de forma alguma, é necessário haver identificação com o corpo local do qual fazemos parte. É preciso desenvolver todo um elo de comunhão e identificação com os outros membros do Corpo de Cristo. Isto só é possível fazendo-se parte do grupo de forma permanente. Quando entrei para o ministério, senti o forte desejo de ter muitas "mães adotivas". Aproximei-me então daquelas irmãs mais idosas, e com as quais já possuía uma boa comunhão e solicitei-lhes que me adotassem nas suas orações. Todas admiravam os meus pedidos, achando que eu é quem deveria orar por elas. Lembro-me de que a última delas, uma senhora recémchegada em nossa cidade e que era dirigente de um círculo de oração em seu estado. Essa amada serva do Senhor cativou-me pela sua piedade. Ainda quando construíamos a nossa amizade cristã, cheguei um dia para ela e disse: "A irmã já sabe que sou um obreiro de Deus, já até me viu pregando a Palavra, desejo fazer-lhe um pedido: que a partir desse momento a senhora me adote como filho em vossas orações". Após observar um meigo sorriso no rosto daquela senhora, ouvi suas palavras: "Engraçado! Foi exatamente isso o que senti quando ouvi o irmão pregando a Palavra de Deus, o Senhor colocou um amor muito grande em meu coração pelo irmão". Continuando, disse com os olhos marejando em lágrimas aquela qüinquagenária senhora: "O irmão já está em minhas orações”. Naquele momento senti a doce presença do Senhor e agradeci por aquele apoio espiritual recebido. Precisamos evitar a "síndrome do herói". Somos valentes, mas não somos heróis. Os valentes estão na igreja, os heróis, no cinema. Muitos após serem poderosamente usados por Deus caem na tentação de acharem que são especiais e que, portanto, não cometerão fracassos. São crentes sozinhos. Quanto a isso James Robison, famoso pregador americano, nos dá uma lição de humildade: A reunião da cruzada me deixara exausto, e agora eu só desejava voltar a meu quarto de hotel. Jamais poderia ter imaginado o que tinha reservado para mim, naquela noite. Por muitas vezes já havia lido a injunção paulina, em Filipenses 4.8, de que devemos pensar naquilo que é "verdadeiro... respeitável... justo... puro... amável... e de boa fama". Mas a realidade era que essa espécie de pensamentos estava sendo expulsa da minha mente. Pelo contrário, os pensamentos do Diabo achavam guarida em minha mente, enchendo-me de amargura e hostilidade. Eu me inclinava para julgar e criticar os meus semelhantes, e constantemente tentava moldar as pessoas à imagem dos meus desejos, em vez de permitir que se tornassem o povo que Deus tinha planejado que elas fossem. Eu lutava contra a luxúria, contra explosões de cólera e contra um apetite incontrolável. Porém, anteriormente, quanto mais me debatia contra essas tendências, mais me sentia apertado pelas cordas do pecado. Eu anelava por ver-me livre, porquanto sabia que ainda não havia sido libertado. E o pior de tudo é que eu estava vivendo uma vida marcada