Foram-me solicitadas observações sumárias acerca da Poética em sua relação com a Lingüística. A Poética trata fundamentalmente do problema: Que é que ...
Roman Jakobson's influential work "Linguistics and Poetics" (originally downloaded from http://akira.ruc.dk/~new/Ret_og_Rigtigt/Jakobson_Eks_15_F12.pdf).
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Descripción: Artículo del gran lingüista ruso, Roman Jakobson, sobre el discurso cinematográfico.
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Descripción: Roman Jakobson - 6 lectures on Sound and Meaning
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Resumo - Ombro e Cotovelo - Ortopedia
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JAKO JAKOBS BSON ON,, Roma Roman. n. Lingüíst Lingüística ica e Comunica Comunicação ção.. São Paulo: Paulo: Cu Cultr ltrix, ix, ____. ____. Tradução de Iidoro Bli!"tein e Jo"# Paulo Pae". $%. &&'()*+
in-u"ti/a e Po#ti/a [...] [Poética] Foram-me solicitadas observações sumárias acerca da Poética em sua relação com a Lingüística. Poética trata !undamentalmente do "roblema# Que é que faz de uma mensage mensagem m ver verbal bal uma obra de arte? arte? $endo o ob%eto "rinci"al da Poética as differentia differentia specific specifica a entre a arte verbal e as outras artes e es"écies de condutas verbais& cabe-l'e um lugar de "reemin(ncia nos estudos literários. Poética trata dos "roblemas da estrutura verbal& assim como a análise de "intura se ocu"a da estrutura "ictorial. )omo a Lingüística é a ci(ncia global da estrutura verbal& a Poética "ode ser encarada como c omo "arte integrante da Lingüística. *...+ [!ins] ,uvimos dier& s vees& /ue a Poética& em contra"osição Lingüística& se ocu"a de %ulgamentos de valor. 0sta se"aração dos dois cam"os entre si se baseia numa inter"retação corrente& mas err1nea& do contraste entre a estrutura da "oesia e outr outros os ti"o ti"oss de estr estrut utur uraa ve verb rbal al## a!irm a!irmaa-se se /ue /ue esta estass se o"õe o"õem& m& merc merc(( de sua sua naturea 2casual3& não intencional& naturea 2não casual3& intencional& da linguagem "oética. 4e !ato& /ual/uer conduta verbal tem uma !inalidade& mas os ob%etivos variam e a con!ormidade dos meios utiliados com o e!eito visado é um "roblema /ue "reocu"a "ermanentemente os investigadores das diversas es"écies de comunicação verbal. *...+ [!unções] 5ndubitavelmente& "ara toda comunidade lingüística e "ara toda "essoa /ue !ala& e6iste uma unidade de língua& mas esse c7digo global re"resenta um sistema de subc7digos relacionados entre si8 toda língua encerra diversos ti"os simult9neos& cada um dos /uais é caracteriado "or uma !unção di!erente. *...+ ["rocesso de comunicação verbal] linguagem deve ser estudada em toda a variedade de suas !unções. ntes de discutir a !unção "oética& devemos de!inir-l'e o lugar entre as outras !unções da lingua linguagem gem.. Pa Para ra se ter uma idéia geral dessas !unções& é mister uma "ers"ectiva sumá sumári riaa dos dos !ato !atore ress cons consti titu tuti tivo voss de todo todo "roces "rocesso so ling lingüí üíst stic ico& o& de todo todo ato ato de comunicação verbal. , :0;0<0=<0 envia uma ;0=$>0; ao 40$<5=, total ou "arcialmente comum ao remetente e ao dest destin inat atár ário io *ou& *ou& em outr outras as "ala "alavr vras as&& ao codi codi!i !icad cador or e ao deco decodi di!i !ica cado dorr da mensagem+8 e& !inalmente& um ),=<<,& um canal !ísico e uma cone6ão "sicol7gica
entre o remetente e o destinatário& /ue os ca"acite a ambos a entrarem e "ermanecerem em comunicação.
:0;0<0=<0
40$<5=
),=<<, )A45>, )ada um desses seis !atores determina uma di!erente !unção da linguagem. 0mbora distingamos seis as"ectos básicos da linguagem& di!icilmente lograríamos& contudo& encontrar mensagens verbais /ue "reenc'essem uma Bnica !unção. diversidade reside não no mono"7lio de alguma dessas diversas !unções& mas numa di!erente ordem 'ierár/uica de !unções. estrutura verbal de uma mensagem de"ende basicamente da !unção "redominante. ;as con/uanto um "endor (Einstellung) "ara o re!erente& uma orientação "ara o ),=<0@<, C em suma& a c'amada !unção :0F0:0=)5L& 2denotativa3& 2cognitiva3 C se%a a tare!a dominante de numerosas mensagens& a "artici"ação adicional de outras !unções em tais mensagens deve ser levada em conta "elo lingüista atento. [!unção emotiva] c'amada !unção 0;,<5D ou 2e6"ressiva3& centrada no :0;0<0=<0& visa a uma e6"ressão direta da atitude de /uem !ala em relação /uilo de /ue está !alando.
Há mensagens /ue servem !undamentalmente "ara "rolongar ou interrom"er a comunicação& "ara veri!icar se o canal !unciona *2l1& está me ouvindoI3+& "ara atrair a atenção do interlocutor ou a!irmar sua atenção continuada *20stá ouvindoI3 ou& na dicção s'aJes"ereana& 2Prestai-me ouvidosK3 G e& no outro e6tremo do !io& 2Hm'mK3+. 0ste "endor "ara o ),=<<, ou& na designação de ;alinosJi& "ara a !unção F?<5)& "ode ser evidenciada "or uma troca "ro!usa de !7rmulas ritualiadas& "or diálogos inteiros cu%o Bnico "ro"7sito é "rolongar a comunicação. *...+ [metalingüística] Mma distinção !oi !eita& na L7gica moderna& entre dois níveis de linguagem& a 2linguagem-ob%eto3& /ue !ala de ob%etos& e a 2metalinguagem3& /ue !ala da linguagem. ;as a metalinguagem não é a"enas um instrumento cientí!ico necessário& utiliado "elos l7gicos e "elos lingüistas8 desem"en'a também "a"el im"ortante em nossa linguagem cotidiana. )omo o Nourdain de ;oliOre& /ue usava a "rosa sem o saber& "raticamos a metalinguagem sem nos dar conta do caráter metalinguistico de nossas o"erações. $em"re /ue o remetente eou o destinatário t(m necessidade de veri!icar se estão usando o mesmo c7digo& o discurso !ocalia o )A45>,8 desem"en'a uma !unção ;0<L5=>üí$<5) *isto é& de glosa+. *...+ [!unção "oética] 4estacamos todos os seis !atores envolvidos na comunicação verbal& e6ceto a "r7"ria mensagem. , "endor *Einstellung+ "ara a ;0=$>0; como tal& o en!o/ue da mensagem "or ela "r7"ria& eis a !unção poética da linguagem. 0ssa !unção não "ode ser estudada de maneira "roveitosa desvinculada dos "roblemas gerais da linguagem e& "or outro lado& o escrutínio da linguagem e6ige consideração minuciosa de sua !unção "oética. Qual/uer tentativa de reduir a es!era da !unção "oética "oesia ou de con!inar a "oesia !unção "oética seria uma sim"li!icação e6cessiva e enganadora. !unção "oética não é a Bnica !unção da arte verbal& mas tão somente a !unção dominante& ao "asso /ue& em todas as outras atividades verbais& ela !unciona como um constituinte acess7rio& subsidiário. *...+ [g(nero "oético e !unções] )on!orme dissemos& o estudo lingüístico da !unção "oética deve ultra"assar os limites da "oesia& e& "or outro lado& o escrutínio lingüístico da "oesia não se "ode limitar !unção "oética. s "articularidades dos diversos g(neros "oéticos im"licam uma "artici"ação& em ordem 'ierár/uica variável& das outras !unções verbais a "ar da !unção "oética dominante. "oesia é"ica& centrada na terceira "essoa& "õe intensamente em desta/ue a !unção re!erencial da linguagem8 a lírica& orientada "ara a "rimeira "essoa& está intimamente vinculada !unção emotiva8 a "oesia da segunda "essoa está imbuída de !unção conativa e é ou sB"lice ou e6ortativa& de"endendo de a "rimeira "essoa estar subordinada segunda ou esta "rimeira. *...+ 0m resumo& a análise do verso é inteiramente da com"et(ncia da Poética& e esta "ode ser de!inida como a/uela "arte da Lingüística /ue trata a !unção "oética em sua relação com as demais !unção da linguagem. Poética& no sentido mais lato da "alavra& se ocu"a da !unção "oética não a"enas na "oesia& onde tal !unção se sobre"õe s outras !unção das linguagem& mas também !ora da "oesia& /uando alguma !unção se sobre"on'a !unção "oética. [...]