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Adriana Teixeira Miranda Oliveira
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA APRENDIZAGEM DO ESTUDANTE COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: UM ENFOQUE PARA A SÍNDROME DE DOWN
Orientadora: Profa. Nilza do Carmo Antenor Leal
ESTRUTURA DO TRABALHO A monografia está subdividida em cinco capítulos: O capítulo I apresenta o objeto de estudo; a hipótese; o objetivo; a relevância do estudo e os procedimentos metodológicos.
O capítulo II, trata da fundamentação teórica da pesquisa.
O capítulo III, apresenta a metodologia utilizada, os sujeitos participantes, os instrumentos para coleta de dados. O capítulo IV, apresenta, descreve, discute e analisa os resultados dos dados obtidos na pesquisa. No capítulo V, são apresentadas as considerações finais sobre o trabalho.
PROBLEMA
Quais as práticas pedagógicas que mais auxiliam o processo de aprendizagem de estudantes com Síndrome de Down?
HIPÓTESE
A metodologia que respeita as especificidades do estudante com Síndrome de Down consolida em um aprendizado mais eficaz, levando este numeroso e heterogêneo grupo a ter um processo de aprendizagem com sucesso.
OBJETIVO
Investigar a intervenção pedagógica na aprendizagem do estudante com
Síndrome de Down.
RELEVÂNCIA
O estudo se justifica pela necessidade de um aprofundamento teórico-prático sobre a temática abordada, no sentido de entender o atendimento especializado que o estudante com Síndrome de Down recebe no contexto da escola pública.
PROCESSO DE APRENDIZAGEM/INTERVENÇÃO
SUJEITO COMPLEXO
Cognitivo
Afetivo
Organismo
SOCIAL
AUTORES QUE EMBASSARAM NOSSA PESQUISA PIAGET, Jean. (1975) VYGOTSKY, Lev Semenovitch .(1988) BRUNER, Jerome. (2004) CARVALHO, Rosita Edler. (2008) FONSECA, Vitor. (2001) GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa. (2004) LÓPEZ, Miguel Melero.(2003) SCHWARTZAN, José Salomão. (1999) SASSAKI, Romeu Kazumi. (2003) BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (1996)
METODOLOGIA
Revisão inicial da literatura; Sujeito da Pesquisa: um estudante com Síndrome de Down; Pesquisa de campo com abordagem qualitativa; Aplicação de questionário semi-estruturado.
PERFIL DOS PROFISSIONAIS ENTREVISTADOS Sexo
3 homens e 4 mulheres
Idade
5 com mais de 40 anos 2 com mais de 30 anos
Formação
6 com formação superior 1 com pós-graduação
Atuação profissional
5 professores, 1 diretor e 1 pedagoga
Tempo de Profissão
2 com mais de 10 anos 4 com mais de 20 anos 1 com mais de 30 anos
Fonte: Questionário respondido pelos profissionais
ANÁLISE DOS DADOS Categorias
Caracterização do campo de pesquisa O sujeito da pesquisa A sala de aula O processo de avaliação da escola A prática pedagógica dos professores
A Metodologia 80% dos professores acreditam que a metodologia que respeita as especificidades da criança com Síndrome de Down consolida em um aprendizado mais eficaz.
20% disseram que não acreditam.
Adaptações curriculares 80% dos professores acreditam que as adaptações curriculares feitas pela escola para atender às necessidades do estudante com Síndrome de Down, contribuem para um bom processo de aprendizagem.
80% dos professores enfatizaram que as aulas são preparadas para o trabalho na diversidade e que o planejamento responde à diversidade do alunado.
20% disseram que não.
Fatores positivos da inclusão na escola regular
20% disseram que não.
80% dos professores enfatizaram que as aulas são preparadas para o trabalho na diversidade e que o planejamento responde à diversidade do alunado.
20% disseram que não.
100% dos professores apontaram a socialização como sendo o fator preponderante da inclusão na escola regular.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar da escola apresentar em seu PPP uma proposta de planejamento diversificado, isto contradiz com a prática do cotidiano da sala de aula. “É um desafio tanto para escola como para a
família, mas com interesse, apoio e incentivo eles podem atingir um médio desempenho” “As aulas estão muito longe de atender à diversidade” “ São preparadas para atender o atacado” (Professores da escola)
Os docentes reconheceram a importância de uma educação que atenda à diversidade dos estudantes, no entanto, apontaram que ainda se deparam com alguns aspectos que impedem a participação ativa, dos educadores, pais e sociedade para proporcionar a este público um ensino adequado, que atenta às suas necessidades específicas.
Com relação as atividades diferenciadas ou “meio adaptadas” para o estudante pesquisado com SD, constatamos que algumas ficavam distantes dos seus interesses e motivação.
“A
seleção de atividades de ensino-aprendizagem, com maior valor educativo intrínseco, pode permitir ao aluno tomar decisões, assumir papel ativo como alguém que “dialoga” com a realidade”. (Carvalho,2008)
Alguns professores ainda se mostram resistentes com relação à inclusão, alegam que se encontram impossibilitados de organizar um trabalho didático adaptado para a diversidade. Esta temática tem sido um desafio para as escolas públicas. Entretanto, a inclusão escolar, enquanto paradigma, diz respeito à educação de qualidade, não apenas às pessoas em situação de deficiência e tem como objetivo a construção de uma escola acolhedora, onde não existam critérios ou exigências de natureza alguma, nem mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso e permanência de “TODOS”.
“É importante o envolvimento de todos na escola, promovendo um trabalho de equipe e que discutam: a intencionalidade educativa; o trabalho com a diversidade; bem como identifiquem as barreiras para a aprendizagem, procurando meios e modos de removê-las”. Carvalho (2008)
"A educabilidade cognitiva é uma oportunidade única e original para as aquisições cognitivas, fundamentais à sobrevivência em nossa aldeia informatizada. Não basta ensinar a ler, a escrever e a contar, é também necessário e urgente ensinar a pensar”. Vitor da Fonseca (2001)