Crer é também pensar John R. W. Stott
Conteúdo: PREFÁCIO.............................................................................. PREFÁCIO.............................................. ............................................... ............... ..... ......3 .3 CRISTIANISMO DE MENTE MENTE VAZIA.................... VAZIA..................................................... .................................... ... ..... .....33 POR QUE OS CRISTÃOS DEVEM USAR SUAS MENTES?.... ?......... .......... .......... .......... ....... ..........................6 ........................6 CRIADO PARA PENSAR................... PENSAR.................................................... ........................................ ....... ..... .......... .......... ........8 ...8 PENSANDO OS PENSAMENTOS DE DEUS............................................10 MENTES RENOV RENOVADAS.................... ADAS..................................................... ............................................ ........... ..... .......... ........13 ...13 JULGADOS POR NOSSO CONHECIMENTO...........................................15 A MENTE NA VIDA CRISTÃ................ CRISTÃ.............................................. ................................... .......... .......... .......... .........19 ....19 O CULTO CULTO VERDADEIRO............ VERDADEIRO............................................. ..................................................... .................... ..... .......... .....19 19 FÉ: UMA CRENÇA ILÓGICA NO QUE NÃO SE PODE PROVAR?.......... PROVAR?....... ....22 .22 A BUSCA DA SANTIDADE.................................. SANTIDADE.................................................................. ...................................... ...... .26 A DIREÇÃO DADA AO CRISTÃO............................................... CRISTÃO................................................. ..... .......... .........29 ....29 A APRESENT APRESENTAÇÃO AÇÃO DO EV EVANGELHO............... ANGELHO............................................... .................................... .... ...32 O MINISTÉRIO MINISTÉRIO E SEUS DONS............................. DONS................................................... ...................... ..... .......... .........37 ....37
APLICANDO O NOSSO CONHECIMENTO..............................................39
PREFÁCIO Ninguém deseja intelectualizado.
um
cristianismo
frio,
triste,
Mas será que isso significa que temos que evitar a todo custo o “intelectualismo”? Não é a exp experiência o que real realmen mente te impo import rta, a, e não não a dout doutri rina na?? Muit Muitos os estu estuda dant ntes es fecham suas mentes ao fecharem seus livros, convencidos de que ao intelecto compete apenas um papel secundário, se tanto, na vida cristã. Até que ponto têm eles razão? Qual é o lugar da mente na vida do cristão iluminado pelo Espírito Santo? Tai Taiss pergu ergunt ntas as são são de vita vitall impo import rtân ânci cia a prát prátic ica, a, e afetam todos os aspectos de nossa fé. Por exemplo, até que ponto devemos apelar à razão das pessoas em nossa apresentação do evangelho? A “fé” implica em algo completamente irracional? O senso comum tem algum papel a desempenhar na conduta do cristão? Tendo esses e outros problemas em vista, o Rev. John Stott aborda neste livreto o lugar da mente na vida cristã. explica por que o uso da mente é tão importante para o cristão, e como se aplica em aspectos práticos de sua vida. E faz faz um vigo vigoro roso so ap apel elo o aos aos cris cristã tãos os pa para ra most mostra rare rem m “uma “uma devoção inflamada pela verdade”.
*** CRISTIANISMO DE MENTE VAZIA O que Paulo escreveu acerca dos judeus não crentes de seu seu temp tempo o pode poderi ria a ser ser dito dito,, crei creio, o, com com resp respei eito to a algu alguns ns crentes de hoje: “Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento”. Muitos têm zelo sem conhecimento, entusiasmo sem esclarecimento. Em outras palavras, são inteligentes, inteligentes, mas faltam-lhes orientação.
Dou graças a Deus pelo zelo. Que jamais o conhecimento sem zelo tome o lugar do zelo sem conhecimento! O propósito de Deus inclui os dois: o zelo dirigido pelo conhecimento, e o conhecimento inflamado pelo zelo. É como ouvi certa vez o Dr. John Mackay dizer, quando era presidente do Seminário de Princeton: “A entrega sem reflexão é fanatismo em ação, mas a reflexão sem entrega é a paralisia de toda ação”. O espírito de anti-intelectualismo é corrente hoje em dia. No mundo moderno multiplicam-se os programatistas, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer idéia não é: “É verdade?” mas sim: “Será que funciona?”. Os Jovens têm a tendência de ser ativistas, dedicados na defesa de uma causa, todavia nem sempre verificam com cuidado se sua causa é um fim digno de sua dedicação, ou se o modo como procedem é o melhor hor meio para alcançá-lo. Um universitário de Melb Melbou ourn rne, e, Aust Austrá ráli lia, a, ao assi assist stir ir a uma uma conf confer erên ênci cia a na Suéc Suécia ia,, soub soubee que que um movi movime ment nto o de prot protes esto to estu estuda dant ntil il começara em sua própria universidade. Ele retorcia as mãos, desconsolado. “Eu devia estar lá”, desabafou, “para participar. O protesto é contra o que?” Ele tinha zelo sem conhecimento. Mord Mordec ecai ai Ri Rich chle lerr , um com comenta entari rist sta a cana canade dens nse, e, foi foi muito claro a esse respeito: “O que me faz Ter medo com respeito a esta geração é o quanto ela se apóia na ignorância. Ser o desconhecimento geral continuar a crescer, algum dia algu alguém ém se leva evantará tará de um povo ovoad ado o por aí diz dizendo ndo Ter inventado... inventado... a roda”. Este Este mesmo esmo esp espectr ectro o de anti anti-i -int ntel elec ectu tual alis ismo mo surg surgee freqüentemente para perturbar a Igreja cristã. Considera a teol teolog ogia ia com com despr espraz azer er e desc descon onfi fian ança ça.. Vou Vou da darr algu alguns ns exemplos. Os católicos quase sempre têm dado uma grande ênfase no ritual e na sua correta conduta. Isso tem sido, pelo menos, uma das características tradicionais do catolicismo, embora muito uitoss cató atólico icos contem temporâ orâneos eos (influ nfluen encciad ado os pelo elo movimento litúrgico) prefiram o ritual simples, para não dizer
o austero. Observe-se que o cerimonial aparente não deve ser despr espreezad zado qua quando ndo se tra trata de uma uma expres presssão clar clara a e decorosa da verdade bíblica. O perigo do ritual é que facilmente se degenera em ritualismo, ou seja, numa mera celebração em que a cerimônia se torna um fim em si mesma, um substituto sem significado ao culto racional. Por Por outr outro o lado lado,, há cris cristã tãos os ra radi dica cais is que que conc concen entr tram am suas energias na ação política e social. A preocupação do movimento ecumênico não é mais ecumenismo em si, ou planos de união de igrejas, ou questões de fé e disciplina; muit muito o pelo pelo con contrár trário io,, preo preocu cupa pa-s -see com com prob probllema ema de da darr alimento aos famintos, casa aos que não tem moradia; com o combate ao racismo, com os direitos dos oprimidos; com a promoção de programas de ajuda aos países em desenvolvimento, e com o apoio aos movimentos revolucionários do terceiro mundo. Embora as questões da violência e do env envolvimento cristão na política sejam controvertidos, controvertidos, de uma maneira geral deve-se aceitar que luta pelo elo bem esta estar, r, pela pela dign dignid idad adee e pela ela lib liberda erdade de de todo todo homem, é da essência da vida cristã. Entretanto, historicamente falando, essa nova preocupação deve muito de seu ímpeto à difundida frustração de que jamais se alcançará um acordo em matéria de doutrina. O ativismo ecumênico desenvolve-se com reação à tarefa de formulação teológica, a qual não pode ser evitada, se é que as igrejas neste mundo devam ser reformadas e renovadas, para não dizer, unidas. Grupos de cristãos pentecostais, muitos dos quais fazem da experiência o principal critério da verdade. Pondo de lado a questão da validade do que buscam e declaram, uma das car arac actterí erísti sticas cas ma mais is séria éria,, de pelo meno enos algun guns neoeopentecostais, pentecostais, é o seu declarado anti-intelectualismo. anti-intelectualismo. Um dos líderes desse movimento disse recentemente, a prop propós ósit ito o dos dos cató católi lico coss pent pentec ecos osta tais is,, que que no fund fundo o o que que importa” não é a doutrina, mas a experiência”. experiência”. Isso equivale a por nossa experiência subjetiva acima da verdade de Deus revelada. Outros dizem crer que Deus propositadamente dá às pessoa ssoass uma exp expressão ssão inteli teliggente nte a fim de evi evitar tar a pass pa ssag agem em por por suas suas ment mentes es orgu orgulh lhos osas as,, que que fica ficam m assi assim m humilhadas. Pois bem. Deus certamente humilha o orgulho
dos homens, mas não despreza a mente que ele próprio criou. Estas três ênfases - a de muitos católicos no ritual, a de rad ra dicai cais na açã ação social cial,, e a de algu algun ns pent entecos ecosta taiis na exp experiê eriên ncia cia - são, são, até até certo rto ponto nto, sin sintom tomas de uma só doença, o anti-intelectualismo. São válvulas de escape para fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes. Num enfoque negativo, eu daria como substituto este trabalho “a miséria e a ameaça do cristianismo de mente vazia”. Mais positivamente, pretendo apresentar resumidamente o lugar da mente na vida cristã. Passo a dar uma visã visão o gera gerall do que que pret preten endo do ab abor ord dar ar.. No segu egundo ndo capítulo, a título de introdução, apresent entarei alguns argu ar gum mento entoss - tant tanto o secul ecular ares es como omo cris cristã tãos os - a favo favorr da importância do uso de nossas mentes. No terceiro, consti constitui tuindo ndo a tese tese princi principal pal,, descr descrev evere ereii seis seis aspect aspectos os da vida e responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável. indispensável. Concluindo , procurarei prevenir contra o extremo oposto, também perigoso, de abandonar um antiinte intellectu ectual alis ismo mo sup superfi erfici cial al pa para ra cair cair num num ár árid ido o sup supererintelectualismo. intelectualismo. Não estou em defesa de uma vida cristã seca, sem humor, teórica, mas sim de uma viva devoção inflamada pelo elo fogo fogo da verd verdad ade. e. Anse Anseio io por por ess esse equi equilí líbr brio io bíbl bíblic ico, o, evitan evitandodo-se se os extrem extremos os do fanati fanatism smo. o. Apress Apressarar-meme-ei ei em dizer que o remédio para uma visão exagerada do intelecto não é nem depreciá-lo , nem negligenciá-lo, mas mantê-lo no lugar indicado por Deus, cumprindo o papel que ele e le lhe deu.
*** Por que os cristãos devem usar suas mentes? A primeira razão se apresentará a todo crente que deseja ver o evangelho proclamado e Jesus Cristo reconhecido no mundo todo. Trata-se do poder do pensamento humano na concretização de ações. A História está repleta de exemplos da influência que grandes idéias exercem. Todo movimento de
poder teve a sua filosofia que se apossou da mente, inflamou a imag imagin inaç ação ão e capa capaci cito tou u a devoç evoção ão de seus eus segui eguido dore res. s. Basta pensar nos manifestos fascista e comunista do século passado, na obra “Mein Kampf” de Hitler, de um lado, e no “Das Kapital” de Marx e “Pensamentos” de Mao, do outro. A. N. Whitehead resume isso da seguinte forma: Uma grande parte do mundo é atualmente dominada por ideologias que, se não completamente falsas, são estranhas ao evangelho de Cristo. Apregoamos “conquistar” o mundo para Cristo. Mas que espécie de “conquista” temos em mente? Certamente que não uma vitória baseada na força das armas. Nossa cruzada cristã diferencia-se completamente das vergonhosas cruzadas da Idade Médi édia. Observemo emos a descrição que Paulo faz dessa batalha: “Na verdade, as armas com que combatemos não são carnais, mas têm, a serviço de Deus, o poder de destruir fortalezas. Destruímos os raciocínios presunçosos e todo poder altivo que se levanta contr ontra a o conhecime cimen nto de Deus eus. Tornam rnamos os cati cativvo tod todo pensamento para levá-lo a obedecer a Cristo”. Esta é uma batalha de idéias, a verdade de Deus vencendo as mentiras dos homens. Será que acreditamos no poder da verdade? Não Não muit muito o temp tempo o depoi epoiss que que a Rúss Rússia ia brut brutal alm mente ente reprimiu a revolta húngara de 1956, o Sr. Kruschev referiu-se ao prec preced eden ente te da dado do pelo elo Czar Czar Nico Nicola lau u I, que que coma comand ndar ara a combate à revolta húngara de 1848. Num debate sobre a Hungria, travado na Assembléia Geral das Nações Unidas, Sir Leslie Munro citou as obse observ rvaç ações ões feit feitas as por por Kr Krus usch chev ev e conc conclu luiu iu seu seu disc discur urso so relembrando uma declaração feita por Lord Palmerston na Casa dos dos Comuns Comuns em 24 de de julho de de 1849, com com respeito respeito ao mesmo smo assu ssunto. to. Pa Palm lmer ersston ton tin tinha dit dito o seguin guintte: “As opiniões são mais fortes que os exercícios. Se fundadas na verdade verdade e na justiça, justiça, as opiniõe opiniõess ao fim prevalecer prevalecerão ão sobre sobre as baionetas da infantaria, os tiros da artilharia e as cartas da cava cavala lari ria” a”.. .... Deix Deixan ando do de lado lado exemp exemplo loss secu secula lare ress do pod poder do pens pensam amen ento to,, pa pass sso o ag agor ora a a ab abor orda darr algu alguma mass razões, mais propriamente cristãs, pelas quais devemos fazer uso uso de nossa ossass mente entes. s. Meu ar argu gum mento ento ag agor ora a é que que nas nas doutrinas básicas da fé cristã, doutrinas da criação,
revelação, redenção e juízo, em todas elas está implícito implícito que que o homem homem tem um duplo duplo e inalien inalienável ável dever: dever: o de pensar pensar e o de agir de conformidade com o seu pensamento e conhecimento.
CRIADO PARA PENSAR Começo com a criação. Deus fez o homem à sua própria imagem, imagem, e um dos aspectos aspectos mais mais nobre nobress da semelhan semelhança ça de Deus Deus no home homem m é a capaci capacidad dadee de pensa pensar. r. É verdad verdadee que tod todas as cria riatura turass infr infra a-hum humanas anas têm cérebr rebro o, alg lgu uns rudimentos, outros mais desenvolvidos. O Sr. W.S. Anthony, do Instituto de Psicologia Experimental de Oxford, apresentou um trabalho trabalho perante a Associação Associação Britânica, Britânica, em setembro setembro de 1957, 1957, no qual qual descreveu descreveu algumas algumas experiên experiências cias com ratos. Ele pôs obstáculos às entradas que continham alimento e água, frustrando-lhes as tentativas de encontrar o cam amin inh ho naquel quelee labi labiri rint nto o. Desco escob briu riu que, que, diant ante do labirint labirinto o mais complica complicado, do, seus seus ratos demonstra demonstraram ram o que ele denomi denominou nou de “dúvidas “dúvidas intelec intelectual tual primiti primitiva”! va”! Isso Isso bem pode pode ser ser verd verdad ade. e. Toda Todavi via, a, mesm mesmo o que que algu alguma mass cria criatu tura rass tenh tenham am dúvi dúvida das, s, somen somente te o hom homem tem o que que a Bíbl Bíblia ia chama de “entendimento”. A Escritura assegura e evidenc encia isso a partir do mome momento nto da criaç criação ão do homem. homem. Em Gênes Gênesis is 2 e 3 vemos vemos Deus comunicando-s comunicando-see com o homem de de um modo segundo segundo o qual Ele não se comunica com os animais. Ele espera que o homem colabore consigo, consciente e inteligentemente, no cultivo e na conservação conservação do jardim em que o colocara , e que saiba saiba diferencia diferenciarr- tanto raciona racionall como moralme moralmente nte - entre entre o que lhe é permitido e o que que lhe proibiu proibiu de fazer. Ainda Ainda mais, mais, Deus chama o homem para dar nomes aos animais, simb simbol oliz izan ando do assi assim m o senh senhor orio io que que lhe lhe dera dera sobr sobree essa essass criaturas. E Deus Deus cria a mulher mulher de maneira tal que o homem homem imedi imediata atamen mente te a recon reconhe hece ce como como compa companh nheir eira a idônea idônea de sua vida, vida, e então irrompe espontaneam espontaneamente ente primeiro primeiro poema de amor da História! Esta Esta ra raci cion onal alid idad adee bá bási sica ca do home homem, m, por por cria criaçã ção, o, é admitida admitida em toda toda a Escritura. Escritura. Na realid realidade, ade, sobre sobre esse fato fato
se apóia apóia o argumento normal que, que, sendo o homem diferente diferente dos animais, animais, ele deve deve comportar-se comportar-se também diferentemente. diferentemente. “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento”. Em cons conseq eqüê üênc ncia ia,, o home homem m é esca escarn rnec ecid ido o e repr repreen eendi dido do quando quando o seu compo comporta rtamen mento to é mais besti bestial al que human humano o (“eu estava estava embrutecido embrutecido e ignorante; era como um irracional irracional à tua presen presença ça”) ”),, e quand quando o a condu conduta ta de anim animai aiss é ma mais is huma umana que que a de alg lgu uns homen omens. s. Pois que às vezes ezes os animais animais de fato supera superam m os homens. homens. As formig formigas as são mais mais trabalhad trabalhadoras oras e mais mais previde previdentes ntes que que o folgadão. folgadão. Os bois bois e jumentos muitas vezes vezes dão a seus donos donos um reconhecimento reconhecimento mais obediente obediente do que o povo Deus ao Senhor. Senhor. E os os pássaros migratórios são melhores no arrependimento, já que quando partem em migração sempre retornam, retornam, enquanto enquanto que que muitos homens que se desviam não conseguem voltar. O tema é claro e desafiador. Há muitas semelhanças entre o homem e os animais. Mas os animais foram criados para se conduzirem por instinto, enquanto que os homens (ape (apesa sarr dos dos “b “beh ehav avio iori rist stas as”) ”),, por por esco escolh lha a ra raci cion onal al.. Dess Dessa a form forma a os homens, ens, ao deixa eixare rem m de ag agir ir ra raccion ionalm alment ente, procedendo por instinto à semelhança dos animais, estão se contradizendo, contradizendo sua criação e sua diferenciação como seres seres humanos, humanos, e devem Ter vergonha vergonha de si próprios. De fato é verdade que a mente do homem está afetada pelas devastadoras conseqüências da Queda. A “depravação total” do homem significa que cada parte constituinte da sua humanida humanidade de foi, até certo certo ponto, ponto, corrompi corrompida, da, inclusi inclusive ve sua mente, a qual a Escritura descreve descreve como como “obscurecida”. “obscurecida”. Com efeito, quanto quanto mais mais os homens reprimem a verdade verdade de Deus que que recon reconhec hecem, em, mais mais “fútei “fúteis”, s”, ou mesmo mesmo “ins “insens ensato atos” s” se tornam tornam no seu pensar. pensar. Pode Podem m declarar-s declarar-see sábios, sábios, mas são são tolos. A mente deles deles é a “mente da da carne”, carne”, a mentalidade mentalidade de de uma criatura decaída, e é basicamente basicamente hostil a deus e à sua lei. Tudo isso é verdade. Mas o fato de que a mente do home homem m é decaí decaída da não não nos pode pode serv servir ir de descu desculp lpa a pa para ra batermos em retirada, passando do pensamento à emoção, já que o lado lado emociona emocionall da natureza natureza humana humana está está igualmen igualmente te decaído. De fato, o pecado traz mais efeitos perigosos à nossa
facu faculd ldad adee de sent sentir ir do que que à noss nossa a facu faculd ldad adee de pens pensar ar,, porque porque nossas nossas opiniões opiniões são são mais facilm facilmente ente contro controlada ladass e reguladas pela verdade revelada do que nossas experiências. experiências. Assim, pois, apesar do estado decaído da mente nte humana, ainda o homem lhe é ordenado pensar e usar sua mente, na condição de criatura humana que é. Deus convida o Israel rebelde. rebelde. “Vinde, “Vinde, pois , e arrazoemos, diz o Senhor”. Senhor”. E Jesus acusou as multidões descrentes, inclusive os fariseus e saduceus, por poderem interpretar as condições meteo teorológi lógica cass e prevere verem m o tempo empo,, mas não poderem rem interpretar “os sinais dos tempos” nem preverem o julga julgame mento nto de Deus. Deus. “Por “Por que que pergun perguntou tou-l -lhes hes.. Em outra outrass palavras: por por que não usais usais os vossos vossos cérebros? Por que não não aplicais aplicais ao campo campo moral moral e espiritu espiritual al o sentido sentido comum comum que que empregais no físico?” A sociedade secular, por esse mundo a fora, concorda com o ensino da Escritura acerca da racionalidade básica do homem, constituída em sua criação e não de de todo destruída destruída na Queda. Os propagandistas podem dirigir os seus apelos promocionais aos nossos apetites mais baixos, mas eles não têm nenhuma dúvida de que temos a capacidade de distinguir entre produtos: de fato, muitas vezes até mesmo chegam a lisonjear o consumidor que discrimina. Quando sai a primeira notícia de um crime, geralmente ela vem com a frase “o motivo ainda não foi descoberto”. Pressupõe-se, como se vê , que mesmo a ação criminosa tem uma motivação, seja ela qual qual for. E quand quando o nossa nossa conduta conduta é mais mais emocion emocional al do que racional, ainda assim insistimos em “racionalizá-la”. O própri próprio o proce processo sso chama chamado do “racio “racional naliza ização ção”” é signi signific ficati ativo vo.. Indica que o homem de tal forma se constituiu num ser racional racional que quando quando não não tem razões razões para a sua conduta conduta ele ele tem que inventar alguma para se se satisfazer. satisfazer.
PENSANDO OS PENSAMENTOS DE DEUS Passo agora do argumento da criação para o da revelação. Os fatos simples e gloriosos - que Deus é um Deus
que se revela revela a si si próprio, próprio, e que que Ele se se revelou revelou ao homem homem demonstram a importância importância de nossas mentes. Pois Pois eu toda a revel evelaç ação ão de Deus Deus é ra raci cion onal al,, tant tanto o a reve revela laçã ção o geral eral na natureza natureza como sua sua revelaçã revelação o especial especial nas nas Escritu Escrituras ras e em Cris Cristo to.. Cons Consid ider erem emos os a natu nature reza za.. “O “Oss céus céus proc procla lama mam m a glória glória de de Deus e o firmam firmament ento o anuncia anuncia as obras obras das das suas mãos. ãos. Um dia disc discur ursa sa a outro tro dia, ia, e uma uma noite oite revel evela a con conheci hecime ment nto o a outr outra a noit noite. e. Não Não há ling lingua uage gem, m, nem nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som; no entanto, por toda a terra se se faz ouvir a sua sua voz, e as suas palavras até aos confins confins do mundo mundo”. ”. Ou seja, seja, Deus fala aos aos homens homens através através do universo que criou, e proclama sua glória divina, conquanto seja uma mensagem sem palavras. A mensagem é muito muito clara, no no entanto, entanto, e os que que rejeitam rejeitam sua verdade verdade são são culpados culpados diant diantee de Deus. “Port “Portanto anto o que de Deus Deus se pode pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porq Porque ue os atri atribu buto toss invi invisí síve veis is de Deus Deus,, o seu seu eter eterno no pode poderr e tamb também ém a sua sua próp própri ria a divi divind ndad ade, e, claram claramen ente te se reconhecem, reconhecem, desde desde o princípio princípio do mundo, mundo, sendo sendo percebidos percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis. Porquanto, tendo conhecimento de Deus não o glorificaram como Deus...” Estas duas passagens referem-se à revelação que Deus faz de si mesmo através da ordem criada. Embora seja uma proclamação sem palavras, uma voz sem som, mesmo assim resulta que todo homem tem algum “conhecimento de Deus”. Está pressuposto aí que o homem tem capacidade para ler o que que Deus eus esc escreveu veu no uni universo erso,, e isso isso é extr extreemam amen ente te import portan ante te.. Toda Toda a pesq esquisa uisa cien cienttífic ífica a ap apó óia-s ia-see nessa essa pressupos pressuposição ição,, na corresp correspondê ondência ncia entre entre o caráter caráter do que está está sendo sendo investi investigad gado o e a mente mente de quem quem investi investiga. ga. Essa Essa correspondência é a racionalidade. O homem pode compreender os processos da natureza. za. Eles não são misterio misteriosos; sos; deve-se deve-se ao Criador Criador que, que, tanto nela como como neles, neles, expressou a Sua mente. Em decorrência, de acordo com as famo famosa sass pa pala lavr vras as de Keple epler, r, os hom homens ens “p “pod odem em pensa ensarr segundo os pensamentos pensamentos de Deus”. Essa mesma mesma importante importante correspondência correspondência é ainda mais mais direta entre a Bíblia e quem a lê. Pois que nela e através dela Deus tem falado, isto é, tem se
comunicado por meio de palavras. Se concordamos que na natureza natureza a revelação revelação de de Deus é visualiz visualizada, ada, na Escritu Escritura ra é verba verbaliz lizada ada,, e em Cristo Cristo é tanto tanto uma coisa coisa como como a outra outra,, pois Ele é “a Palavra que se fez carne”. Ora, a comunicação com palavras pressupõe uma mente que as possa entender e interpretar, pois as palavras não passam de símbolos sem sig ign nific ficad ado o a meno enos que sejam ejam deci ecifrad fradas as por um ser inteligente. Assi Assim, m, o segu segund ndo o moti motivo vo cris cristã tão o pelo elo qual qual a mente ente human humana a é import importan ante te é que que o cristi cristian anism ismo o é uma relig religião ião revelada. revelada. Creio Creio que que quem melhor melhor expressou expressou esse esse ponto ponto foi foi James Or em seu livro “The Cristian View of God and the World ” A Visão Cristã de Deus e do Mundo): Se há uma relig eligiã ião o nest nestee mund mundo o que que dê rele relevâ vânc ncia ia ao ens ensino, ino, sem dúvida tal religião é a de Jesus Cristo. Com freqüência já se tem dest destaca acado do o fato fato de que a doutr doutrin ina a tem uma míni mínima ma importância nas religiões não-cristãs; nelas o destaque está na realização de um ritual. Mas é precisamente nisto que o cris cristi tian anis ismo mo se dife difere renc ncia ia da dass demai emaiss reli religi giõe ões: s: ele ele tem tem doutrina. Ele se apresenta aos aos homens com um ensinamento definido, positivo, declara-se ser a verdade; nele o con conheci hecime ment nto o dá supo suport rtee à relig eligiã ião, o, conq conqua uant nto o seja eja um conhecimento conhecimento somente acessível sob condições morais... Uma relig religião ião divorc divorciad iada a do pensa pensame mento nto dilige diligent ntee e elevad elevado o tem tido, tido, através através de toda toda a história história da igreja igreja,, a tendência tendência de se se torn tornar ar fraca, fraca, estér estéril il e noci nociva va;; por por outr outro o lado lado,, o inte intele lect cto o despr espro ovido ido de seus eus dir direito itos no âm âmb bito ito da reli eligi gião ão,, tem procurado sua satisfação fora, e desenvolvido um mate ma teri rial alis ismo mo sem sem Deus. eus. É certo erto que que algu alguns ns cheg chegar aram am à conc onclusã lusão o opost posta a. Já que que o homem é fin finito e decaí ecaído do,, argumentam, já que não pode descobrir Deus através de sua mente, tendo Deus que se revelar por Si, então a mente não é importante. Mas não! A doutrina cristã da revelação, revelação, ao invés invés de fazer da mente algo desnecessário, na verdade a torna indispensável e a coloca no seu devido lugar. Deus se revelou por intermédio de palavras às ment entes humanas. Sua reve revela laçã ção o é uma uma reve revela laçã ção o ra raci cion onal al a cria criatu tura rass ra raci cion onai ais. s. Nosso dever é receber sua mensagem, submetermo-nos a ela, esforç esforçamo amo-n -nos os por por compr compreen eendêdê-la la e relac relacion ionarm armo-l o-la a com com o mundo em que vivemos. O fato de que Deus precisa tomar a
inic inicia iati tiva va pa para ra reve revela larr-se se a nós nós most mostra ra-n -nos os que que noss nossas as mentes são finitas e decaídas; por Ele preferir revelar-se às criancinhas, vemos que temos de nos humilhar para recebermos sua Palavra; o mero fato de que se revelou, por meio de palavras, mostra-nos que nossas mentes são capacitadas para o entendimento. Uma das mais elevadas e mais nobres funções da mente humana é ouvir a Palavra de Deus, Deus, e assim ler ler a mente mente de Deus e pensar pensar confor conforme me seus pens pensam amen ento tos, s, tant tanto o pela pela natur naturez eza a como como pela pela Escr Escrit itur ura. a. Atrevo-me a dizer que quando falhamos no uso de nossas mente mentess e desce descemos mos ao nível nível dos dos animais animais,, Deus se dirig dirigee a nós , como como o fez a Jó quando quando o encontro encontrou u enchafurd enchafurdado ado em autoauto-pi pieda edade, de, insens insensat atez ez e lament lamentaçõ ações es ama amarga rgas: s: “Cinge “Cinge agora os teus lombos como homem; eu te perguntarei e tu me responderás”.
MENTES RENOVADAS Passamos agora da doutrina da revelação à doutrina da redenção, redenção realizada por Deus através da morte e ressu ressurrei rreição ção de Jesus Jesus Cristo. Cristo. Tendo Tendo Deus Deus executad executado o esta redenção através do seu Filho, agora a anuncia por interm ermédio de seus servos. De fato, a proclamação do evangelh evangelho o - também também feita feita por palavras palavras dirigidas dirigidas às mentes mentes humanas - é o principal meio provido por Deus para dar a salvação aos pecadores. Paulo assim se se expressa quanto a isso: isso: Vist isto como omo, na sab sabedor edoriia de Deus eus, o mund undo não o conheceu conheceu por por sua própria própria sabedori sabedoria, a, aprouve aprouve a Deus salvar salvar aos que crêem, pela loucura da pregação”. Note-se com cuidado o contraste que o apóstolo faz. Não é entre uma apresentação racional e um não-racional não-racional , como se fosse o caso de de Deus Ter Ter posto de de lado por completo uma mensa mensagem gem racio racional nal,, em virtud virtudee da sabedo sabedoria ria human humana a ser impotente para encontrar a Deus. Não. O que Paulo contrasta com a sabedo sabedoria ria humana humana é a revela revelação ção divin divina. a. Mas nossa nossa prega regaçã ção o é uma uma reve evelaçã lação o ra raccion ional, al, o enig igm ma de Crist risto o cruc crucif ific icad ado o e ressu essurr rret eto. o. Pois Pois conq conqua uant nto o as mente entess dos dos
home homens ns estej estejam am em treva trevass e seus eus olho olhoss este esteja jam m cego cegos, s, conquanto os não-regenerados não possam por si próprios receb receber er o compre compreend ender er coisas coisas espirit espirituai uaiss “porque “porque elas elas se discernem espiritualmente”, espiritualmente”, nem por por isso o evangelho evangelho deixa de ser levado levado às suas suas mentes mentes,, porque porque tal é o meio previst previsto o por Deus para abrir-lhes os olhos, iluminar-lhes as mentes e salvá-los. Terei mais a dizer sobe isso ao tratar da evangelização. Pois bem, a redenção traz consigo a reconstituição da imagem imagem divina divina no homem, homem, a qual fora fora distorcida distorcida na Queda. Queda. Nessa reconstituição reconstituição inclui-se a mente. Paulo Paulo pôde pôde descrever os convert convertidos idos do paganis paganismo mo dizendo: dizendo: “e “e vos revestist revestistes es do novo homem omem,, que que se refaz faz pa para ra o plen pleno o conheci ecimento nto, segundo a imagem daquele que o criou e também: “aprendestes a Cristo... no sentido sentido de que... vos renoveis renoveis no no espí espíri rito to do voss vosso o ente entend ndim imen ento to”. ”. Ele pode pode ir ainda ainda ma mais is long longe. e. Um home homem m “esp “espir irit itua ual” l”,, no qual qual habi habita ta o Espí Espíri rito to Santo e que por Ele é dirigido, tem novos poderes para o discernimento espiritual. Dele pode-se mesmo dizer que tem “a mente de Cristo”. Esta convicção de que os cristãos têm novas mentes fez com que que Paulo apelasse apelasse confia confiantem ntemente ente a seus líder líderes: es: falo como a criteriosos, julgai julgai vós mesmos o que digo”. digo”. Ás vezes me ponho a pensar sobre de que maneira o apóstolo reagiria se hoje viesse visitar a cristandade ocidental ocidental.. Acho que que lamentaria lamentaria a falta falta de uma mente mente cristã cristã nos dias de hoje, como o fez recentemente Harry Blamires. Uma “mente cristã”, como a descreve o Sr. Blamires, é “uma ment mentee trei treina nada da,, info inform rmad ada, a, equi equipa pada da para manus manusea earr os dados dados de uma contro controvérs vérsia ia secular secular dentro dentro de um quadro quadro de refer eferên ênci cia a const onstit ituí uído do por por pres pressu supo posi siçõ ções es cris cristã tãs” s”,, por por exemplo, pressuposições quanto ao sobrenatural, quanto à universalidade do mal, quanto à verdade, autoridade e valor da pessoa pessoa humana. O pensador cristão, continua continua ele, ele, desafia os preco preconc nceit eitos os corren correntes tes... ... pertu perturba rba os compl complac acent entes. es... .. se ante antepõ põee aos aos ativ ativos os pragm pragmat atis ista tas. s... .. ques questi tion ona a as ba base sess de tudo que lhe diz respeit eito e... faz-se incômodo”. Mas, prossegue, hoje em dia parece não existir pensadores cristãos com uma mente cristã. Pelo contrário”:
“A mente cristã tem-se deixado secularizar num grau de debilid debilidade ade e de forma forma tão despreo despreocupa cupada da sem parale paralelos los na hist histór ória ia cris cristã tã.. Não Não é fáci fácill acha acharr as pa pala lavr vras as cert certas as pa para ra exprimir exprimir a completa completa perda perda de moral moral intelectua intelectuall na igreja igreja do século vinte. Não se pode caracterizar este fato sem recorrer a uma linguagem que parecerá ser histérica e melodramática. Não exist existee mais uma ment mentee cristã. cristã. Ainda Ainda há, certa certame mente nte,, uma ética ética cristã, cristã, uma prátic prática a cristã cristã e uma espiritu espiritualid alidade ade cris cristã tã.. .... Mas Mas na cond condiç ição ão de um ser que pens pensa, a, o cris cristã tão o moderno já sucumbiu à secularização”. secularização”. Trata-se de uma triste negação de nossa redenção por Cristo, a respeito respeito de quem se se diz que “se “se nos tornou tornou da parte de Deus sabedoria”.
JULGADOS POR NOSSO CONHECIMENTO A Quar Quarta ta doutri utrin na cri cristã stã na qual ual está está imp mpllícit ícita a a importância da mente é a doutrina do juízo de Deus. Pois Pois um ponto ponto é basta bastante nte claro claro no ensinam ensinament ento o bíblic bíblico o quanto quanto ao juízo: que Deus nos julgará pelo nosso conhecimento e pela nossa atitude em resposta (ou pela falta desta) à sua revelação. Tomemos como um exemplo do Velho Testamento o livro de Jeremias. Jeremias profetizou pela palavra do Senhor, com grande corag coragem em e com uma uma persi persist stênc ência ia inabal inabaláve ávell que, a menos menos que que o povo atend atendess essee à voz voz de Deus, Deus, a nação nação,, a cidade cidade e o temp emplo seria riam destr estru uído ídos. Mas Mas, em vez de aten atend derem erem,, fecharam os seus ouvidos, ficaram inflexíveis , e endureceram a cerviz. cerviz. Essas são algumas algumas frases-chaves frases-chaves do livro. Temos Temos aí alguns exemplos. Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito, até hoje, enviei-vos enviei-vos todos os meus servos, os os profetas, todos todos os dias, come começando çando de de madrugada, madrugada, eu eu os enviei enviei.. Mas não não me deste deste ouvid ouvidos os nem me atende atendeste stes; s; endur endureces ecestes tes a cerviz e fizeste pior do que vossos pais. ...ordenei a vossos pais no dia em que os tirei da terra
do Egito..., dizendo: Daí ouvidos à minha voz, e fazei tudo segun segundo do o que vos mando; mando; assim assim vós me sereis sereis a mim por povo, eu vos serei a vós por Deus... Deus... Porque deveras advertia advertia a vossos pais no dia em que os tirei da terra do Egito, até o dia de hoje, testemunhando desde cedo cada dia, dizendo: Daí ouvidos à minha voz. Mas não atenderam nem inclinaram os seus seus ouvidos, ouvidos, antes antes andaram andaram cada um segun segundo do a dureza do seu coração maligno. Durante vinte e três anos... tem vindo a mim a palavra do Senho Senhor, r, e, come começa çand ndo o de madru madruga gada da,, eu vo-la vo-la tenho tenho anunciado; anunciado; mas vós não escutastes. escutastes. Também, começando começando de madrug madrugada ada,, vos enviou enviou o Senhor Senhor todos todos os seus seus servos servos,, os profetas, mas vós não escutastes, nem inclinastes os vossos ouvidos para ouvir... Vira Virara ramm-m me as costa ostas, s, e não não o rost rosto; o; aind ainda a que que eu, eu, com começan eçando do de ma madr drug ugad ada, a, os ensi ensin nava, ava, eles eles não não deram eram ouvidos, para receberem a advertência. Mesmo esmo depoi epoiss de Jeru Jerusa sallém ter ter sido sido destr estruí uída da por por Nabucodozor e o desventurado Jeremias, com com relutância, relutância, Ter sido ido leva evado ao Egi gitto, conti ontinu nuo ou ele ele a ad advvertir rtir a seus comp compat atri riot otas as jud judeus eus quan quanto to ao juíz juízo o de Deus Deus dian diante te da perversidade do seu povo. To Toda davi via a com começan eçand do eu de mad adru ruggad ada a, lhes lhes tenh enho enviado os meus servos , os profetas, para lhes dizer: Não façais façais esta esta coisa coisa abomin abomináv ável el que ab aborr orreço eço.. Mas eles eles não obedeceram, nem inclinaram os ouvidos... Este prin rincípi ípio de juí juízo foi end endossa ossado do pelo própr rópriio Senhor Jesus: “Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia”. E a base do argumento do apóstolo Paulo nos primeiros capítulo capítuloss de sua cata cata aos Romano Romanoss é que todos todos os homens homens são são culp culpad ados os dian diante te de Deus Deus prec precis isam amen ente te porq porque ue todo todoss possuem algum algum conhecimento conhecimento - os judeus judeus por meio da lei de Deus escrita, e os gentios por meio da natureza e da lei de Deus em seus corações - mas ninguém ninguém viveu de de acordo com
esse conhecimento. É um pensamento solene o de que, com o nosso antiintelectualismo, tanto nos oponho como não nos inco incomo moda dand ndo o com com o ouvi ouvirr a pa pala lavr vra a de Deus Deus,, pode poderem remos os estar preparando para nós o juízo do Deus Todo-Poderoso. Tentei mostrar como a racionalidade humana tem uma importância fundamental nas doutrinas básicas da criação, revelação, redenção e juízo. juízo. Deus nos constituiu como seres seres que que pens pensam am;; El Elee nos nos trat tratou ou como como tais tais,, comu comuni nica cand ndoo-se se conosco com palavras; ele nos renovou em Cristo e nos deu a mente nte de Cristo; e nos considerará responsáveis pelo conhecimento conhecimento que temos. Talvez se comece a ver agora o mal que é essa disposiç disposição ão anti-int anti-intelectu electualis alista, ta, cultivad cultivada a em alguns alguns grupos grupos cristãos. Não se trata de uma verdadeira devoção, absolutamente; mas sim de uma conformação a uma onda deste mundo, ou seja, trata-se de uma forma de mundanismo. Subestimar a mente nte é soterrar doutrinas cristãs fundam fundament entais ais.. Deus nos criou criou seres seres racion racionais ais;; será será justo negarmos a humanidade humanidade que que Ele nos deu? deu? Deus conosco se comunicou; não procuraremos entender suas palavras? Deus renovou nossa mente por intermédio de Cristo; não faremos uso dela? dela? Deus Deus nos nos julgará julgará por sua sua Palavra; Palavra; não não seremos seremos prudentes, construindo construindo nossa casa sobre essa rocha? Em vista dessas doutrinas, não é de se surpreender a descober descoberta ta de quantas quantas ênfases ênfases a Escritura Escritura - tanto tanto no Velho Velho como no Novo Testamento - coloca obtenção de conhecimento conhecimento e sabedoria. sabedoria. No Antigo Testamento Deus se se queixava de que seu povo se comportava como “filhos néscios, e não entendidos”, e declarava que “o meu povo está sendo destr estru uído, ído, porq porqu ue lhe fal falta o conheci ecimento ento””. Toda a literatur literatura a de sabedoria sabedoria do Velho Velho Testament Testamento o lhes fora fora dada para enfatizar que apenas “os loucos aborrecem o conhecimento “ e que somente o sábio é na verdade feliz, pois que tendo adquirido sabedoria, sabedoria, possui possui algo “melhor “melhor do que que o ouro” e mais precioso do que pérolas”. pérolas”.
De igual forma, no Novo Testamento uma boa parte das instruções dos apóstolos foi dirigida no sentido de adqu ad quir irir irmo moss a sabe sabedo dori ria a divi divina na,, ap apli lica cand ndoo-a a numa numa vida santa. santa. “Reuni “Reunind ndo o toda toda vossa vossa diligên diligência cia”, ”, escreve escreveu u Pedro Pedro,, “associai com a vossa fé a virtude; com a virtude , o conhecimento...” “Expomos sabedoria entre os experime experimentad ntados”, os”, escreve escreveu u Paulo, Paulo, e prosseguiu prosseguiu censuran censurando do os coríntios pela imaturidade que tinham. Eram ainda como bebês, disse, que necessitavam de leite incapazes que eram de ingerir o alimento sólido da sabedoria sabedoria do alto. Dessa forma, o principal motivo das orações de Paulo com com resp respei eito to às jove jovens ns ig igrrejas ejas e seus eus memb membro ross era era que que cres cresccesse essem m em conh conhecim ecimen ento to e que que o Espí Espíri rito to Santo Santo,, o Espírito da verdade, exercesse o seu ministério entre eles e com eles. Para os de Éfeso ele orou “que o Deus de nosso Senhor Je Jesus sus Cri Cristo sto, o Pai da gl glór óriia, vos vos conc onceda eda esp espíri írito de sab sabedor edoria ia e de reve revela laçã ção o no plen pleno o conhe onheci cim mento ento dele, ele, iluminan iluminando do os olhos olhos do vosso vosso entendim entendimento ento,, para saberdes saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos, e qual a suprema grandeza do seu poder poder para com os que cremos... cremos... “Mais adiante, nesta mesma carta, ele orou que “sejais fortal fortaleci ecido doss com com poder, poder, median mediante te seu Espírit Espírito o no home homem m interior; interior; e assim assim habite habite Cristo Cristo nos vossos vossos corações corações,, pela fé, “Por que? Eis a razão: razão: “estando “estando vós arraigados e alicerçados alicerçados em am amor or,, a fim fim de pode poderd rdes es comp compre reen ende der, r, com com todo todoss os santos santos,, qual qual é a largura, largura, e o compri comprime mento nto , e a altura altura,, e a profundidade profundidade , e conhecer conhecer o amor de Cristo que que excede todo entendimento entendimento , para que sejais sejais tomados de de toda plenitude plenitude de Deus”. Pelos filipenses, orou: “que o vosso amor aumente mais e ma mais is em plen pleno o conhe onheci cim mento ento e toda toda a perc ercepçã epção, o, pa para ra aprovardes rdes as coisas excele elentes e serdes sinceros e inculpáveis para o dia dia de Cristo, Cristo, cheios de de frutos de justiça... Pelo Peloss colo coloce cens nsse ses, s, orou orou:: “q “que ue tran transb sbor orde deis is de plen pleno o conh onhecim ecimen entto da sua sua vontad tade, em toda oda a sab sabedo edoria ria e entendimento entendimento espiritual; espiritual; a fim de viverdes viverdes de modo digno digno do
Senhor , para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra , e crescendo no pleno conhecimento de Deus”. A repet epetiição ção dos term ermos conhecim cimento ento,, sab abed edo oria, ria, perc percep epçã ção o e ente entend ndim imen ento to é mesmo esmo impr impres essi sion onan ante te.. Não Não resta dúvida que o apóstolo considerava tais pontos a própria base da vida cristã.
A MENTE NA VIDA CRISTÃ Estamos agora em condições de considerar os motivos segundo segundo os quais quais Deus Deus deseja deseja que usemos usemos nossa nossass mentes. mentes. Não é o meu propósito aqui argumentar pela aquisição de conheci conheciment mento o “secu “secular” lar” ou de “cultura” “cultura”,, mas sim tocar em seis esferas da vida cristã, cuja realização seria impossível sem o uso uso ad adeq equa uad do da ment mente. e. Exami Examina nare remo moss o cult culto o cristã cristão, o, a fé cristã cristã,, a santi santidad dadee cristã cristã,, a dire direção ção cristã cristã,, a evangelização cristã e o ministério ministério cristão, cristão, nessa ordem.
O CULTO VERDADEIRO VERDADEIRO Gosto muito daquele caso que um ministro americano, o já já fal falecid ecido o Dr. Dr. Rufu Rufuss M. Jone Jones, s, cost costum umav ava a cont contar ar.. El Elee acreditav acreditava a na importância importância do intele intelecto cto na pregação pregação.. Porém um membro membro de sua sua congregaçã congregação o fez objeção objeção a essa essa ênfase ênfase e escreveu-lhe queixando-se: “Quando “Quando vou vou à igreja”, igreja”, disse disse em sua crítica, crítica, “sinto-m “sinto-mee como se tivesse desenrolando a minha cabeça e a colocando por sob o assent assento o , pois pois numa reuni reunião ão religio religiosa sa não tenho tenho neces necessid sidade ade algum alguma a de usar usar o que se acha acha acima acima do meu colarinho! “Prestar culto dessa forma, sem fazer uso da mente, certament certamentee é o que se fazia fazia na cidade cidade pagã de de Atenas, Atenas, onde Paulo encontrou um altar altar dedicado dedicado “ao deus deus desconhecido”. desconhecido”. Mas Mas ess essa form forma a de cult culto o não não serve erve para para os cris cristã tãos os.. O apóstolo não se sentira satisfeito em deixar os atenienses em sua ignorânci ignorância. a. Prosseg Prosseguiu uiu proclama proclamandondo-lhes lhes a natur natureza eza e as obras obras do Deus Deus que cultuavam cultuavam na na ignorânc ignorância. ia. Pois Pois sabia sabia
que somente somente o culto culto inteligente inteligente é aceitável por por Deus, o culto verda verdadei deiro, ro, o culto culto prestad prestado o por aqueles aqueles que que conhe conhecem cem a quem adoram, e que o amam “de todo o entendimento”. Os salmos eram o grande hinário da igreja do Velho Test Testam ament ento, o, e hoje hoje em dia ainda ainda são cantad cantados os nos culto cultoss cristãos. Neles Neles temos, pois, um meio de de sabermos como deve deve ser o cult culto o verd erdad adeeiro iro. A defin finição ição básic ásica a de cult ulto nos Salmos é “louvar o nome do Senhor”, ou “tributar ao Senhor a glória devida devida ao eu nome”. nome”. E ao inquirirmos inquirirmos o que que significa o seu “nome “nome”, ”, verificar verificaremos emos que é a soma soma total de tudo tudo o que ele é e fez. Em particular, particular, ele ele é cultuado nos nos Salmos tanto como como o Criador do mundo como como o Redentor Redentor de de Israel, e os salmistas se comp compra raze zem m em ad ador oráá-lo lo da dand ndo o uma uma list lista a enor enorm me da dass obras de Deus, relativas à criação e à redenção. redenção. O Salm almo 104 104, por exe exemplo plo, exp expressa essa a inc incontáv ntável el maravilha da sabedoria e Deus em suas múltiplas obras no céu céu e na terra, terra, na vida vida anima animall e veget vegetal, al, entre entre as aves, aves, os mamíferos e os “seres sem sem conta” existentes em abundância nos mares e grandes oceanos. O Salmo 105, por outro lado, exalta um outro aspecto dass “obr da “obras as ma mara ravi vilh lhos osas as”” de Deus Deus,, a sabe saber, r, o trat tratam amen ento to especial que que dedicou dedicou ao povo povo da sua aliança. aliança. Narra a história dos século séculos, s, as promessa promessass e Deus a Abraão, Abraão, Isaque Isaque e Jacó; Jacó; sua providência para com José do Egito, tirando-o da prisão para a honrosa posição de grande senhor; seus atos pode podero roso soss feit feitos os atrav através és de Mois Moisés és e Arão Arão,, envi envian ando do as pragas pragas e libert libertand ando o o povo; povo; sua provis provisão ão àquela àquela gente gente no deserto e o seu poder que fez com que herdassem a terra promet prometid ida. a. O Salmo Salmo 106 repete repete em grande grande parte parte a mesma mesma história, mas enfoca desta vez a paciência de Deus com o seu povo, que que vivia se se esquecendo esquecendo de suas suas obras, desobedecendo desobedecendo suas promessas e se rebelando contra seus mandamentos. mandamentos. O Salmo 107 louva a Deus pelo seu permanente amor, que vem de encontro às necessidades de diferentes grupos de pesso pessoas: as: de viaja viajante ntess perdi perdidos dos no deser deserto, to, de prisio prisionei neiros ros desfalec desfalecendo endo em calabo calabouços uços,, de enfermos enfermos à beira da morte, morte, de navegantes apanhados numa grande tempestade. Todos
estes “na sua angústia clamaram ao Senhor e Ele os livrou das suas tribulações”. Assim, “rendam graças graças ao Senhor por sua bondad bondadee e por suas maravilha maravilhass para com com os filhos filhos dos dos homens! “Meu último exemplo é o Salmo 136. Aqui o mesmo refrão refrão litúrgico litúrgico se se repete repete em cada cada versículo versículo:: “porque “porque a sua misericórdia dura para para sempre”. sempre”. E as chamadas para render render graç gr aças as ao Senho enhorr por por Sua Sua bond bondad adee com começam eçam com com a Sua Sua criação dos céus, da terra, do sol, da lua e das estrelas, prossegui prosseguindo ndo daí daí com a Sua redenç redenção ão de Israel Israel do do Egito, Egito, e com os reis eis am amo orr rreeus, us, a fim fim de da darr-llhes Sua terr rra a em herança. Bast Bastam am este estess exem exempl plos os pa para ra most mostra rarr que que Isra Israel el não não cult cultua uava va a Deus Deus na form forma a de uma divi divind ndad adee dist distan ante te ou abst ab stra rata ta,, ma mass como como o Senh Senhor or da natur natureza eza e das naçõe nações, s, como como algu alguém ém que que se rev revelar elara a atra atravé véss de atos atos conc concre reto toss , criando e mantendo mantendo o seu mundo, mundo, redimindo redimindo e preservando preservando o seu povo. povo. Israel tinha bons motivos motivos para adorá-lo adorá-lo pela pela sua bondade, por por suas obras obras e por “todos “todos os seus benefícios”. benefícios”. A estes poderosos feitos de Deus (o Deus criador e o Deus Deus da alia alianç nça) a),, os crist cristão ãoss acre acresc scen enta tam m o ato ato de Deus Deus mais poderoso poderoso do que que todos os demais: o nascimento, nascimento, a vida, a morte e a glorificação de Jesus; o seu Dom do Espírito Santo; e a sua nova criação, a Igreja. Esta é a históri história a do Novo Testam Testamento ento,, e é por isso isso que tanto os textos do Velho como do Novo Testamento, juntos, com com uma uma expo exposi siçã ção o bíbl bíblic ica, a, cons consti titu tuem em hoj hoje uma uma pa part rtee indispensável indispensável do culto cristão. Somente quando de novo ouvimos sobre o que Deus já fez fez enco encont ntra ramo mo-n -nos os em cond condiç içõe õess de retr retrib ibuir uir-l -lhe he com com a nossa nossa adoração adoração e o nosso nosso culto. culto. É também também por este este motivo motivo que a leitura leitura e a medit meditação ação da Bíblia Bíblia são são uma parte parte muito muito importante na devoção pessoal do cristão. Todo culto cristão, cristão, seja ele público ou ou pessoal, pessoal, deve ser uma resposta resposta inteligente inteligente à auto-revelação de Deus, por por suas palavras, e suas obras registradas nas Escrituras. É neste contexto que, de passagem, se pode fazer uma
referência ao “falar em outras línguas”. línguas”. Qualquer que tenha tenha sido sido a gl glos osso sola lali lia a no Novo Novo Testa estam mento ento - se um Dom Dom de línguas estanhas estanhas ou a expressão expressão de sons sons em êxtase - o certo é que as palavras eram ininteligíveis a quem as proferia. Por isso mesmo foi que Paulo proibiu falar em línguas em público, se não houvesse quem traduzisse traduziss e ou ou interpretasse; interpret asse; e dese desenc ncor oraj ajou ou a sua sua real realiz izaç ação ão ou devo devoçã ção o pess pessoa oal, l, se a pesso pessoa a perma permane neces cesse se sem entend entender er o que que dizia dizia.. Escre Escreveu veu ele: “Pelo que, o que fala em outra língua, ore para que a possa interpretar. Porque, Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera. Que Que farei, pois? Orarei com o espírito, espírito, mas também orarei orarei com a mente... “Noutras palavras, Paulo não podia admitir nenhuma oração, nenhum nenhum culto, em que a mente permanecesse permanecesse estéril estéril ou inativa. inativa. Ele insistiu insistiu que em todo culto culto verdadeiro a mente tem de ser ser completamente completamente empenhada, empenhada, de modo a dar frutos. O prazer dos dos coríntios coríntios para com com o culto culto ininteligível ininteligível era algo infantil. Quanto ao mal, disse-lhes para serem como crianças e inocente inocentess o quanto quanto fosse fosse possível, possível, mas mas acrescent acrescentou: ou: “no “no modo de pensar, sejam adultos”. O culto cristão não será perfeito senão no céu, pois até então conheceremos a Deus como Ele é, e daí somente então teremos condições de adorá-lo de maneira própria.
FÉ: UMA CRENÇA ILÓGICA NO QUE NÃO SE PODE PROVAR? Quis uisera era sab saber se há outra utra virt virtud udee cris ristã mais ais mal compre compreend endida ida do que que a fé. Comece Comecemos mos com com dois aspect aspectos os negativos. Prime rimeir iro o, fé não é cred credul uliida dad de. O am ameeric ricano ano H.L. H.L. , Menvhekn, crítico anti-sobrenaturalista anti-sobrenaturalista do cristianismo, cristianismo, certa vez afirmou afirmou que que “a fé pode pode ser definida definida conci concisam samente ente como como sendo uma uma crença ilógica na ocorrência do improvável”. Mas Mecken cken erro errou: u: Fé não é creduli dulid dad ade. e. Ser cré crédulo dulo é ser ingênuo, completamente desprovido de qualquer crítica, sem discer discerni nime mento nto,, até mesmo mesmo irraci irraciona onal, l, no que crê. Porém Porém é
um grande erro erro supor que que a fé e a razão são incompatíveis. incompatíveis. A fé e a visã visão o são são posta postass em opos oposiç ição ão,, uma uma à outr outra, a, nas nas Escrituras, mas nunca a fé e a razão. Pelo contrário, a fé verdadei verdadeira ra é essencia essencialmen lmente te racional, racional, porque porque se se baseia baseia no cará caráte terr e nas nas prom promes essa sass de Deus Deus.. O cren crente te em Cris Cristo to é alguém cuja mente medita e se firma nessas certezas. Em segun gundo luga ugar, fé não não é otim timismo smo. Nisso isso é que que parece que Normam Vicent Peale Peale se confundiu. confundiu. Muito Muito do que que ele escreveu é certo. Sua convicç vicção ão bá bási sica ca refe efere-s re-see ao pode oder da mente nte huma humana na.. El Elee cita cita Willi William am James James,, que que diss dissee que que “a maior maior desco escobe bert rta a desta esta geraç eração ão é sab saber que que os homen omenss pod podem mudar suas vidas vidas alterando alterando suas atitudes mentais” e Ralph Waldo Waldo Emers Emerson on,, “o home homem m é o que pensa pensa duran durante te todo todo o dia”. Assim, o Dr. Peale desenvo nvolve sua tese sobre o pensamento positivo, o qual ele acaba por igualar (erradam (erradamente) ente) com a fé. O que que é precisam precisamente ente essa essa “fé pela pela qual qual advog advoga? a?”” Seu Seu prim primei eiro ro capí capítu tulo lo do livr livro o O Pode Poderr do Pens Pensam amen ento to Posi Positi tivo vo tem tem o sign signif ific icat ativ ivo o títu título lo de “T “Ten enha ha Confiança em Si Mesmo”. No capítul capítulo o 7 (“Espere (“Espere sempre sempre o Melhor Melhor e ConsigaConsiga-o”) o”) ele faz uma sugestão que garante que dará certo. Leia o Novo Testamento, diz ele, destaque “uma dúzia de conceitos sobre a fé, os que mais gostar”, e procure memorizá-los. memorizá-los. Que Que esses conceito conceitoss de fé permeiem permeiem sua mente mente conscient consciente. e. “Repita-o “Repita-oss muitas vezes”. Eles se impregnarão em seu subconsciente e ess esse proc proces esso so o tran transf sfor orma mará rá num num cren crente te”. ”. Até Até que que isto isto parece ser algo promissor. Mas, espere um pouco. Quando a Bíblia Bíblia se refere refere ao “escu “escudo do da fé”, fé”, prosse prossegue gue ele, ele, ela está está ensina ensinando ndo uma uma “técnica “técnica de força força espiri espiritua tual” l”,, a saber, saber, “fé, “fé, crença, pensamento pensamento positivo, positivo, fé na na vida. Esta é a essência da da técnica que ela ensina”. O Dr. Peale prossegue citando alguns versículos maravilhosos, tais como “se podes! Tudo é possível ao que crê”; crê”; “se “se tiverde tiverdess fé ... nada vos vos será impos impossív sível el”, ”, e “faça“faça-se se-vo -voss conform conformee a vossa vossa fé”. fé”. Mas, então então ele ele estraga estraga tudo, ao explicar este último último texto texto da seguinte maneira: “de acordo com a fé que você tiver em si mesmo, em seu emprego, em Deus, é o que terá e não mais do que isso”. Estas citações bastam para mostrar que o Dr. Peale
aparen apar ente teme ment ntee não não faz faz nenh nenhum uma a dist distin inçã ção o entr entree a fé em Deus e a fé em si mesmo. De De fato, o que ele demonstra demonstra é não não se preocupar absolutamente com o objeto da fé. Ele recomenda, como parte de seu sistema de acabar com as preocupações, que a primeira coisa coisa a fazer fazer todas as manhãs, manhãs, ao acorda acordarmo rmoss e antes antes de nos levan levantarm tarmos, os, é dizer dizer em voz alta alta “eu “eu crei creio! o!”” três três veze vezes; s; mas mas ele ele não nos nos diz diz em que que devemos estar afirmando que cremos com tanta confiança e insistência. As últimas palavras de seu livro são simplesmente simplesmente “tenha, pois, fé, e viverá viverá feliz”. Mas fé em que? que? Crer em quem? quem? Para o Dr. Peale a fé não passa de mais uma palavra para exprimir autoconfianç autoconfiança, a, ou um exagerado e não fundamentado otimismo. Ouvi dizer que o Dr. Peale mudou seu ponto-de-vista depois de Ter escrito este livro, mas o livro acha acha-s -see aind ainda a em circu circula laçã ção, o, e send sendo o lido lido.. E ness nessee livr livro o parece estar bem claro que o seu pensamento positivo é, no fim das contas, meramente um sinônimo para “fé naquilo que a gente quer que seja seja verdade”. O mesmo se pode dizer com relação ao Sr. W. Clement Ston tone, o fil filantr antro opista ista e fun fundad ado or de “Atitu titud des Menta entaiis Posi Positi tiva vas” s”.. “D “Dee simp simple less home homens ns comu comuns ns faze fazemo moss supe superrhomens”, diz ele, pois desenvolveu desenvolveu “a “a técnica de vendas para acabar com todas as técnicas de vendas”. Porque “você pode até até mesmo esmo vend ender-s er-see a si próp própri rio, o, recit ecitan ando do da mesm mesma a manei aneira ra com como faz fazem os vend endedo edores da AMP AMP tod todas as manhãs: “estou contente, tenho saúde, sou o máximo! “Mas a fé cristã é bem diferente do “pensamento posi positi tivo vo”” de Peale Peale e da dass “a “ati titu tude dess ment mentai aiss posi positi tiva vas” s” de Stone. Fé não é otimismo. Fé é uma confiança racional, uma confiança que, em profunda reflexão reflexão e certeza, conta conta o fato fato de que que Deus é digno de todo crédito. Por Por exemplo exemplo,, quand quando o Davi e seus homen homenss voltara voltaram m a Zicagle, Zicagle, antes antes dos filist filisteus eus terem terem matado matado Saul na batalh batalha a , um terrív terrível el espetác espetáculo ulo os aguard aguardava ava.. Na sua ausênci ausência a os amalequitas tinham saqueado a sua aldeia, incendiando as suas casas e levado cativas cativas as suas mulheres e crianças. Davi Da vi e seus seus homen homenss chora chorara ram m “até “até
não não terem terem mais mais
forças para chorar” e então, na sua amargura, o povo cogitou de apedrejar a Davi. Era uma crise séria e Davi facilmente poderia Ter-se deixado cair no desespero. Mas, Mas, em vez diss disso, o, lemos lemos que que “Davi “Davi se reani reanimo mou u Senhor seu Deus”.
no
Esta era uma fé verdadeira. Ele não fechou seus olhos aos fatos. Nem tentou criar sua própria autoconfiança, ou dizer dizer a si mesmo mesmo que se senti sentia a realmente realmente muito muito bem. bem. Não. Elee se lembrou El lembrou do Senh Senhor or seu Deus, Deus, o Deus da criaç criação ão,, o Deus da aliança, o Deus que prometeu ser o seu Deus e colocá-lo no trono de Israel. E à medida em que Davi se reco record rdav ava a da dass prom promes essa sass e da fide fideli lida dade de de Deus Deus,, sua sua fé cres cresci cia a e se forti fortifi fica cava va.. El Elee “se “se rean reanim imou ou no Senh Senhor or seu Deus”. Assim, pois, a fé e o pensamento caminham juntos, e é impossível crer sem pensar. CRER É TAMBÉM PENSAR! O Dr. Dr. Lloy Lloyd d-Jo -Jones deueu-nos um exc excelen elentte exempl emplo o neotes neotesta tame menta ntario rio desta desta verdad verdadee no coment comentári ário o que que fez de Mateus Mateus 6:30 em em seus Studi Studies es in the the Sermon Sermon on the the Mount Mount (Estudos sobre o Sermão da da Montanha): Montanha): “Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé”? A fé, de acordo com o ensinamento do nosso Senhor nest nestee pa pará rágr graf afo, o, é ba basi sica cam mente ente o ato ato de pens pensar ar,, e todo todo o prob proble lema ma de quem quem tem uma uma fé pequ pequen ena a é não pens pensar ar.. A pessoa permite que as circunstâncias lhe oprimam... temos de dedicar mais mais tempo ao ao estudo das lições de nosso Senhor sobre a observação observação e dedução. dedução. A Bíblia Bíblia está repleta repleta de lógica, lógica, e seja seja algo algo meram meramen ente te místi místico co.. Nós Nós não não nos nos senta entamo moss simpl simplesm esment entee numa numa poltr poltrona ona,, perma permanec necend endo o à espera espera de que coisas maravilhosas nos aconteçam. Isso não é fé cristã. A fé cristã cristã é, em sua essênci essência, a, o ato de pensar. pensar. Olhem Olhem para os pássaros, pensem neles, e façam suas deduções. deduções. Vejam os campos, vejam os lírios silvestres, considerem essas coisas... A fé , se quiserem, pode ser definida assim: É insistir em pensar quando tudo parece estar determinado a nos oprimir e
a nos pôr por terra, terra, intel intelect ectual ualme mente nte faland falando. o. O probl problema ema com as pess pesso oas de pequ pequen ena a fé é que elas elas , ao inv invés de controlarem seus próprios pensamentos, os seus pensamentos pensamentos é que são controlados controlados por alguma circunstância e, como como se diz, diz, elas elas passa passam m a roda rodarr em círc círcul ulos os.. Isso Isso é a essênc essência ia da preocup preocupaçã ação.. o...I .Isso sso não é pensa pensame mento nto;; isso isso é ausência completa de pensamento, é não pensar. Antes de deixar este assunto, que trata do que compete à ment mentee na fé cris cristã tã,, gost gostar aria ia tão somen somente te de ab abor orda darr as duas uas orden rdena anças nças do Evan Evanggelho lho: o ba bati tissmo e a ceia eia do Senho enhor. r. Pois ois am amba bass são são símb símbol olos os chei cheios os de sign signif ific icad ado, o, destinados a trazer bênçãos aos cristãos, despertando-lhes a fé nas verdad verdades es que que simboliz simbolizam. am. Consid Considerem eremos os a ceia do Senhor, Senhor, por exempl exemplo. o. Em seu aspecto aspecto mais mais simples simples,, é uma visível dramatização da morte do Salvador pelos pecadores. É uma recordação racional daquele evento. Nossas mentes têm que trabalhar trabalhar em torno torno do seu seu significad significado o e apropriar-s apropriar-see da certeza que que nos oferece. O próprio Cristo Cristo fala-nos fala-nos através através do pão e do vinho. “Morri “Morri por vós”, vós”, diz ele, e ao recebermos recebermos sua palavra, ela deve trazer a paz a nossos corações culposos. culposos. Desta forma, Thomas Cranmer escreveu que a ceia do Senhor “foi ordenada com este propósito, que toda pessoa dela dela partici participan pando do,, no come comerr e no beber, beber, se lembre lembre de que que Cristo Cristo morreu morreu a seu favor, favor, e exercite exercite sua fé, fé, confortan confortando-s do-see na lembrança dos benefícios que Cristo lhe propiciou”. A segurança cristã é a “plena certeza da fé”. E se a cert certeza eza de corr corree da fé, fé, a fé decor decorre re do conhe conheci cime ment nto o , do segu seguro ro conhe conheci cime mento nto de Crist Cristo o e do Evan Evange gelh lho. o. Como Como o expressou expressou o bispo J.C. Ryle: Ryle: “Uma grand grandee parte de nossas nossas dúvidas e de nossos temores provém de sombrias percepções do que seja a real real natureza natureza do Evangel Evangelho ho de Cristo.. Cristo.... a raiz de uma uma relig religiã ião o feli felizz é um clar claro o , preci preciso so e bem bem defi defini nido do conhecimento conhecimento de Jesus Cristo”.
A BUSCA DA SANTIDADE Muitos dos segredos da santidade nos são revelados nas págin pág inas as da Bíblia Bíblia.. De fato, fato, um dos objeti objetivos vos princi principai paiss da
Escrit Escritura ura é mostra mostrarr ao povo de Deus Deus como como levar levar uma vida vida que lhe seja digna e que lhe agrade. agrade. Porém um dos aspectos mais negligenciados na busca da santidade é a parte que compete compete à mente, mente, conquan conquanto to o próprio próprio Jesus tenha tenha posto posto o assunto fora de qualquer dúvida quando prometeu: eu: “con conhecer ecerei eiss a verd erdad adee, e a verd erdad adee vos vos lib liberta ertarrá” á”.. É mediante a sua verdade que Cristo nos liberta da escravidão do peca ecado. De que forma? Onde se encontra o poder libertador da verdade? Para começarmos, precisamos Ter um quadro bem claro do tipo de pessoa que Deus pretende que sejamos. Temos de conhecer a lei moral de Deus e os mandamentos. Como o expressou John Owen: “o bem que a mente não é capaz de desc descob obri rir, r, a vont vontad adee não não pode pode esco escolh lher er,, nem nem as afei afeiçõ ções es pode podem m se ap apeg egar ar”. ”... .. Port Portan anto to,, “na “na Escr Escrit itur ura a o enga engano no da mente mente comum comument entee se apres apresent enta a como o princíp princípio io de todo todo pecado”. O melho elhorr exem exempl plo o diss disso o pod pode-s e-se enco encont ntra rarr na vida vida terrena do nosso Salvador. Por Por três vezes vezes o diabo diabo aproximouaproximouse dele dele e o tentou tentou no deser deserto to da Judéia. Judéia. Nas três três vezes vezes Ele Ele recon econhe hece ceu u se má a sug sugestã estão o que que lhe lhe fize fizera ra Sata Sataná náss e contrár áriia à vontade de Deus. us. Três vezes Ele se opôs à tentação tentação com a palavra palavra grega ptai : “está escrito”. Jesus não deu deu ma marg rgem em a qual qualqu quer er discu discuss ssão ão ou argum argumen enta taçã ção. o. A questão questão já estava estava decidid decidida, a, logo de de partida, partida, em sua mente. mente. Pois ois a Escri scritu tura ra est estab abel eleecera cera o que que é certo erto.. Este clar claro o conhecimento conhecimento bíblico da da vontade vontade de Deus Deus é o segredo básico básico de uma vida reta. Não basta sabermos o que deveríamos ser, entretanto. Temo Temoss de ir mais mais além, além, resolv resolvend endo, o, em nossas nossas ment mentes, es, a alcan alcançáçá-la. la. A batalh batalha a é quase quase sempre sempre ganha ganha na mente. mente. É pela renovação de nossa mente que nosso caráter e comportamento se transformam. Assim é que, seguidamente, a Escr Escrit itur ura a nos nos exor exorta ta a uma uma disc discip ipli lin na menta entall nesse esse sent sentid ido. o. “Tud “Tudo o o que que é verd verdad adei eiro ro”, ”, diz ela, ela, “tud “tudo o o que que respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. De novo: ovo: “Se “Se fos fostes tes ress ressus usci cita tado doss junt juntam amen ente te com com
Cris Cristo to,, busc busca ai as coisas sas lá do do alto alto,, onde Cris Cristto viv vive, assent assentado ado à direit direita a de Deus. Pensa Pensaii nas coisa coisass lá do alto, alto, não nas nas que são aqui aqui da terra; terra; porque porque morrestes, morrestes, e a vossa vossa vida está oculta juntamente com Cristo, Cristo, em Deus. De novo ainda: “Os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas mas os que que se inclinam inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito , para a vida e paz”. O autocontrole é, antes de tudo, o controle da mente. O que que semea semeamo moss em noss nossas as mente mentes, s, colh colhem emos os em nossa nossass ações. ações. “Ler “Ler É Viver” Viver” foi o lema lema de uma uma recent recentee campan campanha ha publ public icit itár ária ia.. É um teste testemu munh nho o do fato fato de que que a vida vida não não consiste apenas em trabalhar, comer, dormir. A mente tem de ser ser tamb também ém alim alimen enta tada da.. E o tipo tipo de comi comida da que que noss nossas as mentes receberem determinará que tipo de pessoa pessoa seremos. seremos. Mentes Mentes sadias sadias têm um apetite apetite sadio. sadio. Temos Temos de satisfaz satisfazê-las ê-las com alimento saudável, e não com drogas e venenos intelectuais perigosos. Há, entretanto, uma outra espécie de disciplina mental a que somos somos convo convocad cados os no Novo Testa Testame mento nto.. Temos Temos que considerar não somente o que deveríamos ser, mas também o que, pela graça de Deus, já somos. Devemos Devemos constan constantemen temente te nos lembr lembrar ar do que Deus Deus já fez por nós, nós, e dize dizerr a nós mesmo esmos: s: “Deu “Deuss uniu uniu-m -mee com com Cristo Cristo em sua sua morte e ressu ressurreiç rreição, ão, e assim assim acabou acabou com a minha velha vida e me deu uma vida completamente nova em Cristo. Adotou-me em sua família e me fez seu filho. Pôs em mim seu Espírito Espírito Santo, Santo, fazendo fazendo de de meu corpo corpo seu templo. templo. Também Também tornou-s tornou-see seu herdeiro herdeiro e prometeuprometeu-me me um destino destino eterno, eterno, consigo consigo,, no céu. céu. Isto é o que que Ele Ele fez para para mim e em mim. Isto é o que sou em Cristo”. Paul aulo não se can cansa de nos inci incita tarr a que que deix eixemos emos nossas nossas mentes mentes pensar pensar nessas nessas coisas. coisas. “Quero “Quero que que saibais”, saibais”, ele escr escreve eve.. “Porque “Porque não quero quero,, irmãos, irmãos, que ignor ignoreis eis... ...”E ”E cerca de dez vezes em suas cartas aos Romanos e Coríntios ele ele prof profer eree esta esta perg pergun unta ta incr incréd édul ula: a: “Não “Não sabe sabeis is.. ...” .” “Não “Não sabeis sabeis que que todos todos os que fomos fomos batiz batizados ados em Cristo Cristo Jesus, Jesus, fomos fomos batiza batizados dos na sua sua morte?” morte?” Não Não sabeis sabeis que que daquele daquele a
quem quem vos vos ofer oferec ecei eiss como como servo ervoss pa para ra obed obediiênci ência, a, desse esse mesmo a quem obedeceis sois servos...? “Não sabeis que sois sant santuá uári rios os de Deus Deus,, e que que o Espíri Espírito to de Deus Deus habit habita a em vós? vós?”” “Não “Não sabei sabeiss que que os vosso vossoss corp corpos os são memb membro ross de Cristo? A intenção do apóstolo nesta enxurrada de perguntas não não é ap apen enas as faze fazerr-no noss senti entirr env envergo ergonh nhad ados os por noss nossa a ignorâ ignorânci ncia. a. É antes faze fazerr com que nos nos dizem dizem respei respeito, to, as quais quais de fato nos nos são bem bem conhecid conhecidas; as; e que falemos falemos entre entre nós sobre elas até o ponto em que se apoderem de nossas mentes mentes e moldem moldem o nosso caráte caráter. r. Não se trata do do otimismo otimismo de autoc autocon onfi fian ança ça de Norm Norman an Vicen Vicentt Peal Peale, e, cujo cujo méto método do procura conseguir conseguir que façamos façamos de conta que somos somos algo que que não somos. O método de Paulo é nos lembrar do que realmente somos, porque assim nos fez Deus em Cristo.
A DIREÇÃO DADA AO CRISTÃO É um fato incontestável que Deus quer dirigir o seu povo, povo, e que Ele Ele disse disse é capaz. capaz. Isso Isso é o que a Escrit Escritura ura nos nos ensina ensina;; em Suas promes promessas sas (por (por exemp exemplo, lo, Prov. Prov. 3:6.”E 3:6.”Ele le endir endireit eitará ará as tuas vereda veredas”) s”),, em Seus Seus mandam mandament entos os (por (por exem exempl plo, o, ma mass proc procur urai ai compr ompree eend nder er qual qual a vont vontad adee do Senhor”) Senhor”);; e em suas oraçõ orações es (por exempl exemplo, o, Col. 4:12:. 4:12:...”qu ..”quee vos conserv conserveis eis perfeito perfeitoss e plename plenamente nte convict convictos os em toda toda a vontade de Deus”). Mas como descobrirmos a vontade de Deus? Há crentes que afirmam, afirmam, com certa certa facilidad facilidade, e, que “o Senho Senhorr me disse disse para fazer isto” ou “o Senhor Senhor me chamou chamou para fazer aquilo”, aquilo”, como se se tivessem tivessem uma linh linha a direta com com o céu e estivesse estivessem m em permanente e direta comunicação telefônica com Deus. Acho difícil acreditar acreditar em tais pessoas. Outros Outros há que pensam receber minuciosa direção de Deus fazendo ndo as mais imaginativas interpretações de passagens bíblicas, matando o sentido natural, violando o contexto e não tendo uma base numa exegese segura, nem no senso comum. Se queremos discernir a vontade de Deus para conosco, deve devemo moss come começa çarr faze fazend ndo o uma uma dist distin inçã ção o impo import rtan ante te:: sua sua
vontade “geral” e sua vontade vontade “particular”. A vontade vontade “geral” “geral” de Deus Deus assim assim pode pode ser chamada chamada por por ser sua sua vontade vontade para para com todo o seu povo em geral, em todas as épocas; ao passo que, a vontade “particular” de Deus assim pode ser referida por ser ser sua vonta vontade de para para com pessoa pessoass em particul particular ar e em ocasiões específicas. A vontade geral de Deus para conosco é que que nos nos conf confor orme memo moss à imag imagem em de seu Filh Filho. o. A vont vontad adee particular de Deus, por outro lado, refere-se a questões tais como a escolha da profissão; a escolha do companheiro ou companheira na vida; e como empregar empregar nosso tempo, nosso dinheiro e nossas férias. Uma vez feita essa distinção, achamo-nos em condições de repe repeti tirr e resp respon onde derr aq aque uela la noss nossa a perg pergun unta ta sobr sobree como como descobrirmos a vontade de Deus . Pois a vontade geral de Deus foi foi revelada revelada nas Escritu Escrituras. ras. Não que que seja sempre sempre fácil disce iscern rniir Sua von vontad tade nas com comple plexas xas situa ituaçções éti éticas modernas. Precisamos Ter princípios seguros para a interp interpret retaçã ação o bíblic bíblica. a. Precisam Precisamos os estud estudar, ar, discuti discutirr e orar. orar. Não obst obstant ante, e, contin continua ua sendo sendo verdad verdade, e, no que se refer referee à vontade geral de Deus, que a vontade para com o Seu povo encontra- se na Palavra de Deus. A vontade particular de Deus, por outro lado, não se encontra “pronta” na Escritura, pois a Bíblia não se contra contradiz diz,, e é uma uma caracte caracterís rístic tica a da vontad vontadee partic particula ularr de Deus que ela seja diferente para diferentes membros da sua família. É claro que encontramos nas Escrituras princípios gerais gerais que nos nos orientam orientam na tomad tomada a de nossas nossas decisõ decisões es em partic particula ular. r. E não não nego que que muitos muitos home homens ns de Deus, Deus, pelos pelos séculos séculos a fora, fora, afirmaram afirmaram Ter recebido recebido das Escritu Escrituras ras uma direção detalhada. Todavia, devo repetir que está não é a forma de de como como deus costumeiramente costumeiramente procede. procede. Cons Consid ider ere, e, por por exem exempl plo, o, a ques questã tão o do casa casame ment nto. o. A Escrit Escritura ura lhe lhe dará uma dire direção ção em termos termos gerai gerais. s. Ela lhe dirá que que o casamen casamento to está está nos plano planoss de Deus, Deus, e que que uma vida de solteiro deve deve ser a exceção, não não a regra; regra; que um dos objetivos principais do casamento é o companheirismo, companheirismo, e essa é uma das das qualidades a ser procurada procurada na pessoa com com que se se casar; casar; que que como crist cristão ão você você tem tem a liberd liberdade ade de se casar casar soment somentee com quem quem seja tamb também ém crente crente em Jesus; Jesus; e que o
casamento (o compromisso total e permanente de um homem com uma mulher) mulher) é o contexto contexto ordenado ordenado por Deus no qual a união e o amor sexual sexual devem ser desfrutados. Estas e outras outras verdades verdades vitais vitais acerca acerca da vontade vontade geral geral de Deus Deus para com o casamento, a Escritura lhe mostrará. Mas a Bíblia não lhe dirá se é a Clara, a Mara , a Sara ou a Nara aquela com quem você deverá se casar! Como então tomar uma decisão a respeito dest esta importantíssima importantíssima questão? Há somente uma resposta possível: usando a mente e o senso comum que Deus lhe deu. Você certamente orará pedindo a direção de Deus. E se você for sábio, pedirá o conselho de seus pais e de outr outras as pesso pessoas as mais mais velh velhas as que o conh conhec ecem em bem. bem. Mas Mas a decis decisão ão final final é sua, na confi confianç ança a de que Deus Deus o guiará guiará no seu próprio raciocínio. Há uma boa base bíblica, no Salmo 32:8-9, para o uso da mente mente dessa forma. Estes Estes dois versículos versículos devem ser lidos em conjun conjunto. to. Eles Eles nos dão um bom exemp exemplo lo do equilíb equilíbrio rio que que há na Bíbl Bíblia ia.. O versí ersícu culo lo 8 cont contém ém uma prom promes essa sa quan quanto to à dire direçã ção o de Deus: Deus: “Ins “Instr trui uir-t r-tee-ei ei e te ensi ensina nare reii o caminho caminho que deves deves seguir; seguir; e sob as minha minhass vistas vistas , te darei conselho”. conselho”. É, com efeito, efeito, uma tríplice tríplice promessa: promessa: “instruir-te“instruir-teei,” “ensina “ensinar-ter-te-ei,” ei,” e “dar-te-ei “dar-te-ei consel conselho”. ho”. Mas o versículo versículo 9 acrescenta imediatamente: “Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são domin dominado ados; s; de outra outra sorte sorte não não te obedec obedecem” em”.. Em outras outras pala pa lavr vras as,, embo embora ra deus deus prom promet eta a nos nos guia guiar, r, não deve devemo moss esperar esperar que o faça faça tal como guiam guiamos os cavalos cavalos e mulas. mulas. Deus não porá um freio nem uma rédea em nós; pois não somos cavalos nem mulas: somos seres humanos. Temos entendimento, o que mulas e cavalos não têm. É, pois, is, pelo elo uso de nosso osso pró própri prio enten ntend dimento, nto, ilum luminad inado os pela Escri scrittura ura e pela ela ora raçção, ão, receb eceben endo do o conheciment ento de amigos, que Deus nos guiará para conhecermos sua vontade particular para nós. É urgente atentarmos a essa advertência da Escritura. Já vi muitos muitos jovens jovens cristãos cristãos comete cometerem rem erros erros sérios sérios e tolos por agirem sob algum impulso irracional ou “por palpite”, em
vez de se val valerem erem poderia riam faz fazer suas suas as palav alavra rass de Bernard Baruch: “Todos os fracassos que tive, todos os erros que que cometi cometi,, todas as tolice tolicess que já vi por aí, tanto tanto na vida vida pública pública como como na particula particularr , foram a conseqü conseqüência ência de de uma ação não pensada.”.
A APRESENTAÇÃO DO EVANGELHO Em Romanos 10 Paulo argumenta convincentemente a favor da necessidade de se pregar o Evangelho para que as pessoas se convertam. Os pecadores são salvos, salvos, diz ele, ele, por invocarem invocarem o nome do Senhor Jesus. Isso Isso é muit muito o clar claro. o. Mas como como invo invoca carã rão o àq àque uelle em quem quem não crera creram? m? E como crerão crerão naqu naquele ele de quem quem nada nada ouviram? ouviram? E como como ouvirão ouvirão a respe respeito ito deles deles se não há há quem pregue? Ele concluiu o seu argumento dizendo: “Ass “Assim im , a fé palavra de Cristo”.
vem vem pela ela preg pregaç ação ão e a preg pregaç ação ão,, pela pela
No seu argumento está implícito que nossa proclamação do Evan Evange gelh lho o tem tem de Ter Ter um cont conteú eúdo do sóli sólido do.. É noss nossa a respo responsa nsabi bilid lidade ade aprese apresent ntar ar de forma forma compl completa eta a pesso pessoa a divina e humana humana de Jesus Cristo, e sua obra de de salvação , de modo que por meio desta “pregação de Cristo” Deus desperte a fé no ouvinte. Tal Tal pregação pregação evangelística evangelística está longe longe de sua sua trág trágic ica a cari carica catu tura ra,, tão tão comu comum m hoje hoje em dia, dia, a sabe saber: r: um apelo emocional emocional e anti-intelectual anti-intelectual por “decisões”, quando os ouvintes têm apenas apenas uma confusa noção sobre sobre o que devam se decidir e por quê. Convide-o a considerar o lugar da mente da evangel evangelização ização,, dando-lh dando-lhee duas razões razões do do Novo Testam Testamento ento para uma proclamação proclamação do do evangelho, evangelho, que faça uso da mente. A primeira é tirada do exemplo dos apóstolos. Paulo resumiu resumiu o seu próprio ministério ministério evangelístico com as simp simple less pa pala lavr vras as “p “per ersu suad adim imos os aos aos home homens ns”. ”. Pois Pois bem, bem, a “persuas “persuasão” ão” é um exercício exercício intelect intelectual. ual. “Persu “Persuadir” adir” é dispor dispor
argumentos de forma a prevalecer sobre as pessoas, fazendoas muda mudarr de idéi idéia a com resp respei eito to a algum alguma a coisa coisa.. E o que Paulo Paulo decla declara ra fazer fazer é ilustr ilustrado ado por Lucas Lucas nas nas páginas páginas de de Atos. Atos. Ele Ele nos diz , por por exemplo exemplo,, que por por três seman semanas as na sinagoga em Tessalônica Paulo “dissertou entre eles , acerca das Escrituras, expondo e demonstrando demonstrando Ter sido necessário que que o Cristo Cristo padece padecesse sse e ressurg ressurgiss issee dentre dentre os mortos” mortos” e dize dizend ndo o “este “este é o Cris Cristo to,, Jesus Jesus , que que eu vos vos anunc anuncio io”. ”. O resu resulta ltado do,, Luca Lucass acre acresc scen enta ta,, foi foi que que “a “alg lgun unss deles deles foram foram persuadidos”. Pois bem, todos os verbos que Lucas emprega aqui aq ui,, descr escrev even endo do o mini minist stér ério io eva evang ngel elís ísti tico co de Pa Paul ulo o disserta , expor, demonstrar, anunciar e persuadir - são , até certo erto pont ponto, o, verbo erboss “Inte Intele lect ctua uais is”. ”. Ind Indicam icam que Pa Paul ulo o ensinava um corpo de doutrina e dissertava em direção a uma conclusão. Seu objetivo era convencer para converter. E o fato de que depo epois de uma camp campan anh ha, muita uitass vezes ezes dizemos dizemos “graças “graças a Deus Deus alguns se se converter converteram”, am”, é um sinal sinal de que que fugimos fugimos um pouco do vocabulário vocabulário neotestamentário. neotestamentário. Seria Seria igualm igualment entee bíblic bíblico, o, se não mais, mais, dizerm dizermos os “gr “graça açass a Deus alguns foram persuadidos”. Pelo menos isso foi o que Lucas disse depois da missão de Paulo em Tessalônica. As longas permanências de Paulo em algumas cidades, notadamente notadamente em Éfeso, é explicável pela natureza natureza persuasiva persuasiva de sua pregação pregação do evangelho. Nos três primeiros primeiros meses que que lá passo assou u Paulo aulo freq freqü üento entou u a sinag inagog oga a, onde “fal falava ava ousadamente, dissertando e persuadindo , com respeito ao reino reino de Deus”. Deus”. Depois Depois apartou-se apartou-se da sinagoga sinagoga “passa “passando ndo a disco iscorr rrer er diar diariiam ameente nte na esc escola ola de Tira Tiran no” local cal que possiv possivelm elment entee teria teria sido um salão salão de confer conferênc ência ia secul secular, ar, alugado por ele para esse fim. Alguns manuscritos acre acresc scen enta tam m que que suas suas pale palest stra rass iam iam da hora hora Quint Quinta a a décima, décima, ou seja, seja, das onze onze da manhã manhã às quatro quatro da tarde. tarde. E “durou isto”, Lucas nos informa, “por espaço de dois anos”. Admitindo que Paulo trabalhasse seis dias por semana , as cinco horas diárias em que passava pregando pers persua uasi siva vame ment ntee o evan evange gelh lho o tota totali liza zand ndo o cerc cerca a de 3.12 3.120 0 horas. Não é de se surpreender, ainda, que, em conseqüência, Lucas diz: “todos “todos os habitantes habitantes da Ásia ouviram a palavra do Senhor”. Quase Quase todo o mundo mundo certament certamentee teria que passar passar por por
lá, mais mais cedo ou ou mais tarde, tarde, por por causa de alguma alguma compra, compra, ou pa para ra con consul sultar tar um médi édico, co, ou um advo dvoga gad do ou um político, ou ainda para visitar um parente. E, evidentemente, um dos atrat atrativo ivoss da cidade cidade era era ir ouvir ouvir o pregad pregador or cristão cristão Paulo. Podia-se Podia-se ouvi-lo ouvi-lo a qualquer qualquer dia. Muita gente foi vê-lo, e foi foi pers persua uadi dida da da verd verdad adee de sua mensa mensage gem, m, volt voltan ando do nascidos de novo às suas vilas de origem. Assim a palavra de Deus espalhou-se por toda a província. A Segunda evidência que o Novo Testamento nos dá de que a evangelização deve ser uma proclamação da boa nova fazendo uso do raciocínio é que a conversão, não poucas vezes, é descrita em termos da resposta de alguém não a Cristo Cristo propri propriam ament ente, e, mas à “verd “verdade ade”. ”. Torna Tornar-s r-see cristã cristão o é “crer crer na verda rdade” de”, “obed obedeecer cer à verd erdad ade” e”,, “reco econhecer ecer a verdade”. Paulo chega chega até a referir-se referir-se a seus leitores romanos romanos dizendo “viestes “viestes a obedecer de de coração á forma de de doutrina a que fostes entregues”. É evidente, por essas expressões, expressões, que, ao pregar pregarem em a Cristo Cristo,, os evange evangelis listas tas da igreja igreja primi primitiv tiva a ensinavam um corpo de doutrina acerca de Cristo. Há , porém, ém, obj objeçõ eções a est esta minh inha tese ese quanto anto ao evangelismo. Primeiramente, pode-se perguntar , essa evangelização raccion ra ional que que advvogo não est ad estar ará á a servi rviço do org rgu ulho lho intelectual das pessoas? Certa Certame mente nte isso isso é possíve possível. l. Temos Temos que nos preca precaver ver contra esse perigo. Ao mesmo mesmo tempo tempo há uma dife diferença rença subst substanci ancial al entre entre adular adular a vaidade vaidade intelect intelectual ual de alguém alguém (o que não não devemos devemos fazer) e respeitar sua integridade intelectual (o que temos de fazer). Em segundo lugar, essa apresentação do evangelho com persuasão intelectual não faz discriminação, impedindo que as pessoas de baixo nível cultural recebam o evangelho? Não, não não faz. faz. Ou, pelo pelo menos menos,, não não deve deveri ria a faze fazer. r. Assim Assim como como Paulo, somos compromissados compromissa dos ou “somos devedores”, tanto a sáb ábiios com como a ig ign nora ran ntes” tes”.. O evan evanggelh elho é pa para ra todo odos, inde indepe pend nden ente temen mente te do níve nívell de esco escola lari rida dade de.. E o tipo tipo de
evangel evangelização ização que que defendo defendo,, que apresenta apresenta Jesus Jesus Cristo Cristo em sua plenitu plenitude, de, é importan importante te a toda class classee de pessoa, pessoa, sejam sejam crian riançças ou ad adul ulto toss, cult culta as ou incul nculttas, as, indíg dígenas enas do Amazonas ou intelectuais da universidade. É que a aprese apresent ntaçã ação o por esta forma forma de evang evangeli elizaç zação ão não é uma apresenta apresentação ção acadêmi acadêmica ca (calcada (calcada em termos termos filosófi filosóficos cos ou num vocabulário complicado), complicado), mas sim racional. E as pessoas de baixo nível cultural respondem à razão da mesma forma que que as douta utas. Suas, as, mente entess talv alvez não tenh enham sido sido exercidas exercidas a pensar pensar de de uma maneira maneira determin determinada, ada, e é certo certo que deveríamos deveríamos observar observar a diferença diferença que que Marshall Marshall McLuhan e seus seguidores fazem, distinguindo o pensamento linear do nãonão- line linear ar.. De qual qualqu quer er form forma, a, aq aque uela lass pesso essoas as aind ainda a pensam. Todos Todos ser humano humano pensa, pois pois Deus criou o homem homem como como um ser pensan pensante. te. O ensinam ensinament ento o do própri próprio o Jesus, Jesus, embora maravilhosamente simples, certamente fez com que seus seus ouvi ouvint ntes es pens pensas asse sem. m. El Elee lhes lhes ap apre rese sent ntou ou verd verdad ades es importantes acerca de Deus e do homem, sobre si mesmo e o Reino, sobre esta vida e a próxima. E com freqüên freqüência cia termin terminava ava suas suas parábolas parábolas com com uma uma incomoda incomodativa tiva pergun pergunta, ta, forçando forçando seus seus ouvint ouvintes es a tomarem tomarem uma decisão com respeito ao ponto em discussão. Nosso dever então é evitar distorcer ou diluir o evangelh evangelho, o, e, ao mesmo mesmo tempo, tempo, apresentá apresentá-lo -lo de forma forma bem bem clara, manejando manejando bem bem a palavra da verdade, de de forma que as pessoas venham a aceitá-la, aceitá-la, para não acontecer acontecer conforme as palavras de Jesus: “a todos os que ouvem a palavra do Reino e não a compreen compreendem dem,, vem o maligno maligno e arrebata arrebata o que que lhes foi semeado semeado no no coração”. coração”. Creio Creio que ás vezes vezes são são as nossas nossas explic explicaçõ ações es “por alto” alto” que dão ao diabo diabo precis precisame amente nte esta esta oportunidade, oportunidade, que nunca se lhe deveria dar. Em terceiro lugar, a pregação do evangelho com argume arg umenta ntação ção racion racional al não não usurpa usurpa o trabalh trabalho o do Espíri Espírito to Santo, Santo, fazendo fazendo com com que na na prática prática o dispense dispensemos? mos? Bem, Bem, é claro que sem o poder do Espírito Santo a evangelização é impossível. Todavia, é um grande erro pensar que é uma cara caract cter erís ísti tica ca da auto autoco conf nfia ianç nça a ou da falt falta a de fé da darr um conteúdo de doutrina às boas novas, e valer-se de argume arg umento ntoss para demons demonstra trarr a verda verdade de e a relevâ relevânci ncia a do
evangelho; e que basta Ter mais fé no Espírito Santo para podermos omitir toda doutrina e argumentação. Na verdade o contrário disso disso é que é certo. É uma uma falsa antítese antítese essa a de se contrapor contrapor ao Espírito Santo a apresentação do evangelho evangelho que faça uso da razão. O que Paulo renunciara, disse ele aos coríntios, fora a sabedo sabedoria ria do mundo mundo (como (como matéri matéria a de sua mensag mensagem) em) e a retórica retórica dos gregos gregos (como (como método método de apresenta apresentação) ção).. Em vez da sabedo sabedoria ria deste deste mundo, mundo, resol resolveu veu prega pregarr a Cristo, Cristo, este este crucificado; no lugar da retórica, optou por confiar no poder do Espírito Santo. Santo. Mas Paulo Paulo ainda se valia da doutrina e da argumentação. Gresha sham Mach Machen en expr expres esso sou u ad adm mirav iravel elm ment ente est esta ques questã tão o em seu seu livr livro o The The Chri Christ stia ian n Fait Faith h in the the Mode Modern rn Worl World d (A Fé Cris Cristã tã no Mund Mundo o Mode Modern rno) o):: “O mist mister erio ioso so trabalho do Espírito Santo tem mesmo que acontecer no novo nasci ascim mento ento””, escr escrev eveu eu.. “Do con contrá trário rio, tod todos os noss ossos argumento argumentoss são completa completament mentee inúteis. inúteis. Mas Mas não podemo podemoss conc conclu luir ir que que os argume argument ntos os sejam sejam desn desnec eces essá sári rios os,, pelo pelo simples simples fato fato de serem serem insuficie insuficientes. ntes. O que que o Espírito Espírito Santo Santo faz no novo nascimento não é transformar a pessoa num cristã cristão o sem dar atenç atenção ão à evidê evidênci ncia, a, mas, pelo pelo contrár contrário io,, dissip dissipar ar a névoa névoa de seus olho olhos, s, de forma forma que que possa possa ver e responder responder à evidência. Wolf Wolfha hart rt Pa Pann nnen enbe berg rg,, o jove jovem m prof profes esso sorr de Teol Teolog ogia ia Sistemáti Sistemática ca de Munique, Munique, escreveu escreveu algo simila similarr em seu livro “Basi Basicc Questi estio ons in Theolo eology gy”” (“Qu (“Ques esttões Teoló eológi gica cass Fundame Fundamentais ntais”): ”): “Uma “Uma mensage mensagem m não convin convincente cente , como alternativa, não é capaz de alcançar o poder de convencer simplesmente simplesmente apelando ao Espírito Santo... A argumentação e a operação operação do Espírito Espírito não não são mutuame mutuamente nte exclusi exclusivas. vas. Ao Ao confiar no no Espírito, Espírito, Paulo de forma alguma alguma dispensou-se dispensou-se de pensar e argumentar”. Assi Assim, m, pois pois , em nossa ossa proc procla lama maçã ção o do evan evange gelh lho, o, temos emos que nos dirig irigiir à pess essoa tod toda (mente ente,, cora oração ção e vontade) com o evangelho todo (Cristo encarnado, crucificado, ressurreto, soberano, sua Segunda vinda e muito mais ainda). Deveremos Deveremos argumentar argumentar com sua mente e apelar fervorosamente fervorosamente a seu seu coração para que mova a sua vontade, vontade,
estand estando o nossa confia confiança nça deposi depositad tada a no Espíri Espírito to Santo Santo do começo ao fim. Não nos é dada a liberdade de apresentar Cristo parcialmente (como homem mas não como Deus, sua vida vida e não sua sua morte morte,, sua cruz cruz mas não sua sua ressurr ressurreiç eição, ão, como Salva Salvador dor mas não não como como Senhor) Senhor).. Nem ainda ainda temos temos o direito direito de pedir pedir uma resposta resposta parcial parcial (da (da mente mente mas não não do coração, do coração mas não da mente, ou da mente ou do coração mas não da vontade). Não. Nosso objetivo é ganhar o homem homem todo todo para para o Cristo Cristo total total,, e para para isso é necess necessári ário oo completo consentimento de sua mente, coração e vontade. Oro insistentemente que Deus levante hoje uma nova geração de apologistas cristãos, pessoas que comuniquem a mensage sagem m cri cristã stã, ten tendo uma uma absol bsolut uta a fidel ideliida dad de ao evangelh evangelho o bíblico, bíblico, e uma inaba inabaláve lávell confiança confiança no pode poderr do Espí Espíri rito to , comb combin inad ada a com com um ente entend ndim imen ento to prof profun undo do e sens sensív ível el às alte altern rnat ativ ivas as cont contem empo porâ râne neas as do evang evangel elho ho;; pessoas pessoas que que se relacion relacionem em com as demais demais com vivaci vivacidade, dade, ardor, ardor, autoridad autoridadee e propriedade, propriedade, pesso pessoas as que façam us9 de suas mentes para ganharem outras mentes para Cristo.
O MINISTÉRIO E SEUS DONS Meu sexto e último exemplo quanto ao lugar da mente é o ministér ministério io cristão. cristão. Temos Temos que usar usar nossa nossa mente mente qualquer qualquer que que seja seja o mini minist stér ério io,, ma mass espe especi cial alme ment ntee no minis ministé téri rio o ordenado ou pastoral da igreja. Hoje oje em dia há um reno enovad ado o inter teresse sse no tema ema do ministério e nos carismata (dons do Espírito) que qualifiquem e dão condições ao povo de Deus para exercer o seu ministério. Todos os dons espirituais (e são muitos) desti estina namm-sse a algu algum m tipo tipo de mini minist stér ério io.. São São da dado doss pa para ra serem serem exerci exercidos dos “visan “visando do um fim prove proveito itoso” so”,, tendo tendo como como prop propós ósit ito o edif edific icar ar a ig igre reja ja,, o corp corpo o de Crist Cristo, o, de forma forma a cresc rescer er até até a maturi turida dad de. Os dons ons que que mais ais devem evem ser procurados e apreciados, portanto, são os dons do ensino, já que é por por meio deles que que a igreja é mais “edificada”. “edificada”. Este Dom do ensino é, sem dúvida , necessário aos pres presbí bíte tero ros, s, que tem cuid cuidad ado o pa past stor oral al para com com a ig igre reja ja
local. local. Vamos Vamos abordar abordar rapidam rapidamente ente tanto tanto a natureza natureza de de seu minist nistéério rio como tam também as qualif alific icaç açõ ões que que lhes são são necessárias. O ministério “pastoral” é essencialmente um ministério de “ensin “ensino” o”.. Vou Vou esclare esclarecer cer isso. isso. O ministro ministro é um pastor, pastor, designado por Cristo, o Sumo Pastor, para cuidar de de parte do do seu seu reba rebanh nho, o, tend tendo o em partic particul ular ar a resp respon onsa sabi bili lida dade de de alimentar as ovelhas (ou seja , ensiná-las). Assim, pois, o apóstolo Paulo podia dizer aos presbíteros-bispos presbíteros-bispos da igreja em Éfeso: “Atendei “Atendei por vós e por por todo o rebanho rebanho sobre sobre o qual o Espírito Espírito Santo Santo vos consti constituiu tuiu bisp bispos os,, pa para ra pasto pastore rear arde dess a ig igrreja eja de Deus Deus,, a qual qual ele ele comprou com o seu próprio sangue’. E o apóstolo Pedro, que por três vezes fora pessoalmente comissio comissionado nado pelo Senho Senhorr ressurreto ressurreto a cuidar cuidar ou alimentar alimentar suas ovelh ovelhas as e cordei cordeirinho rinhos, s, mais tarde tarde escreveu escreveu a outros outros presbíteros dizendo: “Pastoreai “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós...” “Deixando de lado a metáfor fora do pastor, a maior responsab responsabilid ilidade ade dos presbíter presbíteros os locais locais é: “apres “apresentar entar todo todo homem perfeito em Cristo”. E, para para alca alcanç nçar ar est este obje objeti tivo vo,, deve devem m proc procla lama marr a Cris Cristo to em sua sua plen plenit itud ude, e, “a “adv dver erti tind ndo o a todo todo home homem m e ens ensina inando a tod todo home omem em toda a sab sabedori doria a”. É pelo conhecimento de Cristo, tal como o apresentam as Escrituras e o proclama o ministéri ério, que os cristãos alcançam maturidade espiritual. As qualificações para o ministério são consistentes com sua nature natureza. za. Todo candi candidato dato ao minist ministério ério pastoral pastoral ou ou ao presbiter presbiterato ato deve deve possuir possuir tanto tanto a fé bíblica bíblica como como o Dom de ensiná-l ensiná-la. a. Deve ser ser ortodoxo ortodoxo.. “Apegado “Apegado à palavra palavra fiel que que é segundo a doutrina (literalmente: segundo o didaquê, ou o ensino dos apóstolos), apóstolos), de modo modo que tenha poder poder assim assim para exo exortar rtar pelo elo reto eto ens ensino ino como par ara a con convenc encer os que que contradi contradizem” zem”.. Deve ser ainda ainda “apto “apto para ensinar” ensinar”.. Esta são duas qualificações qualificações que que lhe são indispensávei indispensáveis. s. Deve ser fiel à didaquê e ser didaktikos, um professor que sabe transmitir e
que tem o reto ensino. Isso o obrigará a estudar , tanto em sua preparação ao ministér ministério io como durante durante o seu exercíci exercício. o. É impressi impressionant onantee que que aos aos que que quer querem em se reco recom menda endarr a si própr próprio ioss como como ministros de Deus, Paulo escreve, devem fazê-lo não somente atra atravé véss de sua sua pa paci ciên ênci cia a nas trib tribul ulaç açõe ões, s, nem nem som somente ente atra atravé véss de sua pur pureza, eza, priv privaç ação ão,, bond bondad adee e am amor or,, ma mass também através de seu saber. Sou muito grato ao Dr. Billy Graham por ouvi-lo dizer, numa preleção preleção em Londres Londres dirigida a cerca cerca de 600 ministros, ministros, em novembro novembro de 1970, 1970, que se se tivesse tivesse que que recomeçar recomeçar o seu seu minis ministé tério rio de novo, novo, estuda estudaria ria três três vezes do que que estudo estudou. u. “Tenho pregado muito e estudado tão pouco”, disse ele. No dia dia segu seguin inte te ele me cont contou ou uma afirm afirmat ativ iva a feit feita a pelo pelo Dr. Donald Donald Barnhou Barnhouse: se: “Se “Se me fossem fossem dados dados apenas apenas três três anos para pa ra servi servirr ao Senho Senhor, r, passa passari ria a dois dois dess desses es três três anos anos estudando e me preparando”. Eu mesmo estou cada vez mais ansioso por ver Deus chamar, nos nos dias de hoje, mais pessoas pessoas para este este ministério ministério do ensino; ensino; pessoas pessoas com com mentes atentas, convicçõ convicções es bíblicas e aptidão aptidão para ensina ensinar; r; colocand colocando-as o-as nas nas cidades cidades grandes grandes e importantes, e nas cidades universitárias deste mundo; de forma forma que , à semelha semelhança nça de de Paulo na na escola escola de Tirano Tirano em Éfes Éfeso, o, ness nesses es lugar lugares es exer exerça çam m um minis ministé téri rio o de ensin ensino o sistem sistemáti ático co e persu persuasi asivo, vo, expon expondo do as velhas velhas Escrit Escritura urass e aplicando-as ao mundo moderno; e que tal ministério fiel, debai ebaixo xo da boa boa mã mão o de Deus, eus, não não som somente ente cond conduz uza a sua sua própria própria congregaç congregação ão até o ponto ponto da maturi maturidade dade em Cristo Cristo,, mas também também espalhe espalhe sua bênção bênção por toda parte, parte, através dos dos visit isita antes ntes que por pouc pouco o temp empo venh enham a receb ceber sua sua influência.
APLICANDO O NOSSO CONHECIMENTO No começo deste livrinho mencionei o risco de se cair no extremo extremo oposto, oposto, ou seja, seja, o perigo perigo de uma uma reação reação exagerada, exagerada, passando-se passando-se de um estéril estéril anti-intelectualismo anti-intelectualismo a um superintelectua intelectualism lismo o igualm igualmente ente estéril. estéril. Evitarem Evitaremos os facilm facilmente ente
esse perigo perigo se se nos lembrarmo lembrarmoss de apenas apenas uma coisa: coisa: Deus não pretende que o conhecimento seja um fim em si mesmo, mas sim que seja um meio para se alcançar alcançar algum fim. fim. Tentei abordar rapidamente seis esferas da vida cristã nas nas quai quaiss a mente mente dese desemp mpen enha ha um papel papel impor importa tant nte: e: o cult culto, o, a fé, fé, a sant santid idad ade, e, a dire direçã ção, o, a eva evang ngel eliz izaç ação ão e o mini minist stér ério io cris cristã tão. o. Send Sendo o tais tais cois coisas as impo imposs ssív ívei eiss se não não usar usarmo moss as noss nossas as mente entess e se não não ad adq quiri uirirm rmos os algu algum m con conheci hecime ment nto, o, é-no é-noss mist mister er ad admi miti tirr o coro corolá lári rio, o, que que a aquisi aquisição ção de conhe conhecim ciment ento o bíblico bíblico deve deve nos nos levar levar a essas essas coisas e enriquecer nossa experiência quanto às mesmas. O conhecimento traz consigo a solene responsabilidade de aplicarmos esse conhecimento que temos, ou seja, agirmos de forma forma que lhe lhe seja compatív compatível. el. Vou esclar esclarecer ecer mais mais este ponto. Em prim primei eiro ro luga lugar, r, o conh conhec ecim imen ento to deve deve cond conduz uzir ir à adoração. A conseqüência de nosso verdadeiro conhecimento de Deus não será nos empavonarmos, cheios de orgulho pela sabedoria que temos, mas sim nos submetermos a Ele com plena admiração, exclamando: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus. Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos!” Sempr empree que que noss nosso o conh conhec ecim imen ento to se torn torna a ár árid ido o ou acaba com o nosso entusiasmo e nos deixa frios, alguma cois coisa a de errad errado o acon aconte tece ceu. u. Pois Pois toda toda vez que que Cris Cristo to nos expõe as Escrituras e dEle recebemos algum ensinamento, nos deve arder arder o coração. coração. Quanto Quanto mais conhecemos a Deus, mais devemos devemos amá-lo. amá-lo. Creio Ter Ter sido o bispo Handley Handley Moule Moule quem disse disse que que deveríamo deveríamoss nos precave precaverr tanto contra contra uma teologia sem sem devoção devoção como também também contra contra uma devoção sem sem teologia. Em segundo lugar, o conhecimento deve conduzir à fé. Já vimos vimos que a fé se fundam fundamenta enta no conhe conhecimen cimento, to, e é este que a torna racional. “Em ti, pois, “Em pois, confia confiam m os que conhe conhecem cem o teu nome nome”, ”, escreveu o salmista.
É precisamente precisamente o nosso nosso conhecimento conhecimento da da natureza natureza e do caráte caráterr de Deus que que suscita suscita a nossa nossa fé. fé. Mas se se é que que não pod podemos emos crer crer sem conh conhec ecim imen ento to,, tamb também ém não devem evemos os conhecer sem crer. Isto é: nossa fé tem de se apoderar de toda a verdade verdade que nos seja revelada por Deus. Deus. Na verdade, verdade, a mensagem mensagem de de Deus não não traz benefíci benefício o algum, algum, a menos menos que encontre fé fé nas pessoas que a ouvem. ouvem. Por esse esse motivo é que Paulo não somente ora, no sentido de que os olhos do nosso coração sejam iluminados para sabermos qual é a suprema grandeza grandeza do poder poder de Deus, Deus, demons demonstrad trada a na ressurre ressurreição; ição; mas tamb também ém acresce acrescenta nta que que este poder poder que que Deus Deus exerceu exerceu em Cris Cristo to é disp dispon onív ível el pa para ra nós que que crem cremos os.. O prim primei eiro ro passo necessário é sabermos em nossas mentes qual é a magnitud magnitudee do poder de Deus, Deus, mas isto deve deve conduzi conduzir-nos r-nos a apropriarmos pela fé fé esse poder poder em nossas vidas. Em terc tercei eiro ro luga lugar, r, o conh conhec ecim imen ento to deve eve cond conduz uzir ir à santidade. Já consideramos alguns meios pelos quais nossa conduta se transformaria transformaria se tão tão somente soubéssemos soubéssemos com maio ma iorr clar clarez eza a o que que dever devería íamo moss ser ser e o que que somo somos. s. Mas Mas agora temos que ver como cada vez mais se torna maior a noss nossa a resp respon onsa sabi bili lida dad de de pôr pôr nosso osso conh conhec ecim imen ento to em prátic prática, a, à medi medida da que ele se amplia amplia.. Poderia Poderia citar citar muito muitoss exemplos exemplos bíblic bíblicos. os. O Salmo Salmo 119 está está repleto repleto de aspiraçõ aspirações es por conhecer a lei de Deus. Por que? Para obedecê-lo melhor: “Dá- me entendimento e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprir cumprirei” ei”.. Disse Disse Jesus, Jesus, o Senhor Senhor,, aos doze: doze: “Se sabeis sabeis estas coisas, coisas, bem-aventurados bem-aventurados sois se se as praticardes”. Paulo esc escreveu veu: “O que que também ap aprrendest deste, e, e rec recebes bestes , e ouvi ouvist stes es em mim, mim, isso isso prat pratic icai ai”. ”. E Tiag Tiago o da dava va ênfa ênfasse ao mesmo smo prin rincíp cípio ao roga rogarr a seus eus leit eitores que que foss fosseem “praticantes da palavra , e não somente ouvintes” advertindoos de que que a fé sem obras obras é uma ortodo ortodoxia xia morta, morta, que que até os demônios aceitam. O ministro puritano Thomas Manton, que outrora foi o capelão de Oliver Cromwell, comparou o cristão desobediente a uma criança criança que sofre sofre de raquitism raquitismo. o. “O raquitis raquitismo mo torna torna as cabeça cabeçass grande grandess e os pés pés fracos. fracos. Não ap apena enass devemos devemos discu iscuti tirr quanto anto à pa pala lavr vra a, e fala falarr a resp espeito eito dela ela, mas també também m guardá guardá-l -la. a. Não sejam sejamos os nem nem só ouvidos ouvidos,, nem só cabeça, nem só língua, mas os pés têm de se exercitar!”
Em quar quarto to luga lugar, r, o conhe onheci cim mento ento deve eve cond conduz uzir ir ao amor. Quanto Quanto mais sabemos, mais devemos devemos compartilhar compartilhar do que sabemos sabemos com os outros e usar usar o nosso conhecimento conhecimento em serviço serviço a eles, seja seja na evangeli evangelização zação,, seja no ministéri ministério. o. Às vezes, porém, nosso amor poderá moderar o nosso conhecimento. Pois o conhecimento em si pode ser ríspido; élhe necessár necessário io Ter a sensibil sensibilidad idadee que o amor lhe pode pode dar. Foi isso isso o que Paulo Paulo quis quis dizer dizer quando quando escr escreve eveu: u: “O saber saber ensob ensoberb erbece ece,, mas o amor amor edifica” edifica”.. O “senh “senhor or do saber” saber” de quem ele fala é o cristão instruído, sabedor de que há um só Deus Deus,, de que que os ídolo ídoloss nada nada são, são, e que que portan portanto to não não há razã ra zão o teo teológi lógica ca algu alguma ma pela pela qual ual não não deva eva com comer uma uma comida que que fora anteriormente anteriormente oferecida a ídolos. Entretanto, pode haver um motivo de ordem prática para dela se abster. É que que algu alguns ns crist cristão ãoss não não têm têm tal tal conh conhec ecim imen ento to e, em conseqüên conseqüência, cia, suas suas consciê consciências ncias são são “fracas”, “fracas”, ou seja, seja, não instruíd instruídas as e excessiv excessivame amente nte escrupul escrupulosas osas.. Anterio Anteriormen rmente te eles próprios próprios haviam haviam sido idólatras. E, E, mesmo depois de sua conversão, acham que, em sã consciência, não podem comer tais carnes. Estando com eles, então, Paulo argumenta: o cristão “forte” “forte” ou instruído deve abster-se abster-se para não não ofender ofender a cons onsciên ciênci cia a “frac fraca” a” de seus eus irm rmã ãos. Ele mesmo esmo tem a libe liberd rdad adee de consc consciê iênc ncia ia para para come comer. r. Poré Porém m o seu seu am amor or limita a liberdade que o conhecimento lhe dá. Talvez seja contra tais circunstâncias que Paulo chega a dizer, em alguns capítulos adiante: “Ain “Ainda da que que eu ... conh conheça eça todo todoss os mistéri mistérios os e toda a ciência ... se não tiver tiver amor, nada serei”. Prestemos atenção a essas advertências. O conhecimento é indispensável à vida e ao serviço cristãos. Se não usamo usamoss a mente mente que Deus Deus nos deu, deu, condena condenamo-n mo-nos os à superficialidade superficialidade espiritual, espiritual, impedido-nos impedido-nos de alcançar muitas das riquezas da graça de Deus. Ao mesmo tempo, o conhecimento nos é dado para ser usado, para nos levar a cultuar melhor melhor a Deus, nos nos conduzir conduzir a uma uma fé maior, a uma santid santidade ade mais mais profun profunda, da, a um melh melhor or serviç serviço. o. Não é de menos enos conh conhec ecim imen ento to que que prec precis isam amos os,, ma mass sim sim de ma mais is conhecimento, desde que o apliquemos em nossa vida. A pergunta de como tal conhecimento pode ser obtido, a
melhor resposta que posso dar é com palavras de um dos sermões de Charles Simeon: “Para a obtenção e conhecimento divin ivino o, a orien rienttaçã ação que que temos emos é a de comb mbiinar uma depen epend dênci ência a do Espír spíriito de Deus eus com com nossas ssas próp própri rias as pesquisas. Que não nos atrevamos a separar então o que Deus Deus uniu”. uniu”. Isso Isso quer quer dizer dizer que temos temos de de orar e temos temos de estudar. É como como foi dito a Daniel: Daniel: “Não temas, Daniel, porque porque desde o primeiro dia, em que aplicaste o coração a comp compre reen end der e a humi humilh lhar ar-t -tee peran erante te o teu teu Deus, eus, fora foram m ouvidas as tuas orações...”De orações...”De fato, a disposição mental para para compreen compreender der , a humilhaç humilhação ão de si mesmo perant perantee Deus são sinais sinais do ardent ardentee dese desejo jo de quem quer quer alcança alcançarr a verdad verdadee divi divina na.. Ta Tall desej esejo o cert certam amen ente te será será sati satisf sfei eito to.. Pois Pois deus eus prometeu a quem O buscar com com seriedade: seriedade: Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esco escond nder eres es cont contig igo o os meus meus ma mand ndam amen ento tos, s, pa para ra faze fazere ress aten atento to à sabe sabedo dori ria a o teu ouvi ouvido do,, e para incl inclin inar ares es o teu teu coração ao entendimento; e se clamares por inteligência, e por entendimento alçares a tua voz; se buscares a sabedoria como como a prata, prata, e com a tesour tesouros os escond escondido idoss a procur procurare ares; s; então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conheci conheciment mento o de Deus. Porque Porque o Senhor Senhor dá a sabedori sabedoria, a, da sua boca vem a inteligência e o entendimento.
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