Intervalos Intervalos
são
importantíssimos
de
serem
entendidos
e
praticados. Além da necessidade de estuda-los. Bem agora,
principalmente os de terça e quinta, (que são a base da tríade) também devem ser bem estudados os de sétima (importantíssimos nas tétrades) e os de sexta, nona, décima primeira e décima terceira
.
Definição Por definição intervalo é a distância entre dois sons (notas) e são medidos em tons e semitons. O estudo dos intervalos dá ao guitarrista condições de discernir e analisar uma melodia, um acorde, uma sequência de acordes ou até mesmo a função harmônica dos acordes, por isso sua importância no estudo musical.
Anál An álii s e do d o s i n t erval er valo os Para estabelecer uma análise inicial dos intervalos, vamos ver os intervalos diatônicos à escala maior. Utilizaremos como exemplo a escala de Dó maior.
Os intervalos da escala maior são segunda maior, terça maior, quarta justa, quinta justa, sexta maior maior e sétima maior. Abaixando os intervalos maiores em um semitom obtemos os menores. Abaixando os menores e os justos em um semitom obtemos os diminutos e elevando os maiores e os justos em um semitom obtemos os aumentados. Veja o desenho:
Intervalos Intervalos
são
importantíssimos
de
serem
entendidos
e
praticados. Além da necessidade de estuda-los. Bem agora,
principalmente os de terça e quinta, (que são a base da tríade) também devem ser bem estudados os de sétima (importantíssimos nas tétrades) e os de sexta, nona, décima primeira e décima terceira
.
Definição Por definição intervalo é a distância entre dois sons (notas) e são medidos em tons e semitons. O estudo dos intervalos dá ao guitarrista condições de discernir e analisar uma melodia, um acorde, uma sequência de acordes ou até mesmo a função harmônica dos acordes, por isso sua importância no estudo musical.
Anál An álii s e do d o s i n t erval er valo os Para estabelecer uma análise inicial dos intervalos, vamos ver os intervalos diatônicos à escala maior. Utilizaremos como exemplo a escala de Dó maior.
Os intervalos da escala maior são segunda maior, terça maior, quarta justa, quinta justa, sexta maior maior e sétima maior. Abaixando os intervalos maiores em um semitom obtemos os menores. Abaixando os menores e os justos em um semitom obtemos os diminutos e elevando os maiores e os justos em um semitom obtemos os aumentados. Veja o desenho:
Classifica lassific ação dos intervalos Intervalo ascendente- quando o primeiro som é mais grave que o segundo. Intervalo descendente- quando o primeiro som é mais agudo que o segundo. Intervalo melódico- quando os sons são ouvidos consecutivamente. Intervalo harmônico- quando os sons são ouvidos simultaneamente. Intervalo simples- quando não ultrapassa a oitava. Intervalo composto- quando ultrapassa a oitava. Intervalo natural- formado por notas que pertencem a tonalidade. Intervalo invertido- quando se troca a posição das notas. Na inversão dos intervalos os maiores se transformam em menores, e viceversa. Os aumentados em diminutos e vice-versa e os justos permanecem justos. Intervalos enarmônicos- são intervalos com iguais e nomes diferentes.
Exercícios Analise e cifre os intervalos:
Complete escrevendo a nota para tenhamos o intervalo pedido:
Vejamos agora os intervalos no braço da guitarra. Primeiramente veremos os intervalos de forma geométrica, ou seja as posições mais usadas no braço da guitarra para estes intervalos. Nos diagramas abaixo, você encontra as formas mais comuns de se tocarmos intervalos harmônicos no braço do violão ou guitarra:
Segue abaixo os intervalos no braço da guitarra com fundamental nas cordas 6, 5 e 4.
QUADRO DOS INTERVALOS E SÍMBOLOS USADOS NA CIFRAGEM DOS ACORDES OBS: o exemplo está em Dó maior Nota
Intervalo
Cifra
Distância Tonal
Dó
Fundamenta l
Réb
2ª menor
1 semitom
Ré
2ª maior
1 tom
Ré#
2ª aumentada
1 tom + 1 semitom
Mib
3ª menor
Mi
3ª maior
Fá
4ª justa
4
Fá#
4ª aumentada
4+
(#4)
3 tons
Solb
5ª diminuta
5-
(b5)
3 tons
Sol
5ª justa
Sol#
5ª aumentada
5+
Lá
6ª maior
6
4 tons + 1 semitom
Sibb
7ª diminuta
O
4 tons + 1 semitom
Sib
7ª menor
7
5 tons
Si
7ª maior
7+
Dó
8ª justa
Réb
9ª menor
9-
Ré
9ª maior
9
Ré#
9ª aumentada
9+
M
1 tom + 1 semitom 2 tons 2 tons + 1 semitom
3 tons + 1 semitom (#5)
7M
4 tons
5 tons + 1 semitom 6 tons
(b9)
6 tons + 1 semitom 7 tons
(#9)
7 tons + 1 semitom
Fá
11ª justa
11
8 tons + 1 semitom
Fá#
11ª aumentada
11+ (#11)
9 tons
Láb
13ª menor
13- (b13)
10 tons
Lá
13ª maior
13
10 tons + 1 semitom
Lá#
13ª aumentada
13+ (#13)
11 tons
Exercícios Com a Tônica na 6ª corda toque todos os intervalos, procurando ficar numa mesma região que é o que acontece quando formamos acordes. Faça isso também nas 5ª e 4ª cordas. Associe também o som de cada intervalo, memorizando de ouvido os intervalos porque na hora de “tirar um solo” a coisa fica mais fácil.
Vamos estudar os padrões da escala com saltos.
Vamos estudar padrões de intervalos por corda:
Bueno, dever cumprido! Agora que sabemos intervalos podemos empilhar eles e formar acordes.
Tríades Tríade é a combinação de três notas, sendo uma Tônica, uma terça e uma quinta.
Note que entre as notas do acorde existe intervalo de terça.
Estes intervalos podem ser de terças maiores e menores, e as combinações entre eles formam quatro tipos de tríades, a saber:
Tríade Maior
Tríade Menor
Tríade Aumentada
Tríade Diminuta
Resumo Tipo de Tríade Maior Menor Aumentada Diminuta
Cifra C Cm C#5 Cm(b5)
Exercícios Monte as tríades pedidas:
Dada a Tônica monte a tríade pedida:
Intervalos Formadores T35 T b3 5 T 3 #5 T b3 b5
Dada a tríade, analise e cifre:
Tríades e suas inversões As tríades podem estar no seu estado fundamental ( com a tônica mais grave) e em suas inversões (terça no baixo e quinta no baixo), sendo em primeira e segunda inversão.
Exercícios Construa as tríades pedidas em seu estado fundamental e suas inversões:
Dada a tríade, faça a análise e as inversões:
Tríades Fechadas Exemplos em Ré D Dm D#5 Dº T 3ª 5ª T 3ªb 6ª T 3ª 5ª# T 3ªb 5b Exemplo ré fá# lá ré fá lá ré fá# lá# ré fá láb 3
5
T
3
T
5
5 3
T
3
5
T
3
T
T
5 5
3b 5
5 3b
T
5
3b
T
5
3b
T
T
5 3
5#
3b
T
T
3
5#
T
3
5# 3 5#
T
3
T
5# 3b
3
T
3b
T
5
5b
5# T
3
T
3b
T
5b
5b 3b
T
3b
5b T
T
3b
T
5b
Exercícios Toque as sequências abaixo em todas regiões e posições CFGC D Em A D A F#m D E A E C#m F#m B E
Arpejando a Três Vozes Modelo E Maior
Menor
Diminuta
Aumentada
Modelo D\C Maior
Menor
Diminuta
Aumentada
Modelo A/G Maior
Menor
Diminuta
Aumentada
Pequenos Paterns Arpejos com saltos em tríades
Exercícios Toque com arpejos a 3 vozes as seguintes sequências em todas as regiões. C Am Dm G C A C#m F#m G#dim A F Dm Bb C F G Bm Em C F#dim G
Licks Utilizando Arpejos com Saltos
Tríades Abertas Maior
Menor
Diminuta
Aumentadas
Exercícios Toque as sequências abaixo em tríades abertas em todas as posições: C Am Dm G C A C#m F#m G#dim A F Dm Bb C F
Arpejos Esticados Maior
Menor
Diminuta
Aumentada
Campo Harmônico Definição É quando montamos sobre cada nota da escala, um acorde. Consequentemente, esses acordes irão conter apenas as notas dessa escala. Podemos então acompanhar melodias feitas com essa escala usando tais acordes. Dessa maneira, tocar-se-á tanto em forma de acordes (em acompanhamento) como em melodias (em solos), apenas as notas da escala.
Campo Harmônico Maior Com o campo harmônico abaixo, podemos visualizar as possibilidades de montagem de acordes de três sons (tríades), em uma tonalidade maior. Usamse numerais romanos acima dos acordes, para generalizarmos o campo harmônico para outros tons. Ex. Dó Maior
A Função dos Acordes Normalmente um acorde é ouvido de acordo com sua função qualitativa dentro de um determinado encadeamento de acordes. Essa função é distinguida devido à impressão sonora, caracterizada dentro do tom do trecho musical. Podemos significar essa impressão por qualidades como a instabilidade ou estabilidade. Basicamente temos três funções que comumente são relacionadas às impressões: •
•
Tônica: É representada pelo acorde de primeiro grau de uma tonalidade seja maior ou menor. Acordes com essa função exprimem repouso e são mais estáveis que as outras funções. Subdominante: Representado pelo acorde de quarto grau de uma tonalidade seja maior ou menor. Acordes com essa função exprimem uma moderada sensação de movimento em relação à tonica, sendo mais instável que ela, porém demonstra mais estabilidade que a função de dominante.
•
Dominante: Representado pelo acorde, sempre maior, montado sobre o quinto grau de uma tonalidade seja maior ou menor. Acordes com essa função exprimem uma intensa sensação de movimento em relação à tônica, sendo a função mais instável do campo harmônico. Essa função, quando encadeada para um acorde de tônica, provoca o que chamamos de resolução, então podemos dizer que ao conduzirmos um acorde de dominante para um de tônica temos a sensação de tensão e resolução ou expectativa e repouso. Esse efeito de resolução se dá mais intensamente quando o acorde de dominante está adicionado de uma sétima menor, o que implica na presença das notas atrativas da tonalidade, ou seja, o trítono, e que será abordado mais adiante.
Relação Funcional entre os acordes Dentro de um campo harmônico, os acordes geralmente se relacionam, demonstrando, de certa forma, uma possibilidade substituírem uns aos outros. Por exemplo, o acorde de dó maior (C) tem duas notas em comum com o acorde de mi menor (Em) e com o lá maior (Am):
Então podemos relacionar esses acordes, Em e Am, como se fossem também, como o C, de função tônica. Porém, devido a presença da fundamental do acorde de C no Am, esse será denominado de acorde relativo, pois demonstra mais tal função o que já não acontece com o Em, o que chamamos de antirelativo. Seguindo esse mesmo raciocínio podemos achar os relativos e anti-relativos das outras funções.
O acorde de dominante quando usado com sétima tende a se afeiçoar mais com o acorde anti-relativo devido a presença do trítono, pois esse intervalo, como já abordado aqui, ao ser resolvido expressa o efeito de tensão e resolução que ocorre entre a dominante e a tônica. Em tons maiores podemos entender os graus e suas funções da seguinte forma:
O Trítono O trítono é o intervalo de quarta aumentada (enarmônica a uma quinta diminuta), ou seja, é a distância de três tons entre duas notas, daí o nome de trítono (três tons). Consiste em uma dissonância que resolve por grau conjunto e em movimento contrário. Ex.
Quando resolvido, o trítono exprime uma das principais características do sistema tonal, ou seja, o efeito de tensão e resolução, pois esse intervalo harmônico, que está presente em acordes dominantes e seus substitutos, tende, portanto, resolver em acordes de função tônica. Ex.
Agora como exercício vamos montar os Campos Harmônicos Maiores em todas as tonalidades. Use primeiro o ciclo das quintas e depois o ciclo das quartas, aproveite e use as armaduras de clave para facilitar. Obs: Faça seu exercício no caderno TOM MAIOR. Aqui a tabela com todos os campos harmônicos maiores em todos os tons. TONALIDADE
I7M
IIm7
IIIm7
IV7M
V7
VIm7
VIIm7(b5)
Dó maior
C7M
Dm7
Em7
F7M
G7
Am7
Bm7(b5)
Sol maior
G7M
Am7
Bm7
C7M
D7
Em7
F#m7(b5)
Ré maior
D7M
Em7
F#m7
G7M
A7
Bm7
C#m7(b5)
Lá maior
A7M
Am7
C#m7
D7M
E7
F#m7
G#m7(b5)
Mi maior
E7M
F#m7
G#m7
A7M
B7
C#m7
D#m7(b5)
Si maior
B7M
C#m7
D#m7
E7M
F#7
G#m7
A#m7(b5)
Fá# maior
F#7M
G#m7
A#m7
B7M
C#7
D#m7
E#m7(b5)
Dó# maior
C#7M
D#m7
E#m7
F#7M
G#7
A#m7
B#m7(b5)
Fá maior
F7M
Gm7
Am7
Bb7M
C7
Dm7
Em7(b5)
Sib maior
Bb7M
Cm7
Dm7
Eb7M
F7
Gm7
Am7(b5)
Mib maior
Eb7M
Fm7
Gm7
Ab7M
Bb7
Cm7
Dm7(b5)
Láb maior
Ab7M
Bbm7
Cm7
Db7M
Eb7
Fm7
Gm7(b5)
Réb maior
Db7M
Ebm7
Fm7
Gb7M
Ab7
Bbm7
Cm7(b5)
Solb maior
Gb7M
Abm7
Bbm7
Cb7M
Db7
Ebm7
Fm7(b5)
Dób maior
Cb7M
Dbm7
Ebm7
Fb7M
Gb7
Abm7
Bbm7(b5)
Campo Harmônico Aplicação Prática
Tríades Fechadas Am
G
Bm
C
F#m
Em
D
v
Tríades Fechadas mesma região Am
G
D
Bm
Em
C
F#m
Monte o mesmo campo harmônico em outras regiões. Am
G
Bm
Am
G
D
F#m
Em
D
Bm
Em
C
C
F#m
Am
G
Bm
Am
G
D
F#m
Em
D
Bm
Em
C
C
F#m
Tríades Abertas Am
G
Bm
C
v
Em
D
F#m
v
Tríades Abertas mesma região Am
G
D
Bm
Em
C
F#m
Monte o mesmo campo harmônico em outras regiões. Am
G
Bm
Am
G
D
F#m
Em
D
Bm
Em
C
C
F#m