udo isso execado exec ado sob o conroe benzejo do mesre, eis o e consiui o ensinameno ecndo. Quano mais um proessor proessor é briane, bri ane, uano mais mai s ele se encanta com sas próprias paavras, uano mais ee inervém, menos e e confaria os jovens jovens:: ee deve zêos zêos "roar " roar à sua ene, como disse Monaigne. No se aprende a are do rabao, e no se z verdadeiros progressos em espírio cienífco escuando um proessor, como no se z progressos em ginásica assisindo a uma apresenaço nm circo. Como se vê, as das necessidades essenciais do esdane, a ne cessidade de uma di reço mora e a de m a direço meódica do rabao, êm um remédio comm: o conao Ínimo do proessor e do auno. O próprio proessor proessor enconrará nisso niss o sa recompensa, pois, suscitando em seus discípulos o enusiasmo cienífco, reno vará o seu mesmo, e por ouro ado, fcará cimene convenci convencido do de e odos os grandes movimenos do pensameno reaizados no mundo ram eios eios,, no pea comnicaço comnic aço de coneci menos, menos , mas pea comunicaço de um amor ardene pea verdade ou por uauer oura grande causa, e pela comnicaço de bons méo dos de rabalo: o e er dizer, em resumo, ue a inuência in uência só se obém peo conao pessoa, de ama para ama. oi assim e Sócraes ransmiiu a Pao um méodo e se enusiasmo pea verdade. É ambém assim e se expica ue na Aemana odos os grandes gênios cienífcos enam saído de peueninos cenros niversiários,7 onde prossor e auno viviam nesse conao de ama para para alma de e acabamos de ar.
6 Essais , ro uvess u tranS rmisme F Acan, Pars, C aece, Les rouve
Capítulo
Inuênca dos "grands mortos
E a va telectual e a eega a votae teeae tão
teete o cotato vvo o aluo e o ete o etuate oe ecota a olão u uceeo eo otete ea aão eoal á co eeto oto que ão a vvo e a caaze e tat a va que uto vvo vvo a ta a eqüe taão e oeo ue age e a aa eo aa aeta o etuao etu ao oal que a cotelaão e va ua le eóca eóca e "exéct "exéctoo e gae teteuo tete uo ajuao ajuao a co ate o o coate a cal a e a olão ee e e cotato co co "a gae ala o eloe el oe éculo tfca aavloaete aavloaete a votae votae "eoe " eoe e elet e d eve de võe d d eete ed d t ed d (1814), e e d de td d d ã de te vtee vtee e e e ( eve td) td) ã ted ete e te ã à te td e e et etet etó ee ã td e e de v e et e v de vetde e de ee Q Qe e e de ee á et? ee e vv td d e te vt vt E d d td e de edde1 edde1 jeu n ee Cala L Jules Mcee a jeun L Pas Pas p 99
CÇ NT
r Mi diss q s pi gosv d pr ns mos ivros q mosrvm o xmpo d omns nérgicos cios d rcr sos às vos com grvs difcdds, s qis inm q vncr ivros ivros d vigns, vigns, Robinson Crsoé, Crsoé, c 2 mis din din con o io vivifcn q prodirm sobr os rros q o rç d ócrs, o vid d Condorc scri por rgo Com io, is irs podm dixr imprssõs pro nds drávis Admi Adm i ráv ráv ço dos dos róis do pnsmno! ois vmos ócrs, pssdos mis d dois mi nos, consrvr od s oridd s mrvi mrvi oso podr d dsprr o mis pro nsismo ns ms jvnis É pn q no nmos, como grj Cóic, vids dos snos igos pr o so dos jovns A vid d m fóso como pino no prodiri m xrordinári imprsso d dmi rço nos q ssm s srprndn nrriv? É mnáv q no sjm rnids nm obr únic s biogrfs xmpl rs q so dissminds m vários grs m ivro sri o rco m q os rbdors do sprio rvigorrim su nrgi nrgi idéi do cndário d Agso Com, qu drmi dr min nv v pr cd di mdiço d vid d m bnior d mni dd, r xcn xcn Aiás, Ai ás, ducço ducço cássic bm comprndid comprndid no m prcismn prcismn fnlidd d cndr n lm dos u nos m nsismo ns ismo rnqüilo duráv duráv por do qilo q é grnd, nobr, gnroso? no ri l ingido s objivo s m li ssim pnrd d m o id no pdss mis rngá-lo rngá-lo nm rcir m m nív mdino? ss i dsind dsin d rmr o b b o sgrdo sobr o q o mndo civiido fx ss oos dv s sprioridd às ongs qünçõs dos mis pros gênios mnos d nigidd n nimn, imn, s podmos rmprr nss qünço qünço nossos snimnos gnrosos, sss moros no nos rncm os cons os spcífcos d q mos ncssidd, ncssidd, , , ind i nd m v, v, nd pod sprir bsomn di rço d consciênci d um msr xprimndo snsív Mes mmoes, . e E Czees éix Ac Pris p bd p ro
3
Cncsã
O
capíuos pecedenes emnos sona espeançosos como sea c a ae de domnase a s mesmo se oda a educaçã educaçãoo nacona conv convegsse egsse paa essa conqusa os enm en m se a ua u a cona a peguça e a sensua dade não é c c ao a o menos ea é possíve e o conecmeno dos nossos ecusos pscoógcos pode nos da conança A concuso movada pea oa nea é que podemos ema nosso cae é qe podemos nós mesmos e a educação da nossa pópa vonade vonade é que com o empo e o conecmeno conec meno das es da nossa nauea emos a ceea de cega a um ao domíno de nós mesmos O que a egão caóca pode obe das nauea nau eass umanas umanas supeoes pem e-nos e-nos peve o que que se podea oe da ee dos nossos jovens E que não venam nos de que as elgões eveladas dspõem de meos que não emos nem podemos e Se examnamos de quê é eo o pode mdve mdve das gejas gejas soe os és descoemos que seus meos de ação podem se agupados em dos gandes gupos: os meos puamene umanos e os meos de odem pamene egosa Os meos umanos são eduíves a ês: o pode da auodade auodade dos dos gênos moos moos auodade dos spos spos dos sace sace does dos eólogos ec e até esmo a auoade cv que põe a sevço da é é a psão a oua oua a guea gu ea A esse pode po de oje en aquecdo aquecdo podemos acescena odo odo o peso da opnão púbca: púbca : o ódo o despeo os maus pocedmenos dos cenes cona os nãocenes Enm En m desde a nânca nânca a educação educação egosa egosa modea a cança cança e aav aavés és de odo odo po de epeções ensnameno e nsnameno oa euas cemnas púcas semões ec ncue nas ponde as de sua ama os os senmenos egosos s
A EDUCAÇÃO DA VONTADE
Ora, não poríaos tr sss três pors nu grau as alto qu as grjas? Não é ss gran ojtvo o apçoanto s so u acoo unn ntr os pnsaors toas as tnêncas? H nl, coo nos ogas rlgosos, ssên cas possívs? Não procuraos toos nós a ucação as can ças? s nossos étoos tornar-s conts, s toos nós toaros conscênca o otvo a acança, nosso por não s tonara no? não poíaos oar a nosso gosto a ala al a a crança? cran ça? Quanto à opnão op não plca, pl ca, é a ucação ucação qu v v transr-la transr -la a aração não s rg gralnt para par a o qu qu é gran gnoso? Os sntntos lvaos são causa unão ntr os hons tn a tfca-s co as az qu os qu são causa vss s poqu qünt qüntnt nt ua ult ão coposta gan part canalhas aplau u scuso honsto. as, a onão plca é grga, asta ua noa négcas pssoas honstas paa ont-a po u o canho. O qu s z tnas pla lza plo talnto, sparta pla angação, qu ousar nr qu as socas atuas não poão zr por ua ora ana as no? as, z-nos, nnhua oa lhoa oal pona é ossívl s não s nanta os o gosa. qu ana, concoaos, as cos taé qu a nca v a rlgosa ncssra, sufcnt, é at qu o unvso a va huana tê ua nsão oal, qu nnhu sço plo é po os aca1 qu ssa ts t a su vor séas psunçs, qu lta anls é pcso scolh n cssaant ntr la a ts conta, qu qualqu scoha qu s ça não po s justfcaa xpntalnt scolha po colha, é lho pr pr as sunçs as vgoosas, tanto as qu a hpóts oalsta, aé s as vrossí, é a nca nc a qu qu z snto aa a a nós, ao so to é consolaoa socant nspnsv n spnsv. . ss no no va va gosa po torna-s torna-s para os stos s tos pnsants ua u a nt aunant aunant po osos sntntos gosos ssa crnça, alé não sa naa na a as lgs rvlaas, rvlaas, po aarc-as aarc-as coo o gêno aarca
lvo c
CONCLUSÃO
e otca as eséces Aeas coo esse ío e cea elgosa s oe se se sfcete aa os esítos esítos ctaos ctaos o e sao cosea coo alaas aa o eso f toas as elg ões cstãs ao eos eato tee esso se eas oões ssetes ssetes Dzeos Dzeos e: as as s as eões cstãs asse coo tae esseca a ta cota a ateza aal o hoe o seja eftaete a dcação da von azão soe as tas ot tad, sao e s o oío a azão cas a seslae egoísta egoísta õese otato co a a esstíel a cocão e e too hoe oe co a aja aja o teo te o e e toos to os os os sos ecsos scolgcos chega ao oío e s eso E j e essa oa sea é ossíel ea ee o sa otâca oca o ga eoeate e ossas eocaões eoc aões ossa o ssa e e cae ca e eee a ecaão a otae otae os a ecae ecae cosste cos ste e ze co e as éas e os setetos se tetos agaes agaes e to o e oe a e alega e e e aos esaetos e às eoões ooosas ooosas o acesso à coscca o eo eos e ão exos eoea A ecae sõe otato e sejaos e ato ga sehoes e ossa ateão e a otae e se ga as eete e ete Mas ão é aeas ossa ecae e eee o oe e aos soe s esos é taé a alta cta telec tal O go é ates e to a oga acca: os taalhos cetífcos e lteos lte os e as hoa o esíto hao ão são e a aga eos à seoae a tegca coo geaete se c as à seoae e a otae aa elete sehoa e s esa esse oto e sta e é e cso eoa e ca a axo osso eso seco e seo gete est o clto aso e exclso a ea e eaece as as as a aão ecesso ô o acao as oestas extces os ogaas e toos os íes e aos gaes cotes e toos os setos e os aaos aa a z aa o a e e saaos eso sacfca as latas as elas as e estão to ceaas ceaa s e ejcase as às o tas E ez e eata a ea leeteos os
37
UCÇ NT
cícios ivos, os rbos q eri o ío, inicitiv intc, s vigoross eçõs; é ctivano a vonae qe se ciá omens gênio, pois toas s qi prieir or m m q q s tribi tr ibi à inteigência inte igência são, e reiae, re iae, qiaes nrgi consânci von. m nosso séco, coocaos toos os nossos srços n con qisa o no trior. ssi, o q fos i utiplicr nossos pits, spr nossos sos , efniivene, tor oos is inios, mis prrbos, s inis o q s É sss conqiss riors esvir noss nção s mois mois iniors. in iors. Deimos o a obr ssnci, cção noss von. Assim, por aberrção inconcebíve, ios ao acso o cio rr o instrento por ecelên ci o nosso por inct noss eicie. As qsõs soci is iás vão coocrnos coocrnos ncssie rgen rgen moifc icmn nosso sis ccion; s so mn são insovis, onms perigo tão ngsin, orq s ngigncio, no n sco priári qnto no en sino scnái s cnáio, o, co q cção cção mor ss prci por s mno, q é cção a von. Dás bs s compono ssos q no rcirs m cois , pssos egoísts, irscívis, prgiçoss, sn sis, com ênci, é ver, soss se corrigir, s q, grçs ess ssros ori o ivre arbítrio, q esa nim s bos vonts, is prnera qe a iberae, o omíio si, si , vm s conqisos poco poco. Ni ngém sinos áic q ssgr a vióri. Ningé incco s o n so so pi p i pr ba o o bom cobae; o sbm nm como ss oínio e si é nobr por si so, nm coo é rico consqênc cons qêncis is pr p r i icie cie par a alt ctr o spírito. S caa se ess o trabao e pensa na 2 ss ssttção s ezes to c ssi Cot Retor de Bordea resiente o r de Agregção de Grátca Grát ca propõe e se reatório e 189 (Revue unverstare r de dezero dezero de r 892) spressão da designação de atoes ez de ter por se estes o aqees aqees tetos postos postos seria ehor rtifcar rti fcar o t t e o grego grego s pros pros ors or s serão s edíocres as qe não vê qe essa trnsrção sstt rá traho da eóra por traaho nteigente? nteigente?
ONLUSÃO
necessdade dessa obra e na generosdade superabundante com que os menores esrços em seu vor são recompensados , ela não somente sera coocada em prmero ugar entre as preocupações pessoas e púbcas, mas numa posção sem gua, como a obra capta, a mas urgente de todas
3