Não se sabe ao certo quantas “qualidades” de Iemanjá existem, mas sabe-se que são muitas,
sendo as sete descritas abaixo, as mais conhecidas segundo Lydia Cabrera. Que afirma só existir uma Iemanjá, a qual se chega por sete caminhos e seu nome indica o lugar onde ela se encontra. Duas das características estão acompanhadas por um vídeo, onde Dona Cici nos mostra suas cantigas. Yemanjá Aeoyó
É a maior e mais velha de todas. Usa os trajes mais ricos re se protege com sete anáguas para fazer guerra e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa. Come carneiro e quando sai, usa jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê o arco-íris. Yemanjá Ogunté
Se veste de azul claro e vive nos arrecifes próximos da praia. É a guardiã de Olokum e mulher de Ogum, o deus ferreiro. É uma amazona terrível, que tráz pendurado na cintura um facão e outros instrumentos de ferro de Ogum. Ela é severa, rancorosa e violenta. Detesta pato e adora carneiro. Yemanjá Maylewo Maylewo ou Maleleo
Vive no mato, num lago ou numa numa fonte inesgotável, inesgotável, graças graças à sua presença. presença. Como Oxum, Oxum, ela te relação com as feiticeiras. Tímida e reservada, se incomoda caso o rosto de sua iaô seja tocado, e retira-se da festa. Yemanjá Asabá
Seu olhar é insustentável, é muito ativa e escuta apenas virando-se de costas, ou inclinandose ligeiramente de perfil. É perigosa e voluntariosa. Usa uma corrente de prata no tornozelo. Ela foi a mulher de Orunmilá, que escutou suas opiniões com respeito, apesar de ter usado os intrumentos da adivinhação quando ele estava ausente. Indignado, Orunmilá expulsou-a momentaneamente. Yemaya Akura ou ou Akuara
Vive nas espumas, espumas, aparece aparece vestida com com lodo do mar e coberta coberta de algas algas marinhas. marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come com Nanã. É cultuada no ritual de abikus para a cura da mortalidade infantil. Não é raspada* somente cultuada. *Não ser raspada significa dizer que nenhum filho de santo se inicia nesta qualidade de Iemanjá. Yemaya Apara
Vive na água doce, na confluência confluência de dois dois rios, onde se encontra encontra com com sua irmã Oxum. Oxum. Ela dança alegremente alegremente e com bons modos; cuida dos doentes e prepara remédios. remédios. Yemaya Asesu
Mensageira de Olocum. Vive em águas agitadas e é muito séria. Come pato e pode ser muito Mensageira lenta para atender aos pedidos de seus fiéis. Ela esquece o que lhe pedem e põe-se põe-se a contar
meticulosamente as penas do pato que lhe foi sacrificado. Caso se engane nos seus cálculos, recomeça a operação, que se prolonga indefinidamente
Yemanjá AWOYÓ: A primogênita. A mais velha das Yemanjás e dos mais ricos trajes; usa sete saias para guerrear e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê, o arcoíris.
Yemanjá AYABÁ ou ACHABÁ Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas. Suas amarrações jamais podem ser desatadas.
Yemanjá AKUARA: A das duas águas – Yemanjá na confluência de um rio. Ali encontra-se com sua irmã Oxum. Mora na água doce, gosta de dançar, é alegre e muito correta; Não pratica malefícios. Cuida dos doentes, prepara remédios, amarra abicus.
Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come com Nanã. Yemanjá Ataramaba: Yemanjá Ataramogba ou Iyáku: Vive na espuma da ressaca da maré. Yemanjá Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã.
Yemanjá Iya Masemale ou Iamasse: É a mãe de Xangô e quem cuidou de Oxumarê. Esposa de Oranian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul. Yemanjá KONLÉ ou Konla: A da espuma. Está na ressaca da maré; enreda e envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante, vive nas hélices dos barcos. O seu mito conta que ela afoga os pescadores. Yemanjá Maleleo ou Maiyelewo: Mora nos bosques, em um pequeno poço ou manancial, que sua presença torna inesgotável. Nesse caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira. Tem estreitas ligações com Ogum. Tímida e reservada, incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa. Esta Yemanjá vive no meio do oceano no lugar onde se encontram as sete correntes oceânicas. Yemanjá Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito feminina e vaidosa. Yemanjá Ogunté: Considerada a nova guerreira, dona da espada, esposa de Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. Veste branco; azul marinho, cristal, ou verde e branco. Yemanjá Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verdeclara e suas contas são branco cristal. É a Yemanjá mais velha da terra de Egbado. Yemanjá Oyo: Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do Padê, veste de branco, rosa e azul claro. 13. Yemanjá Saba: Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.
Yemanjá Sessu, Sesu, Yasessu ou Susure: É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no esgoto, nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga
indefinidamente. Ligada à gestação. Voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê. Veste branco, verde água e suas contas branco cristal.
Yemanjá Yinaé ou Malelé: Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas; está ligada a Oxalá e Exú
Akuara ou Kayala: A das duas águas. Iemanjá que mora na confluência de um rio onde se encontra com sua irmã Oxum. Gosta de dançar, é alegre e muito correta. Não pratica malefícios. Cuida dos doentes, prepara remédios, amarra abicus. Usa rosa e azul Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro, ligada a Nanã, veste branco aperolado Ayabá, Asagba ou Sobá: Nesta qualidade, Iemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Numa briga com Exú, ela teve sua perna ferida, por isso suas yaôs quase se arrastam em sala, numa primeira manifestação, depois mostram toda sua dança. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra e em honra a tal hierárquica entidade. Num xirê de Sobá, sempre entra um Oxalá. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas. Suas amarrações jamais podem ser desatadas. É a senhora do algodão, todos os seus assentamentos são feitos no algodão. Suas filhas costumam ser videntes ou tem o dom da intuição. E uma filha de Sobá, inevitávelmente, trará um Oxalá, por ser ifá, descendente da linhagem de Oxalá. Ligada a Airá, lufã e Orunmilá, fia algodão, carrega abebé e sua energia é a espuma branca do mar e rio, veste branco com prata Assesu: É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora, vai ao esgoto, nas latrinas e cloacas.
Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente. Tem ligação com Omulu. Não gosta de perfume, joga-se no chão e se põe a dormir, veste o azul apagado, pálido, também usa o verde cor das algas, não gosta de adornos Ataramaba: Nessa forma ela está no colo de seu pai Olokun Awoyó: A primogênita. A mais velha das Iemanjás que usa um dos mais ricos trajes com sete saias para dançar e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumare Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e descansa nas lagoas. Come com Oxum e Nanã Iya Awoyò: É uma das mais velhas, possui ligação com Oxalá, Oxumare e Xangô. Veste branco perolado e cristal, responsavel pelas marés Iya Masemale ou Iamasse: É a mãe de Xangô e quem cuidou de Oxumare. Esposa de Oranian e muito festejada durante as festas consagradas a seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul Iyá Odo: Vive as margens dos rios, ligada a Oxum e suas peculiaridades Iyágunté: Mãe do rio ógun, esta Iemanjá guerreira usa espada e tem ligação com Ogum e Oxaguiã, carrega abebé, veste azul claro e branco perolado Iyemoyo, Awoyó, Yemuo ou Iemowo: É uma das mais velhas, possui ligação com Oxalá, o seu fundamento está no ori, representa a vida, pode curar doenças da cabeça. Veste branco e cristal Konlé ou Konlá: O seu mito conta que ela afoga os pescadores. Está na espuma está na ressaca da maré envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante, vive bem no fundo dos oceanos, também veste azul anil e cristal. Não tolera mentiras, tem forte ligação com Exú e Ogum , usa peitaça, braceletes e uma linda coroa. Também mostra aos filhos os tesouros do mar
Maleleo ou Maiyelewo: Esta Iemanjá vive no meio do oceano, no lugar onde se encontram as sete correntes oceânicas. Tímida, incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa, veste verde claro e branco parateado. Nesse caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira. Tem estreitas ligações com Ogum Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito feminina e vaidosa Ogunté: Considerada a nova guerreira, esposa de Ogum ferreiro e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras. Veste branco, azul marinho, cristal, ou verde e branco. Está nos arrecifes da costa (porteira de Olokum). Encontra-se tanto no mar, no rio, na laguna, quanto na mata. Come com Ogum e também é esposa de Oxaguiã, Usa capacete, espada alfange (espada da morte), braceletes, tornozeleiras, peitaça e um abebê, que esconde nas costas. Quando guerreia leva pendentes da cintura o facão e as demais ferramentas de Ogum. Ela trabalha muito, é severa, rancorosa e violenta. É uma temível amazona. Senhora do canto mais profundo Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verde claro e suas contas são branco cristal. É a Iemanjá mais velha da terra de Egbado. Oyo: Benéfica, muito feminina, saudada na cerimónia do Padê, veste de branco, rosa e azul claro Sessu, Iyasessu: Voluntariosa e respeitável, ligada a Babá Olokun, vive nas águas agitadas da costa e come inhame, suas contas são verde translúcido, veste verde e branco. Ligada à gestação, voluntariosa e respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar e é muito esquecida e lenta. Come com Obaluaiyê e Ogum. Além do próprio assentamento, tem que se assentar Oxum e Obaluaiyê.
Veste branco, verde água e suas contas branco cristal Yinaé ou Malelé: Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas. Está ligada a Oxalá e Exú. É a Iemanjá que vira um tubarão e arrasta os infiéis para o fundo do mar, ligada a reprodução dos peixes , vem sempre a beira do mar apanhar suas oferendas. Também conhecida como a Iemanjá das conchas