Acordes de Emprésmo Modal (AEM): áreas da Tônica e da Dominante Os AEM da área da Subdominante menor são o que mais têm espaço no enriquecimento harmônico har mônico da tonalidade diatônica. Mas há outros ou tros acordes que vêm enriquecer a categoria categ oria dos AEM. Podemos encontrá-los a partir das classes funcionais da Tônica e da Dominante. Tendo, ainda, como ponto de partida, as escalas de Dó maior e Dó menor natural, observamos os seguintes acordes, caracterizados pelas notas b3 e b7 da escala menor:
C7M
Cm7
Em7
G7
Eb7M
Gm7
Os acordes Im7 e bIII7M
Encontramos estes dois acordes na área da tônica. Já observamos, em algumas ocasiões, a troca entre o I grau maior e menor (lembremos, por exemplo, da música Michelle dos Beatles ou da música Luiza de Tom Tom Jobim). O acorde bIII7M pode po de se encontrar em ocasiões o casiões como, por exemplo:
IIIm7
bIII7M
IIm7
V7
Em7
Eb7M
Dm7
G7
Outra possibilidade de encontrarmos o acorde bIII7M é essa: I7M
bIII7M
I7M
C7M
Eb7M
C7M
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Vimos, anteriormente, os acordes bII7M, bVI7M e agora o acorde bIII7M. Observamos que são todos X7M, e nos permitem criar, passagens muito interessantes como a que segue: bIII7M
bVI7M
bII7M
I7M
Eb7M
Ab7M
Db7M
C7M
Seus baixos por quintas descendentes nos fazem lembrar do encadeamento de dominantes por quintas descendentes: E7 - A7 - D7 (ou, porque não, de uma cadência de acordes SubV7 por quintas descendentes). Esses acordes X7M trazem para a tonalidade o que já chamamos de "Estruturas Constantes". A partir dessa ideia, então, podemos estender a sequência incorporando mais um acorde X7M, que está em relação de quinta descendente: o acorde bVII7M.
IIm7
(V7)
bVII7M
bIII7M
bVI7M
bII7M
I7M
Dm7
G7
Bb7M
Eb7M
Ab7M
Db7M
C7M
O acorde Vm7
Outro acorde oferecido pela escala menor natural é o acorde Vm7. No âmbito da tonalidade menor, ainda podemos considerar o Vm7 como um "dominante", mesmo que não possua o trítono (devido à força do movimento do baixo que desce uma quinta justa). A cadência Im-IVm-Vm-Im possui um "sabor" antigo, e, nesse contexto, interpretamos o Vm como V grau. Todavia, seu emprego, por empréstimo, no âmbito da tonalidade maior, perde a força característica do acorde de dominante, fcando em um "limbo": é dominante ou não é? Resolvemos a questão dizendo que se trata de um AEM! E vamos cifrá-lo apenas como Vm7, sem colocar setinha de resolução.
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